Programação Sesc Paço da Liberdade

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Ficha Técnica Presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná: Darci Piana Diretor Regional do SESC Paraná: José Dimas Fonseca Diretora da Divisão de Educação e Cultura Marússia de Souza Santos Coordenador geral do Núcleo de Comunicação Cesar Luiz Gonçalves Gerente Executiva do SESC Paço da Liberdade Celise Helena Niero

Técnicos de Atividades: Andrezza Dantas, Aristeu Araújo, Fábio Gimovski, Fabrícia Leme, Giselle Piragis-Zogaib, Júlio Cesar Bonetto, Luiz Lepchak, Miguel Pachioni, Shana Adayme.

Operador de Som e Luz: Guilherme Empke

Técnico administrativo de Unidade: Aglair Cruz

Assistentes Técnicos Administrativos: Djalma Santos,Edilaine Reich, Jamaica Prevedello, Liliane Wosniaki, Marisa Muniz, Marjorie Andrade, Milena Oliveira, Paula Andretta, Silvia Regina da Silva, Rosely Fernandes.

Orientadores de Atividades: Ariana Bachini, Carolina Pfarrius, Élisson de Souza e Silva, Fernando Lobo, Gian Carlo Rufatto, Marcelo Cruz.

Serviços Gerais: Josiane Lima, Nely Pliskeviski, Valdir Aparecido dos Santos Segurança: Alexssander Silva, Marcelo Chiarello


PASSADO, FUTURO E PRESENTE NO SESC PAÇO DA LIBERDADE Existir (verbo e sujeito) nos tempos verbais é uma relação sem dúvidas abstrata como o próprio tempo. Uma substituição do real pela filosofia e pelo sentido de existir, de lembrar e de planejar. Talvez quando pensamos na vida relacionamos automaticamente ao futuro (simples). Mas, é inadmissível tratar o passado como implausível. Talvez esta frequente e tênue relatividade do existir permita ao ser humano sentir e perceber-se vivo. Mas, nem sempre esta relação temporal é tão invisível, em especial quando conhecemos um ponto visível que atravessa o tempo como o prédio ocupado hoje pelo Sesc Paço da Liberdade. Talvez esta seja uma grande evidência de que o passado não é apenas uma metáfora de algum autor conhecido em algum tempo passado. Discutir estas dimensões e seus desdobramentos será, em maio, o tema de mais um encontro dos já estabelecidos ciclos organizados por Adauto Novaes: “Mutações: o futuro não é mais o que era”. Trata-se apenas de um dos momentos em que, mais uma vez, o futuro será pensado para existir, em um fugidio presente, para depois deixar de existir, no passado, ao modo paul valeryano de iniciar uma boa discussão. Ainda, na presente agenda, a sublime possibilidade de apenas viver permite uma infinidade de possibilidades de fazer leituras sobre textos passados, resquícios da história sem os pincéis e as poeiras da arqueologia. O cinema de longa data em clássicos do cinema brasileiro ou em um Projeto Secreto que começa a ser revelado nas páginas deste caderno. O mesmo caderno que ainda propõe às crianças a possibilidade de brincar, na maior das despreocupações aos “Sábados do Paço”. Quer liberdade maior do que de quem ainda está verdadeiramente livre das preocupações temporais? As culturas talvez sejam os maiores registros das mutações relativas às relações existentes entre passado, presente e futuro. Talvez o processo criativo esteja necessariamente dependente do que a tradição verbal ou a não verbal produziu. E talvez pudéssemos fugir da estranha obsessão científica de tentar explicar tudo o que de algum modo nos gera estranhamento e ao que somos inteiramente familiares. O talvez do tudo isso, porque nesta programação está em discussão a incerteza de se viver em Mutação, sem esquecer da libertadora possibilidade de aproveitar cada momento e, assim, naturalmente tornarmos o próprio tempo.

Educação 06 Comunicação e 12 Informação Digital Música 15 Artes Visuais 24 Literatura 28 Artes 50 Eletrônicas Cinema 52


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Nascido em 12 de maio de 1913, José Bispo Clementino dos Santos - popularmente conhecido como Jamelão da Mangueira – é um dos nomes sagrados do Samba Carioca. O apelido surgiu quando se apresentava pelas gafieiras do Rio de Janeiro e, ainda moço, integrava a bateria da escola de samba Estação Primeira de Mangueira. No começo dos anos 50, Jamelão tornou-se um dos intérpretes da escola de samba e logo se transformou na voz da Mangueira. Paralelamente ao exercício de “puxador” da Escola, Jamelão seguiu lançando diversos compactos, nos quais interpretava grandes compositores da música brasileira – como Zé Kéti e Ary Barroso, de quem gravou a canção “Folha Morta”. Em mais de 50 anos à frente da Estação Primeira Mangueira, Jamelão ajudou a “verde e rosa” na conquista de 13 títulos do carnaval carioca. A voz poderosa de Jamelão passou a ser conhecida nacionalmente a partir do momento que o carnaval carioca começou a ser transmitido para todo o país pela televisão. Em 2001, o cantor recebeu a medalha da Ordem do Mérito Cultural. Considerado o maior interprete de samba-enredo de todos os tempos, Jamelão faleceu no dia 14 de junho de 2008, aos 95 anos, causando enorme comoção na cultura popular brasileira.



A taxa básica de juros está no menor patamar histórico da realidade brasileira. A taxa de desemprego no Brasil é a menor dos últimos 20 anos. O poder de compra do consumidor brasileiro teve ganhos representativos nos últimos anos. Entretanto, todos os dias questões financeiras permeiam nosso cotidiano e com elas, algumas dúvidas sobem às nossas cabeças: - O quanto tudo isso representa no nosso dia a dia? - Qual a melhor maneira de realizar uma compra sem se endividar? - Como fazer que o dinheiro recebido seja trabalhado a seu próprio favor? - E de que forma podemos aproveitar de artes, música, livros e desfrutar do lazer sem que toda essa cultura comprometa seu orçamento familiar?

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Dentre as diversas combinações possíveis, o curso Cultura de Bolso é realizado gratuitamente pelo Sesc Paço da Liberdade e oferece aos participantes algumas boas ideias de como manter seu orçamento saudável, levando uma vida próspera tanto no bolso como na cabeça. Todo o material do conteúdo do curso, como ferramentas e planilhas financeiras para auxiliar no seu controle é distribuído aos participantes que, ao longo de duas noites, participam dos temas discutidos, tais como: - Sociedade do consumo; - Inteligência financeira; - Fatores que acabam com nosso dinheiro; - Fugindo das dívidas; - Calculando juros; - Ficando rico; - Investimentos – fazendo o dinheiro trabalhar; - Planejamento familiar; - Controle dos gastos; - Consumo consciente; Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200. Datas: 24/04, 25/04, 14/05, 15/05, 25/06 e 26/06 Horário: 19h às 21h45 Local: Sala de Aula – 2º andar Gratuito, 45 vagas, mediante inscrição junto ao Serviço de Atendimento ao Cliente.


ALQUIMIA SOCIAL A sociedade sob a perspectiva dos agentes de sua transformação Como as pessoas transformam a si mesmas e a realidade que as cerca pelo ideal em que acreditam? Muitos são os esforços mobilizadores da sociedade civil, as iniciativas produtivas no âmbito local e os recursos financeiros investidos por meio de diferentes fontes para que o mundo se torne, de fato, um lugar mais humanamente habitável e acolhedor. Mas qual a origem da inquietação para que mudanças ocorram? E quais as consequências decorrentes desse processo? A não conformação com uma dada situação gera um poder transformador que pode ser moldado para empreender novas conjunturas de ganhos sociais. Atento às transformações que se relacionam com as necessidades específicas de cada região, o Sesc Paço da Liberdade traz para Curitiba diferentes realizadores que, para além da mera reflexão, aplicaram na prática seus ideais de transformação social. Esta é a proposta do ciclo de palestras “Café com Ciência”, que busca a atuação de pessoas que se dedicam a tornar possível propostas para o desenvolvimento coletivo como fator essencial para se viver de forma plena.

7 de maio Ladislau Dowbor – Finanças Sociais como Estratégia de Desenvolvimento Nascido na França, é professor de economia e administração na pós-graduação da PUC/SP e consultor de várias agências das Nações Unidas. Publicou e organizou mais de duas dezenas de obras referenciais sobre o desenvolvimento local e economia social como plataformas integradas de sustentabilidade.

9 de maio Joaquim de Melo – As Moedas Sociais no Desenvolvimento Local O fundador do Banco Palmas, que há 15 anos atua na região do Grande Jangurussu, área de elevada concentração de extrema pobreza em Fortaleza/CE, encontrou nos bancos comunitários, por meio das moedas sociais, uma forma de reverter o quadro de exclusão social, propiciando a transformação de pequenas comunidades.

6 de junho Daniela Matielo – Redes e tecnologia para a transformação social Jornalista com ampla experiência em inclusão digital, coordenou a equipe do Programa Acessa São Paulo e faz parte do RedeHumanizaSUS. É coordenadora do Changemakers Brasil, da Ashoka, sendo responsável pela construção de comunidades em língua portuguesa e desenvolvimento de desafios globais na área de inovações sociais.

7 de junho Francisco Barreto Júnior – O protagonismo juvenil para a transformação Membro da equipe Care Brasil, dos programas territoriais no Paiuí (iniciado em 2003), é analista de projetos que tem como principal estratégia o fortalecimento do protagonismo e empreendedorismo juvenil, filhos de pequenos produtores rurais.

Datas:7/05, 9/05, 6/06, 7/06 Horário:19h Local: Sala de Atos Investimento: R$5,00 / R$10,00


CICLO DE PALESTRAS

CURITIBA EM SEU TEMPO Ao longo da história humana, as cidades tiveram diferentes funções, condizentes com as vivências e com o perfil de quem as povoavam. A observação da cidade enquanto espaço da experiência urbana, da invenção da beleza e da criação de símbolos do imaginário urbano possibilita entender o desenvolvimento da própria sociedade e de suas representatividades culturais. Com o intuito de elucidar a memória de agentes transformadores da paisagem urbana de Curitiba, o Sesc Paço da Liberdade convida os colaboradores da coleção A Capital, viabilizada por meio da Factum Pesquisas Históricas, para apresentarem gratuitamente ao público as diferentes perspectivas que contemplam o conteúdo de suas obras, todas relacionadas à historicidade curitibana.

Data: 23 de abril Obra: Arquitetura do movimento moderno em Curitiba

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Autor: Salvador Gnoato (Doutor em Arquitetura pela USP, professor da PUC-PR) Resumo: O primeiro registro de arquitetura moderna em Curitiba, a casa Frederico Kirchgassner, de 1930, é o ponto de partida de reflexão deste livro, que abarca até o Plano Wilheim – IPPUC, de 1965. Enquanto a primeira parte trata dos planos urbanos em seus contextos históricos, a segunda analisa a produção realizada a partir do rompimento da alvenaria eclética, característica da ocupação histórica do começo do século XX.

Data: 23 de maio Obra: O circo e a cidade: histórias do grupo Queirolo em Curitiba

Autor: Luiz Andrioli (Jornalista e Mestre em Literatura pela UFPR) Resumo: O volume registra a relação direta entre público/artista e a habilidade humana responsáveis por cativar o público da urbe curitibana para com o tradicional circo de picadeiro, principalmente a partir dos anos 40, quando a família Queirolo fincou raízes na cidade. O registro da parceria construída entre Curitiba e o Circo dos Irmãos Queirolo recupera, desde a instalação definitiva dessa família circense até o encerramento das suas atividades, lugares e personagens inesquecíveis dessa cidade.

Data: 27 de junho Obra: Dalton Trevisan (en)contra o paranismo

Autor: Luiz Cláudio Soares de Oliveira (Jornalista e Mestre em Literatura pela UFPR) Resumo: O livro analisa uma das principais manifestações da cultura literária de Curitiba: trata-se da revista Joaquim, lançada em 1946 por Dalton Trevisan. O trabalho, na linha da teoria literária, estuda o aparecimento da Joaquim, seus objetivos, métodos e estratégias para a manutenção do periódico, além de comentários sobre a arte das capas e as publicidades veiculadas. Tudo isso foi construído em um ambiente hostil, quando ainda predominava muito da estética paranista e seus nomes de peso, como Emiliano Perneta e Alfredo Andersen.

Horário das palestras: 19h às 21h Local: Sala de Atos – 3º andar Gratuito, 45 vagas, mediante inscrição gratuita junto ao SAC


Série investiga o desempenho dos países líderes em educação A série de documentário Destino: Educação apresenta o que alguns dos países mais bem colocados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA) têm em comum, evidenciando também as diferenças culturais que intimamente se relacionam com os processos de aprendizagem. Os contextos da educação na Coréia do Sul, Canadá, Chile, Finlândia e Xangai são analisados e, inevitavelmente, comparados com a realidade brasileira no que se refere à formação dos professores, modelos de aprendizagem, ferramentas disponíveis e peculiaridades culturais que se envolvem com a gestão escolar como um todo. E como o Brasil se coloca nessa situação? Qual é a preocupação dos governos com o ensino? O que eles têm feito para melhorar os indicadores de qualidade e como isso é percebido no aprendizado

desses alunos? Como valorizar e formar o elemento-chave do processo, o professor? Com o objetivo de provocar reflexão, e não apresentar fórmulas prontas, a série entra na sala de aula, se aproxima dos alunos, conversa com professores e vai até a casa dos estudantes para mostrar a rotina de estudos e conversar com os pais. A partir desses personagens, constrói o contexto político, histórico, social e cultural do local, além de colher depoimentos e análises de especialistas. Desta forma, a série Destino: Educação oferece um olhar internacional sobre a educação sem buscar fórmulas prontas ou julgamentos, mas destacando as soluções e estratégias encontradas em cada sistema educacional a partir da visão dos envolvidos. Para evitar distorções, o programa foi até escolas que representavam o padrão nacional, evitando as que estavam muito acima ou abaixo da média. Data: toda quarta-feira, entre abril e junho Horário: 19h às 21h Local: Cinepensamento Investimento: Gratuito, 40 vagas. É necessário retirar o ingresso, distribuído com uma hora de antecedência no SAC.

EDUCAÇÃO PATRIMONIAL Voltado aos alunos do ensino fundamental de escolas públicas de Curitiba, o projeto Educação Patrimonial do Sesc Paço da Liberdade se aproveita da riqueza cultural deste prédio, pelo fato de ser tombado e considerado um patrimônio nacional, para ampliar a perspectiva de educação como agente transformador da realidade social. Ao longo de uma semana, os alunos do contra turno escolar questionam e expõem suas ideias para a construção coletiva do que é considerado um bem cultural local. Para isso, passam por diversas atividades educativas, visitas monitoradas ao Paço da Liberdade e seu entorno, além de participarem de uma oficina de fotografia digital como forma de construção de sua visibilidade social. Ao término destas dinâmicas de aprendizagem, uma exposição das fotos realizadas é montada no colégio para que os alunos se tornem curadores do conhecimento gerado, compartilhando aos demais alunos e a toda a comunidade os resultados obtidos. Paralelamente, o projeto tem continuidade no próprio entorno da escola, pois os alunos são instigados a elegerem um bem que os represente a ser preservado, pautando-o em um blog a ser desenvolvido por eles mesmos. Mais informações e acompanhamentos do projeto podem ser feitos pelo email pacodaliberdade@sescpr.com.br ou pelo telefone (41) 3234-4200


CURSOS EM CIRCUITO OFICINAS CULTURA EDUCAÇÃO INOVAÇÃO E ACESSO Ao longo deste ano serão realizados cursos introdutórios para a formação profissional em atividades relacionadas a produção cultural. A programação dos cursos é trimestral e a inscrição poderá ser por módulos ou para o curso todo, com certificação a cada etapa concluída. Para este trimestre é oferecido o “Curso de Áudio e Técnico de Som”. Os módulos do curso são destinados a estudantes da rede pública de ensino, comerciário e dependentes de comerciários com idade entre 14 e 20 anos. Os cursos oferecidos são gratuitos, mas para todos os participantes será necessário o cadastramento sem custo no Sesc Paraná. O Sesc – Serviço Social do Comércio – é uma entidade de direito privado, mantida e administrada por empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Este cadastramento emite um cartão de uso indispensável para acesso aos serviços oferecidos pelo Sesc Paraná como cursos, atendimento odontológico, biblioteca e internet. Consulte o site www.sescpr.com.br/ matricula ou a contracapa desta agenda para mais informações.

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CURSO DE AUDIO E TÉCNICO DE SOM

Público: Estudantes da rede pública de ensino, comerciários e dependentes de comerciário com idade entre 14 e 20 anos. Vagas: 15 alunos por módulo. Local: Sesc Paço da Liberdade e Colégio Estadual do Paraná. Inscrições: Sesc Paço da Liberdade, os alunos interessados em participar de todos os módulos devem manifestar o interesse no ato da inscrição. Investimento: gratuito.

Estrutura do curso: Módulo 1: Arte Sonora e Técnico de Som Conteúdo: Conhecimentos básicos para operacionalização de equipamentos de áudio e exercícios práticos; base teórica; prática iniciante. O profissional e o mercado; elementos do som; acústica; equipamentos. Arte sonora e sonoplastia e trilha sonora para cinema, teatro, dança. Professor: Vadeco Realizou diversos trabalhos para teatro, cinema, TV e performances. Entre as premiações que já recebeu estão o Troféu Pinhão por melhor trilha sonora e Gralha Azul, por melhor composição original. Data: 04 de abril a 02 de maio – quinta-feira Horário: 16h30 às 18h30. Carga horária total: 10h

Módulo 2: Operação de Mesa de Som e Gravação Conteúdo: Aprender a operar a mesa de som com toda a sua potencialidade e a realizar gravações ao vivo ou em estúdios, para utilizar este conhecimento em diferentes espaços e situações, como eventos escolares, shows e igrejas. Professor: Edson Borth Engenheiro de gravação, mixagem e masterização de áudio na Gramofone e Off-Beat. Professor de produção na Yellow Áudio Institute. Data: 09 de maio a 29 de junho. Horário: 16h30 às 18h30. Carga horária total: 14h

CURSO DE MÚSICA PARA PROFESSORES E ALUNOS EM ESCOLAS

Este curso é formado por oficinas voltadas a alunos e professores da rede pública de ensino levando conhecimentos teóricos e práticos sobre a formação do repertório musical nacional. As atividades podem ser realizadas na escola ou no Sesc Paço da Liberdade de acordo com a programação definida junto com a escola. A proposta é integrar a comunidade escolar com o Sesc Paço da Liberdade. Escolas interessadas pedem entrar em contato para mais informações.

Oficina: História da Musica para professores Esta oficina propõe a professores de música, artes história e literatura a compreensão de sobre a História da Música Erudita, suas principais concorrentes de pensamento, compositores e obras de referência. Professor: Jorge Falcón Compositor, produtor, arranjador, pesquisador, educador e instrumentista. Mestre em música pela UFPR, na área de Teoria e Criação, sobre o tema Análise Musical Baseada na audição.Trabalha como instrumentista em diferentes bandas além de criar trilhas sonoras para espetáculos de dança e teatro. É coordenador do Curso de Licenciatura em Música da PUCPR. Data: 10, 17 e 24 abril e 08 de maio. Horário: 14h às 16h. Carga horária: 8h Vagas: 20 professores. Público: Professores do ensino fundamental e médio. Local: Escola parceira ou Sesc Paço da Liberdade Inscrições: Sesc Paço da Liberdade Investimento: Gratuito


Oficina: A música brasileira em Sala de Aula Atividades de musicalização e roda de conversa com os professores, dividido em: uma hora/aula, musicalização e atividades com os alunos, assistida pelos professores que forem participar; uma hora/aula, para a roda de conversa com os professores. Os temas desenvolvidos durante o curso serão: 1) A formação dos gêneros musicais brasileiros e Machado de Assis; 2) História de músico por Ana Maria Bahiana; 3) A bossa nova por Sérgio Sant´Anna; 4) O Lunário perpétuo de Antônio Nóbrega. Professora: Ana Paula Peters Flautista e historiadora, doutoranda em História pela UFPR. Especialistas em temas da musica brasileira, flauta doce, história da musica brasileira, sensibilização musical e musicalização infantil pela MPB para crianças e professores. Data: 8 a 29 de maio, apenas nas quartas-feiras. Horário: 16h às 18h. Carga horária: 8h Vagas: 10 alunos e 30 professores Público: alunos e professores do ensino fundamental e médio. Local: Sesc Paço da Liberdade Inscrições: Sesc Paço da Liberdade Investimento: Gratuito

Concerto didático sobre Musica Brasileira Concerto didático integrando apresentação musical e explicações sobre repertório escolhido para apresentar a linha do tempo da formação musical brasileira. Professores: Músicos participantes da oficina Pratica Instrumental em Musica Brasileira organizada pelo Sesc Paço da Liberdade e Grupo O’seis Q’choram. Data: em junho. Carga horária: 2h Local: Escola parceira. Vagas: Aberto a escola e comunidade escolar participante das atividades e participantes dos cursos 1 e 2. Inscrições: Sesc Paço da Liberdade. Investimento: Gratuito

PRÁTICA INSTRUMENTAL EM MÚSICA BRASILEIRA

Curso prático dividido em núcleos para prática e aperfeiçoamento em música brasileira. Serão estudados conteúdos teóricos, históricos e de repertório, abrangendo os gêneros polca, maxixe, schottisch, valsa, dobrado, choro, marcha, samba, frevo, baião entre outros. Por meio da prática musical reunindo todos os núcleos serão realizados também concertos didáticos agregando valores estéticos e histórico-sociais aos estudos individuais dos alunos participantes. Público: Estudantes de música, músicos e professores do ensino fundamental e médio. Investimento: R$ 25,00 - Comerciários e dependentes de comerciários; R$ 50,00 – Usuários; Vagas: 15 alunos por núcleo. Inscrições: Sesc Paço da Liberdade. Requisitos para inscrição: Possuir pratica nos instrumentos referentes ao núcleo em que pretende se inscrever; Os interessados passarão por teste de nivelamento por vídeo apresentando sua habilidade com o instrumento. O vídeo deve ser entregue, em DVD, na melhor qualidade de áudio e vídeo possíveis. O período de entrega será entre os dias 02 e 05 de abril no SAC do Sesc Paço da Liberdade mediante preenchimento da ficha de pré-inscrição. Os aprovados serão comunicados por telefone e email até o dia 12 de abril. O Sesc – Serviço Social do Comércio – é uma entidade de direito privado, mantida e administrada por empresários do comércio de bens, serviços e turismo. O cartão do Cliente Sesc é de uso indispensável para acesso aos serviços oferecidos pelo Sesc Paraná como cursos, atendimento odontológico, biblioteca e internet. Consulte o site www.sescpr.com.br/matricula ou a contracapa desta agenda para mais informações.

Estrutura do curso: Núcleo Harmônico Compreende instrumentos harmônicos - piano, violão, cavaquinho, bandolim, acordeom e etc.; estuda as conduções harmônicas (levadas); leitura Musical e de cifra Data: 18/04 a 27/06, quintas-feiras. Horário: 9h às 10h30 Local: Sala de Atos Núcleo Melódico Compreende instrumentos melódicos flauta, clarinete, oboé, saxofones, trompete, trombone, bombardino e etc.; leitura musical; formas de interpretações dos ritmos brasileiros. Data: 18/04 a 27/06, quintas-feiras. Horário: 9h às 10h30 Local: Sala de Aula 2º. Andar.

