Novembro de 2011

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Receita(s) para um Natal diferente

Fotos: Ângela Duarte

Mensário da Junta de Freguesia NOVEMBRO#2011 Ano VII Edição N.º 83 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com


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opinião

A Charneca do Nicho é uma propriedade florestal, que foi submetida ao Regime Florestal Parcial pelo Decreto de 26/04/1946 (DG nº96, II Série, de 26/04). Fica aí estipulado que a arborização e exploração dos terrenos eram efectuadas pelo Estado, ficando consignado um conjunto de

regalias favoráveis aos habitantes da nossa freguesia. Na sequência deste Regime Florestal, todos os rendimentos provenientes da floresta são repartidos pela Junta de Freguesia (60%) e pelo Estado (40%). Esta mancha florestal encontra-se dividida em 5 talhões, pertencendo quatro deles à nossa freguesia e um à freguesia da Ortigosa. Portanto, estamos na presença de uma fonte de rendimento pertencente à freguesia e da qual deverão beneficiar todos os seu habitantes. Tem chegado ao nosso conhecimento que, com alguma frequência são roubados pinheiros, o que é de todo con-

denável porque quem o faz está, abusivamente, a usurpar um bem comunitário. Por isso, a Junta de Freguesia irá passar a ter uma vigilância mais apertada sobre a Charneca e não vai vacilar na denúncia dos prevaricadores junto das autoridades policiais e reportará todas as ocorrências à AFN (Autoridade Florestal Nacional), entidade que faz a sua gestão florestal. Por outro lado, apelamos à população em geral que comuniquem à Junta de Freguesia todos as situações anormais e suspeitas que verificarem na Charneca, de forma a podermos actuar em tempo útil na defesa de um bem que a todos pertence.

unhas mas as da mulher, num gesto que se torna possível só porque não precisa dobrar-se sobre si mesmo, imagem clara do sentimento de egoísmo. Essa é a imagem bela do amor, as pessoas que se amam fazem-no com todas as incapacidades que carregam, pois não importa o que se faz, mas o sentimento com que se faz. O pintar as unhas pode ser um gesto amoroso se com carinho é feito ou de repulsa se o coração o não quer fazer. O avô tem exatamente o mesmo problema da avó. Por isso, aquilo que cada um tem como razão para felicidade não pode ser feito por si mesmo, mas pelo outro. O bem-estar, a que chamamos felicidade, depende do que se faz pelo outro. Fiquem os avozinhos da Rebeca tranquilos a cuidar um do outro nas suas artrites, porque a nós cabe-nos cuidar daquelas que são nossas e da comunidade próxima. Atirados para o ambiente de insegurança em que estamos, continuamos, ainda, a acreditar que tudo se recomporá economicamente. É corrente a certeza de que as situações de pobreza vão aumentar por

todo o lado, entre nós também. Apelos à fraternidade nunca deixaram de ser feitos. Hoje tornam-se mais prementes, já não só como consciencialização mas como concretização. As pessoas à nossa volta precisam de nós. As artrites manifestam-se quando os nossos braços não sabem estender-se para dar e receber, quando as nossas pernas não caminham para ir ao encontro do outro. A falta de exercício agrava os sintomas. Podemos correr sérios riscos de ficarmos avozinhos ainda em tenra idade, se no exercício da partilha daquele pouco que temos, não pensarmos que, apesar de tantas serem as limitações pessoais, podemos ser muito valiosos para alguém. Aliás, no campo das relações humanas podem até surgir “artrites” na vontade e no querer, doença terrível que leva a curvarmo-nos sobre nós mesmos, deixando de perceber que há mundo e gente à nossa volta. Salva-se, nestes casos, a língua, músculo incansável e imune a artroses que, em muitas situações, parece absorver toda a capacidade energética do corpo. Precisa-se de mãos para

dar a outras que já estão estendidas a pedir. Pés que caminhem para encontros de aproximação, em atitude de abraço e de perdão. Bocas que saibam calar fragilidades que os olhos vêem e bocas que saibam gritar ao mundo diante de injustiças que esmagam sem dó. Precisa-se de olhos que saibam perscrutar dores escondidas e de corações de carne que saibam amar; lábios atentos para beijar em vez de dentes armados para morder e matar. O mundo precisa de ti e de mim, assim mesmo cheios de artrites e limitações porque aquilo que a mim me falta, outro, com certeza tem, e porque eu tenho sempre, também, alguma coisa para dar. Não se pode oferecer mais que o que se tem e se é. É preciso, por isso, que cada um se conheça e se ame exatamente como é, para saber o que há em si para dar e o que tem de capacidade de receber. Não há pobre nenhum que não tenho algo para oferecer, a não ser aqueles que, além de dinheiro, nada têm.

Os 10 Mandamentos do Coração Saudável

para a mulher; 9. Reduzir o Sal – consumir menos de 5g por dia é o ideal. Evitar alimentos processados e substituir o sal por pimenta preta, alho, sumo de limão e ervas aromáticas; 10. Tomar o pequeno-almoço – quem não o toma tem mais tendência para ser obeso, e os portugueses são dos povos da Europa que menos ligam a esta refeição considerada a mais importante do dia. Não esqueça, vai sempre a tempo de mudar para um estilo de vida mais saudável.

