Revista Frota & Mercado

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Editorial

A Revista Frota & Mercado é uma publicação trimestral da C & G 12 EDITORA EIRELI – ME. Telefone (PABX): (11) 3873-1525 Fax: (11) 3801-2195 www.frotaemercado.com.br atendimento@frotaemercado.com.br /frotaemercado | @FrotaeMercado frotaemercado Diretor Responsável - Editor Rodrigo Antonio Rosso Reportagem André Lachini Thiago de Christo Redação | Redes Sociais Kátia Vasconcelos Marketing Fabio Prates Administrativo/Financeiro Juliana Gerazi Diagramação Rodrigo Martins www.quack.art.br Comercial Etiane Bastos Tarcísio Bahia Contato: 11 97637-9082 E-mail: comercial@frotaemercado.com.br Colaboradores Alexandre Valadão Roberto Manzini Rodrigo Moronta Circulação José Faustino Tiragem 10 mil exemplares Redação e Comercial Caixa Postal: 60.113 CEP 05033-970 São Paulo - SP É permitida a reprodução de qualquer artigo ou matéria publicada na Revista FROTA & MERCADO, desde que seja citada a fonte. *Os artigos assinados não expressam necessariamente a opinião deste veículo, sendo assim, de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Mais uma vez, o assunto de sempre

G

ostando ou não, temos que admitir que estamos e ficamos susceptíveis ao que ocorre diariamente nos últimos anos – direta ou indiretamente – em nosso dia a dia, pelas decisões políticas e fatos que vem ocorrendo no cenário nacional. Isso influencia diretamente em nossas vidas, admitamos isso ou não. Por isso, acho muito importante abrirmos espaço também nessa revista para a reflexão e discussão do momento que vivemos. Saibam que ele é histórico. Amanhã amigos e amigas, certamente nossos netos nos bancos escolares estarão estudando o que estamos vivendo hoje, assim como nós estudamos a Inconfidência Mineira, a Proclamação da República, o Golpe de 1964 e outros pontos importantes do Brasil. Só que para eles, amanhã, será só história. Para nós, hoje, são fatos que refletem diretamente nas nossas vidas e merecem sim serem discutidos e lembrados até a exaustão, para evitar que cometamos os mesmos erros e deixemos passar a oportunidade de fazer do Brasil uma nova nação daqui para frente, deixando, exatamente para os nossos filhos e netos, um outro País, mais limpo, integro, ético e responsável. Menos corrupto. Ética, respeito e valores não se vendem em supermercado. Se aprende a ter na convivência diária. São valores culturais, de berço. E o brasileiro – principalmente nossos governantes – e porque não nos incluirmos, guardadas as devidas proporções, também nesse mesmo balaio – não fomos culturalmente forjados levando esses pontos tão vitais para uma nação em consideração. Aqui, desde pequeno se aprende que o “mundo é dos espertos”. Que o importante é “levar vantagem em tudo, certo” ? ERRADO ! Vivemos momentos de uma “vergonha nacional”. Quem tem condições está deixando o Brasil. Nos últimos anos, cidadãos de bem e suas famílias estão indo embora. Os destinos preferidos são EUA, Portugal e até mesmo os nossos vizinhos – que até outro dia eram tão ignorados por nós – como Argentina, Uruguai, Chile. Parece que qualquer lugar é melhor que o Brasil hoje para se viver dignamente... Isso é muito triste. Essa sensação é lamentável. E sabem de quem é a culpa disso tudo ? Do Lula ? Da Dilma ? Do Temer ? Alguns acham que pode ser até do Moro, acreditem ? Mas

não... a culpa na verdade, lá no fundo mesmo é SUA, é MINHA. A culpa é NOSSA ! O brasileiro em geral sempre foi um verdadeiro alienado político. Nunca estivemos nem aí para isso. Não é verdade ? Sempre votamos obrigados. Dia de eleição é “um saco”. Que obrigação mais chata: Votar ! Nunca levamos nada disso a sério. Apertamos um botão e pronto. E os candidatos ? Menos a sério ainda. A nossa cultura política – diferente da americana, europeia e até mesmo dos nossos vizinhos argentinos, uruguaios e chilenos, que são povos muito mais politizados que nós – sempre foi irrisória. E agora estamos pagando o preço de décadas de irresponsabilidade. Afinal, já diz o dito popular: “cada povo tem o governo que merece”.... e esse é o nosso ! Fizemos por merecer. Infelizmente ! Agora temos que ter a cabeça no lugar e pensar no Brasil como Nação e esquecermos nossas preferências políticas ou pessoais. Temos que, certo ou errado, não entrarmos nessa onda... Não podemos ser mais fantoches de políticos, partidos ou de parte da mídia. Temos que pensar e agir com responsabilidade cívica. E o que precisamos agora é de ESTABILIDADE para voltarmos a crescer. E essa estabilidade passa sim, queiramos ou não, por permitir que o mandato do atual presidente chegue até o final em 2018. Que se encerrem essas picuinhas e esse cabo de guerra em Brasília. Os prejudicados somos nós. Eles continuam com seus altos salários e estão com seus cargos garantidos, mas e o povo ? E o cidadão ? Nós não temos essas garantias. A única garantia que precisamos é que os ladrões e corruptos possam ser punidos sim, mas a seu tempo, sem que isso nos prejudique mais ainda. Que tudo isso nos sirva de lição. E que possamos mudar como cidadãos até mesmo em nossos atos cotidianos daqui para frente, mudando nossa cultura, ética, pensar e agir. Que isso faça com que nós agora valorizemos nossos votos. Afinal, escolhas irresponsáveis prejudicam a nós mesmos.

Rodrigo Antonio Rosso Diretor/Editor

“Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo Ele vos exalte... Ele tem cuidado de vós”. 1 Pedro 5:6 e 7




Índice 08 12 14 20 26 28 31 32 34 36 37

Entrevista Renato Franklin

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Locadoras /Terceirizadores de Frotas

Gerenciamento Como usar a tecnologia para melhorar a autogestão do condutor Mercado Economia das cores

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Sustentabilidade Energia do presente Artigo O que é mobilidade? Seguros Seguradoras fazem pacotes para atrair Frotas Acontecendo ABEIFA projeta retomada nas vendas de importados para 2018 Direção Segurança, condutor e tecnologia Investimentos Ford lança a terceira geração do Ecosport

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Motos Notas

Dados Montadoras

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Vem aĂ­ 2019

www.autofleetamerica.com.br

Aguardem novidades!


Entrevista

Renato Franklin Movida avança com locadora, revenda e Gestão de Frotas. Empresa do Grupo JSL mira cliente corporativo e consumidor

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ormado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) e em Ciências Contábeis pela UNA de Belo Horizonte, o executivo-chefe (CEO) da Movida, Renato Franklin, tem 36 anos. Franklin comanda hoje a segunda maior locadora de automóveis do Brasil, uma empresa que está em forte expansão – assim como o segmento – e tem novos planos para lançar serviços e produtos em um mercado muito competitivo. Em 2015, a Movida teve um faturamento bruto de R$ 1,2 bilhão. No ano passado, a receita cresceu 55% para R$ 1,9 bilhão. Nascido em Belo Horizonte/MG, casado e com três filhos, Franklin conta para a Frota & Mercado que começou sua carreira na Vale (antiga CVRD – Companhia Vale do Rio Doce) em 2003. Morou no Rio de Janeiro entre 2006 e 2007 e mais tarde, entre 2009 e 2013, quando foi responsável pelo setor de suprimentos da mineradora. “Eu comecei minha carreira como trainee (estagiário) na Vale. Fiquei 10 anos na empresa, em 2013 era responsável pelos Suprimentos”, diz Franklin. Em março de 2014, o executivo aceitou um convite de Fernando Simões, acionista controlador do Grupo Júlio Simões – um dos maiores de logística do Brasil – e mudou-se para São Paulo, onde iniciou um desafio: transformar a Movida Rent a Car, então uma locadora de automóveis de porte médio, em uma grande empresa do ramo. Franklin tem pós-graduação em Finanças pelo Ibmec de São Paulo e pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas pela Fundação Dom Cabral de Belo Horizonte. A experiência mais importante na fase pós-graduação universitária, contudo, ele

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está em 49 milhões, 50 milhões de carros. Veja: o brasileiro ainda aluga pouco carro, porque existia a percepção errada de que era um serviço caro, e que na verdade não é, ficou barato. Por isso, o mercado cresce 10% ao ano mesmo com recessão.

considera ter sido o Programa de Gestão feito no IMD (International Institute for Management Development, ou Instituto Internacional para o Desenvolvimento da Administração, em tradução livre do inglês) em Lausanne, na Suíça. A Movida tem se mostrado uma empresa de crescimento agressivo, ancorada em novas tecnologias, investimentos e uma visão de que o mercado de locação de carros e mobilidade urbana está em rápida transformação no Brasil. A empresa existe desde 2006, mas seu crescimento começou de maneira planejada a partir de 2013, quando foi adquirida pelo Grupo Júlio Simões Logística ( JSL), um dos maiores do Brasil, que também atua em logística portuária e rodoviária. Na capital paulista, Franklin traça um panorama do mercado de locadoras e terceirização de frotas no país para a Frota & Mercado:

Em 2015, o porcentual era menor ainda, 10%. Para fazermos uma comparação: na Inglaterra e na Espanha, 70% das frotas corporativas são terceirizadas. Então existe esse espaço enorme para crescer. Em média, uma empresa economiza 14% ao terceirizar a sua frota. Existem ganhos financeiros, operacionais, logísticos. RF&M - Qual é o tamanho do mercado? RF – Hoje a frota total das locadoras no Brasil é de 350 mil veículos. Isso em uma frota circulante total de automóveis que

RF&M –Como esta mudança ocorre? RF – É simples. É mais barato alugar um carro que ficar andando de táxi ou até mesmo do que ter o próprio carro e pagar impostos, seguro e a manutenção. Isso para o motorista que usa o automóvel todos os dias para trabalhar. A diária de um carro popular parte de R$ 89,00. Já o aluguel de um carro de luxo, falo de um Audi A4, de um Mercedes-Benz Classe C, parte de R$ 200, até menos. Quando eu compro carros das montadoras para a nossa frota, consigo um desconto. Eu não vou comprar só um Fiat Mobi. Eu vou comprar 200, 300. Pagamos um Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) menor. Isso me permite fazer o seguinte: vendemos comodida-

Revista Frota & Mercado – Como o senhor vê os mercados de locação de carros e da terceirização das frotas no Brasil? Renato Franklin – São mercados que têm um potencial enorme de crescimento, mesmo com a crise. Apenas 12% da frota corporativa do Brasil é terceirizada. Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Entrevista de com redução de custos para o consumidor. RF&M – Quantos carros a Movida tem atualmente? RF – Nós temos 65 mil veículos na nossa frota. Desde o final de 2015 temos a segunda maior frota entre locadoras do país. RF&M – Como as operações da empresa estão estruturadas? RF – As operações estão estruturadas em três áreas muito importantes: locação de carros (varejo), terceirização e gestão de frotas e vendas de automóveis seminovos. Atualmente, na locação de carros, temos uma frota de 49.900 automóveis. Na terceirização e gestão de frotas, temos 15 mil carros. E nas vendas de seminovos, temos um estoque que oscila entre 4 mil e 6 mil carros. Nossos seminovos são vendidos com no máximo três anos de uso e existe aqui um aspecto importante para destacar: todos os carros da Movida, mesmo os mais populares, têm ar-condicionado de fábrica. Esse é um diferencial muito importante. RF&M - Por quê esse diferencial? RF – Porque vivemos em um país com clima quente na maior

parte do ano, então o consumidor quer ar-condicionado. Esse é um diferencial na hora de você vender um carro para o consumidor na tabela Fipe. Tem que ter ar-condicionado. RF&M – Com estas três áreas principais de operação, qual é o foco prioritário da Movida? RF – No momento, o foco principal é o Rent a car (varejo – aluguel). A terceirização de frotas, contudo, é complementar e está ganhando espaço. Em 2016, ela cresceu 4%. Em 2017 vai crescer muito mais. Nós conseguimos aumentar em 18% o nosso tíquete médio na terceirização de frotas. RF&M – Como foi estruturada a operação da venda de seminovos? RF – Nós construímos a nossa rede de revendas de seminovos em dois anos. Esse é um mercado que cresce com a crise. Como todo mundo sabe, muitas concessionárias das marcas fecharam com a recessão. Então nós fizemos o seguinte: alugamos os imóveis a um preço muito menor e passamos a revender os nossos seminovos. Partimos do zero em 2015, hoje temos 60 lojas de seminovos. Só no ano passado, abrimos 36 lojas

de seminovos. Em geral, vendemos carros com pouco mais de um ano de uso e quilometragem baixa. RF&M – Como a Movida, que tinha 170 funcionários em 2013, hoje tem 2.600 colaboradores e virou uma empresa de grande porte? Qual estratégia vocês usaram para chegar a esses resultados? RF – Partimos do pressuposto que o cliente, seja na locação, terceirização da frota ou na compra do seminovo, quer a excelência. E nós temos o DNA de servir com o DNA da inovação. Vou te dar um exemplo de como este mercado mudou e está mudando: até o final de 2013, 80% dos carros das locadoras brasileiras tinham motor 1.0 e não tinham ar-condicionado. Então nós resolvemos mudar isso, fazer um upgrade e ganhar mercado. Nós mudamos a frota da locação. Começamos a trazer para a nossa frota em 2014 o HB 20 (compacto da Hyundai); trouxemos o Renault Duster com transmissão automática; trouxemos o Audi A4; o Audi A3 sedã; e participamos do lançamento do Jeep Renegade. A Movida começou a ser vista pelas montadoras como uma plataforma para lançar seus veículos. Hoje temos a exclusividade dos carros Mercedes e do Fiat Mobi. RF&M – Mas o que aconteceu? O consumidor brasileiro ficou mais exigente? RF – Ficou e nós temos uma filosofia que é melhorar a experiência do cliente. Nos últimos dez anos, aconteceu o seguinte: a diária do aluguel do carro subiu abaixo da inflação. Isso trouxe novos consumidores que nunca haviam alugado um carro antes no Brasil. Vou te dar um

