REVISTA DO LÉO 89 - SETEMBRO DE 2023

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REVISTA DO LÉO

NÚMERO 89 – SETEMBRO – 2023

MIGANVILLE – MARANHA-Y

“águas revoltas que correm contra a corrente”

LAZEIRENTA LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - EDITOR – Prefixo 917536
REVISTA

A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.

EXPEDIENTE

REVISTA DO LÉO REVISTA LAZEIRENTA Revista eletrônica

EDITOR

Leopoldo Gil Dulcio Vaz Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com

Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luís – Maranhão (98) 3236-2076 98 9 8328 2575

CHANCELA

Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IFMA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 20 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor da Revista do Léo; Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

UM PAPO

Até parece piada!!! E de mal gosto – ou seria de mau mesmo? – mais uma equipe maranhense participando de um evento regional

poderia ser nacional... – “aguardando uma resposta da sedel”!!!

Afinal, paraqueserve aSEDEL?Senãofor paraapoiar –financeiramente,também -a participaçãodeequipes estaduais em eventos dentro e fora do Estado?

É inacreditável a quantidade de atletas maranhenses que, para continuar suas carreiras, tenham que se deslocar –transferir– paraoutrosEstados...agoramesmo, umaatleta‘dimenor’estáconvocadaparaaseleçãonacional de Handebol, mas compete por um clube do interior do Pará...

Nossos valores, descobertos por professores de educação física e técnicos escolares, para continuarem sua evolução, têm que se afastar do Maranhão... aqueles poucos que resistem – ou não têm oportunidade de irem embora – ficam a mendigar ajuda, pedindo pix, e sem respostas por parte daqueles que deveriam incentivar a participação deles, competindo pelo Estado.

Ainda temos políticas públicas de incentivo ao esporte no Maranhão? Pois àquele japonês de São Paulo, que compete numa das mais lucrativas modalidades esportivas, stock-car, tem patrocínio de empresas maranhenses, através da lei do incentivo ao esporte maranhense!!!

Enquanto isso...

Natural de São Luís-MA e com 16 anos de idade, Lana Cristina possui uma altura de 1,90m e atua como pivô. Seus primeiros passos no mundo do handebol foram na escola Barbosa de Godois, localizada no bairro Monte Castelo da capital maranhense.

Devido ao seu notável talento, a jovem atleta teve a oportunidade de seguir para São Paulo, onde chegou a competir no Campeonato Estadual pelo São Caetano no ano passado. Atualmente, Lana é integrante do Duck Handebol Moju, uma equipe do interior do Pará.

Nas disputas em São Luís, no início, alguns patrocinadores colaboraram, em meados de 2015, como o estado e município, de forma bem singela, com água e lanche, mas no momento isso ocorre de maneira precária. O São Luís Sharks aguarda uma resposta da Sedel, onde já se encontra uma proposta que, segundo o clube, depende apenas do governador. Empresas interessadas podem fazer contato pelos celulares: (98) 983240083 (Katiene) e (98) 9186-3976 (Campelo).

Difícil ler um relato de uma atleta desse nível! Uma atleta timonense, que tanto já representou nossa cidade mundo agora, falar que não sabe como conseguir dinheiro para viajar. O mínimo que tinha que ter era apoio da prefeitura, em ajudar atletas que levam o nome da cidade, mas acho que não dá voto. O que dá voto é pagar bandas caríssimas pra passar duas horas aqui em TIMON. Parabéns, Anna Célia!

Tenho me manifestado, algumas vezes – como se tivesse alguma importância minha opinião – contra a participação de atletas trans em competições que não de seu sexo de nascimento; muitos têm aproveitado para se declarar ‘mulher’, pois como ‘homem’ não teriam chances... algumas modalidades – como vôlei e handebol, a atletismo, ou levantamento olímpico... – exigem força e os homens que se decxlaram trans levam vantagem. Mas...

Federação Internacional de Xadrez proíbe mulheres trans de competir

Por Aldemir Teles (Autor)

A medida não se justifica do ponto de vista biológico, como nos esportes

A Federação Internacional de Xadrez, conhecida como FIDE, anunciou publicamente no dia 14 de agosto passado, após decisões do conselho executivo em reuniões realizadas em Baku, no Azerbaijão, que não vai permitir que mulheres transgênero participem de competições femininas, até que seu conselho analise e emita opinião sobre essas enxadristas num prazo de dois anos.

A organização também vai retirar alguns títulos conquistados por jogadoras que venceram em categorias femininas e depois fizeram a transição para a masculina. Também serão retirados alguns títulos conquistados por homens transgêneros. As novas políticas já estão em vigor. "A FIDE reconhece que esta é uma questão em evolução para o xadrez e que, além dos regulamentos técnicos sobre transgêneros, outras políticas podem precisar ser atualizadas no futuro, de acordo com as evidências de pesquisa", escreveu a federação em um comunicado

Nos últimos dias, várias federações de xadrez se manifestaram contra as novas mudanças, inclusive nos EUA e Alemanha. "Se uma pessoa é legalmente reconhecida como mulher, é incompreensível para nós o que a FIDE ainda quer verificar e por que precisa de dois anos para isso", escreveu a Federação Alemã de Xadrez em um comunicado. Da mesma forma, estrelas do xadrez em todo o mundo se manifestaram contra as novas políticas da FIDE, dizendo que elas trarão danos desnecessários aos competidores transgêneros.

Nesse caso, não vejo essa necessidade... poderia haver, no xadrez esportivo, uma única categoria: enxadrista, independente de sexo, pois hoje em dia, a habilidade intelectual não exige essa diferenciação. Estranho que as entidades do atletismo, do vôlei, do handebol, do basquete, do levantamento olímpico, e outros mais, ciclismo, não se manifestem dessa forma.

Vale o que consta da certidão de nascimento, e não filigranas jurídicas... não no esporte...

Outra notícia boa : O atleta imperatrizense Wellington Silva Morais, de 27 anos, foi convocado para participar dos jogos Pan-Americanos, na modalidade arremesso de peso, em Santiago no Chile. Só que, ao buscar seu nome no google, wikipédia, aparece como local de nascimento Rio de Janeiro... mas logo abaixo, diz que é de Imperatriz... mas compete pelo EC Pinheiros... hoje, mora em São Pauloaos 27 anos, segundo melhor do Brasil... sua mãe, para ve-lo competir, teve que ir À Belém, num campeonato lá realizado... mais um, que para ter uma carreira, tem que deixar o Estado...

Raíssa, numa semana, fora do pódio, na semana seguinte, primeiro lugar...

30.04.1974 - Faculdade de Direito de Curitiba

XXV Jogos Universitários Paranaenses - JUPs

Curitiba-PR

Atletismo - atletas inscritos

Nesses jogos, participei, ainda, do Voleibol e da Esgrima; na Esgrima, fui vice-campeão de florete e campeão por equipe...

ACADEMIAS, MESTRE SAPO E O SUCESSO DE OSVALDO E DENISE!

AINDA SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO/DO MARANHÃO

TIMONENSE É A 5ª MELHOR DO MUNDO EM LUTA DE BRAÇO NO CAZAQUISTÃO

MARX,QUEM DIRIA,CHEGAAOFUTEBOL.MASSERÁQUETEMOSOQUE COMEMORAR?

LUZO BRASILEIRO FUTEBOL CLUBE EM 1919

RAFAEL CASTELLANI, LINO CASTELLANI FILHO

RAMSSES SILVA

ATLETAS IMPERATRIZENSES CAMPEÕES PARAENSES DE KARATÊ CATEGORIA MIRIM

MARLON ZANOTELLI CONVOCADO - JOGOS PAN-AMERICANOS DE SANTIAGO, NO CHILE A BIOGRAFIA "REI ZULU, A MAJESTADE BÁRBARA".

Wellington Silva Morais, de Imperatriz foi convocado para jogos Pan-Americanos PARABÉNS MARANHÃO ATLÉTICO CLUBE PELO SEUS 91 ANOS DE GLÓRIA,

SUMÁRIO EXPEDIENTE 2 EDITORIAL 3 EU 4 SUMÁRIO 6 MORRE CARVALHINHO, O GRANDE PRECURSOR DO ATLETISMO MARANHENSE 7 JB 13 PRIMO 19 20 MUSEU DO FUTEBOL EM BARRA DO CORDA 24 CURURUPU/MA - Seleção da Vila. (1957) Rubem Galdez 36 HANDEBOL NO MARANHÃO – ALGUMAS NOTAS MAIS... LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 38
HAMILTON RAPOSO 39
LEOPOLDO
GIL DULCIO VAZ
LACERDA
ELIAS

MORRE CARVALHINHO, O GRANDE PRECURSOR DO ATLETISMO MARANHENSE

Faleceu, nesta segunda-feira, 28, em São Luís, aos 81 anos, o professor Carvalhinho (José Ribamar Carvalho), o grande precursor do atletismo maranhense. Ele enfrentava problemas de saúde e morreu em casa.

Professor Carvalhinho inspirou várias gerações na prática do atletismo, chegando a ser maratonista na tradicional corrida de São Silvestre, realizada na virada do ano, nas ruas de São Paulo.

Em São Luís, Carvalhinho criou a famosa Corrida da Fogueira, realizada na véspera do Dia de São João, incentivando maratonistas como Ribeirinho, Antônio Chulipa e João Ramalho, entre outros. Chegou a participar de duas corridas internacionais da São Silvestre com os maranhenses Reinaldo Beleleu e Dentinho, que hoje reside em São Paulo.

Era aposentado do Campus Monte Castelo e filiado ao SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica) do Monte Castelo, que surgiu a partir da Federação Nacional das Associações de Servidores das Escolas Federais de 1º e 2º graus (Fenasefe), em 11 de novembro de 1988 – durante o Encontro Nacional das Associações de Servidores das Escolas Federais de 1° e 2° graus, realizado em Salvador-BA.

Nota de pesar – Familiares de Carvalhinho emitiram nota de pesar comunicando o falecimento do desportista.

“MorreCarvalhinho,ograndeprecursordoatletismomaranhense”

Claudionor Moreira

28 de agosto de 2023 às 4:28 PM

Tive a grata satisfação de iniciar minha vida como aluno (escolar) no esporte, como atleta, por vossa iniciativa, me estimulou a correr para ir treinar e treinar para correr, antes no parque bom menino (71/72) e depois, na Escola Polivalente Modelo de São Luís (1973/76), na Vila Palmeira, mas, somente na Escola Técnica Federal do Maranhão, é que entrei para competir(77/78), já na natação, um professor sempre muito próximo, conversávamos bastante, em 80 organizei o CORPAS e em uma das corridas providas por nós, uma fiz com o nome dele, CORRIDA PROF CARVALHINHO, posteriormente, foi também homenageado por nos, CORPAS, com o Título de SÓCIO BENEMÉRITO, antes, o lançamos candidato à FAMA, queria e poderia, muito contribuir com o desenvolvimento do nosso ATLETISMO, o tempo passou e ele se foi, que nosso Senhor DEUS PAI lhe proporcione neste novo habitat realizações divinas, meus sentimentos de pesar.

É com sentimento de pesar que o Instituto Federal do Maranhão (IFMA) informa o falecimento do servidor aposentado José Ribamar Carvalho, aos 81 anos de idade.

Ele ingressou no serviço público no ano de 1980, na antiga Escola Técnica Federal do Maranhão. Carvalhinho, como era conhecido pelos amigos, atuou como professor de Educação Física onde hoje funciona o IFMA Campus São Luís – Monte Castelo. Ele estava aposentado desde 1993.

esportes e educação física na uema (cev)

FESM

A Federação das Escolas Superiores do Maranhão foi criada pela Lei 3.260 de 22 de agosto de 1972, para coordenar e integrar os estabelecimentos isolados do sistema educacional superior do Maranhão. Constituída inicialmente por quatro unidades de ensino superior: Escola de Administração, Escola de Engenharia, Escola de Agronomia e Faculdade de Caxias, incorporou em 1975 a Escola de Medicina Veterinária, e em 1979 a Faculdade de Educação de Imperatriz.

Em 1976 foi admitido para dar aulas na Escola de Engenharia o Professor Iran Carneiro dos Santos. As aulas deveriam ser dadas aos sábados, mas apenas a chamada era feita, pelo encarregado da Bibliotecal, anotando-se a presença dos alunos que apareciam para jogar bola (pelada).

Nessa época, ainda, o servidor administrativo Lister Castelo Branco estava envolvido com as práticas esportivas, inclusive recebendo uma gratificação para ministrar as aulas. Consta que essa situação perdurou até 1978.

Ainda em 1977, no segundo semestre, foi admitido como professor José de Ribamar Carvalho – Professor Carvalhinho. Era corredor de rua, com certo destaque na região, e fez um curso de licenciatura curta em Educação Física, no Recife. Ao voltar, foi admitido como professor de educação física.

Ano 1965\Edição 00088 (1) 13/10/1965

O COMBATE - Ano 1965\Edição 00006 11/JULHO/1965
Ano 1965\Edição 00096 (1)
Ano 1965\Edição 00134 (1) Ano 1965\Edição 00136 (1)

Ano 1965\Edição 00140 (1)

Ano 1965\Edição 00142 (1)

O pesquisador César Silva revela que a Festa Junina de Votorantim também esteve atrelada à origem de outro tradicional evento do País: a Corrida de São João. A corrida, segundo ele, começou fazendo homenagem ao nome do padroeiro, mas também ficou conhecida como “Corrida da Fogueira” e “Corrida de Archotes”. “Isso porque dava ao vencedor o direito de acender a fogueira e decretar o início oficial do evento”, conta. Festa Junina de Votorantim chega à 104ª edição cercada de superlativos (jornalcruzeiro.com.br)

No mês de junho, ocorrem as festas mais tradicionais do catolicismo popular em todo o Brasil, especialmente na região nordestina. São os festejos do ciclo junino, em homenagem aos três santos: Santo Antonio, comemorado no dia 13; São João Batista, no dia 24; e São Pedro, no dia 29.A noite de São João é, sem dúvida, a mais festejada. A celebração dessas festas tem a sua origem na tradição pagã dos povos da Europa, Ásia e África, que festejavam as divindades protetoras da fertilidade e da colheita quando se aproximava a chegada do verão no Hemisfério Norte e que foram transportadas para o calendário católico.

Não é apenas uma coincidência a data hagiográfica dos festejos juninos. Os antigos rituais agrários, no Velho Mundo, por ocasião do solstício de verão (que ocorre entre os dias 22 e 23 de junho), marcavam o início da colheitadoscereais.Arelaçãodohomemcomaterraeramuitoforteeosritosdefertilidadedoplantiotambém estavam associados à fertilidade humana. Plantar e colher era mais que um ato profano. Benjamim afirma: "A Igreja Católica situou a festa de São João nas proximidades da mudança de estação (solstício de verão) procurando absorver os cultos agrários pagãos. Para a hierarquia da igreja a festa de São João constitui uma antecipação do anúncio do Advento, considerando o papel de João Batista, como precursor de Cristo". BENJAMIM, Roberto. Ciclo junino. Recife, Prefeitura da Cidade do Recife, 1987

As práticas de antigas hierofanias em homenagem ao sol de verão pelos povos da Europa estão incorporadas aos vários sistemas religiosos da atualidade. Passaram pelos tempos e chegam de formas diferentes, mas conservando suas arcaicas manifestações representadas no nosso folclore.

Os rituais de celebração dos povos antigos da Europa demonstravam o seu amor pelas colheitas, que ocorriam no período do final do inverno e início do verão, o que nós aqui denominamos de "o mês de São João", eram verdadeiras lutas entre as forças do bem contra as do mal.

Neste período os andarilhos do bem (benandanti) saíam armados com galhos de erva-doce e alho para enfrentar os feiticeiros e as bruxas, que com suas pragas ameaçavam a colheita de cereais. O desenrolar da batalha entre essas forças simbolizava a passagem do inverno para o verão e caso o bem fosse vencido o ano seria de muita fome, doenças e miséria. Quando os benandanti venciam a contenda o ano era de fartura. Eram festividades de origem pagã ligadas ao calendário agrário e que ao longo dos tempos foram sendo passadas para o calendário cristão, sendo difundidas em toda a civilização da Europa. Diz Ginzburg que: "O contraste entre combater "por amor das colheitas" e combater "pela fé cristã" é gritante. Nessa religiosidade popular tão compósita, formada por contribuições variadíssimas, tal sincronismo certamente não chega a provocar espanto. Mas somos levados a indagar o porquê dessa cristianização dos ritos agrários praticados pelos benandanti". Esses rituais praticados pelos andarilhos do bem (benandanti) foram proibidos pela Igreja e os seus praticantes sujeitos ao julgamento da Inquisição. GINZBURG, Carlo. Os Andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários no século XVI e XVII. São Paulo, Companhia das Letras, 1988.

As festas populares tinham as suas datas agendadas para as comemorações dos ritos pagãos e nem com as pressões do Cristianismo, para acabar esses cultos considerados profanos, foi possível desmotivar o povo em realizar as suas cerimonias aos deuses agrários. Não tendo conseguido acabar com as tradições dos povos pagãos o Cristianismo, ao longo dos anos apropriou-se dos festejos populares incorporando-os ao seu calendário de celebrações religiosas. Como resultado desta apropriação temos em várias partes do mundo as atuais festas do catolicismo popular, entre elas destacam as do Ciclo Junino que comemoram Santo Antonio, São João e São Pedro, que até hoje são celebradas pelos povos ibéricos.

O nossos atuais Festejos Juninos com os novenários, as procissões, crendices, superstições, fogos e fogueiras, danças e folguedos próprios desta época são de origens remotíssimas e aqui chegaram trazidas pelos colonizadores portugueses. Osvaldo Meira Trigueiro, APROPRIAÇÕES DO FOLKLORE PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA E PELO TURISMO: O CASO CONCRETO DO SÃO JOÃO DE CAMPINA GRANDE - PARAÍBA (ubi.pt)

NAVEGANDO COM

JORGE OLIMPIO BENTO

"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".

A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido.

Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.

A Ciência do Desporto na perspectiva de Jorge Bento para a formação de professores de Educação Física

A Ciência do Desporto na perspectiva de Jorge Bento para a formação de professores de Educação Física | Olhares & Trilhas (ufu.br)

Sobreira, Nista-Piccolo, Moreira

A ‘educação física’, sendo sobremaneira importante e basilar, é tão-somente uma parcela do desporto: mais não é do que a disciplina escolar que está incumbida de instruir, introduzir e educar nessa área. É de resto uma disciplina com designação muito pouco precisa e algo equivocada. [...] sem matéria de ensino e sem aprendizagens condizentes, não há nenhuma disciplina que justifique a razão de figurar no cânone das disciplinas escolares. De onde provém a grossa fatia dos conteúdos e habilidades que se ensinam na disciplina de educação física e as capacidades que nela se devem desenvolver? Obviamente do desporto; é este que a justifica. Sem se referenciar a ele,ela seria inócua, não teria razão de existir. Logo a designação desta área escolar é imprópria e é por isso fonte e objeto de orientações equivocadas

O Desporto é[...] um construto que se alicerça num entendimento plural e num conceito representativo, agregador, sintetizador e unificador de dimensões biológicas, físicas, motoras, lúdicas, corporais, técnicas e táticas, culturais, mentais, espirituais, psicológicas, sociais e afetivas. O ato desportivo tem implícito tudo isso, sem o esgotar. Assimo ‘desporto’ encerra um sentido abrangente e maior, e não redutor e menor, como aquele que está contido na expressão ‘educação física’ ou na do ‘movimento’ ou noutras quejandas e afins (BENTO, 2006c, p. 03)

No desporto também se cuida da saúde e da ‘condição física’, mas com outra abrangência. Tal como não preparamos a comida só para nos alimentarmos, mas para estimular, desenvolver e apurar a nossa inteligência e sensibilidade gustativa, dando assim à culinária um estatuto de cultura e arte; também não fazemos desporto só para nos mexermos, mas para darmos aos nossos movimentos e sentimentos uma roupagem civilizacional e cultural. É precisamente nisto que se funda o desporto (BENTO, 2012b, p. 70).

[...] ‘Actividade física’ é accionismo natural; desporto é acto cultural. Ela é imanência da nossa condição; ele é prótese criada pela civilização. Ela é ditada pelo peso da excrescência; ele provém da noção de insuficiência. Desporto é algo mais e além; ela é algo menos e aquém. Nele moram a consciência da falta de forças e capacidades e a vontade da sua criação e exaltação; ela cinge à conformação, limitação e resignação. Ele aponta a lonjura e o cume da elevação; ela contenta-se com um umbigo e um olhar o chão. Nele enfrenta-se o vento e as marés; nela gasta-se o tempo e os pés. Ele quer fazer do corpo uma encarnação doespírito e inteligência; ela satisfaz-se em queimar gordura e aligeirar a indolência. Ele é marco civilizacional; ela é moda ocasional (BENTO, 2006b, p. 261)

É sabido que o desporto tem um sujeito plural: praticantes, alunos, professores, treinadores, dirigentes, jornalistas, juízes, espectadores, instituições (escolas, clubes, academias, estúdios, associações e federações etc.). Todos esses sujeitos devem ser encarados e desafiados a assumir-se como entidades pedagógicas. E todos devem ser vistos e responsabilizados como figuras éticas e morais (BENTO, 2006b, p. 28).

Por comparação com o passado, a pluralidade do desporto é hoje sustentada por um enorme crescimento e alargamento dos seus cenários, modelos e formas, dos seus sentidos e fins, das causas e motivos e das pessoas e grupos que o praticam. Em todos os novos –e cada vez mais importantes –locais e espaços de prática desportiva acontecem processos de educação e formação merecem um esforço de configuração pedagógica (BENTO, 2006b, p. 28-29).

BENTO, J. O. Acerca das reformas em curso na Universidade. Rev. Port.Cien. Desp., Dez 2007(a), vol. 7, no.3, p. 283-287. BENTO, J. O. Corpo e desporto: reflexões em torno desta relação. In: MOREIRA, W. W. (Org.). Século XXI: a era do corpo ativo. Campinas, SP: Papirus, 2006(a). pp. 155-182. BENTO, J. O. Corrida contra o tempo: posições e intervenções. Belo Horizonte: Casa da Educação Física e Unicamp

Centro de Estudos Avançados, 2012(a).BENTO, J. O. Da conjuntura corporal e do ambiente obesogénico, relaxado e indolente. Rev. Port. Cien. Desp., Jan. 2007(b), vol.7,no.1, p. 3-5.BENTO, J. O. Da falácia da ‘actividade física’. Rev. Port. Cien. Desp., Out 2006(b), vol. 6, no.3, p. 259-261.BENTO, J. O. Desporto

discurso e substância.Belo Horizonte: Instituto Casa da Educação Física, UNICAMP –Centro de Estudos Avançados –Coleção CEAv Esporte, v. 02, 2013.BENTO, J. O. Desporto e humanismo: o campo do possível. Ação e Movimento, março/abril 2004; 1(1). p. 30-38.BENTO, J. O. Do corpo de do activismo na conjuntura de mercado e consumo. Rev. Port. Cien. Desp., 2009(a), vol. 9, no. 2-3, p. 203-227.BENTO, J. O. Esclarecimentos e Pressupostos. In: TANI, G; BENTO, J. O.; PETERSEN, R. D. de S. (Eds.). Pedagogia do Desporto.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006(c). p. 3-11. BENTO, J. O. Formação de Mestres e Doutores: Exigências e Competências. Rev. Port. Cien. Desp., Abr 2008, vol. 8, no.1, p. 169-183. BENTO, J. O. Não ir na onda –correr contra o tempo. Rev.Port. Cien. Desp., Jan 2009(b), vol.9, no.1, p. 3-6. BENTO, J. O. Pelo regresso do desporto: ensaio epistemológico. In: BENTO, J. O.; MOREIRA, W. W. Homo Sportivus: O humano no homem. Belo Horizonte: Instituto Casa da Educação Física, 2012(b). pp. 13111.BENTO, J. O.; MOREIRA, W. W. Homo sportivus: o humano no homem. Belo Horizonte: Casa da Educação Física, 2012.

Trágico engano

Se viajares ufano pelo mundo e esqueceres o berço e o lugar de onde provéns, não terás identidade nem filiação. Serás apátrida e renegado, sem pertença a qualquer nação. Se, com inteiro mérito, alcançaste notoriedade material ou intelectual e viras costas à tua humilde origem social, esperando que os poderosos te ponham num pedestal, concedam luzidio estatuto e alta posição, és ingénuo e colocas na testa o ferrete da traição. Quer queiras ou não.

Dedicado aos gabarolas

Agostinho da Silva era perspicaz e assertivo; via bem e dizia melhor. Eis aqui mais uma pedrada que acerta em cheio nos praticantes do autoelogio: Aquele que se julga alto e não se coíbe de afirmar isso a si próprio e aos outros com empáfia, "efectivamente não o é". Nem sequer "sabe o que é ser alto. Que noção poderá ter de altura o que só olha para baixo?"

Anúncio de contratação

Neste ambiente crispado e soturno é balsâmica a solução de Clarice Lispector. Precisa-se urgentemente de alguém tão genuinamente contente e exuberante que não consiga guardar a alegria só para si, sinta uma incontida necessidade de a compartilhar e demonstre a suprema capacidade de contagiar os outros. Constituirá uma mais-valia, se souber declamar poesia de um jeito que encante e enterneça os ouvintes. O salário não é ao mês, nem à semana, nem tampouco ao dia ou à hora. Paga-se extraordinariamente bem cada minuto e assegura-se uma progressão na carreira conforme à alegria criada e irradiada.

Filosofia para crianças!

Horácio, poeta latino, tinha razão: “Há mais coisas entre o céu e a terra do que que a nossa vã sabedoria consegue enxergar.”

