Revista InterBuss | Edição 424 | 16.12.2018

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BRASIL GANHA SUA PRIMEIRA ELETROVIA

interbuss ANO 9 • Nº 424 • 16 DE DEZEMBRO DE 2018

MOBILIDADE

&

TRANSPORTE

LONGE DOS CARROS Mobilidade urbana no futuro ficará a cargo das bicicletas elétricas, cujas vendas não param de crescer no mundo todo


8 ANOS 400 EDIÇÕES MAIS DE 10.000 PÁGINAS

SEMPRE EM

A Revista InterBuss completa mais um ano de vida e chega à 400ª edição, mais uma vez renovada. Sempre acompanhando as tendências do mercado, buscando as informações onde elas estão e levando aonde o público está. Por isso estamos sempre mudando, pois estamos em movimento, assim como o transporte e a mobilidade urbana.


MOVIMENTO

interbuss MOBILIDADE

&

TRANSPORTE


Edição 4 2 4

16 DE DEZEMBRO DE 2018

NESTA EDIÇÃO

NOSSOS CONTATOS 06 EDITORIAL Os problemas de transporte com a EMTU de São Paulo, que não é capaz /portalinterbuss

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. ARTE E DIAGRAMAÇÃO InterBuss Comunicação SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss. com.br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss. com.br ou contato@portalinterbuss.com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss. com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

de sequer organizar linhas para integração

07 A IMAGEM MARCANTE

Confiram a foto de transporte de maior destaque da semana

08 A GRANDE MATÉRIA

O futuro da mobilidade nas grandes cidades passará bem longe dos carros, sejam elétricos ou não

10 MOBILIDADE NO BRASIL

A primeira eletrovia brasileira já está em operação no Estado do Paraná e foi inaugurada pela Copel

11 MOBILIDADE NO MUNDO

Os cigarros estão quase sendo banidos dos sistemas de transporte da Europa, e agora foi a vez da Suíça dar mais um passo

12 PÔSTER

Caio Gabriela, por Gabriel Dias

14 DEU NA IMPRENSA

As notícias que foram destaque na grande imprensa especializada em transportes na semana passada

16 ACERVO PORTAL INTERBUSS

Confiram fotos que foram enviadas desde 2006 para o Portal InterBuss e foram publicadas na antiga Galeria de Imagens do site

20 REDES SOCIAIS

As melhores fotos de ônibus publicadas em redes sociais na última semana, com destaque para o movimento do feriado

22 TRANSPORTE URBANO

Catanduva pode ficar sem transporte; Contrato com a Jundiá acabou


interbuss MOBILIDADE

A moda das bicicletas elĂŠtricas vai mudar completamente a mobillidade urbana

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&

TRANSPORTE


Editorial

A falta de integração lógica nas linhas da EMTU A cidade de São Paulo é uma das maiores do mundo mas tem uma rede metroviária pífia dadas as proporções da megalópole. Paralelamente à ela, a rede de trens metropolitanos é um pouco mais extensiva mas não muito funcional. As linhas de trens metropolitanos servem efetivamente como integração para o metrô, ao invés de ter uma conexão mais fácil com as linhas de ônibus que circulam pelas cidades por onde a via férrea passa. Em conjunto a esse sistema metropolitano confuso, correm as linhas de ônibus gerenciadas pela EMTU, que costumam ser mal operadas e não atendem as reais necessidades da população. O Governo do Estado de São Paulo, responsável por isso, deveria reorganizar todo o sistema com o objetivo de tornar tudo mais efiente, mas parece que fica preso aos interesses das empresas. O grande problema no transporte público brasileiro é justamente esse: quase tudo fica à mercê das empresas privadas que fazem o que quer e o poder público mostra-se totalmente omisso. Mas a culpa é de quem afinal? Neste mesmo espaço já foi repetido diversas vezes que quando há uma licitação para a contratação de empresas para a exploração do serviço de transporte público em uma

