Revista InterBuss | Edição 404 | 29.07.2018

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HELSINQUE, EXEMPLO DE MOBILIDADE

interbuss ANO 9 • Nº 404 • 29 DE JULHO DE 2018

MOBILIDADE

&

TRANSPORTE

MUDANÇA DE MATRIZ Com perfil hidrelétrico de energia, Brasil deve iniciar mudança de matriz energética pelos transportes


8 ANOS 400 EDIÇÕES MAIS DE 10.000 PÁGINAS

SEMPRE EM

A Revista InterBuss completa mais um ano de vida e chega à 400ª edição, mais uma vez renovada. Sempre acompanhando as tendências do mercado, buscando as informações onde elas estão e levando aonde o público está. Por isso estamos sempre mudando, pois estamos em movimento, assim como o transporte e a mobilidade urbana.


MOVIMENTO

interbuss MOBILIDADE

&

TRANSPORTE


Edição 4 0 4

29 DE JULHO DE 2018

NESTA EDIÇÃO

NOSSOS CONTATOS 06 EDITORIAL O sistema rodoviário brasileiro, consolidado entre as décadas de 50 e 70, /portalinterbuss

Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. ARTE E DIAGRAMAÇÃO InterBuss Comunicação SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss. com.br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss. com.br ou contato@portalinterbuss.com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss. com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

hoje encontra-se completamente falido

07 A IMAGEM MARCANTE

Confiram a foto de transporte de maior destaque da semana

08 A GRANDE MATÉRIA

As mudanças no sistema de energia devem começar pelos transportes de passageiros e de cargas

10 MOBILIDADE NO BRASIL

A bicicleta dobrável mostra-se como uma grande alternativa à mobilidade urbana

11 MOBILIDADE NO MUNDO

O que podemos aprender com Helsinque, considerada a capital mundial da mobilidade urbana eficiente

12 PÔSTER

Marcopolo Paradiso G6, por Junior Schimitt Lima

14 DEU NA IMPRENSA

As notícias que foram destaque na grande imprensa especializada em transportes na semana passada

16 ACERVO PORTAL INTERBUSS

Confiram fotos que foram enviadas desde 2006 para o Portal InterBuss e foram publicadas na antiga Galeria de Imagens do site

20 REDES SOCIAIS

As melhores fotos de ônibus publicadas em redes sociais na última semana, com destaque para o movimento do feriado

22 VIAGENS & MEMÓRIA

Confiram a coluna quinzenal de Marisa Vanessa N. Cruz


interbuss MOBILIDADE

&

TRANSPORTE

A mudança da matriz energética no Brasil deve começar pelo transporte

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Editorial

O falido sistema rodoviário brasileiro Os investimentos no transporte público brasileiro é algo que chega a ser ridículo. Para piorar a situação, a miséria de dinheiro direcionada para esse setor ainda é muito mal investido. Depois do regime militar, o maior volume de investimento no setor de transporte coletivo aconteceu durante o governo Dilma Rousseff por conta da Copa do Mundo, que aconteceu no país em 2014. Legados deveriam ter sido deixado para a população após o final da competição, mas não foi bem isso o que aconteceu. A história mais ridícula de todas foi o fracassado VLT de Cuiabá, algo que sequer foi concluído. Projetado inicialmente para ser um BRT (sistema de corredores exclusivos para ônibus articulados), a obra de mobilidade para a cidade, que foi uma das sedes para o torneio internacional de futebol, teve o parecer local alterado para ser um VLT. Não é totalmente errado considerar um sistema sobre trilhos para ligar a capital matogrossense à vizinha Várzea Grande, dado o grande volume de deslocamentos que acontece entre os dois municípios além do maior aeroporto da região estar dentro de Várzea, mas tudo foi feito para que a obra ficasse

muito mais cara que o inicial. Mais de R$ 1 bilhão foi gasto e até hoje a obra não foi concluída. E para piorar, os veículos foram comprados e estão apodrecendo em um pátio. Quem serão os interessados em ver o fracasso do transporte público no Brasil? As fabricantes de carros são algumas das interessadas no sucateamento dos sistemas ferroviários e também rodoviários. Nessa teia ainda caem os mecânicos, que ganham muito dinheiro com as rodovias esburacadas. São culpados? Talvez não, mas ficam muito felizes se uma rede de transporte ferroviário não for implantada de forma adequada. Com tanta terra, tantos campos agricultores espalhados por todo o país, a maioria da produção ainda é escoada por caminhões, e todos tiveram a oportunidade de ver a dependência desse modal durante a greve da categoria no final do mês de maio, algo que praticamente paralisou todo o país e ainda causa reflexos nos preços dos produtos nos supermercados e também afetará o crescimento do PIB brasileiro. Não seria muito mais interessante e lógico que fosse implantada uma extensa rede de ferrovias por todo o país?

