Notas ao Programa | Nona de Mahler

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© Susana Neves

TEMPORADA 2011|2012

Nona Sinfonia de

Mahler Orquestra Sinfónica Metropolitana Michael Zilm direção musical 7 de dezembro 2011, 21h00 | Grande Auditório do CCB M|12


Notas ao programa por Rui Campos Leitão

Noventa minutos de Mahler

Nona Sinfonia de Mahler Orquestra Sinfónica Metropolitana Michael Zilm direção musical Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia n.º 9 I. Andante comodo II. No tempo de um Ländler cómodo. Algo desajeitado e muito grosseiro III. Rondo-Burleske. Allegro assai. Muito desafiante IV. Adagio. Muito lento e ainda mais contido

Ouvir a nona sinfonia de Gustav Mahler é um exercício que não pode ser encarado de ânimo leve. Definitivamente, não é o tipo de música ideal para uma pessoa se relaxar ou se manter entretida por entre pensamentos dispersos de final de dia, já que dificilmente se presta a servir de fundo sonoro para um qualquer estado de espírito em que nos queiramos abandonar. É certo que está repleta de melodias de grande beleza, efeitos orquestrais sumptuosos, requintados, sonoridades fortemente impressivas e ritmos perante os quais é impossível alguém ficar indiferente – estamos, afinal, na presença de um dos maiores compositores de sempre. Porém, a imprevisibilidade com que os eventos se sucedem, o caráter insólito de tantos deles, as inúmeras inter-relações que se estabelecem com o que se passou antes e o que vem a seguir, tudo isto aliado à monumentalidade da obra, são fatores que podem conduzir a que nos sintamos em alguns momentos completamente perdidos, como se tudo parecesse um chorrilho de impulsos inconsequentes e absurdos. Mas também pode acontecer precisamente o contrário, e gozarmos então de uma experiência extraordinária. Para isso, ajudará porventura conhecer um pouco mais acerca do contexto em que esta sinfonia foi criada e saber nela identificar algumas referências presentes neste trabalho artístico que dialoga com dimensões da existência humana que vão muito além de umas quantas semínimas e colcheias desenhadas no papel. Há cem anos Celebra-se este ano o centenário da morte de Mahler. Pretende-se com esta alusão situar cronológica e contextualmente a obra, lembrando que foi escrita no derradeiro período da vida do compositor. Por sinal, ele nunca chegou a escutá-la interpretada por uma orquestra. A maior parte, foi escrita em 1909, mas só veio a ser estreada em Junho de 1912, passado mais de um ano sobre o seu desaparecimento. A esta circunstância juntam-se três outros acontecimentos que contribuíram para que esta sinfonia tenha vindo a ser entendida por muitos como um gesto de despedida, ou uma profunda reflexão sobre a morte. Com efeito, em 1907 morreu a sua filha mais velha, vítima de difteria, com quatro anos de idade; também se viu forçado a abandonar o cargo de Diretor da Ópera de Viena, que ocupava havia dez anos; foi-lhe ainda diagnosticada uma insuficiência cardíaca grave, provocada por uma febre reumática de que padeceu em criança. Fica assim traça-

