Edição de Verão Julho 2014
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PARA OS JOVE N
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Mosaico
EDITORIAL
O Verão chegou!
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Verão chegou e com ele o Mosaico fará uma edição bimensal e especial de Verão, para o mês de Julho e Agosto, com algumas novidades. Já de férias, todos nós queremos nos divertir ao máximo, por isso vamos tentar dinamizar o que acontece em Sintra, mostrando-te na Agenda Cultural todos os eventos que não vais poder perder e novos sítios que vais querer conhecer. Para isso criámos um novo tópico no Mosaico: o Sintra Night Out, que aparecerá apenas nas edições de Verão, vem dar-te a conhecer dois espaços no concelho para onde podes sair à noite com os teus amigos. Podes contar também com todos os tópicos da última edição, e ainda com a cobertura especial do evento Tapada em Festa. Como um dos nossos objetivos é também tornarmo-nos num meio de comunicação que informa os jovens e que lhes dá liberdade de expressão, nesta edição quisemos ouvir a tua opinião sobre o que falta em Sintra direcionado para os jovens e o que poderia ser melhorado. Somos um dos concelhos com mais jovens do país e todos nós sentimos que são poucos os sítios e os acontecimentos que são feitos especialmente para nós. Festas, parques, atividades, são alguns dos exemplos que ouvimos e que com a vossa ajuda queremos que se tornem realidade. Portanto o que pode ser feito para mudar Sintra? Não percas a leitura desta revista e dános a tua opinião!
Visita-nos em www.facebook.com/Mosaico. Sintra Julho-Agosto
Torna-te uma peça activa deste Mosaico! (sabe como na última página) MOSAICO@DINAMO.PT
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Voluntariado em Sintra - Ponte Como é viver em Sintra Sintra Night Out Os Jovens Dão a Voz Agenda Cultural 17 Entrevista aos 6th Element 19 O Mosaico no Tapada em Festa 02
O D A I R A T N U L O V EM SINTRA PO NTE
, A S O M A T N P R ES E ESTE MÊS A IMPULSIO NADO RA DE VÁRIOS PROJECTOS COMUNITÁRIOS!
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QU E R ES IS? MA SABE R Website: www.associacaoponte.pt Email: geral@associacaoponte.pt Morada: Rua Doctor João de Barros N.º 22 2725-205 Mem-Martins
COMEÇOU ASSIM... Um grupo de jovens decide fazer algo pela comunidade…
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á 20 anos um grupo de jovens, ligados à igreja, decidiu juntar-se e fazer algo pela comunidade. Sempre com a ideia de construir um mundo mais unido, foi assim que a Ponte surgiu e começou a dar os seus primeiros passos como grupo informal. Cheios de ideias e de vontade de ajudar os outros, o grupo começou por criar a Operação Sapato. Face à falta de sapatos por parte de muitas das pessoas na Guiné, estes jovens levaram a cabo ações de solidariedade onde conseguiram recolher dois contentores de sapatos para a população guineense. A partir daqui a motivação do grupo não parou de aumentar e o bichinho de fazer mais e mais coisas
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fez com que aPonte fosse crescendo. Muitas pessoas vindas da comunidade começaram a associar-se, mas a determinada altura o grupo de jovens apercebeu-se de que conseguiria chegar a muitas mais pessoas se não tivesse ligado à igreja, o que acabou por acontecer.
Uma associação juvenil torna-se numa Instituição para toda a comunidade... Em dezembro de 1993 a Ponte deu um novo salto e tornou-se oficialmente numa Instituição de Solidariedade Social. Desde o início que o nome desta associação surgiu numa perspetiva de chegar aos outros, acreditando que a construção de relações entre as pessoas é o que faz construir um mundo
melhor. “A ideia das pontes significa criar pontes entre todos nós”, afirma Patrícia Dôro, membro da direção da associação. É com esta ideia que nasce a imagem de marca da Ponte, o lema “Liga-te aos Outros”, aquilo que esta associação faz no seu dia a dia na comunidade. Passados 20 anos, o ATL “Crescer com Amigos”, o Polo Social Manto e as Colónias de Férias são algumas das iniciativas mais marcantes desta associação que continua a crescer, dedicando-se todos os dias a criar atividades e projetos que deem resposta às necessidades da comunidade. Sempre aberta a voluntários de todas as idades que queiram ajudar no que for preciso, a Ponte conta já com um grupo de voluntários de 50 pessoas que participa na organização das atividades e que contribui para um mundo mais unido.
