Os 26 em ação n º 1

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JOR NAL DO 4.ª ANO D A EB 1 N.º 4 D E CASCAIS

N.º 1

fe vere iro 2015

Como tudo começou...

EDITORIAL Os 26 em Ação, pretende ser um espaço acolhedor e dinâmico, onde o gosto pela leitura ganha uma dimensão feita de conhecimento (consciente) de que a escola é muito mais do que trabalhar os programas das disciplinas e do ler, escrever e contar que parece estar muito presente na escola que, infelizmente, querem que voltemos a ter... Os 26 em Ação mostram que, pelo contrário, a escola do século XXI tem de ser aberta a novas formas de aprender, onde a pesquisa, análise e reflexão, permitem o encontro de saberes e promovem uma ligação que dá mais alegria ao dia-a-dia do ato educativo. Por isso, este jornal quer ser um espaço de aprendizagem aberto a todos: alunos, professores, auxiliares de ação educativa, pais e encarregados de educação. Os 26 em Ação será um dos espelhos do 4.º ano da EB1 n.º 4 de Cascais, contribuindo para mudar a face da escola portuguesa, pois podemos e devemos aprender em vários locais e de modos mais atrativos e inovadores. AQC

A história deste jornal começou com a ideia de criação de um blogue, algo que foi aprovado pela nossa turma em outubro de 2014. Mas essa foi uma ideia que foi cozinhando em lume brando, como dizem os cozinheiros quando estão a preparar uma receita muito especial. Foi um lume tão brando, tão brando, que só na última assembleia de turma de 2014 se formou a comissão de redação... Esse órgão do nosso jornal é formado por três alunos (Ana Carolina Vidigal, José Tiago Silva, Vicente Castilho) e pelo nosso professor (António Quaresma Coelho). Na primeira reunião deste grupo, o professor António colocou-nos um desafio: seria melhor fazer um blogue ou termos um jornal online? Ficámos de pensar no assunto porque, apesar de não termos feito nenhum trabalho, a decisão da assembleia de turma tinha sido termos o tal blogue que tinha estado em lume muito brando...

Já agora, explicamos que o professor diz que deixou o blogue a cozinhar muito devagar porque achou que tínhamos de dominar muito bem a organização dos textos, algo que exige muita concentração e paciência para organizar parágrafos e frases dentro deles... Mas voltando à nossa história, na segunda reunião já tínhamos pensado no assunto, o professor contou-nos a sua experiência quando esteve a trabalhar na biblioteca da EB1 Rossio de São Brás, em Évora (publicaram um jornal chamado Entrelinhas), mostrou-nos alguns desses jornais e decidimos que íamos colocar esse assunto na assembleia de turma. A decisão da assembleia foi, por unanimidade, que iríamos fazer antes um jornal online. Por isso, aqui estamos, cheios de energia, empenhamento e responsabilidade para fazer este jornal. Adeus blogue... Olá jornal online!

Festejar os aniversários Hoje começa a vida do nosso jornal, o que é para festejar. Mas festa há todos os meses porque temos, pelo menos, sempre um aniversário para comemorar. Os aniversários das pessoas são festejados por todos os países do mundo. Esse é um dia muito importante porque é o dia do nosso nascimento. Todas as crianças gostam de convidar a família e os amigos, receber presentes e fazer festas onde brincamos muito. Nos nossos aniversários, temos aqui na sala sempre um bolo com velas para

soprarmos e cantarmos os parabéns. Eu acho que todas as crianças gostam de comemorar os aniversários. Rodrigo Silva


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LER abre-nos uma janela para a vida

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Livros que acompanham os nossos dias “O Se gr ed o do Rio” conta-nos uma história de um rapaz que vivia numa casa pequena e branca com uma chaminé muito alta. Essa casa estava numa quinta com várias espécies de árvores com fruta durante todo o ano e que tinha um ribeiro onde o menino no verão ia mergulhar. Num desses dias de verão, o menino encontrou um peixe que quando estava fora de água falava a língua das pessoas e dentro de água falava a língua dos peixes. Eles foram construindo uma relação muito chegada.

que tinha visto uma carpa (o peixe) que pesava uns cinquenta quilos. Então, o pai decidiu que no dia seguinte, de manhã, ia montar uma rede de um lado ao outro do ribeiro. O menino, ao ouvir isto, foi avisar o peixe para se ir embora. O peixe, tristonho, lá foi. No outro dia, o pai veio chateado porque não tinha conseguido apanhar o peixe. Passado uma semanas o peixe veio com uma rede cheia de latas de comida e o menino, estupefacto, perguntou-lhe como é que o peixe conseguiu trazer aquilo tudo. Então...