do um panorama negro, carregado de tragédia, anunciando um artista obcecado com expetativas mórbidas, sublimando-as em cada compasso que escrevia. Pois esta leitura é, na sua essência, romântica e, reconheça-se, irresistível para quem queira mergulhar com todo o sentimento na escuta da obra. O compositor passa assim à condição de personagem de uma narrativa em que encarna o papel do herói, de alguém que supera sozinho todas as adversidades, que nunca vacila no comprometimento com o seu desígnio, que só sucumbe diante da morte. Porém, nem todos os factos históricos confirmam esta ideia. Alguns contradizem mesmo a imagem de um Mahler debilitado refugiando-se na autocomiseração artística. Entre 1907 e 1911, empreendeu importantes ­digressões pelos EUA e pela Europa na condição de ­maestro. O seu dia-a-dia era extremamente dinâmico, ao ponto de se congratular, em correspondência pessoal, pelo vigor que sentia. Por essa altura, quando propôs a estreia desta sinfonia a um empresário, afirmou não ter pressa em que tal acontecesse, preferindo que fosse salvaguardada a garantia de ser tocada por uma boa orquestra, com preparação adequada e sem quaisquer sensacionalismos. Sendo certo que as agruras da vida sempre deixam as suas marcas – tais como o facto de o compositor já não poder, como anteriormente, esboçar ideias musicais no decurso das longas caminhadas que fazia em redor da sua casa de férias, situada no sul da Áustria – ficam assim abertas outras possibilidades de interpretação. Como exemplo: a evocação não somente do drama de um homem, mas sim do drama da vida de todos nós. E outro ainda: uma reflexão sobre um momento da história do mundo ocidental em que todos os paradigmas civilizacionais eram questionados e que resultou numa obra artística que balança relutantemente entre os registos nostálgico e profético – algum paralelo com os dias de hoje? A nona sinfonia Como se depreende do que foi escrito anteriormente, a música de Mahler presta-se particularmente bem à interpretação especulativa de significados, sejam eles de caráter biográfico, filosófico ou programático. Tratando-se de música, o que é que permite que tal aconteça? Afinal, a música, em si mesma, não pode ser narrativa, pelo menos no sentido literário do termo. A sua essência não estará n’«aquilo que nos diz», mas sim na maneira «como nos diz». Neste caso, apresentam-se vários procedimentos inusuais que provocam um efeito de estranheza e nos obrigam a pensar. A começar pelo facto de o primeiro e o último andamentos serem lentos, reservando toda a vivacidade rítmica para os dois centrais. Em todos eles assiste-se a uma sucessão de evocações e combinações de sonoridades que carregam consigo uma dimensão simbólica extra-musical. Tudo parece ser desconstruído


através de um discurso fragmentado, com lugar a interrupções, dissoluções... Uma retórica musical muito pouco convencional, a tal ponto que permite estabelecer comparações com a realização cinematográfica. É uma vertigem musical repleta de eventos imprevistos e na qual parece não haver pontos de partida ou chegada. A continuada transformação, explorada até à exaustão, é afinal o denominador comum desta longa sinfonia. Simultaneamente, remete para o passado, oferecendo-nos a sempre agradável sensação de reconhecimento, e suscita expetativas, possibilitando-nos conjeturar sobre o que vem de seguida. É um exercício dramatúrgico pleno de virtuosismo. O primeiro andamento Surpreende-nos este início, por não apresentar qualquer momento particularmente afirmativo. Cria-se uma sensação ambígua, por intermédio da aproximação tranquila a uma obra de grande fôlego, como se o compositor não quisesse denunciar, à partida, a dimensão de tudo o que está para acontecer. Acumulam-se vagas de tensão que, incomodamente, nunca se resolvem em jeito conclusivo. Com base num pequeno motivo melódico, funda-se a unidade de um discurso que, paradoxalmente, reúne identidades expressivas muito contrastantes: contemplativas, misteriosas, líricas, trágicas, resignadas, épicas, compenetradas... Mas há uma dualidade que permanece ao longo desta meia hora de música, fazendo alternar dois ambientes contrastantes.