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As p o nte s c o ns tr uíd a s ao lo n go do te mp o...
ATL “Crescer com Amigos” Face à necessidade de apoiar as famílias através da criação de um espaço onde as crianças pudessem passar os seus tempos livres, em 1995 nasceu o ATL “Crescer com Amigos”, o primeiro projeto permanente criado pela Ponte. Aberto a crianças do 1º ciclo e 2º ciclo durante o período escolar e de férias, este ATL na Serra das Minas não só dá apoio escolar, ajudando as crianças com os seus trabalhos de casa e com as suas dificuldades, como organiza diversas atividades dentro e fora do ATL para que as crianças se divirtam enquanto aprendem.
Crescer + O projeto Crescer + é um gabinete de atendimento psicológico para crianças e jovens de toda a comunidade. Desde 2003 que este atendimento tem como função ajudar aqueles que vêm de famílias desfavorecidas a ultrapassar os seus problemas e a apoiá-los para que tenham uma melhor capacidade de adaptação. Este ano, a Ponte incluiu também a terapia da fala neste gabinete.
Colónias de Férias Desde 2001 que as Colónias de Férias são uma das imagens de marca da Ponte. Durante as férias de verão (mas também durante o período das férias da Páscoa) a associação organiza um mês cheio de diversão, com atividades lúdicas-educativas para os jovens dos 6 aos 16 anos. O mais importante nestas Colónias é a relação que os jovens criam uns com os outros e com os monitores, as amizades e as aprendizagens que contribuem para o seu crescimento. Os mais velhos com os mais novos, os que têm dificuldades com os que não têm, aqui todos se misturam num espírito de inclusão sem preconceitos. Com idas à praia, workshops de teatro e atividades ao ar livre, todos os anos são muitas as crianças que participam e que querem sempre voltar para mais um ano de diversão. A edição deste ano já está a decorrer e irá até 1 de agosto. As Colónias estão ainda abertas a voluntários e monitores acima dos 18 anos, que queiram ajudar na organização. Para fazer as inscrições para participar ou ser monitor basta estar atento ao site oficial da Ponte. 05
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Ponte Sobre Rodas – Transporte Personalizado Começou por surgir em 2012 como apoio ao ATL, mas hoje a carrinha da iniciativa Ponte Sobre Rodas dá resposta a toda comunidade, funcionando como um transporte de crianças entre a casa e a escola ou outras atividades. Qualquer família pode solicitar a carrinha e, conforme a disponibilidade, esta leva a criança à escola ou a casa.
Polo Social Manto
Atividades Espontâneas Uma vez por ano ou pontualmente, a Ponte organiza várias atividades para toda a comunidade participar. Entre passeios de bicicleta, dias desportivos, torneios de corfebol e mini-maratonas fotográficas, o Peddy Paper é, de todas, a iniciativa mais antiga da associação e uma das suas imagens de marca. Com o objetivo de levar as pessoas a conhecer melhor o seu concelho, o Peddy Paper é um passeio pedestre por Sintra que funciona como atividade de grupo, onde todos podem fazer a sua equipa. Ao longo do dia é ainda explorado um determinado tema através dos vários jogos e peripécias que o passeio oferece, levando as equipas a uma mensagem no final. Este ano ocorre a 21ª edição com o tema “I Hope”.
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O Polo Social é a iniciativa mais recente da Ponte, tendo surgido em 2012 como uma proposta por parte da Câmara para ser criada uma estrutura de apoio social. De modo a implementar algo diferente para ajudar os que passam dificuldades, a associação criou o Manto com base na ideia de que cada um é um retalho e todos juntos podemos construir um manto colorido que represente a diversidade. O que esta estrutura de apoio social faz é disponibilizar aos seus membros uma loja solidária com bens alimentares, produtos de higiene, de limpeza, roupas e calçado, bem como balneários e lavandaria. A lógica do Manto é a do 25/25/50: cada membro contribui com 25% do valor do bem, o Manto oferece 25% e os restantes 50%, é o membro que contribui com trabalho para o polo social. Aproveitando as capacidades de cada um, o Manto dá assim a oportunidade a cada pessoa para construir a sua própria solução sem levar nada de graça, fazendo com que a Ponte seja uma mera facilitadora.
