Revista Movimentos 4 edição

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ANO II - Nº 04 Novembro de 2014

Os símbolos do

Natal

REPORTAGEM ESPECIAL HPV x Mundo moderno OPINIÃO Educação ou escolarização? ARTIGOS Saúde mental, todos nós precisamos


ANUNCIO FORTE VEÍCULOS


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SUMÁRIO

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MOVIMENTOS

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CAPA Os símbolos do Natal

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REPORTAGEM ESPECIAL HPV x Mundo moderno

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COMPORTAMENTO A pior droga?

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OPINIÃO Educação ou escolarização?

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ARTIGOS

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Você já pensou em desaposentar?

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Abstrato demais e íntegro de menos

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FIQUE POR DENTRO

Saúde mental, todos nós precisamos Estado islãmico. Fé ou fanatismo

Ano 2 - Um salto em direção aos propósitos de Deus

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Editorial

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É com muita alegria que apresento a 4ª Edição da Revista Movimentos. Nossa cidade tem crescido muito nos últimos anos com grandes investimentos na área da industria e construção civil, o que coloca novas esperanças para um futuro de mais sucesso e desenvolvimento. É percebido com facilidade gente nova em nossa cidade. Para um público cada vez mais bem informado, a Revista Movimentos tem como proposta ser mais uma auxiliadora na aquisição de informações contextualizadas e relevantes. Diante desse desafio, temos nos esforçado para levar a você artigos com ideias novas e atuais, sempre com leve toque cristão sobre as reflexões. Nossa pretensão é dar a você leitor, uma real e mais abrangente concepção dos assuntos discutidos pela sociedade. A matéria de capa, sobre OS SÍMBOLOS DO NATAL, vai ajudar a desmistificar algo que sempre causa dificuldades para muitas pessoas. O artigo sobre a vacina HPV se torna relevante como orientação familiar, diante de um mundo que pressiona com novos valores, nem sempre tão adequados. Podemos também tomar conhecimento sobre muitas ações e empreendimentos feitos através da nossa Prefeitura O artigo sobre o que está acontecendo na Síria e no Iraque: ESTADO ISLÂMICO - FÉ OU FANATISMO?, vai permitir uma análise sobre o que vem assustando o mundo todo do levante em favor do chamado califado islâmico. A matéria sobre saúde mental propõe a necessidade de cuidarmos com mais atenção daquilo que atinge nossa psique, assim como estarmos de olho ao que possa adoecer a nossa mente. A coluna OPINIÃO, destaca a necessidade de maior credibilidade de quem escreve alguma coisa para ser publicada, e a necessidade de ser atestada por uma experiência real com o conteúdo escrito. Um artigo interessante sobre DESAPOSENTADORIA, você já pensou nisso? É uma contribuição bastante relevante para os que já estão aposentados. Por fim, o artigo sobre A PIOR DROGA, é um alerta sobre aspectos importantes deste mundo tenebroso que a cada dia precisamos conhecer melhor. Você notará que os textos desta edição estão bastante pessoais, mas isso devido ao estilo dos autores, o que demandará uma atenção bastante importante, dado a relevância dos assuntos. Então, boa leitura! Luciano Estevam Gomes Diretor Executivo da Revista Movimentos

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Revista da Primeira Igreja Batista em Aracruz

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Expediente

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Diretor Executivo Pr. Luciano Estevam Gomes Diretor de Operações Pr. Benedito de Andrade Gestor de Comunicação e Marketing Wanderson Scofield do Nascimento Terci Jornalista Responsável Lilia Barros Registro Profissional: ES-00856 JP Textos Ednilson Correia de Abreu José Francisco Veloso Luciano Estevam Gomes Mariza Giacomin Lozer Patrício Miriam Gontijo Fonseca Porfirio Dos Reis Wésley de Sousa Câmara Projeto Gráfico e Diagramação Wanderson Scofield do Nascimento Terci Tiragem 5.000 exemplares Contato comunicacao@pibara.org.br Produção Primeira Igreja Batista em Aracruz www.pibara.org.br CNPJ: 27.013.044/0001-02 Telefones: (27) 3256 1475 (27)99974 5229


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ntes de tudo, deve-se entender o que é o Natal. Se perguntarmos a qualquer pessoa, a reposta quase sempre será: “é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo”. Mas, na verdade, é (em teoria) muito mais do que isso. O Natal representa o nascimento de Jesus Cristo, e também de uma nova vida, que surge em cada um de nós, a partir do momento em que o reconhecemos como nosso Senhor. Porém, sabemos que na prática o que quase todas as pessoas celebram é um Natal apenas de exterioridades, ou seja, mais uma data de festa, mais um feriado. Para ser mais didático, vamos analisar alguns argumentos contrários a celebração do Natal, que se mostram superficiais e inconsistentes.


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Natal Por Wésley de Sousa Câmara

Jesus não nasceu em 25 de dezembro Que diferença isso faz? Segundo estudiosos, uma data mais provável seria o mês de setembro, outros ainda apontam abril. De qualquer forma, a gratidão pelo “nascimento” de nosso Salvador precisa estar dentro de nós em todos os dias do ano. A data escolhida para uma comemoração não importa. É como adiar a comemoração de nosso aniversário para fazer uma festa conjunta com um amigo que nasceu depois. A escolha de uma data, independente de qual seja, é útil para representar historicamente o fato, e (teoricamente) serve para as pessoas se reunirem para celebrar o mais importante de todos os nascimentos.

A festa centraliza a comida e a bebida, esquecendo o lado espiritual. Esse é um grande problema. O Natal tornou-se apenas um feriado, uma data em que se ganha presentes e uma ocasião para comer e beber à vontade. Poucos param para pensar o que deveria representar este momento. Porém, essa é uma questão pessoal e o erro está em cada um que diminui a grandiosidade da data, para diminuí-la à uma prática apenas capitalista.

