Ano Novo

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Ano XXXVI - nº 355 - Janeiro/Fevereiro/2012

A serviço da Igreja de Dourados, a Diocese do Coração


Índice

ditorial Caros amigos, Começamos o ano de 2012 apresentando a primeira edição do ELO em formato de revista. Com uma nova configuração e edição de imagens, a revista Elo pretende aproximar, ainda mais, a Igreja de seus filhos, no intuito de possibilitar maior clareza, objetividade, informação e cultura à comunidade diocesana de Dourados, e torná-la cada vez mais conhecida. Seguindo os avanços da tecnologia e a importância da comunicação no cenário religioso e de evangelização, oferecemos este subsídio, que com certeza irá mostrar cada vez mais o rosto da Igreja que queremos ser e ter. Uma revista diocesana com a cara, o jeito e a cultura do nosso povo sulmatogrossense. Ela chega um pouco tímida, mas com o desejo de crescer e ser aquilo que o próprio nome indica: Elo. Um Elo entre todos, os de perto e os de longe, capaz de levar o amor, a paz e a mensagem do Evangelho fonte de vida e esperança àqueles que se encontram desanimados e sofrendo o peso da caminhada. Em nome da equipe de edição, desejo a todos que acolham a revista e nos envie sempre sugestões, a fim de melhorarmos a qualidade, os conteúdos e a maneira mais transparente de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo, através da Comunicação.

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A palavra do Pastor O Elo se apresenta

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Palavra de vida

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Testemunho de vida

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A Igreja é notícia

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Opiniões que fazem opinião

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Círculos bíblicos

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Pergunte e responderemos

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A Diocese em revista

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Fatos em foco

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Vida em família

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Paróquias em destaque

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Rádio Coração

Se ressuscitastes com Cristo...

Santa Escolástica

“A Igreja precisa de conversão!”

Beba, mate e fique livre!

O que são os Sacramentos e quem os criou?

Transferências na diocese

Amor ou interesse?

Paróquia São José - Ponta Porã

Expediente

Pe. Alex Gonçalves Dias padrealexdias@terra.com.br

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Revista Elo Janeiro/Fevereiro/2012 - ano XXXVI - nº 355 Diretor: Pe. Alex Gonçalves Dias Propriedade: Mitra Diocesana de Dourados Diagramação e Projeto Gráfico: Michelle Picolo Caparróz Telefone: (67) 3422-6910 / 3422-6911 Site: www.diocesedourados.com.br Contatos e sugestões: elo@diocesedourados.com.br Impressão: Gráfica Infante Tiragem: 16.450 exemplares


A Palavra do Pastor

O Elo se apresenta F

oi com este título que fez a sua aparição o primeiro número do ELO, na Páscoa de 1975 – a qual, naquele ano, foi celebrada no dia 30 de março. E o fez com modéstia, esclarecendo que não pretendia ser mais do que um simples “boletim informativo da Diocese de Dourados”. O Bispo diocesano era Dom Teodardo Leitz. Assumira o serviço episcopal quatro anos antes, a 27 de março de 1971. Como coordenador do boletim, o bispo designou Frei Venâncio Kottwitz, vigário paroquial na catedral diocesana. Na apresentação, dando a palavra ao “recém chegado”, o frei explicou as razões que haviam levado a Diocese a “batizar a criança” com este nome: «É por ocasião da Páscoa do Senhor que estou nascendo, para, em seu nome, ser ELO de união entre todos os que crêem e residem nesta imensa Diocese de Dourados. Há muito que eu era pedido e sugerido, mas só agora me deram ocasião de aparecer. Por isto, é com satisfação que entro em sua paróquia, em sua casa». Como acontece com todos os seres vivos, não foi fácil – inclusive pela falta de pessoal competente e de meios adequados – a caminhada do primeiro órgão de comunicação da Diocese de Dourados. Nasceu como um boletim mais ou menos mensal, de oito páginas. Contudo, dois anos depois, em maio de 1977, por dificuldades financeiras e, sobretudo, por escassa colaboração das paróquias, precisou ser “reduzido” no tamanho e nas páginas. Em agosto de 1978, porém, aconteceu um “milagre”: talvez devido a uma conscientização geral, o ELO conseguiu recuperar suas forças, e se apresentou em formato tabloide, novamente de oito páginas. Contudo, sua caminhada foi sempre de altos e baixos. De maio a agosto de 1983, ele não se apresentou... Apareceu em setembro, mas novamente reduzido no formato e nas páginas. Infelizmente, três anos depois, no final de 1986, acabou morrendo de vez...

Em dezembro de 1991, já sob o governo episcopal de Dom Alberto Först, o ELO ressuscitou: uma aparição muito humilde – um boletim de apenas quatro páginas –, mas que trouxe esperança e alegria a quem acreditava na validade dos meios de comunicação para a evangelização das massas. Com esse formato, o boletim “aguentou” dez anos. Em outubro de 2001, Dom Alberto me pediu para assumir sua direção, ocasião em que, com a ajuda de uma equipe de voluntários, ele voltou a se apresentar como tabloide colorido, de 12 páginas (que, em 2005, passaram para 16, pela inclusão dos roteiros para os encontros dos círculos bíblicos). E agora – novamente dez anos depois –, o ELO muda mais uma vez de fisionomia: deixa de ser jornal e se transforma em revista. Suas páginas – todas coloridas – aumentam de 16 para 20. O que nos guia nesta sintonia com a evolução dos tempos é a mesma que levava o bispo João Batista Scalabrini a repetir, ainda no final do século XIX: «O mundo anda depressa, e nós não podemos parar». Da mesma forma, já em 1975, o Papa Paulo VI, ensinava que, «colocados a serviço do Evangelho, os meios de comunicação social oferecem a possibilidade de difundir quase sem limites o campo de audiência da Palavra de Deus, fazendo chegar a Boa Nova a milhões de pessoas. A Igreja se sentiria culpada diante de Deus se não empregasse esses poderosos meios, que a inteligência humana aperfeiçoa cada vez mais». Apesar de «não substituírem as relações pessoais nem a vida comunitária», como lembra o Documento de Aparecida, os meios de comunicação devem ocupar um lugar de destaque entre as prioridades pastorais de uma paróquia. Por isso, nenhuma família católica da Diocese de Dourados deve se sentir em paz se não tiver em casa o ELO...

Dom Redovino Rizzardo, cs Bispo Diocesano Janeiro/Fevereiro de 2012

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Palavra de Vida

“Se ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está entronizado à direita de Deus.” (Cl 3,1)

E

stas palavras, dirigidas por São Paulo à comunidade de Colossos, revelam a existência de um mundo no qual reina o amor verdadeiro, a comunhão perfeita, a justiça, a paz, a santidade, a alegria; um mundo onde o pecado e a corrupção já não podem ingressar, um mundo onde a vontade do Pai é realizada com perfeição. É o mundo ao qual pertence Jesus. É o mundo que Ele escancarou para nós com a sua ressurreição, depois de ter passado pela dura prova da Paixão. Entretanto – como afirma são Paulo – nós não somos apenas chamados ao mundo de Cristo mas já pertencemos a Ele. A fé nos diz que mediante o batismo nós somos inseridos Nele e, por isso, participamos da sua vida, dos seus dons, da sua herança, da sua vitória sobre o pecado e sobre as forças do mal: nós, de fato, ressuscitamos com Ele. Mas, diversamente das almas santas que já alcançaram a meta, a nossa pertença a este mundo de Cristo não é ainda plena e manifesta, nem tampouco estável e definitiva. Enquanto vivermos nesta terra estaremos expostos a mil perigos, dificuldades e tentações que podem fazer-nos vacilar, podem frear a nossa caminhada ou até mesmo desviá-la para falsas metas. Compreende-se então a exortação do Apóstolo: “Procurai as coisas do alto”. Isto é, procurai sair deste mundo – não no sentido material mas espiritual – abandonando as regras e as paixões do mundo para deixar-se guiar em todas as situações pelos pensamentos

e sentimentos de Jesus. Com efeito, “as coisas do alto” indicam a lei do alto, a lei do Reino dos céus que Jesus trouxe à terra e quer que realizemos desde já. Como viver então esta Palavra de Vida? Ela nos alerta contra a tentação de ficarmos satisfeitos com uma vida medíocre, feita de meias medidas e ambiguidades, e nos estimula – com a graça de Deus – a aderir à lei de Cristo com a nossa vida. Impelenos a viver e a nos empenharmos em testemunhar no nosso ambiente os valores que Jesus trouxe à terra: o serviço aos irmãos, a compreensão e o perdão, a honestidade, a justiça, a retidão no nosso trabalho, a fidelidade, a pureza, o respeito pela vida, o espírito de concórdia e de paz etc. Trata-se, como se vê, de um programa vasto quanto a vida; por isso – para não ficarmos apenas em considerações abstratas – procuremos colocar em prática durante este mês aquela lei de Cristo que é a síntese de todas as outras. De que modo? Reconhecendo o próprio Jesus em cada irmão e irmã e colocando-se a seu serviço. Não será exatamente isso que nos será pedido ao término da nossa existência terrena?

