informativo do vereador
MARCOS PAPA
Ribeirão Preto sustentável e criativa 2013 nº02
Eli Zacarias
Produzido com recursos próprios do Marcos Papa - Mantenha a cidade limpa: se não for reutilizar, por favor, jogue no lixo
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Por mais transparência e participação na Saúde Muitas vezes, temos a impressão de que os serviços públicos (inclusive os de saúde) não respeitam o nosso tempo. Filas de espera intermináveis e agendamentos no escuro, só nos deixam ansiosos e desesperançados, piorando as nossas condições físicas e mentais. Na verdade, cada cidadão é “dono” do SUS - Sistema único de saúde, mas não é assim que nos sentimos. Em um bom sistema de saúde, as
ações devem ocorrer para que as pessoas não fiquem doentes e, se ficarem, que sejam tratadas com o máximo de eficiência e respeito. Ribeirão Preto enfrenta muitos desafios e precisamos investir em melhorias. Mas mudanças verdadeiras na saúde só ocorrerão se todos nós estivermos juntos. Poderes públicos e sociedade precisam dialogar e se entender, para que o que tratamos como ideal se torne logo concreto!
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informativo do vereador Marcos Papa | Ribeirão Preto sustentável e criativa
Marcos Papa (47 anos) nasceu em Ribeirão Preto e foi eleito vereador com 4.941 votos, comprometendo-se com as causas sociais e com a ética e a transparência na política. Bacharel em Direito, foi gerente comercial da Duracell e da Gillette do Brasil. Mais tarde, foi gerente executivo da FIPASE – Fundação Instituto Polo Avançado da Saúde de Ribeirão Preto e construiu o convênio entre USP, Governo de São Paulo e Prefeitura, para a construção de nosso Parque Tecnológico. Liderou a equipe técnica que elaborou o Projeto de Lei do MEI – Micro Empreendedor Individual em parceria com o SEBRAE, ACI, SINCOVARP e Casa do Contabilista.
Ribeirão Preto destina 30% do seu orçamento à Saúde - mais do que a lei exige - mas vivemos em calamidade. Entendo que isso ocorra porque ainda não se prioriza a prevenção e a promoção da saúde, nas quais o investimento é pífio. Como em muitos outros lugares, o modelo municipal de Saúde está focado em curar a doença e não em evitar que a pessoa fique doente. Essa cultura imposta faz com que os cidadãos procurem os serviços apenas em urgências, sobrecarregando os postos de atendimento. Sei que a transparência e o respeito são pontos fundamentais para promover a participação popular. Por isso, criei a lei que disponibiliza, via internet, aos cidadãos, suas situações reais nas filas de espera de exames e consultas, com garantia da privacidade de cada paciente. Meu gabinete fiscalizou a contratação dos profissionais aprovados no último concurso público e a aber-
tura de cargos da Rede Municipal de Saúde para nutricionistas e médicos especialistas. Com a participação da sociedade, propus dois projetos de lei para criar o Dia da Homeopatia (21/11) e o Dia Municipal do enfrentamento à Fibromialgia (12/05). Vamos chamar a atenção da população e das autoridades para estes temas e dar visibilidade às ações de prevenção e apoio que vêm dando certo. Também fizemos o projeto que cria o Pacto Municipal Social para a Humanização do Parto (veja a entrevista) e encaminhamos uma indicação para a criação de um Centro do Parto Normal, uma unidade de assistência especial às mulheres e aos bebês. Entendo que saúde integral vem de ações integradas. A equação é simples: se todos nós nos unirmos e cuidarmos do “antes”, não sofreremos tanto com o “depois”. Marcos Papa Cordeiro de Sá
Arquivo
ponto de vista
É presidente da Unificação Kardecista de Ribeirão Preto e membro do Conselho deliberativo da Casa do Vovô. Jornalista Responsável: Maria Daniela Marques - MTB 56220SP Edição: Cordeiro de Sá, Dário Schezzi e Marcos Papa Diagramação: Cordeiro de Sá Colaboração: Aparecido Rosa, Fernanda Zaccaro e Luiz Scarpino 2
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entrevista Maria Daniela Marques
Humanização: direito da mulher e das crianças Durante a Semana do Parto Humanizado de 2013, conversamos muito com as psicólogas Eleonora de Deus Vieira de Moraes, diretora da “Despertar do Parto” e Heloisa de Oliveira Salgado, membro do “Parto do Princípio - Mulheres em Rede pela Maternidade”. Depois, resumimos nesta rápida entrevista um pouco de todo o conhecimento adquirido na série de eventos.
