Fornecedores Hospitalares - Ed. 174

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Especial Diagnóstico por Imagem Conheça as tendências em análise quantitativa de imagem e como obter a melhor performance com as soluções de PACS Top Hospitalar 2009 Confira quem foram os vencedores da 12ª edição do prêmio mais esperado do setor

Tendo

iniciado a sua expansão em

que tem

Sérgio Lopez Bento

2007,

como

Hospital Samaritano, superintendente de operações, o

mostra os resultados do projeto e comenta os desafios para

Foto: Ricardo Benichio

manter o cronograma

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Abril 2010 - Número 174

Índice

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10 I .Com Confira o que foi destaque no portal Saúde Business Web

16 I Top Hospitalar 2009 Confira os vencedores da 12ª edição do prêmio

20 I Raio X Ampliação moderna: Obras que contemplam o projeto de expansão do novo complexo hospitalar do Samaritano, que teve início em março de 2007 e deve ser inaugurado em janeiro de 2011, estão a todo vapor

24 I Panorama

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Diagnósticos inteligentes: Os avanços na área de imagem melhoraram a capacidade de identificar doenças, mas, com seus grandes volumes de dados, os equipamentos mais avançados também tornaram a tarefa do radiologista mais complexa

32 I Tecnologia PACS de A a Z: Eficiência e adesão da solução e equipamentos de diagnóstico por imagem dependem de objetivos e estrutura em TI da instituição

38 I Artigo O médico na gestão de serviços hospitalares

32

39 I Saúde Business School Confira as dicas de nossos consultores sobre Gestão Financeira

48 I Espaço Jurídico Uma visão sobre o turismo médico

50 I De olho na indústria Oncoprod inaugura nova unidade em Salvador: Estratégia faz parte do projeto de expansão da empresa que, até o final do ano, pretende abrir duas ou três filiais

54 I After Hours

54

Alegria de correr: Depois do trabalho, Ana Cristina Rossetti, do Hospital M’Boi Mirim, segue correndo com todo o pique

56 I Carreiras 60 I Livros 62 I Vitrine 82 I Hot Spot

Fornecedores Hospitalares revista

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Adelson de Sousa • adelson@itmidia.com.br

PRESIDENTE-EXECUTIVO

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Fornecedores Hospitalares Fornecedores Hospitalares é uma publicação mensal dirigida ao setor médico-hospitalar. Sua distribuição é controlada e ocorre em todo o território nacional, além de gratuita e entregue apenas a leitores previamente qualificados.

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DeBRITO

1º Fórum de Enfermagem do COREN-SP integrado à Hospitalar 2010. O melhor momento para profissionais de Enfermagem discutirem a Segurança do Paciente. Inscreva-se.

O Conselho Regional de Enfermagem – COREN-SP – e a Hospitalar estão somando forças a favor da Enfermagem. Trata-se do 1º Fórum de Enfermagem. Com o tema “Segurança do Paciente” e palestrantes de renome nacional e internacional, o evento visa o aprimoramento dos profissionais de Enfermagem, que, atuando com competência, beneficiam toda a sociedade. Inscreva-se já.

De 25 a 28 de maio Inscrições:

– Pavilhão Amarelo do Expo Center Norte

www.hospitalar.com ou www.coren-sp.gov.br

(11) 3225-6397 • contato@forumdeenfermagem.com.br • Palestrantes internacionais - Eileen V Lake, PhD, RN, FAAN – EUA - Franco Carnevale, PhD, RN – Canadá - Maria Cristina Conetto, PhD, RN – Argentina • Palestras motivacionais com Daniel Godri, Mario Sergio Cortella e Waldemar Niclevicz • Exposição de produtos, equipamentos e serviços de Enfermagem junto às atividades do fórum • Livre acesso à feira Hospitalar: 1.250 expositores

Atividade cultural – Bruno

e Marrone e Zeca Pagodinho

Auxiliares e Técnicos de Enfermagem – Investimento a partir de R$ 150,00 para todo o evento ou R$ 50,00 por dia* Enfermeiros – Investimento a partir de R$ 300,00 para todo o evento ou R$ 80,00 por dia* Mais informações sobre inscrições e investimentos pelo site www.coren-sp.gov.br *Preço válido até 30/4

Realização:

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CANAL ABERTO

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EU LEIO A FORNECEDORES HOSPITALARES

LINUS FASCINA, superintendente Hospitalar do SEPACO

L EIO

A FORNECEDORES HOSPITALARES POR SE TRATAR DE UMA REVISTA ATUAL QUE TRAZ TENDÊNCIAS E NOVIDADES PARA O SEGMENTO, ENGLOBANDO DESDE A GESTÃO HOSPITALAR , SERVIÇOS , PRODUTOS ATÉ TECNOLOGIA PARA O SETOR .

PRÓXIMA EDIÇÃO A DESOSPITALIZAÇÃO E O MERCADO DE HOME CARE Sendo uma tendência no setor, a desospitalização obriga os hospitais a investir em novos serviços e favorece o segmento de Home Care. Saiba quais são as oportunidades SAÚDE BUSINESS SCHOOL No quinto capítulo, nossos consultores abordam o tema Gestão de Serviços Terceirizados

O MELHOR DA ÚLTIMA EDIÇÃO A equipe da Unidade de Saúde da IT Mídia elegeu o anúncio da Serasa, publicado nas páginas 50 e 51 na revista Fornecedores Hospitalares 173, como o mais bonito da edição. A peça foi desenvolvida por Gerson Lesak – Analista Senior, Antonio Carlos Pereira Borges – Analista Pleno, Leticia Ayumi Ikeda – Analista Pleno, Luis Ricardo Barbuda – Gerente Corporativo e aprovada por Igor Ramos Rocha – Presidente da Unidade de Negocios – Digital Identity, Helder Moreira – Gerente Executivo,Eliane Pepe Ramos – Gerente de Produtos, Marcia Romero Moratona – Gerente de Projetos

Soluções para a saúde dos seus negócios Empresas de saúde, apoiadas pela confiabilidade da Serasa Experian, estão cuidando também da saúde do planeta e de seus negócios. Use os Certificados Digitais da Serasa Experian para acessar com validade jurídica*:

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EDITORIAL

QUAL É O LIMITE? A

cho sempre interessante observar o que motiva as pessoas. Há gente cujo olhar brilha ao falar de um novo desafio profissional. Há quem goste de compartilhar conhecimento, que vibra ao comentar um assunto sobre o qual tem domínio. Há quem se sinta realizado em contribuir de alguma forma. E há ainda aqueles que enchem-se de orgulho ao entregar um cartão de visita e enaltecer o cargo: Sou médico, sou diretor, sou presidente, sou dono, antes mesmo de dizer o próprio nome.

Foto: Roger Soares

Acho também interessante observar as relações que surgem a partir dessas motivações. Quem gosta de desafios está sempre envolvido em novos projetos. Quem compartilha conhecimento adora sugerir assuntos, indicar livros, falar sobre conversas interessantes. Quem gosta de contribuir está sempre presente, enxerga sinergias entre pessoas e empresas, e vê soluções em vez de problemas. Já os que enaltecem sua posição, vestem a camisa da empresa, trabalham duro, exigem, mas às vezes esquecem a diferença entre o ser e o estar.

A NA PAULA M ARTINS É EDITORA DA IT M ÍDIA S.A

Na minha adolescência, assisti a um filme que me marcou muito, exatamente por trazer bem essa diferença: Jerry Maguire – A Grande Virada. A história, estrelada por Tom Cruise, relata a vida de um executivo de sucesso no mundo dos esportes. No topo da carreira, ainda jovem, com fama, dinheiro e poder, ele se depara com um episódio que o faz repensar o seu papel no mundo e escreve um memorando contendo uma nova forma de realizar o trabalho, com mais valor, com mais prazer, com mais alma.

UNIDADE DE SAÚDE DA

O filme é brilhante, pois coloca de forma simples dilemas cotidianos, e mostra que é preciso coragem para “ser” dentro de um sistema feito para valorizar o “estar”, o “ter”. Olhando para o setor de saúde, diante de todos os imbróglios e desafios, acredito que um pouco mais de simplicidade nas relações contribuiriam para o avanço das grandes questões. Digo isso, pois nosso setor é dotado de uma extrema formalidade, que em alguns momentos resulta em barreiras para o entendimento. Não me refiro aqui ao respeito que todos merecem pelo que fazem, conhecem, realizam e/ou realizaram no setor, mas sim, à formalidade por vezes burocrática. Parem para pensar. Com quantas pessoas diferentes é necessário conversar antes de se aproximar de quem de fato lhe interessa? Quantos cuidados precisa tomar na abordagem, no agendamento, ou na hora de realizar um convite, propor uma reunião, um encontro? Quantas vezes é necessário pesar as palavras e agir com cautela para que nenhum ego saia arranhado? Tempo e energia que poderiam ser dedicados a tantas outras realizações. Relacionar-se nesse mercado é uma arte. O bom relacionamento faz toda diferença, mas, em alguns momentos, exige a mesma percepção, sensibilidade e jogo de cintura de um malabarista. Pergunto se já não está na hora de repensarmos as atitudes também, e talvez redefinirmos os limites. E isso vale para todo mundo. Afinal, qual a linha que separa a formalidade da burocracia; a autoconfiança da arrogância; a autoridade do abuso; a frustração do melindre; a vaidade do egocentrismo? Ainda sonho com um mundo sem barreiras. E para você, qual é o limite? Boa leitura!

Ana Paula Martins Editora P.S.: envie comentários para amartins@itmidia.com.br

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BloGs

Leia e discuta com nossos blogueiros os assuntos mais quentes do mês: www.saudebusinessweb.com.br/blogs

Érico BUeno

Último post: Desmistificando as redes sem fio em hospitais P1 Érico Bueno é consultor na área de TI para saúde

cYlene soUZa

Último post: Ele conseguiu Cylene Souza é jornalista especializada em saúde, com pós-graduação em Comunicação com o Mercado pela ESPM

ildo meYer

Último post: A caneta do médico Ildo Meyer é palestrante motivacional e médico com especialização em anestesiologia e pós-graduação em Filosofia Clínica pelo Instituto Packter

João carlos Bross

Último post: O desconto inesquecível!!! João Carlos Bross é arquiteto e presidente da Bross Consultoria e Arquitetura

Pedro FaZio

Último post: A saúde suplementar e o estado tutor Pedro Fazio é economista e diretor da Fazio Consultoria

roBerto latini

Último post: Um pouco mais sobre a taxa de inspeção extra-zona Roberto Latini é diretor da Latini & Associados e irá abordar as regulações do setor de Vigilância Sanitária

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as 10 mais clicadas 6 7 8 9 10

“Redução da carga horária dos enfermeiros vai criar um blecaute na saúde”

“Normas da ANS são inconstitucionais”

Lula culpa os médicos pelo caótico sistema de saúde

Philips Brasil anuncia aquisição de empresa de TI em saúde

Heráclito Gomes Júnior deixa a presidência da Bradesco Saúde

Provão do SUS identifica melhores hospitais de SP

Planos de saúde estão na mira da ANS

Levantamento aponta milhares de vagas na saúde

Portfólio da Amil cresce com mais uma aquisição

Operadoras ameaçadas pelas normas da ANS

WeBCaSt entreViSta VERTICALIZAÇÃO É UMA ESTRATÉGIA DO SISTEMA UNIMED Diretor administrativo e financeiro da Central Nacional Unimed, Rodolfo de Araújo, acredita que é preciso verticalizar para sobreviver

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Assista outras entrevistas no

www.saudebusinessweb.com.br/webcasts

poStoS de SaÚde eStÃo

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À FreNTe de hoSPiTaiS e cLÍNicaS Os postos de saúde são as unidades de serviço médico mais procuradas pelos brasileiros. Num levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esses centros foram apontados como referência por 56,8% dos entrevistados, à frente de consultórios particulares

(19,2%) e de ambulatórios de hospitais (12,2%). O estudo também revelou que 25,9% dos cerca de 180 milhões de brasileiros têm plano de saúde e que 77,2% dos que vão aos postos públicos recebem até um quarto do salário mínimo.

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Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

revista Fornecedores Hospitalares

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VISI De


SiSTema UNimed Conta Com 102 HoSpitaiS prÓprioS Thaia Duó - tduo@itmidia.com.br Verticalização no mercado de medicina suplementar é uma estratégia para se manter no mercado. É assim que o diretor administrativo e financeiro da Central Nacional Unimed, Rodolfo Pinto Machado de Araújo, justifica o aumento significativo de números de hospitais da cooperativa em território nacional. Atualmente, a Unimed conta com 102 hospitais em funcionamento e 12 em construção, estando alguns já em fase de equipamentos. Deste montante, cerca de cinco devem ser inaugurados ainda em 2010. Da centena de instituições do sistema Unimed, 11 estão entre os cerca de 120 hospitais acreditados no Brasil. Embora o executivo afirme ser um número relativamente pequeno, ele acredita que a cooperativa vai evoluir rapidamente para acreditação de maior número possível de hospitais. “Esse crescimento é uma necessidade que o mercado vem mostrando para reduzir custo e aprimorar qualidade do atendimento. Acreditamos que quem não tiver recursos próprios nos próximos anos terá muita dificuldade de permanecer no mercado de medicina suplementar”, avalia Araújo, destacando que nos últimos anos investir em verticalização tem sido uma necessidade de sobrevivência. Anúncio Abril.pdf 9/4/2010 08:51:59 Segundo Araújo, o desencontro entre discurso acadêmico e

oPiniÕes

Confi ra os quatro artigos mais lidos do mês a prática de mercado é o grande fator de oneração da medicina suplementar. Para ele, os hospitais deveriam cobrar taxas e diárias que estivessem alinhadas com o custo real da prestação de serviço, e não transferir a margem de lucro para a comercialização de materiais e medicamentos. “Eu estou me referindo a internação hospitalar. Vendo isso todos os players estão verticalizando, porque você deixa de pagar fora e retém o ganho dentro da sua instituição hospitalar para dividir, no nosso caso, com os cooperados.” A previsão de gastos da Central Nacional Unimed para os hospitais com essas internações é de R$ 400 milhões em 2010. O ano passado o valor chegou a R$ 356,8 milhões. A verticalização das Unimeds se estende a outros serviços como farmácias e laboratórios, por exemplo. O executivo explica que em algumas cidades não há necessidade, num primeiro momento, de se ter hospital, mas é preciso um atendimento diferenciado. A demanda por ora é por unidades de pronto atendimento e por hospital dia. “O hospital dia bem organizado pode atender 45% da demanda cirúrgica da operadora.” Hoje o sistema conta com 166 farmácias que são oferecidas como um benefício agregado ao plano da Unimed, não tendo representatividade na margem de lucro das singulares.

