Notas ao Programa | Schubert e Berio

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Temporada 2009|2010 18 Anos – Idade Maior Direcção artística: Cesário Costa

FOLK SONGS Cátia Moreso meio-soprano Christoph Campestrini direcção musical Orquestra Metropolitana de Lisboa

Domingo, 18 de Outubro, 17h00 Grande Auditório do Centro Cultural de Belém



Programa Franz Schubert (1797-1828) Rosamunde (excertos) Música de Bailado n.º 1: Allegro moderato - Andante un poco assai Música de Bailado n.º 2: Andantino Entreacto n.º 3: Andantino Luciano Berio (1925-2003) Folk Songs I. Black is the Colour II. I Wonder as I Wander III. Loosin Yelav IV. Rossignolet du bois V. A la femminisca VI. La donna ideale VII. Ballo VIII. Motettu de tristura IX. Malurous qu'o uno fenno X. Lo fiolaire XI. Azerbaijan love song Luciano Berio | Franz Schubert Rendering I. Allegro II. Andante III. Allegro


Notas ao programa Rui Campos Leitão

Franz Schubert (1797-1828) Rosamunde, Músicas de Bailado n.º 1 e 2 e Entreacto n.º 3 [1823] O eclectismo musical A relação entre o passado e o presente foi um dos estímulos que mais inquietou os criadores na segunda metade do século XX. É certo que não se tratava, à época, de um recurso novo aplicado no contexto da composição musical – desde que a ideia de continuidade histórica se tornou recorrente no pensamento dos compositores de finais de setecentos muitos foram os exemplos de apropriação e recriação de repertórios pré-existentes. A postura pós-moderna que se foi afirmando depois dos anos cinquenta questionava as convenções do génio artístico e da obra musical pura, entendida enquanto conjunto organizado de sons e de disposição inquestionável. De certa forma protagonizou a ruptura das barreiras entre uma cultura excessivamente elitista e a cultura popular. A arte podia afinal não se restringir à auto-referenciação e projectar sentidos noutros domínios da existência. Já não era preciso ser sempre original, muito menos apresentar um discurso intelectualmente complexo. O eclectismo estilístico e o estabelecimento de um «diálogo» com a música do passado e de outras culturas foram duas das mais importantes expressões destas preocupações. Luciano Berio foi um dos seus máximos representantes e as suas obras que integram este programa são bom exemplo disso.

O concerto começa com alguns excertos da música que Schubert preparou para a peça teatral Rosamunde, princesa de Chipre, da autoria da dramaturga alemã Helmina von Chézy. São originalmente cerca de uma dezena de peças musicais aquelas que intervieram na peça que subiu ao palco de um teatro de Viena em Dezembro de 1823. O conhecido fracasso não será certamente devido à componente musical. Porventura, devido ao curto período de tempo que Schubert teve para apresentar estas partituras – apenas algumas semanas – boa parte destes números tomam emprestada música pré-existente da autoria do compositor. No caso dos excertos que temos a oportunidade de escutar neste concerto o caso mais evidente é o do Entreacto n.º 3, cuja música também se ouve no famoso quarteto de cordas em Lá menor e no qual Schubert estava a trabalhar naquela altura. Em todos eles podemos escutar umas das facetas menos divulgadas do trajecto criativo de Schubert. Apesar de o recordarmos hoje sobretudo pelas centenas de canções que escreveu, a música de cena era uma das áreas criativas que mais interesse suscitava no compositor, ainda que nunca aí tivesse vingado por variadas razões, uma das quais a precocidade da sua morte.


Luciano Berio / Franz Schubert Rendering [1989] Luciano Berio (1925-2003) Folk Songs [1964; 1973] Folk Songs é uma obra originalmente escrita para voz solista e um agrupamento de câmara cuja parte instrumental Berio veio mais tarde a adaptar para orquestra. Consiste na transcrição de melodias com proveniências muito diversas: Estados Unidos da América, Arménia, França, Sicília, Sardenha, Azerbeijão e Itália; sendo que neste último caso se trata de melodias de cariz tradicional que haviam sido criadas em 1949 pelo próprio compositor para aquela que viria a ser a sua mulher e para quem foram escritas todas estas canções, Cathy Berberian. É, por sinal, uma partitura que permite a qualquer cantora demonstrar todos os seus dotes vocais. Black is the Colour e I Wonder as I Wander são temas norte­ ‑americanos. O segundo foi composto por John Jacob Niles, um dos mais importantes revivalistas da música tradicional daquele país no século XX. Loosin Yelav fala do movimento da lua e é um tema oriundo da Arménia, país onde haviam nascido os pais de Cathy Berberian. Já Rossignolet du bois é um tema de origem francesa em que um homem apaixonado pergunta a um rouxinol sobre o amor. A la femminisca é da Sicília e remete para as orações femininas em favor do bom regresso dos seus maridos pescadores do mar. La donna ideale é uma melodia de Berio inspirada num poema antigo genovês. Ballo, também de Berio, fala sobre o poder do amor. Por sua vez, o Motettu de Tristura é da Sardenha, desta vez é pedido ao rouxinol para cantar a morte daquele que ama. Outras duas canções são também provenientes da França, desta vez da região de Auvergne: Malurous qu’o une fenno e Lo fiolaire. Estas têm um registo humorístico, lamentando por um lado aqueles homens que gostariam de ter uma mulher e não a têm e por outro aqueles que a têm e gostariam de não ter. Por último, uma canção de amor do Azerbeijão, transcrita pela própria Cathy Berberian a partir de uma gravação.

