O Conffecionista ED 18

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ANO III Nº18 MAIO/JUNHO 2012

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Goiás

Atriz Isis Valverde desfile da TNG Fashion Rio

Um Um polo polo que que cresce cresce ee aparece aparece

Entenda o novo calendário de moda Inverno 2013 Cartela Cartela de de cores cores ee tecidos tecidos

Verão 2013 Passarelas do Rio e São Paulo

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carta ao leitor

Crise? Crie!

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ma fábrica de calçados, querendo expandir seus negócios, enviou dois vendedores a um país da África, sem que um soubesse da viagem do outro. Uma semana depois, o primeiro liga para a fábrica e tem o seguinte diálogo com seu diretor: Preciso que me mande a passagem de volta, porque aqui eu não vou fazer nenhum negócio. E o diretor pergunta: - Mas por quê? E ele responde: - Porque aqui ninguém usa sapatos! Duas horas depois, o segundo vendedor liga desesperado para o mesmo diretor e em tom eufórico diz: - Mande todo o estoque que você tem aí no Brasil pra mim... E o diretor pergunta: - Mas, por quê? E o segundo vendedor responde: - Porque aqui ninguém usa sapatos!! Essa história ilustra bem o momento que vivemos hoje, estamos todos em cima de uma grande peneira e só os bons, os mais bem preparados e os mais criativos vão continuar no mercado. Se você é um deles, prepare-se para atender à demanda daqueles que vão ficar pelo caminho. Grandes fortunas foram feitas em tempos de crise. Acredito que o momento agora é de criar, inovar, buscar alternativas e se sentir realizado depois que tudo der certo. Afinal, quantos países iguais ao dos nossos vendedores não existem por aí? Tenha uma boa leitura e faça grandes negócios. Um abraço. Júlio César Mello Diretor-geral juliocesar@oconfeccionista.com.br

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editorial

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Linha Direta

vida é feita de ciclos. Por mais óbvia que possa soar, esta frase é bastante verdadeira, em todos os sentidos. As coisas começam e terminam, assim como a própria vida, na hora em que tem que terminar e se não era a hora, ainda, elas voltam (porque, às vezes, um tempo também é preciso). De qualquer modo, mesmo quando não têm um fim, mudam. Porque o mundo não é estático, as pessoas têm vida própria, pensamentos diferentes, se renovam. E quem não muda para acompanhar, fica estagnado e corre o risco de virar História. Assim, esta edição da Revista O Confeccionista traz uma matéria sobre a mudança importante dos principais eventos do calendário da moda brasileira. Mudança que talvez afetem a sua confecção ou que talvez apenas torne o mercado mais receptivo, mas fácil. Um artigo que trata de uma mudança nada fácil, a sucessão em empresas familiares. Outro que traz uma pesquisa para tentar

mudar a realidade das confecções. Por fim, trouxemos, também, uma cobertura completa dos eventos de primavera-verão e acompanhamos aqueles que anteciparam as ideias para o inverno 2013. Aproveite as novidades e tendências para que as criações possam ser adaptadas, moldadas e modificadas de acordo com o DNA de cada confecção, mas sempre seguindo as mudanças de comportamento e atitude dos dias atuais. Por isso que, por mais que possa parecer difícil a ideia de mudar, sair da zona de conforto (como diz o nome, sair dela pode ser um pouco desagradável, a princípio), é importante correr o risco e buscar o novo, o diferente, sempre. Seja o primeiro a chegar lá: mude! Boa leitura! Laura Provenzano Navajas Editora editora@oconfeccionista.com.br

redação O Confeccionista editora@oconfeccionista.com.br (11) 2769-0399 www.oconfeccionista.com.br

o

Diretor-Geral - Júlio César Mello juliocesar@oconfeccionista.com.br Diretora de Relações com o Mercado Bernadete Pelosini bernadete@oconfeccionista.com.br Editora - Laura Navajas (Mtb 64646) editora@oconfeccionista.com.br Editor de Arte - Leandro Neves criacao@inovdesign.com.br

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Colaboraram nesta edição: Sônia Duarte, Melitha Novoa Prado, Vera Campos Internet - Mulisha rafael@mulisha.com.br Financeiro - Mauro Gonçalves financeiro@oconfeccionista.com.br Publicidade comercial@oconfeccionista.com.br Executivos de Negócios Leandro Galhardi leandro@oconfeccionista.com.br Assinaturas assine@oconfeccionista.com.br Impressão - Gráfica Editora Parma Tiragem - 16.000 exemplares.

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Distribuição Nacional O Confeccionista é uma publicação bimestral da Impressão Editora e Publicidade Ltda., distribuída aos empresários da indústria de confecção. É vedada a reprodução total ou em parte das matérias desta revista sem a autorização prévia da editora. Todas opiniões e comentários dos articulistas e anunciantes são de responsabilidade dos mesmos.

Redação - Rua Teodureto Souto, 208, Cambuci – São Paulo – SP. CEP: 01539-000 - Fone: (11) 2769-0399

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sumÁrio

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ANO III • NÚMERO 18 • MAI/JUN • 2012

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FOTO CAPA: Marcia Fasoli

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SPFW

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Fashion Rio

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Minas Trend Preview

32 26 Modelagem 48 Sucessão

Calendário da Moda Passarelas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são palco para tendências

Artigos

capa

Grifes apresentam novidades no Salão Moda Brasil

36 50 56 64

Especial Goiás – polo investe cada vez mais para crescer e aparecer

Première Brasil Inverno 2013 – Cores e tecidos que vêm por aí Tendências 2013 – Lingerie/ Lycra GB Canaã - Novidades em lavanderia para jeans

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Moda

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FOTO: Clóvis Zanette e Bruno Noda

MERCADO

No tempo certo

Alteração do calendário de moda nacional entra em discussão e levanta questões importantes em relação ao tempo de produção e venda das coleções POR LAURA NAVAJAS

F

inal de março para os lançamentos de verão e final de outubro para os de inverno. Que o calendário de moda nacional precisava ser alterado, a grande maioria dos estilistas concorda. Pelo menos é o que alegam os organizadores dos principais eventos de moda, bem como a diretoria da Abest, Associação Brasileira de Estilistas. Essa foi a tônica da conferência de moda promovida pela Abest, com mediação de Carlos Ferreirinha, da MC Consultoria e Conhecimento, que ocorreu no final de maio em São Paulo, durante o Salão +B. A mudança não irá interferir na agenda das confecções, pois a maioria delas já trabalha de acordo com as novas

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datas, como exemplificou o presidente da Abest Valdemar Iodice. ”Estou trabalhando a SPFW de junho, mas o departamento de criação já está desenhando o inverno. É esse o ritmo”, observa. “No calendário atual, quem produz, quem pensa a coleção já escolheu tecidos, já comprou, já se comprometeu, pois existe uma logística para que o produto chegue ao comprador”, justifica Paulo Borges, presidente da Luminosidade, que responde pelo SPFW e pelo Fashion Rio. A antecipação das semanas de moda, no entanto, denota algo muito importante: a moda nacional está se profissionalizando. Além disso, traz à tona alguns questionamentos em relação ao papel do confeccionista na cadeia têxtil e também sobre o fast-fashion, movimento que pode acelerar toda a produção de uma confecção.

Discussão antiga A mudança no calendário não é algo recente, vem sendo discutida desde a primeira edição da SPFW, há 17 anos. “O objetivo era antecipar essas

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datas aos poucos”, diz Paulo Borges. A colunista e consultora de moda Gloria Kalil recorda que, no Brasil, a indústria da moda se desenvolveu numa época em que o mercado era fechado e hiperinflacionado. “Nós fazíamos roupa para pronta entrega porque o cenário não permitia planejamento com antecedência”, diz ela, na época à frente da Fiorucci. Apenas nos anos 90, com a abertura de mercado é que foi criado um calendário de moda. “Naquele tempo, já se sabia que seriam necessários muitos anos para fazer tudo acontecer, com muitos acertos, mudanças e conquistas que gerariam outras mudanças”. As mudanças vão ocorrer já em 2012. “Neste ano será criada uma terceira temporada, ainda sem data definida, que será diferente das outras”, disse Paulo Borges. Durante o debate, todos concordaram que a maior necessidade é a de antecipar o calendário do inverno, sobretudo pela dificuldade de fazer uma coleção em fevereiro, já que em 20 de dezembro muitas empresas entram em férias coletivas. Assim, a SPFW inverno 2013 vai ocorrer de forma a harmonizar as


FOTO: Clóvis Zanette

diferentes demandas das marcas. “Alguns desfiles serão menores, outros acontecerão como sempre, a gente faz uma adequação para marcar essa passagem e entramos em 2013 no novo calendário”, propõe Borges.

Profissionalização O advento do fast-fashion acelerou – e muito - o processo industrial da moda, em todas as escalas, em todos os padrões de negócios e no mundo inteiro, e contribuiu para a profissionalização do setor, ao exigir respostas a questões do tipo: “como eu tenho que fazer? para quem? o que eu estou fazendo? e como eu estou entregando?” E essa profissionalização é muito importante, até mesmo para enfrentar a concorrência internacional. “Não só a H&M e a Topshop estão che-

gando, mas temos registros de que a cada ano aportam 40 novas marcas por aqui”, lembrou o mediador Carlos Ferreirinha. Para Valdemar Iodice, “o primeiro passo para vencer a concorrência internacional é se posicionar no mercado, focar em um nicho. E ter criatividade, estar ligado”. Concordando com isso, o vice-presidente da Abest, Roberto Davidowicz reforça que todos têm de achar seu espaço. “Se quer ser fast-fashion, tem que seguir um script. Para ser mais autoral, o roteiro é outro”. Ele citou sua confecção, a Uma, como exemplo de sucesso, por ser focada e manter seu DNA há 16 anos.

