Revista Perfil Edição 02 - Conquistaram o Brasil

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Sumário

ConteúdoPARAtodos CNPJ: 15.633.905/0001-76

Diretor | Direção de Arte - Gustavo Fico Diretor de Fotografia | Editorial de Moda - Picarelli Junior Produção de Moda - Rachel Vieira Assistentes de Produção - João Villar e Fernando Augusto Editor Chefe - Douglas Queiroz Fotografia - Picarelli Junior e Fernando Augusto Revisor - Guilherme Fico Colaboradores - Bruna Luna, Rachel Vieira, Luzia Loren, Aline Gimelli, Denise Macedo, Gabriel Neris, Leozítor Floro de Souza, Juliana Frigeri, Eduardo Potumati e Ducely Reis. Comercial: Marcelo Vieira e Luiz Acosta Ribeiro

Reformar &Construir 6 Moda Infantil 10 Família 14 Interatividade 30

Tem sugestões de pauta para nossas edições? Mande para o e-mail: redacaorevistaperfil@gmail.com Contato: (67) 3204-1306 e-mail: perfil.rev@gmail.com Rua Eduardo Machado Metello, 644 – Bairro Chácara Cachoeira II CEP. 79040-830 - Campo Grande/MS A Revista Perfil é uma publicação do Grupo PJ de Comunicação com periodicidade trimestral e distribuição em Mato Grosso do Sul.

Turismo Mochilão 80 Mudança 82 de Vida Beleza

84

Moda Feminina 86

Esporte 32 Moda Masculina 50

Turismo Buraco das 88 Araras Felicidade 90 94 Saúde

Música

54

Gastronomia 96

Cultura Mercado Pet

56 72

Bem Estar

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Top Speed

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Especial

A colônia que conquistou o Brasil 36

Editoriais IN PHOTO Capa 40 Gabrielle Yumi In Photo 16 Manu Vitório

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Rock 60 Rachel Vieira



Foto Picarelli Jr.

Reformar Construir

&

Texto Douglas Queiroz

Novas tecnologias C o n s t r u ç ã o c i v i l a l i a sustentabilidade e economia nas obras

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struturas construídas em aço ou madeira, placas estruturais de LP OSB Home, construções com formas de PVC ou em EPS são alguns dos destaques tecnológicos que chegam em Mato Grosso do Sul para aperfeiçoar o setor da construção civil, segundo o engenheiro civil Mauricio Faustino Gonçalves, especialista em Tecnologias da Construção Civil. De acordo com ele, apesar da cultura sul-mato-grossense ainda persistir no sistema convencional, com alvenaria, tijolos e estrutura de concreto armado, novos métodos e tecnologias já estão mostrando bons resultados no setor, como é o caso do processo de construção steel frame. Amplamente utilizado em países como Estados Unidos e Canadá, é um sistema construtivo estruturado em perfis de aço galvanizado formados a frio, projetados para suportar as cargas da edificação e trabalhar em conjunto com outros subsistemas industrializados. É um sistema construtivo aberto, que permite a utilização de diversos materiais, e também flexível, por não apresentar grandes restrições ao projeto. Além disso, é durável e reciclável.

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“A principal característica desse sistema é o uso de uma estrutura de perfis leves de aço (steel frame) ou de madeira, que se chama wood frame, contraventadas com placas estruturais, que funcionam em conjunto, dando rigidez, forma e sustentação à edificação. O sistema permite a construção de edificações leves tão resistentes quanto as de concreto”, analisa Mauricio. Outro método que não é novo mas começa a fazer parte das construções no estado é o drywall, uma técnica de revestimento que substitui paredes e forros construídos em alvenaria. Bastante popular em países da Europa, nos Estados Unidos, no Japão, entre outros, a tecnologia do material consiste em placas pré-moldadas, confeccionada por chapas compostas de camadas de enredados de aço galvanizado e de gesso. O resultado deste método é uma estrutura resistente, porém leve, lisa, de fácil manuseio e instalação. Obra limpa é um dos destaques das novas tecnologias

Geraldo Rolim criou o Sistema Integrado Construtivo

Estruturas resistentes e versáteis Casas com fôrmas de PVC também são uma novidade no setor. Conforme Mauricio, o método para a construção das paredes é bastante simples. Os perfis, ou fôrmas, são justapostos e encaixados para montar as paredes e funcionam como uma espécie de recipiente para o concreto. A concretagem é feita depois que as peças já estão montadas de acordo com o projeto da casa. Embora aceite qualquer tipo de pintura ou texturização, o PVC serve como acabamento. Além da pintura, as fôrmas podem receber revestimentos cerâmicos e diversos tipos de acabamento para fachada. Como material de acabamento, o PVC é resistente às intempéries e à maresia, oferece fácil limpeza e manutenção, além de promover adequado isolamento térmico e acústico por conta do tipo de preenchimento dos painéis e espessura das paredes. Popularmente conhecido no Brasil como isopor, o EPS é a sigla internacional do poliestireno expandido, plástico celular rígido que também chega ao mercado da construção civil do estado para contribuir com os novos avanços, segundo Gonçalves. A técnica apresenta soluções para problemáticas tanto na área ambiental como econômica, o engenheiro civil acredita que as obras ficam prontas rapidamente quando se emprega este material. Dentre os principais benefícios destas novas tecnologias e métodos, Mauricio enfatiza que a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente ganham força. “São soluções para a construção civil moderna, preocupada com o meio ambiente, com a redução de custos, praticidade e a diminuição no prazo de concretização da obra”, conclui Gonçalves.


Hospital da Cassems na Capital tem laje em steel deck, composta por uma telha de aço

Construção sem desperdícios Buscando redução do impacto ambiental, com uma obra “limpa” e com poucos resíduos gerados, o presidente da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) Ricardo Ayache, 44, optou por utilizar uma estrutura metálica na construção do novo hospital da instituição, garantindo a precisão de medidas e evitando desperdícios. A laje da estrutura é em steel deck, composta por uma telha de aço e uma camada de concreto. O fechamento interno do hospital será todo em divisória drywall, minimizando o prazo de entrega e diminuindo os custos. “Na construção em estrutura metálica pode-se ter redução de até 40% no tempo da obra quando comparado aos processos convencionais, já que a fabricação da estrutura é feita em paralelo às fundações, permitindo o trabalho em diversas frentes de serviços simultaneamente”, explica Ayache. Depois de analisar por anos os desperdícios feitos nas construções tradicionais e ver o despejo de resíduos que afetam o meio ambiente, o engenheiro civil Geraldo Rolim criou um sistema que permite a execução simultânea de pilares, vigas, lajes e paredes, Perfil Perfil || 8 8

divisórias de qualquer edificação por meio de um conjunto único de formas que permitem a utilização de materiais alternativos e de descarte, tais como: garrafas pet, papelão, latas de alumínio, peças de bambu, isopor, blocos de adobe, solo-cimento e outros para enchimento das paredes. De acordo com ele, o sistema apresenta vários benefícios e vantagens, como a preservação do meio ambiente, redução de custo, utilização de descarte e impacto social. “Com isto consegue-se substituir os tijolos das edificações por outros materiais menos poluentes tais como o concreto celular, argamassas, agregados leves, solo cimento e outros”. O especialista ainda aponta que a facilidade de manuseio e transporte melhora a qualidade de vida dos operários, pois o esforço físico é menor. E o material tem conforto térmico e acústico superiores. “Pode-se construir com o mesmo processo tanto uma casa com acabamento simples como uma de alto padrão. A diminuição de custos gira em torno de 17% em comparação com uma obra realizada pelo método convencional”.



Moda Infantil Texto Rachel Vieira

#Mãedemenino Roupas: Santa Paciência (67) 9874-8900 Whatsapp. Modelos: Kadu, Luiz Henrique e Gabriel. Fotografia: Clickandsoul (67) 8105 – 4365.

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Outro dia em uma conversa informal uma mãe me disse: Como é difícil encontrar roupa para meninos! Na curiosidade perguntei para algumas mães de meninos e todas foram unânimes ao responder que sempre no fundo da loja existe uma pequena área para eles e a maior parte da loja é voltada para meninas. Foi pensando nestas mães que saímos em busca de lojas com esse perfil em Campo Grande. Em uma loja da Capital encontramos um espaço dedicado aos meninos, montamos looks desde o social até o mais despojado para Kadu de 2 anos, Luiz Henrique de 4 e Gabriel de 8 anos. Lógico que temos algumas outras lojas onde podemos encontrar uma variedade de estilos, mas percebemos que entre 10 lojas, 2 tem espaço dedicado para meninos. Como é bom e prático para uma mãe chegar em uma loja e encontrar tudo que precisa no mesmo lugar. Afinal nossos pequenos merecem e estão cada vez mais exigentes. Fica a dica para nossos lojistas de que as mães de meninos também precisam de opções para vestir os “pimpolhos”.


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Família Texto Douglas Queiroz

Fotos Arquivo pessoal

Eles também são capazes

Homens mostram que também conseguem cuidar dos filhos sozinhos No imaginário popular é normal vermos comentários sobre o fato de uma mulher conseguir cuidar dos filhos sozinha, mas que um homem não consegue tal façanha sem a ajuda de uma mulher. Paulo porém discorda e, como exemplo, analisa que consegue cuidar da filha muito melhor que muitas mulheres. “Fico muito orgulhoso comigo mesmo, do homem que me tornei, e pela filha maravilhosa que consigo criar. Ela é muito carinhosa e já me ajuda em casa. Todo o esforço vale a pena com todo este carinho que recebo dela”, declara Paulo.

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Além de pai, Rogério tornou-se um grande amigo do filho

muito comum vermos mães solteiras criando seus filhos e até mostramos na edição passada alguns exemplos destes casos, porém não é tão normal vermos pais solteiros criando seus filhos. Aliás para fazer esta matéria tive certa dificuldade para encontrar pais que cuidassem de seus filhos sozinhos, foi difícil, mas eles existem e mostram que assim como as mulheres dão conta da lição de forma exemplar e com muito amor. Acordar nas madrugadas, dar mamadeira, trocar a fralda, tudo isso e um pouco mais o jovem fotógrafo Paulo Sanches, 23, teve que aprender na prática para cuidar no início da filha Sophia, que hoje tem cinco anos. Ele assume que não foi fácil o começo pois não sabia quase nada, mas confessa que até cozinhar ele aprendeu para poder alimentar a pequena. “No início foi tudo muito difícil, mas quando me propus a cuidar dela sabia que era capaz. Não sabia fazer muita coisa, mas por um filho a gente vira até chef de cozinha”, lembra o jovem.

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O publicitário Rogério Oliveira, 40, não participou totalmente dos primeiros anos de vida do filho Patrick Oliveira, atualmente com 16 anos, mas começou a cuidar dele sozinho desde os 10 anos. A mudança de vida tanto para Rogério quanto para Patrick não foi nada fácil, pois ambos estavam acostumados em outro estilo de vida, então um novo desafio iniciava para o publicitário que conseguiu, sem experiência, se sair muito bem. “Estava acostumado a cuidar apenas de mim e, de uma hora pra outra, me vi tendo de mudar toda minha rotina. Mas confesso que a parte mais difícil foi ter de ajudar com as tarefas escolares, não tinha muita paciência, e a dificuldade de ter mudado toda a rotina do guri também prejudicou muito o aprendizado”. Paulo afirma que homem é capaz de cuidar dos filhos tão bem quanto a mulher


O início realmente não foi fácil para os dois, entretanto ele relembra que foi em meio a toda a tensão que muitos aprendizados surgiram. “No começo brigávamos muito pra aprender a conviver um com o outro. Descobri que não poderia fazer todas as coisas sozinho, que trabalhar como louco pra poder dar tudo a ele não substituiria a companhia do pai. Então começamos a ficar mais unidos, aprendi a ter mais paciência e a respeitar o seu tempo para as coisas. Lembro sempre da frase que um amigo me disse: Você tá aprendendo mais com ele que ele com você”, relembra Rogério. Da mesma forma que Paulo, Rogério também concorda que os homens são capazes sim de cuidar dos filhos e que na sua visão as dificuldades são as mesmas para os homens e para as mulheres, principalmente nos momentos mais delicados, como de enfermidades. “Quando ele ficava doente, por exemplo, eu tinha que faltar o trabalho e dar assistência. Agradeço sempre as minhas antigas patroas que sempre me apoiaram nessas horas sendo muito compreensivas”. E depois de todo este processo de convivência e adaptações e com muitos aprendizados, o resultado é uma linda amizade entre pai e filho, onde existe carinho e respeito acima de tudo. “Hoje temos uma relação bem bacana, somos amigos, conversamos sobre tudo, mas sempre deixo claro que apesar de tudo sou o pai dele e que, às vezes, tenho de ser chatão.

