Adriana Duarte de Oliveira Freitas
LINDA ROSA PÁLIDA Escondestes as palavras Guardando o rancor pelo medo do amor Sábias pronúncias que não foram ditas As mais belas palavras estão escondidas (certos pensamentos escondem sua glória) sou como aquela linda rosa que um dia murcha pálida sou tão forte sem o medo (sou nada). consolo meus pensamentos alimento quem me maltrata. não é por bondade que assumo a loucura mas talvez no câncer esteja minha cura! O meu mal é provar do veneno Tal qual mortífero ele seja. Eu preciso desse gosto amargo (ainda é preciso sentir o sabor desse desejo falso) todos aqueles sonhos foram desfigurados os gastos não serão ressarcidos. Meus braços assumirão a culpa E esse sangue todo será limpo com as lágrimas que ainda escondo.
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