Fornecedores Hospitalares - Ed 158

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e planejar o futuro

A REVISTA DE GESTÃO, SERVIÇOS E TECNOLOGIAS PARA O SETOR HOSPITALAR

H O S P I TA L A R E S

Nesta edição especial, relembramos os acontecimentos que marcaram o setor de saúde em 2008. No Balanço, 87 empresas de equipamentos, materiais, medicamentos e serviços contam como foi o ano que está terminando e quais estratégias preparam para atingir as metas estabelecidas para 2009

Balanço

Ano 16 • Edição • 158 • Dezembro de 2008

ESPECIAL EDIÇÃO

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Rever o passado

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FANEM 85 anos NASCE UM NOVO TEMPO No próximo ano a Fanem completa 85 anos. Há três gerações a família Schmidt, com o apoio de talentosos profissionais, tem sido responsável por grandes avanços na área neonatal e laboratorial, mantendo firme seu principal compromisso: a vida. Hoje a Fanem é referência no segmento médico-hospitalar, exporta para mais de 90 países e seus produtos são sinônimo de qualidade, segurança e durabilidade. Este ano, recebeu um importante reconhecimento, que reflete seu espírito pioneiro e empreendedor: o II Prêmio APEX Brasil – Excelência em Exportação, na categoria Abertura de Novos Mercados. Para celebrar este momento único de sua história, suas inúmeras conquistas e perspectivas futuras, a Fanem programou para 2009 grandes lançamentos e novidades. Aguarde!

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índice

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Novembro

Setembro Outubro

Agosto

Julho

Junho

Maio

Abril

Janeiro

Março

Fevereiro

08

Dezembro

Dezembro 2008 - Número 158

I Retrospectiva I 2008 sob a óptica do setor de saúde

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Balanço

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I Balanço I Empresas do setor médico-hospitalar contam como foi 2008 e as expectativas para 2009 98 I Hot Spot I

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balanço

2008

Eu leio a Fornecedores hospitalares Foto: Divulgação

A equi­pe da revis­ta For­ne­ce­do­res Hos­pi­ta­la­res ­está à ­sua dis­po­si­ção ­ ara ­t irar dúvi­das, rece­ber crí­ti­cas, opi­niões e con­tri­buir ­c om o desen­ p vol­vi­men­to do ­seu negó­cio. ­Para anun­ciar ou ­f alar ­sobre pro­je­tos e ­a ções per­so­na­li­za­das ­entre em con­ta­to ­c om nos­sa equi­pe comer­cial:

Dire­tor Executivo Alber­to Lei­te (11) 3823-6642/ (11) 7 133-8269 alei­te@itmi­dia.­com.br

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Enrico de Vettori, gerente sênior para Saúde da Deloitte

Leio a Revista Fornecedores Hospitalares porque gosto do formato gráfico, da isenção editorial e, principalmente, pelo fato de me pôr em contato com os fatos e assuntos mais atualizados da área de saúde no Brasil.

Executivos de Contas Jucilene Marques

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Guilherme Penteado (11) 3823-6706 / (11) 7 14 4 -2545 gpenteado@itmidia.com.br

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­ ara man­dar suges­tões, crí­ti­cas e/ ou dúvi­das ­e ntre P em con­ta­to ­c om o depar­ ta­men­to de Mar­ke­ting: ­

Pró­xi­ma Edi­ção Perspectivas 2009 Executivos de indústrias, hospitais e associações contam o que esperam para o próxima ano.

Coordenador de Marketing Osmar Luis (11) 3823-6625 osmar@itmi­dia.­com.br

Analista Marketing Ana Luísa Luna Freire (11) 3823.6620 alunai@itmi­dia.­com.br

Gabriela Vicari (11) 3823-67 14 gvicari@itmi­dia.­com.br

Para ­f alar ­s obre infor­ma­ções jor­na­lís­ti­cas, pau­tas e re­lea­ses, ­e ntre em con­ta­to ­c om nos­sa equi­pe de reda­ção/­ar te:

Editora Cyle­ne Sou­za (11) 3823-6660 csou­za@itmi­dia.­com.br

Repór­te­res Ana Paula Mar tins (11) 3823-6647 amar tins@itmi­dia.­com.br

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Para anunciar

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RETROSPECTIVA

2008 Presidente – executivo: Adelson de Sousa – adelson@itmidia.com.br

Foto: Kelsen Fernandes

Preparativos para 2009 Acreditando que olhar para trás ajuda a planejar os próximos passos, para encerrar o ano, mais uma vez a Fornecedores Hospitalares traz a vocês, leitores, uma edição especial, de Balanço e Retrospectiva. Em nosso portal Saúde Business Web, fizemos um levantamento, dia-a-dia, das notícias mais importantes para o setor de saúde. Na Retrospectiva, vamos relembrar fatos que marcaram 2008, como a crise financeira, as enchentes em Santa Catarina, a extinção da CPMF e seus impactos no setor de saúde, mas também os assuntos setoriais mais relevantes, como o lançamento de um novo sistema de acreditação internacional, as aquisições da Amil, Medial Saúde, Dasa e Fleury, os grandes investimentos em hospitais, as políticas públicas para a Saúde e o vaivém dos executivos. Nosso balanço das indústrias, que em 2007 contou com apenas 36 empresas, este ano contabiliza 87. Seus dirigentes nos contam como foi 2008, quais são as metas e estratégias para atingi-las em 2009. Esperamos que esta edição apóie a tomada de decisões dos gestores da saúde e mantenha fresca na memória a pauta de reinvidicações, entre elas, por mais um ano, a regulamentação da EC-29. Boa Leitura! Cylene Souza Editora da Unidade Setores e Negócios / Saúde IT Mídia S.A. csouza@itmidia.com.br

Diretor de Recursos e Finanças: João Paulo Colombo – jpaulo@itmidia.com.br Presidente do Conselho Editorial: Stela Lachtermacher – stela@itmidia.com.br Diretor Executivo: Alberto Leite – aleite@itmidia.com.br

UNIDADE SETORES E NEGÓCIOS - SAÚDE EDI TORIAL EDITORA: Cylene Souza - csouza@itmidia.com.br REPÓR TERES: Ana Paula Martins - amartins@itmidia.com.br Katia Ceco tos ti - kcecotosti@itmidia.com.br Thaia Duó - tduo@itmidia.com.br

COMERCIAL GEREN TE COMERCIAL: Diego Wenzel - dwenzel@itmidia.com.br GERENTE DE CLIENTES: Jona tas Vasconcelos - jvasconcelos@itmidia.com.br EXECU TI VOS DE CON TAS: Jucilene Marques - jmarques@itmidia.com.br Guilherme Penteado - gpenteado@itmidia.com.br Eduardo Galante - egalante@itmidia.com.br

MARKETING COORDENADOR DE MARKETING: Osmar Luis - osmar@itmidia.com.br ANALISTAS DE MARKETING: Ana Luisa Luna - aluna@itmidia.com.br Gabriela Vicari - gvicari@itmidia.com.br PRODUTOR DE ARTE: Bruno Cavini - bcavini@itmidia.com.br

O time que apóia a redação Alfredo Cardoso Diretor de Normas e Habilitações da Agência Nacional de Saúde Suplementar

Conselho editorial

Vice-Presidente – executivo: Miguel Petrilli – mpetrilli@itmidia.com.br

Edson Santos Presidente do Grupo VITA e VPE do IHG

REPRESENTANTES COMERCIAIS RIO GRANDE DO SUL: Alexandre Stodolni - stodolnimark@pop.com.br (51) 8404-9777 • (51) 3019-7183 RIO DE JANEIRO Loba to Propaganda e Marke ting Ltda. sidney.loba to@itmidia.com.br • Cel: (21) 8838-2648 • Tel.: (21) 2565-6111 EUA E CANADÁ Global Ad Net - Tel.: 603-924-1040 • ed@globalad-net.com Fax: 603-924-1041 • Tel.: 603-924-1040 ATENDIMENTO AO LEITOR atendimento @itmidia.com.br ASSINATURAS www.revistafh.com.br

Luiz de Luca Diretor - superintendente do Hospital 9 de Julho Marília Ehl Barbosa Presidente da Unidas e diretora-presidente da Capesesp

Impressão: Log Print

Marcos Hume Gerente Sênior da Área de Negócios Corporativos da Johnson & Johnson e coordenador do Grupo Técnico de Trabalho de Avaliação de Novas Tecnologias da Abimed Pedro Fazio Diretor da Fazio e Superintendente da Avimed

FOR NECEDORES HOSPI TA LA RES A mais impor tan te revis ta voltada para a gestão estratégica de hospitais e outros estabelecimentos de saúde, dis tribuída nos 26 Estados Brasileiros, mais Dis trito Federal, em estabelecimen tos de saúde públicos e par ticulares (hospi tais, clínicas, unidades mis ta de saúde, ambula tórios, pron to-socor ros, pos tos de saúde etc.) além de órgãos do gover no ligados ao setor da saúde nas esferas municipal, estadual e federal. For necedores Hospi talares é uma publicação mensal da IT Mídia S.A. Car tas para a redação devem ser enviadas para Praça José Lannes, 40 - Edifício Berrini 500 – 17º andar - CEP: 04571-100 - São Paulo - SP Tel.: (11) 3823-6600.

Foto:s Divulgação

“As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicadas refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nesta publicação.” INSTITUTO VERIFICADOR DE CIRCULAÇÃO

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Setembro Outubro

Agosto

Julho

Junho

Maio

Abril

Janeiro

Março

Fevereiro

FUSÕES, AQUISIÇÕES, AMPLIAÇÕES, CONTRATAÇÕES. Estas foram algumas das palavras em pauta ao longo deste ano. O movimentado mercado da saúde viveu seus altos, como o anúncio de construção de fábricas de multinacionais em solo nacional, os fortes investimentos em tecnologia e reformas nos hospitais e as exportações de produtos brasileiros; e baixos, como a epidemia de dengue, as denúncias de corrupção, que culminaram em ações da Polícia Federal, e o vaivém da EC-29 nas diversas esferas governamentais, sem que fosse, de fato, regulamentada. Nas próximas páginas, você confere, mês a mês, os fatos que movimentaram o mercado de saúde em 2008.

Novembro

A Saúde em 2008

Dezembro

2008

retrospectiva

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 2 de janeiro

Sexta-feira, 4 de janeiro

Guido Mantega

Governo de São Paulo repassa

compensação da CPMF

Foto: Valter Campanato/ABr

Com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou as medidas de compensação do imposto. "O governo Lula não voltou atrás com a palavra, o presidente já tinha informado que caso a CPMF não fosse aprovada, teríamos que ajustar os impostos", justificou o ministro. As operações de câmbio de exportação de mercadoria, câmbio de receitas e despesas de serviços e cartão de crédito internacional passaram a pagar uma porcentagem de 0,38% do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além disso, as operações de crédito de pessoas físicas passaram de 0,041% ao dia para 0,082% ao dia. Para o setor financeiro, a Alíquota de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) passou de 9% para 15%.

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R$ 100 milhões para universidades O governo do Estado de São Paulo anunciou um repasse adicional de R$ 100 milhões para universidades estaduais que prestam atendimento hospitalar. Os recursos foram investidos na infra-estrutura de pesquisa acadêmica, na renovação de equipamentos de quatro hospitais e na graduação e pós-graduação. Do total de recursos, R$ 50 milhões foram destinados à Universidade de São Paulo (USP); R$ 26,5 milhões para a Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) e R$ 23,5 milhões para a Universidade de Campinas (Unicamp). A USP está à frente de hospitais em São Paulo e Bauru, a Unesp controla o hospital universitário de Botucatu e a Unicamp, o de Campinas.

Quarta-feira, 2 de janeiro

Temporão pede ajuda a ministros

para combater a febre amarela Vivendo os reflexos da incidência de febre amarela silvestre no País, a preocupação com a doença ultrapassou os limites do Ministério da Saúde. Preocupado em evitar uma epidemia, o ministro José Gomes Temporão se reuniu com o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e a então ministra do Turismo, Marta Suplicy, para definir ações preventivas. Temporão queria que pessoas em viagem para áreas onde foram detectados casos da doença, como Goiás e Distrito Federal, e para regiões onde há risco como Norte, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Maranhão, fossem vacinadas. Para isso, pediu à Marta Suplicy que mobilizasse sua equipe e as entidades e representações para realizar a vigilância epidemiológica. O ministro também solicitou que todas as embaixadas brasileiras fossem informadas sobre as ocorrências da febre amarela no País. O alerta para prevenção da febre amarela começou em dezembro, quando dois macacos morreram em Goiás e no Distrito Federal vítimas da doença.

Foto: Divulgação

anuncia medidas de

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Sexta-feira, 11 de janeiro

Dirceu Raposo é reconduzido

à presidência da Anvisa

Segunda-feira, 14 de janeiro

São Luiz investe

US$ 400 mil em Centro

Foto: Divulgação

Cirúrgico Oftalmológico

Estados Unidos assume

última posição em ranking

de atenção médica

Comprovando que aumento de gastos não é garantia de qualidade, o estudo "Measuring the Health of Nations: Updating an Earlier Analysis", promovido pela London Scholl of Hygiene and Tropical Medicine e financiado pelo Commonwealth Fund, apontou os Estados Unidos como o pior país em atenção médica. A pesquisa britânica, que avaliou a qualidade em tempo e efetividade na atenção à saúde em 19 países desenvolvidos, constatou que mais de 100 mil norte-americanos morreram por falta de atendimento médico em tempo hábil. Segundo os pesquisadores, um dos motivos para o alto índice de mortalidade é que os cidadãos que não contam com cobertura de saúde demoram a recorrer aos serviços médicos. No topo da lista ficaram a França, Austrália e Japão.

Foto: Divulgação

Dirceu Raposo de Mello foi reconduzido ao cargo de diretor-presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), pelos próximos três anos. A primeira nomeação de Dirceu Raposo para uma das cinco diretorias da Agência ocorreu em 6 de janeiro de 2005. Em 1º de julho do mesmo ano, foi nomeado diretor-presidente da Anvisa. Atualmente, Dirceu Raposo dirige diretamente as áreas de Medicamentos, de Gestão Administrativa e Financeira, de Gestão de Recursos Humanos e de Monitoramento e Fiscalização de Propaganda, além do Núcleo de Assessoramento e Assuntos Internacionais da Anvisa.

Quinta-feira, 10 de janeiro

O unidade Morumbi do Hospital e Maternidade São Luiz investiu US$ 400 mil em um novo Centro Centro Cirúrgico para Oftalmologia. O hospital adquiriu aparelhos para cirurgias da retina, catarata, glaucoma, estrabismo e até transplante de córnea. Além do centro cirúrgico, a unidade passou a oferecer o atendimento clínico a emergências 24 horas, no pronto-socorro.

Terça- feira, 15 de janeiro

OMS sinaliza epidemia de febre amarela no Brasil

Com a aprovação do Ministério da Saúde, a Organização Mundial da Saúde (OMS) enviou um comunicado aos órgãos de saúde dos demais países do mundo, notificando a nova situação epidemiológica do país. A recomendação foi vacinar turistas estrangeiros contra febre amarela antes de viajar para áreas de mata e floresta no Brasil. No comunicado, a organização coloca a nação brasileira em posição defensiva e o Brasil passa a ser considerado um país que tem de se preocupar em não espalhar a doença pelo mundo.

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 16 de janeiro

Conass propõe nova CPMF

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) reuniu-se com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, para apresentar uma proposta de recriação da CPMF. A entidade defendia que a saúde tivesse uma nova fonte de recursos imediata, que garantisse uma arrecadação de cerca de R$ 70 bilhões até 2010.

Sexta-feira, 25 de janeiro

Prefeitura de São Paulo transfere

gestão de 93 unidades de saúde para OSS Como parte das comemorações do aniversário da cidade de São Paulo, a Prefeitura assinou contratos com as Organizações Sociais de Saúde (OSS) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Santa Casa de Misericórdia de São Paulo e Congregação Santa Catarina para que assumissem a gestão de 93 unidades de saúde do município. As três instituições ficaram responsáveis por 30% dos postos de saúde municipais. A medida irá beneficiar cerca de 3 milhões de pacientes.

Terça-feira, 29 de janeiro

ESHO oficializa a compra do 9 de Julho

Depois de um longo período de namoro, a Empresa de Serviços Hospitalares (ESHO), pertencente à Edson de Godoy Bueno, maior acionista do grupo Amil, finalizou a compra do hospital 9 de Julho, em São Paulo. O negócio foi fechado por R$ 140 milhões, mais passivos e contingências, estimados em R$ 171 milhões.

Quinta-feira, 24 de janeiro

Bradesco Saúde compra

Mediservice por R$ 84,9 milhões Depois de 20 anos no mercado, a seguradora Bradesco Saúde realizou sua primeira aquisição. A escolhida foi a Mediservice e o valor da transação foi de R$ 84,9 milhões. Com a compra, a Bradesco Saúde partiu dos 2,8 milhões de beneficiários para 3,1 milhões e ampliou também a fatia em prêmios no mercado, para 42%.

Secretário executivo da Comissão

de Residência Médica pede demissão Antonio Carlos Lopes, professor titular da Disciplina de Clínica Médica do Departamento de Medicina da Unifesp, pediu demissão da Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), depois de quatro anos respondendo pela Secretaria Executiva, no Ministério da Educação (MEC). Entre as razões, estava o fato de Lopes não concordar com a política proposta pelo Ministério da Saúde em relação à Residência Médica. Ele argumentou também que as suas atividades acadêmicas e universitárias, bem como os compromissos profissionais e associativos, não permitiam dedicação à Residência Médica, como fez ao longo dos últimos quatro anos.

Foto: Divulgação

Quarta-feira, 23 de janeiro

Quinta-feira, 31 de janeiro

Hospitais filantrópicos unem-se no programa Mais Gestão O Programa Nacional de Melhoria da Gestão em Hospitais Filantrópicos (Mais Gestão) entra em operação. O programa foi criado com o intuito de reduzir os desperdícios aumentar a produtividade e elevar os padrões de qualidade por meio da melhoria dos processos, além da capacitação, engajamento e motivação da equipe.

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retrospectiva

2008

Sexta-feira, 1 de fevereiro

Ministério da Saúde dá início ao projeto Nasf O Ministério da Saúde iniciou as ações de implementação do Mais Saúde, o programa de aceleração de crescimento do Setor até 2011. A primeira iniciativa foi a autorização do projeto de criação dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que passaram a receber R$ 20 mil mensais do Ministério. Com ele, os municípios poderiam ampliar o número de profissionais vinculados às equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Para implementar os núcleos, os municípios precisavam elaborar um projeto, contemplando o território de atuação, as atividades a serem desenvolvidas, os profissionais e sua forma de contratação com especificação de carga horária, identificação das equipes do PSF vinculadas ao Nasf, e a unidade de saúde que credenciará o Núcleo. O projeto precisava ser aprovado pelo Conselho Municipal de Saúde e pela Comissão Intergestores Bipartite de cada Estado.

Sexta-feira, 8 de fevereiro

Saúde de SP cria avaliação

Quinta-feira, 7 de fevereiro

Anvisa entre as recordistas de uso

do cartão corporativo O escândalo dos gastos com os cartões corporativos do governo federal atingiu a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Agência foi uma das recordistas no uso do cartão, com gastos de R$ 287,9 mil.

Segunda-feira, 11 de fevereiro

Tabagismo pode provocar

para hospitais públicos a morte de 1 bilhão A Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo criou um programa para avaliar a qualidade de 617 hospitais públicos. As notas foram dadas, inicialmente, por 200 mil usuários do sistema que estiveram internados em novembro de 2007. O investimento total projetado para a pesquisa era de R$ 9,4 milhões. Foram avaliados pontos como tempo de espera para internação e infra-estrutura.

Quarta-feira, 13 de fevereiro

Monte Sinai alcança nível

3 de acreditação pela ONA

Em Juiz de Fora (MG), o hospital Monte Sinai conquistou o Nível 3 na avaliação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Segundo a instituição, com este nível se exige o uso de perspectiva e medição organizacional, alinhadas às estratégias, benchmarking e indicadores de desempenho. Ao todo, 86 hospitais são acreditados pelos padrões da ONA, sendo 20 instituições no nível 3. O Monte Sinai foi o 16º hospital a conquistar o certificado.

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de pessoas

Segundo o relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apenas 5% da população mundial vive em países com adoção de medidas-chave para reduzir as taxas de tabagismo. Outro dado preocupante é que se não houver um esforço global para diminuir o número de fumantes, o tabagismo pode matar 1 bilhão de pessoas nos países em desenvolvimento, grupo no qual está incluído o Brasil. Esta previsão significa 10 vezes mais mortes do que no século passado. O cigarro mata 5,4 milhões por ano no mundo (mais do que a soma das vítimas de tuberculose, malária e Aids), número que deve crescer para 8 milhões em 2030, de acordo com projeção da OMS. A medida mais eficaz para reduzir o consumo, de acordo com a análise da OMS, é o aumento dos impostos. Na África do Sul, por exemplo, o consumo de cigarros caiu cerca de 40% a partir da década de 90, porque o preço do maço dobrou.

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Quinta-feira, 14 de fevereiro

Déficit da balança

comercial da saúde sobe O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou que houve um aumento no déficit da balança comercial das indústrias de saúde. O déficit comercial subiu de um patamar de US$ 700 milhões, nos anos 80, para US$ 5 bilhões no início desta década. Em 2007, a diferença no valor entre importações e

exportações somou US$ 6 bilhões. Na tentativa de diminuir este valor, Temporão assinou dois acordos de transferência de tecnologia para o país. De acordo com o ministro, este crescimento está associado a importação de tecnologias que poderiam ser produzidas no Brasil.

Segunda-feira, 18 de fevereiro

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Estudo de autogestão mostra alta de 22%

em recursos

Com uma amostragem de 2,7 milhões de pessoas, a União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde (Unidas) identificou um aumento de 22% no total dos investimentos realizados por empresas brasileiras em planos de autogestão, o que representa um salto de R$ 6,6 bilhões, em 2005, para R$ 8,1 bilhões, em 2006. Além disso, o estudo mostrou que o beneficiário, a cada ano, custa mais para a empresa. Em 2006, o valor per capita/mês foi de R$ 132,71, contra R$ 108,55, em 2005 e R$ 106,97 em 2004. O aumento é gradativo e estável. E os aumentos de custos estão associados a uma série de gastos também crescentes, como as internações. Responsáveis pela maior parcela das despesas assistenciais, o custo médio de uma internação hospitalar ficou em R$ 5,8 mil, um crescimento de 50,43% em relação a 2005, que era R$ 3,8 mil.

Segunda-feira, 18 de fevereiro

Brasil mantém o mesmo investimento

em saúde nos últimos 15 anos

O investimento em Saúde no Brasil é o mesmo há 15 anos. A conclusão é do estudo realizado pela Fundação Instituto de Administração (FIA), ligada à Universidade de São Paulo (USP). A pesquisa analisou os investimentos em saúde em seis países da América Latina: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Venezuela. O Brasil gasta US$ 280 anuais por pessoa em saúde. O valor está acima da média registrada na América Latina, mas não chega à metade da média mundial, que é de US$ 806 per capita. O estudo apontou ainda que mesmo com o gasto per capita acima da média latinoamericana, o Brasil tem apresentado os piores resultados do grupo em indicadores básicos, como a mortalidade infantil e a expectativa de vida. O único país que aumentou o investimento em saúde nos últimos 15 anos, segundo o estudo, foi o México. O governo aumentou em cerca de US$ 100 per capita a aplicação no setor e vem incorporando a seu sistema de saúde uma filosofia de avaliação do desempenho das políticas e da qualidade da saúde pública.

Segunda-feira, 18 de fevereiro

Siemens Healthcare propõe compra da CAS Innovations A Siemens anunciou a aquisição da CAS Innovations AG, fabricante de sistemas para navegação cirúrgica. Com a transação, a Siemens pretendia aumentar sua participação no mercado de cirurgias minimamente invasivas, por meio da integração de seus sistemas de imagem às soluções da CAS Innovations. O primeiro foco da companhia alemã será em cirurgias de trauma e de ortopedia. O valor da negociação não foi divulgado.

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 20 de fevereiro

Santa Casa de SP

Getinge anuncia compra

telemedicina

Boston Scientific

inaugura centro de

27 de

Sexta-feira, 22 de fevereiro

Com investimentos de US$ 50 mil, a Santa Casa de São Paulo inaugurou seu centro de Telemedicina. A instituição contou com o apoio da Drogaria São Paulo, que patrocinou os custos da compra de todos os equipamentos para a montagem de duas salas. Inicialmente a Santa Casa trocará informações com o Ryder Trauma Center, hospital especializado no tratamento de traumatologia em Miami, nos Estados Unidos. Numa segunda etapa, novos convênios devem ser firmados tanto com instituições nacionais quanto internacionais. O projeto permitirá ainda a troca de informações entre os estudantes que fazem parte do Educa São Miguel, programa social realizado por alunos e professores da faculdade para conscientizar a população de São Miguel Paulista sobre os cuidados com a saúde e fornecimento do atendimento médico básico.

Quinta-feira, 21 de fevereiro

Google Health é lançado nos Estados Unidos A nova aposta do Google é uma ferramenta para o

setor hospitalar. Trata-se do Google Health, uma plataforma capaz de armazenar dados de até 10 mil pacientes, com o seus respectivos registros médicos. O sistema foi lançado em caráter experimental na Clínica Cleveland, localizada nos Estados Unidos. A idéia da empresa é criar um sistema nacional de compartilhamento de registros médicos. Com o Google Health, dados como prescrição médica, perfil e histórico do paciente poderão ser compartilhados com diferentes médicos, farmácias e outras instituições relacionadas.

de divisões da

O grupo sueco Getinge, controlador da Maquet, anunciou a aquisição da divisão cardíaca e cardiovascular da americana Boston Scientific. O valor da negociação não foi divulgado. A companhia incorpora produtos para a coleta endoscópica de vasos (EVH), para anasmatose, ablação cirúrgica, estabilizadores e instrumentos para cirurgias com o coração batendo, além de aplicações para aneurismas aórticos e torácicos em seu portfólio. A divisão de cirurgia cardíaca da Boston Scientific atingiu um volume de vendas, em 2007, de US$ 189 milhões e a de Cirurgia Cardiovascular, US$ 84 milhões. Somente 10% dessas vendas foram realizadas fora do mercado norte-americano. Com a aquisição, a Getinge pretende fortalecer a expansão no mercado global de cirurgia cardíaca. No Brasil, os produtos passaram a comercializados pela Maquet.

Terça-feira, 26 de fevereiro

Microsoft destina mais US$ 3 milhões para o Healthvault Com a entrada da Google no setor de saúde, a Microsoft não perdeu tempo. A empresa, que já havia lançado o Healthvault, em 2007, anunciou a criação de um fundo de US$ 3 milhões para investir na elaboração de aplicativos para suaa plataforma eletrônica de registro médico pessoal. Os focos seriam as áreas de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças crônicas, gerenciamento de doenças, saúde da mulher e aplicativos de saúde voltados para a comunidade.

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retrospectiva

2008

Segunda-feira, 3 de março

David Uip deixa diretoria-executiva

da Fundação Zerbini

A Fundação Zerbini divulgou mudanças na direção. David Uip, que ocupava há cinco anos o cargo de diretor- executivo, transferiu o posto, interinamente, para Erney Felicio Plessmann de Camargo, que assume como novo diretor-presidente da fundação. Uip ocupava também o cargo de diretor-presidente, desde março de 2007

Terça-feira, 11 de março

Sexta-feira, 14 de março

Vita Curitiba conquista Acreditação

Quadrilha distribuía certificados de assistência social

Internacional Canadense O Hospital Vita Curitiba conquistou a Acreditação Internacional Canadense - CCHSA (Canadian Council on Health Services Accreditation), que avalia a excelência em gestão e, principalmente, a assistência segura ao paciente. O hospital foi o primeiro do Brasil a conquistar a certificação. A Acreditação Canadense é concedida pelo CCHSA (Canadian Council on Health Services Accreditation), com presença no cenário internacional há mais de 50 anos.

Quarta-feira, 12 de março

CFM proíbe vínculo entre médico e consórcios O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou uma resolução que proíbe vínculo entre médico e empresas que financiam cirurgias plásticas. Os médicos que desobedecerem a Normativa do CFM podem ser submetidos à sindicância no Conselho Regional de Medicina e CFM, com sanções disciplinares efetivas. A medida, uma iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional SP, tem como objetivo reforçar a ética profissional.

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A Operação Fariseu, da Polícia Federal, iniciada em 2004, identificou uma quadrilha que atuava junto ao Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), concedendo Certificados de Entidade de Assistência Social (CEAS), que conferem às entidades consideradas filantrópicas isenção de impostos e outras contribuições. Entre os principais crimes praticados pelo grupo estão a corrupção ativa e passiva, advocacia administrativa e o tráfico de influência. De acordo com a nota da PF, as fraudes geraram "enormes prejuízos aos cofres públicos, já que hospitais e instituições de ensino de grande porte deixaram de recolher milhões em tributos, visto que as entidades envolvidas, apesar de aparentemente praticarem ação social, na verdade, usam o rótulo de filantropia para burlar o fisco".

Quinta-feira, 13 de março

Brasil anuncia criação do Instituto Nacional de Terapia Celular o Ministério da Saúde anunciou o lançamento do Instituto Nacional de Terapia Celular (INTC), com investimentos de R$ 30 milhões, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A expectativa é de que a cooperação entre as instituições de pesquisa e centros universitários possibilite a padronização de alguns processos de pesquisa e troca de experiências com células-tronco em todo o Brasil. Desde 200, os Ministérios da Saúde e de Ciência e Tecnologia já destinaram R$ 24 milhões para pesquisas com células-tronco.

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Segunda-feira, 17 de março

Quarta-feira, 19 de março

Fleury firma parceria

Hapvida compra operadora

com Healthways para gestão

de doenças crônicas Tendo a diversificação do portfólio como estratégia de crescimento, o Fleury Medicina e Saúde firmou uma parceria com a Healthways, empresa americana especializada em gestão de doenças crônicas, e disponibilizará o serviço para o setor. A parceria com a Healthways consiste em um acordo de 10 anos, que prevê o

licenciamento do sistema proprietário para gestão de doenças crônicas da empresa e a transferência de know-how na entrega do serviço. A expectativa é de que, em cinco anos, o novo serviço atinja um faturamento de R$ 100 milhões e represente cerca de 8% do faturamento total do Grupo Fleury.

Santa Clara, de Recife O grupo cearense de planos de saúde Hapvida adquiriu o controle da Santa Clara Planos de Saúde, que tem 58 mil usuários em Recife (PE). O Santa Clara tem atuação na região metropolitana do Recife e 30% de seus clientes são ligados às empresas. De acordo com a Hapvida, a idéia é aumentar esta porcentagem, trazendo o plano para o mercado corporativo, que representa a maior parcela de beneficiários da operadora. O Hapvida é o maior grupo de saúde suplementar do Nordeste, o quinto do Brasil em tamanho e atende 650 mil usuários do Pará ao Estado da Bahia. O valor da operação não foi divulgado.

Sexta-feira, 21 de março

Ministério Público denuncia desvio de recursos da Funasa O Ministério Público investigou mais um caso de corrupção envolvendo a Universidade de Brasília (Unb). A denúncia feita pelo MP acusa o uso dos recursos disponíveis para a saúde indígena em festas, viagens e artigos de luxo. O dinheiro era encaminhado da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) para a Funsaúde, entidade ligada à Unb e responsável pela gestão dos recursos. No ano passado, o repasse da Funasa foi de R$ 14 milhões.

Entre os documentos investigados pela promotoria, foram encontrados comprovantes de gastos de R$ 9 mil na compra de nove canetas de luxo e mais de R$ 13 mil na compra de cinco TVs de plasma. Com festas, houve gastos da ordem de R$ 8 mil com aluguel de uma mansão, de R$ 6 mil para café da manhã e almoço para 200 pessoas e de R$ 5 mil com um outro evento. Além disso, a reforma do prédio da editora da universidade, consumiu R$ 6 mil.

