"CADA QUÁ NO SEU CADA QUÁ" - QUANDO A CAPOEIRA COMEÇOU: LIVRO-ÁLBUM DOS MESTRES CAPOEIRA - VOLUME II

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"CADA QUÁ NO SEU CADA QUÁ": QUANDO A CAPOEIRAGEM COMEÇOU...

ATLAS DA CAPOEIRA (GEM) no BRASIL (e no MUNDO...)

NOTAS PARA O LIVRO-ÁLBUM DOS MESTRES CAPOEIRAS - LIVRO II

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ (organizador)

2023

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

(ORGANIZADOR)

"CADA QUÁ NO SEU CADA QUÁ":

QUANDO A CAPOEIRAGEM COMEÇOU...

ATLAS DA CAPOEIRA (GEM) no BRASIL (e no MUNDO...)

NOTAS PARA O LIVRO-ÁLBUM

SÃO LUIS – MARANHÃO 2023
DOS MESTRES CAPOEIRAS LIVRO II

NOTAS PARA O LIVRO-ÁLBUM DOS MESTRES CAPOEIRAS

Uma advertencia: “Escrevi para aprender”. Não é livro de historiador; não há pesquisa inédita nos arquivos. Não há conclusões ou interpretações inovadoras. Não se pretendeu ser original. Para a construção do que tratamos constituíram-se em importantes fontes as publicações biográficas promovidas por instituições dedicadas à consagração de personagens que se destacaram no cenário da capoeiragem. Buscaram-se mesmo, nas obras citadas as informações necessárias, assim como se utilizou amplamente das ferramentas de busca disponíveis na ‘nuvem’. Além destes, recolhemos informações de biografias, livros de memórias, prefácios, antologias, sítios particulares ou institucionais, entrevistas, e alguns trabalhos acadêmicos que nos auxiliaram no mapeamento e caracterização historiográfica em pauta. Sempre indicando a fonte, de quem se usou o “copiar/colar”; ou os depoimentos, recebidos através do correio eletrônico. A originalidade está na abordagem...

Aproposta não é minha, e nem é nova!!! Aideia é doAndré Lacé, do Quilombo do Leblon. Surgiu durante a construção do Atlas do Esporte do Brasil, engendrado pelo Lamartine Pereira da Costa1, ainda no início dos anos 2.000...

Este Livro II é destinado ao registro da História de Vida dos Mestres Capoeiras que não comportaram no Livro I!!! disponível no sitio "CADA QUÁ NO SEU CADA QUÁ" - ATLAS DA CAPOEIRAGEM NO BRASIL (E NO MUNDO): LIVRO-ÁLBUM DOS MESTRES CA by Leopoldo Gil Dulcio Vaz - Issuu

Lá, estão em ordem de nascimento (ano), seguido do Estado, e Cidade, e o dia e mês, quando se conseguiram essas informações. Muitos Mestres e seus biógrafos não dão as informações completas!!! Daí ser necessário recorrer a inúmeras fontes, disponibilizadas na nuvem...

Quando houver acréscimos, correções, ampliações, aparecerão nesta edição, informando-se que se está ampliando os dados.

Aseguir, a relação dos mestres biografados no livro I, aqui, em ordem alfabética...

1 Em 2004, encontrei o Prof. Dr. Lamartine Pereira da Costa em um dos Congressos de História da Educação Física, Esportes, Lazer e Dança1; tomei conhecimento do “Atlas do Esporte no Brasil” 1, que ele estava a organizar; comprometi-me a escrever um capítulo sobre o Maranhão – Cluster Esportivo de São Luis1... Foi assim que entrei em contato com o Prof. André Luiz Lacé Lopes, autor de capitulo sobre a Capoeiragem1. Desde então trocamos correspondência, e passei a colaborar, por insistência dele, com o “Jornal do Capoeira”1, editado pelo Miltinho Astronauta; passei a escrever sobre a Capoeira no/do Maranhão...