Abertura José Carlos Gomes

Mata do Nicho

As palavras do senhor prior Padre José Baptista

O amor tem artrite “Quando a minha avó ficou com artrite, não se podia baixar para pintar as unhas dos pés… o meu avô pinta-lhe as unhas desde então, embora ele também tenha artrite”. Esta é a definição de amor dada pela Rebeca, de oito anos, num estudo feito a crianças entre os quatro e os oito anos de idade. A avó, assim, não pode sentir-se feliz. Nós, gente crescida, vemos as coisas de modo bem mais racional. Para definir o amor andaríamos à cata de palavras bonitas que tudo dissessem. Com certeza lhe faltaria a beleza da simplicidade que a Rebeca disse de modo perceptível para toda a gente. Pintar as unhas dos pés é significante de toda a beleza que emana da pessoa. Beleza que advém do ser, não tanto,

Espaço Saúde

Enf.º Márcio Santos O coração é um dos órgãos mais importantes do nosso organismo. Ele é responsável pelo percurso do sangue bombeado através de todo o organismo, que é feito em aproximadamente 50 a 60 segundos em repouso. Bate

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nem jeitos disso, do parecer. Pés de unhas vermelhas de vernizes ou negras de terras calcorreadas em tempo de trabalho, manifestam a pessoa no viver que lhe é possível. A artrite mais não é que símbolo de todas as limitações e incapacidades que acompanham cada momento por que passamos: gente de unhas pintadas incapaz de atrair a si toda a desejável beleza e gente com unhas de negro natural revestidas, impossibilitada de desfazer-se do trabalho de que arranca o seu sustento. Fragilidades? Quem as não tem? O avô é imagem do outro, aquele que está presente como emissor e receptor da relação de amor, porque, afinal de contas, no amor tem que haver sempre um eu e um tu porque o amor só existe quando se ama e se é amado. O pior da história é que o outro, no caso o avô, também tem artrite. O outro também tem mil e uma limitações na sua capacidade de amar. Vejam só a beleza da definição dada por esta criança! O avô também tem artrite, que não é limitação total porque não pinta as suas próprias

cerca de 109.440 a 110.880 vezes por dia, bombeando aproximadamente 5 litros de sangue. Neste tempo o órgão bombeia sangue suficiente a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo nos sentidos de ida e volta, transportando assim, oxigénio e nutrientes necessários às células que sustentam as actividades orgânicas. Mas para manter as suas funções vitais deve ser cuidado todos os dias. Para isso existem alguns “mandamentos” que devemos seguir nesse sentido.

1. Alimentação Saudável – comer peixe, legumes e fruta evita doenças cardiovasculares e ainda retarda o envelhecimento; 2. Peso Saudável – Um em cada 3 portugueses tem peso a mais, um dos principais factores de risco para a saúde; 3.Actividade Física – 20 a 30 minutos diários a andar em passo acelerado; 4.Reduzir Tensão Arterial – é o principal problema e o mais difícil de prevenir. Se a boa alimentação não for suficiente terá que ser através de medicação; 5.Baixar Colesterol – estima-

se que mais de 50% dos enfartes do miocárdio e cerca de 20% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) estejam associados ao colesterol elevado; 6. Não Fumar – por cada cigarro fumado perdem-se 8 minutos de vida. Mais de um terço das mortes por doença cardiovascular incide sobre fumadores; 7.Controlar o stress – controlar a ansiedade do dia-adia com estratégias de relaxamento; 8. Beber vinho tinto moderadamente – um a dois copos pequenos (2,5dl) para o homem por dia e um copo


social, opinião

Fim da televisão analógica até Abril de 2012

Está preparado para TDT? Certamente já ouviu falar na Televisão Digital Terrestre (TDT), mas já está preparado para esta modernização tecnológica que está a chegar a sua casa? Até Abril de 2012, e de modo faseado, as emissões de televisão analógica chegarão ao fim em todo país, migrando a televisão digital terrestre, o que representa mais qualidade e condições de som e imagem na sua televisão. Passar da televisão analógica para a digital é um passo de todos os países da União Europeia. Em Portugal, a TDT está já disponível em todo o território nacional. Se em sua casa apenas recebe os quatro canais de televisão gratuitos – RTP1, RTP2, SIC e

TVI – está na hora de mudar. Antes de realizar a migração, deve verificar como vai receber a TDT em sua casa: se está numa zona de recepção directa – “zona TDT” – ou de recepção por satélite – “zona DTH” – e que equipamento poderá usar em sua casa. A freguesia de Souto da Carpalhosa está, segundo o site tdt.telecom.pt, na sua maioria, numa boa zona de recepção directa. Contudo, verifique antes a sua situação, através do 800 200 838. Numa fase em que se torna crucial estar preparado para esta migração, correndo o risco de, um dia para o outro, ficar poder ver televisão, a Autoridade Nacional de Comunicação

(ANACOM) está a fazer chegar a cada casa o Guia TDT de modo esclarecer os procedimentos do modo de migração, nomeadamente, no que respeita às condições das

Análise a águas Foram analisadas, em Outubro, as águas de quatro fontes da freguesia, nomeadamente: - Fonte dos Conqueiros; - Fonte da Chã da Laranjeira; - Fonte da Jã da Rua; - Fonte do Souto de Cima; Segundo os resultados, as águas analisadas se encontram bacteriologicamente próprias para consumo.

