INFOPREVES - Edição 27

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ANO 09 Nº 27 JANEIRO 22

A nova era do sistema previdenciário dos servidores públicos GERAL A nova era do sistema previdenciário dos servidores PENSANDO EM VOCÊ Estresse acelera o envelhecimento e potencializa doenças PREVES Municípios capixabas fazem adesão à PREVES


EXPEDIENTE

Diretor Presidente Alexandre Wernersbach Neves Diretor de Investimentos Tiago Luiz Freitas Roque Diretora de Administração Maria Leila Casagrande Colaboradores Camila Santana Reis Cristiano Barcellos Soares Marco Antônio Bessa Pedro Ivo Siqueira Casteluber Renan Pizzol Broedel Sabrina Herculano Barbirato Suelen Hecher da Silva Taires Santana Reis Thaissa Caroline Prote Borges Waleska Fromholz Madi Assessor de Comunicação Marcelo Braga Roberto de Oliveira Diagramação Lorena Vargas de Souza Marcelo Braga Roberto de Oliveira

O INFOPREVES é uma publicação da Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo - PREVES


EDITORIAL Imagens Freepik / Pixbay / Vexels / Pexels

Início de um novo ciclo, uma nova possibilidade, um novo respiro. Todo começo de ano traz consigo a marca de um novo começo no qual se pode fazer tudo de uma forma diferente. Novos riscos, novos acertos e o mais importante a esperança de mudança. 2022 já começa com grandes expectativas após dois longos anos de grandes desafios. O enf rentamento da pandemia que ainda perdura, a melhora do cenário econômico, a retomada da rotina do universo do entretenimento presencial e o fortalecimento das conexões como um todo. Se preparar para o futuro, que sempre foi um tema constante nas edições do INFOPREVES, nunca foi tão presente como nesta edição. Não somente pensar, mas ressignificar o que é planejamento. Pudemos compreender que não temos domínio de nada e o amanhã é tão incerto quanto as previsões do tempo. Nesta edição falamos de governança, investimentos, longevidade e diversos outros assuntos pertinentes para te despertar ainda mais a curiosidade de obter informação e se planejar para o futuro.

Contato: (27) 3322-9288 contato@preves.es.gov.br www.preves.es.gov.br

SEDE: Rua Marilia de Rezende Scarton Coutinho, 180 – Ed. Fausto Dallapicolla. Enseada do Suá, Vitória / ES


AOS ANIVERSARIANTES

Que você possa fazer dos seus dias novas experiências e que tudo que você viva te ajude a te compor como pessoa e pro ssional. Não permita que a rotina seja de ciclos viciosos do que não te preenche, busque a transformação. Inércia não é lugar para car. Um novo ciclo de vida repleto de paz e saúde.

parabéns 04


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GERAL A nova era do sistema previdenciário dos servidores

ARTIGO O lado humano da governança

ARTIGO ‘‘A inflação tem gerado maior preocupação’’ PENSANDO EM VOCÊ Estresse acelera envelhecimento e potencializa doenças, mostra estudo. RAIO X FUNCIONAL PREVES Com Marcelo Braga, Assessor de Comunicação da PREVES

EDUCAÇÃO FINANCEIRA O que fazer na juventude para ter uma aposentadoria

PENSANDO EM VOCÊ Longevidade com Qualidade

FUTURO Entender para planejar: conversando sobre o futuro.

INVESTIMENTOS Os benefícios da Diversificação Internacional PREVES ENTES Municípios capixabas fazem adesão à PREVES LIVE ESG - Desafios e Oportunidades


GE RAL A nova era do sistema previdenciário dos servidores públicos Por Daniela Valverde

A previdência dos servidores públicos é um dos assuntos mais comentados atualmente. Tal evidência tem como principal motivo a proximidade do fim do prazo para a implementação do Regime de Previdência Complementar – RPC nos estados e municípios, estabelecido na última Reforma da Previdência – Emenda Constitucional nº 103/2019.

Esta exigência provoca uma grande reflexão nos entes federativos, servidores públicos e nos envolvidos no segmento de previdência complementar, na medida em que os seus reflexos têm repercussão em toda a sociedade. Somos, portanto, solidários neste processo.

inesgotável de recursos, e por consequência, a criação de uma mentalidade não previdente nos servidores, despreocupados com a qualidade de vida pós-carreira. Este, sem sombra de dúvida, é um grande desafio: Como equilibrar? Como tornar superavitário um fundo previdenciário que já nasceu deficitário?

O déficit da previdência dos regimes próprios de previdência social – RPPS – é um dos grandes problemas enfrentados pelos entes federativos. Importante entender um pouco a origem desse déficit, e o porquê da necessidade urgente de encontrar novos caminhos que tragam a sustentabilidade do sistema.

Nesse cenário, o RPC vem como uma alternativa de solvência para as contas previdenciárias. Apesar da evidência por conta da Emenda Constitucional nº 103/2019, o regime de previdência complementar no âmbito dos estados e municípios surge desde a Emenda Constitucional nº 20/98, trazendo a facultatividade da criação do RPC pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Após, veio a emenda constitucional nº 41/2003, prevendo que somente as entidades fechadas de previdência complementar de natureza pública poderão oferecer aos respectivos

Na origem dos RPPS, o Estado pagava os benefícios previdenciários aos seus servidores sem haver a contrapartida deles para um fundo específico. Ou seja, os fundos previdenciários dos servidores já nasceram deficitários. Nesse viés, foi criada a cultura do Estado como um grande provedor, uma fonte

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crucial que a sensibilização acerca da criação do RPC nos entes federativos tenha como norte a apresentação dos seus benefícios para o servidor – possibilidade de manutenção do nível de renda da ativa, maior autonomia em relação a suas finanças previdenciárias – e as vantagens para os entes – desvinculação da remuneração dos servidores em atividade dos proventos de aposentadorias do RPPS, impacto positivo nas contas públicas em médio e longo prazo.

participantes, servidores públicos. Ocorre que a implantação do RPC em Entes Federativos se efetivou somente em 2012 com a autorização para funcionamento das primeiras entidades fechadas de previdência complementar, de natureza pública, dos s e r v i d o re s p ú b l i co s , a PR EVCO M e a FUNPRESP, para os servidores públicos de São Paulo e da União, respectivamente. Atualmente, as Entidades de Previdência Complementar dos Servidores Públicos administram mais de R$ 8 bilhões de patrimônio, com uma carteira de mais de 140.000 participantes.

Importante ressaltar o papel do Estado como fomentador, que deverá realizar ações que impulsionem a robustez e sustentabilidade do Regime de Previdência Complementar dos Servidores. Dentre as ações, destaca-se a adesão automática como uma grande política pública, que tem princípios da economia comportamental viés da inércia que impõe aos indivíduos a tendência de resistir às mudanças, mesmo quando possam lhe beneficiar, viés da aversão a perdas, evitar uma perda presente seria mais vantajoso do que buscar um ganho futuro da mesma magnitude, bem como a miopia, a postergação frequente de decisões individuais.

