Mosaico 7ª edição - Maio e Junho 2015

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Edição N.º 7 maio e junho 2015

S, N E V O J DOS

PARA OS JOVE N

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EDITORIAL

O Mosaico faz anos!

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om a sétima edição chega o primeiro aniversário do Mosaico! Há um ano atrás estávamos a lançar a nossa primeira edição e a ver o nosso projeto tornar-se realidade, depois de meses de preparação. Desde então, a nossa equipa aumentou, descobrimos novas associações e iniciativas de voluntariado, tornámo-nos mais próximos dos jovens, demos a conhecer novas atividades culturais e contribuímos para tornar o concelho mais informado. Contudo, um ano passou e muitos dos objetivos ainda estão por concretizar. Seja por falta de ajuda por parte de outras entidades do concelho, seja por falta de tempo da equipa, estar num projeto destes nunca é fácil e temos sempre muitas coisas a fazer. Sintra é um concelho enorme e chegar a todos torna-se cada vez mais complicado. Sem um apoio ou um impulso de mais associações e entidades do concelho que ajudem a apoiar projetos como este, é sem dúvida um desafio muito maior. Mas nós não desanimamos facilmente e depois de um ano ter passado, vamos trabalhar com a vossa ajuda para que muitos mais virão! A tua revista chegou e veio para ficar! ;)

Torna-te uma peça ativa deste Mosaico! (sabe como na última página)

mo s a i c o @ d i n a mo . p t

ÍNDICE

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Voluntariado em Sintra Centros Lúdicos de Sintra À descoberta de... Como é viver em Sintra Os Jovens Dão a Voz

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Vox Pop 14 15 Escrita Criativa 16 Crítica Literária, Moveing Agenda Cultural 19 Entrevista Cultural 21 Cobertura de Eventos

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O D A I R A T N VOLU EM SINTRA A Ser Alternativa é uma associação local que apoia habitantes da freguesia de Algueirão – Mem Martins e conta com um amplo conjunto de atividades para integrar e ajudar a população a aumentar a sua qualidade de vida.

Ser Alternativa A Ser Alternativa é uma associação local que apoia habitantes da freguesia de Algueirão – Mem Martins e conta com um amplo conjunto de atividades para integrar e ajudar a população a aumentar a sua qualidade de vida.

Nós surgimos por vontade expressa dos membros da igreja evangélica de Sintra, que decidiram criar a associação para dar visibilidade a coisas de trabalho social que já fazíamos, e a nossa missão é contribuir como instituição de inspiração cristã para o desenvolvimento harmonioso físico e espiritual para pessoas desfavorecidas”, explica Cristina Calaim ao início da entrevista. A presidente da direção da Ser Alternativa refere que a associação teve início em 1999, mas só em 2002 foi considerada uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). Com os valores de solidariedade, confiança, respeito e compromisso, a Ser Alternativa providencia vários serviços, desde o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), que funciona sete dias por semana na casa de mais de 100 utentes, até à integração de estrangeiros na comunidade, com aulas de português, cursos de azulejaria, apoio a famílias carenciadas e monoparentais, entre muitas outras atividades. “A nossa visão é ver cada pessoa integrada num ambiente harmonioso físico, material, espiritual, para que a pessoa se sinta integrada e não se sinta à margem nem

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à parte”, diz Cristina. Nesta associação trabalham 15 funcionários e também alguns auxiliares que chegam através do programa Sem +, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), um programa para beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) serem integrados e ajudarem no trabalho social que é necessário. O espaço da sede desta associação funciona entre as 8 horas e as 17h30 de segunda a sexta-feira e das 8 às 15 horas ao sábado e domingo, mas a maioria das atividades funcionam fora deste local e horário. A associação precisa de voluntários durante todo o ano, principalmente para o trabalho de recolha alimentar nos supermercados da zona, com destaque para o Pingo Doce de S. Carlos, que colabora com esta associação há muitos anos, doando os excedentes alimentares. No entanto, os voluntários também ajudam esta associação em coisas pontuais, como a limpeza da casa de um idoso que beneficie do SAD, a animação de um grupo de idosos ou simplesmente uma visita a alguém carenciado. Mosaico


Projetos da Ser Alternativa Aqui estão descritos alguns dos projetos que fazem parte desta associação:

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A principal atividade desta associação é o Serviço de Apoio Domiciliário (SAD), que apoia entre 19 e 33 utentes.

Desde 2010 que possui um serviço de Ação Direta que ajuda entre 110 e 114 famílias, algumas estrangeiras e outras portuguesas, sempre com atividades de integração na sociedade

Conta com dois métodos de apoio alimentar: através do Banco Alimentar, ao qual solicitam alimentos duas vezes por mês, e conseguem auxiliar cerca de 50 famílias; através de recolha de excedentes no Pingo Doce de São Carlos, em Mem Martins, cujo número de famílias que consegue ajudar vai variando conforme as quantidades de excedentes de cada semana.

