Edição de maio

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GUILHERME DOMINGUES

Mensário da Junta de Freguesia Maio#2012 Ano VII Edição N.º 86 Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte DISTRIBUIÇÃO GRATUITA noticiasdafreguesia.blogspot.com noticiasdafreguesia@gmail.com

800 anos Desfile “partiu” tudo P5

São Miguel Festejos em honra dos santos António e Miguel dias 16 e 17 Últ.

DIREITOS RESERVADOS

JOÃO PASCOAL/JFSC

Paróquia Tradição no presente Últ. Associações Torneio começa em julho P4

800 anos Um “giro” com classe P3

Pavilhão lotado pela moda. Não faltaram a música e a dança, numa noite que surpreendeu.

800 anos Recriação de feira antiga P5


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opinião notíciasdafreguesiademaiode2012

As palavras do senhor prior Padre José Baptista

Lobos e Cordeiros “Na água limpa de um regato, matava a sede um cordeiro, quando, saindo do mato, veio um lobo carniceiro. Tinha a barriga vazia, não comera o dia inteiro. - Como ousas tu sujar a água que estou bebendo? - rosnou o lobo já o almoço a antegozar. - Fica sabendo que caro vais me pagar! - Senhor - falou o Cordeiro - encareço à Vossa Alteza que me desculpeis mas acho que vos enganais: bebendo, quase dez braças abaixo de vós, nesta correnteza, não posso a água sujar-vos. - Não importa. Guardo mágoa de ti, que ano passado, me destrataste, ó fingido! - Mas eu nem tinha nascido. - Pois então foi teu irmão. Não tenho irmão, Excelência.

Opinião do leitor

Luiz Ginja

Fragmentos de História O “Notícias da Freguesia” tem vindo a publicitar a efeméride dos 800 anos da paróquia e freguesia do Souto da Carpalhosa. Como sempre me fascinou a história dos povos e as suas culturas, sentir-me interpelado a dar o meu pequeno contributo. Há muitos anos venho alimentando o sonho de se compilar o que já existe publicado, se pesquisasse hábitos e costumes das comunidades e se pudesse publicar um livro sobre a freguesia e Paróquia do Souto da Carpalhosa para memória futura, capaz de retratar as realidades, as vivências e os modos de vida dessas mesmas comunidades. Um povo sem memória, não compreende o presente e dificilmente constrói o futuro. Já muito se perdeu no tempo,

- Chega de argumentação. Estou perdendo a paciência! - Não vos zangueis, desculpai! - Não foi teu irmão? Foi então o teu pai ou, talvez, o teu avô. Disse o Lobo carniceiro. “E ao Cordeiro devorou”. Assim fala La Fontaine numa de suas sábias fábulas, mostrando que, para nos justificarmos, em tudo, mesmo o mais descabido, encontramos razões para de certo jeito termos procedido. A discussão estava aguerrida, cada um esgrimindo argumentos para encontrar razão frente ao outro. “Que culpa tenho eu de ter calhado numa turma má”, remata o pequenote, tendo eu entrado, não em ataque, mas querendo explicar que “a turma és tu que a fazes”. Não terão valido tais palavras, mas o adiantado da hora, para que a sã discussão acabasse. Em pensamento, nos dias depois, vim cogitando que desde os tempos do pai Adão, entenda-se sempre, com agilidade vimos sacudindo água do capote no que ao assumir de culpas diz respeito. Uma turma de 29, talvez, sendo

que “eu” não faço parte de tal grupo das cascas saído, pois que, no todo, são maus e eu, o único bom, por um fatídico acaso do destino, havia de lá ter caído. Azar dos azares, a acusação que então se fazia recaia apenas sobre um, nunca se tendo feito qualquer referências aos supostos maus de que a turma será composta. Dirão alguns, certamente, que é típico do português. Penso eu, por minha vez, que está entranhado na humana malícia este jeito permanente de alijar culpas para cima de ombros mais frágeis que não possam defender-se. Em nada se mudará, se sentir que nunca, em mim, há um pouquinho a mudar, mas que em tudo compete aos outros neste mundo transformar. Não nos fixemos somente nuns e noutros, os que somos gente, porque no que é de acusar, nem Deus escapa a tal sentir. Reparámos já, talvez, que com muita frequência damos connosco a dizer que com algum proceder Deus não tem omnipotência, pois que deixa crianças sofrer ou a terra abanar, destruindo casas

aos milhares e deixando todos sem lar. Que Deus temos nós, que assim permite gente nova morrer, e velhinhos desgraçados na solidão, tão sós?! E então, como podemos julgar um Deus que afastámos da nossa vida, e a quem vamos buscar apenas para curar aquela ferida que nos mata a não entendemos? Eternos insatisfeitos nos tornámos, nós que nos outros quase só pensamos para julgar e condenar. Se justiça é o que buscamos, temos, isso sim, que olhar dentro de nós e perceber que o bem e o mal lá estão e que com verdade precisamos de os descobrir. Porque Deus não se encontra só quando precisamos de O acusar, por de alguém ter dó, mas sempre que de coração O escutamos, porque na tranquilidade, e de mansinho diz, que a nosso lado está alguém a sofrer e que só com nossas mãos e carinho Ele pode agir e fazer o homem feliz. Com bondade e bons nos criou, e o mundo ofereceu para que o tornássemos melhor, não os outros, todos em geral, mas eu, tu, cada um… É do povo a voz quando se diz que “a mente desocupada

