Revista InterBuss | Edição 403 | 22.07.2018

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SÃO VICENTE PODERÁ VOLTAR A TER ÔNIBUS

interbuss ANO 9 • Nº 403 • 22 DE JULHO DE 2018

MOBILIDADE

&

TRANSPORTE

TRENS DESPREZADOS Tido como grande auxiliar na solução de problemas de mobilidade pelo mundo, a ferrovia é desprezada no Brasil


8 ANOS 400 EDIÇÕES MAIS DE 10.000 PÁGINAS

SEMPRE EM

A Revista InterBuss completa mais um ano de vida e chega à 400ª edição, mais uma vez renovada. Sempre acompanhando as tendências do mercado, buscando as informações onde elas estão e levando aonde o público está. Por isso estamos sempre mudando, pois estamos em movimento, assim como o transporte e a mobilidade urbana.


MOVIMENTO

interbuss MOBILIDADE

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TRANSPORTE


Edição 4 0 3

22 DE JULHO DE 2018

NESTA EDIÇÃO NOSSOS CONTATOS 06 EDITORIAL Por que o Brasil destruiu sua malha ferroviária e hoje tem tantas /portalinterbuss Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda. ARTE E DIAGRAMAÇÃO InterBuss Comunicação SOBRE A REVISTA INTERBUSS A Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo. Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autorizada apenas após um pedido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido. PARA ANUNCIAR Envie um e-mail para contato@portalinterbuss. com.br ou ligue para (19) 99483-2186 e converse com nosso setor de publicidade. Você poderá anunciar na Revista InterBuss, ou em qualquer um dos sites parceiros do grupo InterBuss, ou até em nosso site principal. CONTATO A Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conversar com qualquer pessoa de nossa equipe de colunistas ou de repórteres. Envie seu e-mail para revista@portalinterbuss. com.br ou contato@portalinterbuss.com.br. Procuramos atender a todos o mais rápido possível. A EQUIPE INTERBUSS A equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte nacional, sempre para trazer tudo para você em primeira mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Portal InterBuss, falando que é de nossa equipe. Por conta disso, instruímos a todos que os integrantes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidamente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que disser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em contato pelo e-mail contato@portalinterbuss. com.br ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

deficiências no transporte de passageiros?

07 A IMAGEM MARCANTE

Confiram a foto de transporte de maior destaque da semana

08 A GRANDE MATÉRIA

A carências brasileira em transporte ferroviário, algo tido como grande solução de mobilidade em todo o mundo

10 MOBILIDADE NO BRASIL

São Vicente terá novo sistema de transporte municipal e deverá voltar a ter deslocamentos por ônibus

11 MOBILIDADE NO MUNDO

Booking.com fecha parceria com dona do aplicativo 99 para compartilhar tecnologias de mobilidade e hospedagens

12 PÔSTER

Marcopolo Torino, por Gabriel Dias

14 DEU NA IMPRENSA

As notícias que foram destaque na grande imprensa especializada em transportes na semana passada

16 ACERVO PORTAL INTERBUSS

Confiram fotos que foram enviadas desde 2006 para o Portal InterBuss e foram publicadas na antiga Galeria de Imagens do site

20 REDES SOCIAIS

As melhores fotos de ônibus publicadas em redes sociais na última semana, com destaque para o movimento do feriado

22 LICITAÇÃO

Cidade do Guarujá terá licitação para o transporte público


interbuss MOBILIDADE

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TRANSPORTE

O desprezo brasileiro pelas ferrovias causa grandes problemas de mobilidade de massa