Sempre fui um pai firme e amoroso. Desde pequeno procurei ensiná-lo a ser uma pessoa carinhosa, cobrava beijos e abraços, coisa que até hoje fazemos entre nós”, conclui Rogério. Nos dias atuais muito tem se discutido sobre a questão das “novas configurações familiares” que estão se constituindo com força nas últimas décadas. São tantos os padrões de famílias presentes em nosso meio que fica até difícil saber se ainda podemos dizer em apenas “um modelo de família nuclear” existente hoje. Sendo assim, novas formas de 'ser pai' e de 'ser mãe' surgem neste contexto, é o que analisa o psicólogo clínico Edinelson Vilalba. “Nestes casos existe a possibilidade do homem rever seus conceitos, suas formas de ser e estar na relação de pai, dividir funções e papéis tanto 'paternos quanto maternos' e, principalmente, saber considerar que não é pelo fato dele estar realizando também a função materna que ele deverá ser considerado uma mãe na relação pai/filho(a), psicologicamente falando. Ou seja, ele pode sim usar os trejeitos femininos, com relação aos cuidados maternos, carinho e amor para com o(s) filho(s), de forma alguma isso afetará sua imagem masculina de ser homem, até porque quem disse que homem também não chora, não dá amor, carinho, mimo, troca fraldas, lava louças e roupas, limpa a casa, etc.?”.

Rogério revela que sempre foi carinhoso com o filho e pedia abraços e beijos


In Photo Manu Vit贸rio

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Manu Vitório E A CAPA VERMELHA

FOTOS: PICARELLI JR. | PRODUÇÃO: RACHEL VIEIRA


In Photo Manu Vit贸rio

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Manu Vitório, 22, é modelo e estudante de jornalismo. Atualmente solteira seu maior sonho é ser reconhecida em ambas as carreiras. O tempo livre da moça é desfrutado entre família e amigos, ótimas companhias por sinal. O ousado editorial teve como inspiração o filme “A Garota da Capa Vermelha” o qual a personagem tem grande similaridade com a modelo. Manu destaca que a protagonista é delicada, porém forte e não tem medo de novos desafios, assim como ela, quando aceitou fazer o editorial.


In Photo Manu Vit贸rio

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In Photo Manu Vit贸rio

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In Photo Manu Vit贸rio

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In Photo Manu Vit贸rio

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*FICHA TÉCNICA Foto: Picarelli Jr Modelo: Manu Vitório Locação: Aeródromo Sítio Pouso do Aviador (Eduardo (67) 9976-2397) Roupas: Vânia (Aimé) (67)9984-4088 Hair: Denise Macedo (67)9302-2575 Make: Aline Gimelli (67)9124-0234 Produção: Rachel Vieira @clickandsoul Assistente: Fernando Augusto / João Villar


In Photo Manu Vit贸rio

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Fotos Arquivo pessoal

Interatividade Texto Eduardo Potumati

Desenvolvedor e programador Web

Brinquedos online O crescente mercado de aplicativos infantis

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ue os celulares não saem das mãos da maioria da população ninguém duvida. Que o mercado de aplicativos é a 'menina dos olhos' da tecnologia, muitos já sabem. O que a gente está descobrindo agora é o poder das crianças nesse novo mundo. Essa geração já nasceu com os dedos no famoso touchscreen. Muita gente já deu risada com o vídeo do bebê americano que tenta dar zoom nas fotos de uma revista comum, de papel. Algumas pesquisas indicam que essa é a geração que os filhos estão mais próximos dos pais. Segundo a Viacom International Media Networks (Nickelodeon Brasil), 91% dos pais costumam conversar com os filhos antes de irem às compras, sendo que 51% dos pais acredita que toda compra deve ser baseada na opinião das crianças. Perfil | 30

Junta-se isso ao crescente mercado mobile (projeção de US$ 484 bilhões em 2015) e voilà: temos centenas de milhares de aplicativos para esse público alvo! A própria Apple tem uma categoria apenas para elas (Kids). Os aplicativos vão de passatempos divertidos, como o Meu Tom, o gatinho que interage aos toques de forma engraçada (com arranhões e ronronados) e repete o que a criança fala (com a voz alterada), ou o aplicativo Carros, homônimo ao filme da Disney, que além de pilotar o carro, a criança pode montar a cidade. A maioria desses aplicativos é grátis, mas dentro deles a criança tem a opção de comprar itens, como uma roupa para o gato, um motor turbo para o carro de corrida.


3. Usar botões e imagens grandes e visíveis, lembre-se que as habilidades motoras e visuais delas estão em desenvolvimento e o que você considera óbvio, pode não estar ao alcance de dedos pequenos. 4. O toque deve gerar uma reação imediata e visível, um brilho em volta do botão (e não após soltar) avisa à criança que o aparelho entendeu o toque. Passam por aplicativos que ajudam no desenvolvimento das crianças, como o Where's My Water?, que a criança tem que fazer a água chegar até um jacaré que quer tomar banho, passando por labirintos e entendendo o conceito físico da água (peso, gravidade, aceleração, etc), ou o Animal Safari, com os animais coloridos e seus nomes em inglês. Já o Match It Up, que ajuda a desenvolver habilidades de percepção visual, habilidades cognitivas, tais como categorização. Nem crianças com dificuldade de desenvolvimento, como autistas, são esquecidas nesse universo. O Sound Touch Lite, por exemplo, oferece estímulos visuais e auditivos de animais, com conceito de vocabulário e percepção onomatopaica (reprodução de sons naturais, como rugido). Também existe o Autismo iHelp Classificar (em espanhol), onde a criança classifica imagens que demonstram emoção, por exemplo. Esse mercado de novos consumidores tem suas particularidades, muitas das técnicas de marketing e criação de produtos para crianças podem ser mais complexos que no mercado para adultos. Uma especialista em desenho de jogos para crianças, Carla Fisher, da agência americana No Crusts Interactive, elenca alguns itens para se levar em consideração ao criar apps infantis: 1. Sempre testar com crianças. As crianças têm tamanhos e coordenação motora diferentes dos nossos. Se ela tiver que praticar contorcionismo, seu aplicativo vai fracassar. 2. Usar imagens de padrão conhecido, como quadrados para stop. Essas convenções já existem e são conhecidas pelas crianças, e caso não forem é importante ensinar, pois faz parte da alfabetização digital.

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Algumas habilidades não são intuitivas, movimentos de pinça (zoom) precisam ser ensinados, por isso é importante manter atenção à faixa etária do app. A rentabilidade dos aplicativos pode ser feita em

algumas maneiras, sendo a mais simples cobrar pelo aplicativo, porem muita gente não gosta de pagar sem pelo menos conhecer o app, por isso algumas empresas optam por criar uma versão grátis, com propagandas ou menos recursos e cobrar pela versão completa. Outra forma de ganhar com o aplicativo, já muito conhecida na internet, é publicidade dentro do conteúdo ou das telas (banners, etc...). Também é possível deixar o aplicativo livre e cobrar por determinados itens, como uma roupa especial para a boneca. Mas, apesar de todas as vantagens, é importante tomar cuidado com o excesso. A Public Health England, autoridade que cuida da saúde pública na Inglaterra, diz que as crianças que passam mais tempo em computadores, assistindo TV e jogando videogames, tendem a sofrer elevados níveis de estresse emocional, ansiedade e depressão. "Esta relação é, particularmente, agravada entre aqueles que estão conectados mais de quatro horas por dia”. Fique atento!


Esporte

A profunda necessidade de reformulação no futebol

Texto Gabriel Neris Site MS Esporte Clube

Futebol

em novo horário nobre

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F

em tudo está perdido no barulhento futebol brasileiro. Se os jogos às 22h (Horário de Brasília) de quartas-feiras incomoda e muito – devido a programação da televisão –, a CBF deu um tiro certeiro ao abrir um novo horário para grade de jogos: 11h de domingo. A novidade não precisou de muito tempo para o torcedor se empolgar com a idéia. Atlético Mineiro e São Paulo, juntos, levaram mais de 100 mil pessoas aos estádios do Mineirão e Morumbi, respectivamente. Acordar cedo, ir ao estádio com a família, voltar para casa e saber que ainda tem um domingo inteiro pela frente. E se quiser ainda terá mais futebol na televisão. O horário alternativo já pegou. E não somente para o torcedor dos clubes envolvidos. Assinantes do PPV (Pay-per-view), costumeiramente aficionados pelo esporte, terão maior possibilidade de acompanhar mais jogos, já que o horário das 16h fica descongestionado. Resta torcer para que altere o horário das 22h no meio de semana. Não há como cobrar a volta da família aos estádios com uma partida terminando nas primeiras horas do dia seguinte.

Foto: FABRICE COFFRINI / AFP

ifa (Federação de Futebol Internacional), CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul). Em comum, todas foram comandadas pelas mesmas pessoas durante 20 anos. O exemplo (negativo) vem de cima. Joseph Blatter acumula quase duas décadas a frente do futebol mundial. Foram necessárias prisões de vários dirigentes – entre eles José Maria Marin, ex-presidente da CBF e até então um dos vice-presidentes – para que Blatter decidisse deixar o cargo. A pressão foi enorme. Entre as acusações, os dirigentes “padrão Fifa” são acusados de corrupção, vender seus votos para a escolha de países sede da Copa do Mundo. A imagem recente de um comediante inglês jogando dólares para o alto em direção a Blatter, durante um pronunciamento, é cômica. A crise na Fifa faz com que Marco Polo Del Nero, hoje presidente da CBF, não fosse para uma reunião emergente em Zurique, Suíça, com demais dirigentes. Maior é o medo de ser preso, como foi seu antecessor – curiosamente o lema da chapa de Del Nero para substituir Marin era: “Continuidade Administrativa”. Os clubes brasileiros se afogam em dívidas. A cota de televisão segue como principal fonte de renda. A crise econômica também espantou patrocinadores. Não se faz futebol sem dinheiro. E dinheiro é o que falta no futebol de Mato Grosso do Sul. É preciso conquistar empresários, ter credibilidade para trazer investidores. Hoje não há. Não basta a troca de uma ou outra pessoa, mas sim de todos os componentes. Um verdadeiro limpa e recomeçar. É comum ver pessoas experientes falando sobre o futebol de Mato Grosso do Sul nos anos 1970 e 1980. Hoje, os clubes do Estado estão falidos, a míngua. O mesmo grupo que participou da decadência não conseguirá resgatar os valores de camisas tradicionais, como as de Operário, Comercial, Ubiratan ou Corumbaense. É preciso mudar. E para melhor.