A manutenção seria menor, os trens carregam muito mais carga e podem até desenvolver uma velocidade média maior considerando que estão isentos de buracos na via, há também a questão de segurança que é muito maior considerando que caminhões podem sofrer colisões a todo momento em vias mal sinalizadas e mal conservadas, além do que o modal ferroviário é muito mais barato. Aí entra outra questão, que seria o redirecionamento dos empregos dos caminhoneiros. Todos poderiam ser treinados para trabalhar nas ferrovias, conduzindo as locomotivas, nas estações de embarque e desembarque, entre várias outras funções tão importantes quanto a de dirigir um caminhão. Mas e o jogo de interesses, onde que fica? Outro interessado na manutenção do precário sistema rodoviário brasileiro é o seguro. Companhias seguradoras ganham rios de dinheiro recebendo de caminhoneiros autônomos e de grandes transportadoras para manter “segura” a carga e o caminhão, algo que está cada vez mais caro dada as condições do sistema rodoviário nacional. É hora de seriedade e repensar esse modelo falido.


A imagem marcante

São Paulo, SP

Sábado, 21 de julho de 2018

Um homem alcoolizado furtou um ônibus dentro do Terminal Santo Amaro e atropelou duas pessoas. O homem trabalha como cobrador na mesma linha e no dia do acidente, estava de folga. O boletim de ocorrência diz que, o cobrador Antônio Edson de Sousa, de 51 anos, “aproveitou que a chave do veículo estava na ignição e, sem autorização do motorista, colocou o veículo em movimento. Em seguida, perdeu o controle e atingiu duas pessoas”. Ele foi preso em flagrante. As vítimas, um fiscal e outro cobrador, também são funcionários da linha 6500/10. As informações são do site Grupo Sul News.


A grande matéria

Historicamente vilão da emissão de carbono na atmosfera, os caminhões e ônibus devem ser o ponto de partida para a mudança da matriz energética no Brasil • Do Portos e Navios <portosenavios.com.br>

Limpar a matriz energética mundial com maior participação das energias renováveis é a mais importante estratégia global de descarbonização da economia. Mas no Brasil, com perfil de geração hidrelétrica, o debate adequado deveria ser diminuir a dependência ao petróleo e discutir um projeto de logística limpo e de longo prazo. Aqui, quando o foco é energia, o vilão da mudança climática são os transportes. “Discutimos muito eletricidade e clima, mas esta é uma agenda mais internacional e tem menos importância para nós”, diz André Luis Ferreira, diretor presidente do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema). “No Brasil, transporte é chave neste debate”. O Iema, com sede em São Paulo, tem 12 anos, é conhecido por estudos e dados sobre energia e transporte, e atua no apoio à formulação de políticas públicas. No Brasil, é sabido, o desmatamento é a maior fonte de emissões de gases-estufa. Mas se a lupa recai sobre a matriz energética, os trans-

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portes respondem por 42% das emissões de CO2 e a geração de eletricidade contribui com apenas 13%. Se no Brasil o carvão mineral responde por 14% das emissões (fatia que sobe para 46% no mundo), a dependência do petróleo é evidente - 70% das emissões em comparação com 34% no mundo. “Nosso grande desafio é como sair da dependência ao petróleo”, continua Ferreira. Segundo dados de 2016, as emissões de CO2 da matriz energética foram 424 milhões de toneladas, sendo que transportes responderam por 204 milhões de toneladas de CO2. Quando se faz um zoom no setor de transportes, o de cargas e o de passageiros dividem a responsabilidade sobre as emissões. Aqui, de novo, o foco do debate, na opinião de Ferreira, recai apenas sobre o transporte de passageiros. “Há um problema grande na logística que é pouco discutido”. As análises dos técnicos do Iema modelam origem e destino das cargas, quais mercadorias, quais os mercados consumidores, quanto