Desde o surgimento até os dias de hoje, o crescimento da quantidade de entidades fechadas de previdência complementar tem sido lento, acarretado, principalmente, pela falta de conhecimento das suas regras e dos seus benefícios, tanto do público-alvo, servidores públicos, como dos próprios entes, no tocante à suas regras e a seus benefícios. Mesmo com a obrigatoriedade da criação do RPC e com a proximidade do fim do prazo para cumprimento da exigência, é perceptível uma inércia dos estados e municípios. Dos 2.152 entes federativos com Regime Próprio de Previdência Social- RPPS, apenas 31 realizaram a implementação.

Outra importante ação é a criação do instituto do benefício especial, já presente na legislação da União, Rio Grande Sul, Piauí, Goiás, Alagoas. Um estímulo para que os servidores públicos que estão sob a égide das antigas regras do sistema previdenciário optem pelas regras do regime de previdência complementar. Este benef ício, conforme entendimento já consolidado, possui natureza compensatória e não previdenciária, por não cobrir nenhum risco social, e sim, um

A instituição do RPC provoca uma grande mudança em todo o sistema previdenciário. É

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mecanismo de incentivo para mudança do regime de cálculo do seu regime previdenciário.

regras das EFPC e das EAPC para a construção de um ambiente competitivo justo e saudável.

Outro ponto importante que merece destaque, no contexto do novo sistema previdenciário dos servidores públicos, é a inovação advinda da Emenda Constitucional nº 103/2019 – a possibilidade da gestão dos planos de benefícios não só por entidades fechadas de previdência complementar, como também por intermédio de entidades abertas de previdência complementar, necessitando, para tanto, de regulamentação específica. Esta possibilidade torna o regime de previdência complementar mais atrativo, na medida em que permite uma maior concorrência e, consequentemente, a oferta de melhores taxas para o público-alvo. Com esse novo cenário de competitividade, as entidades tendem a aperfeiçoar os seus processos com o objetivo de aumentar a rentabilidade dos seus planos, intensificar as ações Compliance e Governança, investimentos nas áreas de virtualização dos serviços e de comunicação e relacionamento com os participantes. Porém, merece atenção a necessidade de uma harmonização das

Por fim, este é um grande desafio para todos a sociedade; o movimento é de todos. O Regime de Previdência Complementar para os estados e municípios traz uma realidade que poderá produzir efeitos benéficos, contribuindo para a criação de uma geração mais previdente. Assim como qualquer mudança, é necessário modificar as bases. A implementação do RPC nos chama para uma reflexão que vai muito além do cumprimento de uma exigência constitucional e, sim, provoca uma discussão acerca da inserção da educação previdenciária na sociedade. Este é o caminho! *Daniela Gouveia Valverde é aluna do MBA em Gestão de Previdência Complementar da UniAbrapp. Advogada e fundadora da DGV ADVOCACIA, Daniela atua na área de previdência complementar, direito digital e Compliance.

Fonte: https://blog.abrapp.org.br/blog/artigo-a-nova-era-dosistema-previdenciario-dos-servidores-publicos-por-danielavalverde/

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Leve a vida numa boa e conte com a gente


AR TI GO

Artigo O lado humano da governança Por Alessandra Silva e Sílvio Rangel, da Mercer

Não há um conceito único para governança corporativa, e ele oscila entre definições que privilegiam aspectos formais e aquelas que privilegiam o aspecto sistêmico. Por exemplo, governança corporativa pode ser entendida como “o conjunto de normas, leis, regulamentos, públicos e privados, que organizam, direcionam e comandam as relações de uma empresa”, ou também como “o sistema pelo qual as empresas e demais organizações são dirigidas, envolvendo os relacionamentos entre os sócios, conselho de administração, diretoria, órgão de fiscalização e controle e demais partes interessadas”.

O aspecto regulatório da governança, no Brasil e no mundo, não tem sido suficiente para enfrentar os desafios e nem os escândalos corporativos, e a ênfase humana e comportamental da governança nos parece relegada a um segundo plano, submersa e invisível. Tal qual um iceberg, enxerga-se apenas a parte visível da governança, como leis, normas, regulamentos e procedimentos estabelecidos, acompanhados detalhadamente por exaustivos checklists. Mas a parte submersa da governança, as relações não escritas, a dinâmica real do relacionamento humano, nem sempre são visualizadas ou tratadas.

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Governança não se faz só com documentos e fluxos de processos. Ela se faz com pessoas! E sob a plácida superfície de normas, regulamentos, códigos e estruturas de governança figura o lado submerso e humano da governança, nem sempre racional, com pessoas com seus interesses, vieses e capacidades técnicas, aglutinados por uma estrutura que adquire dinâmica e vida próprias. Alguns aspectos formais visíveis da governança – Nas EFPCs a governança deve ser composta, no mínimo, por conselho deliberativo, conselho fiscal e diretoriaexecutiva, e suas práticas de governança, gestão e controles internos devem ser diferenciadas, adaptadas ao porte, complexidade e aos riscos inerentes aos planos de benefícios por elas administrados. A composição do conselho deliberativo exige a representação de participantes na proporção mínima e 1/3 das vagas ou de 50% das vagas, conforme a natureza privada ou pública dos patrocinadores. Nessa composição, as entidades fechadas multipatrocinadas devem considerar o número de participantes vinculados a cada patrocinador ou instituidor, bem como o montante de seus respectivos patrimônios. Entidades sistemicamente importantes devem constituir Comitês de Auditoria. As entidades devem designar administrador ou comitê responsável pela gestão de riscos, administrador responsável pela gestão, alocação e supervisão dos investimentos – AETQ, e administrador responsável pelos planos de benefícios – ARPB. Os membros da diretoria-executiva e dos conselhos podem ser remunerados. É imprescindível a competência técnica e gerencial compatível com a complexidade das funções exercidas em todos os níveis da administração das EFPCs, e os conselheiros devem atender aos requisitos legais e norma-

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tivos em relação à capacidade técnica, conforme processo formal da PREVIC, que abrange a habilitação, certificação e qualificação.

As responsabilida des e obriga ções do conselh o deliberativo estão dispersas por toda a legislação, envolvendo gestão de riscos e controles internos, investimentos, combate à lavagem de dinheiro, hipóteses e premissas atuariais etc. A contratação de ser viços especializados de terceiros não exime os integrantes dos órgãos de governança das responsabilidades previstas em lei.

É recomendável que as EFPCs possuam código de ética e conduta. O Estatuto deve definir as atribuições, a composição, forma de acesso, duração e término dos mandatos dos membros dos órgãos estatutários. As EFPCs poderão ainda ter regimento interno para disciplinar suas reuniões ordinárias e extraordinárias.

e dos planos que ela administra. E não existem soluções padrões. Algumas das entidades hoje multipatrocinadas / multiplanos surgiram décadas atrás, inicialmente com um único plano e um único patrocinador. Mas o mundo mudou, e a velocidade de mudança está acelerando. Operações de saldamento e migração de planos, operações societárias dos patrocinadores, transferências de gerenciamento, retiradas de patrocínio, cisão de planos, incorporação de entidades, entre outras tantas ocorrências, tem introduzido um nível de complexidade adicional na governança dessas entidades, sem que, necessariamente, tenha sido acompanhada pela evolução ou ajustes no modelo e da estrutura de governança adotada.