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retrospectiva

2008

Quinta-feira, 27 de março

As gigantes e suas aquisições

No mesmo dia, a GE Healthcare anunciou a conclusão da compra da israelense Versamed e a Philips adquiriu a irlandesa TOMCAT Systems. Com a incorporação, estimada em US$ 40 milhões, a GE pretende aumentar a participação no mercado de respiradores e ventiladores. No caso da Philips, a aquisição visa à expansão dos negócios na área de cardiologia, já que a TOMCAT é fabricante de softwares da linha cardiovascular, que se conectam com diferentes sistemas de informação, como sistemas de gerenciamento de workflow, imagem e PACS.

Segunda-feira, 31 de março

Brasil terá banco

de criopreservação Com o financiamento do Ministério da Saúde, a Air Liquide, fornecedora de gases industriais e medicinais, fechou contrato para o fornecimento de toda infraestrutura do projeto de criopreservação do governo federal. Nomeado de Projeto Elsa (Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto), o novo banco de criopreservação brasileiro ficará instalado no Hospital Universitário de São Paulo e será utilizado para investigar possíveis causas de doenças cardiovasculares e do diabetes. Com capacidade de coleta de 300 mil amostras, o projeto contará com a participação de 15 mil servidores universitários de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Segunda-feira, 24 de março

Cias recebe Acreditação com Excelência O Centro Integrado de Atenção à Saúde (Cias), do Sistema Unimed, no Espírito Santo, recebeu a Acreditação em Excelência (Nível 3), da Organização Nacional de Acreditação (ONA). O processo foi realizado pela DNV (Det Norske Veritas), fundação internacional de gerenciamento de riscos e instituição acreditadora credenciada pela ONA.

Quarta-feira, 26 de março

Hospitais públicos de SP

receberão selo de preservação ambiental

Desde março, os hospitais da rede pública de São Paulo que adotarem medidas visando a preservação ambiental e otimização de recursos hídricos passaram a receber um "selo verde". O certificado ambiental da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo passa a ser oferecido anualmente para as unidades que apoiarem a comunidade com plantio e reflorestamento do espaço do hospital e entorno, tratamento de efluentes, coleta seletiva de lixo e reciclagem. Algumas unidades do Estado já desenvolveram alguns projetos ambientais. Como resultado já se conseguiu reciclar cerca de 60 toneladas de papel e 5 milhões/m³ de esgoto hospitalar. Também foram plantadas 15 mil mudas de árvores, além da implantação da coleta seletiva em diversos hospitais.

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 2 de abril

Sexta-feira, 4 de abril

Novo rol de procedimentos

Investimentos entre os prestadores de serviços

da ANS entra em vigor O novo rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a vigorar no dia 2 de abril. A lista incluiu 200 novos procedimentos que passaram a ser de cobertura obrigatória pelos planos de saúde, como vasectomia, laqueadura, consultas com fonoaudiólogos, etc. A medida provocou discórdia no setor de saúde suplementar e a Agência foi alvo de ações judiciais de três entidades do setor: Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Unimed do Brasil e Sindicato Nacional das Empresas de Medicina de Grupo (Sinamge).

O hospital 9 de Julho, em São Paulo, investiu R$ 10 milhões em hotelaria. As unidades de internação e apartamentos foram reformados, a área de nutrição ficou a cargo da Gran Sapore e todos os andares ganharam área de convivência e um novo posto de enfermagem. Na área de medicina diagnóstica, a Dasa inaugurou sua 100ª unidade em São Paulo, no Jardim América, dentro do conceito Club DA. O serviço, voltado para clientes premium, conta com acompanhamento de recepcionistas bilíngües, computadores com acesso à internet, salas para reuniões ou consultas com médico particular.

Quinta-feira, 3 de abril

Sete hospitais iniciam

Segunda-feira, 7 de abril

Dia Mundial da Saúde é marcado pelo alerta às

mudanças climática Com o tema ‘Protegendo a saúde frente às mudanças climáticas', a Organização Mundial da Saúde (OMS), escolheu o Dia Mundial da Saúde para chamar a atenção mundial para a proteção da saúde contra os efeitos adversos das mudanças climáticas. Entre as ações citadas pela OMS para combater as mudanças estão o fortalecimento da vigilância e controle de doenças infecciosas, o abastecimento seguro e suficiente de água e a coordenação da ação de saúde nas situações de emergências e desastres.

acreditação internacional O Cônsul Geral do Canadá, Jean Marc Duval, e o Superintendente Médico do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), Rubens José Covello, anunciaram que sete hospitais brasileiros iniciaram o processo de acreditação canadense. Entre os hospitais, três são públicos: Hospital Diadema, que tem gestão da Unifesp; Hospital Estadual Vila Alpina e o Hospital Regional do Pirajuçara. Todos são do Estado de São Paulo. Outras quatro instituições da rede privada entrarão no processo. São elas: Hospital Santa Helena, em Santo André; Hospital de Olhos, de Belo Horizonte; Hospital Vila da Serra, localizado em Minas Gerais e o Hospital 9 de Julho, de São Paulo, que acaba de receber acreditação nível 3 da ONA. Em abril, já eram certificados pela acreditação canadense os hospitais Vita Curitiba, Quinta D´Or, Barra D´Or e Santa Catarina.

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Terça-feira, 8 de abril

Quinta-feira, 10 de abril

Quarta-feira, 9 de abril

Novartis compra parte da Alcon por US$ 11 bilhões

EC-29 é aprovada no

Laboratórios planejam investir R$ 1,7 bilhão

A Novartis fechou um acordo com a Nestlé S.A. para a aquisição das ações do laboratório Alcon, fabricante de produtos para cuidados dos olhos. A farmacêutica pagou US$ 11 bilhões por uma fatia de 25% da empresa, cujo controle continua nas mãos da Nestlé. O acordo prevê também a compra, pela Novartis, da participação de 52% da Nestlé na Alcon entre janeiro de 2010 e julho de 2011, por US$ 28 bilhões, equivalente a US$ 181 por ação. No mesmo dia, a farmacêutica também nomeou Renard Aron para o cargo de diretor de comunicação no Brasil. Aron já era diretor de Public Affairs nos Estados Unidos desde 2006, antes de retornar ao País.

Senado, mas... Após cinco anos, o Senado aprovou a Emenda Constitucional 29, que vincula verbas da União, Estados e municípios para investimentos em saúde. Na época, o ministro José Gomes Temporão comemorou a aprovação, mas alertou para a necessidade de se estabelecer uma fonte de recursos para as despesas adicionais. Mas a alegria durou pouco. Dias depois, a Emenda teve que voltar para a votação, porque um erro na matéria retirava R$ 5 bilhões do setor apenas em 2009.

Quarta-feira, 16 de

Sexta-feira, 11 de abril

Oswaldo Cruz investe

Farmacêutica Moksha8 inicia operações globais

em hotelaria hospitalar Em dois anos todas as acomodações do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, localizado em São Paulo, adotarão uma nova estrutura de hotelaria. No ambiente oncológico, R$ 300 mil já foram investidos na remodelação. Também serão reformadas as áreas de cardiologia, check-up e centro cirúrgico.

Levantamento elaborado pela Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma) mostra que os laboratórios instalados no País planejavam elevar os investimentos em 2008. As empresas pesquisadas - 50 laboratórios, sendo 29 de capital estrangeiro e 21 nacionais, que respondem por 75% das vendas no varejo - planejavam investir R$ 1,72 bilhão neste ano, alta de 14,8% em comparação a 2007. Os destaques foram o maior aporte em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de novas drogas e o crescimento dos investimentos das farmacêuticas de capital nacional.

Terça-feira, 15 de abril

Edison Tayar assume

direção-executiva do Incor Um mês após a saída de David Uip do Incor, Edison Tayar foi nomeado diretor executivo da instituição. Tayar ocupava o cargo de diretor de Ações Hospitalares da Secretaria de Saúde do Município de Jundiaí, onde ingressou, em março de 2006, como diretor técnico, e já havia atuado no segmento de gestão de serviços e de sistemas de saúde públicos e privados, com ênfase em hospitais particulares.

Foi lançada no dia 16, no Brasil, a Moksha8, farmacêutica que tem a proposta de atuar em mercados emergentes e com isso acelerar o desenvolvimento da biotecnologia nesses países. A empresa planeja basear o seu crescimento em três fases. Na primeira etapa, a Moksha8 firmou parcerias com a Pfizer e com a Roche, para a promoção de medicamentos maduros.Na segunda, a Moksha8 firmará parcerias com empresas de biotecnologia para oferecer os produtos para os mercados de atuação, e num terceiro momento, a farmacêutica iniciará o processo de produção,Para viabilizar a operação, a empresa conta com o apoio de dois grupos investidores: o Texas Pacific Group e a Votorantim Novos Negócios.

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retrospectiva

2008

Quinta-feira, 17 de abril

Medial anuncia compra do Grupo Saúde (PE) O grupo Medial Saúde anunciou a celebração do contrato de compra para aquisição de 100% do Grupo Saúde, localizado em Pernambuco. O Grupo Saúde é composto pelas empresas Serviços de Medicina, COMPLEX - Exames Complementares e Diagnósticos e Hospital e Maternidade Ana Néri. Atuando no Estado de Pernambuco, o Grupo Saúde integra planos médicohospitalares, com 92,4% da sua carteira composta por planos corporativos. A carteira de planos médico-hospitalares possui 79 mil beneficiários, dos quais 52 mil são também beneficiários de planos odontológicos. Também fazem parte do Grupo Saúde nove centros médicos, duas unidades de atendimento e um centro de medicina diagnóstica.

Quarta-feira, 23 de abril

Kalil Abdalla é o novo provedor da Santa Casa

Quinta-feira, 24 de abril

Cursos de medicina têm nova avaliação do MEC A Secretaria de Educação Superior e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicaram uma nova diretriz para a avaliação das condições iniciais necessárias para a autorização do curso de graduação em medicina. Entre as novas exigências estão a integração ao sistema local e regional de saúde, especialmente pelo SUS e a construção de um hospital de ensino próprio ou

conveniado por período mínimo de dez anos, situado na mesma localidade da instituição, com programas de residência médica credenciados pela Comissão Nacional de Residência Médica. As novas diretrizes caminham alinhadas às diretrizes curriculares nacionais já estabelecidas e levam em conta a política de expansão específica do Ministério da Educação, as contribuições do Ministério da Saúde e de especialistas de ensino na área.

Segunda-feira, 28 de abril

GE Healthcare anuncia criação de nova fábrica A GE Healthcare anunciou a criação de uma fábrica para produção de aparelhos de diagnóstico por imagem no Brasil. A empresa determinou um programa plurianual de investimentos, que deve variar entre 5 a 7 anos. Nesta primeira fase serão investidos cerca de US$ 50 milhões em recursos próprios. A nova fábrica entrará em operação no próximo ano. "Essa nova fase da GE é uma resposta para a economia e sociedade brasileira, porque o

mercado de radiologia na América Latina movimentou US$ 680 milhões em 2007, sendo que o de raio-X foi responsável por US$ 140 milhões", justificou a presidente da GE Healthcare para América Latina, Claudia Goulart. Com a iniciativa, a GE Healthcare pretende crescer 5% no segundo e terceiro ano de existência da fábrica. O primeiro equipamento a ser produzido no Brasil é o XR 6000, sistema de raio-X fixo.

A Santa Casa de Misericórdia de São Paulo elegeu seu novo Provedor, o advogado Kalil Rocha Abdalla, com 63% dos votos. Foi a primeira vez que a instituição realizou uma eleição com duas chapas concorrentes entre si. Kalil realizou negociações em prol da Irmandade, dando início à aquisição de prédios ao redor do Hospital Central, contando hoje com mais de vinte imóveis. Promoveu também a desocupação total do prédio onde atualmente está instalada a Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa. revis­taFH.com.br 2 4 - -revis­taFH.com.br

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retrospectiva

2008

Quinta-feira, 1 de maio

Philips apoiará pesquisas no Brasil O vice-presidente da Philips Sistemas Médicos, Daurio Speranzini, anunciou a criação de um Centro de Inovação, com pesquisadores próprios, profissionais das empresas adquiridas e estudantes e professores da Universidade de São Paulo (USP), com base em contrato firmado com a Escola Politécnica e a Faculdade de Medicina. "O Centro de Inovação estudará não só novas tecnologias, como também novos modelos de negócios e segmentos. Enfim, produtos que caibam no bolso do brasileiro", conta o vice-presidente.

Terça-feira, 6 de maio

Quarta-feira, 7 de maio

Instituto do Câncer é inaugurado

Senado corrige Emenda Constitucional 29

O Instituto do Câncer de São Paulo "Octavio Frias de Oliveira", instalado no prédio que abrigaria o Instituto da Mulher, na Avenida Dr. Arnaldo, em São Paulo, finalmente é inaugurado. O hospital recebeu investimentos do Governo do Estado de São Paulo de R$ 270 milhões, entre obras e equipamentos. Com 580 leitos, o hospital tem gestão da Fundação Faculdade de Medicina da USP, responsável também pelo gerenciamento do Hospital das Clínicas. Do total de leitos, 84 são de UTI e terapia semi-intensiva e 30 de hospital-dia, além de vagas específicas de observação, recuperação pós-anestésica e cuidados paliativos, dentre outras. A expectativa é que o hospital realize 1,5 mil internações, 33 mil consultas ambulatoriais, 1,3 mil cirurgias, 6 mil sessões de quimioterapia e 420 de radioterapia. Haverá cerca de 120 consultórios médicos. O custo anual do instituto foi estimado em R$ 190 milhões.

O plenário do Senado corrigiu o erro que havia no texto do Projeto de Lei 121/07, do senador Tião Viana, que regulamenta a Emenda Constitucional 29. Sem a correção, em vez de a União destinar R$ 10 bilhões a mais por ano para a saúde, o aumento seria apenas de R$ 5 bilhões. A correção foi aprovada com 55 votos. Agora será encaminhada à Câmara dos Deputados. O PL 121/07 havia sido aprovado no dia 9 de abril pelo Senado, por unanimidade. Mais tarde, ficou constatado que, ao aceitar uma subemenda durante a votação, havia uma incoerência entre dois artigos com referência a "receitas correntes brutas" da União. Enquanto o projeto não for aprovado pela Câmara e sancionado pelo presidente da República, fica valendo o que está na Emenda Constitucional 29, ou seja, todo ano o governo federal é obrigado a destinar à saúde o mesmo valor do ano anterior, acrescido do mesmo percentual de crescimento da economia.

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A empresa também pretende retomar a Universidade Philips em diversos segmentos, incluindo o fabril. "Espero também poder divulgar em breve novas estratégias de política industrial". O vice-presidente conta que este decisão também faz parte da estratégia de focar em países emergentes. "Temos um mercado promissor, mas não há mão-de-obra preparada e, por outro lado, há profissionais carentes de atenção nas universidades. Essa iniciativa vai ao encontro destas duas necessidades", conclui.

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Quinta-feira, 8 de maio

Quarta-feira, 14 de maio

Medial Saúde lança UN Diagnósticos

Governo lança política para fomentar

Seguindo o planejamento de segmentação das unidades de negócios, o grupo Medial Saúde lança no mercado uma nova empresa: a UN Diagnósticos. A companhia irá não só reunir toda a operação de medicina diagnóstica do grupo, envolvendo os dez hospitais da rede e os 43 centros médicos, como também brigar por uma fatia maior no mercado. "Queremos ser alternativa para as operadoras de saúde e para os usuários. Nossa meta é crescer no segmento", salienta o diretor da UN Diagnósticos, Cláudio Marote. A UN Diagnóstico já surge no setor com uma média de 700 mil análises clínicas e 55 mil exames de imagem realizados por mês. A meta da empresa é aumentar em 85% o volume de exames realizados na rede e obter faturamento de R$ 100 milhões já em 2008. Para conquistar isso, o planejamento prevê investimentos da ordem de R$ 20 milhões e a abertura de três novas unidades de medicina diagnóstica até o final do ano, além da unidade da Avenida Brasil, em São Paulo, que será voltada para as classes A e B.

Terça-feira, 13 de maio

Philips anuncia a aquisição da Dixtal A Philips Sistemas Médicos anunciou a aquisição de mais uma empresa brasileira, a Dixtal. Um ano depois do início das negociações, a empresa focada nas linhas de monitoramento de pacientes, anestesia e ventilação passa a fazer parte do negócio de Monitoramento de Pacientes do setor de Cuidados com a Saúde da Philips. Os valores da transação não foram divulgados. Com a aquisição, a Philips passa a ofertar este portfólio de soluções para todos os segmentos de mercado, por meio de marca própria ou da marca da adquirida. "A marca Dixtal será mantida, respeitando e conservando sua forte imagem. O período de avaliação de manutenção desta política será de dois anos. Após isso, decidiremos o que fazer", conta o vice-presidente sênior da Philips Sistemas Médicos, Daurio Speranzini. Os antigos controladores também continuam como executivos da Dixtal.

indústria nacional de saúde Para fortalecer a produção nacional de bens e serviços em saúde, o Ministério de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio contemplou o setor na nova política industrial do País. A iniciativa conta com o apoio do Ministério da Saúde, que definiu como prioridade estratégica o desenvolvimento do Complexo Produtivo de Bens e Serviços de Saúde no Brasil. O objetivo é consolidar programas e ações que possibilitem o fomento e inovação para os insumos industriais do segmento e atrair investimentos para tornar a indústria nacional mais competitiva. Como forma de favorecer a indústria nacional, o Programa Mais Saúde prevê investir R$ 5,1 bilhões em iniciativas para reduzir o déficit comercial do setor e aumentar, a uma taxa de 7% ao ano, a produção nacional de itens como farmoquímicos, medicamentos, equipamentos e materiais médicos. Do total de recursos financeiros para o fomento da capacidade produtiva e inovação nas indústrias privadas nacionais de medicamentos, R$ 1,2 bilhão são do Plano Plurianual, R$ 3 bilhões do financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e R$ 900 milhões da regulamentação da Emenda 29. Outra estratégia será a prioridade de financiamento do BNDES para indústrias de produtos de alto impacto no atendimento da população e no orçamento do Ministério, como marcapassos, medicamentos genéricos, vacinas e soros e órteses e próteses. O Mais Saúde prevê também a eliminação das vantagens da aquisição de produtos importados em relação aos fabricados no País, estimulando a produção nacional.

Segunda-feira, 19 de maio

Governo decide não recriar nova CPMF Após muitas especulações sobre a criação de um novo imposto para a Saúde, que substituiria a CPMF, o governo decidiu não levar o projeto adiante. A decisão foi devolvida para o Congresso Nacional, que tem a responsabilidade de propor fontes de receita para arcar com as despesas que surgirão, caso seja regulamentada a Emenda Constitucional 29. O governo alertou que não tem recursos para cobrir os gastos gerados com a emenda.

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retrospectiva

2008

Sexta-feira, 23 de maio

Quarta-feira, 28 de maio

Transplantes aumentam

Benner adquire empresa de BI por R$ 1 milhão

44% em seis anos

O Sistema Nacional de Transplantes do Ministério da Saúde divulgou um balanço dos transplantes realizados nos últimos seis anos. Dados do estudo apontam que, em 2001, o percentual de transplantes por milhão de habitantes era 56,41. Em 2007, o índice foi de 81,09, o que representa um aumento de 44%. No entanto, mesmo que o País esteja entre os três maiores do mundo em número de transplantes, ainda caminha a passos lentos no número de captação de órgãos. No ano passado, foram registrados 6,2 doadores por milhão de habitantes. A meta para 2012 é de que este número chegue a 10 doadores por milhão de habitantes.

Terça-feira, 27 de maio

Medial dá início a uma nova fase A Medial anunciou a reestruturação da sua linha de produtos. Após nove meses de pesquisa junto ao mercado de beneficiários, a empresa decidiu diminuir a quantidade de produtos, passando de 17 para 11. Com a mudança, a Medial espera aumentar em 12% a sua base de clientes, que hoje é de 1,5 milhão de beneficiários. A reestruturação do portfólio marca ainda a integração de toda a rede das operadoras Amesp e E-Nova - de planos odontológicos, adquiridas pela Medial em 2007. A empresa apresenta duas principais linhas de produtos, a Proteção, voltada para as classes D, C e C+ e a Linha Conforto, voltada para um público A/B.

Com investimento de R$ 1 milhão, a Benner Sistemas acaba de adquirir a empresa catarinense DSS, provedora de tecnologias e soluções voltadas para inteligência analítica e gestão estratégica de negócios. A partir de agora, a Benner passa a oferecer ao mercado uma suíte completa de aplicativos para desenvolvimento de soluções de Business Intelligence (BI)

totalmente personalizadas às necessidades das empresas. A aquisição da DSS deu origem a uma nova estrutura na Benner, que contará com o apoio da central de operações em São Paulo, formada por uma equipe de consultoria e implantação de projetos de BI. O centro de desenvolvimento permanecerá na cidade de Chapecó (SC), local da sede da DSS.

Quinta-feira, 29 de maio

Pesquisa com células-tronco embrionárias é aprovada O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, proclamou oficialmente o resultado do julgamento sobre pesquisas com célulastronco embrionárias, que recebeu parecer favorável por 6 votos a 5. Os ministros da corte julgaram improcedente a ação direta de inconstitucionalidade contra o Artigo 5º da Lei de Biossegurança. A tese favorável à liberação das pesquisas, defendida pelo relator da ação, ministro Ayres Britto, foi acompanhada também pelos ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Joaquim Barbosa, Cármen Lúcia e Ellen Gracie. Prevaleceu o entendimento do relator de que "um embrião congelado, que jamais será gerado, não pode gozar dos direitos de proteção da vida e da dignidade da pessoa humana".

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retrospectiva

2008

Segunda-feira, 2 de junho

SUS anuncia novo sistema de ressarcimento das operadoras O Ministério da Saúde anunciou em junho que, em outubro, o sistema de ressarcimento das operadoras seria informatizado, o que deveria trazer mais agilidade na cobrança de serviços hospitalares da rede pública utilizados por pacientes de planos particulares de saúde. A expectativa é de que, com isso, seja possível dobrar o volume de recursos ressarcidos atualmente ao governo federal, chegando a R$ 200 milhões por ano.

A proposta é de que a ANS (Agência Nacional de Saúde) faça trimestralmente avaliações que chequem a veracidade das informações, da mesma maneira que a Receita Federal faz quando qualquer cidadão faz sua declaração de Imposto de Renda. O sistema incluirá inicialmente os serviços de internação, cirurgias, transplantes e procedimentos de alta complexidade. Na segunda etapa, será ampliado para consulta ambulatorial, emergência e urgência.

Quarta-feira, 4 de junho

Quinta-feira, 5 de junho

OMS diz que 70%

Tempo Participações

dos portadores de HIV não se tratam A Organização Mundial de Saúde (OMS) apresentou o estudo "No caminho para o acesso universal: ampliando as intervenções prioritárias do HIV/ AIDS no setor de saúde", em Genebra. O documento traz uma análise da abrangência do tratamento da Aids em cerca de 150 países considerados de baixa e média renda durante o ano de 2007.

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Segundo o relatório, cerca de 70% dos infectados com o vírus da Aids continuam sem tratamento. O Brasil está acima da média na oferta de tratamento aos infectados com o vírus. O relatório aponta que 80% dos pacientes com HIV positivo no País recebem terapia antiretroviral, enquanto a média global é de apenas 31%. De acordo com os dados apresentados no documento, cerca de 6,5 milhões de pessoas que precisam de terapia anti-retroviral para combater a doença permanecem sem tratamento. O documento indica que há uma melhoria na prevenção da transmissão da doença de mãe para filhos. Segundo os dados, em 2007, cerca de 500 mil mulheres grávidas tiveram acesso aos anti-retrovirais e preveniram seus filhos de serem infectados pelo HIV - um aumento de 150 mil com relação a 2006, quando este número chegava a 350 mil.

adquire empresa de homecare

A Tempo Participações, administradora de planos de saúde e assistência especializada, acaba de adquirir a empresa paulista Staff Builders, companhia de atendimento domiciliar à saúde. Em novembro do ano passado, a empresa havia adquirido a Med Lar, que também atua no atendimento em domicílio. Agora, com a incorporação das duas empresas, a Tempo cria uma unidade de negócios, unificando as operações de homecare, chamada Efectiva Saúde Gerenciada. O objetivo da nova unidade é fornecer serviços domiciliares que incluem desde a prevenção de doenças mais simples até tratamentos mais complexos. O diretor de homecare da Tempo, Luiz Figueiredo, defende que o segmento tem capacidade para crescer cerca de 20% ao ano, alcançando cerca de 200 mil pessoas. Nos Estados Unidos, cerca de 2,5% da população tem acesso ao atendimento domiciliar.

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Segunda-feira, 9 de junho

Apenas 8% dos idosos têm plano de saúde

Quinta-feira, 12 de junho

CSS é aprovada

na Câmara dos Deputados

Segundo o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) a prática de preços abusivos dos planos de saúde é uma forma de excluir os idosos da carteira de clientes. O preço médio de planos de saúde para idosos chega a ser de R$ 1,1 mil a mensalidade. As informações são do Correio da Bahia.

Sexta-feira, 13 de junho

Terça-feira, 17 de junho

Visanet apresenta sua nova marca ao mercado, a Orizon

Saúde fatura US$ 3,74 bilhões em 2007

Após um período de integração, a Polimed, adquirida em 2006, e a Dativa, adquirida em 2007, ambas pela Visanet, apresentam os resultados da fusão ao mercado de saúde. Juntas, as companhias formaram a Orizon, que surge com o objetivo de ser o elo entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde. "Nosso serviço é capturar os dados no prestador e entregar à fonte pagadora", explica o diretor de marketing, Antonio Carlos Endrigo. A Orizon já nasce com diversos parceiros, para viabilizar todas as etapas da troca de informações. Em hardware, os parceiros são a Positivo e a Procomp. Em logística e treinamento, a Bematech. Em softwares de gestão e prontuário eletrônico, a WPD e a Gens, e, em internet, a Oi e a Brasil Telecom.

De acordo com o "Estudo Setorial da Indústria de Equipamentos OdontoMédio-Hospitalar e Laboratorial no Brasil", da Abimo, a indústria brasileira de insumos e equipamentos médicohospitalares, odontológicos e de laboratórios registrou faturamento de US$ 3,74 bilhões e gerou 31,3 mil postos de trabalho, no ano passado. Os números do faturamento apresentam um crescimento de 21% em relação a 2006. Segundo a pesquisa realizada pelo Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), a evolução do setor está atrelada ao desenvolvimento das empresas, que hoje possuem capacidade para suprir 90% das necessidades de equipamentos e materiais de consumo de um hospital geral, com tecnologia de ponta e preços competitivos.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

O número de idosos com planos de saúde diminuiu. De acordo com uma pesquisa da consultoria Strategy, a participação de pessoas com mais de 60 anos no mercado de saúde privada caiu de 23% para 8%. O principal motivo para essa redução é o aumento dos preços dos planos de saúde.

A Câmara dos Deputados aprovou por 259 votos a 159 a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS). A votação foi apertada: o governo precisava de 257 votos para vencer. Pela proposta, os trabalhadores da ativa que ganharem acima R$ 3.038 pagarão uma alíquota de 0,1% sobre qualquer movimentação financeira, a partir de 1º de janeiro de 2009. O projeto prevê que a responsabilidade da cobrança seja das instituições financeiras. O governo garante que o valor arrecadado será integralmente repassado ao Fundo Nacional de Saúde (Funasa) e que a destinação será exclusiva às ações e serviços públicos de saúde. Estão isentos aposentados e pensionistas, contas da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos municípios, fundações e autarquias e os saques de contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), Fundo de Participação PIS/Pasep e seguro desemprego.

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 18 de junho

São Camilo Pompéia conquista

Acreditação em Excelência

O Hospital e Maternidade São Camilo Pompéia conquistou o Certificado de Acreditação com Excelência - nível 3, concedido pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). Recentemente, a instituição reviu sua visão de futuro, definindo também seu Mapa Estratégico com a implantação do Balanced Scorecard (BSC). Dessa forma, todos os colaboradores estão voltados à mesma visão de futuro permitindo seu gerenciamento de forma sistemática.

Quinta-feira, 26 de junho

Moksha8 prepara operação no México

Depois de iniciar suas operações no Brasil, a Moksha8 planeja o início dos negócios no México. "Vamos estender a parceria que temos com a Roche e com a Pfizer para toda a América Latina. Há interesse dessas empresas em alavancar as vendas dos produtos com que trabalhamos nessa região", destaca o vice-presidente mundial e líder da Moksha8 para a América Latina, Mário Grieco. A Moksha8 iniciou suas operações no Brasil em abril deste ano. O foco da farmacêutica é atuar em mercados emergentes com produtos avançados em biotecnlogia. Na primeira fase de atuação, que marca a entrada no mercado da empresa, a Moksha8 firmou parceria com os laboratórios Roche e Pfizer para trabalhar os produtos maduros dessas companhias. Ao todo são 22 medicamentos que a Moksha8 está promovendo. Com o bom resultado das operações, a farmacêutica já negocia novas parcerias com mais três indústrias, entre elas a Novartis. Na segunda fase, a farmacêutica pretende trazer para os mercados emergentes, medicamentos de alta tecnologia que já são comercializados na Europa e nos Estados Unidos e ainda não são distribuídos no Brasil. A terceira fase será a produção de medicamentos, o que deve acontecer em dois anos. A empresa deve anunciar nos próximos meses em que país a fábrica será instalada. A escolha será entre Brasil e Índia. O investimento na construção da fábrica será de US$ 300 milhões a US$ 500 milhões e o período de implantação pode variar de seis meses a um ano.

Quinta-feira, 19 de junho

Medial anuncia joint venture com

Johns Hopkins A UN Diagnóstico, empresa de medicina diagnóstica do grupo, firmou uma parceria com a Amcare Labs International, afiliada da Johns Hopkins Medicine International. O contrato entre as empresas abrange tanto a troca de informações sobre gestão e tecnologia, quanto a expansão dos negócios na América do Sul. Mas não é só na esfera clínica que o acordo é atraente. O acordo entre a UN Diagnósticos e Amcare Labs International também prevê a formação de uma joint venture entre os grupos, visando a expansão dos negócios para países da América do Sul. Pelo menos 50% dos royalties pagos pela Medial sobre a licença da marca à Amcare serão convertidos na capitalização da UN Diagnósticos. Ainda há a previsão de que a afiliada do Johns Hopkins Medicine International adquira 10% das ações da empresa da Medial.

Segunda-feira, 30 de junho

Diretor da Santa Casa do Pará pede exoneração Depois da morte de 20 bebês em 12 dias, o diretor da Santa Casa de Misericórdia do Pará, Anselmo Bentes, pediu exoneração do cargo. Para amenizar a crise no atendimento neonatal, na época, a Secretaria de Saúde contratou 20 leitos de hospitais particulares para desafogar o atendimento na Santa Casa.

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retrospectiva

2008

Terça-feira, 8 de julho

Luiz Kauffman deixa Medial Saúde Foto: Caroline Bittecourt

Luiz Kauffman anunciou que deixaria a presidência da Medial Saúde. Kauffman estava à frente da companhia desde setembro de 2006, e havia assumido com o compromisso de preparar a empresa para expansão, o que incluía a criação e a estruturação das unidades de negócios de planos médico-hospitalares, hospitais e medicina diagnóstica, e comandar a abertura de capital.