Um tem caráter eminentemente melancólico – nostálgico, se quisermos. O outro é marcado por gestos sonoros intensamente expressivos – a mais sofrida angústia. Pelo meio, intrometem-se apontamentos sonoros cuja oportunidade resulta difícil de explicar. São interlúdios bizarros que provocam inevitavelmente alguma perplexidade. Toda a sinfonia se desenvolve sobre continuados processos de desintegração, e isso é patente no final deste andamento. Gradualmente, as melodias, as harmonias, os ritmos e a orquestra reduzem-se à mais simples condição de duas notas, em movimento descendente. O segundo andamento Este andamento constrói-se com base na contraposição de dois géneros de dança. Ambas ternárias, distinguem-se com facilidade. A primeira é lenta e pesada, com acentuações pouco subtis, muito simples na sua construção, por vezes roçando o tosco. É uma não disfarçada referência ao ländler, dança original das zonas rurais do Tirol austríaco. Caracteriza-se pela vitalidade, por remeter para uma fisicalidade robusta, com saltos, para ser dançada no meio da rua. A segunda é a valsa, mais rápida, elegante, conotada com os salões aristocráticos setecentistas, mas também com as atmosferas promíscuas de finais do século XIX de cidades como Viena. Opõem-se, assim, de forma bastante explícita, o rural e o urbano, o genuíno e o artificioso. Não se esconde uma mordaz ironia com base no con-

fronto simbólico destas duas esferas sociais. O ländler aparece caricaturado através de uma escrita pouco cuidada, acentuações exageradas e a sugestão deliberada de desafinações e desfasamentos, como que denunciando a maneira rudimentar dos músicos amadores tocarem. Mahler escreveu na partitura: «um pouco desajeitado e muito rude». Por seu turno, também a valsa surge com contornos grotescos, aparecendo em dados instantes absolutamente desgovernada. Entre as duas não há quaisquer transições, como se quisessem tomar o lugar uma da outra, resultando numa embaraçosa falta de correspondência. O terceiro andamento A palavra-chave para este terceiro andamento é «burlesco» – o próprio Mahler assim o escreveu na partitura, «Rondó-Burlesco». Uma vez mais, justapõem-se referências musicais de proveniências muito distintas: por um lado, uma escrita contrapontística elaborada, própria da tradição mais «ilustre», como que evocando a figura de Bach; por outro, a sonoridade mundana da polca, uma outra dança de origem popular muita apreciada nos salões oitocentistas. Instala-se assim uma incoerência expressiva com grande aparato, resultando numa marcha pontuada por fragmentos melódicos, lançados sobretudo a partir dos sopros da orquestra. Pelo meio, surge um inesperado interlúdio protagonizado por um solo de trompete e pelo timbre aveludado das cordas.

O quarto andamento Instala-se aqui um ambiente extasiante, pouco comum no último andamento de uma sinfonia. Uníssonos nas cordas denunciam logo de início esse intento do compositor. Retornam as vagas sonoras por intermédio de uma escrita obstinada que nos conduz, desta vez, ao único verdadeiro clímax de toda a obra. Ouve-se depois nos violinos uma melodia recuperada da quarta das Canções sobre a Morte das Crianças (Kindertotenlieder) que Mahler terminou em 1904 sobre poemas de Friedrich Rückert. Cantava-se nessa altura que as crianças «Continuaram simplesmente a sua caminhada / e não quiseram voltar a casa. / Nós as alcançaremos no topo dessas colinas / Sob o sol, está um belo dia nessas colinas.» Revisita-se, por fim, o efeito de desintegração do discurso que já havia sido ensaiado no primeiro andamento. A música difunde-se e dissipa-se no silêncio, com lentidão, deixando uma imensa interrogação a vaguear pela sala. Compreende-se então o porquê de tantos apreciadores da música de Gustav Mahler associarem esse silêncio à ideia de eternidade. Compreende-se então o porquê de associarem cada uma das vezes em que aquelas duas notas descendentes se fazem ouvir à simples repetição da palavra «adeus».