Núcleo de Percussão Compreende instrumentos de percussão - pandeiro, atabaque, timba, agogô, triangulo e etc.; leitura musical rítmica; treinamento auditivo. Data: 18/04 a 27/06, quintas-feiras. Horário: 9h às 10h30 Local: Sala de Aula 3º. Andar. Prática Instrumental em Conjunto Atividade pratica reunindo todos os núcleos. Data: 18/04 a 27/06, quintas-feiras. Horário: 10h45 às 12h00 Local: Sala de Atos Núcleo de História da Música Brasileira Palestras; Concertos Didáticos; Roda de Choro; Workshop reunindo todos os núcleos. Datas: 25/04, 23/05 e 27/06, quintas-feiras. Horário: 10h45 às 12h00 Local: Sala de Atos


OFICINAS DE COMUNICAÇÃO O Sesc Paço da liberdade, em parceria com o Departamento de Comunicação Social da da Universidade Federal do Paraná, oferece Cursos e oficinas com o objetivo de ampliar horizontes de alunos, professores, profissionais e interessados na área de comunicação. Os cursos ofertados são complementares e procuram abordar com novos olhos a utilização de ferramentas tradicionais do universo da comunicação como o texto e a fotografia.

Oficina de jornalismo Literário

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Oficina dedicada à utilização da linguagem jornalística na literatura. O participante terá noções de produção textual e escrita total dentro do processo de composição de um livro com abordagem jornalística. Edvaldo Pereira Lima Graduado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, em Turismo pela Universidade Anhembi Morumbi, mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado em Educação pela Universidade de Toronto. Professor-aposentado da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Co-fundador e professor da Academia Brasileira de Jornalismo Literário - www.abjl.org.br - em São Paulo. Criador do metodo Escrita Total. Atuação em Comunicação Social e Educação, com ênfase em Jornalismo e Editoração, atuando principalmente nos seguintes temas: jornalismo literário, aviação comercial, literatura da realidade, jornalismo e livroreportagem. Local: Sakla de aula 2‘ andar Data: 09/04 Horário: das 14h às 18h Investimento: R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário) Vagas: 30

Palestra e Oficina de livro reportagem com Gilmar Rodrigues Workshop sobre livro reportagem com Gilmar Rodrigues, jornalista e redator da Rede Globo. O participante terá noções do processo de realização de um livro reportagem. Gilmar Rodrigues Formado em jornalismo pela Unisinos, trabalha desde 1994 na Rede Globo onde trabalhou nos programas TV Colosso, Sai de Baixo por seis anos, Megatom, Turma do Didi e Sob Nova Direção. No final de 2004 seu roteiro, junto com Allan Sieber e César Cardoso, “A Marca do Zéfiro” foi premiado pelo Ministério da Cultura em um programa de incentivo à produção de roteiros de longa-metragem de animação. Em 2000 escreveu para o programa São e Salvos da TV Cultura. É um dos roteiristas do longa-metragem Fuga em Ré Maior para Kraunus e Pletskaya, de Otto Guerra com desenhos de Eloar Guazzelli. Em 2009 lançou o livro Loucas de Amor, mulheres apaixonadas por serial killers, um trabalho jornalístico, realizado durante cinco anos que retrata mulheres apaixonadas por serialkillers e criminosos sexuais. Em 2010, publicou Loucas de Amor Quadrinhos. Essa obra, com desenhos de Fido Nesti, foi um das vencedoras de um concurso para publicação de livros de quadrinhos pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo. Local: Sakla de aula 2‘ andar Data: 10/05 Horário: das 14 às 18h Investimento: R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário) Vagas: 30


Oficina de Time Lapse e Fotografia 360º Nesta oficina o participante terá noções de diversas maneiras de utilizar a fotografia em projetos especiais onde é necessária a cobertura fotográfica de maneira abrangente e temporal. Erivam de Oliveira Graduado em Comunicação Social – Jornalismo, especialista em Teoria da Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professor de fotojornalismo do Curso de Jornalismo da ESPM - Escola Superior e Propaganda e Marketing; do Curso de Fotografia do Centro Universitário Belas Artes; é vice-presidente (cargo eletivo) da Casa Arte Cidadania, organização não governamental; Vice-diretor de Relações Institucionais do FNPJ - Fórum Nacional de Professores de Jornalismo. É pesquisador de foto jornalismo e fotografia, desenvolvendo trabalhos com dispositivo móvel, exposição virtual, fotografia 360º, fotografia panorâmica, fotorreportagem, mosaico, photosynth, time lapse, estudando e analisando os rumos que a fotografia toma com a advento da convergência midiática (http://portaldejornalismo-sp.espm.br/ fotojornalismo). Local: Sakla de aula 2‘ andar Data: 11/06 Horário: das 14 às 18h Investimento: R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário) Vagas: 30

O Projeto Secreto é uma exposição física e virtual de imagens criadas a partir de segredos e sonhos coletados anonimamente, no entorno da unidade SESC Paço da Liberdade. Duas urnas customizadas estão colocadas em frente às entradas do prédio, com objetivo de coletar segredos e sonhos das pessoas que frequentam o centro de Curitiba. Esses segredos e sonhos anônimos serão transformados em peças artísticas e em imagens virtuais que serão expostas, futuramente, no próprio Sesc Paço da Liberdade e no entorno da unidade. O projeto é inspirado nos tradicionais Post Secrets que circulam na internet, nos quais artistas anônimos criam obras a partir de mensagens deixadas no site Postsecrets www.postsecret.com com o objetivo de trazer para o espaço físico um elemento virtual, compilando informações de pessoas reais que circulam no dia-a-dia da unidade Sesc Paço da Liberdade.


Encontro – Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho

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O Encontro de Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho é um importante complemento curricular que o Sesc Paço da Liberdade oferece gratuitamente. Vivemos em uma era na qual a vida real se confunde com a virtual. Passamos por esse momento de transição, também, nas relações de trabalho. Com tantas tecnologias e mídias digitais disponíveis, como utilizar essas ferramentas a favor da carreira profissional? Na tentativa de responder a essa e outras perguntas, o Sesc Paço da Liberdade promove encontros quinzenais nos quais os participantes, se valendo de trocas de experiências pessoais e profissionais, participam de um bate-papo sobre a melhor forma de utilizar a rede em favor do trabalho. Datas: Abril – 03 e 17 (quartas-feiras) | Maio: 08 e 22 (quartasfeiras) | Junho: 05 e 19 (quartas-feiras) Horário: das 15h às 16h Local: Centro de Informação Digital Público: A partir de 18 anos Vagas: 05 Investimento: Gratuito.

Ética nas Redes Sociais Redes sociais são a extensão do convívio social. Porém, sua má utilização, especialmente em horário de trabalho, gera diversos problemas que podem culminar em conflitos entre empregados e empregadores. Em encontros quinzenais, o Sesc Paço da Liberdade conversa sobre o bom senso nas postagens e regras básicas sobre ética (e etiqueta), na tentativa de despertar uma melhor relação no meio sócio virtual. Datas: Abril: 10 e 24 (quartas-feiras) | Maio: 15 e 29 (quartasfeiras) | Junho: 12 e 26 (quartas-feiras) Horário: das 15h às 16h Local: Centro de Informação Digital Público: A partir de 18 anos Vagas: 05 Investimento: Gratuito.


MÚSICA Oficina de mídias digitais Oficina dirigida ao empresário e comerciário que desejam aprofundar seus conhecimentos sobre as ferramentas de internet voltadas para o mercado online. Em quatro encontros de duas horas cada, o participante terá dicas e noções de como utilizar as mídias digitais para alavancar seu negócio.

show internacional

A HAWK AND A HACKSAW

Assuntos abordados: - Google Adwords - Mídias sociais - Facebook Ads - Oportunidade de contexto - Abordagem de nicho - Mail marketing - Ferramentas de CRM

Oficina de mídias digitais LOCAL: centro de informação digital DATA: Turma 1: Dias 16, 18, 23 e 25 de abril Turma 2: dias 18, 20, 25 e 27 de junho HORÁRIO: 19h-21h VAGAS: 8 R$: 5 (comerciário) R$: 10 (usuário)

Oficina de blogs e redes sociais O processo de inclusão digital permite que todos tenham acesso a informação existente na internet. Porém, a criatividade humana vai além da simples leitura, pois também informa, discute e gera conteúdo para todos. A Oficina de Blogs visa identificar as diferentes possibilidades de utilização de um blog. Durante quatro encontros, o participante estuda essa ferramenta básica de sobrevivência virtual, variados modos de pensar, expor idéias e gerar conteúdo. LOCAL: Centro de informação digital Data : 14, 16, 21 e 23 de maio HORÁRIO: 18h às 20h VAGAS: 8 R$ 5 (Trabalhador do comércio e dependente) R$ 10 (Usuário)

A Hawk and a Hacksaw é uma dupla de Albuquerque, Novo México, formada pelo acordeonista Jeremy Barnes, ex-baterista da cultuada banda Neutral Milk Hotel, e a violinista Heather Trost. A música preza por canções e temas instrumentais inspirados nas tradições do leste europeu de origem Turca e Balkan. O nome é uma referencia ao livro Don Quixote, de Miguel de Cervantes. O primeiro álbum, homônimo, lançado em 2002, foi trilha sonora do documentário “Zizek!”, sob a direção de Astra Taylor. Após 5 discos lançados, a dupla participou de diversos festivais como All Tomorrow’s Parties, Roskilde, The Green Man Festival e Pitchfork Festival e realizou turnês com Wilco, Calexico, Andrew Bird, Of Montreal, Beirut e Portishead. Além de Curitiba, a dupla se apresentará nas cidades de São Paulo e Porto Alegre. http://ahawkandahacksaw.net/

A HAWK AND A HACKSAW Datas: 29/06 Horário 17h Local: sala de atos Investimento: R$ 10,00 comerciário R$ 20,00 usuário


música no Café A Bossa Como Ela É

Sabrina Mendes Trio

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Buscando uma sonoridade agradável e diferenciada dentro de um gênero consolidado, Sabrina Mendes (voz), Leonardo Montenegro (guitarra) e Maurício Escher (contrabaixo acústico) realizam um show que passa por importantes nomes do Delta Blues, como Robert Johnson e Blind Willie Johnson, gigantes do blues elétrico como Willie Dixon e Muddy Watters, o sofisticado Jump Blues de T. Bone Walker, até chegar no jazz cantado por Louis Armstrong e Ray Charles – além das divas Etta James, Billie Holliday, Nina Simone e Sarah Vaughan. Clássicos em releituras são marcados por um estilo próprio, repleto das mais diversas influências, fruto de constante pesquisa musical e histórica. O resultado é uma experiência nova para o ouvinte, dotada de uma atmosfera leve e intimista. Datas: 04/04 e 15/05 Horário: 18h Local: Café do Paço Investimento: gratuito

The Boogie Woogie Pineland’s A banda, iniciada no ano de 2012, tem por objetivo apresentar um estilo Boggie Woogie instrumental clássico miscigenado com a música tradicional latino-americana, bem como repertório autoral inspirado nesses elementos. O Boogie Woogie é uma mistura do blues, jazz e do princípio da country western (caipira americano). Existem várias vertentes desse estilo musical, porém o The Boogie Woogie Pineland’s segue a escola clássica do Boogie Woogie tradicional dos anos 1930, que tem os nomes de Albert Ammons, Pete Johnson, Oscar Peterson e Jerry Lee Lewis como grandes mestres. Serão duas apresentações no Sesc Paço da Liberdade, a primeira em abril no Café do Paço, e a segunda em junho, no entorno do prédio. Datas: 24/04 e 15/06 Horário: 18h (24/04) e 16h (15/06) Local: Café do Paço (24/04) e Praça Generoso Marques (15/06) Investimento: gratuito

Bakiana Tomando o Choro como um dos gêneros mais significativos da música popular brasileira, o grupo Bakiana possui a ideia de levá-lo ao público através de músicas de diversos compositores referenciais. Por isso, o seu repertório conta com composições de Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Zeca de Abreu, entre outros. O grupo Bakiana vem desenvolvendo apresentações com a formação de trio e, para esta ocasião no Sesc Paço da Liberdade, a formação será de piano, saxofone e percussão, trazendo uma proposta diferenciada de sonoridade no gênero do Choro. Datas: 19/06 Horário: 18h Local: Café do Paço Investimento: gratuito

O show pretende aprofundar os fundamentos da Bossa Nova de maneira despojada, deixando que a sofisticação intrínseca da divisão rítmica e distâncias tonais, características desta música consagradíssima, evidencie sua genialidade. Além dos temas conhecidos em todo o mundo, serão apresentados temas menos relevantes do grande público, mas que foram fundamentais na formação desse inconfundível estilo musical. São canções do próprio Tom, Menescal, Donato, Lyra, Baden Powell, Jorge Ben e de autores menos expressivos: Pingarrilho, Einhorn, Durval Ferreira, Tito Madi, Sílvio César, além de alguns temas que o Menescal chama de “a bossa deles”, canções americanas que parecem que nasceram bossa nova. Afinal Sinatra, Ella Fritzgerald, Sarah Vaughan, Dianna Krall estão entre os grandes intérpretes da bossa nova. O trabalho será apresentado por duas vozes, uma masculina (Athos de Araujo) outra feminina (Dáda Cordeiro), acompanhadas por um violão “bossa nova mesmo”. Datas: 05/06 Horário: 18h Local: Café do Paço Investimento: gratuito


Lemoskine

O guitarrista e compositor Rodrigo Lemos vem ao Sesc Paço da Liberdade apresentar seu trabalho autoral. O disco recentemente lançado, “Toda a Casa Crua” (2012), é sua estréia em carreira solo, depois de 10 anos de carreira independente com banda. O álbum é um registro urgente feito ao lado de parceiros de cena local como Luís Bourscheidt, Diego Perin (Gentileza), João Marcelo Gomes, Ale Rogoski (Baque Solto), Vinícius Nisi, Thiago Chaves, Artur Roman (Sabonetes), entre outros. Conciliando experimentalismo e música pop, o Lemoskine realiza um concerto que revela alguns dos novos traços da nova música curitibana. Datas: 26/04 Horário: 20h Local: Sala de Atos Vagas: 56 Investimento: R$10,00 (comerciários e dependentes, estudantes e idosos) e R$20,00

SALA DE ATOS

Big Belas Band

Madrigal da UFPR

Formada por alunos e ex-alunos da da Escola de Música e Belas Artes do Paraná – Embap, o repertório concentra-se em músicas brasileiras (bossa-nova, sambas e outros) e músicas internacionais (jazz e blues) e vem também fomentando a composição dos alunos e professores da escola. Dentre os principais objetivos da Big Belas Band estão disponibilizar aos alunos a linguagem de execução em conjunto desta formação típica chamada de Big Band, fomentar novas composições e arranjos para esta formação e difundir repertório de músicas brasileiras e internacionais de qualidade notória. A Big Belas Band segue a formação tradicional, composta por quatro trompetes, quarto trombones, cinco saxofones (sendo: dois altos, dois tenores e um barítono), piano, guitarra, baixo e bateria.

Formado por 21 cantores oriundos do Coro da UFPR que, a partir de 2010, se reuniu com a finalidade de aprimorar os estudos da técnica de canto erudito. Para isso, o grupo alterou drasticamente sua metodologia de trabalho: os cantores estudam o repertório isoladamente e se reúnem para ensaios em conjunto para a finalização e acabamento do material proposto. O repertório proposto pelo Madrigal da UFPR transita por vários períodos da história da música, desde a música antiga, com peças do renascimento e barroco, até compositores contemporâneos, sempre com o objetivo de escolher material que possibilite a exploração de novas sonoridades e possibilidades de expressão da voz humana e aprimoramento dos estudos de acústica e sonometria com diferentes formas de performance.

Datas: 18/04 Horário: 19h Local: Sala de Atos Vagas: 56 Investimento: gratuito

Datas: 16/05 Horário: 19h Local: Sala de Atos Vagas: 56 Investimento: gratuito

Sincopé

O grupo é formado por Natalia Bermúdez (flauta transversal e percussão), Isaac Dias (violão, bandolim e rabeca), Gabriela Bruel (percussão, viola caipira e baixo elétrico), Léo Cardoso (percussão e bateria) e Helena Sofia (voz, baixo elétrico, acordeom e percussão). Em seu espetáculo “Caça-palavras”, Sincopé revela a estética da mistura que a caracteriza. Sua identidade não é definível por apenas uma música, pois o grupo tem na constante mutação sua base estilística. A ausência de rótulos leva o espectador a tirar suas próprias conclusões acerca do trabalho e a conhecer diferentes ritmos populares, sem prender-se a nenhum formato musical prévio. Assim, incita à criatividade e à valorização da multiplicidade cultural brasileira. Datas: 13/06 Horário: 20h Local: Sala de Atos Vagas: 56

Investimento: R$10,00 (comerciários e dependentes, estudantes e idosos) e R$20,00


Viva o Festival no Paço O Festival de Curitiba chega a sua 22ª edição e acontece de 26 de março a 7 de abril pelos teatros, barracões, ruas, espaços alternativos, centros culturais da cidade e onde mais se possa propagar a arte. Não só as Artes Cênicas são absorvidas na programação, pois o Festival de Curitiba - antes Festival de Teatro - com o passar do tempo, ficou mais eclético e recebe, além de espetáculos de todos os gêneros teatrais, também mostras de filmes, ciclos de palestras, música, entre outras linguagens, fazendo de Curitiba o cenário natural para os aplausos. Em todos esses anos, foram trazidos ao Paraná grandes nomes do teatro brasileiro, como Antunes Filho, José Celso Martinez Correia, Gerald Thomas, Filipe Hirsh e Gabriel Vilella. Algumas edições do evento entraram para a história. Grandes momentos também aconteceram no Festival, como a inauguração da Ópera de Arame durante a primeira edição, em 1992. Muitos espetáculos foram consagrados aqui, como Os Sete Afluentes do Rio Ota de Monique Gandemberg e Hysteria, da Cia XIX de Teatro, provando que o Festival de Curitiba é um panorama criativo e variado das Artes Cênicas no país.

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O Sesc Paço da Liberdade, como ponto de convergência da cultura, propõe atividades diversas que unem o entretenimento a excelência artística, a

Highlights - Ópera Popular

Highlights Ópera Popular tem por objetivo a formação de plateia para a música lírica. Tratase de um recital encenado, acompanhado por piano, contendo as partes mais importantes da ópera encenadas pelo projeto nos anos de 2011 e 2012, com trechos de Mozart, Puccini e Mascagni. Data: 04 e 05/04 -Horário: 19h Local: Sala de Atos Investimento: R$10,00 e R$5,00

Rounin - Espetáculo Multimídia

Espetáculo de projeção digital em meio urbano. A projeção é feita em luz branca nas paredes do Prédio do Sesc Paço da Liberdade, dando forma à personagens de luz que são manipulados. Bonecos digitais compõem com os outros atores do espetáculo, em relação direta com o ator e a composição da dramaturgia. Data: 06/04 - Horário:19h30 Local: Praça Generoso Marques Investimento: Gratuito

Oficina Introdução ao Teatro de Sombras - Mostra Baiana*

inovação tecnológica à reflexão filosófica e, também, ao prazer estético.

Com: Grupo A Roda Ministrante: Olga Gómez (diretora A RODA) e assistentes

Dramaturgia Infanto Juvenil, de Fátima Ortiz e Enéas Lour

Data: 02/04 - Horário:das 9h às 13h Local: Sala de Apoio 3‘ piso Custo: gratuito Vagas: 20 pessoas

Lançamento de Livro

DRAMATURGIA INFANTO-JUVENIL, com obras de Fátima Ortiz em parceria com Enéas Lour. O livro conterá na integra os textos: A HISTÓRIA DE PÃ (1992); QUE HISTÓRIA É ESSA?(1998); MARIA PIPOCA (1999) e O OLHO D’ÁGUA (2007). Data: 02/04 -Horário: 18h30 Local: Livraria do Paço Investimento: Gratuito

Estética, Política e Contemporaneidade: Rumos do Teatro Paranaense - Mesa de Debates

O Sesc Paço da Liberdade, em parceria com a Secretária de Estado da Cultura, abre uma mesa redonda sobre os novos rumos do Teatro no Paraná. Mediação: Ana Paula Frazão Convidados: Danilo Oliveira, Ana Rosa Tezza, Eduardo Giacomini, Juca Rodrigues e Alaor Carvalho. Data: 06/04 - Horário: 11h - Local: Sala de Atos

L’Amico Fritz de Mascagni - Ópera

A ópera L’Amico Fritz faz parte do projeto Ópera Popular que tem por objetivo a formação de plateia para a música lírica. Trata-se de um recital encenado, acompanhado por piano, contendo as partes mais importantes da ópera de Mascagni. Data: 06 e 07/04 - Horário: 18h - Local: Sala de Atos Investimento: R$10,00 e R$5,00

Bate-Papo NATA ENIÁ EGBÉ A Ancestralidade na Cena Mostra Baiana*

Com: Grupo Afrobrasileiro de Teatro de Alagoinhas Ministrante: Fernanda Júlia (diretora), Tiago Romero (diretor de arte) e Marcelo Oliveira (ator) Data: 02/04 - Horário: das 14h às 18h Local: Sala de Atos Custo: gratuito Vagas: 56 pessoas

Workshop Teatro Físico – Corpo como meio expressivo - Mostra Baiana*

Com: Território Sirius Teatro Ministrante: Fábio Vidal (diretor e intérprete Seu Bomfim) Data: 02/04- Horário: das 14h às 18h Local: Sala de Apoio 3‘ piso Custo: gratuito Vagas: 20 pessoas *Informações: www.festivaldecuritiba.com.br


VICENTINA

O Vicentina foi criado para incentivar o comércio da aclamada Avenida Vicente Machado e estimular a economia criativa em Curitiba. Durante dois dias, lojistas de rua recebem estilistas, designers e novas marcas para trocarem idéias, experiências e informações, enquanto comercializam e expõem seus produtos. Paralelamente, ocorre uma mostra de trabalhos em artes visuais e eventos gastronômicos, além de desfiles de moda nas calçadas - que também servem de palco para pocket shows musicais e apresentações de teatro e dança. Roberto Arad, designer e idealizador do evento, comenta: “O custo de se ter uma loja num shopping é muito alto e às vezes pode ser inviável para algumas marcas locais que tem perfil diferenciado. Estar na rua tem o seu lado positivo quando se está aliado a ideias de vanguarda, como o estilo de vida slow (ou devagar). Nas ruas, o cliente pode passear e aproveitar a vida ao ar livre”. Para Roberto, o fato de ser na rua e, especificamente, na Vicente Machado, faz toda a diferença: “A Vicente Machado é uma boa opção porque está no charmoso bairro do Batel, bem pertinho do centro, com calçadas largas e ensolaradas, excelentes para se caminhar. É uma rua onde é fácil de estacionar, e que pode ser acessada caminhando ou de bicicleta, porque é perto de tudo. A rua oferece opções de lazer que atraem diversos tipos de público. Todo mundo se mistura na Vicente, que é tanto tradicional quando democrática, sem perder a sua identidade.” Os curadores escolhem os participantes seguindo critérios muito específicos: é preciso ter qualidade, design, inovação, preço justo e dialogar com a sustentabilidade. “O evento Vicentina é sucesso de público e de crítica por causa da sua identidade leve e descontraída. A preocupação em incentivar a economia criativa da cidade certamente tem algo a ver com isso, pois forma uma rede de pessoas que se apóiam mutuamente. O público que comparece, mais do que comprar, está atrás de uma nova experiência, aliando o consumo à cultura. Para as novas marcas é, também, uma boa oportunidade para formar clientela, trocar ideias e ter uma percepção do público a respeito de seus produtos e conceitos. Os moradores da vizinhança também comparecem e ficam felizes e orgulhosos de fazer parte desse agito”, finaliza Arad.