Foto: Divulgação/Atlético Mineiro

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Fotos Douglas Queiroz

Reformar Construir

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Texto Douglas Queiroz

Bonito por fora, bom por dentro A arquitetura de interiores aposta na praticidade e na singularidade de cada cliente

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O arquiteto Anderson Nantes acredita que a sustentabilidade tem direcionado novas soluções em Mato Grosso do Sul

emétrio Macedo, 68 anos é militar reformado do exército brasileiro, optou por decorar seu apartamento seguindo algumas das novas tendências do mercado do design de interiores. Utilizou tecnologias e soluções práticas, como papel de parede, pouca pintura e revestimentos práticos, gerando o menor transtorno possível. “Solicitei algo que fosse simples mas bastante chamativo, e que principalmente trouxesse praticidade na execução”, conta. As tendências em alta no segmento expressam a maneira de pensar e de viver da sociedade. Na análise da arquiteta Charis Guernieri, a área de arquitetura de interiores é ligada diretamente à moda e ao design, pois todos os anos as grandes marcas nacionais e internacionais lançam produtos e tendências de interiores em feiras e salões. Perfil | 34 Perfil | 34

“Nós arquitetos devemos ter uma leitura ampla dessas tendências. Em 2015, tivemos o Salão do Móvel de Milão, em uma afirmação cada vez mais concreta da busca pelas sensações, seja ela nostálgica ou alegre”, explica Charis. Cada casa, um caso: a tendência é a exclusividade A arquiteta acredita que as tendências seguem o conceito vintage com toques de ousadia, muitas formas geométricas que brincam com as composições, não só em tecidos e estampas, mas na disposição dos espaços. “Peças com toques sofisticados também são destaque, muitos materiais nobres como cobre, ouro e madeira, sempre certificada. Muitas peças com humor, personalizações e customizações continuam deixando os espaços mais alegres e ousados.


Uma busca pela regionalidade e peças exclusivas, assim como a composição de texturas mais industriais com orgânicas também tornam os espaços únicos”, avalia a profissional. Apesar das novas tendências, Charis declara que o gosto de cada pessoa deve ser respeitado no momento de formar a decoração do ambiente, porque acabou a tendência industrializada em série. “Temos uma gama imensa de produtos que nos possibilitam criar espaços harmônicos com a nossa cara. Portanto, cada vez mais, a arquitetura de interiores busca a essência de morar, das boas sensações e do conteúdo. Cada pessoa é única e exclusiva, sabe o que gosta e quer sensações no espaço que escolheu para morar”, conclui a arquiteta. Decoração prática e sustentável De acordo com o arquiteto Anderson Nantes, a sustentabilidade tem direcionado novas soluções em Mato Grosso do Sul, na busca de um equilíbrio urbano e natural. “Os clientes estão muito mais exigentes e temos uma arquitetura com uma fusão maior de estilos, somada às novas tecnologias. Os ambientes são mais integrados, com mistura de revestimentos e móveis, como os rústicos, modernos e clássicos, com utilização da madeira de demolição”. As cores acompanham as novas tendências de harmonia entre urbano e natural. O cinza, segundo Nantes, continua com força total, seja no piso, sofá ou na parede. E, também em alta, estão tons claros, terrosos e revestimentos naturais, com destaque para marsala e azul. Entre as tendências, Nantes destaca os papéis de parede. Ele indica o material com texturas naturais, como couro e linho, estonado e altorelevo.

Charis Guernieri analisa que a área de arquitetura de interiores é ligada diretamente à moda e ao design


A colônia que

Foto Picarelli Jr. e Arquivo pessoal

Especial Texto Douglas Queiroz

conquistou o Brasil

Imigrantes japoneses contribuíram com a história do país e principalmente com a cultura de Campo Grande Com adaptações, o sobá se tornou comida típica em Campo Grande, inclusive o garfo substituiu o hashi Perfil | 36 Perfil | 36


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uando as primeiras 165 famílias japonesas chegaram ao Brasil, de acordo com registros históricos, em 18 de junho de 1908, no porto de Santos trazidos no navio Kasato Maru, a maioria era formada por camponeses de regiões pobres do norte e sul do Japão, que vieram trabalhar nas prósperas fazendas de café do oeste do estado de São Paulo.

No começo do século XX, o Brasil precisava de mãode-obra estrangeira para as lavouras de café, enquanto o Japão, passava por um período de grande crescimento populacional. A economia nipônica não conseguia gerar os empregos necessários para toda população, então, para suprir as necessidades de ambos países, foi selado um acordo imigratório entre os governos brasileiro e japonês. Nos primeiros dez anos da imigração, aproximadamente quinze mil japoneses chegaram ao Brasil. Este número aumentou muito com o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Pesquisas indicam que de 1918 até 1940, aproximadamente 160 mil japoneses vieram morar em terras brasileiras. A maioria dos imigrantes preferiam o estado de São Paulo, pois nesta região já estavam formados bairros e até mesmo colônias com um grande número de japoneses. Porém, algumas famílias espalharam-se para outros cantos do Brasil como, por exemplo, agricultura no norte do Paraná, produção de borracha na Amazônia, plantações de pimenta no Pará, entre outras. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, atualmente vive no Brasil a maior população de origem nipônica fora do Japão – mais de 1,5 milhão de pessoas. O Japão, por sua vez, acolhe a 3ª maior comunidade de brasileiros no exterior. Sendo os estados brasileiros com maior porcentagem de descendentes de japoneses: São Paulo (1,9%), Paraná (1,5%) e Mato Grosso do Sul (1,4%).

A língua diferente, os costumes, a religião, o clima, a alimentação e até mesmo o preconceito tornaram-se barreiras enormes no início. Porém, com o passar dos anos a adaptação a nova casa foi acontecendo e ambas as culturas foram entrando em harmonia e o resultado é o que vemos hoje em dia. Como não admirar os imigrantes e descendentes japoneses, que em sua maioria, são sempre tão cordiais e amigos? A culinária e as danças então, nem se fala, os brasileiros foram conquistados com esta cultura tão rica. Muitas pessoas se confundem com as nomenclaturas dos descendentes japoneses, por isso vamos mostrar qual a identificação correta de cada um: 1ª geração (isseis, imigrantes); 2ª geração (nisseis, filhos); 3ª geração (sanseis, netos); 4ª geração (yonseis, bisnetos). De acordo com Celso Higa, pesquisador da história da imigração japonesa em Mato Grosso do Sul, desiludidos da lavoura cafeeira das fazendas paulistas, os imigrantes aceitaram a proposta de uma empreiteira para trabalhar na Estrada Ferro Noroeste do Brasil - NOB. Embarcaram em Santos, entraram pelo estuário do Prata, subiram o rio Paraná, adentraram o rio Paraguai e desembarcaram em Porto Esperança. Era início de 1909 quando chegaram a essa região inóspita do Pantanal. “Os pioneiros nipônicos a trabalhar na NOB foram os imigrantes que haviam entrado pela rota do Peru, a partir de 1898. Dezenove pessoas dessa corrente imigratória souberam da linha férrea em construção, que pagava mais que o exaustivo corte da cana peruana e atravessaram a cordilheira dos Andes, entraram no Chile, Argentina e de lá, chegaram em Porto Esperança. Na fase de construção, braços cosmopolitas empreenderam, cortando árvores, fabricando dormentes e fixando trilhos na linha férrea. Nesse contingente, havia grupos de japoneses nas duas frentes da obra (Três Lagoas/Campo Grande e Porto Esperança/Campo Grande).

Apresentações culturais se tornaram atração para vários campo-grandenses


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NOB foi inaugurada em 14 de outubro de 1914, com grande pompa em Campo Grande, com correspondentes de jornais nacionais e internacionais. Com o término da obra, a maioria dos trabalhadores foi para São Paulo, alguns para a Argentina e um pequeno grupo se fixou em Campo Grande, pois na labuta, de sol a sol, foram mudando de idéia. Gostavam da beleza e das oportunidades das terras daqui. Com o aumento populacional desses imigrantes, formaram colônias no entorno da cidade, próximos aos córregos Prosa, Segredo, Ceroula e Imbirussu”, relembra Celso. O pesquisador comenta que foram os imigrantes japoneses que iniciaram o cultivo de hortaliças na região, criando novos hábitos alimentares, numa época em que a comida vegetariana ainda nem estava na moda. “Com o surgimento da feira central, comercializaram seus legumes e verduras. O famoso sobá okinawano, era até 1969, um prato consumido somente pelos feirantes, atrás de uma cortina, no fundo das barracas, quando não havia clientes. Um dia, um freguês curioso viu e quis experimentar. Gostou muito! A cortina se abriu à comunidade. O espetinho da feira foi outra novidade da colônia, divulgado pelo casal Sansun e Kanaci Arakaki. Em 1951, quando a feira funcionava no estacionamento do atual mercado municipal, a senhora Kanaci atravessou noites amolando pedaços de arame de cerca, fazendo espetos para as carnes em cubo. A churrasqueira pioneira foi uma pequena caixa d'água de ferro fundido”. Filho de imigrante, o advogado Jorge Joji Tamashiro, nasceu em uma colônia na cidade de Campo Grande e aprendeu com as histórias do pai a amar o Japão e principalmente a escrever o livro “Terra de Esperança”, em parceria com o amigo Hidehiko Shakihama, que relata vários detalhes da imigração Perfil | 38 Perfil | 38

dos japoneses da província de Okinawa ao Brasil, especialmente em Campo Grande, onde a maioria dos imigrantes são oriundos de lá. “A cultura de Okinawa é muito forte. O sobá é um prato típico de Okinawa não do Japão como um todo, e caiu no gosto do brasileiro inclusive se transformou em um patrimônio cultural de Campo Grande. Os imigrantes adoraram essa região, meu pai chegou a voltar para Okinawa e ficar uns 60 dias por lá, mas quando voltou me disse que gostava de lá, porém que para morar ele preferia aqui mesmo, e já ouvi isso de muitos imigrantes. E o carinho é recíproco, muitas pessoas sem descendência japonesa gostam da cultura Okinawa e participam dos nossos eventos e das danças culturais”. Hidehiko Shakihama, 71, chegou ao Brasil em 1959, com 15 anos de idade, acompanhado dos pais. Há muitos anos morando em Campo Grande, aqui ele constituiu sua família, criou três filhos e têm três netos. Ele revela que a saudade da sua terra natal ainda existe, chegou inclusive a voltar para Okinawa algumas vezes, entretanto o Brasil, principalmente Campo Grande, já haviam conquistado seu coração. “Me considero campo-grandense e agradeço muito a esta nação por ter recebido a mim e a minha família. Amo o Japão, minha terra, porém minha casa agora é aqui e adoro morar em Campo Grande”. A estudante Sarah Guenka, 16, e sua família estão no Brasil não tem nem um ano e já está encantada com o país. Residente na capital de Mato Grosso do Sul, ela fala que a adaptação está ocorrendo aos poucos, porém já fez muitos amigos. “Já fiz ótimos amigos, a cidade é muito bonita e achei a culinária uma delicia. Uma da coisas que mais gosto de fazer aqui é admirar o céu, pois é muito lindo”.


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omo foi comentado pelo advogado Jorge Joji Tamashiro, é grande o número de pessoas que se encantaram com a cultura japonesa. Um exemplo é o professor de Educação Física e coordenador pedagógico Hugo d'Ávila, 28, que desde pequeno era fascinado por conhecer o Japão. Dizia para sua mãe que queria se mudar para o país, e na escola andava somente com os japoneses. Até mesmo sua primeira paixão de criança era uma japonesa. “Quando menor, andava muito com a família dos meus amigos, e eles frequentavam o Bon Odori, Undoukai e festivais de karaokê e sempre que podia os acompanhava. Quando tive mais liberdade de andar sozinho, ia de bicicleta para a Associação Okinawa de Campo Grande onde comecei a fazer nihongô (aulas de japonês). E desde então fiz várias atividades relacionadas a colônia.

Foram 15 dias que fiquei no país os quais aproveitei cada minuto, conhecendo lugares famosos, lugares não tão conhecidos mas que tem uma imensa beleza e contam um pouco da história do Japão”.

O que mais tenho admiração pela cultura é o respeito que eles tem pela família, pelos mais velhos, de um ajudar o outro sempre que pode, pela dedicação e por não deixar que a tradição seja esquecida. Em dezembro de 2013 realizei meu maior sonho, que era conhecer o Japão. Assim que cheguei ao aeroporto de Narita e vi "いらしゃいませ" - (Seja Bem-Vindo) comecei a chorar e sentei uns minutos até me dar conta que aquilo era real.

