REVISTA DO LÉO 83 - MARÇO 2023

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REVISTA DO LÉO

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - EDITOR – Prefixo 917536

NÚMERO 83 – MARÇO – 2023

MIGANVILLE – MARANHA-Y

“águas revoltas que correm contra a corrente”

REVISTA LAZEIRENTA

A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.

EXPEDIENTE

REVISTA DO LÉO REVISTA LAZEIRENTA Revista eletrônica

EDITOR

Leopoldo Gil Dulcio Vaz Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com

Rua Titânia, 88 – Recanto de Vinhais 65070-580 – São Luís – Maranhão (98) 3236-2076 98 9 8328 2575

CHANCELA

Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IF-MA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 16 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor da Revista do Léo, a que esta substitui (2017-2019), hoje MARANHAY – Revista Lazeirenta, já voltando ao antigo título de “Revista do Léo”; Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.

E a ferramenta ISSUU vem de me pregar uma peça: para continuar a utilizá-la, devo pagar uma anuidade de mais de 1.500 reais, e ainda, uma mensalidade de 158,00 reais... não pago!!! Não vendo minhas publicações, apenas as disponibilizo; quem desejar, que mande o valor correspondente de impressão, em papel... Assim, vamos verificar junto ao ManoPereira, do CEV, para ver se podemos utilizar a página da EF/Maranhão para a divulgação. Ele já vem cadastrando as notícias publicadas sobre o Lazer, Esportes, e Educação Física... as notas sobre literatura, ficam de lado...

Oremos...

O Prof. Ozinil Martins de Sousa, paranaense que vive em Santa Catarina, é meu primo, e escreve sobre educação... número passado inauguramos a Coluna do Primo, e daremos continuidade às suas ponderações...

Como temos uma coluna de Esporte(s), Educação Física, e Lazer, onde são anunciados os eventos e participações do Maranhão, e uma outra, com o Atlas do Esporte no Maranhão, vamos suprimir essa última... todas as notícias sobre o Maranhão, então, referente à área, ficarão aqui, neste início... As notícias nacionais, de interesse de todos, ficaram na Coluna do CEV...

Continuamos com as viagens filosóficas do Jorge Bento, sócio atleta internacional, de Portugal...

Vamos em frente...

Então ficamos assim: a Revista continuará, apenas com o máximo de 50 páginas... e tratará apenas dos esportes e lazer no/do Maranhão...o que era de literatura, sairá na ALL EM REVISTA, dedicada à esse assunto, também editada por mim. Caberá à ALL a publicação...

Continuarei mandando ambas em PDF aos sócios-atletas inscritos...

Ontem, 20/03/2023, ocorreu a eleição para regularizar a FAMA; como membro delegado da CBAt compareci... nova diretoria eleita, agora é aguardar os acontecimentos. Teremos Atletismo no Maranhão, novamente?

A exceção de duas a três pessoas, não conhecia ninguém mais, entre os atletas e dirigentes presentes; alguns, nem sabiam quem eu era e porque estava alio, como membro da comissão eleitoral... tempos difíceis, esses...

Dando continuidade ao levantamento dos Mestres Capoeiras, a maior dificuldade é identifica-los, pois a grande maioria, em especial as Mestras, não informam os dados principais para uma biografia, como local e não do nascimento. As vezes, só se tem a foto, hoje no Facebook ou Instagram, sem maiores informações, a não ser o local de aula. Apenas propaganda da escola/grupo...

UM PAPO

SUMÁRIO

EXPEDIENTE EDITORIAL

SUMÁRIO

FAMA/CBAt - REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES PARA O PERÍODO 2023/2025 DA FAMA A SEREM REALIZADAS NA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL DE 20 DE MARÇO DE 2023 "CLUBE SOCIAL JUAGAREMA (S.LUIZ)": APOGEU E FALÊNCIA - EDOMIR MARTINS DE OLIVEIRA SAMPAIO CORRÊA, 100 ANOS DE HISTÓRIA E TRADIÇÃO!

NAVEGANDO, COM JORGE OLIMPIO BENTO

COLUNA DO PRIMO Coluna Ozinil Martins | números publicados

ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA EDITAL DE CONVOCAÇÃO ANEXO

REGULAMENTO DAS ELEIÇÕES PARA O PERÍODO 2023/2025 DA FAMA A SEREM REALIZADAS NA SESSÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL DE 20 DE MARÇO DE 2023

Art. 1º O presente regulamento disciplina a realização das eleições previstas na Ordem do Dia do Edital de Convocação da Assembleia Geral Ordinária da Federação Atlética Maranhense - FAMA, para reunião ordinária a ser realizada em 20 de março de 2023, na cidade de São Luís, MA, em conformidade com Artigo 17 do Estatuto da FAMA.

Art. 2º As eleições serão conduzidas pela Comissão Eleitoral abaixo nomeada, a qual caberá decidir todas as questões referentes as eleições a serem realizadas na Assembleia Geral acima descrita, em conformidade com o Artigo 17 do estatuto da FAMA e com o artigo 22, inciso VI, da Lei 9.615/98:

- Armineyde Abtibol Coelho – OAB/RJ.157.792

- Delmir Alves dos Santos

- Leopoldo Gil Dulcio Vaz

§ único Cabe a Comissão Eleitoral a verificação de antecedentes de todos os candidatos inscritos para a eleição de todos os cargos, para determinar se são elegíveis ou não em conformidade com o Estatuto da FAMA.

Art. 3º O período para registro de candidaturas será do dia .... de março de 2023 (primeiro dia subsequente da publicação do presente edital), até o dia 15 de março de 2023 (5 – cinco – dias antes da data da Assembleia), para todos os cargos, em conformidade com o Parágrafo 4º do Artigo 17 do estatuto da FAMA.

§ 1º Para se candidatar a Presidente e Vice-Presidente e Membros Efetivos e Suplentes do Conselho Fiscal da FAMA, os interessados devem apresentar candidatura em conjunto, preenchendo os 7 (sete) cargos, através de ofício firmado por todos os candidatos, com apoiamento mínimo de 1 (uma) entidade regularmente filiada à FAMA, em conformidade com o Parágrafo 4º do Artigo 17 do estatuto da FAMA, devendo tal ofício dar entrada no protocolo da FAMA no prazo determinado no caput deste artigo e tendo anexadas ao mesmo as seguintes certidões de cada candidato constante da candidatura conjunta: de distribuição cível, sendo certidão de falência e concordata e cível em geral, e criminal, nas esferas estadual e federal, para atendimento ao disposto no Parágrafo 5º do Artigo 17 do Estatuto da FAMA.

§ 4º Os ofícios de candidaturas para todos os cargos devem conter, obrigatoriamente, as seguintes informações pessoais de cada candidato:

a) Nome completo.

b) Filiação.

c) Data de Nascimento.

d) Estado civil.

e) Profissão.

f) Número do RG.

g) Número de inscrição no CPF.

h) Endereço residencial completo.

i) Telefone (s) para contato.

j) E-mail para contato.

§ 5º Todos os ofícios de candidaturas referidos neste artigo devem ser encaminhados para a FAMA, em formato PDF, no endereço eletrônico ma@cbat.org.br.

Art. 4º Todos os candidatos as eleições previstas neste regulamento devem atender as exigências estatutárias abaixo:

a) Ter idade superior a 18 (dezoito) anos (Parágrafo 2º do Artigo 16 do Estatuto).

b) Não estar integrando outro poder da FAMA.

Art. 5º São inelegíveis para qualquer dos cargos, em conformidade com o Parágrafo 5º do Artigo 17 do Estatuto, as pessoas:

a) Condenadas por crime doloso em sentença de segunda instância do Poder Judiciário.

b) Inadimplentes na prestação de contas de recursos públicos, em decisão administrativa definitiva.

c) Inadimplentes na prestação de contas da própria entidade.

d) Afastadas de cargos eletivos ou de confiança de entidade desportiva em virtude de gestão patrimonial ou financeira irregular ou temerária.

e) Inadimplentes das contribuições previdenciárias e trabalhistas.

f) Falidos.

g) Que exerçam qualquer cargo ou função, remunerado ou não, de livre escolha ou eletivo, em entidades desportivas direta ou indiretamente vinculadas à FAMA, à exceção de membros de assembleia geral ou conselho deliberativo de entidade de prática desportiva;

h) Cônjuge e parentes consanguíneos do Presidente ou afins até o 3º (terceiro) grau ou por adoção.

i) Que estiverem cumprindo penalidades impostas pelos órgãos da Justiça Desportiva, pela FAMA e pela CBAt.

Art. 6º Findo o prazo de registro de candidaturas constante do Artigo 3º deste Regulamento, a Comissão Eleitoral terá prazo até o dia 17 de março de 2023 para homologar ou não as candidaturas recebidas.

§ único As decisões da Comissão Eleitoral homologando ou não as candidaturas inscritas serão comunicadas pela FAMA diretamente aos candidatos.