O Natal está baseado em cultos a deuses pagãos. Não há um consenso sobre a origem do Natal, mas

as evidências parecem apontar o início dessa comemoração no século IV. A data escolhida (25 de dezembro) talvez seja devido ao solstício de inverno, que marcava o início dessa estação no hemisfério norte. Os romanos usavam essa data para celebrar a Saturnália (homenagem ao deus Saturno) e adorar Mitra (deus da luz). Assim, embora as inúmeras evidências apontem para uma data distante de dezembro para o nascimento de Jesus, os cristãos adotaram esse período numa tentativa de “cristianizar” os pagãos. Aí alguns dirão: “Está vendo? É uma festa de origem pagã!” Mas muitas coisas que usadas atualmente tem origem pagã. Deve-se ter o equilíbrio da imparcialidade. Se tudo que tem essa origem, for condenado, será obrigatório a abolição de templos religiosos (provável

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Os símbolos do


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origem suméria), as alianças de casamento (origem hindu ou egípcia), as maquiagens (origem no Egito Antigo)... Sem falar nas celebrações de dia dos namorados, nas cerimônias de casamento, nos vestidos de noiva, etc. A Páscoa, por exemplo, tem um significado para os cristãos, outro para os judeus e diversos outros para os demais povos. Algumas civilizações celebravam o fim do inverno e início da primavera no mesmo período (março). Mas o significado de cada evento depende da cultura em questão e, mais do que isso, da consciência de cada indivíduo. O dia 12 de outubro é dia de “Nossa Senhora Aparecida” para os católicos, mas para os evangélicos é o “Dia das Crianças”. Percebe que a data tem a ver não com a essência e sim, com o significado que atribuem a ela? Será que alguém comemora o Natal pensando no diabo? Lógico que não. Tão pouco um empresário evangélico se torna um idólatra por cumprir o feriado no dia 12 de outubro.

Os enfeites de Natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga. A origem desses adereços é extremamente controversa e podemos encontrar várias explicações para um mesmo objeto, ou seja, há muitas especulações que são tidas como verdades. A árvore de Natal pode ter se originado no século XVII, na França. Com relatos de que árvores floresceram no dia do nascimento de Jesus, muitos passaram a enfeitar pinheiros em referência a esse acontecimento. Outros povos adornavam árvores (em dias festivos),

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que tinham um significado de vida e de esperança. Uma fábula babilônica diz que o pinheiro simboliza Ninrode, um perverso homem que teria casado com sua mãe. Outras evidências apontam para uma origem na Alemanha, quando Martinho Lutero enfeitou árvores para ilustrar a crianças e a pessoas próximas a ele como seria o céu no dia do nascimento de Jesus Cristo ou ainda como teria sido uma paisagem que acabara de presenciar na floresta. Esses enfeites seriam de papéis coloridos e doces, sendo, com o tempo, substituídos por: bolas (representando os frutos e a fertilidade), estrelas (chegada de Jesus), anjos (anúncio do nascimento do Cristo), sinos (que anunciam grandes acontecimentos), velas (a “luz do mundo”), guirlanda (esperança de uma vida melhor), entre outros. Adeptos de algumas seitas vêem nesses adereços um significado próprio, sendo que cada cor traz uma energia. A posição de cada objeto interfere nas “forças” ocultas e até a sequência de montagem desses enfeites deve ser de uma forma específica. Para mim, a árvore é apenas um belo adorno, pois a única com significado no meu coração é a Árvore da Vida, que vem de meu Deus. Outro ponto muito questionado é o Papai Noel. Provavelmente, tenha se originado em 280 D.C, data do nascimento do bispo Nicolau na Turquia. Segundo a estória, era um homem com boas condições de vida e ajudava pessoas carentes, dando-lhes presentes e dinheiro. Com o tempo, sua imagem foi associada ao Natal, sendo que a característica roupa vermelha (que até então era verde) surgiu apenas em 1886 e foi difundida por todo o mundo,

principalmente a partir de 1931, quando a Coca-Cola utilizou a imagem do “bom velhinho” como propaganda. Hoje, em nossa cultura, é um dos principais símbolos do Natal, fazendo parte da imaginação das crianças.

Podemos adotar esses símbolos? O que a bíblia diz? No livro de Daniel encontramos quatro judeus que foram levados pelos caldeus para servirem no Império Babilônico, sendo eles: Daniel, Hananias, Misael e Azarias. Os eunucos do império trocaram esses nomes por termos babilônicos (Beltessazar, Sadraque, Mesaque e Abednego), que faziam referências às divindades daquele povo, e não observamos rejeição por parte desses judeus (e Deus não os abandonou por isso). Mas quando deveriam se prostrar diante de outros deuses, não o fizeram, por temor ao Senhor. É nítido que se o costume “pagão” não influencia no relacionamento com Deus, ou seja, se não tem intuito de adoração e se não é “imoral”, não faz diferença alguma. Deus nunca foi refém de culturas ou tradições. Na primeira epístola aos Coríntios, Paulo ensina sobre os alimentos sacrificados aos ídolos e o mesmo ensino pode ser aplicado ao Natal e à adoção


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a Deus, porque, se comemos, nada temos de mais e, se não comemos, nada nos falta. Mas vede que essa liberdade não seja de alguma maneira escândalo para os fracos.” Infelizmente o “Natal moderno” não representa com fidelidade o contexto histórico do nascimento de Jesus. Nessa celebração, o que fazemos são grandes festas, com grandes banquetes, vestimos as melhores roupas e criamos belíssimas decorações. A lembrança do real motivo do evento acontece apenas quando há um presépio e o nosso coração está quase sempre apenas envolvido com a troca de presentes. Ou seja, a simplicidade da manjedoura foi trocada pelo glamour de uma festa que valoriza apenas a exterioridade e, de forma inevitável, exclui os menos favorecidos economicamente, que nesse período do ano, precisam se contentar com as “esmolas”, sobras ou presentinhos dados por aqueles que possuem mais dinheiro. Enquanto a criança rica não vê a hora de chegar o dia 25 de dezembro para ganhar um belo presente, a criança pobre chora porque o amiguinho o desprezou, já que seus pais não tem dinheiro para comprar o brinquedinho que ela sempre quis. Percebe como nosso Natal não tem nada a ver com Jesus? Enquanto Cristo veio ao mundo pelos ricos e pelos pobres, a festa apenas valoriza os que possuem algum recurso financeiro; enquanto Jesus nasceu em uma manjedoura, em uma situação precária, o Natal nos traz uma aparência luxuosa...

