Revista Circuito das Malhas

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CIRCUITO das malhas

Borda da Mata

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Inconfidentes

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Jacutinga

-

Monte Sião

-

Ouro Fino

Conheça o Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas

Turismo de compras E X E M P LAR EXPERIMENTAL

Pontos

J IV

turísticos Eventos

História

das cidades

Curiosidades

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08

Ă?ndice 04 Editorial

12

04 Expediente 06 O Circuito das Malhas 08 Borda da Mata 12 Inconfidentes

16

16 Jacutinga 20 Monte SiĂŁo

20

24 Ouro Fino

24

28 Onde Encontrar 28 Fale com a gente This PDF was created using Adolix PDF Converter Demo . Register to remove this watermark!


EDITORIAL

O Circuito das Malhas é mesmo turístico? Desde que o Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas foi criado em 2001 muita coisa mudou nas cidades que compõem o roteiro na região, Borda da Mata, Inconfidentes, Jacutinga, Monte Sião e Ouro Fino. As cidades se desenvolveram economicamente, malharias, tecelagens, confecções e lojas foram abertas, gerando emprego e renda para a população e melhorando a arrecadação dos municípios. O turismo de compras atrai visitantes, mas ainda em número menor do que o esperado. As cidades que integram o Circuito possuem vocação turística em várias áreas ainda não exploradas como turismo de aventura, rural, histórico, cultural, religioso, eventos, negócios e ecoturismo, no entanto, estes nichos não têm recebido a atenção devida dos poderes públicos. Já se tem lojas e indústrias que produzem malhas reconhecidas em todo o Brasil, mas e a infraestrutura turística como está? Os turistas que visitam a cidade em busca de boas compras e atrações de lazer se deparam com certo despreparo, pois não encontram muitas opções de hospedagens, de restaurantes, de informações turísticas e o que talvez seja pior, a população não é orientada a receber os visitantes, embora todo mineiro receba bem todos que chegam, seja de perto ou de longe. Vale lembrar que a maioria dos visitantes que pernoitam na região são pessoas que possuem parentes, nasceram ou já viveram nestas cidades e voltam para rever amigos e entes queridos, sendo assim não deixam divisas consideráveis aos municípios.

A iniciativa privada e o governo nada fazem para alavancar o turismo e conquistar o turista que é exigente. É preciso fazer turismo sustentável, que gere renda e desenvolva a região e dessa forma levar o Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas à rota de destinos no Brasil. Basta pegarmos o exemplo das cidades vizinhas do Circuito das Águas Paulista, todas desfrutam de grande número de visitantes durante o ano, que se hospedam na vasta rede de hotéis e restaurantes, fazem compras, visitam os pontos turísticos, e tudo isso previamente planejado, como tem que ser. As cidades do Circuito das Malhas ainda não podem receber grande número de visitantes, afinal, onde eles se hospedariam, fariam alimentação e obteriam informações? Antes de atrair o turista, é preciso oferecer o mínimo em infraestrutura turística. Ouro Fino já possui curso de graduação que tem formado profissionais nas áreas de turismo e hotelaria, isso poderia ser o caminho para a profissionalização da exploração desse ramo na região, com profissionais capacitados que possam desenvolver um projeto sustentável e lucrativo para um verdadeiro Circuito das Malhas. Com esta revista temos a intenção de colaborar com o turismo na região. Mas não podemos negar que falta muito para que recebamos bem um turista e desfrutemos de todos os benefícios trazidos por um dos setores que mais cresce do mundo.

EXPEDIENTE Projeto, Texto, Foto, Revisão e Diagramação: Ana Luiza Fernandes, Jéssica Caixeta, Edna Motta, Edson Evaristo e Neuber Fischer

Orientação: Profa. Ms. Patricia do Prado Marques Cordeiro (Planejamento Gráfico B) Profa. Ms. Vânia dos Santos Mesquita (Jornalismo Impresso B) JORNALISMO UNIVÁS - JIV 2009 04 This PDF was created using Adolix PDF Converter Demo . Register to remove this watermark!


Tel: (35) 9831-1550 Email: circuitodasmalhas@yahoo.com.br www.circuitoturisticodasmalhas.com.br This PDF was created using Adolix PDF Converter Demo . Register to remove this watermark!


Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas Por Neuber Fischer

A

Associação do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas foi criada no ano de 2001, depois da regulamentação da política de regionalização de turismo do Estado de Minas Gerais. A idéia surgiu com as Associações Co merciais e Prefeituras Municipais das cidades de Jacutinga, Monte Sião e Ouro Fino e depois se difundiu nas demais cidades. O Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas é uma Associação Civil de Direito Privado, Pessoa Jurídica, sem fins lucrativos, pertencente à Política Pública do Estado de Minas Gerais, Programa de Regionalização do Turismo da Secretaria de Estado de Turismo de Minas Gerais – SETUR MG. É composta pelas Prefeituras Municipais e Associações Comerciais das cidades de Borda da Mata, Inconfidentes,

Jacutinga, Monte Sião e Ouro Fino. E é através de contribuições mensais realizadas por estas instituições parceiras que a Associação do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas planeja e executa ações visando o desenvolvimento da atividade turística nas cidades da região. Em outras palavras, o Circuito é a união de cinco cidades com vocações comuns, porém, com diferenciais, que juntas trabalham em prol do desenvolvimento turístico da região. O CTMSM tem uma Direto ria Executiva e um Conselho Fiscal, além de uma gestora. Estes são os responsáveis pela Associação em si. Atualmente preside o Circuito das Malhas o Sr. João Tadeu Dorta Machado. O CTMSM funciona no rmalment e co mo uma empresa, co m to dos os do cumentos, o brigações, horários, etc. Sua sede é na cidade de Ouro Fino, MG, à Rua Padre

João Rabelo, s/n, CVT, Centro, CEP: 37.570-000. Tem apenas uma funcionária que é registrada e responsável por toda a administração do Circuito. A escolha e opção de participação das cidades no Circuito é pela vocação e identidade dos municípios, como pede a SETUR: “Circuito turístico é o conjunto de municípios de uma mesma região, com afinidades culturais, sociais e econômicas que se unem para organizar e desenvolver a atividade turística regional de forma sustentável, através da integração contínua dos municípios, consolidando uma identidade regional”.. A principal função do Circuito Turístico das Malhas do Sul de Minas é promover a int egração e união dos municípios pertencentes e com isso, organizar e planejar em conjunto, ações, que venham desenvolver a atividade turística