ORQUESTRA SINFÓNICA METROPOLITANA Michael Zilm direção musical

Orquestra Sinfónica Metropolitana

Nasceu em Estugarda, em 1957. Descendente de uma família de músicos, começou a estudar violino aos seis anos de idade. Mais tarde frequentou as classes de violino e de viola da Escola Superior de Música da sua cidade natal. Em 1979 entrou para a classe de direção de orquestra de Thomas Ungar. Estudou com Milan Horvat na academia de verão do Mozarteum de Salzburgo e com Franco Ferrara, Bruno Bartoletti e Carlo Maria Giulini na Academia Chigiana de Siena. A partir de 1979 manteve um contacto estreito com o maestro Herbert von Karajan. Trabalhou como assistente musical deste maestro nas produções de Aïda, Parsifal e Falstaff, realizadas nos festivais de verão e da Páscoa de Salzburgo e posteriormente gravadas em disco, em Berlim e Viena. Estreou-se como maestro em 1979, em Estugarda, na realização de um programa integralmente preenchido com obras de Webern. Dedicando-se sobretudo ao repertório do século XX, dirige desde 1986 o agrupamento Nova Música. Nesse mesmo ano, assumiu funções docentes na Escola Superior de Música de Estugarda. Como maestro trabalhou já com algumas das principais orquestras europeias, nomeadamente na realização de programas de concerto pouco frequentes: Orquestra Sinfónica de Berlim, Orquestra da RAI (Turim), Orquestra de Paris, Orquestra Sinfónica da Rádio de Colónia, Orquestra da Radiodifusão de Saarlande e o agrupamento Ensemble Modern. Apresentou-se, entre outros, nos Festivais de Metz, Frankfurt, Siena, Leipzig e Varsóvia. Michael Zilm já foi galardoado em vários concursos internacionais: 4.º Prémio no Concurso Malko, em Copenhaga; 2.º Prémio no Concurso César Cui, em Florença; 1.º Prémio no Concurso Vuillermoz, em Besançon (1983); e 1.º Prémio no Concurso Fiterlberg, em Katovice (1987). Desde a temporada de 1991-92, desempenha as funções de Diretor Geral de Música e Teatro e de Maestro Titular da Norddeutsche Philharmonie, na cidade de Rostock. No exercício destas funções é responsável pela programação dos concertos e espetáculos de ópera, tendo realizado um ciclo com a obra integral de Gustav Mahler. Sob a sua orientação a Norddeutsche Philharmonie apresenta um ciclo anual de concertos dedicado a cada um dos compositores clássicos do século XX, incluindo Béla Bartók, Alban Berg, Leos Janácek e Arnold Schönberg. A conceção destes programas valeu a Michael Zilm o prémio para a melhor programação de concertos na Alemanha. A partir de 1989 manteve uma colaboração estreita com a Orquestra Gulbenkian apresentando principalmente obras do repertório sinfónico germânico. Foi maestro convidado principal desta mesma orquestra de 1994 a 2001. Desde a temporada 2005/2006 mantém uma colaboração regular com a Orquestra Metropolitana de Lisboa.

Espelho da mais-valia que representa a transversalidade do projeto da Metropolitana, a Orquestra Sinfónica Metropolitana (OSM) é a formação constituída pelos músicos da Orquestra Metropolitana de Lisboa e pelos melhores elementos da Orquestra Académica Metropolitana, juntos em concerto para dar corpo ao grande repertório sinfónico. Esta formação obteve durante vários anos resultados notáveis, aplaudidos quer pela crítica especializada quer pelo público. Mas assumiu na temporada passada o nome que lhe é merecido: Orquestra Sinfónica Metropolitana (OSM). Foi escolhida pelo Centro Cultural de Belém como orquestra residente em três edições do festival Dias da Música em Belém, estatuto que representa um desafio e também uma importante plataforma de exposição a novos públicos que sempre acorrem a esta iniciativa. Em recentes temporadas, a Orquestra Sinfónica Metro­politana desafiou-se com a 5.ª Sinfonia de Gustav ­Mahler, num concerto dirigido por Michael Zilm, uma das presenças mais importantes e habituais nas programações da Metropolitana. E em maio de 2010, apresentou uma nova produção de A Sagração da Primavera, de Stravinsky, com coreografia de Olga Roriz e direção musical de Cesário Costa. A OSM abriu um novo espaço de «Concertos para um compositor», o primeiro com obras de Sofia Gubaidulina no âmbito de um ciclo especial dedicado pelo CCB a esta criadora russa. Tocou depois sob a direção de Lior Shambadal, titular da Orquestra Sinfónica de Berlim, e com o pianista ­Sequeira Costa, entre outros solistas. Apresentou-se na última edição dos Dias da Música em Belém, em três concertos consecutivos (tendo encerrado o programa), tocando repertório que abrangia compositores como Chostakovich, Beethoven, Ravel, Richard Strauss e ­George Gershwin.