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transFormaÇão de desemPenHo

em lUcratividade

Consultor Nelson Junque dá dicas de estratégias de pessoas para um resultado melhor dentro da instituição

QUando a HosPitaliZaÇão É inevitÁvel

Em artigo, a especialista em Psicopedagogia, Maria Maluf, explica como tratar a ansiedade trazida pela hospitalização

Um novo tiPo de PesQUisa

O diretor da regional Sul da Dasa, Milton Zymberg, fala sobre a relevância de um novo indicador de satisfação

os roYalties do PetrÓleo: Grande moBiliZaÇão Pela saÚde PÚBlica

“Lanço ao debate do país a importância destes recursos serem destinados exclusivamente à saúde pública e ao saneamento básico”, relata o médico pediatra Walter Cordoni Filho

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Polícia e Anvisa

Resultado da enquete

interditam Hospital São Carlos

Foi publicado no Diário Oficial da União, de 11 de fevereiro de 2010, o comunicado da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), informando a suspensão dos efeitos da Resolução n. 03 da Anvisa, conforme decisão do seu Comitê Técnico-Executivo. O intuito é de cumprir a decisão judicial. No mesmo período, a Revista Brasindice voltou a publicar Preço Máximo ao Consumidor. O suplemento restabelece a tabela contendo os valores do PMC para os medicamentos exclusivos de uso hospitalar. Caso a resolução não fosse suspensa, os hospitais alegam que teriam como principal prejuízo a renegociação com as operadoras de planos de saúde. De acordo com a Confederação Nacional de Saúde, a resolução imposta pela câmara iria exigir um estudo de custo para suprir a deficiência causada pela ausência do Preço Máximo ao Consumidor. Cerca de 70% dos leitores do portal Saúde Business Web concordam que a Resolução n. 03 da Cmed traz, sim, efeitos maléficos para os prestadores de serviço. Enquanto 20% dos leitores acreditam que a medida da câmara pretende apenas desestimular essa prática e desonerar os sistemas de saúde dos custos indevidos.

O Hospital São Carlos, na Vila Matilde, zona Leste de São Paulo, foi interditado pela Polícia Civil e a Vigilância Sanitária por falta de licença na Anvisa. A ação policial resultou também na apreensão de centenas de medicamentos de uso Foto: Glowimages

No ar

Participe da nossa enquete! Vote em www.saudebusinessweb.com.br/enquete

Você é a favor do Projeto de Lei 2295/00, que beneficia enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem com a redução da carga horária para 30 horas semanais?

m Sim. A classe de enfermeiros é a única não regulamentada no setor da saúde.

m Não. Esse projeto vai gerar um aumento de 25% nos custos dos hospitais.

m Hospitais e enfermeiros devem entrar em um acordo para o bem dos pacientes.

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controlado e materiais

HCor implanta projeto de

hospitalares.

Telemedicina na Bahia

de crimes contra a

O Hospital do Coração, em São Paulo, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), implantou o projeto de Telemedicina em 31 ambulâncias de Unidades de Suporte Avançado (USA), do SAMU da Bahia. O objetivo é oferecer um laudo cardiológico a pacientes que apresentam sintomas de problemas cardíacos. A partir de agora somam-se o total de 115 ambulâncias com sistema já implantado em todo o país. Os próximos estados a serem contemplados serão Sergipe, Amazonas e Mato Grosso.

Lopes Filho, afirma que

Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Tecnologia

O delegado da divisão saúde pública, João o hospital não fazia o controle do uso dos medicamentos.

Leia mais: www.saudebusinessweb.com.br – Seção Política

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AGENDA

Maio | Junho maio 3| SEGUNDA

Curso Informática Hospitalar Local: São Paulo - SP http://www.fundacaofia.com.br/profuturo Discussão prática de infraestrutura e sistemas hospitalares para gestores e fornecedores de produtos e serviços do segmento da saúde

imaginou

sua empresa em

destaque na agenda dos

maiores líderes do setor da

?

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8| SÁBADO VI Edição

do

Curso

A perfeiçoaInfanto-Juvenil de

Obesidade do Instituto Movere Local: Associação de Moradores do Bairro de Arthur Alvim- Desembargador Rocha Portela, 947 - Arthur Alvim http://www.institutomovere.org.br/eventos/212945964 mento em

Voltado para profissionais de saúde, educadores, família e profissionais de RH de empresas, a iniciativa terá aulas teóricas expositivas. O evento vai até o dia 26 de junho e tem como objetivo transmitir os conceitos sobre diagnóstico e prevenção da obesidade e suas consequências, o estado de saúde presente e com projeção futura da criança obesa, sensibilizando a mobilizar e conscientizar a comunidade sobre a importância do tema.

4| TERÇA

Registro

Alimentos Funcionais, Nutricionais e Vitaminas na América Latina Local: Centro de Atualização Optionline http://www.optionline.com de

O evento apresentará principais órgãos reguladores na América Latina: Países do Mercosul, México e Colômbia; aspectos regulatórios de algumas categorias de alimentos no Brasil e estudos de casos; Carotenóides & Antioxidantes; Vitaminas & Minerais; Novos Alimentos / Ingredientes; Alimentos com Alegação de Propriedade Funcional; Requerimentos no Brasil x Outros países

6| QUINTA

M ercado de carbono e os créditos de carbono

Local: SINDHOSPE - Sind. Hospitais de Pernambuco http://www.sindhospe.org.br Aprimoramento sobre os conceitos de crédito de carbono e o mercado nacional e internacional de negociação dos créditos. Tema novo, ainda muito discutido doutrinariamente o qual surgiu com mais força a partir do Protocolo de Kyoto e que já é visto como um tema ambiental e mercadológico essencial para o futuro do desenvolvimento sustentável mundial.

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14| SEXTA

IHIC 2010 - 11th International HL7 Interoperability Conference Local: Centro de Convenções do Hotel Windsor Barra, Rio de Janeiro, RJ http://www.hl7.org.br

21| SEXTA

Seminário nacional de acreditação internacional

Local: São Paulo - SP http://www.cbacred.org.br Gestão e Sustentabilidade do Ambiente Assistencial de Saúde - A Segurança do Paciente como Prioridade. Esse será o tema central do V Seminário Nacional de Acreditação Internacional, programado pela Joint Commission International e pelo Consórcio Brasileiro de Acreditação

25| TERÇA

15º Congresso Latino-A mericano de Serviços de Saúde Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.classaude.com.br Com o tema central “Saúde: Um Desafio Mundial, o evento está dividido em 3 módulos: Saúde Público-Privada (25/05), Saúde Suplementar (26/05) e Capacitação Profissional (27/05). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.classaude.com.br. Evento oficial da Hospitalar, o Congresso é promovido pela CNS, FENAESS, SINDHOSP e Hospitalar

Este evento serve como referência para trocas de experiência entre a comunidade internacional do HL7, onde possam compartilhar seus sistemas e solução usando padrões e recursos de interoperabilidade

16| DOMINGO

37º CBAC e 10º CBCC Local: Centro de Convenções de Goiânia http://www.cbac.org.br Uma novidade para os congressistas oferecida pela Sociedade Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e Sociedade Brasileira de Citologia Clínica (SBCC) são os cursos teóricos-práticos. O primeiro tema é “PCR em tempo real - Principais aplicações clínicas” e outro é “Eletroforese de proteínas e hemoglobinas. Ambos acontecerão no dia 16 de maio de 2010, no período das 9h às 18h, no HLA-GYN no bairro Cidade Empresarial, em Goiânia (GO)

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Maio | Junho

formato

diferenciado e

JUNHO 26| QUARTA

4º Congresso Brasileiro de Gestão em Laboratórios Clínicos Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://classaude.com.br Promovido pela CNS, FENAESS, SINDHOSP, SBPC/ML e Hospitalar, o evento tem como tema central “Construção, Desenvolvimento e Valor da Marca”. O programa aborda a cadeia do sistema de saúde, indicadores formadores de preço e estratégias para a consolidação da marca

28| SEXTA

1º Congresso Brasileiro de Políticas e Gestão em Saúde Mental Local: Centro de Convenções Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.classaude.com.br O Congresso integra o portfolio ClasSaúde e traz 3 grandes temas para debate: Panorama Mundial da Assistência em Saúde Mental; Os Papéis da Política, da Mídia e da Sociedade na Relação com a Saúde Mental; e Direitos Humanos, Álcool, Drogas e Violência. Inscrições com desconto para sócios da CNS, FENAESS e SINDHOSP

27| QUINTA

1º Congresso Brasileiro de Aspectos Legais para Gestores e A dvogados da Saúde Local: Expo Center Norte - São Paulo - SP http://www.classaude.com.br

exclusivo

8| TERÇA

Curso Auditoria de Contas Hospitalares Local: São Paulo - SP http://www.fundacaofia.com.br/profuturo Modelo ACH para Gestão em Auditoria de Contas Hospitalares

Economia da Saúde Local: São Paulo http://www.cpes.org.br/treeage.htm Destinado a profissionais das áreas de saúde público e privado envolvidos na discussão e no processo de tomada de decisão no setor da saúde. Este curso abrangerá a construção, análise e interpretação das árvores de decisão, utilizando o software TreeAge Pro

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5º Congresso Brasileiro de Gestão em Clínicas de Serviços de Saúde Local: Centro de Convenções - Expo Center Norte - São Paulo http://www.classaude.com.br

3º Congresso Brasileiro de Tecnologias da Informação e Comunicação em Saúde - TICs (eHealth) Local: Centro de Convenções - Expo Center Norte - São Paulo http://www.classaude.com.br

Promovido pela CNS, FENAESS, SINDHOSP e Hospitalar, o evento debate temas importantes, como O Poder do Relacionamento na Obtenção de Resultados para a Organização; Investimentos: Repensando o Presente para Preparar o Futuro; A Capacidade de Reinvenção diante das Mudanças do Mercado e inicia com palestras sobre Aspectos Importantes na Gestão Administrativo-Financeira

Integrante do portfolio ClasSaúde, o Congresso irá discutir 4 temas: O Hospital sem Papel – Sonho ou Realidade?; O Processamento Móvel no Contexto On-Time dos Processos Hospitalares; Integração de Equipamentos na Área de Saúde com os Sistemas HIS; e As TICs e o Uso Cada Vez mais Frequente de Alertas e Mensagens nos Sistemas de Gestão Hospitalar. O evento tem patrocínio exclusivo da MV Sistemas

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FH da revista

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Após 3 encontros nacionais e 7 jornadas, o evento ganha status de Congresso. Integrante do portfolio ClasSaúde, o programa irá abordar Prontuário Eletrônico como Meio de Prova, Judicialização da Saúde e seus Impactos nos Setores Público e Privado e Nexo Técnico Epidemiológico e o Impacto do SAT e FAP nas Empresas. A realização é da CNS, FENAESS, SINDHOSP e Hospitalar. Vagas limitadas

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nova

na agenda

e-mail:

comercial

saude@

itmidia.com.br tel.: 15

(11) 3823-6633 13.04.10 15:32:52


top hospitalar

Confira os vencedores do 1. Izide Falzetta, da L+M Gets, recebe o

prêmio de Arquitetura das mãos de Mariana Palha, da Prime; e Marcelo Malzoni, da IT Mídia

2. Douglas Scortegagna, da Cassi, recebe o troféu da categoria Autogestão

3. Vencedora da categoria Seguradora,

a Bradesco Saúde teve o prêmio recebido por Giancarlo Pereira

4. A Eurofarma levou dois troféus: Indústria Nacional e Indústria Farmacêutica, recebidos por Tatiana Manotti

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5. Ari Bolonhezi, da Home Doctor, recebe o troféu de Home Care das mãos de Ana Paula Martins, da IT Mídia e José Ricardo Mello, da ANAHP

6. A vice-presidente da GE Healthcare, Claudia Goulart, recebeu os prêmios de Executiva da Indústria e de Indústria de Equipamentos

7. Luiz Otávio de Andrade, da Unimed-

BH, recebe o prêmio de Cooperativa das mãos de Gabriela Vicari, da IT Mídia, e de José Manoel Camargo Teixeira, do HC

8. Enrico de Vettori, da Deloitte, recebe o

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Top Hospitalar 2009 como Consultoria

9. Adriele Marchesini, da IT Mídia, entrega o troféu a Mariana Morato, do Itaú, na categoria Serviços Financeiros

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10. João Pantoja, da Rede D’Or, representou Jorge Moll, vencedor da categoria Empresário do Ano. O prêmio foi entregue por Djalma Rodrigues, da Fanem, e por Miguel Petrilli, da IT Mídia

11. Jorge Reis, da White Martins, recebe o prêmio na categoria Infraestrutura das mãos de Luciana Macedo, da IT Mídia

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TOP Hospitalar 2009 12. Sergio Caires, da Sodexo, recebe o Top Hospitalar 2009 na categoria Serviços

13. Alexandre Peixoto, da Johnson & Johnson, recebe o prêmio na categoria Indústria de Materiais

14. José Marcelo Oliveira, do Fleury, recebeu o troféu da categoria Medicina Diagnóstica

15. Paulo Marcos Senra Souza, da Amil, recebe o prêmio de Medicina de Grupo das mãos de Lyvia Abrahão, da IT Mídia

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16. Gonzalo Vecina, do Sírio-Libanês, levou o

prêmio como Administrador Hospitalar. O troféu foi entregue por Miguel Petrilli, da IT Mídia; Paulo Magnus, da MV; e Mário Vrandecic, do Biocor

17. Denise dos Santos, presidente do São Luiz, recebeu o prêmio de Hospital Privado

18. Gisele Reder, da IT Mídia, entregou o prêmio de Sustentabilidade para Linda Murasawa, do Santander

19. Álvaro Escrivão Jr., da FGV, recebeu o troféu de Instituição de Ensino de Stela Lachtermacher, da IT Mídia, e Valdesir Galvan, da FBAH

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20. Luiz Henrique Mota, do HCor, recebeu o

prêmio de Comunicação com o Mercado das mãos de Lívia Lima, da IT Mídia, e de Eduardo Davi, da editora Guia

21. Henrique Neves, do Hospital Albert Einstein, 19

recebeu o prêmio de Hospital Filantrópico de Diego Wenzel, da IT Mídia; e Sergio Gonçalves, vice-presidente de Governos e Instituições do Santander

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22. Gerson Gensas, da Totvs, ganhou o prêmio de Indústria de TI das mãos de Regina Motta, da IT Mídia, e de Claudio Giuliano, da SBIS

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23. José Manoel de Camargo Teixeira, superintendente do HC, recebeu o prêmio de Hospital Público das mãos de André Campoli e Claudia Goulart

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top hospitalar

Os melhores momentos do 1. Cenira Silva, da Fundação Dom Cabral, esteve presente no Top Hospitalar

2. Paulo Marcos Senra Souza, da Amil; Luiz De Luca, do Hospital Nove de Julho; e Alberto Leite da IT Mídia

3. Fábio Donato, da Beneficência Portuguesa de Araraquara

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4. Miguel Petrilli e Gabriela Mar-

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condes, da IT Mídia, conversam com Glauco Marcondes, da Pfizer

5. Adelson Sousa, presidente da IT Mídia, recepciona os convidados no jantar do Top Hospitalar

6. Fernando Lourenção e João Gregório, do Hospital e Maternidade

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Dr. Christóvão da Gama; curtem o

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evento ao lado de Pierre Haritçalde, da Sodexo

7. Convidados se relacionam durante o 6

coquetel do Top Hospitalar, realizado no dia 7 de abril, no Buffet Torres

8. Arlindo de Almeida, da Abramge; e Reinaldo Scheibe, da Amil

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TOP Hospitalar 2009 9. Foto de confraternização dos vencedores da 12ª edição do prêmio Top Hospitalar

10. Alberto Leite, diretor executivo da IT Mídia, cumprimenta Rodrigo Rodrigues, do Hospital Santa Paula

11. Francisco Balestrin, da ANAHP, e Roberto Galfi, da SulAmérica, as-

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sistem à apresentação dos finalistas do prêmio

