NF#Março_2011

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Mensário da Junta de Freguesia MARÇO#2011 Ano VII Edição N.º 75 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Distribuição gratuita noticiasdafreguesia.blogspot.com

A (nossa) aldeia da roupa branca P5

Várzeas Moura Emotion está de volta P3 Conqueiros Rancho promove passeio(s) P4 Dia 21 Assembleia de Freguesia à porta Últ. Várzeas Sival investe 600 mil Últ.

Visitas de estudo, solidariedade, blogues... e muita alegria! P4/5 “Foi uma festa” no Pavilhão P3


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opinião, necrologia

Casal Telheiro Refeições a dois ao custo de uma

Abertura José Carlos Gomes

Crise

O pack DoisEmUm – refeições a dois é um produto de prestação de serviços de publicidade e marketing na área da restauração, desenvolvido pela empresa Ligeiralternativa, Lda., e que tem por objectivo divulgar o que há de melhor na gastronomia da região – Leiria e Marinha Grande. Nélio Duarte, do Casal Telheiro, é dos dois sóciosgerentes da Ligeiralternativa, os criadores deste produto. O pack é constituído por vinte senhas, uma de cada um dos restaurantes associados, e é válido para, no mínimo, duas pessoas, oferendo um prato principal por cada senha. Cada senha corresponde a um restaurante e contem informação sobre o mesmo, limitando o uso de cada uma ao restaurante que lhe corresponde. O preço do pack é de 39,90€ e permite o usufruir de vinte refeições até ao final do ano de 2011. O DoisEmUm – refeições a dois encontra-se à venda em vários pontos, nomeadamente na Fnac de Leiria, papelarias Americana e, a na freguesia, na Mena Hairdesigner (nas Várzeas). Conheça mais sobre este produto em http:// refeicoesdoisemum.com.

facebook.com/noticiasfreguesia

Necrologia

Maria Emília, de 89 anos, faleceu no dia 08 de Março. Residia em Moita da Roda e era viúva de Manuel dos Santos. Foi a sepultar no cemitério de Moita da Roda.

MAR 2011

José de Jesus dos Reis, de 64 anos, faleceu dia 2 de Março. Residia em França. Foi a sepultar no cemitério de Várzeas.

Rúben da Silva João, de 7 anos, faleceu dia 16 de Março. Residia em Arroteia e era filho de Fernando Manuel Duarte da Silva e de Sandra Cecília da Silva João Alves. Foi a sepultar no cemitério de Souto da Carpalhosa.

Neste país, “crise” é a palavra mítica que nos prossegue ao longo dos anos. A ela se recorre quando os valores morais e a conduta social são postos em causa - crise de valores e quando os países entram em recessão, perdendo assim a capacidade para solverem e honrarem os seus compromissos devido a conjunturas de vária ordem, instala-se a “crise económica”. Esta última parece que veio para ficar, afectando tudo e todos. O buraco financeiro do Estado é de tal ordem, que o (des)Governo a tudo re-

As palavras do senhor prior Padre José Baptista

Cuidado! Há pessoas mesmo ao lado Tardiamente, na serpenteada estrada, finalmente um espaço onde dar tréguas a um estômago esfomeado. O sorriso simpático de uma empregada rápida no serviço das mesas. Um “senhor engenheiro” tentava o que me pareceu serem possibilidades de negócio. Um grupo que chega, e novas conversas de negócio. Um endereço electrónico que é preciso guardar gravado num pedaço de papel. De pé, a conversar entre mesas preparadas para nelas serem servidas refeições, o “senhor engenheiro” não encontrou melhor sítio para escrever que uma toalha de papel, que rasgou, depois, para guardar um pedaço que meteu no bolso, deixando com má apresentação uma mesa que, momentos antes, tinha acabado de ser preparada. Foi depois sentar numa outra, onde já estavam os compinchas

corre para aumentar as receitas e faz, cegamente, cortes na tentativa de reduzir a despesa pública. Estaríamos todos de acordo se os sacrifícios que são exigidos a todos nós viessem a resolver o problema, mas parece que não. Parece que o buraco não tem fundo. As autarquias locais, por via dos cortes nas transferências directas do Estado, já vêem reduzidas as suas receitas e a Câmara Municipal de Leiria, por via directa destes cortes, pelo elevado serviço de dívida que tem para gerir anualmente e pela incapacidade que o executivo vem demonstrando na obtenção de soluções para minorar os efeitos de tal situação, o futuro apresenta-se deveras preocupante. A nossa freguesia para além da redução nas transferências directas do

Estado, também nestes dois últimos anos se viu privada de apoio camarário para beneficiação e requalificação das ruas da freguesia. Hoje as dificuldades são tantas que até o betuminoso necessário para a tapagem dos buracos nas estradas é escasso, estando por vezes esgotado na Câmara Municipal por períodos prolongados. Por isso vamos que ter cuidado, paciência e compreensão, quando circularmos nalgumas ruas da freguesia, de forma a evitarmos prejuízos maiores. Deixamos a promessa de que logo que haja material disponível na CML, procederemos de imediato à sua reparação. Nós por cá vamos gerindo o dia-a-dia da junta com o realismo e rigor que nos é imposto pela crise que atravessamos.

