REVISTA DO LÉO 94 - FEVEREIRO 2024

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LÉO REVISTA LAZEIRENTA LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - EDITOR – Prefixo 917536 NÚMERO 94 – FEVEREIRO – 2024 MIGANVILLE – MARANHA-Y “águas revoltas que correm contra a corrente”
REVISTA DO

A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.

EXPEDIENTE

REVISTA DO LÉO REVISTA LAZEIRENTA

Revista eletrônica

EDITOR

Leopoldo Gil Dulcio Vaz Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com

Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luís – Maranhão (98) 3236-2076

98 9 8328 2575

CHANCELA

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IF-MA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 20 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor da Revista do Léo; Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.

UM PAPO

Nossa capa, deste mês de fevereiro de 2024, tem o retrato de sete importantes personagens: três portugueses, quatro brasileiros. Os sete se dedicam à Educação. Os três s primeiros, à Educação Física (como prefiro denominar), à Motricidade Humana, e são Filósofos reconhecidos mundialmente. Jorge Bento (o do centro) é sócio-atleta desde o primeiro número da Revista; Manuel Sérgio (o primeiro), influenciou a Motricidade Humana de Portugal e do Brasil, e sempre aparece por aqui; Manuel Constantino ( o da direita), é Presidente do Comitê Olímpico Português, e um grande influenciador dos Esportes. Os três contribuíram para minha formação intelectual e fizeram-me pensar a Educação Física, os Esportes, e o Lazer, enfim, o movimento humano – naquele momento em que a Educação Física passavam por uma série crise de identidade, no Brasil. Fizeram-me compreender que ela pertencia ao estudo do Homem, ser social, e não à área médica.

Na fila de baixo – mas só por falta de espaço!!! - Os dois primeiros considero como irmãos – exerceram grande influencia em minha formação, fazendo-me olhar para além do esporte competitivo, e de uma educação física desassociada da Educação: novamente – e por influencia de Manuel Sérgio -, que tinha uma História, que era – melhor, é - o “ser humano em sua plenitude. Trabalhamos juntos na SEDEL-MA, e continuo aprendendo mais e mais, a cada dia, com eles. Também são sócios-atleta desde o primeiro numero...E agora, temos mais um candidato, para essa lista: o filho do Lino, Rafinha – que vi nascer, e crescer muito na profissão que resolveu seguir. Aprendo muito...

Os outros dois, são recentes, aqui neste espaço: meu primo legítimo, mesmo, Ozinil – curitiboca que hoje vive em Santa Catarina – que dá seus pitacos em Educação, e o Zeca Tocantins, lá das Barrancas, que me faz lembrar a chegada ao Maranhão, com suas lembranças e toadas... Enfim, temos o Lazer em seu aspecto mais amplo... Educação (lembremos do Stadium, Gimnasium... onde tudo começou), o Movimento e o Lúdico, A Cultura, e o Turismo...

Poderia listar mais alguns, talvez uma dezena, de pensadores brasileiros e de alhures, que influenciaram minha forma de entender meu ofício: Lamartine, Milléo, JoãoZinho, Marcelino, Luis Otávio, Farias, Dumazedier

São as minha referencias...

É isso, continuemos, pois...

SUMÁRIO

EXPEDIENTE

EDITORIAL SUMÁRIO

MANUEL SERGIO

JORGE OLIMPIO BENTO MAUEL CONSTANTINO LAÉRCIO ELIAS PEREIRA

LINO CASTELLANI FILHO

OZINIL MARTINS DE SOUZA ZECA TOCANTINS JB

PRIMO

DAS BARRANCAS DO TOCANTINS

Governo do Maranhão lança edital do Bolsa Atleta 2024 OSVALDO MONTEIRO

MANUEL SÉRGIO VIEIRA E CUNHA (Lisboa, 20 de abril de 1933) é um filósofo, professor, educador, ativista e político português. É casado com Maria Helena Cabrita e Cunha (Lisboa, 30 de novembro de 1933).

É licenciado em Filosofia pela Universidade de Lisboa e Doutor e Professor Agregado em Motricidade Humana pela Universidade Técnica de Lisboa. A sua tese de doutoramento, intitulada "Para uma Epistemologia da Motricidade Humana", defende a existência da ciência da motricidade humana, de que a educação física é a pré-ciência. É sócio da Associação Portuguesa de Escritores e autor e co-autor de 37 livros e de inúmeros artigos, em revistas nacionais e internacionais.

É professor catedrático convidado aposentado da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. Foi professor catedrático da Universidade Fernando Pessoa e do Instituto Universitário da Maia. Entre 2001 e 2009, foi diretor do ISEIT (Instituto Piaget - Almada). É sócio fundador da Sociedade Internacional de Motricidade Humana e da Sociedade Portuguesa de Motricidade Humana. Foi presidente da Assembleia Geral do Clube de Futebol Os Belenenses e vice-presidente da Direção desse mesmo Clube. Foi também presidente da Assembleia Geral da Associação de Basquetebol de Lisboa e presidente do Conselho Fiscal da Associação de Andebol de Lisboa.

Biografia profissional

Entre 1952 e 1965, foi funcionário do Arsenal do Alfeite (Ministério da Marinha). De 1965 a 1968, foi professor de Português e História na Escola Comercial e Industrial Emídio Navarro e professor de Filosofia no Colégio Padre António Vieira, ambos em Almada. Em 1968, ingressou no Centro de Documentação e Informação do Fundo de Fomento do Desporto e começou por lecionar na Escola de Educação Física de Lisboa, que diplomava instrutores de Educação Física. Era presidente do Fundo de Fomento do Desporto e diretor-geral da Educação Física, Desportos e Saúde o Dr. Armando Rocha. Em 1971, acompanhando os Doutores António Leal de Oliveira, primeiro subdiretor do INEF (Instituto Nacional de Educação Física) e presidente da FIEP (Fédération Internacional d'Éducation Physique) e Celestino Marques Pereira, professor do INEF, participou, em Madrid, do Congresso da FIEP, e passou a ser redator da revista da FIEP, para os países de língua portuguesa.

Em 1972, passou a pertencer ao Comité Diretor do Bureau Internacional de Documentation et d'Information d'Éducation Physique et Sport (CIEPS-UNESCO), cargo que deixou em 1978, para seguir a vida universitária. Em 1975, a convite de uma delegação de alunos do INEF que se deslocou a sua casa, com este objetivo, foi convidado para professor do INEF, onde começou a lecionar "Introdução à Política". Seria depois professor no ISEF/UTL das disciplinas de "Introdução à Educação Física", "Filosofia das Atividades Corporais" e, já na Faculdade de Motricidade Humana, "Epistemologia da Motricidade Humana". Em 1976, 1983 e 1985, respetivamente, recebeu convites para ensinar no INEF (Madrid), na Universidade Gama Filho (Rio de Janeiro) e na UNICAMP (Universidade Estadual de Campinas). A partir de 1977, é colaborador da Editorial Verbo, na sua enciclopédia Polis. É também diretor da coleção "Educação Física e Desportos" da Editorial Compendium - coleção que fundou, na companhia de Noronha Feio. Acedendo a convite de Pierre Parlebas, foi representante, em Portugal, da revista "Motricité Humaine".

Em 1980, é equiparado a professor auxiliar convidado, sob parecer dos Doutores João Evangelista Loureiro, Augusto Mesquitela Lima, Henrique de Melo Barreiros e Francisco Sobral Leal. Foi também depois conferencista no I Congresso Nacional de Medicina Desportiva, organizado pela Sociedade Portuguesa de Medicina Desportiva (Lisboa, 22 a 24 de outubro de 1981). Em 1982, foi preletor, no ciclo de palestras “O Desporto e a Sociedade Moderna”, organizado pelo Instituto Nacional dos Desportos. Neste mesmo ciclo de palestras, orientou um colóquio na companhia dos Profs. Doutores José María Cagigal e José BarataMoura. Em 1983, nos dias 8 e 9 de abril, participou nas I Jornadas Científico-Desportivas da Associação de Profissionais de Educação Física de Braga.

Em 1983, de 4 a 6 de junho, participou no XIV Congresso do Grupo Latino de Medicina Desportiva, realizado em Madrid, no Hospital Provincial, a convite do vice-presidente, Marcos Barroco. Em setembro de 1983, visitou pela primeira vez o Brasil, a convite dos Profs. Doutores Laércio Elias Pereira e Lino Castellani Filho (secretário nacional do Desenvolvimento do Esporte e do Lazer do primeiro mandato do

presidente Luiz Inácio Lula da Silva), para participar no Congresso do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, de que foi eleito “sócio benemérito”. De então até hoje, tem visitado anualmente o Brasil, designadamente a convite de várias instituições universitárias. Nos dias 23 e 24 de maio de 1984, participou no ciclo de conferências “Motricidade Humana – Ciência e Filosofia”, organizadas pelo Instituto Superior de Educação Física da Universidade Técnica de Lisboa (ISEF/UTL), na companhia de Armando Castro, Luiza Janeira e Jorge Correia Jesuíno. Apresentou o trabalho “A Investigação Epistemológica, na Ciência da Motricidade Humana”.

Em 20 de julho de 1984, foi eleito, em Assembleia Geral do Clube de Futebol “Os Belenenses”, por proposta de Acácio Rosa, “sócio de mérito” deste mesmo clube. Durante o mês de novembro de 1984, proferiu palestras em sete ilhas da Região Autónoma dos Açores, a convite do diretor regional de Educação Física e Desportos, Eduardo Monteiro. Em agosto de 1985, publica no Brasil (Palestra Edições Desportivas, Rio de Janeiro) um opúsculo intitulado “Ciência da Motricidade Humana – uma investigação epistemológica”. Durante o mês de setembro de 1985, visitou o Brasil, a convite da Universidade Federal da Paraíba e do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Em Novembro de 1985, é diretor do I Curso de Treinadores de Futebol de Salão, organizado pela Associação de Futebol de Salão de Lisboa.

Em 6 de junho de 1986, defende a sua tese de doutoramento, sob a orientação do Prof. Doutor João Evangelista Loureiro, vice-reitor da Universidade de Aveiro, no ISEF/UTL. Nesta sua tese, defende não só a existência da ciência da motricidade humana (CMH), que integra, no seu entender, o desporto, a dança, a ergonomia e a reabilitação, como também fundamenta, epistemologicamente, a criação da Faculdade de Motricidade Humana que, administrativa e politicamente, deveu-se ao Prof. Doutor Henrique de Melo Barreiros, então presidente do Conselho Científico do ISEF/UTL. A tese é antidualista, antipositivista e pósmoderna, dado que se integra numa transição paradigmática e num conhecimento-emancipação (Boaventura de Sousa Santos) e portanto anticolonialista e anti-imperialista. Do ponto de vista epistemológico, a tese é pós-cartesiana, pois rejeita o dualismo “res cogitans” versus “res extensa” (reflexo do dualismo social e político) e até as duas culturas sugeridas por C. P. Snow e aceita a complexidade humana. Manuel Sérgio cria mesmo uma definição nova de motricidade: "a energia para o movimento intencional da transcendência, ou superação”. Trata-se de um “paradigma emergente”, mas que sabe que “o princípio da incompletude de todos os saberes é condição de possibilidade de diálogo e debate epistemológicos, entre diferentes formas de conhecimento” (Boaventura de Sousa Santos, “A Gramática do Tempo - para uma nova cultura política”, Edições Afrontamento, Porto, 2006).

A CMH é, para Manuel Sérgio e para a Sociedade Internacional de Motricidade Humana, uma nova ciência social e humana. Para eles, a educação física, epistemologica e ontologicamente, não existe, porque não existe uma educação unicamente de físicos. No entanto, nas aulas e em conversas particulares, já vai chamando também à CMH um “híbrido cultural”, misto de ciência, tecnologia, arte, filosofia e senso comum. De igual modo e de acordo com o que esse autor defende, há mais de 20 anos, a própria “preparação fìsica” do desporto altamente competitivo não tem sentido, já que o treino se deve subordinar a um modelo de jogo, onde são trabalhados simultaneamente os vários aspetos do ser humano.

Os brasileiros Anna Feitosa (na Universidade do Porto), Ubirajara Oro (na Universidade Técnica de Lisboa), João Batista Tojal (na Universidade Técnica de Lisboa), Vera Luza Lins Costa (na Universidade Técnica de Lisboa), Luciana do Nascimento Couto e Ana Maria Pereira (na Universidade da Beira Interior), a espanhola Ana Rey Cao (na Universidade da Corunha), os portugueses Paulo Dantas e Abel Aurélio Abreu de Figueiredo (na Universidade Técnica de Lisboa) e o chileno Sérgio Toro Arévalo (na Pontifícia Universidade Católica do Chile) fizeram as suas teses de doutoramento fundamentados na CMH, que Manuel Sérgio criou. Outro tanto poderá dizer-se das teses de mestrado dos Mestres Vítor Ló e Carlos Pires (na Universidade da Beira Interior), do Prof. Doutor Gonçalo M. Tavares (na Universidade Nova de Lisboa), da Mestre Fernanda Sofia da Silva Gonçalves (na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro)[1] e do doutoramento de Ermelinda Ribeiro Jaques, doutorada em Ciências da Enfermagem (no ICBAS/Universidade do Porto).

