REVISTA SAÚDE LONDRINA - EDIÇÃO 39

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Guia médico

Revista Saúde Edição 39 | Setembro . 2021 | Londrina.PR

Dr. Fernando Takao Cinagava

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Ortopedia e Traumatologia CRM/PR 19896 | RQE 14293

Dermatologia CRM/PR 26671 | RQE 17257

Centro Médico Rua Martin Luther King, 645 Londrina - PR 43 3341-0080 | 43 99941-0080

Clínica Corpo Rua Julio Estrela Moreira, 650 Londrina - PR 43 3029-4900

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Cirurgia Oncológica CRM/PR 30122 | RQE 2441

Ginecologia e Obstetrícia

Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 Sala 801 - Londrina - PR 43 3329-1760

CRM/PR 14923 | RQE 8323 Clínica Memphins Rua Cláudio Manuel da Costa, 99 Londrina - PR 43 3321-1101 Clínica Ginevita Av. Canadá, 610 - Cambé - PR 43 3251-7655

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva

Nefrologista CRM/PR 24581 | RQE 17465

Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica CRM/PR 23549 | RQE 16376 | RQE 2888 Clínica JR Ceribelli Rua Cambará, 484 - Londrina - PR 43 3324-7026

Instituto do Rim de Londrina Rua Eng. Omar Rupp, 100 - Londrina - PR 43 3376-9104

Hospital do Câncer Rua Lucilla Ballalai, 212 - Londrina - PR 43 3379-2600

Dr. Marcelo Takeshi Ono

Dr. Marison José Koji Uratani

Cirurgia Plástica CRM/PR 21591 | RQE 511

Clínica de Cirurgia Plástica Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 - Ibiporã - PR 43 3158-4545

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Coloproctologista CRM/PR 20688 | RQE 13716 Rua Senador Souza Naves, 1502 Londrina - PR 43 3322-5892 Gastro Clínica Rua Marthin Luther King, 740 Londrina - PR 43 3372-0055

Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira

Dra. Mônica Filgueiras Arena

Oncologia Clínica CRM/PR 37975 | RQE 22209

Angiologia e Cirurgia Vascular CRM/PR 20314 | RQE 12426 | 2559

Hospital do Câncer de Londrina R. Lucila Balalai, 212 – Jd. Monções Londrina - PR 43 3379-2789 | 43 3379-2683

Centro Clínico Londrina Av. Bandeirantes, 402 - Londrina - PR 43 3377-1900

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Índice

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Doença Hemorroidária: Opções de tratamento atuais

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Dr. Marison José Koji Uratani

Câncer do Sistema Nervoso

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Central (cerebral) Dr. Rivadávio Antunes

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Menacho de Oliveira

Envelhecimento na área dos olhos? É possível tratar sem cirurgia Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

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12 Câncer de ovário Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes

Vergonha dos braços cheinhos? Você precisa ler sobre o RENUVION® Dr. Marcelo Takeshi Ono

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Sobre o Linfonodo Sentinela no Melanoma

Apraxia da Fala na Infância

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte

Pollyanna Bernardino Aranda

Doença Renal Crônica Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto

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Transtorno Opositivo Desafiador: como a terapia pode ajudar?

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Ana Carolina Farias Silva

Câncer de Tireoide Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva

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ESPECIAL CAPA:

Quando a cirurgia do ombro é inevitável?

Vamos Voltar a nos cuidar?

Dr. Fernando Takao Cinagava

Dra. Mônica Filgueiras Arena

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Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Setembro/2021 | ANO 10 | Nº 39 | Londrina.PR Revista Saúde do Brasil Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69 COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Jean Carlos - Deepsign CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Professora Marcia Souza. JURÍDICO: Reghin Teixeira Advocacia Empresarial - José Renato Reghin, Luiz Henrique Teixeira. CIRCULAÇÃO: Londrina/PR. FRANQUIAS

NOSSA CAPA

VAMOS VOLTAR A NOS CUIDAR? Dra. Mônica Filgueiras Arena Angiologia e Cirurgia Vascular | CRM/PR 20314 | RQE 12426 | 2559 Foto Capa: Rafael Porto Fotografia - 43 3344-1368

Apucarana/Arapongas-PR - Leandro Henrique | Paula Renatha Pontim - comercial@sempresaude.com. br - 43. 99611-5553 | 43. 99611-5563 - Campo Mourão-PR - Rafael Morimoto - rafael@sempresaude.com. br - 44. 99911-8081 | 44. 98811-6206 - Chapecó-SC - Fábio Bortolone - chapeco@sempresaude.com.br - 49. 99916-5719 - Cianorte-PR - Paulo Paixão | Andreia Gabriel - cianorte@sempresaude.com.br - 44. 99922-0310 | 44. 3346-4050 - Criciúma-SC - José Carlos Junqueira Alvarenga | Sandra Alvarenga - criciuma@sempresaude.com.br - 48. 99912-5253 | 48. 99914-0810 - Cuiabá-MT - Florianópolis-SC - Paulo Victor Frasson

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Doença Hemorroidária: Opções de tratamento atuais A doença hemorroidária acomete aproximadamente cinquenta por cento da população, sendo a proporção aproximada em cinquenta por cento homens e cinquenta por cento mulheres. O tratamento cirúrgico da doença sempre foi associado à dor e desconforto extremo, juntamente a um grande período de afastamento das atividades pelos pacientes.

Há aproximadamente doze anos começaram a surgir métodos menos traumáticos e muito menos desconfortáveis para o tratamento da doença. Até então o tratamento consistia em retirada dos mamilos hemorroidários, desde a pele perianal passando pelo anoderma e terminando no reto inferior onde a doença tem o seu início, onde era realizado a ligadura vascular arterial. É muito comum a queixa de dor intensa no pós-operatório, bem como a demora da cicatrização completa que era em média de 20 a 30 dias, por isso havia a necessidade da realização, por parte dos pacientes, de banhos de assento frequentes e aplicação de pomadas no local da ferida. Devido aos cuidados que os pacientes deveriam tomar com essas feridas era necessário um afastamento das atividades durante todo o período de cicatrização. Hoje, no entanto, o tratamento da doença se tornou muito mais confortável aos pacientes que sofrem de hemorroidas. Existem duas novas técnicas cirúrgicas, uma delas chamada PPH (procedimento para prolapso e hemorroidas) e outra mais recente chamada THD (desarterialização hemorroidária transanal) surgida há 8 anos. Essas técnicas consistem basicamente em realizar a ligadura vascular hemorroidária internamente ao reto, aproximadamente 4

a 5 cm acima da borda anal, onde não existem terminações sensitivas de dor e não há a necessidade de retirada da pele perianal, não deixando lugar para feridas externas após o procedimento cirúrgico. O resultado final é a interrupção do fluxo vascular de alta pressão e posterior regressão completa das varizes retais que são as hemorroidas. Além de praticamente não deixar lugar para a dor, é possível a ligadura de todos os vasos que dão origem às hemorroidas, minimizando assim o retorno da doença que é um acontecimento comum com a cirurgia convencional. Essas novas técnicas permitem que os pacientes retornem às suas atividades muito mais cedo devido ao desconforto mínimo e a não necessidade de cuidados com as feridas anais devido ao fato destas últimas não estarem presentes. Nas novas técnicas todos os mamilos hemorroidários são tratados, mesmo aqueles que ainda não se desenvolveram a ponto de se tornarem sintomáticos aos pacientes. O tratamento causa um mínimo de desconforto e um retorno às atividades normais em um período de tempo muito curto em comparação ao procedimento convencional. A maioria dos pacientes retornam à rotina normal em cerca de uma semana sendo que alguns deles já estão de volta à rotina em dois a três dias, com um mínimo de desconforto.

