Romaria

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Outubro/2011 - Ano XXXVI - nº 352

Cultura da Paz Página 02

Aparecida: a Mãe de um povo Página 03

Jornada Diocesana da Juventude Página 09

Sempre aprendendo a ser pais Página 13

Entrevista Missionária Página 15

Rádio Coraçao, seis anos no ar Página 16


Outubro/2011

02 Editorial

A Palavra do Pastor

Nossa Senhora, nossa Mãe! O mês de Outubro traz, na vida da Igreja, sempre um novo vigor, porque representa, em sua essência, um mês especificamente missionário. Mas também, um mês em que católicos do Brasil inteiro comemoram sua padroeira, a Virgem Aparecida. Neste Brasil, de norte a Sul e de leste a oeste, Maria Santíssima derrama suas graças, intercedendo por nós, seus filhos, peregrinos neste mundo. Ela intercede junto ao Pai cobrindo-nos com seu manto sagrado e protegendo-nos das investidas do maligno. Como não venerar a Mãe de Deus, que tanto amou seu filho, e por este amor, não impediu que Sua vontade prevalecesse, possibilitando à humanidade a salvação? Maria é a grande missionária do Pai. Aquela que ultrapassou o egoísmo do humano e correu para perto da “caridade divina”. Foi ao encontro dos necessitados e oprimidos, quando em seu magnificat, glorificou a Deus por ter reconhecido sua pequenez e tê-la escolhido para ser mãe do salvador da humanidade. Mulher atenta aos desígnios de Deus e disposta a saber perder, para que o Amor vencesse. A grandeza de Maria se dá, principalmente, em sua humildade e pequenez. Tornou-se grande, não somente pelo fato de ser a mãe de Deus, mas pela pureza de seu coração, sem mancha e sem mácula, aceitando e suportando todas as consequências do seu Sim. “Eis aqui a serva do senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38). Deus quis habitar naquele ventre puro, a fim de resgatar a impureza do mundo, marcado pelo pecado e pela infidelidade. Quis salvar o mundo habitando no meio de nós, e encontrou caminho e instrumento no ventre imaculado de Maria. Ventre este, que como a mãe natureza, “geme todos os dias em dores de parto”, para que a vida e a justiça se tornem realidade. No dia 12 de Outubro, cantamos com fé e devoção: “Viva a mãe de Deus e nossa... viva a virgem Imaculada, a Senhora Aparecida...”. Se é de Deus, é nossa também, porque Deus é nosso Pai. No alto da cruz, Jesus a entregou à humanidade, para tornar-se nossa protetora, nossa consoladora, nossa mediadora, nossa intercessora, nossa verdadeira mãe.

Maria não nos desaponta nunca, porque sempre intercede a Deus por nós, que recorremos a ela com fervor e alegria. Por isso, Ela é aclamada, venerada e amada por todos. Mesmo aqueles que não “acreditam” em sua pureza, virgindade e santidade, possuem reservas quanto ao poder de consolo e ternura de Maria. A não aceitação da mãe de Deus seria ofensa ao próprio Filho, pois qual filho gostaria de ver sua mãe desprezada. Tadavia, Nós, que a aceitamos e a amamos, devemos nos sentir privilegiados, porque temos uma mãe que não nos abandona nunca e é modelo de serviço, vida e missão. Depois de ter visitado sua prima Isabel, Maria nos visita sempre, quando pedimos socorro e quando necessitamos de sua proteção e intercessão. Ela respeita nossa cultura e natureza humana. No entanto, Maria possui, em cada pedaço deste nosso continente, a feição e os traços característicos de cada filho e filha que a venera de coração. Ela, que é branca, na Europa, Índia, na América Latina, Negra, no Brasil e na África, de olhos puxados, na Ásia, de baixa estatura, mulata, morena, robusta, de olhos verdes, caramelados, azuis, cabelos pretos, encaracolados, esguios, fino, grosso..., reflete aquilo que somos e queremos ser diante de Deus. Não interessa, se ela é de Deus, da Igreja, de Fátima, de Guadalupe, de medjugorje, Auxiliadora, da Penha, de Salete, de Lourdes, se apareceu num rio, ou numa visão de pastores e fiéis em qualquer outro lugar deste planeta, o que importa é que ela é Nossa Senhora e nos ama, assim como seu filho Jesus. Sendo assim, caros amigos, não deixemos que este seu dia, passe despercebido. Como filhos amados que somos, pratiquemos a verdadeira devoção, visitando seu Santuário. E, unânimes, gritemos em alto e bom tom: Viva Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil! Pe. Alex Dias Coordenador Diocesano de Pastoral

Expediente ELO Órgão Informativo da Diocese de Dourados Outubro/2011 - Ano XXXVI - nº 352 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / Fax: (67) 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br E-mail: elo@diocesedourados.com.br Tiragem: 22.300 exemplares Impressão: Diário MS

Cultura da paz

Dom Redovino Rizzardo,cs Bispo Diocesano

No dia 31 de maio de 2011, entrou em vigor no Mato Grosso do Sul a lei que determina a realização do “Dia da Paz”. A data é celebrada a 21 de setembro, e foi escolhida pela ONU como o dia da nãoviolência e do cessar-fogo. Assinala ainda a abertura de sua Assembleia geral e, em nosso país, uma visível conexão com a festa da árvore e o início da primavera. A programação que foi montada no Estado prevê a realização de atividades artísticas, científicas, culturais, esportivas e religiosas, destinadas a demonstrar os benefícios que a paz e a conciliação trazem para a sociedade. Na mesma ocasião, foi instituído o prêmio “Paz e Cultura”, concedido a cidadãos ou entidades que lutam pela paz, sustentando os valores humanos e sociais que ofereçam a cada pessoa a felicidade de se sentir protagonista de um desenvolvimento sadio e harmonioso no ambiente em que está inserida. Na noite do dia 20 de setembro, o auditório da Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul demonstrou-se insuficiente para acolher o grande número de pessoas que se reuniram para participar da primeira e solene sessão em comemoração ao evento. Na ocasião, foi entregue o troféu “Paz e Cultura” ao professor Aleixo Paraguassu, fundador do “Instituto Luther King”, uma entidade que oferece cursos preparatórios para alunos negros, índios e portadores de necessidades especiais, que se preparam para prestar o vestibular. Outras quinze pessoas receberam o diploma de honra ao mérito. Dentre elas, quatro sacerdotes, uma religiosa e o abaixoassinado. O fato demonstra que, apesar das falhas, lacunas e limitações que a afetam como organização humana que também é, a Igreja Católica se mantém fiel ao Fundador, para quem os verdadeiros filhos de Deus são os que promovem a paz (Cf. Mt 5,9). O clima que se respirava durante a solenidade foi marcado pela alegria, pela fraternidade e pela esperança, como para

atestar que, quando os homens se deixam guiar pelos valores depositados por Deus em seus corações, resplandece neles a beleza e a pureza de sua origem divina. Um dos deputados que batalhou pela implantação do “Dia da Paz” no Mato Grosso do Sul foi Laerte Tetila. O objetivo que o levou a abraçar a causa foi «agradecer aos verdadeiros construtores da paz, que desenvolvem um trabalho constante nas comunidades pelo exemplo, pela palavra e pela ação. Promover a paz é promover o equilíbrio, o bem-estar, o respeito, a saúde e a estruturação da família». De acordo com suas palavras, a proposta partiu da escritora e poetisa sul-matogrossense Delasniéve Daspet. Conhecida no Estado por suas iniciativas culturais e sociais, ela foi uma das homenageadas da noite. Em seu discurso de agradecimento, Delasniéve lembrou que a reconciliação social é fruto da pacificação interior: «O nosso coração tem que estar em paz; caso contrário, ninguém consegue levá-la adiante». Quanto a mim, perguntei-me mais vezes o que terá levado a deputada Mara Caseiros a propor o meu nome para fazer parte dos “agraciados”? Refleti muito sobre o assunto, até mesmo porque nem toda paz é abençoada por Deus. Existe uma paz perniciosa, que nasce do medo de se comprometer – e de apanhar! –, que leva suas vítimas a ficar em cima do muro, tentando agradar a gregos e a troianos. Em poucas palavras, é a paz dos cemitérios, onde a morte impera sobre a vida. Até para Jesus a diferença é abissal: «A paz que eu vos dou não é a mesma que o mundo oferece» (Jo 14,27). A paz de Jesus é compromisso com a verdade e a justiça. É fruto do amor e do perdão. Transforma a tolerância em acolhida. Por isso – e por muito mais – exige coragem e autodomínio. E qual é a paz que busquei ao longo dos dez anos de permanência na Diocese de Dourados? Não sei se é pela graça com que Deus me sustenta ou pela timidez que me acompanha desde a infância, o que sei é que acredito muito mais no diálogo do que na imposição, na comunhão do que na divisão, nas pontes do que nos muros, no amor do que no enfrentamento. Para tanto, foi-me sempre de ajuda uma sentença de Chiara Lubich, a apóstola da unidade. Apesar da simplicidade de sua enunciação, ela traduz o caminho escolhido pelo próprio Deus: «É preferível o menos perfeito em unidade com os irmãos, do que o mais perfeito em desunião com eles; pois a perfeição não está nas ideias ou na ciência, mas no amor».


Outubro/2011

03

Opiniões que fazem opinião

Meu canto com Maria!

Aparecida: a Mãe de um povo “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!” Quantas vezes, cada dia, este canto se eleva aos céus, em grandes igrejas, em pequenas grutas e em humildes casas de nosso povo? Na simplicidade de suas palavras, é uma saudação, uma invocação de filial devoção e de confiança na Mãe de Deus. Em nenhum outro lugar, contudo, esse canto tem tanta força e sentido como em Aparecida. “Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!” Poucos santuários marianos têm uma história tão simples como o de Aparecida. Em 1717, três pescadores lançavam as redes nas águas do Rio Paraíba. De repente, encontraram um corpo e, depois, a cabeça de uma pequena imagem de cerâmica, enegrecida pelo lodo. Seguiu-se uma pesca abundante e, mais importante, começou, naquela região, um culto popular a Nossa Senhora da Conceição. No início, os encontros de oração eram nas próprias casas dos pescadores; depois, em pequenas capelinhas e, com o tempo, em igrejas cada vez maiores. Multiplicaram-se as graças, aumentou sempre mais o número de romarias e a imagem passou a ser chamada carinhosamente de “Aparecida”. Quando ali esteve, o Papa João Paulo II fez duas perguntas: “O que buscavam os antigos romeiros? O que buscam os peregrinos de hoje?” Ele mesmo respondeu: “Aquilo mesmo que buscavam no dia do Batismo: a fé e os meios de alimentá-la. Buscam os sacramentos da Igreja, sobretudo a reconciliação com Deus e o alimento eucarístico. E voltam revigorados e agradecidos à Senhora, Mãe de Deus e nossa” (04.07.80). Tempos atrás, alguém quebrou a imagem original, pensando, assim, destruir o culto mariano. No meio de mil fragmentos foram encontradas, intactas, as duas mãos de Maria, unidas em oração. “O fato vale como um símbolo: as mãos postas de Maria no meio das ruínas são um convite a seus filhos a darem espaço em suas vidas à oração, ao absoluto de Deus, sem o qual tudo o mais perde sentido, valor e eficácia. O verdadeiro filho de Maria é um cristão que reza” (João Paulo II, 04.07.80). Em Aparecida, Maria é invocada como padroeira e mãe. A função

maternal de Maria, em relação aos homens, de modo algum ofusca ou diminui a única mediação de Cristo; antes, manifesta sua eficácia. Se o sacerdócio de Cristo pode ser participado pelos batizados e, de modo especial, pelos que recebem o sacramento da Ordem, por que alguém não poderia participar de sua mediação? Em Aparecida, o povo se une a Maria através de muitas expressões de fé: celebrações, orações, novenas, rosário... Depois, levam para suas comunidades o que ali aprendem. Levam o apelo para, em família, ler diariamente a Palavra de Deus e rezar o Terço; para participar intensamente da vida de sua paróquia e para se dedicar aos mais necessitados. Descobrem que, dessa maneira, Maria Santíssima poderá, com mais facilidade, conduzir cada família pelos caminhos de Jesus. Aparecida é fonte de compromisso com Deus e com os irmãos. O peregrino, tendo passado algumas horas na Casa de Maria, volta para sua cidade com uma orientação muito clara, dada pela Mãe de Jesus: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2,5). Ali, como em Caná, Maria Santíssima está atenta às necessidades de seus filhos e quer que eles, por sua vez, prestem muita atenção às palavras de seu Filho. Sabe que esse é o primeiro passo que deve ser dado pelos que quiserem seguir o Jesus de Nazaré. A imagem de Aparecida lembra-nos aquela que, desde toda a eternidade, ocupa um lugar especial no Coração do Pai e, tendo sido envolvida pela sombra do Espírito Santo (cf. Lc 1,35), tornou-se Mãe de Jesus. Essa mãe tem uma multidão de filhos que, alegres, ao longo desse imenso Brasil, cantam: “Viva a Mãe de Deus e nossa, sem pecado concebida! Viva a Virgem Imaculada, a Senhora Aparecida!”. Dom Murilo Sebastião R. Krieger, scj Arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil

O vírus da corrupção Descobriu-se o controle da maioria dos casos de câncer. Debelouse a varíola e a febre amarela; circunscreveu-se o ebola, controla-se a dengue, a tuberculose e centenas de enfermidades que, ontem, levavam à morte. Mas o vírus da corrupção e do dinheiro fácil prossegue desafiador, em todos os países do mundo. Mas, dentre todos, o Brasil é um dos mais infestados. Bandidos explodem caixas eletrônicos e enfrentam qualquer aparato porque sabem como recuperar o dinheiro manchado. E se forme presos sabem que em pouco tempo estarão nas ruas. Políticos e seus parceiros corruptos, entre os quais empresários de grande porte e até religiosos atuando no Congresso, conseguem burlar as leis. Quando podem, levam sua parte. E nada os detém na hora de desviar dinheiro para si, para seus partidos, para o caixa dois, ou na hora de levar vantagens com as informações obtidas no cargo que exerce. Alguns parecem estar lá, mais como olheiros que descobrem onde está o dinheiro do que como representantes do povo que votou neles. A coisa pública para eles não existe. Se puderem meter a mão nela, a coisa também será deles. Se fossem apenas dois ou três, talvez o Estado já os tivesse derrotado. Mas parecem as lendárias formigas gigantes da Amazônia. Não há quem resista. Não há como exterminá-las com os recursos de hoje sem incendiar a floresta. O território é deles. Em algumas regiões e morros controla-se até o tráfico que fatura milhões, mas a eles, que encastelados na coisa pública desviam bilhões, ninguém controla. A imprensa denuncia e prova, eles perdem por algum tempo e depois voltam poderosos como sempre, a controlar o quê: as verbas e os apadrinhados. Há o pequeno e o grande corrupto. O grande, todos já viram que é quase impossível derrubar do seu galho. Levam tiros por todos os lados, mas não caem; antes, voltam rejuvenecidos após as eleições que os

reinstalam no poder, para, de novo, serem pilhados em falcatruas. Deixar de roubar o povo? Jamais! Aquele dinheiro está lá pedindo para ser roubado! As leis são falhas, Ou se são boas, sua execução é lenta e leniente… Há o que aprende, mas conversão não parece ser o forte dos saqueadores dos bens do povo. E não são cinquentinha, nem duzentão: são 70, 150, 700, 900 milhões de reais que magicamente desaparecem e que leva anos até se saber quem os levou. E eles negam peremptoriamente. Descobertos, vão presos, ou morrem, mas não revelam onde esconderam sua pilhagem. Piratas modernos, lembram o cão que esconde o osso e só ele sabe onde escondeu; e não adianta pressionar que não vai latir nem se denunciar. É diabólico, mas seria safadeza? Seria maldade premeditada contra a nação? Ou seria doença como o é o alcoolismo e a dependência de tóxicos? Existe o vírus da corrupção que já vem de berço ou se contrai nos corredores de câmeras e assembléias e Congresso? Veio depois dos primeiros anos de política ou existia antes e, por isso mesmo seus portadores entraram para a vida pública, porque lá havia com o que alimentar sua fome de se apossar? Pode-se votar num cidadão ou numa cidadã com esta irresistível tendência de surrupiar? Pode, tanto que o povo vota! Há uma lei em tramite chamada “ficha limpa” que já foi descaracterizada porque atingia gente demais… Veremos se, um dia, a lei da ficha limpa funcionará. No Brasil há sempre o recurso ao recurso!…E talvez esteja aí o X da questão. Eles sabem que poderão recorrer dez ou vinte vezes. Deve ser por isso roubam dez ou vinte milhões… Pe. Zezinho, scj

Devoção e amor filial A devoção à Nossa Senhora Aparecida surgiu de uma forma inusitada. Talvez seja um dos modos mais simples de Maria, a mãe do Deus feito Homem, revelar-se a um povo e obter dele o título de Padroeira, e uma devoção filial extraordinária e incontestável. Ao contrário de tantas outras aparições de Nossa Senhora, em diversos países, a uma ou mais pessoas, onde ela diz algo, revela acontecimentos, pede a conversão, anima ou exorta seus filhos, no Brasil, na verdade, não podemos afirmar que houve uma aparição. Aqui, mesmo sendo ela chamada de Aparecida, o título não refere-se à uma aparição propriamente dita. Três pescadores saíram no intuito de realizarem uma boa pesca, mas ao invés de peixes, em uma das redes apareceu o corpo de uma imagem e numa segunda tentativa encontram a cabeça desta imagem, que reconhecem ser a Virgem Maria – mãe de Jesus. O povo que vivia oprimido, triste e sem encontrar o necessário à sua subsistência, vê no aparecimento da imagem, na rede, um sinal do amor e da bondade de Deus que não desampara seus filhos. Os peixes fervilharam no rio. O pranto e o desânimo cedem lugar à alegria e à fé. A presença de Nossa Senhora Aparecida, no meio do povo simples, reflete, ali, a face misericordiosa de Deus, que deseja devolver a seus filhos a alegria e a esperança de um mundo melhor. Deus sempre toma como ponto de partida, para nosso resgate e salvação, nossas atividades rotineiras, as lutas e os desafios que todos os dias precisamos encarar. Por intermédio de Maria, Deus se nos revela um Pai amoroso, atento às nossas necessidades. Ela intercede por nós, como o fez em Caná, nos socorre, como socorreu Isabel, enfim, nos acompanha, anima e protege, como o fez com os discípulos de Jesus. Mesmo sem palavras, através de sua imagem simples e pequenina, Maria manifesta ao povo brasileiro um amor de mãe sem igual. Sua presença é sentida, tanto nos incontáveis milagres alcançados, graças à sua intercessão, quanto no consolo, carinho e proteção a nós dispensados. Diante de tão grande amor materno, só poderíamos devotar-lhe também imenso amor filial. Seja na mais linda basílica ou no mais simples altar é sob seu manto protetor que nós nos sentimos amados e abençoados. De modo especial, neste mês de outubro, manifestemos nossa devoção e agradecimento à Nossa Senhora, mãe e padroeira do povo brasileiro! Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós! Suzana Sotolani Professora e Ministra da Eucaristia


Outubro/2011

04 Palavra de Vida

Testemunho de Vida

“Segue-me” (Mt 9,9) Enquanto saía de Cafarnaum, Jesus viu um cobrador de impostos chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos. Mateus exercia um trabalho que o tornava odioso aos olhos do povo e o igualava aos agiotas e exploradores, que se enriquecem às custas dos outros. Os escribas e os fariseus colocavam-no no mesmo nível dos pecadores públicos, tanto que censuravam Jesus por ser “amigo de publicanos e de pecadores” e comer com eles (cf. Mt 11,19; 9,10-11). Contrariando toda convenção social, Jesus chamou Mateus a segui-lo e aceitou o convite para almoçar em sua casa, como faria mais tarde com Zaqueu, chefe dos cobradores de impostos de Jericó. Quando pediram que Jesus explicasse essa atitude, Ele disse que veio para curar os doentes e não os que têm saúde, e que veio chamar não os justos, mas os pecadores. Também dessa vez seu convite era dirigido justamente a um deles: “Segue-me.” Jesus já havia feito esse chamado a André, Pedro, Tiago e João, às margens do lago. O mesmo convite Ele dirigiria depois, com outras palavras, a Paulo, na estrada de Damasco. Mas Jesus não se limitou àqueles chamados; no decorrer dos séculos, Ele continuou a chamar para si homens e mulheres de todos os povos e nações. E chama ainda hoje: Ele passa pela nossa vida, encontra-nos em diferentes lugares, de diferentes modos, e faz-nos ouvir novamente o seu convite a segui-lo. Jesus chama-nos a estar com Ele, porque deseja estabelecer um relacionamento pessoal; ao mesmo tempo, convida-nos a colaborar com Ele no grande projeto de uma nova humanidade. Ele não se importa com as nossas fraquezas, os nossos pecados, as nossas misérias. Ele nos ama e nos escolhe do jeito que somos. É o seu amor que nos vai transformar e dar forças para responder-lhe e a coragem para segui-lo, como aconteceu com Mateus. E, para cada um de nós, Ele tem um particular amor, projeto de vida e chamado. É algo que percebemos no coração por meio de uma inspiração do Espírito Santo, ou mediante determinadas circunstâncias, ou por um conselho ou orientação de alguém que nos quer bem... Embora se manifeste nos modos mais diferentes, a mesma palavra continua ecoando: “Segue-me!” Lembro-me de quando também eu percebi esse chamado de Deus.

Foi numa manhã gelada de inverno, em Trento, Itália. Minha mãe pediu à minha irmã caçula que fosse buscar o leite, a dois quilômetros de casa. Mas fazia frio demais, e ela não teve coragem. Também minha outra irmã recusou-se a ir. Então eu me adiantei: “Mamãe, eu vou!” Dizendo isso, peguei a garrafa e saí. A meio caminho, acontece um fato especial: tenho a impressão de o Céu como que se abrir e Deus me convidar a segui-lo. “Entregue-se inteiramente a mim”, é o que percebo no coração. Era o chamado explícito, ao qual quis responder imediatamente. Falei sobre isso com o meu confessor, que permitiu a minha doação a Deus para sempre. Era o dia 7 de dezembro de 1943. Nunca serei capaz de descrever o que se passou no meu coração, naquele dia: Eu tinha desposado Deus! E Dele eu podia esperar tudo. “Segue-me!” Essa palavra não se refere apenas ao momento em que decidimos a nossa opção de vida. Dia após dia, Jesus continua a dirigi-la a nós. “Segue-me!”, é o que Ele nos parece sugerir diante dos mais simples deveres cotidianos; “Segue-me!”, naquela provação a ser abraçada, naquela tentação a ser superada, naquele serviço a ser executado... Como podemos responder concretamente ao seu apelo? Fazendo o que Deus quer de nós no momento presente, pois cada instante contém sempre uma graça especial. O nosso empenho para este mês, portanto, será entregar-nos à vontade de Deus com decisão; doar-nos ao irmão e à irmã que devemos amar; doar-nos ao trabalho, ao estudo, à oração, ao repouso, à atividade que temos de desempenhar. Será aprender a escutar, no profundo do coração, a voz de Deus que fala também pela voz da consciência, dispostos a sacrificar tudo para atuar aquilo que Ele deseja de nós em cada momento e que essa voz nos revelará. “Faz que te amemos, ó Deus, não só cada dia mais – porque podem ser pouquíssimos os dias que nos restam –; mas faz que te amemos em cada momento presente, com todo o coração, a alma e as forças, naquilo que é a tua vontade”. Este é o melhor sistema para seguir Jesus.

Auto Elétrica Guaíra Fone/Fax: (67) 3416-5151 Av. Weimar G. Torres, 3.260 e-mail: elguaira@zaz.com.br

Chiara Lubich Esta Palavra de Vida foi publicada em junho de 2005

Conduzidos pelo Espírito Santo Como já dissemos, o “Espírito Santo é o protagonista de toda missão eclesial” (RM 21). Nos Atos dos Apóstolos lemos que, após a experiência de Pentecostes, os discípulos de Jesus, sentem-se animados, encorajados a transmitir aos outros a experiência que fizeram com o Divino Mestre. Iluminados pelo Espírito Santo, deixam seu retiro para proclamar publicamente as grandes obras do Senhor, sem medo (At 1,8; 2,17-18). Aquele mesmo Espírito que envolveu Maria com a sua sombra, fazendo com que Ela concebesse o Salvador da humanidade, que agiu durante toda a vida, morte e ressurreição de Jesus, agora continua agindo na Igreja, animando os discípulos dele a darem continuidade à sua missão. A ação do Espírito Santo, no entanto, não para por aí. Além de fazer dos discípulos testemunhas e profetas, encorajando-os a testemunharem a sua fé ao mundo, Ele os ampara nos momentos difíceis, de perseguições (Mt 10,19) e age também como guia, indicando-lhes o caminho a seguir, direcionando-os a todos as pessoas, a “todas as nações” (Mt 28,19). Escreve o Papa João Paulo II: “É o Espírito que impele a ir sempre mais além, não só em sentido geográfico, mas também ultrapassando barreiras étnicas e religiosas, até se chegar a uma missão verdadeiramente universal” (RM - 25). E é também este mesmo Espírito que age sobre os destinatários da missão, isto é, aqueles a quem é destinada a mensagem de salvação, abrindo-lhes o coração e a mente para acolherem a mensagem de Cristo, levando-os à conversão (cf. At 2, 37-41). E uma vez convertidos, os cristãos são impelidos, mais uma vez pelo Espírito Santo, a formarem comunidades, a viverem unidos em torno de sua fé. Lucas, nos Atos dos Apóstolos, narra que graças à presença ativa do Espírito Santo as comunidades “se edificavam e andavam no temo do Senhor” (At 9,31). É o Espírito, portanto, que dá vida e também dinamismo à missão. E como e quando, nós cristãos, recebemos esta força do alto? No momento do nosso batismo, é a resposta. Como já dissemos anteriormente, o batismo introduz a pessoa no caminho do discipulado de Cristo. Ao ser batizado, o discípulo ou discípula recebe a condição necessária, ou seja a unção do Espírito Santo, para evangelizar e assim ampliar o reino de Deus neste mundo. Ao falar do sacramento do batismo em nossas vidas, não devemos dizer que fomos batizados, mas que somos batizados, porque a nossa condição de missionários de Cristo não é passageira, mas para toda a vida. Marlete Lacerda, Missionária da Imaculada – Padre Kolbe Artigo retirado da Revista O Mílite. Edição de Setembro de 2011

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Outubro/2011

05

Círculos Bíblicos para o mês de Outubro 1º Encontro - “Missão é agradecer a Deus pelas obras da criação” PARA REFLETIR E PARTILHAR: 1. O que mais chama a sua atenção nesta narrativa da criação? 2. Como esta sendo a nossa postura diante de toda essa grande obra criada por Deus?

PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Símbolos missionários como: Bíblia, terra, cruz, globo, vela, sandálias e outros... PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Boas vindas irmãos e irmãs! Na alegria do Ressuscitado nos encontramos hoje para dar inicio aos nossos encontros do mês missionário! Com um abraço fraterno acolhemo-nos mutuamente.

CANTO: ONIPOTENTE E BOM SENHOR Onipotente e bom Senhor/ A ti a honra, glória e louvor Todas as bênçãos de Ti nos vem E todo o povo te diz amém.

Iniciando o nosso encontro, invoquemos a Trindade Santa Cantando: Nas horas de Deus amém, Pai, Filho Espírito Santo (bis)/ Luz de Deus em todo canto, nas horas de Deus, Amém. (bis) Nas horas de Deus amém, que o bem nos favoreça (bis)/ que o mal não aconteça nas horas de Deus, Amém. (bis) ANIMADOR/A: Irmãos e Irmãs! “Estamos vivenciando um novo período evangelizador marcado pelo Espírito Missionário”. Neste mês de outubro, a Igreja nos convida a rezar, renovando o nosso entusiasmo e compromisso de discípulos missionários hoje. TODOS: Viver em Estado permanente de missão é um mandato do Senhor, que envolve a todos nós: “Ide, Eis que vos envio”... LEITOR/A 1: “A Igreja é por natureza missionária”,diz o documento de Aparecida. Sua missão evangelizadora, iniciada no dia de Pentecostes, foi sempre impregnada de um profundo dinamismo missionário. LEITOR/A 2:”No meio de uma humanidade doente, a Igreja não pode deixar de experimentar os sentimentos do Bom Pastor, que “ao ver as multidões, encheu-se de compaixão por elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas sem pastor” (MT.9,36). CANTO: Sou bom Pastor/ Ovelhas guardarei não tenho outro ofício, nem terei, quantas vidas eu tiver eu lhes darei. ANIMADOR/A: Olhemos para nossos símbolos missionários que se encontram sobre a mesa. Vamos partilhar o que eles representam para nós. (pequeno momento de partilha) ANIMADOR/A: Vamos ler juntos o tema do nosso encontro: “Missão é agradecer a Deus pelas obras da criação”.

LEITOR/A 3: “E Deus viu que tudo quanto havia feito era muito bom”(Gen. 1,31). Acompanhando o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, faremos os nossos encontros missionários rezando e meditando sobre a missão na ecologia.

Louvado seja nas criaturas, Primeiro Sol lá nas alturas Clareia o dia, grande esplendor Radiante imagem de ti, Senhor. Louvado seja pela irmã lua, No céu criaste, é obra tua Pelas estrelas claras e belas, Tu és a fonte do brilho delas

TODOS: Ecologia é “arrumação da casa”, “arrumação do mundo”. Missão na ecologia é “arrumação da casa para os filhos e filhas de Deus”.

Louvado seja pelo irmão vento E pelas nuvens, o ar e o tempo E pela chuva que cai no chão, Nos da sustento, Deus da criação

LEITOR/A 4: Para fundamentar o nosso tema hoje, acompanhemos a primeira parte da narrativa da criação, a qual não é um tratado cientifico, mas um poema que contempla o universo como criatura do criador.

Louvado sejas, meu bom Senhor, Pela irmã água e seu valor Preciosa e casta, humilde e boa, Se corre um canto, a Ti entoa

LEITOR/A 5: Este poema encontrado em Gênesis 1, procura salientar vários pontos importantes: LADO A: Primeiro ponto: Que existe um único Deus vivo e criador. LADO B: Segundo ponto: Que a natureza não é dividida, nem esta povoada por outras divindades. TODOS: Que o ponto mais alto da criação é a humanidade: homem e mulher, ambos criados a imagem e semelhança de Deus. ANIMADOR/A: Com o coração aberto a escuta da Palavra de Deus, cantemos: A Palavra do Senhor/ é semente no meu chão Se escutar o que Ele diz/ eu serei bem mais feliz Vou abrir meu coração. (bis) ILUMINAÇÃO BÍBLICA GEN.1,1-13 (proclamar pausadamente)

ANIMADOR/A: Vejamos alguns trechos da mensagem do Papa Bento XVI para o dia Mundial das Missões: LEITOR/A 6: “Com efeito, o anúncio incessante do Evangelho vivifica também a Igreja, o seu fervor e o seu espírito apostólico, renova os seus métodos pastorais, para que sejam cada vez mais apropriados às novas situações – inclusive as que exigem uma nova evangelização.” TODOS: “A missão renova a Igreja, revigora a sua fé e identidade, dá a ela novo entusiasmo e novas motivações. É doando-se na fé, que ela se fortalece! A nova evangelização dos povos cristãos também encontrará inspiração e apoio no empenho pela missão universal.” LEITOR/A 7: Ide e anunciai.....Todos aqueles que encontram o Senhor ressuscitado sentiram a necessidade de o anunciar aos outros, como fizeram os dois discípulos de Emaús. Depois de terem reconhecido o Senhor na fração do pão, eles “partiram sem hesitação e voltaram para Jerusalém.”

TODOS: Aí encontraram reunidos os onze, e contaram o que lhes tinha acontecido ao longo do caminho (Lc. 24, 33-35) LEITOR/A 8: O Papa João Paulo II exaltava a sermos “vigilantes e prontos para reconhecer o seu rosto e correr a levar aos nossos irmãos o grande anúncio”: “Vimos o Senhor!”. ANIMADOR/A: Neste momento vamos expressar a nossa gratidão a Deus pelo mundo maravilhoso que Ele criou e colocou sobre nossos cuidados. Vamos passar de mão em mão a vela, símbolo de vida nova, e cada participante poderá fazer sua oração de louvor ao Senhor. ANIMADOR/A: Rezemos juntos a Oração Missionária 2011 Deus Pai, Criador do céu e da terra, Enviai, por meio do vosso Filho, O Espírito que renova todas as coisas, Para que, no respeito e cuidado com a natureza, Possamos recriar novos céus e nova terra, E a Boa-Nova, que brilhou na Criação, Seja conhecida até os confins do universo. Amém. Pai Nosso... (de mãos dadas) CANTO: O Senhor me chamou a trabalhar, A messe é grande a ceifar... A ceifar o Senhor me chamou Senhor aqui estou. BÊNÇÃO FINAL ANIMADOR/A: O Senhor nos abençoe e nos proteja. TODOS: AMÉM. ANIMADOR/A: Mostre a sua face e se compadeça de nós. TODOS: AMÉM ANIMADOR/A: O Senhor nos abençoe: Pai, Filho, Espírito Santo. TODOS: AMÉM Compromisso para a semana: O grupo poderá pensar em um compromisso concreto para este mês missionário.


Outubro/2011

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2º Encontro - “Missão é cuidar da obra de Deus” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Colocar em destaque a Bíblia e junto a ela outros símbolos significativos ao mês missionário PALAVRAS DE BOAS VINDAS: Irmãos e Irmãs! Que alegria nos encontrarmos hoje em comunidade para esta celebração do mês missionário. Acolhemo-nos mutuamente com um abraço fraterno. ANIMADOR/A: Com todo o entusiasmo missionário, iniciemos o nosso encontro cantando: Em nome do Pai, do Filho também Em nome do Espírito Santo Amém. Amém Aleluia, Amém Aleluia. Amém Aleluia, Aleluia Amém. ANIMADOR/A: O tema do nosso encontro de hoje vai nos ajudar a refletir sobre os cuidados necessários com o nosso planeta, obra criada por Deus com carinho e que exige a nossa atenção e preservação. TODOS: Como discípulos missionários recebemos do Criador a responsabilidade em manter a beleza de tudo aquilo que Ele criou. “Deus viu que tudo quanto havia feito, era muito bom” (Gen 1,31) CANTO: Hino da CF 2011 (poderá ser cantado ou rezado) 1. Olha meu povo, este planeta terra: Das criaturas todas, a mais linda! Eu a plasmei com todo amor materno, Pra ser um berço de aconchego e vida. (Gn 1) Nossa mãe terra, Senhor, Geme de dor noite e dia. Será de parto essa dor? Ou simplesmente agonia?! Vai depender só de nós! Vai depender só de nós! LEITOR/A 1: Ecologia é o cuidado com toda a obra criada por Deus, de modo especial o ser humano e o meio ambiente. O cuidado:Eis o ponto de partida de nossa responsabilidade missionária. LEITOR/A 2: Todas as religiões tem uma atitude de cuidado, respeito e admirarão pelo mundo em que vivemos. Vejamos o que dizem: LEITOR/A3: O Islamismo: “Não enxergas que Deus compara uma boa palavra a sua árvore boa que tem a raiz firme e os galhos altos no céu, dando seus frutos, como a licença do Senhor, todas as estações?” LEITOR/A 4: O Xintoísmo: “A natureza é sagrada, estar em contato com ela é estar perto da divindade”. LEITOR/A 5: Hinduísmo: “ Sou o perfume da terra, o calor do fogo, sou a vida de tudo o que vive”.

LEITOR/A 6: Cristianismo: “O que é semelhante ao reino de Deus e com que poderei compará-lo? É como um grão de mostarda que alguém pegou o semeou no seu jardim:cresceu, tornou-se arbusto, e os pássaros do céu foram fazer ninhos nos seus ramos” (Lc.13,18) LEITOR/A 7: Judaísmo: “Deus disse a Adão: Eu criei todas as coisas e as criei para Ti. Toma cuidado, portanto, para não destruir o meu mundo, pois, se fizeres isso, não haverá ninguém que o faça depois de ti”. LEITOR/A 8: Budismo: “Corta a floresta dos desejos, não corte a floresta das árvores”. LEITOR/A 9: Índios das Américas: “Grande Espírito, ajude-nos a aprender os ensinamentos escondidos em cada folha e em cada rocha”. ANIMADOR/A: Vamos louvar a Deus por todas essas manifestações religiosas com o cântico das criaturas.

ANIMADOR/A: A humanidade é chamada a cuidar e a transformar o universo participando assim ativamente da obra da criação. PARA REFLETIR E PARTILHAR: 1. No ato da criação, Deus viu que tudo era muito bom. Qual é a nossa responsabilidade hoje, frente a este universo criado por Deus? 2. O que está exigindo maiores cuidados em nossa cidade, nosso bairro, comunidade e em nossa família? E em que podemos colaborar? Canto: ONIPOTENTE Onipotente e bom Senhor/ A ti a honra, glória e louvor Todas as bênçãos de Ti nos vem E todo o povo te diz amém. Louvado sejas, meu bom Senhor, Pela irmã água e seu valor Preciosa e casta, humilde e boa, Se corre um canto, a ti entoa

Não tenhas medos de evangelizar. MOMENTO DE ORAÇÃO ANIMADOR/A: Rezemos agora a “Ladainha da sobrevivência”, expressando o nosso desejo de trabalhar por um mundo melhor. TODOS: Missão é cuidar com carinho da obra de Deus LADO A: Nós nos comprometemos a não desperdiçar; Nós nos comprometemos a reciclar; Nós nos comprometemos a reduzir o consumo TODOS: Missão é cuidar com carinho, da obra de Deus LADO B: Nós nos comprometemos a fazer coletas seletivas de resíduos; Nós nos comprometemos a não comprar o que não for reciclável; Nós nos comprometemos a zelar do nosso planeta TODOS: Missão é cuidar com carinho da obra de Deus.

ANIMADOR/A: Acompanhemos mais um trecho da carta do Papa Bento XVI á toda a Igreja, por ocasião do dia Mundial das Missões.

ANIMADOR/A: Rezemos juntos e com muita fé a oração missionária 2011

Louvado seja nas criaturas, Primeiro Sol lá nas alturas Clareia o dia, grande esplendor Radiante imagem de ti, Senhor.

LEITOR/A 10: “Como o Pai me enviou, também Eu vos envio” (Jô.20,21) “Os destinatários do anúncio do Evangelho são todos os povos. A Igreja, é, por sua natureza, missionária, visto que tem a sua origem, segundo o desígnio de Deus-Pai, na missão do Filho e do Espírito Santo. Esta é a graça e a vocação própria da Igreja Ela existe para evangelizar.”

Deus Pai, Criador do céu e da terra, Enviai, por meio do vosso Filho, O Espírito que renova todas as coisas, Para que, no respeito e cuidado com a natureza, Possamos recriar novos céus e nova terra, E a Boa-Nova, que brilhou na Criação, Seja conhecida até os confins do universo. Amém.

Louvado seja pela irmã lua, No céu criaste, é obra tua Pelas estrelas claras e belas, Tu és a fonte do brilho delas

LEITOR/A 11: “Esta tarefa não perdeu a sua urgência. Pelo contrário, a missão do cristoRedentor, confiada á Igreja, esta ainda bem longe do seu pleno cumprimento.

Pai nosso....

Louvado seja pelo irmão vento E pelas nuvens, o ar e o tempo E pela chuva que cai no chão, Nos do sustento, Deus da criação

TODOS: “Não podemos permanecer tranquilos, pensando que, depois de dois mil anos, ainda existem povos que não conhecem Cristo, e ainda não ouviram a sua mensagem de salvação”.

CANTO: ONIPOTENTE E BOM SENHOR Onipotente e bom Senhor/ A ti a honra, glória e louvor Todas as bênçãos de Ti nos vem E todo o povo te diz amém.