Chiara Lubich Fundadora do Movimento dos Focolares 4


Testemunho de Vida

Santa Escolástica S

anta Escolástica é irmã de São Bento. Sua festa é celebrada no dia 10 de fevereiro. Nasceu no ano de 480, em Núrcia, uma cidadezinha a 80 quilômetros de Roma. Costuma-se dizer que, atrás de um grande homem, há sempre uma grande mulher. A mesma coisa acontece na história da santidade: ao lado de São João da Cruz, há Santa Teresa de Ávila; de São Francisco de Sales, há Santa Joana Francisca de Chantal; de São Vicente de Paulo, há Santa Luísa de Marillac. E, de São Bento, há Santa Escolástica... Normalmente, um santo faz nascer outros santos ao seu redor. Foi isso que aconteceu também na família de Bento. Quando o rapaz completou 30 anos, amargurado com a corrupção que percebia na sociedade e na própria Igreja, deixou Roma, onde então residia, e passou a viver num mosteiro que ele próprio fundou. Com o passar do tempo, seu exemplo de paz, amor e alegria, frutos da oração e da penitência a que se entregava, atraiu uma multidão de jovens que haviam descoberto, como ele, a “pérola preciosa”, que é a intimidade com

Deus. Entre eles, havia também inúmeras moças, lideradas por sua própria irmã, Escolástica. Foi assim que, em Monte Cassino, nasceram dois mosteiros: um ao pé do monte, para mulheres; e outro no alto, para homens. Grande era a unidade que reinava entre os dois irmãos e as duas comunidades religiosas. Uma unidade que ultrapassava os elos do sangue, e que se exteriorizava numa profunda alegria. Principalmente quando os dois irmãos se encontravam, o que acontecia apenas uma vez por ano, já que normas que dirigiam os mosteiros proibiam saídas frequentes. Mas, por ser mulher, Escolástica compreendia – talvez mais do que Bento – que, acima das leis, está o amor, e que elas só têm sentido onde e quando existe amor. É o que manifesta claramente um fato narrado por São Gregório Magno, o qual, além de monge beneditino, foi também papa, governando a Igreja de 589 a 604. O estilo da narração é simples, quase pecando por ingenuidade, próprio da época. Mas, nas entrelinhas, o que se descobre é a sabedoria de Deus. Escolástica costumava visitar o irmão uma vez por ano. O homem de Deus descia e vinha encontrar-se com ela numa propriedade do mosteiro, não muito longe do portão de ingresso. Certo dia, ela veio como de costume, e seu irmão foi ao seu encontro, acompanhado por alguns discípulos. Passaram o dia louvando a Deus pelas maravilhas que ele operava em suas vidas. No final da tarde, sentaram-se à mesa para tomar a refeição. Em dado momento, voltando-se para o irmão, Escolástica rogou-lhe: «Bento, fiquemos aqui também esta noite, para saborear até amanhã de manhã as alegrias da vida celeste». Ao que, Bento respondeu de imediato: «Que dizes, irmã? Jamais poderei passar a noite fora do mosteiro!». Ao ouvir a recusa do irmão, a santa monja inclinouse sobre a mesa, com os dedos entrelaçados debaixo da cabeça, e começou a rezar. Depois de alguns minutos, levantou a fronte e... rebentou uma grande tempestade, com relâmpagos, trovões e um aguaceiro tão forte, que ninguém pensou em pôr um pé fora da porta do lugar onde estavam. Então o homem de Deus, vendo que não podia regressar ao mosteiro, começou a lamentar-se dizendo: «Minha irmã, o que fizeste? Que Deus te perdoe este pecado contra a santa Regra!». Ao que, ela respondeu: «Eu pedi a ti, e tu não me atendeste. Pedi a Deus, e ele me ouviu!». Muito pertinente a conclusão de São Gregório Magno: «E Bento, que não quisera ficar ali espontaneamente, teve que ficar contra a vontade. Assim, passaram a noite toda acordados, animando-se um ao outro com santas conversas sobre a vida espiritual. Não nos admiremos que a santa monja tenha tido mais poder do que ele: se, na verdade, como diz São João, Deus é amor, com justíssima razão teve mais poder aquela que mais amou!».

Janeiro/Fevereiro de 2012

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A Igreja é Notícia

Bento XVI aos católicos alemães: “A Igreja precisa de conversão!” Freiburg, 25 de setembro de 2011 Assistimos, há decênios, a uma diminuição da prática religiosa, a um crescente afastamento de uma parte notável de batizados da vida da Igreja. Surge a pergunta: porventura não deverá a Igreja mudar? Não deverá ela, nos seus serviços e nas suas estruturas, adaptar ao tempo presente, para chegar às pessoas de hoje que vivem em estado de busca e de dúvida? Uma vez alguém perguntou à Madre Teresa qual seria a primeira coisa a mudar na Igreja. A sua reposta foi: você e eu! O episódio manifesta duas coisas: por um lado, a religiosa quis dizer ao seu interlocutor que a Igreja não são apenas os outros, não é apenas a hierarquia, o Papa e os Bispos; a Igreja somos nós todos, os batizados. Por outro lado, Madre Teresa parte do pressuposto de qque há re realmente motivos para uma ma mudança. Há uma necessidade de mudança mudança. Cada cristão e a co comunidade dos cristãos são chamad ados a uma ccontínua chamados conversão.. Mas, como deve sser esta mudança? Tra rata-se, talvez, de uma Trata-se, renovação semelhante à que realiza, a, por exemp exemplo, um prop opri rietário m proprietário mediante a rees estr truturaç reestruturação ou a pintur uraa de sua pintura casa? Ou então de uma ccorreção para ret retomar a rota e ppercorrer o caminho cami de modo mo mais ágil e direto? Cert Ce Certamente, estes e outros aspectos têm a sua impo importância.

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No caso da Igreja, porém, o motivo fundamental da mudança é a missão apostólica dos discípulos e da própria Igreja. A Igreja deve abrir-se incessantemente às inquietações do mundo e dedicar-se a elas sem reservas, para continuar e tornar presente a permuta sagrada que teve início com a Encarnação. Entretanto, no desenvolvimento histórico da Igreja manifesta-se também uma tendência contrária, ou seja, de uma Igreja que se torna auto-suficiente e se acomoda e adapta aos critérios do mundo. Ela é tentada a dar uma importância maior não ao seu chamado à abertura, mas à organização e à institucionalização. Para corresponder à sua verdadeira tarefa, a Igreja deve esforçar-se sem cessar por destacar-se da mundanidade do mundo. Assim fazendo, ela segue as palavras de Jesus: «Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo» (Jo 17, 16). Em certo sentido, a história presta seu serviço à Igreja com as diversas épocas de secularização, que contribuíram de modo essencial para a sua purificação e reforma interior. De fato, as secularizações – sejam elas a expropriação de bens da Igreja, o cancelamento de privilégios ou coisas semelhantes – sempre significaram uma profunda libertação da Igreja de formas de mundanidade: despojava-se de sua riqueza terrena e voltava a abraçar a sua riqueza celeste. Há mais uma razão para pensar que tenha chegado novamente a hora de tirar corajosamente o que há de mundano na Igreja. Isso não significa retirar-se do mundo. Uma Igreja aliviada dos elementos mundanos é capaz de comunicar aos homens, precisamente no âmbito sócio-caritativo – tanto aos que sofrem como aos que os socorrem –, a força vital da fé cristã. «Para a Igreja, a caridade não é uma espécie de atividade de assistência social que se poderia deixar para outros, mas pertence à sua natureza, é expressão irrenunciável da sua própria essência» (Deus caritas est, 25). Só a relação profunda com Deus torna possível uma atenção plena ao homem, assim como sem a atenção ao próximo se empobrece a relação com Deus.