DR. MARISON JOSÉ KOJI URATANI CRM/PR 20688 | RQE 12837 | RQE 13716 | Cirurgia Geral - Coloproctologia

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Envelhecimento na área dos olhos? É possível tratar sem cirurgia Os olhos nunca ficaram tanto em evidência como nos tempos atuais, devido ao uso da máscara. E é justamente essa região que, na maior parte das vezes, apresenta os primeiros sinais de envelhecimento. Isso ocorre porque a pele das pálpebras é muito fina e tem menor número de estruturas de sustentação do que no restante da pele do rosto, tornando seu processo de envelhecimento mais precoce e evidente.

As principais queixas das pacientes nesse quesito são relacionadas à flacidez de pele, aparência de olhar cansado, acentuação das rugas, olheiras, queda dos supercílios (sobrancelhas), alteração da coloração, textura e vitalidade da pele. Até pouco tempo atrás, a única maneira de se livrar desse incômodo era por meio da cirurgia chamada de Blefaroplastia. Contudo, com a evolução das tecnologias aplicadas à estética, agora existem novas opções além da cirurgia convencional, sendo possível obter resultados semelhantes com procedimentos menos invasivos. Opções de tratamento não-cirúrgicos. Plasmage® para flacidez. O Plasmage® é um equipamento que utiliza a tecnologia de plasma fracionado para tratar regiões delicadas, como as pálpebras, com segurança e de forma não invasiva. O procedimento, chamado de blefaroplasma, melhora a qualidade da pele e promove sua retração, atenuando o excesso de pele das pálpebras sem a necessidade de cortes no local.

Fios de PDO para estimular de colágeno. Os Fio de PDO (Polidioxanona) são fios que possuem em sua estrutura uma substância capaz de promover o estímulo de colágeno, mesmo na pele fina das pálpebras, e, consequentemente, um aumento da espessura da pele, deixando a pele mais firme e com redução das linhas finas. Existem também os Fios de PDO com garras, chamados de fios espiculados, que podem promover uma leve elevação das sobrancelhas, reduzindo o aspecto caído das pálpebras. Ácido Hialurônico para preencher olheiras. A falta das estruturas profundas da pele e a perda natural dos coxins de gordura da face promovem no envelhecimento o surgimento de olheiras profundas, degraus mais fundos nas pálpebras inferiores que podem ser corrigidos com injeção de ácido hialurônico. Toxina Botulinica para as rugas. A toxina botulínica (Botox®/ Dysport®) é utilizada para relaxar a musculatura periocular, evitando a contração que promove os conhecidos “Pés de Galinha”. Além disso, pode ser usada no restante da face promovendo uma elevação das sobrancelhas, proporcionado um olhar mais jovem e sem rugas. Lasers para clareamento. Para as pacientes que desejam clarear as pálpebras escuras comuns nas olheiras pigmentares e vasculares, podemos usar lasers específicos para a região, DRA. FLÁVIA VALONE GORINI JACOB CRM/PR 26671 | RQE 17257 | Dermatologista CURRÍCULO • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

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como Nd: Yag Q-Switched e IPL que promovem a quebra do pigmento na pele e consequentemente o clareamento, bem como o Laser de CO2 fracionado, que promove a retração e remodelamento das estruturas cutâneas dando à pele uma característica de jovialidade. Além disso, é possível associar a microinfusão de ativos clareadores, antioxidantes e hidratantes para potencializar os resultados. Claro que nem sempre os procedimentos estéticos conseguirão substituir a cirurgia de Blefaroplastia, pois para os casos mais severos a cirurgia ainda é o procedimento mais recomendado. Mas graças às modernas tecnologias conseguimos resolver muitas queixas das pacientes com relação a região dos olhos, principalmente em fases iniciais a moderadas. Por isso, é importante sempre uma avaliação médica com um Dermatologista para que possa estudar as particularidades e desejos de cada paciente e recomendar as melhores associações tratamentos, de maneira personalizada.



Vergonha dos braços cheinhos? Você precisa ler sobre o RENUVION® Muitas vezes, ter o braço mais cheinho é herança genética. Sim, muitas pessoas magras têm tendência hereditária de acúmulo de gordura nos braços. Em mulheres, o contorno dos braços mais afinados transmite sensação de delicadeza e, de certa forma, faz parecer mais magra. Mas, o que surgiu de novo? Até então, com o processo de lipoaspiração tradicional, corríamos o risco de retirar a gordura e causar flacidez intensa nos braços, trocando um problema por outro. Novas tecnologias, como o RENUVION® tem ajudado a melhorar a retração da pele, após a lipoaspiração. E o RENUVION® do que se trata? RENUVION® é um RETRATOR DE PELE, ou seja, estimula retração da pele, aplicado após a cirurgia de lipoaspiração em áreas com grande risco de desenvolver flacidez pós-lipoaspiração ou até mesmo, áreas já flácidas. Se houver apenas flacidez, sem excesso de gordura, pode ser aplicado sem aspiração de gordura. A tecnologia é usada para aplicar energia no subdérmico (abaixo da pele, por dentro), provocando o efeito de contração nos tecidos. Uma parte do efeito da contração já é perceptível imediatamente após o procedimento, mas o resultado do tratamento pode continuar a melhorar ao longo de meses graças à neocolagênese estimulada pela temperatura. O RENUVION® combina

as propriedades exclusivas do plasma de hélio frio com a energia de Radiofrequência. Essa sinergia permite extrema precisão e mínimo dano térmico ao tecido circundante. A ideia principal gira em torno de aquecer o tecido abaixo da pele até uma temperatura alta, rapidamente, por curto período de tempo e em seguida resfriar, sem aquecer a pele que poderia causar queimaduras. Espera-se que a contração final ocorra em 6 a 9 meses. Vale ressaltar que os resultados de longuíssimo prazo ainda não são conhecidos pois trata-se de nova tecnologia. Ademais o grau de retração da pele é muito variável de pessoa para pessoa. O que se sabe até agora é que ele estimula o colágeno que a paciente ainda tem, ou seja, quanto mais jovem a paciente, maior será o resultado. DR. MARCELO TAKESHI ONO CRM/PR 21591 | RQE 511 | Cirurgião Plástico

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Os trabalhos iniciais mostram retração da superfície da pele variando entre 30 e 80%. Apesar da ampla variabilidade na resposta clínica e pouca previsibilidade a longo prazo, os resultados iniciais são animadores e podem representar uma boa opção para pacientes com flacidez moderada que querem uma tentativa para evitar as cicatrizes resultantes da retirada de pele. Em suma, nada substitui o treinamento e experiência do cirurgião, mas o uso de tecnologias adequadas permite precisão, diminuição da morbidade e customização de cada procedimento de acordo com o biotipo, idade e desejo de cada paciente. **Dr. Marcelo Ono não tem nenhuma relação comercial com nenhum dos fabricantes/ empresas citadas, é apenas usuário entusiasta destas tecnologias.