Art. 7º As pessoas que tiverem suas candidaturas não homologadas, terão prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a comunicação da não homologação, para apresentar recurso contra a decisão da Comissão Eleitoral, o qual deverá ser por escrito e encaminhado à FAMA.

§ único Após o recebimento do recurso, a Comissão Eleitoral terá prazo de 24 (vinte e quatro) horas para analisar o mesmo e comunicar sua decisão.

Art. 8º Todas as candidaturas homologadas serão publicadas em Nota Oficial da FAMA, esgotados os prazos acima.

Art. 9º Os candidatos ao cargo de Presidente do Conselho de Administração da CBAt terão direito de apresentar suas propostas para a Assembleia Geral, cabendo a cada um o tempo máximo de 20 (vinte) minutos para tal durante a reunião.

Art. 10 As eleições são realizadas por voto secreto, mediante utilização de cédulas eleitorais determinadas pela Comissão Eleitoral, cabendo a esta mesma Comissão a apuração dos votos e proclamação do resultado.

Art. 13 O Colégio Eleitoral será composto pelas pessoas jurídicas e físicas nominadas no Edital de Convocação da presente Assembleia Geral, em conformidade com o Estatuto da FAMA, tendo os membros pessoas jurídicas direito a 1 (um) voto com peso 2 (dois), num total de 16 (dezesseis) votos e os membros pessoas físicas, representantes dos atletas, direito a 1 (um) voto com peso 2 (dois), de forma a se garantir o 1/3 (um terço) determinado pela alínea h) do item VII do Artigo 18-A da Lei número 9.615/98 (Lei Pelé).

§ único – com a finalidade de se atender a determinação da Lei 9.615/98, o peso dos representantes dos atletas será ajustado no início da reunião, para que se obtenha peso igual a um terço dos votos das entidades filiadas.

Art. 14 A eleição seguirá o determinado no estatuto da entidade e ao presente regulamento, que integra o edital de convocação Art. 15 Os casos omissos neste regulamento, são definidos pela Comissão Eleitoral constante do Artigo 2º deste Regulamento, com base na legislação vigente e no estatuto da entidade.

São Luís, 27 de fevereiro de 2023.

MARTINHO NOBRE DOS SANTOS

Delegado da CBAt para Regularização da FAMA

ANEXO II

MODELO DE DECLARAÇÃO PARA CANDIDATOS AS ELEIÇÕES DA FAMA

DECLARAÇÃO

Eu, ............................................................, brasileiro, casado, portador do RG nº.... e CPF nº...... declaro ser candidato ao cargo de...................................... nas eleições da FEDERAÇÃO ATLÉTICA MARANHENSE – FAMA, a serem realizadas em .... de março de 2023. Declaro, ainda, em atendimento ao Parágrafo 5º do Artigo 17 do Estatuto da FAMA, que nuna fui afastado ou exonerado de cargos públicos ligados ao desporto e que não sou pessoa impedida por lei ou que esteja condenada a pena que vete, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos ou por crime falimental, de prevaricação, de suborno, concussão, peculato ou contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade nos termos do Artigo 51 da Lei nº 5.764/71. Por ser verdade, firmo a presente. Local e data:..........................................................

assinatura

Nome:_____________________

"CLUBE SOCIAL JUAGAREMA (S.LUIZ)": APOGEU E FALÊNCIA

Estudo histórico com dados sobre o apogeu e a falência de um dos clubes mais elitistas da Cidade de São Luís

EDOMIR MARTINS DE OLIVEIRA .

1ª.parte – O Apogeu

Foi atualizando a arrumação de minha estante de livros, especificamente na prateleira dos que fazem referências a minha terra São Luís – Maranhão, que me deparei com o livro “A História do Clube Recreativo Jaguarema”, do imortal Dr. Sebastião Barreto de Brito, que eu me senti cheio de recordações desse respeitadíssimo Clube São Luís, cuja arquitetura do prédio era moderna e muito bonita. O culto e inteligente autor, homem das letras, produziu uma obra capaz de imortalizá-lo mais uma vez. Se nada houvesse produzido, só escrever sobre o Clube em questão, teria sido suficiente para exaltá-lo e enriquecer a história do Maranhão.

Na sua grandeza de comportamento social, profissional, e familiar diz-nos que a obra, “resultado de levantamento histórico” está sendo dedicada ao médico Dr. Orlando Araújo, e ao Dr. Raul Guterres. O primeiro foi um pediatra de renome que dedicou sua vida a atender milhares de crianças que precisassem dos seus cuidados profissionais; o segundo foi advogado de renome de muito sucesso e grande clientela.

Entre os nomes dos idealizadores do clube registrou-se Dr. Orlando Araújo, o senhor José Rego, Dr. Raul Guterres, homens que já viviam cansados de não ter um local onde pudessem se reunir para trocar ideias com seus semelhantes e participar de atividades esportivas, destacando-se jogos de vôlei, basquetebol, futebol e outros que poderiam ser oferecidos pelo clube, vez que as chamadas “peladas” que vinham sendo executados na praia, deveriam ser executados em clube próprio.

Assim, todos uniram forças para que o clube fosse criado. Escolheram a “gruta do Jaguar”, nome indígena como era chamado o bairro Jaguarema, parte encravada no bairro do Anil, local de bela localização em São Luís, que era de propriedade do português Serafim, dono também do “Moto Bar” que, à época, era frequentado pela elite de homens de destaque da Cidade. Ali se reuniam desembargadores, juízes de Direito, empreiteiros e outros nomes ilustres, amantes de um bom bate papo.

O projeto arquitetônico do Clube Jaguarema, deveu-se a Dr. Romeu Rosendo de Sousa, competente arquiteto reconhecido na sociedade maranhense. Entre a semente para germinação do clube, a sua fundação e ascensão não decorreu muito tempo. Assim, no dia 03.02.1953, estava ele sendo inaugurado, com a colaboração de muitos sonhadores, com o que o Clube poderia ter por oferecer aos seus sócios.

Clube muito bonito, de arquitetura belíssima e com extraordinários serviços que oferecia aos seus sócios, colocou suas ações no mercado a alto preço, para quem da sociedade desejasse dele ser sócio. Inaugurou-se o Clube, contando com a presença do Governador do Estado, Dr. Newton de Barros Belo, e representantes das 3 forças militares, Exército, Aeronáutica e Marinha. Destacou-se também a presença de autoridades Eclesiásticas, que deram as bênçãos sacerdotais para que os idealizadores do clube e seus frequentadores fossem sempre muito felizes, com uma distração sadia a ser oferecida aos seus sócios.

O Clube foi honrado, de certa feita, com a presença do ex-presidente da República, Juscelino Kubitscheck, quando de sua visita a esta nossa terra, onde o sol parece brilhar com mais esplendor, que, na época Senador da República, veio paraninfar a Primeira Turma de Economia da hoje Universidade Federal do Maranhão.

Muitos nomes ilustres foram atraídos para conhecer o Clube Jaguarema, destacando-se o Senador Assis Chateaubriand, eleito pelo Maranhão, ilustre Diretor dos Diários Associados; o Senador Vitorino Freire, o Presidente José Sarney e sua filha Roseana, à qual viria a ser Governadora do Estado, tempos depois. Vários personagens ilustres, como o Prof. Dr. Pedro Neiva de Santana e família, registravam também suas presenças no Clube e não perdiam as festas de carnaval, principalmente, o famoso baile da segunda-feira, quando se realizavam os desfiles de fantasias, com a participação de várias pessoas que desfilavam; porém, eram os principais protagonistas o cabelereiro Bezerra e o estilista Chico Coimbra, com suas fantasias extravagantes que disputavam o primeiro lugar. Estes eram os bailes mais concorridos da capital.

Nos registros históricos do Clube, constam belos discursos pronunciados por inúmeras autoridades estaduais e nacionais. De acordo com o Estatuto do Clube, o mandato de cada Presidente “seria de um ano e a posse deveria ocorrer no primeiro dia do mês de julho”. Registra-se aqui, que o primeiro presidente eleito do Clube, pelos sócios, foi o Dr. Warwick Campos Trinta, Juiz de Direito, de saudosa memória, para o período, 1962 a 1963. O último

presidente foi o Dr. Sebastião Barreto de Brito, no período de 2000 a 2001. Foram ao todo, 25 Presidentes. No seu período áureo, o Clube Jaguarema fazia inveja aos demais clubes existentes. Festas sociais eram promovidas, todos os fins de semana, onde os sócios se divertiam, sem preocupações, da maneira mais sadia possível. A sauna era outro ponto alto do clube. No que diz respeito a prática de esportes, destacava-se o voleibol, basquetebol, futebol de salão, e as famosas peladas que nunca deixaram de existir. Não eram esquecidos também o jogo de damas, de dominó, xadrez e o gamão.