Conselheiros e dirigentes, independente de indicação ou eleição, depois de empossados nos respectivos cargos, passam a representar a entidade e os planos de benefícios. As EFPCs multiplanos podem constituir comitês, de natureza deliberativa ou consultiva, para representar a diversidade dos planos. Reflexões sobre a estrutura de governança das EFPC – A “pequena” amostra do ambiente normativo já nos dá uma ideia da complexidade e profundidade das discussões necessárias para estabelecer uma estrutura de governança adequada às particularidades de cada Entidade

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No grupo das entidades complexas e com grande estrutura interna, o modelo de governança inicial, voltado para um único patrocinador e um único plano, pode não estar mais dando conta do novo ambiente. Conflitos entre as responsabilidades de gestão da entidade e os desejos dos patrocinadores e participantes do plano denotam uma crescente tensão entre os aspectos inerentes à governança da entidade (com foco na profissionalização, na melhor técnica e na eficiência dos custos e dos resultados), e aquilo que chamo de governança do plano (onde os direitos e deveres de patrocinadores e participantes estão representados, e precisam se harmonizar entre si, para que a EFPC possa geri-lo).

dade e o excesso de responsabilidade para exercício das funções nos colegiados. Jovens executivos já não se mostram interessados nessas posições, e discussões sobre processos de sucessão, seleção de profissionais, assessment, contratação de profissionais independentes ou até mesmo, em última instância, transferência de gerenciamento, começam a tomar corpo. As duas situações acima, de EFPCs com portes e realidades totalmente distintas, mostram, sob diferentes perspectivas, a necessidade comum de enfrentar um debate sobre a evolução do modelo de governança das entidades. Aspectos antes vistos como imutáveis, como a composição dos colegiados, a quanti-

A unicidade da governança da EFPC (administradora) e do plano de benefícios (administrado) sob o manto único do conselho deliberativo pode ser um dos fatores que têm contribuído para a diminuição da eficácia dos conselhos em prever ou resolver problemas. A regulação até prevê, timidamente, uma alternativa para essa situação, via comitês por planos de benefícios com papel deliberativo ou consultivo. Algumas EFPCs já adotam esse modelo, com maior ou menor sucesso, dependendo da clareza na segregação de responsabilidades e da adoção de dinâmicas que agilizem seu funcionamento. No grupo de entidades menores e menos complexas, encontramos situações de EFPCs com estrutura mínima, administração quase que totalmente terceirizada e envolvimento direto da alta administração dos patrocinadores na gestão da EFPC. Vítimas de seu próprio sucesso, construído pela dedicação voluntária de profissionais seniores dos patrocinadores, algumas dessas entidades vêm esbarrando na dificuldade de sucessão, pela falta de atrativi-

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dade e o perfil dos conselhos, a forma de seleção e indicação de representantes tanto dos patrocinadores quanto dos participantes, a presença ou não de conselheiros independentes, a remuneração, a qualificação permanente dos conselhos, os regimentos internos dos colegiados e a escolha do presidente do conselh o, precisam ser revisitados, ajustando-os às necessidades e objetivos dos patrocinadores e dos participantes, tendo como ponto de partida um diagnóstico, sobre o qual falaremos adiante. O lado humano e frequentemente invisível da governança – Os aspectos comportamentais da governança, sua dinâmica de funcionamento, e existência de um ambiente propício para a identificação e solução de conflitos de interesses, a forma de condução das reuniões, a diversidade no perfil dos integrantes, entre outros fatores, são essenciais para o bom desempenho das atribuições do

conselho deliberativo. Conforme alerta Alexandre Gonçalves Silva, cada empresa tem suas particularidades, e não existem dois conselhos iguais, e nem parecidos. A dinâmica de cada conselho os leva a uma cultura própria, passíveis de patologias, que precisam ser identificadas e tratadas.

conflitos, entre outras.

Essas patologias de grupo são produtos da somatória de perfis e comportamentos individuais, e podem ser potencializadas por processos de governança incapazes de reduzir seus efeitos. Disfuncionalidades em conselhos não são raras, e nem ocorrem só em EFPCs, mas o alcance e a gravidade destas patologias produExemplos de patologias zem consequências relevantes seriam um conselho intrusivo sobre sua eficácia. que se envolva mais na operação do que na estratégia, Avaliação dos conselhos conselheiros com dificuldade como ferramenta de diagnóstide ouvir ou de falar, posiciona- co e evolução – De acordo com o mento autoritário ou omisso código de melhores práticas de do presidente de conselho, governança corporativa do diretor executivo que domina o IBGC, “a avaliação do conselho e conselho, falta de envolvimen- dos conselheiros contribui para to, comunicação inadequada, que o conselho seja efetivo, faz rede externas de relaciona- parte da prestação de contas do mento e objetivos não declara- órgão e permite o aperfeiçoados pautando os votos, falta de mento da governança da orgaabertura para posicionamen- nização”. tos divergentes, ambiente inadequado para solução de Mudanças na governança

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não são um objetivo em si mesmo: elas são um meio para se atingir objetivos, que podem estar relacionados à melhoria na eficácia, crescimento ou sobrevivência da entidade, criação de mecanismos adequados para discutir e tratar os conflitos de interesse, melhorar a competitividade no mercado, aumentar a confiança, resolver aspectos de sucessão, permitir maior inovação ou flexibilidade, ou outros similares. Assim, antes que se opte por mudanças, um bom diagnóstico da governança é essencial, preferencialmente desenvolvido por profissional externo, que preserve o sigilo e a independência na avaliação e nas recomendações.

pelos pares, entre outros. Nessa etapa, o resultado desejado seriam planos de desenvolvimento individual que permitam a cada conselheiro enf rentar e superar os GAPs identificados. A melhoria no processo de governança das EFPCs não é um processo rápido, nem simples, nem padrão. É um processo singular, evolutivo, cuja profundidade e ritmo devem ser ditadas pela própria EFPC, em função de suas escolhas estratégicas. E a abordagem comportamental, tão negligenciada na governança, pode ser o detalhe faltante para solucionar as disfuncionalidades existentes, agregando efetividade ao aparato formal e normativo já existente, ou até modificando-o, conforme o diagnóstico realizado.

A primeira fase da avaliação de um conselho teria o foco no funcionamento do grupo, relacionados com a estrutura da governança, a composição dos colegiados, a dinâmica do conselho, exercício da autoridade e supervisão fiduciária, visão estratégia e de futuro, envolvimento do conselho, eficácia do conselho, processo decisório, relacionamento dos conselheiros entre si e com a diretoria, análise de risco, comunicação, integração de novos conselheiros, remuneração dos conselheiros, etc.

*Alessandra Silva é consultora sênior de Previdência da Mercer Brasil. Possui mais de 25 anos de experiência profissional em previdência complementar. É graduada em Economia pela USP e Ciências Atuariais pela PUC- SP, com MBA pela FGV. Presidente do Conselho Fiscal do MercerPrev, possui certificação do ICSS. *Silvio Rangel é consultor associado da Mercer Brasil, com 39 anos de experiência profissional, dos quais 15 anos em TI e 26 anos em previdência complementar. Foi diretor, presidente e conselheiro de entidade de previdência e de associações de entidades de previdência. Bacharel em Direito e em tecnologia da informação, com MBA Executivo Internacional pela FIA / USP.