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exemplo: em abril, lançamos um novo serviço, o Mensal Flex. O consumidor paga por mês o aluguel do carro. Nós simulamos antes quanto ele gastaria se comprasse o carro e quanto vai gastar com o aluguel. O aluguel é reversivo, o preço diminui a cada mês. Este serviço cresce acima da nossa expectativa. RF&M – A Movida tem uma atuação muito forte em tecnologia. Como isso se reflete nos serviços? RF – Este é outro ponto importante, inclusive na gestão das frotas terceirizadas. Nós desenvolvemos o nosso próprio software para monitorar a frota, a nossa e as terceirizadas. Então é o cliente quem escolhe quais são as configurações que ele quer para a própria frota. O cliente configura as rotas, horários, fluxos, limites de velocidade da própria frota. Nós desenvolvemos este sistema há um ano e ele tem atualizações constantes. O cliente consegue ver online a frota dele, onde ela está, o que ela está fazendo. Há um ano, a Movida tinha 15% da frota monitorada. Hoje, 30% da nossa frota é monitorada e queremos chegar a 50% até o final de 2017. RF&M – Recentemente, a Movida lançou um projeto para trabalhar com startups. Como funciona? RF – Existem muitas novas e pequenas empresas de tecnologia (as chamadas “startups”) no Brasil que desenvolvem aplicativos para a mobilidade urbana. Nossa ideia é que as empresas selecionadas cresçam conosco. Em uma primeira fase, selecionaremos 100 startups. Em uma segunda fase, ficarão conosco entre 5 e 10 startups para projetos conjuntos. É o Movida’s Lab. RF&M – A Movida foi a segunda locadora a abrir o capital na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e a primeira empresa a realizar abertura de capital em 2017 – em fevereiro. O que isto significou e quanto a empresa captou com o processo?

RF – A Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês) melhorou muito a nossa estrutura de capital, porque nos trouxe R$ 600 milhões para investirmos na nossa expansão. Com certeza, se refletirá nos números futuros dos nossos resultados. RF&M – E quais são os resultados financeiros que a empresa tem obtido até agora? RF – No 1º trimestre de 2016, a Movida teve uma receita líquida de

R$ 405 milhões. Em período igual de 2017, a receita líquida cresceu para R$ 615 milhões. RF&M – Como vê sua empresa daqui para frente? RF - A Movida viveu um ciclo de construção desde 2014. Agora, a partir de 2017, começou um outro ciclo, para capturar rentabilidade e fortalecer os processos. Vamos continuar a crescer e nos manteremos líderes em tecnologia e atendimento ao cliente.


Gerenciamento por Rodrigo Moronta

Como usar a tecnologia para melhorar a autogestão do condutor

Rodrigo Moronta é CEO da Cred Tudo, empresa desenvolvedora de software para combater fraudes no setor automotivo e histórico veicular. Iniciou sua carreira em uma distribuidora AMBEV no interior de Mato Grosso e lá era responsável pelo pátio, estoque em solo e controle de gastos da frota própria E-mail: rodrigo@ ctrlssoft.com.br

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tecnologia está em toda parte, conectando pessoas a serviços, negócios e empresas, com o objetivo de otimizar tempo e recursos em todos os setores. No segmento de frotas e automóveis, este é um recurso imprescindível para quem deseja melhorar suas equipes, proporcionando o uso de ferramentas que permitem a autonomia e autogestão dos próprios condutores. Há muitas possibilidades de uso desses recursos no mercado, e a tendência é de que haja cada vez melhores e mais completas opções. Por isso, a dica do arti-

go de hoje é ficar antenado com o que está em uso atualmente, com o que tem gerado resultado efetivo, e permanecer atento porque a qualquer momento pode surgir algo novo, melhor do que já existe, para aperfeiçoar ainda mais a experiência dos usuários e clientes finais. Particularmente gosto e sugiro que as empresas incentivem seus motoristas a usar um aplicativo chamado Drivvo. Ele permite que o motorista tenha informações importantes e as gerencie, tais como quilometragem, o momento da revisão, qual a situação da sua CNH, etc. A ideia é que o motorista tenha o controle de


absolutamente tudo que acontece no dia a dia do uso do seu veículo e antecipe soluções para evitar problemas futuros. O Drivvo, em síntese, é um app gratuito que oferece recursos para que o usuário gerencie o seu carro. Com ele, é possível inserir, ainda, informações sobre abastecimentos, manutenções, serviços, percursos, lembretes e controle dos investimentos realizados no veículo. Os dados são guardados com as datas, o que permite a geração de relatórios detalhados para essa análise dos custos. É um aplicativo bem completo para quem quer ter mais controle dos gastos com o veículo. Além disso, há ainda uma calculadora dentro do próprio app, o que pode ser bem útil nos momentos de pressa. Outra função bastante interessante do aplicativo é a de gerar relatórios sobre o desempenho do carro, em que o usuário pode observar um período de tempo adicionado por ele, com números sobre distância percorrida, média Km/dia, custo/ Km e mais. O Drivvo também acerta ao melhorar a experiência do cliente, de acordo com um número maior de informações inseridas no app. Cada troca de óleo ou abastecimento fornece mais dados sobre os seus hábitos

com o veículo e torna mais completo o banco de informações sobre você e seu carro. A interface é um dos pontos positivos do app. Simples e com cores bonitas, ele é agradável de usar, sem muitos textos e poluição visual, além de ser bem intuitivo. Apesar de não ter muitas opções de abastecimento alternativas, como o GNV, por exemplo, há a opção de adicionar a sua forma de abastecer preferida e ter uma noção dos gastos com combustível. Com ele também é possível gerenciar um ou mais carros (importante para quem tem uma frota!). Além de facilitar a vida dos motoristas, o uso do aplicativo permite que as empresas deem autonomia para seus funcionários, gerando otimização de tempo e, claro, economia de recursos. O aplicativo Drivvo pode ser gratuitamente instalado através da Apple Store ou do Google Play, portanto pode ser usado em qualquer smartphone/tecnologia. Você pode saber mais sobre ele e seus benefícios acessando o www.drivvo.com/pt/. Fique sempre ligado nas novidades, mantenha-se informado e use definitivamente a tecnologia em benefício do seu negócio.

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Mercado

Economia das cores Como as empresas e o consumidor final influenciam na escolha das cores dos veículos oferecidos pelas locadoras

A

s locadoras de veículos respondem por 12 % da demanda nacional atendida pelas montadoras e são as maiores fornecedoras de seminovos do mercado. Pela alta rotatividade dos ativos que gerenciam, muitas delas possuem redes de revenda no varejo e lidam com os diversos aspectos ligados à precificação de automóveis seminovos. Por uma questão de custo inicial, ao longo do tempo, muitas escolheram investir seu dinheiro em veículos de cores sólidas, como branco, prata e preto. Há 4 ou 5 anos, a maioria dos carros nos pátios era prata – a cor da época. O branco 14

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era mais barato, mas relacionado aos táxis, enquanto o preto possuía desvantagens em pequenos reparos. A situação mudou e a estratégia das locadoras também. Hoje, o negócio gira em uma velocidade maior. É preciso atender, satisfazer e manter clientes para garantir lucratividade. Se antes as locadoras influenciavam na cor do veículo usado ou revendido ao cliente, agora a relação é invertida. A empresa oferece opções de acordo com a demanda do consumidor final. Isso quer dizer que a escolha do cliente orienta a compra dos lotes pelas locadoras também no referente à pintura. As grandes locadoras do setor pedem veículos com cores variadas às montadoras visando à revenda destes veículos no futuro próximo. “Na hora de vender, principalmente no varejo, se você tem uma cor única, fica com dificuldade”, é o que diz Paulo Nemer, presidente do conselho nacional da ABLA – entidade re-

presentante do setor de locação de automóveis. O branco, até então associado ao transporte de passageiros, ganhou status e voltou ao jogo, já que interessava mais a frotistas. Nemer diz que percebeu o movimento do mercado antes: “Há cinco anos, nos Estados Unidos, notei que havia uma utilização considerável de veículos brancos. Pensei na ocasião que a tendência não demoraria a chegar ao Brasil, e chegou”. No presente, algumas montadoras têm cobrado mais pelo branco do que por cores metálicas, o que não se justifica. Raphael Silva, responsável pela formação de preços da Mister Car, locadora e tercei-


rizadora de frotas informa que na rede de locadoras e revendas do grupo a mudança de cor ocorre como uma forma de diminuir os custos. “Há uma mudança de demanda da cor prata para branco, e o motivo é o custo”. Ele diz que as cores predominantes nos pátios das locadoras da rede são prata e branco, o que atende a demanda, principalmente, dos consumidores. Na revenda, a cor compõe a depreciação do veículo. Silva considera: “cores como vermelho, amarelo e cinza, menos comuns, têm depreciação maior na revenda”. Isso influencia a compra, na Mister Car, de veículos com cores tradicionais, como prata, branco e preto. Para as frotas executivas, Silva diz que “a procura não chega a ser alta, porém, por status, hoje há demanda por cores perolizadas”, enquanto o varejo sinaliza a escolha do branco para pessoas físicas; um fator que tem a ver com a moda, cultural portanto. As pessoas jurídicas levam mais em conta o custo e a cor preta atende mais o público jovem. Essas cores especiais, perolizadas, segundo o presidente da ABLA, podem entrar em compras de lotes, dependendo de negociação direta, mas a prática não é tão comum. Para frotistas que oferecem carros a executivos, a discrição continua sendo um fator importante. A cor também atende especificidades das frotas de empresas. “Muda com relação ao tipo de uso do veículo. Empresas do agronegócio, mineração e plantio de eucalipto, por exemplo, de serviços mais pesados, têm a cor branca ou prata. Se houver qualquer problema na pintura ou funilaria, é fácil de resolver. O veículo não fica marcado, quase não se vê que foi reparado”, diz. Conforme o diagnóstico da ABLA, carros de diferentes cores fazem parte dos pátios e revendas de grandes locadoras. Renato Franklin, entrevistado desta edição da Revista Frota & Mercado e executivo-chefe da Movida, segunda maior locadora do Brasil, diz que Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Mercado a empresa investe não apenas nos automóveis das cores preta, branca e prata, mas procura também automóveis das cores azul, verde e vermelho, entre outras. Franklin diz que isso ocorre porque a Movida montou a sua própria rede de revendas de seminovos, que já conta com mais de 60 lojas no Brasil. “Nós compramos na mesma proporção do varejo. Porque aí acontece o seguinte, na hora de revender o carro, e se o cliente quiser um da cor azul?”, explica. Ele calcula que esta proporção do varejo esteja atualmente em 50% para preto, branco e prata; a outra metade, para vermelho, azul, verde, marrom e outras cores. As frotas preferem cores pa-

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dronizadas, geralmente branco ou prata, mas no varejo deve-se ter a opção do colorido, porque o cliente quer a cor que já escolheu. Há mais ou menos 15 anos, empresas exigiam que suas frotas tivessem a cor de suas marcas, o que aumentava a oferta na ponta da negociação com o consumidor final. As evoluções tecnológicas frearam a tendência. Por causa de sistemas de plotagem e técnicas de envelopamento, mesmo essas empresas aderiram à economia de cores sólidas. “O envelopamento de um veículo custa aproximadamente R$ 600, e ainda protege a pintura e diminui o aparecimento de riscos”, argumenta Nemer. Hoje a empresa pode ter uma frota

de veículos brancos e colocar apenas sua logomarca na porta, por exemplo. O custo de colorir, que é maior, não compensa.