Belas festas para eleição de misses, que haveriam de representar o Maranhão, foram ali realizadas. Aqui, destacamos a presença das colunistas sociais Maria Inês Sabóia, e Flor de Lys, além de Benito Neiva e Pergentino Holanda. Todos com entusiasmo, capacidade de trabalho e invulgar Inteligência que os caracterizavam, atraíam sócios para participarem das festas. Assim, com a evolução das festas e das atividades promovidas semanalmente, a sociedade do Jaguarema, estava em alta. Muitas festas foram lá realizadas. Festas solenes de Colação de Grau e outras comemorações foram feitas sempre em larga escala. Festas de “Réveillons", que se caracterizam pelo fato pitoresco de, a zero hora, ser tocado o Hino Nacional, ao som de orquestra que mantinha contrato com o Clube. Seguiam-se às festas de Carnaval e São João, onde se apresentavam famosas quadrilhas, bumba-meu-boi de vários sotaques, como Matracas e Orquestra, as mais bonitas e animadas. Nesse clima de absoluta alegria o clube ia de bem a melhor a cada dia. Foi quando novos condomínios, mansões e conjuntos residenciais foram construídos na Cidade, e cada um deles mantinha uma área de lazer completa para a criançada, com seus salões de festas próprios, piscina, quadras de esportes, e outros atrativos que era já executado pelos clubes sociais e recreativos. O resultado é que os clubes começaram a entrar em decadência, os sócios começaram a se desinteressar de usar as dependências do Clube porque tinham em seus condomínios tudo que era por ele oferecido, com o conforto de não sair de casa. Sem condições mais de se manter, o Clube Jaguarema, lamentavelmente, teve que fechar suas portas, apesar das lutas pelo Imortal Dr. Sebastião Barreto de Brito, incansável lutador para manter as atividades do Clube. Buscou estímulo, fez correspondência aos sócios, buscando reanimar cada um para juntos soerguerem o Clube, sem obter resultados positivos. Assim, sem condições de manter em dia o pagamento de funcionários, as contas de fornecedores, as contas de água luz e telefone, o Clube viu-se obrigado a fechar as portas.

A presidência foi então exercida pelo Dr. Sebastião Barreto de Brito Filho, médico da nova geração que herdando do pai o entusiasmo e a inteligência que o caracterizaram, fez de tudo para evitar a falência do Clube. Visitas pessoais aos sócios, correspondências de estimulo a cada um, nada surtiu efeito. Esgotados todos os seus esforços e não resultando nenhum retorno positivo, ainda partiu para uma medida extrema, aplicando suas receitas própria, em dívidas do Clube, que também não surtiram efeitos por serem de grande monta e que aumentavam a cada mês. Infelizmente, sem frutos positivos, Dr. Sebastião convocou os sócios para decidirem o que fazer. Foi nessa oportunidade que uma junta de sócios resolveu assumir a direção do clube para um hercúleo desejo de vê-lo soerguer-se, porém, nenhum resultado positivo sobreveio. Sendo decretada a falência por dívidas trabalhistas, só restou mesmo a esperança de grandes realizações em dias futuros. Foi triste o resultado final. O Clube que outrora era um sol a iluminar a Cidade, agora era uma noite escura e tenebrosa.

2 ª parte – Sua Derrocada

Para falar sobre a derrocada do Clube, lembrei-me de colher um depoimento de algum ex-presidente que poderia nos oferecer valiosa contribuição. Consultei, então, o Dr. Sebastião Barreto de Brito Filho, médico angiologista dos mais afamados em São Luís, que era um sócio participante das atividades do Clube, quer na área social, quer na área desportiva. Fora o último presidente do Clube, no período de 2000 a 2001. Ressalto que, desde criança, ele acompanhava seus pais e irmãos ao Clube, passando a ser também frequentador assíduo, durante os áureos dias de suas programações.

Inicialmente, quis saber que lembranças lhe ficaram do Clube Jaguarema, tendo ele sinteticamente dito: “participar de partidas de futebol aos sábados; assistir às sessões de cinema às terças-feiras; e nessas ocasiões, aconteceram momentos marcantes do meu início de namoro com minha mulher Adriana. Além do que, tempos depois, utilizei as quadras de tênis com aulas de professor/orientador que eu frequentava com minha filha Jéssica".

Em seguida, perguntei das suas experiências como Presidente de um Clube que praticamente estava falido. Ele então me esclareceu que: “foi muito bom poder trabalhar nas novas instalações do Clube, construindo Churrasqueira, quadra de Futevôlei e implementação de Barris de Chope”.

Indaguei, em seguida, no seu entendimento, sobre causas que levaram o Clube à falência, tendo ele informado:

1- “primeiro o crescimento da Cidade em direção às praias e construção de condomínios de luxo com áreas de lazer completas;

2- tudo isso o Clube Jaguarema já oferecia aos seus sócios e familiares, incluindo o uso de saunas também oferecido pelo Clube”.

O Dr. Sebastião Barreto de Brilto Filho foi um grande estimulador para que os sócios mantivessem vivo o Cube, estímulos que não alcançaram seus objetivos. Então o entrevistado esclareceu-me: “A conscientização dos sócios não aconteceu devido ao desinteresse gradual e irreversível; e mesmo com os estímulos, talvez julgaram que não foram suficientes para retornar ao Clube”. Na época, o presidente Sebastião Filho fez de tudo para diminuir os problemas financeiros do Clube. Foi então que houve um acordo entre sócios e a Diretoria Executiva passou a ser composta por 3 sócios, resultando no pedido de renúncia de Sebastião Filho. Desta forma, novas investidas para sanar as dívidas do Clube, também, não obtiveram êxito. Descobri no Toggle Navigation uma publicação datada de 10.05.2007, tendo como relatora a Dra. Edvânia Kátia, a propósito das dívidas do Jaguarema, que nos dava conta de que a Justiça do Trabalho houvera solucionado a pendência do julgamento dos funcionários do Clube. A Contadoria Judicial, depois de cuidadosos cálculos, houvera definido que já se elevava a dívida, devidamente corrigida, a R$1.185.124,11, aos 45 litigantes. Essa dívida levou o Clube a leilão judicial, em julho 2006, tendo sido arrematado pela quantia somente de R$300.748,97 valor correspondente a 30,43% da dívida, tendo o Juiz julgador do feito, rateado o pagamento das ações ajuizadas entre cada executante, que assim foram beneficiados com o pagamento das suas ações apenas proporcionalmente ao valor correspondente de 30,43% do executado. No entendimento do Juiz do Feito, a solução foi pagar proporcionalmente a cada reclamante uma parte, porque os arrematantes apresentaram descaso do resultado, declarando-se a insolvência do Clube.

O exposto acima é de responsabilidade da ASCOM, Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, informa-nos o Google.

Por outro lado, confirma a jornalista e poetisa Patrícia Cunha, que o Clube Jaguarema foi vendido em Leilão Público em 2006 e arrematado pela Canopus Engenharia, publicação contida no jornal “O Imparcial”, de 10.07.2016. Portas, janelas, tijolos, telhado, vasos sanitários, torneiras, e até azulejos da piscina foram retirados, só restando, a devastação do Clube Jaguarema.

Sua bela arquitetura transformou-se em um lixeiro! Que tristeza!!! Assim, o Clube que deu aos seus sócios a vaidade de ostentar um título de proprietário, agora está transformado no que se vê.

Assim, o Clube Jaguarema, que tanta alegria deu outrora aos seus sócios, agora, através do lixeiro em que se transformou, é um ajudador da pobreza dos coletores de lixo, que vendendo o que catam, o fazem com alegria e o pouco arrecadado se transforma em alimentos para a família.

Consultei ainda o sócio Dr. Mauro Araújo, filho do Fundador do Clube Jaguarema, assíduo frequentador desde criança do mesmo, que nos acrescentou a este trabalho fatos interessantes como os que são narrados a seguir. O Engenheiro construtor, Dr. José Ribamar Araújo, seu tio, aliou-se ao Dr. Orlando Araújo seu irmão, e foi, como engenheiro, o construtor do Clube. A essa dupla de sonhadores, juntou-se o Dr. Romeu Rosendo de Souza, que foi o arquiteto do prédio.

Ficaram os fatos pitorescos

Ao ser indagado sobre algum fato pitoresco que poderia ter ocorrido no Clube, narrou o Dr. Mauro Araújo o que segue: um certo político, depois de tomar várias doses de bebidas alcoólicas, entendeu que era um grande cantor de músicas italianas; e assim, barítono como ele se autodenominava, iria cantar pelado como nascera. Atirou-se na piscina, só de cueca e dava sinais de querer retirar essa peça íntima, para que todos o conhecessem como cantor. Ante sua linda voz nem olhariam seu traje. Os amigos tentaram dissuadi-lo dessa proeza infeliz, sem sucesso e de tudo fizeram, para evitar que ele assim agisse. Então, foi chamado o Dr. Orlando Araújo, Diretor do Clube, que zelava pelo bom nome da Instituição. Ele, por sua vez, chamou um Segurança, avantajado fisicamente, que pegou o pseudo cantor embriagado e o colocou para fora. A rigidez de respeito ao Clube Jaguarema e aos associados, mais uma vez foi mantida e o registro passou para sua história Como se tratava de um político muito conhecido, a imprensa logo tomou a iniciativa de não o poupar nas críticas devidas ao mau comportamento.