União do setor Quando a discussão recaiu sobre a definição da moda brasileira e o pa-

pel do governo em relação ao setor, todos concordaram que dificultar a compra de tecidos importados não salvará a indústria têxtil nacional, ao contrário, contribuirá ainda mais para o aumento de preços do produto final. “Cada marca tem seu DNA, mas se ela nasceu aqui, sua produção vai ser diferente de uma que nasceu na Alemanha, ou seja, vai ser brasileira, mesmo se não tiver 100% da matéria-prima local”, afirmou o vice-presidente da Abest. “Hoje os esforços são no sentido de organizar cada vez mais, racionalizar, melhorar o mercado, mas temos uma série de reivindicações para fazer ao governo, que não liga para a nossa indústria”, disse Gloria Kalil. “Só na hora que o empresariado se juntar para valer é que vamos conseguir as coisas”, afirmou.#

Negócios em moda Um novo modelo de salão de negócios foi lançado no final de maio pela Associação Brasileira de Estilistas. O Salão +B une informação de moda, uma conferência dedicada a frequentadores, expositores, estilistas, professores e estudantes, a um salão de negócios. “Este era um sonho que a Abest já vinha alimentando há algum tempo”, revelou Valdemar Iodice, presidente da entidade, ressaltando a preocupação da associação não apenas com negócios, mas também com criatividade. Em função da mudança do calendário, a próxima edição do Salão acontecerá durante a semana de desfiles de São Paulo. “A missão da Abest é ser porta-voz global do design de moda brasileiro através da diversidade e da capacidade criativa dos nossos talentos e esse projeto é um passo para chegar a isso”, disse Maurício Medeiros, gestor de estratégia e inovação da entidade. Medeiros reforçou que a associação acredita muito na educação e a prova disso foi a presença de 35 professores de escolas técnicas do Estado de São Paulo, além de 100 alunos assistindo às conferências no auditório do Museu da Imagem e do Som (vizinho ao MUBE), por transmissão simultânea. “A Abest simplesmente deu o primeiro passo. Esperamos que este projeto seja de extrema relevância para a economia da moda brasileira, e que a educação seja nosso grande pilar, para alimentar e formar no Brasil uma nova geração”, finalizou. O Confeccionista MAI/JUN 2012

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FOTO: Divulgação/Agência Fotosite

Passarela/Verão 2013

SPFW

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Gente que transforma

m sua 33ª edição, realizada entre 11 e 16 de junho, o São Paulo Fashion Week (SPFW) reforçou o compromisso com o processo criativo e destacou a importância de movimentos capazes de transformar realidades por meio de histórias que contam e reforçam nossa crença no poder da transformação e da sustentabilidade como resultado desses processos. A fonte de inspiração do tema A Gente Transforma – Histórias que contam, que decorou os andares do prédio da Bienal, veio dos artesãos de Várzea Queimada, no Piauí, uma das regiões com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. Originalmente, o projeto A Gente Transforma 2012 Chapada do Araripe – [Piauí], capi-

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Evento reforça compromisso com o processo criativo e com o poder de transformação e da sustentabilidade

taneado pelo pelo arquiteto Marcelo Rosenbaum, tem como principal objetivo inserir o artesanato de Várzea Queimada no mercado de decoração. Acreditando na criatividade e inovação como instrumentos capazes de abrir espaço para a expressão individual e coletiva, articulando moda, arte e design no sentido de resgatar manifestações cotidianas e vínculos perdidos, a principal semana de moda do país fomentou o debate sobre a sustentabilidade do ponto de vista econômico, social e cultural.

POR VERA CAMPOS

que abriu os trabalhos da semana de moda. “O Brasil tem identidade própria para construir sua cultura de moda, mas ainda estamos engatinhando nesse processo, afinal, sempre nos baseamos no que vem de fora”, acrescentou. Neste mundo globalizado, o país redesenha seu papel e o de

Cultura de moda “Nossa proposta é ir além da moda e, assim, ajudar a construir a cultura”, disse o diretor criativo do SPFW Paulo Borges na coletiva de imprensa

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Paulo Borges e Marcelo Rosenbaum: parceria


FOTO: Divulgação/Agência Fotosite

Manifesto de profissionais da moda

Borges é o de acreditar na moda, no design, na indústria criativa. “Mas, no plano político se faz muito pouco, não se vê um projeto de longo prazo para que todas as indústrias criativas possam constituir um grande momento de transformação. E nosso papel é continuar gritando”, concluiu.

Palco de reivindicações Vestindo uma camiseta com a frase “Presidente Dilma: precisamos falar com vc. A moda agradece”, profissionais da moda e os estilistas Alexandre Herchcovitch, Alberto Hiar, Reinaldo Lourenço, Lino Vilaventura, Roberto e Raquel Davidowicz, João Pimenta, Samuel Cirnansck, Rodolfo Souza, Marcelo Sommer, Thomas Azulay, Fause Haten, Igor de Barros e Fabiano Grassi, liderados por Paulo Borges, diretor criativo do SPFW e CEO da Luminosidade, empresa promotora do evento, fizeram um manifesto no final do desfile da grife Cavalera, no último dia de desfiles do SPFW. “Queremos criar um plano de desenvolvimento para o futuro e vamos formular um manifesto com propostas definitivas para a categoria criativa da moda”, afirmou Paulo Borges. É a primeira vez que o SPFW se torna palco de um manifesto político, com o objetivo de buscar uma aproximação com o Governo Federal para, em conjunto, formular uma po-

lítica econômica que torne a moda brasileira ainda mais competitiva. Ficou agendado para o dia 26 de junho, em São Paulo, a realização de uma reunião entre Paulo Borges e estilistas, com o objetivo de definir os pontos que irão integrar o manifesto com reivindicações do setor que deverá ser apresentado à presidente Dilma Rousseff.

para comercializar suas coleções durante o evento, um total de 14 microempreendedores de seis estados brasileiros. Esse é um dos primeiros resultados do projeto que visa inspirar e qualificar a produção brasileira de design de moda nos segmentos de vestuário, acessórios e calçados. Oitenta empresas que participam de programas do Sebrae Nacional na área de moda estiveram presentes nesta edição do SPFW, entre elas as selecionadas para comercializar produtos, técnicos responsáveis por grupos de desenvolvimento regionais e empresários que, ao longo da semana de moda, participaram de workshops com o diretor criativo do evento Paulo Borges, fizeram visitas técnicas e encontros com designers.

Inovação para todos

Juliana Borges do Sebrae

Micro e pequenas empresas Empresas de micro e pequeno porte que integram o projeto “Contextualizar na Moda”, criado a partir de um convênio entre o Sebrae Nacional e o IN-MOD (Instituto Nacional de Moda e Design, de São Paulo), foram selecionadas pela curadoria da loja Pop Up SPFW

“Nosso objetivo, com esse convênio, é aproximar o micro e pequeno empreendedor da inovação e design de ponta que se apresenta numa plataforma de moda como o São Paulo Fashion Week”, explicou Juliana Borges, coordenadora da Carteira de Moda do Sebrae Nacional e gestora do projeto. Assinado em janeiro deste ano, o convênio entre IN-MOD e Sebrae deve se estender até junho de 2014 e atingir, diretamente, 250 micro e pequenas empresas de todo o Brasil e, indiretamente, oito mil, de acordo com Juliana.#

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FOTOS: Divulgação/Agência Fotosite

Passarela/Verão 2013

SPFW

Cores fortes dão lugar ao branco e a estampas geométricas de cores pasteis

Nada de muitas cores fortes e vibrantes, típicas da temporada mais quente do ano. As 32 marcas que desfilaram na maior semana de moda de São Paulo optaram por estampas de colorido sóbrio ou pelo tradicional branco, em muitas variações de tons. Em alta as calças compridas sociais estampadas ou lisas, as transparências, os shortinhos, os casacos tipo jaquetões e vestidos curtos.

Forum

Osklen Gloria Coelho

Ronaldo Fraga

Looks folgados, com tecidos leves – e muitas vezes com transparências na peça inferior ou superior (ou ambas) – acompanhadas ou não de brilhos.

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Ellus

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Cavalera


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Passarela/Verão 2013

Forum

Conjuntos de calça e blusa ou de shortinhos e blusas com o mesmo tipo de estampa, transparências e estampas mais coloridas e descontraídas

Fernanda Yamamoto

Iodice Teca

Colcci

Juliana Jabour

André Lima 18

Ellus

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Metalizados e transparentes ou metalizados em jaquetas, brilhos, sobreposições


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Fashion Rio

Leve e discreto

Um verão de cores pastéis, tecidos fluidos, bordados ou com brilhos e apliques. Shorts, transparências, bustiês, calças compridas e vestidos curtos estão entre os principais destaques nos desfiles. Confira!

FOTOS: Agência Fotosite

Auslander

Alessa

FOTOS: Agência Fotosite

Shorts

Melk Z-Da

New Order

Brilhos /Bordados Patachou 20

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Transparências

Fashion Rio

Auslander

Melk Z-Da

Cantão

fotos TNG : Marcia Fasoli

Bustiês

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TNG

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TNG

Alessa


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Fashion Rio

Calรงas

Filhas de Gaia

Sacada

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Filhas de Gaia

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Vestidos

M.Bonita Extra


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dica do especialista modelagem

Sonia Duarte é pesquisadora, professora e autora do livro MIB Modelagem Industrial Brasileira www.modelagemmib.com

Um longo caminho a percorrer Sondagem revela perfil, insatisfações e desafios enfrentados pelos profissionais da área

Desde que lancei o blog “MIB – Modelagem Industrial Brasileira“, em 2007, percebi que eram muitas as insatisfações com o ensino da modelagem no Brasil. Como profissional com ampla experiência e posição no mercado, comecei a perceber as dificuldades que as empresas e os ateliês tinham para contratar profissionais da área. Nessa época, trocava muitas ideias com a professora de modelagem Christiana Carvalho – ex-aluna e profissional muito dedicada que já ministrava aulas em algumas Universidades no Rio de Janeiro. Em nossas conversas, percebíamos com clareza o que vinha acontecendo. Na tentativa de mostrarmos a importância, as técnicas e as vantagens desses profissionais, planejamos colocar em prática vários projetos surgidos nos nossos encontros. Nada foi concluído. O tempo era contra os nossos sonhos, talvez por estarmos muito envolvidas com o universo acadêmico. Até que, num belo dia, tivemos a curiosidade

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de saber a opinião dos que estavam distantes, já que com os nossos alunos nos colocávamos diretamente. Assim surgiu a ideia da “Pesquisa de Modelagem”. Conversarmos noites seguidas enquanto íamos formatando nossa pesquisa online. A estatística revelou logo nas primeiras semanas 316 afirmações que nos impactaram e confirmaram nossa preocupação. Outros 84 participantes foram ouvidos em aulas, corredores de universidades e palestras nas cidades de Belém, Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro. Atualmente, a pesquisa soma 501 participantes. Ao escrever este artigo, consultei a pesquisa e, analisando-a, percebi que os participantes são profissionais oriundos desde pequenos municípios de nomes pouco conhecidos até grandes metrópoles do país. As preocupações são muitas, os cursos e informações não chegam às pequenas cidades, mas a vontade de crescimento é enorme.