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COMO É VIVER EM SINTRA
Gligore Bojan tem origem romena. Com 20 anos, vive em Sintra e frequenta atualmente a faculdade de Economia da Universidade do Algarve. Gligore mudou-se para Portugal com a irmã e respetivos pais em 2001, sendo o grande motivo da mudança a procura de novas oportunidades, pois afirma que “a vida na Roménia não é fácil”. A escolha particularizada de Sintra para habitar deveu-se às opiniões de amigos, que lhes transmitiram que neste local havia mais qualidade de vida e uma melhor situação de trabalho.
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o que diz respeito ao primeiro impacto, Gligore refere que “foi uma surpresa muito agradável, pois os portugueses foram muito acolhedores”. Contudo, apesar do sentimento de receção ter sido bastante positivo, foi difícil não sentir saudades de casa e da família deixada para trás na Roménia. A adaptação de Gligore teve de ser rápida, uma vez que ainda frequentava a escola em 2001. Para o jovem romeno o mais complicado foi ter tido a necessidade de aprender uma nova língua por inteiro, para conseguir interagir com as pessoas. Todavia, tanto ele como a irmã foram bem recebidos na escola, agradecendo pela forma acolhedora como o povo português recebe os emigrantes, e também aos seus vizinhos, que os ajudaram muito a falar corretamente. Apesar desta opinião positiva da sociedade, Gligore, não querendo ser contraditório nas suas palavras, reconhece-se que “existe sempre algum desprezo por parte de alguns portugueses que não têm uma mentalidade aberta, pois muitos pensam que viemos cá para roubar o trabalho aos residentes mas não veem os benefícios que os estrangeiros trazem”. No que se refere à gastronomia portuguesa, afirma que é um pouco diferente da romena, pois muitas vezes a
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sua família queria cozinhar os pratos a que estavam habituados, mas faltavam-lhes os ingredientes característicos da Roménia. De forma geral, é da opinião de que deveria haver um maior apoio por parte das Câmaras Municipais em relação ao alojamento para as pessoas de nacionalidades diferentes mal chegam a Portugal. Porém, considera que Sintra possui uma grande diversidade cultural, “o que é uma grande vantagem para a inclusão social e ótimo para atrair turismo, já que existem muitas pessoas de muitas nacionalidades que vivem e trabalham nesta região”, remata Gligore.
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DOS JOVENS, PARA OS JOVENS Julho-Agosto
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CASA DO FAUNO
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eja pelo hidromel, pelos scones, pela magia que se sente no ar ou pelo puro convívio entre amigos, a Casa do Fauno é o sítio ideal para passar bons momentos de descontração num ambiente muito particular. Situado em plena Serra de Sintra, a escassos metros da mística Quinta da Regaleira, este espaço que pertence à Quinta dos Lobos traz o espírito medieval para a atualidade, tanto através da decoração como através das iniciativas que propõe a quem por lá passa. A Casa do Fauno conta com vários espaços que fazem com que este seja um ponto cultural a visitar em Sintra. O Pub Medieval, situado no andar térreo da antiga casa da Quinta dos Lobos, é um ponto de encontro entre amigos, no qual se pode apreciar as bebidas típicas deste estabelecimento, com destaque para o hidromel, uma bebida alcoólica fermentada feita com água e mel, que se julga ser consumida desde a antiguidade. “É um espaço único, familiar, acolhedor, e qualquer pessoa que por aqui passa sente o amor e amizade que partilhamos”, diz Pedro Jardim, um dos sócios da Casa do Fauno. Já no piso de cima podemos encontrar a loja ISHTAR – Artes Mágicas, que vende diversos produtos ligados a tradições ancestrais e magias antigas, desde chás, ervas aromáticas e pedras mágicas a livros da editora Zéfiro sobre temas históricos e esotéricos. O foco é no esoterismo ocidental, principalmente no paganismo, pois a loja pretende diferenciar-se das restantes lojas esotéricas, que vendem produ09
