Revista do Câncer - HSL

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bioMérieux traz um novo conceito em Testes de Diagnóstico Molecular para Prevenção do Câncer de colo de útero

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câncer de colo de útero é uma das maiores causas de morte por câncer entre mulheres em países em desenvolvimento, e a segunda causa de morte por câncer no mundo, sendo responsável por mais de 250.000 mortes por ano.1 O Papilomavírus Humano, ou HPV, é responsável por 99.7% dos casos de câncer de colo de útero.2 Pesquisas em cânceres induzidos por HPV têm demonstrado que os genótipos 16 e 18 causam aproximadamente 70% dos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo. As infecções pelo HPV são, na maioria dos casos, transitórias. Contudo, em cerca de 20% das mulheres, a infecção pelo HPV pode ser persistente, levando ao desenvolvimento de lesões cervicais. 1 a 10% dessas lesões podem se desenvolver e gerar um câncer de colo de útero. É importante, portanto, identificar aquelas mulheres com um elevado risco de desenvolvimento do câncer de colo de útero ainda em um estágio inicial. As técnicas de Diagnóstico Molecular para detecção de HPV são usadas para a triagem de mulheres com suspeita de lesões pré-cancerosas. Os testes moleculares ajudam a determinar quais mulheres com citologia cervical anormal (ASCUS*) no exame de Papanicolaou, devem ser enviadas imediatamente a colposcopia, biopsia e tratamento.4 As técnicas de biologia molecular detectam DNA e/ou RNA. A maioria dos testes moleculares para HPV são baseados na detecção de DNA (detecção do genoma do HPV), e indicam a presença do vírus nas células do cérvix da paciente. Entretanto, um resultado positivo para este tipo de teste indica apenas a infecção pelo HPV, que pode ser tanto transiente ou persistente. Testes de HPV-DNA não permitem identificar a atividade oncogênica do vírus (a habilidade do vírus de causar câncer). Sabe-se atualmente que quando o material genético do vírus se integra ao material genético do hospedeiro, ocorre a produção de proteínas necessárias ao desenvolvimento do câncer, chamadas oncoproteínas E6 e E7. Através de técnicas moleculares é possível detectar a produção destas oncoproteínas E6 e E7 pela presença do RNAm. As oncoproteínas E6/E7 são, portanto, marcadores precoces de câncer. 5 Diversas publicações têm demonstrado que a detecção do RNAm E6/E7 está intimamente relacionada à presença de lesões pré-cancerosas de alto grau em mulheres com resultado de citologia anormal (ASCUS/LSIL**). Este tipo de teste é mais específico e tem maior valor clínico comparado aos testes de HPV-DNA. 6,7,8 Isto se traduz na identificação mais eficiente das mulheres que necessitam ser enviadas a biopsia, e uma redução no número de exames invasivos desnecessários.9 O teste NucliSENS EasyQ® HPV v1.0 (Reg. MS.:10158120605) baseado em um conceito inovador, permite a detecção direta da expressão dos fatores de risco oncogênico, E6 e E7 dos 5 tipos de HPV mais prevalentes nos casos de câncer de colo de útero em todo o mundo (HPV 16, 18, 31, 33 e 45). O NucliSENS EasyQ HPV é portanto, um teste com alto valor clínico, contribuindo significantemente para o melhor gerenciamento das pacientes. O grande reconhecimento do valor clínico dos testes de RNAm E6/E7, resultou na recente inclusão deste teste para a triagem de Câncer De colo de útero no “Danish National Guidelines”. 10 * ASCUS: células escamosas atípicas de significado indeterminado / ** LSIL: lesões escamosas de baixo grau. Revista do Câncer

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