Revista Água&Vida 76

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Ano 14 - nº 76 Janeiro / Fevereiro - 2013

Degustação de água mineral

já é estimulada em bares e restaurantes do País

Logística Reversa

Abinam explica tudo o que você precisa saber para atender à nova legislação

Com a volta ao mercado,

água mineral Caxambu

é homenageada no carnaval 2013

Saúde e bem-estar:

os benefícios da água mineral


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editorial

Ventos favoráveis em 2013 O ano de 2013 começa com boas perspectivas para o setor de água mineral. Alguns fatores em especial colaboram para esse otimismo. Um deles é o excelente resultado obtido no ano passado, principalmente no segundo semestre, quando obtivemos um crescimento da ordem de 15%. O período pode ser considerado como o melhor desde 1997, com 22% de aumento das vendas da categoria em comparação a 2011. Isso significa que o consumidor está cada vez mais consciente da importância do produto água mineral como complemento para uma vida mais saudável, e que o setor vem cumprindo o seu papel: oferecer, cada vez mais, produtos com o binômio qualidade/responsabilidade. O atual índice de consumo per capita brasileiro (40 litros/ano), menos de um terço do europeu (150 litros por pessoa/ano), mostra o potencial enorme de expansão da nossa atividade. Outro fator que nos motiva para o ano que se inicia, são as previsões climáticas que indicam que o próximo inverno deverá ser quente e seco, o que representa, naturalmente, um aumento das vendas. O calendário esportivo brasileiro também sopra bons ventos a favor dos nossos negócios, com a realização da Copa das Confederações, de 15 a 30 de junho. Segundo as estimativas dos organizadores, o evento deverá atrair mais de 600 mil turistas ao Brasil. O nosso Congresso Nacional, em 2012, proporcionou um bom acervo de informações para ser colocado em prática em 2013. Além de sinalizar novos caminhos e oportunidades para a expansão do nosso negócio, nos deixou antenados com as novas tendências internacionais. Devemos lembrar o exemplo de Santa Catarina que, no ano passado, teve alíquota de ICMS reduzida para 7% e a inclusão da água mineral na cesta básica. Uma conquista que já inspira outros estados a seguir o mesmo caminho, como Paraná, Minas Gerais e São Paulo. Para que isso seja uma realidade em todo o País é preciso, sem dúvida, que haja o comprometimento da nossa indústria, dos parlamentares e dos governos de estado. A meta é tornar acessível água de boa qualidade a todos os consumidores. Temos ainda pela frente o esforço conjunto dos players da indústria para atender às exigências da Lei de Logística Reversa no âmbito da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Vale ressaltar, mais uma vez, o total empenho da Abinam/Sindinam na busca da melhor solução para adequação do setor à nova Lei. Enfim, as perspectivas são otimistas. Como diz o empresário e escritor brasileiro, especializado em qualidade de vida e motivação, Roberto Shinyashiki “ tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado”. Vamos em frente! Carlos Alberto Lancia Geólogo e Presidente

Desde 1975


Presidente 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente Diretor Secretário Diretor Tesoureiro Diretora Social Diretor Regional Conselho fiscal efetivo Suplentes

Sindinam Presidente 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente Diretor Secretário Diretor Tesoureiro Diretora Social

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Conselho fiscal efetivo

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Proposta do acordo setorial está em fase de aprovação pelo governo para ser implementada Bares e restaurantes de boa gastronomia já incentivam consumidor a apreciar e harmonizar água mineral

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Carlos Alberto Lancia Amílcar Augusto Lopes Jr. Wilmar José Franzner César Dib Ricardo Signorelli Olívia Augusta A. Macedo Costa Roberto Gentil Ferreira da Silva

Sucursais

Ceará Superintendente: Francisco Ferreira Sales sales@indaia.com.br

Superintendentes Regionais

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Rio Grande do Sul Superintendente: Jairo Zandoná jazz@fontesarandi.com.br São José do Rio Preto (SP) Superintendente: José Carlos Gleriano riopreto.abinam@abinam.com.br Região Norte Césa José Perón – RO Fernanda de Souza e Silva – TO Francisco Gervásio Gomes Pascoal – PA Luiz Cruz – AM Região Nordeste Rodrigo Lima Neto – SE Francisco Ferreira Sales – CE Djalma Barbosa da Cunha Jr. – RN Felix Oiticica Berard – AL José Carlos Cunha Lima – PB Marcos Edilton Cintra Santos – BA

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Região Centro-Oeste Murilo Tebet Thomé – MS Wilmar José Franzner – MT Luiz Cesar Albuquerque – GO Região Sudeste José Ângelo Rambalducci – ES Robson Fortes de Araújo – MG Jocimar Coelho Lima – RJ

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Região Sul Augusto Mocellin Neto – PR Jairo Sarandi – RS Assessoria Científica Assessoria Jurídica

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José Angelo M. Rambalducci Silvana Orlando Wellington Morgado

José Angelo M. Rambalducci Paulo Ferraz Nogueira Wellington Morgado

Homenagem da escola carioca à água mineral Caxambu mostra a importância da volta da marca ao mercado, primeira do portfólio mineiro a ser reativada, ao lado da Cambuquira e Araxá Além de hidratar e repor nutrientes no organismo, a água mineral ajuda a combater diversos males

Roberto Gentil Ferreira da Silva

Suplentes

Atraso no envio do documento não exime minerador de regularizar sua situação Falsas crenças em torno da água mineral interferem no melhor aproveitamento da bebida

Carlos Alberto Lancia César Dib Márcio Leite Carvalho Ricardo Altgauzen Ricardo Signorelli Olívia Augusta A. Macedo Costa Hamilton Luiz Guido

Mercado

Assessoria de Imprensa Secretaria Executiva

Petra S. Sanchez Pedroza de Andrade Advogados Márcia de Azevedo Paulo de Souza (Assessor da Diretoria) Silvia Santos (Secretária Administrativa) Rua Pedroso Alvarenga, 584 - 4º andar Cep: 04531-001 – São Paulo – SP Tel.: 11 3167-2008 | Fax: 11 3167-2542 e-mail: abinam@abinam.com.br site: www.abinam.com.br

Coordenação Editorial

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Editora Sub-editor Conselho Editorial da Abinam

Colaborou nesta edição Diagramadora Assinaturas e Publicidade

www.revistaaguaevida.com.br A revista Água&Vida e a Abinam não têm responsabilidade sobre as informações contidas nos anúncios.

IMK Relações Públicas Márcia de Azevedo Cinthya May Richard Carlos Alberto Lancia Carlos Pedroza de Andrade Dra. Petra S. Sanchez Ricardo Signorelli Carlos Alberto Lancia Lucimara Miyoshi Pecegueiro Juliana Prado Av. Brigadeiro Faria Lima, 2639 | 9º andar cep: 01452-000 | São Paulo | SP Tel.: 11 3813-1300 | Fax: 11 3814-2924 e-mail: imk@imk.com.br


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Logística Reversa

Indústria de água mineral deve estar preparada para se

adequar à PNRS

Proposta do acordo setorial está em fase de aprovação pelo governo para ser implementada

A

implementação das ações da Logística Reversa para atender às exigências da PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos do governo federal corre contra o tempo. É que a proposta do acordo setorial do Grupo de Coalização Empresarial do setor de embalagens ainda não recebeu o aval do Ministério do Meio Ambiente, que estabeleceu um cronograma que deverá ser contemplado até a realização da Copa do Mundo, em 2014.