A Igreja é Notícia

Bispos referenciais do Assembleia Regional A Assembleia Regional de Pastoral, ocorrida em Regional Oeste 1 outubro de 2011, em Campo Grande, após estudar as novas A CNBB Oeste 1, neste ano, está assim constituída: Dom Antonino Migliore, Bispo de Coxim, Presidente da CNBB Oeste 1 e referência da Animação Bíblico-Catequética e Clero; Dom Redovino Rizzardo, Bispo da Diocese de Dourados, Vice Presidente da CNBB Oeste 1, referencial do Ecumenismo, Liturgia e Migrações; Dom Segismundo Martinez Alvarez, Bispo da Diocese de Corumbá, Secretário da CNBB Oeste 1, referencial da Pastoral Familiar e Pastoral da Educação; Dom Dimas Lara Barbosa, Arcebispo de Campo Grande, referencial dos Meios de Comunicação Social, ITEO, Seminários e CRB; Dom Eduardo Pinheiro da Silva, Bispo Auxiliar de Campo Grande, referencial da juventude e das vocações; Dom Ettore Dotti, Bispo da Diocese de Naviraí, referencial dos CNLB Regional; Dom Jorge Bezerra, Bispo da Diocese de Jardim, referencial das CEBs e Pastoral da Criança; Dom José Moreira Bastos Neto, Bispo da Diocese de Três Lagoas, referência da CPT e CIMI; Dom Vitório Pavanello, Bispo Emérito da Arquidiocese de Campo Grande, referencial das missões.

COMIRE Nos dias 02 e 03 de dezembro de 2011, o Conselho Regional Missionário – COMIRE, realizou a assembleia eletiva, que contou com a assessoria do Pe. Jaime Patias. Além do estudo das Diretrizes, foram definidas pistas de ação para 2012.

Pastoral da Criança A Pastoral da Criança do Regional Oeste 1 CNBB, realizará o encontro para aprofundar a missão e gestão de novos coordenadores. Será nos dias 10 a 12 de fevereiro de 2012, no Instituto Teológico João Paulo II, em Campo Grande.

SAV Dia 14 de fevereiro de 2012, em Campo Grande, no Instituto de Teologia, haverá reunião da coordenação do Serviço de Animação Vocacional SAV, do Regional Oeste 1.

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil e detectar os pontos em comum a serem assumidos pelas 7 dioceses, ressaltou alguns aspectos presentes no Regional: 1. Missão: dar mais atenção à missão, trabalhando seriamente a setorização, fortalecendo o Conselho de Leigos e os Conselhos Missionários; 2. Iniciação à Vida Cristã: motivar a formação, a renovação das estruturas e a melhor utilização dos meios de comunicação social; 3. Animação Bíblica: intensificar os círculos bíblicos, motivar a leitura orante, dinamizar os MCS; 4. Comunidade de Comunidades: é urgente a unidade das lideranças, a acolhida, a visitação e a valorização dos setores; 5. Serviço à vida plena: na família, com os jovens, com migrantes, nas políticas públicas, nos direitos humanos. Trabalhar em conjunto, promover os leigos, implementar as pastorais sociais, principalmente do menor, da sobriedade, da pessoa idosa e carcerária.

Sacerdócio Um estudo da Universidade de Chicago publicado pela revi revista Forbes mostrou que o sacerdócio é o “trabalho” mais sacerd feliz do mundo, e o segundo fe luga é o trabalho de bombeiro. lugar O estudo mostrou que as pessoas se sentem mais satisfeitas com trabalhos que não coincidem necessariamente com o êxito econômico, mas com o serviço e a entrega ao próximo. Os dez trabalhos mais satisfatórios se completam com fisioterapeutas, escritores, instrutores de educação especial, professores, artistas, psicólogos, agentes financeiros e engenheiros de operações. No lado oposto se encontram postos de diretores com salários elevados, mas menos trato humano.

JMJ 2013 A data da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio 2013 foi confirmada pelo Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), em Roma. O evento irá manter a data prevista, e acontecerá entre os dias 23 e 28 de julho de 2013.

Janeiro/Fevereiro de 2012

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Opiniões que fazem opinião

Beba, mate e fique livre! N

as últimas semanas, a mídia registrou inúmeros casos de acidentes de trânsito com mortes, provocadas por motoristas embriagados. Foram presos e, graças à fiança, em seguida soltos. Detalhe: sem que suas carteiras de motoristas tenham sido apreendidas. Alguns, aliás, nem possuíam habilitação para dirigir. O Brasil é o país da impunidade. As leis são feitas apenas para os pobres – que não têm dinheiro para pagar advogados e fianças. Da classe média para cima, nenhum assassino do volante se encontra preso. Nem condenado em última instância. São 57 mortes por dia, no Brasil, associadas ao alcoolismo. Vale, pois, a pergunta: quem é a próxima vítima? O Brasil é também o país do paradoxo. Há intensa campanha contra o tabagismo. Daqui a pouco haverão de proibir, como nos EUA, até fumar em local público. E, não demora, dentro de casa, sob pretexto de que incomoda os vizinhos... A publicidade de cigarros desapareceu da mídia. As embalagens de tabaco trazem fotos horripilantes dos efeitos deletérios do produto. Ora, o alcoolismo mata mais que o tabagismo. É o terceiro fator de morte no mundo, precedido pelo câncer e doenças cardíacas. Por que não se proíbe publicidade de bebidas? Apenas na cidade de São Paulo, em 2010 ocorreram 1.357 mortes no trânsito e 7.007 atropelamentos. O número de motoristas embriagados, parados em blitz da PM, subiu 38% de janeiro a setembro deste ano, comparado a todo o ano de 2010. Entre jovens de 13 a 19 anos envolvidos em acidentes de trânsito, 45% ingeriram bebida alcoólica. Os dados são alarmantes: 68,7% dos brasileiros ingerem álcool. Nos hospitais psiquiátricos, 90% das internações são de dependentes de álcool. Os motoristas bêbados são responsáveis por 65% dos acidentes de trânsito. E o Ministério da Saúde gasta, por ano, via SUS, mais de R$ 1 bilhão em tratamentos e internações causados por álcool. Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas e Psicotrópicos, vinculado à Faculdade Paulista de Medicina, entre estudantes do primeiro e segundo graus da rede estadual de S Paulo, 70,4% iniciam bebida entre São ão P Pau aulo au lo,, 70 lo 70,4 ,4% ,4 % se iini nici ni ciam ci am nnaa be bebi bida bi da eent ntre nt re 10 e 12 anos. Nos mesma faixa etária, Nos EUA EUA o índice, índi ín dice di ce,, pa ce para ra a m mes esma es ma ffai aixa ai xa eetá tári tá ri é de 50,2%. Volta pergunta Volt Vo ltaa a pe lt perg rgun rg unta un ta qque ue não quer calar, governo, e o go gove vern ve rno, rn o, o Conar e as agências agên ag ênci ên cias ci as de publicidade querem responder: nãoo qu nã que não se aplicam porr qu po leis as llei ei de proibição do tabagismo ao álcool? taba ta ba A resposta existe, exis ex iste is te o que não existe exis ex iste is te é a coragem fechar a torneira do de ffec ec

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mar de dinheiro que as empresas de bebidas alcoólicas despejam na publicidade. E o mais grave: associa-se álcool a celebridades, como jogadores de futebol e cantores, que fascinam os mais jovens e atraem legião de fãs. Uma grande emissora de TV anuncia uma série de programas antitabagistas. Quando veremos algo semelhante em relação ao consumo de álcool? Nunca tive notícia de acidentes de trânsito causados pelo vício de fumar, agressão doméstica decorrente da aspiração da fumaça de tabaco, internação psiquiátrica por dependência de cigarro. Todos nós, porém, conhecemos casos relacionados ao alcoolismo. E haja publicidade de cerveja no horário nobre! Para os jovens, a cerveja é a porta de entrada no consumo de bebidas etílicas. O cigarro prejudica quem fuma e quem está próximo ao fumante. O álcool, misturado com volante, gera acidentes que envolvem passageiros do veículo causador do acidente, passageiros dos veículos atingidos por ele e pedestres, além de danos à via pública. Álcool em excesso transtorna os reflexos. Associado ao volante, é perigo na certa. Mas não se preocupe. Você está no Brasil. Confia que jamais terá o azar de ser parado por uma blitz da lei seca. Se acontecer, oferecerá uma grana aos fiscais, na esperança de que sejam corruptos. Caso não sejam, se recusará a pôr a boca no bafômetro. Se for detido, convocará a família e o advogado, pagará fiança e logo estará na rua. Com a carteira de habilitação no bolso. Pronto para se dependurar no volante e repetir a façanha. Viva o Brasil e a impunidade! E azar das vítimas por viverem num país como o nosso!

