PONTA GROSSA EDICAO 40 MAIO 2022

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Diagnósticos precisos e atualizados.

Tecnologia de ponta.

Atendimento humanizado.

Especialistas qualificados pelo Colégio Brasileiro de Radiologia.

Corpo Clínico formado por especialistas Núcleo de Neurorradiologia

Núcleo de Musculoesquelético o

Núcleo de Medicina Interna

Daniel Sakuno CRM-PR 28046 | RQE 20523 Fabrício Stewan Feltrin CRM-PR 30417 | RQE 2530 Bruno Kassab Centola

Bruno Alcides Queiroga

Cesar Inoue

Marcio Henrique Neves Leite

Pedro Augusto Froldi Vieira CRM-PR 33833 | RQE 23952

Victor Fae Giostri

Tiago Machado Paraizo CRM-PR 30094 | RQE 58585 Willian Hidemi Inoue CRM-PR 35178 | RQE 25953

CRM-PR 35136 | RQE 26070

CRM-PR 16154 | RQE 9414 CRM-PR 23650 | RQE 16912 CRM-PR 28101 | RQE 21734

Núcleo de Radiologia Mamária

Yanara Feltrin (Responsável técnica) CRM-PR 25222 | RQE 2144

Raphael Sanfelice João

CRM-PR 35819 | RQE 27904

Yanara Feltrin

Sócio Administrador

CRM-PR 25222 | RQE 2144

Marcus Vinicius Mesquita CRM-PR 21059 | RQE 13300

Bruno Kassab Centola

Núcleo Cabeça e Pescoço/Angiologia

CRM-PR 21761 | RQE 1257

Núcleo de Eletroencefalograma Marcio Andriani Rahal CRM-PR 18630 | RQE 659 Natascha Cardoso da Fonseca CRM-PR 30416 | RQE 17938

CRM-PR 35136 | RQE 26070

Conheça os serviços do CICASTRO Exames Doppler Colorido Ultrassonografia Geral Raio-X Ultrassonografia 3D e 4D Ressonância Magnética Biópsias Guiadas por Ultrassonografia Eletroencefalograma

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Excelência em

Diagnóstico por imagem Agora atendimento com

Raio-X

O CICASTRO está ainda mais completo. A partir de agora passa a contar com o serviço de Raio X através de seu mais novo e moderno equipamento. Para isso, as instalações da clínica foram cuidadosamente ampliadas, a fim de oferecer à seus pacientes o melhor em conforto, segurança, tecnologia e qualidade em exames, possibilitando sempre um atendimento de excelência.

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Guia médico

Revista Saúde Edição 40 | Maio . 2022 | Ponta Grossa.PR

Oftalmologia

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

CRM/PR 18683 |RQE 12147

Oftalmologia

Dr. Alessandro Both

CRM/PR 23982 | RQE 1788

IVPG - Instituto da Visão de Ponta Grossa Rua Nestor Guimarães, 107 - Edifício Corporate Center, 6º Andar - Sala 601 Ponta Grossa/PR 42 3229-0919

Rua Benjamin Constant, 788 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3224-0126

Dra. Acylina Falavinha Barros

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Medicina

CRM/PR 22919 | RQE 18982

Psiquiatria

CRM/PR 29730

Rua Cel. Francisco Ribas, 550 Centro, Ponta Grossa - PR 42 3222-2009

Equilibrium Rua Marques de Souza, 105, Oficinas Ponta Grossa/PR 42 3086-2150 | 42 99936-2682

Dr. Bruno Alcides Queiroga

Dr. Bruno Kassab Centola

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 16154 | RQE 9414

CRM 35136 | RQE 26070

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Carlos Eduardo Marques

Dra. Carolyn Maria de Geus Wenceslau

Cancerologia Cirúrgica CRM/PR 5668 | RQE 16104

Geriatria e Reumatologia CRM/PR 13205 | RQE 7135 | RQE 9806

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400 8

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

Ed. Manhattan Clinical Rua Padre Ildefonso, 475 - sl 32 - Centro Ponta Grossa -PR 42 98406-0378


Revista Saúde Edição 40 | Maio . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dr. Cesar Inoue Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 21761 | RQE 1257

Guia médico Dra. Cynthia Holzmann Koehler Oncologia Clínica CRM/PR 24783 | RQE 17606

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dra. Daniele B. de Araujo

Dr. Daniel Sakuno

Medicina

CRM/PR 15496 | RQE 19777

Clínica Corpo e Arte Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa/PR 42 3223-4101 | 99127-5270

Dr. Fábio Postiglione Mansani

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 28046 | RQE 20523 CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Fábio Viegas Neurocirurgia

Ginecologia e Obstetrícia | Mastologia CRM/PR 9390 | RQE 6817 - RQE 2476

Cirurgia de Nervos Periféricos

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Fabrício Stewan Feltrin

Dr. Francisco Barros

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Otorrinolaringologia

CRM/PR 30417 | RQE 2530

CRM/PR 9676 | RQE 3035

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 RQE 19049

O1 Saúde Ed. Manhattan Clinical Rua Padre Ildefonso, 475- Centro Ponta Grossa - PR 42 3122-9600 Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

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Guia médico

Revista Saúde Edição 40 | Maio . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni Radioterapia CRM/PR 23086 | RQE 1241

Dr. José Koehler Hematologia e Hemoterapia Oncologia Clínica CRM/PR 6673 | RQE 14331 - RQE 14332

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Leonardo Saliba Cunha

Dr. Lucas E. F. Calafiori

Oftalmologia

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 18645 | RQE 12162

CRM/PR 25629 | RQE 15923

COAS Oftalmologia Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 Ed. Manhattan Clinical - Centro Ponta Grossa/PR 42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244

Dr. Marcio Henrique Neves Leite Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Clínica da Imagem Rua Francisco Ribas, 712 – Centro Ponta Grossa/PR 42 3220-9400

Dr. Marcus Vinicius Mesquita Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 23650 | RQE 16912

CRM/PR 21059 | RQE 13300

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira

Dr. Pedro Grachinski Buiar

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 32421 | RQE 24830 - RQE 24831

Clínica Médica e Oncologia Clínica

CRM 33.833 | RQE 23.952 CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

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IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400


Revista Saúde Edição 40 | Maio . 2022 | Ponta Grossa.PR

Dra. Priscila de Oliveira Cunha Oftalmologia CRM/PR 21752 | RQE 17015

Guia médico Dr. Raphael Sanfelice João

Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 35819 | RQE 27904

COAS Oftalmologia Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 Ed. Manhattan Clinical - Centro Ponta Grossa/PR 42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Dr. Rubens Adão da Silva

Dr. Sadi Martins Calil

Cancerologia Cirúrgica

Ginecologia

CRM/PR 10493 | RQE 14323

CRM-PR 19319 | RQE 14267

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3026-5400

Dr. Tiago Machado Paraizo

Dra. Ursula Zarpellon

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Oftalmologia

CRM/PR 30094 | RQE 58585

CRM/PR 17456 | RQE 11665

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Rua Sant’Ana, 741 - Centro Ponta Grossa/PR 42 3028-2888

Dr. Victor Fae Giostri

Dr. Wilian Hidemi Inoue

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Radiologia e Diagnóstico por Imagem

CRM/PR 28101 | RQE 21734

CRM 35.178 | RQE 25.953

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

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Guia médico Dra. Yanara Feltrin Radiologia e Diagnóstico por Imagem CRM/PR 25222 | RQE 2144

CICASTRO Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 42 98806-3061 IMEDIPG Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa - PR

Guia Profissional

A Revista SAÚDE é um dos principais veículos de comunicação voltado à área da saúde no Brasil. Há 17 anos levando informação e qualidade de vida, por meio de plataformas digitais e veículos impressos.

Dra. Priscila Martins Calil Fisioterapia Crefito 26851/F

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Divulgando a saúde com a seriedade que ela merece. 42 99987-8180 | 3301-9750

Rua Padre João Antonio, 300 Órfãs - Ponta Grossa - PR


Índice 16

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi

18

Cerca de 60% dos casos de cegueira são evitáveis

20

Como a Nutrição pode ajudar no Câncer de Mama

22

Dr. Alessandro Both

Kassia Oliveira

26

Hidratação Labial

Especial Saúde do idoso e qualidade de vida

57

Audição e a Idade

Como envelhecer melhor

58

Saúde bucal na melhor idade

60

Síndrome do olho seco

Dra. Carolyn Maria de Geus Wenceslau

Saúde ocular no Idoso

46

Dr. Leonardo Saliba Cunha Dra. Priscila de Oliveira Cunha

61 47

Cuidando hoje da Saúde de Amanhã

48

Hidrocefalia de Pressão normal no Idoso

Dra. Angeli Cristine Kaiser

62

Juliane Borazo

Dr. Sidnei Luiz Bosi

Dra. Camilla Cosmoski

Judicialização da saúde suplementar Emanuelli Thais Pinkoski

Uniprime: Campanha de Resultado Assessoria Uniprime

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

Dra. Karine Logullo Trentin

28

Quais cuidados devemos ter com as doenças oculares

29

Medicina Integrativa: conectando ciência e espiritualidade

34

44

Dra. Priscila Martins Calil

24

32

42

Ressecamento Vaginal

Lentes para controle da Miopia

30

14

Melasma

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Dra. Ursula Zarpellon

50 51

Dra. Acylina Falavinha Barros

Nutrir a pele é fundamental Dra. Daniele B. de Araujo

O que esperar das apresentações na escola Kátia Gisele Costa

Especial Capa Catarata Dr. Leonardo Saliba Cunha

36

Especial Capa Oftalmologia Infantil

38

Especial Capa Coas - Oftalmologia

52 53 54 55

Dr. Fábio Viegas

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Mayara Karolline Faria

Disfagia Dr. Francisco Barros

66

Informe Científico UEPG - Universidade Estadual de Ponta Grossa

Sarcopenia em Idosos Vitor Hugo B. Oliveira Kelly Leandro

Ressonância Magnética do Coração: o que é, e suas aplicações Dr. Lucas E. F. Calafiori

Podogeriatria Mariciane Melo

18 22 20

Idosos e Exercício Físico: uma relação eficaz Cláudia Moraes e Silva Pereira

Rejuvenescimento Íntimo Dra. Priscila Martins Calil

Dra. Priscila de Oliveira Cunha

56

63

Coronavírus: Retorno da empregada gestante ao trabalho presencial

Saúde do idoso e qualidade de vida Kassia Oliveira

42


Expediente

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REVISTA TRIMESTRAL Maio/2022 | ANO 10 | Nº 40 | Ponta Grossa.PR LICENCIANTE Revista Saúde do Brasil Ltda - CNPJ 07.986.256/0001-69

LICENCIADA G. S. Editora Ltda - CNPJ 17.625.660/0001-60 Rua Padre João Antonio, 300 - Órfãs CEP 84.015-360 Ponta Grossa - PR - Tel.: 42 3301-9750 e-mail: pontagrossa@sempresaude.com.br COLABORADORES LAYOUT E DIAGRAMAÇÃO: Maurício Fietkoski

NOSSA CAPA COAS Oftalmologia Foto Capa: Cleon Costa

CORREÇÃO ORTOGRÁFICA: Vitor M. Lima. FOTOGRAFIAS: Cleon Costa 42 3224-5285 - Frederico De Mário 42 3222-2000 Mariana De Mário 42 3222-2000 - Mariana Maciel 42 99945-5558 . JURÍDICO: JPNA Advogados Associados. CIRCULAÇÃO: Ponta Grossa e Região

DIREÇÃO GERAL

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Melasma A formação de áreas escurecidas no rosto, características do melasma, exerce impacto negativo sobre a autoestima e a qualidade de vida das portadoras do transtorno. Melasma é uma hiperpigmentação da pele, decorrente da deposição aumentada de melanina, proteína que garante a coloração da pele e evita os danos da radiação ultravioleta no DNA. O transtorno resulta na formação de manchas castanho-escuras ou marrom-acinzentadas, com limites bem demarcados, mas formato irregular. Embora se localizem preferencialmente na face, na região das maçãs do rosto, da testa, do lábio superior, no queixo e nas têmporas, as lesões também podem surgir no colo, pescoço e antebraços. O tamanho das manchas pode variar bastante. Em alguns casos, elas chegam a tomar as duas faces completamente. Melasma é uma condição crônica e recidivante. Mais frequente nas mulheres em fase reprodutiva, entre 20 e 50 anos, do que nos homens (apenas 10% são afetados), é raro manifestar-se antes da puberdade. São mais vulneráveis as pessoas de pele morena em tons mais escuros, como as africanas, as afrodescendentes, as de ascendência árabe, as asiáticas e as hispânicas que, por natureza, produzem mais melanina, uma vez que possuem melanócitos mais ativos. A formação dessas áreas escurecidas no rosto exerce impacto negativo sobre a autoestima e a qualidade de vida das portadoras do transtorno. Não é incomum o aspecto antiestético das lesões servir de entrave para os relacionamentos sociais e afetivos. A alteração na aparência da pele chega a interferir no desempenho profissional e a pessoa acaba se afastando dos ambientes que antes frequentava e fugindo dos amigos. Tipos histológicos de melasma Tomando como base a distribuição de melanina na mancha escurecida, o melasma pode ser classificado nos seguintes tipos: Epidérmico – o depósito de melanina concentra-se na epiderme, camada pro16

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tetora e superficial da pele, em contato direto com o mundo exterior; Dérmico – a mancha de melanina atinge a derme, camada intermediária da pele, localizada entre a epiderme e a hipoderme e composta por diversos tecidos com diferentes funções. Por exemplo, vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e sudoríparas, terminações nervosas. Misto – quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme. Fatores de risco Ser mulher em idade reprodutiva e possuir tom de pele mais escuro (fotótipo III e IV) determinado por herança genética são fatores de risco importantes para o aparecimento de melasmas. Os outros são: • Exposição aos raios ultravioleta; • Ação de hormônios femininos presentes nos anticoncepcionais orais ou nos esquemas da terapia de reposição hormonal; • Gravidez, período em que alterações hormonais estimulam a atividade dos melanócitos ; • Disfunção da tireoide; • Uso de cosméticos irritantes ou de drogas para tratamento da hipertensão ou epilepsia. Causas Ainda não foi totalmente esclarecida a causa do aparecimento do melasma. O certo é que a exposição aos raios ultravioleta estimula a atividade dos melanócitos (células especializadas na produção de melanina, pigmento que confere cor à pele) e a melanose (acúmulo de melanina nos tecidos). Prova disso é que, em geral, as lesões características do melasma poupam as áreas do corpo menos expostas ao sol. Estudos recentes sugerem que, da mesma forma que os vasos sanguíneos, outras células da pele (fibroblastos, queranócitos e mastócitos) podem estar envolvidas no aparecimento do melasma.

Diagnóstico O diagnóstico baseia-se no levantamento da história pessoal e familiar do transtorno. Leva em conta o uso de contraceptivos orais, a reposição hormonal, a ocorrência de gravidez, os hábitos de exposição ao sol, assim como a avaliação clínica das máculas escurecidas, das áreas envolvidas e a gravidade das lesões. É importante estabelecer o diagnóstico diferencial do melasma com algumas doenças inflamatórias que também provocam hiperpigmentação na pele do rosto ou em outras áreas o corpo, como a dermatite de contato, a acne, a eczema e a doença de Addison, enfermidade que afeta a produção de hormônios pela glândula adrenal. Prevenção Como já dissemos, melasma é uma condição adquirida, de caráter crônico, que exige atenção continuada e persistente para evitar a fotoexposição desprotegida aos raios ultravioleta emitidos pela luz do sol e pelas fontes de luz visível que, de uma forma ou outra, são responsáveis pelo aparecimento e reincidência das lesões Isso pressupõe o uso diário do protetor solar de amplo espectro contra a ação nociva dos raios ultravioleta B e A.