O Vicentina acontece duas vezes ao ano – sempre às vésperas do dia dos namorados e às vésperas do natal - e cresce a cada edição. O Sesc Paço da Liberdade é incentivador e apoiador desse projeto. Dias 8 e 9 de junho, na Vicente Machado. Aberto ao público. O dia todo.

AVENIDA VICENTE MACHADO Vicente Machado ocupou a presidência do Paraná durante a Revolução Federalista (1893). Na ocasião, Curitiba foi ocupada pelos Maragatos. Por isso, ele decidiu transferir a capital do estado para a cidade de Castro. Além disso, ele foi também Senador da Província. A Av. Vicente Machado tem 3,2mil metros de extensão. Ela começa seu trajeto na Av. José Mário Tourinho e termina na Praça Osório, sendo uma importante via de ligação dos bairros Batel e Centro. É uma avenida conhecida por possuir grande número de estabelecimentos comerciais, bares e restaurantes.


CineSesc Mostras Temáticas – O Cinema Italiano Na sua primeira edição de 2013, o CineSesc Mostras Temáticas traz ao Sesc Paço da Liberdade “O Cinema Italiano”. Apresentando três importantes filmes produzidos na Itália, serão exibidos os longas-metragens “A Viagem do Capitão Tornado”, de Ettore Scola, “Almoço em Agosto”, de Gianni Di Gregório, e “Vincere”, de Marco Bellocchio. Haverá ainda, no último dia do evento, uma palestra sobre o cinema Italiano. Junto ao inverno chega também a 3ª Edição do Mia Cara Curitiba. O evento que já faz parte do calendário da Cidade promete uma programação que vai esquentar os dias e encantar o público com diversas apresentações, ciclo de cinema e instalações pela cidade. O projeto Mia Cara Curitiba é uma iniciativa do Consulado Geral da Itália e congrega vários parceiros, com realização da Unicultura.

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As manifestações artísticas abertas ao público que integram a programação simbolizam o encontro entre as comunidades brasileira e italiana, esta bastante presente no estado do Paraná e na cidade de Curitiba. No SESC Paço da Liberdade acontece ainda o projeto Janelas Líricas, que reúne várias apresentações de ópera, nas sacadas do edifício. Dias: 28 de maio, às 12h e 06 de junho, às 12h e às 17h. Gratuito

A Viagem do Capitão Tornado 1990, COR, 132 min Direção: Ettore Scola Sinopse: França, 1774. O último e faminto herdeiro da família Sigognac, deixa o castelo de seus ancestrais para acompanhar um grupo de atores itinerantes, a caminho da corte do rei. Seduzido pela bela Serafina e pelo amor de Isabelle, o jovem Sigognac dará início às suas aventuras. No decorrer da difícil viagem, é Isabelle que, com sua ingenuidade, lhe conquista o coração e por ela Sigognac enfrentará seus maiores desafios. Emboscadas, sequestros, duelos e amores o transformam em um verdadeiro Senhor: o Barão de Sigognac. A Pedido da amada, Sigognac vence sua timidez e se inicia no teatro. Isabelle foge preferindo a vida de conforto e riqueza no palácio do Duque. Desiludido, o jovem Barão descobre no teatro sua verdadeira paixão. Data: 05/06 às 18h Classificação indicativa: 14 anos Local: Cinepensamento - 56 vagas Investimento: Gratuito*

Almoço em Agosto 2008, COR, 75 min Diretor: Gianni Di Gregório Sinopse: Roma. Giovanni (Gianni Di Gregorio) é um homem de meia idade, que mora com sua mãe viúva (Valeria de Franciscis) e enfrenta problemas financeiros. Sabendo de sua complicada situação, Luigi (Alfonso Santagata), o proprietário do apartamento em que eles vivem, faz uma proposta: que Giovanni abrigue a mãe dele e sua tia Maria (Maria Cali) durante o feriado de 15 de agosto, em troca de um abatimento nos aluguéis atrasados. Sem alternativa, ele aceita. Logo Giovanni é obrigado, a contragosto, a assumir o papel de babá das senhoras alojadas em sua casa. Data: 06/06 às 18h Classificação indicativa: 10 anos Local: Cinepensamento - 56 vagas Investimento: Gratuito*

Vincere 2009, COR, 128 min Diretor: Marco Bellocchio Sinopse: Ida Dalser (Giovanna Mezzogiorno) conheceu Benito Mussolini (Filippo Timi) quando ele era apenas um militante socialista radical. Fascinada por ele, resolve se desfazer de suas posses para ajudá-lo no jornal Il Poppolo d’Italia e na criação do Partido Fascista. Eles têm um filho mas, com a chegada da 1ª Guerra Mundial, Mussolini se alista no exército e desaparece. Ida apenas o reencontra no leito do hospital, onde ele está ao lado de sua nova esposa, Rachele (Michela Cescon). Data: 07/06 às 18h Classificação indicativa: 16 anos Local: Cinepensamento - 56 vagas Investimento: Gratuito*

Palestra sobre o cinema italiano Data: 8/06 Horário: 14h. Gratuito* no Cinpensamento. *Necessário retirar o bilhete de acesso no SAC, com uma hora de antecedência.


SÁBADOS NO PAÇO O Sesc Paço da Liberdade convida o público infantil para mais um divertido “Sábado no Paço”. O projeto, que durante todo o ano passado fez a alegria da criançada, retoma suas atividades com oficinas de arte, contação de história, atrações musicais, jogos de xadrez , cantinho da leitura, etc. O objetivo é dar oportunidade de acesso a atividades educacionais, artísticas, culturais e sociais para as crianças que transitam pelo entorno do SESC Paço da Liberdade, visando o bem estar e o desenvolvimento cultural. Venha conferir como a Praça Generoso Marques se transforma num lugar de muita alegria, onde é possível ter momentos agradáveis de cultura e lazer.

Datas: 13/04, 11/05 e 08/06 Das 11h às 16h Local: Praça Generoso Marques

ACORDES PARA A VIDA “A música aumenta nosso bem estar, capacita-nos a relaxar, estimula o pensamento e a reflexão, proporciona consolo e nos acalma, ou nos torna mais energizados, nos leva a sair do lugar e ir à luta”. Rudd, Even - Música e Saúde . São paulo, Summus, 1991. O projeto “Acordes para a vida” é uma atividade de parceria entre o SESC Paço da Liberdade e o Hospital da Cruz Vermelha. Como o próprio nome diz, são acordes que saem dos instrumentos e tocam diretamente o coração e a alma: tão poderosos que são capazes de dar uma pausa num dia típico do hospital, transformando momentos de dor em momentos de felicidade. Uma vez por mês, um grupo de músicos percorre as alas do hospital levando alegria aos pacientes, acompanhantes e funcionários com suaves melodias, que contribuem no processo de recuperação. Desde sua implantação em 2011, mais de três mil pessoas foram agraciadas com as apresentações musicais. Neste ano o projeto continua espalhando muitas emoções pelos corredores e proporcionando paz e harmonia para o ambiente hospitalar.

internacional de médicos voluntários, que fizesse o tratamento dos feridos.

Cruz Vermelha – 150 anos A criação da Cruz Vermelha se deu a partir das idéias do empresário suíço Jean Henri Dunant, descritas em seu livro “Recordações de Solferino”. Dunant estava em viagem de negócios em Solferino, norte da Itália, quando se deparou com um triste cenário de guerra e, comovido com o sofrimento das pessoas causado pela insuficiência de socorro, escreveu um livro onde sugeria a criação de grupos que ajudassem naquelas situações. Pretendia organizar uma entidade

Em 09 de fevereiro de 1863, depois de viajar pelo continente pregando suas ideias, se reuniu com mais cinco pessoas para tomarem providências práticas em relação à situação exposta. A primeira delas foi a criação de comitês de socorro, no âmbito nacional, para fornecer ajuda ao serviço de saúde dos exércitos. Em tempos de paz, estes comitês seriam responsáveis pela formação de enfermeiras voluntárias. Assim, fundou o Comitê Internacional de Socorro aos Militares Feridos, que mudaria seu nome para o atual - Comitê Internacional da Cruz Vermelha - em 1876. Desde então, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha trabalha no mundo todo para levar assistência humanitária às pessoas afetadas por conflitos e pela violência armada e para promover as leis que protegem as vítimas da guerra. É uma organização independente e neutra com cerca de 12 mil funcionários em 80 países, com sede em Genebra, Suíça. Em 1901, Dunant ganhou o primeiro Prêmio Nobel da Paz, e a Cruz Vermelha

ganhou três. O Nobel da Paz pode ser atribuído a pessoas ou organizações que estejam envolvidas num processo de resolução de problemas. No Brasil, a Cruz Vermelha foi fundada em 1908, com sede no Rio de Janeiro e tornou-se reconhecida pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha em 1912. Teve como primeiro Presidente o sanitarista Oswaldo Cruz e atua com base nos princípios fundamentais da Cruz Vermelha, que são: humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, voluntariado, unidade e universalidade. Com sua ação direta no mundo todo, a Cruz Vermelha alcança seu objetivo e por isso tornou-se uma instituição venerável, que não age sob interesse de nenhum país, empresa ou organização: seu interesse maior é a vida. Referências: http://www.ibge.gov.br http://guiadoestudante.abril.com.br http://www.cruzvermelha.org.br/a-cruzvermelha http://www.icrc.org


22 O LENHADOR O lenhador conta à aventura de um homem que encontra a árvore dos seus sonhos. Disposto a derrubar a maior árvore da sua vida, ele se depara com os obstáculos e a revolta da natureza. Inspirado nas experiências e estudo sobre o cômico este trabalho é fundamentado na pesquisa sobre a linguagem do palhaço. O trabalho é parte de um processo prático do estudo sobre o palhaço que se desenvolveu no curso de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Londrina (PR), ao longo do ano de 2010, como trabalho de conclusão de curso sob a orientação da Professora Mestra Adriane Maciel Gomes. O espetáculo aborda a relação do homem com a natureza e a natureza do próprio homem. Por meio do cômico algumas atitudes desse lenhador revelam a racionalidade e superioridade muitas vezes impensada da condição humana. A peça propõe ao público um mergulhar no universo da comicidade, do jogo, do improviso e do caos que provoca a realidade por meio de uma vivência imaginária, utilizando-se da mímica e do jogo com os objetos. Data 30/04 Horário: 13h30 Espetáculo: “O Lenhador” Gênero: Comédia Direção: Alexandre Zampieri Duração: 55 min. Classificação: Livre Investimento: Gratuito Local:Praça Generoso Marques


SHOW ENTRETANTAS O grupo Entretantas surgiu em 2006 na cidade de Londrina. Com arranjos próprios para sambas antigos e atuais, cantam um repertório rico em elementos da cultura popular que fala da vida do brasileiro. A escolha do nome surgiu a partir de uma música da Mart´Nália (Entretanto), brincando com as palavras: entre tantas palavras, entre tantos nomes, entre tantas mulheres... “Entretantas”. Soou bem, e ficou. Com um gosto musical eclético, o grupo tem no repertório um pouco de tudo: tocam e cantam contando o modo de vida do povo, seus amores e suas dores. Enfim, repertório que narra o cotidiano do brasileiro, passando por compositores como Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Chico Buarque, Caetano Veloso, Mart´nália, Ivone Lara, Candeia, Marisa Monte, Paulinho da Viola, entre outros. Fazem parte do grupo Bete Frigeri (violão, cavaquinho, voz), Maria Irene (voz), Regina Reis (violão, percussão e voz), Sílvia Borba (voz) e Taciana Bernardi (percussão), todas em busca de algo a dizer por meio do samba. Cada integrante tem sua história e todas têm em comum a paixão pela música. Cada encontro é uma celebração, com muito riso e conversas. Fazer música é uma curtição e o objetivo principal é o prazer de cantar e tocar juntas. DIA 18/05 Local: Praça Generoso Marques Horário: 13h30 Gênero: Samba Investimento: Gratuito


CORPO DESENHO PERCEPÇÃO O que é desenho? A partir de alguns pressupostos, buscaremos possibilidades mais amplas de respostas. Olharemos para algumas imagens que nos levem à compreensão dessa conversa inicial. No processo, detectaremos as idas e vindas, distinguindo o que se sabe daquilo que se percebe, compreendendo como essas instâncias se retroalimentam. Partiremos da reflexão e da prática, conhecendo materiais e as relações que o corpo estabelece com cada um deles em diferentes gestualidades, tendo, como conseqüência, faturas distintas.

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Duração: 4 horas Público alvo: iniciantes e interessados no desenho e no pensamento sobre desenho numa perspectiva mais abrangente. Observação: Sugerimos que os participantes trajem roupas confortáveis. Ministrante Vanessa Tavares da Silva Graduada em Educação Artística pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) em 2002. Mestre em Cultura Visual pela Universidade Federal de Goiás em 2005. Professora do Departamento de Arte Visual da UEL na área de desenho e pintura desde 2008, onde também orienta pesquisas que envolvam processos criativos.

SERVIÇO Data: 29/06 Horário: 13h às 17h Local: Ateliê pedagógico Investimento: 5 comerciário/ 10 usuário Vagas: 15


Desenho. Em português, a palavra remete ao verbo na primeira pessoa do singular, no tempo presente. Eu desenho um desenho. (...) Como se a maneira que cada pessoa tem para se expressar pela ação de seu corpo pudesse ser concretizada no espaço-tempo de uma folha de papel; ou, na areia, a delineação preguiçosa realizada com um graveto, um dedo ou a forma mera e efêmera herdada da passagem das ondas do mar. Fernando Chuí (Diálogo desenho - Marcia Tiburi e Fernando Chuí)

CORPO DESENHO PERCEPÇÃO


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O Sesc Paço da Liberdade promove um workshop de estêncil e serigrafia com o artista Jozé Roberto da Silva. A proposta é estimular o design consciente, desenvolvendo a criatividade e a habilidade de programação visual em diferentes vertentes da arte urbana. O objetivo é experimentar a técnica, aprendendo seus princípios básicos e ser livre para estampar papéis, cadernos, camisetas, almofadas ou lambe-lambe. O workshop ainda inclui os seguintes conteúdos: a história da técnica - estêncil, serigrafia e a Pop-arte; o estêncil no contexto das interferências urbanas; Matrizes com Estêncil e Serigrafia direta; Impressões e aplicações. Para participar não é necessário ser desenhista, é uma técnica simples que apresenta resultados incríveis, então venha participar! Público-alvo Profissionais e estudantes de Comunicação e Arte em geral: Moda, Arquitetura, Design, Publicidade e Artes visuais, que desejam conhecer melhor as técnicas e conceitos de Arte Urbana. Material pessoal e opcional Camisetas, tecidos e outros suportes específicos para impressão, ou qualquer outro material que seja de uso exclusivo e para pesquisas pessoais, devem ser providenciados por cada participante, conforme seus interesses.

Data: 14 a 17 de maio Horário: das 19h às 21h Local: Ateliê pedagógico Investimento: R$7,50 (comerciário) R$15,00 (usuário) Vagas: 20 Faixa etária: A partir de 16 anos


Livraria do Paço Difusora cultural no centro de Curitiba

“[...] Nada nos protege melhor da estupidez do preconceito, do racismo, da xenofobia, do sectarismo religioso ou político e do nacionalismo excludente do que esta verdade que sempre surge na grande literatura: todos são essencialmente iguais. Nada nos ensina melhor do que os bons romances a ver nas diferenças étnicas e culturais a riqueza do legado humano e a estimá-las como manifestação da multifacetada criatividade humana. [...]” Llosa, Mário Vargas – A Importância da Literatura. Disponível em http://www.substantivoplural.com.br/a-importancia-da-literatura/#more-22513

Uma livraria inserida em um edifício histórico, a exemplo do que ocorre no SESC Paço da Liberdade, simboliza muito mais do que um comércio de venda de livros. Nossa livraria tem como compromisso primeiro a cultura, os debates em torno desse tema, e é parte fundamental no processo de revitalização do centro histórico de Curitiba. É ponto de encontro de intelectuais, escritores, estudantes, turistas – gente de todas as tribos, de todos os lugares, que vêm ao SESC Paço da Liberdade tomar um café, visitar uma exposição, buscar aprimoramento em oficinas.

disponibiliza títulos que flertam com as artes, literatura, música e poesia, além de apoiar a distribuição e produção de autores e artistas – principalmente paranaenses.

Seu acervo, tão privilegiado quanto sua localização pontual,

Horário de Funcionamento: Terça a Sábado - 10h às 18h | Domingos e Feriados – 11h às 17h

A Livraria do Sesc Paço da Liberdade também comercializa objetos e produtos de design, selecionados com especial atenção e cuidado. São objetos que também refletem esse empenho em traduzir a cultura paranaense e brasileira em algo palpável, para dar de presente ou guardar com carinho.


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A pluralidade intelectual e criativa de Paulo Leminski pode ser desdobrada quando se observa o vasto campo de estudos percorrido pelo autor. A controversa obra Catatau pode parecer não fazer sentido algum se apenas a mesma for analisada esteticamente ou fazendo uma leitura em busca de uma novela. A ordem caótica criada pelo autor não somente desconstrói as possibilidades da linguagem, mas imputa alguma sabedoria enigmática por detrás da totalidade da obra. Se tomarmos um de seus autores influentes, James Joyce, como ponto de partida para uma compreensão estética e literária, talvez a leitura e o propósito de Leminski se tornem mais evidentes. Visando atender ao número considerável de pessoas que, na Biblioteca ou na Livraria do Paço, procuram por obras de Paulo Leminski, foi criado um grupo de estudos deste autor, desde 2011. A cada mês, um integrante apresenta um tema a ser estudado e debatido com o grupo, além de leituras realizadas em conjunto. Para o ano de 2013, o grupo de estudos Catatau pesquisará alguns daqueles que influenciaram Leminski em sua obra. James Joyce será o primeiro. O objetivo é criar um diálogo entre os dois autores, bem como uma análise comparativa e espontânea das obras. Qualquer um pode integrar-se ao grupo. Basta acompanhar os encontros e participar. Os mesmos ocorrem às terças-feiras, a cada 15 dias, às 19h, no Ateliê Pedagógico do Sesc Paço da Liberdade. Para um melhor aproveitamento, os encontros se limitam a 20 vagas.

Datas dos encontros: 02, 16 e 30 de abril / 07 e 21 de maio / 04 e 18 de junho Horário: 19h Local: Ateliê Pedagógico Investimento: R$2,00 comerciário / R$ 4,00 usuário



Café, Leite-Quente e Poesia “- Senhor, o que é a poesia?” “- Bem, senhor, é muito mais fácil dizer o que não é. Todos nós sabemos o que é a luz, mas não é fácil dizer o que é.” (S. Johnson, literato inglês, 1709-1784; citado em Boswell, Life of Johnson, 1776)

Existente desde 2009, o projeto Café, Leite-Quente e Poesia trouxe uma grande gama de poetas que mantém aceso o cenário curitibano. São poetas não somente com o sotaque marcado daqui, mas vários outros que aqui se estabeleceram, inclusive estrangeiros. O evento acontece uma vez por mês no Café do Paço, sempre num sábado. Para alguns, uma ação que intervém inesperadamente na tarde de um sábado. Para outros, o deleite de confraternizar ao palavras com poetas e novos amigos. Em 2013, o projeto adotou um novo formato, trazendo a miscelânea de múltiplas linguagens à poesia: prosa, música, performance, etnias e outras experiências. Aos convidados é feito um desafio prévio para abordarem em suas apresentações dois temas antagônicos. Ambos devem produzir e se expressar conforme a coerência do desafio, considerando a particularidade de sua criação. Café, Leite-Quente e Poesia

+ Latinidade 30

Escambau Paraguaya & Giovanni Caruso Tema: Dor x Deleite Maria, vulga Paraguaya, veio lá do outro lado da fronteira. Nasceu na capital, Assunção. Além de seu sotaque, o que se nota nos palcos divididos com Giovanni Caruso e o Escambau são suas manifestações de moda, carregadas de referências vintage. Morando no Brasil desde 1998, a antropóloga, cantora e escultora irá trazer para o Sesc Paço da Liberdade alguns versos latinos e fazer algumas intervenções artísticas junto a Giovanni Caruso, seu parceiro músico e compositor que a acompanhará em interferências e ruídos. Data: 13/04 Horário: 16h Local: Café do Paço Investimento: Gratuito

Café, Leite-Que e Poesia

+ Performance

Adriano Smaniotto & Fran Ferreira

poéticas por meio do corpo, gestos e movimentos que irá romper com a fala e a orde das palavras. Adriano Smaniotto representará a temática com a peculiar expressividade sempre manifesta em sua poesia. Por outro lado, a artista Fran Ferreira realizará a interferência performática defendida em sua poesia oculta.

Mario Domingues (1973) é poeta e mestre em letras clássicas pela USP. Publicou Paisagem transitória (2001) e Musga (2010). Como tradutor, publicou O tigre de veludo – Alguns poemas de E. E. Cummings (2007), em parceria com Adalberto Muller e Maurício Cardozo. Publicou poemas e traduções de Cummings, Lucrécio, Ovídio, Catulo e Propércio em diversos periódicos. Fran Ferreira é graduada em Artes Plásticas É professor na Escola do Instituto na Escola de Música e Belas Artes do PR, Politécnico da UFRJ, em Cabo Frio/RJ. Adriano Smaniotto é graduado em Letras pela PUC/PR, Mestre em Estudos Literários pela UFPR e professor de língua e literatura portuguesa. Publicou os livros de poemas Arcano, Regra de três (parceria com David Nadalini e Fernando Koproski, Vinte vozes de uma mesma veia, Versejar a voz do ser é ser de si algoz e Vísceras à Vista.

Embap. Como artista plástica participou de várias exposições e projetos com múltipla linguagem artística (fotografia, escultura, confecção, poemas e instalações). Data:25/05 Horário: 16h Local: Café do Paço Investimento: Gratuito

Tema: Sono x Sonho Embora a art performance seja tenha significado primário de execução ou apresentação pública de peça musical, teatral ou de dança, o experimento com a literatura, ou mais precisamente, a poesia, buscará exprimir formas e ideias

abordarem dois temas antagônicos. Ambos os autores produzirão conforme a sua linguagem, considerando que as leituras serão breves e intervaladas. Na prosa, cabe ao autor optar pelo formato: mini-conto, uma crônica ou mesmo um ensaio. Ao poeta, o modo que melhor convir os versos.

Café, Leite-Que e Poesia + Prosa Mario Domingues & Paulo Venturelli Tema: Ganhar X Perder Aos convidados, um poeta e um prosador, é feito um desafio prévio para

Paulo Venturelli é doutor em Literatura pela USP, professor de literatura brasileira na UFPR e escritor. Tem mais de 20 livros publicados, entre eles Fantasmas de Caligem, Introdução da arte de ser menino (prêmio Cruz e Souza – 1996), A Morte, Anjo Rouco, Histórias Sem Fôlego e Meu Pai. Venturelli escreveu também para teatro e dirigiu algumas peças. Data: 29/06 Horário: 16h Local: Café do Paço Investimento: Gratuito


m e a os i r ó h t s n i i H adr u Q

Iniciada no último mês de março, a oficina “Entendendo os Quadrinhos : Teoria e Prática” propõe trabalhar o domínio da linguagem e fomentar a discussão do trabalho profissional e autoral das Histórias em Quadrinhos contemporâneas. Hoje, a profissão de quadrinista desfruta de crescente prestígio, principalmente devido às possibilidades de carreira internacional, inclusive nos Estados Unidos e Europa. Além disso, há muitas chances de seguir carreira em outras áreas que demandam cada vez mais conhecimentos inerentes aos quadrinhos: cinema, televisão e mercado editorial, por exemplo, são algumas das muitas áreas nas quais pode atuar esse tipo de artista/profissional.