determinada localidade, o poder público local impõe uma série de regras e as empresas interessadas se inscrevem sabendo o que terão que cumprir e em quais condições. Isso porque a maioria dos editais têm regras extremamente frouxas, praticamente deixando tudo nas mãos das empresas para que elas façam o que bem entender. Mas no final do processo licitatório, as empresas vencedoras começam a operar de forma correta, compram ônibus novos e meses depois já começam a se queixar de prejuízo. Oras, mas quando houve a abertura do certame estava tudo lá, os estudos de viabilidade de tarifa, os números de passageiros por linhas, tudo o que as empresas iriam encontrar pela frente mas mesmo assim reclamam e criticam o poder concedente. Por outro lado, o poder público tem a maior parcela de culpa por não exigir o cumprimento do contrato. Na maioria das cidades o descumprimento das cláusulas contratuais geram multas que jamais são cobradas e pagas. As empresas não renovam a frota alegando prejuízo mas não pedem rescisão de contrato. Reclamam de tudo e as prefeituras fazem-se de cegas diante de tal cenário caótico, deixando o usuário a ver navios. No caso da

EMTU é a mesma coisa. Ao invés de se fazer uma rede de transporte eficiente, com custo menor e melhor atendimento para o passageiro, que seria colocar os ônibus na extensão das linhas do trem metropolitano ou criar linhas alimentadoras, deixa tudo como está, com os ônibus em sua maioria velhos circulando em itinerários completamente saturados e ultrapassados. Por um lado, os passageiros gostam pois não precisam fazer baldeação mas perdem tempo demais parados em congestionamentos monstruosos, enquanto por outro as empresas enchem os bolsos de dinheiro com itinerários ineficientes do ponto de vista operacional mas lucrativos no ponto de vista financeiro. No meio disso, a EMTU que não faz nada. Isso porque a maioria dos itinerários já foram licitados e tudo continua como estava antes, com pouquíssimas mudanças. Além de tudo isso, há a infraestrutura, geralmente muito precária. Corredores de ônibus não são concluídos, passageiros que esperam em pontos sem segurança ou muito distantes de casa. Será que é tão difícil deixar os interesses das minorias de lado para pensar um pouco na maioria? Até quando a EMTU será omissa?


A imagem marcante

Cajati, SP

Quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Nos dias 13 e 17 de dezembro, quinta e segunda-feira, acontece o tradicional passeio nos três ônibus jardineira iluminados, a partir das 19h30, com saída na Praça da Bíblia. O roteiro segue pelos pontos que receberam a decoração natalina pela Divisão de Cultura da Prefeitura de Cajati. Nesses dias também será possível tirar foto com o Papai Noel, que estará esperando o público no palco da Praça da Bíblia. O passeio é gratuito e para participar é necessário chegar no horário marcado. A Praça da Bíblia fica na Avenida Fernando Costa, 1.535, no bairro Jardim Isabel. As informações são da Prefeitura de Cajati


A grande matéria

O FUTURO DA MOBILID NÃO É DOS CARROS

Cada vez mais as bicicletas elétricas deverão ser usadas nos grandes centros como solução para a mobilidade urbana • Do Destak com Redação <destakjornal.com.br>

O futuro dos transportes pode ser muito mais simples do que carros voadores ou drones entregando pizzas. Em virtude dos custos, melhor logística, diminuição de acidentes e saúde pública e do meio ambiente, uma grande tendência de mobilidade urbana que ganha cada vez mais força é a bicicleta elétrica. A tecnologia não é exatamente nova. Há registros de experimentos com bikes movidas a eletricidade que datam do século 19 e o Japão é um dos precursores na inserção do veículo nas ruas desde 2006. No Brasil, a estimativa de um estudo feito pela Aliança Bike com a Sidera Consult é que até o fim do ano o país tenha cerca de 31 mil unidades. Por enquanto, a pesquisa afirma que no Brasil 0,2% de marketshare é das bikes elétricas, o que deixa o país em último em relação a 29 países que usufruem da tecnologia. Mas segundo o coordenador de projetos da Aliança, Daniel Guth, a projeção é que em 2023, 250 mil unidades de bicicletas elétricas

