Paper 21 :: 2010: um ano de oportunidades. by International Paper do Brasil

IP para a América Latina tem novo presidente

Está no ar o blog Os Guardiões da Biosfera

Jean-Michel Ribieras é o novo presidente da International Paper para a América Latina. Antes de ocupar a posição, o executivo foi vice-presidente de Papéis para Conversão e Celulose da IP e exerceu diversas posições de liderança. Maximo Pacheco, que ocupou o cargo máximo na AL por seis anos, assumiu a presidência da IP para Europa, Oriente Médio, África e Rússia. Essas mudanças são parte de um conjunto de decisões globais para tornar a companhia mais forte e mais competitiva. “A visão comercial em negócios globais acumulada por JeanMichel e sua já comprovada capacidade de liderança o tornaram extremamente qualificado para liderar o negócio da IP na América Latina e levá-lo a níveis ainda mais elevados de crescimento e rentabilidade”, disse John Faraci, chairman e CEO da International Paper.

O Instituto International Paper acaba de lançar o blog Os Guardiões da Biosfera, como parte do programa educacional de mesmo nome. Composto por animações sobre os biomas brasileiros, o projeto tem como objetivo promover a conscientização ambiental de crianças e jovens. Os vídeos já disponíveis falam sobre Mata Atlântica, Pantanal e Cerrado. Cada edição foi distribuída por mais de 30 mil escolas de todo o País e assistida por nove milhões de crianças. No blog, estão algumas das cenas do quarto vídeo, sobre a Caatinga, que será lançado em fevereiro. Há também makingofs dos episódios Caatinga e Floresta Amazônica, este último a ser distribuído em 2011. Confira em http:// guardioesdabiosfera.com.br.

Fábrica de Três Lagoas recebe certificação Cerflor

Encontro de final de ano com jornalistas

A unidade fabril da IP de Três Lagoas (MS) recebeu a certificação Cerflor (Programa Nacional de Certificação Florestal), reconhecida internacionalmente pelo PEFC (Program for Endorsement on Forestry Certification), que comprovou que o processo de produção de papel nessa fábrica obedece aos critérios de responsabilidade socioambiental. Com isso, o sistema integrado de produção da IP no Brasil – formado por três fábricas – está integralmente certificado, atestando a origem sustentável dos papéis fabricados pela empresa.

Chamex agora com embalagem 100% reciclável O papel Chamex, líder de mercado no Brasil e comercializado em 50 países, agora possui embalagem 100% reciclável, produzida em BOPP (Polipropileno Biorientado). Conduzido como parte dos princípios de sustentabilidade da IP, o projeto da nova embalagem consumiu investimento de US$ 3 milhões em novas empacotadeiras. “A International Paper está sempre buscando novas formas de fabricar seus produtos, respeitando o meio ambiente e o bem-estar das pessoas, com atenção a essa questão em todos os pontos da cadeia de fabricação de papéis para imprimir e escrever”, afirma a gerente da linha Chamex, Gisele Gaspar.

A International Paper realizou um almoço que reuniu 60 jornalistas da grande imprensa e do setor de celulose e papel com o presidente executivo da IP, Maximo Pacheco, e um grupo de diretores da companhia, em São Paulo. Jornalistas e representantes da IP puderam conversar sobre as principais iniciativas da companhia em 2009, como a inauguração da fábrica de Três Lagoas (MS), a criação do Instituto International Paper, o lançamento do Chamex China, do Super Chamex A3 e do Chambril Avena.

IP anuncia novo posicionamento corporativo No dia 9 de dezembro, a International Paper reuniu clientes, fornecedores, jornalistas e formadores de opinião para lançar seu novo posicionamento corporativo, “Expresse o seu Melhor”. O encontro foi realizado no restaurante Piola, em São Paulo, e teve a presença de Maximo Pacheco, presidente executivo da IP para Europa, Oriente Médio, África e Rússia, Jean-Michel Ribieras, presidente da IP para a América Latina e executivos da companhia.

Na próxima edição: De onde vem o papel do seu dia a dia?

Janeiro 2010

Pense nisso

Por ano, alguém que lê jornais impressos

esta é uma publicação mensal da

diariamente emite 20%

menos CO2 do que alguém que lê notícias

• Diretoria Jurídica e de Assuntos Corporativos Ricardo C. ZANGIROLAMI

pelo computador durante 30 minutos por dia.

• Direção do projeto Alessandra Fonseca Gerente de Comunicação e Marketing Institucional alessandra.fonseca@ipaperbr.com

A questão não é escolher entre o eletrônico

• Criação e produção Agência ideal • Direção de arte e Projeto Gráfico TOM Comunicação

ou o papel, mas saber, em cada situação,

• Coordenação Editorial Marina Rodriguez • Revisão Ricardo Cesar e Ana Clara Gaspar • Impressão OGRA

o meio que irá causar menor impacto sobre

• colaboraram nesta edição anderson passos – Analista de Comunicação; Gisele gaspar – Gerente de Marketing Cut size

o planeta. A IP expressa o seu melhor

• Jornalista responsável Ricardo Cesar – MTB 33669.

produzindo papel de acordo com os mais rígidos padrões de respeito ao meio ambiente. A escolha é sua.

Sugestões e CorrespondênciaS Avenida Paulista, nº 37, 14° andar – CEP 01311-000.

