Número de Junho de 2009

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Editorial

Está eleito o primeiro Director do Agrupamento Vertical de Lamego de seu nome Carlos Madureira Alves Rei que, seguindo a ordem natural das coisas, exercerá funções nos próximos quatro anos lectivos. As minhas felicitações e votos de um bom e profícuo mandato! Está concretizada “a segunda maior revolução” na gestão escolar desde o 25 de Abril de 1974. A eleição foi o culminar de um moroso, burocrático e novo processo. Em nome da transparência, apanágio da Democracia, convém clarificá-lo para que os menos esclarecidos, nesta matéria, passem a conhecer a génese do recém-criado órgão executivo que presidirá à vida das escolas/ agrupamentos. Eis os procedimentos! Tudo começa com a constituição, no Conselho Geral Transitório (CGT), de uma Comissão de oito pessoas a quem compete acompanhar todo o processo concursal. Estabelecidos os prazos e as normas do concurso, os candidatos, no nosso caso quatro (no decurso do processo um dos candidatos desistiu), apresentam a sua candidatura que, entre outros documentos, deverá ser acompanhada pelo curriculum vitae e por um projecto de intervenção no Agrupamento no qual deverão identificar os problemas, definir os objectivos, estratégias e programação das actividades a realizar no mandato. A Comissão verifica a condição legal das candidaturas, afixa a lista dos candidatos admitidos e não admitidos havendo lugar, depois disso, à apreciação de eventuais reclamações, a que se segue a comunicação, aos interessados, das respectivas decisões. Sob proposta da Comissão, o CGT aprova o método de avaliação das candidaturas. A partir deste momento, a Comissão procede à apreciação das candidaturas que, para além dos elementos atrás referidos, considera o resultado de uma entrevista individual aos candidatos. Com base nestes elementos, elabora um relatório de avaliação dos candidatos, que será apresentado ao CGT para discussão e apreciação podendo, este órgão, caso persistam dúvidas, solicitar a audição dos candidatos. O processo finaliza com a eleição, por voto secreto, do director e a sua tomada de posse depois de homologado o resultado do escrutínio pela Direcção Regional de Educação do Norte. A comparação entre o actual processo e o anterior é inevitável. Este é mais longo (a Comissão reuniu oito vezes), complexo e restrito. O número de eleitores que, no modelo anterior, chegava às centenas cifra-se agora em vinte e um, correspondendo ao número de elementos do CGT, os únicos com direito de voto. O tempo mostrará as virtudes e as limitações desta opção política. Convicto do meu contributo para o esclarecimento deste tema, aproveito este espaço, para desejar a todos umas excelentes férias. Em Setembro, em Lamego. Bem-hajam! O Presidente do CGT, Paulo Jorge Branco Pinto Taveira


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Pré-escolar

A Política no Nosso Jardim-de-infância No nosso jardim-de-infância andamos a conversar sobre política… afinal os adultos estão a preparar-se para votar em breve! Conversando, descobrimos que sabemos muitas coisas sobre a política. Já vimos a Assembleia da República na televisão e sabemos quem são o Presidente da República e o Primeiro-Ministro. Quanto ao Senhor Professor Cavaco Silva, sabemos que ele “estuda e manda em nós”, e o Senhor Engenheiro Sócrates “governa o nosso País” e com outros políticos “faz as leis”. Também temos leis na nossa sala, mas chamamos-lhes regras. Fomos nós que as discutimos para conseguirmos ser todos amigos e trabalhar bem na nossa sala. Às vezes temos que voltar a lê-las e até as mudamos quando precisamos. A nossa Educadora explicou-nos que quando nos reunimos na “cobrinha” para discutir as regras e para tomar decisões sobre o que vamos fazer, é parecido com a Assembleia da República. Também votamos quando precisamos de decidir, como vimos os deputados fazer na televisão: mas nós pomos o dedo no ar! Nas últimas semanas construímos um castelo no nosso jardim-de-infância. No tempo dos castelos não havia Assembleia da República, era um rei que mandava. Mas também havia regras a cumprir! Na semana passada, conversámos sobre que regras são necessárias para podermos brincar no nosso castelo. Depois de muito conversar, escolhemos as quatro mais importantes e tirámos fotografias para não nos esquecermos de: - Manter o castelo limpo; - Respeitar o Rei e a Rainha; - Sermos amigos uns dos outros; - Esperar pela vez para falar com o Rei.

Jardim-de-infância de Ferreiros


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Pré-escolar

Um certo lápis azul No tempo dos meus avós vivia um certo lápis azul velho rabugento, parecido com o espelho mágico da madrasta da Branca de Neve. Também ele cumpria na perfeição os desejos do seu dono. No seu pedestal, importante e arrogante não deixava que os meninos deste País fossem felizes, porque os pais também não eram. Era um lápis que riscava e apagava as palavras: Falar Rir Cantar Pensar Conhecer Reunir Sonhar Partilhar Ser livre Ser feliz Na madrugada do dia 25 de Abril, do ano dos meus avós-meninos, uns soldados valentes e corajosos com cravos vermelhos na mão acordaram as pessoas adormecidas e tristes e convidaram-nas a Falar, Rir, Cantar, Pensar… Com a palavra mágica Liberdade gritada com muita força por uma multidão a perder de vista o lápis azul apanhado com as calças na mão desapareceu. Há quem diga que ele anda por aí disfarçado mas nós os meninos de 3,4, e 5 anos não queremos acreditar. Jardim-de-Infância de Arneirós


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Pré-escolar

Direitos das Crianças Todas as crianças têm direito à educação gratuita e ao lazer infantil. Só assim poderemos criar uma sociedade mais humana e solidária, não consentindo na exploração do trabalho infantil que em nada dignifica a Sociedade em que vivemos.

Jardim de Infância de Lamego Nº 3

O 25 de Abril: como nós, os pequeninos, o vemos…!

Meninos de 5 anos—Penude de Baixo


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Primeiro Ciclo

Recado do Espaço Em Novembro recebemos a visita de representantes do Museu do Douro para a apresentação do Projecto Espaço. Após muito trabalho e imaginação, quer por parte dos alunos, quer por parte dos intervenientes no Projecto, foi contada e dramatizada uma história muito interessante e educativa. Era uma vez ...uma família, como todas as famílias, pai, mãe filhos… O pai gostava muito de pesca, mas certo dia a sua cana desapareceu, e claro a culpa tinha de ser da filha. Como é normal as crianças gostam muito de mexer nas coisas dos adultos. Desta vez, as coisas não foram bem assim, ou seja, a menina não mexeu em nada. Uma noite, o pai e ela olharam para o céu e aperceberam-se de que a cana de pesca, estava presa numa estrela. Ficaram espantados e olharam um para o outro! - Como é que isto aconteceu? – perguntou a menina boquiaberta. - Não sei, minha filha, acho isto misterioso… Tu tinhas razão, não tiveste nada a ver com o desaparecimento da minha cana, por isso peço-te desculpa minha filha. - Estás desculpado pai – disse a menina com os olhos a brilhar como as estrelas. Nesse momento, uma luz lá no céu brilhou intensamente e de repente a noite pareceu transformar-se em dia. A cana que estava junto a uma constelação, foi voando lentamente de um lado para o outro, transformando os rios poluídos e os esgotos em águas límpidas, os campos incultos em prados verdejantes, as árvores que antes tinham sido queimadas por malfeitores incendiários, em árvores floridas. Os passarinhos também chilreavam e cantavam doces melodias. A cana à medida que ia descendo, ia deixando cair uns pozinhos de magia em cima das pessoas tornando-as mais saudáveis, mais amigas e com muita vontade de ajudar a cuidar e proteger o ambiente. A cana de pesca, quando chegou junto do dono e da família disse-lhes que trazia um recado do espaço muito importante. “É muito bonito pedir desculpa quando erramos e saber assumir os nossos erros para nos modificarmos, sermos melhores uns para os outros e para o próprio ambiente que nos rodeia.” Vamos todos de mãos dadas cumprir a mensagem que veio do espaço… Alunos do 3º e 4º anos da EB1/JI de S. Geão