12. Francisco Santos, da Hospitalar; Djalma Rodrigues e Marlene Shcmidt, da Fanem; e Miguel Petrilli, da IT Mídia

13. João Gregório, do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama

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Foto: Ricardo Benichio

Sérgio Bento, do Samaritano: Investimentos de R$ 123 milhões em expansão

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Ampliação Luciana Leitão – editorialsaude@itmidia.com.br

moderna Obras que contemplam o projeto de expansão do novo complexo hospitalar do Samaritano, que teve início em março de 2007 e deve ser inaugurado em janeiro de 2011, estão a todo vapor. Em maio, automação da farmácia e estacionamento com 300 novas vagas já devem estar funcionando “A infraestrutura já está finalizada. Agora é hora de cuidar do recheio.”É desta forma que Sérgio Bento, superintendente de operações do Hospital Samaritano, de São Paulo, explica a atual situação das obras do projeto de ampliação e modernização do hospital, que teve início em março de 2007 e recebeu cerca de R$ 123 milhões de investimento, entre projetos, equipamentos e instalações. O novo complexo hospitalar está sendo construído no mesmo terreno ocupado atualmente pela instituição. O conceito de complexo é porque envolve um trabalho integrado entre os prédios, num padrão arquitetônico mais moderno de acabamento. A previsão é de que seja inaugurado no início de 2011. O superintendente explica que a gestão da obra é compartilhada entre a construtora Cerpal e uma pequena equipe da instituição. À construtora cabe a contratação da mão-de-obra e também dos fornecedores de insumos. Já o hospital conta com uma Comissão de Patrimônio, estatutária, composta por diretores e administradores, que se reúnem mensalmente. O projeto foi dividido em várias etapas: fase de demolições, fundações e construção. O novo complexo está sendo construído com pavimentos f lexíveis que possibilitam readequações de áreas, com adaptações mínimas e rápidas, permitindo o acompanhamento das tendências e demandas do segmento de saúde. Segundo Bento, hoje, a principal preocupação é o cumprimento do cronograma, pois, qualquer alteração de projeto, corre-se o risco de haver algum atraso na entrega. Por isso, atualmente, o foco está na gestão da evolução da obra. “Estamos fazendo uma gestão muito detalhada em cima de um planejamento consistente para não deixar escapar nada em termos de cronograma”, explica Bento, que considera os sistemas de instalação de um hospital bastante complexos, afinal, há preocupação com a rede elétrica, com gases me-

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dicinais, etc . “Estamos apenas aguardando o habits parcial para inaugurarmos o estacionamento, com mais 300 novas vagas e mudar a farmácia para o local definitivo”, complementa o executivo. O projeto de automação da farmácia contempla equipamentos chamados ‘cártex’- horizontal e vertical – que organiza todo o armazenamento de insumos de materiais e medicamentos e todo o processo de dispensação. Existem também os dispensários eletrônicos nos postos de enfermagem. Os itens de grande consumo ficam nesses dispensários, que são alimentados durante a noite pela equipe de enfermagem. A partir daí, por meio da codificação, os profissionais colocam a senha, imediatamente uma caixinha é aberta com o remédio e o débito na conta do paciente é automático. Além disso, existem as famosas ‘capelas’, responsáveis pela diluição de injetáveis. Nelas, o medicamento já é distribuído na farmácia e chega pronto à enfermagem. Os profissionais só precisam colocar a agulha. “Tudo está integrado ao sistema informatizado de gestão, o que agiliza bastante o processo, afinal, não é preciso ficar transportando um por um a todo momento”, explica Bento. Segundo o executivo, quando a farmácia mudar para o prédio novo, que deve ocorrer a partir do mês de maio, todo o complexo já vai estar com o correio pneumático, de tal forma que agiliza também o transporte para uma parte significativa dos insumos para o paciente. “Estamos muito focados nesse projeto de automação da farmácia, que vai aumentar a eficiência organizacional, reduzir eventuais erros de medicamentos e liberar tempo para os enfermeiros se dedicarem ao paciente”, completa. Além da automação da farmácia, há, ainda, uma série de ações voltadas para a área comercial, como atração de novas equipes médicas e a ampliação das parcerias com as operadoras de planos de saúde. A demanda advinda do pron-

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Estamos muito focados nesse projeto de automação da farmácia, que vai aumentar a eficiência organizacional e reduzir eventuais erros de medicamentos Sérgio Lopez Bento, do Hospital Samaritano

to-socorro tem sido bastante alta. Em fevereiro, por exemplo, o hospital registrou 82% de ocupação. “Nem sempre conseguimos dar conta. Por isso, esperamos que, com a conclusão da obra do PS, que duplicará a área física, os atendimentos aconteçam sem grandes problemas”, prevê Bento. O retrofit das áreas já existentes é uma das etapas que deve acontecer apenas após a inauguração da nova área. O processo de modernização dos equipamentos considerados ultrapassados deve ter início no primeiro trimestre de 2011 e durar de um ano e meio a dois anos, já que esse tipo de obra precisa ser feito com atendimento simultâneo. “Do ponto de vista de gestão é um desafio, pois é preciso fazer a obra de forma faseada, afinal, há preocupação com barulho, poeira, disseminação de infecção”, explica o superintendente. Algumas medidas já estão sendo tomadas pela instituição, como cuidados de isolamento de acesso à área, implantação de janelas acústicas, demolições controladas, execução de contenções e fundações que não trazem vibrações ao solo. Outro processo que acontecerá daqui um tempo é o de certificação. Bento explica que, por acrescer muito a área construída, o novo complexo hospitalar deverá passar por uma avaliação específica. Trata-se de uma exigência da Joint Commission International ( JCI). “Apenas quando o prédio novo estiver em operação é que entraremos em contato com a CBA para agendar uma nova visita”, conta. O Samaritano recebeu o certificado de acreditação da JCI em 2004 e três anos depois passou por uma reacreditação. A próxima avaliação para manutenção do certificado será realizada no final deste ano.

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O novo complexo contará com: • Átrium com serviços de apoio e estruturas de conveniência e amenidades para pacientes e acompanhantes; • Completo Centro de Diagnóstico, com tecnologia de ponta e de alta complexidade, aumento da resolubilidade diagnóstica e integração entre bases técnicas que permitirão estudos dinâmicos e funcionais por imagem, centro de atenção à saúde feminina e plataformas digitais de arquivamento e integração de imagens médicas; • Cinco Unidades de Internação Hospitalar com padrão hoteleiro avançado; • 34 novos Consultórios Médicos dedicados ao Pronto Atendimento;

• Serviço de Nutrição e Gastronomia para atender os mais exigentes paladares e culturas gastronômicas, privilegiando as escolhas dietéticas mais adequadas e compatíveis às opções do paciente, além da possibilidade de cardápios kosher e vegetariano; • Centro Cirúrgico de alta complexidade, com tecnologia incorporada para a execução de procedimentos especiais e 10 salas de grande porte, totalmente integrado às plataformas digitais de imagens médicas e suporte intra e pós-operatório avançado; • Unidade de Terapia Intensiva Adulto - 23 leitos, com nova tecnologia de sistema de suporte avançado à vida (ECLS);

• Centro Especializado em Cuidados com a Mulher;

• Central de Distribuição com condições para automatização das funções de assistência farmacêutica e recursos que garantem a segurança assistencial e rastreabilidade;

• Instituto do Conhecimento, Ensino e Pesquisa, com auditório de 200 lugares para conferências e bibliotecas;

• Ampliação das Unidades de Terapia Semi-intensiva e de Cuidados Especiais.

Hospital samaritano Depois do investimento de R$ 123 milhões, veja como ficará a estrutura do hospital. Obra deverá ser concluída em 2011.

serviços Número de leitos internação Número de Leitos Atendimento ambulatoriais Postos de trabalho Estacionamento Investimentos

números Aumento de 55% 300 Aumento de 140% 300 300 novas vagas R$ 123 milhões

Fonte: Hospital Samaritano

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Diagnósticos

Cylene Souza – editorialsaude@itmidia.com.br

inteligentes Os avanços na área de imagem melhoraram a capacidade de identificar doenças, mas, com seus grandes volumes de dados, os equipamentos mais avançados também tornaram a tarefa do radiologista mais complexa. Então, entraram em cena os softwares clínicos, que têm sido importantes assistentes do especialista, da visualização ao laudo Novos aplicativos, capacidade de realizar tarefas antes inimagináveis para o aparelho, tráfego de informações e melhor desempenho. Parece a descrição dos smartphones que, apoiados em software e tecnologias de hardware avançadas, transformaram o telefone num computador portátil. Mas não é. Todas estas características hoje são também realidade nos equipamentos de diagnóstico por imagem, de um simples ultrassom até o mais avançado PET-CT. “As modalidades atendiam apenas uma patologia, mas hoje se difundem para outras especialidades. Os exames cardiológicos, por exemplo, podem ser feitos por tomógrafos, ultrassons ou ressonâncias magnéticas. Esta capilaridade é uma característica marcante trazida com o uso de software”, constata o especialista de produto de Tomografia Computadorizada, Medicina Nuclear e Oncologia da Philips para a América Latina, Eduardo Cheade. Com o aprimoramento do hardware, as empresas perceberam que os grandes volumes de imagens produzidas acabavam tornando o trabalho do radiologista mais complexo e,

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o que era um benefício, como o detalhamento e os novos ângulos, corria o risco de se tornar um problema, já que o tempo gasto com a análise dos exames seria muito maior e tornaria os negócios menos produtivos. “Assim como a Lei de Moore mostra que a cada ano a capacidade dos processadores dobra, a mesma coisa acontece com os equipamentos de diagnóstico por imagem. As máquinas geram muitos dados, que não se tornam informações antes de serem processados”, avalia o gerente geral de marketing estratégico da Siemens, Reynaldo Goto. Embora o trabalho com estas máquinas avançadas tenha ficado mais interessante para os profissionais, eles reconhecem a necessidade de auxílio. “Na maioria das vezes o médico até gosta muito de “brincar” de pós-processar, é um trabalho muito envolvente. Temos, no entanto, que considerar que as fontes pagadoras não remuneram pelo esforço extra. Muito deste trabalho terá que ser padronizado, transferido para técnicos ou mesmo automatizado, porque o tempo dos médicos é muito valioso”, pondera o presidente da Comissão Científica da Sociedade Paulista de Radiologia (SPR), Renato Adam Mendonça, que tam-

bém é vice-Presidente de São Paulo do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR). “A tecnologia ajuda e atrapalha. Ela trouxe diagnósticos que nós antes não fazíamos, como o de embolia pulmonar por meio de tomografia computadorizada, mas também criou um problema com o grande volume de imagens. Surgiram, por exemplo, mais falsos-positivos, porque o equipamento acaba identificando lesões que, do ponto de vista clínico são insignificantes. Por isso, o software e a experiência do radiologista são essenciais para analisar os dados”, complementa o radiologista do Fleury Medicina e Saúde, Gustavo Meirelles. “A evolução realmente tornou a tarefa mais complexa e criou a necessidade de desenvolvimento de softwares

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para ajudar os radiologistas”, atesta o professor assistente do Departamento de Radiologia da Universidade de Stanford, Daniel Rubin, que também é membro do Comitê de Informática da Radiologia da Sociedade Norte-Americana de Radiologia (Radiology Society North America – RSNA). As indústrias estão buscando atender a estas necessidades e, além de softwares de visualização e pós-processamento, procuram cobrir todas as áreas da medicina com novas ferramentas. “A integração de software e de hardware tem criado ferramentas muito valiosas para o pós-processamento de imagens e de outros dados com o objetivo de obter imagens em outros planos ou dimensões, medidas de inúmeros parâmetros destas imagens ou ainda de outros parâmetros mensuráveis pela metodologia específica. Estes pacotes de informações adicionais adquiridas ao mesmo tempo em que se faz um exame convencional da modalidade, seja de tomografia computadorizada ou de ressonância magnética, por exemplo, já se tornaram o padrão de referência. Nos centros de excelência já não se admite que o exame venha sem as informações adicionais obtidas pelo pós-processamento”, conta Mendonça. Mas não só ferramentas de visualização e processamento de imagens têm auxiliado os médicos. Como o próprio nome sugere, existem aplicativos que de fato apoiam a definição do diagnóstico. São os CAD - Computer Aided Detection (Detecção Auxiliada por Computação). “Os CAD são capazes de ir além e já fazem uma primeira leitura dirigida para buscar um nódulo, por exemplo. Ainda há algumas falhas, nem sempre o diagnóstico proposto pelo software é fidedigno, mas pode ser que no futuro alguns processos sejam automatizados, como já acontece na área de análises clínicas. A quantificação de cálcio nas coronárias é um exemplo”, analisa Meirelles. As mudanças chegam, mas trazem consigo problemas hoje já comuns quando se fala em software. Um deles é a

falta de interoperabilidade: os fabricantes desenvolvem novas tecnologias, mas não permitem que elas conversem com outras já instaladas, o que exige dos compradores a adoção de todo o pacote de soluções de apenas uma marca ou a realização de constantes investimentos para atender às demandas dos equipamentos de cada fabricante. “Eu acho que a integração de métodos avançados de informática em equipamentos de imagens é lento. Ainda vemos tecnologias de ponta sendo usadas como sistemas únicos e, por isso, muitas salas de visualização de imagens acabam tendo diversos computadores e telas, de várias marcas, para atender a estes sistemas. Os fabricantes precisam permitir que estas novas funcionalidades sejam integradas nos sistemas, sem que isso exija a adoção ou incorporação de uma nova máquina ou tecnologia da mesma marca”, comenta Rubin. Para superar esta dificuldade, em 1993 foi criado o Digital Imaging Communications in Medicine (Comunicação de Imagens Digitais em Medicina - Dicom), que determina padrões para armazenamento, confirmação de armazenamento, busca e recuperação de imagens, worklists, procedimento realizado por equipamento, impressão e armazenamento em mídia off line. A proposta de adoção deste padrão universal ainda enfrenta resistências e, por isso, quase 20 anos após o lançamento de sua primeira versão, muitos equipamentos ainda utilizam seus próprios sistemas, incompatíveis com outras máquinas. Evolução x preço As evoluções em diagnóstico por imagem não devem parar tão cedo e levarão a uma especialização ainda maior em áreas clínicas. “Os incríveis avanços tecnológicos vão continuar. As principais tendências são ferramentas de visualização e que ajudem os radiologistas a ver imagens volumétricas, detecção assistida por computação para ajudá-los a perceber anormalidades, e aplicativos de apoio às decisões, para ajudá-los a identificar o que

A análise quantitativa das imagens vai substituir boa parte do trabalho do médico, deixando-o livre para se dedicar a tarefas mais importantes Renato Mendonça, da SPR e do CBR

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A tecnologia e o futuro Por meio da divisão Medical Imaging and Technology Alliance (Mita – Aliança das Imagens Médicas e Tecnologia), a Nema, associação norte-americana dos fabricantes de equipamentos eletromédicos e de diagnóstico por imagem, fez algumas projeções sobre as evoluções que ainda serão trazidas com o uso de software em medicina. Entre elas: • As novas tecnologias vão acompanhar os movimentos dos olhos dos médicos enquanto eles veem as imagens. Baseada em cálculos, a tecnologia vai perguntar ao radiologista se ele quer ver de novo aspectos de imagens em que se concentrou mais, mas que não foram marcadas na avaliação original da imagem. • As visitas médicas serão facilitadas com equipamentos portáteis, a exemplo dos PDAs que, com a identificação do pacientes, mostrará imagens médicas. Com um aparelho a beira do leito, o médico poderá combinar ou fundir as imagens e aplicar zoom em áreas de interesse, enquanto discute as opções de tratamento com o paciente. • Embora os tomógrafos, ressonâncias magnéticas e ultrassons mais avançados produzam imagens tridimensionais, elas ainda são vistas em duas dimensões, o que tira do médico a capacidade de perceber profundidade e outros detalhes sutis apresentados no exame. Novos sistemas ópticos permitirão que o campo de visão do radiologista se torne tridimensional, eliminando a necessidade de headsets e óculos especiais. • Os novos processos permitirão a fusão de imagens de equipamentos diferentes, como tomógrafos e ressonâncias, com uma visão em tempo real do paciente por dentro. O paciente vai tomar uma pílula, que emitirá um sinal e focará na atividade molecular de um tumor, enquanto o médico usará um dispositivo portátil para ver o tumor em tempo real.

