Menino Nicolau

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Resumo


“Uma recordação para toda a vida” Numa manhã, os alunos chegaram muito contentes à escola, porque iam tirar fotografias, que, segundo a professora, seria uma recordação para toda a vida. Logo pela manhã, começaram as confusões com a turma. Godofredo veio com um fato de marciano e dizia que não tirava fotografias sem ele, pois o seu papá era muito rico. Aniano, o melhor aluno da turma, comentou que não se importava de ter Aritmética, pois já tinha feito todos os problemas. O Eudes, como não gostava da disciplina, deu-lhe um murro. A professora pôs-se a gritar dizendo que a turma era insuportável, mas o fotógrafo tentou acalmá-la. Para tirarem a fotografia, o fotógrafo sugeriu para as fotografias caixas para os alunos se porem lá em cima e pediu-lhes para irem buscá-las. Na cave fizeram muitas patetices e a professora, como estava a estranhar a demora, foi lá ver deles e encontrou o Rufus com um saco de papel a dizer que era um fantasma. A professora ficou muito aborrecida, pois estavam todos sujos. Depois de lavados e penteados, puseram-se nos lugares para a fotografia, mas começaram à pancada, pois queriam ir todos para cima das caixas. A professora já muito irritada, ameaçou-os com a aula, assim eles pararam e ficaram quietos. Alceste, que comia muito e era muito gordo, deixou cair a fatia de bolo na camisa e sujou-a toda. O fotógrafo disse para ele ir para trás, pois não se notava na fotografia. Mas os colegas não gostaram da ideia porque ele os iria tampar na fotografia. A professora aborreceu-se e o Eudes ficou de castigo pois estava a gozar com o colega. Alceste começou a chorar, a professora consolou-o e mandou-nos preparar para a fotografia. Mas quando se viraram, o fotógrafo já se tinha indo embora.

Beatriz Rato nº4

Bruna Santos nº5 7ºB

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„‟O Caldo‟‟ A professora faltou à escola, porque estava doente. Quem nos levou para a sala foi o vigilante a quem chamamos Caldo, mas só quando ele não está. Ficámos aborrecidos por ele nos vir vigiar, mas logo disse que tinha trabalho com o Director. O Caldo estava com um ar desconfiado, então, perguntou quem era o melhor da turma, pois ele iria sentar-se no lugar da professora e vigiar os seus colegas. Aniano foi o escolhido, por isso mandou os colegas tirarem o caderno e fazerem problemas de aritmética. Estes recusaram e ele exigiu que se calassem com um ar de quem era professor. O Caldo entrou na sala e não se mostrou satisfeito com os alunos, por isso começou a gritar com eles, que se calaram devido ao medo dos castigos. Entretanto o vigilante voltou a sair. Passado algum tempo, viu-se a maçaneta da porta a rodar muito devagarinho e de repente um gritou ‘’é o Caldo’’.Ele entrou e perguntou quem tinha dito aquilo e começaram-se a culpar uns aos outros. Em seguida, o director entrou na sala de aula e perguntou ao Caldo o que se passava e ele disse que nunca tinha visto nada assim. No dia seguinte, a professora voltou, mas o vigilante Caldo não. Ana Freire, 7.º B

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“O Futebol” Alceste combinou um encontro no terreno vago, perto de casa, porque tinha recebido uma bola de futebol nova. Quando chegámos ao campo, éramos dezoito jogadores e tivemos que decidir como dividir as equipas. Para árbitro, escolhemos o Aniano, porque não era muito bom no desporto. A situação complicou-se, porque ficámos dezassete. Decidimos que tínhamos de escolher um juiz de linha e o Maixent foi o escolhido. Em seguida, seleccionámos um capitão, mas toda a gente queria ser capitão, por isso tirámos à sorte com uma moeda que foi emprestada pelo Joaquim. No final, foram escolhidos para capitães eu e o Godofredo. Na formação das equipas tivemos mais outro problema: ambos os capitães queriam o Eudes, por isso voltámos a tirar à sorte. No final, o Godofredo ficou com o Eudes na equipa. O Godofredo não estava satisfeito, pois tinha a sua equipa no lado mau do terreno, por isso andámos à pancada. Enquanto lutávamos, toda a gente gritava e corria, o que era divertido. No meio de isto tudo, o Alceste lembrou-se de que se tinha esquecido da bola em casa.

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“Chegou o inspector” A professora estava muito nervosa porque o inspector ia à escola, por isso deu muitas indicações sobre o que não deveríamos fazer. Nós prometemos portarmo-nos bem. A professora com receio de que o inspector lhes fizesse um ditado, pediu ao Aniano que enchesse os tinteiros. Enquanto este o fazia, um aluno gritou, e ele, com medo, entornou a tinta em cima do banco que teve de ser mudado para o final da sala. Enquanto faziam a troca, o inspector entrou com o director e encontraram os alunos todos de pé. Então, o director apresentou uma desculpa ao inspector, enquanto todos se sentavam. Cirilo e Joaquim sentaram-se de costas para o quadro e o inspector começou a ficar com uma cara séria. Então, o inspector interrogou a professora que ficou nervosa e deu uma resposta estranha. Enquanto mudavam o banco de lugar, o inspector questionava-se o que é que tinha acontecido, e a turma respondeu que foi por causa da tinta, que pintara as mãos de alguns alunos. O inspector perguntou à professora o que é que estavam a dar e a resposta foi. “as fábulas”. Este apontou para Clotário para recitar uma fábula, mas este começou a chorar. Então, foi Rufus que se disponibilizou, mas em vez de dizer tudo direito só dizia asneiras. Alguns alunos criaram uma grande confusão. O inspector, a professora e o director gritaram e, de repente, todos pararam. O inspector já cansado deu os parabéns à professora, elogiou o seu trabalho e foi-se embora. No final, todos ficaram de castigo.