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da região. Os principais trabalhos executados são a união, integração entre os municípios e a divulgação constante das cidades sob diversos focos. A vocação da região para as malhas esta ligada a história econômica local. A região , que se ocupava, exclusivamente de atividades agropecuárias, descobriu sua verdadeira vocação, o domínio da arte da malharia, e tornou-se um dos principais pólos turísticos do país, onde a malha de tricô e crochê, é o centro das at ençõ es. A at ividade se desenvolveu tão bem, que transformou o local em um dos mais importantes centros de malharia retilínea do Brasil. Ho je, o trabalho artesanal foi substituído por equipamentos modernos, mas sem perder a originalidade. São mais de 1.300 malharias que vendem seus produtos em centenas de estabelecimentos comerciais, sendo um paraíso para lojistas e outros visitantes. Outro fator que contribuiu para

o desenvolvimento do Circuito foi principalmente, a localização estratégica dos municípios, facilidade de matéria prima, deslocamentos e transportes. Nos municípios de Jacutinga e Mont e Sião , a Indústria retilínea representa 90% das atividades geradoras de renda e empregos. Em Inconfidentes é o crochê que do mina também 90% da economia local. Em Borda da Mata, 80% da economia local vêm das empresas de tear e pijamas. Já Ouro Fino, é a cidade mais eclética, pois a malha não representa a força da economia, ela deve representar apenas uns 30% da atividade econômica do município onde o carro chefe é a indústria o comércio e serviços em geral. Entre formais e informais devem existir aproximadamente três mil empresas que trabalham com a indústria têxtil na região, agora lojas são cerca de quatro mil em todo o Circuito. Estima-se que 90% da população do Circuito trabalhe direto ou indiretamente com

malhas, pijamas e crochês. Com relação a venda, dados apontam números expressivos, são 5 milhões de peças de malharia retilínea vendidas no CTMSM anualmente. Tais números mostram que a arrecadação de impostos nas cidades do Circuito é grande, e que os municípios têm nível de vida alto. Quanto aos turistas estima-se que aproximadamente em torno de 200.000 pessoas visitem o CTMSM durante o ano, com 80% destas visitas durante os meses de inverno. Muito ainda tem a melhorar o Circuito das Malhas, o principal é a visão que o poder público e o privado precisam passar a ter da atividade turística e como ela é trabalhada, alem é claro, dos investimentos em toda a infra estrutura turística por parte do estado e dos municípios, associada à uma sensibilização da sociedade civil para com o turismo. Fonte: Angélica Salles- Gestora do CTMSM

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Borda da Mata A cidade da fé Por Edna Motta

Na segunda metade do Século XVIII, mais precisamente em 1754, um modesto bairro surgiu na fazenda do português Francisco Vieira Fagundes, com nome de Borda do Campo, depois Borda do Campo do Mandu, mais tarde, Borda do Mato do Mandu e, definitivamente Borda da Mata. O povoado nasceu nos caminhos que ligavam a Vila de São Francisco de Paula de Ouro Fino ao Registro do Mandu, atual Pouso Alegre. O impulso inicial da aglomeração deveu-se à existência de matas e extensas áreas de campos que favoreciam a criação de gado e o extrativismo de madeira. A história da cidade se confunde com a construção da capela de Nossa Senhora do Carmo, hoje Basílica do Carmo, o que caracteriza a religiosidade do povo. O principal encontro das famílias era a reza do terço e, juntas faziam as orações da noite. Em 1822 o padre Joaquim Manoel Fiúza contribuiu para a criação de um oratório em sua residência. Mais tarde, em julho de 1958 foi inaugurada a Matriz de Nossa Senhora do Carmo pelo Pe. Pedro Cintra que ficou à frente da igreja por 38 anos. Em 7 de setembro de 1923, o Presidente do Estado de Minas Gerais Dr. Raul Soares de Moura sancionou a Lei Estadual n° 843. Por essa Lei, Borda da Mata passa a ser vila e sede do município de mesmo nome. Segundo o escritor João Bertolaccini “uma grande e magnífica vitória do povo de Borda da Mata”. Em 16 de novembro de 1924 a cidade adiquiriu emancipação política. Em 2009 Borda da Mata completou 85 anos de emancipação política. Por meio de um Decreto-Lei criado pelo então prefeito Francisco de Melo Júnior, o aniversário da cidade é comemorado desde o início da década de 1980, no dia 16 de julho, dia da padroeira e não em 16 de novembro, o dia da emancipação. A comemoração foi oficializada, no entanto, com a promulgação da Lei Orgânica Municipal em 1993. 08 This PDF was created using Adolix PDF Converter Demo . Register to remove this watermark!


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Turismo de compras na capital nacional do pijama O comércio de pijamas na cidade de Borda da Mata surgiu há cerca de 20 anos, antes a economia dominante era a agropecuária, com destaque para o café. Com a implantação de confecções de pijamas e tecelagens, o município ganhou outra conotação e em 2001 passou a integrar o Circuito Turístico das Malhas, também criado no mesmo ano. De acordo com Thaís Silveira, secretária da Associação Comercial e Industrial da cidade, o título de capital nacional do pijama não é registrado “é apenas como se conhece a cidade, se há outra com o mesmo título não sabemos.” A cidade se beneficia

com o turismo de compras, pois as lojas se localizam às margens da rodovia MG-290. Segundo o diretor de Turismo de Borda da Mata, Francisley Gonçalves Pinto, o pijama é o ‘produto turístico’ do município, “está acessível porque as pessoas passam pela estrada, na porta das lojas.” afirma. Outro produto de Borda incluído no roteiro do Circuito das Malhas são aqueles produzidos pelos teares, como cortinas, tapetes, colchas, almofadas e outros, no entanto, nem todas as indústrias têxteis possuem lojas, algumas vendem apenas no atacado para outros estados e países. Na cidade, as confecções

de pijamas e tecelagens empregam, segundo a Associação Comercial e Industrial, 3700 pessoas. De acordo com a gestora do Circuito das Malhas, Angélica Salles, 80% da economia bordamatense provêm das pijamarias e teares. Borda da Mata, no entanto, não tem uma festa que divulgue seus produtos, como Monte Sião, por exemplo, que possui a Feira Nacional do Tricô. Silva Pinto ressalta que está nos planos da cidade investir na divulgação dos produtos com a realização de uma feira. “Essa inclusive é uma preocupação dos empresários, que deveria estar acontecendo há muito tempo”. disse o diretor de Turismo.

