Revista Perfil edição 3

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Vem pro Meio das Vantagens, Vem pro Centro da Cidade. O centro é o coração da cidade. Chegou a hora do centro de Campo Grande voltar a pulsar e do comércio andar para frente. Viva o Centro é um movimento diferente, que vai devolver o amor na relação das lojas com o consumidor. O programa é feito para você que quer vender e para você que quer economizar, pra quem gosta de descontos e quem gosta de comprar. Vem com a gente, vem viver o centro.

APOIO

REALIZAÇÃO


Sabores que Encantam

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Conteúdo de Qualidade para Todos

Expediente

Carta ao leitor

Diretor | Direção de Arte – Gustavo Fico Diretor de Fotografia | Editorial – Picarelli Junior Diretora de Contas | Prod. de Moda – Rachel Vieira Assistente de Produção – Valéria Alves Editor-chefe - Douglas Queiroz Reportagens - Douglas Queiroz e Bruna Luna Fotografia – Picarelli Junior e Fernando Augusto Colaboradores - Rachel Vieira, Luzia Loren, Aline Gimelli, Denise Macedo, Gabriel Neris, Leozítor Floro de Souza, Eduardo Potumati, Ducely Reis, Rodrigo Funabashi Jorge, Marina Elza Nascimento, Silvia Carolina Pfeifer e Caroliny Anache. Secretária Administrativa –Taynara Oliveira Comercial – Marcelo Vieira e Picarelli Junior Financeiro – Leda Fico

Caros leitores, a Revista Perfil busca conteúdo de qualidade para você. Trazemos assuntos da atualidade que agregam conhecimento ao seu dia-a-dia. Prezamos pela seriedade e verdade em todo material publicado. Trabalhamos com criatividade e ação, trazendo os melhores editorias In Photo com diversos temas. Queremos você conosco, compartilhando o melhor. A Perfil tem distribuição em Mato Grosso do Sul e agora também chegamos ao movimentado estado de Santa Catarina, onde estaremos representados pela nossa Diretora de Contas, Rachel Vieira. Essa é a Perfil, o melhor conteúdo e com a qualidade que você precisa!

Tem sugestões de pauta para nossas edições? Mande para o email: redacaorevistaperfil@gmail.com Contato: (67) 3204-1306 Email: perfil.rev@gmail.com Rua Eduardo Machado Metello, 644 Bairro Chácara Cachoeira II CEP. 79040-830 – Campo Grande/MS A Revista Perfil é uma publicação do Grupo PJ de Comunicação com periodicidade trimestral, tiragem de três mil revistas e distribuição em Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.

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Paisagismo em alta Texto Bruna Luna

A decoração do ambiente seja ele interno ou externo é marcante quando transmite naturalidade, mas o principal é quando a identidade do dono está ali representada. A nova proposta de decoração é bem natural e vem por meio de plantas, flores, muito verde e várias espécies. O paisagismo é a grande proposta para decorar tanto o meio residencial quanto o comercial. O empresário Ricardo Rosa, proprietário de uma floricultura, observa que a tendência ao paisagismo vem aumentando cada vez mais, o que torna o mercado rentável, associado a isso estão as novas propriedades ou mesmo manutenções que após o seu fim demandam uma nova decoração. “Na parte residencial a procura é mais por conta da estética e valorização do imóvel, já no paisagismo rural, como: fazenda, sítios e chácaras é mais para interagir com o ambiente e na questão do paisagismo comercial alguns casos são exigências como o uso de grama ou árvores”, relata.

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Fotografia Fernando Augusto

Mercado


Além da valorização do imóvel ou negócio por meio do verde, existe toda uma estratégia pensada em conjunto com o cliente e paisagista onde é discutido desde estrutura do terreno, escolha da planta até o modo de irrigação para mantê-la conservada e bonita de acordo com cada ambiente. A questão socioambiental também é influente para o aumento do paisagismo, além de levar beleza, harmonia e leveza ao ambiente colabora com o bem-estar por intermédio do meio ambiente. A paisagista Adriana Lima, nos conta quais os tipos de plantas utilizadas e quais os tipos de jardins mais utilizados, “painéis verticais, palmeira oxitonia, folhagens coloridas que podem ser cordyline ou cróton estão sendo muito usados. Flores são mais as que se encontram na região, hortas estão entre os pedidos também. Pontes e árvores frutíferas estão entre os pedidos. Quando não há espaço coloca-se em vasos grandes, é o caso da jabuticaba. Para a área comercial são plantas que precisam de pouca manutenção ou seja que permaneçam bonitas por longos períodos, pois sofrem mais agressão do tempo, são elas: palmeiras, buxos, folhagens, essas não precisam ser feitas manutenção com frequência”.

Empresário Ricardo Rosa ratifica a rentabilidade do paisagismo

As opções de jardim dependem do gosto de cada cliente, onde podem ser introduzidos adornos que acompanham o projeto. O paisagismo vem sendo opção em grande parte das residências comparado as áreas comerciais. A manutenção é importante para manter o bom desenvolvimento das plantas, para isso é essencial o acompanhamento de um profissional. Nota-se a presença de jardins nos mais diversos tipos, padrões e ambientes. “O que tem mais procura é o paisagismo residência pela quantidade de residências novas, revela a paisagista. Contrariando a maioria, o empresário Claudio Sakamoto Junior investiu no paisagismo empresarial como principal fonte de decoração do seu negócio. O verde está presente em toda fachada e conta com fontes, iluminação e estátua, tudo está em harmonia e valorização do ambiente. De origem oriental, Claudio diz que sempre teve contato com plantas e gosta delas, esse foi um dos motivos para o alto investimento no paisagismo. “O diferencial, em Campo Grande não tinha nenhum restaurante com paisagismo nessa amplitude e sempre gostei de jardins e decidimos com as arquitetas o paisagismo. O pessoal achou bem diferente e ele ajuda também na época de calor por ter irrigação automática e molha quatro vezes ao dia, a umidade que fica na parede reduz a temperatura dentro do salão”. Os benefícios e a beleza dessa opção como decoração são várias, além de ser um contraste em meio a cidade.

Paisagista Adriana Lima revela as tendências da área


Mercado

Em tempos de

MAIS, menos

é lucro

É possível se divertir gastando pouco Texto Bruna Luna

O país vive um período embaraçoso com as finanças, onde juros, inflação e alta são as palavras da moda, isso a princípio assusta a população, mas não inibe. Alguns setores tiveram queda nas vendas, mas não podemos generalizar, ainda vemos pessoas investindo em viagens, diversão e aquisições materiais, como isso é possível? Equilíbrio define essa fase. Em tempos de crise ou não, ser moderado financeiramente é o que vai nortear os gastos, tanto para a compra de um empreendimento que demanda uma verba maior ou uma simples reunião em casa onde o desembolso é menor. Ser econômico não é mais associado a estar limitado, pode-se poupar dinheiro sem deixar a diversão de lado, mas é claro que o discernimento precisa ser colocado em uso.

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Fotografia Fernando Augusto

Economista declara que inovar é a solução para se divertir sem gastar muito

Na visão do economista Tiago Queiroz de Oliveira esse cenário de crise deve permear por dois anos, mas enquanto isso não devemos nos fechar, mas sim inovar. “Existem negócios crescendo com a crise, pois a capacidade de inovar é de cada empreendedor. Ele tem em mãos um cenário ruim, mais pode fazer acontecer na sua empresa, melhorando seus controles financeiros, trazendo novos produtos ou criando novos serviços e produtos. Mesmo na crise, haverá consumo e pessoas interessadas em determinados produtos e oportunidades para quem realmente souber aproveitar”. Usar a criatividade é de grande valia nesse período, trocar atividades que demandem alto custo por passeios ao ar livre são estratégias, a melhor diversão não precisa ser a que se gaste mais. De acordo com Tiago, “A dica é ter uma vida financeira sustentável, é gastar menos do que ganha. Mantendo esse equilíbrio, você faz uma reserva financeira para futuros gastos ou investimentos”. Assim é possível evitar aborrecimentos, atrasos, entre outras situações que a falta de planejamento e finanças causam. O grande segredo é se antecipar, não esperar que períodos de crise cheguem para empreender ou poupar dinheiro. Pensar que a economia de hoje poder ser a realização de um sonho amanhã, talvez aquele lançamento esteja metade do preço na próxima semana, o momento pede calma. Vantajoso é adquirir aquilo que se quer com o máximo de economia. “Sempre tive uma margem de segurança, pois quando buscamos crescer é preciso fazer economia e em tempos de crise se não é possível crescer pelo menos manter o padrão”, diz Helton

Helton revela que consegue se divertir e poupar dinheiro Fotografia Arquivo pessoal

“Planejamento faz a total diferença, quando nos planejamos temos a informação e isso é o que diferencia quando vamos adquirir um produto para não cair na empolgação, não ir pela emoção. Às vezes você viaja para o mesmo lugar que outra pessoa, mas por ter planejamento acaba tendo metade dos gastos. Busco atividades diferentes que são em conta, como ir ao museu, exposições gratuitas ou feiras, estou sempre em busca de informações. A internet facilita muito a busca, podemos encontrar muitas coisas de qualidade e sem custo”.

Fotografia Fernando Augusto

Administrar as finanças pessoais pode ser comparado a uma empresa, isso inclui planejamento, metas e claro corte de gastos para não ultrapassar o orçamento. Para o publicitário Helton Silva que gosta de viajar e sair, a solução é procurar atividades que fiquem dentro do orçamento, procurar promoções e aproveitar as facilidades que o mercado fornece, como os programas de fidelidade.


Tecnologia

Crimes Virtuais Riscos e modos de prevenção Texto

Professor Adjunto Rodrigo Funabashi Jorge FACOM – Faculdade de Computação UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Atualmente, a vida das pessoas está cada vez mais interligada à internet. As redes sociais, por exemplo, contam com milhares de usuários em todo o planeta. Há também quem faz uso para outros serviços, como transações bancárias, compras online, entre outros. Perante esse cenário acabam sendo cometidos, cada vez mais, os crimes virtuais. São delitos praticados por meio da internet e podem ser enquadrados no Código Penal Brasileiro resultando em punições como pagamento de indenização ou prisão. Os crimes digitais são cada vez mais comuns porque as pessoas cultivam a sensação de que o ambiente virtual trata-se de “terra sem leis”. A falta de denúncias também incentiva fortemente o crescimento do número de golpes virtuais e violência digital.

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CRIMES As formas mais comuns disso acontecer são: o Phishing, que são conversas ou mensagens falsas com links fraudulentos. Muitas vezes se passando por instituição como Serasa, Tribunais de Justiça e bancos induzindo usuários a fornecerem e confirmarem dados pessoais; o Cyberbullying, quando a internet, telefones celulares ou outros dispositivos são utilizados para enviar textos ou imagens com a intenção de ferir ou constranger uma pessoa. Muitas vezes os criminosos cobram para que esse material não seja divulgado; o Pharming trata-se de um vírus (Cavalos de Tróia) instalado no computador do usuário que redireciona suas vítimas para sites falsos, mesmo digitando corretamente o endereço (Url) do site para o seu banco ou outros serviços on-line no navegador da web; e a Engenharia Social, não explora vulnerabilidades em sistemas computacionais e sim a confiança das vítimas. Consiste em uma forma de manipulação psicológica com o objetivo de ganhar credibilidade e ter acesso a informações ou lugares confidenciais, frequentemente como um dos passos de golpe ou fraude maior. Cada vez mais aplicada utilizando ferramentas computacionais, como bate-papos, e-mails e redes sociais. Segundo a Empresa Bitdefender (http://www.bitdefender.com/br/), empresa especializada em produtos de segurança na área de Tecnologia da Informação, hoje o crime que mais se destaca é o Phishing. O gráfico mostra quais os tipos de links maliciosos mais utilizados pelos criminosos, sendo a busca por “entretenimento” a maior razão para os usuários fornecerem seus dados

RISCOS Esses crimes têm objetivos diversos, seja com intuito de ganho financeiro ou difamação. Com isso, as pessoas que utilizam o ambiente virtual estão sujeitas a riscos, como: Calúnia: histórias falsas a seu respeito; Insultos: falar mal ou mesmo promover insultos a sua pessoa; Extorsão: ato de obrigar alguém a tomar um determinado comportamento, por meio de ameaça ou violência, com a intenção de obter vantagem, recompensa ou lucro. Difamação: associá-lo a um acontecimento que possa denegrir a sua imagem; Divulgação de material confidencial: revelar segredos, bem como materiais íntimos, como fotos e documentos sigilosos até mesmo declarações de imposto de renda; Perfil falso: criar uma falsa identidade em redes sociais, serviços de e-mails ou qualquer tipo de cadastro on-line para promover comentários nas redes sociais, fóruns, chats, e-mails, de forma negativa sobre religião, etnias e raças; e Pedofilia: troca de informações e imagens de crianças ou adolescentes em seu nome ou com montagem de imagens utilizando suas fotos. COMO FAZER PARA SE PROTEGER? Durante a navegação, é muito importante que o usuário se conscientize dos riscos que existem no meio virtual. Infelizmente, ninguém está 100% seguro neste ambiente, por isso é primordial muita cautela no fornecimento de dados pessoais e manter-se com “o pé atrás” perante anúncios, links misteriosos ou e-mails de remetentes desconhecidos ou suspeitos. Existem pesquisas que comprovam que a porcentagem de pessoas que sentem medo de serem vítimas de algum crime digital é alto, chegando próximo a 80%. Porém, apenas 65%, aproximadamente, fazem uso de softwares que evitam a captura de senhas ou impedem a invasão de computadores. Alguns cuidados devem ser tomados para evitarmos essas “armadilhas”: 1.Utilizar redes wireless confiáveis: Lembre-se de que as redes wireless públicas, sejam abertas ou protegidas por senha, podem estar sendo interceptadas. Por isso, é recomendável realizar transações online através de uma rede própria ou de alguém de sua confiança.