Uma vez reconhecido que essa festa está totalmente fora de contexto, pode-se agora, ter um posicionamento crítico. Seria fantasia imaginar que pode-se mudar uma das celebrações mais tradicionais do mundo. Já faz parte da cultura dos povos, porém podemos resgatar a essência do Natal, não por fora (na festa propriamente dita), mas no coração de cada um de nós. Como vimos anteriormente, os argumentos contrários à nossa participação nessa festa não parecem muito consistentes, portanto se nos reunimos com nossa família e amigos no Natal não significa que temos uma visão egoísta sobre essa data; o fato de trocarmos presentes não significa que não temos consciência do verdadeiro “presente” que recebemos (na história) há cerca de 2000 anos; ter um enfeite do Papai Noel em casa não significa que alguém o idolatra como um santo... Pactuando ou não com essa simbolização, o que determina se temos o verdadeiro Natal em nós é o nosso coração. Cada um tem a liberdade de comemorar esse Natal interior, que é o único que tem valor. O Natal do coração não requer nenhum dinheiro e não acontece apenas um dia no ano, e sim, todos os dias, através do Evangelho manifestado em nós. Dessa forma, não apenas comemoraremos, mas também viveremos esse Natal. Fazemos isso quando alimentamos o faminto e quando ajudamos o necessitado; quando damos um brinquedo àquela criancinha “de rua” que vemos todos os dias; quando ao invés de comprarmos um panetone, compramos dois, e damos um para aquela família pobre ou para aquele mendigo... O Natal como festa, se for desacompanhado

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de seus símbolos. O apóstolo ensina que se há um único Deus, não há sentido falar em coisas sacrificadas aos deuses, afinal são apenas ilusões e enganações. E, se cremos que existe apenas um Deus, por que nos preocupamos com entidades pagãs? Paulo dizia ainda que poderíamos comer de tudo, desde que não escandalizássemos os “fracos na fé”. Portanto, se há consciência disso, onde está o erro em ter uma árvore de natal em casa, por exemplo? Não há como se evitar escândalo para quem ainda está com uma “venda” nos olhos. Recomenda-se, no entanto, ajudar aqueles que estão começando a sua caminhada com Cristo, ensinando-lhes o Evangelho, ou não recebê-los em sua casa enquanto esse enfeite estiver lá ou enquanto não entenderem a real mensagem de Jesus. Obviamente, jamais deve-se colocar uma árvore ou um presépio num local em que vários “irmãos” que não conhecemos terão acesso (a menos que possamos explicar um a um o motivo da existência daquele enfeite ali). Embora não haja nenhum erro, não é correto proporcionar um tropeço (já que, infelizmente, podem achar que estamos fazendo essas coisas como idolatria). I Coríntios 8:6-9 “Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. Mas nem em todos há conhecimento; porque alguns até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificadas ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada. Ora a comida não nos faz agradáveis

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u m a ótima oportunidade de ensinar a todos o verdadeiro significado do nascimento de Cristo, além de estreitar amizades e de fazer nascer (ou recuperar) relacionamentos humanos. Não seria isso um ótimo Natal? Aja de acordo com sua consciência desenvolvida no Evangelho e não julgue seu irmão por aceitar ou rejeitar o Natal, afinal, você e ele tem liberdade para assumir responsabilidades e escolhas, sendo que no que diz respeito a esta data, não há nenhuma recomendação específica da parte de Deus. X Romanos 14:14. “Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda.” Colossenses 2:16-17. “Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.” Autor: Wésley de Sousa Câmara

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do “espírito natalino” será hipócrita e gerará apenas maus frutos. Portanto, vamos aproveitar esse período de festas para fazer uma profunda reflexão sobre o amor incomparável de Deus, que encarnou (nasceu), viveu, morreu e ressuscitou por mim e por você. Vamos reconhecer isso com uma mudança nas nossas atitudes, na nossa forma de ser e de encarar o nosso próximo, procurando sempre viver como Ele nos ensinou. Pode montar sua árvore, construir um presépio, iluminar sua varanda, desejar “Feliz Natal”, fazer uma ceia com a família, trocar presentes... Isso tudo é bom, pois estaremos reunidos em amor, em comunhão, com aquilo que é o foco do evangelho: o nosso próximo (seja amigos, família ou desconhecidos). O que é contrário ao Evangelho é todo tipo de radicalismo legalista, fanatismo e “farisaísmo hipócrita”, a ponto de ‘demonizar’ tudo a nossa volta. Nada disso tem poder contra a carne e não gera bons frutos, nem consciência. Porém, lembre-se que a única coisa que tem valor para Deus é o Natal que faz nascer em você uma nova criatura e que, todos os dias, o constrange em amor a viver como Jesus, ajudando sempre de alguma forma aqueles que mais necessitam. E se mesmo assim você desejar não comemorar esta data, fique à vontade. Da mesma forma que Deus nunca proibiu essa celebração, nunca a ensinou como indispensável a nenhum de nós. A festa não tem uma função espiritual, mas se bem aproveitada, pode ser


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Reportagem Especial

HPV X

MUNDO MODERNO Por Miriam Gontijo Fonseca

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Reportagem Especial

chave para uma vida transformada é cultivarmos uma mente renovada, já que mentes com pensamentos bons e puros conduzem às boas ações. As boas ações geram os bons hábitos. Os bons hábitos geram um bom caráter. E um bom caráter conduz a um bom destino.

O HPV é uma doença viral que vem ganhando grande importância epidemiológica e clínica, por sua estreita associação ao desenvolvimento do câncer do colo uterino. O papiloma vírus humano, conhecido como HPV, é um vírus DNA, com mais de 70 sorotipos. O aumento da atividade sexual das adolescentes é responsável por um maior número de gestações precoces e repetidas, que são consideradas predisponentes ao câncer do colo uterino. A doença acomete homens e mulheres de qualquer raça e classe social, e a transmissão é frequentemente sexual.O Ministério da Saúde recomenda como medidas de controle, “o aconselhamento”com

orientações ao paciente, e observação das possíveis situações de risco presentes em suas práticas sexuais; e “ A VACINAÇÃO”, por se tratar de doença Viral com alto potencial de cancerização. A vacina ministrada atualmente na rede pública de saúde brasileira, contra o HPV, é chamada “Quadrivalente”, e protege contra os subtipos 06,11,16 e 18. Juntos eles são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo uterino, e 90% das verrugas genitais. Os subtipos 31,33,45,52 e 58, também estão na categoria de alto risco, e deverão ser incluídos na próxima vacina, a “Vacina Nonavalente”, prevista para 2015/2016. A vacinação contra doenças virais tem sido um marco na história da medicina, tais como Varíola, Sarampo, Poliomielite, Gripe e outras. A existência de uma vacina para o HPV, não exime a nós pais, do compromisso com a educação dos nossos filhos, bem como aos jovens e adolescentes, da responsabilidade quanto às escolhas sexuais, principalmente dentro de uma família que professa o nome de Jesus. X