O Grupo de Coalização Empresarial é integrado por 21 entidades representantes dos fabricantes, usuários, importadores, distribuidores e comerciantes de embalagens, entre elas, a Abinam. Um dos pilares da PNRS, a Logística Reversa, conhecida pela sigla LR, prevê mecanismos para gerenciar e operacionalizar a coleta e o retorno de produtos e materiais ao setor empresarial, após sua venda e consumo. O objetivo é o reaproveitamento do material descartado em novo ciclo produtivo para amenizar os danos ao meio ambiente e gerar novas oportunidades de negócios para as empresas. A implantação da LR em todo o País está prevista para ocorrer até 2015, mas boa parte dos sistemas deverão entrar em operação nas 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo: Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN), Recife (PE) e Salvador (BA). Na entrevista a seguir, o assessor jurídico da Abinam, Carlos Pedroza de Andrade, que integra a comissão da Abinam na Coalizão Empresarial, juntamente com o presidente da Empresa de Água Mogiana, Ernesto Rodrigues, explica o que as em-

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presas do setor de água mineral precisam saber sobre a LR, e o que já devem fazer para se adequar à nova legislação. Água & Vida – A proposta do acordo setorial do grupo Coalizão Empresarial entregue em dezembro de 2012 ao Ministério do Meio Ambiente já foi aprovada pelo governo? Pedroza – Não foi aprovada ainda, mas pela conversa na nossa última assembleia geral da Coalizão Empresarial, espera-se que o MMA tenha em breve uma posição, até porque o prazo está correndo para o cumprimento do cronograma a ser realizado nas cidades-sedes da Copa. A&V – A proposta entregue contempla apenas as empresas que atuam nos mercados das cidades-sede da Copa? Pedroza – Não, absolutamente. Tanto a proposta quanto os prazos para implantação são os mesmos para todas as cidades do Brasil. A&V – Quais associações aderiram ao acordo entregue em dezembro? Pedroza – Além da Abinam mais 20 associações. São elas: Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), Associação Brasileira dos Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA), Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), Associação Brasileira das Indústrias de Massas Alimentícias (ABIMA), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Associação Brasileira da Indústria do Pet (ABIPET), Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (ABIPLA), Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR), Associação Brasileira de Bebidas (ABRABE), Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (ABRAFATI), Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (ABRALATAS), Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), Associação Nacional das Indústrias de Biscoitos

(ANIB), Associação Brasileira de Celulose e Papel (BRACELPA), Instituto Socioambiental dos Plásticos (PLASTIVIDA) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (SINDICERV). A&V – Quais são as principais diretrizes dessa proposta? Pedroza – A proposta é ampla, envolve o setor produtivo, o poder público e as cooperativas de catadores de lixo. O ponto fulcral é a coleta seletiva (pelo poder público) e a Logística Reversa. Lembro que esse modelo de Acordo Setorial é inédito no mundo, pois há um trabalho social, com a inclusão na sociedade dos catadores de lixo, através das cooperativas cadastradas, o que trará o aspecto formal para essa faixa da sociedade, até então “excluída” e sem referência na sociedade. Isso é muito importante, porque o Estado cumpre seu papel, dando dignidade ao cidadão, em atenção ao Princípio da Dignidade da Pessoa Humana.

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Logística Reversa

A&V – O que as empresas do setor de água mineral que ainda não aderiram ao acordo devem fazer? Pedroza – Há uma simpatia na Coalizão Empresarial de apresentar nova relação de CNPJs de empresas que ainda não ingressaram no Acordo Setorial. Mas se o interessado entrar em contato para aderir ao Acordo, a Abinam não medirá esforços para sua inclusão nessa lista. É uma grande oportunidade, quanto mais tempo passar mais difícil ficará, pois implicará em consulta na assembleia geral da Coalizão Empresarial e outras exigências. Portanto, se algum engarrafador de água mineral ainda não aderiu ao Acordo, deverá entrar contato com a Abinam o mais rápido possível. A&V – De que forma os engarrafadores foram avisados sobre a adesão ao Acordo? Pedroza – Sabendo da importância em divulgar e explicar ao engarrafador de água mineral a Política Nacional de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.305/10 do Ministério do Meio Ambiente, a Abinam realizou duas assembleias, diversas reuniões, publicou várias matérias sobre o assunto na revista Água&Vida, além do envio de circulares didáticas. No último Congresso em Florianópolis, em Santa Catarina, a Abinam destinou ao assunto um bloco inteiro sobre Resíduos Sólidos, Sustentabilidade e Marco Regulatório, incluindo vários temas pertinentes, como Educação no Contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos Brasileira, com palestra da profª Petra Sanchez Sanchez, presidente do Comitê Científico da Abinam; Gestão de Resíduos Sólidos no Setor de Águas Minerais, palestra proferida por Ernesto P. Rodrigues, presidente da Empresa de Água Mogiana e integrante da Comissão da Abinam na Coalizão Empresarial, e ainda, sobre as Implicações Jurídicas da Nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, cujo tema foi abordado por mim, que também integro a nossa comissão. A&V – Quais são as vantagens e benefícios para as empresas atenderem à legislação por meio da Abinam (aderindo ao acordo setorial) e não de forma individual? Pedroza – A Lei é muito exigente e ampla. A adesão ao grupo coletivo dará à empresa mais conforto quanto ao cumprimento da Lei, pois estará no mesmo “barco” junto com as demais, dividindo

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experiências e inovações, além de que o custo de Logística Reversa individualmente, com certeza, será muito maior. A&V – Como o processo de implementação das medidas do acordo será conduzido pela Abinam? Pedroza – A Abinam está cumprindo seu papel de representante do setor da indústria de águas minerais, ofertando uma alternativa para o cumprimento da legislação da Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS. É um fórum específico que vive, respira e bebe “água mineral”. Há estudos de desenvolvimento de um comitê para trazer alternativas de Logística Reversa, mas tudo isso será enfrentado com o projeto em andamento, discutido e deliberado na assembleia geral da Abinam. A&V – Quais são as obrigações e os procedimentos que deverão ser adotados pelas empresas do setor de água mineral que aderirem ao acordo? Já existe um cronograma de ações? Quais são os prazos? Pedroza – O cronograma de ações deverá ser discutido em assembleia geral, mas a nossa recomendação é que as empresas façam, desde já, a sua parte, criando os PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) de embalagens, desenvolvendo projetos de educação ambiental e contribuindo para a constituição de cooperativas de catadores de lixo nas suas respectivas regiões. Tudo deverá ser feito de maneira formal e contabilizada, pois esses investimentos serão auditados, conforme pactuado no Acordo Setorial e Termos de Cooperação. A&V – A Abinam oferece algum curso ou atendimento específico às empresas de água mineral que não souberem ou tiverem dúvidas quanto à implantação dos procedimentos? Pedroza – A Abinam promoverá workshops regionais, a partir da aprovação da Proposta do Acordo entregue ao MMA. Entretanto, todas às sextas-feiras nos colocamos à disposição para dirimir quaisquer dúvidas, seja pessoalmente ou por telefone. A&V – Além dos engarrafadores e distribuidores há outros segmentos da cadeia produtiva de água mineral que são atingidos pela nova legislação? Pedroza – Sim, os fabricantes de garrafões, tampas, rótulos, fornecedores de resinas, etc. O objeti-


vo, dentro de cada setor, é procurar abarcar todo o processo produtivo. A&V – Como irá funcionar o sistema de Logística Reversa para o setor de água mineral? Pedroza – Isso ainda é muito novo. Como já comentei, há algumas alternativas de conhecimento de todos, como a criação dos PEVs (Pontos de Entrega Voluntária) de embalagens, desenvolvimento de projetos de educação ambiental, além do fomento e capacitação de cooperativas e catadores de lixo. Com a evolução e necessidade dos trabalhos, surgirão novas alternativas com esse objetivo. A&V – Quais são as metas a serem atingidas? Pedroza – O Acordo Setorial prevê Plano de Metas, que se amoldará de acordo com a evolução dos trabalhos. Agora, o mais importante é o MMA aceitar a proposta da Coalizão Empresarial, pois sem isso não há Acordo Setorial. A&V – O que pode acontecer se o MMA não aprovar a proposta? Pedroza – A proposta entregue ao MMA foi construída atendendo a todas as exigências do edital. Não acredito que não seja aprovada. O que poderá acontecer é a solicitação de alguns ajustes. A&V – Quais são os custos que deverão ser arcados pelas empresas de água mineral? Existem critérios que vão diferenciar o valor do investimento das empresas? Pedroza – De modo geral, há dois custos. Um é denominado “Investimentos”, cujo item hoje representa para o setor da indústria de água mineral o montante de R$ 1,5 milhão, a ser realizado em três anos. Esse valor será quotizado entre as empresas partícipes, através de deliberação em assembleia geral, a qual será promovida em breve pela Abinam, lembrando, no entanto, que as empresas farão seus investimentos da forma que julgarem melhor. É importante esclarecer que o valor da quota de cada empresa não será pago a ninguém. Será suportado por cada uma e destinado ao cumprimento de seu projeto. Tudo deverá ser feito de maneira formal e contabilizada, pois esses “Investimentos” serão auditados, conforme pactuado no Acordo Setorial e Termos de Cooperação. O outro custo refere-se à “Governança e Gerenciamento” do Acordo Setorial, através de Termo