Frei Betto Escritor e assessor de movimentos sociais


Pergunte e Responderemos

O que são os Sacramentos e quem os criou?

A

palavra vra vr sacramento tem sua ua vraa vr origem na palavra grega “mysterion” ionn” que por sua ve vezz para ra foi traduzida pa dois is o latim por do eriu ium iu m” termos: “mysterium” ”. E Est stee st e “sacramentum”. Este inal vis isív is ível ív el exprime mais o sinal visível escon ondi dida di da da realidade escondida ndicada pe pelo lo da salvação, indicada m”. Dessa for orma ma,, ma termo “mysterium”. forma, fica santificar ou con onsa on sagr sa grar gr ar,, ar sacramento signifi consagrar, or meio de um rito ou de um sí símb mbol olo. tornar sagrado por símbolo. ílio de Trento, realizado entre os anos Já no Concílio ou definido que os sacramentos são sete 1545 a 1563, ficou e todos eles foram instituídos por Jesus Cristo, a saber: os da Iniciação à vida Cristã – Batismo, Confirmação e Eucaristia; aqueles que se destinam à cura de todas as pessoas – Reconciliação e Unção dos Enfermos, e ainda aqueles que nos foram dados, a fim de servirmos nossos irmãos – Ordem e Matrimônio. Celebrados dignamente na fé, os sacramentos conferem a graça que significam. São eficazes porque neles age o próprio Cristo. É ele quem atua, comunicando a graça significada pelo sacramento. Seria um engano pensarmos que na administração de cada um deles, a ação fosse simplesmente do ministro que realiza o rito. Os sacramentos destinam-se à santificação dos homens, à edificação do Corpo de Cristo, e ao culto a ser prestado a Deus. Sendo sinais, destinam-se também à instrução. Não só supõem a fé, mas por palavras e coisas, também a alimentam, a fortalecem e a exprimem. Por esta razão são chamados sacramentos da fé (cf. SC 59). Na Sagrada Escritura encontramos a fundamentação de todos os sacramentos. Nela se percebe que Cristo os instituiu para que fossem meios que ajudassem a humanidade na caminhada em vista da vida eterna, e deu à Igreja a autoridade para ministrálos. Nos evangelhos de João 3,3-5 e Mateus 28,18-20 encontramos a Instituição do Batismo; já o sacramento da Confirmação podemos identificar em Atos dos

Apóstolos 8,15-17 e 19,1-6; a Eucaristia é instituída nos evangelhos de Mateus 26,26s e Marcos 14,22-24, bem como em Lucas 22,19s; o sacramento da Reconciliação tem seu início no mandato de Jesus que se encontra em João 20,22-23; o sacramento da Unção dos Enfermos tem sua fundamentação em Marcos 6,13; e na carta de Tiago 5,14s); o sacramento da Ordem foi instituído a partir da 2ª carta de São Paulo a Timóteo 1,6; por fim, o Matrimônio, teve sua fundamentação bíblica no evangelho de Mateus 19,4-6. Portanto, fica evidente que quando falamos em sacramentos não podemos imaginar ser criação da Igreja Católica, pelo contrário, a Igreja obediente ao seu Senhor se vê obrigada por sua própria vocação a distribuir cada um destes sacramentos com a mesma fé e intenção dos Apóstolos. Envie e-mail para: padrealexsandro@hotmail.com

Pe. Alexsandro S. Lima Paróquia Rainha dos Apóstolos Janeiro/Fevereiro de 2012

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Círculos Bíblicos

1º Encontro Caminhando com Jesus Acolhida: Criar um bom ambiente; dar as boas vindas, colocando as pessoas à vontade! Preparar símbolos: Bíblia, vela acesa e flores.

a companhia gozadores!

Lado B: Pelo contrário, encontra seu prazer na Lei do Senhor, e nela medita dia e noite! Feliz esta pessoa!

ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Animador/a: Durante o ano de 2012 toda a Igreja estuda e celebra o Evangelho segundo Marcos. Sendo assim, neste ano, em todos os círculos bíblicos, teremos como guia este Evangelho. O Evangelho segundo Marcos começa assim: “Começo da Boa Notícia de Jesus, o Messias, o Filho de Deus!” (Mc 1,1). Tudo tem um começo, a Boa Notícia também. O texto que vamos ler hoje mostra onde Marcos foi buscar este começo; ele cita o profeta Isaías e menciona João Batista, aquele que preparou a chegada de Jesus. Iniciemos o nosso encontro, invocando a Santíssima Trindade, cantando: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo... Canto... ORAÇÃO INICIAL

Leitor/a 1: Vem, Espirito Santo! Vem com tua luz, tua força e tua paz! Sem tua presença e sem tua coragem; sem tua ajuda e sem teu amor, somos incapazes de fazer algo novo! Todos/as: Vem! Cria e transforma a nossa vida!

Lado A: Como a árvore, plantada à beira da água, dará fruto a seu tempo. Suas folhas nunca murcham; terá êxito em tudo o que faz! ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

Animador/a: A intenção de Marcos é recuperar o rosto vivo de Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, para as comunidades de Roma, lugar onde provavelmente foi escrito o Evangelho segundo Marcos, pelos anos 70 depois de Cristo. Eram comunidades cristãs, comprometidas com o anúncio e seguimento da Boa Notícia de Jesus. A Palavra de Deus, que está em Marcos, é para ser luz e força na nossa caminhada. Ela foi escrita para isso! Canto de Aclamação... Leitor/a 2: Proclamação do Evangelho segundo Mc 1, 1-8 (proclamar 2 vezes) PARTILHANDO A PALAVRA

Leitor/a 1: Ensina a sermos o grito profético e libertador de teu povo! Vem e ajuda-nos a sermos fiéis testemunhas da vida e da missão de Jesus!

1) Qual o ponto deste texto que mais gostou ou que mais chamou a sua atenção? 2) Qual foi a missão de Jesus? 3) O que tudo isso ensina para nós hoje?

Todos/as: Vem, e faze-nos discípulos(as) missionários(as)!

REZANDO A PALAVRA

Leitor/a 1: Vem, e fica conosco! Acende em nós teu fogo para que nos tornemos luz a iluminar, aquecer e consolar! Todos/as: Vem! E renova a face da terra!

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dos

Canto... Animador/a: Vamos, em dois coros rezar o Salmo 1: “Escolher o caminho certo!” Lado A: Feliz a pessoa que não segue os conselhos dos ímpios; que não anda no caminho dos maus, nem frequenta

Lado B: Não será a mesma sorte dos maus. Serão como folhas mortas, levadas pelo vento Diante do tribunal de Deus, onde se reúnem os justos, não conseguirão ficar em pé! Todos: Pois o Senhor conhece os caminhos dos justos. O caminho dos maus leva à perdição! ASSUMINDO A PALAVRA

Animador/a: O Evangelho segundo a Comunidade de Marcos não acabou. É só o início! A caminhada continua. 1) Quem deve continuar hoje a missão de Jesus? E como? Terminemos este nosso encontro com a oração da unidade ensinada pelo próprio Cristo: PAI NOSSO... BÊNÇÃO FINAL

- Que o Deus da Vida volte para nós o seu olhar, cheio de bênçãos e Graças! Todos/as: Amém. - Que a Luz de sua presença brilhe para nós em toda a terra e seu Amor para todos os povos! Todos/as: Amém. - Que Deus nos abençoe e nos dê a Paz! Todos/as: Amém. Ele que é Pai, Filho, Espírito Santo! Todos/as: Amém. Canto Final (com abraço de paz!)


Círculos Bíblicos

2º Encontro “Tu és o meu filho amado” Acolhida: Criar um bom ambiente; dar as boas vindas, colocando as pessoas à vontade. Preparar o símbolo: bacia com água.

Todos/as: Senhor, aumentai nossa esperança e guardai a nossa fé. Guiai-nos no caminho e ficai conosco! Amém!

Animador/a: Quem proceder deste modo, jamais vacilará! Glória ao Pai, ao Filho...

ABRINDO OS OLHOS PARA VER

ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

Animador/a: Os fatos e as palavras de Jesus, que serão contados, são apenas o começo da Boa Notícia do Evangelho. A continuação é feita pelas comunidades cristãs que seguem Jesus. “Boa Notícia” é a mesma coisa que “Evangelho”. Quando Marcos escreve, em torno do ano 70 depois de Cristo, a palavra “evangelho” era usada para falar das grandes obras dos imperadores de Roma (seu nascimento, seu casamento, suas vitórias na guerra, etc). Marcos diz que Jesus de Nazaré, crucificado pelos soldados romanos e ressuscitado por Deus, é a “BOA NOTÍCIA” verdadeira, e ninguém mais. Com alegria, iniciemos o nosso encontro invocando a Trindade Santa, Cantando: Em nome do Pai.....