Quinta-feira, 10 de julho

Grupo Fleury compra dois

laboratórios no Paraná

O grupo Fleury anunciou a aquisição dos laboratórios Laboratório GR Análises Clínicas e Toxicológicas e o Laboratório Champagnat, no Paraná. Com a negociação, o grupo passa a ter mais 16 unidades no Estado, que se somam às outras seis do Homocentro, adquirido em 2005. A expectativa é triplicar o faturamento em Curitiba, totalizando R$ 11 milhões e 1,2 milhão de exames anuais. Desde 2001, o grupo já realizou 18 aquisições.

Sexta-feira, 11 de julho

Profarma inaugura Centro de Distribuição de hospitais A Profarma, distribuidora atacadista de produtos farmacêuticos do Brasil, inaugurou seu primeiro Centro de Distribuição (CD) exclusivo para os segmentos Hospitalar e Vacinas, localizado no bairro do Jaguaré, zona oeste de São Paulo. Com uma área de 1,2 metros quadrados, o CD é climatizado e a estocagem dos medicamentos e vacinas respeita as normas de gerenciamento da "cadeia de frio" estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os investimentos foram de R$ 800 mil. O segmento de produtos hospitalares e vacina representa 3% da receita bruta da companhia, ou R$ 78 milhões ao ano. A expectativa é que o novo CD amplie em 50% o potencial de atendimento da Profarma.

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Terça-feira, 15 de julho

Ex-autoridades da saúde são presas por desvio de verba O Ministério Público estadual, com o apoio da Delegacia Fazendária da Polícia Civil realizou, no Rio de Janeiro, a operação Pecado Capital, na qual é apurado o desvio de R$ 60 milhões da Secretaria Estadual de Saúde, no ano de 2005 - gestão de Rosinha Matheus. O esquema envolvia ex-autoriades e organizações não-governamentais (ONGs), no projeto Saúde em Movimento. Segundo o Ministério Público, o dinheiro foi gasto sem comprovação. Uma ONG recebia as verbas e dividia os recursos em cheques de valor menor para outras organizações, que os descontava na boca do caixa em dinheiro vivo. Os acusados vão responder por formação de quadrilha, falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação e peculato.

Quarta-feira, 16 de julho

Lei Seca atrai elogios da OMS Apesar da polêmica, a Lei Seca, promulgada em junho deste ano, parece alegrar a Organização Mundial de Saúde (OMS). A diretora da Organização Pan-Americana da Saúde/ OMS, Mirta Roses Periago, elogiou a lei, que vem reduzindo não somente os acidentes, mas os atendimentos na rede pública de Saúde. Em carta, Mirta diz que a legislação "servirá não somente como padrão de mudança de condutas para os brasileiros, principalmente para os mais jovens, mas também como modelo de legislação para os demais países das Américas", já que a os motoristas alcoolizados têm aumentado os problemas de saúde pública em diversos países.

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Segunda-feira, 14 de julho

Segunda-feira, 21 de julho

Air Liquide prevê dobrar

Temporada de acreditação

A fabricante de gases industriais e hospitalares Air L iquide quer dobrar de tamanho no Brasil até 2012. A missão está a cargo do novo diretor-geral da companhia no País, Marcelo Fioranelli, que assumiu o cargo há em junho, em substituição a Roger Perreault, e se tornou o primeiro brasileiro a assumir a posição. A meta é fazer o faturamento da companhia atingir R$ 1,3 bilhão, ante os R$ 650 milhões apurados em 2007, e propiciar que a participação de mercado cresça entre 1 e 1,5 ponto percentual ao ano. Atualmente, a companhia afirma ter aproximadamente 12% do mercado de gases medicinais e 5% do segmento voltado a grandes projetos industriais, o principal foco de crescimento.

O mercado brasileiro de acreditação começou o segundo semestre aquecido. Em São Paulo, o Hospital São Camilo Pompéia, recém-certificado no nível 3 pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), decidiu integrar o Programa Internacional de Acreditação Canadense. O Estado ainda colecionou mais nove certificações da ONA em serviços de saúde: Serviço de Hemoterapia Hemoclínica do Banco de Sangue de Campinas; Banco de Sangue Paulista; lavanderia Maxlav; Laboratório de Anatomia Patológica Ferdinando Costa; Instituto de Patologia Clínica Campinas; Serviços de Hemodiálise do Instituto de Nefrologia de Suzano e de Mogi das Cruzes; e recertificação do Hospital Brasil, de Santo André, no nível 2. Na capital paulista, também terá início

faturamento até 2012

Segunda-feira, 21 de julho

Samcil anuncia

nova aquisição no ABC paulista

A operadora Samcil acaba de anunciar a compra do Hospital e Maternidade Assunção, em São Bernardo do Campo (SP). A aquisição do hospital vem fortalecer a estratégia da operadora de verticalização e ampliar a rede credenciada para atender aos clientes corporativos. O Assunção tem 150 leitos, 12 salas cirúrgicas e capacidade de atendimento de 20 mil pacientes por mês. No ano passado, a instituição teve um faturamento de R$ 70 milhões. Com a nova aquisição, a Samcil vai aumentar sua receita em 17%. O valor da negociação não foi divulgado. Esta é a segunda aquisição em dois meses. Em junho, a operadora comprou o grupo Serma, que inclui o Serma Assistência Médica e a Serma Clínicas e o Hospital e Maternidade Campos Salles.

o processo de acreditação da atenção básica de saúde da organização Santa Marcelina, em Cidade Tiradentes. Em Minas Gerais, o Hospital do Câncer de Muriaé também conquistou o certificado, assim como o Hospital da Unimed Natal, no Rio Grande do Norte. Agora, buscam a acreditação o Hospital São Francisco, de Ribeirão Preto (SP), o Hospital da PUC de Porto Alegre (RS) e os hospitais São Rafael e Espanhol, em Salvador (BA). As operadoras também buscam o selo de qualidade para suas redes próprias: a Unimed Nordeste do Rio Grande do Sul, em Caxias do Sul, e o Santa Helena Saúde, no Grande ABC (SP), entraram em processo de acreditação. O IQG é a instituição certificadora em todos os casos.

Terça-feira, 22 de julho

Emprego na indústria médico-hospitalar cresce 7,29%

no primeiro semestre O número de postos de trabalho oferecidos pelo setor médico-hospitalar subiu em 7,29% no primeiro semestre de 2008, se comparado ao mesmo período no ano passado. No último ano, o emprego na cadeia avançou em 6,28%. Já no mês de junho, a mão-de-obra empregada cresceu 3,58%. Os dados são da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Em 2007, o setor médico-hospitalar gerou mais 100 mil postos de trabalho de forma direta e indireta. Segundo levantamento encomendado pela ABIMO ao Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), cerca de 56% da força de trabalho é ocupada na linha de produção, 21% na gestão administrativa e 22% nos departamentos de venda e assistência técnica.

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retrospectiva

2008

Terça-feira, 22 de julho

Totvs compra Datasul Duas das principais empresas brasileiras de TI, Totvs e Datasul, anunciaram sua fusão. As empresas afirmam que atuam em segmentos complementares, e que as operações combinadas formam uma grande empresa de software de gestão empresarial. Todos os acionistas da Datasul passam a ser acionistas da Totvs e receberão o montante de R$ 480 milhões, sendo parte em dividendos e parte como pagamento pelo resgate das ações preferenciais da Makira, companhia fechada controlada pela Totvs, a ser deliberado pelos acionistas da Datasul. Após a implementação da operação, ambas as companhias preservarão personalidades jurídicas separadas durante um período de transição. Fundada em 1978, por Miguel Abuhab, a Datasul abriu capital em 2006, e vinha fazendo aquisições de empresas focadas em segmentos de mercado, como a Próxima, especializada em TI para agronegócios e a Informerge, voltada à área de saúde. A Totvs resulta da fusão entre Microsiga, RM Sistemas e Logocenter, concretizada em 2006. A partir daí a companhia também vinha fazendo aquisições menores de empresas de nicho, na área de ERP.

Quarta-feira, 30 de julho

PF desarticula fraude da fila de transplantes no Rio A Polícia Federal deflagrou, no Rio de Janeiro, a Operação Fura-fila, que prendeu uma quadrilha acusada de vender lugar na fila de transplantes hepáticos na cidade. O valor para "furar a fila" exigido pelo grupo era de até R$ 250 mil. De acordo com o Ministério Público Federal, a fraude consistia em inserir na fila pacientes que não poderiam receber o órgão por incompatibilidade física, já que, com isso, o médico é automaticamente autorizado a escolher quem seria o transplantado.

Quinta-feir a, 31 de julho

Einstein tem nova

QUinta-feira, 24 de julho

GE Healthcare adquire Vital Signs superitendência

A GE Healthcare anunciou a fusão com a Vital Signs, fornecedora de produtos médicos, como anestesia, cuidados respiratórios, terapia para a área de sono e medicina de urgência. O acordo entre as duas é de que os acionistas da Vital Signs receberão US$ 74,50 por ação em dinheiro. A valor total da operação foi fechado em US$ 860 milhões. Assim, a companhia será parte integrante da unidade de negócio de Sistemas Clínicos da GE Healthcare, que já é fornecedora de tecnologias para monitores, anestesia e assistência respiratória aguda. A estratégia da GE Healthcare é aumentar a presença dentro das instituições hospitalares, oferecendo produtos complementares sob uma única bandeira. Em março, a multinacional norte-americana adquiriu a Versamed.

Após 12 anos no Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, José Henrique Germann deixa o cargo de superintendente. No seu lugar, assumiu o ex-gerente da unidade Morumbi, Luis Fernando Camargo. Germann assumiu a direção geral do Hospital São Lucas, de Ribeirão Preto, instituição na qual passa a ter participação acionária.

Sexta-feira, 25 de julho

Marcelo Moreira pede renúncia do Dasa Depois de nove anos no cargo de presidente-executivo da Diagnósticos da América (Dasa), Marcelo Marques Moreira Filho pediu renúncia do posto que ocupava desde 2005. O vice-presidente e médico do Dasa, Luiz Gastão Mange Rosenfeld, que está no grupo

desde 2001, assumiu interinamente. De acordo com o comunicado da companhia, "a equipe responsável pelos projetos de expansão continuará, como sempre esteve, sob a supervisão do presidente e do vice-presidente do Conselho, Caio Auriemo e Alexandre Saigh, respectivamente".

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retrospectiva

2008

Sexta-feira, 1 de agosto

Foto: Divulgação

Com a saída de Luiz Kauffman, Emílio Carazzai assumiu o posto de presidente da Medial Saúde. O executivo já teve passagens pela Caixa Econômica Federal, bancos Banorte e Pine e Grupo Abril

Quarta-feira, 6 de agosto

Quinta-feira, 7 de agosto

Investimento no Saúde

27 cursos de

da Família chegou a

R$ 3,9 bilhões em 15 anos

Comemorando os 15 anos de existência do Programa Saúde da Família, o Ministério da Saúde divulgou um balanço das ações realizadas. Entre os resultados, houve uma diminuição superior a 50% no índice de mortalidade infantil, um aumento de 15,3% na realização do pré-natal nos três primeiros meses de gestação e a inserção dos idosos no foco de atendimento. O número de beneficiados com a iniciativa também aumentou nos últimos 15 anos. Em 1994, quando foi criado, o PSF beneficiava apenas 1 milhão de pessoas; em 1998, chegou a 10 milhões e, em 2006 chegou a 100 milhões. A destinação de recursos para o programa aumentou na mesma proporção. Em 1998, o Piso da Atenção Básica Variável (PAB) era de R$ 146,3

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Imagem: Snapvillage

Emilio Emílio Carazzai assume presidência da Medial Saúde

medicina no País são inadequados Um levantamento divulgado pelo Ministério da Educação identificou que 27 cursos de medicina do País não são apropriados. Nessas escolas, cerca de 2,6 mil alunos se formam anualmente, o que representa 1 a cada 4 médicos que terminam o ensino superior na área. Os cursos mal avaliados tiveram notas 1 e 2 em um novo indicador criado pelo MEC, o CPC (Conceito Preliminar de Curso), que vai de 1 a 5. Além do desempenho e evolução dos alunos no Enade 2007 (antigo Provão), o novo indicador avalia o perfil do corpo docente e a satisfação dos estudantes, com base no questionário do Enade. Em medicina, foram analisados 153 cursos. Apenas quatro obtiveram a nota 5, que significa "referência na área". Do total de 3.239 cursos, 25% obtiveram notas 1 ou 2, grande parte de instituições privadas, e 21,4% ficaram entre 4 e 5, sendo que 1.211 não tiveram nota, por impossibilidades estatísticas.

Segunda-feira, 4 de agosto

Brasil sofre "apagão" no tratamento de doenças renais A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) e Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) enviaram uma carta ao Ministério da Saúde, por meio do então secretário de Atenção à Saúde, José Carvalho de Noronha. O documento relatava a situação crítica pela qual passam os centros de atendimento a pacientes renais crônicos no país, com pacientes recebendo a terapia até mesmo de madrugada. Segundo dados das duas entidades, cerca de 90% dos atendimentos de tratamento renal no Brasil são feitos por clínicas particulares, conveniadas ao SUS. No entanto, segundo dados dos centros de atendimento, hoje o valor estimado gasto com cada paciente por sessão de diálise é de R$160, mas o governo federal, pelo SUS, paga no máximo R$ 130. Segundo dados de 2007 da SBN, há no Brasil 620 clínicas de diálise, sendo 94% conveniadas ao SUS. Em todo o país, 75 mil pacientes estão em tratamento renal, com diálise, e, segundo dados do Ministério da Saúde, mais de 34 mil aguardam na fila de espera para transplante de rim.

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Segunda-feira, 11 de agosto

Oferta de planos coletivos de

saúde pode ser restringida pela ANS A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai restringir a criação de novos planos coletivos de saúde. O anúncio foi feito pelo presidente da agência, Fausto Pereira dos Santos. De acordo com o presidente da ANS, as novas normas terão como diretriz o aumento das exigências sobre as operadoras que quiserem trabalhar com essa modalidade de plano de saúde e o veto da prestação de serviços administrativos da mesma empresa para operadoras e os

usuários. As medidas serão tomadas por meio de instrumentos da ANS. O presidente da agência ainda propôs a adição de novos pontos ao projeto, entre eles a fiscalização dos planos coletivos pela ANS; a obrigatoriedade de entrega de contratos aos consumidores nos casos de planos coletivos; e a garantia ao dependente da não suspensão ou interrupção do contrato durante o período de internação.

Terça-feira, 12 de agosto

Apenas 47% das operadoras realizam ações de prevenção As ações de prevenção e promoção à saúde ainda não atingem a maior parte das operadoras de saúde. O levantamento feito pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apontou que apenas 47% das operadoras desenvolvem ações nesse sentido. A pesquisa foi respondida por 1351 operadoras, responsáveis por 97% dos beneficiários no Brasil. Dentre as áreas de atuação das iniciativas voltadas para prevenção e promoção à saúde, a maior parte é direcionada para a Saúde do Idoso, com 73,8% das

operadoras investindo nessa área, seguida de Saúde da Mulher, com 49,6% das empresas. A Saúde da Criança também tem sido foco de 30,9% das operadoras, e do Adolescente, de 20,9%. Das 473 operadoras que declararam realizar ações voltadas para a Saúde do Idoso, 39% perceberam que a iniciativa contribuiu para a redução de custos assistenciais. Também foi identificada a redução do número de consultas, exames, internações e atendimentos de urgência e emergência.

Quarta-feira, 13 de agosto

Mercado de genéricos

gera economia

Sext

ID Me do País Nos m platafo uma op Nele, o próprio diagnó e ainda resulta imagem Com i tem ca a dema eletrôn capacid Depois estudo funcion usuário arquivo vacinas de eme Além d e conte como d Como o retor meio d

de R$ 8,8 bilhões O mercado de medicamentos genéricos cresceu 15% em volume no primeiro semestre de 2008. Foram comercializadas no período 128,3 milhões de unidades. No mesmo período do ano passado, este número era de 111,5 milhões. De acordo com o IMS Health, instituto que audita o mercado farmacêutico no Brasil e no mundo, as vendas do segmento registraram US$ 994,1 milhões no primeiro semestre, sendo que no último ano a movimentação era de US$ 681,4 milhões, o que representa um aumento de 45,8%. Entre janeiro e junho de 2008, a participação de genéricos foi de 14%. Segundo a IMS, quanto maior o share dos genéricos, maior é a economia que a categoria de medicamentos vem gerando aos consumidores brasileiros. Estudo da Pró Genéricos, com base nos dados do IMS Health, indica que de junho de 2001 a junho de 2008 os genéricos geraram economia de R$8,8 bilhões A análise é feita por meio do cálculo da diferença de preço entre o medicamentos genérico e o de referencia correspondente.

Imagem: Snapvillage

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retrospectiva

2008

Quinta-feira, 14 de agosto

Comissões de infecção hospitalar podem deixar de ser obrigatórias A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou um projeto para acabar com a obrigatoriedade de formação de comissões de combate à infecção em instituições de saúde. A proposta diz que os hospitais devem decidir constituir ou não uma equipe multiprofissional para integrar o comitê e também devem definir o número de pessoas necessária para a área. Se a alteração na Portaria 2.626/98, que

determina perfil profissional, número mínimo de envolvidos e carga horária dos integrantes das comissões, for aprovada os hospitais e instituições de saúde poderão ter apenas uma pessoa respondendo tecnicamente pela área e as eqipes de combate à infecção também passariam a cuidar de eventos adversos. De acordo com a Anvisa, o objetivo é adequar a legislação às realidades regionais.

Sexta-feira, 22 de agosto

Temporão defende recursos

da exploração do pré-sal para Saúde A descoberta de óleo leve em camada pré-sal na Bacia de Santos provocou uma corrida entre os Ministérios, que passaram a reinvidicar os recursos da exploração para suas pastas. Em Saúde, não foi diferente. O ministro José Gomes Temporão defendeu a aplicação de parte dos recursos obtidos com a extração do petróleo da camada pré-

sal em áreas sociais, principalmente a saúde e a educação. "O país tem grandes desafios de redução de iniquidade, de democratização do acesso à educação e à saúde. Se os recursos do présal forem destinados à educação e à saúde, prioritariamente, com certeza vão ter uma utilização adequada", disse. insuficiente” para cumprir o que determina a lei.

Quinta-feira,28 de agosto

Projeto cria previdência para saúde A Superintendência de Seguros Privados (Susep) pretende se reunir ainda neste ano com a Secretaria de Política Econômica da Fazenda e com a Receita Federal para finalizar o projeto de lei que cria os planos de previdência privada destinados ao custeio de gastos com saúde e educação. Será encaminhado ao Congresso Nacional o projeto de lei que cria o PrevSaúde e o PrevEducação. Os usuários dos planos de previdência para a saúde deverão contribuir por determinado tempo e poderão realizar saques livres da incidência de Imposto de Renda (IR) se precisar dos recursos para tratamento médico. Conforme consta no projeto, caso isso não seja necessário, o dinheiro poderá sacado como em um plano tradicional, ou seja, com a mordida do IR. A expectativa é de que esses dois tipos de produtos comecem a ser vendidos em meados de 2009 pelas seguradoras.

Segunda-feira, 25 de agosto

Neo Química prepara expansão O laboratório Neo Química investiu R$ 83 milhões na expansão da capacidade de sua fábrica em Anápolis, Goiás, que deve saltar de 265 milhões de unidades por ano para 335 milhões. Ao todo são 57,3 mil metros quadrados de área construída, que vão abrigar três módulos

de produção: sólidos orais, fracionamento de pós estéreis (injetáveis) e utilidades (requeridas no processo produtivo, como vapor, energia elétrica, etc.). A empresa pretende ampliar as exportações de 1,7% para 10% do faturamento em cinco anos.

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 3 de setembro

Saúde gasta R$ 48 milhões com ações judiciais Um levantamento do Ministério da Saúde mostra que, de janeiro a julho de 2008, o governo federal gastou diretamente R$ 48 milhões com ações judiciais para aquisição de medicamentos. E esse valor cresce a cada ano. Em 2007, foram R$ 15 milhões, em 2006, R$ 7 milhões e, em 2005, R$ 2,5 milhões. Em três anos o aumento chegou a 1.920%. Além dos gastos diretos, grande parte dos recursos destinados às ações judiciais pelos Estados é oriunda de repasses do Ministério. Segundo informações do Ministério, de janeiro a julho de 2008, a instituição foi citada como ré em 783 ações para aquisição de medicamentos no Brasil. Em 2007, foram 2.979 ações. Em 60% dos processos, a demanda ocorre principalmente, por medicamentos que o Sistema Único de Saúde não dispõe, mas os autores das ações poderiam ser tratados com medicamentos já disponíveis na rede pública.

Quinta-feira, 4 de setembro

Sexta-feira, 5 de setembro

Serviços de diálise recebem mais R$ 65 milhões Europa ganha centro Após o alerta para um “apagão” nos serviços de diálise, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou o aumento de R$ 65 milhões para esses serviços. O valor adicional atende a um apelo das associações de nefrologia. O número de pacientes em terapia renal substitutiva aumentou. Em 2005 era de 62.906 e em 2008 supera os 68 mil. O número de máquinas de hemodiálise aumentou de 10,4 mil em 2005 para 12.928 em 2007. Em 2007, o governo federal destinou R$ 1,3 bilhão para financiar os serviços de terapia renal substitutiva. Na orientação de qualificar o atendimento ao usuário, o Ministério da Saúde também firmou um acordo com a Caixa Econômica Federal para oferecer crédito para a compra e substituição de equipamentos.

Segunda-feira, 8 de setembro

Dois em cada três erros médicos na rede pública são evitáveis

contra pirataria de remédios O grupo farmacêutico Sanofi-Aventis inaugurou um centro europeu contra a pirataria de remédios. A função do centro é analisar as amostras suspeitas de todo o mundo enviadas ao grupo por médicos, farmácias, pacientes e alfândegas, e também estudará as embalagens e instruções dos produtos pirateados. Desta forma, existe a expectativa de rastrear as redes de falsificação, que são em grande parte provenientes da China e Índia, e estabelecer uma metodologia para detectar rapidamente os remédios pirateados. Conforme informações da Organziação das Nações Unidas (ONU), os remédios falsificados consomem cerca de 10% do mercado farmacêutico mundial.

Uma pesquisa recente da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz identificou que 66,7% dos erros médicos ocorridos nos hospitais públicos brasileiros são evitáveis, o que representa uma conjuntura de dois em cada três erros. Este percentual é elevado se comparado a outros países, como França (27,6%), Canadá (37%) e Dinamarca (40,4%). O estudo, que avaliou três hospitais públicos no Rio de Janeiro em 2003, detectou uma incidência de 7,6% de eventos adversos, sendo que a maioria dessas ocorrências poderia ter sido prevenida.

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Terça-feira, 9 de setembro

Quarta-feira, 17 de setembro

Fleury anuncia aquisição do Campana

Philips vai produzir Ressonância Magnética no Brasil

O grupo Fleury anunciou mais uma aquisição. O alvo dessa vez foi o Centro de Medicina Diagnóstica Campana, de São Paulo. O valor da negociação não foi divulgado. Com a nova compra, a 20ª do grupo desde 2002, o Fleury soma R$ 43 milhões à sua receita anual, com estimativa de encerrar 2008 com receita bruta de R$ 720 milhões. Para intensificar a presença no segmento de renda intermediária, o Fleury planeja abrir 12 novas unidades do Campana nos próximos 12 meses na Grande São Paulo, o que totalizará 22 unidades de atendimento da marca. Com a estratégia de atingir também o público que não conta com a cobertura de planos de saúde, o grupo irá expandir a rede de atendimento do Campana Fácil, programa que provê serviços de diagnóstico a preços tabelados. O Fleury planeja superar a marca de R$ 1 bilhão em receita já em 2010.

Ainda este ano, a Philips planeja produzir o primeiro aparelho de Ressonância Magnética no Brasil, na fábrica da VMI, em Lagoa Santa (MG). O aparelho será montado a partir de componentes menores que serão importados para o país. "Ainda não temos mão-de-obra especializada e tecnologia desenvolvida para fabricar equipamentos a partir do zero. Com a evolução do

Quarta-feira, 10 de setembro

Philips compra Alpha Technologies Com a estratégia de expandir os negócios em mercados emergentes, a Philips adquiriu uma empresa indiana de raios X, a Alpha Technologies. A Alpha, fabricante de sistemas cardiovasculares de raios X, será integrada à vertical de saúde do grupo. As companhias não informram os dados financeiros da aquisição. A empresa espera que a aquisição a ajude a atingir uma parcela maior do mercado de US$ 1,8 bilhões de sistemas cardiovasculares para raios X.

processo, logo atingiremos essa meta", destaca o gerente geral da vertical de saúde da Philips, Wilson Monteiro. Com os novos passos, a Philips já sabe aonde quer chegar. "Toda essa reestruturação tem acontecido para dar suporte ao crescimento que tivemos em vendas. Com essa estratégia, sem dúvida nenhuma manteremos a ascendência nesse crescimento", conclui o gerente.

Quinta-feira, 18 de setembro

Mercado especula a compra da Medial pela Amil O dia começou agitado no mercado de saúde. Especulava-se que, ainda este ano, a Amil adquiriria a Medial Saúde. As duas operadoras negaram, mas colheram os lucros da informação: a Amil abriu o mercado com alta de 6% e a Medial, de 3,28%.

Sexta-feira, 19 de setembro

Dasa elege novo diretor presidente Conselho de Administração da Diagnósticos da América (Dasa) elegeu Marcelo Noll Barboza para o cargo de diretor presidente e Fernando Janikian para o cargo de diretor de suporte e financeiro e de relações com investidores. De acordo com a empresa, estas mudanças representam um avanço importante para a profissionalização e aperfeiçoamento da gestão corporativa. A escolha de Marcelo Barboza para a presidência finaliza o processo planejado de sucessão da alta direção, depois da renúncia de Marcelo Moreira. Barboza ocupava a vice-presidência da GE Healthcare Latin America desde 2007. Com isso, Luiz Gastão Rosenfeld deixa de cumprir o cargo de presidente interinamente.

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retrospectiva

2008

Sexta-feira, 19 de setembro

Terça-feira, 23 de setembro

Amil adquire Casa de Saúde Santa Lúcia

Brasileiros têm mais de uma década

Amil Participações adquiriu a Casa de Saúde Santa Lúcia, na zona sul do Rio de Janeiro, por R$ 60 milhões. O hospital possui 75 leitos, sendo 16 de UTI. No ano de 2007, o faturamento foi de R$ 27,8 milhões e o caixa totalizava R$ 5 milhões. Atualmente, cerca de 15% do faturamento da Santa Lúcia refere-se ao atendimento de beneficiários da Amilpar. A Casa de Saúde possui imóveis avaliados em aproximadamente R$ 50 milhões, sendo R$ 20 milhões do complexo hospitalar e R$ 30 milhões de imóveis não-operacionais.

O brasileiro compromete mais de uma década de sua vida com doenças. Isso é o que aponta o estudo "Terceira idade e esperança de vida: o Brasil no cenário internacional", realizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Ipea). De acordo com a pesquisa, cerca de 13,5 anos da vida dos homens e 11,1 anos da vida das mulheres deverão, para os nascidos em 2003, ocorrer sob condições precárias de saúde. O estudo levou em conta o aumento da expectativa de vida e o estilo de vida. Diante desse cenário, os gastos com saúde e com a previdência serão pressionados. O estudo indica ainda que o aumento na expectativa de vida não significa que todos chegarão à terceira idade. Segundo o levantamento mais de um terço dos homens brasileiros e mais de um quinto das mulheres nascidos entre 2000 e 2005 não atingirão os 65 anos de idade. Os dados indicam que o cenário refletirá na competitividade do Brasil perante outras economias, uma vez que países como China, México e Argentina apresentam melhores índices de expectativa e qualidade de vida na terceira idade.

Segunda-feira, 22 de setembro

Ministério da Saúde investe

R$ 2,1 milhões

da vida comprometida com doença

em seqüenciador de DNA

Quinta-feira, 25 de setembro

O Brasil conta agora um seqüenciador de DNA de alto desempenho. Com investimento de R$ 2,1 milhões do Ministério da Saúde, o Genome Sequencer FLX Instrument foi instalado na Unidade Genômica no Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC), em Petropólis (RJ). O projeto também recebeu investimento de R$ 400 mil do Ministério de Ciência e Tecnologia. A instalação do equipamento, que tem a capacidade de seqüenciar até 500 milhões de pares de bases de DNA em 10 horas, permitirá um avanço nas pesquisas genéticas no Brasil. A Unidade de Genômica do LNCC será uma plataforma de pesquisas para o Instituto do Nacional de Câncer (Inca) e para o Instituto Ludwig de Pesquisa Contra o Câncer.

A GE Healthcare Clinical Systems está explorando um novo mercado: o de monitores para home care, que alertam uma central de cuidados em caso de quedas ou emergências. O público alvo da empresa são os idosos que moram sozinhos. A GE fechou um acordo com a Living Independently Group Inc, empresa especializada em sistemas de monitoramento wireless para distribuir os monitores e desenvolver novos aplicativos. De acordo com dados da companhia, hoje o segmento movimenta US$ 500 milhões, com potencial para em 10 anos chegar a US$ 5 bilhões. A companhia acredita que a distribuição dos monitores e a pesquisa para o desenvolvimento de novos aplicativos serão uma das principais diretrizes para o crescimento da empresa no segmento de home care. A GE Global Research também vai trabalhar para desenvolver monitores que registrem o peso e a pressão sangüínea por meio dos movimentos dos idosos, além de outros dados úteis no gerenciamento de doenças.

GE Clinical Systems entra no segmento de home care

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 1 de outubro

GE Healthcare anuncia novas aquisições A GE Healthcare foi às compras e anunciou a aquisição de duas novas empresas, que fortalecem a área de ciências da vida e de diagnóstico por imagem. Os valores das negociações não foram divulgados. A primeira empresa comprada foi a MicroCal LLc, especializada em instrumentos para pesquisas e estudos em interações moleculares

com fins farmacêuticos e biomédicos. A aquisição irá complementar o braço de ciências da vida da companhia e expandir a tecnologia para aumentar o número de pesquisas em proteínas e desenvolvimento de novas drogas. A segunda aquisição, da Agility Healthcare Soutions, irá fortalecer a área de diagnóstico por imagem da GE Healthcare. A empresa,

especializada em soluções para a gestão do fluxo de atendimento dos hospitais, com sistemas de gestão clínica, de agendamento de consultas e gerenciamento de leitos, irá complementar o portfólio da GE. Com a compra da Agility, a GE pretende crescer no segmento hospitalar, oferecendo soluções complementares para a eficiência da gestão.

Sexta-feira, 3 de outubro

Terça-feira, 7 de outubro

A sobrevida dos pacientes de câncer é menor nos países em desenvolvimento do que nos de primeiro mundo. Estudo do britânico Michel Coleman, professor de Epidemiologia e Estatísticas Vitais da Escola Londrina de Higiene e Medicina Tropical, reuniu dados de países dos cinco continentes relativos à sobrevida de pacientes vítimas de tumores de mama, próstata, cólon e reto diagnosticados entre 1990 e 1994 e seguidos até 1999. A melhor colocação obtida pelo Brasil foi na sobrevida por câncer de cólon

A crise do mercado financeiro, que tem levado a Bovespa a sofrer perdas históricas, não está deixando as companhias de saúde de fora. Em meio a este cenário, a Amil anunciou um programa de recompra de ações. De acordo com o comunicado, a operação objetiva a utilização no plano de opção de compra de ações, reduzindo desta forma a necessidade de emissão de novos papéis e conseqüente diluição dos acionistas. Mais do que isso, a Amil acredita que "o atual valor de mercado de suas ações não reflete seus fundamentos em termos de crescimento e rentabilidade". Assim, a empresa comprará 2,84% das ações que estão no mercado. No prospecto da companhia, a precificação da ação era de R$ 14,00, mas a Amil tem registrado R$ 12, em média.