Tradicional Festa Duas comemorações em dez dias de festa! Este é o cenário que anima Borda da Mata durante o mês de julho. No dia 16, o município comemora a emancipação e na mesma data comemora-se o dia da padroeira da cidade. Em meio à estrutura com de palcos, telões, praça de alimentação, barracas de roupas e outras “bugigangas”, moradores e visitantes prestigiam as festividades religiosas e se divertem ao som de bandas. 10 This PDF was created using Adolix PDF Converter Demo . Register to remove this watermark!


de a d i s o uri

!

C João Bertolacini é morador de

Pontos turísticos As praças da cidade de Borda da Mata constam no roteiro do Circuito Turístico das Malhas do Sul Minas como pontos que merecem ser visitados. A cidade não conta com nenhuma outra paisagem natural, prédio histórico ou museu como atrativos turísticos. Um outro lugar digno de visita é o centro da cidade, onde está a Basílica do Carmo. De acordo com o diretor de Departamento de Turismo, Indústria e Comércio da cidade, Francisley Gonçalves Pinto, o município não possuía um setor voltado ao turismo, o departamento foi criado este ano, portanto, não há nada de concreto no que diz respeito às políticas de turismo na cidade, apenas o

Caminho da Fé, um roteiro de mais de 200 km em que a cidade está inserida. O projeto para a cidade, segundo Francisley, é a exploração do turismo da fé e do ecoturismo. “O nosso ponto de partida para o desenvolvimento desse nicho é a basílica, pois o turismo da fé é o segundo maior no mundo, só perde para o de praias. A basílica do Carmo é uma obra arquitetônica maravilhosa”. Quanto ao ecoturismo, não existem cachoeiras sinalizadas ou parques. De acordo com Gonçalves Pinto, os planos para o fortalecimento desse seguimento é tornar o morro do cruzeiro um ponto a ser visitado e estabelecer rotas de turismo rural, a fim de valorizar a comida mineira.

Borda da Mata há 78 anos “saí para estudar fora mas voltei, trabalhei e me aposentei aqui”. Bertolacini é formado em Direito e trabalhou a vida toda como comerciante. Há alguns anos escreveu o livro Borda da Mata e suas histórias, “escrevi a pedido do Monsenhor Pedro Cintra, ele me entregou uma caixa cheia de documentos e disse que eu estava incumbido de registrar a história da cidade.” Um dos capítulos do livro é sobre o episódio de exorcismo ocorrido num bairro rural da cidade no século passado, escrito pelo Monsenhor Pedro, o qual presenciou o fato. “Na época, eu inclusive chamei a revista O Cruzeiro, de circulação nacional, para fazer uma reportagem sobre o caso”. afirma Bertolacini. Paisagens pouco exploradas Vista do morro do cruzeiro (abaixo, à dir.) cachoeira João da Genica, e morro do cruzeiro.

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Inconfidentes A Capital Nacional do Crochê Por Ana Luiza

A

cidade de Inco nfident es, localizada no Sul de Minas, originou-se com a vinda dos bandeirantes em busca de ouro nesta região, sendo eles os primeiros habitantes. A princípio os bandeirantes se instalaram às margens do Rio Mogi Guaçu, que pertencia ao município de Ouro Fino. Mas com o passar dos tempos a atividade mineradora não trouxe o efeito esperado, foi então que o povoado de Mogi Acima passou a se dedicar a agricultura. De outubro de 1908 a abril de 1909, o ourofinense Júlio Bueno Brandão, no exercício da Presidência, fez o que foi necessário para a aquisição de terrenos pelo Governo Estadual. Os terrenos eram necessários para a criação de uma Colônia

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Vista aérea

Agrícola de Estrangeiros no Sul de Minas Gerais. Então ao Governo Federal foi doado um terreno e por intermédio do Ministério da Agricultura, instalou em 22 de maio de 1910 a colônia sob a direção do engenheiro Dr. Carlos Pereira da Silva. As terras tinham um total de 810 hectrares. Foi através do Serviço de Povoamento que o Ministério da Agricultura dividiu essas terras em 205 lotes distribuindo-as pára os colonos que eram italianos, espanhóis, portugueses, russos, estonianos, franceses, suíços e out ras nacionalidades. Os agricultores se dedicavam ao cultivo de arroz, café e principalmente do alho. Em homenagem a Minas Gerais, em uma alusão aos heróis da Inconfidência Mineira tais

como Tiradentes e Alvarenga Peixoto, a Colônia Agrícola por determinação do Ministro da Agricultura, Rodolfo Nogueira da Rocha Miranda, recebeu o nome de Núcleo Colonial de Inconfidentes Em 1920 oco rreu à transferência do Patronato Agrícola de Mauá, do Rio de Janeiro para Inconfidentes, e com essa transferência a função agrícola foi reforçada. Em 12 de dezembro de 1953, através da Lei Estadual nº1039/53, o Núcleo Colonial foi elevado a Distrito de Paz e com a sua situação eco nômica favorável propiciou a criação do Município em 30 de dezembro de 1962, através da Lei nº 2764, sendo que pelo mesmo ato o Distrito de Inconfidentes adquiriu foros de cidade.

Istituto Federal de Educação Tecnológica

Igreja matriz de São Geraldo Magela

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Turismo de Compra O turismo de compras em Inconfidentes fez da cidade um referencial para turistas de toda a região que estão em busca de malhas e crochês. Sempre voltado para o turismo de compras Inconfidentes não perde a beleza de ser uma cidade hopitaleira. Suas belezas naturais e com uma economia que está em crescente desenvolvimento, a cidade oferece aos turistas o aconchego de uma cidade tipicamente mineira. Em Inconfidentes são 04 lojas de crochê e 22 malharias.