Pois bem, em recente participação nas ‘X Jornadas da Educação de Lousada’ descobri que o município desenvolve vários e admiráveis programas de enriquecimento cultural e axiológico dos jovens. Entre eles despertou-me a atenção a iniciativa ‘Filosofia para crianças’ do terceiro ano de escolaridade; tem o objetivo de “motivar os alunos (…) para a aprendizagem e, ao mesmo tempo, ajudá-los na aquisição de competências verbais, argumentativas e de cidadania democrática.” Até o difícil Immaneul Kant é chamado à cena! Eis algo que as IES deviam imitar e oferecer a todos os estudantes, tão gritante é a necessidade neste domínio. A Filosofia não morde; ao invés, ensina a beijar o Saber e a torná-lo passaporte do Sabor da vida.

Conselho grátis

És jovem, quiçá um dos professores obrigados a andar de Seca para Meca, sem casa em nenhum lugar. Apetecete reagir? Fica quietinho, não te mexas, não tujas nem mujas. Assim não vais sentir as grilhetas nos pés e nas mãos, nem tampouco perceber que tens cilícios na boca e na cintura. Porta-te bem. Por mais que te pisem, agridam e ofendam a tua dignidade, aguenta calado, cego, surdo e mudo. Deixa que outros falem e protestem. No fim colherás a vitória na maratona da cobardia.

Volta à minha terra

Como reza um dito mirandês, o burro não é só donde nasça; é também donde passa. A minha terra não é, pois, apenas a do nascimento, embora seja esta a do início da passada desmedida. Raro é o dia em que não dou a volta ao mundo da errância. É muito o chão calcorreado. Faço várias paragens e retorno sempre ao ponto de partida.

Começo em Macau. Subo a íngreme colina do Farol da Guia, conto os degraus das ruínas da Igreja e do Colégio de São Paulo, visito o Forte do Monte e ouço os canhões a disparar e destroçar a esquadra holandesa no dia 24 de junho de 1622. Desço a encosta e extasio-me com as cores e formas dos edifícios do Largo do Leal Senado. Entro na Igreja de São Domingos e fico longo tempo sentado num banco, meditando em ação de graças. No regresso passo por Timor, onde a saudação do ‘bom dia’, da ‘boa tarde’ e ‘boa noite’, dirigida a quem se cruza connosco, recorda a educação do berço. Depois desloco-me a Malaca. Aí a emoção afoga-se na fidelidade à ideia do país longínquo, que os moradores no bairro português teimam em cultivar nos nomes deles e das ruas, nas igrejas, nas festas dos santos-populares e na assistência aos jogos da nossa seleção de futebol. Na Tailândia a demora é grande, tantas são as pessoas às quais estou atado pelo sentido da gratidão. Daí parto para Goa, Damão, Dadrá, Nagar-Aveli e Diu. Leva-me lá o fervor da devoção, tal como a Roma e Jerusalém vai todo o cristão. Percorro Pangim e passeio nas margens do Mandovi do mesmo modo que ando no Porto e ao longo do Douro.

A estadia em Moçambique e no Brasil, essa requer pausas prolongadas. As amizades, as cumplicidades e os afetos são sabores que adoçam a extensa e saudosa caminhada. Em Cabo Verde sinto-me igualmente em casa. No exercício diário da memória incluo os benfeitores: Professores exemplares, Amigos indefetíveis, colegas honrados e os incontáveis estudantes que iluminaram o meu palco e percurso. A viagem termina no local e tempo onde foi iniciada, na infância, nos dias de chuva e frio que se me afiguram hoje de sol e calor, nas noites escuras que, afinal, foram sempre de luar, clareadas por um céu repleto de estrelas. Sonhei-as; e elas, qual milagre, mais adiante vieram ter comigo, generosas e multiplicadas.

Docência: arte da serenidade e tranquilidade

Nesta fase da vida revisito amiúde o caminho andado. Com saudade e disponibilidade para o avaliar; e com o desejo, impossível de realizar, de o emendar, por ter aprendido, entretanto, a agir melhor.

Numa dada altura do trajeto profissional, convivi com muitas pessoas das artes marciais. Recordo que me surpreendeu o respeito religioso pelos ‘Senseis’. Estes eram saudados e venerados pelos alunos como entidades místicas, nos dojos e fora deles. A saudação e a veneração não traduziam subjugação, mas admiração da atitude serena e tranquila que aqueles irradiavam.

Serenidade e tranquilidade são marcos da bonomia e compreensão dos erros e passos em falso dos aprendizes, sem necessidade de recorrer a exibicionismos, a irritações e crispações para afirmar a autoridade e provar a diferença de competência. Expressam a superioridade e a simplicidade dos mestres. Elas desarmam a rebeldia dos discentes; as reações de sinal contrário atiçam-na.

Na romaria do Divino Senhor da Agonia dos Chãos

Ai de nós, se não tivéssemos crenças e esperanças para encher de frémito a alma, igrejas para ajoelhar e rezar, capelas e novenas para cumprir promessas, procissões para nos convidar a andar ao ritmo das bandas de música, Santos e Nossas Senhoras de todos os nomes, fins e meios para intermediar a relação com Deus, com o absoluto, o infinito e o transcendental! Faltar-nos-iam pontes e redes de travessia e apoio no desvão estendido entre a terra e o céu.

Ai de nós, sem romarias onde renovamos as origens e recriamos o destino, celebramos a comunhão do profano com o divino e pomos à sombra dos freixos toalhas de linho fartas de partilha do pão e do vinho!

Ai de nós, se não fôssemos 'quem' somos, criações de mitos e ficções, de aspirações e ideais! Agradeçamos o património erguido e transmitido pelos nossos ancestrais. Se não cuidarmos bem dele, seremos apenas átomos e moléculas e pouco mais.

Nostalgia da Europa

A cultura europeia encontra-se na via da implosão ou suicídio. A identidade da França está já tão esfarrapada que possivelmente não tem remedeio. A da Alemanha, Dinamarca, Holanda e Suécia segue o mesmo caminho; e a dos outros países terá igual destino. Em vez de cuidar do bem-estar dos povos e da solidez dos serviços públicos, a União Europeia mergulhou de cabeça na aventura da guerra e nada faz para a travar; ao invés, atiça a fogueira em que a alma da Europa se queima e extingue lentamente. O sentido de corresponsabilidade pelo futuro do mundo encolhe, enquanto aumenta o risco da queda no abismo onde o património humanista de causas, ideais, princípios e valores se vai afundar. Os vampiros exigem cada vez mais sangue fresco da manada. A globalização constituiu pretexto para impor o idêntico e destruir o local, regional e nacional. Agora a cegueira ergue-se em altas labaredas e reduz a cinzas a lucidez. Erigir em inimigo e afastar a parte maior de si, eis um sinal de demência e estertor. A Europa trocou de rumo: abandonou as rotas de exaltação da vida e o investimento no Humano; entregou-se à pulsão da morte, ao belicismo, ao ódio e à selvajaria. Para piorar o quadro, qualquer Oppenheimer, que aguilhoe as consciências, está de antemão condenado ao opróbrio.

Nova casta de ‘ilustres’

Foi registada no cartório municipal do Porto uma nova casta de cidadãos: os ‘ilustres’. Julgam-se descendentes dos Almadas e arrogam-se o direito exclusivo de estipular o padrão do gosto estético e moral; e definir a arte aceitável e autorizada a ser exposta no espaço público. Basta que dirijam ao Presidente da Câmara uma petição e esta será imediatamente atendida. Mas, por vezes, tamanha presunção faz rebentar o balão. E leva a plebe a acordar e ver que a andam a endrominar.

Camilo sabia o dicionário inteiro; não lhe faltavam palavras para dardejar os arteiros. Ah, quanto é precisa a sua verve e ousadia para ridicularizar os penachos desta falsa aristocracia!

Profissional de experiências diferentes e com vivência profunda nas áreas de Gestão de Pessoas e Educação. Movido a desafios e resultados tenho trabalhado em empresas que me ofereceram as condições para que a motivação me levasse a superar limites. Durante período de 7 anos trabalhei como consultor de empresas onde adquiri vivência em ramos diferentes de negócio, do comércio ao industrial. Em 2003 comecei a trabalhar como professor universitário vindo a exercer cargos de gestão como diretor de faculdade, pró-reitor de ensino presencial e reitor do Grupo Uniasselvi. Atualmente o desafio está no cargo que ocupo como Secretário de Educação de Indaial. Também executei trabalho em Cuba, onde atuei na implantação da área de Gestão de Pessoas na fábrica Brascuba Cigarrillos, subsidiária da Souza Cruz.

DA VANGUARDA DO ATRASO

Como o Brasil teima em fazer parte da vanguarda do atraso, a informação liberada pela SOBRASP - Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente -, com base em dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mostra que no ano de 2022 os pacientes brasileiros foram vítimas de quase 300 mil erros médicos, sendo que 6 mil foram registrados como "não poderiam ocorrer nunca!"

Você que acredita que nossas Universidades estão formando profissionais qualificados é bom colocar as barbas de molho.

Talvez esteja dentro do plano governamental retomar as "garrafadas" e incentivar práticas médicas alternativas e outros que tais.

Se você tem lamparina em casa, não a jogue fora, pois ninguém sabe o que nos espera. Certeza é que não será algo bom!

QUANDO A DETERMINAÇÃO FAZ A DIFERENÇA!

A vida só se justifica quando os indivíduos fazem a diferença ao responder as oportunidades recebidas. Para isto é fundamental que o Estado ofereça as mesmas oportunidades educacionais a todos os habitantes. Estas oportunidades começam a ser delineadas na Educação! Educação de qualidade a todos é papel do Estado e, aos indivíduos, cabe aproveitar estas oportunidades.

COLUNA DO PRIMO
Por Prof. Ozinil Martins de Souza Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica Brusque, Santa Catarina, Brasil

Infelizmente os dados referentes à Educação no Brasil são muito ruins; em testes internacionais o país situase nas últimas colocações entre os países participantes, os alunos do ensino fundamental deveriam estar alfabetizados até o 2º ano e, em 2022 apenas 4 em 10 crianças estavam alfabetizadas, no Ensino Médio o índice de desistência em 2022 foi de 6,5% e no Ensino Superior a taxa de desistência foi superior a 50%. Não é difícil compreender porque em 13 dos 26 Estados temos mais beneficiários de Bolsa Família do que pessoas com carteira profissional assinada, totalizando 20 milhões de beneficiários do auxílio governamental. Vez por outra tomamos conhecimento, via imprensa ou mídia social, de pessoas que vencem as barreiras colocadas pela ausência de atuação do Estado e cometem verdadeiras proezas passando em vestibulares em lugares honrosos, sendo convidados por Universidades estrangeiras conceituadas e mostrando a determinação fruto de Educação caseira com o exemplo dado por pais que sabem que só pela Educação é possível ascender socialmente e com dignidade. Mas, estes são as honrosas exceções! Um exemplo admirável vem da Dinamarca. Nádia Nadim é seu nome; seu pai foi morto pela Talibã quando ela tinha apenas 11 anos de idade. Em função do acontecido a família fugiu do Afeganistão para a Dinamarca na carroceria de um caminhão. Na Dinamarca ela se tornou jogadora de futebol e defendeu a seleção dinamarquesa por 103 jogos, marcando 38 gols. Ao mesmo tempo em que se dedicava ao futebol cursava a faculdade de medicina e visa se tornar uma cirurgiã reconstrutiva. Nádia fala 9 idiomas e é citada pela Forbes como uma das mulheres mais influentes do futebol feminino. Poderia ser mais uma mulher a estar se queixando de sua situação ou vivendo como dependente do Estado, mas preferiu fazer a diferença.

Há muito tempo indo para São Francisco do Sul e, passando pelo canal do Linguado, vi pescadores de caranguejo em sua faina diária. Parei e fui conversar com eles. Conversa correndo e chamou-me a atenção que os caranguejos eram depositados em grandes cestos de palha sem tampas; perguntei a um dos jovens: e, eles não fogem? A resposta veio rápida: Os que estão abaixo puxam os que tentam escapar. Mais tarde associei este fato ao brasileiro não se dar bem com os que vencem na vida. Como já dizia Nelson Rodrigues é a síndrome do vira-lata em plena ação. Não só em relação ao complexo de inferioridade com o que se faz no estrangeiro, mas, principalmente, em relação aos brasileiros bem-sucedidos. Ao invés de tomá-los como exemplos, dentro da mediocridade do brasileiro comum, os criticamos, impondo-lhes defeitos inexistentes.

Difícil construir um país vencedor com a mentalidade que desenvolvemos de dependência do Estado. Vale para o empresário e para o cidadão comum. E assim continuamos a construir um país periférico!

AUMENTAR IMPOSTOS: REMÉDIO FÁCIL PARA DOENÇA IRRESPONSÁVEL!

Nos últimos tempos o governo federal busca, de maneira insana, aumentar receitas para sustentar suas gastanças. Como o governo nada produz o aumento de impostos é o caminho a ser trilhado. Fácil de ser operacionalizado, impossível de ser questionado pelos pagadores de impostos e suportados pelo argumento de benefícios a serem concedidos aos mais pobres.

O pequeno município de Capitán Sarmiento, na falida Argentina, com 20 mil habitantes sofria com a escorchante carga de impostos. Mais de 100 taxas eram cobradas de seus habitantes vinculadas a todo tipo de serviço e até para ter acesso ao diário oficial do município havia que se pagar um determinado valor. Constavam na relação de impostos cobrados alguns que já haviam caducado pelo desuso. Mas, estavam lá à espera de alguns incautos ou de alguém mal-intencionado.

A reportagem do jornal La Nación é hilária não trouxesse a luz um problema gravíssimo que afeta a todo cidadão, principalmente, de países como o Brasil, que se aventura a ser um Empreendedor. Os cidadãos de Capitán Sarmiento deviam a prefeitura U$ 80 milhões e esta, estava falida por não ter recursos financeiros disponíveis.

O prefeito, na época, Javier Iguacel, eliminou de uma só vez, 109 impostos e em dois anos o vermelho fiscal da prefeitura passou ao azul do superávit. Os empreendedores reapareceram, a cidade ganhou vida e a arrecadação municipal aumentou em 75%, que, quando descontada a inflação, trouxe um aumento real de 40%. Ao abolir a pirâmide de impostos o prefeito permitiu a economia respirar, os empreendimentos surgirem e houve uma migração de 300 famílias que se estabeleceram no município, comprando imóveis e investindo na cidade. Fruto do “home office” a migração para o interior está fortalecendo o pequeno município com pessoas qualificadas. A cidade descobriu, também, seu viés turístico aproveitando seus rios de corredeiras para prática de canoagem. Hotelaria e restaurantes foram beneficiados por associação.

Além de tudo o prefeito revisou sua estrutura administrativa eliminando secretarias, revendo contratos, rescindindo serviços terceirizados e eliminando cargos de confiança. A reação dos munícipes foi imediata; vendo as ações da prefeitura passaram a pagar seus tributos com presteza e pontualidade. Todos ganharam!

Aqui, apesarde não ser economista,vale apenafazerumaincursãopelo conceitoproposto na Curva deLaffer. ArthurLaffer,seu criador, mostraque háumarelação,apartirdeum determinadomomento,entreos impostos cobrados e a arrecadação efetuada. Há um momento em que o aumento na tributação redunda em perda de arrecadação pela impossibilidade do cidadão comum arcar com suas responsabilidades mesmo que queira. Arthur Laffer defendia a diminuição de impostos cobrados em uma sociedade como forma de estimular a economia. Parece que o prefeito da cidade argentina fez o correto.

Agora, o Presidente do Paraguai, resolve cortar impostos e pretende gerar 100 mil empregos na fronteira entre Brasil e Paraguai. Como empresas brasileiras já vinham se instalando naquele país fruto dos baixos custos de produção, principalmente, energia elétrica e trabalhista, estas transferências devem se intensificar. Enquanto no Brasil recriamos o imposto sindical, entre outros, o Paraguai mostra o caminho do progresso!

SOBRE ANARQUISMO

Ontem estava pesquisando sobre anarquismo. Queria conhecer um pouco do pensamento de M. Bakunin e, olhem a frase que achei:

"Assim, sob qualquer ângulo que se esteja situado para considerar esta questão, chega-se ao mesmo resultado execrável: o governo da imensa maioria das massas populares se faz por uma minoria privilegiada. Essa minoria, porém, dizem os marxistas, compor-se-á de operários. Sim, com certeza, de antigos operários, mas que, tão logo se tornem governantes ou representantes do povo, cessarão de ser operários e pôr-se-ão a observar o mundo proletário de cima do Estado. Não mais representarão o povo, mas a si mesmos e suas pretensões de governá-lo. Quem duvida disso não conhece a natureza humana".

ACONTECENDO

Localizado no condomínio Moradas do Rio Corda, às margens da BR-226, sentido Imperatriz, a 5 quilômetros do centro barra-cordense.

O museu é uma obra particular do barra-cordense Regivaldo Bezerra da Silva, mais conhecido como Bezerra, 55 anos, apaixonado por futebol.

Pela ordem de quem torce, Bezerra é Grêmio, time barra-cordense das décadas de 70 a 90, torcedor também do Flamengo do Rio e da seleção brasileira.

Bezerra, filho do 'Velho Cearense', irmão do Manteiga (Denilton), diz que desde menino, quando morava na rua do Ferro Velho (Gonçalves Dias), ele ia a lotérica do "seu" Leandro, que ficava no porto da Rampa e lá havia grandes fotos de times de futebol fixadas na parede. Ali foi a inspiração para o museu.

- Eu tinha 12 anos e não perdia uma partida do Grêmio, lembra Bezerra, aposentado como policial da PM maranhense.

O museu, diz Bezerra, "era um sonho de criança". E completa: "Me espelhei na lotérica do seu Leandro", que atualmente empresta seu nome ao estádio de futebol na Altamira em BDC.

Perguntamos qual a quantidade do acervo, onde há fotos dos times de BDC, de São Luís, do Flamengo, do campeonato brasileiro e dos craques da seleção brasileira.

Bezerra diz que não há uma quantidade exata, mas o acervo deve conter mais de mil peças, todas bem organizadas em estantes modernas.

Qual a fotografia do futebol de BDC mais antiga. Bezerra diz que é do Cordino de 1952, onde a madrinha era dona Marina Salomão, a única da foto que está viva (veja foto).

Outros esportes

Bezerra diz que gosta de pedalar, há uma bike nova, aro 29, em sua casa, disse também que é fã de caiaques juntamente com a esposa Anatercia, onde costumam descer o rio Corda da ponte da Vila Real até BDC.

Sobre o museu

Oficialmente o museu é uma homenagem a um tataravô Bezerra português que migrou para Olinda (PE) em 1536.

O nome dele é Antonio Bezerra Felpa de Barbuda, que vivia na cidade de Ponte de Lima (Portugal).

Curiosidades sobre os Bezerras em Barra do Corda

O pai do Bezerra era conhecido como 'Velho Cearense'. Mas seu nome era Alírio Pinheiro da Silva. Sua mãe se chamava Luzia Ana Bezerra do Nascimento.

O casal teve dez filhos, entre os quais Bezerra e Manteiga, que jogou no Santos de BDC na década de 70. Bezerra tem quatro filhos e quatro netos.

MUSEU DO FUTEBOL EM BARRA DO CORDA

O museu do Futebol começou em 2016 na Baixada do Sapo, no Incra.

Mudou para Moradas do Rio Corda em 10 de novembro de 2018.

Endereço do Museu

Localizado na rua do Jasmim na Moradas do Rio Corda, quadra 43, lote 26.

Telefone e whats do Bezerra: (99) 98156-1766

Ao visitar o museu pede-se colaboração de 10 reais e os sapatos ou chinelos devem ficar na entrada.

Nota da redação: Agradecemos ao Bezerra (Regivaldo) e sua esposa Anatercia pela atenção dispensada à equipe do TB.

#barradocorda2019 #barra #bdc #turmadabarra

A inauguração do Museu do Futebol, localizado no Condomínio Moradas do Rio Corda, aconteceu (2018), com a presença de autoridades e jogadores que marcaram época no futebol de Barra do Corda. Na cerimônia, estiveram presentes os vereadores João Pedro Filho e Alcenor Nunes, José Deoclides (Caboquinho), Adão Nunes, Dona Iolanda Nepumuceno, Eurico, Sidney Filho, Ivan Silva, Bonfim, Bílio, Alcides, Alcionei, Carlos César, Coelho e demais apaixonados por futebol.

O Museu que era um sonho do flamenguista Regivaldo Bezerra, conta com um riquíssimo acervo que resgata a história do futebol brasileiro e cordino.

O local estará aberto para visitações aos sábados e domingos a partir das 16h.

Parabenizamos o nosso amigo Bezerra por nos presentear com essa bela riqueza.

Nestafoto,aocentro,daesquerdaparadireita:CantorLuizGonzaga,reidoBaiãoeLeandroCláudio daSilva,presidentedoGrêmiodeBDCnoestádioJesualdão.

CURURUPU/MA-SeleçãodaVila.(1957)

Jogadores:Ducelino,Washington,DjalmaeParece;GaviãoeEveraldo;Moura,Ladico,Charuto,Arnaldo eZezico.(nãonecessariamentenessaordemnafoto)

Aparecemainda:TenentePereira(Técnico)SilvaFilho(Massagista),NapoleãoFonseca(Supervisor)ea MissCururupuMariadeLourdes.

Crédito:FlávioSilvaviaREVISTAMANCHETEESPORTIVA

MARANHENSE É CONVOCADA PELA PRIMEIRA VEZ PARA DEFENDER A SELEÇÃO BRASILEIRA DE HANDEBOL

Lana Cristina foi escolhida como uma das 16 atletas convocadas para competir no torneio Sul-Americano, em Assunção.

Por: Da Redação29 de Agosto de 2023

O Maranhão terá uma representante na seleção brasileira cadete (sub-16 e 17) que participará do SulAmericano de handebol em Assunção, Paraguai. Lana Cristina foi escolhida como uma das 16 atletas convocadas pelo técnico Viomário da Silva para competir no torneio, que acontecerá entre os dias 25 de setembro e 1º de outubro.

Natural de São Luís-MA e com 16 anos de idade, Lana Cristina possui uma altura de 1,90m e atua como pivô. Seus primeiros passos no mundo do handebol foram na escola Barbosa de Godois, localizada no bairro Monte Castelo da capital maranhense.

Devido ao seu notável talento, a jovem atleta teve a oportunidade de seguir para São Paulo, onde chegou a competir no Campeonato Estadual pelo São Caetano no ano passado. Atualmente, Lana é integrante do Duck Handebol Moju, uma equipe do interior do Pará.

EssaéaprimeiravezqueLanaCristinaéconvocadaparaintegraraseleçãobrasileira.Alémdesuas conquistas esportivas, ela é uma grande admiradora de Ana Paula Rodrigues, uma das principais jogadoras da história da seleção brasileira e também oriunda do Maranhão.

A atleta se juntará às outras convocadas no dia 20 de setembro em São Paulo, onde a equipe iniciará seus treinamentos para o Sul-Americano. Posteriormente, a delegação brasileira seguirá para Assunção, a cidadesede do torneio.

Lana Cristina é natural de São Luís. (Foto: Reprodução)

FUTEBOL AMERICANO ESTÁ EM ALTA NO ESTADO DO MARANHÃO

Equipe de futebol americano São Luís Sharks. (Foto: Divulgação/Sharks)

Por: Neres Pinto29 de Agosto de 2023

O esporte da bola oval (Futebol Americano) no Brasil ainda é pouco praticado, mas alguns clubes já começam a despontar na maioria dos estados e montar seus próprios elencos.

Quem não estava acostumado com a forma de disputa dos atletas, mostrada na famosa NFL sediada nos Estados Unidos, pode achar a modalidade confusa e truculenta, com regras de difícil entendimento, mas aos poucos as coisas foram mudando e aumentando a aceitação.

Hoje, no estado do Maranhão já temos um clube em plena atividade, se destacando no cenário nacional e obtendo bons resultados na Liga Norte que está sendo disputada no Pará.

É o São Luís Sharks, que venceu a primeira partida e tem ainda mais dois adversários para enfrentar. Caso se classifique, vai encarar o representante do Centro Oeste e disputar as semifinais do Campeonato Brasileiro de Futebol Americano da Liga BFA.

A vitória do clube maranhense Sharks foi por 30 a 8 sobre o Remo, em partida disputada na AABB da cidade de Ananindeua, situada na Região Metropolitana de Belém. O próximo adversário será a equipe do Vingadores, também representante dos paraenses, dia 17 de setembro.

Na sequência, em outubro, dia 15, ocorrerá o terceiro jogo, que está sendo encarado pelos maranhenses como autêntica decisão, pois há a expectativa da Final ser em São Luís, contra o Manaus.

A popularidade desse esporte se encontra em fase de crescimento, mas no Maranhão, a diretoria do Sharks ainda encontra dificuldades para se manter em plena atividade, pois depende muito de patrocínios para bancar as despesas de viagens, equipamentos e manutenção da estrutura de funcionamento.

MARANHENSE LARGA NA FRENTE NA LIGA BFA, REGIÃO NORTE.
CLUBE

“A maioria dos atletas não tem condições de adquirir esses equipamentos, a maioria importados dos Estados Unidos. Então, o Sharks vai e faz suprir essa necessidade”, explica Campelo, membro da diretoria, que tem como presidente Katiene Salazar.

Saiba mais sobre o esporte da bola oval em São Luís

O Sharks existe em São Luís desde 2012. Está se profissionalizando e até já contratou um atleta dos Estados Unidos. Essa troca de conhecimento é considerada muito importante, pois daqui já foram exportados para outros estados. Dois deles estão hoje em Sorriso, no Mato Grosso.

Os campeonatos, em São Luís, são disputados no campo do Leão Dourado e os treinos acontecem no Comando Geral da Polícia Militar, no bairro Calhau. Há duas modalidades: contato e sem contato.

Esta última tem dois times – Águias e São Luís Sharks e de capacete apenas o Sharks, os demais não seguiram em frente devido a pandemia do corona vírus.

No momento, o São Luís Sharks (Tubarões) tem apenas dois patrocinadores que estão há bastante tempo em parceria, mas as quantias recebidas são todas utilizadas no elenco, sendo o maior investimento a contratação do atleta americano.

Nos outros clubes brasileiros de maior poder financeiro é muito comum esse tipo de transação. O esporte já é praticado por Flamengo, Vasco e outros com maior número de patrocinadores fortes.