Hugo em sua visita ao Japão

“Esse povo de olhos puxados, proveniente do outro lado do mundo, transformou sofrimento e preconceito em vitória. Criaram laços com esta Morena, escolhendo-a para crescer, viver e morrer. Neste caldeirão de raças, também contribuíram com seus saberes e sabores”, conclui Celso Higa.


Capa Gabrielle Yumi

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Gabrielle Yumi A ELEGÂNCIA E BELEZA DA CULTURA ORIENTAL

FOTOS: PICARELLI JR. | PRODUÇÃO: RACHEL VIEIRA


Capa Gabrielle Yumi

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Gabrielle Yumi, 25, bacharel em Direito e pós-graduada em Direito do Trabalho. A atual Miss Nikkey do estado de Mato Grosso do Sul, aproveita ao máximo seu tempo livre e gosta de ir à academia e ao cinema. Conhecer a origem da sua cultura é importante para ela, logo viajar para o Japão está nos seus planos. No momento está namorando, e tem o sonho de construir uma família. Reviver a tradição dos antepassados da jovem foi o tema do editorial desta edição. Gabrielle foi a modelo oriental e gostou muito de participar de todo o colorido e originalidade, já que ser produzida como gueixa era sua vontade.


Capa Gabrielle Yumi

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Capa Gabrielle Yumi

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Capa Gabrielle Yumi

*FICHA TÉCNICA Foto: Picarelli Jr Modelo: Gabrielle Yumi Locação: Sushi Express (67)3313-4552 Roupas e acessórios: Associação Okinawa (67) 3383-3954 Com participação da Sayuri. hair: Denise Macedo (67)9302-2575 Make: Aline Gimelli (67)9124-0234 Produção: Rachel Vieira @clickandsoul Assistente: Fernando Augusto

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Clínico Geral Ortodontia Implante Estética Bucal

TERENOS/MS R PEDRO CELESTINO 267, CENTRO TEL 67 32460173 AQUIDAUANA/MS R MARECHAL MALLET 922, CENTRO TEL 67 32411493


Moda Masculina Texto Rachel Vieira

Tal pai, tal filho Edson (67) 9213 – 4550 Zédu Moraes (67) 9290 - 4545 Fotografia: Clickandsoul (67) 8105 – 4365

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Assim como as mulheres, os homens quando vão às lojas comprar suas roupas, apesar de parecer não muito ligados à moda, já estão aderindo às tendências atualizadas dentro do que foi mostrado nas passarelas. Nossos convidados nos mostraram isso, cada um à sua maneira. Edson que atuou muitos anos como músico, mantém seu estilo tradicional e assiste seu filho, João Paulo, seguir seus passos tanto musicais como na forma de vestir. João Paulo carrega consigo o etilo do pai na versão mais casual ao aderir aos acessórios. João Paulo é músico e está com trabalho novo, “Grande besteira”, confira no site www.joaopaulooficial.com.br. Zédu Moraes, empresário, nos traz um estilo mais despojado, gosta de sobreposições e o jeans é a sua peça curinga, seu filho Dudu Lino não ficou atrás, tem o estilo do pai com uma versão mais descolada. Dudu Lino também é músico já dividiu o palco com Henrique e Diego, seu trabalho novo é “Primeira classe”. É encantador ver a união e a sintonia de pai e filho, e que tenhamos cada dia mais exemplos como esses.


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IPÊ COMUNICAÇÃO

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Fotos Arquivo pessoal e Fernando Augusto

Música e Empreendedorismo Texto Douglas Queiroz

Subindo

para o Céu

Música Gospel cresce no mercado e movimenta R$ 500 milhões por ano

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preconceito contra os consumidores evangélicos caiu por terra quando as cifras do mundo gospel começaram a se multiplicar na mesma velocidade de templos e fiéis. Com investimento maciço em comunicação, os evangélicos passaram a ser vistos e ouvidos e, na última década, se consolidaram como o segmento religioso que mais cresce no país, alicerçado em muita fé e dinheiro. O mercado evangélico no Brasil — com 42,3 milhões de adeptos, 60% deles da linha pentecostal, liderada pela Assembleia de Deus — faz girar cerca de R$ 15 bilhões por ano em diversos segmentos. É o mesmo volume movimentado pelo turismo religioso no país. A estimativa, incluindo dados de gravadoras e editoras, é da organização do maior salão gospel da América Latina. Incluída a radiografia das lojas de instrumentos musicais e de vestuário, o universo gospel responde pela criação direta de mais de 2 milhões de empregos no país. A “revolução dos evangélicos”, como algumas correntes da religião definem a ascensão da última década, revela um mercado de rentabilidade contínua. Estimativa feita pela organização Servindo aos Pastores e Líderes (Sepal) indica que em 2020 os evangélicos poderão ser mais da metade da população brasileira. Perfil | 54

O segmento gospel é o principal responsável pela sobrevida da indústria fonográfica. Menos suscetíveis à pirataria e ao compartilhamento de áudios pela internet — devido aos princípios dos fiéis –, CDs e DVDs de música cristã movimentam algo em torno de R$ 500 milhões anuais. Não à toa, a Sony Music criou, em 2010, um selo específico para a música evangélica no Brasil. E por causa dos números superlativos de um segmento do mercado que cresce 15% ao ano, que a Universal Music também criou um selo voltado ao estilo. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos o segmento gospel representa 6% de todas as vendas do mercado americano. Isso é mais do que a soma da música eletrônica e latina no país. No Brasil, o segmento segue o mesmo caminho. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), o gospel é o segundo gênero musical mais consumido no país, atrás apenas do inquebrantável sertanejo, abocanhando uma parcela significativa dos 500 milhões de reais movimentados anualmente com a venda de CDs. Existem pelo menos 4,5 mil cantores e bandas gospeis brasileiras. São, no mínimo, 10 novos CDs lançados todo mês. Nomes como Bruna Karla, Arianne e Mariana Valadão surgiram nos últimos cinco anos para renovar o setor, já dominado pela geração de Aline Barros, Cassiane, Fernanda Brum, Kleber Lucas, a banda Oficina G3, entre outros.


Após 10 anos tocando contrabaixo com a dupla sertaneja João Bosco e Vinícius, Jariston Lima decidiu se dedicar a carreira solo na música Gospel e hoje é nome conhecido no cenário sul-mato-grossense. Ele reconhece que a música Gospel teve um crescimento muito grande de uns anos pra cá, e que a evolução neste estilo musical tem chamado muita a atenção de gravadoras e investidores interessados na fidelidade dos Cristãos em comprar produtos originais. “Aqui no estado está tendo uma aceitação muito boa com relação à música Cristã. Com leis que aprovaram a música Cristã como parte cultural, nos dando a possibilidade de incentivo governamental, com participações em grandes eventos nas praças, e centros culturais. O ministério Jariston Lima tem um chamado de evangelização onde, ir para as ruas é o nosso objetivo maior. Tocar em pessoas com as nossas canções que ainda não sentiram a verdadeira alegria que provém de Cristo”, revela Jariston. Gerente comercial de uma grande loja no segmento gospel, José Aparecido Leão Junior, comercializa tanto artigos religiosos, quanto CDs e instrumentos musicais, e confirma que o setor esta pujante e que já tiveram um aumento de 40% nas vendas. Inclusive, a demanda aumentou de tal forma que foi necessário a mudança para um prédio maior. “O número de clientes aumentou e os pedidos também, por isso tivemos que mudar para um espaço maior. Acredito que uma das influências deste crescimento é o fato que a música Gospel ficou mais abrangente, pois antigamente não se tocavam estilos como rock ou sertanejo dentro das igrejas. E atualmente o cenário é outro porque existem vários estilos dentro da música Gospel, o que conquista muitos jovens e com certeza contribui com este crescimento no setor”, analisa Junior.

Jariston se tornou um músico reconhecido em Mato Grosso do Sul

Junior comenta que a empresa teve 40% de crescimento


Foto Picarelli Jr.

Notas que marcam

Cultura Texto Bruna Luna

Contra as adversidades o blues cresceu e conquistou seu espaço

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música é uma expressão artística e cultural que envolve harmonia, melodia e ritmo. Os ritmos são vários, mas com um objetivo único encantar os ouvintes. Destacamos esse estilo, o blues que seduziu as pessoas com suas notas caracteristicamente marcantes e suas letras inundadas de sentimento. “O Blues, mais do que apenas um estilo musical, é uma manifestação cultural afro-americana, que oficialmente surgiu no sul dos Estados Unidos, entre os escravos que trabalhavam nas lavouras de algodão e milho do delta do Rio Mississipi, que leva o nome do estado, também no Alabama e Louisiana. O estado americano é considerado o berço, onde o Blues nasceu”, relata o músico Luis Henrique Ávila, guitarrista e vocalista da banda de Blues, Blue Company. Perfil | 56 Perfil | 56

Sempre buscando mais informações sobre o estilo, ele destaca que o blues passou por diversas fases e se espalhou pelos Estados Unidos e Inglaterra também. “São vários artistas ao longo de todos esses anos que ajudaram a escrever a história e difundir o Blues pelo mundo. Alguns dos artistas mais famosos foram; BB King, Robert Johnson, Muddy Waters, Willie Dixon, Eric Clapton, Buddy Guy, Sonny Boy Williamson, Stevie Ray Vaughan, Albert King, Freddie King, Lonnie Johnson, T-Bone Walker, Elmore James, Etta James, Albert Collins e Johnny Winter. Já alguns dos artistas nacionais são; Celso Blues Boy, Blues Etílicos, Nuno Mindelis, André Christovam, e os nossos Renato Fernandes e sua banda Bêbados Habilidosos”, relembra Ávila. O músico vê como uma evolução a cidade contar com um bar exclusivo de blues, onde já aconteceram shows com Greg Wilson da banda Blues Etílicos, por exemplo. “É muito importante ter um local de referência criado para se fazer blues. É como preencher uma lacuna, já que o estilo tem algumas décadas de história no Mato Grosso do Sul, e ter uma casa criada para atender o público de blues, é muito importante para o crescimento do estilo”, revela Luis Henrique. Curiosidades a parte, ele ainda conta que coincidentemente “MS” também é a sigla do Mississipi nos Estados Unidos, onde nasceu o blues.


A primeira canção blues em Mato Grosso do Sul foi “Deixei meu Matão”, composição de Geraldo Espindola, em 1972, e posteriormente regravada por Tetê Espindola. No entanto a primeira banda oficial foi a Blues Band em 1990, composta por Renato Fernandes, Fábio Brum, Alfredo Sandim e Mário Pesão. “O início de tudo foi com a Blues Band no antigo Barartes Bar. O Renato vinha de uma formação de crooner de bar onde ele cantava MPB e Blues também. Acredito que blues é um estilo de vida. Não só se consome a música, mas acabamos influenciados pela boemia. Para compor blues é preciso ser sincero e viver o meio, caso contrário isso não será possível”, diz Marcelo Rezende, jornalista e músico, que foi integrante do Bêbados Habilidosos. Renato Fernandes foi vocalista da primeira banda do estilo no estado, a Blues Band, e também dos Bêbados Habilidosos que encerrou as atividades no ano de 2014. O cantor se tornou um ícone com sua voz e composições cheias de sentimentos. Infelizmente neste ano perdemos o bluesman referência do cenário sul-mato-grossense, mas fica a certeza que ele viveu a música, e seu legado será inesquecível. “Renato foi um autêntico bluesman, fazia uma música linda, simples, sincera, verdadeira e forte. Era muito bom no que fazia, seu sentimento era impressionante. Acho as letras dele melhores que as de blues do Cazuza, do Celso Blues Boy, entre outros. Ele é o cara mais importante do nosso blues, ele é o nosso 'Rei do Blues', o nosso BB King”, declara Luis. Mesmo os aspectos da música sertaneja sendo tão fortes no estado, a música norte-americana ganhou seu lugar e influenciou as canções de artistas regionais, é o que analisa o jornalista Clayton Sales. “Boaventura sempre tocou blues, mas ele não era assumidamente uma artista somente desse estilo. Assim ocorreu com vários outros artistas regionais, destacam-se: Almir Sater, Rodrigo Sater, Geraldo Roca, Orlando da Gaita, e Paulo Simões. Eles tinham influência de gêneros, tal como folk e rock n'roll”, destaca o jornalista e músico.