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Profissional requisitado Dos profissionais consultados que trabalham como modelistas, 31% estão no mercado entre um e cinco anos e só 2% atuam há mais de 20 anos. A procura pelo cargo é crescente e 80% se colocaram no mercado após concluírem algum curso. A oferta de cursos está muito aquém das necessidades do mercado e, mesmo assim, 71% acham que os cursos são incompletos. O trabalho como freelancer é feito por 74% dos pesquisados, por gerar melhor renda, e só 26% são empregados. Os que têm salários entre R$ 1.000,00 e R$ 2.000,00 formam a fatia de 46%, e apenas os especializados têm ganhos que ultrapassam os R$ 5.000,00. Além de se sentirem desvalorizados pelo empregador, 49% dos modelistas reclamam do entendimento entre a equipe, no que diz respeito às questões técnicas do trabalho e à falta de conhecimento básico de modelagem do pessoal do estilo.


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Eventos/Verão 2013

MTP: o sucesso da leveza

Com nova curadoria e direção artística, evento mineiro de pré-lançamentos consolida-se como um dos maiores acontecimentos de moda do País POR LAURA NAVAJAS

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E

m sua 10ª. edição, que promoveu os lançamentos para a temporada PrimaveraVerão 2012/13, o Minas Trend Preview recebeu a visita de milhares de compradores nacionais e estrangeiros, oriundos de países como Estados Unidos, França, Itália e Arábia Saudita, entre outros. Para a maioria dos 250 expositores de marcas de vestuário, calçados, bolsas, acessórios e bijuterias, os resultados obtidos no Salão de Negócios revelam o otimismo do setor em relação à próxima temporada de moda. Olavo Machado Junior, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais –FIEMG, entidade promotora do MTP, destacou a ampliação da interação do evento com a comunidade de Belo Horizonte, proporcionado pelo desfile realizado ao ar livre, na Praça da Liberdade, e a evolução do ambiente de negócios como pontos marcantes.

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“A cada edição, dentro do processo estabelecido para o evento, a organização aprimora o atendimento às necessidades e demandas dos expositores de forma a estimular e qualificar as vendas”, afirmou.

Nova diretoria criativa Além disso, os visitantes do Minas Trend Preview notaram algumas mudanças nesta edição realizada no final de abril no Expominas, em Belo Horizonte. A sala dos desfiles foi integrada ao salão de negócios e ao espaço de convivência onde ficam os lounges dos parceiros. E as confecções infantis foram incorporadas ao salão, trazendo mais uma oportunidade de negócios aos participantes. Com nova curadoria e direção artística – o salão está nas mãos de Teresa Santos e Mary Arantes é a nova diretora criativa -, o evento teve Leveza como tema central. “Buscamos esta leveza através de


FOTOS: Agência Fotosite

tação de uma curadoria, levou esse tema para dentro de sua confecção e procurou incorporá-lo à coleção. “Como consequência, ele percebe como desenvolver uma coleção a partir de um tema, de um processo, e não de algo empírico, uma intuição. Aprende a metodologia de criação e de desenvolvimento de produtos”.

Qualidade é a marca um visual menos sofisticado, da utilização de materiais mais acessíveis, com condição de reaproveitamento”, relatou Sérgio Lourenço, superintendente da FIEMG. Isso se aplicou também aos looks dos desfiles, com a utilização de técnicas como a zero waste (de reaproveitamento total do tecido) e ressourcerie (coleta seletiva de tecidos), acrescentou a diretora criativa.

Bons negócios Nos negócios, os resultados sinalizam uma empolgação do setor para a próxima temporada: alguns expositores chegaram a registrar 20% mais vendas do que na última edição. “O aumento de visitantes se deve, em primeiro lugar a uma condição de mercado, porém a moda primavera/ verão sempre é mais atrativa para negócios. Outro fato é o setor infantil ter sido integrado ao salão”, afirmou Lourenço, da FIEMG. Para ele, o importante é toda a cadeia produtiva ser trabalhada como um

todo, por isso a inclusão do segmento infantil. “Não podemos, enquanto estratégia da FIEMG no Minas Trend - que é alavancar vendas para a moda mineira - trabalhar os segmentos de forma desconectada”, disse.

Desenvolvimento de produtos Segundo o superintendente da FIEMG, quem expõe no MTP tem chances de aumentar sua frente de negócios, tanto dentro do país quanto fora dele. Quando o confeccionista opta por participar do salão, a equipe da FIEMG oferece uma orientação prévia. “É preciso um preparo para organizar a produção, a formação de preços, a logística. Esse é um processo que antecede a participação”, explicou Sérgio Lourenço. Lourenço lembra que não menos importante é o exercício de criatividade. Como o evento teve um tema transversal, Leveza, o expositor, com uma antecedência razoável e a orien-

O superintendente da FIEMG explicou que, a princípio, as grifes participam do evento via estande do sindicato da categoria, juntamente com outras confecções. Depois, após estarem preparadas, passam a ocupar estande próprio. É o caso, por exemplo, da Plural. Com oito anos de atividades, a grife mantém há três anos um estande próprio e é conhecida como um case de sucesso nas vendas. Neste ano, fez sua estreia nas passarelas. “Somos um case do Minas Trend e do Sindivest porque foi com o apoio deles e da FIEMG que a gente começou a participar do evento”, afirmou Glaucia Froes, proprietária da marca. Já a grife Barbara Bella, de moda festa e coquetel, comandada por Stefânia Mascarenhas, está no MTP desde a primeira edição. “A cada dia o evento ganha mais em qualidade e nós também”, contou a proprietária da marca, que vende cerca de 30 a 40% da produção das coleções durante o salão de negócios.

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Eventos/Verão 2013

Infantil em cena “Minas Gerais, especialmente BH, sempre teve uma segmentação muito forte na moda infantil, seja na pronta entrega ou no design de produtos para estações seguintes”, afirmou o superintendente da FIEMG, ao justificar a inclusão do segmento no Salão de Negócios do MTP. Prova da aceitação da proposta foi a adesão de grifes procedentes de vários estados, caso da Mercado Italiano, de Curitiba, distribuidora oficial da Diesel infantil no mercado brasileiro. Segundo Magda Maria, sócia administradora da distribuidora, a Diesel percebeu no evento uma possibilidade de expandir negócios no mercado brasileiro. Para a grife Ronaldo para Filhotes, do estilista Ronaldo Fraga, participar do evento fortalece o posicionamento de mercado da marca, já que a grife não mantém um showroom fixo. “No salão, muitos clientes da região puderam ver a coleção de perto”, disse a representante comercial Valeska Calazans. Já marca americana Paul Frank viu no MTP a possibilidade para expandir negócios pelo país e apresentar os lançamentos da linha praia, masculina e feminina, além do kids feminino e da linha Small Paul, para bebês. Surgida na Califórnia em 1994, a grife chegou ao Brasil há cerca de um ano, com confecção infantil masculina, por meio de li-

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FOTOS: Agência Fotosite

Desfile da Patogê animou o público do MTP

cença. “Nossa filosofia é ter uma marca legal, com produtos legais, com qualidade e preços bons”, explicou Adriana Pinar, da área comercial. Para manter os preços competitivos, a Kikers (detentora da licença da marca) produz as peças no Brasil. “Da matriz vêm a arte e algumas regras sobre como usar a marca; a gente desenvolve o produto de acordo com a demanda do mercado brasileiro, que passa pelo crivo do pessoal de lá”, disse Adriana.

Novidades à vista A próxima edição do MTP deverá ter ainda mais novidades, principalmente no layout. “Precisamos levar ao lojista um espaço que o deixe muito tentado a comprar”, disse o superintendente da FIEMG. Outros segmentos da cadeia produtiva também são cogitados a participar do evento, caso, por exemplo, a moda masculina. “Mas esse é um processo que tem que ser planejado e muito bem articulado, para evitar um passo em falso, o que pode prejudicar todos os que já estão aqui. A inclusão do infantil já era um dese-

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jo há cinco edições, mas só agora conseguimos viabilizá-la, porque houve um processo de maturação”, concluiu Lourenço.

Desfiles: preview Mais uma vez, os desfiles do evento foram um sucesso. As marcas procuraram maneiras não usuais de apresentar suas criações para o Verão 2013, caso da Patogê, que apostou na participação da banda Orquestra Voadora para animar o desfile da coleção Respeitável Público, alegre e divertida. “Como a Patogê atua no segmento de jeanswear e a essência da marca é a alegria, a euforia, achamos que caberia um desfile mais despojado”, contou a gerente de marketing Fabrícia Dias. A já consagrada Uma aproveitou o evento para lançar uma nova linha, a “Casual”, de roupas mais confortáveis, que prezam pelo conforto, composta de peças básicas sem, porém, perder o DNA da marca. “É a roupa para ficar à vontade, peça chave, coringa”, afirmou o proprietário da marca, Roberto Davidowicz.#


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FOTOS: DIVULGACÃO

Eventos

Tecnologia e sofisticação Cadeia produtiva se reúne para apresentar lançamentos do Verão 2012 a lojistas POR LAURA NAVAJAS

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s tecidos estão cada vez mais tecnológicos. Fios com propriedades para proteger do sol, ativar metabolismo e reduzir a celulite, comprimir o corpo, modelando-o, são cada vez mais comuns no mercado. No entanto, muitas vezes esses avanços não chegam a um elo importante da cadeia: os lojistas. Para possibilitar a eles o acesso a informações sobre a produção das peças que comercializam – e também fazer negócios, o Salão Moda Brasil reuniu, em São Paulo, toda a cadeia da confecção, de produtores de fios, tecelagens até confeccionistas de lingerie, moda praia, fitness e modinha. “Quando os lojistas têm informações completas sobre os produtos, ganham um importante argumento de vendas”, afirma Indhira

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Pêra, uma das diretoras da New Stage Produções e Eventos, responsável pela organização do SMB. Realizado entre os dias 03 e 05 de junho, no Expo Center Norte, o salão reuniu 500 marcas nacionais para apresentar os lançamentos para a Primavera/Verão 2012. Em sua última edição, gerou R$ 710 milhões em negócios, com a presença de 21 mil visitantes. Para Francisco Ferraroli, diretor da Rhodia Poliamida Fibras, o Salão prova que o país possui uma indústria que enfrenta uma concorrência internacional muito dura, mas que tem competência para não apenas ficar se defendendo, mas também para atacar. “Vemos aqui gente que está investindo, que usa a criativi-

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dade e a tecnologia para criar uma moda que nos enche de orgulho pelas novidades”, diz. Patrocinadora do evento, a empresa investiu mais de dez milhões de dólares no ano passado, em expansão de capacidade e modernização da produção de fios. O fio Emana, inteiramente desenvolvido no Brasil, conquistou o mundo, e é comercializado agora na Europa, Ásia e America do Norte, onde tem vendas no mesmo volume que no Brasil. “Isso significa que a moda brasileira tem total condição de se expandir”, comemora Ferraroli. Já para Luiza Barros, gerente de comunicação da Invista, fabricante do fio Lycra, o Salão é um espelho do mercado brasileiro, que reúne todos os elos da cadeia. Apostando no país, a empresa está construindo uma nova fábrica em Paulínia, a ser inaugurada em 2013, com investimentos de 100 milhões de dólares. “E o salão, cada vez maior, representa essa indústria amadurecida, forte”, diz Luiza.