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Primeiro Ciclo

Oxalá Oxalá é o título do conto escrito pelos alunos da EB1 de Sucres, inserido no Projecto O Espaço, Projecto com Escolas, organizado pelo Museu do Douro. Resumindo, a história passou-se num mundo puro, limpo, feliz, pacífico, saudável, onde todos eram livres e iguais. Os seus habitantes chamavam-se Iuos, Aes, Ptles, Ss, Ses, Mes, Rres, Gigantes, Envergonhados, Lentos, Monstros,

Vampiros…

Nesse lugar existiam diversas maravilhas: Muralha da China, Coliseu de Roma, Cristo Redentor, Machu Pichu, Petra, Ópera de Sydney, Pirâmides do Egipto e Douro Vinhateiro. Certo dia, enquanto brincavam num recreio da escola, os meninos foram visitados por um ser dourado e prateado, chamado Samuel, que falava por mes, viajava numa nave espacial e vinha dum Planeta ameaçado

pela des-

truição, poluição, aquecimento global, incêndios florestais, furacões, cheias, guerras, armas, violência, ódios, fome, doenças, drogas... Os meninos ficaram muito preocupados e decidiram partir de imediato numa nave, a fim de salvarem o Mundo do Samuel. Os alunos da EB1 de Sucres


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Primeiro Ciclo

O que Pensámos da Política... O 25 de Abril restituiu a democracia e a liberdade. O Povo Português passou a votar para escolher os governantes. Há eleições para a Presidência e Assembleia da República, Presidência da Câmara, Assembleia Municipal, Junta de Freguesia. O Presidente da República é o Sr. Professor Cavaco Silva. O Primeiroministro é o Sr. Engenheiro José Sócrates. O Presidente da Câmara de Lamego é o Sr. Engenheiro Francisco Lopes e o

Para mim a política serve para governar o país. Os políticos discutem os problemas do país e resolvem-nos. Na minha opinião, há políticos que não fazem o que deviam. Alguns políticos só se preocupam com os seus próprios interesses e são desonestos, preguiçosos e têm mau carácter. Se eu fosse um político importante só escolhia pessoas trabalhadoras e honestas

de

para a minha equipa. Preocupar-me-ia

Em democracia pode haver vários par-

as pessoas a serem bons cidadãos, a

Presidente

da

Junta de

Freguesia

Almacave é o Sr. Lourenço. tidos, no nosso país os partidos representados na Assembleia da República são: PS – PSD – PCP - CDS - BE e Os Verdes.

com as crianças e os velhinhos. Obrigaria cumprirem com as suas obrigações, mas, também lhes proporcionaria qualidade de vida e bem-estar. Frederico Romão - 3º ano

Tiago Teixeira - 3º ano

A política é para adultos, pode ser

A política é boa porque o governo dis-

praticada de uma forma boa mas por

cute aquilo que pode contribuir para a

vezes, também é mal aplicada. Os meus

melhoria do país. Mas, às vezes, não

pais debatem-se sempre com o mesmo

sabem debater os assuntos pois discutem

problema todos os meses, contas para

muito. Ainda falam das crianças!

pagar, essas contas têm taxas altas para

Mas, no essencial graças aos nossos

pagar. Como viverão as pessoas que têm

governantes e também a todos nós que

poucos recursos para as pagar?

contribuímos, podemos usufruir de servi-

Por outro lado também penso que têm coisas boas. Por exemplo, a minha

ços de saúde, educação, segurança e outros tão importantes para a nossa vida.

mãe é funcionária do estado e graças a

Já agora gostaria de perguntar onde

isso tem um salário fixo todos os meses

estão os restantes Magalhães? Eu estou

que ajuda no sustento da casa.

no 4º ano e vejo que alguns colegas que

Rui - 4º ano

vão a caminho do 5º ano, ainda não o

A palavra política denomina a arte de exercer o poder público, de governar ou de ocupar-se dos assuntos públicos em geral.

Marcelo - 4º ano

Informação retirada da Wikipédia

Paulo - 3º ano

receberam .

Escola EB1 de Medelo


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Primeiro Ciclo

Para mim a política é: - Votação nos candidatos. Ricardo - 3º ano

- Mandar no povo. Michael - 2º ano

- Ajudar o país. Jéssica - 3º ano

- Democracia. Jorge - 3º ano

- Diferentes eleições. Duarte - 2º ano

- Partidos políticos. Inês - 2º ano

- Má quando os candidatos dizem e não fazem. João Miguel - 3º ano - Falarem muito e não fazerem o trabalho. Daniel Pinto - 3º ano - Tratar dos assuntos. Carlos - 3º ano

- Resolver a crise . Joel - 2º ano

- Viajar por todo o mundo. Diego - 2º ano - Tratar dos negócios. Daniel - 3º ano

- Ler as leis e cumpri-las. Joana - 3º ano

- Parecida com a assembleia. Hugo - 3º ano

- Haver regras e cumpri-las. João Pedro - 2º ano - Ajudar as pessoas quando têm problemas. José João - 2º ano - Ter direitos e cumprir os deveres. Denise - 2º ano - Procurar por um mundo melhor. Tiago - 2º ano

Partidos Oposição Leis Instrução Trabalho Injustiça Candidatos Assembleia

Turma B EB1 de Valdigem


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Primeiro Ciclo

Porque é que a Política também é para Nós? Porque EXIGE...

Participação Opção Responsabilidade Questionar Unidade Elevação É

assim a política para nós!...

Qualidade Universalidade Escolha Ambição!.... Porque REQUER ...

Projectos Ousadia Liberdade Intervenção Tolerância Instrução Cidadania Ambiente É

assim a política para nós!...