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José Aguiar é arte-educador formado em Artes Plásticas pela FAP, ilustrador, roteirista e editor. Foi premiado com o troféu HQMIX, Ângelo Agostini e no I Concurso Internacional de Quadrinhos – Senac/SP. Publicou as HQs Folhateen, Quadrinhofilia, Revolta de Canudos, Ato 5 e Vigor Mortis Comics. Participou da Exposição e livro Consecuências – História Brasileña na España. Na França, ilustrou para Éditions Paquet dois livros da série de HQs Ernie Adams e Um Jour de Mai (coletânea). Atualmente, publica tiras Folhateen no Jornal Gazeta do Povo. É, também, coordenador e curador da GIBICON – Festival Internacional de Quadrinhos de Curitiba.

Para participar não é necessário ser desenhista. É uma técnica muito simples que apresenta resultados incríveis. Vemha conhecer! O curso, iniciado em março e com extensão até junho, totalizará quatorze encontros. Cada aula tem carga horária de 2h30m. Ao final do semestre será produzido, como resultado prático e complemento da oficina, um ”fanzine” - revista confeccionada através de impressora doméstica.

Datas dos encontros em ABRIL: 02 – 09 – 16 – 23 MAIO: 07 – 14 – 21 – 28 JUNHO: 04 – 11 Terças-feiras - Horário: 19h Local: Sala de Aula e Laboratório de Arte Eletrônica. Número de alunos: mínimo: 2 - máximo: 10. Investimento: R$ 30,00 (comerciários) R$ 60,00 (usuários) .


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Se a literatura é linguagem carregada do máximo de significado, as ideias, sentimentos, ritmos, música e imagens que os versos da poesia carregam são grandes veículos para este mundo da literatura que traduz e enriquece nossas vidas preenchendo-as de significado. O Pacote de Poesia é uma homenagem que o Paço da Liberdade SESC-PR faz a grandes poetas da literatura brasileira. Através de um formato inovador – um pacote Kraft, no tradicional formato utilizado para acondicionar pães pelas panificadoras, com caricatura identificando o poeta homenageado e contendo uma seleção de cerca de 20 de suas poesias - o Pacote proporciona acesso a obras poéticas de vários autores, fomentando a prática da leitura e despertando de forma lúdica, o prazer pela poesia.


Próximos lançamentos:

27/04 – Waly Salomão Baiano de Jequié, Waly Salomão (1943-2003) foi poeta, letrista e produtor cultural. Embora não se considerando inserido, esteve ligado ao movimento tropicalista em parceria de Caetano Velloso, Torquato Neto, Gilberto Gil e Gal Costa. Seu primeiro livro de poemas, Me segura que eu vou dar um troço, lançado em 1971, foi escrito durante a temporada na prisão. Durante o início da gestão de Gilberto Gil no Ministério da Cultura, Waly foi nomeado Secretário Nacional do Livro.

31/05 – Fagundes Varela Poeta romântico e boêmio inveterado, Fagundes Varella (1841-1875) foi um dos maiores expoentes da poesia brasileira. Ingressou no curso de Direito e abandonou o mesmo no quarto ano. Vivendo à custa do pai, passando boa parte do tempo no campo, seu ambiente predileto, morreu com 34 anos de idade, precocemente em uma vida dividida entre escrita e embriaguez.

28/06 – Murilo Mendes Murilo Monteiro Mendes (1901-1975), nasceu em Juiz de Fora, Minas Gerais. Foi arquivista no Ministério da Fazenda e funcionário do Banco Mercantil - período em que publica poemas nas revistas modernistas “Verde” e “Revista de Antropofagia”. Seu primeiro livro, “Poemas”, publicado em 1930, recebe o Prêmio Graça Aranha. Cumpre missão cultural na Europa, proferindo diversas conferências. Muda-se para a Itália em 1957, onde se torna professor de Cultura Brasileira na Universidade de Roma e também professor na Universidade de Pisa. Seus livros são publicados por toda a Europa. Em 1972, recebe o prêmio internacional de poesia Etna-Taormina.


25 de maio Dia Nacional da Argentina Da “Revolucion de Mayo” à revolução literária. Em 25 de maio de 1810 estoura na Argentina a revolução que iria culminar na sua independência da Coroa Espanhola em 1816. Consideremos que o século 19 foi um período de adaptação de seu povo aos novos desafios que o país enfrentou para subvencionar a soberania de sua identidade e a predominância de sua cultura. Passada a tormenta, a Argentina gozou no século 20 um deslumbramento de criações que até os dias atuais se faz notória a efervescência criativa de sua cultura..

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Dados estatísticos da Associação Internacional de Leitura Conselho Brasil Sul apontam que a vizinha Argentina está aproximadamente cinco vezes mais habituada à leitura do que o povo brasileiro. Segundo pesquisa da NOP World Reports Worldwide, feita em 2005 em 30 países, o Brasil fica na 27ª posição entre os que países pesquisados, com média de 5,2 horas de leitura por semana. A Argentina ficou nove posições à frente, em 18º lugar. Embora não seja confortável ao brasileiro a aparente e inevitável comparação, devemos, talvez, apreciar os dados por outro viés e perguntarmos: o que o argentino lê? Qual a gama de autores que traz a este país uma atraente cena de produção literária? Pois, se há mais leitores, conclui-se que haja uma massiva publicação de livros. Alguns importantes nomes de escritores argentinos do século 20 solidificaram o terreno literário e, com certeza, deram impulso ao gosto pela leitura. Jorge Luis Borges, Julio Cortazar e Ernesto Sábato são nomes de presença nas estantes pelo mundo. E além dos clássicos, a Argentina revela nomes que ajudam a estender sua reputação de terra de bons leitores e escritores, embora muitos deles ainda não sejam tão evidentes na terra tupiniquim (talvez pela falta de tradição brasileira com a leitura, bem como com a escrita), como: Adolfo Bioy Casares, Juan José Saer, Roberto Arlt e Antonio Di Benedetto. Com relação ao século 21, algumas obras marcantes - “O Passado” (2003), de Alan Pauls, ou “Jardins de Kensington” (2003), de Rodrigo Fresán – dão sinal de que a literatura argentina se mantém viva e evolutiva.


A REPRESENTATIVIDADE LITERÁRIA DE NOSSOS VIZINHOS COMO INSPIRAÇÃO Jorge Luis Borges (1899-1986)

Julio Cortázar (1914-1984)

Ernesto Sábato (1911-2011)

Um curioso fato sobre a trajetória deste notável escritor argentino, é que ele aprendeu a ler primeiramente em inglês e depois em espanhol. Isso ocorreu por conta de ter nascido em um lar bilíngüe, que acrescido à sua precocidade – aos 6 anos de idade declarou querer ser um escritor , aos 7 escreveu em inglês uma análise sobre a mitologia grega e aos 9 publicou sua primeira obra: a tradução para o espanhol de O príncipe, de Oscar Wilde – e mais a educação erudita de seus familiares, Borges adquiriu um conhecimento enciclopédico sobre vários temas que estudava: literatura, metafísica, mitologia e muitos outros. Influenciou vários escritores na literatura mundial e para muitos a sua autenticidade é insuperável.

Embora tenha nascido na Bélgica, Cortázar nasceu na embaixada argentina em Ixelles, distrito de Bruxelas, tendo “retornado” à Argentina aos 4 anos de idade. Seu estilo de escrita mistura contos lúdicos e fantásticos, sendo difícil definir um gênero. Em seus textos é possível observarmos influências de Poe, Borges, do surrealismo e do jazz. É considerado um dos pais do realismo mágico. Seu mais famoso livro – O Jogo da Amarelinha – começa com a proposição de que pode ser lido do início ao fim ou de maneira aleatória, começando pelo capítulo 73 (são 155 capítulos no total) e ir seguindo as indicações de rodapé, o que representa uma radicalidade proposital do autor em vista de uma desconstrução de gêneros literários.

Na Biblioteca do Paço: Discussão; Fazedor; Ficções; Livro dos Seres Imaginários; e Outras Inquisições.

Na Biblioteca do Paço: Conversas com Cortazar, de ErnestoGonzález Bermejo

Nascido em Rojas, Sábato foi um dos mais importantes escritores argentinos. Doutor em física, abandonou a ciência para se dedicar integralmente à literatura e à pintura. Foi militante comunista em sua juventude e na maturidade se tornou um dos mais combativos defensores dos direitos humanos, tendo presidido em seu país em 1983-84 a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas, cujo trabalho originou o relatório Nunca más, conhecido como “Informe Sabato”. Publicou os romances O túnel, Sobre heróis e tumbas e Abadon, o exterminador, e os livros de ensaio Heterodoxia, Homens e engrenagens, Antes do fim e O escritor e seus fantasmas, entre outros. Sua obra foi reconhecida por importantes intelectuais no mundo, como Albert Camus e Thomas Mann.

DEZ LIVROS FUNDAMENTAIS PARA CONHECER A LITERATURA ARGENTINA DO SÉCULO 20 Don Segundo Sombra (1926) Ricardo Güiraldes Clássico da literatura gaúcha (na Argentina, o termo é usado para definir os moradores da região dos Pampas), virou filme em 1969. Os Sete Loucos (1929) - Roberto Arlt O estilo coloquial, violento e surreal de Arlt chocou o meio literário argentino nos anos 20 e influenciou Borges. Esse é seu melhor trabalho. A Invenção de Morel (1940) Adolfo Bioy Casares Criminoso foge para uma ilha deserta e lá se depara com acontecimentos inexplicáveis. Um clássico da literatura fantástica. O Aleph (1949) - Jorge Luis Borges Coletânea de contos publicada por

Borges no final dos anos 40. Inclui alguns de seus melhores relatos, como “O Imortal”. Zama (1956) - Antonio di Benedetto Pouco conhecido no Brasil, Benedetto é um dos grandes escritores da Argentina. Nesse romance, conta a história de um funcionário da coroa espanhola esquecido na colônia. As Armas Secretas (1959) Julio Cortázar Cortázar é famoso pelo romance “O Jogo da Amarelinha”, mas o seu melhor são os contos. Caso de “O Perseguidor”, presente nesse volume. Sobre Heróis e Tumbas (1961) Ernesto Sábato Sábato é o mais pessimista dos grandes escritores argentinos. Esse é, ao lado de

“O Túnel” (1948), seu principal livro. O Beijo da Mulher Aranha (1976) Manuel Puig Transformada em filme por Hector Babenco nos anos 80, acompanha a convivência de dois companheiros de cela, um deles homossexual. O Enteado (1982) - Juan José Saer Um dos melhores exemplares de escrita da Saer. Conta as memórias de um sobrevivente de uma expedição espanhola pela América do Sul no século 16. Santa Evita(1995) Tomás Eloy Martínez Traduzido em mais de 30 idiomas, o livro acompanha as peripécias do corpo da primeira-dama Eva Perón (1919-1952) após sua morte.


Ao longo da história alguns nomes conseguiram, pela quantidade e/ou qualidade de suas contribuições, deixar-se indelevelmente associados às diferentes áreas do conhecimento e produção artística humana. São pessoas que contribuíram para largos passos em seus campos de produção e enriquecimento do espírito humano. Mesmo o gênio de Newton reconhece que suas descobertas se deram porque estava “apoiado nos ombros de gigantes”. A comemoração de datas importantes relacionadas a estes nomes, além de tradição, serve para celebrar e relembrar estes grandes passos. Assim selecionamos na área da cultura alguns destes gigantes - artistas, intelectuais, ativistas, personalidades que em 2013 fariam 100, 150, 200 ou 300 anos de idade para desenvolver ações de celebração, divulgação e reconhecimento de seus trabalhos.

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Ao longo do ano o Sesc Paço da Liberdade promoverá eventos que homenageiam tais notabilidades e em paralelo trará ao público maior conhecimento da vida e obra de cada um deles. Para tanto será organizado mini-conferência, mostras de vídeo, música, recitais, debates e ações diferenciadas para entretenimento do público a cada evento.

Homenageados:

200 anos de Kierkegaard

Márcio Suzuki fará uma apresentação geral do pensador dinamarquês e um pequeno aprofundamento sobre a obra que considera importante deste filósofo: Repetição. Palestrante: Márcio Suzuki – USP Graduado (1984), mestrado (1990) e doutorado em filosofia (1997) pela Universidade de São Paulo, onde atualmente trabalha. Pós-Doutorado na Ecole Normale Supériure Paris. Data: 17 de maio Horário: 15h Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5,00 comerciário / R$ 10,00 usuário

200 anos de Wagner

Ação: Júri popular: Wagner x Nietzsche Na obra Nietzsche contra Wagner, o filósofo ataca aquele que fora para ele um ídolo e amigo. Com importantes apontamentos estéticos em relação à música de seu amigo compositor, é curioso entender como o pensamento de Nietzsche passa a entender negativamente as composições e a relação aguda de Wagner com a música. Data: 18 de maio Horário: 15h Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5,00 comerciário / R$ 10,00 usuário


O evento - Um especialista, com formação em música, defende Wagner das acusações de Nietzsche; e de outro lado um especialista, com formação em filosofia, explica Nietzsche e seu rompimento com Wagner. O público dará a sentença. Debatedores: Jorge L. Viesenteiner (Departamento de Filosofia da PUC PR) e Osvaldo Colarusso (regente)

Jorge Luiz Viesenteiner - Doutor em filosofia pela Unicamp e Professor do Programa de Pós-graduação em Filosofia da PUCPR. Fez doutorado Sanduíche pela Ernst-Moritz-Arndt Universität Greifswald/Alemanha, sob orientação do Prof. Dr. Werner Stegmaier, e pós-doutorado na Radboud University Nijmegen, com atividades conjuntas com o Prof. Dr. Paul van Tongeren. É autor de “A grande política em Nietzsche” (Annablume) e traduziu recentemente o livro “A moral da crítica de Nietzsche à moral: estudo sobre Para além de bem e mal” (Champagnat), de autoria de Paul van Tongeren. Atualmente é também membro do GIRN (Groupe International de Recherches sur Nietzsche). Osvaldo Colarusso. Estudou trompa com Enzo Pedini na escola municipal de música e posteriormente regência com Eleazar de Carvalho. Estudou composição com Michel Philippot, no Brasil e na França. Posteriormente aperfeiçoou-se em regência de orquestra com o Maestro russo Genady Roshdestvensky na Accademia Chiggiana de Siena. Foi maestro do Coral Lírico do Teatro Municipal de São Paulo, com o qual realizou memoráveis execuções do Réquiem de Brahms, Les Noces de Igor Stravinsky, Missa em Dó menor de Mozart, etc. Nesta época foi premiado duas vezes pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA). Foi também Maestro da Orquestra Sinfônica do Paraná, com a qual realizou mais de 250 récitas entre concertos, óperas e Ballets, além de ter gravado com a mesma um disco com obras de Heitor Villa-Lobos.

Estação do Conhecimento A Estação do Conhecimento é uma Biblioteca ambulante que, através de visitas a empresas, vai ao encontro dos leitores, com coleções renováveis e por prazo determinado. O empréstimo de livros é feito diretamente ao comerciário em seu local de trabalho ou locais de fácil acesso, estimulando o contato com os livros e intensificando o bom hábito da leitura. Pensando em facilitar o acesso ao livro, pelo trabalhador, o SESC, instituição social que se preocupa em oferecer serviços que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos comerciários e suas famílias, entende que possui um papel representativo na sociedade, e acredita na importância de investir em ações que elevem o conhecimento pessoal e profissional e ao mesmo tempo garantam sustentabilidade às medidas implementadas. A Biblioteca do SESC Paço da Liberdade possui um amplo acervo de obras criteriosamente selecionadas por especialistas de diversas áreas, principalmente Artes e Ciências Humanas. Através da Estação do conhecimento, o comerciário pode gratuitamente ter acesso à parte deste acervo sem precisar se locomover até uma unidade do SESC. A leitura engrandece a cultura, capacita profissionalmente, fundamenta opiniões e reflexões, e quando da literatura, revela sentimentos e valores humanos. Em contribuição ao crescimento da leitura em nosso país, uma Biblioteca desse gênero visa angariar mais leitores e mobilizar aqueles que gozam dessa atividade, mas, às vezes, por falta de tempo ou condições financeiras, acabam deixando o hábito para segundo plano. Com efeito, a Estação do Conhecimento é uma forma mais fácil e econômica de disponibilizar livros ao leitor, quer seja em seu local de trabalho ou mesmo em outros locais como escolas, associações, clubes, empresas comerciais, residências, hospitais, presídios, ou outros centros de interesse, oportunizando e incentivando o acesso das pessoas à literatura.


LANÇAMENTOS DE LIVROS

Cadernos do Paço - Volume 1 Arte e Filosofia - Ciclo de conferências organizado por Rodrigo Brandão O fio condutor que atravessa este volume é a relação entre disciplinas não-filosóficas – música, literatura, arquitetura e economia – e a filosofia. Trata-se de uma coletânea de filosofia contemporânea, já que cada um dos autores explora zonas de obscuridades que são próprias de nosso tempo. O leitor perceberá que há, em cada um dos textos, simultaneamente, uma tentativa de adesão a questões de nosso tempo e um distanciamento reflexivo realmente salutar. Rodrigo Brandão possui graduação, mestrado e doutorado (2009) em Filosofia pela Universidade de São Paulo e pós-doutorado pela Universidade de Sherbrooke, Quebeque, Canadá. Atualmente é professor adjunto II da Universidade Federal do Paraná.

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Data: 10 de abril Horário: 19h00 Local: Livraria do Paço

Agonias Ilustradas – de Jeferson Bandeira Agonias Ilustradas (2012) é um livro-baralho composto por 108 micronarrativas, divididas em 3 partes: Breviário (“o primeiro baralho”), Obsoleto (“o segundo baralho”) e Cartas na Manga, que pode ser visto como um “extra”. Cada página do livro corresponde a uma carta de um baralho, num jogo que pode possuir vários ritmos, dependendo do grau de interação e leitura de quem o abre para ler. Nas palavras do autor, “vislumbra-se o flerte: poesia & micronarrativa. Funde-se outra literatura, não estanque, avessa às alturas. Impolidas linhas que tramam na incultura. Fluido móvel, berço ou lápide da descompostura. De hirtos espinhos, flor que se inaugura. Enfim rompidas, encalacradas aparências. Faz-se convertido, cada ponto final em reticências”. Autor: Jeferson Bandeira (Curitiba/PR, 1980) é professor de português e espanhol, escritor e poeta. Já trilhou o campo da poesia e agora se arrisca no universo da micronarrativa. Toda sua produção literária se deu de forma independente. Entre suas produções estão: Ironia fugaz (2006), Dose mínima [dis]tensão máxima (2009), A relva dita a cor das nuvens (2011) e o Agonias ilustradas (2012). É sócio-fundador da Biblioteca Comunitária Sociedade Alternativa em Campo Largo. Data: 13 de abril Horário: 10h30 Local: Livraria do Paço


Evite Permanecer Nesta Área – de Amarildo Anzolin Performance artística e

Marxismo como ciência O Silêncio do Vampiro social – de Adriano Codato e (especial Dalton Trevisan) – Renato Perissinotto Luiz Andrioli

Debate com o prof. Armando Boito Jr e sessão de autógrafos

lançamento de livro

Evite Permanecer Nesta Área, de Amarildo Anzolin, é um volume de fôlego, seja na forma da maioria do corpo de poemas, como no viés um tanto expressionista dos temas. A feitura da obra limita (ou melhor, expande) as fronteiras da linguagem. A vida, o espaço físico urbano, os problemas existenciais e ideológicos não só povoam mas servem de alicerce poético para todo o livro, que também estabelece estreita relação com o cinema. Ao modo de um filme, mais precisamente ao material conjunto geralmente apresentado em DVDs, a obra mostra parte de seu processo criativo, com trechos que ficaram de fora da versão final dos poemas, esboços, inter-relações etc, na seção Extras. Mas mais do que seções, Evite se desenvolve em sequências. Situações e ambientes “fechados” convivem com “externas”; close ups, zooms, travelings etc. Por isso, Extras (restos, vestígios, ironia, autoironia do processo criativo) funciona como um making of. Talvez Anzolin tenha um pouco do desejo de “deixar alguns andaimes à mostra” mesmo. Nesse fluxo (des)contínuo e fragmentário é que se instala a verdadeira unidade pretendida pelo poeta, sem perder de vista, ainda que isso possa parecer improvável a um artista mais próximo da subversão do que da conciliação ou das concessões, a busca do lirismo perdido na vida e na arte poética.

A compilação dos textos que compõem esta coletânea está bem longe da busca do marxismo puro e duro ou do “verdadeiro Marx”. Aqui se deixa de lado a política revolucionária e os pouquíssimos escritos que se incumbiram de falar do mundo póscapitalista e da estratégia dessa reengenharia social. Os ensaios reunidos nesta obra pretendem tomar o pensamento de Marx como uma ciência social normal. Tal postura implica numa compreensão diferente dos textos canônicos, mais interessada nas suas operações analíticas do que na monumental parafernália teórica sobre a qual se apoiam. Além disso, assume, para todos os efeitos, que os postulados do marxismo devem ser entendidos como hipóteses, não como princípios. Só assim os estudos marxistas conseguirão deixar de ser o que frequentemente têm sido: ilustração de teoria.

A obra é resultante de uma pesquisa de Mestrado junto à UFPR/Pós-Graduação em Letras defendida no ano de 2010. A análise recai sobre as formas pelas quais o silêncio do Vampiro circula na mídia enquanto uma possível estratégia do próprio escritor curitibano rumo à “Imortalidade” almejada por ele. Dalton Trevisan é mais do que um contista, e sim uma personalidade das mais emblemáticas da cidade de Curitiba, sendo sua pessoa, ao percorrer as ruas centrais da capital, um estímulo presente ao imaginário citadino. Sua obra percorre lugares e constitui personagens que carregam características interpretadas como tipicamente curitibanas, e sua trajetória, mesmo que silenciosa, traduz uma das produções literárias mais modernas do país. O tom de ensaio desta obra prevalece e se distancia do formalismo acadêmico.

lançamento de livro

Amarildo Anzolin (Curitiba, PR/1970) é poeta, compositor, roteirista, performer, ministrante de oficinas de criação literária, revisor, radialista e produtor cultural. Publicou Evite Permanecer Nesta Área (2012), Cânone (DVD, 2007), Eu Também (livro-CD, 2003), Única Coisa (livro-CD-vídeo, 2000), e os livros Igual (1998), e Co-lapso (1995). Data: 27 de abril Horário: 14h00 Local: Livraria do Paço

A obra ganhou o prêmio ANPOCS para melhor Obra Científica de Ciências Sociais de 2012 (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais - ANPOCS). Data: 06 de junho Horário: 19h00 Local: Sala de Atos e Livraria do Paço

Luiz Andrioli nasceu em Curitiba (1977), cidade onde mora e trabalha como gestor de conteúdo para TV e internet. É escritor e jornalista. Autor do infanto-juvenil A menina do circo e da biografia O Circo e a Cidade, é pós-graduado em Cinema e Mestre em Letras com a dissertação O silêncio do vampiro sobre o contista Dalton Trevisan. Data: 14 de junho Horário: 19h00 Local: Livraria do Paço


O FUTURO NÃO É MAIS O QUE ERA Como o tempo, o futuro presta-se a todo tipo de investigação, a começar pela filosofia estóica: “Só temos o presente a suportar. Nem passado, nem futuro podem nos afligir, uma vez que um não existe mais e o outro não existe ainda”. Ou, mais atualmente: “A verdadeira gene­rosidade para com o futuro consiste em dar tudo ao presente” (Albert Camus). Enfim, para continuar no século que passou: quem poderia afir­mar com mais autoridade?: “Eu nunca penso no futuro. Ele não tarda a chegar” (Einstein). Entre tantos pensadores, Santo Agostinho, que se dedicou especialmente ao tempo: “O futuro não existe, quem o nega? Apesar disso, sua espera já está no nosso espírito”. Contudo – apesar de todas essas passagens, por parte de pensadores tão distintos –, o tema continua a inquietar; contudo, tanto se fala dele, o futuro; isso, em boa parte, porque: “O objeto próprio, único e perpétuo do pensamento é: ‘o que não existe’”, o que começa a dizer desse futuro “que não é mais o que era” ou que só se pode ver, revendo e prevendo.