O FPS (fator de proteção solar) que normalmente vem estampado na embalagem desses produtos indica apenas o grau de proteção contra os raios UVB, que atingem as camadas mais superficiais da pele e provocam queimaduras, vermelhidão e ardor. Contra os raios UVA, que danificam as camadas mais profundas da pele e são fatores de risco para o escurecimento das manchas, o envelhecimento precoce e o câncer de pele, Portadores de melasma devem usar diariamente protetor solar de amplo espectro com FPS igual ou superior a 30. O produto deve ser reaplicado a cada duas horas, se a pessoa permanecer ao ar livre e sempre que molhar a pele ou suar muito. Tratamento Além da aplicação sistemática do protetor solar de amplo espectro, o tratamento do melasma inclui o uso tópico de agentes que promovem o clareamento gradual das manchas causadas pela produção excessiva de melanina. O mais utilizado é a hidroquinona que inibe a atividade da tirosinase, enzima essencial para a síntese de melanina nos melanócitos. Estudos mostram que a combinação de hidroquinona + tretinoína + fluocinolona acetonida, sob a forma de creme aplicado na pele bem hidratada do rosto, costuma ser benéfica para atenuar a hiperpigmentação cutânea. Quanto à indicação do ácido tranexâmico, isoladamente ou em combinação com outras substâncias, por via oral ou intradérmica, apesar de alguns resultados favoráveis, ainda exige ensaios clínicos que comprovem sua eficácia e segurança no tratamento do melasma. Peelings químicos superficiais, que promovem a esfoliação cutânea, são úteis para acelerar o processo de remoção da melanina depositada nas camadas superiores da pele e para facilitar a penetração dos medicamentos tópicos, especialmente nos casos do melasma

epidérmico. Quadros que se revelaram refratários à aplicação local de agentes clareadores e ao peeling superficial podem valer-se das terapias com raios laser, visando ao rompimento dos grãos de melanina que serão reabsorvidos e eliminados pelas células do organismo. Recomendações • A fotoproteção com filtros solares de amplo espectro deve ser complementada por medidas que diminuem o risco de desenvolver melasmas, como uso de chapéus de abas largas, de bonés com amplas viseiras, de óculos escuros e de guarda-sol, quando possível. A atenção deve ser redobrada entre dez da manhã e quatro da tarde, período em que é maior a emissão dos raios ultravioleta que agridem a pele. • Protetor solar é para ser usado o dia todo, todo dia e não só nos momentos de lazer na praia ou na piscina. Mesmo nos dias nublados, ele deve ser aplicado, porque os raios ultravioleta conseguem romper a barreira imposta pelas nuvens e manchar a pele. • Filtros solares podem ser de dois tipos diferentes: os químicos, que absorvem

os raios UV e os físicos que refletem esses raios. A associação dos dois confere aos produtos fator de proteção mais alto contra a ação nociva do sol. • A aplicação de protetor solar de amplo espectro com cor de base no rosto, além de uniformizar a aparência da pele e proteger contra a ação prejudicial dos raios ultravioleta UVB e UVA, têm outra vantagem: a cor funciona como uma segunda barreira de proteção contra os danos causados também pela luz visível que se propaga nos ambientes fechados com ar condicionado funcionando. • Os tratamentos com agentes clareadores, peeling ou laser podem desencadear efeitos colaterais indesejáveis. Por isso, devem acompanhados de perto pelo médico dermatologista que prescreveu a medicação. • Melasma pode regredir espontaneamente, bem devagar, depois do parto ou quando for abandonado o uso de contraceptivos orais. No entanto, dado o caráter recidivante do distúrbio, existem outros cuidados que podem acelerar o processo e evitar as recaídas. Prevenir continua sendo, entre todos, o melhor remédio.

DRA. TATIANA CRISTINA NEVES BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia CURRÍCULO • Bacharel em Odontologia, pelo Centro de Ensino Superior do Campos Gerais Faculdades Integradas, CESCAGE, Ponta Grossa-PR, 2011; • Especialista em Ortodontia, Faculdade de Ensino Ingá. Maringá-PR,2016; • Aperfeiçoamento de Fios no Instituto Tereza Scardua-SP, 2018; • Aperfeiçoamento de Harmonização Facial com Toxina Botulínica e Preenchedores, Instituto Odontologia Vetor, Lapa-PR, 2018; • Aperfeiçoamento em Terapias de Indução de Colágeno Dérmico, São Paulo, 2018; • Especialização em Oro Facial, Instituto Tereza Scardua, SP 2019; • Aperfeiçoamento Técnicas Avançadas em Rinomodelação. CEPRENO – Centro de Pós-Graduação e pesquisa em Odontologia. SP 2019.

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42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa/PR

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Cerca de 60% dos casos de cegueira são evitáveis

Cerca de 700 mil pessoas, ou seja, mais da metade dos brasileiros com perda de visão total poderiam estar enxergando, de forma normal ou parcialmente, se fizessem visitas anuais a um oftalmologista.

De acordo com a OMS, Organização Mundial da Saúde, cerca de 2,2 milhões dos casos de distúrbios visuais poderiam ser evitados com tratamento e medidas de prevenção. Segundo o CBO, Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 60% dos casos de cegueira poderiam ter sido evitados com diagnóstico precoce e tratamento adequado. O oftalmologista do IVPG, Instituto da Visão de Ponta Grossa, Dr. Alessandro Both, destaca a importância da conscientização da população para as doenças que podem levar à cegueira, tanto em quadros permanentes quanto nos casos de baixa visão. Algumas situações são reversíveis como a catarata, mas outras como o glaucoma não, que é o maior exemplo de cegueira irreversível”, afirma. Fatores como o isolamento social, o sedentarismo e o tempo de uso das telas causaram uma grande piora na saúde ocular da população. Doenças como a catarata, o glaucoma e a miopia registraram aumento em números de casos. A pandemia afetou de forma expressiva o número de consultas e cirurgias relacionadas à visão no âmbito Sistema Único de Saúde (SUS) em 2020. De acordo com dados do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), ocorreu uma queda de 35% nas consultas. No caso das cirurgias, houve uma queda de 27%, se comparado a 2019, ano pré-pandemia. Os pacientes com receio de irem as consultas, acabaram tendo evolução de quadro. Segundo o Dr. Alessandro Both, um paciente de catarata, que conviveu esses dois anos com a visão reduzida,

DR. ALESSANDRO BOTH CRM/PR 18683 |RQE 12147 | Oftalmologia CURRÍCULO • • • •

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Fellow em Córnea e Catarata na Oftalmoclínica Curitiba; Fellow em Retina e Vítreo na Oftalmoclínica Curitiba; Mestrado em Cirurgia na PUC-PR; Especialista em Córnea pela UNIFESP - EPM MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12

felizmente consegue resolver o seu problema por meio cirúrgico. No entanto, pacientes com glaucoma, não é possível reverter esse período que o paciente esteve sem acompanhamento. O aumento do sedentarismo e a piora nos hábitos alimentares durante a pandemia também favoreceram o aumento de casos de diabetes, doença associada ao surgimento de problemas na visão. A retinopatia diabética, glaucoma, catarata e edema macular podem ser provocadas pelo excesso de açúcar no sangue que quando não tratadas, são capazes de gerar danos irreversíveis à visão. Cegueira em crianças A perda da visão acaba sendo mais comum em idades mais avançadas, mas as crianças também podem ser acometidas pela cegueira. Muitos casos poderiam ser evitados ao se realizar um pré-natal mais cuidadoso. É importante também o cuidado com doenças infecciosas como, rubéola e toxoplasmose, que podem causar alteração visual. A rubéola pode causar catarata congênita e como exemplo de causa congênita, temos o glaucoma congênito. Principais doenças que causam a cegueira Dentre as causas mais comuns de cegueira estão a catarata, o glaucoma, os erros refrativos, a retinopatia diabética e a Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI). Muitas dessas doenças aparecem de forma silenciosa e não apresentam sintomas em seu estágio inicial, o que reforça a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento oftalmológico durante todas as fases da vida.



Como a Nutrição pode ajudar no Câncer de Mama Hoje tem se buscado cada vez mais o atendimento especializado de nutrição oncológica para o acompanhamento de casos de câncer de mama para prevenção e controle dos sintomas relacionados ao tratamento. Por se tratar de uma especialidade pouco conhecida da área da saúde, muitas mulheres acabam passando pela quimioterapia, radioterapia ou até mesmo a cirurgia sem o acompanhamento nutricional o que pode gerar efeitos colaterais relacionados a estes tratamentos muito mais intensos se comparados a pacientes que fazem o acompanhamento nutricional o que melhora de forma significativa a qualidade de vida neste período. A outra virada de chave é no pós-tratamento, quando vem o alívio do diagnóstico e aquela frase tão esperada da alta médica, e eu sempre afirmo que é neste momento que o trabalho da nutrição preventiva começa de forma significativa, afinal a prevenção tumoral começa no prato, numa noite bem dormida, numa vida vivida de forma saudável e prazerosa. A nutrição deve agir justamente nos hábitos que levam a uma rotina saudável e acessível ao paciente, afinal a prevenção de recidivas tumorais é de longo prazo, se não posso dizer para o resto da vida, então ela deve ser feita com acessibilidade, constância, de forma prazerosa e individual a cada paciente. Durante o tratamento oncológico é comum que alguns efeitos colaterais estejam presentes no dia a dia das pacientes como obesidade ou desnutrição, pois

dependendo do tratamento a paciente pode ser levada rapidamente para um destes dois quadros extremos de composição corporal. Há também sintomas associados ao sistema gastrointestinal que levam a perda de peso por causar redução de ingestão alimentar como náusea, mucosite (úlcera bucal), diarreia, obstipação, dores, cansaço e todos esses sintomas podem ser prevenidos e ou minimizados com o auxilio da nutrição com abordagens simples e eficazes. Quando se fala em qualidade de vida é essencial que durante o tratamento o paciente mantenha uma rotina adequada com horas de sono de boa qualidade, uma alimentação balanceada e individualizada as condições que o quadro do paciente apresenta, adaptado aquele momento e mutável conforme

a evolução do mesmo. Os exercícios são essenciais para o corpo e mente auxiliando a minimizar as dores e perda de massa muscular e minimizar quadros de ansiedade assim como práticas complementares como meditação, acupuntura e terapias da mente para manter a saúde mental em dia. Muitos mitos rodeiam esse tema sobre alimentação e câncer de mama. Lemos e ouvimos coisas do tipo: “não ingira glúten”, “corte a lactose”, “açúcar alimenta o câncer”, “faça jejum”, “dieta cetogênica é o caminho da cura” e esquecemos que o pior vilão no meio de tudo isso é a desinformação. Não existe nada milagroso, nem mesmo um alimento, um chá ou um protocolo, nada disso substituirá o bom e velho preventivo que são os bons hábitos saudáveis.

KASSIA OLIVEIRA CRN/PR 12879 | Nutrição CURRÍCULO • • • •

Nutricionista Oncológica adulto e pediátrica e emagrecimento; Pós graduação em Oncologia; Pós graduação em Nutrição Clínica Hospitalar; Pós graduação em Fitoterapia.

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Ressecamento Vaginal Problema atrapalha a autoestima da mulher e interfere profundamente do desempenho sexual do casal.

A vagina, até certa época da vida da mulher, apresenta um muco transparente que tem o objetivo de proteger as paredes vaginais, deixar a penetração confortável e ajuda a manter uma elasticidade e a textura da região macia. A secura vaginal tem causa na diminuição do hormônio estrogênio no pré e pós-menopausa, mas também está presente nas mulheres jovens que apresentam níveis de estresse e cansa-

ço aumentado, assim como por uso de alguns tipos de medicação, gestação (3 primeiros meses), infecções vaginais, hábitos de higiene errôneos, ingestão de álcool e cigarro. O principal sintoma da secura vaginal é o desconforto no momento das relações sexuais, fato que leva o parceiro a sentir desconforto também, o que pode afetar a harmonia do casal, assim como aumento do estresse, medo, culpa e

baixa da libido da mulher e/ou de seu companheiro. Mulheres que apresentam secura vaginal, estão mais suscetíveis à infecções e inflamações vaginais, coceira e até mesmo mau odor vaginal, por isso somente o uso de lubrificantes não resolve o problema, pois não trata a causa do mesmo e está limitado ao uso durante as relações sexuais. A forma de tratamento é ampla e multidisciplinar e pode conter a prescrição de medicamentos hormonais, hidratantes vaginais, uso de colágeno e técnicas de rejuvenescimento íntimo que incluam exercícios de assoalho pélvico, assim como uso de aparelhos de radiofrequência, laser e jato de plasma ginecológico, que são técnicas que estimulam a produção de colágeno, aumento da vascularização, melhora da mucosa vaginal e da elasticidade do tecido submucoso. A Dra Priscila Marins Calil da Clínica Perfecto pode ajudar você a melhorar esse desconforto em sua vida íntima. São 22 anos dedicados a melhorar a saúde pélvica de homens e mulheres com problemas urinários, anais e sexuais. Envelhecer com equilíbrio e harmonia é possível, melhore sua vida íntima e tenha cada dia mais confiança e autoestima.

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Lentes para controle da Miopia

Estima-se que 28% da população mundial, hoje, tenha algum grau de miopia e de acordo com recentes estudos da Academia Americana de Oftalmologia (AAO) a miopia poderá afetar, até 2050, metade da população mundial.

A prevalência de miopia tem um crescimento alarmante no mundo, especialmente nas populações asiáticas, tornando-se uma preocupação global. Estima-se que 28% da população mundial, hoje, tenha algum grau de miopia e de acordo com recentes estudos da Academia Americana de Oftalmologia (AAO) a miopia poderá afetar, até 2050, metade da população mundial. A alta miopia está associada com um risco crescente de alterações que levam a deficiência visual, sendo impactante na economia e nos sistemas de saúde. Atualmente o tratamento da progressão da Miopia ocorre através do controle dos fatores ambientais como, tempo de atividades ao ar livre, tempo de leitura e exposição às telas; uso de lentes, lentes defocus periférico e ortoceratologia; terapia farmacológica com atropina.

Existem duas tecnologias inovadoras, a DIMS e a HALT; que geram a desfocagem periférica, permitindo uma visão nítida, mais clara e regredindo o alongamento do olho. Os ensaios clínicos e estudos científicos mostraram que a progressão da miopia e aumento do comprimento axial foi menor em crianças usando lentes DIMS pelos 3 primeiros anos. As lentes de tecnologia HALT, desaceleraram a progressão da miopia em 67% em média, em comparação com as lentes de visão simples, quando usadas 12 horas por dia. Ao apresentar sinais de dificuldade visual para longe, imagens de objetos embaçados, procure um Oftalmologista. Somente um especialista pode fazer o diagnóstico e indicar qual melhor perfil de tratamento.

DR. ALEXANDER RODRIGO HASIMOTO CRM/PR 23982 | RQE 1788 | Oftalmologia CURRÍCULO • Título de Especialista pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia; • Fellowship em Cirurgia Refrativa e Cirurgia de Catarata pelo HOPR.

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Hidratação Labial Além do colágeno a aplicação do laser promove a absorção de água pelas células o que ajuda na hidratar e nutrir a região com sais minerais e oxigênio.

A Hidratação labial é uma das funções do Litetouch – laser de Erbium-Yag adquirido recentemente pela Clube do Dente e exclusivo na região dos Campos Gerais, e tem agradado muito os pacientes que desejam um lábio mais volumoso e hidratado naturalmente através da produção de colágeno. Nesse procedimento o Lite touch Erbium-Yag promove uma lesão térmica no tecido labial com o comprimento de onda de 2940 nm (2,94 um) muito próxima ao comprimento de onda do colágeno 3030 nm, o que é útil para causar uma peque-

na lesão imperceptível no tecido a ponto de estimular o colágeno aesculpir novas células na região de aplicação. Além do colágeno a aplicação do laser promove a absorção de água pelas células o que ajuda na hidratar e nutrir a região com sais minerais e oxigênio. O equipamento atua de dentro para fora, dando um efeito de preenchimento quase instantâneo, alterando o lábio já na primeira sessão, porém sãonecessárias 6 sessões para completa regeneração tecidual e resultado duradouro.

Benefícios da hidratação labial: • Melhora a textura labial; • Melhora flacidez labial; • Promove renovação celular; • Estimula produção de colágeno; • Aumento de volume; • Cor mais vibrante; Esse tratamento não tem contraindicação, não há necessidade de técnicas invasivas, a aplicação e realizada em consultório e cada sessão dura em média 30 minutos. recuperação é imediata sem causar dor ao paciente, e os cuidados são hidratantes labiais utilizados durante 3 dias.

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DR. ALEXANDRO BITTENCOURT DR. RODRIGO SCHECHTEL CRO/PR 12406

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KARINE TRENTIN DRA. LISIAN TRENTIN DRA. ELIANE WOSGRAU CRO/PR 33441

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Quais cuidados devemos ter com as doenças oculares Dor de cabeça, perda do foco da visão, visão embaçada, dor nos olhos, visão dupla, perda do campo de visão periférico ou central, visão alterada para cores e contraste, a pessoa ter que se aproximar ou se afastar para enxergar melhor, coceira ocular, olhos vermelhos, ardência ocular, lacrimejamento. Somente no Brasil, mais de 6 milhões de pessoas têm algum tipo de problema na visão, segundo pesquisas. Pensando nisso, neste período do ano as atenções estão voltadas para a conscientização nacional acerca da importância da prevenção e combate às doenças oculares. Assim, o mês de abril teve uma série de ações focando nesta temática como “Abril Marrom”. A título de curiosidade, a cor marrom foi escolhida por ser a coloração dos olhos da maioria dos brasileiros. Dentre as doenças mais comuns, estão a miopia, astigmatismo e a presbiopia. Além dessas, mas em níveis maiores de complexidades, destacam-se a Degeneração Macular Relacionada à idade (DMRI), catarata, glaucoma e retinopatia diabética. Em alguns desses casos, não ocorrendo o diagnóstico precoce e tratamento adequado, o paciente pode perder a visão parcial ou total. E por falar em prevenção, esse é o fator chave para reduzir os índices de cegueira no Brasil, que já somam mais de 1 milhão de pessoas. Por isso, o cuidado com a visão deve existir desde a maternidade, com o teste do olhinho, como também nas outras fases da vida. As idas ao oftalmologista podem ser

anuais ou a cada seis meses, a depender do quadro clínico. O relatório mais recente da OMS mostra que 76 milhões de pessoas (entre 40 e 80 anos) tiveram glaucoma em 2021. Este número, bastante expressivo, reforça a necessidade de não descuidar da saúde: a doença surge em função do aumento da pressão ocular, que causa lesão do nervo óptico e leva à perda progressiva da visão. O tratamento é feito com o uso de colírios. Se não houver uma atenção antecipada aos sintomas, a catarata também pode levar à cegueira. A doença torna o cristalino opaco comprometendo o foco e a visão. Segundo o Ministério da Saúde, a catarata é responsável por 47% dos casos de cegueira no Brasil e pode ser corrigida com cirurgia. A retinopatia diabética é provocada pelos níveis descontrolados de glicemia em pessoas com o diagnóstico de diabetes. A doença altera a rede vascular da retina comprometendo o reconhecimento de

imagens. O primeiro sintoma desta alteração pode ser a visão embaçada, por isso a importância de realizar exames periódicos para prevenir o desenvolvimento da doença. A degeneração macular da idade, que afeta a retina, costuma atingir pessoas acima de 55 anos o que reforça a importância da consulta médica sempre que for percebida qualquer alteração na visão. “O ideal é que as pessoas consultem com um médico oftalmologista ao menos uma vez por ano. Quando existe histórico familiar de doença ocular, a recomendação é que a consulta seja realizada a cada seis meses”. Como cuidar bem da visão? Tendo todo o cuidado da prevenção oftalmológica desde que nasce, aos 6 meses de vida, 1 ano e assim por toda vida anualmente visitar o seu oftalmologista pois em cada época da vida existem doenças oculares típicas preveníveis e com possibilidade de tratamentos se identificadas a tempo.