2.Utilizar computadores ou dispositivos pessoais protegidos: Nos casos de transações online, é recomendável o uso de computadores ou dispositivos móveis confiáveis, em especial, para garantir que os dados sensíveis digitados durante a transação não serão interceptados. Se há dúvidas sobre o estado do equipamento, realize uma varredura com um software antivírus. 3.Utilize um antivírus para detectar e bloquear ameaças: É recomendável manter na máquina um antivírus atualizado e que realize a segurança proativa do equipamento. 4.Mantenha o sistema operacional e as aplicações atualizadas: Manter o software do computador ou dispositivo móvel atualizado (updade) é essencial para se proteger contra ameaças. Isso porque muitos criminosos aproveitam as vulnerabilidades das versões antigas de sistemas operacionais e aplicações para disseminar códigos maliciosos. 5.Opte por sites de e-commerce com boa reputação: Para evitar problemas com compras online – que vão desde não receber o produto até ter os dados bancários e do cartão clonados – é recomendável optar por realizar transações em sites confiáveis ou que sejam recomendados por amigos ou parentes. 6.Verifique a segurança do site: Antes de inserir informações sensíveis, verifique se o mesmo utiliza o protocolo HTTPS. Pode-se checar isso na barra de endereço, à frente da Url do site. Isso dificulta o entendimento de informações interceptadas pelos criminosos.

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O primeiro passo é procurar uma Delegacia Especializada em crimes virtuais ou recomenda-se o registro na Delegacia Virtual. Porém, a denúncia pode ser feita em qualquer outra delegacia. Com o registro em mãos, procure um advogado especializado em Direito Digital, para que o profissional possa conduzi-lo da melhor forma perante esse tipo de crime. Para mais conhecimento sobre o assunto acesse a Lei 12.737/2012, chamada de Lei Carolina Dieckmann, publicada do Diário Oficial em 03 de dezembro de 2012, que entrou em vigor em 02 de abril de 2013. A Lei altera o Código Penal para tipificar como infrações uma série de condutas no ambiente digital, principalmente em relação à invasão de computadores, além de estabelecer punições específicas.



In Photo Gaby Alves e Carlos Gabo

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Gaby Alves e Carlos Gabo No estilo rebelde dos anos 60 Fotos PICARELLI JR.

Texto Douglas Queiroz O tema do In Photo Anos 60 chamou bastante a atenção de nossos modelos Carlos Gabo e Gaby Alves, pois além de ser um novo desafio em suas carreiras foi justamente nos anos 60 que ocorreu a grande explosão da juventude em todos os aspectos. Gaby analisa que eles eram influenciados pelas ideias de liberdade e geraram novas mudanças no comportamento jovem, causando a transformação da moda nesta década. “Era o fim da moda única, que passou a ter várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento”, declara a modelo. Carlos Gabo, 23 anos, é natural de Dourados-MS e ficou conhecido nacionalmente quando se tornou Mister Brasil Diversidade, conquistando milhares de fãs. Gabo revela que o tema do In Photo o atraiu muito desde o começo. O editorial In Photo com o tema de Anos 60 chamou muito sua atenção. “O trabalho se diferenciou de tudo que já fiz e o resultado foi muito positivo”.

Produtor de eventos, há dois anos, Gabo iniciou no mundo da moda bem cedo, aos quatro anos de idade, quando realizou o primeiro desfile. Apaixonado por esta área, ele pretende dar continuidade aos trabalhos e revela se divertir muito com a profissão, pois faz tudo com muito amor. Definindo-se como uma pessoa extremamente determinada, ele declara ser muito recíproco. Gaby Alves, 21 anos, é estudante de Direito e iniciou a carreira de modelo neste ano, após ser descoberta pelo fotógrafo Picarelli Junior. Fascinada pela nova profissão, ela comenta que pretende se aperfeiçoar mais na área, aprender técnicas de modelagem e tudo o que for possível para agregar conhecimento a esta nova atuação, até porque seu sonho agora é modelar e conciliar com seus estudos, pois pretende se aprimorar na área criminal para futuramente atuar na advocacia. Ela se considera uma pessoa determinada e dedicada que tem entre suas qualidades a de sempre estar em busca de melhorar. E por isso aceitou o desafio de participar do editorial In Photo com tema dos Anos 60, pois considera ser uma grande oportunidade, em que houve uma excelente produção e execução.


In Photo Gaby Alves e Carlos Gabo

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In Photo Gaby Alves e Carlos Gabo

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In Photo Gaby Alves e Carlos Gabo

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In Photo Gaby Alves e Carlos Gabo

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In Photo Gaby Alves e Carlos Gabo

Modelos Gaby Alves (JAV Agency Model 67 32041306) Carlos Gabo ( 67 9647-6092) Beleza Aline Gimelli Denise Macedo Produção Rachel Vieira Assistente de Produção Valéria Alves Figurino Lela Brechó ( 67 9178-9203) Carro e Lambretta Vintage ( 67 3321-2120 | 98333691) Aux. de Fotografia Fernando Augusto Direção de Arte Gustavo Fico

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Sem regras e

livre para criar Texto Douglas Queiroz

Liberdade na criação, simplicidade nas formas e retratos do regionalismo, são algumas das características marcantes da arte “Naif” ou arte primitiva moderna que, em termos gerais, é definida como aquela que se constitui a partir da vontade do artista de representar seu cotidiano com recursos próprios para compor quadros de paisagens, festas populares, lazer, ambientes de trabalho, entre outros temas. O termo “Naif”, que significa ingênuo em francês, surgiu por meio do apelido que foi usado para designar, tanto a pintura quanto a personalidade, do funcionário da alfândega francesa Henri Rousseau em 1890, um pintor autodidata admirado pela vanguarda artística dessa época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Brancusi, entre outros. Rousseau foi o primeiro “Naif” moderno a ser exposto e valorizado, considerado o pai da arte Naif. A partir da obra de Rousseau a crítica passou a considerar os artistas e obras não oriundos de movimentos artísticos ou escolas de arte, como de grande interesse, devido a originalidade, pureza e técnicas não formais presentes nas pinturas.

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A arte “Naif” surpreende pela alegria e manifestações culturais

Autodidata, o artista Cecílio Vera, tem uma longa experiência com o “Naif”. Desde criança, quando morava no interior de Mato Grosso do Sul, já adorava desenhar, mas foi quando se mudou para a capital que começou a ter um contato mais íntimo com a pintura ao conhecer pintores “Naif”. “Fui desenvolvendo sozinho e mostrei meu trabalho para os artistas. Logo comecei a participar de exposições. Geralmente, os artistas deste estilo são autodidatas, não têm curso de pintura ou formação universitária. O talento é desenvolvido pintando de acordo com a imaginação, já que o ‘Naif’ não impõe regras ou desenhos predeterminados, então as artes são criadas na prática”.

Fotografia Fernando Augusto

Cultura


Retratar a cultura regional é outra característica que marca o trabalho destes artistas, e Cecílio é um exemplo disto com seus quadros que nos passam alegria, por meio de cores fortes e vibrantes . “Procuro passar para as telas o meu cotidiano, aquilo que já vivi, costumes e tradições. Me considero também um incentivador da arte. Quando aparecem novos artistas acho interessante, pois é sinal que o estilo é alegre e importante, na qual as pessoas reconhecem, gostam e querem seguir a mesma linha”. O artista Lúcio Laranjeira, trabalha com o “Naif” há cinco anos, e foi um aprendiz de Cecílio Vera. Ele ficou encantado ao conhecer as obras do amigo, e atualmente, entre seus trabalhos, também realiza um papel educativo ao pintar quadros que abordam a importância da preservação do meio ambiente. “Comecei a minha caminhada acompanhando as exposições dele, e depois participamos de várias juntos. A arte “Naif” foi me envolvendo e me conquistando a cada dia”.

Yara Penteado é admiradora do Naif

A curadora e antropóloga Yara Penteado, é apreciadora e colecionadora de artes “Naif”, e analisa que o estilo é muito simbólico, representando a vida e a cultura local. Obras que, segundo ela, praticamente conversam com as pessoas, porque mostram o cotidiano do povo, o trabalho e as festas folclóricas. Por isso, são alegres e coloridas, com um visual agradável que preenche todo o nosso imaginário e fantasia de criança. “Antes eles eram chamados de primitivos, porque diziam que a arte era rude, mas com a evolução das escolas e faculdades de artes, chegaram-se à conclusão que eles são artistas plásticos como qualquer outro, com domínio de técnicas, cores e história. Os artistas desta arte transgridem algumas normas da arte formal. Eles não veem necessidade de colocar dimensão nas pinturas, por isso os desenhos podem ser grandes ou pequenos. Mas isso não quer dizer que eles estejam errados, essa é a forma deles representarem o mundo”. Yara explica que o estilo “Naif” não se prende apenas as pinturas, podendo também ser expressado por meio de esculturas e outras formas que demonstrem a cultura popular. “As esculturas da Conceição dos Bugres são legítimas representações do ‘Naif’, e o cordel também, mesmo não sendo colorido. Tudo que é referente a história e arte popular tem relação com o estilo, por causa da singeleza. É uma arte voltada para a alma do povo e conta a sua história, algumas vezes inventadas, outras, retiradas de histórias verdadeiras e reinventadas”.

Lúcio Laranjeira e Cecílio Vera são artistas que retratam o Naif

O “Naif” fez o gosto de muitos amantes das artes no Brasil, inclusive o museu de Inhotim - o maior a céu aberto do mundo, e uma das mais importantes sedes da arte contemporânea no país - criou uma área voltada exclusivamente ao estilo popular. “A arte vem preencher a falta de colorido que a vida às vezes traz. Ela vem com alegria e fantasia, e isso é necessário para o ser humano ter equilíbrio mental. Precisamos ter algo para contemplar de maneira agradável, pois se não, acabamos ficando frios. E a arte nos ajuda a desenvolver esta sensibilidade”, declara Yara.


Celeiro musical Mato Grosso do Sul desponta no cenário sertanejo Texto Rachel Vieira

Para quem acompanha o cenário musical do sertanejo tem visto diversos artistas de Mato Grosso do Sul fazendo sucesso Brasil afora. Mas muitos acreditam que a a raiz deste celeiro começou recentemente, não é? Porém, não é bem assim... Existem pessoas que ajudaram a construir os caminhos da música deste estado, histórias de muita luta e dedicação de compositores, cantores e instrumentistas, que deram os primeiros passos para criar a música autoral sul-mato-grossense. Citamos aqui: Délio e Delinha, Beth e Betinha, Amambay e Amambaí, Zé Corrêa, Dino Rocha, Dom Ramon, Maciel Corrêa e muitos outros.

Autodidata, o artista Cecílio Vera, tem uma longa experiência com o “Naif”. Desde criança, quando morava no interior de Mato Grosso do Sul, já adorava desenhar, mas foi quando se mudou para a capital que começou a ter um contato mais íntimo com a pintura ao conhecer pintores “Naif”. “Fui desenvolvendo sozinho e mostrei meu trabalho para os artistas. Logo comecei a participar de exposições. Geralmente, os artistas deste estilo são autodidatas, Dom Ramon é um dos artistas que contribuiu com as raizes do sertanejo não têm curso de pintura ou formação universitária. O talento é desenvolvido pintando de acordo com a imaginação, já que o ‘Naif’ não impõe regras ou desenhos predeterminados, então as artes são criadas na prática”.

O livro de Rodrigo Teixeira “Os Pioneiros – A origem da música sertaneja” é referência obrigatória quando o assunto é a música do Mato Grosso do Sul, o que é muito importante para que não se percam as origens e conheçamos a cultura, para que seja o pilar musical das novas gerações no sertanejo.

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Fotografia @Clickandsoul

Cultura


A cantora Delinha é um dos ícones do sertanejo raíz

Temos orgulho de citar nomes de ícones da música atual sertaneja, como Michel Teló, João Bosco e Vinícius, Luan Santana, Munhoz e Mariano, e saber que antes de fazer sucesso, em uma varanda, roda de amigos, as músicas destes pioneiros eram sempre lembradas. Quem nunca cantou: “...Eu sou o sol... eu sou a Lua...” clássico de Délio e Delinha? Você assistiu ao filme “2 filhos de Francisco”? Você sabia que o músico que gravou as sanfonas da trilha sonora do filme e figurou com o ator Jackson Antunes é de Rio Brilhante-MS? Pois é, o nome dele é Dom Ramon. Mato Grosso do sul se tornou um rico celeiro musical do sertanejo e na mídia nacional podemos ver isto claramente, entretanto muitos outros de enorme potencial se encontram no estado com o sertanejo de raiz contribuindo ainda mais com o enriquecimento cultural do país e nos proporcionando maravilhosas “rodas de viola”.

João Bosco e Vinícius são exemplos dos frutos desse celeiro


Saúde

Déficit de ATENÇÃO Tem tratamento para crianças e adultos Texto Bruna Luna

O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou quando identificado sem a hiperatividade (TDA) é cercado de dúvidas. Sabe-se que ele atinge crianças e adultos, de acordo com a Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) cerca de 3% a 5% das crianças sofrem com o TDAH, sendo aquelas que apresentam déficit tem chances de continuarem com ele na fase adulta, mas com sintomas reduzidos. O déficit de atenção é relacionado com falta de regras, limites e educação por quem não tem conhecimento sobre, isso pode prejudicar o diagnostico caso não ocorra a procura por informações ou mesmo um médico especialista.

