Fornecedores Hospitalares - Ed. 170

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FORNECEDORES

H O S P I TA L A R E S

A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR

Ano 17 • Edição • 170 • Dezembro de 2009

ADEUS ANO VELHO

O ano de 2009 foi marcante para a saúde. Aquisições agitaram o mercado, a epidemia do H1N1 lotou os hospitais e, mesmo diante dos reflexos da crise, os investimentos não pararam CONFIRA, NESTA EDIÇÃO, OS FATOS QUE MARCARAM O ANO

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Índice

Novembro 2009 - Número 170

14 I Raio X Foco nos pequenos

16 I .Com Confira o que foi destaque no portal Saúde Business Web

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21 I Panorama Retrospectiva 2009

35 I Saúde Business School Confira as dicas de nossos consultores sobre Plano de Negócios e Busca de Capital para Crescimento

43I Artigo Médico e Hospital: Saudável relação de troca

44 I Espaço Jurídico 2009: Adeus ano velho

48 I Tecnologia Para ver mais e melhor

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52 I After Hours Longos caminhos

54 I Carreiras 56 I Livros

58 I Vitrine

74 I Hot Spot

Errata • Juliana Vieira Maranhão é diretora do Hospital Santa Joana de Recife, e não de São Paulo como foi publicado. (Edição 168 – Eu recomendo) • A sigla correta do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, de Olinda (PE), é Imip. (Edição 169 - .Com)

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• Na última edição, o texto da reportagem Quase tudo Guardado foi cortado. (Edição 169 – Tecnologia). O último parágrafo é: Já o presidente da SBIS acredita que no período de cinco anos o setor da saúde verá uma incorporação completa da TI nos hospitais. “Vamos testemunhar a massificação dos serviços via web, como o prontuário eletrônico. Isso acabará barateando os custos e aumentando a aceitação”, prevê.

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DeBRITO

Enfermeiro, Técnico e Auxiliar de Enfermagem. O melhor de cada um pelo bem de todos. COREN-SP é o órgão que fiscaliza e disciplina o exercício profissional de Enfermagem, o que garante à sociedade uma assistência ética, científica e de qualidade. Só profissionais inscritos no conselho podem exercer a profissão.

Enfermeiro coordena a equipe de Enfermagem, participa e executa procedimentos de alta complexidade. Tem formação superior. A cor de sua carteira de identificação é verde.

Técnico de Enfermagem realiza a prescrição de cuidados ao paciente de média complexidade determinados pelo Enfermeiro. Tem formação técnica. A cor de sua carteira de identificação é azul.

Auxiliar de Enfermagem executa atividades de rotina, garantindo conforto e bem-estar ao paciente. Tem formação técnica básica. A cor de sua carteira de identificação é vermelha.

A supervisão da assistência de Enfermagem é privativa do Enfermeiro, que planeja e organiza os serviços da assistência.

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Adelson de Sousa • adelson@itmidia.com.br

PRESIDENTE-EXECUTIVO

Miguel Petrilli • mpetrilli@itmidia.com.br

vice-presidente executivo

João Paulo Colombo • jpaulo@itmidia.com.br

DIRETOR de recursos e finanças

Guilherme Montoro • gmontoro@itmidia.com.br

Diretor de marketing

Stela Lachtermacher • stela@itmidia.com.br

PRESIDENTE DO CONSELHO EDITORIAL

Marketing – Emerson Moraes • emoraes@itmidia.com.br

FÓRUNS

Gerente – Marcos Toledo • mtoledo@itmidia.com.br

WEB

Analista – Andreia Marchione – amarchione@itmidia.com.br

CIRCULAÇÃO E DATABASE

Gerente – Marcos Lopes • marcos@itmidia.com.br

FINANCEIRO - ADMINISTRATIVO

FORNECEDORES

H O S P I TA L A R E S www.revistafh.­com.br UNIDADE SETORES E NEGÓCIOS • SAÚDE DIRETOR-EXECUTIVO E PUBLISHER

Alberto Leite • aleite@itmidia.com.br

EDITORIAL EDITORA

Ana Paula Martins • amartins@itmidia.com.br

REPÓRTERES

Renata Faggion • editorial@itmidia.com.br Thaia Duo • tduo@itmidia.com.br

PRODUTOR DE ARTE

Bruno Cavini • bcavini@itmidia.com.br

CONSELHO EDITORIAL

Alfredo Cardoso • Diretor de normas e habilitações da ANS Edson Santos • Presidente do Grupo Vita e vice-presidente do International Hospital Group Luiz de Luca • Diretor - superintendente do Hospital 9 de Julho Marília Ehl Barbosa • Presidente da Capesesp Pedro Fazio • Diretor da Fazio Consultoria

MARKETING GERENTE DE MARKETING

Gaby Loayza • gloayza@itmidia.com.br

ANALISTAS DE MARKETING

Ana Luísa Luna • aluna@itmidia.com.br Gabriela Vicari • gvicari@itmidia.com.br

COMERCIAL GERENTE COMERCIAL

Luciana Macedo • lmacedo@itmidia.com.br • (11) 3823-6633

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Tania Machado • tmachado@itmidia.com.br • (11) 3823-6651

EXECUTIVOS DE CONTAS

Fabio Leite Angelozi • fangelozi@itmidia.com.br • (11) 3823-6706 Gabriela Marcondes • gmarcondes@itmidia.com.br • (11) 3823-6629 Jucilene Marques • jmarques@itmidia.com.br • (11) 3823-6604 Rio de Janeiro: Sidney Lobato • sidney.lobato@itmidia.com.br Tel: (21) 2275.0207 Cel: (21) 8838-2648

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Rio Grande do Sul: Alexandre Stodolni • stodolnimark@pop.com.br Tel: (51) 3024-8798 Cel: (51) 9623-7253 USA e Canadá: Global Ad Net • ed@globalad-net.com Tel: 603-525-3039 Fax: 603-525-3028 Impressão

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Fornecedores Hospitalares Fornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

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Canal Aberto

Foto: Divulgação

Eu leio a FORNECEDORES HOSPITALARES

DARCÍSIO PERONDI - Deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Saúde

EU LEIO A REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES , PORQUE ELA NOS TRAZ INFORMAÇÕES DE MANEIRA RÁPIDA E ATUALIZADA . É UM VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO DE RELEVÂNCIA PARA O SETOR DA SAÚDE QUE OLHA SEMPRE PARA O PRESENTE E FOCA NO FUTURO

Próxima Edição EM 2010 Nova ano, vida nova. A equipe da Fornecedores Hospitalares prepara algumas novidades para o próximo ano. Aguarde!

O melhor da última edição A equipe da Unidade de Saúde da IT Mídia elegeu o anúncio da Wheb Sistemas, publicado na página 27, como o mais bonito da edição de Agosto. A peça foi criada por João Misturi, da agência Brava Propanga, e aprovado por Ana Lana Guerini e Solange Plebani da Wheb Sistemas.

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JOSÉ MÁRIO, 30 ANOS FUNCIONÁRIO

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Desde 1943, a Mercedes Imec faz parte da vida de milhares de pessoas. Mesas cirúrgicas, camas fowler motorizadas, macas, carros de transporte e móveis em geral fazem parte do nosso cuidado de qualidade e tecnologia, com foco na sua atenção à saúde. Todo mundo sente o resultado.

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Foto: Roger Soares

Carta do Editor

Tudo novo de novo Acho incrível a forte inf luência que os números têm na vida das pessoas. E não me refiro aqui a questões esotéricas, astrológicas ou científicas. Falo da relevância da quantidade, do volume, das metas, dos objetivos, dos prazos, dos resultados, das métricas, enfim, de tudo o que envolve a nossa vida, seja no aspecto profissional ou pessoal. Mesmo agora, estamos no momento da virada, dos balanços, de confrontar os resultados e verificar o quão longe chegamos ao longo de 2009. Para a Saúde, o ano foi de grandes desafios. Epidemia que lotou os hospitais, alta sinistralidade nos planos de saúde, aquisições milionárias e que prometem trazer ainda mais pressão ao segmento hospitalar no próximo ano. Mais uma vez, a regulamentação da EC 29 não aconteceu, a discussão sobre o Orçamento para a saúde não evoluiu, e o relacionamento entre prestadores de serviço e fontes pagadoras ainda dá os primeiros passos em busca do equilíbrio de interesses. É o que você confere na Retrospectiva desta edição. Ainda assim, o balanço para muitas empresas e instituições de saúde foi positivo, com aumento nos resultados e investimentos vultuosos para dar sustentação ao potencial de crescimento do setor nos próximos anos. E diante da maravilha dos números e sua inf luência, ao final de 2009, a sensação que fica é de dever cumprido. E a simples virada para um novo ano, renova as energias, refresca as ideias e faz com que tudo seja novo, de novo. Que venha 2010!

Boa leitura!

Ana Paula Martins Editora P.S.: envie comentários para amartins@itmidia.com.br

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Raio - X

FOCO NOS Ana Paula Martins – amartins@itmidia.com.br

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Hospital Sabará, de São Paulo, investe R$ 85 milhões na construção de um novo prédio e quer se firmar como referência no atendimento pediátrico no Brasil

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O que muitos hospitais não consideram um bom negócio, o Hospital Sabará, localizado em São Paulo, vê como oportunidade. Uma das poucas instituições privadas especializadas em atendimento infantil, o hospital conta com um vigoroso plano de expansão e tem projetos ambiciosos. “Paralelamente ao hospital, queremos criar um centro de referência de pesquisas em pediatria, com uma equipe multidisciplinar”, revela o presidente do Sabará, José Luiz Setúbal. Desde que assumiu a direção do hospital, há quatro anos, o médico tinha o desejo de modernizar as instalações da instituição. “O conceito do hospital é melhor do que sua estrutura física, e precisávamos modernizá-la para ter condições de alcançar o crescimento esperado”, explica. O projeto de modernização do Sabará consistiu na construção de um novo prédio, com 17 andares. Por sua estrutura limitada, com 31 leitos de internação e 14 de terapia intensiva, o foco atual do hospital é em procedimentos clínicos, o que lhe garante uma taxa de ocupação em torno de 95%. Na nova estrutura, o hospital terá serviços focados em alta complexidade para as áreas de cardiologia, oncologia, nefrologia, urologia, neurologia, neurocirurgia e ortopedia. “Mesmo havendo pouca demanda para serviços de alta complexidade em pediatria, acreditamos que há uma lacuna no mercado para esse tipo de atendimento especializado. Hoje, os atendimentos de alta complexidade giram em torno de 10% a 15% dos procedimentos realizados pela instituição”, aponta Setúbal. O novo prédio contará com 104 apartamentos, sendo 28 voltados para UTI. A unidade ainda terá ambulatórios de especialidades, centro de diagnóstico por imagem, laboratório da rede Fleury e espaços lúdicos para a distração das crianças internadas. O funcionamento da nova estrutura está previsto para ter início em abril do próximo ano. O prédio começará a funcionar com 50% de sua capacidade total, e a expectativa é que em até um ano funcione plenamente. Com o projeto, o hospital terá capacidade para realizar 130 mil atendimentos no pronto-socorro e 6 mil cirurgias por ano. O invesFoto: Divulgação

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timento total no projeto foi de R$ 85 milhões, feito em parceria com o Pátria Investimentos.

HUMANIZAÇÃO E PROFISSIONAIS Mesmo sendo um segmento de pouca concorrência no mercado hospitalar, o Sabará tem dificuldades em encontrar especialistas em pediatria. Hoje, a instituição conta com 250 médicos cadastrados em seu corpo clínica. “A procura por especialização em pediatria vem descrescendo ano a ano”, lamenta. Uma forma de atrair os profissionais que optam por essa área foi estabelecer parcerias acadêmicas com o Centro de Estudos do Instituto da Criança, ligado à Faculdade de Medicina da USP; com a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e com a Unifesp. A ideia é fornecer treinamento e em breve, programas de residência médica em Pediatria. É a partir dessas parcerias que o Setúbal pretende criar um Centro de Pesquisas Multidisciplinar. “Esse projeto funcionará independente do hospital, mas nossa proposta é focar em pesquisas sobre doenças genéticas e criar SETÚBAL, DO SABARÁ: Conceito do um centro de tratamento para hospital não condiz com estrutura atual essas doenças”, relata. E por atender um público tão diferenciado, o hospital também aposta fortemente em humanização do atendimento. Toda a equipe de apoio passa por constantes treinamentos para poder prover a orientação adequada aos familiares dos pequenos pacientes. Àqueles que têm uma relação mais próxima com os pacientes, a instituição oferece os serviços de psicologia, tanto para familiares quanto para os funcionários. Mesmo a ambientação do hospital, conta com elementos lúdicos, para trazer mais conforto às crianças atendidas. Todo o projeto do novo prédio do hospital já atende aos requisitos dos selos de acreditação. No próximo ano, a instituição dará início ao processo de certificação. “No momento estamos estudando os modelos nacionais e internacionais para optarmos por um. Mas já seguimos padrões de qualidade. Nossa meta é até o final de 2010 conquistar o selo”, finaliza o presidente.

HOSPITAL SABARÁ Com investimento de R$ 85 milhões, hospital pretende focar em alta complexidade e criar um centro de pesquisa em Pediatria

DADOS ATUAIS 31 leitos, sendo 14 de UTI 5 mil metros quadrados 4 andares 95 mil pacientes por ano são atendidos 5 mil cirurgias por ano 406 médicos e funcionários

PREVISÃO NOVO HOSPITAL 104 leitos, sendo 28 de UTI 17 mil metros quadrados 17 andares 130 mil pacientes por ano serão atendidos 6 mil cirurgias por ano 715 médicos e funcionários

Fonte: Hospital Sabará

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Blogs Leia e discuta com nossos blogueiros os assuntos mais quentes do mês: www.saudebusinessweb.com.br/blogs

Cylene Souza Último post: As boas intenções e suas consequências Cylene Souza é jornalista especializada em saúde, com pós-graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM

Ildo Meyer Último post: Comunicação em saúde: 5% de tecnologia e 95% de psicologia Ildo Meyer é palestrante motivacional e médico com especialização em anestesiologia e pós-graduação em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter

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As 10 mais clicadas 6 7 8 9 10

Grupo Amil inaugura unidade avançada do Tatuapé

Novo CEO da Medial quer retomar crescimento

Amil compra controle da Medial por R$ 612,5 milhões

O SUS será substituído?

Fusão Amil e Medial: o lado positivo e os desafios

ANS afasta diretoria e cooperativa anuncia novos nomes

Aquisição não é bem vista pelo mercado

Diretora-executiva da Geap foi exonerada

Abrafarma derruba resoluções da Anvisa

“Operadoras precisam mudar a forma de pagamento”

Webcast Entrevista Diferentes modelos de remuneração Inglaterra, Estados Unidos e Brasil implantam diferentes modelos de remuneração. Veja a entrevista com o diretor da Nagis, César Abicalaffe, e saiba mais sobre os programas

Assista outras entrevistas no

www.saudebusinessweb.com.br/webcasts

João Carlos Bross Último post: Espaços que produzem serviços João Carlos Bross é arquiteto e presidente da Bross Consultoria e Arquitetura

Hospital Santa Catarina digitaliza exames de imagem O Hospital Santa Catarina, de São Paulo, passou a digitalizar os exames de imagem realizados na instituição. A solução adotada integra o sistema RIS/ PACS adquirido junto com outras soluções de TI por R$ 5,6 milhões. As áreas contempladas com a aquisição são o Centro de Diagnóstico por Imagem, as unidades de internação, UTIs e pronto-atendimento adulto e pediátrico.