Pacientes de câncer vivem menos em países emergentes Com crise, Amil recompra ações e reto em homens (47,3%), quando o país ficou em 17º lugar, à frente de países desenvolvidos, como Portugal, Escócia, Inglaterra, Dinamarca e Polônia, entre outros. Na sobrevida por câncer de próstata (49,3%), o País ficou em 22º lugar. Já em relação à sobrevida por câncer de mama (58,4%), o Brasil ficou à frente apenas de dois: Eslováquia e Algéria. A sobrevida após câncer colorretal em mulheres (43,5%) deixou o Brasil na 23ª colocação.

Segunda-feira, 6 de outubro

Prêmio Nobel de Medicina vai para cientistas que descobriram HIV e HPV O Prêmio Nobel de Medicina de 2008 ficou na Europa. Os franceses Françoise Barre-Sinoussi e Luc Montagnier foram premiados pela descoberta do vírus causador da Aids, o HIV, e o alemão Harald zur Hausen, pela descoberta de que o papilomavírus humano (HPV) causa câncer de colo do útero. O pesquisador alemão recebeu metade do prêmio de 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,4 milhão), e os dois franceses, a outra metade.

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Quinta-feira, 9 de outubro

Grupo Adventista coloca a venda complexo Hospitalar na serra carioca O Sistema Adventista de Saúde anunciou que está colocando a venda seu complexo Hospitalar/ SPA na serra carioca. Trata-se de um complexo com 82 mil m² em Nova Friburgo, projetado para ser a referência do Estado em tratamento de saúde e vida saudável e, de acordo com a Tecnovenda, empresa que comercializa o imóvel, oferece oportunidades de negócios para cirurgiões plásticos, grupos hospitalares, clínicas e operadoras de saúde.

Terça-feira, 14 de outubro

Câmara aprova novas regras para repasse de saúde A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 21/07, que determina novas regras para que Estados e municípios tenham acesso às transferências obrigatórias de recursos da União para a área de saúde. Entre as novas determinações estão a criação de um fundo de saúde, de um conselho e de um plano de saúde; a elaboração de relatórios de gestão; e a prestação semestral de informações para o Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde. Além disso, o projeto determina que 70% dos recursos destinados pela União a Estados e municípios deverão ir para os municípios. Esse percentual será fiscalizado

pelo Conselho Nacional de Saúde. A base das atividades e programação da União, Estados e municípios para o setor será a elaboração anual e plurianual dos planos de saúde. Eles serão elaborados pela direção do SUS em cada esfera de governo a partir de critérios demográficos, epidemiológicos e de organização dos serviços. Será proibida a transferência de recursos para o financiamento de ações e serviços que não estejam previstos no plano, exceto em situações emergenciais ou de calamidade pública na área da saúde. Será considerada infração administrativa a aplicação de recursos em atividades não previstas no plano.

Quinta-feira, 16 de outubro

GlaxoSmithKline compra unidade sem patentes da Bristol Quarta-feira, 15 de outubro

Fábrica brasileira em Moçambique

Até o fim deste ano, o Brasil deve finalizar a primeira parte da construção de uma fábrica de medicamentos anti-retrovirais em Moçambique. A fase inicial inclui adequação de área física, capacitação de corpo técnico e aquisição de equipamentos, segundo informou o laboratório Farmanguinhos, responsável pela produção desse tipo de medicamento distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com HIV. O laboratório, com sede no Estado do Rio de Janeiro e ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), será o responsável por coordenar os trabalhos da nova fábrica na África.

A GlaxoSmithKline anunciou a aquisição da vertical de remédios sem patentes da BristolMyers Squibb, no Egito, por US$ 210 milhões. O negócio inclui assumir o controle de 20 produtos da Bristol, que geraram um faturamento de US$ 48,5 milhões no ano passado, bem como a fábrica, localizada em Gizé, no Cairo, que será usada para expandir a venda de medicamentos genéricos produzidos no Oriente Médio e África. Dados de mercado apontam que a indústria farmacêutica do Egito movimentou US$ 2,1 bilhões no ano passado.

Terça-feira, 21 de outubro

DASA adquire Maximagem por R$ 36 milhões A Diagnósticos da América (Dasa) anunciou a aquisição do Grupo Maximagem, composto pela Maxidiagnósticos Participações, Digirad Diagnósticos Médicos, Clínica Radiológica Clira , Cedimax Diagnósticos Médicos e Clínica Radiológica Brafer. O negócio foi fechado por R$ 36,2 milhões.

Com sete unidades, sendo seis localizadas em São Paulo, das quais duas são hospitalares e uma fica em Santo André, a Maximagem registrou uma receita bruta de R$ 28,8 milhões em 2007, com um Ebitda de R$ 6,75 milhões. Neste ano, no primeiro semestre, a empresa atingiu uma receita bruta de R$ 20,5 milhões.

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retrospectiva

2008

Quarta-feira, 22 de outubro

André Staffa

deixa o São Luiz

Depois de 15 anos atuando na rede de hospitais e maternidade São Luiz, de São Paulo, André Staffa Filho deixou a presidência da instituição. De acordo com Staffa, quando assumiu a presidência do São Luiz, ele tinha três grandes objetivos. "Precisava reverter a queda de rentabilidade que tínhamos nos últimos dois anos antes de eu assumir em 2006, partir para a profissionalização da companhia e construir o novo hospital, localizado no Anália Franco. Cumpri as minhas metas. Agora a empresa precisa de uma outra estrutura e liderança", acredita o executivo. O atual diretor Médico Corporativo do Hospital São Luiz, Ruy Bevilacqua, assumiu o cargo interinamente.

Sexta-feira, 24 de outubro

Fleury adquire rede Biesp O grupo Fleury anunciou a aquisição do Biesp - Instituto de Patologia Clínica. A negociação vai adicionar R$ 25 milhões à receita bruta anual do Fleury, já nos próximos 12 meses. A compra, cujo valor não foi divulgado, é a quarta da empresa este ano e a 21ª desde 2002. O Biesp é focado em análises clínicas, que somam 1,5 milhão de exames por ano, e possui quatro unidades, duas em Jundiaí e duas em São Paulo. Há 22 anos, é responsável pela realização de todos os exames de análises clínicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz. A compra reforça a presença do grupo dentro de hospitais em São Paulo. O Fleury já atua no SírioLibanês, Sabará, Samaritano, Nove de Julho e Nossa Senhora de Lourdes.

Terça-feira, 28 de outubro

Medial compra SAE Laboratórios A Medial Saúde anunciou a aquisição do SAE Laboratórios, por R$ 12,3 milhões. Depois de uma negociação intensa, iniciada em setembro deste ano, o grupo optou pela compra para ampliar a atuação no centro de São Paulo. O SAE possui dez unidades espalhadas na zona Leste, Sul e Central da cidade. Com a aquisição, a estratégia da Medial é aumentar em 25% o número de unidades, o que deve trazer um incremento de 20% na receita. Em 2007, a receita bruta do SAE foi de R$ 15,3 milhões. No médio prazo, a marca SAE deverá ser incorporada pela Total Laboratórios, marca mais popular da UN Diagnósticos, que também possui a marca Viva! para o segmento premium.

Quinta-feira, 30 de outubro

Polícia prende acusados de fraudar licitações em SP A Polícia Civil deflagrou a Operação Parasitas, para prender uma quadrilha que fraudava licitações na área de saúde em São Paulo. A suspeita é que o grupo tenha desviado R$ 60 milhões nos últimos 11 meses, com superfaturamentos que chegavam a 400%. A quadrilha era formada por fabricantes e representantes de produtos médico-hospitalares de 11 empresas da Grande São Paulo, além de funcionários públicos. Foram apreendidos diversos veículos e um helicóptero e as contas bancárias dos suspeitos foram bloqueadas. Os acusados tinham um esquema para desclassificar as empresas que não integravam seu grupo, criando um vício na documentação. Em outro caso, recrutavam pregoeiros e ofereciam dinheiro para que eles desclassificassem empresas idôneas ou que fossem classificadas e oferecessem valores menores do que do grupo favorecido pela quadrilha. Há indícios de fraudes nos hospitais Pérola Byington, Clínicas, Vila Nova Cachoeirinha e Instituto Dante Pazzanese.

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2009 estĂĄ chegando... 3UHSDUH VH SDUD D PDLRU IHLUD H IyUXP GH VD~GH GD $PpULFD /DWLQD

� Feira Internacional de Produtos, Equipamentos, Serviços e Tecnologia para Hospitais, Laboratórios, Farmåcias, Clínicas e Consultórios

‡ 1.200 expositores ‡ visitas profissionais ‡ países ‡ oportunidade para QHJyFLRV H QHWZRUN

Com um forte trabalho de divulgação junto a compradores na AmÊrica Latina, a +263,7$/$5 reunirå os grandes importadores desta região.

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Em Cooperação com

PatrocĂ­nio Institucional

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ASSOCIAĂ‡ĂƒO BRASILEIRA DA INDĂšSTRIA MÉDICO-ODONTOLĂ“GICA

12/12/08 2:39:00 PM


a Fu retrospectiva

2008

Terça-feira, 4 de novembro

Guerbet planeja investir R$ 6 milhões nos próximos anos

Quarta-feira, 5 de novembro

Benner adquire participação na TopMed por R$ 1,3 milhão A Benner adquiriu 30% da TopMed, por R$ 1,3 milhão. A Benner já havia adquirido a DSS, por R$ 1 milhão, e agora pretende ampliar o faturamento da TopMed para R$ 18 milhões para o primeiro ano da nova operação. Para o segundo ano de funcionamento, a expectativa é de R$ 25 milhões. Com o investimento, a empresa pretende entrar no nicho de serviços de médico

de família, apoiado em sistemas. Com a compra da participação, um processo de reestruturação será realizado na TopMed, com reforço da empresa para a oferta de serviços de monitoramento de programas de saúde, tanto para operadoras, autogestões, cooperativas médicas, bem como para companhias que desejam manter um serviço de saúde para colaboradores.

Quinta-feira, 6 de novembro

Medial anuncia a construção de três novos hospitais O segmento de diagnóstico por imagem no Brasil está aquecido. Além dos investimentos recentes da Philips para começar a produzir aparelhos de ressonância magnética no país e do anúncio da GE Healthcare de criar uma nova fábrica de equipamentos em territóriao nacional, a francesa Guerbet também vai ampliar sua linha de produção na planta local. A empresa, especializada em contrastes para exames de imagem, investiu cerca de R$ 500 mil para iniciar a produção do Dotarem, composto que auxilia na visualização nos exames de ressonância magnética, na fábrica localizada no Rio de Janeiro. O investimento na nova linha de produção integra o planejamento de melhorias para a fábrica local no médio prazo. Para os próximos cinco anos, a empresa prevê um aporte de R$ 6 milhões na modernização da fábrica brasileira. Hoje a Guerbet detém 41,5% de market share de contrastes para ressonância magnética no Brasil. Para este ano, na projeção do executivo, a Guerbet deve apresentar um crescimento de 14%, mesmo diante da crise.

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Depois da inauguração do novo centro-médico de São Caetano, com capacidade para dez mil consultas mensais e da previsão da inauguração de um centro-médico no Butantã até o fim de dezembro, a Medial Saúde mostra que cada vez mais o modelo de negócio da companhia é embasado na verticalização das operações. A empresa já anunciou a construção de quatro novos hospitais, que devem gerar mais 4 mil leitos nos próximos anos. Em fase avançada de construção está o Hospital Alvorada Paulista, que consumiu R$ 134 milhões e deve ser inaugurado no segundo semestre de 2010. Com a abertura, o Hospital Alvorada Jaraguá será desativado. Os outros três hospitais ficarão na avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi; na divisa de Santo André com São Caetano do Sul e o último na zona leste da capital paulista. O endividamento bancário de R$ 6,9 milhões será destinado para a construção destes espaços e reformas de centros médicos.

Sexta-feira, 7 de novembro

Mortalidade materna ainda é alta no país, aponta estudo Apesar da estabilidade nas taxa de mortalidade materna no país, o número de mortes de mulheres em decorrência de causas relacionadas à maternidade ainda é alto no Brasil. De acordo com o estudo Saúde Brasil 2007, problemas de saúde direta ou indiretamente ligados à maternidade ocupam o 8º lugar entre as causas de morte de mulheres em idade fértil. Entre as causas diretas, que representam 70% das mortes, estão a pré-eclâmpsia, a eclâmpsia, o trabalho de parto prematuro e a hemorragia. As principais causas indiretas são as doenças que afetam a saúde da mulher e se complicam com a gestação, como por exemplo, a hipertensão.

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Terça-feira, 11 de novembro

Segunda-feira, 17 de novembro

BrasilCord será expandida por R$ 31,5 milhões

Após a divulgação de que 61% dos estudantes foram reprovados no exame do Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou que vai fazer com os cursos de medicina aquilo que fez com os de direito, ou seja identificar as deficiências das instituições e saná-las. Haddad considerou "grave

" o índice de reprovação dos alunos e pediu um relatório sobre as instituições de ensino superior que tiveram avaliação negativa. Haddad assegurou que quaisquer que sejam as recomendações, "das mais leves às mais drásticas, serão acatadas pelo MEC". "Enfrentamos o debate em relação aos cursos de direito. Fechamos 25 mil vagas e não vamos nos intimidar

Foto: Elza Fiúza/ABr

Ministro promete sanar deficiência das escolas de medicina [diante da] necessidade de tomar providências em relação aos cursos de medicina, que lidam com saúde pública. Não podemos vacilar. Se os cursos estão deficientes, vão ter que fazer os investimentos devidos, sob as penas da lei".

Quinta-feira, 13 de novembro

Brasil tem terceiro maior índice de mortalidade infantil da América do Sul O Brasil é o país com o terceiro maior índice de mortalidade infantil na América do Sul. A informação consta do Relatório sobre a Situação da População Mundial 2008, divulgado pelo Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa). De acordo com o estudo, a estimativa para este ano é que, em cada grupo de mil crianças nascidas vivas no país, 23 morram antes de completar um ano de idade. O índice brasileiro só não é maior do que o da Bolívia, com 45 mortes, e o do Paraguai, com 32. Na América do Sul, a menor taxa foi registrada no Chile, que apresenta uma média de sete mortes para cada grupo de mil

crianças nascidas vivas. Em seguida, aparecem Argentina e Uruguai, ambos com 13 óbitos, e Venezuela, com 17. De acordo com o relatório, o Brasil registra o terceiro pior índice em relação à expectativa de mortalidade entre crianças menores de 5 anos para 2008. A estimativa é que 32 meninos e 24 meninas nessa faixa etária, em cada grupo de mil crianças nascidas vivas, morram em decorrência das chamadas doenças da infância. A primeira posição nesse ranking é ocupada pela Bolívia, com taxas de 64 (meninos) e 55 (meninas). Em segundo, vem o Paraguai, com 43 e 32, respectivamente.

Até o final de 2009, o Brasil ganhará mais oito bancos públicos de sangue de cordão umbilical. Eles serão instaladas no Distrito Federal e nos estados do Pará, Rio Grande do Sul, Ceará, Paraná e Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais. Com a implantação das novas unidades o número de bancos públicos de sangue de cordão umbilical existentes no país será triplicado. A ampliação da rede BrasilCord será custeada com R$ 31,5 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Atualmente, a BrasilCord tem quatro bancos públicos de sangue de cordão umbilical em funcionamento no Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro; no Hospital Albert Einstein, em São Paulo; e nos hemocentros de Campinas (SP) e Ribeirão Preto (SP).

Terça-feira, 18 de novembro

Hospitais filantrópicos assinam termo para melhorar serviços do SUS Seis hospitais filantrópicos assinaram um termo de ajuste para a execução de 114 projetos voltados à melhoria dos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O termo foi assinado por representantes dos hospitais paulistanos Sírio Libanês, Oswaldo Cruz, Samaritano, Hospital do Coração e Albert Einstein, além da Associação Hospitalar Moinhos de Vento, de Porto Alegre (RS).

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retrospectiva

2008

Segunda-feira, 24 de novembro

Quinta-feira, 27 de novembro

Faltam 4 milhões de profissionais da área de saúde no mundo, como médicos e enfermeiros, entre outros. A informação é da Aliança Global para a Força de Trabalho em Saúde (Global Health Workforce Alliance - GHWA). Segundo os dados, atualmente há 59,2 milhões de trabalhadores na área da saúde no mundo. A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é de um profissional para cada grupo de mil pessoas. De acordo com o levantamento, há carências críticas de profissionais em 57 nações. El Salvador e México têm menos de um médico por mil habitantes. Em Gâmbia (África), o índice nacional é de 0,1. No Brasil, a proporção está um pouco acima: 1,15. Segundo a Aliança Global, enquanto as Américas têm 10% das doenças registradas no mundo e 50% dos trabalhadores do setor de saúde, a África tem 30% das doenças do planeta e cerca de 3% dos trabalhadores da área.

Vítima de uma enchente que causou grandes estragos no Vale do Itajaí, o Estado de Santa Catarina recebeu R$ 100 milhões do Ministério da Saúde para adotar medidas preventivas contra doenças endêmicas relacionadas a enchentes, como hepatite e leptospirose. Também foram enviadas 17 toneladas de medicamentos para atender a uma demanda de 90 mil pessoas, por um período de três meses, e foi montado um hospital de campanha, para atuar como centro de triagem. O Estado ainda deve precisar de recursos para reconstruir seus hospitais. Em Blumenau, os hospitais Santa Isabel, Santo Antônio e Misericórdia de Vila Itoupava receberam, juntos, R$ 2,1 milhões para conseguirem, pelo menos, distribuir medicamentos aos desabrigados.

Faltam 4 milhões de trabalhadores na área de saúde em todo mundo

Santa Catarina: Saúde libera R$ 100 milhões para medidas preventivas

Sexta-feira, 28 de outubro Terça-feira, 25 de novembro

Philips: aquisições e demissões Seguindo a estratégia de investir em mercados emergentes, a Philips anunciou um acordo de aquisição da empresa indiana Meditronics, fabricante de aparelhos de raios X. O valor da negociação não foi revelado. A Philips pretende assim ampliar sua presença no mercado indiano e, por meio de aquisições em países em desenvolvimento,também pretende tornar seus produtos mais acessíveis. Por outro lado, o conglomerado decidiu reduzir em cerca de 5% seu quadro de funcionários, o que totaliza 1,5 mil pessoas.

Países do Mercosul fecham 10 acordos na área da Saúde Os países do Mercosul assinaram hoje o Pacto Mercosul para Redução da Mortalidade Materna e Neonatal, além de outros dez acordos associados à política de medicamentos, de controle do tabaco, de prevenção do câncer do colo de útero e de segurança alimentar. Os acordos foram assinados pelos ministros da Saúde do Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela durante a 25ª Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul.

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Apenas o começo Responsabilidade Social Há dez anos surgia no mercado brasileiro de mídia uma empresa que mudaria a maneira de gerar e distribuir informações e conhecimentos relevantes aos negócios. Após conquistar mercados e profissionais, a IT Mídia enxergou como evolução natural integrar , em sua forma única de fazer negócios, condutas de sustentabilidade e responsabilidade social. Dentre os pilares destas condutas - ambiental, econômico e social - nasceu o Projeto Profissional do Futuro que, por meio de seus quatro Fóruns e em convênio com instituições de ensino, subdisia bolsas de estudo a jovens carentes que estão na fase pré-vestibular e que se encontram em situação de exclusão. Saiba mais sobre o Projeto Profissional do Futuro e outras condutas de sustentabilidade da IT Mídia: www.itmidia.com.br

Parceiros:

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BALANÇO

2008

Analisar e planejar Pelo segundo ano, a revista Fornecedores Hospitalares publica o balanço das indústrias e prestadores de serviços que atendem ao setor de saúde, seja com serviços de terceirização, seja fornecendo equipamentos, materiais e medicamentos.

Em 2008, 87 empresas responderam ao nosso questionário. Elas consideraram o primeiro semestre muito bom para os negócios, mas agora estão cuidadosas frente a incerto cenário mundial. Para elas, é hora de de analisar

os bons resultados de 2008, focar nas estratégias vencedoras que levaram a estes números e buscar a melhor forma de obter sucesso nos negócios. Você confere os planos de cada uma delas para 2009 nas próximas páginas.

Revisão: Fred Linardi – editorialsaude@itmidia.com.br

3Com • Perfil de atuação: Fornecimento de soluções de infra-estrutura de Redes, Segurança e Unified IP Communications para governo, indústria, comércio e serviços de todos os portes. Com mais 15 anos de presença no mercado Latino-americano, a 3Com oferece produtos homologados na Anatel, serviços, treinamentos, suporte e vendas. • Atuação de vendas: Toda a venda é feita por meio do canal. A cada seis meses, a empresa realiza um Business Planning com cada parceiro de projetos. • Fabricação nacional? Não. • Principais acontecimentos de 2008: A empresa trouxe a solução para redes 3G, assim como dispositivos wireless da série “n” (lançamento de sete novos produtos), e o plano verde, com a oferta de aplicativos mais econômicos e ambientalmente conscientes. Um estudo da Infonetics Research, que utilizou pesquisa entre clientes, mostrou que os produtos da 3Com representam maior desempenho, confiança e praticidade no uso e nas instalações. • Expectativa de faturamento para 2008: A 3Com do Brasil encerrou o ano fiscal de 2008 (maio07- junho08) com um crescimento de 58%, que se deve à forte estratégia ‘go to market’. Os principais fatores que refletiram neste resultado foram a expansão constante dos negócios nos mercados Enterprise, Service Providers e SMB, fechamento de grande negócios,

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ampliação da parceria com os distribuidores para suportar as vendas consultivas, lançamentos de novos produtos e a aquisição da fábrica da H3C na China. Além disso, a 3Com foi a primeira a lançar a plataforma Open Services Networking (OSN), a primeira do setor a integrar aplicações de origem aberta (open source) à infra-estrutura de rede. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa é crescer 29%. • Base da expectativa: O foco da 3Com continuará no desenvolvimento e implementação de novas tecnologias e serviços em redes, telefonia IP e segurança. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Manter-se sempre na condução de negócios, com canais eleitos e bem treinados. • Principais desafios em 2009: Continuar a implementação das soluções da empresa (redes, telefonia IP e segurança), com reconhecimento positivo dos clientes e comunidades beneficiadas.

Ace • Perfil de atuação: Importação e comercialização de pisos vinílicos em mantas e placas e carpetes em placas. • Atuação de vendas: Faturamento direto em todo o Brasil. • Fabricação nacional? Não • Produtos importados: Vinílicos em mantas e placas da Tarkett. Carpetes em

placas do grupo americano Shaw Tile. • Participação das exportações/importações no faturamento: Apenas importações. A participação de mercado é de aproximadamente 30%. • Principais acontecimentos de 2008: Esse ano, o mercado se apresentou bastante competitivo e com a presença de novos concorrentes. Um dos principais eventos do setor foi a feira Hospitalar em São Paulo, e também o Congresso Nacional da ABDEH que se realizou em Porto Alegre, onde os patrocinadores puderam ter contato com arquitetos de todo o Brasil. • Expectativa de faturamento para 2008: O ano foi muito positivo, com um crescimento estimado de 35% comparado a 2007. Entre os fatores que contribuíram para o crescimento está a divulgação e reconhecimento do público pela marca Ace e seus produtos diferenciados com relação a cor, ao estoque e lançamentos. • Expectativa de crescimento para 2009: Estima-se um crescimento de 20%. • Base da expectativa: Perspectivas internas e de ações que serão tomadas para atingir esse crescimento. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Continuar participando em eventos do setor. Intensificar a marca e o diferencial de produtos e serviços. Fortalecer parcerias. • Principais desafios em 2009: Atingir os objetivos traçados de crescimento e aumentar a participação de mercado.

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Anadona • Perfil de atuação: Confecção de produtos descartáveis, como máscaras cirúrgicas, toucas, gorros, lençóis, propés, aventais para procedimentos, roupas profissionais e industriais. • Atuação de vendas: Temos representantes em todos os Estados. A venda direta é feita pelo telemarketing e atendimento à maioria dos distribuidores que revendem os produtos da empresa. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Roupas profissionais descartáveis. • Principais acontecimentos de 2008: O faturamento manteve-se equilibrado, com a baixa de custo em diversos setores, com novas tecnologias e produção acelerada em alguns segmentos. Não houve grandes investimentos em novos maquinários, porém houve um alinhamento de produção de acordo com o que a empresa possui. • Expectativa de faturamento para 2008: Foi um ano de estabilização, pois a empresa está em um prédio novo e próprio, por isso houve muitos compromissos a serem cumpridos. O crescimento gradativo é esperado a partir de agora, na medida em que se saldam compromissos. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento em torno de 10% • Base da expectativa: A empresa está preparada, ou em vias de se preparar, para alimentar a produção e atender à grande demanda que possa haver. A falta de importação prejudicou o crescimento em 2008. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Maior investimento em boas matérias-primas e procurar adequar os produtos à maior automação, com redução expressiva do prazo de entrega. Melhorar a embalagem e procurar novos distribuidores, assim como tentar combater os concorrentes, com qualidade e rapidez. • Principais desafios em 2009: Em primeiro lugar, superar a crise que se espalha em todo mundo, não tomando decisões apressadas com relação à recessão que o próprio governo vem apontado. Além disso, continuar com produção em prazos

menores para satisfazer o cliente. Optar sempre pela melhor matéria-prima e investir sempre no que for necessário. Não sair do foco em produtos que não são de fabricação da empresa.

• Principais desafios em 2009: Continuar crescendo acima do ritmo da economia do Brasil e do próprio mercado externo.

AstraZeneca Astrasorb • Perfil de atuação: Fabricante de absorventes de CO2 para uso medicinal, industrial e subaquática (cal sodada e absorvedora de CO2). • Atuação de vendas: Venda direta e canais de distribuição. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Cal sodada e absorvedora de CO2. • Produtos exportados: Cal sodada e absorvedora de CO2 para as áreas médica, subaquática e industrial. • Participação das exportações/importações no faturamento: Participação de 20% das exportações. • Principais acontecimentos de 2008: Abertura de novos clientes em potencial, aumento das exportações para a América Latina e maior participação do mercado nacional. • Expectativa de faturamento para 2008: Para 2008, previsão de crescimento de 20% na Área Medicinal e 50% na Área Subaquática em relação a 2007 • Expectativa de crescimento para 2009: Muito boas expectativas de crescimento para 2009. • Base da expectativa: Está investindo pesado em divulgação de seus produtos no mercado europeu e sul-americano. Devido ao reconhecimento de ser uma a única empresa nacional fabricante de absorventes de CO2, e uma das duas únicas empresas no mundo que possuem o Nato Stock Number concedido pela OTAN, as vendas já têm aumentado bastante. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Marketing direcionado, oferta adaptada a cada cliente, foco em negócio de maior valor agregado, fidelizar clientes, diversificar as estratégias de divulgação da marca Astrasorb e seus produtos para aumentar a penetração nos mercados nacional e internacional.

• Perfil de atuação: A empresa possui 27 fábricas localizadas em 19 países, entre os quais o Brasil, e seus produtos são comercializados em mais de 100 países. Dentro de sua produção, estão sete grandes áreas terapêuticas. São elas: gastrointestinal, oncologia, cardiovascular, respiratória, anestésica, antiinfectiva e sistema nervoso central. • Atuação de vendas: Sistema de vendas por meio de representantes e canais de distribuição. Há duas unidades de negócios: Cuidados Primários e Cuidados Especiais. Os representantes visitam médicos e hospitais, fornecendo informações sobre os produtos e gerando demanda. Por meio de distribuidoras terceirizadas, a empresa abastece farmácias e hospitais, que comercializam ao consumidor final ou a fontes privadas e públicas de pagamento. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Na sede brasileira são fabricados comprimidos não-revestidos, líquidos, cremes e pomadas. A capacidade produtiva é de 38 milhões de unidades. • Produtos importados: Produtos das linhas cardio, gastro, respiratória, neuro, onco, infecto e anestesia. • Principais acontecimentos de 2008: De acordo com a IMS Health, a AstraZeneca foi a empresa que mais cresceu no mercado brasileiro em 2007 entre as dez maiores companhias produtoras de medicamentos inovadores. Enquanto o mercado em geral cresceu 9,6%, a AstraZeneca registrou um crescimento de 21,5%. O laboratório AstraZeneca fechou o primeiro semestre de 2008 com faturamento de R$ 595,4 milhões, crescendo 28,6% em relação ao mesmo período de 2007, segundo o Grupemef. O resultado levou a AstraZeneca à sexta posição no ranking geral do setor, no acumulado dos últimos 12 meses. Nesse período, as vendas da empresa somaram R$

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1,1 bilhão, registrando evolução de 28%, contra 7,8% do mercado. Já pelo índice do IMS, que audita somente as vendas em farmácia, a AstraZeneca faturou R$ 284,5 milhões este semestre, com um aumento de 22,6% comparado ao mesmo período de 2007. No acumulado dos últimos 12 meses, também segundo os dados do IMS, as vendas da empresa atingiram R$ 545,5 milhões, crescendo 21,7%. As vendas da AstraZeneca nos mercados emergentes cresceram 20% no segundo trimestre de 2008. Pela primeira vez na história da companhia, o resultado somado desses países ultrapassou a marca de US$ 1 bilhão em um único trimestre. • Principais desafios em 2009: Questões de macroeconomia, relativas ao ambiente internacional, que vão acarretar em retenções importantes na demanda e alterações cambiais. O grande desafio em 2009 será, certamente, manter e aumentar o acesso aos medicamentos em um cenário econômico cercado de incertezas.

Atrium Telecom • Perfil de atuação: A Atrium atua com sistemas de telecomunicações de forma integrada e seu portfólio de soluções está presente no mercado há oito anos. Os serviços abrangem infra-estrutura de voz, conectividade e internet. Além da cidade de São Paulo, a Atrium também está presente nas principais cidades do país – Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Joinville, Vitória, Goiânia, Recife e Fortaleza –, atendendo desde multinacionais, bancos empresas de tecnologia e internet, editoras, hospitais, hotéis e escritórios de diversos ramos por todo o país. • Atuação de vendas: Venda direta, telemarketing e canais indiretos. • Principais acontecimentos de 2008: Início de atuação em mais cinco importantes mercados: Joinville, Vitória, Goiânia, Recife e Fortaleza, onde foram realizados eventos para divulgação da marca e de serviços; ampliação do programa de

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canais indiretos e reforço da equipe de vendedores; construção de anel óptico em regiões metropolitanas. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 31%. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 36% da receita. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Ampliar força de vendas direta e indireta e reforçar o programa de canais indiretos; aumentar o patamar de vendas e atividade comercial; focar em produtos de maior valor agregado; lançar novos produtos e serviços e investir em ampliação da rede. • Principais desafios em 2009: Aumentar o market-share em novas praças; ampliar o programa de relacionamento com clientes; ser cada vez mais reconhecida pela excelência e qualidade de serviços.