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Por quê? Porque, não faz muito tempo, era possível viver acreditando que o futuro não seria tão diferente do presente, tanto em termos materiais, quanto imateriais, “o que não existe” ou “as coisas vagas” (ainda Valéry). Coisas vagas? Sim, elas que presidiram a ordem das coisas tanto quanto as certezas; eram: éticas, expectativas mais do que cotidianas, ideais, me­tafísicas, exegeses... O que se tem hoje que corresponda a tais categorias? A técnica; sim, ela mesma que, em meio a psicologia, lógica, politologia, robótica, estatística, cibernética, dita-nos: hormônios que correspondem a desejos, mentes que se resumem a cérebros, percepções que – cientifica­mente – tanto erram, movimentos dos indivíduos nas cidades, seus regis­tros, partículas menores do que o átomo... Pois bem. É-se mais técnico hoje – o que isso traz de prejuízo? A história ensina, o que não está longe: no século 20, duas grandes guerras e ou­tros massacres levaram a 190 milhões de mortos... O que tem isso com a técnica? Ou, em termos mais claros: teria sido possível isso sem a técnica? Valéry é, aqui, definitivo: “Foi preciso muita ciência para matar tantos homens e arrasar tantas cidades em tão pouco tempo”. E Valéry não estava só, pois “decadentista” era o espírito do início de nossa época, como o resumiu o filósofo Robert Musil: “Egoísmo organizado” ou, sobre filosofia: “O que induziu a pensar que o espírito voltado para os fatos era antifilosófico; na realidade, não ter filosofia é a filosofia que convém ao nosso tempo”. Ou seja: indivíduos que se vão fechando, voluntária ou invo­luntariamente, em seus interesses, assolados pela era dos fatos, ou seja, a era da barbárie – pois assim é: uma profusão de fatos, que não permite análise, quanto mais contemplação. Era, então, a primeira metade do século 20, e suas constatações – que passa­ram, hoje, à experiência. Experiência? Eis exatamente o problema, que encontra em Walter Benjamin um de seus primeiros anunciadores: “Basta abrir o jornal para constatar que, desde a véspera, uma nova queda foi registrada [do valor ‘experiência’], que não ape­nas a imagem do mundo exterior, mas também a do mundo moral sofreram transformações que jamais pensamos serem possíveis. Com a guerra mun­dial, vimos o início de uma evolução que, desde então, nunca mais parou”. Nunca mais parou, insista-se: num mundo que oferece fatos e mais fatos, isentos de análise e contemplação; em que “coisas vagas” não mais condu­zem à “coisa vaga” por excelência, que é o pensamento; em que a técnica, com suas ciências particulares, dita as regras... Como se referir à experiência no sentido forte do termo hoje, uma vez que, num mundo acelerado, sem o tempo lento do pensamento, o presente é substituído pelo “imediato” – como supor, assim, o futuro? Uma constatação de autoria do filósofo Agamben é esclarecedora: “Sabemos que, para a destruição da experiência, uma catástrofe não é de modo algum necessária; a pacífica existência cotidiana numa grande cidade é, para esse fim, perfeitamente suficiente... É esta incapacidade de traduzir-se em expe­riência que torna hoje insuportável a existência cotidiana... Uma visita a um museu ou a um lugar de peregrinação turística é, desse ponto de vista, par­ticularmente instrutiva. Posta diante das maiores maravilhas da Terra [...] a esmagadora maioria da humanidade recusa-se hoje a experimentá-las: prefe­re que seja a máquina fotográfica a ter a experiência delas”. Em comentário a Agamben, outro teórico político mostra-se mais otimista – é Didi Huberman: “É preciso dizer, ao contrário, que a ‘experiência é indes­trutível’, mesmo que se encontre reduzida às sobrevivências e clandestinida­des de simples lampejos na noite”. Adauto Novaes


(DES) CONSTRUÇÃO DO FUTURO José Miguel Wisnik

Consta que Octavio Paz, quando perguntado, nos idos de 1970, sobre quais os seus planos para o futuro, teria respondido: “aboli-lo”. O pensador português Agostinho da Silva, por sua vez, ao ouvir de um interlocutor que a África é um continente destituído de futuro, respondeu sem hesitar: “Melhor, assim podemos construílo”. Embora aparentemente opostas, as duas afirmações têm uma base comum: a idéia do futuro como uma construção imaginária que limita as potencialidades do presente. No primeiro caso, a resposta é uma boutade contra a pergunta-clichê e suas correspondentes ilusões sobre a manipulação do tempo. Desativar a expectativa de futuro significa dar o salto do plano do possível para o plano do atual. No segundo caso, a destituição de uma perspectiva histórica para o continente africano é sentida como a oportunidade de construção de um futuro não previsto. São, ambas, afirmações provocativas de teor utópico. O ensaísta mexicano alinha-se, pode-se dizer, naquela corrente poética, de fundo místico, que clama pela “ressurreição dos corpos” no momento vivo, e que encontra farta ressonância no ideário dos anos 1960 e 1970, podendo ser rastreada no livro emblemático de Norman O. Brown, Vida contra a morte, e na história do tempo do ponto de vista da poesia, ensaiada pelo próprio Octavio Paz em Os filhos do barro. Já o visionário português enxergava, pelos menos desde os anos 1950, a oportunidade aberta pela emergência dos povos periféricos (ele pensava em Brasil, Índia, China e África) no declínio do império anglosaxão. Sabe-se que a perspectiva de um presente pleno, dada pela desativação da ênfase no futuro, é hoje pulverizada pelo horizonte do consumismo generalizado. A expectativa de que a emergência de novas potências econômicas advindas da periferia do mundo ocidental gerem novos paradigmas culturais é, por sua vez, uma incógnita duvidosa. É nesse cruzamento problemático, no entanto, que se inscreve a necessidade da releitura atualizada do pensamento de Oswald de Andrade. Nele, o postulado da “devoração universal” (cuja instalação não-utópica vemos realizar-se hoje no capitalismo tecnologicamente digitalizado) é inseparável da crítica da “filosofia messiânica”, onde o horizonte do futuro carrega o peso da dívida insaldável, para Oswald, a moderna “Economia do Haver”, que se contrapõe à “Economia do Ser”, e que é movida pelo princípio da dívida universal, vale como “estorno ideológico” do mito ancestral do Juízo Final, cuja desativação dependeria da derrogação lenta ou revolucionária das formas jurídicas patriarcas. Em outras palavras, a validade libertária da antropofagia como “constante lúdica” e “sentimento órfico” a povoar o presente dependeria que a vida fosse desatrelada de sua remissão perpétua à dívida mora e a dívida econômica, através de um “direito materno” da posse contra a propriedade. Pensando em seus termos, o gargalo contemporâneo pode ser lido como uma paradoxal liberação do presente em relação à cobrança moral do futuro, que possibilitou a conversão de tudo em objeto mercável, movida, no entanto, pela conversão de todos os valores em dívida econômica. Se a modernidade queimou o Juízo Final como instância suprema e supra terrena da cobrança moral, e a pós-modernidade queimou o mito do futuro como baliza do progresso, sobrou a crise da dívida como partícula irredutível e radioativa do mito carbonizado do futuro. Seria a crise da dívida o Juízo Final do capitalismo? Na sua mistura muito original de Marx, Nietzsche, Freud e o pensamento selvagem, é como se Oswald de Andrade estivesse dizendo que, entre a dívida e a dádiva, o futuro deve ser simultaneamente abolido e construído.

Data: 20/05 Horário: 19h30 Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5 (comerciários e dependentes) e R$ 10,00 (não comerciários) Vagas: 56 lugares Informações: 41 3234 4200

JOSE MIGUEL WISNIK José Miguel Wisnik é livre- docente em literatura brasileira pela USP. Músico e ensaísta, publicou o som e o sentido – uma outra história das músicas (Companhia das Letras, 1989/1999, sem receita – ensaios e canções (PubliFolha, 2004), Veneno remédio – o futebol e o Brasil (Companhia das Letras, 2008), entre outros livros e CDs. Teve ensaios publicados em Os sentidos da paixão; O olhar; ética; Poetas que pensaram o mundo; Mutações: a invenção da crença (SESC SP, 2011).


O TEMPO EM FLUXO Luiz Alberto Oliveira

Acreditamos, fundados em nosso senso comum, conhecer os atributos essenciais do Tempo: fluxo irrefreável que transporta os seres do mundo do Passado para o futuro, base deslizante em que o Real univocamente habita, linha infinita de instantes. Há, sem dúvida, uma Imagem do Tempo bem definida no Ocidente. Contudo, as Ciências contemporâneas exibem numerosas noções ou operadores, de natureza e campo de aplicação muito diversos, detonados pelo mesmo termo “tempo” – indicando, paradoxalmente, uma incompletude em nossa apreensão costumeira desse(s) conceito(s) tão básico(s). na verdade, para as Ciências atuais essa Imagem que empregamos em nosso quotidiano, ainda que plenamente eficaz nas atividades do dia a dia, não é “objetiva”, pois não corresponde a nenhum atributo fundamental da realidade natural. A célebre (e irônica) afirmação de Albert Einstein resume a posição de muitos cientistas: “Para os físicos, a distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão – ainda que persistente”. Duas linhas de argumentação nos permitirão explorar esse tema tão provocante. Primeiramente, as Teorias da Relatividade que o próprio Einstein elaborou nos proporcionam os meios de tratar tanto os processos físicos mais fundamentais (a Relatividade especial) quanto os mais abrangentes “a Relatividade geral) – mas as figuras de “tempo” que incorporam parecem de tal modo estrangeiras que torna-se lícito duvidar se nossos cérebros mamíferos teriam a capacidade de representá-las de outro modo que não por meio de conceitos abstratos, expressos por símbolos matemáticos. Para as criaturas eminentemente visuais que somos, tal impossibilidade de representação imagética é um desafio formidável, por indicar que as essências dos conteúdos do mundo se destacam definitivamente de suas aparências.

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Por outro lado, a verificação, devida a Henri Poincaré, de que mesmo sistemas deterministas clássicos podem exibir comportamentos imprevisíveis foi o ponto de partida para o estudo dos chamados sistemas complexos – dotados de muitos componentes, com grande densidade de ralações entre eles – e de suas dinâmicas inerentemente evolutivas. Nesses sistemas, variações globais de estrutura – ou seja, mudanças de organização – podem emergir espontaneamente a partir de processos deslineares em micro escala; tais deslocamentos autogerados das configurações (estados) da arquitetura interna do sistema não apenas correspondem à aparição de uma “flecha do tempo” dinamicamente produzida, como sugerem uma “vitalidade” própria às matérias (que nada tem a ver com os antigos “vitalismos”) e suas combinações. Quando tomadas em conjunto, estas revisões, ou reformulações, ou transfigurações da noção habitual do Tempo parecem indicar uma noção assaz desafiadora: a de que seria possível definir o ato de existir não como sucedendo no tempo (como referente externo), mas do Tempo. Dito de outro modo: se um dos grandes feitos do pensamento foi a descoberta de que o Mundo natural consiste fundamentalmente de uma mesma “coisa” básica, este fundamento corresponderia não a uma Substância, mas a um Processo. A instância constituinte mais profunda ocorreria não em blocos, mas antes fluxos, elementares de construção; em Tudo-O-Que-Há, distinguiríamos Matéria-Energia em Fluxo; e a sentença de Borges – “ O tempo é a substância da qual sou feito. O tempo é um rio que me leva, mas sou o rio; é um tigre que me dilacera, mas sou o tigre; é um fogo que me consome, mas sou o fogo” – nos revelaria mais que ousaríamos suspeitar.

Data: 21/05 Horário: 19h30 Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5 (comerciários e dependentes) e R$ 10,00 (não comerciários) Vagas: 56 lugares Informações: 41 3234 4200

LUIZ ALBERTO OLIVEIRA Luiz Alberto Oliveira é físico, doutor em cosmologia, pesquisador do instituto de Cosmologia, relatividade e Astrofísica (ICRA-BR) do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), onde também atua como professor de história e filosofia da Ciência. É ainda curador de Ciências do Museu do Amanhã (em implantação) e professor convidado da Casa do saber do rio de Janeiro e do Escritório Oscar Niemeyer; dentre outras atividades. Escreveu ensaios para o Tempo e História; A crise da razão; O avesso da liberdade; O homem-máquina; Ensaios sobre o medo; Ensaios sobre as novas configurações do mundo; A condição humana e A experiência do pensamento; Mutações: a invenção da Crença (SESC SP, 2011).


O FUTURO DA IDEIA DE AUTOR Francisco Bosco - 22 de maio

A crise do direito autoral é uma questão de ampla repercussão no mundo contemporâneo. Como se sabe, o advento das tecnologias digitais de file sharing, compartilhamento de arquivos de vídeo e áudio, em sua imensa maioria infringindo as leis de copyright, abalou as indústrias fílmica e fonográfica, desbancadas pelas empresas de telecomunicação, pesquisa e redes sociais na internet (como Google e Facebook). Estamos, em âmbito mundial, em processo de criar toda uma nova legislação dos direitos de autor no contexto do mundo digital. Para isso, é importante compreender primeiramente o que é um autor. Mas a idéia de autoria também está em crise. O surgimento dos coletivos nas artes visuais, desde pelo menos os anos de 1990; as práticas de “pós-produção”, operando a partir de formas já definidas (como fazem as colagens sonoras de DJs, os mashups de compositores, ou mesmo as edições amadoras de vídeos registrados, na internet); as técnicas de cut and paste, citações, apropriações etc., chamadas por Kenneth Goldsmith de uncreative writing; o estudo questionador das ideias de genialidade e originalidade no nosso mundo de hiperinformação e saturação de linguagens, realizado recentemente por Marjorie Perloff – formam um conjunto que evidencia uma tentativa de reconceitualização da autoria. O trabalho que me proponho realizar subdivide-se em três objetivos: 1. Estudar esse processo interpretativo contemporâneo, expondo o que considero haver nele de graves equívocos teóricos. Esses equívocos abrangem todos os aspectos da experiência artística: a definição de autoria, a relação entre obra e “receptor”, “produtor” e “consumidor” (as aspas devem-se a que essas palavras já estão equivocadas quanto à natureza das funções que pretendem designar), noções de autoritarismo, atividade, passividade etc. 2. Mostrar que há uma concepção subjacente a essa série de equívocos, determinando-a. Trata-se de uma interpretação do que é a democracia no contexto da experiência artística. Há uma forte tendência a se interpretar as novas técnicas e práticas artísticas (estética relacional, arte “interativa” em geral, pós-produção etc.) como democráticas, na medida em que “contribuem para abolir a distinção tradicional entre produção e consumo” (Nicolas Bourriaud), solapando assim um suposto autoritarismo das obras de arte “tradicionais”, que, em seu acabamento estrutural, seriam fechadas à participação do outro, do público, condenando-o à passividade. Como resumiu a artista Dominique Gonzalez-Foerster, “o que importa é introduzir uma espécie de igualdade” entre artista e público. 3. Criticar a idéia de autoria tal como indicada acima (fundada na igualdade entre artista e público), e afirmar uma outra idéia de autoria, por meio da releitura de textos já clássicos sobre o tema (como os de Barthes e Foucault nos anos de 1960) e da noção de impessoalidade em Agamben, Deleuze e Guattari. Procurarei mostrar que um dos aspectos do processo atual de reconceitualização da autoria (e efetiva prática artística correspondente) é a ignorância e a perda da dimensão da impessoalidade na experiência artística. Dimensão de que farei a defesa. O futuro da idéia de autor não deve ser pensado apenas, ou mesmo principalmente, por suas consequências para a discussão sobre o futuro dos direitos de autor – mas por suas consequências para a experiência artística.

Data: 22/05 Horário: 19h30 Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5 (comerciários e dependentes) e R$ 10,00 (não comerciários) Vagas: 56 lugares Informações: 41 3234 4200

FRANCISCO BOSCO Francisco Bosco é ensaísta, autor de E livre seja este infortúnio (Azougue, 2010), Banalogias (Objetiva, 2007), Dorival Caymmi (Publifolha, 2006), Da amizade (7 Letras, 2003) e Antonio Risério (Org., Azougue, 2008). Mestre e doutor em teoria da literatura pela UFRJ. Foi colunista da revista Cult entre 2006 e 2010. Atualmente, é coordenador da rádio Batuta, do Instituto Moreira Salles, e membro da Comissão editorial da revista Serrote. Escreve uma coluna semanal no jornal O Globo.


TEMPO E MODERNIDADE Antonio Cícero

Como se sabe, na década de 1980 tiveram ampla circulação as expressões “pós-modernidade” e “pós-modernismo”. De maneira geral, o pós-modernismo era apresentado como um movimento cultural e artístico que rejeitava os princípios que haviam orientado os movimentos culturais e artísticos considerados modernistas. Já a pós-modernidade seria uma época histórica recém-nascida – a época pós-moderna -, que, como seu nome indicava, pretendia estar a enterrar e a suceder a época moderna.

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Hoje, embora, no âmbito da historia e da teoria da arte, ainda se fale de “pós-modernismo”, já praticamente ninguém mais fala de “época pós-moderna” ou de “pós-modernidade”. Creio que isso se deve, em primeiro lugar, como observa Peter Bürger, ¹ ao fato de que as determinações se pretendem erigir em diferentiae specificae da pós-modernidade não convencem. Assim, por exemplo, a conversa de Lyotard sobre o fim das grandes narrativas (grands récits) histórico-filosóficas, ² cai em autocontradição performativa, uma vez que não passa, ela mesma, de semelhante grande narrativa; e – outro exemplo – tampouco surgiu na “pósmodernidade” o pluralismo de que fala, entre outros, Wolfgrang Welsch. ³ Basta lembrar que, já em 1919, Valéry afirmava que o que caracterizava a época moderna era “a livre coexistência em todos os espíritos cultivados das idéias mais dessemelhantes, dos princípios de vida e conhecimento mais opostos”4.

afirmar que a época moderna havia terminado, de modo que já vivemos em outra época. Ora, não falta quem ainda sustente isso, mesmo sem empregar o vocábulo “pós-moderno” ou seus cognatos. Em seu lugar usa-se frequentemente a palavra “contemporâneo”. Desse modo, no que diz respeito à arte, por exemplo, o filósofo norteamericano Arthur Danto afirma que “assim como ‘moderno’ veio a denotar em estilo e mesmo um período, e não apenas a arte recente, ‘contemporâneo’ veio a designar algo mais do que simplesmente a arte do momento presente”. E adiciona que, para ele, além disso, essa palavra “designa menos um período do que aquilo que ocorre quando não há mais os períodos de alguma narrativa-mestra (máster narrative) da arte”5. Em primeiro lugar, salta aos olhos que a “narrativa-mestra” de Danto, corresponde à “grande narrativa” de Lyotard, recai na mesma antinomia que esta. Ademais, ao definir o contemporâneo como a época em que não há mais nenhuma narrativa-mestra da arte, Danto supõe que o moderno ainda contenha alguma narrativa-mestra. Ora, que “narrativamestra” poderia caracterizar a época moderna, se nela, como diz Valéry, na observação acima citada, coexistem as idéias e os princípios de vida e conhecimento mais opostos uns aos outros?

1 BÜRGER, P. Ursprung des postmodernen Drenkens. Weilerswist: Velbrück, 2000, p. 7. 2 LYOTARD, J.-F. La condition postmoderne. Paris : Minuit, 1979, p. 63. 3 WELSCH, W. Unsere postmoderne Moderne. Weinheim: VCH, 1987, p.327 ss. 4 VALÉRY, P. “La crise de I’esprit”. In: . (Euvres I. Paris: Gallimard, 1957, p.992.

Parece-me que todas essas dificuldades derivam de uma dificuldade mais fundamental. Penso que não é possível saber se a modernidade foi superada, nem se a modernidade é suscetível de ser superada, nem em que consistiria a superação da modernidade: a menos que se tenha desenvolvido plenamente o conceito de modernidade. É nesse sentido que pretendo elaborar o tema TEMPO E Além disso, os próprios termos “pós-moderno” e “pós- MODERNIDADE. modernidade” se revelam, a uma inspeção mais cuidadosa, inadequados, afinal, a palavra “moderno” significa, 5 DANTO, A. After the end of art. Princeton U. Press, 1997, etimologicamente, algo que poderíamos exprimir pelo p.10. neologismo “agoral”, significando “referente ou pertencente a Data: 23/05 agora”. Sendo assim, “pós-moderno” deveria significar algo como Horário: 19h30 “pós-agoral”, Isto é “o que vem depois do que se refere ou do Local: Sala de Atos que pertence ao agora”. Exatamente o que isso quer dizer não é Investimento: R$ 5 (comerciários claro, mas, seja lá o que for, certamente não é o que aqueles que e dependentes) e R$ 10,00 (não empregavam a palavra “pós-moderno” tinham em mente. comerciários) O que os arautos da “época pós-moderna” pretendiam era Vagas: 56 lugares ANTONIO CíCERO é poeta ensaísta, sendo autor de: Guardar (Rio de janeiro: Record, 1996) e A cidade e os livros (Rio de janeiro: Record, 2002), O mundo desde o fim (Rio de janeiro: Francisco Alves, 1995), Finalidades sem fim (São Paulo: Companhia das letras, 2006). Em parceria com o poeta Waly Salomão, organizou O relativismo enquanto visão do mundo (Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994) e, em parceria com o poeta Eucanaã Ferraz, a Nova antologia poética de Vinícius de Moraes (São Paulo: Companhia das Letras, 2003). É também autor de diversas letras de música, tendo como parceiros, entre outros, Marina Lima, Adriana Calcanhoto e João Bosco. Participou das coletâneas Poetas que pensaram o mundo; O silêncio dos intelectuais; A condição humana e Mutações: a experiência do pensamento; Mutações: a invenção da crença (SESC SP, 2011).