Eventos

Curiosidade Por ser considerado o município do crochê os moradores tinham como objetivo fazer uma peça que tivesse a distância do portal da cidade até a praça principal. Todo ano nas datas de 7 a 10 de setembro acontece na cidade uma feira e, em 2005 a feira teve como atração principal a peça de crochê estendida desde a entrada da cidade, passando pela avenida principal, decorando toda a praça da igreja e entrando até o pavilhão de exposições.

No final do ano serão realizados eventos na praça principal da cidade:

1º Festival de bandas Pop Rock entre os dias 26 e 30 de dezembro.

Peça “Saltimbancos” e o espetáculo “A Formiga Fofoqueira”

Artesanato linear em crochê: 2.578,09m Uma flor mais corrente de ligação: 1,74m Quantidade de flores: 1476,97 Largura média: 0,585m Metros quadrados: 1.508,83 Correntes de ligação (10 cada flor): 12.890,55 Medida total do s fios: 52.1370,56

No Reveillon a festa será na praça 13

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Crochemalhas

Guia Prático

A Tradicional Festa da Cidade Hoje em Inconfidentes são 04 lojas de crochês e 22 malharias. Além das lojas de crochês, as fábricas de linhas, barbantes, cortinas, teares e tapetes são responsáveis por vários empregos na cidade. Embora a indústria têxtil invista muito em tecnologia para aprimoramento de suas confecções, devemos ressaltar que ainda existem os crochês feitos de forma artesanal por moradores da zona rural e também os artesanatos. Para divulgar a alta produção do alho e os crochês era realizada na cidade uma festa cujo nome era Crochalho. A primeira festa foi realizada no ano de 1988. Mas com o alto poder de economia do crochê, a entrada das malharias na cidade e a decaída da produção de alho, a festa passou a se chamar Crochemalhas. Uma festa conhecida regionalmente que atrai todos s anos vários turistas de muitos estados. A Crochemalhas conta com o apoio da Prefeitura e da Associação Comercial, e na festa 14

30 expositores vendem seus produtos, que além de lucrarem a cidade t ambém t em sua economia alavancada. Nesse ano a festa foi cancelada, por solicitação da Secretaria Municipal de Saúde de Inconfidentes. A medida foi tomada de forma impopular. Moradores e principalmente os comerciantes não aprovaram a solicitação, mas por medida de prevenção em relação ao vírus H1N1, a festa foi cancelada. A festa sempre ocorria em setembro, mês da primavera. Estação que não é propícia para se vender crochês. Então a partir de 2010 no mês de abril, tendo em vista que está se aproxima da estação do inverno, e com isso as vendas aumentarão.

Onde se hospedar Hotel Bororó - Av. Alvarenga Peixoto, 926Tel: (35) 3464-1022 Pousada “O Caipira” - Rod. MG 290 – Km 0, Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG. Tel: (35) 3464-1411 Pousada Caminho da Fé - Rod. MG 290 – Km 45-Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG, Tel: (35) 9817-1465 Pousada Águas Livres -Bairro dos Romas – Inconfidentes/MG Tel; (35) 3464-1001 Onde comer Bar e Restaurante Bororó -Av. Alvarenga Peixoto, 926.Tel: (35) 3464-1022 Restaurante “O Caipira”-Rod. MG 290 – Km 0.Bairro Santa Isabel – Inconfidentes/MG.Tel: (35) 3464-1411 Restaurante, Lanchonete e Pizzaria Martinelli-Rua Bárbara Heliodora, 196.Tel: (35) 34641250

São Geraldo Magela - Padroeiro da cidade

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Inconfidentes 28/02/1918 Criação do Patronato Agrícola vinculado ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio do Rio de Janeiro. A primeira turma foi composta por 30 menores que chegaram no dia 30 de julho de 1918. No mês seguinte vieram mais duas turmas com 30 e 40 menores internos, que variava ent re meninos entregues à polícia por pais, tutores ou parentes; menores presos nas ruas, ou entregues por pessoas desconhecidas. 1934 O Patronato foi transformado em “Aprendizado Agrícola Minas Gerais. 1939 O ano letivo iniciava sob novo no me “Aprendizado Agrícola Visconde de Mauá”, mantendo a característica de estabelecimento de instrução primária e profissional agrícola, subordinado à Superintendência de Ensino Agrícola e Veterinário. O perfil da clientela sofreu grande transformação, pois não poderiam ser admitidos menores abandonados, delinqüentes ou aqueles que apresentassem má conduta. 1947 Escola de iniciação agrícola “Visconde de Mauá”. Os cursos oferecidos eram de Iniciação e Mestria Agrícola. Ambos com dois anos de duração. Neste momento a escola passou a atrair

alunos de outros estados além de São Paulo e Minas Gerais: Paraná, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Mato Grosso. 1950 A escola foi elevada à categoria de Escola Agrícola “Visconde de Mauá” e em 1964 passou a Ginásio Agríco la “Visconde de Mauá”. 1967 Os órgãos de ensino do Ministério da Agricultura foram transferidos para o Ministério da Educação e Cultura. Neste período a escola passou por um processo de insolvência, correndo até mesmo o risco de ser fechada por falta de recursos da União. Um intenso trabalho para a sobrevivência da escola foi iniciado com a duração de cinco anos. 1973 O perfil do Ginásio Agrícola começou a mudar com a criação da Coordenação Nacional do Ensino Agropecuário - COAGRI. Ocorreu em seguida uma fase de transição, que gradativamente transformou o Ginásio em Escola Agrotécnica Federal. 1977 A escola passou a funcionar com cinco turmas, sendo três de sétima série e duas 8ª séries. 1978 Mantendo as cinco turmas iniciadas em 1977, continuou seu trabalho, agora com três turmas de primeira série do Curso Técnico em Agropecuária.