Foto: Divulgação

• Equipamentos de pequeno porte permitirão a realização de exames dentro de ambulâncias e as imagens serão transmitidas diretamente ao hospital, permitindo que as equipes já atendam de forma direcionada na chegada do paciente. Para aumentar o conforto e conveniência do paciente, as imagens de raios X poderão ser capturadas por meio de tecnologias embutidas no leito e até mesmo no avental utilizado pelo paciente durante a internação.

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• A transmissão de informações por meio de pulseiras utilizadas pelo pacientes será integrada ao sistema de radiografia computadorizada, eliminando a inserção manual de dados e reduzindo os erros.

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Os benefícios da evolução De acordo com estudos da Mita, a evolução em diagnóstico por imagem já trouxe benefícios econômicos comprováveis. Entre eles: • Os PET Scans podem eliminar até metade das cirurgias desnecessárias para pacientes de câncer; • As tomografias podem reduzir hospitalizações e cirurgias desnecessárias em caso de suspeita de apendicite; • Os sistemas de informação, como o RIS, ajudam os prestadores de serviço a eliminar exames desnecessários; • A exposição automatizada à radiação projeta a dose ao tamanho do corpo e reduz a irradiação de 10% a 30% em tomografias de rotina e mais de 50% em casos de tomografias para cardiologia; • Biópsias guiadas por imagem gastam um terço do tempo e custam a metade se comparadas às biópsias cirúrgicas; • A angioplastia renal guiada por imagem custa 20% do total de uma cirurgia de campo aberto e praticamente elimina a necessidade de internação; • A colocação de cateteres com o auxílio de equipamentos de imagem reduz as complicações e, consequentemente, os custos com atendimento.

veem, e bases de dados, fontes e websites que os ajudem a encontrar o conhecimento que procuram”, diz o professor de Stanford. O presidente da Comissão Científica da SPR acredita no desenvolvimento de software de pós-processamento especialmente em odontologia, para o planejamento de implantes dentários; em cardiologia, para estudo das coronárias pela tomografia; e em angiografias, com a obtenção de imagens de forma não invasiva pela tomografia ou ressonância. “São incontáveis os aplicativos de pós-processamento disponíveis atualmente na área de imagem, mas sempre existirão áreas do conhecimento que necessitem de um novo software.” Entre as empresas, o aumento da capacidade de processamento e armazenamento, assim como a especialização cada vez maior, são os principais focos. “Isso é fundamental em função do avanço tecnológico. Na Siemens, também estamos investindo muito em automação do diagnóstico, para que os processos repetitivos, como o mapeamento correto do órgão, a reconstrução e até algumas definições da doença já sejam pré-determinados”, conta Goto. Na Philips, times específicos trabalham em hardware e software para lançar novos conceitos. “Ainda há muito a fazer e estas não são áreas dissociadas. Um exemplo é o conceito Time of Flight, descoberto no meio acadêmico e que foi implantado no PET-CT. Não havia capacidade eletrônica e computacional para implantar o conceito de forma que pudesse ser comercializado. Com novos cristais, eletrônica e software, a tecnologia foi implementada em 2007 e foi considerada uma revolução”, relembra Cheade. “Os campos de desenvolvimento estão voltados aos exames moleculares e in-vitro, para detecção cada vez mais antecipada da alteração da condição de saúde do indivíduo. Por estes caminhos surgirão avanços da Philips”, adiciona o gerente de produtos e marketing da Philips Healthcare Informatics, Benvenuto Somera. A premissa seguida pelo departamento de pesquisa da GE Healthcare é que os equipamentos inteligentes devem ser

fáceis de usar e reconhecer características do corpo humano, para apoiar com mais precisão o trabalho do radiologista. “Uma grande tendência é o que chamamos de “one touch” (toque único). Inventamos e desenvolvemos algoritmos avançados de análise para reduzir o tempo de aquisição da imagem. Nos laboratórios da GE Research (o departamento de pesquisa da empresa), desenvolvemos a tecnologia “one touch” para diversos aplicativos de ressonância magnética. Também trabalhamos no uso de atlas, para que que o computador tenha ciência do significado de cada voxel (pixel 3D), conheça a anatomia do paciente e apoie o desempenho de diversos algoritmos, levando à quantificação ou visualização da imagem”, explica o gerente do Visualization and Computer Vision Lab (Laboratório de Visualização e Visão Computadorizada) da GE, Mark Grabb. Para o radiologista do Fleury, as evoluções devem mesmo conjugar esforços em todas as áreas. “Não adianta ter um motor novo em um carro velho. Vejo lançamentos da indústria nos dois sentidos. Quanto mais o software evolui, mais demanda do hardware. No caso da colonoscopia virtual, foi necessário também aprimorar a capacidade de outro equipamento, a workstation.” O custo se torna, agora, um novo desafio. “Este dilema existe. Vemos uma avanço rápido do mundo de TI

Uma equação bem balanceada entre hardware e software pode trazer aumento de produtividade, o que representa ganhos financeiros para hospitais e centros de diagnóstico

Foto: Divulgação

Eduardo Cheade, da Philips

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com qualidade de imagem e custo menor, como é o caso do valor por megapixel nas câmeras digitais. Além disso, a distribuição destas imagens se tornou mais simples e as soluções de armazenamento, aliadas ao uso da internet, favoreceram o crescimento das soluções. O médico atua com mais segurança e poupa em filme e negatoscópio. Porém, a análise de custo x qualidade é subjetiva na realidade brasileira. Há soluções acessíveis, mas sem a adoção de padrões como o Dicom e sem segurança no armazenamento de imagens. É preciso ter regulamentação para que a redução do preço não afete a garantia de qualidade e a adoção de padrões mínimos para a realização de diagnósticos precisos”, defende o gerente da Siemens. “Com uma equação bem balanceada entre hardware e software, é possível fazer o diagnóstico precoce, evitar procedimentos invasivos e aumentar a produtividade, o que traz ganhos financeiros aos hospitais e centros de medicina diagnóstica”, pondera Cheade. “Se a adoção do software pelo mercado não é grande, então é sinal de que é caro. Com a capacidade destes softwares modernos de ajudar na visualização e interpretação de imagens, eles deveriam ser largamente adotados. Se não são, é hora de perguntar se os preços são apropriados”, provoca Rubin. E o impacto financeiro não está só na adoção do software, mas também no aprimoramento dos profissionais, na adaptação dos espaços e, por vezes, na necessária troca de hardware para a realização de novos exames. “Os médicos saem da especialização estrita em diagnóstico e precisam também conhecer TI, já que a radiologia é uma área muito técnica e exige o uso destas ferramentas. Além disso, com a telerradiologia, que permite a realização do laudo sem a presença física do profissional, o radiologista precisa se especializar cada vez mais, ou numa modalidade ou numa área clínica. As mudanças também acontecem na estrutura dos centros de diagnóstico. Os negatoscópios começam a ser aposentados e dão lugar a soluções de reconhecimento

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por voz e instalações de estações de trabalho. A radiologia está cada vez mais entrando na TI”, explica Meirelles. “As estações de trabalho passaram a ser os locais mais concorridos dos departamentos de radiologia. São muitas vezes os maiores ‘gargalos’ para o desenrolar da rotina. Praticamente todas as subespecialidades já têm pacotes e mais pacotes de software de pós-processamento. Na medida em que estas soluções e suas licenças fiquem mais baratas, poderão ser oferecidas em um número maior de estações de trabalho. Por enquanto, em alguns lugares, o transtorno chega a ser grande”, relata Mendonça. No que tange o hardware, o equipamento em si, não há ilusões: por mais que o software aprimore as características do equipamento, sozinho, não é capaz de conferir novas capacidades às máquinas. “Por melhor que seja o software, ele não gera novas informações que estejam além da capacidade do equipamento. Ele consegue atualizar este equipamento, melhora o armazenamento e tratamento das imagens, mas não amplia as funcionalidades”, diz Goto. “A indústria de diagnóstico por imagem persegue a evolução das funcionalidades clínicas para detecção do estado de saúde do indivíduo. Este objetivo traz demandas tanto para a área de software quanto hardware e frequentemente atingimos limites dos componentes”, explica Somera. Com experiência prática, Mendonça concorda. “Embora existam circunstâncias em que um upgrade de software consegue ampliar a gama de aplicações de um equipamento, dificilmente isto é significativo em uma máquina low end. Também existem limitações para qualquer upgrade. A evolução da tecnologia é tão célere que é muitas vezes mais fácil e mais barato trocar de equipamento do que tentar atualizálo. Em algumas poucas situações, talvez estes softwares adicionem valor a um equipamento limitado”, diz Mendonça. A boa notícia é que hoje os departamentos de pesquisas das empresas utilizam tecnologia não só para tornar as funcionalidades mais avançadas, mas também para tornar seus produtos mais acessíveis. “Com a invenção de tecnologia em pontos de preço baixo, estamos encontrando novas formas de trazer melhorias para nossos produtos high end. Isso se chama inovação reversa. Além disso, a inovação de hardware requer a criação de scanners de baixo custo. Tirar custos de um design existente é um processo de evolução buscado por qualquer fabricante, em qualquer indústria. Atingir radicalmente um ponto de preço baixo requer novas ideias e novos desenhos. A necessidade

de software clínico high end está claramente em ascendência, também”, analisa Grabb. Mudanças à vista Sem contar com percepções humanas e experiências práticas dos radiologistas, as soluções clínicas dependem de parâmetros específicos para fornecer informações aos profissionais. Por isso, a análise quantitativa de imagens anda cada vez mais ao lado da análise qualitativa, feita pelo especialista. “Este é um tópico crucial. A análise quantitativa é uma das principais novas direções da radiologia e irá melhorar a consistência e precisão da interpretação das imagens. Agora que estamos numa era totalmente digital para a radiologia, nossa informação já é passível de quantificação. Isso também vai levar a um grande boom em pesquisa, que será guiada pela oportunidade de garimpar dados estruturados e quantitativos, para descobrir as relações entre o que está na imagem e o que está por trás da patologia”, afirma o especialista da RSNA. A padronização do diagnóstico com o uso do software tornará os laudos mais consistentes e aumentará a clareza na comunicação com os médicos. “É possível imaginar que como parte da revisão dos relatórios para a correção de erros de digitação, por exemplo, termos impróprios seriam substituídos por termos padrão, ou conteúdos omitidos fundamentais para a conclusão dos laudos seriam detectados”, complementa Rubin. Para o vice-presidente do CBR, os médicos sentirão um grande ganho de tempo, já que a análise quantitativa pode levar à automação de diversas etapas do diagnóstico, mas, em sua opinião, por mais avançadas que sejam, as soluções não serão capazes de substituir o profissional. “A análise quantitativa das imagens vai substituir boa parte do trabalho do médico, deixando mais tempo para que ele se dedique a tarefas mais importantes. Muitos exames mais simples serão completamente, ou quase completamente automatizados, como é o caso da densitometria óssea, por exemplo. Acho muito difícil, no entanto, que, num futuro próximo, tenhamos uma automatização substancial dos métodos de imagem. Há ainda muito de subjetivo na interpretação dos exames. De qualquer forma, não vejo a automatização em princípio como algo negativo, pejorativo ou maléfico.” “A forma como estas tecnologias serão implementadas será crítica. Se o trabalho for bem feito, o impacto no f luxo de trabalho dos radiologistas será pequeno e os benefícios serão sentidos pelo paciente, com a redução de erros e a padronização das terapias”, conclui Rubin.

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A demanda por eficiência impulsiona as instituições que estão investindo cada vez mais em soluções de Medical IT como o PACS (Picture Archiving and Communication System) para os serviços de diagnóstico por imagem. Com a solução podese comparar exames, reconstruções em 3D, alterar brilhos, contrastes e medidas, impossíveis com o filme radiográfico. E o médico os visualiza dentro ou fora do hospital, emitindo laudos rapidamente para a comodidade do paciente. Embora o índice estimado de digitalização dos hospitais ainda seja pequeno no Brasil, em torno de 10%, enquanto nos Estados Unidos é de 100%, também revela um potencial a ser explorado já que os ganhos de eficiência com o PACS são expressivos nas instituições que já o utilizam. Assim, tanto a oferta quanto a venda das soluções cresceu nos últimos cinco anos, com a Agfa Healthcare liderando o market share, na posição antes ocupada pela Carestream Health, como observa o diretor da Health Consulting e responsável pela implantação do PACS no Hospital das Clínicas de São Paulo em 2007, Érico Bueno. Nesse sentido, a Agfa analisa dados de importação de equipamento do setor e projeta um crescimento de mais 50% em 2010. A GE Healthcare tem o PACS como uma área estratégica e seu avanço

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na América Latina é de 45% por ano, enquanto seus estudos sobre o mercado nacional apontam um incremento geral das vendas em 20%. Por sua vez, a Philips pretende consolidar sua posição entre os três maiores fornecedores e alcançar a liderança em soluções PACS e RIS em 2012. E a iniciativa pública também tem interesse em PACS. “O HC da Unicamp e o Grupo Conceição, em Porto Alegre, são exemplos de retorno de investimento nessa área e conseguiram reduzir o uso de filme e reinvestir em CRs, tomografia e ressonâncias, modernizando-se através dos aperfeiçoamentos nos processos internos”, assegura o diretor de Tecnologia e sócio-proprietário da Pixeon, Fernando Peixoto. A provedora tem o PACS Aurora, com tecnologia 100% nacional, instalada nos hospitais e lançará mais três soluções durante a Jornada Paulista de Radiologia por Imagem, de 29 de abril a 2 de maio, no Transamérica Expo Center em São Paulo. Desafios Se antes esbarrava no custo, hoje o êxito das soluções PACS depende do alinhamento dos módulos opcionais aos objetivos da instituição de saúde, um ponto crítico na experiência das provedoras de TI. “Conheço hospitais que inviabilizaram seu projeto por não determinarem passos, saber onde queriam chegar ou escolher as ferramentas. E sai caro a não aderência dos usuários ao projeto ou problemas de compra incorreta de produtos e soluções”, comenta Bueno. “O problema não é só escolher a solução, é a aderência para mudar hábitos que é difícil. Então, quanto mais fácil a implantação do PACS, melhor a solução e mais fácil a transição cultural no grupo hospitalar”, comenta o diretor de Healthcare IT da GE Healthcare para a América Latina, Juan Pablo de Hoyos. A empresa tem seu PACS Centricity IW

no Grupo Medial, Clínicas Villas Boas (DF), Sabedoti (Sul) e em unidades do Fleury. Daí que a instituição deve exigir uma implantação direcionada aos seus interesses, como reforça Peixoto, da Pixeon. “O PACS vale a pena mesmo para um hospital pequeno com um CR, um tomógrafo e um Raio X que não atinjam uma redução de custos expressiva como quem tem um parque de máquinas superior, mas cria uma condição de diferenciação e qualidade diagnóstica em sua região disponibilizando exames pela internet. E um complexo hospitalar cria conceito de entidade, independente da unidade em que o exame foi feito.” Planejamento Para os especialistas no assunto, os problemas encontrados com a implantação do PACS estão relacionados à gestão da ferramenta e não à qualidade dos produtos. “Temos um índice que aponta que 65% dos problemas com soluções PACS são causados por usuários que não souberam usar o sistema ou por entrada de vírus, que não são questões específicas da solução ou equipamento”, aponta Hoyos, da GE Healthcare. “A maioria das intercorrências não é técnica, e sim de dúvidas operacionais de procedimentos”, acrescenta o gerente de vendas TI da Agfa Healthcare, Robson Miguel. Características suscetíveis a erros no processo analógico, o mau aproveitamento da agenda de exames, extravios, troca de dados e imagens ou processos desconexos dificultam a implantação e devem ser identificados anteriormente, como ressalta Miguel. “No momento do levantamento dos fluxos identificamos isso e propomos melhorias.” Para o gerente de Health Care Information System (HCIS) da Carestream Health, Leonardo Sasso diz que, para dar certo, a solução precisa ser customizada, amigável para evitar o uso de ape-