Criou um Grupo de Apoio Mútuo (GAM), que trabalha com pessoas com deficiência e que também inclui uma colónia de férias no verão para pessoas com deficiência e voluntários que queiram ajudar, numas instalações adaptadas na zona Norte do país.

Tem também um gabinete de atendimento social, com uma técnica da Segurança Social que faz este atendimento diariamente.

Possui um grupo ligado à Igreja que conta com inúmeros voluntários jovens, intitulado Geração 21: trata-se de uma forma de incutir nas crianças hábitos saudáveis através de duas tardes de sábado por mês em que crianças e jovens, quer sejam ou não pertencentes à Igreja, se juntam num espaço livre, que normalmente é o Parque dos Lírios em Mem Martins, e realizam jogos de cooperação ligados a histórias da Bíblia, bem como preservação do ambiente e dos espaços naturais. Este grupo realiza anualmente um acantonamento na Peninha, onde fazem a limpeza de caminhos da serra, realizam um coast watch, que consiste numa caminhada ao longo da costa e observação das aves e também das plantas, e muitas outras atividades.

É membro fundador do movimento Sintra Com.Paixão, que pretende despertar nas pessoas o sentido de olhar para o próximo e perceber se alguém precisa de apoio ou companhia, promovendo o serviço de apoio voluntário. Com base neste programa, surgiu uma emissão na Rádio Clube de Sintra com o mesmo nome que decorre todas as sextas-feiras entre as 8 e as 11 horas e que pretende que as pessoas exponham as suas dificuldades e que peçam ajuda a quem pode facilitar alguma solução, como a doação de um eletrodoméstico ou boleia para uma consulta de médico. 04


Centros lúdicos de sintra

Nas próximas edições vamos mostrar-vos os centros lúdicos que existem em Sintra! Estes Centros têm diversas atividades e espaços, como áreas de jogos, de leitura, de expressão plástica, de informática, de áudio, de vídeo e ainda um espaço exterior. O acesso a estes espaços é livre, gratuito, apenas mediante inscrição!

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Centro Lúdico de Rio de Mouro, o Centro Lúdico das Lopas e o Centro Lúdico de Massamá fazem parte da Rede de Equipamentos Lúdicos da Divisão de Educação da Câmara Municipal de Sintra. Contudo, cada espaço tem uma equipa responsável pela animação e programação do Centro, de acordo com os seus públicos e coordenação com o calendário escolar, sendo completamente independentes a esse nível. Entre os objetivos definidos pela Câmara Municipal de Sintra, destacam-se a promoção de atividades lúdicas e de lazer, derivada do reconhecimento do papel pedagógico, educativo e sociocultural destas atividades lúdicas na vida de cada indivíduo, a criação de espaços adequados às características, necessidades e interesses dos públicos-alvo e de condições para o desenvolvimento de capacidades sociais, individuais e coletivas dos participantes, e a diversificação das experiências através do acesso a novos equipamentos, espaços, materiais e tecnologias disponibilizadas em todos os centros da Rede, que podem ajudar a motivar os alunos e evitar o abandono escolar.

Conheces algum centro lúdico que não esteja aqui assinalado? Contacta-nos!

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Centro Lúdico de Rio de Mouro Situado junto ao Mercado Municipal, o Centro Lúdico de Rio de Mouro é um espaço que quer ser acessível a todos e que por isso promove diversas iniciativas de cariz gratuito, destinadas a todas as idades. Com o objetivo de ser um centro de convívio, este espaço possui uma área de jogos, uma zona multimédia, uma área de leitura, uma zona de expressão plástica livre e ainda um espaço exterior. Entre as diversas atividades destacam-se a hora do conto, alguns jogos de grupo, yoga e oficinas de artes plásticas. Este centro foi inaugurado a 27 de julho de 1995 e é o mais antigo da Rede de Equipamentos Lúdicos da Divisão de Educação da Câmara Municipal de Sintra.

Horário: de segunda-feira a sábado, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Terça-feira das 13h30 às 17h30.

Morada: Rua Gil Eanes, 2635 Rio de Mouro Contactos: 219 163 414 / clriodemouro95@gmail.com

Centro Lúdico das Lopas Inaugurado em setembro de 2001, o Centro Lúdico das Lopas situa-se perto da sede dos Bombeiros Voluntários do Cacém e junto da Escola Secundária Matias Aires. Este espaço conta com várias áreas fixas, como um espaço de jogos, outro multimédia, uma área para leitura e outra para expressão plástica. Para além disso, tem ainda um auditório com capacidade para 80 pessoas e equipamento de som, vídeo e iluminação completo, a Sala Xs - um Espaço de Atendimento Temporário dirigido a crianças em risco até aos seis anos - e um Espaço Jovem OPS – Orientação e Promoção da Saúde, que funciona quinzenalmente à sexta-feira à tarde. Entre as atividades que promovem estão a hora do conto, as oficinas de artes plásticas, o Clube do Bem Estar e a Oficina de Expressão Dramática.

