Jornal Maranduba News #61

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Maranduba, Junho de 2014

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Disponível na Internet no site www.jornalmaranduba.com.br

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Ano 5 - Edição 61 Foto: Ezequiel dos Santos

Maranduba recebe 18º Circuíto Ubatuba de Águas Abertas


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Preservar é Resistir

Luis Perequê O Fórum de Comunidades Tradicionais Indígenas, Quilombolas e Caiçaras de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba vem convidá-lo para participar da Campanha “PRESERVAR É RESISTIR” - Em Defesa dos Territórios Tradicionais. Venha participar do Ato de Lançamento da Campanha “PRESERVAR É RESISTIR”. Além da apresentação do vídeo institucional da campanha, atividades culturais ligadas ás comunidades caiçaras, quilombolas e indígenas farão parte da programação. Uma pequena feira com artesanatos para exposição e venda para o público, Fandango Caiçara, Roda de Jongueiros, Dança Guarani Xondaro, Maracatu Palmeira Imperial, Tambor de Crioula São Benedito das Flores e depoimentos dos mestres fazem parte da programação criada pelo Fórum de Comunidades Tradicionais. Em Ubatuba no dia 14 de junho, sábado, na Festa da Juçara. “O povo que planta e pesca, Canta, dança, faz festa, no seu pedaço de chão Abastece a sua mesa, Agradece a natureza em qualquer religião. Seu lugar seu oratório, Tirar o seu território é calar a tradição.”

Informe APASU Com “A AÇÃO SOCIAL” realizada no último dia 03 e 04 de maio foram assim utilizados com os valores arrecadados: R$ 8 mil pagos ao Dr. Leandro - UBAVET R$ 2 mil pagos ao Dr. Walter SOS CÃO R$ 3.450,00 pagos para Blofor Materiais de Construção. Ainda estamos DEVENDO: 06 meses de aluguel do sítio (3.600,00). Agradecemos a participação de todos, parabenizamos aos ganhadores e contamos com todos voces para uma próxima AÇÃO SOCIAL. Estamos mais do que nunca necessitando de voluntários. Agradecemos em especial ao Padre Carlos Alexandre e a Igreja Cristo Rei, que sem a cooperação e autorização dele nada teria acontecido para a realização da AÇÃO SOCIAL por duas vezes foi adiada.

Agradecemos a participação de todo voluntariado e de todos que nos prestigiaram. OBS.: Contamos com sua presença e também possível arrecadação para a próxima “Festa de São Pedro Pescador de Ubatuba“ – a ser realizada 25 a 29 de junho/14”- Praça de Eventos, localizada na Av. Iperoig - UBATUBA. Para isso estamos arrecadando ate o dia 20 de Junho : Leite longa vida, creme de leite, ovos, açúcar, leite condensado, açúcar, farinha de trigo, pois estaremos MAIS UMA VEZ com barraca na FESTA, com maravilhosos bolos, torta de morango, morango com chocolate, pudim de leite condensado, fondue de chocolate, chocolate quente... Ubatuba, 01 de Junho de 2014 APASU Associação Protetora dos Animais da Região Sul de Ubatuba

Venha participar do terço dos homens! Todas as quintas-feiras as 19:30 horas na Capela Nossa Senhora das Graças no Sertão da Quina. Traga seu pai, seu filho, seus vizinhos e amigos. Participe deste momento de fé e devoção.

Envie seu evento, edital, convocação ou aviso para esta seção atraves do e-mail jornal@maranduba.com.br

Editado por:

Litoral Virtual Produção e Publicidade Ltda. Fones: (12) 3832.6688 (12) 99714.5678 e-mail: jornal@maranduba.com.br Tiragem: 3.000 exemplares - Periodicidade: mensal Editor Chefe:

Emilio Campi Jornalista Responsável:

Ezequiel dos Santos - MTB 76477 Colaboradora:

Adelina Campi Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem a opinião da direção deste informativo


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Maranduba recebe o 18º Circuito Ubatuba de Águas Abertas EZEQUIEL DOS SANTOS Mesmo com o tempo ameaçado, a praia da Maranduba recebeu no último domingo, 25, a segunda etapa da prova natatória do 18º Circuito Ubatuba de Águas Abertas. Para um final de semana considerado ruim e de pouca expressão muita gente se espantou com o número de visitantes, moradores locais, voluntários, familiares de atletas e atletas que comparecerem a praia da Maranduba para o evento. A novidade este ano foi o uso de chip, numa espécie de tornozeleira, que facilitou mapear as posições dos atletas quando passavam em bloco pela linha de chegada. Com um visual renovado o circuito chamou a atenção de quem passava pela SP-55, fazendo com que muitos visitantes parassem para prestigiar o evento. Segundo o secretario municipal de esportes, José Carlos Papp, foi a oportunidade de melhorar ainda mais o evento, buscando deixá-lo com caráter mais profissional, atraente e competitivo. “O saldo é bem positivo, tivemos aproximadamente 500 atletas inscritos, com média entre cinco e 80 anos de idade, são 54 categorias entre masculino, feminino e especiais, temos atletas do Vale do Paraíba e Litoral Norte, além da capital, Guarulhos e região metropolitana”, contabiliza o secretario. Os organizadores contam que este ano o problema foi conseguir patrocínio a altura, onde tiveram que buscar apoio fora do município, mas destacam o grande apoio dos patrocínios de dentro do município que muito colaboraram com o brilho e o sucesso do

evento. Sobre o evento acontecer na Praia da Maranduba Papp é categórico em dizer que “é fantástico ele acontecer por aqui, é uma região linda e maravilhosa, tem que ter mais ações por aqui, por isso reservamos uma data, uma etapa para cá, porque achamos mais do que merecido”, finaliza o secretario. O evento acontece em quatro etapas sendo duas no primeiro semestre realizadas nas praias do Lázaro e Maranduba e duas no segundo, Enseada e a última entre as praias do Cruzeiro ou Pereque-Açu, no Centro. Cada etapa possui provas de 250, 500, 1000 e 3000 metros. A área de competição é demarcada e conta com apoio do Corpo de Bombeiros, além de salva-vidas que acompanham os nadadores com pranchas de surfe em todo o percurso, barcos de apoio e ambulância. A equipe conta ainda com cronometristas, classificadores, equipe de apoio e sonorização, com locução durante todo o evento. Ao final de cada prova os atletas são recepcionados com

mesa de frutas e água mineral. Nos locais onde existe possibilidade, são instalados duchas e banheiros químicos, também contam com apoio de comerciantes que cedem suas instalações. O evento possui um site oficial, quem quiser saber mais sobre o evento, basta visitar www.natatoriaubatuba.com.br e boas braçadas. Passado glorioso Ubatuba foi um dos principais roteiros dos circuitos internacionais de natação, por aqui passaram vários atletas e comitivas internacionais. O palco sempre foi um atrativo a parte, as belezas naturais deste litoral. Aqui acontecia a prova natatória internacional Cidade de Ubatuba, onde as brigas pelo pódio eram emocionantes. A mais nova vencedora desta prova, ao que me parece foi uma mulher, quer dizer uma menina, seu nome Fátima César Molina, que em 1970, aos 12 anos de idade bateu uma competidora argentina e ganhou a VI Travessia de Ubatuba.

