A Importância das Crianças (Parte B)

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A Importância das Crianças (Parte B)

Tradução do primeiro capítulo de Children Matter, com a permissão da Eerdman´s Publishing Co

2/1/2013


Metáforas e Modelos do Ministério Infantil

Como vimos, as metáforas para o ensino no ministério infantil influenciam na relação entre o professor, o aluno, e o conteúdo que é a Palavra de Deus. Mas há também macrometáforas que influenciam na direção geral do ministério infantil de uma igreja. Embora, muitas vezes, sutís ou implícitas, essas metáforas estão propensas a moldar tudo que é feito, mesmo sem a consciência da equipe de liderança. A metáfora dominante apresenta predisposição em tornar-se o modelo do ministério. A ampla gama de modelos para o ministério de crianças poderia ser representada por muitas metáforas. Algumas metáforas atualmente proeminentes ou modelos serão discutidos nesta seção: Escola, Gincana, Paque de Diversões, Jornada do Peregrino, e Dançar com Deus. As duas últimas metáforas podem ser desconhecidas em muitas igrejas, mas elas têm qualidades que as tornam dignas de uma consideração cuidadosa.

Escola como modelo Por mais de 200 anos a metáfora mais utilizada no ministério com crianças tem sido a escola - daí escola dominical. A metáfora se tornou tão difundida que "escola" passou a ser uma metáfora que representa a realidade. A forma como a Bíblia é ensinada em inúmeras igrejas é sinônimo de escolaridade. A arquitetura, organização e práticas dos programas de muitas igrejas são muito escolares. Isso inclui uma ênfase nos conteúdos de aprendizagem - neste caso, a Bíblia. Deve-se notar que muitas escolas públicas, hoje, oferecem dinâmicas, ensino e aprendizagem eficazes para as crianças. No entanto, nas igrejas em que a metáfora da escola é dominante, o ensino muitas vezes se concentra em aprender o conteúdo sem um contexto. O plano educacional de igrejas, por vezes, retrata uma fábrica eficiente. A área pode ser dividida em salas de aula, geralmente por idade, com professores e alunos sentados em mesas. No final do ano letivo, cada série move-se para a sala de aula seguinte com um novo professor. Esse processo é remanescente de uma linha de montagem de movimento lento como se as crianças estivessem em correias transportadoras a serem transformadas em “produtos acabados" no oitavo ou nono grau, quando o processo de "fabricação" for concluído. Materiais cuidadosamente projetados com temas e planos de aula unificados logo foram desenvolvidos. Eles continuam sendo distribuídos amplamente, de forma que os alunos da mesma idade estudem a mesma lição a cada semana, mesmo que eles vivam em lados opostos do país. Estes materiais, com base bíblica, são fáceis de acompanhar, de modo que mesmo o professor iniciante apresentará desempenho satisfatório. Perguntas são feitas para garantir que a "aprendizagem" esteja acontecendo. Recompensas, muitas vezes, acompanham as respostas corretas. Revisões semanais e até mesmo testes tentam motivar a aprendizagem. A intenção é ensinar as crianças a Bíblia de modo que elas saibam cognitivamente.

Texto traduzido do livro Children Matter

February 1, 2013


Muitas igrejas não têm escola dominical durante o verão; é tempo "férias", assim como na escola regular. Em algumas igrejas a educação Cristã cessa quando uma pessoa "gradua" na escola dominical - quando ela aprendeu as lições bíblicas dos materiais do programa de estudo. A idade de conclusão varia de igreja para igreja. Em algumas tradições essa idade corresponde à confirmação da graduação. Nada disso é errado ou ruim, mas a pergunta tem que ser respondida: a escolarização é a melhor maneira de realizar o verdadeiro propósito da maioria das escolas dominicais ajudar as crianças a desejarem se tornar seguidoras de Jesus Cristo? Um dos propósitos iniciais da escola dominical era ensinar as crianças a ler, uma habilidade que envolve a decodificação de rabiscos em uma página. O objetivo agora, no entanto, é, principalmente, apresentar as crianças a Bíblia e a Jesus Cristo. Este propósito está, realmente, sendo alcançada através dos métodos de escolarização? Será que o modelo de escola, involuntariamente, trata a Bíblia como um livro do qual as crianças extraem informações, do mesmo modo quando elas aprendem os nomes dos rios e oceanos a partir de um texto de geografia?