Apraxia da Fala na Infância Apraxia da Fala na Infância é um distúrbio neurológico que afeta as habilidades motoras na fala da criança. Caracterizada pela limitação na articulação dos fonemas e falta de clareza na produção dos sons. Crianças com Apraxia tem dificuldade em planejar os movimentos de lábios, língua e mandíbula para a produção correta das palavras, não conseguem coordenar o tempo certo e a ordem certa para a produção funcional de fala, mesmo que apresentando desenvolvimento adequado de linguagem. De acordo com Hall, 2007, a Apraxia de fala é um distúrbio motor, caracterizado pela dificuldade de programação e planejamento das sequências dos movimentos motores da fala, resultando em erros de produção dos sons. O ato de falar é um processo cerebral que envolve músculos da boca, da face, da língua, do palato, faringe. O controle motor da fala depende de mecanismos cerebrais específicos e no caso das Apraxias, estes “mecanismos” não conseguem se integrar, gerando falhas no processamento, no planejamento e na execução da fala. Crianças com apraxia têm consciência de suas dificuldades, “tentam falar corretamente, mas não conseguem”. A Apraxia é um distúrbio da comunicação e, portanto, o profissional adequado para dar este diagnóstico é o Fonoaudiólogo. A avaliação envolve a investigação de todos os aspectos da fala, da linguagem e da motricidade oral da criança, incluindo as habilidades práxicas. Existem dificuldades que são específicas do quadro, como em crianças que fazem parte de um Espectro

Autista e em crianças com Síndrome de Down, podendo variar de criança para criança. Muitas vezes, os pais, suspeitam do quadro quando a criança está entre dois e três anos, suspeitar é muito importante e considerar um possível diagnóstico precoce ajuda em todo processo de investigação e prognóstico do caso. A intervenção precoce colabora para resultados mais significativos. Os pais preocupados com o desenvolvimento da fala e da linguagem devem sempre procurar ajuda e se informar com o médico da criança, com um neuropediatra e com um profissional Fonoaudiólogo. Quais as dificuldades que os pais podem perceber em crianças com Apraxia? • Bebês são considerados “quietos”; vocalizam e balbuciam pouco; • Dificuldade em produzir as vogais; • Fala de difícil compreensão; • Quanto maior e complexa a palavra, maior é a dificuldade; • Instabilidade na produção da fala (tem dia que a fala está pior, ou melhor); • Melodia de fala diferente/”estranha”. (Monótona); • “Lentidão” para falar; • Procura do ponto articulatório (a criança fica procurando o ponto articulatório, por exemplo, ao fa-

• •

lar “pato”, pode falar “bato” “cato” “lato”...) até chegar no “pato”; Os pais têm a impressão de que a criança não sabe o que fazer com a boca, parece desconhecer os movimentos necessários para a fala (não movimenta adequadamente a língua); Atraso no aparecimento das primeiras palavras (os pais relatam que a criança demorou a começar a falar); Alterações em outros aspectos da linguagem oral (como por exemplo, vocabulário com poucas palavras, dificuldade para produzir frases mais elaboradas, para relatar fatos, etc); Pode apresentar além da dificuldade motora na fala, outras dificuldades, como na coordenação motora fina, para se alimentar, mastigar, se vestir, para andar de bicicleta, etc.

Lembrando! Procure um profissional Fonoaudiólogo. O processo de evolução da criança depende do diagnóstico correto, frequência nos atendimentos, planejamento, estratégias terapêuticas motivadoras para a criança e para a família, ambiente familiar e parceria entre terapeuta, família e equipe multidisciplinar. Referência: Hall, P.K; Jordan, L.S.; Robin, D.A. Developmental Apraxia of Speech. Theory and clinical practice. Second Edition.Pro-ed, 2007. http://www.apraxia-kids.org/

POLLYANNA BERNARDINO ARANDA CRFa. 3-8767 - PR | Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica e Institucional CURRÍCULO • Responsável pela Polly Clínica Clínica de Fonoaudiologia e Psicopedagogia; • Método Padovan - Reorganização Neurofuncional - SP; • Especialista em Equoterapia - Centro de Equoterapia Rancho GG em Ibiuna - SP; • Atendimento Clínico, Supervisão, Aulas e Consultoria Escolar. • Aprofundamento no Método Programa Plushand para Fonoaudiólogos; • Pós-Graduada em Applied Behavior Analysis (ABA) em Análise do Comportamento.

43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Londrina: Rua Brasil, 1014 - Sala 903 | pobernardino@bol.com.br 43 3323-3013 | 99115-2330 Unidade Sertanópolis: Av. Dr. Vacir Gonçalves Pereira Executive Center - Sala 205

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Doença Renal Crônica A doença renal crônica caracteriza-se como a diminuição progressiva do funcionamento dos rins, levando à diminuição da eliminação das impurezas do organismo e, ao atingir determinados limites, exige uma intervenção como a diálise ou o transplante de rim. O transplante renal é uma opção de tratamento para os pacientes que sofrem de doença renal crônica avançada. No transplante renal, um rim saudável de uma pessoa viva ou falecida é doado a um paciente portador de insuficiência renal crônica avançada. Através de uma cirurgia, esse rim é implantado no paciente e passa a exercer as funções de filtração e eliminação de líquidos e toxinas. Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos (parentes ou não) e os doadores falecidos. No caso de doadores falecidos, os rins são retirados após se estabelecer o diagnóstico de morte encefálica e após a permissão dos familiares. O diagnóstico de morte encefálica possui critérios muito rigorosos definidos pelo Conselho Federal de Medicina. O sangue do doador será cruzado com o sangue dos receptores, e receberá o rim aquele paciente que for mais compatível, ou seja, que apresentar o menor risco de rejeição com o órgão que está disponível. Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na Central de Transplantes do Estado, onde será feito o transplante, onde existe uma lista

única de receptores de rim. No caso de rim de doador vivo, tanto os parentes, quanto os não parentes podem ser doadores, desde que haja uma autorização judicial. As condições necessárias para ser um doador vivo é manifestar desejo espontâneo e voluntário de ser doador. A comercialização de órgãos no Brasil é crime e passível de pena. Caso haja o desejo, é necessário que o sangue do doador seja compatível com o sangue do receptor. Após o transplante de rim, o paciente ficará tomando remédios chamados de imunossupressores, que diminuem a chance de rejeição do órgão que ele recebeu, diminuindo a imunidade. Essas medicações devem ser utilizadas durante todo o tempo que forem transplantados. O abandono da medicação pode ter sérias consequências como a perda do rim transplantado e outras compli-

cações. O rim transplantado pode permanecer funcionando por vários anos (mais de 10 anos), mas, em alguns casos, o tempo de duração de funcionamento do órgão não é tão longo. O uso correto dos imunossupressores é importantíssimo para a manutenção do funcionamento do transplante. A rejeição ocorre quando o organismo passa a reconhecer o rim recebido como estranho. Para cada uma dessas situações existe um tratamento específico, e quanto mais cedo for iniciado, maiores as chances de manter o funcionamento do rim. Os pacientes que se submetem ao transplante renal têm uma maior sobrevida ao longo dos anos. Porém, a indicação da melhor estratégia de tratamento depende de vários fatores e deve ser individualizada para cada paciente.