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Editorial

Por que o Brasil tem tão poucas ferrovias? A Copa do Mundo de futebol, que terminou na semana passada, foi considerada um grande sucesso de organização, talvez, o mais organizado de todas as edições já realizadas, segundo a própria FIFA, entidade máxima do esporte mais popular do mundo. Além da rigorosidade nos estádios, as obras entregues dentro dos prazos estipulados, a segurança e o suporte dado aos torcedores, outro ponto muito elogiado foi o transporte. A Rússia possui uma invejável malha ferroviária que liga rapidamente as maiores cidades do país. Enquanto isso no Brasil, a situação patina nos pneus dos ônibus de motor dianteiro. A comparação entre a Rússia e o Brasil é inevitável, levando em consideração que as duas últimas Copas do Mundo foram realizadas nos dois países. O Brasil fez reformas ridículas em alguns aeroportos que não deram conta de absorver todo o tráfego de passageiros durante o evento, o Governo Federal teve sete anos para investir em mobilidade mas liberou dinheiro para a construção de corredores de ônibus que hoje funcionam muito mal e porcamente, e ainda há o caso de Cuiabá, o mais grave de todos, onde estava prevista também a construção

de um corredor de ônibus mas o parecer local foi adulterado para avalizar a construção de uma linha de VLT que consumiu mais de 1 bilhão de reais e até hoje não ficou pronto. Foi um monte de dinheiro jogado fora e embolsado por empresas e políticos interessados no fracasso do projeto. Por que o Brasil não investiu na construção de ferrovias? Por que esse modal tão importante e tão eficiente foi deixado para trás? Com a privatização das companhias estatais de trens durante os anos 90 tudo acabou ficando sucateado e delegado ao transporte exclusivamente de cargas. Hoje em dia existem apenas duas linhas regulares de passageiros, com pouquíssimos horários diários e ambas são operadas pela Vale em Carajás e em Vitória. As demais linhas são turísticas ou apenas suburbanas dentro das regiões metropolitanas. A Fepasa, uma das companhias estatais com a maior malha ferroviária proporcional do país, acabou sucateada para ser vendida a preço de banana para empresas particulares que acabaram com grande parte do que ela tinha e deixou tudo para as cargas serem transportadas mais rapidamente. Só que não é bem isso que acabou acontecen-

do pois há muitos ramais abandonados e em péssimo estado de conservação. Vários pátios construídos pela Fepasa hoje estão abandonados e servem apenas como depósito de materiais rodantes enferrujados e que apodrecem a cada dia que passa. A venda da Rede Ferroviária Federal também abriu o mesmo precedente, com sua malha sendo usada apenas para o deslocamento de carga pelo Brasil. Mas até hoje o investimento na ampliação da malha foi irrisório e paralelamente a isso também não aconteceu investimento em rodovias, haja visto o péssimo estado de conservação das vias que são administradas pelo governo federal através do DNIT. Em meio a tudo isso fica a produção agrícola que sempre está batendo recorde mas não tem como ser escoada adequadamente. Tiraram os passageiros dos trilhos para melhorar o escoamento da produção pelo país mas até hoje há sérios problemas logísticos para esse transporte de carga. É importante que haja investimentos pesados em trens para que as pessoas possam ser transportadas com mais agilidade e segurança, além de aumentar a velocidade do escoamento das produções pelos rincões do país.


A imagem marcante

Arataca, BA

Terça-feira, 17 de julho de 2018

Um grave acidente com ônibus de sacoleiros deixou, aos menos, dois mortos, perto do Assentamento Bem-te-vi, nas proximidades de Arataca. O veículo, que seguia de Tobias Barreto/SE para Teixeira de Freitas/BA, desceu uma ribanceira provocando, além das mortes, muitos feridos. Alguns passageiros ficaram presos nas ferragens. Os nomes dos mortos e feridos ainda não foram divulgados. As informações são do site RecôncavoNews e do Blog Só em Ilhéus