é oficina do diabo”. Nossas cabeças não param de pensar, cheias de ideias confusas a bailar, deleitando-se vezes sem conta a julgar e à língua conversas a oferecer. De boca fechada melhor se olha e bem se vê quantos sofrem feridos, difamados, por coisas que, dizia minha mãe, nem ao diabo lembra. Braços estendidos para acolher, mãos abertas, uma para afagar, outra para oferecer, e lábios fechados, só a sorrir, fazem o mundo girar em alegrias certas que nada, nem a fome, faz parar. Um lobo com fome e um cordeiro sem nome, aquele por prazer querendo matar e este, sem nada, de fome a morrer. O lobo esfaimado mata sem ver que o cordeiro treme de medo só de o olhar. O lobo não pensa, o lobo não sabe, só o homem tem um querer que o desvia do mal para o bem fazer. Porque os tempos são maus, sem que alguém possa escapar, baixemos as armas que matam para, sem de culpas alguém carregar, darmos as mãos e um mundo novo… não, mais concretos, e uma freguesia nova construir.

mas penso que ainda é possível recuperar muitas coisas, sobretudo se recorrermos à história oral embora esta deva ser redimensionada às fontes escritas. Porque não aproveitar este aniversário e lançar mãos à obra? Sem pretensões de historiador, fiz alguma pesquisa num período que se situa no início da segunda metade do século XIX, (1853) e início do século XX (1917). Não sei sequer aferir a relevância histórica das pequenas histórias, factos e realidades que vou procurar partilhar. São apenas fragmentos de história que podem trazer luz à memória duma grande comunidade que se expande numa vasta área situada entre montes, colinas e montanhas pouco acentuadas entrecortadas por vales serpenteados por pequenas ribeiras afluentes do Rio Lis. Junto dessas ribeiras existiam muitos moinhos de milho alguns deles ainda em funcionamento até à década de 60 do seculo XX. Subsiste um elevado grau de analfabetismo, retrato de um país onde em 1879, cerca de 80% da população era analfabeta.

Os contactos eram habitualmente feitos nas deslocações em caravanas que se movimentavam entre a cidade e as várias feiras. Era nestas que se faziam as trocas comerciais e se estabeleciam os relacionamentos. Predominava uma agricultura de subsistência baseada na produção do milho, feijão e sobretudo na pastorícia. Aos domingos a vida da comunidade fazia-se à volta da Igreja paroquial, na participação da missa, em romarias e procissões. Atravessada por três ribeiras; da Carpalhosa, da Assenha e da Moita da Roda e Monte Agudo, a freguesia do Souto era claramente prejudicada pela geografia. Marcada por um isolamento natural sobretudo com o aumento dos caudais das ribeiras, propiciou o afastamento das comunidades que compunham a mesma. Até aos 60 do século passado as deslocações à sede de freguesia e paróquia eram ainda feitas por carreiros que no inverno se tornavam intransitáveis. Conforme consta em documentação já publicada,

a Paróquia do Santíssimo Salvador era uma das poucas que existia entre a paróquia de Santiago dos Marrazes e a de Santa Cruz de Coimbra, já no longínquo ano de 1212. Para contextualizar estes fragmentos de história devo referir que no início do século XIX não havia uma estrutura civil separada da estrutura eclesial. Com a reforma administrativa de 1835 surge uma estrutura civil da junta da “paróchia”, autonomizada da civil, embora os limites territoriais geralmente fossem coincidentes e que vinham desde a idade média. Só a partir de 1916 se passam a distinguir as paróquias como estrutura eclesiástica e freguesias como estruturas civis. A grande enciclopédia portuguesa e brasileira refere como plausível a origem do termo freguesia da utilização errada do termo filius ecclesia, isto é, o “conjunto de filhos da igreja”. A junta da paróquia era constituída pelo presidente, o pároco da paróquia, um tesoureiro e dois vogais, normalmente nomeados pelo pároco ou em eleições nas missas dominicais. Nas reuniões eram trata-

dos de assuntos diversos, desde a criação da instrução primária (i), à atribuição de subsídio de apoio (ii) a necessitados, à resolução de conflitos (iii), à administração dos bens da igreja e reparação e reconstrução da mesma (iv). Criação da instrução primária Com data de 13/10/1857, a junta da paróquia recebe um ofício do administrador do concelho para esta se prenunciar sobre a possibilidade da criação da instrução primária na freguesia. Naquela época a junta da paróquia era constituída pelos seguintes senhores: Presidente, o Pároco Luiz Pedrosa Castanho dos Santos e os vogais Luiz Francisco Mindo, Joaquim José Pereira, Manuel Duarte e Miguel António. O presidente marca então uma sessão da junta para deliberarem sobre o local a instalar a referida escola e que viria a realizar-se no dia 21 de outubro do mesmo ano. (Continua…) (i) Ata de 21/10/1857 (ii) Ata de 22/08/1875 (iii) Ata de 31/01/1881 (iv) Ata de 14/09/1873