Animador/a: No momento de ser batizado, Jesus teve uma profunda experiência de Deus. Esta é a grande novidade que Ele nos trouxe: DEUS é PAI, bem perto de nós! Este é o centro da Boa Notícia que Jesus nos trouxe. No batismo Jesus assume a missão de ser MESSIAS, isto é SERVIDOR de Deus e do povo. No deserto se preparou para esta missão. Canto de Aclamação...

Animador/a: O sentido que Marcos vê no batismo, é o de ser FILHO amado do PAI e de assumir a missão de MESSIAS, Servidor de Deus e do povo. Para nós hoje é assumir o compromisso de tornar este mundo do jeito que Deus quer: VIDA abundante para todos(as). 1) O que eu posso fazer para tornar este mundo mais justo, fraterno e solidário?

ORAÇÃO INICIAL

Canto: A nós descei Divina Luz... “Senhor, abri os nossos olhos!” Lado A: Senhor, abri os nossos olhos às maravilhas do vosso amor! Tantas vezes somos cegos; curai-nos, queremos ver! Lado B: Senhor, abri as nossas mãos, que para tudo guardar se fecham! Tem fome o pobre ante nossa porta; ensinai-nos a partilhar! Lado A: Senhor, fazei com que ouçamos os gritos de todos os irmãos! Que nosso coração se abra a seu sofrimento e à sua dor! Lado B: Senhor, abri os nossos lábios; tantos precisam de uma palavra de amor! Ensinai-nos a amar; ensinai-nos a repartir! Lado A: Senhor, fazei com que andemos, por mais duro que seja, o caminho! Lado B: Queremos seguir-vos até a cruz! Vinde, tomai-nos pela mão!

Leitor/a: Proclamação do Evangelho segundo Mc 1, 9-15 PARTILHANDO A PALAVRA

1) Qual o ponto deste texto que mais gostou ou que mais chamou a sua atenção? Por quê? 2) Tentação é tudo aquilo que afasta alguém do caminho de Deus. Qual é nossa maior tentação hoje? REZANDO A PALAVRA

Canto: À escolha do grupo Animador/a: Rezemos com o salmista o salmo 15: “Exigências da vocação cristã”.

ASSUMINDO A PALAVRA

Animador/a: Terminemos este nosso encontro com a Oração do Pai Nosso! (Antes podemos colocar uma intenção) Animador/a: Que o Senhor Deus nos abençoe e nos guarde! Amém. - Que Deus nos mostre seu rosto amoroso e tenha compaixão de nós! Amém. - Que Deus olhe para nós com carinho e nos dê a paz! Amém. - Que Deus nos abençoe: O Pai, o Filho e o Espírito Santo! Amém. (aspergir água) Canto Final (com abraço de paz!)

Leitor/a: Senhor, quem poderá ser hóspede na tua casa? Quem poderá comparecer à tua presença? Todos/as: Aquele que caminha na integridade, realiza a justiça; fala a verdade e não calunia. Leitor/a: Aquele que não prejudica o próximo, nem insulta o vizinho; despreza o mal assim como Deus despreza e honra os que a Ele temem. Todos/as: Aquele que jura e não se justifica, mesmo com prejuízo seu; Não empresta dinheiro com malícia, nem aceita suborno ou propina.

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Círculos Bíblicos

3º Encontro “Converte-te e crê no Evangelho!” Acolhida: Alguém da casa acolhe as pessoas convidando-as ao abraço fraterno. Animador/a: Estamos iniciando a quaresma, tempo forte de oração, jejum e atenção aos necessitados. Invoquemos o Deus Trindade que nos acompanhe nesta caminhada Quaresmal. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém. Canto: Eis tempo de conversão. ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Leitor/a: Quaresma é o tempo litúrgico da conversão, que a Igreja marca para nos preparar à grande festa da Páscoa. É tempo de nos arrepender dos nossos pecados e mudar algo de nós para sermos melhores e vivermos mais próximos de Cristo. Leitor/a: A quaresma dura 40 dias, começa com a 4ª feira de cinzas e termina na quarta-feira que antecede a Ceia do Senhor. Ao longo deste tempo, percorremos o caminho que nos ajuda ir ao encontro de Jesus o crucificado – Ressuscitado. Animador/a: Ao recebermos a imposição das cinzas, no início da quaresma, somos convidados a viver o Evangelho, viver da Boa Nova. A Boa Nova que recebemos é Jesus Cristo. Ele abriu um novo horizonte para todas as pessoas que nele creem. Todos/as: Converte-te e crê no evangelho. Leitor/a: Desde 1964, a Igreja no Brasil promove a Campanha da Fraternidade, como caminho evangelizador para viver intensamente o tempo da quaresma. Neste ano nos convida a refletir sobre a realidade do cuidado com a saúde. Este é o Tema: Todos/as: “Fraternidade e Saúde Pública” Leitor/a: E o lema que nos ajudará para

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a reflexão e compromisso Pascal é: Todos/as: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

Leitor/a: Este tempo da Quaresma oferece a todo o cristão a possibilidade de se preparar para a Páscoa, fazendo o discernimento da própria vida confrontando-se com a Palavra de Deus, que ilumina o itinerário cotidiano do cristão. Animador/a: O Evangelho nos coloca frente às atitudes práticas de Jesus: em relação ao próximo, a caridade fraterna; em relação a Deus, a oração; em relação a si mesmo, o jejum. Assim também somos convidados a viver. Preparemos-nos para acolher a Palavra de Deus, cantando: A vossa palavra, Senhor... Evangelho: Mt 6, 1-6-16-18. PARTILHANDO A PALAVRA

a) O que diz o texto? b) O que diz o texto para nós? ASSUMINDO A PALAVRA

Animador/a: A Palavra de Deus convida ao jejum, à oração e à caridade fraterna, como caminho de conversão. a) Que compromisso esta Palavra nos motiva assumir em nossa vida? REZANDO A PALAVRA

Animador/a: Senhor, a vossa Palavra é como semente lançada na terra fértil de nossos corações. Dá-nos a graça de fazê-la germinar, crescer e produzir muitos frutos, colocando em prática tudo o que aprendemos no encontro de hoje. Todos/as: Que as nossas palavras e as nossas ações sejam para defender e promover a vida em todas as dimensões. Animador/a: Rezemos, em comunhão com toda a Igreja no Brasil, a oração

da CF deste ano: Todos/as: Senhor Deus de amor, Pai de bondade, nós vos louvamos e agradecemos pelo dom da vida, pelo amor com que cuidais de toda a criação. Lado A: Vosso Filho Jesus Cristo, em sua misericórdia, assumiu a cruz dos enfermos e de todos os sofredores, sobre eles derramou a esperança de vida em plenitude. Lado B: Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão, se faça sempre mais solidária às dores e enfermidades do povo, e que a saúde se difunda sobre a terra. Todos/as: Amém. Pai Nosso... Ave Maria... Glória Pai. ORAÇÃO FINAL

Animador/a: Que por intercessão da Sagrada Família de Nazaré, possamos contar, Senhor, com a força do Espírito Santo, a nos inspirar e conduzir em nosso compromisso Missionário e profético, na defesa de melhores condições de vida e saúde para todos. Todos/as: Senhor, que este seja o caminho de nossa conversão nesta quaresma. Amém. Animador/a: Abençoe-nos Deus Todo Poderoso Pai, Filho... Canto: Pelas estradas da vida...