PRÓLOGO

Enfim, valem ressaltar dois depoimentos emocionantes. “No ano em que completou seu Jubileu de Ouro, ou seja, seus 50 anos, o Jaguarema deixou de existir. Desse Clube que reunia toda a sociedade maranhense, agora, só nos restam boas recordações dos momentos felizes que ali passamos” . disse-me o Dr. Mauro Araújo,

Ao final, deixo aqui meu agradecimento, também, ao Dr. Sebastião Barreto de Brito Filho, último presidente eleito do Clube Jaguarema, e sua mensagem emocionante, no momento em que todas as ações foram tomadas, a fim de evitar a falência do Clube: “uma parte de mim permaneceu lá e dói no coração quando penso nisso”

A ESMP/MA, em parceria com o Sampaio Corrêa Futebol Clube, realizará a 17ª ESMP LITERÁRIA "100 anos do Sampaio Corrêa".

��️17 de março de 2023

�� 10h - Presencial (Auditório do Centro Cultural e Administrativo do MPMA)

�� Inscrições: https://esmp.mpma.mp.br/enrol/index.php?id=448

SAMPAIO CORRÊA, 100 ANOS DE HISTÓRIA E TRADIÇÃO!

Surgido em 25 de março de 1923, após a chegada do hidroavião Sampaio Corrêa II em 1922, entre as camadas pobres da sociedade ludovicense, idealizado por peladeiros, pescadores e carvoeiros da Madredeus, o tricolor de São Pantaleão, após 2 anos de amadorismo, desafiou o, então imbatível, Luso Brasileiro, clube da aristocracia.

A vitória por 1x0 foi o ponta pé inicial para sua briosa trajetória até os dias atuais. Sua camisa encarnada, verde e amarela resplandece no sol dos gramados, refletindo o sonho de Almir Vasconcelos e Gervásio Sapateiro...

Parabéns, Bolívia Querida!

Foto: Sampaio Corrêa perfilado na década de 1930 no extinto estádio da Rua do Passeio, de propriedade do Luso Brasileiro.

NAVEGANDO COM

JORGE OLIMPIO BENTO

"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".

A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido.

Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.

CARTA AOS PRIMEIROS PROFESSORES

Caros pais e avós:

Sei que desejais a melhor educação possível para os vossos filhos e netos. Naturalmente, não sois imunes ao tom do discurso em alta: quereis que eles obtenham as mais altas classificações e competências. Poderão assim escolher um curso promissor de avultadas remunerações na vida profissional. Nada tenho a opor à vossa aspiração. Mas creio que vós também não recusais ler e ouvir algumas recomendações.

Transmiti-lhes a noção de que ser bem educado e sucedido implica o bom trato dos outros, sentar ao lado deles quando estão sozinhos, oferecer-lhes ajuda e solidariedade nas horas de dificuldade, encorajá-los nos momentos de angústia e tentação de desistir, colocar-se no lugar deles para compreender os seus estados de alma. Sim, dizei-lhes que os outros não são adversários com os quais é forçoso competir arduamente, mas antes companheiros da aventura existencial com os quais é curial cooperar e compartilhar, para, em conjunto, imprimir uma pegada do bem no trânsito terreno. Se eles já andarem na Universidade, sugeri-lhes que procurem familiarizar-se com a visão axiológica do mundo de Kant. Alertai-os para não se deixarem apanhar pela rede de falsários que, subrepticiamente, reduzem a sociedade a dois grupos: o dos predadores e o das presas. Por favor, falai destas coisas com o coração!

SERÁ ACEITÁVEL?

Será aceitável trabalhar a tempo inteiro e não auferir um salário suficiente para ter uma vida decente, com direito ao pão, à saúde, à habitação e educação?

Será aceitável que um professor ande, anos a fio, de Anás para Caifás, com a família dividida, e não consiga a devida efetivação? Será isto benéfico para a escola?

Será aceitável a resposta – ‘ninguém te manda ter filhos!’ – dada, muitas vezes, a alguém que afirma não ganhar o necessário para sustentar e educar a prole?

Será aceitável que um regime se diga democrático e promova a extensão da pobreza à maioria e a acumulação da riqueza por uma minoria? Será obrigatório aceitar o sistema vigente como uma vaca sagrada, assente em dogmas incontestáveis e inamovíveis?

Será aceitável que os órgãos mediáticos sejam a caixa-de-ressonância dos interesses das oligarquias e uma fábrica da opinião desfavorável aos prejudicados e humilhados?

Será aceitável que pessoas dotadas de instrução superior pactuem com tanta aberração e degradação civilizacional? Cumprirão a missão as escolas e universidades que servem para propagar a conformidade a tão obsceno padrão de injustiça e desumanidade?

Será aceitável que te consideres cidadão e cales e engulas as indignidades da situação?

NA HORA DO CREPÚSCULO

Sentado na ocidental praia lusitana, onde a luz da Europa se afoga no começo do mar universal, tento, em vão, aliviar-me das notícias falsificadoras da podre realidade. Sinto dentro de mim a inquietude de Fernando Pessoa, perante o estado de uma civilização que deixou de o ser para dar rédea solta ao cultivo da barbárie latente em nós. De braços abertos ao mundo e fitando o infinito, proclamo em voz alta, à terra e ao céu: Ó senhores da guerra e da predação, do mercado e do esbulho, não me representais; sois estrume do passado, sem qualquer préstimo para uma nova Humanidade!

GERONTICÍDIO: MISERÁVEIS FDPS!

Têm da vida dos outros, sobretudo dos idosos e frágeis, uma visão sacrificial e de austeridade. Sentem-se tão à vontade que já não dissimulam as diabólicas intenções com palavras envernizadas. As depravadas criaturas passeiam à vontade no mundo; e

também estão entre nós, ávidas umas de voltar ao poder, outras de lá chegar. Compraram o deus da justiça e a voz da indignação dos cidadãos.

EUROPA: PERDIDA NA FLORESTA DE INTERROGAÇÕES

Como queres ser farol do mundo, se reeditas a história de frequentes perdas da razão e de quedas no abismo da absurdidade e autodestruição? Quem te salva de ti mesma, da voracidade autofágica? Quem te concede a remissão dos pecados e livra das cobras que emergem nos ninhos das sombras? Qual é a tua cara verdadeira: a larga de outrora ou a afiada de agora? Quem ainda confia nela? Abres as portas aos milhões de pessoas evadidas da guerra na Ucrânia e fechas as mesmas, de consciência impávida e serena, aos milhares que se afogam no Mediterrâneo, fugindo de países de cuja desestabilização és corresponsável e até autora. Que nome se dá a esta discriminação? Se não partilhares a visão multipolar do mundo, deixarás de ser vista pelos olhos do respeito. Se persistires com o discurso económico, assente numa gramática da acumulação do capital pelos poderosos e de exploração dos frágeis, deitarás fora o teu mais valioso património: o dos ideais, princípios e valores humanistas. Quo vadis?! Sentes-te bem na hibernação?

JOGAR À BOLA

As crianças precisam de coisas simples, como brincar e jogar à bola. Uma bola não é um mero artefacto de couro, porquanto faz e tinge os humanos de humanidade. As crianças precisam de uma bola sagrada, carregada de bênçãos e do quanto lhes queremos bem. De uma bola feita dos afagos que amenizam o gelo e a secura da indiferença, da lonjura e distância e transmitem a proximidade e o calor doce dos afetos. De uma bola que não seja objeto de adulto astuto, calculista, interesseiro e cinzento, mas que rasgue e ilumine a escuridão dos dias e das noites com o clarão de um luar de prata.

A bola põe nos pés e nas mãos os pincéis que pintam as telas onde se antecipam as flores e corolas da cidadania alada. Ela é portadora do que ficou da infância: a inocência e ingenuidade, o altruísmo e solidariedade, a desmedida do sonho e da generosidade. Por via disso, mete golos na baliza da arrogância e desesperança, traz de volta o júbilo nas palavras e ações e restitui a fé nos filhos do Homem. A bola edifica no coração o formato da Terra e os sinais de que ninguém pode ser feliz e salvar-se sozinho. Redonda e sem arestas, configura a fraternidade universal.

Nenhuma criança precisa de sofrer e chorar. Todas necessitam de pão, roupa, calçado e de um teto para se alimentar, aconchegar e albergar. De uma cama quente e suave para se deitar e dormir. De uma bola para fintar a errância e criar o porvir. De um pretexto e razão para sorrir e florir.