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Região recebe pela primeira vez reunião do Conselho do PESM-Picinguaba

Padre Carlos anuncia sua despedida da paróquia local

Fotos: TITIO/PROMATA

EZEQUIEL DOS SANTOS No último dia 8, a região sul de Ubatuba recebeu pela 1ª vez uma reunião do Conselho do Parque Estadual da Serra do Mar (PESM - Núcleo Picinguaba) para tratar de temas relacionados a unidade de conservação e do futuro da vida das pessoas que tiveram suas propriedades inseridas em áreas de conservação integral dentro do município de Ubatuba. Embora se diga Núcleo Picinguaba, vale lembrar que o parque atinge o município de norte a sul em seu território. Para esta reunião foram vários os representantes de comunidades, das organizações da sociedade civil e do poder público que não conheciam a região, principalmente o bairro Sertão da Quina, alguns estavam ali pela primeira vez. A reunião foi dirigida pelo gestor do PESM Danilo Silva e aconteceu na sede da Promata no bairro do Sertão da Quina. A mudança de local, do outro lado do município, mostrou aos outros conselheiros a grande distancia que os moradores da região sul enfrentam para participar das reuniões na Picinguaba, sede da Unidade de Conservação. Também possibilitou aos outros conselheiros conhecerem um pouco mais da realidade desta parte do município. O café da manhã oferecido pelo Promata foi muito elogiado, tanto que nas apresentações preliminares sobre o grupo, também foi necessário falar um pouco da história do café caiçara e como ele foi organizado para aquele importante momento na região. Após o café uma dinâmica

ajudou a quebrar o gelo entre os participantes. A Promata teve a oportunidade de falar sobre sua formação, do inicio de suas atividades, como tudo começou, seus trabalhos de base e colocar-se a disposição das demais comunidades que sofrem as conseqüências causadas pela criação da unidade no município. Também falou um pouco das estratégias de resolução de conflitos e problemas que afetam diretamente a vida dos moradores, tanto dentro, quanto no entorno do parque.

O representante do sindicato de trabalhadores rurais de Ubatuba falou da aposentadoria para caiçaras e quilombolas, da importância dos cursos aos trabalhadores rurais de Ubatuba, da obrigatoriedade dos municípios adquirirem itens da produção rural para

merenda escolar, das cobranças do passado para o licenciamento das roças que não aconteceu por parte da Fundação Florestal, sobre aqueles que sofrem sanções e restrições de todos os lados para manterem sua pequena produção. Após as apresentações e alguns debates a reunião transcorreu naturalmente, em alguns momentos ela se transformou num caldeirão de sugestões, críticas, apontamentos e até desabafos, porém para um tema tão importante e que influencia a vida de muitas pessoas diretamente trata-se de uma discussão saudável dentro de um espaço democrático. Ao final a representante da Unitau ofereceu a Pomata o espaço do prédio da faculdade, no bairro do Itaguá, para qualquer atividade de caráter comunitário e sem fins lucrativos, agendados previamente. A Promata agradece a todos os parceiros e a comunidade que entenderam e colaboraram para que esta importante reunião pudesse ser realizada com sucesso neste lado do município.

Na missa do último dia 25, domingo, Padre Carlos Alexandre surpreendeu a todos ao anunciar sua despedida da Paróquia Nossa Senhora das Graças, na Região Sul de Ubatuba. A mudança ocorre no momento da transferência do Padre Inocêncio Xavier, pároco da comunidade de Nossa Senhora das Dores do bairro do Itaguá, próximo ao centro de Ubatuba, para outro estado. Os padres da diocese serão remanejados entre as comunidades paroquianas do litoral norte paulista. Não está confirmado, mas para seu lugar estão previstas a chegada do padre João Marcos e padre Daniel da Ilhabela. Padre Carlos poderá ir para a paróquia Nossa Senhora da Glória no bairro do Travessão em Caraguatatuba. Por aqui Padre Carlos, junto com Padre Manoel Leite e o Seminarista Bruno Henrique do Espírito Santo, são responsáveis pelas seguintes comunidades locais, são elas:

Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Tabatinga), comunidade S. João Batista (Fortaleza), comunidade Santa Rita de Cássia (Vila Santana), comunidade Santa Madre Paulina (Corcovado), comunidade São Pedro (Praia Dura) Matriz Cristo Rei (Maranduba), comunidade Santa Cruz (Sapê), comunidade Nossa Senhora das Graças (Sertão da Quina), comunidade Nossa Senhora Aparecida (Sertão do Ingá), comunidade São Maximiliano Maria Kolbe (Lagoinha), comunidade Santo Expedito (Rio da Prata), comunidade São Sebastião (Bonete), comunidade Nossa Senhora Aparecida (Caçandoca) e comunidade Santa Filomena (Araribá). Padre Carlos comenta que esta com a consciência tranquila, que suas obras espirituais estão aí para todos verem, sentirem e tocarem. A despedida do pároco esta prevista para o próximo dia 8 de Junho, na tradicional reza do terço.


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Maranduba é lembrada em encontro estadual de lideranças políticas em SP ROGÉRIO FREDIANI No último dia 16, no Hotel Transamérica na capital paulista, aconteceu o encontro nacional de lideranças políticas do Brasil. Em pauta, os vários partidos realizaram costuras políticas e tomadas de decisões sobre o futuro do país, principalmente discussões e temas sobre ética e eficiência administrativa. Na oportunidade esteve eu – Rogério Frediani (PSDB) e o vereador de Ubatuba Pastor Claudinei Xavier (DEM) conversando com várias lideranças nacionais e estaduais. Uma dessas conversas foi com o senador Aécio Neves (PSDB), ao saber de onde éramos perguntou varias coisas sobre Ubatuba. A ele foi dito que o estado esta fazendo a parte dele. Disse-lhe que uma das principais e melhores obras para a qualidade de vida das comunidades na região sul, em primeiro momento, é o de captação, tratamento e distribuição de água tratada, depois a de coleta e tratamento de esgoto. Maranduba foi quem saiu na frente com este projeto e onde moro o estado está dando a maior atenção, falei ao senador.