Partidos ... Assembleia …. Respeito Atitude Nacionalidade Oportunidade Solidariedade

Turma 2º B

-

EB1 de Lamego Nº 1


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Primeiro Ciclo

Pensaram em nós!... No dia 8 de Maio, por volta das 9h:30m, os alunos do 3º e 4º anos da Escola EB1 de Sande, deslocaram-se a Lamego para participarem no torneio de Gira-volei. Antes da viagem as senhoras professoras deram-nos o equipamento com as cores da bandeira de Sande, que o Senhor Presidente da Junta de Freguesia nos ofereceu. Como ele costuma dizer A educação em primeiro lugar. E é verdade! Está sempre disposto a colaborar com a escola. O autocarro deixou-nos no cimo da Avenida Dr. Alfredo de Sousa. Havia muitas crianças. O espaço estava dividido em 15 campos para se realizar o torneio. Ao lado dos campos havia insufláveis e uma parede de escalada com cabos de slide para nos divertirmos no intervalo dos jogos. Entre jogos e diversão depressa chegou o convite para o almoço. A Câmara Municipal de Lamego, responsável pela organização e dinamização do torneio, ofereceu-nos um almoço volante assim como água à discrição. Melhor que o almoço, foram as emoções sentidas nesse dia, quer nos insufláveis quer nos jogos, uma vez que duas duplas da nossa Escola chegaram às meias finais! Por este dia especial, queremos agradecer ao Poder Local por incluírem a Educação em lugar de destaque no seu Projecto Político. EB1 Sande


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Primeiro Ciclo

Politicamente escrevendo... A palavra política tem origem no termo “polis” denominação atribuída às cidades-estado, unidades políticas da Grécia Antiga. O conceito actual de política é a ciência moral normativa do governo da sociedade Civil. O que a política pretende alcançar em cada situação são as políticas do grupo nas convulsões sociais, será a unidade do Estado; em tempos de estabilidade interna e externa ,será o bem-estar, a prosperidade; em tempos de opressão, a liberdade, direitos civis e políticos; em tempos de dependência a independência nacional. A política não tem fins constantes ou um fim que compreenda a todos ou possa ser considerado verdadeiro : “os fins da política são tantos quantas são as metas que um grupo organizado se propõe de acordo com os tempos e circunstâncias”.

Turma A – EB1 de Valdigem


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Educação para a Saúde

Educação para a Saúde em Meio Escolar O Despacho nº 25995/2005 e o edital da DGIDC de 02/02/06 enquadram o desenvolvimento de um processo de implementação de programas e projectos sobre Educação para a Saúde nas escolas. No Despacho a Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, apresenta estas ponderações: Considerando que o XVII Governo Constitucional assumiu como prioridade a «criação de uma rede territorialmente equilibrada e eficiente de recursos educativos, sociais e psicológicos para apoio às escolas e professores»; Considerando que à escola não cabe apenas a transmissão de conhecimentos organizados em disciplinas, mas entre as suas múltiplas responsabilidades está o desenvolvimento de competências capazes de sustentar a aprendizagem ao longo da vida; Considerando que o currículo nacional do ensino básico integra a educação para a cidadania, a formação cívica, o aprender a viver em conjunto, a educação para a sexualidade e para os afectos, numa dinâmica curricular que visa a promoção da saúde física, psicológica e social; Considerando finalmente as conclusões do relatório preliminar apresentado pelo grupo de trabalho criado pelo meu despacho nº 19 737/2005, incumbido de proceder ao estudo e de propor os parâmetros gerais dos programas de educação sexual em meio escolar e ainda as conclusões do parecer apresentado sobre esta matéria pelo Conselho Nacional de Educação. O projecto Estilos de Vida insere-se neste contexto e destina-se a alunos, professores, pais/encarregados de educação e auxiliares da acção educativa. As temáticas definidas contemplam todos os ciclos. O desenvolvimento de actividades, com vista ao cumprimento dos conteúdos mínimos obrigatórios, tem decorrido nas ACND, em especial Área de Projecto e Formação Cívica. Entre as múltiplas actividades realizadas por todos os alunos da EB 2/3, salientase a comemoração do Dia Mundial da Alimentação com a elaboração de uma Roda dos Alimentos no recinto escolar, a comemoração do Dia Mundial do Não Fumador com a elaboração de cartazes e, a comemoração do Dia de S. Valentim com a elaboração de pequenas mensagens.

A coordenadora do Projecto, Maria Manuela Martins


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Primeiro Ciclo

A Política vai à escola… Falar de política não é fácil... Os alunos do 2º C procurando conhecer melhor o tema, resolveram fazer uma entrevista à Senhora Vereadora da Educação de Lamego. Eis as perguntas e as respostas: Como se chama? Teresa de Jesus Costa Santos. Há quantos anos é Vereadora da Educação? Vão fazer quatro anos em Novembro do corrente ano. Porque decidiu ser Vereadora da Educação? A distribuição dos pelouros é feita pelo Senhor Presidente da Câmara, e apresentada ao executivo camarário para aprovação. Quando me foi atribuído este pelouro fiquei satisfeita porque sempre estive atenta às questões da educação, e chegou o momento de poder dar o meu contributo dentro das competências que me foram delegadas. O que faz uma Vereadora da Educação? Desempenha funções dentro das competências que lhe estão delegadas, no sentido de contribuir para o sucesso educativo dos alunos, nomeadamente, ao nível das infra -estruturas, componente de apoio à família, auxílios económicos, transportes, recursos humanos. Que outras funções desempenha? Sou Vereadora com os pelouros da Cultura Educação e Desporto e Presidente da Empresa Municipal LamegoConvida. As funções que desempenho vão no sentido de promover a educação, cultura e desporto no nosso concelho. É difícil ser Vereadora da Educação? Não é particularmente fácil, quando os meios financeiros que dispomos, nomeadamente por parte do poder central, não são suficientes para fazer face às necessidades. Gosta da sua profissão? Gosto imenso das funções que desempenho, essencialmente porque sinto que estou a dar o meu contributo para o bem-estar público. O que é a política? É a arte de governar, legitimada através do voto. Obrigada Senhora Vereadora pela entrevista que nos deu e conhecimentos que nos transmitiu.

Alunos do 2º C Escola EB1 de Lamego nº 1


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Primeiro Ciclo

Como se chama? António Manuel de Magalhães Rodrigues Lourenço. Há quantos anos é autarca e porquê? Sou Presidente da Junta há 26 anos. Não escolhi ser autarca, indicaram-me para uma lista concorrente às eleições autárquicas que ganhou. Gostei do desafio e o contacto com as pessoas encanta-me e realiza-me. O que faz como autarca e quantas horas trabalha por dia? O meu trabalho como autarca começa às 7.00h e termina às 20.00h, embora esteja sempre disponível 24 horas por dia. O trabalho que desenvolvo no dia-a-dia é efectuar os despachos administrativos, organizar os serviços externos com as obras que efectuamos, dar apoio às escolas/infantários e atendimento e resolução a diversos problemas. Que balanço faz do seu trabalho? Porquê? Positivo. Sinto-me realizado com o trabalho efectuado e quem o avalia é o Povo que tem apostado na minha pessoa. Das tarefas que tem, qual a que mais gosta de fazer? Educação e Acção Social. Para quando uma fotocopiadora e impressoras com tinteiros nas escolas? Não é da nossa responsabilidade, pertence à Câmara Municipal no Pelouro da Educação. Quando manda arranjar o recreio da EB1 de Lamego n.º1? O recreio é arranjado antes do início de cada ano lectivo. O movimento diário dos alunos vai degradando-o o que obriga a pequenas reparações ao longo do ano. Quando é que pode mandar cobrir o polidesportivo? Já foi encomendado um estudo técnico para se efectuar a cobertura, mas os técnicos responsáveis não aprovam a mesma, visto tirar a luz do dia às salas de aula. Será possível termos quadros interactivos ou próprios para canetas? Num futuro próximo, isso acontecerá no novo Centro Escolar de Lamego. Que actividades projecta criar para dar emprego às pessoas da nossa terra? Esta Junta de Freguesia tem já criado e ainda vai criar mais postos de trabalho, desde a instalação de uma creche, ATL, Salas de Estudo e Apoio à Terceira Idade. Quando é que poderemos ter uma ciclovia em Lamego? Não poderei responder, pois não está concluído o estudo de localização da mesma. Vai candidatar-se novamente para mais um mandato? Sim irei candidatar-me a mais um mandato para poder terminar algumas obras de alguma relevância e mais-valia para a nossa freguesia. Quando tem tempo livre, o que gosta de fazer? Desporto e lazer. Quando era pequenino o que sonhava ser? Engenheiro Electrotécnico ou Padre.

