Roteiro Portugal

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Viagem a

PORTUGAL

PORTO COIMBRA AVEIRO SINTRA ALGARVES LISBOA


Sumรกrio

O QUE FAZER EM PORTO

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O QUE FAZER EM COIMBRA

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O QUE FAZER EM AVEIRO

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O QUE FAZER EM SINTRA

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O QUE FAZER EM ALGARVES

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O QUE FAZER EM LISBOA

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O QUE FAZER EM PORTO

CAMINHADA PARA PONTE LUIS 1 1,3 km ou 16 minutos de caminhada para leste em direção à ponte do Freixo. Volta-se para oeste em direção a ponte Luis 1 passando-se por um aponte para trem, Ponte Maria Pia (ferroviária e igual à Luis 1) e depois a Ponte do Infante. (3km, meia hora) . Mais 500 metros ou 10 minutos e chega-se à famosa ponte Luiz 1.

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CENTRO HISTÓRICO Torre dos Clérigos

(Rua São Felipe de Nery, metrô São Bento, 22/200-1729; nov. a mar. 10h/12h e 14h/17h; abr. a jul. 9h30/13h e 14h/19h; ago. 9h30/19h; set. e out. 9h30/13h e14h/19h; € 2 para subir na torre; Cc: nenhum). Livraria Lello

(Rua das Carmelitas, 144, metrô SãoBento, 22/201-8170; 10h/19h30 seg. a sex., 10h/19h sáb.; Cc: nenhum).

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Claustro gótico

(nov. a mar. 9h/12h15e 14h30/17h15 seg. a sáb., 14h30/17h15 dom.; abr. a out. 9h/12h15 e 14h30/18h seg. a sáb., 14h30/18h dom.; entrada € 3; Cc: nenhum; para ver a igreja, é grátis). Palácio da Bolsa

(Rua de Ferreira Borges, metrô São Bento, 22/339-9000, www.palaciodabolsa.pt; nov.amar. 9h/13h e 14h/18h; abr. a out. 9h/19h; € 6 a visita guiada; Cc: D, M, V). Igreja de São Francisco

(Rua Infante D. Henrique, metrô São Bento, 22/206-2100; nov. a fev. 9h/17h30; mar. a jun. 9h/19h; jul. a set. 9h/20h; out. 9h/19h; € 3,50; Cc: nenhum). CASA DE CHÁ DA BOA NOVA

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A fama não vem do chá, e sim do traço do arquiteto Álvaro Siza Vieira, o bambambã nacional. Visto de longe, o edifício erguido em 1963 parece engolido pelas rochas da Praia de Leça da Palmeira. Muita gente vem só com o propósito de tirar uma fotografia da obra célebre, mas, se puder, entre e tome um chá ou um vinho do Porto. Na salinha de poltronas de couro e parede de vidro, entre um gole e outro, é possível ver o mar se espatifando nas pedras. O espaço conta também com um restaurante. Horário de funcionamento: 12h/0h (fecha dom). Lugar da Boa Nova, Leça da Palmeira, Matosinhos, Porto +351 (22) 995-1785 (Telefone) CASA DA MÚSICA É o mais novo postal da cidade, na idade e na forma. O edifício, inaugurado em 2005, tem geometria semelhante a um diamante. Por causa da arquitetura arrojada, com assinautura de grife - o holandês Rem Koolhaas - e da programação bacana e variada de espetáculos, vem atraindo gente de todo o país para o Porto. Vale a pena curtir um show ou passar apenas para espreitar.

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FUNDAÇÃO DE SERRALVES

É um programa obrigatório. Ela abriga o Museu de Arte Contemporânea, mais uma obra com o carimbo do arquiteto Álvaro Siza Vieira. O edifício, em linhas retas, com surpreendentes jogos de luz, finalizado em 1999, guarda uma coleção de obras da década de 1960 até a atualidade, além de receber mostras temporárias de arte contemporânea. Horário de funcionamento: Out a mar. 10h/16h30 (ter. a sex.), 10h/18h30 (sáb. e dom.); abr. a set. 10h/16h30 (ter. a sex.), 10h/19h30 (sáb. e dom). € 5 para conhecer o museu e os jardins. Rua D. João de Castro, 210, metrô Casa da Música Porto +351 (22) 615-6500 www.serralves.pt FOZ DO DOURO

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É onde os portuenses endinheirados se encontram, na "praia". Pela orla, há um casarão atrás do outro. Se avistar um com palmeiras na fachada, significa que quem o construiu foi um ex-emigrante do Brasil. Assim conta-se. Poucos turistas se arriscam nesse lado da cidade. Mas deveriam. É um outro olhar sobre o Porto. Um olhar sobre a vida de hoje, a boa vida de hoje. Ao longo da praia há bares e restaurantes acolhedores para relaxar e acalmar o estômago. MUSEU ROMÂNTICO

Alojado na bela Quinta da Macieirinha, essa casa com um exuberante jardim denuncia o quanto era forte a presença britânica na cidade do século 19. O espaço reconstitui a vida da época com móveis de diferentes estilos. É muito fácil imaginar, na ampla sala de baile, saiotes a rodopiar em serões festivos e faustosos ao som de Chopin ou Beethoven, autores certamente tocados nos dois pianos Collard que permanecem no museu. De algumas dessas festas participou o rei italiano Carlos Alberto de Piemonte e Sardenha, que esteve exilado nessa casa e nela faleceu em 1849. Horário de funcionamento: 10h/12h e 14h/17h (ter a dom.).€ 2 (ter. a sex.); grátis sáb. e dom. Cc: nenhum. Rua de Entrequintas, 220 Porto +351 (22) 605-7031 (Telefone) MUSEU SOARES DOS REIS

Foi D. Pedro IV (o nosso D. Pedro I) que incentivou a criação desse museu. Desde 1940 ele ocupa o Palácio dos Carrancas, uma residência nobre oitocentista. Aqui você viaja pelas pinturas e esculturas de autores portugueses dos séculos 19 e 20. Em algumas salas do segundo andar respira-se a atmosfera original, com os objetos da época. Esse

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piso é dedicado às artes decorativas, como ourivesaria, joalheria, mobiliário e faiança portuguesa. Horário de funcionamento: 14h/18h (ter), 10h/18h (qua. a dom.). € 4 Rua D. Manuel II, 44 MUUDA

É uma combinação de loja e restaurante, instalada no SoHo portuense, pertinho da Rua Miguel Bombarda. As proprietárias, Ana Rita Cameira, Joana Carravilla e Gilda Mendes, o definem como "arte, sabores & design". À venda estão peças de design e joalheria criadas pelos mais badalados estilistas nacionais. Também há uma área de leitura para quem quiser curtir mais um pouquinho o espaço. 11h/20h (seg a sáb.).Rua do Rosário, 294, metrô Carolina Michaelis PALÁCIO DE CRISTAL

Não se impressione com o nome. Você não vai encontrar nenhum palácio de cristal. Não mais. Ele existiu entre 1865 e 1951, mas em seu lugar foi erguido um sem graça pavilhão de esportes. O imóvel original, assinado pelo inglês Thomas Dillen Jones, foi, tal como o Palácio de Cristal de Petrópolis, inspirado no Crystal Palace londrino. O que vale a pena agora são os jardins românticos, com fontes e estátuas representando as estações do ano, além de espécies de plantas dos quatro cantos do globo. Um retiro de paz concebido no século 19 pelo paisagista alemão Émile David. https://youtu.be/1XmOpMMQmGk Horário de funcionamento: 9h/21h Grátis. Rua D. Manuel II, metrô Casa da Música Porto

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RIBEIRA

Entre becos, ruelas e ruas sinuosas se espalha a beira-rio do Porto. Ali está um dos mais pitorescos cenários da cidade: o colorido casario de fachadas gastas com as roupas estendidas no varal. Quem quiser pode embarcar num passeio de barco (desde € 10) – um jeito diferente de admirar a Invicta. Várias empresas, como a Barcadouro (barcadouro.pt), a Douroazul (douroazul.com), a Douro Acima (douroacima.pt), a Rent Douro (rentdouro.com) e a Via D’Ouro (viadourocruzeiros.com), oferecem o serviço. CROFT