Roberto Latini Último post: Ainda bem que existe o outro... Roberto Latini é diretor da Latini & Associados e irá abordar as regulações do setor de Vigilância Sanitária

Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia Foto: Divulgação

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Aquisição da Medial pela Amil

traz impactos para o setor Thaia Duó - tduo@itmidia.com.br

Muitas foram as reações do mercado com a notícia de que 51,9% das ações ordinárias da Medial Saúde foram compradas pela Amil por R$ 612,5 milhões. O montante pago equivale a R$ 17,2 por ação da Medial Saúde e aproximadamente R$ 8,4 por ação da Medial Participações. A Amil usará recursos próprios para efetuar a transação. Após a compra, a participação da companhia em São Paulo passará de 7,9% para 15,1% e no Brasil irá de 6,2% para 10,1% com um total de 4,2 milhões de beneficiários em planos de saúde e 986 mil em planos dentários. De acordo com o consultor e economista Pedro Fázio, da Fázio Consultoria, o fato de o grupo passar a ter mais de quatro milhões de vidas é preocupante para a concorrência, que, consequentemente, terá que se dedicar a criar novos serviços, com maior eficiência. “É um lado que precisa ser bem cuidado, afinal estamos sendo bombardeados com informações societárias”, afirma. Há cerca de um ano o Brasil perdeu quase 1,5 mil operadoras de planos de saúde, devido a exigência de garantia de reservas e solvência num negócio onde se tem uma margem pequena. “Você precisa de massa e agregar cada vez mais vidas só no crescimento vegetativo não tem se mostrado eficiente, então as empresas estão viabilizando seus resultados por meio da aquisição de outras empresas”, analisa. A aquisição vinha sendo especulada pelo mercado e negada pelas empresas há mais de um ano. O presidente da Federação Brasileira de Hospitais, Eduardo de Oliveira, também aposta que a compra da Medial pela Amil trará resultados negativos para o setor, em especial para o segmento hospitalar. O executivo considera a ação um exemplo de verticalização que ocorre em saúde, mas com um agravante: a monopolização do setor. “Aquela pluralidade de mercado que se deseja vai ficando concentrada nas mãos de poucos. Os hospitais passam a ter um cliente a menos”, argumenta Oliveira ao comentar que cerca de 70% dos usuários estarão sob o comando de apenas três ou quatro operadoras. Além da redução de serviços, a somatória das duas empresas deve resultar na demissão de funcionários, segundo o presidente da FBH. “Esse é um tipo de fusão que merece passar pelo Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (CADE) para saber a avaliação do mercado”, aponta. Embora os hospitais e a concorrência apostem que a aquisição pode afetar o segmento, analistas de corretoras que acompanham a Amil, como a do Santander, por exemplo, veem o lado positivo da ação: o processo de precificação dos planos de saúde comercializados pela Medial. Já para a Fator Corretora, a aquisição será positiva para a Amil do ponto de vista comercial, enquanto a integração dos processo e as sinergias de outros ativos adquiridos possam ser enfrentados com dificuldade pela companhia. Outro ponto negativo apontado pela Fator é a alta sinistralidade da Medial, que deverá ser convergida para os níveis da empresa compradora após a reestruturação das operações.

Resultado da enquete

A aprovação do Ato Médico pela Câmara dos Deputados tem provocado inquietação no setor. Enquanto os médicos comemoram o resultado positivo da votação do Projeto de Lei 7703/06, que regula o exercício da medicina e determina quais procedimentos devem ser realizados exclusivamente por eles, outras classes da área da saúde se sentem prejudicadas. É o que mostra a pesquisa realizada pelo portal Saúde Business Web: 46,15% dos leitores apostam que a regulamentação médica deixa de respeitar as outras profissões do setor; enquanto 30,77% acredita que, sim, aprovação do Ato Médico tem vários pontos favoráveis. Entidades representativas de outras áreas da saúde se opõem à proposta com o argumento de que a população tem o direito ao livre acesso aos profissionais do setor, sem que tenham de passar obrigatoriamente por uma consulta médica.

No ar Participe da nossa enquete! Vote em www.saudebusinessweb.com.br/enquete

Como você avalia a compra da Medial pela Amil? m A aquisição deverá fortalecer o segmento Eduardo Oliveira, da FBH: Hospitais passam a ter um cliente a menos Foto: Divulgação

m A aquisição afetará o setor de várias maneiras m É apenas mais uma aquisição de mercado

Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

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Opiniões Confira os quatro artigos mais lidos do mês

Procedimentos cirúrgicos padronizados: qual o caminho mais coerente? O diretor executivo do Hospital Baía Sul, Newton Quadros, relata em artigo os pontos fundamentais para a padronização dos procedimentos cirúrgicos

Novo sistema já integra 38 hospitais do Estado de SP A Central de Laudos do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia passou a atender ininterruptamente mais de 38 unidades de saúde por todo o Estado de São Paulo. O atendimento 24 horas foi implantado pela Secretaria de Estado da Saúde com o objetivo de agilizar o resultado de exames cardiológicos realizados em hospitais e centros estaduais. Até o final deste ano, outras 16 unidades deverão integrar o sistema. Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

Gestão Estratégica em Hospitais Em artigo, o consultor Genésio Körbes fala sobre quais as estratégias que devem ser utilizadas pelo setor

Operadoras e hospitais têm

que ter contratos escritos Clima, Poluição e Medicina Os médicos Paulo Saldiva e José Luiz Gomes do Amaral comentam a aprovação da Declaração de Deli, política de recomendações produzida pela WMA sobre mudanças climáticas e seus impactos

Saúde, Negócios e Sistema Jurídico “É fundamental que os gestores das empresas voltadas aos negócios da saúde saibam compreender o ambiente jurídico”, afirma o advogado Rodrigo Alberto Correia da Silva

Projeto torna obrigatória a existência de contratos escritos entre as operadoras de planos de saúde e seus prestadores de serviço, sejam médicos que atuam como profissionais liberais ou empresas médicas, como laboratórios, clínicas e hospitais. De autoria da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), o texto (PLS 276/04) quer por fim ao predomínio do atual sistema de prestadores credenciados ou referenciados. Ao justificar a proposta, a senadora afirma que as relações entre operadoras de planos de saúde e os prestadores são marcadamente conflituosas e que, entre os pontos de discórdia, destacam-se o descredenciamento “abusivo” e a não revisão da tabela de honorários. A ideia é obrigar a inclusão de regras e periodicidade dos reajustes nos contratos. Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

Governo busca entidades para gerir Hospital Brigadeiro Entidades sem fins lucrativos foram convocadas pelo governo paulista a assumir a gestão do Hospital Brigadeiro, na zona Sul de São Paulo. A unidade será terceirizada após a nova lei que abre precedentes para terceirizar toda a rede de saúde do Estado por meio de contratos com as organizações sociais de Saúde (OSS), ter sido aprovada.

Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Gestão

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Mês das inaugurações Thaia Duó - tduo@itmidia.com.br

O Hospital A.C.Camargo inaugurou uma unidade hospitalar em Santo André, na Grande São Paulo. O empreendimento é o primeiro do grupo instalado fora da capital paulista e conta com uma área de 1,3 mil m2, com recepção, consultório médico, posto de enfermagem e salas de triagem e tratamento, além de oito pontos de infusão, incluindo dois leitos. Estima-se que cerca de 1,5 mil pessoas sejam atendidas na central de quimioterapia - primeiro tratamento a ser oferecido no local. Cerca de 8% da demanda de tratamento quimioterápico do A.C.Camargo são da região do ABC, segundo informou o hospital. A nova unidade contará com 20 profissionais do hospital localizado na Paulista, sendo três oncologistas clínicos, cinco profissionais de enfermagem, dois farmacêuticos e equipe de apoio. Além do A.C.Camargo, o Grupo Amil também inaugurou uma unidade recentemente: a Unidade Avançada Tatuapé. O espaço faz parte do Hospital Vitória, previsto para ser inaugura-

do no segundo semestre de 2010. Com o objetivo de unificar a atenção na saúde e agilizar os atendimentos em diversas especialidades, a unidade conta com serviços materno-infantil; Total Care; clínica de emagrecimento e de cefaleias. Além disso, serão oferecidos atendimentos nas áreas de clínica médica, otorrinolaringologia, proctologia, gastroenterologia, cirurgia geral, ortopedia, endocrinologia, neurologia e dermatologia. Exames de ultrassonografia e de ecocardiograma, por exemplo, também poderão ser feitos na unidade. Estima-se a realização de 25 mil consultas ambulatoriais e mais de 10 mil atendimentos no Pronto-Atendimento por mês na nova unidade O projeto do Hospital Vitória conta com 13 pavimentos, contendo 233 leitos, distribuídos entre 87 apartamentos, 56 leitos de enfermaria e 68 leitos de UTI Adulto/Coronariana, 22 leitos de UTI Neonatal, além de heliponto e pronto-socorro com mais de 600 metros quadrados.

Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimento

Sírio-Libanês investe R$ 35 milhões em um hospital-dia Além do plano de expansão de R$ 600 milhões, o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, anunciou investimento de R$ 35 milhões na criação de um hospital-dia. O valor inclui toda a infraestrutura que este modelo necessita, contemplando espaço para pequenas cirurgias e para realização de exames. A instituição afirma que o investimento será Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Investimento

feito com recursos próprios e financiamento bancário, ainda em negociação. A nova unidade, que será instalada no Itaim Bibi, na zona sul da cidade, aumentará o número de leitos do Sírio-Libanês para cirurgias menos complexas de 13 para 23 - atualmente o serviço já responde por cerca de 30% das cirurgias feitas no hospital.

Reforma da saúde dos EUA segue para análise do Senado A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou a proposta de reforma do sistema de saúde americano. A partir de agora, o presidente norte-americano, Barack Obama, aguarda a análise do Senado. De acordo com Obama, a lei da reforma da saúde deve ser assinada por ele até o final deste ano. A proposta que visa ampliar o seguro de saúde a 36 milhões de pessoas teve 220 votos a favor e 215 contra - o custo, estimado em US$ 1,1 trilhão nos próximos dez anos, foi um dos pontos usados pela oposição para desqualificar o projeto. Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Internacional

Medicação de uso restrito a hospitais não pode ter PMC A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) proibiu a aplicação de Preço Máximo ao Consumidor (PMC) em medicações de uso restrito a hospitais. Preço Máximo ao Consumidor é o teto de preço a ser praticado por farmácias e drogarias. Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Economia

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Calendário

2010

Mês | Janeiro

Saiba mais: www.saudebusinessweb.com.br /agenda

* D at as sujeita s

a alt er aç õe s

Programa de Atualização em Cirurgia Ciclo 4 / 3

43º Congresso Nacional de Médicos Residentes

01 de janeiro

15 a 16 de janeiro

Sessão Clínica da Sociedade de Anestesiologia do Estado do Pará

Local: Rua Visconde Silva, 52 / 3° andar - Rio de Janeiro (RJ)

Local: Manaus (AM)

25 de janeiro a 5 de fevereiro

www.cna-cap.org.br

www.anmr.org.br

Local: Rua dos Pariquis, 3001, 12o, andar – Belém (PA) www.cna-cap.org.br

44° Iniciação Oftalmológica do CEPOA 4 a 29 de janeiro

International Cardiology Metabolism and Thrombosis Congress (ICMTC)

Suporte Avançado de Vida em Cardiologia-ACLS

Local: Rua Jornalista Orlando Dantas, 49 - Rio de Janeiro (RJ)

20 a 24 de janeiro

23 a 25 de janeiro

www.oculistasassociados.com.br

Local: Av. das Nações Unidas, 12.551 – São Paulo (SP)

Rua Ovidio Pires de Campos 471 -São Paulo (SP)

www.cna-cap.org.br

www.cna-cap.org.br

Programa de educação continuada 10 de janeiro a 10 de fevereiro Local: V. Ipiranga, 5311 Sala 106, Porto Alegre (RS) www.cna-cap.org.br

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10.12.09 18:50:36


2009 retrospectiva

Altos e baixos! Assim pode ser definido o ano de 2009. Enquanto algumas empresas fechavam acordos e anunciavam aquisições, outras lutavam para manter as portas abertas. Profissionais do setor lutaram por mais recursos na saúde, os médicos ganharam um novo Código de Ética, a ANS trouxe novas regras para planos coletivos, o mundo foi surpreendido por uma nova gripe, e a regulamentação da EC 29 foi postergada mais uma vez. Releia estes e outros fatos que marcaram 2009

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Janeiro

Panorama SEGUNDA-FEIRA, 5 DE JANEIRO

TERÇA-FEIRA, 20 DE JANEIRO

Roche faz

Fenam divulga novo

acordo com a Synta

salário mínimo

A

Roche Holding concordou em pagar à Synta Pharmaceuticals US$ 25 milhões de antemão e US$ 1 bilhão por três compostos para tratar artrite e outros tipos de doenças inflamatórias. A Synta, sediada em Lexington, Massachusetts, nos Estados Unidos, pode receber até US$ 245 milhões pelo primeiro produto resultado da colaboração com a fabricante suíça, além de US$ 170 milhões por cada uma das drogas. A Roche vai financiar os trabalhos da Synta por dois anos e tem direitos em todo o mundo para desenvolver e vender produtos potenciais a partir da pesquisa.

profissional dos médicos

A

Fenam divulgou o valor de mais de R$ 8 mil sendo o novo salário profissional dos médicos, conforme deliberação do XI Encontro Nacional das Entidades Médicas, ENEM, em Brasília. O valor é resultante da atualização monetária pelo Índice Geral de Preços do Mercado da Fundação Getúlio Vargas, acumulado no ano de 2008 (9,81%), e da interpretação correta da Lei 3.999/61.

TERÇA-FEIRA, 13 DE JANEIRO

Abbott adquire a Advanced Medical

O

Abbott Laboratories pagará US$ 1,3 bilhão pela Advanced Medical Optics, fabricante de equipamentos para cirurgias oftálmicas. A compra inclui todos os 62 milhões de ações da Advanced Medical Optics por US$ 22 cada. A dívida de US$ 1,5 bilhão da Advanced também será quitada pelo laboratório. Já a Pfizer anunciou o acordo definitivo de fusão da empresa Wyeth em US$ 50,1 por ação, ou um total de aproximadamente US$ 68 bilhões. Sob os termos da operação, a quota de todas as dívidas da Wyeth será

Imagem: glowimages

convertida em US$ 33 em dinheiro e US$ 0,98 de uma ação comum da Pfizer, sujeita aos termos do acordo de fusão. Um consórcio de bancos tem prestado contas de um total de US$ 22,5 bilhões em dívidas. A combinação das duas companhias oferecerá produtos para cada fase da vida, com produtos inovadores em diversas áreas terapêuticas, como: cardiovascular, oncologia, saúde da mulher, sistema nervoso central, doenças infecciosas em uma linha que inclui 17 produtos com mais de US$ 1 bilhão cada em receitas anuais.