DRA. URSULA ZARPELLON CRM/PR: 17456 | RQE 11665 | Oftalmologia CURRÍCULO • • • •

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Fellow no Hospital Infantil Pequeno Príncipe Paraná; Fellow Estrabismo Fundação Hilton Rocha em Belo Horizonte - MG; Internacional Fellowship The Hospital for Sick Kids - Toronto - CA; Research Fellowship no The Smith Kettlewell Eye Research Institute, San Francisco - EUA. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12


Medicina Integrativa: conectando ciência e espiritualidade Ciência e espiritualidade. Duas faces da mesma moeda. Desde o Egito antigo essa conexão já existia e o desenvolvimento espiritual era incentivado por influenciar todas as outras áreas da nossa vida. Hoje, atuando na área da Medicina Integrativa, percebo como esse entendimento é importante, pois é necessário olhar o ser humano como um todo na hora de propor a ele um plano de tratamento efetivo. Nosso corpo possui uma capacidade inata de autorregulação. Muitas vezes, o necessário para que o processo de cura aconteça é simplesmente fornecer as condições adequadas. Às vezes esse paciente precisa estar melhor nutrido, às vezes ele precisa de uma “faxina”no organismo, outras vezes é necessário ressignificar traumas e aprender a gerir emoções. Independente de qual seja a mudança que precisa acontecer, todas as ações visam trazer o paciente para um estado de HARMONIA, onde as células do paciente vibram em uma determinada frequência, permitindo o bom funcionamento desse sistema como um todo. Tendo isso em mente, não há como negar que as práticas espirituais contribuam para a melhora da qualidade de vida das pessoas. Vários estudos comprovam a importância das práticas espirituais para o restabelecimento da saúde. Vivemos uma época de grandes transformações. Com o avanço tecnológico, caminhamos a passos largos e estamos praticamente 100% do tempo conectados. Mas será que temos nos conectado ao que realmente importa? Diante de tantas tribulações diárias, será que tePara mais informações, acesse o QRcode ao lado.

mos nos dedicado a nos conectar com a FONTE suprema de energia, criadora de todas as coisas? Através das práticas espirituais nos religamos, direcionamos nossa atenção para dentro e nos conectamos a algo maior. Esse tipo de atitude nos promove inúmeros benefícios, nos auxilia a atravessar diferentes situações e nos proporciona experienciar um estado de BLISS. Bliss é uma palavra em inglês que significa felicidade, bem-aventurança. Viver em BLISS definitivamente faz bem pra saúde, faz com que enxerguemos a vida por uma perspectiva diferente e faz com que estejamos mais preparados para enfrentar os desafios do dia a dia. Viver em Bliss nos faz vibrar em harmonia, perseverar diante das adversidades, encontrar o presente de cada momento presente e dá mais sentido à nossa existência.

À medida em que vamos nos desenvolvendo espiritualmente, vamos ampliando nossa responsabilidade e nos reconhecemos não como vítimas, mas como autores da nossa história. Se somos filhos de um ser criador, cocriamos a nossa realidade e podemos utilizar nossos dons e habilidades para a construção do mundo bem melhor que tanto almejamos. Através do “Projeto 9 Meses” compartilho inúmeros insights e “pérolas de BLISS”, aliando ciência e espiritualidade, fornecendo preciosas ferramentas para que possamos manifestar nossa verdadeira essência e viver em BLISS. A participação é gratuita e aberta a todos que desejarem viver essa experiência.

DRA. ACYLINA FALAVINHA BARROS CRM/PR 29.730 | Medicina CURRÍCULO

• Escritora e palestrante. Atua na área da Medicina Integrativa desde 2012. Graduada pela Universidade Positivo de Curitiba, fez Residência em Medicina Interna na Santa Casa de Misericórdia de Ponta Grossa, Internship em Medicina Integrativa no Jackson Memorial Hospital da Universidade de Miami, Pós-graduação em Nutriendocrinologia Funcional Prevenção & Tratamento de doenças relacionadas à idade e formada Health Coach pelo Institute for Integrative Nutrition de Nova Iorque, entre inúmeros outros cursos na área da saúde integrativa. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12

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Nutrir a pele é fundamental

Aquela velha frase: Você é o que você come, tem um valor imensurável quando estamos olhando para a saúde da pele e para a longevidade.

Para cuidar do corpo, você vai à academia regularmente. Para equilibrar a mente, você faz meditação ou Ioga. E para manter a beleza da sua pele em dia, o que você faz? No exercício da medicina o estudo da Nutrologia me ampliou profundamente o conhecimento da necessidade de alimentar a pele de maneira adequada, essa nutrição conta com a necessidade de se estabelecer uma rotina personalizada, de modo a atuar na prevenção e manutenção da saúde e beleza de cada paciente. O protocolo de cuidados começa a partir da realização da avaliação clínica que irá garantir todo mapeamento das necessidades do paciente, além disso é preciso compreender os desejos de cada um, e ter em mente o que se dispõe em termos de produtos para tais cuidados. A medicina na sua evolução tem ofertado compostos bioativos que podem ser usados para suprir as necessidades do organismo, podendo ser encontrada em

uma única cápsula, uma combinação de nutracêuticos com excelente resposta, além de termos a disposição uma série de aparelhagens, incluindo laser, técnicas e cosméticos de alta tecnologia como forma de melhorar a aparência da pele, não só por questões estéticas, mas por questões funcionais, afinal, a pele é o maior órgão do nosso corpo. Quando questiono os pacientes sobre a necessidade de uma rotina de cuidados diários com a pele, cabelo e unhas, costumo reforçar a importância de também cuidar do que se coloca no prato, pois uma alimentação adequada, rica em vitaminas, fibras, minerais e antioxidantes irá promover a saúde e conservação dessas estruturas. Cabe dizer que um aporte nutricional inadequado pode contribuir ou ser o gatilho para o envelhecimento precoce da pele e para o desenvolvimento de diversos distúrbios, dentre eles: acne, dermatite atópica e seborreica, psoríase, rosácea e até mesmo, cânceres de pele. Por outro lado, a ingestão de nutrientes relacio-

nados à renovação celular, síntese de colágeno e cicatrização da pele são fundamentais para obter melhores resultados nos procedimentos dermatológicos para rejuvenescimento facial. Aquela velha frase: Você é o que você come, tem um valor imensurável quando estamos olhando para a saúde da pele e para a longevidade. Pacientes que mantém uma rotina de vida saudável e uma alimentação adequada, fazendo uso das técnicas para rejuvenescimento da pele como uso da toxina botulínica, preenchedores de ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno, tendem a manter a juventude da pele de maneira ascendente. É fácil observar essa máxima através de fotografias do passado e as atuais de pessoas com a mesma idade, onde observa-se a diferença de aparência física e da textura da pele. Valer-se das tecnologias dermocosméticas e observar o que se come, buscando o equilíbrio é tarefa indispensável para quem deseja estar bem em qualquer idade.

DRA. DANIELE B. DE ARAUJO CRM/PR 15496 | Medicina CURRÍCULO • Graduação em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil (1996); • Título de Especialista em Nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

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O que esperar das apresentações na escola A Educação Infantil carrega a tarefa de construir e elaborar noções e conceitos que serão sistematizados ao longo da vida escolar e isso envolve a valorização das experiências que as crianças vivem fora da escola aliadas às experiências promovidas dentro dela. Quando minha filha caçula (cinco anos) tem um trabalho para apresentar na escola eu e o pai dela sabemos o que vamos enfrentar. Ela fica envergonhada, chora, não quer soltar da mão da professora e não tem vontade de nos contar sobre o que aprendeu. Enquanto olhamos outros pais orgulhosos, ouvindo seus filhos, a nossa pequena está com os braços cruzados e não quer falar nada. Aos poucos vamos interagindo com ela, mostrando curiosidade e ela vai se sentindo melhor até que um papo flui. O evento começa tenso mas acaba sempre feliz. Sempre vale a pena! Eu já discorri sobre as apresentações escolares (especificamente as de palco) numa outra ocasião https://www. sepam.com.br/arquivos/artigos/antes-da-cortina-se-abrir. Hoje, convido você para analisarmos o que há por trás dos momentos de apresentações escolares e o quanto nossos filhos/alunos aprendem com isso. Várias ações que acontecem na escola fazem parte do currículo oculto. São ações não estruturadas, porém cercadas de intencionalidades. Ações que vão desde o momento de esperar a vez para entrar no banheiro até a apresentação de uma pesquisa sobre a vida das abelhas na colmeia. Outro ponto importante que o adulto às vezes não se dá conta é que a escola, e mais especificamente a sala de

aula da criança de Educação Infantil, é o único espaço em que a criança não precisa partilhar com a família. Aquele ambiente é dela, da professora e dos amigos, por isso papai e mamãe, peçam licença ao entrar, cumprimentem educadamente as outras crianças pertencentes ao grupo e as “profes”. Não sejam invasivos, ficando dentro da sala da criança como se aquele ambiente também lhes pertencesse. Sejam exemplos de respeito. A Educação Infantil carrega a tarefa de construir e elaborar noções e conceitos que serão sistematizados ao longo da vida escolar e isso envolvem a valorização das experiências que as crianças vivem fora da escola aliadas às experiências promovidas dentro dela. Não é na fase do primeiro setênio que as famílias devem se preocupar com o curso que o filho vai optar no vestibular. Esta é a hora de ensinar, por exemplo, que o dia

do brinquedo é na segunda-feira, sendo uma “regra” que precisa ser respeitada para que todos convivam em harmonia. Cada fase carrega a sua importância e os pais devem buscar orientação na escola caso percebam que estas funções estão em desajuste. Aos poucos e ao longo da vida escolar as intenções devem ser alinhadas e ajudarem nas escolhas futuras. Tudo é construção! Pesquisas em neurociência afirmam que é a plasticidade cerebral da criança que permite toda a mudança de comportamento, seja cognitivo, emocional ou motor, a partir das modificações no ambiente. Ou seja, qualquer ação que desconstrua conceitos leva a novas aprendizagens. Sendo assim, podemos avaliar o quanto uma criança cresce emocional e cognitivamente quando é desafiada a apresentar aos pais aquilo que aprendeu de maneira tão lúdica com a professora e os amigos na escola. O adulto deve ter grande respeito por estes momentos e encarar como oportunidades de crescimento para a criança enquanto ser humano e enquanto ser pertencente a um grupo. Então papai e mamãe, me atrevo a deixar aqui um conselho e um pedido: quando tiverem a honra de serem convidados para a apresentação escolar do trabalho de uma criança, vá com o coração aberto, ouvidos atentos e sabendo que esse momento é carregado de emoção e importância para os pequenos. Aproveite e aprenda um pouco mais com eles.

KÁTIA GISELE COSTA Pedagogia CURRÍCULO • Pedagoga pela Universidade Estadual de Ponta Grossa/PR; • Mestre em Educação pela Universidade do Minho – Portugal; • Coordenadora Pedagógica – Educação Infantil - Colégio Sepam /Ponta Grossa/PR.

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Especial Capa

Catarata Catarata é o termo utilizado para definir qualquer tipo de perda de transparência do cristalino, que é a lente natural localizada dentro dos olhos.

Visão Normal

Esta doença é a maior causa de cegueira no mundo, e no Brasil estima-se que existam aproximadamente 350.000 cegos por catarata. Partes consideráveis desses casos poderiam ser evitados através do diagnóstico correto e intervenção médica no momento adequado. A catarata é decorrente, na grande maioria das vezes, do envelhecimento do cristalino, sendo então chamada de catarata senil. Existe também a catarata congênita, a qual aparece desde o nascimento ou no primeiro ano de vida da criança. Pode estar associada também a alterações metabólicas que ocorrem em certas doenças sistêmicas como diabetes, em doenças oculares como uveítes, secundária ao uso de certos medicamentos como corticóides ou a traumatismos oculares.

Os principais sintomas da catarata são: Sensação de visão embaçada principalmente para dirigir ou ler, espa-

Visão com Catarata

lhamento dos reflexos ao redor das luzes e percepção da perda do brilho das cores. A mudança frequente do grau dos óculos é também um sinal que pode indicar a presença desta doença.

Tratamento:

A cirurgia é a única opção para recuperação da capacidade visual. O tratamento é realizado pela avançada técnica cirúrgica chamada de facoemulsificação. Esta técnica permite tratar cataratas desde o início do surgimento, não havendo a necessidade de aguardar o chamado amadurecimento da catarata para que a cirurgia seja realizada. É importante informar que a cirurgia pode e deve ser feita antes que a baixa visual comprometa a qualidade de vida do paciente. Neste procedimento, é feita uma microincisão menor de 3mm na córnea, através da qual é implantada uma lente intra ocular dobrável. Este fato permite uma rápida recuperação reduzindo a chance de complicações

em comparação com as técnicas realizadas no passado. Além disso, pelo fato da anestesia ser local e não haver a necessidade de internação hospitalar, o paciente pode voltar as suas atividades cotidianas e de trabalho num breve intervalo de tempo. Com o avanço tecnológico e o aprimoramento das técnicas atuais, pode-se implantar lentes intraoculares com a capacidade de corrigir não só a catarata, mas também de corrigir erros refracionais como a hipermetropia, miopia, astigmatismo e a presbiopia que é conhecida como vista cansada para perto. Para tanto, podemos implantar as lentes chamadas trifocais ou em certos casos as lentes de foco estendido, podendo ser tóricas (para corrigir o astigmatismo associado) ou não. O médico oftalmologista vai analisar cada situação individualmente (como hábitos de vida e distâncias para leitura) para definir qual a melhor opção para cada paciente.


Especial Capa

O implante dessas lentes proporciona mais qualidade de vida às pessoas, já que pode permitir a prática de atividades comuns como: ler um livro ou cardápio de restaurante, dirigir ou praticar esportes, sem a dependência do uso de óculos. Segundo estudos clínicos, a maioria dos pacientes que implantaram este tipo de lente deixou de utilizar óculos em suas atividades diárias. Outro benefício que algumas lentes podem oferecer é a proteção contra os efeitos nocivos da radiação ultravioleta e da luz azul, que podem prejudicar a visão, em função do filtro amarelo utilizado na lente.

DR. Leonardo Saliba Cunha CRM/PR 18645 | RQE 12162 • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Glaucoma e Catarata pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

O médico oftalmologista vai analisar cada situação individualmente, para definir qual a melhor opção para cada paciente.


Especial Capa

Oftalmologia Infantil Quando pensamos em oftalmologia infantil nos vem as perguntas: como é feita a consulta em bebês e crianças não alfabetizadas? Quais problemas oftalmológicos podem ser diagnosticados nesta fase da vida?