1993 A Escola Agrotécnica foi transformada em Autarquia Federal, trazendo dinamismo à Educação. Sua autonomia nas questões administrativas e pedagógicas provocou novas necessidades de ajustes para atender a crescente demanda da comunidade regional. 1998 Neste ano, a escola passou a oferecer sete habilitações, em sistema de concomitância e técnico co m os cursos de Agropecuária, Agricultura, Zoo tecnia, Agro indústria, Agrimensura e Informática. 2003 Valorizou-se o apoio à comunidade escolar e à cultura empreendedora, desenvolvendo novos projetos voltados à modernização. Foi implantado o sistema de empresas simuladas e de incubadora - INCETEC. Intensificou-se a meta de educar e construir, levando o ser humano a reconhecer seu papel na história. 2005 Abriu o curso de tecnólogo em Gestão Ambiental. 2007 Abriu o curso de tecnólogo em Agrimensura. 2009 O Instituto tem 1100 alunos matriculados. 2010 O Instituto tem o objetivo de abrir cursos de Lincenciatura e tecnólogo em Redes.

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Jacutinga Capital das Malhas

Por Edson Evaristo P. Filho

J

acutinga tem suas raízes na imigração Italiana. Os imigrantes chegaram na região entre as décadas de 1830 e 1840, a região topograficamente era parecida com a bela região de Toscana, na Itália Central, de onde tinham saído. Os italianos estimulados por alguns parentes que vieram antes, desejavam novas terras, paz (a Europa enfrentava guerra na época) e sucesso profissional. Em cultura diferente os italianos procuraram trabalhos na cafeicultura, e o que ajudou a fortalecer a cidade até hoje é o que eles trouxeram consigo, a força produtiva, o tino comercial, a habilidade de tecer e bordar e o desejo de progredir. O Sul de Minas era uma região muito fria, homens e mulheres tricotavam suas próprias roupas, mantas e casacos, mas não como profissão, apenas pela

necessidade de se proteger das baixas temperaturas da região. Em 1835 com a construção da primeira capela no vilarejo, o mesmo recebe o nome de Ribeirão de Jacutinga, por causa da grande quantidade da ave Pipile Jacutinga, que vivia na região. Depois de 36 anos o vilarejo recebe o nome de Santo Antonio de Jacutinga, a partir desse marco, houve o progresso, a chegada de lampiões a gás, a estrada de ferro, e o nascimento do primeiro jornal impresso “O Jacutinga”. Com o passar dos anos, a população buscava novas fontes de renda, algumas pessoas começaram a vender blusas de tricô e crochê nas grandes cidades. Com o aumento das vendas, a atividade se multiplicou e muitas pessoas passaram a tecer e bordar. Assim na década de 60, nasce a semente da potente

indústria de malhas de tricô que hoje da destaque a Jacutinga nesse setor. No ano 1901, dia 16 de setembro o então vilarejo Santo Antonio de Jacutinga se torna município e recebe o nome de Jacutinga. Em 1970, o município é reconhecido como Estância Hidromineral, possuindo seis fontes que podem ser classificadas no grupo das águas oligominerais. Jacutinga esta situada no extremo sul do estado de Minas Gerais, na divisa do estado mineiro com o estado paulist a, possui clima agradável e bonito, a cidade é cercada por belas montanhas azuladas, características do estado mineiro. O município é destaque nos destinos mais procurados do país quando o assunto é turismo de compras.

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A relação entre a cidade e as malhas é estreita. Segundo o Presidente da ACIJA (Associação do Comercio e Indústria de Jacutinga) José Geraldo dos Santos, a cidade ganhou espaço no mercado em entre 35 e 40 anos. “Cada ano que passa, nós temos tecnologias novas” afirma José. Jacutinga é responsável por 25% da produção de malhas no país, o que faz com que a cidade seja conhecida como “Capital das Malhas”. A ACIJA tem a preocupação de aumentar a produção da malha nas fábricas da cidade, e por isso oferece cursos, para dar continuidade à arte de tecelagem e de bordar. “De cada 10 alunos, 11 tem emprego imediato” diz o Presidente da Asso ciação Comercial. O município t em aproximadamente mil malharias e emprega em torno de doze mil pessoas nesse setor, oito mil empregos diretos e quatro mil empregos indiretos, responsáveis pela produção de dois milhões de peças por mês. Normalmente as lojas têm ligações diretas com alguma malharia da cidade, ou seja, é produzido e comercializado pela mesma empresa. Karine Elaine da Silva trabalha em uma loja na capital das malhas há seis anos, a

loja já tem oito e a malharia vinte, o grupo é formado por três lojas e uma malharia, segundo Karine, muitos empresários que atuam no ramo da moda de diversos lugares compram na época antes e no começo do inverno para fazer a revenda, ela afirma também que mesmo pela grande quantidade de lojas e uma próxima a outra, a loja em que ela trabalha não tem desvantagens, isso porque o comércio jacutinguense tem grande variedade em malhas, são diversos fios e tecidos, cada loja e cada malharia têm um tipo de produto para oferecer. A ACIJA em parceria com a Prefeitura de Jacutinga organiza o Fest Malhas, que em 2010 terá 33º a edição do evento, na edição do ano de 2009 a estimativa é de que passaram mais de cem mil pessoas. O perío do em que o comércio da cidade esta em alta, chamado de safra, é nos meses de março a julho. É a época com maior número de turistas, empresários e comerciantes na Capital das Malhas, escolhida para compras. O Secretário da SICOTEL (Secret aria da Indústria, Comércio, Turismo, Esporte e Lazer) André Perugini fala que nessa época os hotéis da cidade ficam lotados e a cidade movimentada, a cidade tem cinco hotéis e vários restaurantes.

Além das fábricas de malhas e tecidos, a cidade tem duas multinacionais, a Rayontex e a Danone.

Pontos Turísticos A Igreja Matriz de Santo Antônio é uma das construções mais antigas do município, Jacutinga também é conhecida por sua água mineral, engarrafada diretament e da Fonte São Clemente, que jorra 36 mil litros de água por dia. O Parque Primo Raphaelli é um dos lugares mais visitados pelos turistas, possui pista de bicicross e Cooper, e o Lago Municipal, com pedalinhos e aberto a pescas, centro de lazer para crianças e lanchonete. Pico da Forquilha, com 1.200 metros de altitude e Pico Alto Alegre com 1.325 são alguns dos atrativos jacuntingueses. Praça dos Expedicionários, a pequena praça possui um mosaico dedicado aos pracinhas de Jacutinga, que combateram na Segunda Guerra Mundial. Praça Matriz, com belos jardins, é a escolha de muitos jovens para namorar e encontrar amigos, é cercada de mini shoppings com lojas que oferecem diversos tipos de malhas.