Eleonora, Papa e Heloisa, em exposição fotográfica da Semana do Parto Humanizado 2013
Na prática, o que significa o termo “Humanização do parto”? Humanização do Parto é o nome dado a um movimento mundial de conscientização sobre como os partos e nascimentos têm sido conduzidos nas últimas décadas. Movimento que olha para taxas de mais de 80% de Cesarianas no setor privado no Brasil - os índices propostos pela OMS são de no máximo 15%. Em Ribeirão Preto, por exemplo, temos taxas de acima de 50% no setor público e chegamos a quase 90% no setor privado. Nós questionamos se este é um caminho realmente seguro e necessário em termos de saúde e desenvolvimento.
parir e como nascer. Precisamos, claro, do acompanhamento profissional para um parto seguro, mas sem a tendência de enxergar um “adoecimento” onde ele não existe. Esta luta se faz necessária, por exemplo, por temos índices altíssimos de internação neonatal em UTI porque os bebês são retirados por Cesarianas eletivas antes da maturidade pulmonar necessária. Há que se lembrar que o conceito da Humanização do parto parte de princípios científicos...
Claro! Nós temos anos de pesquisas e estudos científicos que confirmam que a melhor assistência ao parto, que realMesmo assim, muita gente acredimente resultará em bebês e mulheres ta que as Cesarianas são o caminho saudáveis e satisfeitos, é aquela em mais prático, não é mesmo? que a mulher recebe um bom pré-naA obstetrícia atual, muitas vezes acon- tal, em que é informada de forma clara tece pautada em procedimentos mé- e completa sobre sua situação e alterdicos que já se mostraram ineficientes nativas, a ponto de poder fazer suas e prejudiciais quando utilizados de for- escolhas tranquilamente. Não importa ma rotineira e indiscriminada. se o parto ocorre na cama, na água, As pessoas se confundem e acreditam em casa ou no hospital. Em um parto que humanizar o parto é tirar a mulher humanizado, a ação é toda da mulher de qualquer suposto sofrimento e ace- que segue o processo fisiológico, com lerar o processo através de medicações possibilidade de passar por um parto e de manobras técnicas invasivas. Nos- natural e tendo à disposição profissiosa cultura, assim como a formação mé- nais que tanto saibam conduzir um dica, deixou de acreditar que o parto é parto fisiológico, quanto fazer a indicaum processo natural e fisiológico e que ção de uma intervenção quando, e se, as mulheres e os bebês sabem como esta for necessária.
Então, a humanização do parto resgata um papel central da mulher? Sim. Em resumo, resgatar o protagonismo da mãe é entender que ninguém é melhor do que a própria mulher para saber o que é o ideal para si e para o seu bebê, desde que ambos estejam saudáveis e que ela esteja devidamente informada sobre todas as alternativas e possibilidades. O resgate do protagonismo da mulher na sua decisão reflete pontos muito relevantes: o primeiro é a construção de uma relação horizontal entre a família, o médico obstetra e sua equipe. Depois, as informações e decisões passam a ser discutidas e compartilhadas. Por fim, devolve-se para a mulher o foco de um evento fisiológico feminino (a gravidez e o parto) que está ocorrendo no corpo dela e no âmbito de sua família. As senhoras disseram que se trata de um movimento mundial, uma luta... A luta pela assistência humanizada ao parto não difere em nada das demais lutas em outros segmentos da sociedade. Esta luta existe por muitos motivos. Entre eles, o de que muitas mulheres querem viver a experiência do parto por entendê-la importante para sua saúde física e emocional e não encontram a assistência que as permita tomar esta decisão.
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Cordeiro de Sá
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finalmentes Vitória do Esporte e da Cultura Marcos Papa apresentou várias emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Houve grande apoio popular e presença de movimentos e entidades no dia da votação. Duas de suas propostas foram aprovadas e retiraram as Secretarias da Cultura e dos Esportes da linha obrigatória de corte de recursos, em caso de crise financeira do município. Fernando Gomes
Mais esgoto no meio do caminho Em uma das visitas ao Jardim Paiva II, assessores de Marcos Papa registraram esta imagem triste: um riacho de esgoto atravessava o caminho de duas mães que levavam seus filhos a um Posto de Saúde que fica ao lado de uma Creche.
Camila Vincci
O problema pontual foi solucionado, mas precisamos ficar atentos: além da contaminação óbvia, vazamentos frequentes e a falta de fiscalização da Prefeitura com matagais, também proliferam outras doenças como a Dengue, por exemplo.
Presença consciente O vereador Marcos Papa apoiou o Movimento Passe Livre em suas manifestações populares legítimas e pacíficas e acompanhou os estudos e as propostas sobre o Transporte Coletivo que surgiram a partir das demandas do movimento na cidade. Na Câmara, Papa votou contra a isenção do ISS às Concessionárias de Transportes.
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