Revista Digital Cultur@ção

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Revista Revista

Leia + Aproveitem!!! - Blog e a construção compartilhada do conhecimento

- Aprendizagem móvel -

- Letramento Digital -

O uso social da mídias - Inclusão Digital e acessibilidade na escola -


Editorial Revista Cultur@ção

É

com

orgulho

que

apresentamos

a

Revista Digital Cultur@açao! Essa revista foi produzida

coletivamente

Professores

Auxiliares

pelo

grupo

de

de

Tecnologia

Educacional, durante a formação "Prática docente

na

cultura

planejamento",da

digital:

reflexões

e

Rede Muncipal de Ensino

de Florianpolis/SC. Durante a formação sobre a produção de

Ao longo dos artigos, produzidos pelos nosso colegas que atuam diretamente com as tecnologias e a prática pedagógica nas escolas

de

Florianópolis,

esperamos

que

você, leitor, amplie o seu conhecimento sobre a dinâmica da cultura digital e a relação dessa cultura com a educação. Uma boa leitura!

Revista Digital, promovida pelo Núcleo de Tecnologia

Municipal,

enquanto

Corpo

nos

organizamos

Editorial

da

revista,

definindo todos os aspectos referentes a esse produto

midiático:

informações

para

brief

(Coleta

produção);

de

Boneco

(Estruturação primária para a criação da revista); definição das seções e das duplas responsáveis; aprovação do conteúdo pelo grupo; diagramação do material no editor Scribus e publicação da revista na web. Ao longo do processo, definimos como objetivo

principal

dessa

revista,

propor

reflexões sobre a relação da escola com a cultura digital.

NTM Florianópolis ntm-pmf@googlegroups.com Nov 2013


Pra Início de Conversa - O uso social da mídias -

N@ rede - Uso pedagógico do celular -

N@ rede - Inclusão Digital e acessibilidade na escola-

Opinião - Letramento Digital -

N@ rede - Blog e a construção compartilhada do conhecimento -

- Fonte da imagem – http://paranoiaaleatoria.blogspot.com.br/


Cultur@ção 201 3

A p a l a v r a t e c n o l o g i a t e m u m s i g n i fi c a d o A fa l a p o s s i b i l i t o u o e s t a b e l e c i m e n t o d e m u i to am pl o, q u e en vol ve con h eci m en to d i á l o g o s , a t r a n s m i s s ã o d e i n fo r m a ç õ e s , t é c n i c o e c i e n t í fi c o e a i n d a p o d e s e r avi sos e n otíci as. d e fi n i d a c o m o c o n j u n t o d e A e s tru tu ra çã o da fo r m a i d e i a s e m é to d o s p a ra a p a r t i c u l a r d e fa l a , u t i l i z a d a e co n s tru çã o d e a l g o q u e e n te n d i d a p o r u m g ru p o en vol ve p ro ce s s o s s o ci a l , d e u o ri g e m a o s si m pl es até os m ai s idiomas. com pl exos; pode O u s o r e g u l a r d a fa l a a i n d a s e r d e fi n i d a d e fi n i u a c u l t u r a e a com o as fo r m a de fe r r a m e n t a s e a s tra n s m i s s ã o de máquinas que con h eci m en tos de a j u d a m a re s o l ve r um povo. p ro b l e m a s e Os meios de se tam bém com o a c o m u n i c a r, tam bém apl i cação de um e vo l u íra m com a d e te rm i n a d o cri a çã o d a e s cri ta co m o con h eci m en to. tecn ol og i a de Na evol u ção da com u n i cação se deu h u m an i d ad e as tecn ol og i as a u t o n o m i a p a r a a i n fo r m a ç ã o , s u rg i ra m p a ra s u p ri r as s u rg i ra m as p ri m e i ra s m íd i as n e c e s s i d a d e s d o s h o m e n s , Fonte:http://thumbs.dreamstime.com/z/computador- ( m e i o s d e c o m u n i c a ç ã o ) estes t r a n s fo r m a r a m que-cinzela-o-homem-das-cavernas-2886601 2.jpg c o m o o s j o r n a i s , r e v i s t a s re cu rs o s n a tu ra i s em e l i vro s q u e d e m o cra ti s i m p l e s fe r r a m e n t a s q u e a o s p o u c o s fo r a m za ra m o acesso às i n fo r m a ç õ e s . s e n d o a p e r fe i ç o a d a s d e a c o r d o c o m s u a s Dessa fo r m a , a e s cri ta en tão, vai n ecessi d ad es e com a evol u ção do re o ri e n ta n d o a s o ci e d a d e co m o a va n ço con h eci m en to. U m exem pl o bem si m pl es é a d as tecn ol og i as, m as a evol u ção d as d e s c o b e r t a d o fo g o , a p a r t i r d e l e m u i t o s tecn ol og i as pedia n ovas fo r m a s de m a t e r i a i s fo r a m c r i a d o s , s u r g i r a m a s a r m a s , a co m u n i ca çã o . E i s q u e s u rg i ra m , e n tã o , a s c e r â m i c a , e n t r e o u t r o s m a t e r i a i s . C o n fo r m e m í d i a s e l e t r ô n i c a s c o m o a T V, o r á d i o e a as n ecessi d ad es d a evol u ção d os h om en s I n te rn e t. com eçam a s u rg i r fe r r a m e n t a s mais A l i n g u a g e m e xp a n d e - s e , a l é m d a o ra l , d a s o fi s t i c a d a s . A l i n g u a g e m é um ti po e s cri ta s u rg e a d i g i tal . e s p e c í fi c o d e t e c n o l o g i a . A m a i s a n t i g a fo r m a A l i n g u a g e m d i g i ta l i m p õ e m u d a n ça s ra d i ca i s d e e xp re s s ã o , a l i n g u a g e m o ra l , é u m a n a s fo r m a s d e a c e s s o à i n fo r m a ç ã o e co n s tru çã o p a rti cu l a r d e ca d a a g ru p a m e n to co m u n i ca çã o . C ri a - s e u m a n o va cu l tu ra e u m a humano. o u t r a r e a l i d a d e i n fo r m a c i o n a l , q u e m o d i fi c a a P o r m e i o d e s i g n o s co m u n s d e vo z, q u e e ra m e s tru tu ra d e p o d e r d a s m íd i a s p o i s , a p o s s i b i l i d a d e d e i n t e r a ç ã o c o m u n i c a t i v a fa z ___ c o m p r e e n d i d o s p e l o s m e m b r o s d e u m m e s m o co m q u e a p a rti ci p a çã o d a s o ci e d a d e s e j a 4 g ru p o , a s p e s s o a s s e co m u n i ca va m e a p re n d i a m . m a i s a ti va . Atu a l m e n te a u ti l i za çã o d a s