Foto Fernando Augusto

Robson Pereira vocalista da banda Whisky de Segunda

Com um programa na rádio educativa de Campo Grande Clayton tornou possível que os apreciadores do estilo revivessem as músicas do passado, além de conquistar novos adeptos. “O programa plantou uma grande semente e está colhendo frutos até agora, pois além de manter viva a memória do público mais antigo também conquista ainda mais essa nova geração que escuta blues. São quase 20 anos no ar. A medida que as bandas iam evoluindo na qualidade do repertório e também em afeto junto ao público consequentemente o programa foi crescendo também. Houve uma ajuda mútua para o estilo, tanto por parte das bandas como também do programa na rádio”, relata Clayton. Marcelo Rezende destaca que são vários os personagens importantes na história do ritmo no estado como; Zé Pretim, José Boaventura, Luis Henrique Ávila, a banda Cachorro Velho, entre outros. “Hoje o Whisky de Segunda é o maior expoente, eles fazem parte dessa nova fase do blues, além da produtora que propiciou uma ponte entre artistas dos Estados Unidos até aqui. Não imaginávamos ver bluseiros americanos tocando em Campo Grande”. Foto Angela Finger - Banda Whisky de Segunda


O valor cultural e o reconhecimento que o festival trouxe para a capital e para o estado é altíssimo e os músicos concordam que após a primeira edição vê-se um novo olhar sobre Campo Grande. “Nós tentamos de todas as formas trazer o melhor. Manter contato com outros produtores nacionais ou da Argentina, que são grandes parceiros. Engajar com patrocínios, o que é difícil. Já trouxemos artistas e bandas de São Paulo, Curitiba, Santa Catarina e Cuiabá. O que engrandece é essa troca cultural e fazer que Mato Grosso do Sul, principalmente Campo Grande, esteja incluída no circuito de blues. Hoje as pessoas sabem, não só no Brasil, mas no exterior que aqui já tocaram grandes nomes, como: Donny Nichilo, Guy King, Breezy Rodio, Lurrie Bell, Eddie Taylor Jr, Jai Malano e Mud Morganfield, Lynwood Slim”, conclui Pereira.

Foto André Vidal Última apresentação de Renato Fernandes

Com um trabalho inspirado em grandes nomes da década de 50 e 60, a banda Whisky de Segunda prossegue no melhor estilo bluseiro. O novo momento do blues no estado é vivenciado pelos integrantes, Robson Pereira (vocal), Carlos Henrique (bateria), Jefferson Pasa (guitarra), Cauê Fava (contrabaixo) e Eric Phill (teclado). Eles presenciaram o nascimento do primeiro MS Blues Festival, que aconteceu em um bar na capital no ano de 2013, com a presença do americano Donny Nichilo.

Clayton Sales, Marcelo Rezende, Luis Henrique Ávila e Renato Fernandes durante apresentação dos Bêbados Habilidosos no CenaSom em 1998

Banda Blue Company

O evento que passou por dez edições, conta com grandes nomes da música internacionais e nacionais. O público viu esses espetáculos de caráter extraordinário de perto. “Eu e Jefferson começamos com a W2 produtora de forma natural. O MS Blues Festival nos proporcionou entrar em contato com vários produtores que acabaram virando nossos parceiros, o que nos ajudou a realizar as próximas edições do festival.”, revela Robson Pereira. Greg Wilson e Luis Henrique Perfil | 58



In Photo Rachel Vieira

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Rachel Vieira Rock and Roll com estilo

FOTOS: PICARELLI JR. | PRODUÇÃO: RACHEL VIEIRA


In Photo Rachel Vieira

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Rachel Vieira, 37, jornalista, fotógrafa, produtora de moda e personal stylist atualmente. Sua carreira começou desde criança, aos 6 anos, como modelo onde representava o estado pela Agência Elite Models. Seu conhecimento vai além, como a experiência nas alturas quando trabalhou como comissária de bordo. Hoje, com os pés no chão seu maior sonho é ser sempre feliz e isso inclui as viagens já planejadas para o exterior, com o esposo João Villar, fotógrafo e músico. Mãe de duas filhas, Rachel aproveita os momentos livres para cuidar da família e fotografar, atividade que por sinal adora realizar. O editorial no tema Rock and Roll é bem parecido com a modelo que gosta da banda ACDC e demonstrou personalidade com a maquiagem forte, a seu pedido.


In Photo Rachel Vieira

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In Photo Rachel Vieira

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In Photo Rachel Vieira

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*FICHA TÉCNICA Foto: Picarelli Jr Modelo: Rachel Vieira Locação: Bar Fly (67)9211-4467 Roupas: Karen Manika (67)9911-4005 Cabelo: Denise Macedo (67)9302-2575 Make: Aline Gimelli (67)9124-0234 Produção: Rachel Vieira @clickandsoul Assistente: Fernando Augusto / João Villar


In Photo Rachel Vieira

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Fotos Fernando Augusto

Mercado Texto Bruna Luna

O Crescente mundo Pet Muito além de animais de estimação, eles são membros da família

A Cat Sitter Carol Valdez declara que o trabalho é lucrativo

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anto cães como gatos, tem conquistado o seu espaço na vida do ser humano, o amor e carinho é recíproco. Existem também aqueles que preferem animais exóticos, mas independente de gênero, raça ou cor, o que predomina é a atenção e o cuidado que os donos têm com seus animais de estimação. “Sou casada há 32 anos e o cachorro veio antes dos filhos”, conta a advogada Virginia Gandini, dona da Pinscher Tulipa, 15 anos, e também da pequena Yorkshire Terrier que leva o nome de Petúnia, 8 anos. A mais jovem é a arteira da casa e ainda na vitrine da loja despertou o amor à primeira vista na dona, que ao pega-lá não resistiu e a levou para casa, onde já se encontrava Tulipa. A preocupação e bem estar com os animais são visíveis na casa da advogada, desde as camas especialmente montadas para as meninas no quarto de Virginia até o cuidado com as roupas para os dias mais frios, além de cobertores próprios para as suas “crianças”. A alimentação também é balanceada principalmente para Tulipa que é hepática e tem uma ração específica e, mesmo com o valor elevado, não impede que a proprietária compre religiosamente o alimento para manter a saúde da Pinscher. Perfil | 72 Perfil | 72

Essas são características de quem realmente tem os animais de estimação como membros da família. Outros cuidados são tomados, como: banho, medicação, consultas ao veterinário, exames, despesas essas que não incomodam Virginia. “É gratificante ver a festa que elas fazem quando chegamos em casa, são momentos de descontração e desestressam também”, diz a advogada. Os serviços prestados aos animais são valorizados por Virginia, pois ela entende que o mercado está cada vez mais qualificado para atender esse público. As necessidades apresentadas ao setor Pet fizeram com que houvesse uma expansão nessa área e até mesmo pessoas que não fossem desse ramo enxergaram uma brecha para entrar e explorar serviços que até então não existiam. É o caso da empresária Gycelda Ajada proprietária de um hotel para cães. A sua formação em Arquitetura não impediu a iniciativa de abrir um negócio novo e específico que logo conquistou o seu lugar no mercado canino. A proposta do hotel é deixar o cão à vontade como se estivesse no seu próprio lar, enquanto os seus donos estiverem em compromissos momentâneos ou mesmo em viagem.


As instalações permitem conforto e ampla área de lazer. Os serviços oferecidos são: hospedagem, creche e táxi dog. A diária inclui todas as atividades prestadas pelo hotel e o valor para cães de pequeno e médio porte são de R$ 50 e R$ 70 reais. Gycelda destaca, “ao entrar no hotel os cães recebem uma coleira com identificação e todos devem apresentar perfeito estado de saúde para preservar o bem estar dos demais”. Os felinos não precisam ficar enciumados, pois a Cat Sitter ou Babá de Gatos, assim como é conhecida a publicitária Carol Valdez que está há pouco menos de um ano no mercado com um serviço singular. “Sou fascinada por gatos”, diz a moça que tem muito amor por seus três felinos, são eles: Marry e os irmãos Cadue Dudu. A necessidade de um serviço especial para gatos surgiu quando a própria Carol precisou viajar e ao procurar por lugares especializados não gostou do que encontrou, com isso a ideia de um serviço exclusivo para os felinos foi amadurecendo e com algumas pesquisas surgiu a sua empresa. Ser babá de gatos requer confiança tanto por parte do animal quanto do seu dono. Ao ser contratada Carol faz visitas ao animal, isso na ausência do proprietário, sendo a duração de uma hora, dividida entre recreação, táxi cat se necessário, além de serem atendidas todas as demandas do animal.

A quantidade de visitas é estipulada pelo dono e o valor é de R$ 30 reais por cada animal. A promessa para 2016 no mercado sul-matogrossense é a chegada de um crematório para animais, o serviço já existe em outras cidades e está próximo de se tornar realidade, principalmente em Campo Grande. A ideia é que esse espaço seja um facilitador para a família dos animais, além de atender as corretas práticas ambientais. Outros serviços que serão novidades para o mercado são o cemitério e plano de saúde. Todos específicos e semelhantes aos utilizados pelos humanos. O intuito desse mercado é atender um público que além de crescente ocupa o papel de um membro dentro das famílias. De acordo com o psicólogo Marcel Paulino dois valores são perceptíveis e podem explicar o acolhimento do animal pela família, são eles: companhia e amor. Por completar o ser humano o animal torna-se parte da vivência diária, como um ser da mesma espécie. “Nos tempos atuais os animais têm ocupado um espaço significativo no contexto familiar, isso atrelado aos valores sentimentais, como: carinho, respeito, companheirismo, amor, cuidado e diversão. O animal de estimação surgiu no meio familiar por diversos motivos, a princípio com caráter de proteger o lar como cão de guarda por exemplo, mas foi conquistando a afetividade dos seus donos e ganhando espaço e hoje são considerados membros da família”, conclui Paulino. Virginia não economiza quando o assunto é a qualidade de vida dos seus animais


Fotos Picarelli Jr.

Bem Estar Texto Douglas Queiroz

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A melhor fragrância para cada tipo de homem

ada vez mais, a perfumaria traz a tendência de fragrâncias com composições complexas, que misturam as matérias-primas clássicas com elementos inovadores. E essa nova proposta fala muito sobre os desejos do consumidor, é o que diz Cesar Veiga, coordenador do Núcleo de Avaliação de Fragrâncias de uma grande empresa brasileira. Ele afirma que o perfume pode ser interpretado como uma assinatura do indivíduo, sendo a personalização um caminho fundamental.

Se olharmos para os territórios comportamentais, podemos simplificar essas infinitas nuances em três grandes grupos: clássicos, ousados e os aventureiros. Assim, as fragrâncias amadeiradas, com uma estrutura mais robusta são sugeridas aos clássicos. Já os homens ousados combinam com as fragrâncias orientais ou chypres. Por fim, os aventureiros costumam se identificar com as fragrâncias que trazem notas fougère frescas”, avalia o especialista. Assim como o estilo de se vestir e o comportamento social, a escolha da fragrância é uma escolha muito pessoal tendo relação com as mudanças de humor ressalta Cesar.