Foi professor convidado, durante os anos de 1987 e 1988, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp-Brasil). Lecionou nos cursos de graduação da Faculdade de Educação Física e nos doutoramentos da Faculdade de Educação. O convite foi subscrito pelo Reitor Paulo Renato Souza (que seria depois o Ministro da Educação dos governos do presidente Fernando Henrique Cardoso), sob proposta do Prof.

Doutor João Batista Tojal, ao tempo diretor da Faculdade de Educação Física da Unicamp. Foi depois conferencista, na 40.ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (S. Paulo, 10 a 16 de junho de 1988). Em 1988, foi patrono, eleito pelos alunos, do primeiro de curso de Educação Física da Unicamp.

Em 1989, o ISEF (Instituto Superior de Educação Física) passou a Faculdade de Motricidade Humana, à luz da Ciência da Motricidade Humana (CMH). A propósito, salienta-se que é Manuel Sérgio o primeiro a dizer em Portugal e não só que a Educação Física é um cartesianismo; que a CMH é uma ciência humana –tendo provocado uma verdadeira revolução na teoria e na prática do desporto. No livro “Motrisofia –Homenagem a Manuel Sérgio”, José Mourinho refere a importância das ideias de Manuel Sérgio, na sua carreira de treinador (pp. 119/120). Em 1990, Medalha de Mérito Desportivo, concedida pelo Presidente da República do Brasil, José Sarney (Diário Oficial, de 19 de fevereiro de 1990).

Em maio de 2013, foi nomeado Provedor da Ética no Desporto.

"As Lições do Professor Manuel Sérgio" é uma síntese do seminário realizado no Museu Nacional do Desporto (Palácio Foz, Lisboa), de 27 a 31 de maio de 2013.

Actividade política

De 1991 a 1995, foi deputado à Assembleia da República, na VI Legislatura (1991-1995), pelo Partido da Solidariedade Nacional, do qual foi o primeiro presidente. O PSN deixaria o parlamento depois das legislativas de 1995 e decairia constantemente a partir de então, até finalmente se extinguir depois de fracos resultados nas legislativas de 2002.

Condecorações e honras

Em fevereiro de 1990, foi distinguido pelo Governo Brasileiro com a medalha de mérito desportivo. Em 21 de junho de 2007, foi galardoado pelo Governo Português com a Honra ao Mérito Desportivo, durante uma sessão solene presidida pelo Secretário de Estado da Juventude e do Desporto. No mesmo dia, a Presidente da Câmara Municipal de Almada anunciou a atribuição a Manuel Sérgio da Medalha de Ouro desta cidade, que recebeu, em cerimónia pública, no dia 10 de julho do mesmo ano. No dia 14 de setembro de 2007, a Assembleia Legislativa de São Paulo, por proposta do deputado Simão Pedro, líder parlamentar do Partido dos Trabalhadores, homenageou Manuel Sérgio, pela criação da Ciência da Motricidade Humana.

Em 21 de março de 2017, foi feito Comendador da Ordem da Instrução Pública, distinção que lhe foi entregue em 5 de dezembro de 2017, em cerimónia presidida pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.[2]

Obras

Entre o nevoeiro da serra (1963)

Para uma nova dimensão do desporto (1974)

Para uma renovação do desporto nacional (1974)

Desporto em Democracia (1976)

A prática e a educação física (1977)

Homo Ludicus (1978)

Heróis Olímpicos Do Nosso Tempo (1980)

Filosofia das Actividades Corporais (1981)

Ideário E Diário (1984)

Para uma epistemologia da motricidade humana (1987)

A Pergunta Filosófica e o Desporto (1991)

Motricidade Humana – contribuições para um paradigma emergente (1994)

Epistemologia da Motricidade Humana (1996)

O Sentido e a Acção (1999)

Um Corte Epistemológico: da educação física à motricidade humana (1999)

Algumas Teses sobre o Desporto (1999)

Da educação física à motricidade humana (2002)

Alguns Olhares sobre o Corpo (2004)

Para um novo paradigma do saber e… do ser (2005)

Textos Insólitos (2008)

Crítica da Razão Desportiva (2012)

As Lições do Professor Manuel Sérgio (2013)

O Futebol e Eu (2015)

Futebol: ciência e consciência (2017)

Referências

↑ http://repositorio.utad.pt/handle/10348/637

↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Manuel Sérgio Vieira e Cunha". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 13 de fevereiro de 2018

Jorge Olímpio Bento, o pedagogo do desporto

JORGE OLIMPIO BENTO Nasceu em 1946, em Bragança. É licenciado em Educação Física pelo INEF e doutorou-se em 1982 na Universidade de Greifswald, Alemanha. É, desde maio de 1993, Professor Catedrático da Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da UP, tendo sido Presidente do Conselho Científico (1986-1996). Entre 1995 e 1998, assumiu o cargo de Pró-Reitor da Universidade do Porto.

Atualmente é Presidente do Conselho Diretivo da referida Faculdade, sendo responsável pela regência da cadeira de Pedagogia do Desporto nos cursos de Licenciatura e Mestrado. Desempenhou as funções de Presidente do Conselho Superior do Desporto de Portugal (2001-2002) e foi Vereador do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal do Porto (1997-1999). É autor de várias publicações na área do Desporto. Licenciado em Educação Física pelo Instituto Nacional de Educação Física (INEF) e doutorado em 1982 na Ernst-Moritz-Arndt-Universität Greifswald (Alemanha), era, até à data da sua jubilação, Professor Catedrático da Faculdade de Desporto da U.Porto desde maio de 1993, tendo sido Presidente do Conselho Científico (1986-1996). Entre 1995 e 1998, assumiu o cargo de Pró-Reitor da Universidade do Porto.

Primeiro diretor da FADEUP eleito – em 2010 – após a entrada em vigor das alterações estatutárias impostas pelo Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior, Jorge Olímpio Bento desempenhou as funções de Presidente do Conselho Superior do Desporto de Portugal (2001-2002) e foi Vereador do Pelouro do Desporto da Câmara Municipal do Porto (1997-1999). Em 2007 e 2012 foi distinguido como Doutor Honoris Causa, respetivamente pela Universidade Federal do Amazonas, em Manaus (Brasil) e pela Kasetsart University, Bangkok (Tailândia). Recentemente, o Comité Olímpico de Portugal (COP) agraciou-o com a Ordem Olímpica Nacional, a mais alta distinção daquele organismo,, em reconhecimento do “inestimável serviço prestado ao desporto nacional, ao movimento Olímpico e a Portugal”.

Quanto ao futuro, a ausência das salas de aula promete ser compensada com o tempo dedicado à leitura e à escrita, ou então numa viagem ao Brasil, país ao qual mantém uma forte ligação afetiva. Pelo meio, Jorge Olímpio Bento promete continuar a assumir as funções e deveres inerentes ao seu estatuto académico e ao “exercício da cidadania ativa”.

Naturalidade? Bragada, Bragança

– De que mais gosta na Universidade do Porto?

Da diversidade do seu objeto, expresso na existência de 14 Faculdades altamente prestigiadas.

– De que menos gosta na Universidade do Porto?

Do decréscimo do sentido de comunidade, resultante do reformismo neoliberal que entrou nela.

– Uma ideia para melhorar a Universidade do Porto?

O cultivo da ética do cuidado da casa comum (bem-estar e relações entre docentes, funcionários não docentes e estudantes; preservação do seu património material e imaterial).

– Como prefere passar os tempos livres?

A ler e escrever.

– Um livro preferido?

São tantos os bons livros. Por exemplo, A Criação do Mundo, Miguel Torga, ou Levantado do Chão, de José Saramago

– Um disco/músico preferido?

Beethoven, na música clássica; Zeca Afonso, na música popular.

– Um prato preferido?

Todas as receitas de bacalhau confecionadas pela minha mulher ou filha.

– Um filme preferido?

“Música no Coração” (algo de que tanto precisamos nesta conjuntura).

– Uma viagem de sonho?

Todas as viagens efetuadas ao Brasil.

– Um objetivo de vida?

Viver com decência / não morrer na cobardia, juntamente com a realização pessoal da minha neta. – Uma inspiração?

Padre António Vieira.

– Como vê o estado da Universidade?

Vejo a Universidade, em todo o mundo, mergulhada numa profunda crise de autonomia e independência, de identidade e consciencialização da sua missão. Está em risco a sua função de casa da espiritualidade, da erudição, do espírito crítico, da intelectualidade, da liberdade e da sabedoria. Ou seja, a Universidade não está a cumprir o papel de intermediação entre as fontes do saber e os cidadãos. Ademais deixou de chamar a si a apologia e a proclamação das grandes causas da Civilização, da Humanidade e da Sociedade. O lugar destas foi ocupado por uma novilíngua, por interesses e modismos impostos por forças externas, por amos e suseranos sem credibilidade ética e moral.

Acresce que o funcionamento da Universidade, a sua estrutura, o clima que nela reina, as relações que nela se cultivam, as condições laborais que ela promove não constituem uma referência inspiradora de outros setores nesta conjuntura tão carecida de renovação e revigoramento da cidadania e da democracia.

Até quando vai a Comunidade Académica continuar conformada ao atentado à sua dignidade e à subtração de direitos, de que foi alvo a partir da promulgação do RJIES – Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior, nomeadamente ao roubo do direito democrático de eleger o Reitor?

Isto, por si só, constitui uma enorme fonte de problemas, agravados ainda pela inaceitável subdotação orçamental, que impede a renovação do corpo de docentes e de funcionários não docentes, e obriga a Universidade a desdobrar-se numa multidão de tarefas. A entrega a estas não resolve a carência de recursos financeiros; porém, afasta-a do cumprimento da sua missão central. Não há regimes fundacionais que lhe valam; estes apenas servem para iludir os incautos!

Enquanto a Comunidade Académica (docentes, funcionários não docentes e estudantes) não acordar do estado de anestesia, em que se encontra mergulhada, a Universidade verá agravadas as circunstâncias da sua existência. Ninguém de fora virá em seu socorro. Prolongar a espera é entregar-se nos braços da fatalidade e do pessimismo.

Por Tiago Reis publicado in http://noticias.up.pt/ (PDF) A Ciência do Desporto na perspectiva de Jorge Bento para a formação de professores de Educação Física (researchgate.net)

JOSÉ MANUEL CONSTANTINO

PRESIDENTE DO COMITÉ OLÍMPICO DE PORTUGAL

Nota curricular

. Licenciado em Educação Física (1975)

. Atleta federado de Futebol nos Leões de Santarém (1962-.1967)

. Secretário técnico da Direção do Sport Algés e Dafundo (1985)

. Assessor da Direção da Federação Portuguesa de Halterofilismo (1986-1990)

. Membro do Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto (2001)

. Presidente do Instituto do Desporto de Portugal (2002-2005)

. Presidente do Conselho Nacional Antidopagem (por inerência) (2002-2005)

. Presidente do Conselho Nacional contra a Violência no Desporto (por inerência) (2002-2005)

. Presidente da Comissão de Coordenação Nacional do Ano Europeu de Educação pelo Desporto (2003 – 2004)

. Presidente da Confederação do Desporto de Portugal (2000-2002)

. Professor do ensino básico (1973-1986)

. Docente do Ensino Universitário (1994-2002)

. Director do Departamento dos Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras (1996 – 2002)

. Membro do Conselho Superior Desporto (2001-2005)

. Presidente do Conselho de Administração da Oeiras Viva, E.E.M. (2006-2013)

. Vogal do Conselho de Administração da empresa municipal Parques Tejo (desde 2013)

. Membro do Conselho de Representantes da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (desde 2010)

. Presidente do Comité Olímpico de Portugal (desde 2013)

José Manuel Constantino nació el 21 de mayo de 1950 en Santarém. Se licenció en Educación Física en el Instituto Superior de Educación Física y ejerció la docencia entre 1973 y 2002. Durante su carrera, desempeñó varios roles académicos y administrativos:

Docente Universitario: Fue profesor auxiliar convidado en la cátedra de Organización y Desarrollo del Deporte en el Curso Superior de Educación Física y Deporte de la Universidad Lusófona de Humanidades y Tecnologías. También fue profesor convidado en la disciplina de Deporte, Recreación y Tiempo Libre en la Facultad de Ciencias del Deporte y Educación Física de la Universidad de Oporto1.

Funcionario Público: Ocupó cargos relevantes en la administración pública, como presidente del Instituto del Deporte de Portugal, presidente del Consejo Nacional Antidopaje, presidente del Consejo Nacional Contra la Violencia en el Deporte, y presidente de la Confederación del Deporte de Portugal1.

Autarquías: Fue director del Departamento de Asuntos Sociales y Culturales en la Cámara Municipal de Oeiras y presidente del Consejo de Administración de Oeiras Viva, E.E.M.1.

Afiliaciones y Membresías: Es miembro fundador de la Sociedad Portuguesa de Educación Física y la Sociedad Portuguesa de Ciencias del Deporte. Además, forma parte de la Academia Olímpica de Portugal, la Federación Internacional de Deporte para Todos, la Sociedad Norte Americana de Gestión Deportiva, y es miembro consultivo de la Fundación Marqués do Pombal1.