DR. FRANCISCO GONÇALVES NEVES NETO CRM/PR 24581 | RQE 17465 | Médico Nefrologista

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Câncer de Tireoide Acho que todas as pessoas já ouviram falar desse órgão pequeno mas fundamental no nosso corpo que é a tireoide não é? Até porque ela geralmente leva a culpa por nossos hábitos de vida ruins que nos levam a ganhar peso (quem nunca ouviu: ah, engordei, devo estar com problema na tireoide!), sendo que na maioria das vezes a culpa do ganho de peso não é dela não! A disfunção hormonal da tireoide, tanto a produção em excesso de hormônios tireoidianos quanto a produção diminuída, pode afetar drasticamente nosso corpo. Os hormônios tireoidianos agem na função de órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins e tem íntima relação na regulação dos ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no humor, e no controle emocional. E hoje queria conversar sobre o câncer de tireoide. É o tumor maligno mais comum na região de cabeça e pescoço e, apesar de não ser minha área cirúrgica, considerei importante falar dele aqui porque meu foco é saúde da mulher e esse tumor é três vezes mais comum em mulheres do que em homens. O câncer de tireoide é dividido em tipos, de acordo com o quanto a célula maligna difere da célula original não cancerosa (quanto mais parecida com a célula original melhor o prognóstico e chance de cura): existem os tipos diferenciados (que tem células malignas bem semelhantes as normais), que são os mais comuns. São divididos em papilíferos, foliculares e de células de Hürthle. Existem ainda os pouco diferenciados (10% dos casos) e os indife-

renciados (10% dos casos), sendo este último o mais agressivo. Poucos são os fatores de risco, na grande maioria são tumores esporádicos. Mas a história de já ter recebido radioterapia na região do pescoço e dietas pobres em iodo tem relação com aumento de risco. A história de câncer de tireoide na família também necessita maior atenção. E quais são os sintomas? No geral assintomáticos, não costumam provocar dor. Quando maiores e mais avançados, podem ocasionar rouquidão, sintomas compressivos e até mesmo sensação de falta de ar e dificuldade em engolir alimentos. O principal achado no exame físico é a palpação de um nódulo na tireoide. Na maioria das vezes o nódulo não é câncer, mas precisa ser avaliado. A estimativa é de que cerca de 60% da população brasileira apresente nódulo na tireoide em algum momento da vida, no entanto, 5% destes terão diagnóstico

de câncer. Surgindo a suspeita, o exame que faz diagnóstico do nódulo e suas características é a ultrassonografia. Se ao ultrassom o nódulo possuir características suspeitas, é indicada uma punção com agulha fina, e o líquido aspirado é encaminhado para avaliação para análise de células suspeitas. Portanto, nem todo nódulo de tireoide possui indicação de punção. O tratamento após o diagnóstico é cirúrgico, com a retirada total ou parcial da glândula dependendo do tipo do tumor. Pode ser necessário retirada dos gânglios do pescoço (linfadenectomia) e a complementação do tratamento com iodo radioativo a depender do tipo de tumor também. A suplementação pós cirúrgica de medicações para repor os hormônios tireoidanos também geralmente é necessária. Dúvidas sobre esse assunto ou outros de câncer e saúde da mulher? Mande email ou fale comigo nas redes sociais!

DRA. KELLY FERNANDA PEREIRA E SILVA CRM/PR 23549 | RQE 16376 | RQE 2888 | Cirurgia Geral | Cirurgia Oncológica

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Quando a cirurgia do ombro é inevitável? A cirurgia do ombro é a única forma de reparar algumas lesões, sejam de origem traumática ou não. Saiba quais são. Por Fernando Cinagava, ortopedista especialista em ombro e cotovelo. A maioria dos pacientes fica preocupada com a possibilidade de precisar de cirurgia do ombro. Com razão, é preciso estar seguro da indicação cirúrgica. Afinal não é um tratamento simples. A cicatrização é lenta, as dores demoram a sumir e a mobilidade não volta de uma hora para outra. Respeitando todos os cuidados pós-operatórios e passando por reabilitação fisioterápica adequada, são aproximadamente seis meses até a recuperação total. Por isso o ortopedista avalia com muito critério a necessidade de submeter uma pessoa ao procedimento cirúrgico. Mas em alguns casos é inevitável. Felizmente hoje temos recursos para realizar a cirurgia do ombro por videoartroscopia. A técnica é menos invasiva, traz excelentes resultados e reduz muito o sofrimento do paciente se comparado a cirurgia tradicional. Obviamente, só uma avaliação do especialista dirá se o seu caso é cirúrgico. Mas se o diagnóstico for de ruptura do manguito rotador ou luxação do ombro a cirurgia pode ser a única solução. Vou explicar quais são os pontos decisivos para indicação de tratamento cirúrgico. 1. O que é ruptura do manguito rotador do ombro O manguito rotador, formado por músculos e tendões, é uma estrutura essencial para garantir os movimentos e a estabilidade do ombro. Se ocorre uma sobrecarga muscular que ultrapassa a capacidade de resistência dos tendões, as fibras se rasgam como uma corda que desfia e arrebenta.

Ruptura traumática e atraumática O manguito rotador pode se romper de forma traumática, por conta de uma queda ou batida na região do ombro. Mas a lesão pode surgir também de forma atraumática, sem estar associada a nenhum grande impacto. Nós usamos bastante a articulação e conforme envelhecemos, as tarefas normais do dia a dia são o suficiente para desgastar e fragilizar os tendões. Quem não faz atividade física regular para fortalecimento dos ombros fica ainda mais vulnerável. Sintomas Inicialmente a lesão pode causar dor apenas quando a pessoa faz algo que demanda maior esforço, como esfregar, carregar peso ou elevar o braço. Em repouso o desconforto desaparece. Mas sem tratamento o quadro piora, a dor é constante independentemente das atividades, incomodando especialmente durante a noite. Por causa da lesão, elevar o braço passa a ser um movimento muito difícil. Diagnóstico Exames de imagem contribuem para um diagnóstico preciso, permitem que o médico avalie com mais segurança a gravidade do caso e a necessidade de cirurgia. Qual é o principal indicador para a tomada de decisão? A extensão da lesão. O tratamento é cirúrgico caso a área da ruptura seja maior que 50% da espessura do tendão. Se a área lesionada for menor que 50%, o tratamento é clínico, combinando reabilitação fisioterápica, medicamentos e repouso. Porém, caso a dor persista após 6 meses de tratamento convencional, é preciso operar.

