Revista Comunidade Católica Restauração - outubro 2021

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R estauração Revista

Comunidade Católica

Ano 12 • Edição 138 • Outubro 2021

O MODERNO ATAQUE ÀS FAMÍLIAS S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

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Família

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EXPEDIENTE Revista Comunidade Católica Restauração Periodicidade Mensal - Ano 12, Nº 138 Outubro de 2021 Tiragem: 950 exemplares

DIRETOR GERAL Padre Fernando Gonçalves

EQUIPE DE REDAÇÃO Daniela Noêmia Sales Jansen Eliane Fagundes Jaqueline Petris Kelly Mariot Rohr Padre Fernando Gonçalves Rafael Rodrigues

FOTOGRAFIA Comunidade Restauração

REVISÃO EDITORIAL Padre Fernando Gonçalves

ARTE E DIAGRAMAÇÃO Daniela Noêmia Sales Jansen

IMPRESSÃO Gráfica Volpato

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Colabore com a próxima edição. Envie suas sugestões, reclamações, testemunhos e elogios para: revista@comunidaderestauracao.org

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E D I TO R I A L Amado(a) leitor(a), Rapidamente nos aproximamos do fim de mais um ano. Como o tempo passa depressa, não é mesmo? Já chegamos ao mês de outubro! Neste mês, em especial, a Igreja volta o seu olhar para o “ser missionário”. É claro, cada um de nós carrega em si um chamado, um convite do Senhor a empreendermos nossos passos em missão, ao encontro do outro. Alguns de uma maneira mais incisiva, até radical; já outros de uma forma mais tranquila, com a possibilidade de administrar a vocação ao matrimônio àquela missão de servir na Paróquia ou consagrar-se a uma Nova Comunidade, por exemplo. Mas o mais importante de tudo isso é estarmos sempre, constantemente, em missão, servindo ao Senhor na pessoa do outro, que precisa ser evangelizada. Que esta edição possa lhe ajudar em sua formação pessoal, para que juntos possamos lutar pela manutenção e Restauração das Famílias do mundo inteiro. Estejamos prontos para defendermos o bem mais precioso da humanidade e que, atualmente, tem sofrido um moderno ataque, que visa a sua aniquilação com a inserção de valores deturpados e disfarçados de “boa causa”. Que o Senhor nos guie nessa caminhada rumo à eternidade com nossas Famílias. Boa leitura!

CONTEÚDO 5 MENSAGEM AOS SÓCIOS 6 VOCAÇÃO E CHAMADO 8 PALAVRA DA IGREJA 10 PALAVRA DO FUNDADOR 13 A IGREJA ENSINA 15 AMOR HUMANO 16 RESTAURADINHOS 18 PROJETO FAMÍLIAS RESTAURADAS PARA DEUS

Daniela Noêmia Sales Jansen Dom Francisco Carlos Bach Eliane Fagundes Jaqueline Petris Kelly Mariot Rohr Padre Fernando Gonçalves Papa Francisco Rafael Rodrigues

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SER MISSIONÁRIO

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MENSAGEM AOS SÓCIOS

SANTIDADE MISSIONÁRIA

É comum, no mês de outubro, voltarmos o nosso olhar para a missionariedade. Via de regra, nosso primeiro chamado, ainda no Batismo, nos impele à santidade, ou seja, a caminharmos com Cristo visando a nossa configuração com Ele.

É como aquele velho dito popular: “Diga-me com quem tu andas e eu te direi quem és!” Logo, ao nos empenharmos no seguimento a Jesus, a cada dia mais aprendemos d’Ele e, consequentemente, nos tornamos “parecidos” e mais santos.

Você já sofreu alguma das mudanças acima na sua maneira de viver, pensar ou falar influenciado por suas amizades? Acredito que todos nós um dia já passamos por isso. Portanto, geralmente, para se conhecer uma pessoa, examina-se quem são suas companhias cotidianas. “Aquele que anda com homens

dade com toda a nossa Família.

Mais uma vez, se trata da nossa configuração com Jesus, ou seja, no arranjo que a nossa vida vai ganhando a partir do momento que aceitamos progredir em santidade. O “ser missionário” é como que uma ordenação natural da nossa vida, e nossa feição, aparência, maneira de nos portarmos e agirmos, a nossa forma vai se moldando ao aspecto de Cristo. Assim, não podemos nos esquecer de algumas características marcantes que refletem a dimensão missionária de Jesus.

Há, ainda, a necessidade de se colocar em prática as Bem-aventuranças (cf. Mt 5,3-12). Destacando que a santidade se manifesta no ser pobre de coração, mansos e humildes, saber chorar com os outros, procurar a justiça, olhar e agir com misericórdia, ter o coração livre de tudo aquilo que suja o amor, semear paz ao nosso redor, aceitar todos os dias o caminho do Evangelho, não obstante os problemas que ele nos traz. Acima de tudo, ser misericordiosos como o Pai em relação aos outros é a chave para a santidade.