de Cooperação. Trata-se de contrato celebrado entre todas as entidades que representam seus associados aderentes para administrar o Acordo Setorial. Isso implica na contratação de profissionais, advogados, estudos técnicos, etc., despesas essas necessárias e muitas já suportadas pela Coalizão, cujo valor igualmente dividido a cada entidade participante é de R$ 150 mil, distribuído em três anos que, por sua vez, será rateado entre as empresas de cada setor que aderiram ao acordo, por meio de sua entidade. Nesse ponto, a Abinam já efetuou um cálculo preliminar que implica na importância de R$ 100,00 para cada empresa por mês, em três anos. Esse valor, sim, será pago à Abinam que assumiu compromissos de Governança, juntamente com as demais entidades participantes. A&V – Como será a fiscalização do cumprimento do acordo e as penalidades? Pedroza – Conforme colocado acima, haverá auditoria para certificar o cumprimento pelas empresas de sua quota nos investimentos e será de conhecimento do MMA. O descumprimento acarretará, à inadimplente, as penalidades da Lei, que são grandes, tais como: restrição de licenças de funcionamento (administrativa); multa de até R$ 50 milhões (pecuniária), e até mesmo criminal, no caso, contra o meio ambiente, podendo inclusive resultar em responsabilidade solidária dos sócios, diretores, gerentes, com desdobramentos junto ao Ministério Público Federal, Ministério Público dos Estados, Poder Executivo e outros órgãos. Vale lembrar que a responsabilidade, nesses casos, é objetiva, ou seja, não se discute a culpa.

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Gastronomia

Água mineral:

uma bebida para ser degustada Bares e restaurantes de boa gastronomia já incentivam consumidor a apreciar e harmonizar água mineral

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palavra degustar significa saborear, sentir o gosto, perceber e avaliar a qualidade e o sabor de um alimento ou bebida. Um verbo muito conjugado e conhecido, por exemplo, no mundo do vinho, mas que vem sendo cada vez mais associado a uma outra categoria de bebida não menos nobre: a água mineral que é, aliás, uma grande parceira do vinho na boa gastronomia. Há tempos, o conceito de que a água é um produto insípido, ou seja, sem nenhum sabor, está ultrapassado. Cada vez mais, o consumidor percebe que a água mineral também envolve um universo a ser descoberto e apreciado, ou seja, que a exemplo de outras bebidas, também possui um blend. Características- A diferença entre as águas mi-

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nerais, que confere propriedades e sabores específicos a cada uma, se deve a vários fatores: origem da água, tipo de subsolo, percurso geográfico e minerais presentes na sua composição. Características e benef ícios cada vez mais associados pelo consumidor à nutrição e saúde. Mas a percepção do produto vai mais além. A ampla gama de novidades lançada regularmente no mercado, que também inclui embalagens com designs sofisticados, têm contribuído para elevar o status da água mineral em todo o planeta, estimulando uma atitude de prazer e bem-estar no consumo da bebida. Em alguns países da Europa, por exemplo, existem bares específicos para degustação de água mineral, onde os consumidores podem apreciar marcas das mais variadas procedências. E não é preciso ir tão longe, mesmo no Brasil, já são muitos os bares e restaurantes que investem em cartas de águas minerais gourmet, a exemplo dos vinhos. “Colocamos baldes de água nas mesas, como se faz com os champanhes. Os clientes adoram”, declarou a proprietária de um bistrô carioca ao jornal O Globo. A inclusão de diferentes tipos de copos também incrementa o requinte. O modelo com borda fechada é indicado para água gaseificada, pois dificulta a saída do gás. Já a versão com a borda aberta é para água sem gás.


Como degustar a água A arte de degustar Desenvolver o palato para perceber e apreciar as sutilezas de sabores de diferentes marcas de água mineral, envolve algum exercício, dizem os especialistas. Uma boa técnica é a chamada “degustação às cegas”, ou seja, provar em sequência uma determinada variedade de águas, sem e com gás, sem identificação dos rótulos, já que fatores externos podem influenciar a avaliação sensorial. Para os experts no assunto, a degustação de águas minerais deve levar em conta os quesitos: sabor, textura, aroma, acidez, efervescência, estrutura e suavidade. Segundo especialistas da Confraria dos Sommerliers de Gramado (RS), a harmonização da comida e da água deve atender a alguns critérios simples, baseados na regra de equilíbrio gustativo e de afinidade. São exemplos, a combinação de prato de sabor delicado e de consistência macia com água discretamente mineralizada, com ou sem gás. No caso de pratos com muito sabor e consistência, a recomendação é a água mineral efervescente.

P Deixe a água na boca durante algum tempo, antes de engolir. P Cada gosto é sentido em uma parte diferente da língua: o doce na ponta, o salgado nas laterais do meio, o amargo na parte de trás da língua e os sabores ácidos nas laterais da frente. P Para limpar o paladar entre uma água mineral e outra, coma biscoitos tipo água e sal ou miolo de pão. P Prepare as suas papilas para identificar alguns sabores: o sódio deixa um retrogosto salgado e ácido, provocando uma sensação picante na língua; o cálcio produz um sabor mais próximo do doce; o magnésio gera certo amargor, um pouco de adstringência; e o gosto do potássio e do manganês é sutilmente salgado. Mas os leigos também podem chegar a bons resultados de avaliação, além da percepção das diferenças de leveza e “corpo” da água.

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legislação

Termina prazo para entrega do Relatório Anual

de lavra- RAL Atraso no envio do documento não exime minerador de regularizar sua situação

Q

uem perdeu o prazo para a entrega do Relatório Anual de Lavra-RAL, exercício 2013 - ano-base 2012, está sujeito a sanções, inclusive à aplicação de multa no valor de R$ 2.386,17 por cada processo minerário, do qual é titular ou arrendatário, conforme disposto no parágrafo 2º, da Portaria Nº 11, de 13/01/2012, da legislação mineral. De acordo com a Lei, 15 de março foi a data li-

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mite para a entrega do relatório para Manifesto de Mina, Decreto de Lavra, Portaria de Lavra, Grupamento Mineiro, Consórcio de Mineração, Registro de Licença com Plano de Aproveitamento Econômico - PAE aprovado pelo DNPM, Permissão de Lavra Garimpeira, Registro de Extração e áreas tituladas com Guia de Utilização. O DNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral alerta que a perda de prazo não exime o minerador de regularizar sua situação, o que deve ser feito o quanto antes, já que o inadimplente pode ainda sofrer novas penalidades pela não apresentação do documento aos técnicos responsáveis pela fiscalização. Procedimento - O envio do relatório deve ser feito pelo aplicativo RALWeb, no site www.dnpm.gov.br. Segundo o órgão, para acessar o sistema o declarante deverá estar inscrito no Cadastro de Titulares de Direitos Minerários (CTDM), conforme disposto na Portaria 270, de 2008. Caso contrário, o usuário deve acessar o endereço eletrônico do DNPM na internet, preencher a ficha cadastral e apresentar o formulário impresso em qualquer Superintendência ou na sede do DNPM. O documento deve estar sem-


pre atualizado, já que é utilizado pela instituição para encaminhamento de comunicados, notificações, cobranças, entre outras ações. Importância do RAL- Além de ser uma exigência legal, o RAL tem importância estratégica para o País, já que permite ao DNPM acompa-

nhar o desenvolvimento do setor de mineração, demonstrando para a sociedade se determinada atividade econômica atende ao interesse nacional e se a concessão está condizente com o proposto. Também fornece subsídios para as publicações do órgão, como o Anuário Mineral Brasileiro e argumentos técnicos para a formulação da legislação pertinente à indústria mineral, visando o melhor aproveitamento dos recursos minerais.

“O RAL é o instrumento mais importante para o minerador declarar sua contribuição para o aumento da riqueza nacional e ser reconhecido pelo mérito da sua atividade no País”, esclarece o DNPM.