A grande matéria

A CARÊNCIA BRASILEIRA EM FERROVIAS • Do jornal Hoje em Dia <hojeemdia.com.br>

De trem, qualquer torcedor que estiver na Rússia, acompanhando a Copa do Mundo, pode chegar aos estádios onde os jogos são realizados. O país, que assim como o Brasil tem grande extensão territorial, possui uma das malhas ferroviárias mais eficientes do planeta, com nada menos que 87 mil quilômetros de extensão. Por aqui, porém, são menos de 29 mil quilômetros, sendo que a maior parte é destinada ao transporte de cargas como o minério de ferro. A disparidade entre as duas nações fica mais evidente com a realização do campeonato. Se lá é possível viajar mais de 2 mil quilômetros entre cidades como Moscou e Samara, aqui, o trajeto de quase 700 quilômetros entre Belo Horizonte e Vitória, no Espírito Santo, é uma das poucas possibilidades de se chegar a um estado vizinho pelo modal. Da mesma forma, os trens são responsáveis por 81% das cargas em circulação na matriz de transportes do país europeu. No Brasil, a mesma alternativa só corresponde a 25% do que é deslocado, enquanto as rodovias abarcam 58%, conforme a Asso-

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ciação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF). As razões para o atraso, de acordo com especialistas, surgiram no fim da década de 1950, quando iniciou-se um processo de expansão do modal rodoviário, favorecendo apenas o uso dos automóveis. Coordenador do Núcleo de Logística da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende explica que, até então, os trens de passageiros eram um dos principais meios de transporte, sobretudo em Minas. Complementar Ele afirma que, ao contrário de países como Rússia, Estados Unidos, China e Austrália, os brasileiros não criaram uma rede multimodal, onde ferrovias e rodovias funcionassem de forma complementar. “Adotamos uma cultura de curto prazo, que se alinha muito com a agenda eleitoral de inauguração de obras. Basta pensar que uma via férrea não fica pronta em quatro anos, mas uma estrada sim”, frisa Resende. Um dos exemplos mais emblemáticos apontados pelo especialista é a Ferrovia Norte-Sul. Iniciado no Maranhão, há 30 anos, o projeto prevê um caminho até o Rio Grande Sul. “Se

arrasta desde a era (José) Sarney. A linha já deveria ter chegado pelo menos a Goiás, mas ainda está no Tocantins”, acrescenta. Retrocesso A falta de um sistema ferroviário eficaz não é fruto apenas de poucos investimentos na construção de novos trilhos, mas também do abandono dos que tiveram utilidade durante muitas décadas. A avaliação é de André Louis Tenuta Azevedo, físico e membro da ONG Trem, entidade que estuda esse sistema de transporte. Hoje, segundo a ANTF, Minas tem pouco mais de 4,5 mil quilômetros de linhas férreas. No entanto, ele destaca que já foram mais de 8 mil. Azevedo afirma ainda que o Brasil chegou a contar com 39 mil quilômetros de vias férreas, mas em 1996, quando as concessões foram realizadas, só eram 29 mil. Um dos exemplos dessa perda foi a chamada “linha mineira”, cujo trajeto partia de BH e passava por cidades como Ouro Preto e Mariana (região Central) e Ponte Nova, Viçosa, Ubá e Cataguases (Zona da Mata). “Hoje, saindo da capital, uma rota como essa teria potencial para transportar 700 mil turistas por ano. É um per-


Mobilidade na Copa do Mundo da Rússia mostrou eficiência com uma ampla rede ferroviária. Brasil ainda depende de ônibus

curso que se acabou pelo abandono”, diz o físico. Sem resposta A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e o Ministério dos Transportes foram procurados pela reportagem durante uma semana, mas não se pronunciaram nem disponibilizaram fontes para entrevistas. Só 7 mil quilômetros em plena operação. Dos 29 mil quilômetros de malha ferroviária do país, apenas 7 mil estão em pleno funcionamento. Pouco mais de 13 mil apresentam baixa densidade de tráfego e 8,5 mil estão sem operação comercial. O diagnóstico é do Plano Nacional de Logística (PNL), lançado pelo governo federal no mês passado, com metas para melhoria de todos os sistemas de transporte do país até 2025. O documento indica áreas que demandam investimentos. A ideia é que o dinheiro para as melhorias venha das concessões. Porém, entidades ligadas ao setor avaliam que, apesar de o projeto trazer avanços, ainda são necessárias mudanças em relação ao planejamento de longo prazo. Diretor-executivo da Associação Nacional dos Transportadores Fer-

