REVISTA DO LÉO 78 - OUTUBRO 2022

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REVISTA DO LÉO REVISTA LAZEIRENTA LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ - EDITOR – Prefixo 917536 CAMPEÕES DO MES NÚMERO 78 – OUTUBRO – 2022 MIGANVILLE MARANHA-Y “águas revoltas que correm contra a corrente”

A presente obra está sendo publicada sob a forma de coletânea de textos fornecidos voluntariamente por seus autores, com as devidas revisões de forma e conteúdo. Estas colaborações são de exclusiva responsabilidade dos autores sem compensação financeira, mas mantendo seus direitos autorais, segundo a legislação em vigor.

EXPEDIENTE

REVISTA DO LÉO

REVISTA LAZEIRENTA Revista eletrônica

EDITOR

Leopoldo Gil Dulcio Vaz Prefixo Editorial 917536 vazleopoldo@hotmail.com Rua Titânia, 88 Recanto de Vinhais 65070 580 São Luis Maranhão (98) 3236 2076

CHANCELA

Nasceu em Curitiba Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo). Exerceu várias funções no IF MA, desde coordenador de área até Pró Reitor de Ensino; e Pró Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 14 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 405 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais; Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores RJ; Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21 MA (2020); Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor da Revista do Léo, a que esta substitui (2017 2019), hoje MARANHAY Revista Lazeirenta, já voltando ao antigo título de “Revista do Léo”; Condutor da Tocha Olímpica Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis Ma.

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Deixo a edição do IHGM EM FEVISTA, o ‘boletim eletrônico’ do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; divergências com a Sra. Presidente sobre o conteúdo do que seria a Revista do IHGM, em sua continuidade; engoli o rebaixamento, mas não as intervenções... Assim, nesta Revista do Léo, além de sessão Esportes & Lazer, e da voltada para a literatura ludovicense/maranhense, estou incluindo uma nova: História(s) do Maranhão. Nossa representante na Seleção Brasileira de Handebol no Sul americano é ouro. Natural da pequena cidade Paraibano: fundada pelo meu sogro!!!

Raíssa, lá de Imperatriz, continua elevando o nível cada vez mais... assim como o Zanotelli... Marcus Vinícius, lá de Timon, continua a brilhar, agora, vai para a China defender o Brasil...

Davi de São Luis conquista mais títulos: Viva Água

E temos mais uma representante em seleção brasileira Nosso GuruGeed Pereira fez aniversário na véspera do dia das crianças... muitas homenagens...

Entrevista à Mirante/Globo sobre os 410 anos da primeira missa na Igrejinha do Vinhais...

Parece mw que o esporte do Maranhão está em alta; uma pena, pois são frutos de trabalho de professores/profissionais maranhenses, mas que para brilçhar poucas exceções precisaram partir... enquanto isso, ‘pagamos’ atletas de outros estados para nos representar...

Breve, inicia uma nova ‘gest(aç)ão na sem importância SEDEL... quem será o politico fracassado que será lá acomodado? Pois virou ‘cabide de emprego’ para ‘correligionários’ que não consegue se eleger pelo voto... caso do ‘nosso’ Cafeteira, que sofreu estrondosa derrota nas urnas; fruto, claro, de seu ‘não trabalho’ em prol do esporte e lazer maranhense...

Seguimos...

UM PAPO

EXPEDIENTE

EDITORIAL

SUMÁRIO

ESPORTE(S) & EDUCAÇÃO FÍSICA & LAZER

MARCIALLIMALAMENTA ASSASSINATODE PROFESSOR DE EDUCAÇÃOFÍSICANOCENTRO DE SÃOLUÍS

LANÇAMENTOS

MAIOR KITE TRIP DO MUNDO CHEGA NAS ÁGUAS DO PIAUÍ E MARANHÃO RAYSSA LEAL É A CAMPEÃ DA SLS EM LAS VEGAS, TERCEIRO TÍTULO EM TRÊS ETAPAS COMAJUDADAMÃE,HANDEBOLDESCOBRETALENTODEANNACLARANANORUEGA JOGOS SUL AMARICANOS ASSUNÇÃO 2022 ATLETA NATURAL DE PARAIBANO NO MARANHÃO É DESTAQUE.

ATLETA CONQUISTA OURO NO ATLETISMO E PROJETA TIMON PARA COMPETIÇÃO NA CHINA DO POVOADO MARANHENSE À COPA DO MUNDO: A HISTÓRIA DA GOLEIRA LEILANE

ATLETA PARALÍMPICO MARANHENSE DAVI HERMES FICA ENTRE OS QUATRO MELHORES DO MUNDO

DIOGO GALHARDO NEVES

ARTHUR SOUZA, FOI UM DOS FUNDADORES DO FUTEBOL EM SÃO LUÍS ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO

ALGUMAS NOTAS SOBRE O ESPORTE NO MARANHÃO ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA MIRANTE

JOAQUIM HAICKEL; LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

NAVEGANDO, COM JORGE OLIMPIO BENTO ACONTECENDO:

HISTÓRIA(S) DO MARANHÃO

DIOGO GUALHARDO NEVES

GENTIL HOMEM DE ALMEIDA BRAGA RAMSSÉS DE SOUZA SILVA

OS PRIMEIROS TERREIROS DE CODÓ. RAMSSÉS DE SOUZA SILVA CHAMES ABOUD(???? 1942) HEMETÉRIO, O PROFESSOR ABOLICIONISTA DE CODÓ

Antônio Carlos Lima

ALGUMAS NOTAS SOBRE NOSSA HISTÓRIA LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

SÃO JOÃO BATISTA DO VINHAIS 410 ANOS DA PRIMEIRA MISSA MHARIO LINCOLN

O LEGADO DEIXADO POR YEDA STELA ROSA NAS LIDES CULTURAIS DO MARANHÃO JOÃO BOSCO GASPAR

A REDUÇÃO DOS TEREMEMBÉS DAS BOCAS DO PARNAÍBA TUTÓIA, MARANHÃO FRAN PAXECO: MEMÓRIAS & RECORTES números publicados

SUMÁRIO
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Marcial Lima lamenta assassinato de professor de educação física no Centro de São Luís

O vereador Marcial Lima (Podemos) se pronunciou, na sessão ordinária desta segunda feira (24), sobre o assassinato do professor de educação física Gustavo Aranha, morto a tiros no Centro de São Luís neste fim de semana.

Gustavo foi assassinado a tiros na rua Viana Vaz, no Centro da capital. O crime aconteceu por volta das 7h deste domingo, nas proximidades da casa da vítima, que morava na rua Silva Jardim, também na região central da cidade.

Ao iniciar o discurso, o vereador lamentou o crime e enfatizou que confia plenamente no trabalho de investigação da Polícia Civil, frisando a importância de que haja celeridade para punir os culpados.

“Tenho certeza que a nossa polícia está investigando a morte do professor Gustavo Aranha da melhor forma. Ele foi uma pessoa muito importante para a nossa educação, com vínculo com várias instituições de ensino. Lamento esse crime, porque perdemos um cidadão jovem que contribuía para a educação e para a prática esportiva, e vai fazer falta”, pontuou.

Por Daniel Matos • segunda feira, 24 de outubro de 2022

ÉcommuitasatisfaçãoqueoNúcleodePesquisaeDesenvolvimentodoFuteboledoFutsal(NUPEDEFF) anunciaqueestãoabertasasinscriçõesdo2ºSimpósioBrasileirodeFuteboleFutsal(SIBRAFF).

Oeventoiráocorrernosdias11e12denovembronoCentrodeDesportosdaUniversidadeFederalde SantaCatarinaeterácomotemaprincipalafaseofensivadojogodefutebol.OSimpósiocontarácom mesasredondaseminicursosministradosporpalestrantesderenomenacionaleinternacional,comoo treinadordaseleçãobrasileiradefutsal,MarquinhosXavier,ocoordenadortécnicodascategoriasdebase doCruzeiro,Prof.LeandroFloriano,alémdosprofessoresJoãoClaudioMachado(UFAM),RodrigoAquino (UFES),entreoutros.

Haverátambémumasessãocientífica,emqueosparticipantespoderãosubmeterresumosparaserem publicadosnosanaisdoeventoeapresentadosàcomunidadecientifica.Aparticipaçãonoeventoresultará emumacargahoráriade20horas.

Comobônusespecial,todososinscritosganharãodebrindeumlivroorganizadoespecialmenteparaeste evento,intitulado"Concepçõestransdisciplinaressobreaorganizaçãoofensivanojogodefutebol".

Nãopercatempoegarantasuainscriçãonolotepromocionalatravésdonossosite: https://www.feesc.org.br/site/index.php?pg=evento3&id=101

Paramaisinformações,sigamanossapáginanoInstagram,@sibraff

Vicecampeão futsalfemininodotorneiodasescolasdotempointegraldoestado!

OCentrodeCapoeiraAngolaMATROÁ,emparceriacomaEscolaCRIAÇÃOdeCapoeiraAngola,nesta quinta feira,06,darãosegmentoao Seminário "FUNDAMENTOS DA ESCOLA MESTRE PATINHO".

Oeventotemcomopúblico alvo,capoeirasdosdiversosgruposquetiveramorigem,apartirdos ensinamentosdoMestrePatinho.

Data:06/10/22 Local:RuadaPalma,322,sededoInstitutodeEstudosSociaiseTerapiasIntegrativas IESTI.

PIAUÍEMARANHÃO

Serão 1,6 mil quilômetros percorrendo praias do litoral cearense até chegar no litoral maranhense; evento contará com a participação da austríaca, Stella Tehani.

No total, serão 134 kitesurfistas participando da oitava edição. (Foto: Divulgação)

Por: Da Redação, com informações da assessoria28 de Setembro de 2022

A maior aventura de Kite Trip do mundo sai do Ceará e agora encontra as águas do Delta das Américas (PI), Tutóia (MA), Ilha de Santana e São Luís, no Maranhão, onde encerra se a aventura.

São mais de 133 inscritos, 17 países representados, 55 pousadas em logística de hospedagem, staf de 40 pessoas em terra e mar, entre enfermeiros, transporte, salvamento, estarão presentes nos 1,6 mil quilômetros que começaram a ser percorridos nos 40 quilômetros da praia de Tambaba/PB até a praia de Camaratuba, também na Paraíba.

“E imaginar que começamos tudo isso há quase 10 anos com o percurso de apenas 300 quilômetros e somente dois competidores de Portugal e sem condições nenhuma perto da estrutura que temos hoje. Somos abençoados pelos ventos alísios, que deslocam se em obediência ao efeito coriólis (força inercial causada pelo movimento de rotação), que faz com que os ventos do norte desloquem se no sentido leste oeste e os ventos do sul, no sentido oeste leste, garantindo muito tempo de ventos e temperatura propícia ao esporte do Kitsurf. Não à toa, os europeus vem para o Nordeste e, em especial, o Ceará, desfrutar desse privilégio”, destaca Antônio Marques Filho, CEO do Iron Macho.

Depois da grande aventura com as mulheres no Iron Divas, em julho último, chegou a vez dos 134 atletas da modalidade masculina completaram a programação do maior Kite Trip do mundo, o Iron Macho, que conta com participantes dos Estados Unidos, Holanda, Canadá, Alemanha, França, Itália, Austrália, Peru, Portugal entre outros países.

O evento, que não é uma competição, tem o intuito de levar aos inscritos uma experiência de aventura, desafios, coletividade, turismo em família e respeito ao meio ambiente

“Só quem acompanha de alguma maneira ao menos uma parte dessa kite trip sabe da sensação única que estou falando. Todos estão ali pra sentir a brisa do mar, o vento, as ondas, compartilhando com o colega do lado o desafio de atingir aquela meta, aquele percurso. Como não há vencedores, só existem realizações, o espírito de aventura que queremos preservar no que já é o maior evento de Kite Trip em extensão do mundo”, destaca Marques Filho, CEO do Iron Macho.

No total, serão 134 kitesurfistas participando da oitava edição do Iron Macho, além da austríaca Stella Tehani, que irá repetir o desafio de percorrer 1.600 km, viajando da praia de Tambaba/PB dia 5 de setembro

MAIORKITETRIPDOMUNDOCHEGANASÁGUASDO

e chegando dia 30 de setembro em São Luís (MA). Outra mulher nesse percurso será a Kathryn Dudley, do Reino Unido

Sobre o Iron Macho

Na sua oitava edição, o Iron Macho vem aperfeiçoando cada vez mais os desafios e prazeres de participantes e do público.

Serão 1,6 mil quilômetros percorrendo praias do litoral cearense até chegar no litoral maranhense, que contará com a desafiante austríaca Stella Tehani que fará o desafio de 1.600 km e já participou da quarta edição do Iron Divas, em julho último.

Com o Ceará cada vez mais presente como destino de esporte de aventura, de mar e vento, o Iron Macho e Iron Divas fortalecem o estado, também, como a principal rota turística do Kitesurf, ainda mais com a estreia da modalidade nos Jogos Olímpicos de Paris de 2024.

De acordo com a organização do Iron Macho e Iron Divas, o evento é um convite à valorização e preservação das belezas naturais do Nordeste, não apenas as praias e o mar mas, sobretudo, a cultural local, os costumes, a comunidade, a economia que movimenta vários setores, da gastronomia às hospedagens e, claro, o turismo sustentável.

“Temos todo o apoio, estrutura, logística, equipes médicas, instrutores de kite, produtores, para garantir a qualidade e a segurança da programação. Tudo alinhado com as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organizações das Nações Unidas (ONU).

Uma das principais ações é a promoção da limpeza das praias”, explicou Marques Filho, CEO do Iron Macho, mas o projeto já mantém uma escola de kitesurf na praia de Jericoacoara/CE, onde jovens recebem treinamento e lidam também com temas como empreendedorismo, gestão de negócios, turismo sustentável e de aventura entre outros.

RAYSSA LEAL É A CAMPEÃ DA SLS EM LAS VEGAS, TERCEIRO TÍTULO EM TRÊS ETAPAS

Brasileira chega para o Super Crown, no Rio de Janeiro, em primeiro no ranking; Gustavo Ribeiro, de Portugal, vence no masculino

Por Redação do ge Las Vegas, EUA

08/10/2022 18h16 Atualizado há 2 dias

Não tem para ninguém, de novo! Rayssa Leal, a "Fadinha" do skate, é a campeã da etapa de Las Vegas do Street League Skateboarding (SLS), a liga mundial do esporte. É o terceiro troféu em três etapas, já que ela também levou a melhor em Seattle e Jacksonville.

Na tarde deste sábado, na casa do MMA, o UFC APEX, Rayssa fez 20,1 e levou a melhor sobre a australiana Chloe Covell (18,8), Poe Pinson, dos EUA (17,5) e a brasileira Pâmela Rosa (17,5) na Super Final. Nenhuma japonesa alcançou a decisão.

Rayssa Leal é campeã em Las Vegas Foto: Divulgação

Rayssa conseguiu um 6,9 e um 5,1 na pontuação das duas voltas. Nas manobras, ela tirou 6,3 na primeira, caiu na segunda e quarta, e fez 6,1 na terceira. Assim, se classificou em primeiro para a decisão, quando quatro competidoras tinham mais duas chances de manobras.

Ela mandou um 6,9 na quinta tentativa para abrir vantagem e não ser mais alcançada. Na sexta, já tinha o título garantido e zerou com um sorriso no rosto. Perguntada sobre mais um troféu na estante, comemorou.

Estou muito emocionada, três seguidas. A gente treina muito para isso. Quero agradecer todo mundo. Pai, muita saudade. Daqui a pouco, vamos estar juntos no Rio. Espero vocês lá! disse, em português, no microfona da SLS.

Classificação SLS Foto: Reprodução

Com o resultado, Rayssa e Pâmela estão garantidas no Super Crown, a etapa decisiva, a ser realizada nos dias 5 e 6 de novembro, no Rio de Janeiro. A Fadinha chegará como líder do ranking mundial, com 300 pontos. Pâmela tem 260, em segundo. Elas e duas japonesas seguem direto para a decisão, sem a necessidade de disputar as semifinais.

ATLETA DE PARAIBANO ESTREIA PELA SELEÇÃO BRASILEIRA, HOJE NOS JOGOS SUL AMERICANOS DE 2022 EM ASSUNÇÃO PARAGUAI.

AatletaAnnaClaraQueirozdeCarvalho(21),quemoraejogahandebolpelaequipedoGjerpenSkienda Noruega,foiconvocadapelaSeleçãoBrasileiradeHandebolemfevereirodesteano,jájogoupelaseleçãoeà partirdehoje,quinta feira,6deoutubro,estreiajuntocomaseleçãonosJogosSul AmericanosdeAssunçãono Paraguai.

ASeleçãodeHandebolFemininadoBrasilestreiacontraoParaguaias14:00horas.

AseleçãoaindaenfrentaoUruguai,amanhãsexta feiradia7,as18:horas,aBolívianosábadodia8,às16horas, oChilenodomingodia9às18horaseaArgentinanasegunda feiradia10às18horas,vejatabeladosjogos nasfotosabaixo.

AnnaClaraénaturaldacidadedeParaibanoMaranhão,filhadeAldenoraFjellheimenetadeRoselyMourae JoséTeixeira(Certim).

Ondeassistir:Busquenainternetcanaiscomoohttps://www.canalolimpicodobrasil.com.br

Quetiverconhecimentosdecanaispelatvporfavorinformenoscomentáriosabaixo.Obrigado.

ReportagemLeoLasanSantana

Ana Clara, da seleção de handebol. Foto: Wander Roberto/COB. O esforço de uma mãe para realizar o sonho da filha rendeu um reforço para a nova geração do handebol brasileiro. Aldenora assistia orgulhosa ao desenvolvimento de Anna Clara Fjellheim nas quadras da Noruega. Jogadora de uma equipe profissional em um país apaixonado pelo handebol, a jovem, natural de Paraibano, no Maranhão, mostrava talento e se destacava.

Defender as cores da seleção brasileira, no entanto, parecia um sonho muito distante. A mãe, então, decidiu arregaçar as mangas.

“Eu entrei em contato com a confederação e falei que tinha uma filha brasileira que jogava handebol e morava na Noruega comigo. Depois de um tempo, chegou uma mensagem do treinador me pedindo para enviar uns vídeos de jogos dela. Tomei essa iniciativa porque seria difícil a seleção brasileira saber quem a Anna Clara era, já que ela usa o sobrenome norueguês do padrasto”, contou Aldenora.

Cristiano Rocha gostou do que viu nos vídeos e passou a acompanhar o desempenho de Anna Clara no Campeonato Norueguês.

Anna Clara em ação pelo Brasil com a camisa número 25. Foto: Wander Roberto/COB.“Ela pensou que era brincadeira minha quando eu falei que o treinador da seleção do Brasil pediu para mandar vídeos dela”, relembra a mãe.

COM AJUDA DA MÃE, HANDEBOL DESCOBRE TALENTO DE ANNA CLARA NA NORUEGA Jogadorade21anosnascidanoMaranhãointegranovageraçãodamodalidadenosJogosSul americanos

No último Réveillon, a tão esperada mensagem chegou: Cristiano chamava Anna Clara para integrar a seleção.

“Fiquei chocada. Sempre sonhei em defender o Brasil, mas não imaginava que iria acontecer desse jeito”, contou a atleta de 21 anos.

Anna Clara participou de um período de treinos com o time nacional em Portugal no início deste ano. Aos poucos, foi vencendo a barreira da língua e se integrando mais ao grupo. Como sua família fala norueguês em casa, seu português estava enferrujado.

A maior dificuldade era entender os termos técnicos dos treinos, mas as companheiras e a equipe técnica estavam sempre de prontidão para ajudá la com a tradução. Em poucos meses, chegou a convocação para integrar a seleção nos Jogos Sul americanos como armadora direita.

Anna Clara está na primeira missão pelo Time Brasil após ser descoberta na Noruega. Foto: Wander Roberto/COB.“Ela é uma canhota muito talentosa, com uma técnica bem apurada. Estamos acompanhando seu desenvolvimento. Foi muito legal descobri la desse jeito”, afirmou o treinador.

Anna Clara se mudou para a Noruega em 2009, quando tinha apenas oito anos. A mãe conheceu o atual marido quando moravam em Paraibano, no Maranhão. Decidiram se casar e ir morar na Europa. O impacto foi grande.

A menina não entendia a língua, não estava acostumada com a comida local e sofria com o frio, com a neve e com a falta de sol. Mas, depois de um ano em uma escola de idiomas, voltou ao ensino regular e logo abraçou a cultura norueguesa.

O esporte chegou à vida de Anna Clara quando ela tinha cerca de 11 anos por incentivo do padrasto, Trond Johan Fjellheim, que percebia que a enteada precisava melhorar suas habilidades motoras.

“Eu comecei fazendo futebol e handebol. Mas depois de um tempo tive que escolher porque as aulas aconteciam ao mesmo tempo. Escolhi o handebol”, conta a jogadora.

A modalidade é muito popular na Noruega, e muitas escolas mantêm equipes fortes. Foi assim que a brasileira começou a se destacar. Aos 16 anos, já era contratada por uma equipe profissional da segunda divisão local. Hoje atua no Gjerpen HK Skien.

“Ela faz muitos gols e é a melhor na defesa. Ela é muito boa. Os jornais escrevem sobre ela direto aqui. E não falo isso porque sou mãe coruja, não. Estamos muito orgulhosos em vê la vestindo a camisa do Brasil”, elogia Aldenora.

Fã de Ana Paula Rodrigues e Bruna de Paula, Ana Clara está tendo a chance de jogar e aprender com um de seus ídolos em Assunção. Ana Paula é a mais experiente do time que disputa os Jogos em Assunção. “Tem sido uma experiência incrível. Espero que a primeira de muitas”, diz a jogadora.

ASSUNÇÃO 2022

BrasilgaranteourocomvitóriasobreArgentina. ATLETANATURALDEPARAIBANONOMARANHÃOÉDESTAQUE.

Aseleção

femininadehandebolgarantiumaisumtítulosul americanocomvitóriatranquilasobreasprincipais rivaisnocontinente.

Comumtriunfopor26a15,oBrasilsomoumaisumouronosJogosSul AmericanosdeAssunção2022. Após o primeiro gol marcado pela Argentina, o Brasil passou adominar o jogo doinícioaofim, indo paraointervalocomumavantagemde14a9.

OtorneiodehandebolfemininofoidisputadonoformatotodocontratodosecomooParaguaivenceu aArgentina,ficoucomamedalhadeprataegarantindoavagaparaoPan AmericanodeSantiagoem 2023.

AArgentinaprecisarácorreratrásdavaganarepescagem.

AcampanhadoBrasilnãodeixoudúvidasdequemeraafavorita.

Naestreia,umavitóriadiantedoParaguaipor34a19. Nojogoseguinteeconsideradoomaisduro,oBrasilmanteveaequipeadversáriasobcontrole:vitória sobreUruguaipor29a25.

Depois,umpasseiodiantedaBolívia,comvitóriaalcançadapor54a1.Efinalmenteumavitóriasobre oChilepor33a13,antesdotriunfodecisivosobreaArgentina. https://www.olimpiadatododia.com.br/author/mateus nagime/ DESTAQUE

AatletaAnnaClara,naturaldapequenacidadedeParaibanonointeriordoMaranhão, foiodestaque contraaArgentina,com6golsconsagrando seartilheiradapartida.

AnnaClaramoraháalgunsanosnaNoruegacomafamília,tendoamãeAldenoraFjellheim,airmãeo padrasto como grandes incentivadores e apoiadores da atleta. Em Paraibano o avô José Teixeira e parentesestãofelizescomosucesso. Valelembrarquetodosfamiliareseconterrâneosincentivama atletaparaibanense,quesetornaaprimeiradesucessomundial.Parabéns. Parasabermaisinformaçõessobreaatletacampeã,acessenossaspáginasesiteparaibanonewseLeo LasanSantana

JOGOS SUL-AMARICANOS

Parabéns

àatletamaranhenseeaseleção.

NO ATLETISMO E

TIMON PARA COMPETIÇÃO NA CHINA

Treinos e mais treinos, esforço, suor, dedicação, abdicação e o apoio impulsionador da Prefeitura de Timon, por meio do projeto Atletas de Futuro. Não existe fórmula pronta, mas o talento e o incentivo da Secretaria de Esportes, Juventude e Lazer de Timon (Semej) tem projetado o atleta timonense Marcos Vinicius cada vez mais longe. Desta vez, ele foi ouro nos Jogos Universitários Brasileiros, o Jubs, que ocorreu em Brasília, garantindo assim o ‘passaporte’ para disputar os Jogos Mundiais Universitários da China em 2023.

O projeto Atletas de Futuro é de suma importância para a vitória, seja pelo apoio ou pelo patrocínio da prefeitura, pois me possibilitam a participar de campeonatos nacionais, garantindo bolsa e agora essa vaga para representar a Universidade no Mundial da China no próximo ano”, destaca o atleta.

No Jubs, além do ouro, Marcos Vinicius bateu uma meta pessoal e superou seu melhor tempo completando a prova em 46s e 30 milésimos.

“Um dos critérios para participar da competição na China era participar do Jubs. Não só participei como ganhei ouro, fui recordista da prova e ganhei o revezamento de 4X400 metros no atletismo, garantindo uma vaga na competição na China”, conta Vinicius.

Ele coleciona medalhas e premiações levando a cidade de Timon cada vez mais longe. Somente nesta temporada, nos meses de setembro e outubro, foram três competições, sendo duas nacionais e uma internacional.

“Graças ao meu treinador Francisco Weldem Igreja e ao apoio da Secretaria Municipal de Esportes, estamos colhendo o fruto que estamos plantando o ano todo. Estamos levando o nome de Timon a níveis internacionais. Só tenho a agradecer”, comemora o atleta timonense.

Este ano, Marcos Vinicius participou do Campeonato Brasileiro Sub 23, os Jogos Universitários Brasileiros, o Sul americano Sub 23 de Atletismo e o Troféu Brasil, maior competição de atletismo da América Latina.

ATLETA CONQUISTA OURO
PROJETA

REGIONAL DE CICLISMO DE ESTRADA

Neste domingo (16) ciclistas profissionais dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará e Pará disputaram em Timon o GP 226 de Ciclismo. A concentração aconteceu na BR 226, próximo ao condomínio Village Cajueiro. A prova contou com amplo apoio da Prefeitura Municipal de Timon, por meio da Secretaria Municipal de Esportes e Juventude, Guarda Civil Municipal (GCM), Departamento Municipal de Trânsito (Dmtrans), SAMU e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Na pista entraram as categorias elite masculino, elite feminino, masters A e B masculinos, open masculino e pesadão (acima de 100kg). Na categoria open os atletas percorreram 40 km, nas categorias elite masculino e master A foram 100 km, e na categoria master B foram 80 km. A premiação total em dinheiro foi de R$ 10 mil mais troféus e medalhas para os cinco primeiros colocados de cada categoria.

O experiente Lindomar Ferreira, da cidade de Altos (PI), pratica o esporte há 28 anos e acumula mais de 600 troféus. Ele foi o melhor da master masculino. “Esse resultado é muito importante para mim. No ano passado eu fiquei de fora por conta de um acidente, mas resolvi manter a rotina de treinos até chegar a essa conquista. É uma grande satisfação representar minha cidade aqui”, confessou.

O título de campeão da categoria elite masculino ficou com Matheus Ferreira Sousa e da master A ficou com Thiago Silva. A campeã da elite feminina, Socorro Vasconcelos, compartilhou sua experiência na prova e ressaltou a ampliação da participação das mulheres na modalidade. “Foi uma prova muito dura com muito vento, mas graças a uma preparação prévia conseguimos o resultado. As mulheres estão cada vez mais envolvidas no ciclismo, principalmente após a pandemia”, contou.

O barbeiro João de Sena da cidade de Coelho Neto (MA) fez questão de vir a Timon acompanhar o evento esportivo. “O evento foi muito especial. Vi muitos atletas engajados e uma torcida grande prestigiando. É uma grande alegria estar aqui”, comentou.

TIMON SEDIA EVENTO

HISTÓRIA DA GOLEIRA LEILANE

Seleção Feminina de Base

Nascida na zona rural do Maranhão, Leilane teve de improvisar com laranja para poder jogar futebol e conta como trocou o ataque pela posição de goleira

Goleira Leilane conversa com a preparadora Maravilha Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

Não foi uma bola de futebol que mudou a vida de Leilane. Sem condições financeiras para brincar como queria, ela encontrou nas laranjas um caminho para realizar seus sonhos. Nascida na comunidade rural de São José, no distrito de Carolina, interior do Maranhão, o primeiro contato da goleira da Seleção Brasileira Feminina com o esporte foi na base do improviso e da dedicação.