Por muito tempo as comunidades lutaram pela implantação do saneamento básico, agora ele já é realidade. O senador reiterou que onde as obras já foram concluídas houve a valorização da região, ao setor imobiliário, turístico, hoteleiro e ao comércio principalmente, também houve a elevação da qualidade da saúde das pessoas, aumento da situação econômica local e a balneabilidade das praias mudaram consideravelmente. Lembro-me que foi uma briga antiga, da época em que eu era vereador, muitos foram as fofocas e pessimismos de que a obra não sairia do papel, poucos acreditaram e enfim a obra saiu. A previsão de entrega da obra na região é para aproximadamente janeiro de 2015, podendo ser prorrogadas, que neste primeiro momento atenderá cerca de 10 mil usuários com 13 km de rede e investimentos de 17 milhões, o importante ainda é que a obra emprega na quase totalidade de mão-de-obra local, de gente conhecida da região. A obra será uma das mais modernas do país, tanto nos

seus sistemas, quanto em suas tecnologias, possuirá capacidade para 150 litros por segundo com armazenagem de dois milhões de litros para atender todo mundo. Do outro lado da rua onde está sendo finalizado o re-

servatório de água, está previsto a construção na próxima etapa, de uma estação de tratamento de esgoto para fechar o ciclo de atendimento as necessidades de saneamento básico na região. A credito que assim caminhare-

mos para uma melhora na qualidade de vida e saúde. É o que todos esperam. Rogerio Frediani é formado em educação física, ex vereador e comerciante do ramos de postos de combustíveis.

Número de comerciantes que se preparam para a copa é reduzido EZEQUIEL DOS SANTOS Moradores, visitantes e turistas comentam que o numero de comerciantes que aderiram ao estilo Copa do Mundo 2014 é reduzido, principalmente a poucos dias do inicio desta competição internacional. Foram vários os eventos negativos mostrados pelas mídias em todo o país e fora dele. Por aqui, os poucos que se preparam acreditam no sucesso do investimento, já que se trata de algumas bandeirinhas, fitas e outros adereços de baixo custo e bom visual, acreditam que no

calor da competição as pessoas procurarão os comércios que possam atender as expectativas e pelo menos as curiosidades dos torcedores. “Temos por costume sempre que possível fazer alguma coisa diferente para atender nossos clientes, então sempre preparamos algo só ou em parceria. Para não vai ser diferente, a idéia é colocar um telão e fazer um atendimento mais personalizado”, diz Josué do Bar D´Menor no Sertão da Quina. Seu comércio já estampa bandeirolas verdes e amarelas na fachada do estabelecimento e atra-

vessando a rua para se destacar neste período. Outros comércios têm pendurado bandeiras do Brasil na entrada na tentativa de atrair clientes e mostrar um pouco de patriotismo, que anda meio em baixa ultimamente. A copa será mais uma desculpa para reunir os amigos e comemorar, acredita Josué, se o Brasil ganhar melhor ainda, reitera o comerciante. Aos mortais de plantão resta esperar, de preferência numa mesa, sendo bem atendido e com as pessoas que lhe agradam saber o resultado final desta competição.


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Mandioca é tema de curso sobre seus usos, subprodutos e receitas EZEQUIEL DOS SANTOS No primeiro dia do mês de maio, nas dependências da cantina da capela no bairro do Sertão da Quina, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, a FETAESP o Sindicato de Trabalhares e Trabalhadoras Rurais do litoral paulista e região promoveram o curso de processamento artesanal de mandioca. Com o intuito de fornecer subsídios técnicos e práticos sobre os usos desta raiz, o curso foi muito apreciado pelos alunos. Foram varias receitas experimentadas e aprovadas por todos. A mandioca ainda é uma planta muito utilizada pelos moradores da região para os diversos usos e seus pratos são muito apreciados por todos, principalmente pela diversidade quase infinita de receitas. Por aqui, historicamente, os índios já consumiam esta raiz. Esta planta é tolerante à seca, de fácil cultivo, se adapta às mais variadas condições de clima e solo. Nosso território já possuiu milhares de roças de mandioca, já que era umas das principais fontes de alimentos da região. Suas raízes são utilizadas na alimentação humana e animal e como matéria-prima para diversas indústrias. O Brasil é o maior produtor mundial de mandioca, com mais de 120 milhões de toneladas anuais, sendo que 50% se destinam à produção animal e o restante à alimentação humana. Estima-se que o consumo de mandioca no Brasil é de 1Kg por pessoa por ano e a farinha de mandioca representa cerca de 3Kg por pessoa por ano. Na realidade é farinha pra mais de metro, quer dizer quilo, isso mostra a importância da mandioca no

cardápio dos brasileiros. Mesmo com espaços reduzidos ainda é possível avistar vez ou outra algumas pessoas plantando mandioca no jardim ou no único espaço de terra que o quintal possui, isso mostra que a cultura da produção esta literalmente enraizada naquele brasileiro. O curso ofereceu um pouco da história do produto no país, estudos de técnicas que ajudam a aproveitar melhor este alimento, desde a escolha da raiz até o forno, passando pelo congelamento, produção de tapioca, polvilhos, além de varias receitas bases e especificas da gastronomia doce e salgada produzida pela mandioca. O interessante é ouvir receitas como suco, sorvete, pão de queijo e sonho, tudo de mandioca, além de muitos outros. Os quitutes produzidos no curso foram de dar água na boca. Até o tradicional pão de queijo mineiro foi feito com mandioca. Segundo Tadeu Mendes do STTR “qualquer pessoa precisa de apenas 600 metros quadrado para produzir uma roça, manter a cultura de produtos saudáveis e ganhar dinheiro, depois é aproveitar bem os frutos e aplicar na pratica o aprendizado, a satisfação de produzir seus próprios alimentos será gratificante”, comenta o sindicalista. Assim que termina o curso as pessoas já podem, no mesmo dia, aplicar seu conhecimento e melhorar os dotes culinários em suas casas. Trata-se de uma atividade muito pratica o que agrada aos participantes. Abaixo duas receitas do curso, cedidas gentilmente pelo STTR, que podem ser reproduzidas pelos leitores do JMN.

Foto: Jango Correia/Promata

Doce da Vó Mariquinha

Pão de mandioca

Ingredientes: 4 a 5 xícaras de mandioca ralada,bem lavada e espremida 1 litro de leite 3 pedaços de canela em pau 2 xícaras de açúcar 1 colher (sopa) de manteiga 1 gema canela em pó

Ingredientes: 3 xícaras (chá) de mandioca cozida e amassada ½ xícara (chá) de óleo 2 xícaras (chá) de água morna 6 colheres (sopa) de açúcar 45 gramas de fermento biológico 2 ovos 1 colher (chá) bem cheia de sal farinha de trigo até dar ponto

Modo de fazer: Ferver o leite com o açúcar, a canela em pau e a manteiga; adicionar a mandioca aos poucos, até cozinhar bem e formar uma massa homogênea; tirar do fogo e colocar a gema; bater bem; colocar em taças e polvilhar com canela em pó.

