Melnick Magazine 4 |

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Ano 02 • Número 04 • Setembro a Dezembro de 2007

Ve ran e io tranqü i lo Tecnologias e novos materiais tornam mais fácil construir e manter uma casa confortável e elegante na praia.

Mais: Paisagismo • Tecnologia • Estética • Leitura• Vinhos • Viagem • Moda • Gastronomia



editorial

índice

5 6

Cliente A família Broecker é uma das primeiras clientes da Melnick.

Jardins japoneses Pequenos, variados e inspiradores.

8

Manter a forma sem sair de casa Aproveite mais a sala de fitness.

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O sorriso renovado

14

Entre Paris e o Brooklyn

16

Câmeras de segurança

O clareamento dentário ajuda a auto-estima.

Paulo Auster é o autor da seção Leitura.

A mais nova tecnologia em portões de garagem.

Casa na praia para morar e curtir

18

Mar, sol e praia inspiram momentos de prazer e descanso. Por isso, precisamos

Primeiro aniversário Há um ano, lançamos a Melnick Magazine. Nas três edições desde então, nosso objetivo foi apresentar uma revista de qualidade e interesse aos leitores com alto padrão de vida. Na segunda edição, iniciamos este espaço com a palavra “obrigado” para agradecer o carinho e incentivo de todos. Repetimos o agradecimento agora e o estendemos aos colaboradores das edições do primeiro ano – sem dúvida eles são fundamentais no sucesso de nossa publicação. Também aproveitamos para dar boas-vindas aos novos colaboradores. Nesta edição, privilegiamos o verão que está chegando. Para reportagem de capa, perguntamos a arquitetos quais são as principais dicas para construção e manutenção de casas na praia. Beto Conte mostra as atrações da Polinésia Francesa e Gilberto Timmer dá uma receita para um delicioso bolo de natal. Mas temos ainda um mapa dos surpreendentes vinhos australianos, orientações para escolha de equipamento de som, tendências da moda verão 2008, segurança, leitura e veículos. Para encerrar, a Melnick tem dois lançamentos para 2008, fechou uma parceria com a Lopes-Dirani e entregou mais um empreendimento, o Cosmopolitan. Enviem sugestões e críticas para o e-mail melnickmagazine@melnick.com.br

de uma casa confortável e muito fácil de cuidar.

colunas

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Boa leitura! Juliano Melnick

Tendências da estação Por Anita Freire

O home theater evoluiu Por Fernando Ely

Desempenho e sofisticação Por Diogo Horn

Os segredos da luz Por Cynthia Garcia

Christmas Pudding Por Gilberto Timmers

Polinésia Francesa Por Beto Conte

34

Novidade à mesa

36

Últimas da Melnick

expediente A Melnick Magazine é uma publicação da Interna Projetos Editoriais, sob licença da Melnick Construções. As opiniões, entrevistas, artigos e colunas assinadas são de inteira responsabilidade dos autores. É vedada a reprodução total ou parcial do conteúdo sem prévia autorização e sem citação da fonte. Edição, reportagem, revisão, comercialização e diagramação Interna Projetos Editoriais (51) 3019-5643 www.interna.com.br Jornalista responsável: Marco Antônio Schuster MTb 4.116/RS

Coordenação Andréia Cardoso Juliano Melnick Impressão Gráfica Pallotti 3.000 exemplares

Projeto gráfico Parla Comunicação

O vinho australiano é uma boa surpresa.

Entrega do Cosmopolitan, parceria e lançamentos para 2008.

R. Engenheiro Veríssimo de Matos, 255 Fone 3388 1818 - www.melnick.com.br



FOTOS: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

cliente

Eles moram no Villa Farnese, o prédio pioneiro da Melnick, desde 1995. Mas passam também dias em Gramado e agora que compraram um apartamento no KnorrVille, os finais de semana em Gramado já são rotina. O casal Sandra e Adalberto Broecker Neto recebeu a Melnick Magazine e o presente da La Gourmandise, uma deliciosa caixa com vinho e outras iguarias, e contou um pouco de sua vida. Ele é oncologista, formado em 1969. Sandra é formada em Comunicação Social pela PUC e explorou todas essas áreas. Trabalhou na assessoria de comunicação de um banco de investimentos, dirigiu uma escola de arte infantil, “a primeira escola de arte infantil de Porto Alegre”, diz, mas deixou o trabalho quando nasceu Carla. Depois, veio o Felipe. “Decidiu ser mãe”, diz Adalberto. Mas antes de serem pais, moraram dois anos no Canadá, onde ele era o “mister Nito”, conta imitando a maneira inglesa de pronunciar a palavra Neto. Quando voltaram ao Brasil, foram morar no bairro Petrópolis e compraram um sítio em Itapuã. “Íamos lá todo final de semana. Nossos filhos tiraram leite de vacas, conviveram com a natureza. Foi ótimo para eles”, conta Sandra.

Porém, mudaram as preferências dos filhos com a chegada da adolescência. Foi quando o casal vendeu o sítio e mudou-se para o Villa Farnese. Mas a convivência familiar continuou. Duas vezes por ano, os quatro costumam passar alguns dias em estações de esqui na Europa ou na América do Sul. Enquanto isso, Adalberto construía uma sólida carreira profissional, além de lecionar medicina durante 25 anos. “Fui pioneiro em clínica de câncer infantil, numa época em que ao falar em câncer metade dos médicos caía de costas”. Atualmente, dirige a Oncosul, em Porto Alegre, e a Oncologia Centenário, em São Leopoldo, onde trata pacientes particulares e do SUS com igualdade: “Fiz a clínica dos meus sonhos, é tudo informatizado e vamos implantar o centro de radiologia mais moderno do Estado”, projeta. Atualmente, Sandra utiliza suas habilidades para fazer esculturas de argila — algumas enfeitam a sala, um dos espaços preferidos da casa, além do quarto do casal. Mas pensam no futuro: “Compramos um apartamento no KnorrVille, porque daqui a pouco vêm netos e temos que ter espaço para eles”, sorri Adalberto.

“Comprei no KnorrVille porque conheço e confio na Melnick.”

5

Rua Carlos Trein Filho, 1100 - Bela Vista Fone: (51) 3333-8450 www.lagourmandise.com.br


FOTOS: DIVULGAÇÃO / GUILHERME TAKEDA

pa i s a g i s m o

Recantos surpreendentes nos Jardins Japoneses Os jardins japoneses são diferentes, têm uma história quase milenar e um objetivo muito especial: facilitar a procura da paz interior. Os japoneses criaram esses jardins por duas razões. A primeira é a falta de espaço, afinal, metade do território do Japão é de montanhas e rios. A segunda vem da religião budista, que vê o divino, que não é a mesma idéia de Deus para o Ocidente, em todos os elementos da natureza.

6

Guilherme Takeda: “Cada elemento tem um significado”.

“Tudo tem de parecer o mais natural possível. Por isso, as pedras ficam semi-enterradas e o jardim nunca é simétrico, pois a natureza não é simétrica.”