Affiniti Berlan O grande lançamento apresentado pela empresa foi o tecido


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Eventos

Del Rio

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A empresa apresentou a linha Corpo Perfeito, com peças que reduzem até duas medidas corporais. A preocupação não se resume a modelar, mas em criar peças que tenham um visual sedutor e atraente, além de proporcionar conforto. A grande novidade, em pré-lançamento, foi a linha seamless (sem costura). Por meio de pesquisas, a empresa desenvolveu um fio que torna a peça brilhante, ao mesmo tempo em que oferece compressão.

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Monthal A empresa traz as tendências da moda para o homewear. Pijamas com estampas de cavalo ou flores ou xadrez chamam a atenção, ao lado de peças sensuais. A novidade da marca são roupas que para usar em casa, mas que podem ir às ruas, tendência já observada fora do país. Segundo a estilista Deborah Erthal, a ideia é que a mãe possa ir buscar o filho na escola ou comprar o pão na padaria sem precisar tirar o pijama.

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a grande novidade ficou por conta da linha Moviment, primeira underwear que auxilia na queima calórica, redução da fadiga muscular e melhora no desempenho esportivo. Nessa linha, a Jog apresentou também uma coleção feminina.#

Jog A marca apresentou, em sua segunda participação no Salão Moda Brasil, a coleção de underwear, hoje protagonista no guarda-roupa masculino. A grife lançou modelos casuais, esportivos e clássicos, mas

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Shape Seduction, para lingeries, desenvolvido com microfibra Amni® e Lycra®, que utiliza maquinário exclusivo de última geração. Com ele, as peças se adaptam às curvas femininas com sensualidade, garantindo maior sustentação, mas proporcionando respirabilidade e conforto.

O nome da marca é acrônimo para Meu Momento e traduz exatamente o que ela quer transmitir: roupas esportivas para serem usadas quando a pessoa tira um tempo para ela mesma. Criada há um ano e meio, a MEMO apresentou no SMB sua coleção de verão 2013, dividida em cinco linhas, todas com peças confeccionadas com algum tipo de tecido tecnológico. A maior novidade ficou por conta da linha ativa, elaborada com tecidos Blackout Emana® e Bio Shape. FOTOS: DIVULGACÃO

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MEMO


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FOTO: Giselle Seibel

FOTOMONTAGEM: SHUTTERTOCK / LE NEVES

ESPECIAL GOIÁS

Goiás Mostra Moda, Tecnotêxtil e Seritex confirmam que as confecções goianas estão empenhadas em crescer e melhorar sua posição no ranking nacional POR LAURA NAVAJAS

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ealizado entre os dias 8 e 11 de maio, no Centro de Convenções de Goiânia, o maior evento têxtil e de confecções do Centro-Oeste reuniu representantes de toda a cadeia em um mesmo espaço, apresentando o melhor da tecnologia têxtil, desfiles e palestras técnicas. Goiás Mostra Moda, Tecnotêxtil (Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil) e Seritex (Feira de Serigrafia e de Tecidos para a Indústria Têxtil), e mais os eventos paralelos Brasil Fashion Designers e Seminário Tecnológico da ABTT – Associação Brasileira de Técnicos Têxteis, atraíram, segundo os organizadores, 12,7 mil visitantes e mais de 240 marcas expositoras, com 14 países representados: Brasil, Alemanha, Argentina,

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Austrália, Canadá, China, Coréia do Sul, Estados Unidos, França, Japão, Suíça, Turquia, Itália e Taiwan. A cerimônia de abertura contou, entre outros, com as presenças da senadora Lucia Vânia e de Alexandre Baldy de Sant’Anna Braga, secretário da Indústria e Comércio do Estado de Goiás, representando o governador Marconi Perillo. “Estamos em uma batalha importante para que este evento entre na

FOTO: DIVULGAÇÃO

Eventos mostram a força da união do setor

Personalidades cortam a faixa de abertura com os organizadores do evento


Peso no PIB Ao representar um terço do PIB de Goiás, a atividade confeccionista é considerada vocacional no Estado e se responde pela produção de 28 milhões de peças/mês. São três grandes polos de lingerie (Pontalina, Taquaral e Catalão), mais as cidades de Goiânia, Trindade, Jaraguá e São Francisco de Goiás (fortes em jeans), além de inúmeras confecções de modinha, um total de 9 mil indústrias que geram 200 mil empregos, entre formais e informais, e têm a maior parte das vendas feitas para o Norte e Nordeste. O Estado, que já ocupou a 3ª posição no ranking nacional da indústria de confecção, está agora em busca de ascensão. Depois de cair para a 11ª posição, retomou o crescimento e

FOTO: Dieter Heiss

agenda de todos os que trabalham com confecção, já que está inteiramente coordenado, traz inovação, tecnologia, novas máquinas que farão com que nossa produção tenha qualidade”, afirmou a senadora Lucia Vânia, para quem as confecções goianas produzem resultado de alta qualidade, principalmente na área de lingerie. A senadora avaliou como fundamental a presença do SENAI e SEBRAE na qualificação da mão de obra, “porque isso é que vai permitir que as pequenas e médias empresas tornem-se competitivas”. Concordando com a Senadora, o Secretário Alexandre Baldy disse que “a intenção do governo do Estado de Goiás é apoiar não só este evento, mas dar todo o suporte necessário para que a indústria da moda possa crescer, ser desenvolvida, profissionalizada. Sabemos da importância do SENAI, SEBRAE, FIEG para que nossos profissionais sejam valorizados, prestigiados”.

Movimento nos salões mostram mudança cultural em Goiás

já alcança o 9º lugar, ainda amargo, mas sinal de que as coisas começam a melhorar. “O setor tem se ramificado rapidamente entre os municípios, mas tem tido problemas e precisa ser mais bem visto e amparado pelos órgãos governamentais”, afirmou José Divino Arruda, presidente do Sinvest, Sindicato das Indústrias de Vestuário do Estado de Goiás. Para Arruda, essa queda no ranking pode ser atribuída a fatores como a concorrência desleal dos importados, falta de união dos empresários e, principalmente, falta de divulgação do setor de confecções no Estado. Segundo ele, Goiás não tem um evento de divulgação há 18 anos, e isso fez com que o estado perdesse espaço para outros polos no mercado.

Goiás Mostra Moda Uma das estratégias adotadas pelo Sinvest para incentivar a união dos empresários e ampliar as possibilidades de divulgação da moda goiana é a realização do Goiás Mostra Moda. O evento chegou este ano à terceira edição unindo toda a cadeia, graças à parceria com as feiras Tecnotêxtil e Seritex, além do Brasil Fashion Designers, realizados pela FCEM no mesmo período. Com 58 expositores, a Goiás Mostra Moda comemorou os números, que superaram as últimas edi-

ções. De acordo com a expectativa do Sinvest-GO, durante os próximos 12 meses (a partir de maio) o evento deve gerar R$ 46 milhões em vendas. Isso sem contar o montante das Rodadas de Negócios promovidas pelo SEBRAE-GO, estimado em R$ 9,5 milhões para o mesmo período. Além de reunir toda a cadeia de confecções, a participação do SEBRAE, SENAI e Universidades, por meio de oficinas, palestras e estandes, também foi fundamental para o sucesso do Goiás Moda. “É um evento de integração, de oportunidade, para melhorar a qualidade da moda do estado de Goiás, já que isso virá da união de todos”, reforçou o presidente do Sinvest-GO, ressaltando que o evento não é exatamente de atacado ou de varejo, mas sim uma mostra. “Os contatos feitos nas últimas duas edições foram uma sementinha plantada que vêm trazendo resultados positivos”, orgulha-se. Para apresentar a moda local, o sindicato investiu também em uma revista, a Vestmoda, distribuída em todas as feiras nacionais, além de Chile e Argentina. Outra maneira de promover o setor no Estado é a criação de missões empresariais, tanto para divulgação quanto para troca de ideias com confecções de outras regiões, como a que já ocorreu em Pernambuco e, em breve, acontecerá na Colômbia.#

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ESPECIAL GOIÁS

Apoio Fundamental Instituições são apostas para alavancar o setor no Estado

FOTOS: DIVULGAÇÃO

POR LAURA NAVAJAS

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onscientes de sua importância para o setor têxtil, o SEBRAE e o SENAI não ficam parados. Constantemente, lançam novos projetos e cursos para capacitar mão de obra em todos os níveis, desde produção até gestão e empreendedorismo. “O polo de Goiás já foi o 3º no ranking nacional de confecções, agora é o 9º. Precisamos revitalizar o setor, unir forças para isso”, propõe Cássia Aparecida Corsatto, coordenadora do projeto Indústria da Moda do SEBRAE. O Projeto Indústria da Moda tem por principal objetivo aumentar as vendas, dentro de um tripé que inclui trabalhar com a melhoria da

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qualidade do produto e aumento da produtividade. Em atividade desde 2004, trabalha com parcerias e reuniões para informar e facilitar a vida do empresário, por meio de pequenas ações. “Realizamos capacitações em inovação, gestão, produção, acesso a novas tecnologias, a mercados (com a rodada, por exemplo), visitas técnicas, missões”, conta Cássia. Por se tratar de um projeto aberto, a empresa pode entrar com uma ação específica. Por exemplo, se quer participar do Fashion Business (no Rio de Janeiro), entra com uma certa antecedência e começa a se preparar, com cursos, para desenvolver as competências necessárias.


