portefólio

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PORTEFÓLIO RUI MIGUEL SILVA DINIS


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INDICE

CURRICULUM VITAE

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HOTEL +++++

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UNIDADE HABITACIONAL

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BIBLIOTECA T3

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PLANO ESTRATÉGICO

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UNIDADE DE OCUPAÇÃO

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CURRICULUM VITAE INFORMAÇÃO PESSOAL Nome

Rui Miguel da Silva Dinis

Morada

Av. Loureiro Ed. Loureiro n.º 65 blc. B 1º esq. frt. 4765-620 Delães

Telefone

91 497 14 72

Correio electrónico

rmsdinis@gmail.com

Nacionalidade

Portuguesa

Data de nascimento

02.06.1986

FORMAÇÃO ACADÉMICA E PROFISSIONAL Data

2005 - 2008

Nome e tipo da organização de ensino ou formação

Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão

Principais disciplinas/ competências profissionais

DOMÍNIO PROFISSIONAL: Teórico/pratica projectual a nível da Arquitectura e do Urbanismo Técnicas e sistemas de desenho (Desenho, Geometria Descritiva, CAD) DOMÍNIO TEÓRICO: Vertentes teóricas da História, Sociologia e Antropologia, em diferentes contextos de ligação e do Urbanismo (História da Arte, História da Arquitectura, Teoria da Arquitectura, Antropologia do Espaço) DOMÍNIO TEÓRICO/PRÁTICO: Vertentes teórico/práticas de construções, edificações, materiais, estruturas

Designação da qualificação atribuída

Licenciatura em Ciências da Arquitectura

Classificação obtida

14 valores

Data

2009 - actualmente

Nome e tipo da organização de

Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão

ensino ou formação

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Principais disciplinas/com-

Grau de Educação obtido através da conclusão da Licenciatura

petências profissionais

com Mestrado Integrado (Segundo os principio do Tratado de

Designação da qualificação

Bolonha) em Arquitectura


atribuída Classificação obtida

Mestrado em Arquitectura A terminar

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR Data

Abril de 2000

Nome

Formação em Microsoft Office e MS-DOS

Local

Guimabyte - Centro Formação Informático, Guimarães

Data

Setembro de 2009

Nome

Warm-up Experimentadesign – Peter Zumthor Edifícios e Projectos

Local

Aula Magna de Lisboa

Data

Setembro de 2010

Nome

AICO - Architecture International Congress at Oporto

Local

Centro de Congressos da Alfândega do Porto

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS PESSOAIS Adquiridas ao longo da vida ou da carreira, mas não necessariamente abrangidas por certificados e diplomas formais.

PRIMEIRA LÍNGUA

Português

OUTRAS LÍNGUAS

Inglês

Compreensão escrita

Bom

Expressão escrita

Bom

Expressão oral

Elementar Espanhol

Compreensão escrita

Bom

Expressão escrita

Bom

Expressão oral

Elementar

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS SOCIAIS

Participação no Programa de Voluntariado “Jovens com a Segurança Social”, coordenado pelo Instituto Português da Juventude de 22 Setembro 2010 a 5 Novembro 2010. Interacção com os outros em contextos formais ou informais, capacidade de diálogo e discussão de ideias. Interesse habitual por debate e pela defesa de pontos de vista de forma saudável. Competência verbal adequada a diferentes situações sociais. Ca-

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pacidade de se adaptar a novos contextos, sejam eles de natureza pessoal, escolar ou profissional e de dinamizar grupos de debate, sabendo estimular os outros a exporem os seus pontos de vista e debaterem as divergências, numa lógica de exposição de argumentos e apresentação de hipóteses possíveis para a resolução dos problemas. APTIDÕES E COMPETÊNCIAS DE ORGANIZAÇÃO

Funções de presidente do Núcleo de Arquitectura e Artes da Universidade Lusíada de Famalicão (NAAULF), de Outubro de 2008 a Janeiro de 2010. Trabalho em Tempo Parcial como organizador de actividades ligadas à arquitectura, formações, conferências, exposições, etc. Coordenador da revista de arquitectura e artes da Universidade Lusíada de Vila Nova de Famalicão (2009) com tiragem de 350 exemplares. ISBN: 978-989-640-059-0. Bons resultados na gestão de recursos humanos e materiais. Boa relação com a equipa de trabalho, procurando solucionar problemas através do dialogo. Participação activa na planificação e organização de actividades para os jovens. Defesa de parcerias e o estabelecimento de contactos entre as instituições, promovido sempre que possível, em nome do sucesso do projecto e do bem – estar dos destinatários. Incentivo ao diálogo entre os técnicos e a discussão regular de casos, em reuniões ou em contexto informal, como a melhor forma de implementação de estratégias e protocolos de intervenção.