SEXTA-FEIRA, 23 DE JANEIRO

Saúde terá R$ 59 bilhões em 2009

A

pasta comandada por José Gomes Temporão terá R$ 59,5 bilhões previstos em orçamento para 2009, o maior desde 1995. Naquele ano, quando a dotação prevista para a área da saúde foi de R$ 86,5 bilhões, a verba para o setor não ultrapassa a casa dos R$ 57 bilhões (em valores atualizados). A proposta orçamentária inicial da equipe do governo estimava quase R$ 59,4 bilhões para a área da saúde em 2009. No entanto, durante tramitação do projeto de lei do orçamento no Legislativo, o montante passou para a casa dos R$ 59,5 bilhões. Dessa quantia, R$ 11,1 bilhões serão destinados a pagamento de pessoal e encargos sociais, R$ 44,7 bilhões servirão para custear despesas correntes do próprio Ministério da Saúde e de todos os órgãos vinculados à pasta, e R$ 3,5 bilhões serão usados na execução de obras e compra de equipamentos. O principal programa orçamentário do MS em 2009 será o de “assistência ambulatorial e hospitalar especializada”, com previsão de mais de R$ 27 bilhões. Já a ação de atendimento da população em procedimentos de média e alta complexidade, que deverá beneficiar quase 1 milhão de pessoas, tem R$ 23 bilhões orçados. Outra prioridade do maior programa da pasta é garantir a oferta de ações e serviços de saúde nos hospitais e institutos da rede própria do Ministério da Saúde e no Grupo Hospitalar Conceição, entidade ligada ao MS que tem atendimento de 100% pelo SUS. Para realizar consultas especializadas, internações, cirurgias e transplantes nessa ação, há cerca de R$ 850 milhões previstos em orçamento. O segundo programa do MS mais bem contemplado com verba para este ano é o de “atenção básica em saúde”. Serão R$ 9,4 bilhões para custear atividades como o saúde da família.

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Escândalo tira Tom Daschle da Secretaria de Saúde do governo Obama

Avimed terá

O

F

ex-líder democrata no Senado, Tom Daschle, renunciou a uma indicação do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, à Secretaria de Serviços de Saúde e Humanos. Daschle havia sido indicado para comandar a reforma no setor da Saúde e explicou sua renúncia por não querer se tornar uma “distração” para o governo, depois de ter sido obriga-

do a pagar US$ 140 mil em impostos vencidos. No dia 30 de janeiro foi descoberto que Daschle deixou de pagar mais de US$ 128 mil em impostos por renda não declarada de consultoria. E ainda se soube que ele tinha cobrado mais de US$ 200 mil por serviços de consultoria a empresas especializadas em serviços de saúde, enquanto era senador, o que é proibido nos EUA.

QUARTA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO

A

oi publicada no Diário Oficial da União a Resolução Operacional 599, da Agência Nacional de Saúde (ANS), que determina a alienação da carteira da operadora Aviccena Assistência Médica/Avimed, qua já estava sob direção fiscal e técnica desde abril do ano passado. Na publicação, a ANS considera que “anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves colocam em risco a continuidade do atendimento à saúde”.

QUARTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO

SP lança o maior pacote de recuperação de UBSs Secretaria de Estado da Saúde vai liberar a partir de abril R$ 13,4 milhões extras para 523 das 645 prefeituras, cobrindo 81% do Estado. Com os recursos será possível realizar reparos de infraestrutura predial, pintura, reforço nas redes elétricas e hidráulicas e aquisição de equipamentos médicos, mobiliário e outros materiais considerados necessários para aprimorar o atendimento à população usuário do SUS.

carteira alienada

Fevereiro

SEXTA-FEIRA, 20 DE FEVEREIRO

QUARTA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO

Serão beneficiados, inicialmente, municípios com menos de 50 mil habitantes. Os valores dos repasses irão variar conforme a população de cada localidade. Cidades com até 9,9 mil habitantes receberão R$ 15 mil. Já as que tiverem entre 10 mil e 19,9 mil habitantes terão R$ 25 mil para recuperar seus postos de saúde. E os municípios com 20 mil a 49,9 mil habitantes irão receber R$ 50 mil da Secretaria.

DF ganha hospitais voltados ao ensino

O

Distrito Federal ganhou oito unidades de reforços dos ministérios da Saúde e da Educação para a formação de profissionais ligados à área médica. O convênio assinado entre o governo federal e a Secretaria de Saúde vai garantir um repasse anual de pelo menos R$ 14 milhões aos hospitais. Acabam de ser certificados pelo governo federal quatro hospitais da rede pública: os da Asa Sul (Hras), Asa Norte (Hran), de Base e o de Sobradinho. Outros quatro estão em processo de certificação previsto para ser concluído em abril. Os hospitais regionais de Taguatinga, Ceilândia, Paranoá e Sobradinho serão os próximos credenciados.

Imagem: glowimages

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março

Panorama SEXTA-FEIRA, 6 DE MARÇO

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO

Fusões

Temporão anuncia recuperação de hospitais municipais do Rio

e aquisições

O

A

ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou, juntamente com o prefeito Eduardo Paes e o secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Hans Dohman, medidas de recuperação dos quatro principais hospitais municipais do Estado: Souza Aguiar, Miguel Couto, Lourenço Jorge e Salgado Filho. Um acordo entre os governos federal e municipal pretende melhorar a assistência nessas unidades, que juntas atendem diariamente 2 mil pessoas.

SEGUNDA-FEIRA, 9 DE MARÇO

Foto: Divulgação

QUARTA-FEIRA, 18 DE MARÇO

Hospital e Maternidade Santa Marina é vendido

Hospital e Maternidade São Luiz tem nova presidente

O

A

Hospital e Maternidade Santa Marina foi vendido, no último dia 02 de março, para o empresário Silvio Miglio. Para o executivo, a saúde financeira da instituição vinha sendo motivo de preocupação no setor, acarretando boatos sobre a venda. Miglio garante que em 60 dias o hospital estará em funcionamento e receberá, ainda em 2009, investimentos da ordem de R$ 20 milhões para sua expansão. Fundado em 1971, o Hospital passou por várias reformas e avanços tecnológicos que o tornou referência no atendimento médico hospitalar. Sua área construída de 20 mil m2 conta com 250 leitos operacionais, UTI´s e Centro Cirúrgicos com equipamentos de alta qualidade para a realização de cirurgias complexas.

rede de hospitais e maternidade São Luiz anunciou Denise dos Santos como sua nova presidente. Engenheira Elétrica, formada pela FEI, Denise está à frente da instituição após dedicar 17 anos à divisão de celulares da Siemens Brasil. Sua primeira experiência foi em 2006 quando passou a presidir a divisão da unidade, logo após a alemã ter sido adquirida pela BenQ.

Merck pagou US$ 41 bilhões para adquirir a concorrente Schering-Plough. As companhias informaram em comunicado conjunto que a empresa combinada manterá o nome Merck e que o acordo foi unanimemente aprovado pelos conselhos administrativos das companhias. Também em março, o grupo farmacêutico suíço Roche conseguiu um acordo para comprar os 44% do grupo norte-americano de biotecnologia Genentech. O conselho da Genentech recomendou aos acionistas aceitarem a oferta melhorada da Roche de compra de todas as ações em circulação da empresa em uma operação de US$ 46,8 bilhões. A Orizon, fornecedora de soluções de faturamento e autorização para operadoras de saúde, também anunciou uma nova aquisição. A Prevsaúde, especializada em programas de benefícios de medicamentos, representa a entrada da empresa também na área farmacêutica. Seguindo o mesmo caminho, a Oracle comprou a Relsys International, fornecedora de soluções de segurança de medicamentos e gerenciamento de risco.

Foto: Divulgação

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TOP Hospitalar 2008 apresenta vencedores

E

m jantar realizado no Hotel Grand Hyatt São Paulo, a IT Mídia, por meio da unidade de Saúde, premiou os players de destaque do setor de saúde em 2008, na opinião dos leitores das revistas Fornecedores Hospitalares, Saúde Business e portal Saúde Business Web. Entre os vencedores estão os hospitais Israelita Albert Einstein, São Luiz e das Clínicas de São Paulo.

QUARTA-FEIRA, 1 DE ABRIL

QUINTA-FEIRA, 9 DE ABRIL

Sanofi conclui compra da Medley por R$ 1,5 bilhão

A

empresa farmacêutica francesa Sanofi-Aventis anunciou a assinatura de um acordo para a compra brasileira Medley, por R$ 1,5 bilhão. Após concluir a compra do laboratório brasileiro, a Sanofi-Aventis anunciou a aquisição da americana BiPar Sciences, que fabrica medicamentos contra o câncer, por US$ 500 milhões. A Intermédica também foi às compras e adquiriu a Medicamp. O foco é a cidade de Campinas, que deve receber investimentos de R$ 50 milhões nos próximos anos, inclusive com a construção de um hospital.

QUINTA-FEIRA, 16 DE ABRIL

Câmara vota fim de re- Bradesco Seguros adquire parpasse de Dpvat a hospital ticipação na rede Fleury

A

proibição do uso dos recursos do Seguro Dpvat, para tratar vítimas de acidentes de trânsito por hospitais vinculados ao SUS, será votada pelos deputados federais. Agora, as vítimas podem usar os recursos apenas para custear o atendimento em hospitais privados ou sacar o dinheiro para auxílio com remédios, próteses ou cadeiras de roda, por exemplo. Sem a elaboração da MP, a Susep (Superintendência de Seguros Privados) planejava reajustar em até 23% a cobrança do Dpvat em 2009 e cerca de 40% em 2010. Com a edição da MP, reduziu o reajuste para alíquotas entre zero e 5,9% neste ano. De acordo com o levantamento da Susep, os hospitais receberam no ano passado R$ 120 milhões do Dpvat -80% do total de despesas por assistência médica.

O

Bradesco Seguros comprou uma participação minoritária na Integritas, holding controladora da rede de laboratórios Fleury. O grupo não informa o valor da negociação, nem mesmo qual a participação adquirida na empresa, porém, fontes do mercado afirmam que a seguradora investiu cerca de R$ 150 milhões para adquirir uma participação inferior a 10% na rede de laboratórios.

QUINTA-FEIRA, 23 DE ABRIL

Medicina Nuclear arca com mais de R$ 3 milhões em prejuízo

D

esde o início do ano, os serviços de Medicina Nuclear estão prejudicados devido a nova tabela de procedimentos apresentada pelo Ministério da Saúde e pela Comissão Nacional de Energia Nuclear, com reajustes de 70% no valor dos insumos radioativos. Atualmente, estes serviços estão arcando com prejuízo, que ultrapassa R$ 3 milhões, na realização de exames feitos por pacientes do Sistema Único de Saúde. A Sociedade Brasileira de Biologia, Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN) atualizou a tabela de procedimentos com base no impacto dos reajustes dos insumos radioativos e apresentou ao SUS antes do aumento, mas até agora o Ministério da Saúde não aprovou a nova tabela.

QUINTA-FEIRA, 30 DE ABRIL

OMSelevaparacincoonível de alerta para gripe suína

A

Organização Mundial de Saúde (OMS) elevou para cinco, em uma escala que vai de um a seis, o nível de alerta para gripe suína. A fase cinco indica que o estágio é de pandemia iminente, ou seja, o vírus está sendo transmitido de pessoa a pessoa em pelo menos dois países. O nível seis significa um estado de epidemia mundial. Foto: Divulgação

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abril

QUARTA-FEIRA, 1 DE ABRIL

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10.12.09 18:17:44


maio

Panorama SEGUNDA-FEIRA, 4 DE MAIO

TERÇA-FEIRA, 5 DE MAIO

SEXTA-FEIRA, 8 DE MAIO

Centro internacional

Operadoras estão

de neurociência é

obrigadas a criar site

Santas Casas de SP receberão R$ 13,4

inaugurado no RJ

de informações

milhões do governo

A

T

A

Imagem: glowimages

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capital fluminense ganhou uma unidade da Rede Sarah de Hospitais de Reabilitação. De acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a instituição tem uma relação com o ministério baseada em um contrato de gestão, pelo qual se estabelecem metas de qualidade e de atendimento. Para a unidade do Rio de Janeiro, foram investidos R$ 150 milhões nas obras e outros R$ 30 milhões em equipamentos.

odas as operadoras de planos de saúde estão obrigadas a manter na internet um portal corporativo com todas as informações sobre os planos médicos para seus clientes, rede credenciada de hospitais, médicos e laboratórios. De acordo com a ANS, o prazo para cumprimento das obrigações dos sites varia conforme cada tipo de operadora. As que têm acima de 100 mil clientes, o prazo é de 3 meses. Entre 10 mil e 99 mil beneficiários, são 6 meses.

Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo anunciou um repasse extra de R$ 13,4 milhões para as Santas Casas, hospitais filantrópicos e Apaes. Serão beneficiadas 358 instituições, que poderão utilizar os recursos para pagamento de fornecedores, aquisições de materiais, reformas, etc. O maior volume de recursos ficará na Grande São Paulo: R$ 4,8 milhões. A verba será dividida de acordo com o volume de atendimento pelo SUS de cada unidade. O dinheiro será depositado até julho.

QUINTA-FEIRA, 28 DE MAIO

Novo salário

SEGUNDA-FEIRA, 4 DE MAIO

mínimo dos

Philips vai às compras

médicos é aprovado

A

A

Philips adquiriu a Traxtal Inc., uma empresa de tecnologias médicas inovadoras no domínio dos instrumentos minimamente invasivos e de software para imagens-guiadas e intervenção terapêutica, com sede em Toronto, no Canadá. O objetivo é reduzir o uso de contrastes e o tempo das intervenções.

Foto: Divulgação

Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados aprovou, por unanimidade, o projeto de lei 3.734/2008, que altera o salário mínimo profissional dos médicos. O PL prevê mudanças na lei n.º 3.999, de 15 de dezembro de 1961, fixando o valor em R$ 7 mil mensais, por 20 horas semanais.

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TERÇA-FEIRA, 23 DE JUNHO

Hospital Geral de Fortaleza ganha 196 leitos

A

pós cerca de nove anos em reforma, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) inaugurou na última sexta-feira (29) o novo prédio da Emergência, denominada Enfermeiro Luís Gonzaga Chacon, além da unidade Doutor Régis Jucá, ampliando os serviços oferecidos de

QUARTA-FEIRA, 3 DE JUNHO

ambulatórios, cirurgias e exames. A reforma teve investimentos de aproximadamente R$ 48, 9 milhões oriundos do Tesouro Estadual e do Ministério da Saúde. O número geral de leitos aumentou de 357 para 543, dos quais 118 são de terapia intensiva.