Pontos fortes Este modelo é muito familiar. Ele é testado, eficiente e fácil de administrar. Ele se concentra em saber cognitivamente o conteúdo. O plano de aula é cuidadosamente preparado para que o professor saiba o que esperar. O uso da apredizagem objetiva torna a avaliação mais fácil. Se houver salas de aula suficientes disponíveis, um grande número de crianças pode ser acomodada. Alguns alunos destacam-se neste tipo de configuração. Além disso, as crianças podem ter oportunidades de fortalecer o relacionamento com o professor.

Pontos fracos O centro das atenções é a cognição, enquanto há pouca preocupação pela vida afetiva e pelo caráter da criança. Algumas crianças vêem pouca diferença entre a escola dominical e a escola regular, então elas respondem ao conteúdo aprendido de forma semelhante. Muitas vezes, a aprendizagem é menos produtiva e "autêntica". É mais difícil recordar as aulas do que as histórias bíblicas, por que estas são memoráveis. O recrutamento é, normalmente, difícil, porque os voluntários não se sentem qualificados para serem "professores". Este modelo tende a não reconhecer habilidades individuais ou a criatividade, circunstância de vida ou necessidades, nem o trabalho passado e presente do Espírito Santo na vida da criança.

Gincana como modelo Competições e recompensas se tornaram tão proeminentes na cultura americana que, raramente, são questionados os efeitos que podem ter sobre a aprendizagem e sobre as crianças dentro da igreja. Com base nas respostas entusiasmadas evocadas das crianças (e muitos adultos), este modelo pressupõe que as recompensas são motivadoras e eficazes na aprendizagem. Recompensas tornaram-se comuns porque elas dão a impressão de que suscitam os resultados desejados.

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February 1, 2013


Recompensas e competições são evidentes em muitas atividades da igreja para as crianças: quando a freqüência na escola dominical é registrada e recompensada com adesivos; quando brinca-se de "desembanhar a espada"1 e testes bíblicos são usados regularmente, como jogos para aprender sobre a Bíblia; quando temos competições para ver quem pode trazer mais visitantes; quando damos prêmios para memorizar versículos da Bíblia. O que muitas vezes acontece com este modelo é que os filhos de líderes da igreja e bons estudantes são os vencedores, enquanto as crianças menos entrosadas e aquelas pessoas que lutam na escola são negligenciadas ou sentem-se estúpidas ou, pior ainda, acham que não são bons o bastante aos olhos de Deus. Este modelo deve levantar preocupações devido à influência sedutora das recompensas, bem como as atitudes egocêntricaas despertadas pela concorrência, tanto em competições individuais ou em equipes. Líderes do ministério infantil precisam estar cientes das consequência implícita que acompanha recompensas e competições Quando a motivação externa ou recompensas são introduzidas para promover a aprendizagem, a qualidade de aprendizagem bem como o seu valor para a criança pode diminuir. Quando a motivação é, por outro lado, interna a criança quer aprender, porque o conteúdo em si tem significado e sentido. Líderes de crianças querem o valor da Palavra de Deus, não que um prêmio simbólico, seja preeminente. A motivação externa tende a desvalorizar a atividade em si; a mensagem oculta de um sistema de recompensa é "eu preciso suborná-lo para levá-lo a fazer isso porque ele não o faria por vontade própria". O poder da competição é evidente quando um concurso prometendo um prêmio é apresentado a um grupo de crianças. Muitas vezes, um desejo intenso de vencer, uma medida de agressão, e às vezes até de hostilidade surgem dentro do grupo. Vencer tornase importante, enquanto qualidades como gentileza, bondade, e pensar primeiro nos outros são desconsideradas. É inerente às competições a atitude "Para ganhar, eu tenho que superar você." Isso é contrário ao caráter cristão dito no Novo Testamento: “Nada façais por contenda ou por vanglória, ... cada um considere os outros superiores a si mesmo” (Filipenses 2:3). A modelo gincana atingiu tal popularidade nos Estados Unidos que os programas e materiais estão sendo exportados para outros países. Sem querer, a competição está se espalhando para países não-ocidentais, cujas culturas valorizam a cooperação acima da competição e servir aos outros mais do que ganhar ou afirmar-se. Os líderes, sábios, internacionais do ministério com crianças contextualizam o que recebem dos Estados Unidos, adaptando os materiais para que eles sejam compatíveis com os valores de sua própria cultura e, acima de tudo, com os das Escrituras. Os desenvolvedores, dos EUA, desses materiais precisam aprender com as outras culturas o que é valorizado nesses contextos e como modificar seus programas ao invés de presumir que as abordagens americanas sejam superiores.