Esse diagnóstico inicial, desenvolvido a partir de entrevistas individuais e de aplicação de questionários, é customizado para a realidade e necessidades de cada entidade, e seu resultado envolve não só o diagnóstico, mas também recomendações para melhorias contínuas, melhorias de ganho rápido ou transformacionais. A partir desse diagnóstico, e das prioridades do próprio conselho, um plano de ação pode ser desenvolvido para enfrentar os pontos definidos como prioritários. Essa abordagem inicial de avaliação do grupo, e não do indivíduo, permite quebrar o gelo e gerar confiança para a próxima etapa do diagnóstico, que envolve a avaliação individual dos conselheiros, utilizando-se de ferramentas como a autoavaliação, avaliação

Fonte: https://blog.abrapp.org.br/blog/artigo-o-ladohumano-da-governanca-por-alessandra-silva-e-silviorangel-da-mercer/

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Artigo

“A inflação tem gerado maior preocupação” Por Andressa Monteiro de Castro*, do BNP Paribas

No cenário macroeconômico global, a preocupação com a disseminação da variante delta contaminou o sentimento em relação à atividade no curto-prazo. Alguns indicadores de atividade de mais alta frequência, como índices de mobilidade, gastos no cartão de crédito, fluxo de viagens e reservas em restaurantes, têm sinalizado uma desaceleração da recuperação, que vinha ocorrendo em ritmo forte pós reabertura. Apesar dessa interrupção, os fundamentos para o fortalecimento da atividade ao longo desse ano, como a vacinação, a reabertura e o efeito dos estímulos fiscais e monetários fornecidos até aqui, nos trazem otimismo com a retomada do crescimento mundial.

pação. A disseminação da variante delta agravou ainda mais os problemas de cadeias de oferta. A Ásia foi uma das regiões mais afetadas pela deterioração recente da pandemia, elevando preços de fretes e atrasos nas entregas. Tudo isso fez postergar o início do arrefecimento da inflação de bens industriais em todo o mundo. Além disso, notamos recentemente uma nova aceleração da inflação de alimentos de forma generalizada – exceto na China, que vem se beneficiando de queda de preços de suínos – que, além de refletirem o repasse atrasado do aumento dos preços de commodities como soja e milho, também têm sofrido problemas de logística. A inflação tem tornado o cenário cada dia mais desafiador, reduzindo o poder de compra dos consumidores.

Embora nossa visão sobre a atividade seja positiva, a inflação tem gerado maior preocu-

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Para controlar as expectativas de inflação, diversos Bancos Centrais de países emergentes como o Brasil, Rússia, México, Turquia e Chile, iniciaram o ciclo de elevação de juros. Já os países desenvolvidos, com maior espaço para acomodar a inflação mais alta, vêm direcionando o discurso de forma gradual para a retirada de estímulos.

no mundo, os países emergentes enfrentarão maiores dificuldades no ano que vem, com um menor fluxo de capital externo, maior inflação e menos crescimento. O Brasil, além de ser afetado pelo cenário externo mais desafiador, se depara com dificuldades adicionais. A inflação, que antes se imaginava ser apenas uma onda, de caráter temporário, se tornou um tsunami. Do lado da oferta, sofremos choques relacionados ao clima, problemas globais das cadeias de distribuição, aumento dos preços de commodities. Adicionalmente, do lado da demanda, notamos um avanço significativo em alguns setores impulsionado pelos estímulos fiscais e monetários e pela própria reabertura.

Nos Estados Unidos, o Fed já sinalizou que dará início à redução (tapering) do montante de compras de ativos ainda este ano, mas continua sem pressa para um anúncio oficial no curto-prazo, esperando novos dados do mercado de trabalho para avaliar a robustez da economia americana. Esperamos, portanto, um anúncio em novembro e redução em dezembro. Ao mesmo tempo, o Fed deve manter uma postura dove em relação à futura elevação de juros, a desvinculando do tapering, evitando um aperto significativo das condições financeiras. Diante da persistência da inflação e da evolução do mercado de trabalho, acreditamos que o Fed irá começar o processo de normalização da taxa de juros no segundo semestre do ano que vem.

As surpresas de alta na inflação passaram a contaminar as expectativas, que estão acima da meta tanto para esse ano, quanto para 2022. A persistência da desancoragem acabou se transformando em uma elevação da inércia inflacionária, com a inflação corrente apresentando um maior peso sobre a inflação f u t u ra . D e a co rd o co m nossos cálculos, a inércia se encontra em um patamar acima da média histórica (contabilizada a partir de 2011) e tem sido responsável por pressionar as projeções de inflação.

Na China, o governo vem endurecendo a agenda de regulação, ao mesmo tempo em que busca uma estabilização do crédito. Ao longo desse ano, a China vinha enxugando o excesso de crédito adotado durante a pandemia, retomando a política de redução de riscos e endividamento. Para f rente, o PBOC anunciou a intenção de manter o crescimento de crédito de acordo com o crescimento do PIB. Sem a China e os Estados Unidos injetando liquidez adicional

Em resposta à desancoragem das expectativas e à inércia mais alta, acreditamos que Banco Central terá que avançar sobre o território restritivo de juros, elevando a taxa Selic até 8,5%. Adicionalmente, o BC deverá mantê-la nesse patamar mais alto por um período mais prolongado que o observado na

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média dos últimos ciclos monetários (excetuando 2015-2016), para evitar uma desancoragem das expectativas também para horizontes mais longos.

elevando o PIB nominal no denominador da relação dívida-PIB. Além disso, as receitas também vêm superando as expectativas, contando com um aumento da arrecadação beneficiada pelo boom de commodities. Por fim, do lado das despesas, a redução de pessoal, o congelamento de salários de funcionários públicos e o próprio teto de gastos têm garantido uma tendência mais controlada.

Além de enfrentar uma inflação mais alta e colher os frutos do aperto monetário, estamos passando por um período turbulento do ponto de vista fiscal. A incerteza acerca do cumprimento das regras fiscais tem causado um aperto de condições financeiras, exacerbando os efeitos da inflação e afetando negativamente a confiança dos agentes e o crescimento econômico. Essa piora da inflação e da atividade têm se transformado em perda de popularidade para o governo, que se vê mais pressionado em elevar gastos, colocando novamente em cheque o arcabouço fiscal. Dessa forma, entramos em um ciclo vicioso que só será interrompido caso haja um comprometimento crível do governo sobre as regras fiscais. As discussões recentes sobre a reformulação do imposto de renda, a solução para os precatórios e o novo programa social ilustram bem esse ciclo vicioso.

Outra notícia positiva é o conforto da posição de reservas do Tesouro em relação aos vencimentos de títulos no curto-prazo. Em julho, o caixa do Tesouro era de $1,16 trilhão de reais, enquanto a previsão de vencimentos nos 12 meses seguintes era de $1,2 trilhão, facilitando o gerenciamento das emissões e permitindo grande flexibilidade nos leilões. Além disso, a taxa de juros implícita da dívida pública é menos volátil que a Selic, devido a essa administração de caixa e pelo efeito do estoque de títulos pré-fixados. Esses dois fatores reduzem uma eventual preocupação com o serviço da dívida em meio a esse cenário de Selic mais alta, conforme nossas projeções.