Valéry online, Mcluhan off-line Sérgio Alcides

O lugar contemporâneo mais convulsionado não é a tela dos nossos computadores. È o próprio cérebro humano. É nele que transcorrem as mudanças mais profundas que hoje vivemos cotidianamente. Cotidiana e irresistivelmente – sendo esta última circunstância um bom sinal de que se trata mesmo uma revolução. Vida online e vida off-line cada vez mais se confundem. Durou pouco a dicotomia entre o real e o virtual, desde que a internet se difundiu na era globalizada. Não se trata de uma nova mídia, porque a rede mundial atua muito além de mera mediação. È todo um planeta a mais para habitar. Nele, certos hábitos mentais são privilegiados, em detrimento de outros. A lineariadade como via de aquisição e organização do conhecimento vai perdendo terreno para reticularidade, a disposição em rede das matérias e dos processos da consciência. È necessário avaliar as consequências cognitivas dessa virada. Ela afeta o próprio funcionamento do cérebro humano, transformando-o. Mudando o cérebro, muda o ser como um todo, suas habilidades, seus horizontes. Duas figuras cruciais do século XX podem nos ajudar a fazer essa avaliação. Primeiro, porque se confrontaram com o futuro nos passos mais decisivos de suas trajetórias. Segundo, porque o fizeram de maneira opostas. Um é o teórico da comunicação Marshall McLuhan (1911-1980). O outro é o poeta e pensador Paul Valéry (1871-1945). São dois personagens tão diferentes quanto o visionário e o cético. E o maior contraste entre eles se liga à possibilidade de profetizar. Valéry não cansava de reiterar sua indisposição para a profecia: “Entramos no futuro de ré”, costumava dizer. Já McLuhan ficou famoso nos anos 1960 como o profeta das novas tecnologias de comunicação. Para muitos, McLuhan antecipou o surgimento da internet, com sua visão de uma “aldeia global” criada pela velocidade instantânea das informações em circulação pelo mundo. “Nesta era elétrica nos encontramos cada vez mais traduzidos na forma da informação, deslizando através da extensão tecnológica da consciência”. Daí sua fórmula célebre sobre os meios de comunicação “como extensões do homem”.

Data: 24/05 Horário: 19h30 Local: Sala de Atos Investimento: R$ 5 (comerciários e dependentes) e R$ 10,00 (não comerciários) Vagas: 56 lugares Informações: 41 3234 4200

Sergio Alcides Doutor em História Social, é professor da Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor convidado do Curso de Pós Graduação (lato sensu) em Arte e Cultura no Barroco, do Instituto de Filosofia, Artes e Cultura da UFOP (IFAC). Doutor em História Social (PUC – Rio 1996). Bacharel em Comunicação Social (PUC – Rio, 1988). Sua área de pesquisa é a Literatura, com ênfase em poesia. Escreveu o Livro de poemas Nada a ver com a Lua (Sete Letras, 1996).


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Título: Os filhos do barro Autor: Octavio Paz Editora: Nova Fronteira Assunto: Literat. estrangeira - Teoria e crítica literária Esta obra reúne as conferencias que o autor fez na Universidade de Harvard em 1972, realizando uma reflexão marcada pela dupla e antagônica tentação que fascinou alternada e simultaneamente os poetas modernos: a tentação religiosa e política, a magia ou a revolução. Aborda questões atinentes à tradição da ruptura, a revolta do futuro, os filhos do barro, analogia e ironia, tradução e metáfora, o ocaso da vanguarda, revolução/Eros/Metaironia, o outro lado do desenho, o ponto de convergência e um verdadeiro inventário da poesia moderna até os anos 70, analisando desde os clássicos Dante, Shalespeare, até Pound, Eliot, Maiakovsky, os movimento da vanguarda do século XX e a poesia anglo-americano e hispano-americana. Título: Reflexões aforismos paradoxos Autor: Agostinho da Silva Editora: Thesaurus Assunto: Filosofia O texto Reflexões, aforismos, paradoxos é um conjunto de aforismos, nos quais, aparentemente sem plano pré fixado, o autor mostra um resumo de seu pensamento. Encontramos o estilo aforismático em diversos escritos de Agostinho da Silva. Excelente escritor, sua prosa entrelaça a meditação sobre a eternidade e o tempo, a física e a metafïsica, a educação e a política, a antropologia filosófica e o sentido da história. Um velho sábio, sorridente e amável, sugere o futuro e o sonho como nossas metas. Título: Vida contra morte: o sentido psicanalítico da história Autor: Norman Oliver Brown Editora: Wesley an University Assunto: Filosofia Este profundo livro, quando tomado pessoalmente, não falha em chocar. Isso porque não se destina a uma eventual reconciliação sob os pontos de vista do senso comum, tornando-se uma importante contribuição para o pensamento moral ao fornecer credibilidade para a psicanálise Freudiana. Título: A utopia antropofágica Autor: Oswald de Andrade Editora: Globo Assunto: Literatura brasileira - Teoria e crítica literária Este livro reúne textos de Oswald de Andrade dos anos 1920 aos anos 1950. Trata-se de manifestos, uma entrevista, uma comunicação para um congresso de filosofia, duas teses para concurso, uma série de dez artigos de jornal e outros cinco

artigos. A obra apresenta manifestos que propõem a valorização do elemento nacional e do primitivo, revisitando-os na esteira das vanguardas européias, na entrevista ele diferencia ‘seriedade’ de ‘sisudez’ e nas teses apresentadas ele critica o patriarcado e defende o matriarcado, relacionando-os à vida primitiva e à civilização, discutindo as ideias de Kierkegaard, Marx, Freud e Sartre. Título: Teoria da Vanguarda Autor: Peter Burger Editora: Cosac Naify Assunto: Artes – Teoria e história Teoria da Vanguarda procura estimular o debate sobre as práticas artísticas após a Segunda Guerra Mundial. O autor propõe uma compreensão diferente dos movimentos radicais do início do século XX, sobretudo o dadaísmo e o primeiro surrealismo. Apresenta conceitos aplicáveis fora do contexto europeu, contribuindo, por exemplo, para a compreensão do modernismo brasileiro. Título: A condição pós moderna Autor: Jean-Francois Lyotard Editora: Jose Olympio Assunto: FILOSOFIA Em ‘A condição pós-moderna’, Lyotard pretendeu expor os pressupostos objetivos que permitiam falar de uma transformação radical na maneira como o saber é produzido, distribuído e legitimado, nas áreas mais avançadas do capitalismo. Título: Após o fim da arte Autor: Arthur Danto Editora: Edusp Assunto: Artes – Teoria e historia O autor proclama o ‘fim da arte’, o que não significa seu término, mas a sua total independência das tendências históricas, tendo sua própria filosofia. Danto também avalia o cenário artístico mundial contemporâneo através dessa ótica penetrante.


Título: A condição humana Autor: Hannah Arendt Editora: Forense universitari Assunto: Ciências Sociais – Ciência Política Em ‘A condição humana’, a autora principia sua investigação com o exame da relação entre a condição humana e a vita activa, definida em contraposição à vita contemplativa, visando a transcender a caracterização tradicional das atividades e da relação entre elas com vistas a uma indagação sobre o significado das próprias atividades e das transformações em seu caráter na era moderna. Título: A política Autor: Aristóteles Editora: Martin Claret Assunto: Filosofia Aristóteles - pelo rigor de sua metodologia e pela amplitude dos campos em que atuou - foi o primeiro pesquisador científico no sentido atual do termo. É também considerado o primeiro filósofo a distinguir a ética da política, centrada a primeira na ação voluntária e moral do indivíduo enquanto tal, e a segunda, nas vinculações deste com a comunidade. Dotado de lógos, ‘palavra’, isto é, de comunicação, o homem é um animal político, inclinado a fazer parte de uma pólis, a ‘cidade’ enquanto sociedade política - somente aí pode o homem realizar plenamente suas potencialidades. Escrito no século III a.C., ‘Política’ é uma análise da sociedade humana, de suas instituições, de suas leis, de suas constituições, de seus modos de gerir a coisa pública. Título: A origem da obra de arte Autor: Martin Heidegger Editora: Edições 70 - Brasil Assunto: Artes - Teoria e História A arte é um acontecimento fundador na história do homem em si mesmo (e não de um indivíduo qualquer), que tem, por isso mesmo, a dimensão

de um questionamento próprio, um questionamento que transforma a essência do homem na sua referência ao ser. Este caráter essencial é que distingue este ensaio de Heidegger, que tematiza a arte do leitor que se dispõe a lê-lo e a dialogar com ele, exige todo um despojamento de conceitos e teorias prévias, para que deixe a própria arte acontecer. Título: Teoria da relatividade especial e geral Autor: Albert Eisntein Editora: Contraponto Assunto: Ciências exatas - Física Marcos da revolução científica do século XX, as teorias de Einstein estão presentes neste livro que expõe seus raciocínios, a estética de seus pensamentos. Einstein dialoga sempre com o leitor, reconstitui o caminho que percorreu ao criar idéias novas e ousadas, refere-se respeitosamente aos grandes do passado, e esclarece a gênese, o desenvolvimento e as conseqüências das novas teorias. Título: O valor da ciência Autor: Henri Poincaré Editora: Contraponto Assunto: Ciências/Filosofia e História Data do início do século a preocupação de Poincaré com a divulgação da ciência, da qual resultou uma série de quatro livros de ensaios, hoje alçados à condição de clássicos. ‘O valor da ciência’ é dividido em três partes. Na primeira, Poincaré discute a psicologia da invenção matemática, os problemas envolvidos na medida do tempo e a tridimensionalidade do espaço. Na segunda, estuda o benefício recíproco da análise matemática e da física e, em seguida, em um capítulo dedicado à astronomia, oferece uma imagem poderosa, encantadora e otimista de toda a ciência. Por fim, três ensaios concatenados enfocam a história, a crise e o futuro da física matemática. São textos que antecipam aspectos centrais da Teoria da Relatividade e de toda a revolução científica do século XX.


Solaris 1972, COR, União Soviética, 167 min Diretor: Andrey Tarkovskiy Sinopse: O famoso psiquiatra Kris Kelvin (Donatas Banionis) vai à estação espacial Solaris com uma importante missão científica: decidir se o trabalho de investigação realizado sobre um misterioso planeta deve continuar. Ao chegar à estação Kelvin já é surpreendido pelo suicídio de um dos integrantes da tripulação, sendo que outros dois, Snaut (Jüri Järvet) e Sartorius (Anatoli Solonitsyn), estão à beira da loucura. Com o tempo, o próprio Kelvin passa a se sentir estranho, tendo transes oníricos onde vê sua ex-esposa Hari (Natalya Bondarchuk), falecida há anos.

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Blade Runner – O Caçador de Androides 1982, COR, Estados Unidos, 117 min Diretor: Ridley Scott Sinopse: No início do século XXI, uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano, embora se equipare em inteligência. São conhecidos como replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra. Porém, tal ato não é chamado de execução, mas sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam ao planeta, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los. Matrix 1999, COR, Estados Unidos, 136 min Diretores: Andy Wachowski e Lana Wachowski Sinopse: Em um futuro próximo, Thomas Anderson (Keanu Reeves), um jovem programador de computador que mora em um cubículo escuro, é atormentado por estranhos pesadelos nos quais encontra-se conectado por cabos e contra sua vontade, em um imenso sistema de computadores futuristas. Em todas essas ocasiões, acorda gritando no exato momento em que os eletrodos estão prestes a penetrar em seu cérebro. À medida que o sonho se repete, Anderson começa a ter dúvidas sobre a realidade. Por meio do encontro com os misteriosos Morpheus (Laurence Fishburne) e Trinity (Carrie-Anne Moss), Thomas descobre que é, assim como outras pessoas, vítima do Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas, criando a ilusão de um mundo real enquanto usa os cérebros e corpos dos indivíduos para produzir energia. Morpheus, entretanto, está convencido de que Thomas é Neo, o aguardado messias capaz de enfrentar o Matrix e conduzir as pessoas de volta à realidade e à liberdade.

Além do Azul Selvagem 2005, COR, Alemanha, 80 min Diretor: Werner Herzog Sinopse: Um extraterrestre amargurado, natural de um planeta submerso na água, conta a derrota de seu povo quando veio à Terra muitos anos atrás, na tentativa de conviver com os seres humanos. Paralelamente, um grupo de cientistas, que havia partido há 15 anos para uma missão, retorna em um túnel do tempo e aterrisa na Terra 820 anos depois. Eles se deparam com um planeta totalmente deserto, de volta ao seu estado de vegetação natural – um lugar a ser protegido como patrimônio da humanidade.

Sinédoque 2008, COR, Estados Unidos, 124 min Diretor: Charlie Kaufman Sinopse: Caden Cotard (Philip Seymour Hoffman) é um diretor de teatro que está preparando uma nova peça, ao mesmo tempo em que enfrenta problemas pessoais. Sua esposa, Adele Lack (Catherine Keener), resolveu deixá-lo para morar em Berlim, levando consigo a filha Olive (Sadie Goldstein). Madeleine Gravis (Hope Davis), sua terapeuta, aparenta estar mais interessada em divulgar seu best seller do que em ajudá-lo. Preocupado com a vida e seu estado de saúde cada vez mais debilitado, Caden decide reunir um grupo de atores em um armazém de Nova York. Lá ele pode, enfim, dar vazão à sua criatividade, buscando uma peça que seja cada vez mais um paralelo de sua própria vida. O Amor Segundo B. Schianberg 2010, COR, Brasil, 80 min Diretor: Beto Brant Sinopse: Presos dentro de um apartamento em São Paulo, um ator e uma realizadora de vídeos exploram o amor recíproco. Adaptado do personagem Benjamin Schianberg, presente no livro de Marçal Aquino, “Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios”.

A Árvore da Vida 2011, COR, Estados Unidos, 138 min Diretor: Terrence Malick Sinopse: Os O’Brien (Brad Pitt e Jessica Chastain) tiveram três filhos, criados com grande rigidez pelo pai. O mais velho deles, Jack (Sean Penn), sempre teve atritos com o patriarca, em parte por reconhecer em si mesmo um pouco dele. Já adulto, Jack enfrenta um forte sentimento de culpa devido à morte de seu irmão.


Babel 2006, COR, França, Estados Unidos e México, 142 min Diretor: Alejandro González Inárritu Sinopse: Um ônibus repleto de turistas atravessa uma região montanhosa do Marrocos. Entre os viajantes, estão Richard (Brad Pitt) e Susan (Cate Blanchett), um casal de americanos. Ali perto, os meninos Ahmed (Said Tarchani) e Youssef (Boubker At El Caid) manejam um rifle que seu pai lhes deu para proteger a pequena criação de cabras da família. Um tiro atinge o ônibus, ferindo Susan. Partindo desse evento, o filme mostra como o fato afeta a vida de pessoas em vários pontos diferentes do mundo: nos Estados Unidos, onde Richard e Susan deixaram seus filhos aos cuidados da babá mexicana; no Japão, onde um homem (Kôji Yakusho) tenta superar a morte trágica de sua mulher e ajudar a filha surda (Rinko Kinkuchi) a aceitar a perda; no México, para onde a babá (Adriana Barraza) acaba levando as crianças; e ali mesmo, no Marrocos, onde a polícia passa a procurar suspeitos de um ato terrorista.

oceano com três náufragos - um homem e duas mulheres. Sem ter o que fazer, cada um deles passa a contar para os demais a história de sua vida.

Um Homem com Uma Câmera 1929, PB, União Soviética, 68 min Diretor: Dziga Vertov Sinopse: Grande marco do cinema soviético do período Lenin. “Um Homem com Uma Câmera” é o mais puro exemplo da ruptura total do cinema com a literatura e a dramaturgia, uma autêntica iniciação aos segredos da linguagem cinematográfica. Dziga Vertov, o artista preferido do governo soviético, criou o Kino-Pravda (Cine-Verdade) e o Kino-Glaz (Cine-Olho), novos conceitos para captação da realidade, formatada dentro de uma montagem visionária que influenciaria o cinema do Pós-Guerra.

Deus e o Diabo na Terra do Sol 1963, PB, Brasil, 125 min Diretor: Glauber Rocha Sinopse: Manuel (Geraldo Del Rey) é um vaqueiro que se revolta contra a exploração imposta pelo coronel Moraes (Mílton Roda) e acaba matando-o numa briga. Ele passa a ser perseguido por jagunços, o que faz com que fuja com sua esposa Rosa (Yoná Magalhães). O casal se junta aos seguidores do beato Sebastião (Lídio Silva), que promete o fim do sofrimento através do retorno a um catolicismo místico e ritual. Porém ao presenciar a morte de uma criança Rosa mata o beato. Simultaneamente Antônio das Mortes (Maurício do Valle), um matador de aluguel a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região, extermina os seguidores do beato.

Limite 1929, PB, Brasil, 116 min Diretor: Mario Peixoto Sinopse: Um barco está perdido no

Blow Up - Depois Daquele Beijo 1966, COR, Reino Unido, 111 min Diretor: Michelangelo Antonioni Sinopse: Thomas (David Hemmings) é um fotógrafo de moda que não suporta mais o mundo em que vive, no qual jovens mulheres o perseguem para serem fotografadas na esperança de se tornarem grandes modelos. Um dia, ao passar por um parque de Londres, ele vê um casal à distância e resolve fotografá-los. Ao vê-lo Jane (Vanessa Redgrave) corre ao seu encontro, pedindo que lhe entregue os negativos das fotos. Ele se recusa e vai embora, mas ela descobre o endereço de seu estúdio e vai visitá-lo. Lá Jane tenta seduzi-lo e Thomas a engana, entregando outro rolo fotográfico. Ao revelar as fotos, Thomas percebe que pode ter documentado, sem querer, um assassinato.

2001 - Uma Odisseia no espaço 1968, COR, Estados Unidos, 141 min Diretor: Stanley Kubrick Sinopse: Desde a “Aurora do Homem” (a pré-história), um misterioso monolito negro parece emitir sinais de outra civilização interferindo em nosso planeta. Quatro milhões de anos depois, no século XXI, uma equipe de astronautas liderados pelo experiente David Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood) é enviada a Júpiter para investigar o enigmático monolito na nave Discovery, totalmente controlada pelo computador HAL 9000. Entretanto, no meio da viagem, HAL entra em pane e tenta assumir o controle da nave, eliminando um a um os tripulantes. Em Algum Lugar do Passado 1980, COR, Estados Unidos, 103 min Diretor: Jeannot Szwarc Sinopse: Universidade de Millfield, maio de 1972. Richard Collier (Christopher Reeve) é um jovem teatrólogo que conhece na noite de estréia da sua primeira peça uma senhora, idosa, que lhe dá um antigo relógio de bolso enquanto, em tom de súplica, lhe diz: “volte para mim”. Chicago, 1980. Richard não consegue terminar sua nova peça, assim decide viajar sem destino certo e resolve se hospedar no Grand Hotel. Lá resolve visitar o Salão Histórico, que esta está repleto de antiguidades. Ele fica encantado com a fotografia de uma bela mulher. Para sua surpresa, descobre que a mulher da fotografia é a mesma que lhe deu o relógio, que ele carrega até hoje. Contato 1997, COR, Estados Unidos, 150 min Diretor: Robert Zemeckis Sinopse: Desde menina, Ellie (Jodie Foster) buscou indícios de outras vidas no universo. Quando recebe uma mensagem com uma máquina capaz de levar um ser humano e fazer contato com extraterrestres, reivindica o direito de ser escolhida para a missão.


O Laboratório de Artes Eletrônicas O Laboratório de Artes Eletrônicas do Sesc Paço da Liberdade foi criado em 2010 e é um local aberto a experimentações e ao desenvolvimento do potencial artístico e criativo do público que freqüenta este espaço. Aqui são desenvolvidas oficinas e pesquisas nas áreas de videoarte, fotografia digital, ilustração digital, edição de imagens, design, arquitetura, robótica, música eletrônica, artes visuais, modelagem 3D, entre outras. Os cursos ofertados têm o objetivo de fomentar junto ao aluno uma discussão crítica a respeito dos resultados que podem ser obtidos por meio de cada técnica empregada. Eles buscam provocar e desenvolver o pensamento criativo do aluno. Essas Oficinas são abertas a toda a comunidade e, em sua maioria, possuem carga horária total de 20 horas.

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Ilustração Digital A Oficina trabalha a criação de grafismos, personagens, finalização (arte final) e pós-produção em meio digital, proporcionando ao aluno condições para se expressar no suporte eletrônico. São exploradas as principais ferramentas do Adobe Photoshop e a mesa digitalizadora (tablet) para desenho manual. O objetivo é desenvolver uma discussão a respeito das técnicas de produção da imagem digital, do que cada imagem quer comunicar e de qual a melhor forma de utilização da imagem produzida. Aqui são apresentadas as técnicas de ilustração no âmbito digital, para que o aluno seja capaz de utilizar esta habilidade criativamente e profissionalmente. A Oficina atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos. Carga horária total: 20 horas Vagas: 12 Local: Laboratório de Artes Eletrônicas Investimento: R$ 30,00 (comerciário, dependente, estudante, idoso) R$ 60,00 (usuário)

A.W. - Caio Hikaritamada Yokoyama


Fotografia Digital Apresenta ao aluno o manuseio básico de uma máquina fotográfica digital, suas funções, propriedades e características, e introduz os interessados à linguagem fotográfica. As aulas são teóricas e práticas, para que o aluno possa observar e desenvolver os fundamentos da linguagem fotográfica, como composição, iluminação básica, etc. É necessário que cada participante traga uma câmera fotográfica digital compacta ou uma digital SLR (semi-profissional ou profissional). Recomenda-se (não obrigatório) que a câmera possua o modo de exposição manual e white balance personalizável, com cartão de memória, bateria carregada e acessórios. O objetivo é preparar o olhar fotográfico do aluno e aliar a prática às novas técnicas fotográficas proporcionadas pela fotografia digital, para que ele seja capaz de aplicar esta habilidade criativamente e refletir a respeito do conteúdo criado. O curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos. Data: de 6/04 a 25/05 - aos sábados Horário:das 10h às 12h30 Carga horária total: 20 horas Vagas: 12 Local: Laboratório de Artes Eletrônicas Investimento: R$ 30,00 (comerciário, dependente, estudante, idoso) R$ 60,00 (usuário)

A luta nossa de cada dia - Erlon Muckenberger

Edição de Imagens

SketchUp

Videoarte

O objetivo da Oficina de Edição de Imagens é permitir ao aluno diversas possibilidades criativas tomando como base um trabalho já produzido, mesmo que em outro suporte transferido para o software, onde pode ser desenvolvido todo um processo de criação e de ressignificação. Os alunos utilizarão as ferramentas do software Adobe Photoshop, com foco no tratamento de imagens: retoques, efeitos e colagens. O curso atende alunos na faixa etária de 15 a 80 anos.

Nesta Oficina são trabalhadas as ferramentas básicas da modelagem 3D por meio da utilização do software SketchUp. A Oficina apresenta a modelagem 3D de maneira mais acessível, e explora as várias possibilidades que o software possui, permitindo ao aluno a elaboração e a criação de diversos tipos de formas sólidas tridimensionais em ambientes virtuais (maquetes eletrônicas), móveis, objetos, entre outros. O curso é destinado a estudantes e profissionais das áreas de engenharia, arquitetura e interiores, desenho industrial, e áreas afins que desejam ampliar seus conhecimentos. É recomendável que o aluno tenha um conhecimento de Windows, Word, Internet, básico de leitura e interpretação de desenho técnico ou arquitetônico. Essa Oficina atende alunos na faixa etária de 18 a 80 anos.

A oficina aborda noções básicas de préprodução, roteiro e propõe exercícios de captação de imagens. O objetivo é buscar uma nova percepção do olhar, uma abordagem da videoarte como forma de arte presente em diversos espaços em nossa sociedade, uma imersão teórica e prática no mundo do vídeo com a intenção de explorar a subjetividade existente na realidade. O aluno é incentivado à utilização das tecnologias móveis de captação (câmeras de celular, câmeras de bolso, etc) para o desenvolvimento de obras que trabalhem a reflexão e a criatividade. O curso atende alunos na faixa etária de 18 a 80 anos.