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modernidade trouxe inúmeras mudanças nos hábitos e no comportamento das mulheres, como o início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros. As relações sexuais precoces destacam-se como fator de risco importante para o câncer de colo uterino.”Mudanças históricas ocorrem nas populações, e Deus tem consciência delas. As pessoas são livres para fazer escolhas morais, mas os fundamentos morais de Deus não mudam. Muitas vezes somos seduzidos a escolhas e práticas sexuais erradas, que não podem ser uma opção para nós, que confiamos em Deus, e o seguimos. Nossas escolhas devem ser feitas dentro dos limites responsáveis do que Deus declarou ser moral e imoral. Não devemos estender os limites de Deus em nosso comportamento sexual. O livro de Romanos capítulo 12, versículo 2 diz: “E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. A palavra conformar quer dizer “tomar a forma de”. Portanto, não devemos tomar a forma deste mundo. A

Miriam Gontijo Fonseca é médica clínica e geriatra em Ubá - MG

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A PIOR DROGA Por José Francisco Veloso

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xistem duas drogas que estão matando nossa sociedade e elas são chamadas de indiferença e desconhecimento.

A primeira se baseia nisto: não chegou na minha família, na minha igreja, no meu condomínio,... então para que me preocupar? A segunda, ataca meios de comunicação, líderes religiosos ou não, pessoas que falam de drogas sem conhecê-las.

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Abaixo um artigo meu sobre crack e óxi que escrevi meses antes do laboratório da PF afirmar o mesmo na revista da ANPCF – Associação Nacional dos Peritos Criminais. O perito Marcus Vinicius de Oliveira alertou na época que era mais uma jogada de marketing do tráfico.

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Comportamento

ÓXI E CRACK NÃO EXISTEM! O “óxi” é primo do “crack” e não existem! O principio agente ativo destas duas drogas é a pasta base da folha da coca, ou a cocaína. Para

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Comportamento

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Nunca foi tão fácil matar, nunca foi tão fácil roubar pais de filhos e filhos de pais, e nunca foi tão fácil destruir uma sociedade. Mas, ... o que fazer? Pior do que todas estas drogas, o que mais entorpece a sociedade como num todo, é a droga da “indiferença”. Esta mata mais! Muitos pensam que estas coisas estão longe de suas famílias e por isto nem se preocupam com a prevenção, única arma capaz de parar o tráfico de forma imbatível através da educação. Precisamos matar a indiferença que é fabricada nas burocracias e famílias ainda não alcançadas pelas drogas! X PS 1: levam de 7 a 9 segundos para chegarem ao cérebro acelerando o metabolismo do usuário. Primeira vem a euforia, depois vem a depressão, o medo e a paranóia. O efeito dopante leva 10 segundos de duração, apesar do óxi em muitas ocasiões ter 60% a mais de cocaína do que o crack. Mas uma coisa deve ficar claro: a dependência psíquica, pior do que a física, pode levar o dependente a fumar somente cal com querosene e ficar “ligado”! E como identificar um dependente do crack e óxi? A cor da pele que fica amarelada por causa do efeito no fígado, originando diarréias e vômito. Muitos dependentes fazem uso de álcool em qualquer forma para amenizar seu mal estar, mas não sabem que cocaína e álcool formam cocaetileno que por usa vez provoca um alto acúmulo de gordura no fígado, atacando também o miocárdio provocando a morte súbita. PS 2- Cocaetileno, é o resultado do metabolismo de álcool e cocaína.

Dr. Pr. José Francisco Veloso Foi viciado em drogas dos 11 ao 20 anos. Pastor Batista da CBB/OPBB, Teólogo, Formado em Filosofia e pós em Docencia Superior - Pós na Universidade de Jerusalem e Instituto Haggay.Psicanalista e nesta condição o primeiro na história da Federação dos Delegados de Policia (Norte e Nordeste).

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“fazer” a cocaína ( um anestésico) chamada pura (?) os “laboratórios” situados nas florestas da Colômbia, Venezuela, Peru e principalmente na Bolívia, colhem as folhas da coca que são trituradas e levam as seguintes misturas: cal, cimento, gasolina em várias etapas, ácido sulfúrico ( duas vezes), amônia e solda caustica; tudo isto misturado é deixado como que cozinhando em bambonas. Depois é filtrado para tirar as “impurezas” gerando aquilo que chamamos de “coca pura” (?). Tal pó é trazido para o Brasil (por exemplo) e é misturado com vidro moído, fermento em pó, lidocaína, procaína, benzocaína, pó de giz, acetona e qualquer produto branco à mão! Como “cocaína pura” (?) ela, para gerar o crack ou o óxi, leva junto o cimento, cal virgem ( obitdo pela decomposição térmica – queima - de rochas calcárias a 900º.C), bicabornato, querosene, gasolina ou outro inflamável. Queimados em cachimbos, só a pouca cocaína existente atinge o objetivo que é a dopagem! Portanto o óxi e o crack são apenas maneiras diferentes de usar cocaína; nada mais! Mas o segundo (que prolifera entre os dependentes de crack) causa maior estrago no corpo humano, não pela cocaína, mas pelo material acompanhante. A fuligem negra do querosene se apega nos pulmões, viaja pelo sangue e vai atacar principalmente os rins que poderão entrar em colapso rapidamente. Sem contar os problemas cardíacos, respiratórios e AVCs em qualquer idade. O óxi começou a ser produzido na Bolívia em 2005 ( maior produtora de cocaína do mundo) apenas como engodo. Os traficantes num ato de inteligência de mercado, misturaram cal virgem na cocaína ( se parecem) e para ter uma constância no queimar, misturaram querosene que produz mais fumaça do que o crack, trazendo no seu bojo a ilusão do “mais”. Mas como explicar o sucesso destas drogas em todas as camadas da sociedade? O preço e a resposta quase que imediata ao vazio existencial que está nos corações dos favelados e nas favelas nos corações dos ricos! A ação destas drogas e outras têm mesmo uma fonte no inferno. O diabo que veio matar, roubar e destruir ( João 10:10) encontra nesta área uma oportunidade única.