O primeiro e mais imporS E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

Por Daniela N. Sales Jansen

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Nossas amizades influenciam nossos comportamentos, modificam nossos hábitos, nos fazem frequentar lugares novos e diferentes, nos fazem usar novas palavras e expressões/gírias, nos fazem pensar de novas maneiras, influenciam nossas opiniões, até nosso jeito de se vestir e pentear o cabelo é influenciado às vezes, não é mesmo?!

sábios será sábio, mas um compa- tante aspecto da santidade, para nheiro de tolos será destruído” (Pr. um missionário, é ser testemunha do Amor de Deus para os outros. 13,20), nos diz a Palavra. Um outro ponto muito im- Um segundo ponto marcante é que portante em nosso caminho rumo à a santidade não é apenas pessoal, santidade, e que complementa o se- mas também comunitária e eclesial, guimento a Cristo, está intimamen- portanto, vive-se a vocação missiote ligado a necessidade que temos nária, de modo mais profundo, com de ser missionários. Mas, como o povo de Deus, em um caminho isso funciona? Será que precisamos comum, para viver e promover a “largar” tudo para sairmos pelo santidade nas situações cotidianas e mundo a evangelizar? Se este for através delas. Um terceiro elemeno passo que o Senhor lhe convida to diz respeito à oração e adoração, a dar, sim. Mas em nossa realidade que se concretiza nos atos de amor própria, na vida que vivemos, pre- e misericórdia para com o próximo, cisamos ser missionários se quere- principalmente os pobres e margimos alcançar a santidade e a eterni- nalizados.

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CHAMADO AO CELIBATO

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No mês em que professo meus votos ao celibato, partilho com vocês trechos de um dos escritos do Padre Jorge Manuel Faria Guarda, que tem como título “A vocação ao celibato é uma opção de amor orientada para Cristo”.

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Quando o fiel cristão descobre, na sua situação de solteiro, um apelo de Deus e o aceita de livre vontade, a sua vida celibatária pode tornar-se vocação assumida e valorizada. A pessoa pode, então, como diz o Catecismo da Igreja Católica (CaIC), passar a viver “a sua situação no espírito das bem-aventuranças, servindo a Deus e ao próximo de modo exemplar” (nº 1658). Assumem, de forma definitiva, o celibato pelo Reino dos Céus os que consagram totalmente a sua vida a Deus e, por isso, renunciam ao

casamento. Nesse caso, a motivação para o celibato é teológica e carismática, é uma graça divina que a pessoa acolheu e a qual correspondeu livremente com a entrega total de si mesma a Deus.

Outra forma é o celibato sacerdotal. Esse, em certo sentido, une as duas formas anteriores: por um lado, resulta da circunstância de a pessoa sentir a vocação para o ministério sagrado; por outro, corresponde a uma entrega de si mesma para o serviço do Reino de Deus. A motivação é acentuadamente apostólica, mas fundamentada em razões teológicas e carismáticas. Diz o Catecismo: os ministros sagrados “chamados a consagrarem-se totalmente ao Senhor e às suas coisas dão-se por inteiro a Deus e aos homens. O celibato é um sinal dessa vida nova, para

cujo serviço o ministro da Igreja é consagrado; aceito de coração alegre, anuncia de modo radioso o Reino de Deus” (nº 1579; cf. 1599). Como o matrimônio, também a vida celibatária é a concretização da vocação ao amor e à comunhão a que todos são chamados. Não pode haver opção celibatária que não seja motivada pelo amor a Deus e ao próximo. A vida celibatária não significa menosprezo nem visão negativa da sexualidade. Escolhendo o celibato, a pessoa renuncia a uma forma de viver a sexualidade, para se entregar a Deus “com um coração indiviso” (CaIC, 2349). Sublima o impulso e a energia sexual, dando-lhe outro significado e finalidade, para uma fecundidade espiritual. Como Cristo, também “o Celibatário” entrega

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Texto original em https://formacao.cancaonova.com/vocacao/vida-religiosa/vocacao-ao-celibato-e-uma-opcao-de-amor-orientada-para-cristo/

VOCAÇÃO E CHAMADO


o seu corpo e todo o seu ser, por amor a Deus e em favor dos homens. Nesta doação total, por um amor oblativo, vive a castidade própria da sua condição.