Círculos Bíblicos

4º Encontro “Amor a Deus e ao próximo acima de todo sacrifício” Palavra de Deus, que ouvimos hoje nos leva a assumir? REZANDO A PALAVRA

Leitor/a 1: No desejo de assumir diariamente estes dois mandamentos que ensina Jesus Cristo, fazendo com que nosso amor a Deus seja compromisso com a pessoa do nosso próximo, rezemos: Todos/as: Ouvi, Deus de amor, nosso clamor. (2X)

Acolhida: Um pequeno altar com uma toalha ou fita roxa lembrando a quaresma, bíblia, vela e Cartaz da C.F. 2012. Acolher a todos com abraço fraterno. Canto: Me chamaste para caminhar. ABRINDO OS OLHOS PARA VER

Animador/a: Quaresma, tempo de penitência, mudança de vida e conversão. Tempo de percorrermos com Jesus o caminho da cruz e com Ele chegarmos à Páscoa da ressurreição. Canto: Em nome do Pai... Leitor/a 1: Senhor,Deus da vida e da esperança, Vós criastes o universo e todas as coisas que nele existem, as plantas, os animais, homens e mulheres, ensinai-nos a cuidar da saúde e de tudo, respeitando a vida humana e a natureza, obra de tuas mãos. Todos/as: Que nossa penitência quaresmal nos leve a amar e respeitar a obra da vossa criação. Leitor/a 2: Jesus Filho de Deus, Vós que trabalhastes assim como o Vosso Pai, acolhendo e evangelizando os pobres, curando os doentes, devolvendo a vista aos cegos, abraçando as crianças. Todos/as: Ajudai-nos nesta quaresma a percorrer os vossos passos para

entrarmos na sua Páscoa, difundindo a saúde por toda a terra. Leitor/a 3: Espírito Santo, que estás junto com o Pai e com Jesus, vós que nos santificais e nos ensinais a assumir nossa missão batismal, principalmente a vida das pequenas comunidades. Todos/as: Ensinai-nos a assumir nossas dificuldades e sofrimentos da caminhada para também ressuscitarmos um dia com Ele. ESCUTANDO A PALAVRA DE DEUS

Animador/a: Iluminados por este tempo da quaresma, tempo de penitência, mudança de vida e conversão, nós queremos olhar para a vida de Jesus Cristo. Escutando o seu Evangelho e vivendo seus mandamentos possamos fazer os passos necessários para uma verdadeira transformação pessoal e social. Canto: Palavra de Salvação.

Leitor/a 2: Que as pequenas comunidades e grupos de famílias nos ensinem com maior profundidade a vivência do mandamento do amor em nossas casas, amando nosso próximo como a nós mesmo, rezemos: Todos/as: Ouvi Deus de amor, nosso clamor. (2X) Leitor/a 3: Seja para nós a quaresma, um tempo de graça e conversão e que, a exemplo do Divino Mestre Jesus doemos nossa vida, nosso tempo, nossos bens em favor da vida, rezemos: Todos/as: Ouvi Deus de amor, nosso clamor. (2X) ORAÇÃO FINAL

Animador/a: Na confiança rezemos a oração da fraternidade, ensinada por Jesus. Pai Nosso... Animador/a: Nosso Senhor Jesus esteja perto de nós para nos defender. Amém. Esteja em nosso coração para nos conservar. Amém.

Evangelho: Mc 12, 28-33. Uma pessoa do grupo faz a leitura.

Que Ele seja nosso guia para nos conduzir. Amém.

PARTILHANDO A PALAVRA

Que nos acompanhe para nos guardar; olhe por nós e sobre nós derrame sua bênção! Ele, que vive com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.

a) O que diz o texto? b) O que o texto diz para nós hoje? ASSUMINDO A PALAVRA

Animador/a: Que compromissos a

Canto Final à escolha do grupo.

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A Diocese em Revista

Uns partem e outros chegam: é a vida que cresce na Igreja! Deixam a Diocese: 1. Ir. Ana Maria Delazeri, MSCS: depois de incessantes serviços prestados à Igreja de Dourados, sobretudo nas pastorais sociais, assume nova atividade em Caldas Novas, Goiás. 2. Pe. Alex Messias: por ter optado para pertencer à Diocese de Naviraí, é o novo pároco de Anaurilância. 3. Pe. Adão Albino Caetano, OCS: por concessão de sua Congregação, atuou, durante um ano, na Paróquia Bom Jesus, em Dourados. 4. Pe. Benedito Ortiz, OCS: colega de Congregação do Pe. Adão, deixa a Paróquia Imaculada Conceição, em Dourados. 5. Frei Tito Ogawa Mitsuri, OFM: é transferido da Paróquia São José Operário, em Dourados, para Campo Grande. 6. Frei Nélson Bernardes Martins, OFM: deixa a paróquia Divino Espírito Santo, em Rio Brilhante e assume novo serviço pastoral em Rondonópolis. 7. Pe. Rogério Rodrigues Gomes, SJS: foi transferido, por seus Superiores religiosos, para São Paulo, inclusive para cuidar de sua saúde. 8. Pe. Getúlio Pereira da Silva, PODP: passa a atuar em outros campos pastorais de sua Congregação religiosa. 9. Diácono Pedro Rosa Vicentini, OCS: depois de um ano de estágio na Paróquia Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, em Vicentina, coloca-se à disposição da Congregação. Regressam à Diocese: 1. Pe. Laurindo Zeni, SAC: pároco da Paróquia São Cristóvão, em Nova Alvorada do Sul. 2. Pe. Leão Pedro Kolbe de Lima, SJS: vigário paroquial da Paróquia Imaculada Conceição, em Dourados. 3. Frei Éterson Antônio Terce, OFM: Pároco da Paróquia São José Operário, em Dourados. Transferências dentro da Diocese: 1. Pe. Marcos Roberto Pereira da Silva: Pároco da Paróquia Santa Teresinha, em Dourados. 2. Pe. Otair Nicoletti: Pároco da Paróquia São Pedro e Reitor do Santuário Diocesano de Nossa Senhora Aparecida, na Vila São Pedro. 3. Frei Aguinaldo Santana Pereira, OFM: Pároco da Paróquia Divino Espírito Santo, em Rio Brilhante. 4. Frei Bernardo Dettling, OFM: Vigário Paroquial na Paróquia São José Operário, em Dourados.

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5. Pe. Ciro Ricardo da Silva Freitas: Vigário Paroquial na Paróquia São Carlos, em Dourados. 6. Pe. Valdeci Aparecido Gaias: Vigário Paroquial na Paróquia Bom Jesus, em Dourados. 7. Pe. Alexsandro da Silva Lima: Vigário Paroquial na Paróquia Rainha dos Apóstolos, em Dourados. Funções e encargos (em nível de Diocese) 1. Pe. Otair Nicoletti: Vigário Geral, Assessor da Pastoral Carcerária e Assistente Eclesiástico dos Diáconos. 2. Pe. Vilmo Nolasco de Souza: Chanceler, Assessor do Encontro de Casais com Cristo e das Equipes de Nossa Senhora. 3. Pe. Alex Gonçalves Dias: Coordenador Diocesano de Pastoral. 4. Pe. Ciro Ricardo da Silva Freitas: Assessor da Pastoral da Sobriedade. 5. Pe. Alexsandro da Silva Lima: Assessor da Comissão Diocesana da Catequese e Mestre de Cerimônias. 6. Pe. Júnior César Caetano da Silva: Diretor Espiritual do DeColores e Assessor do Emaús. 7. Pe. Antônio de Pádua de Souza, MIPK: Diretor Espiritual do Cursilho de Jovens e Assessor da Infância Missionária. 8. Pe. Rubens José dos Santos: Diretor Espiritual do Cursilho de Adultos e Assessor da Pastoral Familiar. 9. Pe. Gregorius Wuwur, SVD: Diretor Espiritual dos Campistas e Responsável pela Pastoral das Usinas. 10. Pe. Valdeci Aparecido Gaias: Assistente Eclesiástico das Conferências de São Vicente de Paulo e Assessor da Pastoral dos Enfermos. 11. Pe. José Alexandre Mosquelli de Almeida, MIPK: Assessor do Setor Juventude e da Pastoral Universitária. 12. Pe. Marcos Roberto Pereira Silva: Coordenador da Pastoral da Comunicação. 13. Pe. Duvílio Antonini: Assistente Eclesiástico do Apostolado da Oração, da Legião de Maria e da Mãe Peregrina. 14. Pe. Alberto Wiese: Assessor da Pastoral da Criança. 15. Pe. Teodoro Benitez: Assessor do Serviço Diocesano de Animação Vocacional. 16. Pe. Pietro Felice Peruzzo: Assistente do Caminho Neo-catecumenal. 17. Pe. Luiz Fernando dos Santos: Assistente Eclesiástico dos Coroinhas. 18. Pe. Adriano Van de Ven: Assessor das CEBs, da CPT e do CEBI. 19. Pe. Leão Pedro Kolbe de Lima: Assistente Eclesiástico da Comunidade Boquim.