O 8º Congresso, realizado em Ponta Grossa, no Paraná. Ver mais em VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A Capoeira nos Congressos de História da Educação Física, Esportes, Lazer e Dança JORNAL DO CAPOEIRA, Edição 73 - de 14 a 20 de Maio de 2006, disponível em http://www.capoeira.jex.com.br/DaCOSTA, Lamartine Pereira. ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, disponível em www.atlasesportebrasil.org.br/capoeira

O "Atlas do Esporte no Brasil" é uma publicação inicial do Sistema de Informações sobre Esporte e Atividade Física [...] com a finalidade de promover ou criar vias de promoção de levantamentos sobre atividades físicas em geral em perspectiva nacionais e visando à utilidade pública. Os dados desta publicação são referidos até ao final do ano de 2004. Trata-se de um livro que apresenta os resultados de uma das maiores pesquisas sobre esporte até hoje feitas no mundo: cerca de 410 colaboradores qualificados e 17 editores, trabalharam voluntariamente durante dois anos, levantando memória (passado) e inventário (presente) de diferentes facetas do esporte e de atividades físicas congêneres, cobrindo todo o Brasil. São 924 páginas tamanho duplo, com centenas de mapas, quadros e tabelas, completadas por uma seção especial com cerca 200 fotos e figuras que sintetizam a história do esporte brasileiro, do Descobrimento do Brasil em 1500 aos Jogos Olímpicos de Atenas-2004. O obra é multidisciplinar, com seus capítulos apresentados em língua portuguesa (textos completos) e inglesa (resumos e textos complementares) [...]. O formato livro foi adotado inicialmente mas outros suportes estão previstos para o desdobramento futuro da obra. http://www.confef.org.br/arquivos/atlas/atlas.pdf

LOPES, André Luiz Lacé. Capoeiragem. In DACOSTA, LAMARTINE (ORG.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006. Disponível em http://cev.org.br/biblioteca/capoeiragem/

SUMÁRIO – LIVRO II

1960/1970

NENEL - MANOEL NASCIMENTO MACHADO

BAHIA - 1960

AMERICANO - ANTONIO ROQUE DOS SANTOS

BAHIA – Salvador – 1960

DUNGA - AMADEU MARTINS

BAHIA – Feira de Santana ???

ARMANDO PEKENO

BAHIA – Salvador – 1960

BIRIBA - ZAIRO APARECIDO MENDES SILVA

MINAS GERAIS - nascido em 16 de setembro de 1960, na cidade do Prata. Faleceu em 27 de janeiro de 1997

MESTRE RAMOS

1960

EDNA LIMA

BRASÍLIA – GUARÁ - 1961

ALEXANDRE BATATA - ALEXANDRE NERY CAULIT FERREIRA -

RIO DE JANEIRO - Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de abril de 1961

SOCÓ - EVANDRO DE ARAÚJO TEIXEIRA -

MARANHÃO - São Luis, 03 de setembro de 1961

BAHIA - ANTÔNIO DE JESUS SANTOS

BAHIA ? 06/10/1961

SIDNEY DE JESUS - SIDNEY SANTOS DE JESUS

BAHIA - Santo Amaro da Purificação, 01 de abril de 1962

ADELMO PEREIRA LIMA

BRASÍLIA - 15 de julho 1962

AMARO - AMARO CAETANO DE SOUZA

SÃO PAULO, 1962

HULK - SÍDNEY GONÇALVES FREITAS

RIO DE JANEIRO - (Rio de Janeiro, 1962),

ALBERTO EUZAMOR - ALBERTO PEREIRA ABREU

MARANHÃO - São Luis – 15 de janeiro de 1962 (faleceu em 11 julho de 2017

TORRESMO - NIVALDO APARECIDO DA SILVA

SÃO PAULO - ???? 15/05/1962

MARINHEIRO - VALCIR BATISTA LIMA

Bahia – Salvador - 1962

ROSA BARAUNA - CARLOS ALBERTO ROSA

SÃO PAULO -São Paulo - 13/09/196

IRANI MARTINS DANTAS

RIO GRANDE DO NORTE, 1963 em Cruzeta

ORÓ - EROTILDES MENDES DA COSTA FILHO

BAHIA - ? interior da Bahia em 06 de março de 1963.

MARCO AURÉLIO - MARCO AURÉLIO HAIKEL

MARANHÃO - 11 de março de 1963

JORGE NAVALHA - JORGE LUIS LIMA DE SOUSA

MARANHÃO - São Luis – São Luis, 08 de abril de 1963

EVANDRO - EVANDRO COSTA

MARANHÃO - São Luis – Guimarães, 1963

FRED - FREDERICO PIRES

MARANHÃO - São Luis – 03 de fevereiro de 1963

COBRA - ANTONIO MARCELO RODRIGUES TRINADE

SÃO PAULO - nasceu em Amparo, 18 de novembro de 1963

SAMURAY - FRANCISCO CARLOS CAVALCANTE CIDRÃO

CEARÁ - Tauá-CE, no dia 04 de abril de 1963 - faleceu em 15 de março de 2008

LUIZ RENATO VIEIRA

RIO DE JANEIRO – 1964

PÉ DE CHUMBO - GIDALTO PEREIRA DIAS

BAHIA - (Floresta Azul, 8 de dezembro de 1964)