fe rra m e n t a s t e c n o l ó g i c a s e s t á a l é m d o u s o i n s t ru m e n t a l e fa c i l i t a d o r n a re a l i z a ç ã o d e d e t e rm i n a d a s t a re fa s . A t e c n o l o g i a e s t á p re s e n t e em quase tod as e s fe ra s d a s o c i e d a d e re p re s e n t a n d o t a m b é m n o v a s fo rm a s d e s e i n fo rm a r, c o m u n i c a r e e n t re t e r. A s m í d i a s a n t e s re p re s e n t a d a s p e l a t e l e v i s ã o , rá d i o o u j o rn a l i m p re s s o , t a m b é m s e m o d i fi c a ra m a o l o n g o d o s t e m p o s c o m os avan ços tecn ol óg i cos.

F o n t e : h t t p : / / w w w. a i n d a m e l h o r. c o m / i m a g e n s1 /2 7 0 -e m a i l . j pg

M íd i as são tod os os m ei os d e com u n i cação p re s e n t e s n a s o c i e d a d e : j o rn a i s , re v i s t a s , rá d i o , t e l e v i s ã o , o u t d o o r, i n t e rn e t . A t u a l m e n t e a i n t e rn e t s e c o n s t i t u i e m u m a d a s m í d i a s m a i s u t i l i z a d a s n a s s o c i e d a d e s , m o d i fi c a n d o a m a n e i ra c o m q u e a s p e s s o a s s e i n fo rm a m , s e c o m u n i c a m e s e re l a c i o n a m . M í d i a s s o c i a i s s ã o o s m e i o s q u e d e t e rm i n a d a s re d e s soci ai s u ti l i zam p a ra se c o m u n i c a r. E s s e n o v o c o m p o rt a m e n t o d e i n t e ra ç ã o e c o m u n i c a ç ã o i n fl u e n c i a n a e x i s t ê n c i a d e u m a n o v a c u l t u ra , a c u l t u ra d i g i t a l . É u m a c u l t u ra m u l t i m í d i a , b a s e a d a n a c o n v e rg ê n c i a d e t e c n o l o g i a s p a ra u m m e s m o a p a re l h o , o s q u a i s s e t o rn a m i n d i s p e n s á v e i s a o s s e u s u s u á ri o s no seu coti d i an o. C o n v é m e s c l a re c e r, q u e a c u l t u ra n ã o s e t ra n s fo rm a e m c u l t u ra d i g i t a l , m a s e l a é fru t o d e u m a a d e q u a ç ã o a o c e n á ri o d i g i t a l e m u l ti m íd i a que p e rm e i a as

1 . H a b i l i d a d e p a ra c o m u n i c a r o u m e s c l a r qualquer p ro d u t o baseado em uma linguagem com u m d i g i tal ; 2 . H a b i l i d a d e p a ra c o m u n i c a r d e s d e o l o c a l a t é o g l o b a l e m t e m p o re a l e , v i c e - v e rs a , p a ra p o d e r d i l u i r o p ro c e s s o d e i n t e ra ç ã o ;

Cultur@ção 201 3

Fonte:http://andersonrmiranda.blogspot.com.br/201 3/05/oemburrecimento-do-seculo-21 .html

s o c i e d a d e s a t u a i s . U m a v e z q u e a c u l t u ra s e c o n s t i t u i e m u m re fl e x o d a a ç ã o h u m a n a , esta n ova c u l t u ra fo i sendo i n c o rp o ra d a e s t a n d o p re s e n t e n a s v a ri a d a s dimensões da vi d a humana, “na a p re n d i z a g e m p e d a g ó g i c a , n a v i d a a fe t i v a , n a v i d a p ro fi s s i o n a l , n a s i m b o l o g i a d a com u n i cação humana.” ( B A R AT T O E CRESPO, p. 1 7, 201 3). Sen d o assi m , s u rg e m n o v a s fo rm a s d e p e n s a r, a g i r, n o v o s v a l o re s , c o m p e t ê n c i a s . P a ra o s o c i ó l o g o espan h ol M an u el Castel l s, em d ossi ê p u b l i c a d o p e l a re v i s t a Te l o s , m a n t i d a p e l a F u n d a c i ó n Te l e fó n i c a , d e fi n e a c u l t u ra d i g i tal em seis tópi cos:

3. E xi stên ci a d e m ú l ti pl as m od al i d ad es d e com u n i cação;

4 . I n t e rc o n e x ã o d e t o d a s a s re d e s ___ d i g i tal i zad as d e bases d e d ad os ou a 5 re a l i z a ç ã o do sonho do h i p e rte xto


d e N e l s o n c o m o s i s t e m a d e a rm a z e n a m e n t o e re c u p e ra ç ã o de dados, bati zad o com o Xan ad ú , em 1 965; 5 . C a p a c i d a d e d e re c o n fi g u ra r t o d a s a s c o n fi g u ra ç õ e s c ri a n d o u m n o v o s e n t i d o n a s d i fe re n t e s c a m a d a s d o s p ro c e s s o d e com u n i cação; 6 . C o n s t i t u i ç ã o g ra d u a l d a m e n t e c o l e t i v a p e l o t ra b a l h o e m re d e , m e d i a n t e u m c o n j u n t o de c é re b ro s s e m l i m i t e a l g u m . N e s t e p o n t o , m e re fi ro à s c o n e x õ e s e n t re c é re b ro s e m re d e e a m en te col eti va. h t t p : / / c u l t u ra d i g i t a l . b r/ c o n c e i t o - d e - c u l t u ra d i g i tal /

N em tão bom , n e m tã o ru i m assim...

É p re c i s o e n t e n d e r q u e a s m í d i a s n ã o s ã o n e u t ra s , p o s s u e m p o s i ç õ e s s o c i a i s e v a l o re s . O d e s e n v o l v i m e n t o t e c n o l ó g i c o t ra z fa t o re s q u e cau sam a excl u são soci al , poi s n em t o d o s t ê m a p o s s i b i l i d a d e d e i n c l u i r- s e n o m u n d o d a i n fo rm a ç ã o e d a c o m u n i c a ç ã o , m u i tos ci d ad ãos se sen tem excl u íd os d os c o n h e c i m e n t o s t e c n o l ó g i c o s , e d o m e rc a d o d e t ra b a l h o , m a s p o r o u t ro l a d o a s tecn ol og i as possi bi l i tam a t ro c a de c o n h e c i m e n t o e n t re a s s o c i e d a d e s , o u m e l h o r, d i fu n d e m c o n h e c i m e n t o s d e u m a m a n e i ra g l o b a l . N e s t e c o n t e x t o a s t e c n o l o g i a s t ra n s fo rm a m d e t e rm i n a d a s o c i e d a d e , o u a i n d a , a s t e c n o l o g i a s a l t e ra m a s re l a ç õ e s h u m a n a s . To r n a - s e n e c e s s á r i o t e r u m d e b a t e

Cultur@ção 201 3

m a i s a m p l o j u n t o ã s o c i e d a d e fr e n t e a o co n te ú d o ve i cu l a d o p e l o m e rca d o b e m co m o d os abu sos i d eol óg i cos e estéti cos q u e ve i cu l a m p e l a s m íd i a s . É p re ci s o to m a r a co m p re e n s ã o d e q u e m u i ta s ve ze s a s m íd i a s s u s te n ta m ve l h o s co n te ú d o s q u e re p ro d u ze m as i d eol og i as d e d om i n ação com o tam bém os p re co n ce i to s d e cl a s s e , g ê n e ro , o ri e n ta çã o ___ s e x u a l , é t n i c o , g e ra ci o n a i s , e n tre 6 o u tro s , co n te ú d o s q u e p ri vi l e g i a m a s p e cto s