tos ligados ao oriente. Este espaço tem “coisas únicas que não existem noutras partes do país”, explica Sofia Vaz Ribeiro, que acrescenta que muita gente vem de propósito para comprar produtos específicos. Mas há também os curiosos, e por a loja se encontrar em funcionamento à mesma hora que o Pub Medieval, são muitos os jovens que frequentam o espaço. Miguel Rosa, outro dos sócios da Casa do Fauno, explica que a loja foi inaugurada em outubro de 2011 e o Pub Medieval está aberto desde março de 2013. Este é um projeto da responsabilidade da Zéfiro – Edições e Actividades Culturais, pelo que além dos espaços que apresenta, a Casa do Fauno realiza diversas atividades. Todos os sábados promove passeios noturnos temáticos que apresentam a Serra de Sintra à noite, o seu momento mais mágico, e são guiados por especialistas em temas do sobrenatural. Conta ainda com palestras e cursos sobre temas esotéricos e espiritualistas, bem como apresentações de livros dentro deste género. Já no Pub Medieval, os sábados são marcados pela música ao vivo. Domingo é noite de Quiz, na qual grupos de dois a seis amigos se reúnem para passar bons momentos de aprendizagem, respondendo a 40 perguntas sobre temas como história, música, esoterismo, geografia, literatura, entre outros. A Casa do Fauno está em funcionamento de quarta a domingo, das 14h00 às 2h00, com entrada livre e sem restrição de idade.
BES NÃO SA ? O ND E É
Morada: Quinta dos Lobos, 1, Caminho dos Frades (a 400 m da Quinta da Regaleira, Sintra)
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LEGENDARY CAFÉ
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onhecido pelos variados chás e bom ambiente, este é um café que se situa muito perto da estação de comboios de Sintra, com uma boa localização geográfica e um aspeto interior convidativo. O espaço pretende ser acolhedor e quer ser visto como um ponto de encontro entre amigos ou mesmo um local de eleição para os casais mais românticos. Rute Marques e Artur Roussado são os jovens gerentes do Café que ganhou o nome em homenagem à personagem Barney, da famosa série How I Met Your Mother. O nome foi escolhido em inglês devido ao turismo, pois Sintra é muito visitada por estrangeiros de todo o mundo, que querem provar as iguarias únicas e desfrutar de um ambiente que só se encontra nesta vila misteriosa. Foi a 14 de outubro de 2011 que este café abriu as portas, ocupando o antigo espaço do restaurante Tópico. O Legendary Café é agora também um restaurante, que serve almoços económicos e jantares de grupo. Neste café os clientes podem escolher entre refeições caseiras e saladas, podem tomar descontraidamente um brunch, e ainda provar as tostas, bolos e gelados. Contudo, o que mais caracteriza este espaço é a enorme lista de chás que possui, todos em exposição em caixas numa prateleira, para que os clientes possam escolher a partir do que vêem e cheiram, tendo sempre um para cada gosto. O Café é ainda palco de diversas iniciativas, como teatros de fantoches, músiJulho-Agosto
ca, atividades para crianças, tertúlias e encontros de fotografia. Aos sábados, o Legendary Café recebe música ao vivo ou dj’s convidados. O Bookcrossing é outra das apostas deste espaço, que assim permite a troca de livros entre desconhecidos. Existe também a possibilidade de aluguer para festas privadas ou a reserva de uma sala para um jantar romântico a sós, com música ao vivo e até violinos. Como a inspiração para o conceito do café foram as lendas e tradições de Sintra, as paredes do espaço estão decoradas com frases marcantes de várias destas histórias populares. O café tem também um ambiente muito familiar, e os gerentes apostaram numa arca que contém várias mantas para que os clientes mais friorentos se sintam em casa. Por fim, o livro de visitas é também de referir, pois por lá se encontram muitas palavras de apreciação e encorajamento a este projeto.
BES A S O Ã N ? O ND E É Morada: Rua Doutor Alfredo Costa 10 2710-523 Sintra
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Este será o teu espaço para te fazeres ouvir! Aqui terás a oportunidade de participar, de dizer o que pensas, de mostrar como vês Sintra, Faz-te ouvir através da discussão de temas que nos atingem no dia-a-dia, fotografias e passatempos.