A degustação começa antes mesmo da visita, com uma pequena dose de Porto branco servida na tacinha clássica, que tem a haste curta e o bojo pequeno. O espaço não poderia ser mais bem-amlo de uso por aqui, rumam para a Escócia, onde servirão para envelhecer outra bebida tradicional: o uísque) e sugestões de harmonização com entradas e sobremesas fazem parte do script. Ao final, a degustação reúne os visitantes em torno de mesas coletivas, onde são servidos dois tipos de Porto: um tinto e um branco. Recheado de vinícolas históricas que se enfileiram lado a lado (muitas estão ligadas ao início da fabricação do vinho do Porto, há três séculos), o cais de Vila Nova de Gaia é um verdadeiro parque temático dedicado ao mundo dos vinhos fortificados. Isso porque a temperatura e a umidade locais são consideradas perfeitas para o envelhecimento da bebida. Passar algumas boas horas do outro lado do rio está entre os programas imperdíveis e obrigatórios de todo turista de passagem pelo Porto. Como regra geral, as visitas às caves são informativas, instrutivas e combientado, já que até as mesinhas e os bancos de madeira são feitos com os tradicionais barris serrados. Cercada por enormes tonéis, a guia explica a diferença entre a “pisa” (esmagamento da uva) mecânica e a 10


humana (que não fere as sementes), os detalhes da fermentação da bebida, o antigo uso dos barcos rabelo no transporte da bebida entre os vinhedos e os armazéns localizados em Gaia, e as propriedades de envelhecimento do Porto vintage. Ao final, mais uma dose gratuita, agora de um tinto envelhecido. Horário de funcionamento: Jan a mai. e set. a dez. 10h/18h; jun. a jul. 10h/19h; ago. 10h/20h. Rua Barão de Forrester, 412 Porto +351 (22) 374-2800 (Telefone) ELÉTRICO

O bondinho antigo é uma boa maneira de alcançar outros recantos do Porto. Sempre à beira-rio, a Linha 1 parte da Igreja de São Francisco e chega ao Passeio Alegre, um jardim bonitinho e muito frequentado pelos portuenses. O trajeto dura 20 minutos. Aproveite para bater perna até a zona da Foz do Douro, onde o rio se mistura com o mar. É um pulinho dali. Horário de funcionamento: 9h30/18h Formas de pagamento: € 0, 90. Rua Nova da Alfândega (em frente à Igreja de São Francisco), metrô São BentoPorto+351 (22) 5071000 www.stcp.pt ESTAÇÃO DE SÃO BENTO

Foi erguida no início do século 20, no local de um antigo convento, no Centro histórico. O átrio tem 20 mil azulejos de autoria do pintor Jorge Colaço, que resumem a história de Portugal. Praça Almeida Garrett Porto

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MERCADO DE ARTESANATO DO PORTO

Praรงa Parada Leitรฃo 4050-011 Porto Portugal

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O QUE FAZER EM COIMBRA PORTO 122 km

Lisboa 203 km

UNIVERSIDADE DE COIMBRA A maioria dos prédios da Universidade de Coimbra (principalmente os mais antigos) fica na Alta. Como o nome diz, é o alto do morro onde, no passado longínquo da ocupação dos Mouros (711 a 1130), ficava a cidade fortificada, que era onde a aristocracia vivia. Foi nessa época que começou a construção do atual Paço das Escolas, que depois da criação do Reino Portugal tornou-se o Paço Real, casa dos primeiros reis de Portugal. O passeio pelo Paço das Escolas é pago para não-estudantes. A visita inclui acesso à Biblioteca Joanina (uma das bibliotecas mais bonitas do mundo), Capela de São Miguel, Sala dos Capelos, Sala do Exame Privado e Sala das Armas. Custa 9 euros. É preciso pagar mais 1 euro para subir na Torre da Universidade, de onde se tem uma vista panorâmica de Coimbra. Mais informações no site oficial. Os outros prédios da Universidade você pode simplesmente entrar e visitar. No total são 21 prédios na Alta e 10 edifícios na S0fia (nome dado em homenagem à Rua da Sofia, que fica na Baixa, onde é o centro comercial). São construções que remetem não só ao período medieval, mas também da Reforma Pombalina do século 18 e o Estado Novo, já na década de 1940. Destaco o Colégio de S. Jerônimo – onde funciona a reitoria – e o Colégio de Santo Agostinho, onde eu estudo todos os sábados, na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação. Ah, também vale a pena dar uma passada na Casa das Caldeiras, um café/restaurante construído onde funcionava uma antiga fábrica. O lugar é lindo e os hambúrgueres são divinos.

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MUSEU NACIONAL MACHADO DE CASTRO Para quem curte arte e história. A visita começa no criptopórtico, o local onde ficava o Fórum de Aeminium, romana.

a

cidade

Depois,

os

andares seguintes tem uma enorme coleção de arte que conta a história da cidade. A visita ao museu custa 6 euros, ou só

3

euros

pelo

Criptopórtico. Veja horários e descontos no site do museu. ss SÉ VELHA A antiga catedral de Coimbra foi construída no século 12, financiada pelo primeiro Rei de Portugal, D. Afonso Henriques. A construção é imponente, em arquitetura romanesca. A entrada custa 2 euros.

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O local onde fica a igreja, o Largo da Sé Velha, é circundado pelos bares universitários mais famosos de Coimbra, o Cabido e o Bigorna. Se você passar por ali numa noite de quinta, vai ver a rua tomada por estudantes por todos os lados. SÉ NOVA

Se existe uma Sé Velha, é porque a versão mais nova já foi construída: a Sé Nova foi a catedral construída pelos Jesuítas no final do século 16, com arquitetura renascentista e ALTA MEDIEVAL

Além da Universidade, a região da Alta também tem outras construções interessantes históricas. A entrada para esse labirinto de ruelas e morros de tirar o fôlego é o Arco de Almedina, um portão fortificado construído pelos Mouros. Logo que você passar o arco, vai encontrar as escadas da Rua do Quebra Costas. Essa é uma região cheia de lojas e bares interessantes. Por ali também fica o Palácio Sub-Ripas, ou Torre da Contenta, um antiga torre militar que era integrada à muralha da cidade, com um casario anexo. Na mesma rua fica a Torre de Anto, que também era integrada à muralha durante o período medieval. JARDIM BOTÂNICO

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Qualquer pessoa logo repara nos grandes arcos que ficam ao lado da Universidade. Eles são uma construção do século 16, o antigo Aqueduto de São Sebastião, hoje mais conhecido como Arcos do Jardim. OS ARCOS DO JARDIM DURANTE A FESTA DA LATADA

À sombra desses arcos fica o Jardim Botânico fundado pelo Marquês de Pombal. É um jardim enorme, com muitas plantas, estufas, fontes. É um passeio muito bonito em dias de sol. Lá dentro também fica o Sky Garden Adventure, onde dá para fazer atividades como arvorismo, slides e salto em queda livre. PRAÇA DA REPÚBLICA E ESCADAS MONUMENTAIS

A Praça da República não é exatamente um ponto turístico. É mais um ponto de encontro. Ao redor da enorme praça ficam alguns dos bares e restaurantes mais movimentados da cidade. É ali que as pessoas se encontram para partir para outros cantos. Lá estão os Jardins da Sereia, o Teatro Gil Vicente e a Associação Acadêmica de Coimbra. Subindo uma rua a partir da praça você chega nas imponentes Escadas Monumentais. Cartão-postal de Coimbra, vale a pena gastar parte da sua energia subindo os 125 degraus até a Praça Dom Dinis, o início da área da Universidade. MOSTEIRO DE SANTA CRUZ E A BAIXA MEDIEVAL

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O Mosteiro de Santa Cruz chama atenção, logo na entrada das ruas da Baixa, com ruelas que dividem espaço entre prédios históricos, lojas, cafés e restaurantes. O mosteiro foi fundado por padres da ordem de Santo Agostinho, em 1131, mas o prédio como vemos hoje foi obra de uma reforma financiada por D. Manuel I, no século 16. O mosteiro era parte de uma ordem religiosa importante e poderosa em Coimbra. É lá que fica o túmulo de D. Afonso Henriques, o primeiro rei do país. Na região da Baixa, encontre algum restaurante que sirva Bacalhau com Natas e aproveite meu prato português favorito. Também é nas dezenas de pastelarias que ficam por ali que você consegue comer os tradicionais Doces Conventuais de Coimbra, que são feitos com muito açúcar e ovos. Não é meu tipo de doce favorito, mas tem quem curta. PARQUE MANUEL BRAGA E PARQUE VERDE DO MONDEGO

Depois da Baixa, chegamos no Rio Mondego. Nas duas margens existem parques, onde você encontra o pessoal correndo e fazendo piquenique. Do lado leste, onde fica a cidade velha, fica o Parque Dr. Manuel Braga. Desse lado, há alguns restaurantes e bares bem bonitinhos, abertos para almoço e jantar. Do outro lado fica o Parque Verde do Mondego, com piscinas naturais no Rio, áreas para crianças e para shows. Para cruzar de um lado para o outro os pedestres podem usar a bela Ponte Pedro e Inês. MOSTEIRO DE SANTA CLARA-A-VELHA

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Começando a falar das atrações do outro lado do rio, Santa Clara-a-Velha, é, na minha opinião, a atração mais interessante. Ali ficam as ruínas do antigo convento gótico, fundado em 1330 pela Rainha Santa Isabel, esposa de Dom Dinis. O local é grandioso e por muito tempo esteve inundado e abandonado. Num museu adjacente você fica sabendo a história do local e como as freiras viviam naquela época. A entrada custa 5 euros. Mais informações no site oficial. PORTUGAL DOS PEQUENITOS

Sabe o Mini-Mundo, em Gramado? A Portugal dos Pequenitos também traz miniaturas de monumentos importantes. A diferença está na escala de tais miniaturas, que são grandes o suficiente para uma criança entrar. É, sem dúvida, mais interessante para famílias, mas as mini-réplicas de pontos turísticos portugueses são muito bem feitas para atrair adultos também. Custa 8,95 euros. Mais informações no site oficial. QUINTA DAS LÁGRIMAS

Não sei se vocês estão familiarizados com a história de Dona Inês de Castro, mas para resumir bem: ela era o amor da vida do futuro Rei de Portugal, Pedro. Porém, era sua amante, dama de companhia da esposa oficial. Ela acabou sendo assassinada a mando do pai dele, o Rei D. Afonso IV. Diz a lenda que o local do assassinato foram esses jardins, a Quinta das Lágrimas, que hoje ficam dentro de um hotel de luxo. A entrada para os jardins custa 2 euros.