Vivemos assombrados pela possibilidade de rompimento do teto de gastos e de achar brechas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Embora nenhuma dessas situações seja de fato o cenário mais provável, a piora da percepção de risco fiscal tem pressionado a parte longa da curva de juros, enquanto os trechos curtos também abrem, se ajustando ao ciclo de aperto monetário e à inflação mais elevada. Por outro lado, o resultado fiscal quantitativo tem surpreendido positivamente. Parte da melhora é reflexo do aumento da inflação,

*Andressa Monteiro de Castro é Economista-Chefe do BNP Paribas Asset Management Brasil Fonte: https://blog.abrapp.org.br/blog/artigo-ainflacao-tem-gerado-maior-preocupacaopor-andressa-monteiro-de-castro-do-bnpparibas/

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Pen em san vc do Estresse acelera envelhecimento e potencializa doenças, mostra estudo. Um estudo da Universidade de Yale mostrou que o estresse acelera o envelhecimento e aumenta o risco de doenças do coração, vícios, distúrbios de humor e transtorno de estresse póstraumático. No entanto, a resiliência psicológica e a capacidade controlar as emoções pode prolongar o tempo de vida. A pesquisa mostrou que o estresse afeta o metabolismo e acelera doenças relacionadas à obesidade, como a diabetes, além de prejudicar a habilidade de controlar as emoções e pensar com clareza. No estudo, pessoas com nível elevado de autocontrole foram menos afetadas pelo envelhecimento se comparadas às que não cuidavam da saúde emocional, ainda que enfrentando os mesmos níveis de estresse.

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A ligação com o envelhecimento é mais evidente entre pessoas com baixo nível de controle emocional, e foi relacionada a fatores de comportamento, como o tabagismo e o IMC (índice de massa corporal). No estudo, publicado na revista científica Translational Psychiatry no fim de novembro, os pesquisadores utilizaram um “relógio epigenético” chamado GrimAge, que rastreia as mudanças químicas no DNA para medir a idade biológica, que muda naturalmente com o envelhecimento. Esses “relógios” são indicadores mais eficazes de tempo de vida e saúde do que a idade cronológica.

Foram usadas amostras de sangue de pessoas entre 19 e 50 anos para avaliar as mudanças químicas captadas pelo GrimAge, além de outros marcadores de saúde. Os participantes também responderam a um questionário para revelar o nível de estresse e a resiliência psicológica. As descobertas dos cientistas apontam para alvos de intervenção que podem reduzir ou prevenir os efeitos do estresse sobre o envelhecimento e suas consequências a longo prazo para a saúde. ARTIGO Translational Psychiatry: https://www.nature.com/articles/s41398-02101735-7 Fonte: https://www.tecmundo.com.br/ciencia/230101-estresse-aceleraenvelhecimento-potencializa-doencas-mostra-estudo.html


prevençã prevenção prevenção prevenção prevenção revenção a prevenção é melhor que a cura Fique atento a agenda de vacinação em sua Cidade e não deixe de respeitar os protocolos sanitários de prevenção à COVID 19.


‘‘Nós somos nossa prioridade.’’

‘‘

Marcelo Braga Formado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda. É especialista em Gestão Empresarial - Gestão de Pessoas e também é Ator (DRT 2214/ES). Trabalhou na Fundação em 2014-2018 e retornou a 1 ano para o quadro de funcionários da Organização.

diferença de rotina das outras pessoas. Os custos, os investimentos, os valores para se manter necessidades básicas é o que mais assusta.

Quem é Marcelo Braga? Uma pergunta ampla! Sou um artista múltiplo. Me considero estar em um labirinto do qual não pretendo encontrar a saída. Em cada curva me descubro e me perco. Nesse caminho me descobri como ator, fotógrafo, dançarino de comissão de f rente de escola de samba, carnavalesco e um apaixonado por cultura popular.

Como você se imagina aposentado? Juro que era uma realidade inimaginável antes de trabalhar neste mercado. Como grande maioria, pensava mais em planos a médio prazo. Agora, com tudo que vivi, absorvi de experiência das pessoas com quem pude trocar sobre o assunto, a primeira coisa que imagino é estar confortavelmente bem financeiramente. Sem dívidas e ninguém ligando para fazer negociação de algo pendente. Em uma realidade onde meu dinheiro é o suficiente para custear o que necessito e o que desejo pois me preparei para isso. Terei estudado psicologia e serei um profissional da área. Morando em São Paulo, com a vida ativa no mercado da arte, sendo consumidor da arte e ao lado de pessoas que me querem bem.

Qual é a sua função na PREVES? Sou o responsável pela comunicação. Faço gestão das mídias on e off, relação com os órgãos e autarquias (que pra mim é a melhor parte, se comunicar) e agora com as prefeituras que fazem adesão ao novo plano oferecido pela Fundação. Além disso, desenvolvo desde o planejamento até a implantação de cada ação de comunicação, tudo visando levar ao maior número de servidores as informações do que a Fundação tem a oferecer.

Quais mudanças que você reparou nas pessoas sobre a perspectiva de aposentadoria nos últimos anos? Um movimento sutil, mas existe uma busca maior por informação. Principalmente agora com a praticidade no acesso aos meios de comunicação encontrar respostas ficou fácil e ao mesmo tempo, ficou confuso também. Grande maioria das pessoas com quem converso no meu dia-a-dia já estão munidos do critério básico de que precisam fazer algo, mas não sabem o que fazer. Não é um cenário tão engessado como a 10 anos atrás na minha visão, no qual não havia nem a noção de que deveriam se preocupar com o futuro. Pensamos muito mais na nossa família, na qualidade de vida, principalmente quando conhecemos outros lugares e percebemos a

Oque você falaria para os leitores que ainda não são participantes da PREVES? O tempo passa tão rápido. Somos tão objetivos para fazer decisões que julgamos serem nossa prioridade como alimentação e saúde. Pensar em previdência complementar é planejar com carinho o seu próprio futuro. É pra você mesmo. Nós somos nossa prioridade. Cuide-se. Antes de contar que você terá o auxílio de outros, planeje o que você fará por você mesmo. Existem escolhas que apenas nós mesmos podemos tomar, e essa é uma delas. O nosso próprio futuro é planejado por uma decisão que tomamos hoje. Seja sua prioridade. Entenda mais o que é a PREVES, a previdência complementar e planeje-se.

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA Muitas

pessoa s subes timam com qu a veloc e o tem idade po pas s prepar a e não am par aposen se a a che tadoria g a . E d , assim a da perspe , o resu ctiva d l t e a do é a um fut sem co uro com nforto plicado ou esta e bilidad e. Entã o, o que você pode fazer, ain da na juventude, para ter uma aposentadoria tranquila? Nesse texto, va mos compartilhar algumas di cas que vão mudar a maneira como você enxerga o dinheiro e as coisas que você faz e fará com ele ao longo da vida. Está preparado?

Então, venha conhecer o que temos para dividir com você e prepare-se para aumentar suas chances de uma aposentadoria mais próspera e segura.