Horário: de segunda-feira a sábado, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Terça-feira das 13h30 às 17h30.

Morada: Rua Carlos Charbel, 2735 Agualva Contactos: 214 319 154 / cllopas@gmail.com

Centro Lúdico de Massamá Inaugurado em setembro de 2001, o Centro Lúdico das Lopas situa-se perto da sede dos Bombeiros Voluntários do Cacém e junto da Escola Secundária Matias Aires. Este espaço conta com várias áreas fixas, como um espaço de jogos, outro multimédia, uma área para leitura e outra para expressão plástica. Para além disso, tem ainda um auditório com capacidade para 80 pessoas e equipamento de som, vídeo e iluminação completo, a Sala Xs - um Espaço de Atendimento Temporário dirigido a crianças em risco até aos seis anos - e um Espaço Jovem OPS – Orientação e Promoção da Saúde, que funciona quinzenalmente à sexta-feira à tarde. Entre as atividades que promovem estão a hora do conto, as oficinas de artes plásticas, o Clube do Bem Estar e a Oficina de Expressão Dramática.

Horário: de segunda-feira a sábado, das 9h30 às 12h30 e das 13h30 às 17h30. Terça-feira das 13h30 às 17h30.

Morada: Rua Carlos Charbel, 2735 Agualva Contactos: 214 319 154 / cllopas@gmail.com

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À DESCOBERTA DE ...

Em cada edição vamos mostrar-te os vários clubes espalhados pelo concelho, onde podes participar em várias atividades e preencher os teus tempos livres!

Clube de Basquetebol de Queluz

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isitámos o Clube de Basquetebol de Queluz, um clube com ainda poucos anos mas já bastantes feitos. Fundado na época de 2007/08, quando já existia uma equipa sénior, passou então a ter escalões de formação, primeiro com o mini-basquete e uma equipa de iniciados. Atualmente não tem equipas sénior, por tal não ser financeiramente viável, mas o principal objetivo mantém-se: a aposta na formação. Neste momento o clube conta com duas equipas Sub-14 Masculinas e uma Feminina, três equipas Sub16 Masculinas e uma Feminina e, ainda, duas equipas de Sub-18 Masculinos. É na Escola Básica 2,3 Ruy Belo, em Monte Abraão que se encontra o seu “quartel general”, mas o clube treina ainda em três outros pavilhões: na Escola Secundária Seomara da Costa Primo, no pavilhão das piscinas de Monte Abraão e em Casal de Cambra, espaços que mesmo assim são insuficientes para as necessidades do clube, segundo a diretora administrativa Ana Novo. Ana partilhou connosco o desejo de abrirem mais escalões, mas confessa que para tal é necessário mais um espaço, de forma a poderem acolher mais pais e atletas e desta forma se promover ainda mais a prática desportiva nas freguesias de Queluz e Monte Abraão, e um pouco por todo o concelho de Sintra. A modalidade em si é, na opinião da diretora, “de segunda importância” em Portugal, vivendo na sombra daquele que considera um

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agregador de massas, o futebol. O treinador dos Sub-18 Masculinos, Pedro Marques, considera que um dos problemas fundamentais reside na visibilidade das competições profissionais não ser a suficiente, afirmando que estas “deviam ser mais divulgadas e a televisão deveria poder, à semelhança do que se passava à alguns anos, apresentar muitos desses jogos à população”. Acrescenta ainda que “não pode ser exclusivamente para as pessoas que jogam ou para as pessoas que estão ligadas à modalidade, tem que se chegar às massas, dar-se a conhecer os nossos melhores jogadores, porque é isso que atrai as pessoas para este desporto. Se perguntarmos a qualquer jovem qual é o melhor jogador de basquete português, nenhum sabe responder”. Ana considera o desporto como uma componente essencial no crescimentos dos jovens, destacando o basquetebol por ser um jogo muito intenso, jogado sobre muita pressão e no qual o espírito de equipa é do mais puro que existe. Acredita, aliás, que as características do mesmo podem ser transportas no futuro para a vida pessoal dos jovens, dando como exemplo os seus dois filhos que dedicam bastante tempo à modalidade, o que acaba por ser fundamental para o seu rendimento escolar, uma vez que ao “terem o tempo ocupado sabem geri-lo melhor”, diz Ana. Guilherme Cardoso e Gustavo Romão, de 17 e 18 anos, respetivamente, começaram ambos a jogar no CBQ aos