En reconocimiento a su destacada trayectoria, la Universidad de Oporto le otorgó el título de Doctor Honoris Causa1. José Manuel Constantino ha dejado una huella significativa en el ámbito del deporte y la educación física en Portugal. ����

LAERCIO ELIAS PEREIRA

Possui graduação em Educação Física pela Universidade de São Paulo (1970), mestrado em Educação Física pela Universidade de São Paulo (tema: Mulher e Esporte, 1984) e doutorado pela Faculdade de Educação Física da Unicamp (tema: Centro Esportivo Virtual, 1998). Foi fundador e presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte e conselheiro federal de educação física. Atualmente é presidente da ONG ? Centro Esportivo Virtual e membro do Comitê Executivo da Associação Internacional para a Informação Esportiva ? IASI, e professor pesquisador da CAPES/UAB/Universidade de Juiz de Fora. Foi Secretario Regional da SBPC (Região A: AM, AP, PA, MA, PI). Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, e atua principalmente nos seguintes temas: educação física, educação a distância, divulgação científica, internet e esporte, tendo trabalhado como professor em várias universidades e cursos de Educação Física: FEC do ABC, UFMA, UFMG, Católica de Brasília, UniFMU, Faculdades da Serra Gaúcha, ESEF Muzambinho e Unicamp. Atualmente dirige o Centro Esportivo Virtual é é pesquisador do Projeto Inteligência Esportiva - Ministério do Esporte-UFPR

Informações coletadas do Lattes em 09/05/2023

Atividade: Coordenador Geral do Centro Esportivo Virtual- ONG CEV

Experiência Profissional:

Natural de São Caetano do Sul-SP. Estudou Ajustagem Mecânica no SENAI de Santo André e Ferramentaria no SENAI do Brás. Foi metalurco na GM e Willys. Vive em Maceió. Cursou Educação Física na EEFE-USP, depois de um vestibular em Sociologia. Foi professor de Educação Física do Ginásio Vocacional de São Caetano, da Escola Anne Sulivan (para surdos-cegos) e SENAI. Atuou na rede de ensino de primeiro grau de São Caetano e São Paulo. Foi treinador de Handebol do General Motors E.C., São Caetano, Seleção Paulista Feminina (Vice campeã brasileira), e Seleção do Maranhão (Campeã brasileira adulta). Foi preparador físico da seleção brasileira masculina na Copa Latina disputada na Romênia. Trabalhou em várias universidades (São Caetano, Federal do Maranhão, Federal da Paraíba, Estadual de Mossoró, Federal de Minas Gerais, Católica de Brasília, Estadual de Santa Catarina, Fac. Serra Gaúcha, FMU, Muzambinho, UAB/UPE, Unicamp...) e foi assessor do Ministério da Educação-SEED-MEC. Atualmente dirige o Centro Esportivo Virtual, é da comissão do CBCE-Alagoas, membro do Conselho da SBPC-Maranhão. Foi pesquisador da Universidade Federal da Bahia (Projeto Diagnóstico Nacional do Esporte-DIESPORTE) e da Universidade Federal do Paraná-Ministério do Esporte no Projeto Inteligência Esportiva. Gostou de ter escrito o conto curto Parábola da Aula Final, - na despedida da universidade -;participado do Juca Entrevista na ESPN; ter sido secretário da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência - SEC/MA (atualmente é Conselheiro); co-fundador do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE; (Vice-Presidente de Educação 79-81; Presidente-Eleito 83-85 e Presidente 85-87). É um dos criadores do Sistema Brasileiro de Documentação e Informação Esportiva (SIBRADID), do Conselho Federal de Educação Física - CONFEF, tendo sido Conselheiro Federal de 1998 a 2002, e da Confederação Brasileira de Handebol. Fez mestrado na EEFEEUSP (dissertação: Mulher e Esporte) e doutorado na UNICAMP (a tese foi o CEV). Atualmente é assessor do AgitaSP. Foi membro do conselho técnico do eMuseu Nacional do Esporte e dirige o Centro Esportivo Virtual desde 1996.

Interesse:

internet, handebol, educação a distancia na Biblioteca

Tese

Mestrado

Mulher e Esporte. Um Estudo Sobre a Influência dos Agentes de Socialização em Atletas Universitárias Doutorado

Centro Esportivo Virtual: Um Recurso de Informação em Educação Fisica e Esportes na Internet

Quando OrientadorQuando Co-OrientadorQuando Membro da Banca Livro

índice da Revista Brasileira de Educação Física e Desportos

Diagnóstico da Educação Física no Maranhão

Capítulo de Livro

O Centro Esportivo Virtual e o Movimento Olímpico

O Centro Esportivo Virtual e o Movimento Olímpico

Centro Esportivo Virtual

Tempos Antigos do CBCE...

Prólogo

Atlas do Esporte no Maranhão

Apresentação

Centro Esportivo Virtual - CEV

Artigos publicados no Periodico

Projeto Garimpando Memórias Laércio Elias Pereira (depoimento) 2016

Laércio Elias Pereira - Next Step Podcast #038

Homenagem: Laércio Elias Pereira

Ponto de Vista. Laércio Elias Pereira

Manifesto Episódio 11 - Disseminação Pelas Mídias Sociais na Covid Longa

Declaração de Medellin

Allocution de Laercio Elias Pereira, Professeur Des « Facultades Metropolitanas Unidas » (FMU), Sao Paulo, PDG de L´ONG « Centro Esportivo Virtual », Brésil

Desculpa Aos Atletas Brasileiros (Ronaldo Pacheco)

A Vista do Meu Ponto: Entrevista com Laércio Elias Pereira

NOTA DE APOIO. Pedro Curi Hallal é a Ciência Brasileira

Eleições Confef 2020

Parábola da Aula Final

Raul Milliet Filho, Editor do Deixa Falar, Entrevista Laércio Elias Pereira Sobre o CEV

Tributo Ao Mestre Sapo

Entrevista José Guilmar Mariz de Oliveira, PhD

Fatos, Eventos & Publicações

Educação Física. Ganhadores do Prêmio CAPES de Teses Entre 2014 e 2018.

Rumorismo.

O Goleiro de Handebol.

CEV 17 Anos: Balanço e Sacolejos

Entrevista Hortência. A Primeira Bola Foi na Escola

Chapéu de Mocorongo

No Tempo em Que Eu Fazia Horóscopo.

Entrevista: Uma Conversa com Faria Junior

Sistematização e Juízo Crítico da Produção em Livros: Bibliografias Temáticas do Lazer

Tubino e Crodowaldo Pavan

Chico Buarque e Toquinho Começaram na EF da USP

Morando em Maceió

Centro Esportivo Virtual Completa 20 Anos

CEV 15 Anos

Morando em Maceió

Listello: Muitos Compraram, Poucos Leram e Ninguém(?) Aplicou

Centro Esportivo Virtual: 10 anos no ar

Carta de Belo Horizonte

Comunidades Virtuales En Educación Física Y Deporte En Brasil

Editorial: Posição.

O Difícil Casamento Entre o Rapagão Esporte e a Velhusca Educação Física. (rumorismo)

Artigos publicados em evento

Bibliografia de esporte em disco laser. O assunto ¨futebol¨, no CD-ROM UNIBIBLI

Organização da Informação em Ciências do Esporte: a Experiência do CEDEFEL-MA

Esporte: Clube colegial a única saída

O Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte

A Produção do Conhecimento na Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais

A Mulher nas Fotos de Esporte

Novas Tecnologias de Informação e Comunicação em Instituições Esportivas

Centro Esportivo Virtual: Gestão da Informação e Fronteira do Conhecimento no Esporte

Informação e Documentação. CEV & AgitaSP

O Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte

Centro de Estúdios Y Documentación En Educación Física,deportes Y Recreación de Maranhão

Vídeos publicados em evento

DesconferenCEV - XVII Congresso Mundial de Lazer/Dunedin | Nova Zelândia | 2023

Festa/Escontro na Homenagem ao Victor Melo

Lançamento na Sexta: ChatGPT e modos de pensar as relações com as inteligências artificiais

Lançamento na Sexta: Os 40 anos de Lazer e Humanização com Nelson Carvalho Marcellino

Vídeo

FIT-BR Cast. Laércio Elias Pereira

Juca Entrevista Laercio Elias Pereira (parte 1 - 5/2/2009)

20 Anos de Centro Esportivo Virtual

Lançamento Diretriz - Programa Desafio Rotina Saudável

Wiliam Peres Lemos - 80 Anos

DesconferenCEV Gestão do Esporte

wVídeo Completo - Encontro Assessores AgitaSP

[Live 3] Pré 10ª JGESPORTE – Dr. Antonio Carlos Bramante e Dr. Laércio Elias Pereira

DesconferenCEV

25 Anos do Centro Esportivo Virtual - Festa

CEV25anos - Laércio Elias Pereira

CEVEntrevista - João Batista Freire - 1. Origens

CEVEntrevista Walter Giro Giordano

Depoimento. Laércio Elias Pereira. Ef-muzambinho

DesconferenCEVLeis (extrato)

Centro Esportivo Virtual

Laboratório do Judô #19 - Mauro Gurgel e Laercio

CEV Entrevista: José Cruz entrevista LOR

Gestão de Talentos no Esporte (27/10/2021)

O CBCE: Trajetória e História

Depoimento USCS Victor Matsudo.

Caminhos da Carreira. Laércio Elias Pereira

Depoimento: Norminha

CEV25ANOS. Os Pioneiros Juca Kfouri e Laércio Contam Sobre o CEV em 2009

CEVBateBola #5. Educação Física & Mídias, Tecnologia e Plataformas Digitais

CEVBateBola #3. Futebol Brasileiro: Estamos Perdendo a Criatividade e Autonomia?

CEVBateBola #2. Pós-graduação e a Formação em Educação Física

CEVBateBola #11: 24 Anos de Gestão do Conhecimento em Educação Física e Esporte

Jorge Steinhilber e Laércio Elias Pereira - Educação Física Brasileira

25 Anos do Centro Esportivo Virtual com Katia Rubio e Laércio Pereira

Depoimento Laércio Elias Pereira. Ginásio Vocacional de São Caetano

DesconferenCEV I, São Paulo, 2010

Informação e Documentação. CEV & AgitaSP

REFELNET, o Banco de Revistas Científicas do Começo do CEV

EF-Muzambinho no Juca Entrevista Laércio

Dados do Projeto Inteligência Esportiva - Informação e Documentação Esportiva

Juca Entrevista, Laercio Elias Pereira

Informação e Documentação Científica em Esporte no Brasil

REFELNET. Revistas de Educação Física, Esporte e Lazer On-line

Oficina Sobre Redes Sociais e o Centro Esportivo Virtual (II Alcided)

Ceventrevista Alberto Puga Barbosa

Andras Voros na Desconferencev

I Congresso Brasileiro de Informação e Documentação Esportiva Conbide, Abertura

Portais e Centros de Informação e Documentação Esportiva

CBCE 30 anos: Perspectivas

Artigo

Qualis Periódicos - Educação Física (2017-2020)

Cem Movimento na Rede

Cevlusof: Um Estudo Sobre as Mensagens da Lista de Discussão em Educação Física dos Países de Língua Portuguesa

Produtividade e Elitismo na Educação Física Brasileira -1930 -1990

Listello e a Educação Física Brasileira

Carta de Belo Horizonte

CEV no Atlas do Esporte no Brasil

Ata da Reunião de Diretores de IES e Representantes de Associações de Professores de Educação Física

LINO CASTELLANI FILHO

Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas, Unicamp (1999); Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, PUC/SP (1988); Graduado em Educação Física pela USP (1974); Professor Livre-Docente (aposentado) da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas, Unicamp (1986/2011); Professor-Visitante da Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília, FEF/UnB (2012/13 e 2016/17); Docente da Universidade Federal do Maranhão - UFMA (1978/1986); Secretário Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer (Ministério do Esporte, janeiro de 2003 a abril de 2006); Presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, CBCE (1999/2001 e 2001/2002); Presidente da Associação de Docentes da Universidade Estadual de Campinas - Adunicamp (1996/98); Diretor da Associação de Docentes da Universidade Estadual de Campinas - Adunicamp (1994/96); Assessor da Secretaria Municipal de Esporte, Recreação e Lazer de São Paulo - SP (1989/90); Coordenador do Grupo de Trabalho Temático do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE (2009/2011); Membro Efetivo do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte ? CBCE; Membro Especial do Conselho Científico do Grupo de Trabalho Temático de Políticas Públicas do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte - CBCE; Membro Efetivo da Red Latinoamericana y Caribea de Deporte Social para la Inclusión. Autor dos livros ?Educação Física no Brasil: A História que não se conta? (26ª reimpressão, 2018 [1ª edição, 1988]. Campinas: Papirus), "Educação Física, Esporte e Lazer: Reflexões nada aleatórias" (Campinas: Autores Associados, 2013), ?Política Educacional e Educação Física? (2ª reimpressão, 2002 [1ª edição, 1998]. Campinas: Autores Associados); Organizador do livro "Gestão Pública e Política de Lazer: A Formação de Agentes Sociais" (Campinas: Autores Associados, 2007); Co-autor do livro "Os Jogos de Minha Escola" (Campinas, Autores Associados, 2009); Integrante do Coletivo de Autores do livro ?Metodologia do Ensino de Educação Física? (Editora Cortez, 14 reimpressões, 2008 - 1ª edição em 1992); Organizador da 2ª edição ampliada do livro "Metodologia do Ensino de Educação Física (Coletivo de Autores, Editora Cortez, 2009, 4ª reimpressão, 2015); Autor de capítulos de livros e artigos em periódicos.