Aymoré Financiamentos • Perfil de atuação: Financiamento de máquinas e equipamentos médico-hospitalares, serviços e softwares de gestão. • Atuação de vendas (direta, representantes ou canais de distribuição): Atuação nacional, com gerentes exclusivos para o setor hospitalar. • Linha de produtos: Financiamento nacional. A empresa tem o IDR (probabilidade de inadimplência do emissor), por onde faz a operação de câmbio, creditando o fabricante no exterior e o consumidor tem suas prestações pré-fixadas em Real. • Principais acontecimentos de 2008: Foi patrocinadora da Jornada Paulista de Radiologia – JPR 2008

Baxter Hospitalar • Perfil de atuação: A Baxter é uma empresa global que desenvolve, fabrica e comercializa produtos de biotecnologia, terapias especializadas e equipamentos médicos para hemofilia, doenças renais,

distúrbios imunológicos, trauma e outras condições clínicas críticas. A empresa iniciou suas atividades no Brasil em 1960 e conta com mais de mil funcionários. • Atuação de vendas: O modelo de negócio desenvolvido pela Baxter no Brasil é baseado em dois canais de vendas: o governo, para o qual comercializa produtos da linha renal, hemofilia, produtos hospitalares; e o canal hospitalar, que envolve venda direta e, em menor número, representantes comerciais. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Soluções intravenosas em bolsas de sistema fechado e acessórios para infusão de medicamentos. Fabrica também soluções de diálise peritoneal e alguns dispositivos para esta terapia. Além disso, mantém parcerias com indústrias farmacêuticas, para as quais produz e acondiciona em bolsas de sistema fechado suas drogas prontas para uso ou pré-diluídas. • Produtos exportados: Soluções para diálise peritoneal para a Baxter do Chile, Argentina e Uruguai. • Produtos importados: Importa da matriz produtos da linha de biociências (principalmente hemoderivados), nutrição parenteral e vacinas. • Principais acontecimentos de 2008: A empresa expandiu seus negócio, firmando contrato com a multinacional japonesa Nipro para comercializar máquinas de hemodiálise, com tecnologia “touch screen”, e lançou o Xenium, um filtro sintético para máquinas de hemodiálise que elimina toxinas que os filtros convencionais são incapazes. A resolução da ANVISA, que tornou obrigatório o uso de sistema fechado para acondicionamento das soluções parenterais pelos hospitais de todo o país, impulsionou a área hospitalar da Baxter. • Expectativa de faturamento para 2008: Perspectiva de crescimento de 20%. • Expectativa de crescimento para 2009: Manter o crescimento em dois dígitos. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: O número de pacientes com necessidade de diálise é crescente no Brasil, o que faz crescer a possibilidades de aumentar o acesso de pacientes à terapia renal domiciliar. Em hemofilia, há intenção da empresa se posicionar nesta área

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como uma das melhores ofertas no campo de licitações, tanto em produtos como em serviços, e disseminar o uso da terapia recombinante no Brasil. A implantação da resolução da Anvisa para a conversão dos sistemas fechados para soluções IV deve alavancar a área hospitalar. Em 2009, espera-se ampliar a participação da Baxter no mercado B2B e também nas chamadas especialidades farmacêuticas, como nutrição parenteral e anestesia. • Principais desafios em 2009: A Baxter vê grandes oportunidades de fortalecer a parceria com o governo, aumentar o acesso de pacientes à terapia renal domiciliar, ampliar o tratamento dos pacientes com hemofilia e garantir as novas demandas que virão com a resolução da Anvisa que determina a conversão total do mercado de soluções intravenosas para o sistema fechado, tecnologia que a Baxter oferece no Brasil desde 1993.

Beker Hospitalar • Perfil de atuação: A Beker produz e distribui soluções parenterais de pequeno e grande volume para redes e estabelecimentos de saúde, drogarias e distribuidores independentes no Sudeste e opera dentro das normas de BPF e com uma experiência de mais de 30 anos no mercado. • Atuação de vendas: Atua por venda direta e por meio de um grupo de representantes comerciais, com forte presença na região metropolitana de São Paulo. Também vende seus produtos para distribuidoras de produtos médico-hospitalares nessa região. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Soluções parenterais de pequeno e grande volume. • Produtos importados: Importa alguns insumos para fabricação dos produtos. • Principais acontecimentos de 2008: A Beker finalizou seu processo de preparação para entrada no segmento de soluções parenterais de grande volume embaladas em sistema fechado, cuja implementação tornou-se obrigatória por determinação da ANVISA. Além disso, a Beker deu início a um processo de ampliação de sua au-

torização de funcionamento, para incluir a distribuição de medicamentos de terceiros, bem como a fabricação e distribuição de produtos médicos (correlatos). • Expectativa de faturamento para 2008: Previsão de crescimento de faturamento em mais de 15% devido ao aumento de sua capacidade produtiva e alta demanda em função de fatores diversos como os episódios de dengue durante este ano, entre outros. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de no mínimo 40%. • Base da expectativa: Houve dois fatores principais: o aumento em sua capacidade de produção em decorrência da adoção do sistema fechado, e os preços mais elevados que as soluções parenterais embaladas em sistema fechado atingem no mercado, além da previsão de início de distribuição de medicamentos fabricados por terceiros (inclusive importados). • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Foco na implementação e colocação em operação do novo sistema de embalagens e na finalização da negociação de contratos de distribuição. • Principais desafios em 2009: Implementar satisfatoriamente o sistema fechado, iniciar as operações de distribuição e enfrentar possível redução de demanda em função da crise econômico-financeira internacional.

Benner • Perfil de atuação: Com 11 anos de existência, a Benner é uma empresa brasileira que oferece soluções de gestão de negócios (ERP) para médias e grandes organizações. Possui mais de 3,5 mil sistemas implantados em 750 organizações em todo o território nacional e no segmento de operadoras de planos de saúde. • Atuação de vendas: Venda direta, com equipe própria, por meio de suas unidades de negócios: Saúde Autogestão, Saúde Medicina de Grupo, Serviços em Saúde, Comércio e Serviços, Governança Corporativa, Transportes e Logística e Turismo. Possui em torno de 20 canais em diversas modalidades, com atuação em vários

Estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacinais: Soluções de negócios (EPR) • Principais acontecimentos de 2008: A Benner ampliou sua gama de serviços agregados. Na área de gestão de internações, a tercerização de serviços e plataforma tecnológica, fornecidos por meio da AITE. Na área de prevenção, a Benner não só consolidou a solução Previnne, como passou a atuar também na administração de planos e serviços de prevenção por meio da TopMed, nova empresa do grupo que fortalece o foco da empresa não só em tecnologia mas também em serviços para os seus clientes. O ano marcou também uma grande mudança no foco de atendimento aos clientes por meio de estruturas mais focadas e próximas. • Expectativa de faturamento para 2008: Expectativa de crescer 40% em relação a 2007, chegando ao resultado de aproximadamente R$68 milhões. • Expectativa de crescimento para 2009: Os números estão sendo consolidados. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: O crescimento para 2009 será baseado em duas frentes: Na continuidade do aumento de participação nos clientes atuais, a partir d aumento do número de serviços agregados. Haverá grande foco na consolidação dos serviços de prevenção, gestão de internados e auditoria médica. O recente lançamento da nova ferramenta de indicadores (Business Inteligence), com foco no mercado de saúde, e do BSC, também irão agregar serviços para a área estratégica das operadoras; e na retomada do processo de conquista de novos clientes, baseado nos cases de sucesso atuais, na experiência da Benner em ambientes complexos, na abrangência e confiabilidade de suas soluções e no seu conhecimento do negócio, os quais levaram a Benner a processar mais de 8 milhões de clientes em 2008. • Principais desafios em 2009: A instabilidade do mercado financeiro deve gerar dificuldades nos investimentos

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no próximo ano, para isso, a Benner tem focado na apresentação detalhada do retorno do investimento para cada projeto. Outro desafio consiste na conscientização das operadoras quanto à necessidade de iniciativas de prevenção integradas, baseadas em tecnologia, fator primordial para fazer frente à inflação médica, algo que a Benner pretende enfrentar por meio do investimento cada vez maior no conhecimento do negócio, que é transferido ao cliente por meio de sua consultoria, produtos de tecnologia e serviços agregados. Por fim, a consolidação e verticalização do setor, neste aspecto a Benner irá investir no aumento da abrangência de suas soluções, agora também para a área hospitalar, laboratorial e de saúde pública.

BHS Brasil Health Service • Perfil de atuação: A BHS é uma distribuidora de produtos médicos correlatos e trabalha principalmente com a indústria farmacêutica, com mercado das cirúrgicas e com alguns hospitais. • Atuação de vendas Venda direta. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: Correlatos médicos. • Principais acontecimentos de 2008: Houve um aumento real da demanda no Brasil e, em particular, para a BHS houve um aumento da demanda dos principais clientes (cerca de 15% sobre 2007) sendo que outros 5% foram devidos a uma melhor performance da equipe de vendas. • Expectativa de faturamento para 2008: Expectativa de crescimento é de cerca de 20% sobre o faturamento total. Até o momento, a empresa está 15% acima do budget de 2008. • Expectativa de crescimento para 2009: Expectativa de crescimento de 5%. • Base da expectativa: Em 2008 houve uma expansão bastante significativa. Outra informação é que o mercado em que a empresa atua (segundo pesquisa informal) trabalha com uma expectativa de crescimento não superior a 5% em volume.

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• Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Manter a promoção dos produtos atuais, buscando novos clientes, e conseguir a aprovação da Anvisa para mais cinco produtos. • Principais desafios em 2009: Manter a percepção de qualidade da BHS junto aos clientes e lançar cinco produtos.

Bless Fabmed • Perfil de atuação: Fabricação e comercialização de equipamentos médicos, em especial, mesas para procedimentos cirúrgicos. • Atuação de vendas: Venda direta e por meio de representantes. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Mesas cirúrgicas e móveis hospitalares. • Produtos exportados: Mesas cirúrgicas. • Participação das exportações/importações no faturamento: Existe grande participação nas exportações dentro de todas as vendas efetuadas. • Principais acontecimentos de 2008: Participação, em parceria com a RC moveis, da Feira Hospitalar. Exportações aconteceram com visitas ao países foco. • Expectativa de faturamento para 2008: Em 2008, houve grande crescimento em relação ao ano anterior, principalmente na exportação. • Expectativa de crescimento para 2009: Expectativa de grande crescimento. • Base da expectativa: A empresa está agora finalizando mais alguns certificados e preparando mais divulgação. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Maior divulgação dos produtos, assim como participar da feira Medica, na Alemanha. • Principais desafios em 2009: Abranger mais países para exportação.

Brother International • Perfil de atuação: Atua no segmen-

to de impressão e identificação. Parte de sua linha de impressoras e multifuncionais é posicionada para atender pequenos e médios negócios e destina alguns produtos de sua linha para uso doméstico. Possui ainda uma linha de rotuladores eletrônicos que imprimem fitas resistentes à temperatura, erosão e umidade. • Atuação de vendas: Atua no mercado brasileiro por meio de uma rede credenciada de revendas de valor agregado presente em todo território, adicionada de distribuidores em regiões-chave. • Fabricação nacional? Não possui fabricação nacional. As fábricas dos produtos Brother ficam localizadas em países como China, Malásia, Vietnã, Reino Unido, EUA. • Produtos importados: A empresa só realiza importações, e todos os produtos importados são vendidos dentro do território brasileiro. • Principais acontecimentos de 2008: Um crescimento expressivo nas vendas da linha de equipamento de impressão laser mono voltados para o mercado corporativo. Bom desempenho na linha de impressoras coloridas no segmento médico para impressão de exames de ultrasom. • Expectativa de faturamento para 2008: Expectativa de crescimento de 25% em relação ao ano anterior resultado de um trabalho de abertura de novos canais e do bom momento vivido pela economia do País no primeiro semestre de 2008. • Expectativa de crescimento para 2009: Expectativa de crescimento de 15%. • Base da expectativa: A empresa terá novos produtos no portfólio para atender a demanda do mercado brasileiro. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Consolidação dos novos canais abertos em 2008 que têm um potencial expressivo. • Principais desafios em 2009: Expansão em novos segmentos de mercado.

Business On • Perfil de atuação: Distribuidor de produtos da marca Roche na linha Diagnós-

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tica para o Rio de Janeiro. • Atuação de vendas: Equipe própria. • Principais acontecimentos de 2008: A estabilidade dos preços foi o principal acontecimento deste ano. • Expectativa de faturamento para 2008: A empresa deve crescer perto de 8% em relação ao ano passado. • Expectativa de crescimento para 2009: Em torno de 11%. • Base da expectativa: Novos contratos serão firmados e outros estão sendo analisados. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Maior visibilidade e serviços. • Principais desafios em 2009: Crédito e mudanças na política.

C2 Soluções • Perfil de atuação: Empresa com soluções para remoção ou locomoção de pacientes, com foco nos segmento de hospitais, clíni-

cas de recuperação, asilos e spa´s. • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A empresa fabrica o Jack, sistema automático para remoção ou locomoção de pacientes, composto por uma estrutura tubular, cesta em material sintético e balança acoplada. • Principais acontecimentos de 2008: Conquista de novos clientes e a conquista de cases de sucesso em movimentação e segurança com o movimentador manual e o Jack piscina, no Hospital Albert Einstein. • Expectativa de faturamento para 2008: Neste ano, um crescimento de 20% em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Entre 20% e 30%. • Base da expectativa: A C2 está em fase de estruturação da área comercial e isto impulsionará o crescimento desejado. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Planejamento e estruturação. • Principais desafios em 2009: Levar os produtos da C2 para todo o mercado brasileiro.

Carestream Health do Brasil • Perfil de atuação: A Carestream Health fornece sistemas de imagens médicas e odontológicas para diagnóstico por imagem, sistemas de imagem molecular para pesquisas de ciências humanas e segmentos de desenvolvimento e descoberta de medicamentos, além de produtos e soluções para radiologia industrial. • Atuação de vendas: Direta e indireta. • Produtos importados: Importa 95% dos produtos – todas as linhas médicas e dental - os outros 5% são equipamentos de TI comprados no Brasil. Países de onde importa: China, EUA, Alemanha, México, França e Israel. • Participação das exportações/importações no faturamento: produtos importados representam 80% do faturamento. O restante é composto por serviços profissionais, treinamento, e outros.

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• Principais acontecimentos de 2008: Os principais fatos do ano foram: os resultados de vendas da JPR 2008; o lançamento de novos produtos de CR; o Mammo Road Show; o Get Real Tour; a implementação do PACS no INCA – Instituto Nacional do Câncer; e a conclusão da implementação do projeto PACS&RIS no Sistema de Saúde Mãe de Deus (Porto Alegre). A Carestream completou um ano como empresa independente em 2008 – resultado da divisão de saúde da Eastman Kodak, que foi vendida para a canadense Onex Corporation. • Expectativa de faturamento para 2008: Acima de 15% em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Não respondeu. • Base da expectativa: No próximo ano, a Carestream Health terá que lidar com a crise econômica e cambial. A falta de crédito será um grande problema no setor de produtos e serviços para saúde, principalmente daquelas que dependem de equipamentos importados. Porém, a empresa está bem consolidada e continua otimista, pois o Brasil está mais bem estruturado para lidar com essa crise do que outros países. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: A Carestream Health continuará trabalhando o mercado tradicional de diagnóstico por imagem, buscando maior market share. Focará em soluções, equipamentos e serviços, além de lançamentos importantes de produtos. O novo modelo de negócios deixou a empresa mais dinâmica e bem-estruturada para atingir bons resultados independentemente do cenário. • Principais desafios em 2009: A crise econômica será, sem sombra de dúvidas, o maior desafio de 2009 não só para a Carestream Health, mas para todos os players do setor. Quebrar paradigmas e buscar novas áreas de atuação para fornecer nossos produtos e serviços, tendo em vista a crise econômica e cambial que estamos vivendo. Continuar oferecendo o melhor serviço profissional do segmento e conquistar novos clientes e projetos.

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• Perfil de atuação: Aquecimento Central de Água • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Não, é uma empresa prestadora de serviços. • Principais acontecimentos de 2008: Conseguimos fechar quatro grandes contratos na área de energia solar térmica. • Expectativa de faturamento para 2008: Previsão de 10 % de crescimento. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 20%. • Base da expectativa: Aumento de capacidade interna de produção e aprovação da Lei Cidade Solar para São Paulo. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Focar a atuação nos setores de maior interesse. • Principais desafios em 2009: Manter a competitividade, frente a alta dos preços dos produtos de área de construção civil.

Clean Mall – Divisão Hospitalar • Perfil de atuação: Atua na área hospitalar em higienização, hotelaria, portaria, recepção e segurança eletrônica. Pertence ao Grupo FB, com 27 anos na terceirização de serviços, cerca de 500 clientes e uma equipe composta por 7.000 profissionais. • Atuação de vendas: Os clientes são atendidos localmente por gerentes de negócios especializados. A matriz fica na capital de São Paulo, e as unidades de negócios, em Jundiaí, Piracicaba, Santos, São José dos Campos e Piracicaba. • Principais acontecimentos de 2008: Um ano voltado principalmente ao aprimoramento do atendimento nos clientes ativos, investindo na melhoria da qualidade dos profissionais e serviços, com a implantação de novos programas internos de incentivo e capacitação. Solidificação da imagem do Grupo FB nos segmentos em que atua e incremento de novas áreas de atividade como administração de serviços temporários, recrutamento e seleção de pessoal e terceirização de frotas de veículos. • Expectativa de faturamento para 2008 : Previsão é de crescimento de fatu-

ramento de 17% em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Objetivo de 15% de crescimento. • Base da expectativa: O trabalho de base feito em 2008. Mesmo com o cenário econômico conturbado, a expectativa é otimista. A empresa acompanha o mercado e acredita que o crescimento no setor hospitalar não vai parar. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investimento na melhoria contínua da qualidade em todos os níveis. Intensificação dos esforços de marketing e vendas, visando à abertura de novos clientes, principalmente em mercados que apontam crescimento na área hospitalar e tenham carência de serviços especializados e expertise, como as regiões da Baixada Santista e Sorocaba, onde a empresa tem unidades de negócios e pode oferecer aos clientes todo o suporte necessário, com equipes locais completas de supervisão e apoio operacional. • Principais desafios em 2009: Enfrentar e afastar o fantasma da crise mundial, e mostrar ao mercado que a empresa tem solidez suficiente para superá-la.

Cosimo Cataldo • Perfil de atuação: A Cosimo Cataldo atua no setor hospitalar, na fase de acabamento das edificações. • Atuação de venda: Venda direta pela empresa e representantes por todo território nacional. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todas as linhas: sistema para proteção de cantos, paredes e portas, cortinas divisórias, acabamentos para juntas de dilatação, piso Tapetto, perfis de acabamento para cerâmicas, pisos e azulejos, sistemas para porta-soro e acessórios. • Produtos exportados: Todas as linhas. • Participação das exportações/importações no faturamento: Participação de 0,5% em exportações. • Principais acontecimentos de 2008: Execução de grandes obras. • Expectativa de faturamento para

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2008: Previsão de crescimento de 30% em relação ao ano anterior. • Expectativa de crescimento para 2009: 30% • Base da expectativa: Dados de mercado. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Especulação de mercados alternativos, ações diretas.

Dalkia Brasil • Perfil de atuação: Divisão de energia do grupo francês Veolia Environnement, a Dalkia é especializada em gestão de energia e utilidades, operação de infra-estrutura e hotelaria para ambientes hospitalares – serviços certificados e alinhados com os requisitos de acreditação hospitalar. • Atuação de vendas: A empresa atua com vendas diretas, com profissionais responsáveis por cada região e segmentos específicos. • Fabricação nacional? Por ser uma empresa global, presente em 38 países, a expertise desenvolvida pela Dalkia é mundial. A aplicação e a adequação destes serviços nas empresas locais dependem dos objetivos do cliente e da viabilidade de implementação no País. • Principais acontecimentos de 2008: O ano de 2008 marcou os 10 anos da Dalkia no Brasil. A empresa, que chegou ao País em 1998, começou com a operação em shopping centers e hoje possui mais de 50 clientes em diferentes segmentos, como saúde, indústria, educação, empreendimentos comerciais, além de shoppings. Ao completar uma década e superar o faturamento de R$ 150 milhões (em 2006), a empresa ganhou ainda mais visibilidade junto à matriz, na França. • Expectativa de faturamento para 2008: A Dalkia espera manter em 2008 o mesmo crescimento de 2007. No ano passado, a empresa registrou faturamento de R$ 170 milhões, o equivalente a uma expansão de 12% frente aos R$ 150 milhões registrados em 2006. • Expectativa de crescimento para 2009: Manter o crescimento dos últimos anos. • Base da expectativa: Com o crescimento da preocupação com o meio am-

biente e a necessidade de um uso racional de energia, a Dalkia acredita que toda a sua expertise em eficiência energética, utilidades e operação de infra-estrutura será cada vez mais necessária para empresas e empreendimentos que visam a sustentabilidade das instalações. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Aumento da demanda por serviços de gestão energética e utilidades. Na visão da empresa, a demanda deve continuar aquecida em todos os segmentos atendidos. • Principais desafios em 2009: Até o momento, a expectativa para 2009 é manter o crescimento no Brasil, focando e especializando cada vez mais nos segmentos da empresa, mas acompanhando os acontecimentos e conseqüências da crise mundial.

Deltronix • Perfil de atuação: A Deltronix é uma empresa do ramo de equipamentos eletromédicos, fundada em fevereiro de 1970. Dedica-se à produção de equipamentos para eletrocirurgia. Dentre seus produtos estão geradores eletrocirúrgicos (bisturis eletrônicos) totalmente microprocessados, incorporando técnica digital na produção desde equipamentos de pequeno porte, para uso odontológico, ambulatorial e pequenas cirurgias, até os equipamentos para utilização em centro cirúrgico e grandes cirurgias. Além destes equipamentos, dedicou-se tambem à fabricação de todos os acessórios utilizados em eletrocirurgia, incluindo eletrodos, cabos, placas, unidades de transporte, pinças bipolares e hemostáticas. • Atuação de venda: Venda direta a hospitais e clínicas ou por meio de representantes, participando de pregões e de todos os meios eletrônicos de comercialização, ou então por meio de distribuidores, quando estes canais apresentam-se mais dinâmicos. • Fabricação nacional? Todos os produtos. • Produtos exportados: Exporta para todos os países da América Latina, incluindo México e o Caribe, alguns países da África, Ásia e Oriente Médio e está se preparando para exportar para s Europa.

• Participação das exportações/importações no faturamento: Vem crescendo de forma acentuada a participação das exportações de seus produtos no faturamento anual da empresa. A empresa, porém, tem tomado todos os cuidados para que o mercado externo não prejudique sua atuação no mercado interno, o que mostrou sua eficácia no momento em que houve uma excessiva valorização do real. • Principais acontecimentos de 2008: A participação em feiras e congressos, nacionais e internacionais vem contribuindo para a divulgação e melhor aceitação de todos os seus produtos. Em 2008, a empresa dedicou uma parte importante de seus esforços na melhoria e aperfeiçoamento dos produtos atualmente fabricados, porém não descuidou do desenvolvimento de novos produtos. • Expectativa de faturamento para 2008: O índice de crescimento, até final deste ano, certamente será maior do que o índice estimado para o País. Apesar de a crise econômica mundial ter refletido também sobre o Brasil, a empresa conseguiu manter seus números, tornando-se mais agressiva tanto no mercado interno quanto no externo. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida para 2009: Uma gestão cuidadosa, com redução de gastos e aplicação criteriosa dos recursos disponíveis sempre produz bons resultados. Um aumento da produção com criteriosa escolha na terceirização de alguns de seus processos de produção, aliados a uma busca constante no aumento de sua participação no mercado, é a estratégia adotada e que tem mostrado bons resultados até o momento. • Principais desafios em 2009: Preparar-se para enfrentar as dificuldades que se apresentarão no próximo ano. Melhoria contínua de seus produtos e métodos de produção, apresentação de produtos mais competitivos no mercado nacional e internacional.

Diagnostek • Perfil de atuação: Indústria e Comércio de Produtos Científicos, com fabricação de Pro-

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duto para Análises Clínicas e Microbiologia. • Atuação de vendas: Venda direta, por telefone e internet. Também conta com representante comercial e revendedores. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todos os produtos, fabricando com exclusividade um produto na linha de Análises Clínicas (Paratest). • Produtos exportados: A Diagnostek atua com a exportação do seu produto exclusivo, o Paratest. • Participação das exportações/importações no faturamento: A empresa deu início às exportações em agosto de 2008, por isso o faturamento é ainda inexpressivo, apenas 3% do volume vendido no Brasil. • Principais acontecimentos de 2008: A Diagnostek manteve sua meta de crescimento contínuo, aumentando o número de clientes e a quantidade de vendas do seu produto principal, o Paratest, mas o último trimestre tem apresentado uma forte queda nas vendas, em razão da sensível diminuição nas compras da clientela. • Expectativa de faturamento para 2008: Espera-se para 2009 um crescimento de 80%, levando em consideração o início das operações internacionais. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa é de 80%. • Base da expectativa: Com base nos trabalhos iniciados no mercado interno e externo, cujos resultados deverão começar a aparecer já no início de 2009. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Manter o foco no cliente, realizando: pesquisas periódicas, monitoramento constante do relacionamento via sistema de apoio, ações de educação de mercado via participação em evento e realização de plano de ação focado nos clientes, que apresentam posicionamento de destaque nos Fatores Críticos de Sucesso. • Principais desafios em 2009: Os principais desafios residem na expectativa da economia mundial, que anda muito volátil e sem definição. O recolhimento em razão do medo do desconhecido faz com que as pessoas não queiram nada novo, e como a empresa trabalha com inovação, fica mais à mercê destas circunstâncias. Acredita-se que o primeiro semestre ainda seja insípido, mas o segundo semestre

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deverá garantir um cenário mais tranqüilo e seguro.

Dixtal • Perfil de atuação: Fundada em 1978, a Dixtal pesquisa e desenvolve soluções 100% focadas no bem-estar e desempenho do profissional de cuidados críticos e anestesia. E como parte deste compromisso, atende às normas e recomendações nacionais e internacionais mais exigentes. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Monitores de Sinais Vitais, Eletrocardiógrafos, Oxímetros, Aparelhos de Anestesia e Sistemas Clínicos. • Produtos exportados: Monitores de Sinais Vitais. • Produtos importados: Materiais de Consumos para Anestesia e Ventilação (Máscaras, Filtros, Nebulizadores, etc.), Ventiladores e Umidificadores. • Principais acontecimentos de 2008: O estabelecimento de contato com novas regiões do globo e aliança com grandes empresas são fatos importante a serem destacados. Em maio, a empresa foi adquirida pela Philips. • Estratégias para alcançar a meta de 2009: Novas parcerias estratégicas e novos produtos. • Principais desafios em 2009: Manter um ritmo de crescimento pelo menos semelhante ao atingido em 2008.

DMI • Perf il de atuação: A DMI está estruturada e capacitada para oferecer soluções em infra-estrutura de TI e Telecom. As soluções DMI tem como foco promover aderência entre a tecnologia e a estratégia de negócio dos clientes. • Atuação de vendas: O desenho do projeto inclui, além da propriedade intelectual DMI, a seleção de equipamentos dos me-

lhores fabricantes do mundo, que são adquiridos junto a distribuidores aqui no Brasil. • Fabricação nacional? Não. • Produtos exportados: Não exporta. • Participação das exportações/importações no faturamento: 85% dos produtos vendidos são provenientes de importação. • Principais acontecimentos de 2008: Foi um ano difícil para realizar receita em reais, por causa da queda do dólar. A crise parou momentaneamente as compras. Foi preciso vender muito mais para se alcançar as metas em reais, além da pressão inversa da alta dos custos de mão-de-obra. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 30% em relação ao ano anterior. • Expectativa de crescimento para 2009: 35% • Base da expectativa: As soluções verticalizadas. A empresa busca contribuir na melhoria e transformação das relações humanas e empresarias, auxiliando não só as empresas a se tornarem mais flexíveis e inovadoras, como também tornando mais feliz a relação das pessoas com o trabalho. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Lançamento de produtos de alta tecnologia que visam aumento de produtividade das empresas. O modelo de atendimento da DMI é calcado, primeiramente, nas características do negócio do cliente e, em seguida, no desenho de um projeto que se encaixe perfeitamente à suas demandas por tecnologia. • Principais desafios em 2009: Crise do mercado financeiro.

DNV – Det Norske Veritas • Perfil de atuação: Acreditação hospitalar em nível nacional e internacional. Capacitação de profissionais do setor da saúde em práticas de acreditação hospitalar. • Atuação de vendas: Equipe comercial própria, composta por especialistas do setor. • Linha de produtos nacionais: Serviço conduzido por auditores brasileiros e estrangeiros.

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• Principais acontecimentos de 2008: Aprovação por parte, do Center for Medicaid & Medicare Services, em 26 de setembro de 2008, da norma de acreditação National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations (NIAHO - Acreditação Nacional Integrada para Instituições de Saúde), elaborada e conduzida pela DNV . • Expectativa de faturamento para 2008: 15% em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: 8% • Base da expectativa: Demanda de hospitais brasileiros por um espaço no Mercado de turismo médico. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Divulgação da nova norma de acreditação, utilizando a mídia especializada. Marketing relacional, com testemunhos de clientes atuais sobre a postura da DNV, credibilidade e abrangência internacional. • Principais desafios em 2009: Inserir no mercado uma solução em acreditação internacional diferenciada, que propicie aos hospitais brasileiros o ingresso em uma jornada de excelência clínica, segurança do paciente e excelência no negócio e participação efetiva no mercado de turismo médico, por meio da conexão de sua marca à marca da DNV.

Duratex • Perfil de atuação: A Duratex atua na fabricação de painéis de madeira reconstituída – chapa de fibra, MDP, MDF, HDF, SDF e Piso Laminado – e metais e louças sanitárias e seus acessórios, comercializados com as marcas Deca e Hydra. Os painéis de madeira são direcionados principalmente à indústria moveleira enquanto os demais produtos atendem à fase de acabamento da construção civil. Possui aproximadamente 120 mil hectares de terras e florestas certificadas com a ISO 14.001 e Selo Verde (FSC), o que lhe garante autosuficiência no suprimento de madeira. • Atuação de vendas: As vendas no mercado interno são realizadas, principalmente, através de equipe própria de venda. Na

Divisão Madeira, as vendas são realizadas para a indústria moveleira, enquanto os produtos Deca e Hydra são vendidos pelas redes varejistas. No exterior, a empresa conta com subsidiárias comerciais nos Estados Unidos e Europa, além de representantes locais em mais de 40 países. • Fabricação nacional? Sim, para quase todos os produtos. • Linha de produtos nacionais: Painéis de aglomerado, MDF, painéis de chapa de fibra, metais sanitários e louças. • Produtos exportados: A chapa de fibra é o principal produto de exportação, correspondendo a mais de 70% do total exportado; o restante do mix de exportação é composto por produtos Deca. • Participação das exportações/importações no faturamento: Neste primeiro semestre, as exportações totalizaram US$ 33,9 milhões. Aproximadamente 7% do faturamento de 2008 foi proveniente do mercado externo. • Principais acontecimentos de 2008: Deca: em abril foi assinado contrato para a aquisição da empresa Ideal Standard do Brasil. Em agosto foi assinado o contrato de transferência de ações da Cerâmica Monte Carlo S.A., produtora de louças sanitárias, que permitirá a Duratex um melhor atendimento das regiões Norte e Nordeste, que representam cerca de 30% do consumo de louças sanitárias no Brasil. A capacidade total da Deca deve se elevar para aproximadamente 7 milhões de peças anuais. Madeira: No início de junho foi anunciada a aprovação, pelo Conselho de Administração, da implantação de uma nova linha de MDP para a produção do painel básico com capacidade de 1 milhão de m3/ano; da linha de revestimento em Baixa Pressão, visando a criação de maior valor agregado aos painéis, com capacidade de 10 milhões de m2/ano; e, da fábrica de resina, que permitirá redução do custo deste insumo. Este projeto será realizado na unidade de Itapetininga / SP, com início de operação previsto para o 2º semestre de 2010, e demandará investimentos aproximados de R$ 1 bilhão. • Expectativa de faturamento para 2008: A Receita Bruta atingiu R$ 1,2 bilhão, o que representa uma evolução de 15% em

relação às vendas registradas durante o primeiro semestre de 2007. A geração operacional de caixa, medida pelo conceito EBITDA, somou R$ 288 milhões, 7% superior àquela de 2007 e equivalente a uma margem EBITDA de 32%. O Lucro Líquido apresentou evolução de 7%, tendo totalizado R$ 162,4 milhões, o que representa um retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) anualizado de 21%. Desconsiderados os resultados não-recorrentes, o Lucro Líquido seria de R$ 152,4 milhões, equivalentes a um ROE de 19%.