3º C e D Escola EB1 de Lamego nº 1


O Saltarico16

Poder Local

Passado Político Soube, pela minha mãe, que a Escola EB1 de Lamego Nº 1 ia fazer, para a 3ª edição de O Saltarico, um trabalho sobre os presidentes da Câmara de Lamego no após-25 de Abril. Fiquei fascinado e intrigado. A coincidência curiosa é a existência, na minha família, de uma fotografia a preto e branco, na qual figuram dois senhores engravatados e bem-dispostos que me interessou muito. Esclareceram-me que o senhor da esquerda é meu tio -avô materno, Senhor José Montenegro e o senhor da direita é meu tio-avô paterno, Sr. Engenheiro Alcídio Ferreira, respectivamente, Presidente e Vice-presidente da Câmara Municipal de Lamego quando ocorreu a Revolução do 25 de Abril de 1974. Antes dessa Revolução, o poder autárquico estava dependente do poder central. Os presidentes não eram eleitos, eram designados pelo Presidente do Conselho, na altura o Professor Marcello Caetano. Este ano, na disciplina de História - 9º ano, estudámos o Estado Novo e o Portugal Democrático, é interessante descobrir como protagonistas da História, familiares nossos. É importante conhecermos o nosso passado e compreender a evolução histórica que nos permitiu chegar a onde estamos hoje. Esta fotografia é um documento histórico. O testemunho daqueles que ocuparam lugares de relevo na política nacional é importante. É lamentável que muitas dessas pessoas acabem por falecer sem terem sido ouvidas e as suas palavras guardadas. Francisco Taveira - sobrinho-neto


O Saltarico17 Passado e Presente

Poder Local




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Assembleia Municipal do Futuro

Aprender a Democracia A Câmara Municipal de Lamego tomou a excelente iniciativa de criar o Projecto Assembleia Municipal do Futuro para comemorar os 35 anos da Revolução do 25 de Abril de 1974. Destinou-se aos alunos do 9º ano de todas as escolas de Lamego. Foram seleccionados 7 alunos por escola o que perfez um total de 49 membros da Assembleia. Os alunos tinham que apresentar, através dos seus porta-vozes, 3 propostas para a recuperação de bairros degradados e outras 3 para

a construção ou reabilitação de espaços verdes/desportivos.

Estes temas foram propostos pelas escolas participantes. Tinham ainda que formular questões para o Senhor Presidente da Câmara. Eis o nosso projecto para a Assembleia Municipal do Futuro: Propostas para a Recuperação de Bairros Degradados 1 – Expropriação das casas que rodeiam o Castelo, para futura demolição, com o objectivo de criar uma praça/jardim que confira dignidade a este monumento nacional e permita desenvolver actividades histórico-culturais (feira medieval, reconstituição da tomada do Castelo…) que dinamizem a nossa cidade e atraiam turistas nacionais e estrangeiros; 2 – Criar um amplo passeio, o mais largo e longo possível, na margem do Rio Balsemão, a começar no Bairro da Ponte, para devolver o Rio à Cidade e construir um espaço de lazer e/ou desporto que traga as pessoas para a rua e promova o convívio entre gerações; 3 – Estabelecer regras para a construção/reconstrução das casas do Bairro da Ponte uniformizando a cor das paredes exteriores e janelas/portas, os materiais utilizados, as dimensões de portas e janelas. Estas medidas reabilitariam, embelezariam e captariam novos moradores para este Bairro tão abandonado e degradado da nossa Cidade. Propostas para construção de espaços verdes/desportivos 1 – Obras de reabilitação do Polidesportivo Álvaro de Magalhães pois, lamentavelmente, chove lá dentro; 2 – A segunda proposta destina-se à rua D. Afonso Henriques, cuja largura desmesurada assim como o facto de ser plana, permitem a construção de uma ciclovia que promoveria o ciclismo; 3 – Esta medida tem duas vertentes: - criação de um espaço para as acrobacias de skate e patins; - nos jardins públicos implementar actividades desportivas e/ou culturais para os seus frequentadores presentes e futuros.


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Assembleia Municipal do Futuro

Perguntas para o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lamego 1 – O poder central tem vindo a transferir competências para o poder local, nomeadamente na educação. Quais as vantagens e desvantagens desta realidade na sua opinião? 2 – Conhecendo, como conhece, o poder autárquico, quais são para si, os grandes limites que ele possui? Como os ultrapassaria? 3 – Há presidentes de câmara que exercem o cargo desde o 25 de Abril. Agora, a Assembleia da República criou nova legislação e estabeleceu limite de mandatos. O que pensa deste assunto? 4 – Qual a sua opinião sobre a constituição e funções do órgão de poder autárquico que se designa por Assembleia Municipal? A Sessão foi aberta pelo Senhor Presidente da Assembleia, Dr. José Mário Ferreira de Almeida um dos promotores desta iniciativa. Seguiu-se a eleição da nova Mesa de Assembleia, (Presidente, Primeiro-secretário e Segundosecretário) constituída por alunos. Na tomada de posse, os adultos que desempenham essas funções, cederam o seu lugar aos jovens que durante aquela manhã os substituíram. Todas as escolas apresentaram os seus projectos que foram ouvidos com muita atenção. O Senhor Presidente da Câmara foi tomando notas. No final teceu comentários sobre as propostas apresentadas, explanou sobre a sua viabilidade, esclareceu, de forma clara e límpida a acção da Câmara nas áreas que os projectos focavam. Graças à sua clareza de discurso, foi fácil entender a complexidade de gerir uma autarquia. Os

trabalhos

encerraram

com

uma

“informalidade irreverente” do Presidente da Mesa que afirmou “estamos todos com larica”. Era verdade! O almoço e a confraternização na cantina da Câmara foram agradáveis e alegres. Agradecemos aos senhores políticos esta excelente oportunidade de conhecer o bicho-papão (?) que pensávamos ser a política. Afinal não é! Ou será?