Modo de fazer: Colocar no liquidificador o óleo, o açúcar, o fermento e os ovos e bater bem; adicionar o sal e a água morna, de tal forma que fique mais quente que as mãos; acrescentar a mandioca amassada, até que mude o barulho do liquidificador – até que atinja o volume de 1200 ml marcado no copo; passar para um recipiente plástico; adicionar farinha de trigo, até que não grude mais nas mãos; colocar numa vasilha untada e cobrir, deixando fermentar até dobrar de volume; fazer um rolo com a massa, cortar em 20 pedaços e fazer os pãezinhos, colocando-os em assadeira e deixando-os fermentar cobertos, até dobrarem de volume; assar até ficarem corados. Obs: Esta massa pode ser utilizada para pizza.


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Sindicato dos trabalhadores rurais promove curso de processamento artesanal de peixe EZEQUIEL DOS SANTOS No último dia 17, na cozinha da cantina da Capela Nossa Senhora das Graças, aconteceu o curso de processamento artesanal de carne de peixe promovido pelo Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais do litoral paulista e região – STTR em parceria com a Federação dos Trabalhadores Rurais de São Paulo e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural. O uso do espaço teve a autorização do pároco local que deu todo apoio aos organizadores. A atividade visa qualificar pessoas para um melhor aproveitamento de pescado e fornecer subsídios técnicos para que os atendidos tenham uma mão de obra especializada. A linha de ação do treinamento é relacionada à alimentação e nutrição por isso todo cuidado no trato e no processo também foi repassado aos alunos. Na pratica a idéia é transformar a carne de peixe em embutidos por meio de técnicas artesanais para o consumo familiar. Embora pareça simples, vários foram os temas abordados: aspectos de saúde, grupos alimentares, valor nutricional, qualidade, materiais específicos, legislação, higiene, instalações para o processamento, instalações para a defumação e higiene. Depois vieram o trabalho sobre os cortes da carne de peixe, qualidade e composição da carcaça e as técnicas de corte e destino das peças. A parte mais esperada foi a do processo da salga, processamento das lingüiças, de alheiras, de nugetes, de hambúrguer, embalagem, cura e defumação (tipos, etapas e peças). Ao final de cada criação, as peças eram separadas para serem servidas no almoço do próprio curso, assim todos podiam experimentar e dar suas

notas á sua própria criação. Foram produzidos peixes defumados, lingüiça fresca e defumada de carne de peixe, marinados, pirão e muitas outras delicias com pescados. Segundo o professor Francisco Jorge Pély, “o peixe tem alto valor nutritivo, alto teor de vitaminas A, D e E (lipossolúveis), fonte de iodo, cálcio, fósforo e ferro. Sua a carne contém baixo teor de colesterol, gordura poli-insaturada, rico em proteínas (de 15 a 24%) altamente digeríveis. Os peixes são ricos em aminoácidos essenciais (substâncias não produzidas pelo nosso organismo), os peixes possuem proteínas com valor nutritivo ligeiramente superior às das carnes vermelhas (como as de boi e porco)” explica o professor. Além de fazer bem a saúde, o peixe já foi consumido em maior escala na região, em alguns países, cujo cardápio diário é composto da grande maioria de frutos do mar, constatou-se uma melhora significativa na saúde de seus moradores, principalmente no que se refere ao mau colesterol e as gordurinhas indesejáveis acumuladas. Para o companheiro do STTR Tadeu Mendes, “o curso além de temas como saúde, promove a possibilidade de seus alunos terem um ganho real com estas novas técnicas e conhecimento, o aprendizado de produzir comida de qualidade, boa pra saúde e com preço acessível ao mesmo tempo faz a diferença no final do mês, tanto no bolso, quanto no copo das pessoas”, comenta. O JMN, com autorização do Sindicato dos Trabalhadores, conseguiu com exclusividade duas receitas para que os leitores possam saborear o que os alunos realizaram nos dias de curso. Bom apetite!

Foto: Jango Correia/Promata

PEIXE DEFUMADO Ingredientes 1 kg de peixe 300 g de sal refinado 15 g de açúcar cristal 1 litro de água filtrada Modo de Fazer: Preparar a solução com os ingredientes. Mergulhar totalmente os peixes em uma vasilha tampada em geladeira por uma hora. Para peixes de 500 g – 30 minutos. Retirar o excesso de sal dos peixes e defumar. Para a defumação dos peixes grandes, cortar em postas ou filés e os pequenos poderão ficar inteiros. Defumar por 2 horas e meia a quatro horas a 75ºC. Embalagem: Retirar a fuligem em bandejas de isopor. Cobertos com filme plástico e sob refrigeração têm validade de uma semana.

ALHEIRAS Ingredientes: 400g de carne de peixe e pele 100g de toucinho ou papada 500g de pão amanhecido 12g de sal 7g de alho amassado 5g de alho em dente 2g de pimenta do reino em grão 1g de pimenta do reino moída 3g de colorau 3g de páprica doce 60ml de azeite Modo de fazer: Cozinhar o peixe em água com os dentes de alho e a pimenta do reino em grão. Separar a carne e reservar a água de cozimento. Umedecer os pães com a água do cozimento. Misturar as carnes, os pães, a pimenta do reino moída, a páprica, o sal e o colorau. Fazer uma cova no centro da massa e colocar o alho amassado. Despejar sobre o alho o azeite quente. Misturar bem a massa. Embutir em tripa de suíno. Amarrar em gomos individuais. Defumar

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Show de imagens: era o que os antigos moradores viam a todo momento EZEQUIEL DOS SANTOS Na tentativa de reproduzir através de imagens da visão cotidiana dos antigos moradores no passado o grupo Promata tenta reproduzir algumas dessas belas, inusitadas e curiosas cenas, tão simples que pode-se ver os detalhes interessantes que eram considerados observações normais num passado não tão distante assim. Com a correria do dia a dia é comum o homem de hoje enxergar ou ver cada vez menos, com isto deixar de conhecer as verdadeiras belezas que são oferecidas todos os dias para nosso deleite. Quem sabe com a melhora da observação as pessoas comecem a respeitar cada vez o meio ambiente. As imagens escolhidas foram tiradas das opiniões de vários moradores consultados pelo grupo. São imagens, senão idênticas, parecidas com as que eram vistas regularmente.