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Água Mineral

Água com e sem gás:

mitos e verdades

Falsas crenças em torno da água mineral interferem no melhor aproveitamento da bebida

Á

gua mineral com ou sem gás? Embora ainda existam alguns mitos em torno da eficácia e efeitos de uma ou outra, uma verdade paira acima de qualquer dúvida: além de saciar a sede e hidratar o corpo, as águas minerais possuem propriedades terapêuticas e medicamentosas benéficas para a saúde. A opção por uma ou outra versão, ou seja, com ou sem gás, não altera sua eficácia no organismo, ou mesmo suas características f ísico-químicas que as diferenciam das águas comuns. Segundo os nutricionistas, algumas crenças em torno da variação do produto são mais recorrentes, principalmente relacionadas à versão gasosa.

Verdades

Água com gás é prejudicial para quem tem problemas gastrointestinais. Segundo os especialistas, a água natural ao receber o dióxido de carbono industrial se torna ácida. Portanto, é contra-indicada para quem sofre de gastrite ou refluxo. No caso das carbogasosas naturais, pode causar desconforto em pessoas com sensibilidade gástrica.

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Ingerir água com gás antes do cafezinho acentua o sabor da bebida. A função da água mineral com gás que acompanha os cafezinhos é justamente limpar as papilas gustativas, proporcionando melhor aproveitamento do sabor da bebida. O mesmo ocorre com os vinhos. Mas é muito comum pessoas ingerirem a água servida nos pequenos copos depois do café.


Mitos

A água natural hidrata mais do que a versão com gás. Ambas têm as mesmas propriedades de hidratação. Os especialistas ressaltam que a água mineral (com ou sem gás), além de manter o controle da temperatura do corpo, repõe o líquido e os sais minerais perdidos. Também melhora a circulação sanguínea e elimina toxinas. A água com gás engorda e incha. O gás presente na água não contém calorias, portanto, não engorda. A causa da falsa crença é a associação com os refrigerantes, estes, sim, são engordativos devido às calorias do açúcar existentes na bebida. Tampouco causa inchaço. A sensação ocasional de um certo “estufamento” passageiro se deve à presença do gás. A água com gás pode causar osteoporose. Segundo os especialistas, não há qualquer respaldo na ciência de que o gás existente na bebida possa descalcificar os ossos. Pelo contrário, a presença do cálcio nas águas com gás pode auxiliar na manutenção da massa óssea. Eles lembram, no entanto, que para manter a saúde óssea três fatores são fundamentais: alimentação equilibrada, exercícios f ísicos regulares e boa hidratação. Água com gás causa celulite. Tanto as águas naturalmente gaseificadas como as gaseificadas artificialmente não tem calorias e nem gorduras, portanto, nenhuma delas causa celulite. Os especialistas chamam a atenção para o açúcar dos refrigerantes como um fator que favorece o aparecimento da celulite, e não o gás da bebida. Água gaseificada provoca pedras nos rins. Essa é outra crença muito comum. A água com gás ajuda a eliminar as toxinas do corpo e a manter o bom funcionamento dos rins. Mas atenção: ingerir em excesso água com muito cálcio pode prejudicar esses órgãos.

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Revitalização

Água mineral de Minas na passarela do samba

Homenagem da escola carioca à água mineral Caxambu mostra a importância da volta da marca ao mercado, primeira do portfólio mineiro a ser reativada, ao lado da Cambuquira e Araxá

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om 2.500 componentes, divididos em 23 alas e quatro carros alegóricos, a Império Serrano, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro, levou este ano para a passarela da Sapucaí o enredo “Caxambu, O Milagre das Águas na Fonte do Samba”. Uma homenagem à cidade mineira que hoje integra o Circuito das Águas de Minas, considerado o maior complexo hidromineral do planeta.

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A escola, que empolgou o público, cantou a riqueza das águas e fontes medicinais de Caxambu, trazendo lendas para mostrar que a região nasceu da inspiração dos deuses, como diz o samba enredo: “Foi Poseidon, que batendo seu tridente fez a serra borbulhar e brotaram doze fontes de inspiração, entre rios e cascatas, nasceu esse lugar.”


A Império também destacou fatos ligados à história do município. O verso “da milagrosa mina, a cura da princesa, o sonho da família imperial” se refere à passagem pela cidade da princesa Isabel que, ao se banhar nas águas medicinais, curou-se de uma suposta infertilidade. Os anos dourados dos cassinos da era Vargas, que atraíam ricos turistas para a região em busca dos prazeres das jogatinas, também foram lembrados no desfile e cantados nos versos “glória e glamour na era Vargas, o brilho dourado, a sorte no cassino”. Mesmo que não tenha sido classificada entre as vencedoras do desfile, a Império Serrano deixou sua chancela no carnaval 2013, ao colocar em destaque um dos mais preciosos patrimônios naturais do País: as águas minerais do Sul de Minas.

O milagre das águas das fontes de Minas Gerais Se a escola pôde cantar o milagre das águas de Caxambu, foi devido ao bem sucedido programa de revitalização do famoso Circuito das Águas, promovido pela subsidiária Copasa Águas Minerais de Minas. A empresa foi criada pelo governo de Minas Gerais para promover o desenvolvimento das estâncias hidrominerais do estado e revitalizar de forma sustentável as marcas das tradicionais águas mineiras das cidades de Caxambu, Cambuquira, Araxá e a mais recente do portfólio, a de Lambari, ainda a ser relançada no mercado. Considerada uma das melhores do mundo, a água Caxambu foi a primeira a voltar ao mercado, em 2008, após uma ampla reestruturação da sua fábrica. Por sua capacidade natural de ampliar a sensibilidade do paladar, acentuando a percepção dos sa-

Linha de produção da água mineral Cambuquira

bores de pratos e vinhos, é posicionada como uma água gourmet por excelência. O produto é comercializado nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Minas Gerais, nas versões com e sem gás, em embalagens Pet de 310 ml, 510 ml e 1,255 ml. Também é oferecido em vidro One Way, descartável, de 300 ml, apenas na versão sem gás. Suas propriedades medicinais são reconhecidas no Brasil e no mercado internacional. A Caxambu brota do solo de Minas, naturalmente gaseificada, após um longo período de maturação que pode durar cerca de 500 anos. Durante esse período, ela incorpora minerais e características f ísico-químicas que conferem à água diferentes propriedades terapêuticas, indicadas para os mais diversos males. As doze fontes de Caxambu representam a maior concentração de águas carbogasosas do planeta.

Cambuquira, premium por natureza Depois de Caxambu, a segunda a ser relançada pela subsidiária Copasa foi a Cambuquira, em julho de 2011. A marca ficou afastada dos consumidores por quase 10 anos. Para ativar a fábrica, foram investidos cerca de R$ 3 milhões em equipamentos e instalações, que tornaram a unidade uma das mais modernas e sofisticadas do País. A água levemente gasosa, integra o segmento premium. Segundo a companhia, a Cambuquira é processada pela natureza por cerca de 150 a 200 anos até chegar à fonte para ser envasada. É considerada uma excelente opção para harmonizar com vinhos e pratos da alta gastronomia, sobremesas, chás e cafés. “São águas naturalmente lembradas em qualquer relação das melhores águas minerais naturais do

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Revitalização

mundo”, afirma Eduardo Raso, superintendente executivo da Águas Minerais de Minas, referindose às duas marcas. A Cambuquira está presente nos mercados da Bahia, Brasília, Goiânia, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Em uma embalagem sofisticada de vidro descartável, é comercializada na versão de 300 ml, com gás.

A famosa Dona Beja, de Araxá Rica em bicarbonato, cálcio, magnésio, carboidratos, sódio e sulfato, a água mineral que brota da fonte Dona Beja, em Araxá, município localizado a 311 quilômetros de Belo Horizonte, foi relançada em agosto de 2012, já presente nos mercados de Minas Gerais, Brasília, Goiás e Norte de São Paulo, em embalagem Pet 510 ml, sem gás. Com características consideradas únicas, é ideal para o consumo diário. A Copasa investiu cerca de R$ 4 milhões na unidade de engarrafamento, que foi totalmente reformada. Com vazão de 6 mil litros por hora, a água da fonte Dona Beja, sem gás, é considerada a melhor água fluoretada natural do País. Ligeiramente ácida, seu sabor é leve e agradável. Suas Fonte Dona Beja

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propriedades terapêuticas ativam o metabolismo e estimulam a diurese. Conta-se que os poderes medicinais da sua água sulfurosa teriam curado a gastrite de Getúlio Vargas. Também foi em Araxá que a então vitoriosa seleção brasileira da Copa de 58 se preparou para o campeonato mundial, já que suas propriedades químicas permitem uma hidratação eficiente e desintoxicam o organismo. As águas de Araxá também ganharam grande projeção na década de 80, com a novela Dona Beja, exibida pela extinta TV Manchete. A história conferia ao poder das águas radioativas da fonte a beleza e jovialidade da personalidade influente da cidade, no século 19. A personagem foi representada pela atriz Maetê Proença.