FICHA TÉCNICA | Notícias da Freguesia de Souto da Carpalhosa | Título anotado na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) | Depósito Legal 282840/08 | Director José Carlos Gomes Editor Ângela Duarte Colaboradores Albino de Jesus Silva, André Reis Duarte, Carlos Duarte, Cidalina Reis, Eulália Crespo, Elisa Duarte, Gastão Crespo, Guilherme Domingues, Gustavo Desouzarte, Hugo Duarte, José Baptista (Pe.), Luís Manuel, Luisa Duarte, Márcio Santos, Mário Duarte, Orlando Cardoso, Simão João, Associações e Escolas da Freguesia Propriedade Junta de Freguesia, Largo Santíssimo Salvador, nº 448, 2425-522 Souto da Carpalhosa Telefone 244 613 198 Fax 244 613 751 E-mail noticiasdafreguesia@gmail.com Website noticiasdafreguesia.blogspot.com Tiragem 1000 exemplares Periodicidade Mensal Distribuição Gratuita Projecto gráfico 3do3.blogspot.com Impressão OFFSETLIS, Marrazes, Leiria (244 859 900, www.offsetlis.pt)


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Como de hábito, deixamos aqui o apontamento dos trabalhos executados pela Junta de Freguesia no decorrer do mês de maio: - Transporte de terras – cemitério do Vale da Pedra; - Pequenos arranjos na Escola Primária do Picoto; - Limpeza de aquedutos; - Colocação de telas alusivas às comemorações dos 800 anos do Souto da Carpalhosa; - Tapamento de buraco em vários lugares da freguesia; - Espalhamento de terras no cemitério do Vale da Pedra; - Colocação de grelhas no lugar de Várzeas; - Remate de passeios nas Várzeas; - Limpeza de aquedutos e tapamento de buracos por vários lugares; - Limpeza de fonte no lugar da Moita da Roda; - Vários trabalhos no Pavilhão Desportivo Municipal do Souto da Carpalhosa; - Limpeza de valetas na Assenha; - Espalhamento de herbicida por vários lugares da freguesia; - Limpeza na rua da sede do rancho do Souto da Carpalhosa; - Limpeza de ruas pelo lugar de Conqueiros.

800 anos Um “giro” com classe No dia 6 de maio realizouse o primeiro passeio de viaturas clássicas da freguesia. A iniciativa que decorreu no âmbito das comemorações dos 800 anos da freguesia e paróquia, num programa orientado pelo Rancho Folclórico e Etnográfico do Souto da Carpalhosa, reuniu perto de 40 viaturas. A beleza dos clássicos chamava a atenção, não apenas dos mais apreciadores, mas de todos os que viam estas viaturas a desfilar. A concentração das máquinas decorreu no adro da Igreja paroquial, num domingo bem soalheiro, seguindo o passeio até à Praia do Pedrógão, passando depois pelas termas de Monte Real para uma visita guiada às instalações. No fim do passeio, o reconforto para o estômago foi encontrado na sede do rancho, onde foi servido o almoço, onde houve ainda lugar para a distribuição de lembranças aos participantes e atribuição de prémios aos restauros mais bem concebidos e originais. Deixamos-lhe aqui alguns registos de uma iniciativa que será, certamente, para repetir no futuro.

Freguesia em movimento Não param de nos chegar felicitações pelo sucesso alcançado com a realização do desfile que realizamos no passado dia 19 de maio. Para nós foi, de facto, uma noite memorável, recheada de emoções fortes. Este sucesso só foi possível com o entusiasmo, empenho, dedicação, paciência e compreensão de todos os intervenientes, nomeadamente lojistas, cabeleireiros, esteticistas, floristas, não esquecendo os manequins e os músicos. Foram todos peças fundamentais para que o desfile acontecesse. A todos estamos muito gratos e queremos deixar aqui o nosso público agradecimento.

Para nós foi, de facto, uma noite memorável, recheada de emoções fortes.

necrologia fotolegenda

Maria Casaleira de Matos, 91 anos, faleceu dia 18 de maio. Residia nas Várzeas e era viúva de José Ferreira Júnior. Foi a sepultar no cemitério do Souto da Carpalhosa.

Abertura José Carlos Gomes

Fotos: GUILHERME DOMINGUES

Trabalhos da Junta

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Mariscada em S. Miguel reuniu, no dia 5 de maio, mais 90 pessoas.