Não só o perfil, mas também a qualidade do que é oferecido na revenda também mudou. “O produto que o setor de locação disponibiliza nenhum outro setor disponibiliza. As locadoras têm veículos de 12, 18 e 24 meses de uso. São carros seminovos, não usados”, informa o presidente. O veículo tem garantia de até 36 meses e há facilidade de compra e venda, além do fato de que se costuma trocar o carro em um prazo mais curto por aqui. A diferença para o mercado de revendas de forma geral não está na oferta do produto, mas no oferecimento de serviço, que se traduz, para Nemer, em veículos novos e limpos. Atualmente se alugam carros pelo grupo ao qual pertencem, a cor não é um fator nesta equação. O presidente da ABLA explica: “Veículos do grupo B, por exemplo, têm que ter ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos, ABS e airbag. Os do grupo C têm os mesmo acessórios, mas são de tipo sedan”. Mas a depreciação, na revenda, não pode ser auferida e faz parte da estratégia de cada locadora. Um veículo bastante usado pode ser colocado a leilão e um carro menos “rodado”, na revenda, em um dos cenários possíveis. E esse movimento faz sentido para cada locadora particularmente. A frota executiva das empresas mantém um mesmo padrão já há certo tempo. São compostas de veículos de cores sóbrias. Os carros para estes executivos têm padrões mais altos, cos-

tumam ser cinzas, pratas e com tons de prata mais fechados. Não há utilização de veículos vermelhos, por exemplo. O setor tem uma demanda crescente, inclusive por veículos blindados. Essas versões estão disponíveis em locadoras especializadas ou em pequenas quantidades nas locadoras de forma geral. O veículo blindado se deprecia muito mais rapidamente e ainda tem que ser submetido a vistorias que encarecem os custos e não auxiliam na hora da revenda. Nos tempos de crise econômica, Nemer faz uma ressalva fundamental: “Há clientes que só querem preço, e, com base nisso, alugam seus carros.” Dos que valorizam as cores, percebe-se, então, que a variação de tons parte do consumidor final, mas que a uniformidade ainda existente aumenta a possibilidade de uso para frotas empresariais.

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Sua casa e sua empresa ainda mais bonitas ! Beleza e sustentabilidade em móveis e decoração com madeira de demolição e fibras naturais e sintéticas

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ilhos de agricultores que atuavam na área de plantio para reflorestamento, os irmãos Jesuel e Tony Barbosa, oriundos da região de Marília/SP,

foram para a cidade ainda jovens para trabalhar com móveis usados. Logo, influenciados pelo pai, iniciaram numa outra atividade: a de demolições de prédios, galpões, barracões e casarões antigos. Foi então que começaram a utilizar a madeira dessas demolições na construção de móveis e peças de decoração. Tudo o que produziam era vendido nos finais de semana na estrada, com um caminhão. Assim foram viajando e vendendo seus móveis na beira da estrada no sentido da Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

capital paulista, pelas Rodovias Castelo Branco, Raposo Tavares... até que chegaram na região de Cotia/SP, onde encontraram um ponto ideal na Rodovia Bunjiro Nakao – Km 52,5 – Nº 28 – Cotia/SP, estrada que fica na altura do Km 46 da Rodovia Raposo Tavares, sentido Ibiúna/Piedade, onde estão há mais de 20 anos. Hoje os irmãos são respeitados e a Pau Brasil/O Atacadão vista como uma das mais tradicionais empresas do ramo em todo o Estado de São Paulo, e eles são considerados como pioneiros na fabricação de móveis e decoração com madeira reciclada de demolição. “Temos mais de 30 anos nesse ramo. Só nesse endereço estamos há mais de 20 anos. Já vendemos nossos móveis inclusive para Itália, Portugal, Angola e outros países, além do Brasil todo. Hoje móveis de madeira de demolição estão na moda, mas quando começamos não se tinha essa cultura do reaproveitamento da madeira... ela normalmente virava lenha de fogão pelo interior afora. Hoje não, a madeira de demolição custa às vezes mais que o dobro do que uma madeira comum, a cultura do brasileiro mudou”, conta Tony. “Essa cultura de utilização de madeira de reuso veio do nosso pai. Além de agricultor ele também trabalhava com demolição e foi com ele que aprendemos a importância da sustentabilidade. Todos os nossos móveis e peças de decorações só utilizam madeira reciclada, madeira centenária, como chamamos. Somos totalmente contra cortar uma árvore para fazer um móvel. O Brasil tem muita madeira para ser reutilizada”, afima Jesuel Barbosa. Todos os móveis da Pau Brasil/O Ata-

cadão, um dia foram um galpão, uma casa centenária, uma tulha num sítio. A Peroba vem na maioria do Paraná... a Imbuia vem do sul e assim por diante. A Pau Brasil tem uma equipe própria que compra, faz a demolição e busca essa madeira para construção dos móveis. A empresa é basicamente familiar e conta com cerca de 50 funcionários. Tudo o que é vendido na loja é de fabricação própria. “Nós atendemos muitos arquitetos, desenvolvemos projetos completos de decoração de alto padrão, tanto para residências como para empresas, restaurantes, cafés, hotéis. Além dos móveis, também fazemos decks e quiosques, painéis, restauração de móveis antigos e também pisos de madeira de demolição, assoalho... fica lindo demais. Trabalhamos e desenvolvemos obras e projetos em todo o Brasil”, afirmam os irmãos Barbosa, contando que trabalham com um ingrediente indispensável: o amor pelo que fazem. A beleza dos móveis feitos com madeira reciclada está no fato de que cada peça é única. O conceito, o design é o mesmo, mas pelo fato da madeira usada ser de demolição, cada pedaço da madeira centenária já viveu o contato com o sol, chuva, luz, sombra. Isso faz a diferença e o requinte de cada peça, fazendo com que tudo fique ainda mais bonito e especial.


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Sustentabilidade

Energia do presente Uma proposta para o futuro das grandes frotas !

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á utilizados por frotas de empresas no Brasil e em táxis e veículos do governo de forma experimental, automóveis elétricos e híbridos ainda têm pequeno espaço no nosso mercado. Apesar do interesse de setores de logística de companhias tanto na economia

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quanto na preservação do meio ambiente, a falta de infraestrutura e incentivos governamentais ainda é barreira de entrada importante no cenário nacional. As projeções indicam que a expectativa é que 30 mil a 40 mil veículos verdes façam parte da frota brasileira até 2020. No mundo, a Agência Internacional de Energia (IEA) prevê 20 milhões de híbridos e elétricos circulando no planeta até o mesmo ano. Nos Estados Unidos, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou, em 2015, o plano para os próximos 20 anos. Ele pretende que 2 mil veículos da atual frota oficial da cidade sejam substituídos por veículos elétricos, com 80 % de redução de gases de tráfego até 2035. O pro-

grama é chamado de NYC Clean Fleet. Lá há incentivos substanciais. Em alguns casos, é possível abater até US$ 10 mil do valor total do veículo elétrico ou híbrido plug-in com as isenções fiscais. Vale a pena para todos os setores ter veículos verdes em suas frotas, inclusive táxis (há vários deles circulando por lá), situação muito diferente da brasileira. Uma realidade clara


é apresentada por Ricardo Guggisberg, presidente da ABVE - Associação Brasileira do Veículo Elétrico, representante do setor com mais de 40 associadas: “A situação em Nova York e São Paulo é incomparável neste momento. O custo de um Tesla, que pode ser considerado como um carro de luxo nos Estados Unidos, é de US$ 30 mil. Já um Zoe, que é um popular, no Brasil chega aos R$ 170 mil, o que é impeditivo”, diz. As cidades, por aqui, têm autonomia limitada com relação ao assunto, mas há esforços possíveis. Desde 2015, por exemplo, a parte do IPVA - Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores que seria revertida para a prefeitura deixou de ser cobrada na cidade de São Paulo e os veículos elétricos ou híbridos podem circular em qualquer dia da semana sem a restrição do rodízio. Alguns táxis da cidade já migraram para os híbridos – dos 37.528 alvarás de táxi na cidade, 116 são para esse tipo de veículo, movido a energia elétrica e gasolina – quatro carros funcionam apenas com eletricidade. A expedição de alvarás para automóveis com esses sistemas de propulsão ocorre desde 2012. Os maiores entraves, porém, não podem ser solucionados pelas prefeituras. Segundo a Coordenadoria de Comunicação – SMT do município, “a questão é macroeconômica e inclui incentivos fiscais às montadoras, legislação federal, linhas de crédito e o avanço tecnológico, que deve ser fator para a popularização dos elétricos e híbridos”. Mesmo assim, “a utilização dos veículos híbridos e elétricos na cidade de São Paulo está em fase de estudos para verificação de quesitos como desempenho, favorecimento ambiental, produção e via-

bilidade. O objetivo é incentivar a aquisição de veículos menos poluentes”. Enquanto os obstáculos não são transpostos, a prefeitura se movimenta em outro sentido para modificar o aspecto econômico e ambiental. A gestão atual diminuiu a frota própria de veículos, com a locação por meio de licitação. A medida visa a utilização de veículos mais novos, menos poluentes e a redução de custos com manutenção. Além disso, a administração municipal espera economizar R$ 120 milhões por ano com a decisão – o Decreto Nº 57.605, de fevereiro de 2017, determinou que a locomoção de servidores públicos deve ser realizada, prioritariamente, por meio de aplicativos de transporte. Entre os veículos “cortados” estão 1.300 que eram utilizados para o transporte de funcionários. De qualquer forma, quem determina qual veículo será comprado pelo município não é o prefeito, mas o órgão que realiza a licitação. O Governo Federal sinaliza, mesmo que timidamente, uma preocupação com o futuro do veículo híbrido e elétrico. Em 2014, reduziu o Imposto de Importação para carros híbridos de 35 % para alíquota máxima de 7 %. No ano seguinte, a CAMEX - Câmara de Comércio Exterior incluiu veículos híbridos, elétricos e elétricos plug-in (que são ligados em tomadas) na lista de ex-tarifários, contribuição importante para a redução da carga tributária desses veículos. As informações foram passadas pela ABVE. Mas não é suficiente, segundo Guggisberg. “É preciso desenvolver o setor elétrico, para dar a infraestrutura necessária que gere segu-

rança para a aquisição desse tipo de veículo, principalmente para o consumidor final. Hoje o IPI ainda é um imposto incidente importante. A luta da associação é por zerá-lo, abrindo grande possibilidade para o mercado de veículos elétricos”, diz. Ele conta que já há empresas que possuem carros elétricos em suas frotas, como: Correios, Federal Express, Natura, Bosch e CPFL. Os veículos são abastecidos nas próprias bases ou sedes das companhias. “Há uma intenção de consumo das áreas de logística das empresas. Para esses setores, a aquisição de carros elétricos já

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Sustentabilidade está fazendo diferença pelas vantagens oferecidas por esse tipo de veículo”, explica. Os veículos são adquiridos nas concessionárias e sua relação com os convencionais envolve economia de combustível, não emissão de poluentes e conforto, além da ausência de ruídos e comodidade no abastecimento. Do ponto de vista do interesse dos órgãos governamentais e taxistas, por exemplo, Guggisberg também diz que “o interesse pela troca de frotas e popularização dos veículos elétricos sempre houve, também por parte da administração pública, mas, antes da dissolução dos entraves do setor, não é possível avançar”. O número de veículos híbridos e elétricos continua crescendo, ainda que não em padrões que permitam mudanças mais profundas. Em 2015, 864 veículos “ecológicos” foram licenciados; no ano seguinte, 1.091. O panorama é bem diferente do da capital do estado de Nova York. Na cidade americana, a prefeitura pretende investir de US$ 50 milhões a US$ 80 milhões nos próximos dez anos para a troca da frota. A cifra será utilizada para a compra de veículos e na construção de eletropostos.

ELÉTRICOS As opções disponíveis para veículos híbridos ou elétricos ainda são poucas. Entre as que desenvolvem soluções tecnológicas para os carros no Brasil destaca-se a Hitech Electric, que tem 22

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sede em Pinhais, no Paraná. Comercializará, conforme previsão da empresa, até setembro de 2017, veículos leves elétricos para o consumidor final pelo preço inicial de R$ 49.890 (modelo de duas portas). Os carros são montados na China, pela Aoxin. Os leves se locomovem à velocidade de 50 km/h a 60 km/h e podem chegar a 120 km sem reabastecer. Entre as empresas que já contam com os veículos da Hitech estão Ouro Verde, Copel e Correios. A companhia foca no B2B e pretende atender áreas de negócio específicas. Clubes, hotéis, condomínios, grandes indústrias, setor de eventos, shoppings, aeroportos e prefeituras são seus clientes potenciais. Os grandes players também observam o mercado brasileiro. A Nissan é um exemplo. Elétrico, o Leaf já participou de programas-piloto com as prefeituras de São Paulo e do Rio de Janeiro entre 2012 e 2016. Foram 10 táxis na capital paulista e 15 no Rio de Janeiro com a tecnologia. O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar da capital fluminense também receberam Leafs.