Nem tudo estava a correr bem na vida do menino porque os pais dele estavam sem comida para dar aos seus filhos, pois chovia e as frutas iam ficando podres. Um dia, a mãe do menino disse

Para saberem o resto da história, o livro está à vossa espera (aconselho a sua leitura).

“A Á rvo re d os R eb uçad os” fala-nos do Sebastião, um menino que adorava doces.

olímpicos da vida saudável, onde só comia vegetais. O Sebastião achou que era demasiado esforço para conquistar a árvore dos rebuçados. Mas até foi divertido.

No canto do jardim da casa do Sebastião havia uma árvore que, de repente, ficou coberta de rebuçados. Ele queria-os só para si e foi colhê-los. Nesse momento, a árvore falou com o Sebastião e pediu-lhe que fosse ao mundo dela para realizar algumas provas para ficar dono de todos os rebuçados. Ele aceitou ir. No mundo da árvore ele fez os jogos

“A M in ha P rim eir a Rep ú blica” é uma história que fala de um rapaz chamado Manuel que quando ia para a primária apercebeu-se que havia uma agitação invulgar. Foi no dia 5 de outubro de 1910, quando Portugal deixou de ser uma monarquia para se transformar numa república; uma das poucas existentes nessa altura na Europa e no mundo.

“Manuel é um rapaz de Lisboa, cujo pai estava entre os civis e os militares que, na Rotunda, onde hoje se encontra a estátua do Marquês de Pombal,

Lourenço Inverno

Quando o Sebastião regressou... Querem saber mais? Ficam só a perceber que com este livro aprendemos que a vida não é só comer doces; é também ter comportamentos saudáveis. Matilde Geraldes Sofia Madrugo

garantiram o triunfo dos revoltosos e do projeto republicano”, explica-nos José Jorge Letria, o autor do livro. Os pais do Manuel gostavam que ele fizesse alguma coisa de importante para Portugal. Na minha opinião, este livro, para além de fazer parte da História de Portugal, também pertence às memórias dos militares e dos presidentes da república. Patrícia Alves


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“H istór ia d e u m cara col q u e d escobr iu a imp ort ân cia da len t idão ” apresenta-nos caracóis que vivem num prado chamado País do Dente-de-Leão, debaixo de uma planta que era conhecida como calicanto. Eles estavam habituados a ter uma vida muito pachorrenta e silenciosa e a tratarem-se uns aos outros simplesmente por “caracol”. Um desses caracóis, no entanto, queria ter um nome próprio e estava muito interessado em saber porque motivo eles eram tão lentos. Por isso, começou uma viagem à procura dessas respostas, onde encontrou uma coruja

melancólica e uma tartaruga sábia... Será que ele encontrou respostas para a sua curiosidade? Procurem a resposta lendo o livro. Só vos digo que ele viveu muitas aventuras, todas elas muito interessantes, e também por alguns perigos que teve de ultrapassar. Este livro é bom porque para além de ter ilustrações muito bonitas de Paulo Galindro, é muito divertido. Recomenda-se aos apressados. Vicente Nunes Castilho

Maria João Afonso: uma vida com imaginação Entrei para a escola quando tinha 4 anos… e nunca mais de cá saí! Estudei até à 4.ª classe num colégio pequenino, passei para o Ciclo Preparatório (5.º e 6.º ano), para o Liceu e para a Faculdade. Quando acabei o curso, decidi que não me ia embora… e fiquei como professora na faculdade onde estudei. Mas que falta de imaginação! Mais tarde, fui dar aulas para a Escola Profissional de Teatro de Cascais e quando deixei de dar aulas… voltei para a escola como voluntária. Desta vez foi para a escola de Alvide. Está mesmo visto que não consigo afastar-me muito das salas de aulas. Duas coisas que gosto muito de fazer são teatro e trabalhos de mãos. Faço parte de uma companhia de teatro de Cascais – não, não sou actriz! – e uso o meu tempo livre para tricotar, costurar, fazer crochet… enfim, brincar com as mãos. Uma coisa que fiz sempre muito foi ler. Já em miúda lia tanto, que quando ia às festas de anos das minhas amigas, elas escondiam os livros antes de eu chegar porque senão eu não brincava com ninguém. Quando fui mãe e, depois, avó, enchi as minhas filhas e neta de livros. Agora tenho um neto pequenino e ele nem imagina a sorte que o espera!

t “Falta de imaginação rima com Maria João”, era o nome do ficheiro que a Maria João (é como ela gosta que a tratem) nos enviou para publicarmos no jornal. Pois, foi assim, como se isso no seu caso fosse verdade... Faltou tirar a “falta de”... Também há muitas outras palavras que rimam com Maria João. Por isso, deixamos-lhe aqui um desafio: Qual é a palavra que rima melhor com a sua vida, Maria João?