Espaço do leitor

“Um atestado pouco abonatório” Isto foi-me contado há algum tempo, como tendo sido passado numa aula. O professor não acreditava na existência de Deus e queria passar essa descrença aos seus alunos. Para isso começou a fazer perguntas do género: - Estão a ver essa esferográfica? - Sim, vemos, responderam. - E este livro? E o céu azul? E fez outras perguntas semelhantes. Por fim entrou em questões mais difíceis: - Alguma vez alguém viu o Pai Natal verdadeiro? E o Menino nascido neste Natal?

televisões, informação sobre descodificadores, ligações e tudo o mais para que seja eficaz o seu processo de transição. Pode ainda obter mais informações através da linha de apoio (800 200 838) ou via site tdt.telecom.pt. Contudo, o NF informa que, ao invés do que se possa pensar, as antenas não vão acabar, mas sim deixar de existir duas antenas: deixa de existir a antena VHF ficando só a banda UHF pelo qual passaremos a receber o sinal digital. Ainda no que diz respeito às antenas, poderá ser necessário a reorientação da posição da antena, pois a disposição dos emissores analógicos são diferentes dos emissores digitais. Nestas situações, o melhor será mesmo procurar um técnico especializado. Por fim, importa reter que a transição será gradual, de modo a quê as emissões analógicas vão ser desligadas progressivamente. O concelho de Leiria está contemplado na primeira fase, a 12 de Janeiro de 2012. AD com Marco Reis

Aqui, muitos hesitavam. Mas alguns diziam que já tinham visto muitos “Pai Natal” e havia mesmo quem tivesse visto o Menino Jesus em fotografias e imagens. - E tens a certeza que era mesmo o Menino Jesus? Havia quem não tinha entendido que uma imagem não é uma pessoa e que o que viam eram muitos figurantes de “Pai Natal”. – Mas o verdadeiro “Pai Natal” que é dele?!, dizia. E atirou: - Alguém já alguma vez viu Deus? Ninguém tinha visto. E todos ficaram muito confusos. E o professor rematou: - Vêem?! Vocês já estão a entender. Há muitas coisas que não passam de invenções falsas. Não se deixem enganar. Só acreditem no que podem ver. Mas um dos presentes saise com esta:

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Trabalhos da Junta Como de hábito, deixamos-lhe aqui referência de alguns dos trabalhos executados pela Junta de Freguesia, no decorrer do mês de Novembro: - Transporte de terras da Moita da Roda; - Poda e mudança de oliveiras no lugar de Moita da Roda; - Abertura de vala e colocação de tubos (Moita da Roda); - Corte de canas e silvado (Moita da Roda); - Pequenos trabalhos na escola do Vale da Pedra, nomeadamente, espalhamento de terras; - Transporte de duas barracas do Vale da Pedra (utilizadas nas festas) para Leiria - Abertura de vala para colocação de tubos, caixa e assento de grelha, e ainda limpeza de estrada no lugar de Assenha; - Transporte e espalhamento de tout-venant (Moita da Roda); - Abertura de caminho (Moita da Roda); - Mudança de terras e arranjo de jardim na escola da Moita da Roda; - Limpeza de grelhas no Souto e S. Miguel, e limpeza de canal no lugar de Várzeas; - Transporte de entulhos; - Limpeza de terras em Casal Telheiro; - Retirada de manilhas partidas; transporte de toutvenant e colocação de tubos em Casal Telheiro; - Execução de caixa e serventia; limpeza de valetas de cimento e aquedutos em Casal Telheiro; - Espalhamento de tout-venant no Souto; - Mudança de contentores no lugar de Várzeas; - Abertura de vala em Moita da Roda; execução de aquedutos; - Limpeza de entulho no lugar de Arroteia; - Limpeza de areias no lugar de Várzeas; - Limpeza de terras no Picoto, Arroteia e Vale da Pedra; - Espalhamento de terras no cemitério da Moita da Roda; - (…).

- Sr. Professor, o senhor vê o seu pensamento? O professor ia a responder mas choveu uma série de perguntas mais ou menos assim, misturadas com gargalhadas: “Vê a sua alma?; vê o seu cérebro?; vê o ar?; vê a electricidade que corre nos fios?”. Bem tentou o professor explicar que sabemos que existem essas coisas porque sentimos os seus efeitos. Mas a rapaziada ia respondendo com outras perguntas: - Quem é que fez o mundo? E as pessoas? Quem pôs as estrelas no céu? E a lua? E os outros astros? Naquele dia, os alunos passaram um atestado de ignorância ao professor e creio que com razão.

Enviado por Serafim dos Santos

Necrologia

Maria das Dores, 91 anos, faleceu dia de 30 de Novembro. Residia em Conqueiros e era viúva de Luís Carreira. Foi a sepultar no cemitério dos Conqueiros.

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social, opinião

Arroteia Dia do Bolinho...