Em entrevista para a CBF TV, Leilane relembrou o início no futebol, os preconceitos enfrentados e como trocou a posição de atacante para se tornar a goleira que defenderá a Seleção Brasileira na Copa do Mundo Feminina sub 17 FIFA Índia.

“Eu morava no meio do mato, numa fazenda. Eu tirava os paus, arrancava, fazia os buracos para a área e o gol. Eu fazia um campinho na minha casa. E aí eu pegava as laranjas e ficava brincando, driblando. Eu imaginava que eu estava no estádio, sabe? Era muito engraçado. Tinha uns pés de banana que eram a torcida. Quando eu fazia gol com a laranjinha, eu ia correndo e abraçava o pé de banana como se fosse minha torcida”, relembrou.

“Foi por causa de uma laranja que eu consegui realizar meu sonho. Eu estou muito feliz, muito contente também. Olha de onde que eu vim e agora onde estou. Sempre vou levar comigo isso, no coração e na alma.”, contou Leilane, que também precisou superar o machismo para seguir no futebol.

“Na época era muito difícil, tinha muito preconceito na minha cidade, no meu povoado em São José. Eles gostavam de mim porque eu era muito esforçada, mas me chamavam de macho, me chamavam de homem macho e esses preconceitos todos. Mas isso não foi pra minha cabeça como um abalo. Isso fez foi me dar mais forças ainda pra eu continuar meu sonho”, garantiu.

DO POVOADO MARANHENSE À COPA DO MUNDO: A
09/10/2022 às 13:39 |

Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

De origem pobre, Leilane só foi ganhar a primeira bola aos 13 anos, quando o cunhado Alisson Rosa publicou um vídeo na internet relatando a dedicação e o improviso da maranhense para poder jogar futebol.

O material ganhou as redes sociais na época e chamou a atenção de vários clubes. Um deles foi a Chapecoense, primeira equipe de Leilane. O convite do time catarinense foi para ela ser atacante, mas a história logo se transformou, assim como a sua posição.

“Teve um treino que eu estava muito cansada. E aí eu vi as goleiras pulando na bola. Olha que louco! Eu achei aquilo legal, aquilo de pular na bola. Eu não estava bem na linha porque eu só corria. Fazer gol eu não fazia porque eu era muito ruim. E aí aquele amor veio muito forte e depois disso eu só queria atacar no gol. Pedi fazer um teste e aí desenvolvi esse amor, que é o de ser goleira e estou muito bem”, explicou.

Na terça feira (11), data da estreia brasileira na Copa do Mundo, uma torcedora estará bem concentrada na torcida. É Marileide, mãe de Leilane. Na véspera da partida contra o Marrocos, ela enviou uma mensagem para a filha e desejou boa sorte.

“Oi, minha filha, pequenininha. Lembra que você sempre sonhou em jogar bola? A mãe não tinha condição de comprar uma bola e aí você pegava aquela laranjinha, ficava machucando ela e jogava com a maior dedicação do mundo. Viu como foi importante? Minha filha você chegou aonde você sonhou e hoje só traz orgulho para a família”, disse. Emocionada, Leilane agradeceu o apoio da mãe e falou sobre o orgulho de representar o estado do Maranhã na Copa do Mundo

“Minha mãe é minha vida e eu sou muito grata. Sou muito feliz por ter minha mãe comigo. Sempre com isso. E agora eu vou representar o meu Maranhão e o meu Brasil”, finalizou.

Leilane treina com a Seleção Feminina sub 17 para a disputa da Copa do Mundo na Índia Créditos: Rafael Ribeiro/CBF

ENTREOSQUATROMELHORESDOMUNDO

Ele foi um dos destaques da Seleção Brasileira na competição e melhorou suas marcas pessoais.

O nadador maranhense Davi Hermes representou o Brasil no Mundial de Natação. (Foto: Divulgação)

Por: Da redação com informações da Assessoria25 de Outubro de 2022

Revelação do esporte paralímpico brasileiro e um dos atletas mais vitoriosos do Maranhão, o nadador Davi Hermes participou da 10ª edição do Campeonato Mundial de Natação para Síndrome de Down, entre os dias 17 e 25 de outubro, em Albufeira, Portugal.

O multicampeão foi um dos destaques da Seleção Brasileira na competição e melhorou suas marcas pessoais nas provas dos 50m livre, 50m borboleta, 100m livre, 100m borboleta e 200m borboleta.

O melhor desempenho de Davi Hermes no Mundial de Natação foi na prova dos 100m borboleta, onde garantiu a quarta posição na categoria Sênior (17 a 24 anos) e foi o nono colocado na categoria Open (todas as faixas etárias) com o tempo de 1.29.66, melhorando o seu recorde pessoal em oito segundos.

Além disso, o atleta da Viva Água conquistou a quarta colocação da categoria Sênior nos 50m borboleta.

“Fazer parte da Seleção Brasileira em um Mundial é o sonho e o objetivo de todo atleta. Estou muito feliz por baixar a minha marca pessoal em tantas provas”, disse o atleta.

“Agradeço a Deus, a minha família, a minha comissão técnica da Viva Água, aos parceiros de treinamento, a todos os membros da Seleção”, comentou.

“E agradeço também ao patrocínio da Potiguar e do Governo do Maranhão, por meio da Lei Estadual de Incentivo ao Esporte, que é fundamental para estar entre os melhores do mundo”, afirmou Davi.

Pouco antes do Mundial de Natação, Davi Hermes teve um desempenho de alto nível nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), competição realizada em setembro, em Brasília (DF).

Representando a Universidade Ceuma, o nadador maranhense conquistou cinco medalhas nos JUBs, sendo três ouros nos 50m livre, 50m borboleta e 200m livre, uma prata nos 100m borboleta e um bronze nos 100m livre da competição nacional.

Últimas conquistas

Em agosto, Davi Hermes fez história no Campeonato Brasileiro de Natação, competição organizada pela Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI), com o apoio do CPB (Comitê Paralimpico Brasileiro), e que foi realizada em São Paulo.

O maranhense conquistou quatro medalhas no Brasileiro CBDI, três delas de ouro, e ainda quebrou seu próprio recorde pan americano na prova dos 200m borboleta.

No mês de maio, Davi Hermes se consolidou entre os melhores do país ao conquistar quatro medalhas e registrar dois recordes no Meeting Brasileiro de Natação 2022.

Na ocasião, ele faturou três medalhas de ouro nas provas dos 50m borboleta, 100m borboleta e 200m borboleta, além de levar a medalha de prata nos 50m nado livre.

ATLETAPARALÍMPICOMARANHENSEDAVIHERMESFICA

Antes do Meeting Brasileiro, Davi Hermes já havia registrado um grande feito na temporada de 2022 ao se consagrar como um dos principais nomes dos Jogos Abertos Escolares, competição promovida pela Federação Maranhense do Desporto Escolar (Femade) e realizada em fevereiro, em São Luís. Comprovando sua grande fase, o nadador maranhense foi ouro nas provas dos 50m livre e dos 100m borboleta.

Comprovando sua grande fase, o nadador maranhense foi ouro nas provas dos 50m livre e dos 100m borboleta. (Foto: Divulgação)

OnadadorimperatrizenseSamuelBalarotti(@samuelbalarottiphelps),de21anos,conquistouamedalha deouronacategoriaPréMásterporequipecomoutrostrêsparaenses,norevezamento4×50mlivre, durantecompetiçãodenataçãorealizadaemBelém(PA).Comessavitória,oatletacarrega20medalhas nocurrículo,sendosetedeouro,cincodeprataeoitodebronze. Samuelafirmouqueavitóriatrouxeconfiançaparaele."Depoisdeterficadoem4lugarnasprovas individuais,erreiumavirada,perditemponaprova,poisaáguadapiscinaestavaembaçadaeescura,de difícilvisibilidade,ouronorevezamentofoiumalívio,depoisdesofrertantosaiuoouro",completou. AgoraelesetornaráatletaFederalparaparticipardeumaoutracompetiçãodenataçãoemdezembro desteano,emBelém.

ARTHUR

FOI UM DOS FUNDADORES DO FUTEBOL EM SÃO LUÍS

DIOGO GALHARDO NEVES

ArthurPereiradeSouza,ouapenasArthurSouza,foiumdosfundadoresdofutebolemSãoLuís.Era diretoreincentivadordoSantaCruzSportClub.Nasceuem1904emorreuem1924,apósumasúbitae nãoidentificadaenfermidade.Seufalecimento,comapenas20anosdeidade,foimuitosentidoenoticiado nosjornais.

ErafilhodeEuclydesPereiradeSouzaeLuziaPortoeirmãodeminhabisavóCelestedeSouzaNeves.

SOUZA,

EDIÇÃO

ATUALIZADA

ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO SEGUNDA
– REVISTA E
2022
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ
LAÉRCIO
ELIAS PEREIRA
(ORGANIZADORES/EDITORES)

NOTAS SOBRE O ESPORTE NO MARANHÃO

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO ACADEMIA LUDOVICENCE DE LETRAS ACADEMIA POÉTICA BRASILEIRA

O recolhimento da memória do esporte no Maranhão tem por base procura nas mídias de informações e dados sobre o seu surgimento e desenvolvimento. É a base do Atlas do Esporte no Maranhão/Brasil, conforme proposto por Pereira DaCosta (2006).

Buscamos nas ferramentas de busca principalmente google esses dados já coletados e os ordenamos por data/evento e identificando a fonte; basicamente, é isso que se faz... e muita paciência... de vez enquanto, entrevistas com os atores dessa história/memória...

CAXIAS MARANHÃO

1973 A Associação Esportiva Caxiense é um clube de futebol, sediado na cidade de Caxias, no estado do Maranhão. Fundação 23 de abril de 1973 Suas cores são vermelho e branco. O clube está licenciado desde 2004. O clube participou do Campeonato Brasileiro Série C em 1996 e 2003, embora tenha abandonado o campeonato de 1996 com o torneio já em andamento.

FONTE Associação Esportiva Caxiense Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

1979 A Sociedade Esportiva Juventude, também conhecido como Juventude Samas, é um clube de futebol da cidade de São Mateus do Maranhão. Suas cores são vermelho, preto e branco. Atualmente, disputa a Primeira Divisão do Campeonato Maranhense, a Série D do Campeonato Brasileiro e a Copa Federação Maranhense de Futebol. O clube foi fundado em 14 de junho de 1979 na cidade de Caxias e sob o nome de Duque de Caxias Atlético Clube. Apesar disso, o clube só foi disputar competições profissionais em 1993 no Campeonato Maranhense do mesmo ano e permanecendo ativo por 3 temporadas. Em 1995, o clube também disputou a Série C do Campeonato Brasileiro, terminando em 96º lugar dentre 107 times. Após essa competição o clube se licenciou.

2005 o clube foi reativado, agora com o nome atual, e passou a disputar a Segunda Divisão do Campeonato Maranhense sendo vice campeão e conseguindo o acesso para a Primeira Divisão. Na volta a primeira divisão, o Juventude não fez uma boa campanha e foi rebaixado mas novamente se licenciou, voltando somente para a Segunda Divisão de 2008 mas sem a conquista do acesso, se licenciando de vez.

ALGUMAS
Escudo do então Duque de Caxias Atlético Clube, clube formador do Juventude.

2018 10 anos depois uma parceria com a Prefeitura de São Mateus do Maranhão reativa o clube, fazendo ele deixar a cidade de Caxias e passar a disputar os jogos na nova cidade.

2019, o Juventude conquistou seus dois primeiros títulos: em outubro, foi campeão invicto do Maranhense Segunda Divisão, vencendo o extinto Atlético Bacabal pelo placar de 2x1 em Bacabal e na volta em casa por 3x1. Com a vaga na final e o título, garantiu vaga na Primeira Divisão maranhense e a chance de disputar a Copa FMF. Em dezembro, foi campeão da Copa FMF, vencendo o Maranhão nas duas partidas: 1x0 em São Luís e 2x1 em São Mateus do Maranhão. Com o título, garantiu vaga para sua primeira competição nacional: a Série D de 2020. Na Série D, passou as duas primeiras fases e caiu nas oitavas de final para o Floresta, do Ceará, empatando o jogo de ida por 2 a 2 e perdendo na volta por 2 a 0 no Castelão, em Fortaleza. O clube acabou ficando em 15º lugar na classificação geral, com 26 pontos conquistados em 18 partidas.

2021, disputou pela primeira vez a Copa do Brasil, jogando no Estádio Pinheirão, mas acabou perdendo por 2x0 e foi eliminado pelo Operário Ferroviário. Além disso, voltou a disputar a Série D devido a campanha no estadual, terminando em 3º lugar em 2020. Foi eliminado ainda na primeira fase como penúltimo colocado do grupo 2, com apenas 14 pontos em 14 jogos. dezembro de 2021, chegou na final da Copa FMF pela segunda vez, perdendo o título para o Tuntum por 2 a 1 no placar agregado. No entanto, ficou com a vaga para a Série D de 2022, devido o Tuntum optar pela vaga à Copa do Brasil.

2022 foi rebaixado no Campeonato Maranhense. Fonte: SEJuventude Sociedade Esportiva Juventude Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

2007 Sabiá Futebol Clube é um clube de futebol da cidade de Caxias, no estado do Maranhão, e manda seus jogos no Estádio Duque de Caxias, com capacidade para 3.500 torcedores. O clube surgiu em 2007 a partir da ideia de um grupo de amigos desportistas de uma construtora chamada "Barros Construção Empreendimentos Ltda.", que resolveram fundar um time de futebol de campo amador, e assim fundaram o "Sabiá FC". A primeira competição disputada foi a "Copa Itapecuru" e nesta competição exigia critérios para a participação, sendo que o principal, era que os times fossem filiados aos seus respectivos departamentos. Amarrado pela burocracia de filiação e demora na legalização de times recém criados e com o início do campeonato muito próximo, o Sabiá usou o nome de um clube já existente: o Nacional, filiado ao Departamento de Futebol do Bairro Castelo Branco Nova Caxias, que atendia aos critérios da competição e assim disputou seu primeiro campeonato. O primeiro título veio nesta mesma competição, onde o Sabiá/Nacional foi campeão invicto com uma convincente vitória sobre o time do Atlético, pelo placar de 3 x 2 em uma de suas grandes apresentações.

2008 veio a filiação ao Departamento de Futebol Matadouro Novo, já com seu nome original. A partir de então, consolidou se como clube e logo filiou se à Liga Caxiense de Futebol, dando lhe direito a participar do mais importante campeonato local; o Campeonato Caxiense de Futebol.

2011, o Sabiá foi campeão maranhense da segunda divisão e obteve o acesso para a Primeira Divisão do Campeonato Maranhense.

2015, o clube desistiu de participar do campeonato estadual por problemas financeiros FONTE: Sabiá Futebol Clube Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

BACABAL

1978 O Americano Futebol Clube é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Bacabal. Alcunha tubarão do Mearim; Mascote; Tubarão; Fundação; 15 de novembro de 1978.

Estádio Correão Capacidade 7.856 pessoas. [Suas cores são azul, vermelho e branco Campeonato Maranhense: 1986, 1987, 1988, 1991, 1993, 1996, 1998,1999, 2000, 2005, 2006, 2007, 2013 e 2017.

FONTE Categoria:Americano Futebol Clube (Maranhão) Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

IMPERATRIZ

1962 A Sociedade Imperatriz de Desportos é um clube desportivo conhecido como Imperatriz ou Cavalo de Aço com sede na cidade de Imperatriz, Maranhão. Fundada em 4 de janeiro de 1962 sob o nome de Sociedade Atlética Imperatriz, A agremiação foi criada por um Humberto Castro que pouco tempo depois faleceu. Em seus primeiros anos, o Imperatriz trazia em sua camisa as cores vermelho e azul, mas a cor branca foi adotada ainda na década de 60 e perduram até os dias atuais.

1973 reinaugurado com a presença do ex jogador da seleção brasileira Garrincha, que na ocasião jogou pela Sociedade Atlética Imperatriz a convite do então presidente do clube Severino Silva. Manda seus jogos no Estádio Frei Epifânio desde agosto. Foi o segundo clube do interior do estado a conseguir conquistar o Campeonato Estadual e é, atualmente, o maior campeão do interior. Possui a segunda maior torcida do estado e tem as melhores médias de público entre os clubes maranhenses.

1980 O Imperatriz fez sua primeira participação no Campeonato Maranhense em 1980, termina em primeiro lugar no grupo B na primeira fase do primeiro turno e classifica se para o quadrangular no qual termina na 4º colocação, no segundo turno termina na 5º e última colocação no grupo C sendo eliminado na primeira fase, se classifica para o terceiro turno por ter a 6º melhor campanha no Campeonato, mas termina em 3º lugar no seu grupo terminando na 6º colocação geral no Campeonato.

1987 após boa campanha se classifica para o quadrangular final do Campeonato Maranhense junto com Maranhão ( campeão do primeiro turno ), Sampaio ( campeão do segundo turno ) e Moto Club ( um dos quatro primeiros na classificação geral do Campeonato ), nessa fase decisiva o Imperatriz termina em segundo lugar e perde o título do Campeonato Maranhense para o Sampaio amargando seu primeiro Vice Campeonato Maranhense.

1988 No estadual de 1988 o Imperatriz foi campeão do primeiro turno se classificando para o quadrangular final novamente mas acaba ficando atrás do campeão Sampaio e Vice campeão Moto Club ficando em 3º lugar no Campeonato. No mesmo ano é campeão da Taça cidade de São Luís sendo o primeiro time do interior do Maranhão a conquistar o título.

1993 chega a mais um quadrangular final do Campeonato Maranhense após ser campeão do Segundo turno, mas novamente perde o título, desta vez para o Maranhão amargando mais um Vice Campeonato Maranhense.

2000 foi rebatizada em 18 de Fevereiro de 2000 com o nome de Sociedade Imperatriz de Desportos.

O clube por vários anos não teve muito destaque no cenário futebolístico brasileiro, contando apenas com discretas participações no Campeonato Brasileiro da Série C em 2002, 2005, 2006 e 2007.

2002, uma nova administração passou a tomar conta do time e, assim, o Imperatriz passou a disputar as fases finais das competições no Maranhão. Apostando em uma equipe jovem, o Cavalo de Aço começou a incomodar Sampaio Corrêa Futebol Clube, Moto Club de São Luís e Maranhão Atlético Clube, os grandes do

estado. Nos anos seguintes, a base foi mantida e apenas alguns reforços chegaram para trazer experiência ao elenco.

2003 No Campeonato Brasileiro Série C o Imperatriz faz uma boa campanha, na primeira fase passa em primeiro lugar em grupo que tinha Sampaio e Santa Inês , na segunda fase elimina o time do Chapadinha após empatar em 1x1 em na ida e vencer por 2x1 no Frei Epifânio , na terceira fase elimina o Viana vencendo por 3x1 em casa e empatando em 2x2 em Viana. Na quarta fase é eliminado para a Tuna Luso perdendo o jogo de ida em Belém por 2x0 e vencendo na volta por 1x0 resultado insuficiente para evitar a eliminação terminando na 12º colocação geral do Campeonato

2005 A fórmula deu certo em 2005, quando o alvirrubro conquistou o Campeonato Maranhense de futebol, no primeiro turno o Imperatriz fez uma campanha abaixo do esperado terminando em 6º lugar na primeira fase não se classificando para as semifinais, no segundo turno se classifica em 4º lugar conseguindo uma vaga nas semifinais, nas semifinais elimina o Chapadinha após vencer por 2x0 no Frei Epifânio e empatar por 0x0 no Lucídio Frazão em Chapadinha, na final vence o Moto Club por 2x0 em imperatriz e empata por 2x2 em São Luís sendo campeão do Segundo turno. Com o título do Segundo turno o Cavalo de Aço conquistou o direito de disputar o título contra o vencedor do primeiro turno, o Moto Club. Na final, o primeiro jogo terminou 4 a 2 para a Imperatriz e, na segunda partida, nova vitória, desta vez por 3 a 2 sendo pela primeira vez Campeão Maranhense.

2006 Após essa conquista, o time pôde disputar a Copa do Brasil em 2006, fato que se repetiu em 2008, 2016. Já no Campeonato Brasileiro Série C, o alvirrubro participou em 2002, 2003, 2005, 2006 e 2007. A evolução da equipe se manteve, principalmente em 2007, quando chegou ao vice campeonatos maranhense e da Taça de São Luís.

2015 Em 02 de maio, sagrou se campeão maranhense pela segunda vez após uma vitória em cima do grande rival da Capital, o Sampaio Corrêa. Com gols de Júnior Chicão, Rubens (pênalti) e Diogo Valderrama garantiu a vitória e as vagas para disputar o Campeonato Brasileiro Série D 2015, além da Copa do Brasil e Copa do Nordeste em 2016.

2018, o Imperatriz voltou à disputar a final do Campeonato Estadual contra o Moto Clube. Na primeira partida, derrota por 0x3, no Castelão, em São Luis. Na volta, a vitória por 2x1, no Frei Epifânio, não foi suficiente para reverter a vantagem do adversário e o Cavalo de Aço amargou o vice campeonato. Na Série D de 2018 passou em segundo lugar em um grupo que tinha o América (RN), Belo Jardim e Guarani de Juazeiro, na segunda fase elimina o América após vencer o primeiro jogo no Frei Epifânio por 1x0 e perde na volta na Arena das dunas por 2x1 e vencer nos pênaltis por 5x4, nas oitavas eliminou o Moto Club após vencer por 2x1 no Frei Epifânio e por 4x2 no Castelão, nas quartas de final o Imperatriz consegue o acesso à série C após vencer o Manaus no primeiro jogo em casa por 1x0 e perder na volta no Estádio da Colina por 2x1 e ganhar nos pênaltis por 3x2 conquistando o tão sonhado acesso a Série C de 2019, nas semifinais finais é eliminado perdendo para o Treze nos pênaltis após vencer a ida por 1x0 e perder na volta pelo mesmo placar terminando o Campeonato na 4º colocação geral ( melhor campanha de um time do interior do Maranhão em uma competição nacional ). [8] [9]

2019 O Imperatriz reencontrou o Moto Club na decisão do Estadual. Na primeira partida, no Frei Epifânio, um empate em 0x0. Na finalíssima, em São Luis, o Imperatriz surpreendeu o até então invicto Moto Clube e venceu por 3x2, vencendo a revanche e sagrando se tri campeão estadual.

Na Série C de 2019 passou da primeira fase em 3º lugar num grupo de 10 clubes juntamente com Náutico (PE), Sampaio e Confiança deixando pra trás Ferroviário CE, Botafogo (PB), Santa Cruz, Treze (PB), ABC FC e Globo FC classificando se para as quartas de finais no qual é eliminado para Juventude perdendo o acesso à Série B de 2020 mas terminando na 6º colocação . [11] [12]

2020, durante a Pandemia de COVID 19, teve sua gestão terceirizada para a empresa JB Sports que acabou sendo desastrosa e foi rebaixado a Série D 2021 com quatro partidas de antecedência. A péssima gestão instaurou a pior crise da história do clube e culminou nos dois primeiros rebaixamentos do clube.

2021, foi rebaixado a Segunda divisão do Campeonato Maranhense, sendo esta, seu primeiro rebaixamento a segundona.

2022 é campeão da Copa Maranhão Sub 19 vencendo na final o Tuntum conquistando a classificação inédita a Copa São Paulo de Futebol Júnior.

Campeonato

2013,

Taça Cidade de São Luís: 2006, 2007

1ºTurno Maranhense: 2003, 2017

Estádio O clube manda seus jogos para o Estádio Frei Epifânio, mais conhecido como Caldeirão, com capacidade para 10.100 espectadores. Tendo como público recorde de aproximadamente 30 mil pessoas, na final maranhense de 2015 contra o Sampaio Corrêa (Imperatriz 3 x 1 Sampaio Corrêa) Títulos Estaduais Competição Títulos Temporadas Campeonato Maranhense 3 2005, 2015, 2019 Taça Cidade de São Luís 1 1988 Campeonato Maranhense (Taça Juracy Vieira 1º turno) 3 1988, 2007 e 2013 Campeonato Maranhense (2º Turno) 2 1993 e 2005 Taça Cidade de São Luís (1º turno) 2 2006 e 2007 Municipais Competição Títulos Temporadas Campeonato Imperatrizense 3 1990, 1993 e 2017 [14] Campanhas de destaque • Vice Campeonato Maranhense: 1987, 1993, 2007,
2018. • Vice Campeonato da
• Vice
do
• Campeonato Brasileiro Serie D: 4º Colocado 2018 • Campeonato Brasileiro Serie C: 6º Colocado 2019 • Copa Norte: 4º Colocado 1997 Categorias de base Estaduais Competição Títulos Temporadas Copa Maranhão Sub - 19 1 2022 [15] Copa Maranhão Sub 19 "etapa sul" 1 2022 [16] Copa Maranhão do Sul Sub 23 "etapa de Imperatriz" 1 2021 [17] Campeonato Maranhense Sub 15 1 2015 [18] Municipais Competição Títulos Temporadas Campeonato Imperatrizense Sub 19 1 2018 [14]

1975 O Tocantins Esporte Clube é um clube de futebol, da cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão. O clube foi fundado no dia 2 de dezembro de 1975, fruto da união entre um grupo de abnegados do futebol. Foi do Diesel Carolina, um time amador de Imperatriz, que representava a revenda Toyota na época, que surgiu o Tocantins Esporte Clube. Suas cores são verde e branco. Possui juntamente com o Imperatriz uma das maiores torcidas da cidade, além de ser um dos maiores times da cidade e da região Tocantina. 1980 iniciou sua participação no Campeonato Maranhense, termina em segundo lugar no grupo B na primeira fase do primeiro turno não conseguindo classificação para o quadrangular do turno ( só o primeiro avançava ) , no segundo turno termina na 3º colocação no grupo C sendo eliminado na primeira fase novamente ( só o vencedor de cada grupo avançava para final do turno ) , se classifica para o terceiro turno por ter a 5º melhor campanha no Campeonato, mas termina em 3º lugar no seu grupo não avançando a final do turno e nem ao triangular final ( venceu o Maranhão no último jogo sendo está a primeira vitória de um time de Imperatriz sobre um grande da capital no estadual) , terminando na 5° colocação geral do campeonato entre 10 clubes. No mesmo ano participa do Torneio Joaquim de Lima Quinta no estado de Goiás, na semifinal vence o tradicional Vila Nova GO por 1x0 e na final vence a Seleção de Tocantinópolis ( que na época pertencia ao estado de Goiás ) por 4x0 sagrando se campeão da competição.[4]

1981 faz boa campanha, mas é eliminado no jogo de desempate que daria a 4° e última vaga para fase final do Campeonato Maranhense e termina na 6° colocação entre 9 clubes.

1982 faz uma campanha razoável e termina na 7° colocação entre 10 clubes.

1983 foi eliminado logo no início do Campeonato Maranhense terminando na 9° colocação entre 10 clubes.

1990 Por 10 anos, participou ininterruptamente do principal campeonato de futebol profissional do estado e ao término do certame de 1990, pediu afastamento.

1997 retorno ocorreu em 1997, quando foi eliminado na primeira fase do campeonato.

2001 foi campeão da Série B do Campeonato Maranhense 2002, disputou o Campeonato Brasileiro da Série C terminando na 32° posição de 61 participantes. Também em 2002, foi 3° colocado da Copa Meio Norte "MaPaTo" (sigla de Maranhão, Pará e Tocantins), sendo eliminado nas semifinais para o Redenção.

Desde 2002, o clube permanece inativo em âmbito profissional. 2016 volta disputando a segunda divisão do Campeonato Imperatrizense sendo eliminado na primeira fase. 2017 disputou a Copa Maranhão Sub 19 sendo campeão da etapa sul e sendo eliminado nas semifinais da etapa final terminando entre os quatro primeiros da competição. Estádio O clube manda seus jogos para o Estádio Frei Epifânio, mais conhecido como Caldeirão, com capacidade para 10.100 espectadores.