O campeonato não dá prêmio em dinheiro aos vencedores, apenas troféus. A Liga BFA da qual o Sharks faz parte, é organizada por um grupo do Nordeste que também administra outras regiões. Do certame promovido pela Confederação não participam várias equipes nordestinas devido à questão logística.

Nas disputas em São Luís, no início, alguns patrocinadores colaboraram, em meados de 2015, como o estado e município, de forma bem singela, com água e lanche, mas no momento isso ocorre de maneira precária.

O São Luís Sharks aguarda uma resposta da Sedel, onde já se encontra uma proposta que, segundo o clube, depende apenas do governador. Empresas interessadas podem fazer contato pelos celulares: (98) 983240083 (Katiene) e (98) 9186-3976 (Campelo).

E Laércio liga, perguntando quando a Federação de Handebol foi regularizada... Lembrando, que ela foi fundada em 1974, pelo próprio Laércio, porém não foi registrada em cartório a ata de fundação, tampouco junto ao então CRD.

InformaqueaHeloisa –daUNICAMP – estápreparandoum livrosobreo Handebol noBrasil, epede algumas informações – bibliografia – sobre o esporte no Maranhão... Revi minhas notas sobre o assunto, e elaborei, para eles, a seguinte memória...

Em depoimento, Laércio afirma que era mais fácil, à época, estar junto da FMD – por onde as Federações de então, e os esportes em geral, participavam de eventos nacionais e regionais. Não houve preocupação em ‘criar/fundar’ a federação especializada, pois funcionava, então, como um departamento da FMD.

Laércio já trabalhava no antigo DEFER, junto a Cláudio Vaz e depois, Carlos Alberto Pinheiro. Em 1979 foi criada a SEDEL, ao mesmo tempo em que a FMD se transformou de eclética em especializada, cuidando apenas do futebol – FMF; então, iniciou-se um processo de regularização das Federações existentes

Basquetebol e Handebol, e a criação das demais. Fui encarregado dessa tarefa, como assessor da Coordenação de Esportes.

Participei da fundação de onze – ou mais – federações especializadas... e da regularização da de Handebol, adaptando os estatutos à nova legislação...

Daí que...

Não se sabe, exatamente, quando começou a prática do Handebol; depoimentos de alunos/atletas da então ETFM, e mesmo dos Maristas, afirmam que foi introduzida ainda na década de 1960 pelo prof. Braga.

MARANHÃO:
HANDEBOL NO
ALGUMAS NOTAS MAIS...

Depois, houve alguns cursos de proficiência e eficiência em educação física – os alunos mais tarde foram equiparados à licenciados, assim como os egressos dos cursos de monitores de sargento do exército e oficiais de educação física.

Na década de 1950, eram organizadas duas competições esportivas escolares; os jogos promovidos pelo médico Carlos Vasconcelos – delegado do MEC no Maranhão -, e os Jogos Intermunicipais, que era voltado para o interior, promovidos pelo Estado, com Mary Santos à frente, participando deles as escolas da Capital e de algumas cidades do interior:

A Mary Santos era do Estado, da Secretaria de Educação e Cultura, onde tinha uma Secretaria de Esporte, Secretaria de Educação Física do Estado, era Serviço de Educação Física do Estado [fundado em 42 pelo médico Alfredo Duailibe]. Alfredo é meu cunhado até hoje, [...] ele era médico, ele foi o único médico em Educação Física no Maranhão era o Alfredo Duailibe, é o doutor Carlos Vasconcelos.

A Mary estava no Estado, a Ildenê, no Município. A Ildenê era Secretaria de Educação e a Mary era de Educação Física. Era diretora do Serviço de Educação Física. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

MARY SANTOS

ATLAS
DO ESPORTE NO BRASIL – 2006 – WWW.ATLASESPORTEBRASIL.ORG.BR

Em meados da década de 1950 - 1956, o Dr. Carlos Vasconcelos, então delegado do MEC no Maranhão, especializado em Educação Física, começa a promover os “Jogos Intercolegiais”.

Fala-se muito que a introdução do Handebol no Maranhão foi do Dimas. Há indícios de que antes Darcimires do Rego Barros, veio dar um curso de Educação Física, e teve uma parte do curso dedicada ao Handebol. Isso, em 1958.

Em “O Combate” de 19 de abril é confirmado o Curso de Educação Física, ministrado por Ingrid Woolkben e Darcimires do Rego Barros, através de um convenio com a Divisão de Educação Física do MEC. O curso iniciaria a 20 de abril, na sede do Litero Português, e seria o IICurso de Educação Física para rapazes e moças.

Sá Vale, Inesio, Carlos Vasconcelos, Luiz Vieira, Para (irmão de Canhotinho) Reinaldo Lira, Silvino Goulart, Jaime Santana e Aziz Tajra A Profa. Ingrid já estivera no Maranhão, no ano anterior (1957) ministrando cum Curso de Educação Física para moças.

Em 23 de maio de 1957, o Dr. Carlos Vasconcelos anunciava que o SESC estaria oferendo um CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA MODERNA para moças. O dr. Carlos Vasconcelos era, então, Diretor de Educação Física do Estado, e vice-presidente do CRD. O curso seria ministrado pela profa. Ingrid, especializada em educação física feminina moderna, e de daria no período de 31 de maio a 05 de junho.

Em1956,oDr.CarlosVasconcelos,entãodelegadodoMECnoMaranhão, especializadoemEducaçãoFísica, começa a promover os “Jogos Intercolegiais”. O certo, que há registros – memórias - de que o handebol fosse praticado durante os jogos estudantis criados pela profa. Mary Santos, ainda nos anos 1960... Alguns, falam que nos anos 1950.

Mary Santos, carioca, jornalista e formada em Educação Física, pela Escola Nacional de Educação Física, veio para o Maranhão para ser Diretora do Departamento de Educação Física da Secretaria de Educação do Estado, cujo objetivo era divulgar a Iniciação Esportiva em nosso Estado, tendo apoio de José Sarney que era o Governador do Estado naquela época.

Embora na biografia de Mary Santos haja a informação de ser carioca e tenha vindo para o Maranhão a convite de Sarney, vamos encontrar que, em 1942, o Governo Federal distribui bolsas para a recém-criada Escola Nacional de Educação Física e o então prefeito de São Luís, Pedro Neiva de Santana, convidou o jovem médico Alfredo Duailibe para cursar especialização em Medicina Desportiva, juntamente com Rubem Goulart, Mary Santos, Maria Dourado e Lenir Ferreira, estes, para cursarem Educação Física.

Um ano antes,o hojeCoronel PM reformado, Eurípedes BernardinoBezerra foraparaaEscoladeEducação Física do Exército fazer o Curso de Sargento Monitor de Educação Física. Ao regressar de seu curso de especialização (1943), o Interventor Paulo Ramos nomeou o Dr. Alfredo Duailibe para trabalhar no Departamento Geral de Instrução Pública, propondo ao Prof. Luiz Rêgo, então seu Diretor, a criação do "Serviço de Educação Física". Em abril, dava início a uma nova fase da Educação Física no Maranhão: os alunos da rede pública e privada seriam submetidos a exames periódicos de saúde e a adoção da prática da educação física nas escolas...

Alguns falam que nos anos 50 o Handebol já era praticado. Recorremos a Aymoré de Castro Alvim1 para esclarecer esse ponto:

Era uma quarta-feira, dia de sueto ou folga no Seminário. Pela manhã, após o café, havia jogos de futebol, voleibol e handebol. À tarde, após a merenda, podíamos receber visitas de parentes (de amigos não, pois poderiam vir namoradas no pacote) ou, então, sair para fazer compras do que se precisasse ou mesmo visitar parentes que não podiam ir ao seminário. Mas, sempre acompanhado por um colega mais velho e de confiança. Sozinho, nem pensar. Numa dessas quartas-feiras, eu já me encontrava no pátio com Osmar, Viana, Sarenga, Biné Curau, Salamargo, Quiba e outros aguardando o padre Aloísio escalar as duas equipes de futebol. […].

[Ao que perguntei, em seu Face: Leopoldo Gil Dulcio Vaz] “Confrade, lindo!!! Que ano foi isso? Como eram as práticas esportivas no Seminário? Você fala em handebol; mas só foi introduzido no Maranhão na década de 60, na ETFM, em jogo de exibição, depois no final dos anos 60, início dos anos 70; seria o mesmo esporte? Ou seria o espirobol?”. Pois bem, hoje recebo a resposta:

Aymoré Alvim “Meu caro confrade, o jogo que chamávamos handebol era mesmo com a mão, mas havia um mastro com uma corda na ponta e na outra ponta da corda uma bola. O mastro ficava no cruzamento de 2 duas retas que delimitavam 4 espaços onde ficava 1 jogador em cada um, distribuídos alternadamente. Dois companheiros quando pegavam a bola faziam de tudo para os outros dois adversários não pegar. Se ocorresse invasão do campo adversário perdia a bola e ponto. Era mais ou menos isso que chamávamos handebol. Quando vi muito depois aqui fora até como esporte olímpico achei esquisito”.

Era mesmo espirobol… conforme Moema de Castro Alvim, irmã do Aymoré, as meninas também o jogavam, já, em Pinheiro lá pelo final dos anos 50… O que é confirmado por Cláudio Vaz dos Santos:

Nós não tínhamos professor de Educação Física, nem leigo; nós tínhamos apenas os irmãos Maristas, que nos colocavam para praticar esporte, era: o futebol de campo e o espiribol; o Basquete, o vôlei não existia também; nossa prática maior era o futebol de campo, onde é hoje o [Hotel] Vila Rica, ali era o nosso campinho de futebol, pagávamos 500 réis para o Colégio Marista para participar; depois do almoço arregaçávamos as calças antes de começar as aulas, nós praticávamos esporte de 12h30min até às 13h30minh. Nós saíamos suados, eu me lembro desse detalhe... Passávamos todo dia, nós praticávamos e pagávamos 500 réis, nesse tempo era réis. (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

Espirobol -Espirobol, às vezes grafadocomo espiribol,éum esporteem queum postepossui umabolaenvolta por uma rede e esta por sua vez amarrada ao topo do poste por uma corda, em que jogadores adversários ou duas duplas adversárias devem enrolar a bola no seu próprio sentido antes que a dupla ou jogador adversário o faça. Wikipédia

1Aymoré Alvim – VERGONHA DAS VERGONHAS. (Do livro: Memórias de um seminarista. A publicar). VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. BLOG DO LEOPOLDO VAZ HANDEBOL NO MARANHÃO – já se jogava na década de 50 (??)… disponível em http://www.blogsoestado.com/leopoldovaz/2013/08/15/handebol-no-maranhao-ja-se-jogava-na-decada-de-50/

A 26 de março de 1960, é anunciado pelo representante da Divisão de Educação do MEC, o dr. Carlos Vasconcelos, que moças e rapazes de São Luís poderiam se candidatar a uma vaga – bolsa – para cursas educação física no Recife, escola equiparada à Faculdade Nacional de Educação Física.

No final dos anos 60, o setor de educação física está reorganizado; a profa. Mary Santos dirigia o Departamento de Educação Física no Estado, e havia um outro no Município, dirigido pela Profa. Dinorá. Foi a época da implantação da Educação Física voltada parta o esporte; toda a Educação Física era voltada para esportes. As escolas começam a montar seus departamentos especializados em esportes, em função dos Jogos que eram promovidos pelo Carlos Vasconcelos. São montadas as escolinhas, depois oferta bolsas para atletas que se destacavam nas competições. Esses jogos eram promovidos pela Mary Santos – uns jogos promovidos pelo Departamento de Educação Física do Estado, e os do Carlos Vasconcelos, delegado do MEC. Depois, vieram os Festival Esportivo da Juventude primeiro, e JEM’s em seguida.

Cláudio Vaz, criador dos JEM’s, nos esclarece como eram aqueles jogos organizados pelo Dr. Carlos Vasconcelos, delegado do MEC no Maranhão:

"... eu conheci Carlos Vasconcelos me convidado para apitar os jogos dele, do MEC; mas eram jogos na quadra do Cassino Maranhense, o nível técnico limitadíssimo voleibol, o basquetebol por incrível que pareça o basquetebol era um muito fraco. As mulheres jogavam de saia, não existia praticamente nada, o voleibol era um pouquinho mais desenvolvido, mas em termos de jogos era mais uma participação, quase uma obrigação em participar, não tinha aquela dedicação espontânea dos colégios em praticar, não praticavam, não podiam participar nos jogos, então quem não praticava o ano todo, não tinha nada para mostrar. Não tinha Educação Física, não tinha desporto, era muito limitado esse trabalho, eu me lembro como se fosse hoje...". (VAZ DOS SANTOS, Cláudio. Entrevista).

J. Alves se refere aos esportes na década de 60, onde já havia “Olimpíada Estudantil”, promovidas por Carlos Vasconcelos e Mary Santos:

Inclusive, com o Carlos Vasconcelos, dirigindo essa competição, nós tivemos a honra de ser vicecampeão olímpico, pelo Liceu, na modalidade de Futebol, disputando como sempre com a Escola Técnica Federal; hoje CEFET... a competição para sua época era, o que é a competição que hoje se realiza, que são os Jogos Escolares Maranhenses, ela tinha a mesma importância que o JEM’s tem agora, agora o número de participantes era muito menor, também não poderia deixar de ser, não poderia ser diferente, é hoje a coisa cresceu se modificou, principalmente quando o Cláudio Vaz assumiu a Coordenadoria de Esporte de Prefeitura, foi que começou a mudar, porque ele

tirou essa história de olimpíadas e colocou Jogos Esportivos da Juventude, realizou dois e a partir do segundo apareceu, um moço chamado professor Dimas, que já vivia no meio à muito tempo e graças a uma viagem que ele fez a Belo Horizonte se não me falha a memória, para assistir aos Jogos Brasileiros foi, viu, trouxe a informação possível dessa competição Nacional, que era promovida pelo Ministério da Educação e a partir da sua volta no ano seguinte, já foram realizados não os terceiros jogos esportivos da juventude, mas sim os primeiros Jogos Escolares Maranhenses, em cima da sigla da competição Nacional que é JEB’s, então eles só tiraram o B de Brasil e botaram M de Maranhão, nos Jogos Escolares Maranhenses, aliás Jogos Estudantis Maranhenses, que era Jogos Estudantis Brasileiros, depois Jogos Escolares Brasileiros (risos) passou para Jogos Esportivos da Juventude e hoje já tem um monte de confusão, cada ano eles mudam. Hoje tem Olimpíada, tem jogos da Juventude, tem mais não sei o que.

Como se observa, não há referência ao Handebol..., mas, paralelamente, haviam os “Jogos Escolares das Escolas Públicas”, promovidos pelo Departamento de Educação Física do Estado, chefiado pela Profa. Mary Santos.

Em 1967, o Professor Nelson Gomes da Silva, contratado através de um convenio entre os Estados de São Paulo e do Maranhão, ministrou o primeiro curso de Handebol, em 120 dias, com uma turma de 25 candidatos; após o término de curso foi realizado o primeiro jogo de Handebol entre os participantes dele. Relação dos Participantes:

Ana Rosa de Sousa Silva; Benedita Duailibe; Clarice Barros Rocha; Dinorah Pacheco Muniz; Elena da Conceição Pereira; Florileia Tomasia de Araujo; Felicidade Mendes de S. Nascimento; Ivete D´Aquino Castro; Ivone da Costa Reis; Julio Elias Pereira; Maria José Reis Maciel; Maria das Graças R. Pereira; Maria da Conceição Sá Melo; Maria da Gloria Castro Fernandes; Maria de Jesus Carvalho de Brito; Maria do Rosário Silva Maia; Maria do Rosário Silva; Maria da Conceição Santos Sousa; Neide Moreira da Silva; Odineia Trompa Falcão; Pedro Ribeiro Sobrinho; Reginaldo Heluy; Sebastiana de Carvalho Pires; Sonia Maria dos Santos Rezende.

Segundo Dimas,em 1970,atuamcomo professordeEducaçãoFísica,em SãoLuís: noBatista:Rubem Goulart tinha morrido, e Dimas assume seu cargo; no Marista: Eurípedes, Nego Júlio e Furtado; no Ateneu não tinha mais ninguém:

Nego Júlio é íntimo nosso, era Major Júlio. Júlio que inclusive participou daquela primeira demonstração que eu dei, eram os professores de lá, ele e Eurípedes, tanto que ele já me conhecia daí, tanto que depois eu vou fazer um comentário disso, e Furtadinho - Furtado já estava trabalhando aqui nessa época. (DIMAS, entrevistas).

Havia outros professores, trabalhando nessa época:

Era Odinéia; Clarice; tinham muitas; Maria José;... Antes dessas tem outras, Ildenê Menezes, na época foi Secretaria de Educação; Dinorah - e eram duas irmãs - Dinorah... - e a primeira academia que hoje é essa Academia [São Francisco] vou falar sobre isso -, Clarice Lemos; Dinorah e Celeste Pachec, elas eram irmãs - Pacheco; Graça Helluy, Ah!, tinha muita gente ... Luiz Aranha; nessa época eu acho que já dava aula o Rui [Guterres], marido de Cecília [Moreira]; o Batista que era da Polícia; acho que Cavagnac, tem mais gente..."

Aldemir Mesquita lembra-se dos professores que atuavam na antiga Escola Técnica Federal do Maranhãohoje, IF-MA:

Aqui na época na Escola, eu fiquei assistente do Jafe [Mendes Nunes], de futebol de salão... Jafe, radialista, um dos maiores cronistas do Maranhão. Jafe na parte de futebol de salão, eu ficava dando assistência a ele no futebol de salão, e ficava com o handebol, depois quando ele pouco só vinha em época de seleção para treinar, eu passei a assumir definitivamente o futebol de salão. Tinha o França no vôlei que é engenheiro que também é professor de matemática; Celso Cavagnac, natação; Eldir [Campos Carvalho], a parte de educação física; Juarez [Alves de Sousa], que também ficava com educação física, depois no ano seguinte assumiu o handebol e também dirigiu um pouco o futebol de salão; Prof. Furtado! Excelente professor Furtado pioneiro atletismo no Maranhão, professor Furtado e deixa-me ver quem mais, aqui por enquanto é só; Tenente Jeremias na natação, futsal, basquete, vôlei, Handebol... Atletismo e tinha... Vôlei, handebol, basquete, futsal, atletismo, natação, só né? E ganhamos tudo, nós éramos a decisão era 1º, 2º e 3° lugar... (MESQUITA, Aldemir Carvalho de. Entrevistas).

Cláudio lembra que, em 1971, ele estava na Coordenação de Esporte na Prefeitura de São Luís – Serviço de Educação Física – quando realizou o primeiro Festival Esportivo da Juventude – FEJ:

Aí teve o segundo FEJ, foi quando o Jaime criou o Departamento de Educação Física e Desportos e Pedro Neiva me nomeou no lugar da Mary Santos. Já foi no governo de Pedro Neiva, com Haroldo Tavares - que agora é que tu vais entender -, eu entrei primeiro na Prefeitura, Haroldo Tavares era cunhado de Pedro Neiva, irmão da mulher de Pedro Neiva, que é a mãe de Jaime Santana; então para que eu pudesse assumir o Estado, nesse tempo podia acumular; então criaram o Departamento de Educação Física e Deporto do Estado; saiu o Serviço [de Educação Física] para Departamento. Nesse tempo, na Secretaria de Cultura, o nível do Departamento era mais acima de Serviço, então para que eu fosse para o Estado foi criado o Departamento de Desporto do Estado, para que eu pudesse assumir, acabar o Serviço; então era novo o cargo e aí que eu fui para o Estado, eu acumulei Coordenador de Esporte da Prefeitura e Diretor do Departamento de Educação Física e Desporto do Estado, ligado à Secretaria de Educação, do professor Luís Rego; era o Secretario na época, professor Luís Rego, primeiro Secretário que eu trabalhei. Depois, eu trabalhei com o Magno Bacelar, que foi Secretário; e depois, com o Pedro Rocha Dantas Neto, que também foi Secretário.

Já em 72, fui nomeado Diretor do Departamento, onde foi que ficou o Departamento? Lá no Costa Rodrigues; aí eu transferi a Coordenação, acumulei no Costa Rodrigues, eu levei tudo para lá. Eu era Coordenador Diretor do Departamento de Educação Física do Estado e Presidente do Conselho Regional de Desportos.

Isso em 72, como era cargo de quem era diretor [do departamento de Educação Física], era o Presidente do C.R.D, automático; não tinha vínculo político nisso, era uma tradição de desporto ligado ao C.N.D (Conselho Nacional de Desporto), onde era [presidente] o Brigadeiro Jerônimo Bastos...

Aí foi que eu fiz a minha equipe, aí foi que o Dimas entra com a parte principal, quando nós estávamos para fazer o segundo FEJ em 72; seria em setembro.

Dimas foi a Belo Horizonte, trouxe toda a informação, e o Maranhão podia participar do JEB's em 72; ele trouxe em 71, ele foi no JEB's em julho e trouxe....

Dimas me trouxe, eu organizei a primeira equipe com o Dimas, era do Handebol, primeira equipe que nós viajamos para o JEB's; Ginástica Olímpica e Handebol, o Dimas; Coronel Alves, Basquete; Voleibol, Graça Hiluy; Coronel Alves antes era Major, foi isso para dar coletivo que eu levei foram 52 pessoas que eu levei, não levamos atletismo, natação, não levamos nada.

Muito bem, com o que Dimas me trouxe, me presenciei muito ao DED. Aí eu já tinha uma parte ativa comigo, porque eu precisava do Dimas, não só como técnico, mas também como conselheiro, porque como eu te falei, eu não sou formado; eu sempre procurava olhar uma pessoa que tivesse um conhecimento acadêmico para poder me orientar, é uma de nossas iniciativas foi justamente essa de criar esses jogos escolares, foi o primeiro e o segundo e depois nós o transformaremos em JEM's, o primeiro JEM's foi em 73, sempre tenho essa dúvida; o pessoal não guarda isso, mas o primeiro FEJ foi em71, o segundo FEJ em 72, e o primeiro JEM's em 73. Por

quê? Nós participamos do JEB's e a sigla pesava, mas por bem achamos melhor mudar para JEM's.

Jogos Estudantis Maranhenses foi que viemos, nós já tínhamos passado o primeiro e o segundo FEJ com sucesso, com a mudança, com a formação das escolas, a conscientização, que e a primeira coisa a nascer numa escola era a força da Educação Física através dos esportes, foi a maneira que nós encontramos de valorizar o Professor de Educação Física, ele que era praticamente um esquecido dentro da área educacional, achava – se que era desnecessária a Educação Física onde não se praticava nem a Educação Física, nem os esportes, nós criamos esses jogos para provocar nos colégios essa necessidade de se formar atletas, assim como também transmitir Educação Física e valorizar o professor, porque nós não tínhamos campo de trabalho para eles, e passou a ter; esse foi o ponto marcante do nosso trabalho, que realmente hoje, o que tem, começou ai, onde nós provocamos.

Nós íamos fazer uma Escola de Educação Física particular, já tinha toda a documentação, o professor Salgado deu para mim.

Como eu sentia a necessidade de ter professores formados e o que eu trazia eram poucos em relação à necessidade que nós tínhamos, nós achamos um início para formar a Escola de Educação Física particular... (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

No ano de 1971, o Maranhão já tinha um Basquetebol de nível, na classe juvenil masculina; naquele ano, foi disputado o Campeonato Brasileiro de Juvenil, em Brasília; os jogadores, eram aqueles meninos que jogavam tudo: vôlei, futebol, basquetebol: Gafanhoto, Paulão, Carlos, Phil, os Ninas. Nessa mesma época, estavam acontecendo os III Jogos Escolares Brasileiros - JEB's - em Belo Horizonte. Dimas, que fora como técnico daquela seleção de Basquete, após a competição, dirige-se a Belo Horizonte para ver o que eram aqueles “JEB’s”, que tanto Mary Santos falava e cobrava a participação do Maranhão. Lá, encontra o maranhense Ari Façanha de Sá, coordenador geral dos Jogos, que lhe dá todo o apoio. Dimas volta entusiasmado com o que vira. O Maranhão precisava participar dos JEB’s !

Cláudio Vaz dos Santos, por essa época, já assumira o cargo de chefe do DEFER, no lugar de Mary Santos. É a ele que Dimas apresenta seu relatório, sobre os JEB's. Cláudio Alemão já tinha ideia de fazer uma espécie de jogos estudantis, então com o relatório de Dimas, fez os FEJ.

Segundo Dimas, quando Cláudio assumiu o DEFER, não encontrou nenhuma estrutura montada. O Maranhão não tinha participado ainda dos JEB's, e já se estava realizando os III Jogos e o Maranhão já os perdidos, sem condições de participar. Naquele mesmo ano aconteceu o I FEJ - Festival Esportivo da Juventude.

Eu vim realmente ver Handebol mesmo nos JEB's, quando tive contato com a Ginástica Olímpica, tanto que quando eu vim de lá, dos III JEB's, eu vim na minha cabeça, Handebol e Ginástica Olímpica, agora tem que dizer que anteriormente o professor Darcimyres [do Rego Barros] esteve aqui no Maranhão, e deu um curso de Handebol. Ele deu um curso de Handebol, antes de tudo isso, antes de tudo isso, antes mesmo de voltar do Rio [de Janeiro], na época de Carlos Vasconcelos, de Mary Santos, ele deu um curso aqui de Handebol - 51 ou 52 (sic), por ai, não tenho ideia do ano não, mas deve ter sido pouco antes de eu vir para cá, tanto que eu cheguei aqui ninguém nem falava em nada, não existia nada sobre Handebol.

Quem fez esse curso com ele, não aproveitou nada, nem levou porque também não existia Handebol no Brasil, não tinha divulgação...

O Handebol veio despontar mesmo do JEBS para cá, então ai a história é brava, daí tem muita coisa, daí para frente tem muita coisa boa...