Com a realização deste evento no Pavilhão, demonstramos que este equipamento para além da prática de desporto, poderá ter uma utilização multidisciplinar se observadas algumas regras de preservação. Lançamos um desafio às coletividades e a outras organizações da freguesia, para darem asas à sua imaginação e criatividade e programarem eventos para o pavilhão, dando-lhe assim utilidade. As comemorações dos 800 anos não param. Para além de outros acontecimentos que irão ocorrer até lá, vamos ter no dia 24 de junho a recriação de uma Feira Antiga, para a qual estão todos convidados a participar.


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Junto ao Largo do Rossio

As estradas das nossas aldeias converteramse em temidas ciladas para os condutores, mas particularmente para os peões. O movimento constante de carros torna arriscado circular nas bermas da estrada ou nos passeios quase inexistentes. No apontamento anterior referi a deficiente sinalética das nossas estradas e quão longe ela está das necessidades emergentes. A “máquina discreta” registou um ponto negro na estrada da Moita da Roda, junto ao que resta do largo do Rossio, hoje transformado apenas na convergência da rua da venda com a estrada principal. Concentram-se ali o minimercado e café, originando um movimento muito grande de pessoas completamente desprotegidas dos riscos decorrentes da velocidade às vezes descontrolada dos carros que ali passam. Além disso, algum estacionamento desordenado e uma curva sem visibilidade completam o cenário ideal para a possível ocorrência de acidentes que só a sorte ou milagre têm evitado acontecer mais vezes. É pois urgente se instale no local passadeira, semáforos ou lomba de moda a forçar os condutores a abrandar a marcha naquele local.

Luiz Ginja

Espaço saúde

Enf. Márcio Santos

Alergias Chegamos à Primavera. Nesta altura do ano surgem ou agravam-se os espirros, a comichão no nariz e nos olhos, a obstrução nasal, o cansaço, a tosse e a falta de ar… mais uma vez, as alergias voltam com intensidade. A alergia é uma resposta exagerada do organismo a uma substância bem tolerada pela maioria das pessoas: as nossas defesas entendem-na

Várzeas Enfermagem ao domicílio 24 horas Chama-se Virginie Reis, tem 25 anos e reside nas Várzeas. Recém-licenciada em Enfermagem, é mais uma jovem, como tantas outras, atirada ao mercado… do desemprego. “No fim do ano passado resolvi que era hora de ter a minha oportunidade”, recorda, com entusiasmo, o momento em que decidiu que o sonho pelo qual lutou e a profissão que decidiu ter, era para concretizar. Mesmo que o panorama do mercado de trabalho digam o contrário. “Fazer enfermagem ao domicílio foi a forma que encontrei para estar a exercer a minha profissão e, ao mesmo tempo, ajudar a população”, refere. A aposta tem sido totalmente sua. “É tudo

por minha conta, desde o investimento na ideia, os custos com a divulgação… tudo. Mas hoje temos de ser empreendedores. Tem de ser assim!”, afirma a enfermeira com a convicção de quem não se resigna. E o retorno? “Tem sido positivo”. Continua à procura de um emprego mais estável, mas que lhe permita manter o serviço de enfermagem ao domicílio, pois a empatia e os laços que se criam, são fortes, e custaria deixar esta atividade. “Eu nunca pensei ser tão bem recebida. Por vezes, sinto-me acarinhada como se fosse uma filha ou uma neta, e isso é muito gratificante”. Nos folhetos que divulgam o seu trabalho, pode ler-se: “porque a sua saúde

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Máquina Indiscreta

está em primeiro lugar, minha missão é cuidar de si”. Este é um dos muitos casos de quem procurou uma alternativa ao precário mundo que hoje se apresenta. Para ter acesso aos serviços da enfermeira Virginie Reis, a qualquer hora do dia, basta contactar para o 912 963 456 ou virginiecreis@gmail.com. AD

Várzeas Dança a partir de junho Se quer libertar-se do stress diário, entre na nova aventura que vai começar na ACDR das Várzeas, a partir de 5 de junho, e deixe-se seduzir pela magia dos Ritmos Afro-Latinos. Venha aprender a dançar com um grupo divertido

como agressor e tentam eliminá-la. Existe uma variedade incrível de diferentes tipos de alergia: as pessoas podem ser alérgicas a todo o tipo de substâncias, tais como: - Substâncias que são respiradas (como pó doméstico ou pólen). - Substâncias que se comem (como mexilhões, morangos ou leite). - Substâncias que contactam com a pele (como amaciadores, borracha, mas também raios de sol). - Substâncias que penetram na pele (como o ferrão de uma abelha ou vespa). Algumas pessoas sofrem de problemas nasais: espirram, têm comichão no nariz

onde reina a boa disposição. Garantida está muita energia e ritmos contagiantes! Inscrições e mais informações através do contacto: 912984604 ou junto da ACDR Várzeas.