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Brincadeira feita com crianças em que elas competem par a ver quem acha um determinado versículo mais rápido.

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Nas definições do ministério com crianças de rua e crianças em situação de risco, o modelo de Estrela dourada/Premiação, muitas vezes, é o método escolhido. As crianças são incentivadas a ganhar pontos de modo que com isso receba uma Bíblia ou outras coisas para enriquecer suas vidas. Isso é lamentável: as crianças em risco, ainda mais do que outras, precisam experimentar os presentes pelos quais não têm de competir para ganhar, a fim de compreenderem e receberem a graça de Deus, a graça do dom do evangelho. Pontos fortes Este modelo é muito popular entre as crianças competitivas. Ele geralmente produz excelentes resultados a curto prazo. Voluntários que gostam de competição servem, ansiosamente, nestes ministérios, facilitando as questões de recrutamento. O modelo estimula o entusiasmo e pode proporcionar uma motivação útil para alguns. Alunos de rápida aprendizagem, muitas vezes, se destacam em atividades de competição de aprendizagem. Pontos fracos O modelo de Estrela dourada/Premiação pode ser estressante para as crianças nãocompetitivas. Baseia-se, em motivação externa, ao invéz da interna. Ele, às vezes, promove a aprendizagem na qual valoriza-se o “decorar” ao saber cognitivo. Muitas vezes, as atividades de aprendizagem são reprovadas pelas crianças que se esforçam na escola. Este modelo pode super estimular em algumas crianças um intenso desejo de vencer. A competição pode criar antipatia entre as equipes adversárias. Competição individual e recompensas podem produzir auto-justiça e atitudes de superioridade em vencedores. Além disso, esta abordagem pode evocar um maior interesse no prêmio do que no conteúdo e seu significado.

O parquinho de diversões como modelo Para a maioria dos norte americanos, a palavra parque de diversões evoca, imediatamente, memórias de diversão, barulho, passeios, algodão-doce, e muita atividade. Atualmente, uma das metáforas ou modelos que está se espalhando rapidamente no ministério infantil nos Estados Unidos pode ser chamado de modelo de parque de diversões. Desde o início de 1990, tem havido uma crescente convicção entre alguns grupos que a ida a igreja no domingo deve ser, para as crianças, o ponto alto de sua semana. Para os líderes de muitas crianças, isso significa que deve ser algo divertido. Este modelo prevalece mais em grandes igrejas, que têm número significativos de pessoas, e recursos, espaço e finanças. Um visitante de um destes ministérios pode ser golpeado no início por uma atmosfera que faz lembrar uma grande festa em um fliperama. Grandes espaços abertos que estão cheios de jogos, atividades e ofícios. Muita energia, cor e músicas divertidas enchem a sala. Crianças, muitas crianças, aglomeram-se, engajadas, na escolha de suas atividades. Igrejas parquinhos, muitas vezes, têm atividades apropriadas para as crianças pré-escolares. A divertida abertura é seguida pelas sessões de aprendizagem orientadas e divididas por faixas etárias. Incluindo um tempo com todos os grupos reunidos, uma equipe dramática e uma banda de louvor que apresentam a lição através de música e peça. No final,