“Cada elemento de um jardim japonês tem um significado”, explica o arquiteto paisagista Guilherme Takeda, um conhecedor do assunto. Assim, um monjolo serve para afastar os maus espíritos e animais, as lamparinas simbolizam iluminação, bons fluídos, o pórtico se chama tori e representa passagem. O bambu demonstra tenacidade, a água, purificação. “Tudo tem de parecer o mais natural possível. Por isso, as pedras ficam semi-enterradas e o jardim nunca é simétrico, pois a natureza não é simétrica.” Com o passar do tempo, esses jardins que começaram em templos foram adaptados para residências e na metade do século XX ganharam o mundo. A Praça Shiga, em Porto Alegre, é um exemplo de jardim japonês. Hoje, não precisa ser japonês, nem religioso, nem querer meditar, para aproveitar um jardim japonês. “Pode-se usufruir da maneira ocidental”, diz Guilherme Takeda.

Uma simples caminhada é surpreendente, assegura: “Passando novamente pelo mesmo espaço, dá para criar percursos que dão a impressão de que se está passando por locais diferentes”. Outra técnica desenvolvida pelos japoneses por causa do pouco espaço é a miniaturização, cujo exemplo mais conhecido são os bonsais. Mesclando pedras e plantas pequenas, criam-se ambientes que parecem enormes como montanhas arborizadas ou matas, quando na verdade são poucos metros quadrados de vegetação. As principais plantas de um jardim japonês são: bambu, azaléia, camélia, acer, pinheiro negro japonês, musgo, cerejeira, samambaia, cavalinha. Também são elementos do jardim: pedras, lago, cascata, fontes, cercas de bambu. Alguns ainda têm espaços para tomar chá. Mas não pense que é preciso ter tudo isso para ser um verdadeiro jardim japonês. Takeda garante que se “pode fazer em dois metros quadrados”. Por exemplo, uma caixa de areia com pedras, desde que seguindo as normas. “Na areia traça-se um desenho, que pode parecer um rio, ou um campo. A pedras lembrarão ilhas. Será o suficiente para uma pessoa meditar”, diz Takeda.



dia-a-dia

Manter a forma sem sair de casa “É preciso ter uma alimentação saudável. Quem fizer só regime, pode emagrecer, mas fica fisicamente fraco.”

Manter uma boa forma física na correria de hoje em dia? Uff! Ninguém duvida que seja importante. O problema é encontrar tempo para ir a uma academia, pois nem sempre há uma perto do trabalho ou da casa da gente. Felizmente, já existem soluções para contornar essas dificuldades. As salas de fitness dos prédios, por exemplo. É o que faz Davi

musculação e prática esportiva desde a adolescência.

Nunes Júnior, síndico do Chateau Bonnard:

Outra solução é o personnal trainner, que vai

“Durante uma hora por dia eu malho”, diz.

às residências das pessoas para orientar a

Muitas vezes, ele tem a companhia de ou-

malhação. “A ginástica libera elementos quí-

tros moradores do prédio que descobriram

micos no organismo que dão mais disposição

a facilidade de manter uma boa forma física

e diminuem o estresse. Quem pratica exercí-

sem perder muito tempo no trânsito até che-

cio físico tem uma paciência maior”, garante

gar à academia.

Daniel Rech, sócio da Runny Company, junto

O ritmo de Davi é de cinco dias por semana, 8

Condomínios têm aparelhos mais indicados para salas de fitness.

com Thiago Menuci e Júlio César Cunha.

mesclando exercícios na sala com caminha-

Eles são personnal trainners e garantem que

das, seguindo o que aprendeu nos tempos de

qualquer idade é indicada para tratar da for-


não querer fazer, pedir para a aula não ser mui-

segura: “Na primeira semana, a pessoa vai

to dura e no final se sentir revigorado”. Outra

estranhar. Mas depois da segunda semana,

vantagem que eles apontam nesse atendimen-

se acostumará com a rotina”. Para começar,

to a domicílio, além de não tomar um tempo

se recomenda um exame médico preventivo e

enorme de deslocamento (no máximo, é descer

exames complementares que os próprios pro-

alguns andares), é evitar o desgaste do veículo,

fessores de educação física fazem. Depois, em

gasto com combustível, etc.

conjunto com uma equipe de nutricionista, terapeuta e psicólogo, elaboram uma programação específica para cada pessoa.

A ginástica é fundamental, mas não é tudo. “É preciso ter uma alimentação saudável. Quem fizer só regime, pode emagrecer, mas fica fi-

O treinamento personalizado apresenta pecu-

sicamente fraco”, diz Thiago. “Também não

liaridades compensatórias, diz Thiago: “Você

adianta fazer ginástica e comer demais. Uma

tem uma orientação profissional exclusiva.

barra de chocolate faz a pessoa engordar tudo

Quando a gente chega na sala de fitness de

o que emagreceu em uma hora de esteira.”

um edifício no horário e a pessoa não está, a gente liga. A pessoa acaba fazendo a aula”.

FOTOS: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

ma física, basta ter paciência. Júlio César as-

E agora, que chega o verão, as piscinas são mais

Com ajuda profissional, é mais seguro praticar fitness.

uma opção para fitness. Com tanta facilidade,

“Acontece — completa Daniel — de chegar

está ficando difícil é arranjar desculpa para não

aluno dizendo que naquele dia está ‘moído’ e

cuidar melhor da saúde física e mental.

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O sorriso renovado pelo clareamento dentário Um dia, a gente se olha no espelho e vê que os dentes já não têm aquele brilho de anos atrás. Mesmo que se faça escovação rigorosa, de cinco minutos, após todas as refeições e antes de deitar. A impressão é de que eles estão mais escuros que na nossa juventude. Por isso muita gente apela para o clareamento dentário.

“São necessários cuidados especiais durante o tratamento, como evitar comidas e bebidas com pigmentos muito fortes.” Adriana Beatriz Martins, cirurgiã-dentista

É natural os dentes escurecerem. Usar escova, pasta e fio dental é fundamental para a saúde da boca, mas é uma ação na parte externa do dente. Um dente tem entre 40 e 60 mil canais internos tão finos que não se enxerga. Pois são esses canais que escurecem com o tempo. Isso não causa maiores problemas de saúde, garantem os especialistas. O branqueamento dentário, “é uma questão puramente estética”, diz a dentista Eleonora Verlangieri. “Uma pressão da mídia”, concorda a cirurgiã-dentista Adriana Beatriz Martins. Outra causa de escurecimento de dentes é fazer um tratamento de canal.

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“O branqueamento dentário é uma questão puramente estética.” Eleonora Verlangieri, dentista

O branqueamento dentário não é muito difícil e, feito com cuidado, não oferece riscos à saúde, desde que sob orientação profissional. “Nos Estados Unidos, é possível a automedicação, mas tem muitas contra-indicações”, alerta Eleonora. O produto que realiza o branqueamento é um antioxidante e não deve ser deglutido. Sem acompanhamento profissional, isso pode acontecer facilmente.