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ESPECIAL GOIÁS

Ampliação de negócios A BR Blue produz jeans há 12 anos, e há três passou a investir também em modinha. Graças à parceria com o SEBRAE, conseguiu negociar para expandir a produção para produzir private label. Assim, o grupo que confecciona 25 mil peças por mês pode utilizar toda a sua capacidade produtiva, desviando 30% desse montante às marcas próprias. “A parceria com o SEBRAE é muito importante não só na parte de negócios, mas também na capacitação técnica, gerencial, qualidade de produto”, elogia Cloves de Almeida,

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Visitantes realizam negócios

proprietário da marca. “Nosso objetivo é ampliar a quantidade de lojas e o canal de representantes, além do private label.”, conta o gerente comercial Fabiano do Couto. “O mercado cresceu muito em Goiás, em cima dos incentivos, mas faltou um pouco a parte de logística e infraestrutura, que é bem deficiente, até mesmo para trabalhar com jeans”, completa Cloves. “O SEBRAE amplia FOTO: Fernando Leite

No Goiás Mostra Moda, o SEBRAE subsidiou alguns estandes para confecções participantes de projetos de moda da entidade. Foi também o organizador da rodada de negócios, que funcionou em um molde diferente, conforme explicou a coordenadora do projeto Indústria da Moda “A Rodada atendeu a todas as empresas que estavam no evento e que se interessaram em receber compradores, não apenas as que participam dos nossos projetos”, diz. O SEBRAE trouxe, ao todo, 26 compradores, de diversos estados do país, sem custo. As Rodadas foram organizadas de maneira que o vendedor recebesse o comprador no seu estande, acompanhado por pessoas do SEBRAE. “O objetivo é promover e aquecer o segmento, mostrar as empresas. O SEBRAE os traz para uma tarde na feira, mas eles permanecem na cidade por mais uma manhã, pelo menos, o que significa que eles podem visitar outras confecções da cidade. Ou seja, aquece as vendas de modo geral”, afirma Cássia.

FOTO: Dieter Heiss

Rodada de negócios

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Cássia Aparecida Corsatto, coordenadora do projeto Indústria da Moda do SEBRAE

os horizontes, mas falta a categoria de empresários se unir”, conclui Fabiano.

Sustentabilidade Uma das empresas beneficiadas pela parceria com o SEBRAE é a Ecorreto, que, como o próprio nome diz, trabalha com a produção de modinha ecologicamente correta, em tecido reciclado de PET ou em algodão colorido da Embrapa. “Temos isso como ideologia, é mais que moda, é um modo de vida, estamos tentando vender a ideia. Eu acho que, no Brasil, principalmente em Goiás, o pessoal não está preocupado em consumir produto sustentável, vai atrás de preço, muitas vezes”, lamenta Manoel Fernando Afonso, proprietário da marca. No entanto, se diz “bobo” com a aceitação e os elogios dos produtos no evento. “É uma coisa que chama muita atenção, mas a venda não é tão entusiástica quanto, porque realmente é um custo mais alto”, completa. A empresa começou com Mafalda Silva Coimbra, esposa de Manoel, que é filha de costureira e sempre


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teve o sonho de era trabalhar com moda. A família sempre consumiu produtos orgânicos e manteve uma postura sustentável. Assim, foi só unir as duas coisas, com a ajuda da nora, Malu Crispim, estudante de moda. No começo, há pouco tempo, produzia peças para amigos. A propaganda boca a boca culminou na e entrada no ALI, do SEBRAE, e na abertura de uma loja, em janeiro. O volume de produção ainda é modesto, mas a empresa veio ao evento na tentativa de avaliar o terreno, já que o SEBRAE incentiva a entrada no mercado de atacado. “A ideia é crescer, mas de maneira que não altere nosso modo de vida, Vamos fazer na medida em que não nos desgaste, senão não adianta vender qualidade de vida”, justifica o proprietário da marca. A ideia de crescer com um parceiro também é bem vinda, assim como a exportação. Mas tudo são apenas planos. “Por hora, o importante é estruturar cada vez mais a pequena confecção, que está crescendo cada vez mais, graças ao esforço próprio somado ao incentivo e ensinamentos do SEBRAE-GO”.

SENAI: impulso ao setor O SENAI entra em cena com cursos de capacitação e oficinas diversas. A novidade está por conta do MBA Gestão em Processos Produtivos do Vestuário, com ênfase para a formação por competência, que parte do perfil profissional, levantado junto com o mercado por meio de um comitê setorial, formado por associações, empresas e especialistas do SENAI. “Eles se reúnem e fazem um levantamento de qual é o perfil que esse profissional tem de ter, quais competências que ele tem que reunir para atender ao mercado”, explica Ildeth Siqueira, coordenadora do curso oferecido pela FATEC SENAI

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FOTO: Giselle Seibel

ESPECIAL GOIÁS

Ítalo Bologna, de Goiânia. O público-alvo do MBA são profissionais que já atuam no segmento, e que desejam se aperfeiçoar. “No mercado do vestuário há muito empirismo, as pessoas vão aprendendo por experiência, mas não por estudo, o que deixa uma lacuna no processo produtivo do vestuário. Assim, mesmo tendo todos os recursos de automação, às vezes a indústria não está apta a assimilá-los, porque não tem profissionais capacitados”, afirma a coordenadora do curso. “O mercado local hoje sofreu uma reconfiguração, já fomos um dos maiores polos e hoje estamos em 9º. Há uma grande produtividade, mas a informalidade cresceu muito, há feiras informais que atraem muitos compradores. Nós precisamos fazer o caminho inverso, profissionalizar e trazer para a formalidade, para fazer com que o polo seja reconhecido e mudar a posição no ranking”, opina. Ela finaliza lembrando que esse fomento tem de vir de uma ação conjunta. “O SENAI, que é apartidário, não pode levantar a bandeira de uma causa, pois atende a comunidade como um todo. A gente não pode obrigar que a mão de obra que formamos vá para a indústria, tem que haver outras políticas de incentivo”, afirma. Provando que todos querem mudança, o MBA está na primeira turma,

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mas já forma a segunda no próximo semestre. “O prazo de divulgação foi pequeno, porque teve que passar pelo processo de validação, depois teve período de férias, mas em pouco mais de um mês conseguimos levantar 30 alunos, com boa representatividade do mercado, de empresas importantes. E já há procura para a próxima turma”, conta Ildeth.#

Recorrendo ao SEBRAE O principal requisito para participar de todo e qualquer projeto do SEBRAE é a formalidade. Os critérios são simples, e também contribuem para o desenvolvimento das confecções. Por exemplo, para ir à próxima missão, que visitará a Febratex, em Blumenau, a confecção precisa ter 85% de participação nas reuniões quinzenais do grupo. Outro requisito é preencher o diagnóstico do prêmio MPE - Micros e pequenas empresas, uma parceria do SEBRAE com a Fundação Nacional da Qualidade, que dará para o empresário um parâmetro de boas estratégias de gestão, além de funcionar como um diagnóstico para ele saber o que precisa melhorar. Por fim, o terceiro requisito para ir a Blumenau é participar de um dos cursos promovidos pelo SEBRAE ou parceiros.


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Tecnotêxtil: Modernização Máquinas, equipamentos e softwares levam novas tecnologias a quem quer aumentar produtividade POR LAURA NAVAJAS

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nquanto o Goiás Mostra Moda atraiu lojistas de todo o país para conferirem a produção das confecções goianas, o Centro de Convenções também abrigou a Tecnotêxtil (Feira de Tecnologias para a Indústria Têxtil) e a Seritex (Feira de Serigrafia e Tecidos para a Indústria Têxtil). “Esta é a 3ª edição da Tecnotêxtil. Estamos com um número de expositores um pouco menor do que na edição passada, de 2010, pelo próprio contexto do mercado, mas ela ainda é uma oportunidade ímpar para o expositor, pelo que representa o mercado do Centro Oeste”, afirma Hélvio Pompeo Madeira, diretor-presidente do Grupo FCEM, organizador do evento.

Parcerias Madeira destacou que a parceria com o Sinvest-GO para agregar o Goiás Mostra Moda denota a preocupação em beneficiar o confeccionista, que pôde expor seus produtos no pavilhão ao lado da Tecnotêxtil. “Assim o evento passa a abranger desde o insumo, a máquina, até o produto final, mostrando toda a cadeia produtiva desse setor em Goiás. E isso sem falar nas parcerias com SENAI e SEBRAE,

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FOTO: Giselle Seibel

ESPECIAL GOIÁS

com suas caravanas e palestras”, ilustrou Pompeo. O diretor-presidente da FCEM considera que o resultado positivo de uma feira pode ser avaliado pela renovação de espaços para a próxima edição. “Quando saímos de um evento com muitos clientes renovando a contratação de estandes, é sinal que a exposição funcionou”, diz. Ele ressalta que é importante que o expositor se programe com antecedência, já que a garantia de sucesso de público na feira é a da organização do evento em parceria com as marcas expostas. “Quem entra em cima da hora não se programou, não fez planejamento nenhum, não mandou convite, não chamou representantes e clientes”, diz. Para quem quer se programar, a próxima edição da Tecnotêxtil e Seritex já tem data: será realizada entre 06 a 09 de maio de 2014.