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A

O que fazer na

juventude para ter uma

aposentadoria Invista em educação financeira Embora o dinheiro seja essencial na sociedade capitalista em que vivemos, a educação financeira não é ensinada a fundo nas escolas e, infelizmente, nem na maioria do lares. Crescemos sem entender muito bem o impacto que o dinheiro exerce sobre nossas vidas e nos tornamos adultos sem saber como podemos fazer para que o dinheiro trabalhe para nós. O resultado? Um número imenso de pessoas que trabalharam a vida inteira e, quando se tornam idosas, não têm condições de levarsua velhice com conforto e dignidade. Isso é fruto da ausência de conhecimentos relacionados à educação financeira. Como gastar de maneira mais inteligente? Como e quando começar a poupar dinheiro? Como aprender a investir? Como alcançar independência financeira? Por que é mais interessante trabalhar para conquistar ativos, e não bens de consumo, como carros, roupas caras e outros símbolos de status? Quanto mais depressa você aprender as respostas a essas questões, mais rápido conseguirá dar os primeiros passos em direção a uma vida mais confortável e segura. Invista em sua educação financeira agora mesmo. Como? Você pode comprar livros sobre o assunto, acompanhar blogs e canais de vídeos que compartilhem dicas sobre o tema ou participar de cursos que falem sobre isso. Se você está lendo esse texto, provavelmente se preocupa com seu futuro e é ávido por informação. Então, não pare por aqui! Pesquise, seja curioso e mantenha-se disposto a aprender. Os resultados virão ao longo do tempo.

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Estabeleça objetivos O que você quer para a sua vida? Algumas pessoas têm dificuldades em fazer planos e definir objetivos, mas eles são essenciais para que você tenha uma vida mais segura e alcance uma situação confortável. Onde você quer estar daqui a 10, 20 ou 50 anos? Pode parecer que tudo isso está em um futuro muito distante, mas você precisa começar a semear hoje aquilo que quer colher nos próximos anos. Se você pretende ter uma aposentadoria sossegada, ou se simplesmente quer levar sua vida sem passar por problemas financeiros, está na hora de descobrir aonde você quer chegar. É assim que você vai conseguir desenvolver um plano para alcançar o que quer.

Tenha um estilo de vida compatível com sua realidade É comum encontrarmos por aí pessoas que têm um carro caríssimo, mas não conseguem pagar o aluguel da casa em que moram. Pessoas que compram um celular de última geração, mas precisam ir a pé para a faculdade, pois não têm dinheiro para o transporte. Ou então, pessoas que não conseguem jamais quitar a fatura do cartão de crédito, mas só compram roupas de grife e frequentam os restaurantes mais caros. Para uma aposentadoria tranquila, seu primeiro passo, hoje, é ter um estilo de vida compatível com sua realidade. Não gaste o dinheiro que não tem, apenas para impressionar as pessoas ou se autoafirmar. Se você passa o mês inteiro no vermelho, aumentando o tamanho da fatura do cartão, será difícil começar a poupar e garantir uma velhice mais segura.

Acostume-se a poupar

Saiba que, mesmo ganhando pouco, é possível poupar todos os meses. E essa quantia que você deixar de gastar, em longo prazo, pode se transformar em uma pequena fortuna. reserve uma porcentagem daquilo que você recebe, mensalmente, e guarde. Você pode abrir uma conta poupança, que fará seu dinheiro aumentar devido aos juros recebidos, e acompanhar mensalmente o crescimento da quantia inicialmente depositada. Se você é do tipo que acredita ser impossível poupar qualquer quantia, já que seus gastos são grandes, então sua primeira providência é começar diminuindo ou cortando gastos excessivos ou supérfluos. A partir daí, será fácil fazer com que sobrem, todos os meses, alguns reais para formar sua poupança.

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Deixe de lado o consumismo exagerado No tópico acima, você viu que cortar gastos pode ser o caminho para começar a poupar dinheiro. Mas, aqui, para convencê-lo ainda mais da importância de deixar de lado o consumismo exagerado, vamos levá-lo a refletir: qual o impacto de certos gastos “inofensivos” em médio e longo prazo? Imagine que, todos os meses, você gaste, digamos, R$ 100,00 com despesas que podem ser evitadas, como lanchinhos na rua, roupas novas ou baladas. Em um ano, você terá gasto R$ 1.200,00. Em 10 anos, R$ 12.000,00. Em 40 anos, que talvez é o tempo que vai levar até que você se aposente, R$ 48.000,00. Percebeu como pequenos valores podem fazer toda a diferença? Antes de comprar algo, reflita se esse item é realmente necessário e qual impacto ele terá em suas finanças. Essa é uma boa estratégia para usar seu dinheiro de um jeito mais inteligente.

Faça investimentos Depois de investir em educação financeira e aprender a poupar dinheiro, dá para aumentar seu patrimônio com investimentos. Em vez de juntar dinheiro para comprar um carrão novo ou aquele celular moderno, você pode investir em ações, no Tesouro Direto ou até dar entrada em uma casa, alugá-la e depois usufruir dessa renda. Há inúmeras maneiras de garantir uma aposentadoria tranquila, mas todas elas dependem de disciplina, visão de longo prazo e inteligência na hora de usar o dinheiro. Se você quer começar, hoje, a construir bons alicerces para sua velhice, aprender a usar o dinheiro de modo mais consciente é fundamental. Estude maneiras para fazer o dinheiro trabalhar a seu favor, para não se tornar escravo dele. Fonte: https://www.usjt.br/blog/o-que-fazer-na-juventude-para-ter-umaaposentadoria-tranquila/

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Longevidade de com

qualidade quanto mais cedo começar a se cuidar, melhor Envelhecer é um processo completamente natural e inevitável. Mesmo assim, nós, que vivemos na chamada sociedade ocidental, com nossos valores culturais que privilegiam a juventude, muitas vezes não conseguimos lidar com o envelhecimento com naturalidade. Enxergamos esse processo de uma forma distorcida, quase que querendo evitá-lo a qualquer custo.

Obstinação Para o médio geriatra Dr. Estevão Valle, cooperado da Unimed-BH, fundador e diretor da Clínica +60, o segredo está em se adaptar cada vez mais cedo à ideia de que vai envelhecer, de modo a prevenir que o futuro seja muito diferente do desejado. “É um erro achar que nenhum de nós vai ter limitação quando envelhecer: todos nós iremos ter. A audição, a visão, a força, não serão mais as mesmas. Então, a gente precisa estar preparado para isso. Precisamos ser obstinados por qualidade de vida desde já”, explica o especialista, ressaltando que o melhor que se tem a fazer é começar a se cuidar o quanto antes. “Quem ainda não chegou na terceira idade, deve fazer mudanças desde já no cotidiano, de modo a se preparar para o futuro”, garante.

O resultado disso, como também já aprendemos por aqui, é que estamos sempre à procura de soluções que nos façam parecer cada vez mais jovens na ilusão de que elas nos ajudarão a alcançar a felicidade e a tão almejada qualidade de vida na terceira idade. Mas, a solução não é bem essa. Ela passa, inclusive, por um outro caminho, segundo os especialistas ouvidos pelo Bem Viver Em Minas. Para eles, qualidade de vida é um efeito cumulativo, ou seja, uma sequência de bons hábitos durante a vida é o que ajuda a criar essa condição. Portanto, o melhor é começar a se cuidar o quanto antes.