As alternativas, nos Estados Unidos, são muitas. O jornal New York Times publicou uma projeção da empresa de pesquisa Baum & Associates: 40 modelos estarão à disposição do consumidor final norte-americano em 2017. Alex Ferguson, gerente de

Vendas Diretas da Nissan do Brasil, analisa nosso caminho até aqui: “O mercado de veículos elétricos ainda é incipiente no Brasil, pois são veículos que exigem uma infraestrutura mais complexa para recarregamento das baterias que os alimentam, que praticamente inexiste no país. Falta ainda uma política governamental que incentive a venda desses veículos, com isenções e reduções de impostos e taxas. Enquanto não houver esses dois pilares, o segmento não vai se desenvolver. Nós temos o produto pronto para vender: se essas condições forem criadas para o segmento de elétricos no país, podemos participar”. Os carros elétricos da Nissan totalizam mais de 275 mil no mundo; destes, 100 mil estão nos Estados Unidos. Em nosso território, a marca japonesa está presente na parceria Renault-Nissan. A montadora francesa já vende seus veículos para empresas brasileiras como Itaipu Binacional e Porto Seguro, além de atender autarquias do governo do Paraná. Hoje,um dos grandes desafios da Nissan é divulgar os conceitos de Vehicle to Home (do veículo para a casa), Vehicle to Building (do veículo para a construção) e Vehicle to Grid (do veículo para a rede). Trata-se de um projeto que transforma as baterias do carro em armazenadoras de energia, permitindo o gerenciamento energético. Ferguson explica o esforço da montadora: “A Nissan está trabalhando com várias empresas americanas, como distribuidoras de energia, instituições de pesquisa, fabricantes de carregadores, órgãos reguladores e outras instituições públicas, bem como com o público em ge-


sistemas de distribuição e armazenamento da eletricidade diferentes de empresa para empresa. O Prius, da Toyota,

ral, tanto em projetos de demonstração como em pesquisas avançadas”. A companhia apresenta uma solução já adotada no Japão desde 2012, a “Leaf-to-home”, que deve estar disponível nos Estados Unidos em breve. “O sistema permite que os motoristas usem em sua casa a energia armazenada na bateria de um Nissan Leaf. Aproximadamente 4 mil residências estão utilizando seus veículos elétricos para gerenciar o uso de energia domiciliar no Japão, e centenas de carros elétricos estão fornecendo energia para edifícios tanto no Japão como na Europa”. Recente pesquisa da Nissan Europa resultou em dados sobre os consumidores nascidos entre 1982 e 2004. No estudo, 76 % dos participantes disseram que dirigir um carro eco-amigável é a primeira atitude que tomariam para tornar suas vidas mais “verdes”. Mais de 50% deles desejam comprar um veículo elétrico ou já têm um. Ainda pensando nos padrões de uso, consumo e condução dos veículos, a Nissan incentiva, no território norte-americano, o Drivethearc, um corredor de estações de carregamento rápido de veículos elétricos entre Monterey e Lake Tahoe, no estado da Califórnia. Para o Brasil, Ferguson garante que a oferta de veículos da Nissan supriria boa parcela do mercado: “Temos carros que atenderiam aos mais diversos públicos. Há o Leaf, temos a van e-NV200, só para citar alguns exemplos.”

Outra gigante do setor, a Tesla começou a fabricar seu veículo mais esperado

para este ano em Fremont, na Califórnia. O jornal italiano Corriere Della Sera fornece informações sobre a produção do competitivo Tesla Model 3. Com

autonomia de 350 km, mais na estrada, o carro promete revolucionar o mercado americano e mundial. Desde o pré-lançamento, em março de 2016, foram 400 mil reservas e os primeiros veículos serão entregues em julho deste ano. Quem encomenda hoje o elétrico terá que esperar até a segunda metade de 2018 para recebê-lo. A montadora pretende começar produzindo 100 unidades até agosto, ter 20 mil veículos até o final de 2017 e aumentar este número para meio milhão por ano. A diferença essencial do Tesla Model 3 para os concorrentes é o preço. Agora, no lançamento, o valor sugerido no mercado norte-americano é de US$ 35 mil, mas ainda não há uma lista oficial para aquisições fora dos EUA.

HÍBRIDOS O eletroposto, no Brasil, é uma novidade. Quem quer um veículo 100 % elétrico tem também que aderir ao plug-in, que permite recarregar o veículo na tomada em intervalos de tempo variados, geralmente longos. A autonomia também é uma restrição importante. Como opção aos veículos totalmente elétricos, montadoras investem no híbrido, com

funciona com um motor a combustão e outro elétrico. Já participou de programas de táxis híbridos na cidade de Juiz de Fora/MG, São Paulo/SP e Sorocaba/SP, e foi utilizado pelo Detran do Distrito Federal, pela polícia do Estado de Pernambuco e do Rio de Janeiro e a Brigada Militar do Rio Grande do Sul.

A tecnologia envolvida no processo energético também é interessante. O motor elétrico do Prius não é carregado na tomada por eletricidade convencional. Nas frenagens, a energia cinética se transforma em elétrica e é armazenada na bateria do motor. Até 50 km/h, quem trabalha é o elétrico carregado. Desta velocidade em diante, o motor a combustão assume. Nas subidas, por exemplo, os dois funcionam ao mesmo tempo, com regulagem automática. De janeiro de 2013 a maio de 2017, o Brasil já consumiu 1.600 desses veículos, Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Sustentabilidade enquanto os norte-americanos compraram 3,1 milhões deles desde 2000. As informações foram fornecidas por Ricardo Bastos, diretor de relações públicas e governamentais da montadora no Brasil, e Toyota Global Newsroom. De acordo com Bastos, “no mundo, a Toyota já bateu a marca de 10 milhões de unidades híbridas vendidas em fevereiro deste ano. Do total, a família Prius responde por mais de 60%, com 6,1 milhões de unidades vendidas”. A outra opção híbrida da empresa é o Lexus CT200h, da divisão de luxo. Ambos

deste ano, 20 vans Transit Connect, da Ford, fazem parte de um programa nova-iorquino e de outras cidades norte-americanas de popularização e uso de automóveis com sistema misto de propulsão. O veículo é baseado no Ford Escape Hybrid, primeiro táxi híbrido do mundo – ainda há deles cir-

Yellow Cab O nova-iorquino clássico! Há mais de 10 mil táxis amarelos na cidade. Este é um Toyota Camry. Antes dos aplicativos como o Uber, a licença do yellow cab custava US$ 1 milhão! Dizia-se na época, e ainda hoje, que milhares delas eram controladas pela máfia. Atualmente a licença custa cerca de US$ 100 mil.

os carros têm como maior mercado o Japão, com quase 5 milhões de unidades vendidas. A procura de frotistas por veículos híbridos ainda é pequena, “principalmente em relação à oferta de veículos equipados com motores convencionais. Isso também se deve a uma restrita oferta no mercado nacional”, diz Bastos. O transporte de passageiros, como os táxis, tende a contribuir com a aceitação e o uso das alternativas híbridas. Bastos aposta na tecnologia: “As vantagens do uso em massa deste porte de veículo são tangíveis, pela eficiência, o custo-benefício por rodagem e a redução na emissão de CO2, um apelo claro para tornar a mobilidade dos grandes centros urbanos mais sustentável”, conclui. Em outros países que possuem uma infraestrutura elétrica mais robusta faz sentido adquirir um híbrido plug-in. Desde janeiro 24

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Green Cab Este é um Mitsubishi Mirage, um dos chamados táxis verdes de Nova York. Existem 2 mil desses green cabs. A maioria deles não é híbrida nem elétrica. A cor indica que esses táxis atendem ao Bronx, Staten Island e outros bairros periféricos de Nova York. Vão a bairros distantes, onde os taxistas dos yellow cabs não gostavam de ir. O atual prefeito, Bill De Blasio, leiloou as 2 mil licenças dos green.

culando nos EUA com a bateria original –, e a intenção da iniciativa é avaliar a van em condições reais de tráfego. No fim do ano, a empresa pretende lançar outro modelo, customizado, o que deve ampliar a oferta para públicos variados, desde frotistas, PcD, taxistas até empresas e consumidores finais.


São Paulo/SP em busca da solução americana ! Secretário municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Cid Torquato, fala da sustentabilidade que também é acessibilidade. RF&M - Quais os dados referentes aos veículos acessíveis, elétricos e híbridos adaptados de que a prefeitura dispõe ? Cid Torquato - Da frota de veículos acessíveis, 203 são elétricos – trólebus – 10 são movidos a etanol e dois são híbridos – diesel e energia elétrica a bateria. Toda essa frota possui acessibilidade.

RF&M - E os planos da prefeitura em relação aos meios de transporte adaptados para PcD ? CT - O objetivo da gestão do prefeito João Doria é tornar 100% da frota de ônibus da cidade de São Paulo acessível a pessoas com deficiência. A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência tem o objetivo de promover a transformação social necessária à inclusão da pessoa com deficiência e mobilidade reduzida. Atuamos como parceira da Secretaria de Transportes, CET e SPTrans.

que têm por objetivo a melhoria dos serviços de transporte público municipais, como o Atende (Transporte porta a porta), os táxis acessíveis, o Bilhete Único Especial e a emissão do Cartão Defis. Outra ação em destaque é o treinamento de agentes de trânsito na cidade para atender melhor a população com deficiência. A CET está requalificando 44 turmas, totalizando 1.848 agentes só este ano. RF&M - A prefeitura tem se espelhado em modelos como o de Nova York para melhorar a mobilidade ? CT - Bons exemplos devem ser utilizados para a promoção de políticas públicas que atendam a todos os cidadãos. Para além de exemplos como o da prefeitura de Nova York, autora do Inclusive Design Guidelines, outros tantos devem ser avaliados e adequados às necessidades e possibilidades locais. Isso inclui a Agenda 2030, da ONU, que deve ser instrumento basilar para a atuação desta Secretaria da Pessoa com Deficiência. Sem esquecermos, por evidente, outros casos exitosos e todas as demais normas que convergem para o bem-estar de todos, sem exceção.

RF&M - O que é preciso para popularizar e tornar acessíveis os veículos, também os elétricos e híbridos ? CT - Estimular que toda nova tecnologia e ação, desde sua criação, seja pensada e formulada para todas as pessoas. Incluindo a superação de barreiras arquitetônicas, comunicacionais e, principalmente, atitudinais, além da promoção e do fomento a ações inclusivas e sustentáveis.

RF&M - Como a Secretaria gerencia as demandas da pasta ? Quais as principais ações ? CT - São formados grupos de trabalho, que discutem modos de qualificação e aperfeiçoamento, e Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Artigo por Alexandre Valadão

O que é mobilidade ?

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Alexandre Valadão é Diretor de Desenvolvimento de Negócios e Suprimentos da ALD Automotive.

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mobilidade é um tema presente em diversos debates. A pauta deixou de ser tratada somente pelo poder público uma vez que um número cada vez maior de empresas privadas tem pensado no assunto também. Mas afinal, o que é mobilidade ? Mobilidade é se mover de um ponto a outro levando em consideração suas prioridades. O tempo está sem dúvida em primeiro lugar na lista de prioridade das pessoas. É por isso que, na busca por um sistema de mobilidade mais inteligente, que nos ajude a poupar tempo, temos dois grandes aliados: a tecnologia e o compartilhamento. A tecnologia ajuda com aplicativos que nos dão a melhor opção de rota em tempo real; outros nos mostram itinerários em transportes

públicos; e ainda há aplicativos de bicicleta compartilhada, que indicam os pontos mais próximos para pegar ou devolver uma bike. Já o conceito de compartilhamento utiliza a tecnologia para ajudar as pessoas a fazerem negócios, economizar, promover um consumo sustentável tendo como princípio que a confiança é uma moeda mais valiosa do que o dinheiro. Neste sentido, vemos diversas empresas que trabalham promovendo o aluguel de tudo àquilo que é seu, mas está ocioso. Ou seja, seu carro, aquele quarto vago na sua casa, ou mesmo sua vaga de garagem inutilizada podem virar dinheiro ! No fim, além do extra na conta, ajudamos vizinhos, conhecemos pessoas e ganhamos boas histórias pra contar. É possível perceber uma mudança de modelo mental que faz emergir uma nova cultura: em vez de medirmos trajetos pela distância física, mediremos pelo tempo gasto; em vez de tratarmos o carro como um patrimônio, passaremos a vê-lo como uma simples ferramenta de transporte, que se conecta a outros modais, como bicicletas e transportes coletivos. Estamos falando de valorizar mais a experiência. Sendo assim, se hospedar em um hotel 5 estrelas não tem mais o apelo de antigamente, já que agora é possível experimentar a sensação de viver como um verdadeiro cidadão daquele local, gastando bem menos.