e este pinga ou está entupido (geralmente é o que acontece quando se tem febre dos fenos). Outros têm olhos vermelhos ou lacrimejantes, com uma sensação de ardor. Outros, ainda, notam que têm dificuldade em respirar, têm asma alérgica. Também há pessoas que têm comichão e eczemas na pele. Quando uma substância entra em contacto com a pele, falamos de uma alergia de contacto, mas os eczemas na pele também podem derivar de uma alergia alimentar. Algumas pessoas têm sintomas que incluem vómitos e diarreia. Muito raras, mas muito perigosas, são as reações anafiláticas: neste caso, a

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sociedade, cultura & opinião

pressão sanguínea do doente baixa repentinamente e este perde a consciência. Esta é uma situação que põe a vida em risco! Ocorre sobretudo em pessoas com alergia a certos alimentos, borracha ou picadas de inseto. O primeiro passo para tratar e prevenir alergias é identificar o que as causa e evitá-lo. Se sofre de rinite ou asma, tenha especial cuidado com a limpeza da casa. Aspire o colchão e lave as almofadas e os cortinados com frequência. Evite tapetes e objetos que acumulem pó e limpe os móveis com um pano húmido. Não fume e evite que o façam em sua casa. Caso não tolere pólenes, mantenha as janelas fecha-

das durante a manhã e areje a casa à tarde. Limpe caixilhos e parapeitos, para não alojarem bolores. No Verão, use repelente de insetos. Evite andar descalço e deitar-se na relva. Não se aproxime de ninhos de vespas ou abelhas. Verifique as substâncias alergénicas nos rótulos dos produtos para a pele e nos alimentos. E consulte o seu médico. Pode valer a pena fazer um tratamento para reduzir a sensibilidade à substância que desencadeia a reação. Apesar de não ter cura, nalguns casos, a vacina antialérgica permite viver sem sintomas durante anos.


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800 anos Desfile de Moda arrasa e atrai mais de mil música com Serelena Duarte, Francisco Costa, Inês Pedrosa e Rodrigo Sousa. Do apresentado, apenas ficou por passar uma t-shirt, pintada à mão, por Helena Pontes, com o símbolo das comemorações dos 800 anos. No final, as palavras do presidente da Junta de Freguesia, José Carlos Gomes, manifestavam emoção pela noite apresentada: “Confesso estar um pouco emocionado por tudo o que estamos a assistir nesta noite”, afirmou, salientando que tudo se deveu ao trabalho e dedicação da vasta equipa envolvida e a todos os manequins, bem como à tão numerosa assistência. Também o pároco, Pe. José Baptista, afirmou que “é importante que nos unamos para poder concre-

tizar mais iniciativas, como a desta noite”, chamando ainda a atenção para a continuação das comemorações dos 800 anos da freguesia e paróquia. Também Ana Monteiro, em representação da Câmara Municipal de Leiria, se manifestou bastante emocionada pelo espetáculo apresentado, lembrando ainda o carinho especial que tem pelo trabalho que as freguesias apresentam. Em jeito de homenagem e agradecimento pelo trabalho concretizado, cada lojista foi presenteado com um galardão alusivo às comemorações dos oito séculos do Souto da Carpalhosa. Como já referido, a iniciativa desenvolveu-se no âmbito das celebrações

dos 800 anos da freguesia e paróquia do Souto da Carpalhosa, incluída num programa comemorativo que marcará o ano, e reuniu o trabalho de 12 estabelecimentos: “Rio dos Nenúfares – Instituto de Beleza”, “SKULK”, “Paula Costa – pronto-a-vestir, florista e decoração”, “FikaBem – pronto-a-vestir”, “Trapos&Artes de Helena Pontes”, “Inês Ferreira Sapatarias”, Salão “Ana Paula”, Salão “Manuela”, “Cabeleireiro Sabina”, “Helite Cabeleireiro”, “Mena Hair Designer”, e florista “A Lojinha”, que decorou o palco com flores e sapatos velhos que faziam de jarras. Uma noite diferente que, certamente, marcará a memória do Souto da Carpalhosa.

Fotos: JOÃO PASCOAL/JFSC

O pavilhão desportivo municipal do Souto da Carpalhosa ficou lotado com a presença próxima de um milhar de pessoas para assistir ao primeiro grande desfile de moda que mobilizou a freguesia, no sábado, dia 19 de maio. As bancadas foram insuficientes para tão numerosa assistência. Contudo, todos puderam assistir a uma noite plena de beleza, glamour e emoção. Cerca de 120 manequins desfilaram na passadeira vermelha, mostrando o trabalho de lojistas, cabeleireiros, gabinetes de estética, floristas e decoradores da freguesia. A noite foi ainda cheia de surpresas, com números de dança, por parte dos “DBEDANCE-CREW” e “Ritmos Latinos, por Diogo Castro”, e

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Inserida nas comemorações dos 800 anos da Freguesia e Paróquia de Souto da Carpalhosa, pretendese através da Feira Antiga recriar momentos sociais e culturais do fim do século XX, prometendo um espaço, com os produtos da região, e momentos de convívio e animação popular. Esta terá lugar no adro da Igreja Paroquial de Souto da Carpalhosa, domingo, dia 24 de junho. A abertura está prevista para as 10h00, seguindo-se da missa à moda antiga. Até às 18h00 poderá desfrutar de um dia bem diferente, onde a sardinha assada, broa de milho, pão caseiro e vinho tinto serão o repasto do dia.