DADOS GEOGRÁFICOS

DADOS DO MUNICÍPIO

Região: SUL DE MINAS População: 19.758 Localização: Vale do Sapucaí Área do Município: 348,2 Km² Densidade Demográfica: 46,45 hab/Km² Altitude Média: 779 m Temperatura Média Anual: 19,2 Precipitação Média Anual: 1744,2

CEP: 37590-000 DDD: 035 Fundação/Criação: 16/09/1901 Aniversário: 16/09 Padroeiro: Santo Antônio Região Turística: Sul População Total: 18573 Temperatura média anual: 20º C

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Serviços: Hotéis: Hotel Filhos de Gandhi: Fone: (35) 3443-2544 Hotel Parque das Primaveras: Fone: (35) 3443-1500

Restaurantes: Churrascaria Serrano II: Fone: (35) 3443-2394 Churrascaria Serrano: Fone: (19) 3843-4248 Restaurante da Constança: Fone: (35) 3443-2917 Restaurante Original: Fone: (35) 3443-3032

Pontos Turísticos: .Pico da Forquilha .Fonte São Clemente .Lago Municipal .Igreja Matriz de Santo Antônio

Eventos: .Campeonato de Asa Delta .Feira do Gado Leiteiro .Fest Malhas .Carnaval .Truco na Praça .Festa Italiana .Semana Cultural .Feira de Ciências

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Monte SiÃo A capital Nacional do Tricô

por Jéssica Caixeta

M

onte Sião é uma pequena cidade do sul de minas, com uma população de aproximadamente 20.000 habitantes (segundo dados do IBGE). Localizada no meio de uma cadeia de montanhas, aos pés do Morro Pelado. Além de suas belezas naturais, a cidade se destaca como grande produtora de tricô do Brasil, sendo o centro do pólo que é conhecido como Circuito das Malhas. Por volta de 1819, os primeiros moradores se instalaram na região, formando o primeiro núcleo populacional que iria gerar a cidade. O fazendeiro Major Antônio Bernardes de Souza, destacava-se como uma das principais lideranças da época e foi o precursor do movimento pela construção de uma capela no povoado. No dia 29 de Março de 1849, o major conseguiu a autorização para construção da capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição da Medalha Milagrosa. Segundo João Tadeu Dorta Machado, diretor de Indústria, Comércio, Turismo e Cultura e Presidente da Associação Comercial e Industrial de Monte Sião, em 1932, surgiu um movimento liderado pelo jovem farmacêutico Mário Zucatto que juntamente com lideranças civis e religiosas passaram a lutar pelo sonho de transformar o povoado em município.

No dia 3 de novembro de 1936 Monte Sião, se tornou uma cidade, recebeu esse nome por sugestão de missionários Franciscanos, que repararam na semelhança do Morro Pelado com o Monte Sião, em Jerusalém. A economia dessa época era a pecuária e agricultura com ênfase em lavouras de café. Na metade da década de 60, as donas de casa da área urbana já faziam artesanalmente peças de tricô para ajudar os maridos com as despesas de casa. Elas dependuravam nas janelas das casas do centro da cidade as peças que produziam, e eram procuradas por turistas que visitavam as cidades dos circuitos turísticos da águas no estado de São Paulo, Águas de Lindóia e Serra Negra. A atividade foi se tornando cada vez mais importante e geradora de renda, e foi com dona Iracema Andreta que a primeira máquina de tecer industrial chegou à cidade, na década de 70. E em 90 houve um forte impulso da atividade, que hoje é a principal fonte econômica da cidade. De acordo com Tadeu Dorta, são 2000 malharias distribuídas pela cidade e mais de 1500 lojas. Os estabelecimentos se espalham ao redor das duas principais praças da cidade, com ruas arborizadas, fontes históricas, que transformam Monte Sião em um verdadeiro shopping a céu aberto.

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Mas não são somente as lojas que atraem os turistas para região, o Santuário de Nossa Senhora da Medalha, é um importante ponto de peregrinação de fiéis de todo o país. Padre Simão Ferreira, pároco da cidade, contou que 1937 a Nossa Senhora da Medalha foi retirada do altar por ordem do Bispo da localidade que achava seus traços muito sensuais, a santa foi levada para sítio nas proximidades da cidade. A partir daquele ano Monte Sião foi assolada por um grande seca e muitos acreditavam que seria pela ausência da santa. A população pediu para que Nossa Senhora da Medalha voltasse, e em 1939, a procissão cortejava a volta da imagem e juntamente com ela, o milagre: a chuva. Dia 27 de novembro, a cidade festeja o dia da padroeira e recebe milhares de fiéis. A fábrica de porcelana, instalada no centro da cidade, também é lugar de grande visitação dos turistas. É a única porcelana Azul e Branca no Brasil e na América Latina, e o segredo do sucesso, é sua produção artesanal. A cidade também realiza vários eventos durante o ano, que atrai turistas de toda região. Seja por sua beleza natural, seu artesanato, sua religiosidade e principalmente pela sua vocação fashion, Monte Sião merece o título da Capital Nacional de Tricô e vale uma visita.

Eventos anuais:

Interior do Santuário da Nossa Senhora da Medalha Milagorosa

Porcelana Monte Sião, a única azul e branca do Brasil

Carvanal Festa do peão de boiadeiro: No dia 29 de Março Feira Nacional do Tricô ( Fenat):acontece na segunda quinzena de Abril Festival de Inverno (TricôFest): Em Julho Festa do Imigrante Italiano: com duração de cinco dias e programações especiais. Comidas típicas, danças e musicas. Festa de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa: acontece no mês de novembro e a cidade recebe milhares de fiéis de todo país.

No verão as malharias inovam com viscolaicra

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Pontos Turisticos Ecoturismo: O turista encontra em Monte Sião o famoso Morro Pelado, com 1.119m. De onde se descortina uma vista inesquecível dos extensos vales de montanhas mineiras e paulistas, com densa vegetação.Os pesqueiros; com inúmeras variedades de peixes, recebem os visitantes para as horas de lazer.

Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa: A primeira igreja do Brasil dedicada a Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, construída em1849. A imagem veio de Portugal por volta de 1860, berço da devoção da Santa. Recebe visitação de milhares de romeiros principalmente no mês de novembro.

