15. 15.1.
DIAGNÓSTICO
Identificação dos Pontos Fortes (Oportunidades)
1. Crescimento do setor - A construção civil brasileira deve registrar uma expansão de 8,8% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2010, após o crescimento de 1% em 2009, estima o SindusCon-SP. Os investimentos imobiliários passaram de R$ 170 bilhões em 2009 para R$ 202 bilhões em 2010.
2. Oferta de Crédito - Com o país economicamente estável, os bancos privados aumentaram a oferta de crédito para a compra de imóveis e o que se viu foi o atual boom da construção civil. Para empresários e especialistas do setor, essa alavancada nas obras habitacionais está apenas começando (JM EXTRA - Casa & Construção). O Programa de Arrendamento Familiar (PAR) teve dotação orçamentária de R$ 1,2 bilhão em 2006. Sob a responsabilidade do Ministério das Cidades e utilizando recursos da União e do FGTS, o PAR investiu R$ 5,6 bilhões em moradias populares desde sua criação, em 1999. Ele concede a propriedade do imóvel, de valor igual ou inferior a R$ 40 mil, ao mutuário que pagar, por 15 anos, uma taxa de arrendamento.
3. Déficit Habitacional - Com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), desde 2007, foram investidos cerca de 12 bilhões de dólares em urbanização de favelas. A partir de 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida está possibilitando a construção de um milhão de moradias. O novo indicador do déficit habitacional estimado é de 5,8 milhões de domicílios, dos quais 82% estão localizados nas áreas urbanas. As principais áreas metropolitanas do país abrigam 1,6 milhão de domicílios representando 27% das carências habitacionais do país. Em relação ao total dos domicílios, o déficit representa 10,1% do país, sendo 9,7% nas áreas urbanas e 11,9% nas rurais. Seguindo uma tendência de diminuição com base nos estudos realizados em 2007, no qual o déficit habitacional era de 6,3 milhões, os números apontam uma redução de aproximadamente 476 mil unidades no déficit habitacional, sendo 250 mil nas regiões metropolitanas. 36