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serão vendidas por ano. Em novembro, depois da queda de um trecho do viaduto da Marginal Pinheiros, em São Paulo, que acentuou o uso de bicicletas, bikes elétricas e ciclomotores na ciclovia da avenida Brigadeiro Faria Lima, uma questão ficou pairando no ar: Qual a diferença das bikes elétricas para uma mobilete ou um clicomotor? “Conforme o Contran [Conselho Nacional de Trânsito] 465, de 2013, uma bike elétrica tem ao menos duas rodas, um motor de no máximo 350 watts que auxilia na propulsão do condutor e não pode exceder 25 km/h”, classificou Guth. Já os ciclomotores têm potência de até 4 mil watts, não tem pedal, possuem acelerador, precisam de emplacamento e não podem trafegar em ciclovia. Sustentável e sem preguiça O empresário Roberto Marques, proprietário da loja Dome Bikes, localizada em Ilhabela, pretende iniciar o aluguel de 30 bicicletas elétricas na cidade do litoral norte ainda em dezembro para amenizar

o trânsito que aumenta muito com a temporada do verão. “Queria empreender com algo que trouxesse algum tipo de solução sustentável e esse tipo de bike tem baterias removíveis que são carregadas em até três horas e te dão autonomia de até 60 km”, explica. Marques testou os aparelhos e conta que as marchas convencionais do câmbio trabalham combinadas com as marchas do motor elétrico, ambas acionadas nos manetes. O motor só é acionado quando o ciclista pedala. O empresário compara a sensação de usar o equipamento com a de um vento forte soprando nas costas que impulsiona para frente. “O que as eBikes proporcionam é uma simbiose da força humana com a força eletromecânica sem emitir poluentes, ou seja, definitivamente, não é bicicleta de preguiçoso”, defendeu Marques. Por enquanto, 20% da lojas de bicicleta vendem elétricas e o preço médio fica em torno de mais de R$ 7 mil por causa da alta tributação. Com um apoio governamental mais incisivo, o preço ao consumidor pode despencar rapidamente.


DADE

Miniatura motorizada de caminhão chamou a atenção dos visitantes, que lotou a Praça Charles Miller em São Paulo

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Mobilidade no Brasil

ELETROVIA PIONEIRA

Copel inaugura primeira eletrovia do Brasil na BR-277

• Da revista Amanhã <amanha.com.br> A Copel finalizou as instalações de postos de recargas que formam a maior eletrovia do Brasil, com 730 quilômetros de extensão, ligando o Porto de Paranaguá às Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu. Executivos e técnicos da companhia fizeram uma viagem inaugural do percurso na segunda-feira (10), partindo de Paranaguá rumo ao oeste do Paraná em cinco carros elétricos. Ao todo, são 11 eletropostos espalhados ao longo de toda BR-277, que cruza o estado. Será a primeira vez que uma equipe da Copel percorrerá toda a eletrovia. Os eletropostos já estão em funcionamento em Paranaguá, Curitiba, Palmeira, Fernandes Pinheiro, Prudentópolis, Candói, Laranjeiras do Sul, Ibema, Cascavel, Matelândia e Foz do Iguaçu. O projeto é pioneiro no país. “Já existem alguns trechos de rodovia com eletropostos no país, mas uma rede que atenda toda uma rodovia não. O Paraná e a Copel saíram na frente novamente com a primeira e maior eletrovia do Brasil”, comemora Antonio Guetter (foto), diretor da Copel Distribuição. No total, foram investidos R$ 5,5 milhões no projeto.