Aqueles que apresentam o TDA ou TDAH tem dificuldades, e as vezes a sociedade não entende que eles são capazes, apenas precisam de ajuda. Para Ana Flávia Weis mestre em psicologia da saúde e especialista em terapia cognitivo-comportamental, é fundamental que a estrutura familiar seja avaliada juntamente com a criança ou adulto, pois nem sempre é apresentado o déficit, mas sim a ausência de limites ou outro distúrbio. “Existem testes e avaliações psicológicas para identificar realmente se é déficit de atenção, a partir de então vamos descartando as possibilidades. Avaliamos o contexto familiar, comportamento na escola, em diferentes ambientes, e também como os pais são em relação a regras e limites”.

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A neuropsicóloga e psicoterapeuta Paola Gianotto Braga, conta que a ocorrência do transtorno tem influência parental, ou seja hereditário. “Os genes, esses são responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a partir de observações de que nas famílias de portadores do déficit a presença de parentes também afetados com TDAH era mais frequente do que nas famílias que não tinham crianças com transtorno. A prevalência da doença entre os parentes das crianças afetadas são cerca de 2 a 10 vezes mais do que na população em geral”. A problemática da doença se instala quando começam a surgir limitações que impedem o indivíduo de se desenvolver, no caso da criança as dificuldades aparecem principalmente na escola. De acordo com Paola, “Os principais sintomas, são: desatenção, inquietude e impulsividade” declara Paola. A ausência de diagnóstico também é prejudicial ao indivíduo, que pode ter dificuldades de aprendizado entre outras atividades cotidianas. Para Leticia Brandão, mãe do Miguel de seis anos, o déficit traz obstáculos de disciplina e também no aprendizado consequentemente prejudicando a adaptação nas escolas por onde ele passou. As reclamações sempre em relação ao comportamento foram os motivos para ela procurar um lugar onde o filho tenha uma melhor adaptação. “Coloquei ele em uma escola particular apenas meio período, o primeiro semestre foi legal, no ano seguinte ao colocá-lo no período integral, se intensificaram os problemas, pois ele não dormia depois do almoço e durante a aula, falava muito alto e quando impostas as regras chorava muito. A escola tem tido bastante dificuldades para ele assimilar as famílias do alfabeto, e ele fica bastante agressivo, briga muito com os colegas, com a professora, e só respeitava a diretora”.

Leticia conta que tem criado rotinas para Miguel, como horário para acordar e mesmo para tomar as medicações. Essa tentativa é para que o filho se desenvolva e crie uma rotina. Com as tarefas da escola ela diz ser estressante, pois ele não acompanha e acaba trazendo para casa as tarefas que não foram realizadas porque ele não conseguiu, pois estava estressado, ou pela própria desatenção. “A medicação o acalma, mas não sinto progresso no seu desenvolvimento escolar por exemplo. Mas a criação de rotinas, o ajuda bastante”. Quando a criança inicia a vida escolar, fica mais claro as dificuldades de desempenho e principalmente em manter a atenção e concentração.” Elas têm dificuldades para manter atenção em atividades muito longas, repetitivas ou que não lhes sejam interessantes. Elas são facilmente distraídas por estímulos do ambiente externo, mas também se distraem com pensamentos "internos", isto é, vivem ‘voando’. Quando elas se dedicam a fazer algo estimulante ou do seu interesse, conseguem permanecer mais tranquilas. Fotografia Fernando Augusto

O déficit de atenção precisa ser encarado como doença que é e possui tratamento, de modo que diminua o sofrimento ou incomodo que ela pode causar. A identificação do déficit é feita por um profissional e o tratamento contribui muito, além do apoio familiar. “Os testes são respondidos pelos pais, com a criança ou adulto, pelo menos três professores respondem para não termos a visão apenas de um, então é avaliado o contexto. O transtorno envolve várias facetas da doença e da vida do paciente, então ele precisa ser avaliado em diferentes situações, nas diferentes relações que ele tem. Uma avaliação bem especifica é muito importante para a terapia, que é um tratamento multidisciplinar onde envolverá sempre psicólogo, psiquiatra, neurologista e o neuropsicólogo”, explica Ana Flávia.

Leticia Brandão adotou o diálogo como forma de ajudar o filho


Fotografia Fernando Augusto Ana Flávia explica que testes psicológicos são fundamentais à identificação do déficit

Um aspecto importante: as meninas têm menos sintomas de hiperatividade-impulsividade que os meninos (embora sejam igualmente desatentas), o que fez com que se acreditasse que o TDAH só ocorresse no sexo masculino. Como as meninas não incomodam tanto, eram menos encaminhadas para diagnóstico e tratamento médicos,” relata a neuropsicóloga e psicoterapeuta Paola. No caso do jovem estudante Lourenço Moreira Sliva, 22 anos, o fato de ter déficit não trouxe incômodo, mas ele nota maior dificuldade na hora de estudar. Na fase adulta a incidência do déficit é menor, mas pode ocorrer vestígios do TDA ou TDAH. A procura pelo tratamento é fundamental, para ter uma avaliação clínica e para o uso de medicamentos, além de evitar situações difíceis que acontecem por conta da doença, como a falta de socialização ou mesmo preconceito no meio social. Parte do tratamento se deve ao uso de medicamentos que devem ser receitados somente pelo especialista que avaliará a necessidade e quantidade de cada paciente. Por meio deles, criação de rotinas e com terapias é possível ver grandes avanços e se obter resultados positivos. “A medicação é parte importante no tratamento, aliada a terapia para ele saber conviver com o déficit”, explica Weis. Diante das dificuldades enfrentadas por conta do déficit, como alterações de comportamento, irritabilidade e mesmo a falta de incompreensão das pessoas, ter carinho e atenção é o que contribui para o tratamento clínico. “É difícil, cansativo, mais não desistam e não tratem essas crianças apenas como sem limites. Não aceitem um único diagnóstico, acompanhem de perto, não se contentem em apenas dar remédios, tentem criar rotinas, com horários fixos para as refeições mesmo nos fins de semana. Demonstrar o tempo todo esse amor, pois eles já terão muitas pessoas para rejeitá-los por sua agitação natural, e eles precisam se sentir aceitos e amados dentro de casa”, conclui Leticia.

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Ser magro não

é ser saudável Pessoas magras também podem ter problemas cardíacos Texto Douglas Queiroz

Quando o peso está adequado à altura é sinal de que a pessoa está saudável e não precisa perder gordura, certo? Nem sempre. O peso, isoladamente, não deve ser a única referência de saúde. Existem outros fatores que devem ser avaliados. Uma pessoa com alto índice de gordura corporal, mesmo sendo magra, pode sofrer as mesmas consequências de saúde que uma pessoa acima do peso, como o aumento de colesterol, da hipertensão arterial, desenvolvimento de diabetes, maior chance de infarto agudo do miocárdio, entre outras. De acordo com a nutricionista Juliene Montez Pedro, magreza não quer dizer saúde. “Geralmente a pessoa que é magra e não engorda tem o costume de dizer que pode comer tudo (gordura, açúcar). Mas tudo que é em excesso pode sim elevar níveis de açúcar e colesterol. Muitas pessoas são magras e apresentam também alguma doença associada, ou porque comem pouco ou porque são magros mesmo. Não é porque elas são magras que as doenças não aparecem. Elas podem surgir sim, ainda mais se a pessoa comer sem se preocupar com a qualidade alimentar”.

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O cardiologista Guilherme Luis Bertão, explica que atualmente está bem definido, por meio de estudos e da prática clínica, que indivíduos magros não estão livres de patologias. Dentre elas estão aquelas que acometem o músculo cardíaco, que são as miocardiopatias, as doenças das valvas cardíacas, as doenças da aorta, as arritmias cardíacas e principalmente as doenças arteriais coronarianas, exemplificadas pela angina e pelo infarto agudo do miocárdico. “Isto acontece, pois a maior parte destas possui uma origem multifatorial, com vários fatores relacionados ao seu desenvolvimento como colesterol elevado, hipertensão, diabetes, tabagismo, sedentarismo, predisposição familiar e não apenas o sobrepeso ou a obesidade. Os sintomas variam de acordo com a patologia, sendo frequentes queixas como dor no peito, falta de ar e palpitações. Todos estes eventos podem evoluir com desfechos desfavoráveis, inclusive com risco de morte nos casos mais graves”.

Fotografia Fernando Augusto

Fotografia Fernando Augusto

Aline não imaginava que a filha tinha colesterol elevado

Magra e ainda na pré-adolescência, a estudante Lárani Palma Picarelli, 11 anos, descobriu recentemente que estava com o colesterol alto e precisou fazer uma reeducação alimentar para melhorar a saúde. A mãe de Lárani, Aline Palma, revela que já sabia da possibilidade de pessoas magras terem problemas com o colesterol alto, no entanto, não esperava que a filha tivesse. “Foi uma surpresa, pois ela não sentia nenhum sintoma e sempre praticou esportes como natação, vôlei e ballet. A descoberta foi após alguns exames médicos que realizamos, nos quais o pediatra diagnosticou a alteração. Com isso, ele prescreveu os cuidados necessários. Agora o colesterol já está controlado, mas ela precisou mudar os hábitos alimentares e ter uma vida mais saudável”.

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 40% dos brasileiros tem colesterol alto. Este resultado foi revelado por uma pesquisa feita com 98 mil brasileiros em todas as regiões do país. Além disso, doenças associadas a esse problema, como infarto e AVC são apontadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como sendo a primeira causa de morte no mundo. O colesterol elevado não é bom para a saúde do coração, pois causa um acúmulo de gordura nas artérias, tornando mais difícil o bombeamento de sangue pelo corpo. Lárani precisou mudar os hábitos alimentares


Fotografia Fernando Augusto

Há 12 anos, a assistente administrativo Maria de Jesus Munaretto, iniciou a saga em busca de controlar o diabetes, o colesterol e o triglicérides. Com as orientações do médico, como a prática de atividade física, reeducação alimentar e o uso de medicamentos, ela conseguiu melhorar sua saúde, porém os cuidados continuam sendo diários. “Hoje levo uma vida regrada. Tem os momentos em que não dá para não ceder as tentações alimentícias, ainda mais porque amo sushi. Mas faço caminhada e hidroginástica três vezes na semana para ajudar também. O interessante é que realmente tem pessoas que ficam admiradas ao saberem que tenho estes problemas de saúde mesmo sendo magra”.

Fotografia Fernando Augusto

Maria declara que mesmo com o colesterol controlado, os cuidados continuam sendo diários

Bertão alerta que, apesar da obesidade ser um fator de risco conhecido e que deve ser controlado, os indivíduos magros também estão susceptíveis, por dois motivos principais: primeiro, por poderem apresentar silenciosamente alguns dos fatores de risco e em segundo lugar, por sentirem-se falsamente protegidos, o que faz muitas vezes com que negligenciem sintomas e cuidados com sua saúde, tornando-se vítimas frequentes das doenças cardiológicas. “Sabendo disso, é extremamente importante que todas as pessoas, independente do seu peso corporal façam avaliações médicas, para uma adequada estratificação do risco de eventos, realização de diagnósticos e tratamentos mais precoces, além da adoção de hábitos de vida saudáveis, que continua sendo a melhor forma de proteção”, conclui o cardiologista.

O cardiologista Guilherme alerta que indivíduos magros não estão livres de patologias

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Saúde

A saúde começa

pela boca

Fotografia Fernando Augusto

Texto Marina Elza Nascimento Odontologista Especialista em Reabilitação Oral e Prótese

A boca é considerada um ambiente propício à proliferação microbiana, pois nela se encontra metade da microbiota do corpo. A falta de higiene e de cuidados com a limpeza dos dentes e de toda a cavidade bucal é a principal responsável por doenças que vão desde uma simples gengivite até tumores. Apesar de a cárie e a doença periodontal serem os principais e mais comuns problemas bucais, existem outras complicações que merecem destaque e alerta. HERPES O herpes é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível, causada pelo vírus herpes simples, que fica latente no organismo. Pode ser contraída pelo beijo e se manifesta em situações de baixa imunidade, exposição solar e, no caso das mulheres, durante a menstruação. São pequenas bolhas, que surgem geralmente nos lábios e duram, em média, duas semanas. Não existe cura para o herpes. Porém, medicamentos antivirais conseguem amenizar os sintomas e acelerar o desaparecimento das bolhas. HPV Os sintomas de HPV na boca incluem o surgimento de pequenas lesões, parecidas com verrugas esbranquiçadas, que podem se juntar e formar placas. Estas pequenas feridas podem ser de cor branca, vermelha- clara ou ter a mesma cor da pele. Por vezes as lesões podem ser semelhantes a uma afta. A doença pode ficar latente no corpo durante muitos anos, sem apresentar qualquer sintoma, e a principal via de transmissão é sexual. Se não for tratado, o HPV bucal pode causar sérias complicações, como câncer oral.

