Resumo II encontro da pós graduação

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II Encontro do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas e I Simpósio Norte-Nordeste de Ciências Farmacêuticas

ENTENDIMENTO E ACEITAÇÃO DO USO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS POR ALUNOS DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Pontes CTL¹, Araújo JS¹, Almeida AA¹, Arrais PSD², Nogueira NAP³. ¹Alunos de graduação do curso de Farmácia, UFC, Fortaleza-CE. ²Departamento de Farmácia, UFC, Fortaleza-CE. ³Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas, UFC, Fortaleza-CE. Linha de pesquisa: Farmácia Clínica e Vigilância Sanitária. Introdução: O uso de medicamentos genéricos (MG) está cada vez mais presente na terapêutica da população brasileira. A compreensão de que possuem o mesmo princípio ativo de medicamentos de referência, com eficácia e segurança comprovadas, contribui para uma maior confiabilidade no uso. Objetivos: Avaliar o entendimento e aceitação do uso de MG por alunos do curso de farmácia. Métodos: Aplicou-se um questionário para alunos recém-ingressos e alunos dos últimos semestres do curso de farmácia da Universidade Federal do Ceará, com faixa etária predominante entre 17 a 25 anos. Dentre os participantes da pesquisa, 61,1% eram mulheres e 38,9% homens. As questões abordavam a definição dos MG, aceitação do uso e a intercambialidade com medicamentos de referência (MR) e os dados foram tabulados e analisados no programa EXCEL. Resultados: Alguns dos entrevistados escolheram mais que uma opção para definir MG. Para 82,1% dos alunos do primeiro semestre, MG é aquele que possui o mesmo princípio ativo do MR, e para 66,7 % é o que apresenta o menor preço. No grupo de alunos do oitavo semestre, 69,2% definem MG como aqueles que possui o mesmo princípio ativo do MR e 15,4% como medicamentos produzidos após período de patente do MR. Entre os alunos do nono semestre, 38,46% definiram MG como os que possuem o mesmo princípio ativo do MR, para 7,7% são os “medicamentos do governo” e para 15,4%


são medicamentos com a “letra G” impressa na caixa. Um total de 67,5% dos entrevistados já recebeu sugestão para trocar um MR prescrito por um MG. Em 60% e 30% dos casos, a sugestão de troca foi do balconista e do farmacêutico, respectivamente. A grande maioria dos alunos, 95%, aceitou as sugestões e realizou a intercambialidade dos medicamentos. Conclusão: Os resultados obtidos indicam que independente o semestre cursado os alunos do curso de farmácia entendem e confiam no uso de MG, além de praticarem a intercambialidade por MR. O que pode ser explicado, pela a grande propagação de informações nas redes midiáticas, quanto ao MG. Apoio Financeiro: UFC; PET/UFC-Farmácia.


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