SEXTA-FEIRA, 5 DE JUNHO

ANS desenvolve programa Pró-TISS

Hospitalar gera R$ 4,7 bilhões em negócios

“A

O

TISS é os padrões que criamos de conteúdo e estrutura, interoperabilidade semântica, comunicação e segurança. São padrões desenvolvidos sem intenção burocrática como uma forma de dar suporte para que as pessoas possam trocar informações via saúde eletrônica”, essas são as palavras da gerente geral de Integração com o SUS da ANS, Jussara Macedo Pinho. Para que operadoras e hospitais se adéquem a esses padrões, a Agência lançou o programa Pro-TISS, como uma forma de incentivar a troca de informação em saúde suplementar. De acordo com ela, o novo programa é um modelo estratégico para mudanças no sistema brasileiro de saúde. “Com isso, nós buscamos valorizar a TIS como um bem público, além de transmitir confiança aos stakeholders e alcançar um melhor gerenciamento da informação com privacidade, e isso é muito importante para que ela não seja utilizada com má intenção, como ainda pode ser constatado nos dias de hoje”, ressalta a executiva. A criação do Pró-TISS se faz necessário, segundo Macedo, para que todos possam falar a mesma língua e, consequentemente, sair do papel. “Num mundo globalizado todos têm que se adaptar com a tecnologia em saúde, e claro que no início isso vai gerar custo, mas é um custo necessário”.

balanço da Feira+Fórum Hospitalar, que terminou hoje em São Paulo, aponta um crescimento de 10% no número de visitantes, passando de 78 para 86 mil, e o mesmo índice em participantes, passando de 1,1 mil para 1,2 mil. Além dos expositores brasileiros, participaram do evento empresas de 32 países. No total, foram gerados R$ 4,7 bilhões em negócios, um crescimento de 7% se comparado a 2008.

Waleska Santos, da hospitalar: Crescimento nos negócios foi de 7%

Foto: Divulgação

Einstein investe R$ 500 milhões e inaugura novo prédio

C

om investimentos na ordem de R$ 500 milhões, o Hospital Israelita Albert Einstein inaugura hoje o primeiro prédio do plano de expansão, iniciado em 2004. A instituição saltará de 485 para 700 leitos, as salas cirúrgicas, de estudos e os consultórios médicos também serão ampliados. Até 2012, dois novos prédios serão inaugurados, além de um novo auditório.

Foto: Divulgação

SEXTA-FEIRA, 19 DE JUNHO

Hospitais de SP economizam R$ 17 milhões com a lei seca

O

s hospitais estaduais da capital e da Grande São Paulo economizaram R$ 17 milhões em um ano de lei seca. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, a redução de 28,3% no número de atendimentos a vítimas de acidentes de trânsito no SUS representa 48 pacientes a menos por dia nos 30 hospitais, ou dois atendimentos a menos por hora. De acordo com a secretaria, as vítimas graves custam cerca de R$ 3 mil, e as que não precisam de internação prolongada custam R$ 500.

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junho

SEGUNDA-FEIRA, 1 DE JUNHO

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10.12.09 18:19:40


julho

Panorama SEXTA-FEIRA, 3 DE JULHO

Fleury anuncia mais uma aquisição

O

Grupo Fleury acaba de anunciar mais uma aquisição. O alvo dessa vez foi o Centro de Mastologia do Rio de Janeiro, especializado na área de diagnósticos por imagem com foco na saúde da mulher. O valor da negociação não foi divulgado. O centro conta com três unidades de atendimento e a expectativa é que alcance uma receita bruta de R$ 12 milhões em 2009. Essa é 22º aquisição feita pelo grupo desde 2002.

SEXTA-FEIRA, 10 DE JULHO

Certificação de Boas Práticas tem lei sancionada

O

presidente em exercício, José Alencar Gomes da Silva, sancionou a Lei nº 11.972 que regulamenta as inspeções das empresas junto à Anvisa, e altera a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que dispõe sobre os produtos sujeitos ao regime de vigilância sanitária. De acordo com a aprovação da nova lei, as Certificações de Boas Práticas terão prazo de dois anos ao invés de um ano. E ainda, nos anos em que as inspeções não estiverem previstas, as empresas deverão realizar autoinspeção e enviar relatório à Agência, caso contrário, o certificado poderá ser cancelado. Atualmente, o prazo médio é de cinco meses para que as empresas possam obter a documentação necessária para a concessão do certificado.

QUARTA-FEIRA, 15 DE JULHO

ANS altera regras para planos coletivos

D

e acordo com a publicação do Diário Oficial, a contratação de planos de saúde pelos consumidores tem novas regras para tornar o processo mais seguro. Segundo informações da ANS, o foco principal são os planos coletivos, que só poderão ter agora um reajuste por ano. As decisões estão contidas em duas resoluções e passam a valer no prazo de 30 dias, são elas: RN nº195 dispõe a classificação e as características dos planos de

SEXTA-FEIRA, 17 DE JULHO

Meridional vai às compras

O

Hospital Meridional, de Vitória (ES), comprou os hospitais São Francisco de Assis, São Luiz e Praia da Costa, criando assim, uma rede hospitalar no estado. A partir de agora, a instituição passa a ser responsável por 25% dos leitos hospitalares privados da Grande Vitória. A compra avaliada em R$ 15 milhões deve proporcionar ao Grupo um faturamento maior nos próximos quatro anos. Além da verba, o número de leitos ofertados pela instituição também cresce, passando de 127 para 290 leitos. A expectativa é que esse número chegue a 400 até março de 2011.

saúde, regulamentando a sua contratação e trazendo orientações para os consumidores na hora de escolher seu plano de saúde; e RN nº196 - define e disciplina a atuação das Administradoras de Benefícios, reafirmando, por exemplo, a proibição da prática de seleção de risco, bem como a imposição de barreiras assistenciais, que venham a impedir o acesso do beneficiário às coberturas previstas em contrato.

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JULHO

Intermédica

investe

em novas unidades

A

operadora de planos de saúde Intermédica acaba de anunciar a implantação de unidades voltadas exclusivamente para atendimento da gripe A (H1N1). A empresa planeja ter três centros médicos com esse perfil, sendo que o primeiro será aberto nesta semana na capital paulista e os outros dois em Jundiaí e Sorocaba, no interior de São Paulo. Serão usadas instalações da operadora que estavam desativadas. A Unimed Paulistana também preparou ações específicas. A operadora inicia também nesta semana um treinamento em massa para os cerca de 400 médicos e paramédicos que integram a sua equipe.

Foto: Divulgação

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HNSG inaugura Centro de Hemodinâmica

O

Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG) inaugurou nesta semana o Centro de Tratamento em Hemodinâmica e Intervencionismo (Cethi). A nova ala conta com equipamento especial para procedimentos endovasculares, usado nos diagnósticos nas áreas de neurologia, neurocirurgia, cirurgia vascular, cirurgia do aparelho digestivo e oncologia. A expectativa é que o Cethi gere um número maior de atendimento na unidade.

TERÇA-FEIRA, 11 DE AGOSTO

Eurofarma adquire a farmacêutica Quesada A farmacêutica Eurofarma acaba de adquirir a Quesada, indústria farmacêutica argentina. O objetivo da compra é de fortalecer a presença da empresa na América Latina, já que ela pretende cobrir 90% do mercado da região. Nos últimos dez anos, a Eurofarma teve crescimento acelerado no mercado interno, com participação aproximada de 4%. O mercado farmacêutico da América Latina atualmente representa 6% da totalidade global.

QUINTA-FEIRA, 20 DE AGOSTO

Oncofarma teria vendido R$ 2,3 mi de Mabthera furtado

O

dono da distribuidora de medicamentos Oncofarma foi preso na última terça-feira, 18, por ter vendido remédios roubados. Segundo a polícia de São Paulo, os medicamentos eram roubados de hospitais e postos de saúde e revendidos para o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná e Paraíba. Ainda de acordo com a polícia, só do medicamento Mabthera, fabricado pela Roche para o tratamento contra câncer, a Oncofarma teria vendido cerca de R$ 2,3 milhões. O Mabthera, no entanto, não faz parte do cadastro online da empresa. A polícia, que prendeu o proprietário da distribuidora quando realizava uma entrega, agora investiga se as unidades de saúde que compravam os medicamentos, conheciam a origem. A redação do portal Saúde Business Web entrou em contato por telefone com uma funcionária da Oncofarma, que se identificou como diretora, mas não revelou seu nome. Segundo a diretora, “houve um equívoco no caso”, e que tudo não passaria de “um ataque da concorrência”. A Oncofarma continua trabalhando normalmente, já que não foram encontrados medicamentos irregulares dentro da empresa sediada em São Paulo. Segundo ainda a funcionária da Oncofarma, toda essa repercussão na mídia se tornou uma gran-

de propaganda da marca. “Falem mal ou falem bem, falem de mim”, soltou a diretora. A Oncofarma prometeu uma coletiva de imprensa o mais rápido possível para esclarecer os fatos. A redação do Saúde Business Web tentou, sem sucesso até a publicação desta nota, falar com a Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo a respeito do caso. Já a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde paulista afirmou que ainda não há previsão de pronunciamento oficial sobre o caso.

Imagem: glowimages

SEGUNDA-FEIRA, 31 DE AGOSTO

Novo Código de Ética deve entrar em vigor em 180 dias

O

texto do novo Código de Ética Médica (CEM) foi discutido pela Comissão de Revisão do Código de Ética Médica, coordenada por Roberto Luiz D’avila, e aprovado no último sábado (29) em plenária pelos representantes do setor. O texto estava em estudo há dois anos e, a partir de agora, contará com artigos revisados da versão anterior e inclusão de novas regras, que entrarão em vigor 180 dias após sua publicação no Diário Oficia l da União, revogando o atua l Código de Ética Médica, datado de 1988. Foram revistos artigos polêmicos que versavam sobre princípios fundamentais da medicina, responsabilidade profissional e ações vedadas aos médicos, como danos por ação ou omissão. Artigos novos foram implantados a respeito da isenção quando o médico é designado para servir como perito ou auditor, preenchimento do prontuário e participação em pesquisa médica.

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agosto

SEXTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO

29

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setembro

Panorama TERÇA-FEIRA, 1 DE SETEMBRO

Rede de saúde

TERÇA-FEIRA, 8 DE SETEMBRO

SEGUNDA-FEIRA, 21 DE SETEMBRO

Unimed Paulistana

terceirizada por OSS

Novartis inaugura 1ª fábrica no Brasil

O

C

A

projeto de lei que abre precedentes para terceirizar toda a rede de saúde do Estado de São Paulo por meio de contratos com as organizações sociais (OSS), entidades privadas sem fins lucrativos, de autoria do governador José Serra, foi aprovado. A ideia é que as OSs passem a atuar nos serviços de saúde já existentes e não apenas nos novos serviços, como de costume. Dados do estado garantem que o modelo ampliou o atendimento em 25% e reduziu o custo em 10%. Atualmente, cerca de 25 hospitais estaduais são administrados por estas organizações.

om investimentos de R$ 500 milhões a Novartis inaugurou na última semana (3), em Goiana (PE), a pedra fundamental da primeira fábrica de vacinas da empresa na América Latina. A estimativa é de que a nova unidade da farmacêutica esteja operando em 2014 e tenha um faturamento anual de R$ 800 milhões, sendo R$ 600 milhões só em exportações. A nova planta de vacinas da Novartis será inicialmente uma plataforma f lexível para a fabricação de vacinas pediátricas e bacterianas glicoconjugadas. Além da planta em Pernambuco, a estratégia da indústria para o Brasil inclui o acordo de transferência de tecnologia com o laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed), de Minas Gerais, para produção da vacina meningocócica C conjugada, assinado na última quarta-feira (2).

SEGUNDA-FEIRA, 14 DE SETEMBRO

Fogo atinge prédio anexo do Hospital Samaritano em SP

U Foto: Divulgação

m princípio de incêndio nas obras do novo anexo do Hospital Samaritano, em São Paulo, foi controlado essa manhã pelo Corpo de Bombeiros. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, no incidente não houve vítimas. As obras do novo complexo hospitalar do Samaritano, no bairro de Santa Cecília, tiveram início em 2007 e devem consumir R$ 123 milhões até sua conclusão.

sob direção fiscal Agência Nacional de Saúde Suplementar publicou no Diário Oficial da União de hoje (21) decreto de direção fiscal à Unimed Paulistana. De acordo com o gerente geral de Acompanhamento das Operadoras e Mercado da ANS, Fábio Fonseca, a cooperativa tem apresentado uma perda relativamente grande de dinheiro. “A Unimed Paulistana tem algumas dívidas tributárias não registradas na ordem de R$ 360 milhões e certas dívidas com ressarcimento e taxas ao SUS também não registradas na ordem de R$ 30 milhões”. O prazo estipulado pela ANS era de que a Unimed Paulistana apresentasse uma solução em julho passado, mas a cooperativa médica não expôs nenhum plano de recuperação para tentar resolver os problemas. Aliado às dívidas, Fonseca ressalta que a agência observou ao longo deste ano que a situação econômica-financeira da Unimed Paulistana tem se complicado ainda mais, se comparada aos anos anteriores. “A cooperativa fechou o primeiro semestre do ano com prejuízo de R$ 23 milhões e isso fez com que, em 30 de junho, o patrimônio líquido da empresa ficasse negativo em R$ 3,5 milhões, isso sem considerar os R$ 390 milhões dos itens anteriores [dívidas de impostos e de ressarcimento ao SUS]”, considera. A expectativa da ANS é que a Unimed Paulistana apresente um plano de recuperação o mais rápido possível para que haja um entendimento entre as partes e também para que os beneficiários da cooperativa não sejam prejudicados. O decreto de direção fiscal, por força do regulamento, dura seis meses, de acordo com Fonseca.

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Resultados do Saúde Business Forum

A

7ª edição do Saúde Business Forum chega o fim com resultados positivos. Foram 23 patrocinadores, 115 convidados, 9 horas de conteúdo e mais de 805 reuniões de negócios. Ao todo, 1 mil colaboradores participaram da organização do evento. Os números superam os registrados nos anos anteriores.

TERÇA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO

Diretorias da ANS já têm indicações

A

s indicações da Presidência da República para as diretorias de Desenvolvimento Setorial; e Fiscalização, da Agência Nacional de saúde Suplementar (ANS) foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O ex-presidente executivo do Grupo Qualicorp, Maurício Ceschin, foi o nome indicado para ocupar o cargo de Leôncio Feitosa, na diretoria de Desenvolvimento Setorial. Já para a diretoria de Fiscalização, ocupada até agosto por Eduardo Sales, foi indicado o nome de Leandro Reis Tavares, atual assessor Especial da Diretoria de Normas e Habilitação de Operadoras da Agência Nacional de Saúde Suplementar, dirigida por Alfredo Cardoso. Primeiramente, as indicações devem ser aprovadas pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

QUINTA-FEIRA, 22 DE OUTUBRO

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE OUTUBRO

Ato Médico é

Fleury vai às

aprovado pela Câmara

compras e entra

A

Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7703/06, chamado de Ato Médico, que regula o exercício da medicina e determina que os procedimentos devem ser realizados exclusivamente pelos médicos. A proposta da lei é de deixar mais restrita e detalhada as regras quanto aos procedimentos médicos, o que pode gerar muita discussão e contestações judiciais entre outras áreas da saúde. Como por exemplo, a exclusividade dos médicos quanto a formulação de diagnósticos de doenças e prescrição de medicamentos. Além disso, entidades representativas de outras áreas da saúde se opõem à proposta com o argumento de que a população tem o direito ao livre acesso aos profissionais da saúde, sem que tenham de passar obrigatoriamente por uma consulta médica. Ainda segundo o Ato Médico aprovado pela Câmara, as atividades realizadas normalmente por outros profissionais ligados ao setor da saúde, como a aplicação de injeções subcutâneas, intramusculares ou intravenosas; coleta de material biológico para análise laboratorial; realização de exames citopatológicos (análise de amostras de células) e seus laudos; e realização de cateterismo sem cirurgias (no esôfago ou no nariz, por exemplo), são explicitamente citadas como não privativas de médico. No entanto, deve haver uma indicação médica para o procedimento.