Situação contrária ocorre quando o tratamento é no consultório. É chamado de “tratamento assistido”. O produto é mais concentrado, com resultados melhores e mais imediatos. “O profissional isola a gengiva e os lábios do paciente e não há riscos de engolir o produto”, diz Eleonora. O segundo método de clareamento é o caseiro. Mas não tem nada a ver com automedicação. É um molde com o produto branqueador em gel. Normalmente, a primeira aplicação é no consultório e as outras aplicações são feitas em casa, pelo próprio paciente. É uma técnica em que Adriana confia muito: “Quanto mais longo o tratamento, mais dura o branqueamento”. Pode-se fazer retoque depois de um ano. Eleonora lembra que a duração depende de cada paciente: “Para algumas pessoas, pode durar até dois ou três anos”. Claro que são necessários cuidados especiais durante o tratamento, como evitar comidas e bebidas com pigmentos muito fortes, etc. Coisas que os dentistas explicam detalhadamente. Também é preciso estar atento à cor dos próprios dentes. Você pode ter os dentes mais acinzentados e seu amigo tê-los mais amarelados. “Todo dente tem um limite de branqueamento”, diz Adriana. Graças a equipamentos eletrônicos, é possível identificar a cor exata original e planejar um tratamento capaz de recuperar esta cor.

FOTOS: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

estética





leitura

Paul Auster transita entre Paris e o Brooklyn Para muitos analistas, Paul Auster parece mais um escritor de estilo europeu do que norte-americano. Certamente, os quatro anos que morou em Paris, as traduções que fez de André Breton, Paulo Éluar, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot influenciaram.

Paul Benjamin Auster nasceu em Newark, uma grande cidade da região metropolitana da Nova York, no dia 3 de fevereiro de 1947. Hoje, vive em Nova York, no Brooklyn, mas viveu na França entre 1971 e 1975. Também é poeta, tradutor e roteirista de cinema e, em 1998, realizou seu primeiro filme, Lulu on the bridge. Alguns de seus 18 livros são claramente autobiográficos, como “A Invenção da Solidão”, de 1981. Outros são ficção, como “Trilogia de Nova York”, seu primeiro sucesso. Além dos franceses, Auster é admirador dos romancistas Dostoiévski, Ernest Hemingway, Scott Fitzgerald, William Faulkner, Franz Kafka, Samuel Beckett e Marcel Proust. Todas essas influ14

ências resultaram num estilo único, unindo um texto claro e personagens consistentes e ricos.


Onde comprar

Sugestões de leitura

Siciliano Moinhos Shopping Rua Olavo Barreto Vianna, 36 – loja 319 Moinhos de Vento - Telefone: 51. 3222.7595 e-mail: loja0097@siciliano.com.br

Siciliano Shopping Iguatemi Av. João Wallig, 1.800 - loja 2249 Chácara das Pedras - Telefone: 51. 3328.9400 e-mail: loja0073@siciliano.com.br

Leviatã Esse nome bíblico de monstro marinho deu título a um livro de Thomas Hobbes sobre o Estado opressor. Além disso, a epígrafe do livro de Auster é a frase “Todo Estado é corrupto”, de Ralph Waldo Emerson. Mas a política é uma presença sutil nessa trama. O narrador é um escritor que tenta contar a história de seu amigo Benjamin Sachs, também escritor, que desapareceu. Mas o tempo para contar é curto, porque o FBI está perto de descobrir a verdade.

Viagens no Scriptorium O mais recente lançamento de Auster é também o mais ficcional, quase fabular. É a história de um homem vigiado por câmeras e microfones num pequeno quarto. Ele não sabe se está numa prisão ou hospital, só sabe que teve papel importante na vida de outras pessoas. Chama-se Blank (espaço vazio, em inglês), lê um manuscrito inacabado e essa leitura revela uma outra trama misteriosa.

Desvarios no Brooklyn Lançado em 2005, é outra ficção com elementos de realidade e onde o acaso tem papel importante. Nathan Glass é o personagem principal que, na primeira frase do livro, anuncia que procura um lugar para morrer, acaba de curar-se de um câncer e está preocupado com a provável eleição de George W. Bush para o primeiro mandato. Nathan pretende escrever um livro registrando casos curiosos de sua vida. Porém, o livro dentro do livro transforma-se numa verdadeira novela.

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segurança

FOTOS: DIVULGAÇÃO / IHOUSE

Sistema utiliza câmeras para controlar entrada de veículos A segunda forma tem intervenção humana. Nesse caso, o computador se limita a informar na tela se a placa é autorizada, e o segurança é quem aciona o portão. Além de registrar placas, o banco de dados também permite o armazenamento de fotos. Com isso, é possível à portaria do prédio identificar se o condutor do veículo é alguém autorizado. Utilizar câmeras para ajudar na segurança é cada vez mais comum. A mesma iHouse criou Ao ler uma placa de carro autorizada, a câmera aciona o portão automaticamente.

A segurança busca boas idéias em todos os lugares. O Smartgate, por exemplo, um sistema da iHouse para portões de garagens, tem inspiração nos pardais rodoviários que fotografam as placas. Lançado neste ano, o equipamento tem uma câmera que lê a placa do carro que pretende 16

O equipamento tem uma câmera que lê a placa do carro que pretende entrar em um condomínio.

entrar em um condomínio, assim como fazem as câmaras leitoras de placas nas nossas rodovias. Em seguida, um software compara a

também o Smarteye Pro, que é um sistema avançado de vigilância instalado na guarita do prédio. São câmeras digitais interligadas que informam a um computador o que está acontecendo no prédio e imediatamente disparam alerta quando percebem alguma anormalidade. Além disso, o sistema possibilita o monitoramento das áreas comuns do edifício. As imagens permanecem gravadas durante um período de tempo determinado pelo condomínio.

placa lida com as cadastradas no computador da portaria do prédio. Se a placa estiver no banco de dados, é liberada a entrada. O sistema permite mais de uma maneira para abrir o portão. Uma é o acionamento do portão automaticamente, isto é, assim que a placa for reconhecida como sendo do carro de um morador do prédio, ou pelo menos de alguém autorizado a entrar, o portão abre.

O software reconhece e identifica o morador.



c a pa

Casa n a p r a i a para m o r a r e c u rt i r

Mar, sol e praia inspiram momentos de prazer e descanso. Por isso, precisamos de uma casa confortรกvel e muito fรกcil de cuidar.


A praia é lugar para descansar, para curtir,

pada, o seu uso é intenso, “porque se reúnem

para viver. É como uma recompensa por se-

os amigos, é mais um ponto de referência e

manas agitadas, ruas engarrafadas e céus

também pode ser um local de trabalho”.

poluídos. Por ela, enfrentamos congestionamentos em rodovias e atrasos em aeroportos, mesmo que seja apenas para passar um fim

Por isso, é preciso ter uma estrutura idêntica à da casa da cidade.

de semana. Nela esperamos encontrar outro

O arquiteto Celso Thomé, que trabalha em

ritmo, outro ambiente, conforto, céus límpi-

Santa Catarina e tem projetos executados na

dos e quebra da rotina estressante da cidade.

praia de Jurerê Internacional, revela: “Hoje

Se quisermos tudo isso, e muito mais, a casa onde vamos viver esses dias tem de ser especial. Não pode ser menos confortável que a da cidade, mas tem que dar muito menos trabalho de manutenção e conservação. Afinal, estamos ali para descansar.

está se tornando comum morar no que foi projetado para ser a casa de veraneio. Em vista disso, muitos clientes de casas novas pedem uma preparação para tecnologias já disponíveis”. Coisas como ar-condicionado split, piso aquecido, aspiração central, automação central para controlar abertura e fechamento

Isso é completamente possível, garantem os

de janelas, cortinas, portas, ligar e desligar

arquitetos consultados pela Melnick Magazi-

aparelhos eletrônicos, etc.