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Assembleia Municipal do Futuro

Aprender a Democracia Nervos à flor da pele? Não, nada disso! Naquela Sexta-feira, de modo incrível, não estava nada nervosa. Para quê? Ia expor as ideias da nossa Escola para melhorar a cidade de Lamego. Falaria para uma maioria de pessoas da minha idade, alunos da minha e das outras escolas. Os adultos eram uma minoria. Mas que adultos! Presidente da Câmara, Presidente da Assembleia Municipal, vereadores, professores...intimidavam mas não assustavam. Segura e confiante, tinha-me preparado para aquele momento, expus as nossas propostas. Gostaria que fossem mais, para falar mais tempo. Os “truques” e “dicas” que aprendi resultaram muito bem. Passei a valorizar o trabalho desenvolvido pelas autarquias para o nosso bem-estar. Gostei muito da intervenção do Senhor Presidente da Câmara. Foi claro, seguro e afável! Fiquei fã!

Maria João Sousa – Porta-voz na AMF

Falar em público é mais complexo do que parece. Tinha receio de bloquear quando chegasse a minha vez. Confesso que fiquei um pouco nervoso. Custa começar, depois é mais fácil! Lembrei-me do que a Professora de História me ensinou: concentra-te no que tens para dizer e não nas pessoas que estão a ouvir e lembra-te – se os outros são capazes, tu também és! Foi uma experiência única que correu muito bem. Ganhei auto-confiança e aprendi muito. O Senhor Presidente da CML, Engenheiro Francisco Lopes, ouviu com muita atenção todas as propostas e teceu comentários sobre todas elas. Foi muito claro no seu discurso. Elogiou as questões que nós formulámos sobre o poder autárquico. Este Projecto levou-nos a olhar com mais atenção para a nossa cidade e permitiu-nos conhecer melhor o funcionamento das câmaras municipais, o poder local, a democracia.

Francisco Taveira – Porta-voz na AMF

Fui eleita 1ª secretária na Assembleia Municipal do Futuro. A coincidência engraçada é que já o tinha sido no Parlamento dos Jovens. Estava descontraída, pensava que só teria que tomar apontamentos. Trocaram-me as voltas e, por um breve momento, tive que usar da palavra. Não custou nada ao contrário do que eu temia. Só houve um pormenor de que não gostei. Éramos 5 candidatas e 1 candidato. Este foi escolhido para Presidente da Mesa pelo facto de ser o único rapaz. Parece-me um mau critério. Além do mais, acumulou esse cargo com o de Porta-voz da sua Escola. Gostei desta experiência! Venham mais. Jéssica Santos – Primeira–secretária na AMF


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Plano de Acção de Matemática

PAM – Que Perspectivas? No final do ano lectivo de 2006/2007 o Ministério da Educação publicou um edital com um conjunto de medidas a que as escolas e os professores podiam aderir com o objectivo de minorar o insucesso na disciplina de Matemática. Logo os professores de Matemática desta Escola reconheceram, na execução deste projecto, uma oportunidade de responder a muitos dos problemas já detectados. O triénio abrangido por este projecto chegou ao fim. O que ficou dele? - A possibilidade de realizar, pela primeira vez, formação no âmbito da Matemática. Esta formação foi orientada pela Mestre Helena Gomes, da Escola Superior de Educação de Viseu, e consistiu em sessões quinzenais de três horas de trabalho durante dois anos lectivos nas quais fomos sensibilizados para novas metodologias e estratégias de trabalho. - A troca de experiências com professores de Matemática de outras escolas da região e de trabalhos realizados pelos seus alunos. - A abordagem de outras formas de avaliação, nomeadamente a avaliação reguladora e a importância de se transmitir, oportunamente, um feedback aos alunos relativo às suas aprendizagens. - A realização de outras tarefas, nomeadamente as tarefas de investigação, de exploração e os jogos matemáticos. - A possibilidade de trabalhar em assessorias, dentro da sala de aula, dando assim uma resposta rápida e oportuna às dúvidas colocadas pelos alunos. - A possibilidade de utilização frequente de blocos da área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado, para desenvolvimento de tarefas no âmbito da disciplina de Matemática. - A aquisição de material diverso, de entre o qual destacamos material manipulável de apoio ao ensino da Geometria, quadros interactivos, software específico e material de desenho. Conscientes de que ainda há muito para fazer somos de opinião de que a postura dos nossos alunos relativamente a esta disciplina vai mudando, devagar, mas vai mudando. A Matemática já não é aquela disciplina para alguns, antes está ao alcance de todos, desde que haja o mínimo de interesse e estudo diário. Foi por essa razão que o Agrupamento decidiu aderir a Plano de Implementação do Novo Programa de Matemática do Ensino Básico. Desta forma, se a nossa candidatura for seleccionada, os alunos que em Setembro iniciarão o 1.º, 3.º, 5.º e 7.º anos de escolaridade participarão neste projecto e para o qual o Ministério da Educação criará um dispositivo de acompanhamento e de apoio às escolas. A Coordenadora do PAM da EB 2,3 de Lamego, Paula Montenegro


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Ei-los que partem...

Os 30 alunos que estão no 9º ano vão em breve deixar esta Escola onde estudaram durante 5 anos. É hora de fazer o balanço. Na impossibilidade de recolher o testemunho de todos dirigiu-se o convite aos que apresentam melhores resultados escolares. Foi-lhes pedido que retratassem a primeira impressão da Escola, a memória mais agradável e a sua opinião sobre a política. As fotografias testemunham as grandes mudanças ocorridas nestes longos (?) anos. A imagem que melhor representa a sensação que tive quando aqui cheguei é a de Ulisses a enfrentar o ciclope Polifemo. Eu sei, eu sei, sou um bocadinho (?) exagerada. Aprendi, brinquei, vivi, cresci. Criei laços com colegas e professores, alguns ficarão para a vida. De bom grado faria o ensino secundário aqui. Estes espaços, estas paredes guardam tantas recordações minhas! Os senhores políticos podiam atender o meu pedido. Eles tudo podem!

Catarina Silva

Esta Escola faz parte da minha existência desde o 1º ciclo. Nas férias vinha para cá jogar à bola com o meu irmão. Entre as lembranças agradáveis estão os bons resultados que sempre obtive na avaliação, consequência directa do muito que me esforcei. Trabalhar compensa! Podem crer! Olho para a política com distância, no entanto, gostei de participar no Parlamento dos Jovens e na Assembleia Municipal do Futuro. Francisco Taveira

No primeiro dia senti-me perdida no meio da multidão. Vinha de uma Escola pequena, com duas salas e 1/2 dúzia de pessoas. O melhor são as amizades criadas. Levo conhecimentos e sabedoria que me vão ajudar na minha vida. Política? O meu futuro não passa por aí.


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Ei-los que partem...

Tudo me pareceu enorme, embora eu fosse um rapaz grande (em altura). O melhor foram os “banquetes” no bar e o convívio nos intervalos. No meu projecto de vida gostaria de trabalhar na ONU. Será política? Carlos Rebelo

Tanta gente e novidade, vi-me perdida, mas depressa me encontrei. A relação de amizade que estabeleci com vários colegas, logo no 2º ciclo, são e serão as melhores recordações que guardo desta Escola. Sei que a política é importante mas é assunto que não me interessa.

Diana Santiago

Tenho uma recordação muito nítida do primeiro dia de aulas nesta Escola. Era tudo desmesurado, ou então, era eu que era pequeno, ou talvez, as duas coisas. Guardo, no arquivo da memória, muitos bons momentos aqui vividos. Sei que há poucas escolas como esta. Os professores? Os melhores! Quanto à política, possivelmente um dia. É bem possível! Aguardem-me! Quando cheguei, tive receio dos “grandes” do 9º

ano.