Carga horária total: 20 horas Vagas: 12 Local: Laboratório de Artes Eletrônicas Investimento: R$ 30,00 (comerciário, dependente, estudante, idoso) R$ 60,00 (usuário)

Carga horária total: 20 horas Vagas: 12 Local: Laboratório de Artes Eletrônicas Investimento: R$ 30,00 (comerciário, dependente, estudante, idoso) R$ 60,00 (usuário)

Carga horária total: 20 horas Vagas: 12 Local: Laboratório de Artes Eletrônicas Investimento: R$ 30,00 (comerciário, dependente, estudante, idoso) R$ 60,00 (usuário)

Informações importantes: - Número mínimo de inscritos: 6 pessoas (caso o número mínimo não seja alcançado o Sesc se reserva o direito de cancelar a oficina). - Em todas as Oficinas são dois alunos por computador. - Certificado mediante freqüência mínima de 75% da carga horária total da Oficina.


O cinema pode ser grandioso. Os filmes não precisam – por exemplo – se restringirem à contação de histórias. O cinema pode ser ficcional, documental, narrativo, não narrativo. O cinema pode ser tão grande, que às vezes não caberá na imutabilidade de seus planos e seqüências. Como o conhecemos, ele é realizado para que o público consuma filmes prontos, pré-montados, pré-roteirizados, pré-filmados, pré-encenados. O que o “Live Cinema” propõe é o ao vivo, o acaso, o cinema feito na hora. O termo “Live Cinema” surgiu ainda no princípio do século XX, junto ao cinema silencioso. Era utilizado na época para designar os filmes que recebiam acompanhamento in loco de músicos, geralmente pianistas. Contudo, hoje em dia, o termo “Live Cinema” diz respeito à execução simultânea de imagens e sons por artistas visuais ou performáticos que apresentam suas obras ao vivo diante da plateia. São apresentações nas quais a improvisação e o acaso estão tão presentes ao ponto de transformarem significativamente a experiência cinematográfica.

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O “Live Cinema” segue como tendência a manutenção da figura do VJ (o DJ de imagens). E esses VJs podem ser encenados por figuras como Francis Ford Coppola e Peter Greenaway. Aliás, foi Peter Greenaway, de filmes como “O Livro de Cabeceira”, que alardeou a morte do cinema, justamente no momento em que iniciou suas experiências com o cinema ao vivo. A Mostra A Mostra Live Cinema já teve nove edições que foram realizadas nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Ao todo, foram exibidas 76 performances audiovisuais, de 37 artistas nacionais e cinco internacionais. Desse modo, a Mostra se tornou um centro de referência de informação, reflexão e difusão do “Live Cinema” no Brasil.

A Itinerância No Sesc Paço da Liberdade, a Itinerância Live Cinema exibirá uma mostra de vídeos com diversas performances realizadas em outras edições do evento. Além disso, os artistas Arthur Tuoto e luiz duVa farão apresentações ao vivo das obras “This Is Not Hardcore” e “Storm”, criadas por eles. No último dia do evento, haverá um mini-workshop intitulado Oficina de Composição Audiovisual, ministrado também por luiz duVa. No workshoop, o aluno entrará em contato com a história, as técnicas e conceitos utilizados na produção de performances multimídias. A Itinerância Live Cinema acontece entre os dias 2 e 5 de abril.


Programação Mostra de videos com apresentações Live Cinema Mostra de vídeo documental que apresenta um panorama das principais performances audiovisuais já apresentadas nas 9 edições da Mostra Live Cinema. Registros de obras dos artistas Yroyto (França), Nohista (Portugal), Herman Kolgen (Canadá), Daito Manabe (Japão), Claudio Caldine (Argentina), 1mpar/Hol, duVa, Fernando Velazquez, Vj Pam e Vj Suave (Brasil). DATA: 2/04 HORÁRIO: 20h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito* This Is Not Hardcore Artista: Arthur Tuoto Sinopse: This Is Not Hardcore é uma performance audiovisual em que o artista Arthur Tuoto manipula em tempo real imagens de auto-retratos eróticos encontrados pela internet. Geralmente utilizando-se de uma câmera amadora ou de um celular, essa prática é sintomática de um tempo em que a vaidade se confronta com a fragilidade do dispositivo e consequentemente da exposição. Através de vários processos plásticos, as imagens, uma vez explícitas, por meio dessa manipulação ao vivo, adquirem uma poética instável em que o ato fotográfico se transforma em uma experiência sombria de imersão e hipnose. Artista convidado pelo Sesc Paço da Liberdade para integrar a mostra. DATA: 3/04 HORÁRIO: 20h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito* Storm Artista: luiz duVa Sinopse: STORM é uma composição audiovisual apresentada em um espetáculo de improvisação multimídia cujo tema é o embate do ser humano com o desconhecido, seus limites e tentativas de transposição. Em STORM vemos, aos poucos, uma tempestade se formar e explodir sensorialmente para fora da tela. Quando ela passa estamos diante de um homem que aos poucos é conduzido ao interior de uma floresta, rumo à escuridão. Adentrar a selva em STORM é mergulhar num misterioso mundo interior e aqui, a despeito de toda fragmentação apresentada pelo ritmo e encadeamento das imagens, e de toda a força da natureza que se manifesta, surge um traço narrativo: o percurso mítico do Herói – das trevas à superação. STORM foi criada pelo artista multimídia luiz

duVa a partir de centenas de pequenos arquivos de vídeo captados por ele de paisagens da Mata Atlântica brasileira e da costa marinha do sul da Inglaterra. luiz duVa apresenta sua obra convidado pelo Live Cinema. DATA: 4/04 HORÁRIO: 20h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

Mini-workshop sobre Live Cinema Ministrante: luiz duVa Oficina de caráter informativo, coloca o aluno em contato com a história, as técnicas e os conceitos utilizados em performances muiltimídia apresentadas como Live Images, Live Cinema ou Vjing que tem em comum a criação e apresentação de composições audiovisuais onde a imagem e o som são manipulados ao vivo e em tempo real. DATA: 5/04 HORÁRIO: 20h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito* * É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.


Clássico Cinema Brasileiro Uma pequena mostra com três importantes filmes da cinematografia brasileira. O cinema clássico nacional tem pouca inserção nas salas de cinema do Paraná. A mostra “Clássico Cinema Brasileiro” vem para sanar um pouco dessa carência. Os filmes exibidos são oriundos da Programadora Brasil. Entre eles, destaque para “Os Cafajestes”, um dos filmes mais significativos da carreira de Ruy Guerra, autor de dezenas de longas-metragnes, entre eles “Os Fuzis” e “Estorvo”. Também serão exibidos os filmes “O Bravo Guerreiro”, de Gustavo Dahl, e “Estranho Encontro”, de Walter Hugo Khouri.

O Bravo Guerreiro

1969, PB, 80 min Direção: Gustavo Dahl Sinopse: Miguel Horta, jovem deputado da oposição, decide mudar de partido para se infiltrar no governo, pois julga que só pode fazer algo pela causa pública se estiver no poder. Um dia recebe a visita de um cabo eleitoral dizendo que “pelegos” estão tentando derrubar a diretoria do sindicato, devido a um projeto de lei de sua autoria. Apesar dos apelos de Clara, sua mulher, Miguel vai para o sindicato, onde os trabalhadores estão reunidos em assembleia geral. Quando o presidente do sindicato consegue administrar a situação, Miguel faz um discurso narrando sua trajetória política e confessando sua incapacidade em defender os sindicalizados.

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Os Cafajestes

1962, PB, 90 min Direção: Ruy Guerra Sinopse: Jandir, um rapaz de origem pobre, e Vavá, seu amigo playboy, vivem no submundo de drogas e sexo de Copacabana. Desesperado diante da perspectiva de perder sua mesada, já que seu pai banqueiro está falido, Vavá propõe a Jandir um plano para chantagear o tio, que tem uma amante. DATA: 4/05 HORÁRIO: 16h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

Estranho Encontro

1958, PB, 86 min Direção: Walter Hugo Khouri Sinopse: Ao dirigir-se para a casa de campo de sua noiva, um rapaz vê, na estrada, uma moça cambaleando. Leva-a consigo e a esconde. Ela fugia do companheiro que a maltratava. Os dois acabam por se apaixonar. Com a traição do caseiro, que informa a localização da moça ao examante, este vem atrás dela disposto a tudo. DATA: 18/05 HORÁRIO: 16h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

* É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.


Mostra Novos Repertórios O Novos Repertórios traz para Curitiba mais três filmes brasileiros inéditos ou pouco vistos na cidade. Entre os meses de abril e junho serão exibidos os longas-metragens “Hoje”, dirigido por Tata Amaral, e ganhador do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro em 2011; “Constantino”, de Otavio Cury; e “As Horas Vulgares”, com direção de Vitor Graize e Rodrigo de Oliveira. Todas as sessões serão apresentadas e debatidas pelos seus realizadores.

Histórias que Só Existem Quando Lembradas

2012, COR, 98 min Direção: Julia Murat Sinopse: Jotuomba é uma cidade fictícia, ambientada no Vale do Paraíba, onde, nos anos 30, grandes fazendas de café faliram e cidades, antes ricas, se tornaram quase fantasmas. Lá vive Madalena, a velha padeira, presa à memória de seu marido morto e enterrado no único cemitério da cidade, hoje trancado. Rita, uma jovem fotógrafa, chega à procura de trens abandonados, e pouco a pouco modifica o cotidiano de Madalena e da vila. DATA: 09/04 às 19h - com a presença da diretora Julia Murat LOCAL: Cinepensamento - 56 vagas- Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

Hoje

2011, COR, 90 min Direção: Tata Amaral Sinopse: Vera (Denise Fraga) é uma ex-militante política que recebe uma indenização do governo, em decorrência do desaparecimento do marido, vítima da repressão provocada pela ditadura militar. Com o dinheiro ela consegue comprar um apartamento próprio, além de enfim poder ser reconhecida como viúva. Porém, quando está prestes a se mudar, recebe uma visita que altera sua vida. DATA: 20/04 às 18h - com a presença da diretora Tata Amaral LOCAL: Cinepensamento - 56 vagas- Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

Constantino

2011, COR, 80 min Direção: Otavio Cury Sinopse: Em uma viagem à Síria, o diretor Otavio Cury descobre um livro escrito por seu bisavô, Daud Constantino Al-Khoury, poeta e um dos pioneiros do teatro árabe. A tradução do livro para o português é o primeiro passo de uma viagem pessoal pelo passado. DATA: 24/05 às 19h - com a presença do diretor Otavio Cury LOCAL: Cinepensamento - 56 vagas - Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

As Horas Vulgares

2011, PB, 123 min Direção: Rodrigo de Oliveira e Vitor Graize Sinopse: Na noite vazia de Vitória, Théo e Lauro se reencontram. Entre a cumplicidade dessa noite e a lembrança de noites passadas com velhos amigos, bebidas e jazz, eles irão confrontar a realidade e o desencanto. DATA: 28/06 às 19h - com a presença do diretor Vitor Graize LOCAL: Cinepensamento - 56 vagas - Classificação etária: Livre INVESTIMENTO: Gratuito*

* É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.


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Realizado em parceria com o Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, o Ciclo continua o projeto de trazer ao público do Sesc Paço da Liberdade, sessões mensais com destaques e descobertas recentes da produção mundial de curtas. A curadoria fica a cargo de João Krefer, cineasta e artista multimídia.

Juku 18 min, Bolívia, 2011 Direção: Kiro Russo Exibido no Festival de Sundance

Sessão 04: A Comédia Reinventada

Decapoda Shock 9 min, Espanha, 2011 Direção: Javier Chillon Exibido no Festival Internacional de Leeds All Consuming Love 9 min, Inglaterra, 2011 Direção: Louis Hudson Exibido no Festival de Curtas de Londres O Intruso! (The Intruder!) 18 min, Emirados Árabes Unidos, 2011 Direção: Majid Alansari Exibido no Festival Internacional de Dubai Não Há Sol (Il Ne Fait Pas Soleil) 5 min, Bélgica, 2011 Direção: Xavier Beauchesne-Rondeau Exibido no Festival de Curtas de Clermont-Ferrand

Sessão 05: Prisões Cotidianas

Projeto Cérebro Centrífugo (The Centrifuge Brain Project) 7 min, Alemanha, 2012 Direção: Till Nowak Menção Honrosa no Festival de Curtas de Oberhausen Domingos (Dimanches) 16 min, Bélgica, 2011 Direção: Valéry Rosier Exibido na Semana da Crítica de Cannes DATA: 19/04 HORÁRIOS: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

Narcocorrido 23 min, E.U.A., 2012 Direção: Ryan Prows Exibido no Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba Cross 15 min, Ucrânia/França, 2011 Direção: Maryna Vroda Palma de Ouro de Melhor Curta em Cannes DATA: 17/05 HORÁRIOS: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*


Sessão Criança

O Pequeno Nicolau

Sessão 06: Em Família Casa (House) 4 min, Jordânia/Alemanha, 2012 Direção: Ahmad Saleh Exibido no Festival de Curtas de Oberhausen Sou Tão Feliz (Soy Tan Feliz) 15 min, Argentina/Colômbia, 2011 Direção: Vladimir Duran Exibido no Festival de Cannes Rafa 25 min, Portugal, 2011 Direção: João Salaviza Urso de Ouro no Festival de Berlim Talvez Nos Encontremos, Talvez Não (Galim Susitikti, Galim Nesusitikti) 8 min, Lituânia, 2011 Direção: Skirma Jakaite Exibido no Festival de Clermont-Ferrand (Lab Competition) DATA: 21/06 HORÁRIOS: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

* É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.

2009, COR, 91 min Direção: Laurent Tirard Sinopse: Nicolau (Maxime Godart) leva uma vida tranquila, sendo amado por seus pais e com diversos amigos, com os quais se diverte um bocado. Um dia ele surpreende uma conversa entre os pais, a qual faz com que acredite que sua mãe está grávida. Ele logo entra em pânico, pois acredita que assim que o bebê nascer ele não mais receberá atenção e será abandonado na floresta, assim como ocorre nas histórias do pequeno Poucet, de Perrault. DATA: 11/05 HORÁRIOS: 16h CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: Livre LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito* *Necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.


DíInamo O Díinamo é uma proposta de exibição e discussão sobre estética e produção cinematográfica, voltado à exibição de curtas e médias-metragens independentes, seguido de debate com seus realizadores. A curadoria e mediação são de Terence Keller. Em cinco das dez sessões programadas para 2013, haverá um convidado de fora do estado para exibir seus curtas e dialogar com realizadores locais. Para a terceira e quarta edições, serão exibidos os filmes de Fernando Severo, Ricardo E. Machado, Sara Bonfim e Pedro Merege.

Díinamo Sessão 03 – Núcleo de cinema e tentações perdidas Hu 2’40”, PB, 1979 Direção: Fernando Severo Sinopse: Experiência semiológica que discute a linguagem do cinema. É acompanhado por um texto que explica sua formulação teórica.

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A Mão que Afaga, de Gabriela Amaral Almeida

Escura Maravilha 9’, PB, 1979 Direção: Fernando Severo Sinopse: Filme dividido em três partes que se integram para propor uma abordagem original de um tema tabu na sociedade contemporânea: a morte. Segundo Bertolucci, “o mais absoluto dos temas cinematográficos”.

O Mundo Perdido de Kozák 15’, COR,1988 Direção: Fernando Severo Co-direção: Matheus Rocha Sinopse: Vida e obra do cineasta e antropólogo Vladimir Kozák, tcheco radicado em Curitiba, que documentou ao longo de quarenta anos vários aspectos da realidade brasileira. Fred Histérico 1’, COR, 1991 Direção: Fernando Severo Sinopse: Um mito se moderniza. Madame Olivia 2’30’’, PB, 16mm, 2001 Direção: Ricardo E. Machado Sinopse: Uma alusão ao corte, sendo a mutilação voluntária da obra.


Attempt To Feed A Temptation 10’, PB, 2001 Direção: Ricardo E. Machado Sinopse: A interpretação de uma lenda urbana.

Díinamo Sessão 04 – Núcleo de cinema e taxidermia de animais que se arrastam pelo chão.

Luzia, Alisson, Israel, Bo, Tullio, e Kniggia 10’, COR, 2007 Direção: Ricardo E. Machado Sinopse: Episódios rotineiros de personagens que dividem em comum apenas a admiração do realizador.

Cabedal 13’, 16mm, 1980 Direção e Montagem: Pedro Merege Sinopse: O operário na noite sonha seu tesouro, no dia parte em busca do sonho.

Realizadores convidados

Está nas Escrituras 4’, S8, 2007 Direção: Pedro Merege Sinopse: Passagens bíblicas numa visão popular.

Fernando Severo - Realizador de diversos filmes, coleciona mais de cinquenta prêmios nacionais e internacionais. O cineasta é apontado como um dos expoentes da geração que renovou o curta-metragem brasileiro a partir dos anos 80. No Festival de Gramado de 2003 seu filme “Paisagem de Meninos” recebeu os Kikitos de Melhor MédiaMetragem, Melhor Roteiro, Melhor Ator e Prêmio Especial do Júri (Direção de Arte). Seu curta-metragem “Visionários” fez grande carreira, sendo selecionado para diversos festivais internacionais, entre eles o festival Clermont-Ferrand. O filme recebeu, ainda, prêmio no festival de Montecatini Terme. É, ainda, professor no curso de Cinema e Vídeo da FAP e diretor do Museu da Imagem e do Som do Paraná. Ricardo E. Machado - Diretor, roteirista e montador, Ricardo E. Machado iniciou sua carreia aos 16 anos produzindo curtas-metragens caseiros de animação. Com bolsa de estudos, viajou aos Estados Unidos para realizar um intensivo de Direção Cinematográfica na Academia de Cinema de Nova Iorque. Lá dirigiu os curtas “Tentativa de Alimentar Uma Tentação” e “Madame Olívia”. Tem no currículo também outros filmes realizados de modo independente como os “1 (um) Real”, “Almoço” e “O Descanso”. Seu trabalho mais recente, “Charles Britto”, é um documentário que trata da biografia do maior roqueiro de Curitiba. DATA: 23/04 HORÁRIOS: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

Esmarteza 7’, S8, 2008 Direção: Pedro Merege Sinopse: Uma cidade violenta, a astúcia de um novo delegado desarma todos os bandidos num só golpe. Mesera 7’, S8, 2008 Direção: Pedro Merege Sinopse: Emílio Varela em seu carro vai cruzar a fronteira para uma “entrega especial”. Numa parada à beira da estrada conhece Camélia a Mesera... Lar 3’, S8, 2012 Direção: Pedro Merege Sinopse: Uma pequena nota na coluna policial. Quadros 16’, COR, 2012 Direção: Sara Bonfim Sinopse: O que há por baixo do pano que esconde a figura do quadro “A invenção da vida”, de René Magritte? Quando conheceu Lúcia, André não imaginava que ela tivesse a resposta. Taxiderme 3’, S8, 2009 Direção: Sara Bonfim Sinopse: Tratamento de disposição da pele do galo Juarez. Documentário protagonizado pelo taxidermista Henrique Doni. Galeria 10’, COR, 2010 Direção: Sara Bonfim

Sinopse: Série de interprogramas de 1 minuto e meio cada com diversos artistas de Curitiba. Participam: Waltel Branco, Alfi Vivern, Josiane Orvatich, Luiz Retamozzo, Albert Nane, Jaques Brand e Carla Reinecke.

Realizadores convidados Pedro Merege - Diretor e montador de cinema. Iniciou no cinema no final da década de 70, fazendo os primeiros trabalhos em super 8. Nos anos 80 montou dezenas de curtas metragens, e dirigiu três deles. Durante anos atuou esporadicamente, retornando em 2005 com o curta “O Mistério da Japonesa” e com o seu primeiro longa-metragem, “Mistéryos”. Entre 2007 e 2012 realizou “Está nas Escrituras”, “Esmarteza”, “Mesera” e “Lar”, todos captados em super 8. Atualmente trabalha na montagem do telefilme “Carreras”. Sara Bonfim – Dirigiu e roteirizou o documentário “Crônicas da Vida Cigana”, o curta em super 8 “Taxiderme”, a série de interprogramas sobre arte “Galeria” (por encomenda da Lumen TV) e o curta-metragem “Quadros”, exibido no Cine PE, entre outros festivais. Sara Bonfim é jornalista e locutora de rádio. Na TV, roteirizou os programas Museus e Origens (TV Educativo).Atualmente participa do núcleo de roteiro do Sesi- PR. DATA: 25/06 HORÁRIOS: 19h LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito* * É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.


Nueva Mirada A Mostra Itinerante do Festival Internacional de Cinema “Nueva Mirada” para a Infância e Juventude oferece a crianças e jovens a oportunidade de assistir a longas e curtas-metragens que estão fora dos circuitos comerciais da TV e do cinema. Temas como companheirismo, solidariedade e responsabilidade permeiam histórias de personagens de hábitos e culturas diversas, da América à Europa. A mostra se tornou possível através de uma parceria entre o Sesc e a associação Nueva Mirada, uma entidade civil argentina sem fins lucrativos.

60 PROGRAMA 1

Kérity, a Mansão dos Contos 2009, França, 80 min Direção: Dominique Monféry Sinopse: Natanael, de 7 anos, ainda não sabe ler. Uma velha e excêntrica tia deixa como herança uma mansão para os pais dele e a coleção de livros para o sobrinho. O menino descobre que os livros servem como esconderijo para todos os heróis da literatura infantil, que contam com ele para que os proteja. Mas se eles sumirem da biblioteca, as histórias também sumirão para sempre! Quando os pais de Natanael começam a vender os livros, ele, amedrontado pela endiabrada bruxa Carabosse, enfrenta tudo e todos para salvar os pequeninos amigos. DATA: 1/06 às 16h LOCAL: Cinepensamento CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 4 anos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

PROGRAMA 2

Gnomos & Trolls – A Câmara Secreta 2008, Suécia, 75 min Direção: Robert Rhodin Sinopse: Júnior, um gnomo adolescente, ama desenhar novos aparelhos e

dispositivos eletrônicos em sua árvorelaboratório. Mas seu pai, Jalle, o chefe da floresta, gostaria que ele fosse seu sucessor no cargo. Apesar das diferenças entre eles, na primeira tormenta do inverno ambos distribuem juntos comida aos animais que em breve começarão a hibernar. Então vem o desastre: os irmãos troll Face e Slim arquitetam um plano para roubar a comida da toca secreta dos gnomos. Porém, Júnior e seu melhor amigo, Sneaky, tentarão impedilos, fazendo uma viagem heróica até as profundezas da caverna dos trolls. Lá, Júnior descobrirá que não só acalenta uma grande paixão pela invenção, mas também por defender a floresta. DATA: 8/06 às 16h LOCAL: Cinepensamento - 56 vagas CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 4 anos INVESTIMENTO: Gratuito*

PROGRAMA 3

Curtas-Metragens 1 Estréia Premiera 2010, Rússia, 5min30seg, Direção: Stepan Birukov Sinopse: Uma ratinha quer ser atriz; um elefantinho tem medo do palco. Borboleta 2011, Brasil, 1min30seg Direção: Karla Oliveira Sinopse: O primeiro encontro de uma menina com uma borboleta. Apollo 2010, Alemanha, 6min Direção: Felix Goennet Sinopse: Um pequeno foguete alcança seu grande desejo. De longe a terra é o lugar mais lindo do universo. Mungge – nunca mais! (Mungge – nid scho wird!) 2010, Suíça, 6min20seg Direção: Claudia Röthlin, Irmgard Walthert e Adrian Flückiger Sinopse: Ser sonâmbulo pode ser muito perigoso, ainda mais quando duas marmotas e um ouriço tentam salvar seu amigo dorminhoco. Menina da Chuva 2010, Brasil, 6min Direção: Rosaria Sinopse: Bonecas vermelhas para meninas vermelhas. Bolas azuis para meninos azuis.