DO ESTADO DA JUSTIÇA

Desde Sólon (638-558 a.C.), estadista e poeta grego, até ao presente nada mudou no tocante à administração da justiça: “As leis são como as teias de aranha que apanham os pequenos insetos e são rasgadas pelos grandes.” Por isso, os figurões proeminentes continuam a violá-las e a exibir-se na cidade, montados em cavalos luzidios.

É falso este mundo ‘democrático’ onde o ambiente judicial se assemelha a um jogo, com regras mutáveis e interpretáveis ao sabor das circunstâncias e de quem nelas mais pesa. Se tens alguma pendência em tribunal e estás carregado de razão, mesmo assim precisas de muita sorte; o desfecho depende do juiz que te calhar na rifa.

DA SOLIDARIEDADE COM OS PROFESSORES

Não, não venho proferir uma elegia. Sou realista: os professores não operam milagres, embora muitos esgotem o possível. Laboram e lançam a semente da esperança no terreno da incerteza, sem a garantia de que a sementeira alcance o propósito almejado. Ou seja, os semeadores não decidem inteiramente o decurso e o resultado do cultivo,

mas são um fator importante da qualidade da colheita. Para tanto não bastam a paixão e o sentido de missão; carecem de condições propícias ao desempenho do mister. Entre elas contam-se a valorização e a estabilidade da carreira. Ademais, a pedra relacional constitui o alicerce do ensino e da comunidade escolar. Ora, quando a moldura profissional é feita com tábuas de nomadismo e precariedade, não é possível criar relações sadias e frutuosas. O atual quadro circunstancial não concede aos professores tempo, ânimo e oportunidades para cuidar da melhoria da sua formação, competência e personalidade, para integrar grupos consistentes e produtivos, partilhar experiências e ideias, desenvolver projetos renovadores da instituição educativa. Não é desta feição que ela corresponde às exigências do nosso tempo. Estou, pois, solidário com eles. É civicamente inaceitável e leva a escola para mau fim o descaso de que são alvo. Todavia, atrevo-me a fazer um pedido: não encarem o Estado como inimigo, nem se vejam como grupo 'especial', fechado em torno de si e à margem de quantos lutam pela dignidade que lhes é devida!

DA SOLIDARIEDADE COM OS PROFESSORES

Não, não venho proferir uma elegia. Sou realista: os professores não operam milagres, embora muitos esgotem o possível. Laboram e lançam a semente da esperança no terreno da incerteza, sem a garantia de que a sementeira alcance o propósito almejado. Ou seja, os semeadores não decidem inteiramente o decurso e o resultado do cultivo, mas são um fator importante da qualidade da colheita. Para tanto não bastam a paixão e o sentido de missão; carecem de condições propícias ao desempenho do mister. Entre elas contam-se a valorização e a estabilidade da carreira. Ademais, a pedra relacional constitui o alicerce do ensino e da comunidade escolar. Ora, quando a moldura profissional é feita com tábuas de nomadismo e precariedade, não é possível criar relações sadias e frutuosas. O atual quadro circunstancial não concede aos professores tempo, ânimo e oportunidades para cuidar da melhoria da sua formação, competência e personalidade, para integrar grupos consistentes e produtivos, partilhar experiências e ideias, desenvolver projetos renovadores da instituição educativa. Não é desta feição que ela corresponde às exigências do nosso tempo. Estou, pois, solidário com eles. É civicamente inaceitável e leva a escola para mau fim o descaso de que são alvo. Todavia, atrevo-me a fazer um pedido: não encarem o Estado como inimigo, nem se vejam como grupo 'especial', fechado em torno de si e à margem de quantos lutam pela dignidade que lhes é devida!

NO DIA DA MULHER

Hoje é um dia especial. Não se trata somente de uma formalidade inscrita no calendário das obrigações cívicas. Cumpre-nos reconhecer e exaltar a criatura inaugural. A mulher é o protagonista e garante confiável da Ética do Cuidado que zela pelo mundo, por todos e cada um de nós. Quem iguala as mulheres no magistério do amor e carinho, do desvelo e da ternura infinita?! Vejo e sinto assim quando me lembro da minha mãe. E também confirmo isso diariamente no benefício que recebo da esposa, da filha e da neta. Sem olvidar as atenções vindas de perto e de longe, das irmãs e amigas. A mulher configura a Professora da Escola Primária, onde aprendemos o que é essencial à vida e qualifica a nossa existência.

A GUERRA NÃO É UM JOGO!

A generalidade dos órgãos de comunicação social e dos analistas encara a guerra na Ucrânia de modo igual ao de muitos espectadores do futebol. Torce por um contendor e farta-se de insultar o adversário. Não vê diferenças entre o mundo da bola e a guerra. Quando um jogo de futebol termina, os jogadores, juízes, técnicos, dirigentes e adeptos, independentemente do resultado (vitória, derrota ou empate), vão para casa; o estádio permanece de pé e a competição prossegue no fim-de-semana próximo. Na guerra não é assim. Mesmo que se atribua o triunfo a uns e o fracasso a outros, todos perdem. Os

campos de batalha enchem-se diariamente de cadáveres que jamais regressarão à vida. Isso parece não importar; a maioria dos jornalistas e comentadores continua a relatar a tragédia, como se fosse um espetáculo, indiferente aos inúmeros mortos que partem e aos milhões de vivos que choram e sofrem. Quão insano é criar um labirinto, sem ter o fio para sair dele!

JOGAR E BRINCAR

Constitui o cenário mágico onde todas as gerações se encontram, onde todas as idades convivem, partilham e renovam a alegria e a vontade de viver. É também o princípio existencial e a categoria antropológica onde todas as culturas convergem. Um fenómeno universal e supratemporal, polissémico e polimórfico, de extensão da imaginação até ao infinito e de fruição gratuita do ócio. Um arquivo de memórias e de pontes entre o passado e o presente. Nesta era tão soturna e trágica joguemos e brinquemos, contra o pasmo, o tédio e o negócio de existir sempre no fio da navalha!

LIBERDADE GENEROSA E ÚNICA

Não há outra que a iguale nas conjunturas de apertos e dificuldades. É por isso que Eduardo Galeano a enaltece e lhe presta justiça:

"A liberdade de mercado permite que tu aceites os preços que te são impostos."

Que liberalidade ímpar!

Ela permite-nos ainda outra coisa extraordinária: salvar bancos e ser parvo. Quando há lucros, são para os acionistas; quando algo corre mal, somos elevados à exaltante categoria de salvadores.

Gaudeamus igitur!

ESCURIDÃO E GUERRA

Nietzsche alertou: se olharmos durante tempo excessivo para a escuridão, ela passa a olhar-nos, acaba por entrar em nós e moldar-nos ao seu jeito. Sucede o mesmo com a guerra. Sabemos isso e temos noção das consequências. Porém não conseguimos despregar os olhos dela; os jornais, as televisões, as intervenções públicas dos dirigentes políticos e os efeitos gravosas do quotidiano não consentem que desviemos da tragédia a nossa atenção. Já estamos contaminados por ela; isto nota-se nas palavras que dizemos, na máscara façanhuda que pomos no rosto, nos sorrisos que nos faltam, na afabilidade que se ausenta, na desconfiança e crispação que se instalam. Sentimos as bombas de fragmentação a cair e percebemos que muitas outras cairão, sem saber bem donde vêm e para onde nos obrigam a fugir. Ao cabo e ao resto, fugimos de quem devíamos ser. Vamos a caminho de uma pessoa pior, por mais competentes que sejamos na arte do disfarce.

APRENDIZAGENS TARDIAS

A idade ensina coisas essenciais. Com o passar dos anos aprendemos que o "viver é um rasgar-se e remendar-se", como disse Guimarães Rosa. Percebemos que a dignidade não se perde, antes se ganha, quando caímos e nos levantamos com elegância e determinação. E constatamos, sem desilusão e acrimónia, que há muita gente à nossa volta nos dias soalheiros e pouca nos dias chuvosos e escuros. A última é a que devemos estimar; hoje saúdo-a de braços erguidos ao céu.

EM CAMPO MAIOR

Dobram os sinos e ressoa o cante dolente na planície alentejana. Os homens de idade têm a cabeça descoberta e o chapéu na mão, em sinal de respeito. As mulheres pararam a monda das ervas daninhas e entregam-se ao recolhimento e à prece. Calaram-se os chilreios dos pássaros. As searas e as papoilas no meio delas ondulam e reclinam-se em jeito de despedida. Os rebentos das vinhas choram, já com incontida saudade do criador do milagre da multiplicação e partilha. O filho e pai da terra campomaiorense desce hoje à sepultura. Esta não tem epitáfio, mas ele deixou-nos um lema para afixar nos olhos e na consciência, extraído dos ensinamentos que praticou ao longo da sua vida: “Onde e quando a Humanidade definhar, esforçai-vos por agir como Seres Humanos, cuidadores, cúmplices e fraternos uns dos outros.” No céu brilha o sol; logo à noite, a lua e as estrelas darão um concerto de boas-vindas.