roviários (ANTF), Fernando Paes afirma que o mais urgente é a criação de um ambiente previsível e atrativo para o investimento privado. Para ele, esse novo modelo permitiria “uma exploração mais racional e otimizada da malha, inclusive de trechos que não dão retorno financeiro, que poderiam ser explorados como acontece nos Estados Unidos, por exemplo”. Hoje, segundo Paes, os atuais contratos de concessão impedem que as empresas explorem o transporte de passageiros. A única exceção é a Vale, que mantém em funcionamento a Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM). A linha, porém, não foi construída pela empresa. O trajeto já existia e completou, em maio, 114 anos de operação. Por ano, são transportadas cerca de 1 milhão de pessoas. Comissão na Assembleia Legislativa tenta recuperar malha em Minas A tentativa de mudar o cenário do transporte ferroviário no Estado levou a Assembleia Legislativa a criar a Comissão Extraordinária Pró-Ferrovias Mineiras. O grupo tem como meta encontrar formas de recuperar e ampliar a malha. A tarefa, no entanto, não será fácil.

Centenas de quilômetros de trilhos no território, cedidos pelo governo federal às empresas, estão sendo devolvidos devido à baixa atratividade econômica. “Minas perdeu cerca de 600 quilômetros de linhas. O pior são as outorgas que devem ser pagas à União, no caso das devoluções, e estão sendo direcionadas para outros estados”, diz o deputado João Leite, que preside a comissão. O parlamentar afirma que as punições financeiras aplicadas tanto à Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) quanto à MRS são empregadas, quando pagas, em obras em São Paulo e no Mato Grosso. Ele conta que o montante ultrapassa R$ 9 bilhões. A VLI, controladora da FCA, disse que “a devolução de trechos comprovadamente antieconômicos é uma obrigação prevista no regulamento de transporte ferroviário”. A empresa afirma ter 3,8 mil quilômetros de trilhos sob concessão em Minas. Já a MRS destacou, também em nota, que apenas em “casos pontuais” devolveu trilhos ao poder público. “São ajustes de situações anteriores à criação da MRS, nada além disso. Fora situações desse tipo, não temos trechos sem tráfego”.

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Mobilidade no Brasil

Prefeitura local faz estudos para remodelar sistema de transporte local

NOVO SISTEMA PARA SÃO VICENTE • por Gabriel Dias <gabrielgdias@gmail.com> Legalizado pelo Poder Público há 21 anos, o transporte alternativo no município de São Vicente pode estar com os seus dias contados. A Secretaria de Trânsito e Transportes (SETRANS) inicia a remodelação das linhas municipais e foi aberto o processo licitatório para escolher uma nova empresa/consórcio que fará os estudos para o novo modelo de sistema de transporte coletivo. Os estudos devem dar o 1º passo para a concessão do serviço, uma nova empresa de ônibus e futura integração ao sistema de VTL – Veículo Leve sobre Trilhos da EMTU. O atual modelo de operação inviabiliza a criação de integração com as “lotações”, visto que, o governo estatual não tem como repassar a verba arrecadada no sistema para cada permissionário, é preciso apenas um CNPJ para repassar os valores. A administração vicentina diz que os estudos deverão avaliar percursos (podendo criar ou extinguir linhas), tipos de veículos ideais para a demanda de cada linha, custos com o serviço, tecnologias (incluindo serviço de internet a bordo nos veículos),