vida que é renovada por Cristo e penetrada pela força do Espírito. A pessoa doa-se em todo o seu ser, também na dimensão física, mas o faz de forma diferente da O celibato, como o matri- que é vivida no matrimônio. mônio, implica uma vida de relaNo celibatário, o amor ção com os outros e não de soli- não prende, mas liberta, é vivido dão, é caminho para a maturidade na generosidade e no desapego, e não privação. É expressão de torna a pessoa dom para os outros uma doação de si mesmo livre- sem esperar a compensação. mente decidida e não resultado O amor do celibatário há de qualquer frustração ou desende ser também fecundo, gerar gano na relação afetiva. O celivida não no sentido físico, mas batário renúncia: “à intimidade na dimensão espiritual Quem é física em ordem a uma mais perchamado ao celibato, consagranfeita disponibilidade”; “ao calor do a sua vida a Deus, faz a renúnhumano de uma família, para se cia à vida de casado. Renuncia à tornar pai ou mãe da humanidasexualidade genital, à relação de de”; “à continuação da vida nos afeto com outra pessoa, à paternipróprios filhos para uma vida que dade ou maternidade biológica, a não tem fim, a vida de Deus nas constituir a sua família, desapegapessoas” (E. Pepe). -se de tudo e de qualquer pessoa, A vida no celibato é, por- para seguir Cristo mais de perto tanto, também uma opção de e viver uma comunhão especial amor, mas orientada para Cristo. com Ele. Mas dessa relação, no A pessoa doa-se a si mesma, não Espírito Santo, pelo amor, há de a uma pessoa de outro sexo com a surgir uma nova família, a fraterqual estabeleceu vínculos de afe- nidade cristã, que pode adquirir to, mas a Cristo no qual crê e pelo múltiplas formas e que se traduz qual acredita ser amado. A sua en- na vida da comunidade cristã, na trega significa o assumir de uma sua variedade.

O celibatário, que assume a sua vocação livremente e a vive fielmente em uma doação incondicional a Deus, no amor e no serviço generoso aos irmãos, experimenta realmente a felicidade e “vê”, verdadeiramente, Deus na sua vida. “Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus” (Mt 5,8). Deixou tudo pelo Senhor e nada lhe falta. O celibato e o matrimônio são duas vocações diferentes, mas não contrapostas. Celibatários e casados, felizes na sua vocação, deverão constituir estímulo e ajuda uns aos outros, partilhando o próprio dom, reconhecendo e estimando o dos outros, em uma comunhão eclesial operada pelo Espírito Santo. Meu chamado foi para viver esta vocação, o celibato, dentro de uma comunidade de leigos consagrados de vida e aliança. Ouvi o chamado e dei o meu sim, e você, já discerniu a sua vocação? Por Eliane Fagundes

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PA L AV R A DA I G R E J A

A ALEGRIA DO AMOR

Neste mês de setembro, concluímos a síntese da Exortação Apostólica Amoris laetitia (AL - “A alegria do amor”), do Papa Francisco. A íntegra do documento pode ser acessada no site do Vaticano: vatican.va. Que tal fazer essa experiência de leitura aprofundando, juntamente com sua Família, no que a Igreja nos instrui?

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CAPÍTULO OITAVO: “ACOMPANHAR, DISCERNIR E INTEGRAR A FRAGILIDADE”

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O capítulo oitavo representa um convite à misericórdia e ao discernimento pastoral diante de situações que não correspondem plenamente ao que o Senhor propõe. O Papa usa, aqui, três verbos muito importantes: «acompanhar, discernir e integrar», os quais são fundamentais para responder à situações de fragilidade, complexas ou irregulares. Em seguida, apresenta a necessária gradualidade na pastoral, a importância do discernimento, as normas e circunstâncias atenuantes no discernimento pastoral e, por fim, aquela que é por ele definida como a «lógica da misericórdia pastoral». O oitavo capítulo é muito delicado. Na sua leitura deve recordar-se que «muitas vezes, o trabalho da Igreja é semelhante ao de um hospital de campanha» (AL 291). O Pontífice assume, aqui, aquilo que foi fruto da reflexão do Sínodo acerca de temáticas controversas. Reforça-se o que é o matrimônio cristão e acrescenta-se que «algumas formas de união contradizem radicalmente este ideal, enquanto outras o realizam pelo menos de forma parcial e analógica». Por conseguinte, «a Igreja não deixa de valorizar os elementos construtivos nas situações que ainda não correspondem ou já não correspondem à sua doutrina sobre o matrimônio» (AL 292).

No que respeita ao «discernimento» acerca das situações «irregulares», o Papa observa: «temos de evitar juízos que não tenham em conta a complexidade das diversas situações e é necessário estar atentos ao modo em que as pessoas vivem e sofrem por causa da sua condição» (AL 296). E continua: «Trata-se de integrar a todos, deve-se ajudar cada um a encontrar a sua própria maneira de participar na comunidade eclesial, para que se sinta objeto duma misericórdia “imerecida, incondicional e gratuita”»(AL 297). E ainda: «Os divorciados que vivem numa nova união, por exemplo, podem encontrar-se em situações muito diferentes, que não devem ser catalogadas ou encerradas em afirmações demasiado rígidas, sem deixar espaço para um adequado discernimento pessoal e pastoral» (AL 298). Nesta linha, acolhendo as observações de muitos Padres sinodais, o Papa afirma que «os batizados que se divorciaram e voltaram a se casar civilmente devem ser mais integrados na comunidade cristã sob as diferentes formas possíveis, evitando toda a ocasião de escândalo». «A sua participação pode exprimir-se em diferentes serviços eclesiais (…). Não devem sentir-se excomungados, mas podem viver e maturar como membros vivos da Igreja (…). Esta