Títulos • : Campeão Invicto Inter Restaduais Competição Títulos Temporadas Torneio Joaquim de Lima Quinta 1 1980 [4] Estaduais Competição Títulos Temporadas

Competição

Competição

Competição

Cidade

Estreia Última

2002

2001 2002

1981

Campeonato Maranhense Segunda Divisão 1 2001[carece de fontes] Municipais
Títulos Temporadas Campeonato Imperatrizense 3 1983, 1984 e 1987[12] Campanhas de destaque • Copa Meio Norte "MaPaTo": 3° Colocado: (2002). Categorias de Base Estaduais Competição Títulos Temporadas Copa Maranhão “Etapa Sul” Sub 19 1 2017 [13] Municipais
Títulos Temporadas Campeonato Imperatrizense Juniores 1 2001[14] Estatísticas Participações Participações em 2022
Temporadas Melhor campanha
P R Campeonato Maranhense 14 5º colocado (1980 e 1985) 1980
2 2ª Divisão do Maranhense 2 Campeão (2001)[carece de fontes]
1 Taça
de São Luís 1 5º colocado (1981) 1981
Série C 1 32º colocado (2002)[15] 2002 Desempenho em Competições Campeonato Maranhense 1ª divisão Ano Posição 1980 5º 1981 6º 1982 7º 1983 9º 1984 ? 1985 5º 1986 9º 1987 ? 1988 ? 1989 9º 1990 9º 1997 6º 2001 12º 2002 12º Taça Cidade de São Luís Ano Posição 1981 5º

Campeonato Maranhense 2ª divisão

Ano Posição

Campeonato Brasileiro Série C

Ano Posição

2002

Ranking da CBF

• Posição: não esta rankeado pela CBF, em 2019, entre os 218 clubes.[17]

• Pontuação: não esta pontuado pela CBF, em 2019, entre os 218 clubes. Ranking da CBF foi criado pela Confederação Brasileira de Futebol para pontuar todos os times do Brasil. Rivalidade

O maior rival do Tocantins é o Imperatriz, clube da mesma cidade, com o qual realiza o clássico "Tocantriz" [18] Tocantins versus Imperatriz

Ver artigo principal: Tocantriz Imperatriz versus Tocantins é o maior clássico do município de Imperatriz e Região Tocantina. O confronto é chamado pela imprensa e pela torcida Imperatrizense de Clássico Tocantriz, sendo também conhecido como o Clássico Tocantino, já que envolve as duas maiores forças do futebol da Região Tocantina do Maranhão.[19] É o maior clássico do Interior do Maranhão.[20][21][22] Fonte Tocantins Esporte Clube (Maranhão) Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

1994 JV Lideral Futebol Clube é um clube de futebol da cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão. fundado no dia 30 de abril de 1994 na cidade de Imperatriz, e que era conhecido carinhosamente como Trator do Camaçari, nasceu como um clube amador, porém com a missão de ser um clube de futebol profissional, revelando jogadores para o mercado do futebol brasileiro e mundial. Muito mais que isso, ser uma forma de entretenimento a população da cidade e da região Tocantina, atingindo também todo Estado do Maranhão, Pará e Tocantins, tendo hoje como seu Presidente e Proprietário o empresário Walter dos Santos Lira. JV significa João Vicente, e são as duas iniciais do nome do filho do presidente e dono do clube, Walter Lira. Suas cores são o amarelo, vermelho e branco. O escudo é inspirado no do Barcelona, e o mascote é um trator — a empresa Empreendimentos Lideral (e que empresta a razão social ao nome do clube, além de também pertencer ao presidente), que banca o time, é do ramo de terraplenagem. Estrutura O Centro de Treinamento do JV Lideral está situado a 8 km do centro da cidade de Imperatriz MA, a 10 minutos do aeroporto local. Possui uma área de 19,8 ha, e é composta por 2 campos de futebol, uma quadra de areia para fortalecimento dos atletas, alojamento para 40 atletas, vestiários, refeitório, área de lazer e jogos, um centro de recuperação intensivo com todos equipamentos de fisioterapia de última geração, 1 ônibus de viagem para longas distancias, 1 micro ônibus para pequenas distâncias. Para o ano de 2009 iniciaremos a construção de mais 3 campos de futebol, academia completa, construção dos escritórios do clube e ampliação dos alojamentos para as categorias de base.

2008 Surgiu como clube profissional no ano de 2008, quando disputou a segunda divisão do Campeonato Maranhense e foi o vice campeão, perdendo o título para o IAPE. Antes, a equipe disputava apenas o Campeonato Imperatrizense de Futebol Amador.

2009 Conquistou seu primeiro título em 2009, quando venceu o Campeonato Maranhense de Futebol.

2010 Copa do Brasil 2010 O JV Lideral estreou em competições nacionais enfrentando a Ponte Preta pela Copa do Brasil 2010, no Estádio Panelão, a partida acabou empatada em 0 a 0. No jogo de volta, realizado em Campinas, no Estádio Moisés Lucarelli, a equipe acabou derrotada por 4 a 0, sendo eliminada da competição.

2001 1º 2002 6º
32º[16]

2011 A desistência e a volta em 2012 Antes do inicio do Campeonato Maranhense de 2011, o presidente do Lideral, Walter Lira, anunciou que a equipe estava abandonando a disputa da competição, encerrando prematuramente uma trajetória de 16 anos.

2012, o clube retorna às atividades participando do Campeonato Maranhense da Segunda Divisão, ficando em terceiro lugar.

JV Lideral Futebol Clube Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

1984 O Marília Futebol Clube é um clube de futebol da cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão. Fundado em 1984, até 2015 o clube participava apenas de competições nas categorias de base.

2008 o clube torna se reconhecido nacionalmente devido à participação na Copa São Paulo de Futebol Júnior, quando eliminou os favoritos em seu grupo Grêmio Barueri e Atlético Mineiro, classificando se em primeiro colocado no seu grupo.

2015 o time fez sua estreia em competições profissionais, na Segunda Divisão do Campeonato Maranhense sendo Vice campeão. Suas cores são o azul e o branco, as mesmas do Marília Atlético Clube, ou MAC, clube de Marília (interior paulista). uniforme número um do Marília Futebol Clube é camisa azul e branco em listras verticais, calção azul e meias azuis.

Hino

carece

Chegou a hora Da decisão Azul e Branco é a nova geração Eu sou Marília De coração É time forte é o melhor da região Sou Marília E quem não é? Bola na rede é isso que o povo quer Muita garra e emoção Azul e branco é do sul do Maranhão Títulos Estaduais Competição Títulos Temporadas Campeonato Maranhense 2ª Divisão ( 2º turno) 1 2015 [1] Municipais Competição Títulos Temporadas Campeonato Imperatrizense 7 1997, 1998 , 1999, 2000, 2002, 2006, 2007 [2] Categorias de base • Campeonato Maranhense Sub 18: 2009.[3] • Campeonato Tocantinense Sub 17: 2013 [4] Centro de treinamento O CT Pereirão é um campo de futebol inaugurado em 05 de agosto de 1999, na cidade de Imperatriz, Maranhão.[carece de fontes] O CT Pereirão pertence ao Marília Futebol Clube e está localizado as margens da BR - 010. O jogo de inauguração foi entre Marília contra o Tiradentes.[
de fontes] O CT possui:

2 Campos oficiais;

• 2 Campos de futebol society;

• 1 Quadra de areia;

• 1 Arquibancada com capacidade para 1.200 pessoas;

• 1 Piscina semi olímpica;

• 1 Tribuna de honra;

• 2 Vestuários;

• 1 Secretaria;

• 1 Cozinha;

• 1 Sala de jogos.

Marília Futebol Clube Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

2017 O ITZ Sport é um clube de futebol da cidade de Imperatriz, no estado do Maranhão. Foi fundado em 2017. Tem como mascote o camaleão.

2018 Disputou sua primeira competição de forma amadora, começando pelo Campeonato Imperatrizense Série B terminando na 6ª coloção sendo eliminado nas quartas de finais.

2019 Fez sua estreia profissional na 2ª Divisão do Campeonato Maranhense de 2019, sendo eliminado na primeira fase terminando na 5ª colocação geral ( considerando a vitória por W.O sobre o Viana no jogo que definiria o rebaixado pra a 3ª divisão ),[ no mesmo ano disputa novamente a segunda divisão do Campeonato Imperatrizense terminando da mesma forma do ano anterior ( na 6ª coloção sendo eliminado nas quartas de finais ).[6]

2020 Lançou a ITZ TV a TV oficial do ITZ Sport no YouTube em 2020. No mesmo ano foi rebaixado no Campeonato Maranhense 2ª Divisão de 2020 na 7ª colocação caindo para a Série C do Maranhense de 2021 (entretanto a Série C é novamente cancelada e em 2021 o ITZ Sport jogará a Pre Serie B do Maranhense ). Na Taça Imperatrizense de Futebol Série B ( que substituiu o Campeonato Imperatrizense Série B devido a pandemia da covid 19[8] ) é novamente eliminado nas quartas de finais como nos anos anteriores terminando na 8ª coloção geral ( a competição começou em 2020 mas só foi concluída em 2021 ).[9]

2021 No 31 de janeiro de 2021 o ITZ Sport enfrentou o Imperatriz em um jogo treino perdendo por 3 x 2 sendo esse o primeiro confronto entre as equipes. No mesmo ano disputará a Série B do Campeonato Maranhense pela terceira vez graças ao cancelamento da Série C do Estadual.Estádio O clube manda seus jogos para o Estádio Frei Epifânio, mais conhecido como Caldeirão, com capacidade para 10.100 espectadores.

1917 O Sport Club Luso Brasileiro foi um clube de futebol sediado em São Luís, capital do estado do Maranhão. Foi fundado em 1917 pelo comerciante português Edgar Figueira,[1] que também assumiu o cargo de presidente até agosto de 1919.[2] Sua sede se localizava na Praça João Lisboa e o campo na Quinta do Monteiro, ao lado do Hospital Português. Suas cores oficiais eram azuis e brancas. Tornou se um importante protagonista do estado após a inclusão dos antigos associados do primeiro clube maranhense, o Fabril. Entre os seus principais feitos, destaca se os oito títulos

do Campeonato Maranhense: 1918, 1919, 1922, 1923, 1924, 1925, 1926 e 1927. Também detém a marca de primeiro campeão desta competição. O clube encerrou sua atividade em 1929, quando disputou a última partida ao vencer o Independência, de Manaus. Sport Club Luso Brasileiro Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Há 30 anos, no começo da década de 1990, eu e Fernando Sarney, criamos a ADM Associação Desportiva Mirante, que por alguns anos foi a maior e mais vitoriosa agremiação desportiva do Maranhão. Quando nossas equipes não vencíamos os campeonatos de vôlei, basquete e handebol, estavam sempre nas finais. Nós tínhamos um grupo seleto de treinadores e os melhores atletas maranhenses daquele tempo. Uma das nossas façanhas para a época e para as condições que tínhamos, foi nosso time de basquete feminino ter sido vice campeão brasileiro. Revirando meus arquivos encontrei a foto de nosso time de handebol masculino daquela época.

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA MIRANTE

JOAQUIM NAGIB HAICKEL

GIL DULCIO VAZ

1986 31 de janeiro A Associação Desportiva Mirante foi criada por Fernando Sarney primeiro presidente e Joaquim Haickel vice presidente: “Eu e Fernando, esportistas e entusiastas dos esportes, vimos que as empresas do Grupo Mirante poderiam difundir ainda mais as práticas desportivas se patrocinássemos diretamente algumas equipes, trazendo para o setor esportivo o foco das reportagens e criando interesse da comunidade sobre o esporte”.

Faziam parte da Diretoria: José Justino Tininho; Zartu Cavalcante; Carlos Tinoco; Antonino Neto; J. Alves; Paulo Tinoco, e José Pinheiro; Conselho Fiscal – José Aniesse Haickel Sobrinho, Raimundo Nonato Cordeiro Filho, e Fernando Lameiras. Mandato de três anos, todos reconduzidos para um segundo mandato; a sede localiza se no Itapiracó.

Seus objetivos eram de promover a prática esportiva, participando de competições nas modalidades para as quais fosse possível formarmos equipes. modalidades implantadas: Basquetebol (feminino), Handebol (masculino e feminino), Voleibol (masculino e feminino) Futsal (masculino) e Futebol (em parceria com o time do Tupan);

A escolha dos atletas ficou ao encargo dos treinadores com quem resolvemos trabalhar: Basquetebol feminino era Paulo Tinoco; Handebol masculino primeiro foi uma pessoa que não me recordo agora e depois foi Pinheiro. Acho que no feminino também era Pinheiro; Voleibol masculino, era Antonino e no feminino era Zarthu; Futsal era Jorge Gobel; e Futebol era o técnico do Tupan, cujo nome não me recordo. Nossas equipes estavam sempre nas finais dos campeonatos, que contavam com outras equipes fortes, bem montadas, algumas com muito mais recursos financeiros e estrutura que nós, como por exemplo as equipes da Vale, da Alumar, da AABB, do Elmo, do Girassol, entre outras. Vencemos muitos campeonatos em diversas modalidades:

BASQUETEBOL (FEMININO)

Campeão adulto do torneio início 86/87

Campeão maranhense adulto 86/87/88

Campeão juvenil do torneio início 86/87

Campeão maranhense juvenil 86/87

Campeão infantil do torneio início 86/87

Campeão maranhense infantil 86/87

4'

FUTPRAIA

Campeão dos jogos de praia 87/88

Campeão dos jogos de verão 87/86 Camp% @ Casos tondos.

ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO
LEOPOLDO
lugar no campeonato brasileiro interclubes em Florianópolis 86.
FUTSAL

Campeão do torneio inicio 88

Vice campeão do torneio semana da patria em Brasilia 88

Vice campeão maranhense 88

Vice campeão do torneio meio norte emTeresina 88

GINÁSTICA

Vice campeão e equipe revelação do torneio Vasco da Gama no Rio 87

HANDBALL FEMININO

Vice campeão maranhense adulto 87

HANDBALL MASCULINO

Vice campeão maranhense adulto 87

Vice campeão maranhense juvenil 88

Campeão maranhense adulto 88

Campeão do torneio Alumar 88

Campeão do circuito naciond faie I eu Fortaleza 88

Campeão do circuito nacional fase Il em São Luís 88

Vice campeão do circuito nacional fase III em Brasília 88

JUDÔ

Antonio Mário campeão brasileiro junior 87

Cytió medalha de prata nos JEBs 88

Wandetsoo Robscn — campeâõ maranhense 87 88

1994 a ADM existiu por uns 8 anos, dos quais Joaquim Haickel ficou à frente por uns quatro. A paralização se deu porque os envolvidos tinham outros afazeres e ninguém se responsabilizou por continuar o trabalho. “Valeu muito a pena. E digo isso em relação as outras associações esportivas da época. Aquele trabalho rendeu bons frutos e consolidou uma geração, dando origem a uma outra que veio logo depois e assim sucessivamente. Acredito que o trabalho realizado hoje pelo Sampaio Basquete, teve origem naquela época e é constituído pela mesma forma de pensar e de agir. Com garra e abnegação, só que agora também com extremo profissionalismo, coisa que não acontecia naquele tempo.

AAssociaçãoDesportivaMirantefoi criadaa31dejaneirode198a,porémja existlãdesdeainauguraçãodaFMMlrantc em08desetembroóe1981.AFMtrouxe COllSigO,llmestaóodeespírito,nãoapenas informaçãoemúsica.Esseestadoórespírito difundidoezfreqüênciazoduladaatoda ilhadeSãoLuís,crioueventoseentidades regidaspelaalegria,pelapazepeloamor. UmaóessasentidadeséaAssociação DesportivaMirante,quepassamosa apresentar.

Noprincípioera...“sóojorndea gráfica,depoisveioaFMedepoisaTVe depoisaAM...“Edescansouaosétimo dia”.FoiaíentãoquenasceuaAssociação DesportivaMirante,conhecidaportodos

NAVEGANDO COM JORGE OLIMPIO BENTO

"As armas e os barões assinalados / Que da ocidental praia Lusitana / Por mares nunca de antes navegados / Passaram ainda além da Taprobana / Em perigos e guerras esforçados / Mais do que prometia a força humana / E entre gente remota edificaram / Novo Reino, que tanto sublimaram".

A consagração do direito a uma vida digna, realizada no caminho de perseguição da felicidade, implica a presença acrescida do desporto, a renovação das suas múltiplas práticas e do seu sentido.

Sendo a quantidade e qualidade do tempo dedicado ao cultivo do ócio criativo (do qual o desporto é parte) o padrão aferidor do estado de desenvolvimento da civilização e de uma sociedade, podemos afirmar, com base em dados objetivos, que nos encontramos numa era de acentuada regressão civilizacional. Este caminho, que leva ao abismo, tem que ser invertido urgentemente.

Datas Importantes

Dias do congresso 26, 27 e 28 de janeiro de 2023

Data limite para submissão de resumos 30 de novembro de 2022, até às 24h TMG

Limite de resposta de aceitação/rejeição dos resumos 16 de dezembro de 2022, até às 24h TMG

Submissão dos ficheiros finais de apresentação 10 de janeiro de 2023, até às 24h TMG

Data final de preço especial de inscrição 30 de novembro de 2022, até às 24h TMG

Preço da Inscrição

A atual situação económica, a falta de financiamento público e privado, não nos permite levar a cabo a política seguida em anteriores organizações deste congresso.

Assim, para que o congresso seja uma realidade, foi decisão desta organização obrigar ao pagamento da inscrição de todos os membros das comissões (Científica, Organizadora, Embaixadores do Congresso, Convidados para moderar e participar nas Mesas Redondas e moderar as Sessões Paralelas) em 50% da taxa de inscrição.

A inscrição inclui:

Acesso a todas as atividades científicas durante os 3 dias do congresso

Livro com o programa e resumos das comunicações (formato digital)

Livro com as versões completas de um conjunto de trabalhos selecionados (formato digital)

Conferência dos 30 anos da FCDEF Acesso à área de exposição Sessão de abertura

Coffee Breaks

Almoço nos 3 dias do congresso (exceto inscrição pelo item “Estudantes da FCDEF”) Jantar do congresso (exceto inscrição pelo item “Estudantes da FCDEF”) Certificado de participação (formato digital)

As taxas relativas a transferências bancárias e a outros sistemas de pagamento, como o PayPal, serão totalmente suportadas pelos participantes.

Inscrição Até 30 novembro

Após 30 novembro

Membros das Comissões 125 € 150 €

Regime Geral 250 € 300 €

Estudantes 125 € 150 €

Estudantes da FCDEF * 50 € 75 €

Jantar** 40 € 60 € Almoço** 15 € 20 € * A inscrição através do item “Estudantes da FCDEF” não inclui jantar nem almoços (caso pretendam, poderão adicionar estes itens na inscrição).

Devolução e cancelamento: Em caso de desistência até ao dia 10 de janeiro, será efetuado reembolso de 75% do valor pago. A partir desta data não há lugar a qualquer devolução (os encargos bancários serão suportados pelo participante que cancela a transferência).

Destinatários:

Professores, Investigadores, Estudantes, Técnicos, Dirigentes e demais Agentes da área da(s) Ciência(s) do Desporto e Educação Física dos Países e regiões de Língua Portuguesa Professores, Investigadores, Estudantes, Técnicos, Dirigentes e demais Agentes da área da(s) Ciência(s) do Desporto e Educação Física dos Países e regiões de Língua Portuguesa.

REGISTO: XIX CONGRESSO DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E DE EDUCAÇÃO FÍSICA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA

Destinatários: Professores, Investigadores, Estudantes, Técnicos, Dirigentes e demais Agentes da área da(s) Ciência(s) do Desporto e Educação Física dos Países e regiões de Língua Portuguesa Professores, Investigadores, Estudantes, Técnicos, Dirigentes e demais Agentes da área da(s) Ciência(s) do Desporto e Educação Física dos Países e regiões de Língua Portuguesa.

A inscrição inclui: Acesso a todas as atividades científicas durante os 3 dias do congresso Livro com o programa e resumos das comunicações (formato digital)

Livro com as versões completas de um conjunto de trabalhos selecionados (formato digital)

Conferência dos 30 anos da FCDEF

Acesso à área de exposição Sessão de abertura Coffee Breaks

Almoço nos 3 dias do congresso (exceto inscrição pelo item “Estudantes da FCDEF”)

Jantar do congresso (exceto inscrição pelo item “Estudantes da FCDEF”)

Certificado de participação (formato digital)

As taxas relativas a transferências bancárias e a outros sistemas de pagamento, como o PayPal, serão totalmente suportadas pelos participantes.

Inscrição

Até 30 novembro Após 30 novembro Membros das Comissões 125 € 150 € Regime Geral 250 € 300 € Estudantes 125 € 150 € Estudantes da FCDEF * 50 € 75 € Jantar** 40 € 60 €

* A inscrição através do item “Estudantes da FCDEF” não inclui Jantar nem os almoços (caso pretendam, poderão adicionar estes itens na inscrição).

** Não incluídos na inscrição como Estudantes da FCDEF. O valor de 15€ para almoço, corresponde a uma refeição. Consideram se estudantes os participantes que estiverem a frequentar licenciatura, mestrado e doutoramento.

Obrigatório submeter um documento comprovativo no ato da inscrição.

Devolução e cancelamento:

Em caso de desistência até ao dia 10 de janeiro, será efetuado reembolso de 75% do valor pago. A partir desta data não há lugar a qualquer devolução (os encargos bancários serão suportados pelo participante que cancela a transferência).

Dados Bancários:

CCDEFPLP2023 ORGANIDEIA LDA

BANCO: Caixa Geral De Depósitos

CÓDIGO: CGD

IBAN: PT50 0035 0740 00018445930 18

BIC/SWIFT: CGDIPTPL

Detalhes da ORGANIDEIA: Organideia, Lda Av. da Guarda Inglesa, N27

Santa Clara 3040 193 Coimbra

VAT: PT504570676

Selecione o tipo de inscrição que pretende e avance com a sua aquisição. Se vai pagar por transferência bancária, por favor, faça referência ao nome do participante ou número da ordem, na descrição da sua transferência.

Regime Geral

A inscrição inclui:

Acesso a todas as atividades científicas durante os 3 dias do congresso Livro com o programa e resumos das comunicações (formato digital)

Livro com as versões completas de… 300,00 € 250,00 €

Diretrizes para a sua apresentação INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO E SUBMISSÃO DE RESUMOS

• Os conteúdos dos resumos são da responsabilidade dos seus autores;

• O número de autores de cada resumo não poderá ser superior a seis;

• Cada autor poderá apresentar, no máximo, três resumos, podendo ser, no entanto, co autor em outros;

• O idioma é o português;

• Todos os resumos deverão ser submetidos através da página do Congresso, não sendo aceites os enviados por outros métodos;

• Apenas um dos autores do resumo poderá ser o apresentador, sendo este identificado no formulário de submissão.

RESUMO:

• Conteúdo:

a) Título máximo 16 palavras;

b) Resumo (introdução, objetivos, metodologia, resultados, conclusões) máximo de 350 palavras;

CERTIFICAÇÃO

O certificado de apresentação será elaborado conforme os dados preenchidos no formulário de submissão, incluindo: o título, o formato da comunicação (Comunicação Oral, Póster), o nome dos autores, o nome do apresentador, a data de realização e o nome do evento.

O certificado será emitido em uma única via.

As comunicações livres que não forem apresentadas à hora e data estabelecida não serão certificadas nem publicadas.

A Organização não procederá a correções dos Certificados.

DATAS IMPORTANTES

Almoço** 15 € 20 €

Data limite para submissão de resumos 30 de novembro de 2022, até às 24h TMG

Limite de resposta de aceitação/rejeição dos resumos 16 de dezembro de 2022, até às 24h TMG

Data limite para submissão dos ficheiros finais de apresentação 10 de janeiro de 2023, até às 24h TMG Submissão do Resumo

Preencha cuidadosamente o formulário seguinte.

Tem de estar ligado na sua conta para submeter o resumo.

O ódio e a raiva contra determinado partido toldaram lhe a visão. Quando chegaram as eleições, votou numa criatura horrenda, obscena e psicopata. Tinha clara noção disso, mas justificou se dizendo que não dispunha de alternativa, sabendo que em democracia há sempre opções à disposição do eleitor. Enfim, procedeu como se não gostasse de orégãos e escolhesse fezes para temperar a comida.

O leitor agiu assim? Fica chocado com a analogia? Não tem razão. O alvo da sua escolha é tão degradante que a comparação peca por defeito. E não venha agora com a desculpa da ‘polarização’; esta não existe, porquanto de um lado está o mal absoluto. Não fuja à responsabilidade; assuma a indignidade ou então emende a mão. Nunca é tarde para andar no caminho da decência.

CONSELHO DA EXPERIÊNCIA

Ospaisestavamnaturalmentepreocupadoscomofuturodofilhoenãosabiamqualeraomelhorcursopara lhegarantirarealizaçãoprofissionalepessoal.Mandaram no,porisso,iraconselhar secomovelhosábio que morava numa casa branca, situada no cimo da encosta. Chegado lá, o adolescente saudou o ancião e implorou:

Diga me,porfavor,qualéaáreaondepodereifazerumacarreiradeexcelência!

Oidososorriu,inclinou separaoimploranteedissecombonomia:

Inscreve te num curso que habilite a tornares te um bom ser humano! Neste campo são muitas as oportunidadesdealcançarsucesso;eacompetiçãoédeveraspequena.

Oadolescenteficousurpreendidoeperguntouingenuamente: QualéaFaculdadequeministraessecurso?

Osábionãoseeximiuàresposta: Procura anaslistasdosrankings!Senãoaencontrares,terásqueinventarsozinhoocursodoteucaminho.

AGIR BEM

Ajudasteindivíduosque,maistarde,revelaramfalsidade,ingratidãoetraição?Nãote arrependas,mesmo sabendo que jamais sentirão vergonha da trampa que são. Também recebeste ajuda das pessoas e das circunstâncias;eelasnuncaficaramàesperadatuaretribuição.Ademais,obemqualificaquemopraticae nãoquemorecebe.Talcomoomalperfazquemocongeminaeespalha,nãoquemévítimadele.Fazemoso bem,nãoparafavorecerosoutros,masporqueissonosfazbem.Éinvestimentoemnóspróprios,nonosso Ser.

BOM DIA, BRASIL E MUNDO!

OBrasilé,quiçá,opaísmaispoderosodoplanetaemmúsicaepoesia,arteeimaginação,humoreriso.Mas nosúltimosanosestasarmasficaramquaseemsilêncio;oambientefoiempestadopelapregaçãofanáticae obscurantistadabala,doódio,daintolerânciaedanormalizaçãodamorte.Foielaquedeuotomdominante etentouimporumestilodevidacomelecondizente.

Ah,quantodesejoumtemponovoparaopovobrasileiro!Aguardoque,poucoapouco,sejarepostaafesta naterradosambaedopandeiro,dosvatesecantores,dosorixásedosNossosSenhoresdoBonfim.Anseio verondulantenocéudocontentamentoabandeiraamarelaeverdedaesperança;ecáembaixoascanções easdanças,iguaisasonhoseestrelasbailandonosolhosemãosdascrianças.

Ora,oqueébomparaoBrasiltambémoéparaoMundo.Saravá!Forteabraço,pá!

ERA UMA VEZ UM ELEITOR…
IDADE

Quantomaisainominávelcriaturabaixaalinguagem,quantomaischulossãoosseusgestosepalavreado, maiselaarrebanhaseguidoresdesejososdeareplicaredeterumorgasmocomaboçalidade.Aestratégia resultaemcheio.

Estaémesmoumaeradeprimaziadaimbecilidade.ParaondeseausentouarazãonoséculoXXI?

ÉTICA DA RESPONSABILIDADE

“Senãorespondopormim,quemresponderá?Mas,sesóresponderpormim,aindasereieu?”Talmudeda Babilónia

É preceito antiquíssimo, embora continue a ser ignorado e não seja a pedra basilar das ideologias e dos regimes políticos, económicos e financeiros. Não sei quando nasceu em mim ou se já vinha no código genético. Os meus pais praticavam no e ensinaram aos dez filhos o apego a ele. Aprendi, pois, os seus fundamentosrudimentaresnosdiasdainfância;nãoseidizer,comrigor,quandoecomo.Talveznasfontes quesecavamnoverão.Talveznasnoitesescuras,ondenãohavialuar.Talveznasladeiraspedregosasque não davam pão, mas tinham que o dar. Talvez nas mãos que se abriam e repartiam o pouco. Talvez nas saudaçõesmatinais,vespertinasecrepuscularesdirigidasaquemsecruzavaconnosco.Talveznosolhares quenãosedesviavamdooutroenosouvidosqueoescutavameadivinhavamassuaspalavrasnãoditas. Talveznorostoenrugadoenascostascurvadasdaspessoasqueeramvelhinhascomcinquentaanos.Talvez notrigoenasnozesquemuitosviamenãocomiam.Talveznoscorposfamintos,descalçoseatrecidosde frioquepovoavamaaldeiaeiamàescolaparaaprenderalereescrever.Talveznosfuneraisdosanjinhos quemorriammalacabavamdenascer.