Quando pensamos em oftalmologia infantil nos vem as perguntas: como é feita a consulta em bebês e crianças não alfabetizadas? Quais problemas oftalmológicos podem ser diagnosticados nesta fase da vida? Para examinar um bebê ou criança é preciso conhecimento em oftalmologia, neurologia e outras áreas da medicina. É preciso paciência, observação e o apoio dos pais para o sucesso no diagnóstico e tratamento. O bebê, ao nascer tem somente a percepção de vultos. A visão vai melhorando com o passar dos meses, por volta dos 6 anos é atingida a visão igual a do adulto e aos 7 anos o desenvolvimento do mecanismo visual se completa. Na maternidade inicialmente é feito o teste do olhinho e depois, nos primeiros meses de vida, os pais devem observar possíveis alterações oftalmológicas como: nistagmo (balançar dos olhos), não ter interesse visual por objetos ou luz, pupila branca, estrabismo (desvio ocular), posição de cabeça,

lacrimejamento, tumorações, pálpebra caída e infecções. Havendo qualquer um destes sinais o oftalmologista deve ser consultado. A princípio, a primeira consulta com oftalmologista pode ser com 6 meses e até os 2 anos de idade, e a partir daí será orientado o intervalo ideal entre as próximas consultas. Nesta primeira consulta é avaliado o aparelho visual e seu potencial de visão, não é testada a acuidade visual, e sim, sua normalidade de desenvolvimento. Neste momento é importante ter um profissional atento às doenças da infância e neste contexto o Oftalmologista com as duas subespecialidades, Estrabismo e Plástica Ocular, consegue ter o conhecimento da complexidade que esta faixa etária necessita.

E como medimos a visão no bebê?

No exame observamos o “olhar preferencial”, ocluindo um dos olhos podemos analisar o comportamento

visual, se há fixação, se segue objetos (importante não ter som no objeto), se a movimentação ocular ocorre de forma plena, e se a criança não se irrita ao ocluir um dos olhos. Estes testes podem ser feitos pelos pais em casa, e as informações colaboram muito para um diagnóstico mais preciso. Por volta dos 3 anos podemos iniciar o teste da visão utilizando os lados de um “E”. A criança começa a indicar para que lado estão viradas as perninhas do “E”, ou utilizamos desenhos. Assim continuam os testes da visão até a fase de alfabetização, que é quando os pais e a própria criança entendem melhor o exame e ficam felizes com o progresso do desenvolvimento visual. Sinais de alerta no aparelho visual e possíveis patologias: • Alteração no reflexo vermelho: pode ser em decorrência de alto grau, catarata, retinoblastoma, retinopatia da prematuridade ou infecções intra-oculares.


Especial Capa • Secreção Ocular: pode ocorrer por conjuntivite neonatal e obstrução do canal lacrimal. • Lacrimejamento: acontece por alto grau de óculos, glaucoma congênito, obstrução ou insuficiência do canal lacrimal. Sendo esta última a causa mais comum e em geral de fácil solução. • Nistagmo: está associado a problema oftalmológico grave. Estrabismo: conhecido por olho torto. Necessita de tratamento e diagnóstico do fator etiológico para não causar baixa de visão irreversível. • Ptose palpebral: é a palpebra caída. É preciso avaliar o comprometimento do eixo visual para indicar o tratamento necessário. • Ambliopia: o chamado “olho preguiçoso”. Acontece pela falta do uso de óculos e/ou estrabismo.

DRA. Priscila de Oliveira Cunha CRM/PR 21752 | RQE 17015 • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Plástica Ocular e Estrabismo pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte-MG • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

A união entre as subespecialidades de Estrabismo e Plástica Ocular no mesmo profissional torna o exame oftalmológico na infância mais completo e preciso.


O COAS - Centro de Oftalmologia Antonio Saliba é uma homenagem ao médico oftalmologista Dr. Antonio Saliba, avô do Dr. Leonardo Saliba Ferreira da Cunha, um dos precursores da Oftalmologia em Ponta Grossa e região, cuja trajetória foi pautada não só pela competência profissional mas também pela humanização e ética médica. Em novas e modernas instalações desde 2019, a Clínica COAS conta também em seu corpo clinico com a médica oftalmologista Dra. Priscila de Oliveira Cunha. Com competência e profissionalismo, o casal dá continuidade ao legado iniciado por Dr. Saliba em 1957.

DR. Leonardo Saliba Cunha CRM/PR 18645 | RQE 12162 • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Glaucoma e Catarata pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

DRA. Priscila de Oliveira Cunha CRM/PR 21752 | RQE 17015 • Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; • Fellowship em Plástica Ocular e Estrabismo pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte-MG • Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.


Especial Capa Trazer novos conhecimentos oftalmológicos mantendo a mesma excelência e qualidade, oferecendo a seus pacientes não só os benefícios das modernas técnicas. Esse propósito também preconiza a humanização em seus atendimentos e procedimentos.

Áreas de Atuação • Oftalmologia geral; • Oftalmopediatria; • Lentes de contato; • Catarata; • Glaucoma; • Cirurgia Laser (miopia, astigmatismo e hipermetropia) • Ceratocone; • Blefaroplastia; • Plástica Ocular; • Estrabismo; • Vias lacrimais.

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Como envelhecer melhor Saúde na Geriatria, compreende principalmente a capacidade funcional preservada como autonomia para tomar as suas próprias decisões e independência para gerir a própria vida. Para envelhecer bem é necessário ter boa saúde física, mental, espiritual, apoio familiar e uma rede social de apoio.

Para preservar a autonomia é importante ter uma boa função cognitiva, ou seja, memória e funções cerebrais preservadas. Há alguns anos um estudo finlandês chamado Finger, avaliou 1260 idosos entre 60 a 77 anos, e comparou um grupo que realizava exercícios físicos 4x por semana, atividades sociais, exercícios para a memória, dieta saudável, controle adequado da pressão arterial, colesterol e diabetes com outro grupo sem essas intervenções. Após 2 anos foi demonstrado que o primeiro grupo evoluiu melhor nos testes de memória e na velocidade de processamento de informações. 44

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Interessante observar que estas medidas já trouxeram resultados em curto período de tempo, em pessoas já na terceira idade, mostrando que nunca é tarde para começar a cuidar da saúde e colher os seus benefícios. A partir deste estudo 45 países, incluindo o Brasil, estão fazendo estudos neste mesmo modelo, no intuito de prevenir a demência, uma doença que até o momento não tem tratamento eficaz. Mais da metade das pessoas com demência no mundo, vivem em países em desenvolvimento como o Brasil e em 2050 este número vai aumentar para 70%. Nos países em desenvolvimento a demência se manifesta mais precoceMAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12

mente do que em países mais desenvolvidos, devido à falta de controle adequado de doenças como pressão alta, diabetes, aumento de peso, colesterol elevado, dieta inadequada e também à baixa escolaridade. Estudos mostram que na America Latina 56% dos casos de demência são atribuidos a 9 fatores de risco modificáveis como pressão alta, diabetes, falta de atividade física, hábito de fumar, depressão, isolamento social, obesidade, diminuição de audição e baixa escolaridade. Significa que se houver um controle adequado desses fatores de risco pelo menos metade dos casos de demência poderiam ser evitados.


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e qualidade de vida

É necessário, com urgência prevenir e tratar melhor todos estes fatores de risco. Começa cedo, investir na escolaridade, e assim durante toda a vida é importante estimular o cérebro, praticar a leitura, aprender novas coisas, ter desafios. Atividade física é essencial para a saúde mental e física, pelo menos 150 minutos de exercício aeróbico por semana, como caminhadas, esteira, hidroginástica. Incluir na alimentação uma variedade de verduras e frutas, cereais integrais, probióticos e proteínas, além de tomar bastante líquidos. Fazer acompanhamento médico regular para o controle adequado da pressão arterial, diabetes, colesterol e peso. Tratar possíveis deficiências vitamínicas como de vitamina B12 que é muito importante para o cérebro, além

de controlar adequadamente doenças crônicas. Tratar distúrbios do sono, a insônia é comum em idosos e acarreta falta de concentração, atenção e diminuição de memória. E também aumenta o risco de depressão, quedas, descontrole de pressão arterial e derrame. É muito importante procurar ajuda quando apresentar sintomas de ansiedade e depressão. O tratamento adequado da depressão e ansiedade protege o cérebro e ajuda a evitar piora da memória. Além disso, relacionamentos saudáveis são imprescindíveis para envelhecer bem. Fundamental para ter uma melhor qualidade de vida e longevidade é ter um propósito de vida, um motivo para acordar todos os dias. Nunca é tarde para começar a se cuidar, comece o quanto antes: Hoje !!

Fundamental para ter uma melhor qualidade de vida e longevidade é ter um propósito de vida, um motivo para acordar todos os dias. Nunca é tarde para começar a se cuidar, comece o quanto antes: Hoje !!

DRA. CAROLYN MARIA DE GEUS WENCESLAU CRM/PR 13205 | RQE 7135 | RQE 9806 | Geriatria e Reumatologia CURRÍCULO • Especialista em Geriatria e Reumatologia; • Residência no Hospital das Clínicas; • Fellowship em Geriatria e Reumatologia no Canadá; • Mestrado em Ciências Biomédicas - UEPG. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12

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Saúde ocular no Idoso Assim como outras partes do corpo, o olho também envelhece e, com isso, sofre alterações. Tal situação exige a realização de consultas e exames oftalmológicos periódicos como forma de prevenção. As doenças mais comuns são as listadas a seguir. Catarata: É a principal causa de cegueira reversível no mundo e ocorre principalmente após os 50 anos de idade, quando há perda progressiva da transparência do cristalino. Em certos casos é potencializada por doenças sistêmicas como o diabetes e uso crônico de medicamentos como corticóides. Sintomas: embaçamento visual com evolução gradual até a perda completa da visão. Cuidados preventivos: dieta rica em alimento antioxidantes, controle do diabetes e do fumo que são causas secundárias, assim como proteger-se da radiação solar por meio de óculos escuros e proteção ultravioleta. Glaucoma: A doença provoca lesão no nervo óptico e manifesta-se principalpemnte na terceira idade podendo levar à cegueira irreversível caso não seja diagnosticada a tempo. Tem como principal fator causador o aumento da pressão intraocular, assim como diabetes, miopia e hereditariedade. Sintomas: a principal forma da doen-

ça que é o glaucoma primário de ângulo aberto não causa sintomas. Na forma menos comum, que é o glaucoma agudo, há forte dores de cabeça, fotofobia, náuseas e dor ocular intensa com visão de halos ao redor da luzes. Cuidados preventivos: a realização de consulta rotineira para a medida da pressão intraocular e exame do fundo do olho, assim como os exames oftalmológicos complementares são importantes para o monitoramento de cada caso. Retinopatias (diabética e hipertensiva): As alterações nos vasos sanguíneos da retina constituem essa doença, causando má circulação na retina, sendo provocadas por complicações do diabetes e hipertensão arterial. Sintomas: embaçamento visual, visão borrada com manchas, impressão de “moscas voando” ou visão de flashes e nos casos de hemorragia há queixa de perda súbita de visão. Cuidados preventivos: controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial e exame periódico do fundo do olho. Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI): Consiste na degeneração de uma parte da retina chamada mácula, responsável pela visão central, detalhes e cores. Tem correlação também à exposição a raios

solares, obesidade, tabagismo, aterosclerose e histórico familiar. Sintomas: visão com linhas onduladas, pontos escuros ou espaços em branco, distorção das formas e visão embaçada. Cuidados preventivos: adotar dieta rica em alimentos com alto teor de ômega 3 e vegetais de folhas verdes, não fumar, praticar exercícios, controlar peso e pressão arterial, uso de óculos escuros com proteção ultravioleta. Olho seco: É causado pela diminuição da produção da lágrima ou deficiência de um de seus componenetes. Alterações senis nas pálpebras (entrópio e ectrópio), distúrbios do sistema lacrimal (obstrução) e como efeito colateral de certos medicamentos são também possíveis causas. Sintomas: ardor, queimação, sensação de areia nos olhos, dificuldade para ficar em ambientes com ar condicionado ou em frente ao computador. Cuidados preventivos: uso de colírios ou géis lubrificantes oculares, suplementos vitamínicos, ou a correção cirúrgica das possíveis causas do distúrbio. É muito importante que pessoas com a idade avançada visitem um oftalmologista periodicamente para identificação dos fatores de risco. A ideia é monitorar e aplicar o tratamento adequado precocemente para diminuir as chances de danos visuais.

DR. LEONARDO SALIBA CUNHA CRM/PR 18645 | RQE 12162 | Oftalmologia • • • •

Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Fellowship em Glaucoma e Catarata pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

DRA. PRISCILA DE OLIVEIRA CUNHA CRM/PR 21752 | RQE 17015 | Oftalmologia • • • •

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Graduação Médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Residência em Oftalmologia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná; Fellowship em Plástica Ocular e Estrabismo pela Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte; Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia. MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12


Saúde do idoso

e qualidade de vida

Cuidando hoje da Saúde de Amanhã O aumento da expectativa de vida ou longevidade, nem sempre vem acompanhado de qualidade de vida.

O que já se sabe é que a saúde global (física e mental) do idoso, é em sua maior proporção, o resultado de tudo que fez e cultivou em hábitos de vida saudáveis ao longo da vida subtraindo o que fez contra sua saúde em todo seu viver. Do resultado desta simples aritmética, temos: - Se o saldo é positivo, mais saúde se desfruta. - Se o saldo é negativo, mais comprometida está sua saúde. Sendo assim, a questão maior que se quer salientar nesta matéria, é a importância em se criar um saldo positivo na saúde, impactando positivamente na vida como um todo. Dentre os hábitos que podemos cultivar ao longo da vida, temos: os aspectos

voltados à saúde física e os de ordem mental/psíquica, embora se reiterem ao longo do tempo, um diretamente ligado ao outro. - Alimentação rica em nutrientes (quanto mais natural e menos industrializados, melhor). - Regularidade ciclo de sono e vigília (evitar privações de sono). - Prática regular de atividade física de sua preferência. - Evitar excesso de toda ordem. - Evitar vícios: lícitos (álcool, tabaco, etc.), ilícitos (drogas, cyber – telas em excesso, redes sociais, etc.). - Cultivar rede familiar, amigos, convivência interpessoal. - Lazer. - Viver da melhor maneira “o agora”.

- Não guardar e ruminar mágoas/ rancor. - Cultivar a gratidão e a vida. Não basta estarmos vivos, devemos nos sentirmos vivos! E para isso, temos que ter sonhos, lembranças vivas, recordações, histórias para contar, vontade de viver, entre tantos outros. Neste contexto, mesmo com alguma limitação, há que buscar viver da melhor maneira. Quando não se sente capaz de viver assim, pode-se buscar auxílio dos profissionais de saúde a fim de tornar a vida mais leve, feliz e saudável.

DRA. ANGELI CRISTINE KAISER CRM/PR 22919 | RQE 18982 | Psiquiatria

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Hidrocefalia de Pressão normal no Idoso A hidrocefalia de pressão normal consiste em dificuldade em andar, incontinência urinária e demência devido a um aumento no líquido que normalmente circunda o cérebro.

Normalmente, o líquido que circunda o cérebro e o protege de lesões (líquido cefalorraquidiano) é produzido de forma contínua nos espaços dentro do cérebro (ventrículos), circula em torno dele e é reabsorvido. Acredita-se que a hidrocefalia de pressão normal ocorra quando esse líquido não é reabsorvido de forma normal, fazendo com que ele fique acumulado. A quantidade de líquido nos ventrículos aumenta e o cérebro é então pressionado para fora. A hidrocefalia de pressão normal é classificada como uma das seguintes: • Secundária: quando é causada por outro distúrbio (como hemorragia subaracnoide, meningite ou uma lesão na cabeça) • Idiopática: quando a causa não pode ser identificada Em geral, os principais sintomas de hidrocefalia de pressão normal consistem em uma instabilidade geral e perda de equilíbrio. Normalmente,

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as pessoas apresentam um caminhar anormalmente lento, instável e com as pernas muito abertas. Os pés podem parecer presos ao chão (chamado de passo magnético). As pessoas também têm incontinência urinária e uma tendência a cair. A demência pode não se desenvolver até o final da doença. Muitas vezes, os primeiros sinais de demência são dificuldade de se planejar, organizar, expor ideias ou realizar ações para uma tarefa na ordem certa (em sequência), pensar de forma abstrata e prestar atenção. A memória tende a ser perdida posteriormente. Suspeita-se de hidrocefalia de pressão normal quando os pacientes apresentam os três sintomas típicos: • Dificuldade ao andar • Incontinência urinária • Demência No entanto, o diagnóstico de hidrocefalia de pressão normal não pode ser baseado apenas nos sintomas, particularmente em pessoas mais idosas. Outras demências podem causar MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12

sintomas semelhantes e em pessoas mais velhas, muitas doenças podem dificultar o andar ou causar incontinência urinária. Testes neuropsicológicos, que são mais detalhados, são por vezes necessários. Esses exames cobrem todas as funções mentais principais, incluindo o estado de ânimo, e a sua realização dura de 1 a 3 horas. Esse teste nos ajuda a distinguir a demência de outras condições que podem causar sintomas semelhantes, tais como desgaste da memória associado à idade, do transtorno cognitivo leve e da depressão. Diagnóstico de hidrocefalia de pressão normal: Imagens do cérebro, geralmente por ressonância magnética (RM), são realizadas para verificar o excesso de líquido cefalorraquidiano. Encontrar excesso de líquido e outras alterações características no cérebro corrobora o diagnóstico de hidrocefalia de pressão normal, mas não o confirma. Para ajudar no diagnóstico, fazemos uma punção lombar ou coloca-


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e qualidade de vida mos um dreno temporário na medula espinhal para remover o excesso de líquido cefalorraquidiano. Se esses procedimentos aliviarem os sintomas, geralmente pela melhora da marcha, é mais provável que exista hidrocefalia de pressão normal e é mais provável que o tratamento seja eficaz. O tratamento da hidrocefalia de pressão normal consiste na colocação de um pedaço de tubo de plástico (uma derivação) nos ventrículos do cérebro e passá-lo sob a pele, geralmente até o abdômen (derivações ventriculoperitoneais). O líquido cefalorraquidiano é então drenado do cérebro. Os efeitos desse tratamento podem não ser evidentes por várias horas. Esse procedimento pode melhorar significativamente a capacidade de andar e coordenação e pode diminuir a incontinência. No entanto, a função mental melhora menos e num menor número de pessoas. Desta forma, é importante o diagnóstico precoce, para que as pessoas possam ser tratadas antes do desenvolvimento da demência.