Esta iniciativa não será apenas um local de comércio à moda antiga, mas também um espaço de convívio e de descanso do árduo trabalho agrícola, com animação popular e como representa também uma parte importante na vida do artesão, pretende-se que este mostre aqui o seu trabalho. A participação de quem pretenda vender os seus produtos na feira, terá que ser feita mediante prévia inscrição na Junta de Freguesia. Apelamos para que todos os que participem na Feira Antiga, se vistam também à moda antiga, de forma a se conseguir uma notável recriação. CR

Dias 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de julho, com a organização da ACD Santa Bárbara – Chã da Laranjeira e o apoio da Câmara Municipal de Leiria e da Junta de Freguesia de Souto da Carpalhosa.

ARQUIVO/NF

800 anos Recriação no largo da igreja

Torneio de Futsal Interassociações


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Opinião

Gastão Crespo

Será que existem heróis? Depois de ler o texto que o meu filho escreveu para o teste de Português, fui levado a aproveitar este espaço para a publicação do mesmo. Peço desculpa aos leitores, mas considero que este texto fará reavivar a consciência para uma realidade cada vez mais presente. “Interrogamo-nos muitas vezes se existem heróis. E para quê? A maioria dos meus amigos responde que é “…para salvar o mundo das pessoas más.” Na minha opinião, ser herói é melhor que isso, e conseguirmos ser heróis é muito importante. Um herói até pode ser quem ajuda uma idosa a atravessar a rua,

ou alguém que ajuda uma senhora a levar as compras, ou até alguém que dá um sorriso a quem nunca soube o que isso é. Heróis são pessoas bondosas. Não é preciso ter poderes mágicos, nem teias de aranha, mas sim ter um coração grande e bondoso, e aí todos podemos ser heróis. O “Homem Aranha” era um herói, o “Batman” era um herói e também o “Super-Homem”, mas desses há inúmeros, os que são realmente importantes são os de bom coração. E tu, será que és um herói? “

Alterações ao Código do Trabalho

Igreja aceitou eliminar dois feriados religiosos

A partir de 2013 e por um período de cinco anos são eliminados os feriados do Corpo de Deus (celebrado 60 dias depois da quinta-feira de Páscoa) e dia de Todos os Santos (1 de novembro). A decisão, mais célere do que se previa, foi transmitida em comunicado oficial pela Nunciatura Apostólica em Portugal, a representação diplomática da Santa Sé no território nacional. Segundo o acordo com a Santa Sé, a celebração do Corpo de Deus vai ser transferida para o domingo seguinte e a de Todos os Santos rá manter-se no dia 1 de novembro. Por seu lado, o Governo aproveitou para anunciar que a supressão dos dois feriados civis: 5 de outubro e 1 de dezembro, também entrará em vigor a 1 de janeiro do próximo ano. Segundo o Vaticano, o acordo “vai ao encontro dos desejos do Governo Português na procura de uma solução para a grave crise económico-financeira em que se encontra o país”. O facto de se estabelecer que o acordo é válido por cinco anos não significa que os feriados voltem no final. Assim, após esse período, as duas partes reavaliarão os termos do mesmo acordo. A propósito da eliminação dos feriados, o ministro da Economia e do Emprego, interrogado sobre os impactos desta eliminação na economia portuguesa, respondeu que “os parceiros sociais e o Governo entenderam que era importante haver esta redução do número de feriados”, realçando ainda a redução do número de pontes e a eliminação da majoração do período de férias. Em comunicado conjunto, os ministros da Economia e do Emprego e dos Negócios Estrangeiros explicaram que a decisão de aplicar a eliminação dos feriados apenas a partir de 2013 vai “ao encontro do melhor planeamento dos calendários das famílias e das empresas no corrente ano”. Importa referir que as alterações ao Código do Trabalho, resultantes do Acordo de Concertação Social celebrado entre o Governo e os parceiros sociais, foram já aprovadas na Assembleia da República em votação final global, depois de discussão e votação na comissão da especialidade. De acordo com a previsão do Governo, as novas medidas laborais entrarão em vigor nos próximos meses de julho ou agosto. Enviado por J. Domingues

Uma crónica de vez em quando... Orlando Cardoso

Outra casa de assombro Há 200 anos o Souto de Cima ficava no fim do mundo. O caminho que ali chegava, vindo do Souto, afundavase no lamaçal em que, no inverno, se transformavam as margens da ribeira. A Moita da Roda, ali tão próxima, ficava inacessível quando as águas caudalosas saiam do seu leito e se espraiavam num pequeno lago de cor amarelenta dada pelo barro que arrastava. Próxima desse velho caminho, hoje substituído por uma estreita estrada alcatroada que chega ao lugar da Moita da Roda, avultava uma casa de dois pisos, de tipo senhorial, que parecia vigiar constantemente os campos ribeirinhos e o morro em frente. Era, de novo, uma casa assombrada, assustadora como um espetro quando a noite chegava e vinha à nossa memória a história de horror que nela teria acontecido. A macabra história da casa remontava ao tempo das invasões francesas, faltando os documentos que a comprovem assim como a data do crime ali cometido.