Impressionaram-me

por

serem

mais

velhos, altos e bem arranjados. Estou a finalizar o 9º ano, o que pensarão os do 5º ano de mim? As recordações são muitas. Destaco as vivências enriquecedoras que os professores nos possibilitaram e a sua atenção carinhosa e exigente. A política não me interessava até ter participado no Parlamento dos Jovens e na Assembleia Municipal do Futuro. Agora gosto!

António Oliveira


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Política e Leitura

A Política no Percurso das Bibliotecas O reconhecimento da importância da palavra escrita remonta a tempos longínquos. Na Antiguidade, os governantes já se preocupavam em mandar escrever os documentos mais importantes. Um bom exemplo disso é o Código de Hamurabi, um dos mais antigos conjuntos de leis escritas, elaborado por volta de 1700 a.C.. Também já tinham consciência do poder do conhecimento e, consequentemente, da necessidade não só da informação escrita, mas também da sua preservação e organização. Daí a criação de bibliotecas cuja existência é milenar. Contudo, a sua utilização era muito restrita. Apenas a partir do século XVI se registou um empenho

em tornar as bibliotecas mais acessíveis. O

século XVIII caracterizou-se pelo gosto dos conhecimentos e, em Portugal, são dignas de destaque as Bibliotecas de Coimbra e de Mafra, no reinado de D. João V. Nos séculos XIX e XX, destacou-se uma preocupação política na alfabetização da população e na descentralização das bibliotecas. Surgiram, assim, as primeiras bibliotecas itinerantes, criadas pela Fundação Calouste Gulbenkian, que facultavam o acesso ao livro nos locais mais recônditos. A expansão das bibliotecas tem acompanhado o desenvolvimento da civilização e estas instituições afirmam-se como um agente imprescindível na execução da política educacional de um país. A criação de uma Rede de Bibliotecas Escolares constituiu uma das medidas da política educacional nacional destinada a optimizar as mais-valias das BE, consideradas pedras basilares na construção de uma escola mais adaptada às exigências da sociedade em que vivemos e “retaguardas que contrariam os factores de exclusão” (Calçada, Teresa, in Jornal Público, 05/12/2004). Podemos facilmente constatar que o conceito de bibliotecas se foi alterando ao longo dos tempos. Deixaram de ser “depósitos de livros” religiosamente guardados e rigidamente protegidos, para se tornarem um espaço plural, aberto ao maior número de pessoas. E um bom exemplo dessa transformação radical (eu diria, mesmo, revolução da divulgação cultural) é a Biblioteca Digital Mundial, que se encontra disponível on line, a partir do dia 21 de Abril de 2009, colocando à disposição de todos, alguns tesouros da Humanidade. E, citando Umberto Eco, “se a biblioteca é, como pretende Borges, um modelo do Universo, tentemos transformá-la num Universo à medida do homem.” (Eco, Umberto, 1991, A Biblioteca, pág. 44). Termino com André Maurois, ―O ensino das escolas tem de ser completado pelo ensino das bibliotecas. Escutar um mestre, mesmo excelente, não basta para formar um espírito. O papel do mestre é fornecer o recipiente que o aluno encherá com a leitura, a reflexão, a meditação.” Lídia Valadares


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Política e Leitura

Inauguração da Biblioteca Escolar No dia 4 de Maio de 2009, pelas 10 horas, foi inaugurada a nova Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos da EB 2/3 de Lamego. Estiveram presentes várias entidades locais e regionais, professores, funcionários e alunos do Agrupamento Vertical de Lamego. Após a abertura da sessão, algumas actividades assinalaram este momento solene. Os professores Lídia Valadares Guerra

e

Adriano

declamaram

o

poema É uma Jovem Sedutora, da autoria da Professora Lídia Valadares, dedicado ao novo espaço que se apresenta em tons de azul e de vermelho. Os alunos do 1º ciclo da EB1 de Magueija, orientados pelo professor Eugénio, apresentaram uma dramatização, baseada no livro A Viagem de Ulis, trabalho realizado no âmbito do Projecto Conectando Mundos. Para encerrar a cerimónia, os alunos do 6º7, acompanhados ao piano pelo professor Mendes Dias, brindaram-nos com um belíssimo momento musical, tocando e cantando o poema Ser poeta é... de Florbela Espanca. Está inaugurado um espaço agradável com o saber disponível em diferentes suportes que pretende acolher e servir toda a comunidade educativa. A Equipa da Biblioteca Escolar


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Oficina de Escrita

Versão Onomatopaica Saí de casa e, apesar do cuidado, a porta fechou-se com um estrondo – Puuummm! Os vidros da janela estremeceram – Trerrrr… e o meu cabelo esvoaçou, empurrado pelo vento primaveril – Vuuuuuuu. Os passarinhos nos seus ninhos não se deixavam intimidar e chilreavam de alegria – Chrrriu, chiu, chiu. Os mais pequeninos pipilavam - Piu! Piu!Piu! Montei a minha moto e acelerei – Vrumm, vrumm, dirigindo-me para o Parque da Cidade. Passados alguns segundos, ouvi tinóni, tinóni. Era uma ambulância que se dirigia a alta velocidade para o hospital. À minha frente, um carro travou Iiiiiiii, e eu, por um triz, consegui parar a tempo – ufa!!! Cheguei ao Parque, sã e salva, e … Xiiiiiiiiiiii!!! A nova aparelhagem, pronta a estrear, estava a ser testada. Os cães assustaram-se e uivaram bem alto – Au! Au! Au!, outros, mais corajosos, com melhor garganta ladraram Ão! Ão! Ão! Os gatos fugiram em todas as direcções, miando de aflição – Miau! Miau! Miau!, os patos, que vi pela primeira vez naquele lago, grasnavam – Quá! Quá! Quá! Alguns faziam: Qué! Qué! Qué! Ou seria:Cuá! Cuá! Cuá!

e Cué! Cué! Cué! e as pessoas falavam animadamente – Blá, blá,

blá… De repente, ouviu-se um Psssst… Psssst… Era a deputada Sonora Gargalhada Onomatopaica Fora de Tom do Partido Plim, plim – votem em mim, que discursou emitindo palavras ruidosas de desespero, ásperas de crítica, macias de esperança e doces de alegria. As pessoas vaiavam – Uuuuuuu, aplaudiam entusiasticamente – clap, clap, clap… e riam de felicidade – Ah! Ah! Ah! Ih! Ih! Ih… Porém, quando começaram a distribuir lembranças às crianças, nenhum ruído se conseguiu sobrepor à alegria das crianças – Urra, Urra! Urra…., nem o som do plástico a rasgar –Rrrrrrrr…. Os zás-catrapás/catrapus do 6º 2

Esta actividade, presente nas três edições de O Saltarico, baseia-se numa ideia de Raymond Queneau que é autor da proeza de ter recontando a mesma estória de 99 maneiras diferentes. Todos os dias era lida uma versão na rádio. Nos minutos de duração da leitura, a França parava para ouvir. As 99 versões estão condensadas num livro intitulado Exercícios de Estilo. Leiam, é delicioso!