Há tantos livros na minha casa que às vezes é difícil chegar às prateleiras. Nunca pensei em ser escritora – na minha família já há várias e algumas até escrevem para crianças, não precisam de mais nenhuma! – mas como gosto muito de livros decidi ser tradutora. Ou seja: passo livros escritos, sobretudo em inglês, para português. E agora, conto histórias aos meninos de uma escola ali para os lados do bairro, do bairro… tem o nome de um santo, é isso? Não sei se conhecem… Ajudem-me a lembrar o nome, vá lá… porque eu tenho uma grande falta de imaginação e a memória também já não é grande coisa... Maria João Afonso


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Um grup o muito divertido

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Trabalhos de projeto Os trabalhos de projeto são trabalhos que nós escolhemos para aprender e saber sobre assuntos que nos interessam muito. Eles são os nossos temas preferidos de aprendizagem! Alguns desses trabalhos são sobre países, outros sobre animais e outros sobre antigamente. Estamos a fazê-los com muito carinho e com muito amor. Nós trabalhamos nos trabalhos de projeto com a ajuda dos nossos pais (em casa) e do professor na escola (em vários locais), às quartas-feiras à tarde. Ao mesmo tempo, aprendemos a consultar livros na biblioteca, a trabalhar com os computadores (temos três Magalhães na escola) e com os tablets, a pesquisar na internet e a usar um software chamado Word. Depois dos trabalhos de projeto estarem terminados, iremos apresentá-los à escola, num outro software chamado PowerPoint, e ser avaliados por

um júri que será formado pelo professor António, por outro professor da escola e por um dos nossos pais ou mães. Também poderá haver algum convidado. Como veem este é um trabalho sério pois vão-nos fazer perguntas que teremos de saber responder muito bem. É que o nosso professor quer sempre saber o porquê de tudo... No princípio do ano parecia uma mania porque o professor estava sempre a perguntar porquê. Até que alguém lhe perguntou: – “Mas porque é que temos sempre de dizer porquê?” Então o professor disse que “fundamentar”, ou seja, saber justificar, tudo o que dizemos é muito importante. Clara Vinagre Rita Carapinha

O trabalho com os objetivos O ano de 2015 trouxe uma novidade no nosso trabalho: os objetivos de aprendizagem. O nosso trabalho com os objetivos nasceu de começarmos a ver as matérias que temos em cada disciplina e fazermos uma lista com aquelas que achávamos importantes saber ou ficar a saber. Depois, o professor reviu as nossas listas e fez um resumo com os objetivos de cada disciplina. Passado algum tempo, no início do 2.º período, o professor decidiu organizar-nos em cinco novos grupos. Três grupos são mais autónomos (trabalham com os objetivos) e os outros dois, porque ainda não conseguem trabalhar com tanta responsabilidade (distraem-se mais) estão a trabalhar mais com o professor (mas também têm as listas de objetivos).

Às sextas-feiras fazemos a avaliação de com alguns objetivos, para ver se já os atingimos. À medida que atingimos os objetivos, marcamo-los a verde numa tabela construída pelo professor. Eu (Beatriz) acho que este método é bom para a nossa aprendizagem, mas algumas vezes é difícil. Eu (Bruna) acho que é um bom método, mas às vezes baralho-me... Gosto do trabalho que faço porque é uma boa maneira de aprender. Eu (Mariana) acho que é bom trabalhar assim porque é um bom método para nos ajudar a ficar mais autónomos e conseguirmos aprender melhor. Bruna Ribeiro Beatriz Reis Mariana Passos


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Desenhos a partir de rabiscos

Eu comecei por olhar para a folha e ver qual era o desenho que ia fazer para o meu trabalho. Demorei um pouco, mas depois olhei outra vez para as linhas e vi que fazia a forma de uma foca. Eu senti alegria a fazer o meu desenho à minha maneira e com as cores que eu queria. Rodrigo Mendes