ne, e nem requer esforços maiores que construir uma casa na cidade. “Os materiais de

“Os materiais de construção são os mesmos, a diferença está nos acabamentos.” Rudy Fork, arquiteto

construção são os mesmos”, diz o arquiteto Rudy Fork. “A diferença está nos acabamentos”, assegura. Fork construiu diversas casas nos novos condomínios de Atlântida, no nosso litoral norte. Porém, além dos acabamentos, existem outros detalhes que fazem a diferença. Eles acompanham a construção desde o início do projeto, lá quando se decide construir ou comprar. O arquiteto paulista Antônio (Toni) Machado, que construiu alguns projetos no litoral paulista, afirma: “A casa é de lazer e convívio. Ela deve conter apenas o essencial. Deve ser prática, gostosa, leve, iluminada, ventilada, deve ter a presença do verde sempre.” De cara fica completamente descartada uma prática que já foi comum, a de levar para a praia coisas que já não interessavam mais na cidade: “A idéia de transformá-la em depósito de cacarecos velhos não traz bom astral para a casa”, assegura Toni. Para Rudy Fork, o bom astral está em buscar a simplicidade: “A casa pode ser grande, mas deve ter ambientes abertos e integrados”, diz. Mesmo que fique muito tempo fechada, que o uso seja eventual, pondera, é preciso pensar que quando a casa da praia está sendo ocu-

Gramado e piscina: a casa na praia precisa oferecer comodidade e espaço.

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c a pa

C a s a n a p r a i a pa r a m o r a r e c u r t i r “Os pisos de cerâmica não são mais consi-

“Fica completamente descartada uma prática que já foi comum, a de levar para a praia coisas que já não interessavam mais na cidade.” Antônio Machado, arquiteto

derados apenas para cozinhas, banheiros ou áreas externas”, diz a arquiteta Arlene Lubianca. “Por causa das diferentes opções de desenhos e materiais também podem ser utilizados em salas e quartos” — completa. O fato de serem fáceis de manter e limpar é mais um argumento a favor de sua utilização na casa toda. Toni Machado acrescenta outra dica: “Existem algumas cerâmicas com texturas que acabam acumulando muita areia em suas rugosidades e em pequenos ‘furinhos’ de sua superfície. Eu indico buscar uma cerâmica que possua superfície menos rugosa, mesmo no caso das cerâmicas antiderrapantes (quando a segurança é uma condição exigida)”.

Pintura é um ponto essencial, mas nada difícil. As tintas são mais resistentes e a oferta é variada, como a tinta antifungo e “as solúveis

Mas praia tem algumas características cli-

em água, que são mais ecológicas”, diz Arle-

máticas, como maresia, umidade, ventania,

ne Lubianca.

que exigem atenção especial, além de comodidade e estética, na hora da construção, para evitar desgostos com ferrugens e mofos. Fuja do ferro, recomendam todos. Esquadrias de PVC, janelas e luminárias plásticas são exemplos de alternativas. Se for inevitável, Arlene Lubianca sugere dobradiças de latão e Rudy A vegetação precisa ser adequada e de fácil manutenção.

Luminária em plástico da Showlux resiste bem aos efeitos da maresia.

Fork aponta para materiais galvanizados a fogo. Também é possível substituir a madeira: “Existem cerâmicas que imitam madeira e podem ser utilizadas em decks de piscinas”, diz Arlene.

Aliás, a casa da praia pode ajudar na economia de energia e conseqüentemente no equilíbrio ambiental. Utilizar a energia solar “tornou-se o padrão para aquecimento da água para quem pode arcar com o custo inicial”, constata Celso Thomé. Toni Machado considera-se um defensor dela e cita que segundo “um estudo da Eletrobrás/Procel, o chuveiro pode comprometer seriamente o orçamento, pois, sozinho, é responsável por 24% de todo o consumo de energia elétrica de uma casa”. Mas não é sol o único elemento da natureza

Já Tânia Romor, que também assinou proje-

que podemos utilizar. “O reaproveitamento da

tos nos mais recentes condomínios no lito-

água da chuva captada pela cobertura com

ral gaúcho, abre espaço para a itaúba e ipê,

calhas já está sendo usado para irrigação do

porque “são madeiras que requerem pouca

jardim e descarga dos vasos. Decks e móveis

manutenção”. Recomenda o uso do vidro,

com madeira de reflorestamento e madeira

“devido à luminosidade e ao bloqueio da umi-

de demolição reaproveitada. Uso de ventila-

dade”, justifica.

ção cruzada com aberturas bem posicionadas ajuda a reduzir o uso de ar condicionado, além de possibilitar a troca do ar usado. Uma casa com boa entrada de luz natural reduz o tempo de utilização de iluminação”, diz Thomé. Muitas dessas idéias, eles concordam, também podem ser utilizadas na cidade. Mesmo que o sol não seja tão radioso quanto na praia. Esquadrias de PVC não sofrem corrosão e são fáceis de limpar.


Nossos entrevistados dão algumas dicas para você construir e preservar sua casa da praia. Busque ventilação cruzada. Nunca deixe de criar circulação natural de ar em armários, despensas e outros cômodos, sobretudo os de dimensões reduzidas, que possuam portas. (Toni Machado) Com relação ao jardim, dependendo da situação de ventos, chuvas e mesmo de manutenção da casa é que poderemos pensar nas plantas mais adequadas para cada situação. (T.M.) Use plantas resistentes ao vento e insolação, de fácil manutenção. (Tânia Romor)

Cerâmica com textura antiderrapante e poltronas com tecidos impermeabilizados.

O ideal é uma limpeza semanal para combater a maresia. O sal é o grande vilão. Limpe peças cromadas apenas com toalha felpuda, água e sabão. Nada de esponjas de náilon nem produtos abrasivos em cromados, pois acabam arranhando. (T.M.) Para os estofamentos, existem tecidos espe-

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ciais e nos quais podemos nos sentar molhados sem causar prejuízos a sofás, poltronas, cadeiras e almofadas. (Arlene Lubianca) Cuidado com a cobertura. Coloque mantas internas nos telhados, além de isolantes, que protegem contra temporais que porventura destelhem a casa. (Rudy Fork)

Aquecedor solar preserva o meio ambiente e traz economia.

Considere o solo da praia. Por ser arenoso, dá mais estabilidade e dificilmente a casa vai trincar. A contrapartida é que tende a adensar. Por isso, é bom fazer um contrapiso. (R.F.) Isole bem a umidade do subsolo, verifique se não há um lençol freático no terreno. Existem técnicas de construção e produtos muito sofisticados capazes de isolar a casa deste tipo de umidade. (T.M.) Peça ao zelador para abrir a casa uma vez por mês, pelo menos, a fim de deixar o ar circular por ela. Se a casa ficar muito tempo fechada, desencoste os móveis das paredes, o que evita o acúmulo de umidade. (R.F.) Diz Rudy Fork: “Nada como uma boa ventilação”.

Ambiente integrado com janelões de vidro proporciona luminosidade e evita a umidade.


FOTOS: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

FOTO: SILVA’S FOTOGRAFIA

moda

p o r A n i ta F r e i r e Empresária do segmento de moda e diretora-geral da Conte Freire, loja especializada em produtos premium, que trabalha com renomadas grifes nacionais e importadas.