Informações coletadas do Lattes em 13/06/2023

Atividade:

Professor Livre-Docente da Faculdade de Educação Física da Universidade Estadual de Campinas (1986/2011);

Professor-Visitante da UNB a partir de dezembro de 2011;

Pesquisador-líder do Observatório de Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer - "Observatório do Esporte" (CNPq / Unicamp).

Experiência Profissional:

Docente da Universidade Federal do Maranhão (1976/86); Assessor da Fundação Municipal de EsporteSão Luiz/Ma (1979/80); Assessor da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Recreação de São Paulo/SP (1989/90); Presidente da Associação de Docentes da Unicamp - Adunicamp (1996/08); Presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, CBCE (1999/01 - 2001/03); Secretário Nacional de Desenvolvimento do Esporte e do Lazer - Ministério do Esporte (2003/06)

Interesse:

Políticas de Educação, Educação Física, Esporte e Lazer; Gestão Governamental e Políticas de Educação Física, Esporte e Lazer.

na Biblioteca

Tese

Doutorado

A Educação Fisica no Sistema Educacional Brasileiro: Percurso, Paradoxos e Perspectivas Mestrado

Educação Física no Brasil: A História Que Não Se Conta

Quando OrientadorQuando Co-OrientadorQuando Membro da Banca Livro

Diagnóstico da Educação Física no Maranhão

Metodologia do Ensino de Educação Física

Os Jogos da Minha Escola

Educação Física, Esporte e Lazer: Reflexões Nada Aleatórias

Capítulo de Livro

GT Políticas Públicas - Wagner Matias: Ciência, militância e emancipação humana Prólogo

Direita, Volver! Forças no Esporte e... na Educação: a Militarização da Sociedade Brasileira em Marcha

40 Anos de CBCE: de Expressão do Movimento de Renovação Conservadora à Síntese do Movimento Renovador (progressista) da Educação Física/ciências do Esporte

Megaeventos Esportivos no Brasil: de Expressão da Política Esportiva Brasileira Para a da Concepção Neodesenvolvimentista de Planejamento Urbano

CBCE: Partilhando de Sua História

Esporte Como Ferramenta de Inclusão Social: Limites e Possibilidades

Artigos publicados no Periodico

Os cursos de formação em educação física nos institutos federais de educação, ciência e tecnologia: perguntas de um (sempre) inquieto professor

D-19: Didática da Educação Física: Lazer

Reflexiones Sobre Cultura, Educación, Deporte Y Entretenimiento Bajo La óptica de La Educación Física Brasileña

Ep. 1 - Tóquio 2020 com Lino Castellani Filho: a Quem Interessa a Realização dos Jogos de Tóquio em 2021?

Debate Sobre Violência Frustra Leitor

O Desigual Financiamento Estadual e Municipal das Políticas Públicas de Esporte e Lazer Pelas Diferentes Regiões Brasileiras

A Vista do Meu Ponto: Entrevista com Lino Castellani Filho

Às Voltas com o Futuro: Minhas Incursões na Educação Física Escolar.

AAF5 Não é Hora de Fazer Soar os Tambores de Guerra

AAF1 Atividade Física Pela Atividade Física Não Faz Sentido

A Política Esportiva Brasileira: de ‘política de Estado’ Ao ‘estado da Política’

Entrevista José Guilmar Mariz de Oliveira, PhD

Afinal, Esporte ou Desporto?

A Formação Sitiada. Diretrizes Curriculares de Educação Física em Disputa: Jogo Jogado?

Megaeventos Esportivos no Brasil: de Expressão da Política Esportiva Brasileira Para a da Concepção Neodesenvolvimentista de Planejamento Urbano

A (des) Caracterização Profissional-Filosófica da Educação Física

Projeto Fef/unicamp – Proposta Curricular

Esporte e Mulher

Escola e Formação Para a Cidadania: Qual o Papel da Educação Física?

Os Impactos da Reforma Educacional na Educação Física Brasileira

Pelos Meandros da Educação Física

O Esporte Recreativo, o Lazer, a Saúde, a Ciência & Tecnologia no âmbito da Política Nacional do Esporte no 1º Governo Lula – 2003/2006

Gestão Municipal e Política de Lazer

Deu no “Gazeta do Povo” on-line ou “A Incrível Ideologização da Educação Física”

A Copa de 2014 e o Governo do Distrito Federal: Assim não, senhor Governador!

Maria Lenk: No contrapelo da história

Notas para uma Agenda do Esporte brasileiro

O PT, a política esportiva brasileira e a síndrome de Estocolmo

Sobre legados esportivos

Sobre concursos e recursos públicos

Sobre Futebol, Ídolos e Sociedade

Artigos publicados em evento

Ensaio sobre a mulher brasileira face a legislação da educação física e do desporto

V Jogos Mundiais Militares no Brasil: o Esporte Militar a Serviço da Agenda Rio-2016

Direita, Volver! Forças no Esporte E...na Educação: a Militarização da Sociedade Brasileira em Marcha

5. Não é Hora de Fazer Soar os Tambores de Guerra

1. Atividade Física Pela Atividade Física Não Faz Sentido

Programa João do Pulo: o Esporte Paralímpico Brasileiro na Mira das Forças Armadas

Segundo Tempo - Forças no Esporte: a Expansão do Esporte de Alto Rendimento Como Legado dos JMMS

Os Impactos da Reforma Educacional na Educação Física Brasileira

A (des) Caracterização Profissional - Filosófica da Educação Física

A Formação Sitiada: Diretrizes Curriculares de Educação Física em Disputa

Megaeventos Esportivos no Brasil: de Expressão da Política Esportiva Brasileira Para a da Concepção Neodesenvolvimentista de Planejamento Urbano

O Esporte Escolar na Perspectiva dos Jogos de Minha Escola

Vídeo

Desafios Para Gestão Pública de Esporte e Lazer no Contexto Atual

Regulamentação da Profissão. O Conselho Profissional na Atuação Docente na Educação Física

Pensamento Crítico na Educação Física

Qual é a Importância de Se Discutir o Que é Educação Física na Atualidade?

Wiliam Peres Lemos - 80 Anos

CEV25anos - Lino Castellani Filho

Diálogos: Análise Crítica dos Jogos Olímpicos

Juca Entrevista, Lino Castellani Filho

Didática da Educação Física: Lazer

Artigo

Carta Aberta à Presidenta Dilma

Periódico

Artus: Revista de Educação Física e Desportos

Atividade Física & Saúde

Prof. OZINIL MARTINS DE SOUZA atuou por vários anos no RH da Souza Cruz, foi Reitor da Uniasselvi e publicou seus artigos no Portal AcontecendoAqui Vale nos últimos 10 meses.

Ozinil tem graduação em Geografia pela Fundação Universitária Regional de Joinville e pós-graduação em Educação pelo Instituto Catarinense de Pós-Graduação. Tem forte experiência na área de Administração de Recursos Humanos, Negociação Sindical, Consultoria Empresarial e Empreendedorismo e atua na área acadêmica.

Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica

Brusque, Santa Catarina, Brasil

Profissional de experiências diferentes e com vivência profunda nas áreas de Gestão de Pessoas e Educação. Movido a desafios e resultados tenho trabalhado em empresas que me ofereceram as condições para que a motivação me levasse a superar limites. Durante período de 7 anos trabalhei como consultor de empresas onde adquiri vivência em ramos diferentes de negócio, do comércio ao industrial. Em 2003 comecei a trabalhar como professor universitário vindo a exercer cargos de gestão como diretor de faculdade, próreitor de ensino presencial e reitor do Grupo Uniasselvi. Atualmente o desafio está no cargo que ocupo como Secretário de Educação de Indaial. Também executei trabalho em Cuba, onde atuei na implantação da área de Gestão de Pessoas na fábrica Brascuba Cigarrillos, subsidiária da Souza Cruz.

ZECA TOCANTINS - JOSÉ BONIFÁCIO CEZAR RIBEIRO

Data de nascimento 14/5/1958 Xambioá, TO Cantor. Compositor, Poeta.

Aos cinco anos de idade mudou-se com a família para a cidade de Imperatriz, no Maranhão, onde cursou o primário e o ginásio. Abandonou o antigo segundo grau no último ano. Autodidata, dedicou-se aos estudos das expressões culturais e literárias da região tocantina. Militou no jornalismo, mas abraçou como profissão a de cantor e compositor.

Dados artísticos Tem se destacado como o mais autêntico e original poeta de sua região. Participa ativamente dos movimentos culturais de Imperatriz e regiões anexas. Em 1977, ingressou no movimento teatral de Imperatriz, inicialmente como ator e depois como autor e diretor de peças. Montou vários espetáculos teatrais e escreveu as peças “Imperatriz por um triz”, “Mistérios do bico”, “Amigo tem que ser amigo” e “Colhedor de sonhos”. É membro fundador da Associação Artística de Imperatriz, do Grupo Teatral Darc e do Grêmio Recreativo Voluntários do Samba. Foi presidente do Sindicato dos Músicos da Região Tocantina. Participou de inúmeros festivais de música, sendo vencedor de alguns deles. Gravou o disco “Cio do homem”, com dez composições de sua autoria. Escreveu e publicou os livros de poesia “Calumbi”, “Moinho” e “Gotas de Sol”. Publicou ainda “Dez contos de Pulinário”, de contos. É membro fundador da Academia Imperatrizense de Letras.

Discografias [S/D] LPCio do Homem Zeca Tocantins - Dicionário Cravo Albin (dicionariompb.com.br)

Zeca Tocantins (José Bonifácio Cezar Ribeiro) (musicapopular.org)

Entrevista com Zeca Tocantins | EP 02 - Memória Artística e Cultural de Imperatriz-MA - YouTube

Zeca Tocantins, cujo nome artístico é uma homenagem ao rio onde seu pai costumava pescar, é um talentoso cantor, compositor, poeta, contista e ator. Ele nasceu em Xambioá, no norte do estado do Tocantins, em 1958. No entanto, ainda criança, mudou-se para Imperatriz, no Maranhão, onde viveu e se destacou no cenário cultural e artístico.

Aqui estão alguns detalhes sobre a vida e a carreira de Zeca Tocantins:

Início da Carreira: Em 1976, Zeca Tocantins ingressou na cena cultural de Imperatriz. Inicialmente, ele participou do movimento teatral como ator e, posteriormente, se tornou autor e diretor de peças teatrais 1.

Associação Artística de Imperatriz (ASSARTI): Zeca Tocantins foi presidente da ASSARTI, uma associação que promove e apoia a cultura e as artes em Imperatriz 2

Academia Imperatrizense de Letras (AIL): Ele é membro fundador da AIL e ocupa a Cadeira 29, que tem o maestro Moisés da Providência como patrono 3

Livro “Pé de Poemas”: Recentemente, Zeca Tocantins lançou o livro “Pé de Poemas”, uma coleção de suas poesias 3

Seu compromisso com a cultura e a expressão artística torna Zeca Tocantins uma figura importante na região e além.

jorge-olimpio-bento.pdf (up.pt)

NAVEGANDO COM

JORGE OLIMPIO BENTO

"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".

A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido.

Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.

Religião woke: o que é?

ArespostaestáresumidanacontracapadolivrodeJean-FrançoisBraunstein:“éumareligiãosemperdão.” Deondevemelaequaissãoosseusfundamentos?Transcrevo:

Umaondadeloucuraeintolerânciaestáavarreromundoocidental.Comorigemnasuniversidadesnorteamericanas,areligião‘woke’estáavarrertudoàsuapassagem:universidades,escolas.empresas,meios decomunicaçãosocialecultura.

Estareligiãopropagandeia,emnomedalutacontraadiscriminação,dogmasnomínimoinauditos.A ‘teoriadegéneroprofessaqueosexoeocorponãoexistem(…)A‘teoriacríticadaraça’afirmaquetodos osbrancossãoracistas,masquenenhumapessoa‘racializada’oé.A‘epistemologiadopontodevista’ defendequetodooconhecimentoé‘situado’equenãoexisteciênciaobjetiva,nemmesmoasciências exatas.

Oobjetivodos‘wokes’é‘desconstruir’todoopatrimónioculturalecientíficoepôr-seapostosparaa instauraçãodeumaditaduraemnomedo‘bem’eda‘justiçasocial’.

Oautordesteensaiooudenúnciasalutarassume-se:“Pararesistiraos‘wokes’,bastasimplesmenteum mínimodecoragem,adeousarerguer-secontraassuaspropostasaberrantesouabjetas,dizercom clarezanão.”

Pretérito imperfeito

Gostavadearmas,detiroteiosedapenademortejáabolidapelasnaçõescivilizadas.Tinhaopoder hegemónicosobreomundo;enãoabriamãodele.Estavadeterminadoanãooperder,nemsequero repartir.Quandohaviaqualquercontestaçãoaoseumando,nãohesitavaemarranjarquemacendesseas fogueirasdaguerra,paraexibiropoderioeamedrontarosinsurgentes.Dividiaparareinar.Invadiapaíses einstalavanelesbasesmilitaresàreveliada‘leiinternacional’quetantoproclamava,Tudoistoeraóbvio, masdispunhadeumaextensarededepropagandaquemanipulavaedistraíaamaioriadoscidadãos. Garantiaassimacontinuidadedoimpério.