Durocolor • Perfil de atuação: Pisos e revestimentos de poliuretano. Fornecimento dos materiais e aplicação. São revestimentos contínuos moldados “in loco”, para salas, quartos, banheiros e corredores. Atua em obras novas e reformas. • Atuação de venda: A venda é direta. A Durocolor dispõe de corpo técnico/comercial que analisa cada projeto e propõe o revestimento ideal para cada caso. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Industrializa as resinas poliuretânicas dos pisos e revestimentos. • Produtos importados: Matérias-primas importadas da Alemanha pela Bayer S/A. • Participação das exportações/importações no faturamento: No momento a empresa não importa/exporta. • Principais acontecimentos de 2008: Foi um ano de crescimento de vendas, porém, alguns importantes projetos foram postergados, provavelmente para o próximo ano. As obras realizadas obtiveram sucesso, gerando novas contratações. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 20% com relação a 2007, decorrente de um maior conhecimento do mercado dos produtos Durocolor e aumento de demanda por esses produtos. • Expectativa de crescimento para 2009: Expectativa de 20%. • Base da expectativa: Maior divulgação e conhecimento dos produtos Durocolor pelo mercado e o sucesso das obras executadas.

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balanço

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• Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Divulgação dos produtos para especificadores e atendimento personalizado a novos projetos. Oferecer total suporte técnico em todo o processo, da especificação do revestimento ao pós-venda. • Principais desafios em 2009: Realizar um crescimento sustentável e atingir as metas de vendas.

Ecomed • Perfil de atuação: Empresa de produtos médicos com foco em Radiologia Intervencionista, Urologia, Mastologia e Hematologia. • Atuação de vendas: Venda direta, representantes e empresas distribuidoras. • Produtos importados: Agulhas de biópsia, agulhas para diversos procedimentos, cateteres drenagem e duplo J, fio guias, guias de biópsia, equipamentos de litotripsia e ondas de choque da ortopedia. • Participação das exportações/importações no faturamento: Importação: 99% • Principais acontecimentos de 2008: A economia em crescimento tem aumentado diretamente o volume de nossas vendas. • Expectativa de faturamento para 2008: 20% • Expectativa de crescimento para 2009: 20% • Base da expectativa: Aumento da força de vendas. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Treinamento de pessoal. • Principais desafios em 2009: Instabilidade da moeda frente ao dólar.

Edwards Lifesciences • Perfil de atuação: Produtos e tecnologias para tratamento de doenças cardiovasculares em estágio avançado, válvulas cardíacas e sistemas de monitorização hemodinâmica. A Edwards Lifesciences está presente em aproximadamente 100 países. O Brasil é a sede da região da América Latina. Com duas unidades de negócios, disponibiliza produtos em dispositivos médicos de suas áreas de negócio:

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Critical Care, com sistemas de monitorização hemodinâmica, voltados para a área de cuidados críticos em UTIs e centros cirúrgicos; e HVT/CSS, com válvulas cardíacas e outros dispositivos ligados à cirurgia cardíaca. • Atuação de vendas: Equipe de vendas própria e parceiros com atuação em toda a América Latina. No Brasil, possui cobertura nacional. Os produtos têm utilização em praticamente 99% dos hospitais da região latino-americana. Todos os executivos de vendas e também os distribuidores passam por extensivo programa de capacitação e treinamento. • Fabricação nacional? Não, mas a empresa ossui duas fábricas na América Latina, sendo uma na República Dominicana e outra em Porto Rico. Além dessas fábricas, há mais duas nos Estados Unidos, uma na Europa e uma em Cingapura. • Produtos importados: Todos. • Participação das exportações/importações no faturamento: A fábrica de Porto Rico e da República Dominicana suprem a região latino-americana e também os outros mercados (EUA e Europa). • Principais acontecimentos de 2008: Na Unidade de Negócios Critical Care foi lançado o PediaSat, dispositivo para uso em crianças e neonatos que mede a saturação venosa contínua, evitando a Sepse. Na Unidade de Negócios HVT (Heart Valve Therapy) foram lançados os anéis de reparo Myxo e McCarthy-Adams. Além dos produtos, vários investimentos foram feitos na estrutura da Edwards Lifesciences em toda a América Latina. • Expectativa de faturamento para 2008: Desde a chegada do presidente da região, Fernando Jorio, a empresa vem crescendo a patamares de 20% ao ano. Em 2008 os resultados não são diferentes. • Expectativa de crescimento para 2009: 20%. • Base da expectativa: Investimentos feitos na estrutura da Edwards em toda a América Latina. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Foco cada vez maior no cliente e mercado, acompanhando as tendências e aproveitando as oportunidades. • Principais desafios em 2009: Primeiro, continuar o crescimento forte na região da America Latina, acima de dois dígitos (mais

que 10%). Alavancar o crescimento na região e em especial no México. Garantir que os produtos lançados na matriz cheguem o mais rápido possível na região. Fortalecer a participação nas ações de responsabilidade social. Foco nos projetos de educação continuada em toda a América Latina. Priorização na melhoria da estrutura operacional.

Embraflex • Perfil de atuação: Fabricação de portas e prateleiras em aço inox para hospitais, laboratórios, clínicas e instalações médicas em geral. • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todos os produtos. • Produtos importados: Importação de matéria prima e insumos para fabricação de produtos. • Participação das exportações/importações no faturamento: 40% • Principais acontecimentos de 2008: Lançamento da porta Flexdoor em chapas de aço dobrada, isenta de soldas, o que diminui o acúmulo de impurezas, facilitando a higienização e impedindo a proliferação de bactérias. • Expectativa de faturamento para 2008: 15%, com o lançamento da porta Flexdoor. • Expectativa de crescimento para 2009: 30% • Base da expectativa: Lançamentos de novos produtos para a área hospitalar. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Qualidade e inovação nos produtos fabricados. • Principais desafios em 2009: Exportar novos produtos.

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• Perfil de atuação: Comercialização, implantação e consultoria do sistema de gestão hospitalar Tasy, da Wheb Sistemas, e também do sistema de comercialização

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do PAC’s Aurora, da Pixeon, no Estado de São Paulo. • Atuação de vendas: Como distribuidor de sistemas, atua com a venda direta de licenças e consultoria. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Ambos. • Principais acontecimentos de 2008: Comercialização dos produtos em clientes de referência nacional, mudança da sede da empresa, e a contratação de novos profissionais, que cresceu mais de 100% em relação ao ano anterior. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 54% em 2008, com relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: 40% em relação a 2008. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Foco no negócio, ampliação da força de vendas e criação de canal pós-vendas. • Principais desafios em 2009: Crescimento sustentável. 2 anun_SIEMENS-MED_MAR08 CV.pdf

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Fanem • Perfil de atuação: A Fanem está presente em 93 países de todos os continentes. Entre os equipamentos exportados estão incubadoras, berços aquecidos e equipamentos de fototerapia. Egito, Marrocos, Arábia Saudita, Rússia, Alemanha, Tailândia, Peru e Ucrânia estão entre os países que compram os equipamentos da Fanem. • Atuação de vendas: Venda direta, representação ou canal de distribuição, dependendo da área. Em neonatologia, por exemplo, atua mais por meio de representantes ou vendas diretas. Com os canais de distribuição atuamos em alguns países e, no Brasil, na venda da linha de laboratório. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todos os produtos. • Produtos exportados: Principalmente

produtos da área neonatal. • Produtos importados: Apenas alguns componentes e peças. • Participação das exportações/importações no faturamento: Exportações representam 35% do faturamento • Principais acontecimentos de 2008: A Fanem ganhou neste ano o Prêmio ApexBrasil pela abertura de novos mercados. Em 2008 começou a exportar para: Argélia, Austrália, Áustria, Bangladesh, Barhaim, Bélgica, Cazaquistão, Filipinas, Hong Kong, Hungria, Iêmen, Índia, Iraque, Kuwait, Macedônia, Madagascar, Nova Zelândia, República Checa, Sri Lanka e Tunísia. O valor do faturamento em dólares só não foi maior, por conta de todas as diferenças cambiais por nós experimentadas. Outro acontecimento deste ano é que, por meio de workshops focados para públicos de saúde específicos, a Fanem lançou dois novos produtos: o Babypap e agora o Babypuf. • Expectativa de faturamento para

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2008 : Espera-se faturamento 20% superior a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Espera-se um crescimento ainda maior em 2009. • Base da expectativa: Manutenção dos objetivos, aumento do portfólio e conquista de novos mercados. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Redução de custos, adequação às exigências de cada cliente internacional, aumento do atendimento técnico e investimento contínuo na qualidade. • Principais desafios em 2009: Apesar da instabilidade, entrar em novos mercados. Continuar com a política de inovação tecnológica e melhoria de produto. A empresa também tentará alcançar o mercado americano, aposta que resultará na manutenção da meta estabelecida.

Fleximed • Perfil de atuação: Ramo de importação e distribuição de produtos médicos hospitalares. • Atuação de vendas: Vendas diretas e distribuidores. A empresa importa, atua na venda direta e distribuição. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: Ventiladores mecânicos, monitores p/ anestesia e UTI, espirômetros de função pulmonar, analisadores e sensores de oxigênio, garrotes automáticos e acessórios p/ circuitos respiratórios, nebulizadores de medicação, umidificadores aquecidos, lipoaspiradores, aspiradores portáteis, etc. • Participação das exportações/importações do faturamento: Importação: 90% • Principais acontecimentos de 2008: Balanço bom, com participação na Hospitalar e em outros eventos específicos do setor. • Expectativa de faturamento para 2008: R$ 3 milhões. • Expectativa de crescimento para 2009: 20% • Base da expectativa: Otimismo. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Reforçar o plano de marketing

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da empresa, obter o certificado de Boas Práticas de Fabricação (BPF), aumentar o leque de produtos representados e incrementar as vendas. • Principais desafios em 2009: Construir uma filial montadora no Estado de São Paulo.

FURUKAWA • Perfil de atuação: Infra-estrutura de telecomunicações e cabeamento estruturado. • Atuação de vendas : Estrutura de dois níveis, com distribuidores e integradores. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Cabos e acessórios para redes de comunicação. • Participação das exportações/importações no faturamento: 25% do faturamento com exportação. • Principais acontecimentos de 2008: Crescimento de 15% no faturamento. • Expectativa de faturamento para 2008: A empresa prevê crescer entre 15% e 20% em 2008. • Expectativa de crescimento para 2009: Não há previsão. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida para 2009: Investimentos de R$ 15 milhões na modernização de sua fábrica brasileira e abertura de uma subsidiária na Argentina, com investimentos de mais US$ 3 milhões. A empresa prevê crescer entre 15% e 20% em 2008 com vendas de 25 mil km mensais de cabos de redes locais e de 450 mil km anuais de cabos de fibra óptica, operando em três turnos na fábrica curitibana. Cerca de 20% do investimento será feito em novas linhas de produtos, como cabos de fibras ópticas de tecnologia FTTx.. • Principais desafios em 2009: Adequar a operação à instabilidade econômica.

GE Healthcare • Perfil de atuação: A GE Healthcare (GEHC) é uma unidade de US$ 17 bi-

lhões da General Electric Company. A divisão de Diagnóstico por Imagem da GE Healthcare (GEHC DI) oferece aos profissionais da área de saúde tecnologias em raios X, mamografia digital, tomografia computadorizada, ressonância magnética, arcos cirúrgicos, cardiologia e radiologia intervencionista, imagem molecular, medicina nuclear e radiofarmácia. • Atuação de vendas: Por meio de canais de distribuição direta e indireta. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: Toda a linha. • Participação das exportações/importações no faturamento: 100% do faturamento com importações. • Principais acontecimentos de 2008: Fábrica - Em abril de 2008, a GE Healthcare anunciou a construção de uma fábrica no Brasil, em Contagem (MG), que será destinada inicialmente à produção de equipamentos de uma linha de produtos criada exclusivamente para a região. Lançamentos: XR 6000 - Sistema de raios X fixo que irá permitir que hospitais e clínicas se mantenham atualizados tecnologicamente, graças à possibilidade de conversão para uma plataforma digital completa. Tecnologia HDCT. Olimpíadas Sustentáveis – durante os jogos olímpicos, as tecnologias da GE Healthcare estiveram presentes no Hospital Geral da Vila Olímpica, em Pequim. • Expectativa de faturamento para 2008: Para o Brasil, a expectativa é a de fechar o ano com um faturamento 10% superior ao de 2007. Manteve-se a expectativa de crescimento mesmo diante da atual situação do sistema financeiro mundial porque o Brasil e, mais especificamente nosso mercado, está dando sinais claros de que, apesar de não estar imune aos efeitos da crise, não será tão amplamente afetado por ela. • Expectativa de crescimento para 2009: Para 2009 esperamos manter o mesmo nível de crescimento observado nos últimos anos, ou seja, acima de dois dígitos percentuais. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Manter a excelência tecnológica, comercial e de serviços, sempre alicerçada em valores éticos. Além disso, investir especialmente no desenvolvimen-

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to de um portfólio local de produtos que auxiliarão a GE a suprir o mercado brasileiro com equipamentos criados especialmente para atender suas necessidades específicas. Essa estratégia se dará a partir do início das operações de nossa unidade fabril em Contagem, MG. • Principais desafios em 2009: O país continuará sendo o foco de crescimento da empresa, que entende que esse crescimento se dará de maneira sustentada. Para a GE Healthcare, as maiores oportunidades residem na possibilidade de se antecipar às tendências e necessidades do mercado, para oferecer aos clientes as soluções mais adequadas não somente para seus negócios como também para seus pacientes.

GE Healthcare Clinical Systems • Perfil de atuação: A GE Healthcare Clinical Systems desenvolve equipamentos médicos, usados para a prevenção, diagnóstico, tratamento e monitoramento de pacientes. Com enfoque em cardiologia, radiologia e atendimento à saúde da mulher, desenvolve formas melhores para ajudar no diagnóstico de pacientes. • Atuação de vendas: Por meio de canais de distribuição direta e indireta. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: Todos. • Participação das exportações/importações no faturamento: 100% do faturamento com importações. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, foram lançados produtos para mercado latino-americano, como LOGIQ P6, Vivid S5/S6 e MAC400. Outro fator a ser destacado foi o crescimento de 25% em vendas de equipamentos. • Expectativa de faturamento para 2008: No Brasil, esperamos fechar o ano com um resultado 25% superior ao de 2007, superior ao esperado para o mercado em geral. Atribui-se o fato à performance da empresa e aos constantes investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Anualmente, a GE Healthcare investe globalmente US$ 1 bilhão nessas áreas.

• Expectativa de crescimento para 2009: Manter o mesmo nível de crescimento observado nos últimos anos, ou seja, de dois dígitos percentuais. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Uso dos equipamentos para novas aplicações, educação continuada em aplicações avançadas e pulverização de vendas. • Principais desafios em 2009: A empresa entende que o início de 2009 poderá trazer alguns desafios gerados pela oscilação do dólar, o que afeta a GE especialmente por conta da importação de equipamentos.

GRSA • Perfil de atuação: A GRSA atua nos segmentos Empresas, Saúde, Educação, Varejo e Serviços, com um completo portfólio de soluções em alimentação. Com mais de 1,5 mil unidades operacionais no Brasil, o Grupo está presente em 330 cidades. Na divisão Saúde, serve 37 mil refeições por mês em 7,5 mil leitos hospitalares. • Atuação de vendas: Venda direta. • Principais acontecimentos de 2008: Consolidou posição de liderança no mercado e manteve o crescimento dos últimos anos. • Expectativa de crescimento para 2009: Manter o crescimento dos últimos anos. • Base da expectativa: Por meio de trabalho focado nos diferenciais: acreditação hospitalar, gastronomia clínica, treinamento de equipes e foco no melhor serviço. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investir em treinamento, zelar pelos diferenciais implantados na carteira atual e oferecer inovações aos clientes. • Principais desafios em 2009: O maior desafio é superar a boa performance dos últimos anos. Mas a seriedade e credibilidade da divisão saúde da GRSA no mercado passam esta confiança à empresa.

Guerbet • Perfil de atuação: A Guerbet é uma empresa farmacêutica, multinacional

francesa, especializada no segmento de diagnóstico por imagem. Possui duas linhas de produtos: Meios de Contraste e Equipamentos e Descartáveis para uso médico-hospitalar. • Atuação de vendas: Atua por venda direta. Possui uma equipe de vendas formada por 15 colaboradores, que atendem clientes de todo Brasil. Trabalha complementarmente com alguns distribuidores responsáveis por áreas ou grupos de clientes específicos. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: 90% da linha de produtos Meios de Contraste é fabricada no Brasil. Em outubro de 2008, a empresa iniciou a produção do produto Dotarem, indicado para exames de ressonância magnética. • Produtos exportados: Produtos Meios de Contraste, para países da América Latina. • Participação das exportações/importações no faturamento: As exportações para países da América Latina, com exceção do Brasil, deverão atingir 30% do faturamento. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, a Guerbet teve recorde de faturamento e rentabilidade. A fabricação do produto Dotarem no Brasil, a partir de 2008, é um marco, pois reforça o compromisso da empresa em investir no segmento de diagnóstico por imagem e no País. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão de crescimento é de 15%, como resultado do aumento da demanda interna por exames diagnósticos e ganho de market share. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa de 10%. • Base da expectativa: Ainda existe demanda reprimida para exames de diagnósticos por imagem, porém esta deverá ser menor que 2008, devido à recente crise financeira mundial que provavelmente restringirá os investimentos na Área Pública, que concentra o maior potencial de crescimento. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Lançamento de produtos inovadores; simpósios nos principais congressos de Radiologia e Hemodinâmica, investimento em treinamento da equipe comercial, implementação de software corporativo para otimizar gerenciamento da carteira de clientes, e monitoramento da satisfação dos clientes.

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• Principais desafios em 2009: Defender a liderança de mercado sem perda significativa da rentabilidade na operação e minimizar os efeitos negativos da eventual elevação do Euro, que é base de compra das matérias primas de nossos produtos. Caso haja um aumento expressivo do Euro e o governo brasileiro não autorizar os aumentos na mesma proporção, isso significará que as empresas farmacêuticas poderão ter perdas importantes, que levariam suas matrizes a reverem propostas de novos investimentos no Brasil.

IBF • Perfil de atuação: A IBF atua no mercado radiológico e de diagnóstico por imagem a quase 50 anos, vendendo filmes para raios X, mamografia, tomografia e medicina nuclear, além de químicos e acessórios (chassis e ecrans). Também fornece equipamentos como impressoras, processadoras, CRs e PACS. • Atuação de vendas: Possui diversas filiais no Brasil (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Goiânia, Salvador, Fortaleza, Recife) e nos Estados onde não há uma filial, a IBF possui um vendedor local. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Filmes radiográficos médicos e produtos químicos para revelação e fixação, tanto para processamento automático como manual. • Produtos exportados: Exporta filmes para raios X, mamografia, tomografia e medicina nuclear, para mais de 70 países. • Principais acontecimentos de 2008: O crescimento rápido do mercado pelo consumo de equipamentos digitais de radiologia, como os CRs. • Expectativa de faturamento para 2008): 20% a mais do que em 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Mais de 20%. • Base da expectativa: Decisão da diretoria. Preços mais baixos do que os da concorrência. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Agressividade de preços e

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condições de pagamento, intensificação de visitas dos vendedores, maior acompanhamento técnico aos clientes, além de participação em feiras e congressos de nossa área de atuação. • Principais desafios em 2009: Mudanças tecnológicas muito grandes e rápidas.

Ideal Bequem • Perfil de atuação: A empresa atua na fabricação de camas hospitalares, macas de transporte e móveis auxiliares. • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A fábrica fica no Rio de Janeiro e se dedica exclusivamente à fabricação de móveis, leitos hospitalares e acessórios para apoio médico-hospitalar. • Produtos exportados: Não há. Está se estruturando para futuras exportações, visando a atender um mercado internacional cada vez mais exigente. • Produtos importados: Não há. Está iniciando seu processo de importação de componentes de qualidade não encontrados no mercado nacional. • Principais acontecimentos de 2008: A Feira Hospitalar 2008, em São Paulo, tornou-se um marco para a empresa. A partir deste momento, passamos a oferecer aos clientes produtos diferenciados no que diz respeito à forma, função e aos materiais utilizados. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento estimado de 20%, que é a média dos últimos anos. • Expectativa de crescimento para 2009: Maior que 20%. • Base da expectativa: Devido ao sucesso da nova linha de móveis hospitalares. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Continuar o investimento na diferenciação dos produtos e com estratégias relacionadas ao processo de produção. • Principais desafios em 2009: Continuar na construção de uma estrutura sólida e consciente na fabricação de móveis e leitos hospitalares, visando sempre as necessidades dos nossos clientes.

Interatlantic International Commerce • Perfil de atuação: A Interatlantic é uma empresa de importação e exportação de produtos dos diversos segmentos de mercado. • Atuação de vendas: Sua equipe comercial atua por venda direta e também por representantes cadastrados. Atua no mercado internacional por meio de parceiros. • Produtos exportados: Produtos da área hospitalar. • Produtos importados: Produtos da área hospitalar. • Participação das exportações/importações no faturamento: A participação das exportações e importações representa 100% do faturamento da empresa. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, a Interatlantic enfrentou um grande desafio: lançar no mercado brasileiro, com exclusividade, um produto inovador, a HTEC. O treinamento da equipe de vendas e da equipe de assistência técnica; a formação do conceito do novo produto e a busca pela qualidade total foram os principais desafios enfrentados pela Interatlantic em 2008. O principal acontecimento foi ter conseguido ajustar a HTEC às exigências do mercado consumidor. • Expectativa de faturamento para 2008: Como o produto foi lançado em 2008, apenas pode-se afirmar que o crescimento este ano foi cerca de 20% acima do estimado inicialmente. • Expectativa de crescimento para 2009: Especificamente no caso da HTEC, estima-se um crescimento de cerca de 90%. • Base da expectativa: Esse crescimento decorre do fato de ser a HTEC um produto novo, que proporciona benefícios no combate à infecção hospitalar. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: O investimento em material de divulgação contribuirá para a HTEC se tornar conhecida e, por conseqüência, mais procurada pelos hospitais; treinamento e motivação da equipe comercial; novas parcerias com representantes e distribuidores nas principais capitais do País; e relacionamento com clientes. • Principais desafios em 2009: Tornar

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a HTEC cada vez mais conhecida pelos médicos, criando a necessidade de se calçar o propé sem o uso das mãos. Divulgar a Interatlantic, com a finalidade de aproximar os fabricantes, distribuidores e representantes comerciais do mercado internacional. Manter a qualidade dos produtos e serviços.

InterSystems do Brasil • Perfil de atuação: A InterSystems Corporation é uma companhia global de produtos de software com sede nos Estados Unidos e escritório em 22 países. Fornece produtos inovadores, que permitem rápido desenvolvimento, implementação, integração de aplicações e análise de resultados em nível empresarial. • Atuação de vendas: Temos parceiros de negócios, que criam soluções para agregar valor aos negócios de nossos clientes. No Brasil, a InterSystems já capacitou mais de 5 mil clientes, parceiros e colaboradores. • Fabricação nacional? Não há, apesar de o produto Ensemble ter sido desenvolvido no Brasil. • Principais acontecimentos de 2008: Depois de apresentar um crescimento de 150% em 2007, a InterSystems evoluiu na implementação de soluções que propiciassem uma gestão mais eficiente dos processos nos clientes em que suas aplicações estão instaladas. O ano de 2008 é emblemático porque marca os 30 anos de atividade da InterSystems no mundo. No Distrito Federal, as soluções implementadas para a Secretaria de Estado da Saúde evoluíram, com o lançamento do Cartão de Saúde do Cidadão no Hospital do Guará. Agora o projeto já abrange o módulo Farmácia. A tecnologia está implementada em 17 hospitais e centros de saúde. Como parte das comemorações dos 30 anos de atividade, a InterSystems realizou o Simpósio InterSystems Brasil 2008. Na ocasião, lideranças nacionais e internacionais discutiram tendências de mercado e de TI. Além disso, foi apresentada a nova solução de Bu-

siness Inteligence (BI), o DeepSee. A InterSystems também promoveu um café da manhã que reuniu formadores de opinião de segmentos distintos para trocarem idéias a respeito do conceito de Comunidade de Saúde em Rede. O evento foi transmitido em tempo real via Twitter, e partes do debate estão disponíveis no website da Comunidade de Saúde em Rede - www.saudecomunidade.com.br. • Expectativa de faturamento para 2008: Previsão de 30% de crescimento. • Expectativa de crescimento para 2009: Previsão de 30% de crescimento. • Base da expectativa: Com base nos projetos de integração de redes de saúde. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Mostrar ao mercado que a InterSystems tem a solução mais completa de gestão hospitalar, baseada numa tecnologia de desenvolvimento rápido e alta performance. • Principais desafios em 2009: Continuar conquistando clientes na vertical de saúde, para ser um agente facilitador na mudança da realidade de saúde do Brasil.

Iveco • Perfil de atuação: A Iveco projeta, produz e vende uma ampla gama de caminhões leves, médios e pesados, ônibus, veículos comerciais para aplicações militares, fora de estrada, bombeiros, hospitais, etc. Emprega mais de 24 mil pessoas e possui 27 fábricas em 16 países do mundo, além de cinco centros de pesquisa e desenvolvimento. A empresa atua com cerca de 4,6 mil concessionários e pontos de serviço em mais de 100 países da Europa, América Latina, Ásia, África e Oceania. • Atuação de vendas: A montadora realiza vendas diretas, como venda a governo e vendas a grandes frotistas. Também possui representantes, 67 concessionários e pontos assistenciais, que comercializam e distribuem seus produtos por todo País. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A Iveco produz, em Sete Lagoas, MG, os comerciais leves Iveco Daily, os médios EuroCargo e Cavallino, e a linha de caminhões

pesados Iveco Stralis. • Produtos exportados: Produtos da linha Daily para Argentina e Venezuela. • Produtos importados: Trakker, off road, da Argentina. • Participação das exportações/importações do faturamento: Se comparado o volume de exportação do Daily com o volume de produção do modelo na fábrica da Iveco, a média é de 25%. Se comparado o total de Daily exportados com o total de veículos, incluindo outros modelos, produzidos na fábrica, a média é de 14,5%. • Principais acontecimentos de 2008: A Iveco começou 2008 com a meta de chegar a 10% de participação de mercado até o fim de 2009. Até agora, já atingiu 7% de participação, como empresa que mais cresce em seu segmento. Para atingir a meta de 10%, vem fortalecendo seus processos internos e aumentando seu grupo de colaboradores e investindo fortemente no desenvolvimento de produtos e nas suas linhas de produção. Em junho, inaugurou o Centro de Desenvolvimento de Produtos, que permitiu à empresa produzir, no Complexo Industrial de Sete Lagoas (MG), em conjunto com as plataformas mundiais, os produtos que serão vendidos no Brasil e toda América Latina. Em breve a fábrica da Iveco ganhará um condomínio de fornecedores e terá uma nova linha de montagem de pesados. Com atuais 67 concessionárias e pontos assistenciais distribuídos pelo País, o objetivo é chegar ao redor de 60 casas e 25 pontos até dezembro. Para 2009, a meta é fechar com 106 unidades, sendo 21 pontos assistenciais. • Expectativa de faturamento para 2008: Em 2008, a Iveco projeta vender cerca de 9 mil veículos no mercado brasileiro, 40% a mais que no ano passado. As razões do crescimento da Iveco estão ligadas à mudança de estratégia da marca para o Brasil. A Iveco definiu o País como uma área prioritária de crescimento. Tanto que no triênio 2008-2010 a montadora investirá R$ 500 milhões na América Latina, principalmente no Brasil. • Estratégias para alcançar a meta de 2009: Ampliar em 60% a capacidade da Iveco na América Latina, passando para cerca de 48 mil unidades/ano a partir de

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janeiro de 2009. Esta expansão produtiva dará suporte a um plano de lançar duas novas linhas de produtos por ano no Brasil e na América Latina. • Principais desafios em 2009: Os principais desafios serão alcançar os 10% de participação de mercado, ampliar a gama de produtos para cobrir todos os segmentos, assim como a rede de concessionárias e continuar realizando um bom trabalho de venda e pós venda junto aos clientes. A meta é crescer com qualidade.

JG Moriya Ltda. • Perfil de atuação: Fabrica, há mais de 16 anos, equipamentos médico hospitalares, como aparelho de anestesia, oxímetro de pulso, oxigenoterapia, monitor multiparamétrico, monitor de óxido nítrico e painel para UTI. Importa também equipamentos de diversos fabricantes do mundo, como bombas de infusão da Smiths e equipamentos para apnéia do sono (CPAP) da Resmed. Seus maiores clientes são os mais importantes hospitais do Brasil e do exterior e as companhias de gases, como Linde-AGA, Air Liquide, Praxair-White Martins e Air Products, para as quais a empresa fabrica equipamentos em base OEM. • Atuação de vendas: Venda direta, através das empresas de gases, representantes e distribuidores no Brasil e exterior. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos: Toda a linha de oxigenoterapia, painéis para UTI, aparelhos de anestesia veterinária e hospitalar, aparelho para sedação consciente, monitores e oxímetros. • Produtos exportados: Exportação de produtos de fabricação própria. • Produtos importados: Importação da linha de homecare e bomba de infusão. • Participação das exportações/importações no faturamento: 5% do faturamento é devido a exportações e 20% é de importações. • Principais acontecimentos de 2008: O ano de 2008 foi extremamente bom para a empresa, com crescimento de apro-

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ximadamente 40% no faturamento. Além disso, selaram-se parcerias que já existiam com grandes clientes, com novos equipamentos e projetos. • Expectativa de faturamento para 2008: Em torno de 40% de crescimento. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa é de 30%. • Base da expectativa: Foram lançados diversos produtos em 2008 e houve investimentos em novas unidades de fabricação, o que fará melhorar a produtividade. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investimento em máquinas automáticas e pessoal para aumentar a produção e produtividade; investimento em marketing e propaganda para a divulgação de produtos. • Principais desafios em 2009: Aumento do faturamento e da margem de lucro.

JMJ • Perfil de atuação: Empresa especializada em prestação de serviços na área de montagem de equipamentos e placas de Circuito Impresso, bem como montagens elétricas e conjuntos mecânicos. Atuamos com terceirização de produtos para empresas que atuam em diversos segmentos, inclusive hospitalar. • Atuação de vendas: Venda direta. • Principais acontecimentos de 2008: Instalação de uma máquina Pick Place, com capacidade de 9 mil inserções/hora. Adequação da fábrica, por meio de gestão de qualidade e manual de boas práticas de fabricação, atendendo às normas da ANVISA. A empresa recebeu a Licença da Vigilância Local e estará com a Autorização de Funcionamento da Anvisa (AFE) até o final deste ano. Assim, a JMJ terá plena condição de atender à montagem dos equipamentos na área hospitalar. Iniciou a gestão de qualidade da ISO 9001:2000 e ISO 13485 e deve receber a certificação até o final deste ano. • Expectativa de faturamento para 2008: O ano de 2007 foi muito bom para a empresa. Em 2008, desenvolvemos estratégias para os próximos anos. Hou-

ve investimento em planejamento, reformulação da área comercial e decisão em trabalhar fortemente para tornar-se uma empresa prestadora de serviços na área de montagem de placas e equipamentos médico-hospitalares, com diferenciação no mercado. • Expectativa de crescimento para 2009: Temos a previsão de um crescimento de aproximadamente 20%. • Base da expectativa: A empresa está totalmente adequada a atender o setor médico-hospitalar, que atualmente é carente de fornecedores com as certificações que atendam suas especificações. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investir em publicidade e divulgar qualidades e diferenças. Mostrar-se ao mercado e focar mais ainda no segmento médico-hospitalar. • Principais desafios em 2009: Encontrar as melhores ferramentas para inserir o nome da JMJ no mercado; modernizar o parque fabril, investindo em maquinários para reduzir custos; continuar aperfeiçoando-se e atendendo à Gestão de Qualidade.