Expansão do mercado De acordo com a Copasa, o processo de reativação das fábricas das tradicionais águas mineiras demandou, até 2012, investimentos da ordem de R$ 33,2 milhões. Última a ser resgatada pelo programa de revitalização da companhia, a marca Lambari, deverá chegar ao mercado ainda no primeiro semestre de 2013, nas versões de 310 e 500 ml na embalagem Pet. Classificada como uma água energética por natureza, seu consumo é especialmente recomendado para quem pratica esporte. Segundo a empresa, a volta da Lambari poderá trazer uma novidade: a versão em lata de alumínio. Depois que o produto for levado para os consumidores de São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a meta da companhia será exportar as bebidas principalmente para países da América do Sul. O superintendente da Cosapa Águas Minerais de Minas, Eduardo Raso, enfatiza que as tradicionais águas mineiras são reconhecidas internacionalmente há mais de um século como algumas das melhores do mundo, cada uma com sua característica e personalidade própria. Minas Gerais participa com cerca de 10% do total de água produzida no País, ocupando a segunda posição no ranking nacional. É ainda o Estado onde se encontra a maior concentração geográfica de águas carbogasosas, alcalinas, alcalino-terrosas, sulfatadas e sulfurosas.


A participação das marcas Caxambu e Cambuquira como águas oficiais da edição 2013 do Madrid Fusión, considerado o “Oscar” da gastronomia global, chancela o retorno das mineiras ao mercado em grande estilo. O evento realizado na capital espanhola, de 21 a 23 de janeiro, reuniu mais de 100 chefs de diferentes países e jornalistas especializados do mundo todo. Os detalhes da participação mineira foram acertados durante a visita dos organizadores do Madrid Fusión a Minas Gerais, em setembro de 2012, durante a realização do 15º Festival de Gastronomia de Tiradentes. “A presença das águas Cambuquira e Caxambu nesse importante evento da gastronomia mundial reforça as duas marcas entre as mais nobres do mundo”, enfatiza o superintendente da Copasa, Eduardo Raso. Ele lembra que, dentro da estratégia de comercialização das águas, os chefs de cozinha e a imprensa especializada são decisivos, já que os restaurantes e os chamados espaços gourmet são considerados um dos mais importantes pontos estratégicos de venda. Campanha - Com o tema “A suavidade, o sabor e a pureza vão deixar o mundo com a nossa água na boca”, a agência mineira Tom Comunicação desenvolveu a campanha que marcou a presença da Caxambu e Cambuquira no Madrid Fusión. A proposta da agência foi celebrar o encontro das águas mineiras com o melhor da gastronomia mundial, com especial ênfase na qualidade incontestável das marcas de Minas, capazes de surpreender os paladares mais exigentes, com seus sabores inesquecíveis, segundo o mote do filme de 30 segundos criado pela Tom. A agência também produziu anúncios de página dupla e simples para revistas, anúncio para jornais, VT spot de 30 segundos para rádio, banner para internet e material gráfico para ação durante o evento, como folders, tags e aventais.

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Marcas oficiais do Madrid Fusión


SaĂşde

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Água Mineral: uma fonte de benefícios para a saúde Além de hidratar e repor nutrientes no organismo, a água mineral ajuda a combater diversos males

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esde criança se aprende que o consumo de água é vital para o corpo humano. Líquido precioso, a água cumpre um papel importante no organismo. Além de regular muitas funções, como a temperatura corporal e o bom funcionamento do sistema circulatório, a água também contribui para o transporte de nutrientes e é essencial em todos os processos fisiológicos e bioquímicos do nosso corpo. Com a busca crescente por bem-estar e qualidade de vida, a chamada onda saudável, o consumidor brasileiro está cada vez mais consciente de que, dentro da categoria água, a mineral natural é especialmente benéfica para a saúde.

O aumento do consumo do produto atesta essa tendência. Segundo dados da Abinam, o mercado apresenta patamares de crescimento próximos a 20% ao ano. O Brasil é hoje 8º maior produtor mundial de água mineral envasada, com 7% de participação no mercado global. “A indústria de água mineral é uma das que mais cresce no Brasil, porque as pessoas querem um produto natural”, explica Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam. Segundo ele, o crescimento do setor está relacionado a hábitos mais saudáveis dos brasileiros, que têm buscado reduzir a presença de a presença de bebidas açucaradas e com adoçantes nas refeições.

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Saúde

Cardápio diversificado Por definição as águas minerais são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades f ísicas ou f ísico-químicas diferentes das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa. Como são classificadas de acordo com a composição química, origem da fonte, temperatura e gases presentes, o que dá a cada tipo propriedades específicas, o consumidor tem à sua disposição um amplo cardápio de opções. O problema é que muitos consumidores ainda não desenvolveram o hábito de consultar o rótulo para saber qual tipo de água estão comprando e sua composição, cuja especificação é obrigatória nas embalagens e, assim, tornar a escolha consciente para beneficiar-se dos seus poderes medicinais, de acordo com a sua necessidade e preferência. Além de ser, de modo geral, um poderoso suplemento nutricional, há água mineral com as mais diversas propriedades terapêuticas. As fluoretadas, por exemplo, são indicadas para a saúde dos dentes e ossos. O seu consumo é recomendado pela Organização Mundial da Saúde para prevenir doenças da boca. As brometadas são sedativas e tranquilizantes, ajudam a combater a insônia e o nervosismo. A sulfatada atua como antinflamatório e antitóxico.

Diferentes tipos de águas e seus benefícios para a saúde PSulfurosa: indicada para problemas articulares, do aparelho digestivo e doenças de pele. É também cicatrizante. PFerruginosa: ajuda a combater a anemia e estimula o apetite. É indicada também para parasitose. PCarbogasosa: eficaz contra a hipertensão arterial, repõe a energia e é também diurética e digestiva. PRadioativa: ajuda a dissolver cálculos renais, favorece a digestão, alivia cólicas estomacais e intestinais. Também atua como calmante. PAlcalina-bicarbonatada: é digestiva e diurética. Auxilia no tratamento de esofagite e úlceras. PMagnesiana: laxante, contribui para o bom funcionamento do estômago e do intestino. Em excesso pode provocar diarreia. PCarbônica: reduz o apetite e auxilia na hidratação da pele. PIodetada: apropriada para inflamações de faringe, insuficiência da tireóide, reumatismo e problemas no f ígado e rins. PLitinada: auxilia na depuração do ácido úrico. Também é calmante, devido ao efeito sedativo do lítio. PAlcalino-terrosa cálcica: ajuda a repor deficiências do cálcio no corpo. PCloretadas: indicadas para moléstias gastrointestinais e gastrites.

“A água mineral só traz benefícios para a saúde, daí a importância de ampliar a cultura em relação à hidratação correta”, enfatiza Lancia.

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Saúde

A importância da água no organismo humano Entre 50 e 70% do corpo humano é composto de água. Por isso a água é essencial à vida e ao bom funcionamento de todo o organismo. A água é imprescindível para manter diversas funções vitais e órgãos do nosso corpo: • Os rins chegam a ter 83% de água, enquanto o coração, os pulmões e o sangue ficam com algo em torno de 80%; • É importante para a digestão e transporte dos nutrientes para as células; • Atua como lubrificante nos olhos e entre os ossos; • Tem fundamental participação na atividade cerebral e no funcionamento do sistema nervoso; • Equilibra a temperatura do corpo. No entanto, estamos permanentemente eliminando água do organismo. Somente com a respiração são 0,3 litros por dia. Quando a temperatura ambiente é alta ou quando fazemos exercícios f ísicos, a perda é de 0,8 litros por hora. Mais 1,5 litro se perde com a urina, a evacuação e a salivação. Pode parecer pouco, mas começa a ser perigoso quando esse volume se aproxima de 1% do peso corporal, quando é ativado o processo de desidratação, já que a função vital de muitos órgãos dependem da quantidade equilibrada de água. Repor líquido constantemente é uma necessidade tão importante quanto respirar. E a quantidade recomendada para todas as pessoas gira em torno de 2 litros de água diários. A não reposição adequada de água resulta em moderada ou aguda desidratação. Nesses casos surgem alguns sintomas como dor de cabeça, dificuldade de concentração, dor nas costas, hipertensão entre outros. Uma pessoa pode passar até dois meses sem ingerir alimento sólido, mas não passaria mais de 48 horas sem consumir líquido sob pena de sérios riscos à saúde e à vida. Água na natureza Embora possa parecer que a Terra seja um grande “reservatório” de água, a maior parte dela não está