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Seguros

Seguradoras fazem pacotes para atrair Frotas

Com a recessão, mercado ficou estável no ano passado e projeção é de leve crescimento em 2017

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O

mercado brasileiro de seguros para automóveis é estimado por empresas do setor entre 15 milhões e 16 milhões de carros, ou seja, um terço da frota total circulante de autos. Deste total de veículos que estão assegurados, é muito difícil saber quais são veículos de empresas jurídicas ou dos consumidores. O mercado, que ficou estagnado no ano passado com a recessão, está em leve recuperação em 2017. Os prêmios (preços) dos seguros estão em queda, mas isso ainda não é suficiente para atrair empresas que deixaram de fazer seguros dos carros das frotas. As seguradoras têm investido em pacotes para atrair os empresários. É o caso da Itaú Seguros e

da Porto Seguro, empresas que em 2009 fundiram suas carteiras de seguros para veículos e passaram a atuar juntas. Atualmente, as duas têm 30 % do mercado de seguros para frotas no Brasil. No ano passado, não houve crescimento nas vendas de seguros, mas para 2017 a projeção é de uma alta de 10 % nas vendas, diz Vicente Lapenta, superintendente da Itaú Auto e Residência. Segundo ele, no primeiro quadrimestre deste ano, houve uma expansão de 4 % nas vendas de seguros para carros no Brasil. Lapenta afirma que a Itaú Seguros deverá crescer não por uma melhora da economia no segundo semestre, mas por medidas que a empresa tomou: “Nossa área está trabalhando fortemente com as corretoras de seguros para atrair as


frotas. O cliente tem optado por uma cobertura mais básica por causa da crise. Então passamos a oferecer aos frotistas descontos nos centros automotivos da Porto Seguro e também nas peças de reposição. Os pacotes estão enxutos e, como a briga pelas frotas é grande, existem poucos pacotes completos”. Lapenta diz que a Itaú Seguros e a Porto Seguro oferecem várias opções de pacotes para os frotistas: a primeira é a “Auto-Empresa”, para frotas pequenas, com até cinco veículos; a partir daí, o pacote é o “Seguro Auto-Frota”, que existe na Itaú Seguros há quase 30 anos. Ele não revela qual é o tamanho da carteira de seguros de automóveis

de frotas da Itaú e da Porto. “Nossa carteira é grande. Crescemos em 2014 e 2015, enquanto a economia do país teve retração. Em 2016, ficamos estáveis, e o mercado segurador de carros caiu 2 %. Temos várias opções de pacotes, mas como o frotista busca geralmente o mais simples, é esse o vendido”, comenta. Empresa sediada em Taboão da Serra/SP, a MPI Sistemas possui seis veículos. Há mais de 15 anos oferece serviços e equipamentos de segurança de controles de acesso e pontos eletrônicos em parceria com a Telemática Sistemas Inteligentes. O gerente comercial da MPI, João Evandro, optou pelo seguro tradicional para preservar sua frota: “A vantagem do seguro tradicional é

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Seguros “Estamos estudando trocar a pequena frota por carros locados”, indica Evandro. A falta de opções pelos meios convencionais, via corretoras, tanto para pequenos quanto para grandes frotistas, também influencia na decisão de qual forma de segurança adotar para as frotas. Mesmo as grandes deste setor têm poucos produtos para os gestores e decisores, tanto por causa da procura, que é pequena, quanto pelo ramo de atuação destas corretoras, como no caso da Évora, especializada em seguros para concessionárias, core da companhia. Na hora da negociação direta, é possível conseguir descontos e facilidades, mas isso é muito variável, resolvido caso a caso. Com 20 anos no mercado de seguros, a Évora é hoje a maior corretora não cativa do segmento para concessionárias, multimarcas e revendas. Complementarmente, vem se desenvolvendo nas áreas de benefícios e seguros patrimoniais. A empresa não tem um departamento específico para atendimento a frotistas, mas possui em sua carteira seguradoras que oferecem serviços a este filão do mercado.

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Entre elas, Porto Seguro-Itaú, Tokio, Sompo, Hdi Auto e Bradesco. Com relação ao número de empresas ou órgãos que optam por segurar suas frotas, Adriano Vicente, analista de risco da empresa, não sabe dizer ao certo: “Não temos este número, pois atendemos mais as concessionárias, nosso público-alvo”. Os pacotes para frotistas também não são padronizados, dependem da negociação direta. “Existe uma negociação na ponta, diretamente com o gerente da companhia, mas é relativo”, diz. As opções ao seguro tradicional passam a ser oferecidos a proprietários de veículos com mais de 5 anos de uso, o que só funciona para frotas mais antigas. Algumas companhias chamam estes seguros de seguros leves ou compactos, e a corretora ainda não tem foco neste produto. Por outro lado, para aumentar a segurança em alguns tipos de veículos, as próprias seguradoras oferecem a instalação de rastreadores. As empresas especializadas em monitoramento e rastreio, como a Ituran, estão atentas ao mercado de seguros automotivos. Líder em monitoramento de veículos e produtos volta-

dos à proteção contra roubo e furto, ela utiliza tecnologia criada pelo consórcio entre as norte-americanas AirTouch e Teletrac com a israelense Tadiran, grandes empresas do segmento no mercado global. Fábio Nonis, diretor comercial corporate da operação brasileira da empresa de tecnologia, fala sobre números do setor. Segundo ele, “70% dos automóveis não têm seguro, mas é uma estatística geral, engloba pessoas físicas e jurídicas, com predominância de físicas. Quando falamos de empresas, a estatística é bem mais desfavorável, ou seja, 85% não têm qualquer seguro, 10 % têm apenas seguro contra terceiros e 5% têm seguro total”. Pelas alternativas do mercado, gestores de frotas têm cada vez mais procurado a Ituran. Eles se interessam pelas ferramentas de monitoramento e controle e pelo produto com seguro para roubo e furto. São atendidos por área especializada da prestadora de serviços e soluções, com canal de vendas exclusivo; os pacotes de serviços são variados e os preços são diferentes de acordo com o tamanho da frota e número de benefícios escolhidos pelo contratante. Eles são oferecidos

para frotas com mais de cinco veículos. Nonis apresenta as vantagens de optar por veículos rastreados: “A vantagem de se colocar rastreador é a possibilidade de recuperação dos veículos em caso de roubo e furto. Assim, evitam-se as burocracias do sinistro e a espera para indenização”. A Ituran, como mais uma forma de proteger seus clientes, oferece complementarmente o seguro. Essa modalidade de serviço alia toda a expertise da empresa. O diretor comercial corporate também diz que a utilização do seguro convencional em conjunto com a utilização de telemetria e rastreamento é uma prática comum. Assim, “o frotista tem uma segurança a mais”. A telemetria, inclusive, é um dos serviços mais procurados na Ituran. Com ele, é possível avaliar a forma de direção de motoristas em seus diversos aspectos, determinar o consumo de combustível, pneus e informações sobre manutenções, além de obter relatórios precisos sobre os veículos, gerando economia e ampliando o poder de decisão do gestor. A maior aposta da empresa hoje é a interoperabilidade entre seus sistemas e dos seus clientes, afinando os dados e as estratégias de controle das frotas.


Acontecendo

ABEIFA projeta retomada nas vendas de importados para 2018 Entidade aguarda final do regime de exceção no IPI

O

segmento de carros importados aguarda para dezembro deste ano o fim da cobrança de 37 % no IPI - Imposto de Produtos Industrializados, que vigora desde 2012 sobre os veículos trazidos do exterior (com exceção do Mercosul e México). As vendas de importados tiveram retração nos últimos anos. Em 2017, foram licenciados entre janeiro e junho um total de 13.289 veículos importados no Brasil, informou a ABEIFA - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores. Houve uma queda de 27 % sobre igual período do ano passado, quando as 13 montadoras e marcas associadas à ABEIFA venderam 18.200 carros importados. A expectativa, agora, é o fim da cobrança de

37 % do IPI, que inexoravelmente cairá em dezembro, informou José Luiz Gandini, presidente da entidade. “A cobrança dos 37 % encerra-se em 31 de dezembro, isto não tem como mudar porque feriria as regras da OMC - Organização Mundial do Comércio. Eu já estou me preparando para importar e vender mais carros”, comentou Gandini. A taxa muito maior para os importados subiu através de medida provisória do Governo Federal em outubro de 2012. A medida fez as vendas de carros importados despencarem no Brasil, de quase 200 mil unidades em 2011 para pouco mais de 35 mil unidades em 2016. Para 2017, a expectativa é fechar o ano com 27 mil carros importados vendidos no Brasil. O presidente da ABEIFA destacou os efeitos perversos que a sobretaxa do IPI dos carros importados teve sobre o segmento inteiro. Além do fechamento de dezenas de concessionárias e demissões de trabalhadores, as vendas de carros importados ficaram “represadas” há 5 anos no país. “Não há qualquer sentido em frear as importações. Hoje, as exportações

de autoveículos brasileiros aumentam mês a mês”, destacou Gandini. S egundo ele, mesmo com o final do regime de exceção, a ABEIFA não espera uma explosão na venda de carros importados, porque hoje a situação cambial no Brasil não favorece a importação. “Seria quase impossível repetir 2011, com 200 mil carros importados, porque naquela época o dólar estava a R$ 1,60, hoje está a R$ 3,30. Por isso, importar hoje custa muito mais caro. Mesmo assim, projetamos uma melhora nas vendas para 2018 com o fim da cobrança adicional do IPI”, garante. Atualmente, a ABEIFA é formada por 17 marcas e montadoras, algumas das quais, como: a japonesa Suzuki, a alemã BMW e a chinesa Chery, têm fábricas no Brasil. No acumulado de 2017, as 5 marcas da ABEIFA que têm produção brasileira (BMW, Mini, Land Rover, Chery e Suzuki) registraram aumento de 45,6 % nos emplacamentos, com 7.608 carros, sobre o 1º semestre de 2016.

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Direção por Roberto Manzini

Segurança, condutor e tecnologia

D Roberto Manzini é Psicólogo, pós-graduado em psicologia analítica. Formado em Executive SWAT na Lake Technical Center, Institute of Public Safety nos EUA. Piloto vitorioso em categorias do automobilismo nos anos 80 e piloto da aviação civil. Mais de 30 anos de experiência em pilotagem esportiva e instrução. Fundador e Presidente da Roberto Manzini Centro Pilotagem. Responsável pela criação e desenvolvimento do curso prático de Direção Segura em 1998. Professor de Pós-graduação USPCurso Medicina do Tráfego. Professor do curso de Pós graduação POLIEngenharia de Segurança. Participou do desenvolvimento do Plano Nacional de Redução de Acidentes e Segurança Viária para a Década 20112020, em Brasília, que está alinhado aos objetivos da ONU. Palestrante de Congressos da ABRAMET. Membro do CEDATT (Conselho Estadual para Diminuição de Acidentes de Trânsito e Transporte). Conselheiro do Instituto PARAR. Comendador Regente Feijó

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e acordo com o DPVAT, 33.547 pessoas morreram no trânsito brasileiro em 2016, 21 % a menos que no ano de 2015. Apesar da queda nas estáticas ainda é um número muito significativo e preocupante, é necessário refletirmos sobe o que contribuiu com a queda desse número e o que poderá auxiliar mais ainda a sua redução. Os dois principais pontos a serem considerados são a produção de carros mais seguros ou menos seguros e o comportamento do condutor. Os recursos tecnológicos estão cada vez mais presentes em nosso dia a dia, e na direção não poderia ser diferente. Atualmente, se fala muito sobre veículos autônomos, porém, há outras tecnologias que devem ser incentivadas e que podem contribuir com a prevenção de acidentes que precisam ser disseminadas pela indústria automotiva. Por exemplo: mudanças em bancos de motoristas de caminhões podem ajudar na prevenção de acidentes, pois agem na melhoria da ergonomia e no conforto do motorista que as vezes dirige por horas e horas em rodovias. Uma das estratégias estabelecidas pela ONU para reduzir o número de mortes e feridos em acidentes de trânsito é justamente investir e ampliar a segurança dos veículos. Infelizmente, aqui no Brasil, as tecnologias e equipamentos de segurança obrigatórios utilizados na fabricação, assim como na maioria dos países latino-americanos, estão defasados. Para que a segurança dos veículos fabricados no Brasil chegue ao nível recomendado pela ONU ainda seria preciso exigir itens, como controle de estabilidade eletrônico, norma de batida lateral, norma de proteção para pedestres, norma de proteção para cintos de segurança, entre outros. Outro fator importante a ser considerado quando falamos da tecnologia utilizada nos carros é a conectividade e não podemos deixar que algo positivo

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como a tecnologia, vire motivo de acidente. Com o objetivo de entregar conveniência aos consumidores, o mercado abre espaço para carros mais conectados e interativos, navegar pela internet, acessar e-mails, controlar a temperatura interior do carro por voz e outras comodidades estão sendo inseridas nos carros. Ao refletir sobre a experiência do condutor com essa conectividade e o fato dele estar dirigindo, há uma questão preocupante que deve ser refletida. A atenção do motorista. Quando dirigimos devemos ter atenção plena ao momento, pois a hipnose ao volante, conduzir pensando em outras coisas sem nos atentarmos ao que estamos fazendo, é muito comum e a causa de muitos dos acidentes. O ato de dirigir requer atenção e foco, já que o motorista deve agir preventivamente quando dirige e muitas vezes agir rapidamente para não entrar em situações críticas. A Tesla que comercializa o carro autoguiado, Model S, nos Estados Unidos com a função de piloto automático, afirma que é imprescindível que os motoristas estejam atentos e com as mãos no volante o tempo todo, ou seja, a atenção e a consciência do condutor continuarão sendo o primordial para uma direção segura mesmo com a alta tecnologia empregada nos veículos. Na compra pelo consumidor final a segurança que o carro oferece é vista como fator decisivo apenas para 37 % dos consumidores, segundo pesquisa do IBOPE Mídia. No ambiente corporativo, os responsáveis pela frota das empresas têm papel decisivo ao incentivar a compra de carros mais seguros e também ao incentivar e proporcionar formas de seus condutores serem mais conscientes no trânsito. É importante que os condutores da frota recebam informações constantes sobre segurança veicular e também treinamentos para além de transformarem seus comportamentos na direção, pois por mais tecnologias que tenhamos, ainda o ser humano é quem faz a diferença na segurança veicular.