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O QUE FAZER EM AVEIRO

A praça Humberto Delgado (B) fica mesmo em cima do Canal Central e uma boa opção é começar fazendo um passeio de moliceiro, que te dará uma perspectiva diferente da cidade e lindos ângulos para fotos.

AVEIRO – O RELATO DE UM ENCANTO Pegamos o trem das 12h05 em Porto e pouco mais de uma hora depois estávamos em Aveiro. Desembarcamos num terminal moderno, mas que teve o bom gosto de preservar do lado de fora a linda fachada da antiga estação de comboios decorada com azulejos. A estação fica um pouco afastada do centro da cidade.

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Aveiro costuma ser descrita como a Veneza de Portugal. Eu já esperava que o título fosse exagerado, mas confesso que num primeiro momento fiquei até mesmo um pouco decepcionada com a cidade. Os canais davam um charme a mais, havia algumas casas revestidas com o típico azulejo português, outras recentemente restauradas, mas nada que nos empolgasse. Ela era bonitinha, mas só.

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Eu tinha visto algumas fotos bem bonitas na internet, mas, chegando ali, eu simplesmente não conseguia ver aquela beleza. Acho que esse mau humor foi agravado pelo fato de termos chegado um pouco tarde e de às 15h não encontrarmos nenhum restaurante aberto para almoçarmos. Era meio de semana e a cidade seguia seu ritmo de vida normal, sem muitos turistas comendo fora de hora. Quando desistimos, comemos um sanduíche em uma lanchonete e, para adoçar um pouco nosso humor, os famosos ovos moles de Aveiro.

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Com a fome saciada, saímos para fazer um reconhecimento do território. Até fomos ao posto de informações turísticas, mas a impressão que tivemos é que não havia quase nada para se fazer na cidade. Até ficamos sabendo de alguns passeios na região, mas nós não tínhamos tempo para eles. Então saímos caminhando meio sem rumo. Seguimos ao lado do Canal do Côjo, passando pelo antigo prédio da Capitania do Porto e pelo Fórum Aveiro, um enorme shopping ao ar livre.

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Nossa caminhada nos levou até a Praça do Mercado. Entramos no Mercado Manuel Firmino, novinho e organizado, bem diferente de muitos mercados que vemos pelo mundo. Lá encontrei até (imaginem só!) uma loja de produtos vegetarianos, culinária tão rara em Portugal. Logo em frente ao mercado fica uma das lojas BUGA, as bicicletas de utilização gratuita de Aveiro. É isso mesmo! Bicicletas gratuitas! Basta apresentar um documento para poder conhecer Aveiro sobre duas rodas!

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Pensamos em pegar as bicicletas para conhecer alguns pontos mais distantes do centro, mas, como só tínhamos aquela tarde, tivemos que escolher. Preferimos fazer um passeio de barco, ou melhor, de moliceiro, a embarcação típica da região, que leva esse nome por ter sido originalmente usada na apanha do moliço, um tipo de alga usada para adubação. Deve ser daí que vem a comparação com Veneza, pois os moliceiros têm o mesmo formato de meia-lua das gôndolas venezianas. Suas pinturas são sempre coloridas e geralmente contam histórias de humor.

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O passeio durou cerca de 45 minutos e, partindo do Canal Central, se dirigiu ao Canal do Côjo. Fomos até o Centro de Congressos, localizado na Antiga Fábrica de Cerâmica, onde demos meia-volta, passando por uma zona mais moderninha da cidade.

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Voltamos ao Canal Central e de lá seguimos para o Canal de São Roque, onde o passeio começou a ficar realmente interessante. No início dele, as construções se assemelham às da rua principal, mas logo a arquitetura muda e começa a dar espaço aos antigos barracões de sal.

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As salinas fazem parte da história de Aveiro. Os primeiros registros da exploração de sal na cidade remontam ao século X. Nos tempos de maior opulência, existiam mais de 300 salinas, mas apenas 7 sobreviveram até os dias de hoje. Há passeios às salinas em que é possível conhecer os métodos de salicultura da região. O que achei mais interessante foi ver que ao lado dos antigos barracões de sal há construções modernas, comerciais e residenciais, mas construídas no mesmo estilo, mantendo uma harmonia arquitetônica e de certa forma homenageando a tradição. Não entendo nada do assunto, mas o resultado me agradou.

As salinas fazem parte da história de Aveiro. Os primeiros registros da exploração de sal na cidade remontam ao século X. Nos tempos de maior opulência, existiam mais de 300 salinas, mas apenas 7 sobreviveram até os dias de hoje. Há passeios às salinas em que é possível conhecer os métodos de salicultura da região. O que achei mais interessante foi ver que ao lado dos antigos barracões de sal há construções modernas, comerciais e residenciais, mas construídas no mesmo estilo, mantendo uma harmonia arquitetônica e de certa forma homenageando a tradição.

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Ainda no Canal de São Roque, vimos a ponte para pedestres mais antiga de Aveiro, e para mim também a mais bonita, a Ponte dos Carcavelos. E é lá também que está a ponte mais nova e moderna, a Ponte Circular

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Quando eu estava, enfim, me afeiçoando à cidade, nosso passeio acabou (custou €5 mais a taxa municipal de €1). Quando retornamos ao Canal Central, eu já estava conseguindo enxergar a cidade com outros olhos, principalmente após conhecer um pouquinho de sua história e ver reflexos dela em suas ruas.

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À noite saímos para jantar e até que havia muitas opções de restaurantes, mas a maioria estava vazio. Um só estava cheio e lá dentro estavam várias famílias que não tinham cara de turistas, então presumimos que seria bom. Era o restaurante O Telheiro e, como já era de se esperar numa cidade litorânea, o carro chefe da casa é o peixe. Não havia nenhuma opção vegetariana no cardápio, mas eles se prontificaram a fazer “o que eu quisesse”. Para não inventar moda, me contentei com um arroz com verduras. O prato do

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Eduardo é que achei mais engraçado. Os peixes fritos tinham como acompanhamento um arroz de feijão, um jeito bem diferente de servir o nosso prato do dia a dia.

Na manhã seguinte já tínhamos que ir embora, mas aí eu já lamentava ter passado tão pouco tempo em Aveiro. Como a cidade não estava no roteiro, eu não sabia nada sobre ela antes de chegar lá e por isso não me planejei. Eu não sabia, por exemplo, que há

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mais de mil anos, Aveiro se encontrava em uma baía,

e

que,

ao

longo

dos

séculos,

a

sedimentação de areia na costa acabou formando uma lagoa, conhecida como Ria de Aveiro, cuja ligação com o mar não era fixa e constante (dá para entender como isso aconteceuaqui). Essa comunicação instável com o mar também ditava os períodos de instabilidade em Aveiro. Além dos prejuízos

econômicos

pela

interferência

no

comércio, a falta de renovação da água da lagoa gerava um problema de saúde pública e se transformava em calamidade, provocando muitas mortes, principalmente de crianças. No século XVIII, a saída para o mar fechou-se novamente e Aveiro entrou em seu período de maior decadência. A população havia decrescido muito e grande parte dela vivia em situação de miséria. Apenas em 1808 o problema foi resolvido com a construção de uma abertura artificial e definitiva da lagoa para o mar. E então começa uma nova época para a cidade. O renascimento da cidade é marcado também pela arquitetura e é por isso que em Aveiro, ao lado dos azulejos, vemos um estilo tão marcante e tão diferente do resto do país, o Art Nouveau, que lá tem um nome muito mais simples, Arte Nova. Lembram quando eu falei sobre o estilo Art Nouveau em Riga? Pois foi justamente essa semelhança que me deixou curiosa e me fez querer conhecer mais a história de Aveiro.