Mosaico


QU E R ES MAIS? R E B SA

www.facebook.com/BasketQueluz www.clubebasketqueluz.com/ Email: iclubebasketdequeluz@ gmail.com Telefone: 916 748 180

Guilherme, 17 anos

10 ou 11 anos, e partilham desta opinião. “Vir treinar alivia-nos a cabeça”, refere Gustavo. O primeiro é base e o segundo poste, um é fã de Derrick Rose, outro de Lebron James, mas quando questionados sobre a melhor recordação no clube, ambos se referem ao mesmo momento: “há dois anos, num jogo em casa do Algés, tínhamos que ganhar por 12 pontos para nos apurarmos para a final four e fui eu que marquei os últimos dois pontos”, conta-nos Guilherme. Para se ser um bom jogador de basquete é necessário, na opinião do atleta, treinar muito e saber jogar em equipa. Para o treinador Pedro Marques, começar antes dos 12 anos é importante para a aprendizagem dos fundamentos da modalidade, mas considera que é possível iniciar-se na modalidade mais tarde, ainda que tais atletas não possam chegar ao mesmo nível dos outros. O clube foi pela primeira vez, no ano passado, Campeão Nacional de Sub 14 Masculinos e dos 40 jogos disputados perderam apenas um, o que é, na opinião da diretora, “um feito inédito e grandioso”. Ana refere que “o presente ano tem sido desportivamente muito gratificante. É uma época em que somos campeões distritais em três escalões distintos e somos vice-campeões num outro escalão”. É recorrendo ao lema do clube “todos juntos somos melhores” que destaca o envolvimento dos pais no crescimento do clube. “Trabalhamos em total voluntariado em prol do basquete, e realmente quem é voluntário tem

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Gustavo, 18 anos

uma vontade enorme”, explica Ana. Para Gustavo, o motivo pelo qual os amantes de basquete se devem juntar ao clube passa pelo facto de “muito poucas equipas em tão poucos anos conseguem fazer o que nós fizemos. O CBQ tem uma mística de família que nunca vi noutro clube. É isso que nos distingue. Somos uma família”.

Para informações sobre os treinos consulta o site do Clube! Existem vários escalões para todas as idades!

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COMO É VIVER EM SINTRA

Fábio Januário tem 26 anos e veio de Angola há 13 anos. Veio viver para Portugal sozinho e atualmente vive em Sintra. Fábio explica que veio viver para Portugal principalmente porque queria terminar os seus estudos. “Em Angola, o ensino ainda não estava muito desenvolvido, então o meu pai e a minha mãe decidiram mandar-me para Portugal porque queriam que eu tivesse um ensino com melhor qualidade”, revela Fábio.

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escolha quanto ao local onde iria morar não foi difícil. Inicialmente viveu em Rio de Mouro, Mercês e Algueirão, mas decidiu mudar-se para Sintra, onde vive atualmente, por ser um dos seus locais de eleição. “Sintra foi o primeiro sítio que conheci e apaixonei-me logo pela Vila em si e pelas suas histórias”, explica. No entanto, quando chegou a Portugal, Fábio não deixou de notar as diferenças, especialmente quanto à cultura e ao ritmo de vida levado pelos portugueses. Mas não foi isso que o fez abrandar. “Fiz logo amigos. Passado um mês, já me sentia quase integrado”, diz com entusiasmo. Apesar de não ter encontrado muitos obstáculos, Fábio não considera que a sua vinda para Portugal tenha tornado a sua vida mais fácil. “Não digo que tenha ficado mais fácil, mas sim que me ajudou a melhorá-la imenso, pois permitiu-me ter todas a condições necessárias para viver como qualquer outro adolescente, o que não acontecia em Angola”, esclarece. Desde que chegou a Portugal, Fábio nunca parou e fez sempre o possível para se tornar um jovem ativo, principalmente na sua área preferida: a dança. Do Hip-Hop às Danças de Salão, Fábio não deixou de

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mostrar o seu talento ao mundo, e não só em Sintra, mas também a nível nacional. Recentemente participou como concorrente na última edição do programa “Achas que Sabes Dançar”, onde esteve presente até uma das fases finais. Fábio diz que ainda sente algumas saudades da sua família e do sítio onde cresceu, mas não desvaloriza a sua experiência em Portugal. “Temos de aceitar que estamos num país diferente e precisamos de nos adaptar à cultura e à forma de viver. No entanto, não precisamos de apagar as nossas raízes”, remata.

Sintra

Mosaico


Saíste do teu país para vir viver em Sintra? Como está a ser a tua experiência ?