Kolplast • Perfil de atuação: Certificada segundo as normas ISO 9001, ISO 13485, marca CE e Boas Práticas de Fabricação da ANVISA, a Kolplast é uma empresa exportadora, contando com clientes na América do Sul (Uruguai, Chile, Argentina, Paraguai), Europa ( França, Inglaterra, Bélgica, Portugal) e Ásia ( Paquistão, Índia). Atua com as linhas ginecológica, proctológica, dermatológica, laboratorial e pequenos procedimentos. • Atuação de vendas: Televendas, vendas externas, distribuidores, revendas e loja virtual. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todas. • Produtos exportados: Todas as linhas • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, lançamos o teste de Fibronectina; assinamos um contrato de desenvolvimento com a Unicamp para um

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dispositivo para drenagem torácica; um contrato de distribuição de um produto exclusivo para banho de pacientes acamados e finalizamos o desenvolvimento de dois novos produtos para os mercados de Ginecologia e Pediatria, que estão sendo patenteados. Também aprimoramos os instrumentais que compõem os kits de procedimento e tivemos um acréscimo de 10% nas exportações, em comparação a 2007. • Expectativa de faturamento para 2008: Aumento de 10% no faturamento. • Expectativa de crescimento para 2009: Mais 10%, em relação a 2008. • Base da expectativa: Consolidação de vendas para produtos lançados em 2007; venda de produtos novos desenvolvidos em 2008; e abertura de novos mercados para kits com componentes aprimorados. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Foco em divulgação e relacionamentos comerciais; investimento em recursos humanos para a área em questão;

profissionalização do departamento; participação de feiras e rodadas de negócio para área médica; prospecção de novos mercados para introdução de material médico. • Principais desafios em 2009: Alcance das metas propostas que, neste momento econômico mundial, já é uma perspectiva bastante otimista; manter a visibilidade da empresa no meio médico; introdução de novos produtos; maior comunicação com nossos clientes; ampliação da atuação da empresa no exterior.

Líder Aviação • Perfil de atuação: Remoção aeromédica, sistema Bed-to-Bed em aeronaves homologadas com equipamentos médicos de emergência (UTI), acompanhados por uma equipe médica especializada. • Atuação de vendas: Venda direta, por

meio da central de fretamento com funcionamento 24 horas, todos os dias. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008 (janeiro a julho) a Líder computou 3.580 horas voadas, sendo que entre 10% e 15% deste total foram em serviços aeromédicos. Atendendo a remoções nacionais e internacionais, totalizamos 6 aeronaves configuráveis para remoção aeromédica. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 10% em relação a 2007, devido ao aumento de contratações por planos de saúde. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento entre 5% e 10%. • Base da expectativa: O crescimento econômico, com a população tendo mais acesso a planos de saúde, o que eleva o quadro de clientes. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Parcerias com grandes hospitais e planos de saúde. • Principais desafios em 2009: Manter

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a rentabilidade tendo em vista a grande alta dos custos operacionais, como combustível, peças, tarifas aeroportuárias, aumento da remuneração dos salários e treinamento de tripulantes.

Lifemed • Perfil de atuação: Empresa de capital 100% nacional, com mais de 30 anos de atividades na área de produção de equipamentos e insumos destinados ao setor médico-hospitalar (bombas de infusão e equipos, reprocessadora de endoscópios, aventais e campos cirúrgicos e embalagens descartáveis). • Atuação de vendas: Atua nas três frentes: venda direta, representantes e distribuidores. • Fabricação nacional? Sim. São três unidades fabris em Pelotas. • Linha de produtos nacionais: Todas. • Participação das exportações/importações no faturamento: Vendas com exportação em fase de estudo para implantação. • Principais acontecimentos de 2008: A empresa comemorou 30 anos de atuação no mercado; adquiriu cotas da empresa FK Biotec, ampliando os investimentos na área de biotecnologia; criação do Núcleo de Prospecção Tecnológica e Gestão da Inovação; ampliação da área comercial e de marketing, com investimentos em treinamento e materiais promocionais e científicos adequados aos consultores Lifemed. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento previsto de 15%, pois neste ano a empresa dedicou-se a fortalecer posições de mercado e preparar portfólio de novos produtos para 2009. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 20%. • Base da expectativa: Por meio de fortalecimento das bases atuais e lançamentos de produtos. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investir no lançamento de novos produtos, treinamento da força de vendas e ações comerciais diferenciadas. • Principais desafios em 2009: Lançamento de seis novos produtos; ampliação de pipeline de produtos em P&D, visando lan-

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çamento em 2010; alcance dos objetivos de vendas e superação das metas estabelecidas.

MaxLav • Perfil de atuação: Empresa prestadora de serviços de limpeza e higienização têxtil, com foco em lavanderia hospitalar. • Principais acontecimentos de 2008: Conquista da certificação da ONA, instituição acreditadora responsável pela avaliação da qualidade das organizações prestadoras de serviços de saúde. Até agora, apenas empresas do segmento hospitalar haviam conquistado este status de excelência de atuação. • Expectativa de faturamento para 2008: A expectativa é de crescimento de 20% em 2008 na comparação com 2007, em função de aumento de produtividade. • Expectativa de crescimento para 2009: Deve crescer 50%. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Inauguração da segunda unidade na Cidade de Monte Mor (SP). • Principais desafios em 2009: O principal desafio em 2009 será a inauguração da segunda unidade na cidade de Monte Mor, na região metropolitana de Campinas. Resultado de investimentos na ordem de R$ 7 milhões, a nova unidade dobrará a capacidade de lavagem da MaxLav para 60 toneladas por dia e contará com os mais avançados recursos tecnológicos.

Medicalway • Perfil de atuação: Empresa especializada na importação e distribuição de equipamentos médicos, distribuidor de companhias como GE Healthcare, Stryker, Aspect, Steris, Lma e Laerdal. • Atuação de vendas: Venda Direta • Produtos importados: Equipamentos para Centro Cirúrgico, UTI e Cardiologia. • Participação das exportações/importações no faturamento: 95% do faturamento é de produtos importados. • Principais acontecimentos de 2008:

Ano extremamente bom, com crescimento de 30%. Inauguração da nova sede Medicalway em Curitiba, no Paraná. • Expectativa de faturamento para 2008: R$ 35 milhões em 2008. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 15%. • Base da expectativa: Implementação da atuação da Medicalway São Paulo. Abertura de novos mercados. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Abertura de novos mercados com a linha GE Healthcare, estruturação de equipe em São Paulo, abertura de filial em Florianópolis, lançamento de novos produtos. • Principais desafios em 2009: Trabalho mais agressivo e com maior volume para compensar a desaceleração da economia devido a crise econômica mundial. Implementação da Medicalway São Paulo e da Medicalway Florianópolis.

Micromed • Perfil de atuação: Empresa catarinense especializada em gestão da saúde e gestão de suprimentos de Saúde Pública. Atua nos segmentos hospitalar e de clínicas especializadas em diagnósticos, secretarias (municipais e estaduais), fundações, autarquias e outros órgãos da administração pública. • Atuação de vendas: Venda direta ou com representantes e parceiros de negócios. • Linha de produtos nacionais: 100% nacional, com a fabricação de softwares. • Principais acontecimentos de 2008: Os principais acontecimentos foram: a implantação da tabela unificada SUS 2008 e a consolidação do padrão TISS da Agência Nacional de Saúde (ANS), que forçaram uma nova postura das empresas, obrigando-as à formação de novas parcerias estratégicas. • Expectativa de faturamento para 2008: A empresa vem crescendo, em média, 20% ao ano, porém a expectativa para 2008 é de um crescimento de 60% na base de clientes, devido aos lançamentos de novos produtos e, principalmente, o foco de atuação fortemente ligado ao

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setor público da saúde. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento em torno de 50% da base de clientes em 2009. • Base da expectativa: A empresa está credenciando novos parceiros e pretende estar presente em todas as capitais e cidades pólo da região sul-sudeste. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Alinhar os produtos com uma arquitetura que possibilite o repasse de conhecimento aos nossos parceiros, desenvolvimento de ferramentas estratégicas para permitir customizações e exportação de informações gerenciais. Fomentar novas alianças estratégicas com empresas cujo segmento de atuação seja complementar ao foco de negócios da Micromed. • Principais desafios em 2009: Consolidação das políticas de padronização de sistemas de informação, cuja arquitetura e planejamento ainda estão sendo discutidas como TISS / ANS; Tabela Unificada SUS 2008; e, mais recentemente, o maior desafio é implementar as normas definidas pelo Sociedade Brasileira de Informática em Saúde e Conselho Federal de Medicina (SBIS/CFM) para obtenção selo de qualidade S-RES em prontuário eletrônico, objetivando a eliminação total dos papéis dentro das instituições de saúde, permitindo assinaturas digitais por meio do ICP - Brasil de chaves públicas.

Mindray Brasil • Perfil de atuação: Fabricante de equipamentos médicos nas áreas de diagnóstico por imagem, in-vitro e sistemas de monitoramento e suporte à vida. • Atuação de vendas: Distribuidores independentes para cada linha produto. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: Todos. • Participação das exportações/importações no faturamento : Importação de 100% dos produtos. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, a Mindray estabeleceu seu escritório de vendas, marketing e suporte na cidade de São Paulo. Com isso, a empresa pretende estar mais próxima dos usuários

de seus equipamentos, garantindo o pleno atendimento dos requisitos do mercado brasileiro. Fruto deste investimento é o forte crescimento das vendas no país. • Expectativa de faturamento para 2008: Expectativa de 100% de crescimento para o ano de 2008. • Expectativa de crescimento para 2009: Repetir o crescimento de 2008. • Base da expectativa: Maior reconhecimento da marca no mercado brasileiro e também no forte incremento em sua rede de serviços técnicos. • Principais desafios em 2009: Superar a forte variação cambial que tanto afeta a importação dos produtos da Mindray; realizar o lançamento de novos produtos no mercado nacional; continuar a crescer mantendo o mesmo padrão de qualidade e atendimento dos canais de distribuição.

MM Optics • Perfil de atuação: Fabricante de equipamentos de Lasers Terapêuticos e LEDs para Iluminação Clínica. • Atuação de vendas: Representantes comerciais e revendas em todo o Brasil. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todas. • Produtos exportados: Toda a sua linha de produtos, com forte atuação na América Latina e Europa. • Participação das exportações/importações no faturamento: As exportações correspondem a 17% do faturamento. • Principais acontecimentos de 2008: O ano de 2008 fica marcado com o lançamento da linha Flex Evolution, um equipamento de Laser de baixa potência. • Expectativa de faturamento para 2008: Projeções apontam um crescimento em torno de 12%, em relação a 2007. Isso se deve ao lançamento de novos produtos, atuação em outros segmentos e parcerias comerciais no mercado interno e externo. • Expectativa de crescimento para 2009: A meta é manter o nível de crescimento em torno de 15% a 20% ao ano. • Base da expectativa: Planejamento estruturado, manutenção dos investimentos

e equipe de vendas motivada e bem treinada, além de novos segmentos de mercado. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Intensificar as ações comerciais e de marketing, abrir novos canais de distribuição, expandir a força de vendas e o lançamento de novos produtos para a área médica, fisioterapia e veterinária. • Principais desafios em 2009: Identificar e estar à frente das necessidades dos mercados em que a empresa atua. Lançar produtos inovadores com soluções tecnológicas com o melhor custo benefício, para fazer frente aos importados. Intensificar os trabalhos na área médica, buscando maior reconhecimento neste segmento de mercado.

MTM Tecnologia • Perfil de atuação: Soluções de software para plataformas móveis para ambiente hospitalar, com clientes no Brasil e Estados Unidos. Acesso móvel a sistemas de gestão hospitalar, imagens e exames médicos, prontuários eletrônicos, etc. • Atuação de vendas: Venda direta, com visita de representante MTM. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Software completamente desenvolvido no Brasil. • Produtos exportados: Soluções de software móveis para o setor médico-hospitalar nos EUA e Canadá. • Participação das exportações/importações no faturamento: A exportação de produtos corresponde a 50% do faturamento. • Principais acontecimentos de 2008: Lançamento da solução MTM para hospitais no mercado brasileiro; estabelecimento de parceria com dois dos principais fornecedores de software de gestão hospitalar brasileiros; ciclo de eventos com a RIM, fabricante do BlackBerry, em parceria com as operadoras de telefonia celular; expansão da base de clientes nos EUA e Canadá. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão de 200%. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 100%. • Estratégias para alcançar a meta esta-

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belecida: Desenvolvimento das parcerias já estabelecidas com fornecedores de software médico em estratégias sinérgicas, estendendo a oferta deles para o ambiente móvel. Desenvolvimento de soluções integradas com equipamentos médicos. Desenvolvimento de soluções para home care. • Principais desafios em 2009: Consolidar posição no mercado americano e consolidar posição de destaque como provedora de soluções móveis no setor médico-hospitalar brasileiro.

MV Sistemas • Perfil de atuação: Com 21 anos de atuação, a MV Sistemas é a maior fabricante nacional de sistemas de gestão hospitalar. Em 2007, a empresa faturou R$ 45 milhões e superou a marca de 500 clientes. Ao longo desses anos, a MV esteve focada na evolução tecnológica das soluções de gestão e no alcance dos melhores resultados pela Comunidade MV, composta por: 30 mil médicos usuários do MV PEP, 100 mil profissionais usuários do MV 2000i, 37 mil leitos, 120 mil internações mensais, 12 hospitais Acreditados pela ONA - Nível Excelência. • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todas as soluções de negócio. • Produtos exportados: As soluções e serviços para hospitais já são comercializados no exterior, principalmente na América Latina e África. • Participação das exportações/importações no faturamento: Ainda menor que 5% do faturamento. A expectativa é que em 2009 seja de 10% do faturamento. • Principais acontecimentos de 2008: Implantação dos sistemas no Centro Radiológico de Brasília (CRB), no Centro Radiológico do Gama (CRG) e nos hospitais Santa Lúcia, Prontonorte, Santa Helena e Mater Dei. Início à instalação de uma nova filial em Passo Fundo (RS), dentro do campus da Universidade de Passo Fundo (UPF), que terá foco em pesquisa e desenvolvimento. Contrato com

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a AmeriMed Hospitals, do México. Expansão da atuação em Minas Gerais, com o fechamento de contratos com os três hospitais no Triângulo Mineiro e com a Secretaria de Saúde de Betim; desenvolvimento da Comunidade MV e realização do 1º MV Experience Forum. • Expectativa de faturamento para 2008: 30% em relação ao ano anterior. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa de 40%. • Base da expectativa: Tendo em vista o conjunto de negócios que a empresa tem desenvolvido em novas áreas de atuação e no mercado exterior. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: As duas principais estratégias são: a entrada em novos segmentos de mercado, assim como a expansão das atividades para o mercado exterior. • Principais desafios em 2009: Dentre os principais desafios estão a continuidade do programa de fortalecimento das filiais da MV, tornando o atendimento mais ágil para os clientes.

Nanox • Perfil de atuação: A Nanox provê soluções multimercados em nanotecnologia. Seu principal produto é um material antimicrobiano que elimina fungos e bactérias, tornando os produtos mais higiênicos e saudáveis. • Atuação de vendas: Venda direta. • Linha de produtos nacionais: 100% nacional. • Principais acontecimentos de 2008: Neste ano, a empresa iniciou sua atuação no mercado hospitalar com o lançamento do produto NanoxClean® em parceria com a Fortinox na feira Hospitalar 2008. • Expectativa de faturamento para 2008: Previsão de crescimento de 500 % em relação a 2007, em virtude do fechamento de contratos nos setores hospitalar e linha branca (eletrodomésticos). • Expectativa de crescimento para 2009: 500 % em relação a 2007. • Base da expectativa: Em virtude do fechamento de contratos nos setores de

hospitalar e linha branca. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investimento em marketing e divulgação do produto. • Principais desafios em 2009: Os principais desafios para 2009 são crescer no mercado hospitalar pelo menos 50 % em relação a 2008 e fechar as prospecções de negócio que serão realizadas.

NPK • Perfil de atuação: Empresa importadora de mármores nobres e distribuidora exclusiva dos pisos Polyflor no Brasil, com sede em Curitiba e filial em São Paulo. • Atuação de vendas: Atua com funcionários próprios e representantes. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: A NPK distribui os pisos vinílicos da Polyflor - UK • Principais acontecimentos de 2008: Divulgação dos produtos nos segmentos foco (Saúde, Educação e Corporativo), apresentação de produtos de qualidade diferenciados para o mercado, obtendo grande receptividade. • Expectativa de faturamento para 2008: Trabalhos foram iniciados em 2008, ainda não vamos divulgar números. • Estratégias para alcançar a meta de 2009: Divulgação em mídia especializada, divulgação dos produtos e marca; e investimento humano. • Principais desafios em 2009: Aumento de participação de mercado; viabilizar negócios dentro deste cenário de crise americana/global e provável recessão econômica; aumentar volume de negócios sobre concorrentes diretos, mas principalmente sobre os indiretos os quais são a maior parte do share de mercado.

Orthofix • Perfil de atuação: O Grupo Orthofix, sediado no Texas (EUA) e presente em 80 países, projeta e fabrica produtos médico-

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hospitalares de alta tecnologia e minimamente invasivos para a área de trauma, reconstrução e estimulação óssea. No portfólio, 12 famílias de produtos diferentes. A unidade brasileira é a principal subsidiária do Grupo. A Orthofix possui oito subsidiárias, no mundo: Inglaterra, França, Alemanha, Suíça, Brasil, México, Porto Rico e Costa Rica. • Atuação de vendas: Direta e Indireta. • Fabricação nacional? Não. • Produtos importados: A Orthofix Brasil importa equipamentos, principalmente das fábricas instaladas na Alemanha e nos EUA. A construção de uma unidade fabril faz parte de um plano de expansão dos negócios no Brasil. • Participação das exportações/importações no faturamento: Os dados ainda não estão disponíveis para divulgação. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, a Orthofix consolidou um projeto de reestruturação iniciado há três anos e meio, que incluíram desde a composição de equipes altamente capacitadas nas áreas administrativa, financeira e comercial, à implantação de novos processos, novas parcerias e mudança de sede. • Expectativa de faturamento para 2008: As mudanças realizadas na Orthofix Brasil resultaram em crescimento médio no faturamento de 51% ao ano, nos últimos três anos. Do total de vendas no Brasil, 60% correspondem à família de produtos para reconstrução óssea e 40% de linhas voltadas para a área de trauma. A expectativa é fechar 2008 com 35% de crescimento no faturamento. • Expectativa de crescimento para 2009: No momento, as metas para 2009 estão sendo revistas. • Principais desafios em 2009: A crise econômica mundial trará reduções inevitáveis. Mas, no Brasil, diante dos resultados que a subsidiária obteve, a matriz concedeu autonomia de decisão. Nesse momento, a unidade brasileira está dobrando a força de vendas e atuando fortemente para ampliar o negócio. Um dos projetos da unidade brasileira é intensificar o programa de treinamento para profissionais de saúde e estabelecer novas parcerias com instituições privadas.

Philips • Perfil de atuação: O Setor de Cuidados com a Saúde da Philips opera nas seguintes áreas: Sistemas de Imagem, Sistemas de Cuidados Domésticos, Serviços para Clientes, Informática para Saúde e Soluções de Ultra-som e Monitoramento. • Atuação de vendas: A Philips atua tanto por venda direta e representantes. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A Philips fabrica localmente equipamentos de raio-X digital, mamógrafos, ressonância magnética, monitores de pacientes, ventiladores e máquinas de anestesia. A empresa possui duas fábricas de equipamentos médicos no país, sendo uma em Lagoa Santa, a Philips VMI, e a outra em Manaus, a Dixtal. • Produtos exportados: Exporta equipamentos de raio-X e monitores de pacientes. • Produtos importados: Produtos em todas as suas linhas de negócios. • Participação das exportações/importações no faturamento: A Philips não revela resultados financeiros por países. • Principais acontecimentos de 2008: A empresa concluiu a aquisição da Dixtal Biomédica, a segunda compra no Brasil. Também inaugurou a fábrica de ressonância magnética e tomografia computadorizada nas instalações da Philips VMI, em Lagoa Santa. Com estes investimentos, mais a compra da VMI em 2007, a companhia investiu cerca de US$ 300 milhões no País. O objetivo deste investimento é fortalecer a atuação da empresa em mercados emergentes. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão é de crescimento para 2008. Além dos investimentos mencionados acima, o crescimento também se deve à economia aquecida durante a maior parte do ano. Economia aquecida gera mais empregos formais, o que significa mais pessoas com planos de saúde. Em geral, elas acabam fazendo mais exames, aumentando a demanda por equipamentos de diagnóstico por imagem. • Expectativa de crescimento para

2009: Continuar crescendo. • Base da expectativa: Esse crescimento será propiciado pela consolidação das aquisições e investimentos que a empresa fez em 2007 e 2008. Também há previsão para o próximo ano de um aumento nas exportações para países da América Latina e outros mercados emergentes. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Consolidar os investimentos feitos no Brasil nos últimos dois anos. A Philips também não descarta aquisições de novas empresas e irá investir na estratégia de oferecer soluções completas para todo o ciclo de cuidados com a saúde. • Principais desafios em 2009: A crise financeira ainda deixa muitas dúvidas sobre o cenário econômico para o próximo ano. Saber a extensão dessa crise e como ela vai afetar a economia ainda é difícil. Porém, a Philips se preparou para crescer na região e vai manter os planos de expansão e de consolidação dos investimentos já feitos na América Latina.

Pixeon • Perfil de atuação: A Pixeon é uma empresa especializada no desenvolvimento e comércio de softwares e serviços para a área de Radiologia Digital, por meio de soluções PACS. • Atuação de vendas: Além das vendas diretas, a Pixeon conta com canais para a comercialização por meio de distribuidores autorizados nas principais cidades do Brasil. Atualmente, a empresa possui distribuidores em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e região Nordeste. Em 2009, pretende expandir ainda mais o mercado e, para isso, contará com a participação de novos canais de vendas. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A principal solução é o Aurora. Além dela, a Pixeon desenvolve produtos adicionais como conversores de imagens, sistemas de worklist, ferramen-

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tas de laudo narrado e servidores de impressões. • Principais acontecimentos de 2008: Lançamento do PixGateway, um portal de pesquisa multiservidor e do MPR Server, um Servidor remoto de reconstrução de imagens; parceria com o Laboratório de Pesquisas em Processamento Digital de Sinais (LPDS), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para auxílio no direcionamento do trabalho de pesquisa; aumento de 63% no número de colaboradores; aprovação de um projeto junto ao CNPq para o desenvolvimento do PixMobile; estruturação de canais de vendas; crescimento de 67% na base de clientes e expansão de projetos dos clientes atuais. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão é crescer 40%, devido à ampliação dos canais de vendas, o investimento em campanha publicitária em veículos segmentados e, conseqüentemente, o aumento no número de clientes. • Expectativa de crescimento para 2009: Expectativa de crescimento de 50%. • Base da expectativa: Em virtude dos projetos escritos para a busca de recursos, espera-se que as idéias dos novos produtos sejam difundidas, permitindo que a empresa supere as expectativas do mercado. Além disso, a criação e capacitação dos canais de vendas são uma aposta da empresa em um crescimento maior. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: A empresa vai expandir os canais de vendas, continuará investindo no desenvolvimento de produtos inovadores na área de atuação e complementares ao PACS, ampliará as funcionalidades de seu sistema de PACS, aumentará os investimentos relacionados a marketing e vendas e vai dar continuidade à campanha publicitária de divulgação de cases de sucesso, que apresentou resultados positivos ao longo do ano. • Principais desafios em 2009: Um dos maiores desafios é enfrentar a desaceleração da economia do país e a diminuição da compra de equipamentos médicos novos. Outro desafio é manter o “espírito Pixeon” em consonância com o crescimento acelerado da empresa.

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Plantão Médico • Perfil de atuação: Importador e distribuidor de materiais e equipamentos médicos e hospitalares. • Atuação de vendas: Sistema de venda direta por meio de consultores de negócios, além de contratos. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Em neurocirurgia, particularmente mecanismos para tratamento de hidrocefalia, pressão intracraniana e aneurismas cerebrais. • Produtos importados: Linha de cirurgia vascular, hemodinâmica e neurocirurgia. • Participação das exportações/importações no faturamento: Materiais para uso em hemodinâmica. • Principais acontecimentos de 2008: Foi um ano de consolidação dos planos de expansão e crescimento, medidos a taxas médias de 20% ao ano, nos últimos cinco anos. O ambiente profissional se mostra inclinado a promover ações em busca da qualidade. • Expectativa de faturamento para 2008: Próximo de R$ 10 milhões. • Expectativa de crescimento para 2009: Em torno de 25%. • Base da expectativa: Considerando a incorporação de uma nova linha de produtos para a Área de cirurgia laparoscópica. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Treinamento focado no melhor aproveitamento dos recursos permanentes dos hospitais, na área de videolaparoscopia. • Principais desafios em 2009: Manutenção da taxa cambial em torno de R$ 1,75, controle da inflação e manutenção das taxas de juros.

Plusoft • Perfil de atuação: A Plusoft atua no mercado há 20 anos, com expertise no desenvolvimento e implantação de soluções para Call Center, CRM e Relacionamento com Clientes, apoiadas na visão estratégica e características de cada cliente.

• Atuação de vendas: A Plusoft conta com uma equipe Comercial que atende diretamente empresas e clientes (B2B). Este ano criou a diretoria de Canais e Parcerias que tem como objetivo responder a 35% do faturamento global. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: 100% nacional. Produção de softwares. • Produtos exportados: Software de CRM. • Participação das exportações/importações no faturamento: 10% • Principais acontecimentos de 2008: Lançamento de estrutura de canais e parcerias; reforço para operações no módulo SAAS; lançamento de produto específico para cobrança. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 25% sobre 2007, atingindo cerca de R$27 milhões. • Expectativa de crescimento para 2009: Sem estimativa. • Base da expectativa: Em função das perspectivas econômicas ditadas pela crise mundial. • Principais desafios em 2009: Impulsionar o segmento de cobrança, ampliação da estrutura de canais atingindo América Latina.

Protec • Perfil de atuação: Indústria, comércio e manutenção de produtos, acessórios e equipamentos para gasoterapia/inaloterapia, cardiologia, resgate, home care, anestesia. • Atuação de vendas: Atua por venda direta a consumidores finais, distribuidores em todo o Brasil e representantes exclusivos. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Linha de cardiologia, gasoterapia/inaloterapia, resgate, home care e anestesia. • Produtos exportados: Toda nossa linha de produtos Protec, na América Latina. • Participação das exportações/importações no faturamento: As exportações representam 5 % de nosso faturamento. • Principais acontecimentos de 2008:

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Ampliação da unidade fabril, localizada em Cotia e mudança de política comercial. • Expectativa de faturamento para 2008: O crescimento de 20% sobre 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 20%. • Base da expectativa: Com base em reestruturação física, de logística e ampliação de parque fabril, além de investimentos em recursos humanos. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Melhoria nos processos de fabricação, implantação das Boas Práticas de Fabricação e atuação de marketing mais intensa para consolidar ainda mais a marca no mercado médico-hospitalar. • Principais desafios em 2009: Instabilidade econômica frente à crise mundial, à concorrência desleal de empresas irregulares que insistem em vender produtos sem registros no Ministério da Saúde e instituições de saúde que permitem que esse

mercado exista. Portanto, o trabalho será de conscientização junto à esses clientes.

RC Móveis • Perfil de atuação: Empresa de móveis hospitalares com atuação junto a hospitais e clínicas de todo o território nacional. • Atuação de vendas: Atua por venda direta: possui vendedores internos e externos e representantes em diversas regiões do Brasil. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Toda a nossa linha é de fabricação nacional. • Produtos exportados: Camas e macas. • Participação das exportações/importações no faturamento: Exportação em

torno de 5%. • Principais acontecimentos de 2008: Aumento no quadro de funcionários e pudemos ajudar com leitos novos em muitos hospitais da rede pública com valores mais acessíveis. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 35% em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 45%. • Base da expectativa: Com ampliação da empresa para estocagem de matéria-prima e produto, podendo atender o cliente em curto prazo. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Busca de parcerias com entidades do governo para custear as ampliações e parcerias com construtoras. • Principais desafios em 2009: Colocar o produto no mercado com mais qualidade, com novos designs, menor prazo de entrega e preços competitivos.

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2008 Sadig

• Perfil de atuação: A Sadig é uma softwarehouse brasileira, fundada em 1986 que desde 1991 desenvolve e implanta soluções próprias (software + serviços) para a geração e distribuição de informações gerenciais (BI, BSC, Cockpits e Planning). • Atuação de vendas: A Sadig realiza vendas de forma direta e por meio de canais de distribuição. Tem escritórios em Porto Alegre(RS), Montenegro(RS) e São Bernardo do Campo(SP), conta com pessoal próprio também em Londrina(PR) e Rio de Janeiro(RJ) e possui cerca de 45 parceiros comerciais/serviços, em oito Estados. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todos os produtos da SADIG são desenvolvidos por equipe própria em sua fábrica localizada em Montenegro(RS). • Produtos exportados: Não atua no mercado externo, mas pretende atuar a partir de 2009. • Principais acontecimentos de 2008: Reestruturação da equipe comercial; estabelecimento de ações de marketing; ampliação da equipe de desenvolvimento; lançamentos da nova versão dos produtos Sadig Análise e Sadig Performance; lançamento de um novo produto, o Sadig Painéis, e agora, em fase de conclusão, o desenvolvimento do Sadig Planning. • Expectativa de faturamento para 2008: Os resultados em 2008 estão apontando a meta de crescimento de 30% no faturamento, em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Ampliar o faturamento em mais 30%. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Ação comercial na base de clientes, ação prospectiva de novos clientes por meio da contratação de empresa de “Contact Center” e reestruturação/ampliação da rede de canais. • Principais desafios em 2009: Concluir atualização tecnológica já iniciada em 2007, ação marketing-comercial visando a abertura do mercado latino-americano, qualificação dos canais de distribuição nacionais.

Salux

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• Perfil de atuação: A Companhia Salux atua no desenvolvimento de soluções integradas para Gestão Hospitalar. A empresa resulta da fusão de tradicionais firmas do ramo: a Infosaúde e a RGM do Brasil. • Atuação de vendas: Venda direta e opera por meio de franquias. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A fábrica, localizada em Porto Alegre(RS), desenvolve uma linha de 25 produtos. • Produtos exportados: Recentemente, firmamos parceria para representação em Angola. Também possuímos parcerias internacionais como a firmada com a francesa Technidata. A Cia. Salux articula novas parcerias e estratégias a serem anunciadas em momento estratégico, ampliando ainda mais a atuação. • Participação das exportações/importações no faturamento: Atualmente não tem participações em exportações/importações. A empresa passará a importar, por meio da parceria com a francesa Technidata, e anunciará em breve algumas contas sobre a América Latina. • Principais acontecimentos de 2008: Marcado pelo nascimento da Salux, fruto da fusão de duas empresas do cenário nacional: Infosaúde e a RGM do Brasil. Também marca o início das parcerias nacionais como a firmada com a Serasa, para a certificação digital de prontuários, e com a empresa francesa Technidata. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão é de 40% de crescimento em 2008, com a fusão e estratégias definidas: franquias, parcerias internacionais, canais de distribuição, representações, marketing e assessoria de imprensa. • Base da expectativa: Há diversos modelos de participação e distribuição da linha de produtos da empresa, assim pode-se prever este crescimento em 2009. Novos canais/franquias e parcerias serão anunciadas em breve, quando será incrementada a rede franqueada, bem como os demais canais, contando com a maturidade de nosso Sistema Integrado de Gestão Hospitalar - Vegga Hosp Manager. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Foco na captação/ampliação da rede franqueada e canais, maturidade da linha de produtos, que atualmente conta com ampla linha de módulos e permite atender todas as necessidades, rotinas e processos hospitalares. • Principais desafios em 2009: O maior de-

safio é consolidar a Companhia Salux como a principal marca em gestão hospitalar do país. Entre os objetivos também está a ampliação das parcerias nacionais e internacionais, que poderão proporcionar crescimento acima da expectativa. Em 2009 e 2010 a empresa terá o maior número de clientes deste setor na América Latina e o maior faturamento do país.