segue para o exterior. E também as modalidades de transporte. “É importante que a sociedade brasileira discuta a logística de transportes do país, com visão de longo prazo. Não há um projeto de Estado de logística no Brasil e não pode ser apenas de governos ou projetos”, continua. “Com logística tem que se ter visão de longo prazo, de 30 anos, 40 anos. Não se muda uma matriz de transporte de cargas em três ou quatro anos, mas em décadas”, continua. O Brasil deveria ter um plano com horizonte para 2050, defende. Nesta questão, os gargalos que aparecem estão sempre concentrados no escoamento da produção de grãos, que é real, mas não é o único nó. Caminhões respondem por 59% do transporte de grãos. Mas estes 59% são apenas 6% de tudo o que é transportado por rodovia no Brasil. Todas as outras cargas que não são grãos, minérios ou combustíveis usam o transporte rodoviário (87%), segundo os dados do Iema. “Precisamos de investimentos na rede de transporte para enfrentarmos todos os gargalos logísticos


A DESPOLUIÇÃO, PELO TRANSPORTE

que temos e teremos”, diz Ferreira. Ele critica a forma como os projetos e modais de transporte tomam forma no Brasil. “Tem que ser mais do que um amontoado de projetos”, diz ele. “A história do Brasil neste campo é puxada por projetos que nascem do interesse do setor privado, o que é legítimo, mas não pode ser só assim. O problema é não existir visão de Estado, de interesse público. O futuro não pode ser construído só pelo mercado.”

Trata-se de um mosaico complexo e de muitas variantes. “Somos reféns dos caminhões”, diz. De fato, 70% da carga geral no Brasil é produzida nas regiões Sul e Sudeste e, ao mesmo tempo, as duas regiões são o grande destino das cargas (60%), fatia que sobe para 75% se se considerar o que é exportado pelos portos do Sul e Sudeste. Estas cargas percorrem distâncias curtas, nestas duas regiões. A dinâmica reduz o potencial de

se ter ferrovias no Sul e Sudeste, que têm viabilidade econômica em distâncias mais longas. “O que se espera é que o caminhão tenha menos relevância, no futuro, do que tem hoje”, diz. “Mas mesmo com investimento, não se pode ter a ilusão que o caminhão deixará de ser importante para transportar cargas no Brasil.”. Fonte: Jornal Valor Econômico. Foto: José Pinto/para O Cruzeiro.

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Mobilidade no Brasil Bicicleta dobrável é solução para carregá-la no transporte público

SEM DESCULPA PARA A BIKE • por Gabriel Dias <gabrielgdias@gmail.com> Agora não ter espaço não é mais desculpa para não ter uma “magrela”, como são chamadas as bicicletas. As bikes dobráveis chegam como uma grande aposta no mercado de bicicletas para revolucionar o conceito de mobilidade. O seu design é destinado para quem busca por versatilidade e tem como objetivo principal a locomoção, uma vez que sua proposta se encaixa no commute, o deslocamento de casa até o trabalho e vice versa. O desempenho de uma bike dobrável não se equipara ao de uma bicicleta destinada à práticas esportivas, por isso é mais adequada para o ambiente urbano. De acordo com pesquisa realizada pela ONG Transporte Ativo, com o objetivo de traçar o perfil do ciclista brasileiro, 42,9% da população tem a rapidez e praticidade como motivação para começar a utilizar mais as magrelas. Aliada do cidadão da metrópole, a bicicleta dobrável Durban é encontrada na Nautika - www.nautikalazer. com.br - em tamanhos únicos de aro 20 com preços a partir de R$1.300.

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Com o grande diferencial do tempo de fechamento, apenas 15 segundos, as bikes da marca são produzidas com materiais como o aço carbono que dá resistência à bicicleta e também alumínio, tornando-a mais leve.

Disponíveis em diferentes cores, os diversos modelos de bicicletas se adequam às necessidades do cliente que pode optar por desde uma bike para passeios na cidade ou até mesmo em uma montanha.