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CANDIDÍASE Conhecida como “sapinho”, esta doença é causada por fungos e manifestada pela formação de manchas brancas e avermelhadas pela cavidade bucal (no céu da boca) ou feriadas no canto da boca. Estes sinais atingem qualquer lugar da cavidade oral e normalmente não causam dor. Geralmente é desencadeada em situações em que há queda na resistência do organismo. O tratamento requer aplicação de remédios. MONUCLEOSE Causada pelo vírus Epstein-Barr, é mais conhecida como “doença do beijo”, pois esta seria a principal forma de transmissão. Pode ser assintomática ou apresentar sintomas que incluem fadiga, dor de garganta, tosse, inchaço dos gânglios, perda de apetite, inflamação no fígado e hipertrofia do baço. Na boca, aparecem pequenos pontos avermelhados na região do céu da boca. Não há tratamento. Utiliza-se medicamentos para aliviar os sintomas. HALITOSE Conhecido como mau hálito, pode ter mais de 50 causas. No entanto, 90% delas estão relacionadas ao estado em que se encontra a boca e como é feita a higienização. Diferentemente do que a maioria das pessoas acredita, pouquíssimos casos têm origem no estômago. Na língua, o acúmulo de alimentos forma placas brancas de origem bacteriana - a chamada saburra lingual. Ali, mais de 700 microrganismos passam a produzir compostos sulfurados voláteis que liberam enxofre, gás responsável pelo odor desagradável. MUCOCELE Comum em crianças, trata-se de uma lesão em forma de bolha, localizada geralmente no lábio inferior, causada pelo entupimento das glândulas salivares, pelo hábito de mordiscar o lábio. Normalmente, é necessária cirurgia para a remoção deste tipo de lesão. NEOPLASIAS Os tumores podem afetar todas as estruturas da cavidade oral e ainda serem benignos ou malignos. No início, surge uma ferida na boca que não provoca dor, mas não cicatriza. Os principais fatores de risco são: idade superior a 40 anos, fumo de cachimbos e cigarros, consumo de álcool em excesso, má higiene bucal, uso de próteses dentárias mal-ajustadas. O diagnóstico precoce é fundamental para a cura. Se houver qualquer alteração de cor e volume na boca, é necessário procurar o cirurgião-dentista.

Não podemos ver de forma separada a saúde da boca com a saúde geral. Estudos já comprovaram a relação entre a boca e doenças cardiovasculares, pulmonares, obesidade, diabetes, osteoporose, câncer, infecções generalizadas, partos prematuros e o nascimento de bebês abaixo do peso. Podemos também através da boca, realizar diagnósticos de algumas doenças que possuem manisfetações orais, como diabetes, cirrose hepática, AIDS, câncer, algumas síndromes, DST, deficiência nutricional, tuberculose, ente outras. Outro fator importante é que a saúde da boca é necessária para a pessoa desempenhar de forma adequada a mastigação e a deglutição. Além disso, colabora com a aceitação social e melhora da autoestima, pois um sorriso harmônico significa não só saúde, mas também bem-estar. Por isso a visita ao cirurgiã-dentista é de extrema importância na prevenção e diagnósticos prematuros.


In Photo Amanda Sabino

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Amanda Sabino

em um ensaio RĂşstico Charmoso Country Fotos PICARELLI JR.


In Photo Amanda Sabino

Texto Douglas Queiroz O desafio de retratar um pouco do universo Country conquistou a modelo Amanda Sabino, 22 anos, que ficou maravilhada com a proposta. “Fiquei muito feliz por fazer parte deste trabalho. Além de trazer um tema bem interessante, a revista valoriza o mercado da moda”. Modelo desde os 14 anos, Amanda considera a profissão muito gratificante e pretende continuar modelando sempre que possível, e também estudar cada vez mais para ter seu reconhecimento. Estudante de Medicina Veterinária, a modelo comenta amar animais, e que ser veterinária é um sonho de infância. Muito otimista e alegre, ela procura sempre ver o lado bom das coisas, por isso seu lema de vida é “Faça o bem e o resto vem”. Amanda se avalia sendo um pouco ambiciosa e segura, por saber bem aonde quer chegar. Não medindo esforços para realizar seus sonhos e objetivos. “Luto com muita garra e disposição para conseguir alcançar todas as coisas boas que a vida pode me trazer”.

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In Photo Amanda Sabino

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In Photo Amanda Sabino

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In Photo Amanda Sabino

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Modelos Amanda Sabino (JAV Agency Model 67 3204-1306) Beleza Aline Gimelli Denise Macedo Produção Rachel Vieira Assistente de Produção Valéria Alves Figurino Rancho (Av. Ernesto Geisel, 5500 - 67 9289-8988) Locação Fazenda Santa Amélia Soc. Agricula Ltda. Aux. de Fotografia Fernando Augusto Júnior Peterossi Direção de Arte Gustavo Fico

In Photo Amanda Sabino Perfil 60 Perfil || 60 Perfil | 60


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DROGAS

A melhor saída é não entrar Uma campanha do Grupo PJ de Comunicação de conscientização contra o uso de drogas. Perfil | 62


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muita cor! Fotografia @clickandsoul

Cor,

Moda Feminina Texto Rachel Vieira Perfil | 64


Fotografia @clickandsoul

Podemos escrever várias páginas sobre tendências, entretanto, muito mais que uma tendência, a personalidade que se dá ao seu estilo é o que mais importa. Nas passarelas do SPFW o que mais marcou foi a valorização à brasilidade nas preferências por tecidos naturais e acabamento à mão, vários styslists acreditam que o luxo está nesta simplicidade para o verão 2016, sem citar que as CORES intensas refrescam a moda! O clássico do verão, o visual “Navy” empresta mais uma vez suas listras que transitam entre cidades e balneários. Atenção com este estilo, pois nem todas as silhuetas combinam com tal visual. Ah “geométricas”! Mais uma vez protagonista da estação! Vale tudo ao mesmo tempo, corpo à mostra, muita cor, sobreposições, estampas criando um efeito óptico. O importante com tanta informação é ao montar seu look, nunca esquecer de criar um contraponto de elegância. Numa sociedade imersa em novos símbolos de status e regida pela estética o lema é: AME-SE e personifique a sua moda!

Modelo: Amanda Kariella da agêncy Jav Model. Roupas: Bruna Simionato - (47) 9994-3938 Kariella Boutique, rua 253 número 4507 sala 1 Meia Praia Itapema/SC (47)9723-0111 Fotografia: @clickandsoul : (47)9967-9267 Produção e direção de moda: Rachel Vieira


Fotografia @clickandsoul

Moda Masculina Texto Rachel Vieira

Moda e Estilo combinação perfeita

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Fotografia @clickandsoul

Homens, ah os homens! O menos é mais! Este é o lema deles. Para este verão as estampas estão mais limpas, com fundos claros que contrastam mais com as cores da estação que vieram mais limitadas, mais básicas e versáteis, podendo ser levadas para diversas peças do guarda-roupa. A temporada mais quente do ano exige mais do que combinações leves e soltas. Lembrando que mais solto não significa largo e sim, na medida. Opções básicas sempre são escolha masculina, por gerar mais conforto em qualquer visual. Casual, formal ou até em uma mistura dos dois, e claro, o jeans! Que permanece com tudo. Cuidado com as listras! Embora muitas grifes apresentaram nas passarelas do SPFW, exige atenção principalmente para os homens com silhuetas que não são adequadas à essa tendência. Para aqueles que cuidaram da saúde e do corpo, agora é hora de mostrar os resultados conquistados. Saiba o que vestir neste verão, mantenha o seu estilo, porque homem com estilo, nunca sai da moda!

Modelo: Luciano Duré Fotografia: @clickandsoul Produção e direção de moda: Rachel Vieira


Fotografia @clickandsoul

Moda Infantil

Curtindo as Férias na moda Texto Rachel Vieira

O que dizer sobre o visual dos baixinhos neste VERÃO? A graciosidade, encanto e alegria estão naturalmente presentes nas crianças. Claro que cada um tem seu estilo, respeitando sempre o conforto que os mesmos escolhem. É hora de começar a se preparar para a tão esperada época de férias, e lógico que as mamães pensando neste momento, começam a maratona do que vestir nos pequenos.

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Roupas com estampas “pesca marinha” são a cara das férias. Rendas, florais, metalizados também são as grandes apostas para o verão 2016.

E como fazer para não gastar além do orçamento? Pensando nisto pesquisamos o mercado de brechós infantis, o que nos deixou bastante surpresos. A variedade de roupas com boa qualidade e baixo custo é uma boa saída. Uma compra inteligente, já que os pequenos crescem muito rápido! Boas férias!

Modelos: Hágata Vieira, Polyana Fontes, Isabela Flores e Miguel Richter. Roupas: Brechó Infantil Novo de Novo, na rua Padre Kolb, 347, Joinville telefone (47)3465-7190. Fotografia: @clickandsoul (47)9967-9267 Produção e direção de moda: Rachel Vieira

Fotografia @clickandsoul

A dica é deixá-los o mais à vontade possível, dentro da moda e com muita cor.


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Rua 253, 4507 Esquina com Av. Nereu Ramos Meia Praia - Itapema - SC /kariellaboutique

www.kariella.com.br


Beleza Texto Aline Gimelli e Denise Macedo

É hora de programar

o visual para receber

Fotografia Picarelli Jr.

2016 em grande estilo

Trouxemos inspirações para você arrasar! A tendência para maquiagem está nos tons vibrantes de sombras com a volta das cores mais vivas. Mantenha o foco na pele perfeita, super natural e iluminada, conferindo o aspecto mais saudável e “clean”! Os lábios vêm com batons mais claros e muito gloss, proporcionando o efeito molhado. A cor que promete dominar as paletas é o rosa quartzo, trazendo romantismo e glamour! Nos cabelos não poderia ser diferente! Aposte nos soltos ou semi presos com ondas largas e despretensiosas. Para aproveitar o verão, opte também por coques desestruturados que darão frescor e suavidade ao look. Não deixe de investir em um bom leave-in para manter os fios hidratados, saudáveis e brilhosos.

Opte sempre pelo que te deixa mais confortável seguindo sempre o seu estilo e personalidade! Agradecemos às nossas clientes por toda a confiança e carinho ao longo deste ano. Fazer parte de seus momentos especiais é mágico! Maquiagem: Aline Gimelli (67)9124.0234 @nine_makeup Cabelo: Denise Macedo (67)9302.2575 @deni_mac Modelos: Nathália Falqueiro e Paula Silvestre

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In Photo Lucas Mendes

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Lucas Mendes Urban black and white Fotos PICARELLI JR. Texto Douglas Queiroz Retratar o cenário urbano de Campo Grande com estilo, atitude e sob um novo olhar, foi a proposta do In Photo Urban Black and White. O modelo Lucas Mendes, 23 anos, estreia no ensaio fotográfico e revela a satisfação por fazer parte deste trabalho inovador. “Achei uma oportunidade única em minha vida fazer este In Photo. A produção foi ótima, fiquei com um pouco de ansiedade e nervosismo, mas saiu tudo conforme previsto. Apostei na ideia por um simples motivo, o desafio, pois é a primeira vez que fiz um ensaio para uma revista, no entanto fiquei muito confiante com o projeto”. Há dois anos atuando na área da educação física, Lucas está se graduando para continuar seus trabalhos e incentivar seus alunos a atingirem os objetivos determinados. Sobre a nova carreira de modelo, Mendes comenta que adorou a experiência e vai investir nesta nova profissão. Uma pessoa alegre e de bom coração, ele se diz destemido “Não deixes que teus medos se imponham no caminho para teus sonhos”.


In Photo Lucas Mendes

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In Photo Rachel Vieira In Photo Lucas Mendes

Modelos Lucas Mendes (JAV Agency Model 67 3204-1306) Produção Taynara Oliveira Figurino Próprio Aux. de Fotografia Fernando Augusto Junior Peterossi Direção de Arte Gustavo Fico

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Seleção sem

Carísma Texto Gabriel Neris Site MS Esporte Clube

Fotografia Rafael Ribeiro CBF

Esporte

O lateral-direito Daniel Alves declarou que o torcedor joga na Seleção Brasileira a culpa pela crise econômica do país. Mas não foi o torcedor, ou a crise, que enfrentou a Alemanha e perdeu de 7 a 1. Que foi eliminado pelo Paraguai na Copa América – em 2011 e 2015. O futebol da Seleção não explica o afastamento do torcedor?

A Seleção Brasileira de futebol sofre por uma identificação – agravada pela prisão de seu ex-presidente José Maria Marin, acusado de envolvimento em propina na escolha de sedes da Copa do Mundo, e do medo do atual mandatário, Marco Polo Del Nero, de viajar para o exterior e ter o mesmo destino. Era inevitável que o Brasil tivesse que recuperar seu carisma com o torcedor depois de mais um Mundial em casa com derrota. Mas o 7 a 1 para a Alemanha foi inexplicável.

Contra a Venezuela, dos 11 titulares somente três atuam no Brasil. Não há identificação, reconhecimento, tentativa de enxergar nos atuais jogadores a possibilidade que se tornarão ídolos – como Romário, Ronaldo, Bebeto.

Na primeira partida oficial realizada em casa a Seleção de Dunga teve que enfrentar a pressão e a desconfiança do próprio torcedor. O estádio Castelão, em Fortaleza, tem capacidade para 67 mil pessoas. Quase 39 mil assistiram a vitória por 3 a 1 sobre a Venezuela pelas Eliminatórias da Copa. Cinco dias antes o Brasil havia estreado na competição com derrota para o Chile fora de casa. Dois a zero para os atuais campeões da Copa América.

Exceto Neymar, que estava suspenso dos primeiros jogos da Eliminatórias por ter agredido um companheiro de profissão na Copa América – não há expectativa de que o Brasil tenha novamente grandes ídolos. Fora isto, Neymar ainda enfrenta as acusações de ter “se vendido” ao Barcelona antes de sua transferência do Santos.