Esta publicação foi impressa em papel certificado pelo programa brasileiro de certificação florestal

Paper foi impressa em papel CHAMBRIL 180G/M² da International Paper, com faca especial, aplicação de verniz com reserva e impressão na cor prata.

2010: um ano de oportunidades

O melhor ainda está por vir A retomada pós-crise e as mudanças que estamos presenciando são notícias excelentes para muitos setores. Para a indústria brasileira de celulose e papel não é diferente: após um ano extremamente desafiador, presenciamos sinais de melhora que já nos permitem um prognóstico favorável para o ano que começa. De acordo com a Bracelpa (Associação Brasileira de Celulose e Papel), durante o segundo semestre de 2009, a produção de celulose e papel no Brasil voltou a crescer, se comparada ao mesmo período em 2008. De janeiro a outubro do ano passado, as vendas domésticas de papel chegaram a 4,114 milhões de toneladas, e o total das exportações do produto foi de US$ 1,375 bilhão. A principal fatia dessa soma veio do promissor mercado latino-americano, com nada menos do que US$ 718 milhões. Em 2010, essas cifras devem crescer ainda mais. Além das oportunidades que estão surgindo na sequência da crise, o desenvolvimento educacional e o crescente acesso à tecnologia em todas as faixas socioeconômicas devem aumentar o consumo de papel no Brasil e nos países vizinhos. O ano está apenas começando, mas as primeiras notícias já são muito boas.

Feliz 2010! Jean-Michel Ribieras

Brasil 2010: g r a n d e s oportunidades de um mundo em transformação

assado o epicentro da crise

financeira global de 2009, verifica-se que o mundo não é mais o mesmo. Pela primeira vez, os que mais sentiram foram as economias desenvolvidas, como EUA, Japão e Inglaterra, e não os países em desenvolvimento. No Brasil e em outros emergentes, a crise já ficou para trás. Muito além da crise, a economia global parece estar passando pelo mais amplo e profundo processo de transformação de que a geração atualmente viva já participou. Desde a virada do milênio, o centro de gravidade da economia mundial tem saído dos Estados Unidos e da Europa e ido em direção à Ásia e mercados emergentes, em particular para a China e para a Índia. A crise financeira global intensificará, e muito, esse processo nos próximos anos. O Brasil se beneficia dessa transformação, sendo alçado a uma posição de liderança global em razão de um boom na demanda de produtos em que somos muito competitivos e um aumento significativo da oferta de capitais para investimentos no País. Com isso, em 2010, o PIB brasileiro terá sua maior taxa de crescimento em mais de vinte anos, superando 6%. Na próxima década, o Brasil deve sustentar uma média de crescimento de 5%, gerando as melhores oportunidades de negócio que o País já viu pelo menos

Nas últimas décadas, a Ásia vem crescendo

Como os principais eixos do crescimento

muito mais rápido do que o resto do mundo,

mundial atual, (China e Índia) são países

expandindo a sua participação na economia

ainda muito pobres, populosos e em estágio

e no crescimento mundial. Desde a entrada

de migração de economias rurais para

da China para a Organização Mundial do

urbanas, a demanda mundial por

Comério (OMC) em 2001, a contribuição

commodities agrícolas, minerais e de

dos países asiáticos e emergentes para o

energia explodiu e vai continuar em forte

crescimento mundial tem sido muito maior

elevação nas duas próximas décadas,

do que a dos EUA e a da Europa. Em 2010 e

favorecendo as exportações brasileiras e o

nos próximos anos, essa tendência será

interior do País em geral. Por outro lado,

ainda mais marcante devido a uma

superávits comerciais crescentes no Brasil e

recuperação econômica frágil na Europa

fragilidades da economia americana

e nos EUA. A economia brasileira e dos

fortalecerão o mercado doméstico,

demais países exportadores de commodities

favorecendo o setor de varejo e de serviços.

terá um ótimo desempenho, mesmo que a recuperação nos países ricos seja tímida

Controle da inflação e estabilidade

ou lenta, desde que a China sustente seu

econômica permitiram um forte crescimento

crescimento com demanda doméstica,

da oferta de crédito desde 2003. Nos

o que deve ocorrer.

próximos anos, o crédito crescerá ainda mais, à medida que os juros e as taxas de

A melhora dos fundamentos econômicos

depósitos compulsórios dos bancos caiam,

brasileiros e dos países emergentes nos

sustentando a forte expansão da demanda

últimos anos limitará os impactos negativos

interna. Em 2010, a queda do dólar deve

que eles sofrerão, mesmo que,

impedir que a inflação suba e, por

eventualmente, a recessão nos EUA, Europa

consequência, os juros continuarão baixos.

e Japão se prolongue. Nos últimos anos, as exportações brasileiras tem migrado de

Inflação sob controle, aumentos reais do

destinos tradicionais para países

salário mínimo e programas de distribuição

emergentes. Em 2009, já exportamos mais

de renda continuarão a causar um aumento

para a China do que para os EUA.

sustentado da renda, principalmente entre os mais pobres, o que favorecerá a expansão do consumo, especialmente de produtos de massa e em regiões de renda mais baixa, principalmente o norte e nordeste.

desde os anos de 1970.

Seja bem-vindo, 2010! Ricardo Amorim Apresentador do Manhattan Connection e Presidente da Ricam Consultoria