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“A descarbonização é uma tendência mundial e a Copel está à frente desse movimento com a implantação de uma eletrovia em uma rede robusta e preparada para comportar as demandas de mobilidade urbana que já estão em andamento”, afirma Guetter Cada eletroposto tem 50 kVA (kilovoltampere) de potência – o equivalente a dez chuveiros elétricos ligados ao mesmo tempo – e três tipos de conectores, próprios para atender os modelos de carros elétricos ou híbridos disponíveis no Brasil. As estações são todas de carga rápida e gratuita:

leva entre meia e uma hora para carregar 80% da bateria da maioria dos carros elétricos. Esses modelos rodam de 150 quilômetros a 300 quilômetros a cada carga. “Por ser um projeto de pesquisa e desenvolvimento, os consumidores não terão custo para abastecer na eletrovia da Copel”, informa Guetter. A eletrificação automotiva segue tendências da indústria automobilística internacional e atende ao Acordo de Paris, que exige novas soluções de geração e consumo de energia baseadas em fontes renováveis e tecnologia sustentável.


Mobilidade no Mundo

SEM FUMAÇA

Estações de trem da Suíça ganham novas regras anti-tabagismo

• Do Swissinfo <swissinfo.ch> A UTP declarou em um comunicado de imprensa na sexta-feira (23/11) que a mudança deve levar a uma melhor qualidade do ar, bem como uma redução dos custos de limpeza das estações. Os detalhes da implementação deste regulamento serão resolvidos nos próximos meses, acrescentou. A associação trabalhou no ano passado com o Ministério dos Transportes da Suíça, a Companhia Ferroviária Federal e a Ferrovia Rética para testar diferentes regulamentações antitabagismo em seis estações em todo o país, desde estações totalmente livres de fumaça a estações com áreas para fumantes ou “lounges”. Um estudo realizado por eles revelou que os inconvenientes causados pelo fumo - especialmente fumaça e pontas de cigarro - afetam significativamente a qualidade do tempo gasto nas estações de trem suíças e levam a custos mais altos de limpeza. Em comparação com outros países europeus, os regulamentos sobre o fumo nas estações de trem suíças são extremamente liberais. Na GrãBretanha, França, Itália, Áustria, Hol-

anda, Bélgica e Espanha, há uma proibição completa de fumar em estações de trem, enquanto na Alemanha e na Noruega, é permitido fumar apenas em zonas designadas.

Na Suíça, fumar nos trens foi proibido em 2005. Os prédios das estações tornaram-se livres do fumo, mas os passageiros ainda podem fumar nas plataformas.

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interbuss MOBILIDADE

&

TRANSPORTE

GABRIEL DIAS

Viação Santa Paula, em São Paulo/SP



Deu na imprensa

QUANDO O DIESEL É RUIM

Os cuidados necessários para utilizar o óleo diesel da melhor qualidade em seu veículo • Da Transporte Mundial <www.transportemunidial.com.br> Não obedecer o correto intervalo de troca de óleo pode compremeter o desempenho e a vida útil do seu motor. Por mais óbvio que pareça, muitas pessoas esquecem disso. E quem faz o alerta é Gilson Barbosa, gerente de serviços da Divena Caminhões e explica: “há outros fatores que podem comprometer a viscosidade dos lubrificantes, o que resulta em desgaste de peças, comprometendo a durabilidade e o desempenho dos motores, principalmente os movidos a diesel. Sob algumas condições severas de aplicação torna-se necessário realizar trocas de óleo antes do prazo convencional.” Deve se entender como aplicação severa também o anda e para nos conquestionamentos das grandes cidades ou caminhões que fazem percursos muito curtos. Segundo o gerente, um dos fatores que comprometem a vida útil do óleo e que demandam intervalos menores de troca é o óleo diesel de baixa

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qualidade, por conta dos elevados níveis de enxofre que contém. “Em contato com a água, o enxofre gera ácido sulfúrico, que acabará por corroer partes importantes do motor”, diz Barbosa. Ainda que o consumidor fique atento à qualidade do combustível, é necessário estar de olho no prazo informado pela fabricante: “O óleo lubrificante evita contato entre suas partes metálicas do motor e reduz desgaste. Elevar o período de intervalo de troca além das recomendações do fabricante expõe o motor a um óleo que perdeu suas propriedades e que não protege as peças do atrito, reduzindo a vida útil e o desempenho e aumento do consumo de combustível”, informa Barbosa.

cante mineral com viscosidade única. Há, entre outros, os de 20W e de 40W que, independente da temperatura do motor, manterão sua viscosidade.