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Opinião

EDUCAÇÃO OU ESCOLARIZAÇÃO?

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Por Luciano Estevam Gomes

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m encontros com pais ou em palestras para educadores, sempre ouço reclamações de que as crianças hoje em dia estão muito mal educadas, grosseiras e agressivas. Educadores, já desanimados e sem esperança, dizem que não sabem mais o que fazer para reverter o quadro. Crianças e adolescentes em atitude agressiva e descontrolada, se tornou rotina no ambiente escolar, o que supõem-se que nas suas casas o quadro é semelhante. Na verdade o que acontece dentro de uma casa, só as pessoas que lá convivem, muitas vezes nem eles mesmo sabem o que está acontecendo, não é verdade? Fato é que todos estão preocupados com esta anormalidade frequente e insistente das crianças. Consultas com psicólogos, terapeutas, conselheiros e até lideres religiosos já foram feitas, porém, sem muito sucesso. O que está acontecendo com nossas crianças? Por que elas estão agindo assim? John Baker, do Programa “Celebrate Recovery”, diz que o primeiro passo para a cura comportamental é a aceitação de que algo está errado. A negação, ou mesmo a tentativa de justificar transferindo para outra situação qualquer, pode ser entendido como uma atitude, consciente ou não, de fuga do problema, afinal de contas, o cansaço e o desânimo, às vezes são convincentes demais. Então, convido os leitores, pais e ou responsáveis por crianças que estão vivenciando algo assim, para algumas considerações e reflexões. O Educador e médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, do Hospital das Clínicas de SP, professorsupervisor de Psicodrama de Adolescentes, e que trabalha a três décadas com

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adolescentes em conflitos familiares, sendo hoje um dos maiores especialistas nessa área no Brasil, afirmou que “A educação não pode ser delegada somente à escola. O aluno é transitório. Filho é para sempre”. Partindo deste pressuposto, este artigo lança um olhar mais cuidadoso para as carências e necessidades dos filhos do que para as reações dos alunos. O primeiro ponto de partida para esta reflexão é a compreensão que os pais e responsáveis precisam ter da imperiosa necessidade de envolverem-se diretamente na educação de seus filhos. O pré-requisito nesta direção é a necessite de um entendimento maior sobre o processo de ensino aprendizado ao que estão submetidos os nossos filhos. O paranaense, mestre e doutor em educação pela PUC -SP, Mário Sérgio Cortella, autor da série de livros: “O que a vida me ensinou”, tenta nos ajudar nesta direção:

“As famílias confundem escolarização com educação. É preciso lembrar que a escolarização é apenas uma parte da educação. Educar é tarefa da família”. Nesse sentido, minha intenção é tentar levantar uma tese sobre o que seja educação, sabendo já de início que a escolarização é tarefa da escola e do estado, mas a educação é tarefa precípua da família. Há aqueles que não veem diferença entre uma coisa e outra, ou que elas se misturam, mas na verdade, são bastante distintos, e sua compreensão será o primeiro passo para a atenuar os conflitos para a mudança

do comportamento das crianças e adolescentes. A poetisa Ana Stoppa, em seus escritos colocou muito bem o nível de responsabilização da educação dos nossos filhos: “Antes da escola, a transmissão dos valores essenciais aos filhos é dever essencial e intransferível dos pais”. Então, pegando carona com Stoppa, podemos definir que transmitir valores essenciais aos filhos é o que podemos entender como EDUCAÇÃO. Como diz o ditado: “educação vem de berço”. Sabemos que não vem só de casa, mas impreterivelmente. Para diferenciar, chamaremos educação na escola de “escolarização curricular”. Não há como negar que na escolarização, a educação (valores e princípios) também são repassados, mas é dever dos pais e/ ou responsáveis o ensino e consolidação dos valores e princípios inerentes ao convívio do pleno direito de todos. para ilustrar esta afirmativa, um dos maiores componentes da educação de uma criança é o exemplo. Talvez este seja um dos pontos mais importantes para se entender o conflito e a confusão que reside no coração da criança e/ou adolescente, e que explode em suas atitudes. Mau ou falta de exemplo é bastante prejudicial na formação e afirmação de uma criança. Há uma frase de autor desconhecido que diz: “O que você faz, fala tão alto que não consigo ouvir o que você diz”. É ilógico perguntar qual o pai, mãe ou responsável que diria não ter nenhum interesse no sucesso educacional de seu filho. É o que mais queremos! Mas será que estou preparado para encarar quais as minhas atitudes que estão trabalhando exatamente nesta direção? Creio que uma delas é o mau exemplo que damos para os filhos em vários momentos do dia a dia. Você


Opinião

está preparado? Quando você vai levar seu filho na escola, estaciona na contra mão? Isso é um mau exemplo. Você fala asperamente com alguém dentro ou fora de sua casa na frente de seu filho? Isso é um péssimo exemplo. Quando você é chamado na escola para tomar conhecimento de algo em que seu filho esteja envolvido, você se mostra nervoso ou desrespeitoso com os representantes da escola? Isso é um péssimo exemplo. Você joga papel na rua? Ultrapassa na faixa dupla? Fala mal dos outros? Não pede licença? Não se desculpa? Quando alguém telefona ou bate na porta de sua casa, você pede seu filho para dizer que você não está? Estaciona seu carro na vaga de idosos? Tudo isso com o seu filho olhando? Me surpreende o seu espanto com a agressividade e insolência do seu ‘bebê’. Quando nós confundimos escolarização com educação, ficamos irritados com a escola e professores que não conseguem fazer o que é nossa responsabilidade. O mais cômodo é transferir esta responsabilidade e não encarar os fatos. Não digo que isso seja completamente consciente. Muitos pais estão perdidos na educação de seus filhos. Leis estão sendo aprovadas pela lacuna que os pais estão deixando na educação de seus filhos. Mas uma coisa não podemos esquecer: amamos nossas crianças! M. Scott Peck, disse certa vez que: “Quando amamos alguma coisa, é