ANIMADOR/A: A Palavra de Deus é lâmpada para nosso pés e luz em nosso caminho. Ousamos com atenção o que ela nos diz:: ILUMINAÇÃO BIBLICA: GEN. 1,14-23

LEITOR/A 12: “A Dimensão Missionária é uma exigência de nossa fé e da vida cristã. Portanto, não é só um trabalho de algumas comunidades eclesiais, nem pode ser reduzida a determinados tempos, mas é uma tarefa permanente” (Doc. Aparecida). TODOS: Viver em estado de missão é um mandato do Senhor, que envolve a todos nós. Canto: Vai, vai missionários do senhor Vai, trabalhar na messe com ardor Cristo também chegou para anunciar

Bênção Final: Que o Deus do amor e da misericórdia nos oriente, nos acompanhe nos proteja e nos abençoe, Ele que é Pai, Filho, Espírito Santo. Amém. CANTO: ONIPOTENTE E BOM SENHOR Onipotente e bom Senhor/ A ti a honra, glória e louvor Toda a bênção de Ti nos vem E todo o povo te diz amém. Louvado sejas, meu bom Senhor, Pelas pessoas que em teu amor Perdoam e sofrem tribulação, Felicidade em ti encontrarão Bem-aventurado quem guarda a paz. Pois o Altíssimo o satisfaz Vamos louvar e agradecer Com humildade, ao Senhor bendizer.

Compromisso para a semana: Decidir juntos qual o compromisso mais urgente que devemos assumir durante esta semana no cuidado com o meio ambiente onde vivemos.


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A Igreja é Notícia

Papa reza pelos doentes terminais e pelo Dia Mundial das Missões

Missão na Ecologia Sua colaboração no Dia Mundial das Missões apoia inúmeros projetos missionários no Brasil e no mundo. O Dia Mundial das Missões é celebrado todos os anos, a partir de 1927, no penúltimo domingo de outubro. Nesta ocasião, todo católico é motivado a dar sua oferta material para as missões. Oferta esta que, unida às ofertas dos outros católicos do mundo inteiro, constitui um Fundo Universal de Solidariedade. A coleta será

realizada nos dias 22 e 23 de outubro, feita em todas as comunidades e instituições católicas, deve ser enviada integralmente à missão universal. A ninguém é lícito dar destinação particular a este fundo por mais importante que julgue o fim.

Assembleia Regional O Regional Oeste 01, realiza anualmente sua assembleia de estudo, avaliação e planejamento da ação evangelizadora. Participam os bispos, coordenadores diocesanos e regionais das pastorais e representantes das dioceses. Será realizada nos dias 22 e 23 de outubro, no Instituto Teológico João Paulo II. A Assembleia se caracterizará pelo estudo e reflexão das

Neste mês de outubro, a intenção geral de oração do Papa Bento XVI é “pelos doentes terminais, para que os seus sofrimentos sejam aliviados pela fé em Deus e pelo amor dos seus irmãos”. E a intenção missionária é pelo Dia Mundial das Missões, que foi celebrado no dia 1º de outubro, “para que a celebração faça

crescer no povo de Deus a paixão da evangelização, assim como, o apoio à toda atividade missionária, pela oração e pela ajuda econômica às Igrejas mais pobres”. Todos os meses, o Santo Padre confia suas intenções ao Apostolado da Oração, uma iniciativa que é seguida por milhões de pessoas em todo o mundo.

Fraternidade e Saúde Pública O tema da Campanha da Fraternidade 2012 será: “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Em preparação à campanha, haverá um seminário

10º Encontro Migratório Em 09 de setembro de 2011, no Centro de Formação Scalabriniano, Ciudad del Este - PY, realizou-se o 10º Encontro Migratório sem Fronteiras. O evento foi organizado pela Pastoral Mobilidade Humana - Paraguai e Pastoral dos Migrantes - Brasil. Participaram 45 pessoas, incluindo padres scalabrinianos e diocesanos, religiosas, líderes, agentes de pastoral, membros da Pastoral Social, representante da Câmara Municipal local e os migrantes como protagonistas da ação pastoral. No início da reunião foi realizada a acolhida e apresentação dos participantes, prosseguindo-se com um momento de espiritualidade e de reflexão sobre a Palavra de Deus (Gn 37,12ss). Em seguida, procedeu-se o relato histórico dos Encontros Migratórios Sem Fronteira, realizados desde 2002 entre Brasil e Paraguai. Neste encontro desenvolveu-se o tema: Migração e Tráfico: possibilidades de enfrentamento. Os líderes que atuam nesta realidade estão preocupados com a situação, pois muitos migrantes estão

envolvidos, sendo explorados para o trabalho, traficados para venda de órgãos e também para fins de exploração sexual. A primeira assessora, a advogada Liz Cardozo, falou da questão do tráfico de pessoas, principalmente de crianças e adolescentes. Em sua palestra esclareceu a diferença entre “trata” (contrabando) e “tráfico”. Carina Sanchez, advogada, membro da Secretaria especializada no combate ao tráfico de pessoas, iniciou sua apresentação conceituando, Migração, Tráfico, diferentes formas e fins de tráfico, seja por: trabalho escravo, exploração sexual, venda de órgãos. Segundo a assessora o tráfico é a pior maneira de tratar a pessoa, é um crime complexo, que está aumentando em alta complexidade. Os participantes do Encontro, assumiram o compromisso de ampliar as ações de apoio às pessoas traficadas, de informações e conscientização às crianças, adolescentes e famílias, seja nos espaços eclesiais, escolares e meios de comunicação social no sentido de combater o tráfico.

Diretrizes Pastorais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 2011-2015, socialização da caminhada, da realidade pastoral no Regional, avaliação das atividades e definição de prioridades e ações comuns a serem efetivadas no regional e nas dioceses. Neste ano, o Regional tem a alegria de acolher a nova diocese de Naviraí, com a participação de Dom Éttore Dotti e os agentes de pastoral.

de estudos, organizado pela CNBB, a ser realizado em Campo Grande, nos dias 16 a 18 de outubro. O evento contará com a participação de representantes das sete dioceses que integram o Regional Oeste 01. É um convite às comunidades e sociedade, para um mutirão de estudos e busca de conhecimentos da situação da saúde e dos direitos ao atendimento público, quando a vida se encontra fragilizada e requer os devidos cuidados.

Encontro Regional CEBs Nos dias 08 e 09 de outubro de 2011, em Campo Grande, no Instituto Teológico, haverá o Encontro Regional das lideranças atuantes nas Comunidades Eclesiais de Base – CEBs. É direcionado às pessoas que participam da caminhada da Igreja e que acreditam na possibilidade de formação de comunidades que

celebram a vida com toda sua dinâmica de fé e empenho pela edificação do Reino de Deus. O tema a ser aprofundado é a “Igreja nas casas”, exatamente com o objetivo de refletir sobre a necessidade de ir ao encontro das famílias, oferecendo-lhes a mensagem da Palavra de Deus.

Pastorais Sociais No dia 21 de outubro de 2011, no Instituto Teológico João Paulo II, em Campo Grande, será realizada a Assembleia Regional das Pastorais Sociais. Tem por objetivo, retomar a articulação e integração das Pastorais Sociais, bem como, a formação dos agentes, tendo em vista os inúmeros desafios da evangelização, as diferentes realidades nas igrejas particulares e os anseios de comunhão pastoral. Haverá

momento de oração, partilha da caminhada de cada pastoral, memória das Semanas Sociais anteriores e estudo da metodologia da 5ª Semana Social a ser realizada em todo o Brasil no decorrer do próximo ano. O tema da Semana será: “Bem viver: Caminho para a nova sociedade com novo Estado”. “Participação da sociedade no processo de democratização do Estado Brasileiro”.

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Outubro/2011

08 A Diocese em Revista

99º Cursilho da Diocese de Dourados Foram realizados no IPAD, nos dias 19 a 21 de agosto e 02 a 04 de setembro sucessivamente, o 99º cursilho de homens e de mulheres, coordenado por Jairo Bortolanza e Neiva Sunita. Participaram 98 homens e 103 mulheres. O Cursilho é um instrumento eficaz na evangelização, e leva JESUS a todos os lares, auxiliando pessoas na caminhada de fé. Também, já estão marcadas as datas do cursilho em Nova Andradina, diocese de

Naviraí. Nos dias 27 a 30 de outubro para homens e nos dias 03 a 06 de novembro para as mulheres, procurando abranger Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Bataiporã, Casa Verde, Ivinhema, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul e Taquarussu. Uma equipe está sendo preparada para realizar os trabalhos neste cursilho que deverá dar um bom início do Movimento Cursilho de Cristandade - MCC, nestas comunidades.

Forania Dourados Oeste

No dia 3 de setembro, a nova forania Dourados Oeste, desmembrada da forania de Dourados, composta pelas paróquias Nossa Senhora do Carmo, Nossa Senhora de Fátima,

Rainha dos Apóstolos, Santa Teresinha, São Carlos e Vila São Pedro, elegeu seu novo forâneo, o Pe. Júnior César Caetano da Silva, pároco da paróquia São Carlos. Ele estará à frente desta forania por dois anos, animando e fortalecendo o trabalho das comunidades e possibilitando a integração e a unidade entre as paróquias, inclusive com a forania Dourados Leste, que tem Pe. Rubens José dos Santos, pároco da Catedral como forâneo e é composta pelas paróquias São João Batista, Nossa Senhora Aparecida, São José Operário, Bom Jesus, Sagrado Coração de Jesus e Catedral Imaculada Conceição.

Festa Setembrina

Cáritas paroquial de Maracaju A Cáritas Brasileira é um organismo da Igreja Católica de atuação social, de direito privado, e de duração indeterminada. De caráter beneficente e filantrópico, sem fins lucrativos. Visa realizar ações solidárias de trabalho e geração de renda, bem como, de preservação

ao meio ambiente. A Cáritas está presente no âmbito internacional, nacional, diocesano e paroquial. Neste sentido, comunicamos que no dia 09 de setembro aconteceu a abertura da Cáritas Paroquial de Maracaju.

Infância Missionária As crianças e adolescentes da Paróquia São Carlos/Dourados, que participam da Infância Missionária, aderiram a Ação Solidária Urgente! África Oriental precisa de sua ajuda. Sensibilizadas com a realidade das crianças e das famílias da África que passam fome, onde muitas pessoas estão morrendo sem receber as mínimas condições de vida e dignidade, por iniciativa própria, prepararam um “envelope”. As crianças estão passando nas casas e nas escolas, conversando sobre a realidade e distribuindo os envelopes para que as pessoas que acreditam na possibilidade de

um mundo mais justo e fraterno, depositem sua contribuição para os irmãos da África.

A paróquia Cristo Rei, de Laguna Carapã, promoveu a Festa Setembrina, realizada nos dias 9, 10 e 11 de setembro. Possibilitou a confraternização entre lideranças, pastorais, movimentos e comunidade, envolvendo a todos para o bom êxito da festa. Houve bazar, shows nas três noites, momentos de oração, partilhas, pregação, barracas com a Bíblia. O clima de confraternização e sem o consumo de bebidas alcoólicas permitiu a presença das famílias, ou seja: adultos, jovens, adolescentes e crianças se divertindo e trabalhando na festa.

Outra comunidade é possível A Economia Solidária nos possibilita viver um modelo de desenvolvimento sustentável local, pautado na autogestão, na solidariedade democraticamente a partir da organização de trabalhadores e trabalhadoras em várias dimensões: econômica, social, ambiental e cultural da vida comunitária. Somos responsáveis pelo desenvolvimento da comunidade onde vivemos e atuamos. Nesse sentido, o território da vila São Braz, que agrega em seu entorno, vários bairros, está se organizando para implantação de um banco de desenvolvimento comunitário na região. Banco Comunitário refere-se a serviços financeiros solidários em rede, de natureza associativa e comunitária, voltados para a

Comunidade São Joaquim No dia 28 de Setembro, a comunidade São Joaquim, da Paróquia Rainha dos Apóstolos, esteve reunida para partilhar, avaliar e celebrar os encontros propostos pelo Jornal ELO. Na oportunidade, foram trabalhados alguns tópicos do Doc. de Aparecida, referentes à Comunhão dos Discípulos Missionários. D.A. Nº 154 a 158. Após os estudos e partilhas, houve um momento de confraternização, a fim de estreitar os laços entre lideranças desta pequena comunidade paroquial.

A paróquia está de parabéns por esta realização tão surpreendente.

geração de trabalho e renda, na perspectiva de fomentar e promover a economia local da região, tendo por base os princípios da Economia Solidária. Seu objetivo é promover o desenvolvimento através de redes locais de produção e consumo, visando o fortalecimento das iniciativas que já existem e incentivando a criação de outras em seus diversos âmbitos, como: pequenos empreendimentos produtivos, prestação de serviços, apoiando á comercialização e viabilizando o consumo local, gerando assim o desenvolvimento da economia na comunidade. Neide Castilho Agente administrativo de desenvolvimento comunitário do Banco Pirê

Assembleia da CRB

Nos dias 13 e 14 de setembro, aconteceu em Campo Grande, a Assembleia anual da CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil)

Fone: (67) 3423-2291

Regional MS, com o tema: Vida Religiosa, da Instituição para o Reino. Estiveram presentes 46 religiosos/as vindos de todo o Estado, como também outras representações de Superioras Provinciais, CRB Nacional e CNBB. Além da retomada das prioridades regionais, uma das maiores preocupações da Assembleia foi a questão indígena em nosso Estado e o maior comprometimento com esta causa.