Tendências para a estação mais quente do ano O verão 2008 na moda feminina será dos metalizados, tanto nas roupas quanto nos acessórios. Dourado, prata e bronze se misturam a outras texturas. Nas bolsas e sapatos, os couros e phyton metalizados e com detalhes em verniz são os preferidos, e as maxibolsas continuam desfilando pelas passarelas. Outro

As calças com cintura alta ajudam a alongar a silhueta feminina e vão aparecer forte nos looks.

hit é o balonê, presente em minivestidos e saias, deixando o look moderníssimo. O que ficou do inverno e permanece no verão 2008 são as tendências masculinas em peças de alfaiataria para as mulheres: paletós, bermudas e costumes. O preto e o cinza também 22

Já para os homens, os paletós sem forro e desestruturados, para usar com jeans, vêm com força. Os tecidos de fibras naturais são aposta certa nas calças e camisas.

continuam e a novidade são as cores cítricas

No verão de Portofino, na Itália, o uniforme

– amarelo, verde e laranja —, que usadas em

oficial dos bonitões era camisa de linho, ber-

combinação com cores neutras realçam a

muda e chinelo. Um luxo! Muitas camisetas

produção.

pólo também desfilaram por lá. Os tons de

Para as antenadas, a calça chega com cintura alta e a boca mais larga ganha espaço no jeans. E, para completar, o branco não pode faltar na silhueta da gaúcha no verão 2008.

rosa, azul e lilás, assim como listras mais largas, aparecem nas camisas, sem esquecer dos sempre elegantes preto e branco. Curta o verão, afinal você merece!

Estilosas, as maxibolsas ainda permitem carregar muitos objetos pessoais.



tecnologia

p o r F e r n a n d o E ly

Formado em Marketing pela ESPM e sócio proprietário da Áudio & Vídeo, com 17 anos de atividade na comercialização e con-

SONY - STR-DG800

sultoria em sistemas de som, vídeo e automação residencial.

Home theater, a evolução do som O conceito de home theater tomou forma

Para os mais exigentes, é possível abrir mão

Procedência: Brasil

no Brasil a partir da metade dos anos 90. O

do número de recursos e conectividades em

Potência declarada: 700 Watts

processamento Dolby Pro-Logic era a grande

favor da maior qualidade sonora, e devido a

THD (taxa de distorção): 0,7%

novidade e o videocassete estéreo reinava ab-

isto os fabricantes de equipamentos de pri-

Peso: 9 kg

soluto. Os receivers iniciavam e tinham como

meira linha investem mais na qualidade e

função amplificar e distribuir o som pelo am-

nem tanto na versatilidade. Fabricantes de

biente. Traziam basicamente entradas e saí-

segunda linha, mais popular, procuram inves-

das para áudio analógico e conexão de vídeo.

tir na conectividade dos aparelhos (número

Conectores S-Vídeo ou de áudio digital eram

de entradas de som e imagem) e na quanti-

raridades e exclusivos dos modelos “top de li-

dade de watts anunciados, como se potência

Potência declarada: 525 Watts

nha”, para uso com Laser Disc ou CD players.

fosse sinônimo de qualidade. Na verdade, o

Conexões HDMI: sim

Nem se falava em áudio digital 5.1 ou 7.1

que diferencia um receiver quanto à qualida-

THD (taxa de distorção): 0,08%

canais, hoje comuns mesmo em equipamen-

de sonora é a taxa de distorção harmônica

tos mais baratos.

(THD). Este item tem uma definição bem

ONKYO - TXSR 505

Conexões HDMI: sim

Procedência: Japão

Peso: 12 kg

NAD - T-753

item de um Home Theater. Se ficar obsoleto, todo resto também ficará. A atual geração

complexa, mas na prática podemos resumir como sendo o quanto o amplificador distorce ao incrementarmos a potência (watts).

Procedência: Canadá

de receivers já permite inúmeras entradas de

Qual o modelo ideal? Depende da disponibili-

Potência declarada: 420 Watts

sinais de áudio e vídeo, além de expandir as

dade de investimento e recursos de cada con-

Conexões HDMI: não

possibilidades de conectividade e integração.

sumidor, do ambiente a ser sonorizado, das

Outro recurso importante é a conectividade

caixas acústicas utilizadas e, principalmente,

com computadores (USB ou até wireless) e

do grau de exigência do usuário. Não existe

players de Mp3 tipo iPod.

o melhor de modo geral; existe o melhor em

THD (taxa de distorção): 0,05% Peso: 18 kg

ROTEL - RSX 1057

24

Com o tempo, o receiver tornou-se o principal

cada faixa de preços e o melhor para cada

Procedência: Japão

Ao olharmos as descrições, percebemos que os

tipo de finalidade, bem como o melhor apare-

receivers importados, portanto mais sofisticados,

lho para cada proposta de uso e ambiente.

Potência declarada: 375 Watts

são justamente os de menor potência declarada,

Conexões HDMI: sim

menor taxa de distorção harmônica e maior peso

THD (taxa de distorção): 0,03%

(transformadores maiores).

Peso: 21 kg



FOTOS: DIVULGAÇÃO / DIOGO HORN

veículos

por Diogo Horn Formado em Administração de Empresas pela PUC-RS, Diogo Schroeder Horn é empresário e diretor da revista ImóvelClass.

Máquinas para quem busca desempenho e muita sofisticação “No quesito conforto, espaço interno e sofisticação, os quatro modelos são top de linha.”

Audi A8.

A sedução dos carros importados sobre as pessoas é ainda mais tentadora quando o assunto são os modelos top de linha das montadoras. Presente nos sonhos de muitos e nas garagens de poucos, as máquinas mais sofisticadas de marcas como as alemãs Mercedes-Benz, BMW, Audi e da sueca Volvo são verdadeiras tentações sobre rodas. BMW 750i .

Com valores acima dos 500 mil reais, os modelos premium são para pessoas muito exigentes e de bom gosto. Dentro desse seleto grupo, podemos testar, por ordem alfabética de marca, Audi A8, BMW 750, Mercedes 26

Mercedes S600.

S600 e Volvo S80. Evolução do modelo 740, as BMW 750 e 760 vindas da Alemanha oferecem motor V8 de 367 cv de potência para o modelo 750 e um supermotor V12 de 445 cv para o BMW 760, cujo preço fica na casa dos 660 mil reais.

Volvo S80.

a opção está no modelo S600 equipado com motor V12 biturbo de 517 cv. Na hora de pagar, basta fazer a conta para saber quanto vale os 318 mil dólares pedidos pela montadora. Um pouco mais comportado, mas nem por isso menos luxuoso, está o Volvo S80, com suas duas opções de motores despejando 238 cv e 315 cv de potência. O preço também fica um pouco abaixo da concorrência, na casa dos 250 mil reais. No quesito

Seu rival A8 também desembarca no Brasil

conforto, espaço interno e sofisticação, os

com duas opções de motores, o V8 de 335 cv

quatro modelos são top de linha, contando

e o W12 de 450 cv, nesse último, o preço su-

com uma extensa lista de equipamentos só

gerido é de 709 mil reais. Se sua paixão está

presente em carros que atraem olhares por

mais voltada para a estrela de três pontas,

onde passam.