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Na última seção do capítulo, «A lógica da miseintegração é necessária também para o cuidado e a educação cristã dos seus filhos» (AL 299). ricórdia pastoral», o Papa Francisco, para evitar equíMais em geral, o Papa profere uma afirmação vocos, reafirma, com vigor: «A compreensão pelas extremamente importante para que se compreenda a situações excecionais não implica jamais esconder a orientação e o sentido da Exortação: «Se se tiver em luz do ideal mais pleno, nem propor menos de quanto conta a variedade inumerável de situações concretas Jesus oferece ao ser humano. Hoje, mais importante (…) é compreensível que se não devia esperar do Sí- do que uma pastoral dos falimentos, é o esforço pasnodo ou desta Exortação uma nova normativa geral toral para consolidar os matrimônios, se assim evitar de tipo canônico, aplicável a todos os casos. É possí- as ruturas» (AL 307). Mas o sentido abrangente do vel apenas um novo encorajamento a um responsável capítulo e do espírito que o Papa Francisco pretendiscernimento pessoal e pastoral dos casos particu- de imprimir à pastoral da Igreja encontra um resumo lares, que deveria reconhecer: uma vez que “o grau adequado nas palavras finais: «Convido os fiéis, que de responsabilidade não é igual em todos os casos”, vivem situações complexas, a aproximar-se com conas consequências ou efeitos duma norma não devem fiança para falar com os seus pastores ou com leigos necessariamente ser sempre os mesmos» (AL 300). que vivem entregues ao Senhor. Nem sempre enconO Papa desenvolve em profundidade as exigências trarão neles uma confirmação das próprias ideias ou e características do caminho de acompanhamento e desejos, mas seguramente receberão uma luz que lhes discernimento em diálogo profundo entre fiéis e paspermita compreender melhor o que está a acontecer tores. A este propósito, faz apelo à reflexão da Igreja e poderão descobrir um caminho de amadurecimento «sobre os condicionamentos e as circunstâncias atepessoal. E convido os pastores a escutar, com carinho nuantes» no que respeita à imputabilidade das ações e, apoiando-se em S. Tomás de Aquino, detém-se na e serenidade, com o desejo sincero de entrar no corarelação entre «as normas e o discernimento», afir- ção do drama das pessoas e compreender o seu ponto mando: «É verdade que as normas gerais apresentam de vista, para ajudá-las a viver melhor e reconhecer o um bem que nunca se deve ignorar nem transcurar, seu lugar na Igreja» (AL 312). Acerca da «lógica da mas, na sua formulação, não podem abarcar absolu- misericórdia pastoral», o Papa Francisco afirma, com tamente todas as situações particulares. Ao mesmo força: «Às vezes custa-nos muito dar lugar, na pastempo, é preciso afirmar que, precisamente por esta toral, ao amor incondicional de Deus. Pomos tantas razão, aquilo que faz parte de um discernimento prá- condições à misericórdia que a esvaziamos de sentido tico de uma situação particular não pode ser elevado concreto e real significado, e esta é a pior maneira de à categoria de norma» (AL 304). aguar o Evangelho» (AL 311).

CAPÍTULO NONO: “ESPIRITUALIDADE CONJUGAL E FAMILIAR” 322), escreve o Papa. «É uma experiência espiritual profunda contemplar cada ente querido com os olhos de Deus e reconhecer Cristo nele» (AL 323). No parágrafo conclusivo, o Papa afirma: «Nenhuma família é uma realidade perfeita e confeccionada duma vez para sempre, mas requer um progressivo amadurecimento da sua capacidade de amar. (…). Todos somos chamados a manter viva a tensão para algo mais além de nós mesmos e dos nossos limites, e cada família deve viver neste estímulo constante. Avancemos, famílias; continuemos a caminhar! (…). Não percamos a esperança por causa dos nossos limites, mas também não renunciemos a procurar a plenitude de amor e comunhão que nos foi prometida» (AL 325). A Exortação apostólica conclui-se com uma Oração à Sagrada Família (AL 325).

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O nono capítulo é dedicado à espiritualidade conjugal e familiar, «feita de milhares de gestos reais e concretos» (AL 315). Diz-se, com clareza, que «aqueles que têm desejos espirituais profundos não devem sentir que a família os afasta do crescimento na vida do Espírito, mas é um percurso de que o Senhor Se serve para os levar às alturas da união mística» (AL 316). Tudo, «os momentos de alegria, o descanso ou a festa, e mesmo a sexualidade são sentidos como uma participação na vida plena da sua Ressurreição» (AL 317). Fala-se da oração à luz da Páscoa, da espiritualidade do amor exclusivo e livre diante do desafio e do desejo de envelhecer e gastar-se juntos, refletindo a fidelidade de Deus (cf. AL 319). E, por fim, a espiritualidade «da solicitude, da consolação e do estímulo». «Toda a vida da família é um “pastoreio” misericordioso. Cada um, cuidadosamente, desenha e escreve na vida do outro» (AL