porque tem valor para nós, e quando essa mesma coisa possui valor para nós, passamos tempo com ela, tempo nos deleitando com ela e cuidando dela”. Lamentavelmente estamos vivendo uma época em que “amamos as coisas e usamos as pessoas, quando o certo deveria ser amarmos as pessoas e usarmos as coisas”. Uma maneira de mudar esta situação é dar o exemplo em todos os níveis do seu viver. Mas não funciona quando tento dar o exemplo só para mostrar para alguém. Preciso de algo mais envolvente, uma decisão de mudança de atitude que abençoará meu filho, mas antes abençoará a mim mesmo, e um monte de pessoas que estão a minha volta, sofrendo com minhas atitudes. Seja um exemplo para você mesmo. Eleve os padrões de comportamento. Quando as crianças chegam na escola e começam a serem influenciadas por coleguinhas que também trazem suas histórias de vida e os exemplos, elas lembrarão dos seus pais e da referência que deram para eles. Dr. James Dobson ensina que “Todo o pai é o modelo da família - aceitado ou não o cargo”. Será mais fácil para a escola ‘escolarizar’, se os nossos filhos já chegarem educados na escola educados. Dê a iniciativa. Sorria para seu filho. Victor Borges disse que: “O riso é a distância mais curta entre duas pessoas”. Diga sempre palavras de encorajamento para

seu filho. John E. Anderson disse que “Se você frequentemente diz para seu filho que há algo errado com ele, mais cedo ou mais tarde ele acreditará nisso”, então não diga. Aponte os pontos positivos e elogie, mesmo que sejam poucos. Uma grande e frondosa árvore começa com uma pequena e simples semente. Não fique preocupado com os excessos dos elogios. Cecil G. Osborne disse que: “Talvez uma vez a cada cem anos alguém seja arruinado pelo excesso de elogios, mas certamente uma vez a cada minuto alguém morre interiormente pela sua falta”. Vamos separar mais tempo de qualidade para nossos filhos. Vamos conversar sobre valores e princípios, e não só cobrança e critica, como, infelizmente é de costume. “Os filhos carecem de amor, especialmente quando não o merecem”, Harold S. Hulbert. O comportamento de nossos filhos na fase de sua escolarização vai ser beneficiada com a educação que dermos para eles, principalmente pelo exemplo sincero e honesto, com muito amor. Lembre-se: “Quando nós fazemos o que podemos, Deus fará o que não podemos”. - autor desconhecido. X

Luciano Estevam Gomes Pastor Batista, Pedagogo, Especialista em Educação e Mestre em Teologia.

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Artigo

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VOCÊ JÁ PENSOU EM SE DESAPOSENTAR? Por Mariza Giacomin Lozer Patrício

A

desaposentadoria é definida como a reversão da aposentadoria obtida no INSS, ou mesmo em Regimes Próprios de Previdência de Servidores Públicos, com o objetivo exclusivo de possibilitar a aquisição de benefício mais vantajoso no mesmo ou em outro regime previdenciário. Isso só é possível, se o aposentado voltou a trabalhar após se aposentar e há contribuições feitas ao INSS, seja como empregado ou como autônomo.. A desaposentação ocorre mediante renúncia ao benefício anteriormente concedido. O INSS defende o art. 18, § 2º, da Lei nº 8.213/91, como regra impeditiva à desaposentação, o que não vem sendo aceito por nossos tribunais. Também importante frisar que a jurisprudência do STJ atribui efeitos ex nunc ao ato de renúncia do benefício, ou seja, não retroage, sem a necessidade de devolução de quaisquer valores recebidos pela aposentadoria antiga a que se renuncia. No que diz respeito ao início dos efeitos financeiros da nova aposentadoria concedida judicialmente, deve ser fixado como sendo a data do requerimento de desaposentação. Todavia, se o segurado não requereu administrativamente a renúncia à aposentadoria que lhe fora concedida, os efeitos financeiros do

novo benefício somente podem ocorrer a partir da data do ajuizamento da ação. Apesar de o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, relator do Recurso Extraordinário que discute a desaposentação, ter dado voto favorável ao pedido de desaposentação, no dia 09 de outubro passado, o recurso não foi julgado por falta de quórum – três dos dez magistrados não estavam presentes. A votação, segundo a assessoria de imprensa do STF, não tem nova data para ser realizada e só poderá ocorrer quando houver ministros suficientes no plenário para votar. No Espírito Santo, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 92 mil aposentados economicamente ativos trabalham. Se o STF decidir pela desaposentação, eles terão direito a pedir revisão de sua aposentadoria. Procure um advogado de sua confiança para maiores informações. X

Mariza Giacomin Lozer Patrício, é Advogada especialista em Direito Previdenciário e Sócia da Patrício & Giacomin Advogados Associados com sede em Aracruz/ES

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SAÚDE MENTAL,

TODOS NÓS PRECISAMOS Por Ednilson Correia de Abreu

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empre que as pessoas ouvem a expressão saúde mental é comum muitos pensarem logo em pessoas com problemas mentais ou mesmo loucas. Mas nada tão longe da realidade. Saúde mental na verdade é uma necessidade e uma busca básica de todo ser humano, mesmo que este não se de conta disso. Oficialmente não existe uma definição da organização Mundial de saúde (OMS)sobre o que seja especificamente saúde mental, tendo em vista as diferentes perspectivas psicológicas existentes, diferenças culturais ,filosóficas e os aspectos subjetivos envolvidos nesta questão, tudo isso impossibilita uma definição absoluta, assim não há um consenso sobre o conceito.

Mas mesmo assim, podemos pensar em saúde mental como um estado pessoal de equilíbrio entre o que se sente e o que se vive, lembrando também que uma visão de saúde mental coerente inclui não apenas a ausência de doenças e transtornos mentais, mas uma qualidade de vida consistente onde o individuo tenha uma estrutura pessoal que lhe capacite fazer frente aos desafios da vida de forma coerente dentro do contexto em que este vive sem violentar a si mesmo e aos outros. De certa forma todos estão buscando isso conscientemente ou inconscientemente, exemplo disso é quando procuramos evitar determinados ambientes ou fugimos de determinada experiência que nos faz sofrer estamos tentando muitas vezes manter nossa integridade mental ou emocional.