para uma cerveja. Porque estava sozinho, de pensamento livre e sem necessidade de falar fosse com quem fosse, pensei na facilidade com que aquele homem solucionou um problema seu sem se ter dado ao esforço mínimo de equacionar a hipótese de haver uma outra solução. O mundo girou à sua volta e só ele contou. Esqueceu-se, ou não se deu ao trabalho de pensar, que uma empregada, a única naquela sala, girava apressada de mesa em mesa para poder chegar sempre, e rapidamente, onde percebesse ser preciso ir. Com toda a certeza, o cansaço faria já parte do seu corpo e teria sido bem mais simples ter ido buscar um pedaço de papel se isso lhe tivesse sido pedido. Uns dez minutos antes, enquanto lhe era, por ela, servido um café, depois da refeição que tinha acabado de tomar, aquele “senhor engenheiro” tinha feito uma tentativa deslavada de fazer algum humor, que, por não ter ouvido ou por andar com a mente ocupada no trabalho, ela não percebeu. Humor que se tornou triste porque ele insistiu, explicando, e o humor inteligente não tem que se explicar. Precisava ser centro…conseguiu-o pela negativa, ao desfazer um trabalho que estava feito. Questões de lana caprina, dirá o leitor que está

a seguir o texto. São-no, também o creio, quando não sabemos estar atentos a pequeníssimos pormenores que nada valem se nos passam despercebidos a presença e a pessoa dos outros. Picados pelos relógios que nos controlam, porque em todo o tempo nos dizem que já não temos tempo, corremos os dias sem sentir os encantos com que a natureza e as pessoas nos presenteiam. Por isso é que sentimos os maus cheiros de uma qualquer pocilga que ao cair da noite são lançados ao ar livre, mas não percebemos o suave e agradável perfume de uma solitária laranjeira em flor. Marca-nos o que é grande e poderoso, os intangíveis ídolos onde não podemos chegar, e, sorrateiramente, como areia por entre os dedos, escapam-nos os pequeninos gestos de que somos feitos e que perfumam de beleza os desapercebidos momentos que, somados, compõem os dias, os anos e as vidas. E se enchêssemos de simpatia as nossas palavras e os nossos gestos? Até a crise económica parecia menos dura! Obrigado por me ter escutado até ao fim, nas palavras que acabo de escrever.


desporto, social

Entrevista Mudança para o Pavilhão Municipal “foi uma festa” São doze meninos e duas vezes por semana, às terças e quintas-feiras, depois das aulas, vão até ao Pavilhão do Souto para os treinos de futebol, preparando-se mais um jogo que surge a cada jornada, a cada fim-de-semana. As orientações, nos treinos e nos jogos, são de Nuno Lopes, treinador na A.C.D. Santa Bárbara. Aos 33 anos, Nuno Lopes tenta gerir a vida profissional – serralharia civil – com os treinos, o trabalho e direcção da A.C.D. Santa Bárbara e, claro está, vida pessoal. No passado, jogou futsal durante nove anos, pela mesma associação, e depois de uma pausa de cinco anos, voltou à prática desportiva. Fez o curso de treinador, já este ano, na Associação de Futebol de Leiria e treina há 4 anos os miúdos – neste momento escalão de Infantis, este ano totalmente composto por meninos. O NOTÍCIAS DA FREGUESIA foi assistir a um dos treinos, dando-lhe a conhecer um pouco mais este

Como se sente ao treinar estas crianças? Sinto-me realizado. Principalmente quando ganhamos. Já alguma vez pensou enveredar, unicamente, pela profissão de treinador? (risos) Ainda não.

treinador. Como surge a iniciativa de ser treinador? Entrei para a direcção da Santa Bárbara com a condição de estar ligado ao desporto. Comecei há 4 anos, com o escalão Escolas e depois Infantis. (…) Há crianças interessadas, mas ao longo dos tempos fomos perdendo miúdos por não os termos em número suficiente para abrir um novo escalão. Era importante haver um espírito associativo mais forte, por toda a freguesia, que envolvesse todos os lugares e, talvez assim, houvesse condições para

a abertura de novos escalões e um maior crescimento. Tirou há pouco tempo, já este ano, o curso de treinador. Por que o fez? Primeiramente, é obrigatório. Depois já há algum tempo que tinha esta ideia… É fácil treiná-los? São disciplinados? Não é fácil. E nestes primeiros dias, quando o tempo começa a ficar melhor, andam mais eufóricos. Nesta idade são mais complicados (10 a 12 anos)… Não obedecem tanto.

Temos muitas crianças da freguesia a praticar desporto, ou nem por isso? Até temos. Da Chã da Laranjeira, Souto, Vale da Pedra… Sim, até temos um número considerável. Desde quando estão a treinar no Pavilhão Desportivo Municipal do Souto? Viemos para cá logo pouco depois de inaugurado, mais ou menos em Dezembro. Como é que as crianças reagiram ao virem treinar para cá? Foi uma festa! Até faziam “carrinhos” no chão! Ângela Duarte

Segodim x Santa Santa Bárbara x Louriçal (2-8) Bárbara (9-0) Jogo da décima terceira jornada do campeonato distrital de infantis, que se realizou no dia 26 de Fevereiro, no pavilhão do Segodim. Foi o pior jogo da Santa Bárbara, como demonstra o resultado, talvez devido à dimensão do campo, muito reduzida, e a equipa sentir que não tinha espaço para construir jogadas de ataque. E também o facto de ter sofrido dois golos logo nos primeiros minutos, ainda veio complicar mais. Com o passar dos minutos a Santa Bárbara foi perdendo a posse de bola, limitando-se a defender e a jogar a bola para a frente, entregando o jogo ao adversário. O resultado reflecte o facto da Santa Bárbara ter desistido do jogo a nível ofensivo e ter perdido concentração e agressividade defensiva.