Algumas delas possuíam sentido religioso, histórico, saudosista mais do que apenas belo. Para os sobreviventes de hoje qualquer imagem é bonita tamanha falta de visualização das belezas em que natureza proporciona todos os dias. São imagens das maiores, possíveis de ver a distancia, quanto uma possível imagem de um anjo no céu, como também aquelas que só podem ser descobertas muito de perto, como o brilho da parte interna de uma flor ou das asas de uma borboleta. A natureza para os antigos era considerada sua mãe e ninguém costumava cometer crime contra sua criadora. Portanto ela tinha outros sentidos para estas pessoas que viviam em real harmonia com os seres a sua volta e esta sensibilidade ajudou a criar a visão natural, das coisas da natureza que hoje poucas pessoas conseguem ver.


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Espécimes de difícil registro são fotografados por observador de aves EZEQUIEL DOS SANTOS Na segunda semana de maio, o observador de aves da Promata Fábio de Souza, conseguiu realizar dois importantes registros da avifauna da Mata Atlântica em nossa região. Trata-se de um bando de pequenos primatas conhecidos como sagui-da-serra (Callithrix flaviceps) e da ave Tapaculo-pintado (Psilorhamphus guttatus), cujos registros são muito difíceis de serem realizados, seja pela quase raridade de encontrá-los quanto pela maior desconfiança com a presença de seres estranhos - nesse caso a presença humana. Pela manhã, no intuito de seguir a vocalização da ave em meio a floresta, ouviu sons de espécies diferentes, seguiu o barulho e acabou descobrindo um bando de pequenos primatas. Observando o Observador Como ironia, desta vez eram os sagüis observando o observador de aves. Com toda a cautela, Fabio se viu frente a frente com os pequenos bagunceiros, porém como eles estavam de costas para o sol o registro ficou prejudicado por conta da grande quantidade de luz sobre a câmera. Segundo o observador, havia a possibilidade de mover-se entre as arvores para um melhor ângulo, mas eram eles que o observavam. Então qualquer movimento do fotógrafo observador poderia provocar a fuga dos primatas. Cerca de 10 animais o encaram entre as folhagens e galhos das arvores. Segundo os moradores antigos esta espécie de sagüi costuma ficar mais na serra em terrenos mais altos distante de onde foram encontrados

Fotos: Fabio de Souza/Promata

- uma de várzea em local de baixa ou nenhuma altitude. Este mamífero é uma espécie endêmica da Mata Atlântica. Vive em grupos que variam de tamanho entre cinco a quinze indivíduos com apenas uma fêmea reprodutiva por grupo, podem atingir até 600 gramas de peso. Alimenta-se principalmente de insetos, pequenos vertebrados, ovos de pequenas aves e frutos. Está classificado na categoria de espécimes em risco como em perigo de extinção, onde a causa é a destruição de seu habitat. Eles costumam dormir em copas bem fechadas de árvores ou em emaranhados de cipós, a uma altura de 4 a 10 metros do solo. Desloca-se rapidamente pelos galhos utilizando-se das quatro patas, as vezes dando pequenos saltos, verticalmente o deslocamento assemelha-se a uma escalada. Atinge a maturidade sexual entre 20 e 24 meses e sua gestação pode durar de 140 a 148 dias. Pequena no porte e grande na beleza Depois do encontro inusitado com os saguis era hora de retornar a busca pela ave difícil

de registrar. Seguindo a vocalização da ave ele descobriu onde estava a espécie, pacientemente seguiu seu canto até alcançar a recompensa. Como vive em bambuzais foi encontrada junto a uma touceira de criciúma (espécie de bambu) onde foi possível realizar seu registro. Segundo o observador ela deu mais trabalho para os

registros do que os primatas, por ser de pequeno porte ela se enfiava entre as folhagens dificultando o trabalho, mas foi possível realizar boas fotos. Embora de pequeno porte, era grande o escândalo que fazia para intimidar o observador, de forma tranquila e sem pressa alguma Fábio foi ganhando espaço e um pouco de confiança da ave.

Graças a sua destreza foi possível realizar belos registros desta espécie. Os locais onde foram encontradas as espécies não foram divulgados para preservar o habitat o mais intacto possível para que estas e outras espécies possam usufruir sem maiores danos. Fonte: Ambiente Brasil, ICMBIO, Wikiaves, PROMATA.


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Conheça um pouco das Aves da mata Atlântica - Parte 1 Toninho da Chica/PROMATA Fui convidado pelo Jornal Maranduba News a escrever sobre as aves de nossa região, pois sabendo do meu interesse e paixão esses belos animais, me pediram para compartilhar meus conhecimentos adquiridos durante esse período (3 anos), onde resolvi investir meu tempo nessa atividade prazerosa. Durante muito tempo ficava pensando o que poderia ser feito para que essa mata tão linda pudesse contribuir com o desenvolvimento das cidades do litoral norte, pois as pessoas só vinham para cá com o interesse no turismo de praia. Ficava triste quando via e ainda vejo tanta destruição e desrespeito causados por esse desenvolvimento desordenado, onde se visa lucro imediato sem se importar como a região ficará em um futuro próximo. Tristeza maior for ver durante esse meu curto período de vida a nossa cultura caiçara ser destruída e ser tachada com depreciativa. Assim, depois de muitas tentativas em encontrar uma solução, encontrei no curso de observação de aves, ministrado pelo mestre Carlos Rizzo, uma maneira de tentar desenvolver algo que contribuísse de maneira pequena, mas eficaz com minha procura de preservar o meio ambiente (nossa casa), a cultura regional e gerar renda de maneira realmente sustentável. Assim, empenhado em usar a observação de aves como instrumento de transformação social, econômica e ambiental aos moradores, que de maneira prazerosa e eficiente, possam busca em conjunto numa melhoria da conservação desse paraíso chamado

Foto: Toninho da Chica/Promata

Mata Atlântica. Só em Ubatuba podem ser encontradas aproximadamente 500 aves, 5% das aves existentes no mundo, então resolvi descrevê-las, compartilhar meu conhecimento, em ordem alfabética. Assim, na medida do possível incluirei junto com as características dessas espécies, uma pouco de sua historia e estórias ocorridas na região envolvendo as aves. Acredito que alguns, senão todos, poderão se identificar com algumas destas palavras.

Nome popular: Abre asa de cabeça cinza Nome científico: Mionectesrufiventris Nome em inglês: Gray-hoodedFlycatcher Nome Caiçara: João da baba Esta ave que mede cerca de 13 centímetro, é facilmente identificada pela cor cinzenta existente na cabeça e na nuca, possui o peito, o abdômen e Jornal Maranduba News

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crisso (parte inferior do corpo) de cor amarelada e dorso (costas) de cor esverdeada e asas (rêmiges) e rabo (retrizes) de cor cinza escura. Sua vocalização consiste em uma sequencia descente e acelerada – “tem, te, te, te, te, te....” Esta pequena ave alimenta-se de insetos e pequenos frutos, inclusive da erva de passarinho, na qual come a poupa e regurgita a semente nos galhos próximos, fazendo assim a proliferação desta planta. Tem por hábito mover as asas, em curtos intervalos, como se fossem

levantá-las. Habita tanto o interior como a borda das florestas. Alimenta-se sozinho e também segue bando misto de aves. Ela é conhecida por alguns caiçaras como João da Baba. Para saber investigue e procure saber com seus pais, avós e outros conhecidos sobre esta espécie, assim você estará não só difundindo o conhecimento, mas também valorizando estes sábios anônimos que ainda mantém viva a história não só das aves, mas de grande parte de nossa cultura. Aproveite para apreciar um bom bate papo.