TONY - ANTÔNIO RODRIGUES NOGUEIRA FILHO

BAHIA - Serrinha, 17 de Junho de 1964

LIMINHA D'OGUM - ANTÓNIO CARLOS DE LIMA

SÃO PAULO, Taquaritingua, 8 Agosto de 1964; a falecer no dia 3 Novembro de 2005 em Genebra, Suíça

MEIA NOITE - LORIVAL ROCHA DA CRUZ

SÃO PAULO (?) - 19/08/1964

BAMBA - RUBENS COSTA SILVA

BAHIA - Nascimento: 04/09/1964

MORENA - MARIA CRISTINA

RIO DE JANEIRO - 1964

SILVIA BAZZARELLI

SÃO PAULO – SANTOS ?, 1965

JUVENAL - JUVENAL DOS SANTOS PEREIRA

MARANHÃO - Pinheiro, 22/05/1965

CAIMBÉ - DAGOBERTO LUÍS VENTURA MOTA

PIAUÍ – Teresina, 24 de novembro de 1966

BEL - IZABEL CRISTINA DE ARAÚJO CORDEIRO

PERNAMBUCO – Olinda - 24 de fevereiro de 1966

ELMA SILVA WEBA

MARANHÃO – Queimada – 1966

NEGÃO - JOSÉ TUPINAMBA DAVID BORGES

MARANHÃO - São Luis, 15 de janeiro de 1966

NELSON (Canarinho) - NELSON DE SOUZA GERALDO

MARANHÃO - SÃO LUIS, 12 D JANEIRO DE 1966

BAMBA DO MARANHÃO - KLEBER UMBELINO LOPES FILHO

MARANHÃO - São Luís – 12 de abril de 1966

MIRINHO - CASEMIRO JOSÉ SALGADO CORREA

MARANHÃO - Cururupu – 08 de outubro de 1966.

MÁRCIA CIGARRA - MÁRCIA TREIDLER

RIO DE JANEIRO (?) 1966

JÁ MORREU - JOSÉ MILTON PEREIRA DE SANTANA

BAHIA – MARAGOGIPE 1966

RITINHA DA BAHIA - RITA DE CÁSSIA SANTOS DE JESUS

BAHIA - 1967

CORAL - VALDINETE PEREIRA DE SOUZA.

MATO GROSSO – Rondonópolis - 10 /07/1967.

GRILO - FLAVIO MACHADO DE BULHÕES

1967 – (?)

ABELHA - JULIO SÉRVIO COELHO SERRA

MARANHÃO - Viana, 23 de setembro de 1967

GAVIÃO - HELIO DE SÁ ALMEIDA

MARANHÃO - São Luis, 05 de novembro de 1967

TUTUCA - JOÃO CARLOS BORGES FERNANDES

MARANHÃO - São Luís , 25 de novembro de 1967

FELINA - MARIA SILVANIA DA SILVA

Data de nascimento 11/12/1967 Aracaju

LUA BRANCA - LUCIANA DE ABREU BORGES

BAHIA - ???? Data de nascimento 21/07/1967

RITINHA DA BAHIA

Bahia - ??? - 1967

CLÁUDIA VIANA ÁVILA D ANDRADE

BAHIA – Itabuna ? - Data de nascimento 17/05/1967

MIZINHO - ALCEMIR FERREIRA ARAÚJO FILHO

MARANHÃO - São Luis , 21 de setembro de 1968

MARINHO - AMARO ANTÔNIO DOS SANTOS

São Miguel dos Milagres, Estado de Alagoas, 22 de Outubro de 1968

DOMINGOS DE DEUS - JOSÉ DOMINGOS DE DEUS SANTOS

MARANHÃO - Humberto de Campos, 22 de setembro de 1968

ADRIANO - ADRIANO FABIO DA GUIA

RIO DE JANEIRO - 23/07/1968 (Angra dos Reis?

ROSACOSTA-ROSA CRISTINA DA COSTA

SANTA CATARINA-FLORIANÓPILIS-1968

CARLA MARA ???