Primeiros Violinos Ana Pereira (Concertino) Adrian Florescu Diana Tzonkova Lyza Valdman * Mafalda Pires * Carlos Damas Alexêi Tolpygo Tomás Costa * Maria Bykova * Liviu Scripcaru Ana Filipa Serrão ** Madalena Rodrigues * Inês Saraiva (convidada) Raquel Queirós (convidada) Segundos Violinos Ágnes Sárosi Eldar Nagiev José Teixeira Helena Pereira *** Ravena Mendonça * Daniela Radu Anzhela Akopyan Vera Duque * Lígia Vareiro * Elena Komissarova Francisco Moser ** Luísa Seco *** Raquel Cravino ** Agnieszka Dziuba (convidada) Violas Irma Skenderi Valentin Petrov Andrej Ratnikov Amadeu Resendes * Joana Tavares * Isabel Martin ** Paul Wakabayashi (convidado) Susana Magalhães * Ana Rita Cardona ** Juliana Lopes *** André Araújo (convidado) Bárbara Pires (convidada)

Violoncelos Marco Pereira Peter Flanagan Ana Cláudia Serrão Hugo Paiva * João Matos * Jian Hong Nuno Cardoso * Sara Abreu * João Paes * Ester Costa * Pedro Neves *** Teresa Madeira *

Fagotes Franz Dörsam Bertrand Raoulx Catherine Stockwell (convidada) Daniel Mota * Trompas Ricardo Silva (convidado) Jerôme Arnouf Nuno Cunha (convidado) Tiago Matos *** João Gaspar (EPM) Edgar Barbosa *

Contrabaixos Ercole de Conca Margarida Ferreira * Romeu Santos (convidado) Jaime Alvarez (convidado) Vladimir Kouznetsov Daniel Carias * João Panta Nunes (convidado) João Paulo Seara (convidado)

Trompetes Sérgio Charrinho Rui Mirra Milagros Castro *

Flautas Nuno Inácio Rui Maia (convidado) Francisco Barbosa * Eva Mendonça * Ana Van Zeller ***

Tuba Henrique Costa *

Oboés Bryony Middleton Filipe Freitas ** Susana Oliveira * Bethany Akers (convidada)

Trombones Reinaldo Guerreiro *** Pedro Santos * Mário Vicente (convidado)

Tímpanos e Percussão Fernando Llopis Joana Costa * Fábio Dias * Sandro Andrade * João Nuno * Harpas Stéphanie Manzo Salomé Matos (convidada)

Clarinetes Nuno Silva Sérgio Coelho * Rui Ferreira * Jorge Camacho Pedro Parreira **

* Alunos da Academia Superior de Orquestra da Metropolitana ** Convidada da Academia Superior de Orquestra da Metropolitana *** Convidado(a) ex-alunos da Academia Superior de Orquestra da Metropolitana (EPM) Aluno da Escola Profissional Metropolitana