da

cu l tu ra

con su m i sta e cl assi sta. A s o ci e d a d e é o re tra to d e m u i ta s cu l tu ra s q u e p ro ve m tan to de i d en ti d ad es d i ve rs a s q u an to de d i fe r e n ç a s s o c i o c u l t u r a i s . To d a a h t t p : / / fi s i c a s e m e d u c a c a o ati vi d ad e de . b l o g s p o t. co m . b r/2 0 1 1 /1 0 /te cn ol og i a -ta m b e m - i n t e rv e n ç ã o , d e m o v i m e n t o a o n d e - v a m o s - p a r a r. h t m l s o c i a l q u e a v a n c e s o b r e a p ro b l e m a ti za çã o d a s i d e o l o g i a s q u e s u s te n ta m re l a çõ e s de d om i n ação são d e n o m i n a d a s d e p r o c e s s o s d e r e fl e x i d a d e soci al . É n esse sen ti d o q u e a soci ed ad e p r e c i s a a v a n ç a r, p o i s q u a n t o m a i s i n t e n s a e s i g n i fi c a t i v a fo r a a r t i c u l a ç ã o d e p o l í t i c a s cu l tu ra i s e m s o ci e d a d e s , m a i o r s e rá a m ed i ação aos con teú d os d e m íd i as e m el h or s e r á o p r o c e s s o d e r e fl e x ã o s o b r e a s m e s m a s . Tr a t a - s e d e u m p r o c e s s o q u e c o m p r e e n d e p ro p o r a l e i tu ra críti ca d o s m e i o s e a cri a çã o d e e s p a ço s d e re s p o s ta s a o s m e i o s d e com u n i cação d e m assa. N este con texto a humanidade tra n s ce n d e a con d i ção d e co n s u m i d o ra p a ra a d e p ro d u to ra , o u a i n d a , d e p a s s i va p a ra a ti va , q u e co n s tró i s u a vi são d e m u n d o, poi s assi m se assu m e d e fa t o u m e s p a ç o d e d e m o c r a c i a . To r n a - s e n e ce s s á ri o co m p re e n d e r q u e a m íd i a ta m b é m pod e poten ci al i zar a m obi l i zação soci al n a l u ta pelos d i re i to s dos ci d ad ãos. RE F E RÊ N CI AS B A R AT T O , S i l v a n a S i m ã o ; C R E S P O , L u í s F e r n a n d o . C U LT U R A D I G I TA L O U C I B E R C U LT U R A : D E F I N I ÇÕ E S E E LE M E N TO S CO N S TI TU I N TE S D A C U LT U R A D I G I TA L , A R E L A Ç Ã O C O M A S P E C T O S H I S T Ó R I C O S E E D U C A C I O N A I S . R e v. C i e n t í fi c a E l e t r ô n i c a U N I S E B , R i b e i r ã o P r e t o , v. 1 , n . 2 , p . 1 6 2 5, a g /d e z. 2 0 1 3 F A N T I N , M o n i c a ; R I V O LT E L L A , P i e r C e s a r e ( o r g s . ) C u l t u r a D i g i t a l e E s c o l a : P e s q u i s a e fo r m a ç ã o d e p r o fe s s o r e s . C a m p i n a s : S P : P a p i r u s , 2 0 1 2 . K E N S K Y, Va n i M o r e i r a . E d u c a ç ã o e t e c n o l o g i a s : o n o v o r i t m o d a i n fo r m a ç ã o . 3 º e d . C a m p i n a s , S ã o Paulo,2008. O RO F I N O , M a ri a I s a b e l . M íd i a s e m e d i a çã o e s co l a r: p e d a g o g i a d o s m e i o s , p a rti ci p a çã o e vi s i b i l i d a d e . S ã o P a u l o . C o rte z, 2 0 0 5 .


Aque ntesaprender! de sermos a favor ou contra temos Móbile Learning, ou seja,

http://desenhosparacolorirpro.blogspot.com.br

Um exemplo de espaço, é o evento, 5º Simpósio Hipertexto e Tecnologias na Educação, confira mais detalhes no site: Aprendizagem Móvel, é a forma que está http://www.simposiohipertexto.com.br/category sendo chamado o uso do celular para a /noticias/ aprendizagem. Este evento, que traz como público alvo inicial Quando falo em aprender, é no sentido que é os professores, nos lembra o quão importante comum escutarmos as opiniões contrarias e a é nossa presença, e por que será que nós não favor, mas sem muita propriedade nas falas. estamos? Acredito que por isso também não sabemos como lhe dar com este companheiro cotidiano A UNESCO publicou um documento que da escola. As tecnologias avançaram muito aponta 1 0 recomendações e 1 3 motivos para rápido e com isso o acesso a elas também, é tornar o celular uma ferramenta pedagógica notável como as crianças possuem celular para a implantação de políticas públicas para cada vez mais cedo, e tendo celular levam que usem celulares nas salas de aula. com elas para escola. E em grande número, os celulares acabam mexendo com a rotina As 10 recomendações aos da escola. Como não está sendo utilizado governos são: pedagogicamente pelo professor, os alunos acabam fazendo o uso pessoal e para 1. Criar ou atualizar políticas ligadas ao diversão. aprendizado móvel;

C u l tu r@ çã o 2 0 1 3

Aprender também no sentido de conhecer as 2. Conscientizar sobre sua importância; possibilidades que o aparelho proporciona, as mais impressionantes funções, e as mais 3. Expandir e melhorar opções de variadas formas de diversificar a aula e a conexão; forma de comunicação entre aluno e professor e assim construções de 4. Ter acesso igualitário; conhecimentos, aprendizagem na forma de se relacionar, delegar responsabilidades, etc. 5. Garantir equidade de gênero;

10

Aprender! Os professores precisam deste 6. Criar e otimizar conteúdo educacional; momento, de desenvolvimento, aprendizagem, troca, discussão, para definir 7. Treinar professores; se devem usar, como usar, trocar experiências, buscar embasamento, ser parte 8. Capacitar educadores usando do processo, e não ser passivo de uma lei tecnologias móveis ; que proíbe, e ele fica na situação de fiscalizador da lei, ou uma lei que libera, e o 9. Promover o uso seguro, saudável e professor perde o limite da situação. O que é responsável de tecnologias móveis; preciso é uma parceria, discussão, formação, aprendizagem, e é preciso que se tenha a 10. Usar tecnologia para melhorar a participação de professores. comunicação e a gestão educacional. 7


Os 13 bons motivos para usar celulares na sala de aula são: 1. Alcance O uso de celulares na sala de aula amplia o alcance, bem como a equidade da educação; 2. Áreas de conflito Melhora a educação em áreas de conflito, assim como naquelas que sofreram desastres naturais; 3. Deficiência Permite oferecer assistência aos estudantes com deficiência; 4. Tempo Otimiza o tempo na sala de aula; 5. Flexibilidade Permite que os estudantes aprendam a qualquer hora e em qualquer lugar;

12. Comunicação Permite o contato imediato e informal entre professores e estudantes, de modo que a relação se torna mais próxima; 13. Custo Barateia as práticas de ensino, maximizando a relação custo-benefício tanto para professores quanto para estudantes.