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Família

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O MODERNO ATAQUE ÀS FAMÍLIAS Nos últimos tempos, podemos perceber que os ataques contra a Família não acontecem mais de maneira sutil, mas escancarada e sem qualquer escrúpulo, com tudo sendo feito às claras e com o objetivo específico de destruir o maior patrimônio da humanidade. Dessa forma, o que vemos, a cada dia, são novas e mais novas leis, que favorecem o aborto, o casamento homo afetivo e a educação escolar com o cunho tendencioso de que as crianças, ado-

lescentes e jovens aprendam, desde cedo, a ideologia de gênero, o que daria a cada um a possibilidade de escolher a orientação sexual que lhe couber. Há bem pouco tempo, ouvi uma frase que dizia que a criança, em período de gestação, é apenas um ser de “gênero não-binário”, ou seja, o seu sexo, se masculino ou feminino, ainda não é definido, e isso me causou uma grande surpresa. Segundo o que conheço, quando uma mulher está grávida, com

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gera vida, respeito e forma a célula da sociedade: a Família, o maior de todos os patrimônios. Se aqueles que regem as leis continuarem a forçar essa mentalidade diabólica, infelizmente, a tendência é declararmos o fim da humanidade, isto é, a destruição da vida humana na terra, e para evitarmos essa Infelizmente, essas e outras mentalidades fa- tragédia, compete aos cristãos permanecerem firmes zem parte de uma nova tendência “cultural e moral”, diante dos Estatutos e Mandamentos do Senhor. É claro, devemos ter plena consciência de que criada com a intenção de validar a narrativa de que seremos perseguidos por defendermos a Família na as coisas mudaram e precisam ser “aceitas com naturalidade”, já que a sociedade se modernizou e tem sua integridade, mas esta é a nossa missão: deixar acesso a novas e variadas informações. Em resumo, para as futuras gerações Famílias verdadeiramente é isso o que tem provocado a mudança de postura Restauradas, com o homem e a mulher, ao lado de por parte da nova geração, que abandona os valores seus filhos, perpetuando a raça humana e a Imagem e as tradições herdadas de seus ancestrais, de modo de Deus até a Eternidade. a recriarem a Criação. Com isso, não é mais necesLamentavelmente, a violência contra a Famísário ficar preso ao passado, mas gerar uma nova lia suscita outras categorias de violência. Até vemos história e um novo modelo de sociedade, sobretudo a sociedade “combater” a violência contra a mulher, de família, abandonando a tradicional união de um as crianças, pessoas vulneráveis, a degradação da homem e uma mulher e a geração de novos filhos, natureza etc.; no entanto, a raiz e a causa de tudo para o “homem com homem” e “mulher com mu- isso é o desprezo e a falta de respeito àqueles que, lher”, qualificando isso como uma “família atual”. por Amor, construíram suas Famílias segundo o moEste é o moderno ataque às Famílias, e consi- delo do Criador. Assim, é ineficiente a luta contra dero tudo isso uma enorme violência, porque Deus, qualquer tipo de violência se não preservarmos a ao criar o ser humano, o criou segundo a Sua “ima- Família, dando-lhe todas as condições de sobrevigem” (cf. Gn 1,27). E mais, antes de criar a mulher, vência, dignidade e valorização. cerca de 3 (três) meses de gestação, ela realiza um procedimento de ultrassom que, entre outras informações, fornece justamente a característica sexual do bebê, se é menino ou menina. Então, como que aquele filho, ou filha de Deus, no ventre de sua mãe, é apenas um ser sem definição?

É exatamente desse texto que podemos extrair o ideal de constituição da FAMÍLIA, pois confirma o desejo do Criador, que disse: “Sede fecundos, crescei e multiplicai-vos” (Gn 1,28). Ora, a graça da fecundação só é possível entre um homem e uma mulher, dado que dois gêneros semelhantes não conseguem procriar, ou seja, gerar filhos. Por tudo isso, aqueles que acreditam nos preceitos do Criador precisam lutar com veemência, dando testemunho de sua própria Família e demonstrando ao mundo que a continuidade do ser humano só é possível se começar em uma relação em que o verdadeiro Amor, entre um homem e uma mulher,

O respeito a esse celeiro de novos cidadãos, por parte dos governantes, deveria ser tido como uma prioridade, principalmente quanto à sua essência, dado que é no ambiente Familiar que a vida humana é constituída e, por conta disso, impedir crueldades contra o gênero humano fará com que a Imagem de Deus não seja desfigurada, mas resplandecida, obedecendo ao ciclo natural de todas as coisas existentes no universo. Nesse sentido, quero concluir com um pequeno trecho da Carta de São Paulo ao Romanos, quando o apóstolo manifestou essa mesma preocupação: “Por isso, a criação aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. Pois a criação foi sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por vontade daquele que a sujeitou, todavia, com a esperança de ser também ela libertada do cativeiro da corrupção, para participar da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que toda a criação geme e sofre como que dores de parto até o presente dia. Não só ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, gememos em nós mesmos, aguardando a adoção, a redenção do nosso corpo” (Rm 8,19-23).