2 - O que é luxação de ombro A luxação do ombro ocorre quando a cabeça do úmero, que é a parte superior do osso do braço, sai do lugar, se desencaixa da omoplata. A dor é intensa e a pessoa deve buscar atendimento de urgência num hospital. O médico vai devolver o osso à posição original por meio de manobras específicas. Não tente fazer isso por conta própria, você pode causar sérios danos à articulação, inclusive fratura do ombro. Luxação traumática e atraumática A luxação pode ser traumática, ou seja, consequência de queda, trombada, acidente, luta ou outro impacto forte. Quando o trauma acontece é comum o rompimento do ligamento glenoumeral anterior. Se não houver cicatrização do tecido, a luxação pode se repetir a qualquer momento, quando a pessoa estica o braço, se espreguiça ou até mesmo enquanto dorme. A forma atraumática ocorre devido à uma frouxidão dos ligamentos do ombro, característica de pessoas que possuem hipermobilidade articular. Elas têm, naturalmente, uma mobilidade das articulações (não só do ombro), maior que o normal. Por isso o osso pode se desencaixar facilmente. Neste caso, o tratamento é clínico, com reabilitação fisioterápica para fortalecer os músculos estabilizadores do ombro. A maioria dos pacientes obtém um bom resultado. A repetição de episódios de deslocamento do osso caracteriza uma doença, a luxação recidivante do ombro, que, na maioria das vezes, exige tratamento cirúrgico.

Espero ter ajudado, respondendo algumas das suas dúvidas. Não deixe de consultar um ortopedista especialista em ombro para avaliar o seu caso.

DR. FERNANDO TAKAO CINAGAVA CRM/PR 19896 | RQE 14293 | Ortopedia e Traumatologia

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Câncer do Sistema Nervoso Central (cerebral) É importante entender a diferença entre os tumores que se iniciam no cérebro (tumores cerebrais primários) e os tumores que se iniciam em outros órgãos, como pulmão ou mama, e se disseminaram para o cérebro (tumores cerebrais metastáticos). Em adultos, os tumores cerebrais metastáticos são realmente mais frequentes que os tumores cerebrais primários e não são tratados da mesma forma. Por exemplo, os cânceres de mama ou pulmão que se disseminaram para o cérebro são tratados como cânceres de mama ou pulmão e não como os que se iniciam no próprio cérebro. O câncer do sistema nervoso central (SNC) resulta do crescimento anormal e descontrolado das células do tecido do cérebro, da medula espinhal e das meninges (membranas que revestem o SNC, o tronco encefálico e o encéfalo). Quase 90% desses tumores malignos se desenvolvem no cérebro. A doença representa cerca de 4% de todos os cânceres em adultos. No Brasil, a estimativa é que ocorram 12.000 novos casos por ano. Os tumores primários do SNC constituem um grupo extremamente heterogêneo, alguns deles com comportamento indolente e outros mais agressivos. Os que surgem originalmente no SNC são chamados primários e podem afetar os neurônios, as células da glia, micróglia e meninge. Dentre os subtipos mais comuns, estão os gliomas. São tumores originados nas células da glia, responsáveis por 80% dos casos de cânceres do SNC. Podem surgir nos astrócitos, oligodendrócitos ou epêndima. Os sintomas mais comuns são: • Dor de cabeça • Crise convulsiva • Náuseas e vômitos • Sonolência • Alterações na visão

Os fatores de risco incluem: • Exposição à radiação, geralmente relacionada com tratamentos radioterápicos prévios • Deficiência do sistema imunológico como HIV • Síndromes genéticas, como neurofibromatose tipo 2, esclerose tuberosa e Síndrome de Von Hippel-Lindau • Idade – o tumor do SNC ocorre mais em idosos, fazendo dele uma das doenças do envelhecimento • Histórico prévio de cânceres em outras partes do organismo podem gerar tumores secundários (metástases) no sistema nervoso central Os métodos mais comumente empregados para avaliação diagnóstica dos pacientes com suspeita de tumor do SNC são a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM), ambos com utilização de contraste. A RM é o método de escolha, pois permite melhor avaliação da extensão da lesão e do envolvimento de estruturas anatômicas, possibilitando melhor planejamento cirúrgico. É importante ressaltar, entretanto, que o diagnóstico definitivo só pode ser estabelecido por meio da avaliação histopatológica da lesão, feita por biópsia ou ressecção do tumor. Tratamento: O tratamento compreende duas etapas fundamentais: o tratamento sintomático, visando melhorar os sintomas e da qualidade de vida do paciente, e o tratamento específico do tumor. As modalidades terapêuticas específicas habitualmente empregadas são a

cirurgia, radioterapia (RT) e quimioterapia (QT), com o objetivo de obter o controle do tumor. Para a maioria dos pacientes, o tratamento se inicia com a cirurgia, fundamental tanto para o diagnóstico histológico (diagnóstico de certeza do tipo de tumor), quanto para a redução máxima possível do volume do tumor, desde que seja tecnicamente possível e com baixo risco de sequelas. A RT, utilizada em geral como complementação da cirurgia, tem um papel fundamental no tratamento de grande parte dos tumores primários do SNC, permitindo controle dos sintomas, redução da lesão e aumento da sobrevida. A QT, por sua vez, contribui para prolongar a sobrevida em alguns tipos de tumores. Na maioria dos tumores, é utilizada durante ou após a radioterapia, bem como nas recidivas. Diferente do que ocorre em alguns tipos de câncer, ainda não se sabe como prevenir os tumores primários de SNC. Os exames de rastreamento não são feitos habitualmente.

DR. RIVADÁVIO ANTUNES MENACHO DE OLIVEIRA CRM/PR 37975 | RQE 22209 | Oncologia Clínica CURRÍCULO • Graduado em Medicina pela Universidade de Marília (UNIMAR); • Residência Médica em Clínica Médica pela Universidade de Caxias do Sul (UCS); • Mestrado Profissional em Terapia Intensiva pelo IBRATI – Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva; • Residência Médica em Oncologia Clínica pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição – Porto Alegre; • Preceptor da Residência Médica em Oncologia Clínica do Hospital do Câncer de Londrina.

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Câncer de ovário O câncer de ovário é uma doença silenciosa e é considerado o terceiro tumor ginecológico mais comum entre as mulheres. Estão relacionados com essas doenças alguns fatores de risco como idade superior a 50 anos, obesidade, sobrepeso, histórico familiar, terapia de reposição hormonal e o uso de tabaco.

Existem mais de dez tipos diferentes de câncer de ovário e, eles se desenvolvem a partir do crescimento e da multiplicação desordenada de diferentes células. Há dois grupos dentro dos tipos de câncer do ovário, sendo eles epiteliais e não epiteliais. Alguns sintomas comuns a esse tipo de tumor são: dor e inchaço no abdome, compressão do estômago após comer, perda de apetite e problemas gastrointestinais como gases e diarreias. Contudo, há sintomas como enjoos constantes, dor durante as relações sexuais, cansaço constante e perda de peso indesejada, que apesar de não serem tão comuns também podem indicar câncer no ovário. A recomendação é que as mulheres façam um acompanhamento anual com seus médicos, façam sempre os exames pedidos e fiquem atentas com seus históricos familiares. Tem alguma dúvida? Agende uma avaliação com seu ginecologista Oncológico.