Sanoli • Perfil de atuação: Fundada em 1955, a Sanoli é uma empresas do ramo de alimentação de coletividade do Brasil. Sua especialidade é o fornecimento de alimentação hospitalar, área em que acumula 36 anos de experiência. Atualmente, a Sanoli fornece refeições a mais de 20 hospitais no Distrito Federal e Goiás, servindo, diariamente, 30 mil refeições de qualidade a pacientes, acompanhantes e funcionários. • Atuação de vendas: Venda direta por equipe técnico-comercial. • Principais acontecimentos de 2008: O ano de 2008 foi marcado pela consolidação de seu produto “Produção Remota” na área de saúde, atendendo aos pré-requisitos de Satisfação do Cliente, Qualidade e Custos Planejados. Este foi também o ano de remodelagem do processo de Logística e Abastecimento, como resposta ao desafio de administrar a disparada da inflação em produtos alimentícios. • Expectativa de faturamento para 2008: A estimativa de faturamento é de R$ 80 milhões para 2008. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 8% em quantidades físicas em 2009. • Base da expectativa: Projeções internais. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Ampliação da capacidade de produção das cozinhas centrais, com inauguração de novas unidades, e desenvolvimento de alternativas contratuais. • Principais desafios em 2009: A evolução de preços e a disponibilidade de matéria-prima estão subordinadas a fatores externos ao setor e à conjuntura mundial, o que representa forte inibidor ao sadio desenvolvimento da atividade. Quanto à mão de obra especializada, apesar do desenvolvimento de setores concorrentes na utilização destas equipes

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(hotelaria, etc), acreditamos que a evolução das medidas internas de captação e o desenvolvimento de pessoal permitirão a empresa vencer o desafio.

Service One • Perfil de atuação: A Service One é uma parceria homologada pela SAP, com especialidade no mercado de Tecnologia da Informação e capacitada para oferecer serviços de consultoria. Atua na comercialização do SAP Business One. • Atuação de vendas: Atua com venda direta, representantes e canais de distribuição, comercializando e implementando o SAP Business One, para pequenas e médias empresas em todo o Brasil • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Project One, software voltado para atender a indústria em produção não seriada. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, devido ao aumento em vendas e qualidade da entrega de produtos, a empresa foi autorizada pela SAP Brasil a desenvolver e trabalhar com representantes e canais de distribuição. • Expectativa de faturamento para 2008: O faturamento em 2008 deve chegar ao redor de R$ 4 milhões, com um crescimento de 50% em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa de crescimento em 2009 é de 50%. • Base da expectativa: Baseada em novas verticais de solução de software. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Abertura de novos mercados, por meio de novas verticais de software; aumento de vendas na base de clientes instalada; aumento da estrutura comercial e técnica, para atender a demanda; aumento da capilaridade de novos canais de distribuição. • Principais desafios em 2009: Superar a retração do mercado, devido à crise mundial; buscar novas soluções de software para atender o mercado nacional; abertura de novas filiais nacionais e internacionais.

Siemens

• Perfil de atuação: A Siemens é uma das maiores fornecedoras para o setor Healthcare. Desenvolver tecnologias inovadoras na medicina, sistemas de informação sobre saúde, gerenciamento de consultas e serviços de suporte. A unidade registrou no ano fiscal de 2007 um faturamento global de € 8,2 bilhões de euros. • Atuação de vendas: Com uma estratégia de cobertura de todo o mercado da saúde do Brasil, a Siemens Healthcare atua na venda de seus produtos por meio tanto das vendas diretas quanto por representantes. Com relação à venda direta, há seis regionais de vendas. Os vendedores comercializam todos os produtos do portfólio da Siemens Healthcare e estão espalhados estrategicamente pelas regiões do país. Com relação aos representantes, a Siemens conta com seis empresas representantes de vendas. As empresas representantes estão espalhadas por todas as regiões do país e comercializam todos os produtos do portfólio. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A Multix B, mesa de raios x, que permite realizar exames de crânio, tórax, coluna, abdômen e extremidades com o paciente em diversas posições. O produto é fabricado no país há mais de sete anos pelo parceiro comercial, a SAWAE Tecnologia. • Produtos exportados: A mesa de raios x é exportada para países da América Latina, como Venezuela, Chile, Equador e México, e também para países da África. • Produtos importados: Exceto a Multix B, todos os produtos são importados diretamente de suas fábricas, na Alemanha, Estados Unidos e China. • Participação das exportações/importações no faturamento: Em 2008, as exportações representaram quase 5% do faturamento da empresa no mercado brasileiro. Essas exportações tendem a crescer nos próximos anos. • Principais acontecimentos de 2008: Superação das metas financeiras com um crescimento de mais de 60% em entrada de novos pedidos; lançamento produtos inovadores como a ressonância magnética low cost Magnetom Essenza, junto com o lançamento a ressonância hi-end Magnetom Verio que alavancaram as vendas de ressonância magnética da empresa. Lançamentos também em linhas de ultrasom (linha X-Class), raios-X (Artis Zeego), tomografia computadorizada (SOMATOM

Definition AS+), mamografia (MAMMOMAT Inspiration), medicina nuclear (Symbia), radioterapia (CT vision) e audiologia (Centra Active). • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão de crescimento do faturamento para 2008 é de quatro vezes o crescimento do PIB nacional. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa para crescimento em 2009 é de pelo menos 3 vezes o crescimento do PIB nacional. • Base da expectativa: Com base no crescimento anterior da companhia e no portfólio competitivo de produtos. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: As estratégias utilizadas pela Siemens Healthcare para alcançar a meta estabelecida de crescimento em 2009 se baseiam na excelência do negócio para o cliente. Para isso, as estratégias terão como foco cinco pilares: relacionamento com o cliente, lançamento de produtos com foco nas necessidades dos clientes, excelência operacional e redução de custos. • Principais desafios em 2009: Além de todos os desafios internos que a companhia terá para alcançar a excelência nos cinco pilares anteriormente mencionados, a empresa enfrentará os desafios do cenário macro e micro econômico atual. As eventuais adversidades cambiais serão superadas com os novos conceitos logísticos da Siemens. As limitações de crédito exigirão um maior critério para a aprovação de projetos, o que favorece muito à Siemens.

Sitmed • Perfil de atuação: Especializada na linha de produtos específicos para o transporte de pacientes nas emergências médicas. São mais de trinta itens desenvolvidos, entre eles cadeiras, cestos para resgate, macas, padiolas e pranchas de imobilização. • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Equipamentos para transporte de pacientes em emergências médicas. • Produtos exportados: Exporta sua linha de produtos para diversos países. • Participação das exportações/importa-

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ções no faturamento: As exportações representam 40% do faturamento. • Principais acontecimentos de 2008: Lançamento da linha Ressonance, para uso em salas de ressonância magnética e desenvolvimento do projeto Concept. Este ano, também participamos da Feira Hospitalar de 2008 e começamos a desenvolver novos projetos. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão é de 5% de aumento em relação a 2007. • Expectativa de crescimento para 2009: Expectativa de 10% de crescimento. • Base da expectativa: Tendência de crescimento do mercado. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Com estrutura organizada, teremos vários fatores estratégicos para manter a empresa líder na América Latina. • Principais desafios em 2009: Aumento nas exportações e desenvolvimento de novos projetos.

SmartPro Sistemas • Perfil de atuação: Atua no mercado de pequenas e médias empresas, nas verticias de saúde, serviços e distribuição. Channel Partner de destaque SAP. Soluções “ready-to-go”. • Atuação de vendas: Venda direta. • Principais acontecimentos de 2008: Conseguiu superar a marca de 100% de aumento nas vendas e implementações de projetos, além de dar início à abordagem do mercado de Saúde com a solução Health One, baseada no SAP Business One. • Expectativa de faturamento para 2008: Para 2008, a expectativa de crescimento em relação ao ano passado é de 120%, fruto do modelo de implementação do SAP Business One “ready-to-go”. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa de crescimento para 2009 é superior a 75%. • Base da expectativa: Atingir este objetivo por meio da abordagem em três verticais: Saúde, Serviços e Distribuição. Com o modelo de implementação pronto para essas indústrias, e uma abordagem de mercado mais ampla, espera-se dobrar a carteira de clientes neste período. • Estratégias para alcançar a meta esta-

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belecida: Pretende alcançar a meta estabelecida para 2009 fortalecendo a geração de demanda nas três verticais em que trabalha, com uma sólida proposta de valores para o aumento da performance dos clientes pela adoção da nossa solução. • Principais desafios em 2009: Um dos principais desafios em 2009 está diretamente relacionado ao panorama econômico mundial que virá como resultado da crise financeira global que assolou os principais países em 2008. O objetivo é trabalhar com nossos clientes para que estes tenham, por meio da normalização dos seus processos internos, os instrumentos necessários para a tomada das importantes decisões que deverão ser requeridas para que eles se destaquem em seus mercados de atuação.

SMS Tecnologia Eletrônica • Perfil de atuação: A SMS Tecnologia Eletrônica é uma fabricante brasileira de nobreaks, estabilizadores de tensão e filtros de linha. A empresa mantém 950 funcionários diretos em fábricas próprias com linhas de produção automatizadas, laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de última geração. • Atuação de vendas: Faz negócios e licitação com instituições do governo e atua também com canais de distribuição através de revendedores, distribuidores e varejo. Possui políticas específicas para cada canal de venda, para atingir o usuário final, seja pessoa física ou jurídica. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A SMS é uma empresa de capital 100% nacional e seus produtos são desenvolvidos e produzidos no Brasil. • Produtos exportados: Exportação por meio das soluções dos clientes integradores. • Produtos importados: Insumos. • Participação das exportações/importações do faturamento: A SMS não exporta ou importa produtos acabados. • Principais acontecimentos de 2008: Lançamentos como os no-breaks New Station e o Net 4+ e o estabilizador Revolution Speedy em novas potências. Ampliação do tempo de garantia da linha de estabilizadores para quatro anos, a entrega dos ser-

viços do Alerta 24h em smartphones e a nova forma de atuação da área comercial em que se criou uma célula exclusiva para atender ao mercado corporativo. • Expectativa de faturamento para 2008: A expectativa é crescer 20% e atingir um faturamento de R$ 210 milhões. • Expectativa de crescimento para 2009: Crescimento de 20% da SMS e 17% do mercado de energia • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investimentos em serviços e tecnologia, novos produtos e novos segmentos a serem atendidos, como grandes corporações. Para tanto a empresa acredita na recuperação global da economia. • Principais desafios em 2009: Manter o nível de crescimento atuando no mercado corporativo.

Sodexo • Perfil de atuação: Presente em 80 países, o grupo é líder em alimentação e facilities management, possui 342 mil colaboradores dos quais 13 mil no Brasil, onde atua há 30 anos. Com 800 unidades operacionais em território nacional, tem ampla gama de serviços nas áreas de Empresas e Indústrias; Escolas e Universidades; Hospitais e Clínicas e Sites Remotos. • Principais acontecimentos de 2008: Em 2008, a Sodexho Alliance ganhou assinatura Sodexo. A nova marca tem o objetivo de fortalecer a idéia de uma Companhia única, que passou a integrar mundialmente todas as unidades e segmentos Sodexo. A iniciativa traduz e apóia um reposicionamento: a empresa de alimentação e facilities management passa a ter posicionamento como uma companhia essencialmente focada em “serviços que geram qualidade de vida”. Houve a contratação de dois novos diretores: Edgar Fernando Santa para a Diretoria de Facilities Management e José Mello para a Diretoria de Supply Chain. As novas contratações fazem parte do processo de crescimento da Empresa que visa dar continuidade à excelência nos serviços prestados com foco na geração de qualidade de vida dos clientes. • Expectativa de faturamento para 2008: Alcançar, pelo quinto ano consecutivo, um crescimento superior a 20%. Para alcançar

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essa meta, a Companhia está investindo nas áreas de TI e RH e pretende aumentar as ações de desenvolvimento sustentável. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Investimento nas áreas de TI e RH e aumento das ações de desenvolvimento sustentável. Tornar a marca referência em serviços e qualidade de vida. • Principais desafios em 2009: A Sodexo continua com o objetivo de tornar a marca referência em serviços e qualidade de vida, além de manter os resultados atingidos nos últimos anos. Para isso, a empresa investe no conceito de novas marcas para atender a necessidade de cada cliente e continuar prestando serviços com excelência.

Sotreq S.A. • Perfil de atuação: A Unidade de Sistemas de Energia da Sotreq S.A. é especializada na elaboração, execução e fornecimento de soluções energéticas. A empresa é revendedora exclusiva da Caterpillar nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte do País. Além do fornecimento de equipamentos e sistemas, a Sotreq realiza serviços de gerenciamento, monitoramento, manutenção preventiva e preditiva e assistência técnica dos grupos geradores Caterpillar. • Atuação de vendas: A empresa é revendedora da Caterpillar e atua por venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: A linha Olympian, composta por grupos geradores de até 500 kVA’s, e é produzida na fábrica localizada em Piracicaba (SP). Produtos importados: Os grupos geradores Caterpillar. • Principais acontecimentos de 2008: No que diz respeito às aplicações no segmento hospitalar, destaca-se a ampliação de capacidade da central termelétrica principal a diesel do Hospital Israelita Albert Einstein, assim como upgrade tecnológico do sistema de geração energética emergencial com automação e controle de todas as unidades geradoras de emergência do complexo hospitalar. Ressaltamos também o investimento do Hospital Sírio Libanês no projeto de auto-suficiência em energia elétrica. • Expectativa de faturamento para 2008: A unidade de Sistemas de Energia, que en-

globa os segmentos de petróleo, marítimo e energia, no qual se enquadra o segmento hospitalar, deve terminar o ano com um crescimento de 48% em relação a 2007, principalmente em função do aumento da participação de mercado • Expectativa de crescimento para 2009: Não é possível fazer um prognóstico 100% correto, mas apesar da crise, as perspectivas de crescimento da empresa são boas. • Base da expectativa: O segmento hospitalar tem investido fortemente na implantação e renovação de sistemas de energia. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: A Unidade de Sistemas de Energia aposta em seu know how no desenvolvimento de soluções energéticas e na qualidade dos produtos Caterpillar para continuar crescendo no próximo ano. • Principais desafios em 2009: A Unidade de Sistemas de Energia da Sotreq continuará desenvolvendo os negócios de missão crítica no segmento hospitalar utilizando sua expertise em soluções energéticas específicas visando atender as necessidades e acompanhar o crescimento desse nicho de mercado.

Tmed • Perfil de atuação: Desenvolvimento, industrialização e comercialização de soluções tecnológicas para o mercado médico-hospitalar. • Atuação de vendas: Atua com canais de venda direta, por representantes e por parceiros distribuidores. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Três famílias de produtos: Monitoramento de Cuidados no Leito; Painéis Medicinais; e Dispensadores Automáticos. • Principais acontecimentos de 2008: Abertura da Filial de SP e conquista de clientes importantes no mercado de SP; projeto aprovado junto Ministério de Ciência e Tecnologia para desenvolvimento de novo produto; lançamento da nova Unidade de Negócios voltada para instalação; e manutenção de rede de gases medicinais, com atuação primeiramente em Recife e São Paulo. • Expectativa de faturamento para 2008: O crescimento deverá ser de 25%.

• Principais desafios em 2009: Turbulência econômica global com conseqüente recessão; e restrição de crédito.

Totvs • Perfil de atuação: A Totvs fornece ao mercado soluções administrativas, sistêmicas, de processos, de desempenho e de infra-estrutura em seus seis ramos de negócios (Software, Tecnologia, BPO, Consultoria, Infra-Estrutura e Educação à Distância). • Atuação de vendas: Atua com canal de distribuição e com venda direta. Possui, atualmente, mais de 200 canais de distribuição pelo modelo de franquias e está presente em 18 países além do Brasil: Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Colômbia, Equador, Venezuela, Guatemala, México, Costa Rica, Porto Rico, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Angola e Moçambique. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Em todas as linhas de produto. • Participação das exportações/importações no faturamento: A Totvs desenvolve os produtos no Brasil, mas também vende para outros países. Como se trata de software, a receita é dividida em licença de uso e em serviços, que se referem à implementação do sistema. O total do faturamento que vem de outros países é em torno de 5%. • Principais acontecimentos de 2008: O maior e principal acontecimento em 2008 foi a fusão com a Datasul, que criou a 9ª empresa de ERP no mundo e a 1ª em países emergentes. Além disso, fortaleceu ainda mais a empresa como fornecedora de soluções de Governança de Saúde. Em 2008, a empresa também conquistou seu maior cliente na solução hospitalar, já como Totvs, que foi o Hospital do Coração (HCor).

Transmai • Perfil de atuação: Indústria brasileira de equipamentos médico-hospitalares. • Atuação de vendas: Atua com venda direta e rede de distribuidores e revendas, contando em alguns casos como assistências técnicas regionais.

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• Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Todos os produtos: monitores cardíacos, bisturis eletrônicos, oxímetros, bicoaguladores e termo-cautérios. • Produtos exportados: Toda a linha. • Participação das exportações/importações no faturamento: Estamos expandindo mercado na América Latina (principalmente Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Argentina) e as exportações já representam 13% do total de vendas. • Principais acontecimentos de 2008: O evento Feira Hospitalar foi o de maior expressão comercial dos últimos anos. • Expectativa de faturamento para 2008: A previsão era de 15% e a Transmai atingiu 20%. • Expectativa de crescimento para 2009: 10% em relação a 2008. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Divulgação por mídia impressa e eletrônica especializada, participação direta ou por meio de representantes regionais em feiras e eventos do segmento médicohospitalar. • Principais desafios em 2009: Alcançar o prazo para lançamento de novos equipamentos e modelos, aumentar a quantidade de distribuidores/revendas e assistências técnicas.

TX • Perfil de atuação: Venda de equipamentos de diagnósticos por imagem em geral, usinas produtoras de oxigênio e consultórios odontológicos. • Atuação de vendas: Venda direta. Fabricação nacional? Não. • Participação das exportações/importações no faturamento: Atua somente com produtos nacionalizados ou por importação direta pelo próprio comprador. Não exporta nem importa. • Principais acontecimentos de 2008: Ano bom até o terceiro trimestre, com vendas crescentes continuamente, mas totalmente parado a partir da crise internacional. • Expectativa de faturamento para 2008: Previsão de crescimento, em comparação com 2007, equivalente a 17%. • Expectativa de crescimento para 2009: Incerta.

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• Base da expectativa: Devido à crise internacional. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Aumento do quadro de vendas e anúncios publicitários. • Principais desafios em 2009: Superar as dificuldades que virão por conseqüência da crise, câmbio, financiamento, etc.

UniHealth • Perfil de atuação: Prestação de serviços de administração e logística de almoxarifado e farmácias hospitalares. • Atuação de vendas: Venda direta da prestação de serviço aos hospitais, secretarias de saúde e outras unidades de saúde por equipe especializada. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Prestação de serviços. • Produtos exportados: Atuação na África e na América Latina. • Participação das exportações/importações no faturamento: Atualmente, as exportações representam 10% do faturamento. • Principais acontecimentos de 2008: Crescimento sólido, com inclusão de grandes operações como a gestão logística da Secretaria de Estado do Mato Grosso. Aprimoramento do software com utilização de novas ferramentas de desenvolvimento. Prospecções dentro e fora do País. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento entre 30% e 40%, devido a projetos já em final de negociação. • Expectativa de crescimento para 2009: Manutenção do crescimento atual. • Base da expectativa: Com base em prospecções já iniciadas. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Continuar a prospecção nos setores público e privado. • Principais desafios em 2009: Manter o foco em melhoria contínua e qualidade atreladas ao crescimento da empresa.

VinculoMedico • Perfil de atuação: O VinculoMedico é

uma empresa de tecnologia que produz softwares para administração do atendimento médico ambulatorial e gestão clínica da saúde. Seus produtos estão destinados à coordenação tecnológica dos protagonistas da atividade médica, como planos de saúde, governos, indústria farmacêutica, profissionais da saúde, centros de diagnóstico, hospitais e pacientes. • Atuação de vendas: Atua por venda direta, com equipe comercial formada por consultores de pré-venda, responsáveis por identificar as reais necessidades dos clientes, e por consultores médicos e técnicos. • Fabricação nacional? A multinacional tem uma fábrica de software no exterior, mas conta com equipe técnica local, desenvolvendo o Sinergis para toda a América Latina. • Principais acontecimentos de 2008: As aquisições, fusões e abertura de IPO das grandes operadoras de saúde. A exigência da ANS, que obriga todas as operadoras de saúde a adequarem-se à TISS (Troca de Informações em Saúde Suplementar). A integração e verticalização dos serviços de saúde. Incipiente incorporação da gestão clínica, com maior foco na prevenção e hierarquização da medicina baseada em evidências. • Expectativa de crescimento para 2009: A previsão de faturamento para 2009 é de 100% em relação a 2008. • Base da expectativa: A evolução das oportunidades comerciais atuais, os projetos envolvidos e o lançamento de novos produtos focados nos segmentos small business e middle market. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: A diretoria do VinculoMedico está desenvolvendo a expansão da sede de São Paulo e a ampliação nos demais Estados do Brasil, a abertura de canais de vendas e o aumento do número de consultores de venda por segmento. Atualmente, a área de Pesquisa e Desenvolvimento está gerando novos produtos para atender às necessidades dos segmentos small business e middle market. A área comercial está desenvolvendo novas parcerias e serviços diferenciados, com inovação em linhas de comercialização, e a área de marketing está planejando os investimentos de comunicação que conformarão as diversas modalidades de serviços para alcançar as metas estabelecidas para o ano fiscal 2009. • Principais desafios em 2009: As empresas do segmento de medicina de grupo e as

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cooperativas continuarão sendo um importante foco do VinculoMedico, mas com a criação de novos produtos para os segmentos small business e middle market, junto com as novas linhas de comercialização, o grande desafio para 2009 é ganhar uma alta participação nesses mercados.

Welmy Balanças • Perfil de atuação: A Welmy é uma empresa que atua na fabricação de balanças para diversos setores da indústria, do comércio e da saúde. • Atuação de vendas: Nossos clientes em potencial são distribuidores que atendem a vários segmentos, dentre eles: médicohospitalar, assim como academias, farmácias, clínicas médicas, de estética entre outros, fazendo toda a logística de entrega ao grande varejo. • Fabricação nacional? Sim.

• Linha de produtos nacionais: Toda a linha de produtos. • Participação das exportações/importações no faturamento: As exportações da Welmy, especialmente para os países do Mercosul, significam 2% ao mês de nosso faturamento total. • Principais acontecimentos de 2008: A exposição em mídia certamente contribuiu para o posicionamento da logomarca da empresa e para o reconhecimento do público consumidor final, o que trouxe um crescimento significativo. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento entre 16% e 20%. • Expectativa de crescimento para 2009: Ótima expectativa para 2009. • Base da expectativa: Haverá alguns lançamentos e possibilidades de aumento na exportação, assim como na ampliação da distribuição no mercado nacional. • Principais desafios em 2009: Manter o crescimento dos últimos três anos, aumentar a linha de produtos, ampliar as parcerias já existentes, estar presente nos prin-

cipais distribuidores do mercado interno e aumentar as exportações.

Wem • Perfil de atuação: Fabricantes de unidades eletrocirúrgicas, com 23 anos de atuação e mais de 70% de participação no mercado brasileiro. • Atuação de vendas: Atua tanto diretamente (licitações) como por meio de representantes exclusivos. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Bisturis eletrônicos microprocessados, coaguladores por plasma de argônio e aspiradores. • Produtos exportados: Todos.. • Participação das exportações/importações no faturamento: As exportações para mais de 50 países representam 25% do faturamento global da empresa. • Principais acontecimentos de 2008: A

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empresa ganhou licitações internacionais na América Latina. Além disso, lançamento de dois novos modelos de equipamentos eletrocirúrgicos para atender novas especialidades cirúrgicas. • Expectativa de faturamento para 2008: 20%. A empresa está ampliando seus esforços no exterior e deverá aumentar sua participação no mercado internacional, com produtos de alta tecnologia, que competem em qualidade e desempenho com as melhores marcas mundiais. • Expectativa de crescimento para 2009: 20% • Base da expectativa: Ampliação de participação no mercado internacional • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Aumentar os investimentos de marketing internacional, com maior participação em feiras e congressos internacionais nos países foco e lançamento de novos produtos de alta tecnologia para procedimentos cirúrgicos. • Principais desafios em 2009: A crise econômica instalada será o grande desafio a ser vencido. Apesar da alta do dólar recente, existe certa instabilidade no câmbio, o que dificulta o planejamento das atividades de comércio internacional.

Wheb Sistemas • Perfil de atuação: A Wheb Sistemas atua exclusivamente no mercado da saúde, desenvolvendo softwares de gestão para hospitais, clínicas, operadoras de saúde, laboratórios e CDI’s. • Atuação de vendas: A comercialização do sistema Tasy se dá por venda direta e por distribuidores que atendem a todo o mercado nacional. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Os sistemas desenvolvidos são 100% nacionais. • Principais acontecimentos de 2008: Foram lançados novos módulos e funções no sistema Tasy. Além disso, até o final deste ano será lançado um sistema completo para operadoras de saúde, com o diferencial de ter sido desenvolvido após a regulamentação prevista na lei nº 9.656/98, atendendo a todas as exigências da ANS. • Expectativa de faturamento para

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2008 (e motivo): A Wheb Sistemas tem obtido, a cada ano, um crescimento médio de 40% ao ano. Esta marca deve se repetir em 2008 ou mesmo ser superada, em virtude da ampliação de canais de distribuição, do lançamento de novos produtos e do estabelecimento de novas parcerias no mercado da saúde. • Expectativa de crescimento para 2009: A expectativa de crescimento da Wheb Sistemas para 2009 deve ficar próxima a 50%, com relação ao faturamento obtido no ano anterior. • Base da expectativa: Além do mercado de software para gestão em saúde estar em franco crescimento e expansão, o crescimento da empresa pode ser explicado, também, pela oferta de novos produtos ao mercado da saúde. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Ampliação dos canais de distribuição; implementação de novos módulos e funções no sistema; estabelecimento de novas alianças e fortalecimento das já existentes; desenvolvimento de novas ações de marketing. • Principais desafios em 2009: Manter a taxa de crescimento média obtida nos outros anos; ampliar os canais de distribuição; obter a certificação ISO 9000:2001; implementar a ferramenta de ensino a distância.

WTB • Perfil de atuação: Especializada no transporte de produtos sensíveis, operações especiais de içamento e instalação, embalagem e desembalagem. • Atuação de vendas: Venda direta. • Principais acontecimentos de 2008: Consolidação do modal de transporte para transporte de equipamentos do setor médico-hospitalar em caráter nacional. Presença como transportador oficial do Saúde Business Forum 2008, em parceria com a IT Mídia. • Expectativa de faturamento para 2008: Crescimento de 90% em relação ao faturamento de 2007 e previsão de novo crescimento entre 60% e 70% para 2009. Forte demanda do setor para serviços personalizados que fujam do transporte "commodity". • Expectativa de crescimento para 2009:

70% sobre o faturamento de 2008 • Base da expectativa: Forte demanda apresentada pelos clientes e também pelo aumento da base de clientes. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Formação de parcerias com eventos do setor, aproximação tanto na ponta vendedora dos equipamentos (fabricante/importador) quanto na ponta compradora (hospitais e clínicas). • Principais desafios em 2009: Ampliar a base de clientes sem degradar o padrão dos serviços, melhorar a relação custo/benefício e trabalhar para o fortalecimento e consolidação da marca.

X Ray Medical • Perfil de atuação: Empresa pioneira na evolução do banho no leito em pacientes acamados, com dificuldade e impossibilidade de locomoção. • Atuação de vendas: Venda direta. • Fabricação nacional? Sim. • Linha de produtos nacionais: Ducha para banho no leito “Acqua Therm”. • Principais acontecimentos de 2008: A apresentação e demonstração do aparelho “Acqua Therm” ao corpo de enfermagem em hospitais como Albert Einstein, Hospital e Maternidade São Luiz, Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital Samaritano, Hospital Perola Byton, entre outros.Participação da Feira Hospitalar. • Expectativa de faturamento para 2008 : A expectativa de crescimento para o ano de 2008, em relação a 2007, é o conhecimento do equipamento “Acqua Therm” em todos os hospitais brasileiros. • Expectativa de crescimento para 2009: Alavancagem das vendas em 300%. • Base da expectativa: Com base nas divulgações já apresentadas. • Estratégias para alcançar a meta estabelecida: Divulgação em veículos do ramo hospitalar, como exposição em feiras (Hospitalar 2008 e 2009), revistas, representações por todo o país e apresentações em escolas de enfermagem como complemento no procedimento do banho no leito. • Principais desafios em 2009: Ultrapassar as metas e exportar mundialmente o produto.

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retrospectiva

2008

Mais do que

uma crise Já ouvi inúmeras vezes sobre a máxima chinesa de crise e oportunidade e perdi as contas de quantas vezes ouvi o contrário. Curiosamente o ser humano tem uma capacidade gigante de acreditar em frases motivadoras de livros e ao mesmo tempo em tragédias contemporâneas. Eu não. Acredito somente em uma delas. Felizmente em épocas como essa acredito nos famosos livrinhos. Além de pequenos e bem decorados, trazem sabedoria que está acima de crises, falam sobre conceitos. Conceitualmente, o PIB mundial sempre cresce, o que faz com que o dinheiro que sai de um lugar vá para outro. Este conceito, apesar de antigo e presente em nossas vidas, parece passar despercebido pela maioria dos economistas que pregam a crise como uma catástrofe mundial. Conheço inúmeras empresas que, por razões diversas, decidiram não participar dessa crise. Como o próprio presidente do Wall Mart disse: Crise? Não, não participaremos dessa vez. Tenho em mente que não estou falando somente de positivismo ou falta de informações, mas sim sobre uma visão mais calma sobre acontecimentos como esse. A empregada de um amigo, inf luenciada pela crise, chamou-o com cara de fim de mundo e, quase chorando, pediu um pouco de sabedoria. Meu amigo pergunta então se ela recebia em

dólar. Como recebeu um não, pergunta então se tem ações. Após o segundo não, ele vai para a terceira pergunta sobre o recebimento do décimo terceiro salário. Tudo em dia? Vamos gastar então, Maria. Quantas Marias como ela encontramos todos os dias? Pessoas que não tem nada a ver com a crise, possivelmente não serão afetadas, mas vivem inf luenciadas todos os dias. A missão de uma empresa de mídia é lidar com a verdade e a verdade é uma só. Estamos em tempo de crise, com empresas ganhando e empresas perdendo. A pergunta que fica é: você quer ouvir sobre o que? Um dia desses, conversando com o grande amigo Carlos Eduardo Lichtenberg e sua esposa Fernanda, coloquei na mesa minha tese sobre a crise. Estamos em meio a uma corrida de Fórmula 1 em dia de chuva. Colocamos nossos melhores pilotos em pista, trocamos os pneus por pneus de chuva, acionamos a equipe de boxes para possíveis aparições de sol, olhamos o tempo todo para o clima e rezamos. Mais do que isso, só São Pedro. Em tempos de crise, nada mais importa, somente o planejamento, o alerta e a presença de espírito motivadora e corajosa, capaz de mover equipes e mercados. Só isso importa. Alberto Leite é Diretor Executivo da IT Mídia S.A

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