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Eficiência e adesão da solução e equipamentos de diagnóstico por imagem dependem de objetivos e estrutura em TI da instituição. Além de proporcionar economia e aumentar a produtividade, implantação de PACS quebra paradigmas culturais das empresas de saúde

Fotos: Divulgação

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tecnologia - especial diagnóstico por imagem

nas 10% do potencial e escalonável ao crescimento da instituição. “Para atingir os usuários, criamos treinamentos para analistas de processos, TI, radiologistas, porque sabemos que a equipe é heterogênia, e a ferramenta precisa ser diferenciada para cada time.” Devido à complexidade para a instalação das soluções, a Philips desenvolveu, em conjunto com a Deloitte, uma ferramenta de suporte aos gestores, o Philips Management Tool que permite mapear o quadro atual e estabelecer os objetivos mensuráveis para as metas de resultados. Estrutura Outro ponto relevante para o sucesso em projetos de PACS e o alinhamento de toda a equipe. O diretor da Health Consulting, Érico Bueno afirma que, sem comunicação e comprometimento com apoio da alta direção da empresa, não se consegue implantar um projeto em PACS e que, antes da escolha do fornecedor da solução, é preciso um check up interno. “Em primeiro lugar veja a situação da rede de dados, pois muitas vezes a solução e servidor são excelentes, mas há problemas no cabeamento estruturado. Precisa ter um profissional interno para cuidar disso antes e depois do PACS.” Um bom exemplo é o do Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, de Santo André (SP). Um comitê de tecnologia formado pela alta direção, dois médicos, um consultor, e um profissional de TI levantou a situação de cabeamento, rede elétrica e f luxos e dividiu a implantação do PACS em quatro etapas para execução em um ano. Na integração do HIS (Hospital Robson Miguel, da Information System) e do RIS Agfa Healthcare: (Radiology Information System) Parcerias globais em hardwares ao novo PACS, a infraestrutura foi e evolução de soluções world class trocada para cabeamento em fibra ótica, de dois canais. “Em uma indisponibilidade de rede, temos a impressão do filme seco através de uma reveladora e também dois equipamentos PCR que faz o link do envio em conexão segura VTM com protocolo TCPIP e os backups em Storages, com discos de capacidade de 5 TeraBytes de armazenamento”, explica o gerente de TI, David Oliveira. Como o parque de equipamentos de imagem era antigo e não suportaria o PACS, no segundo semestre de 2009 eles foram trocados por novos da Philips, que também provê a solução num investimento total de R$ 300 mil. Além disso, 100 novos computadores foram adquiridos para estações de trabalho utilizadas por cerca de 800 médicos. “Agora esbarramos na mudança cultural. Não trabalhamos mais com o filme e para a aderência do corpo clínico ao digital temos uma médica e os enfermeiros incentivando o uso da ferramenta por parte dos profissionais”, comenta Oliveira.

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Critérios Com dois administradores de PACS - um biomédico e um técnico de informática -, a Santa Casa de São Paulo iniciou sua implantação esse ano e está em fase de integração do RIS/PACS da Agfa ao seu HIS. Com consultoria da IT Care montou seu documento RFP, de requisitos para implantação do sistema. “Foram empregados um ano no processo. Definimos zerar os filmes dos 25 mil exames/mês e a contratação de serviços, porque não tínhamos como investir na compra de equipamentos”, comenta o diretor de TI, Gilberto Rocha Ribeiro Júnior. Nesse sentido, o consultor Bueno salienta ainda que o gestor de PACS da instituição tem quatro parâmetros para o briefing de seus fornecedores. “Volume de exames, de usuários, de equipamentos e especificações, por exemplo, ter 20 unidades, mas 15 são de ultrassom é diferente de um hospital com 10, porém distribuídos entre tomografia, ressonância, Raio X, medicina nuclear, entre outros de alta complexidade e digitais.” E aí que está um dos principais problemas já que o parque instalado de Raio X no Brasil é antigo, sendo que em alguns hospitais chegam a ter mais de 30 anos. O quadro tende a mudanças, pois atualmente a maioria dos de ultrassons, tomógrafos e mamógrafos novos já são totalmente digitais. Para os equipamentos de Raios X analógicos, a saída é utilizar um escaner de Computer Radiography (CR), que digitaliza os dados e o transfere em até três minutos para o PACS. Essa foi uma das opções da Santa Casa de São Paulo, que adquiriu da Agfa 10 CRs de cassete para digitalização dos exames de seus equipamentos de Raio X. A contratação se deu em regime de serviços, com implantação de PACS, suporte e manutenção, por cinco anos, ao custo total de R$ 6,2 milhões. Fora do contrato de PACS ainda foram gastos mais R$ 1,4 milhão em 750 micromputadores com processadores Intel Core Duo de 4 GB de memória e monitor LCD de 19 polegadas de 1.280 x 1.024, ambos da Dell, e infraestrutura de rede. Para esses equipamentos, a Agfa apenas homologou a configuração dos monitores e processadores para visualização seguindo o protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine). Com eles, serão montadas 10 estações de trabalho com monitores de 3 e 5 Megabytes para os médicos radiologistas visualizarem exames de tomografia, ressonância, ultrassom e Raio X, mamografias e ortopedia, sendo dois monitores de 2 Mb exclusivos para laudos. Etapas Bueno observa que um projeto do PACS pode ser feito em passos, substituindo gradualmente o filme, reduzindo-se em um terço os custos na documentação. Mas, é um erro manter a impressão paralelamente por muito tempo, já que outras despesas na planilha de custos estão associadas com a equipe de TI, software, manu-

Dez passos pa r a a u m a implantação

de sucesso

1. Estabeleça os objetivos de

projeto que se pretende alcançar

2. Defina responsáveis e prazos que possam ser cumpridos

3. Obtenha apoio da alta direção e demais integrantes do projeto

4. Selecione uma empresa com

equipe de implantação capacitada e com uma solução amigável e segura

5. Tenha certeza que sua

infraestrutura e rede de dados está preparada

6. Elabore um plano de

contingência em caso de falhas do sistema ou atrasos no projeto

7. Inicie a implantação sem se desviar dos objetivos

8. Comunique amplamente e treine os usuários

9. Celebre as vitórias e resultados obtidos

10. Corrija desvios e

implemente novas melhorias

Fonte: Érico Bueno (Portal RIS/PACS)

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tenção, entre outros. “Estabeleça metas de redução em 70% no primeiro ano, e 90% em um ano e meio, considerando que você grava milhares de imagens em CD, e que alguns exames já são aceitos em papel de qualidade especial ao invés de filmes.” A frente desse processo estará o gestor de PACS que também elabora e insere na rotina do hospital o plano de contingência, antecipando-se aos problemas no produto, processos e pessoas. “Um plano com poucos pontos, como queda de energia, rede, parada de um equipamento, mas bem definidos, é mais fácil de aplicar”, afirma Bueno. Investimentos Não há uma métrica para o preço. “A quebra de paradigmas é que não depende do volume de exames, mas o que ele busca com a implantação da solução, seus processos e nível de informatização”, comenta o gerente de vendas de TI da Agfa Healthcare, Robson Miguel, que fornece software e CR de Raio X e mamografia e tem parcerias globais com Dell e SAM para servidores, EMC para Storages, e Barco para monitores. Bueno vê a variação do investimento de acordo com volume de exames, quantidade de estações, usuários, ferramentas ou licenças especiais que podem encarecer o projeto, como sistemas de reconstrução de perfusão cerebral, cardíaca, ou as que utilizam templates de ortopedia, softwares de detecção de nódulos e tumores como CAD (Computad Aided Diagnosis), que detecta diferenças na densidade do tecido. Há projetos de solução completa de PACS, para unidades com 100 leitos, em torno de U$ 300 mil por cinco anos, com manutenções e garantia, e outros menores orçados em R$ 30 mil. Bueno diz que a contratação em modalidade EaaS (software como serviço) nesses casos é extremamente indicada. “A maioria dos fornecedores oferecem a opção e é um excelente modelo já que seu custo é variável e você não se preocupa com a atualização da solução.” Assim, cada caso demanda um estudo, segundo o gerente de Produtos e Marketing da Philips Healthcare Informatics, Benvenuto Somera, que atende HC e Instituto do Câncer paulistas, a Unimed Bragança Paulista e o hospital carioca São Vicente de Paulo. Os equipamentos podem ser de qualquer fabricante, desde que sigam a linguagem DICOM e as soluções começam na faixa de R$ 50 mil. Em equipamentos, um Raio X sai R$ 100 mil, ultrassom R$ 70 mil, mamógrafos R$ 150 mil, tomógrafos R$ 400

mil, hemodinâmicas a R$ 1,2 milhão, ressonâncias e PET CT a R$ 2 milhões. “Nosso modelo de pagamento por uso permite uma visão completa do fluxo de caixa ao longo do ciclo de vida do projeto e equipamento.” Já a Pixeon adota uma prestação de serviço que diminui o investimento inicial do cliente em locação de sistema. “Um custo entre R$ 50 mil a R$ 100 mil para uma pequena unidade de saúde, na prática, sai cerca de R$ 5 mil por mês e para um complexo hospitalar é na ordem de R$ 30 mil/mês para software, sem custo de hardware, que é comprado com os fornecedores tradicionais da instituição”, comenta Peixoto. Protocolos A escolha das soluções também reclama critérios bem estabelecidos. Por isso, Bueno diz que para identificar bons fornecedores a premissa básica é ver o nível de certificação da solução oferecida em PACS, se segue os padrões estabelecidos por organizações internacionais como HIPPA (Health Insurance Portability and Accountability Act) e IHE (Integrating the Healthcare Enterprise) para desenvolvimento de aplicações destinadas à área médica. No Brasil, o Conselho Federal de Medicina aprovou a resolução 1890/2009 para normatizar a Telerradiologia, porém, o documento não faz menção a parâmetros técnicos nos equipamentos, enquanto a Anvisa ainda tenta aprovar a Denominação Comum Brasileira de Produtos para a Saúde (DCB-PS) baseada na Global Medical Device Nomenclature (GMDN) e envolve equipamentos e soluções de PACS. Mas como as fornecedoras de soluções e hardwares no país mantêm operações mundiais, seguem legislações como as da NEMA/Medical (National Electrical Manufacturers Association); a norma 510 (k) do Food and Drug Administration (FDA); a TG18 da Associação Americana de Físicos em Medicina (AAPM) e o protocolo DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), que padroniza imagens geradas, visualizadas, transmitidas, trocadas e tratadas entre equipamentos e computadores dentro de um hospital e são essenciais para os monitores radiológicos digitais de alta definição.Para a mamografia, o padrão é o BI-RADS (Breast Image Reporting and Data System), padronização criada pelo NCI (National Cancer Institute), o CDC (Centers for Disease Control and Prevention), os colégios americanos de radiologia, cirurgiões, patologistas e a FDA.

Regulamentação Baseada na Global Medical Device Nomenclature (GMDN), a Anvisa criou a Denominação Comum Brasileira de Produtos para a Saúde (DCB-PS) que inclui códigos para a área e telemetria e envolvem o PACS: 2435 - Computador para sistema de diagnóstico por imagem 2436 - Computador para sistema de diagnóstico por imagem de absorciometria óssea 2437 - Computador para sistema de diagnóstico por imagem de raio x tipo tomografia computadorizada 2439 - Computador para sistema de imagem por ressonância magnética 6893 - Sistema de comunicação e arquivamento de imagem (PACS) para radiologia 7280 - Software para sistema de comunicação e arquivamento de imagem (PACS)

Fonte: Inmetro e Anvisa

Juan Pablo de Hoyos, da GE Healthcare: quanto melhor o suporte, melhor a implantação de PACS e mais fácil sua aderência no grupo hospitalar

Fernando Peixoto, da Pixeon: atualizações constantes dão garantia de continuidade da solução

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ARTIGO

O MÉDICO NA GESTÃO DE SERVIÇOS HOSPITALARES

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om a consolidação da tríade administrador-enfermeiro-médico na gestão dos serviços hospitalares, começa a se delinear uma nova era, reforçando o papel do médico na administração dos hospitais de diversos portes. Não que isso seja uma novidade. Historicamente, as instituições hospitalares são dirigidas por profissionais de saúde. Entretanto, apenas mais recentemente começa-se a falar sobre o médico-gestor, preparado para conduzir a organização como uma empresa de fato e, ao mesmo tempo, levando em conta todas as particularidades deste tipo de negócio (afinal, quem melhor que o médico para conhecer as necessidades e dificuldades para realizar uma boa assistência à saúde?).

Foto: Ricardo Benichio

Porém, há um desafio a ser superado. A presença deste tipo profissional no mercado – o médico especializado em gestão e com conhecimento dos métodos de administração empresarial – ainda se resume a algumas exceções. Tradicionalmente, salvo iniciativas isoladas, como o curso eletivo de Gestão e Economia em Saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), por exemplo, a Academia não prepara o médico para gerenciar, mas única e exclusivamente para o exercício da medicina. GENÉSIO KÖRBES É A DMINISTRADOR HOSPITALAR MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL SÓCIO DA KÖRBES CONSULTING

O foco na gestão ainda é uma oportunidade de melhoria a ser trabalhada. Feito isso, a tendência é que o médico assuma não só os cargos de direção do hospital, como também a condução de unidades de negócio como Pronto-Socorro, Centro Cirúrgico, UTI, entre outras, além de ser o responsável pelo gerenciamento de risco e pela qualificação da assistência. Até pouco tempo atrás, a maioria dos médicos simplesmente “torcia o nariz” ao cogitar a possibilidade de desenvolver o perfil de gestor. Hoje há diversos exemplos de médicos que assumiram este papel e não pretendem voltar atrás. Muitos ainda resistem. Alguns por não quererem deixar de clinicar, outros porque não querem sair da zona de conforto e ainda os que simplesmente não têm o perfil necessário e nem se interessam por esta mudança de viés em sua profissão. Mesmo os que aceitam o desafio, muitas vezes o fazem por acaso e não de forma “premeditada”. Contudo, tudo indica que, cada vez mais, estes profissionais despertem para essa possibilidade de atuação, ainda mais num mercado de trabalho restrito e disputado, em que um médico em início de carreira que se dedica exclusivamente à assistência tem de manter diversos empregos para conseguir ganhos razoáveis, reconhecimento e uma boa colocação entre seus pares. Isso sem contar a minimização do risco individual que a profissão lhe imputa – ao ser contratado como gestor hospitalar, o médico passa a ser resguardado pela instituição de maneira mais intensa. Nem sempre dá certo. O médico que assume o papel de gestor pode ter dificuldade em gerir os conf litos inerentes à prática assistencial ou avaliar negativamente o estabelecimento de um vínculo exclusivo com a instituição– embora isso já seja prática institucionalizada em um dos maiores hospitais do Brasil. Mas é fato que os hospitais que desenvolvem a gestão profissional querem os médicos em seus principais postos de gestão e a principal motivação é muito simples: alavancar os resultados da organização. A capacitação de médicos-gestores ainda é deficiente e requer uma conscientização maior das faculdades de medicina e dos conselhos de classe (algo que já vem sendo feito com sucesso no ensino da enfermagem). Porém, sanada esta dificuldade e surgindo novos cursos para formação do médico-gestor, certamente abrir-se-á um novo mercado de trabalho.