...nas escolas

ÂD

C.C.R. Arroteia

No dia 1 de Novembro o Centro Cultural e Recreativo da Arroteia promoveu um dia cheio de actividades para um feriado bem passado. O dia começou cedo, com várias actividades desportivas e recreativas, e almoço reuniu mais de 80 pessoas, cerca do dobro do inicialmente previsto. Durante a tarde, dois fornos a lenha à disposição para confecção de bolinho, no que se traduziu num verdadeiro Concurso de Bolinho. Desde bolinhos de batata, abóbora, com pedaços de chocolate ou simplesmente com aroma a limão, não faltou bolo para todos os gostos. Ao cair da noite, porque esta também chega cedinho, queimaram-se energias numa aula de ginástica no campo da sede da associação e para ajudar a aguentar o calor que o queimar de energias produzia, iam caindo uns ligeiros pingos de chuva. E como num bom convívio o que se quer é confraternizar ao máximo, dois galos davam os últimos suspiros e, ali mesmo, serviram de jantar aos ainda presentes. Foi um feriado em que o lugar traduziu num verdadeiro dia de festa e convívio.

Porque a tradição ainda é tradição, um pouco por todas as escolas da freguesia se faz o tradicional bolinho. Desta vez, aqui ficam alguns registos da Pré do Vale da Pedra.

Fotos: Direitos Reservados

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Cerca de setenta pessoas participaram na visita à Igreja Paroquial do Souto, no âmbito da iniciativa “Fé e Arte, um diálogo de séculos”, onde foi realizada uma apresentação dos aspectos históricos e artísticos da mesma sob as orientações do historiador de arte Marco Daniel Duarte, seguindo-se, após a nossa paróquia, a visita à Igreja de Regueira de Pontes e ao Santuário do Senhor Jesus dos Milagres. A visita permitiu que fossem revelados aspectos e espaços pouco – ou mesmo nada – conhecidos.

Recebidos pelo pároco, a visita mereceu também o acompanhamento do vigário -geral da diocese, Pe. Jorge Guarda, que se manifestou muito agradado com a presença de tantos participantes na visita, o que vinha confirmar o interesse da comunidade no seu património histórico. A iniciativa também veio demonstrar a força com que a arte sacra manifesta a fé e a vida das suas gentes, representada nas obras arte de muito artistas… muitos deles anónimos. AD com O Mensageiro

Direitos Reservados

Souto “Fé e Arte, um diálogo de séculos”

Opinião do leitor

Alerta da participação cívica da Junta de Freguesia Na edição do mês de Outubro de 2011, vinha o pedido do Sr. Presidente de Junta de Freguesia para que a população ajudasse a resolver alguns problemas, como, por

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exemplo, a limpeza de caminhos agrícolas e florestais, por falta de uso ou manutenção, na qual eu, como cidadão e eleitor desta freguesia, estaria de acordo com a com a vossa ideia se houvesse, da parte da Junta de Freguesia, um aviso por escrito a alertar tal situação, pois caso não houvesse efeitos positivos, então teria de

se notificar as pessoas e obrigálas a limpar, a lei existe. Também vem referido o alerta para as pessoas limparem os espaços públicos, na frente de suas casas, estariam a contribuir para que a junta pudesse fazer outros trabalhos mais urgentes, mas, Sr. Presidente, não se esqueça que as pessoas desta freguesia

já pagam impostos suficientes para que alguém como as pessoas do rendimento de inserção social em vez de estar no café o possam fazer, esses trabalhos que Vossa Exa. alerta, pois existem instituições públicas que eu conheço contratam pessoas nestas condições sociais e que até se sentem satisfeitas e realizadas,

por isso seria uma boa ajuda à Junta de Freguesia em não criar mais desemprego neste país. Fica aqui o repto.

Leitor devidamente identificado ao jornal


social

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Várzeas Novo espaço comercial dá vida à freguesia O Centro Comercial da Serração abriu portas no dia 30 de Novembro. Depois de tão aguardado, o complexo apresenta uma nova vida ao comércio local na região. O investimento do grupo Tarde e Dia - Comércio Alimentar Lda., que tem como loja âncora o Minipreço, abre assim a sua sexta loja em regime de franchising, pelas mãos do empresário José Fernandes. O Minipreço, propriamente dito, gera cerca de 30 postos de trabalho – 15 a tempo inteiro, 15 a tempo parcial – privilegiando quem esteja em situação de desemprego e seja da zona. Contabilizando com os restantes lojistas, o Centro Comercial da Serração proporciona entre 50 a 60 postos de trabalho, o que poderá constar num forte incentivo à economia local. Perante a fase económica pouco abonatória que o país atravessa, não será arriscado tal investimento? “Trata-se de um risco premeditado”, afirma o José Fernandes. No que respeita ao Minipreço, José Fernandes garante que se trata de uma “oferta de bens de primeira necessidade a baixo preço”. Além do supermercado, mais 16 lojas compõem o novo espaço comercial: - Carpintaria – JJ Carmo;

- Pastelaria – Brisanorte; - Telecomunicações – Artecla Lda.; - Papelaria – Tele-jornal; - Sapataria – Inês Ferreira; - Moda – Skulk; - Instituto de Beleza – Rio dos Nenúfares; - Pronto-a-vestir – Real Fresh; - Imobiliária – Metro Real; - Loja de animais – Zoo das Várzeas; - Perfumaria – Essenza; - Florista – O Cantinho da Palmeira; - Óptica – Instituto Óptico; - Lavandaria – Aqua Care; - Bijuteria e acessórios – Nuance; - Consultoria financeira – Decisões & Soluções. O Centro Comercial da Serração – nome que evoca as antigas instalações da serração que ali funcionava – não abriu portas sem ver todas as lojas ali ocupadas. “A avançar, era para avançar tudo. E em conjunto com a parte burocrática, os atrasos foram acontecendo, mas estou certo de que temos agora um projecto bonito”. Agora, aberto ao público, já tem mais opções onde ir fazer as suas compras de Natal e agora mais perto de casa. Ângela Duarte (texto e fotos)

< Passagem de Ano Moita da Roda – Inscrições: Filipe Relva -914 86 86 19 (data limite de inscrições a 17 de Dezembro). Souto da Carpalhosa – Inscrições: Nildo V.-911 907 503; Maria-961 879 496; Rui M.914 966 475; Café Centro-244 616 772 (data limite para inscrições até 18 de Dezembro).