Trabalhos de projeto Demorei um pouco a ver qual era o desenho que eu ia fazer. mas olhei para as linhas e vi que fazia uma forma de foca. Eu senti alegria a fazer o meu desenho, há minha maneira e com as cores que eu queria. Robert Kari

O jogo do mata Chegámos ao Dramático de Cascais estavam lá montes de turmas. Passado um pouco chamaram-nos para ir jogar. A primeira equipa perdeu e a segunda também, mas o que interessava era divertirmo-nos, mais do que ganharmos. Mas por fim ganhámos e ficamos ainda mais felizes com isso. Algumas mães que puderam lá ir estavam-nos a dar muito apoio com um cartaz a dizer: “Força EB1 N.º 4 de Cascais. Matilde Geraldes


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Aprendemos de muitas maneiras

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Queremos uma escola que trata bem o lixo Na assembleia de turma discutimos um problema muito grande que existe na nossa escola: o do lixo no recreio. Parece impossível, mas a verdade é que o recreio da nossa escola era uma autêntica lixeira por causa da quantidade de lixo que se via fora dos caixotes, no chão. Por isso, demos a nossa opinião sobre esse grave assunto e decidimos que o 4.º ano ia ter cinco vigilantes para não haver lixo no recreio. Quando começámos, era assim...

Se os vigilantes veem alguém a deitar lixo para o chão na sua zona, dizemos a esse menino ou a essa menina para apanhar o lixo e o ir pôr no caixote do lixo. Também

escrevemos o seu nome para termos a certeza de que essa pessoa não volta a fazer isso. Se virmos lixo no chão sem saber quem o deitou, nós apanhamo-lo e vamos colocá-lo no caixote de lixo. A escola começa a estar melhor, mas ainda há muito a mudar, até porque já percebemos que também não se faz bem a separação do lixo. Se temos na escola caixotes de várias cores para separarmos o papel, os plásticos e o lixo comum, devemos usá-los para isso e não misturarmos tudo. Na nossa sala começámos essa separação logo em setembro e agora já nunca nos enganamos. O nosso objetivo para os próximos meses é termos também a certeza de que o lixo que separamos não é misturado, mas sim colocado nos diferentes contentores que existem mesmo ao pé da entrada da escola. Rodrigo Silva Salvador Torrão

Ser solidário: o Dia Mundial do Pijama No dia 20 de novembro festejámos o dia do Pijama. Antes disso o professor deu uma casinha para nós trazermos moedas, até ao dia do Pijama, para uma associação de meninos pobres. Passado alguns dias chegou o dia do pijama e todos os meninos da escola vieram vestidos com um pijama e trouxeram um peluche à sua escolha. Começámos a treinar uma canção para depois cantarmos, depois fomos lá para fora, tirámos uma fotografia em grupo e depois regressámos para a sala para cantarmos todos. A seguir, nós jogámos 2 jogos escolhidos pela turma: O jogo do quente e do frio e o jogo de dança.

As regras desses jogos eram as seguintes: no jogo de dança tínhamos de parar quando a música acabasse e não se podia deixar cair o seu peluche; no jogo do quente e frio não podíamos abrir os olhos e tínhamos de encontrar o objeto que estava escondido, ouvindo o outro colega dizer “quente”, “frio” ou “a ferver”. Divertimo-nos muito passou um dia bonito.

e

assim

se

Ana Beatriz Carvalho


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Assembleia de turma: decidirmos sobre a nossa vida A assembleia de turma é uma reunião que nós fazemos todas as sextas-feiras, normalmente das 14:00 às 16:00 horas. Na assembleia de turma temos uma presidente (Ana Carolina Vidigal) e uma secretária (Bruna Ribeiro ou a Beatriz Carvalho). A assembleia de turma é o órgão mais importante da nossa turma e lá tratamos de assuntos que ao longo da semana os alunos vão pondo no jornal de parede. Aí temos quatro colunas: Acho Bem, Acho Mal, Quero Saber e Quero Fazer mas, normalmente, há sempre mais papéis no “Acho Mal”... Tratamos também de outros assuntos: fazemos a avaliação (dizemos como nos correu a semana), os tesoureiros dizem quanto dinheiro fizemos com a venda do bolo, a brigada do lixo comunica com está a limpeza do recreio e falamos de outros assuntos que são importantes. A Assembleia de turma é uma forma de pensarmos e, claro, de termos a

responsabilidade de mudar ou melhorar a nossa forma de trabalhar, de estar bem na nossa turma e de nos comportarmos também na escola. É importante esclarecer que o professor também participa mas não pode votar. Na penúltima assembleia de turma tivemos lá os professores José Pacheco e Cláudia Duarte que chegaram do Brasil nesse dia de manhã muito cedo. Catarina Ferreira (adaptado)