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“Chacina na Ilha Anchieta - Tiroteio na invasão e retomada da Ilha” Parte 3 Jornais da época enviaram seus melhores repórteres para descrever a maior rebelião do planeta que aconteceu em nossa região, sobreviventes ajudam a contar a história.

EZEQUIEL DOS SANTOS “Jornal Última Hora - Edição 4 (1º caderno) São Paulo, segunda-feira, 23 de junho de 1952” - Quando os repórteres chegaram viram uma destruição impressionante, descrevem que não haviam visto nada até então, uma pilha de cinzas e restos de roupas queimadas. Os tetos ruíram. As salas daquele departamento não sobraram “pedra sobre pedra”, tudo destruído, tijolos calcinados, portas transformadas em carvão. Os arquivos de metal jogados aos pedaços pelo chão da sala de vigilância. Na sala da direção, montanhas de papéis compunham o ambiente, maquinas de escrever destruídas, vidros de tintas quebrados e espalhados pela parede e assoalho. Os quadros grandes das salas da direção também foram vandalizados, ao que parece, segundo os repórteres da época, tudo que pudesse lembrar o que os presos passaram no presídio era loucamente destruído. Aos repórteres foram apontados os presos que não haviam aderido à rebelião. Estes ainda estavam atrás das grades, eram cerca de setenta sentenciados que cumpriam penas leves ou eram presos recém chegados. A estes ficava a ameaça de morte se não participassem da rebelião. O que de fato aconteceu, um dos resistentes fora morto como exemplo, pois os evadidos queriam que a adesão fosse total. Em outro lado, em meio a aquele inferno, alguns se preparavam para salvar algumas almas boas, eram as mulheres e crianças da ilha. Dizem os repórteres que num pequeno e escuro pavilhão no pátio do presídio foram colocadas as famílias dos funcionários do local, outros foram abrigados no prédio da escola. Eram pessoas as dezenas para salvar em meio aos gritos, lamentos dos mortos e da destruição, que estavam em estado de choque ante a tragédia. A gana por liberdade e sangue não atingiu estas

pessoas, que em momento algum foram agredidas ou abusadas. Foram depoimentos colhidos pelos repórteres, tanto de funcionários quanto de presos, que havia um pacto pelo respeito a algumas pessoas, as mulheres, crianças e outras escolhidas eram parte deste acordo. O lamento ficou apenas pelas viúvas que foram brutalmente atingidas, cujo sustento vinha do esforço de seus esposos que trabalhavam na ilha, do isolado presídio, transformado naquele momento fatídico em inferno na terra, muitas delas carregadas de filhos aos ombros. No calor dos acontecimentos os jornais da época, preliminarmente, contabilizaram os seguintes militares mortos:

Sargento Melchíades Alves de Oliveira, - casado e três filhos, soldado José Eugênio Páduasolteiro, soldado Octávio dos Santos- casado, soldado Hilário Rosa - casado, soldado Benedito Damásio dos Santos – casado, soldado José do Carmo – casado, soldado Bento Moreira – casado, todos estes tendo filhos menores, soldado Carmo da Silva, soldado Benedito Damásio dos Santos, soldado José Laurindo e soldado Octávio dos Santos. Entre os civis morreram Eugenio Ruiz, piloto da lancha “Carneiro da Fonte”, que pertencia a Ilha Anchieta usada na evasão. Antonio Gabriel Correia, marinheiro da mesma lancha e o funcionário contratado Osvaldo dos Santos. Outro civil teve tratamento diferenciado a sua

morte, era ele o Chefe da Disciplina do presídio, tudo que acontecia de anormal referente ao comportamento dos presos, ou seja, suas ações fora das regras legais passavam por este homem. Este caso foi relatado como o mais trágico naquele caldeirão de horrores. Seu nome era Portugal de Souza Pacheco, casado com filhos, foi a vítima mais visada pelos evadidos. Os detalhes da sua morte serão contados em detalhes numa próxima edição, porém o que se pode dizer é que depois de morto a tiros e pauladas, arrancaram-lhe os órgãos genitais, num verdadeiro cenário de horror e barbárie, dizem os repórteres. Lá pelas 15 horas do dia anterior o médico legista havia liberado os corpos dos mili-

tares, que foram retirados da enfermaria e alinhados no solo próximo ao ancoradouro. Lá ficaram até o barco os levarem para o centro de Ubatuba para serem sepultados. Foram cenas marcadas por desesperos e lágrimas dos familiares e conhecidos, tanto na ilha quanto na cidade. A imagem dos corpos alinhados no chão da ilha, todos enrolados com lençóis brancos, chocou muita gente. Ouviam-se os gritos ao longe, os repórteres contam que uma senhora, mãe de oito filhos, todos menores, chorava desesperadamente sobre o corpo do marido morto, os lamentos aumentaram quando a lancha “Lusitana” chegou ao atracadouro para buscar os corpos a cidade. Um cenário desolador tomou conta do lugar. O soldado João de Campos, praça da guarnição do presídio, ao que tudo indica, foi o que deu a noticia da morte do sargento Teodoro, outro militar que havia sido morto no cumprimento do seu dever. Em entrevista o soldado João conta que foram surpreendidos, que o sargento foi um dos primeiros a ser alvejado e morto. O militar diz ainda que a tal surpresa foi organizada pelo cabeça do levante, João Pereira Lima, que deu umas pauladas na cabeça do sargento, que logo foi abatido pelo comparsa de Lima, o detento conhecido por China Show. “Foi um inferno aqueles instantes. Os evadidos estavam dispostos a tudo. Matavam a tiros e a pauladas. Enfrentavam seus próprios companheiros de celas que negavam acompanhá-los na fuga”, desabafa o soldado João aos repórteres. Muitas destas informações serão confrontadas, pois no calor dos acontecimentos, as noticias pareciam desencontradas e a contagem dos fatos era sempre atualizada, por isso é da máxima importância o contato com sobreviventes, seus relatos estarão reservados ao final, até lá tem muita história do levante a ser contada, até a próxima.