FOTOS: DIVULGAÇÃO / CYNTHIA GARCIA

decoração

por Cynthia Garcia Arquiteta, sócia-fundadora da BGarquitetura, escritório atuante nas áreas comerciais, corporativas, residenciais e de arquitetura efêmera.

Os segredos da luz Um dos elementos da arquitetura mais amplos e interessantes é a iluminação. Mistura técnica com sensibilidade e está em constante evolução, exigindo de nós, arquitetos, permanente atualização. É preciso conhecer os tipos de luminárias e de lâmpadas. Em ambientes comerciais como lojas e restaurantes, procura-se aliar efeitos funcionais

indireta por meio de abajures e arandelas, ga-

e cênicos com durabilidade. O índice de re-

rantindo um ambiente de descanso; ilumina-

produção de cor é um dos itens mais impor-

ção direta e focada para leitura ou trabalhos

tantes na definição da lâmpada a ser usada,

manuais; iluminação de destaque para obje-

para que o cliente possa ver a cor correta da

tos e quadros; e assim sucessivamente.

roupa que está comprando, assim como a do alimento que está comendo. Em ambientes corporativos é preciso garantir a qualidade, sem esquecer do consumo e, principalmente, 28

Detalhe de iluminação sobre mesa de restaurante, na 5ª Mostra Nacional ZH Gastronomia-Shopping Iguatemi Poa.

da quantidade de iluminação necessária nos ambientes sobre as mesas de trabalho.

Pessoalmente, aposto na tecnologia dos leds, tanto para ambientes comerciais quanto residenciais. Eles são usados há muitos anos pela indústria, mas só agora estão se popularizando no Brasil, sendo usados em iluminação decorativa. Sua maior vantagem é o

Na arquitetura residencial nos detemos mui-

baixo consumo e o alto poder de iluminação

to em aliar a qualidade da luz com a esté-

e durabilidade. Sua dimensão pequena, do

tica, buscando artefatos interessantes. Nossa

tamanho de um grão de arroz, proporciona

tarefa inicia já na hora de definir os pontos

soluções com pouquíssima perda de espaço,

elétricos durante a obra e a quantidade de

ideal para mobiliário.

circuitos, tomando a decisão de usar ou não sistemas automatizados ou tradicionais.

Mesmo lançando mão de uma consultoria especializada, gosto de ter conhecimento

É importante ter domínio dos aspectos lumi-

dos conceitos básicos de iluminação para ter

notécnicos para que nosso projeto seja criado

domínio do que estou projetando, discutindo

sabendo qual efeito que buscamos ou alme-

com cliente e especialista a melhor solução

jamos (e queremos no ambiente): iluminação

para o projeto.



gastronomia

Olá. Me formei em agronomia, mas gosto mesmo é da cozinha, desde criança, quando acompanhava minha mãe preparando nossas refeições. Acreditem, a agronomia ajudou muito na minha profissão, mas também aprendi muitas coisas com chefs de vários países. Na Inglaterra aprendi este bolo de natal, do qual passo a seguir a receita.

p o r G i l b e r t o Ti m m e r s Gilberto Timmers é chef e proprietário dos restaurantes Il Fornellone e Bier Garten. Apaixonou-se pela culinária na infância e aprimorouse em cursos com grandes chefs internacionais.

Ingredientes: 150gr de farinha de trigo 150gr de miolo de pão amanhecido e esfarelado

Christmas Pudding FOTO: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

200g de manteiga derretida 4 ovos Raspas de casca de uma laranja e de um limão 200g de açúcar mascavo 1 maçã ralada 12g de fermento químico 12 ameixas pretas 80g de amêndoas 200g de frutas cristalizadas 250g de uvas passas pretas 200g de uvas passas brancas 150ml de leite ou seis colheres de sopa de cerveja escura 1 pitada de sal 1/2 noz-moscada ralada 1/3 de colher de cravo em pó 1 colher de sobremesa de gengibre ralado 1 colher de chá de canela (pó)

30

Modo de fazer:

1/3 de xícara de chá de conhaque ou rum

Coloque de molho as passas em água quente e escorra. Em uma tigela grande de borda alta misture farinha de trigo, fermento químico, miolo de pão esfarelado,

Para acompanhar:

açúcar mascavo, manteiga derretida, gengibre, cravo, canela, noz-moscada, a

230g de manteiga

pitada de sal e acrescente as raspas de cascas do limão e da laranja e maçã

115g de açúcar de confeiteiro

ralada.

3 colheres de sopa de conhaque ou rum

Acrescente os ovos batidos, o leite ou a cerveja. Misture bem e coloque as

1 limão

passas, frutas cristalizadas, ameixas e amêndoas quebradas.

Pitada de noz-moscada

Unte com manteiga uma forma côncava de bolo ou tipo bowl e coloque a massa. Cubra com papel manteiga e depois papel alumínio, fechando bem as bordas.

Amoleça a manteiga batendo com uma colher de

Cozinhe em banho-maria por sete horas em fogo baixo, sempre controlando o

pau até obter um creme. Acrescente açúcar de

nível da água.

confeiteiro, conhaque e suco de limão, misture e

Deixe guardado por dois dias. Para servir, aqueça o conhaque ou rum e despeje

rale uma pitada de noz-moscada por cima.

incandescente sobre o bolo.

Pode substituir esse molho por creme inglês.



FOTOS: DIVULGAÇÃO / BETO CONTE

viagem

por Beto Conte Beto Conte, que já circulou por mais de 100 países pelos 7 mares, leva nessa edição os leitores da Melnick Magazine às ilhas do Pacífico Sul.

Polinésia Francesa Mesmo sabendo de toda a fama da Polinésia Francesa, me surpreendi com tanta beleza, principalmente com Bora Bora — tranqüilamente a ilha mais bela do mundo, com pico rochoso de mais de 700m e circundada em sua quase totalidade por ilhotas cobertas de pal-

Ficar em um bangalô sobre as águas é uma experiência única.

O Bora Bora Lagoon Resort fica em um dos “motus” ilhotas formadas sobre corais - com o acesso só de barco.

meiras. Fecha o cenário o azul do céu e uma

MOOREA

enlouquecida vida marinha — corais e peixes

Localizada a 17km de Papeete (35 minutos

polifórmicos e multicoloridos. Foi lá que fiz um

de cataramã) é composta de duas baías prin-

dos melhores mergulhos da minha vida: nadei

cipais — Cook e Opunohu — separadas por

com arraias gigantes, circundado por tubarões

dramáticas e verdejantes montanhas. Destaque

e acompanhado por golfinhos com suas pirue-

para a praia de Pihaena, ideal para snorkling,

tas exibicionistas.

com seus corais. Também valem um passeio as

A Polinésia Francesa tem 118 ilhas e fica no

praias de Tiahura, com sua galeria de arte mo-

Pacífico Sul, a 7.500km ao oeste de Santiago

derna e primitiva, e Temae, considerada a mais

do Chile.

bonita da ilha com suas águas cristalinas.