Foto: Divulgação

no mercado gaúcho

O

Fleury anunciou sua entrada no mercado gaúcho com a aquisição do laboratório Weinmann, no Rio Grande do Sul, cuja receita bruta é de aproximadamente R$ 60 milhões.

SEXTA-FEIRA, 30 DE OUTUBRO

Esquema milionário de desvio de verba do

SUS é deflagrado

U

ma investigação da Polícia Federal de Bauru resultou na prisão temporária de seis executivos da Associação Hospitalar de Bauru (AHB) por suspeita de irregularidades como, por exemplo, o destino dado a R$ 16 milhões que a entidade recebeu em um empréstimo contraído junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O mandado de prisão foi decretado ao presidente da associação, Joseph Saab; ao superintendente e diretor financeiro, Vladmir Scarpp; ao diretor técnico e responsável pelo setor de compras, Samuel Fortunato; ao conselheiro Célio Parisi; a supervisora de serviço de apoio, Maria Lúcia Lopes Saab; e ao dentista e filho do presidente da AHB, Marcelo Saab.

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outubro

SEGUNDA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO

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novembro

Panorama SEXTA-FEIRA, 6 DE NOVEMBRO

IMS Health é vendida por US$ 5,2 bilhões

I

nvestidores geridos pela TPG Capital e pelo canadense CPP Investment Board pagaram US$ 5,2 bilhões pela IMS Health, empresa de consultoria internacional em Marketing Farmacêutico - considerada a maior compra alavancada deste ano. Os acionistas da IMS vão receber US$ 22 por ação em dinheiro. A expectativa é que o negócio esteja concluído no primeiro trimestre de 2010. O negócio, que teria atraído o interesse de muitos acionistas, foi avaliado como um sinal de melhoria dos mercados financeiros, facilitando o acesso ao capital, além de reconstruir os preços das ações das empresas de reparação e a confiança abalada pela crise do ano passado.

SEGUNDA-FEIRA, 16 DE NOVEMBRO

Governo busca entidades para gerir

Hospital Brigadeiro

E

ntidades sem fins lucrativos foram convocadas pelo governo paulista a assumir a gestão do Hospital Brigadeiro, na zona Sul de São Paulo. A unidade será terceirizada após a nova lei que abre precedentes para terceirizar toda a rede de saúde do Estado de São Paulo por meio de contratos com as organizações sociais (OSs), ter sido aprovada. A partir de então, a participação das entidades qualificadas como organizações sociais na saúde passou a ser ampliada.

QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO

QUINTA-FEIRA, 19 DE NOVEMBRO

Amil compra contro- E a EC29? le da Medial por R$ D 612,5 milhões

A

Amil acaba de adquirir 51,9% das ações ordinárias da Medial Saúde por R$ 612,5 milhões o que equivale a R$ 17,2 por ação da Medial Saúde e aproximadamente R$ 8,4 por ação da Medial Participações. Do preço de aquisição das Ações mencionado acima, 20% será pago a título de sinal em até 3 dias úteis da data de assinatura do Contrato, e o saldo será pago à vista na Data de Fechamento. Os recursos que serão utilizados na transação serão provenientes de recursos em caixa. A aquisição deve consolidar a posição da Amilpar no mercado de saúde suplementar brasileiro. Após a aquisição, a participação no mercado da Amilpar em São Paulo passará de 7,9% para 15,1% e no Brasil irá de 6,2% para 10,1% com um total de 4,2 milhões de beneficiários em planos de saúde e 986 mil em planos dentários. A transação aguarda a avaliação da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Também nesta semana, o grupo Amil inaugurou as operações da Unidade Avançada Tatuapé. O espaço faz parte do Hospital Vitória, previsto para ser lançado no segundo semestre de 2010. Com o objetivo de unificar a atenção na saúde e agilizar os atendimentos em diversas especialidades, a unidade conta com serviços materno-infantil; total care; clínica de emagrecimento e de cefaleias.

e acordo com o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, a votação iria acontecer até o início de setembro de 2009. Depois de quase três meses, o setor ainda espera pela regulamentação. “E ainda vai esperar por muito tempo. Sou pessimista e acredito que vai passar o governo Lula sem que o problema do financiamento seja resolvido”, prevê o deputado e presidente da Frente Parlamentar de Saúde, Darcísio Perondi. O projeto, que estabelece os recursos a serem destinado para a saúde, espera há noive anos pela regulamentação. Esse ano, ainda houve a tentativa de vincular a ele a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS), que substitui a extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). O novo tributo, de 0,10%, incidirá sobre a movimentação financeira e terá a arrecadação anual, estimada em R$ 12 bilhões, exclusivamente destinada aos serviços públicos de saúde. “O Senado votou a regulamentação e mandou para revisão. Mas na Câmara, o governo contratou o exército da Venezuela, o pentágono e o exército do Obama e impediu a confirmação do que foi votado. Ele mudou a coisa boa do Senado e colocou a contribuição social que é polêmica e que eu defendi por pragmatismo”, contesta Perondi ao afirmar que o governo não quer regulamentar. “Ele fez mudar o projeto bom e depois se escondeu.” O problema, segundo Perondi, é que a saúde não tem lugar nos planos do presidente brasileiro. “Ele e seu núcleo duro de poder esquecem que a saúde faz parte da rede de proteção social. O núcleo central do governo é sindicalista e todo sindicalista tem plano de saúde, eles não usam SUS e nunca foram médicos para sentir o problema na ponta”, argumenta.

Darcísio perondi: Lula não vê saúde como questão social

Foto: Divulgação

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QUARTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO

QUARTA-FEIRA, 9 DE DEZEMBRO

Compra da Medial pela Mais de uma tonelada de ma- Escândalo envolvendo Amil é aprovada pela ANS terial cirúrgico é apreendida o DEM afasta três

A

Agência Nacional de Saúde Suplementar aprovou a compra milionária da Medial pela Amil na noite do dia 30 de novembro. A partir de agora, a aquisição deverá passar pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (cade). O anúncio da compra de 51,9% das ações ordinárias da Medial Saúde por R$ 612,5 milhões no último dia 19 de novembro tem provocado inquietação no setor.

U

ma operação conjunta da Anvisa e da Polícia Civil de São Paulo encontrou na manhã desta quarta-feira (2) na capital paulista uma fábrica irregular de produtos para a saúde, chamada New Life Tubos e Conexões Ltda. Anéis usados em cirurgias bariátricas, além de tubos, cânulas e equipamentos para ventilação mecânica usados em UTI foram apreendidos. O proprietário da empresa foi preso em flagrante.

QUARTA-FEIRA, 2 DE DEZEMBRO

Fleury deve captar até R$ 669 milhões na bolsa

O

grupo Fleury pretende captar até R$ 669 milhões na sua oferta pública inicial de ações (sigla em inglês, IPO) no Brasil neste ano. Os detalhes da operação incluem o planejamento de venda de 34,2 milhões de ações ordinárias (com voto). Em caso de excesso de demanda, há a opção de colocação de um lote suplementar de 5,1 milhões de papéis. O intervalo proposto para a sua ação vai de R$ 15 a R$ 17, assim o Fleury deve ter valor de mercado entre R$ 1,89 bilhão e R$ 2,23 bilhões. O plano ainda inclui a destinação de 30% dos recursos captados paras abertura de unidades, reformas ou mudanças de endereço. Outros 35% serão usados em equipamentos, pesquisa e desenvolvimento. Por fim, os 35% restantes vão para eventuais aquisições.

secretários de saúde

O

secretário da Saúde Florêncio Figueiredo entregou nesta segunda-feira (7) uma carta de demissão para o governador José Roberto Arruda (DEM). A troca de cargo na secretaria aconteceu duas vezes em menos de 30 dias. Augusto Carvalho (PPS) deixou o cargo depois que vieram a público fitas de vídeo com suspeita de pagamento de propina aos distritais. Após o episódio foi a vez de Fernando Antunes, presidente do PPS-DF, assumir o comando da secretaria. Antunes também deixou o cargo por motivos de suspeita de corrupção.

dezembro

TERÇA-FEIRA, 1 DE DEZEMBRO

SEGUNDA-FEIRA, 7 DE DEZEMBRO

Hypermarcas compra Neo Química por R$ 1,3 bilhão

D

e acordo com o comunicado da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), “a Hypermarcas pagará R$ 687 milhões em três parcelas anuais aos controladores da Neo Química, que também receberão 17,5 milhões de ações ordinárias a serem emitidas pela companhia.” Com essa negociação, os controladores da Neo Química terão participação de 7,3% no capital total da Hypermarcas e participarão do bloco de controle da empresa. Depois da negociação, a parte de medicamentos representará 40% do faturamento total da Hypermarcas.

Foto: Divulgação

* Essa edição da revista fornecedores hospitalares foi fechada no dia 10 de dezembro

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O upgrade que seu hospital precisa. Depois do sucesso do primeiro ano do Saúde Business School, a revista Fornecedores Hospitalares preparou para 2010 um conteúdo aprofundado e produzido por especialistas do mercado, para você administrar o seu hospital, dividido em 12 passos. Aguarde e confira! www.revistafh.com.br/businessschool

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S a ú d e B u s i n e ss S c h o o l Os melhores conceitos e práticas de gestão, marketing e vendas aplicados à sua empresa

Módulo 12

Plano de Negócios

e busca de capital para crescimento

© 2008, ADVANCE Marketing Ltda. Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/98. Nenhuma parte desse livro, sem autorização prévia e por escrito da ADVANCE Marketing, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros. Este caderno pode ser destacado

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Introdução COM O OBJETIVO DE APOIAR A PROFISSIONALIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DO SETOR, A UNIDADE SETORES E NEGÓCIOS/ SAÚDE DA IT MÍDIA TRAZ MAIS ESTA NOVIDADE PARA VOCÊ. O projeto Saúde Business School é uma iniciativa da revista Fornecedores

apresentar suas propostas a um fundo de investimentos, na

Hospitalares em parceria com a Advance Marketing, empresa de treinamento e

busca por aporte de capital.

consultoria em gestão, vendas e marketing. O objetivo é prover

Além do conteúdo veiculado na versão impressa da

às empresas do setor de saúde um conteúdo aprofundado sobre

Fornecedores Hospitalares, os participantes podem acessar

gestão de negócios, elaborado por especialistas renomados no

o hotsite da Saúde Business School no endereço www.

assunto e composto de apresentação teórica, caso de sucesso

revistafh.com.br/businessschool. No site, está disponível

e material prático de apoio, de forma a contribuir para a

para download o material prático, além de informações

profissionalização da companhia.

sobre cada fase do projeto, acesso aos módulos já publicados

Desenvolvido em 12 módulos, o projeto segue de janeiro a

e indicações de leituras complementares.

dezembro de 2009, publicado mensalmente na Fornecedores

O hospitais que preencehram os templates do planejamento

Hospitalares. Ao final do ano, as empresas que participarem de

e quiserem submetê-lo à apreciação dos fundos de

todo o processo de formação e concluírem o seu planejamento

investimento devem encaminhar os projetos à redação da

de negócios, com base no conteúdo apresentado, terão a oportunidade de

IT Mídia, pelo e-mail editorialsaude@itmidia.com.br.

O projeto envolve os seguintes temas: Módulo 1 – Empreendedorismo em sete passos Módulo 2 – Planejamento Estratégico Módulo 3 – Planejamento de Recursos Humanos Módulo 4 – Planejamento de Marketing Módulo 5 – Planejamento e Controles Financeiros Módulo 6 – Planejamento e Gestão de Vendas Módulo 7 – Organização Empresarial Módulo 8 – Sete passos do Gerenciamento de Projetos Módulo 9 – Sete passos para a Tranquilidade Jurídica Módulo 10 – Fusão, Aquisição e Alianças Estratégicas Módulo 11 – Planejamento de vendas indiretas Módulo 12 – Plano de Negócios e busca de capital para crescimento

M Ó DULO 1 2 Plano de Negócios e busca de capital para crescimento EM três PASSOS: Passo 1 – Custo de produção e amortização Passo 2 – Percepção de valor pelo cliente Passo 3 – Concorrência

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Definindo o preço do s e u p r o d u to o u s e rv i ç o Por Dagoberto Hajjar

Um dos grandes desafios dos executivos é conseguir estabelecer corretamente o preço de seus produtos e serviços. Principalmente, quando estamos falando da venda de software – que pode ser considerado como um ativo de benefícios intangíveis e com grande dificuldade de percepção de valor por parte dos clientes. Hoje em dia, temos mais um grande componente de complexidade no estabelecimento de preço do software – o software está sendo oferecido não mais como um produto, mas sim como um serviço, seja através de modelo de licenciamento ou locação. A partir deste ponto, vou sempre utilizar o termo “produto” mas estarei me referenciando a “produtos ou serviços”. Atualmente presto serviços de consultoria para mais de 500 empresas desenvolvedoras de software (ISVs) e poderia, seguramente, falar que o segundo maior erro destas empresas é estabelecer o preço de seus produtos olhando apenas para seus custos de produção, ou seja, para as variáveis internas. Para se estabelecer corretamente o preço dos produtos é necessário olhar para este quebra-cabeça de três ângulos distintos:

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Plano de Negócios e busca de capital para crescimento EM três PASSOS: Passo 1 – Custo de produção e amortização

Passo 2 – Percepção de valor pelo cliente

É necessário saber contabilizar corretamente todos os custos e despesas envolvidas na produção de seu produto. Em uma segunda etapa estimar o número de clientes potenciais e a velocidade com que você conseguirá vender seu produto, ou seja, fazer o dimensionamento do ciclo de vendas.

dará o retorno do investimento feito. as

empresas

conseguem

contabilizar

corretamente todos os custos e despesas de produção, mas, erram no dimensionamento do mercado-alvo e ciclo de vendas. O erro mais comum é ver a empresa de desenvolvimento querer cobrir todos os custos de produção logo no primeiro cliente, estipulando um preço alto demais e, com isto, inviabilizando a venda ou, no mínimo, estendendo muito o ciclo da venda. Outro aspecto importante é que talvez você chegue à conclusão de que terá que “quebrar” seu produto em módulos ou sub-produtos para que a venda seja mais fácil e que tenha um ciclo menor, desta forma, conseguindo cobrir, mais cedo, os custos de produção.

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importantíssimas para o estabelecimento de preço do seu produto. A boa prática diz para os ISVs consultarem seus

Então bastará projetar o preço e calcular em quanto tempo se Normalmente

Esta é uma das variáveis externas

clientes já nas primeiras etapas de desenvolvimento do produto para saber sobre a percepção de valor e, com isto, nortear os investimentos e custos de produção. Não adiantará você ter um produto com funcionalidades e preço de BMW se os seus clientes estão dispostos a pagar o preço de um carro econômico. O reverso da percepção é a “dor do seu cliente”, e também uma variável importante no estabelecimento de preço do produto. Quanto maior a dor do cliente ou a necessidade do mercado, então, maior poderá ser o preço do seu produto.