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segurança e conforto (GPS e ar condicionado), por exemplo. As mudanças são aguardadas há tempos pelos usuários. Após a saída da ETU – Executiva Transportes Urbanos, o município fez três tentativas em colocar uma nova empresa, porém, a concorrência com o transporte alternativo fez com que os empresários descontinuassem e deixassem a cidade, são elas: SaciTur, Viação São Vicente (Grupo Garcês) e Viação Hiroshima. A prefeitura não mencionou prazos para a conclusão do diagnóstico, ainda acrescenta que, audiências públicas estão previstas a fim de que

a população possa opinar com ideias, aperfeiçoando o novo perfil do sistema, visando a futura contratação de uma empresa para atuar no serviço. Relembrando A ETU (Executiva Transportes Urbanos) foi uma empresa pertencente ao Grupo Constantino, criada nos anos 90, e sucedeu a Executiva Transportes e Turismo. Mantinha aproximadamente de 10 a 12 linhas municipais e encerrou as suas atividades em Janeiro de 2000, após a prefeitura autorizar o transporte alternativo. Fotos: Gabriel Dias e Cooperlotação.


Mobilidade no Mundo Booking.com e dona da 99Pop fecham parceria para troca de tecnologias e experiências

PARCERIA ESTRATÉGICA • Do Panrotas <panrotas.com.br> A Booking Holdings iniciou uma parceria estratégica com a Didi Chuxing, plataforma de transporte mobile, segundo anunciado semana passada. A empresa norte-americana investiu US$ 500 milhões na companhia chinesa e, sob esse novo acordo, ambas elevarão suas capacidades tecnológicas e expertise operacional legai para oferecer mais produtos personalizados ao redor de mundo, de acordo com comunicado. As marcas da Booking poderão servir opções de carros sob demanda por meio de seus aplicativos alimentados com as soluções da Didi. Por sua vez, os usuários da ferramenta oriental poderão reservar hotéis por meio da Booking.com ou do Agoda. Mais detalhes dessa troca de ofertas não foram divulgados até o momento. “Com base na sua liderança e experiência no mercado de viagens on-line global, a Booking está defendendo uma revolução digital da experiência de viagem. Esperamos ansiosamente conectar cada segmento da jornada e melhorar a experiência de viagem de todos por meio de

mais inovação colaborativa com as marcas Booking no desenvolvimento de produtos, tecnologia e mercado”, declarou o vice-presidente de Estratégia da Didi Chuxing, Stephen Zhu. “A Didi tem claras vantagens em tecnologia e escala na indústria de mobilidade compartilhada. Acreditamos que juntos podemos oferecer serviços de transporte mais inteligentes para os clientes de nossas marcas e ajudar os clientes da Didi com acesso contínuo aos produtos e serviços que as

marcas em nossa empresa fornecem em todo o mundo”, declarou o vicepresidente sênior e chefe de Desenvolvimento Corporativo da Booking Holdings, Todd Heinrich. A Booking Holdings tem uma oferta de produtos que chega a 220 países e territórios por meio de marcas globais como Booking, Kayak, Priceline etc. Já a Didi oferece em seu aplicativo soluções para mais 550 milhões de usuários na China, América do Sul, Austrália e Japão.

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interbuss MOBILIDADE

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GABRIEL DIAS

TRANSPORTE

Viação Piracicabana, em Santos/SP



Deu na imprensa

AUTONOMIA POR R$ 407 MIL

e.GO Mover começará a ser produzido em série a partir do ano que vem • Da Transporte Mundial <www.transportemunidial.com.br> Com preço de 90 mil euros (cerca de R$ 407 mil), o e.GO Mover começará ser produzido em série e vendido no próximo ano. Trata-se de um veículo totalmente elétrico e com nível 4 de automação (ainda com o posto do motorista) que pode ser configurado para transporte de cargas ou passageiros. Ele será uma das atrações da ZF no próximo IAA Commercial Vehicle, que ocorrerá entre os dias 20 e 27 de setembro em Hannover, na Alemanha. Para este veículo, a ZF entrou com sócia na empresa e.GO Moove GmbH e fornecedora de parte das tecnologias aplicadas ao modelo. Inicialmente a produção será pequena, menos de 10 mil unidades por ano, mas expectativa é de que a produção alcance um milhão de unidades nos próximos cinco a sete anos. O e.GO Mover tem foco apenas no transporte urbano de cargas e pessoas, por isso, a sua velocidade

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máxima é de 100 km/h a 120 km/h. As baterias garantem autonomia de 100 km. A ZF fornece ao modelo sistemas de acionamento elétrico (direção e freio), o computador central que utiliza Inteligência Artificial ProAI e os sensores (câmeras e radares) que permitem as funções de condução autônoma. Ele será o primeiro veículo urbano a ser produzido comercialmente com essas tecnologias da ZF.