Neste tema é fundamental lembrar que cada ser é um ser único em sua subjetividade (sentimentos, valores, experiências, sentidos, etc ), tal como nossas impressões digitais ninguém é igual ao outro, existem aspectos únicos marcantes em cada um de nós, assim a maneira como cada um responde aos desafios da vida também é singular, ainda que vivamos no mesmo mundo ou numa mesma cultura. As exigências de nossos tempos estão muitas vezes cooperando para uma qualidade de vida ruim onde nossa saúde mental é tremendamente prejudicada, pois hoje já vemos até mesmo crianças sendo pressionadas por agendas superlotadas, onde praticamente não há espaço para relaxar ou viver algo por puro prazer, todos os horários estão

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cheios de atividades como judô, idiomas, escola, natação, etc. Há um cultura de competição estabelecida, há uma busca extrema pelo sucesso e realização pessoal, ironicamente muitos nessa busca pela chamada realização pessoal acabam perdendo de vista o próprio sentido de suas existências, vivendo numa roda vida onde sua energias mentais e emocionais são sugadas em nome do sucesso e realização pessoal. Como um ser holístico ou integral todas as partes que nos constituem, seja o físico, mental e espiritual estão profundamente interligados, não podendo ser vistas compartimentadas como se uma não influenciasse a outra e vice-versa, Várias pesquisas já têm mostrado como um bom ânimo ou um ânimo positivo pode contribuir na prevenção e recuperação de doenças, por exemplo. Assim sendo uma pessoa cuja a saúde mental “está em dia”, ou seja alguém, que consegue “aceitar as exigências da vida. Sabe lidar com as boas emoções e também com as desagradáveis: alegria/tristeza; coragem/medo; amor/ódio; serenidade/raiva; ciúmes; culpa; frustrações. Reconhece seus limites e busca ajuda quando necessário”1. Tem muita mais saúde integralmente falando. Isso tudo é tão sério que até mesmo grandes corporações mundiais tem se despertado para esta problemática da saúde mental de seus colaboradores, no Brasil, empresas como a Vale do Rio doce e Acerlor Mital (CST) já têm em sua estrutura todo um programa de cuidado da saúde mental de seus funcionários, levando em consideração até mesmo a espiritualidade destes colaboradores, não no sentido de desão à uma religião oficial da instituição ou coisa do tipo, mas aos valores que a espiritualidade saudável pode trazer, como sentido para a vida, valores elevados, altruísmo, relação com o sagrado, propósitos pessoais, vida comunitária, serviço, amor, etc. Tudo isso envolve o trabalho de profissionais de amplas funções, como médicos, psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, educadores físicos e

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outros. Tudo isso voltado para a saúde mental de funcionários e familiares diretos dos mesmos. Como empresas, tais corporações já descobriam que um colaborador mais saudável mentalmente ou seja mais feliz, será um funcionário muito melhor em todos os sentidos e seu potencial poderá ser desenvolvido muito mais intensamente o que ao final poderá levar todos a ganhar. Hoje em dia a todo instante ouvimos pela mídia termos como síndrome do pânico, bipolar, depressão, esquizofrenia, surtado e outros. Todas estas expressões estão ligadas ao tema da saúde mental. Ninguém esta totalmente livre de sofrer algum problema nesta área do seu ser, e esta problemática da saúde mental ganha mais peso na medida em que alguém sofrendo de algum tipo de transtorno ou doença mental acaba envolvendo todo o contexto da família no problema, gerando uma rede de possíveis novos doentes e no mínimo sofredores compartilhados, além de toda a sociedade também padecer neste contexto. A origem dos transtornos mentais variam dentro de um conjunto de possibilidades como: “Alterações no funcionamento do cérebro; fatores genéticos; fatores da própria personalidade do indivíduo; condições de educação; ação de um grande número de estresses; agressões de ordem física e psicológica; Perdas, decepções, frustrações e sofrimentos físicos e psíquicos que perturbam o equilíbrio emocional. Podemos então afirmar que os transtornos mentais não têm uma causa específica, mas que são formados por fatores biológicos, psicológicos e sócio-culturais”2 O que fazer diante de tudo isso? Precisamos ter a consciência de que é preciso se trabalhar estas questões relacionadas à saúde mental, não podemos menosprezar esta dimensão da existência, não podemos ser pré-conceituosos ou insensíveis conosco mesmo ou com o próximo, devemos estar atentos as formas como temos lidado com a vida, é preciso pensar: até que ponto nosso estilo de vida tem contribuído para uma

melhor ou pior saúde mental? É preciso se pensar nisso com cuidado, não podemos ser levados pela correnteza da agitação diária sem reagirmos e buscarmos meios de se viver uma vida que leve em consideração todas as dimensões de nossa existência, somos seres integrais, precisamos de relacionamentos significativos, de uma individualidade coerente, de sonhos realistas, de metas concebíveis, de limites conscientes, de espaços para o descanso, para o lúdico e o lazer descomplicado, e sempre quando for necessário devemos buscar ajuda especializada. Encerro lembrando que como cristão entendo e creio que uma vida integralmente saudável de fato passa por um relacionamento consistente com aquele que um dia nos comunicou sua graça restauradora através de um convite especial, dizendo: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados e eu lhes darei descanso, tomem sobre vós o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas”. (Mateus 11.28-29 NVI) X

Ednilson Correia de Abreu, Pastor evangélico, Mestre em Teologia e Acadêmico de Psicologia.


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Estado Islâ

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as zonas conquistadas da Síria e do Iraque, um grupo de jihadistas sunitas tem promovido a criação de um califado, se proclamando como herdeiros de um regime que existiu da época de Maomé. A proposta é levar todos os muçulmanos a jurarem obediência e lealdade ao seu líder, proclamado califa. O termo Khalifa em

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árabe significa literalmente sucessor. Toda base de sustentação do Estado Islâmico é proveniente do Islã. Popularmente a visão ocidental da palavra Islã significa “paz”, porém, não é uma tradução acertada e nem expressa a ideia contida no Alcorão. De acordo com o Alcorão, a palavra Islã significa “submissão” ou “rendição”, mas não “paz”. O Islã vai além da concepção