Foi a décima quarta e última jornada do campeonato de infantis, que se jogou no pavilhão do Souto da Carpalhosa, e que terminou da pior maneira, com uma derrota demasiado pesada para aquilo que as equipas fizeram em campo. Um jogo muito bem disputado em todo o campo e com várias oportunidades de golo, mas em que o Louriçal foi mais eficaz e conseguiu marcar três golos na primeira parte, contra apenas um da Santa Bárbara. O segundo tempo começou com mais um golo do Louriçal numa falha de marcação, mas a Santa Bárbara ainda reduziu na marcação de um livre directo. O Louriçal sentenciou o jogo quando, aos treze minutos, marcou mais duas vezes, e aí a moral da Santa Bárbara desapareceu totalmente, desesperando pelo apito final.

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Consultas Todos os meses a farmácia Ferreira da Silva, no Souto da Carpalhosa, tem consultas de Nutrição, Naturopatia, Dietética e Endocrinologia com o Dr. Juan J. Reina. As próximas consultas ocorrerão no dia 7 de Abril, no período da tarde, e após marcação prévia. Para mais informações dirija-se à sua farmácia.

Trabalhos da Junta

Como de hábito, deixamos aqui a indicação de alguns trabalhos executados pela Junta de Freguesia no mês de Março. - Acompanhamento de máquinas e de pessoal da Câmara Municipal de Leiria em trabalhos de limpeza em São Bento, Jã da Rua e estradas dos limites da freguesia; - Limpeza de valetas de cimento em São Miguel e Carpalhosa; - Espalhamento de areia e cascalho na Rua Vale David; - Pequenos arranjos na EB1 Chã da Laranjeira; - Trabalhos de limpeza no Estremadouro; - Poda de árvores; - Colocação de manilhas; - Espalhamento de toutvenant no Estremadouro, Relvinhas, Vale da Pedra e Jã da Rua; - Arranjo de caminho no Casal Telheiro; - Levantamento e transporte de mobília do lugar de Várzeas para o Souto; - Limpeza da mina e pequenos arranjos na fonte dos Conqueiros.

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crianças e escolas

Souto Visita de estudo à Kidzania No dia 24 de Fevereiro, os alunos da escola do 1º Ciclo de Souto da Carpalhosa fizeram uma visita de estudo à Kidzania, que se situa no Centro Comercial Dolce Vita, na Amadora. A Kidzania é a nossa cidade porque lá nós somos grandes, ou seja, brincamos e trabalhamos como gente grande. À entrada da Kidzania, colocaram-nos uma pulseira e deram-nos um cheque a cada um. De seguida, fomos ao banco trocá-lo por 10 Kidzos, para podermos utilizar nas nossas actividades. Kidzos é o dinheiro usa-

Direitos Reservados

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Jardim de Infância apoia “Tampinhas e Companhia”

No dia 1 de Abril, os meninos do Jardim de Infância do Centro Social do Souto da Carpalhosa entregaram quinze garrafões e muitos sacos cheios de tampinhas na Junta de Freguesia. Esta foi a contribuição que os meninos fizeram para a campanha “Tampinhas e Companhia”. A referida campanha visa ajudar a Ana Júlia, uma menina de 5 anos, portadora de uma doença degenerativa, que necessita de uma cadeira adaptada para viajar de carro.

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Carnaval na CAF do Vale da Pedra

Carnaval na CAF do Souto da Carpalhosa

do na Kidzania. Pudemos exercer profissões ao nosso gosto, como por exemplo: polícia, advogado, dentista, pintor, carteiro, fotógrafo, agente de viagens, médico, jornalista, piloto, mágico, pedreiro, operário, co-

zinheiro, pediatra, atleta, actor ou actriz, entre outras. Também havia algumas actividades de lazer e serviços que poderíamos utilizar, como a discoteca ou o salão de beleza. Ganhávamos ou

pagávamos kidzos de acordo com o tipo de actividade. Gostámos muito de tirar a carta de condução, de fazer as pizzas e os hambúrgueres porque os comemos a seguir e de nos sentirmos adultos por um dia. Quando acabou a visita, na Kidzania, fizeram uma canção e uma dança, na qual participámos. Gostámos tanto da visita, que no dia seguinte, queríamos ir outra vez. Alunos da escola do 1º Ciclo de Souto da Carpalhosa

Chã Alunos em visita de estudo Na nossa escola adoramos conhecer novas realidades. É por isso que as visitas de estudo que fazemos são sempre tão interessantes. Desta vez, fomos visitar a Fábrica das bolachas Cuétara, em Pombal, e à tarde fomos aprender coisas sobre a História de Portugal, no Portugal dos Pequenitos, em Coimbra. Foi um dia muito agradável em que nos divertimos e aprendemos imenso. Aqui ficam os relatos dos participantes. “No dia 18 de Março, eu e os meus colegas fomos visitar a fábrica da Cuétara em Pombal. Lá vimos como é que se fazem as bolachas.”