É

temos

muito

que

aprender...

Segundo o filósofo francês Pierre Lévy: “O p rob l e m a n ã o e stá re l a ci on a d o som e n te a os p rofe ssore s e a su a e xp e ri ê n ci a p e ssoa l , e a o fa to d e q u e e l e s n ã o sã o tã o fl u e n te s e m n o v a s te c n o l o g i a s q u a n to s e u s a l u n o s . U m fa tor m u i to i m p orta n te é a cu l tu ra g e ra l q u e p re va l e ce n a e d u ca çã o tra d i ci on a l ” .

6. Oportunidades Constrói novas oportunidades de aprendizado; 7. Suporte Oferece suporte em casos de aprendizado in loco, como visitas históricas e afins; 8. Multi­aprendizado

Aproxima as possibilidades de aprendizado formal e informal;

10. Personalização Facilita o desenvolvimento de práticas personalizadas para atender as necessidades particulares de cada estudante; 11. Continuidade Melhora a aprendizagem continua, uma vez que o estudante tem acesso a todo momento; 8

http://portaprofuturo.blogspot.com.br

Por mais que nos falte conhecimento e por mais que não conseguimos visualizar o uso do celular de forma tão otimista ainda, ao meu ver a proibição é o pior caminho, pois, não há como viver sem tecnologia dentro das escolas, não há fiscalização que consiga funcionar neste caso.

C u l tu r@ çã o 2 0 1 3

9. Feedback Permite a devolução rápida de avaliações e feedbacks;

11


A utilização pedagógica do celular na sala de aula pode iniciar de forma bem simples e ir

se aprimorando, vejamos algumas dicas para estimular nossa imaginação:

• Fazer cálculos; • Marcar provas e trabalhos na agenda do celular; • Comunicação via torpedo, lembrando de alguns material para levar, ou simplesmente

para desejar um bom fim de semana;

• Tirar fotos para atividades; • Filmagens de saídas de estudos; • Pesquisa; • Chats da turma, interação; • Gravar voz, entrevistas, etc. Ouvir os alunos, também é positivo, eles também podem ter grandes contribuições.

C u l tu r@ çã o 2 0 1 3

http://jornaldoquintoanodamanha.blogspot.com.br

12

Referencias: site: http://www.webaula.com.br/index.php/pt/acontece/noticias/2874-pierre-levy-fala-dosbeneficios-das-ferramentas-virtuais-para-a-educacao#sthash.DvViujMy.dpuf site: http://ntebauru.blogspot.com.br/201 3/02/1 0-recomendacoes-e-1 3-bons-motivos-que.html site: http://celsobessa.wordpress.com/2007/05/22/fotos-digitais-no-celular-de-bolso-pierre-levye-democracia/ site: http://www.facebook.com/notes/poliana-gomes-figueiredo/o-uso-do-celular-nas-escolas-atecnologia-pode-transformar-o-processo-educativo/4111 380956251 28 site: https://www.institutoclaro.org.br/em-pauta/uso-de-celulares-na-educacao-aproximaprofessores-do-universo-dos-alunos/ site: http://speakesp.wordpress.com/201 2/01 /1 9/1 0-tendencias-para-o-uso-do-celular-naaprendizagem-em-201 2/ 9


Inclusão digital e acessibilidade na escola REVISTA DIGITAL

As diferentes etapas de mudanças que a sociedade vem passando ao longo da história, seja no modo de viver, produzir, pensar, interagir, e comunicar-se, refletem também, na maneira como escrevemos, produzimos e compartilhamos o conhecimento. Novas tecnologias são inseridas na Sociedade do Conhecimento (Pierry Levy, 1995), os relatos históricos reportam que a comunicação humana, nos primórdios, era estabelecida através da sociedade oral, passando pelas sociedades escritas, que se caracterizou pelo uso da escrita e pelo advento da imprensa. Neste aspecto, o conhecimento passou a ser transmitido através de suportes impressos, tornando a leitura linear, vertical e horizontal. O mundo foi se tornando mais complexo e o homem passou a necessitar de novas tecnologias para a enorme quantidade de informações que circulavam. Atualmente, vivemos o terceiro tempo, o da informática, da digitalização da informação, da tecnologia, em decorrência da técnica, ampliou-se o processo de armazenamento, produção e transmissão de conhecimento. As inovações tecnológicas estão presentes com o computador, a internet, o celular, o iphone, o

tablet, tais

dispositivos, ampliam e dinamizam ações pedagógicas, o conhecimento adquirido não se restringe apenas as instituições (escola, igreja, família). A revolução tecnológica nos coloca diante de uma nova cultura que nos exige uma adaptação nos modos de ler, pensar e aprender e consequentemente de um novo leitor. Desta forma a escolha desta temática é justificada por perceber que por vários motivos a maioria das pessoas com surdez não têm tido acesso e não têm acompanhado a evolução das tecnologias de comunicação. Estamos vivendo em um processo de grandes mudanças socioculturais, onde a propagação de novas ferramentas digitais tem crescido de forma acelerada permitindo a troca de informações e comunicações, tornando-se importantes instrumentos de nossa cultura a partir do uso adequado, a fim de incluir as pessoas para o exercício da cidadania e para uma possível qualificação educacional e profissional. O primeiro contato com um aluno surdo pode causar algum desconforto no sentido que não estamos preparados para lidar com uma forma de comunicação diferente. É importante que nos sintamos assim para daí buscarmos entender o mundo da surdez, esse mundo que usa as mãos para se comunicar. 10