Opinião

Albino de Jesus Silva

Um olhar… sobre! Peregrino, domingo 13 de Maio 2012, como milhares de compatriotas espalhados pelo mundo na indisponibilidade de marcar presença física como desejávamos, fazemo-lo através da nossa televisão. Curiosamente, teve início muito cedo este programa cheio de evocações sobre o passado. Ao ligar o televisor nesta manhã domingueira, surgia a figura, a imagem, daquele ilustre bispo, o D. José Alves Correia da Silva, que muitos de nós tivemos a honra de conhecer na primeira metade do século passado, o qual, apesar da ausência de som nas imagens, de imediato reconheci. Recomposta a ressonância sobre as transmissões, o comentador dava uma alargada explicação sobre

Levantámos a ponta do véu e, a ter acontecido, foi mais um dos muitos crimes praticados pela soldadesca francesa durante esse período fatídico decorrido entre 1807 e 1811. Conta-se que a maioria da população do Souto e aldeias limítrofes tinha fugido para a região da Figueira da Foz, protegida pelo Mondego e pelas tropas anglo-lusas, deixando guardadas em lugares esconsos panelas de ferro, onde teriam escondido o seu oiro entesourado. Este ouro, na maior parte sob a forma de libras, era a suprema atração dos franceses. O dono da casa assombrada de Souto de Cima era um padre que se tinha recusado a abandonar o seu lar, fugindo com os outros. Não tinha, com certeza, grandes dúvidas sobre o que lhe aconteceria quando chegassem os franceses.

Diz-se que estes o torturaram ferozmente e o crucificaram, pregando-o numa das paredes da casa, tentando obrigá-lo a confessar onde os fugitivos da paróquia guardavam as panelas de ouro. Há poucos anos diziase, e a tradição tem uma enorme força, que o sangue do infeliz padre ainda se via escorrendo na parede onde fora crucificado. Mais tarde, já no século XX, o edifício foi transformado em Escola Primária. A minha mãe, que a frequentou, contou-me esta história mais ou menos como a apresentei aos leitores.

orlandocardososter @gmail.com Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.

JOÃO P. PASCOAL

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opinião

os acontecimentos e as aparições de Fátima! Imagens do passado, filmes antigos relacionados com a história dos videntes. (Que Deus me perdoe, mas não posso concordar com o modo de entender de muitas pessoas com quem me relaciono atualmente…!) algumas das imagens que mostraram pertencem ao realizador de um filme espanhol visto há mais de quarenta anos, cujo percorreu o mundo dos católicos e eu vi por ocasião duma festa da comunidade espanhola radicada em Villemomble (93) nas proximidades de Paris; e, no meu entender, não havia no momento das aparições nenhum cineasta a filmar o acontecido! Só por isso, devemos ser cautelares, e, refletir sobre os porquês destas exibições imitativas. Repetemse inconscientemente as expressões: “…viste, viste, o sol a dançar?!... Ora, digam que não…!”. Os nossos bispos, o próprio D. José, antes de reconhecer as aparições refletiram muito e muito tempo. Caso par dizer: com coisas sérias, não se brinca. Meditando sobre o que vi e

ouvi, fiquei muito sensibilizado, suficiente a silenciar o meu espírito adicionando alguma tristeza em meu redor, consoante o meu passado, o que já vivi, a minha fé, como a senti e agora sinto. Desde criança, juntando as histórias que meu pai contava, ele que fora dos militares destacados para a Cova da Iria naquele mês de outubro de 1917, as recordações que tenho do D. José Alves Correia da Silva, o bispo que me confirmou, que na sua presença e naquele Santuário fiz exame de catecismo representando a vigararia de Monte Real no ano 1957, acompanhante das diferentes visitas Papais, atento àquela homilia do Sr. Cardeal Ravasi que apelava à mobilização contra a miséria da atualidade. O Sr. Bispo de Leiria com três alusões de relevo, lamento não haver um modo diferente de participação religiosa. - Trinta toneladas de cera queimada em flamas, só em dois dias!... Será que não haja outra maneira de agradecer a Deus quando tanta gente sofre de… fome…? Será que o Cardeal Ravasi fosse entendido? Compreenderam o que nos quis dizer o nosso Bispo…?