A Diocese em Revista

Bebidas alcoólicas nas festas religiosas da Diocese de Dourados Ao ser publicado em 2004, o Diretório Administrativo da Diocese de Dourados emanava algumas orientações práticas relacionadas com o consumo de bebidas alcoólicas: «Para a sustentação da Cúria diocesana e de cada comunidade, em primeiro lugar, deve-se organizar a contribuição normal e permanente dos membros da comunidade através do dízimo. As outras promoções, como campanhas, festas, quermesses, etc., também têm o seu significado e importância, não apenas pelo seu rendimento econômico, mas, sobretudo, pelo seu valor de confraternização e participação do povo. Nestes momentos fortes de confraternização, as comunidades precisam ter o cuidado de não cometer exageros que provoquem maus exemplos ou escândalos, como, por exemplo, o comércio exagerado e sem escrúpulos de bebidas alcoólicas, motivo de constrangimento em muitas comunidades. Os próprios bailes – a não ser os estritamente familiares – não parecem adequados para congraçar a comunidade e construir o Reino de Deus. Os fins não justificam os meios» (Nº 59/61). Nos anos seguintes, foram inúmeras as vezes em que, nas reuniões do clero, o assunto entrou em discussão, perguntando-se se não era chegado o momento de parar com o consumo de bebidas alcoólicas nas festas religiosas. Em 2008, escrevi um artigo sobre o tema, artigo que mereceu ser publicado em vários órgãos de informação do Brasil. Nele, eu afirmava: «Infelizmente, há festas religiosas em que se tem a impressão que sua finalidade principal seja o dinheiro, tanto que seu resultado positivo ou negativo é medido pelo número de caixas de cerveja vendidas... Não poucas vezes, seus próprios organizadores são os que incentivam o uso e o abuso do álcool. Não será por isso que algumas festas terminam em brigas e assassinatos – ou seja, exatamente o contrário do motivo pelo qual deveriam existir?». Em meados de 2010, todos os padres assumiram o compromisso de conscientizar e preparar o povo para que, a partir de 1º de janeiro de 2012, entrasse em vigor, na Diocese de Dourados, uma nova legislação, vedando o consumo de bebidas alcoólicas nas festas religiosas. Por isso, depois de ter obtido a aprovação do clero da Diocese e o consentimento do Conselho Presbiteral, com o presente decreto, declaro vedado o consumo de bebidas alcoólicas nas festas religiosas programadas pelas comunidades paroquiais na Diocese de Dourados, a partir do dia 1º de janeiro de 2012. Dourados, 5 de dezembro de 2011 10º aniversário de minha posse como bispo diocesano de Dourados Dom Redovino Rizzardo, cs

CF 2012

O Núcleo de Coordenação de Pastoral e a Coordenação Diocesana de Campanhas realizaram nos dias 25 a 27 de novembro de 2011, no IPAD, o encontro de formação em preparação à Campanha da Fraternidade 2012 a qual tem como tema: “Fraternidade e Saúde Pública” e o lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra”. Fizeram-se presentes 70 participantes, dentre estes, representantes paroquiais e pessoas ligadas à área da saúde pública. No final dos três dias de estudos, os participantes reuniram-se por foranias com o objetivo de elaborar sugestões para o agir em suas respectivas paróquias, foranias e na diocese.

Novos Ministros Dia 20 de novembro, na Catedral Imaculada Conceição em Dourados aconteceu a celebração de apresentação e investidura dos novos Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística da Diocese. Presidida por Dom Redovino, a Celebração Eucarística contou com a presença do coordenador de Pastoral e coordenador dos MECEs, que na ocasião apresentaram ao bispo os novos ministros. No início do ano de 2011, 182 novos MECEs iniciaram a formação que foi realizada em 5 etapas, 3 pela diocese e 2 pelas paróquias.

Importante saber A Diocese de Dourados está iniciando a formação de líderes e implantação da Pastoral da Sobriedade. Dia 07 de fevereiro de 2012, às 15h30, na paróquia São Carlos, haverá o primeiro encontro. A abertura da Campanha da Fraternidade de 2012, será no dia 26 de fevereiro, no Ginásio Municipal de Esportes às 18h, presidida por Dom Redovino Rizzardo, cs. Este ano nos convida a refletir sobre a Fraternidade e Saúde Pública. Dias 02 a 04 de março de 2012, haverá Encontro Diocesano de Formação e articulação das Pastorais Sociais, no Centro Social Rural São Vicente de Paulo – Distrito de Indápolis. A Diocese de Dourados, promove um retiro comum para todos os padres diocesanos e religiosos, os diáconos permanentes e as/os religiosas/os que assumem a missão nesse território. Será assessorado pelo padre Laurence Kears, CSsR, nos dias 05 a 08 de março de 2012 no IPAD.

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Fatos em foco

Agenda Diocesana Jan eir o 12 a 15 – Convivência do Caminho Neo-catecumenal 23 a 28 – Curso de formação para agentes de pastoral

Fevereiro 02 a 05 – Acampamento Senior (Campistas) 03/05 – Re•ro dos jovens do Movimento Ruah – Formação da Pastoral da Criança, em Dourados 10 a 12 – Formação de Coordenadores da Pastoral da Criança, em Campo Grande

11 e 12 – Escola Catequé•ca Diocesana 14 – Reunião da Coordenação Diocesana de Pastoral 16 a 19 – Convivência do Caminho Neo-Catecumenal 17 a 21 – Carnaval com Cristo, em Dourados 18 a 22 – Acampamento para Adolescentes (Campistas) 18 – Crismas em Dourados (Paróquia Rainha dos Apóstolos) 19 – Posse do Frei Aguinaldo Santana Pereira, OFM, em Rio Brilhante (de manhã) e do Frei Éterson Antônio Terce, OFM, em Dourados (à noite) 23 a 26 – Convivência do Caminho Neo-Catecumenal 26 – Abertura Diocesana da Campanha da Fraternidade 27 – Encontro da Cáritas Diocesana

Datas Significativas Janeiro

Fevereiro

01 – Santa Mãe de Deus – Dia da Paz e da Confraternização Universal 06 – 1ª Sexta-feira do mês: dia de oração pela Igreja diocesana 08 – Epifania: Santos Reis 15 – Ba•smo de Jesus 16 – Aniversário de morte de Dom Carlos Schmi•, 2° bispo de Dourados (2006) 20 – São Sebas•ão – Fundação da cidade do Rio de Janeiro 21 – Dia Mundial da Religião 22 – 2º Domingo do Tempo Comum 25 – Conversão de São Paulo – Fundação da cidade de São Paulo 28 – Santo Tomás de Aquino 29 – 3º Domingo do Tempo Comum 31 – São João Bosco

02 – Apresentação do Senhor 03 – São Brás – 1ª sexta-feira do mês: dia de oração pela Diocese 05 – 4º Domingo do Tempo Comum 11 – Nossa Senhora de Lourdes – Aniversário da Dedicação da Catedral Diocesana – Dia Mundial do Enfermo 12 – 5º Domingo do Tempo Comum 19 – 6º Domingo do Tempo Comum 21 – Carnaval 22 – Quarta-feira de Cinzas – Início da Quaresma 26 – 1º Domingo da Quaresma 28 – Aniversário de falecimento de Dom Teodardo Leitz, 3° bispo de Dourados (1999).

Aniversariantes Religiosas Janeiro 05. Ir. Olga Manosso, ijs 09. Ir. Maria Andréia dos Santos Araújo 13. Lorena Alves Silveira (postulante), fpss 19. Ir. Sebastiana da Silva Francisco, sjs 19. Ir. Maria Beatriz de Cristo Rei, ocs 25. Ir. Keller Jenny Cordeiro, icmes 26. Ir. Regiane Alves Viana, icmes 27. Ir. Maria Madalena de Oliveira, sjs

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Fevereiro 05. Ir. Adiles Schäfer, mesc 05. Ir. Aurora Líbera Tormen, isj 06. Ir. Leonice Lopes dos Santos, ufcc 06. Ir. Iraci Marquiari, mesc 07. Ir. Neusa Maria Ferreira, ascj 10. Ir. Nínive Maria da A. dos Anjos, fpss 14. Ir. Elisa Maria Bisol, sts

Padres e Diáconos Nascimento 01. Pe. João B. Ferreira 04. Pe. Alberto Wiese 06. Pe. Roberto Gasparetto, cs 07. Pe. Pedro Wegmann, sac 23. Diác. Antônio B. do Amaral 23. Pe. Aldoir Ceolin, sac

Janeiro Ordenação 01. Pe. Senito Durigon, sac 23. Pe. Paulino C. de Oliveira 25. Pe. Roberto D. Vicente, mps

Fevereiro Nascimento Ordenação 13. Pe. Crispim G. dos Santos 01. Pe. Wilson Cardoso de Sá 14. Pe. Vilmo N. de Souza 07. Pe. Adriano Van de Ven, svd 19. Pe. Rubens José dos Santos 10. Pe. Tiago G. de Oliveira, sjs 20. Pe. Ademar Lino de Souza, svd 23. Pe. Ademir Luiz Fontana 29. Diác. Alcides Martins Salviano


Fatos em foco

Imaculada Conceição No dia 8 de dezembro, a cidade de Dourados comemorou a festa de sua padroeira Imaculada Conceição. Com a Santa Missa, presidida por Dom Redovino, às 18h, na Catedral, milhares de fiéis puderam manifestar sua devoção à Maria Santíssima. No final da Santa Missa houve a coroação e as luzes natalinas que enfeitavam a igreja foram acesas.