Nesse ano de 69, ai é importante, estava acontecendo os primeiros JEBS em Niterói, foi exatamente na época em que eu cheguei aqui, voltei do Pindaré, Mary Santos, já me conhecia de nome, inclusive ela sabia que em Pindaré Mirim tinha um professor de Educação Física formado, e aqui em São Luís não tinha nenhum... Não tinha nenhum, na época, trabalhando com ela, por isso que ela fez este comentário,

-Em Pindaré tem um professor, e eu não tenho nenhum aqui...

Porque nessa época ela era diretora de alguma coisa. Mas nessa época tinha... Nessa época Rubem Goulart já tinha morrido, eu cheguei aqui na época que Rubem Goulart morreu, tanto que eu assumi no Batista no lugar dele, e José Rosa não era professor de Educação Física, já era da Escola Técnica, também acho que não estava mais trabalhando com Educação Física. Devia ser isso. O [Professor Luis Gonzaga] Braga trabalhou até a morte dele, até 74, ele morreu como professor, mas era só Escola Técnica e a Mary Santos era no nível de Estado, Município. Eu sei que ela fez esse comentário. (DIMAS, entrevistas).

Dimas, 71, 72, quando começa a trabalhar como professor de educação física, quando de seu retorno do Pindaré, introduz o Handebol no Batista e no Marista que eram os Colégios onde dava aulas:

Deve ter sido um curso de 30h [esse curso ministrado pelo Major Leitão, para ingresso no CEMA], umas duas semanas. Tanto que nessa época ele falou sobre Handebol, mas nem chegou a dar aula de Handebol, andou dando alguma coisa sobre Handebol.

Lino Castellani Filho, outro do grupo de paulistas que aqui chegou lembra - em artigo publicado no Blog Universidade do Futebol - daquele momento:

Pois é… estávamos no ano de 1976 em São Luís do Maranhão… Nós – um grupo de professores de Educação Física repleto de utopias e ele Djalma Santos, então contratado como técnico do Sampaio Corrêa Futebol Clube, um dos grandes do futebol maranhense, ao lado do Moto Clube e do MAC (Maranhão Atlético Clube).

Boa parte de nosso grupo trabalhava vinculado ao Departamento de Esporte do governo daquele Estado, basicamente envolvido com os afazeres de duas modalidades esportivas, o handebol e o voleibol.

O contrato de trabalho era de 40 horas… não deu outra: montamos um time de futebol e demos a ele o nome de… Handvô-40, homenagem ao handebol, ao voleibol e às 40 horas de trabalho – qualquer semelhança com outra expressão…

Pois foi nesse time que Djalma Santos foi convidado a jogar e… jogou! Se nossas conversas o assustavam às vezes (chegamos perto de comprar uma ilha, embalados pelas ideias de A.S. Neill, fundador da escola de Summerhill), a de participar do time foi recebida com o mesmo sorriso que ele estampa hoje em seu rosto…

Duvidam? Pois aí vai a prova! O primeiro da fila é o diretor – presidente do CEV, Centro Esportivo Virtual… Oúltimo,esteponta-esquerdaquevosescreve!Nomeiodela,DjalmaSantos,juntocomViché,Sidney(ambos professores da UFMA), Gil, “Zé Pipa”, Marcão – o “véio” – e outros cuja lembrança surge enevoada em minha cabeça…

Para Dimas

Quando o Cláudio Vaz começou a trazer esse pessoal de fora, em 74 ou 76, Laércio, Marcão, Biguá, Vitché, então nessa época eu passei o Handebol praticamente para eles; então eu já vinha trabalhando em Ginástica Olímpica e passei a me dedicar mais à Ginástica Olímpica; trabalhava como professor de Educação Física - nessa época eu trabalhava muito com Natação também, principalmente em aulas particulares, em piscinas particulares - e o Laércio praticamente continuou o meu trabalho no Handebol no Maranhão, e aí eu passei a me dedicar mais à Ginástica Olímpica, à natação e às outras coisas... (DIMAS. Entrevistas).

Tanto que temos uma relação de professores do estado que participaram de um deles. Depois, o Prof. Jamil, do Piauí, veio organizar uma competição estudantil, e acabou se fixando por aqui.

É o próprio Prof. Maranhão quem diz que o Handebol foi introduzido no Maranhão pelo Prof. Luiz Gonzaga

Braga e o professor José Rosa, ambos da ETFM, hoje IF-MA, ainda na década de 60. Após participarem dos Jogos Estudantis Brasileiros do Ensino Industrial – JEBEI – como técnicos, e como a modalidade seria introduzida nos Jogos seguintes, fizeram um curso no Rio de Janeiro e, ao retornarem, preparam um grupo de alunos. O jogo-exibição foi realizado no aniversário da ETFM, a 23 de setembro, na quadra interna. O Prof. José Geraldo de Mendonça participou dessa apresentação:

[...] A primeira exibição de Handebol no Maranhão foi realizada na quadra da Escola Técnica em 1960, por dois grupos de atletas que o prof. Braga treinou, no dia 23 de setembro. Prof. Braga foi participar de um treinamento de professores das Escolas Técnicas fora do estado e, quando veio, trouxe uma bola de handebol, selecionou dois grupos de atletas alunos dele de educação física. Marcou na quadra interna aqui onde hoje é o prédio grande, com esparadrapo no chão as áreas de gol do handebol e fez no dia 23 de setembro uma exibição; até então era desconhecido no Maranhão, mas só ficou nisso; ele trouxe a ideia, treinou dois grupos de educação física, e no dia 23 de setembro... eu estava nesse grupo; lembro, Edil (Edir Muniz, sobrinho do Prof. Braga); Edir (Carvalho) estava, é de Codó, Braga é de Codó está entendendo; deixa eu me lembrar... não sei se Abdoram participou, mais Abdoram era do grupo, Abdoram, Frazão, deixa eu me lembrar quem mais era do nosso grupo aqui, parece que Walmir também estava, Walmir, da Mecânica, não... Valderez, não era metido a esportista, Valderez não gostava; metido a esportista aqui nessa época era eu e Eldir nós éramos quem vibrávamos com esse tipo de coisa... Me parece que o Macário (da Costa) também era deste grupo” (in ENTREVISTAS).

Em Imperatriz, quem introduziu o Handebol foram os Professores e Acadêmicos da Universidade Federal do Paraná, especificamente da Equipe 49, do Projeto Rondon, da qual participei. Depois, voltando para Imperatriz, junto com a Profa. Marilene Mazzaro, demos alguns cursos e treinamentos, para sua introdução na OCOI, especificamente a de 1976... A Escola Santa Teresinha, onde lecionávamos, foi a pioneira, seguida da Escola Fortaleza (João Pires) e do Complexo Mourão Rangel (Giovani Pinho).

Dimas e Laércio, por essa época, e a partir de 1973/4 começam a atuar em São Luís, com o Handebol, tanto no DEFER/SEDUC quanto no Colégio Batista e nos Maristas (Dimas).

Sobre a repercussão do Handebol no Maranhão, vamos ao fato narrado de que, nos intervalos dos jogos, no Estádio Nhozinho Santos se realizavam partidas de handebol de campo:

[...] na tarde do dia 08 de dezembro de 1974, no Municipal. As duas equipes [Moto e Sampaio Correa] também empataram no jogo de demonstração de handebol, realizado antes da partida pelo campeonato de futebol. O jogo, que serviu apenas para apresentação ao público e marcou a fundação da Federação Maranhense de Handebol do Maranhão, terminou com o placar de 8x8, chegando a agradar e movimentou as torcidas dos dois clubes, que vibraram a cada gol. O Sampaio começou ganhando e esteve sempre à frente do marcador com o Moto empatando nos instantes finais, para maior alegria da torcida rubro-negra. O jogo foi dirigido pelo próprio Presidente da Federação, o professor Laércio Elias Pereira, e o público que compareceu ao

Municipal foi de exatos 10.027 pagantes. Sobre a instituição de handebol, um destaque: naquele ano, 1974, foi fundada a Federação Maranhense de Handebol (FMAH), não legalizada, tendo o professor Laércio como o seu primeiro Presidente.

Sampaio Corrêa e Moto Club empataram em jogo de Handebol do Nhozinho Santos

Blog Futebol Maranhense Antigo: Sampaio Corrêa e Moto Club empataram em jogo de Handebol do Nhozinho Santos

Em 72, Luís Fernando Figueiredo, Phil, Alberto Carlos, Vieira era o goleiro, Chocolate, Chico praticamente a base do Batista e Marista. Aí o time tem um destaque muito grande no JEB's, em compensação no JEM's nesse mesmo ano, eles perdem para a Escola Técnica; A Escola Técnica tinha um timaço...

O Handebol no Maranhão evoluiu tanto que jogode futebol era obrigado no intervalo, ter handebol em campo, alguém já te falou disso? Pois Elias fazia, Elias Pereira, dentro do Nhozinho Santos, botava as traves e fazia Handebol.

Foi do Dimas para cá que realmente passou a ser um esporte competitivo, um esporte escolar mesmo e de alto. Foi nessa época o esporte número um no Maranhão...

O Handebol tomou conta, o basquete, o vôlei, tudo era secundário, o futebol; o handebol era o esporte mais assistido no Maranhão. Era a maior loucura. Era uma festa mesmo de alto nível [...] ai entra essa fase da importação de técnicos e atletas; eu fui muito criticado porque disseram que eu estava trazendo todos de São Paulo para cá e não prestigiava o pessoal do Maranhão, que não tinha professores no Maranhão...

Eram uns quatro professores, dois na ativa e dois já não praticavam mais. Um era meu assessor de gabinete, não tinha força mais para comandar; tinha aquele professor que era da FESM e que depois foi trabalhar no Banco do Brasil, sempre esqueço o nome dele [Prof. Iran].

Na ativa só tinham dois, aí veio o Laércio, veio Búzio para o Basquete, então eu fiz um curso de reciclagem aqui. Trouxe o Domingos Salgado e ai logo depois veio o Marcos.

A minha arbitragem do JEB's veio toda de Belém, toda aquela equipe veio para cá, e de Recife; Expedito, para a natação [de Belém]; Iran Junqueira, handebol de Brasília... Desde a participação de pessoas de fora; os árbitros ficavam esperando a hora de serem convidados, era hospedagem, dinheiro na hora, eu não sei como eu conseguia, eu não tinha um tostão no meu orçamento.

[Aa causa de tudo isso é a ‘Geração de 53’], foi Jaime, Haroldo, todos tinham altas funções no estado. Aí o Jaime telefonava para o Duailibe que era diretor do D.E.R, e disse:

- o Alemão tá com um problema aí, ele tá precisando de 300 agasalhos: manda ele vir falar comigo; Comprava pelo D.E.R (Dep. de Estradas e Rodagens), não tinha nada a ver com o Dep. de Ed. Física porque tínhamos a facilidades de amizades.

O Jaime era Secretario da Fazenda, então o que Jaime falava era uma ordem:

- Zé Carlos, Alemão tá precisando de 30 bolas; Zé Reinaldo, o Ginásio tem de reformar, o Zé Reinaldo Secretário de Viação e Obras; uma semana o estádio ia reformar...

[...] o que eu precisasse eu não tinha dinheiro em espécie, mas eu tinha todo o apoio logístico, tudo o que eu queria eles me davam; vamos viajar, passagem aérea, o Maranhão passou quatro anos viajando por esse Brasil inteiro, não tinha um campeonato brasileiro que o Maranhão não praticasse. Por quê?

Material à vontade, técnicos à vontade, uma constância de trabalhos, o Costa Rodrigues não tinha porta fechada, começava 4 horas, 4, 5 horas da manhã, ia até meia noite ou uma hora e continuava de novo e era uma hora e continuava de novo e era numa dedicação dos professores...

Teve um lance gozadíssimo, eu tinha uma equipe na Coordenação, eu trabalhava na coordenação e no departamento de Ed. Física. O Bordalo que era o Secretario resolveu resumir nossa folha - nesse tempo era 100 mil reais passou para 50.

Eu reuni meu pessoal todinho e nesse tempo não tinha esse negócio de leis trabalhistas:

- vocês são meus professores eu não quero perder nenhum, reduziram o meu custeio de 100 mil para 50, eu não quero perder nenhum de vocês; eu não sei se vocês vão aceitar mas a única maneira que eu posso fazer eu quero todos vocês aqui, eu vou reduzir 50% o salário de todo mundo aqui, Não saiu nenhum, ficou todo mundo ganhando a metade do salário. Gafanhoto vai te contar essa história e ele morre de rir.

É que na equipe houve uma irmandade, todos tinham o prazer e brigar; para você pegar uma hora no Costa Rodrigues, era uma guerra, todo mundo querendo trabalhar.

Foi assim uma motivação maior que fez esse trabalho aparecer, eu tive uma equipe muito boa, meu professor era meu árbitro, meu professor era meu conselheiro; então tinham um trabalho coletivo e todo mundo querendo essa grandeza de educação física e do desporto e surgiram os colégios, se empolgaram, o colégio que não tivesse participação no JEMS, não tinha aluno, a vibração dos colégios que aguardavam o ano todinho se preparando...

O Prof. José Maranhão Penha, um dos maiores especialista em Handebol no Maranhão ao me fazer uma visita trouxe-mevaliosos documentos quecontamaintrodução doHandebol no Maranhão: "HANDEBOL”.Deuma rápida leitura, vi que continha a confirmação de dados já coletados, e publicados nos Atlas ... Mais algumas informações novas, e a confirmação de outras. Publiquei, então, “Handebol no Maranhão: novos achados” : Em 1970 foi realizado outro curso de handebol, ministrado pelo professor Wilson Carlos dos Santos. Em 1971 chega ao Maranhão o professor piauiense Jamil de Miranda Gedeon Filho, que veio ministrar um curso de atualização em handebol, tendo como consequência deste curso difundido o handebol no nosso Estado, sendo também coordenador de Handebol e organizador dos IV Jogos Intercolegiais, tendo como participantes onze colégios da capital (Liceu Maranhense, Normal, Santa Teresa, Conceição de Maria, Cardoso Amorim, Nina Rodrigues, São Luis, Luis Viana, CEMA, SENAC) e 82 municípios, tais como: Imperatriz, Balsas, Barra do Corda, Passagem Franca, Timon, Coroatá, Pedreiras, Bacabal, Santa Inês, Chapadinha, Itapecuru-Mirim, Humberto de Campos, Rosário, Ribamar, Viana, Pinheiro, Carutapera, e Guimarães, sendo vencedor no Handebol feminino este último município

Em 1972 no Governo Pedro Neiva de Santana os Jogos Intercolegiais foram substituídos pelos FEJ – Festival Esportivo da Juventude, criado por Cláudio Vaz dos Santos, que substituíra Mary Santos na direção dos esportes tanto no Município quanto no Estado; Cláudio Alemão contou com a colaboração de Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo – o Prof. Dimas.

Uma das primeiras providências foi fazerem convênios, sendo então ministrado curso pelo MEC - antigo Curso de Suficiência, para formação de professores; o maranhense Ary Façanha de Sá era o Coordenador. Diversosprofessores etécnicosparticiparam desses cursose foram dadas aulasdas mais variadas modalidades esportivas.

Em 1973, o Ministério de Educação e Cultura - MEC ministrou um curso de suficiência para formação de professores no Maranhão, em São Luís, tendo Ary Façanha de Sá – atleta olímpico do Maranhão em atletismo e funcionário do MEC - como coordenador. Diversos professores e técnicos participaram; as aulas que versaram sobre diversas modalidades esportivas. Por conta da falta de um dos professores, um antigo jogador de basquetebol da ex-seleção brasileira ministrou as aulas de handebol. Em um outro curso, durante o Governo Nunes Freire e estando como Coordenador de Esportes Cláudio Vaz dos Santos, houve a participação de uma equipe do Rio de Janeiro com três professores, com o objetivo de ensinar basquete tendo à frente o prof. Rui; no atletismo, o José Teles da Conceição; e no handebol, o professor Wilson. Nesta mesma época chega ao Maranhão os professores Laércio Elias Pereira e Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo (Dimas) que vão dar continuidade ao trabalho da professora Mary Santos. Claudio Vaz dos Santos foi convidado pelo Governador Pedro Neiva de Santana, para fazer parte da sua equipe de governo no setor da Educação especificamente na área de Educação Física, ficando responsável pela divisão das modalidades e pela organização dos jogos.

Em 1973, os professores Edivaldo Pereira da Silva e Horácio Pires coordenam o 1º. JEM´S. Neste mesmo ano a equipe do Maranhão participa do 1º. Campeonato Brasileiro de Handebol Juvenil, masculino, ficando em 3º. Lugar.

Aldemir Mesquita, professor de educação física da antiga ETFM, onde dava aulas de futebol de salão e handebol, fala da importância desses professores "estrangeiros" para o desenvolvimento do esporte em Maranhão:

Chegava uma pessoa aqui em São Luís, que praticava esporte, que treinava, chegava - eu sou professor de Basquete - começava a trabalhar ... [Prof. Ronald] dava oportunidade nessa época para ele aqui no CEFET, na Escola Técnica; arranjava um contrato provisório de dois meses, três meses ele vinha treinava e nós tínhamos professor de basquete, às vezes nós tínhamos treinador de vôlei, mas ele convidava, como se fosse em vez do professor sair daqui para fazer

uma especialização lá fora, seria mais difícil ele tirar uma pessoa daqui para fazer uma especialização lá fora.

Chegava um professor, um professor desse aqui em São Luís, na hora que ele chegava ele via a qualidade do rapaz ele fazia um contrato de prestação de serviço com a escola... Aconteceu com vários professores que eu conheci, inclusive era colega nosso, mas eu sempre dizia assim - nós vamos aprender com esse pessoal, nós não temos oportunidade de sair daqui, eles estão trazendo conhecimento para nós.

Então achava como a pessoa chegava aqui era estrangeiro, era aquilo, aquilo outro, havia aquela critica muita das pessoas desinformadas às vezes falava isso, mas fui o único que defendi isso, era o conhecimento para ter uma visão melhor do esporte.

O professor [Ronald] fez muito isso, deu oportunidade dentro da Escola Técnica, nem uma vez para tomar o lugar de ninguém. (MESQUITA, Aldemir Carvalho de. Entrevistas).

Marcão fala sobre sua vinda para o Maranhão, de como foi o trabalho inicial, de implantar as escolinhas de esportes, trazer as pessoas para assumir os diversos cargos e funções e os primeiros jogos:

Eu, já cansado de São Paulo, e tendo trabalhado com Laércio do SESI de São Caetano e Santo André - a mesma equipe que fazia os esportes do SESI -, eu decidi sair de São Paulo, quando de um JEB's que a gente apitou em Brasília, acho que handebol; em Brasília, e o Laércio estando por aqui em São Luís, nos convidaram para visitar; eu como já tinha intenção de sair de São Paulo não aguentava mais aquela cidade danada, acabei vindo visitar São Luís e em duas semanas como diz outro, fechei a conta e vim embora... Como eu me encontrei com o Laércio, que já estava aqui no Maranhão, em Brasília com a delegação do Maranhão.

Ele nos fez esse convite para vir para conhecer São Luís foi à época de julho, eu vim; inclusive na época eu vim com Júlio, Júlio do Gás, Julinho, não sei se tu já fizeste algum detalhe sobre o Júlio também, foi a primeira vez que nós viemos para cá; viemos de ônibus de Brasília para São Luís e aqui nós ficamos duas semanas passeando e quando eu voltei para São Paulo, já voltei com alguma coisa acertado, na época com Carlos Alberto Pinheiro Barros; então, eu não vim para apitar o JEM's, vim já para trabalhar no antigo Departamento de Educação Física (DEFER, de São Luís-Maranhão) juntamente com o diretor na época o Carlos Alberto Pinheiro de Barros

Cláudio Vaz tinha saído para entrada de Carlos Alberto Pinheiro Barros e o governo de Nunes Freire e o Carlos Alberto; encontrei a assessoria, vamos dizer, assim de trazer elementos, que foi tendo a incumbência, vamos dizer assim, de trazer elementos que pudessem reforçar toda a equipe de trabalho e o trabalho em si... Quem estava aqui, efetivamente, era o Laércio, era Viché, Biguá, Horácio, o Júlio veio, mas volta, não veio, não ficou junto comigo; ele veio para passear junto comigo, mas voltou porque ele ainda era estudante em São Paulo, voltou para concluir o curso, também nunca concluiu, igual a Biné, seria bom detalhar isso na minha biografia, porque já diz que eu não sou formado, mas eu concluo, conclui não, fui até o último ano da escola e por ter vindo praça, eu optei por não concluir porque o trabalho aqui é muito mais importante. Então eram somente elementos que estavam aqui, depois é que, através de Laércio, e de vir é que nós fomos trazendo todo esse pessoal, que foi Zartú, que foi Levy, que foi Júlio, que foi José Carlos Fontes, Sidney, toda a equipe se formou aqui, Demóstenes já estava. Demóstenes estava chegando à mesma época que eu... Domingos Fraga, já estava aqui também. Só que não no Departamento de Educação Física do Estado.

Aquele período eu que foi vice-campeão brasileiro, que só perdia para São Paulo, porque São Paulo dificilmente se ganha, então o Maranhão, foi vice-campeão e ninguém, quando a gente comenta isso em outros lugares, ninguém acredita, acha que isso é um sonho e o basquete feminino surgiu, o voleibol cresceu demais, todos os esportes de uma forma geral, atletismo também, ofereceu vários atletas á nível nacional, então todos os esportes cresceram de uma forma conjunta, não foi um trabalho direcionado para uma modalidade, ou para dizermos assim, enfatizar algo que a gente gostava, foi realmente é multiplicado. Eu lembro que na época não se trabalhou muito o futsal, infelizmente agora não está nesse mesmo nível que estava na época...

Na verdade, a proposta que me fizeram para vim ao Maranhão, não tinha direcionamento nenhum. O que Laércio me propôs na oportunidade era que viesse para São Luís do Maranhão, onde já conheciam meu perfil, já conheciam o meu trabalho da época que nós estivemos juntos no SESI, conforme eu já disse - SESI São Caetano e Santo André, e lá ele era coordenador do SESI São Caetano e eu do Santo André;

Nós já nos conhecíamos e ele sabia que ele podia contar comigo em qualquer frente de trabalho. Então, é como eu administrativa essa parte esportiva em Santo André e ele acreditava que eu pudesse me assenhorear dessa função aqui em São Luís do Maranhão, ele me convidou; mas lembro bem que a gente deixou claro que a gente teria que fazer um pouco de tudo, como nós acabamos fazendo realmente e assim os outros também, assim os outros foram convidados por mim, Sidney, Zartú, Lino, eles não vieram direcionados para algum emprego, vamos dizer assim, para algum setor, eles vieram e aqui nós fomos procurando como encaixá-los em algum lugar; então apareceu como, por exemplo, o Lino, apareceu alguma coisa no Maranhão [Atlético Clube], ele foi lá como preparador físico, recém-formado, como preparador físico do MAC, mas também trabalho em outros setores, na parte administrativa do JEM's, que a gente passava noites e noites, hoje a gente vê aí, todos os avanços que houve, no JEM's até o boletim é feito a nível de computador, etc. e tal.

Na época a gente fazia era com mimeógrafo a álcool e dormindo debaixo da mesa, para poder o boletim ficar pronto no dia seguinte; então o Lino, nos ajudou em todos os sentidos; o Sidney também veio, a principio ficou conosco no Costa Rodrigues, com a escolinha de futebol e assim fomos todos, vindo sem um direcionamento efetivo. A gente veio para trabalhar, aonde, não sabia, onde tivesse lugar a gente ia se colocando e auxiliando e dinamizando de todas as formas, o esporte no Maranhão. (GONÇALVES, Marcos Antônio. Entrevistas).

Biguá foi um dos pioneiros, junto com o Laércio, e comenta como se deu a sua vinda para o Maranhão, e em que circunstâncias:

Laércio Elias Pereira, em 1973, dez de... Para ser preciso ele contatou comigo no dia 08 de setembro de 1973, foi contato maluco... Eu queria era aventura, eu queria conhecer, eu tinha assim paixão, loucura para conhecer, viajar, eu sempre tive. Aí Laércio virou - dia 08 de setembro, virou para mim e disse:

- "Quer ir para o Maranhão?” - Virei, "como?" –

- "Vai ter os Jogos - primeiros JEM’s 73 -, e eu preciso levar uns caras para apitar, ai tu vai apitando Handebol, tu queres ir?"

Edivaldo “Biguá” Pereira

Aí eu disse, "quando?" ele disse:

- "Depois de amanhã nós teremos que estar lá, não dá nem tempo de tu pensares!" Ai eu disse: "tô nessa".

Eu nunca tinha andado de avião, nunca! Eu disse: "como é que nós vamos?" "não, o cara vai mandar passagem, tudo de avião." "De avião!?" Porra, eu não queria nem saber quanto eu ia ganhar, se eu não ia! eu queria era andar de avião, né. Eu digo "tô no clima", aí que é interessante... foi que eu cheguei em casa, ai eu disse para minha mãe, para minha mãe e meu pai.

- "Olha eu vou embora, vou passar 15 dias no Maranhão, lá, 15 dias".

Eu sei que no dia 10, eu estava aqui com o Laércio, desceu eu, Laércio... Eu, Laércio, o rapaz, o professorzinho de... Milton usava uns óculos pequeninho - o nome completo dele, eu não lembro. Milton, Laércio, eu, Milton, Laércio... Uns três, nós três, ai descemos; o primeiro cara que manteve contato comigo, foi o J. Alves (José Faustino Alves, jornalista esportivo, aposentadover entrevistas), chegamos e lá estava J. Alves com um fusquinha da Difusora, fazendo reportagem, já dando em primeira mão, que nós tínhamos chegado, ai chegamos aqui, coincidentemente eu fazia aniversário no dia 25 de setembro e o JEM’s estavam rolando, foi a primeira demonstração de carinho do Cláudio Vaz, comigo, aí o Ginásio Costa Rodrigues lotado, lotado, lotado, ai ele parou o jogo e me deu um agasalho completo do Maranhão, me fez de presente, o ginásio inteiro cantando parabéns à você e eu, eu comecei a me agradar desde o começo, porque eu vim apitar handebol, mas de tanto eu me envolver com esporte, os caras chegavam aqui, pôr tem que colocar o Biguá, porque eu estava, eu impunha respeito, mas respeito não era imposição, eu apitava independente, eu não sabia o que falavam A ou B ou C, para mim eu estava lá apitando, colaborando com todo mundo, eu acabei apitando as 3 finais de handebol, final de basquete e final de voleibol. Eu não vim para jogar Handebol, eu vim para arbitrar o JEM’s em setembro; ai aconteceu o fato interessante, no último dia de JEM’s... nós tomamos conhecimento que iria ter o primeiro Campeonato Brasileiro de Juvenil de Handebol, até então - presta atenção -, em julho deste mesmo ano que eu cheguei. Ai é que quando o Laércio disse assim:

- vai ter o primeiro Campeonato Brasileiro de Handebol Juvenil, vai ser em Niterói, vai ser final de novembro, em Niterói. Nós estávamos em setembro.