TIPOS DE ÓLEO LUBRIFICANTE: De modo geral, os óleos lubrificantes são separados de acordo com a sua viscosidade (W). Quanto maior o número na frente da letra W, maior a sua viscosidade. Há quatro categorias:

– Óleo Sintético: produzido a partir de reações químicas de polimerização de insumos da indústria petroquímica com o objetivo de terem menor viscosidade, como 5W30. Comporta-se da mesma forma quando expostos a variações maiores de temperatura que as exemplificadas acima.

– Óleo Monograu: é o óleo lubrifi-

– Óleo Multigrau/Multiviscoso: é um óleo lubrificante mineral com viscosidade variável. O 20W40, por exemplo, mantém seu desempenho em baixa temperatura, como um óleo 20W, que reduz o desgaste na partida do motor e funcionamento ainda frio, e também em alta temperatura, com desempenho de um óleo SAE 40. – Óleo Semi-sintético: obtido a partir da mistura de óleo lubrificante mineral e óleo sintético. Também garante a lubrificação tanto em baixa temperatura quanto em alta, como o 15W40.


Veja o que avaliar antes de montar a sua própria frota de caminhões

PARTIU FROTA PRÓPRIA? • Da Transporte Mundial <www.transportemunidial.com.br> Especialista alerta que a tomada de decisão deve analisar dimensionamento da frota necessária e nível de ocupação desta ao longo do ano, se motoristas seriam próprios ou terceirizados e os riscos trabalhistas entre outros pontos. Encerrada a greve dos caminhoneiros em junho deste ano e a ameaça de uma nova paralisação há muitas expectativas no mercado sobre quais seriam os impactos do movimento no custo do transporte. Alguns estudos, como os realizados pela Esalq-Log/ USP, apontam uma alta mínima no custo do transporte de commodities agropecuárias até os portos de pelo menos 70%, ou até 154%, se o contratante pagar o frete de retorno, com o caminhão vazio. “Esse cenário tem levado muitas empresas a cogitar internalizar suas operações de transporte. Se por um lado é direta a identificação do impacto no custo operacional devido à adoção da tabela de frete mínimo,

por outro é bem mais complexa a estimativa de como se dará essa operação”, completa o consultor Rodrigo Arozo, sócio da Diagma Supply Chain Consulting. Questões a serem avaliadas Segundo ele, o custo da aquisição de veículos é apenas um dos fatores a serem considerados. Outras questões precisam ser avaliadas, antes de se decidir pela frota com veículos próprios ou pela terceirização. Confira: Propriedade dos cavalos, dos complementos ou do conjunto completo? Qual a estratégia de aquisição e renovação da frota? Qual o dimensionamento da frota necessária? Qual será o nível de ocupação desta ao longo do ano? Qual o nível de flexibilidade necessário neste dimensionamento? A operação própria deve ser utilizada

para todas as rotas? Motoristas próprios ou terceirizados? Qual o risco trabalhista nesta possível terceirização de mão de obra? Como fica a manutenção da frota? Própria ou terceirizada? Qual a estrutura interna de gestão necessária para a operação? Quais impactos em sistemas ou funcionalidades adicionais de gestão, planejamento e controle serão necessárias? Quais outros riscos operacionais podem surgir com o aumento da complexidade desta gestão operacional? Arozo também aconselha que as empresas estudem eventuais ganhos com a gestão da operação e a aposta no relacionamento com as transportadoras, antes de se definir pela primarização.