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novamente em pequenos grupos, os alunos recebem atenção individualizada de um líder adulto. Outra versão do modelo parquinho consiste em um espaço grande com decoração elaborada, onde muitas crianças se reúnem. Os líderes querem que as crianças se divirtam e tenham um tempo memorável, mas esta versão começa com uma apresentação para as crianças, em vez de jogos e atividades. A área da grande reunião pode ser caracterizada por temas complexos, cuidadosamente, evocados em toda a superfície da sala por artistas habilidosos. Em alguns lugares nota-se uma configuração parecida com desenhos em 3-D por causa de suas construções elaboradas com efeitos visuais e sons especiais, como sinos, apitos, névoa, ou adereços móveis. Uma igreja norte americana tem um caminhão de bombeiros em tamanho real na “modesta” área das crianças. Ele é utilizado como uma área de jogos, mas a parte de trás do caminhão de bombeiros é também onde as crianças são batizadas. Pontos fortes A aprendizagem acontece no modelo parque de diversões, e ela é divertida. Grande valor é dado a diversão. Centenas de crianças são atraídas para esses locais. A maioria das crianças adoram vir a estes eventos, e, muitas vezes, entusiasmadas, convidam amigos. O cenário e as habilidades dos que fazem as apresentações são altamente envolventes. O teatro, a música e as criações de mídia são, geralmente, marcados pela perfeição. Este modelo permite lições objetivas e analogias que podem ser usadas, facilmente, como métodos de ensino. Pontos fracos Parece haver uma desconexão entre o ambiente e o propósito do ministério. Grande parte dos acontecimentos se assemelham ao entretenimento e a cultura em geral, o que torna difícil o conhecimento pelas crianças do respeito e da admiração diante da majestade e santidade de Deus. Algumas crianças podem sentir-se sobrecarregadas ou perdidas em tais situações se não for oferecido a elas carinho e atenção de um líder. É dispendioso estabelecer o ambiente. Alto compromisso e habilidade são necessários aos apresentadores. Diversão é bom, mas este modelo a sobrevaloriza. Modelo Jornada dos Peregrinos Quando os filhos de Scottie eram jovens, a sua casa tinha três hectares de colinas arborizadas. A atividade favorita das crianças era ajudar o pai criar trilhas pela floresta trilhas que se tornaram caminhos para todos os tipos de aventuras. Foi observando e ajudando seu pai, que aprenderam a limpar a grama, derrubar pequenas árvores e remover os tocos. Eles aprenderam de acordo com sua idade e capacidade. No começo as suas tarefas eram simples, mas com o tempo eles passaram a fazer todo o trabalho sozinhos. Recentemente, o filho de Scottie, Phillip, levou seus filhos de volta à casa da família, em Michigan. Lá, ele mostrou-lhes como criar trilhas em uma área selvagem, de riachos, montanhas e bosques. Era o mesmo lugar onde seu pai havia aprendido a fazer trilhas com o seu avô, que aprendeu com o bisavô. Agora, quatro gerações já abriram trilhas lá, "professor" e "aluno" trabalharam lado a lado.