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Passo 3 – Concorrência Esta é a mais importante variável externa a ser considerada. O preço dos produtos concorrentes. É claro que você pode ter um produto mais caro ou mais barato do que a concorrência – desde que o mercado entenda e valorize claramente os motivos da diferença de preços, e isto poderá representar um grande esforço de marketing, comunicação e vendas. Você deverá pesquisar, também, os pontos fortes e fracos dos seus concorrentes. Se os seus concorrentes forem “fracos”, então, você terá uma oportunidade de estabelecer um preço mais alto que o preço deles, se mostrar um diferencial ou uma vantagem do seu produto em relação aos mesmos. Existem outros aspectos importantes no planejamento e estabelecimento dos preços dos produtos, dentre eles: Produto Completo Os clientes sabem que a compra de um determinado software exigirá, também, investimentos em instalação, manutenção, suporte, futuras atualizações, treinamento, e, em alguns casos, até compra de hardware. Portanto, o cliente olhará não apenas o custo direto do software, mas todo o “custo de propriedade”, ou, o que chamamos de produto completo. E, o cliente dificilmente comprará seu produto se você não puder oferecer, de maneira direta ou através de representantes, todos os componentes do produto completo. O produto completo deverá ter o preço determinado pelas três perspectivas que vimos acima, ou seja, custo MAIS percepção de valor MAIS concorrência. Empacotamento (Bundling) Seguindo o conceito de “produto completo”, você terá que decidir como irá compor a sua oferta para o mercado. Vai oferecer apenas o software? Irá oferecer o software MAIS treinamento MAIS suporte MAIS manutenção? O empacotamento também irá influenciar a estratégia de preços, e, temos dois grandes balizadores para esta decisão: o que o seu cliente quer, e, o que sua concorrência está oferecendo. Embalagem (Packaging) Mais uma grande decisão a ser feita. Você irá oferecer um único produto, ou, vai “quebrar” seu produto em vários módulos e sub-produtos? Talvez uma boa estratégia seja ter uma versão “standard” e uma “professional”, ou mesmo, uma versão “trial” sem custo algum para o cliente. Modalidade comercial Será fundamental você definir a forma como irá comercializar o seu produto. Poderá ser através da compra com pagamento “one-shot”, compra com pagamento parcelado, leasing, licenciamento ou locação. Todas as modalidades podem incluir serviços de instalação, manutenção, suporte e treinamento. Regionalizações As percepções de valor pelo cliente, para o mesmo produto, normalmente variam de estado para estado e de país para país. Seguramente você deverá ter uma lista de preços diferentes para cada país, e, quando estamos falando de serviços, muito provavelmente você terá uma lista ou condições comerciais diferentes para cada região ou estado de um determinado país. Conclusão Como você deve ter percebido, o estabelecimento de preço de produtos é algo extremamente complexo, e, a rigor, deveria ser estabelecido pela equipe de marketing. Eu gosto, sempre, de enfatizar que marketing é uma ciência exata, e, você só consegue estabelecer boas estratégias de marketing fundamentado em muitos dados e pesquisas. Portanto, o primeiro passo para estabelecer o preço do seu produto é muita PESQUISA e saber quais as dores, tendências, expectativas e tamanho do mercado, a forma de atuação dos seus concorrentes quanto ao preço, empacotamento, embalagem e formas de comercialização, e, os seus pontos fortes e fracos, para então elaborar estratégias adequadas de posicionamento do seu produto. No começo deste artigo eu disse que o segundo maior erro destas empresas é estabelecer o preço de seus produtos olhando apenas para seus custos de produção. Quer saber qual o primeiro? É estabelecer o preço com o método de tentativa-e-erro, sem fazer pesquisas. O estabelecimento errado do preço dos seus produtos poderá levar sua empresa à falência, principalmente, no modelo de “software as service”.

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C a s o d e s u c e ss o Processos e sistemas adequados A ESTRATÉGIA DO HOSPITAL SÍRIO-LIBANÊS SE BASEIA EM DESENVOLVER BUSINESS PLAN E ESTABELECER AS FONTES DE FINANCIAMENTO PARA OS INVESTIMENTOS Thaia Duó – tduo@itmidia.com.br Depois de definir os preços dos serviços é hora de ir atrás do crescimento por meio de capitalização. Essa é a ordem seguida pelo Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, que conta com um sistema de contabilização adequado: os custos diretos são lançados nas unidades (centros de controle) pelo regime de competência, e os indiretos são categorizados de acordo com um padrão de rateio definido e lançados também nas unidades. A partir de então, a precificação dos serviços do Sírio é estabelecida por meio de preço de mercado, da tabela AMB (Associação Médica Brasileira) e dos custos dos produtos. Todo esse processo é de responsabilidade da área de produtos, que se reporta à Superintendência Comercial, que por sua vez se baseia nas estruturas de custos definidas pela área de Controladoria. “O Hospital Sírio-Libanês desenvolve seus projetos e processos baseado em um planejamento estratégico de longo prazo. Os ciclos desses planejamentos compreendem um período de três a cinco anos”, explica o superintendente de Controladoria e Finanças do hospital, Carlos Alberto Marsal. Durante este procedimento são executados todos os passos contemplando análises e estudos sobre a concorrência e avaliação das melhores práticas. Além disso, o hospital conta com um grupo de discussão composto por cinco hospitais estratégicos (Hospital Alemão Oswaldo cruz, Hospital Israelita Albert Eisntein, Hospital do Coração, Hospital Samaritano e Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre) onde são desenvolvidos trabalhos conjuntos visando o desenvolvimento do setor, segundo Marsal. “É claro que este destaque é necessário, porém entendemos que precisamos em conjunto trabalhar para um sistema de saúde mais forte e mais inclusivo. Assim temos buscado junto a nossos concorrentes o desenvolvimento de sistemas, processos e tecnologias em conjunto. Por outro lado, o Hospital Sírio-Libanês tem uma postura permanente de pioneirismo, este perfil tem contribuído de forma decisiva para nos destacarmos da concorrência.” A estratégia do hospital se baseia em desenvolver business plans, estabelecer as fontes de financiamentos para os investimentos com base em avaliação de custos, prazos, carências e condições para contratação. Desta forma, segundo Marsal, a unidade conta sempre com o BNDES - considerado um importante parceiro na viabilização de financiamentos de longo prazo para projetos e com outras fontes nacionais e internacionais. “Sempre avaliamos um cenário de longo prazo visando identificar as necessidades de recursos para investimentos, neste momento temos um plano de expansão que necessitará de recursos da ordem de R$ 700 milhões”, salienta o executivo ao ressaltar que o hospital também conta com uma geração de caixa crescente focada na capacidade de investir. “Porém necessitamos de funding [obtenção de recursos] complementar para investimentos”, conclui Marsal. Até o primeiro semestre de 2010 o hospital deve inaugurar uma nova unidade avaliada em R$ 35 milhões com serviços de Hospital-Dia, ambulatorial e centro de diagnóstico.

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Sobre os Autores Dagoberto Hajjar

Sistemas de Informação e Telecomunicações.

negócio”, “Planos de Negócios que dão

Trabalhou 10 anos no Citibank em diversas

Atuou

Telecom,

certo”, “Empreendedorismo na Prática”,

funções de tecnologia e de negócios, 2 anos no

Dualtec, CTBC e em diversas empresas de

“Empreendedorismo, transformando ideias

Banco ABN-AMRO, e, 10 anos na Microsoft

VoIP. Certificado PMP pelo PMI. Mestre em

em negócios”, “Planejando incubadoras

exercendo, entre outros, as atividades de Diretor

Economia pela FGV/SP e professor da PUC/SP.

de

na

Procomp,

Brasil

empresas”

e

“Empreendedorismo

Corporativo”, tendo sido, este último, finalista

de Internet, Diretor de Marketing, e Diretor de Estratégia. Atualmente, é Diretor Presidente da

Dr. Henrique França

do prêmio Jabuti 2004. Detalhes em www.

Advance Marketing.

É formado pela Pontifícia Universidade

josedornelas.com.

Católica de São Paulo (PUC/SP), com especialização em finanças na Fundação

Ruy Moura

Soraia tem mais de 20 anos de experiência na

Getúlio Vargas (EASP/FGV); com curso de

Possui

área de eficiência em processos empresariais

Mestrado (LL.M) pela Boston University, EUA.

empresarial, dos quais 12

tendo atuado por vários anos como principal

Atou como consultor jurídico de empresas de

como consultor em planejamento estratégico,

executiva de uma empresa de desenvolvimento

diversos setores, incluído software, financeiro

engenharia financeira, operações de fusões &

de sistemas e serviços Internet, acumulando

e comercial e autor de artigos publicados em

aquisições. Foi também diretor de diversas

grande conhecimento em gestão empresarial

jornais no Brasil e Revistas especializadas

empresas nacionais e multinacionais nas áreas

e gerenciamento de projetos. Nos últimos 4

no exterior como Journal of Science &

de comércio exterior,

anos tem atuado como consultora sênior da

Technology Law, 1998 (“Legal Aspects of

e tecnologia da informação. Anteriormente,

ADVANCE Marketing.

Internet Securities Transactions”).

trabalhou no governo federal, em diversos

Soraia Barbi

mais de 27

anos de experiência anos atuando

infraestrutura, energia

cargos de direção e assessoramento na área

Formada em administração de empresas (FAAP)

Prof. Dr. José Dornelas

econômica. Administrador com Pós-graduação

É um dos maiores especialistas nacionais

em Engenharia Econômica pela Universidade

Fernando C. Barbi

em empreendedorismo e plano de negócios,

do DF - Brasília. Atualmente, é Diretor da

Fernando é Gerente de Projetos especializado

autor de 6 best-sellers pela editora Campus:

Acquisitions Consultoria Empresarial Ltda.

em TI com 18 anos de experiência nas áreas de

“Como conseguir investimentos para o seu

(http://www.acquisitions.com.br)

com pós-graduação em marketing (ESPM).

S o b r e a A d va n c e M a r k e t i n g A ADVANCE Marketing é uma empresa

Oferecemos ao mercado treinamento e

de treinamento e consultoria em gestão,

consultoria nas áreas de:

vendas e marketing. Nossa missão é maximizar a performance das empresas

• Plano estratégico e plano de gestão empresarial

através de consultoria em áreas vitais,

• Empreendedorismo e Plano de Negócios

desta forma, fortalecendo e tornando o

• Planejamento de marketing e canal

canal de vendas e distribuição melhor

• Atividades de marketing e geração de demanda

preparado para competir. Para isso,

• Planejamento de recursos humanos, motivação e remuneração

contamos com uma grande rede de

• Vendas - capacitação da equipe de vendas utilizando metodologias como Solution Selling, Target

profissionais e escritórios em São

Account Selling, SPIN Selling, Value Selling e Strategic Selling

Paulo, Miami, Califórnia, México,

• Tele-vendas – eficiência máxima em atendimento e vendas por telefone

Argentina e Nova Zelândia. Fazem

• Liderança e Coaching – treinamento de liderança para gestores

parte do nosso portfolio de clientes empresas como Microsoft, Oracle,

Adicionalmente, oferecemos serviços nas áreas:

IBM, Intel, Progress, Avaya, Cisco,

• Pesquisas de mercado

Symantec, Serasa, Bematech e mais de

• Atividades de marketing e geração de demanda

500 outras companhias.

• Geração e acompanhamento de oportunidades

ADVANCE Marketing Ltda. Rua Afonso Brás 473 – 1º andar 04511-011 Vila Nova Conceição São Paulo / SP – Brasil Telefone: +55-11-3044-0867 Email: advance@advancemarketing.com.br Web-site: www.advancemarketing.com.br

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Ace sse o m at e r i a l c omp l em e n ta r em w w w. r evis tafh . com . b r /b u s i n esss c h o o l

Saúde business school

Saúde Business School é uma iniciativa da IT Mídia, em parceria com a Advance Marketing. Todos os direitos reservados.

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Artigo

Foto: Ricardo Benichio

Médico e hospital: saudável relação de troca

Genésio Körbes é administrador hospitalar, com MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Vale dos Sinos (Unisinos) e é diretor do Hospital Bandeirantes (SP)

Quem faz as coisas acontecerem dentro de um hospital? É o médico, que determina quando se interna o paciente, solicita os exames, faz o diagnóstico e as prescrições, lançando mão da estrutura hospitalar e do apoio de toda a equipe multiprofissional. É a partir da atuação do médico que acontecem as despesas do hospital. Não é à toa que muitos dizem, de maneira informal, que “é a caneta do médico que administra o hospital”. Claro que diversos outros atores integram este cenário e, sem eles, não seria possível prestar assistência ao paciente e garantir a continuidade do negócio. Cada vez mais, busca-se promover a integração entre o corpo clínico, a equipe multidisciplinar e as áreas administrativas. Porém, o protagonismo do médico é inquestionável, ele tem participação fundamental na gestão do negócio. Nos hospitais em sintonia com essa realidade, estabelece-se entre o médico e a instituição uma relação de troca benéfica para ambos os lados, que deve ser pautada no equilíbrio e no compromisso com a saúde do paciente. Seguramente, o sucesso dessas organizações é bem maior do que naquelas onde o trabalho médico é visto como atividade “à parte”. Sim, a integração do corpo clínico à gestão hospitalar é um fator crítico de sucesso. E qual o papel de cada um? Cabe ao hospital disponibilizar ao médico a melhor equipe assistencial, as ferramentas de trabalho necessárias (instrumental cirúrgico, equipamentos de diagnóstico e serviço de apoio) e uma infraestrutura completa, incluindo a hotelaria, a nutrição e a fisioterapia, para ficar em alguns exemplos. Se possível, o hospital deve também oferecer ao médico a possibilidade de atender os pacientes que procuram o pronto-socorro e eventualmente encaminhá-los para internação dentro de sua especialidade. Outro ponto importante é possibilitar e incentivar o progresso científico e a aquisição, produção e multiplicação do conhecimento através do Instituto de Ensino e Pesquisa e da participação em eventos e publicações científicos. O hospital que pratica essas ações tem um diferencial competitivo e, mais do que isso, condições de esperar que o médico encaminhe seus pacientes e utilize de forma intensa todos os recursos de que a instituição dispõe. Dessa forma, o profissional traz também seu prestígio e uma visão ampla do cenário hospitalar, já que a exclusividade não é característica marcante na relação médico–hospital. É importante que a organização propicie o alinhamento do corpo clínico à estratégia do hospital e que o médico esteja disposto a assumir este compromisso. Por mais que a modalidade da prestação de serviço deste profissional tenha suas particularidades, dentre elas a ausência de vínculo empregatício e remuneração direta por parte do hospital, há inúmeras medidas a serem tomadas pelo hospital no sentido de estimular esta participação no sistema integrado de gestão. Alguns hospitais adotam a prática de remuneração, ainda que simbólica, aos chefes de equipe. Outros elaboram o Plano Diretor de Medicina, incluindo as especialidades que compõem o core business da instituição, e promovem reuniões periódicas com as equipes. Há instituições que estabelecem metas e critérios de avaliação, com bônus e programa de benefícios. Outros, ainda, reconhecem os médicos com o melhor desempenho suspendendo a cobrança da taxa administrativa sobre os honorários. Opções não faltam e todas são válidas, desde que se originem do acordo entre as partes.