CEARÁ ? = FORTALEZA / 1968

RUBEM - ALDEMIR DE FIGUEIREDO RUBEM

RORAIMA ? - Data de nascimento: 10/05/1968

ROBERTO - ROBERTO JAMES SILVA SOARES

MARANHÃO - São Luis, 14 de agosto de 1969 (Bairro Santa Cruz)

MALUCO - RENATO ADOLPHO LOPES

BRASÍLIA ? - Data de nascimento: 30/07/1969

CADICO - CLÁUDIO DA CONCEIÇÃO RODRIGUES -

MARANHÃO - Bequimão 08 de dezembro de 1970

MAGO - RICARDO DIAS DE SOUSA PIRES

PERNAMBUCO – Caruaru - 2 de setembro de 1970

PEDRO - PEDRO MARCOS SOARES

MARANHÃO - Povoado quilombola Santa Maria Porto Rico em 29 de Junho de 1970

MUNDICO - RAIMUNDO PEREIRA DE ARAÚJO

PARÁ - Belém do Pará - década ali de 60 ainda, 68, 69, 70.

TISZA COELHO

RIO DE JANEIRO – 1970?

MARA - SIOMARA SOUSA SANTOS

BAHIA - Santa Cruz da Vitória, em 12 de Abril de 1970.

ARMANDO CESAR FERREIRA DA SILVA

RIO DE JANEIRO no bairro de Campo Grande no dia 04 de abril de 1970

KEU - CLEUTO JOSÉ BALBINO LOPES 30/11/1970

BRANCO - JANUY SANTOS REIS

BAHIA – Salvador ? 1970

ONGIRA - SILVESTRE BARROS VIEIRA

RORAIMA – Boa Vista ??? : 31/12/1970

TIDA - MARIA APARECIDA RIBEIRO

MINAS GERAIS – Ubá ?? - Data de nascimento - 30/07/1970

PATRÍCIA - PATRÍCIA FERNANDES

BAHIA – Salvador, 23 de setembro de 1970 - 1986/2015

1971/1980

MILITAR - CARLOS ADALBERTO ALMEIDA COSTA

MARANHÃO - Cândido Mendes, 19 de maio de 1971

LUIS SENZALA - LUIS AUGUSTO LIMA

MARANHÃO - São Luís, 8 de abril de 1971

CANGURU - JORDEJARO GONÇALVES MACIEL

MINAS GERAIS – 20/08/1971

DANI - MARIA DANIELA CARNEIRO GOUVEIA DE MELO

Pernambuco, Recife 23 de novembro de 1972.

ARANHA - LENNON ROGÉRIO SANTOS DE ALMEIDA

PERNAMBUCO - Recife no dia 16 de julho de 1972

SONECA - JORGE ALEXANDRE DA SILVA

PERNAMBUCO – Recife - 08 de junho de 1972.

ARILSON CARVALHO DE SOUSA

PARÁ ??? - Data de nascimento: 02/03/1972

CACÁ - CLÁUDIO MARCOS GUSMÃO NUNE

MARANHÃO - São Luís, 17 de fevereiro de 1972;

MARTINS - CLODOALDO DONIZETI MARTINS

nasceu em 30 de outubro de 1972

XANGÔ - JOSÉ CARLOS BARNABÉ DE MELO

AMAZONAS - Nascido no dia 16 de maio de 1972, em Manaus

MARCOS DOS SANTOS

RIO GRANDE DO NORTE - Natal 1972?

SARUÊ - ANA LÚCIA GRACIANO LOPES DA SILVA

SÃO PAULO – RIBEIRÃO PRETO - 1972

SHAOLIN - ÉDER MARCOS DA SILVA

MINAS GERAIS – Santa Luzia - 1972

CABRITO - RENATO EVANGELISTA DE ARAUJO

PERNAMBUCO - Recife - 14 de maio 1973

NAMORADO - MARCELO FERREIRA ANDRÉnasceu em 1973, no Rio de Janeiro

NAJA - ALEXANDRE GOMES NUNES ?? - ?? - Nascido em 18 de Janeiro de 1973.