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Pessoas de diferentes idades influenciam outras durante a longa jornada que é a vida. Este tipo de aprendizagem ocorre no modelo Jornada dos Peregrinos – aprendizado que se traduz em experiência, não uma palestra; a aprendizagem que faz parte da jornada da vida. Nessa jornada, aprendemos sempre, querendo ou não. Os peregrinos – tanto professor como aluno - são moldados ou formados pela viagem. O percurso dos peregrinos desenvolve-se ao longo do caminho, servindo como um roteiro para a viagem, com ênfase na aplicação das verdades bíblicas na vida. Exemplos desta jornada de aprendizagem podem ser encontrados nas Escrituras: o êxodo dos israelitas do Egito e andanças posteriores no deserto; 12 homens viajam com Jesus, aprendendo a ser seus discípulos; o trabalho itinerante do apóstolo Paulo com seus companheiros. O modelo Jornada dos Peregrinos ocupa, claramente, uma metáfora bíblica. Esta viagem é para toda a comunidade de fé, não só as crianças, de modo que toda a comunidade pode chegar "à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo" (Ef 4:13). O envolvimento de todas as idades é importante porque "as crianças são educadas na fé mais adequadamente quando são associadas aos adultos em atividades apreciadas por eles". As micro-metáforas para o professor, neste modelo, são guia e companheiro de jornada alguém que esteja familiarizado com a viagem e caminhe junto com os alunos. Os líderes do ministério são companheiros de jornada dos filhos, mas têm mais experiência e conhecimento da viagem. Durante a vida muitas pessoas diferentes irão preencher este papel significativo, de pais e avós a pastores, jovens trabalhadores, e vizinhos. A jornada de peregrinos é um modelo educacional baseado em um currículo de vida e crescimento espiritual conforme estabelecido em Deuteronômio 6 e outras passagens, como Filipenses 1:6. Esta viagem à semelhança a de Cristo tem recompensas internas recompensas de crescimento e aprendizagem - tanto para o aluno quanto para o professor, embora a jornada afete, diferentemente, cada peregrino. O objetivo do professor é ajudar os peregrinos aprenderem em um contexto de vida. No processo, todos aprendem uns com os outros. Do ponto de vista educacional, o termo de Douglas Sloan, "saber participativo", ajuda a explicar o processo humano envolvido neste modelo. Esta forma de conhecimento pode ter influência a longo prazo sobre a pessoa que ele amadurece. Sloan enfatiza que esse profundo conhecimento "vem por meio da atividade" - encontros produtivos que continuam a informar ao aluno sobre o curso da vida. Estes encontros são empíricos, contextuais e "imersivos", influenciando a percepção, interpretação, e o processo de desenvolvimento da fé de crianças e adultos. Encontros produtivos como esses parecem muito diferentes do que normalmente acontece em outros modelos. Líderes que baseiam o seu modelo de ministério nessa metáfora vêem as crianças como indivíduos que estão em lugares diferentes na jornada como discípulos de Jesus. Este modelo reconhece o processo no qual a criança mantém-se "crescendo em sabedoria e em

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estatura" (Lucas 2:52, NVI). Os adeptos do modelo jornada dos peregrinos usam esta passagem relativa a infância de Jesus para descrever sua proposta. Este modelo com sua fundação educacional holística permite uma grande variedade de experiências de aprendizagem dentro do ministério. Podem haver momentos em que os líderes queiram recorrer a outras metáforas ou modelos, como o modelo parque de diversões ou escola, para alcançar os propósitos específicos, mantendo o modelo Jornada dos Peregrinos de forma abrangente. Pontos fortes O modelo Jornada dos Peregrinos cria experiências de aprendizagem que fazem parte da vida e que são influentes para os participantes. Este modelo educacional é, intencionalmente, sobre seguir os princípios de crescimento espiritual extraídos de passagens de ambos os Testamentos da Bíblia. Professores e alunos são companheiros de jornada, com o professor servindo como guia e companheiro de viajem. Os guias podem ficar à vontade em suas funções, porque sabem que não são os único responsáveis pelo sucesso da viagem, mas edificam as contribuições dos outros. Este modelo permite que pessoas de todas as idades participem holisticamente. Experiências com a história de Deus e com povo de Dele são tão significativas como "conhecer" o conteúdo. O modelo é flexível o suficiente para que os outros modelos possam ser utilizados em circunstâncias adequadas. Pontos fracos Líderes de ministérios podem ter pouca experiência com este modelo; além disso pode ser um desafio para os voluntários. Pode ser difícil de avaliar o aprendizado. O modelo Jornada do Peregrinos não é tão atrativo para as crianças como alguns outros modelos. E a aprendizagem bíblica tende a ser menos "sistemática" do que no modelo de escola.

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