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O mais lindo desses prédios foi transformado, há pouco mais de um ano, no Museu Arte Nova. Além da visita ao museu, eles organizam uma visita a pé pelo Circuito Arte Nova

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de Aveiro, em que se conhece 28 dos principais monumentos desse estilo arquitetônico, sinalizados por placas indicativas na calçada. No térreo há ainda uma Casa de Chá que à noite se transforma em bar. Só que tudo isso eu só descobri à noite, quando o museu já estava fechado. Então, se você for a Aveiro, visite o Museu Arte Nova por mim e venha me contar como foi, se faz favor!

Como vocês devem ter conseguido perceber, meu desencanto inicial com Aveiro aos poucos foi se transformando em encanto. Nas poucas horas que passei lá, fui descobrindo motivos para conhecê-la e me lamentando por não ter dedicado mais tempo a ela. Vi apenas uma amostra do que Aveiro oferece e ficou aquele gostinho de quero mais.

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O QUE FAZER EM SINTRA Sintra é uma cidade belíssima e está bem perto de Lisboa (30km), podendo ser uma ótima opção de bate e volta, indo de trem. A Vila de Sintra, o centro da cidade, é tão mágica e grandiosa que é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO no quesito Paisagem Cultural. E, realmente, não é para menos. Esta pacata cidade fica numa região de morros à beira do Atlântico, cheia de bosques e palacetes, em uma mistura que remete a cenários de contos de fadas. É repleta de grandes monumentos históricos, além de um charme imbatível.

Se visitá-la em um dia só, apesar de ser suficiente para as principais atrações, provavelmente você ficará com um gostinho de quero mais. Arquitetura e beleza naturais se combinam para criar uma paisagem apaixonante. São séculos de popularidade entre os portugueses e visitantes estrangeiros. Celtas, mouros e a realeza portuguesa do século XVIII passaram por ali e deixaram suas marcas em castelos e torres cobertas de vegetação.

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Sintra sobreviveu a um grande Terremoto em 1755, e tem o seu período áureo situado entre o final do séc. XVIII e todo o séc. XIX.

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QUINTA DA REGALEIRA A Quinta da Regaleira é simplesmente lindo e beira o mágico; é, possivelmente, a visita mais interessante que se pode fazer na cidade. Esta quinta ficou muito famosa por causa do Poço Iniciático e é a razão pela qual 9 entre 10 pessoas vão até lá.

Vá a pé da estação até lá, apesar de ser uma boa caminhada, mas como a cidade é toda muito bonitinha, vale o esforço. De longe já se vê o imponente palacete e não há como não se impressionar. Além do poço famoso, existiam outros, entre eles o Poço Imperfeito ! Bom, traçamos um rota no papel e decidimos ir direto, mas assim que começamos a caminhar um pouco vimos que seria impossível ignorar o restante, porque o jardim daquele lugar é simplesmente lindo e diferente de tudo o que já tinha visitado. Nessa hora percebemos que nossa visita seria demorada e que possivelmente passaríamos boa parte do dia ali, então, relaxamos, decidimos que se não desse para ir a outros lugares, tudo bem, e fomos passear com calma.

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É até difícil explicar como é esta visita, pois é um lugar bem fora do convencional. O jardim tem vários níveis, pois fica num terreno na encosta da montanha. Tem vários lagos, pequenas construções, pontes, grutas, arenas, torres… mas o grande barato desse lugar é um sistema de túneis que liga vários pontos da propriedade, incluindo o Poço Iniciático. Há quem diga que no jardim há muitos símbolos relacionados a Ordem dos Templários, à Maçonaria e à Rosa-Cruz. Vimos muita coisa, mas não sei identificar o que era de que.

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Demoramos um pouco para encontrar a entrada do Poço Iniciático, pois não estava muito bem sinalizada. Somente quando a encontramos e descemos tudo até o seu fundo é que entendemos que esses túneis eram interligados (tínhamos vistos alguns, mas ficamos receosos de entrar e não saber onde iria dar ou se era para entrar), pois vimos pessoas vindo deles, então, resolvemos seguir e ver onde daria e, para nossa surpresa, havia uma bifurcação e uma delas saia num lugar que já tínhamos estado antes. Uma sensação muito fascinante essa de percorrer a propriedade por debaixo da terra. Uma dica é levar uma lanterna ou algo para iluminar, pois alguns túneis são bem escuros. Nós usamos a lanterna do Iphone e foi suficiente.

Logo ao lado há um café e restaurante, onde almoçamos. A comida era boa e o preço honesto, além disso, tínhamos uma bela vista, não acha?! Mas, afinal de contas, o que era e de quem era a Quinta da Regaleira? Imagino que esteja se perguntando isso. Só por curiosidade, a propriedade foi construída a mando do Dr. António Augusto Carvalho Monteiro e teve o Palácio da Regaleira e jardins projetados pelo arquiteto italiano Luigi Manini. A sua construção foi feita entre 1904 e 1910. 41


Visitar a Quinta da Regaleira é uma experiência única, pois o lugar é impactante e nem sei se fotos ou vídeos dão conta do que ela realmente é, só indo para saber.

Informações úteis: Endereço: Quinta da Regaleira, 2710-567 Sintra •

Horário: todos os dias das 10h até às 20h Preço: 6 euros http://www.regaleira.pt/

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PALÁCIO NACIONAL DA PENA – PARQUE NACIONAL DA PENA Situado no cume do segundo ponto mais alto de Sintra (acima dele somente a Cruz Alta, a 528m), este palácio parece ter saído, realmente, de um conto de fadas.

Tem origem na remodelação de um antigo convento de monges Jerônimos de Nossa Senhora da Pena, de 1511, construído pelo rei D. Manuel I e estava em total abandono. Em 1838 o rei D. Fernando II o comprou fez uma série de reparos, remodelando o piso superior, substituindo as celas por salas de maiores dimensões, dentre outras obras. Em 1843 o rei ainda ampliou o Palácio em uma nova ala (Palácio Novo). Nas áreas do entorno do palácio, o rei mandou plantar o Parque da Pena, com caminhos serpenteantes, pavilhões e bancos de pedra. Foram utilizadas árvores e outras plantas de todo o mundo, compondo-se, hoje, o parque com mais de quinhentas espécies. •

Endereço: Estrada da Pena, 5 km ao sul.

Como chegar: ônibus 434 da estação ferroviária e nos arredores do escritório de turismo até a entrada do parque. Ou táxi (cerca de € 10,00 o trecho). Se tiver disposição, 3km de trilha a partir do centro, por meio de um lindo bosque.

Funcionamento: todos os dias, das 9:45h 19h (Palácio); das 9:30h às 20h (Parque).

Custo: € 14,00 (Palácio + parque) – crianças até 5 anos grátis, descontos para jovens e idosos.

Site: Palácio Nacional da Pena

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CASTELO DOS MOUROS Fica a 412 metros do nível do mar, em um dos cumes da serra de Sintra. Foi construído no século X. Lá de cima tem-se uma vista deslumbrante da Vila de Sintra, do Palácio da Pena, da serra e do oceano Atlântico. Foi classificado como Monumento Nacional em 1910 e faz parte da Paisagem Cultural de Sintra.

• • • • •

Endereço: Estrada da Pena, 5 km ao sul. Como chegar: pode-se ir a pé, por uma trilha de 2km, subindo pela Rua Marechal Saldanha ou pegar o ônibus 434 da estação ferroviária Funcionamento: todos os dias das 9:30h às 20h. Custo: € 7,50 – crianças até 5 anos grátis, descontos para jovens e idosos. Site: Castelo dos Mouros

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PALÁCIO NACIONAL DE SINTRA Palácio de origem moura, foi reformado e ampliado por Dom Dinis (séc. XIII-XIV), Dom João I (séc. XV) e Dom Manuel I (séc. XVI). Dentro, hoje tem uma mistura dos estilos mouro e manuelino (deixado por Dom Manuel I). Dentre as salas, destacam-se a Sala dos Cisnes (com afrescos), Sala das Pegas (espécie de corvo que decoram o teto), Sala dos Brasões, Sala das Caravelas (em forma de navio) e a Capela Palatina. Não deixe de ver também a cozinha e as chaminés gêmeas.