Mobilidade no Mundo

Capital finlandesa se transforma em referência em mobilidade urbana com aplicativos

O EXEMPLO DE HELSINQUE • Da Época Negócios <epocanegocios.globo.com> Após nove anos perdendo a paciência quando precisava estacionar o carro no centro de Helsinque, o finlandês Harri Nieminen decidiu que estava na hora de substituir o seu veículo por um aplicativo. Essa mudança de estilo de vida ficou mais fácil por causa de um aplicativo que oferece viagens ilimitados no sistema de transporte público, acesso às bicicletas da cidade, corridas baratas de curta distância em táxis e aluguel de carros. Tudo isso por uma taxa mensal. “Baixei o Whim no começo do segundo semestre e foi perto do Ano Novo que decidi vender meu carro”, disse Nieminen à Bloomberg. “Eu posso mudar de meio de transporte conforme necessário, e não preciso mais me preocupar com onde deixei o carro”, complementa. O app que transformou a vida de Nieminen tem crescido rapidamente. Por trás dele, um modelo novo que promete revolucionar os transportes: a mobilidade como serviço, ou MaaS (do inglês, mobility as a service). Em vez de utilizar um aplicativo para chamar carros particulares e táxis e outro para usar o transporte público, os usuários do Whim podem acessar

todos os meios de transporte em um só lugar, com uma taxa única. E podem escolher a maneira mais eficiente de se locomover pela cidade, podendo inclusive compartilhar um automóvel com outros cidadãos. A médio prazo, o objetivo do Whim é tornar obsoletos os carros próprios. Atualmente, os gastos com um carro correspondem a 85% do orçamento de mobilidade de cada pessoa, em média. No entanto, o veículo só é usado 4% do tempo, segundo Sampo Hietanen, fundador e CEO da empresa. Isso sugere um potencial para uma alocação mais eficiente de capital O sistema MaaS está se expandindo globalmente. Exemplo disso são as gigantes de mobilidade Uber e a DiDi Chuxing oferecendo compartilhamento

de bicicletas e pagamentos de transporte público. As montadoras também estão interessadas em participar dessa tendência, com as maiores montadoras do mundo testando serviços de assinatura. Os investimentos privados no campo ultrapassaram US$ 70 bilhões desde o início de 2014, segundo dados compilados pela Bloomberg New Energy Finance. No entanto, aplicativos de transporte que oferecem um gama tão ampla de serviços como o Whim ainda não estão disponíveis em outros países. O motivo? Helsinque é um lugar onde a vida sem carro próprio já é um costume. Ter uma rede de transporte público que funciona bem e abrange toda a região metropolitana, é claro, também beneficia a empreitada.

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interbuss MOBILIDADE

&

TRANSPORTE

JUNIOR SCHIMITT LIMA

Expresso Nordeste, em Curitiba/PR



Deu na imprensa

DD: O BRASILEIRO. E O SETRA

Compare o top de linha europeu com os brasileiros • Da Transporte Mundial <www.transportemunidial.com.br> Para que você avalie o desenvolvimento brasileiro em ônibus DD diante o mercado europeu, apresentamos aqui o Setra S 531 DT, o topo de linha da fabricante lançado no passado na Alemanha. A Setra é uma marca do Grupo Daimler que vende ônibus completo com chassi Mercedes-Benz. Já vale esclarecer que, em função das diferenças de legislações, a indústria europeia não vê necessidade dos ônibus DD terem quatro eixos pela carroceria limitada a 14 metros, já que as estradas são excelentes. Portanto, são todos 6×2. O modelo alemão também é de 10 cm a 20 cm mais baixo que os modelos brasileiros que ficam entre 4.100 mm e 4.230 mm de altura. O New Setra incorpora as últimas tecnologias de segurança. Ele conta com o mais avançado sistema de freio Active Brake Assist 4 (ABA 4) que, ao detectar qualquer objeto em sua trajetória, aciona os freios automaticamente. Outro sistema é o Sideguard Assist para ponto cego que, por meio de sensores

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e radares, avisa ao motorista sobre a presença de pedestre ou ciclistas na lateral próxima à carroceria. Este sistema também alerta o condutor sobre obstáculos no momento que esterça para qualquer um dos lados. A visibilidade na condução é melhorada com os novos faróis de LED e com luzes diurnas que ficam acessas sempre que o veículo é ligado. O piloto automático é o de última geração chamado de preditivo e trabalha para manter velocidade e distância segura em relação ao veículo que está à frente. Opcionalmente, a carroceria do New Setra pode contar com um sistema de fragância originado do automóvel de luxo Classe S. Quando a ignição é ligada e a porta é aberta, ou quando uma porta é deixada aberta, um gerador de fragrância distribui automaticamente um aroma discreto, mas muito agradável.