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opinião Opinião Gastão Crespo c/ Simão João (ilus.)

O Rei vai nu!... A lenda do rei vaidoso que se passeia nu pela cidade foi tema de numerosas conversas e tudo isso porque o alfaiate a quem o rei encomendou um traje especial não acreditou ser capaz de corresponder às altíssimas exigências reais. Desta feita, o alfaiate lembrou-se de convencer o rei que o traje que concebera era tão belo e aprimorado que só podia ser visto por quem fosse muito inteligente. Apenas os tolos

DaTerra

Carlos Duarte

Freguesias e fregueses Começar a escrever neste espaço foi, no início, uma forma de mostrar aos fregueses que havia alternativas para a gestão da Junta de Freguesia. Passaram dois anos, e durante este tempo tenho colaborado com os serviços da Junta de Freguesia (particularmente com a editora do jornal - Ângela Duarte) que,

Opinião

Albino de Jesus Silva

Do passado… mas não esquecido! Muitos de nós recordamos ainda as hilariantes brincadeiras dum homem que sempre soube mostrar boa disposição, mesmo se, atraiçoado por destinos que não escolhera, a vida dotou-o e boas qualidades e, à sua maneira partilhava como podia. Nem todos apreciavam o estilo popular como falava, rambolesco certo, mas distante de más intenções. Era indivíduo

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não poderiam ver o magnífico traje do rei. E, como é sabido ninguém querendo passar por tolo fingia ver o fato esplendoroso do rei. Quando pelas ruas o rei desfilava vaidoso mostrando mais um dos seus muito sublimes fatos que também ele fingia ver, pois não queria passar por tolo tal como a multidão que assistia à sua passagem. Ouviam-se gritos: Viva o rei que está simplesmente magnífico!... Viva a elegância e bom gosto do rei!... Mas uma criança que assistia também ao cortejo exclamou sincera e espontânea como são todas a crianças: Oh, mas o rei vai nu!... Olhem o rei vai nu!... O rei vai nu!... O rei vai nu!... Esta história vem a propó-

sito da crise que se encontra instalada um pouco por toda a parte, seja ela económica ou moral, seja ela do sector privado ou estatal, seja ela das finanças da empresas ou dos particulares. Enfim, podemos incluir as mais variadas crises que por aí vemos todos os dias e que andam na boca do mundo. Até parece que tudo se centra em torno da famigerada crise. Será que a crise é a desculpa de tudo e de todos? Haverá crise que desculpe a incompetência, a ignorância e falta de valores, assim com a ausência de higiene e a carência de condições de segurança? No meio deste caos, felizmente encontramos casos de sucesso entre empresas e famílias. Muitas são as

empresas que arriscaram a produção em contínuo e a busca de novos clientes no estrangeiro. Empresas que atempadamente apostaram na formação dos seus colaboradores e se modernizaram, para prestarem um serviço de excelência aos seus clientes. Estas empresas sabem que dependem do cliente e deste modo o serviço com simpatia, eficácia e rapidez são uma preciosa ferramenta. No entanto, alguns empregados passam a vida a acusar a crise de todos os problemas do mundo. Estes empregados são fantásticos a transmitir incompetência, desinteresse e escárnio. Hoje, mais do que nunca, o cliente merece o melhor, merece atenção, carinho, apoio,

compreensão, segurança e acima de tudo que os seus assuntos sejam tratados com seriedade e credibilidade. Na realidade encontramos hoje muita gente que não quer parecer tola e inteligentemente passa os seus dias a falar da crise. E, baixinho ironicamente a rir-se daqueles que trabalham arduamente para a ultrapassar. Deixemo-nos de desculpas. É hora de por a mão ao trabalho. Acredito, que vamos ultrapassar as dificuldades de hoje e de amanhã! Juntos, construiremos um futuro de sucesso! Seja feliz. Faça Alguém feliz e já agora vista-se de sabedoria e afecto.

com muita paciência, tem publicado os meus textos. Este mês, estou novamente atrasado para entregar o texto, mas desta vez por um motivo muito importante, tanto para mim, como para a freguesia, como para Leiria. Não queria escrever antes da reunião da Assembleia Municipal que ocorreu dia 28 de Novembro. Como já aqui referi, sou deputado municipal suplente, e por força de substituições, tenho estado em várias sessões, querendo agora relatar-vos o que lá ocorreu. Antes desta, tinha participado na de Junho, que se prolongou por três noites, a primeira das quais aconteceu no Pavilhão do Souto. Nessa noite, entre os sessenta e dois, discursaram os seguintes depu-