A sinfonia em que Schubert trabalhou no últimos meses da sua vida ficou longe de tomar a forma de uma composição acabada. Dela chegou-nos um importante conjunto de apontamentos: três andamentos escritos para piano e alguns esboços da orquestração. Despertou por isso o interesse de muitos compositores e musicólogos. Para além de se querer adivinhar os propósitos criativos que orientavam o compositor austríaco nesses derradeiros momentos, é grande a tentação de a «terminar». Paradoxalmente, Berio fez desses manuscritos uma abordagem diferente. Demonstrou o seu fascínio pela música do passado, mas afastou a ideia de um pretenso restauro para, na vez de a completar, lhe sobrepor materiais estilisticamente contrastantes. Abria assim janelas para o passado, mas questionava também o presente. Resultou uma partitura fragmentada, desintegrada. Não é um trabalho de reconstituição, antes uma evocação do sentimento de perda, na vez de qualquer disfarce. A Schubert pertencem cerca de dois terços da obra. Com esta intervenção de Berio, aquela que seria a sua décima sinfonia assume uma quase‑existência. Os vazios não são disfarçados, antes pelo contrário. É respeitado um espaço de ninguém onde são lembradas as ideias musicais de Schubert em conjunto com as de Berio, estas em jeito de murmúrio em que o timbre misterioso da celesta impera. Somos assim chamados a contemplar o que nos chegou, mas, sobretudo, a reflectir sobre tanta música que nunca chegaremos a ouvir.


Cátia Moreso meio soprano Deu início aos seus estudos musicais no ano de 1996, no Conservatório de Música D. Dinis, em Odivelas. Dois anos depois iniciou Técnica Vocal com a professora Margarida Marecos. No ano de 2002, ingressou no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, estudou com Larissa Savchenko, Filomena Amaro e também com Isabel Biú. Fez diversas masterclasses, com Mercè Obiol, Vianey da Cruz, Margarida Marecos, Elisabete Matos, Mara Zampieri, Tom Krause, Susan McCulloch, Dame Kiri Te Kanawa, Paul Kiesgen, Malcolm Martineau, Sarah Walker, Graham Johnson, Yvonne Minton e Loh Sien-Tuan entre outros. Como solista participou no Gloria e Magnificat de Vivaldi, no Stabat Mater, Magnificat de Pergolesi, Magnificat de Bach, na estreia mundial de Cícero Dixit de Christopher Bochmann e nas Aventures de Ligeti. Fez os papéis de Second Witch e Spirit em Dido e Aeneas de Purcell no projecto estúdio de ópera do São Carlos 2009, de Giovanna em Rigoletto na temporada de Óbidos de 2009, de Pagem na Salome de Strauss na temporada lírica de 2008/2009 e de Eva em Comedy on the Bridge, projecto do estúdio de ópera do Teatro Nacional de São Carlos em 2008. Vencedora do 2.º lugar no Primeiro Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa e do Prémio Bocage no Concurso Nacional Luísa Todi em 2007 e do 1.º lugar no Segundo Concurso de Canto Lírico da Fundação Rotária Portuguesa em 2008. No ano de 2009 foi semi-finalista do Mozart Competition em Londres. Licenciada em 2005 em Design de Interiores pelo IADE e em 2009 em Canto na classe de Susan Waters pela Guidhall School of Music and Drama. Encontra-se no 1.º ano do Opera Course na Guildhall School of Music and Drama patrocinada pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Worshipful Company of Haberdashers. Futuros trabalhos incluem Requiem de Mozart e Requiem de Reger com o Teatro Nacional de São Carlos na temporada sinfónica de 2009/2010.