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PROMATA participa de curso de capacitação de monitores

Nos últimos dias 10 e 11 de maio, na sede do núcleo Picinguaba do parque estadual, aconteceu o curso de capacitação de monitores promovido pela Universidade Federal de São Carlos em parceria com o PESM-Picinguaba. Seu conteúdo foi ministrado pelo professor Vitor Lopes daquela conceituada instituição de ensino. O público foi bem diversificado incluindo pessoal do segmento turístico-hoteleiro, guias, monitores e profissionais liberais. Os trabalhos foram realizados em dois módulos e desta vez foi tratado temas com muita teoria, discussões e debates. O modulo 1, realizado no sábado abortou temas sobre o condutor de ecoturismo e as técnicas básicas de condução, dentro desta temática falou-se sobre as funções e responsabilidades do condutor, o conduzido, as técnicas de

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condução e a gestão de conflitos. Já o segundo módulo, tratou da gestão de segurança abordando classificação de riscos, padrões e precauções e a normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) de gestão de segurança especificamente. No segundo dia em forma de mesa redonda, tratou da gestão de segurança da atividade abordando enquadramentos das normas ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e a formatação de minuta de normas para as praticas vigentes e futuras a atividade. Este curso é continuação dos realizados em 2013. Para este ano ainda são esperados mais quatro módulos. A Promata já pode colocar em pratica algumas das lições aprendidas nos cursos da UFSCAR, principalmente no ano passado. Agora é esperar que venham os outros. Jornal Maranduba News

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O homem que de fato tinha muita vergonha na cara JANGO CORREIA O lugar onde moro foi muito difícil de viver, mesmo com toda a beleza que existia em nosso redor como rios, mares, florestas, animais entre outros, tudo era mais difícil. As distancias eram percorridas a pé, a canoa ou a cavalo. Pra buscar um remédio era o maior sacrifício, ainda bem que tínhamos as parteiras e benzedeiras na região, que muitas vezes se faziam de enfermeiros e até médicos. Tudo era no braço, não havia maquinas pra quase nada. Pra abrir uma roça, construir uma casa, fazer uma ponte, abrir um caminho era no aço, nas ferramentas que tinham este metal. Mas para que o aço tivesse alguma finalidade funcional tinha que ter o homem, o macho, o corajoso, o destemido, daqueles do fio de bigode, da capacidade de resolver. Porém alguns fugiam as regras, eram tudo isso e mais um pouco, um pouco estranho, mas aqueles homens eram tudo isso.

Seu “Bardoíno” (Baldoíno) era um homem trabalhador, simples, até ingênuo as vezes. Casado com a dona Henriqueta era padrinho de minha mãe. O homem era como os outros que eu conhecia: destemido, de palavra, bom marido. De baixa estatura e um pouco gordinho não tinha tempo ruim para ele: pescava, caçava, fazia roça, trabalhava em “bitirões-dijutórios” (mutirões). Para pescar com Chico Romão tinha que remar em canoas grande, as pequenas não cabia o homem. Ele abria a floresta no peito, desbravava o grotão, roçava a mata “virji” (virgem), fazia uma casa e no entorno preparava uma roça. Fazia posse e depois vendia, fazia assim em vários lugares, já que a mata, seu chão não tinha proprietários e as pessoas não se importavam com isso, não havia especulação imobiliária naquele tempo. Trabalhou com Magalhães, morou perto da casa da dona Rita Romão. Ninguém sabe, mas muitas casas estão hoje sobre os alicerces erguidos por Baldoíno. Ele era inconfundível, caminhava sempre com um facão sem bainha, com camisa as costas e sempre acompanhado de uma porção de cachorros, pra onde ia levava sua matilha. Mas tinha um defeito, muito feio por sinal, até sua mulher ralhava com ele.

Não tinha jeito, aliás, não tinha banheiro naquela época, as pessoas faziam suas necessidades (cocô, fezes), digamos, atrás das bananeiras... Aquele homem não fugia a regra, fazia cocô como os outros sim, porém ele tinha muita vergonha na cara, ele fazia diferente. Os “carreros” (caminhos) antigamente eram estreitos, muito estreitos mesmo, em alguns pontos mal cabia uma pessoa. Quando dava vontade de fazer o número dois, ele olhava pra um lado, depois pro outro, arriava as “carças” (calças) no “carrero” e ao invés de colocar a bunda no mato e a cara no caminho, fazia exatamente ao contrário: colocava a cara no mato e a bunda no caminho pra fazer o serviço. Daí passava alguém e via aquele bundão branco entre as folhagens, se demorasse mais um pouquinho via aquela coisa fazer arte. Era um flagrante e tanto! Que coisa feia de se ver. “Créimdospade Bardoino!” (creio em Deus Pai Baldoíno) reclamou dona Henriqueta ao marido. – Você tem que ter mais vergonha na cara meu marido! Tenha vergonha na cara! – Tenho sim mulhé, a vergonha toda ta na nossa cara, a bunda não tem vergonha lhéi só! Era por isso que seu Baldoíno fazia o numero dois daquele jeito, as bundas eram todas parecidas, mas a cara tinha que ter vergonha e não mostrar pra ninguém. Seu Baldoíno era o que de fato tinha muita vergonha na cara, mas na bunda. Vai entender!


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Moradora inspira canção com letra que fala sobre frutos da terra A caiçara Odete Gonçalves de Oliveira Prado, 76, moradora da Maranduba, foi contemplada pelo filho Givanildo de Oliveira Prado com uma bela canção sobre os frutos de que esta terra caiçara produzia. O intuito foi recordar através da música, em referencia as abundancias de seres e frutos, do fornecimento de alimento ao caiçara num passado não tão distante. Tudo começou quando numa visita corriqueira Givanildo foi à casa de seus pais na Maranduba. Na sala com outros irmãos e amigos, tocando violão e fazendo algumas canções como sempre, resolveu tocar outra musica de sua autoria - O Urutau. Sua mãe ouviu e aproveitou a oportunidade para pedir que fizessem uma canção, mas que falasse ao menos um pouco sobre os bichos que existem nas pedras da costeira, na areia da praia, por exemplo. A solicitação, segundo a moradora, é para que estes nomes fiquem gravados na lembrança dos que conheceram estes seres, também para os que nunca ouviram falar conheceram seus nomes dentro de nossa cultura. Conta dona Odete que “pra nós é natural falar em preguaí, corondó e outros nomes diferentes dos bichos. Tenho certeza que um dia vai acabar ficando perdido e esquecido no tempo e na memória de nosso povo estas palavras’’, comenta a sabia senhora. Givanildo conta que no dia seguinte, ao chegar a sua casa, começou a trabalhar no pedido de sua mãe, então começou trabalhar em uma musica que já estava compondo