Artigo

âmico

Fé ou Fanatismo Por Porfirio Dos Reis

tão pouco religião é uma questão de escolha pessoal. Isso contradiz muito com a liberdae que Jesus dá para as pessoas escolherem seu próprio caminho. Em Mateus 19:16-22, um jovem se aproxima de Jesus e pergunta: “Mestre, que farei de bom para ter a vida eterna?” Jesus mandou ele vender todo os seus bens e entregar o dinheiro aos pobres e depois segui-lo, mas o jovem se afastou triste porque tinha muitos bens e foi embora. Jesus sempre deixou a escolha nas mãos das pessoas, nunca impôs uma religião. Em Apocalipse 3:20 o mesmo Jesus diz, “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, ele comigo.” Aqui há uma condicional “se”, e ela implica em escolha, em liberdade. Enquanto o Estado Islâmico prega, “Ó fiéis, combatei os vossos vizinhos incrédulos para que sintam severidade em vós;” (Sura 9:123). Jesus diz, “Amem seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem,” (Mateus 5:44). Quando uma religião não valoriza a liberdade de escolha e não promove o amor entre seus semelhantes ela sai do campo da fé e passa para o fanatismo. E é exatamente isso que o Estado Islâmico tem mostrado ao mundo, um fanatismo que tem levado o ódio e a intolerância entre os povos. Portanto, aqueles que amam a paz, a liberdade e o próximo são desafiados a contagiar o mundo com essa mensagem de esperança de Jesus. X

ocidental de religião. Muitos estudiosos islâmicos afirmam que o Islã abrange todo um sistema socioreligioso, sociopolítico, socioeconômico, socioeducacional, judicial, legislativo e militar que governa cada aspecto da vida dos seus seguidores. A cosmovisão islâmica é que a religião é tudo. A vida e a religião estão de tal forma entrelaçadas que se um muçulmano abadonar sua religião por outra, o mesmo é considerado um traidor e punido com a morte pela lei Islâmica. A liberdade de escolher uma religião deve ser um princípio pessoal e inviolável do ser humano. Liberdade de escolha não existe no Islã, e nem

O Dr. Porfírio Dos Reis é Licenciado em filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco e Doutor em Ministério pelo Andover Newton Theological School/Harvard Divivit School.

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ABSTRATO DEMAIS

E ÍNTEGRO DE MENOS

Por Luciano Estevam Gomes

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Artigo

L

onge de mim querer ensinar a nossa língua à alguém, ou mesmo fazer uma simples análise sintática ou morfológica dos vários textos de periódicos que chegam às nossas mãos a cada dia. Entretanto, sempre é bom observar dentre as questões básicas e necessárias de um bom texto, a relevância do assunto no contexto da própria experiência do autor, caso contrário o texto pode ser considerado abstrato demais. O que poderia se dizer sobre um artigo abstrato? Que não é concreto, que é fruto de um processo mental de abstração, que só existe como ideia, que não se refere ou pertence à realidade sensível, perceptível pelos sentidos. Que se baseia principalmente em conceitos muito gerais, não representado em fatos ou objetos concretos. Infelizmente há muitos artigos assim. Gente escrevendo sobre coisas que estão longe do seu cotidiano. A falta de crítica pessoal de quem escreve, não é privilégio só de artigos em revistas importantes, mas também de palestrantes em congressos e seminários, que insistem em discursar sobre temas completamente alheios a sua vivência. Por que isso acontece? A responsabilidade inicial é do periódico que publica tais textos. Os editores das revistas valorizam mais o nome famoso do articulista, em detrimento da experiência real dele com o assunto em pauta, não tendo nenhuma responsabilidade do impacto ético nos leitores. É desanimador começar a ler uma matéria com pouco grau de realidade de quem escreve. Mesmo que escreva algo interessante e seja habilidoso para arrebatar os corações com seu texto, não se sustenta a um simples questionamento

ou reflexão mais elaborada sobre o conteúdo. É natural imaginar que quem escreve sobre drogas tenha ou teve experiência concreta com drogados. No mínimo, por exemplo, espera-se que quem escreve sobre sucesso no casamento, não tenha experimentado insucessos em sua vida conjugal, e nem tenha os filhos perdidos nas drogas, álcool, pois neste caso, tal artigo só se justificaria se o articulista testemunhasse com sinceridade sobre suas lutas, falhas ou como conseguiu superá-las. Neste mundo glamoroso da mídia, é muito comum lermos matérias arrebatadoras e muito bem fundamentadas, mas que infelizmente são teóricas. Talvez seja mais importante a manchete em detrimento do conteúdo e a verdade do autor, mas há uma explicação para isso: “business”. O outro responsável por tal abstração dos artigos é o próprio articulista. E isso é uma questão ética. É bem verdade que há os que gostam de holofotes e estão sempre “articulando” para que um de seus textos seja publicado, e para nossa surpresa o assunto abordado em sua matéria pode ser até sobre ética, o que seria um absurdo. Quando leio qualquer artigo, olho logo para quem o escreveu, sua história de vida e experiência sobre o objeto de sua matéria conta muito, pois determinará se vou conseguir ler todo o texto ou não. O caráter e a integridade de quem escreve, precisa preceder ao conteúdo apresentado. Por exemplo: O que se espera de um artigo sobre honestidade? Que obviamente tenha sido escrito por alguém muito zeloso, de procedência ilibada, conhecedor exímio das bases da ética e da moral, e que em consequência disso, todos de sua família e

sociedade são beneficiados com os resultados de sua postura. Alguém assim, eu o ouviria com prazer, ou melhor, o leria com satisfação! Imagino que quem escreve um artigo sobre administração, seja bem sucedido. Quando vamos ler uma matéria em qualquer veículo de comunicação, esperamos ler ou ouvir um especialista. Mas infelizmente somos quase que obrigados a lidar com pessoas que escrevem de coisas quando não possuem “no-hall”. Sao semelhantes a “vendedores de livros sobre como obter sucesso na vida, vendidos sob uma caixa de papelão em uma rodoviária da vida”. Pessoas que agem assim, sinalizam um possível desvio de caráter. Concluindo, desconfio de artigos onde seus autores ou “atores” tentam transmitir uma mensagem falsa, quando assumem uma postura hipócrita em seu texto, e que não tem nenhuma experiência concreta com o assunto. É fato que nem todos os assuntos exigem uma experiência real do autor, mas é indispensável que se fale a verdade, esclarecendo o seu objetivo, assim como sua pouca experiência com o objeto do texto, para não dar uma impressão fantasiosa aos leitores. X

Luciano Estevam Gomes Pastor Batista, Pedagogo, Especialista em Educação e Mestre em Teologia.

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