DR. FRANCISCO CARLOS DE OLIVEIRA LOPES CRM/PR 14923 - RQE 8323 - TEGO 276/97 Ginecologia e Obstetrícia CURRÍCULO • Endoscopia Ginecológica

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Sobre o Linfonodo Sentinela no Melanoma Uma vez que o resultado da biópsia da lesão de pele tem o resultado de melanoma, o próximo passo é estabelecer se o melanoma se espalhou. A presença ou ausência de células de melanoma nos gânglios linfáticos (linfonodos) é um dos fatores prognósticos mais importantes que temos, uma vez que indica como o melanoma pode evoluir, bem como o tipo de tratamento necessário. O papel da Biópsia do Linfonodo Sentinela (BLS): A BLS é um procedimento especializado para determinar se as células de melanoma se espalharam para os linfonodos sentinelas (LS). Se o melanoma se espalhou, geralmente se espalhará para os gânglios linfáticos mais próximos da área do melanoma primário. Os LS são os primeiros desses gânglios linfáticos a receber drenagem do tumor primário e, portanto, os mais propensos a ter células de melanoma se algumas delas se espalharam. Quando uma BLS é indicada? • O melanoma é igual ou superior a 0,75mm • Tumores ulcerados de qualquer espessura • Invasão angiolinfática (ver células cancerosas nos canais linfáticos ou vasos sanguíneos) • Taxa mitótica (taxa em que as células se dividem) Quando uma BLS NÃO ESTÁ INDICADO? • Melanomas menores que 0,75mm sem fatores de risco • Diagnóstico de melanoma nos gânglios linfáticos (estadio III)

Linfonodos Sentinelas em região inguinal direita corados de azul.

• Diagnóstico de doença em órgãos distantes (estadio IV) Como a BLS é feita? A BLS tem duas partes, um teste de radiologia chamado mapeamento linfático e um procedimento cirúrgico. O Mapeamento Linfático (Linfocintilografia) envolve a injeção de contraste radioativo na pele ao redor do local do melanoma original. Em seguida, um aparelho especial é usado para assistir o movimento do material radioativo de onde o melanoma foi biopsiado até o grupo de linfonodos. Estes são chamados de LS e, na maioria dos pacientes, existem entre 1 e 5 LS. A cirurgia é realizada após o mapeamento linfático ter sido concluído. Geralmente é utilizado um segundo contraste (azul patente) que ajudará a

identificar visualmente os LS. Esta abordagem de dois métodos é mais precisa do que usar qualquer um sozinho. O cirurgião removerá os LS e eles serão enviados a patologia para exame. Após a cirurgia: Os LS removidos pelo cirurgião serão examinados por um médico patologista para determinar se existe melanoma nos gânglios linfáticos. Se os LS não apresentam células do melanoma, então é improvável que o câncer tenha se espalhado para os outros gânglios linfáticos e não é necessária nenhuma cirurgia adicional no momento. Se for demonstrado que há melanoma nos LS, mas em nenhum outro lugar no corpo, os restantes gânglios linfáticos naquela área poderão ser removidos.

DR. FLÁVIO HENRIQUE PEREIRA CONTE CRM/PR 30122 - RQE 2441 - RQE 2442 | Cirurgia Oncológica e Geral CURRÍCULO • Especialista em Tumores de Pele e Partes Moles; • Graduado em Medicina pela Universidade Federal Fluminense (UFF); • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF); • Residência Médica em Cirurgia Oncológica no Instituto Nacional de Câncer (INCA); • Especialização Médica em Cirurgia de Tecido Ósseo e Conectivo em Oncologia no Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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Transtorno Opositivo Desafiador: como a terapia pode ajudar? Caracterizado por padrões comportamentais negativos e desafiadores, principalmente em relação a figuras de autoridade e contextos com regras, o Transtorno Opositivo Desafiador ou TOD é um transtorno infantil disruptivo, onde o indivíduo causa perturbações no ambiente, se colocando em situações conflitantes. Os sintomas podem ser confundidos com comportamentos típicos da infância ou até mesmo considerados como algo da personalidade, mas quando os mesmos são observados por seis meses ou mais, o ideal é buscar um profissional para o devido diagnóstico. Pode-se observar nesses casos: alta hostilidade, comportamentos vingativos, ressentimento, agressões verbais, inassertividade na expressão das emoções (geralmente de modo explosivo, com muita raiva e agressividade, através de manha, choro e/ou gritos), desobediência e tentativas de desafiar e provocar figuras de autoridade ou sobre quem se deseja ter autoridade. A avaliação psicológica e psiquiátrica inicialmente descarta a presença de outros transtornos psicológicos, uma vez que sintomas depressivos, ansiosos e mesmo de bipolaridade, TDAH e transtornos de aprendizagem e linguagem se assemelham. Não há causas claras do transtorno, mas evidências da influência genética e neurológica, assim como do ambiente no qual a criança está inserida. Os primeiros sintomas desenvolvem-se entre os anos pré-escolares e os oito anos, tendo maior incidência entre os meninos. Os níveis de gravidade do transtorno são estabelecidos pelo nú-

mero de ambientes em que os sintomas aparecem e o quanto afeta a qualidade de vida e as relações sociais da criança. Devido ao temperamento instável, pode-se observar prejuízos nas relações interpessoais e no desempenho escolar. Geralmente essas crianças também são vítimas de bullying e exclusão social. O tratamento é multiprofissional, com psicoterapia individual e acompanhamento neuropsiquiátrico, orientação e treinamento de pais, e suporte escolar. A psicoterapia auxilia a criança a entender e administrar melhor as próprias emoções, desenvolvendo também habilidades sociais, aprendendo a solucionar problemas, reduzir comportamentos indesejáveis e desenvolver

comportamentos mais saudáveis. É importante a participação ativa da família durante todo o processo para que as intervenções sejam efetivas. Já o tratamento medicamentoso voltado a transtornos relacionados e possíveis comorbidades por vezes se faz necessário, para controle de sintomas e promoção de bem-estar ao indivíduo, devendo sempre estar associado com a psicoterapia. Com intervenção precoce e empenho no tratamento, é possível restabelecer qualidade de vida e saúde para a criança e família!

ANA CAROLINA FARIAS SILVA CRP 08/26318 | Psicóloga Clínica CURRÍCULO • Colaboradora no Serviço de Aconselhamento Genético da UEL; • Especialista em Terapia Analítico Comportamental (UNIFIL); • Atendimento Individual, Casal e Família.