Conta-nos a tua história! Queres aparecer no Mosaico? Envia um email para mosaico@dinamo.pt ou contacta-nos através do Facebook.

DOS JOVENS, PARA OS JOVENS maio - junho

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SEGUE-NO

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Este é o teu espaço para te fazeres ouvir! Aqui tens a oportunidade de participar, de dizer o que pensas, de mostrar como vês Sintra, Faz-te ouvir através da discussão de temas que nos atingem no dia a dia, fotografias e passatempos.

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VOX POP O Mosaico foi à rua para perguntar o que achas sobre...

Imagina que queres pôr em prática um projeto com impacto na comunidade. O que achas que poderia ser feito em Sintra para dar mais apoio a iniciativas juvenis?

Uma vez que agora está tão na moda o Facebook, pode utilizar-se este meio para criar eventos que promovam as iniciativas. Também se podia criar uma espécie de guia onde se colocam as iniciativas e assim as pessoas poderiam interagir com estes projetos jovens.

Podia integrar-se estas iniciativas na comunidade, convidando à sua participação em atividades oficiais da Câmara Municipal. O financiamento de atividades desportivas também era uma boa ideia.

Ana Bárbara C., 21 anos

Daniel S., 20 anos

Acho que a Câmara podia patrocinar mais iniciativas jovens e apelar à participação tanto de jovens como de adultos na promoção destes projetos com impacto na comunidade. Deveria criar-se um espaço que desse mais visibilidade a estes projetos.

A Câmara Municipal deveria ter um fundo especial para aplicar em iniciativas jovens, ao qual os jovens poderiam candidatar-se e desenvolver certos projetos, mostrando que esses projetos são válidos através da entrega de uma candidatura. E depois de escolhidas as candidaturas consideradas como as melhores ideias, a Câmara deveria apoiar o maior número de candidaturas possível que o dinheiro do fundo pudesse sustentar.

André R., 20 anos

Madalena C., 19 anos

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Espaço Escrita Criativa Autora: Maria Cintra Sobre a inspiração São os desenhos em ruga na mobília de madeira e as curvas na perna da mesa que encontra os caminhos ziguezagueados pelo tijolo rosáceo formados, talvez fugindo das pedrinhas, das migalhas, do pólen de que se esqueceu o zangão na primavera distante e que agora sobre o chão flutua esperando que floresça de novo a estação – ou talvez seguindo o rasto de um passado que por quatro gerações a si pisou. São os pés que a serra moeu com carinho e que sobre o frio rochoso descansam as feridas dos nove trilhos percorridos. Trinava o peito ruivo do pisco pousando no tronco do pinheiro segundos antes de num sopro se quebrar. Soprou também o beijo do abelhão na velha hera que por sua vez se cola em amor nas madeiras várias da varanda. Os dedos passam nas camadas várias de castanhos da superfície afagulhada onde se deixa repousar as folhas. E tão perto se confundem o ladrar canino e o uivo do vento. Quando foi que anoiteceu. Entre mar e céu diferença nenhuma, sempre tentam ser-se um ao outro e só no escuro conseguem. No meu colo a visão de antes quando desapareceu pequeníssimo barco à vela, comido pelas estrelas. Entre barco lá em baixo e serra empurrando-me as costas, o choque bélico entre a onda e a costa rochosa, morde formigueiro miúdo sussurrando pedidos de papel e caneta. A viagem de Alpertuche com o vento, a aterragem no tijolo junto a descalças feridas que escolhe trepar. Dos dedos de baixo aos dedos de cima, os últimos

apertando para que escorram da melhor maneira o sangue da caneta. Foge, foge se o não apanharmos, esse formigueiro que “inspiração” é incapaz de descrever. É por isso apertado o abraço que se dá a todo o sussurro do mar ao longe virando espuma. Tudo seguro na mão-fantoche que se apressa a gotejar sobre o papel as palavras não-minhas antes que fujam também. Quem foi que fez do verde sombra no pinheiro bravo em jardim sequestrado, qual a voz por detrás disto tudo. Voz que sussurra entre mar e céu, na linha que separa afogo de alívio tão magramente. Sussurra o ponto ora branco ora preto conforme nos mostra asas ou dorso, sussurra o seu flutuar também sob as quase-ondas cá em baixo. Sussurra a linha verde que sobe, só santo coxo a ajudar. Lendas de grutas costeiras agora e talvez sempre proibidas sussurram também. Sussurram os narizes esfomeados das raposas, sussurra o barco amarelo que daqui já se não vê, sussurra o chapinhar em Alpertuche – tanta vida a morte trouxe. Das capelas se ouve o sussurro dos monges que já cá não estão. Sussurra o médico do fundo da lapa. O fogo no inverno, o granizo na páscoa, o abismo verde donde tudo se vê. Tudo sussurra a chuva que passou. E daqui quantos sussurros, quantos passos até à areia que o tempo desapareceu, há quanto tempo vai o sol aos mármores descansar, quantas vezes de um lado a serra, o mar do outro e cá dentro a paz, quantas vezes a Arrábida.