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Oficina de Escrita

Dicionário Louco - Político Politicovite, s. f. Infecção provocada por vírus político (em constante mutação). Politicobiótico, s. m. Antibiótico para a politicovite. Politicotério, s. m. Cemitério para políticos (as pirâmides egípcias são o exagero). Politicalice, s. f. Humilhação política (há as leves e as pesadas). Politicorador, s. m. Orador político (vários tipos, do inflamado ao monocórdico). Politicomância, s. f. Leitura/interpretação de mapas astrais políticos. Politicómetro, s. m. Aparelho que mede a competência política (avariado). Politicorário, s. m. Horário político (é muito flexível). Politicomania, s. f. Loucura pela política. Politicofobia, s. f. Aversão à política e aos políticos. Politiqueza, s. f. Beleza da política (existe, existe). Politicor, s. f. Paleta de cores políticas (rosa, laranja/laranja, rosa…). Politicologia, s. f. Ciência que estuda os políticos (há cada caso!!!). Politerapia, s. f. Cura de doenças políticas (tratamento: ouvir discursos). Politicoriscar, v. intr. emitir descomposturas/injúrias políticas (comum na AR). Politicolândia, s. f. País onde habitam os político (é desfocado, irreal). Politicocídio, s. m. Assassínio de um político (há os físicos e os de reputação). Politicador, adj. e s. m. Aquele que exerce a intriga política (sempre existiu). Politicer, v. tr. Fim de um político (pode ser poético). Politicária, s. m. Comichão dos políticos (ai,ai…). Politicoteca, s. f. Biblioteca ou discoteca para políticos (são pouco divertidas). Politicografia, s. f. Grafia dos políticos. Invenção de palavras políticas. Político-excluído, adj. e s. m. Político expulso do partido (frequente no PCP). Os politicoreiros do 6º 4


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Desporto Escolar

EB 2/3 de Lamego soma títulos Durante o ano lectivo de 2008/2009, a exemplo dos anos anteriores, a NOSSA ESCOLA continuou a atrair muitos jovens de ambos os sexos, para a prática desportiva. Agora que finda o ano lectivo, o balanço dos resultados desportivos é muito positivo. Sobre o Corta-mato e os Megas já demos notícias na edição anterior. Desportos Gímnicos e Actividades Rítmicas e Expressivas – Os Grupos-equipas terminaram a sua competição no dia 25 de Março, onde mostraram boas habilidade técnicas. No dia 18 de Junho, participarão no Sarau que decorrerá em Cinfães. Futsal – A equipa infantil masculina, no grupo A realizou quatro jogos e obteve outras tantas vitórias. Vai defrontar a Escola de Tabuaço, vencedora do grupo B. Ténis de Mesa – Todas as equipas conquistaram o título de campeões do Douro-Sul. Os Iniciados masculinos e femininos, participarão na Fase Regional/Norte, 5 e 6 de Junho, em Lamego. A equipa de Juvenis masculinos venceu a Fase Regional/Norte que decorreu em Setúbal. Sagrou-se CAMPEÃO NACIONAL permitindo que a Escola esteja pela 1ª vez num Campeonato Europeu – 61º Jogos da Fédèration Internationale Sportive de L'Enseignement Catholique (FISEC), entidade reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional. A FISEC atribuiu ao ME a organização da 61ª edição, que será executada pela DREA. Entre 17 e 23 de Julho, os concelhos de Portimão, Lagos e Lagoa, receberão cerca de 1100 participantes de 9 países da Europa, Brasil e Índia, que competirão em 8 modalidades: Andebol, Atletismo, Basquetebol, Futebol, Futsal, Natação, Ténis de Mesa e Voleibol. O evento, foi já reconhecido, pela “Secretaria de Estado da Educação, como de Interesse Público Nacional e fará parte das Comemorações do Centenário do Comité Olímpico de Portugal”. Na Competição Individual a Escola participou nas 6 provas do Douro-Sul e conseguiu outras tantas conquistas. Infantis A feminina, Ana Gouveia, Infantis A masculino Rodrigo Vieira, Infantis B feminina Beatriz Marinho, Infantis B masculino Diogo Teixeira, Iniciados feminino, Monalisa Ferreira, Iniciados masculino, António Oliveira e Juvenis masculino, João Dias. No campeonato Juvenil Individual Regional/Norte o campeão foi João Dias, 5º lugar, Filipe Rodrigues e 7º lugar, Guilherme Santos. Na Fase Final/Nacional, 5º lugar para João Dias e em 9º lugar Guilherme Santos. Duas atletas femininas e 2 atletas masculinos no escalão de Iniciados participarão no Campeonato Individual Regional/Norte.


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Desporto Escolar

Voleibol – A embaixada da Escola EB 2,3 de Lamego que vai disputar os Nacionais de Gira Volei, no Estádio Municipal de Portimão – Algarve, nos dias 13 e 14 de Junho é constituída por 24 atletas que formam doze equipas. No dia 9 de Maio conseguiram o apuramento para a Fase Nacional, após uma maratona de Gira Volei que decorreu na Avenida Dr. Alfredo de Sousa, num encontro Regional Lamego/Viseu. As equipas apuradas da nossa escola (1ºs Clas. - 4; 2ºs Clas. - 5 e 3ºs Clas.- 3) foram as seguintes de acordo com os seguintes escalões etários e sexo: FEMININOS – 8/10 ANOS 1º. Clas: Daniela Santos - 5º 7 / Ana Gouveia - 5º 7 2º. Clas: Ana Lopes - 5º 1 / Mariana Coelho - 5º 1 3º. Clas: Mariana Pinto - 5º 11 / Mariana Oliveira - 5º 11 MASCULINOS – 8/10 ANOS 1º. Clas: Rui Pedro - 5º 1 / Leandro Martins - 5º 1 3º. Clas: José Pereira - 5º 11 / Henrique Mendes - 5º 11 FEMININOS – 11/12 ANOS 1º. Clas: Ana Patrícia - 6º 5 / Dália Teixeira - 6º 3 2º. Clas: Ana Madalena - 6º 1 / Sónia Chaves - 6º 1 FEMININOS – 13/15 ANOS (I NÍVEL) 1º. Clas: Cassandra Silva - 8º 2 / Patrícia Tomás - 8º 2 2º. Clas: Monalisa Ferreira - 8º 2 / Tatiana Cruz - 8º 2 FEMININOS – 13/15 ANOS (II NÍVEL) 2º. Clas: Ana Silva - 9º 2 / Alexandra Silva - 9º 2 3º. Clas: Silviane Pereira - 9º 2 / Ana Almeida - 9º 2 MASCULINOS – 13/15 ANOS – (II NÍVEL) 2º. Clas: Nuno Pereira - 9º 2 / José Ferreira - 9º 2 O responsável pelo Clube de Gira Volei, Guilherme H. Q. Bernardo