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Outubro/2011

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A Diocese em Revista

SAV News Assembleia Diocesana A Assembleia Diocesana do Serviço de Animação Vocacional foi realizada no dia 27 de agosto de 2011, no IPAD. Os agentes e assessores vieram de várias paróquias da diocese de Dourados. Após momento de espiritualidade, concentraram seus esforços em estudar as conclusões do 3º Congresso Vocacional da Igreja do Brasil, contando com a particiapação do Pe. Alex Messias, assessor do SAV, no Regional Oeste 01. Iluminados pelas conclusões do 3º Congresso Vocacional, houve partilha das atividades, reafirmando o compromisso, e ao mesmo tempo, apontando luzes para a continuidade da caminhada no próximo ano. Além daquilo que já está sendo realizado a assembleia reafirmou a necessidade de: • Insistir que todos os grupos mantenham a Adoração mensal. • Realizar o Retiro Diocesano para os agentes. • Formar equipes de estudo. • Continuar na formação dos agentes, nas foranias e nas paróquias. • Formar equipes paroquiais do SAV • Trabalhar em conjunto com as pastorais afins . • Celebrar aniversários de ordenação sacerdotal, consagração religiosa e casamentos nas comunidades. • Acompanhar e encaminhar vocacionados, para os seminários diocesanos e casas de formação dos/as religiosos/as.

1ª Feira Bíblica

Nos dias 24 e 25 de setembro, uma feira especial foi organizada no salão da paróquia São Carlos, por catequizandos e catequistas da paróquia. Foram montadas maquetes de passagens do antigo e novo testamento; todas confeccionadas pelas crianças da catequese da 1ª e 5ª etapa da comunidade São Francisco e da matriz São Carlos. Segundo a coordenadora paroquial de catequese, Irmã Keller Jenny, o objetivo principal foi simbolizar as passagens bíblicas, coroando o mês de setembro, mês da bíblia. “Organizar esta feira, foi um momento de muita integração para as crianças, pois, elas tiveram de estudar os temas escolhidos da palavra de Deus, para assim, desenvolvê-los nas maquetes; acredito que esse trabalho despertou nas pessoas um desejo maior pela bíblia”, destaca.

Legitimação Aconteceu no dia 16 de setembro, no salão paroquial da matriz São José em Ponta Porã, o encontro de legitimação. Estiveram presentes 45 casais de várias comunidades da paróquia. Alguns destaques interessantes foram casais que já conviviam juntos há 51 anos, 45 anos, 35 anos, 26 anos e 4 anos e que vieram regularizar a sua situação. O tema central do encontro foi o Sacramento do Casamento, onde o pároco padre Paulo proferiu a palestra e os outros temas foram: O Diálogo e Educação dos Filhos. Foi um encontro muito participativo e com algumas brincadeiras dançantes, o que tornou o evento alegre e interessante. Encerrou-se com uma partilha entre os presentes.

Formação Permanente Padre José Além, assessor da CNBB, estará em Dourados, nos dias 24 a 27 de outubro de 2011, para assessorar o Curso Diocesano de Formação Permanente oferecido aos sacerdotes, religiosas/os e diáconos permanentes, que a Diocese de Dourados anualmente realiza. Neste ano, a oportunidade é do estudo das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil, 20112015 da CNBB, aprovadas em sua 49ª Assembleia Geral realizada em Aparecida – SP, em maio deste ano. O encontro iniciará dia 24 às 18h e será concluído dia 27 com o almoço. Será cobrada uma taxa de R$ 50,00. Aos que se hospedarem na casa favor trazer roupa de cama e pertences pessoais.

Jornada Diocesana da Juventude

“Ser igreja” nos anima e nos compromete com a vida e o projeto do Senhor. A formação, a celebração, a convivência e a missão são ingredientes essenciais na vida do Jovem discípulo/a missionário/a de Jesus Cristo. A Juventude de Dourados e região vai celebrar, juntamente com todas as expressões juvenis, no dia 30 de outubro, no Santuário Nossa Senhora Aparecida na Vila São Pedro a Jornada Diocesana da Juventude, com o tema: “Enraizados e Edificados em Cristo, firmes na fé”(Cl 2,7). A Jornada terá início às 8h. Aguardamos você Jovem e sua comunidade com seu dinamismo, sua alegria e criatividade, para celebrar o dia nacional da juventude.

Pastoral da Criança A Pastoral da Criança da Diocese de Dourados realizará sua assembleia anual nos dias 21 a 23 de outubro, no Centro de Formação na Vila São Pedro. Participarão todos os coordenadores paroquiais e foraniais da Pastoral da Criança. A pauta da Assembleia consta de avaliação da caminhada realizada no ano de 2011,

repasse da Assembleia Estadual da Pastoral da Criança realizada no início de setembro e planejamento das ações para 2012. Os líderes da Diocese de Naviraí também participarão da assembleia em Dourados, e com a presença da Coordenadora Nacional, será iniciado o processo de escolha da coordenação da Pastoral da Criança para a nova diocese, no Estado do Mato Grosso do Sul. Será apresentada a lista tríplice para Dom Éttore Dotti, bispo da referida diocese, que fará a ratificação conforme considerar oportuno.

Catequese em Assembleia Entre os dias 28 a 30 de outubro, acontecerá no IPAD a Assembleia Diocesana de Catequese. O tema a ser refletido na Assembleia será “Autoconhecimento e formação humana”, assessorado por Adelzira Souza Soares

(Psicóloga Clínica, Teóloga Educadora e Psicopedagoga). Além do tema, os/as participantes receberão o repasse e os compromissos assumidos no VII SULÃO, haverá avaliação da caminhada de 2011 e o planejamento para o próximo ano.

Romaria No dia 12 de outubro, a diocese de Dourados realizará a 12ª Romaria de Nossa Senhora Aparecida, que anualmente acontece no Santuário Diocesano, na Vila São Pedro, em Dourados. A estimativa para esta romaria é de 18.000 fiéis. O tema proposto é “Com a Mãe Aparecida, promovemos a vida!”. Este tema está em sintonia com a Campanha da Fraternidade deste ano, que em nível de pessoa, comunidade e sociedade discutiu as situações gritantes de descasos com a vida, realizando diversas iniciativas concretas a favor da vida. Com a Mãe Aparecida, porque Nossa Senhora, além de intercessora, nos impulsiona a viver radicalmente como discípulos missionários de Jesus Cristo, e Promovemos a vida, porque Nossa Senhora promoveu a vida por excelência: o Filho de Deus, Jesus Cristo, que deseja para todos, não uma vida pacata, mas “vida em abundância” (cf. Jo 10, 10). O Santuário dispõe de uma agradável área verde, palco profissional, estacionamento para veículos de transporte, cantinas de lanches, parque de diversões para crianças e infraestrutura necessária para bem atender o romeiro. O evento contará, também, com os serviços da Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Unidades Móveis de Saúde.

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A programação será: 06h30 Concentração na Policia Rodovia Federal da BR 163 07h Início da Romaria com Cantos e Orações 08h30 Acolhida no Santuário 09h Recitação do terço e apresentações artísticas 10h Intervalo 10h30 Celebração Eucarística 12h Coroação e Consagração a Nossa Senhora Aparecida No final do evento, será realizada evangelização com a Infância Missionária e a distribuição de 120 quilos de bolo, por ocasião do dia das crianças.

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Outubro/2011

10 Conversa com o Leitor

Pergunte e Responderemos!

Pe. Alexsandro S. Lima Paróquia Rainha dos Apóstolos

Qual a visão da Igreja, sobre a crença na ciência? Daniel Nunes Souza – Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Maracaju-MS Caro Daniel, por você ser um estudante universitário, penso que sua pergunta parte das várias discussões que você tem presenciado em meio às reflexões acadêmicas. Não poucas vezes, em séculos passados, a Igreja teceu comentários pesarosos acerca da ciência, que em períodos remotos, se arvorava o direito de solucionar todos os problemas que sobrecarregavam a vida dos cidadãos. O contrário também é verdade, visto que, mesmo aqueles que viam na ciência o estandarte que prenunciava a independência do homem em relação a tudo que representava em suas vidas sofrimento e dependência, igualmente elaboraram fortes críticas à religião e aos seus seguidores. “A religião é o suspiro da criança acabrunhada, o coração de um mundo sem coração, assim como também o espírito de uma época sem espírito. Ela é o ópio do povo”. Frases célebres como esta do socialista Karl Marx (1818-1883) marcaram um período de turbulentas discussões que serviram para revelar, dentre outras coisas, aquilo que mais tarde os próprios cientistas infeririam, “a ciência sem religião é coxa, a religião sem a ciência é cega” (Albert Einstein). Se num período da história religião e ciência representavam uma antítese que sempre as colocavam em situação controversa, hoje somos testemunhas de um amadurecimento na maneira de julgarmos o papel de cada uma e sua importância à humanidade. Da oposição entre fé e razão surgiu a síntese. Você pode estar se

perguntando, mas o que isso quer dizer? Hoje a Igreja vive um período muito bonito, tendo em vista que, certa de sua missão no mundo, convicta de sua tarefa na sociedade, não prescinde da razão, pois está cônscia que uma fé sem o uso da racionalidade pode ser perigosa levando o crente a um fanatismo. O Beato João Paulo II, quando papa em sua encíclica Fides et Ratio (Fé e Razão) de 1998, abordava as relações entre a fé e a razão, que constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. No mesmo texto, o papa ainda menciona uma persistente mentalidade cientificista que continua a acreditar na ideia que, graças às conquistas científicas e técnicas, o homem pode chegar a ser o único soberano do seu destino. Erro denunciado na encíclica e observado nos dias atuais. A ciência, a tecnologia, os avanços no campo da medicina, etc., têm trazido uma porção de benesses inquestionáveis à humanidade, contudo, sabe-se, que além de não estarem à disposição de todas as pessoas, mas só para um grupo com maior poder econômico, ainda soma-se a ineficácia na solução de problemas macrossociais. A fome, as doenças incuráveis, a violência, por exemplo, são alguns dos tormentos que assolam a sociedade, e que a ciência se vê incapaz de dar solução. Com isto, não quero tirar os méritos da razão, pois não estaria sendo razoável. Todavia, quero colocá-la no lugar certo. A ciência deve sempre estar a serviço da humanidade sem subestimar o homem em todas as suas dimensões. Este é um ser racional, porém, não só isso, é afetivo, espiritual, social, enfim, é um aglomerado de possibildades, e que, se não estiverem em equilíbrio, geram crises e/ou carências que podem se desdobrar em sérios problemas à própria pessoa ou até mesmo ao meio em que se vive. Você me perguntava quanto a visão da Igreja em relação a ciência, todavia, posso dizer que a vemos de maneira positiva e com esperança, haja vista, que nasceu para trazer aos homens uma melhor qualidade de vida, e sendo assim, pode contribuir para a construção de uma sociedade fraterna que trate cada pessoa, como filha e filho de Deus. Sociedade esta tão desejada.

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Súplica pelas crianças do Brasil Virgem Mãe Santíssima, Protetora do Deus-menino. O Filho de Deus foi afagado em teus braços... Porto seguro, ventre santo. Toque de carinho que só as mães sabem dar. Senhora da Conceição, padroeira desse país tão grande. Subam até vós nossas preces e desçam sobre nós tuas bênçãos. Com teus olhos atentos de mãe que cuida, Vela pelas crianças de nossa Pátria. Diante dos menores que perambulam pelas ruas, Abandonados, esquecidos, ignorados, Desperta em nós, Mãe querida, o desejo de lutar por justiça social. Abraça tantas crianças que esperam o dia de serem adotadas, Filhos pequenos de Deus que sonham em ter uma família. Ilumina os casais para que não tenham medo de gestar novos filhos no coração. Cuida, Mãe atenta, de todos as crianças com necessidades especiais. Que seus pais e familiares possam recebê-las como um presente, Mesmo sem compreender, possam estar abertos à graça e ao mistério. Aparecida, mãe de amor, recebe em teus braços tantos pequeninos Que não chegarão a nascer. Desperta nos poderes públicos o desejo de priorizar a educação, E a formação de nossas crianças. Que o trabalho escravo seja erradicado. Faz brilhar nos olhos puros da inocência a luz de um futuro mais igualitário. Conceição Aparecida, consagramos, hoje, ao teu Coração Materno Todas as crianças do Brasil, lança no íntimo desses pequenos As sementes de uma nova civilização... Faz brotar a geração do Amor. por Pe. Luís Erlin, cmf.

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Outubro/2011

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3º Encontro - “Missão é respeitar e recuperar a obra de Deus” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Colocar sobre a mesa, símbolos missionários e junto a estes, um cartaz com o tema do encontro.

adquiriu” para que proclame as suas obras maravilhosas. LEITOR/A 8: Na mesma mensagem Bento XVI ainda diz: “Desinteressar-se dos problemas temporais da humanidade significa:”ignorar a doutrina do Evangelho sobre o amor ao próximo que sofreu ou que se encontra em necessidade..”

ACOLHIDA: Alguém da casa acolhe a todos, desejando boas vindas e um bom encontro fraterno. CANTO: Você que esta chegando, Bem Vindo! Seja bem vindo! (bis) Só estava faltando você aqui (3x) Bem-vindo(a) ao nosso encontro. ANIMADOR/A: Vamos ler juntos o tema proposto para hoje (cada participante poderá expressar o que significa este tema para você? CANTO: Pelo Batismo Pelo Batismo recebi uma missão Vou trabalhar pelo Reino do Senhor Vou anunciar o Evangelho para os pobres Vou ser Profeta, Sacerdote, Rei, Pastor. Vou anunciar a Boa Nova de Jesus, Como profeta recebi esta missão Onde for serei fermento, sal e luz Levando a todos a mensagem de Cristão. ANIMADOR/A: Como discípulos missionários somos convocados a qualificar a nossa ação em vista de um mundo mais humanizado.

climáticas, comprometendo a vida dos seres humanos.