43 99660-2841 | 43 3377-1900 Av. Bandeirantes, 402 - Vila Ipiranga, Londrina/PR (@psic.anasilva) |

@psic_anacfsilva |

psic.anacfsilva@gmail.com

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VAMOS VOLTAR A NOS CUIDAR? A pandemia já dura praticamente 2 anos e neste período simplesmente o mundo quase parou, as pessoas se trancaram em casa, postergaram diversos tratamentos, muitos deles extremamente necessários, acarretando agravamento e complicações de diversas doenças. Sabemos que apesar da Covid ainda estar presente, o número de casos vem caindo gradativamente e com os devidos cuidados de proteção, a vida deveria voltar quase a normalidade, principalmente em relação aos tratamentos médicos e cuidados com a saúde.

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A angiologia e cirurgia vascular como é de conhecimento de todos, cuida de diversos problemas circulatórios, e a doença com maior prevalência é a venosa como as varizes e varicoses. Com a chegada do período de calor, há piora dos sinais e sintomas como edema (inchaço) e dores nos membros inferiores. O tratamento de varizes e vasinhos abrange várias alternativas que descrevo a seguir. Escleroterapia líquida (Aplicação): Consiste na injeção de medicamentos nos vasos que progressivamente vão desaparecendo. Técnica amplamente utilizada há décadas variando apenas a medicação, suas combinações e concentrações. Laser transdérmico: Utiliza a propriedade cauterizadora do laser que, aquecendo o sangue, lesa a parede interna do vaso, ocluindo-o. O laser mais utilizado para tal tratamento é o laser Nd Yag. Escleroterapia e laser são métodos complementares, podendo ser utilizados na mesma sessão (CLacs). Espuma densa: Consiste em composto químico que visa fechar as veias de pequeno, médio e grande calibre. Sua composição se baseia em polidocanol em diferentes concentrações e ar ou CO2, formando assim espuma densa e firme que será injetada no vaso para ocluí-lo. Lembrando que existem indicações específicas para o uso desta técnica.

Tratamento com Laser ou Radiofrequência Intravascular/ Endovascular: Consiste em técnica minimamente invasiva com a passagem de cateter/fibra ótica dentro do vaso que aquece em sua extremidade levando a oclusão deste vaso. Isso evita grande parte dos hematomas que são frequentemente associados com o método cirúrgico convencional de retirada da veia safena. Os pacientes retornam às suas atividades habituais e ao trabalho muito mais precocemente que na cirurgia convencional. Cirurgia de Varizes Tradicionais (Safenectomias ou Flebectomias): Consiste na retirada cirúrgica aberta da safena e/ou de microvasos com anestesia local ou loco regional. Apesar ainda da presença da Covid, muitos hospitais exigem para o tratamento cirúrgico o teste negativo no dia anterior à cirurgia, bem como a utilização de máscaras hospitalares com PFF2 ou N95 durante toda a internação o que diminui drasticamente o risco de contaminação. E lembrando que a internação é de hospital dia, ou seja, sempre que possível a internação ocorre pela manhã e alta a tarde. E PARA AS PESSOAS QUE SENTEM DOR DURANTE OS TRATAMENTOS EXISTEM 2 PROCESSOS BASICAMENTE: Óxido Nitroso: consiste na analgesia ou sedação com óxido nitroso. Procedimento amplamente utilizado na odontologia e medicina, intra-hospitalar e mais atualmente em sistema ambulatorial e consul-


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tórios. É uma técnica de sedação para diminuir a sensação de dor e de medo de agulha no tratamento dos vasinhos na escleroterapia. Resfriador (Air cooling system): Consiste em uma unidade de resfriamento de alta eficiência, que emite jato de ar em baixíssima temperatura (20 a 30 graus negativos), propiciando analgesia temporária diminuindo a dor e desconforto durante a aplicação. Tratamento Híbrido de Varizes é a combinação de várias técnicas conjuntas a fim de proporcionar melhor resultado e menor tempo de tratamento. O tratamento de varizes garante o bem-estar e a melhora da autoestima, que foi praticamente deixada de lado neste período de pandemia. A escleroterapia e o tratamento dos vasos e varizes deve ser feita com o Angiologista e Cirurgião Vascular. Procure sempre seu médico vascular para maiores esclarecimentos.

DRA. MÔNICA FILGUEIRAS ARENA CRM/PR 20314 RQE 12426 RQE 2559 • Angiologia e Cirurgia Vascular • Ecografia Vascular com DOOPLER

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Sene

Odontologia Avançada Estética • Restauradora

Reabilitadora

Arte e ciência modelando a perfeição

A Beleza só se complet a com um lindo sorriso...

E todo sorriso pode ser melhorado e se tornar mais belo, o que vem sendo cada vez mais buscado em nossa cultura. A odontologia estética e reabilitadora é uma área que a cada dia mais vem crescendo e se aprimorando. Técnicas individuais como restaurações em resina composta, coroas, facetas e lentes de porcelana para dentes anteriores e posteriores, associadas e integradas à técnicas de clareamento, plástica gengival e até com outras especialidades odontológicas (Preventiva, Restauradora, Implantodontia, Periodontia, Endodontia, Ortodontia, Cirurgia, Etc) têm sido cada vez mais conhecidas e procuradas pelas pessoas para que sua saúde bucal, no seu sentido físico e psicológico, seja melhorada. Felizmente, todos esses benefícios proporcionados pela odontologia estética vem se tornando cada vez mais acessíveis à toda população, não sendo mais sinônimo de tratamentos caros, demorados e de acesso restrito. Esse fato tem contribuído, acima de tudo, para melhoria na qualidade de vidas das pessoas em todos os sentidos: pessoal, social e psicológico, fazendo com que o custo-benefício dos tratamentos sejam simplesmente, fantásticos.

A Sene Odontologia Avançada - Arte e Ciência Modelando a Perfeição, em atividade em Londrina possui uma concepção diferenciada de conforto e tecnologia nos tratamentos odontológicos. Equipada com o que há de melhor e mais moderno em equipamentos, materiais, conceitos e tecnologias, a Sene Odontologia Avançada é uma clínica modelo 100% planejada e construida em toda sua infraestrutura física, para proporcionar biossegurança, conforto e bem-estar para os pacientes. A Sene Odontologia Avançada desenvolve uma nova e duradoura concepção, filosofia e realidade odontológica em relação aos procedimentos, tecnologias conforto e bem estar de tratamentos odontológicos para reabilitação estética e funcional do sorriso. Assista Nosso Video Institucional: youtube.com/watch?v=5E-V2646RPU E como diz o poeta: “A odontologia é a ciência que resgata o que há de mais belo no ser humano: o sorriso!” Um grande abraço a todos!

Prof. Dr. Fábio Sene

Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Jd. Country Club www.fabiosene.com.br - (43) 3345 1841


Prof. Dr. Fábio Sene Odontologista - CRO/PR 19006 • Especialista Mestre e Doutor em Odontologia Estética e Restauradora pela Faculdade de Odontologia de Bauru-SP - USP; • Pesquisador Associado Da Kansas University - Departamento de Biomateriais / USA; • Especialista em Periodontia e Prótese; • Professor de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina-PR; • Diretor do Instituto Sene de Odontologia - Cursos de Aperfeiçoamento e Imersão em Odontologia.