APRENDIZAGENS TARDIAS

A idade ensina coisas essenciais. Com o passar dos anos aprendemos que o "viver é um rasgar-se e remendar-se", como disse Guimarães Rosa. Percebemos que a dignidade não se perde, antes se ganha, quando tropeçamos em nós mesmos e na traição, caímos com fragor e nos levantamos com elegância e determinação. E constatamos, sem desilusão e acrimónia, que há muita gente à nossa volta nos dias soalheiros e pouca nos chuvosos e escuros. A última é a que devemos estimar; hoje saúdo-a de braços erguidos ao céu.

EXCLUSÃO DOS JOGOS OLÍMPICOS

Há um problema grave no panorama olímpico, que não se resolve com o passar dos dias. Exige clarificação urgente, sopesando bem os riscos assumidos.

A invocação da invasão da Ucrânia, para vedar aos atletas russos e bielorussos as portas dos Jogos de Paris, encontra acolhimento e aplauso nos meandros políticos ocidentais; todavia, não tem respaldo na Carta Olímpica. Para seguir por aí, é preciso introduzir na Carta uma nova cláusula, com teor semelhante a este: “A qualquer país, causador de um conflito militar, fica interdita a participação em competições internacionais.” Mas não fechemos os olhos e a razão às consequências! Se o COI der este passo, deixa de ser organização desportiva e torna-se organismo político. Mais, não se esqueça que há uma vintena de confrontos armados, atualmente ativos no mundo. A penalização exclusiva da guerra na Ucrânia leva para mau caminho o Movimento Olímpico; este é universal e não apenas europeu.

COLUNA DO PRIMO

Por Prof. Ozinil Martins de Souza Escola Superior de Cerveja e Malte e Faculdade Épica Brusque, Santa Catarina, Brasil Profissional de experiências diferentes e com vivência profunda nas áreas de Gestão de Pessoas e Educação. Movido a desafios e resultados tenho trabalhado em empresas que me ofereceram as condições para que a motivação me levasse a superar limites. Durante período de 7 anos trabalhei como consultor de empresas onde adquiri vivência em ramos diferentes de negócio, do comércio ao industrial. Em 2003 comecei a trabalhar como professor universitário vindo a exercer cargos de gestão como diretor de faculdade, próreitor de ensino presencial e reitor do Grupo Uniasselvi. Atualmente o desafio está no cargo que ocupo como Secretário de Educação de Indaial. Também executei trabalho em Cuba, onde atuei na implantação da área de Gestão de Pessoas na fábrica Brascuba Cigarrillos, subsidiária da Souza Cruz.

Coluna Ozinil Martins |

Quem oprime quem?

“Hora de deixar o bom senso prevalecer”

Corria os anos 50/60 do século passado; a cidade: Curitiba. O bairro era chamado de Colônia Argelina (motivo óbvio) mas, depois passou a chamar-se Vila América em função dos países que emprestavam seus nomes às ruas.

A adolescência da época era, absolutamente, livre de amarras. Depois das aulas e de fazer os deveres de casa a liberdade de ir e vir era praticada por todos os jovens. O campinho de futebol na esquina das ruas México e Canadá era o principal centro de encontro. Ali a garotada se reunia para jogar futebol e planejar as outras ações que preencheriam o dia até o sol se pôr; algumas ações corriqueiras outras desafiadoras. Ali se encontravam os bens resolvidos economicamente (ricos não existiam) e os que viviam, com dignidade, com poucos recursos, os brancos, amarelos e negros, os que estudavam em escolas privadas e os das escolas públicas, os gordos e os magros; não havia discriminação com qualquer que fossem as diferenças e, quando surgiam, eram resolvidas no diálogo e, vez por outra, havia brigas entre os diferentes, que logo após, estavam unidos pelos mesmos objetivos e sem resquícios de rancor. Os banhos nos rios da região, o apoderar-se de frutas em chácaras da região, as traquinagens feitas, independente das sentinelas, nos fundos do Quartel do 20º RI (o stand de tiro, feito em uma baixada, acumulava água que se transformava em local propício para os banhos nos dias mais quentes). Assim cresciam os jovens aprendendo a respeitar as diferenças individuais e vivendo a vida na plenitude. Respirava-se vida! Claro que as gozações existiam e piadas eram feitas, principalmente, com os “polacos” do grupo e, consideravam-se “polacos” todos os “branquelos” da turma. As risadas eram a consequência e o troco era sistemático; ninguém se livrava da lei do retorno! O humor negro também acontecia com as piadas consideradas de mau gosto. Agora, importante salientar aos moralistas de plantão, “que atire a primeira pedra quem nunca contou uma piada que hoje é considerada agressiva do ponto de vista social ou teve algum tipo de preconceito exteriorizado ou não?” Para isto basta assistir aos programas Escolinha do Professor Raimundo; Chico Anísio e Costinha, hoje, seriam cancelados!

Aí surge nos Estados Unidos o malfadado “politicamente correto” com o intuito básico de refazer o mundo e mudar a história. Estátuas foram jogadas ao chão e em rios, escritores foram “cancelados” por uma minoria raivosa que os culpam por registrarem, apenas e, somente, o que foi a vivência de um período da humanidade. O escritor infantil, Road Dahl, nas novas edições de suas obras na Inglaterra, teve a supressão de palavras como gordo, feio e feminina para, assim, se adequar ao público atual. Sim, a escravidão existiu, as guerras mundiais aconteceram, sim existe preconceito por este mundo afora e a fome é, talvez, o maior preconceito mas, negar e abstrair da história sua existência parece-me uma rematada estupidez.

Este conceito espalhou-se rapidamente e as minorias, que sempre existiram, resolveram transformar o mundo a partir da sua visão esquecendo que há vozes discordantes e que merecem ser ouvidas e que formam a maioria; afinal é do contraditório que surgem as soluções criativas que permitiram a humanidade, bem ou mal, chegar até aqui. Quando vejo o questionamento feito a Monteiro Lobato por pessoas que nunca leram um livro sequer, penso que Stanislaw Ponte Preta estava corretíssimo quando criou o Festival de Besteiras que Assola o País; permito-me acrescentar: o mundo! Quanta estupidez.

Recentemente, pesquisa divulgada pelo IBGE, aponta que dos pesquisados 95% identificam-se como heterossexuais. Nem por isto há de se execrar os que se identificam de forma diferente, porém a minoria não pode querer impor o seu “modus vivendi” à imensa maioria. Hora de deixar o bom senso prevalecer e seria bom começar respeitando as individualidades que caracterizam a cada um de nós.

QUANDO O CINISMO SE TRANSFORMA EM MODELO DE VIDA.

Mais de duas semanas de carnaval em várias cidades tupiniquins com todos os excessos permitidos e os órgãos governamentais em silêncio absoluto.

Passada as festas momescas e a Anvisa diz que as máscaras contra o contágio para a Covid não são mais necessárias nos voos em território brasileiro;

Na mesma toada a prefeitura de São Paulo aboliu a obrigatoriedade do uso no transporte coletivo.

Em breve, em função da crise econômica que se desenha e, como cortina de fumaça, virá nova campanha de vacinação com as ameaças de sempre e a lógica será a abolição do uso de máscaras. Cinismo pouco é bobagem!!! O Stanislaw Ponte Preta, se vivo estivesse, teria farta matéria para o seu Festival de Besteiras que Assola o País.

"O Brasil, filho de pais inferiores, mal-educados, destituído desses caracteres fortíssimos que imprimem, a talho de buril, um cunho inconfundível em certos indivíduos, como acontece com o alemão, com o inglês, cresceu tristemente, sempre enflanelado porque sempre constipado, a engolir mezinhas e panaceias, e afinal de contas, dando como resultado um tipo imprestável, incapaz de continuar a se desenvolver sem o concurso vivificador do sangue dalguma raça original - desses que possuem caracteres inconfundíveis.

Quis ombrear a sua civilização com a do Velho Mundo , sem se lembrar que a civilização é uma para cada povo assim como a fisionomia é uma para cada indivíduo e, é a resultante dum lento acúmulo de sedimentos seculares."

Este texto foi escrito por Monteiro Lobato sob o pseudônimo de Guy D' Hã em 30 de julho de 1903.

Minha observação: de lá para cá o problema, pelo aumento da população e pela desqualificação provocada pelo frágil sistema de educação, só se agravou ao ponto de termos um governo comandado pela grupo que tanto mal já fez ao país.

Esperar o que? Nada!

Como é fácil fazer demagogia com pessoas que desconhecem o tema ou que querem ser enganadas.