A Praça Mário Zucato: A principal e localizada no centro da cidade, é uma obra de arte do jardineiro Estevam Comune.Com certeza é umas das mais belas e singelas praças do Brasil. Suas esculturas em ciprestes, (topiaria), tomam formas de aves, pássaros e animais que encantam os visitantes.

Porcelana Monte Sião: Famosa por ser a única fabricante de louça decorada em branco e azul na América Latina. A fábrica vende para todo Brasil e exporta. Há 47 anos conserva as características artesanais de produção. É franqueado ao visitante um tour pela fábrica. O visitante se encantará com o processo produtivo.

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A história do tricô por DonaIracema Dona Iracema Andretta, a mulher que levou a primeira máquina industrial de tricô para Monte Sião, vem nos atender andando com dificuldade e senta-se no sofá vermelho. À nossa frente, na sala, várias fotos que revelam a história dessa humilde senhora, que certamente fez muito pela cidade. Ao longo da conversa dona Iracema conta a historia de sua vida, que está atrelada ao crescimento de Monte Sião. Desde moça ela fazia tricô, arte que aprendeu com seus pais que eram desdentes de italianos. Seus primeiros trabalhos foram roupinhas de neném. Ela conta que a cidade era muito pobre, os maridos ganhavam pouco, e para ajudar na renda familiar todas as mulheres começaram a fazer o tricô. Como Monte Sião é próximo de Águas de Lindóia e Serra Negra, os turistas que passavam por essas cidades, acabavam visitando também Monte Sião. As mulheres colocavam todos seus trabalhos, além das roupinhas de neném, colchas e toalhas, nas janelas de casa e vendiam para os turistas, foi assim que o tricô da

cidade ficou conhecido. Monte Sião tinha aproximadamente 2000 mil habitantes na época. Dona Iracema lembra que só tinha a rua que ela mora atualmente e um morro. “Não tinha nada mesmo aqui” conta. Em vários momentos dona Iracema parece se perder em tantas memórias e nos conta que em 1965 ela comprou a primeira maquina industrial da cidade, e depois dela todos queriam também adquirir a tal máquina, quem podia supor que anos mais tarde a cidade receberia o titulo de capital nacional do tricô. Dona Iracema se casou com apenas 19 anos e teve cinco filhos, hoje tem 12 netos e é viúva. Com orgulho fala que foi com o tricô que pode proporcionar estudo aos seus filhos, e faz questão de mencionar as profissões de todos seus netos. Hoje com 88 anos de idade, dona Iracema ainda tem dois clientes e faz roupinhas de neném como ninguém. Emocionada ela conta que o tricô foi à vida de Monte Sião. “Graças ao abençoado tricô, hoje Monte Sião é uma cidade famosa”, afirma. Graças ao tricô e a dona Iracema.

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Ouro

fino

Em Ouro Fino as delícias e sabores da cidade, as belezas naturais, a cultura, as malhas, o crochê, a tradição italiana, a riqueza arquitetônica, a religiosidade e as paisagens deslumbrantes.

Datas Importantes 1743 – O bandeirante Guarda-Mor Francisco Martins Lustosa descobre ouro na região de Ouro Fino. 1749 - Cria-se a Paróquia de Ouro Fino, e denominam o local como “Arraial de São Francisco de Paula de Ouro Fino”. 1868 – Ouro Fino é elevado à vila. 1880 – Ouro Fino é elevado à cidade,. 1881 – Instalação da Câmara Municipal. Passam a integrar à Ouro Fino, como distritos, Jacutinga, Monte Sião e Bueno Brandão. 1888 – Criada a Comarca de Ouro Fino. 1892 – Cria-se o primeiro jornal da cidade a “Gazeta de Ouro Fino”. Um dos mais antigos do estado de Minas Gerais em circulção. 24

1896 – Ouro Fino passa a contar com ligação ferroviária para os principais centros do País. 1907 – Ouro Fino passa a contar com a rede telefônica. 1909 – São inaugurados o serviço de abastecimento de água 1911 – Inaugurado o serviço de Força e Luz . 1913 – Assinado em Ouro Fino o “Tratado do Café com Leite”. 1937 – Inicia-se o calçamento das ruas da cidade. 1971 – Criada a bandeira de Ouro Fino. 2001 – Construção do Monumento Menino da Porteira 2003 – Implantação do Plano Diretor. 2006 – Criação da Paróquia de Santo Antonio, a 2ª da cidade.

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A Terra do Menino da Porteira em 260 anos de história Por Neuber Fischer

A

história de Ouro Fino está ligada a luta pela posse da região, entre as capitanias de Minas Gerais e São Paulo em meados do Séc. XVIII e do avanço dos bandeirantes em busca de ouro pelo interior. Mais tarde a cidade se tornou grande produtora de café e rota de comerciantes e agropecuaristas. A mineração já havia sido substituída pela agricultura e pela pecuária. A cultura cafeeira chega a Ouro Fino, trazendo-lhe novas riquezas. O café se tornou um dos principais produtos de exportação do Brasil e proporcionou ao município um aumento de suas atividades econômicas e sociais. Com o tempo, a cidade deparou-se com a necessidade de diversificar sua atividade econômica. O comércio e, recentemente, a industrialização foram os caminhos encontrados. Muitos imigrantes chegaram a Ouro Fino com a inauguração da estrada de ferro. Foram eles espanhóis, turcos, alemães e principalmente os italianos. Ouro Fino constitui uma das mais antigas sociedades italianas do sul de Minas Gerais, com cerca de 312 famílias registradas, que criaram o Circulo Ítalo-brasiliano, com o objetivo de preservar a cultura e os costumes de seus antepassados. A maioria dos imigrantes tinha como destino as fazendas de café, outros, os que tro uxeram algum dinheiro, montaram estabelecimentos comerciais.