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Fotografia Rafael Ribeiro CBF

Para completar a falta de identificação, Dunga não é, nunca foi, e provavelmente não será, o treinador favorito dos brasileiros. O motivo: Dunga já soma duas passagens pela Seleção Brasileira como técnico tendo um clube apenas no currículo. Assumiu em 2006, depois do fiasco na Alemanha. Ganhou a Copa América de 2007 batendo a Argentina por 3 a 0 e a Copa das Confederações de 2009 sobre os Estados Unidos por 3 a 2. Antes, em 2008, ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Pequim. O resultado que importa para o brasileiro será sempre a Copa do Mundo. E Dunga fracassou. Amargou uma derrota, de virada, para a Holanda por 2 a 1, na África do Sul. Depois que foi dispensado, ainda em 2010, e o seu retorno em 2014, Dunga treinou somente o Internacional. Ficou menos de um ano. É preciso pessoas tarimbadas para exercer tal função. Sua experiência como jogador ajuda. Mas não é o suficiente. Ainda assim, mudar de treinador neste momento seria um retrocesso. O primeiro erro foi colocá-lo lá. O segundo será se tirar. Técnicos precisam de continuidade no seu trabalho. Mano Menezes, por mais que estivesse abaixo do esperado, foi demitido quando a Seleção começava a mostrar sinais positivos. Resultado, entrou outro treinador, mudou a filosofia e perdemos de 7 a 1. Quer outro exemplo? Corinthians e Atlético Mineiro liderarão praticamente todo o Campeonato Brasileiro. Tite está prestes a completar seu quarto ano – com intervalo de um – a frente do time paulista. Levir Culpi foi campeão da Copa do Brasil do ano passado com o mesmo Atlético. O Brasil ainda precisa se acostumar e entender que o trabalho a longo prazo pode surtir o efeito desejado. É preciso paciência.


Aventura

Sobre Fitas O esporte que envolve harmonia e adrenalina Texto Bruna Luna

Rafael Bridi possui o record de maior distancia percorrida no highline

A escolha de um esporte é individual, o perfil e o estilo são fatores importantes nesta decisão, além dos benefícios à saúde como um todo, a busca pela superação por meio da atividade é inerente. Existem aqueles esportes mais calmos, com riscos mínimos de acidentes, em contraponto encontramos aqueles que levam o esportista ao desafio diante do seu medo, ou mesmo, das adversidades climáticas. O slackline e suas modalidades é a escolha feita por adeptos de esportes singulares. A pouco tempo divulgados na mídia, têm ganhado espaço, admiradores e recordes. O esporte nasceu na Califórnia nos anos 80, mas teve seu auge em 2010. Para praticá-lo é preciso uma fita elástica presa à catraca que faz a ligação entre dois pontos. Basicamente esses são os materiais necessários para quem quer iniciar no slackline, além claro de paciência e persistência já que o equilíbrio é crucial para andar sobre a fita ou mesmo fazer manobras. O slackline tem uma série de vantagens tanto físicas como psicológica, ajudando por exemplo na concentração e ainda existem as outras modalidades que se derivam dele, como o longline (longas distâncias sobre o chão); trickline (manobras realizadas sobre a fita); waterline (realizado com a fita sobre a água) e o highline (praticado em grandes alturas), a mais desafiadora para quem tem medo de altura. Existem praticantes que iniciam em uma variante e partem para outra, pois é uma questão de identidade e sintonia com a atividade. Dois atletas de cidades distintas, mas com um único objetivo a prática de um esporte que traga a liberdade e a sintonia com o próprio corpo. Assim acorreu com o estudante de engenharia de produção civil Rafael Bridi e com o produtor Giulliano Gondim, ambos iniciaram com o slackline e com a vontade de ir mais alto migraram para o highline, não deixando de lado as outras modalidades, pois cada uma tem sua característica particular.

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Fotografia Niklas Winter

Esporte


Fotografia Arquivo pessoal

Fotografia Pedro Caetano

Giulliano durante a prática do highline

O equipamento utilizado no esporte pode ser encontrado inclusive pela internet, mas a forma de montá-lo requer muito cuidado, principalmente quando se trata do highline. “A distância, a forma de armar, a espessura da fita, o slack é feito com uma fita de 50 cm e o high é feito com uma fita de 2,5. A distância do highline não necessariamente precisa ser maior que a do slackline, mas normalmente acaba sendo”, explica Gondim. O prévio conhecimento é necessário, além de ser interessante o acompanhamento de pessoas mais experientes no esporte. “O equipamento utilizado no highline apresenta características diferentes, como largura da fita, resistência e complexidade de montagem. Para a montagem do slackline com segurança no parque você precisa de uma pequena quantidade de horas dedicadas e um equipamento bem simples em contrapartida um highline depende maiores conhecimentos e equipamentos bem específicos. Outra diferença é o fato de você estar a muitos metros de altura. O que exige de você uma presença bem intensa, e nos deixa muito em contato com o ambiente onde será praticado. Acaba por se tornar uma atividade muito mais meditativa do que física, mas é importante ressaltar que o esporte quando realizado dentro dos procedimentos de segurança é muito seguro apresentando baixos índices de acidentes”, relata Rafael que possui o recorde de maior distância percorrida no highline.

“Cada uma das modalidades tem suas características seja elas: waterline, longline e highline tem seus recordes relacionados a distância. No Brasil eu percorri 118 metros sobre um highline. Esta travessia foi realizada na cidade de São Bento do Sapucaí - SP se tornando a maior travessia do Brasil e da América do Sul”, conta o estudante de engenharia. Como todo esporte, no highline também existem riscos, mas é preciso atenção, técnica e prática para aproveitar todos os benefícios. A consciência corporal que ele proporciona para o praticante supera todo o estresse causado no cotidiano principalmente nos grandes centros. Entregar-se ao esporte em especial o highline é uma forma de beneficiar o corpo e a mente, e eles agradecem. “As minhas dicas são que os interessados procurem nas redes sociais grupos que praticam na sua cidade ou quando você avistar alguém praticante sinta-se encorajado a falar com a pessoa e tentar. Vale apena a tentativa. Hoje temos uma quantidade grande de informações e pessoas dispostas a contribuir, então fica sobre responsabilidade da pessoa desenvolver este interesse e se envolver com o esporte”, conta Rafael com propriedade no assunto.

Fotografia Pedro Caetano

Driblar o medo e o limite são características presentes quando observamos o praticante de slackline. Giulliano contou com sua experiência em escalada o que trouxe maior facilidade quando o jovem decidiu andar nas alturas. “Eu sempre gostei de esportes que envolvam equilíbrio, desde a escola, nunca gostei de jogar futebol e atividades comuns. O que me atrai no highline é o fato dele exigir um estado de espírito diferente, é preciso estar tranquilo para montar e praticá-lo, caso contrário melhor procurar outro momento para realizar o esporte. Me atrai muito essa junção do equilíbrio, natureza, estado de espírito e preparo físico, são fatores que me influenciam. Esse esporte é completo, pois exige força, técnica, concentração, dedicação e equilíbrio. O fato de não ser fácil me atrai”, declara o produtor que explora parques, praças e cidades interioranas.


Equitação se torna aliada

dos pais na infância Texto Silvia Carolina Pfeifer

Há algum tempo, a Europa começou a desenvolver a Equitação Baby/Kids, para crianças com menos de sete anos, idade que geralmente as crianças começam com as aulas na modalidade. No Brasil, houve uma adaptação do método, substituindo os pôneis por cavalos de porte médio, manso e de mais idade. “A idade de iniciação pode ser de um ano e meio, dentro de um tempo específico de aula que não prejudique o desenvolvimento físico da criança. A atividade visa favorecer este desenvolvimento neuropsicossocial, tudo ao mesmo tempo, assim faz uma estimulação sensorial e física da criança com a prática da Equitação Baby/Kids.”, explica Michelli Carulina da Silva, fisioterapeuta e instrutora. O trabalho realizado não está focado na parte esportiva em si, mas no desenvolvimento do equilíbrio, da bilateralidade, coordenação, postura e disciplina. Outro fato importante é o desenvolvimento da fala da criança. Em contato com o animal começa a imitar os sons do cavalo. É interessante também que, após as aulas, eles têm um momento com os animais em que alimentam e se relacionam com os cavalos, inclusive os médicos recomendam esta prática.

Perfil | 90

Fotografia Fernando Augusto

Esporte


Cada aula dura 30 minutos e para crianças de até quatro anos é utilizado o método andadura-passo, após os quatro anos de idade começa a ser introduzido o trote. A equitação tem como diferencial, em relação a tratamentos realizados em clínicas para o desenvolvimento do tônus muscular, seja da criança ou do adulto, o fato de que a andadura do cavalo é semelhante a dos homens, que é a tridimensional, sendo reproduzido, assim, por diversas vezes durante a aula. Auxiliando, desta forma, o desenvolvimento da musculatura da pessoa. Nos primeiros contatos com o animal muitas crianças apresentam o sentimento de medo, porém, isso não significa que ela não queira montar. Sendo assim, os profissionais da área ajudam as crianças a superar este medo e conseguirem desfrutar da companhia do cavalo. “A equitação, assim como outras modalidades esportivas, possui a parte da segurança, para a prática deve o aluno estar com a vestimenta adequada. O nível de lesões praticando equitação é muito menor que de outros esportes em si, o futebol, por exemplo, que causa muitas lesões sérias. A equitação exige o uso de equipamentos de segurança durante as aulas”, avalia Michelli. É importante que pais verifiquem as certificações e licenças para o regular funcionamento da hípica em que irá matricular seu filho. Vilane Teodoro, mãe da aluna Serena, de oito anos, disse que tomou conhecimento da prática de hipismo por meio de revistas de saúde e outros meios de comunicação, e que sua prática ajudaria no desenvolvimento de Serena quanto à timidez e medo. A melhora no comportamento de Serena, segundo ela, foi visível e hoje tem muito mais facilidade para se relacionar com as pessoas. Vilane declara que “a semana da Serena gira em torno do dia dela na hípica”. O hipismo auxilia, segundo a mãe, no desenvolvimento da autoconfiança e autoestima; “a equitação só agrega valores positivos”. Já Renata Corrêa Sant´ana, mãe de Eduardo, de sete anos, que faz equitação há um ano e meio, revela que as aulas já tem surtido efeito quanto a ansiedade apresentada em seu filho. Após a iniciação dele na equitação, Renata também decidiu praticar o esporte. “Hoje meu filho está mais tranquilo e atento. Inclusive, no dia seguinte da vinda na hípica, na escola, a professora relata as melhoras no desempenho dele”, afirma a mãe.


Fotografia Leozito Flaro de Souza

Carros

A versão esportiva do Sedan alemão

Audi S3 Sedan tem motor 2.0 sobrealimentado com turbo Texto Leozítr Flaro de Souza

Para os menos atentos este carro se passará como um A3 Sedan, um Sedan premium da Audi, mas se você for um pouquinho mais atencioso, reparar na sonoridade que o motor deste carro faz e nos 4 escapes traseiros, perceberá que se trata de uma versão mais "nervosa".Estamos Falando do Audi S3 Sedan, a versão esportiva do Sedan alemão. Por Fora fica evidente que se trata de uma versão esportiva, começando pelos parachoques diferenciados e agressivos, os belos 4 canos de escapes destacando a traseira do modelo, retrovisores em aço escovado, emblema "S" na grade frontal e rodas aro 18 completam o visual. Internamente as diferenças começam pelo volante com base achatada e pegada esportiva, emblema "S", pedaleira em aço inox, conta giros com fundo grafite e bancos em couro Napa nas laterais.

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Sob o capô a brincadeira começa a ficar interessante. Neste modelo encontramos um motor 2.0 sobrealimentado com turbo, um moderníssimo sistema de injeção dupla. Quando o motor é exigido ao máximo, o sistema de injeção direta se faz presente maximizando o desempenho. Já em acelerações mais suaves, a injeção indireta melhora a queima de combustível para um ótimo consumo. O turbo compressor do S3 gera até 1,2 Bar de pressão, e pode ser checado em tempo real através do marcador no painel. Para completar o conjunto a transmissão é a conhecida caixa automatizada de dupla embreagem com 6 velocidades, que dispõe de Controle de Largada. Ao sentar-se no banco do motorista e dar partida ao carro você já escuta um ronco mais grosso, mérito do sistema de escape esportivo com flaps que controlam o ronco do motor, dirigindo o S3 tranquilamente a sensação que passa é bem próxima do próprio A3 Sedan, direção eletromecânica muito leve fácil para manobrar e variável, enrijecendo de acordo com a velocidade do carro. A suspensão é 25mm mais baixa que o A3 e consequentemente mais firme, mas ainda assim consegue filtrar razoavelmente as imperfeições do asfalto mas não deixando de lado a esportividade e rigidez da suspensão.


A partir do momento que o acelerador é pressionado com vontade é que percebemos a diferença do “A” pro “S” fazendo jus ao nome do carro, o motorista é literalmente prensado contra os bancos, principalmente por conta da tração integral quattro e dos 286cv que o motor rende, as trocas são muito rápidas e as respostas dos paddle shifts também, os freios também condizem com a força do motor, as pinças dianteiras tem 340mm de diâmetro e possuem logotipo “S3” estampado nelas, a estabilidade é excelente, graças a suspensão mais baixa , rodas maiores, ótimos pneus e a tração integral que deixa o carro grudado nas curvas.