Talvezaéticadaresponsabilidadeprovenhadamemóriaquenãoseesvai,edaatençãoàrealidadequenão se evita nem cansa. Talvez provenha da incerteza e da recusa de ter certezas na visão e na boca. Talvez provenhadaalegriadedescobrironãosaberedavontadedeconhecer.Talvezseaprofundenaleiturade livrose,sobretudo,domundo.Talvezconstituaumcaminhodeprocuradaverdadeinalcançável.Talvezdo casamento com a humildade nasçam crianças batizadas com os nomes de Humanidade, Integridade e Solidariedade.Talvezelascresçamnashorasemqueodesamparoeadordasolidão etraiçãoesperame recebemgestosevisitasdeconsolação.

Afinal,somosfrágeis,demasiadamentefrágeis.Ninguémsebastaeéfelizsozinho.

DA TÉCNICA

Aprendamosadescobriroquetempordentroearealizaroqueocasionaporfora. A técnica é instrumentalmente metafísica: leva nos além do que somos, mediante a transcendência e a vontade.Éconcomitantementesalvífica:possibilitaalibertaçãodaanimalidadeefazdenósseresartísticos, membrosdaHumanidade.

Nuncateremostecnicidadesuficientenaedificaçãoeexpressãodasensibilidade,nasreações,naspalavras, nosgestos,nasatitudes,naconvivialidade.Somossemprerefénsdainsuficiênciaeprecariedade.Percebes, ó professor, a tua responsabilidade?! Ensina bem, o melhor possível; mesmo assim será aquém da necessidade. Sem técnica não se concretiza a ética, nem a estética atinge o cume da sublimidade. Estão interligadasporprofundacumplicidade.

JORNALISMO SÉRIO

OPrémioNobeldaPazfoiontematribuídoaumativistabielorrussoeaduasorganizaçõesdaRússiaeda Ucrâniaquesebatempelosdireitoshumanosepelasliberdadescívicas.Poisbem,nostítulosenoconteúdo das notícias dosnossosjornais e canaistelevisivos, a organização ucraniana oué omitidaou não merece relevo,talcomooazedumedogovernodeKiev.Eisumapequenaamostradainformaçãoquediariamente noséservida.

INTENSAMENTE AGRIDOCE

DevomuitoàminhaFaculdade,aosmilharesdeestudanteseàscentenasdedocentesefuncionáriosque enriqueceramomeutrajetoacadémicoeexistencial.Quandomejubilei,em25deabrilde2016,osentido

da gratidão ditou a decisão de doar à Escola a maior parte do espólio que tinha acumulado no gabinete, nomeadamente o extenso e significativo acervo bibliográfico, bem como um conjunto de memórias expressas em inúmeros documentos, objetos e fotografias de pessoas e eventos marcantes da história institucional.Porémavidacolhesurpresasinesperadas.

Nos últimos meses reafirmei, várias vezes, a vontade de concretizar a doação. Em vão; ela esbarrou na rejeição. Assim, no passado dia 29 tive que retirar o dito património. Este foi doado ao Instituto Pernambuco Porto,ondeencontrouumdestinoconformeànobrezadaentidadesitanaRuadasEstrelas. A hora é agridoce: amarga pelo enredo não contado e doce pelo desenlace anunciado. Em suma, a vida configuraumcurrículodeconseguir,desconseguireseguiremfrente.

CAMINHOS NOVOS?!

Não sei se existem caminhos novos. Nunca dei conta de os encontrar. Encontrei, sim, ao longodo trajeto existencial, inúmerasbifurcações e descobri modos regeneradores doestafado caminhar. Estes implicam roturas, desafios e coragem; exigem apuro da visão e das convicções, alongam as distâncias, mostram o quantofaltaandar,semesperançadechegaremesmoassimintimamacontinuar.Eisporquedoemesão muitodifíceisdeadotar.

CreioqueAntónioMachado,opoetaandaluz,quisdizeristocomabelezadaspalavrasacercadocaminhante, talcomoJoanManuelSerratcomoseubelocantar.

JÁ NASCI ASSIM

O‘mau’feitionãoéinteiramenteculpaminha.UmapartesubstancialveioinscritanoADN.Quandonasci, disseram me os meus pais, estranhei tanto o mundo que amuei e estive cerca de um ano sem falar com ninguém.Foiamuitocustoquerompiosilêncio.E,então,comomaneiradecompensação,adquiriohábito denuncaficarcaladoperanteasinquietantesepenosascircunstâncias,emborasabendoqueistodesagrada àmaioriaeafastadela.Consequentemente,nãodialogocomtodaagente;façoatéquestãodedemarcaro terrenoeguardardistânciadosfigurõesqueporaíandamenãosãopoucos.Ademais,voltoascostasaquem mefaltaemhorasapertadas.Nãoseisemesintobemoumalassim,maséoqueé.

DAS MINHAS VIAGENS

VoltadoparaabaíadoFunchal,meditosobreasminhasviagens.Qualterásidoamaislongaerelevante? Visiteiterraslongínquas,taiscomo:Grécia,Israel,Turquia,Macau, Hong kong,Pequim,Timor,Singapura, Malásia, Camboja, Tailândia, Goa, Damão, Diu, Dadrá e Nagar Aveli, Bombaim, Moçambique,Angola, Cabo Verde,Brasil,Argentina,Uruguai,Equador,Paraguai,Perueoutroslocaisporessemundoafora.Porém,as viagensmaisextensaseimportantesforamasquefizcom11anosdeidade.

Emfinsdejunhode1957fui,pelaprimeiravez,aBragança,distante25quilómetrosdeBragada,afimde efetuaroexamedaquartaclasse.Nuncatinhaestadonacidade,nemandadodecomboio.Imagine se,pois, oquantoissosignificouparamim!

Passadopoucotempo,noiníciodeagosto,apanheiocomboionaestaçãodeSendaseviajeiparaoPorto, comtransbordonaestaçãodoTua.ÀsaídadaestaçãodeSãoBentonãoconseguiencontraroelétricoque medeverialevaraVilaNovadeGaia.Perdidonolabirintourbano,salvaram measlágrimas.Sempreelas!

Tenho memória de todas as viagens realizadas. Aquelas duas estão impressas no meu ser como selo do HomoViator.Sãoinauguraisdeumdestinoetrânsitoexistencialqueainfânciajamaisimaginou.

HISTÓRIA(S) DO MARANHÃO

DIOGO

GENTIL HOMEM DE ALMEIDA BRAGA (São Luís, 25 de março de 1835 São Luís, 25 de julho de 1876) foi um jurista, poeta e escritor brasileiro. É um dos patronos da Academia Maranhense de Letras. Era filho de Antônio Joaquim Braga e Maria Afra de Almeida Braga. Bacharelou se em Direito pela Academia de Olinda, tendo exercido, muito moço ainda, a elevada função de secretário do Governo da Província do Rio Grande do Norte. Regressando ao Maranhão, exerceu o Ministério Público nas comarcas de Codó e Caxias e a judicatura na de Guimarães. Trabalhou com folhetins o que o tornou bastante popular. Entre seus escritos destaca se o poema conhecido como Clara Verbana. Residiu no Palacete Gentil Braga, na rua Grande, esquina com a rua do Passeio.

Diogo Gualhardo Neves

Entrega da obra de conservação da Pedra da Memória, na Av. Beira Mar. Monumento de grande importânciaparanossahistória,construídoentreosanos1841e1844emhomenagemàmaioridade deDomPedroIIesuacoroaçãocomoimperadordoBrasil.

GUALHARDO NEVES

RAMSSÉS DE SOUZA SILVA

SegundoasinformaçõesdosterecozeirosmaisantigosdeCodó,osprimeirostoquesdeTerecônaquele município aconteceram no quintal do casebre do negro feiticeiro angolano, Procópio Jansen, mais conhecidoporDeusQuiserqueresidialáparaasbandasdaPedraFurada.Afastadadocentrourbano deCodó.Quesóganhouoformatodeterreiro,quandoforamfinalmentedesanexadosdointeriordas residênciasdeseusproprietários,foiconstruídoporvoltadoiníciodosanostrintacomamortedeDeus Quiser, ficando Eusébio Jansen que era seu filho biológico e herdeiro de suas práticas religiosas, foi instalandoseuterreironasproximidadesdaatualavenidaprimeirodemaioemumaregiãobastante estigmatizada à beira da linha do trem (Reffsa), pois ali se concentravam os locais nocivos à cidade segundo os padrões sociais da cidade naquela época, pois ali ficava o baixo meretrício (Casas de prostituições),amaisfamosadelas, oCabarédaMariaBorges, asCasasdeJogosdeAzar,oFrevodo MassaBruta,oterreirodeEuzébioJansen,talvezinstaladoem1932,poisem1933oentãoPresidente daRepúblicaGetúlioDornellesVargas,desembarcouemCodónodia23deSetembro,ocasiãoemque asescondidasconheceuamãedesantoMariaPiauíquenaépocadançavanoterreirodeEuzébioJansen até1948eem04deDezembrode1949inaugurouseupróprioterreiro,atendaSantoAntônio,vindo Bita do Barão a fundar o seu terreiro na Água Fria em 24 de Junho de 1954. Sendo por ordem cronológicaos3primeirosterreirosfundadosoficialmentenacidadedeCodó.

Comojáfoidito,Emumaépocaderepressão,osobjetosdecultosreligiososAfro-brasileirosemCodó, aexemplodoSantoAntôniodosPretoseramguardadosemurnasdemadeirasnospejisdasresidências daqueles chamados de curadores pela a população local, que não os classificava de pais ou mães de santo,masentreosgruposhaviaumaliderançanaturalcomessepoder.

Sendo assim a mãe biológica de Mãe Antuninha a Sra. Maria Bárbara de Almeida que era natural de Cururupú,seguiaessamesmalinha,dançoupormuitotempocomEuzébioJanseneMariaPiauí.Embora AntuninhatenhasidoiniciadaporMãeMelâniaPalácio(primabiológicadesuamãe)noSantoAntônio dosPretos,elaseguiuamesmatrajetóriadeDonaBárbaradançandonos mesmosterreiroseficando 'encostada'por18anosnoTerreirodoMestreBitadoBarão.

Final dos anos 50 Antuninha abriu seu terreiro em um terreno na cidade alta doado pelo então seu patrão Sebastião Acher, conhecido popularmente como "o pai da pobreza" com seu falecimento a sucessãodoseuterreiro, apósinúmerosconflitosficoucomsuasobrinhabiologica MariadosSantos

OS PRIMEIROS TERREIROS DE CODÓ.

Sardinha,quejáeraguiadoseuterreirohábastantetempo,atétorna seoficialmenteamãedeSanto defatoededireitodaquelaagremiaçãoatéosdiasatuais.

Assim gradativamente foram surgindo os terreiros de Terecô em Codó que hoje somam aproximadamenteuns300compreendendoentreazonaruraleurbanadomunicípio).

Por ordem cronológica o quarto terreiro a ser instalado foi o de Mãe Antuninha (foto) talvez a mais tradicionalterecozeiraemtodosostemposemCodó.

RAMSSÉS DE SOUZA SILVA

A imigração sírio libanesa foi muito forte aquino Maranhão, várias famílias deorigem sírio libanesa são bem conhecidas pelo nosso estado devido ao destaque que eles obtiveram na área do comércio, indústria, esportes e político. Entre essas várias famílias, vamos destacar nesta postagem a família "Aboud",poisnessafamília,háumaparticularidadequeprecisasermencionadoelembrado,poistudo começoucomumamulherviúvacomseusfilhos,umcasobastanteraronahistóriadaimigraçãosírio libanesanoMaranhão.OnomedessamatriarcaéChamesAboud,deorigemlibanesa,infelizmentenão conseguimosdadossobreoseuanodenascimento,oquesabemoséqueelachegounoBrasilem1898, desembarcando no porto de Santos, depois ela se embrenhou pelo interior do Brasil, no Acre, e foi ganhandoavidanocomérciomascate.Em1902,ChamesAboudcheganoMaranhão,ondefundou"A Casa Otomana" que se tornou próspero por comercializar miudezas e estivas. Futuramente, a Casa OtomanairiasetransformaremChamesAboud&Cia,umaimportantefirmacomercialestabelecidoem SãoLuís,naPraiaGrande,comercializavababaçu,arrozealgodão,tendováriasfiliaispeloestado. ChamesAboud cresceu,setornouumadasmulheresmaisricasdoMaranhão, elafaleceuem1942, a sua residência ficava na Rua Grande. Chames Aboud deixou um legado enorme para o comércio e indústriadoMaranhão,deixoufilhos,váriosnetosebisnetos. A matriarca dos Aboud era mãe de Wadih Chames Aboud, Manih Aboud, Felipe Aboud e Alexandre Aboud.Alémdomais,elaeraavódeEduardoAboud,CésarAboud,AlexandreAboud,AlbertoAboud, AlbertinaAboud,WilsonAboud,RosalinaAboudeentreoutros...

1 ÁlbumdafamíliaAboud

CHAMES ABOUD(????-1942)

Basedotexto:

1 SANTOS, Robson Ruiter Mendonça. Estudo da Imigração Libanesa no Estado do Maranhão, monografia(graduaçãoemHistória) UniversidadeFederaldoMaranhão,2000

2 MAGALHÃES,MarceloVieira.SírioeLibanesesnaCidadedeSãoLuís(1885 1930):entreTáticase Representações,dissertaçãodemestrado(História) UniversidadeEstadualdoCeará,2009

Foi professor, gramático, filosofo e escritor maranhense. Nascido na cidade de Codó, no ano de 1858, Hemetério mudou se para a província do Rio de Janeiro em 1875, aos 17 anos.

Era filho do Major Frederico dos Santos Marques Baptisei, proprietário da fazenda Sam Raymundo, e de sua escrava Maria. Seu pai pagou seus estudos no Colégio da Imaculada Conceição, em São Luis. Na capital do Brasil Império em 1885 se casou com Rufina Vaz Carvalho dos Santos, neta do prestigiado tipógrafo Francisco de Paula Brito , pai da impressa negra brasileira

Aos 20 anos de idade Hemetério já era professor de francês do afamado Colégio Pedro II. No colégio, foi professor de francês, onde foi visto pelo próprio imperador, que o elogiou. Sua esposa Rufina também ingressou na carreira de Professora na Escola normal da corte.

Hemetério foi nomeado professor adjunto de língua portuguesa do Colégio Militar do Rio de Janeiro pelo Imperador Dom Pedro II, onde, mais tarde, tornou se professor vitalício. Cursou a Escola de Artilharia e Engenharia, conquistou a patente de Major, obtendo, depois, o galardão de Tenente Coronel honorário em 1920.

A atuação de Hemetério como professor, ia além do fazer em sala de aula, pois o mesmo se utilizava desses e de outros espaços a fim de ministrar palestras e conferencias a respeito do ensino e do combate ao Racismo de cunho eugenista. Na opinião de Sílvio Romero, Hemetério ombreava com Olavo Bilac, Graça Aranha, Aluísio e Artur Azevedo, no uso da palavra escrita.

Em seu ativismo, ele fez críticas a Machado de Assis, argumentando que o escritor teria ignorado os negros em sua obra, e quando os retratava, era de forma pejorativa (Machado se refere aos negros como vesgos e zarolhos, perpetuando a imagem preconceituosa vigente na literatura e na sociedade de seu tempo).

As opiniões sobre a obra literária de Machado lhe renderam a fama de polemista, sendo chamado de discutidor, o que lhe angariava antipatias

A história de Hemetério, dá início a uma trajetória familiar de professores e funcionários da administração pública municipal que, de acordo com os padrões de seu tempo, construíram um legado que combinava boas qualidades profissionais, intelectuais e morais.

Hemetério foi fundador da Academia Brasileira de Filologia, ocupando a cadeira de número 25 do qual é patrono.

Teve Obras publicadas como : Gramática Elementar da Língua Portuguesa; O livro dos Meninos; Gramática Portuguesa; Segundo Grau Primário; Pretidão de Amor (conferencias literárias); Carta aos Maranhenses; Da construção Vernacular; Gramática Portuguesa: adotada na Escola Normal do Distrito Federal; Frutos Cativos (poesia); Etimologia: “Preto”.

HEMETÉRIO JOSÉ DOS SANTOS (1858-1939)
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Hemetério José dos Santos Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org) Blog do CEMI (Centro de Memória Institucional do Iserj), clique aqui Museu Afro digital, clique aqui Negro, intelectual e professor: Hemetério José dos Santos e as questões raciais de seu tempo (1875 1920), de Luara dos Santos Silva, in Saberes e práticas científicas, clique aqui SILVEIRA, Alfredo Balthazar da. História do Instituto de Educação. Rio de Janeiro: Secretaria Geral de Cultura, 1954.

HEMETÉRIO, O PROFESSOR ABOLICIONISTA DE CODÓ

Por Antônio Carlos Lima (*)

Maranhense que nasceu em Codó é uma das personalidades emblemáticas dos movimentos negros no Brasil e virou tema de estudos em diversas universidades

SÃO LUÍS Depois de Maria Firmina dos Reis (1822 1917), reconhecida e celebrada como primeira escritora negra a tratar, na literatura brasileira, do tema da escravidão, chegou a vez de outro maranhense, o professor Hemetério José dos Santos (1858 1939), nascido em Codó, subir ao pódio das personalidades emblemáticas dos movimentos negros no Brasil.

Assim como Maria Firmina (1822 1917), que ganhou notoriedade nos meios acadêmicos e estudantis depois de sua redescoberta nos anos 70 do século passado pelo poeta Nascimento Morais Filho, Hemetério dos Santos virou, repentinamente, tema de estudos em diversas universidades por sua contribuição, como professor e escritor, na luta pela inclusão do negro na sociedade e pelo fim do preconceito racial.

O curioso é que nenhum dos dois esteve na linha de frente do movimento abolicionista, liderado por José do Patrocínio, Luís Gama, André Rebouças (negros, como Hemetério), Joaquim Nabuco e o maranhense Joaquim Serra, entre outros. Hemetério e Maria Firmina, que à época da Abolição tinham 30 e 66 anos de idade, respectivamente, atuaram como entusiastas, mas praticamente à margem desse que foi o primeiro movimento social brasileiro de abrangência nacional.

A medida da curiosidade que hoje desperta esse maranhense quase ignorado no Maranhão desde sua morte há 81 anos foi dada há duas semanas pela Folha de S. Paulo. O jornal de maior circulação e influência no Brasil dedicou um podcast (reportagem em áudio, acessível pela Internet), de cerca de uma hora de duração, para contar, em tom quase épico, “a história do professor negro e antirracista que ensinou durante a escravidão”.

Artigos e teses de mestrado, como a de Aderaldo Pereira dos Santos, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre a trajetória do professor negro, multiplicam se nos centros acadêmicos. Lembrou se que, desde 1944, o professor codoense é patrono da cadeira número 25 da Academia Brasileira de Filologia. No bairro Jacarepaguá, na zona norte do Rio de Janeiro, uma escola pública o homenageia: a Escola Municipal Hemetério dos Santos.

É quase a glória, para quem, não obstante os méritos intelectuais demonstrados como professor, filólogo, poeta e conferencista, foi vítima de preconceito racial no meio culto em que viveu.

A língua como libertação

Hemetério José dos Santos nasceu a 13 de março de 1858 em Codó, à época uma pequena povoação à margem do rio Itapecuru, formada por lavradores, a maioria escravos, e comerciantes. Filho da escrava Maria e do comerciante Theóphilo José dos Santos, antes dos dez anos foi levado para São Luís.

Na capital, estudou no prestigioso Colégio Imaculada Conceição, dos padres Raymundo da Purificação Lemos, Theodoro de Castro e Raymundo Fonseca, instalado à rua São Pantaleão (depois, à rua do Sol), onde teve como colega, dentre outros filhos da aristocracia de seu tempo, o futuro governador Benedito Leite. Em São Luís provavelmente também conviveu com os irmãos Aluísio e Artur Azevedo, os quais, adolescentes como ele, já se aventuravam no mundo do teatro e da literatura.

Foi no Colégio Imaculada Conceição que Hemetério passou a cultivar o gosto pela gramática. Ali foi educado segundo os métodos do professor Francisco Sotero dos Reis (1800 1871), para quem o ensino da língua,“como instrumento político e como órgão das artes da palavra, primava sobre todas as disciplinas de Humanidades, e de todas era como base e fundamento único”, nas palavras do próprio Hemetério.

Em 1875, aos 16 anos, mudou se para o Rio de Janeiro, onde complementou os estudos e, aos 20 anos, tornou se professor do Colégio Pedro II, o mais importante do Império, e do Colégio Militar. Publicou Gramática elementar da língua portuguesa; Livro dos meninos: contos brasileiros de acordo com os processos modernos; e outras versões de sua gramática para alunos da Escola Normal do Distrito Federal e do Colégio Militar.

No mesmo ano em que Machado de Assis publicava “Memórias póstumas de Brás Cubas” e Aluísio Azevedo lançava em São Luís “O Mulato” (1881), Hemetério dos Santos trazia à luz o “Livro dos meninos”, compêndio de textos destinado a jovens estudantes sobre trabalho, higiene e instrução, no qual condena com veemência o escravismo. Também escreveu poesias (“Frutos cadivos”), crônicas e conferências, como “Pretidão de amor” e “Carta aos maranhenses”, documentos em que defende a dignidade dos negros após a abolição e, nesta última, mais enfaticamente, o ensino correto da língua portuguesa.

Casou se com Rufina Vaz de Carvalho, neta do editor e tipógrafo Francisco de Paula Brito, negro de grande prestígio nos meios intelectuais, o que pode ter contribuído para a sua inserção social.

Demolidor de preconceitos

Em artigo publicado na revista da Academia Brasileira de Filologia (Ano II, No. 2, Rio de Janeiro), em 2003, o escritor e filólogo maranhense Antonio Martins de Araújo já situava o professor Hemetério entre os grandes gramáticos de sua época. E assinalava que, “nascido em berço pobre, sabe se lá quanto sofrimento e quanto preconceito ele teve de romper para chegar ao ponto que chegou”. O título do artigo resume a tese de Martins: “Hemetério José dos Santos, o demolidor de preconceitos”.

O professor Hemetério era, segundo diversos testemunhos, pessoa de difícil trato. Polêmico, trajava se de maneira extravagante. Usava fraque e cartola escuros e fumava charutos na rua, o que contribuía para alimentar o perfil caricato, alimentado pelo preconceito racial, com que era visto pela sociedade carioca branca e letrada. O jornalista e poeta satírico Emílio de Menezes (1866 1918), que desfrutava de grande popularidade, o desancou muitas vezes na imprensa, e sempre com viés racista. Das provocações feitas a intelectuais que julgava omissos ou pouco engajados na luta pela dignidade dos negros, antes e após a abolição (atacou o crítico José Veríssimo e o jurista Rui Barbosa), a mais prejudicial ao conceito público do professor Hemetério foi a que dirigiu ao escritor Machado de Assis.

Poucos dias depois da morte do autor de “Dom Casmurro”, a 29 de setembro de 1908, publicou um artigo violento contra o escritor (“A arte de Machado de Assis é uma arte doentia, de uma perversidade fria”, “A sua poesia foi tão incolor como seus trabalhos ulteriores”), o acusa de omissão na causa antiescravagista e de ter abandonado a mãe adotiva. O episódio é narrado por Josué Montello no livro “Os inimigos de Machado de Assis”. Nele, o romancista maranhense transcreve o texto integral do artigo do professor Hemetério e a violenta reação da intelectualidade carioca

Mas o tempo passou e, com ele, a indisposição e a ignorância em relação a esse maranhense negro do Codó, o “demolidor de preconceitos”, na definição precisa do professor Antonio Martins de Araújo.

Assim como sucedeu com Maria Firmina dos Reis, também mestra e escritora esquecida durante um século, o Brasil começa a desvelar “a história do professor negro e antirracista que ensinou durante a escravidão”, como anunciou a Folha de S. Paulo em seu podcast. Antes tarde do que nunca.

Saiba mais

. “Carta aos maranhenses”, Hemetério José dos Santos. Rio de Janeiro, 1909. Disponível no acervo virtual da Biblioteca Nacional.

. “Pretidão de amor”, idem.

. “Fortes laços em linhas rotas: literatos negros, racismo e cidadania na segunda metade do século XIX”. Tese de doutorado de Ana Flávia Guimarães. Universidade de Campinas, 2014

. “Arma da Educação: cultura política, cidadania e antirracismo nas experiências do professor Hemetério José dos Santos (1870 1930)”. Tese de pós graduação em Educação, de Aderaldo Pereira dos Santos. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2019.

. “Hemetério dos Santos: o posicionamento do intelectual negro a partir das obras ‘Pretidão de amor’ e ‘Carta aos maranhenses’”. Artigo de Marcela Moraes Gomes, graduada em História pela Universidade Federal Fluminense. In Revista Cantareira, julho agosto 2011.

. “Hemetério José dos Santos: um homem de letras e de cor”. Artigo de William Câmara Barros e outros. Departamento de História da Universidade Federal do Maranhão.

. “Hemetério dos Santos: o demolidor de preconceitos”. Artigo de Antonio Martins de Araújo, publicado na Revista da Academia Brasileira de Filologia, Rio de Janeiro, 2003.

. “Pretidão de amor”. Artigo de Maria Lúcia Rodrigues. Em “Cor do magistério”, Rio de Janeiro, Eduff, 2006.

. “A história do professor negro e antirracista que ensinou durante a escravidão”. Reportagem do jornal Folha de São Paulo. 9 de julho de 2020. Disponível em podcast.

. “Os inimigos de Machado de Assis”. Josué Montello. Editora Nova Fronteira, 407 páginas, 1998.

Minhas senhoras, vós que vos amamentastes do carinho sem igual da mulher negra, não consistais que a escola, esse céu iluminado por vinte e cinco constelações sonoras, seja fechado ao filho de quem formou este belo Brasil moral e hospitaleiro, amorosamente vos criando com o branco leite do seu amor”.Hemetério José dos Santos, em “Pretidão de amor”.

. (*) jornalista. Membro da Academia Maranhense de Letras. (Email: antoniocglima@uol.com.br)

ALGUMAS NOTAS SOBRE NOSSA HISTÓRIA

Lendo sobre a Balaiada, e as rebeliões que a antecederam, encontrei estas notas, postadas pelo Kenard Kruel Facundes, lá de Tutóia/Parnaíba:

PorJoãoBoscoGaspar NO INÍCIO DO SÉCULO XX - PIAUHY TENTA ANEXAR AO SEU TERRITÓRIO A HISTÓRICA BARRA DA TUTOYA.Porvoltadoanode1906,oPiauhyentrouemdisputacomoMaranhãopelasterraslocalizadas entreasBarrasdasCanáriasedaTutoya,noDeltadoParnaíba.Aofinaldoembate,oPiauhysaiu derrotado.DuranteadisputaentreoPiauhyeoMaranhão,comosubsídiosparaasdefesasdoslitigantes, forampublicadosquatrolivros:(1)"LimitesentreosEstadosdoPiauhyedoMaranhão",deautoriado governadordoPiauhy,AntoninoFreire;(2)"ABarradaTutoya"deautoriadoprofessormaranhenseJusto JansenFerreira;(3)"ATutoyaeoDeltadoParnaíba"domaranhenseDr.BeneditoBarroseVasconcelos;e, porúltimo,(4)"LimitesdoMaranhãocomoPiauhy,ou,AQuestãodaTutyoa"dograndemestre maranhenseJoséRibeirodoAmaral.

ÍNDIOS E NEGROS, OS ESQUECIDOS em frente ao monumento aos heróis do Jenipapo, em Campo Maior, foram colocados três estátuas: roceiro, Leonardo de Carvalho Castello Branco e vaqueiro. Os que mais lutaram e morreram nas refregas pela independência do Brasil, em solo piauiense, os índios e os negros, continuam sem o justo reconhecimento.