tados municipais (José Carlos Gomes, José Alves, Sílvia Lopes, e eu próprio) para afirmar a sua ligação à freguesia. Nessa minha intervenção, defendi a boa gestão existente nas juntas de freguesia, alertei para a necessidade de redução de custos de funcionamento do Estado, e defendi o aproveitamento de recursos existentes entre freguesias vizinhas. Na segunda parte, aprovou-se a venda do Estádio, com a qual concordei, mas que ainda não aconteceu. Na última das três noites em que continuou essa sessão, discutiu-se a privatização da gestão da água e saneamento no concelho de Leiria. Defendi uma posição contrária, e abandonei os trabalhos

quando a Mesa da Assembleia “impediu” que a votação fosse por voto secreto. Esse meu abandono foi para salientar a desonra com que o sistema partidário estava a tratar os deputados municipais, e a população que os elegeu. Mas agora alguma coisa mudou, todos os 29 presidentes de junta do concelho se uniram e, contra a vontade das direcções dos partidos que os convidaram para o cargo, fizeram aprovar uma moção a recusar a actual proposta do Governo para a redução do número de freguesias. Pela minha parte, ajudei a moção e votei a favor, porque é um sinal que deve ser dado, tanto aos partidos, como ao Governo. Mas agora, para que Leiria não seja afastada do movi-

mento, que tem de se concretizar, cabe aos presidentes de junta reunirem, criarem consensos, e apresentar uma proposta melhor para a redução de freguesias no concelho de Leiria. Os presidentes de junta devem também ouvir as populações, explicar as razões e as consequências deste processo, e finalmente, devem fazer aprovar essa proposta na Assembleia Municipal de Leiria. Ainda vai a tempo. Se não o conseguirem fazer, a redução de freguesias em Leiria será decidida num qualquer gabinete do Governo em Lisboa, e aí podemos todos ficar pior.

que não fazia mal a alguém e das suas palavras só se ofendiam que não o conhecesse. Posso dizer que cresci quase nas suas sombras e mesmo depois da minha retirada para o estrangeiro guardei sempre as melhores relações com este senhor a quem dedico hoje um breve narrativo. Inácio Ramos (Júnior), porque tinha o mesmo nome de seu pai. Quase todos o conhecemos por sua alcunha “Repolho”, sobre a qual, às vezes indiferente, outras vezes chave certeira para um dilúvio de expressões menos cultas, que no fundo até faziam rir. Solteiro, divertido, trabalhador enquanto a vida lhe permitiu, respirava boémia sempre que as circunstâncias lhe dessem licença, numa festa, num serão ou fora das horas do trabalho. Tanto era capaz de se fazer ouvir como soltar cascalhadas a desvairar um arraial! Recordo, um dia da festa de Santo António, em S. Miguel, naquele tempo em que as filarmónicas actuavam no chão

frente à capela, retirou o boné a um elemento da banda que actuava, colocou-o na sua cabeça, pegou num cavaco que havia quebrado das braças dum pinheiro ali perto, dirigiu-se aos músicos e pediulhes para tocar um trecho da sua preferência: (a marcha do Bairro Alto), simulando dirigir a interpretação! Para as pessoas presentes que assistiam fora um delírio, rir até mais não poder… O Inácio não conhecia música mas era conhecido dos músicos. No final recebeu uma grande ovação do público que o admirava. De satisfeito foi comprar um cartucho com tremoços e distribuiu pelos componentes da filarmónica em sinal de recompensa. Passados alguns instantes, o Inácio permanecia ali junto deles mastigando os tremoços que sobravam no cartucho apreciando a música que continuava a actuação, quando, um conhecidíssimo senhor do Souto, negociante de gado bovino se aproximou dele e com uma palmada nos ombros

dizia-lhes: “Sim senhor… quem diria… um repolho a dirigir uma banda, hein!”. Com a boca cheia que tinha de tremoços mastigados, soltou um forte sopro pulverizando o rosto do seu admirador que sufocara com a atitude inesperada! O riso das pessoas fora de tal ordem estridente que os músicos interromperam a actuação, forçados igualmente aos mesmos causados pelo sucedido! Desbordava constantemente de bom humor; não parecia mas era muito sensível com pessoas necessitadas, compadecido e sempre pronto para um auxílio físico ou outro serviço que estivesse a seu alcance. Recordo-o ainda no teatro e comédias que organizávamos nos finais de cada ano lectivo, marcava presença e ajudava em que podia, nos serões das desfolhadas, debulhadas e outros, quanto nos fazia rir com anedotas que trazia sempre novas, desapegado das intrigas, todavia relacionado com maiores e menores…

Relembro as farsas de Verão quando nos juntávamos próximos à “barraca do sal” (para quem se lembra e conheceu) éramos muitos, sem citar nomes tendo a certeza que, os ainda vivos sentem as mesmas emoções, se eu falasse dos “telhados da Moita”, “dos regressos da Rainha Santa”, “os damascos do passal”, “quando o telefone deixava recados”, etc., etc. Quem o recorda tem sempre o sorriso e o sentimento com as saudades que nos deixe. Honra lhes seja feita por ter deixado a posterioridade nome ao local onde sempre residiu com familiares e eu mesmo quando estou no Souto “o Bairro dos Gaiatos”! Os anos sucedem-se, passam as vidas dos homens e mulheres que os viveram, os que ficam guardam memórias, histórias assim, quais me orgulham recordar! (em memória do seu falecimento) – foto Inácio Ramos Júnior nos anos 1965-67.