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REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

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S a ú d e B u s i n e ss S c h o o l Os melhores conceitos e práticas de g e s t ã o , a p l i c a d o s a o s e u h o s p i ta l

Módulo 4

Gestão Financeira Este caderno pode ser destacado

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Introdução Depois do sucesso do primeiro saúde business school, continuamos com o projeto. Este ano falaremos sobre gestão hospitalar Percebendo um intenso interesse do mercado por assuntos mais aprofundados

especializadas, para que cada uma escreva sobre o tema

em gestão, nesta edição do projeto

de sua expertise, trazendo assim ao leitor um material

Saúde Business School falaremos

abrangente e didático, escrito pela visão de quem ensina e

sobre administração hospitalar. Em

vivencia a realidade da saúde no Brasil.

cada um dos capítulos, falaremos

O projeto será desenvolvido em 12 módulos, que serão

sobre a gestão de cada área do

publicados de janeiro a dezembro de 2010 nas edições da

hospital, buscando auxiliar os leitores

revista Fornecedores Hospitalares. Cada um deles tratará

na

de tema específico de gestão, detalhado abaixo.

organização,

planejamento

e

implantação de processos em cada

O grande objetivo desse projeto é auxiliar os hospitais na

uma das áreas abordadas.

gestão de suas instituições trazendo um material que pode

Para ter um conteúdo aprofundado e

ser utilizado como instrumento de apoio para as atividades

relevante, buscamos a parceria com

de cada área. Conteúdos complementares poderão ser

instituições de ensino e consultorias

acessados no site www.revistafh.com.br/businesschool

O projeto envolve os seguintes temas: Módulo 1 – Gestão da Qualidade Módulo 2 – Gestão da Hospitalidade Módulo 3 – Gestão Comercial Módulo 4 – Gestão Financeira Módulo 5 – Gestão de Serviços Terceirizados Módulo 6 – Gestão de TI Módulo 7 – Gestão do Corpo Clínico Módulo 8 –Gestão de Tecnologia e Infraestrutura Módulo 9 –Gestão de Suprimentos Módulo 10 – Governança Corporativa Módulo 11 – Gestão de Pessoas Módulo 12 – Gestão de Marketing

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Gestão financeira Enrico De Vettori, Fábio Rossetto, Juliana Curvello , Wallace Santos e Érika Nascimento

1. INTRODUÇÃO DA GESTÃO FINANCEIRA O cenário da saúde no Brasil vem passando nos últimos 15 anos por um processo de mudança profundo e cada vez mais temos percebido a preocupação das Instituições de Saúde na busca pela excelência em Gestão Financeira. Uma das tradicionais áreas funcionais da gestão encontrada em qualquer organização independente de ramo de atividade e à qual cabem as análises, decisões e atuações relacionadas com os meios financeiros necessários à atividade da organização. Desta forma, a função financeira integra todas as tarefas ligadas à obtenção, utilização e controle dos recursos financeiros. A função financeira integra: • Determinação das necessidades de recursos financeiros (planejamento das necessidades, a inventariação dos recursos disponíveis, a previsão dos recursos libertos e o cálculo das necessidades de financiamento externo); • Obtenção de financiamento da forma mais vantajosa (considerando os custos, prazos e outras condições contratuais, as condições fiscais, a estrutura financeira da empresa); • A aplicação criteriosa dos recursos financeiros, incluindo os excedentes de tesouraria (por forma a obter uma estrutura financeira equilibrada e adequados níveis de eficiência e de rentabilidade); • A análise econômica e financeira (incluindo a consolidação de informações e o seu estudo por forma a obter respostas seguras sobre a situação financeira da empresa); • A análise da viabilidade econômica e financeira dos

recorrer a uma analogia com a produção de bens materiais, para em seguida identificar o que diferencia os serviços de saúde. Como qualquer empresa produtora de bens ou serviços, um prestador de serviços de saúde – público ou privado – pode ser visto como uma entidade transformadora de recursos ela utiliza os recursos físicos, humanos e tecnológicos de que dispõe (ou que obtém) para produzir serviços de saúde que, por sua vez, são entregues à população, seja gratuitamente ou contra pagamento. A maioria dos serviços, e os de saúde em particular, tem como peculiaridade o fato de que sua produção não pode ser dissociada do seu consumo, o serviço de saúde só se concretiza, no momento em que é entregue ao usuário ou cliente. Ao contrário de um bem físico, ele não pode ser estocado para venda ou consumo posterior. Porém, à parte essa característica, os serviços de saúde podem ser vistos como qualquer outro serviço ou bem: são produzidos pela utilização de insumos (ou recursos ou “matériasprimas”) e entregues a um destinatário individual (o paciente) ou coletivo (a comunidade). Em outras palavras, no processo de produção de serviços de saúde “entram” insumos e “sai” um produto final, o serviço de saúde propriamente dito. Os insumos utilizados incluem recursos humanos, materiais médicos ou hospitalares, equipamentos e instalações e a tecnologia para operá-los; eles têm, necessariamente, um custo, mesmo que a unidade ou instituição que os utilize não realize nenhum desembolso direto por eles.

2. ESTRUTURA Não há uma estrutura organizacional certa ou apropriada para a área financeira de todos os serviços de saúde. Todavia, certos princípios básicos de organização são aplicáveis em todos os casos, não importa a estrutura organizacional adotada. Especificamente, a estrutura organizacional deve estabelecer linhas nítidas de autoridade e responsabilidade, possibilitar uma autonomia de funcionamento, demarcar responsabilidades, assegurar que um indivíduo não seja responsável perante mais de

investimentos.

uma pessoa e estabelecer amplitudes adequadas de controle.

Abaixo demonstramos um modelo de estrutura de gestão finan-

para cada organização e/ou a natureza dos instrumentos que ela comporta, essa divisão

ceira usualmente praticada:

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Para entender o papel da gestão financeira na prestação de serviços de saúde, é útil

Tradicionalmente, divide-se a área financeira de acordo com as funções mais importantes pode ser demonstrada, conforme figura abaixo:

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• Governança e Controles Internos - trata-se de um ambiente adequado de

Os modelos de Direcionadores de Valor e Capacitadores apresentados no qua-

controles internos nas companhias, visando os conceitos e aplicação da gestão

dro abaixo fornecem um ponto de partida para comparar o modelo praticado da

de riscos em processos, buscando uma estrutura eficiente para tomada de deci-

área financeira com as práticas líderes iniciando a abordagem necessária para

são, especialmente no que diz respeito às diretrizes estratégicas da Companhia.

realizar o diagnóstico.

• Estrutura Organizacional – trata-se de uma definição de papéis e responsabilidades dos profissionais dentro de uma arquitetura organizacional, buscando

Importante analisarmos os quatro capacitadores das atividades financeiras:

um foco operacional no negócio.

• Talento e Pessoas

• Processos Internos – trata-se do desenho e da implementação dos processos de

• Políticas e Processos

negócio da Companhia, contemplando as etapas de mapeamento, documentação

• Organização Financeira

e validação de: Processos, sub-processos, fluxo de atividade e riscos associados.

• Sistemas e Gerenciamento da Informação

• Centro de Serviços Compartilhados – CSC – trata-se de uma definição de papéis e responsabilidades entre o CSC e os departamentos e uma avaliação e

Seis Direcionadores da área financeira:

definição dos processos passíveis de transferência para o modelo CSC.

• Estratégia e Execução

• Políticas e Procedimentos – trata-se de uma formalização dos processos da

• Regulamentação e Governança

Companhia (Compliance), visando o aprimoramento dos mesmos e atendimen-

• Risco, Controle e Capital

to as melhores práticas de negócio do mercado.

• Processos Transacionais

• Capacitação de Pessoas – trata-se do desenvolvimento de planos de capacitação de

• Consolidações Financeiras e Relatórios

pessoal, visando uma estruturação de cargos e salários e mapeamento das competên-

• Desempenho e Tomada de Decisão

cias necessárias, desenvolvendo um plano para atrair, reter e desenvolver talentos. Entendemos que dentro de um cenário de Gestão Financeira a base para um processo eficiente está contemplada em uma capacitação de pessoas, foco na tecnologia da informação e uma estrutura das diretrizes através de Políticas e procedimentos bem descritos e divulgados. Todavia essa base está suportando os cinco pilares do processo e dando apoio ao para a gestão e estratégia da área Financeira e Controladoria.

3. ESTRATÉGIA DA GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Nossa ferramenta de avaliação de desempenho de Finanças é composta por direcionadores de valor e permite um ponto de partida para diagnosticar a função de Finanças na organização. É necessário realizar abordagem para caracterizar o Executivo Financeiro CFO – Chief Financial Office nas quatro faces na função de finanças: • Estrategista - Prover suporte financeiro na determinação dos objetivos estratégicos e alinhar estratégias em Finanças. • Controlador - Proteger e preservar os ativos da organização. • Operador - Balancear capacidades, custos e níveis de serviços para cumprir o papel de Finanças. • Catalisador - Estimular comportamentos na organização para atingir objetivos financeiros e estratégicos.

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3.1. FLUXOS, PROCESSOS MAIS EFICIENTES Para garantir que uma organização tenha sucesso e cresça de maneira sus-

Com isso as áreas financeiras estão focando no direcionamento de valor

tentável, o desafio é buscar uma melhoria contínua nos seus processos sem

através do aperfeiçoamento do seu papel na análise do negócio. Os líderes da

abandonar o nível de qualidade já alcançado anteriormente, normalmente as

Controladoria concentram sua atuação em:

mudanças nos processos são orientadas pela estrutura da organização, requisi-

– Gerar informações que satisfaçam as necessidades dos acionistas e dos

tos do negócio e tecnologia selecionada.

clientes internos;

Atualmente as prioridades da área financeira aumentaram significativamente,

– Movendo-se das análises financeiras para a análise do negócio;

os processos são estruturados em cinco disciplinas, descritas a seguir:

– Agilizando a entrega das informações; – Tornando-se mais relevantes para o desempenho das organizações como

1 - Planejamento

um todo.

• Análise do Ambiente de Negócio • Preparação do Plano Estratégico (horizonte de até 5 anos)

Abaixo uma explanação e demonstração da visão comum nas instituições em

• Preparação e Acompanhamento do Orçamento (1 ano)

vários segmentos e um modelo de estrutura de melhor prática da gestão de

• Planejamento Orçamentário

controladoria no cenário atual para apoio aos acionistas/cotistas.

2 – Otimização de Capital • Otimização do Capital a longo prazo • Otimização do Capital Empregado • Gerenciamento de Fusões, Aquisições e Outros Investimentos 3 – Análises do Negócio • Análise de Desempenho do Negócio • Fechamento Contábil, Financeiro e Reporte a Órgãos Reguladores • Análise e Suporte do Desempenho do Negócio – Gerencial 4 – Gerenciamento das partes relacionadas – stakeholders • Relacionamento com Investidores • Relacionamento com Mercado, Órgãos Reguladores, Comunidades e Associações envolvidas 5 – Gerenciamento de Riscos • Identificação de Riscos • Gerenciamento de Riscos • Mensuração e Reporte dos Riscos A importância do papel da Controladoria, que deixou de ter uma visão de uma área apenas contábil e passou a ser tratada com uma área/processo que passou a ter um papel extremamente crítico e importante na instituição. Com essa nova visão podemos demonstrar um exemplo de como essas áreas atuavam e como atuam hoje, com a exigência de mercado.

Fonte: “Da Contabilidade a Controladoria: a Evolução Necessária”, Nino Cano Martins – Revista USP, SP, no.28.

3.2. INDICADORES O QUE É UM INDICADOR? São Indicadores Chave de Desempenho, ou do inglês Key Performance Indicator (KPI), que medem o nível de desempenho do processo, focando no “como” e indicando quão bem os processos devem ser medidos para permitir que o objetivo seja alcançado. QUAL A SUA FINALIDADE? Indicadores de desempenho são “veículos de comunicação”. Permitem que os executivos do alto escalão comuniquem a missão e visão da empresa aos mais baixos níveis hierárquicos, envolvendo diretamente todos os colaboradores na realização dos objetivos estratégicos da empresa. Indicadores são utilizados para medir: • Tempo de tratamento de um pedido de mudança nos níveis de serviço; • Frequência de levantamento de satisfação do cliente; • Tempo de levantamento de assuntos relacionados a níveis de serviço;

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• Impacto da qualidade de recursos financeiros adicionais para o atendimento do nível de serviço definido; Uma organização pode rastrear diferentes métricas empresariais em diferentes níveis. Por exemplo, apenas dois ou três Indicadores de Desempenho podem ser usados para medir o sucesso de toda a empresa, mas esses indicadores gerais podem ser usados em três ou quatro outros indicadores rastreados pelas unidades de negócios ao longo da empresa. No site www.revistafh.com.br/businesschool demonstramos exemplo de um painel de indicadores usualmente estruturado para monitorar o desempenho da instituição (confira):

4. NEGOCIAÇÃO COM FONTES PAGADORAS

Atualmente, o sistema de saúde mantém uma estrutura de modelo de remuneração que descrevemos abaixo:

O Brasil tem um gasto total com saúde de R$ 219 bilhões, onde 56,8% no setor público e com despesa média anual de R$ 675 per capita, e 43,2% pelo sistema privado atendendo 40 milhões de pessoas e com despesa média anual per capita de R$ 1.428 (conforme publicado Revista Exame, Edição 956). O sistema público de saúde, SUS – Sistema Único de Saúde é referência

Unidades de Serviço – Fee-For Service – Custo Unitário das unidades de Serviço (Serviços Hospitalares, Profissionais, SADT, Materiais e Medicamentos) – é faturado ao convênio conforme utilização e no caso do SUS é residual esta forma de relacionamento.

em muitos procedimentos complexos e caros, como transplantes, consequentemente os hospitais públicos também são procurados por pacientes de convênios privados. E ai o modelo torna-se reverso, como não há recursos para todos, quem chega antes consegue o melhor atendimento e os desassistidos são os indivíduos com menor renda ou com limitação de acesso. Não há fórmula que define o valor que cada sociedade deve gastar para ter um atendimento de saúde de qualidade, as despesas dependem do modelo prático

Procedimentos Hospitalares (Pacote) - Custo Unitário das Unidades de Serviço + Protocolo de tratamento – Análise do custo do procedimento e elaboração junto à equipe médica do protocolo de tratamento, isto é, padrão de utilização de diárias, taxas, exames e materiais e medicamentos.

e da capacidade de administrar a estrutura de saúde. No Brasil a constituição preconiza atendimento gratuito e abrangência universal. 4.1. MODELOS DE REMUNERAÇÃO Abaixo descrevemos os modelos de remuneração existentes, descrevendo, sinalizando o foco e os principais impactos de cada um e apontando vantagens e desvantagens para cada modelo. Importante observar que o Modelo Remuneração por Usuário (Captation) não é aplicável no Brasil, sendo praticado nos países:

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Remuneração por Usuário (Captation) - Custo dos procedimentos hospitalares + incidência dos procedimentos hospitalares. PMPM – Per Member Per Month - por usuário por mês

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C a s o de s u c e s s o Equilíbrio financeiro A gestão financeira do Hospital San Paolo é tratada como uma peça fundamental para o equilíbrio da estrutura financeira, com capacidade de garantir a otimização dos recursos Thaia Duó – tduo@itmidia.com.br Fazer a expansão dos controles e métodos, permeando em todo o hospital a cultura

O Hospital San Paolo é pautado pela gestão por indicadores visando acom-

financeira, e garantir a continuidade da metodologia e controle aplicado, difundindo

panhar e controlar as quatro grandes perspectivas abrangentes pelo Balanced

e debatendo as melhores práticas a cada cenário novo encontrado. Esses são alguns

ScoreCard que é a perspectiva do cliente, de mercado, financeira e de processos.

dos projetos para 2010 da gestão financeira do Hospital San Paolo, de São Paulo.