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Domínio de software de desenho assistido por computador: AutoCAD, ArchiCAD, SketchUp. Domínio de aplicações gráficas: Adobe Photoshop, Illustrator, Indesign e CorelDRAW Domínio de Microsoft Office Conhecimentos básicos para criação de páginas de Internet: HTML

APTIDÕES E COMPETÊNCIAS ARTÍSTICAS

Capacidade de produção criativa, sobretudo ao nível da arquitectura, pintura, desenho e escrita.

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CARTA DE CONDUÇÃO

Carta de Condução da categoria B

INFORMAÇÃO ADICIONAL

Autor do blog: http://ensaio-linear.blogspot.com/


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HOTEL +++++ Da análise á proposta surgiu uma ambiguidade entre a grande poluição atmosférica, sonora e do Oceano com a ideia de luxo enraizada no conceito de Hotel de 5 estrelas. Por definição: Hotel - s. m. hospedaria grande e luxuosa; qualquer casa onde se instalam hóspedes; Luxo - do Lat. luxu; s. m., ostentação ou magnificência; ornamento; decoração faustosa; viço; vigor; esplendor; capricho; extravagância; Lixo - do Lat.lixiu ou lixu; s. m., todo o tipo de material desnecessário não aproveitável ou indesejado, originado no processo de produção e consumo de produtos úteis; tudo o que se retira de casa ou de qualquer lugar para o tornar limpo; sobras; detritos; cisco; sujidade; imundície; fig., coisas inúteis. Esta ambiguidade é o ponto de partida para toda a realização da proposta apresentada, onde, numa época em que a preocupação com a reutilização, a redução e a reciclagem são o mote de vários debates, pareceme essencial uma mudança neste tipo de equipamentos, de maneira a educar a própria sociedade. O Luxo é desnecessário, e como tal transforma-se em Lixo. O Lixo é consequência inevitável da nossa sociedade de consumo, tornando-se um Luxo quando não o reciclamos ou reutilizamos. Então a arquitectura deve assumir este espírito, transformando-se e intervindo didáticamente sobre a sociedade.

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UNIDADE HABITACIONAL A proposta de uma unidade habitacional para Santa Catarina, em V. N. Famalicão, procura dar resposta e adaptar-se às necessidades de um pianista que sofre de autismo. A unidade habitacional parte de uma base clássica, sólido perfeito, o cubo. É ao explorar as diagonais deste sólido platónico que se chega à proposta, uma metáfora à personalidade impenetrável do indivíduo, musica congelada.

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BIBLIOTECA T3 Cada vez mais o espaço público é substituído por lugares de natureza quase pública, abertos por aparência mas, sobre os quais recaem custos de utilização. A biblioteca permanece hoje como último reduto moralista e antiquado do público gratuito. Na última década temos assistido a uma rápida erosão no âmbito público, substituída por formas do domínio privado cada vez mais sofisticadas e amenas. Onde, o desenvolvimento e a adopção unânime de novos meios de conhecimento deram a impressão de constituir uma ameaça para a biblioteca, bastião vulnerável ao assalto tecnológico. Nesta história os meios electrónicos representam uma ameaça bárbara ao seu carácter intocável, à sua natureza imaterial, à sua omnipresença e a sua acessibilidade incontornável. Os objectivos para além de dar solução às solicitações programáticas pretendem redefinir a biblioteca como instituição que se dedica unicamente ao livro, lugar que se define como armazenagem de informação, onde todos os meios e ferramentas para aceder a ela, tanto antigos como os novos estão presentes ao alcance de todos. Na qual o acesso à informação é universal e o importante é procurar a simultaneidade dos distintos meios e o mais importante, a vitalidade dos conteúdos que se oferecem. Biblioteca como um novo centro urbano, equidistante dos principais estruturas académicas e centralizada para referir e ingrato com eles, como uma área onde interage gerando novas funções dos mesmos, onde exista uma simbiose entre o espaço público e o espaço de biblioteca, resultado da criação de espaços cénicos que caracterizem salas, percursos de forma a identificar lugares e actividades. A ideia fundamental é que a proposta seja gerada pelas principais linhas/eixos da envolvente que se estendem e desenham todo o espaço público, génese geométrica. Uma biblioteca é acima de tudo dois percursos, um de serviços e um público, que devem estar bem definidos funcionando como espinha dorsal da biblioteca, marcação de percursos.