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Por Padre Fernando Gonçalves

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o Senhor pediu ao homem que procurasse, entre todas as criaturas, aquela que lhe fosse compatível, mas o homem ficou triste, porque não encontrou sua semelhante. Foi a partir daí que o Criador fez vir sobre ele um sono profundo, para tirar-lhe da costela a mulher (cf. Gn 2,21). Ao apresentá-la ao homem, este exclamou: “‘Eis agora aqui – disse o homem – o osso de meus ossos e a carne de minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem.’ Por isso, o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir à sua mulher; e já não são mais que uma só carne” (Gn 2,23-24).

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A IGREJA ENSINA

SÓ O MÊS DE OUTUBRO É MÊS MISSIONÁRIO?

Iluminados pela Palavra de Deus e pelo magistério eclesial, sempre com a assistência do Espírito Santo, compreendemos que somos convocados a viver em estado permanente de missão, para ajudar as pessoas a se encontrarem com Jesus Cristo – Caminho, Verdade e Vida. A origem da missão se encontra em Deus, que confia Seu Plano de salvação a Jesus, no Espírito Santo.

Jesus escolhe e chama discípulos para estarem com ele, forma-os e os envia até os confins da terra. Eles recebem do Mestre a ordem de continuar a mesma obra como Igreja, como comunidade de discípulos, vocacionada para a Missão. Os que acolhem o Evangelho reúnem-se em comunidade e, pelos sacramentos do Batismo e Crisma, assumem a Missão de Jesus (cf. At 2,41). Nesse sentido, quem entra em contato com Jesus e aceita a Sua mensagem não pode guardá-la para si. A ordem é: Ide, pregai a Boa nova a todos os povos e cul-

turas de todos os tempos (cf. Mt 28). A Igreja sabe que anunciar a Boa Nova do Reino de Deus é a sua missão: “Eu devo”. São Paulo, consciente deste dever, chega a afirmar: “É um dever que me incumbe, e ai de mim se eu não evangelizar” (1Cor 9,16). Com razão, o Papa Paulo VI, na Encíclica Evangelii Nuntiandi (EN 13), afirma: “Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar”. Assim, a comunidade cristã nunca pode permanecer fechada em si mesma, dentro das suas fronteiras. E João Paulo II nos lembrava que a fé se fortalece na medida em que é partilhada. Jesus conclui Sua missão entre os discípulos dizendo: “vós sereis testemunhas de tudo isso” (Lc 24,48). Ser missionários de Jesus Cristo é a missão dos cris-

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Podemos iniciar nossa reflexão recordando o batismo de Jesus, pois este evento marcou a passagem da vida oculta em Nazaré para a Sua atividade missionária. Nele, Jesus recebe o Espírito Santo para que possa dar início à Sua missão (cf. Mt 3,13-17). Depois, numa sinagoga em Nazaré, apresenta o Seu programa missionário citando o profeta Isaías: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para pro-

clamar a liberdade aos cativos e aos cegos a recuperação da vista...” (Lc 4,18-20). Na Sua missão, Jesus revela um Deus cheio de compaixão e misericórdia, que ama e cuida, cura, restabelece a vida com ternura. São essas ações de Jesus que definem a Sua missão evangelizadora: ela é transformadora.

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tãos. Portanto, o missionário é uma pessoa que vive na fé sem fronteiras, derruba qualquer barreira: geográfica ou sociológica, religiosa ou humana, real ou virtual. De fato, aos olhos de Deus Criador, realmente o mundo não tem fronteiras.

Por Dom Francisco Carlos Bach

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O Papa Francisco, em sua mensagem para Dia Mundial das missões deste ano [2020], afirma: “No sacrifício da cruz, onde se realiza a missão de Jesus (cf. Jo 19,28-30), Deus revela que o Seu amor é por todos e cada um (cf. Jo 19,26-27). E pede-nos a nossa disponibilidade pessoal para ser enviados, porque Ele é Amor em perene movimen-

to de missão, sempre em saída de Si mesmo para dar vida. Por amor dos homens, Deus Pai enviou o Filho Jesus (cf. Jo 3,16). Jesus é o Missionário do Pai: a Sua Pessoa e a Sua obra são, inteiramente, obediência à vontade do Pai (cf. Jo 4,34; 6,38; 8,12-30; Heb 10,5-10). Por sua vez, Jesus – crucificado e ressuscitado por nós –, no Seu movimento de amor atrai-nos com o Seu próprio Espírito, que anima a Igreja, torna-nos discípulos de Cristo e envia-nos em missão ao mundo e às nações. ”

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AMOR HUMANO

MALHANDO O CÉREBRO II

Como vimos no mês passado, a atividade física promove o fortalecimento muscular, melhora a capacidade cardiorrespiratória e a circulação sanguínea, previne doenças no cérebro, no sistema nervoso e, por isso, auxilia na recuperação de dependentes químicos, no combate das doenças psicológicas, melhora a qualidade de vida e proporciona mais disposição para realizar tarefas cotidianas.

da ansiedade. Estudos ainda mostram que a atividade física induz o cérebro a criar enzimas que retiram a placa da proteína beta amiloide, substância neurotóxica que leva ao desenvolvimento do Alzheimer (CASTRO, 2019). Outro dos grandes benefícios do exercício físico é a ativação do córtex pré-frontal, região responsável pela nossa atenção, concentração, gerenciamento da memória de trabalho a curto prazo, habilidade de julgamento e planejamento, e é o responsável pelas funções executivas como um todo, controlando as ações físicas, recebendo informações e emitindo instruções para o corpo (HARVAD UNIVERSITY).