@fabio.sene @seneodontologia Youtube: Fabio Sene


Curtas

THE BABY CLASS BALLET DE CAMBÉ NO 38º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE EM SANTA CATARINA! A Escola de Dança The Baby Class Ballet foi selecionada para as apresentações do 38º Festival de Dança de Joinville. A coreógrafa Tamires Picolo teve dois trabalhos selecionados para integrar a programação dos Palcos abertos do Festival que acontecerá de 05 a 16 de Outubro e serão representados pelas Bailarinas Daisys Tutida, Cristiane Rocha, Jhulia de Oliveira e pela Bailarina Coreógrafa Tamires Picolo.

SEMPRE TRAZENDO NOVIDADES! Os cursos da AV Odontologia são realmente um sucesso! Nesses últimos dias, foi realizado, em Londrina, mais uma edição, do Curso de Clareamento Dental, com as Doutoras Alinne Vianna e Sandrine Berger!

AMOR E PROFISSIONALISMO!

MAS UM CASO DE SUCESSO DAS ESTRELAS QUE PASSARAM PELA POLLY CLÍNICA!

Rúbia Muriel é natural de Assaí e fez seu primeiro curso na área da estética em Curitiba, após ser inspirada por um comercial de TV. Apesar das dificuldades e da falta de apoio no início da sua carreira, persistiu e, movida pelo desejo de proporcionar uma boa vida aos filhos, qualificou-se e hoje é destaque no mercado de estética. Com 14 anos de experiência, Rúbia Muriel tem como propósito realçar a beleza de homens e mulheres, elevando sua autoestima. A esteticista mantém uma parceria sólida com a UniFil, por meio da qual ministra cursos dedicados a empoderar mulheres com técnicas exclusivas para ajudá-las a conquistarem autonomia e independência financeira. 36

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O Gabriel Francisquini começou a frequentar a Polly Clínica aos 12 anos em 2012. Com queixa de gagueira que foi causada por um trauma, pois aos 2 anos o Gabriel caiu na piscina e quase se afogou. Quando voltou a falar começou apresentar gagueira que se estendeu ao longo de seu crescimento e desenvolvimento. Então fizemos um trabalho clínico focado em uma fala mais articulada, com treinos específicos de respiração e a reorganização neurofuncional que foi imprescindível, para a sua melhora. Gabriel teve alta após 5 anos te atendimento. Hoje ele é manobrista, mora em Lisboa Portugal, é casado com a Ana Flávia Viana Silvestre, neta da nossa querida Yara Ramos, astróloga famosíssima em Londrina. Gabriel não só melhorou sua fala, mas conquistou tudo o que sempre quis, é independente, casado, responsável e até hoje temos um vínculo de muito afeto e carinho.


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VISOLUX PALHANO! Os empresários, Lígia e Emerson Bim recepcionam clientes e amigos na Visolux Palhano, onde você encontra sempre novidades, atendimento de excelência e produtos de ótima qualidade.

Curtas

A MAIS SAÚDE TRABALHA SEMPRE PENSANDO EM LEVAR O MELHOR ATÉ VOCÊ! Neste mês de conscientização ao Câncer de Mama estamos com uma frota exclusiva para o Outubro Rosa, pois um Toque de Prevenção é essencial! Se tratando das ambulâncias, trabalhamos com equipamentos de alta tecnologia e que estão 24 horas à disposição.

BATIZADO DA MARIA AYUMI CINAGAVA No dia 11 de Setembro, o Dr. Fernando Cinagava, sua esposa Crisanalia e filhos, Guilherme, Pedro e Samuel, comemoraram ao batismo de Maria, que teve como Padrinhos, George e Gleice e como Madrinha de consagração a Érika, a cerimônia foi realizada na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, pelo Padre Vandemir Araújo.

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Guia de profissionais ANGIOLOGIA

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ONCOLOGIA CLÍNICA

Dra. Mônica Filgueiras Arena

Dr. Rivadávio Antunes Menacho de Oliveira

Centro Clínico Londrina

Hospital do Câncer de Londrina

Av. Bandeirantes, 402 - Londrina - PR

R. Lucila Balalai, 212 - Jd. Monções Londrina - PR

43 3377-1900

CIRURGIA ONCOLÓGICA

Dr. Flávio Henrique Pereira Conte Clínica Gastro Onco Av. Ayrton Senna da Silva, 500 - Sala 801 - Londrina - PR 43 3329 1760

43 3379-2789 | 43 3379-2683

ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA

Dr. Fernando Takao Cinagava Centro Médico Rua Martin Luther King, 645 - Londrina - PR 43 3341-0080 | 43 99941-0080

Dra. Kelly Fernanda Pereira e Silva Clínica JR Ceribelli Rua Cambará, 484 - Londrina - PR 43 3324-7026 Hospital do Câncer Rua Lucilla Ballalai, 212 - Londrina - PR 43 3379-2600

CIRURGIA PLÁSTICA

Dr. Marcelo T. Ono Clínica de Cirurgia Plástica - Dr. Marcelo Takeshi Ono Av. Dos Estudantes, 2034 - Ibiporã - PR 43 3158-4545

COLOPROCTOLOGIA

ENFERMAGEM

Leandro Paulino Mais Saúde Rua Martin Luther King, 811 - Londrina - PR 43 3322-8379 | 43 43 99109-7295

Luiz Gustavo Muniz Arruda Mais Saúde Rua Martin Luther King, 811 - Londrina - PR 43 3322-8379 | 43 43 99109-7295

FISIOTERAPIA

Dr. Maykel Semmer

Dr. Marison J. K. Uratami

Mais Saúde

Rua Senador Souza Naves, 1502 - Londrina - PR

Rua Martin Luther King, 811 - Londrina - PR

43 3322-5892

43 3322-8379 | 43 43 99109-7295

DERMATOLOGIA

FONOAUDIOLOGIA

Dra. Flávia Valone Gorini Jacob

Pollyanna Bernardino Aranda

Clínica Corpo

Polly Clínica

Rua Julio Estrela Moreira, 650 - Londrina - PR

Rua Brasil, 1014 - Sala 903 - Londrina - PR

43 3029-4900

GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

Dr. Francisco Carlos de Oliveira Lopes Ginevitta Rua Cláudio Manuel da Costa, 99, Jd. Lago Parque - Londrina - PR

43 3323-3013 | 43 99115-2330

ODONTOLOGIA

Alinne Vianna Rua Leonardo da Vinci, 343, Bairro Aeroporto - Londrina - PR 43 3029-5752

43 3321-1101 www.ginevita.com.br

Dr. Fabio Sene

Av. Canadá, 610, SL 209/211, Centro Comercial Canadá - Cambé - PR

Sene Odontologia Avançada

43 3251-7655 | 43 3154-7655

NEFROLOGIA

Dr. Francisco Gonçalves Neves Neto Instituto do Rim de Londrina

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Rua Dr. Generoso Marques, 85 - Londrina - PR 43 3345-1841

PSICOLOGIA

Ana Carolina Farias Silva

Rua Eng. Omar Rupp, 100 - Londrina - PR

Av. Bandeirantes, 402 - Vila Ipiranga, Londrina - PR

43 3376-9104

43 99660-2841 | 43 3377-1900

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