Este é o teu novo espaço de Escrita Criativa! Se gostas de escrever sobre vários temas, envia-nos os teus textos para mos aico@dinamo.pt. Solta o teu “bichinho de escrever”!

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CRÍTICA LITERÁRIA “Sete Anos no Tibete” de Heinrich Harrer

Leste algum livro que nos queiras sugerir? Contacta-nos!

“Sete Anos no Tibete” foi escrito por Heinrich Harrer, que faz o relato da sua viagem. A história passa-se durante a Segunda Guerra Mundial, altura em que Heinrich e um amigo fogem de um campo de concentração e tentam a sua sorte no Tibete. Após passarem por várias dificuldades (climatéricas, de terreno e do primeiro contacto com o Tibete), estes homens conquistam o povo tibetano. A vida neste país tão peculiar revela-se uma grande experiência, onde a sua cultura se cruza com a cultura europeia e permite um crescimento de todos os intervenientes. A amizade que Heinrich estabelece com Dalai Lama (ainda adolescente) torna-se enriquecedora, criando uma ligação entre o conhecimento intelectual de um e o conhecimento prático do outro. Um livro que retrata a importância da aprendizagem de outras formas de vida, e o facto de as viagens nos permitirem conhecer melhor quem somos e o que nos rodeia! Esta é uma história que mistura o contexto histórico da época com uma poderosa curiosidade cultural sobre o Tibete e o enriquecimento que a aventura pode trazer nas nossas vidas! Boas leituras... e acima de tudo aprendam com o que lêem! Andreia Cardoso

SEGUE-NOS TODOS OS DIAS NO FACEBOOK! www.facebook.com /Mosaico.Sintra

NG O MOVIEI sugere... Gostas de Cinema? O Movieing é nova a rubrica que te sugere filmes sobre temas presentes na sociedade e que te faz refletir sobre eles.

Círculo do círculo

Um planeta azul, uma nuvem, um lago imenso, um peixe, uma alga, uma bactéria, tudo tem início no universo. A ideia de infinito é algo complicado de compreender. Se imaginarmos que o universo é um círculo, o que há à volta desse círculo? Outro círculo? E depois desse círculo um espaço branco? Negro? E a seguir? Apesar dos seus feitos, o ser humano procura ainda a resposta para o significado da vida. A imensidão do universo relembra o facto de o Homem ser apenas um grão de areia num infinito deserto fazendo-o questionar-se sobre a sua existência e o seu propósito. “The meaning of life” é o terceiro filme dos Monty Python dirigido por Terry Jones. É apresentado em pequenos sketches, em tons de comédia e ironia, que retratam os diversos acontecimentos da vida e que ainda os compara com a grandiosidade do universo. A procura do Homem pela compreensão de si próprio e do que o rodeia é um bem precioso e merece ser preservado. Afinal, esta procura pode ser a chave para o puzzle complexo da existência. Assim vos deixo com esta sugestão, e até uma próxima, Beatriz Darame

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AGENDA CULTURAL Em Sintra acontece...

Era uma vez... o Bom Feeling Aproveita para ver um espetáculo de teatro musical infantil criado pela cantora Sara Tavares e pelo ator Fernando Nobre, onde serão abordados os temas de amizade, preconceito e tolerância.

Local: Centro Cultural Olga Cadaval Dias: 7 de junho das 16h00 às 18h00 Preço: 10 €

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Homenagem a Nelson Mandela Conhece o projeto comunitário a pensar na segurança nas crianças, o coletivo Exaltation.

Local: Centro Cultural Olga Cadaval Dias: 5 de junho das 22h00 às 00h00 Preço: a partir de 15 €

“Os Três Mosqueteiros” A companhia bYfurcação Teatro apresenta mais uma peça de teatro orientada para os mais pequenos. Local: Quinta da Regaleira Dias: Até 31 de maio às 16h00 (só aos fins de semana) Preço: 7 €

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”Juntos” com Jorge Palma & Sérgio Godinho Sintra vai receber dois ilustres nomes da música portuguesa num só palco. Não percas!

Local: Centro Cultural Olga Cadaval Dias: 29 de maio às 22h00 Preço: A partir de 15 €

SintraViva 2015 - Fórum de Projetos do Concelho de Sintra Dá um salto até ao Fórum de Projetos! Poderás ver exposições, espetáculos, atividades desportivas, ateliês e feiras de artesanato e muita animação.