Luís Sobreira “Demorámos muito tempo a chegar à Cuétara. Quando lá chegamos a professora explicou-nos as regras e fomos para uma sala de reuniões. Apareceu lá uma senhora que nos ensinou coisas.” Pedro Roque “Vimos, também, um filme que explicava como funciona a fábrica.” Inês “Metemos uma touca na cabeça para os cabelos não irem para as bolachas.” Pedro Henriques “A Cuétara é muito fixe, fazem bolachas de vários tipos. As bolachas da Cuétara são as melhores de todas, até agora.” Rafaela

“A senhora disse que as bolachas eram feitas com amor e carinho.” Rodrigo Gomes “Primeiro espalmava a massa, depois partia a massa em quadrados, a seguir carimbava e os carimbos faziam marcas nas bolachas. Quando saíam do forno estavam quentinhas e deram-nos algumas para provar. O nosso miminho foi um saco com um livro e muitos pacotes de bolachas.” Erica “Saímos da Cuétara e fomos almoçar. Brincámos um pouco e fomos para o Portugal dos Pequenitos.” Rodrigo Gomes “O guia foi-nos ensinando onde era a praia, o castelo e as casitas.”

Pedro Henriques “Fomos à casa de Macau e vimos uma carapaça de uma tartaruga gigante. Também fomos a África e vimos uma pata de elefante.” Rodrigo Gomes “Nós estávamos lá com o senhor e apareceu um palhaço muito engraçado.” Pedro Roque “No Portugal dos Pequenitos nós andámos nas casinhas e essa, para mim, foi a melhor parte.” Pedro Ferreira “O dia da visita de estudo foi muito divertido.” Pedro Roque EB1 de Chã da Laranjeira (turma do 1º e 2º anos)

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http://eb1valepedra.blogspot.com MAR 2011

Este é o blogue da EB1 do Vale da Pedra, um espaço onde todos, professores e alunos, partilham as várias actividades e iniciativas abrindo ainda espaço para a comunidade comentar e participar.


social

Trabalhos dos meninos da Pré do Souto Aqui ficam algumas fotos de saídas e passeios que nós efectuámos. E gostámos muito! Beijinhos da Educadora Lena e dos meninos da Pré do Souto da Carpalhosa.

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Aldeia da Roupa Branca: Reportagem na fonte

Se o fim das máquinas de lavar roupa chegasse… As fontes já não têm a vivacidade que Beatriz Costa retratava cantando na comédia popular “Aldeia da Roupa Branca”, tempos em que as máquinas ainda não eram “mobília da casa”, e quando o convívio entre as pessoas era muito maior. Nos dias de hoje, o Souto da Carpalhosa tem três fontes preparadas para que se possa lavar roupa, propriedade pública que é usada por poucas pessoas para lavar peças grandes como tapetes e cobertores. Lavar a roupa na fonte é um hábito há muito perdido pelos portugueses, mas há quem o tende a preservar. Que o diga Preciosa João. Desde sempre, mesmo em pequena, que esta senhora sexagenária vai lavar a roupa à fonte, seja Inverno ou Verão, faça frio ou sol. Agora, reformada, todas as sexta-feiras troca o barulho do tambor da máquina de lavar roupa pelo cheiro do célebre sabão azul. Com as botas de borracha cobertas da água fria, Preciosa João, residente no Souto da Carpalhosa, esfrega a roupa na pedra que, outrora, estava ao uso de muitas mulheres que ali lavaram os seus pertences e que a acompanhavam nesta rotina. “Agora costumo lavar aqui a roupa sozinha. No Verão, ainda vai aparecendo mais alguém para lavar tapetes, e essas peças maiores”, relata. Em tempos, quando era mais nova, estava empregada em Carvide, onde servia à mesa. Contudo, a vida laboral não era impedimento nas idas à fonte para lavar a roupa, onde ia todos os sábados. Se não tem máquina de lavar

Passeio(s) No próximo dia 22 de Abril, sexta-feira Santa, a direcção do Rancho Folclórico Juventude Amiga de Conqueiros levará a cabo um conjunto de actividades lúdicas, para todos aqueles que queiram desfrutar de dinâmicas ao ar livre. Será realizado um passeio Todo Terreno com jipes e mo-

a roupa? Tem sim. “Mas não é a mesma coisa. Se a roupa for duas vezes seguidas à máquina… já noto diferença. Ao lavar à mão, o cheirinho é outro”, conta. E como em casa não tem tanque onde possa lavar, vai até à fonte. “Para fazer duas márquinas de roupa, é muita roupa. Para fazer três, já a roupa é pouca… e demora muito tempo!” “Não posso dizer que é por poupança, porque à mão talvez se gaste mais sabão e detergente… mas a roupa fica muito melhor. O cheirinho e a limpeza da roupa lavada à mão é muito melhor”. Sozinha na fonte,“às vezes ponho-me aqui a cantar”, conta-nos, enquanto esfregava com uma barra de sabão azul algumas peças de roupa. Afirma que há muito tempo que vai lavar a roupa sozinha e não encontra ninguém que a acompanhe, situação que contrasta com as filas que a faziam esperar em tempos idos. “Antigamente até andavamos às bulhas por causa de roubar água para lavar”. Levanta-se de madrugada e, no carro-de-mão, leva as bacias com a roupa até ao lavadouro que fica na Rua da Fonte, no Souto. Cedo começa, cedo termina, e assim o dia ainda dá para fazer muito mais. “Às vezes dizem que não vão à fonte porque não têm tempo… mas se for para estarem horas na conversa… têm tempo”, dizia-nos, sem nunca largar as tarefas que a tinham feito ir até ali. Com todos os problemas que Portugal atravessa, Preciosa não nega a possibilidade das pessoas voltarem a lavar a roupa na fon-