Novidades e destaques Os expositores de máquinas e equipamentos são a principal fonte de referência do evento. Afinal, são eles que trazem os produtos que acreditam serem os mais adequados para a região e marcaram presença para fazer negócios e alimentar sua


FOTOS: Giselle Seibel

FOTOS: Giselle Seibel

imagem institucional. “Quem não aparece não é lembrado e, mesmo vendendo um equipamento de ponta, que é considerado de maior investimento no segmento, a gente faz venda, realiza negócios, o que também é muito relacionado a um trabalho sério de 20 anos”, opinou Ricardo Liesegang, gerente nacional de vendas da Barudan do Brasil, especializada em máquinas de bordar. A empresa apresentou, no evento, máquinas mais velozes, com foco em produtividade. “A qualidade já é básico, mas é da produtividade que o confeccionista precisa para se diferenciar ou chegar mais próximo do importado, porque o salário ele paga alto, a luz também, então tem que comprar um máquina que, em vez de fazer 100 peças em um dia, faça 150, mesmo que ela custe um pouco mais”, avaliou o gerente da Barudan. “O mercado do Centro Oeste vem, assim como outras regiões do Brasil, passando por um momento de recessão, e não é o evento que vai fazer com que o mercado volte a ser mais ou menos produtivo. No entanto, es-

é em relação ao custo-benefício da tecnologia. “No mercado, quando há uma grande invasão de marcas, há oferta de preço, as máquinas podem custar muito ou pouco Hélvio Pompeo Madeira, diretorpresidente do Grupo FCEM e serem equivalentes em sua função, mas não na tamos trazendo as soluções para o durabilidade, capacidade de producliente para que, quando o mercado ção, qualidade final do produto. O estiver mais aquecido, ele saiba onde que a gente sente é que muita gente buscar o seu equipamento, onde ter optou por preço num primeiro moa sua parceria. Nossa preocupação é mento, mas isso já está mudando, sempre estar presente mostrando o porque o consumidor final também que temos de mais atual em termos quer mais qualidade”. de equipamentos”, afirmou Eduardo O gerente da Marbor conta que a Fuentes Molinero, gerente nacional de feira entra como parte do planejavendas da Marbor, ressaltando que a mento da empresa, pois ajuda a enparticipação instucional no evento é tender as necessidades dos clientes fundamental para valorizar a imagem de determinada região e a traçar as da empresa. estratégias de ação. “Não adianta Outra avaliação que Eduardo faz eu querer vender máquinas de 50 cabeças num mercado que demanda máquinas de 4 cabeças. Como sou Máquinas de bordar marcaram presença na importador, tenho que trazer a máTecnotêxtil quina adequada, não adianta trazer uma coisa que, ao final, vire um elefante branco”, conclui. A MAB Fortuna, representante nacional da italiana Morgan, apresentou equipamentos que pretendem revolucionar o segmento, segundo Maria Abigail Fortuna, diretora comercial. “O equipamento possui tecnologia italiana, e a novidade está por conta do software aberto, compatível com outros sistemas. Ou seja, a Morgan está vindo para quebrar um O Confeccionista MAI/JUN 2012

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cididos, sabendo o que queriam na feira”, comentou Guilherme Fontana, diretor comercial da F1 Suprimentos, empresa de São Carlos (SP), que apresentou como destaque a F43W, máquina de impressão direta com uso de tinta branca. “Fechamos diversos negócios, com clientes novos e alguns que já estavam em andamento. O evento nos trouxe novas frentes, vamos montar nova filial para atender o Centro Oeste em Goiânia. O potencial é de crescimento, o mercado de impressão digital está muito aquecido”, finalizou.#

Brasil Fashion Designers

Para esta edição, o tema escolhido foi “Majestades pantaneiras do mar interior”, uma referência ao Pantanal. “Os concorrentes mostraram que é possível ser criativo e desenvolver produtos têxteis ao mesmo tempo”, observou o gerente de projetos especiais do grupo FCEM, Ricardo Gomes. Resultado de uma parceria entre a FCEM e Audaces, com patrocínio da Tavex, Estrela (com a boneca Susi, que recebeu miniaturas dos modelos concorrentes) e Singer, além do apoio da be-hype, Casa

FOTO: Giselle Seibel

A etapa Centro Oeste do Brasil Fashion Designers revelou jovens talentos da moda local. “Ao unir os desfiles de jovens talentos a eventos de tecnologia, estamos tentando integrar aquele profissional do amanhã com o conhecimento técnico, o prático, o que uma máquina pode fazer. É muito mais fácil para criar alguma coisa sabendo o que se pode executar, em questão a custo, benefício. Um designer criador de moda que conhece a tecnologia, é o ideal que todo mundo quer”, afirmou diretor da FCEM, Hélvio Pompeo Madeira.

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Looks vencedores do Brasil Fashion Designers

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FOTO: Giselle Seibel

conceito de dependência absoluta de uma determinada marca”, explicou a diretora. Ela considera o mercado do Centro Oeste ainda um pouco resistente à tecnologia, mas já apto a mudanças. “As pessoas estão começando a ver a necessidade dessa tecnologia, perguntam, querem conhecer”, afirma Katia Suzuki, suporte CAD da empresa. “Esta é a nossa primeira participação em um evento em Goiânia, onde já temos alguns clientes, e consideramos a região um mercado bacana. Os clientes vieram bem focados e de-

FOTO: Dieter Heiss

ESPECIAL GOIÁS

Washington Batista recebe o prêmio de Paulo Cunha e da Senadora Lúcia Vânia

de Criadores, Sinvest-GO, Governo do Estado de Goiás e ABIT, o evento premiou o estudante Washington Batista, de apenas 20 anos. Aluno da Universidade Salgado de Oliveira, ele terá a oportunidade de desfilar como artista convidado na Expotextil Peru 2012, em Lima, além de receber uma licença do software de criação Audaces Idea. A coleção de Batista retratou o tema “Memórias de um Mar”, fazendo referência ao universo lúdico do Pantanal. “É um sonho!”, comemorou o estudante, que recebeu o prêmio das mãos de Paulo Cunha, gerente da Audaces, e da Senadora Lúcia Vânia.


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SUCESSÃO

Sucessão: uma questão que precisa ser planejada Tenho acompanhado diversos casos de sucessão empresarial. São pais passando o controle de suas empresas para filhos; empresários que deixam herdeiros indiretos chegarem ao poder e proprietários de marcas líderes em seus segmentos saindo de cena para que executivos profissionais continuem o trabalho com competência e determinação. Competência e planejamento são as palavras que permeiam todos os casos bem sucedidos de sucessão que acompanhei nos últimos 25 anos. Um dia, é certo que todo empresário precisará se aposentar, seja de maneira planejada – alcançando a merecida aposentadoria – ou compulsória – por doença, afastamento obrigatório ou, pior, falecimento. O que cabe a cada um é determinar se deseja deixar a direção da empresa de maneira organizada e tranquila ou não. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT), existem mais de 30 mil empresas neste setor no Brasil, de variados portes, que geram cerca de 1,7 milhão de empregos. A maioria delas é de pequeno porte. Levando-se em conta que se trata

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dica do especialista

*Melitha Novoa Prado é advogada especializada em relacionamento de redes varejistas e franchising, Mediadora e Árbitra, com mais de 25 anos de carreira. www.novoaprado.com.br

de um segmento dominado por pequenas empresas, não é de se surpreender que boa parte delas seja familiar, gerando sucessão. Essa peculiaridade do setor – ser formado por pequenas empresas – é o que faz com que seja necessário o investimento cada vez maior na formação de competências e no planejamento, que citei como os dois principais fatores de sucesso na sucessão. Em primeiro lugar, não é nada fácil escolher um ou mais sucessores. E é mais difícil ainda verificar se eles têm as competências necessárias para não apenas gerir o negócio como o atual administrador o faz, mas para fazê-lo sobreviver aos novos tempos, crescer diante das adversidades e concorrência que se faz cada dia mais acirrada e inovar – porque quem fica estagnado é engolido. Depois, também é complicadíssimo para o sucedido entender que a nova geração tem ideias próprias, maneiras diferentes de agir e que conflitos existirão. Cabe, aí, até mesmo a intervenção de mediadores, que poderão atuar de maneira a reduzir os conflitos. Preparar os herdeiros ou os profissionais que assumirão a empre-


sa é o passo correto para que ela continue no caminho certo. E isso demanda tempo. A vivência em todos os departamentos da empresa, comportamento comum adotado por uma boa parcela dos herdeiros, é tão importante quanto a experiência em outras empresas, outros segmentos, cursos universitários e extracurriculares, intercâmbios e conhecimento de outras culturas, de maneira a ampliar horizontes. É aí que entra o planejamento da sucessão. Conheço empresários que começaram a pensar no assunto 15 anos antes de se aposentarem mas, infelizmente, eles ainda são uma minoria. Pode-se imaginar que somente empresários de gran-

des corporações consigam planejar a longo prazo, mas isso não é verdade. Mesmo os pequenos empresários devem pensar no assunto, já que a intenção é manter o negócio vivo e em condições de gerar renda para as próximas gerações. Se eu pudesse aconselhar quem passará por uma sucessão nos próximos anos, baseando-me nas histórias que presenciei, eu diria: - Não tenha medo do que é novo. Você conquistou tudo o que tem com esforço e do seu jeito, mas isso não significa que as mudanças destruirão sua empresa. - Esteja pronto a ajudar, mas não torça contra. - Aproveite que a sonhada apo-

sentadoria chegou e invista nos seus sonhos. Que tal velejar? - Você tem muito a ensinar. Inscreva-se como palestrante em cursos de empreendedorismo. - Tente não agir com a emoção. Em muitos casos, um executivo contratado saberá conduzir determinada área da empresa melhor que seus herdeiros. É necessário que as pessoas ocupem cargos pela competência – e não pelo grau de parentesco. Por fim, uma última dica: não tenha medo de pedir ajuda. Consultores existem para nos mostrar caminhos e apontar soluções. Olhando de fora, sem emoções envolvidas, eles podem enxergar e atuar de maneira imparcial.

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Tecelagens

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antecipam lançamentos Sexta edição da Première Brasil traz novidades para o outono/inverno 2013

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os dias 4 e 5 de julho, no ExpoCenter Norte, em São Paulo, confeccionistas de todo o país (e também da América Latina) vão ter um preview da temporada mais fria de 2013. Fórum de Tendências, Cartelas de Cores e Conferências de Moda são ferramentas de trabalho à disposição de estilistas, criadores e compradores durante os dois dias do evento, além de uma exposição com cerca de 100 marcas expositoras, nacionais e internacionais, que trarão novidades em tecidos, acessórios, design para estamparia e fios. Confira o que algumas delas vão apresentar:

Glow Tecidos

Empresa focada na inovação, a coleção inverno 2013 da Glow Tecidos focaliza a originalidade e personalização. As misturas de fundo urbano também entram em cena, complementando as étnicas. Mesclagem de adereços de grupos diferentes, sobreposições de estampas, materiais, estilos e diversas brincadeiras com proporções e silhuetas, dão espaço para produções originais e para a reinvenção cotidiana do guarda-roupa. Por ser uma indústria verticalizada, oferece aos clientes opções de personalização de coleções com exclusividade garantida.

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Dalila Têxtil

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A coleção Outono- Inverno 2013 de malhas da Dalila valoriza o uso da tecnologia, aliada a desenvolvimentos quase artesanais. Utiliza fios diferenciados em misturas inovadoras, associados a tingimentos e acabamentos especiais. As texturas, os relevos e os acabamentos de superfície criam volumes em áreas localizadas ou em toda a extensão da base, como no caso dos moletons. As malhas duplas, uma das tendências mais significativas, aparecem lisas, listradas, enrugadas ou diferenciadas com fios de misturas especiais. O lurex, agora em listras finas e irregulares ou intercaladas de forma regular separando as cores, pontua com seu brilho desde bases leves até as mais pesadas. Construções clássicas e estruturadas como o chevron são usadas em peças de alfaiataria ao lado de suedines e moletons, com destaque especial para as felpas listradas ou trabalhadas de forma irregular. As bases leves de poliéster, lisas, caneladas ou diferenciadas, utilizadas para sublimação são responsáveis por criações e efeitos inesperados de reprodução de imagens e cores. A malha piquet chega renovada em diferentes construções de listrados e efeitos visuais. Os listrados são responsáveis por combinações de cores e aparecem de todas as formas possíveis: estreitos, largos ou super largos em rapport, multicoloridos ou monocromáticos, clássicos ou diferenciados, regulares ou irregulares.