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PLANO ESTRATÉGICO A duplicação da população da cidade de Famalicão consiste na chegada de mais de 26000 indivíduos, gerando uma maior pressão social, económica e ambiental na cidade, estimando-se que aproximadamente três quartos da população migrante seja oriunda de espaços rurais ou com forte grau de ruralidade . Confrontando esta realidade a proposta centra-se, sobretudo, em estender o urbano ao conjunto do território, dignificar os espaços verdes de maneira a potenciar novamente a ligação à terra através da horta urbana. Transportando assim, os valores rurais para o espaço urbano numa simbiose que aumente a sustentabilidade, a qualidade de vida e arquitectónica na cidade, cortando fronteiras entre o espaço público e o privado de modo a levar o Homem citadino para uma nova ligação e identificação com a terra, valores primordiais para a sedentarização e consequente evolução da sociedade e formação das cidades. Através da mutação e reabilitação das estruturas urbanas tornar os espaços híbridos promovendo conexões espaciais intensivas entre o natural e o construído, entre tecidos urbanos e os espaços rurais construindo elementos identificadores da cidade. Estas intenções aspiram resultar no descongestionamento do centro da cidade, no aumento da rapidez de circulação e comunicação entre os polos de serviços, uma metamorfose na função dos logradouros tornando-os novo(a)s praças/hortas/percursos fazendo que as fronteiras entre o publico e o privado se dissimulem. Para a formação de uma nova identidade e cultura comum em Vila Nova de Famalicão, é usado como principal elemento morfológico e fazedor de cidade, o quarteirão, que ao basear-se no processo de traçado de divisão fundiária torna-se um moledo de distribuição de terra por proprietários fundiários. O quarteirão deixa de ser uma estrutura agrupada em anel ou em sistema fechado, passando a ser uma estrutura híbrida nas funções que alberga, vazada, onde o logradouro assume uma especial relevância, deixando de ser o resultado residual de loteamentos ou geometrias de ocupações dos lotes, para se tornar o centro de interacção e socialização do indivíduo.