tos, um percurso BTT e percurso pedestre na zona. A hora de início está prevista para as 8h00, com a recepção dos participantes com pequenoalmoço, realizando-se o almoço por volta das 13h00. Para realizar as inscrições basta fazê-lo pelo via e-mail rancho.conqueiros@gmail.com - ou através dos contactos telefónicos indicados:

te, e assim, poderia-se recuperar esta tradição. Contudo, também se questiona, “lavar à mão? As pessoas não sabem lavar a roupa à mão…”. No fim de tanta esfrega, de passar as peças por água, de mudar de água, de volta a esfregar, volta a passar, torcer a roupa com a força que os braços permitem… No fim, “cheira a novo depois da roupa enxuta”. O isolamento social que se vive nas cidades, e que se começa a sentir nas aldeias, podia ser vencido com o recuperar de algumas das grandes tradições portuguesas: lavar roupa à mão é uma delas. E aqui, eis um exemplo de que a tradição ainda pode ser o que era. Veja o vídeo com as fotos desta peça no Facebook e no blogue do jornal. Ângela Duarte (texto e fotos) e Íris Serrador (fotos)

Jipes e Motas - 917220834 (Virgílio) Passeio Pedestre - 964607340 (José das Dores) BTT - 925246807 (Bruno)

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opinião Opinião Gastão Crespo c/ Simão João (ilustração)

Qual a distância entre a verdade e a mentira? A mesma que vai do olho à orelha. Hoje, dia em que estou a escrever é o designado Dia das Mentiras. Isto levame a questionar se este dia é um dia extraordinário ou um dia normal na sociedade em que vivemos. A mentira é tão frequentemente utilizada que o seu sentido tende a ser banalizado. Temos: os falsos elogios “… essa gravata fica-te mesmo bem”; as desculpas

DaTerra

Carlos Duarte

Po Lí Ti Ca Estive, pela primeira vez, num congresso partidário, e foi positivo. Também levei uma mensagem para transmitir, e como representante de Leiria, não consigo evitar partilhá-la convosco – tenham paciência! Face a algumas intervenções, que foram muito longas, tentei ser sucinto porque, para transmitir uma boa mensagem, não a podemos esconder numa exposição demorada. Considerei que Portugal precisa de um governo forte e competente, e que consiga a plena colaboração dos outros órgãos de soberania, bem como dos partidos que suportem o governo, e também a colaboração da imprensa. Transmiti a minha ideia, que o próximo governo devia ter o apoio de 2/3 da

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esfarrapadas “… não pude fazer os trabalhos de casa porque faltou a luz.” Mas o caso mais caricato é o dos pais, que aparentemente ficam tão indignados quando os filhos mentem, mas incitam a mentir “… vai à porta e diz que os pais não estão em casa.” São alguns exemplos de mentiras, entre uma infinidade de possibilidades a evitar. A mentira pode surgir por várias razões: quando tememos que a verdade traga consequências negativas; quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos (insegurança ou baixa estima); quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior, por ganhos e regalias “se eu disser uma mentirinha inofensiva não prejudico ninguém e consigo aquilo que tanto quero”, portanto vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade. Por último, apre-

sento a mentira fruto de motivos doentios ou patológicos. Na infância mentimos para nos livrarmos de culpas. Muitas vezes os adolescentes descobrem que a mentira pode ser aceite e ajudar à sua aceitação pelos colegas. Para evitar a mentira das crianças ou adolescentes, em primeiro lugar o exemplo tem de vir dos pais. Pois, quando as crianças ou adolescentes mentem, os pais devem ter moral suficiente para falar abertamente com eles sobre os aspectos negativos da mentira e as grandes vantagens que a verdade tem. Assim deixo a sugestão: se tem crianças em casa, esteja atento, porque elas também estão. E, imitam tudo o que vêm. Para que elas percebam bem a lição deve encontrar exemplos de verdade e honestidade que promovam a sinceridade. Também nos negócios o princípio da honestidade e credibilidade deve prevalecer. Quantas vezes temos vontade de dizer uma

mentirinha, para trazer mais negócio? Será que vale a pena, ou é uma questão de tempo? Como se diz na gíria, “a mentira tem perna curta” e, mais tarde ou mais cedo, a verdade vem ao cimo. Depois… teremos capacidade de reaver a nossa tão importante credibilidade? Mesmo em tempos difíceis, como os de hoje, acredito que a verdade prevalece sobre todas as coisas. Com ela seremos melhores pessoas, teremos famílias melhores, comunidades verdadeiras e empresas credíveis. Seja feliz! Faça alguém feliz e já agora seja sempre verdadeiro!

Assembleia da República, o que se revela difícil com os actuais líderes partidários, que se comportam como inimigos – esperando que esta campanha eleitoral, que já se adivinhava, não fosse tão negativa como as anteriores presidenciais. Será necessário que os líderes partidários reúnam as melhores pessoas para as eleições que se avizinham, para que os portugueses se revejam nos candidatos e confiram mais força aos partidos. A população tem cada vez mais informação e instrução, e aceita cada vez menos que as promessas não sejam cumpridas. Penso que nos últimos dois anos os portugueses aprenderam a dar mais valor à verdade. Neste tempo em que todos os partidos apregoam a liberdade, a democracia e a independência nacional, e quando nem o Partido Socialista defende o socialismo, como podemos diferenciar os partidos? Temos então de os distinguir pela competência, pela dedicação, mas, principalmente, pelos valores que querem implementar em Portugal. Os partidos políticos são essenciais, mas verifico que muitas pessoas válidas nunca se associarão aos