RVB Malhas

A tecnologia, o design e a sofisticação do Ocidente se unem ao misticismo, à arte exótica e às belezas naturais da cultura oriental e são a base da nova coleção da RVB Malhas. A empresa se inspira na estética da arquitetura dos antigos hotéis de luxo de Marrakesh, no Marrocos, para criar cores, padronagens e detalhes nos tecidos. Na linha feminina, tecidos com aparência envelhecida surgem puídos, rasgados e furados. Clássicos revisitados em nova roupagem, como o conhecido “pied de poule” – que recebe o brilho do lurex em sua composição – e a tradicional padronagem “espinha-de-peixe”, que foi convertida em malha, proporcionando maior conforto à alfaiataria. A malha Shinty, perfeita para peças superfemininas, vem com fluidez e transparência num trabalhado leve com brilho discreto. Na linha masculina, as estampas geométricas e tingimento bicolor garantem uma estética formal e sofisti-cada aos tecidos. Com matéria-prima feita a partir de algodão reciclado, a malha Agadir resgata a proposta eco-friendly e ganha um listrado inusitado e atraente. Essa padronagem, aliada à demanda por artigos artesanais, originou o produto Seeds (aparência de tricô, porém com peso de meia-malha). Na linha infantil, a malha dupla-face chega à estação fria com um toque macio e confortável, que brinca com cores e texturas diferenciadas. Superfícies e texturas variadas ganham neps multicoloridos e tonalidades vivas, que se misturam às listras e motivos geometrizados. Nesse segmento os listrados coloridos tem ainda mais graça quando casados ao sutil brilho do lurex, como no caso da malha Andalous.

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Advance Têxtil

Produtos diferenciados

Antes fabricante de artigos básicos de malhas circulares, a Nanete Têxtil, malharia de Jaraguá do Sul (SC), presente há mais de 40 anos no mercado, passa a oferecer produtos diferenciados, a fim de melhor atender as novas demandas e driblar a concorCosmopolita rência desleal dos importados. Para o inverno 2013, aposta no plush, veludo cotelê, moletons 2 e 3 cabos, moleton double, artigos de algodão com elastano, viscose com elastano e poliamida para fitness. Baseada na observação do cenário da moda internacional e na atitude dos consumidores brasileiros, a Nanete propõe quatro tendências de produto para o Inverno 2013: Cosmopolita ou Hipercult, para os versáteis; Vintage, para os românticos; Essencial, na tendência do natural e Mixcult, para os de atitude energética. As passarelas indicam uma cartela múltipla que vai da suavidade dos tons pastel, ao luxo das cores saturadas. Já o inverno brasileiro sugere aconchego e luminosidade e é representado por cores altas, luxuriantes e alegres.

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Produzindo tecidos para moda, moda praia, lingerie e fitness, a Advance baseia sua coleção Inverno 2013 em três grandes temas: Tradição - enfatiza a importância do resgate do romantismo e a simplicidade. Aqui surgem buquês de flores, efeitos camuflados, tapeçaria, florais e folhagens, com riqueza de cores e estampas. Teatral - o universo retrô com mix de imagens divertidas, fotorrealistas, efeitos óticos e caleidoscópicos, com mistura de sonho e realidade e contraste de cores exuberantes. Midas - celebra a ostentação por meio de estampas decorativas ornamentais, plumas e art decô inspiradas no luxo dos cabarés. Adereços militares metalizados, com destaque para o ouro. As texturas remetem aos tecidos quentes de inverno, porém com a leveza e a fluidez necessária para nosso clima, caso do Visco Tex Stretch Torcido e do Visco Piquet Stretch Estampado. Mesclas surgem repaginados, com visual sarjado e com o brilho do Foil. Tecidos metalizados, dos mais leves e fluídos até os mais encorpados também são destaque.


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Moda à brasileira Confira os temas que deverão nortear o inverno 2013, segundo a Rosset POR LAURA NAVAJAS

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pluralidade de caminhos da moda também chegou às roupas de baixo. A lingerie ocupa lugar de grande importância no guarda-roupa da maior parte das mulheres, e há tempos deixou de ser apenas a “roupa de baixo”. Agora, ela é admirada, comprada com atenção e cuidado, de acordo com a hora e a ocasião: noite, dia, trabalho, lazer. E esse mercado não para de se desenvolver no país. Já há alguns anos, Angelo Frigerio, diretor da Rosset Têxtil, especializada em tecidos para lingeries, constatou essa mudança de comportamento, mas, percebeu, também, uma carência grande de informações sobre hábitos de consumo e direcionamentos da moda no segmento. Assim surgiu o caderno de tendências de lingerie, com o apoio de alguns clientes, baseado no que eles observavam acerca do comportamento de compra do consumidor final. Agora, a publicação traz pesquisas de comportamento geral e conta com a colaboração de estilistas de marcas como Fruit de La Passion, Triumph,

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Darling, Valisère e outras de renome, que antecipam o que vem por aí no inverno 2013. “A moda brasileira começa a se afirmar também no setor de lingeries. Nossa sensualidade passa a ser conhecida lá fora além da moda praia, também com o seu perfil tropical”, conta Frigerio.

Sensual, não sexy A sensualidade brasileira se revela em lingeries que sejam provocantes, sem mostrar demais, explica Angelo Frigerio. Novos tons e estampas são bem-vindos, assim como rendas sofisticadas. Como não abre mão de se sentir atraente, a brasileira não aceita lingeries que sejam apenas confortáveis ou funcionais. Assim, até elas têm que ter seu charme. Não é à toa que o formato slip lá fora é batizado como “modelo à brasileira”.

Guia Além do caderno de tendências, para facilitar mais ainda o trabalho de quem produz lingerie a Rosset anuncia o lançamento de um guia sobre como pesquisar lingerie, com

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as melhores lojas para observação de tendências, incluindo pontos de Paris, Barcelona e Londres, considerados lançadores de tendências.

Contrastes A variedade de caminhos a seguir na moda também é notada no segmento de lingerie. As peças assumem um rumo próprio, mas também seguem tendências baseadas em contradições, fronteiras cada vez mais tênues entre o real X surreal, antigo X tecnológico, que acabam se fundindo para criar algo novo, de acordo com o mundo onde todas as informações chegam mais rápido. Para o inverno 2013, a Rosset identificou quatro grandes temas para: Lírico, Atemporal, Opulência e Colagem. Confira o que traz cada um:

Lírico Imagens da natureza trafegam em um ambiente leve, com flores delicadas passeando entre cores vibrantes, evocando emoções ao caminhar do Poético para o mundo Lúdico dos sonhos.


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MUNDO TÊXTIL • Poético – Imagens da natureza como flores, pássaros, nuvens e águas calmas são refletidas em tons adocicados como rosa, lilás e azul, além dos perolados, em materiais leves e translúcidos como tules e laises. A modelagem explora sutiãs lenço e sem bojo, com calcinhas delicadas em estilo boneca. Nas alças, babadinhos, lacinhos e biquinhos de renda. Os tons bege e chocolate se renovam com o acréscimo de detalhes em tons fortes. • Lúdico – Transcendência poética para o mundo onírico, rico em imaginação, com pássaros exóticos, flores em tons vibrantes misturados, uma evolução de cores. As peças devem ser irreverentes, como calcinhas com lateral fina e bojo colorido no interior dos sutiãs, para combinar com as cores fortes e estampas divertidas. Alças franzidas, lacinhos de cetim, sutiãs com transpasse são exemplos de detalhes neste tema.

mentos já reconhecidos como eternizados, o famoso Clássico. • Minimalista – Valoriza a função dos materiais, que proporcionam estrutura e conforto. Apesar da aparência simples, as peças se valem de tecnologias que constroem texturas em formas rígidas amenizadas por cores básicas, com toques de amarelo, laranja e azul. As alças das peças modelam os seios, as calcinhas contam com leve compressão.

• Clássico – Elementos clássicos e elegantes, muitas vezes emprestados do guarda-roupa masculino em padronagens como o xadrez, listrados e gravatania, em formas limpas e funcionais, em cores elegantes e atemporais, como tons terrosos, vermelho e azul. O que garante a personalidade das peças, de modelagem comum, são os detalhes como rendas e laises aplicados, lacinhos de cetim, elásticos.

Opulência Atemporal Simplicidade de produtos que podem ser usados em qualquer época, pois focam nas necessidades básicas do objeto, o que faz jus à tendência Minimalista,ou na utilização de ele-

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Estética que tende para o exagerado, com ousadia por meio de símbolos de nobreza e ornamentação exageradas. Arabescos, traços de Art Nouveau, do Barroco e da joalheria em apliques de pedrarias são bem marcantes. As subdivisões deste

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tema vão do mais sofisticado Vintage ao mais exagerado na ornamentação do Barroco. • Vintage – Resgata o luxo do passado, que acrescenta refinamento aos exageros da ornamentação. Peças inspiradas pela arquitetura e design. Em cores empoeiradas e tons de metais envelhecidos, mais sutis, em corsets alongados e calcinhas altas. Para os tecidos, laises, rendas jacquards e Jersey com elastano garantem a textura esperada, em tons de verde e cobre. • Barroco – Peças opulentas de grandeza e riqueza, com decorativismos como arabescos, metalizados com toda a sua força em veludos e jacquards. Uma lingerie com cara de noite, mais rica e ousada, em cores intensas como o vermelho, o roxo e o verde com tons metalizados e bordeaux. A modelagem conta com sutiãs e corsets poderosos em renda, além de calcinhas sensuais com liga.