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Clube Europeu

Dia da Europa Na manhã plácida e agradável de Sexta-feira, dia 8 de Maio, as ruas de Lamego coloriram-se e alegraram-se com o desfile comemorativo do Dia da Europa, iniciativa do Clube Europeu da Escola EB 2,3 de Lamego com a colaboração da Câmara Municipal de Lamego através do Europe Direct. Alunos e professores foram preparando o grande dia ao longo de várias semanas. Os trabalhos foram orientados pelo lema da União Europeia – Europa Unida na Diversidade. A união estava lá, nas t-shirts azuis e amarelas que a maioria dos participantes envergava, a diversidade marcou presença nos pormenores, por vezes “pormaiores”, símbolos próprios que identificam cada um dos vinte e sete países membros - as túlipas da Holanda, os vestidos de sevilhana de Espanha, o Conde Drácula (Vlad Tepes) da Roménia, os pintores renascentistas da Itália... Felizes, muitos alunos adaptaram os “cantos de guerra” do futebol e entoaram-nos com entusiasmo – “E salta Hungria, e salta Hungria, olé, olé!”; “Olá, olé, Eslováquia é que é” – algumas coreografias foram inspiradas pelo folclore português. Despertaram-se sorrisos e risos! Bonito! Espectacular! O desfile foi organizado respeitando a cronologia de adesão dos países-membros. As tarjas amarelas ensinavam/lembravam os sucessivos alargamentos. Percorridas ruas e avenidas desembocou-se em frente do edifício da Câmara Municipal. A Maria João Sousa do 9º 1 e o Francisco Taveira do 9º 2 foram os apresentadores que conduziram a cerimónia que teve como primeiro momento os discursos da Excelentíssima Senhora Vereadora da Cultura, Dra. Teresa Santos e do Excelentíssimo Senhor Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical de Lamego, Dr. Carlos Rei. Relembrou-se a importância vital da união dos países europeus, agradeceu-se o empenho e trabalho de professores e alunos e o apoio do Conselho Geral Transitório, na pessoa do Dr. Paulo Taveira, seu Presidente. Findos os discursos foram içadas as bandeiras da União Europeia e de Portugal enquanto se ouviam os respectivos hinos. A última actividade desta grandiosa celebração foi a largada de balões de todas as cores que por breves momentos pintaram de variadas cores o azul radiante do céu e devem ter intrigado os passarinhos. Ensinou-se e aprendeu-se Europa! Relembrou-se a todos que: Somos cidadãos portugueses! Somos cidadãos europeus! A Coordenadora do Clube Europeu, Margarida Ruivo


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Celebrar Abril

25 de Abril - Do Lado de Lá A Revolução dos Cravos marcou o povo português. Antes dessa data o povo vivia mal, em guerra, insatisfeito com o governo da ditadura. As pessoas tinham medo de tudo e de nada. Viviam reprimidas sem liberdade de expressão, sem poderem demonstrar a sua revolta e a sua raiva contra o regime. Foi daí que os militares insatisfeitos com a guerra colonial que mutilava e matava pais de família, jovens saudáveis… portugueses que eram obrigados a fazer a guerra, resolveram por um ponto final na situação. No dia 25 de Abril de 1974 os militares tomaram a estação da rádio e deram início às operações pondo no ar a canção E depois do Adeus que nesse ano representou Portugal no Festival da Eurovisão. Mais tarde, passou a canção Grândola, Vila Morena de José Afonso, um cantor de intervenção. Quando os revolucionários chegaram às principais sedes do governo, militares afectos ao regime mandaram os soldados disparar, mas estes preferiram passar para o outro lado e aderir à Revolução. O Movimento das Forças Armadas (MFA) procurou dar resposta à insatisfação e vontade de mudança do povo português. No seu programa propôs-se cumprir os três Ds: DESCOLONIZAR - DEMOCRATIZAR - DESENVOLVER Vítor Gê - 6º 1 Pormenor (?) - O Vítor está há oito meses em Portugal. Tem nacionalidade brasileira. Elaborou este texto após ter ouvido, numa palestra, a Professora Ivone Pereira falar sobre o 25 de Abril de 1974. A ilustração é da autoria da Maria João Sousa do 9º 1.


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Aconteceu...

Os alunos do 9º ano, em Área de Projecto, realizaram belos cartazes para comemorar os 35 anos de democracia em Portugal. Houve esforço e imaginação. Estas obras de arte embelezaram, durante 15 dias, o edifício da Câmara Municipal de Lamego.

Segunda-feira, 27 de Abril, decorreu a III edição do Concurso Mentes Brilhantes. Abrangeu, apenas, os 31 alunos do 5º e 6º anos, com nível 5 a Matemática. Na foto, os vencedores!

Quinta-feira, dia 30 de Abril, no Teatro Ribeiro Conceição, inaugurou-se o Europe Direct de Lamego. Os vinte sete países-membros da União Europeia foram representados por alunos da Escola EB 2/3 de Lamego envergando t-shirts com a bandeira e o nome do país. Todos tinham pintada na cara uma estrela em fundo azul. O Grupo Instrumental tocou o excerto da Nona Sinfonia de Beethoven que é o Hino da UE. Terça-feira, 5 de Maio, no Auditório da Escola, os alunos do 3º ciclo assistiram à palestra Galileu, Galilei: a acne solar e os planetas com orelhas proferida pelo Professor Doutor Fernando Figueiredo. Acabou com um interessante enigma: Porque é que o gato mia à lua e a lua não mia ao gato? Porque astro no mia! O Laboratório Aberto foi um grande sucesso. Quarta-feira, 6 de Maio, António Torrado, gosta de ser chamado de Torradinho, escritor de livros que povoam e entusiasmam a infância, veio à Escola EB 2/3 falar da sua obra. A jovialidade e saber de quem já conta 79 anos de idade contagiou todos os presentes. As suas palavras deliciaram e entusiasmaram.


O Saltarico35

Aconteceu...

A Escola EB 2/3 participou, com os oito cursos da Educação e Formação de Adultos (EFA) na II Montra de Oportunidades que ocorreu nos dias 13 e 14 de Maio. Esta iniciativa da Câmara Municipal de Lamego, destinase a esclarecer os jovens e adultos sobre as diversas oportunidades de estudo e de trabalho que se lhes oferece. Os alunos da nossa Escola visitaram o Pavilhão que albergou as muitas entidades públicas e privadas que estiveram presentes. Foi esclarecedor.

Os alunos do 5º 1, Os Pequenos Engenhocas,

desenvolveram

um

projecto

ambiental, no âmbito da Cidadania Global. Fizeram a maqueta da nossa Escola alimentada pelas energias eólica e solar. Este trabalho, Uma Escola com Engenho, foi presente a um júri na II Montra de Oportunidades e obteve o 1º prémio. Recebemos um computador portátil, fomos elogiados. Agradecemos aos professores que nos ajudaram a concretizar as nossas ideias.

Sexta-feira, 15 de Maio, os alunos do 8º ano visitaram o Museu de Lanifícios na Covilhã e o Museu do Pão em Seia. Foi um dia de muito aprender. A importância que a cochonilha teve para a obtenção da tinta vermelha é empolgante. O picnic no alto da Serra da Estrela, com neve e tudo, foi espectacular!

Terça-feira, 26 de Maio, realizou-se o IV Concurso de Flauta de Bisel destinado aos alunos do 6º ano. Os vencedores foram: 1º lugar - Raquel Alves - 6º 4 2º lugar - Eurico Pereira - 6º 7 3º lugar - Carlos Vicente - 6º 3 Todos os outros ficaram em 4º lugar.



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