Ontem o Presidente Lula assinou e encaminhou ao Congresso documento que estabelece que salários entre homens e mulheres devem ser iguais, quando o trabalho for executado com a mesma competência.

Mas, na CLT - Consolidação da Legislação do Trabalho - já não existe artigo que estabelece que: salários devem ser iguais quando os cargos tiverem a mesma denominação, forem realizados no mesmo local e com a mesma competência?

Se não estou enganado isto é o chamado paradigma e em todos os lugares que trabalhei era respeitado e a defesa, nos casos de processo trabalhista, sempre foi o plano de cargos e salários e o respeito aos 2 anos de interregno que caracterizam o paradigma.

O que não se faz para enganar quem gosta de ser enganado ou de fazer média com o povão.

Se tivessem o mesmo zelo com a Educação não seriam necessárias leis para garantir o que a competência faria acontecer!

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REPÚDIO A XENOFOBIA.

Na sessão ordinária desta terça-feira, 07, minha principal fala foi a moção de repúdio ao Vereador do município de Caxias do Sul Sr. Sandro Fantinel. Esse cidadão usou a tribuna para macular com grave desrespeito a imagem de pessoas trabalhadoras vindas do Estado da Bahia.

Xenofobia é crime de racismo definido pelo STJ previsto na Lei Nº 9.459/97 e enquadra aqueles que possam vir a praticar, induzir, incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Brusque com mais 140 mil habitantes e mais de 60% de sua população é nascida em outras cidades e regiões, diante deste ponto de vista, não podemos ficar com essa situação “de nascido lá, do nascido cá”, TODOS SOMOS BRASILEIROS.

Já me manifestei aqui na Tribuna e nas redes sociais, por diversas vezes e estou irritado com esse assunto novamente em pauta.

Defendo respeito e dignidade das pessoas, cada um com sua cultura e devemos proteger esta diversidade. Sou frequentador do nordeste, tenho admiração e muito respeito pelo povo baiano e digo mais, o que seriam das empresas brusquenses sem esta mão de obra, que estão em diversos setores da nossa economia. São mais de 15 mil pessoas advindas do nordeste, que fazem girar o fator econômico em Brusque.

Agora jogar todos na vala comum,,, porque uma pessoa num dia ruim, não conseguiu por algum motivo cumprir com sua função, isso acontece com todos nós ou não é verdade, meu total respeito pelo cidadão brasileiro independente de sua cor, de sua raça, da região de onde veio, seja nordestino ou de qualquer outra parte do nosso grandioso país.

Parabéns a Câmara de Caxias do Sul que votou por unanimidade pela abertura de processo de cassação do mandato do vereador, e espero que a justiça seja feita e que sirva de exemplo para acontecimentos que por ventura aconteçam.

Desejo registrar ainda, também minha indignação a situação análoga a escravidão de 207 pessoas, resgatadas pela Polícia federal e pelo Ministério do Trabalho, porque se encontravam na colheita da uva de empresas vinícolas do Rio Grande do Sul.

Segundo Heráclito, filósofo grego, “ninguém se banha duas vezes nas mesmas águas do rio!” Com esta frase Heráclito nos propõe o entendimento de que a água corrente nunca será a mesma e, tal qual a mudança estará, permanentemente, em movimento.

Resistir à mudança tem sido um padrão constante na história da humanidade que o faz pelo não reconhecimento de sua existência, pelo comodismo e pela ignorância. Independente das consequências é mais fácil resistir do que aceitar as mudanças; só que elas são inevitáveis e não pedem licença à humanidade para cumprir seu propósito.

De épocas em épocas a humanidade passa por mudanças significativas que alteram sua dinâmica de funcionamento. Hoje, vivemos um destes períodos! Aceitar ou resistir? Como conviver com o crescimento inevitável da Inteligência Artificial? Com a automação? Com a robotização? Como entender que o que acreditamos, por anos e anos, está perdendo seu significado? Há pouco tempo o Uber surgiu e, ao mesmo tempo, que interferiu no serviço oferecido pelos táxis, permitiu que milhares de trabalhadores obtivessem seu sustento enquanto desempregados estavam. Pois, agora, o Uber oferece seu serviço com carros autônomos onde a necessidade do motorista deixa de existir (isto já está acontecendo nos EUA). A rapidez da mudança assusta e cria dúvidas nos jovens sobre que caminho seguir em busca da criação de suas histórias de vida.

Ainda ontem, enquanto caminhava, passei pelo “campus” de uma Universidade e vi um grupo de jovens com camisetas do curso de Biblioteconomia. Pensei cá com meus botões “será que estes jovens sabem o que estão fazendo?” Provavelmente as funções exercidas pelos bibliotecários, em algum momento próximo, serão substituídas pela Inteligência Artificial. Isto vale para tantos cursos que hoje são ofertados pelas Universidades, que parecem não perceber o futuro sendo construído de uma forma totalmente diferente da que, até então, era possível ser imaginado.

A revolta, omissão, o faz de conta de muitos jovens em relação à vida está ligada, também, a insegurança em relação ao futuro. Haverá trabalho? Será para todos? Como será a organização da sociedade? Qual sistema de seguridade será construído para suportar o envelhecimento das populações?

Há alguns anos os jovens olhavam para frente e conseguiam divisar um futuro. Enxergavam que através dos estudos poderiam ascender social e profissionalmente, construindo sua história e legando à humanidade um exemplo de vida bem construída.

Hoje…

Enquanto nosso sistema de ensino continuar formando jovens para a sociedade industrial, continuaremos desperdiçando talentos e gerando frustações tão comuns nos tempos que vivemos. Heráclito estava mais certo do que nunca quando nos aconselhou a “esperar o inesperado”, pois o inesperado acontece a cada dia!

Foto:Freepik

O ESPÍRITO DA ÉPOCA!

"Hoje, vivemos uma intensa revolução nos costumes que nos trouxeram até aqui"

“Direi então, que não sou, nem nunca fui, a favor da igualdade social e política entre as raças branca e negra; que não sou, nem nunca fui, a favor de tornar os negros eleitores ou jurados, nem de qualificá-los a ocupar cargos públicos, nem de casá-los com brancos; e direi, além disso, que existe uma diferença física entre as raças branca e negra que, acredito, para sempre impedirá as duas raças de viver juntas em termos de igualdade social e política. E, como elas não podem viver assim, enquanto permanecerem juntas é preciso haver uma posição de superioridade e inferioridade e eu, assim como qualquer outro homem, sou favorável a que a posição de superioridade seja designada à raça branca.”

A frase acima, de conotação extremamente preconceituosa foi proferida em um debate entre Stephen A. Douglas e Abraham Lincoln em 1858. O autor da frase foi o mesmo homem, Abraham Lincoln, que levou os Estados Unidos da América à Guerra da Secessão com o fito de acabar com a escravidão no país americano. A Guerra da Secessão quase levou à separação do Estado americano entre norte e sul e o garantidor de que o país fosse mantido em sua integridade foi o mesmo homem autor da abominável frase. O povo alemão tem uma expressão “Zeitgeist” que pode ser traduzida como “Espírito da Época”. A história da humanidade não começou nos últimos 50 anos; ela existe desde que o primeiro ser humano se descobriu como gente. De lá para cá a humanidade passou por momentos felizes e infelizes; o importante é reconhecer que eles existiram e não tentar apagar ou reescrever aquilo que não está de acordo com “minhas” verdades atuais. O voto feminino foi permitido às mulheres, na Nova Zelândia, em 1893 e, no Kuwait em 2006; na Austrália em 1902 e no Brasil em 1932. Tempos diferentes e fruto da evolução cultural e social dos países.

Hoje, vivemos uma intensa revolução nos costumes que nos trouxeram até aqui; tudo é questionado, desde a constituição das famílias, a penalização de crimes, a liberdade de expressão e a sexualidade. Alguns questionamentos frutos da evolução, outros da involução.

Nunca as idiossincrasias estiveram tão na moda e, mesmo para quem nunca ouviu a palavra, faz uso de seu sentido com a maior autoridade. Tempos que transformam corpos em painéis publicitários, vendendo grifes sem nada receber em troca (a não ser os influenciadores), corpos tatuados em busca de um destaque e de afirmar, eu estou aqui e sou diferente; rostos transformados em exposição de argolas, pinos, pingentes e outros que tais. Nada contra a afirmação da individualidade, afinal lutamos por ela desde sempre e, cada um deve fazer aquilo que o faz sentir-se melhor.

Eu gosto de usar camisetas e calças jeans de preferência bem usadas, pois são confortáveis, já se adaptaram ao corpo (não brigam contra ele, nem apertam), não exigem grandes cuidados, não precisam ser passadas e, são personalíssimas.

Assim é o mundo: cada um cada um e, desde que não me forcem a nada e, respeitem o que penso, uso e faço – vivo e deixo viver! A receita parece boa!

*A frase atribuída a Abraham Lincoln foi referenciada no livro Deus – um delírio de Richard Dawkins.