Mensalmente, de acordo com o executivo, é realizada uma reunião para apresen-

Tratada como uma peça fundamental para o equilíbrio da estrutura financeira,

tação de debate destes indicadores pelos gestores da instituição. “Isto provoca um

com capacidade de garantir a otimização dos recursos e gerar possibilidades

amadurecimento na visão da busca por resultados, além de melhorar o desempe-

de crescimento sustentável, envolvendo todas as instâncias da instituição, a

nho operacional da instituição.”

gestão financeira também prevê a maximização dos resultados ante as dificul-

Hoje o San Paolo conta com cerca de 40 indicadores quantitativos e qualitativos,

dades financeiras e mercadológicas da área da saúde, a ampliação do controle

medidos, controlados e discutidos no dia a dia e analisados mensalmente. A gestão

orçamentário por centro de custo, o aumento da captação de receita e solidifi-

financeira do hospital trabalha com as boas práticas administrativas, tornando

cação de alianças estratégicas.

viável a equipe ferramentas e técnicas para garantir a qualidade da informação,

“No Hospital San Paolo, a gestão holística é baseada no tripé tático, operacional e

tornando-as ricas para a estratégia da instituição.

estratégico. Com isso a área financeira é muito focada na gestão estratégica para

Outro destaque da gestão financeira do San Paulo é a ênfase no controle dos cus-

subsidiar as ações diretivas e nortear a administração para o aumento de resultado.

tos. Para o executivo, o mercado da saúde há algum tempo vive uma situação de

Os projetos seguem a linha de atuação abrangente, focando tanto na área comercial

aumento de custos com tecnologias novas e dos processos administrativos para

para negociações com operadoras de saúde e bancos, quanto na operacional, na

implantação e controle dos processos, e uma redução de suas receitas, dada às

eliminação de desperdícios, e perdas com ociosidades ou inadequações de processos

variações econômicas mundiais.

e reduções de custos, tornando a operação autossustentável”, explica o gerente de

“Os hospitais devem conhecer o seu negócio e o quanto eles são eficientes, e para

Custos e Orçamentos do Hospital San Paolo, Robson Luis do Espírito Santo.

isso a gestão de custos é crucial para o sucesso da instituição neste cenário econô-

Alguns dos processos práticos adotados pela instituição foram a implantação da

mico instável”, afirma gerente, ao comentar que, para a redução de custos, é neces-

gestão operacional do fluxo de caixa, administração por custos para ações deciso-

sário saber trabalhar sua estrutura para acabar com todos os desperdícios e perdas

riais estratégicas, estreitamentos operacionais com o mercado financeiro, alianças

da operação, além de firmar as alianças táticas e estratégicas com os fornecedores.

corporativas, gestão de contratos e administração por indicadores.

Além disso, trabalhar a cultura de eficiência econômica é muito importante dentro

Segundo Santo, um grande projeto realizado no San Paolo foi a reformulação

do hospital para imbuir os colaboradores com esta responsabilidade, garantindo o

organizacional para adequação da estrutura e dimensionamento à demanda como

melhor aproveitamento da sua infraestrutura e seus recursos humanos.

forma de eliminar ociosidade e desperdícios, além de agilizar os processos inter-

Atualmente, 15 pessoas respondem diretamente pela gestão financeira do San

nos. “Esta adequação foi planejada e estudada com as informações e conceitos

Paolo, entre diretoria, gerência, coordenações e técnicos. Esses colaboradores

sobre custos e cruzadas na análise com os nossos indicadores de gestão, nosso

são os responsáveis por antecipar os cenários possíveis, elaborando estratégias

painel de bordo do hospital, envolvendo a participação de todos dentro da corpora-

adequadas a cada situação, procurando minimizar os efeitos decorrentes das ações

ção, seguindo o conceito de “empowerment” e sedimentando o processo de custos

do mercado. “Desta forma, o Hospital San Paolo também trabalha com planos de

austeros e controlados”, ressalta.

contingência, mas de forma estratégica”, conclui o executivo.

Sobre os Autores / empresas autores

Enrico De Vettori é o líder de Life Sciences e Health Care da Deloitte Consultores. Atua há 16 anos na área de Saúde e foi responsável por estruturar este segmento na Deloitte Brasil. Suas áreas de expertise incluem Planejamento Estratégico, Modelos de Negócio , Governança e Gestão. Fábio Rossetto é Gerente de Life Sciences & Health Care Juliana Cuvelo e Wallace Santos são consultores seniores Érika Nascimento é consultora

empresa

A Deloitte oferece soluções multidisciplinares para as empresas de Life Science e Health Care que atuam no Brasil. Com uma rede global de firmas-membro em 140 países, a Deloitte reúne habilidades excepcionais e um profundo conhecimento local para ajudar seus clientes a alcançar o melhor desempenho, qualquer que seja o seu segmento ou região de atuação.

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Ace sse o m at e r i a l c o m p l e m e n ta r e m w w w. r e v i s ta f h . c o m . b r / b us i n esss c h o o l

Saúde business school

Saúde Business School é uma iniciativa da IT Mídia. Todos os direitos reservados.

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ESPAÇO JURÍDICO

UMA VISÃO SOBRE O TURISMO MÉDICO O turismo médico, ou mais adequadamente as viagens de saúde, são hoje um dos grandes filões de negócios decorrentes da globalização. A perspectiva é de acentuado crescimento, pois nos países desenvolvidos os altos custos de tratamentos têm levado as pessoas a buscarem outras regiões com mesma qualidade e menor custo.

A busca de tratamento off-shore é impulsionada por fatores mais ou menos preponderantes dependendo do país. Nos países em que o sistema de saúde é predominantemente público, como Canadá e Reino Unido, a busca ocorre devido longas filas para receber tratamento eletivo ou de menor urgência. Nos países em que o sistema é eminentemente privado, como os EUA, temos um grande contingente de pessoas sem seguro ou plano de saúde e as próprias seguradoras ou operadoras têm visto o tratamento off-shore como alternativa para a redução de custos com sinistros e cirurgias. Foto: Ricardo Benichio

Considerando que estes fatores só tendem a se acentuar, o mercado vai crescer mundialmente sendo uma grande oportunidade para os países que estiverem aptos a aproveitá-la. São requisitos necessários para ser um destino de viagens médicas:

RODRIGO A LBERTO CORREIA DA SILVA É SÓCIO DO ESCRITÓRIO CORREIA DA SILVA A DVOGADOS, PRESIDENTE DOS COMITÊS DE SAÚDE DA C ÂMARA BRITÂNICA DE COMÉRCIO (BRITCHAM) E DA C ÂMARA A MERICANA DE COMÉRCIO (AMCHAM), ADVOGADO DE DIVERSAS ASSOCIAÇÕES

- Fluência das pessoas envolvidas em línguas estrangeiras; - Atualização tecnológica de equipamentos, materiais, medicamentos e instalações no nível que os viajantes têm em seus países de origem; - Qualificação internacional do corpo clínico;

DE CLASSE E EMPRESAS DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE SAÚDE , M ESTRE EM DIREITO PELA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE C ATÓLICA DE SÃO PAULO (PUC-SP) E AUTOR DO LIVRO “R EGULAMENTAÇÃO ECONÔMICA DA SAÚDE” – RODRIGO@ CORREIADASILVA.COM.BR

- Certificação internacional do serviço de saúde; - Facilidade de pagamento, comunicação, chegada ao destino dos procedimentos, conforto para o paciente e sua família durante a estadia e recuperação. Alguns diferenciais são inatos no Brasil, como receptividade, calor humano e pontos turísticos. Temos também como diferencial os médicos altamente capacitados e internacionalmente reconhecidos, além de uma excelente infraestrutura hospitalar e de turismo. Porém, alguns desafios devem ser superados: o caos urbano, a falta de segurança e uma imagem internacional ainda pálida e ligada ao amadorismo e falta de seriedade, mesmo que de forma injusta. Programas públicos e iniciativas privadas para o desenvolvimento deste mercado no Brasil até o momento foram isolados, desarticulados e inconsistentes, gerando poucos frutos. Porém, os atores públicos e privados estão buscando maior articulação e cooperação mútua. O setor público deve se envolver nestes esforços viabilizando um arcabouço regulatório e de serviços públicos eficientes para suportar a iniciativa privada e também induzir investimentos. O interesse público nestas iniciativas é inegável, pois ganhar este mercado significa mais recolhimento de impostos, geração de trabalho, investimentos sustentáveis em infraestrutura hospitalar e formação profissional. Isso resultará na redução dos custos e pulverização de custos fixos na saúde. Do ponto de vista jurídico, estas iniciativas pioneiras geram demandas de estruturação tributária de prestações de serviços internacionais, aos diversos mecanismos de contratação internacional e de formalização de parcerias, além da avaliação dos riscos de responsabilização dos atores nacionais em casos de danos. É necessário um sistema jurídico que proteja os envolvidos, garanta o cumprimento das obrigações das partes e gere eficiências adicionais à operação deste negócio, que contribui enormemente para o desenvolvimento e perenidade dos resultados que certamente virão.

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de olho nos fornecedores

TI

Oncoprod aposta em expansão geográfica e aumento de portfólio de produtos para crescer Estratégia faz parte do planejamento da empresa que, até o final do ano, pretende abrir duas ou três filiais

materiais e medicamentos

infraestrutura

equipamentos

serviços

Luciana Leitão – editorialsaude@itmidia.com.br

O município de Salvador, mais especificamente o bairro Ondina, foi o local escolhido para a Oncoprod – responsável pela distribuição de medicamentos de alta complexidade – abrir mais uma sede. A nova unidade faz parte do plano de expansão da empresa, que já possuía escritórios em São Paulo, Brasília, Porto Alegre, Recife. Só em 2009, o faturamento da Oncoprod foi de R$ 750 milhões. O investimento anual é de cerca de R$ 3 milhões em segurança. Segundo o diretor de Marketing e Negócios Estratégicos, Alessandro Montorso, o objetivo é continuar crescendo em 2010, assim como aconteceu nos últimos cinco anos, por intermédio da abertura de novas filiais em localidades estratégicas e também com a diversificação da atuação para outras áreas da medicina. “Pretendemos inaugurar até o final deste ano mais duas ou três filiais, em importantes capitais da Federação”, conta Montorso. A escolha de Salvador não foi por acaso. O Nordeste é considerado o segundo maior mercado na compra de medicamentos, ficando atrás somente da região Sudeste. Segundo dados da IMS Health, divulgados recentemente pela Associação Brasileira do Atacado Farmacêutico (Abafarma), o Nordeste foi responsável, em 2009, por 17,3% de todos os medicamentos comercializados no Brasil, percentual que corresponde ao montante de quase R$ 5 bilhões. A unidade Salvador permitirá a intensificação do relacionamento da Oncoprod com clientes na região, aumentará a disponibilidade de produtos e a velocidade na entrega dos medicamentos comercializados pela empresa. “Nossa presença física viabiliza a entrega de medicamentos aos nossos clientes em até uma hora, independentemente do local em que eles estejam”, afirma o diretor. Segurança No final do ano passado, o mercado de saúde assistiu a inúmeros casos de compras de medicamentos ilegais e inclusive de roubos de produtos em hospitais e laboratórios. Neste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) baixou norma tornando obrigatório o monitoramento de todo remédio produzido, dispensado e vendido no Brasil. As empresas do setor têm até 2012

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para se adequarem às novas regras. Num mercado como o de saúde, a segurança é um fator mais do que fundamental. Um instrumento importante no combate a problemas como roubo e falsificação de medicamentos, por exemplo, é a rastreabilidade. De acordo com Montorso, mais do que estar preparado para investir em rastreabilidade, o mercado exige que os medicamentos sejam cada vez mais seguros. “As instituições de saúde ganham qualidade na prestação de serviço quando asseguram aos seus pacientes que o medicamento que está sendo ministrado teve procedência e transporte adequados”, explica o executivo. Há mais de dez anos, todo produto comercializado pela Oncoprod vem com um selo com código de barras, uma espécie de RG que contém o histórico de cada unidade do medicamento, desde fabricação, passando pelas condições de armazenamento, transporte, até a entrega ao consumidor. “O selo é nossa certificação de segurança, e está presente nas 90 mil unidades de produtos que co-

mento por meio do site da empresa. Basta digitar no campo ‘rastreabilidade’ o número correspondente ao código de barras. Esse mecanismo assegura aos compradores a procedência do produto. Porém, o executivo alerta aos gestores que optarem por investir em sistemas de rastreabilidade, que desconfiem de preços muito abaixo do mercado. “Sugiro que peçam sempre as documentações exigidas pelos órgãos competentes, principalmente da Anvisa, a seus fornecedores e que visitem estas empresas regularmente.” Criada em 1995, a Oncoprod comercializa cerca de 500 diferentes tipos de medicamentos fabricados por mais de 50 laboratórios farmacêuticos na-

As instituições de saúde ganham qualidade na prestação de serviço quando asseguram a procedência dos medicamentos Alessandro Montorso, da Oncoprod

mercializamos mensalmente”, diz o presidente da Oncoprod, Maurício Alfano. Qualquer cliente ou laboratório pode ter acesso à informação sobre qual o destino daquela unidade de medica-

cionais e internacionais e atende a mais de 2000 clientes por mês, entre hospitais, clínicas, órgãos públicos, além de consumidores finais.

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after hours

Alegria

de correr Fred Linardi – editorialsaude@itmidia.com.br

Depois do trabalho, Ana Cristina Rossetti segue correndo com todo o pique, em direção a uma vida mais leve

Está aí um esforço que depende apenas da boa vontade. Ela é a mais prática, já que é individual, e não precisa de um time ou quadras esportivas para que possamos jogar nossos pés adiante e sentir a brisa sobre o rosto. Mas por ser tão individual, é muito fácil arrumar desculpas para não praticá-la. A velha e boa corrida pode ser feita em parques, calçadas e até em academias. Mesmo sobre uma imóvel e repetitiva esteira, já está valendo. Mais do que um cenário, é preciso apenas um par de bons tênis e pronto. Por isso, exige disciplina para manter a rotina constante de correr alguns quilômetros diários. Ana Cristina Rossetti, gerente assistencial do Hospital Municipal Dr. Moysés Deusch – M’Boi Mirim, sempre gostou de manter este pique. O legado que leva hoje é resultado dos tempos do colégio, quando ela participava de esportes coletivos. Quando entrou na faculdade de enfermagem da USP, queria manter o ritmo, mas se deparou com colegas não muito empenhados em grupos esportivos. O jeito foi se unir à equipe de atletismo de medicina e seguiu em torneios que a levou a competir até no Japão. Ao longo dos anos, já depois de formada, correu em maratonas importantes como a de São Sivestre, quando ainda acontecia à noite. Para manter o pique, Ana Cristina reserva de quatro a cinco dias por semana para correr cerca de oito quilômetros em 40 minutos. Incluindo alongamentos, a dedicação é de uma hora.