A cantar também se aprende Ontem, 27 de Fevereiro de 2015, houve várias sessões, na escola-sede do nosso agrupamento, com o músico Daniel Completo. A primeira foi às 9:30 para os mais pequenos e às 10:30 fez-se outra para os mais crescidos. Claro que nós fomos a esta! O Daniel Completo disse que a escritora Luísa Ducla Soares construía livros para crianças e que ele a partir desses livros criava uma música. Agora, os livros são um trabalho dos dois e também da esposa dele (Cristina Completo), que faz as ilustrações. Na sessão das 10:30 foram todas as turmas do 3.º e do 4.º ano do agrupamento e o Daniel Completo cantou algumas das suas músicas. Quase todas as crianças dançaram e divertiram-se mas, claro, há algumas “múmias”, como disse o nosso professor, na

brincadeira, que parece que têm vergonha em se mexer... Por isso, ele já avisou que a partir do próximo mês vamos ter mais trabalho de Educação Musical e de Expressão Dramática. No fim da nossa sessão, o Daniel Completo disse que um peru deixou penas em casa dele e que ele fez uma caneta com uma dessas penas. Por isso, toda a gente que quisesse um autógrafo (escrever o seu nome e uma dedicatória nos livros) ele a ia escrever com essa caneta nos livros de cada um de nós. Mas, afinal, a caneta estava sem tinta e ficou ali ao lado a ver outra amiga dela fazer esses autógrafos. E assim se passou um dia em grande. Ana Beatriz Carvalho (adaptado)


A nossa vid a em fotos

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O saber está em muito lugar, por exemplo, na internet... É isso mesmo, atualmente, temos de saber usar os computadores e pesquisar informação neles.

Mas o saber também está nos livros que há na biblioteca. Já agora, é importante perceberem que para aprender não temos de estar sentadinhos ao pé de uma mesa...

Sim, estar deitado não tira a concentração, nem dá sono. Muito pelo contrário!

t Quando estamos a trabalhar com os objetivos, é verdade que a maior parte das vezes ficamos na sala, sentados, mas sempre concentrados e em silêncio ou falando baixinho para não incomodarmos ninguém.

Trabalhemos na sala ou fora dela, sabemos que nunca devemos prejudicar o trabalho de ninguém com conversas que não têm nada a ver com o que estamos a fazer. Sim, porque ser responsável é isso mesmo: sermos autónomos e conseguirmos atingir os nossos objetivos sozinhos, com a ajuda de um colega ou com o apoio do professor, mas sempre com muita atenção. No princípio foi difícil e algo estranho, mas agora não percebemos que trabalhar assim é muito melhor.


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t Claro que a nossa vida não é só trabalho... Brincamos nos intervalos e fazemos exercícios muito variados.

t Vendemos bolos para a viagem de finalistas, que ainda não decidimos para onde vai ser...

Desenhamos, pintamos...

t e sorrimos uns com os outros ou com algumas mães babadas que aparecem lá na sala. Ah, já nos esquecíamos de vos dizer: A nossa porta da sala está sempre aberta para todos! Por nós, até a podiam tirar pois não nos faz falta nenhuma! Já agora, aproveitamos para dizer que a campainha também não nos serve para nada pois, como o nosso professor diz, nós não estamos numa fábrica nem somos autómatos ou cãezinhos treinados. Sabemos muito bem a que horas entrar e quando sair. Basta olhar para o relógio.

t A propósito de sair, por vezes temos atividades no recreio da escola... ou vamos ao teatro.

Uff! Safei-me deles! Não quero abraços nem beijos... Tenho sono...


O Carnaval foi uma festa

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Mascaradas cheias de alegria e de gesso... O Carnaval foi uma festa em que todos participámos. Por isso, mais do que palavras, aqui vos deixamos algumas fotografias para recordar a nossa paciência e alegria. Viva o Carnaval!

Começámos sentados mas...

deitados era muito melhor.

Com tantas festinhas na cara...

até acho que fiz uma soneca.

Lá nos foram colocando faixas de gesso na cara com muito cuidado. Até parecia uma massagem facial.

As mães deram-nos uma grande ajuda. Finalmente, fomos para a rua mostrar as nossas obras de arte.


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