LEITOR/A 9: “Assim, por meio da participação co-responsável da missão da Igreja, o Cristão tornase construtor da comunhão, da paz, da solidariedade que Cristo nos concedeu..”

TODOS: A criação está sofrendo e “gemendo como que em dores de parto”.

TODOS: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio.”

LEITOR/A 5: Quando optamos por modelos sociais que excluem os mais pobres e desfavorecidos...

ANIMADOR/A: Com os ouvidos atentos e o coração aberto, preparemo-nos para a acolhida da Palavra de Deus, cantando:

TODOS: A Criação esta sofrendo e “gemendo como que em dores de parto”.

CANTO: Ide por todo o mundo Pregai o Evangelho, a justiça e a paz Falai em meu nome sem medo Estarei convosco e não vos deixareis (bis)

LEITOR/A 6: Quando aceitamos práticas sociais e políticas que aumentam a exploração dos trabalhadores e desestruturam nossas famílias e nossas comunidades....

ANIMADOR/A: Vamos portanto, meditar a Ladainha chamada: “Dores do parto do nosso planeta”.

TODOS: A Criação esta sofrendo e “gemendo como que em dores de parto”.

LEITOR/A 1: Senhor, sabemos que missão é respeitar e recuperar a obra de Deus; assim sendo, quando os agrotóxicos provocam morte e doenças nos agricultores e nos consumidores.....

CANTO: Pelo Batismo (continuação) O Evangelho não pode ficar parado, Vou anunciá-lo esta é minha obrigação A messe é grande e precisa de operários, Vou cooperar na evangelização

TODOS: A Criação está sofrendo e “gemendo como que em dores de parto”.

Sou mensageiro enviado do Senhor. Onde houver trevas irei levar a luz. Também direi a todos que Deus é Pai, Anunciando a mensagem de Jesus.

LEITOR/A 2: Quando a manipulação humana produz contaminação do ar, da terra e da água comprometendo a qualidade de vida... TODOS: A Criação está sofrendo e “gemendo como que em dores de parto” LEITOR/A 3: Quando ações depredadoras geram desequilíbrios e infertilidade da terra..... TODOS: A criação esta sofrendo e “gemendo como que em dores de parto” LEITOR/A 4: Quando a ganância leva ao desmatamento e contribui para mudanças

ILUMINAÇÃO BÍBLICA: GEN. 1, 26-31 PARA REFLETIR E PARTILHAR:

ANIMADOR/A: O Papa Bento XVI em sua mensagem para o Dia mundial das Missões deste ano nos diz: LEITOR/A 7: “Evangelizar é co-responsabilidade de todos. O Evangelho não é um bem exclusivo de quem o recebeu, mas constitui uma dádiva a partilhar, uma boa - noticia a comunicar”. TODOS: “Este dom-compromisso, diz o Papa, é confiado não apenas a alguns, mas sim a todos os batizados, que são “gente escolhida... a nação santa, o povo que Ele

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A leitura cita a palavra “dominar, que significa “cuidar” “se responsabilizar”. O que tem a ver isso com o tema do nosso encontro? Você se considera uma pessoa missionária, por quê? MOMENTO ORANTE: ANIMADOR/A: Maria, a estrela da evangelização, foi a primeira missionária do Novo Testamento. Peçamos sua presença e proteção, para que saibamos colocar a Boa Nova como fonte de esperança no meio de tantos conflitos existentes no mundo atual. LEITOR/A 10: Com o espírito de fé comprometida, vamos proclamar o Credo Missionário:

inculturando-se totalmente na natureza humana. LADO A: Creio no Espírito Santo, que nos anima para o compromisso de construir um Reino de justiça, paz, fraternidade e nos envia para isso até os confins da terra. LADO B: Creio na Igreja, divina e humana, santa e pecadora, povo de Deus que faz história, e se torna presente no mundo todo. LADO A: Creio que ser missionário é amar, escutar, servir , partilhar sem medir esforços. TODOS: Creio que a fé, a esperança e o amor são alicerces da nova sociedade, de um mundo novo e de uma Igreja. Missionária. CANTO: Eis-me aqui, Senhor (bis) Para fazer tua vontade Para viver no seu amor Eis-me aqui, Senhor. ANIMADOR/A: Animados pelo Espírito de Deus a sermos uma Igreja em “estado de missão” Rezemos juntos a Oração Missionária 2011: Ó Deus, Pai de todos os povos, Vós que nos abraçais Com a ternura de uma mãe, Ouvi o clamor Das multidões da Amazônia E do mundo inteiro Desejosas de Vos conhecer E Vos amar. Ensinai-nos a Vos servir, Na partilha da Fé E dos Bens, Que Vós mesmos nos destes. Amém. ANIMADOR/A: Em sinal de unidade e compromisso, demo-nos as mãos e rezemos juntos a oração que Jesus nos ensinou: Pai Nosso.... BÊNÇÃO FINAL: Que o Deus da vida, do amor e da misericórdia nos abençoe, nos proteja e nos acompanhe, todos os dias de nossa vida . Em Nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. TODOS: AMÉM.

LADO A: Creio em Deus, Pai – Mãe, que dá e ama a vida, pois criou todos os seres por amor e quer libertá-los de todo sofrimento e levá-los á felicidade. LADO B: Creio em Jesus Cristo, enviado do Pai, que sendo Deus, se fez história,

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CANTO FINAL: (Santa Mãe Maria)

Compromisso para a semana: “O MUNDO ESTA EM NOSSAS MÃOS” O que podemos assumir de concreto para correspondermos com este apelo?

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Outubro/2011

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4º Encontro - “Missão é partilha” PREPARAÇÃO DO AMBIENTE: Colocar a Bíblia no centro, flores, vela, pão, mostra de trabalhos realizados na comunidade. ACOLHIDA: Alguém da casa acolhe a todos desejando-lhes boas vindas e pedindo que todos se acolham mutuamente com um abraço fraterno.

continuidade á obra de Deus. Olhando para o mundo de hoje, são visíveis as desordens e as injustiças nas diversas instâncias e dimensões do convívio humano, frutos da soberba, da ganância, do poder e do desamor.

ANIMADOR/A: Ser semelhante a Deus significa que o ser humano traz, em sua natureza, marcas do divino. É ser livre e responsável, capaz de viver a fraternidade e a doação mútua.

TODOS/AS: Que nossos dons sejam partilhados a serviço da Vida.

TODOS/AS: Deus age no ser humano e lhe confia a missão do cuidado e da partilha. . ANIMADOR/A: O reconhecimento de sermos criaturas de Deus é essencial para partilharmos os dons na missão, no serviço aos irmãos que estão ao nosso redor, ao mundo que clama por valores do reino. Como expressão de nossa gratidão ao Deus criador, rezemos:

CANTO: Eis me aqui, Senhor! Eis me aqui, Senhor! Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor. Pra fazer tua vontade, pra viver no teu amor. Eis me aqui, Senhor!

LEITOR/A 4: A Igreja, através do Documento de Aparecida, conclama dizendo: “Como discípulos de Jesus, sentimo-nos convidados a dar graças pelo dom da criação, reflexo da sabedoria e beleza do criador”.

ANIMADOR/A: Queridos irmãos e irmãs, estamos aqui para mais um encontro fraterno. Hoje continuaremos a fortalecer nossa caminhada neste mês missionário, à luz da obra criadora de Deus. Queremos nos comprometer de modo participativo na preservação da vida desta obra a nós confiada. Iniciemos o nosso encontro, invocando a Trindade Santa. Em nome do Pai...

LEITOR/A 5: A contemplação da presença e do amor de Deus, na criação, suscita e sustenta a missão do “ser cuidador”. Deus age no ser humano e nos confia a missão de juntos, na partilha de nossos dons, sermos os cuidadores da vida .

ANIMADOR/A: O Tema de hoje nos diz “Missão é partilha”. A criação é a expressão do grande amor de Deus partilhado. Tudo foi criado por Ele com amor e por amor. “E Deus viu que era bom!” Deus modelou o homem e soprou nele um sopro de vida! E Deus disse: TODOS/AS: “Não é bom que o homem esteja sozinho!” ANIMADOR/A: A missão é compromisso de todo cristão. Sozinhos não conseguimos levar adiante a missão que Deus nos confiou. Precisamos uns dos outros. Precisamos partilhar nossos dons no serviço aos irmãos. LEITOR/A 1: O ser humano é criado por Deus para louvar, reverenciar e servir seu Criador e colaborar para que o universo seja reflexo contínuo deste amor criador. TODOS/AS: A criação é a semeadura do amor do Criador. CANTO: Participar é criar comunhão, Fermento no pão, saber repartir. Comprometer-se com a vida do irmão, Viver a missão de se dar e servir. Mas é preciso que o fruto se parta E se reparta na mesa do amor. (bis) LEITOR/A 2: A obra do Criador, narrada no Gênesis, descreve a ação dinâmica e fecunda de Deus. Deus coloca o homem e a mulher, no jardim do Éden, para viverem a comunhão com o criador e entre si. Dá-lhes a missão de contemplar a obra criada, cuidá-la como dádiva, servi-la com espírito de gratidão e gratuidade. LEITOR/A 3: A realidade atual clama por pessoas responsáveis para darem

TODOS/AS: Toda ação missionária deve estar alicerçada na fé, orientada pela esperança e consumada na caridade. ANIMADOR/A: Ouçamos a palavra do Deus Criador nos confirmando, que somos criaturas suas, e que a nossa missão é a vida partilhada no cuidado de sua obra. CANTO: Toda Bíblia é comunicação de um Deus amor de um Deus Irmão É feliz quem crê na revelação quem tem Deus no coração.

LADO/A: Senhor, tu me sondas e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar, de longe penetras o meu pensamento. Tu me envolves por detrás e pela frente, e sobre mim colocas a tua mão. LADO/B: Para onde irei, longe do teu sopro? Para onde fugirei, longe da tua presença? Se subo ao céu, tu aí estás. Se me deito no abismo, aí te encontro. Se levanto voo para as margens da aurora, se emigro para os confins do mar, aí me alcançará tua esquerda, e tua direita me sustentará. LADO/A: Eu te agradeço por tão grande prodígio, e me maravilho com as tuas maravilhas! Conhecias até o fundo de minha alma, e meus ossos não te eram escondidos. Os meus dias já estavam calculados, antes mesmo que chegasse o primeiro.

LEITOR/A 7: Dai-me, Senhor, um coração missionário que saiba sentir a realidade e interpretar os sinais dos tempos. LEITOR/A 8: Que trabalhe apaixonadamente para construir o Reino de Deus: nas pessoas e criaturas, organizações e estruturas, situações e ambientes. Nas Igrejas e Religiões, nas raças e culturas, nos povos e nações! TODOS/AS: Dai-me, Senhor um coração missionário! LEITOR/A 9: Dai-me, Senhor, um coração missionário que saiba ouvir o clamor do povo, em particular dos mais pobres, que clamam: LEITOR/A 10: Por trabalho digno e salário justo, por comida, saúde e alegria, por terra e casa para morar. Por justiça, paz e pão, por mais vida e esperança, por igualdade, carinho e amor! TODOS/AS: Dai-me, Senhor um coração missionário! LEITOR/A 11: Dai-me, Senhor, um coração missionário que saiba amar, com caridade pastoral e missionária, os homens e mulheres de meu tempo, de minha e de outras terras: ricos e pobres, bons e maus, santos e pecadores! LEITOR/A 12: Dai-me, Senhor, um coração missionário que busque crescer: no ardor pela missão, na eficácia de novos métodos, no uso adequado de novas expressões!

LUMINAÇÃO BÍBLICA: Gen. 2,18-24 (Proclamar a Palavra de Deus com clareza para que todos a entendam). ANIMADOR/A: A leitura que acabamos de ouvir é uma sequência dos textos que rezamos nos encontros anteriores. Esta narração salienta dois aspectos: primeiro, que o homem participa do poder criativo de Deus, “dando nome aos animais”; segundo, que a mulher foi criada para ser companheira, participar, estar junto, “foi tirada do lado”.

LADO/B: Mas a mim, como são difíceis os teus projetos! Meu Deus, como é grande a soma deles! Se os conto... são mais numerosos que areia! E, ao despertar, ainda estou contigo! LADO/A: Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração! Prova-me, e conhece os meus sentimentos! Vê se não ando por um caminho fatal, e conduze-me pelo caminho eterno. TODOS: Canto: Mostra-me, Senhor, teus caminhos! Eu quero em teus caminhos andar! (2x)

LEITOR/A 13: Dai-me, Senhor, um coração missionário: com os limites da igreja e do Reino de Deus, com a humildade e a santidade dos santos, com a bravura e a coragem dos mártires. TODOS/AS: Amém CANTO: O Senhor me chamou a trabalhar a messe é grande a ceifar A ceifar o Senhor me chamou, Senhor aqui estou! BÊNÇÂO FINAL:

TRAZENDO O TEXTO PARA PERTO DE NÓS:

1- O que entendemos desta leitura? 2- Que relação ela tem com o tema do encontro de hoje: “Missão e Partilha”? 3- Que luzes ela nos traz para nossa vida e missão?