Notas Thyssenkrupp conquista ISO 50001 Investimento da empresa em sua fábrica de componentes automotivos, sediada no município de Campo Limpo Paulista/SP, acaba de ser recompensado com a certificação ISO 50001 de eficiência energética. A multinacional, que fabrica eixos de comando de válvula, virabrequins, sistemas de direção e de amortecimento, molas e estabilizadores, além de montar módulos de eixo, apenas no segmento automotivo, está presente em 80 países e faturou, entre 2015 e 2016, 39 bilhões de euros. Emprega mais de 150 mil colaboradores no mundo todo e 30 mil em sua área de negócios, a Components Technology. Só no Brasil, realiza negócios desde 1837 e conta com aproximadamente 12 mil empregados, que trabalham, além da área automotiva, em setores como energia, infraestrutura, mineração, construção civil, petroquímica, defesa e siderurgia. Emitida pelo Bureau Veritas Certification, a certificação premia a política de gestão de energia da companhia, que tem como objetivo principal a melhoria da eficiência de sua planta metalúrgica no interior do estado. Para conquistá-la, a Thyssenkrupp estabeleceu metas e diretrizes que envolveram 2 mil pessoas e mapearam as principais atividades consumidoras de energia dentro da fábrica. “A conquista da ISO 50001 coroa um projeto de mais de um

Grupo FCA anuncia novos nomes A Fiat informou que Herlander Zola, executivo que trabalha há 17 anos no setor automotivo, substituiu Eugênio Dutra, agora responsável pela área de portfólio, pesquisa e inteligência e competitividade da multinacional. Zola é o novo diretor da marca para a América Latina e avalia a entrada no cargo como um desafio que está disposto a assumir. “Meu foco será desenvolver estratégias para adicionar valor à marca, com soluções cada vez mais inovadoras e adequadas às necessidades do consumidor”, diz. Na diretoria de operações especiais também da América Latina (sem contar Argentina, México e Brasil), o grupo anunciou a contratação de Nicholas Parkes, que assume o cargo de Franceso Abbruzzesi, realocado como diretor da Mopar, setor de pós-vendas da empresa.

ano que trará enormes benefícios à nossa operação”, informou José Carlos Cappuccelli, CEO da Thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo. Segundo ele, “o ganho em eficiência aumenta a nossa competitividade, visto que mantemos o mesmo ritmo de produção e qualidade de nossos produtos ao mesmo tempo em que reduzimos custos operacionais e minimizamos ainda mais os impactos no meio ambiente e a utilização de recursos naturais”. Em 2016, uma pesquisa identificou 12 mil empresas certificadas com a ISO 50001 no mundo todo; em solo brasileiro, o número ainda é pequeno, o que indica uma firme posição estratégica da Thyssenkrupp na área de gestão energética.

Ford mundial promove Jim Hackett

O até então diretor do departamento de veículos da Ford assumiu o cargo de CEO da empresa, substituindo Mark Fields, que exercia o comando da companhia havia três anos. Hackett “tem um longo histórico de inovação e sucesso nos negócios”, diz o material de divulgação da mudança distribuído para a imprensa. Segundo Bill Ford, presidente executivo do grupo, “Jim Hackett é a pessoa indicada para dirigir a Ford durante esta transformação da indústria do automóvel e da mobilidade em geral” A empresa continua no caminho traçado pelo presidente anterior, que privilegia a fabricação e o desenvolvimento de carros autônomos, sem motoristas. A companhia também anunciou a nomeação de três vice-presidentes executivos, supervisores a partir de agora dos mercados globais, operações e mobilidade. O destaque vai para Jim Farley, que acumula os cargos de vice-presidente e presidente de mercados globais. O executivo comandava os negócios na Europa, no Oriente Médio e na África. Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Investimentos

Ford lança a terceira geração do Ecosport SUV compacto chega com mudanças no design, painel e motores

A

Ford lançará no começo de agosto, nas concessionárias brasileiras, a terceira geração do SUV compacto Ecosport – veículo desenvolvido no Brasil e atualmente vendido em mais de 50 mercados pela montadora americana. A terceira geração do Ecosport brasileiro é produzida na fábrica da Ford em Camaçari/BA como as duas gerações anteriores. O veículo só foi apresentado à imprensa especializada no começo de junho, no Salão Internacional do Automóvel de Buenos Aires. A terceira geração do Eco também será vendida, ainda no segundo semestre de 2017, na Argentina, Chile, Peru e Colômbia. No Brasil, o Eco terá duas motorizações: a de 2.0 cc, com quatro cilindros, e um novo motor de 1.5 cc com três cilindros, que equipará a versão de entrada. O motor 34

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Sygma 1.6 de cc não equipará mais o SUV. A montadora guardou sigilo sobre o lançamento do Eco, que no Brasil é considerado estratégico pela Ford, como o Ka, para avançar no mercado. O veículo apresentado na Argentina mostrou que a terceira geração do Eco mudou, na parte externa, no design. A frente ficou mais parecida com a linha atual da Ford americana, com uma gra-

de maior e faróis mais destacados que lembram o Focus. A traseira do SUV mudou pouco e no Brasil continua com o pneu estepe grudado na tampa do porta-malas (na Europa o estepe na tampa é um opcional). O painel do novo Eco ficou muito mais bonito e atualizado. Não lembra os painéis das versões anteriores do Eco, que eram bastante semelhantes às do Ford Fiesta.


Segundo a Ford, a versão atual traz tela multimídia de 8 polegadas com conectividade total para smartphone, seja Apple ou Android. O carro também virá de série com rodas de liga-leve de aro 17, ar-condicionado e direção elétrica. A versão mais cara, a Titanium, deverá custar ao redor de R$ 90 mil, com transmissão automática e faróis de xenônio. A Ford não divulgou os preços para nenhuma versão. O que se especula é que os preços partam de R$ 70 mil na versão de entrada até os R$ 90 mil na Titanium. A Ford informou que a partir de 2018 o Ecosport será lançado nos Estados Unidos. O veículo já foi apresentado ao público norte-americano nos salões do automóvel de Los Angeles e Detroit. Uma curiosidade é o motor de 1.5 cc que deverá equipar as versões de entrada. Segundo a montadora, o motor com três cilindros é capaz de gerar 137 cavalos. Isso significa que deve oferecer torque já em baixas rotações. O motor de 2.0 cc tem 175 cavalos. No começo de junho, a Ford interrompeu a produção da segunda geração do Eco em Camaçari e as concessionárias ao redor do Brasil começaram a liquidar os estoques nos pátios do Eco segunda geração, que passou a ser vendido a R$ 66,5 mil, em média, ante um preço anterior que ultrapassava R$ 70 mil. Isso gera a especulação que a versão de entrada do novo Eco deve custar a partir dos R$ 70 mil, o que tornaria o Eco economicamente competitivo para disputar o mercado com o Renegade, da Jeep, ou com o Creta, da Hyundai. Já o Duster da Renault segue com preço mais em conta, abaixo dos R$ 70 mil, mas é um projeto antigo,

enquanto o preço do novo SUV da Chery, o Tiggo 2, ainda é uma incógnita, mas fontes nas revendas da montadora chinesa na capital paulista dizem que deve chegar ao mercado até agosto com preço inferior a R$ 70 mil. “O novo Ecosport vai oferecer os preços mais competitivos entre os SUVs de nova geração, tanto nas versões de entrada como nas mais equipadas”, disse Lyle Watters, presidente da Ford América do Sul, durante o Salão de Buenos Aires. Watters afirmou na ocasião que a expectativa da montadora é de retomada das vendas no mercado brasileiro no segundo semestre. “Em maio, a indústria (automotiva) cresceu 25 % em comparação a abril e a Ford teve como destaques o Ecosport e o Ka, este como vice-líder de mercado. Os dois modelos tiveram um aumento de 40 % nas vendas. A chegada do novo Ecosport aumenta nossa confiança em um bom desempenho da marca no ano”, disse. A Ford não informa qual é o porcentual do Ecosport atualmente vendido para frotistas e locadoras, e também não comenta se fará alguma ação especial de vendas para o segmento. Na última semana de julho, o veículo começa a ser vendido nas concessionárias brasileiras para os consumidores que fizeram pedidos à Ford – quem não fez o pedido, deverá esperar até meados de agosto. Novidade quase total quando foi lançado no Brasil em 2003 (os únicos SUVs compactos no mercado local, na época, eram o Grand Vitara da Suzuki e o Tracker da General Motors), o Ford Ecosport já deixou a sua marca na indústria automotiva. Até meados de 2017, foram produzidos 1,2 milhão de veículos, dos quais 600 mil foram vendidos no Brasil e o restante

na Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Peru, Colômbia, Venezuela e México. O Ecosport também é fabricado pela Ford na Rússia, Índia e China. Watters lembrou essa característica do Ecosport, de SUV projetado no Brasil. “Este é um veículo emblemático, projetado e nascido na America do Sul, como uma inovação local que se tornou mundial”, afirma.

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Motos

PCX com airbag Para atingir uma fatia de mercado também ocupada pelas e-bikes, a Honda pretende lançar, até 2018, uma motocicleta elétrica, econômica e popular. O modelo não deve competir com as opções oferecidas pelas concorrentes, focadas em consumidores de alto poder aquisitivo. A empresa japonesa, líder na produção de motocicletas, motonetas e scooters – e que inaugurou novidades em seu principal centro de desenvolvimento, em Tochigi –, deve disponibilizar o novo veículo verde

para compra no ano que vem. Para a montadora, o conceito da EV-Cub, apresentada no Salão de Tóquio de 2015, de modelos mais simples e eficientes, norteará a produção. Ainda como parte das novidades da Honda, o PCX, scooter mais vendido do Brasil, ganhará airbag. A companhia também apresentou novidades tecnológicas, como um sistema de luzes de frenagem com acionamento dependente de freadas bruscas. As luzes de freio brilharão com mais intensidade e os

piscas traseiros serão acionados sempre que houver uso anormal dos freios. A intenção da companhia é equipar modelos sem variação do peso e custo final.

Mais modelos da linha Sport da Kawasaki nas concessionárias Já disponível no Brasil, a geração 2018 da linha Sport da Kawasaki ganhou mais duas motocicletas desde 13 de junho. Trata-se da nova Kawasaki Ninja 650 ABS 2018 e da Ninja 1000 2018. Atualizados, os modelos contam agora com alterações visuais, nos equipamentos e no desempenho. Entre as novidades, a 650 ABS passa a contar com carenagem frontal atualizada, rabeta compacta, modificações estéticas no farol, painel de instrumentos em LCD, velocímetro e indicador de marchas digitais, além

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de hodômetro total e parcial, média de consumo de combustível, relógio e indicador de troca de marchas. A 650 ABS tem preço sugerido de R$ 34.000, e R$ 35.000 na versão SE. Mais leve e econômico, o modelo se aproveita dos cilindros do tipo open-deck e das mudanças no design para oferecer consumo de combustível até 6,8% menor com relação à versão anterior. O motor da nova motocicleta é um 649 cc bicilíndrico, com 68 cv de potência máxima, e o câmbio conta com seis velocidades.


Notas Mudanças na Renault “Quero agradecer sinceramente a Bernard Cambier por sua contribuição à performance do Grupo Renault. Graças à sua determinação e profissionalismo, ele conseguiu transpor inúmeros desafios, principalmente na área de comércio internacional. Seu conhecimento do mercado, bom senso comercial e competências em gestão do cliente contribuíram para o crescimento sustentável do Grupo”. Assim Stefan Mueller, vice-presidente executivo de performance, agradeceu pelo trabalho de Cambier, que deixou os quadros da empresa a partir de primeiro de julho. Em seu posto entra Fabrice Cambolive, agora ex-presidente da montadora no Brasil e novo vice-presidente sênior e presidente do conselho da região África-Oriente Médio-Índia (AMI). Desde 1992, o profissional contribui para o cresimento da Renault, tendo passado por diferentes posições em áreas diversas no setor de vendas e marketing. Entre os países pelos quais já prestou serviço para a companhia estão Espanha, Suíca, França, Alemanha e Romênia; desde 2015 exercia o cargo de presidente da Renault do Brasil. Fabrice também integrará o comitê de direção do grupo e responderá diretamente a Stefam Mueller.