- Aí, por, tu queres ficar para jogar?... Ai o Laércio disse, "você não topa ficar?

- "Não, Laércio, eu trouxe pouca roupa, eu não trouxe nada para ficar aqui, eu não tenho nada para ficar aqui". Ai Alemão - Cláudio Vaz -, disse, "não seja por isso, eu te dou toda roupa, te dou tudo, vamos te dar tanto por mês, te damos comida, tudo o que quiser a gente te da".

Só que nós temos que trazer mais, só você não vai dar para segurar essa barra, porque o seguinte, em julho no JEB's em Brasília, a Seleção Paulista foi campeão Brasileira e o Maranhão foi 18o com todos os gatos que você possa imaginar, com os Rubinhos da vida (Rubem Teixeira Goulart Filho), Gafanhoto (José de Ribamar Silva Miranda), Paulão (Paulo Roberto Tinoco da Silva), Carlos (Carlos Roberto Tinoco da Silva, irmão de Paulo) e Ermílio (Nina), todos os gatos que você possa imaginar, nós conseguimos 18o lugar.

Ai Laércio disse: "Como é que a gente faz?”- Eu disse: "Faz o seguinte, me arruma passagem e vou até São Paulo, eu vou conversar com meus pais e eu trago o Turco e Dugo - que eram meus companheiros na General Motors. Laércio disse: " bem pensado". O Viché (Vicente Calderoni, professor de handebol da UFMA, hoje), nessa época jogava no Juvêncio, não jogava com a gente não. Ai Laércio disse: "Legal, legal". Ai, eu fui para São Paulo, contei a história para meu pai e minha mãe - eu vou voltar para o Maranhão -, convenci o Turco e Dugo. Ai o que acontece, o seguinte, eu vim na frente e eles ficariam de vir depois, eles estavam estudando - nós estudávamos no mesmo colégio, era no Colégio Barcelona, já nessa fase-, aí eles vieram; aí, nos fomos para o Brasileiro. Laércio, técnico; quando nós chegamos lá, para nossa belíssima surpresa, nós conseguimos o 3º lugar do Brasil. Você sai do 18º em julho, em novembro você em 3º lugar no

Brasil; ficou São Paulo, Minas e Maranhão, daí que começou a força do Handebol no Maranhão; ai onde entra o Laércio, com o Viché, eu fui para ...

Eu sai daqui, antes de ir para o Campeonato Brasileiro, para encontrar com os caras em Niterói, eu fui para São Paulo: "Pô precisamos arrumar um cara para trabalhar para gente, como técnico", porque o Laércio sempre foi uma pessoa de idéias, sempre foi uma pessoa de execução, então ele nunca gostou de ser técnico de handebol, ele sempre em todo lugar que ele passou, o seguinte, ele monta uma equipe de handebol, ele vê quem é o liderzinho, quem é o cara que pode botar para frente, ele larga e vai embora; ele sempre foi de projetos; ai eu estava conversando com ele, ele disse: "P..., a gente podia trazer Viché para cá, aquele cara do Juvêncio, aquele cara sabe, conhece as coisas";

"Quando eu for agora a São Paulo, eu convido ele".

E quando eu fui para São Paulo, para me encontrar com a Seleção lá em Niterói, ai eu falei com Viché, falei olha: "É assim, assim,... nós vamos disputar um campeonato, agora, você esta a fim de ir para o Maranhão?"; Viché vinha passando por uma serie de problemas, lá na família dele e com ele próprio também, nessa época e foi interessante ele ter saído de São Paulo, ele estava envolvido em barras pesadíssimas em São Paulo, pesadíssimas a ponto de matar, de morrer; aí surgiu exatamente o lido, ele falou - "P... eu vou", aí ele veio comigo para Niterói; ele já começou a ajudar o Laércio na parte técnica, e de Niterói ele já veio com a delegação do Maranhão para cá e eu e Laércio fomos para São Paulo; fomos para não voltar mais, eu fui para não voltar mais, já conhecia a Tânia, com cinco dias que eu estava aqui, já eu estava namorando Tânia, mas eu tinha dito para ela...

- "Olhe, não sou daqui, não pretendo ficar aqui".

- Os Biguás – Tânia, o neto, e Biguá mas eu deixei bem claro - eu acho que por isso ate que ela gostou da minha sinceridade... acredito...” não pretendo ficar aqui, agora, se você quiser que a gente fique namorando, a gente vai namorar, agora não tem, não posso de dar esperança nenhuma, ai, quando chegou nessa época que eu fui para São Paulo. Ai já não era mais a minha praia. Ai não era, não era, nem eu tinha telefone na época na minha casa, nem Tânia tinha. Quando começamos a trocar, é... dezembro inteiro, ai veio janeiro cara não dá é mais isso para mim, ai eu já achava. Já não tinha nada haver comigo. Eu saia para conversar com meus colegas e eu achava que o papo era muito vazio, eu já não era mais aquele negocio para mim. Ai de repente Cláudio Vaz me liga, ele ligou, ele ligou, eu tinha desse meu tio que era vereador que ficava uns 400 metros da minha casa, então a pessoa ligava para lá e dizia - "Olha, fala para ele estar ai dentro de uns 10 minuto que eu ligo de novo", né, eu lembro ate o numero do telefone ate hoje 442-6778, hoje não existe mais esse numero, ai foram me avisar e eu fui lá, esperar o telefonema dele. Ele disse, "Olha, nós estamos com um projeto aqui de trabalhar firme no Handebol, estamos querendo que você venha, você vai trabalhar com as escolinhas" - e era tudo que eu queria, só que eu, eu não sei to passando por dificuldade, e ele de novo abriu, me favoreceu tudo. (In ENTREVISTA).

Em setembro de 1974 inicia-se o aprendizado do handebol com o Prof. Laércio Elias Pereira transferido de São Paulo-SP para São Luís para atuar na Escola Técnica, e, a seguir, chegam outros professores e alguns atletas do mesmo Estado como Edivaldo Pereira – Biguá e Vicente Calderoni Filho – Viché. Com a chegada dos “paulistas” Laércio, Biguá, e Viché, o professor Dimas, compreendendo suas limitações técnicas, afastase do handebol, considerando sua missão cumprida, nessa modalidade. Data desta época a grande rivalidade do handebol maranhense entreoColégioBatista e aEscola Técnica-CEFET, nascidadacompetiçãodo Batista - base da seleção maranhense que foi aos JEBs - com a Escola Técnica, mais orientada para os JEMs. O primeiro técnico da Escola Técnica foi Aldemir Carvalho de Mesquita, posto assumido depois pelo Prof. Juarez Alves de Sousa e a seguir, pelo Laércio Elias Pereira. Esta função foi assumida então pelo Prof. José Maranhão Penha, na qual permanece até a presente data.

Laércio considera que foi uma espécie de catalisador, ajudando a desenvolver, a princípio, o Handebol e, depois, batalhando a vinda de muitos professores, com o apoio do Cláudio Vaz"a gente chamava para apitar os JEM's e, quando o professor chegava, já tinha alguma coisa”. Entrou e saiu da Escola Técnica mais de uma vez, para abrir vagas nesse processo. Na UEMA também. "Procurei colocar o Maranhão no Mapa...". Para ele, o que garantiu o apoio - e as refregas que levaram a algum progresso - foi a grande dedicação e o sucesso das equipes de Handebol, com participação decisiva do Viché e Biguá, alem dos “professores” que ajudávamos a treinar: Lister [Carvalho Branco Leão], Álvaro [Perdigão], Mangueirão [?]... (PEREIRA, Laércio Elias, Entrevistas).

Em 1974, a equipe maranhense participa do 1º. Campeonato Adulto Masculino, realizado em Fortaleza –Ceará, ficando também com a 3ª. Colocação. A delegação era formada por Álvaro Perdigão, Luiz Fernando, Luis Philip Camarão (Phil), Sebastião Sobrinho Pereira (Tião), Rubem Goulart (Rubinho) Vicente Calderone Filho, Edivaldo L. da Silva (Biguá), Manoel de Jesus Moraes, Antonio Luis Amaral Pereira, Joel Gomes Costa, José Maria e Raimundo Nonato Vieira.

Em 1974, pela Lei no. 3.489, de 10 de abril 14, o Governo do Estado cria a Escola Superior de Educação Física do Estado do Maranhão, com o objetivo (art. 1º) de formar professores e técnicos de Educação Física e Desportos, bem como desenvolver estudos e pesquisas relacionados com a sua área específica de atuação.

Em 1976 realizou-seo 2º Campeonato BrasileirodeHandebol, noRio deJaneiro,sendoa equipedo Maranhão a Campeã, que tinha como técnico o professor Laércio, que só podendo comparecer nos últimos jogos, sendo substituído pelo professor Maranhão. A delegação era formada por: Luis Fernando, Mangueirão, Álvaro, Gilson, Rubinho, Ricardo, Joel, Moraes, Tião, Vicente Calderone e Ivan.

Em 1979, foi realizado o 2º Campeonato Brasileiro Juvenil Masculino de Handebol, em São Luis, sendo campeão a equipe maranhense, que tinha como técnico Vicente Calderone.

A versão corrente é que se credita a Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo, o Prof. Dimas, a introdução do Handebol no Maranhão, após assistir a modalidade nos JEB´s de Belo Horizonte, em 1971. Ao retornar a São Luís, começa a ensinar a modalidade e a introduz a partir dos II FEJ, idealizados por Cláudio Vaz dos Santos, o Cláudio Alemão.

A segunda escola a praticar o Handebol, segundo essa versão, foi o Colégio Batista “Daniel De LaTouche”, do qual Dimas era professor, muito embora o Prof. Rubem Goulart (também professor da ETFM, nessa época) já houve feito uma apresentação da modalidade naquela escola. Logo a seguir, o Colégio Maranhense, dos irmãos Maristas (Dimas também era professor), e foi organizada uma Escolinha no Ginásio Costa Rodrigues.

Dimas é, na realidade, o grande responsável pelo desenvolvimento do Handebol do Maranhão, junto com Laércio Elias Pereira.No ano de 1973, o Prof. Laércio faz sua primeira visita ao Maranhão; tendo voltado da Olimpíada com vários cursos de Handebol e sendo treinador da General Motors EC, da Seleção Paulista Feminina que iria para os JEBs, e da Escola Superior de Educação Física de São Caetano; convidado a dar cursos pelo Brasil pela ODEFE, houve um circuito de cursos que incluía Maceió, São Luís e Manaus.

Em São Luis, enquanto dava o curso, ajudava o Prof. Jamil Gedeon a treinar o time de Handebol que ia para os JEBs. Deu problema no curso de Manaus e o Cláudio Vaz pediu que ficasse treinando no tempo que estaria em Manaus – com essa demora em retorna a São Paulo, o seu auxiliar como técnico da seleção paulista foi efetivado... Depois, pediu para que acompanhasse a equipe nos JEBs em Brasília. Acertou a ida para Brasília – pois o seu substituto o fez permanentemente -, conseguindo classificar a equipe para as quartas de finais;

mas no dia que ia começar essa fase, o Basquete levou todos os atletas para jogar o Campeonato Brasileiro em Fortaleza; o Maranhão ficou em oitavo.

Quando da realização dos – agora - JEM´s, Laércio veio para arbitrar os jogos, tendo apitado uma memorável partida entre Batista e Marista, ambos treinadas pelo Prof. Dimas; Laércio trouxe um seu atleta da GM para auxilia-lo na arbitragem: Edivaldo Pereira, o Biguá,; além do Handebol, Biguá apitou várias outras modalidades. Terminado os JEM´s, Biguá se estabelece no Maranhão – primeiro, como atleta, a seguir como técnico, depois como jornalista e dirigente esportivo; acabou virando cidadão maranhense.

Em janeiro de 1974, o Prof. Laércio Elias Pereira volta para morar no Maranhão; é estabelecida a “Missão” do Handebol, com a chegada posterior de Horácio e Viché (Vicente Calderoni Neto); o Projeto Handebol – a “Missão do Laércio” - foi estabelecida pelo Cláudio Vaz e apoiada pelo Secretário de Educação Magno Bacelar.

Dimas, compreendendo suas limitações na modalidade, se afasta, passando a dar todo o apoio aos “paulistas” que estavam chegando, e se dedicando a sua outra paixão, a Ginástica Olímpica.

É dessa época a grande rivalidade do Handebol Maranhense, entre o Batista e a Escola Técnica (IF-MA), nascida de um jogo entre o Batista - base da seleção maranhense que foi aos JEB's - e a Escola Técnica - no final dos JEM's. O primeiro técnico da ETFM foi Aldemir Carvalho de Mesquita, posto assumido depois pelo Laércio Elias Pereira, e depois Prof. Juarez Alves de Sousa; assumiu a equipe o Prof. José Maranhão Penha.

Então foi aí que surgiu... (VAZ DOS SANTOS, ENTREVISTA).

Cabe lembrar, aqui, que em 1952, no dia 24 de abril, em O Combate, era anunciado a abertura do CURSO DE EDUCAÇÃOFÍSICAparaodia1ºdemaio:serianoAeroClubedoMaranhão,einiciativadeRubemTeixeira Goulart.

Centro Esportivo Virtual | CEV | Jogos Escolares no Maranhão - Memórias de Velhos

Fonte: Blog do Olivar: HANDEBOL MARANHENSE : RESGATANDO UM POUCO DO PASSADO. (blogolivar.blogspot.com)

- final do JEBS 1988 , no ginásio Castelinho, hoje ginásio Giorgiana Fluguer, Maranhão x Alagoas , Castelinho lotado com pessoas tentando entrar , governador na época , Cafeteira , estava assistindo o jogo , em determinado momento do jogo , por volta das 16h ou 17 h , o ginásio tinha uma abertura no teto nas laterais ao qual quando o sol baixava, entrava a luz solar na quadra . Eu estava no jogo e estava 1 gol pró time adversário , e o sol começou a bater exatamente nós meus olhos impedindo que eu como goleiro enxergasse a bola arremessada pelo adversário , nesse momento chamei o meu técnico e comuniquei , ele se dirigiu aos mesários e avisou que o goleiro dele estava impossibilitado de de enxergar por conta do sol , e pediu que parasse o jogo , os árbitros disseram que não iriam parar o jogo.

Nesse momento desceu a comitiva inteira do governador cafeteira juntamente com os seguranças dele e entrou na quadra e pediu pra falar com o árbitro , o árbitro foi em sua direção e disse que quem mandava no jogo era ele. Cafeteira não se fez de rogado e falou que quem mandava no estado era ele e ele estava mandando parar o jogo até o que o sol não impedisse mais o goleiro da seleção dele enxergasse , o árbitro muito contrariado sacudiu a cabeça e cafeteira retrucou , e disse;

- “ meu amigo , faz o que eu to mandando , e aprende logo uma coisa …

BOI NA TERRA DOS OUTROS , É VACA …”

E assim o árbitro interrompeu a partida até que o sol baixasse .

Ganhamos de 2 gols de diferença a final

(7) Facebook

É com bastante pesar que a Federação Maranhense de Handebol, lamenta profundamente o falecimento do ex-presidente José Pinheiro Silva, nesta segunda-feira (2).

Pinheirinho era um grande incentivador do handebol no estado, sendo um dos nomes mais expressivos da modalidadenoMaranhão,porvezes,ahistóriadohandebolmaranhenseseconfundecomasuaprópriahistória esportiva.

Amplamente reconhecido por sua dedicação ao esporte, não somente na função de técnico, mas também na condição de presidente da FMaH, representando de forma primorosa, o esforço imensurável e a contribuição positivaao handebol maranhense ebrasileiro.Nestemomento, fazemos o reconhecimento do seulegadocomo notável esportista, amigo sincero de conduta ilibada e referência para sua família. Manifestamos nosso sinceros sentimentos a todos os amigos e familiares. Vai o homem, fica a saudade, memória e exemplo para todos nós.

Handebol do Maranhão conquista medalhas na Copa Nordeste Cadete em Maceió-AL

Igor Leonardo03/09/2017

As equipes masculina e feminina de Handebol do estado do Maranhão, conquistaram bons resultados nas disputas da Copa Nordeste Cadete de Seleções, realizado no Ginásio Presidente Fernando Collor de Mello (SESI), em Maceió (AL).

No masculino, a equipe Maranhense conquistou a medalha prata. Na decisão da competição, os Maranhenses enfrentaram a Seleção Paraibana e perderam pelo placar de 20×18. Já no feminino, o Maranhão ganhou a medalha de bronze, com uma vitória diante da Paraíba por 24×17.

O Governo do Estado do Maranhão apoia o Campeonato Maranhense de Handebol 2017! O secretário Márcio Jardim oficializou o apoio ao lado da vice da Federação, Leila Martins. Com o certificado em mãos, vamos captar os recursos, em busca do patrocinador por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte.

VIVA ÁGUA NA HISTÓRIA DAS ATIVIDADES FÍSICAS DO MARANHÃO

Viva Água (vivaagua.com.br)

A professora Denise Araújo parabenizou o médico Hamilton Raposo de Miranda Filho que publicou artigo nas redes sociais mostrando parte da história das atividades físicas no maranhão. Entre os citados, os professores Denise Araújo e Osvaldo Telles por seu trabalho desenvolvido na Viva Água.

Veja o artigo abaixo

Academias, Mestre Sapo e o sucesso de Osvaldo e Denise!

O ano novo sempre começa com uma promessa: deixar de fumar, perder peso, conseguir um emprego, arranjar um namorado, ficar rico e praticar alguma atividade física. E essa sem dúvida alguma é a mais prometida.

Sou de uma geração pouco comprometida com atividade física, até porque não era modismo e poucos lugares existiam para a prática desportiva, quase todas limitadas aos clubes sociais da época: Casino, Lítero e Jaguarema.

As minhas recordações esportivas estão limitadas aos jogos escolares e as peladas nos finais de semana nos clubes sociais da cidade. Não existia um padrão de beleza e nem o famigerado culto ao corpo. Homem não tinha barriga de “tanquinho” e mulher alguma queria ter o corpo de Gisele Bündchen, era necessário ter “substância”, algo renascentista. O fetiche não era o corpo, era a farda do colégio ou o vestido de festa.

Fazer então alguma atividade física era ter que esperar a aula de educação física da escola. O Prof. Luís Aranha costumava ministrar suas aulas com polichinelos, apoios, barras e corridas em volta da quadra do Liceu com seu inseparável cigarro Minister.

Os Professores Rinaldi Maia e o Major Alves insistiam em ensinar basquete para uma turma de desajeitados, sempre na esperança de encontrar algum grande jogador no perfil de Mauro Fecury, Januário e Zequinha Goulart, Azziz ou Zé Reinaldo Tavares.

A Prof.ª Mary Santos cansava as alunas da Escola Normal com seus bizarros uniformes de educação física numa maratona interminável de senta-levanta, senta-levanta que não tinha fim. E a Prof.ª Helena Teles era conhecidíssima por tentar ensinar vôlei para as meninas do Colégio Santa Teresa. Formaram gerações e gerações sem vícios ou violência. Educaram e formaram cidadãos e cidadãs.

Fui aluno quando estudei no Colégio Zoé Cerveira do Capitão Júlio, cujas aulas pareciam com uma ordem unida, levava a questão da disciplina ao extremo. O meu amigo, o criminalista e político Josemar Pinheiro, teve seu calção rasgado por diversas vezes com canivete por causa da sua total

inaptidão esportiva. A minha amiga Ana Sofia, a única da família Nascimento de Moraes a tentar correr atrás de uma bola, sofreu também nas mãos do rigoroso e disciplinador Capitão Júlio.

A modernização do ensino veio com o curso de Educação Física da Ufma. A presença do Prof. Dimas representou um divisor no comportamento e na moderna metodologia das aulas de educação física. Desportista, introduziu o handebol no Maranhão e foi responsável por uma geração de campeões. Fez uma escola moderna e ativa. As escolinhas de esportes criadas por Cláudio Vaz dos Santos, o alemão, foi fruto do trabalho e modernidade do Prof. Dimas.

É desta época surgimento das modernas academias. A prática indevida, arriscada ou inapropriada do “bater peso” ou “comer ferro” estava com os dias contados, surgiram técnicas e métodos. A ginástica “sueca” estava em desuso. Surge a Academia Vida e Saúde do Prof. Otoniel e a Academia da Prof.ª Cecília Moreira, a mais preparada professora de educação física do Maranhão.

Na década de 1970, além das academias de ginástica, assim eram chamadas, surgem as primeiras academias de artes marciais e deixo o registro da academia de karatê do Prof. Murilo, a academia de judô do Prof. Paulo Leite e a academia do Major Vicente Leitão da Rocha como pioneiras nestes esportes. Cito alguns alunos destas academias: Alberto Tavares, Paulo Miranda, Ivan Sarney, Sebastião, Adolfo e Durval Paraíso, Gabriel Cunha, Nelson Frota e os irmãos Leite, a nossa família Grace, abnegados pelas artes marciais foram responsáveis pela introdução do judô no Maranhão. Registro um capoeirista que conquistou a cidade de São Luís e praticou diversas lutas, inclusive o vale-tudo, o baiano Sapo. O Mestre Sapo!

O início da década de 1980 a prática da natação desperta interesse e atenção especial da sociedade e os grandes responsáveis por este fenômeno e pela introdução de técnicas especiais, principalmente quando aplicada em crianças, são dois jovens talentosíssimos, Osvaldo e Denise, o maior exemplo de empreendedorismo, competência, seriedade, dedicação e amor ao esporte. O maior exemplo de que o Maranhão dá certo!

SOBRE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA NO/DO MARANHÃO O Combate (MA) - 1925 a 1965 - Ano 1933\Edição 02393 (1)
AINDA
22 DE JUNHO DE 1934 - Ano 1934\Edição 02581 (1)

Em 1974, pela Lei no. 3.489, de 10 de abril2, o Governo do Estado cria a Escola Superior de Educação Física do Estado do Maranhão, com o objetivo (art. 1º) de formar professores e técnicos de Educação Física e Desportos, bem como desenvolver estudos e pesquisas relacionados com a sua área específica de atuação. O curso foi criando com toda a estrutura, com coordenação, área, dotação orçamentária... Mas não foi implantado, porque na mesma época, a Universidade Federal estava implantando o dela e, parece que houve um acordo em que o Estado abriria mão então de abrir o seu curso, para dar oportunidade para que a Universidade Federal abrisse o dela. A esse respeito, Laércio Elias Pereira esclarece: "... conversei bastante com o Dimas e Cláudio Vaz sobre a possibilidade de criar um curso de Educação Física no Maranhão. Em setembro do mesmo ano, fui convidado, junto com o Biguá, para apitar os jogos de Handebol dos JEM's. "Voltei em janeiro de 1974, para morar no Maranhão. Resolvemos Cláudio e eu, chamar o Prof. Domingos

2 Lei no. 3.489, de 10 de abril de 1974. Cria a Escola Superior de Educação Física do Estado do Maranhão e dá outras providências. DIÁRIO OFICIAL, São Luís, Sexta-feira, 10 de maio de 1974, ano LXVII, no. 88, p. 1.

Diario de S. Luiz (MA) - 1920 a 1949 Ano 1948\Edição 00922 (1)
Ano 1949\Edição 01379 (1)

Salgado para montar o processo de criação do curso de Educação Física na Federação das Escolas Superiores [FESM, hojeUEMA], o queaconteceucom oempenhodosecretárioMagnoBacelareoAssessorJoão Carlos, ainda em 1974. "Fiquei sem emprego e o Heleno Fonseca de Lima batalhou uma bolsa pelo antigo CND. Fui assessor da Secretaria de Educação e, como estava demorando em andar o curso no Estado, teve a iniciativa da Profa. Terezinha Rego, do ITA, para montar o curso particular, com os professores que já tínhamos arrastado para o Maranhão. "Simei Bilhio, Rinaldi Maia e Dimas eram da Universidade, depois entrou o Domingos Salgado, que fez o velho trabalho de montagem do curso [da UFMA]. Acho que teve a pressão na inação da Universidade enquanto a FESM e o Pituchinha já tinham saído na frente em criar o curso de Educação Física. "Quando o curso foi criado oficialmente, eu já estava no mestrado." (PEREIRA, Laércio

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TIMONENSE É A 5ª MELHOR DO MUNDO EM LUTA DE BRAÇO NO CAZAQUISTÃO

ELIAS LACERDA

Portal – Elias Lacerda | Timonense é a 5ª melhor do mundo em luta de braço no Cazaquistão

Timonense Anna Célia Santos ficou em 5° lugar do mundo no 44° Mundial de Luta de braço realizado na cidade de Almaty- a mais populosa cidade do Cazaquistão, país da Ásia Central. Ela participou da competição que aconteceu no período de 24 de agosto ao último sábado, 2 de setembro.

Anna Santos representou o Brasil no evento que contou com 50 países e mais de1700 atletas de todo o mundo.

“É muito difícil representar o Brasil sem apoio financeiro, ser a única brasileira no mundial é lutar constantemente com muitas adversidade, mas estou segura que fiz o melhor, pois não é fácil manter treinos, trabalho e ainda ter que se preocupar em como conseguir recursos para viajar” , relata Anna Santos em conversa com o jornalista Elias Lacerda.