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De acordo com Castro, o efeito da atividade física sobre o cérebro é similar ao efeito sobre os músculos, isso porque novas sinapses se formam e as antigas são reforçadas com o movimento, tornando-se mais fortes e resistentes. Por esse motivo, o exercício aeróbico pode mudar a anatomia, a fisiologia e otimiComo podemos perceber, o exercício físico traz zar o funcionamento do cérebro. Tais mudanças inbenefícios tanto para o corpo como para o cérebro, difluenciam positivamente muitos fatores neurológicos. minuindo riscos de doenças, a melhora da memória, do O exercício físico estimula o cérebro todo, pois ciclo do sono, da autoestima, do envolvimento social, desencadeia uma maior conexão entre neurônios e, do desenvolvimento de habilidades emocionais, além simultaneamente, provoca o aumento da liberação de de ajudar na recuperação de dependentes químicos, neurotransmissores, como a dopamina, que governa como já comentamos. Por isso, para ter qualidade de a atenção e a aprendizagem, além de nosso senso de vida, precisamos realizar algum tipo de exercício físisatisfação e recompensa; a serotonina que direciona o co todos os dias. Se você não gosta de ir à academia ou humor, a impulsividade, a raiva e a agressividade; e a não tem condições financeiras para isso, ou, ainda, não noradrenalina, que desperta a atenção, percepção, mo- gosta de fazer agachamentos, flexões e abdominais, tivação e excitação (CASTRO, 2019). Logo, a ativida- uma simples caminhada pode ser sua melhor aliada. de física é parte integral dos cuidados da saúde mental. Não desista e você verá os resultados aparecerem! É ela que viabiliza o equilíbrio das monoaminas (serotonina, norepinefrina e dopamina) do nosso corpo, auxiliando no tratamento da depressão e no controle Por Rafael Rodrigues

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R E S TA U R A D I N H O S

Olá Restauradinhos, como estão? O mês de outubro está reacheado de novidades para você aproveitar com a sua Familia!

Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil

Aqui ao lado tem um QRCode, que você pode scanear com o celular do papai ou da mamãe para conhecer a história da aparição da nossa mãezinha aqui no Brasil.

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Você também pode acessar o site através do endereço abaixo: https://www.a12.com/devotos-mirins/historia-do-santuario-nacional e aproveitar para responder umas perguntinhas bem legais.

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A imagem de Nossa Senhora Aparecida foi descoberta no Rio Paraíba por três . Estes três homens, depois que encontraram a cabeça da imagem da Virgem Maria, viram suas redes ficarem cheias de , como sinal da benção maternal da Mãezinha. Após limparem a imagem e colocarem a sua cabeça no lugar, os homens viram que sua coloração era . Padre José, tomando conhecimento da aparição da imagem da Virgem e dos milagres concedidos por Deus através dela, mandou construir uma para abrigá-la e receber os devotos, que cresciam em número diante das notícias de milagres realizados naquele povoado. Hoje em dia, a imagem original de Nossa Senhora Aparecida está abrigada na de Aparecida, lá na cidade de Aparecida do Norte/SP. A devoção à Nossa Senhora Aparecida é tão grande entre o povo brasileiro, que em 1930 a Virgem Aparecida foi oficialmente proclamada Padroeira do . S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

Fonte: catequizarcomjesus.blogspot.com/2013/10/atividades-de-catequese-nossa-senhora.html

Você conhece a história da Padroeira do nosso país??


Fonte: formacao.cancaonova.com/familia/pais-e-filhos/como-tornar-o-dia-das-criancas-inesquecivel/

Dia das Crianças No mesmo dia em que comemoramos a Festa de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro, celebramos o Dia das Crianças. O que você espera deste dia? Criança merece tudo de bom e que gere vida e saúde emocional. Fico imagi nando que você esteja esperando um presente bem legal, não é? Um jogo de tabul eiro, uma boneca, uma bicicleta ou uma simples corda para brincar de pular com seus irmãos ou amiguinhos do bairro. Mas quero lhe trazer uma proposta diferente neste ano, e tenho certeza que você vai adorar! O que poderia deixar o seu dia das crianças inesquecível? Eu pensei em algumas coisas. Vamos ler? Noite do Pijama Um piquenique num lugar super legal

Só não esqueça de registrar o seu momento especial e enviar a foto para colocarmos aqui na página dos Restauradinhos. Um abraço carinhoso! S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