É importante que a organização propicie o alinhamento do corpo clínico à estratégia do hospital e que o médico esteja disposto a assumir esse compromisso

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Espaço Jurídico

Foto: Divulgação

2009: adeus ano velho

Rodrigo Alberto Correia da Silva é sócio do escritório Correia da Silva Advogados, presidente dos Comitês de Saúde da Câmara Britânica de Comércio (BRITCHAM) e da Câmara Americana de Comércio (AMCHAM), advogado de diversas associações de classe e empresas de produtos e serviços de saúde e Mestre em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e autor do livro “Regulamentação Econômica da Saúde” rodrigo@correiadasilva.com. br

As atividades relacionadas a produtos e serviços de saúde são pesadamente regulamentadas de modo que os dirigentes de empresas do segmento não podem desconsiderar a situação presente e as tendências que possam afetar a atuação das Agências do setor. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela legalização das empresas e autorização para colocação de seus produtos e serviços no mercado; da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que impacta diretamente nos sistemas de reembolso da saúde suplementar e; da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), instituição anômala que regulada preços de medicamentos no Brasil, que apesar de não ser agência reguladora, cria obrigações pesadas para uma atividade privada e não tem uma liderança única que possa ser cobrada quanto aos efeitos de suas ações. Podemos dividir a atuação de ambas as agências em duas frentes principais: atividade normativa que cria regras que direcionam atividades das empresas do setor de maneira cogente, e o descumprimento destas normas podem levar inclusive a retirar produtos e até empresas do mercado. Neste aspecto vimos atividade intensa em 2009. A ANS ampliou o rol de procedimentos a serem cobertos pelos planos de saúde, com impacto direto no fluxo de caixa das operadoras, combinando este fator com as restrições e novas regras dos planos coletivos por adesão, que vinham sendo a válvula de escape das operadoras para o rígido controle de preço dos seus planos de saúde para pessoas físicas. Podemos dizer que o negócio não será o mesmo dos últimos anos. A Anvisa criou normas que em 2010 resultarão em restrições a importação de produtos médicos, e consequente aumento dos respectivos custos. Restringiu a propaganda e o varejo farmacêuticos (inclusive com disputas judiciais favoráveis até o momento ao setor regulado); regulamentou muitas atividades não regulamentadas anteriormente como, por exemplo, a tatuagem; decretou a morte súbita do bronzeamento artificial; incrementou a vigilância pós-mercado, a rastreabilidade de medicamentos, entre outras de alto impacto nos negócios da saúde. A outra atividade das Agências é a prestação dos serviços de fiscalização e análise dos pedidos do setor regulado. A Amcham realiza desde 2005 pesquisas com o setor regulado a respeito da atuação da Anvisa. São avaliadas as atividades da agência sob a ótica das diversas indústrias sob sua regulação: medicamentos, alimentos, saneantes, insumos farmacêuticos, cosméticos e produtos para a saúde. Após uma grande evolução em 2008, o relatório 2009 demonstra uma queda no desempenho dos serviços, especialmente no tocante ao prazo para a emissão de autorizações, certificados e registros de produtos. Vale mencionar que a demora nos processos não decorre necessariamente da análise técnica realizada, mas dos trâmites burocráticos anteriores e posteriores as análises, como por exemplo, o encaminhamento para os setores técnicos, após protocolo dos pedidos ou para publicação das decisões. Outros pontos que necessitam melhora são: a comunicação com o setor regulado em relação ao andamento das solicitações, análise das sugestões nas consultas públicas, a falta de alinhamento entre os técnicos, gerências e diretorias da agência e as dificuldades enfrentadas pelas empresas na atuação da Anvisa nos portos, aeroportos e fronteiras. Na análise do setor, os problemas decorrem do contingenciamento de verbas que impede que a agência reinvista os valores recebidos de taxas na prestação de seus serviços, inclusive como determina a Constituição Federal, do aumento significativo e constante do escopo de atividades da agência, e de dificuldades de gerenciamento da instituição. O setor regulado, através das suas entidades representativas, vem trabalhando com a agência para apontar os desafios e propor melhorias como, por exemplo, a avaliação de impacto regulatório das novas Resoluções da Anvisa. Para 2010, 2011, 2012, desejo que o setor regulado e o regulador sejam mutuamente empáticos e, por que não simpáticos, trabalhando juntos para a construção de um mercado dinâmico, previsível e atrativo para os investimentos. E assim ampliar a oferta de produtos e serviços de saúde e, consequentemente, o acesso a nossa população. Um natal amoroso e um ano novo empolgante. Até 2010!!

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Te c n o l o g i a

Para ver Perla Rosseti - editorialsaude@itmidia.com.br

mais

Imagem: glo wimages

Monitor radiológico digital de alta definição dá precisão e segurança aos laudos médicos

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e

melhor

O investimento em softwares para integrar todo o serviço de diagnóstico por imagem, como o PACS (Picture Archiving and Communication System), requer o uso de monitores radiológicos de alta definição para a realização de laudos médicos corretos, já que telas de PCs ou notebooks não permitem a visualização de microcalcificações e pequenas lesões. Isso em razão do monitor convencional ter 1 megapixel (MP) de resolução, enquanto os de diagnóstico têm no mínimo 2 MP. Embora a América Latina não tenha regulamentação específica para os monitores, o assunto começa a ser levado a sério, de acordo com pesquisa da consultoria norte-americana Frost & Sullivan. E, em janeiro de 2009, o Conselho Federal de Medicina brasileiro aprovou a resolução 1890/2009 para normatizar a Telerradiologia, porém, o documento não faz menção a parâmetros técnicos nos equipamentos. Na dianteira em termos de legislação, os Estados Unidos regulam a questão através da norma 510 (k) de seu órgão de vigilância sanitária, o Food and Drug Administration (FDA); a TG18 da Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM) e o protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), também adotado na Europa, sendo que a Alemanha segue ainda a norma técnica DIN 6868-57. Superintendente de TI e Telerradiologia da Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI), Armin Spirgatis diz que, por aqui, a escolha tem sido aleatória. “Uma vez sem norma, depende da instituição e, sendo assim, há muitas configurações diferentes”. A discussão é relevante já que os monitores radiológicos possibilitam ver na totalidade, em detalhes e sem interferências, os exames imagem do paciente, em constante trânsito na rede informatizada do hospital e acessado até via internet, graças a solução PACS.

Qualidade Para dar uma ideia de como a questão tem sido tratada mundialmente, vale observar um estudo da Dra. Etta D. Pisano, da Universidade da Carolina do Norte, sobre as diferenças entre mamografia digital e analógica, ou seja, gravado em filme. Os resultados demonstraram variações visuais consideráveis em 320 casos, entre setembro de 2001

e novembro de 2003. Com base nisso, foram apontadas 378 razões da precisão diagnóstica superior no ambiente digital, atribuídas às diferenças de visualização e aquisição de mamógrafos e monitores de alta definição. Um mercado promissor e maduro, como aponta outra pesquisa da Frost & Sullivan, uma vez que a Europa registrou um aumento considerável na procura de monitores de 5 MP, também para tomografia computadorizada (CT) e ressonância magnética (RM), nos últimos anos.

Especificações Laudos baseados em exames no papel ou monitores de notebooks constituem um risco para a instituição, para o médico e, principalmente, para o paciente. Cada modalidade diagnosticada demanda monitores médicos de resoluções distintas, sendo que, para o ajuste dos tons de cinza a Europa e os Estados Unidos adotaram o padrão de exibição do protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine). Critério indispensável, pois poucos modelos de telas trabalham em 10 bits (1.024 tonalidades de cinza) e 12 bits (4.096 tonalidades), para uma melhor visualização de mamografias e menor esforço para análise. Os tons são apresentados ao mesmo tempo na tela, permitindo a análise de pequenas estruturas, sem a perda de informações, o que acontece em estações com somente 8 bits (256 tonalidades de cinza), comum aos PCs convencionais. Outro aspecto do DICOM diz respeito à qualidade dos micropontos de cor que formam uma imagem. Um monitor radiológico de 3 megapixels (MP), por exemplo, permite ver em tamanho real e com riqueza de detalhes um crânio ou caixa toráxica, enquanto uma tela de 1 ou 2 MP só exibiria as imagens parcialmente. Ampliandoas, as informações são esticadas, distorcidas e diluem os contrastes do exame. Porém, só a resolução não garante a credibilidade do monitor. Além do uso do padrão DICOM, os requisitos mínimos recomendados pela American College of Radiology (ACR) e National Electrical Manufacturers Association (Nema) incluem a possibilidade de autocalibração do painel LCD com fotômetro interno para a correção automática da luminância e grayscale, ocasiona-

das por perdas naturais com a passagem do tempo; e a existência de dispositivos de temperatura e luz externa. É bom que seja um painel de LCD Superior, do tipo VA ou IPS, o melhor e mais caro do mundo. Diretora comercial da Eizo no Brasil, indústria japonesa de monitores no padrão DICOM e certificados internacionais, Luciana Hadade explica que no display IPS as moléculas de cristal líquido movimentam-se horizontalmente permitindo transmissão da luz backlight uniformemente em diferentes ângulos de visão. Ela acrescenta que os órgãos também indicam a existência de placas gráficas instaladas na CPU em que o monitor médico será usado, e compatíveis a cada modalidade a ser diagnosticada; manter a luminância, que é a medida da densidade da luz refletida numa direção uniforme em todos os pontos da tela; garantir a qualidade da imagem ao longo do tempo e realizar o controle trimestral de qualidade são fundamentais para o monitor médico.

Experiências A fim de reduzir o tempo no diagnóstico dos 45 mil exames radiológicos/mês, em julho, a Associação Santa Catarina criou o Serviço Estadual de Diagnóstico por Imagem (Sedi) com o aporte de R$ 12 milhões recebidos da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. Para aquisição de monitores, servidores, backups e estrutura de informática foram utilizados R$ 3,5 milhões. Outros R$ 4 milhões foram importados do Japão e Estados Unidos em produtos digitais da Fujifilm e licenças de uso. Com uma estrutura de laudos similar, emitida por 40 radiologistas e acessadas por cinco mil médicos cadastrados, o Hospital Santa Catarina investiu R$ 1,6 milhão para implantar o PACS e renovou seus equipamentos este ano. Das marcas Barco, Dixtal e Dell, as telas são utilizadas em seis estações de laudos, sendo quatro para ressonância magnética e tomografia, dois para ultrassom e um de hemodinâmica. Gestor do Centro de Medicina Diagnóstica do hospital, Lindomar de Barros Cruz conta que os monitores escolhidos atendem as diferentes necessidades. “Além da resolução superior, eles adaptam-se às condições de luz da sala, e permitem ao radiologista ver alterações imperceptíveis numa tela comum. A imagem vem somar ao

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Te c n o l o g i a nosso arsenal tecnológico dando maior credibilidade para os clientes, que são os médicos e pacientes”. O critério de escolha seguiu os trâmites da licitação para contratação da solução PACS, cujo um grupo multidisciplinar analisou as propostas dos fornecedores por um ano. No departamento de Imagem do Instituto do Câncer de São Paulo (ICESP), ligado ao Hospital das Clínicas, os 51 monitores foram comercializados e aprovados pelo Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP (IEE), que segue a norma 510 (k) do FDA. Médico radiologista da instituição e membro do Comitê de Informática da Sociedade Paulista de Radiologia, Daniel Nóbrega da Costa salienta que os equipamentos são escolhidos considerando os top de linha internacionais que permitem a obtenção de mais dados a partir das imagens radiológicas. “Além disso, a utilização de múltiplos monitores integrados aumenta a eficiência do radiologista, permitindo um maior número de relatórios durante o mesmo período de trabalho”. Recentemente, o Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da FMUSP também aplicou cerca de R$ 5 milhões na modernização equipamentos, instalações e implementou o sistema informatizado RIS/PACS. Diretor do serviço de radiologia geral do InRad, André Scatigno Neto explica que, apesar da escolha dos monitores ser uma das últimas etapas, e depender das vantagens apresentadas pelas empresas parceiras do projeto, entre elas a Philips, muitos deles já eram usados no instituto há três anos e sua importância sempre foi inquestionável. “Pois não é adequado ver em qualquer computador, porque a resolução é menor e prejudica a interpretação para o laudo radiológico”. No total, as salas de laudos do instituto contam com 40 estações de trabalho, com monitores de maior ou menor resolução, divididas por sistemas, como trato digestivo, músculo-esquelético, entre outros, para atender 40 mil pacientes/mês. Já o Hospital Sírio-Libanês optou por monitores Eizo na expansão da central de diagnósticos.

Estação de trabalho com telas adequadas no InRad, do HC

Neto, do inRad, laudos para 40 mil pacientes/mês

Fotos: Arquivo InRad HCFMUSP

MOniTOres Indicações de resolução por modalidade:

• Monitores de 2 mega pixels (MP) - Tomografia (CT) e Ressonância (RM)

• Monitores de 3MP - Raio X (CR / DR), RM, PACS, e angiograma

• Monitores de 5MP - Mamografia

Fontes: DICOM, FDA, AAPM, Eizo Overview, Dicom Solutions

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After Hours

LONGOS Fred Linardi - editorialsaude@itmidia.com.br

Com uma moto especialmente feita para passeios e viagens, Ricardo Campello, do Hospital Monte Sinai, vivencia a natureza e os valores da amizade.