Na aplicação de entregas de encomendas, por ter funções autônomas, o motorista não precisará estacionar o e.GO Mover para fazer as entregas. Ele poderá descer e o veículo irá estacionar sozinho ou seguir o funcionário da transportadora até a próxima entrega caso ele decida fazer isso andando. No transporte de passageiros, ele pode levar até 15 pessoas, sendo 10 sentadas e cinco em pé.


NOVO MAN CHEGA AO MERCADO

Entre as novidades está o console para diversas atividades no caminhão • Da Transporte Mundial <www.transportemunidial.com.br> O MAN TGX na versão 2019 acaba de chegar as concessionárias. O conforto é o destaque do novo modelo. A cama, por exemplo, passou a contar com um console para diversas atividades, como o controle de operação dos vidros elétricos, relógio com função alarme, tomadas de 12v e 24v, além de entrada USB. Já a parte de trás da cabine ganhou três novos porta-objetos e inclui diferentes luzes de leitura. No painel de instrumentos as novidades são o computador de bordo com display colorido, o temporizador do limpador do parabrisa vem com controle de intervalo. O rádio oferece a função bluetooth e viva-voz para telefone, além de MP3 com leitor de cartão SD ou USB. O interruptor de acionamento de marchas (DNR) agora está localizado no painel liberando mais espaço no console central. Os novos modelos vêm com o filtro separador de água com sensores eletrônicos que indicam

no painel de instrumentos a saturação do filtro e a presença de água no combustível. “O profissional vai sentir a diferença no seu bem-estar no dia a dia de

trabalho para proporcionar mais produtividade à operação”, afirma Claudio Alexandrino, engenheiro de Marketing de Produto da MAN Latin America.

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Acervo Portal InterBuss

As fotos publicadas na antiga Galeri

Eduardo Oliveira Neris

Edson Fábio Campos

Diego Leão

Diego Batista

Marcopolo Paradiso G7 1200 Mercedes-Benz O-500RSD Expresso do Sul

Busscar Urbanuss Pluss Mercedes-Benz OF-1418 Grande Bauru

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Marcopolo Torino Mercedes-Benz OF-1722M Viação Campos Gerais

Monobloco Mercedes-Benz O-400RSL VB Transportes


ia de Imagens do Portal InterBuss

Douglas Andrez

Marcopolo Paradiso G6 1550 LD Scania K380 Porto Real

Diogo Amorim

Caio Apache Vip Mercedes-Benz OF-1722M Viação Atibaia São Paulo www.portalinterbuss.com.br | 17


Acervo Portal InterBuss

As fotos publicadas na antiga Galeri

Eliel Lins Bento

Eliziar Maciel Soares

Eduardo S達o Felipe

Elias Junior

Caio Millennium Mercedes-Benz O-500MA Nossa Senhora da Luz

Comil Svelto Mercedes-Benz OF-1722M Empresa Vila Galv達o

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Monobloco Mercedes-Benz O-371 Jardinense

Comil Svelto Mercedes-Benz OF-1418 S達o Jo達o


ia de Imagens do Portal InterBuss

Elton John de Oliveira Busscar VB Elegance 360 Scania K360 Nordeste Transportes

Eliomar Martins

Caio Apache Vip Mercedes-Benz OF-1722M Viação Jundiaiense www.portalinterbuss.com.br | 19