MANINHO - WEDER DIAS DA SILVA. GOIÂNIA

GOIÁS - 19 /12/ 1973

IÚNA - VALDISE ÂNGELA DE ABREU ?? - ?? - 1973-06-28

PAPEL - JOSÉ MAIRTON DA SILVA

RORAIMA ??? Boa Vista ?? 20/06/1973

BEIJA - FRANCISCO EUDES NASCIMENTO DE SOUZA

RORAIMA - ??? 26/09/1973

NANICO - ISAK DOS SANTOS TAVARES

BAHIA - Salvador – 03 de agosto de 1973

KIM - JOÃO DE ASSIS BERNARDINO

CEARÁ - Fortaleza - 03 de março de 1974

LIMINHA ANTÔNIO MARCO DE LIMA

ROSALINDA PÉREZ FALCONI

MÉXICO – 12 DE DEZEMBRO DD 1974

JARARACA - VALDELICE SANTOS DE JESUS

BAHIA – SALVADOR ? - 1974

LUIS - LUIS GENEROSO ABREU NETO

MARANHÃO - São Luís, 10 de outubro de 1974

MÃO DE ONÇA - CLÁUDIO TODETE SÁ RODRIGUES

MARANHÃO - São Luís, 12/04/1974

JÔ - JOSELITA PEREIRA DE OLIVEIRA, BAHIA – Juazeiro - 1975?

NELSINHO - NELSON BRITO MARTINS

Rio de Janeiro – 19 de abril de 1975

ARY - ARY LEANDRO DOS SANTOS AMARAL

MARANHÃO - São Luis, 19 de abril de 1975

MANOEL - JOSE MANOEL RODRIGUES TEIXEIRA

MARANHÃO - Humberto de Campos, 08 de março de 1975

NILTINHO - JOSE NILTON PESTANA CARNEIRO

MARANHÃO - São Luis (?), 02 de setembro de 1975

SR. MIYAGE - JOSÉ ANTONIO DE ARAUJO COELHO

MARANHÃO - Colinas– 23 de setembro de 1975

ALCYR CARVALHO DE SOUSA

Data de nascimento: 30/01/1975

APACHE - ROGÉRIO CORDEIRO DE CARVALHO

GOIÁS - Goiânia - 25/10/1975

PINÓQUIO - RONEY DE LIMA BORGES

RORAIMA – Boa Vista ? Data de nascimento: 25/01/1975

PALHANO / SENA - ROBERVAL DE SENA PALHANO -

MARANHÃO - São Luís– 27 de janeiro de 1976

ATAARE D'COSTA - CARLOS ALBERTO VIEIRA DA COSTA

Angola, Luanda, 7 outubro de 1976

PREGUIÇA - CLEONICE DAMASCENO SILVA

BAHIA – Nordeste de Amaralina - 1976

BIRA - UBIRAJARA EDUARDO DIAS DE LIMA.

GOIÁS - Goiânia 29 de julho de 1976

SABRINA BUENO

MATO GROSSO DO SUL ? 1976

PERNAMBUCO - LAMARTINE JOSÉ DOS SANTOS

PERNAMBUCO – Cabo de Santo Agostinho, 19/03/1977

LÉA – PANTANEIRA - LÉA VIEIRA DE OLIVEIRA MACHADO.

MATO GROSSO DO SUL – (?) Data de nascimento 22/02/1977

ALCIONE - ALCIONE ALVES DE OLIVEIRA

MINAS GERAIS, 1977

LATEEF CROWDER DOS SANTOS

BAHIA - (Salvador, 23 de novembro de 1977)

JOSY - JOSIANE JESUS DA SILVA CARVALHO.

GOIÁS - Goiânia - 09 de abril de 1977

JO - JOSELITA PEREIRA DE OLIVEIRA, BAHIA, Juazeiro, 1977

SELVA - JOSÉLIA ROCHA RODRIGUES

PIAUÍ - 19/11/1977 em Teresina

BETINHO - IRALBERTH MENDES SOUSA

MARANHÃO - São Luis, 13 de novembro de 1978

MAXUEL - MAXUEL MOREIRA SANTOS

BAHIA - was born on July 13, 1978 in Eunapolis

TINA - JOCILENE CUNHA DA SILVA

PARAÍBA - João Pessoa 15 de abril de 1978

ANDREA PELOSINI

SÃO PAULO – Santo André - 1978

ARARA - GLAUCIA DURÃES 1978

AMAURI OLIVEIRA SOUZA

MATO GROSSO DO SUL (?) - 06/11/1979

NOVINHA

CEARÁ – FORTALEZA 1979?