Dentro do contexto da educação, o mais importante é entendermos a forma de comunicação do surdo, que se dá através de algumas abordagens de ensino: oralismo, comunicação total, bilinguismo- libras, porém a abordagem mais corrente é a LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais). autora Nídia Limeira de Sá (2002) (...) a situação dos surdos - um grupo que tem sido definido socialmente, antes de qualquer outra definição possível, como um grupo “deficiente”, “menor”, “inferior” um grupo “desviado da norma”. Em direção contrária, este trabalho junta-se a vários outros reafirmando um movimento que visa reconstituir a experiência da surdez como um traço cultural, tendo a língua de sinais como elemento significante para esta definição. (SÁ, 2006).

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (documento base setembro de 2007), objetiva garantir a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotaçao, oferecendo orientação aos sistemas de ensino. A implementação da política pública reforçada por meio das diretrizes são a possibilidade de se traduzir em produção de um efeito real no cotidiano das pessoas com necessidades especiais. Segundo o documento a política nacional visa garantir: • • • • • •

“Acesso a participação e aprendizagem no ensino comum; Oferta do atendimento educacional especializado; Continuidade de estudos e acesso aos níveis mais elevados de ensino; Promoção da acessibilidade universal; Formação continuada de professores para o atendimento educacional especializado; Formação dos profissionais de educação e comunidade escolar; Transversalidade da modalidade de ensino especial desde a educação infantil até a educação superior; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas”. BRASIL(2007, p. 13)

para que haja a apropriação dos recursos digitais e tecnológicos faz-se necessário a problematização das necessidades da pessoa com necessidades especiais, o incentivo a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, a investimento na informação e na formação dos profissionais da educação, a disponibilidade de recursos humanos

especializados,

atendimento

educacional

especializado

entre

outras

possibilidades para auxiliar as pessoas com necessidades especiais construírem seus movimentos rumo ao ensino e aprendizagem. Considerando que as tecnologias são provisórias faz-se necessários que os educadores que trabalham com as pessoas com necessidades especiais (PNEs), sejam impulsionados a buscar alternativas nas técnicas e ferramentas digitais para suprir a falta de uma metodologia que atenda com eficácia as necessidades educacionais dessas pessoas. As novas tecnologias de comunicação e de informação e as tecnologias

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assistivas se configuram como uma forma desafiadora para o aprendizado. As Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) se traduzem como importantes aliadas no processo educativo de inclusão social, pois tem se mostrado um recurso que auxilia ricamente nesse processo de ensino-aprendizagem. Segundo Elaine Jesus Alves Barbosa e Marta Virgínia Batista de Araújo Abreu, no artigo, “As tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) A serviço da Educação- Um olhar sobre a comunicação como sinônimo de presencialidade em cursos a distância.” “Tecnologias de Informação e Comunicação constituem a conversão de distintas mídias (mensagens) em um artefato – como, por exemplo, o computador”.

As Tecnologias Assistivas (TAs) exercem uma diferença peculiar na sociedade contemporânea, pois visa à integração de pessoas com necessidades especiais que podem vir a utilizar de recursos de softwares e hardware. Estes recursos têm como objetivo auxiliar na melhoria de vida nesse processo de inclusão. Segundo Santarosa (2010), “A tecnologia Assistiva para PNEs com surdez é um recurso que permite a comunicação e a expressão e possibilita a inclusão em um ambiente digital.” A temática deste trabalho, objetiva realçar apenas uma das Tecnologias Assistivas para o Surdo, a partir de uma política de acessibilidade, visando introduzir de forma atingível o desenvolvimento desse recurso tecnológico visando combater o preconceito, dando as pessoas Surdas à oportunidade de inserção numa sociedade majoritariamente ouvinte. Sendo um termo ainda pouco falado nas escolas, as Tecnologias Assistivas são utilizadas no auxílio às pessoas com necessidades especiais afim de tornarem-se sujeitos autônomos e independentes, participativos na construção do seu próprio conhecimento. A seguir iremos indicar o Teclado Virtual como ferramenta tecnológica inclusiva objetivando potencializar a qualidade de vida e de aprendizagem dos alunos surdos. Teclado virtual para a escrita da LIBRAS Este teclado foi desenvolvido pelo núcleo de Informática na Educação Especial (NIEE/UFRGS). Possui interface intuitiva e é considerado uma ferramenta de autoria, pois é possível desenvolver inclusive softwares complexos através do seu uso; foi projetado para ser visualizado em páginas na web, apresentando grande aceitação entre as PNEs com limitação auditiva. O uso da tecnologia flash no seu desenvolvimento, através no seu desenvolvimento, através do uso de vetores e compressão dos arquivos de som, facilita 12


sua utilização na internet. Segundo os autores, foram tomados cuidados especiais ao utilizar ícones que representassem funções usuais utilizadas em diferentes programas, como o salvar (ícone de um disquete), apagar todo (uma lixeira), sinal de mais (+) ou (-) para aumentar ou diminuir a espessura da caneta de pintura, etc. Possui um menu de ajuda em vídeo na linguagem de sinais para auxiliar o usuário a entender como utilizar o software caso tenha dúvidas. É um software que segue aspectos de usabilidade, portabilidade e simplicidade, ao mesmo tempo em que se mostra eficiente e apropriado para o uso a que se destina.