partidos, tal como hoje são vistos, como estruturas sem credibilidade. Em 2009, as eleições decorreram sem que os portugueses soubessem a verdade da situação do país. Perderam uns e os outros ganharam as eleições. Mas acreditem que, assim, o país ficou mais pobre. Se tivessem apregoado a realidade, o jogo político seria outro e a política ficaria mais credível. Defendi para o meu partido o que pretendo para o país, com iguais oportunidades para cada militante, iguais oportunidades para cada cidadão. Permitam-me que partilhe convosco algumas ideias antigas, e que agora considero ainda mais pertinentes para credibilizar a política, julgando eu que a sua inclusão no programa do partido, dará mais força a quem as defender. Primeiro temos de alterar a lei eleitoral, acabando com os ciclos distritais, ficando um único ciclo nacional, beneficiando os partidos mais pequenos. Em paralelo seriam admitidas candidaturas independentes para uma percentagem dos deputados, dentro de algumas regras que não quero agora especificar.

Depois, para combater o clientelismo e promover a independência dos governantes, temos de limitar as recandidaturas e renovações de mandatos, e caminhar para um mandato único e suficientemente longo para mostrar trabalho porque, como é identificável em muitos casos, é necessário ouvir os ex-titulares dos cargos públicos para saber o que está mal e quanto está mal. A realidade só é conhecida quando essas pessoas passam a trabalhar em cargos em que não dependam do Estado Português. Finalmente, outro grande problema de Portugal é o fraco crescimento. Estamos em crise, mas há sempre oportunidades a aproveitar, e há apostas a fazer: acabar com este TGV, e criar uma rede ferroviária que funcione pela bitola europeia, ligandoa aos portos nacionais. Poderemos então ser a porta sudoeste da Europa, poderemos assim retirar camiões das estradas e minorar o consumo de petróleo. Poderemos assim melhorar as finanças públicas do país. Bem hajam pela atenção, mais força para Portugal.

Uma crónica de vez em quando... Orlando Cardoso

Primavera, Lua e Poesia A renovação da Terra, aprendemos desde o berço, começa por estes dias em que o Sol começa a aquecer e parece que tudo se transforma num delírio de cores sempre renovado. Chamamos-lhe Primavera e é uma época sagrada desde que o homem começou a entender que a natureza tinha o seu ritmo próprio e que se repetia. Os astros marcavam muitos dos grandes acontecimentos humanos e o início da Primavera passou a ser identificado com o equinócio de Março, quando a luz do dia se equivale às trevas nocturnas. A própria vida humana e o seu relógio biológico são inevitavelmente marcados pela vida da Terra. A própria contabilidade do tempo passa também pela duração do movimento de translação do nosso planeta em volta do Sol. No dia 21 de Março a Primavera chegou de um modo especial. Apresentou-se iluminada por um luar fantástico que se não via desde há muitos anos, devido à aproximação da órbita lunar da Terra. E o resultado foi uma Lua Cheia capaz de nos encher de ternura pela beleza que o Universo é capaz de nos oferecer. Falar de renovação da natureza, da Lua e da Primavera leva a que se fale de poesia, essa arte estranha e maravilhosa feita de palavras e sentimentos. E não faltou. No mesmo dia de Março em que a Primavera dava os primeiros passos, comemorava-se o Dia da Poesia. Fechava-se um círculo que nos faz acreditar que ainda existem surpresas belas à nossa espera. Saudemos, pois, a vida. orlandocardososter @gmail.com

Miguel Cardoso

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opinião Espaço Saúde

Enf.º Márcio Santos

Acidentes domésticos com crianças! Como prevenir? Como referi na anterior colaboração, em que abordei alguns cuidados para prevenir acidentes domésticos com crianças, volto a desenvolver nesta edição mais alguns cuidados. Cuidados com piscinas, lagos, lagoas e até na praia - Nunca deixe uma criança sozinha na piscina, seja em que circunstância for, mesmo que esta seja própria para a sua idade. Muitos afogamentos de crianças até aos 4 anos ocorrem porque os adultos se ausentam por “um minuto”, para atender o

Opinião

Albino de Jesus Silva

Pequenas e grandes dimensões Visto por fora dá para pensar duas vezes. Portugal já não é aquela linda varanda da Europa virada ao oceano como dantes referenciado! Actualmente, é mais um dos países do velho continente, amuralhado, cheio de musgo, e no risco eminente de se desmoronar! Há ainda quem não acredite e viva convencido pelos rosários de mentiras oferecidos quotidianamente gratuitamente aos cidadãos, por todos aqueles senhores “ditos responsáveis”, em todos os sectores, oficiais e oficiosos da contemporaneidade! O tempo nos dirá, mas ninguém, nenhum por-

telefone, ir buscar o lanche, etc. - Coloque braçadeiras ou coletes às crianças que não sabem nadar, mesmo quando elas estão a brincar ao pé da piscina. Se escorregarem e caírem para dentro da água estarão mais protegidas; - Se tem piscina em casa, coloque uma vedação ou tela de protecção à volta, de forma a impedir que a criança tenha acesso à água. Cuidados na cozinha - Não deixe crianças sozinhas na cozinha; - Guarde facas e objectos cortantes em locais pouco acessíveis; - Não deixe tachos e panelas ao lume sem ninguém na cozinha e tenha especial cuidado com líquidos quentes, como sopa ou água a ferver, já que queimaduras com líquidos quentes são frequentes em crianças; - Vire os cabos das frigideiras para o interior do fogão, para evitar que as crianças tentem pegarlhes; - Guarde bem os fós-