Epidemia da alienação

Emerastransatashouvedoençasterríveis;ceifavamvidasincontáveisemidadesbaixas. Hojeaepidemiadaalienaçãoafetaamaioriadapopulaçãoeaindanãosefezobalançodosdanosque causaaosatingidoseàsociedade.Sãodeficitáriasaconsciênciadissoeacoragemparaafirmarquea mentalidadedominanteéreacionária,eoprogressodestahoraé,emgrandeparte,umretrocesso.Nãohá lucidezbastanteparaperceberaruínadopensamentoeveraafeiçãoaumsenso-comumfeitode acomodamentoàbanalidadeesuperficialidade,àsabsurdidadeseabjeções,demínguadaaspiraçãoà verdade,denegaçãodopatrimóniocivilizacional,dealheamentodasdoresdooutroedomundo,dequeda nosprazeresfáceis,nadistraçãoeentretimentoincessantesenaestranhezadosdeveres.Faltammédicos habilitadosedisponíveisparaelaborarodiagnósticoereceitarremédiosopostosàconduçãodos indivíduospelaarreataeaoseuatamentovoluntárioaosvaraisdocarrodaminoriaqueostangee anestesiacomumavaradeferrãomelífluo.

Mundo irredimível

Omundonãosedeixaredimirdaasperezacongénita;enãotemosoutroparaondefugir.Paraosdecentes nãoháesconderijosqueospoupemaoenfrentamentodarealidade,durademaisparaassuasdiminutas forças;estãosempreemguerracomela,travandobatalhasdasquaisnãosaemvitoriosos.

Avidaécheiademandamentos,obstáculos,perigos,medosepesadelos.Servencedoréandarnelade cabeçaerguidaeconsciêncialimpa,énãosemisturarcomospoderesbrutosqueespezinhametorturam adrede,nemcomosseusapoianteseosquecalameconsentem;éseguiratrásdochamamentodailusão dequeumdiahãodesoarastrombetasdomundoredimido.

Do inumano

Nãohápalavras.Oinumanonãotemdescriçãonemdefinição.Éporissoquenosservimosdaarteedas imagensparaexpressarohorror.Elasfalam,descrevemedefinemdemaneiraeloquente.

EmGaza,ascriançasmorremaosmilhares;emuitassoltamgritoslancinantesnamortematadadassuas mães.

Contra o avanço da cretinice

Aconstruçãodefrasesgramaticalmentecorretasecomriquezavocabularnãoconstituiornamento supérfluodotexto;aoinvés,éumalinhadedemarcação.Apobrezalexicalrevelaaparcacapacidadede expressarabelezaesubtilezadasemoções;eolinguajardetrancosebarrancostraduzidênticoestadodas ideiasedopensamento.Ditodeoutromodo,ummenorreportórioverbalegramaticalsignificamenor aptidãopararaciocinar,escreverefalarcomasas.

Alonguemoseprecisemosapreposição.Aescassezdevocábulosparateceroraciocínioimpossibilitao pensamentocomplexo.Quantomaioraindigênciadovocabulário,menoréaalturadopensaremaisraso osensocomum.AntesdeEdgarMorinpôrodedonaferida,jáGeorgeOrwelltinhaadvertidoqueas ditaduras,qualquerquesejaoseutipo,cerceiamopensamento,reduzindoonúmeroesubvertendoo significadodaspalavras;einstaurandonovilínguasemconformidade.Estamosperanteumciclovicioso:se nãoforcrítico,opensamentonãoexiste;eestenãotemnascedoironafaltadoléxicoqueoinduze expressa.Perguntoseestaeranãoéassim,toscanoverbalizarecogitar.

Àdepreciaçãodanormalinguística,hojeconsentidaenãoreprovada,urgecontraporoensinoeaprática dalinguagemvariegada,ortograficamenteirrepreensível,cultoradostemposverbais,dosgénerose pontuações,esteticamentefina,mesmoesobretudoseparecerdifícil.Oesforçopararespeitare sobrelevaressasexigênciasépagocomovalordaliberdadeecomapreservaçãodoaprumoeexcelsitude damentehumana.

Da verdade

Nãoseiondeelaseencontra.Julgoquenãoexistesobformadeaxiomaprescritivo,mastão-somentedo reconhecimentodeinsuficiênciaseerrosedaaspiraçãodeosmelhoraresublimar.Tenhoatéaconvicção dequeécategoriaherética:nãoresidenasfórmulas,opiniõeseposiçõesfixas,conclusasedefinitivas;vive casadacomaheresiadepensarecontestaroexistente,deinterpelarascircunstânciasdarealidadee seguirpelocaminhodasuamutabilidade.Porventuraconstituiamodalidadeéticadoviver,enãoameta.

O que é o senso-comum?

Osenso-comuméaexpressãodaideologiadominanteemcadaépoca.Logo,constituiaformade representação,nalinguagemeopiniãodamaioria,dosinteressesdosgruposprevalecentes.Eleé,pois, conformeàortodoxiadifundidapelaminoriapossidente.Háquemotomeporcartilhaenovilínguado espetropolíticoconservador.Prefiroentendê-locomoinstrumentodoaparelhamentoeembrutecimento grotescos,serventuáriodopropósitodecegaroespíritocrítico,anestesiarointelecto,debilitararazão, suprimiropensamento,depreciaroquestionamento,eliminaraestranheza,obliteraraconsciênciaética, instilarodesdémpelainquietude,reflexãoeautoavaliação,naturalizareentranharumanormatividade feitadedogmasemantrasabsolutos,infalíveiseinquestionáveis.Visaassimenvernizareapresentarcomo progressooautoritarismoeoretrocesso.Nasúltimasdécadasinstalou-senaescolaeuniversidade, tornou-ascaixas-de-ressonânciadaspatranhasdosistemavigente,comoseestefosseimutáveleeterno.

Do Entrudo ou Carnaval

Nonordestetransmontano,naminhainfância,usava-semaisotermo‘entrudo’doque‘carnaval’,embora ambosfossemcorrentes.O‘entrudo’(ou‘entruido’nalgunslocais),oriundodovocábulolatino‘introitum’ (entrada),evocaummilenarfolguedogalaico-português,realizadonostrêsdiasqueprecedemoinícioda quaresma, uma continuação dos festejos solsticiais por volta do dia de Santo Estêvão. Conforme ao dito popular “no entrudo passa tudo”, era uma quadra aberta a excessos transgressores do comedimento habitualduranteorestodoano,porémrecorrendoadisfarces,doquesãoexemploasdiversasfigurasdo careto. O termo entrou na gíria, sendo aplicado para designar um indivíduo desfigurado: “aquele sujeito temcaradeentrudo”ou“vemalioentrudo”ouainda“quemseráaqueleentrudo?”

Na altura consumia-se muita carne de porco. Talvez enraíze aqui o ‘carnaval’, originário da expressão latina ‘carne levare’ (levar ou retirar a carne); não sem razão, porque a partir de terça-feira e durante o períodoquaresmalacarnesaíadafrentedosolhosesópodiasercomidamedianteopagamentodebula ao pároco local. Diga-se que a bula perfaz a maior invenção financeira da história. Criada em meados da IdadeMédia,elapermitiuàIgrejaCatólicasustentarofaustodassuaobrasecostumes.

Mas… regressemos ao entrudo. Lembro-me bem dele, lá em Bragada. Enquanto o Natal e a Páscoa celebravamosagrado,oentrudochocalheiroexaltavaoprofano.Começavadepoisdoalmoçoe estendiasepara além dosolposto. Vestíamo-noscom máscarase roupasestranhaspara dificultar aidentificação.

Saíamosparaaruazoandochocalhosefazendotravessurasaquemencontrávamos,taiscomoenfarruscar acaracomfarinhaecarvão.Apósavindadocrepúsculoepelacaladadanoite,atirávamosparadentrodas casaspanelasdebarrocheiasdeágua,decinza,lixoedejetosmalcheirosos.Unsmais,outrosmenos,todos participavam na folia. Constituía uma catarse coletiva ou tentativa de compensação e sublimação do trabalho em demasia e da falta de festa. Os humildes e simples contentavam-se em brincar ao carnaval; ninguémseofendiaelevavaamal.

Influência da culinária portuguesa no mundo

Devemosterorgulhonacozinhaportuguesa.Aculináriaétalvezaexpressãomaisfidedignaeinspiradora dacultura,daarteedoengenhodeimaginaracombinaçãodeelementosdispersoseatéopostos,eobter algoquemaravilhaoolhareextasiaopaladar.Sucedeassimemtodasasmodalidadesdeformaçãoe exaltaçãodacondiçãohumana.Estaresultadajunçãoharmoniosadesaberesesaboresqueexistem separados.

Pensa e conclui!

Não sejas cego e indolente; exercita a razão e a visão. Se alguém ataca outrem com aviões e navios sofisticados,lançabombasdealtocalibreemísseisteleguiados,usaartilhariacomlargoeprecisoalcance, e, comoresultado, destrói escolas,hospitaiseigrejas,perseguee matagentequenão dispõe demeiosde defesa... entãoessa operaçãonão sechama guerra;é um morticínioemmassa. Se concordascom isso, és umassassinodissimulado.

Sonho de realização impossível

Queria ser como o Odisseu dos mil ardis. Possuir astúcias, habilidades, forças e técnicas para driblar e sublimar o feitiço e maldade de Circe, retirar do chiqueiro os companheiros de viagem e restituir-lhes a forma humana. Juntos,repararíamosocasco, oleme e asvelasdobarcodailusão, domaríamososmares doAdamastoreascorrentesdePosídoneseguiríamosnorumodeÍtaca.Àchegadadeixaríamosparatrás asmágoasedoresdocoração.Haveriafesta,tantaesemdescriçãoqueficariaporcontadaimaginação!

Porémossonhossãoagoraproibidoseperseguidosemtodasasilhas.Éoloabriuasacoladeouro,soltou os ventos e deixou-os soprar noutra direção. Descoroçoada e exausta, a esperança aposentou-se e entregouocampo,aeira,ashortaseasvinhasàtraição.

Prometeu, Fausto e os dilemas atuais

DesdeaantigaGréciaatéaoséculoXIX,PrometeuconstituiuopadrãofiadoreinspiradordaCivilizaçãoe EducaçãodaHumanidade,porrepresentaroprogressolibertadordomaledaignorânciaopressiva.Erao herói corajoso, que pensava antes de agir. A pedido do irmão Epimeteu, que agia sem refletir, subiu ao Olimpo,enfrentouosdeuses,roubou-lhesedoouaoshumanosofogodoespírito,asartes,alinguagemeas técnicas.OmitoestámuitobemconfiguradonocerimonialdosJogosOlímpicos.

O avanço da Modernidade e a volúpia de subjugação e transformação da natureza apeou Prometeu da função icónica. Esta é entregue a Frankenstein, promovido a referência da criação de uma nova humanidade mediante a ciência e tecnologia. A rebelião do sujeito contra a sua natureza e da criatura contra o seu criador engendrou ficções científicas e tecnológicas, que hoje se apresentam como uma mescla de curiosidade e leviandade, propensa a ocasionar a queda no abismo. Tornamo-nos feiticeiros incapazesdecontrolar ofeitiço. Na atualidade aFrankenstein acresce Marte, odeusdaguerra sangrenta quetemperaoaçodainsanidade.

Requer-se ponderação acerca das pontes entre a ânsia de poder e as leis da natureza extrínseca e intrínseca, entre a nossa frágil humanidade e o apoderamento do nosso ser pela máquina, entre a observância dos limites e a ambição de omnipotência, entre a aquisição lenta do saber e a pressa da eficiência, entre a assunção de responsabilidades e a predisposição para a irreflexão, entre o finito e o infinito,otangíveleointangível.Paraondevamos?Atéondequeremosepodemosir?

Johann Wolfgang Goethe anteviu os cruciais dilemas da nossa era na fascinante obra ‘Fausto’, de cuja elaboração se ocupou durante sessenta anos (1772-1831). Fausto é um personagem tão sedento de plenitude,derealizaçãoabsoluta,dequebrarasamarrasdafinitude,deescaparaocontingenteeocuparo palcodomundoquenãoreceiavenderaalmaaodiabo(Mefistófeles)paralograrointento.

Obviamente, para atrair Fausto à sua rede e o reduzir a homúnculo, Mefistófeles assume a figura esteticamente refinada de um atraente e sedutor companheiro de aventuras e viagens, que se vai entranhandopaulatinamentenapresa.Talequalcomoainsinuantemáquinapós-industrial,aoalcanceda nossamão,quenãolevantaasuspeitadeserumacriaturacontroladoradorespetivocriador.

Porém,comopassardosanos,Faustodá-secontadequeaplenitudedavidaresidenoenfrentamentodos inebriamentos, das tentações e ciladas que Mefistófeles lhe tece. Toma consciência das ambivalências e inquietudes da existência, da tensão permanente entre o frenesim do gozo passageiro e a vontade de ascenderaalgoduradoiroeperene,noqualsereconheçaesintadebemconsigo.Estetranseéodosdias atuais, de um viver eivado de hiperagitação, convulsão, esquizofrenia e excitação; sem aroma, paragem, meditação,serenidade,pazetranquilidade.