A historiografia oficial, e os papagaios de plantão, só exaltam os brancos. Não há historiador negro e nem indígena no Piauí. Aliás, os negros que eu conheço, são casados com mulheres brancas. Índio, só o Wellington Dias, cuja família é remanescentes da nação Jaicó, situada no Sul do Piauí. O danado é mais ladino do que o próprio Mandu. Jovem, ainda, é o maior político piauiense de todos os tempos: vereador, deputado estadual, deputado federal, governador (quatro vezes, no primeiro turno), e senador da República, agora de novo e novamente. Falta lhe a Prefeitura de Teresina, ou de São Raimundo Nonato, ou de São João do Piauí ou do raio que o parta, porque ele nasceu em vários lugares ao mesmo tempo, não é Severino Santos, o homem que mais entende de Wellington Dias no mundo. Os negros só servem para bater tambor no Espaço Cultural Esperança Garcia, na Miguel Rosa, onde foi o prédio escolar Domingos Jorge Velho. Coisa de Negro, mesmo. Foi criado o Memorial das Nações Indígenas, órgão do Governo do Piauí, vinculado à Fundação Cultural do Piauí Fundac atualmente Secretaria da Cultura. O Sindicato dos Jornalistas indicou o jornalista e escritor José Alves Fortes Filho, que foi eleito presidente. Registrou o órgão (epa!) em Cartório e, com ajuda do contador Carla Matta, no Ministério da Fazenda, recebendo o CNPJ. Por meio do Interpi (Instituto de Terras do Piauí) adquiriu se um terreno para a construção da sede própria do Memorial das Nações Indígenas do Piauí, na Vila Mandacaru, na zona Leste de Teresina. Foi publicado um livro com registros sobre a existência dos povos indígenas do Piauí. Tudo registrado em livro de ata. Todo ano era comemorado a Semana do Índio, que se encerra no dia 19 de abril Dia do Índio em parceria com a Casa de Odilon Nunes Museu do Piauí, tão bem dirigido pela amiga Dora Medeiros. Compareciam povos indígenas do Piauí e Maranhão. Após concluir o mandato de sete anos, sem nova administração, o Memorial das Nações Indígenas tomou 'doril' e sumiu. José Alves Fortes Filho, por conta, morreu enfezado. A questão indígena no Piauí avançou um pouco sob o olhar da governadora Regina Sousa, que andou legalizando umas terras para os chamados povos originários. Porém, a história dos mesmos pouco sabemos. A historiadora Claudete Maria Miranda Dias andou dando (epa!) contribuição reunido diversas publicações num só volume História dos Índios no Piauí, em parceria com Patrícia de Sousa Santos. Tiragem tão pequena que não durou uma hora para esgotar. Para publicar o livro só Deus sabe o quanto ele andou de pires nas mãos. Se alguém me contestar, dou porrada a três por quatro, e nem me despenteio... Só não mato porque sou pacifista. Com fé, esperança e amor. Não se deixem de mim.

PorJoãoBoscoGaspar NEM FIDIÉ NEM GARÇÃO MACULARAM O SOLO CEARENSE – OS ÍNDIOS DA IBIAPABA NO PRESÍDIO DA AMARRAÇÃO.“Nodia13dedezembrode1822,apósafugadosvereadoresdeParnaíbaparaoCeará, entrara na vila piauiense e se mantivera à espera do governador das armas Fidié, que o incumbira da formaçãodeumredutonabarradorioIgaraçú,fronteiracomoCeará.Segundoele,receberanotíciasdeque havia no lado cearense um presídio de tropa composto por cerca de 140 homens, [sendo parte deles milicianosdaGranja,eosoutroscaboclos,armadosdeflechas].Dizia sequepretendiam[reunirmaisgente paraatacar]aviladeParnaíba,aindaempoderdosconstitucionalistas,[porématéopresentenãotemfeito tentativa alguma]. Os [caboclos] a que se referiu o capitão [Francisco de Salema] Freire Garção eram os

pelo Kenard Kruel

índiosdeVilaViçosa,naserradaIbiapaba(...).Sua funçãoeraprotegeracostacearensecontrapossíveis ataquesdamarinhaportuguesa.Aofinaldejaneirode1823oCearáinicioudemaneiraefetivaaorganização detropascomoobjetivodeatacarosadeptosdasCortesnaprovínciavizinha”. Trechode“Mata que é Corcunda! Os índios do Ceará na Guerra de Independência do Piauí”,deJoão PauloPeixotoCosta.

OS ÍNDIOS DA IBIAPABA INVADEM A VILA DA PARNAÍBA Dia13deabrilde1823.Cercade200homens doCeará,quasetodosíndiosdaserra daIbiapaba, entramna Vila deSãoJoão daParnaíba, em auxilioas forçascomandadasporSimplícioDiasdaSilvaeManoelAntôniodaSilvaHenriques.

1840 – OS BALAIOS INVADEM O TERRITÓRIO DE VIÇOSA DO CEARÁ. Série Balaiada. “Em Frecheiras [Piauí]estiveramacampadostalvez1.000rebeldes,destessaíramuns200,quevieramàSerraGrande,eaí causarammuitosestragos.EstiveramaquinoBrejo[dosPacheco],chegaramaS.Benedito,eestiveramperto deViçosa.OSr.JoãoPacheco,estandoàmesacomsuasenhoraemaisoutramulher,recebeuumadescarga decincotiros;amulherlevouumabalanopeito,edissoveioamorrer,aoutrafoitambémbaleadamasnão morreu, e o Sr. Pacheco ficou ileso. Estava com uma pequena força legal e com ela sustentou um fogo, continuandoatéanoitecer,emquepodefugir.Osrebeldesfaziamfogopordetrásdumamoitadecajueiros, demaneiraquenãoseviam;esósesabiamquealiestavampelofogoquefaziam.(...)Concentrados[estes queporaquiandavam]emFrecheiras,aíforamatacadosederrotados,esedispensaram(...)”.

Trechodolivro“DiáriodeViagemdeFranciscoFreireAlemão”,p.382.

PorJoãoBoscoGaspar OS BALAIOS INVADEM IBIAPINA, CEARÁ: “(...)Viviamoshabitantesdopovoadotranquilosesatisfeitos, quando,aoalvorecerdodia1ºdejulhode1840,foramsurpreendidoseatacados(...).Assimqueatacaram, imediatamente mataram os seguintes” brancos: "Manoel José de Barros, chefe de numerosa família, Octaviano Pereira de Mattos, Antônio Silvério de Sousa, Joaquim Duarte e Manuel Gomes Coutinho, evadindo se milagrosamente , os outros brancos (...). Depois de tal carnificina ficaram (...) de posse de Ibiapinamaisoumenosunsquatromeses(...)”.

Trechodolivro “Diccionario Historico e Geographico da Ibiapaba”dePedroFerreiradeAssis,p.65 66.

O Piauí torna se Capitania no século XVIII Em 1718 dom João V baixou Alvará separando oPiauí da jurisdiçãodoMaranhão,comoCapitaniaindependente.Tudoficouapenasnopapel,guardadonagaveta.Tal intentosóseriaconcretizado40anosdepoispordomJoséI,pelaCartaRégiade29dejulhode1758(que deveriaseroDiadoPiauí N.A.).PorDecretode31dejulhoeCartaRégiade26deagostode1758,João Pereira Caldas, ajudante de ordens do governador do Pará, com o posto de coronel de cavalaria, foi nomeadogovernadordaCapitania.ChegouàViladaMochaa17,compossea20desetembrode1759,em atosoleneperanteoSenadodaCâmara,comgrandefestanasede.

OSecretárioJoaquimAntunesdeixou noscuriosa“memóriadaformalidadequeseobservounaentradae possedoprimeirogovernadordestaCapitaniaoIlmo.Sr.JoãoPereiraCaldas”.Ei la:“Havendooditosenhor pernoitadonodia16desetembrode1759nosítiochamadoOlho d’Água,distanteumaléguadestavila;e havendonamanhãdoseguintediaaliconcorridoaencontrá lodiferentespessoasdasdistintasdaterra,o aclamaramtodosconduzindoatéapassagemdoriachovulgarmentedenominadodaMocha,onde,apeando seomesmosenhor,paracumprimentaracâmara,quenaquelelugaroesperavaeouviraoração,querecitou umdosvereadores,depoisfoiaomesmotempocortejadocomascontinênciasedescargasdastropaspagas, e de ordenanças, que ali se achavam postadas. Depois disto, com o acompanhamento da câmara e gente principalseencaminhouoditogovernadorafazeroraçãonaigrejaparoquial,edelaenfimserecolheucom todooreferidocortejoàcasaqueparasuaresidênciaseachavadestinada;ehavendodenoiteenasduas seguintes o costumado obséquio de luminárias que em semelhantes ocasiões se pratica; e repetindo se também todo o dia 20 do mesmo mês e ano com o motivo da posse, que do governo desta capitania se conferiuaosobreditosenhorgovernador.(...)”

Mons.Chaves5escreveuqueJoãoPereiraCaldas“nasceranaParóquiadeSãoSalvadordoCambori,termo daMonação,daComarcadeValença,emPortugal,nodia4deagostode1720”.Opai,brigadeiroGonçalo Pereira Lobão, o trouxe pequeno, quando veio comandar regimento militar em Belém. No mesmo Regimento,depois,PereiraCaldasascendedepraçaparamajor.

PelaCartaRégiade29dejulhode1759,JoãoPereiraCaldasficoucomasmissõesdeprotegerosgentiosdos constantes ataques dos jesuítas (as fazendas piauienses deixaram de ser administradas pelo Colégio dos JesuítasdaBahia)ecolonizadoreseadecriaromaiornúmerodevilas.

À primeira determinação, o governador do Piauí não só desobedeceu como foi dele o pedido, à Corte portuguesa,deataqueaosíndiosquehabitavamosolopiauiense.Paraisto,teveoauxíliodeJoãodoRêgo CasteloBranco,“CapitãodaConquistadoGentio”,umdosmaioresexterminadoresdeíndiosnoPiauí,como constanoépicoElMatador,dopoetaH.Dobal.

Quanto à criação de vilas, João Pereira Caldas teve que empreender diversas viagens pelo interior da CapitaniadeSãoJosédoPiauí,emlombodeburro,animalqueseprestaàslongasedurascaminhadas. Apressando seemcumprircomasdeterminaçõesreais,começouelevandoaViladaMochaàcategoriade cidadeparaseracapital.

CartaRégiade19dejunhode1761confereàViladaMochaosforosdecidadeecapitaldaProvíncia.

A 13 de novembro, o governador João Pereira Caldas impôs à Vila da Mocha o nome de Oeiras (do latim vulgar Aurarias, que quer dizer Minas deOuro), mas, segundoa historiografia oficial, em homenagem ao entãotodopoderosoprimeiro ministrodoReinoSebastiãoJosédeCarvalhoeMelo,depois,maispoderoso ainda,MarquêsdePombal(queantesdeostentarestetítuloeraconhecidocomoCondedeOeiras,pequena cidadeportuguesa).

ÀCapitaniadenominoudeSãoJosédoPiauí,emhonradaSuaMajestadeoReiD.JoséI.Houvefestaaosom do“bando”comqueosmeirinhosacordaramacapitalatônita.Comacidade,vieramashonrariasinerentes ànovasituação.AosoficiaisdaCâmara,concederam setodososprivilégioseprerrogativasdequegozavam osoficiaisdaCâmaradeSãoLuísdoMaranhão.Vieramatéhonrasde“infanção”(antigotítulodenobreza inferior ao de rico homem; escudeiro fidalgo) que estenderam aos nossos matutos letrados as regalias correspondentesnavelhanobrezaportuguesaaosprivilégiosquetinhamosnetosdoRei.

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Criação das vilas pelo governador da Capitania Em 1762, João Pereira Caldas criou as vilas de: Nossa Senhora doLivramentodoParnaguá (3dejunho), Jerumenha (22de junho), CampoMaior(8de agosto), SãoJoãodaParnaíba(18deagosto),MarvãodoPiauí(atualCastelodoPiauí 13desetembro),Valençado Piauí(20desetembro).

JoãoPereiraCaldasaindaseenvolveu,noPiauí,comadefesadoDeltadoParnaíbadaspossíveisforçasde ataquesdeespanhóisefranceses,queestavamemguerracontraPortugal.

No dia 3 de agosto de 1769, antes de viajar para o Pará, João Pereira Caldas foi substituído por Gonçalo Lourenço Botelho de Castro, capitão tenente da armada real, nomeado com a patente de coronel de infantaria.

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A cidade de Oeiras e as vilas de Parnaguá, de Jerumenha, de Valença, de Campo Maior, de Marvão e de ParnaíbaforamformadasporumadecisãoestratégicadaCoroaportuguesa,tendoemvistaaexpulsãoeo confisco dos bens da Companhia de Jesus. A maioria ainda sequer era um núcleo urbano, muitas vezes apenasumconglomeradodetaperas,emvoltadeumarústicacapela,semmerecersequeradenominação deumpovoadomquantomaisdevila.

Noentanto,acriaçãoinstitucionaldeumaléguaquadradadepatrimônioparacadavila,acriaçãodaCâmara doSenadoemcadaumaedeoutroscargospúblicos,oestabelecimentodeposturasmunicipaiseacriação detributosacabaram dandocondiçõespara que,mesmo lentamente, ascidadesseformassem e também estimulassemacriaçãodeoutrasfreguesiasevilasnosanosposteriores.

OimpulsoqueogovernadorJoãoPereiraCaldasdeuatalmovimento,talvezasuaprincipalmissãonoPiauí, foi determinante para que a Capitania de São João do Piauí se consolidasse e, cinquenta anos depois, em 1811, ficasse completamente independente daCapitania GeraldoMaranhão, deacordocom Nelson Nery Costa4.

A nossa completa independência se deu a 26 de setembro de 1814 quando, por força de um Decreto Real, o Governo Militar da Capitania do Piauí foi separado do Governo Militar do Maranhão. A 10 de outubro daquele ano, nova Carta Régia isentava o Piauí da jurisdição maranhense.

DolivroHistóriadoPiauí,deautoriadeKenardKrueleGervásioSantos.EditoraZodíaco.

LEONARDO DAS DORES CASTELLO BRANCO- Um poeta na luta pela independência porToniRodrigues AhistórianãofazjusàimportânciadeLeonardode CarvalhoCastello BrancoouLeonardodaSenhoradasDoresCastelloBranco.Poeta,prosador,mecânicoe revolucionáriofoioprincipalidealizadoreestrategistadaindependênciadoBrasilnosolopiauiense.

Nascido na fazenda Limpeza (hoje município de Esperantina) em 1788, participou ativamente do movimentodeflagradoemSãoJoãodaParnaíba,a19deoutubrode1822.Nadata,foiproclamada,nahoje PraçadaGraça,aindependênciadoPiauí,porSimplícioDiasdaSilva,JoãoCândidodeDeuseSilva,Leonardo de Carvalho Castello Branco, José Ferreira Meireles, Bernardo Antônio Saraiva, Ângelo da Costa Rosal, BernardodeFreitasCaldaseJoaquimTimóteodeBrito.

Na época, o príncipe regente D. Pedro I havia proclamado a independência do Brasil. Porém, o Piauí permaneciasobodomíniodePortugal,quedestacouinclusiveummilitar,majorJoãoJosédaCunhaFidié, parasufocaroânimoseparatistanaprovínciapiauiense.

QuandoFidiépartiudeOeirasparaParnaíba,LeonardofoibuscarreforçosemGranja,noCeará.

AliadoaocapitãoJoséFranciscodeMirandaOsório,organizouumatropadevoluntárioseadividiuemduas linhas. Assumiu o comando da primeira, que marchou sobre Piracuruca, e passou a Miranda Osório o comandodasegunda,quedeveriaseguirparaCampoMaior,afimdeimpediroretornodeFidiéparaOeiras. O pesquisador Valdemir Miranda relata que Leonardo entrou em Piracuruca a 22 de janeiro de 1823, prendeuodestacamentoque Fidié ali deixaraeproclamou a independência. Emseguida, redigiuextenso termodeproclamação: “QueridosirmãosquehabitaisasfecundasmargensdocaudalosoParnaíba,porumououtrolado,dignai vosaatenderàssincerasvozesdeumpatríciovosso,que,todo,unicamentesededicaaovossopresentee aindamesmofuturo...”

Prossegue:“Atéquando,malignaseespessasnuvensofuscamasluzesdovossoentendimento,poisvóssois brasileiros,erecusaisobedeceraoSr.D.Pedro,ImperadorConstitucionaleseuperpétuoDefensor?...”

E os conclama à luta: “E o que é que esperais? Temeis as forças do miserável Portugal esgotadas com as contínuas levas de soldados para o sul do Brasil, onde todos têm sido sacrificados à deusa da liberdade brasiliense,queesmagasuascabeçascomamãoarmadadoferrocomquepretendiamsubjugar nos?(...) “Acaso(aliberdade)seráprivilégioexclusivodoseuropeusounosseráprecisodecorrercertonúmerode anosparaadquirirmosessedireito?...”

Nodia24dejaneirode1823,oPiauíaderiuoficialmenteaIndependênciadoBrasil,fatoquedeterminou FidiémarcharcontraacapitalOeiras.

Nodia1ºdefevereiro,foipreso,noMaranhão,ondefaziapropagandapatrióticanaviladoBrejo,Leonardo deCarvalhoCastello Branco,depoisremetidoparaprisãodoLimoeiro,emLisboa,Portugal.

No10demarço,travou seaBatalhadaLagoadoJacarépróximoaPiracuruca. no13demarço,aBatalhadoJenipapo,emCampoMaior.EmboravencedorabsolutonaBatalhadoJenipapo, FidiéteveumavitóriadePirro,poispartedosseuspetrechosdeguerrafoiroubadapelospatriotas,oque resultou na sua passagem para o Maranhão, no dia 29 de março de 1823, indo buscar reforços na vila maranhensedeCaxias.Antes,remeteuofícioaoSecretáriodeEstadodosNegóciosEstrangeiroseGuerra, CândidoJoséXavier, sobre asbatalhastravadascom osrevoltososadeptosdaindependência doBrasil,a conquistadaviladeCampoMaioreasbaixashavidas.DiretodoportodeEstanhado,hojecidadepiauiense deUnião,comdatade22demarço.

No30deabril,foipresonoMaranhão,oportuguêsManoelAntôniodaSilvaHenriques,acusadodepassar informaçõessigilosasparaosparnaibanosqueestavamnoCeará. Seguiram-se as lutas, agora no Maranhão, que resistia à Independência do Brasil

Em abril ainda, Simplício Dias retornou do Ceará para Parnaíba, acompanhado de tropas cearenses, pernambucanas e do 2º regimento de Cavalaria da Parnaíba sob o comando do major Bernardo Antônio Saraiva. Esta corporaçãoestevepresenteemtodososmomentosdoprocessodeIndependêncianoPiauí, incluindo o 24 de janeiro em Oeiras, e o 13 demarço em Campo Maior. Hoje, o major Bernardo Antônio Saraivaépatronodo2ºEsquadrãodePolíciaMontadadaParnaíba,noBatalhãoMajorOsmar.

Simplício Dias mantinha Dom Pedro informado, e deste recebeu carta imperial informando que marchasse contra São Luís. Mas, Simplício Dias e tropas já estavam no Maranhão, aonde defenderam a Independência do Brasil, de Carnaubeiras no Delta do Parnaíba, até Icatu, vila limítrofe a São Luís. Os brasileiros reduziram forças da capital maranhense, em grande peleja que ficou para história como o Cerco do Itapecuru, impedindo que reforços chegassem até Caxias, onde estava Fidié. No

início de julho, o jornal O Conciliador, órgão oficial da Junta Portuguesa Governativa do Maranhão, revelava a situação agonizante dos portugueses em São Luís, sitiados pelas forças nortistas da Independência.

A2dejulhode1823,aBahiaficoulivredojugolusitanodastropasdogeneralportuguêsMadeiradeMelo, depoisdemaisdeumanodecombatesexpressivos,comonasbatalhasdeItapoam,CabritoePirajá.Para Portugal,aBahiaeraocentroestratégicodaslutascontraaIndependênciadoBrasil,ondecriouaLegião Constitucional Lusitana. Os portugueses encurralados no morro das Tabocas, nos arredores de Caxias, resistiramaocercoimplacávelaté28dejulhode1823,depoisdegrandescombatescomoosdosdias16, 17,18e19dejulho.Nesteúltimo,quandoosbrasileirosdespejaramfogosobreCaxias,Fidiéempenhou se desesperadamente, em combate que arrefeceu com o anoitecer. Em São Luís e Belém, o almirante Lord ThomasChrocanefeztremulara bandeiraimperial,depoisdeimpedirque astropasdeMadeiradeMelo expulsasdaBahia,chegassematéoNortedoBrasil.ConsolidadaaIndependênciadoBrasil,SimplícioDias, emjaneirode1824,dispensouosserviçosdastropas,pagandoaossoldadosummêsdesoldoadiantado, conformeanotaçõesdohistoriadorparnaibanoDiderotMavignier.

Fascinadopelacausa,escreveu“Monólogo”,emqueexpressadeslumbramentopatriótico:

“Oh!SetedeSetembro!Faustodia!

Deglóriaedeprazeraobrasileiro

QueprezaaPátria,odevereaglória!...

Prezaoscéusqueumsolpurotealumie... Porevostantosquantodureomundo...” EstátuaemfrenteaoMonumentoaosHeróisdoJenipapo,emCampoMaior.

LEONARDO DE CARVALHO CASTELLO-BRANCO estamos, eu e o escritor Adrião Neto, autor de diversos livros sobre a história do Piauí, em particular sobre as lutas do Piauí pela independência do Brasil, sugerindo ao governo do Estado, ao prefeito de Piracuruca Assis Mãozinha e outros, a colocação no pátio ou nas imediações da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, de uma estátua do alferes Leonardo de Carvalho Castello Branco, poeta, cientista e revolucionário. Esteve no Ceará, em busca de homens para lutarem em solo piauiense, conseguindo a adesão de 600, que foram divididos em duas colunas, uma comandada por ele e outra por Miranda Osório. Rendeu todo o destacamento de Piracuruca, fiel a Portugal, sob o comando do major Fidié, e ali proclamou, a 22 de janeiro de 1823, a independência daquela vila. A 5 de fevereiro proclamou também a independência da Vila de Campo Maior. Foi o primeiro preso político do Brasil pelas forças portuguesas por sedição (1º de março de 1823), quando se dirigia para o Brejo dos Anapurus MA Levado a São Luís e, posteriormente, a Lisboa, para o presídio de Limoeiro (Portugal). Liberto, por força de um Decreto do rei de Portugal datado de 6 de junho de 1823, após troca de prisioneiros, ao retornar ao Brasil, engajou se às lutas no movimento da Confederação do Equador, sendo preso novamente, desta vez em Pernambuco (janeiro de 1825), sendo transferido para Oeiras, onde ficou recluso por um ano. Remetido a São Luís, com forte aparato militar. Foi posto em liberdade, após longas negociações.

AUTOS DE PRISÃO DE LEONARDO DE CARVALHO CASTELLO BRANCO, NA CADEIA DO LIMOEIRO, EM PORTUGAL, MAIO DE 1823. “Leonardo de Carvalho Castello Branco, lavrador, casado com Judit da Mãe de Deus Castello Branco, filho de Miguel de Carvalho e de Ana Roza Clara Castello Branco, natural do Piauhy, idade de trinta e quatro anos, estatura alta, cabelos barba e olhos castanhos, jaleco azul, calça parda, de chinellos. Remetido do Maranhão e entregue nesta cadeia [do Limoeiro, Lisboa, Portugal] (...). Assinado: João Fellipe Costa, Guarda Livros da Cadeia do Limeiro, maio de 1823”. Fonte: Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Portugal, Maço nº 4, n.º 1, cx. 9. Por João Bosco Gaspar. Link. https://digitarq.arquivos.pt/viewer?id=4269883

Como poeta, escreveu, entre outros livros, A Criação Universal, tão importante quanto Os Lusíadas, de Camões, e a Divina Comédia, de Dante. Muitos anos se passaram no esquecimento, até que, finalmente, a Academia Piauiense de Letras o reeditou, recentemente, bem como outros livros do Leonardo.

Como cientista, foi um dos pioneiros na pesquisa das nossas abelhas, recebendo o título de Patrono da Apicultura no Brasil e a tentar o Moto Contínuo.

Conheça mais sobre ele, lendo o livro de autoria do professor e historiador Gervasio Santos, em promoção: 30 reais (mais frete, se fora de Teresina). Pedidos aqui. Com fé, esperança e amor.

MISSA

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão Academia Ludovicense de Letras Academia Poética Brasileira

Professor de Educação Física IF MA Mestre em Ciência da Informação

O Os s m moorraaddoorrees s d de e E Euussssaauuaap p ttiinnhhaam m e essppeerraannçça a q quue e u um m d doos s p paaddrre e a aí í sse e ffiixxaassssee. P Poor r iisssso o " "h haavviiaam m e eddiiffiiccaaddo o n no o m meeiio o d da a p prraaççaa, , llooccaalliizzaadda a e ennttrre e a as s c caabbaannaass, , u umma a b boonniitta a c caappeella a c coom m u um m a allttaar r b beem m a arrrraannjjaaddoo" " . A Alléém m d da a c caappeella a c coonnssttrruuiirraam m u umma a g grraanndde e c crruuzz. N No o d doommiinnggoo, , d diia a 2 20 0 d de e o ouuttuubbrro o d de e 1 1661122, , ffooi i rreezzaadda a a a m miissssaa.

O Onndde e h hoojje e é é llooccaalliizzaaddo o o o b baaiirrrro o V Viilla a V Veellhha a d de e V Viinnhhaaiis s o ou u V Viinnhhaaiis s V Veellhho o ffiiccaavva a a annttiigga a a allddeeiia a iinnddííggeennaa, , o onndde e u um m c ceerrtto o D Daavviid d M Miiggaan n h haabbiittaavva a c coom m o os s íínnddiiooss. U Uççaagguuaabba a e erra a a a sseegguunndda a m maaiioor r a allddeeiia a d de e U Uppaaoonnj j A Aççúú. C Coom m a a c chheeggaadda a d da a a arrmmaadda a d de e D Daanniieel l d de e L La a T Toouucchhee, , v veeiio o a a rreecceebbeeu u sseeuus s a allgguunns s h haabbiittaannttees s b brraannccooss, , e em m 1 1661122, , q quuaannddo o o o ssrr. d de e P Piizziieeuux x e e a allgguunns s ffrraanncceessees s a allí í ffiixxaam m rreessiiddêênncciia a e e e eddiiffiiccaam m u umma a c caappeella a a a sseegguunndda a d da a iillhhaa, , “ “b baattiizzaadda a” ” p poor r D D''AAbbbbeevviilllle e a a 2 20 0 d de e o ouuttuubbrro o d do o m meessmmo o a annoo. E Em m 1 1661155, , d de e a accoorrddo o c coom m M Moorraaees s ((11998877) ) o ou u 1 1662222, , n no o e enntteennddeer r d de e C Caavvaallccaanntti i F Fiillhho o ((11999900) ) o os s jjeessuuiittaas s a allí í e essttaabbeelleecceem m ssuua a p prriimmeeiirraarreessiiddeenncciiaa, , o ou u m miissssããoo, , e em m tteerrrraas s m maarraannhheennsseess. A A E Euussssaauuaap p d de e D D' ' A Abbbbeevviilllle e ((11661122) ) é é c chhaammaadda a d de e U Uççaaggooaabba a p peelloos s p paaddrrees s M Maannooeel l G Goommees s e e D Diiooggo o N Nuunnees s ((11661155) ) e e, , a a p paarrttiir r d de e 1 1662222, , rreecceebbe e o o n noomme e d de e A Allddeeiia a d da a D Doouuttrriinna a d doos s p paaddrrees s L Luuiis s F Fiigguueeiirra a e e B Beenneeddiitto o A Ammooddeeii. E Em m 1 1º º d de e a aggoosstto o d de e 1 177557 7 rreecceebbe e a a a attuuaal l d deennoommiinnaaççãão o V Viilla a d de e V Viinnhhaaiiss. E Exxttiinntta a e em m 1 1883355... D Deessdde e o o a anno o d de e 1 1998855, , o os s m moorraaddoorrees s d do o " "VViinnhhaaees s V Veellhhoo" " h hoojje e c coommpprreeeennddeennddo o o os s b baaiirrrroos s d da a V Viilla a V Veellhha a d do o V Viinnhhaaiiss, , R Reeccaanntto o d doos s V Viinnhhaaiiss, , P Poorrttaal l d do o V Viinnhhaaiiss, , A Allaammeedda a d doos s S Soonnhhooss, , C Coonnjjuunntto o d doos s IIppêês s ((VVaallee)), , R Reessiiddeenncciiaal l V Viinnhhaaiis s IIIIII, , C Coonnjjuunntto o d doos s C Coolliibbrriis s a a e essttãão o rreeccoonnssttrruuíínnddo o p peella a q quuiinntta a v veezz, , n neessssees s q quuaasse e 4 4000 0 a annooss.