Rede Social

As melhores fotos de ônibus publicadas nas redes sociais

Rodrigo Gomes

Adriano Minervino

Thiago Martins de Souza

Marcos Pedrazzi

Neobus Mega Viação Âncora Matias OCD Holding

Busscar Vissta Buss HI Campinense OCD Holding

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Marcopolo Paradiso G7 1800DD Viação Motta OCD Holding

Caio Apache Vip São José OCD Holding


D

Raphael Malacarne

Marcopolo Paradiso G7 1600 LD Viação Garcia OCD Holding

Alex de Souza

Caio Apache Vip Cidade das Hortênsias OCD Holding www.portalinterbuss.com.br | 21


Licitação

Sistema de Transportes do Guarujá será remodelado após licitação

TRANSPORTE REMODELADO • por Gabriel Dias <gabrielgdias@gmail.com> Aproximadamente 33 mil usuários utilizam o transporte público oferecido pela Translitoral, a qual teve o contrato vencido em 2017 após 15 anos de exploração e que não pôde ser renovado automaticamente após pedido do Ministério Público. A Promotoria Pública alegou, na ocasião, que uma possível prorrogação dos serviços contraria as necessidades do transporte urbano e os interesses da população, vindo a violar os princípios da legalidade, moralidade, eficiência e impessoalidade. Essa recomendação se deu após ser aberto inquérito que investigou possíveis irregularidades no transporte. O transporte guarujaense deve ganhar um novo modelo de sistema. Apostando nas melhorias, com nova tecnologia, melhorias na frota e mais conforto à população. Mudanças foram realizadas no edital após audiências públicas e a viação ganhadora terá que cumprir algumas exigências do Poder Público, tais como: instalação da tecnologia BRT – Bus Rapid Transit, investir em infraestrutura, qualidade e conforto dos ônibus,

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implantação de linhas executivas e turísticas, bem como serviço gratuito para o transporte de pessoas com mobilidade reduzida para atendimento médico agendado. O valor a ser investido é de aproximadamente R$ 197 milhões, incluindo a compra de 120 novos ônibus, instalação de corredores exclusivos, paradas de ônibus, estações de embarque e desembarque, reforma e construção de terminais e garagem. Integração O sistema de transporte público a ser implantado ainda contará com a integração da frota, ganhando três linhas troncais interligando os terminais Ferry-Boat / Vicente de Carvalho, Ferry-Boat / Enseada (a ser instalado na Av. Atlântica) e Enseada / Vicente de Carvalho. O sistema estrutural ainda contará com a ligação entre Morrinhos / Vicente de Carvalho e Morrinhos / Ferry-Boat, atendendo a Vila Maria. Câmara Segundo o presidente da Câmara de Vereadores, Edilson Dias (PT), haverá três mudanças principais no processo, em comparação ao atual.

1º Ponto: O prazo contratual passaria a ser de 15 anos e não de 20 anos que fora fixado pelo Executivo, atendendo a um pedido dos munícipes. 2º Ponto: A obrigatoriedade de haver audiências públicas antes de qualquer renovação de contrato com a empresa de ônibus. “Será necessário avaliar o transporte, se compensa a qualidade do serviço oferecido”, explica Dias. 3º Ponto: Este último diz respeito aos terminais já existentes, Ferry-Boat e Vicente de Carvalho. Como são patrimônio público, os recursos originados neles, como locações de espaços e publicidade passariam para o Fundo Municipal de Transportes. O vereador Edilson Dias disse ainda que não haverá favorecimento para a atual detentora do transporte, a Translitoral. Se uma nova licitação fosse realizada hoje, a empresa não poderia participar do processo, afirma. “Ela não tem as certidões necessárias para participar. Então, não poderia fazer parte dessa concorrência”, finaliza.


A MOBILIDADE DEVE SER PARA TODOS. PARA QUEM ANDA NA RUA E NA CALÇADA.

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TRANSPORTE


A INTEGRAÇÃO DOS MODAIS NÃO É UMA UTOPIA. CIDADE SUSTENTÁVEL É CIDADE INTEGRADA.

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