Local: Regimento de Artilharia Antiaérea nº1 - Queluz Dias: 6 e 7 de junho das 14h30 às 19h30 Preço: Gratuito

Reencontros - Memórias Musicais de um Palácio Se és amante de música medieval e renascentista, não podes perder este evento!

Local: Palácio Nacional de Sintra Dias: De 5 a 27 de junho entre as 14h30

às 21h30 (sextas) ou entre 12h00 às 21h30 (sábados) Preço: 10 €

Espetáculo “É Bom Sonhar” com Avô Cantigas A concluir 33 anos de carreira, o Avô Cantigas apresenta-nos um espetáculo bastante animado, com músicas muito acarinhadas pelo público. Não podes faltar! Local: Centro Cultural Olga Cadaval Dias: 4 de julho às 15h30 Preço: 10 €

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ENTREVISTA CULTURAL Nesta edição, trazemos-te a história de um DJ oriundo de Sintra, que começou cedo no mundo da música e tem desenvolvido o seu talento num programa de rádio e nas suas atuações ao vivo. CHECK

www.facebook.com /djthaklash https://soundcloud.co ! T U O m/djthaklash IT Instagram: djthaklash

Mosaico (M) -Como começou a tua vontade de seres DJ? Tha Klash (T.K.) - Eu sempre gostei muito de música e o facto de ter começado a sair à noite logo desde cedo fez com que começasse a ter o “bichinho” de saber o que os DJ’s estavam lá a fazer. Isto fez com que eu fosse à descoberta e o meu interesse foi aumentando. Entretanto, participei num passatempo num blog e ganhei um mini curso de DJ, onde tive a minha primeira experiência e aprendi as bases do que sei hoje. M - Como surgiu o nome “Tha Klash”? T.K. - Por muito estranho que pareça, “Tha Klash” vem do meu nome: Cláudio Silva. “Kla” vem de Cláudio, e o “S” vem de Silva. Mas tive de fazer uma alteração, porque não podia ser “The Clash” para que o público não confundisse com a banda.

M - Quais são as tuas principais in-

fluências musicais?

T.K. - No mundo da eletrónica, podem-

os dizer que as minhas influências desde o início são, sem dúvida, os Swedish House Mafia, com foco no Steve Angello. Além dele, considero o LaidbackLluke e Tiësto como influências. Mais recentemente, identifico-me muito com o trabalho do Martin Garrix, Nicky Romero, Dannic, Dyro, Alesso, Avicci e, claro, com o grande português Kura!

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M - Atualmente fazes parte de um programa de rádio, a Rádio Radical. Como surgiu essa proposta? T.K. - A proposta surgiu de uma ma-

neira muito natural. Começou por eu ter visto que a rádio estava a pedir DJ’s para fazerem um RadioShow. Acabei por ir falar com um dos responsáveis e ficou tudo acertado. Tem sido uma experiência muito boa, o pessoal da rádio é cinco estrelas, ajudam em tudo o que é preciso. É como uma família, uma grande rádio!

da música para mim já é um objetivo concretizado. Queria, ainda, agradecer ao Mosaico pela oportunidade e dizer para continuarem a fazer o bom trabalho que estão a fazer!

M - Como está a ser a resposta do público? T.K. - A resposta do público sempre

que vou atuar é muito boa, tenho tido bom feedback.

M - Quais os locais onde costumas passar a tua música, para além da rádio, e qual o que mais gostaste? T.K. - Eu passo a minha música onde

me chamam... Já toquei aqui na zona de Sintra, Cascais, Lisboa, Figueira da Foz e em Coimbra. O melhor lugar para mim foi o mítico The Loft! Mas também gostei de atuar no NB de Coimbra e da Figueira.

M - Qual é o teu grande objetivo a concretizar neste mundo da música? T.K. - Para o futuro, o objetivo é o

mesmo, ou seja, continuar a fazer o que gosto e a dar boa música às pessoas. Neste momento quero começar a produzir, e tudo o que vier

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COBERTURA DE EVENTOS

R E W O P H T U YO ACT – YPA

Entre abril e maio decorreu o Youth Power Act – YPA, uma formação que teve lugar na Escola Secundária Ferreira Dias e que terminou com um encontro residencial de três dias na Praia Grande. O objetivo foi a promoção da participação juvenil.