• • • •

Endereço: Largo Rainha Dona Amélia. Funcionamento: todos os dias, das 9:30h às 18:30h. Custo: € 9,50 – crianças até 5 anos grátis, descontos para jovens e idosos. Site: Palácio Nacional de Sintra

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O QUE FAZER EM ALGARVES De 01 a 05 de junho P

Porto 560 km

Liaboa 280 km

O Algarve é sobretudo uma região para quem gosta de praia no Verão português a partir de Junho. O que não quer dizer que não haja mais nada que ver ou que fazer. Mas é preciso dispor de carro para aproveitar e aceder às belas paisagens da costa. PORTIMÃO Um dos destinos de praia mais famosos de Portugal. Apesar de tradicionalmente Portimão ser um importante porto de pesca e comércio, hoje em dia, é uma cidade cosmopolita e com grande vida noturna. Os amantes da praia encontrarão muitas comodidades, como bares, cafés, restaurantes e lojas, além de muitos desportos náuticos à escolha. Em Agosto, Portimão recebe o popular Festival da Sardinha, prato típico na região, onde as sadinhas são assadas e acompanhadas com pão caseiro. ALVOR BOARDWALK lvor é uma freguesia portuguesa do concelho de Portimão, com 15,25 km² de área e 6 154 habitantes (2011). Densidade: 403,5 hab/km². Limita com as seguintes freguesias: Mexilhoeira Grande (N), Portimão (E) e Odiáxere (O). Terra de tradição marítima e piscatória, de profundas crenças religiosas, assinaladas pela Igreja Matriz, donde se destaca o seu pórtico principal de grande riqueza decorativa, esteve desde sempre sujeita aos infortúnios da faina e infortúnios do mar. Hoje, paralelamente com a pesca de cariz artesanal, a restauração, o comércio e o turismo são as actividades económicas principais. Alvor é conhecida pelas suas praias e pela sua aldeia piscatória junto à foz do rio. Cercada por hotéis e empreendimentos turísticos, o seu extenso areal tem suficiente espaço para albergar os milhares de banhistas que a procuram no Verão. Na retaguarda da praia situa-se a Ria de Alvor, uma importante zona húmida onde nidificam ou se protegem e alimentam muitas espécies de aves.

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RUA DR. FREDERICO RAMOS MENDES (RUA DOS BARES) Sem dúvida o melhor desta pequena aldeia pertencente à rua Portimao.Esta me apaixonei desde o minuto em um. Como você vai até a rua, permitindo-lhe ao restaurantes de lado e lojas com muito charme. A primeira parte da rua é ladeada por restaurantes mais caros e vai para a frente, você encontrar-se com mais lugares disponíveis. Pareceu-me muito um restaurante indiano no meio da rua, restaurante indiano de Caxemira. Eu não poderia ir, mas ele tinha uma pinta enorme.A cidade é basicamente completa de inglês e um pouco de francês. Além disso, claro, em espanhol.Em suma, uma rua que você se apaixona. PRAIA DA ROCHA Uma das mais extensas praias do algarve, bastante popular entre locais e turistas, dispõe de inúmeros restaurantes e bares na praia ou bem perto, actividades desportivas, uma beleza natural impressionante, é uma praia a visitar sem duvida ! “A parte do farol é a melhor área da praia.” É uma praia bastante agradável e onde podemos encontrar uma grande diversidade de nacionalidades. A parte do farol é a melhor, pois além de ter o caminho até ao farol que é sempre um passeio agradável, tem logo ao lado a área de restaurantes e gelatarias e também um supermercado para compras rápidas. Além disso, toda a praia é

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acompanhada por um passadiço onde podemos encontrar muitos restaurantes, majoritariamente especialistas em marisco. Ainda pode disfrutar de algumas atividades aquáticas e da área desportiva com campos de football, basketball e volleyball. Para os mais noturnos e para quem gosta de dançar, é só subir as escadas da praia e encontra a noite de Portimão, com bares também de diferentes nacionalidades. Aconselho esta atração nos meses de Julho e Agosto e para os que não gostam de tanta confusão são preferíveis os meses de Junho em que há eventos e o tempo já está mais agradável, mas ainda não chegou a loucura do Verão e Setembro que a maior parte dos turistas também já partiu e torna-se mais calmo. MUSEU DE PORTIMÃO A recuperação de uma antiga fábrica conserveira resultou num museu de gabarito, reconhecido e premiado internacionalmente. De fácil acesso, a pé, pela zona ribeirinha, e com estacionamento gratuito nas proximidades. Pois bem não será ao acaso que este museu tem recebido tantas destinções internacionais, espaço com historia uma vez que o mesmo se localiza numa antiga fabrica de conservas. Espaço muito cuidado e agradável e de fácil interpretação. Um grande ponto de interesse em portimao com muita história para mostrar a quem visita tem também exposições temporárias o que nos convida a visitas frequentes. SAGRES (VILA DO BISPO) Fica na ponta da Europa. Apesar da Escola de Sagres não ter funcionado aqui e sim em Lagos. O que tem aqui é a Fortaleza de Sagres – importante forte que defendia o "fim do mundo". 50


Hoje a fortaleza é um belo local de visitação, com mirantes incríveis da costa e do mar. Mas a fortaleza não é só mirantes e pedra velha – há inúmeras espécies vegetais interessantes, com totens explicando cada uma delas, e também sobre a avifauna local. Além da fortaleza, pode-se visitar o cabo de São Vicente, ou ainda curtir alguma praia.

LAGOS

Cidade das descobertas. Onde terá oportunidade para visita a famosa capela Dourada de Santo António e o Castelo, classificado como Monumento Nacional. PRAIA DONA ANA

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O QUE FAZER EM LISBOA De 5 a 11 de junho ELÉCTRICO 28 Uma viagem em um dos bondes de Lisboa é uma excelente maneira de se ver a cidade. Pegue o Eléctrico 28 no Martim Moniz, perto do Rossio. O trajeto do bonde sobe as montanhas ao redor do bairro de Alfama, e, em seguida, desce pelos bairros de Baixa e parte do Bairro Alto. Durante o caminho, você verá algumas das antigas e bonitas ruas residenciais de Lisboa, suas mansões e mosteiros, incluindo o de São Vicente, que remonta o século 12 d.C. Você também irá passar pela Catedral da Sé, um dos monumentos mais impressionantes da cidade. Saia do trem no Miradouro de Santa Luzia para ver uma das mais belas vistas da cidade. O ponto final do Eléctrico 28 é no belo bairro Prazeres.

Os

eléctricos

ou Bondes têm grandes vantagens em relação

aos

ônibus,

entre

as

quais

a

menor poluição, tanto sonora quanto atmosférica. Movimenta-se sobre carris que se encontram instalados nas partes mais antigas das cidades, uma vez que a sua implantação normalmente data da segunda metade do século XIX. Eléctrico (Bonde) da linha nº 28 em Lisboa, faz um percurso turístico, passando pelas zonas

mais

antigas

da

cidade.

A dica para viajar neste meio de transporte em Lisboa mais barato é o seguinte: você 52


poderá comprar um cartão para viajar no metro, autocarros, eléctricos e metro de Lisboa. Se já tiver pré-adquirido este cartão terá desconto em todas as viagens nestes transportes, ou seja, se entrar assim no eléctrico sem cartão terá que pagar perto de 3.75 Euros,

e

se

tiver

o

cartão

a

viagem

ficará

em

1,75

Euros.

Pode comprar este cartão nos Quiosques e Lojas mob CARRIS, ou em qualquer Operador de Transportes da Região de Lisboa. ELEVADOR DE SANTA JUSTA

Aprecie a bela vista de Lisboa através do Elevador Santa Justa, um dos lugares mais visitados e impressionantes de Portugal. Não somente por sua altura (na qual é possível se ter uma das mais belas vistas panorâmicas da capital de Portugal), mas, também, por sua estrutura que acaba destoando do resto da arquitetura ao seu redor. Construído em ferro há mais de 100 anos, para ligar a Cidade Baixa à Cidade Alta, o elevador, tornou-se ao longo dos anos, um grande ponto turístico de Lisboa recebendo turistas de todas as partes do mundo que se encantam com com uma das vistas mais impressionantes que o local proporcionada. O Elevador de Santa Justa, também, é conhecido como Elevador do Carmo. CASTELO DE SÃO JORGE

O famoso Castelo de São Jorge em Lisboa é um dos pontos turísticos mais visitados de Portugal, junto com o Oceanário de Lisboa, que também é um lugar incrível. O Castelo é uma das construções mais antigas da cidade e ele possui uma história de mais de 8 séculos com guerras e lutas que marcaram a história de Lisboa. O castelo é bem alto e foi construído para proteger a cidade dos romanos, e logo atrás do enorme Castelo de São Jorge foi formada a cidade de Lisboa, que hoje é a capital de Portugal e uma das 53


principais cidades turísticas da Europa. É possível ver o Castelo de Lisboa de muitas áreas da cidade por causa do seu tamanho e por estar em cima de uma colina. Ao anoitecer, luzes iluminam todo o Castelo de São Jorge em Lisboa deixando o ponto turístico ainda mais bonito. A visita ao Castelo vale muito a pena e o valor para entrar é deapenas 3 euros. O Arco de São Jorge é um lugar muito famoso do castelo, todo feito em pedra e quando é atravessado, tem uma estátua muito bonita de São Jorge. Na parte de baixo, perto da entrada, tem um bairro bem pequeno parecido com um vilarejo com barracas, onde é possível comprar frutas, lembrancinhas e artesanatos do local. Entrando no Castelo de São Jorge você terá um longo caminho à percorrer e muita coisa para conhecer e fotografar. Uma dica legal é que esses pontos turísticos, shoppings e o outlet de Lisboa são um pouco afastados e uma ótima opção para aproveitar muito mais sua viagem é alugar um carro. Além de facilitar muito na hora das compras e de visitar os lugares, você ainda pode conhecer várias cidades de Portugal que são lindas e ir até Porto, que é uma das viagens mais bonitas e as estradas são linda. Se quiser,

veja

nossa

matéria

de como

alugar um carro em Lisboa com dicas de como alugar um excelente carro por um preço incrível e tudo o que você precisa saber sobre o assunto. O ponto mais alto da cidade de Lisboa é uma das torres do Castelo de São Jorge, que fica a mais de 100 metros de altura e antigamente era o local mais seguro de Portugal, onde ficavam guardados os tesouros da família real. Uma obra feita por Leonardo da Vinci permite uma visão incrível da cidade que é muito bonita lá de cima. A torre é alta e é uma escada enorme para chegar lá em cima, mas vale a pena. Uma dica é ir lá em cima e preparar a câmera, pois a vista de Lisboa lá do alto é espetacular. Lá em baixo, tem também a Galeria de Arte do Castelo de Lisboa, que fica na antiga prisão do