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VOX POP O Mosaico foi à rua para perguntar o que achas sobre...
O que achas que deveria haver em Sintra mais direcionado para os jovens?
Acho que devia haver mais sítios de convívio. Nos videoclips americanos vemos aqueles campos de basquetebol todos fixes e aqui os campos estão todos partidos… Por exemplo, podia haver pavilhões de bowling, mais discotecas aqui na zona e também mais festas.
Cheila A. 17 anos
Acho que falta muita coisa para os jovens em Sintra. Devia haver mais atividades e por vezes algumas festas para descontrair das aulas. Há muitas coisas em Lisboa, mas aqui também poderia haver coisas giras e engraçadas que se podiam fazer, mas acho que não há muita realização por parte das pessoas.
Patrícia C. 17 anos
Devia haver mais informação sobre o que se passa em Sintra, pois a maior parte das vezes não nós sabemos ou só sabemos depois das coisas acontecerem. Deviam fazer uma página no Facebook com os vários acontecimentos, com desafios da semana e assim.
Maria B. 16 anos
Podia haver um parque fixe onde pudéssemos passar o tempo com os amigos. O parque da Liberdade é fixe mas tem muito caminho e plantas e pouca relva para o pessoal poder estar. Também devia haver mais bares e mais locais noturnos para sair à noite.
Inês M. 20 anos
NA PRÓXIMA EDIÇÃO:
ACHAS QUE O VOLUNTARIADO TRAZ ALGUM BENEFÍCIO PARA A COMUNIDADE JOVEM?
VEM AO FACEBOOK DEIXAR A TUA OPINIÃO!
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AGENDA CULTURAL Em Sintra acontece...
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Viagem ao Centro do Teatro Uma viagem que pretende partilhar com o público o que está para além de um espetáculo levando-o aos bastidores dos palcos.
Local: Centro Cultural Olga Cadaval Dias: 20 de Julho às 16h Preço: 6€
Vem dançar pela tua saúde – Dança Aulas de Zumba misturando dança com ginástica: ritmos latinos com salsa, merengue, reggaeton, samba, flamengo. Todas as idades.
Feira Quinhentista Nas comemorações dos 500 anos de foral de Sintra, concedido por Manuel I, a feira volta a levar os seus visitantes a um dos períodos mais exuberantes da nossa história.
Local: Casa da Cultura de Mira Sintra Dias: 22 de Julho, às 18h Preço: Gratuito
Local: Praça D. Fernando II, São Pedro de Penaferrim Dias: 17 a 20 de Julho
Percursos – Exposição Uma exposição que apresenta os trabalhos da Escola Profissional de Recuperação de Património em Sintra.
II Ciclo de Cinema de Verão
Local: Espaço Cultural Vila Alda Dias: 4 a 28 de Julho, das 10h às 18h
Exibição de vários filmes à escolha: “Alice no País das Maravilhas”, “Invictus”, “Lincoln”, “A Dama de Ferro”, entre outros.
Local: Casa da Cultura de Mira Sintra
Dias: 17, 24 e 31 de Julho, às 15h. Preço: Gratuito Mais info: 21 912 82 70 15
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Geometria no Palácio – Ciência Viva no verão Conjunto de atividades que envolvem a ciência em diferentes áreas.
Local: Palácio de Queluz Dias: 18 Julho, às 18h00 Preço: Entrada Livre Mediante inscrição no site: www.cienciaviva.pt/veraocv
“Sonho de uma noite de verão” - Grupo de teatro Tapafuros O Grupo de teatro Tapafuros apresenta a peça de William Shakespeare.
Local: Parque da Liberdade Dias: Todas as sextas e sábados
entre 4 de Julho e 30 de agosto às 21h30 Preço: 8€
Workshop de Informática Com o formador Luís Filipe Neves
Local: Casa da Cultura de Mira Sintra, no Espaço Internet
Dias: Até 10 de Agosto, às terças e
quintas das 17h45 às 19h45 Preço: Gratuito, mediante inscrição
Dramatiza-te Oficina de expressão dramática para experimentar novas dinâmicas de expressão corporal e dramática e ficar surpreendido. Para maiores de 8 anos.