Para ajudar no diagnóstico, fazemos uma punção lombar ou colocamos um dreno temporário na medula espinhal para remover o excesso de líquido cefalorraquidiano.

DR. FÁBIO VIEGAS CRM/PR 25867 | CRM/SC 24521 | RQE 19049 Neurocirurgia | Cirurgia de Nervos Periféricos MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE NOSSO GUIA DAS PÁGINAS 8 A 12

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Disfagia Na vida tudo tem um preço, inclusive envelhecer! Todos os seres vivos pagam este preço.

Entendo que nós homens particularmente pagamos um preço maior, e será tanto maior quanto maior for a nossa indiferença com os acontecimentos que decorrem neste processo. O comprometimento de algumas de nossas funções com o passar dos anos fica cada vez mais evidente porque estamos envelhecendo mais! A expectativa de vida em 1970 era algo em torno de 50 anos e hoje é de quase 77 anos. Um aumento de 27 anos, ou mais de 50%! Uma dessas funções que tem passado despercebida é a chamada disfagia. Mas o que é disfagia? Disfagia é toda a alteração que ocorre no processo normal da nossa deglutição, isto é, ocorre quando há um comprometimento na passagem do alimento (sólido ou líquido) da boca até o estômago. Pode estar associada a doenças como distúrbios neurológicos, tumores, efei-

tos de alguns medicamentos ou ao próprio envelhecimento. Vamos nos ater, hoje, ao processo natural do envelhecimento. Chamamos isso de presbifagia. Aliás, o prefixo presbi relaciona-se com o envelhecimento. Presbiopia relacionada com a visão; presbiacusia relacionada com a audição e por aí vai. Voltando ao nosso assunto. Presbifagia é uma das alterações mais comuns nas pessoas idosas. Evidentemente que pode ser extremamente agravada se a pessoa tiver um problema neurológico associada como um derrame (AVE), por exemplo. E por que é importante o diagnóstico da presbifagia? Simplesmente porque ela é uma das principais causas de desnutrição nos idosos. A desnutrição é uma das causas da perda da massa muscular. Se lembrar que a nossa língua é um órgão essencialmente muscular fica fácil entender que podemos estar diante de um círculo vicioso nesse processo. Desnutrição que

DR. FRANCISCO BARROS CRM/PR 9676 - RQE 3035 | Otorrinolaringologia

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leva a um enfraquecimento de toda a musculatura orofacial, incluindo a língua (“língua fraca”), da faringe e laringe, que leva a dificuldade de deglutição que leva a desnutrição! Há também outro problema muito sério que pode ser causado pela disfagia. É a aspiração, por vezes silenciosa, de alimentos. Quando isso acontece o alimento pode atingir os pulmões provocando pneumonias no paciente, doença grave nos idosos. Um dos exames que podem ser feitos é o FEES, sigla em inglês que quer dizer, avaliação endoscópica da deglutição. Um exame simples feito no próprio consultório, ou até mesmo em casa, onde se avalia, como o próprio nome diz, a deglutição da pessoa. Uma vez constatado que a disfagia é decorrente da presbifagia o tratamento é feito com exercícios adequados orientados pela fonoaudióloga treinada para isso, com resultados espetaculares.


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Sarcopenia em Idosos A sarcopenia é caracterizada pela perda progressiva da massa muscular associada a perda da força muscular e redução do desempenho físico. Por acontecer com mais frequência nos idosos, as recomendações de tratamento são feitas especialmente para esta faixa etária.

Lembrando que ter massa muscular não está associado somente a estética, massa muscular se remete a sua autonomia e a todo seu desempenho físico-motor. Afinal o que nos faz mover é nosso sistema músculo-esquelético. Além de dos benefícios bioquímicos e metabólicos que acontecem associado ao desenvolvimento dos músculos. Vamos dividir nosso texto em 2 etapas: 1. Prevenção: Quanto antes desenvolvermos nossa estrutura muscular, melhor! Então desde criança devemos estar condicionados a nos exercitar e ter uma boa qualidade alimentar. Assim nós nos tornaremos adultos saldáveis, com menos chance desse tipo de diagnóstico e de outras inúmeras doenças. Devemos dar preferência ao estímulo físico de força, estímulos tensionais, os quais você resiste determinada sobrecarga. Podendo ser iniciado com o próprio peso corporal e incrementado a acessórios de treinamento como bor-

rachas, bolas, halteres, barras e anilhas e máquinas de musculação. Logicamente para sua segurança seria plausível a orientação profissional de um educador físico com formação e especialização na área de treinamento de força. Afinal, existem variáveis que devem ser consideradas, principalmente a individualidade biológica, onde cada um terá seu nível de treino e progressão, seu cuidado com as escolhas mais adequadas e motivação assertiva. Uma boa alimentação também auxiliará no processo de ganho muscular e perda de gordura. Tornando-o mais saudável e apto a ter performance física. Por isso procure também um profissional de nutrição. 2. Diagnóstico e Tratamento: A falta de autonomia é o principal problema para quem tem esse tipo de síndrome. Pois afeta diretamente no equilíbrio, no controle motor e no ganho de força, fazendo com que as quedas sejam mais frequentes. Fora uma limitação nas atividades cotidia-

nas, levando a um estresse psicológico por falta de independência. Também o agravamento desses quadros pode levar a doenças graves como: diabetes e osteoporose. Diminuindo assim a expectativa de vida. Sendo diagnosticado com sarcopenia pelo seu médico através de exames clínicos e complementares devemos tomar a atitude o quanto antes com os exemplos que demos na primeira parte do texto: exercícios físicos de força bem orientados e um bom planejamento alimentar. Nossa qualidade de vida está diretamente ligada a quantidade de estrutura muscular e desempenho físico que temos! Então vamos treinar!

VITOR HUGO B. OLIVEIRA CREF 18617

KELLY LEANDRO CREF 18871 42 99806-0360 Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR

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Ressonância Magnética do Coração: o que é, e suas aplicações O exame de ressonância magnética cardíaca tornou-se mais robusto e confiável devido aos avanços nos equipamentos, que hoje permitem a obtenção cada vez mais rápida de imagens de melhor qualidade A ressonância magnética cardíaca é o exame de imagem do coração capaz de trazer o maior número de informações a respeito do seu funcionamento e estrutura. Com imagens de alta resolução e em movimento é possível avaliar a sua função contrátil (capacidade de bombear o sangue) e pesquisar por pequenas anormalidades localizadas, que eventualmente podem não ser identificadas por outros tipos de exame. Ela vem sendo empregada há cerca de 20 anos, com crescente sucesso para a avaliação funcional relacionada às artérias coronarianas. O exame de ressonância magnética cardíaca tornouse mais robusto e confiável devido aos avanços nos equipamentos, que hoje permitem a obtenção cada vez mais rápida de imagens de melhor qualidade e maior acurácia diagnóstica, com riscos extremamente baixos para o paciente, dada a natureza não invasiva e à ausência de uso de radiação ionizante. Há também a vantagem adicional da ressonância magnética cardíaca

ser uma das melhores formas clínicas de pesquisar defeitos na microcirculação coronariana e possibilitar a análise concomitante de outros aspectos anatômicos e funcionais do coração, como a identificação de focos de fibrose/necrose (pós infarto por exemplo) e a avaliação do pericárdio (“saco” que envolve o coração) e demais estruturas vasculares adjacentes ao coração. Para o estudo da saúde das artérias coronárias, o protocolo do estudo inclui aquisições em repouso e sob estresse, quando usamos medicações para “acelerar” o coração. Com o exame sob estresse não analisamos a morfologia da coronária em si mas estudamos como as coronárias então levando o sangue ao músculo cardíaco. Devido à sua alta resolução, consegue-se identificar até discretas alterações perfusionais , bem

como o surgimento de alterações contráteis regionais leves. Algumas indicações da ressonância magnética cardíaca: • Avaliação da função ventricular. • Avaliação de isquemia Miocárdica (Ressonância de estresse). • Pesquisa de viabilidade miocárdica (pós infarto por exemplo). • Avaliação de pacientes com insuficiência cardíaca com etiologia indeterminada. • Diagnóstico de Miocardite (inflamação do músculo miocárdico). • Avaliação de pacientes com arritmia ventricular. • Avaliação de doenças do pericárdio. • Doenças valvares. • Avaliação de tumores cardíacos. • Avaliação de pacientes com malformações congênitas.

DR. LUCAS E. F. CALAFIORI CRM/PR 25629 - RQE 15923 | Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Podogeriatria

Cuidados essenciais para os pés na terceira idade A Podogeriatria visa os aspectos preventivos da atenção à saúde dos pés da pessoa idosa e tem por objetivo amenizar alterações nos pés, causadas ou agravadas pelo processo de envelhecimento, primando pela melhora na qualidade de vida.

Durante toda a vida é essencial manter o cuidado regular especializado para garantir não só a boa saúde como, também, para prevenir o agravamento de uma série de doenças. Com os pés não é diferente. São esses cuidados que garantem não só a melhora do aspecto estético, mas também, a funcionalidade dos pés permitindo que a pessoa idosa possa caminhar e realizar suas atividades diárias de forma plena permitindo assim autonomia. Há dois fatores essenciais para o atendimento na podogeriatria: O primeiro está diretamente relacionado ao envelhecimento e as alterações no pé idoso. Na terceira idade, é comum a pele ressecada e com perda de elasticidade, as unhas ficam grossas e porosas, as feridas não cicatrizam com facilidade e o andar torna-se ina-

dequado, por exemplo. Estar atento a essas mudanças e a presença de outras doenças como diabetes, obesidade e doenças cardiovasculares podem prevenir muitas complicações. O segundo fator envolve o psicológico, pois o paciente idoso tende a omitir doenças no pé, usar enfermidades para atrair a atenção de familiares, dificultar o tratamento e a cura de podopatias, devido ao sentimento de incapacidade gerado por limitações físicas. Manter o corte de unha correto, realizar a hidratação adequada e estar atento ao aparecimento de lesões, micoses e outras patologias é fundamental para manter a boa saúde dos pés. As doenças mais frequentes nos pés dos idosos são os joanetes, pés planos, dedos em garra, sobreposição digital, onicogrifoses (espessamento ungueal),

fungos nas unhas, artroses e tendinites, unhas encravadas, alterações da circulação periférica, feridas, calosidades; alterações do apoio plantar e da marcha, todas podendo ser tratadas e assim evitar maiores complicações. Um exemplo de complicações é o pé diabético que, se não for cuidado com atenção e de forma correta pode ter como consequência a amputação do membro. Mantenha a boa saúde dos seus pés, procure sempre que necessário um profissional podólogo especializado. A prevenção ainda é a melhor forma de ter uma boa qualidade de vida!

MARICIANE MELO Podologia CURRÍCULO • Especialista em Diabéticos; • Especialista em Geriatria; • Especialista em Pés de Atleta; • Atendimento Unissex Infantil; • Atendimento Domiciliar; • Atendimento Hospitalar.

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e qualidade de vida

Idosos e Exercício Físico: uma relação eficaz A partir do condicionamento físico, atividades de resistência e força muscular podem ser desenvolvidas pois contribuem para a diminuição da incidência de quedas e incrementa as estruturas ósseas e musculares do nosso corpo. Você já se deparou em uma situação de tentar abrir um pote de conserva e não conseguir abrir mesmo ele estando sem vácuo? Ou já teve dificuldades em subir um degrau elevado e não conseguir realizar essa tarefa que imaginamos ser tão simples? Pois é, como já dizia a música: parece fácil, mas tornou-se difícil.

Isso em decorrência da perda de massa muscular que nosso corpo sofre em função do processo de envelhecimento. O envelhecimento é um processo natural de diminuição progressiva da reserva funcional, que podemos chamar de senescência. Em condições normais não costuma provocar problemas. Entretanto, em condições de doenças, acidentes ou estresse emocional, pode ocasionar senilidade, processo patológico de envelhecimento caracterizado por desgaste celular e declínio do funcionamento dos sistemas corporais. A dependência é o maior medo nessa etapa da vida. E evitá-la ou postergá-la é o grande desafio atualmente, seja numa perspectiva saúde individual quanto da saúde coletiva. A inatividade física é um dos principais vilões

que nos dificultam na manutenção da autonomia de idosos, contribuindo para agravar o processosenescência. De acordo com o Ministério da Saúde, assumindo um estilo de vida ativo, a pessoa deixa de ser sedentária e diminui em 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares. Associada a uma dieta equilibrada, conseguimos reduzir em 58% o risco de progressão da diabetes tipo II. Em relação ao exercício físico para esta faixa etária, as recomendações sugerem uma prática de no mínimo 30 minutos de atividade física regular, ao menos três vezes por semana. Para iniciantes, a caminhada, a hidroginástica e o pilates podem ser excelentes alternativas. A partir do condicionamento físico, atividades de resistência e força muscular podem ser desenvolvidas pois contribuem para a diminuição da incidência de quedas e incrementa as estruturas ósseas e musculares do nosso corpo. Os exercícios de força são os mais indicados para reverter situações de sarcopenia e osteoporose, auxiliando na manutenção da capacidade funcional e independência. Mas, para isso, é preciso, antes de tudo, respeitar o processo de condicionamento físico. Por fim, o mais importante da atividade física para idosos é o prazer e o bem-estar que o exercício proporciona. A motivação e as relações sociais que vêm junto com o exercício são elementos importantes para a saúde e a qualidade de vida da população idosa.

CLÁUDIA MORAES E SILVA PEREIRA CREF 018664 - G/PR | Educação Física CURRÍCULO • • • •

Licenciatura Plena em Educação Física - UEM Mestrado e Doutorado em Ciências Sociais Aplicadas - UEPG Professora do Departamento de Educação Física da UEPG Responsável pelo Instituto La Bonne Santé.

41 99950-6828 instituto_la_bonne_sante Rua Franciso Burzio, 597 - Ponta Grossa-PR

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Saúde do idoso

e qualidade de vida

Rejuvenescimento Íntimo Técnicas auxiliam na solução dos problemas íntimos femininos e agem diretamente no bem-estar físico e emocional das mulheres.

Com o passar dos anos todo o organismo sofre modificações que nem sempre são favoráveis ao conforto íntimo das mulheres. O envelhecimento é algo natural em nossas vidas, mas não precisa ser sofrido, tampouco limitante em qualquer aspecto da vida das pessoas, especialmente no que se refere à intimidade. As mudanças na genitália feminina podem causar alto impacto na autoestima e na saúde íntima das mulheres, pois essas mudanças não são apenas anatômicas, elas atingem aspectos funcionais da saúde urinária, anal e sexual. Os sentimentos que tal perda anatômica e funcional trazem ultrapassam a vergonha e adentram o campo social, comportamental e íntimo de milhares de mulheres que hoje buscam melhorar essa situação de forma a restabelecer sua saúde genital. O rejuvenescimento íntimo está longe de ser um conjunto de técnicas simplistas, ele é extremamente complexo e tem indicações para mulheres com queixas de frouxidão vaginal, dores sexuais, diminuição de lubrificação, atrofia vaginal, incontinência urinária, secura

vaginal, corrimento vaginal e candidíase aguda ou crônica. Por toda essa complexidade o rejuvenescimento íntimo deixa de ser apenas relacionado à estética e passa a estar diretamente conectado a questões de funcionalidade da saúde genital. A importância de se avaliar toda funcionalidade da região genital é de extrema importância para que a intervenção tenha alta eficácia na vida da mulher, pois o rejuvenescimento íntimo não está apenas relacionado à aplicação de um aparelho de última geração ou de substâncias injetáveis, ele precisa

ser direcionado à reabilitação da musculatura de assoalho pélvico, ao fortalecimento das fáscias musculares, ao espessamento da mucosa vaginal, melhorando assim sintomas toda síndrome geniturinária da Menopausa (prurido, irritação, desconforto vaginal, secura e dor sexual) que está presente, inclusive, em mulheres jovens que param de menstruar por uso ininterrupto de anticoncepcionais ou dispositivos intrauterinos hormonais. Todas as técnicas de rejuvenescimento íntimo são seguras desde que aplicadas por profissional altamente qualificado e especializado na área e requerem conhecimento profundo de toda complexidade da área genital. As técnicas vão desde lasers, radiofrequência, jato de plasma ginecológico, peelings, preenchimentos e bioestimuladores, além dos exercícios de assoalho pélvico específicos e prescritos para completar o tratamento. A Dra Priscila Martins Calil há 22 anos trabalha na área da Fisioterapia Pélvica e traz às pacientes os tratamentos mais seguros e eficazes para o seu Rejuvenescimento Íntimo.