Christoph Campestrini direcção musical Nasceu na Áustria e estudou nos EUA, na Juilliard School. Paralelamente, fez o seu mestrado em Filosofia e Línguas na Columbia University. Para além de Alemão e Inglês, domina igualmente o Italiano, Francês, Russo e Espanhol. Após terminar os estudos na Juilliard School, foi o único representante europeu admitido na classe fundadora do prestigiado Affiliate Artists Conducting Program da Universidade de Yale, onde teve a possibilidade de trabalhar com maestros como Lorin Maazel, Wolfgang Sawallisch e Kurt Sanderling. Após o seu regresso à Europa, iniciou uma carreira internacional intensa, tendo dirigido mais de 80 orquestras sinfónicas nos 5 continentes, com especial destaque para, entre outras, a London Symphony Orchestra, Deutsche Sinfonie Orchester Berlin, Frankfurt Radio Symphony, Stuttgart Philharmonic, Cologne Radio Symphony, Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, Moscow Radio Symphony, Prague Radio Symphony, Prague Philharmonia, Vienna Radio Symphony, Mozarteum Orchestra Salzburg, Orchestre Lamoureux Paris, Orchestre National du Capitole de Toulouse, Orchestre National de Lorraine, Philharmonia Hungarica, Xalapa Symphony (México), Israel Sinfonietta. Christoph Campestrini foi Maestro Titular da Essen Aalto Musiktheater e da Essen Philharmonic Orchestra, onde dirigiu mais de 100 espectáculos de quinze óperas diferentes. Dirigiu igualmente apresentações com as orquestras Deutsche Oper am Rhein Düsseldorf/Duisburg, Zagreb National Opera, Austin Lyric Opera and The Hongkong Opera Academy. Desloca-se com frequência à América do Norte onde trabalha com a National Arts Center Orchestra (Otava), Calgary Philharmonic, Winnipeg Symphony, Monterey Symphony, Columbus Symphony, Oregon Symphony, San Antonio Symphony, Omaha Symphony, Santa Rosa Symphony, Houston Symphony e Colorado Symphony. Na presente temporada de 2009/2010, dirige uma série de apresentações da Cendrillon, de Massenet com a Sakai City Opera, em Osaka, no Japão. Estreia-se à frente da Indianapolis Symphony, da Orquestra Sinfónica de Navarra (Espanha), da Hungarian Radio Symphony (Budapeste) e da Green Bay

Symphony. Volta a dirigir as orquestras Calgary Philharmonic, Slovak Philharmonic e a Brno Philharmonic, entre outras. Regressa igualmente à Ópera de Yale com Le Nozze di Figaro. Na temporada de 2008/2009, Campestrini estreou-se na Opera Lyra à frente da National Arts Center Orchestra, com Le Nozze di Figaro; numa produção desta mesma ópera apresentou­ ‑se também com a National Symphony Orchestra de Taiwan, voltando ainda a dirigir as orquestras sinfónicas de San Antonio, Toledo e Oregon. A temporada de 2007/08 foi uma das mais importantes na sua carreira nos EUA e Canadá, incluindo concertos com a Philadelphia Orchestra, Milwaukee Symphony, Vancouver Symphony, Florida Orchestra, San Antonio Symphony, Huntsville Symphony, Texas Music , International Festival Institute at Round-Top, Seoul Philharmonic, Colorado Symphony e Santa Monica Symphony. Durante 2006/2007 voltou a dirigir a Houston Symphony e também as orquestras sinfónicas de Toledo, Omaha, Monterey e Honolulu. A sua estreia na direcção de uma ópera nos Estados Unidos aconteceu em 2006, na Ópera de Austin, com uma nova produção de Don Giovanni. Na Europa mantém uma relação permanente com a Czech State Philharmonic Brno, que dirige em vários programas em cada temporada e em digressão, para além de trabalhar com outras orquestras como a Camerata Salzburg, Bruckner Orchestra Linz and the Slovak Philharmonic. Na Ásia, Christoph Campestrini efectuou várias digressões à China, Vietname e Tailândia com a Hong Kong Academy, para além de trabalhar com esta orquestra no Carinthischer Sommer Musik- und Kulturfestival. Na Coreia estreou-se com a Seoul Philharmonic Orchestra, em Novembro de 2005, tendo sido de imediato convidado a voltar a dirigir a orquestra. Christoph Campestrini trabalhou com solistas como Gidon Kremer, Julian Rachlin, Rudolf Buchbinder, Sharon Kam, Julia Fischer e Emmanuel Pahud.


ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA (OML) Cesário Costa director artístico A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) estreou-se no dia 10 de Junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram uma extensa actividade que compreende os repertórios barroco, clássico, e sinfónico – integrando, neste último caso, os jovens intérpretes da Orquestra Académica Metropolitana. Esta versatilidade, com que também abrange a Música de Câmara, o Jazz e o Fado, a Ópera e a Música Contemporânea, tem-lhe permitido contribuir para a criação de novos públicos e consolidar o carácter inovador do projecto da Metropolitana, entidade que tutela esta orquestra, interligando a dimensão artística e a prática pedagógica das suas escolas – a Academia Nacional Superior de Orquestra, a Escola Profissional Metropolitana e o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar uma programação regular em várias autarquias da região centro e sul, para além de promover uma efectiva descentralização cultural do norte ao sul do país. Desde o seu início, a OML afirmou-se como uma referência incontornável do panorama orquestral nacional. Além­ ‑fronteiras, apresentou-se em Estrasburgo e Bruxelas somente um ano após a sua criação, tendo desde então tocado em Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria. Ao longo dos anos foi dirigida pelos mais importantes nomes da direcção orquestral portuguesa e por inúmeros maestros estrangeiros de elevada reputação, onde se incluem Arild

Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Joana Carneiro, Olivier Cuendet, Jean-Sébastien Béreau, Álvaro Cassuto, Marc Tardue, Cesário Costa, Brian Schembri, Manuel Ivo Cruz, Michael Zilm, Victor Yampolsky e, mais recentemente, Christopher Hogwood. Colaborou com grandes solistas como Maria João Pires, Augustin Dumay, José Cura, Monserrat Caballé, José Carreras, Artur Pizarro, Tatiana Nikolayeva, Elisabete Matos, Anabela Chaves, Pedro Burmester, Anne Queffélec, Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Eric Stern, Gerardo Ribeiro e António Rosado. Mais recentemente, juntaram-se a este rol os nomes de Leon Fleisher, Natalia Gutman, Kiri Te Kanawa, Oleg Marshev, Pascal Rogé e Felicity Lott. Na nova temporada de 2009/10, a OML terá como principal solista convidado o violinista Augustin Dumay. A OML já gravou dez CDs – um dos quais disco de platina para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e a RCA Classics. O mais recente registo da orquestra apresenta árias de ópera célebres, com o maestro João Paulo Santos e as vozes de Dora Rodrigues, Luís Rodrigues e Mário Alves. Desde a sua constituição, a Metropolitana foi presidida por Miguel Graça Moura, tendo esse lugar sido ocupado desde Novembro de 2003 até Novembro de 2008 por Gabriela Canavilhas. A actual direcção é constituída por Cesário Costa (Presidente), João Villa-Lobos e Paulo Pacheco (Vogais).


Primeiros Violinos

Contrabaixos

Percussão

Ana Pereira Adrian Florescu Alexei Tolpygo Liviu Scripcaru Paula Carneiro (Convidada) Luciana Cruz (Convidada) Juan Maggioranni (Convidado) Nuno Carapina (Convidado ANSO)

Vladimir Kouznetsov Ercole de Conca Vera Pereira (Convidada ANSO) Adão Pires (Convidado ANSO)

Fernando Llopis Luís Cascão (Convidado) Harpa

Stéphanie Manzo Flautas

Nuno Inácio Janete Santos

Segundos Violinos

Oboés

Ágnes Sárosi Eldar Nagiev Anzhela Akopyan José Teixeira Elena Komissarova Daniela Radu Francisco Moser (Convidado) Luísa Seco (Convidada ANSO)

Sally Dean Bryony Middleton

Celesta

Alexandra Simpson

Clarinetes

Jorge Camacho Filipa Nunes (Convidada ANSO) Jorge Ramalho (Convidado) Fagotes

Violas

Valentin Petrov Gerardo Gramajo Andrei Ratnikov Joaquim Rodrigues (Convidado) Teresa Fernandes (Convidada) Emma Stevenson (Convidada)

Bertrand Raoulx Roberto Erculiani (Convidado) Trompas

Nuno Vaz Jêrome Arnouf

PRODUÇÃO

Trompetes Violoncelos

Marco Pereira Peter Flanagan Ana Cláudia Serrão Jian Hong Nelson Ferreira (Convidado) Ana Catarina Braga (Convidada ANSO)

direcção da Metropolitana

Cesário Costa (Presidente) João Villa-Lobos (Vogal) Paulo Pacheco (Vogal)

Sérgio Charrinho Rui Mirra

João Pires (Coordenador) João Barradas (Secretário OML) Artur Raimundo (Chefe de Palco) Técnicos de Palco

Trombones

Reinaldo Guerreiro (Convidado) Filipe Alves (Convidado ANSO) Nuno Henriques (Convidado)