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local e traz a história da cidade e de Portugal. Na entrada do Castelo, pegue um mapa do local para aproveitar bem o dia e saber onde estão os principais pontos turísticos do local. Dica para comprar ingressos das atrações e passeios Uma dica para economizar com a compra dos passeios e ingressos de Lisboa é comprar os ingressos antes pela Internet, que além de serem sempre mais baratos, você economiza um bom tempo que perderia nas filas das bilheterias e já viaja com os ingressos em mãos. Um site legal que nós sempre

utilizamos

Ingressos ingressos

da para

é

esse Site

Europa que os

principais

de

vende pontos

turísticos e passeios de Lisboa, Porto e de toda a Europa. Eles são um dos maiores vendedores de ingressos de passeios e pontos Depois de comprar, você recebe por

e-mail

o

voucher

e

todas

as

informações. SEGUNDO DIA EM LISBOA Comece o dia visitando Belém. Independente da linha do metrô que você sair, verá em primeiro lugar a Praça Afonso de Albuquerque, onde está localizado o Palácio Nacional de Belém, onde reside o Presidente da República. É permitido visitar o museu e até o Palácio. Perto desse Palácio está também o Museu Nacional dos Coches, com antigas carruagens das famílias reais portuguesas. Depois de visitar esses dois museus nada melhor que parar na famosíssima Pastelaria de Belém, onde são feitos os conhecidos pastéis de Belém. Ao sair, vá até o Mosteiro dos Jerónimos, a entrada à Igreja é gratuita e é lá no claustro que encontrará o túmulo de Vasco da Gama e Camões, além de outros personagens históricos da realeza portuguesa, e o grande escritor Fernando Pessoa. Depois, vá até o Padrão dos Descobrimentos, monumento em homenagem aos descobrimentos dos portugueses. É possível subir de elevador até o topo. De lá terá uma vista maravilhosa de Belém, da Ponte 25 de Abril e do Tejo. Finalize o dia caminhando pela avenida principal, às margens do rio até chegar a um jardim, de onde verá a Torre de

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Belém, construída dentro do Rio Tejo e servia como forte de vigia que impedia as embarcações não autorizadas de entrar na cidade. MOSTEIRO DOS JERÓNIMOS Conheça

o

histórico Mosteiro

dos

Jerónimos em Lisboa. O Mosteiro dos Jerónimos é um dos mosteiros mais bonitos da Europa. Idealizado em 1496, pelo rei Dom Manuel I pediu à Santa Sé autorização

para

construí-lo,

após

receber às ordens, a construção levou mais de 90 anos para ficar pronta e depois da inauguração, o Mosteiro dos Jerónimos era um dos maiores de Portugal. Em 1907, o Mosteiro dos Jerónimos recebeu o título de Patrimônio Humanidade pela UNESCO. Situado próximo às margens do Rio Tejo, o Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa é um dos pontos turísticos mais importantes de visitados em Portugal e você não pode de deixar de conhecê-lo quando for a Lisboa. Aliás, o Mosteiros dos Jerónimos está localizado em uma das regiões mais turísticas de Lisboa ao lado de pontos como o Jardim da Praça do Império, O Planetário Calouste Gulbenkian, o Museu da Marinha e do Museu Nacional dos Coches. O Mosteiros dos Jerónimos é um dos ápices

da

arquitetura

manuelina

portuguesa com um imponente prédio com seus belos jardins ao redor. Além e ser

Patrimônio

da

Humanidade,

o mosteiro, também, foi eleito, em 2007, uma das sete maravilhas de Portugal sendo

uma

das importantes

atrações

turísticas da capital portuguesa com quase um milhão de visitações todos os anos. Hoje, o Mosteiro dos Jerónimos serve como descanso para Dom Manuel I e seus descendentes

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na capela-mor da Igreja e capelas laterais ao mosteiro. Para visitar o Mosteiro dos Jerónimos você pode pegar uma das linhas de ônibus 27, 28, 29 ou o Elétrico 15 estação Belém. O mosteiro está aberto de outubro à abril das 10 às 17h e maio à setembro até 18:30h. O Mosteiro tem entrada gratuita todo o 1º domingo de cada mês, então para quem quiser economizar, a dica é visitar o local neste dia. Há, também, vários ingressos combos que são combinados com outras atrações turísticas de Lisboa como o Museu Nacional de Arqueologia, a Torre de Belém; Museu de Arte Popular; Museu Nacional de Etnologia; Museu dos Coches e outros. Se você curte museus, não deixe de ler a nossa matéria sobre alguns dos principais museus de Lisboa - uma das cidades europeias com maior número de museus. E se gosta de economizar, não deixe de ver a matéria de como economizar muito em Lisboa com dicas incríveis para você economizar muito em sua viagem. PONTE 25 DE ABRIL A ponte 25 de Abril em Lisboa é a ponte mais famosa de Portugal e atravessa o estuário do Rio Tejo. Ela antes era conhecida por Ponte Salazar, e é uma ponte pênsil rodo-ferroviária que liga a cidade de Lisboa à cidade de Almada. Quando foi inaugurada era a 5ª maior ponto suspensa do mundo e a maior fora dos Estados

Unidos.

Agora,

quarenta

anos

depois de sua inauguração, ela ocupa o 20º lugar

mundialmente.

Se

tornou um

dos principais pontos turísticos de Lisboa.

Desde 1876 se discutia em Portugal a ideia de construir uma ponte que ligasse Lisboa a outra cidade, mas só em 1958 é que o governo português decidiu realmente solucionar o problema do trânsito ferroviário e rodoviário entre Lisboa e a margem sul do rio Tejo. Em

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1962 começaram os trabalhos de construção e passado menos de quatro anos a ponte foi inaugurada, passando a ser chamada de Ponte Salazar em homenagem ao Presidente do Conselho, o ditador de Portugal. Mas logo depois da Revolução de 25 de Abril, ou Revolução dos Cravos, que foi um movimento que depôs o regime ditatorial, seu nome foi mudado para lembrar a data da revolução, sendo até hoje chamada e conhecida como ponte 25 de Abril. É nesta ponte que em Março cortam o transito para ser realizada a meia maratona de Lisboa. PARQUE DAS NAÇÕES Para finalizar a viagem, nada melhor que visitar O Parque das Nações. Um parque construído apenas para a Expo de 98. Foi graças a essa Exposição Mundial de 1998, que Lisboa ganhou um ar mais moderno, contrastando com todos os outros bairros antigos da cidade. É lá que está a Estação Gare de Oriente, que tem ligações para metro, rodoviária, ferroviária e vários pontos de táxi. Em frente da estação, está o Shopping Vasco da Gama, com uma arquitetura impressionante que simboliza um barco de Cruzeiro. Ao atravessar o shopping, você sairá na parte de trás de um parque e se seguir em direção ao Rio Tejo, verá a Ponte Vasco da Gama e a Torre Vasco da Gama. Lá no Parque das Nações, há um teleférico. Aproveite e finalize sua viagem em grande estilo, vendo Lisboa lá de cima, uma vista panorâmica incrível e imperdível.

PONTE VASCO DA GAMA Conheça a Ponte Vasco da Gama em Lisboa. Diversas cidades no mundo são famosas

por possuírem pontes

famosas

como a Ponte do Brooklyn em Nova York ou a Golden Gate em San Francisco nos Estados

Unidos.