A A IIggrreejjiinnhha a d do o V Viinnhhaaiis s c coommpplleetta a 4 4110 0 a annoos s a a 2 20 0 d de e o ouuttuubbrroo.

A A 2 24 4 d de e jjuullhho o d de e 1 1661122, , D Daanniieel l d de e L La a T Toouucchhee, , F Frraanncciisscco o d de e R Raassiilllly y e e o o B Baarrãão o d de e S Saannccy y llaarrggaam m â ânnccoorra a n na a iillhha a d de e S Saanntt' ' A Anna a e e a a 6 6 d de e a aggoosstto o a a e essqquuaaddrra a e ennttrra a n no o g goollffoo, , iinnddo o ffuunnddeeaar r ffrreenntte e a a JJeevviirré é ((ppoonntta a d de e S Sãão o F Frraanncciissccoo)), , o onndde e sse e llooccaalliizzaavvaam m a as s ffeeiittoorriiaas s d de e D Du u M Maannooiir r e e d do o C Caappiittãão o G Geerraarrdd. O Os s ffrraanncceessees s a attrraavveessssaam m o o b brraaçço o d de e m maarr, , iinnddo osse effiixxaar r e em m u um m p prroommoonnttóórriio o o onnddee, , a a 1 12 2 d de e a aggoossttoo, , u umma asseexxtta a ffeeiirraa, , d diia a c coonnssaaggrraaddo o a a S Saanntta a C Cllaarraa, , c ceelleebbrraam m o o ssaanntto o o offíícciio o d da a m miissssaa. A A 8 8 d de e sseetteemmbbrroo, , u umma a q quuaarrtta a ffeeiirraa, , d diia a c coonnssaaggrraaddo o à à S Saannttííssssiimma a e e IImmaaccuullaadda a V Viirrggeem m M Maarriiaa, , é é rreeaalliizzaadda a a a ssoolleenniiddaadde e d de e ffuunnddaaççãão o d da a C Coolloonniiaa. F Fuunnddaadda a a a F Frraannçça a E Eqquuiinnoocciiaall, , ssaaiirraam m D De e R Raassiillllyy, , o o B Baarrãão o d de e S Saannccy y e e o os s p paaddrrees s D D' ' A Abbbbeevviilllle e e e A Arrsséénne e d de e P Paarriis s a accoommppaannhhaaddoos s d de e u um m a annttiiggo o m moorraaddoor r d de e U Uppaappoon n A Aççúú, , d de e n noomme e D Daavviid d M Miiggaann, , a a v viissiittaar r a as s a allddeeiiaas s d da a IIllhhaa: : " "((...) ) lleevvaarraam m n noos s o os s íínnddiiooss, , d de e c caannooaa, , a atté é E Euussssaauuaapp, , o onndde e c chheeggaammoos s n no o ssáábbaaddo o sseegguuiinntte e a ao o m meeiio o d diiaa. O O ssrr. d de e P Piizziieeuux x e e o os s ffrraanncceessees s q quue e c coom m e elle e a aí í rreessiiddiiaam m rreecceebbeerraam m n noos s c coom m g grraanndde e c caarriinnhho o (( ))" " ((DD''AABBBBEEVVIILLLLEE, , 1 1997755, , p p 1 11144) ) ((ggrriiffoos s n noossssooss) )

C Caappiissttrraanno o d de e A Abbrreeu u e essccllaarreecce e q quuee: : " " E EUUSSSSAAUUAAP P n noom m d do o lliieeuu, , c c' ' e esst t à à d diirre e lle e lli

eu u o orri i o on n m maanngge e llees s C Crraabbeess. B Beetttteennddoorrf f lleeu u e em m L Laaeet t O Onnçça a o ou u C Caapp, , q quue e ssuuppôôs s O Onnççaaqquuaabba a o ou u O Oççaagguuaappii; ; m maas s ttaanntto o n na a e eddiiççãão o ffrraanncceessaa, , c coommo o n na a llaattiinna a d daaqquueelle e a auuttoorr, , o o q quue e sse e llêê, , é é E EUUSSS S O OUUAAPP. N Na a h hiissttóórriia a d da a C Coommppaannhhiia a d de e J Jeessuus s n na a e exxttiinntta a P Prroovvíínncciia a d do o M Maarraannhhãão o e e P Paarráá, , d do o P Paaddrre e J Joossé é d de e M Moorraaiiss, , e essttá á U Uççaaggooaabbaa, , q quue e c coom m m meellhhoor r o orrttooggrraaffiia a é é

SÃO JOÃO BATISTA DO VINHAIS - 410 ANOS DA PRIMEIRA
ie

U Uççaagguuaabba a c coommppoosstto o d de e u uçça a,, n noomme e g geennéérriicco o d do o c caarraanngguueejjoo, , e e g guuaabba a,, p paarrttiicciippiio o d de e u u c coommeerr: : o o q quuee, , o ou u o onndde e sse e c coomme e c caarraagguueejjooss, , c coonnffoorrmme e c coom m a a d deeffiinniiççãão o d do o tteexxtto o ... " " . (( a appuud d D D' ' A ABBEEVVIILLLLEE, , 1 1997755, , p p 1 10077) )

O que é confirmado, também, por Noberto, quando afirma que após a implantação da França Equinocial, Uçaguaba/Miganville passou a ser chamada pelos cronistas Claude Abbeville e Yves d'Evreux de "o sítio Pineau" em razão de Louis de Pèzieux, primo do Rei, ter adotado o local como moradia.

P Piiaannzzoollaa, , e em m ssuua a o obbrra a “ “O OS S P PAAPPAAGGAAIIOOS S A AMMEERREELLOOS S o os s ffrraanncceessees s n na a c coonnqquuiisstta a d do o B Brraassiil l ((11996688, , p p. 3 344) ) a apprreesseenntta a d deeccaallqquue e d de e m maappa a d daattaaddo o d de e 1 1662277, , c cuujjo o o orriiggiinnaal l d deessaappaarreecceeuu, , ffeeiitto o e em m ttoorrnno o d de e 1 166115 5 p peello o p poorrttuugguuêês s JJooãão o T Teeiixxeeiirra a A Allbbeerrnnaazz, , c coossmmóóggrraaffo o d de e ssuuaaMMaaggeessttaaddee, , c ceerrttaammeenntte e ffeeiitto o a a p paarrttiir r d daaqquueelle e q quue e L LaaRRaavvaarrddiiéérre e d deeu u a ao o S Saarrggeenntto o M Moor r D Diiooggo o d de e C Caammppoos s M Moorreenno o d duurraanntte e a a ttrréégguua a d de e 1 1661144. O O a auuttoor r c chhaamma a a atteennççãão o p paarra a o os s n noommees s c coonnssttaannttees s d doos s m maappaass, , e ennttrre e o os s q quuaaiis s m muuiittoos s d de e o orriiggeem m ffrraanncceessaa, , ‘‘ttrraadduuzziiddoos s’’ p paarra a o o p poorrttuugguuêêss. V Vê ê ssee, , n na a G Grraanndde e IIllhhaa, , d deennttrre e o ouuttrrooss, , M Miiggaaoo-VViilllle e,, p prroopprriieeddaadde e d do o iinnttéérrpprreette e d de e D Diieeppppee, , D Daavviid d M Miiggaann, , sseegguurraammeenntte e u um m p pssuuddôônniimmoo, , n no o e enntteennddeer r d de e P Piiaannzzoollaa: :

“ “[[...] ] N No o ú úllttiimmo o q quuaarrtteel l d daaqquueelle e ssééccuulloo, , o o q quue e e erra a a appeennaas s u um m p poosstto o d de e c coomméérrcciioo, , sseem m m maaiioor r rraaiizz, , ttoorrnnoou u sse e m moorraadda a d deeffiinniittiivva a d doos s c coorrssáárriioos s g gaauulleesseess, , v viinnddoos s d de e D Diieeppppee, , S Saaiinnt t M Maalloo, , H Haavvrre e d de e G Grraacce e e e R Roouueenn, , q quue e a aqquui i d deeiixxaavvaam m sseeuus s ttrroouucchheemmeenntts s ((ttrraadduuttoorreess) ) q quue e v viivviiaam m ssiimmbbiioottiiccaammeenntte e c coom m o os s ttuuppiinnaammbbá á ((eessccrreevve e sse e sseem m “ “ ss ” ” m meessmmoo) ) E Ennttrre e e essttees s e essttaavva a D Daavviid d M Miiggaann, , o o p prriinncciippaal l llííddeer r ffrraannccêês s d deesstta a é éppooccaa. E Elle e e erra a o o “ “ c chheeffe e d doos s n neeggrroos s ” ” ((íínnddiiooss) ) e e “ “ p paarreenntte e d do o g goovveerrnnaaddoor r d de e D Diieeppppe e ” ” . T Tiinnhha a a a sseeu u d diissppoor r c ceerrcca a d de e v viinntte e m miil l g guueerrrreeiirroos s ssiillvvííccoollaas s e e rreessiiddiia a n na a p pooddeerroossa a a allddeeiia a d de e U Uççaagguuaabba a ((aattuuaal l V Viinnhhaaiis s V Veellhhoo)), , a appeelliiddaadda a d de e M Miiggaannvviillllee[[...]].((NNOOBBEERRTTO O S SIILLVVAA, , 2 2001111)).

Para Noberto, é quase inimaginável que todo esse aparato comercial existisse sem uma forte proteção das armas:

“ “[[ ]]NNa a v viirraadda a d do o ssééccuulloo, , sseegguunnddo o o o p paaddrre e e e c crroonniisstta a L Luuiis s F Fiigguueeiirraa, , q quue e e essccrreevveeu u ssuua a p peennoossa a ssaagga a n na a S Seerrrra a d de e IIbbiiaappaabbaa, , o os s ffrraanncceessees s n no o M Maarraannhhãão o c coonnttaavvaamm, , iinncclluussiivvee, , c coom m “ “d duuaas s ffoorrttaalleezzaas s n na a b boocca a d de e d duuaas s g grraannddees s iillhhaas s ” ” . U Umma a d deessttaas s ffoorrttiiffiiccaaççõõeess, , p poor r c ceerrttoo, , e erra a o o F Foorrtte e d dooSSaarrddiinnhhaa, , llooccaalliizzaaddo o n no o a attuuaal l b baaiirrrro o IIllhhiinnhhaa, , n noos s ffuunnddoos s d do o b baaiirrrro o B Baassa a e em m S Sãão o L Luuííss. E Essttaa, , e em m m mããoos s p poorrttuugguueessaass, , ffooi i n noommeeaadda a d de e Q Quuaarrtteel l d de e S Sãão o F Frraanncciissccoo, , q quue e d deeu u n noomme e a ao o b baaiirrrro o S Seerrvviia a d de e p prrootteeççãão o a ao o lluuggaarr, , e em m e essppeecciiaall, , a a U Uççaagguuaabbaa, , rreedduutto o d de e M Miiggaan n ” ” ((NNOOBBEERRTTO O S SIILLVVAA, , 2 2001111)).

C Coonnttiinnuueemmoos s c coom m A Annttoonniio o N Noobbeerrttoo: :

[...] tanto comércio fez com bretões e normandos se estabelecessem com feitorias na Ilha Grande, e um desses lugares era a aldeia de Uçaguaba / Miganville (atual Vinhais Velho), misto de aldeia e povoação europeia. Terceiro, o [porto usado nessas atividades era o de Jeviré (Ponta d’Areia)

[...] Some se que o chefe maior de tudo isso era David Mingan, o Minguão, o "chefe dos negros" (daí o nome de Miganville), que tinha a seu dispor cerca de 20 mil índios e era "parente do governador de Dieppe". Por fim, a localização da fortaleza está exatamente no lugar certo de proteção do Porto de Jeviré e da entrada do rio Maiove (Anil), que protegeria Miganville. Outra observação é que em hora nenhuma e em nenhuma narrativa se vê que La Ravardière tenha construído tal forte. Percebe se que ele já existia.

D Daas s 2 27 7 a allddeeiiaas s e exxiisstteennttees s n na a IIllhhaa, , 1 14 4 ttiinnhhaam m a appeennaas s u um m P Prriinncciippaall; ; 1 10 0 p poossssuuiiaam m d dooiiss; ; 1 1 p poossssuuiia a ttrrêêss. E Euussssaauuaap p p poossssuuiia a q quuaattrroo: :

"

" ... é é u umma a d daas s m maaiioorrees s a allddeeiiaas s d da a iillhha a e e n neella a e exxiisstteem m q quuaattrro o p prriinncciippaaiiss: : T Taattu u A Aççuu; ; C Coorra a U Uaaççu u o ou u S Soolla a U Uaaççuu, , à às s v veezzees s ttaammbbéém m M Maaaarri i U Uaaççuu; ; T Taaiiaaccú ú e e T Taappiirre e E Evviirree" " .

É É e em m E Euussssaauuaap p q quue e o os s ffrraanncceessees s e ennccoonnttrraam m u umma a c ceerrtta a rreessiissttêênncciiaa, , p poor r p paarrtte e d de e u um m v veellhho o " " ... d de e m maaiis s d de e 1 1880 0 a annoos s e e q quue e ttiinnhha a p poor r n noomme e M Maammbboorré é U Uaaççu u ... " " e e q quue e h haavviia a a assssiissttiiddo o a ao o e essttaabbeelleecciimmeenntto o d doos s p poorrttuugguueessees s e em m P Peerrnnaammbbuuccoo, , 8 80 0 a annoos s a annttees s ((cceerrcca a d de e 1 1883355)). O Os s m moorraaddoorrees s d de e E Euussssaauuaap p ttiinnhhaam m e essppeerraannçça a q quue e u um m d doos s p paaddrre e a aí í sse e ffiixxaassssee. . P Poor r iisssso o " "h haavviiaam m e eddiiffiiccaaddo o n no o m meeiio o d da a p prraaççaa, , llooccaalliizzaadda a e ennttrre e a as s c caabbaannaass, , u umma a b boonniitta a c caappeella a c coom m u um m a allttaar r b beem m a arrrraannjjaaddoo" " . A Alléém m d da a c caappeella a c coonnssttrruuiirraam m u umma a g grraanndde e c crruuzz. N No o d doommiinnggoo, , d diia a 2 20 0 d de e o ouuttuubbrro o d de e 1 1661122, , ffooi i rreezzaadda a a a m miissssaa.

José Carlos Araújo 1 nos traz à página 65 71 o capitulo “O duro desabafo de Mamboré uaçu” onde os moradores da também espaçosa aldeia de Eussauap, com a presença do honrado católico senhor de Pézieux como hospede do principal Tatuaçu pensavam ter um dos padres capuchinhos ali residindo, “ [...] era implorada a permanência de um religioso na igrejinha, construída com esse fim. A comissão pastoral, por suavez, lamentava a impossibilidade de atendê los de imediato, pois um dos quatro missionários retornaria em breve para a França. Com a perda irreparável ocasionada pela morte recente do padre Ambrósio de Amiens2, restavam dois: um servindo Juniparã e o outro assistia a francesada, ao lado do Forte.

“À tarde, após a rotineira fincada da cruz, seguida de uma concorrida missa dominguiera ainda pela manhã, se achegaram d´Razilly com o interpetre Des Vaux e d´Abeville, acompanhados pelos principais e comunitários locais e da redondeza, para uma reunião na casa Grande. [...]”(p. 6566).

Mais adiante, sob o título “embaixadores muito loucos’ (p. 95 106), o autor nos dá notícias do embaixador da aldeia de Uçaguaba à França: Carypyra, de idade entre 60 e 70 anos, conforme afirma d´Abeville; estava entre aquele que morreram quando da chegada:

“creio ter lhe escrito que tínhamos aqui seis tupinambás. Um morreu há dois dias, tinha 80 anos [...] todavia pode se dizer que morreu jovem [...] há ainda dois doentes [...]. (MALHARBE, 1971, p. 558 apud PIANZOLA, 1991, p. 22)3”.

“[...Tratava se de um tabajara que fora batizado com o nome de Françoise em homenagem a de Razilly, seu padrinho. Morrera em 29 de abril, de uma catarreira acompanhada de febre e inflamação dos pulmões [...]”

Para Araujo (2012) os três nativos, considerados embaixadores, foram vítimas do frio boreal europeu, com infecção pulmonar:

“Caririra, entre 60 e 70 anos de idade, pertencia à nação Tabajara. Respeitado guerreiro, venceu mais de 20 batalhas. Viajou a França recomendado pelos seus pares de Uçaguaba (atual Vinhais Velho). Com o nome cristão François foi o primeiro a falecer (29/04/1613) em solo gaulês.[...] sepultado no Convento dos capuchinhos, em Paris.” (. 117).

V Veenncciiddoos s o os s ffrraanncceessees s e em m G Guuaaxxeenndduubba a ((1199//1111//11661144)), , o os s p poorrttuugguueessees s sse e e essttaabbeelleecceem m n no o M Maarraannhhããoo, , v viinnddo o c coom m JJeerroonniimmo o d de e A Allbbuuqquueerrqquue e o os s p paaddrrees s M Maannuueel l G Goommees s e e D Diiooggo o N Nuunneess, , a aqquui i p peerrmmaanneecceennddo o e essttees s a atté é 1 166118 8 o ou u 1 1661199: :

" "A A p prriimmeeiirra a m miissssãão o o ou u rreessiiddêênncciiaa, , q quue e ffuunnddaarraam m m maaiis s jjuunntto o à à c ciiddaadde e p paarra a c coommooddiiddaadde e d doos s m moorraaddoorreess, , ffooi i a a q quue e d deerraam m o o n noomme e d de e U Uççaaggooaabbaa, , o onndde e c coom m o os s d da a iillhha a a allddeeaarraam m o os s íínnddiioos s q quue e h haavviiaam m ttrraazziiddo o d de e P Peerrnnaammbbuucco o " " ((MMOORRAAEESS, , 1 1998877, , p p 5 588) )

11 ARAUJO, Joseh Carlos. CRONICAS DE SÃO LUIS 1612: a fundação da cidade sob o olhar tupinambá. Imperatriz: Ética, 2012.

2 O padre faleceu a 09/10/1612 de uma paralisia com febre ardente que o devorava a partir do final do mês anterior. Foi sepultado na igrejinha junto ao Forte de São Luis, considerado o primeiro óbito notável decorrido no Maranhão.

3 PIANZOLA, Maurice. OS PAPAGAIOS AMARELOS: os franceses na conquista do Brasil (século XVII). São Luis: Alhambra, 1991.

O O ssóócciio o d do o IIHHGGMM, , T Tuurriissmmóóllooggo o A Annttoonniio o N Noobbeerrtto o rreeffeez z o o m maappa a d do o p poorrttuugguuêês s JJooãão o T Teeiixxeeiirra a A Allbbeerrnnaazz, , d de e 1 166115 5 p prroovváávveellmmeenntte e b baasseeaaddo o n naaqquueelle e d de e D Daanniieel l d de e L LaaTToouucchhe e ,, e e tteevve e a a g geennttiilliizza a d de e m me e ffoorrnneecceer r u umma a c cóóppiiaa, ,

rreeeeddiittaadda a’’ p poor r e ellee: :

A A rreessiiddêênncciia a d doos s jjeessuuiittaas s e em m U Uççaaggooaabba a é é o occuuppaadda a c coom m a a c chheeggaadda a d da a sseegguunndda a ttuurrmma a d de e jjeessuuiittaas s a ao o M Maarraannhhããoo, , o os s p paaddrrees s L Luuiis s d de e F Fiigguueeiirra a e e B Beenneeddiitto o A Ammooddeeii. D De e a accoorrddo o c coom m C Caavvaallccaanntti i F Fiillhho o ((11999900) ) a a m miissssãão o jjeessuuiittiicca a n no o M Maarraannhhãão o iinniicciia a sse e c coom m a a c chheeggaadda a d doos s p paaddrrees s F Fiigguueeiirra a e e A Ammooddeeii: : " " ... A Ao o q quue e ttuuddo o iinnddiiccaa, , a a a allddeeiia a d de e U Uççaagguuaabbaa, , ssiittuuaadda a a a m maarrggeem m e essqquueerrdda a d do o iiggaarraappé é d do o m meessmmo o n noommee, , tteerriia a ssiiddo o o o p poonntto o d de e p paarrttiidda a d deessssa a m miissssãão o ... d deesstta a p prriimmeeiirraa, , d deennoommiinnaadda a ''AAllddeeiia a d da a D Doouuttrriinnaa''" " ((p p 3 311) )

C Ceessaar r M Maarrqquuees s ((11997700)), , e em m sseeu u D Diicciioonnáárriio o H Hiissttóórriicco o G Geeooggrrááffiicco o d da a P Prroovvíínncciia a d do o M Maarraannhhããoo, , p puubblliiccaaddo o e em m 1 1887700, , iinnffoorrmma a ssoobbrre e V Viinnhhaaiis s ffrreegguueessiia a e e rriibbeeiirroo,,qquue e o os s jjeessuuííttaas s M Maannooeel l G Goommees s e e D Diiooggo o N Nuunneess, , q quue e v viieerraam m jjuunntto o c coom m a a a arrmmaadda a d de e A Alleexxaannddrre e d de e M Moouurraa, , p prriinncciippiiaarraam m a a e essttaabbeelleecceer r rreessiiddêênncciiaas s - o ou u m miissssõõees s d de e íínnddiioos s,, sseennddo o a a p prriimmeeiirra a q quue e ffuunnddaarraamm: :

“ “ ... ffooi i a a q quue e d deerraam m o o n noomme e d de e U Uççaagguuaabbaa, , o onndde e c coom m o os s d da a iillhha a d da a c caappiittaal l a allddeeaarraam m o os s íínnddiiooss, , q quue e ttiinnhhaam m ttrraazziiddo o d de e P Peerrmmaammbbuuccoo, , e e c coommo o e esstta a sse e h hoouuvveesssse e d de e sseer r a a n noorrmma a d daas s m maaiis s a allddeeiiaass, , d diiz z o o P Paaddrre e J Joossé é d de e M Moorraaiiss, , n neella a e essttaabbeelleecceesssseem m ttooddoos s o os s c coossttuummees s ,, q quue e p puuddeesssseem m sseerrvviir r d de e e exxeemmppllo o a aoos s v viizziinnhhoos s e e d de e e eddiiffiiccaaççõõees s a aoosseessttrraannhhoos s C Crreemmoos s q quue e p poor r ê êsstte e ffiim m e essppeecciiaal l ffooi i c chhaammaadda a a allddeeiia a d da a D Doouuttrriinnaa.

“ “F Fuunnddaadda a p peelloos s jjeessuuííttaass, , p paarreecce e n noos s h haavveer r d deeppooiis s p paassssaaddo o a ao o p pooddeer r d do o S Seennaaddo o d da a C Cââmmaarraa, , p poorrqquue e e elle e ttiinnhha a u umma a a allddiia a ‘‘ c cuujjo o ssííttiio o e erra a b beem m p peerrtto o d da a c ciiddaadde e ’’ . C Coommppuunnhha a sse e d de e 2 25 5 a a 3 30 0 íínnddiioos s e ennttrre e h hoommeenns s e e m muullhheerrees s ‘‘ p paarra a p pooddeerreem m a accuuddiir r à às s o obbrraas s p púúbblliiccaas s p paaggaannddo o sse e llhhees s o o sseeu u jjoorrnnaal l’’ . “ “E Em m 1 12 2 d de e m maaiio o d de e 1 166998 8 a a C Cââmmaarra a p peeddiiu u a ao o ssoobbeerraanno o u um m m miissssiioonnáárriio o p paarra a e edduuccá á llooss. E Em m 2 22 2 d deesssse e m meessmmo o m mêês s rreepprreesseennttoou u à à S Suua a M Maajjeessttaadde e q quueeiixxaannddo o sse e p poor r tteer r ssiiddo o p prriivvaadda a d deesstta a a allddeeiia a ‘‘ p poor r a allgguummaas s iinnffoorrmmaaççõõees s m máás s e e a appaaiixxoonnaaddaas s ’’ ffooi i n no o d diia a 1 1o o d de e a aggoosstto o d de e 1 177557 7 e elleevvaadda a à à c caatteeggoorriia a d de e v viilla a c coom m a a d deennoommiinnaaççãão o d de e V Viinnhhaaiis s ” ” . ((pp. 6 6332 2 6 63333)). M Meeiirreellees s ((11996644) ) c coonntta a n noos s q quue e o o b beem m a avveennttuurraaddo o G Gaabbrriieel l M Maallaaggrriidda a a a q quueem m C Cééssaar r M Maarrqquuees s c chhaammoou u d de e “ “ o o d deessggrraaççaaddo o a appóóssttoollo o d do o M Maarraannhhãão o” ” c coossttuummaavva a llooggo o p peella a m maannhhã ã p peerrccoorrrreer r a as s rruuaas s d da a p peeqquueenniinna a c ciiddaadde e d de e n nãão o m maaiis s d de e u umma a m meeiia a d dúúzziia a d de e m miillhhaarrees s d de e h haabbiittaanntteess, , a a c coonnvvooccá á llooss, , c coom m a a c caammppaaiinnhha a q quue eiia affaazzeennddo o ttiilliinnttaarr, , p paarra a a a S Saanntta a M Miissssa a e e o o e exxeerrccíícciio o d do o c caatteecciissmmoo. E E llá á v voollttaavva a e ellee, , c chheeiio o d de e a alleeggrre e b beeaattiittuuddee, , a accoommppaannhhaaddo o d de e u um m b baannddo o iirrrriiqquuiieetto o d de e m meenniinnoos s q quue e o o sseegguuiia a a atté é o o C Coollééggiio o D Deeppooiiss, , o o c coonnffeessssiioonnáárriio o e e a a v viissiitta a a aoos s e ennffeerrmmoos s e e a aoos s p prreessooss, , c coonnssuummiia a llhhe e o o rreesstto o d do o d diiaa, , p peella a ttaarrdde e a affóórraa; ; À À n nooiittee, , rreettoorrnnaavva a à à a allddeeiidda a d da a d doouuttrriinna a,, c coommo o c coommuummeenntte e e ennttãão o a a p poovvooaaççãão o d de e S Sãão o JJooãão o d doos s P Pooççõõeess, , a annttiigga a U Uççaaggooiiaabba a e e h hoojje e V Viinnhhaaiiss, , sseedde e d da a p prriimmeeiirra a m miissssãão o d doos s iinnaacciiaannoos s n na a IIllhha a G Grraanndde e ffoorra a c coonnhheecciiddaa...

Gabriel Malagrida (Menaggio, 5 de dezembro de 1689 Lisboa, 21 de setembro de 1761) foi um padre jesuíta italiano. Tendo sido missionário no Brasil e pregador em Lisboa, veio a ser condenado como herege no âmbito do Processo dos Távora. Foi garrotado e queimado na fogueira num auto de fé realizado no Rossio de Lisboa. Aos 12 anos de idade foi enviado a estudar com os Padres Somascos em Como e, demonstrando interesse para a vida religiosa, concluídos os estudos secundários foi para Milão, onde ingressou no Colégio Helvético para realizar os estudos de Filosofia e Teologia. Em 1711, querendo tornar se religioso, aproximou se da Companhia de Jesus em Como, tendo sido admitido como noviço naquele mesmo ano (23 de outubro). Trabalhou como professor na ilha de Córsega e, após completar os estudos de Teologia em Gênova, pediu ao Superior Gela da Ordem Jesuíta para ser destinado como missionário, para as Índias Malagrida partiu para as missões no Brasil em 1721.