tuguês residente fora de Portugal acredita em milagre. A alma está viva mas não é suficiente para que o vigor se mantenha! A responsabilidade é uma qualidade de alto mérito. Quem a assume deve começar por respeitar-se a si próprio em primeiro lugar, ser exemplar e em seguida respeitar todo aquele ou aquela por esta abrangida. Aquelas lindas paisagens que outrora enfeitavam as nossas cidades, as nossas aldeias, a beleza dos nossos campos, vinhedos e florestas, foram o espelho da responsabilidade. Eram o empenho de quem sentia o gosto pelo trabalho. Hoje, as paisagens estão desfiguradas porque esse ardor desvaneceu. O mundo actual fez com que surgisse a vontade de crescer, ser grande, compatível, moderno, atirando para o esquecimento milhões de homens e mulheres activos das últimas décadas, aqueles que actualmente vivem com trezentos euros por mês, e menos, que não têm

foros, pois as crianças não têm medo do fogo e certas brincadeiras podem provocar incêndios; - Tenha cuidado na utilização do gás no fogão. Acenda o fósforo antes de abrir o gás. Se o seu fogão tiver acendedor eléctrico, acenda primeiro o gás no mínimo, e só então accione o acendedor; - Quando acender o forno, coloque-se de lado e não em frente do fogão; - Use apenas toalhas, aventais e panos de tecidos naturais. Evite usar roupa de tecidos sintéticos e aventais de plástico quando está a cozinhar; Cuidados com produtos de limpeza e outros produtos tóxicos - Seja na cozinha, dispensa ou em qualquer outra divisão da casa ou no jardim, guarde estes produtos em locais inacessíveis a crianças e a animais; - Há fechos e protectores (inclusive cadeados) que impedem a abertura de armários e gavetas da cozinha ou de outros locais; - Nunca coloque deter-

um médico para consultar em caso de necessidade, que não podem recorrer à justiça para regularizar situações, que perdem meios de transportes para se deslocarem onde precisam. Os mais jovens, nem por isso beneficiam melhores vantagens… É vergonhoso ver como funcionam as administrações de atendimento público em relação aos outros países da mesma Europa. O modo como se utilizam os serviços, o que se faz com dinheiro e o que não se faz, que feito deve ser a qualquer cidadão! Há quem diga: “a culpa é do Governo”… e os outros, não são pecadores? Os banqueiros, os algozes, os oportunistas, os subornadores e subornados? Domina a falta de consciência, a enfatuação, a desconsideração do sistema dito soberano para com o povo da classe média e rural. Não admira que mais de metade da população nacional falte ao dever do voto quando se deve!

gentes, lixívia, insecticidas ou pesticidas em garrafas de água de plástico já usadas, porque as crianças podem ingerir o produto pensando ser água, resultando num acidente com grande gravidade. Cuidados com electricidade e tomadas - Se possível, todas as tomadas devem ter ligação terra; - Instale protectores adequados em todas as tomadas da casa, para evitar choques eléctricos; - Esteja sempre alerta, pois uma tomada tem uma atracção especial para as crianças que estão na fase de gatinhar ou até um pouco mais crescidas, parecendo os locais ideais para tentarem enfiar os dedos e os mais variados objectos. Cuidados com a tábua e o ferro de engomar - Nunca deixe o ferro ligado com o fio desenrolado e ao alcance das crianças. Além da alta temperatura, é perigoso pelo seu peso e pela ligação à electricidade; - Evite o uso de tábu-

Domina a falta de consciência, a enfatuação, a desconsideração do sistema dito soberano para com o povo da classe média e rural. Não admira que mais de metade da população nacional falte ao dever do voto quando se deve! (Também aí há falta de sentido: a população queixa-se frequentemente do Governo, dos governantes, administrações e outros, mas no dia de eleições não comparecem para votar a mudança, deixando a minoria que vota eleger os mesmos que já estavam. Nesse caso, não se queixem!). Na dimensão inferior, registam-se as mesmas anomalias: o que a televisão e a imprensa nos mostram a nível nacional tem a mesma reverberação nas nossas aldeias, nas pequenas autarquias; embora com menos envergadura, há factos que deveriam ser mais ponderados. Existem muitas irregularidades voluntárias, muitos “faz de conta”, numerosos “pega lá e cala-te”, e há também

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as de passar roupa que possam ser puxadas para baixo. Outros riscos - Nunca deixe bebidas alcoólicas ao alcance de crianças; - Anote os números dos telefones do seu pediatra, do hospital, dos centros de envenenamento e de outros centros de ajuda em local bem visível (por exemplo, ao pé do telefone); - Leia atentamente os rótulos das embalagens antes de usar qualquer produto; - Ensine as crianças a não aceitarem bebidas, comida, doces que lhes sejam oferecidos por adultos que não conhecem. Estes são alguns cuidados a ter para a protecção das crianças, mas existem sempre perigos para elas mesmo nos sítios onde menos esperamos. Fiquemos de “olho bem aberto”!