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Acervo Portal InterBuss

As fotos publicadas na antiga Galeri

Adriano Minervino

Caio Márcio

Carlos Gustavo P. Gomes

César Castro

Marcopolo Paradiso G6 1800DD Mercedes-Benz O-500RSD Viação Garcia

Marcopolo Paradiso G6 1550LD Scania K124IB Data Tech

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Marcopolo Paradiso G7 1200 Mercedes-Benz O-500RSD UTIL

Busscar Jum Buss 360 Scania K420 Empresa Gontijo


ia de Imagens do Portal InterBuss

Diogo Amorim Marcopolo Torino Volvo B58 E.A.O.S.A.

Diego Batista

Busscar El Buss 320 Mercedes-Benz OH-1518 Pรกssaro Marron www.portalinterbuss.com.br | 17


Acervo Portal InterBuss

As fotos publicadas na antiga Galeria

Douglas Andrez

Emerson Henrique Si

Felipe Pessoa de Albuquerque

Flávio Eduardo Santo

Marcopolo Paradiso G6 1200 Mercedes-Benz O-500RS Redenção Turismo

Marcopolo Viaggio G6 1050 Volvo B9R RD Transportes

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Monobloco Mercedes-Benz O-371RSL Viação Caprioli

Marcopolo Paradiso G6 1800DD Volvo B12R Trans Brasil


a de Imagens do Portal InterBuss

ilvĂŠrio

os

D

Giovani Pereira Alencar Busscar Urbanus Mercedes-Benz OF-1620 Piracicaba

Gabriel Guedes Barbosa Marcopolo Viaggio G4 800 Mercedes-Benz OF-1113 AGL Transportes

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Rede Social

As melhores fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

Raphael Malacarne

Clemilton Rodrigues

João Silva

Pedro Henrique Thom

Marcopolo Paradiso G7 1800DD Viação Águia Branca OCD Holding

Marcopolo Paradiso G7 1800DD Satélite Norte OCD Holding

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Marcopolo Paradiso G7 1800DD JR4000 OCD Holding

Marcopolo Torino Mauá OCD Holding


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Alex de Souza Comil Svelto Verdun OCD Holding

Fernando Martins Marcopolo Torino Princesa TecelĂŁ OCD Holding

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Transporte Urbano

FIM DA LINHA

Contrato da Prefeitura de Catanduva com a empresa Jundiá acaba e não há outra para entrar no lugar • Do G1 <g1.globo.com> Os moradores de Catanduva (SP) ficarão sem transporte coletivo no domingo (16), informou a prefeitura, já que o contrato com a atual empresa vence neste sábado (15) e nehuma outra foi contratada para realizar o serviço. A prefeitura disse que equipes trabalham neste fim de semana em busca de solução para o caso, mas que não há garantia de que haverá transporte público também na segunda-feira (17). Na sexta-feira (14), a prefeitura entrou com um pedido de liminar para que a Justiça obrigasse a atual empresa a prestar o serviço por mais seis meses. No entanto, o pedido foi negado. Em junho, a prefeitura mandou um projeto de lei para a Câmara pedindo aprovação de um novo edital do transporte público na cidade, mas a Câmara rejeitou. A prefeitura tentou com um novo projeto, mas barrou o processo de licitação. Em nota, a empresa Jundiá diz que ofereceu várias alternativas, uma delas era de pagar R$ 3,70 por passageiros e a prefeitura pagaria por quem usa de graça o transporte. Segundo a

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empresa, 40% dos passageiros não pagam o transporte e isso pesa bastante no orçamento. O contrato da prefeitura de Catanduva com a empresa Jundiá foi assinado em 2008, com validade de 10 anos.

A empresa opera 13 linhas com 23 ônibus. Em média, os ônibus transportam 265 mil passageiros por mês, quase 40 mil pessoas utilizam ônibus do transporte coletivo em Catanduva.


A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS. PARA QUEM ANDA NA RUA E NA CALÇADA.

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TRANSPORTE


A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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TRANSPORTE


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