CAMINHOS Ela não é nada modesta. O brilho da Rocket 3 Classic, da Triumph, não tenta esconder a potência guardada em seu motor. São 2300 cilindradas prontas para dar o arranque e ganhar qualquer estrada traçada entre a origem e o destino. Pode-se dizer que ela é “quase” completa, mas sem ofensas. A mecânica em si já é mais do que suficiente, própria para caracterizá-la como uma das motos mais possantes do mundo. O que a completa, no entanto, são os caminhos por onde ela percorre. O que adianta ter uma moto dessas na garagem sem um único atrito do vento? Para Ricardo Campello, a resposta é óbvia. Diretor do Hospital Monte Sinai e do Hospital Escola do Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus, ambos em Juiz de Fora (MG), o médico se programa de tempos e em tempos para rodar nas pistas. Pelas distâncias percorridas, não é possível fazer viagens o tempo todo. “Faço cerca de duas grandes viagens por ano. A última que fiz foi de Juiz de Fora até Bonito, no Pantanal”. De um ponto ao outro são 1600 quilômetros, sendo que o trecho até Presidente Prudente foi feito de uma só vez, sem parar, num trajeto de 1.060 quilômetros. “O prazer é tão grande que não dá vontade de parar. A gente nem sente a viagem”, explica Campello, lembrado da vez em que foi até Brasília sem paradas também (e, como se não bastasse, chegou e foi passear pela cidade). As coisas podem parecer complicadas quando se coloca uma moto dessas na estrada, mas para o executivo o f undamenta l está em sair com a cabeça leve para poder rea lmente aproveitar a viagem. Exemplo da importância dessa premissa é o pôr do sol no Pantana l. “Pilotar no fim da tarde diante do pôr do sol é maravilhoso, ao redor da natureza, diante da estrada e recebendo aquele vento no rosto”, descreve. “A experiência de viajar numa motocicleta é tota lmente diferente de quando estamos dirig indo um carro. Na moto nos sentimos mais próximos da natureza, percebemos coisas que no carro não conseg uiríamos. É uma sensação de estar mais integrado à natureza”. Melhor que isso é fazer a viagem ao lado de amigos. Geralmente essas jornadas são feitas em dupla ou em trio, cada um em sua moto. Dependendo do destino, chegam a durar oito dias, tempo usado para passeios de diversas áreas das localidades. A presença do companheirismo, aliás, é outro ponto marcante entre motoqueiros. “Para qualquer lugar que um motoqueiro vá, se ele tiver um problema mecânico, vão parar outros motoqueiros que estiverem passando pelo caminho e lhe darão apoio. Existe uma solidariedade muito grande e isso é o que mais impressiona”, diz Campello, lembrando que a proximidade é algo presente o tempo todo, mesmo quando alguém chega para conhecer melhor sobre sua moto, observando as características únicas da máquina. Mas nem sempre foi assim, relembra o motoqueiro de 50 anos. Sua primeira moto foi nos anos 80, no auge da crise do petróleo. Recém-formado em Medicina, ele tinha uma pequena moto para trabalhar, meramente por conta da necessidade de se ter um veículo mais econômico. Depois disso, a necessidade foi abandonada e se tornou um hobby de final de semana. Hoje, se resume a este prazer, companheirismo e relaxamento que esses caminhos lhe trazem. De volta ao trabalho, a história não acaba. Como diretor de hospital, são os valores que vivencia com a moto que são passados aos grupos liderados por ele. “O trabalho em grupo é fundamental para todas as profissões, principalmente a médica. Hoje em dia, ninguém faz nada sozinho. A força dessa união nos conduz a conquistas muito maiores. É importante termos boas amizades, inclusive profissionalmente. Alcançamos patamares maiores quando estamos juntos num mesmo projeto”. Como numa longa jornada, se equilibrando em duas rodas e correndo contra o vento.

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Carreiras

Hospital Baía Sul sob novo comando Administrador de empresas com 22 anos de atuação em gestão em saúde e especialista em Qualidade Hospitalar, Newton Quadros é o novo diretor executivo do Hospital Baía Sul (HBS), empreendimento em construção na Capital catarinense. Quadros acumula ainda as funções de presidente do Conselho de Administração e diretor executivo do Baía Sul Hospital Dia (BSHD). O Hospital Baía Sul, que entra em funcionamento no primeiro semestre de 2010, está sendo construído no Baía Sul Medical Center, complexo de saúde que já abriga mais de 100 clínicas e consultórios, entre eles a Clínica Imagem, o Laboratório Santa Luzia e o Baía Sul Hospital Dia, especializado em cirurgias de baixa e média complexidade. O complexo vai agrupar serviço de prontoatendimento, 85 leitos de internação, 15 de UTI (nove deles privativos) – e nove salas de cirurgia, três delas exclusivas para realização de procedimentos de alta complexidade.

GRAACC O novo superintendente administrativo-financeiro e CEO do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC) é José Hélio Contador Filho. O executivo atuou como presidente da Visteon nos últimos 10 anos, fabricante de sistemas automotivos e fornecedora de montadoras de veículos. Contador Filho também passou por empresas como a Siemens e Ford.

SBACV-SP elege Foto: Divulgação

Jayme Cobra assume a diretoria técnica do Hospital Santa Catarina

Foto: Divulgação

Mudanças no

O Hospital Santa Catarina, em São Paulo, apresentou Jayme Fogagnolo Cobra como seu novo diretor técnico. O executivo, que está há oito anos na Associação Congregação Santa Catarina, ocupava o mesmo cargo no Hospital Geral de Grajaú, na capital paulista. Formado em Medicina e especializado em Reumatologia pela Santa Casa de São Paulo, Cobra também já passou pelo Hospital Geral de Pedreira e pelo CRI (Centro de Referência do Idoso). Entre os seus projetos para 2010, está uma maior aproximação com corpo clínico e a consolidação do hospital em focos considerados estratégicos, como neurologia, oncologia, ortopedia e cardiologia.

diretoria A Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, regional de São Paulo (SBACV-SP), anunciou a sua nova diretoria para o próximo biênio. Calógero Presti, vice-presidente da atual gestão, será o novo presidente da entidade. A nova diretoria foi eleita por chapa única e terá como vice-presidente, Adnan Neser; secretário, Celso Ricardo Bregalda Neves; vice-secretário, Marcelo Kalil Burihan; tesoureiro, Marcelo Matielo; vice-tesoureiro, Marcelo Rodrigo de Souza Moraes; diretor científico, Álvaro Razuk, vice-diretor científico, Alexandre Fioranelli; diretor de publicações, Ivan Benaducce Casella; vice-diretor de publicações, Otávio Henrique Nynomia; diretor de Defesa Profissional, Rubem Rino; vice-diretor de Defesa Profissional, Salomão Goldman; diretor de Patrimônio, Arual Giusti; vice-diretor de Patrimônio, Leonardo H. Hirose.

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Livros

Eu recomendo Francisco de Assis Figueiredo -Superintendente Geral do Hospital da Baleia -Belo Horizonte (MG) Sugiro a leitura do livro Estratégia Competitiva para todos os gestores de saúde pois, no nosso segmento, as empresas que buscam o sucesso deverão necessariamente repensar as maneiras tradicionais implementadas de alguns modelos de gestão. O principal foco é e será a estratégia. Como diz o autor ‘A estratégia é mais importante do que qualquer projeção de crescimento de mercado’. Também recomendo o livro Hospital Acreditação e Gestão em Saúde. É prático, simples e de fácil leitura. Podemos verificar a preocupação dos autores em que o leitor tenha não só uma grande base conceitual mas que ele consiga colocar em prática todo o aprendizado.

Estratégia Competitiva Autor: Michael Porter Editora: Campus Número de páginas: 242 Preço: R$ 115,00

Hospital – Acreditação e Gestão em Saúde Autores: Renato Camargos Couto, Tânia Moreira Grillo Pedrosa Editora: Guanabara Koogan Número de páginas: 388 Preço: R$ 111,00

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Fronteiras da Auditoria de saúde Assuntos como custos com a saúde, envelhecimento da população, doenças crônicas e o surgimento de novas tecnologias são recorrentes entre profissionais e população. Porém, para a área médica, o tema auditoria chama atenção e tornase essencial no encontro do ponto de equilíbrio entre esses itens. O profissional auditor tem uma função cada vez mais estratégica, que visa a qualidade constante dos serviços prestados neste segmento. Este livro idealizado pela Novartis está agora em seu segundo volume e é o resultado da reunião de diversos profissionais que atuam no segmento da saúde suplementar, expondo aqui suas visões e experiências.

Autores: Roberto Galfi, Ricardo Salem Ribeiro entre outros Editora: RPM Comunicação e Serviços Número de páginas: 197

gestão Administrativa e Financeira de organizações de saúde A obra foi pensada, estruturada e desenvolvida de forma a integrar harmoniosa e sequencialmente os assuntos, permitindo o desenvolvimento gradativo dos módulos e capítulos relevantes e essenciais à gestão executiva de alto desempenho nas organizações de saúde.Trata de temas, como gestão com abordagens diretas da visão sistêmica e integração com a gestão estratégica, essência do planejamento integrado desde estratégico até ao tático-operacional alinhado pelo BSC, passando pela gestão de pessoas, gestão de suprimentos, alcançando a teoria das restrições (TOC). Obra de consulta e de aplicação para profissionais de gestão executiva, administrativa e financeira e em saúde.

Organizadores: Valdir Ribeiro Borba, Teresinha Covas Lisboa e Wander Ulhôa Editora: Atlas Número de páginas: 251 Preço sugerido: R$ 59,00

pesquisa operacional na tomada de decisões Este livro promete auxiliar profissionais de áreas gerenciais na tomada de decisões precisas, atreladas à crescente necessidade de conhecimento de programação matemática e de diversas ferramentas nas áreas administrativas das empresas. O autor trata do tópico de modelagem matemática, ressaltando o uso do Solver do Excel como ferramenta de apoio para a tomada de decisões e mostrando casos práticos e exercícios ligados às áreas de logística, finanças, marketing e recursos humanos. O livro traz também um CD interativo e uma versão do Lingo, ambos para proporcionar a interação do leitor com o conteúdo.

Autores: Gerson Lachtermacher Editora: Pearson Education Número de páginas: 240 Preço sugerido: R$ 72,00

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Vitrine Neste mês, a Vitrine apresenta os lançamentos de produtos e soluções nas áreas de enxoval e uniformes médico-hospitalares

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2- Aos pequenos

De acordo com as necessidades do mercado e de seus consumidores, a Teka Profiline ampliou o seu portfólio, no qual surge com itens para o público infantil, com o foco nas clínicas que desejam se destacar deixando o ambiente com mais vida e alegria às crianças. Exemplos disso são as coleções Soninho Baby e Soninho Kids. Coloridos e animados, os jogos de cama, protetores de berço, edredons, toalhas de banho com capuz, roupões e toalhas ponchos, tanto para meninas ou meninos, são produzidos em 100% algodão.

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1 - Praticidade sustentável

Alternativa aos descartáveis, o protetor de enxoval MIP é fruto da parceria entre a Sabie e a canadense MIP, reduzindo em até 40% as despesas com roupas de cama. O protetor tem como principais características a camada impermeável e secagem ultrarrápida, de 10 minutos, absorção de até 2 litros m². Consegue atingir o máximo de 200 utilizações e sua superfície é macia e com tamanho de 85x90cm, permitindo maior mobilidade e reduzindo o risco de ocorrência de escaras. O produto também promove a circulação do ar entre a superfície e as camadas absorventes, mantendo a temperatura normal do corpo sem o acúmulo de calor.

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3 - Longo feminino

Os jalecos femininos da Santa Clara envolvem opções de modelos com ou sem manga, com um corte longo em tecido Oxford. Feitos 100% de poliéster, têm um corte elegante e prático, mantendo as aberturas laterais. As opções de tamanhos são P, M ou G, enquanto as cores disponíveis são branco, azul ou preto.

4 - Lavanderia in company

Para hospitais e clínicas que preferem organizar e agilizar a higienização de forma controlada e segura, a Lagrotta Azzurra analisa, avalia e instala projetos de lavanderia de acordo com as necessidades da empresa. Na organização, a forma como os uniformes são entregues dispensa filas, e garante que os funcionários recebam diariamente seus uniformes limpos e higienizados. O serviço pode englobar desde o fornecimento de produtos e materiais, controle de estoque e reposição de uniformes, até a manutenção e reposição de equipamentos e armários customizados.

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5 - Peças finas e bom caimento

Entre os uniformes confeccionados pela Surface Uniformes, está uma linha feminina que abrange diversas demandas e hospitais, constituída de peças finas e práticas para o uso diário. O avental de gabardine de microfibra é de tecido importado e de fácil lavagem e secagem. Ideal para o calor, tem alta durabilidade, bom caimento e é fácil de passar. Ao centro da foto, outro uniforme que complementa o atendimento hospitalar, voltado para recepção, também em oxford importado.

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Market Place

o ã ç a u d a r G s o l ó i P am

C o ã S

o. balh a r t de cado r e . vida no m à a ç o t n is. ona fere spei i i e s d r s no rofi az a ica e res p ( )F t o é h l na s. me oco riore dos e t o l n ( )F ícu sa curr tiva a o n N r ( ) alte s as a d o ( )T

Inscriçõ Abertases

Ser um profissional atualizado é mais do que ter informação: é abordar as questões importantes da atualidade sob a luz da ética e do respeito à vida. Stricto Sensu

• Enfermagem em Centro Cirúrgico

• Mestrado em Bioética 1º curso na área a ser aprovado pela Capes

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O melhor da vida

Alberto Leite Diretor Executivo e Publisher da IT Mídia S.A aleite@itmidia.com.br

Se você está morrendo nos EUA, eles dizem que você está “kicking the Bucket”, algo como “batendo as botas” para os brasileiros. Por este motivo eles fazem o que chamam de “bucket list”, uma espécie de lista de coisas que você precisa fazer antes de morrer. Morgan Freeman e Jack Nickolson nos mostraram isso no filme homônimo, que com muita sensibilidade mostrou inúmeros lados de se viver bem não somente seus últimos momentos por aqui, mas uma bela mensagem sobre religião, trabalho, amizade e tempo. Tenho em mente que essa é uma das maiores batalhas do ser humano, já que ele nunca sabe quando será chamado, digamos, para sair de cena. Dois amigos meus, o Jorge e o Daniel, abriram uma empresa no Brasil chamada “O Melhor da Vida”, algo como uma empresa que vende experiências diversas para pessoas e empresas. As experiências são realmente tão diversas que os testei pedindo um passeio de MIG 28 e eles me passaram o orçamento. Ou seja, tinham isso no cardápio. Curiosamente esta viagem não sai da Rússia, e custa aproximadamente US$ 28 mil. Desisti na hora. Há alguns anos, li um belíssimo livro chamado “Chasing Daylight” e que recentemente foi traduzido para o português. O autor, Eugene O’Kelly, presidente de uma das maiores consultorias do mundo, recebe a mensagem que tem câncer, na verdade três deles, todos sem cura. Ele recebe como único presente algo como cinco meses de vida e decide vivê-los aproveitando ao máximo sua família e amigos. Decide encontrar aqueles que não via há tempos e escrever o livro, que, sem dúvida, é um choque para os que em nada acreditam. O subtítulo do livro explica tudo: como a minha morte prematura mudou minha vida. Em uma das passagens do livro ele vai até o cinema com uma das filhas e assiste um filme “blockbuster”, nada clássico, nada que assistiria antes da doença, e percebe que o filme não existe para tornar-se clássico, mas sim para unir pessoas, fazê-las rir, chorar. Por este motivo, o nome entretenimento. Faz parte da vida sorrir e chorar em filmes. Eu choro e dou risada e, sinceramente, sempre quero mais. Quem não chorou em ET? Vi no cinema com quatro anos de idade, e se tem algo que me lembro dessa idade é o dia do ET. Um amiguinho já havia assistido e ficava contando todas as cenas antes, e entendi que o fazia para amenizar a queda das lágrimas, impossíveis de cair. Comprei um DVD do ET com extras, pois um dia penso em passá-lo aos meus filhos e netos. Quem sabe eles não sentem uma emoçãozinha também. O melhor da vida está na escolha daquilo que você quer levar e deixar nessa passagem, seja longa ou curta. Tenho me apegado muito nisso nos últimos tempos. O melhor da vida está em trabalhar no que gosta, fazer com que aqueles que o rodeiam tenham em você um amigo, um exemplo, um líder, um apaixonado pelo que faz. O melhor da vida está no tratamento correto do tempo e das pessoas que o rodeiam. Está nos pequenos sentimentos, no abrir os olhos pela manhã e entender que quem está ao seu lado está ali por uma escolha, assim como você. E que ao fechar os olhos à noite novamente esta pessoa deve estar ali, novamente. No meio disso tudo, todas as suas escolhas serão o balanceamento do que é pior ou melhor para você. O melhor para a sua vida.

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