Ana Leão e Miguel, 7.º B

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Eu fiquei triste quando a minha mãe me informou que uma das suas amigas viria tomar chá com a sua filha, a Luisinha, cá a casa, pois eu não gosto de miúdas. A minha mãe disse para ser bemeducado e pediu-me para não ser bruto com a menina, senão ficava de castigo. Quando a amiga da minha mãe chegou, fomos lanchar. De seguida, a minha mãe mandou-nos ir brincar para o meu quarto. Quando chegámos ao quarto, a Luisinha disse que eu tinha ar de macaco e eu respondi-lhe que ela não passava de uma rapariga e ela deu-me uma chapada. De repente, ela perguntou-me pelos brinquedos e antes de lhe responder, ela viu logo o meu urso de pelúcia. Depois emprestei-lhe os meus livros e ela deitou-os ao chão, e disse que queria era brincar com o meu avião. Eu não o queria emprestar, mas ela ameaçou-me que se não lho desse, ela ia chamar a mãe. De repente, quando eu não estava a olhar, ela atirou o meu avião pela janela fora. Entretanto fomos buscá-lo ao jardim e ele estava intacto. Depois ela quis jogar à bola e deu um chuto com tanta potência que partiu o vidro da garagem. Vieram logo as mães e culparam-me. Eu fiquei de castigo, mas não me importei porque passei a gostar dela e gostaria de me casar com ela.

Nuno e Ana Margarida, 7.º B

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“Os Cow – Boys” Convidei os meus amigos para irem lá a casa brincar aos cow – boys e todos apareceram com os acessórios necessários. Fomos para o jardim e a mãe avisou – nos de que nos chamaria para o lanche. Aí armámos uma discussão sobre quem seria o rapaz e os bandidos que resultou numa cena de pancadaria. O Alceste, não querendo fazer o papel de índio, acabou por sair da brincadeira. Como a confusão no jardim era tanta, o meu pai saiu de casa e recomeçámos à pancada. Este separou-nos e disse que seria ele o prisioneiro. O meu vizinho, que gosta de irritá-lo proferiu que também queria brincar. O meu pai não deixou, mas como estava atado a uma árvore não o pôde expulsar do seu próprio jardim. Nós também gostávamos de ter continuado a assistir a esta cena, mas não podemos, pois a minha mãe tinha – nos chamado para o lanche. Depois de lanchar, fomos brincar para o meu quarto com o comboio eléctrico. Quando descemos, ao fim da tarde, o meu vizinho já tinha abandonado a brincadeira, estando, ainda, o meu pai atado à árvore.

Inês Leão

n.º9

Mónica Marinheiro

7.ºB 6 n.º13

7.ºB


“Eu fumo” Estava no jardim quando o Alceste chegou e me disse que tinha uma coisa muito divertida para me mostrar. Quando virámos a esquina, o Alceste tirou do bolso um grande charuto e disse para irmos fumá-lo. Eu estava indeciso, mas decidi aceitar. O Alceste bateu com a mão na testa, porque se lembrou de que não tínhamos lume. Sugeriu, então, irmos à tabacaria para comprar fósforos. Eu aceitei comprá-los, desde que o Alceste viesse comigo, mas quando nos dirigimos à senhora da tabacaria, ela não nos vendeu. Eu já estava farto do charuto do Alceste, quando avistámos uma caixa de fósforos no chão, onde restava um. Alceste mordeu a ponta do charuto, cuspiu-a, começando a fumá-lo. Depois fui eu, mas nenhum de nós gostou, porque nos fez tossir. Estávamos a passar um charuto um ao outro, quando o Alceste ficou doente, por isso deitámo-lo logo fora. Eu tinha a cabeça a andar à roda e sentia um bocado de vontade de chorar. Cada um foi para sua casa. Quando eu lá cheguei, o meu pai estava sentado na sala a fumar e a minha mãe tricotava. Ao ver-me doente, ficou muito preocupada e perguntou-me o que é que eu tinha. Respondi-lhe que era do fumo e ela culpou o meu pai por ele fumar, proibindo-o de o fazer lá em casa.

Sara, Renato e Vasco, 7.ºB

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Era o dia de anos da minha mãe e queria comprar-lhe um presente. Agarrei nos trocos que tinha no mealheiro para lhe comprar flores. Na escola nunca tirava a mão dos bolsos para não perder os meus trocos. Alceste foi comigo à florista, pus o dinheiro no balcão e pedi um ramo sem begónias. Quando a florista acabou o ramo, fomo-nos embora. No caminho, encontrei o Godofredo, o Clotário e o Rufus. Godofredo gozou com o Nicolau que entregou o ramo a Alceste e andou à pancada com o Godofredo. O Alceste utilizou o ramo do Nicolau como arma. As flores do ramo caíram, mas apanhamos as que ainda estavam boas e acabámos por ir embora. A seguir, encontrei o Rufus e jogámos ao berlinde. Ele perdeu e, como é mau jogador, empurrou-me para cima do ramo, mas como ele já não estava zangado, ajudou-me a recolher as flores menos amachucadas. Fui para casa e encontrei o Joaquim com a sua bicicleta. Comecei a pensar que tinham todos ciúmes do meu ramo, portanto atirei-lhe as flores à cara. Ele agarrou-as e atirou-as para o tejadilho de um automóvel, mas, como viu que tinha feito mal ao Nicolau, tentou apanhar as flores, porém só trouxe uma que estava esmagada. Quando cheguei a casa, mostrei a flor à minha mãe e pus-me a chorar. Ela deu-me muitos beijinhos e pôs a flor na jarra azul da sala.

Robin e Raúl, 7.º B

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