Alberto Correia Amadeu Mineiro Luís Alves Mário Sousa


Centro cultural de belém (CCB) Conselho de Administração

Directores de Cena

Chefe Técnico de Audiovisuais

António Mega Ferreira [Presidente] Ana Isabel Trigo Morais [Vogal] Margarida Veiga [Vogal]

Pedro Rodrigues Patrícia Costa Paula Fonseca

Nuno Grácio

Direcção do Centro de Espectáculos

Assistente de Direcção de Cena

Miguel Leal Coelho

Isabel Boavida

Adjunta para a programação

Secretariado de Direcção de Cena

Luísa Taveira

Yolanda Seara

Rui Leitão Eduardo Nascimento Luis Garcia Santos Nuno Bizarro Paulo Cacheiro Nuno Ramos

Assessor para Programação Musical

Director Técnico

Chefe Técnico de Gestão e Manutenção

João Godinho

Paulo Graça

Siamanto Ismaily

Adjunta para o Planeamento

Chefe Técnico de Palco

Técnico de Manutenção

Cláudia Belchior

Rui Marcelino

Secretariado de Direcção

Secretariado de Direcção Técnica

João Santana Luís Teixeira Vítor Horta

Luísa Inês

Sofia Matos

Direcção de Produção

Técnico Principal

Carla Ruiz

Pedro Campos Luís Santos Raul Seguro

Produção

Inês Correia Patrícia Silva Hugo Cortez Inês Lopes Vera Rosa Assistente de Produção

Rita Bagorro Director de Cena Coordenador

Jonas Omberg

Técnico Executivo

Artur Brandão F. Cândido Santos Vítor Pinto César Nunes José Carlos Alves Hugo Campos Mário Silva Ricardo Melo Rodrigo Oliveira Rui Croca

Técnico de Audiovisuais


Próximos concertos Solistas da Metropolitana

Ciclo de Música de Câmara

MÚSICA NO MUSEU Ciclo de Concertos no Douro Duo de Flauta e Harpa Nuno Inácio flauta Stéphanie Manzo harpa

Recital de Piano Savka Konjikusic piano

obras de Johann Sebastian Bach Nino Rota Tōru Takemitsu Quinta-Feira, 22 de Outubro, 20h30 Museu do Douro, Peso da Régua Sexta-Feira, 23 de Outubro, 20h30 Museu Imaginário, Tabuaço Sábado, 24 de Outubro, 20h30 Museu de Lamego Concertos Barrocos Bertrand Raoulx fagote Anzhela Akopyan violino Eldar Nagiev violino Joaquim Rodrigues viola Ana Cláudia Serrão violoncelo Ercole de Conca contrabaixo Marcos Magalhães cravo obras de Giovanni Battista Pergolesi Antonio Vivaldi George Frideric Handel

obras de Ludwig van Beethoven Franz Liszt Frédéric Chopin Sexta-Feira, 23 de Outubro, 18h00 Sede da Metropolitana Sábado, 24 de Outubro, 16h00 Museu da Música

Violino Solo Alexei Tolpygo violino Programa comentado por Rui Campos Leitão obras de Johann Sebastian Bach Paul Hindemith Sexta-Feira, 23 de Outubro, 19h00 El Corte Inglés

Sexta-Feira, 23 de Outubro, 21h30 Museu do Oriente

www.metropolitana.pt Telefone: 213 617 320

É proibido filmar, fotografar, gravar, fumar, comer ou beber dentro da sala de concerto. Não é permitida a entrada na sala durante o concerto.

Travessa da Galé 36 1349-028 Lisboa

Não se esqueça de desligar o telemóvel ou outros aparelhos sonoros antes do início do concerto.

MAIS INFORMAÇÕES


METROPOLITANA

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PATROCINADOR Hotéis Vila Galé

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Ministério da Cultura

Ministério da Educação

Secretaria de Estado do Turismo

Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social – INATEL

Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto

Secretaria de Estado da Segurança Social

PATROCINADOR EXTRAORDINÁRIO Caixa Geral de Depósitos

PROMOTOR NACIONAL Câmara Municipal de Cascais

PARCERIAS Centro Cultural de Belém São Luiz Teatro Municipal EGEAC El Corte Inglés Universidade Nova de Lisboa Universidade Lusíada Casa Pia de Lisboa Fundação Oriente Instituto dos Museus e da Conservação Festival Música Viva Cultivarte | Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa Embaixada do Brasil em Lisboa Casa da América Latina Rui Pena, Arnaut & Associados - Sociedade de Advogados, RL APOIOS Antena 2 Revista Sábado Sapo


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