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só com o auxilio do violão. “Comecei a cantarolar a letra, que saiu encaixando perfeitamente nas notas. É lógico que a letra da canção não traz todos os nomes dos bichos existentes, mas ao menos uma parte consegui colocar”. Por assim dizer, conta o músico, que na realidade não fez um favor a sua mãe, foi ela quem deu a grande ideia que lhe deu a oportunidade de realizar uma obra importante à cultura regional. “Minha mãe me presenteou com a idéia da letra, pois a melodia já estava na minha mente ha algum tempo”, reitera Givanildo. Pela letra muitos poderão se identificar com sua cultura, além de trazer boas recordações sobre a história coletiva e individual de cada morador tradicional, poderá trazer a satisfação de que de fato cada um participou deste momento na história gastronômica do país. Como diz o ditado popular que “para um bom entender um pingo é i”,

basta apreciar a letra da musica composta por Giva a sua mãe dona Odete e saborear as coisas boas de um passado glorioso, cheio de vida, respeitoso e principalmente da mais pura e verdadeira liberdade. ‘’Frutos da Terra’’

Letra: Givanildo de O. Prado

Por onde andam, onde estão? Procuro na areia da praia e no mar Os Guaruçás saíam correr sob os jundús... Hoje só restaram... os urubus... Onde estão os Guaiás? Santolas, Candeias e Pindás? E os Corondós, as Manjarratas, Cambiás, Sapinhaoás e pegoavas? E o preguaí só “Vira-cambote” Que eu conheci um dia.... que sorte!! E aos que se dizem civilizados São nada mais , que ambiciosos Com suas máquinas levaram seu lar, Mas ainda existe a linda paisagem, Restou ao menos o belo luar... ....e ao povo sofrido? .....A tristeza no olhar.

Jovem músico publica clipe no YouTube

EZEQUIEL DOS SANTOS O jovem Jefferson Adriani de Morais Prado, 18 anos, morador do Sertão da Quina, inovou e resolveu publicar seu primeiro clipe musical na internet. No canal youtube seu trabalho tem quase quatro minutos de imagem e som. O trabalho foi produzido com a parceria da Bravo Multimídia e seu pai. O clipe foi filmado na praia da Maranduba em dois pontos, próximo a barra do rio e no point. Joyce Dias é a bela jovem que faz par com Jeffinho Morais. Segundo o jovem musico, foi de madrugada que a surgiu a letra da musica. “Escrevi durante a noite, em uma semana estudei o texto e fiz as correções e adaptações necessárias, na semana seguinte realizei as melhorias”, conta Jefferson. A parceria com seu pai e o publicitário Luiz Henrique foi muito importante, com eles foi possível refinar o trabalho, que não é fácil, diz o jovem. Na realidade foram dois anos de trabalho, esta musica, segundo o idealizador do pro-

jeto, levou três meses para sua finalização até ir ao ar na internet. O álbum intitulado “Em Frente ao Mar” possui dez músicas e amor sincero é a primeira a ser lançada. Na entrevista o musico parecia meio tímido, mas não é o que é visto no clipe, lá ele canta com microfone e toca violão em meio aos turistas, caminha pela praia com e sem sua parceira de trabalho, tudo sem esboçar nenhum sinal de nervoso ou timidez. O clipe esta disponível no seguinte endereço eletrônico - https://www.youtube. com/watch?v=h5wItzHUH34. A melodia possui letra fácil de ser decorada e cantada, fala de saudades e de uma paixão entre duas pessoas e as duvidas da prova de um amor sincero, a batida musical remete a uma brasilidade acústica bem leve, possui um balanço convidativo e suave, gostoso de ouvir. Agora é ficar na torcida para que o sucesso venha a cavalo e aguardar o término do restante do trabalho para que todos possam apreciar. Boa sorte a todos e sucessos.


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Projeto Rock Escola sucesso absoluto no Colégio Áurea Moreira Rachou

Coluna da Adelina Campi

Dia dos Namorados

Saiba a origem desta data propícia para troca de presentes entre apaixonados O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo António, também conhecido pela fama de “Santo Casamenteiro”. A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado. O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Continuou celebrando casamentos, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega

de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”. Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade. Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar são Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine’s Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a). Na sua forma moderna, a tradição surgiu em 1840, nos Estados Unidos, depois que Esther Howland vendeu US$ 5000 em cartões do Dia dos Namora-

dos, uma quantia elevada na época. Desde aí, a tradição de enviar cartões continuou crescendo, e no século XX se espalhou por todo o mundo. Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa. O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países. Data no Brasil No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo António, santo português com tradição de casamenteiro. A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

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LUIZ PAULO Na última terça de abril, 29, o colégio estadual Áurea Moreira Rachou, Sertão da Quina, recebeu o projeto Mini Tour Rock Escola, que já passou por quatro escolas da cidade de Ubatuba. O Projeto consiste em uma curta apresentação entre os intervalos de aulas (recreio), onde o grupo toca quatro canções autorais, sendo elas: Primeiro Olhar, Quero Dizer, A Corja e Rolê. Após as músicas a banda fala rapidamente sobre a importância do Rock Nacional. O grupo Engrennagem é categórico em dizer que se trata de uma banda adepta à poesia do Rock em si. Cada integrante defende em suas vidas pessoais o lema “diga não as drogas”, por isso também fazem um trabalho de conscientização ao NÃO uso de drogas. Mesmo com o curto tempo de apresentação, a banda fez o maior sucesso entre os alunos, promoveu satisfação absoluta entre a direção, coordenação, Staff de professores e deixou um gostinho de quero mais. O grupo informa que após o colégio Áurea várias outras escolas procuram o projeto e que serão todas atendidas. O Mini tour Rock Escola é uma iniciativa da banda de Rock Engrennagem da cidade de Ubatuba e quem

quiser maiores informações é só visitar o site www.engrennagem.com.br ou entrar em contato pelo e-mail contato@ engrennagem.com.br Iniciativa A banda se preocupou em realizar um projeto 100% com suas próprias pernas. Todas as atividades são integramente custeadas pelo Engrennagem: equipamentos pessoais, roadie (equipe que executa toda parte pré-produção de um show, preparando inclusive o palco para o evento), fotógrafo, transporte e todo material promocional usado nas apresentações são de inteira responsabilidade da banda. O projeto não cobra custo nenhum das escolas ou dos alunos e nenhum horário de aula é afetado. Embora seja um show de 10 minutos apenas, a banda comenta que tem sido um grande estimulo, uma experiência única, pois observar a satisfação, o sorriso e a alegria dos alunos é um combustível imenso e uma alegria acima das palavras, reafirma seus integrantes. A direção, coordenadores e professores do colégio agradecem a oportunidade dispensada pela banda e os alunos, claro! aguardam para mais uma visita do projeto Rock Escola.



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