ParaaproveitaresobrelevaramáquinaurgeavivaroPrometeuquemoradentrodenós,reacendê-locom a chama do ócio criativo, fomentador de necessidades qualitativas, de beleza, de convivialidade e espiritualidade,deaprimoramentogestualemoral,interioreexterior,éticoecívico.Istoimplicatambém ver e praticar a ciência não como fim em si mesma, mas com a atitude de missão e humildade, que lhe é peculiar, como meio de conferir horizontes e sentidos à vida, de alargar as margens da admiração e compreensãodohumanoedouniverso,investigandooinvestigávelerespeitandoomisterioso.

A fórmula e a via da reabilitação são similares àquelas a que Fausto, chegado à velhice e cego, recorreu para driblar os ardis satânicos de Mefistófeles, superar o desassossego e a nostalgia, recuperar a alma e alcançar a salvação eterna: entrega ao amor e compaixão pelos outros, a obras de filantropia ecológica e social e a drenar pântanos, possibilitando, assim, a milhões de pessoas plantar e colher a felicidade em campos verdes e férteis. Eis a Cidade da Humanidade, edificada em terreno limpo e habitada por gente livre!

A metáfora é pertinente: tal como na ficção da Arca de Noé, ninguém se salva sozinho; salvamo-nos em conjunto, seres humanos e não humanos, animais e plantas, natureza e sociedade. Salvamo-nos, se deitarmos fora a competitividade e hostilidade agressivas e feias; e, no lugar delas, implantarmos a bondade cativante e a flexibilidade tolerante. Salvamo-nos, senão ficarmos reféns de homúnculos vazios de sensibilidade, fechados na sua proveta e indiferentes ao Outro, avessos a amar e ser amados,

aproveitadoresdocrepúsculoparacometertraição.Salvamo-nos,sevarrermosessesentessoturnoscom o sopro prometeico, feito de magia, luz e sabedoria, de dias ensolarados, noites de lua-cheia e galáxias deslumbrantes,deutopiasepaisagensoníricas,deharmoniaerigor,degrandezasunificadorasdoespírito doHomemedaprovidênciadocosmos.Salvamo-nos,sedistofizermosanossaCasaComum.

Empatia: ética do rosto

Emnanuel Lévinas, filósofo francês de origem judaica, considera a ética a parte primeira da filosofia, porquanto fundaas regras do jogo existencial daespécie humana. O padrão de avaliação dessejogo e da realização da humanidade é a responsabilidade assumida perante a alteridade, expressa pelo rosto do outro.Á‘éticadorosto’convocaparaoface-a-faceinter-humano.DiantedoOutro,osujeitodescobreasua essência deentidaderesponsável, concretizadapelasbitolasdoagir.Assim, a grandevirtudehumana, de onde irrompe o sentido dignificante da existência, é o amor, a compaixão e o sentir no próprio queixo o murrodesferidonodeoutrem,éolharorostodoOutroesofrernoseuainjustiçacometidacontraaquele. Aistochama-seempatia.Eestacompreendetodososquesofremnocorpoenaalma,todososquechoram defome,dedoremedo,todososquesãoameaçadosevilipendiados,oshomens,mulheresecriançasque sãomortosoutratadoseatiradosparaolixocomosefossemcoisasforadeuso.

A empatia consiste em erguer a voz em defesa do Outro, frágil, humilhado e ofendido, ondequer que ele esteja. Indiferença é calar-se e aceitar a iniquidade de promover a heróis e a ídolos os que calcam, exploram,matameroubamsemdónempiedade.HipocrisiaéconcederoNobeldaPazalíderesdepaíses autores de guerras causadoras de milhões de vítimas. É extensa a lista destes crimes que negam a civilização,cometidosnasparagensmaisrecônditas;osmedianãoosdivulgam,deixamquefiquemlonge da nossa atenção e consciência. O silêncio não é inocente; toma o partido da morte. Só nos salvam a compaixão e a empatia, ditadas pela ética nascente nos sinais de angústia e nos pedidos de socorro emitidospelorostodoOutro.

(OgritodeGaza,obradeOmarEsstar)

Felizardo

Gostasdeteexibircomoumfelizardo,obesodedinheiroesucesso.Eassimésdefacto.Parabéns!Masnão perdias nada em olhar para o lado e sentir um mínimo de compaixão pelos que estão longe de usufruir condiçõesafinsàstuas.Sabes,hámuitaspessoasquetêmdelutartantoparasobreviverquenãodispõem detempoalgumparaviver.Tocou-lhesemsorteumaexistênciatrabalhosaeásperaatéaofim.Tunãotens vergonha por ver os teus privilégios erguidos em cima da miséria e do sofrimento de inúmeros seres humanos?!Estásdesculpado:nãofazesamínimaideiadoqueécivilidadeemoralidade.

COLUNA DO PRIMO

Por Prof. Ozinil Martins de Souza

Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica Brusque, Santa Catarina, Brasil

Profissional de experiências diferentes e com vivência profunda nas áreas de Gestão de Pessoas e Educação. Movido a desafios e resultados tenho trabalhado em empresas que me ofereceram as condições para que a motivação me levasse a superar limites. Durante período de 7 anos trabalhei como consultor de empresas onde adquiri vivência em ramos diferentes de negócio, do comércio ao industrial. Em 2003 comecei a trabalhar como professor universitário vindo a exercer cargos de gestão como diretor de faculdade, próreitor de ensino presencial e reitor do Grupo Uniasselvi. Atualmente o desafio está no cargo que ocupo como Secretário de Educação de Indaial. Também executei trabalho em Cuba, onde atuei na implantação da área de Gestão de Pessoas na fábrica Brascuba Cigarrillos, subsidiária da Souza Cruz.

Brasileiro: Profissão Esperança!

"A cada voto depositado nas urnas juntam-se nossas esperanças de que, sim, agora vai!"

Este é o título de um espetáculo musical interpretado por Clara Nunes e Paulo Gracindo, duas figuras de expressão da arte brasileira e que homenageavam o jornalista e produtor Antônio Maria e a cantora e compositora Dolores Duran, expressões artísticas brasileiras e que morreram muito cedo. O espetáculo foi encenado nos anos 70 do século passado retratando a música e os anseios dos anos 50/60.

Por que buscar em um espetáculo antigo as razões para escrever sobre o presente? Para mostrar que a profissão do brasileiro tem sido e continua sendo, ao longo do tempo, a esperança! Desde a implantação do voto direto para a escolha do presidente temos sido iludidos por candidatos que prometem tudo e realizam quase nada. A cada eleição promessas são repetidas à exaustão, mas, nada muda; o fundamental continua o mesmo, ou seja, educação de péssima qualidade criando, por este imenso país, um conjunto enorme de analfabetos funcionais que compõem a massa de mais de 60% de brasileiros que vivem na informalidade.

A cada voto depositado nas urnas juntam-se nossas esperanças de que, sim, agora vai! Mas, a saúde desce a ladeira e a cada ano fica pior; a pandemia só escancarou o que já se sabia. Um ano de pandemia e a rede de saúde estava em colapso. Dinheiro teve e tem, por que não fizeram os esforços necessários para dotar o sistema dos recursos necessários para evitar ou minimizar o que está acontecendo?

Agora explode no país uma epidemia de dengue com mais de 500 mil casos e com mortes já sendo registradas. A dengue é uma doença típica de um povo mal-educado e, se tivéssemos educação de qualidade, jamais seria um problema a ser administrado. Em breve estaremos ouvindo e lendo que o problema se originou no excesso de chuvas e do calor asfixiante que atinge o país; nunca o problema terá como fundamento a falta de prevenção e de preparo. Assim como sempre fizemos continuaremos fazendo. O erro não é reparado nem serve de lição para o futuro!

Entra ano, sai ano, os meses de verão se transformam em verdadeiro inferno para um bom número de brasileiros. Suas casas são invadidas por chuvas intensas e o que se vê nas reportagens das redes de televisão é uma gente abatida e com uma frase permanente, que se repete ano a ano: “perdi tudo!” As chuvas existem desde sempre, os locais em que permitiram as construções também, o problema se repete a cada ano, onde está o planejamento, a prevenção, o preparo para treinar as pessoas ao que fazer?

Este é apenas um exemplo da inépcia com que são tratados os problemas que afetam os brasileiros. Vale para o trânsito, para o serviço de saúde, para a Educação, para a segurança, enfim para todos os problemas que são corriqueiros no dia do brasileiro comum.

Com o fim do Carnaval deve começar o ano para os brasileiros que comandam o país; o congresso retoma suas atividades na próxima semana e ao brasileiro comum continua a restar a esperança.

Brasileiro: Profissão esperança!!!

Quem sou eu?

"Criou-se a geração de inúteis, ou seja, pessoas que não apenas estarão desempregadas, mas não serão empregáveis"

Sempre que possível este era um exercício que realizava com acadêmicos das turmas com que trabalhava. O “Quem sou eu?” era seguido de 20 linhas em branco em que pedia aos estudantes que, em frases curtas, permitissem que pessoas que não os conhecessem, tivessem a oportunidade de fazer um juízo de valor sobre a pessoa que se autodescreveu.

As respostas eram as mais incríveis e havia estudantes que cristalizavam e não conseguiam responder a nada; quando muito uma ou outra observação. Importante salientar que havia um tempo curto para responder ao exercício. Vi estudantes perplexos e sem condições de responder enquanto outros discorriam naturalmente sobre o solicitado.

Hoje, com certeza, o exercício seria muito mais difícil de ser aplicado. Os jovens, para ser gentil e não botar mais gente na panela, vivem uma profunda crise de identidade. Não sabem onde estão, para onde vão e o que se espera deles em uma sociedade que trocou o ser pelo ter de uma forma brutal e em tão pouco tempo. Em apenas algumas gerações a mudança fez um estrago naqueles que foram os depositários da confiança e investimentos de pais em um futuro melhor. Nunca se investiu tanto em jovens como nas últimas décadas.

A vida foi banalizada em todos os sentidos. Hoje, pessoas são mortas por qualquer motivo, desde defender ideias diferentes até por um bem insignificante ou por um olhar mal-recebido. Os jovens, em busca de uma identidade e achando que com isto ficam diferentes, transformaram seus corpos em verdadeiros outdoors tatuando-os com imagens as mais ridículas possíveis; não satisfeitos em agredir com as tatuagens, transformam seus rostos em verdadeiras obras de horror com piercings, aros metálicos e pinos que sinalizam sua infelicidade com o mundo em que vivem.

Quanto mais diferentes tentam se mostrar, mais padronizados ficam e seus comportamentos mostram que a busca pelo sentido de viver não está presente em suas preocupações.

Como diz o professor de História e escritor israelense Yuval Harari criou-se a geração de inúteis, ou seja, pessoas que não apenas estarão desempregadas, mas não serão empregáveis.

Importante salientar a importância em todo este contexto do “politicamente correto.” A partir deste conceito, criado nos Estados Unidos e que se espalhou pelo mundo ocidental, o questionamento sobre o passado, a discussão sobre comportamentos e a revisão de tudo que a humanidade produziu e fez, criou o caos no qual chafurdam os aproveitadores do quanto pior melhor e que prevaleça minha visão.

Em tempos de Inteligência Artificial, de eliminação de empregos, em tempo em que as escolas deveriam estar ensinando os jovens a pensar, o que fazem os jovens na edificação da nova sociedade? Questionam todos os valores que, bem ou mal, nos trouxeram até aqui, desconstroem a família, incentivam o caos e transformam a sociedade em massa falida de alguma coisa, que se não era boa, certamente ficará pior.

dAS BARRANCAS DO TOCANTINS

ZECA

ZecaTocantins- José Bonifácio Cezar Ribeiro

14/5/1958 - Xambioá,

Cantor. Compositor, Poeta.

TO

Aos cinco anos de idade mudou-se com a família para a cidade de Imperatriz, no Maranhão, onde cursou o primário e o ginásio. Abandonou o antigo segundo grau no último ano. Autodidata, dedicou-se aos estudos das expressões culturais e literárias da região tocantina. Militou no jornalismo, mas abraçou como profissão a de cantor e compositor.

Tem se destacado como o mais autêntico e original poeta de sua região. Participa ativamente dos movimentos culturais de Imperatriz e regiões anexas. Em 1977, ingressou no movimento teatral de Imperatriz, inicialmente como ator e depois como autor e diretor de peças. Montou vários espetáculos teatrais e escreveu as peças “Imperatriz por um triz”, “Mistérios do bico”, “Amigo tem que ser amigo” e “Colhedor de sonhos”.

É membro fundador da Associação Artística de Imperatriz, do Grupo Teatral Darc e do Grêmio Recreativo Voluntários do Samba. Foi presidente do Sindicato dos Músicos da Região Tocantina. Participou de inúmeros festivais de música, sendo vencedor de alguns deles. Gravou o disco “Cio do homem”, com dez composições de sua autoria. Escreveu e publicou os livros de poesia “Calumbi”, “Moinho” e “Gotas de Sol”. Publicou ainda “Dez contos de Pulinário”, de contos.

É membro fundador da Academia Imperatrizense de Letras.

CAMINHO DA PURIFICAÇÃO

Quandocruzeialinhaimagináriadossessenta,faseemqueosespecialistasinspiradoschamamdemelhor idade, e que meu amigo Luís Brasília ironizava, mesmo sem ter vivido, criei intimidade com algumas doenças. É certo, que antes de alcançar tamanho feito, já havia conhecido a famosa dor na coluna, tendo quefazerumacirurgia.