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“Já foi a época em que as pessoas usavam apenas um perfume. Hoje, a fragrância vem coroar o mood e a ocasião: seja uma reunião no trabalho, um encontro romântico ou ainda uma festa. Assim, ocasiões mais descontraídas sugerem as notas fougère. Já as notas orientais, como o chypre, trazem traços mais sensuais e misteriosos são indicados para momentos mais intimistas ou ainda para atrair a atenção por onde passam deixando uma aura de sedução e poder inconfundível. Por fim, as fragrâncias que trazem aroma amadeirado transmitem a sensação de sofisticação, força e confiança”, analisa Veiga. A perfumista Verônica Kato, de uma grande marca brasileira, trabalhou durante 20 anos em casas internacionais de perfumaria e observa que a escolha do perfume pode estar ligada ao cheiro que é remetido aos homens, ou seja, sensação de bemestar, elemento de conquista, jovialidade, status, liberdade e assim por diante. Ela pondera que deve ser uma compra "consciente", pois é necessário experimentar na pele, "ficar" com o produto.

“É preciso estar atento ao fato de que uma mesma fragrância pode apresentar características distintas, dependendo da pessoa. Cada indivíduo possui seu próprio cheiro que vem tanto do tipo de pele, oleosa, seca ou normal quanto do tipo de alimentação. E é justamente esta característica que torna uma mesma fragrância única, pois a mesma essência pode emanar um cheiro diferente em cada pessoa”, fala Verônica. Em relação a uma dica para os papais, ela declara que para os homens maduros são indicados as fragrâncias mais encorpadas, com madeiras na composição, que podem estar combinadas com ervas. Para os mais despojados ou para que ele use no dia a dia, combinações com especiarias. Para um pai mais elegante, sofisticado, ou para ocasiões especiais, combinações com cítricos são as indicadas. Para o de estilo mais esportivo, perfumes com toque adocicado e frutado. “Já para o pai mais moderno, o importante é estudar o seu estilo e o seu gosto olfativo para não errar na escolha do perfume”, indica a perfumista.


Fotos Divulgação

Top Speed Texto Leozítor Floro de Souza

Futurista e esportivo

BMW i8 traz muita tecnologia

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m dos últimos lançamentos feito pela marca alemã BMW foi o i8, não só isso como também o mais moderno e tecnológico deles. Fazendo parte da nova Série "i" da BMW, que tem como conceito a sustentabilidade e a mobilidade. O BMW i8, diferente de seu irmão i3 que tem como proposta somente a eficiência energética, junto com a esportividade e claro o futurista também. Se você está interessado em conhecer como seguirá a linha de carros no futuro, com certeza o i8 é o carro que você precisa conhecer a eficiência. Externamente fica evidente o design de um carro que você imagina ver daqui 30-50 anos, de filmes de ficção científica ou até te lembre aquele passeio por feiras de automóveis onde algumas marcas mostram um pouco de seus carros conceitos, aqueles que são feito apenas experimentalmente visando no futuro talvez virar realidade.

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Olhando a frente que é bem larga, já começa com a grade divida, característica da marca, com design moderno e linhas azuis seguindo a tendência da linha "i", os belos e modernos faróis agora com led e principalmente a novíssima tecnologia a laser que aumenta muito o campo de visão noturno. Na parte traseira as linhas são bem ousadas e extremamente fluídas, o conjunto de lanternas é todo em led e abaixo do vidro traseiro, fica escondido o motor a combustão, pena não ser exposto igual alguns super esportivos, até porque não se trata de nenhum V10, V8 super potente, falaremos dele mais adiante. Para fechar o aspecto visual as belas rodas são aro 20.


Adentrando o veículo a impressão que fica é de estar a bordo de um carro no futuro, linhas bem futuristas, painel com velocímetro digital, i drive (central multimídia da BMW) mais moderno, e bastante iluminação de leds alaranjado por todo o painel. Como a proposta do carro é ser sustentável e eficiente, ele precisa de baixo peso não deixando de lado a rigidez da carroceria, portanto foi empregado vastamente a fibra de carbono no carro, o que fica aparente quando se abre as portas que por sua vez possuem abertura vertical. Além de tudo aquele sistema multimídia já conhecido nessa categoria, como conexão USB, bluetooth, e computador de bordo. O i8 possui conexão à internet permanente para navegação GPS com Google Street View, notícias, clima, serviços concierge, chamada de emergência que até avisa a concessionária BMW quando precisa ser feita a revisão. A mecânica do carro é outra parte interessante. Como se trata de um carro híbrido possui um motor a combustão e um elétrico, que precisa de 8 horas para ser totalmente carregado, diferente do que se imagina pelo aspecto do carro, o motor a combustão é apenas um 1.5 3 cilindros turbo que gera excelentes 231 CV combinado à um elétrico de 131 CV juntos gerando 362 CV de potência. A disposição dos motores é: motor a combustão na parte centraltraseira e motor elétrico no eixo dianteiro, podendo ser utilizados independentemente ou simultaneamente, que por sinal possui tração integral. Apesar de os números não serem tão expressivos com os 362 CV, o 0-100 é feito em 4,4s o que não deixa de ser animador.

Valor de toda a brincadeira?? R$ 799.950, um valor bem salgado para um carro dessa categoria, claro, temos que lembrar que ai está muita tecnologia embarcada e exclusiva, e esse é o preço, mas para os amantes de grandes motores com certeza optarão para outros superesportivos.


Perfil | 78



Fotos Arquivo pessoal

Turismo Texto Luzia Loren

Aventura

e descontração

O mochilão é uma opção para quem busca uma viagem com muita emoção

C

om câmbio amigável, voos diretos e cada vez mais possibilidades, todo dia alguém decide realizar um plano antigo: mochilar pela Europa. Tudo começa com aquela vontade monstruosa de chutar o balde e sumir no mundo, com a mochila nas costas ou então com um desejo absurdo de conhecer um novo lugar. Mas mochilar não é só colocar uma mochila nas costas e sair perdido por ai. Tem quem o faça, mas se esse não é seu perfil continue lendo. É preciso planejar a viagem e pesquisar bastante sobre os destinos que pretende visitar. Quanto maior for seu conhecimento sobre os destinos, melhor será sua viagem. Confira aqui algumas dicas de mochileiros experientes, de como planejar e aproveitar a viagem com mais tranquilidade. Entre os destinos preferidos dos mochileiros brasileiros 68% estão as grandes cidades, devido as possibilidades de turismo histórico e cultural. Aposto que você não imaginava isso! Muitos pensam que mochileiro deve ser radical, praticar esportes, escalar montanhas ou dormir em barracas. Nem sempre! Mochilar é simplesmente viajar sem muito luxo, com hospedagem, transporte e alimentação, mas enriquecer-se com o que realmente importa, aprendendo uma nova cultura e conhecendo pessoas. Qualquer um, em qualquer idade, pode ser um mochileiro. Perfil | 80

Um estilo para todas as idades Dizem que mochilão é coisa de jovens que decidem pegar a estrada e desbravar o mundo, certo? Os jovens até representam 73,4% dos mochileiros, mas a pratica permite pessoas de todas as idades. “A minha primeira oportunidade de colocar uma mochila nas costas e sair por aí surgiu quando completei 60 anos. A inspiração para essa mudança de vida surgiu com a minha filha, que largou o emprego e partiu para conhecer a América Latina. Pensei, por que não faço isso também? Sabia que queria visitar a Europa e viajar por cerca de quatro meses. Alguns cliques no Google ajudaram a estabelecer o orçamento. E, quando vi, já estava lá. Não pensei duas vezes. Embarquei para Inglaterra, Escócia, Itália, França e Rússia e descobri que sair por aí é uma das melhores coisas da vida. Agora o difícil é me convencer a parar. Faço tudo no meu tempo, se gosto de um lugar, fico mais, se não gosto, cancelo o pernoite e sigo adiante”, revela a jornalista Iracema Pamplona Genecco, 64 anos. O custo benefício O mochilão te permite conhecer os mesmos lugares que uma viagem convencional e a um custo bem menor, a maior diferença é a liberdade. Liberdade de escolha do seu roteiro, poder dormir e acordar a hora que bem entender, fazer tudo há seu tempo. Um citytour por exemplo, custa em média entre 50 a 100 euros, mas é um pacote, incluindo ou não entradas em museus e outras atrações.


“Permitir-se” é a dica de Thiago para um bom mochilão Thiago Imperatori prefere os passeios free walking tours

Você pode percorrer o mesmo roteiro de duas formas. A primeira indicada pela Iracema é ir sozinho, pesquisando em folhetos, demarcando os lugares que você realmente deseja conhecer (nem sempre a pessoa quer entrar em todos os lugares do pacote), ver datas em que as entradas sejam gratuitas ou a um preço menor, e percorrer o mesmo intinerário a pé, de metrô ou ônibus convencional, tudo isso por menos de 10 euros. Ou então da segunda forma, indicada pelo advogado e mochileiro Thiago Imperatori, 28, que são os free walking tours, onde você se encontra com várias pessoas e sai pela cidade caminhando com um guia que presta este serviço de forma voluntária e te leva a conhecer os principais pontos turísticos da cidade em poucas horas, te deixando livre para desbravar a cidade à sua maneira. As inovações tecnológicas auxiliando os mochileiros Para ajudar os mochileiros de primeira viagem, juntamente com o publicitário Filipi Minatel Baptista, 26, que já fez dois mochilões pela Europa, selecionamos quatro aplicativos gratuitos que são super úteis antes, durante e depois da viagem. O primeiro é o Couchsurfing, você acaba com um dos maiores custos da viagem, a hospedagem, além de fazer um novo amigo, vivencia de verdade a cultura e tem um “guia particular” para te apresentar a cidade. Nas cidades em que ele não consegue hospedagem pelo Couchsurfing, opta pelo Hostelword que é um buscador e gerenciador de hospedagens em hostels do mundo todo. Nele você consegue comparar valores, notas dos hospedes e não cair numa fria. “O legal de dormir em hostel é que você conhece muita gente, e se gosta de festa, estará no lugar certo!” Apaixonado por viagens Filipi já fez dois mochilões

O terceiro app é o Skyscanner, utilizado para conseguir bons preços de passagens aéreas, basta saber procurar. O Citymaps2go é o quarto e último app indicado, nada mais é que um aplicativo de mapas com dicas e bons relatos de outros viajantes. Se quiser interagir com outros mochileiros e saber mais sobre o lugar onde está indo indico o site www.dubbi.com.br que é uma rede colaborativa de perguntas e respostas de viagens e turismo, criado pelos brasileiros, Caio Martins, David Andrade e Marcos Arata. Com esses aplicativos você consegue economizar bastante e ter uma viagem bem mais tranquila. “Estou conseguindo viajar até mais do que estava planejando no começo, fui ou ainda vou em todos os lugares que planejei e de quebra, peguei passagens imperdíveis para outros lugares que não havia planejado, uma vez que você já está na Europa, viajar não fica tão impossível como a gente pensa antes de sair do Brasil. O negócio é ter coragem, pegar a mochila e ir”, comenta Filipi Minatel. Depois de tantas dicas e por parecer fácil realizar um mochilão, e realmente é, a primeira pergunta ao mochieliro sempre é: Qual o custo para fazer este tipo de viagem? Está é uma pergunta muito relativa. Tudo dependerá do seu destino, tempo de viagem, meio de transporte escolhido, hospedagem, etc. O que pode ser respondido é, o que geralmente se gasta em uma viagem estilo mochilão pode chegar a metade do preço (ou menos ainda) do que é oferecido por uma agência de viagens, e o melhor, sem se privar de conhecer os lugares mais famosos, comer e beber bem.


Fotos Arquivo pessoal

Mudança

deVida

Texto Ducely Reis

A

alegria de realizar um sonho foi maior que qualquer cansaço que poderia sentir após tantas horas de voo. Chegar num lugar que sempre me encantou pela cultura e paisagens, senti que lutar por um objetivo, e vê-lo concretizado, é o que realmente nos move! Aqueles minutos sobrevoando sobre montanhas vestidas pela neve, templos e jardins que mais pareciam pinturas, foi simplesmente fascinante!