Em equipamentos o S3 possui apenas alguns itens a mais que o A3 1.8 Sedan, como sistema de som da Bang & Olufsen de 705 watts, faróis em Full Led, partida sem chave (Kessy) e controle de largada. Dentre os demais equipamentos estão: 7 airbags,Central multimidia com GPs e HD interno, ar condicionado dual zone, pelo solar panorâmico, leis diurnos, ABS, Controle de estabilidade e sensor de estacionamento traseiro

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Nos bastidores da Stock Car A vida agitada de quem vive no mundo do automobilismo Texto Douglas Queiroz

Quem assiste pela televisão, ou pessoalmente no dia da corrida, só observa muitas vezes todo o glamour e a festividade do evento, porém não sabem o quanto é penosa toda a organização de um evento como este. A revista Perfil esteve presente em uma das etapas do Circuito Schin Stock Car e conseguimos conferir de perto toda a preparação do evento, que normalmente começa cinco dias antes do evento. São centenas de pessoas que compõe toda a organização, que envolve montagem de estruturas, staff, mecânicos, engenheiros e vários outros profissionais que só não aparecem nas pistas, mas tem um valor fundamental para o sucesso do piloto e da equipe.

Perfil | 96

Fotografia Fernando Augusto

Carros


Aliás, a agitação não é só no dia do evento não, nos treinos, as equipes já começam a ralação. Tudo para que cada detalhe esteja conferido para o grande dia. Quem pensa que a vida de piloto é fácil e maravilhosa por dirigir verdadeiras máquinas de corrida e delirar com a velocidade nos ponteiros, se engana, pois realmente são dois dias intensos de treino, e ainda ficar ali analisando e estudando as táticas de cada adversário. E não é por menos que o automobilismo é uma paixão mundial, ao andar pelos boxes conseguimos ver a beleza dos carros e ouvir de perto o rugir dos motores. É impressionante o amor e o cuidado que as equipes tem com os carros. Todos parecem ser um pouco “pais” das máquinas quando se fala em dedicação ao sucesso e bom desempenho do carro. Depois de cada treino, além de passarem novamente por uma análise rigorosa dos mecânicos e engenheiros, os carros passam por uma lavagem impecável. Claro que no dia da corrida o trabalho é ainda dobrado, pois além do nervosismo para que tudo ocorra conforme o planejado, após o evento haverá o árduo trabalho de desmontar tudo e se organizarem para o retorno as suas casas. Não é fácil também o trabalho das Grid Girls sempre sorridentes e uniformizadas, que ficam por horas andando pelos boxes e camarote. Conferimos tudo de perto, e podemos te dar a certeza, não é fácil, e tem que ter muito gás para fazer parte destas equipes, pois se formos analisar, estas pessoas também são máquinas de corrida, pois, fazer tudo isso acontecer exige muita agilidade.

Raphael Abbate revela que a preparação para as corridas é constante

Descobrimos que a preparação dos pilotos para os momentos de corrida é diariamente, tanto psicologicamente quanto fisicamente. O piloto paulista Raphael Abbate desde os seis anos de idade já sabe os desafios dos preparativos para uma corrida. Ele que iniciou no kart, e já passou por várias categorias e campeonatos. Com os bons resultados obtidos no ano de 2015, Raphael foi contratado para estrear na Stock Car pela equipe Hot Car Bardahl. Raphael recebeu a equipe da Perfil após o treino e declarou que a preparação psicológica talvez seja a mais importante para um piloto. “Se a nossa mente estiver equilibrada contribui para que tomemos a atitude certa, na hora certa, e evitemos de cometer erros. Mas, a preparação é constante, durante a semana é treino na academia, depois simulador, um ritmo bastante acelerado”. Antes das corridas é primordial para ele um exercício de respiração, até mesmo para controlar o nervosismo. “Faço uma preparação mais na questão da respiração que é importante para acertar o batimento cardíaco e dar uma acalmada, isso é fundamental. E também, antes das corridas procuro comer bastante carboidrato para dar mais energia”.


Perguntado se ainda da um friozinho na barriga em relação aos riscos do esporte, ele responde tranquilamente que esta questão já foi superada e que está acostumado com os perigos do automobilismo. “Já superei isso, há uns cinco anos atrás ficava nervoso antes de entrar no carro, mas hoje já virou uma coisa natural. Vivemos muitas situações, então vamos nos acostumando e aprendendo a relaxar”. O pai de Raphael, o piloto Flávio Andrade, costuma acompanhar o filho nas corridas e sempre busca dar apoio psicológico. Grande incentivador do filho no esporte, ele revela que mesmo conhecendo de perto o esporte, na hora que o filho vai para as pistas o coração de pai de pai da um aperto e só alivia quando vê o filhão terminando a corrida sem ter tido nenhum risco de vida. “Tem o sentimento de pai, de preocupação, um pouco de medo lógico, por ser um esporte de risco. Porém, como já estou no esporte há muito tempo já sei as reações e o que acontece. Então dá um pouco de segurança e tranquilidade, mas o medo de pai continua”. Reunido a equipe, estudando as táticas e fraquezas dos adversários, assim encontramos o pentacampeão Cacá Bueno que mostrou ser extremamente simpático e atencioso. Um dos mais famosos nomes do automobilismo, o piloto avalia que o segredo de seu sucesso está em fazer algo que realmente ama e que se dedica muito para fazer o melhor. “Acredito que meu sucesso vem de gostar demais do automobilismo e me cobrar bastante. Sou uma pessoa que se cobra muito e não gosto de perder, não aceito. Talvez eu tenha mais raiva de perder, do que alegria na vitória. Isto me leva a ser perfeccionista. Para mim, o segredo do sucesso não está na preparação semanal, mas sim, na dedicação ao longo dos anos. Tentar entender da melhor maneira como funciona o automobilismo, se dedicar muito a estudar o automobilismo, a personalidade dos outros pilotos, saber como funciona cada um, tentar explorar isso e aprender com eles. Saber o que você tem de ponto franco e aperfeiçoar os pontos fortes”.

Cacá Bueno declara que o segredo do sucesso é a dedicação

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Texto Rachel Vieira

Mais que uma viagem é pura satisfação!

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Fotografia @Clickandsoul

Turismo


O estado de Santa Catarina oferece diversidade de atrativos geográficos e culturais e o que é melhor, durante todo ano, para todas as idades e preferências. Com 500 magníficas praias, 560 km de costa grandiosamente desenhada, montanhas, cânions, vales sinuosos, rios e centenas de cachoeiras. Realmente uma exuberante natureza. Sua região serrana é encantadora. A herança cultural é notável na arquitetura, gastronomia, folclore e festivais. Destaque para a “Oktoberfest”. Os destinos e roteiros turísticos são muitos, por isso vamos citar apenas alguns deles: •São Francisco do Sul é a cidade mais antiga do estado e a terceira mais antiga do Brasil. •Joinville é a maior cidade do estado e a única cidade do mundo a sediar uma filial do Teatro Ballet Bolshoi de Moscou. •Blumenau, a cidade da Oktoberfest brasileira, é a segunda maior festa sobre cerveja do mundo, conhecida também como “Pequena Alemanha”. •Brusque, conhecida como “Cidade dos Tecidos”, tendo como sua maior atração o grande telescópio Cassegraniano de 300 milímetros de lente, equipamento capaz de aumentar 2,3 mil vezes. Considerado um dos melhores do Brasil e tem contribuído para importantes pesquisas. •São Joaquim, a cidade onde neva, sua localização é encravada entre montanhas, por isso é considerada uma das cidades mais frias. •Criciúma é conhecida como Capital brasileira do carvão e do revestimento cerâmico. O seu subsolo abriga uma das maiores reservas minerais do país e está entre os cem municípios do Brasil com maior índice de desenvolvimento humano. •Penha tem como título “Capital nacional do Marisco” e é nacionalmente conhecida por abrigar o famoso parque temático Beto Carrero World. •Balneário Camboriú possui uma das maiores densidades de prédios do Brasil. Apesar de possuir pouco mais de 100.000 habitantes, marca 1.000.000 de pessoas frequentemente na temporada. A vida noturna é umas das mais badaladas do estado, ficando atrás apenas de Florianópolis. •Itapema, a princesinha catarinense é também conhecida como a capital dos ultraleves, título esse por ser o município com maior número de horas de voos de ultraleves do estado. Tem a melhor infraestrutura entre as praias do litoral norte catarinense. •Bombinhas é o menor município de Santa Catarina, porém tem diversas praias famosas e muito visitadas como: Mariscal, Praia da Sepultura, Praia do Retiro dos Padres e Praia de Quatro Ilhas. •Florianópolis, a famosa “Ilha da Magia” é a capital do estado, a Newsweek considerou o município uma das “dez cidades mais dinâmicas do mundo”, a cidade também foi considerada Cidade Criativa da Unesco em 2014. A cidade tem 42 lindas praias e é um centro de atividade de navegação. Com tantas opções neste lugar maravilhoso você não vai conseguir ficar sem fazer aquela visitinha a Santa Catarina, e lhe desejamos uma viagem incrível para repor as energias.


Turismo Texto Luzia Loren

Será possível viajar para o exterior

Fotografia Arquivo pessoal

mesmo em tempos de crise?

O nômade digital Rafael Incao, indica países onde a moeda Real é mais valorizada

Para sua felicidade, a resposta é sim! Há diversos países onde a moeda brasileira vale mais que a local, e não pense que são países pobres, de pouca cultura e sem infraestrutura para o turismo. Mas já adianto que não estão inclusos países da zona do euro ou do dólar. E para me ajudar a responder melhor sobre esse assunto, conversei com alguns especialistas, os Nômades Digitais, Rafael Incao e o casal Jair e Nayara Rebello. O ideal é viajar para países onde o real é valorizado, e o bom é que a maioria está aqui mesmo na América do Sul - Colômbia, Venezuela, Equador e Bolívia. Outras duas regiões bem interessantes do mundo são, o Leste Europeu, nos países que não faz parte da zona do euro, como, Romênia, Hungria e Bulgária. E o Sudeste Asiático, onde Rafael Incao morou ainda neste ano. Ele recomenda a região da Filipinas, Laus Tailândia, Camboja, Myanmar, Indonésia, pois são países onde a moeda brasileira é muito valorizada. Para quem gera sua renda em real de maneira remota, vale muito não apenas viajar por um curto período, mas morar nesses lugares. “Afinal se você recebe em real e gasta em uma moeda que vale menos e o valoriza, isso é um ótimo negócio”, avalia Rafael. Perfil | 102


O custo semanal ou local depende muito do tipo de viagem que você irá fazer, no caso de Incao, que tinha na Tailândia seu custo de vida como morador, gastou em torno de R$ 2 a 3 mil reais mês com tudo incluso: apartamento, refeição, luz, água, ar-condicionado, piscina, academia, passeios, etc. O que sai em torno de US$ 30 à US$ 40 dólares por dia. Isso sem se privar de nada. Se você quiser um pouco mais de conforto ou luxo, sairá mais caro. Já se preferir uma hospedagem ou moradia mais afastada do centro, seu custo será reduzido. O turista, segundo Rafael, gastará entre 30% a 40% a mais do que um morador. A dica extra dele é: seja flexível, se você pode ser flexível em relação a datas, acomodações, destinos, poderá conseguir passagens aéreas em promoção, hospedagem à baixo custo, trocar um destino por outro mais econômico. E isso não significa adiar sua viagem por meses. Que tal mudar um ou dois dias? Você poderá economizar entre 30% e 40% do seu custo. Tente sempre viajar na época em que menos pessoas querem viajar. Afinal, para esse caso a regra da oferta e da procura vale muito. Dizer se valerá mais a pena ir para países da América do Sul ou de outros continentes, dependerá do clima e estilo de viagem que você deseja. No caso do Brasil estar na América do Sul, facilita a compreensão do idioma, além do custo de translado reduzido, podendo optar até mesmo por viajar de carro. E já que uma das sugestões é viajar pela América do Sul, a dica agora é do casal Jair e Nayara Rebello. Mesmo tendo o Brasil como rota principal de suas viagens, eles já foram por três vezes a Isla Margarita, na Venezuela. Um ótimo destino para gastar pouco e desfrutar as águas cristalinas do Caribe. As facilidades se iniciam com a documentação, pois basta apresentar Registro Geral e Carteira de Vacina (deve estar imune a febre amarela). O passaporte não é obrigatório, mas para quem possuí, vale a pena levar, pois reduz seu tempo de fiscalização na fronteira. Segundo o casal viajar para Isla Margarita é poder sentir-se rico por uma semana. O custo de viagem é muito barato. Na primeira viagem, ainda moravam em Manaus, o que poderia reduzir ainda mais suas despesas, por estarem a apenas 2.000km da Ilha, era optar por uma viagem de carro (2 dias), e na metade do percurso (900km), já estariam na Venezuela onde seria possível completar o tanque do carro utilizando apenas dez centavos.