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Quando se mora em São Paulo, a comparação é inevitável: às vezes para percorrer essa distância de carro, levamos mais do que este tempo. Apesar de gostar de correr pela manhã, a executiva acaba reservando o final da tarde, já que começa a trabalhar cedo no hospital. “Saio do trabalho e, quando chego em casa, as coisas já estão prontas para eu me preparar e descer para correr”, diz Ana Cristina. “Durante a semana acabo descendo para usar a esteira do prédio, pois correr pelas ruas à noite não me traz muita segurança. Mas prefiro quando posso caminhar ao ar livre. Por isso nos finais de semana corro dentro da USP (Cidade Universitária). Quando saio tenho mais estímulos, ao ver outros esportistas e o movimento que acontece.” O prazer em correr despretensiosamente já vale por si, mas não impede que de vez em quando Ana Cristina se envolva em maratonas. Não é preciso pedir mais do que isso para quem segue uma carreira que demanda tempo e energia. Em ocasiões como essa, a executiva não deixa de participar, mas pega mais leve no físico. Quando participa da São Silvestre, por exemplo, ela corre na corrida masculina, pois neste horário o calor já está menos agressivo. “No caso da Maratona Pão de Açúcar, temos a vantagem de poder reunir outros corredores numa mesma equipe e dividirmos a prova para que cada um corra uma etapa”, explica.

Neste ponto, o esporte individual volta a ter companheiros de trajeto e, como a corrida permite liberdade na prática, as companhias podem vir também nos treinos. Certas vezes, Ana Cristina costuma ter a companhia de seu marido, que é professor de educação física. “Apesar de um esporte individual só depender de mim mesma, é sempre um estímulo quando combinamos com alguém para praticá-lo juntos. Então, a preguiça dá espaço ao compromisso”. O resultado disso tudo são os ganhos para o físico e os bons reflexos para outras atividades do dia a dia. “Corro regularmente e, quando acontece de eu correr menos em determinada semana, já sinto falta. Tenho aquela dependência de praticar e, como eu corro no final do dia, tem vezes que sinto que preciso correr mesmo”, diz a executiva, se referindo aos dias mais estressantes. E então, é só chegar em casa, calçar bons tênis e correr oito quilômetros.

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Tenho uma certa dependĂŞncia da corrida. Como corro no final do dia, em dias estressantes, sinto que preciso correr mesmo

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carreiras

Hospital Daher sob nova gestão A gerência de hotelaria do Hospital Daher, de Brasília (DF) está sob responsabilidade de Isabelle Bijos Laureano. Há 10 anos no mercado, Isabelle já atuou como supervisora de hotelaria no Hospital Santa Helena, além de passar por hotéis como Saint Peter, Grand Bittar, Lake Side e Mercure. A executiva é bacharel em turismo e pós-graduada em gestão de pessoas. A meta de Isabelle no Daher é consolidar, junto com a equipe de profissionais do hospital, uma hotelaria de referência na região. Isabelle Laureano: Meta é consolidar uma hotelaria de referência na região

Mudanças na diretoria médica do Nossa Senhora das Graças O cardiologista Roberto de Carvalho estará à frente da diretoria clínica do Hospital Nossa Senhora das Graças até 2012. Os novos integrantes que tomam posse são: Alcindo Pissaia Junior, vice-diretor clínico; João Cândido Araújo, coordenador de Clínica Cirúrgica; Alexandre Alessi, coordenador de Clínica Médica; Mário Eduardo Gutierrez Branco, coordenador de Pediatria; Ronaldo Eric Meissner, coordenador de Ginecologia e Obstetrícia; Ricardo João Westphal, coordenador de Serviços Médicos Auxiliares de Diagnósticos e Tratamento; e Aluisio Claudio M. N. De C. Melo Junior, coordenador de Medicina de Emergência.

Ex-presidente do Cremesp assume Sociedade de Pediatria

Foto: Divulgação

Clóvis Francisco Constantino, atual conselheiro e ex-presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), é o novo presidente da Sociedade de Pediatria de São Paulo. O executivo também já atuou como conselheiro do Conselho Federal de Medicina. A nova diretoria da SPSP ficará à frente da entidade até 2012. A gestão eleita irá priorizar a educação continuada dos pediatras e a valorização da pediatria no Sistema Único de Saúde (SUS) e nos planos de saúde privados.

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Rodrigo Lopes assume gerência geral do São Francisco

Foto: Divulgação

Rodrigo Lopes: Depois de três anos no grupo, executivo assume a direção do São Francisco

Rodrigo Fernandes Teixeira Lopes é o novo gerente geral do Hospital São Francisco de Ribeirão Preto, em São Paulo. Lopes terá como desafio consolidar a instituição como hospital de referência no interior paulista. O executivo atuava há cerca de três anos como gerente de unidades da São Francisco Saúde. Lopes também passou por hospitais como o Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Com graduação em Biomedicina e pós-graduação em Administração Hospitalar paelo Centro Universitário São Camilo, o executivo concluiu MBA em Gestão Empresarial e em Recursos Humanos, ambos pela Fundação Getúlio Vargas.

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Compreendendo a segurança do paciente

A grande quantidade de pacientes afetados por erros na assistência à saúde fez com que o autor escrevesse uma obra essencial a todos que procuram aprender conceitos clínicos e organizacionais referentes a um tema importante neste setor. Robert Wachter defende a ideia de que é preciso prezar pela prevenção de erros e a ansiedade que os pacientes sentem quando recebem assistência em um ambiente inseguro, mesmo naqueles rodeados por altas tecnologias. O livro, ilustrado com análises de casos reais, tabelas, quadros e referências, discute estratégias de prevenção, políticas de melhorias e o sistema de segurança do paciente vigente nos hospitais e clínicas de todo o mundo.

Autor: Robert M. Wachter Editora: Artmed Número de páginas: 320 Preço sugerido: R$ 55,00

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AVC – Acidente Vascular Cerebral

Este livro é fruto do trabalho prático de especialistas do Hospital Albert Einstein em torno de pacientes de AVC em quadros que os levam desde a incapacidade até a morte. A partir do programa de atendimento deste setor, os capítulos foram desenvolvidos para abordar desde o atendimento ao AVC na emergência, a terapia ocupacional e a psicologia na reabilitação do paciente até o gerenciamento de um centro de atendimento, bem como a descrição do papel de cada uma das diversas especialidades envolvidas. O objetivo do livro é possibilitar a multiplicação dos centros de atendimento aos pacientes com AVC no país, o intercâmbio de informações entre os centros e, portanto, reduzir os índices de morbimortalidade.

Autores: Eliova Zukerman, Reynaldo Brandt, Fernando Santos, Alexandre Pieri e Monique Alves Editora: Manole Número de páginas: 258 Preço sugerido: R$ 122,00

O ABC da Fisioterapia Respiratória

Elaborado para fornecer conceitos básicos e essenciais para um atendimento eficiente, este livro apresenta informações sobre os diversos recursos instrumentais em fisioterapia, técnicas passivas e ativas de desobstrução bronquica, ventilações mecânicas, reabilitação pulmonar e cardiovascular, biossegurança, traqueostomia, entre outros. Além dos procedimentos, a obra discute a humanização no atendimento fisioterapêutico ambulatorial e domiciliar, de extrema importância no atendimento a pacientes de todas as especialidades. Um CD com fotos das imagens do livro acompanha a edição, permitindo o uso do seu conteúdo em aulas e palestras.

Autor: George Jerre Vieira Sarmento Editora: Manole Número de páginas: 576 Preço sugerido: R$ 124,00

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1 | Conforto e confiança

2 2 | Estabilidade

Entre os diferenciais do CCR Radiolucente, o novo afastador da área cervical da B. Braun, estão suas lâminas feitas com Teca-Max, um polímero que permite uma melhor visualização das vértebras e pontos de referência anatômicos, necessários para um melhor posicionamento e colocação de implantes. Com isso, o cirurgião não precisa retirar e colocar o afastador diversas vezes ao longo da operação quando precisar tirar um raio-x. As lâminas do CCR, que estará em breve no mercado, também possuirão pequenos sulcos, permitindo uma maior estabilidade durante o uso, principalmente para tecidos mais sensíveis.

O Ventilador DX 3012, da Philips, foi feito sob medida para dar mais conforto ao paciente e facilitar o trabalho da equipe médica. Com fácil visualização e visor LCD colorido de alta definição, permite Monitorização Gráfica de até 3 curvas e 2 loops simultaneamente. O menu de Mecânica Respiratória é flexível, permitindo a modificação de parâmetros ventilatórios e realização de múltiplas medições. Também permite o uso de ventilação invasiva e não-invasiva para pacientes adultos, pediátricos e neonatos, com umidificação ativa ou passiva.

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3 | Cortes inteligentes

Com tecnologia inteligente, o bisturi eletrônico microprocessado SS-601MCa, da WEM, opera com o avançado sistema que mantém a potência constante em todos os tipos de tecido, inclusive os de alta impedância. Com dois geradores de potência e duas saídas independentes para caneta comando manual ou por pedal, permite o trabalho simultâneo de dois cirurgiões, com a mesma eficiência. Em conjunto com a facilidade oferecida por dois displays de cristal líquido, realiza cirurgias de alta complexidade com monitoramento contínuo, checando e corrigindo automaticamente eventuais desvios. Possui ainda memória editável e quatro funções bipolares.

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4 | A spiração prática e segura

Ideais para situações desde resgates até ambulatoriais, os aspiradores cirúrgicos da Protec se destacam pela praticidade e qualidade de materiais, com carenagem confeccionada em ABS. Os modelos variam de 1,5 litro a 5 litros, com entrada para frascos feitos de policarbonato. Todos eles têm motor de alumínio e isento a óleo. Podem ser utilizados em aspiração contínua ou intermitente, junto ao sistema de segurança que restringe a entrada de secreção quando o recipiente está cheio. Além disso, o filtro bactericida filtra a contaminação ambiental e do próprio motor.

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5 | Controle inteligente

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Empresas e instituições citadas nesta edição: Agfa Healthcare Tecnologia – Pág. 32 B.Braun Vitrine – Pág. 62

Pixeon Tecnologia – Pág. 32

Hospital Samaritano – (São Paulo-SP) Raio X – Pág. 20

Protec Vitrine – Pág. 62

Hospital San Paolo - (São Paulo-SP) Saúde Business School – Pág. 39

RSNA Panorama – Pág. 24

Hospital Santa Catarina – (São Paulo-SP) Livros – Pág. 60

Siemens Panorama – Pág. 24

Hospital São Carlos – (São Paulo –SP) .Com – Pág. 10

Sistema Unimed .Com – Pág. 10

Health Consulting Tecnologia – Pág. 32

Hospital São Francisco – (Ribeirão Preto – SP) Carreiras – Pág. 56

Sociedade de Pediatria de São Paulo Carreiras – Pág. 56

Hospital Daher – (Brasília – DF) Carreiras – Pág. 56

Hospital Sepaco Canal Aberto – Pág. 08

Deloitte Saúde Business School – Pág. 39 Fleury Medicina e Saúde Panorama – Pág. 24 GE Healthcare Panorama – Pág. 24 HCor .Com – Pág. 10

Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama Tecnologia – Pág. 32

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Philips Healthcare Panorama – Pág. 24 Tecnologia – Pág. 32 Vitrine – Pág. 62

Hospital Nossa Senhora das Graças – (Curitiba – PR) Carreiras – Pág. 56

Carestream Health Tecnologia – Pág. 32

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Hospital Municipal do M’Boi Mirim - (São Paulo-SP) After Hours – Pág. 54

Oncoprod De olho nos fornecedores – Pág. 50

Sociedade Paulista de Radiologia Panorama – Pág. 24 Strattner Vitrine – Pág. 62 WEM Vitrine – Pág. 62

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14.04.10 10:07:52


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O CAMINHO SE FAZ AO CAMINHAR

Foto: Ricardo Benichio

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A LBERTO LEITE É DIRETOR EXECUTIVO E P UBLISHER DA IT M ÍDIA S.A

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á dizia meu chefe que essa é uma das melhores frases já escritas. Aprendi a admirá-la depois que a escrevi em meu caderno de notas. Tenho um caderninho de ideias para a vida, coisa que aprendi também a levar comigo para todos os lugares onde vou, assim como minha câmera, meu notebook e mais uns 200 itens que nunca sei quando vou usar, mas sempre uso. Guimarães Rosa não a escreveu à toa, tinha lógica e emoção na frase. Recentemente estava vendo um filme e me lembrei rapidamente da frase. Dois policiais- como em todos os filmes de policias- em busca de um serial killer, chegam ao local do assassinato. Antes que qualquer análise fosse feita, o guarda responsável pelo local se dirige a eles e diz que se tratava de um suicídio. Um deles pergunta: se o senhor já sabe do que se trata por que nos chamaram? Silêncio total. As pessoas gostam mesmo é de ler o final do filme antes do meio. Querem saber o resultado antes mesmo da análise, da leitura, do viver. O viver propicia novos finais, novas conquistas, e por que não acreditar que o que é mais bacana nisso tudo não é saber o final e sim vivenciar o meio? Lembro-me bem de algo que aprendi quando ainda era pequeno. Aguardava com ansiedade um aniversário, eu devia ter uns 13 anos. A festa seria um grande motivo para que eu convidasse uma garota para dançar comigo. Tenho 35 anos e há 20 isso ainda acontecia. Lembro que escolhi a roupa certa pra ir, o perfume de papai, os ensinamentos de mamãe, e tudo deu certo. O tal baile foi um sucesso, com direito a beijo e tudo mais. O final do baile não foi tão excitante quanto a semana anterior. Foi ali que papai disse: o melhor da festa é esperar por ela. Hoje ainda me deparo com essa situação. Trabalho em um meio onde o que interessa é a preparação. O ato em si é do cliente. Ele é quem curte o final. Eu trabalho para que ele possa desfrutar do final. Acredito ser assim na saúde. As pessoas estudam, preparam-se para que o final seja único e exclusivamente do cliente. Conheço pelo menos uns 200 hospitais que estão passando por um processo de expansão. Em todos os casos vejo com orgulho o olhar dos administradores para suas maquetes, investimentos, novos equipamentos. O mesmo olhar some no dia da inauguração. Lá a entrega é total, lá é ao vivo. Naquele momento o que importa é fazer o que se planejou. Até lá o clima de euforia é visível a distância. Recentemente passei pelo Hospital Santa Paula (é amigos, eu não saio de lá), e vi a nova recepção. Lembro-me perfeitamente dos olhos do Dr. George quando iniciou as obras, contando o que ficaria em cada lugar, a confusão que seria em sua vida para fazer o pronto atendimento continuar em outro andar, as salas que subiriam, voltariam, etc. Há alguns anos no Hospital Sírio-Libanês aconteceu o mesmo. O retrofit começou lá de cima. Lembro-me que um dos andares estava sendo reformado e os mesmos quartos tinham que ser transferidos para andares inferiores. O bom administrador olha com orgulho para a maquete, sabe a distância entre ela e o que tem nas mãos, sabe desenhar bem o caminho para o sonho, e curte a cada minuto a história que está desenhando. É ela que faz com que ele acorde cedo e durma tarde, na certeza de desenhar a cada dia um novo final.

REVISTA FORNECEDORES HOSPITALARES

13.04.10 11:06:23


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A GE está assumindo um novo compromisso com a Saúde Acreditamos que esse é o momento de oferecer uma solução mais simples e eficaz para proporcionar melhores cuidados com a saúde a um número maior de pessoas e com menores custos. Por isso, assumimos um compromisso com você e com milhões de pessoas em todo o mundo para um sistema de saúde mais sustentável, com inovações tecnológicas e parcerias que beneficiarão a todos. Até 2015 nosso objetivo é:

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Abril/2010

Para saber mais sobre esta iniciativa acesse: www.healthymagination.com

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