Temposatrássurgiuumadornocantodoombro,osonosumiadepoisdemachucada. Foi agravando a ponto de não conseguir tirar a camisa, forçando minha ida ao médico. Identificou-se o nomedeminhanovacompanheira,chamava-sebursite.

MasrecenteaodescerobarrancodoriocomRaicameminhainquilinaEloah,sentiumfisgadonasolado pé, imaginei ter pisado algum espinho. Depois do banho me ponho a procura do tal espinho, enquanto a dor prosseguia. Não consegui encontrá-lo. Quando a mulher chegou lhe confiei a tarefa, verificou e o resultado foi o mesmo que o meu, nada. Recorremos ao Google para ver se encontrávamos algo que esclarecesseaquelefato.Foiidentificadootãoindesejado"esporãodegalo".

Cientificamente conhecido como esporão de calcaneo, uma protuberância óssea, que surge normalmente na base do osso localizado na sola do pé. Causa bastante dor, surge em decorrência do processo inflamatório local, provocado por vários microtraumas em repetição. Ou seja, depois de cachingar por váriosdias,diatrêstenhomarcadoumraio-xparaverificaragravidade.

Sei que ainda vou me encontrar com várias doenças, até fazer amizade com algumas delas, pois, como dissemeuamigoCarlos,médicoconceituadodeTocantinópolis:"vencidooprazodevalidadeomelhorque agentefazéaprenderaconvivercomelas".Esseénaturalmenteocaminhodapurificação,desejochegar ao Pai sem a necessidade de passar pelo purgatório, mas isso sem furar fila, os apressados que vá na frente,euaindaprecisopagaralgunspecadosaquinaterra.

ZT.

ANZOL DO TEMPO

Volta e meia sou fisgado por um anzol, normalmente são músicas que me servem de isca, e a vara do tempo me arrasta num bailado doce e traiçoeiro a minha infância. Poderia até dizer que foi a parte mais linda de minha vida, não foi, vivo agora bem mais confortável. Comecei trabalhar muito cedo, não há nenhumarrependimento,pelocontrário,digoatécomcertoorgulho.

Mas os arquivos daquela idade permanecem vivos e é sempre bom esse passeio, por isso dizemos que existe um meninodentrodenós,nãoimportaqual dura foia infância,importaospassos,asconstruções. Essemeninomeensinaaserumvelhosemmágoa,semrancor,aperdoareapedirperdão.Coisasmuito difíceisparaumacriança.

No ímpeto de querer dominar o mundo acabamos criando muitos diabinhos dentro de nós, muito deles foram úteis por um certo tempo, até julgamos amor eterno. Já com a idade avançada descobrimos que o eterno é um filme que precisa ser editado, os longos anos de existência podem ser resumidos em horas, talvezmenos.Asbravatasde"quemmuitodormepoucovive"deixamdeexistir.

Não estou dizendo que é fácil, dói vê o editor tirando rolos e rolos de cenas de nossa existência, mas quando deparamos com o resultado final somos obrigados a admitir que vivemos muito coisa desnecessária. Estes são os diabinhos que existem dentro de nós e que precisamos matá-los, destruí-los, tirardecena.Podemosatéchamá-losdeexcessodebagagem,nossasforçasjánãosuportamtantopeso. Omeninoquesonhavaemsergigante,deulugaraumapessoaqueaprendeuavergrandezanaspequenas coisas,queencontranofrágilrisodofilho,doneto,forçaspararesistiràsintempériesdotempo.Aprendeu viver sem pressa e acha desimportante o nome dos dias; domingo pode ser terça, quinta, não importa, o queimportaéqueelevenhacheiodealegria.

Embarcona música, esse trem encantado, façoessa viagempara abraçaroeu meninoe suplicoaele que nuncameabandone,precisodeseussonhos,viversemsonhosdóidemais.ZT.

HOMEM DE VISÃO

Recebo com muita alegria a notícia que meu parceiro e poeta Luís Carlos Pinheiro resolveu seguir as pegadasdosgrandesinvestidores,agoraqueapalavraempreendedorismoestánotopodamoda.Adquiriu o controle da maior marca produzida na cidade de Grajaú o "Bar de Chico Cantídio", logo na subida da praçaRaimundoSimas,ladeiraquelevaaCatedralNossoSenhordoBonfim

Parecequeapoesiaconsometodoraciocíniodopoeta,quandochegaahoradeleganhardinheiroficatodo apatetado, abestalhado, sei lá o quê. Por isso louvo a ação de Luís nesse novo investimento, acredito na retomada do mercado, esse negócio de agro, de petróleo, imobiliária, tá ultrapassado. Com essa tal de "sofrência" que invadiu o espaço musical, essa choradeira que o povo chama de música, todo mundo vai correrprosbotecos,nãotenhodúvida.

Esses dias mesmo um amigo meu levou um "chifre", ainda tem gente que se aborrece com esse tipo de coisa,issoporquenãoconheceoutrapalavranamodachamada"empoderamento".Vejacomoaspalavras têm vida própria. Pois bem, esse amigo veio me consultar, receita pra ele: 100 léguas de distância das músicasdeAmadoBatistaemandeiqueelemantivesseorádiodesligado,issoirialheajudararecuperara auto-estima.

A maioria recusa esse tipo de conselho e cai nágua, nessa hora aparece Luís, bombeiro moderno, com atendimentovip,violanamãoeumbomrepertório.Aívocêpodechorarcomalegria,vocêestánoBarde ChicoCantídio:subindomaisumpoucovocêrezanacatedral,descendovocêbanhanorioGrajaú.Sópeço a Deusque dê paciência a meu parceiro quandoNelson Bomba, Badidê, Leleu... aparecerem pracomprar fiado.Senessemomentooamigoperderoequilíbrionãotomenenhumaatitudeprecipitada,nãoreaja,me liguequeeuvouaílheajudaratomarorestodoestoque.ZT.

CEGUEIRA RELIGIOSA

Lá nos distantes princípios da humanidade a vida foi mais selvagem, mesmo no alegórico conto do JardimdoÉden,umasorrateiracobra,possivelmentecominvejadavidaagradáveldeAdãoeEvano Paraísoacabou-lhesatraindoparaumaarmadilhacondenandotodososseusdescendentes.

A fragilidade humana tem se valido de deuses para enfrentar as rigorosas batalhas travadas diariamente. Após o acidente citado acima fomos todos condenados aos rigores das adversidades. Enfrentamos todos os tipos de inimigos, visíveis e invisíveis. Os nossos temores são abrandados por umdeusquenosguiaenosprotege.Todosospovostinhamosseusdeuseseaeleseramdevotados todos os tipos de crença. Em virtude dos combates travados violentamente, esse deus tinha que ser acimadetudoumdeusterrívelevingador.

Porordemdestesdeuses, exércitosdestruíramnações, saqueavamosseusbensetransformavamos poucos sobreviventes em escravos. Não havia o deus da compreensão, que chorasse a morte das crianças, das mães que morriam abraçadas a seus filhos, dos horrores praticados pela guerra. O homem praticava a sua própria destruição acreditando cumprir ordens dos seus deuses violentos. Essacrençaperduroupormuitosséculos,atéquenascessenovospensamentos.

Era normal se pensar na vinda de um salvador, a vida cíclica tinha mostrado isso, muitos povos escravosforamlibertadosepassaramaseroopressor.Amarcadopodersefaziavisívelnasguerras, na destruição e na submissão humana. Quanto mais forte era a nação, mais o seu deus era temido e respeitado. Os povos escravos rasgavam os joelhos em oração, rogando por um libertador que destruísseoseuopressor.QuandoCristosugeriuqueaquelequelevasseum,tapanafaceoferecessea outra face para ser batida, ele assinava a sua sentença de morte. Aquele povo ainda não conhecia o poderdoamor.

Aliás, o amor é um poder que tem sido pouco praticado, os muitos anos de violência vividos pela humanidadeaindapermanecem,emborajánãosejamnecessáriosapresençadestesdeusesviolentos. Aos poucos vamos descobrindo que só o amor cala as guerras e vamos nos familiarizando com um deus compreensivo e cheio de bondade, capaz de oferecer a outra face para que o homem encontre urgentementeocaminhodaPAZ.ZT.

EMPODERAMENTO

Asmulheresdeminhavilasãoemponderadas,issogeraemmimumacertainveja,procuroessemeuladoe não encontro. Estavapedalandominhabicicleta,cujasengrenagensmantenhosempre lubrificarda, numa tardedesoleventoleve.Quandoderepenteescutoumcrac-cracmeseguindo,procureiimporvelocidade. Mas o barulho aumentava a medida que se aproximava, tive a impressão que alguma coisa estava desmoronando. Mal tive tempo de olhar de lado, uma senhora de idade já avançada me ultrapassava na maior tranqüilidade. Ainda escutei sua voz cantando uma música evangélica, numa suavidade impressionante.

Furiosodei ordensasminhaspernaspara imprimirem velocidade. Foi entãoque descobri envergonhado quejátinhaatingidoomeulimite,alínguajánãocabianabocaeonarizdeupararesfolegar.Asenhorajá seencontravadistante,quasenãoseouviaocrac-cracdabicicleta.Desistidoembate,deimeia-voltarumo aminhacasa.Éessetaldo"empoderamento",penseicomigo.Z

TEORIA DO EMPODERAMENTO

Muitosefaladasconquistasalcançadaspelasmulherescontemporânea,ocupandoespaçonasociedadeaté bempoucotempoinimagináveis.Éinegávelsuasconquistas,mascreioserdamaiorimportânciaoestudo desse fenômeno. Ao contrário do que se pode pensar, a mulher sempre foi da maior importância no ambientefamiliaretambémsocial.Cabiaaelaaeducaçãodascrianças,issonãoépoucacoisa.

Até mesmo o grande rei Salomão, que segundo a história teve centenas delas. Aqueles casamentos marcavamumaaliançaentreosdoisreinados.Ouseja,aquelamulheratravésdaquelecasamentogarantia a proteçãodeseureinado.Sãomuitosashistóriasdemulheresvitoriosase dominadoras,domínioquase sempreatravésdasensualidade,armaespecíficadessasguerreiras.

Os avanços atuais foram motivados infelizmente, pela perda do poder salarial. Impossível sustentar a famíliacomumsaláriomínimo,issoforçouacompanheiraabuscaremprego.Evidentequeficouoespaço vazio daquela educadora, resultado, a fragilidade das famílias em nosso tempo. Essas conquistas com certeza fortaleceu a mulher, inclusive muitas delas assumiram o papel que era do homem, de garantir o sustentodosfilhoseamoradia.

Passamos a viver uma nova configuração social, onde a mulher tornou-se protagonista da história, assumindocargosdecomandoebuscandoatravésdosestudostornar-secadadiamaiseficiente.

Ela foi eficiente no passado como mãe e educadora e deverá ser no presente, como gestora à frente de grandesempreendimentos.Naturalmentecontinuandocomograndemãeeexcelentecompanheira.ZT.

AMARRADOR - PONTO DE PESCARIA

QuandoeutinhameubarquinhoTucuxigostavadepassearcomminhafamília,sairvisitandoospontosde pescaria no rio Tocantins. Lugar de prosa baixinho pra não espantar os peixes. Dentro da modernidade, pescadores tem sonar que identifica a entrada dos peixes no circulo da rede. Aproveitava para comprar alguns exemplares fresquinhos, Maturi não queria me vender, ainda ardia a velha amizade com meu pai, tambémpescador.

Pois bem, o velho Maturi não andava bem de saúde, ontem à tarde fui surpreendido pela notícia de seu falecimento. Passei em sua casa ainda há tempo de ver sua alma feliz remando uma canoa na direção do velhoCametá,enquantosuamatériarepousavanacama.

Tomarameuqueridoamigoqueascorredeirasaídecimanãosejamtãoperigosasequeteubarcopossa ancoraraospésdoCriador,PortoSegurodetodosnós.ZT.

ENTERRO DE ELIAS DO BOI

A Banda Municipal estava impecável, postado à sua frente o maestro Moisés empunha sua batuta, os metais e a percussão evidenciava o primor da execução do dobrado. De onde me encontro consigo identificar Sargento Mauro, Mestre Zuzinha, Raimundo da Girica, Agnaldo, Mestre Jaime... Ali mais na frenteéogrupodepolíticos;RenatoMoreira,LéoFranklin,Dr.CarlosAmorim,JoséFiquene...

Asautoridadesciviseeclesiásticashaviamfeitoosseusdiscursos,todosunânimesnaimportânciadeElias para nossa cultura. O historiador AdalbertoFranklin tambémfoi enfáticoquandodisseque Eliasplantou alegriaondehaviatristezas,professorBeneditoBatistadeclamouumpoemadesualavra.

Naquela roda de tagarelas estão Roberto Chaves, Gilmário Café, Manoel Cecílio, Aldeman Costa, Conor Farias...SãoelesquefazemacomunicaçãodeImperatriz.

No meio da multidão descubro Acioly Bastos grande artesão conversando com Luís Brasília sobre algum projeto,aqueledecabeloscompridoséoNenémBragança.OlhaláadonaFranciscadoLindô,oDelfinodo SantosReis...

Chegouocarrodosbombeiros,houveumapequenaaglomeração,amultidãodecidequeocaixãodeElias serálevadodemãoemmão,elásevaiabandinhaseguindoocaixão.