As surpresas começaram logo na chegada, foi preciso ainda no aeroporto, fazer um documento chamado Zairyu Card. Nele consta informacões sobre visto, dados pessoais e foto. Nossa identidade aqui. Muito rápido e o cartão saiu na hora. Ao descer para buscar nossa bagagem, minha primeira boa surpresa: nossas malas estavam todas separadas num carrinho ao lado da esteira. Gentileza? Diria agilidade! Bem- vindo ao primeiro mundo! Dias depois, fomos até a prefeitura da nossa cidade para fazer o registro. Isso mesmo. No verso do cartão do Zairyu Card, como mencionei anteriormente, é uma ficha onde é preechido o endereço atual. Temos que apresentá-lo para contratar serviços como internet, telefonia, arrumar emprego, abrir conta em banco, entre outros. Sobre o atendimento? Ao entrar em qualquer departamento, um funcionário prontamente vem atender.

As belezas e as surpresas de um lugar chamado Japão A primeira semana na Terra do Sol Nascente Perfil | 82


Sem dúvida, o que mais impressiona no dia a dia é o respeito! Seja num simples cumprimento, na presevação das ruas, hortas e flores cultivadas em terrenos abertos ou no trânsito. Em nenhum momento ouvi barulho de buzina. Os pedestres por sua vez, assim como os ciclistas, andam e circulam em suas respectivas vias e de forma civilizada. Viver aqui tem sido uma experiência enriquecedora. O aprendizado é diário e as surpresas são constantes. Como por exemplo, acordar às 05h da manhã, sentindo sua casa balançar e descobrir que é um terremoto. Bem assustador! Apesar de estar vivendo num país vulnerável à catástrofes como vulcões, terremotos, tsunamis e tantos outros, nos sentimos seguros. A organização e a seriedade do povo japonês são exemplos de cuidado e comprometimento. No Japão, ir ao mercado pode ser bem divertido e interessante! Começando pelas verduras e frutas, são tão bem expostas e em perfeito estado que parecem ser feitas de cera. As comidas prontas e sobremesas, muito bem montadas, aguçam a fome e a vontade de comer. O mais interessante é que o sabor do açúcar não é tão doce como estamos acostumados, mas é muito bom! Se equivocar na hora da compra é muito natural, mesmo quem mora aqui há muitos anos. Comprei sopa pensando que era molho de tomate e iogurte no lugar de leite. Mas há quem já comprou detergente achando que era óleo de cozinha e moti (um tipo de bolinho de arroz) pensando que era sabão. Histórias do Japão... Falando em histórias, muitas tenho escutado desde que cheguei. Pessoas que por motivos tão particulares, deixaram suas famílias e estão aqui por um sonho, outros por decepções e muitos por dificuldade financeira.

O Japão de todas as etnias, cores e sabores. Sim. São brasileiros, peruanos, filipinos, indianos, africanos e tantos outros, buscam nesse arquipélago suas realizações. Cada um com seu jeito de viver e todos por uma vida melhor. Assim é o Japão: repleto de belezas e surpresas. Um lugar pra viver, sonhar e amar!


Fotos Picarelli Jr.

Beleza Texto Aline Gimelli e Denise Macedo

A tão esperada

Formatura

A tão esperada formatura A formatura é um marco muito importante e o início de uma nova etapa de vida, por isso a celebração desta data é um evento formal e também glamoroso, que exige sofisticação e “looks” que combinem com sua personalidade. Se você está perto de viver este momento, preparamos aqui algumas sugestões. Culto Ecumênico A inspiração é, geralmente, uma maquiagem mais leve, com olhos esfumados, sem regras para o batom. Os cabelos soltos ou com penteados mais simples fazem sucesso, por se tratar de um evento mais suave.

Baile de gala Esta é a oportunidade para usar aquele vestido glamoroso; o evento exige mais luxo onde você pode ousar mais no cabelo e na maquiagem. Penteados mais elaborados são bem vindos, assim como maquiagem com mais brilho e cores mais intensas. A durabilidade de ambos deve ser pensada para a noite inteira, e para isso o preparo da pele deve ser feito com produtos à prova d'água e HD, ou de alta fixação, no caso dos cabelos.

Colação de Grau A preferência é por cabelos semipresos ou mesmo soltos. A maquiagem pede olhos mais marcantes e pele bem iluminada, já que seu rosto será o centro das atenções.

Ficha técnica Maquiagem Aline Gimelli Cabelo Denise Macedo Atendimento personalizado para noivas e formandas Contato: Aline (67)9124-0234/9635-6936 @nine_makeup Denise (67)9302-2575 @deni_mac Modelos: Aline Gimelli Ana Carolina Alves Larissa Castilho Perfil | 84 Perfil | 84



O poder dos acessórios

Moda Feminina Texto Rachel Vieira

Modelos: Taynara Vieira e Ketlin. Bijuterias: Ângela Danze (67) 3056 – 3608. Make up: NINE Make Up (67) 9124 – 0234. Fotografia: Clickandsoul (67) 8105 – 4365. Perfil | 86 Perfil | 86


Os acessórios são peças fundamentais em nosso look. Sabemos que não é só a roupa que marca a tendência, os acessórios complementam o jeito de vestir. É fato que muitas vezes nós exageramos um pouco no brilho, nas cores, na roupa, na maquiagem e, porque não, nas "bijouterias". Dependendo do seu look, ou então do evento, é legal dar uma ousada ao utilizar estes acessórios. Buscar se adequar às tendências é sempre muito bacana, contudo, não se pode perder a personalidade. O ideal é adequar as “bijus” do momento com o seu próprio estilo. *O tamanho "maxi" das bijus é reconhecido por acessórios extremamente grandes, como colares, pulseiras, brincos e anéis. É uma das preferidas entre as mulheres, já que elas trazem glamour e mais poder ao look, além de deixá-lo mais sofisticado. *O "metal leve" vem representado pelo prata que traz toda sofisticação com ar esportivo. *As pérolas sempre nos fascinaram e são usadas há milhares de anos, sejam verdadeiras ou falsas, elas trazem o glamour e requinte a um look, mas isso não significa que só podem ser usadas em combinações mais clássicas, até porque hoje elas estão menos convencionais, com estruturas metálicas e de ares "supermodernos."


Turismo

Fotos Arquivo pessoal

Texto Adma Bonifacio

Lendas e mistérios atraem turistas ao Buraco das Araras A cidade de Jardim-MS atrai cerca de 20 mil turistas visitam por ano

Uma "colina ao contrário" é como pode ser definida o surgimento da dolina de 100 metros de profundidade, 160 metros de diâmetro e 500 de circunferência chamado, Buraco das Araras, localizado no município de Jardim a 239 quilômetros da Capital sul-mato-grossense. Um atrativo turístico que tem chamado a atenção de turistas em todo o país por sua beleza e pelas atraentes lendas que a cercam. A lenda mais contada e famosa diz que um meteoro caiu na região formando o abismo que possui túneis e cavernas. Porém, estudos mostram que o surgimento do local começou há cerca 10 milhões de anos, apesar de a dolina estar formada há 200 mil anos e ser considerada a maior da América Latina. A formação começou com a infiltração, da água da região, nas fissuras da rocha arenítica, dissolvendo o calcário subterrâneo ao longo do tempo. Esse processo resultou no desmoronamento de uma camada superior formada pelo arenito e provocou o surgimento de dolinas na cidade de Jardim. O nome Buraco das Araras surgiu em razão do grande número de aves da espécie que habitam o local e fazem um verdadeiro espetáculo. Há em seu interior fauna e flora bem particulares, com ecossistema próprio e um grande lago habitado por jacarés do papo amarelo e um casal de sucuris . Perfil | 88

Diversas histórias são relatadas pelos proprietários do local; “Ali era considerado por pistoleiros e coronéis o local ideal para eliminar desafetos, afinal, seria praticamente impossível encontrar um corpo no local. Na década de 70 o exército brasileiro mandou uma equipe para estudar o local, eles atingiram 90 metros de profundidade, e encontraram muitos ossos humanos e também carcaças de automóveis”, lembra Roosevelt Sampaio. Outras teorias criadas sobre o pequeno vale são ainda mais estranhas. Como o fato de algumas pessoas acreditarem, por exemplo, ser uma entrada para cidade uma subterrânea, sendo criado para os extraterrestres se esconderem e que um povo gigante mora dentro das cavernas e eles não podem ter contato com os “humanos”.


Na intenção de criar gado o produtor rural Modesto Sampaio, 74 anos, adquiriu a fazenda no ano de 1986, foi motivo de chacota entre os amigos e pecuaristas da região que zombavam do “buracão” na propriedade e pelos mistérios contados pelos mais antigos. “Tudo isso é obra de Deus, abdiquei da pecuária para explorar o turismo e não me arrependo”, relembra Sampaio. Modesto conta com orgulho que sustenta sua família sem precisar destruir o meio ambiente e as belezas naturais, gerando emprego em diversos setores, pois cerca de 20 mil turistas visitam o local por ano. Localização o “Buraco das Araras” fica na Fazenda Alegria. A área tem 100 hectares, desses, 29 fazem parte da reserva particular do patrimônio natural (RPPN). Até 1999 era possível fazer rapel no local, mas a prática foi proibida para proteger o ecossistema. Apenas pesquisadores podem descer para e x p l o r a ç ã o c i e n t í fi c a . Na propriedade, o turista tem de percorrer cerca de 900 metros de trilha antes de chegar ao primeiro deck de contemplação da dolina, onde é possível apreciar o voo das araras e de outras 135 espécies de aves catalogadas. Em seguida, o guia leva o visitante para mais uma caminhada na mata até o segundo deck, que permite outra visão da formação geológica. Cerca de 60 casais de araras vivem nesta área. As aves adotaram o local ao longo dos anos por conta das fendas nas rochas do buraco, utilizadas como ninhos. As araras vermelhas são as mais vistas, mas as azuis também moram por ali. Turismo em desenvolvimento Além do “Buraco das Araras”, Jardim oferece a flutuação no Rio da Prata e a Lagoa Misteriosa, como tantos outros atrativos turísticos. Mas há locais pouco explorados na cidade que podem ganhar e s p a ç o n e s t e r o t e i r o . As propriedades Lagoa Grande e Córrego Azul são exemplos disso. Na primeira, uma espécie de praia foi formada na área e ainda não há exploração turística. O mesmo ocorre na Córrego Azul, uma fazenda em que o rio que corta o local é cristalino e praticamente inexplorado. Localizado no município de Jardim (BR 267) cerca de 53km de Bonito, sentido Porto Murtinho, e a 5 km do passeio Recanto Ecológico Rio da Prata. Com certeza será um passeio emocionante e um lindo encontro com a natureza.


Fotos Fernando Augusto

Felicidade Texto Douglas Queiroz

U

Nunca é tarde para amar Maria e Dejair nos mostram que o amor não tem idade

m grande amor é o sonho que a maioria das pessoas têm durante toda a vida, mas nem sempre é possível realiza-lo no fervor da juventude. Mesmo assim, isto não impede que certos casais se encontrem e vivam um lindo romance, independentemente da idade que eles têm. “Nunca vou desistir do amor, vou dar a ele quantas oportunidades foram necessárias”, foi a frase mais marcante que ouvi da aposentada Maria de Oliveira, 67, que namora há sete anos o barbeiro Dejair Teodoro Garcia, 50, e foi enfática ao dizer que o amor lhe da vida e não se imagina vivendo sem tal sentimento. Separada havia quatro anos, foi durante uma compra de sapatos no centro de Campo Grande, que entre uma vitrine e outra ela conheceu Dejair. Eles conversaram e logo uma simpatia foi criada fazendo com que eles trocassem contatos. Em meio a telefonemas, uma amizade nasceu e logo já marcavam os primeiros encontros. “Depois que começamos a sair eu vi que gostava dela e fiz o pedido de namoro. Fiquei com medo no começo de conhecer a família dela porque ela tem três filhos homens e o pai dela também morava com ela. Então, imagina meu medo em encarar os quatro homens da vida dela”, relembra sorridente o barbeiro.