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disponível para consumo humano: os oceanos constituem cerca de 97,5% da água do globo terrestre; 1,9% estão localizadas nas calotas polares e geleiras; 0,6% é encontrada na forma de água subterrânea, em lagos, rios e também na atmosfera, como vapor d’água, e apenas 0,6% da água do planeta pode ser usada para consumo humano. Como levar esse 0,6% de água até a população? No Brasil, o Ministério da Saúde estabelece os procedimentos e responsabilidades que asseguram o controle da qualidade e distribuição da água para consumo humano. No entanto, milhares de cidadãos ainda não têm acesso à água de qualidade, uma vez que, aproximadamente, 45% dos municípios brasileiros não possuem saneamento básico. A falta de infraestrutura no tratamento e distribuição da água é responsável por 65% das internações hospitalares no Brasil devido às doenças transmitidas pela água. A cada ano, mais de 5 milhões de pessoas morrem no mundo por ingerirem água de má qualidade ou contaminada. Água Mineral: 100% natural A água mineral é obtida diretamente de fontes naturais sem alteração de sua qualidade, características naturais e de pureza. Nenhum elemento é adicionado ou retirado. Todas as etapas de produção, que vão desde a captação até chegar ao consumidor

final, obedecem a rigorosos padrões nacionais e internacionais de higiene. Os sais minerais presentes nas águas minerais podem oferecer efetiva contribuição à nutrição e à saúde do organismo. Flúor (prevenção de cáries), Sódio (músculos e nervos), Magnésio (previne hipertensão), Cromo (regula taxas de açúcar no sangue), Cobre (absorve ferro na forma de hemoglobina), Manganês (sistema reprodutivo), Zinco (sistema imunológico), Cálcio (osteoporose), Bicarbonatos (nível de acidez no estômago) e Sulfato (digestão). Disponível ao consumidor em diversos tipos de embalagens, são as versões de 10 e 20 litros que mais estão presentes nos lares brasileiros, o equivalente a 65% da produção de água mineral no País. A água mineral, uma vez que possa ser mais acessível à população brasileira, é a única alternativa no curto e médio prazos para diminuir as doenças causadas pela falta de saneamento básico no Brasil e, consequentemente, os custos gastos com a saúde no atendimento e tratamento dos brasileiros.

Referências Bibliográficas 1. WHITMIRE SJ. Água, eletrólitos e equilíbrio ácido-base. In: Kathleen Mahan & Sylvia Escott-Stump. Krause - Alimentos, Nutrição e Dietoterapia, 11ed. São Paulo: Roca, 2005;156-169. 2. WAITZBERG DL. Água. In: Waitzberg DL. Nutrição Oral, Enteral, Parenteral na Prática Clínica. 3ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000; 3-13. 3. PEDROSO ERP. Água e eletrólitos. In: Dutra-de-Oliveira JE, J Sérgio Marchini. Ciências Nutricionais. São Paulo: Sarvier, 2008; 131-168. 4. PETRACCIA L et al. Water, mineral waters and health. Clinical Nutrition 2006,25,377-85. 5. TARINI VAF, Vilas L, Zanuto R, Silva HCA, Oliveira ASB. Calor, exercício físico e hipertermia: epidemiologia, etiopatogenia, complicações, fatores de risco, intervenções e prevenção. Revista Neurociências 2006,14(3):144-52. 6. GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Corsan. Ambiente: Fontes de água/Uso da água. Disponível em:

http://www.corsan.com.br/node/11 7. GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. Sabesp. Saneamento: Como é tratada a água que vai para sua casa. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default. aspx?secaoId=40 8. MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. IBGE. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - 2008. 9. INSTITUTO BRASILEIRO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Água. Disponível em: http://www.idec.org.br/biblioteca/ mcs_agua.pdf 10. ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DA SÁUDE. Água e Saúde, 2001. 11. ANVISA. RDC nº 274, 22 de setembro de 2005. Regulamento Técnico de Características Microbiológicas para Água Mineral e Água Natural. Disponível em: http://portal.anvisa.gov. br/wps/wcm/connect/6019a48045c00c08a84afed7a095f735/ RDC_274_2005.pdf?MOD=AJPERES

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Mercado

Brasil já tem cerveja exclusiva para cães Os lançamentos no setor PET são uma constante nesse mercado, que movimentou cerca de R$ 13 milhões em 2012. São roupas, acessórios, alimentos e um sem fim de novos produtos para uma população de bichinhos de estimação que já soma quase 50 milhões em todo o País. Prova de que não há limites para a imaginação, agora esses “poderosos” consumidores já podem desfrutar, na companhia dos seus donos, de uma cerveja geladinha no final de semana. Isso já é possível por conta de um produto recém-lançado no mercado: a Dog Beer,

primeira cerveja do País, desenvolvida especialmente para animais de estimação. Sem álcool e gás carbônico, ingredientes que afetam a saúde dos animais, o produto é o resultado de uma parceria entre o empresário Marco Melo e o Centro de Tecnologia e Alimentos do Senai do Rio de Janeiro. Segundo o empresário, além do sabor de carne da bebida ser altamente palatável, a Dog Beer é rica em nutrientes, já que contém vitaminas do complexo B, sais minerais e aminoácidos. O rótulo remete às tradicionais cervejas artesanais. Ele lembra que o lançamento demandou dois anos de estudos de um grupo formado por veterinários e especialistas em cerveja. Beber com moderação Assim como há limites de ingestão de cervejas para os donos de bichinhos de estimação, o consumo da Dog Beer também deve seguir algumas recomendações. De acordo com Melo, animais acima de 4 quilos podem consumir uma garrafa por dia. Já para os pets abaixo desse peso, a indicação é de até meia garrafa. A Dog Beer é comercializada na versão de 355 ml. A empresa também dispõe da água mineral H2au e H2miau, extraída de uma fonte com baixo teor de sódio. Com design especial, sua embalagem já vem com copo/bebedouro para facilitar a ingestão da bebida durante passeios, viagens ou caminhadas.

DNPM inaugura nova sede no Amapá Com o objetivo de oferecer maior conforto e melhor infraestrutura para atender os mineradores que visitam a unidade do DNPM no Estado do Amapá, a instituição acaba de inaugurar sua nova sede, em Macapá. A iniciativa faz parte do processo de modernização promovido pelo órgão, nos estados onde mantém representação. O amplo edifício de três andares, que abriga o novo endereço da Superintendência do DNPM, conta com um auditório para 46 pessoas, 26 salas confortáveis todas com banheiro, além de um estacionamento privativo. Segundo o superintendente do DNPM no Estado do Amapá, Antônio da Justa Feijão, com a nova sede e instalações adequadas, ”o DNPM/AP trabalhará de forma muito mais ágil e eficiente na tramitação processual, visando

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melhorar os serviços prestados ao público usuário”. Ampliação da frota Em 2012, o DNPM investiu na modernização da frota de veículos para melhorar o desempenho das Superintendências. Para isso, foram adquiridas 49 novas camionetes, cabines duplas, modelo Ranger da marca Ford. “Com a aquisição das novas camionetes, a instituição moderniza e amplia sua frota garantindo um reforço nas ações de fiscalização do órgão”, explica Sérgio Dâmaso, diretor-geral do DNPM. Dâmaso lembrou ainda que, no ano passado, também foram entregues 20 microcomputadores e 40 monitores para as unidades da instituição. Para 2013, está prevista a aquisição de 800 microcomputadores.


Elogio é mote de ação viral da Bonafont na internet Durante um final de semana, os paulistanos puderam vivenciar uma experiência diferente: trocar um elogio por uma garrafa de água mineral. A ideia foi desenvolvida pela agência Espalhe para a Bonafont, que montou uma loja na região nobre dos jardins, especialmente para a ação. O procedimento do consumidor consistia em optar por uma frase do cardápio de elogios oferecido pela loja, acessar o Facebook e escolher um amigo para ser homenageado. O elogio compartilhado no mural era convertido em nota fiscal para a retirada do produto. Para mensurar a participação do público foi instalado no local um Elogiômetro. Objetivo da ação: multiplicar a visibilidade da marca na internet.