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Planejamento Para ter qualidade de vida na terceira idade, no entanto, é preciso aceitar o envelhecimento e lidar com o passar dos anos da melhor maneira. Para a jornalista e escritora Roberta Zampetti, anfitriã do projeto Viva a Sua Idade do Hermes Pardini, uma das soluções para se chegar a esta condição está na capacidade de se autoconhecer. “Às vezes, é preciso parar e tirar um tempo para aquele mergulho interior e se perguntar; quem sou eu? O que eu quero fazer? O que faz sentido na minha vida? ”, ensina. Para a especialista, ao pensar na velhice, a maioria das pessoas só conseguem ver o lado negativo, como o surgimento de doenças, a solidão e a dependência. Mas, para ela, a terceira idade é um período em que podem ocorrer novas descobertas e vivências e, por isso mesmo, é importante que a longevidade seja planejada com antecedência. “Goste de você do jeito que você é. Se tem alguma coisa que não está legal e precisa mudar, mude. A gente envelhece para ser um ser humano melhor, caso contrário não faria sentido algum envelhecer. Tome consciência! ”.

Dever de Casa Como vimos, chegar à terceira idade gozando de uma boa saúde física e mental depende muito de nós. Se fizermos o dever de casa, ou seja, se começarmos a nos cuidar da maneira certa desde já, com certeza, chegaremos lá com mais saúde, menos doença e uma qualidade de vida melhor. Veja algumas dicas valiosas para quem deseja ter uma velhice mais saudável, feliz e tranquila. Confira essa seleção de orientações para que você possa começar a se cuidar desde já. Alimente-se bem: A alimentação saudável e balanceada é um dos pilares para uma boa saúde em todas as fases da vida. Legumes, frutas e verduras não podem faltar no cardápio de quem quer envelhecer bem, assim como alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, além dos vegetais como couve, brócolis e espinafre, ricos em vitamina A e bons para a memória. Cuide da sua saúde mental: A depressão e as doenças neurodegenerativas são mais frequentes na terceira idade. Por isso, durante a juventude, é preciso cuidar bem da sua

saúde mental para chegar bem à longevidade. Atividades como a leitura, jogos que estimulam o raciocínio e o convívio social são importantes para atingir a velhice com uma mente mais equilibrada. Faça atividades físicas: Engana-se quem pensa que idosos não podem fazer atividades físicas. O ideal é começar ainda jovem a se movimentar, escolhendo uma atividade do seu gosto e nunca mais parar. Mexa-se. Fortaleça as suas relações pessoais: É importante investir tempo e dedicação nas relações que surgem ao longo da vida, para que na velhice você ainda tenha amigos fiéis para conversar sempre que precisar. Planeje a sua velhice: Durante a juventude, muitas pessoas acabam não pensando na velhice e, por isso, negligenciam cuidados básicos com o próprio corpo. Por isso, dicas como não esquecer de se hidratar e manter a qualidade do sono, com noites bem dormidas, por exemplo, são fundamentais para alcançar terceira idade com mais saúde.

Fonte: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/especial-publicitario/bemviver-em-minas/noticia/2021/04/15/longevidade-com-qualidade-quantomais-cedo-comecar-a-se-cuidar-melhor.ghtml


FU TURO Entender para planejar: conversando sobre o futuro. Por Marcelo Braga

Falar de futuro nunca foi assunto das rodas de conversa ou tema do bate-papo na mesa do bar. A cultura do imediatismo é prevalecente no comportamento e reverbera nas decisões mais importantes de consumo. O brasileiro está habituado a se preocupar em obter um seguro de carro, mas não um seguro de vida.

onde mostra que apenas 21% das crianças até 12 anos de idade tiveram educação financeira. Já 45% dos pais que responderam à pesquisa, não compartilham ou pouco discutem informações sobre planejamento orçamentário da casa com seus filhos. Hoje tratamos de um cenário no qual o teto do INSS é atualizado anualmente e interfere diretamente na contribuição do servidor para o RGPS, as regras de aposentadoria são constantemente modificadas, desta forma, ficar atento a essa realidade e suas interferências no orçamento familiar é muito importante. Além disso é necessário se atentar a outro assunto, previdência complementar.

Uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), de agosto de 2019, aponta que 67% dos consumidores brasileiros não conseguem guardar nenhuma parte de seus rendimentos mensais. A falta de planejamento financeiro e a dificuldade em poupar se evidenciam também em uma pesquisa do Ibope, realizada em 2020,

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Jader Barros Gerente de Atendimento PREVES

Previdência complementar é um auxílio a mais ao servidor durante a aposentadoria, sendo assim, uma reserva adicional às contribuições obrigatórias previstas pelo Regime Próprio de Previdência. O servidor faz suas contribuições nominais ao plano de previdência complementar e ao garantir sua aposentadoria pelo RGPS recebe também os valores da sua reserva financeira.

Vale ressaltar que a organização tem como principal objetivo motivar o servidor a se preocupar mais com seu futuro, fazendo um planejamento financeiro a longo prazo. Desta forma durante a recepção do servidor público é apresentado o cenário particular de possível contribuição e benefícios que se pode obter, mas de forma facultativa. O mais importante é levar a informação.

Apesar de intuitivo é necessária uma maior dimensão do que se trata fazer este planejamento, visto que é algo para se obter a longo prazo. Para isso a PREVES que é uma fundação pública sem fins lucrativos, buscou obter a melhor equipe para disseminar a cultura previdenciária para os servidores públicos do Estado.

Responsável pelo atendimento aos servidores na Preves, Jader Barros, acredita que cada vez mais os servidores estão se conscientizando sobre a importância do planejamento financeiro para aposentadoria ser feito o mais cedo possível, porém ainda existem muitos paradigmas e informações equivocadas tanto sobre o RPPS quanto ao RPC (Regime de Previdência Complementar) que impactam diretamente na análise. Tendo dúvidas, a melhor forma é buscar sanar imediatamente, assim evitam postergar a tomada de decisão. “Em geral a grande maioria dos servidores desconhece a importância da previdência complementar e como funciona. São diversas dúvidas sobre o assunto, uma das principais é que 'se eu desistir/cancelar eu perco todo meu dinheiro? '. Estamos falando de investimento a longo prazo e nada se perde” afirma Jader.

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Os Benefícios da Diversificação Internacional nal aponta a praticidade de se trabalhar com empresas que se preocupam em manter uma carteira com ativos internacionais e assim, tendo maiores possibilidades de rentabilidade e menores riscos a longo prazo para seus investidores.

Todo investidor, independente do seu nível de conhecimento na área, já deve ter ouvido o clássico ditado: não coloque todos os ovos na mesma cesta. O conselho é uma dica muito importante e indica um conceito essencial para quem quer proteger e multiplicar o patrimônio ao longo do tempo, o da diversificação.

“Quando pensar em diversificação internacional, pense em uma regra chamada 3,2,1. O Brasil ele representa 3% do PIB global, representa 2% do mercado de renda fixa global e representa 1% do mercado de renda variável global. Então é obvio que temos boas oportunidades localmente, mas existe muita coisa lá fora. Hoje em dia somos todos nós consumidores globais. A gente olha para o lado vemos produtos que consumimos de grandes empresas globais, gastar a gente gasta globalmente e investir também faz sentido investir globalmente” afirma Dyana.