CAOA comemora No fim de maio, a CAOA, com mais de 35 anos de atividade no país, comemorou três prêmios concedidos pela JD Power, consultoria sediada na América do Norte e uma das referências mundias na avaliação de serviços. A empresa brasileira recebeu o primeiro lugar na pesquisa anual de satisfação e ficou à frente de multinacionais do setor automobilístico. No mesmo mês, a revista Consumidor Moderno escolheu a CAOA, na categoria de automóveis de luxo, a melhor em Satisfação em Atendimento ao Cliente. Por escolha popular, a empresa também levou o prêmio de Empresa do Ano. Os planos da companhia miram o primeiro lugar na pesquida de satisfação pelos serviços de pós-venda na concessionária, disputa também promovida pela JD Power.

Dia da Mobilidade Elétrica Em 27 de maio aconteceu o Dia da Mobilidade Elétrica. Mais de 500 pessoas e 127 veículos, como ônibus, motocicletas, carros, até caminhões de lixo, fizeram o percurso entre a Praça Amadeu Amaral e a Praça Charles Miller, no Pacaembu. Para o presidente da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Ricardo Guggisberg, “o resultado mais aparente do evento é poder mostrar ao consumidor final, ao poder público e à mídia quais os setores já ocupados pelos carros elétricos”. No quadro de associadas da entidade patrocinadoras da iniciativa há desde grandes montadoras até fabricantes de autopeças.

EM TEMPO ! A foto de capa da edição anterior da Revista Frota & Mercado, ano VI, número 19, também reproduzida na matéria, é da fábrica da EB Blindados, em São Paulo.

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Locadoras / Terceirizadores de Frotas

ALD Automotive

Arval Brasil

Endereço

Endereço

ALD Automotive S/A

Arval Brasil Ltda

Rua Apeninos - Nº 222 - Aclimação

Av. Chedid Jafet - Nº 222 - Bloco A - 2º Andar

São Paulo/SP

Vila Olímpia - São Paulo/SP

CEP: 01533-000

CEP: 04551-065

Tel.: 11 3147-4710

www.arvalbrasil.com.br

contato.comercial@aldautomotive.com

/arvalbrasil.br

www.aldautomotive.com.br

/company/arval-brasil /arvalbrasil

Contatos Frotista Sérgio Lecue | 11 98353-2394| sergio.lecue@aldautomotive.com

Contato Frotista

Ricardo Formigoni | 11 98442-0611 | ricardo.formigoni@aldautomotive.com

Tel. 11 2246-8099 comunicacao_marketing@br.arval.com

Avis Budget Group

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Hertz

Endereço

Endereço

Avis Budget Brasil

Hertz Aluguel de Carros

Rua Tito - Nº 66 - Vila Romana

Avenida Dr. Chucri Zaidan - Nº 920 - 8ª Andar - Torre 1

São Paulo/SP

São Paulo/SP

CEP: 05051-000

CEP: 04583-904

www.avis.com.br

www.hertz.com.br

Contato Frotista

Contato Frotista

Luis Tundisi

11 2246-4343

Tel. 11 3594-4000

comercialbr@hertz.com

terceirizacao@avis.com.br | terceirizacao@budget.com.br

Assistência 24 horas: 0800 723 7423

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LeasePlan

Let’s Terceirização de Frota

Endereço

Endereço

LeasePlan Brasil

Let’s Rent a Car S/A

Alameda Rio Negro - Nº 500 - 23º Andar - Torre A - Ed. West Towers

Escritório SP: Av. Elizeu de Almeida - Nº 808 - Butantã

Barueri/SP

São Paulo/SP - CEP: 05533-000

CEP: 06454-000

Matriz: Av. Eng. Camilo Dinucci - Nº 2.885 - Jd. Arco-Íris

www.leaseplan.com.br

Araraquara/SP - CEP: 14808-100 www.lets.com.br /company/let-s-rent-a-car

Contato Frotista Edgar Garcia 11 3296-8600

Contato Frotista

edgar.garcia@leaseplan.com.br

Anderson Holanda Tel. 11 97166-5820 | 0800 709 00 10 anderson.holanda@lets.com.br

LM Frotas

Localiza Gestão de Frotas

Endereço

Endereço

LM Transportes Interestaduais Ltda

Localiza Gestão de Frotas

Rua da Alfazema - Nº 761 - 4º Andar - Edifício Iguatemi Business & Flat

Matriz: Avenida Bernardo Vasconcelos - Nº 377 - Cachoeirinha

Caminho das Árvores

Belo Horizonte/MG

Salvador/BA

CEP: 31150-900

CEP: 41820-710

www.localiza.com/frotas

www.lmfrotas.com.br Contato Frotista Contato Frotista

Tel. 0800 979 3003

Tel. 71 2102-9600 e 11 4122-8410

gestaodefrotas@localiza.com

comercial@lmfrotas.com.br

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Locadoras / Terceirizadores de Frotas

Locamerica

Mister Car

Endereço

Endereço

Companhia de Locação das Américas

Mister Car Rent a Car Locadora de Autos Ltda

Av. Raja Gabaglia - Nº 1.781 - 12º e 13º Andar - Luxemburgo

Rua do Gasômetro - Nº 721 - Brás

Belo Horizonte/MG

São Paulo/SP

CEP: 30380-457

CEP: 03004-001

www.locamerica.com.br | frotas.locamerica.com.br

www.mistercar.com.br

/LocamericaFrotas

/MisterCarRentACar

@_Locamerica

/company/mister-car-rent-a-car

/company/locamerica

Contato Frotista

/locamericafrotas

Tel. 11 2172-0750 comercialfrotas@mistercar.com.br

Contato Frotista Tel. 31 3319-1120 frotas@locamerica.com.br comunicacao@locamerica.com.br

Rodobens Leasing & Locação

Ouro Verde Endereço

Endereço

Ouro Verde Locação e Serviço S/A

Rodobens Locadora de Veículos Ltda

Matriz: Rua João Bettega - Nº 5700 - CIC - Curitiba/PR - CEP: 81350-000

Rua Estado de Israel - Nº 975 - Vila Clementino

Tel: 41 3239-7000

São Paulo/SP

Escritório SP: Av. Eng. Luiz Carlos Berrini - Nº 1.297 - 5º Andar - Cj. 51

CEP: 04022-002

Cond. Edif. Sudameris - Itaim Bibi - São Paulo/SP - CEP: 04571-932

Tel. 11 2192-3000

www.ouroverde.net.br

www.rodobens.com.br

/grupoouroverde /GrupoOV

Contato Frotista

/company/871518

Elisangela Buesso Tel. 11 2192-3000 (ramal 3954)

Contato Frotista Miguel Karasiaki Junior (Regional Sul e Telecom) | Tel: 41 3239-7141 Diego Miranda Pedroza (Regional Sudeste) | Tel: 11 5098-8888 Adão de Oliveira (Agronegócio) | Tel: 41 3094-7261 planejamentocomercial@ouroverde.net.br

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embuesso@rodobens.com.br


Tfleet

Unidas

Endereço

Endereço

Teclog Fleet Management Tecnologia e Gestão da Informação LTDA

Unidas S/A

Rua Domingos de Morais - Nº 2.036 B - Vila Mariana

Rua Cincinato Braga - Nº 388 - Bela Vista

São Paulo/SP

São Paulo/SP

CEP: 04036-000

CEP: 01333-010

www.gestaodefrotatfleet.com.br

www.unidas.com.br/terceirizesuafrota /unidasoficial /unidasoficial

Contato Frotista Tel. 11 3140-6401

Contato Frotista

comercial@tfleet.com.br

Valeria Brogin valeria.brogin@unidas.com.br

Movida Aluguel de Carros Endereço Movida Locação de Veículos LTDA Rua Doutor Renato Paes de Barros - Nº 1.017 - 9º Andar Itaim Bibi São Paulo/SP CEP: 04530-001 Contato Frotista Renato Perim Tel. 11 3528-1102 | 11 99998-2988 renatoperim@movida.com.br

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Dados montadoras Presidente e CEO

Gerente Nacional de Vendas

Johannes Roscheck

Alexandre Gaeta Tel. 11 3041-2834

Diretor de Vendas

E-mail: alexandre.gaeta@audi.com.br

Sétimo Spini

Audi

Tel. 11 3041-2944

Gerente Regional de Vendas Corporativas

E-mail: setimo.spini@audi.com.br

Marcelo Barros Tel. 11 3041-2827 Cel. 11 9 9947-4619

Endereço

E-mail: marcelo.barros@audi.com.br

Audi do Brasil Indústria e Comércio de Veículos LTDA Avenida das Nações Unidas - Nº 14.261 14º andar - Torre A - WT Morumbi São Paulo/SP CEP: 04794-000 Tel. 11 3041-2834 www.audi.com.br

CEO e Presidente do BMW Group Brasil

Gerente Nacional de Vendas, Produto e

Helder Boavida

Preço da MINI Brasil Rodrigo Novello

Diretora de Marketing e Produto da BMW

BWM

do Brasil

Diretora de Relações Governamentais

Nina Dragone

Gleide Souza

Endereço

Diretor da BMW Motorrad Brasil

Gerente Sênior de Comunicação

BMW Group Brasil

Federico Alvarez

Corporativa João Veloso

Av. Dr. Chucri Zaidan - Nº 1.240 - 23º Andar Ed. Golden Tower - Morumbi Corporate

Diretor Comercial da BMW do Brasil

São Paulo/SP

Martin Fritsches

Michel Araújo

CEP: 04711-130 Tel. 11 5186-0400

Diretor da MINI Brasil

www.bmw.com.br

Julian Mallea Negri

Chery Brasil Endereço

Gerente de Vendas Chery Brasil

Supervisor de Vendas Diretas

Filipe Pereira

Fábio Campos

Tel. 12 3955-2700 R. 551602

Tel. 12 3955-2700 R. 551616

Cel. 11 97239-6194

Cel. 11 99140-7964

E-mail: filipe.pereira@cherybrasil.com.br

E-mail: fabio.campos@cherybrasil.com.br

Chery Brasil Importação, Fabricação e Distribuição de Veículos LTDA Rua Harold Barnsley Holland - Nº 1.560 - Rio Abaixo Jacareí/SP CEP: 12334-403 E-mail: vendasdiretas@cherybrasil.com.br www.cherybrasil.com.br

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Gerente de Vendas Diretas


Diretor de Vendas Diretas e Veículos

Key Account Vendas Diretas

Comerciais

Kenji Ribeiro Wakimoto

Fabio Arnoldo Meira Junior

E-mail: kenji.wakimoto@fcagroup.com

E-mail: fabio.meira@fcagroup.com Marketing Vendas Diretas

FCA Fiat Chrysler

Gerente de Veículos Comerciais e Governo

Paula Martins

Paulo César Dias Goddard

E-mail: paula.c.martins@fcagroup.com

E-mail: paulo.goddard@fcagroup.com Endereço FCA Fiat Chrysler Automóveis do Brasil LTDA

Key Account Vendas Diretas

(Marcas Chrysler | Jeep | Dogde | Ram | Fiat)

Darcio Alexandre Pinto

Av. Contorno - Nº 3.455 - Paulo Camilo

E-mail: darcio.pinto@fcagroup.com

Betim/MG CEP: 32669-900 Tel. 31 2123-2111 | 0800 707 1000 www.fiat.com.br

GM

Gerente Sênior de Vendas Diretas

Gerente Divisional de Vendas Diretas -

Nacional

Sul e Sudeste

Marcelo Tezoto

Guilherme Bianchi Jr.