Imagem - Teclado virtual para escrita em libras Fonte: http://www.niee2ufrgs.br/~eduquito

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Considerações Finais Neste trabalho buscamos apresentar o Teclado Virtual voltado não apenas para o universo escolar, ou seja, ao aluno surdo, mas almejamos a inclusão em todas as esferas sociais. A trajetória percorrida das iniciativas públicas respaldas na legislação vigente, e nos movimentos que estão a favor das minorias, esperamos que estas iniciativas possam provar uma ação reflexiva na sociedade, ou seja, faz-se necessário que haja uma conscientização de que não se busca igualar as pessoas com necessidades especiais aos ditos "normais" e sim que, as diferenças e os seus direitos sejam respeitados eticamente e que, como pessoa, possuidores de suas próprias histórias e de suas peculiaridades na maneira de percepção, sejam inseridos no imaginário social com vistas a problematizar as possibilidades e investimentos no ensino e aprendizagem desses sujeitos, pois torna-se fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática.

Tecnologia assistiva. Fonte: http://valpimentinha.blogspot.com.br/

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Referencias BRASIL. Secretaria de educação Especial deficiência auditiva/organizado por Giuseppe Rinaldi et al. – Brasília: SEESP, 1997 GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 2ª edição. São Paulo: Plexus, 2002

Autores: Autores: Eliane Bezerra da Silva Pedagoga -Multimeios e Informática Educativa Noé Vicente Folster Pedagogo Especialista em EaD EBM Albertina Madalena Dias

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trabalhado em aula. Podem, ainda, ser

Blog e a construção compartilhada do conhecimento

utilizados para organizar debates em sala de Diane Schlieck Raquel Valduga Schöninger

aula, ou mesmo desenvolvê-los on-line como fóruns, e também abrigam informações sobre

Algumas instituições escolares estão o desenvolvimento de projetos desenvolvidos adotando

dispositivos

de

comunicação, por disciplinas individualmente ou de maneira

interação e educação dispostas na rede interdisciplinar. O blog também é usado para Internet, tais como: blogs e Ambientes publicar as produções escritas dos alunos de Virtuais

de

Aprendizagem

(AVA),

que maneira colaborativa. Em outras palavras,

promovem

a

aprendizagem

de

forma um blog é um diapositivo que pode ser

participativa, autônoma, colaborativa. Mas utilizado pela professora para criar uma ainda

se

percebe

que

a

maioria

das ambiência

comunicativa

e

experiências se dá em pequenos grupos, por proporcionar/ampliar diversas possibilidades iniciativa do professor de uma turma. Muitos de interação. professores

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ainda

estão

receosos

na

utilização das Tecnologias da Comunicação e

A elaboração de um blog de turma

Informação (TIC) em sala de aula, o que

pode contribuir com processos educativos e

atrasa ainda mais o processo de inclusão

culturais, sendo um recurso de investigação

digital e o seu uso, mas a escola pode ser

e difusão que contempla as discussões e o

um espaço privilegiado que promova tal

aprendizado colaborativo na rede. Um blog

inclusão.

pode interligar processos educacionais e a

O blog, por exemplo, pode ser usado

produção de conhecimento implicados nos

por educadores como página de conteúdos,

processos de produção, circulação e difusão

avisos, regras, exercícios, sugestões de

cultural, histórica e educativa por meio do

leitura e outras informações referentes à

ciberespaço, no qual a educação e a

escola ou às disciplinas, como ensaios,

comunicação auxiliam uma relação entre a

artigos ou links que enriqueçam ou embasem

cultura, o ensino e o espaço virtual, dentro de

a matéria ou assunto que esteja sendo

uma perspectiva de comunicação em rede.

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A figura abixo exemplifica a estrutura de um blog de turma, na qual os alunos são contribuidores,

ou

seja,

podem

pesquisa e construção social por participação efetivamente comprometida.

postar

O professor que potencializa relações

mensagem, vídeos, imagens, e também

mediadoras é aquele que faz o papel de

comentar os posts dos demais integrantes do blog.

provocador de curiosidade, de envolvimento, um problematizador para buscar trazer o

O interesse pela exploração dos blogs

contexto dos sujeitos envolvidos para os

tem conquistado progressivamente cada vez

trabalhos da comunidade, como um parceiro

mais adeptos, sendo possível identificar já

neste processo de aprendizagem. Já os

diversas experiências e práticas continuadas

alunos colaboram uns com os outros ao fazer

neste domínio. Um blog educacional, para

postagens

com

propostas

de

estudos,

ser um ambiente de construção coletiva,

debates de temas de interesse do grupo,

deve partir da ideia de que este espaço será

publicar suas produções acadêmicas, tais

um

como resenhas de artigos e resumos de

instrumento

de

interação,

de

comunicação e, portanto de colaboração. A

livros selecionados na disciplina, bem como

autonomia, a cooperação, a pesquisa, são

ler as produções dos demais colegas e dar

parte

sugestões de outros estudos, ou de links da

fundamental

desta

construção

partilhada por meio da rede Internet.

web relacionados, de forma a contribuir

O professor desenvolverá um papel de organizador, de facilitador para que ocorra a

colaborativamente com a aprendizagem do grupo.

participação efetiva de todos e deve estar Um blog também necessita de regras atento ao contexto do grupo, pois este será o e objetivos definidos desde o inicio do curso objeto

da

própria

comunidade.