E

ste foi mais um projeto orientado pela Rede de Participação Juvenil de Sintra, que pretende contribuir para uma maior e mais capacitada Participação Juvenil no concelho. Durante esta formação os jovens tiveram a oportunidade de se conhecer melhor e conhecer as suas diferentes realidades, enquanto se tornavam mais conscientes em relação ao papel transformador que podem ter enquanto jovens cidadãos. Tiveram também a oportunidade de explorar de forma mais aprofundada o que podem ser as vias para uma maior participação dos jovens nos processos de tomada de decisão. Esta iniciativa contou com a participação do Presidente da Assembleia Municipal de Sintra, o Dr. Domingos Linhares Quintas, do Vice-Presiden-

te da Câmara Municipal de Sintra e Vereador do Pelouro da Juventude, Cultura e Desporto, o Dr. Rui Pereira, e do Presidente da Junta de Freguesia de Agualva - Mira Sintra, Sr. Arq. Carlos Casemiro. Estiveram também presentes a Mariana Marques da YUPI - Youth Union of People With Initiative de Vila Nova de Famalicão e o Rodrigo Melo e Castro da ECOS - Cooperativa de Educação e Desenvolvimento de FARO, cujos contributos enriqueceram bastante o trabalho desenvolvido e ajudaram a perceber melhor que espaços existem para esta participação dos jovens, bem como o que se vai fazendo pelo país fora, e não só, para que estes processos cresçam.

O que é a Rede de Participação Juvenil de Sintra? A Rede de Participação Juvenil de Sintra (REDE) surgiu em 2011 e, desde então, tem criado um espaço para os jovens, num processo de partilha de opiniões e experiência com outros jovens, para que possam descobrir quais os caminhos para uma maior e melhor participação juvenil no concelho. Para tal, têm também sido realizadas diversas atividades tendo em vista a capacitação dos jovens sintrenses para a sua participação nos processos de tomada de decisão, através de uma aprendizagem dinâmica, experiencial e centrada no aprendente, que caracterizam a metodologia de educação não-formal. Se queres saber mais sobre a REDE acompanha o seu Facebook, disponível em http://www.facebook. com/rede.juvenil.sintra ou visita o site: http://rpjsintra.dinamo.pt.

Caso tenhas interesse em acompanhar mais de perto este processo podes sempre contactar a REDE através do e-mail sms@dinamo.pt e aparecer nos eventos promovidos! 21

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Susana Pereira foi uma das participantes no Youth Power Act e quis partilhar a sua experiência connosco! Mosaico (M) - O que te levou a te inscreveres no YPA?

Susana - Inscrevi-me no YPA porque

como já tinha participado em atividades da REDE e queria continuar ligada à REDE, acompanhar o seu crescimento e continuar a capacitar-me para uma participação mais ativa e informada na área da juventude no concelho de Sintra.

M - O que aprendeste nestes dias de formação? Susana - Sinto que o YPA foi uma valiosa oportunidade de aprofundar certos conhecimentos e também de colocar o foco mais em mim mesma e refletir sobre o que posso fazer com tudo o que já aprendi até aqui e como posso pô-lo em prática. Da formação destaco a capacitação feita em torno da comunicação assertiva, o trabalho entre pares, as discussões em grande grupo e o planeamento estratégico na maio - junho

resolução de problemas.

M - O que mais te marcou nestes dias? Susana - O YPA teve muitos momen-

tos marcantes. A primeira sessão foi logo muito dinâmica e começámos a construir a nossa identidade enquanto grupo. O fim de semana residencial foi sem dúvida o melhor do YPA! Além das sessões, não posso deixar de parte os momentos de convívio que foram sem dúvida muito divertidos! Não podia ter acabado da melhor forma, à beira mar com a partilha do grupo em torno do que significou o YPA para cada um.

M - Qual a importância de iniciativas como esta? Susana - Este género de iniciativas são muitíssimo importantes para nossa formação enquanto pessoas e cidadãos, porque permitem desenvolver competências muito importantes nos jovens que ainda não são muito estimuladas nas escolas e pela socie-

dade em geral, como por exemplo o pensamento crítico e construtivo. Estas iniciativas permitem ainda refletir sobre matérias como cidadania democrática e a participação, que deveriam ser trabalhados nas escolas tal como o português ou a matemática.

M - Que sugestão queres deixar aos jovens que não conhecem a Rede de Participação Juvenil de Sintra? Susana - Que fiquem atentos! Porque a REDE vai continuar a apostar em momentos de capacitação no que diz respeito ao desenvolvimento de competências transversais e à Cidadania Democrática. Que procurem informar-se sobre o que já aconteceu e que acima de tudo procurem envolver-se e envolver as pessoas à sua volta porque a REDE permite aos jovens amplificar a sua opinião.

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FICHA TÉCNICA Coordenador de Redação: Sofia Pereira Editora: Cintia Costa

Com o apoio:

Redação: Miriam Inácio, Raquel Gomes, Frederico Medonça, Margarida Catarino, Andreia Cardoso Grafismo e Produção de Imagem: Íris Santos

Produção e Edição de Video: André Rijo Colaboradores externos: Bea Darame 23

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