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Pré do Souto da Carpalhosa As nossas visitas

Judo Parabéns

No dia 18 de abril de participamos no Torneio Aniversário do Judo Clube do Juncal, que decorreu no pavilhão da mesma localidade. Os nossos atletas foram autênticos campeões tanto no Tatami como fora dele, demonstrando amizade, garra e determinação. Apesar de sabermos que o resultado nestes escalões etários é o menos importante, estes foram os seguintes: Alexandre Sousa (2.º lugar) e Rodrigo Reis, Miguel Silva, Mariana Santos, Pedro Ferreira e Adriana Sousa (todos no 3.º). Durante os meses de maio e junho a secção de Judo do Souto da Carpalhosa oferece um mês de Judo grátis a quem quiser experimentar. Aparece! Prof. Eric Domingues

Cá estamos nós a dar novidades! Desta vez, a contar das visitas que fizemos ao meio e das que tivemos na nossa sala. Fomos visitar o Centro de Saúde, a costureira

Desporto Futuro de incerteza e preocupação Chegados ao final do mês de maio, são dados os últimos passos relativos à época desportiva 2011/2012. Uma época que tinha tudo para ser normal, não fossem as dificuldades que surgiram relativamente à cedência de espaços desportivos a escassas três semanas de início oficial da época. Como todos podem imaginar, quando nos preparávamos para iniciar os treinos com época planeada, material adquirido e planificações prontas, ficar sem saber onde treinar, quando poder treinar, ou até se haveria condições para arrancar com os trabalhos, é algo que ninguém espera, quando se deseja exatamente um ambiente de estabilidade e tranquilidade para trabalhar. Foi uma época onde, infelizmente, se treinou menos do que se desejava, onde os clubes tiveram de fazer “ginástica” para conseguir proporcionar a todos os seus atletas o mínimo de condições para a prática desportiva. Para dar uma ideia, das cinco equipas que o clube tinha, apenas duas treinavam no pavilhão oficial (Pavilhão do Souto da Carpalhosa – único com condições para prática oficial da

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modalidade de Basquetebol), e apenas uma vez por semana. Relativamente a este aspeto é de referir a importância de se criarem condições para a prática do Minibasquete (colocação de tabelas apropriadas para o mesmo, bem como marcação de campos transversais), dada a importância que damos a este escalão (é a base da prática da nossa modalidade). Com o final da época surgem também as preocupações relativamente à próxima, e às surpresas que poderão ou não surgir. Todos nós queremos o melhor para o desporto da nossa região, todos nós queremos os pavilhões cheios de juventude, alegria e desporto. Esperamos que em setembro, quando a época desportiva arrancar, tudo esteja resolvido, e que o pavilhão Municipal do Souto da Carpalhosa possa receber-nos mais vezes, porque gostamos muito de cá trabalhar e de cá jogar. Um verão com tranquilidade, calma e ponderação é pois o que se deseja para os lados do desporto Leiriense. Raul Antunes Coordenador técnico do Basket Clube do Lis

e a cabeleireira. Recebemos a visita da ludoteca “Os Malmequeres”, de Leiria, da Biblioteca Escolar, da Escola da Carreira, e da jovem escritora Elsa Pedrosa.

Beijocas dos meninos, educadora e assistente. Esperamos que gostem das fotos. Pré do Souto (texto e fotos)


MAI’12 São Miguel / Penedo Festejos em honra de Santo António e São Miguel

Reinventei o passado para ver a beleza do futuro.

Louis Aragon, escritor e poeta francês (1897-1982)

Souto da Carpalhosa Encerramento do mês de Maria

Sábado, dia 16 de Junho 18h00 – Abertura do arraial, restaurante, bar e quermesse 21h30 – Atuação do organista DINIS BRITES 24h00 – Encerramento do arraial Domingo, dia 17 de Junho 09h00 – Alvorada 10h00 – Chegada da Filarmónica Ilhense 11h00 – Recolha dos andores do lugar 14h00 – Missa solene, seguida de procissão 16h30 – Concerto da Filarmónica Ilhense 18h00 – Atuação do Rancho Folclórico e Etnográfico do Souto da Carpalhosa 21h30 – Atuação dos artistas VERGÍLIO PEREIRA & MANUEL RIBEIRO 24h00 – Encerramento dos festejos.

Recolha de Sangue O Centro Regional de Sangue de Coimbra vai estar no salão da Moita da Roda para a realização de uma recolha de sangue, no próximo dia 24 de junho, das 9h00 às 13h00. Dê sangue. Salve uma vida.

Porque a tradição já não é o que era dantes, como diz o povo, não foi tão numerosa como terá sido em tempos passados, mas o certo é que a paróquia continua a reunir-se para honrar Nossa Senhora, no último domingo de maio, naquele que é o chamado encerramento do Mês de Maria. Ficou bem cheia a igreja para a celebração da missa, a que se seguiu a procissão com as ofertas e imagens de Nossa Senhora Peregrina que em alguns dos lugares vão estando nas casas para um tempo de oração familiar. O almoço na casa paroquial completou a manhã, e a tarde foi ocupada, em parte por alguns e toda por outros, para tempo de leilão, brincadeiras a lembrar a meninice, e convívio. Coisas há de passado que se guardam em casa, na arca das memórias, mas outras há, e é preciso que revivam, que só se manterão se tirarmos de casa não as coisas mas as pessoas que somos. Não guarda tradição quem não vive o presente. José Baptista


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