NÚMEROS PUBLICADOS:

VOLUME 83 – MARÇO 2023

VOLUME 82 – FEVEREIRO 2023

REVISTA DO LEO 82 - FEVEREIRO DE 2023 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 81 – JANEIRO 2023

REVISTA DO LÉO 81 - JANEIRO 2023 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 80 - DEZEMBRO 2022

REVISTA DO LÉO 80 - DEZEMBRO DE 2022 por Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 79 - NOVEMBRO 2022

REVISTA DO LÉO 79 - NOVEMBRO 2022 por Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 78 - OUTUBRO 2022

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VOLUME 77 – SETEMBRO 2022

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Volume 76 – agosto 2022

REVISTA DO LÉO - Revista Lazeirenta - 76 - agosto 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 75 – JULHO 2022

REVISTA DO LÉO 75 - JULHO 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 74 – JUNHO 2002

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VOLUME 73 – MAIO 2022

REVISTA DO LÉO 73 - ABRIL 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 72 – ABRIL 2022 REVISTA DO LÉO 72 - ABRIL 2022 - Revista Lazeirenta by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

MRANHAY – REVISTA LAZEIRENTA – NÚMEROS PUBLICADOS

VOLUME 71 – MARÇO 2022

MARANHAY - Revista lazeirenta 71, MARÇO 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 70 – FEVEREIRO 2022

MARANHAY - Revista Lazeirenta 70 - FEVEREIRO 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 69 – JANEIRO 2022

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VOLUME 68 – DEZEMBRO 2021

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VOLUME 67 – NOVEMBRO 2021

MARANHAY 67 - NOVEMBRO DE 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

VOLUME 66 – OUTUBRO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta 66, OUTUBRO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 65 – SETEMBRO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta - 65: SETEMBRO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 64 – AGOSTO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta - 64 - AGOSTO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 63 – JULHO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta - 63: JULHO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 62 – JUNHO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta - 62 - JUNHO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 61 – MAIO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta 61 - MAIO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 60 – ABRIL DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta (Revista do Léo) 60 - ABRIL 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 59 – ABRIL DE 2021

MARANHAY : Revista Lazeirenta (Revista do Léo) 55, abril 2021 - Especial: ANTOLOGIA - ALHURES by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 58 – MARÇO DE 2021

MARANHAY 58 - ANTOLOGIA: OS ATENIENSES, março 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 57 – MARÇO DE 2021

MARANHAY 57 - MARÇO 2021: EDIÇÃO ESPECIAL - OS ATENIENSES, VOL. III by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 56 – MARÇO DE 2021

MARANHAY - (Revista do Léo ) - 56 - março 2021 - EDUÇÃO ESPECIAL: ANTOLOGIA - MULHERES DE ATENAS by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 55 – MARÇO DE 2021

MARANHAY - Revista Lazeirenta (Revista do Léo) 55, março 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 54 – FEVEREIRO DE 2021

MARANHAY (Revista do Léo) 54 - FEVEREIRO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - issuu

VOLUME 53 – JANEIRO 2021

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VOLUME 52 –DEZEMBRO – 2020

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VOLUME 51 –NOVEMBRO – 2020

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VOLUME 50 – OUTUBRO – 2020

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VOLUME 49– SETEMBRO - 2020

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VOLUME 48– AGOSTO - 2020

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VOLUME 47– JULHO - 2020

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VOLUME 46– JULHO - 2020

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VOLUME 45– JULHO - 2020

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VOLUME 44 – JULHO - 2020

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VOLUME 43 – JUNHO /SEGUNDA QUINZENA - 2020

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VOLUME 42 – JUNHO 2020

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VOLUME 41-B – MAIO 2020

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VOLUME 41 – MAIO 2020

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VOLUME 40 – ABRIL 2020

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VOLUME 39 – MARÇO 2020

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VOLUME 38 – FEVEREIRO DE 2020 – EDIÇÃO ESPECIAL – PRESENÇA AÇOREANA NO MARANHÃO https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_maranhay__39-_fevereiro___2020

REVISTA DO LÉO - NÚMEROS PUBLICADOS A PARTIR DESTE NÚMERO, CORRIGIDA A NUMERAÇÃO, COM SEQUENCIAL, DOS SUPLEMENTOS E EDIÇÕES ESPECIAIS:

VOLUME 37 – edição 24.1, de setembrp de 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: I. XAVIER DE CARVALHO: RECORTES E MEMORIA https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_-_setembro__2019_-_edi__o_espec

VOLUME 36 – edição 23.1, de agoto de 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: AINDA SOBRE A CAPOEIRAGEM MARANHENSE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__23.1-_agosto_2019_-

VOLUME 35 – edição 22.1, de julho de 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: CAPOEIRAGEM TRADICIONAL MARANHENSE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__22-_julho_2019_-_ed

VOLUME 34 - edição 20.1, de maio de 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL – FRAN PAXECO E A QUESTÃO DO ACRE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__20.1_-_maio_2019_-_

VOLUME 33 – edição 16.1, de janeiro de 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: PESCA NO MARANHÃO https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__16_1__-_janeiro__20

VOLUME 32 – edição 15.1, de dezembro de 2018 ÍNDICE DA REVISTA DO LEO 2017-2018 https://issuu.com/…/docs/ndice_da_revista_do_leo_-_2017-201

VOLUME 31 – edição 8.1, de maio de 2018 EDIÇÃO ESPECIAL – FRAN PAXECO: VIDA E OBRA – MAIO 2018 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_8.1_-__especial__fra

VOLUME 30 – edição 6.1, de março de 2018

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_especial__faculdade_

VOLUME 29 – FEVEREIRO 2020

https://issuu.com/home/published/revista_do_leo_-_maranhay__29-_fevereiro___2020b

VOLUME 28 – JANEIRO 2020

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_-_maranhay__28_-_janeiro____2020b

VOLUME 27 – DEZEMBRO DE 2019 –

https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__27_-_dezembro___2019

VOLUME 27.1 – DEZEMBRO DE 2019 – suplemento – OS OCUPANTES DA CADEIRA 40 DO IHGM

https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__27.1_-_dezembro___2019

VOLUME 26 –NOVEMBRO DE 2019 –

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__26_-_novembro__2019

VOLUME 25 –OUTUBRO DE 2019 –

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__25_-_outubro__2019

VOLUME 24 – SETEMBRO DE 2019 – LAERCIO ELIAS PEREIRA

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_-_setembro__2019_-_edi__o_espec

VOLUME 24.1 – SETEMBRO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: IGNÁCIO XAVIER DE CARVALHO: RECORTES E MEMORIA

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_-_setembro__2019_-_edi__o_espec

VOLUME 23 – AGOSTO DE 2019

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__23-_agosto_2019

VOLUME 23.1 – AGOSTO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: AINDA SOBRE A CAPOEIRAGEM MARANHENSE

https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__23.1-_agosto_2019_-

VOLUME 22 – JULHO DE 2019

https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__22-_julho_2019

VOLUME 22.1 – JULHO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: CAPOEIRAGEM TRADICIONAL MARANHENSE

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VOLUME 21 – JUNHO DE 2019

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VOLUME 20 – MAIO DE 2019

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VOLUME 20.1 - MAIO 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL – FRAN PAXECO E A QUESTÃO DO ACRE

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VOLUME 19 – ABRIL DE 2019

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VOLUME 18 – MARÇO DE 2019

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VOLUME 17 – FEVEREIRO DE 2019

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VOLUME 16 – JANEIRO DE 2019

https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__16_-_janeiro_2019

VOLUME 16.1 – JANEIRO DE 2019 – EDIÇÃO ESPECIAL: PESCA NO MARANHÃO

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VOLUME 15 – DEZEMBRO DE 2018

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VOLUME 15.1 – DEZEMBRO DE 2018 – ÍNDICE DA REVISTA DO LEO 2017-2018

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VOLUME 14 – NOVEMBRO DE 2018

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VOLUME 13 – OUTUBRO DE 2018

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VOLUME 12 – SETEMBRO DE 2018

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VOLUME 11 – AGOSTO DE 2018

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VOLUME 10 – JULHO DE 2018

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VOLUME 9 – JUNHO DE 2018

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VOLUME 8 – MAIO DE 2018

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VOLUME 8.1 – EDIÇÃO ESPECIAL – FRAN PAXECO: VIDA E OBRA – MAIO 2018

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VOLUME 7 – ABRIL DE 2018

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VOLUME 6 – MARÇO DE 2018

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VOLUME 6.1 – EDIÇÃO ESPECIAL – MARÇO 2018

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VOLUME 5 – FEVEREIRO DE 2018

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VOLUME 4 – JANEIRO DE 2018

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VOLUME 3 – DEZEMBRO DE 2017

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VOLUME 2 – NOVEMBRO DE 2017

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VOLUME 1 – OUTUBRO DE 2017

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