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Mercado

Reciclagem de embalagens da Tetra Pak cresce 10% em 2012 De acordo com um balanço da Tetra Pak, mais de 65 mil toneladas de embalagens da empresa foram recicladas em 2012, o que representou um aumento de quase 10% sobre o ano anterior. Para o diretor de Meio Ambiente da companhia, Fernando Von Zuben, com os avanços da Logística Reversa, da Política Nacional de Resíduos Sólidos, esse volume deverá crescer ainda mais. Ele lembra que hoje 29% de toda a produção segue para a reciclagem, mas alerta que a coleta seletiva ainda é um “gargalo” no processo. “Com o aumento da conscientização ambiental e a destinação correta dos resíduos, nossa

previsão é que até 2015, a porcentagem atinja pelo menos 35% do total”, acrescenta Zuben. Atualmente o Brasil é referência mundial no desenvolvimento de tecnologias de reciclagem. São 33 indústrias que trabalham com as embalagens longa vida da Tetra Pak, somando R$ 80 milhões em negócios anualmente. Até o final de 2013, mais cinco empresas recicladoras devem começar a operar, aumentando ainda mais a geração de emprego e renda na cadeia.

Prefeitura e Águas Pilar promovem turismo de Ribeirão Pires Pertencente ao grupo dos 29 municípios do Estado de São Paulo considerados estâncias turísticas, Ribeirão Pires ganha novo impulso para promover sua vocação turística com a parceria firmada entre a Prefeitura e a Águas Pilar. O acordo visa a divulgação da marca da estância, por meio da inserção do logo da atual gestão em todos os produtos e materiais promocionais da empresa, incluindo, além da água mineral natural, refrigerantes e xaropes de groselha. O logo estilizado evoca os recursos naturais da região. Um convite para os interessados em desfrutar dos encantos das belas paisagens de uma cidade que também tem

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no patrimônio histórico um forte atributo turístico. Localizado próximo da Serra do Mar, e distante apenas 56 km da capital paulista, o município comemora, em 2013, 59 anos de emancipação administrativa. Segundo a empresa Águas Pilar, Ribeirão Pires reúne todas as condições para se projetar com uma imagem similar à de Campos do Jordão. “Acreditamos no potencial do município”, enfatiza Elvira Bonfanti, diretora da marca, que destaca ainda a pureza do ar, a mata preservada e a importância da preservação dos mananciais como riquezas da região. Responsabilidade ambiental Inserida em uma área com mais de 80.000 m2, em plena Mata Atlântica preservada, a Águas Pilar mantém políticas de preservação de seus mananciais, dentro das normas da legislação ambiental. A empresa conta um viveiro de plantas originárias da Mata Atlântica para reflorestamento, bem como desenvolve um programa educacional voltado às crianças que visitam o Parque Mundo Encantado Pilar (www.pilarpark. com). O empreendimento, junto com o Hotel Estância Pilar e a engarrafadora de água, formam o complexo Estância Pilar. Com o acompanhamento de monitores treinados, os visitantes mirins podem conhecer a empresa, as fontes e o viveiro de mudas. Eles também recebem informações sobre a importância da preservação ecológica.


Importância da hidratação é tema da nova campanha da Crystal A água mineral Crystal, da Coca-Cola Brasil, acaba de lançar nos mercados de São Paulo e Minas Gerais o comercial “Traquitana”, criado pela agência NBS, que mostra a importância da água no transporte de oxigênio e nutrientes pelo organismo. O filme de TV veiculado nas versões 30” e 15”, integra a nova campanha da marca, que conta também com mídia externa e peças para revista. Para ilustrar esse conceito, o comercial mostra uma máquina que simula o funcionamento do corpo humano. Inúmeras bolinhas circulam pelas engrenagens da traquitana, numa alusão aos nutrientes e oxigênio transportados pela água. De acordo com a diretora de marketing de Hidratação

da Coca-Cola Brasil, Aliucha Ramos, a máquina foi toda construída em acrílico e metal, com mais de 200 partes móveis. “ Um trabalho tão preciso e complexo que levou três meses para ser concluído”, explica a executiva. Crystal Produto da linha de hidratação da Coca-Cola Brasil, a Crystal é a principal marca de água mineral da companhia. Presente em 16 estados brasileiros, é comercializada nas versões com e sem gás, em garrafas de 500 ml, 1,5 litros e VIP 350 ml. Na versão sem gás, o produto também está disponível em copo de 310 ml, 250 ml, 600 ml Sports, e galões de 5l e 10l.

Investimento em fábrica de água mineral em Estrela (RS) será de R$ 6 milhões O projeto de instalação de uma fábrica de água mineral em Estrela, município do Vale do Taquari (RS), já saiu do papel. Empresários da região vão investir cerca de R$ 6 milhões na construção da unidade, que terá capacidade de extração diária de 1,2 mil metros cúbicos de água mine-

ral, diretamente do Aquífero Guarani. Até agora já foram investidos em torno de R$ 2 milhões em planejamento técnico, aquisição de imóvel e liberações dos órgãos ambientais. A fábrica será instalada no Bairro Imigrante, mas ainda não há previsão para o início das operações.


Mercado

Homenagem ao presidente da Abinam Em reconhecimento aos seus esforços e liderança na condução das políticas públicas do mercado brasileiro de água mineral, o presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia, foi homenageado com uma placa de agradecimento, outorgada pelos engarrafadores de água mineral das regiões de São José do Rio Preto, de Bauru, de Ribeirão Preto e de Araçatuba, interior de São Paulo. O presidente agradeceu a gentileza e homenagem a todos os presentes.

Da esquerda para a direita: Adilson dos Santos, Água Mineral Paulista; Fábio Antônio Trevisi, Água Mineral Cristalins, Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam; Eduardo Chimello, Água Mineral Leve; José Carlos Gleriano, Água Mineral Minajen; Roberto Gentil da Silva, Água Mineral Daflora; Ricardo, Água Mineral Yanni; Mituru Nishizawa, Água Mineral Acqua Vita e Fernando Castrequini, Água Mineral Vanágua

Estados Unidos sediam o maior evento mundial de águas minerais A 10ª. edição do Congresso Global de Água Envasada, promovido pela consultoria inglesa Zenith International, será realizado este ano na cidade de Nashville, capital do Tennessee, nos Estados Unidos, nos dias 13 e 14 de novembro. A cada edição, é escolhida uma importante cidade do planeta para sediar o evento. Em 2011, o Rio de Janeiro foi considerada a capital mundial do mercado de águas minerais durante o encontro, realizado pela primeira vez no Brasil. Posicionado como o maior evento internacional do setor, a edição 2013 deverá reunir representantes de praticamente todo o planeta, entre lideranças empresariais, autoridades, pesquisadores, clientes, fornecedores

e demais players do mercado de águas minerais. A intensa programação, que inclui palestras, debates, workshops e apresentação de cases, terá como foco o debate sobre as atuais tendências de consumo e as oportunidades de expansão do setor de água envasada em âmbito global. Também está prevista a entrega de prêmios, durante o tradicional jantar de gala, promovido pela Zenith. Dois grandes eventos ocorrerão paralelos ao congresso: a Conferência Anual de Negócios da International Botteld Water Association (IBWA) e a 6ª edição da CoffeeTea&Water realizada pela Associação Norte-Americanda de Venda Automática (NAMA). Vista da cidade de Nasshville, Tennessee

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A Nestlé acaba de anunciar a aquisição da fonte Vale do Sol, no município de Silva Jardim, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro. A multinacional suíça pretende investir R$ 17 milhões na engarrafadora, que deverá iniciar as operações em agosto de 2013. O novo empreendimento será a quarta fábrica da companhia no estado. Além de manter a maior fábrica de sorvetes do País, em Jacarepaguá, zona oeste da capital, a Nestlé conta ainda com uma unidade de leite em Três Rios, no centro-oeste fluminense, e a engarrafadora de água mineral Petrópolis.