Coronel Sapucaia No dia 8 de dezembro foi inaugurada e consagrada a nova matriz Imaculada Conceição de Coronel Sapucaia.

Aral Moreira No dia 11 de dezembro às 19h30 houve a Celebração do Jubileu de Prata da paróquia Nossa Senhora Aparecida de Aral Moreira, presidida por Dom Redovino e concelebrada por diversos padres, entre eles aqueles que passaram por aquela paróquia.

Jubileu de ouro Pastoral dos Surdos

No dia 15 de dezembro, durante a Santa Missa, a Pastoral dos Surdos, apresentou a primeira turma de intérpretes, formada na Paróquia Rainha dos Apóstolos de Dourados, ao longo do segundo semestre de 2011.

Aconteceu em Maracaju, dia 04 de dezembro de 2011, uma missa em Ação de Graças aos 50 anos de sacerdócio do padre Wilbert Maciel da Silva, 28 anos pároco daquela cidade. Padre Wilbert presidiu a missa solene, que contou com a presença dos padres Flávio, Luiz Fernando e Ubajara. “Ele foi o primeiro Padre Diocesano do Estado do Mato Grosso do Sul. Maracaju e todo o Estado tem um carinho especial por este religioso”. Enfatizou o Pe. Ubajara durante a missa solene. Em Dourados, na Paróquia São João Batista onde reside atualmente, quem presidiu a missa de Ação de Graças foi Dom Redovino, concelebrada por diversos padres da cidade.

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Vida em família

Amor ou interesse?

N

a história do desenvolvimento da condição humana, pretende-se que o interesse (etimologicamente “inter esse”, do latim “estar entre”) seja sublimado para o amor. O interesse, compreendido como uma intenção de vantagem que pode ser legitima ou ilegítima. E o amor, este sentimento - o mais espiritualizado das emoções capaz de superar o egoísmo, cultivando o altruísmo. A natureza proporciona, desde a concepção, um jogo complexo e sofisticado que marca a interação entre pais e filhos. Já no útero da mamãe e nas etapas do desenvolvimento, o nascituro, a criança, o adolescente e o adulto precisam da mãe e do pai, inicialmente para o nascimento, depois para a sobrevivência e, paulatina e simultaneamente, no preparo para a civilização. Do ângulo dos pais, há a necessidade de projetar nos filhos o mistério e o milagre do mandamento: “crescei e multiplicai-vos”. É o magnífico sentido de transcendência e vida que os filhos devem perpetuar, superando o conflito de gerações para a continuidade gratificante das heranças recebidas e processadas internamente. É através da educação e do carinho que esta pauta de mão dupla precisa transitar. Dando e recebendo, desinteressadamente. A virtude da oferta - que muitas vezes roça e beira o sacrifício e é traço determinante da grandeza do ser humano - exige dos pais o esquecimento de si mesmos na superação de limites, medos e preconceitos, e, dos filhos, sobretudo, a gratidão. Infelizmente, das últimas décadas, as ultimas do século 20 até hoje, essa cultura de milênios, que se ancora nos instintos mais naturais da espécie, nas tradições religiosas e nos princípios éticos, vem sendo substituída por outros parâmetros, quais sejam: 1- A desqualificação da autoridade dos pais em nome de uma emancipação dos jovens, despreparados para o exercício responsável da existência; 2- A inversão de papéis, provocando angústia e culpa em ambos os elos da cadeia sentimental – pais e filhos se chocando e se distanciando, diante 18

de crises que derrubam todo o qualquer freio de superego (forças morais inibidoras); 3- O despreparo para enfrentar o consumismo desenfreado, levando os filhos a negociar o amor em troca de recursos materiais. “Só estudo se ganhar um automóvel”. “Minha mãe deixa que eu vá à balada, beba, fume e você é careta” etc. Instala-se, assim, uma espécie de leilão de trocas afetivas que vai contaminar o que de mais elevado e sagrado deve existir entre pais e filhos: o pacto da entrega, sem expectativa de paga. É preciso notar o exemplo maligno que a mídia comercializada vulgariza neste campo: o uso de crianças e jovens como camelôs de afeto – concurso de beijos prolongados, o corpo feminino como vitrine de desejo, a competição da malícia e da esperteza no lugar da cultura e da inteligência. O cúmulo destas trocas de vantagens são programas de TV em que se intercambiam pais, como se fossem dramas de aluguel, personagens de amor por temporada, e isto, em nome de uma didática de compreensão. Educar e preparar os filhos implica autodisciplinar-se para o amor e a dedicação que não estão à venda, nem no varejo e nem no atacado. É na dimensão do amor que pais e filhos podem mudar o significado da vida, emprestando sentido a jornada, que é missão e não um shopping center de falta de caráter e oportunismo. Artigo publicado na “Revista Família Cristã” - Ano 77 - Edição 904 - Abril de 2011

Jacob Pinheiro Goldberg Doutor em psicologia e autor, entre outros livros, de O direito no divã (Ed. Saraiva)


Paróquias em Destaque

1ª Igreja em Ponta Porã na linha Internacional

Paróquia São José Ponta Porã

Igreja Matriz

Situada no sudoeste do Amado Declene – passaram por Mato Grosso do Sul, Ponta grandes sofrimentos, inclusive Porã faz divisa com Pedro Juan vexames, maus tratos e ameaças Caballero, no Paraguai. As de morte. A paróquia compreendia duas cidades nasceram juntas, a maior parte do território da atual às margens da Laguna Punta diocese de Dourados. O único Porã. Foi ao seu redor que se meio de locomoção era o cavalo O construíram os primeiros ranchos povo vivia espalhado em imensas de sapé e pau-a-pique, em meados distâncias. Para muitos habitantes, a do século XIX. religião se resumia a exterioridades Sua história oficial e a práticas superficiais. começa em 1892, com a chegada No dia 17 de abril de 1943, de migrantes gaúchos, que se a Paróquia São José foi assumida Pe. Paulo Nascimento dedicaram ao cultivo da terra pelos Missionários Redentoristas, Pe. Jaime Figueiredo e à criação do gado. No dia 10 que lá continuam até hoje. A 17 de de abril de 1900, a localidade foi elevada à condição de novembro de 1946, foi lançada a pedra fundamental da distrito de Bela Vista e, a 18 de julho de 1912, de município nova igreja matriz, em substituição à primitiva, localizada autônomo. na divisa entre o Brasil e o Paraguai. De 1943 a 1946, por decreto do Presidente Getúlio A paróquia é formada por 15 comunidades. Vargas, Ponta Porã se torna Território Federal, formado pelos municípios de Ponta Porã, Bela Vista, Nioaque, Comunidades urbanas: Maracaju, Dourados, Miranda e Porto Murtinho. São José Sua história religiosa se perde na noite dos tempos. São João Batista Seus primeiros moradores recebiam a visita São Geraldo esporádica de sacerdotes que vinham de Santa Luzia localidades mais ou menos distantes, para São Clemente administrar os sacramentos do batismo, da Santo Afonso eucaristia e do matrimônio. Santa Terezinha A Paróquia São José foi criada a 4 de São Vicente de Paulo abril de 1924, por Dom José Mauricio da Rocha, Nossa Senhora Aparecida Bispo de Corumbá. O primeiro sacerdote a Nossa Senhora do Rosário residir na cidade foi o padre salesiano José Nossa Senhora de Lourdes Giardelli. Chegou à localidade no dia 27 de fevereiro de 1926, acompanhado pelo Irmão Comunidades rurais: João Martins da Silva. Santa Luzia (Assentamento Dorcelina) Não foram poucas nem pequenas Nossa Senhora Aparecida (Ass. Dorcelina) as dificuldades superadas pelos primeiros Nossa Senhora de Fátima (Ass. Dorcelina) missionários. Alguns deles – como o Pe. Pe. John Hennessy São João (Fazenda JotaBasso)

Janeiro/Fevereiro de 2012

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