desporto, opinião Uma crónica de vez em quando... Orlando Cardoso

O fugitivo Na última edição do NF recordei uma pequena lenda envolvendo uma moura encantada, certamente acrescentando-lhe alguns pontos ausentes da versão original, se é que ela existe. O que acontece nestes casos é que as lendas são como as bolas de neve e cada vez que são recontadas aumentam os pormenores. As histórias populares e as lendas são manifestações culturais que dão forma à cultura popular. Elas permitem caracterizar um povo naquilo que ele tem de mais profundo e verdadeiro. Daí a razão de ser de algumas destas histórias que aproveito para contar, com muito prazer, e que podem ajudar a compreender as gentes a que me orgulho de pertencer. Contava a minha mãe que um dia, quando era criança, morreu um homem da freguesia que dormia onde calhava, sem ter eira nem beira. Levaram-no para a igreja e deitaram-no num caixão colocado no centro da nave. Indigente, sem família, ali ficou sozinho, sem velório, esperando a hora do enterro. No dia seguinte, na hora de encomendar o morto, uma enorme surpresa esperava os presentes. O caixão estava vazio e do morto não havia quaisquer sinais. Seria um milagre, interrogavam-se as pessoas. A única certeza era o desaparecimento do defunto e a porta lateral entreaberta. Os acompanhantes do funeral e o padre percorreram todos os recantos da igreja, buscando o morto e nada encontraram para além das botas velhas que o desgraçado trazia calçadas, bem arrumadinhas ao lado do caixão e que, com o medo, não tivera tempo de calçar. Nunca mais houve notícias do desaparecido, havendo quem dissesse que o susto de acordar dentro de um caixão, numa igreja fechada e durante a noite, o teriam feito endoidecer o que o terá levado para terras longínquas, o Brasil, por exemplo. Certo é que caso assim nunca mais houve no Souto da Carpalhosa.

orlandocardososter @gmail.com

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Souto Circuito BTT TrêsADOS 2011 O “Trilhos do Liz” Clube de Desportos de Evasão e Lazer, de Carvide, em parceria com as juntas de freguesia de Carvide, Monte Real, Ortigosa, Souto da Carpalhosa e Carreira, irá levar a efeito mais uma prova de bicicletas todo-o-terreno, o denominado Circuito BTT TrêsADOS 2011 Trilhos do Liz, que decorrerá no dia 18 de Dezembro. À semelhança da edição anterior, os lucros do evento serão distribuídos por Instituições de Solidariedade Social das cinco freguesias aderentes. O percurso será, maioritariamente efectuado em caminhos e estradões, sendo necessário atravessar algumas localidades, onde o mesmo será feito em alcatrão. O Circuito será composto por uma volta de cerca de 35km em percurso devida-

Opinião do leitor

Economia mais solidária Quando abro os jornais ou as televisões, sou confrontado com uma avalanche de (des)informação sobre a nossa situação económica. A percepção que tenho do estado da nossa economia resulta não tanto da formação académica em economia ou finanças, que não tenho, mas daquilo que vai chegando, daquilo que se lê ou ouve e daquilo que se sente. Na verdade a comunicação social não nos apresenta um quadro animador sobre o estado da nossa economia. A pressão fiscal é enorme, as dívidas para pagar são desmesuradas, os buracos financeiros vão surgindo em catadupa. Temos a “crise da dívida soberana”, “troikas”, “rating” e números aos milhões de milhões que se gastam, que se poupam (?) e que deixam o cidadão comum atónito e confuso. Gera-se o pânico e povoa-se todo o nosso imaginário de medos. Mais recentemente caí-nos em cima um orçamento que alguns classificam de “declaração de guerra” com restrições, cortes

mente marcado e o DuploCircuito, por duas voltas ao mesmo percurso, sendo adicionados cerca de 5km. O local de concentração para

arranque do evento é o campo de futebol de Carvide, às 09h00 e as inscrições devem ser feitas até ao dia 12 de Dezembro (contactos e informa-

ções: info@trilhosdoliz.com ou 913451284).

e sobretudo com uma carga fiscal que temo não ser possível sustentar por muito tempo. Chegamos ao “fim da linha” no dizer do economista Victor Bento. As previsões apontam para um empobrecimento geral com uma recessão económica próxima dos 3%. Sem produzirmos riqueza dificilmente sairemos deste impasse. São ciclos da história que se repetem e que mostram quanto são efémeras as teorias económicas já experimentadas como o feudalismo, o comunismo e agora o neoliberalismo inspirado sobretudo pelo escocês Adam Smit (17231790). Por outro lado, revelam a incapacidade dos decisores económicos e políticos de pensarem a longo prazo. Já em 1873, os EUA e a Europa passaram por uma crise em tudo idêntica à que estamos a viver hoje. A conjuntura é muito complexa e de certo modo explosiva. Na década de 90 muitos se lembraram do slongan “as pessoas primeiro”. Hoje tenho a impressão de nos dizerem: “as pessoas lixam-se primeiro”. Haverá alternativas a este modelo económico baseado no lucro fácil e desenfreado, na competição especulativa com ausência de princípios éticos, de justiça e paralisado pelo abuso e corrupção e pelo