O custo para um casal por uma semana sai em torno de R$ 500,00 reais – ou seja, uma média de R$ 100,00 reais por dia, se hospedando no melhor resort, desfrutando dos melhores passeios, fora custo de hospedagem. Estar em um resort de frente para o mar, para até seis pessoas, custa em média R$ 60,00 reais a diária. Para os que preferem o sistema All Inclusive a diária sobe para R$ 100,00 por casal. Lazer em Margarita, com R$ 5,00 reais você conseguirá almoçar no melhor restaurante do shopping, a cerveja na praia sai por apenas R$ 0,50 centavos e o mergulho com equipamento e instrutor tem a taxa de R$ 7,00 reais , além do incrível nado com golfinhos por R$ 40,00 reais, por pessoa. E não para por aí, a ilha também possui um parque aquático semelhante ao Beach Parque brasileiro, o El Água, com seus toboáguas caindo em águas cristalinas, por apenas R$ 15,00 reais a diária. Além de cassinos, shoppings e culinária de todos os lugares do mundo. Não deixe de visitar também as ilhas Cubágua e Coche, próximas a Isla Marguerita. É possível ir com catamaran (espécie de balsa) e o translado sai por apenas R$ 50,0 reais, incluindo bebida e almoço.

No entanto, pelo conforto, comodidade e segurança preferiram adquirir um pacote de excursão, saindo de Manaus. O custo incluindo: ida e volta, 08 dias de hospedagem e passeios, saiu por R$ 1.500,00 reias por pessoa. Aos que moram em outras regiões, o custo subirá um pouco, pois o táxi aéreo brasileiro é mais caro. A opção de voo direto existe apenas em Manaus, mas de qualquer forma você deverá pegar um voo para Caracas, que custa em média R$ 1.100,00 e de Caracas para a ilha outro voo, que custa entre R$ 100,00 e R$ 200,00 por pessoa. Após chegar a ilha irá se surpreender com o poder aquisitivo do real. O casal sugere que o câmbio seja realizado com trocadores de rua, neles R$ 1,00 chega a valer $b 80,00 bolivares, enquanto nas casas de câmbio oficiais a valorização é reduzida de R$ 1,00 para $b 8,00. Porém para que a troca seja confiável, eles indicam o grupo do facebook “Fui de Carro para Isla Margarita”, além de super confiável, encontrará nele também rotas, lugares seguros entre outras coisas ligadas a vigem para a ilha.

Jair e Nayara mostram que é possível viajar e gastar pouco


Fotografia ernando Augusto

Comportamento

Atenção compartilhada Quando nasce outro filho, nasce o ciúmes Texto Bruna Luna

Os desafios da maternidade não ficam restritos somente a primeira gestação, quando ocorre a chegada do segundo filho existe também uma série de desafios, mas agora acompanhada também pelo primogênito. Toda família deve ficar atenta e colaborar, pois será uma fase que exigirá atenção redobrada dos pais e pode ultrapassar os nove meses. Quando o filho único se torna o mais velho, um novo planejamento familiar entra em ação e organização não pode faltar, pois agora serão duas crianças dividindo a dedicação dos pais e nem sempre os pequenos encaram com receptividade a chegada do caçula é nessa hora que eles fazem tudo para chamar a atenção. A psicóloga, doula e educadora perinatal Mariksa Ungerer explica por que essa situação ocorre nos lares. “É normal o filho sentir ciúmes, temos que lembrar que até a descoberta da nova gestação o príncipe ou a princesa da família é o primogênito. A criança sentese ameaçada e para o seu entendimento, é como se ela estivesse perdendo o colo, o peito da mãe que até então era só dele. Os pais devem prestar atenção se acaso o filho mais velho apresentar regressão de comportamento, como por exemplo, voltar a fazer xixi na calça, chorar sem motivo aparente ou até mesmo pedir colo o tempo todo. Nesse caso é importante conversar e mostrar segurança para a criança, ou seja tornar o evento mais natural e assertivo”. Cada filho chegará em momentos diferentes na vida dos pais, isso tem influência por exemplo na experiência e preparo que será maior após o primeiro filho, mas cada um tem o seu momento individual, porém especial na vida de toda família. Perfil Perfil| |104 104


Mesmo que a criança não entenda a princípio a realidade de ter um irmão (ã), futuramente será ótimo, pois ganhará um amigo (a) com quem poderá dividir histórias, brinquedos, além de estar sendo preparada para a vida em sociedade onde existem competições e a atenção não é exclusiva e sim compartilhada com outras pessoas. A harmonia entre o casal tem poder decisório em relação as crianças, é preciso diálogo para esclarecer os pontos a serem trabalhados com os filhos, incluindo questões financeiras até a divisão das tarefas domesticas.

Rubia Mara diz que o diálogo com os filhos é muito importante para a relação famíliar

“Acredito no planejamento familiar e emocional de cada casal. Ao decidirmos pela vinda do segundo filho, o casal deve ter consciência que a vida vai mudar novamente. É claro que para um filho ter um irmão sempre será muito bom. Mas, os casais não devem tomar essa atitude só baseado em dar um irmão ao mais velho(a). Verificar se é o melhor momento, se as finanças nos permitem é sempre muito importante. Além de uma reflexão emocional para cuidarmos de duas ou mais crianças”, afirma Mariksa

Para a professora Rubia Mara mãe do pequeno Matheus de três anos e do Daniel de sete meses, a grande aposta é o diálogo e o trabalho diário para não deixar o ciúmes do primogênito tomar conta da situação. É uma missão que exige muito, mas compensa ao ver os filhos bem. “Eu e meu esposo inserimos o Matheus na rotina do Daniel, pois ele já é muito independente. Procurei psicólogo recentemente justamente para lidar com o Matheus, pois o seu comportamento mudou drasticamente, e comigo para saber lidar e não ter conflito. Todos os métodos que eu conheço e uso ainda não foram totalmente eficazes, amenizou mas não resolveu. Todos falam que é fase e vai passar, estou esperando da melhor forma possível. A família toda é um conjunto, eu falo não excluam, porque senão todo trabalho que eu faço em casa vai por água abaixo. O Matheus recebe atenção e carinho especial, justamente para ele não se sentir excluído, saímos só com ele para ter momentos individuais, assim aproveitamos o tempo livre com brincadeiras quando o irmão está dormindo. O comportamento do Matheus oscila, tem momentos que ele quer bater no irmão, mas a maioria das vezes é carinho e brincadeira”.


O trabalho de conscientização e adaptação começa na gravidez, quando o bebê ainda está no ventre da mãe. O diálogo tem papel importante, dar exemplos próximos na própria família e falar dos benefícios em ser o primogênito, fazer com que ele saiba o seu valor dentro da estrutura familiar, vai ajudar a superar o ciúmes do irmão (ã) que está a caminho. Desde que soube da gravidez a funcionária pública Camila Brandão, com sete meses de gestação, vem preparando o filho Benjamin de 5 anos para a chegada da Lavínia. Ela assume que foi uma irmã ciumenta e que não teve medo quando o primogênito demostrou ciúmes, mas ficou receosa. “Ele não retrocedeu o comportamento, mas ficou mais danado, fazendo birra para chamar a atenção. Eu conversava com ele ainda quando não sabia o sexo do bebê e ele declarava que fazia isso porque o neném ia chegar e ele vai ser tão fofinho que ninguém mais ia amá-lo. A partir de então comecei a explicar que ele é o príncipe e vai chegar outro príncipe ou princesa para brincar com ele, pra não ficar sozinho, e fui trabalhando em cima disso”.

Camila já prepara o filho Benjamin para a chegada da irmã

De fato o diálogo com a criança é a melhor saída, além do acompanhamento psicológico que pode ajudar muito toda a família. Compartilhar a vivencia com outras mães que já passaram pela mesma situação também é válido, assim pode-se ver que o ciúmes entre irmãos é comum ainda mais em crianças que necessitam de uma atenção maior da mãe. Os casos de ciúme quando o filho está na adolescência ou fase adulta existem, mas com grande redução.

“De fato o diálogo com a criança é a melhor saída”

É importante procurar reverter as situações de estresse em carinho e união, assim os laços se fortalecem e a confiança dos filhos nos pais aumentam. “Observar e entender os verdadeiros sentimentos de uma criança é um desafio e tanto para pais de primeira viagem, mas oriento sempre; conte até dez, cante uma música, de um sorriso, lembre- se que é o seu filho, ele é uma criança. Para tal atitude, certamente por trás há um sofrimento, uma dor incalculável, medo e insegurança. Portanto, converse, mude o foco se for caso, depois retome a situação através de uma brincadeira e assim mostre o que é o certo e o errado para a criança, dê segurança”, esclarece Ungerer.

Mari ksa Hungerer diz que o planejamento familiar é fundamental para um bom relacionamento entre irmãos

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Comportamento

Ler não é só para gente grande A leitura como parte da vivência infantil Texto Bruna Luna

A leitura é uma dádiva que nos faz viajar na imaginação e conhecer lugares e percepções nunca antes pensadas e ainda poder compartilhar esse bem que é tão valioso. Quem já ouviu estórias extraídas de livros isso na voz de avós ou mães? Pois bem, momentos assim precisam ser repetidos, o estímulo a leitura começa de atos singelos e ficam registrados na memória dos pequenos, além de servir como inspiração para dar continuidade a esse processo. Ao contrário do que se pensa, a leitura tem influência positiva para os bebês, mesmo na barriga da mãe eles conseguem identificar a dessemelhança entre um diálogo cotidiano e a leitura de um livro infantil, por exemplo. Os próprios pais são incentivadores quando preservam o hábito da leitura, pois são eles reflexo para os filhos, mesmo antes desses terem contato com a escola. De acordo com a psicopedagoga Joanita Rodrigues, “a criança quando começa a interagir cedo com literaturas, jornais e revistas tem um desenvolvimento cognitivo mais aprofundado e desperta nela um conhecer numa amplitude maior, começa a ser mais leve o conhecer fora do âmbito familiar. A escrita, a literatura, a forma de ver isso leva a imaginar como enfrentar essas adversidades. Acho fundamental que os pais o mais rápido possível ao sentirem o interesse da criança pela leitura deixe-a à vontade, um cantinho para ela manusear, tocar e sentir essa imaginação da leitura, pois isso vai fazer uma estrutura emocional para enfrentar o mundo que hoje é bastante competitivo”.

Perfil | 108


Fotografia Arquivo pessoal

O hábito da leitura é a junção de emoções e conhecimentos que transmitida e estimulada desde a infância traz benefícios, como a melhora na pronúncia e comunicação de maneira geral, além de ter maiores chances de continuar leitor na adolescência e fase adulta. A psicopedagoga explica que quanto maior o estímulo a leitura e a busca pelo conhecimento mais criativa a criança vai se tornar. “Para desenvolver a prática da leitura eu entendo que os pais desde muito cedo, antes mesmo dos filhos terem contato com a escrita, que eles comecem a contar histórias, ter um tempo só para isso, esse é o início. Fazer com que eles viagem pela imaginação e é possível mesmo com a correria do dia a dia”.

Fotografia Fernando Augusto

Os livros e literaturas infantis estão ao alcance da sociedade tanto nas escolas, universidades ou bibliotecas públicas. Buscar informações e usufruir das políticas públicas com o Proler - Programa Nacional de Incentivo à Leitura, são saídas para tornar a realidade cultural próxima da população. “Hoje temos um universo muito grande de literatura infantil à disposição, porém, as vezes têm o entrave do valor, tornando-se difícil os pais comprarem, a minha sugestão é levar as crianças em bibliotecas e temos vários lugares onde o espaço é reservado para literatura infantil. Para a adolescência, que os professores insistam para que eles corram atrás da literatura que é de interesse, isso com certeza vai ajudá-los num crescimento maior, além de ser o diferencial na sociedade, assim o seu conhecimento irá colaborar na vida adulta”, conclui Joanita. A educação como fator transformador Joanita revela que a criança tem um desenvolvimento cognitivo maior quando interage com a literatura

A busca pelo conhecimento torna-se uma necessidade tanto para uma boa colocação no mercado de trabalho, como também para o crescimento pessoal. Com as imposições feitas pela sociedade o indivíduo sente a necessidade de se adequar, caso contrário será excluído, assim a busca pela educação torna-se determinante. Tem-se um novo olhar, outra perspectiva quando em contato com o ensino superior por exemplo, caso comparados com quem não teve essa experiência.


Fotografia Fernando Augusto

A entrada na Universidade trouxe benefícios e proporcionou transformações quando comparados antes desse período, esse é o caso da advogada Driele Vargas e do funcionário público Silvério Bernal, ambos formaram um novo conceito após o contato com a educação superior. A advogada Driele tem os pais como referenciais de educação, ela afirma que a vontade de estudar sempre esteve presente, pois sabia que assim teria melhores condições de vida. “O esforço e conhecimento abrem portas e oportunidades inimagináveis e me fizeram amadurecer rapidamente. Vejo que me tornei mais segura, responsável e consciente”. E quando a educação não tem fronteiras ou melhor não tem idade, para o também ex-jogador de futebol Silvério Bernal foi assim, iniciar o ensino superior aos 50 anos foi uma superação e contou apoio da família. Ele que veio de origens humildes se sente vitorioso por estar prestes a concluir o curso de educação física. “O ensino da uma base para o conhecimento, comunicação, e a vivência dentro da sociedade. Tive uma visão por completo, me trouxe coisas boas, agregou valores na minha vida, me direcionou e ajudou na convivência com as pessoas. Além do conhecimento me proporcionou outra postura e a possibilidade de buscar algo a mais. Sempre gostei de esporte, tudo que tenho é por causa do esporte, não poderia ser diferente a escolha do curso”, afirma Silvério. Vidas são transformadas através da educação, pessoas renascem e tem uma nova perspectiva, o que nos estimula a buscar cada vez mais conhecimento. “Cursar uma faculdade é uma das melhores experiências que já tive. O diploma é consequência lógica da Universidade, mas para aqueles que buscam, ela proporciona muito além disso. Ela oferece melhoria de vida, reconhecimento profissional e familiar. Através dela estabelecemos vínculos de amizade e criamos uma lista de contatos valiosa para inserção no mercado de trabalho. Fazer uma faculdade foi uma das melhores e mais certa escolha que já fiz”, assegura a advogada.