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Brincadeiras com máscaras (Peça ao papai, ou à mamãe, para confeccion ar com você máscaras de super-heróis ou personagens bíblicos, e juntos dramatizem histórias Faça fantoches com meias, isso é o maior barato e a família inteira pode participar dessa brincadeira Escolha uma receita, coloque avental e touquinha de cozinha e faça um delicioso bolo para comemorar o seu dia (Não quesqueça de enfeitá-lo com guloseimas e muita cobertura. Daí, é só festejar!) Que tal uma brincadeira de caça ao tesouro ou um baile à fantasia Você também pode aproveitar este dia para rezar e espalhar pelo seu quarto o pedido mais lindo que Jesus fez aos seus amigos: “Vinde a mim as criancinhas, porque delas é o Reino do Céu”. E se você for uma criança que quer seguir os caminhos de Jesus e ser feliz, poderá cantar assim: “Um dia uma criança me parou, olhou-me nos meus olhos a sorrir. Caneta e papel na sua mão, tarefa escolar para cumprir. E perguntou no meio de um sorriso, o que é preciso para ser feliz? Amar como Jesus amou, Sonhar como Jesus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver com Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria. E ao chegar o fim do dia eu sei que eu dormiria muito mais feliz”.

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P R OJ E T O F A M Í L I A S R E S TA U R A DA S PA R A D E U S

MATÉRIA-PRIMA PARA O MILAGRE Você sabe qual é a sua matéria-prima para o nhou de herança... Será o que você menos espera a matéria-prima que o Senhor usará para realizar em milagre? sua vida o milagre. Aprendemos com a Palavra, em II Reis 4,1-7, Não somos capazes de imaginar o que Deus que aquela mulher tinha apenas um frasco de óleo pode fazer com o mínimo que possuímos, quando em sua casa, e nada mais. Essa era a matéria-prima para que Deus pudesse realizar o milagre. Não es- colocado à Sua disposição, para que Ele possa agir. tranhe, pois essa é a maneira de Deus agir. Experimente! Seja generoso! Deus não se deixa vencer em benevolência! No Evangelho, vemos Jesus dando o melhor

vinho para as bodas de Canaã, mas foi necessária É por esse motivo que nós, da Comunidade a matéria-prima: seiscentos litros de água. Sem a Restauração, louvamos a Deus pelo dom da sua vida e da sua Família, e rezamos todos os dias em água não teriam o vinho. agradecimento, pois foi Ele quem escolheu você Qual é a sua matéria-prima para Deus operar para ser um canal de providência para com esta o milagre? Aquela mulher só tinha um frasco de Obra que tem devolvido tantas Famílias Restauraóleo, e você? Talvez tenha um salário. É isso o que das aos céus. Você é a matéria-prima para que miDeus vai usar para lhe dar todo o necessário. Meslagres aconteçam todos os dias. mo que você o considere “muito baixo”, é dele que Deus lhe abençoe. Confie! Deus também reao Senhor dispõe. lizará milagres em sua vida e Família! Talvez você nem mesmo tenha um salário, mas possua uma horta ou algumas galinhas. Quem sabe uma árvore frutífera, ou até uma joia que gaPor Jaqueline Petris ANIVERSARIANTES DO MÊS

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SÓCIOS

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1 Adriano Mathias Reinert 2 Elena Dalla Valle Pegoraro 3 Alfredo Hirata Iverson Iatskiv Terezinha de Jesus Gomes 4 Bruna Ap. Alcântara 5 Jocenir L. do Amaral Rodrigues 6 Vinicius Gabriel de Oliveira 7 Daniele da Silva Sonia de O. Greipel 8 Nilso José Gesser Tatiane Beifuss Zastrow 11 Eduardo Henrique Mariot Rohr 12 Nair Foit Sebastião Martins 15 Carmem Maria Struck Isaac Adair Vicente 19 Fernando Marques Mateus Rodrigo Gutzmann Solange Dias Ribeiro Jacques

Wanderly Fernandes da Silva 20 Adriano João Uhlmann 22 Elaine Lau da Silva Pereira Osmar Lorrenzzetti 23 Júlio César Medeiros Marilza Correa Gregório 26 Cecicia Soares Ávila Felix Luiz Gadotti Gilmar Maorski Maria Lurdes Lucio David Thiago José Prada 28 Débora R. da Silva de Oliveira 30 Carina Soares Ávila Gecioni Marcelino Kuhnen 31 Gabriel Uhlmann Gilberto Ferreira de Abreu Junior José Jairo Ferraz S E R RE STAURAD O PARA RE STAURAR

CASAMENTO 2 Silvio Soldade da Silva Vanderlei Bovo 3 Terezinha e Jose H. Marques 6 Marcus Vinicius da Costa 7 Jocenir L. do Amaral Rodrigues 8 Alzira Ostrowski 18 Cristian Julles Guesser 20 Jesimar Alves da Costa 24 Neucioli M. Trentini 29 Sebastião Martins MEMBROS 2 Eliane Fagundes 17 Sebastião Varela Macedo 18 Leandro Voigt 21 Maria T. de Vargas Ivania S. Vanderlinde 22 Nereu Martinelli 23 Moacir Lazzaris 25 João Victor dos Santos Barros 26 Édina W. Peters


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