É

na

capital

de Portugal que está a ponte mais longa da

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Europa, a Ponte Vasco da Gama. Inaugurada no ano de 1998 - um marco no país, pois fi em Lisboa que ocorreu a Exposição Mundial (Expo 98) que deixou um legado muito bacana para a cidade, a Ponte Vasco da Gama é considerada a nona ponte mais extensa do planeta, com 17 km de comprimento. Atravessando as tranquilas águas do rio Tejo que é um personagem querido dos lisboetas - a ponte está localizada bem próxima ao Parque das Nações e da Torre Vasco da Gama - dois dos lugares mais visitados de Lisboa. A Ponte Vasco da Gama em Lisboa liga as regiões de Alcochete e Montijo e você pode fazer um passeio por ela, a dica é atravessá-la no fim de semana durante o por do Sol, onde o tráfego é menor - então, não deixe de levar sua câmera fotográfica e tirar lindas fotos do Rio Tejo e de Lisboa. Aliás, se você for fazer compras no Freeport, você terá de atravessar a Vasco da Gama. Para quem não sabe, o Freeport é considerado o maior outlet da Europa e você não pode deixar de conhecê-lo. CENTRO DE LISBOA Hoje é dia de explorar o centro de Lisboa, visitar os homens ilustres do Panteão (vários velhos amigos das nossas aulas de história e literatura com direito a uma vista incrível de Lisboa), conhecer as ruínas de São Jorge, a versão Lusitana da Catedral da Sé e passear pelos famosos elevadores de Portugal. Pronto para começar?

Link para abrir o mapa ROTEIRO RESUMIDO •Panteão Nacional

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•Igreja de São Vicente de Fora •Castelo de São Jorge •Largo de Santa Luzia •Sé de Lisboa •Praça do Comércio •Praça da Figueira •Elevador da Glória •Jardim São Pedro de Alcantra Se der tempo: •Basilica da Estrela •Jardim da Estrela Roteiro detalhado: Como diz o ditado, na descida todo Santo ajuda. Pensando nisso, começaremos nosso passeio no alto de Lisboa, sempre que possível descendo em direção a parte baixa do centro.

PANTEÃO NACIONAL Nossa primeira parada é o Panteão Nacional ou

Igreja

de

Santa

Engracia (Campo de Santa Clara, 1100 | metrô Santa Apolônia) um lindo e imponente memorial dedicado a portugueses ilustres

como

Pedro

Álvares Cabral, Vasco da Gama, Afonso de Albuquerque, Camões, entre outros. E se o interior do Panteão já é bonito e espere só até ver a vista do alto da cúpula, uma vista incrível do Tejo e da cidade de Lisboa.

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IGREJA DE SÃO VICENTE DE FORA Nossa próxima parada foi a igreja de São Vicente de Fora, o Santo Padroeiro da Cidade. Uma igreja bem bonita, branquinha por fora e barroca por dentro. Vale a visita. Dica: O google Maps tá indicando um caminho um pouco mais longo e “Português”. Vá por trás do Panteão, que é mais curto e mais rápido. Terminado o passeio, siga caminhando até o Castelo de São Jorge. Veja o caminho exato nesse mapa.

CASTELO DE SÃO JORGE Parada obrigatória para todo marinheiro de primeira viagem, o Castelo de São Jorge é o antigo castelo real de Portugal. Era ali que residia o rei de Portugal quando o Brasil foi descoberto. Mas muito além de toda essa parte histórica, que é o máximo, o castelo de São Jorge tem a melhor vista da cidade, e um monte de coisas bacanas para ver e fazer. Nossa próxima parada foi o Castelo de São Jorge, parada obrigatória para todo marinheiro de primeira viagem. Era ali que residia o rei de Portugal quando o Brasil foi descoberto. Mas muito além de toda essa parte histórica que é um máximo, o castelo de São Jorge tem a melhor vista da cidade, que em um dia ensolarado fica ainda mais lindo. 61


Outra parte bacana do passeio é o periscópio que reflete imagens da cidade captadas em tempo real por meio de um espelho. Preste atenção e você conseguirá visualizar as próximas paradas do dia. Dica: O castelo costuma ter filas longas para comprar ingresso. Compre seu ingreso online

De Março a outubro das 9H ÀS 21H De Novembro a fevereiro de 9H ÀS 18H Fechado dia 1 de janeiro, 1 de maio e 25 de Dezembro Elétricos (bondinho) 12 ou 28 Entrada: 8,50 Euros

ALFAMA & LARGO E SANTA LUZIA Dali desça as ladeiras do castelo brincando de se perder pelas ruazinhas de e pelo antigo bairro de Santa Luzia, um bairro mega fofo repleto de casinhas com varais cheios de roupa pendurados do lado de fora.

A CATEDRAL DA SÉ DE LISBOA Continue descendo – e aproveitando cada instante fotogênico das ladeiras de Lisboa – até chegar na Catedral da Sé. Uma igreja quadrada de pedra, completamente diferente de sua irmã paulistana, começando pela fachada Românica.

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Como

a

cidade

foi

crescendo em volta da catedral, ela ficou bem apertadinha no meio de casas e fios de bonde. Para fotografar a Catedral, muito cuidado para não ser atropelado por

um

bonde,

são

rapidinhos

eles e

devem

causar um estrago danado em um turista desavisado. A

parte

de

dentro

da

Catedral também vale um visita. Destaque para o afresco no alto do altar. Reparem que o lado de dentro destoa um pouco do lado de fora da igreja, isso porque, desde o século XII, quando ela foi construída até os dias atuais, a igreja passou

por

reformas.Pertinho entrada,

na

inúmeras da capela

franciscana esta a fonte onde Santo António de Pádua foi batizado no ano de 1195.

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PRAÇA DO COMÉRCIO

A raça do Comércio, uma das mais charmosas de Lisboa. Na época das grandes navegações, essa praça era a porta de entrada da cidade usada pela realeza. Reparem nos imponentes degraus de mármore as margens do Rio Tejo. A praça do comércio também marca a entrada do Palácio real, o Palácio atual é uma reconstrução do Palácio antigo que foi destruído pelo terremoto de 1755. O palácio atual, à partir da revolução de 1910 tornou-se sede de escritórios do Governo. O senhor sentado no cavalo no centro da Praça é o Rei José I. Repare no detalhe lateral da estátua, com direito a Elefante e tudo. Dica: A Praça do Comércio é um lugar super agradável para fazer um PitStop. Sente em um dos cafés de frente para a Praça, tome um sorvete e aproveita um pouco o clima da cidade. PRAÇA DAS FIGUEIRAS & IGREJA DE SÃO DOMINGOS

A igreja de São Domingos foi destruída por um incêndio e nunca foi restaurada. Quem quiser pode entrar na igreja e ver ela toda detonadinha por dentro. Mas o grande motivo da nossa passagem pela praça é provar a famosa Ginjinha (bem na esquina da igreja e a praça. O lugar é bem conhecido e FAZ FILA) Uma bebida local feita a base de fruta e que parece um licor. A Ginjinha é forte e bem doce. Saindo da Praça, passaremos em frente a Estação de ferrocarriles do Rossio (Vulga Estação de trem) que é linda e depois siga para o Elevador da Glória.

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[No camino você passará em frente ao Elevador Santa Justina – que sim tem uma arquitetura bacana e uma vista interessante, mas que não inclui no roteiro. Mas se quiser muito subir, fique a vontade :)] O ASCENSOR DA GLÓRIA O Ascensor da Glória, um desses bondinhos antigos que sobe pirambeira. Além de bem típico o passeio é uma mini aventura, olha só a inclinação do garoto! E pra quem gosta de coisas retrô, o bondinho é uma senhora fonte de inspiração, todo bonitão! Curti o passeio tanto do ponto de vista artístico quanto do Cultural.

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JARDIM SÃO PEDRO DE ALCANTRA Chegando lá no alto, dê uma passadinha jardim e Miradouro de São Pedro de Alcantra, mais uma vista interessante e um belo descanso para as pernas. Nossa próxima parada oficial é o Café A Brasileira – que fica numa região excelente para passear no final da tarde, fazer umas comprinhas no shopping da região e jantar em algum lugar gostoso. Quem quiser, pode dar uma esticadinha até Básilica da estrela, que é super bonita (mas um pouco fora de mão de mais) CAFÉ A BRASILEIRA Pouco depois fomos no tradicional Café A Brasileira, que desde 1905 é freqüentado por artistas, poetas, portugueses e turistas do mundo todo. O lugar vive abarrotado de gente e não tem o melhor serviço do planeta, mas é tão tradicional que vale a visita. Isso sem falar na chance de bater um papo com a estátua de Fernando

Pessoa

que

costumava

visitar

bastante o lugar, e que hoje esta lá eternizado em

versão

pedra

na

porta

do

café.

Experimento o bolinho de chocolate. #Divino . Não esquecer de tomar um gelado na Santini. Café “A Brasileira” R. Garrett 120 Aberto das 08:00 as 20:000 Metro: Baixa | Chiado Saindo do café, aproveite para dar uma bela volta pelo bairro Chiado, que é bem bacana, repleto de lojinhas, galerias, cafés e teatros. Alí pertinho tem um bom shopping, e como LIsboa é uma das cidades européias mais baratas ( e cá entre nós, o Brasil tá tão caro, que vale mega a pena aproveitar). Jante num dos restaurantes fofinhos do Chiado. Dica: as ruas que saem da Bica de Duarte Belo, tem várias opções bacanas!