excesso de “cegueira e surdes profissional”! Deste modo chegámos onde nos encontramos: insatisfeitos porque pagámos e não nos serviram, voltamos a pagar porque somos burlados e continuamos “enrascados” porque acreditamos… … Até quando? O momento é de mudança. É mais uma página para a nossa história. Perdoem-me os observadores dos meus escritos, só quero dizer que é uma página pouco brilhante! Faço votos para o futuro, que surjam ideias novas, homens e mulheres com consciência mais pesada, dignos de confiança dos portugueses. Pessoas que saibam prever o futuro (perdoem-me uma vez mais) sem se desligarem do passado. Todos nós vivemos os mesmos direitos, temos uma palavra a dizer. Albino de Jesus Silva

MAR 2011


MAR’11

Responda aos Censos Pela Internet – até dia 10 de Abril Em papel – até dia 24 de Abril

Várzeas Sival investe 600 mil euros para reforço no sector dos plásticos A empresa Sival está a avançar com um investimento de cerca de 600 mil euros para reforço dos equipamentos de produção de plásticos. A finalidade: produzir o mesmo mas com menor custo. Segundo Pedro Faria, em declarações ao NOTÍCIAS DA FREGUESIA, este investimento surge através de apoio do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), via inovação, e prevê a “pro-

dução de tubos que já hoje se fazem, mas de forma mais competitiva, também através dos investimentos noutras matérias-primas”. No fundo, “produção mais barata, mantendo as características de qualidade”, afirma Pedro Faria, passando o investimento pela aquisição de equipamento mais sofisticado. No cenário de crise em que o país se encontra, Pedro Faria afirma que existe risco

neste investimento, mas “é um risco obrigatório”, num momento em que “os recursos financeiros são escassos”. Numa PME que emprega aproximadamente 190 pessoas, o administrador da empresa afirma que não se prevê quaisquer mexidas na mão-de-obra da empresa. No que respeita ao sector dos gessos, o investimento encontra-se mais desacelerado, o que, segundo Pedro Faria,

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A próxima sessão ordinária da Assembleia de Freguesia irá realizar-se no dia 21 de Abril, pelas 21h00, na sede da Junta de Freguesia de Souto da Carpalhosa. Na ordem de trabalhos, estão considerados os seguintes pontos: 1. Acta da reunião de Assembleia, datada de 17 de Dezembro de 2010 – leitura e votação; 2. Relatório de actividades e situação financeira da Junta de Freguesia, no período de 1 de Dezembro de 2010 a 31 de Março de 2011 – apreciação; 3. Relatório de Contas de 2010 – discussão, votação e aprovação; 4. Atribuição de toponímia – discussão, votação e aprovação; 5. Protocolo de Delegação de Competências – Manutenção e conservação de escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e Pré-Escolar, ano 2011 – Ratificação; 6. Protocolo de colaboração de serviço de refeições – Isenção de IVA – Ratificação.

Aristóteles, filósofo grego, 384-322 A.C.

se deve em muito à quebra no sector da construção civil. Fundada em 1944, a Sival é a PME que mais emprega na freguesia de Souto da Carpalhosa.

Plano Director Municipal Consulta pública para alteração ao regulamento A Câmara Municipal de Leiria deliberou proceder à abertura de um período de Discussão Pública da 6.ª alteração ao Regulamento do Plano Director Municipal (PDM), destinado à formulação de reclamações, observações ou sugestões, nos termos do disposto nos números 3 e 4 do artigo 77.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de

gestão Territorial republicado pelo Decreto-Lei n.º46/2009, de 20 de Fevereiro. O período de Discussão Pública decorrerá até dia 3 de Maio (30 dias úteis, a contar do 5.º dia útil a seguir à data de publicação do Edital n.º 259/2011). O processo referente à presente alteração encontra-se disponível para consulta dos interessados nos

seguintes locais: na Divisão de Planeamento, Ordenamento e Estratégia Territorial da Câmara Municipal Leiria, localizada no Largo da República e sítio da Internet da Câmara Municipal de Leiria (www.cm-leiria.pt). Os interessados podem apresentar as suas reclamações, observações ou sugestões devidamente identifica-

das, por correio registado para a morada - Largo da República, 2414-006 Leiria, ou por correio electrónico – cmleiria@cm-leiria.pt. Mais se informa, que o objecto da proposta em causa consiste na alteração ao Regulamento do PDM que se encontra actualmente em vigor.

Conqueiros Mil espaços, num único É um pronto-a-vestir. É uma florista. É uma loja de decoração. É um salão de chá e café. É nos Conqueiros. É o espaço de Paula Costa. Quem conhece, torna-se cliente habitual, não só pela variedade da oferta como pelo atendimento personalizado. Paula Costa, natural dos Conqueiros, proprietária e gerente do espaço há 12 anos, remodelou-o recentemente, oferecendo condições para que ali se passe um bom momento de lazer, indo além

do expectável numa loja de roupa ou numa florista. Para além de proprietária e de fazer o atendimento naquele espaço, contando ainda com uma colaboradora, Cecília Santos, Paula faz também vários trabalhos de vitrinismo e de decoração de grandes espaços, nomeadamente, igrejas. Numa forma de celebrar a nova estação e, ao mesmo tempo, como agradecimento para todos os que acompanham o seu trabalho, Paula

Costa durante o mês de Abril oferece um brinde a todos os clientes. Se ainda não conhece o espaço, aproveite o início da nova estação para mudar o seu guarda-roupa, renovar a decoração de sua casa ou, simplesmente, passar um bom momento de descontracção. Para conhecer mais um pouco este espaço, visite também a página do NF, em www.facebook.com/noticiasdafreguesia, onde poderá ver fotografias do espaço.

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Assembleia de Freguesia

É fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer.

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail noticiasdafreguesia@gmail.com Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)


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