Perfil | 90

Muitas pessoas na terceira idade ficam com medo da recriminação da sociedade e principalmente da família quando se encontra um novo parceiro ou parceira, porém esta não foi a realidade encontrada pelo namorado da Maria. Pelo contrário, tanto o pai dela quanto os filhos foram receptivos. “Os meus filhos são bem compreensivos prezam muito pela minha felicidade, e quando estou feliz eles também ficam. E um fator que pesou sempre em nosso relacionamento é o fato de termos conhecido a família um do outro”. A maturidade não esta só na idade, mas principalmente no relacionamento. Depois de alguns relacionamentos que não deram certo, o casal analisa que cada pessoa que nos envolvemos traz algum aprendizado, e que o melhor é extrair os bons momentos do namoro ou casamento que não durou. “Se formos analisar os bons momentos dentro de um relacionamento são muito maiores que os maus. Na maturidade aprendemos que ninguém muda ninguém, e que devemos aprender a respeitar o espaço um do outro e ter confiança. Principalmente devemos aprender a nos amar, pois antes de amar alguém devemos nos amar primeiro. Sempre digo ao Dejair, que antes de amá-lo eu me amo também, então no momento que eu ver que o relacionamento não estiver bom para mim, eu irei terminar, mas a gente se entende bem”, comenta Maria.



Pertencente a uma geração onde as mulheres eram mal vistas ao ficarem divorciadas, a aposentada diz que nunca se importou com os comentários e que sempre privou por sua felicidade acima de tudo. E fica muito triste ao ouvir pessoas dizerem que desacreditaram do amor. “Não é correto falar que acabou o amor na sua vida, o ser humano na minha opinião não nasceu para viver sozinho e o amor é muito importante na vida da gente, principalmente porque não tem idade. Podemos encontrá-lo em qualquer fase da nossa vida. Triste também é ficar com alguém sem gostar, só para não ter que ficar só. Não devemos ter medo da felicidade e dar para o amor quantas chances forem necessárias. O amor me impulsiona a vida, não vivo sem ele”, conclui Maria de Oliveira.

Perguntei para eles sobre o romantismo, se é o mesmo ritmo da juventude. E Maria de pronto me respondeu, que um dos maiores ensinamentos foi em relação a este fator. “Em um relacionamento mais maduro acaba um pouco a melosidade de quando somos jovens, e queremos a pessoa todo tempo por perto. Descobrimos que o amor sempre vem depois da paixão. Não é porque não ligamos ou não dizemos todos os dias eu te amo que o amor acabou, muitas vezes é ai que o amor esta começando, porém as pessoas não se dão conta disso. Outra lição importante que a vida nos ensina é aprender a ceder em alguns momentos para a convivência ficar melhor. Não querer pensar só em você, é preciso que o casal se esforce para um entender o outro”.

Perfil | 92



Fotos Fernando Augusto

Saúde Texto Juliana Frigeri

Fisioterapeuta especialista em biomecânica

A

Flex Emagrecimento traz qualidade de vida para homens e mulheres

tuando na área de saúde e beleza há alguns anos, tenho notado que cada vez mais as pessoas têm buscado formas de emagrecer com saúde. No seu ciclo de amigos e familiares, você deve conhecer alguém que emagreceu e que se transformou em uma pessoa totalmente diferente do que era antes, com a autoestima “lá em cima” e um sorriso no rosto de dar gosto de ver, porque o emagrecimento traz muito benefícios para quem o alcança. Os procedimentos estéticos, somados a reeducação alimentar, tem sido grandes aliados daqueles que buscam perder peso, medidas e melhorar a estética do corpo. Um dos nossos protocolos de tratamento que tem auxiliado as pessoas a conquistarem uma vida melhor e mais saudável é o“Flex Emagrecimento”, um método completo, que inclui o acompanhamento de uma nutricionista e ao menos dois procedimentos estéticos, com sessões semanais. Para se ter uma ideia quem tem peso adequado e leve excesso de gordura, pode conseguir resultados em seis semanas de tratamento. Há casos de pessoas que saíram do índice de obesidade em cinco meses. Perfil Perfil || 94 94

Inicia-se com uma avaliação, na qual identifica-se as necessidades e desejos do cliente. Em seguida são traçadas as metas a serem alcançadas. A segunda etapa é a consulta com a nutricionista, profissional que participa de todo o tratamento. A mudança alimentar é pautada pela dieta metabólica, que tem como base a ingestão de alimentos com baixo índice glicêmico. Isto porque a ingestão de alimentos com alto índice glicêmico aumenta o nível de glicose na corrente sanguínea, o que estimula a produção de insulina, que se transforma em gordura em nosso corpo. Importante ressaltar: neste processo de reeducação alimentar não há contagem de calorias e nem utilização de medicamentos. Junto aos novos hábitos alimentares, realizamos os procedimentos estéticos carboxiterapia e termolipo. Na carboxiterapia é aplicado o gás carbônico nas áreas onde se pretende dar ênfase. O gás atua com o objetivo de causar a ruptura do maior número possível de células de gordura, liberando a mesma na circulação subjacente, levando a uma conseqüente diminuição de volume nas áreas tratadas. As sessões são rápidas, duram 30 minutos em média.


Já a termolipo é uma manta térmica de infravermelho longo. Neste procedimento é aplicado cosméticos específicos nas áreas tratadas, que buscam a vasodilatação dessas partes do corpo. A desintoxicação corporal com a manta de infravermelho longo é eficaz no tratamento de emagrecimento, porque atua ativando o metabolismo e faz com que o corpo passe a consumir mais energia na realização das atividades diárias. As sessões duram em média uma hora e o tratamento é indolor. Para quem tem uma gordura mais compacta ou para quem quer acelerar o tratamento, alia-se a aplicação do aparelho Manthus, que auxilia na quebra de gordura e também proporciona a drenagem linfática. O tratamento pode ser realizado em mulheres e homens, aliás, o público masculino tem buscado, cada vez mais, novas formas de cuidar da saúde e do corpo. O aposentado Francisco Maciel, por exemplo, de 63 anos, em poucos meses saiu dos 100 quilos e chegou aos 88, diminuiu a circunferência abdominal de 120 para 102 cm e, reduziu o percentual de gordura de 40 para 29%.

Somado aos procedimentos estéticos e aos novos hábitos alimentares, também é recomendada a prática de atividades físicas, que além de auxiliar no processo de perda de peso, ainda vão trazer bem estar. Com dedicação e respeitando o tempo do seu próprio corpo, os resultados virão naturalmente e transformarão totalmente a sua vida.


Fotos Fernando Augusto

Gastronomia Texto Bruna Luna

Os Sabores do Pantanal

Ao falar de gastronomia nossa imaginação nos remete lá para a alta culinária, onde os pratos finos e requintados são os mais valorizados e admirados por todos, mas engana-se quem acha que as características regionais não tem o seu valor. A utilização de alimentos da região ou mesmo a recriação de novos pratos de acordo com o olhar do culinarista é o que está em alta. Além de ser viável realizar pratos conceituados com um toque regionalista. A miscigenação presente em Mato Grosso do Sul também tem fortes influências na culinária regional com grande representatividade de traços dos países vizinhos. A chef de cozinha Dedê Cesco fala com propriedade sobre o assunto, pois possui mestrado em Culinária Pantaneira realizado no Departamento de Estudos Fronteiriços em Corumbá pela UFMS. “É um mestrado de estudos fronteiriços, cuja tese foi cozinha regional pantaneira. Estudei as fronteiras Paraguai, Bolívia. Elas foram as maiores influências que nós recebemos aqui no estado”. A culinária pantaneira tem características simples, porém marcantes, desde as tradições até os ingredientes. A chef destaca que temos uma riqueza de ingredientes e receitas regionais que são interessantíssimas.

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“Vejo que é preciso um cuidado muito grande para não se banalizar. Hoje dentro da gastronomia é quase um pecado você não colocar um ingrediente regional em uma receita. Estamos vivendo esse momento, que a globalização nos trouxe. Ao mesmo tempo há um aumento, um procura e um conhecimento de novos ingredientes, novos pratos. Pode-se estar aqui em Campo Grande e conhecer um prato criado em Nova York, Tailândia, com relativa facilidade”.

Um único ingrediente traz uma representatividade enorme, falando do aspecto cultural e alimentar. Podem ser realizados diversos pratos, e o melhor, sem perder os aspectos que caracterizam cada lugar. Em seus estudos Dedê identifica a carne bovina, especialmente a carne seca, como um dos ingredientes mais representativos do nosso estado, juntamente com a mandioca. “A carne de sol é a nossa grande identidade pantaneira. O prato que identifico como emblemático é o arroz carreteiro”. Além da carne seca outros ingredientes fazem parte do cotidiano pantaneiro, são eles; ovo caipira, carne de peixe, pimenta biquinho e receitas típicas, como; bori bori, farofa, sopa paraguaia e a chipaguaçu. “A gastronomia pantaneira permite uma diversidade muito grande, tem um colorido intenso e muito nutricional, além de nos alegrar é agregadora também”.


Para a Salada: Ingredientes ( para 4 pessoas): Aproximadamente 300g de queijo coalho cortado em cubos. 400g de filé de pintado, cortado em tiras. 1 dente de alho esmagado. Sal e pimenta do reino a gosto. Suco de limão rosa. 16 uni de pimenta biquinho em conserva. 8 colheres (sopa) de vinagrete de maracujá. 8 colheres (sopa) de azeite de oliva. Mix de folhas verdes.

Para o vinagrete de maracujá: Primeiro, Retirar a polpa de 2 maracujás (150g) e levar para ferver com ½ xícara de água, até as sementes ficarem crocantes e soltas, depois disto, peneirar e guardar 1 colher (sopa) da semente.

Modo de Fazer: Temperar as tiras de filé de pintado com o sal, alho, suco de limão e pimenta do reino. Grelhar os filés e reservar. Montagem: 1) No centro de um prato grande, colocar o mix de folhas. 2) Sobre as folhas, distribuir a pimenta biquinho e os cubos de queijo grelhados (eles devem ficar ligeiramente dourados). 3) Distribuir o filé de pintado grelhado. 4) Regar as folhas e os filés de peixe grelhado com azeite e os cubos de peixe grelhados, regar com o vinagrete de maracujá.

Modo de Fazer: Em uma panela, juntar os ingredientes e levar ao fogo, deixar ferver até formar uma calda rala. Desligar, colocar em recipiente, deixar esfriar antes de utilizar.

Ao caldo que foi coado, juntar: 200ml de água. 4 colheres (sopa) de vinagre de vinho branco. 1 colher (sopa) de semente cozida. 100g de açúcar cristal.

SALADA TAMBIÚ

67 3383-8426


Tradição e Cultura

Expo

Texto Bruna Luna

Sidrolândia A tradicional Expo Sidrolândia tem cinco dias festivos em setembro. A festa conta com o tradicional concurso da rainha, princesa e princesinha, além de palestras para jovens, shows nacionais e exposição de gado. A legendária festa atrai um número grande de público da região e arredores.

Festa

Internacional do Chamamé De origem argentina o Chamamé tem um festival exclusivo do estilo em Rio Brilhante-MS, cidade à 161 km de Campo Grande. As atrações são grupos e cantores tradicionais de Mato Grosso do Sul, Argentina e Paraguai. Grandes nomes do ritmo correntino já se apresentaram no festival que é previsto para acontecer em setembro.

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Segunda a sexta

11:30 às 12:30

18h às 19:30

Mauricio Picarelli


“Talvez de tantas lutas e sofrimentos, pensamos em jogar a toalha. Desistir dos sonhos, anular os projetos. Não deixe o maligno destruir seus objetivos, Reaja à isso. Confie seus alvos ao Pai.” Salmos 18:30-31 “Este Deus faz tudo perfeito e cumpre o que promete. Ele é como um escudo para os que procuram a sua proteção. O Senhor é o único Deus; somente Deus é a nossa rocha. Crê somente,Ore, busque e viva plenamente a vitória.”

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