Desta forma, uma aura fresca dá as boas-vindas aos convidados e encoraja-os a se sentirem à vontade. Outros mimos completam a carroceria para o conforto do passageiro, como Wi-Fi, tomadas para carregar celulares, DVD, televisores, luzes especiais para tornar o ambiente mais agradável, entre outros luxos. Motor O motor é o MB OM 471 de 12,1 litros, 510 cv e 254,9 mkgf de torque. O terceiro eixo é direcio­nal, o que proporciona círculo de giro de 23,1 m. A transmissão é de automatizada G-250 de 8 velocidades. A tecnologia de controle de emissões é SCR. O freio é a disco nos três eixos e, além de contar com o freio motor, conta também com retarder. A segurança é ampliada com o monitoramento da pressão dos pneus.


Transmissão TraXon, da ZF, é considerada uma das mais modernas da atualidade

CAMINHÕES E O CÂMBIO DIGITAL • Da Transporte Mundial <www.transportemunidial.com.br> Com a terceira geração da transmissão TraXon na Europa, programada para 2019, como já divulgamos por aqui, a ZF está apresentando uma solução digital com intuito de auxiliar na manutenção preditiva. A partir de 2019, o sistema de transmissão modular TraXon será equipado com essa função opcional de manutenção preditiva. Com esse recurso, os frotistas poderão monitorar em nuvem o estado de componentes críticos, como o óleo da transmissão e os discos da embreagem, o que possibilitará fazer o planejamento preditivo da manutenção, diminuir os tempos de parada do caminhão e evitar que o veículo pare. Instalados de fábrica nos veículos, a ZF recorre aos módulos que enviam informações sobre o estado da transmissão para a nuvem da montadora. A plataforma de dados da montadora fica em contato permanente com a nuvem da ZF, que, com base nos dados recebidos, elabora

relatórios detalhados sobre condição dos componentes da caixa. A vantagem é que além da montadora, o transportador também poderá ter acesso às condições da transmissão e fazer planejamento preditivo das manutenções. “Com a nossa nova função de manutenção preditiva, estamos ampliando a integração da transmissão TraXon. Montadoras e frotistas adquirem um verdadeiro valor agregado, já que com os relatórios de diagnóstico poderão contar com todo o nosso know-how em matéria de transmissões e nossa competência em digitalização. Dessa forma, a ZF atende à sua meta de fornecer sistemas mecânicos inteligentes completos”, afirma Winfried Gründler, head da unidade de transmissões para caminhões e vans da divisão de tecno-

logia para veículos comerciais. A grande vantagem desse serviço é a avaliação constante dos dados e a consequente possibilidade de trocar ou reparar itens como discos de embreagem e óleo da transmissão em tempo, podendo evitar panes, logo, elevado custos. TraXon Considerada uma transmissão moderna, a ZF TraXon chega à terceira geração, com início da produção dessa versão híbrida para 2019. Existe a possibilidade de ela vir para o Brasil em breve, mas a ZF não confirma se este serviço de manutenção em nuvem chegará também. Vale ressaltar, ainda, que a TraXon, nas primeiras versões, já está disponível no Brasil desde 2016.

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Acervo Portal InterBuss

As fotos publicadas na antiga Galeri

Gustavo César

Henrique Simões

Guilhermino Alves

Gustavo Campos

Caio Giro Scania K420 São Geraldo

Caio Gabriela Mercedes-Benz LPO-1113 Escolar

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Caio Padron Vitória Volvo B58 Viação Grande Vitória

Busscar Urbanuss Pluss Volvo B10M Gidion Transportes


ia de Imagens do Portal InterBuss

Hudson Santana

Marcopolo Paradiso G6 1800DD Scania K124IB Expresso Maringรก

Haroldo Cirino

Busscar VB Elegance 360 Mercedes-Benz O-500R Expresso Regional www.portalinterbuss.com.br | 17


Acervo Portal InterBuss

As fotos publicadas na antiga Galeri

João Honório

Issac Matos Preizner

João Barros

Jhonatan Ferreira Me

Busscar Urbanus Mercedes-Benz OF-1620 Caruaruense

Busscar Urbanuss Ecoss Volksbus 15 190 Empresa Via Norte

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Caio Millennium Volvo B12M Redentor