A diversificação é a estratégia de alocação de recursos em produtos com características diferentes, de modo que o eventual desempenho negativo de um investimento específico não represente perdas muito grandes no patrimônio total, pois haverá outros ativos no portfólio para equilibrar riscos e retorno. Em outras palavras, a estratégia de diversificação é uma forma de investir com mais segurança, potencializando a rentabilidade.

Para conferir o bate-papo na íntegra acesse: https://www.youtube.com/watch?v=CsCy5Qs 4KfM&t=82s

A carteira de investimentos da Preves é bem diversificada e no mês de setembro de 2021 , o Diretor de Investimentos da Fundação Tiago Roque fez um bate-papo sobre os benefícios da diversificação internacional com Dyana Oliveira, Vice-Presidente da área Comercial, responsável pelo relacionamento com investidores do J.P. Morgan Asset Management. Segundo Dyana ainda existe muita dúvida sobre como fazer o investimento no exterior e com isso, se proporcionar uma carteira com maior diversificação. Neste ponto, a profissio-

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Municípios capixabas fazem adesão à PREVES Com a extensão do prazo para que os entes federativos se adequem a Emenda Constitucional 103, que passou para 31 de março de 2022 para aprovação das leis pelos entes federativos e até 30 de junho de 2022 para assinatura de convênio de adesão com uma entidade gestora de Plano de Previdencia Complementar. Assim, os demais municípios e outros estados, que ainda não cumpriram com a determinação poderão se regularizar.

Aprovado pela PREVIC em 16 de novembro de 2020 a Fundação de Previdência Complementar do Estado do Espírito Santo – PREVES, disponibiliza o plano de benefícios multipatrocinado para Entes Federativos Municipais e Estaduais, denominado PREVES ENTES. É destinado aos Estados e Municípios brasileiros que necessitam implementar o regime de previdência complementar para seus servidores públicos e não possuem condições de criarem suas próprias entidades fechadas de previdência complementar.

O plano PREVES ENTES tem atualmente como patrocinadores os Municípios de Domingos Martins, Iconha, Cachoeiro de Itapemirim, Guaçuí, Santa Leopoldina, Santa Maria de Jetibá, Barra de São Francisco, Vila Velha e Cariacica.

Para o diretor presidente da PREVES, Alexandre Wernersbach Neves, aderir a um plano já aprovado é mais vantajoso “ Além de contar com a experiência que a Fundação já possui na administração de planos para servidores públicos, o Ente não terá custos para a criação de uma EFPC, como estrutura física, conselhos, diretoria, sistemas, pessoal e serviços. ”

"Previdência complementar é pensar no futuro, o que queremos para a nossa aposentadoria. A cada dia fica mais difícil se aposentar, e as bases do benefício estão ficando menores. A previdência complementar vem com esse objetivo de fazer um complemento à aposentadoria e garantir maior qualidade de vida com os recursos poupados durante o tempo de trabalho", explica Alexandre Wernersbach Neves, diretor presidente da Preves.

A Fundação também tem autorização legislativa para construir e administrar planos próprios para Entes Federativos, municipais ou estaduais, que possuam mais de 1.000 servidores com remuneração acima do teto do RGPS.

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LI VE ESG - Desafios e Oportunidades O termo Environmental, Social and Governance (ESG – sigla em inglês) ou Ambiental, Social e Governança (ASG — em português) tornou-se uma forma de definir se as operações das empresas são socialmente responsáveis, sustentáveis e corretamente gerenciadas. Isso porque o conceito é usado para descrever o quanto um negócio busca meios de minimizar seus impactos ao meio ambiente, se preocupa com as pessoas e adota boas práticas

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Conheça os três pilares do ESG: Environmental ou Ambiental: refere-se às práticas corporativas voltadas ao meio ambiente, por exemplo, debate sobre aquecimento global, diminuição da emissão de carbono, poluição do ar e da água, desmatamento, gestão de resíduos, entre outros.

“O conceito de ESG não é um tema novo. Ele vem sendo usado há muitos anos pelo setor financeiro para se referir aos aspectos ambientais, sociais e de governança que são observados por investidores do mercado de capitais na análise das empresas investidas e na tomada de decisão de investimentos”, explica Camila Yamahaki, pesquisadora da equipe de Finanças Sustentáveis do FGVces. Para Michel Dazzi Asset Allocation e Product Specialist da Claritas investimentos, o capitalismo consciente, que é um assunto que ganhou evidência com a ascensão das novas gerações no mercado de trabalho, no qual a geração Y e Z tem uma orientação diferente do que é consumir e viver. É comum que quando uma nova geração acaba se tornando economicamente preponderante, que novos hábitos acabam provocando mudanças nas relações de trabalho, na forma de investir, na forma de consumir, tudo se adaptando a essa nova demanda.

Social: está relacionado à responsabilidade social e ao impacto da empresa em prol da comunidade como respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas, diversidade da equipe, segurança no trabalho, proteção de dados e privacidade, envolvimento com a comunidade, investimento social privado, entre outros. Governance ou Governança: está ligado às políticas de administração da empresa como a conduta corporativa, composição do conselho, práticas anticorrupção, existência de um canal de denúncias, auditorias, entre outros. No entanto, o conceito não influencia apenas os consumidores como também o mercado financeiro. Os pilares do ESG passaram a ser fundamentais nas análises dos riscos e nas tomadas de decisões dos investidores, como consequência as gestoras e os fundos de investimentos passaram a aportar menos em empresas que não se preocupam com a sustentabilidade. Afinal, quem gostaria de investir em uma empresa que não se esforça para reduzir seu impacto no meio ambiente ou não se importa com o bem-estar das pessoas e de seus próprios colaboradores? A preferência passou a ser para o investimento atrelado ao impacto.

Em uma pesquisa da Deloitte Millennial Survey de 2020, aponta que 80% as gerações Y e Z querem aprimorar o impacto ambiental e 84% desejam impactar socialmente de forma positiva. Após a pandemia, 79% passaram a reavaliar o que é mais importante na hora de investir. Isso mostra que a E.S.G será cada vez mais importante no mercado de investimentos.

Um exemplo, é o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), que mede o desempenho médio dos ativos de empresas selecionadas pelo seu comprometimento com a sustentabilidade empresarial. O ISE B3 serve como base para os investidores na tomada de decisão e induz as empresas a adotarem melhores práticas voltadas ao assunto, contribuindo, assim, para o crescimento dos negócios.

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Conduzida pelo Diretor de Investimentos da PREVES, Tiago Roque, foi feita uma live sobre este tema. Para saber mais e entender melhor este cenário acesse e confira na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=c7F1N2s QF4c&t=1100s Fonte de apoio: https://www.fadc.org.br/noticias/entenda-oconceito-ESG


Servidor a PREVES vai até você, também, por atendimento

online.

Mirella Moura Consultora de Previdência

Também pode solicitar a visita de um de nossos profissionais de atendimento na sua instituição. O consultor apresentará os benefícios que você e a sua família terão na aposentadoria ao obter um plano de Previdência Complementar da PREVES.

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