DRA. PRISCILA MARTINS CALIL CREFITO 26851/F | Fisioterapia CURRÍCULO • Fisioterapeuta com Formação Internacional em Uroginecologia; • Fisiosexologia e Educação Sexual Somática; • Coaching de Relacionamento; • Microfisioterapia. • Fisioterapia Pélvica. • Estética Fitness. Tratamentos para: Ejaculação Precoce - Disfunção Erétil - Dificuldades de orgasmo em homens e mulheres - Dores no momento da relação (dispaneuria) - Vaginismo - Diminuição de lubrificação e atrofia vaginal - Liberação de vergonhas, medos e traumas sexuais Treinamento para empoderamento feminino e masculino - Coaching sexual para casais, com técnicas para ampliação da intimidade, reconexão corporal e emocional com o parceiro - Pessoas com vício em pornografia.

@perfecto_sexualidade

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Saúde do idoso

e qualidade de vida

Saúde do idoso e qualidade de vida Atualmente com o aumento da população idosa, nota-se que há uma elevação da incapacidade motora e maiores taxas de dependência, diminuição de força e maior necessidade de acompanhamento para atividades do dia a dia. A qualidade de vida na senescência associa-se diretamente a hábitos de vida saudáveis, atividade física e principalmente a bons hábitos alimentares como consumo adequado de nutrientes, vitaminas, quantidades adequadas de lipídeos e principalmente uma oferta adequada proteínas e aminoácidos que tem papel essencial na manutenção do tecido muscular e na prevenção da perda muscular que pode levar a sarcopenia. Uma vez preservada a saúde muscular e nutricional no envelhecimento, há uma redução das limitações das atividades da vida diária chamada de AVD que consiste em atividades simples como comer,usar o banheiro com independência, banhar-se, vestir-se e nas atividades instrumentais da vida diária (AIVD), como administração financeira, compras, preparo de refeições, ingestão de medicamentos de forma correta e outras habilidades individuais desempenhadas, gera também menos custos hospitalares e medicamentosos por ser de forma indireta um preventivo a DCNT’s. Além disso, há outras condições que contribuem para o bem estar físico,

mental, social, espiritual e mental da população em todas as fases da vida. Como por exemplo, o sono reparador, o poder de compra e habitação, pois estes fatores também fazem parte do ser holístico que somos e são fundamentais para a promoção da qualidade de vida além dos parâmetros da saúde como atividade e alimentação. A alimentação é a base para se envelhecer com saúde, não somente pelo seu papel nutricional mas também por seu aspecto comportamental, cultural, social e afetivo. Idosos que passam mais tempo sozinhos normalmente passam a ter uma alimentação de menor densidade nutricional baseado em ultraprocessados de preparação rápida e sem conteúdo nutricional adequado. Em contrapartida quando inseridos em um meio onde compartilham com mais de uma pessoa os afazeres e os prazeres de uma refeição esse quadro tende a

mudar para refeições mais prazerosas que remetem a pratos afetivos e de melhor qualidade nutricional. Os cuidados com o corpo e saúde, os cuidados com a mente são imprescindíveis uma vez que a saúde mental também é importante para uma boa qualidade de vida na terceira idade e auxilia a retardar ou evitar doenças neurodegenerativas como Alzheimer e Parkinson. A estimulação cognitiva pode acontecer com atividades muito simples como meditação, oração, jardinagem, musica, instrumentos musicais, dança, leituras, tai chi chuan e terapia ocupacional. Fazer cursos, assistir a vídeos sobre temas de seu interesse e até mesmo jogar jogos online são algumas formas de manter a mente estimulada mesmo na velhice, garantindo a saúde mental. Atentar para a qualidade de vida do idoso é um cuidado essencial para garantir a longevidade e o bem-estar na velhice. Além de manter uma rotina de exames em dia, é necessário também atividades com a família, atividade física, bons hábitos alimentares e o principal uma atividade estimulante. Seja ela qual for, uma dança, uma atividade manual, pois desta forma, mantendo contato constante com outras pessoas e mantendo atividades prazerosas tende-se a ter mais disposição, motivação, sociabilidade e menos propensão a depressão e mais independência no dia a dia do idoso.

KASSIA OLIVEIRA CRN/PR 12879 | Nutrição CURRÍCULO • • • •

Nutricionista Oncológica adulto e pediátrica e emagrecimento; Pós graduação em Oncologia; Pós graduação em Nutrição Clínica Hospitalar; Pós graduação em Fitoterapia.

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Saúde do idoso

e qualidade de vida

Audição e a Idade A Perda de audição é causada por vários fatores e prejudica muito a qualidade de vida.

A audição é um sentido que está diretamente relacionado à comunicação e sua privação afeta a qualidade de vida, podendo provocar sérias reações psicológicas como isolamento, frustração, estresse, depressão e o mais grave, um forte fator para a demência. A perda auditiva relacionada à idade, presbiacusia, é consequência do envelhecimento físico natural e sua ocorrência é comum depois dos 50 anos de idade, de forma progressiva. É irreversível e não pode ser corrigida com cirurgia ou medicamentos. O mais recomendado é o uso de aparelhos de audição, pois o sistema auditivo tem capacidade de se reorganizar quando há uma variação na entrada do estímulo. Atualmente, os aparelhos disponíveis no mercado contam com avanços tecnológicos e científicos consideráveis, design sofisticado, proporcionando melhor conforto, qualidade de som, nitidez e redução de ruídos indesejáveis. Dispõem também de recursos que permitem flexibilidade de ajustes para cada necessidade individual além de conectividade com equipamentos externos como televisores e celulares. Essas possibilidades estão a nossa disposição, para que tenhamos segurança e independência ao avançar da idade. É extremamente importante que a detecção da perda auditiva assim como a indicação ao uso de aparelhos, sejam realizadas o mais cedo possí-

vel, estimulando as áreas cerebrais responsáveis pela interpretação das palavras antes que deteriorem. Estimular um córtex auditivo degenerado, se torna bastante desconfortável. Assim podemos evitar o aumento do comprometimento de habilidades em processamento auditivo, contribuindo para uma melhor adaptação física e psicológica a essa nova condição.

Ao perceber qualquer dificuldade auditiva procure profissionais especialistas como, médico otorrinolaringologista ou fonoaudiólogo audiologista.

JULIANE BORAZO Crefono: 3 8938 | Fonoaudióloga 42 3301 8936 42 99965 3233 Rua Tiradentes, 977 - Sala 2 - Centro, Ponta Grossa - PR

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Saúde do idoso

e qualidade de vida

Saúde bucal na melhor idade Cuide da sua saúde bucal sem preconceito, não há idade para o autocuidado. Quase todo mundo se preocupa muito com a higiene bucal das crianças, mas lembrando que os IDOSOS não estão livres dos cuidados com os dentes. Quando levamos em conta a terceira idade é comum ter pacientes com problemas como a xerostomia, cáries, problemas nas pontes ou próteses,doenças periodontais, dificuldade na mastigação e lesões na mucosa bucal. Se o idoso utilizar prótese dentária pode causar feridas na gengiva. Também o aumento na ingestão de medicamentos são fatos que podem trazer conseqüências para a saúde de forma geral e uma baixa da imunidade, o organismo acaba ficando mais sensível. Uma dica pra quem possui próteses ou implantes é utilizar de escovas de dentes especiais. O limpador de língua também é um importante aliado, pois previne o mau hálito e acúmulos linguais. A hidratação regular com água e a consciência de controle do consumo de açúcar são fundamentais, pois a dieta equilibrada é essencial para uma boa saúde bucal! Lembrando aos pacientes que possuem próteses removíveis que é possível realizar uma reabilitação oral com os implantes dentários. Ele pode ser unitário ou total, desde que o idoso não tenha contra indicação médicas para

realização do procedimento. O implante dentário proporcionará para o paciente melhora na: • Autoestima; • Segurança ao falar; • Melhor alimentação; • Qualidade de vida; Pacientes que possuem implantes o uso da escova intra dental e fundamental para manter a região livre de bactérias que podem acumular no espaço entre os dentes e as vezes até mesmo causar a rejeição do pino implantado.

Lembrando que os Idosos devem ir ao dentista mais vezes para tratar de doenças bucais que se tornam comuns na terceira idade e para receberem orientações adequadas para sua higiene oral.

DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/PR 12581 - Implantodontista CURRÍCULO • • • • •

Mestre em implantodontia pelo instituto latino americano de pesquisa e ensino Odontológico - ILAPEO; Pós-graduação em prótese dentária (ABO-PONTA GROSSA) Pós-graduação em implantes dentários (ABO-PONTA GROSSA) Pós-graduação em cirurgia oral menor (ABO-PONTA GROSSA) Pós-graduação em estética dental (ABO-PONTA GROSSA)

42 3225-7272 | cia_sorriso@hotmail.com Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

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DRA. TATIANA CRISTINA BOSI CRO/PR 21741 - Odontologia

DR. SIDNEI LUIZ BOSI CRO/PR 12581 - Implantodontia

A Cia do Sorriso oferece aos seus pacientes, qualidade de tratamento em:

▶ Implante ▶ Endodontia automatizada ▶ Odontopediatria ▶ Harmonização orofacial ▶ Cirurgia ▶ Ortodontia ▶ Reabilitação oral ▶ Próteses em geral ▶ Clareamentos ▶ Facetas / lentes de contato

Venha você também fazer parte dessa história e conhecer cada um dos nossos especialistas.


INFORME VETERINÁRIO

Síndrome do olho seco Ter uma animal de estimação é assumir um compromisso permanente com o bem estar, a alegria e o conforto desse bichinho. Quando falamos dos nossos adorados cães, precisamos ficar sempre atentos a todos os aspectos que envolvem a saúde dos animais, inclusive ao cuidado frequente com os olhos dos nossos melhores amigos.

Assim como acontece com os seres humanos e com outros mamíferos, os cachorros também possuem uma estrutura ocular sensível e estão suscetíveis ao desenvolvimento de doenças e problemas oftalmológicos. Uma condição bastante frequente é o chamado olho seco, também conhecido como ceratoconjuntivite seca. Informações importante sobre a síndrome do olho seco A síndrome do olho seco é caracteri-

zada pela produção deficitária de filme lacrimal, ou seja, o cãozinho deixa de produzir a quantidade necessária de lágrimas para a lubrificação dos olhos, causando um ressecamento crônico e um processo inflamatório da córnea e da conjuntiva. A doença é considerada grave e pode comprometer severamente a visão do animal. É importante dizer que a lágrima tem uma função protetora para os olhos e, por isso, ela é essencial. Quando o bichinho apresenta alguma alteração na forma como o filme lacrimal é produzido, ele pode desenvolver infecções que afetam o tecido ocular e que, quando não tratadas, podem levar a perda de visão. Ela costuma resultar da destruição imunomediada das glândulas lacrimais, quando o próprio corpo começa a reagir contra células que produzem a lágrima para destruí-las. A lagrima é formada por 3 componentes diferentes: um aquoso, um mucoso e um gorduroso. A parte que contém agua é a maior e responsável pela lubrificação. Quando a parte aquoso diminuiu, sobre muco e gordura, o

que começa a ocasionar os problemas da doença. O olho seco em animais pode ocorrer em decorrência da idade. Porem, pode ser iniciado por uma lesão ocular em qualquer faixa etária. Além disso, existem outras causas conhecidas como: genética, cirúrgicas, falta de vitamina A, doenças degenerativas e autoimunes, atrofia senil e doenças sistêmicas. A ceratoconjuntivite seca pode ser detectada por conta de sinais clínicos como olho vermelho, secreção ocular, coceira, córnea pigmentada com manchas escuras, incômodo e sensibilidade. o tratamento da doença dos olhos secos pode ser realizado com medicamentos que restabeleçam a umidade dos olhos, controle o ressecamento assim como o controle de processos inflamatórios e infecciosos. Sempre é importante procurar um especialista aos primeiros sintomas que o animalzinho apresente. Diagnóstico correto, tratamento adequado, resultados com excelência! Possuiu dúvidas sobre o assunto, nos procure: (42) 99131-4659

DRA. CAMILLA COSMOSKI

CRMV/PR 10.010 - Medica Veterinária CURRÍCULO • Especialista em Oftalmologia e Microcirurgia Ocular

42 99131-4659 Rua Goiás, 92 - Órfãs, Ponta Grossa - PR

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@camillacosmoski


INFORME JURÍDICO

Judicialização da saúde suplementar Reajuste por faixa etária em planos de saúde coletivos Tema 1.016 do STJ O aumento de quase 130% (cento e trinta por cento) das demandas judiciais envolvendo Planos de Saúde, especificamente planos privados, fez com que, mais uma vez, uma questão de grande relevância envolvendo a saúde suplementar compusesse a pauta de julgamento do Superior Tribunal de Justiça. Desta vez o alvo de julgamento foi a possibilidade de reajuste dos Planos de Saúde coletivos em razão da alteração da faixa etária dos seus beneficiários, especialmente no que tange aos beneficiários que contenham mais de 59 (cinquenta e nove) anos de idade. Recentemente foi proferida a decisão em sede de julgamento de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas, ou seja aquele que deve ser seguido pelos magistrados, na qual foi reconhecida a aplicabilidade do reajuste por faixa etária em Planos de Saúde coletivos, estendendo-se a aplicação do Tema 952 do STJ. Basicamente foram duas as teses firmadas para julgamento, quais sejam: a. Aplicabilidade das teses firmadas no Tema 952 aos planos coletivos, ressalvando-se, quanto às entidades de autogestão, a inaplicabilidade do CDC; b. A melhor interpretação do enunciado normativo do artigo 3º, inciso II, da Resolução 63/2003 da Agência Nacional de Saúde (ANS), é aquela que observa o sentido matemático da expressão “variação acumulada”, referente ao aumento real do preço verificado em cada intervalo, devendo-se aplicar, para a sua apuração, a respectiva fórmula matemática, estando incorreta a simples soma aritmética de percentuais aplicados em todas as faixas etárias.

O Tema 952 que também dispõe sobre a possibilidade de reajuste das mensalidades dos Planos de Saúde por faixa etária aos planos individual e familiar, agora teve sua aplicabilidade estendida, também, aos planos coletivos, que são a maioria atualmente. É importante frisar que esse entendimento já vinha sendo aplicado no STJ, por analogia, aos Planos de Saúde coletivos. Uma das justificativas para a sua aplicação é a de que os gastos com tratamentos médico-hospitalares de pessoas com mais de 59 anos de idade geralmente são mais altos do que os de pessoas mais jovens, isto é, o risco assistencial varia consideravelmente em função da idade. Mas o que isto muda na prática? Para o STJ, uma vez que há a possibilidade de transferir os cuidados com a saúde das pessoas ao setor privado, é necessária e imprescindível a imposição de regras de controle e atuação, visando, especialmente, a proteção dos usuários destes Planos de Saúde. Sendo assim, o Tema 1.016 visa, principalmente, coibir os abusos e cobranças excessivas por parte dos Planos de Saúde em face dos seus beneficiários. O que se visa coibir neste interim é a prática de mercado conhecida internacionalmente como “cream skimming”, que,

em síntese, significa que o potencial de desnatar os segurados é maior, quanto menos homogêneo são os grupos de risco. Ou seja, visa-se evitar a seleção de riscos, para que não haja a simples e injustificada exclusão dos usuários maiores de 59 anos de idade. Portanto, na prática, apesar de ser possível a aplicação de reajuste no valor do Plano de Saúde a partir do critério de faixa etária, foram criados parâmetros para a limitação desse reajuste, a fim de se coibir abusos e cobranças excessivas por parte dos Planos de Saúde. Assim, como condição para que haja o reajuste por faixa etária, alguns requisitos devem ser preenchidos: a. O reajuste deve estar expresso e previamente previsto no contrato a ser celebrado com os beneficiários/usuários; b. O Plano de Saúde deve respeitar os parâmetros estabelecidos pelos órgãos regulatórios, como, por exemplo, da Agência Nacional de Saúde – ANS; c. Não podem ser aplicados reajustes que fujam à base atuarial estabelecida. Portanto, apesar da alteração não ser exclusivamente positiva, a fixação de limitação serve para prevenir que não haja abusividade na cobrança das mensalidades a serem pagas pelos usuários do Plano de Saúde.

EMANUELLI THAIS PINKOSKI OAB/PR 74958

• Graduada em direito pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). • Especialista em Direito Processual Civil pela UEPG. • Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela UEPG. • Especializanda em Direito Digital pela Escola Brasileira de Direito (EBRADI). • Integrante do Núcleo do Jovem Empresário da Associação Comercial – ACIPG JOVEM Ponta Grossa-PR.

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INFORME FINANCEIRO

Uniprime: Campanha de Resultado

R$ 151 milhões em lucros: um marco histórico da Uniprime do Brasil. Mais uma vez, a Uniprime mostra a sua solidez no mercado e gera um resultado expressivo: a cooperativa de crédito bateu recorde e atingiu a marca de R$ 151 milhões em lucros em 2021.

