Cirurgia plástica com segurança

Somos uma superpotência da cirurgia plástica, e isso me parece irreversível. Há dois anos, foi registrada alta de 5% no total de procedimentos cirúrgicos entre os brasileiros – de 10 milhões para 11 milhões, de acordo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS). Em contrapartida, os EUA tiveram queda de 34% na última década. O Brasil está à frente de Japão e México nesse ranking mundial, atrás apenas dos EUA. Intervenções estéticas, reconstrutivas ou cosméticas, como todo procedimento tem riscos inerentes, um cirurgião habilitado irá trabalhar as condições e conduzir todos os processos para minimizar os danos.

Fazer uma operação dessas envolve muitas decisões. A mais importante, ao meu ver, diz respeito à seleção do cirurgião da sua confiança para te operar. Verifique se esse profissional completou treinamento exigido, estando apto a realizar qualquer cirurgia plástica, e se está submetido ao código de ética vigente. Acima de tudo, certifique-se de que ele só opera em instalações cirúrgicas credenciadas. Ansiosos por realizar o sonho, muitos pacientes pecam ao esquecer esses aspectos importantes, e podem ter grandes dores de cabeça no futuro.

Por isso, nada de contratos com operadoras ou intermediadoras, que fazem propaganda médica, já que a prática é considerada antiética e ilegal pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Lembre-se, quando “alguém te atende e outra pessoa opera”, não há vínculo estabelecido entre médico e paciente, nem em qualquer controle. Essa será, inclusive, a sua garantia em um processo por erro ou intercorrência, caso seja necessário.

Escolhendo um cirurgião capacitado, assegura que você selecionou um profissional realmente preocupado com a educação continuada, focado apenas no melhor e mais seguro cuidado aos seus pacientes. Eles são os únicos aptos a realizar esses procedimentos, anotou? De novo, busque referências junto aos órgãos responsáveis. Quer ficar tranquila(o)? Além de investigar o título de especialista do seu médico, sempre evite intermediários e ofertas ‘supertentadoras’, como parcelamentos quase ‘infinito’, por exemplo.

Encabeçam a lista das preferências nacionais do ano passado, implante de silicone nos seios, lipoaspiração e abdominoplastia. Os dados são da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Entre as reconstrutoras, a de correção de traços do câncer de pele, a pós-bariátrica (que retira o excesso de pele) e a de reconstrução mamária foram as mais comuns! E aí, qual delas é sua eleita?