Marcopolo Viale Mercedes-Benz OF-1721 Cidade de Ibiúna


ia de Imagens do Portal InterBuss

ello

Ismael Junior

Caio Alpha Mercedes-Benz OF-1620 Auto Ônibus Três Irmãos

Jair Fernando

Marcopolo Paradiso G6 1200 Mercedes-Benz O-500RS Expresso Brasileiro www.portalinterbuss.com.br | 19


Rede Social

As melhores fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

Fernando Martins

Rodrigo Gomes

Rafael Xarão

Wallace Barcellos

Marcopolo Ideale Viação Piracicabana OCD Holding

Marcopolo Torino Sorriso de Minas OCD Holding

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Marcopolo Torino Viação Brasília OCD Holding

Neobus Mega Plus São José OCD Holding


Thiago Martins de Souza Marcopolo Torino Viação Mirim OCD Holding

Pedro Henrique Queiroz Marcopolo Paradiso G7 1200 Rápido Marajó OCD Holding

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Viagens & Memória

MARISA VANESSA N. CRUZ O 4º Encontro Nacional de Busólogos em Londrina

Manhã: O quarto encontro nacional de busólogos em Londrina, no Paraná, começou com a aclamada exposição de ônibus antigos da Garcia no pátio da Rodoviária antiga, e a exposição de ônibus novos e seminovos ao entorno da Praça Rocha Pombo. No pátio da Rodoviária antiga, que pertence atualmente ao Museu de Arte da cidade, além da coleção de veículos antigos da Garcia e Brasil Sul, estava também a jardineira da Catarinense, que foi um dos primeiros veículos a compor a frota da empresa, e também o ônibus de demonstração da Mercedes-Benz, um Marcopolo Paradiso G7 1600 LD encarroçado com chassi MBB O-500RSD, e um Viale 6x2 K270 da Expresso Royal, ex-Benfica Barueri. E no entorno da Praça Rocha Pombo, estavam o 3712 da Catarinense, configurado em Marcopolo Paradiso G7 1800 DD sobre chassi Scania K440IB 8x2, o Brasil Sul prefixo 3218, configurado em Marcopolo Paradiso G7 1800 DD sobre chassi MBB O-500RSDD BlueTec 5, e também o Garcia 8725, do mesmo chassi e

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carroceria da Brasil Sul, porém com a configuração Leito Cama. Além disso, estavam também o carro 53017 da Penha, um G7 1200 sobre Scania K360 IB, conhecido da Exponi de 2013 em Joinville, e o Isla Tour, com a configuração em Comil Campione Invictus DD sobre B450 da Volvo, prefixo 1800. A frota de urbanos da Expresso Royal também estava presente na praça, entre eles o Caio Millennium configurado como Piso Baixo Central que rodou na Sambaíba, uma empresa da zona norte de São Paulo. E no decorrer da exposição, havia sorteio de brindes e lanches à cortesia. Tarde: O primeiro destino do evento foi o museu da Garcia, localizado aos fundos da garagem. Veículos antigos da empresa levaram os cerca de 300 visitantes do local da exposição até a sede da empresa, em um acesso restrito. Mais tarde, após os ônibus antigos levarem os visitantes até o portão de entrada da Garcia, um articulado da Grande Londrina e um urbano da

Expresso Royal ex-Sambaíba levaram até a garagem da Transportes Coletivos Grande Londrina, empresa do grupo CMP (Comporte e MAX), localizado na zona norte da cidade. Fotografamos por quase toda a extensão da garagem, inclusive vimos dois dos novos Marcopolo Torino S sobre chassi MBB OF-1721 BlueTec 5, apresentado à população na quinta-feira seguinte. De lá, fomos para a garagem da TIL, que são praticamente próximos. A TIL é uma empresa do mesmo grupo da Grande Londrina que faz linhas metropolitanas na região, e também abriga veículos de outras empresas do mesmo grupo, como a Expresso Maringá, Princesa, Penha e demais. Nos fundos da garagem da TIL há o pátio da MAPA, utilizado para a venda de ônibus antigos, tanto rodoviários quanto urbanos do mesmo grupo. E assim foi o evento, idealizado por um casal de busólogos Ricardo e Andréa Perrud que teve início em 2015 e assim foram quatro eventos com sucesso!


A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS. PARA QUEM ANDA NA RUA E NA CALÇADA.

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A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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