O resultado, que foi partilhado proporcionalmente entre seus quase 39 mil cooperados, mostra a consolidação da Uniprime do Brasil e reflete a excelente fase da cooperativa, uma vez que os lucros são formados de acordo com a movimentação anual de cada cooperado. Este é o maior resultado já registrado em toda a história da cooperativa, que completa 25 anos de atuação em 2022. Nos últimos anos, mesmo nos cenários mais desafiadores a Uniprime do Brasil sempre proporcionou excelente retorno aos seus associados e pôde crescer com sustentabilidade ao lado deles. Nos 25 anos de história, a cooperativa já distribuiu mais de R$ 1,4 bilhão de reais em valores atualizados pelo CDI. Atualmente, a Uniprime do Brasil é a

ASSESSORIA UNIPRIME Acompanhe a Uniprime uniprimebr.com.br

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maior cooperativa de crédito do país com foco na área da saúde e trabalha focada em proporcionar as melhores condições de negócios aos seus cooperados. Entenda como funciona a distribuição das sobras (lucros): Diferente do sistema financeiro tradicional, em que o lucro é dividido apenas entre os acionistas, nas cooperativas os rendimentos são distribuídos entre todos os associados, de acordo com suas respectivas transações. Na Uniprime, cada cooperado recebe anualmente sua parte nos lucros e a distribuição das sobras (lucros) é proporcional à movimentação de cada um, portanto, quanto maior é a utilização dos produtos e serviços da Uniprime, maior é o retorno. Veja como:

Conta Corrente (DV): ao movimentar a Conta Corrente Uniprime, o cooperado participa da distribuição das sobras na proporção de seu saldo médio em conta. Aplicações (DP): ao aplicar seu dinheiro na cooperativa, o cooperado, além de receber a remuneração pactuada, também participa da distribuição das sobras na proporção de seu saldo médio de aplicações. Empréstimos: ao contratar Empréstimos ou Financiamentos, o cooperado recebe de volta parte dos juros pagos ao longo do ano através da distribuição das sobras.


INFORME CONTÁBIL

Coronavírus: Retorno da empregada gestante ao trabalho presencial Durante a pandemia, diversas normas de prevenção foram estabelecidas para controle dos riscos da transmissão do COVID-19, uma delas foi a Lei 14.151/2021 publicada pelo Governo Federal em 13/05/2021, que determinava expressamente o afastamento imediato da empregada gestante, ou seja, previa a execução da sua função em teletrabalho/home office, o que gerou diversos debates e dúvidas entre os empregadores. Um dos principais pontos a serem discutidos ao longo dos meses, foi a ausência de alternativas viáveis de alocação dessas funcionárias, porém, no início desse ano a Lei 14.311/2022, publicada em diário oficial da União (DOU) em 10/03/2022, modificou as disposições a respeito, e tornou o retorno ao trabalho presencial obrigatório, mas, com algumas objeções. De acordo com o artigo 1°, § 3° da Lei n° 14.151/2021 incluído pela Lei n° 14.311/2022, a empregada gestante deverá retornar ao trabalho presencial quando: a) após o Encerramento do Estado de Emergência de Saúde Pública; b) após a vacinação contra o Coronavírus SARS-CoV-2, a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização; c) mediante o exercício de legítima opção individual pela não vacinação contra o coronavírus SARS-CoV-2 que lhe tiver sido disponibilizada, conforme o calendário divulgado pela autoridade de saúde e mediante o termo de responsabilidade de que trata o § 6° deste artigo;

Prazo de retorno para gestantes em teletrabalho: Quando a empregada gestante comprovar a imunização completa ou invocar o direito pela não vacinação mediante assinatura do termo de consentimento, deverá retornar imediatamente as atividades, ou a empresa pode optar e realizar o retorno de forma gradativa. A empresa também poderá se basear, por analogia, da regra contida no artigo 75-C, § 2°, da CLT, o qual trata em específico do regime de teletrabalho. Neste caso, a legislação permite a transição de regime de trabalho para o presencial, por determinação do empregador, garantindo assim um prazo de transição mínimo de 15 dias, constando em um aditivo contratual, ficando a funcionaria a disposição da empresa. Imunização completa: A gestante deve estar com o esquema vacinal completo definido pelo Ministério da Saúde. De acordo com o item 3.6 da Nota Técnica SECOVID/ GAB/SECOVID/MS n° 011/2022 considera-se como esquema completo de vacinação o indivíduo que completou o esquema Dose1+Dose2+REFORÇO ou Dose de Janssen + REFORÇO. Para a empresa ter a efetiva comprovação do ciclo vacinal completo da empregada gestante, deverá exigir o comprovante de vacinação. Gravidez de risco ou gestantes com comorbidades: Ainda que a nova legislação não trate de gestantes com comorbidades ou

gravidez de risco, seria necessário o parecer de um especialista, em se tratando de incompatibilidade ao retorno do trabalho presencial. Realocação em locais insalubres: Se o local de trabalho for insalubre, o empregador deverá realocá-la em local diverso, para que não seja exposta a nenhum risco para sua saúde ou deverá assim, mantê-la afastada por teletrabalho. Em casos onde não há local apropriado para realocação, ela passa a ser considerada uma gestante de risco, cabendo a empresa encaminhá-la para o afastamento junto a previdência. Liberdade para vacinar: A vacinação será o livre e legitimo direito individual pela opção da não imunização, conforme previsto no artigo 1°, inciso III do § 3°, da Lei n° 14.151/2021, incluído pela Lei n° 14.311/2022. Caso a gestante decida por não se imunizar, ela deve assinar um termo de responsabilidade de retorno ao trabalho, salientando que as medidas de prevenção estipuladas pelo empregador devem ser seguidas a todo modo. Contudo, cabe dizer que as práticas adotadas no cumprimento da legislação, trazem consigo uma nova perspectiva pós retorno desse efetivo, maior cuidado com as medidas preventivas para a contenção de disseminação do vírus e novas alternativas de recolocação no mercado de trabalho para as mulheres como um todo, visando adaptações a novas modalidades do mundo atual.

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INFORME CIENTÍFICO

Dia Mundial da Doença de Chagas Lívia Mendes Zacharow Pedroso (Acadêmica do Curso de Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

Em 14 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Doença de Chagas, o objetivo desta data é alertar para a importância da conscientização sobre o combate à doença.

A Doença de Chagas é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença tropical negligenciada por afetar principalmente populações em estado de maior vulnerabilidade econômica, social e sanitária 1. Além disso, no Brasil, 86% dos casos da doença em sua fase aguda, correspondem à população negra (83% em pretos e 3% em pardos), dados que devem ser levados em consideração na implementação de políticas públicas, voltadas a essas pessoas.

A doença nos humanos, o protozoário causador, o inseto vetor e seus reservatórios foram descritos por Carlos Justiniano Ribeiro Chagas. Nunca antes na história alguém havia realizado este feito em um espaço tão curto de tempo. Carlos Chagas foi médico sanitarista e pesquisador que dedicou sua vida ao estudo das doenças tropicais. Desde 1905, ele chefiava campanhas de prevenção à malária, uma outra doença parasitária impulsionada por outro vetor. Em 1907 ele foi designado para combater uma epidemia de malária em trabalhadores da cidade de Lassance, em Minas Gerais, que construíam uma linha de trem (a Estrada de Ferro Central do Brasil). Ele instalou seu laboratório em um dos vagões. Durante dois anos trabalhando ali, ele começou a notar que várias pessoas estavam morrendo de uma doença até então desconhecida, mas que causava lesões no coração das vítimas. Além dos humanos, ele também fazia exames em animais silvestres que eventualmente chegavam por ali e encontrou no sangue de um sagui formas flageladas de tripanossomas. Em dezembro de 1908, examinou um inseto que picava as pessoas no rosto e se alimentava de sangue. Para sua surpresa encontrou os

mesmos protozoários flagelados no intestino desses insetos, em uma forma diferente, tratava-se de uma nova espécie, que, mais tarde, ele batizou de Trypanosoma cruzi em homenagem a seu amigo e mentor Oswaldo Cruz. Dando continuidade a seu trabalho, ele acabou encontrando esses parasitos em outros animais e também em gatos domésticos. Os insetos vetores têm o hábito de estarem próximos de casas. Em 23 de abril de 1909, Carlos Chagas examinou uma menina de 2 anos chamada Berenice que apresentava febre alta e anemia. Ela foi a primeira paciente a ser diagnosticada com a doença de chagas. Como resultado de seu feito, Carlos Chagas recebeu diversos prêmios, homenagens, títulos e nomeações, foi indicado ao prêmio Nobel de medicina duas vezes e foi membro de inúmeras instituições. Em sua homenagem, a unidade da Fiocruz no estado Paraná chama-se Instituto Carlos Chagas (ICC). Sua história não acaba por aqui, mas infelizmente esse texto sim, se você quiser saber mais a respeito da vida desse grande homem acesse sua fotobiografia através do link <https://books.scielo.org/id/tpyj4>.

REFERÊNCIAS 1. WHO - World Health Organization. Sustaining the drive to overcome the global impact of neglected tropical diseases: fourth WHO report in neglected tropical diseases. Geneva: World Health Organization; 2017. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra : uma política para o SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa, Departamento de Apoio à Gestão Participativa e ao Controle Social. – 3. ed. – Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2017. 3. Carlos Chagas (1909). Nova tripanozomiaze humana: estudos sobre a morfolojia e o ciclo evolutivo do Schizotrypanumcruzi n. gen., n. sp., ajenteetiolojico de nova entidade morbida do homem. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, 1(2), 159-218. 4. Invivo - História - Carlos Chagas. Fiocruz.br. Disponível em: <História Carlos Chagas>. Acesso em: 29 Mar. 2022.


INFORME CIENTÍFICO

Obesidade em Foco: Extensão universitária atuante no combate e na prevenção da obesidade. Jéssica Mainardes (Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fabiana Postiglione Mansani (Professora Associada do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

A obesidade é definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma doença multifatorial complexa, resultante do excesso de adiposidade prejudicial à saúde. Apresenta importante prevalência no mundo inteiro e também é considerada fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), como a hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus tipo 2 (DM), doenças cardiovasculares e alguns tipos de cânceres. Com a pandemia de COVID-19, enfatizou-se, ainda, uma menor resposta imunológica em obesos, sendo tal doença descrita também como fator de risco à infecção por Sars-Cov2, bem como estando associada à maior gravidade dos casos, hospitalização e morte. Dessa forma, a obesidade pode ser considerada doença, propriamente dita, ou como fator de risco a outras doenças, principalmente DCNT. Sua etiologia está condicionada, principalmente, ao estilo de vida do indivíduo, envolvendo os perfis alimentar e de atividade física, além de fatores do meio em que os indivíduos estão inseridos, como o acesso aos cuidados de saúde, fatores políticos, socioculturais, educacionais e econômicos. O diagnóstico é simples, realizado através de medidas antropométricas, como o Índice de Massa Corporal (IMC), circunferência abdominal e bioimpedância. Os números da obesidade e do

sobrepeso aumentam a cada ano, não havendo restrição em idade, sexo ou nível econômico em sua abrangência, tanto em países desenvolvidos, quanto em países em desenvolvimento, como o Brasil, o qual já tem mais da metade de sua população atingida por essas taxas.

Entretanto, percebe-se ainda certa dificuldade na realização e aceitação do diagnóstico da obesidade, muitas vezes negligenciada enquanto doença, tanto por profissionais da saúde, quanto pela própria população em geral. Identificam-se inúmeros outros diagnósticos relacionados ou desencadeados pela obesidade, mas o entender de tal condição como doença e todas as repercussões dessa condição no organismo ainda não é de entendimento pleno por parte dos indivíduos.

forma correta, a Liga Acadêmica de Terapêutica Médica Aplicada (LATEM) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) tomou a iniciativa de realizar uma ação de extensão universitária no Terminal Central de Ponta Grossa – PR. A ação ocorreu no mês de março, em alusão ao Dia Mundial da Obesidade (4 de março), e teve como objetivo levar conhecimento sobre tal condição à população circulante do local, com distribuição de folders, contendo informações sobre a doença e algumas orientações importantes relacionadas. Além disso, como forma de atrair a população, os acadêmicos do curso de Medicina participantes da LATEM fizeram aferições da pressão arterial dos indivíduos, aproveitando para abordá-los e passar as informações desejadas. A abordagem da população foi, dessa forma, bem efetiva, atingindo diversas idades e níveis socioeconômicos. Percebeu-se uma boa receptividade dos indivíduos abordados, confirmando mais uma vez como a obesidade é uma doença negligenciada pelas pessoas, ainda que sua prevenção seja um tanto quanto simples.

Nesse entender, considerando a importância da obesidade enquanto doença, a fim de preveníla e diagnosticá-la, orientando da

REFERÊNCIAS 1. Volp ACP, Brito CJ, Roas AFCM, Córdova C, Ferreira AP. Estilo de vida e síndrome metabólica: exercício e tabagismo como moduladores da inflamação. J Heal Sci Inst. 2012;68–73. 2. Santosh KKY, Praveen KRB, Chandrashekar JS. Double trouble: a pandemic of obesity and COVID-19. Vol. 6, The Lancet GastroenterologyandHepatology. ElsevierLtd; 2021. P. 608. 3. Dias PC, Henriques P, Dos Anjos LA, Burlandy L. Obesity and public policies: The Brazilian government’s definitions and strategies. Cad Saude Publica. 2017 Aug 2;33(7). 4. Malta DC, Felisbino-Mendes MS, Machado ÍE, De Azeredo Passos VM, De Abreu DMX, Ishitani LH, et al. Risk factors related to the global burden of disease in Brazil and its federated units, 2015. Rev Bras Epidemiol. 2017;20:217–32. 5. Canuto M das DP, Silva AVL, Martins JV, Fonseca M de M, Guimarães NS, Soares ADN, et al. Abdominal obesity-related risk factors in children from public schools of Barbacena, Minas Gerais, Brazil. Rev Paul Pediatr. 2021;40:e2020354. 6. Cabral, U. Um em cada quatro adultos do país estava obeso em 2019; Atenção Primária foi bem avaliada. Agência de Notícias IBGE, 2020. Acesso em 10 de novembro de 2021. Disponível em: <https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/29204-um-em-cada-quatro-adultos-do-pais-estava-obeso-em-2019>.


INFORME CIENTÍFICO

Primeira Maratona de Ponta Grossa conta com promoção da saúde por estudantes de medicina da UEPG Luiz Roberto Cavassola Ribas (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Arthur Garani Narciso (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Camilla Gelinski (Acadêmica do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) João Pedro Motter de Carvalho (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) João Pedro Wardani de Castro (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Lucas Carvalho Daniel (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Luiz Henrique Varga (Acadêmico do Curso de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Fabiana Postiglione Mansani ( Professora Associada do Departamento de Medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa – Paraná - Brasil

Um dos esportes mais tradicionais dos brasileiros desde a década de 1920, ainda quando o futebol não tinha tanto destaque, a corrida de rua continua sendo uma paixão no país. Esse esporte individual traz benefícios imediatos e a longo prazo, melhora a capacidade aeróbica e traz uma sensação de bem-estar para seus praticantes, proporcionada pelo movimento e pelo convívio com outros corredores. O município de Ponta Grossa sempre se destacou como um ambiente de percursos desafiadores, sendo palco de muitas corridas que inclusive atraem atletas de outras regiões. Dessa vez, em março de 2022, o município entrou para o circuito de maratonas do país, na qual muitos participantes foram motivados a testarem seus limites contra o tempo e contra si mesmos. Num âmbito geral, a maratona foi considerada um sucesso pelos realizadores e patrocinadores do evento. A corrida durou o período da manhã e contou com mais de 1500 corredores inscritos, mais de 12 estados brasileiros representados e diversos prêmios estavam em disputa. A Liga Acadêmica de Medicina do Exercício e do Esporte (LAMEE), sob coordenação da Prof.ª Dr.ª Fabiana Posti-

glione Mansani, realizou no evento “1ª Maratona de Ponta Grossa” uma ação para verificar o aspecto físico dos corredores e da população em geral antes e depois da corrida.

Os acadêmicos de Medicina aferiram a pressão arterial, relação cintura-quadril, oximetria, frequência cardíaca e a massa ponderal antes e depois da atividade física, buscando encontrar diferenças em níveis de desidratação e gasto energético. Os dados foram retirados com o intuito de pesquisa em efeitos absolutos e comparativos, uma vez que foram observados corredores de várias categorias, com distâncias diferentes percorridas (5, 10, 21 e 42km).

Além disso, os estudantes encontraram na maratona um excelente espaço para conscientização a respeito da importância da atividade física e da prevenção contra a obesidade para o publico em geral. Competidores de todas as faixas etárias estiveram presentes no dia, dispostos a testar seus limites, e vários aceitaram participar da ação, mesmo com pouco tempo para realizar todos os parâmetros. Os breves encontros com os estudantes também foram repletos de interações construtivas e informações úteis para performance e saúde dos atletas. Aos corredores, foi dada a oportunidade de compreender mais sobre sua fisiologia e o contato com os benefícios imediatos que o exercício tem sobre eles. Para os acadêmicos, o evento foi o momento de coletar dados para conhecimento científico e interagir com a comunidade, envolvendo muito mais do que check-up de dados vitais.