Feitoosencaminhamentoscomorespeitoqueomomentoexige,Eliasconvidatodomundoparaumtrago epelaprimeira,comaalegriaquesemprelhefoipeculiar,eletomaumgolenumbrindeàvida.ZT.

O MENINO QUE ME ENSINA

Éramostrês;meupaiexigiaqueocortedecabelofosse"estilomilitar",ouseja,cabeçaraspadacomuma pequena ilha de cabelo na parte frontal. O barbeiro então, sempre com uma máquina que vivia eternamente cega, começava a pelar nossa cabeça, as vezes, a tal da máquina enganchava e as lágrimas desciamdosolhos,motivoderisosdosadultosquenoscercava.

Aquela cabeça pelada atraia mãos perversas dos colegas de escola, que passavam cuspe na mão e aprumavamuma"bisca"queressoavanaclasse.Novosrisosecoavam.Paranãocontrariarmeuvelhopai continueicortandoocabeloaseuestilo,masaprendiadáotroconaquelesqueinsistiammeprovocar.

Nuncafuioqueridinhodaturma,aindaporcimaexibiaunsdentesestragadosocultadosnabocafechada. Trabalhei desde de criança, precisava ajudar a minha mãe, minha grande companheira. Ainda assim guardei aquela criança que corria descalço, que nadava no rio, que adorava ouvi histórias... com todo carinhodentrodemim.

Elemeensina,assimcomotodasascriançasquemecerca,queossonhossãoblindados,queaotorná-los realidadeurgequeseplantenovossonhosimediatamente.

Tambémmeensinaqueomaléumacargamuitopesada,éprecisojogarfora,sedesfazerdessabagagem desprezível. Renascer todos os dias na esperança de construir novos caminhos, de tornar o impossível possíveledeseguircantando,semdesprezodaslágrimasedasdores.

Guardo esse menino em mim como uma das coisas mais preciosas de minha vida, ele que me ensina a perdoar e a pedir perdão, coisaque muita gentegrandenão sabe fazer. Aindaandamosdemãosdadase caminhamosalegresatéobarbeiroondeavozdemeupaiordena:-Estilomilitar!...ZT.

ZECA - CHEFE DA NAÇÃO

Dei ordens a todos os órgãos do governo que fosse tomada providências com urgência sobre a situação calamitosa vivida pelo povo yanomami. É inconcebível que se passe fome pisando em cima de ouro. Fica determinada a retirada dos garimpeiros invasores, todo material encontrado na extração ilegal, não será destruído,seráconfiscado.Umpaíspobrecomoonossonãosepodedaraoluxodedestruiratéaeronaves. Todomaterialconfiscadoserádoadoàsinstituiçõesqueprestamserviçosvoluntárioanação. Haverá licitação para contrato de empresa mineradora para exploração do ouro nas terras indígenas, sendo determinado porcentagens para os povos yanomami, para a nação e para um fundo de reflorestamentoapósaexploração.Podemoscriarumamatacommilharesdecastanheirasparaextração de seus frutos, garantindo assim o futuro destes povos. Boa parte dos garimpeiros será utilizada na exploração pela mineradora contratada. Queremos garantir mão de obra a esse povo trabalhador, bem comoumaextraçãocomomínimopossíveldeagressãoaflorestaeaosnossosrios.

Acreditamosqueaçõescomoestatrarápazeprosperidadeaosnossosirmãosindígenas,bemcomoatoda nação. Com o fundo criado destinado ao reflorestamento toda parte degradada será restabelecida. Devolveremosaterraumanovafloresta,muitomaisexuberanteemaisprodutiva.Garantiremosaindaaos

animais nativos o conforto das árvores e das águas sem a presença de mercúrio, usado de maneira criminosa. É assim que queremos o nosso Brasil, vendo todos os seus filhos vivendo com dignidade, usufruindodoconfortoadquiridopelaforçadeseutrabalho.Sóotrabalhohonraopãoquenosalimenta, esseéonovopaís,feitopelaforçadenossosbraçoseacriatividadedenossoscérebros.Vivemospoisesse novoBrasil!...ZT.

INTELECTUAIS

Um grupo de cupins intelectuais (são branquinhos) invadiram uma caixa que eu considerava segura, e resolveramleremosmeuslivros.

Engraçado,apartequeelesgostam,elescomem.ZT.

QUANTO MAIS ESTUDA, MAIS BESTA FICA

Quemmoraoujámorounointeriorconheceessepensamento,eleserefereàspessoasqueforamestudar foraeretornam,quasesempreapasseio,desconectadocomarealidadedoseulugar.Outentandoimpor novoscostumesadquiridosnostemposdeestudo.

Era preciso que os pensadores da educação se dobrassem um pouco sobre o que diz esse pensamento.

Basicamenteeleserefereaoestudo,osistemadeensinoéverticalizado,comosealguémestivessesubindo em uma escada, quanto mais estudo mais subida. Essa ladeira distância o estudante de suas origens, quebraofioqueligaaseuscostumes,suacultura.

Esse rompimento produz um homem desligado de suas raízes, seus novos costumes são ditados pelas regrasdomercado,aquelavidasimplesapoiadanavizinhança,nosamigosqueviravamcompadresperdia osentido.Agora,senhordediplomaequemsabedeumbomemprego,eleprossegueimprimindoamesma verticalidade do ensino, assume a velocidade da nova vida e seu tempo é ocupado por grandes investimentos.Eletemtudo,menostempoparaumaprosacomoamigo.

Na comunidade devidasimplesestaspessoasnão encontram maisespaço, oshabitantesnão conseguem entender como alguém que estudou tanto parece ter ficado mas burro, ou seja, ignorante, mal educado. Observe que todas as comunidades tem suas regras, sua maneira de viver. Não precisam ser escritas, e todos se empenham em respeitar. Estas regras de convívio denominamos cultura. Infelizmente, a metodologia de ensino não consegue caminhar de mãos dadas com a cultura, produzindo o homem de visão horizontal, capaz de identificar a dor de seu semelhante e colocar seu conhecimento em prol do coletivo.

Aosubirosdegrausdaescadaseusolhosseráatraídospornovaspaisagens,masseuspés,raizdocorpose distanciarácadavezmaisdochão.Aeducaçãolhetirouasraízes,agorasórestaexperimentaovôo,num céu onde cifrões garante boa aterrissagem. Poucos, bem poucos conseguem contribuir com seu local de origem.ZT.

O QUE HÁ PARA LER

Governo do Maranhão lança edital do Bolsa Atleta 2024

O Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel), abre nesta terça-feira (16) o edital para o programa Bolsa Atleta 2024. Serão destinadas 130 bolsas, no valor de R$ 500, para ajudar os atletas maranhenses no custeio das despesas relacionadas à prática desportiva, como transporte, alimentação, inscrições e aquisição de materiais.

"Como parte da política de incentivo e valorização ao esporte educacional, estamos lançando o edital do Bolsa Atleta 2024. Este ano temos algumas novidades positivas no programa, ampliamos a oferta de bolsas, passamos de 100 para 130 vagas e também ampliamos as vagas para pessoas com deficiência, que passaram de 5% para 10% das bolsas", disse o secretário do Esporte e Lazer, Naldir Lopes.

Inscrições

As inscrições do programa tem início dia 18 e vão até 31 de janeiro, das 13h às 18h. Os candidatos deverão entregar toda documentação exigida em envelopes lacrados, segundo as orientações do edital, na Sala da Comissão do Bolsa Atleta, localizada no Ginásio Costa Rodrigues, no endereço Avenida Gomes de Castro, s/n, Centro, ou enviar via Sedex com data de postagem até dia 31.

O edital pode ser acessado no link: https://sedel.ma.gov.br/uploads/sedel/docs/Edital_004-2024__Programa_Bolsa_Atleta.pdf

Podem se inscrever estudantes do ensino Fundamental e Médio de 10 a 17 anos e estudantes universitários de 18 a 25 anos. 10% das vagas do edital são direcionadas exclusivamente para pessoas com deficiência, como parte da política de inclusão social do esporte.

O programa Bolsa Atleta é divido em 4 categorias de participantes: Estudantil Escolar; Estudantil Escolar com Deficiência; Estudantil Universitário e Estudantil Universitário com Deficiência.

Para se submeterem ao edital, os estudantes da categoria Estudantil Escolar deverão estar devidamente matriculados e cursando ensino médio ou fundamental em escolas públicas ou privadas (desde que esteja na condição de bolsista integral), ter idade mínima de 10 e máxima de 17 até o ato da inscrição, residir no estado do Maranhão, ter autorização dos pais ou responsáveis e estar em plena atividade esportiva, participando de competições nacionais e internacionais, representando o estado. Para pessoas com deficiência, é necessário apresentar laudo médico.

Já na categoria Estudantil Universitário, é necessário que os estudantes estejam devidamente matriculados e cursando ensino superior em instituições públicas ou privadas (desde que esteja na condição de bolsista integral), ter idade mínima de 18 e máxima de 25 anos no ato da inscrição, residir no Maranhão e estar em plena atividade esportiva, participando de competições nacionais e internacionais, representando o estado. Para pessoas com deficiência, é necessário apresentar laudo médico.

(Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1963) é um ex-futebolista brasileiro.

Carreira[editar | editar código-fonte]

Natural de São Luís, no Maranhão, jogou como atacante e começou a ser notado ainda estudante ao integrar a equipe de juniores do Maranhão [2] Em seguida, foi trazido pelo Sport Club Internacional de Porto Alegre para suas categorias de base tornando-se, por lá, campeão gaúcho nas categorias de base. [2] Depois, ele deixa o Inter e retorna para São Luís, onde se torna profissional jogando no Tupan Football Club. Terminou a temporada de 1984 como segundo artilheiro do Campeonato Maranhense[3] e foi comprado imediatamente pelo Moto Club para a temporada seguinte. [2] Depois de um ano e meio, ele deixou o Moto Club e se mudou para o exterior, assinando com o C.D. Nacional, da Madeira. [2] Ele joga uma temporada em Portugal e retorna ao Brasil para se juntar ao Vitória do Mar. Mas ficará apenas quatro meses no São Luís, após o que voltou à Europa desta vez para jogar na França pela Ligue 2. [2] Este foi o início de um período em que ele jogou em vários países. Depois da França, jogou na Turquia, Bélgica, Iugoslávia, Marrocos, Israel, Estados Unidos, etc.[2] Enquanto na Iugoslávia, jogou ao lado de Jatobá e Marquinhos no clube sérvio FK Spartak Subotica, que jogava na época na Primeira Liga iugoslava. Ele fez duas partidas e marcou uma vez na Primeira Liga Iugoslava de 1990-91. [4] Após nove anos no exterior, retornou ao Brasil, ao São Luís, e jogou com Sampaio Corrêa até o fim da carreira. [2] Quando ele se aposentou, ele começou sua carreira de treinador. Começou como auxiliar técnico no Expressinho, depois foi treinador principal do Boa Vontade (2003[5][6]) e do São José de Ribamar (início da temporada 2011[7]). [2] Ele também treinou as categorias de base de Uberlândia e Sampaio Corrêa. No Sampaio Corrêa, além das categorias de base, ele também treinou o time principal em três oportunidades. [2] Ele tinha sido o assistente técnico de Hércules Venzon no Sampaio Corrêa até Venzon renunciar, e por um período em fevereiro de 2008 Osvaldo Monteiro foi o interino da equipe,[8] mas em março de 2008, ele estava de volta como assistente técnico no clube. [9] Em junho de 2009, ele estava treinando por algum tempo Americano,[10] um cargo que ele ainda ocupava em julho de 2010. [11] Em 20 de setembro de 2010, tornou-se vice-campeão da Copa FMF Sub-18 com o Sampaio Corrêa. [12] Em abril de 2016, ele está treinando as equipes da OAB. [2]

Ele é ocasionalmente referido como Oswaldo Monteiro pela mídia. [13]

Referências[editar | editar código-fonte]

^ Nota: o jugoslavo "1990-1991 Tempo almanah" dá como data de nascimento 11 de Outubro de 1963

^ Jump up to:um b c d e f g h i j Uma (nova) História do Futebol no Maranhão , Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz ? Parte ii at cev.org.br, 10 April 2016, consultado em 13 June 2016

^ Revista Placar 1984 página 76

^ Tempo amanah 1990/1991 página 42

^ Revista Placar 2003 página 77

^ Tubarão vai iniciar a corrida pelo bicampeonato em imirante.com, 8 de março de 2003, Consultado em 13 de junho de 2016

^ Imperatriz e São José abrem o segundo turno da Copa União em oprogressonet.com, 27 de outubro de 2011, Consultado em 13 de junho de 2016

^ Sampaio deve anunciar novo técnico terça-feira em imirante.com, 23 Fevereiro 2008, Consultado em 13 Junho 2016

^ Sampaio x São José em blogsoestado.com, 12 de março de 2008, Consultado em 13 de junho de 2016

^ Moto Club vence Americano e anuncia os primeiros reforços em jornalpequeno.com.br, 20 June 2009, Consultado em 13 June 2016

OSVALDO MONTEIRO

^ Sampaio só empata jogo-treino e frustra torcida at oquartopoder.com, 1 July 2010, Consultado em 13 June 2016

^ SAMPAIO CORREA É O VICE CAMPEÃO DA COPA FMF SUB-18 em assisaraujoesporteamador, 20 September 2010, Consultado em 13 June 2016

^ Exemplos: 1 ou [1]

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