“Agradeço Academia Fran Paulo onde treino , aos amigos e alunos que contribuíram com minha viagem . Valeu sim, sou a 5° melhor do Mundo na luta de braço”, finalizou a timonesne Anna Célia.

IGREJA DO DESTERRO, DESTERRO, 1962

Fotografia que retrata a criançada jogando bola bem de frente a Igreja do Desterro, foto que tem mais de 60 anos. Foto que representa umas facetas da infância no Desterro.

: - Correio do Nordeste, 1962

A skatista imperatrizense Rayssa Leal está na Suíça para participar do “Pro Tour de Lausanne 2023”. A competição vale pontos para o ranking olímpico de skate street das Olimpíadas de Paris 2024.

.A atleta começa a competir a partir de amanhã (14), no torneio. No total, 15 skatistas estão representando o Brasil neste campeonato realizado na cidade de Lausanne, na Suíça.

Boa sorte, Rayssa! Por Vanessa Carvalho

Rayssa avança em 1º, e Brasil terá três representantes na final do Pré-Olímpico

Além de Rayssa, Pâmela Rosa também avançou para a disputa final; No masculino, Giovanni Vianna se classificou em 2º

lugar

Por Redação do ge Lauseanne, Suíça

Rayssa avança em 1º, e Brasil terá três

representantes na final do Pré-Olímpico

+ Japonesa campeã olímpica lidera quartas de Pré-Olímpico, e Rayssa Leal avança em 11°

+ Rayssa Leal recebe homenagem de presidente do COI em Lausanne

+ Paris 2024: veja classificação do skate para as Olimpíadas

Rayssa Leal e Pâmela Rosa estão na final do Pré-Olímpico de skate street de Lauseanne na Suíça. As brasileiras terminaram as semifinais com a 1ª e 7ª colocação, respectivamente. Além do Brasil, Japão, Estados Unidos e Holanda também terão representantes na final feminina. No masculino, Giovanni Vianna se classificou em 2º lugar para a final. O Pré-Olímpico conta pontos no ranking da modalidade rumo a Paris 2024.

+ Japonesa campeã olímpica lidera quartas de Pré-Olímpico, e Rayssa Leal avança em 11°

+ Rayssa Leal recebe homenagem de presidente do COI em Lausanne

+ Paris 2024: veja classificação do skate para as Olimpíadas

É FINAAAAAAAAAAAAAAAAL!

Rayssa Leal e Pâmela Rosa estão na final do Pro Tour Lausanne de Skate Street 2023!

1ª Rayssa Leal - 236.64

7ª Pâmela Rosa - 225.60

As brasileiras estão dando um show! Bora conquistar o

Skate: Rayssa Leal e Pâmela Rosa

ficam fora do pódio na etapa da Suíça

Colaboração para o UOL, em Maceió

As representantes brasileiras Pâmela Rosa e Rayssa Leal não conseguiram subir hoje (16) ao pódio da etapa de Lausanne, na Suíça, do Circuito Mundial de skate.

O que aconteceu

A representante brasileira melhor colocada foi Pâmela Rosa com o quinto lugar. Ela conquistou 213,26 pontos CONTINUA APÓS A PUBLICIDADE

Rayssa Leal fechou em sétimo com 163,45. A vice-campeã olímpica caiu quatro vezes.

O título ficou com Momji Nishiya, com 259,81. A prata foi conquistada com Yumeka Oda e o bronze por Paige Heyn. fica com o ouro em Lausanne! Yumeka Oda e Paige Heyn completaram o pódio.

Pâmela Rosa - 5ª (213.26)

Rayssa Leal - 7ª (163.45)pic.twitter.com/AZicvO1FvA

Empório do Esporte Feminino (@emporiodoef) September 16, 2023

Olimpíadas de Paris

A competição soma pontos para o ranking classificatório das Olimpíadas de Paris. Além de Rayssa, Pâmela Rosa e Gabriela Mazetto estão na zona de classificação para os Jogos.

ETERNIZADOS!

O jogador de futebol Richarlison e a skatista Rayssa Leal viveram um momento especial no último domingo (17). Primordialmente, os dois medalhistas em Tóquio 2020 estiveram na sede do Museu Olímpico, em Lausanne, na Suíça, e fizeram doações de objetos pessoais que ficarão expostos no local. Além disso, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) colaborou com a ação.

O público presente ovacionou a presença dos medalhistas, que contou principalmente com crianças na plateia. Assim, Richarlison doou uma camiseta e uma chuteira, ambas autografadas, que usou na campanha da conquista da medalha de ouro no Japão. Por outro lado, Rayssa Leal, prata em Tóquio, autografou um shape e uma camiseta do Time Brasil, também assinada.

Os dois foram recebidos por uma equipe do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a cerimônia, que ainda contou com a presença de profissionais da imprensa.

“É a primeira vez que eu venho aqui no Museu Olímpico e achei muito legal. E estou me sentindo honrada em saber que o shape que usei nos Jogos Olímpicos de Tóquio está aqui, representando o skate feminino brasileiro e mundial”, disse Rayssa.

MARX, QUEM DIRIA, CHEGA AO FUTEBOL. MAS SERÁ QUE TEMOS O QUE

COMEMORAR?

RAFAEL CASTELLANI, LINO CASTELLANI FILHO

• MARX, QUEM DIRIA, CHEGA AO FUTEBOL. MAS SERÁ QUE TEMOS O QUE COMEMORAR? – Universidade do Futebol

Karl Marx é, sem dúvidas, um dos maiores e mais importantes pensadores e filósofos da era moderna! Apesar do tempo histórico de seus escritos, suas ideias, até hoje, carregam traços de contemporaneidade. Que a teoria marxista nos ajuda muito a compreender a sociedade que vivemos, sobretudo devido ao modo de produção capitalista que nos guia, não temos dúvidas.

No âmbito da área acadêmica da Educação Física brasileira, já se faz presente estudos voltados à economia política do esporte.

Já que nosso tema é o futebol, vale destacar livro publicado por Wagner Matias, jovem pesquisador do grupo de pesquisa e formação socio-crítica em políticas de esporte e lazer – Avante – da Faculdade de Educação Física da UnB, que aos seus 37 anos de idade sucumbiu, em 2021, à pandemia sanitária – e política – que nos atingiu de modo avassalador.

Sua Tese de Doutorado, A economia política do futebol e o “lugar” do Brasil no mercado-mundo da bola, defendida em dezembro de 2019 – no ano seguinte publicada em livro pela editora Appris sob o título Futebol de Espetáculo, se reporta à forma espetacularizada do futebol e não do espetáculo em si ou mesmo do futebol de alto rendimento. O futebol de espetáculo é uma mercadoria especial permeada pela presença dos veículos de comunicação (sobretudo pela televisão), grandes grupos econômicos e financeiros, com um público consumidor e atletas vistos como mercadorias. Assim, o livro procura desvelar o que está sendo o futebol espetacularizado no contexto do capitalismo tardio: com alguns clubes e ligas globais cobiçados por grandes grupos econômicos, acompanhados por bilhões de pessoas em todo o planeta, produtor de força de trabalho do atleta e de espetáculos, capaz de produzir mais-valia e, também, de ser um “palco” de valorização e de fonte de criação de outros produtos.

Categorias marxistas desenvolvidas com vistas à compreensão do modus operandi do modo de produção capitalista, são acionadas com maestria pelo jovem pesquisador. Dentre elas, optamos por destacar uma, qual seja, a de mais-valia, para refletirmos sobre os jogadores de futebol. Afinal, se o esporte é produção humana, se o futebol é parte constituinte de nossa cultura e se o atleta profissional desta prática social representa um papel de destaque em nossa sociedade, entendemos pertinente tecermos considerações sobre os trabalhadores da bola e a forma ganha pela força de trabalho que traduzem.

Não fomos longe buscar o entendimento de “Mais-valia”. Recorremos – vejam só!

ao preparaenem.com. Nele, a garotada que está buscando ingresso na educação superior saberá que maisvalia é um conceito criado por Karl Marx para explicar o lucro dentro do capitalismo Segundo Marx, a mais-valia é o excedente de trabalho realizado pelo trabalhador que não é pago pelo capitalista, mas é apropriado por ele na forma de mercadoria A mais-valia é, portanto, um processo de exploração da mão de obra assalariada que gera valor de troca para o capitalista

Muitos pesquisadores, dentre eles os dois autores deste texto, têm se dedicado e refletir sobre o processo de coisificação e mercadorização do jogador de futebol. Como vendem sua força de trabalho, seu “pé-deobra”? Muitos dos estudos e textos publicados corroboram a ideia de que o jogador de futebol é entendido e tratado por grande parte daqueles que compõem o contexto do futebol profissional como uma coisa, uma mercadoria e um produto que pode ser comprado, vendido, trocado e descartado tão logo perca seu valor-de-uso (outra categoria marxista).

Não à toa, referências às equipes futebolísticas como máquinas e dos seus jogadores como peças, são bastante comuns, até mesmo entre os próprios atletas. Ainda que alguns, sejam eles integrantes de comissões técnicas, dirigentes, jornalistas e acadêmicos, venham se esforçando para romper com esse olhar e, principalmente, humanizar a relação com o jogador, não nos resta dúvidas que a força do mercado, na lógica do modo de produção capitalista, é significativamente mais poderosa.

Assim, ao invés de humanizarmos as relações trabalhistas entre jogadores de futebol e os clubes esportivos, dando ao trabalhador maior autonomia e poder em relação à sua força de trabalho estamos, cada vez mais, reforçando seu atributo de mercadoria. O jogador de futebol é visto atualmente como um dos principais ativos dos clubes, afinal, são importantes fontes de receita, tanto para os clubes associativos quanto, e principalmente, para os clubes empresas e Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs).

E para que esse ativo se torne ainda mais lucrativo para os clubes e agentes, os contratos passaram agora a explicitarem suas cláusulas um percentualdeganhofuturocom a… mais-valia dojogador.Ouseja, seo clube que comprou os direitos federativos de um atleta, o revender para outro clube por valor superior ao pago, o clube vendedor receberá um percentual referente a este lucro obtido.

Sim, nessa história, o trabalhador da bola também leva a sua parte. E, em alguns casos, essa parte representa valor tão exorbitante que mascara a realidade da absoluta maioria de atletas, cujos rendimentos não ultrapassam os 5 salários mínimos.

Como vimos, Marx chegou ao futebol para que entendamos melhor como ele, futebol, se insere na lógica capitalista. Falta agora chegar com seu espírito revolucionário para que também o futebol transcenda essa lógica por outra de natureza humanizada.

LUZOBRASILEIROFUTEBOLCLUBEEM1919

Primeiro,segundoeterceiro"quadro"doLuzoBrasileiroFutebolClubeem1919.OLuzo,fundado em1917porEdgarFilgueira,foioarquirivaldoFabrilAthleticClubdeNhozinhoSantosetem8 títulosdeCampeãoMaranhense.Eraumclubedaaristocracialudovicense.Seuestádioficavaao ladodoHospitalPortuguês,ondehojeficaoSenacdaRuadoPasseioesuasedeficavanaJoão Lisboa.OLuzoencerrousuasatividadesem1929.

ATLETASIMPERATRIZENSESCAMPEÕESPARAENSESDEKARATÊCATEGORIAMIRIM

OsatletasDavieAssafrepresentaramImperatriznacompetiçãodeKaratêmirimnoestadodoParáe garantiramotítulodeCampeõesParaensesdekaratêcategoriamirim,7e8anos,faixabrancae amarela,ecategoriademirimde9e10anos,faixaverdeeroxa.Ocampeonatoocorreunacidadede DomEliseu,noPará.

. AsduascriançasjáhaviamconquistadootítuloMaranhensedeKaratênesteano,emumacompetição realizadaemSãoLuís.

MARLON ZANOTELLI CONVOCADO - JOGOS PAN-AMERICANOS DE SANTIAGO, NO CHILE

PARTIU, SANTIAGO!

Equipe escolhida! Por meio de nota oficial divulgada nesta quarta-feira, a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) nomeou os atletas que irão representar o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, com início marcado para o dia 20 de outubro.

No time de saltos, a CBH escolheu os cavaleiros Marlon Zanotelli, Pedro Veniss, Rodrigo Pessoa, Stephan Barcha e Yuri Mansur. Eles irão competir, respectivamente, em conjunto com Grand Slam VDL, Nimrod De Muze Z, Major Tom, Chevaux Primavera Império Egípcio e Miss Blue-Saint Blue Farm. Além disso, os atletas Doda de Miranda, Fábio Leivas e Luciana Diniz foram escolhidos para ficar de stand-by e se prepararem para disputar a competição em caso de alguma dispensa.

Do mesmo modo, na equipe de adestramento, João Victor Oliva (Escorial Campline), Manuel Tavares (Rosa Belle), Paulo César dos Santos (Fidel da Sasa JE), Renderson Oliveira (Fogoso Campline) e Victor Ávila (Corsário IGS) serão os cavaleiros que buscarão medalhas para o Brasil em Santiago.

As classes do hipismo dos Jogos Pan-Americanos estão marcadas para iniciar no dia 22 de outubro, com duração até 3 de novembro. As disputas ocorrerão na Escola de Hipismo do Regimento Granadeiro, na cidade de Quillota, 126 quilômetros distante da capital chilena. Além disso, na última edição, em Lima 2019, o Brasil levou duas medalhas de ouro: uma com Marlon Zanotelli e outra no torneio por equipes. Por fim, a seleção ainda conquistou uma prata e dois bronzes.

Equipe de Saltos:

Marlon Zanotelli

Pedro Veniss

Rodrigo Pessoa

Stephan Barcha

Yuri Mansur

Doda de Miranda

Fábio Leivas

Luciana Diniz

Equipe de adestramento:

João Victor Oliva

Manuel Tavares

Paulo César dos Santos

Renderson Oliveira

Victor Ávila

A BIOGRAFIA "REI ZULU, A MAJESTADE BÁRBARA".

O diretor Paschoal Samora, da Canal Azul, vem para o Maranhão e outros Estados filmar a biografia "Rei Zulu, a Majestade Bárbara".

Nome de nascimento

Informações

Casimiro de Nascimento Martins

Rei Zulu (lutador) Rei Zulu Rei Zulu leva cotoveladas de Rickson Gracie durante sua luta em 1980

Nascimento 9 de junho de 1947 (76 anos)

São Luís, Maranhão

Nacionalidade brasileira

Outros nomes Rei Zulu

Altura 1,90

Peso 104 kg

Modalidade Tarracá

Cartel nas artes marciais mistas

Vitórias 2

Por nocaute 1

Por finalização 1

Derrotas 8

Por nocaute 3

Por finalização 2

Por decisão 3

Ligações externas

Página oficial:

Cartel no MMA pelo Sherdog editar

Casimiro de Nascimento Martins, conhecido por Rei Zulu, (São Luís, 9 de junho de 1947) é um lutador de vale-tudo brasileiro especialista na luta tradicional maranhense Tarracá [1] É pai do também exlutador Zuluzinho.

Rei Zulu ficou famoso por viajar o Brasil inteiro, desafiando lutadores do Brasil e de outras partes do mundo. Em 1980, depois de 17 anos de competição, Rei Zulu havia apenas sido finalizado por Euclides Pereira por uma guilhotina após aproximadamente 150 lutas, conforme alegações. Foi então que, Rei Zulu lançou um desafio à família Gracie para provar quem era o melhor lutador de vale-tudo do Brasil.

O invicto Rickson Gracie lutou com Rei Zulu em um combate televisionado histórico no Brasil. Em uma luta dura, Rei Zulu perdeu para Rickson Gracie por finalização. Em um reencontro poucos anos depois, Rei Zulu foi derrotado novamente por finalização. Porém, no dia 30 de Novembro de 1984 Rei Zulu alcançou sua maior vitória sobre o competidor Sérgio Batarelli, lutador de kickboxing, no evento JJ vs MA-Jiu-Jitsu vs Martial Arts

Rei Zulu já era considerado uma figura lendária em MMA (Mixed Martial Arts) e continuava a lutar. Em 1990, foi derrotado por nocaute por James Adler. Em 6 de Abril de 2000 no Piauí, Brasil, em um combate televisionado, Rei Zulu, com 55 anos de idade, perdeu para o lutador de Kung Fu Wellington Dourado. Rei Zulu perdeu o combate quando foi empurrado, por Wellington para fora do rigue, batendo a sua cabeça no

chão e desmaiando. Tendo posteriormente Zulu alegado que isso foi ilegal e Wellington deveria ser desqualificado.

Porém Rei Zulu continuou a lutar, pois esta é a unica profissão que ele conhecia. Em 2007, aos 62 anos, Rei Zulu teve três lutas no Brasil e venceu todas elas por nocaute. Ele também foi instrutor de seu filho Zuluzinho.

Em 7 de Fevereiro de 2008, em uma entrevista para Sherdog.com, Rei Zulu disse que vai continuar a lutar. Ele espera ainda lutar com antigos lutadores americanos como Skip Hall (MMA), e o campeão de pesos pesados da UFC Dan Severn, um dos poucos lutadores que ultrapassaram a marca de 100 lutas (91-16-7).

Em 6 de Julho de 2008, Rei Zulu, aos 63 anos, perdeu por desclassificação no 1º round para Santos Samurai no Desafio de Giantes 10 no Brasil.

Rei Zulu X Rickson Gracie: O maior clássico do vale-tudo mundial

A família Gracie estava apreensiva pela primeira vez em uma luta de um membro da família, seu pai e seu irmão Rolls não queriam que ele lutasse, Rolls que era até então o melhor lutador Gracie queria ir no lugar do irmão mais novo, Rolss foi naquela época, um lutador avançado para seu tempo, pois não era somente faixa preta em Jiu-Jitsu, mas também em Muay Thai e tinha noção de várias outras lutas, era completo, sabia lutar no chão e em pé com a mesma eficiência, excelência que só nos dias atuais foi descoberto pelos demais lutadores.

O temido e famoso Rei Zulu até então estava invicto há 150 lutas, saia pelo Brasil em caravana para desafiar os lutadores das cidades porondepassava. Com aimportânciacrescentede Rickson,somenteRei Zulu poderia silenciá-lo, então foi organizado a luta para se provar qual arte marcial era superior.

APRIMEIRALUTA: Antesdocombatehistórico começar, noringue, Rei Zulu debochavadeRickson Gracie imitandoumagalinha,eraumaalusãoaofatodoGracieserjovem,franzino eum“anão”pertodele.Aprimeira luta ocorreu em Brasília em meio a um público ensandecido, foi um vale-tudo autêntico, infelizmente a gravação da luta foi perdida, sobrando apenas fotos achadas recentemente e que foram publicadas na revista “Gracie Magazine n.90” que traz logo na capa Rickson acertando cotovelada no pescoço de Zulu. Com isso podemos ter a dimensão que todos que viram a luta falam, que foi uma luta realmente selvagem e a mais difícil tanto de Rickson quanto de Zulu, segundo eles próprios… Logo no começo da luta Gracie desfere uma joelhada em Zulu, quebrando-lhe os dentes, Zulu no seu vigor de 1,90 m e quase 100 kg, mesmo sangrando muito continua na luta como se nada tivesse acontecido e consegue jogar Rickson Gracie 3 vezes para fora do ringue, há uma foto (página 32) em que Rei Zulu desfere um violento golpe nas costas de Rickson e este cai fora do ringue, o público vai a loucura. Há também aquelas que mostram Rickson já nas costas acertando cotoveladas e outra socando nas costas (página 33).

Por fim, o inimaginável aconteceu, o Grande Rei Zulu não era imbatível e conheceu a sua primeira derrota para um menino de 20 anos, Rickson vence por mata-leão, mas a luta continua entre o público pró- Jiu-Jitsu e Pró Luta-Livre, houve quebradeira dentro e fora do ginásio.

A SEGUNDA LUTA: Na revanche, Rickson tenta derrubar o oponente e cair por cima, mas devido a força de Rei Zulu, este ergue e atira Rickson violentamente de costas no chão, Rickson Gracie passou toda luta por baixo, mas, ativo na guarda presa pra impedir os golpes do ativo Zulu, que tentava se desvencilhar, dar cabeçadas, cotoveladas, socos eestrangularRickson com os dedos, golpes estessemprefrustrados pelatécnica defensiva de Rickson.

Enquanto isso, Rickson Gracie prendendo Rei Zulu na guarda, desferia golpes com os calcanhares nos rins de Zulu até que conseguiu escorregar e segurar Zulu, aplicando-lhe um mata-leão, algo que como sua marca registrada, finalizando assim a luta campal.

OBS: Atualmente, Rei Zulu, uma lenda do vale-tudo, aos 62 anos de idade, continua a lutar torneios e desafios principalmente no interior do estado do Maranhão para garantir o seu sustento e de sua família, Zulu disse em entrevistaparaositeSherdogqueRicksonGraciefoiomelhorlutadorqueeleenfrentouemtodaasuacarreira, e que gostaria de vê-lo lutando com Zuluzinho: “da mesma forma que eu dei uma chance ao Rickson quando ele era um 'menino', gostaria que ele desse uma oportunidade ao meu filho”. Antes da extinção do PRIDE, Rei Zulu acompanhava seu filho Zuluzinho em suas lutas e estava sendo cogitada a sua luta de aposentadoria neste evento.

Tarracá

Durante muito tempo Rei Zulu foi considerado no mundo das artes marciais mistas como um "brawler", termo usado nos Estados Unidos para designar um lutador que não possui um estilo, um brigador que vai para a luta apenas com coragem e agressividade, sem apresentar técnicas especificas de qualquer arte marcial. Mas anos mais tarde, Rei Zulu revelara em entrevista que aprendeu com seu pai o seu estilo de luta e que o transmitiu ao seu filho o também lutador Zuluzinho, estilo de luta que chama-se tarracá,[2][3][4] um tipo de luta tradicional do Estado do Maranhão, muito popular na região do Pindaré e na baixada maranhense.[5]

Carreira MMA (incompleto)

Rei Zulu teve uma longa carreira no vale-tudo, e antes do duelo emblemático com Rickson Gracie, Rei Zulu vinha de uma invencibilidade de 17 anos[6] em 150 lutas,[1][7] mas devido a falta de informações precisas, não foi possível montar completamente o seu cartel.

Total
Vitórias
Derrotas 167 lutas Nocaute 4
Finalização 1 3 Decisão 0 2 Outros 150 2 Empate 0 Sem Resultado 0 Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as Derrota 157-11 Brasil Mestre Gato Chave de braço Evento independen te: MirinzalMA 14/02/20 09 2 Derrota 157-10 Santos Samurai Desqualificaçã o DDGDesafio de Gigantes 10 07/06/20 08 1 Macapá, Amapá, Brasil Vitória 156-9 Mestre Cándido Imobilização Evento Independe nte 07/02/20 07 2 João Pessoa - PB Vitória 155-9 oponente desconhecido KO Evento Independe nte ??/??/20 07 1 Vitória 154-9 Evaristo de Olivira TKO (Golpes) Ginásio Castelinho: Zulu Combat 1 20/01/20 07 1 0:28 São LuisMaranhão-Brasil Vitória 153-9 Brasil Mestre Barros (Kung Fu) KO Evento indepenten te em em ParnaíbaPI ??/??/20 01 Derrota 152-9 Wellington Dourado TKO (Caiu fora do ringue) Ginásio Verdão: Evento Independe nte 06/04/20 00 ?? ?? Teresina-PiauíBrasil Derrota 152-8 Enson Inoue KO (Cotovelada) ShootoReconquist a 2 06/04/19 97 1 0:45 Derrota 152-7 Yohan Waggner Finalização (Estrangulame nto) BVF 4Circuito de Lutas 7 01/08/19 96
2
8
3

Derrota 152-6

Derrota 152-5 Pedro "The Pedro" Otavio

Vitória

Derrota

Vitória 151-2 Sérgio Batarelli

Derrota

Vitória 149-0 Adegard Câmara Fiorentino "Touro Moreno"[1][2]

Vitória 148-0 "Rambo " (Nome desconhecido)

TKO (Estrangulame nto)

transforma da em empate pelo juiz amigo do adversário.

Evento Independe nte: Estádio Nhozinho SantosMA

Ginásio Wilson Freitas 01/06/19 71 6 round

Vitória 147-0 Prof. João Pedro

??/??/19 84 ?

Vitória 146-0 Júlio Cesar " O Sansão"

Vitória por desclassificaçã o. Prof. João Pedro jogou um pó branco no rosto de Zulu.

KO (Rei Zulu pegou Julio Cesar pelos Cabelos, rodando e jogando-o no chão, depois finalizou com golpes)

Evento independen te: ASSERCA de Presidente Dutra MA

??/??/19 99 ?

Vitória 145-0 Dadier (Nome desconhecido)

Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?

Vitória 144-0

Professo r de Karatê (Nome desconhecido

TKO ( Dadier leva um tapa na têmpora e desiste de continuar a luta)

KO

Evento Independe nte: Ginásio do FTC em Feira de Santana

Evento Independe nte: Estádio Gigantinho - RS

??/??/?? ?? ?

??/??/19 87 ?

Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as
FDB 1 –Freestyle de Belém 1 01/07/19 96 ?? ??
il
Ebenezer Fontes Braga ??
Belém, Pará, Bras
Desafio Internacion al de Vale Tudo 28/08/19 95 1 11:54
Desqualificaçã o
KO (Chute na cabeça) Evento Independe nte ??/??/19 91
KO Vale-tudo ??/??/19 90
152-4 Paulo Rossi
Derrota 151-4 James Adler
151-3
KO Vale-tudo ??/??/19 90
James Adler
TKO
JJ vs MAJiu-Jitsu vs Martial Arts 30/11/19 84 1 2:24
(Estrangulame nto)
Rickson
TKO (Mataleão) Evento Independe nte 01/01/19 84 1 N/D
Derrota 150-2
Gracie
150-1 Rickson
TKO (Mataleão) Evento Independe nte 25/04/19 80 1 11:55
Gracie
vitória

Vitória 143-0

Professo r de taekwondo (Nome desconhecido

KO

Evento Independe nte: Teresópolis tênis clube - Porto Alegre - RS

??/??/19 87 ?

Vitória 142-0

Cícero Araújo Ribeiro (Juijtsu)[3]

KO

Evento Independe nte: Maranhão

??/??/19 67 ?