Local: Centro Lúdico de Massa Dias: todas as segundas, das 10h00 ao 12h00.
Coreografias – Workshop de Dança Momento para dançar e inventar novas coreografias para aquela música que está tão na moda. Maiores de 8 anos
Local: Centro Lúdico de Massa Dias: todas as sextas, das 10h00 ao 12h00.
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ENTREVISTA CULTURAL O Mosaico esteve à conversa com três dos membros dos 6th Element – Miguel, Carlos e Melissa – e conta-te tudo o que precisas de saber sobre este grupo de dança de Sintra.
Mosaico (M)- Como é que o vosso grupo se conheceu?
liberdade de continuar com o grupo e também de o renovar.
Miguel- Tudo começou sem eles.
M- Como acham que está a ser a
Ou seja, a primeira geração dos 6th Element era constituída por pessoas completamente diferentes que até já nem fazem parte do nosso grupo, mas que foram membros fundadores dos 6th Element. Começámos há três anos atrás, em 2011, no dia 14 de junho, mas como nem todos tinham a mesma motivação ou os mesmos objetivos de vida, alguns deles foram saindo e outros foram entrando. Assim, acabei por perguntar à Melissa e à irmã dela se queriam fazer parte do grupo, se queriam experimentar ou vir fazer uma aula. Caso curtissem, poderiam continuar. E foi assim que a Melissa entrou. Ela gostou de nós e até hoje é uma grande mais-valia para o nosso grupo. Depois mais tarde, a Cíntia, a irmã da Melissa, sugeriu-nos também o Carlos, pois já o conhecia e já tinha visto algum trabalho dele e achou que ele devia fazer uma aula connosco para ver se funcionava. Funcionou, e até hoje estamos juntos!
M- Quem teve a ideia de formarem este grupo?
Miguel- Tudo começou com a primei-
ra fundadora dos 6th Element, a Rita Rosa, que neste momento já não está no grupo. Foi ela que criou o grupo inicial e chamou-me a mim pois eu conhecia mais bailarinos que poderiam juntar-se ao grupo. Mas foi ela quem criou os 6th Element. Depois mais tarde, ela decidiu que queria concentrar-se mais no ballet, então eu tomei a 17
reação dos jovens de Sintra ao vosso trabalho?
Melissa- Eu acho que está a ser boa,
porque nós apresentamos um estilo mais ou menos ao nível do que é visto lá fora e como é algo que os jovens gostam e apreciam, acho que ficam satisfeitos com o nosso trabalho e com aquilo que mostramos.
M- Sentem que exercem algum tipo
de influência nos jovens do concelho através daquilo que fazem?
Melissa- Acho que sim. Já atuámos
para vários tipos de público e notamos, principalmente nas crianças, muito entusiasmo e vontade de dançar connosco, por isso acho que sim.
Miguel - Acho que nós temos bastante influência não só na linha de Sintra como na zona de Lisboa e poderemos ter, pouco a pouco, alguma visibilidade lá fora devido ao nosso trabalho. Até agora têm-nos visto sempre pela positiva e não pela negativa. Por exemplo, no final de uma atuação, as pessoas pedem para tirar fotos connosco, perguntam-nos como podem entrar para o nosso grupo, entre outras coisas, o que mostra um pouco a influência que conseguimos ter com o nosso público.
M- Nas vossas apresentações, vocês
prendem-se a um nível mais local ou tentam expandir o vosso trabalho ao nível nacional ou até mesmo internacional?
Carlos- O nosso objetivo, quando nos
referimos a um público-alvo, é sempre: quanto maior, melhor. Mas nós não temos a ambição de dar um salto maior que a nossa perna. Nós aos poucos vamos construindo aquilo que temos e aquilo que vamos ter. Já tivemos mais dificuldades com as coreografias, em termos de qualidade, já tivemos menos técnica, já foi menos trabalhada, mas agora estamos a evoluir e reconhecemos isso. Mas não nos deixamos influenciar por isso e não vamos parar por aqui. Nós gostamos sempre de conseguir mais e de obter algo maior, por isso é que estamos sempre a trabalhar e a fazer coisas novas. Porque os 6th Element não são só o Hip Hop, temos vários estilos presentes que fazem do nosso grupo aquilo que ele é.