ANIMADOR/A: Para nós que somos pessoas de fé, e temos consciência de ser Igreja missionária dentro da nossa realidade, as dores, os sofrimentos e as dificuldades, causadas pelo egoísmo, a falta de partilha e de solidariedade, nos fazem entender a cruz de Cristo e seu amor pelos que sofrem! Peçamos portanto a Deus que esteja presente na nossa missão de cada dia. LEITOR/A 6: Dai-me, Senhor, um coração, missionário com “solicitude por todas as Igrejas”, indo além de minha paróquia e diocese, porque vossa Igreja é peregrina e missionária. TODOS/AS: Dai-me, Senhor um coração missionário!

ANIMADOR/A: Que o Senhor nos abençoe e nos envie como mensageiros do Evangelho, para sermos, no meio dos homens testemunhas de Cristo. Nos coloque em nossas mão as sementes da Palavra, acenda em nossos corações a luz do Espírito Santo a certeza de que Ele estará sempre conosco. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. TODOS: Amém CANTO FINAL: (à escolha).

Compromisso para a semana: Com o grupo realizar um gesto concreto de partilha com alguém mais necessitado da comunidade. (Pode ser palavra de ajuda, visitas, escuta, ...., meus dons).


Outubro/2011

13 Lar, doce lar

Psicologia e Família

Mentira ou imaginação

Sempre aprendendo a ser pais

Thalita Portela

É importante saber diferenciar mentira de imaginação. Na infância é comum que as crianças contem histórias sem a intenção de mentir ou enganar, pois elas acreditam no

o que pensam estas pessoas sobre determinado tema. ( o coordenador pode relembrar o tema que esta sendo discutido.) Os grupos, de 5 a 8 pessoas discutem o tema. Buscam fotos, recortes, letras de jornais e outros para expressar o que discutiram. Colam tudo num papelógrafo. As diferentes colagens são apresentadas em plenária e discute-se o que cada colagem quis dizer. As pessoas que fizeram a colagem podem complementar as interpretações, se for preciso.

A tarefa de educar os filhos é desafiadora e exige que lancemos mão de tudo o que já aprendemos na vida. Por mais que nos consideremos preparados, isto não impede que, em muitas ocasiões, entremos em crise e concluamos que ninguém é mestre nesta arte. Na vida real, percebemos que esta tarefa exige muita humildade e empenho. Não é raro que os momentos de tensão com os filhos causem prejuízos ao diálogo com eles. E pior ainda, que se tornem uma razão para os pais discutirem entre si. De fato, mesmo quano se busca a melhor solução, as conversas ásperas, nos momentos de tensão, comprometem o relacionamento entre pai e mãe. Quando se trata de cuidar de filhos em faixas etárias diversas, o risco de “perder a esportiva” é ainda maior. Cada filho tem uma demanda diferente. É aí que os pais precisam trocar opiniões com frequência, pensar juntos, para poderem acertar; e fazer com que cada um dos filhos se sinta amado na sua necessidade, sem cair no erro de fazer concessões desnecessárias simplesmente para agradá-los. Nossas angústias de pais tomam proporções muito maiores quando nos fechamos, ao invés de partilhar com o outro o que nos perturba. É preciso dar espaço à reflexão que se alcança quando trocamos ideias e, frequentemente, procuramos juntos encontrar a luz no fim do túnel. E quando isso não acontece, o segredo é retomar o esforço cotidiano por viver um amor autêntico, sem exigir do outro nada em troca. Se um dos cônjuges ousa pensar que já tem a verdade, é, então, que pode pôr tudo a perder. Uma ótima saída é os pais calçarem, dia após dia, as sandálias da humildade para aprender do “Mestre” como sair dos imbróglios que os cuidados com os filhos nos criam. Certo dia, um de nós decidiu levar uma filha, que estava doente, para a escola, mesmo sabendo que o outro cônjuge poderia não estar de acordo. Foi um momento difícil. Quem não teve oportunidade de opinar, silenciou para evitar um conflito, e teve de “contar até dez para não gritar”. Teve também que contar até bem mais, para não guardar mágoa. Depois, na hora certa, tratamos da questão com mais calma – uma conversa madura entre nós foi o passo essencial para preservar o nosso amor. Outra vez, a preocupação com o baixo desempenho escolar de um de nossos filhos gerou tensão na família. Nós, como pais, não chegávamos a um consenso de como proceder. Um considerava que devíamos cancelar, por completo, o acesso à internet e restringir ao máximo a TV. O outro já achava que não devíamos ser tão punitivos assim, pois ao invés de educar causaríamos muito mais revolta ou até queda da autoestima. Chegamos à conclusão de que deveríamos acompanhar mais de perto os estudos de todos os filhos, e que o tempo com a internet e a TV seria reduzido. Ser bons pais é um aprendizado constante. Devemos admitir que, a qualquer momento, podemos nos deparar com nossa incapacidade de superar certas dificuldades. Nessa hora, resta-nos confiar no amor de Deus. Tendo ele como prioridade, sempre encontraremos uma solução, teremos a serenidade para entender o que fazer, sem nos deixarmos dominar pelo desânimo, angústia ou amargura. Remar sempre, mesmo contra a corrente, tendo a Ele como timoneiro, para chegar a um porto seguro. A falta de paz pode comprometer a rota. A missão de ser pai e mãe exige treinamento, força de vontade, e muitas outras virtudes.

Produção: Jose Marins e equipe

José e Margarete Daldegan, consultores familiares

mundo da fantasia e às vezes, querem viver nele. Portanto, se seu filho diz que subiu até o teto e tocou uma nuvem, não significa que está mentido, e sim que é algo que ele deseja fazer, porque sonha em chegar ao céu ou voar bem alto, por isso, não o reprima, mas sim sonhe com ele.

Só para crianças

É preciso esforço Certo dia, um homem caminhava por uma estrada deserta e começou a sentir fome. Não estava prevenido, pois não sabia que a distância que iria percorrer seria tão longa. Começou a prestar atenção na vegetação ao longo do caminho, na tentativa de encontrar alguma coisa para acalmar o estômago. De repente notou que havia frutos maduros e suculentos em uma árvore. Aproximou-se mas logo desanimou, pois a árvore era muito alta e os frutos inacessíveis. Continuou andando e foi vencido pela fome e o cansaço. Sentou-se na beirado caminho e ficou ali lamentando a sorte. Não demorou muito e ele avistou outro viajante que vinha pelo mesmo caminho.

Quando o viajante se aproximou, o homem notou que ele estava comendo os frutos saborosos que não pudera alcançar e lhe perguntou: - Amigo, belo fruto você encontrou. - É, respondeu o viajante. Eu o encontrei no caminho, a natureza é pródiga em frutos suculentos. - Mas você tem a pele machucada, observou o homem. - Ah, mas isso não é nada! São apenas alguns arranhões que ficaram pelo esforço que fiz ao subir na árvore para colher os frutos. E o homem, agora com mais fome ainda, ficou sentado resmungando, de estômago vazio, enquanto o outro viajante seguiu em frente.

Recanto da Juventude

A Colagem Objetivo: Comunicar uma mensagem de maneira criativa, usando instrumentos simples e material impresso disponível (revistas Jornais, etc.) Serve para: comunicar resultado da reflexão de um grupo sobre o tema; ajudar um grupo resumir as ideias mais importantes de uma discussão; que todas as pessoas de um grupo se expresse e trabalhem juntas. Grupos de 5 a 8 pessoas. Matérias: papelógrafo para todos os grupos, revistas, jornais, tesoura, cola, pincel atômico. Descrição da dinâmica: O coordenador da dinâmica explica em que consiste a colagem do cartaz feito por diversas pessoas, com recortes, fotos, ou outros para comunicar

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Outubro/2011

14 Fique por dentro

Passatempo

Agenda Diocesana

Vocação e Missão são temas muito próximos, poderíamos dizer que são inseparáveis. Afinal, o processo de amadurecimento na fé pressupõe o chamado, a resposta e o envio. Preste atenção nestes exemplos: a) CHAMADO: “Antes de formar você no ventre de sua mãe, eu o conheci; antes que você fosse dado à luz, eu o consagrei, para fazer de você profeta das nações”. (Jr 1,5) b) RESPOSTA: “Eis a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra”. (Lc 1,37) c) ENVIO: “Ide pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a todos os povos”. (Mc 16, 15) Agora, encontre no diagrama as palavras sublinhadas.

» 02 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Juti e Caarapó » 07 a 09 – De Colores, no IPAD » 08 e 09 – Encontro Regional de CEBs, no Instituto Teológico João Paulo II, Campo Grande » 09 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Dourados (Rainha dos Apóstolos e Nossa Senhora do Carmo) » 10 – Encontro do clero diocesano, na Chácara São João Maria Vianney » 11 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral » 12 – Romaria ao Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, na Vila São Pedro » 13 a 16 – Cursilho de Jovens, no IPAD » 15 e 16 – Seminário da Campanha da Fraternidade/2012 » 21 – Assembleia Regional das Pastorais Sociais, em Campo Grande » 21 a 23 – Assembleia da Pastoral da Criança para as dioceses de Dourados e Naviraí, na Vila São Pedro » 22 e 23 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Dourados (Nossa Senhora de Fátima e Santa Teresinha) » 24 a 27 – Curso de formação permanente para padres, diáconos e religiosos no IPAD » 28 a 30 – Assembleia Diocesana da Catequese no IPAD » 30 – Formação para lideranças paroquiais (catequistas, ministros veteranos, coordenadores de pastorais, pequenas comunidades e movimentos) de Dourados (Catedral e São Carlos) – Jornada Diocesana da Juventude – Encontro diocesano do Apostolado da Oração.

Compromissos do Bispo Diocesano ü 01 – Ordenação diaconal de Nélson Carniel, em Caarapó ü 02 – Missa em Vicentina (Festa de Santa Teresinha) (de manhã) – Crismas em Dourados (Paróquia Bom Jesus (19 horas) ü 04 – Missa na Paróquia São José em Itaporã ü 08 – Crismas em Dourados (Paróquia Sagrado Coração de Jesus) ü 09 – Crismas em Glória de Dourados (à noite) ü 10 – Encontro do clero diocesano ü 11 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral – Missa em Maracaju ü 12 – Romaria ao Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida ü 16 – Crismas em Caarapó (9 horas) ü 18 – Missa para os membros do Movimento “Mãe Peregrina”, na catedral ü 22 a 23 – Assembleia de Pastoral do Regional Oeste 1, em Campo Grande ü 23 e 24 – Encontro fraterno dos Bispos do Regional Oeste 1, em Campo Grande ü 24 a 27 – Curso de formação permanente para padres, diáconos e religiosos ü 28 a 30 – Assembleia Diocesana da Catequese ü 29 – Reunião do Conselho Diocesano de Pastoral ü 30 – Missa na Jornada Diocesana da Juventude – Crismas em Caarapó (18 horas) – Encontro diocesano do Apostolado da Oração.

Padres Aniversariantes Nascimento 13. Pe. Alexsandro da Silva Lima 17. Pe. Antônio Geová Barros Lopes 18. Pe. Anisberto B. da Silva, smbn 28. Pe. Flávio Silveira de Alencar 28. Pe. Roberto Pinto 29. Pe. Eurico Martins 29. Pe. Kristoforus Muit, svd 30. Pe. Pe. Alex Gonçalves Dias 30. Pe. Tiago G. de Oliveira, sjs

Ordenação 02. Pe. Valmor Domingos Righi, sac 05. Pe. Marcos Enrique Juan, ive 08. Pe. Kristoforus Muit, svd 11. Frei Rogério V. de Souza, ofm 22. Diác. Leonildo Bigatão 24. Diác. Severino T. de Souza 25. Diác. Franco José Vieira

Datas significativas do mês 1 01 – Santa Teresa do Menino Jesus 1 02 – 27º Domingo do Tempo Comum 1 04 – São Francisco de Assis – Dia da Ecologia 1 07 – Nossa Senhora do Rosário – 1ª Sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja Diocesana 1 08 – Dia Nacional da Vida 1 09 – 28º Domingo do Tempo Comum 1 12 – Nossa Senhora Aparecida – Dia da Criança – Festa das Américas 1 15 – Santa Teresa de Ávila – Dia do Professor

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1 16 – 29º Domingo do Tempo Comum 1 18 – São Lucas – Dia do Médico 1 23 – 30º Domingo do Tempo Comum – Dia das Missões e da Infância Missionária – Coleta pelas Missões 1 24 – Dia das Nações Unidas 1 25 – Santo Antônio Galvão 1 28 – São Simão e São Judas 1 30 – 31º Domingo do Tempo Comum – Dia Nacional da Juventude Alzira Santana (67) 8454-3860