Cel. 11 97337-2465

Cel. 11 97167-1873

E-mail: marcelo.tezoto@gm.com

E-mail: guilherme.bianchijr@gm.com

Gerente Divisional de Vendas Diretas - Divisão Norte, Nordeste, Centro Oeste, MG e RJ

Endereço

Eric Loretto

General Motors do Brasil LTDA

Cel. 11 94384 9625

Avenida Goiás - Nº 1.805

E-mail: eric.loretto@gm.com

São Caetano do Sul/SP CEP: 09550-900 www.chevrolet.com.br

Supervisor de Vendas Diretas Ricardo Rodrigues da Silva Tel. 19 3864-7707 E-mail: ricardo_srodrigues@honda.com.br

Honda

Consultor Comercial Marcelo Antonioli Lourenço

Endereço

Tel. 19 3864-7708

Honda Automóveis do Brasil LTDA

Cel. 11 98198-9940

Estrada Municipal Valêncio Calegari - Nº 777

E-mail: marcelo_lourenco@honda.com.br

Rua Interna - Nº 09 - Prédio 1A - Distrito de Nova Veneza Sumaré/SP CEP: 13181-903 www.honda.com.br

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Dados montadoras Gerente Regional São Paulo Ricardo Bianchi E-mail: rbianch3@ford.com

Ford

Gerente Regional Central Marcio Pereira E-mail: mperei39@ford.com

Endereço Ford Motor Company Brasil LTDA Avenida do Taboão - Nº 899 - Rudge Ramos

Gerente Regional Leste Mário Callegaro

São Bernardo do Campo/SP

E-mail: mcalleg1@ford.com

CEP: 09655-900 www.ford.com.br

Gerente Nacional de Vendas Reinaldo Faga

Diretor de Marketing e Vendas

E-mail: rfaga@ford.com

Antonio Baltar E-mail: abaltarf@ford.com

Gerente de Operação de Vendas Supervisor Nacional Frotista e Governo Leandro Borsari

Marcelo Gagliazzo E-mail: mgagliaz@ford.com

E-mail: lborsar1@ford.com Consultor de Vendas Key Account Grandes Frotistas/Locadoras

Denilton Silva E-mail: dsilv139@ford.com

Ivy Borba E-mail: ialbuque@ford.com

Supervisor Regional Seleto Flávio Meira

Gerente Regional Sul

E-mail: fmeira1@ford.com

Cintia Pelegrina E-mail: crodri77@ford.com

Gerente Geral de Vendas Diretas Franco Takeji Ode Tel. 11 5186-7571 Tel. 19 3373-0790 E-mail: franco.ode@hyundai-brasil.com

Hyundai Motor Brasil Endereço Hyundai Motor Brasil Avenida das Nações Unidas - Nº 14.171 21º Andar - Torre C (Crystal) Vila Gertrudes - São Paulo/SP CEP: 04794-000 www.hyundai.com/br

Ass. Manager de Vendas Diretas Leonardo Silva Tel. 11 5186-7584 Cel. 11 97348-6345 E-mail: leonardo.silva@hyundai-brasil.com Analista de Vendas Diretas Patricia Stival Tel. 11 5186-7525 E-mail:patricia.stival@hyundai-brasil.com

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Frota & Mercado - Junho/Julho 2017


Venda Direta Diego Siqueira Tel. 11 5538-1293 Cel. 11 94294-5869 E-mail: diego.siqueira@caoa.com.br

Hyundai Caoa Endereço Hyundai Caoa do Brasil LTDA Avenida Ibirapuera - Nº 2.822 - Moema São Paulo/SP CEP: 04028-002 www.hyundai-motor.com.br

Coordenadora Nacional Venda Direta

JAC Motors

Rebeka Hiromi Cel. 11 96919-3191 E-mail: rhiromi@shcnet.com.br

Endereço JAC Motors Escritório Central ECEN: Av. Gastão Vidigal - Nº 10.877 Vila Leopoldina - São Paulo/SP CEP: 05314-000 Tel. 11 3839-6000 | 0800 779 33 11 www.jacmotorsbrasil.com.br

Presidente Frederic Drouin Tel. 11 5056-7000

Jaguar Land Rover Endereço Jaguar Land Rover Brazil & Latin America Avenida Ibirapuera - N° 2.332 - Torre I - 10º andar Moema - São Paulo/SP CEP: 04028-002 Tel. 11 5056-7000

Diretor de Operações Brasil Ruben Barbosa Tel. 11 5056-7000 Gerente de Vendas Corporativas Mário Paziani Tel. 11 5056-7437 Cel. 11 9 4195-3826 E-mail: mpaziani@jaguarlandrover.com

www.jaguar.com | www.landrover.com

Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Dados montadoras Gerente Geral de Vendas José Ricardo Silva Gerente Operacional de Vendas

Lexus

Adilson Teixeira Rodrigues E-mail: arodrigues@toyota.com.br

Endereço Rua Colômbia - Nº 740 - Jd Paulista

Analista de Vendas

São Paulo/SP

Arthur Gavilanes

CEP: 01438-001

E-mail: agavilanes@toyota.com.br

Tel. 11 3469-0555 www.lexus.com.br

Gerente de Vendas Eduardo Monteiro E-mail: eduardo.monteiro@tsusho.com.br

Diretor de Vendas Jair Leite de Oliveira Tel. 11 2811-8585 E-mail: jair.oliveira@lifanmotors.com.br

Lifan Motors

Endereço Lifan do Brasil Automotores Ltda Avenida dos Migrantes - Nº 860 Salto/SP CEP: 13322-170 Tel. 11 2811-8585 www.lifanmotors.com.br

Presidente José Luiz Gandini

Kia Diretor de Vendas Ary Jorge Ribeiro Endereço

Tel. 11 4024-8022

Kia Motors do Brasil

E-mail: vendas@kia.com.br

Avenida Francisco Ernesto Fávero - Nº 662

46

Jardim Rancho Grande - Itú/SP

Gerente de Pós Vendas

CEP: 13309-290

Gabriel Loureiro

Fone: 0800 7711 011 / 11 4024-8000

Tel. 11 4024-8000

www.kia.com.br

E-mail: site@kia.com.br

Frota & Mercado - Junho/Julho 2017


Mercedes-Benz

Gerente de Vendas Corporativas

Gerente de Vendas Vans Brasil

Gabriel Valadão

Fabio Santos Miranda

Tel. 11 4173-6545

Tel. 11 4173-8660

E-mail: vc@daimler.com

Cel. 11 99195-1755

Endereço

E-mail: fabio_santos.miranda@daimler.com

Mercedes-Benz do Brasil LTDA

Consultor de Vendas Corporativas

Avenida Alfred Jurzykowski - Nº 562

Robson Novaes

São Bernardo do Campo/SP

Tel. 11 4173-6545

CEP: 09680-900

Cel. 11 98964-9897

www.mercedes-benz.com.br

E-mail: robson.novaes@daimler.com

Mitsubishi ` Diretora Comercial

Endereço

Kellen Bassi

HPE Automotores do Brasil LTDA Avenida Presidente Juscelino Kubtschek - Nº 1.400 - 3º Andar

Vendas ao Governo e Frotistas

Vila Nova Conceição

Marco Antonio Will Moreira

São Paulo/SP - CEP 04543-000

Tel. 11 5694-2728

mitfrotista@hpeautos.com.br

E-mail: will@hpeautos.com.br

www.mitsubishimotors.com.br www.mitfrotista.com.br

Diretor de Vendas e Marketing Carlos Araújo Tel. 11 2795-2182 E-mail: carlos.araujo@triciclosmotocar.com.br

Motocar Endereço Motocargo Indústria e Comércio de Triciclos LTDA Rua Nilton Coelho de Andrade - Nº 210 Jd. Andarai - São Paulo/SP CEP: 02167-010 Tel: 11 2795-2182 e 0800 092 3468 www.triciclosmotocar.com.br

Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Dados montadoras Gerente de Vendas Diretas

Consultor Comercial

Alexander Ferguson

Centro Oeste, Sul e Interior de SP

Tel. 11 9 8548-0021

Marcelo Boucinha

E-mail: alexander.ferguson@nissan.com.br

Cel. 51 99762-1549 E-mail : marcelo.boucinha@nissan.com.br

Nissan

Coordenador de Vendas Diretas e Contas Globais

Consultor Comercial

Douglas Torelli

Rio de Janeiro, Norte e Nordeste

Endereço

Cel. 11 9 7415-4322

Elder Pari

Nissan do Brasil Automóveis LTDA

E-mail: douglas.torelli@nissan.com.br

Cel. 11 99340-7336

Av. Ibirapuera - Nº 2332 - Torre I - 1º Andar - Cj. 11

E-mail : elder.pari@nissan.com.br

São Paulo/SP

Consultor Comercial

CEP: 04028-002

São Paulo e Minas Gerais

www.nissan.com.br

Kleber Olah Gonçalves Cel. 11 98664-4997 E-mail: kleber.goncalves@nissan.com.br

Diretor de Vendas Corporativas e

Gerente de Vendas Corportativas Peugeot

Seminovos

André Reche

Luiz Eduardo Pacheco

E-mail: andre.reche@mpsa.com

E-mail: luiz.pacheco@mpsa.com Gerente de Vendas Corporativas Peugeot

Grupo PSA

Gerente Nacional de Vendas

Leonardo Barros

Corporativas

E-mail: leonardo.barros@mpsa.com

Marcio Eiji Uratsuka E-mail: marcio.uratsuka@mpsa.com

Endereço Gerente de Vendas Grandes Contas

Av. Nações Unidas - Nº 19.707 - 2º Andar

Devincer Miguel

Santo Amaro - São Paulo/SP

E-mail: devincer.miguel@mpsa.com

Tel. 11 2536-0000 www.peugeot.com.br | www.citroen.com.br

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Douglas Jacobine

PSA Peugeot Citröen

CEP: 04795-100

Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

Gerente de Vendas Corporativas Citroën/DS E-mail: douglas.jacobine@mpsa.com


Renault

Consultor PRO+

Consultora de Frota SP

Edvânia Simões

Isadora Freire

E-mail: maria.simões@renault.com

E-mail: isadora.duro@renault.com

Consultor de Táxi

Consultor de Frota Interior de SP

Valdemir de Oliveira

Igor Oliveira

E-mail: valdemir.de-oliveira@renault.com

E-mail: igor.oliveira@renault.com

Consultor de Vendas a Empresas Endereço

Grandes Contas

Renault do Brasil S/A

Paulo Figueiredo

Rua Fidêncio Ramos - Nº 223 - 9º andar - Edifício Palladio

E-mail: paulo.figueiredo@renault.com

Vila Olímpia - São Paulo/SP

Consultor de Governo

CEP 04551-010

Adrian Boquetti

Tel. 11 2184-8300

E-mail: adrian.boquetti@renault.com

www.renault.com.br

Consultora de Vendas a Empresas

renault.empresas@renault.com

Locadoras Lílian Volponi

Diretor de Vendas a Empresas

E-mail: lilian.volponi@renault.com

Alexandre Souza de Oliveira

Consultor de Vendas a Empresas Grandes Contas

Tel. 11 2184-8302

Guilherme Ruibal

E-mail: alexandre.oliveira@renault.com

E-mail: guilherme.ruibal@renault.com Gerente de Frota Proximidade

Consultor de Frota Sul

Raquel Ribeiro

Edilson Santos

E-mail:raquel.ribeiro@renault.com

E-mail: edilson.santos@renault.com

Consultor de Frota Minas Gerais Helton Silva E-mail: helton.silva@renault.com Consultor de Frota Centro-Oeste e Norte Bruno Gonsales E-mail: bruno.gonsales@renault.com Consultor de Frota Nordeste Felipe Vitorini E-mail: felipe.vitorini@rcibanque.com Consultor de Frota Nordeste Eduardo Uchiyama E-mail: eduado.uchiyama@renault.com Consultor de Frota Rio de Janeiro e Espírito Santo Jonathas Costa E-mail: jonathas.costa@renault.com

Consultor de Frota Sul Darlan Rodrigues

Supervisor de Frota Proximidade

E-mail: darlan.rodrigues@renault.com

Márcio Alves

Consultor de Frota SP

E-mail: marcio.alves@renault.com

Vitor Santanna E-mail: victor.santanna@rcibanque.com

Consultor de Marketing Pedro Scattone E-mail: pedro.scattone@renault.com

Diretor de Vendas e Pós-Vendas

Vendas ao Governo

Evandro Maggio

Paulo Mesquita Cel.11 99603-1868

Gerente de Vendas ao Governo e Frotistas Rubens Santini Cel. 11 99658-6148

Toyota

E-mail: rsantini@toyota.com.br Vendas a Frotistas e Locadoras

Endereço

Bruno Rincon

Avenida Piraporinha - Nº 1.111 - Planalto

Cel. 11 99623-4276

São Bernardo do Campo/SP

E-mail: jbruno@toyota.com.br

E-mail: pmesquita@toyota.com.br Pós-Vendas Nelson Rescalli Junior Cel.1197320-1019 E-mail: nrescalli@toyota.com.br

CEP: 09891-002 Fone: 11 4390-4000 www.toyota.com.br

Frota & Mercado - Junho/Julho 2017

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Dados montadoras Gerente Vendas Corporativas

Supervisor Fleet Business

Leonardo de Almeida Vergueiro Tosello

Fábio Ayudarte

Tel. 11 4347-4567

Tel. 11 4347-5263

E-mail:

E-mail:

leonardo.tosello@volkswagen.com.br

fabio.ayudarte@volkswagen.com.br

Gerente Operações Vendas

Gestora de Unidade

Endereço

Corporativas

Gisele Carraro de Oliveira

Volkswagen do Brasil Indústria de Veículos Automotores LTDA

Claudemir Pinto

Tel. 11 4347-5263

Via Anchieta - KM 23,5 - CPI 1271 - Demarchi

Tel. 11 4347-5151

E-mail:

São Bernardo do Campo/SP

E-mail:

gisele.oliveira@volkswagen.com.br

CEP: 09823-901

claudemir.santos@volkswagen.com.br

Volkswagen

Tel. 11 4347-2977 Fax. 11 4347-5735 www.vw.com.br

Gerente de Vendas Especiais/Corporativo Claudio Ferreira Tel. 11 2348-6720 Cel. 11 99286-2129 E-mail: claudio.ferreira@volvocars.com

Volvo Endereço

Sidnei Pomaro

Volvo Car Brasil Importação e Comércio de Veículos LTDA

Tel. 11 2348-6720

Rua Surubim - Nº 577 - 10º Andar

Cel. 11 9 4529-6050

Brooklin Novo - São Paulo/SP

E-mail: sidnei.pomaro@volvocars.com

CEP: 04571-050 Tel. 11 2348-6650 www.volvocars.com.br

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Consultor de Vendas Especiais

Frota & Mercado - Junho/Julho 2017



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Nota A em consumo em sua categoria.


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