A principal fonte de renda é o turismo. Para 32

se conhecer bem a região é preciso visitar pelo

HUAHINE

menos as quatros principais ilhas: Tahiti, Moo-

Pequena o suficiente para ser percorrida em al-

rea, Huahine e Bora Bora.

gumas horas parando para ver os Maraes. Uma atração é visitar uma fazenda de produ-

TAHITI

ção das renomadas pérolas negras da Poliné-

É a maior ilha. A capital Papeete é o ponto de

sia.

chegada no arquipélago. Em função disso, todo Moorea, com suas montanhas e florestas, oferece um cenário natural de grande dramaticidade.

mundo chama equivocadamente a Polinésia

BORA BORA

Francesa como um todo de Tahiti.

A mais badalada dessas ilhas fica a 230km de

Papeete é bastante movimentada e tem quase

Papeete. Além do que já falei acima, sugiro as-

a metade da população do arquipélago. Uma

sistir a um show de dança típica e jantar no fa-

das atrações é o Museu Paul Gauguin – com

moso restaurante do hotel Bora Bora Lagoon.

lembranças do pintor impressionista que viveu

Recomendo a extravagância de ficar pelo me-

e morreu nessas ilhas.

nos uma noite em um bangalô sobre as águas.



vinhos

Mistura australiana surpreende amantes do vinho no mundo inteiro

Vasse Felix Cabernet Sauvignon 2001

Peter Lehmann Stonewell 1998

Tipo: Tinto Produtor: Vasse Felix Sub-região/Região: Margaret River Uva: Cabernet Sauvignon Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.

Tipo: tinto Produtor: Peter Lehmann Sub-região/Região: Barossa Valley Uva: Syrah Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.

Nas três edições de nosso primeiro ano,

a outros países para divulgar seu conhe-

AUSTRÁLIA DO SUL: Conta com sete

fizemos um passeio pelas principais regi-

cimento e se definirem como “flying win-

distritos, situados em torno da cidade de

ões vinícolas da Europa. Assim como os

makers”. Uma curiosidade é que muitos

Adelaide. Mais da metade do vinho aus-

europeus fizeram na época dos descobri-

produtores misturam uvas de diferentes

traliano é produzido aqui. E os distritos

mentos, nesse segundo ano vamos nave-

regiões do país para produzir vinhos.

de Vale Barossa e Coonawara estão entre

gar em busca do Novo Mundo. Oceania, África e América têm países produzindo a bebida de Baco em nível internacional. O país dessa edição surpreende: a Aus-

O resultado dessas e outras características é que a Austrália é conhecida pelos brancos e tintos robustos, maleáveis, de

reverencida pela uva shiraz encorpada e pela riesling. Já Coonawara tem os melhores cabernet sauvignon do país. Tam-

trália.

encher a boca. A principal uva é a shiraz

Seria natural que este país colonizado

frutas silvestres. Outras uvas tintas são:

por ingleses produzisse uísque, mas a

Cabernet Sauvignon, Grenache, Merlot,

NOVA GALES DO SUL: É o segundo es-

bebida exportada pela Austrália é o vi-

Mourvèdre e Pinot Noir. Entre as bran-

tado produtor de vinho e local do primei-

nho. Os primeiros vinhedos plantados ali

cas, destacam-se: Chardonnay, Muscadel-

ro distrito de vinhos, no Vale do Hunter,

são do século XVIII, mas foi a partir de

le, Muscat Blanc à Petit Grains e Muscat

a 120 quilômetros de Sidney. O solo é de

1960 que o vinho australiano conquistou

Gordo Blanco.

argila, o clima é quente e úmido, o que

(tinta) que produz vinhos com sabor de

prestígio, qualidade e preço convidativo. 34

os mais famosos da Oceania. Barossa é

Um diferencial é a alta tecnologia aplicada na produção, reconhecida no mundo todo, a ponto de seus enólogos viajarem

bém são da Austrália do Sul as maiores empresas vinícolas da Austrália.

significa que não são as melhores condiAo contrário de países europeus, a Aus-

ções para vinho. No entanto, dali saem

trália não possui classificação de quali-

chardonnays de primeira linha. Também

dade, como o A.O.C. francês. Mas a legis-

é do Vale do Hunter o semillon cuja ca-

lação estabelece algumas regras: para o

racterística é seguir o ditado: fica muito

nome da uva aparecer no rótulo, 85% do

bom depois de cinco, dez anos engarrafa-

vinho deve ser feito com ela; quando duas

do. A região tem ainda os distritos Mud-

uvas estiverem num corte e nenhuma

gee e Riverina, este último característico

atinge os 85%, ambas deve ser citadas,

pelos secos.

em ordem de quantidade; para indicar a região de produção no rótulo, 85% do vinho deve ser produzido na região.

VICTORIA: É a terceira região produtora de vinho do país, com 10 distritos e variação de solo e clima entre eles. Os

São cinco as regiões produtoras de vinho

distritos perto do mar produzem char-

na Austrália, todas localizadas entre o

donnay e pinot noir. É de Victoria que

Sul e o Oeste:

saem os espumantes, porque Seppelt está


Command 2002

Peter Lehmann Eden Valley Riesling

Mentor

Tantalus 2003 Edeltorn

Tipo: tinto Produtor: Elderton Região: Barossa Valley Uva: Shiraz Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.

Tipo: branco Produtor: Peter Lehmann Sub-Região: Éden Valley Uva: Riesling Conteúdo: 750ml Servir: 8ºC.

Tipo: tinto Sub-região/Região: Barossa Valley Uvas: Cabernet Sauvignon, Merlot, Shiraz, Malbec Produtor: Peter Lehmann Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.

Tipo: tinto Produtor: Elderton Wines Região: Barossa Valley Uvas: Shiraz, Cabernet, Sauvignon, Malbec Conteúdo: 750ml Servir: entre 16 e 18ºC.

localizada ali. Embora também haja espumantes produzidos com uvas de outras regiões, o vínculo com a região permanece. TASMÂNIA: Menor região e localizada

SOUTH AUSTRALIA WINE ZONES 1. Central South Australia 2. South-Eastern South Australia 3. Murray Mallee 4. Yorke Peninsula 5. Eyre Peninsula 6. Kangaroo Island 7. Far North

mais ao Sul. A Tasmânia, que tem esse

Port Macquarie

nome em homenagem a seu descobri-

UPPER HUNTER VALLEY

CLARE VALLEY

dor, Abel Tasman, possui 56 pequenas

LOWER HUNTER VALLEY Newcastle

BAROSSA

vinícolas (toda a Austrália tem mais de

ADELAIDE HILLS Sydney

Adelaide

1.100).

FLEURIEU PENINSULA

AUSTRÁLIA OCIDENTAL: Esta região no extremo oeste tem cinco distritos. Para muitos lembrou a região francesa de Bordeux, por ser marítima e ter cas-

N PADTHAWAY

As regiões vitícolas da Austrália

Y

COONAWARA

calho, e levou viticultores a plantar uvas bordeaux, brancas e tintas. Mas é a chardonnay que mais se destaca, principal-

Regiões importantes

mente no distrito Rio Margaret, de onde saem os vinhos de melhor qualidade e que também produz um agradável cabernet sauvignon.