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SEGUNDO DIA: Hoje

visitaremos

a

parte

moderna

e

centro financeiro de Lisboa,

começando

pela estação Oriente, passando

pelo

Parque das Nações, o Centro Vasco da Gama, pelo incrível Oceanário de Lisboa e pelo Jardim das águas. Terminada a sessão moderna, seguiremos até o Museu Nacional do Azulejo para ver um pouquinho de uma das formas de arte lusitanas mais admiradas: os Azulejos portugueses. Prontos para começar?

Roteiro Resumido: •Estação Oriente •Centro Vasco da Gama •Parque das Nações •Oceanário de Lisboa •Jardim da Água •Cassino de Lisboa Se der tempo: •Museu Nacional do Azulejo Roteiro detalhado ESTAÇÃO ORIENTE Começaremos nosso dia, no limpo e lindo metrô de Lisboa (quem já foi para Londres ou Nova Iorque dará graças a Deus pela limpeza e organização do metrô Lusitano). Desceremos na Estação Oriente, é a maior estação de Lisboa e integra ônibus, trem e metrô. O edifício é um projeto do renomado arquiteto Santiago Calatrava e foi construída para a Exposição de 1998. 67


Aproveite para tirar algumas fotos antes de seguir para nossa próxima parada, o Centro Vasco da Gama que fica do outro lado da rua da estação. Dica: a estação Oriente é linda de dia e de noite, quando fica toda iluminada. CENTRO VASCO DA GAMA O Centro Vasco da Gama (Aberto das 09:00 as 24:00), um shopping Center Moderníssimo, com paredes de vidro e um dos tetos mais legal que eu já vi, uma espécie de uma fonte de água. Incrível. Pra quem quer fazer compras, esse é um dos melhores endereços da cidade, de Zara a C&A, o shopping tem bastante variedade – e como já disse antes, Lisboa é barata. Mais barata que Londres, Paris e 52x mais barata que o Brasil. Só não vale comprar o shopping inteiro e esquecer do passeio ;o). Continuando, passe por dentro do shopping e siga reto pelo Rossio do Olivais. Parque das Nações Bem

vindo

nações

que

ao

parque

das

também

foi

construído para Expo 98. Ainda caminhando reto pelo Rossio dos olivais, você passará por uma fileira de bandeiras de várias nações e enquanto caminha verá, de um lado esta o ginásio de esportes de Lisboa e do outro lado, a nossa próxima parada: O Oceanário de Lisboa.

Dica: Pra quem quer muito andar de teleférico, agora é um bom momento. Ao invés de seguir sentido aquário, caminhe para a direção oposta até o ponto de inicio do teleférico, faça o passeio e na volta continue rumo ao aquário. Eu sinceramente acho dispensável, mas você que sabe!

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TELECABINE LISBOA

Preço: Só ida; 3,95 | ida e volta 5,90 Aberto das 11:00 às 18:00 no verão até as 20:00

OCEANÁRIO DE LISBOA A caminhada entre o Rossio dos Olivais e o Oceanário é uma delicia. Uma ponte de madeira com vista para a moderna ponte Vasco da Gama e para a torre do mesmo nome. A ponte acompanha o trajeto do teleférico Tele Cabine Lisboa. Aproveite este trecho super fotogênico para tirar fotos. A visita no Oceanário de Lisboa é linda. O aquário é gigante e super bacana (pau a pau com o de Monterey na Califórnia no quesito “mais legal que eu já visitei e infinitamente mais impressionante no quesito animais grandes). O Oceanário de Lisboa é um dos maiores aquários do mundo e é repleto de surpresas. Portanto amigo, nem pense em não visitar! Destaque para o tanque central, que dá uma noção absurda de Oceano, com direito a tubarões, arraias manta, peixes diversos… LINDO! Além do tanque central, o oceanário de Lisboa tem uma série de tantos e aquários menores repletos de peixinhos coloridos, cavalos marinhos, estrelas do mar, uma área dedicada a pingüins e outros bichos friorentos, uma área meio floresta Amazônia com peixes e plantas abrasileirados e o meu grande xodó, duas Lontras Marinhas pra lá de exibidas. Dica: Fique de olho nas exposições temporárias, que são ótimas e super bem montadas!

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OCEANÁRIO DE LISBOA Esplanada Dom Carlos I, 1990 Santa Maria dos Olivais Entrada: 14,40 Euros | Aberto das 10:00 as 20:00 | No inverno, até as 19:00 JARDIM DA ÁGUA Outra parada que merece alguns minutos do nosso roteiro é o jardim da água que tem uma série de fontes fotogênicas. A mais legal de todas, explode de tempos em tempos imitando um vulcão. Vale esperar e conferir.

CASSINO DE LISBOA E para fechar nosso passeio no parque das Nações, que tal dar uma espadinha no Cassino de Lisboa. O Cassino é o prédio mais

novo

do

parque

das

Nações e fica quase em frente ao aquário. Vale lembrar que a entrada no Cassino só permitida para maiores de 18 anos. Terminado nosso passeio pelo aquário ainda demos uma voltinha pela área, as fontes, em especial a fontezinha em forma de vulcão, valem uma parada para fotos…

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CASSINO DE LISBOA Aberto todos os dias das 15:00 às 3:00 e durante os finais de semana das 16:00 às 4:00. MUSEU NACIONAL DO AZULEJO E que tal fecharmos o nosso passeio de hoje com um pouquinho de cultura? Nossa próxima parada

é

o

museu

Nacional do Azulejo, que fica entre o Centro de Lisboa e o Parque das Nações. São 8 minutos de Taxi ou 16 minutos de ônibus

+

200

m

de

caminhada. O Museu Nacional do Azulejo é um dos museus mais importantes de Portugal, e conta a história do Azulejo desde suas origens até os dias atuais. São inúmeros painéis de azulejos portugueses pintados a mão – um mais lindo do outro – e contando pedaços importantes da história de Portugal, e do Brasil. Como chegar de ônibus: Pegue o ônibus 728 da estação oriente sentido Cais Sodré e desça na parada Av. Infante Dom Henrique / Ponte de Xabregas. São 18 paradas Veja o trajeto de ônibus no Google Maps.

MUSEU DO AZULEJO Rua da Madre de Deus, 4, 1900-312 Lisboa Abero de terça a domingo das 10:00 às 18:00 | Entrada: 5 Euros | Entrada Museu do Azulejo + Panteão: 7 Euros

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A NOITE: DRINKS E SHOW DE FADO NA ALFAMA Aproveite para se embrenhar e se perder pelas ruazinhas – que são super charmosas e repletas de bares bacanas e show incríveis. Só cuidado para não se meter num lugar turistão meia-boca, tem muito lugar pega turista trouxa por ali. Tome uma cervejinha ou um sinhozinho português e não deixe de assistir um show de Fado (música tradicional portuguesa) AVENIDA DA LIBERDADE Passear pela conhecida Avenida da Liberdade e ver suas luxuosas lojas e quem sabe fazer umas compras, sem esquecer de passar pela praça Marquês de Pombal. PARQUE EDUARDO VII O Parque Eduardo VII de Inglaterra é o maior parque do centro de Lisboa. No alto do parque, numa zona bem visível da cidade, está hasteada uma mega bandeira de Portugal que

representa

o

orgulho

dopovo em ser português e de Lisboa em ser a capital do país à semelhança de outras capitais mundiais. O espaço que ocupa estende-se por cerca de vinte e cinco hectares e foi aberto no princípio do século XX; originalmente destinavase ao prolongamento da Avenida da Liberdade. A atual configuração do parque foi projetada pelo arquiteto Francisco Keil do Amaral(1942). A faixa central, coberta de relva, é ladeada por longos passeios de calçada portuguesa, dividindo o parque em duas zonas verdes, arborizadas. No canto noroeste do parque, no local de uma antiga pedreira de basalto, encontra-se a Estufa Fria, com uma diversidade de planta

s exóticas, riachos, cascatas, palmeiras e trilhos, fúcsias, arbustos em flor

e bananeiras e

a

Estufa

Quente

com

plantas

luxuriantes, lagos e cactos bem

como aves tropicais.

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Perto das estufas encontra-se um lago com grandes carpas e um parque para as crianças brincarem, com a forma de um galeão. No lado leste está o Pavilhão Carlos Lopes que recebeu o nome do vencedor da maratona olímpica de 1984. No topo norte existe um miradouro monumental onde foi erigido o Monumento ao 25 de Abril. Inaugurado em 1997, é da autoria deJoão Cutileiro e foi alvo de muita polémica pela sua forma fálica; segue-se o Jardim Amália Rodrigues que homenageia a diva portuguesa do fado.

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