FICHA TÉCNICA CCB CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ANTÓNIO MEGA FERREIRA [PRESIDENTE] / MARGARIDA VEIGA [VOGAL] / MIGUEL LEAL COELHO [VOGAL] ASSESSORA PARA A PROGRAMAÇÃO GABRIELA CERQUEIRA / ASSESSOR PARA PROGRAMAÇÃO DE LITERATURA JOÃO PAULO COTRIM CENTRO DE ESPETÁCULOS COORDENADORA CLÁUDIA BELCHIOR | ASSESSOR PARA A PROGRAMAÇÃO DE MÚSICA FRANCISCO SASSETTI | CONSULTOR PARA DANÇA E MÚSICAS PLURAIS FERNANDO LUÍS SAMPAIO | ASSISTENTE DE PROGRAMAÇÃO RITA BAGORRO | PRODUÇÃO INÊS CORREIA \ PATRÍCIA SILVA \ HUGO CORTEZ \ VERA ROSA \ INÊS LOPES | DIRETOR DE CENA COORDENADOR JONAS OMBERG | DIRETORES DE CENA PEDRO RODRIGUES \ PATRÍCIA COSTA \ PAULA FONSECA | DIREÇÃO DE CENA TÂNIA AFONSO | SECRETARIADO YOLANDA SEARA | CHEFE TÉCNICO DE PALCO RUI MARCELINO | ASSISTENTE DE DIREÇÃO TÉCNICA JOSÉ VALÉRIO | TÉCNICOS PRINCIPAIS PEDRO CAMPOS \ LUÍS SANTOS \ RAUL SEGURO | TÉCNICOS EXECUTIVOS F. CÂNDIDO SANTOS \ VÍTOR PINTO \ CÉSAR NUNES \ JOSÉ CARLOS ALVES \ HUGO CAMPOS \ MÁRIO SILVA \ RICARDO MELO \ RUI CROCA | CHEFE TÉCNICO DE AUDIOVISUAIS NUNO GRÁCIO | TÉCNICOS DE AUDIOVISUAIS RUI LEITÃO \ EDUARDO NASCIMENTO \ LUÍS GARCIA SANTOS \ NUNO BIZARRO \ PAULO CACHEIRO \ NUNO RAMOS | CHEFE TÉCNICO DE GESTÃO E MANUTENÇÃO SIAMANTO ISMAILY | TÉCNICOS DE MANUTENÇÃO JOÃO SANTANA \ LUÍS TEIXEIRA \ VÍTOR HORTA | SECRETARIADO DE DIREÇÃO TÉCNICA SOFIA MATOS DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS SOFIA MÂNTUA [COORDENADORA] | SECRETARIADO DE DEPARTAMENTO SANDRA GRILO | ORÇAMENTO E GESTÃO DE CONTEÚDOS ONLINE MANUELA MOREIRA | GESTÃO DE BASE DE DADOS VERA MESTRINHO | GABINETE DE RELAÇÕES PÚBLICAS ISABEL ROQUETTE [RESPONSÁVEL] \ CONCEIÇÃO BERMUDEZ \ MIGUEL MANTA | SECRETARIADO DAS RELAÇÕES PÚBLICAS LÚCIA OLIVEIRA | GABINETE DE IMPRENSA SOFIA CARDIM [RESPONSÁVEL] \ ANA BRAVO | ESTAGIÁRIO DE GABINETE DE IMPRENSA JOANA BORGES | SETOR EDIÇÕES / PRODUÇÃO / PROMOÇÃO MADALENA FRADE | REVISÃO DE TEXTOS DULCE REIS | GABINETE GRÁFICO PAULA CARDOSO [RESPONSÁVEL] \ PAULO FERNANDES \ MARISA LOURENÇO | PRODUÇÃO GRÁFICA | SECRETARIADO SANDRA SALGUEIRO \ INÊS MAURÍCIO | RECEÇÃO ANA SILVA \ CLÁUDIA ANTUNES \ MADALENA CASTRO \ MARIA FILOMENA ROSA \ PATRÍCIA SALEIRO

Próximo concerto da temporada CCB | Metropolitana CONCERTO DE ANO NOVO VALSAS E POLCAS DE STRAUSS Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa direção musical