A para que não aconteçam conflitos que

aprendizagem dar-se-á a partir do exercício possam comprometer os estudos por meio autônomo e de colaboração participativa, de desse

recurso,

que

deve

prever

a

construção de seu próprio conhecimento, da participação de todos os envolvidos. 20 17 17


Letramento Digital

Sandra Dias da Luz Especialista em Mídia­Educação pela FURG e responsável pela SI da EBM Virgílio dos Reis Várzea.

Você muito deve ter ouvido falar no termo Letramento Digital. Mas o que há por trás da cortina? Como pensar esse conceito para a Rede Municipal de Educação? Como posso incluir elementos em minha prática docente diária na escola? O termo Letramento Digital tem sido amplamente utilizado na última década como sinônimo de inclusão digital, quando na verdade para que ocorra o Letramento Digital o indivíduo já necessita estar incluso neste meio, com oportunidades de acesso igual a todos. Contudo, ter acesso não resulta saber fazer uso, tampouco interagir de forma inteligente. Ao abordar o termo Letramento Digital é necessário primeiramente compreender os termos separadamente. A RME reportasse aos teóricos Bakhtin e Vygotsky e na autora Magda Soares que trás o letramento como prática social no uso da alfabetização nos seus diferentes símbolos e signos.

Cultura@ação 2013

É possível citar também Paulo Freire quando remete­se ao letramento como sendo a prática de leitura e escrita de mundo. Afinal, que mundo é este?

21 18

Em pleno século 21, em que tudo acontece cada vez mais rápido, on line, simultâneo e superficial, o digital representa os meios eletrônicos que trabalham com o código digital, ou seja, com o conjunto de zeros e uns da linguagem binária. No sentido mais amplo, digital vem a ser a comunicação estabelecida por meio da produção escrita, visual e sonora.

Professora de Língua Portuguesa, Cleide Chastalo, trabalhando com a imagem como forma de expressão de sentimentos no gênero textual Poema, aos alunos do 7º Ano.

A fluência tecnológica se aproxima do conceito de letramento como prática social, e não como simplesmente aprendizagem de um código ou tecnologia; implica a atribuição de significados à informações provenientes de textos construídos com palavras, gráficos, sons e imagens dispostos em um mesmo plano, bem como localizar, selecionar e avaliar criticamente a informação, dominando as regras que regem a prática social da comunicação e empregando­as na leitura do mundo, na escrita da palavra usada na produção e representação de conhecimentos.(ALMEIDA, 2005, p.174 apud ARAÚJO, 2008, p.1) Sendo assim o Letramento Digital pode ser expresso como sendo a prática de compreensão, interação e produção nos meios digitais.


Fonte: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2013/02/05/material­educativo­traz­dicas­para­navegacao­de­criancas­e­adolescentes­na­web/

Tomemos como exemplo o uso do elemento imagem para representar a significação da informação proveniente do conteúdo trabalhado poluição do ar. • Crianças: vamos procurar uma imagem que represente a poluição do ar? ­ Análise de uma imagem pronta (revista, jornal, internet...) como uma síntese do conteúdo estudado (compreensão de conteúdo); • Alunos: olhem ao seu redor e procure cenas que mostre a poluição do ar. ­ Registro a ser realizado por meio de câmera digital (interação com o conteúdo);

Fonte: http://cantinhodalene­m.blogspot.com.br/2012/06/midia­

BIBLIOGRAFIA

Sendo assim a prática do Letramento Digital por ora pode parecer difícil. Ainda mais uma das enormes obrigações que temos que fazer na escola. Mas caro colega professor, tente, arrisque­se, busque inserir no seu planejamento esse conceito de aprendizagem, pois isto também é conteúdo e se surpreenderá com os resultados.

ARAÚJO, Rosana Sarita de. Hipertextos e Tecnologias na Educação – Multimodalidade de Ensino ­ 2º Simpósio. Universidade Federal de Pernambuco. Recife: 2008. Disponível em http://www.ufpe.br/nehte/simposio2008/anais/R osana­Sarita­Araujo.pdf. Acessado em 29 ago 2013.

Ainda ficou com dúvida ou não sabe como fazer? Não esqueça que você sempre poderá contar com a ajuda de um profissional importante dentro da escola: o Professor Auxiliar de Tecnologia Educacional. Mãos à obra e bom trabalho.

FREITAS, Maria Teresa. Letramento Digital e formação de Professores. Educ. ver. Vol26. nº 3. Belo Horizonte. Dez 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttex 19 22 t&pid=S0102­46982010000300017. Acessado em 29 ago 2013.

Cultura@ação 2013

• Vamos pensar na imagem coletada e produzir outra com possíveis soluções para repensar a poluição do ar. – Edição da imagem em programa eletrônico (Produção de conhecimento)


http://aeuropanasnossasmaos.wordpress.com/2010/01/07/contacapa/

Revista Digital Eletr么nica

NTM N煤cleo de Tecnologia Municipal

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Visita ao nosso blog: http://nte-floripa.blogspot.com


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