Colagem Mistura vários motivos, composições variadas, observadas em diversos desfiles internacionais. Elementos diversos se unem, se sobrepõem para formar uma nova imagem, retrato dos tempos em que vivemos com muita informação ao mesmo tempo. O tema aborda a colagem híbrida de materiais de cores, texturas e estampas diferentes, ou em uma pura Composição ou atra elementos culturais e tribais em uma nova Etnia. • Composição - Mistura elementos visuais que se equilibram, como florais em tamanhos diversos ou elementos orgânicos quebrados pela ordem da geometria, em cores fortes e variadas para marcar bem o con-

traste, ou em ton sur ton. Divertida e moderna, a lingerie segue uma mistura de modelagens, com calcinhas de lateral fina com corpetes ou sutiãs lenço com calcinhas bonecas, ou ainda alças duplas, aplicações em rendas, pregas, babadinhos, misturas de tons intensos e claros, rendas, microfibras, laises e elastano. • Etnia – Elementos de forte identidade cultural são agrupados para ganhar nova interpretação em um mundo sem fronteiras. As cores são vibrantes, com ênfase para os tons de amarelo, vermelho e terrosos. Destaque para calcinhas string e sutiãs triângulo, estampas étnicas e rendas com motivos tribais, em recortes vazados, alças largas, decote nadador, estampas sobrepostas.#

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Inverno 2013 MODA ÍNTIMA

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Banquete de cores

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Cartela do fio Lycra para o inverno 2013 relaciona moda e gastronomia POR LAURA NAVAJAS

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marca Lycra aproveitou o Salão Moda Brasil, realizado em São Paulo entre os dias 03 e 05 de junho, para lançar a cartela de cores do inverno 2013 para ActiveWear, Ready to Wear e Moda íntima, além de apresentar os quatro grandes temas que deverão nortear a moda na temporada mais fria do ano. Um prato colorido, bem harmonizado, estimula mais o apetite. Assim é com as roupas. Dessa ligação surgiu a ideia de lançar uma cartela de cores relacionada à gastronomia. “E culinária que sempre nos remete a bons sabores é a francesa”, explica Luiza Barros, gerente de comunicação da Invista, produtora do fio Lycra.

Rêve et réalité (Sonho e realidade) O mundo dos sonhos está presente neste tema que é o mais lúdico e também o mais juvenil e colorido. “A cartela é inspirada na diversão, na fantasia, vê a moda de maneira muito lúdica, como num caleidoscópio”, afirma Luiza. Doces, infância, muito glitter, dourados, prateados fazem

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parte do cenário, que mistura o bom gosto e o cafona num clima atemporal, ao qual até os mais maduros podem se entregar. O sabor dessa tendência é representado pelos macarrons coloridos franceses, que agora viraram febre no Brasil também. Para o ActiveWear, as cores são ousadas e extravagantes, com tons fluorescentes de pink, verde e turquesa, em looks monocromáticos ou ainda opostos com cinzas ou metalizados. As silhuetas são simples, retas, geométricas, para contrabalancear com as cores. As peças são divertidas e promovem um look “girlie glam”. Os tecidos misturam glitter, lantejoulas e superfícies cintilantes em estampas lúdicas com flores gigantes e imagens justapostas. Na lingerie, as cores fortes como o pink e o rosa também estão presentes, combinados com prata, dourado e tons pastel, além de muito brilho. As formas são simples, retas, evocando imagens gráficas, em cetins e malhas enfeitadas por plumas e rendas vintage. O Ready to Wear permite ousadia

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com tons de pink, verde e turquesa fluorescentes em looks monocromáticos ou compostos com cinza e prateados. As formas são retas para contrabalancear, calças superskinny, camisetas de malha, jaquetas de couro sintético, look total metalizado, com muito glitter e lantejoulas.

Recettes du passé (Receitas do passado) O mais rústico dos temas. As heranças familiares, as origens individuais e as tradições culturais são os ingredientes que formam essa estética visual. “Esta tendência remete muito à casa de fazenda, a materiais rústicos e a muito conforto em família. Remete, na moda, às profissões como trabalhador rural, operário. O gosto é a trufa de café, que lembra a família, da casa de fazenda,” explica Luiza Barros. Nesse tema, as cores para o ActiveWear são limpas, fáceis de combinar. Os tons vêm da natureza, como beterraba, uva, ocre, barro, castanho, madeira, musgo e algodão. O roxo, o magenta e o amarelo con-


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MUNDO TÊXTIL trastam. As formas & silhuetas são minimalistas, com peças que podem ser usadas em esportes outdoor, em calças retas com barras viradas, em tapeçaria, malharia, feltro. Na moda íntima, a paleta de cores traz os amadeirados, verde-musgo, verde-menta, cinza, cobre e castanho. A ideia é combinar duas cores sóbrias e inusitadas, como cinza com verde, por exemplo. Para as formas, a essência está no minimalismo, mas com estilo. As modelagens remetem às pin-ups modernas, trazem detalhes sensuais, seja com renda ou no contraste das cores; sutiãs sem bojo com calcinha tipo shorts e outras formas retrô, em tecidos que trazem grande conforto, como laises, e em estampas floridas, peles de animais ou paisagens bucólicas em geral. Para o Ready to Wear, a cartela segue a mesma linha do ActiveWear, com tons da natureza fáceis de combinar. As estampas são irregulares e multicoloridas, em listras e formas geométricas simples, com flores e plantas. Nos tecidos, misturas das fibras milenares como linho, algodão, lã e cânhamo, disponíveis em bases planas e malharias. Nas formas, ternos de dois botões, calças retas com barras viradas e camisas com golas sobrepostas e mangas longas e abotoados.

que sensualmente derrete na boca. Para o ActiveWear, mistura de metais com os quentes do vermelho Bordeaux, o verde e o azul-turquesa, além de combinações de preto e vermelho e estampas com motivos de cobra, penas, pavões e asas. As formas são de alfaiataria, com uso de metais, um look chique e casual ao mesmo tempo. Os tecidos são sedas, jacquards, materiais brocados, tafetás e efeitos com lurex. Nas lingeries, também os tons quentes do vermelho Bordeaux, o verde-militar e o verde criam uma estética fetichista, completado por corpetes, cintas-ligas e rendas, com detalhes dourados e prateados, aplicações de couro e metais. Jacquards, sedas e tafetás são completados por rendas, laços e bordados. No Ready to Wear o brilho dos metais é misturado com o vermelho bordeaux, azul-cobalto, chumbo e o cinza, também em uma estética fetichista e ornamental. Para as formas, abotoaduras, gravatas, camisaria impecável, smoking tanto para homens quanto para mulheres, em matérias-primas que valorizam a tecnologia, além do couro sintético.

Le doux confort (Doce conforto) Esta é a tendência da praticidade, da simplicidade. “É para estar em casa com o netbook, comendo um suspiro, doce simples e prático”, ilustra Luiza Barros. Remete a uma viagem interna, pessoal, ao mesmo tempo em que se abre espaço para o novo. No ActiveWear, a paleta de cores vem clean, com tons de azuis e violáceos, passando pelos tons rosa. Os nudes, beges e tons de pele também estão presentes. Os tecidos têm um ÍNTIMA toque MODA de tecnologia para garantir conforto, maciez e frescor. Para o activewear, as formas são soltas, sem

Cartela de Cores

Fête des sens (Banquete dos sentidos) Tendência mais sensual, associada à lingerie, com rendas, dourados, prateados, é a mascara que revela e esconde ao mesmo tempo. O sabor é o brigadeiro,

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Inverno 2013

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C d marcações. Peças são desenhadas para o uso casual e para atividades leves, que alinham corpo e mente. Os tecidos feitos à mão são valorizados, couro, tricô e lã pura fazem peças luxuosas. Tecidos naturais, como cashmere, angorá e algodão vêm com força, por isso os sintéticos têm que ser o mais semelhantes possível. Para moda íntima, as cores passam pela gama tonal de azuis e neutros, incluindo os violáceos. Em nome do conforto, as formas ficam mais soltas, com calcinhas de cintura alta e sutiãs sem bojo. Os tecidos de microfibra dão modernidade às peças. No Ready to Wear, a monocromia se faz presentes em tons de azuis e neutros, passando por dois pontos mais quentes como o vermelho queimado e o laranja mais fosco. Nudes, beges e tons de pele também fazem parte. Para as formas, a androginia fica clara, bem como a importância do conforto. Camisetas brancas são imprescindíveis, assim como o jeans, a peça mais unissex do vestuário contemporâneo. Os tecidos são couro, tricô e lã pura, com apelo ecológico.#


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Lenny Sitbom no 6º Laundry Show do Grupo GB/Canaã

Lavanderia “verde” Novas técnicas possibilitam resultados menos nocivos à saúde humana e do planeta POR VERA CAMPOS

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rabalhar com consciência ecológica, pesquisar processos para se tornar uma empresa ecologicamente correta e comunicar isso ao mercado é uma postura cada vez mais cobrada das indústrias em geral e, em especial, dos fabricantes de denim. “O denim é o artigo de moda mais poluente do planeta”, afirmou Lenny Sitbon em palestra proferida no 6º Laundry show do grupo GB-Canaã Lavanderia, realizado no final de maio em São Paulo. Lenny, que já integrou o time da Japan Rags, conceituada marca francesa de jeans, falou também sobre o fim da utilização dos processos de jato de areia na Europa, proibidos por serem nocivos à saúde dos funcionários. E deu como

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Fotos: Divulgação GB

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opção o uso do ozônio, que, além de mais “saudável”, pode economizar 60% de água e energia no processo. Primeira marca no mundo a desenvolver jeans sem lavação com água, a Japan Rags viu suas vendas dispararem depois de divulgar esse feito nos pontos de venda. “Em um primeiro momento, as peças não eram comerciais, vendíamos apenas 300 calças. Depois de comunicar ao público o novo processo de lavagem adotado, chegamos a vender 32 mil peças”, revelou.

Confirmações e inovações O 6º Laundry Show apresentou as principais confirmações e inovações do mercado de lavanderias, divididas em seis temas:


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Fotos: Divulgação GB

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Zero água Zero água

Holográfico

1) Vintage: efeitos como pontos de luz com novas localizações, puídos no laser e reservas de tinta.

com efeitos que valorizam o brilho. Além disso, patchs em paetê e glitter para agregar mais glamour.

2) Ice: jeans claros com vida e brilho que podem ser realizados até em artigos com elastano, sem danificá-los durante o processo.

5) Holográfico: estampas aplicadas a laser sobre as bases: animal print, étnica, geométrica...

3) Zero química: novidade no Brasil adotada pelo Grupo GB Canaã. As peças não utilizam produtos químicos na lavação (laser, ozônio etc). 4) Brilhos: peças bem acabadas e

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6) Zero água: peças ainda mais naturais com efeitos conquistados sem o uso de água (patenteado mundialmente pela Japan Rags, o processo Zero Água é utilizado pelo Grupo GB por meio de acordo).

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Brilhos


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