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Outubro/2011

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Entrevista

“Ide e anunciai a Boa Nova a todos os povos” O mês de outubro nos convida à reflexão e à vivência da vocação missionária a que somos chamados. Através do sacramento do batismo, em Jesus Cristo, Deus nos insere na missão confiada ao Filho. Antes de tudo, falar de missão é ter presente o espírito apaixonado por Jesus e sua proposta do Reino de Deus. O importante é deixar-nos conduzir pelo Espírito Santo que habita em nossa vida e que é o protagonista da missão. Na entrevista do mês, vamos conversar com o Padre Livio Maggi, vigário geral do Pime, que ao retornar do Amazonas, onde esteve em visita missionária, concedeu uma entrevista à Revista Mundo e Missão. Pe. Livio trabalho 16 anos na Tailândia e fala sobre a missão na Igreja, hoje. O senhor tem vasta experiência missionária. O que se entende, hoje, por missão ad gentes, além-fronteiras? É difícil explicar bem o sentido desta missão, até para o clero. Os dois últimos papas, por exemplo, sublinharam o conceito de reevangelização, onde o foco é colocado mais sobre a missão que cada um deve desempenhar enquanto batizado. Para nós, o importante é salientar a missão para fora dos nossos limites territoriais. Mas este conceito corre o risco de ser confundido com um querer destruir a cultura e a religião dos outros. Permanece, porém, a tarefa de apresentar um proposta de vida nova, a beleza de algo novo para, como dizia São Paulo, “conquistar todos a Cristo”. Por que é tão difícil propor esta vida nova para todos? Somos mais aceitos como promotores sociais, mas não como anunciadores de um Jesus capaz de preencher o coração humano, e que dá sentido à caminhada, inclusive aos projetos de cunho social que ajudam o povo a crescer também humanamente. A plenitude da humanidade vem do encontro com Cristo. Recentemente, falando para a Caritas, Bento 16 afirmou que não somos uma ONG ou uma instituição que trabalha só para a promoção humana. Nós propomos, antes de tudo, Jesus Cristo. É Ele quem dá o verdadeiro sentido a cada homem e a cada mulher. Qual é a tarefa das Igrejas jovens, como a do Brasil, nesta dimensão universal da fé? Testemunhar a beleza, o entusiasmo e a vitalidade, algo típico das Igrejas mais jovens. Por outro lado, há o perigo de ficar na superfície, sem profundidade. A tarefa da Igreja no Brasil é a de abrir novos caminhos para a missão, como quem se lança para fora de si mesmo. À medida quer abrir suas portas a uma evangelização além-fronteiras, ela se conhecerá melhor. Sua potencialidade é enorme, seja no aspecto humano, sobretudo sua juventude, seja em entusiasmo. Ela tem conteúdo para

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ser protagonista neste ir além. Claro que, se olhar só para dentro, ficará presa nos seus enormes limites, porque encontrará aí pessoas que ainda não conhecem Jesus Cristo. Mas o Senhor lhe propõe a missão ad gentes como um remédio, ou melhor, uma força para fazer crescer a própria fé e a visão cristã. Hoje se interpreta a missão ad gentes, não só em sentido geográfico, mas também no aspecto cultural. Fala-se de novos areópagos a serem evangelizados. Como conciliar o ad gentes dentro de nossos territórios e a proposta de sair deles? O papa fala para toda a Igreja e, portanto, ela deve ter sempre presente os novos areópagos. Nós, como instituto missionário, fizemos uma escolha bem clara, o alémfronteiras, o sair da nossa terra, e isso é o específico da nossa vocação. Esta opção é também um apelo para que a Igreja local, onde estamos inseridos, não se feche, pois é importante sair de si mesma, dos seus âmbitos culturais, das suas visões, deixando aquilo que lhe é caro e próprio para se encarnar. Isso, a meu ver, faz parte do coração da espiritualidade cristã. Qual é o compromisso específico do Pime em terras de missão? Nosso compromisso é encarnar-nos em algo novo, assumirmos uma cultura nova, novas línguas, novos ambientes, novas situações nas quais devemos plantar as sementes do Evangelho. Essa é a nossa vocação específica. Não somos chamados a estar em todos os âmbitos da sociedade. Por exemplo, a medicina e os campos científicos precisam ser evangelizados. Basta considerar os problemas como a eutanásia, o aborto, as pesquisas com células embrionárias. Porém, não nos compete cuidar deles. Pode haver, entre nós, alguém que se empenhe nesses campos, mas não é a tarefa dos instituto. Será carisma de outras institutos. A nossa vocação é ser Igreja que parte, que deixa tudo para se empenhar em novas terras e aí encarnar-se. A dimensão além-fronteiras, mesmo com os novos desafios culturais e sociais, continua atual? Sim! Porque faz parte do carisma da Igreja e, se ela perder este horizonte,

perderá a razão de ser. Estamos no coração da Igreja, pois ela existe para evangelizar e é isso que fazemos, deixando tudo para nos encarar. O que dizer a um jovem que queira empenhar a vida numa missão deste tipo? Que não tenha medo! Hoje, um dos dramas do jovem é o medo de ficar sozinho e esse sentimento o bloqueia. Não ter medo porque o Senhor nos acompanha e nos prometeu o cêntuplo em amizades, novos relacionamentos. Portanto, vale a pena confiar e deixar-se interpelar pela Palavra de Deus. Não é simples, pois a proposta vocacional de Deus não promete riqueza, nem carreira; pelo contrário, pressupõe deixar tudo e aceitar o desafio de correr riscos. Um jovem que teme se arriscar, dificilmente acolherá o convite. No fundo, é aceitar que seja Outro a conduzir a nossa vida, que nos pega pela mão e nos leva consigo, sem antes ter tudo planejado e garantido, apenas temos a garantia de uma vida cheia de criatividade, de possibilidades. Acho que nenhum missionário teria imaginado uma vida tão rica. Se Jesus voltasse hoje, o que diria aos missionários? O que já falou no Evangelho, mas provavelmente repetiria: “Não tenham medo, pois chegarão tempos em que vocês serão presos, zombarão de vocês, e ninguém os escutará; vocês serão perseguidos e terão a impressão de ter errado tudo”. Pode surgir uma sensação de desânimo diante dos obstáculos, mas devemos remar contra a correnteza, pois Jesus também nos disse: “Eu venci o mundo!”. Por isso, na sua oração sacerdotal, Ele rezou também por aqueles que acreditarão nele, pois já sabia que não seria fácil. O senhor viveu dezesseis anos na Tailândia, um ambiente em que cristãos são pouquíssimos. Qual a lembrança mais bonita daquele período? Minha experiência mais bonita foi a da comunhão entre nós, padres. Cada um tinha o seu jeito, mas o mais belo foi construir relacionamentos verdadeiros e, a partir daí, também tantos projetos em favor do povo. Além disso, o encontro com as pessoas, sobretudo os jovens.

Entrevista extraída da Revista Mundo e Missão, edição de Setembro/2011.

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Outubro/2011

16

Princípios e exigências da espiritualidade da ação missionária

Seis anos espalhando o amor de Deus pelo ar

1. Necessidade de uma espiritualidade da ação missionária fundada no encontro com Jesus

A você colaborador(a) da Rádio Coração, “Isto é uma ordem: sê firme e corajoso. Não te atemorizes, não tenhas medo, porque o Senhor está contigo em qualquer parte para onde fores”. Js 1,9 No dia 01 de setembro de 2005 a rádio Coração entrou no ar em caráter experimental. Pela primeira vez, as ondas da 95,7 FM inundaram os ares com uma mensagem agradável ao coração de Deus e enriquecedora para nossas famílias. Em um artigo escrito, ainda naquele ano, detalhava da seguinte forma algumas das razões pela qual ela existiria: “Veio para confortar, consolar, chegar mais perto do povo, esclarecer e direcionar. Ser a companhia dos doentes, dos solitários, dos excluídos e dos que excluíram”; “A rádio Coração veio também para mexer com algumas estruturas dentro e fora da Igreja”. Fazendo uma avaliação após seis anos, podemos perceber que esta rádio católica se tornou, realmente, um instrumento nas mãos de Deus. Utilizada por seu povo para lutar contra as correntes que nos afastam dos nossos valores; denunciar e agrupar a sociedade em torno de causas comuns a todos; entreter e anunciar com respeito à família; levar a boa notícia do evangelho de Cristo a todos os homens e mulheres de boa vontade. Dentre tantas outras funções, a missão está sendo cumprida de acordo com seu projeto inicial, e queremos continuar sendo moldados de acordo com a vontade de Deus. Hoje, a FM Coração já conquistou seu espaço dentro da diocese e seus frutos podem ser encontrados em todos os lugares onde é ouvida. Alegres e emocionantes relatos mostram importantes transformações que Deus realizou na vida de tanta gente através desse meio de comunicação que está sendo muito bem utilizado pelos leigos, clero e religiosos sob a orientação das pessoas que a conduzem. Seis anos não é tanto tempo assim diante do futuro que a espera e dos desafios de nossos jovens responsáveis pelo futuro da Igreja, e que recentemente, se reuniram com Bento XVI em Madri na Espanha na JMJ (Jornada Mundial da Juventude). Se quisermos que a rádio Coração continue sendo este sinal de amor em um mundo tão contraditório, precisamos cuidar dela como se cuida de uma planta: regando, nutrindo e participando de sua vida e suas necessidades. A rádio coração é como um filho que, sozinho é frágil e indefeso, mas, se cuidada com carinho produzirá frutos para sempre. Os frutos continuarão sendo produzidos de acordo com nossa dedicação a ela. Que Deus proteja todos que já perceberam esta graça e que proporcione a eles força e coragem para perseverarem na missão. Que Deus toque nos corações daqueles que ainda serão grandes participantes desse projeto que nada mais é, do que apenas um lindo sonho de Deus para a humanidade por Ele criada e amada. Que o Sagrado Coração de Jesus os abençoe sempre! Gilmar Curioni Presidente da Fundação Terceiro Milênio

O atual período de evangelização, só pode ser tratado através de uma SÓLIDA ESPIRITUALIDADE MISSIONÁRIA Junto ao despertar missionário da Igreja, sente-se a urgência e uma espiritualidade sólida, específica, que credita a cada missionário como sinal pessoal de Jesus. De fato, só serão aptos para a missão, aqueles que têm uma sólida espiritualidade missionaria. “Esta espiritualidade é a base do testemunho evangélico e a condição para ser instrumento dócil da ação do Espírito Santo”. O missionário de hoje, para responder às exigências da realidade atual, necessita estar equipado de uma rica espiritualidade aprendida nas fontes reveladas, no diálogo e no encontro cotidiano com Deus: “A fecundidade no apostolado depende da união vital com Cristo” (AA, n.4). Entendemos por espiritualidade da ação missionária o conjunto de convicções de fé, motivações e opções, atitudes e comportamentos que devem animar os Discípulos e Discípulas de Jesus no cumprimento da missão que Ele lhes confiou: anunciar o Evangelho do Reino de Deus no mundo, com a força e o poder do Espírito Santo. Note-se que essa espiritualidade não é uma realidade alheia a espiritualidade cristã, mas uma explicitação da mesma, pois a vivência missionária e a espiritualidade que a anima, pertencem à entranha mesma do cristianismo e da vida cristã, a qual é essencialmente missionária. No entanto, todos esses fatores só podem ser aprendidos com o próprio Jesus, o estilo missionário e a capacidade do apóstolo que hoje se faz necessário somente surgirá de uma profunda e radical imersão no mistério de Cristo. Esse mistério é a fonte mais genuína de onde, toda comunidade eclesial e todo apóstolo, deverão aprender o estilo de vida que deve projetar na sua tarefa missionária. Só através do encontro permanente e vital com Cristo, o missionário pode sintonizar com os sentimentos e as atitudes do Bom Pastor. Toda ação missionária deve estar alicerçada na fé, orientada pela esperança e consumada na caridade. Ou seja, deve ter seu fundamento em convicções profundas de fé, deve estar animada por motivações e opções profundamente evangélicas (esperança); e deve ser expressada e consumada em atitudes e comportamentos totalmente coerentes com o “estilo de vida” de Jesus (amor). Em todo caso, não podemos esquecer que o “apostolado é exercido na fé, na esperança e na caridade que o Espírito Santo difunde nos corações de todos os filhos da Igreja”, apesar que “a caridade é como a alma d’e todo apostolado”. “Só a caridade penetra as intimidades de Deus e também a realidade mais profunda do ser humano. E somente com um espírito de contemplação se alcança esta caridade que não tem fronteiras e nem cálculos egoístas conscientes na vida do apóstolo”. Só essa caridade, bebida na fonte da contemplação e da intimidade vital com Cristo, nos fará capazes de descobrir a vontade de Deus e nos disporá a darmos a própria vida a exemplo do Bom Pastor (cf. Jo 10, 10-18). Para ser bons missionários necessita-se ser cristãos convencidos, convertidos e comprometidos. O estudo, a investigação e o conhecimento da verdade nos ajudarão a ser cristãos convencidos. Porém, somente o encontro pessoal com Cristo nos ajudará a ser cristãos convertidos. E de ambos podem surgir o cristão comprometido. Sem uma sólida espiritualidade missionária a ação da comunidade eclesial e de cada agente corre o risco de converter-se em um ativismo infecundo, em uma ideologia alienante e/ou em um proselitismo antievangélico, que nada tem a ver com o projeto de Jesus. Porém não se pode pressupor ou improvisar uma espiritualidade missionária. É necessário também um processo de formação humana, espiritual, doutrinal e pastoral, séria e profunda. Essa formação deve integrar harmoniosamente: vida de oração, estudo, reflexão, diálogo, prática das virtudes, formação nas atitudes básicas, etc. O presente e o futuro da evangelização estão nas mãos daqueles que têm uma profunda espiritualidade missionária. São eles quem poderão fazer presentes com sua própria vida a boa nova de Jesus e ao Jesus da Boa Nova: “Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar a novidade do Evangelho arraigada em nossa história, a partir de um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, que desperte discípulos e missionários” (DAp, n.11). A todos nós, cabe “recomeçar a partir de Cristo” reconhecendo que “não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande ideia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” (DAp, n.12), como tampouco se pode ser missionário por uma iniciativa pessoal, senão por um mandato recebido do próprio Cristo, entendido e assumido no encontro vital com Ele. De acordo com o que foi dito acima, como vemos a espiritualidade missionária em nossa comunidade eclesial e nos agentes de pastorais? O que precisamos para fortalecer a espiritualidade da ação missionária? Texto retirado do Documento nº 16 À Luz de Aparecida... A espiritualidade da Ação Missionária. Autor: Salvador Valades Fuentes


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