Vitória 141-0

"Brasão " (Nome desconhecido) [4]

KO (mandou o adversário para o Hospital com a clavícula quebrada)

Vitória 140-0 "Tigre" (Nome desconhecido) KO

Vitória 139-0 Professo r Matos. KO

Vitória 138-0 "Japône s" (Nome desconhecido)

Vitória 137-0 "King Kong" (Nome desconhecido)

Vitória 136-0 "Metral ha" (Nome desconhecido)

Vitória 135-0 "Hulk" (Nome desconhecido) [5]

KO

TKO (desistiu da luta depois de 10 segundos, após levar um tapa do Rei Zulu)

KO

Evento Independe nte 09/06/19 84 ?

Evento Independe nte em Vitória.

Evento Independe nte em Uberlândia - MG

Evento Independe nte no Paraná.

Evento Independe nte em Natal - RN

Evento Independe nte no Ginásio do Círculo

??/??/?? ?? ?

??/??/?? ?? ?

??/??/?? ?? ?

??/??/?? ?? ?

??/??/?? ?? ?

KO (Após ser massacrado no segundo Round, não voltou para o terceiro)

Evento Independe nte no Ginásio de Esportes Constâncio VieiraAracajúSE

??/??/?? ?? 2

Vitória 134-0 "Cavaleiro fantasma" (Nome desconhecido) [6]

TKO (No intervalo do 9º round cavaleiro alegou ter sido agredido e pediu suspensão da luta. Houve confusão e o público ameaçou invadir)

Evento Independe nte no ginásio Gigantinho _Porto Alegre - RS

15/05/19 87 9

Vitória 133-0

Marciano (sobrenome desconhecido) KO

Evento Independe nte em Caxias do Sul -RG

??/??/19 87 3

Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as

Vitória 132-0

oponente desconhecido da Cidade de Canoas -RS

KO

Evento Independe nte na cidade de CanoasRS

??/??/19 87 ?

Vitória 131-0 "Ringo" (Nome desconhecido) [7]

Vitória 130-0 "Braçode-ferro" (nome desconhecido)

Vitória 129-0 "Búfalo Bill" (nome desconhecido)

Vitória 128-0 "Ricard ão" (sobrenome desconhecido)

KO (Após uma série de golpes, foi jogado para fora do ringue, tendo que ser socorrido. Saiu de maca do evento)

KO

Evento Independe nte em Passo Fundo - RS

??/??/19 87 1

KO

Evento Independe nte ??/??/?? ?? 1

Evento Independe nte Ginásio Olímpico ClubeManaus

??/08/?? ?? ?

Vitória 127-0

KO

Evento Independe nte no Ginásio do CIECManaus

04/08/?? ?? ?

Vitória 126-0

Gustavo "Mr. Guto" (sobrenome desconhecido) [8]

"Apolo Demolidor" (Nome desconhecido)

Vitória 125-0 J.Cristo

KO (derrubou o oponente, montou e desferiu uma série de socos que fez a equipe de Mr. Guto jogar a toalha)

KO

KO (Vários chutes tiro de meta que jogaram J. Cristo para fora do ringue)

Vitória 124-0 Celso ( jiujitero) KO

Evento Independe nte no Ginásio de Esportes Avertino Ramos.

Evento Independe nte no Círculo Militar do Paraná.

Evento Independe nte: Ginásio Costa RodriguesMA

Evento Independe nte: no ginásio do antigo Promove em BHMG

??/??/?? ?? 2

??/??/?? ?? ?

??/??/19 83

1 round (cerca de 4 minutos)

??/??/19 84 ?

Vitória 123-0

Camassola (primeiro nome desconhecido)

KO

Evento Independe nte: Rio Grande do Sul.

??/??/19 84 ?

Vitória 122-0 Wilson "Boi" KO

Evento Independe nte: no Atlético Rio Negro

??/??/?? ?? ?

Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as

Vitória 121-0

Baiano (Nome desconhecido)

TKO (Após vários golpes do rei Zulu o lutador se mostrou incapaz de continuar, porém a luta continuou e o juiz pediu várias vezes se ele queria parar. No fim o Juiz parou a luta dando a vitória ao Rei Zulu)

ClubeAM

Evento Independe nte na em SalvadorBahia

??/??/19 8? ?

Vitória 120-0

Fernand o "Transformad or"

KO (durante a luta o " Transformado r ficou circulando ao redor do Rei Zulu que chegou a se ajoelhar e dar o rosto para o oponente atacar e iniciar o combate. Zulu conseguiu agarra o pé e derrubar o oponente, depois fez a montada e lhe desferiu vários golpes no rosto. na sequência, se levantou e chutou o oponente. Terminando a luta)

Evento Independe nte em Uberlândia - MG

??/??/19 8? ?

Vitória 119-0 oponente

Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as
desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 118-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 117-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 116-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 115-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 114-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 113-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 112-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?
Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as Vitória 111-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 110-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 109-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 108-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 107-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 106-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 105-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 104-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 103-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 102-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 101-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 100-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 99-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 98-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 97-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 96-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 95-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 94-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 93-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 92-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 91-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 90-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?
Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as Vitória 89-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 88-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 87-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 86-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 85-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 84-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 83-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 82-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 81-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 80-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 79-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 78-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 77-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 76-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 75-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 74-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 73-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 72-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 71-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 70-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 69-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 68-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?
Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as Vitória 67-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 66-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 65-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 64-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 63-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 62-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 61-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 60-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 59-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 58-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 57-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 56-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 55-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 54-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 53-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 52-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 51-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 50-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 49-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 48-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 47-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 46-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?
Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as Vitória 45-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 44-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 43-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 42-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 41-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 40-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 39-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 38-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 37-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 36-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 35-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 34-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 33-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 32-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 31-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 30-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 29-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 28-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 27-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 26-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 25-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 24-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?
Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as Vitória 23-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 22-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 21-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 20-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 19-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 18-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 17-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 16-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 15-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 14-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 13-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 12-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 11-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 10-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 9-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 8-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 7-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 6-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 5-0 oponente desconhecido ? Evento Independe nte ??/??/?? ?? ? Vitória 4-0 Fidelão KO Evento Independe nte Ginásio Paulo Sarasete 13/03/19 78 1 Vitória 3-0 Valdecir Luz[8] TKO (Finalização no chão) Evento Independe nte ??/??/19 87 6

Vitória 2-0 "Mestre Sapo"[9]

KO (Deslocamento do ombro)

Evento Independe nte Quartel do ExércitoSão LuizMa

07/09/?? ?? 1

Vitória 1-0 Tamiarana TKO (Tapas) Evento Independe nte ??/??/?? ?? ?

Referências

1. ↑ Ir para:a b «Sportv.Globo Canal Combate: Rei Zulu x Rickson Gracie». Consultado em 27 de maio de 2015

2. ↑ «Portal do Vale Tudo: Zulu e Zuluzinho». Consultado em 29 de maio de 2015

3. ↑ «Tarracá - Jogo/luta Maranhense: o Estilo de Rei Zulú». Consultado em 29 de maio de 2015

4. ↑ «Rei Zulu e seu Estilo de MMA o Tarracá». Consultado em 29 de maio de 2015

5. ↑ «Tarracá - O Estado». Consultado em 29 de maio de 2015

6. ↑ «Os Melhores Vídeos do Mundo: Vale-Tudo - Rei Zulu vs Rickson Gracie». Consultado em 27 de maio de 2015

7. ↑ «Sport Fino - Carta Capital: A lenda do Rei Zulu e o Brasil no MMA». Consultado em 27 de maio de 2015

8. ↑ «TREINAMENTO DE DEFESA PESSOAL DA SEGURANÇA

METROVIÁRIA TEM

PRESENÇA DE MESTRE DE ARTES MARCIAIS - Trensurb - Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre S.A.». www.trensurb.gov.br. Consultado em 19 de novembro de 2021

9. ↑ Vaz, Leopoldo Gil Dulcio; Vaz, Delzuite Dantas Brito; Vaz, Loreta Brito (23 de outubro de 2012). «Indícios de ensino técnico/profissional no Maranhão: 1612 – 1916». Revista HISTEDBR On-line (34). 97 páginas. ISSN 1676-2584. doi:10.20396/rho.v9i34.8639581. Consultado em 19 de novembro de 2021

Tarracá - Jogo/luta Maranhense: o Estilo de Rei Zulú

Por Leopoldo Gil Dulcio Vaz A em 22 de Março de 2011 às 13:43.

Aparece, então, um fato novo, que precisa ser investigado. Agradeço ao Mayrhon José Abrantes Farias do GEPPEF-UFMA- Grupo de Estudos e Pesquisas Pedagógicas em Educação Física a “dica”:

“Caro Professor Leopoldo, Durantealgumtempovenhointeressadoemestudareinvestigarsobreo TARRACÁ,aparentementeuma lutapraticadanabaixadaquefoi“popularizada”peloReiZulú. Osr.jáouviufalararespeito? Para justificar seu estilo peculiar – força bruta – e por não ‘pertencer’ a uma escola do então Vale Tudo, ‘inventa’ a tradição de luta aprendida dos indios, TARRACÁ – atarracar, segundo Baé – que vai se constituir em um estilo - maranhense – disseminado tanto por Zulu, em suas investidas no mundo da luta livre pelo

Resulta do Cart el Oponente Método Evento Data Assal to Tem po Local Not as CanoasRGS

mundo afora, e por seu filho, Zulizinho, quando coloca que seu estilo fora criado por seu pai – quem o treinava - e se chamaria ‘tarracá’, de tradição indigena e negra, maranhense…

http://colunas.imirante.com/platb/leopoldovaz/2011/03/22/em-busca-do-elo-perdido-historiamemoriada-educacao-fisica-nodo-maranhao/

Meu depoimento está marcado para 03 de outubro, à tarde, no MAVAM

Lenda do vale-tudo, Rei Zulu relembra principais

desafios: "Lutei até os 63 anos"

Podcast Mundo da Luta recebeu ex-lutador e seu biógrafo, Bruno Tomé Fonseca, que narraram alguns dos principais momentos da icônica lenda do vale-tudo brasileiro

Por Adriano Albuquerque, Ana Hissa e Gleidson Venga Rio de Janeiro

01/06/2022 06h39

Prestes a completar 75 anos de idade, Casemiro de Nascimento Martins, o Rei Zulu, foi o convidado do podcast Mundo da Luta desta semana. Ao lado do seu biógrafo, Bruno Tomé Fonseca, a lenda viva do vale-tudo brasileiro relembrou alguns dos seus principais combates em uma longa trajetória de desafios Brasil afora. (Clique no player acima para escutar)

Em um bate-papo de 1h30min, Rei Zulu contou como teve a ideia de viajar pelo país desafiando os lutadores locais. Em muitos casos, era o próprio lutador quem organizava o evento na cidade que visitava, além de montar o ringue, cuidar da bilheteria, etc. E lutar, é claro. Com tantos combates, ele conta como fazia para promover seus desafios e confessa algumas estratégias que aprendeu quando subia ao ringue.

- Os meus desafios eram o seguinte: eu chegava nas cidades sozinho e meu desafio era bem claro. Eu falava: "Olha, não estou aqui pra aprender com ninguém, nem ensinar ninguém, eu vim fazer luta séria". Eu avisava pro cara saber que era coisa séria, não era brincadeira. Pedia pra levar ambulância, médico, então o pessoal ia sabendo que o negócio era sério.

- Eu era muito confiante porque eu treinava muito. Eu era muito bem preparado, então já tinha aquela confiança. Eu comecei a pegar os adversários, e tinha alguns que sabiam muito mais coisas do que eu. Às vezes, o cara tinha o mestre dele, ou um cara que treinava com ele, e que ficava lá de fora gritando "faz isso, faz aquilo", mandando fazer em mim, mas eu fazia no cara. Ele gritava "eu não to dizendo pra ti, to dizendo pra ele". Então ele estava falando alto pro cara fazer em mim, e eu aproveitava e fazia no cara (o que ele mandava). "Jabeia forte na cara dele", e eu jabeava na cara pra ele não encostar em mim, aí pegava e botava no chão. Eu fui pegando o macete com isso. No bate-papo, Rei Zulu relembrou seus combates mais famosos contra Sérgio Batarelli, Rudimar Fedrigo, Touro Moreno e, claro, Rickson Gracie, além dos seus encontros com seu ídolo, Waldemar Santana, e Ivan Gomes.

Rei Zulu Foto: Marcelo Alonso

Rei Zulu e Bruno Tomé Fonseca, que escreveu "Rei Zulu: A Majestade Bárbara", biografia do lendário lutador

Foto: João Torres

O ex-lutador, que atualmente utiliza uma cadeira de rodas por conta de uma queda em que fraturou o fêmur, avisou que mais um integrante da sua família quer se aventurar no MMA.

- O meu neto está louco pra lutar. Ele é forte, treina e é invocado com luta. Ele está com 18 anos e uns noventa e pouco quilos. Ele quer arrumar uma luta no UFC. O nome dele é Paulo Victor, é filho da minha filha mais velha. Ele se cuida, não bebe, não fuma, é forte, e quer lutar. Durante a gravação do podcast, a produção do programa avisou ao empresário Wallid Ismail sobre o desejo de Rei Zulu ver o neto em ação, e o dono do Jungle Fight garantiu que irá convidar Paulo Victor para estrear em sua organização, para comemoração do avô orgulhoso.

“WRESTLING” TRADICIONAL MARANHENSE –

O TARRACÁ: A LUTA DA BAIXADA

[…] ladies and gentlemen, let me introduce you to…Tarracá. It was used by a Vale Tudo fighter who called himself “Rei Zulu” in the early 80´s here in Brazil; he kicked (better yet, throwed around) quite a few asses before getting tapped out by Rickson in 1984. www.bullshido.net

Ao buscar a origem do ‘tarracá’ deparamos com alguns termos realcionados às lutas tradicionais portuguesas, introduzidas no período colonial, por migrantes açorianos, que se dedicavam à criação de gado, em especial, na Baixada maranhense – ocidental e oriental.

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

“Wrestling” tradicional (em inglês: folk wrestling; lit. luta tradicional) é denominação geral de várias disciplinas de “wrestling” ligadas a um povo ou a uma cultura, que podem ou não ser codificados como um esporte moderno. A maioria das culturas humanas desenvolveu seu próprio tipo de estilo de “grappling”, único se comparado a outros estilos praticados. Enquanto diversos estilos na cultura ocidental podem ter suas raízes na Grécia Antiga, outros estilos, particularmente os da Ásia, foram desenvolvidos de forma independente.

Tubino (2010, p. 20) i ao tratar da ‘origem do esporte’, refere-se aos estudos de Diem (1966) ii para quem a história do esporte é íntima da cultura humana. Ela vem da natureza e da cultura humana (EPPENSTEINER, 1973) iii: “[...] a natureza e a cultura coexistem ao criar um ‘instinto esportivo’, que para ela é a resultante da combinação do lúdico, do movimento e da luta.”

Para esse autor as antigas civilizações já tinham atividades físicas/pré-esportivas em suas culturas, a maioria com características utilitárias, que desapareceram com o tempo; outras se transformaram em esportes autônomos, esportes considerados “puros”, que continuaram a ser praticados ao longo do tempo sem sofrer influência de outras culturas. Quando essas práticas permanecem, mas sofrem modificações de outras culturas, geralmente de nações colonizadoras, passam a ser chamados de Esportes ou Jogos Tradicionais.

Dentre as correntes esportivas contemporâneas (TUBINO, 2010, p. 54), encontramos, dentre outros, os Esportes Tradicionais, esportes consolidados pela prática durante muito tempo; os Esportes das Artes Marciais – provenientes da Ásia, inicialmente praticadas militarmente pelos guerreiros feudais, e hoje práticas esportivas: jiu-jitsu, judô. Karatê, taekwondo; os Esportes de Identidade Cultural, que são aqueles com vinculação cultural: no Brasil, a Capoeira principalmente; são identificadas outras modalidades esportivas de criação nacional, de prática localizada nos seus ”lócus”, inclusive as indígenas: Uka-uka, Corrida de Toras, etc., sem preocupações de práticas por manifestação. (p. 56-57):

Entre algumas das culturas de luta presentes no contexto brasileiro, tendo algum impacto sobre a luta livre brasileira, podemos considerar wrestling huka huka (dos povos indígenas amazônicos), marajoara wrestling (praticado nas areias da Ilha do Marajó), tarracá (praticado no Maranhão) e capoeiragem (especialmente a partir da tradição praticada no Rio de Janeiro). Enquanto alguns especialistas mais antigos vieram do "greco-romano" wrestling contexto, a luta livre também recebeu algumas de suas influências” Notes on the History of Brazilian Luta Livre)iv (grifos nossos).

Rei Zulú, que praticava um jogo/luta aprendido ainda na infância, e que denominou de “tarracá” é a maior referencia do “Vale Tudo” no/do Maranhão. Nascido Casimiro de Nascimento Martins, em 09 de junho de 1947 é um lutador de Vale-Tudo:

“criado em Pontal, no interior do Maranhão. Lá, aprendeu a Tarracá, luta cabocla praticada e ensinada por índios e negros da região. Como seus 17 irmãos, nunca freqüentaram a escola. Cresceu forte e brincalhão. Aos 14 anos, mudou-se com a família para a Vila Ilusão (sic), na Ilha de São Luís.” (LAROCHE, 2010) v (grifos nossos).

Para justificar seu estilo peculiar – força bruta – e por não ‘pertencer’ a uma escola do então Vale Tudo, ‘inventa’ a tradição de luta aprendida dos índios, TARRACÁ – atarracar, segundo Baé, ou atarracado, segundo Marco Aurélio – que vai se constituir em um estilo - maranhense – disseminado tanto por Zulu, em suas investidas no mundo da luta livre pelo mundo afora, como por seu filho Zuluzinho, quando coloca que seu estilo fora criado por seu pai – quem o treinava - e se chamaria ‘Tarracá’, de tradição indígena e negra, maranhense…

É encontrada em diversas regiões do Maranhão, e ainda hoje praticada como luta, recebendo diversas denominações – tarracá, atarracado, atarracar, queda – de origem possível portuguesa, tradicional hoje nas brincadeiras de crianças.

Ao se perguntar o que é o TARRACÁ, encontra ser

1. uma luta indígena praticada em comunidades ribeirinhas.

2. uma manifestação lúdica, uma brincadeira comum entre pescadores da região (Baixada)

3. luta praticada na Baixada que foi “popularizada” pelo Rei Zulú.

SENHORAS E SENHORES PERMITAM-ME APRESENTAR-LHE… TARRACÁ.

Mestre Baé – da Federação de Capoeiravi – responde e informa sobre o “ATARRACAR” em correspondência eletrônica,

Minha família sempre foi voltada para criação de gado e pescaria no interior, quando éramos crianças sempre a gente se atarracava um com o outro na beira do curral ou do rio e até no campo para ver quem era melhor de queda e isso porque a gente via os mais velhos fazerem também, meus avós e tios/avós falavam que isso sempre existiu o nome ATARRACAR e conhecido em vários interiores do Maranhão, mas nunca ouvir dizer que era uma LUTA ou eu tenho lido algo afirmando ser luta, sempre foi o nome dado a forma de nos pegarmos para dar uma queda no outro em um corpo a corpo mais nunca foi denominado como luta até porque era baseada mais na força física e jeito de cada um pegar e arremessar o outro no chão através de uma queda. Luta pelo que eu tenho conhecimento possui técnica, bases, nomenclatura de movimentos, regras e etc..

Então, é uma tradição na Baixada, uma forma de movimento agonístico, em forma de luta, conforme Baé guarda em suas memórias. Este Mestre Capoeira não considera aquela brincadeira como luta, dado seu conhecimento da Capoeira, e sua sistematização.

Em outra correspondência, recebida de Mestre Marco Aurélio, em que indaguei sobre a busca da origem do “TARRACÁ”, estilo de luta livre (hoje seria MMA) adotado pelo lutador maranhense Zuluzinho, que aprendera com seu pai, o Rei Zulú; Zulu, criado em Pontal, no interior do Maranhão, onde aprendera uma luta cabocla praticada e ensinada por índios e negros da região: o Tarracávii:

Quanto ao Atarracado, desconheço sua presença no centro-sul do Maranhão, apesar de poder haver, mas é uma prática muito comum no centro-norte, pelo menos na região do Pindaré e na Baixada, nesta última, pelo que já ouvi de alguns capoeiras originários daquela região das águas falarem-me a respeito.

No que diz respeito à sua presença na região do Pindaré é fato, pois eu mesmo a praticava bastante, tendo sido ao longo do tempo, na qualidade de menino, e aí vai até meus doze (12) anos, a base de tudo o que sabia nas minhas ”brigas de rua”.

Apesar de ter nascido em São Luís, me criei, desde bebê, até os sete (07) anos de idade, na cidade de Pindaré-Mirim, outrora, Engenho Central, e em sua origem, Vila São Pedro. Como toda criança ribeirinha, as brincadeiras eram em torno do rio, dos lagos e igarapés, ou então nas várzeas, e aí, não faltavam os embates.

Lembro-me que a minha afinidade com a prática era bastante estreita, talvez, por desde pequenino ter sido corpulento, de maneira que não era muito afeito à briga “corpo fora”, como se dizia, mas, mais no “atarracado“, ou “corpo dentro”, o que se dava a partir de uma cabeçada. A ponto de quando ousava me aventurar pelo “corpo fora”, na maioria das vezes saía perdendo…

Foi na Capoeira, que fui aprender o embate, digamos, “corpo fora”, a partir da ginga, de peneirar… – por favor, deixo claro que “corpo fora” e “corpo dentro”, não é nem um tipo de modalidade de luta, mas somente para fins, talvez, de didática, consoante dizíamos no interior.

Quanto à origem do Atarracado – Tarracá -, Mestre Marco Aurélio diz:

[...] não sei afirmar, se indígena ou africano, quiçá, até mesmo européia, nesta senda, somente pesquisando-se para buscar referências.

Posso afirmar, no entanto, o que não quer dizer que a priori seja africana, é que tive oportunidade de ver, em um evento internacional de lutas de origem africana, em Salvador/BA, em 2005, quando levamos daqui, a “Punga dos Homens” viii, uma prática que existe rasteiras e desequilibrantes, no tambor de crioula, um pessoal de Angola/África, apresentar a Bassúla, uma luta, a despeito de alguns golpes diferentes, muito semelhante ao Atarracado, pois imediatamente, quando vi os angolanos praticando-a, eu achei bastante parecida com o Atarracado, impressão esta, também denunciada pelo Mestre Alberto Eusamor, que lá estava comigo, assim como tantos outros, representando o Maranhão.

No que diz respeito a uma influência indígena direta, e que é uma brincadeira da região do Pindaré e, acho, da região Norte como um todo, é o “Cangapé”, uma espécie de rabo de arraia e outros molejos que se pratica lançando-se para cima do contrário, na água.

Em outra mensagem eletrônica, Mestre Marco Aurélio acrescenta:

Falei de como o atarracado tem semelhança com a Bassúla, luta de um país africano (Angola) e, no entanto, não me lembrei, na oportunidade, de falar de uma luta de origem indígena, o que se faz necessário, para ponderarmos, trata-se do Uka-Uka, um embate indígena, que consiste em fazer com que o contrário ponha um dos ombros no chão, hoje, ocorrente durante o “Quarup” um grande evento-cerimonial existente entre os povos do Alto-Xingú. Mas poderiam perguntar o que uma prática existente entre povos indígenas do Alto-Xingú tem a ver com uma prática ocorrente no Maranhão? Segundo Roberto da Mata, desculpem-me não dispor da referência bibliográfica, os povos Krahô e Xavante saíram em uma corrente migratória, a partir do Maranhão, para onde se encontram hoje, respectivamente, Tocantins e Alto-Xingú. Daí há de notar-se que o Maranhão em razão de ser banhado por inúmeras e grandes bacias hidrográficas era e é um celeiro de alimentos, o que deve ter sido berço de inúmeros povos indígenas, entre atuais, extintos e migrantes. Talvez, esse berçário, para os que possuem uma visão míope, e consideram que o maranhense tenha uma cultura ”preguiçosa” é por desconhecerem exatamente esse manancial de alimentos que é e, que outrora, tenha sido ainda mais.

Além da correspondência do Marco Aurélio, recebo de Javier Cuervo, lá das Astúrias (Espanha) um comentário, de que no Calahari sub-sahariano, entre os bosquímanos, luta semelhante àquele apresentada pelo Rei Zulu; mandou-me vídeo via iutube, demonstrando as semelhanças, comparando-se com o da luta de Rei Zulu e Rickson Gracie , nos anos 80…, disponível em vídeo do link anexo: E “Batuque duro” do Kalahari1930ix .

Encontrei, ainda, descrição de luta-jogo semelhante, trazida por vaqueiros portugueses, durante o período colonial, a Galhofa - o “wrestling tradicional transmontano” - que se define como um desporto de combate. É tida como a única luta corpo a corpo com origens portuguesas. Tradicionalmente, este tipo de luta era parte de um ritual que marcava a passagem dos rapazes a adultos, tinha lugar durante as festas dos rapazes e as lutas tinham lugar à noite num curral coberto com palha.

Galhofa é um estilo de luta tradicional da região portuguesa de Trás-os-Montes, que se define como um desporto de combate. É tida como a única luta corpo a corpo com origens portuguesas. O objetivo deste jogo é imobilizar o adversário, mantendo-lhe as costas e os ombros assentes no chão. Quaisquer movimentos mais violentos, como puxões, murros ou pontapés, não são permitidos. A luta começa e termina com um abraço cordial. Outra regra é jogar descalço e de tronco nu, ou usar camisolas justas ao corpo para dificultar ao adversário que se agarre e calças de ganga ou de outro material robusto. Tradicionalmente, este tipo de luta era parte de um ritual que marcava a passagem dos rapazes a adultos, tinha lugar durante as festas dos rapazes e as lutas tinham lugar à noite num curral coberto com palha. A galhofa foi integrada no currículo das licenciaturas em Desporto e Educação Física - variante ensino, da Escola Superior de Educação em 2008[7] No Soito, em Sabugal esta luta chamava-se de maluta.