Miguel- Como o Carlos disse, não é
só um estilo, temos o privilégio de trabalhar vários estilos, o que faz com que seja possível agradar a mais pessoas e, claro, nós não queremos parar só por Sintra e por Lisboa. Já fizemos algumas coisas fora de Lisboa e a ideia mesmo é um dia, se conseguirmos, levar o nosso trabalho a um nível internacional.
M- Querem deixar alguma mensagem aos leitores do Mosaico?
Miguel- A mensagem que os 6th Ele-
ment deixam é que se têm um objetivo de vida, se têm um sonho, não percam isso. Lutem pelo que vocês gostam. Não deixem o que os vossos pais, amigos, tios, avós querem se meta no vosso caminho. Se têm um sonho, não se deixem abater pelo resto. Lutem pelo vosso sonho! Mosaico
JÁ LESTE A NOVA CARTA DE RECOMENDAÇÕES?
D O QU E ESTÁS À ES P E R A?
http://is s uu.com/dinamo.pt/docs/ sms_rpjs_2013
COBERTURA DE EVENTOS
A T S E F M E TAPADA Pelo quinto ano consecutivo, o espaço de estacionamento junto ao Floresta Center, na Tapada das Mercês, recebeu o evento Tapada em Festa, que decorreu nos dias 5 e 6 de julho. Esta foi uma iniciativa que contou com vários espetáculos de música, dança, capoeira e ginástica, e com uma mostra diversificada de artesanato de associações que a organização convidou.
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sta festa, organizada pelo Grupo Inova Tapada, tem vindo a ganhar importância e reconhecimento entre a população da Freguesia de Algueirão – Mem Martins, disse ao Mosaico o sr. Carlos, da organização do evento. “A Tapada em Festa é um evento conhecido, porque em dois dias tem muitas atividades, e tem-se tornado numa marca reconhecida tanto pelo local onde se realiza como pelo conceito”, acrescentou. O responsável pela organização do evento disse ainda que o Tapada em Festa pretende ser “um palco multicultural, com danças de todos os continentes, canto em vários registos musicais, e ainda capoeira e ginástica”. Para além destas atividades, Carlos destaca a mostra de artesanato, na qual participaram entidades formais e informais a convite da organização. Este ano o evento abrigou também uma iniciativa de solidariedade social em parceria com a Santa Casa da Misericórdia, que consistiu na oferta de uma refeição a uma pessoa carenciada por cada três chamadas telefónicas para o número da associação.
à população da freguesia de Algueirão – Mem Martins o que sentia mais falta, ao que foi respondido como três principais pontos os espaços verdes, os equipamentos para jovens e as iniciativas para a juventude. É sobre este último ponto que o grupo Inova Tapada incide, numa tentativa de integração cultural das 24 etnias diferentes que habitam em Sintra. Em colaboração com várias entidades formais, como PSP e a Junta de Freguesia de Algueirão – Mem Martins, e entidades informais, como a Associação Juvenil Dínamo, o Grupo Clube das Mulheres, o Grupo Amigos Unidos da Tapada e a Associação Islâmica, o Grupo Inova pretende ter uma intervenção ativa na comunidade através das vertentes cultural e recreativa. É por esta razão que organiza um total de três eventos anuais para a juventude: as Festas dos Santos Populares, o Piquenique anual e a Tapada em Festa.
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O Tapada em Festa já conta com cinco edições. O evento teve como origem uma prospeção na qual se perguntou
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Um dos espetáculos que mais captou a atenção do público foi a apresentação de dança de sevilhanas. O Mosaico presenciou esse momento e trouxe-te fotos, nas quais podes ver a alegria contagiante das bailarinas e o olhar atento do público, que aplaudiu com muito entusiasmo!
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FICHA TÉCNICA Coordenador de Redação: Sofia Pereira Editora: Cintia Costa Redação: Miriam Inácio, Raquel Gomes Grafismo e Produção de Imagem: Íris Santos, Bruna Pimenta Produção e Edição de Video: André Rijo 21
Colaboradores externos: Bea Darame
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