HABITAÇÃO

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SERVIÇOS

COMÉRCIO


CICLOVIA

ELEMENTOS ARBÓREOS

ESPAÇOS VERDES

HORTAS URBANAS

CORRENTES NATURAIS

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UNIDADE DE OCUPAÇÃO A Unidade de Ocupação surge de um olhar sobre a realidade da Cerca de Santo Agostinho. A imagem apresentada pelo conjunto de edificações bastante degradadas convida a uma séria intervenção para restituir a dignidade outrora apresentada, mas sobretudo, para actualizar as estruturas, o desenho e o espaço arquitectónico das pré-existências. A Cerca de Santo Agostinho é exemplo da negligência em que se encontram os núcleos urbanos de várias cidades portuguesas, obsoletos, monofuncionais, com ruas estreitas e sombrias, que em consequência, se tornam em espaços inabitados e degradados, devido à ausência de qualquer estímulo que convide à sua apropriação. Deste modo, o objectivo da criação de uma Unidade de Ocupação é o desenvolvimento de uma solução arquitectónica/urbanística inovadora, para a transformação dos centros urbanos. Com o objectivo de reunir pessoas de todas as condições e origens, criar um espaço plural, mas onde a tendência dominante para individualização não seja ignorada. Pretende-se desenhar intimidade, privacidade, lar num círculo imediato e plural. Um plano global e local, público e privado! Para a elaboração de um modelo parte-se de um conjunto de premissas essenciais: Espaço Hortícola, Comércio, Habitação, Espaço Permeável e Passarelas de Conexão. Com as quais, se pretende organizar toda a área referente à Cerca de Sto. Agostinho, onde a escala residencial será resolvida graças a um modelo de unidades programáticas que funcionam como próteses que se adicionam às empenas dos edifícios existentes, gerando um novo tecido urbano. Assim, são desenhadas quatro unidades programáticas, que em conjunto fazem cidade, geram espaço público e semi-publico, condições de salubridade e higiene, voltadas para a ecologia, sustentabilidade e eficiência energética. Espera-se, desta forma, contribuir para o desenvolvimento de novas estruturas em núcleos urbanos antigos, por tradição de difícil intervenção, através das unidades programáticas: acessos, sociais, privados e multifuncionais. A união destas unidades resulta em cinco variações possíveis de habitação, com tipologias diferentes (T0, T1, T2, T3). O que proporciona uma flexibilidade e ajustamento ao aglomerado urbano, evitando rupturas no tecido construído, alheia a imprevisibilidade que pauta a construção no espaço urbano, onde o seu carácter unitário se pode transformar facilmente em global, ao somar unidade a unidade, construindo uma imagem coesa ao nível formal mas de grande diversidade ao nível material e de acabamento assumindo uma grande variedade de cores, texturas, etc. Para a implementação deste plano o tempo é uma variável fundamental, pois só decorridos alguns anos se poderá ter uma imagem clara dos resultados gerados por um sistema aberto e flexível deste tipo na cidade.

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PREMISSAS ESSENCIAIS

VARIÁVEL TEMPO

HORTA URBANA

1º ESPAÇO URBANO

Os núcleos urbanos de várias cidades estão a entrar num avançado estado de degradação devido ao aparecimento de novas centralidades, à procura dos moradores por melhores espaços, à diminuição da dinâmica imobiliária, etc.

2º DESOCUPAÇÃO DO EDIFICADO

O abandono do edificado é o resultado da espiral de degradação em que caem os centros das cidades, que gera movimentos sociais na cidade (as elites procuram novos espaços para investir o seu capital), e sobretudo, porque as habitações tornam-se obsoletas à vida e necessidades contemporâneas.

Lote de território urbano, dedicado à cultura vegetal e humana, espaço de apropriação, sociabilização, recreio individual ou colectivo. Espaço natural e de equilíbrio.

COMÉRCIO

Troca voluntária de produtos. Espaço de dinamização, economia, compromisso e benefício mútuo.

COMERCIO HABITAÇÃO

ESPAÇO PERMEÁVEL

Estrutura artificial com a qual se criam laços afectivos. Pretende-se o desenho de um modelo contemporâneo, flexível, confortável e financeiramente viável.

3º INTRODUÇÃO DO MODELO ELABORADO

Espaço de transição, transposição e ligação entre realidades. Rua e logradouro, exterior e interior.

proliferação do modelo considerar os critérios 4º ESPAÇO PERMEÁVEL Apolíticos, ambientais e principalmente os sociais. E PROLIFERAÇÃO DO Na recuperação dos centros urbanos deve ser implementados serviços, comércio, ou qualquer MODELO outro uso de forma a gerar novamente dinâmi-

Pretende-se reocupar os espaços degradados ou devolutos, num sentido de reverter o processo, utilizando estruturas flexíveis e qualificando o espaço público.

cas de consumo, de troca de bens, de compromisso, etc.

PASSARELAS DE CONEXÃO

Espaço de continuidade, elemento de ligação e concordância. Espaço que se pretendem pedonal ou ciclável.

5º MATERIALIZAÇÃO

A reabilitação do edificado deve ser inserida num Plano urbano macro, para que toda a área central seja valorizada.

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UNIDADE DE ACESSOS

UNIDADE DE ESPAÇOS SOCIAIS

VARIAÇÕES POSSÍVEIS DAS TIPOLOGIAS

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UNIDADE DE ESPAÇOS PRIVADOS

UNIDADE MULTIFUNCIONAL


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