VICTORIA WINE ZONES 1. North-Western Victoria 2. Central Victoria 3. North-Eastern Victoria 4. Western Victoria 5. Gippsland 6. Geelong 7. Melbourne 8. Yarra Valley 9. Mornington Peninsula

Onde comprar Expand Wine Store Porto Alegre Av. Plínio Brasil Milano, 1085

expandportoalegre@terra.com.br 51. 3328.2983

Vinhos do Mundo Av. Cristóvão Colombo, 1493 Rua João Alfredo, 557 51. 3346.6592 e 3226.1911

Còsti Bebidas Rua Santos Dumont, 752 www.costibebidas.com.br 51. 3222.0878

Launceston

NEW SOUTH WALES WINE ZONES 1. Riverina 2. Orana 3. Central Western NSW 4. Greater Canberra 5. Murray 6. New England 7. Holiday Coast 8. Sydney 9. Illawarra 10. Far Western NSW 11. Hunter

35

Calor ao dia, frio à noite, ventos oceânicos, vales e escarpas ensolaradas. Clima e geografia ótimos para vinhedos. Assim é a África do Sul, que está produzindo excelentos vinhos, notadamente brancos, o país da próxima edição.


FOTO: DANIEL TERRES

melnick

FOTOS: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

Melnick entrega Cosmopolitan em bonita festa Pedro mal comemorou seis meses de vida e já está em casa nova. Ele acompanhou em seu carrinho a festa de entrega do Cosmopolitan na noite de 10 de outubro. Dormiu no final. Mas ele não era a única razão do sorriso dos pais Sílvio e Marta Pankovski. Eles são os primeiros moradores do Cosmopolitam, mudaram-se dia 30 de setembro. Compraram em abril de 2005 e não escondiam a satisfação pela escolha: “Nosso apartamento anterior era novo, tem sete anos, mas nos mudamos porque esse é um pouco maior e, também, pela infra-estrutura do prédio, acabamento e localização”, diz Sílvio.

36

Ele é engenheiro mecânico e Marta, pedagoga. Nas últimas semanas, a mudança prejudicou a prática de exercícios físicos, mas a retomada será imediata, prometem. Afinal, a infra-estrutura tem sala de fitness, além de piscina, miniquadra poliesportiva, área de lazer e espaço para crianças, que o Pedro vai usar muito: “Investimos também para melhorar a nossa qualidade de vida”, resume. Milton Melnick, presidente da Melnick, conta que o Cosmopolitan foi uma nova e boa experiência: “Estávamos acostumados a construir imóveis de alto padrão com um apartamento por andar. No Cosmopolitan, optamos por construir apartamentos menores, mas com o mesmo alto nível”. São duas unidades por andar, com todos os requintes e qualidade característicos da empresa. “Acertamos em cheio”, resume Melnick, pois todas as unidades foram vendidas, “e descobrimos que existe mercado para esses imóveis”, completa. O antigo proprietário do terreno, Renato Renner Araújo, é outro cliente satisfeito. Ela passou a infância ali e lembra: “Era uma casa enorme e ficava no meio de um campo. Tinha gado leiteiro na região. Ir até o colégio Anchieta era uma expedição”. Quando ficou adulto, mudou-se, seguiu a vida de empresário e há pouco mais de dois anos decidiu, junto com a família, negociar o terreno. “Achei que estava na hora de morar num lugar com todo o conforto e que não desse muito trabalho. Esse prédio me lembra Miami. Lá é assim, apartamentos menores, mas em prédios com toda infra-estrutura de lazer e comodidade.” Renato vai matar a saudade: “Vou voltar a dormir na esquina da Pedro Ivo com Pedro Chaves Barcelos”, diz.

A festa de entrega serviu para confraternização da construtora com moradores.



FOTO: BOSSA AGÊNCIA DE IMAGENS

A Melnick prepara dois lançamentos para o início de 2008 Um dos lançamentos da Melnick para o próximo ano ocupa um terreno de mais de quatro mil metros quadrados e 120 metros de frente. É um empreendimento de alto padrão, com infra-estrutura completa: piscinas, SPA, sauna, salão de festas, recreação, playground, fitness, piscina térmica coberta com raia de natação, minicinema e quadra de tênis. Serão duas torres independentes, ambas com uma unidade por andar, com áreas de 331m2 e 229m2 privativos. Outro lançamento é um empreendimento no bairro Cidade Baixa com lojas e apartamentos residenciais de um, dois e três dormitórios, uma ou duas vagas na garagem e infra-estrutura completa no último pavimento, com piscinas adulto e infantil, quiosque, SPA, sauna, sala de jogos, fitness, recreação, cinema, salão de festas com lounge.

38

FOTO: DIEGO RAMOS

Atração no Salão do Imóvel

O mercado imobiliário não pára de criar novidades. Quando não inventa uma, importa iniciativas de outros setores. Neste ano, os feirões de imóveis tornaram-se a nova tendência. Em Porto Alegre aconteceu o I Salão do Imóvel RS, nos dias 5, 6 e 7 de outubro, no Teatro do Bourbon Country em Porto Alegre, seguindo exemplos de Vitória e São Paulo e antecipando-se ao Rio de Janeiro que realizou entre 17 e 21 de outubro. A Melnick Construções marcou presença destacada no evento. No seu estande-conceito anunciou, com requinte e sofisticação, os novos lançamentos para 2008 numa tela de plasma. Reconhecida pela maioria do público pela qualidade de alto padrão de suas obras, conquistou novos clientes, que depois de obterem informações no estande entraram em contato com a construtora para fazer negócios futuros. O I Salão do Imóvel RS foi uma promoção da ImóvelClass Eventos, com o apoio institucional do Sinduscon-RS e co-promotoria do Banco Real. O público presente foi de mais de 12 mil pessoas.

Milton Melnick e Rogério Dirani selam parceria para 2008.

Parceria com a Lopes-Dirani Além da sua própria equipe de vendas, a Melnick conta agora com a parceria da Lopes-Dirani na comercialização de imóveis. A Lopes-Dirani é a imobiliária líder em volume de negócios no Estado, com faturamento de R$ 52 milhões em setembro e projeção de fechar o ano com R$ 400 milhões em movimentação financeira. Outros números confirmam o crescimento da empresa em 2007, conseqüência da compra de 75% das ações da Dirani pela paulista Lopes. Mudou-se de uma sede de 650 para 1.200 metros quadrados; são 150 corretores, quatro diretores e nove gerentes. E novembro terminou com outra novidade, a corretora on-line, pela qual o cliente pode pesquisar informações e fazer um primeiro contato. “Estamos trabalhando cada vez mais na pré-venda”, diz o diretor Rogério Dirani. A parceria com a Melnick já gerou satisfação. “Estamos fazendo a pré-venda do Honoré e do Centro Logístico Araucária. É uma estréia promissora”, acrescenta. Outra conseqüência é o reforço do segmento Private da imobiliária, voltado para clientes de alto padrão: “Tornamos esse segmento mais qualificado, com uma comunicação diferenciada e com profissionais voltados para a Melnick”, anuncia Dirani. Assim como as incorporadoras estão fazendo parcerias no país em busca de novos mercados, também fazem as imobiliárias. A Lopes tem 37% do mercado paulista, tem 1200 corretores em todo o país e faz alianças regionais buscando a liderança em cada região. “A associação nos reforça regionalmente e traz uma experiência que não tínhamos, que é o mercado de baixa renda”, diz Dirani, para o qual se criou o setor Habitcasa. Além de Porto Alegre, a Lopes-Dirani tem escritório em Curitiba e Florianópolis.




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