Imago 2004, França, 12min Direção: Cédric Bbouche Sinopse: Aos oito anos, Antoine perdeu o pai em um acidente de avião. Incapaz de aceitar essa morte, tentará reviver e aceitar a perda de um sonho. Bach 2010, Rússia, 5min50seg Direção: Anton Dyakov Sinopse: Um caracolzinho começa uma grande viagem. Gig – jornada para as estrelas (Gig- put to zvijezda) 2010, Croácia, 6min30seg Direção: Hrvoje Habljak Sinopse: Um extraterrestre chamado Gig sonha estar entre as estrelas e, para consegui-lo, utilizará tecnologia avançada. Mas os problemas surgem quando os equipamentos começam a quebrar. Coisinhas que é melhor não misturar (Things you’d better not mix up) 2010, Países Baixos, 2min10seg Direção: Joost Lieuwma Sinopse: Existe uma série de coisas que não deviam ser misturadas. Josué e o pé de macaxeira 2009, Brasil, 12 min Direção: Diogo Viegas Sinopse: Ao trocar seu burro por uma mandioca mágica, Josué descobre que não são apenas feijões que podem dar origem a uma grande aventura. Josué e o pé de macaxeira é uma comédia adaptada da fábula de Hans Christian Andersen, João e o Pé de feijão. Água mágica (Dzïvais üdens) 2009, Letônia, 10min Direção: Maris Brinkmanis Sinopse: Munk e Lemmy tentam plantar um pequeno pé de maçã no meio do deserto. Como a planta necessita de água, Munk vai buscá-la e por acaso encontra um oásis com uma fonte de água natural. No caminho de volta, Munk não se dá conta que a cada gota de água que cai na areia, nasce uma nova planta. A água da fonte é mágica! Sobre animais e pessoas (Pro Zverei i lyudei) 2008, Rússia, 7min30seg Direção: Alexei Zaitsev Sinopse: Nossos irmãos do reino animal


necessitam de cuidados e se os seres humanos não aprenderem a viver em harmonia com os animais que os cercam, a natureza poderá desaparecer. Lua cheia (Vollmond) 2009, Alemanha, 6min20seg Direção Gil Alkarbetz Sinopse: Uma ambiciosa avó que quer tricotar um suéter para a lua, mas se esquece de calcular o crescente e o minguante de sua cliente. Apesar da decepção, finalmente consegue satisfazer sua vontade de tricotar. DATA: 15/06 às 14h LOCAL: Cinepensamento - 56 vagas CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 6 anos INVESTIMENTO: Gratuito*

PROGRAMA 4

Curtas-metragens 2 Caça (Hunting) 2007, Letônia, 9min Direção: Janis Cimermanis Sinopse: O velho vigia do parque mora no meio da floresta, em harmonia com todos os animais que vivem ali. De repente, sabe que alguns caçadores chegarão para caçar seus amigos. Quando a situação parece estar fora de controle, aparece uma equipe de resgate que parece poder ajudar. Contos celestes: marés (Cuentos celestes: mareas) 2005, Espanha-França, 3min Direção: Irene Iborra e David Gautier Sinopse: A lua, o sol e as nuvens flutuam em paz no céu sobre diferentes horizontes: a cidade, o mar, as montanhas... Mas a harmonia vai durar muito pouco, porque o homem surge para deixar sua civilizada marca registrada. Será que os astros permitirão que ele o consiga? Relógio cuco (Coucou clock) 2007, França, 3min23seg Direção: François Cailleau e Audrey Fobis Sinopse: Os objetos de uma cozinha adquirem vida quando não há ninguém por perto. O divertimento principal é um jogo de dardos entre o saca-rolha e a jarra. Mas um dia acontece algo inesperado... Em casa com a sra. Hen (At home with Mrs. Hen) 2006, Canadá, 7min52seg

Direção: Tali Sinopse: O curta é uma história emotiva e ao mesmo tempo engraçada, que aborda as questões da maternidade. Sem cair numa mensagem moralista, o filme descreve os chiliques de uma criança e os esforços de uma mãe para conseguir tranqüilizá-la. O peixe (The Fish) 2006, Irã, 5min Direção: Mahmoud Fakhrinejad Sinopse: Os peixes nadam tão alegremente! A vida é tão colorida debaixo d’água. A vida subaquática pelo ponto de vista de um peixe. Relacionamentos 2003, Brasil, 3min Direção: Gordeeff Sinopse: Por meio de comics animados são mostrados diversos tipos de relacionamentos, muitas vezes complicados. O soldado Trifaldón (El Soldado Trifaldón) 2005, Chile, 2min5seg Direção: Alejandra Egaña e Paz Puga Sinopse: Um exército formado por sementes de melão, comandadas pelo soldado Trifaldón, enfrenta uma praga muito brava. A praga não deixa nada doce, agridoce ou excessivamente doce reproduzir-se no local. Começa então uma briga daquelas entre os capitães, mas logo eles assinarão a paz e tudo ficará bem. Corvos (Kalaghha) 2006, Irã, 6min Direção: Zohal Razavi Sinopse: A história de um grupo de corvos e as diferentes situações que atravessam quando decidem encontrar um nariz para um boneco de neve. Aventuras olímpicas (Majarahaye olampic) 2006, Irã, 1min por história Direção: Siavash Zarinabadi Sinopse: Divertidos curtas sobre os Jogos Olímpicos. Cores (Colores) 2004, Espanha, 2min57seg Direção: Marcial Carrillo Lostao Sinopse: Um grupo de lápis de cores muito camarada está terminando um desenho na escrivaninha de uma criança.

O lápis menor quer colaborar também, mas sofre um pequeno acidente que o deixa de fora da brincadeira. Cores é uma preciosa história que nos mostra a importância da amizade e do trabalho em equipe. Pink & Nik 2006, Eslováquia, 5min Direção: Martin Snopek Sinopse: O garoto Pink e a garota Nik fazem uma viagem ao mar com seu cachorro. Pink e o cachorro curtem o passeio pulando entre as ondas. A garota tem medo do mar e prefere ficar na areia. Porém, quando os amigos entram em perigo, ela vence o medo e luta para salva-los. DATA: 22/06 HORÁRIO: 16h LOCAL: Cinepensamento CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 4 anos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

PROGRAMA 5

Curtas-metragens 3 O peixinho (Rybka) 2007, Rússia, 10 min Direção: Sergei Ryabov Sinopse: O pequeno mundo de uma criança é maravilhoso e extremamente complexo. Aparentemente, um fato sem muita importância pode ser uma tragédia em sua vida. por outro lado, a alma bondosa de um bebê pode fazer milagres e até alegrar a vida de um peixinho. Histórias do vento (Historias del viento) 2007, Venezuela, 12min Direção: Javier Beltrán Ramos Sinopse: Uma criança de 3 anos começa a se interessar pela misteriosa gravidez da mãe quando vê um franguinho nascer. Porém, no decorrer da história, certos acontecimentos mudarão sua inocência – ela verá o ciclo da vida descortinar-se diante de si. O varredor da lua (Dvornik na lune) 2007, Rússia, 5min11seg Direção: Konstantin Golubkov Sinopse: O filme aborda a beleza e a eterna ambição do ser humano, que nos leva à completa negação de uma existência terrestre.


As novas espécies (Jauna suga) 2008, Letônia, 9min Direção: Ëvalds läcis Sinopse: Um cientista encontra uma nova espécie de bichos. Os bichos-crianças fazem tudo o que podem para salvar seus pais da coleção do cientista. Os meninos da lua (Die kinder im mond) 2008, Suíça, 4min44seg Direção: Ursula Ulmi Sinopse: Várias crianças dormem tranquilamente dentro da lua. Mas um dia eles acordam e... Quando rodam as maçãs (Kad äboli ripo) 2008, Letônia, 7min Direção: Renis Kalnaellis Sinopse: Gato mora num antigo armário de madeira com seu grande amigo Ratón (um rato). No povoado onde residem há um pomar de macieiras aonde Gato sempre vai para colher maçãs. Mas, desta vez, ele terá uma surpresa: um ovo muito esquisito aparece no local.

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A foto rasgada de Miriam (Miriami katkine pilt) 2009, Estônia, 5min Direção: Priit Tender Sinopse: Miriam assume toda a culpa pela foto rasgada. Mas o irmão menor não aceita e admite que foi ele. No fim, a galinha precisa sair e confessar que, de fato, foi ela a culpada de tudo. Grandes planos (Grosse pläne) 2008, Suíça, 3min59seg Direção: Irmagard Walthert Sinopse: Mesmo quando tudo está muito bem planejado, não é fácil construir uma máquina que venda maçãs. Mas uma grande ideia conseguirá resgatá-la... Meu final feliz (My happy end) 2007, Alemanha, 5min10seg Direção: Milen Vitanov Sinopse: Todos os cachorros brincam com sua cauda. Mas, daquela vez, um deles consegue finalmente mordê-la. Isso vai mudar a vida dele: será o começo de uma grande amizade. DATA: 29/06 HORÁRIO: 16h LOCAL: Cinepensamento CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 4 anos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito* * É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.

Ciné-club Français O Ciné-club Français volta trazendo mais dois filmes contemporâneos produzidos na França. Realizado em parceria com a Aliança Francesa de Curitiba e com a Cinemateca da Embaixada Francesa, os filmes a serem exibidos são o documentário “7 Anos”, de Jean-Pascal Hattu e “O Garoto da Bicicleta”, de Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne.

* É nece


O Garoto da Bicicleta - (Le gamin au vélo) 2011, COR, 87 min Direção: Jean-Pierre Dardenne e Luc Dardenne Sinopse: Cyril Catoul (Thomas Doret) tem 11 anos de idade e um objetivo: encontrar o pai, que o deixou em um orfanato. Por acaso ele conhece Samantha (Cécile de France), a administradora de um salão de cabeleireiro, que permite que o garoto passe os fins de semana com ela. Entretanto, Cyril não consegue reconhecer o carinho com o qual é tratado por Samantha, graças à raiva que sente por ter sido abandonado pelo pai. DATA: 23/05 HORÁRIOS: 19h LOCAL: Cinepensamento CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

* É necessário retirar o bilhete de acesso com uma hora de antecedência.

7 ANOS (7 ans) 2007, COR, 86 min Direção: Jean-Pascal Hattu Sinopse: Maïté é casada com Vincent, que acaba de ser condenado a 7 anos de prisão. O falatório agora é seu único espaço de intimidade. Duas vezes por semana, ela pega a roupa suja, lava, passa e traz de volta. Um ritual que executa com afinco e precisão. Um dia, um desconhecido a encontra ao sair da prisão. Ele se chama Jean, e a seduz. Ele se torna seu amante, mas ela não o deixará entrar em casa. Um dia, ela descobre que Jean é guarda na prisão e que Vincent é seu protegido. Entre a vontade e a culpa, entre o prazer e o dever, ela se sente aprisionada em um jogo a três do qual ninguém conhece as regras... DATA: 11/04 HORÁRIOS: 19h CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos LOCAL: Cinepensamento VAGAS: 56 INVESTIMENTO: Gratuito*

Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba Entre os dias 6 e 14 de junho, acontece a segunda edição do “Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba”. O Sesc Paço da Liberdade irá sediar parte da programação do evento na sala Cinepensamento. Serão seminários e debates abertos ao público. Confira os detalhes na programação específica do festival, que será distribuída no mês de junho.


ABRIL Dia

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Ação

2 Oficina: Introdução ao Teatro de Sombras Bate-papo Nata Eniá Egbé Workshop Teatro Físico Oficina de Quadrinhos Lançamento de Livro: Dramaturgia Infanto Juvenil de Fatima Ortiz Catatau: Paulo Leminski & James Joyce Live Cinema: Mostra de videos 3 Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho Curso de áudio e técnica de som Documentário educação Live Cinema: This Is Not Hardcore 4 Música no Café: Sabrina Mendes Ópera popular: Highlights Live Cinema: Storm 5 Ópera popular: Highlights Live Cinema: Workshop 6 Oficina de fotografia digital Debate: Estética, Política e Contemporaneidade: Rumos do Teatro Paranaense L'Amico Friz, Ópera Rounin 7 L'Amico Friz, Ópera 9 Oficina de jornalismo Literário Oficina de Quadrinhos Novos Repertórios: Hoje 10 Ética nas redes sociais Curso de áudio e técnica de som Curso de musica para professores e alunos Lançamento de livro: Cadernos do Paço (Arte e Filosofia) Documentário educação 11 Ciné-club Français: 7 Anos 13 Oficina de fotografia digital Lançamento de livro: Agonias Ilustradas Sábados no Paço Café, leite-quente e poesia: Latinidade 16 Oficina de Quadrinhos Oficina de mídias digitais Catatau: Paulo Leminski & James Joyce Oficina de Quadrinhos 17 Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho Curso de áudio e técnica de som Curso de musica para professores e alunos Documentário educação 18 Prática Instrumental Oficina de mídias digitais Show: Big Belas Band 19 Ciclo curtas contemporâneos 20 Oficina de fotografia digital Novos repertórios: Hoje Clássico cinema brasileiro: O Bravo Guerreiro Oficina de mídias digitais Oficina de Quadrinhos Palestra: Arquitetura do movimento moderno em Curitiba Díinamo

Espaço

Horário Página

Sala de Apoio 3º andar Sala de Atos Sala de Apoio 3º Andar Sala de Aula 2º andar Livraria do Paço

09:00 14:00 14:00 19:00 18:30

18 18 18 31 18

Ateliê Pedagógico Cinepensamento Centro de Informação Digital Estúdio Cinepensamento Cinepensamento Café do Paço Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Cinepensamento Lab. De Artes Eletrônicas Sala de Atos

19:00 20:00 15:00 16:30 19:00 20:00 18:00 19:00 20:00 19:00 20:00 10:00 11:00

28 53 14 10 9 53 16 18 53 18 53 50 18

Sala de Atos Pça Generoso Marques Sala de Atos Sala de Aula (2° Andar) Sala de Aula (3° Andar) Cinepensamento Centro de Inf. Digital Estúdio Sala de Aula (2° Andar) Livraria do Paço Cinepensamento Cinepensamento Lab. De Artes Eletrônicas Livraria do Paço Pça Generoso Marques Café do Paço Lab. De Artes Eletrônicas Centro de Inf. Digital Ateliê Pedagógico Sala de Aula (3° Andar) Centro de Inf. Digital Estúdio Sala de Aula (2° Andar) Cinepensamento Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Centro de Inf. Digital Sala de Atos Cinepensamento Lab. De Artes Eletrônicas Cinepensamento Cinepensamento Centro de Inf. Digital Sala de Aula (3° Andar) Sala de Atos Cinepensamento

18:00 19:30 18:00 14:00 19:00 19:00 15:00 16:30 14:00 19:00 19:00 19:00 10:00 10:30 11:00 16:00 17:00 19:00 19:00 19:00 15:00 16:30 14:00 19:00 09:00 19:00 19:00 19:00 10:00 16:00 16:00 19:00 19:00 19:00 19:00

18 18 18 12 31 55 14 10 10 38 9 63 50 38 21 30 31 15 28 31 14 10 10 9 10 15 17 56 50 55 54 15 31 8 58


24 Ética nas redes sociais Curso de áudio e técnica de som Curso de musica para professores e alunos Música no café: The Boogie Woogie Pineland's Cultura de bolso Documentário educação 25 Prática Instrumental Oficina de mídias digitais Cultura de bolso Show: Lemoskine 27 Oficina de fotografia digital Lançamento Livro: Evite Permanecer Nesta Área 30 Catatau: Paulo Leminski & James Joyce Conexão: O Lenhador

Centro de Inf. Digital Estúdio Sala de Aula (2° Andar) Café do Paço Sala de Aula (2° Andar) Cinepensamento Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Centro de Inf. Digital Sala de Aula (2° Andar) Sala de Atos Lab. De Artes Eletrônicas Livraria do Paço Ateliê Pedagógico Pça Generoso Marques

15:00 16:30 14:00 18:00 19:00 19:00 09:00 19:00 19:00 20:00 10:00 14:00 19:00 13:30

14 10 10 16 6 9 10 15 6 17 50 39 28 22

MAIO Dia Ação 2 Prática Instrumental 4 Oficina de fotografia digital Clássico cinema brasileiro: Os Cafajestes 7 Oficina de Quadrinhos Catatau: Paulo Leminski & James Joyce Café com ciência Oficina de Quadrinhos 8 Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho Curso de áudio e técnica de som Curso de musica para professores e alunos Café com ciência Documentário educação 9 Prática Instrumental Café com ciência 10 Oficina de livro reportagem com Gilmar Rodrigues 11 Oficina de fotografia digital Sábados no Paço 14 Sessão criança: O Pequeno Nicolau Oficina de Blogs e redes sociais Oficina de Stencil Oficina de Quadrinhos Cultura de Bolso 15 Ética nas redes sociais Curso de áudio e técnica de som Curso de musica para professores e alunos Música no café: Sabrina Mendes Oficina de Stencil Documentário educação Cultura de Bolso 16 Prática Instrumental Oficina de Blogs e redes sociais Oficina de Stencil Música: Madrigal UFPR 17 de 100 a 300: 200 anos de Kierkegaard Oficina de Stencil Ciclo de Curtas Contemporâneos 18 Oficina de fotografia digital Show: Entretantas

Espaço Horário Página Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) 09:00 10 Lab. De Artes Eletrônicas 10:00 50 Cinepensamento 16:00 54 Lab. De Artes Eletrônicas 17:00 31 Ateliê Pedagógico 19:00 28 Sala de Atos 19:00 7 Sala de Aula (3° Andar) 19:00 31 Centro de Inf. Digital 15:00 14 Estúdio 16:30 10 Sala de Aula (2° Andar) 14:00 10 Sala de Atos 19:00 7 Cinepensamento 19:30 9 Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) 09:00 10 Sala de Atos 19:00 7 Sala de Aula (2° Andar) 14:00 12 Lab. De Artes Eletrônicas 10:00 50 Pça Generoso Marques 11:00 21 Cinepensamento 16:00 57 Centro de Inf. Digital 18:00 15 Ateliê pedagógico 19:00 26 Sala de Apoio (3° Andar) 19:00 31 Sala de Aula (2º Andar) 19:00 06 Centro de Inf. Digital 15:00 14 Estúdio 16:30 10 Sala de Aula (2° Andar) 16:00 10 Café do Paço 18:00 16 Ateliê pedagógico 19:00 26 Cinepensamento 19:00 9 Sala de Aula (2º Andar) 19:00 6 Sala de Atos /Sl. Aula (2º e 3º) 09:00 10 Centro de Inf. Digital 18:00 15 Ateliê pedagógico 19:00 26 Sala de Atos 19:00 17 Sala de Atos 15:00 36 Ateliê pedagógico 19:00 26 Cinepensamento 19:00 56 Lab. De Artes Eletrônicas 10:00 50 Pça Generoso Marques 13:30 23


MAIO 20 21

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200 Anos de Wagner Clássico cinema brasileiro: Estranho Encontro Mutações - José Miguel Wisnik Oficina de Quadrinhos Oficina de Blogs e redes sociais Catatau: Paulo Leminski & James Joyce Diínamo Mutações - Luiz Alberto Oliveira Oficina de Quadrinhos Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho Curso de áudio e técnica de som Curso de musica para professores e alunos Mutações - Francisco Bosco Documentário educação Prática Instrumental Oficina de Blogs e redes sociais Palestra: O Circo e a Cidade Ciné-club Français: O Garoto da Bicicleta Mutações - Antonio Cícero Novos repertórios: Constantino Mutações - Sérgio Alcides Oficina de fotografia digital Café, leite-quente e poesia: Sono x Sonho Oficina de Quadrinhos Mia Cara Curitiba Ética nas redes sociais Curso de áudio e técnica de som Documentário educação

Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Lab. De Artes Eletrônicas Centro de Inf. Digital Ateliê Pedagógico Cinepensamento Sala de Atos Sala de Aula (3° Andar) Centro de Inf. Digital Estúdio Sala de Aula (2° Andar) Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Centro de Inf. Digital Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Lab. De Artes Eletrônicas Café do Paço Sala de Aula (3° Andar) Praça Generoso Marques Centro de Inf. Digital Estúdio Cinepensamento

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JUNHO Dia Ação 1 Nueva Mirada: Kérity, A Mansão dos Contos 4 Oficina de Quadrinhos Catatau: Paulo Leminski & James Joyce 5 Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho Curso de áudio e técnica de som Música no café: A Bossa Como Ela é Cinesesc: A Viagem do Capitão Tornado Documentário educação 6 Prática Instrumental Mia Cara Curitiba Mia Cara Curitiba Cinesesc: Almoço em Agosto Lançamento de Livro: Marxismo como Ciência Social Café com Ciência 7 Cinesesc: Vincere Café com Ciência 8 Oficina de fotografia digital

Espaço Cinepensamento Lab. De Artes Eletrônicas Ateliê Pedagógico Centro de Inf. Digital Estúdio Café do Paço Cinepensamento Cinepensamento Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Praça Generoso Marques Praça Generoso Marques Cinepensamento Livraria do Paço e Sala de Atos Sala de Atos Cinepensamento Sala de Atos Lab. De Artes Eletrônicas

Horário Página 16:00 60 17:00 31 19:00 28 15:00 14 16:30 10 18:00 16 18:00 20 19:00 9 09:00 10 12:00 20 17:00 20 18:00 20 19:00 39 19:00 7 18:30 20 19:00 7s 10:00 50


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Sábados no Paço Palestra: Cinema Italiano Nueva Mirada: Gnomos e Trolls - A Câmara Secreta Oficina de Time Lapse e Fotografia 360º Oficina de Quadrinhos Ética nas redes sociais Curso de áudio e técnica de som Prática Instrumental Documentário educação Música: Sincopé Oficina de fotografia digital Nueva Mirada: Curtas Lançamento de Livro: o Silêncio do Vampiro Música no café: The Boogie Woogie Pineland’s Catatau: Paulo Leminski & James Joyce Oficina de mídias sociais Redes Sociais Aplicadas ao Trabalho Curso de áudio e técnica de som Música no café: Bakiana Documentário educação Prática Instrumental Oficina de mídias sociais Ciclo de Curtas Contemporâneos Nueva Mirada: Curtas Oficina de mídias sociais Cultura de bolso Diínamo Ética nas redes sociais Cultura de bolso Documentário educação Prática Instrumental Palestra: Dalton Trevisan (en)contra o paranismo Oficina de mídias sociais Novos repertórios: As Horas Vulgares Oficina: Corpo, Desenho e Percepção Café, leite-quente e poesia: Ganhar x Perder Nueva Mirada: Curtas A Hawk anda a Hacksaw

Pça Generoso Marques Cinepensamento Cinepensamento Sala de Aula (3° Andar) Sala de Aula (3° Andar) Centro de Inf. Digital Estúdio Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Cinepensamento Sala de Atos Lab. De Artes Eletrônicas Cinepensamento Livraria do Paço Pça Generoso Marques Ateliê Pedagógico Centro de Inf. Digital Centro de Inf. Digital Estúdio Café do Paço Cinepensamento Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Centro de Inf. Digital Cinepensamento Cinepensamento Centro de Inf. Digital Sala de Aula (2° Andar) Cinepensamento Centro de Inf. Digital Sala de Aula (2° Andar) Cinepensamento Sala de Atos/Sl. Aula (2º e 3º) Sala de Atos Centro de Inf. Digital Cinepensamento Ateliê pedagógico Café do Paço Cinepensamento Sala de Atos

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