No Brasil, já ordenado como padre, foi mandado para Belém, a fim de aprender a língua indígena e trabalhar como padre na cidade. Em 1723 foi enviado, pela primeira vez, como missionário aos Caicazes, tribo indígena que havitava ao longo do curso dos rios Itapicuru e Munim, na Capitania do Maranhão. Desta nação indígena passou a outras: os Guanarés e os

‘‘

Barbados, no rio Mearim, onde encontrou dificuldades, quer pela resistência dos feiticeiros da tribo, quer pela epidemia de peste que assolava os indígenas. Até ao ano de 1727 esteve entre os indígenas, onde viveu diversos episódios arriscados. Foi retirado definitivamente da missão indígena por volta de 1729 para ensinar no Colégio de São Luís do Maranhão, a fim de preparar futuros missionários, ensinado Filosofia e Teologia. A partir de 1735 inicia se uma nova etapa como "missionário apostólico" ou missionário popular, quando, ao sair de São Luís, se dirige ao sul, via capitania do Piauí, em direção à Bahia, pregando missões populares por todas as localidades em que passou, promovendo a renovação espiritual por meio dos Exercícios Espirituais Inacianos e animando a vida religiosa do sertão da região Nordeste do Brasil, até então desamparado religiosamente. Chegou a Salvador em 1738, onde continuou as suas pregações populares com grandes conversões, em número e qualidade. Nessa capital iniciou um convento para "convertidas" e um Seminário para o clero diocesano. De 1741 a 1745 andou pelo serão da capitania de Pernambuco e da capitania da Paraíba, sempre pregando retiros e tomando iniciativas de fundação de Conventos e Seminários. A capela existente até hoje no Colégio Santa Teresa, das Irmãs Dorotéias do Brasil, no Maranhão, também foi fundada por ele, onde existem até hoje objetos pessoais de Malagrida que podem ser vistos mediante autorização das irmãs Entre esses objetos encontram se uma santa e um humilde banco de madeira onde ele dormia à época. De 1746 a 1749 retorna ao Maranhão e Pará onde continua a sua ação de pregador de missões populares, até que concebeu a ideia de ir a Portugal, solicitar a aprovação do Rei, para funcionarem legalmente as suas fundações e conseguir recursos. Malagrida chegou a Lisboa em 1750, tendo aí assistido aos últimos momentos da vida de João V de Portugal. Permaneceu nessa capital até 1751, quando regressou ao Maranhão onde permaneceu até 1754. Nesse ano regressou definitivamente a Portugal, a rogo de D. Mariana de Áustria. Muito religioso, aproveitou o sismo de Lisboa de 1755 para exortar os lisboetas à reforma dos seus costumes. Acicatado pela explicação das causas naturais da catástrofe, que circulou em folheto mandado publicar por iniciativa do marquês de Pombal, redigiu uma pequena obra chamada "Juízo da Verdadeira Causa do Terramoto" (1756) em que reputava a catástrofe como um castigo divino e onde defendia que o infortúnio dos desalojados se consolava com procissões e exercícios espirituais. Pombal, contudo, não gostou das ideias expressas por Malagrida, que reputou como um questionamento à autoridade do Estado, e puniu o religioso com o desterro para Setúbal. Nesta cidade, Malagrida era visitado por muitas pessoas, entre as quais membros da família Távora. O suposto atentado de 3 de setembro de 1758, que culminou no processo dos Távoras, proporcionou a Pombal a ocasião para perseguir Malagrida ainda com mais rigor, acusando o de colaboração na tentativa de regicídio e denunciando o à Inquisição como falso profeta, impostor e, o mais grave, de ser um herege, o que equivalia à morte na fogueira pelo tribunal do Santo Ofício. Septuagenário, alquebrado pelos trabalhos passados e pela prisão doentia, Malagrida tornou se demente, continuando a defender obstinadamente as suas crenças.

Entregue ao Santo Ofício de Lisboa e após um processo, criticado por vários historiadores, foi acusado de heresia e posteriormente condenado ao garrote e fogueira, penas executadas em um auto-de-fé no dia 21 de setembro de 1761, no Rossio, a praça principal de Lisboa. Na opinião do filósofo francês Voltaire na obra "Cândido", "(...) ao excesso de absurdo, juntou se o excesso de horror".

N Nãão o h há á rreeffeerrêênncciia a à à E Euussssaauuaapp, , U Uççaaggooaabbaa, , U Uççaagguuaabba a o ou u A Allddeeiia a d da a D Doouuttrriinna a n na a rreellaaççãão o d doos s tteemmpplloos s e exxiisstteennttees s n na a IIllhha a p poor r o occaassiiãão o d da a e elleevvaaççãão o d de e S Sãão o L Luuíís s à à sseedde e d de e B Biissppaaddo o e em m 1 1667777, , p peella a B Buulla a " "SSuuppeer r U Unniivveerrssaas s O Orrbbiis s E Ecccclleessiiaass" " ,, m muuiitto o e emmbboorra a e em m 1 177440 0 c coonnsstte e d da a rreellaaççãão o d daas s ffrreegguueessiiaas s d do o M Maarraannhhããoo: :

" "N Na a iillhha a d de e S Sãão o L Luuiis s A Alléém m d da a ffrreegguueessiia a d de e N N S S d da a V Viittóórriia a q quue e a abbrraannggiia a ttoodda a a a c caappiittaal l d do o E Essttaaddo o c coom m ssuuaas s m muuiittaas s iiggrreejjaass, , c caappeellaas s e e c coonnvveennttooss, , h haavviia a ttrrêês s o ouuttrroos s n núúcclleeoos s c coom m a a p prreesseennçça a p peerrmmaanneenntte e d de e rreelliiggiioossoos s e e q quue e ttaammbbéém m n naaqquueelle e a anno o sseerriiaam m e erriiggiiddoos s e em m p paarróóqquuiia a A Anniinnddiibba a ((PPaaçço o d do o L Luummiiaarr)), , S Sãão o J Joossé é d doos s P Pooççõõeess, , a annttiigga a a allddeeiia a d da a D Doouuttrriinna a ... " " . ((MMEEIIRREELLEESS, , 1 1997777, , p p 1 12277) )

P Pooiis s b beemm, , a a a annttiigga a A Allddeeiia a d da a D Doouuttrriinna a é é e elleevvaadda a à à c caatteeggoorriia a d de e v viilla a e em m 1 1oo. d de e a aggoosstto o d de e 1 177557 7 c coom m a a d deennoommiinnaaççãão o d de e V Viinnhhaaiis s V Viilla a N Noovva a d de e V Viinnhhaaiis s a a n noossssa a h hoojje e V Viilla a V Veellhha a d de e V Viinnhhaaiiss. . C Cooeellhho o ((11999900) ) e em m sseeu u " "PPoollííttiicca a iinnddiiggeenniisstta a n no o M Maarraannhhãão o P Prroovviinncciiaall" " ,, a ao o a annaalliissaar r " " o o lluuggaar r d do o íínnddiio o n na a lleeggiissllaaççããoo: : a a q quueessttãão o d da a tteerrrraa" " ,, a affiirrmma a q quue e " " a a ssiittuuaaççãão o d daas s tteerrrraas s d doos s iinnddiiggeennaas s é é c caarraacctteerriizzaadda a p poor r u um m a accúúmmuullo o d de e e essbbuullhhoos s e e u ussuurrppaaççõõeess" " e e o o p prroocceesssso o o offiicciiaal l d do o sseeqquueessttrro o d deessssaas s tteerrrraas s sse e d dá á p peella a a aççãão o d de e P Poommbbaall, , q quue e p prreessccrreevveeuu, , e em m 1 1775577, , a a " "[[...] ] e elleevvaaççãão o d daas s a allddeeiiaas s iinnddííggeennaass, , o onndde e h haavviiaam m m miissssõõeess, , à à c caatteeggoorriia a d de e v viilla a o ou u lluuggaarr, , d de e a accoorrddo o c coom m o o n núúmmeerro o d de e h haabbiittaanntteess" " . C Ciittaa, , d deennttrre e o ouuttrroos s e exxeemmppllooss, , q quue e " " a a a allddeeiia a d da a D Doouuttrriinnaa, , e em m 1 1º º d de e a aggoosstto o d de e 1 1775577, , ffooi i e elleevvaadda a à à c caatteeggoorriia a d de e v viillaa, , c coom m o o n noomme e d de e V Viinnhhaaiiss" "

D D. . F Feelliippe e C Coonndduurrú ú P Paacchheecco o ((11996688) ) iinnffoorrmma a q quue e e em m 1 1775511, , o os s jjeessuuííttaas s e e o os s ffrraanncciissccaannoos s ttiinnhhaam m n no o E Essttaaddo o d do o M Maarraannhhãão o e e G Grrããoo-PPaarrá á 8 80 0 m miissssõõees s e e g grraanndde e n núúmmeerro o d de e “ “d doouuttrriinnaas s” ” ,, e e q quue e e em m o oppoossiiççãão o à às s n nuummeerroossaas s p prroopprriieeddaaddees s d doos s d deemmaaiis s rreelliiggiioossooss, , [[...] ] o os s ffrraanncciissccaannoos s p poossssuuííaam m e ennttãão o n no o M Maarraannhhãão o a appeennaas s o o c coonnvveenntto o d de e S Saanntto o A Annttoonniioo, , c coom m 2 25 5 e essccrraavvooss, , e e a a ‘‘ m miissssãão o ’’ d de e S S. J Joossé é d doos s P Pooççõõeess, , e em m 1 177557 7 v viilla a d de e V Viinnhhaaiiss, , d de e o onnddee, , c coom m a as s e essmmoollaas s d doos s ffiiééiiss, , sse e m maannttiinnhhaam m c coom m sseeuus s a alluunnoos s d de e ffiilloossooffiia a e e d de e tteeoollooggiia a [[...] ]” ” . ((pp. 5 500)).

A Ao o lliissttaar r a as s p paarróóqquuiiaas s d da a IIllhha a d do o M Maarraannhhããoo, , “ “[[...] ] n no o m meeaaddo o d do o ssééccuullo o X XVVIIIIII, , c coonntta a d de e 1 1775588,,... d diissttaanntte e d da a c ciiddaadde e V Viilla a N Noovva a d de e V Viinnhhaaiiss, , a a q quue e ffooi i e elleevvaadda a a a 1 1o o d de e a aggôôsstto o d de e 1 1775577, , ((aanntteess, , S S J Jooãão o d doos s P Pooççõõeess) ) d doos s ffrraanncciissccaannooss[[...] ]” ” . ((pp. 6 611)).

D De e a accoorrddo o c coom m B Baarrbboossa a d de e G Gooddooiis s ((11990044)), , o o c coollééggiio o d doos s jjeessuuííttaas s n no o M Maarraannhhããoo, , “ “ sseegguunnddo o o os s A Annnnaaees s L Liitttteerraarriiooss, , c coonnttaavva a e essttaas s rreessiiddêênncciiaass: : C Coonncceeiiççãão o d da a V Viirrggeem m M Maarriiaa, , e em m P Piinnhheeiirrooss; ; S S. J Joosséé, , n na a a allddeeiia a d de e S S. J Joossé é d de e R Riibba a M Maarr; ; S S. J Jooãão o B Baappttiissttaa, , e em m V Viinnhhaaiiss; ; S S. M Miigguueell, , n no o R Roossáárriio o ” ” . N No o a anno o d de e 1 1777799, , a a V Viilla a d de e V Viinnhhaaiis s c coonnttaavva a 6 6330 0 ‘‘a allmmaas s” ”;; a a c ciiddaadde e d de e S Sãão o L Luuííss, , 1 133.000000, , a a V Viilla a d do o P Paaçço o d do o L Luummiiaar r 8 80088, , c coonnffoorrmme e rreeggiissttrro o n na a B Biibblliiootteecca a d da a A Ajjuuddaa. ((NNoottíícciiaas s d de e ttooddoos s o os s g goovveerrnnaaddoorrees s e e p pooppuullaaççõõees s d daas s p prroovviinncciiaas s d do o B Brraassiill. D Dooccuummeenntto o n noo. 2 2000011, , 5 54 4 v v. 1 12 2 n noo. 5 5)).

Às páginas 633, do Dicionário de César Marques, consta que houve contestação quanto à propriedade das terras da Aldeia da Doutrina, pertencente, então, ao Convento de Santo Antônio. Esta vila, situada ao N.E. da Ilha do Maranhão uma légua distante da capital, à margem do ribeiro Vinhais, ora transformada em Vila de Vinhais e, para dar fim à qualquer contestação, sobre a quem pertenceria as terras, passou se a seguinte certidão, que, segundo Cesar Marques, não deixa de ser curiosa:

“José Inácio Pereira, escrivão por comissão da Câmara da vila de Vinhais: em cumprimento do despacho retro certifico que revendo o livro de ... nele à fl. 87 verso achei o translado ... Por ser conforme às reais ordens que Sua Majestade foi servido expedir para o estabelecimento deste Estado e conveniente ao bem comum e particular dos moradores dele, que se destinem terrenos competentes, que sirvam de distritos às vilas para as suas respectivas justiças não excederem os seus limites, devo dizer de vossas mercês em observância das mesmas reais ordens, que o distrito dessa vila terá princípio no pôrto do Angelim sobre a foz do rio Anil , quer fica pertencente ao distrito desta cidade, e dele partirá em rumo direito para o nascente às terras alagadiças da fazenda que foi de Agostinho da Paz e que hoje é do Rvdo. Cônego Manuel da Graça, fincado pertencendo ao distrito desta mesma vila a estrada pública, que do dito porto do Angelim vai para a fazenda da Anindia e outras, como também a fazenda do defunto José de Araújo, partindo e confrontando da parte do sul com terras do distrito desta cidade e continuando este rumo da parte do nascente da mesma fazenda do dito Cônego Manual da Graça para a parte do norte, correrá em direitura à costa do mar, e por ela descerá à capela de São Marcos de onde continuando da parte do poente pela costa desta baía até a fortaleza da barra desta cidade continuará pelo rio, que divide a cidade das terras sobreditas da costa do mar até finalmente chegar ao dito porto do Angelim, onde fica fechando o rumo do dito distrito, em que se compreendem a dita vila e terras que possuem os seus moradores desde o tempo em que foi constituída doutrina dos padres de Santo Antônio desta cidade como também a Capela de São Marcos, a olaria, que foi dos padres da Companhia e vários sítios de fazendas e moradores, como são a do sobredito Cônego Manuel da Graça, de Domingos Fernandes e últimamente todos os que dentro dos referidos rumos e distrito se compreenderem sendo este suficiente para essa dita vila, sem prejudicar o da cidade.

“Para rendimento das despesas da Câmara lhe não determino por hora terreno, o que farei com a brevidade que me fôr possível para cumprir completamente com a ordem de Sua Majestade, o qual sempre há de ser dentro do distrito dessa vila: o que tudo Vossas Mercês tenham entendido para inviolávelmente observarem, registrando este no livros da Câmara para a todo o tempo constar até onde entendem os seus limites, de que me mandarão certidão de assim o haverem. Deus guarde a Vossas Mercês Maranhão. Gonçalo Pereira Lobato e Sousa”

“Senhores Juízes e oficiais da Câmara da vila do Vinhais.

“Certifico eu escrivão abaixo nomeado em como transladei uma carta do Ilmo. Sr. Governador vinda ao juiz e mais oficiais da Câmara desta vila, o que juro em fé de meu ofício: três de novembro de 1760. Manuel de Jesus Pereira.

“Nada mais que o referido continha o dito translado fielmente aqui copiado do próprio livro, a que me reporto, e é verdade todo o referido em fé do ofício. Vinhais, 10 de fevereiro de 1806. José Inácio Pereira”. (grifos nosso).

B Buussccaammoos s u umma a v veez z m maaiis s e em m C Ceessaar r M Maarrqquuees s ((11997700) ) o ouuttrraas s iinnffoorrmmaaççõõeess, , a aggoorra a ssoobbrre e a a IIggrreejja a d do o V Viinnhhaaiiss: :

“ “P Peerrtteenncceeu u e ennttãão o a a o ouuttrro o d doonnaattáárriio o p poorrqquue e d deessccoobbrriimmoos s tteerrmmoos s d da a jjuunntta a d daas s m miissssõõees s d de e 1 13 3 d de e a abbrriil l d de e 1 1775577, , q quue e p paassssoou u p paarra a o o d doommíínniio o d doos s ffrraaddees s d da a O Orrddeem m d de e S Saanntto o A Annttoonniioo, , sseem m p pooddeerrmmoos s c coonnttuuddo o d diizzeer r c coommo o sse e e effeettuuoou u e esstta a m muuddaannççaa, , e e e ennttãão o sse e c chhaammoou u a allddeeiia a d de e S Sãão o J Jooãão o d doos s P Pooççõõeess.[[...] ] [[11oo. d de e a aggoosstto o d de e 1 177557 7 e em m q quue e a a A Allddeeiia a d da a D Doouuttrriinna a ffooi i e elleevvaadda a à à c caatteeggoorriia a d de e v viilla a c coom m a a d deennoommiinnaaççãão o d de e V Viinnhhaaiiss] ] ffooi i c crriiaadda a a a ffrreegguueessiia a e em m v viirrttuudde e d de e R Reessoolluuççãão o R Rééggiia a d de e 1 13 3 d de e jjuunnhho o d de e 1 1775577, , sseennddo o o o sseeu u p prriimmeeiirro o p páárroocco o e ennccoommeennddaaddo o o o b beenneeffiicciiaaddo o A Annttôônno o F Feelliippe e R Riibbeeiirro o ” ” . [[...] ] “ “E Em m 5 5 d de e m maaiio o d de e 1 188229 9 a a C Cââmmaarra a ‘‘ p peeddiiu u a ao o P Prreessiiddeenntte e a a c coonnssttrruuççãão o d de e u umma a iiggrreejjaa, , p poor r tteer r d deessaabbaaddo o a a q quue e h haavviiaa, , d de e u umma a c caaddeeiiaa, , q quue e e erra a u um m q quuaarrtto o p poor r b baaiixxo o d da a c caassa a d da a C Cââmmaarraa, , p poorrqquue e tteennddo o c caaííddo o o o tteemmppllo o d de e q quue e o o q quuaarrtto o ffaazziia a p paarrttee, , ffiiccoou u e elle e a arrrreeuuiinnaaddííssssiimmoo, , e e d de e u umma a c caassa a d da a C Cââmmaarra a p poorrqquue e a a e exxiisstteenntte e e essttaavva a c coom m o os s ssoobbrraaddoos s d deesspprreeggaaddoos s e e c coom m ffaallttaas s ’’ . “ “ . ((pp. 6 6332 2 6 63333)).

A Aiinndda a à às s p páággiiaassm m 6 6332 2 d do o rreeffeerriiddo o D Diicciioonnáárriio o ..., , C Cééssaar r M Maarrqquuees s iinnffoorrmma a q quue e n no o rreeffeerriiddo o ttêêrrmmo o a ao o p paassssaar r a a ffrreegguueessiia a p paarra a a a O Orrddeem m d de e S Saanntto o A Annttôônniioo, , c coom m o o n noomme e d de e S Sãão o JJooãão o d doos s P Pooççõõeess, , e em m 1 13 3 d de e a abbrriil l d de e 1 177557 7 ,, a acchhaavvaam m sse e e em m p paalláácciioo, , rreeuunniiddooss, , o o G Goovveerrnnaaddoor r d da a C Caappiittaanniiaa,,GGoonnççaallo o P Peerreeiirra a L Loobbaatto o e e S Soouussaa, , o o G Goovveerrnnaaddoor r d do o B Biissppaaddoo, , D Drr. JJooãão o R Rooddrriigguuees s C Coovveettee, , e e o o D Deesseemmbbaarrggaaddoor r O Ouuvviiddoor r G Geerraal l D Diiooggo o d da a C Coosstta a e e S Siillvvaa, , o o D Deesseemmbbaarrggaaddoor r JJuuiizz-ddee-FFoorra a G Gaassppaar r G Goonnççaallvvees s d doos s R Reeiiss, , e e o os s rreevveerreennddoos s p prreellaaddoos s d daas s rreeggiiõõeess, , m maannddaavva a o o G Goovveerrnnaaddoor r lleer r o o ttêêrrmmo o d da a jjuunnttaa, , ffeeiitto o n na a c ciiddaadde e d de e B Beelléém m d do o G Grrãão o P Paarrá á e em m 1 10 0 d de e ffeevveerreeiirro o d de e 1 1775577: :

“ “D Deeppooiis s d diisssso o p peerrgguunnttoou u o o g goovveerrnnaaddoor r d do o b biissppaaddo o o o q quue e rreessppoonnddiiaam m ssuuaas s p paatteerrnniiddaaddees s a ao o p prrooppoossttoo, , d deetteerrmmiinnaaddo o e e rreessoollvviiddo o n no o d diitto o ttêêrrmmoo, , d deevveennddo o sse e p prraattiiccaar r n neesstte e b biissppaaddo o o o q quue e sse e p prraattiiccoou u e e rreessoollvveeu u n no o G Grrãão o P Paarrá á” ”

“ “O O p paaddrre e p prroovviinncciiaal l d do o C Caarrmmoo, , F Frreei i P Peeddrro o d da a N Naattiivviiddaaddee, , e e o o p paaddrre e c coommeennddaaddoor r d do o C Coonnvveenntto o d de e N N S S d daas s M Meerrccêêss, , F Frreei i B Beerrnnaarrddo o R Rooddrriigguuees s S Siillvvaa, , n nãão o ffiizzeerraam m a a m meennoor r o obbjjeeççààoo, , e e d deeccllaarraam m c coonnccoorrddaar r c coom m o o q quue e sse e ttiinnhha a ffeeiitto o n no o P Paarráá.

“ “O O p paaddrre e m meessttrree, , F Frreei i M Maattiiaas s d de e S Saanntto o A Annttôônniioo, , p poor r iimmppeeddiimmeenntto o d do o g guuaarrddiiãão o d do o C Coonnvveenntto o d de e S S. A Annttôônniioo, , q quue e e ennttãão o e erra a F Frreei i M Miigguueel l d do o N Naasscciimmeennttoo, , rreessppoonnddeeu u q quue e n nãão o ttiinnhha a d dúúvviidda a q quue e sse e o obbsseerrvvaasssse e o o m meessmmoo, , c coom m a a d deeccllaarraaççãão o p poorréém m q quue e n neesstte e b biissppaaddo o n nãão o h haavviia a m miissssõõees s a allgguummaas s p paarra a o obbsseerrvvâânncciia a d do o ssoobbrreeddiittoo, , e e q quue e ssó ó o o sseeu u c coonnvveenntto o ttiinnhha a u umma a d doouuttrriinna a d do o sseerrvviiçço o d deellee, , a a q quuaal l e essttaavva a ssiittuuaadda a e em m tteerrrraas s d dooaaddaas s a ao o m meessmmo o c coonnvveennttoo, , a acceeiittaas s p peello o S Siinnddiicco o d deelle e p poor r ttííttuulloos s o onneerroossoos s d de e c coommpprra a e e v veennddaa, , e e o obbrriiggaaççãão o d de e m miissssaas s a annuuaaiiss, , e e p poor r iisssso o ttiinnhhaam m e ennttrraaddo o n no o sseeu u d doommíínniio o p poor r m muuiittaas s b buullaass, , e e e essppeecciiaalleemmnneette e p peellaas s d do o p paappa a N Niiccoollaau u IIVV, , ffiiccaannddo o a assssiim m e exxcclluuíídda a d da a o orrddeem m d de e S Suua a M Maaggeessttaaddee.

“ “N No o ttêêrrmmo o d da a jjuunntta a d de e 1 18 8 d de e jjuunnhho o d do o m meessmmo o a anno o ((11775577)), , d deeccllaarroou u o o d diitto o g goovveerrnnaaddoorr, , q quue e h haavveennddo o d daaddo o c coonntta a d do o o occoorrrriiddo o n na a sseessssãão o d da a J Juunntta a d de e 1 13 3 d de e a abbrriil l a ao o c caappiittãão o G Geenneerraal l d do o E Essttaaddo o F Frraanncciisscco o

X Xaavviieer r d de e M Meennddoonnçça a F Fuurrttaaddo o ((iirrmmãão o d do o M Maarrqquuees s d de e P Poommbbaall) ) d do o rreeqquueerriimmeenntto o d do o g guuaarrddiiãão o d do o C Coonnvveenntto o d de e S Saanntto o A Annttôônniio o a a rreessppeeiitto o d da a ssuua a a allddeeiia a c chhaammaadda a d da a D Doouuttrriinna a,, ffoorra a p poor r e elle e jjuullggaadda a e em m o oppoossiiççãão o à à d deevviidda a o obbsseerrvvaanncciia a d da a o orrddeem m d de e S Suua a M Maajjeessttaadde e d de e 7 7 d de e jjuunnhho o d de e 1 1775555, , q quue e c coom m ffoorrçça a d de e lleei i m maannddoou u p puubblliiccaar r n neesstta a c ciiddaaddee.

“ “E Em m v viirrttuudde e d de e ttuuddo o iisstto o ffooi i n no o d diia a 1 1 d de e a aggôôsstto o d de e 1 177557 7 e elleevvaadda a à à c caatteeggoorriia a d de e v viilla a c coom m a a d deemmoonniimmaaççãão o d de e V Viinnhhaaiis s.

“ “

A Acchhaarraam m sse e p prreesseennttees s a a e esstte e a atto o o o G Goovveerrnnaaddoor r d da a C Caappiittaanniiaa, , d drr. B Beerrnnaarrddo o B Beeqquuiimmãão o p poor r c coommiissssãão o d do o g goovveerrnnaaddoor r d do o B Biissppaaddoo, , o o d diirreettoor r A Allffeerrees s M Maannuueel l d de e F Faarriiaas s R Riibbeeiirroo, , o os s S Saarrggeennttoos s M Maannuueel l J Joossé é d de e A Abbrreeu u e e C Caarrlloos s L Luuiis s S Sooaarreess, , o o p poovvo o d do o d diitto o lluuggaar r e e m maaiis s a allddeeiiaass.

“ “

F Fêêz z e ennttrreegga a d daas s tteerrrraas s d da a v viillaa, , o o q quue e ú únniiccmmeenntte e p poossssuuíía a e esstta a a allddeeiiaa, , o o P Paaddrre e F Frreei i B Beenntto o d de e S Saanntta a R Roossaa, , rreelliiggiioosso o d de e S Saanntto o A Annttôônniio o e e a aí í m miissssiioonnáárriio o c coom m a a a addmmiinniissttrraaççãão o tteemmppoorraall.” ” ((pp. 6 6332 2 6 63333) )

Em “A Amazonia na era pombalina”, de Marcos Carneiro de Mendonça (edições do Senado Federal, volume 49 C,Tomo III,Brasília, 2005)em correspondênciadeFranciscoXavierde MendonçaFurtadoaoGovernador da Capitania do Maranhão, do dia 15 de maio de 1757, referindo se à atuação dos jesuítas fomentando a rebelião entre os moradores, contrários à libertação do cativeiro dos índios:

Por cujos fundamentos V. Sa. elegerá a Vila, aquela povoação chamada Doutrina, entregando aos Padres os escravos pretos e filhos das pretas somente, e todos os mais moradores devem ficar naquela povoação [...]” (p. 261).

Em carta ao “Comissário Provincial ou quem suas vezes fizerem no Comissionarato de Sto. Antonio do Maranhão”, datada de 15 de maio de 1757, referindo se ao Alvará com força de lei de 7 de junho de 1755, manda remover da administração temporal os Regulares deste Estado [do Maranhão], que se diziam proprietários das terras das aldeias indígenas:

“[...] nenhuma Religião pudesse ter aldeias de índios forros de administração [...]; e devendo compreender se nela as Doutrinas que os religiosos Cartuchos conservavam em uma e outra Capitania [...] não eram as ditas Doutrinas mais do que umas Aldeias de Índios forros, que os sobreditos Religiosos administram; me foi remetido um requerimento que fez ao Governador desta capitania o Pe. Guardião desse Convento Frei Miguel do Nascimento, tão irreverente, absoluto e escandaloso [...] pretendendo embaraçar a execução das reais leis do Soberano [...] até se esqueceu de que era Religioso, alegando a favor do seu Convento, que possuía as terras em que estava situada a referida Doutrina, por título oneroso de compra e venda, quando na Sagrada Religião de S. Francisco não há mais Patrimonio que a Santa Pobreza e a Caridade dos Fiéis.” (p. 262).