desperdício? Em 1991 Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, visitava São Paulo, no Brasil, e ficou impressionada de ver que ao lado de uma das maiores concentrações de arranha-céus, conviviam extensões enormes de favelas. Inspirada pela encíclica Centesims Annus de João Paulo II e particularmente pela vida das primeiras comunidades cristãs do I século da nossa era, intuiu a chamada “economia de comunhão”, uma economia mais solidária que pudesse dar resposta aos mais carenciados através da partilha voluntária dos lucros. A economia de comunhão como modelo embrionário, tem vindo a fazer o seu caminho existindo neste momento 413 empresas na Europa, na América do Sul 209, nos Estados Unidos 35, na Ásia 25, no Médio Oriente, África do Sul e Austrália com 2. Qual a mais-valia que este modelo traz? Não tendo a pretensão de dissecar ao pormenor esta corrente, refiro apenas alguns aspectos que me parecem relevantes. Em primeiro lugar, procuram transformar o estilo de gestão empresarial tendo como centro a pessoa humana e não o capital. Depois procuram estabelecer pontes

de diálogo, reforçar as relações na base do respeito e da confiança com os clientes fornecedores e com a comunidade envolvente, apostam na qualidade, no profissionalismo e na responsabilidade social. Os lucros obtidos são distribuídos em três partes: uma para o desenvolvimento da empresa, outra para apoiar as pessoas em dificuldades através de projectos baseados “no princípio da subsidiariedade e da reciprocidade” e uma outra para a formação. Acima de tudo aposta-se num “novo relacionamento”. Sempre ao longo da história, a humanidade soube encontrar respostas às “crises”. Tenho esperança que também esta terá solução e o desafio que nos é colocado é não nos deixarmos subjugar, porque, como dizia um destacado membro da ACEGE (Associação Cristã de Empresários e Gestores) “o problema está na forma como lidamos com o problema”.

Luiz Ginja, 21/10/2010

NOV 2011


NOV’11

Aquele que tem uma ideia é um tipo esquesito até que a ideia vença. Mark Twain, escritor e humorista norte-americano (1835-1910).

“O executivo da Junta de Freguesia deseja a todos um Santo e Feliz Natal e um Ano Novo cheio de saúde”

“Luzia da Silva Crespo” em Saneamento básico livro apresentado à comunidade SMAS informa

Tendo sido concluída e estando em condições de entrada em funcionamento a rede de saneamento dos seguintes lugares da freguesia de Souto da Carpalhosa: Arroteia, Picoto, Souto da Carpalhosa e Várzeas. Os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Leiria (SMASL) comunicam aos proprietários e/ou usufrutuários dos prédios abrangidos, que deverão proceder à requisição da respectiva ligação à rede pública de esgotos, de acordo com o Regulamento Municipal do Serviço de Drenagem de Águas Residuais do Concelho de Leiria, devendo dirigir-se a estes Serviços Municipalizados, na Rua Machado Santos, n.º 25 D – Leiria, entre as 09h00 e as 16h00, ou na Rua da Cooperativa – São Romão, entre as 09h00 e as 12h30, para preenchimento de impresso próprio, devendo fazer-se acompanhar dos seguintes elementos: número de contribuinte; factura de consumo de água; documento onde conste o n.º de matriz do prédio e respectivo valor patrimonial devidamente actualizado (por exemplo, Caderneta Predial Urbana) ou, no caso de prédio novo, n.º de aprovação nos SMASL do projecto predial de esgotos. Mais se informa que, por decisão do Conselho de Administração dos SMAS Leiria, será considerada uma redução de 50% na tarifa de ligação de saneamento devida, função do valor patrimonial, no intervalo de tempo de vigência da campanha que decorre entre 2 de Dezembro de 2011 e 2 de Março de 2012, incluindo apenas as requisições de ramal efectuadas estritamente dentro deste período. Ao valor da tarifa acrescerá o custo do ramal de saneamento. O mapa com a descriminação das ligações por lugares encontra-se disponível para consulta na Junta de Freguesia.

No dia 27 de Novembro foi apresentado o livro sobre a vida de Luzia da Silva Crespo, professora que marcou a história da freguesia do Souto da Carpalhosa. Textos autógrafos seleccionados e comentados pelo Pe. Augusto Ascenso Pascoal, deram origem a um livro com 183 páginas que põe a nu a paixão que a Professora Luzia da Silva Crespo, natural da Moita da roda, nutriu por Deus e pelas gentes desta comunidade paroquial. Durante meio século muitas e muitas crianças lhe passaram pela mão e dela

aprenderam as letras, a educação e a espiritualidade, muitas mulheres e mães a ela acorreram pedindo conselhos. Eram paixão sua o ensino, as crianças, os sacerdotes e os pecadores… Por todos ofereceu a vida, que foi de doloroso sofrimento corporal e espiritual. Encontramos nestas páginas não um percurso de vida composto de dias e anos, mas um percurso de vida que foi caminhada interior para Deus, no serviço da comunidade, que é, hoje ainda, muito do de dela recebeu. O livro está disponível na paróquia.

Festa das Sopas Neste mesmo dia decorreu mais uma edição da Festa das Sopas no Souto da Carpalhosa. Da ementa constavam dez sopas ao dispor, todas confeccionadas nos diversos lugares da paróquia. A cave da casa paroquial encheu, realizando uma tarde de muito convívio. Neste mesmo dia, os Why not?, banda constituída por jovens da freguesia e que está a dar os seus primeiros passos, animou a tarde no Souto com a apresentação de vários covers.

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luís Manuel, Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail noticiasdafreguesia@gmail.com Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)


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