Livro 2005 14 Poetas

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Adriana Duarte de Oliveira Freitas

MEMÓRIA INANIMADA Escura e sem luz de uma vida passada Vivo sem saber em que vida me designo. Sua e qualquer estrela que brilha a mostrar O que vejo, mas não entendo! Quando um olhar Quer revelar a regressão Sofro sem entender O pobre e inculto do meu coração Sozinha e inanimada Procuro intermitente A palavra de uma vida passada E costumo sentir presente O passado de eternamente O hoje que me duvido Sentido só terá Se pela morte eu me entenda. É na morte que procuro Achar em outra dimensão A certeza que precisa O meu pobre e inculto coração.

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