III
BRUNO T[ECIO
Uma matraka é aberta
A
-paixão por narrar o que havia lido nos livros era tão grande, que Adriana resolveu que também deveria estendê-la para fora da escola em 2003. Como a boa contadora de histórias que era, fez com que seu marido, após dois anos de contos maravilhosos, também se apaixonasse pela representação. Marcelo abandonou a faculdade de Educação Física para que, junto da esposa, pudesse despertar o prazer e o hábito da leitura em crianças, a partir das lendas. Foi assim que nasceu o ‘Matrakaberta’. O grupo de contadores de história composto por Marcelo, Adriana e os bons livros do mundo, tem como missão espalhar
o amor pela literatura aonde quer que hajam crianças. É ela quem explica o nome do grupo: “Certa vez eu vi uma apresentação de um coletivo de palhaços chamado ‘BocaemBoca’. Assim mesmo, tudo junto. Achei o máximo. Quando resolvemos montar o nosso grupo eu fiquei brincando com as palavras até encontrar uma que nos definisse. Queria uma coisa que soasse como um trava-língua e que, ao mesmo tempo, mostrasse o quanto eu gosto de falar. De repente, eu falei matraca aberta. O Marcelo gostou e me lembrou da ideia de juntar tudo em uma palavra só. Foi assim que surgiu o ‘Matrakaberta’”.
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