Fotografia Fernando Augusto

Driele revela que o nível superior proporcionou diversas mudanças em sua vida

Silvério comenta que na educação superior aprendeu a ter uma convivência melhor com as pessoas e a respeitar as diferenças

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Casar

pista de dança Seis dicas para você ter uma festa de casamento longe dos problemas Texto Paulo Victor vwww.vestidosparacasar.com.br facebook.com/vestidosparacasar instagram: @vestidosparacasar

Organizar uma festa de casamento não é tarefa muito fácil. São muitos os detalhes que precisam ser acertados, desde a escolha do vestido até a cor do laço do bem-casado. Para que nada saia errado no grande dia é preciso cuidado, mas não pense que apenas o visual necessita de atenção. O sucesso de um evento como esse depende de outros fatores importantes. Levando em consideração os erros mais comuns cometidos pelos noivos, montamos uma lista com 6 dicas que podem te ajudar a evitar problemas e constrangimentos. 1 – Ninguém é feliz com fome Demorar para servir ou ter pouca comida e bebida é uma grande falha. Seu convidado, além de sair com fome, vai falar mal depois. Economizar no buffet é, portanto, um grande erro. Ele deve ser o item de maior investimento. Se não quer gastar tanto, se atente, então, à lista de convidados. A dica é sempre servir. Recomenda-se que o serviço seja iniciado assim que a primeira pessoa entrar no salão. 2 – Quantidade de garçons Esse é, sem dúvida, um detalhe que poucas noivas se atentam. Sempre é bom verificar junto à empresa quantos garçons vão trabalhar no dia do seu casamento. A quantidade vai depender do tipo de serviço escolhido. Se for à francesa, a orientação é que os convidados sejam servidos quase ao mesmo tempo (geralmente é 1 garçom para 5 convidados). Se você optar pelo serviço à inglesa, aquele que a pessoa mesmo se serve, calcula-se 1 garçom para 10 ou 12 pessoas. É claro que cuidar o número de convidados pode fazer diferença no orçamento, mas também pode influenciar no atendimento. Perfil | 112

Fotografia Lusival Junior

Da Comida à



3 – Garantir o lugar dos penetras Parece absurdo, mas é isso mesmo que você está lendo. Ninguém está livre deles. Sempre tem aquele convidado que leva um primo, um amigo, a namorada do irmão e por aí vai. Por mais que você tente controlar, monte um mega sistema de segurança, eles vão estar lá para te assombrar. Para fugir do constrangimento, é sempre bom pagar alguns lugares a mais, afinal de contas aquele convidado que você tanto esperava, um amigo de fora, por exemplo, pode ficar em pé por conta de um intruso. 4 – Música errada na hora errada Não importa se for banda ou DJ. É interessante ter uma conversa com o fornecedor desse serviço sobre o estilo preferido seu e dos seus convidados. Não vai vai ser nada legal ouvir axé se a preferência for rock. Outra dica é pedir ao cerimonial do dia para ficar atento ao volume da música e não colocar os idosos muito perto da pista de dança, nem das caixas de som. 5 – Sem luz não tem festa O local que você escolheu para a festa tem gerador? Se tiver, ok. Se não, é muito importante contratar um. Muitos casais dispensam essa segurança para economizar no orçamento, mas não vale a pena. A falta do equipamento pode acabar com sua festa, seja por conta de um apagão repentino ou pela sobrecarga na rede elétrica do espaço. Melhor prevenir. 6 – Noivos emburrados Não adianta gastar muito em decoração, doces, buffet, iluminação, contratar escola de samba e chegar na hora não interagir com os convidados. Se os noivos não participam, a festa simplesmente não “decola”. É muito comum acontecer alguns problemas na hora da festa, mas nada pode ser maior que a sua felicidade, afinal você planejou e organizou tudo nos mínimos detalhes.

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O lado solidário no Japão Quando somos despertados a apoiar, confortar e cuidar Texto Ducely Reis

Dispor um tempo para apoiar uma causa beneficente não é tarefa fácil. Vivemos num ritmo acelerado e não percebemos no cotidiano o quanto é valioso exercer o lado mais nobre da condição humana: fazer o bem. E quando somos "convocados", na maioria das vezes, são por circunstâncias dramáticas, as quais de maneira duras, nos ensinam o sentido da palavra solidariedade.

Um País tão vulnerável e ao mesmo tempo preparado para enfrentar a fúria da natureza, é também destino de imigrantes de toda parte do mundo que buscam nesse arquipélago uma vida melhor. Cada um tem seu jeito de viver, sua cultura e comunidade. Porém, quando acontece um desastre natural, o lado humanitário sempre prevalece, é o acalento do sofrimento causado pelas perdas.

O Japão é marcado ao longo de sua história por eventos trágicos como terremotos, inundações, guerra e outras calamidades. Mas, de forma muito organizada, consegue se reerguer e proteger seu povo na medida do possível. E é claro: essas tragédias deixam lembranças dolorosas e profundas marcas.

Em tão pouco tempo vivendo aqui, acompanhei o drama das fortes chuvas que atingiram as províncias de Ibaraki e Tochigi: causaram transbordamentos de rios, deslizamentos de terra e deixaram milhares de pessoas desabrigadas. Casas destruídas, carros arrastados, resgates por helicópteros, pessoas em pânico com dificuldades para chegar em casa e outras sem conseguir sair.

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Fotografia Ducely Reis

Fazendo a diferença


Dias depois, fui convidada para ir até Mitsukaido, região de Joso, também atingida pela enchente. Meu compromisso era entrevistar um grupo de voluntários que estavam distribuindo nos abrigos as doações vindas de todo o Japão. Eram brasileiros e japoneses reunidos num dia chuvoso, numa pequena tenda montada na frente de um mercado perto da estação. Entre os voluntários, alguns tiveram suas casas inundadas e seus pertences destruídos. Porém, em nenhum momento se lamentavam. Encontraram na ajuda ao próximo a força para não esmorecer. Já os outros integrantes do grupo que não foram atingidos diante de tanta destruição, sentiram que ser solidário era o mais sublime gesto de gratidão. A alegria e a satisfação daqueles moradores mostravam que o maior bem que prestavam, era a eles mesmos. O despertar da doação fez germinar a semente da caridade e a certeza que o movimento estava apenas começando. Era certo que outras campanhas seriam realizadas em prol das vitimas das enchentes e a corrente do bem ia seguir adiante... A oportunidade de conhecê-los me fez perceber que são nas situações mais doloridas que o nosso lado bondoso é despertado, podemos extrair do sofrimento a experiência para sermos mais compreensivos, amorosos e solidários. Recentemente, o sentimento transformador proporcionado pela solidariedade, reuniu novamente os voluntários de Joso, o grupo arrecadou brinquedos para distribuir nos bairros e nos abrigos que ainda permanecem várias famílias, uma atitude fraterna para comemorar o Dia das Crianças. A lição mais preciosa que fica é compreender que a melhor forma de superar os momentos de dificuldades é ter a consciência que todos nós temos uma missão a cumprir na vida. Aprendi naquela tarde de domingo chuvosa e fria que a solidariedade carrega em si mesma: a mudança, a gratidão e o amor.


Bahia Terra de todos os Sabores Texto Caroliny Anache

Grande parte da comida baiana foi influenciada pelos africanos e por sua religião, o candomblé. Alguns alimentos trazidos da África pelos portugueses, por meio do intercâmbio de mercadorias, foram chegando à Bahia e se integrando à cozinha local, a partir de produtos como o camarão seco, o coco, o inhame, o quiabo, o dendezeiro e as pimentas. Outros pratos, como o bobó de camarão, o caruru e o mungunzá, são adaptações das oferendas aos orixás dessa religião.

Influenciada por três etnias – indígena, africana e portuguesa – a culinária baiana é uma mistura de vários sabores. A partir dos hábitos na alimentação desses povos, a culinária foi criando seus sabores particulares. Já que a Bahia é a terra do sol, do calor, do clima festivo e de um colorido único, toda essa personalidade não poderia deixar de ser identificada em seus pratos com temperos marcantes, cores vibrantes e um aroma convidativo. Não só de pimenta vive o baiano. Cheios de segredos e temperos, os sabores das comidas baianas têm muito mais a oferecer, fazendo sucesso entre os turistas e claro, entre os nativos. O cardápio é extenso: tem o famoso acarajé, a mariscada, as moquecas, o caruru, o vatapá, a salada de polvo, a carne de sol com pirão de leite, o sarapatel, o bobó de camarão, a tapioca, a cocada e por aí a gente se perde entre os 50 pratos típicos. A criatividade na culinária baiana não tem fim.

No livro “A Bahia já foi assim”, a autora e historiadora Hildegardes Vianna revela que da carne bovina servida aos ‘senhores’ eram retiradas apenas as partes nobres. Os miúdos, as vísceras e a carcaça eram dados aos escravos. A partir desses ingredientes a criatividade do povo baiano deu vida a irreverentes pratos: ao sarapatel, ao mocotó e à feijoada baiana. Outra refeição famosa é o acarajé. Nomeado Patrimônio Gastronômico do Brasil, a iguaria costuma ser vendida em tabuleiros espalhados pelas cidades baianas, principalmente em Salvador. Devidamente ‘uniformizadas’ com suas coloridas saias rodadas, turbantes na cabeça e blusa branca, as baianas do acarajé sempre perguntam ao cliente: ‘quente ou frio?’ Mas não se engane, o real significado é outro: ‘com ou sem pimenta?’

A cor predominante em algumas refeições é o alaranjado, que se justifica pela presença ritual do azeite de dendê. O coentro, o leite de coco, a pimenta, o gengibre, o amendoim e as castanhas são outros temperos que não podem faltar.

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Fotografia Caroliny Anache

Gastonomia


O acarajé é composto por um bolinho frito feito de feijão fradinho combinado com os recheios: vatapá, caruru, camarão seco e vinagrete. O vatapá (massa alaranjada) é feito com farinha de mandioca, gengibre, cebola, alho, camarão seco, amendoim, castanhas, leite de coco e claro o azeite de dendê. Já o caruru utiliza basicamente os mesmos ingredientes do vatapá, porém no lugar da farinha, o ingrediente principal é o quiabo, predominando assim, uma coloração verde. E as saborosas moquecas baianas são bem requisitadas nos restaurantes. Feitas em panelas de barro, são feitas de camarão, de peixe, de frutos do mar e até de ovo. A moqueca é inclusive uma das especialidades da cozinheira Cleonice Cavalcante, conhecida por dona Nice, que em seu restaurante, no fundo de sua casa, conquista fiéis clientes, na região da cidade baixa, em Salvador. Com um semblante de quem se preocupa com a qualidade de seus pratos, dona Nice conta um dos seus segredos: “todos os mariscos, frutos do mar e peixes são frescos, comprados no dia, não uso nada congelado, assim não perde o sabor.” Para a cozinheira, o coentro, o limão, o gengibre e o azeite de dendê não podem faltar em alguns pratos, como nas moquecas e também na mariscada, na qual ela revelou a receita especialmente à Revista Perfil. No entanto, dona Nice ressalta que o segredo é não exagerar no dendê, ao final de todo o preparo ele apenas dá o acabamento final. Mas o tempero campeão que está em quase todas as refeições baianas é pronunciado até com rima: “Sem coentro nada feito”, enfatiza dona Nice.

O sertão também é muito presente na cozinha dos baianos. Os pratos muito requisitados em bares e restaurantes são representados pela carne de sol, carne seca, o pirão, o mingau e o cuscuz. Com a diversidade de cores, de gostos e as influências culturais na gastronomia baiana, a terra de todos os santos, também se revela a terra de todos os sabores!


Receita

Fotografia Sandro Chagas

Mariscada para 3 pessoas Ingredientes: Mariscos (200 gramas de cada) : Polvo, camarão, sururu, siri catado, siri mole, ostra, lagosta, peguari, chumbinho e um peixe pequeno vermelho ou de sua preferência Temperos: - 2 cebolas - 6 dentes de alho - meio maço de coentro - 3 limões - leite de coco – 250ml (a dica é fazer o leite de coco caseiro: Bater meio coco no liquidificador e coar o caldo) - meia xícara de azeite de dendê - sal a gosto Modo de fazer: Junte todos os temperos, menos o leite de coco e o dendê. Bata no liquidificador. Reserve. Em uma panela grande distribua todos os mariscos e por cima o peixe inteiro. Despejar o tempero batido por cima dos mariscos e deixar descansar por 1 hora para o tempero penetrar. Depois coloque rodelas de cebola, tomate e as folhas do coentro por cima e aí é só colocar no fogo e deixar ferver. É importante não mexer. Depois que começar a ferver, deixar por uns 20 minutos até que se note o cozimento dos mariscos e peixe. Apague o fogo e acrescente o dendê e o leite de coco. Está pronto, bom apetite!

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Apresentação Mauricio Picarelli Mauricio Picarelli Siga minha fan page


Deus renova nosso alvará de vida todos os dias, nos dá uma nova chance a cada amanhecer, devemos agradecer, os vacilos, os nossos erros, e de quebra somos incrédulos não crendo que Deus pode solucionar nossos problemas. “Diz o Senhor: então meu povo, que pertence a mim, se arrepender, abandonar os pecados e orar a mim, eu ouvirei do céu, perdoarei os pecados e o farei progredir de novo”. 2 Crônicas 7:14

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