Crédito: Bruno Itan

Nestlé amplia presença no Rio de Janeiro

Governador Sérgio Cabral e o presidente mundial da Nestlé, John Herris, no lançamento da nova fábrica da Nestlé, no Rio de Janeiro

Água francesa lança embalagem inédita no mercado A água mineral francesa Société des Eaux d’Aix-les-Bains (SEAB), extraída de fontes localizadas nas proximidades dos Alpes franceses, lançou um produto inédito no mercado: a primeira garrafa PET triangular para envase de água sem gás, na versão de 0,75 l, e a única sem o rótulo convencional. As informações são gravadas por máquina a laser diretamente na embalagem. O projeto foi desenvolvido pela Sidel, líder mundial no fornecimento de soluções PET para envase de líquidos. Elegante e sofisticado, trata-se de um produto para competir no segmento de hospitalidade (restaurantes, cafés e hotéis) com as águas minerais servidas nas tradicionais garrafas de vidro. De acordo com a SEAB, o objetivo da apresentação diferenciada da nova garrafa PET é diferenciar a marca das demais e transmitir os conceitos de pureza e qualidade. “Além disso, era preciso criar uma vantagem competitiva, materializada por uma embalagem mais respeitosa ao meio ambiente", explica Philippe Germaneau, diretor-geral da companhia. Apesar de ser pouco convencional, a Sidel enfatiza que o produto é fácil de manusear, prático e funcional. "O fundo da embalagem é extremamente pequeno em comparação com o corpo. Assim, tivemos que estabilizar a garrafa nessa área limitada", explica Sébastien

Sergues, gerente de vendas de embalagens e ferramentas da Sidel. As águas minerais da SEAB, captadas de duas fontes naturais localizadas nas profundezas das rochas de Aix-les-Bains, apresentam baixa concentração de cálcio e magnésio, e são isentas de nitratos.

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Mercado

Campanha da Minalba incentiva menor consumo de sódio A nova campanha da Minalba "Direto da Natureza para Você", assinada pela agência Acesso Comunicação, aponta para um alvo bem definido: mostrar para o consumidor que a marca contém o menor teor de sódio entre as demais opções de água mineral oferecidas no mercado. A estratégia é associar a pureza da água Minalba com o conceito de vida saudável, já que o excesso de ingestão de sódio é um forte ingrediente para desencadear hipertensão, além de causar outros males à saúde. O argumento da campanha é respaldado em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o órgão, o consumo médio de sódio do brasileiro gira em torno de 12 gramas/dia, quando a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é menos de cinco gramas diários. A campanha, veiculada em âmbito nacional, é composta por um filme, produzido pela 14 Bis Filmes, material de PDV, além de anúncios em mídia impressa. O objetivo, segundo a agência, é estimular a comparação de rótulos para convencer o consumidor sobre os benefícios da marca.

Designer cria lixeira ecológica com galões de água mineral Em tempos de sustentabilidade, onde a palavra de ordem é reciclagem, a criatividade não encontra fronteiras. É o que demonstrou o designer mineiro, Thomas Ananias Gonçalves, ao desenvolver uma solução ecológica para um resíduo pós-consumo: transformar em lixeiras os galões de água mineral de 20 l. Defensor do meio ambiente, Gonçalves resolveu desenvolver uma alternativa sustentável para os resíduos plásticos para evitar que os garrafões sejam descartados de forma inadequada, após o período de três anos de vida útil da embalagem. O resultado foi um modelo de lixeira onde todo o material é reaproveitado. O coletor é feito de galões de água e cabos de vassoura, utilizados como suporte para dar sustentação e manter o equilíbrio da estrutura. A novidade pode ser utilizada em condomínios, empresas, escolas e demais locais para coleta seletiva. Além de dar um novo destino aos vasilhames para proteger o meio ambiente, a lixeira ecológica agrega um atributo importante para a cadeia da sustentabilidade:

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receptar outros materiais recicláveis, que podem também servir de inspiração para novos produtos criativos e úteis.


Saúde com diversão, a nova campanha da Petrópolis Com o tema “Tem sempre um jeito divertido de ficar em forma”, a Petrópolis lançou a campanha de TV, “Petrópolis Experience”, assinada pela agência Publicis Brasil, que associa a marca à saúde, descontração e diversão. O filme “Pick-up Gigante”, inspirado no comercial da marca de água mineral francesa Comtrex, da Nestlé Waters, contou com uma megaprodução, envolvendo mais de 500 pessoas, além de ícones da publicidade brasileira e internacional. O comercial foi filmado na praia de Icaraí, em Niterói, onde foram instaladas duas pick-ups gigantes. O filme mostra a interação dos frequentadores da praia com a montagem. Em um clima descontraído, mas não sem um certo esforço, os jovens movem os pick-ups, gerando energia suficiente para acionar uma música animada e a projeção de um DJ também gigante e luminoso em um prédio da orla. Depois de interagir com o público, o DJ encerra a brincadeira com a mensagem “Vocês perderam 2 mil calorias”. A campanha “Petrópolis Experience” é considerada o maior investimento em marketing já realizado pela marca.

Evian e Badoit, grifes francesas chegam ao Brasil Reconhecidas mundialmente pela qualidade e pureza, as águas minerais Evian e Badoit, marcas do Grupo Danone, já podem ser apreciadas pelos consumidores brasileiros. Premium no mercado internacional e comercializada em mais de 150 países, a Evian é considerada uma preciosa dádiva da natureza. Envasada diretamente de uma fonte nos Alpes Franceses, sua pureza excepcional é resultado de um processo de filtragem natural que leva cerca de 15 anos. Já a Badoit, que nasce na região francesa do Vale do Loire, é naturalmente gaseificada e apresenta o mesmo status de pureza da Evian. Eleita recentemente a melhor do mundo na categoria, a Badoit é a opção preferida pelos franceses para acompanhar diferentes pratos da alta gastronomia.

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DNPM do Ceará perde um dos grandes nomes da sua equipe profissional Em fevereiro deste ano, a Superintendência do DNPM no Estado do Ceará perdeu um especialista de reconhecido prestígio do seu quadro profissional, com o falecimento do engenheiro de Minas, Anísio Antônio de Matos Coelho. O presidente da Abinam, Carlos Alberto Lancia, lamentou a perda de Anísio Coelho, como era conhecido por seus colegas e amigos, lembrando que ele foi exemplo de profissional dedicado e cumpridor do seu dever. “Dedicado, cumpridor do seu dever e comprometido ao fomento da mineração cearense e com especial atenção à água mineral.”, complementa Lancia. Natural de Ouricuri (PE), Anísio Coelho era engenheiro de Minas formado pelo Instituto de Geociências da Universidade Federal de Pernambuco, e com especialização em Tecnologia de Extração e Beneficiamento de Rochas Ornamentais pela Universidade Estadual do Ceará. No DNPM, exerceu as funções de chefe da Seção de Lavra, Segurança e Beneficiamento, no período de 1995 a 2000, e encarregado de Turma de Lavra, Segurança e Controle Ambiental, de 2005 a fevereiro de 2012, quando realizou sua última vistoria de fiscalização da atividade mineraria, na região de Sobral (CE), antes de adoecer. Sua trajetória profissional também inclui passagens por renomadas empresas, entre elas, a Mineração Vale do Jacuruci, do Grupo FERBASA (BA); Mineradora Medeiros, em Ouricuri, (lavra de Gipsita), e Gesso Tamoyo Mineração – GETOMISA, em Trindade, (lavra de Gipsita), ambas sediadas no Estado de Pernambuco.

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Água mineral gaseificada em sifão descartável O lançamento é da empresa de água mineral Villa Fonte, localizada no município de Boa de Esperança do Sul, no interior de São Paulo. A novidade está na aplicação do sistema de sifão que, devido à sua capacidade de alta pressurização e dispositivo stop, permite manter a água mineral gaseificada até a última gota com a mesma qualidade. A água em sifão pode ser adicionada a vinhos tinto ou branco, sucos de frutas e drinks em geral, proporcionando um sabor diferenciado e agradável. Também é recomendada para harmonização com café expresso ou pode simplesmente ser apreciada com gelo e limão. Disponível na versão 1,750 ml, o novo produto da Villa Fonte já está disponível em algumas regiões do interior paulista, com previsão de chegar a todo o mercado do Estado de São Paulo até o final do semestre. Segundo a empresa, por deter a exclusividade da embalagem em sifão descartável, a Villa Fonte deverá em breve envasar outras marcas regionais de água mineral.


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