1 de janeiro, 17h00 CCB – Grande Auditório

FICHA TÉCNICA METROPOLITANA DIREÇÃO CESÁRIO COSTA [PRESIDENTE] \ FÁTIMA ANGÉLICO [VOGAL] \ PAULO PACHECO [VOGAL] ASSESSORIAS RELAÇÕES EXTERNAS ISABEL MENEZES BANDEIRA | ATIVIDADES ARTÍSTICAS E DE PRODUÇÃO JOÃO PIRES | DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PROJETOS/MUSICÓLOGO RUI CAMPOS LEITÃO SECRETARIADO DA DIREÇÃO RUTE CARVALHO RECURSOS HUMANOS FÁTIMA ANGÉLICO [DIRETORA] COMUNICAÇÃO E IMAGEM ANTÓNIO DIEGUES RAMOS [DIRETOR ] \ CÂNDIDA MESTRE [ASSISTENTE ] \ CARINA BRAVO [ASSISTENTE] \ JUDITE JÓIA [ESTAGIÁRIA] \ MANUEL QUADROS E COSTA [DESIGNER] DEPARTAMENTO ARTÍSTICO DIRETOR ARTÍSTICO DA ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA CESÁRIO COSTA DEPARTAMENTO DE PRODUÇÃO JOÃO BARRADAS [SECRETÁRIO DA OML] \ ANA TAKLIM [SECRETÁRIA] \ CLÁUDIA MOITA [ESTAGIÁRIA] \ ARTUR RAIMUNDO [CHEFE DE PALCO] | TÉCNICOS DE PALCO AMADEU MINEIRO \ ALBERTO CORREIA \ LUÍS ALVES BIBLIOTECA HUGO RODRIGUES [COORDENADOR] \ VERA ALMEIDA [ASSISTENTE] \ VERÓNICA SOARES [ASSISTENTE PARA REPROGRAFIA] \ RUI MARÇAL [ESTAGIÁRIO] DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO PAULO PACHECO [DIRETOR] ACADEMIA SUPERIOR DE ORQUESTRA DA METROPOLITANA CONSELHO DIRETIVO CESÁRIO COSTA \ PAULO PACHECO \ PEDRO FIGUEIREDO | DIRETOR ARTÍSTICO DA ORQUESTRA ACADÉMICA METROPOLITANA JEAN-MARC BURFIN CONSERVATÓRIO DE MÚSICA DA METROPOLITANA DIREÇÃO PEDAGÓGICA SUSANA HENRIQUES ESCOLA PROFISSIONAL METROPOLITANA DIREÇÃO PEDAGÓGICA ADÉLIO CARNEIRO PROJETO CASA PIA DIREÇÃO PEDAGÓGICA INÊS SARAIVA SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS PEDAGÓGICOS ALEXANDRA RODRIGO [DIRETORA] | APOIO ADMINISTRATIVO GABRIELA BAÊTA \ CARLA GUEDELHA \ ANA DIAS [SECRETARIADO] AUXILIARES DE EDUCAÇÃO LUÍS MATEUS [CHEFE] AUXILIARES ROSA GONÇALVES \ ANA MARQUES \ FÁTIMA PINTO \HERNÂNI GONÇALVES [SERVIÇO EXTERNO] DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO-FINANCEIRO FÁTIMA ANGÉLICO [DIRETORA] CONTABILIDADE RICARDO FONSECA [CHEFE DE CONTABILIDADE] \ CATARINA FERREIRA [TÉCNICA DE CONTABILIDADE] \ PAULA ROMÃO [TÉCNICA OFICIAL DE CONTAS] TESOURARIA INÊS SANTOS [RESPONSÁVEL DE TESOURARIA] MANUTENÇÃO E SEGURANÇA MANUTENÇÃO JOSÉ GARCIA | SEGURANÇA ERNESTO CONCEIÇÃO FERREIRA \ ANTÓNIO SANTOS PAIS \ JOSÉ ANTÓNIO GASPAR \ JOSÉ ALBERTO ASSUNÇÃO


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