REFERÊNCIAS 1. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diretrizes da OMS para atividade física e comportamento sedentário: num piscar de olhos [WHO guidelinesonphysicalactivityandsedentarybehavior: at a glance]. 2020. 2. IGARASHI, Yutaka; YOSHIE Nogami. Running to Lower Resting Blood Pressure: A Systematic Review and Meta-analysis. Sports medicine, v 50,3, p. 531-54, 2020 3. RICHARDS, Justin et al. Don't worry, be happy: cross-sectional associations between physical activity and happiness in 15 European countries. BMC public health, v 15, 1, p. 1-8, 2015.


INFORME CIENTÍFICO

Parasitoses humanas: uma visão interdisciplinar e interprofissional Isabella Nunes Rodrigues (Acadêmica de Enfermagem, bolsista de Extensão Universitária – PIBEX – da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Dra. Rosimeire Nunes de Oliveira (Departamento de Biologia Geral da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Dr. Júlio César Miné (Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa) Universidade Estadual de Ponta Grossa Ponta Grossa-Paraná - Brasil

As parasitoses constituem um grupo de doenças decorrentes de infecções por helmintos, protozoários e também por infestações de ectoparasitos que estabelecem uma relação de parasitismo, desencadeando manifestações clínicas agudas e/ou crônicas. Essas doenças têm forte ligação com as condições socioeconômicas da população como vulnerabilidade social, ausência de saneamento básico, insegurança hídrica e alimentar, fatores estes que contribuem para a disseminação e manutenção dos ciclos de transmissão dos parasitos, os quais podem ser transmitidos por diferentes vias, a exemplo, pela rota fecal-oral por meio da ingestão de água e alimentos contaminados, via cutânea ou vetorial, sendo as crianças o principal grupo de risco, demandando, portanto, de intervenções interdisciplinares e interprofissionais direcionadas. Na atenção básica, a enfermagem é a profissão que se respalda no cuidado integrado baseado em ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde, planejando metas e condutas a grupos específicos. O enfermeiro deve conhecer as parasitoses, às sintomatologias semelhantes e inespecíficas, convergindo com os aspectos epidemiológicos e clínicos apresentados pelos pacientes e ser criterioso, a fim de evitar diagnósticos equivocados. Nesse sentido, se faz necessário destacar também a contribuição do profissional farmacêutico, no que tange às análises clínicas, contribuindo, portanto, para o diagnóstico laboratorial

das parasitoses, a fim de evitar o uso irracional dos antiparasitários.

Tendo em vista que as crianças constituem o principal grupo de risco, ações de educação em saúde ofertadas por profissionais – enfermeiros e farmacêuticos – capacitados em Unidades Básicas de Saúde (UBS), comunidade escolar e familiar como ferramenta profilática, podem identificar fatores de risco de infecção, bem o impacto das parasitoses no desenvolvimento cognitivo e infantil, no estado nutricional e comportamental resultantes do parasitismo infantil. Esse conjunto de ações faz parte das estratégias de Promoção à Saúde, preconizadas pela sua Política Nacional de Promoção da Saúde – PNPS. Para isso, os profissionais de saúde (enfermeiros e farmacêuticos) devem se respaldar nos conhecimentos pedagógicos para melhor atingir o público infantil, usando teatros e dinâmicas interativas, instituindo o lúdico ao processo de educação em saúde, objetivando a profilaxiadas parasi-

toses e ectoparasitoses mais comuns como: ascaridíase, enterobíase (oxiurose), teníase, giardíase e pediculose. A demais, se faz importante também adentrar no contexto familiar das crianças a fim de auxiliar na aprendizagem e na consciência sanitária dos pais para as boas práticas de higiene básica e alimentar. Considerando o cenário de negligência e banalização das parasitoses humanas,os profissionais de farmácia e de enfermagem desempenham importante papel desde a prevenção dessas doenças como também têm influência nas tomadas de decisões para diagnósticos, tratamento e recuperação dos pacientes, principalmente quando se trata de pacientes pediátricos, frequentemente acometidos pelas doenças parasitárias. Nessa perspectiva, um conjunto de ações educativas tem sido executado por acadêmicos dos cursos de Farmácia e Enfermagem da Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG, por meio do projeto de Extensão Universitária “Enteroparasitoses em Crianças da Região de Ponta Grossa – PR”, supervisionado pelos professores das disciplinas de Parasitologia Humana e Clínica. Tais ações constituem um elo entre a Universidade e a sociedade, contribuindo para a formação e desenvolvimento de profissionais capacitadose com responsabilidade social, além da promoção da melhoria da qualidade de vida das crianças envolvidas no projeto.

REFERÊNCIAS 1. ALENCAR, MEDEIROS, N.M, PINTO, M.B, ANDRADE, FREITAS-DANTAS, L. ET AL. O Papel da Enfermagem Frente à Promoção da Saúde de Crianças que Frequentam Creches. Periódicos Unicor, v. 15, n. 2, p. 481-491,2017. 2. BELO, V.S, OLIVEIRA, R.B, FERNANDES, P.C, et al. Fatores associados à ocorrência de parasitoses intestinais em uma população de crianças de adolescentes. RevCuid, v. 9, n. 1, p. 2030-44, 2018. 3. FREITAS, G.M, SANTOS, Silva-Souza, N. Atuação do Enfermeiro na Atenção Básica de Saúde: Revisão Integrativa de Literatura. R. Enferm. V.4, n. 2, p.1194-1203, 2014. 4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde: PNPS, Brasília: Ministério da Saúde, 40 p.40, 2018. ISBN 978-85-334-2670-2.


Social

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Fotos: Arquivo CORE

ACADEMIA CORE - 10 ANOS No mês de março de 2022, a Academia CORE completou 10 anos desde sua fundação. Foram inúmeras experiências e amizades que passaram e nos construíram mais fortes. Sempre com a mesma essência de individualizar o treinamento físico e fazer com que o aluno saia da sessão de treino melhor do que entrou, em todos os aspectos. Muita energia e profissionalismo, seguimos a diante para mais e mais. Obrigado a todos! 70

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Fotos: Andrea Rita da Silva Nabozny

LDPG/NBPG/AGROCETE CONQUISTA BRONZE NO TAÇA PARANÁ DE BASQUETE SUB-14 O Novo Basquete Ponta Grossa, LDPG/NBPG/AGROCETE conquistou a medalha de bronze na Taça Paraná de Basquete categoria Sub-14, realizada em Toledo-PR de 24 a 27 de março. A competição que contou com a participação das principais equipes do Estado, comprovou a qualidade e potencial da jovem equipe de Ponta Grossa, que venceu a disputa do terceiro lugar nos últimos segundos ao vencer a equipe do Círculo Militar de Curitiba, após 3 prorrogações, pelo placar de 48 a 46. Destaque para o atleta Válerio Nabozny, que integrou o quinteto ideal do campeonato. Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

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Curtas

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XXIV CONGRESSO BRASILEIRO DE MASTOLOGIA Dos dias 20 a 23 de abril, o Dr. Fábio Postiglione Mansani participou do XXIV Congresso Brasileiro de Mastologia, em Salvador. O congresso teve por objetivo a troca de informações e conhecimento sobre o cenário do câncer de mama em âmbito mundial. No evento, houve o lançamento do livro Mastologia: do diagnóstico ao tratamento, onde o Dr. Fábio Postiglione Mansani é um dos autores e editores.

XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROCIRURGIA O médico Neurocirurgião Dr. Fábio Viegas esteve representando Ponta Grossa no XXXIII Congresso Brasileiro de Neurocirurgia, realizado de 21 a 24 de abril em João Pessoa na Paraíba. Durante o evento, o neurocirurgião apresentou conferências a respeito do tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo e foi o moderador da banca examinadora dos trabalhos apresentados na área de Cirurgia de Nervos Periféricos e Plexo Braquial.

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Social

Fotos: Andrea Rita da Silva Nabozny

VICE-CAMPEONATO DA TAÇA PARANÁ DE BASQUETE NO SUB-13 É DO LDPG/NBPG/AGROCETE O LDPG/NBPG/AGROCETE conquistou o vice-campeonato da Taça Paraná de Basquete categoria Sub-13, realizada em Ponta Grossa-PR no período de 27 de abril a 1º de maio. Numa campanha memorável, a equipe pontagrossense se credenciou para a final contra o Clube Curitibano, na qual a conquista do vice-campeonato comprovou a força e dedicação da categoria de base. Destaque para o atleta Eduardo Ferri que integrou o quinteto ideal da competição. Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

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Social

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PRIMEIRO BIMESTRE SEPAM Primeiro bimestre de muito estudo e eventos. Confira aqui registros do Carnaval, Valentine’s day, GINPAM, gincana de boas-vindas aos alunos de 9° ano ao 2° do médio; JISPAM , tradicional jogos inter-séries; St Patrick’s day e Páscoa. 74

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Também fizeram parte do calendário do SEPAM neste bimestre, diferentes projetos na educação infantil, envolvendo reciclagem, animais, artista plástico e experiências de laboratório. Momentos incomparáveis!

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Guia de profissionais ANESTESIOLOGIA

GINECOLOGIA

ONCOLOGIA CLÍNICA

Dra Camila Cilião Saad

Dr. Sadi Martins Calil

Dra. Cynthia H. Koehler

ISPON

ISPON

ISPON

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

42 3026-5400

42 3026-5400

Dr. Cesar Augusto Bandeira

HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA

Dr. Jose Koehler

ISPON

Dra. Carolina Bacila de Souza

ISPON

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

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Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

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Dr. Felipe de Souza La-Rocca

42 3026-5400

Dr. Pedro Grachinski Buiar

ISPON

Dr. José Koehler

ISPON

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3026-5400

Dr. Henrique Felde Maia

42 3026-5400

ISPON

HEMATOLOGIA E HEMOTERAPIA PEDIÁTRICA

OTORRINOLARINGOLOGIA

Dr. Francisco Barros

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Juliana Hecke Tramontin

O1 Saúde

42 3026-5400

ISPON

Rua Pe Ildefonso, 475 - Centro - Ponta Grossa - PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3122-9600

CANCEROLOGIA CIRÚRGICA

Dr. André Scartezini Marques ISPON

42 3026-5400

MASTOLOGIA E GINECOLOGIA

PSIQUIATRIA

Dra. Angeli Cristine Kaiser

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Fábio Postiglione Mansani

42 3026-5400

ISPON

Dr. Carlos Eduardo Marques

Rua Marques de Souza, 105 - Oficinas - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

42 3086-2150 | 42 99936-2682

42 3026-5400

Dra. Rafaela Oliveira Moreno Marinho

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Dra. Janiceli Blanca Carlotto Hablich Silvestre

MEDICINA

Dra. Acylina Falavinha Barros Rua Cel. Francisco Ribas, 550 - Ponta Grossa-PR

Equilibrium

ISPON Rua Cel Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

ISPON

42 3222-2009

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Daniele B. de Araujo

Dr. Bruno Alcides Queiroga

Clínica Corpo e Arte

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Rua Coronel Dulcídio, 8 - Ponta Grossa-PR

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

42 3223-4101 | 99127-5270

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

42 3026-5400

Dr. Rodrigo Cardoso ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

Dr. Rubens Adão da Silva ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

NEUROCIRURGIA

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Fábio Viegas

Dr. Bruno Kassab Centola

ISPON

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

42 3026-5400

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

OFTALMOLOGIA

Dra. Thais Dvulatk Marques

Dr. Alessandro Both

ISPON

IVPG - Instituto da Visão de Ponta Grossa

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Nestor Guimarães, 111, Edifício Corporate Center,

42 3026-5400

6º Andar, Sala 601 - Ponta Grossa-PR

CANCEROLOGIA PEDIÁTRICA

42 3229-0919

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Cesar Inoue CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Mônica Godinho Lankszner

Dr. Alexander Rodrigo Hasimoto

ISPON

Rua Benjamin Constant, 788 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3224-0126

42 3026-5400

Dr. Leonardo Saliba Cunha

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

COAS Oftalmologia

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Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 - Ed. Manhattan Clinical Centro - Ponta Grossa-PR

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42 3027-2244 | 3028-2243 | 99998-2244

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

CIRURGIA PEDIÁTRICA

Dr. Renato Van Wilpe Bach ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Priscila de Oliveira Cunha

42 3026-540

COAS Oftalmologia

GERIATRIA E REUMATOLOGIA

Dra. Carolyn Maria de Geus Wenceslau Ed. Manhattan Clinical, Rua Padre Ildefonso, 475 - sl 32 Centro - Ponta Grossa-PR 42 98406-0378

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Revista Saúde | Maio . 2022 | rsaude.com.br

Rua Padre Ildefonso, 475, sala 13/14 - Ed. Manhattan Clinical Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Daniel Sakuno CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Dr. Fabrício Stewan Feltrin 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

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Dr. Lucas E. F. Calafiori

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Rua Sant’Ana, 741 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Francisco Ribas, 712 – Centro - Ponta Grossa-PR

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Guia de profissionais

Revista Saúde Edição 40 | Maio . 2022 | Ponta Grossa.PR

RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM

EDUCAÇÃO FÍSICA

Kassia Oliveira

Dr. Marcio Andriani Rahal

Cláudia Moraes e Silva Pereira

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CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

La Bonne Santé

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ODONTOLOGIA

Dr. Alexandro Roberto Bittencourt

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Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

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Dra. Eliane Aparecida da Luz Wosgrau

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Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

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Rua General Rondon, Nº 626 - Nova Rússia - Ponta Grossa-PR

Dr. Marcus Vinicius Mesquita

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3236-0400

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

42 3026-5400

Dra. Karine Logullo Trentin

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

Érica Martins Pio

CLUBE DO DENTE

Dra. Natasha Cardoso da Fonseca

ISPON

Rua General Rondon, Nº 626 - Nova Rússia - Ponta Grossa-PR

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3236-0400

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

42 3026-5400

Dra. Lisian Zeni Trentin

Dr. Marcio Henrique Neves Leite CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Dr. Pedro Augusto Froldi Vieira CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Lucellen Martins da Costa Giraldino

Rua General Rondon, Nº 626 - Nova Rússia - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3236-0400

42 3026-5400

Dr. Rodrigo Otavio Schechtel

FARMÁCIA

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Morgana Crasnhak Jasko

Dr. Raphael Sanfelice João

ISPON

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

42 3026-5400

Dr. Tiago Machado Paraizo

Dra. Morgana Koppen

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dr. Victor Fae Giostri CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061

CLUBE DO DENTE

ISPON

ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

CLUBE DO DENTE Rua General Rondon, Nº 626 - Nova Rússia - Ponta Grossa-PR 42 3236-0400

Dr. Romulo Fabio Weigert CLUBE DO DENTE Rua General Rondon, Nº 626 - Nova Rússia - Ponta Grossa-PR 42 3236-0400

Dr. Sidnei Luiz Bosi

Dra. Raysa Assis de Andrade

CIA DO SORRISO

ISPON

Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

42 3225-7272

42 3026-5400

FÍSICA MÉDICA

Dra. Tatiana Cristina Neves Bosi CIA DO SORRISO

IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202

Maria Nuria Pujol Andres

Rua Tiradentes, 876 - Centro - Ponta Grossa-PR

Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

42 3225-7272

Dr. Wilian Hidemi Inoue

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR

42 3026-5400

42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

Dra. Yanara Feltrin CICASTRO - Rua Major Cândido Cruz, 522 - Castro - PR 42 3125-1000 | 42 3125-2525 | 42 98806-3061 IMEDIPG - Rua Nestor Guimarães, 77 - Sala 202 Edifício Infinity - Centro - Ponta Grossa-PR

RADIOTERAPIA

Dr. Gianlucca Correia Mansani ISPON Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3026-5400

FISIOTERAPIA

PERSONAL TRAINER

Kelly Leandro CORE

Dra. Larissa Louise Campanholi

Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR

ISPON

42 99806-0360

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

Vitor Hugo B. Oliveira

42 3026-5400

CORE

Dra. Priscila Martins Calil

Rua Freire Alemão, 722 - Estrela - Ponta Grossa - PR

Perfecto

42 99806-0360

Rua Visconde de Nácar, 760 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3323-4123

FONOAUDIOLOGIA

Juliane Borazo Rua Tiradentes, 977 - Sala 2 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3301 8936 | 42 99965 3233

NUTRIÇÃO

PODOLOGIA

Mariciane Melo Saúde do Pé - Consultório de Podologia Rua Francisco Ribas, 978 - Centro - Ponta Grossa-PR 42 3028-0236 | 42 99925-3637

PSICOLOGIA

Fernanda Miranda dos Santos ISPON

Dr. Humberto Akira Nakamura Guerzoni

Cristiane Grzybowski

Rua Cel. Francisco Ribas, 638 - Centro - Ponta Grossa-PR

ISPON

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42 3026-5400

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