Por volta da metade do Séc. XX, Ouro Fino já era tido com um dos pólos da região por seu desenvolvimento econômico e político. A cidade ost entava comércio e fábricas bastante desenvolvidos para a época e renomadas escolas; instituições e grêmios esportivos. Mais recentemente Ouro Fino foi nacionalmente reconhecida pela música “O Menino da Porteira” feita em 1954, em homenagem a cidade. Ouro Fino hoje Integra o Circuito das Malhas e o Caminho da Fé e conquistou posição de destaque no país. A cidade se transformou em Município Prioritário ao Desenvolvimento do Turismo, chancelado pela EMBRATUR, em 1997 e 1999. Por todas essas razões, econômicas e culturais, a cidade se tornou um forte pólo turístico do Sul de Minas e o número de visitantes cresce a cada dia. Muitos deles querem boas compras, encontrando na indústria de malhas local, uma excelente opção para se comprar direto das fábricas. Hoje a cidade já é procurada por atacadistas que encontram um comércio em franco crescimento. A industrialização, sem perda da qualidade de vida, o potencial turístico do município e a localização privilegiada, bem próxima dos grandes centros urbanos, fazem com que Ouro Fino seja cidade de destaque no atual contexto brasileiro. Fonte: Secretaria de cultura, livros e arquivos.

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O Menino da porteira a lenda que deu origem a música, ao filme e ao monumento

R

eza a mitologia que, no início do Séc. XX, quando as boiadas eram conduzidas pelas estradas ocorreu, nas proximidades de Ouro Fino, o fato que deu origem a uma série de obras relacionadas a história Menino da Porteira. Naquela épo ca era comum que crianças ficassem nas porteiras fazendo o trabalho de abri-las e fechá-las, de maneira a facilitar a passagem das comitivas.

Filme lançado em 1977 e em 2008. Disco de 1973.

De acordo com a lenda, um desses meninos teria sido morto por um animal. A música é o relato de um boiadeiro que, sempre que passava por Ouro Fino, presenteava este menino com uma moeda e, após passar pela porteira, tocava o berrante, em retribuição. Depois da tragédia, o boiadeiro decide nunca mais voltar a tocar o berrante naquele local, em respeito à memória do menino. Composta em 1954, O Menino da Porteira foi o primeiro grande sucesso de Teddy Vieira, sendo gravada inicialmente por Luisinho (Luís Raimundo) em dupla com Limeira (Ivo Raimundo). Em 1973 Tião Carreiro e Pardinho e Sérgio Reis regravaram a canção, sendo que este último também foi o ator

principal da primeira versão do filme “O Menino da Porteira”, que em 2008 foi refeito com o cantor Daniel no papel do peão Diogo, personagem vivido por Sérgio Reis na versão original de 1977. Em 2001, foi inaugurado, no trevo principal da cidade, na rodovia MG 290, o Monumento “O Menino da Porteira”, feito pelo escultor cearense Genésio Gomes Moura, cujo desenho foi escolhido a partir de concurso vencido por Laerte Aparecido Capacci. A estrutura do “Menino”, feita de ferro e concreto, tem 10 metros de altura e um total de 10 toneladas de peso. A porteira na qual ele se apóia tem 16 metros de largura. A estátua consolidou a fama nacional da cidade e alavancou o turismo local. Fonte: Secretaria de Cultura

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Eventos

Serviços

Fevereiro - Carnaval Março - Aniversário da cidade Abril - Tradicional Festa em louvor a São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima Abril - Semana Santa Maio - Festa Italiana Junho - Corpus Christi Junho - Festa em louvor a Santo Antonio Junho - Festa Junina Comunitária Julho - Festival de Música Sertaneja O Menino da Porteira Agosto - Festa do Asilo Agosto - Trilha Menino da Porteira Agosto - Ouro Tunning Setembro - Desfile 7 de setembro Setembro - Festa em louvor a Nossa Senhora da Piedade, em Crisólia Setembro - Festival de Teatro Outubro - Festa da Polenta Dezembro - Natal Dezembro - Réveillon

Hospedagens

Bandeira e Brasão de Ouro Fino que fica no sul de Minas e integra o Circuito da Malhas e o Caminho da Fé

Hotel Fazenda Menino da Porteira Hotel Fazenda Ouro Park Hotel Caiçara Chalés Pousada Arco Iris Pousada Brasil Colonial Pousada Huilla Athenas Motel

Restaurantes Nikolas Restaurante Restaurante Hotel Fazenda Menino da Porteira Restaurante Paiol Bibas – Restaurante do Alemão Restaurante Cuca fresca Restaurante e Pizzaria Dom Paolo Mais de 100 lanchonetes e bares por toda a cidade.

Vias de acesso O acesso até a cidade é por rodovias asfaltadas como a MG 290 e 459 e a BR- 381(Fernão Dias). Ouro Fino está localizado próximo a grandes centros urbanos, distando 190 Km de São Paulo (via Fernão Dias), 459 km de belo Horizonte,130 quilômetros de Campinas e 58 quilômetros de Pouso Alegre. Localiza-se próximo ao circuito das águas paulista, estando a 40 quilômetros de Águas de Lindóia e 55 quilômetros de Serra Negra.

Pontos turísticos Igreja Matriz Capela do Santíssimo Museu de Arte Sacra Praça da Matriz Casario de Arquitetura Histórica. Mausoléu Guarda Mor Lustosa Santo Cruzeiro Monumento O Menino da porteira Prefeitura Municipal O Bateador A Baronesa Mercado Municipal Pavilhão das Malhas Shopping Portal das Malhas Centro Cultural Praça João Bellini Burza Rua 13 de Maio Estrada dos Santos Negros Recanto do Lagos Pedra do Itaguaçu Cachoeira do Taboão e Usina Serra da Ventania Parque Ecológico Caiapó Estádio Municipal Capitão Armando

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Onde Encontrar Borda da Mata Ouro Fino Pouso Alegre

Fale com a Gente Ana Luiza Fernandes - Fone: (35)8409-4573 Email: ana8_fernandes@yahoo.com.br Edna Motta - Fone: (35)9903-1128 Email: edna_motta@yahoo.com.br Edson Evaristo - Fone: (35)9177-3096 Email: edsonevaristo@hotmail.com JĂŠssica Caixeta - Fone: (35) 8434-0987 Email: jessicacaixeta@hotmail.com Neuber Fischer - Fone:(35)9108-9754 Email: neuberfischer@hotmail.com

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www.angulodanoticia.com.br

www.univas.edu.br This PDF was created using Adolix PDF Converter Demo . Register to remove this watermark!


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