Maluta ou Queda é uma forma de luta tradicional, conhecida em quase todo o distrito de Guarda e praticada ainda em várias aldeias. È semelhante à luta Greco-romana, embora tecnicamente mais rudimentar. Ocorre no

feno e na palha, no Outono e no Inverno, que os homens das zonas rurais medem as suas forças tentando derrubar o opositor. Também no Verão, na época das malhas, surgem os desafios nas eiras. Na Maluta ou Queda, os dois lutadores agarram-se, passando um dos braços por cima do ombro do adversário e o outro por baixo, entrelaçando os dedos das mãos, assentes sobre as costas do adversário. O único objetivo do jogo é fazer cair o opositor, por forma a que toque com as costas no solo. Conforme o combinado, poderá fazer-se ou não uso da “travinca” (meter a perna para desequilibrar o outro lutador). Trata-se, pois, de lutas saudáveis, em que os participantes continuam amigos depois de medirem forças, independentemente dos resultados e das pequenas mazelas que possam ser originadas pela entrega mútua ao jogo.

De Barreirinhas, em conversa com alguns professores de educação física de algumas comunidades do interior daquele município, falaram-me haver por ali, ainda, um jogo/luta semelhante aox descrito, mas que ali, denominavam de ‘queda’.

Em depoimento de Álvaro (Vavá) Melo, de Osvaldo Pereira Rocha, e de Edomir Martins, jovens nos seus mais de 80 anos, que quando crianças e adolescentes, costumavam praticar o ‘atarracado’ e o ‘atarracar’, na região da baixada, onde moravam; Osvaldo Rocha, ilustre pesquisador e historiador, disse-me que, embora franzino, costumava ganhar algumas das ‘brincadeiras’, pois o segredo era a agilidade em agarrar a perna do adversário e levá-lo ao chão; tão logo autorizado o combate, a rapidez com que se lançava ao adversário era fundamental. JáÁlvaro Mello,Vavá, presidentedaFederaçãodas Academias de Letras doMaranhão,cronista do Arari e de São Bento, deu seu depoimento, ressaltando que os embates se davam na beira do rio, e os combatentes saiam cobertos de lama; O mesmo disse Aymoré Alvim

ilustre pesquisador hoje aposentado, da nossa UFMA/Medicina.

ÁUREO MENDONÇA

é pesquisador escritor e membro fundador do IHGV.

DÉCADA DE 1930

Três times de futebol dividiam a preferência dos torcedores da Cidade dos Lagos, sendo eles o Dom Francisco Sport Club, o Democrata Sport Club e o Vitória.

O futebol era jogado na Praça da matriz pelos jovens da época, havendo um dos clubes de nome Maguari Esporte Clube.

O Vianense Futebol Clube já existia em 1934

1939 -Em julho: ojovemdesportistavianenseAcrísio deSousa Mendonca,futuroprefeito deViananadécada de 1960, organizou uma seleção de futebol com jovens vianenses para uma turnê em São Luís, o primeiro jogo na capital do Vianense Futebol Clube foi acompanhado com expectativa pelos torcedores vianenses e teve a divulgação nos principais meios de comunicação da época, os jornais e rádios da capital. Na primeira apresentação, contra o MAC - Maranhão Atlético Clube, O Time organizado e patrocinado por Acrísio Mendonça, entrou nos gramados do então estádio Santa Izabel e alguns de seus atletas se destacaram como o zagueiro Expedito Gonçalves que nessa rodada de jogos na capital teve oportunidade de mostrar seu talento, surgindo daí o convite para jogar no Maranhão Atlético Clube e, posteriormente, em dois dos maiores clubes brasileiros: o Vasco da Gama e o Santos.

ACRÍSIO MENDONCA

1910 -Acrísio de Souza Mendonça nasceu no povoado Ibacazinho, em 21 de novembro de 1910, filho de Mariano de Souza Mendonça (Nhonhô) e Maria José de Souza Mendonça (Sinhá), pertenceu a uma das famílias mais tradicionais de Viana a família Mendonca, era proprietário da fazenda Nazaré. Foi casado com Maria José Penha Mendonça (Zezé) e pai de 14 filhos.

1939 - Foi um grande desportista e um entusiasta do esporte e tinha uma paixão pelo futebol, com o seu apoio em 1939 e também como técnico do time organizou o Vianense Futebol Clube para realizar uma turnê com alguns jogos na capital e a primeira apresentação foi contra o MAC – Maranhão Atlético Clube, e depois enfrentou os demais clubes da capital, onde o time vianense realizou boas apresentações nos gramados do estádio Santa Izabel. Acrísio foi quem lançou o zagueiro Expedito na vitrine do futebol nessa excursão de jogos em São Luís.

2005 - Acrisio Mendonça faleceu em 23 de maio de 2005.

EXPEDITO DE JESUS GONÇALVES

1920 - nasceu na cidade de Viana em 31 de dezembro de 1920 era filho do casal Genésio Gonçalves e Maria Raimunda Gonçalves.

DÉCADA 1930 - ainda garoto expedito jogava futebol com os colegas na Praça de Matriz, num time chamado Maguari Esporte Clube

1934 - aos 14 anos já fazia parte do time titular do Vianense Futebol Clube.

1939 -Em julho, o jovemdesportistavianenseAcrísio deSousaMendonca, futuroprefeitode Viananadécada de 1960, organizou uma seleção de futebol com jovens vianenses para uma turnê em São Luís, o primeiro jogo na capital do Vianense Futebol Clube foi acompanhado com expectativa pelos torcedores vianenses e teve a divulgação nos principais meios de comunicação da época, os jornais e rádios da capital. Na primeira apresentação, contra o MAC - Maranhão Atlético Clube, O Time organizado e patrocinado por Acrísio Mendonça, entrou nos gramados do então estádio Santa Izabel e alguns de seus atletas se destacaram como o zagueiro Expedito Gonçalves que nessa rodada de jogos na capital teve oportunidade de mostrar seu talento, surgindo daí o convite para jogar no Maranhão Atlético Clube e, posteriormente, em dois dos maiores clubes brasileiros: o Vasco da Gama e o Santos.

ATLAS DO ESPORTE EM VIANA-MA

de dezembro, no dia em que completava 19 anos, foi escalado pelo treinador do MAC para jogar contra o time do Sampaio Corrêa, na época maior arqui-rival do Maranhão Atlético Clube. Sua atuação foi impecável e o MAC venceu a partida.

1940 -Expedito iniciou o ano como titular absoluto do MAC. O jogador passou a ser escolhido nesse ano, pela crônica esportiva maranhense, como o melhor jogador em campo por várias partidas e

1941 - tornou-se Bi-campeão Maranhense pelo MAC ganhando a final do Sampaio Corrêa e 1943, na grande final contra o Moto Clube.

1944 - o Flamengo e o Botafogo se mostraram interessados pelo jogador, mas foi o Vasco da Gama quem primeiro tomou a iniciativa de contratar, inicialmente atuou como reserva no time do Vasco até o final do ano, jogando como titular apenas em partidas amistosas. Sua estreia com a camisa do Vasco da Gama aconteceu em Juiz de Fora (MG), quando o Vasco jogou contra o Tupi, o clube de maior torcida da cidade, depois foi emprestado para um time de Niterói, o Canto do Rio,

1945 - atuou como titular durante todo o ano de 1945.

1946 - foi novamente cedido pelo clube carioca, desta vez para o Santos, quando passou a receber um salário de oitocentos mil réis, um dos maiores naquela época, após quatro meses de experiência, a diretoria do Santos decidiu comprar seu passe em definitivo do time carioca. A partir de então, o clube passou a fazer boa campanha no campeonato paulista, nesse período o Santos, conquistou dois vice-campeonatos, em 1948 na final contra o São Paulo e 1950 quando o Palmeiras Sagrou-se campeão, ficando como vice-campeão duas equipes São Paulo e Santos, foram oito anos consecutivos jogando pelo Santos, onde disputou um total de 161 jogos, sua estreia pelo Santos foi no jogo Santos x CA Ypiranga e sua última partida foi no jogo Santos x Juventus, Expedito foi escolhido como um dos melhores zagueiros do campeonato Paulista nos anos de 1946, 1947 e 1948, sendo cinco anos como titular. Em uma excursão por várias capitais do país fazendo jogos amistosos o Santos disputou 15 jogos conquistando 12 vitórias e 3 empates.

1954 - O experiente zagueiro deixou os gramados do futebol encerando sua vitoriosa carreira em 1954 aos 34 anos de idade, passando a residir no bairro Boqueirão na cidade de Santos no litoral paulista.

1992 - Expedito Gonçalves esteve em Viana para rever seus parentes, pela última vez, em 1992, quando tinha 71 anos de idade.

2012 - O jogador Expedito morreu aos 91 anos, em 04 de julho de 2012, em Santos, vítima de complicações respiratórias causadas por uma pneumonia e foi sepultado no Cemitério do Saboó na cidade de Santos/SP. O lateral-direito Expedito que iniciou batendo peladas na praça da Matriz na Cidade de Viana, teve passagens pelo Maguari Esporte Clube, Vianense Futebol Clube, Maranhão Atlético Clube, Seleção do Maranhão,Vasco da Gama, Canto do Rio de Niterói e pelo Santos Futebol Clube.

1965 vice-campeão do Torneio Intermunicipal de Futebol.

1966/67 - Bi-campeã do Torneio Intermunicipal de Futebol.

1989 vice-campeão do Torneio Intermunicipal de Futebol.

1995 – fundação do Esporte Clube Viana, o leão da baixada que teve o saudoso presidente José Carlos Pereira Costa e que disputou o campeonato maranhense da primeira divisão e a série C do campeonato brasileiro de futebol e o saudoso João Barros que prestou grande contribuição ao time do Esporte Clube Viana.

A fonte da pesquisa será citada na obra literária.

- Em 31

BRILHAMUITO! NadisputadoSTUdeSãoPaulo,RayssaLealdeushownasemifinalesegarantiu nadecisãocomoprimeirolugar.PâmelaRosaeGabiMazettotambémavançaramàfinal.

O atleta imperatrizense Wellington Silva Morais, de 27 anos, foi convocado para participar dos jogos PanAmericanos, na modalidade arremesso de peso, em Santiago no Chile.

O atleta possui a segunda melhor marca de arremesso de peso no Brasil. Wellington Silva, começará a competir no dia 2 de novembro. Apenas dois atletas estão representando o Brasil nesta modalidade.

Welington Morais

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Welington Morais

Informações pessoais

Nacionalidade Brasileiro

Nascer 6 de setembro de 1996 (27 anos) Imperatriz, Maranhão, Brasil

Altura 1,85 m (6 pés 1 pol)[1]

Peso 115 kg (254 lb)[1]

Desporto

Desporto Atletismo

Evento(s) Arremesso de peso

Porrete Pinheiros

Orientado por Ricardo Souza Barros

Conquistas e títulos

Melhor(es) pessoal(is) 20,78 m (2022)

esconder

Recorde de medalhas

Atletismo masculino

Representando o Brasil

Campeonato Sul-Americano

Guaiaquil 2021 Arremesso de peso

Campeonato Ibero-Americano

La Nucía 2022 Arremesso de peso

Campeonato Sul-Americano Sub-23

Cuenca 2018 Arremesso de peso

Campeonato Sul-Americano Júnior

Cuenca 2015 Arremesso de peso

Campeonato Sul-Americano Juvenil

Mendoza 2012 Lançamento de dardo

Welington Silva Morais (em Imperatriz, no Maranhão, 6 de setembro de 1996) é um atleta brasileiro especializado no arremesso de peso. Ele foi medalhista de ouro no Campeonato SulAmericano de 2021 e medalhista de prata no Campeonato Ibero-Americano de 2022

Primeiros anos[editar | editar código-fonte]

Welington Silva Morais nasceu em Imperatriz, no Maranhão, em 6 de setembro de 1996. [1] Ele começou a treinar atletismo em 2010 por sugestão de um professor que o observou jogando dodgeball [2] Morais ganhou alguns títulos locais antes de se mudar para a cidade de Londrina para continuar sua formação. [2] Ele viu uma rápida melhora em seus resultados,[2] ganhando a medalha de prata no lançamento de dardo (700 g) no Campeonato SulAmericano Juvenil de 2012 na Argentina. [3] No ano seguinte, ganhou uma medalha de ouro no arremesso de peso nos Jogos Escolares da Juventude; sua mãe o surpreendeu ao viajar para a cidade de Belém para vê-lo competir pela primeira vez. [2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Depois de se estabelecer no arremesso de peso como modalidade, Morais conquistou a medalha de prata no Campeonato Sul-Americano Júnior de 2015, no Equador [4] Ele também competiu no Campeonato Pan-Americano Júnior dois meses depois no Canadá,[5] embora ele não tenha medalhado. Em 2018, Morais conquistou a medalha de bronze no Troféu Brasil de Atletismo ao atingir 19,37 m.[6] Duas semanas depois, ele venceu o Campeonato Sul-Americano Sub-2018 de 23 com um melhor lançamento pessoal de 19,85 m, ficando a 7 centímetros do recorde do campeonato. [7]

Em meados de 2019, Morais competiu na Universíada de Verão, na Itália, e nos Jogos PanAmericanos, no Peru, mas não conseguiu chegar ao pódio em nenhum dos dois. [8][9] No entanto, em setembro daquele ano, ele repetiu como medalhista de bronze no Troféu Brasil de Atletismo antes de conquistar o título universitário brasileiro. [10][11] Morais seguiu com uma performance de medalha de prata no Troféu Brasil de Atletismo de 2020, registrando um lançamento de 19,43 m, enquanto Darlan Romani conquistou seu nono título nacional consecutivo. [12]

Em 26 de março de 2021, Morais arremessou 20,28 m para o primeiro lugar no GP SulAmericano Reynaldo Berto Gorno, no Uruguai. [13] Foi a primeira vez que ele ultrapassou a marca de 20 metros e foi o segundo arremesso mais distante de um brasileiro, atrás apenas dos 22,61 m de Darlan Romani.[13] Morais então ganhou a medalha de ouro no Campeonato SulAmericano de 2021 no Equador com um lançamento de 19,87 m,[14] embora ele não tenha conseguido subir ao pódio nos campeonatos nacionais depois de terminar em quarto lugar. [15]

Morais melhorou para 20,60 m para um terceiro lugar no Torneio Internacional de Atletismo São Paulo, em abril de 2022. [16] Ele ganhou a medalha de prata no Campeonato Ibero-Americano na Espanha no mês seguinte. [17] Ele alcançou uma nova melhor marca pessoal de 20,78 m, mas mais uma vez terminou atrás de Darlan Romani, que registrou um lançamento recorde do campeonato de 21,70 m.[17]

Conquistas[editar | editar código-fonte]

Todas as informações retiradas do perfil da World Athletics [18]

Melhores Pessoais[editar | editar código-fonte]

Competições

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Títulos nacionais[editar | editar código-fonte]

o Campeonatos Nacionais Universitários Arremesso de peso: 2019

o Campeonato Nacional Sub-23 Arremesso de peso: 2018

o Campeonatos Nacionais de Juniores Arremesso de peso (6 kg): 2015

o Campeonato Nacional Sub-18 Lançamento de dardo (700 g): 2012

Referências[editar | editar código-fonte]

1. ^ Jump up to:um b c "Welington Silva Morais". Esporte Clube Pinheiros. Consultado em 15 de junho de 2022

2. ^ Jump up to:um b c d ↑ Vicente, Juliana (10 de novembro de 2013). "Mãe se emociona ao ver pela primeira vez filho atleta participando de prova". Globo.com (em português). Consultado em 15 de junho de 2022

3. ^ "2012 Sul-Americano Sub-18 CH". Pódio do Atletismo. Consultado em 15 de junho de 2022.

4. ^ "Brasil começa bem o Sul-Americano de Juvenis no Equador". Confederação Brasileira de Atletismo. 30 de maio de 2015. Consultado em 16 de junho de 2022

5. ^ ↑ Silva, Regys (29 de julho de 2015). "Brasil terá 28 atletas no Pan-Americano Juvenil de Atletismo, que acontecerá no Canadá". Surto Olímpico. Consultado em 16 de junho de 2022.

6. ^ "Troféu Brasil coroa temporada para vários atletas do Pinheiros". Esporte Clube Pinheiros. 16 de setembro de 2018. Consultado em 16 de junho de 2022

7. ^ "Tenório e Mansilla destacam Campeonato Sul-Americano Sub-23". World Athletics. 30 de setembro de 2018. Consultado em 16 de junho de 2022

Tipo Acontecimento Hora Data Lugar Anotações Ao ar livre Arremesso de peso 20.78 milh 22 Maio 2022 La Nucía, Espanha Lançamento de disco 46.94 milh 13 Setembro 2019 Fortaleza, Brasil Lançamento de dardo 57.76 milh 21 Setembro 2013 São Paulo, Brasil
Ano Concorrência Local Posição Acontecimento Anotações Representando o Brasil 2012 Campeonato Sul-Americano Juvenil Mendoza, Argentina 2º Lançamento de dardo (700 g) 63.59 milh 2015 Campeonato Sul-Americano Júnior Cuenca, Equador 2º Arremesso de peso (6 kg) 18.24 milh Campeonato PanAmericano Júnior Edmonton, Alberta, Canadá sétimo Arremesso de peso (6 kg) 17.85 milh 2018 Campeonato Sul-Americano Sub-23 Cuenca, Equador 1º Arremesso de peso 19.85 milh 2019 Universíada Napoli, Itália Arremesso de peso NM Jogos Pan-americanos Lima, Peru sétimo Arremesso de peso 19.22 milh 2021 Campeonato Sul-Americano Guayaquil, Equador 1º Arremesso de peso 19.87 milh 2022 Campeonato IberoAmericano Guayaquil, Equador 2º Arremesso de peso 20,78 m PB Campeonatos Mundiais Eugene, Estados Unidos 19º (q) Arremesso de peso 19.80 milh Jogos Sul-Americanos Assunção, Paraguai 1º Arremesso de peso 20.00 milh
internacionais

8. ^ "Resultados da Universíada de Verão - 2019" (PDF) Atletika. Consultado em 16 de junho de 2022

9. ^ ↑ Merguizo, Marcel (7 de agosto de 2019). "Darlan Romani sobra no arremesso do peso, conquista o ouro e bate o recorde do Pan". Globo.com (em português). Consultado em 16 de junho de 2022

10. ^ "Confira os resultados do Troféu Brasil de Atletismo 2019". Runner's World Brasil. 2 de setembro de 2019. Consultado em 16 de junho de 2022

11. ^ "JUBs - Jogos Universitários Brasileiros 2019" (PDF). Confederação Brasileira de Atletismo. Consultado em 16 de junho de 2022

12. ^ "Darlan Romani conquista nona vitória seguida no Troféu Brasil". Rede do Esporte. 14 de dezembro de 2020. Consultado em 16 de junho de 2022

13. ^ Jump up to:um b "Welington Morais entra para o para o G4 de arremessadores de 20 m". Federação Paulista de Atletismo. 26 de março de 2021. Consultado em 15 de junho de 2022.

14. ^ "Pinheirenses conquistam 11 medalhas para o Brasil no Sul-Americano de Atletismo". Esporte Clube Pinheiros. 1 de junho de 2021. Consultado em 15 de junho de 2022

15. ^ "XL Troféu Brasil Loterias Caixa de Atletismo" (PDF). Confederação Brasileira de Atletismo. Consultado em 16 de junho de 2022

16. ^ "Torneio Internacional de Atletismo Loterias Caixa Cidade de São Paulo 2022" (PDF). Confederação Brasileira de Atletismo. Consultado em 16 de junho de 2022

17. ^ Jump up to:um b ↑ Arbelo, Alejandro (23 de maio de 2022). "Pleno de medalhas para os atletas canarios no Campeonato Iberoamericano". Cadena SER (em espanhol). Consultado em 16 de junho de 2022

18. ^ Welington Morais na World Athletics

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

• Welington Morais na World Athletics

IMPERATRIZENSE É CAMPEÃO SUL AMERICANO NO ARREMESSO DE PESO BYCYARLA BARBOSA

O imperatrizense, Welington Silva Morais, 24 anos, é campeão Sul Americano 2021 no arremesso de peso com a marca de 19.87M. O evento aconteceu em Quayaquil, Equador, este é o primeiro prêmio Sul Americano adulto que o imperatrizense ganha, ele é considerado o segundo melhor atleta da história de arremesso de peso no Brasil.

Wellington é morador do bairro Bom Jesus, mas hoje está em São Paulo, ele veio de uma família muito humilde, “a gente sempre viveu do campo, da roça e foi através do trabalho brutal que eu me tornei o rapaz que eu sou hoje”, afirma o atleta.

Silva se apaixonou pelo esporte após o convite de uma professora da Escola Paulo Freire, para fazer alguns testes, depois disso, o atleta foi conquistando prêmios e se destacando na categoria.

Categoria: Arremesso de Peso Altura: 1,85 Peso: 115kg Nascimento: 06/09/1996 Naturalidade: Imperatriz- MA

Títulos: Campeão Sul-americano juvenil, Campeão Brasileiro

WELINGTON MORAIS ENTRA PARA O PARA O G4 DE ARREMESSADORES DE 20 M

By Federação Paulista de Atletismo 26 de março de 2021

Nesta sexta-feira (26 de março), o arremessador Welington Silva Morais (EC Pinheiros) é mais um atleta que ultrapassa a marca dos 20 metros no arremesso do peso. A marca de 20,28 m foi obtida no Grand Prix Sul-Americano Reynaldo Berto Gorno, realizado em Concepción del Uruguay – Argentina. Com isso, Welington se junta ao seleto grupo de arremessadores brasileiros que ultrapassaram a marca

dos 20 metros.

A lista é liderada por Darlan Romani (EC Pinheiros), com 22,61, seguido por Welington Silva Morais (20,28), Willian Denilson Venâncio Dourado (20,22) e Willian Braido.

“Diante das dificuldades causadas pela pandemia do COVID-19, a necessidade do isolamento social, eu mantive a mente firme e usei todas as dificuldades como combustível. Agradeço ao Esporte Clube Pinheiros e meus patrocinadores. Foi bom, foi bom demais”, falou Welington Morais.

Além do título de campeão e subir no lugar mais alto do pódio no Grand Prix, Welington Morais assume algumas posições importantes na lista de arremessadores do peso.

– 2ª colocado do Ranking Brasileiro de Todos os Tempos

– 1º Ranking Sul-Americano – 2021

– 10º Ranking Mundial de marcas – 2021

Nascido na cidade de Imperatriz-MA, Welington Silva Morais tem em sua carreira o título de Campeão Brasileiro e Campeão Sul-americano juvenil. Perto de completar 25 anos, o arremessador é treinado por Ricardo Souza Barros, e o treinador ficou feliz com o desempenho de seu atleta.

“Eu fiquei muito feliz com o resultado, a princípio uma marca próxima aos 20 metros era esperada. Mas com a reviravolta que houve por conta da pandemia ficou bem complicado treinar. Então realmente foi uma surpresa, são duas semanas que estamos atrapalhados com os treinamentos. Mas, espero que passando tudo isso e voltando os treinar bem as marcas possam se fixar. Não foi uma marca esporádica, a sequência que ele fez na prova foi muito boa, foram dois arremessos acima dos 20 m e outros dois bem próximos. Estou muito feliz mesmo”, disse o treinador Ricardo Barros, que faz parte da segunda geração de uma família dedicada ao atletismo.

Na prova realizada nesta sexta (26 de março), Welington realizou os seguintes arremessos. Na fase eliminatória fez as marcas de (19,51 m; 20,28 m; 20,02 m e 18,97 m).

PARABÉNS MARANHÃO ATLÉTICO CLUBE PELO SEUS 91 ANOS DE GLÓRIA, A

FAMÍLIA GUTERRES SE ORGULHA DE FAZER PARTE DESSA HISTÓRIA .

O ILUSTRE LUIZ BOTELHO GUTERRES (SOLA)

PRIMOGÊNITO DO TAMBÉM ILUSTRE DEPUTADO HEITOR CORRÊA GUTERRES, TEM UMA

PARTICIPAÇÃO MARCANTE NA HISTORIA DESPORTISTA DO ESTADO DO MARANHÃO,

PRINCIPALMENTE NO FUTEBOL, TIMES COMO O MARANHÃO ATLETICO CLUBE, SANTA CRUZ SPORT CLUB, FOI ATLETA E DIRETOR ESPORTIVO.

FONTE "FOTO": PUBLICAÇÃO DO JORNAL FOLHA DO POVO, 1926.

PESQUISA DE VÊU GUTERRES

i TUBINO, Manoel José Gomes. ESTUDOS BRASILEIROS SOBRE O ESPORTE – ênfase no esporte-educação. Maringá: Eduem, 2010

ii DIEM, Carl. História de los deportes. Barcelona: Corali, 1966

iii EPPENSTEINER, F. El origen Del deporte. In CITIUS, ALTIUS e FORTIUS. Madri, XV, p. 259-272, 1973

iv in http://www.facebook.com/topic.php?uid=136381899755284&topic=70

v LAROCHE, Marília de. “Conheça Rei Zulu e Zuluzinho, os lutadores do Maranhão, disponível em http://www.divirtase.uai.com.br/html/sessao_13/2010/11/15/ficha_ragga_noticia/id_sessao=13&id_noticia=30972/ficha_ragga_noticia.shtml e em http://forum.portaldovt.com.br/forum/index.php?showtopic=126140

vi Mestre Baé - FECAEMA – Federação de Capoeira do Estado do Maranhão. Mestre/Presidente do Grupo Candieiro de Capoeira Ver Orkut;Mestre Baé ou baecapoeira@hotmail.com

vii VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. In Blog do Leopoldo Vaz, disponível em: http://colunas.imirante.com/platb/leopoldovaz/2011/03/22/em-buscado-elo-perdido-historiamemoria-da-educacao-fisica-nodo-maranhao/ viii

ix
http://salavideofica.blogspot.com/2010/11/1930-c-ernest-cadlewild-men-of-kalahari.html
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