A Aiinndda a e em m C Ceessaar r M Maarrqquueess, , d deessccoobbrriimmoos s q quue e o os s p prreessbbíítteerroos s D Doommiinnggoos s P Peerreeiirra a d da a S Siillvvaa, , v viiggáárriio o c coollaaddo o d da a ffrreegguueessiia a d de e S Sãão o B Beerrnnaarrddo o d da a P Paarrnnaaííbbaa, , e e M Maauurríícciio o JJoossé é B Beerrrreeddo o d de e L Laacceerrddaa, , v viiggáárriio o d de e S Sãão o JJooãão o B Baattiisstta a d de e V Viinnhhaaiiss, , a apprreesseennttaarraam m rreeqquueerriimmeenntto o c coollooccaannddo o ssoob b ssuussppeeiiççãão o a a d diivviissãão o d da a ffrreegguueessiia a d da a S Sé é e e a a c crriiaaççãão o d da a d de e S Saannttaannaa, , e em m 1 17 7 d de e jjaanneeiirro o d de e 1 188003 3 ((pp. 4 44466)). G Gaaiioosso o ((11997700) ) a ao o iiddeennttiiffiiccaar r a as s c ciiddaaddeess, , lluuggaarreess, , v viillllaass, , ffrreegguueezziiaas s p poor r ttoodda a a a c caappiittaanniiaa, , a affiirrmma a q quue e n na a iillhha a d de e S Sãão o L Luuíís s d do o M Maarraannhhãão o e em m 1 188118 8 ,, tteem m a a c ciiddaadde e d deesstte e n noomme e e e: :

" "A A v viilllla a d de e V Viinnhhaaees s h he e u umma a p peeqquueenna a p poovvooaaççãão o d de e IInnddiiooss, , q quue e g goozza a d de e p prriivviilleeggiio o d de e tteer r sseeu u g goovveerrnno o m muunniicciippaall, , d de e q quue e ssãão o m meemmbbrroos s o os s m meessmmoos s IInnddiiooss. T Teem m ssuua a iiggrreejja a p paarrttiiccuullaar r q quue e llhhees s sseerrvve e d de e ffrreegguueezziiaa, , c coom m a a iinnvvooccaaççãão o d de e S S J Jooãão o B Baattiisstta a A A c coonnggrruua a d doos s v viiggáárriioos s d deessttaas s p poovvooaaççõõees s h he e d de e 5 500,,00000 0 rr. p paaggoos s p peella a ffaazzeenndda a rreeaall, , q quue e c coobbrra a o os s d diizziimmooss, , e e d deevveem m a apprreesseennttaar r c ceerrttiiddãão o d doos s rreessppeeccttiivvoos s d diirreettoorreess, , e em m c coommo o c coommpprriirro o c coom m o os s o offffiicciioos s p paassttoorraaeess." " ((pp. 1 11100) ) S Soobbrre e a a iiggrreejja a e exxiisstteenntte e e em m V Viinnhhaaiiss, , M Moorraaees s ((11998899) ) lleemmbbrra a q quue e a a c caappeella a d de e S Sãão o JJooãão o d de e V Viinnhhaaiiss, , c coonnssttrruuíídda a n no o ssééccuullo o X XIIX X ((ssiicc)), , ssuubbssttiittuuiiu u tteemmppllo o m muuiitto o a anntteerriioorr, , q quue e rruuíírraa, , e e q quue e ffoorra a m maattrriiz z d da a ffrreegguueessiiaa, , c crriiaadda a p peella a R Reessoolluuççãão o R Rééggiia a d de e 1 18 8 d de e jjuunnhho o d de e 1 1775577.

A A rreeccoonnssttrruuççãão o d da a iiggrreejjiinnhha a d do o V Viinnhhaaiis s ffooi i ffeeiitta a p peello o 1 155oo. B Biissppo o d do o M Maarraannhhããoo, , D D. M Maarrccoos s A Annttoonniio o d de e S Soouuzzaa. E Em m c caarrtta a a a sseeuus s a auuxxiilliiaarreess, , d daattaadda a d de e 3 30 0 d de e d deezzeemmbbrro o d de e 1 1883388, , “ “jjuullggaannddo o a apprrooxxiimmaaddo o o o tteemmppo o d de e d deesscceer r a aoos s ssiillêênncciioos s d da a sseeppuullttuurra a ” ” ,, p peedde e p paarra a sseer r e enntteerrrraaddo o n na a M Maattrriiz z d de e S Sãão o JJooãão o B Baattiisstta a d de e V Viinnhhaaiiss, , q quue e m maannddaarra a rreeeeddiiffiiccaarr: :

“ “S Se e n nãão o ffôôr r p poossssíívveel l tteer r o o ú úllttiimmo o jjaazziiggo o n neesstta a C Caatthheeddrraal l d de e N Nssaa. S Srraa, , d da a V Viittóórriiaa, , jjuunntto o à às s c ciinnzzaas s d doos s m meeuus s P Prreeddeecceessssoorreess, , c coommo o sseesseejjaavva a u um m ssaanntto o B Biissppo o d de e M Miillããoo, , sse e n nãão o m me e ffôôr r p peerrmmiittiiddo o d deessccaannççaar r jjuunntto o a al l A Allttaarr, , e em m q quue e p pooe e m muuiittaas s v vêêzzees s tteennhho o c ceelleebbrraaddo o o os s a auugguussttoos s m myysstteerriioos s d da a R Reelliiggiiãão o S Saannttaa, , q quue e p prrooffeessssoo, , h hé é d de e m miinnhha a ú úllttiimma a v voonnttaaddee, , q quue e o o m meeu u e enntteerrrraammeennttoo, , sse e ffaalllleecceer r n neesstta a C Ciiddaaddee, , o ou u ssuuaas s v viizziinnhhaannççaas s sseejja a n na a M Maattrriiz z d de e S S. J Jooãão o B Baappttiisstta a d de e V Viinnhhaaeess, , rreeeeddiiffiiccaadda a c coom m a allgguum m ttrraabbaallhho o m meeo o” ” . ((CCOONNDDUURRÚ Ú P PAACCHHEECCOO, , 1 1996688, , p p. 1 16644)).

N No o A ALLMMAANNAAK K D DO O M MAARRAANNHHÃÃO O4 4 p paarra a o o a anno o d de e 1 1884499, , c coonnsstta a d da a rreellaaççãão o d doos s p páárrooccoos s d do o B Biissppaaddo o d do o M Maarraannhhãão o o o n noomme e d de e M Maannooeel l B Beerrnnaarrddo o V Vaazz, , c coommo o v viiggáárriio o c coollaaddo o d da a IIg

a 2 27 7 d de e d deezzeemmbbrro o d de e 1 1885544, , u umma a v viissiittaaççãão o à às s p paarróóqquuiiaass. S Soobbe e o o “ “S Sãão o F Frraanncciisscco o”

b brraaçço o d de e m maar r e em m q quue e d deessáágguua a o o rriio o A Anniil l” ” ,, e em m d dooiis s e essccaalleerrees s d do o b brriigguue e “ “A Annddoorriinnhhaa: :

“ “ ... P Piittoorreesscco o o o p prroommoonnttóórriio o d doos s rreemmééddiiooss, , c coom m a a a allvvuurra a d deesslluummbbrraanntte e e e d deevvootta a d da a E Errmmiidda a d de e N Nssaa. S Seennhhoorra a C Coom m p poouucco o m maaiis s d de e 3 3 q quuaarrttoos s d de e h hoorra a d de e v viiaaggeemm, , e essttãão o n no o p pôôrrtto o d de e “ “V Viinnhhaaeess, , o ouuttrroorra a V Viillllaa, , e e m muuiitto o m maaiis s p poovvooaadda a q quue e a accttuuaallmmeenntte e ’’ . F Foogguuêêtteess, , rreecceeppççããoo, , b beennççããooss. ‘‘H Hoossppeeddaaggeem m e ecceelllleenntte e e em m c caassa a d de e p prroopprriieeddaadde e d do o V Viiggáárriio o G Geerraall. V Viissiitta a d doos s iinnggêênnuuoos s h haabbiittaaddoorrees s d dêêsstte e p paaccííffiicco o lluuggaar r ’’ .

“ “N Na a m maannhhã ã sseegguuiinntte e c coommeeççaam m o os s ttrraabbaallhhooss. P Poouucca a ffrreeqquuêênncciiaa. N Nãão o h há á c coonnffiissssõõeess: : 7 75 5 c crriissmmaass. ‘‘P Peeqquueenna a a a M Maattrriiz z d de e p peeddrra a e e c caall; ; a aiirroossaa, , p poorréém m e e m muui i b beem m o orrnnaadda a ’’ . C Coonnssttrruuíídda a p poor r D D. M Maarrccooss, , jjá á e essttá á a arrrruuiinnaadda a A Ajjuuddaaddo o c coom m 4 4::000000$$00000 0 d da a P Prroovvíínncciia a e e c coom m o o p prroodduutto o d de e llootteerriiaa, , D D M Maannooeel l ffeez z o os s rreeppaarroos s d deessttaa... “ “ ... a a 3 3 d de e jjaanneeiirroo, , p poor r V Viinnhhaaiiss, , rreettoorrnna a S S. E Exxcciiaa. à à C Caappiittaal l” ” . ((CCOONNDDUURRÚ Ú P PAACCHHEECCOO, , 1 1996688, , p p. 2 2334 4 2 23355)).

N No o a anno o d de e 1 1886622, , S Sãão o L Luuíís s p poossssuuiia a ttrrêês s ffrreeqquueessiiaass: : V Viinnhhaaeess, , B Baaccaanngga a e e S Sãão o JJoossé é d doos s ÍÍnnddiiooss. E Erraam m c chhaammaaddaas s d de e 1 1ª ª ., , 2 2ª ª ,, e e 3 3ª ª . ffrreegguueessiiaass.

À À é éppoocca a d da a n noommaaççãão o d do o 1 199oo. B Biissppo o d do o M Maarraannhhããoo, , D D. A Annttoonniio o d de e A Allvvaarreenngga a 1 188776 6 ,, e erra a p páárroocco o d da a iiggrreejja a d de e S Sãão o JJooãão o B Baattiisstta a d de e V Viinnhhaaiis s o o P Pee. C Cuussttooddiio o JJoossé é d da a S Siillvva a S Saannttooss.

A Anna a JJaannsseenn, , e em m m meeaaddoos s d do o ssééccuullo o X XIIXX, , m moonnooppoolliizzaavva a o o a abbaasstteecciimmeenntto o d de e á ágguua a d de e S Sãão o L Luuííss, , u uttiilliizzaannddoos s e e d de e a agguuaaddeeiirrooss, , sseeuus s e essccrraavvooss, , q quue e sse e a abbaasstteecciiaam m n naas s ffoonnttees s d do o A Appiiccuum m e e V Viinnhhaaiiss, , ttrraannssppoorrttaannddo o ssuuaas s p piippaas s p paarra a o o c ceennttrro o d da a c ciiddaaddee, , v veennddeennddo o o o c caanneecco o p poor r v viinntteerrééiiss. C Caattaarriinna a M Miinna a C Caatthhaarriinna a R Roossa a F Feerrrreeiirra a d de eJJeessuus s u umma a e essccrraavva a q quue e a ammeeaallhhoou u g grraanndde effoorrttuunna a c coom m o o c coomméérrcciio o d de e sseeu u c coorrppoo, , e e c coommpprroou u ssuua a a allffoorrrriia a n no o d diizzeer r d de e G Grraaçça a G Guueerrrreeiirroo, , ttoorrnnaarra a sse e u umma a X Xiicca a d da a S Siillvva a d do o M Maarraannhhãão o a acchhaannddo o sse e a addooeennttaadda a e em m 1 19 9 d de e ffeevveerreeiirro o d de e 1 188886 6 e e sseennddo o ssoolltteeiirra a e e sseem m h heerrddeeiirrooss, , a abbrriiu u m mãão o d de e sseeuus s b beenns s e em m tteessttaammeennttoo, , d deeiixxaannddo o o os s p paarra a sseeuus s e essccrraavvoos s ssiimm, , o os s p poossssuuííaa, , e e m muuiittoos s !! a alléém m d da a a allffoorrrriia a d doos s m meessmmoos s E Ennttrre e a as s e exxiiggêênncciiaas s q quue e ffeezz, , p peeddiiu u a aoos s h heerrddeeiirroos s q quue e “ “ e ennqquuaanntto o llhhees s p peerrmmiittiisssseem m o os s sseeuus s rreeccuurrssooss, , n nãão o d deeiixxaasssseem m d de e ffaazzeer r a a ffeesstta a d de e S Sãão o P Peeddrro o e em m V Viinnhhaaeess, , c coommo o d de e c coossttuumme e” ” . ((BBAARRBBOOSSAA, , 2 2000022; ; 2 2000022bb)). ((GGrriiffoos s n noossssooss)).

O O D Deeppuuttaaddo o F Frraanncciisscco o A Annttoonniio o B Brraannddãão o JJuunniioorr, , e em m 1 1889922, , a apprreesseenntta a p prroojjeetto o d de e c crriiaaççãão o d de e u umma a c caaddeeiirra a d de e “ “ p prriimmeeiirraas s lleettrraas s” ” e em m V Viinnhhaaiiss. E Essssaa, , d deevve e sseer r a a o orriiggeem m d da a n noossssa a E Essccoolla a O Olliivveeiirra a R Roommaa... E Em m 1 1998855, , o os s m moorraaddoorrees s d da a V Viilla a v veellhha a d do o V Viinnhhaaiis s p peeddeem m a ajjuudda a a aoos s m moorraaddoorrees s d do o C Coonnjjuunntto o R Reeccaanntto o d doos s V Viinnhhaaiis s p paarra a a a rreeccoonnssttrruuççãão o d da a IIggrreejjiinnhha a ... o o tteellhhaaddo o e essttaavva a n no o c chhããoo, , m maaiis s u umma a v veez z ... A A p prriimmeeiirra a p peessssooa a q quuee, ,

grreejja a d de e S Sãão o JJooãão o B Baattiisstta a d do o V Viinnhhaaiiss. D D. M Maannooeel l JJooaaqquuiim m d da a S Siillvveeiirraa, , 1 177oo. B Biissppo o d do o M Maarraannhhããoo, , iinniicciiaa, , a
” “ “

n neessssa a é éppoocca a e esstteennddeeu u a a m mããoo, , ffooi i u umma a m mééddiiccaa, , q quue e m maannddoou u rreeccoonnssttrruuiir r o tteellhhaaddoo. D Deeppooiiss, , a allgguunns s m moorraaddoorrees s rreeuunniirraam m sse e e e rreessoollvveerraam m a ajjuuddaarr, , c crriiaannddo o u umma a c coommiissssãão o iinnffoorrmmaal l p prró ó rreeccoonnssttrruuççãão o d da a IIggrreejjaa..... .

M Muuiitto o e emmbboorra a c coonnsstte e d do o “ “IInnvveennttáárriio o N Naacciioonnaal l d de e B Beenns s M Móóvveeiis s e e IInntteeggrraaddoos s” ” ,, d do o M Miinniissttéérriio o d da a C Cuullttuurraa, , q quue e e em m 1 199995 5 tteennhha a ssiiddo o rreessttaauurraadda a p peella a S Seeccrreettaarriia a d de e C Cuullttuurra a d do o E Essttaaddoo, , a attrraavvéés s d do o D Deeppaarrttaammeenntto o d de e P Paattrriimmôônniio o H Hiissttóórriio o e e P Paaiissaaggííssttiicco o ((MMiinnCC, , 1 1999977) ) rreeccuurrsso o d de e R R$ $ 8 8.000000,,000 0 ((ooiitto o m miil l rreeaaiiss) ) iisssso o n nuunncca a sse e d deeuu; ; d deessdde e 1 1998855, , ttooddaas s a as s iinntteerrvveennççõõees s ffííssiiccaas s sse e d deerraam m c coom m rreeccuurrssoos s a arrrreeccaaddaaddoos s jjuunntto o à c coommuunniiddaaddee, , sseem m q quuaallqquueer r iinntteerrffeerrêênncciia a d de e q quuaallqquueer r p pooddeer r p púúbblliicco o sseejja a n naacciioonnaall, , e essttaadduuaall, , o ou u m muunniicciippaall...

1 1999977, , p peerrdde e a a ttiittuullaarriiddaadde e d de e P Paarróóqquuiiaa, , p paarra a a a rreeccéém m c coonnssttrruuiidda a IIggrreejja a d de e N Noossssa a S Seennhhoorra a A Appaarreecciidda a d da a F Fooz z d do o R Riio o A Anniill..... .

Q Quuaannddo o d daas s c coommeemmoorraaççõõees s d doos s 4 4000 0 a annoos s d da a c ciiddaadde e d de e S Sãão o L Luuiis s e e 4 4000 0 a annoos s d da a p prriimmeeiirra a m miissssa a ffooi i rreessttaauurraadda a c coommo o P Paarróóqquuiiaa...

M MIIGGAAOOVVIILLLLEE//UUÇÇAAGGUUAABBAA//AALLDDEEIIA A D DA A D DOOUUTTRRIINNA A F Foonnttee: : P PIIAANNZZOOLLAA, , 1 1996688, , p p. 3 344.

Claude

DA MISSÃO DOS PADRES CAPUCHINHOS NA ILHA DO MARANHÃO E TERRAS CIRCUNVIZINHAS.

B

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Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: USP, 1975 ARAUJO, Joseh Carlos. CRONICAS DE SÃO LUIS 1612: a fundação da cidade sob o olhar tupinambá. Imperatriz: Ética, 2012.
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O LEGADO DEIXADO POR YEDA STELA ROSA NAS LIDES CULTURAIS DO MARANHÃO

“Vencida a resistência

Em paz, Fecharam se as pálpebras. E a alma

Que já conhecia o caminho, Partiu sem resmungar”. (Daniel Mauricio)

É simplesmente muito pessoal a forma e o olhar de cada um para algo que até hoje abala nossas estruturas emocionais: a morte. O maior segredo humano, talvez seja exatamente esse.

Encarar o peso da morte, da separação, do desenlace é difícil. Por isso, não são recomendados conselhos paliativos. Todavia, cabe lembrar que existem, ainda, legados vivos, deixados por quem desencarna. Continuarão bem vivos valores, afetos e muitas memórias.

É exatamente isso essa memória forte que irá me acompanhar todas as vezes que Yeda Stela da Silva Salim Rosa me vier ao pensamento. Ela faleceu recentemente, mas deixou um importante legado que nos fará relembrá la todos os dias.

Mulher forte e culta, Yeda Stela, esposa do meu amigo e colega de profissão, jornalista José Salim Rosa, foi brilhante em suas ações em todos os quadrantes do Maranhão.

"A nossa querida amiga Yeda Stela da Silva Salim Rosa, fez muito pelo Canto Coral em São Luís quando esteve trabalhando no Departamento de Assuntos Culturais DAC/UFMA durante vários Festivais de Coros do Maranhão (FEMACO)", publicou em seu Instagram o maestro Fernando Mouchrek, do Coral São João.

CulturaPÓSTUMAS
VÍDEO em anexo: Yeda Stela resgata a música de raiz do Maranhão, "Canoeiro". MHARIO LINCOLN Yeda Stela com a família

Yeda Stela também marcou sua passagem pela Terra quando foi diretora administrativa do Teatro “Arthur Azevedo”, onde contribuiu para o sucesso de muitos artistas maranhenses. "Sempre presente, dedicando se ao outro, como a si mesma", como se expressou o artista Fernando de Carvalho. Então, diante de tantas memórias, falar (só) em morte de Yeda Stela é paralisá la no tempo. É quantificar seus dias. É privá la de continuar energizando nossos caminhos.

Claro que há muita saudade em todos nós. Porém, quem tem Fé entende que seu desencarne nos fará evoluir, enquanto ser humano, pois ela faz parte, hoje, da plêiade de boas almas que oram por nós, todos os santos dias.

Aliás, presenteou me de forma incrível quando veio a Curitiba, visitar o filho Salim Junior e a nora Sandra. Oportunizei me em gravar um vídeo (capela) com a sua interpretação espontânea, de uma das melodias mais originais do caboclo maranhense. Trata se de “Canoeiro”, do cancioneiro popular, uma pérola que divido com todos, neste instante.

Certeza tenho que Yeda tornou se imortal. Imortalidade essa garantida pela bem aventurança de uma pessoa extremamente agradável, simples e talentosa.

VÍDEO BÔNUS

Coralista e intérprete, além de ativista sociopolítica, Yeda Stela resgata a música de raiz do Maranhão, especificamente dos municípios de Pedreiras e Itapecuru (MA).

DOS TEREMEMBÉS DAS BOCAS DO PARNAÍBA - TUTÓIA, MARANHÃO

Segundo o padre Pedro Pedroso, os índios teremembés que habitavam a Costa do Ceará (entre Tutóia MA e Itarema CE) eram “todos precitos”, ou seja, estavam previamente condenados ao inferno, à maldição e ao réprobo... e que, durante o proselitismo feito pelos missionários da Ibiapaba no seio daquela nação, “nunca pode converter um só deles à nossa santa fé”.

Somente no limiar do século XVIII, os teremembés passaram a “viver aldeados” em interação com os missionários cristãos, sendo a Missão dos Teremembés do Aracaty Mirim (1702) e a Redução dos Teremembés das Bocas do Parnaíba (1722), os dois extremos destas atividades.

Segundo Serafim Leite, “A redução dos teremembés, das bocas do Parnaíba, só se efetuaria em 1722, por obra do padre João Tavares, cognominados o <<apostolo>> dos teremembés. Foram eles próprios que o pediram. A Missão já aparece no Catálogo de 1723 com a menção de <<Nova Missão dos Teremembés de Nossa Senhora da Conceição>>.

João Tavares situou a nas praias dos Lençóis, num sítio a que os índios chamam Tutóia, onde faz barra principal um dos braços do Parnaíba, chamado Santa Rosa e também canal de Tutóia.

Tutóia recebeu a 1º de agosto de 1758 o nome de Vila Viçosa. Prevaleceu porém o nome primitivo de Tutóia que ainda é atual”. (p. 167).

Diz, ainda, o padre Serafim Leite, que “o fundador de Tutóia, o padre João Tavares”, era natural do Rio de Janeiro. Serafim Leite não trata da Missão dos Tremembé da barra do Aracaty Mirim (Almofala, Itarema CE), visto que esta redução não fazia parte do proselitismo jesuítico da Costa do Ceará. Fonte: Livro “História da Companhia de Jesus no Brasil” Tomo 3, de Serafim Leite.

ANODE1679 OMASSACREDOSTEREMEMBÉSDABARRADATUTOYA

ApósomassacredosíndiosTeremembésdaaldeiadaTutoyanafozdoParnaíba,levadoaefeitopelo capitãoVitalMacielParente,decujaexpediçãosanguináriaparticiparamosjesuítasPeroLuís(Superior daMissãodoMaranhão)eoirmãoJoãodeAlmeida(francês),atropadeVitalParenteeosmissionários jesuítasretornaramaSãoLuístrazendoosdespojosdeguerra."ForamdiretosaIgrejaMatriz,dargraças aDeuseaVirgemdaVitóriapelobomsucessodesuaempresa"(Bettendorff).Entreossobreviventes trazidosaSãoLuís,haviaumjovemfilhodoprincipaldanaçãodosurutis,cativadopelosteremembés, oqualfoiofertadoaoSuperiordaMissão,e"esteodedicouàNossaSenhoradaVitóriaparaservílona IgrejadoMaranhão"(Bettendorff).

OLIVROQUECOLOCOUOS"PINGOSNOSIS".

OrelatóriodeMaiadaGama,exgovernadordoEstadodoMaranhão,feitoentreosanosde1728e 1729,esclarecemuitasdúvidas:asseiscapitaniasdossertõesdoPiauhy;aindicaçãodatransferênciada capitaldoPiauhyparaabifurcaçãodoPotycomoParnaíba;adestruiçãodapovoação(viladaParnaíba) dePedroBarbosaLeal,pelosirmãosLopes,genrosdeJoãoGomes;oRioIgaraçucomoafronteiraentre osEstadosdoMaranhãoedoBrasil;aexatalocalizaçãodoPortodasSalinas,deDomingosFerreirade Veras;aexatalocalizaçãodoForteHolandêsnoCamocimeodestinodosíndiosteremembésdaTutoya, sobreviventesdomassacredeVitalMacielParente.DuranteaviagemdeMaiadaGama,inclusivena visitafeitaaMissãoJesuíticadaIbiapaba,omestredecampoBernardoCarvalhodeAguiarlhefez companhia.

A REDUÇÃO
LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ FRAN PAXECO: recortes & memórias

NÚMEROS PUBLICADOS:

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VOLUME 77 SETEMBRO 2022

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VOLUME 73 MAIO 2022

REVISTA DO LÉO 73 ABRIL 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz Issuu VOLUME 72 ABRIL 2022

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MARANHAY Revista lazeirenta 71, MARÇO 2022 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz Issuu VOLUME 70 FEVEREIRO 2022

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Issuu Publication VOLUME 67 NOVEMBRO 2021

MARANHAY 67 NOVEMBRO DE 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz Issuu VOLUME 66 OUTUBRO DE 2021

MARANHAY Revista Lazeirenta 66, OUTUBRO 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz issuu VOLUME 65 SETEMBRO DE 2021

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MARANHAY 58 ANTOLOGIA: OS ATENIENSES, março 2021 by Leopoldo Gil Dulcio Vaz issuu VOLUME 57 MARÇO DE 2021

MARANHAY 57 MARÇO 2021: EDIÇÃO ESPECIAL OS ATENIENSES, VOL. III by Leopoldo Gil Dulcio Vaz issuu VOLUME 56 MARÇO DE 2021

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VOLUME 42 JUNHO 2020

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VOLUME 41 B MAIO 2020

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VOLUME 41 MAIO 2020

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VOLUME 40 ABRIL 2020

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VOLUME 39 MARÇO 2020

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VOLUME 38 FEVEREIRO DE 2020 EDIÇÃO ESPECIAL PRESENÇA AÇOREANA NO MARANHÃO

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REVISTA DO LÉO NÚMEROS PUBLICADOS

A PARTIR DESTE NÚMERO, CORRIGIDA A NUMERAÇÃO, COM SEQUENCIAL, DOS SUPLEMENTOS E EDIÇÕES ESPECIAIS:

VOLUME 37 edição 24.1, de setembrp de 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: I. XAVIER DE CARVALHO: RECORTES E MEMORIA https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__24_ _setembro__2019_ _edi__o_espec

VOLUME 36 edição 23.1, de agoto de 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: AINDA SOBRE A CAPOEIRAGEM MARANHENSE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__23.1 _agosto_2019_

VOLUME 35 edição 22.1, de julho de 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: CAPOEIRAGEM TRADICIONAL MARANHENSE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__22 _julho_2019_ _ed

VOLUME 34 edição 20.1, de maio de 2019 EDIÇÃO ESPECIAL FRAN PAXECO E A QUESTÃO DO ACRE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__20.1_ _maio_2019_

VOLUME 33 edição 16.1, de janeiro de 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: PESCA NO MARANHÃO https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__16_1__ _janeiro__20

VOLUME 32 edição 15.1, de dezembro de 2018 ÍNDICE DA REVISTA DO LEO 2017 2018 https://issuu.com/…/docs/107ndice_da_revista_do_leo_ _2017 201

VOLUME 31 edição 8.1, de maio de 2018 EDIÇÃO ESPECIAL FRAN PAXECO: VIDA E OBRA MAIO 2018 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_8.1_ __especial__fra

VOLUME 30 edição 6.1, de março de 2018 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo_especial__faculdade_

VOLUME 29 FEVEREIRO 2020

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VOLUME 28 JANEIRO 2020

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VOLUME 27 DEZEMBRO DE 2019

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VOLUME 27.1 DEZEMBRO DE 2019 suplemento OS OCUPANTES DA CADEIRA 40 DO IHGM

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VOLUME 26 NOVEMBRO DE 2019

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VOLUME 25 OUTUBRO DE 2019

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VOLUME 24 SETEMBRO DE 2019 LAERCIO ELIAS PEREIRA

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VOLUME 24.1 SETEMBRO DE 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: IGNÁCIO XAVIER DE CARVALHO: RECORTES E MEMORIA

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VOLUME 23 AGOSTO DE 2019

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VOLUME 23.1 AGOSTO DE 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: AINDA SOBRE A CAPOEIRAGEM MARANHENSE

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VOLUME 22 JULHO DE 2019 https://issuu.com/leovaz/docs/revista_do_leo__22 _julho_2019

VOLUME 22.1 JULHO DE 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: CAPOEIRAGEM TRADICIONAL MARANHENSE

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VOLUME 20.1 MAIO 2019 EDIÇÃO ESPECIAL FRAN PAXECO E A QUESTÃO DO ACRE https://issuu.com/home/published/revista_do_leo__20.1_ _maio_2019_

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VOLUME 17 FEVEREIRO DE 2019

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VOLUME 16.1 JANEIRO DE 2019 EDIÇÃO ESPECIAL: PESCA NO MARANHÃO

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VOLUME 4 JANEIRO DE 2018

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VOLUME 2 NOVEMBRO DE 2017

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