NEGA - ALESSANDRA ??? ??? - ??? - 1979

MIUDINHO - GEOCONDO NASCIMENTO LOPES

RORAIMA – Boa Vista 10/02/1979

UBIRACI - UBIRACI SANTOS VIEGAS

MARANHÃO - São Luis, 19 de abril de 1980

SEREIA - LUCIANE MOREIRA DE ASSIS

Data de nascimento - 22/07/1980

1981/1990

ARCANJO - EDUARDO LEANDRO CORREIA DE LIMA

MINAS GERAIS – Ponto Chique - 28/06/1981

BAIXINHA - ALESSANDRA DOS SANTOS ??? ??? 1981

GEISA MARIA BARBOSA RIBEIRO DE SOUSA

BAHIA - Salvador (?) - 12/09/1981

NENEM DA CAPOEIRA - VALDECI LIMA DA SILVA

BAHIA – Santa Luzia – 21/09/1983

QUEXADA - MICHELL MENDES PEREIRA

PIAUÍ (?) Beneditos - 03/06/1986

ESPERANÇA - ADRIANA ARAÚJO

BAHIA – BARREIRAS - 1984

DARLENE COSTA - DARLENE DE LIMA COSTA

1985

JASON - WILLIAM ALVES DOS SANTOS

SÃO PAULO - 21/07/1989

NELSINHO - NELSON BATISTA

BAHIA – SALVADOR (198?)

LU PIMENTA - LUCIANA MARA PIMENTA ROCHA

MINAS GERAIS – BELO HORIZONTE - 1990

PUMA CAMILLÊ - LUIS OTÁVIO CAMILO MARTINS

SÃO PAULO - CAMPINAS - 1991

MESTRES: SEM DATA DE NASCIMENTO E/OU LOCAL

ALESSANDRA GUERREIRA - ALESSANDRA RODRIGUES

AMAZONAS

AMAZONAS RILENE - RILENE SOUSA

??????? professora de capoeira Londres, Inglaterra, Reino Unido

ANA SABIÁ - ANA CRISTINA DE OLIVEIRA FERREIRA

ANA DOURADA - LUCIANA ???

SÃO PAULO – Guaratinguetá ???

ARUANDA

ÁUREA - 1987/2015

BAD - 1982/2018

BAIANINHA - ANINHA MELO DUARTE GUIMARAES

BETÃO

BODÃO - FABIANO NUNES SANTO

BOZÓ - CARLOS ALBERTO DA CONCEIÇÃO

BAHIA – SALVADOR ???

BRISA - CAROLINA MAGALHÃES

BRUXINHA

BYA

CACHORRÃO CLEYTON BLANCO

CAIDURO - LUCIMAR ESPÍNDOLA DA SILVA

CALANGO - DANIEL ARAGÃO SILVA

CAMARÃO - JEFERSON STRAATMANN

Pará

CANELA

CANGURU

CARLA MARA

CARRUÍRA

CEARÁ - ALEX DAVALOS BARROS

CELI /2022

CELEBRIDADE 1995/ 2016

CÉSAR

CHAVEIRINHO - VALDETE ???? - 1993/2018

CHITÃOZINHO

CLAUDINHA - CLAUDIA KASTRUP FERREIRA

CLÁUDIO COSTA

BAHIA - Feira de Santana - ???

CORUMBA CLÍDIO DANIEL DE LIMA VERNOCHI

CORISCO JOSÉ OLIMPIO FERREIRA DA SILVA ??? /??? ???

DANDARA BALDEZ

Natural de São Luiz do Maranhão

DANI - PERNAMBUCO ? – RECIFE? -

DANI FERRAZ - 1987/2012

DELICADO - HOLIEN JOSÉ DE SÁ JUNIOR

SÃO PAULO ?

DENGOSO - ANTONIÔ JOSÉ SILVA DOS SANTOS

CEARÁ – Fortaleza ????

DEUSA - 1986/2007

DINI NETANYA

DORALICE

HENRIQUE - HENRIQUE GONÇALVES DOS SANTOS

RIO DE JANEIRO - fazenda Felício Moreira em Santo Inácio – município de Valença

EVERALDO EMA

FABRÍCIA

FRANCESINHA

FAFÁ

FLANELA

FOGUINHO - MARA LUCIA MENDONÇA MARTINS

FRU - CRISTIANE WEISE SANTA CATARINAFURINHA

GATA BRABA -1996/2022

GEGÊ - MARIA EUGÊNIA POGGI

GERUSA PIMENTEL

GUDA - GULDEMAR ALMEIDA DE ARAÚJO

MARANHÃO - Vitória do Mearim, ?

ÍNDIA ITATIAIA - TÂNIA MARA DOS SANTOS BORGES

ÍNDIO - MANOEL OLÍMPIO DE SOUZA

BAHIA -

ITABORÁ FERREIRA

JANAINA 1988/2009

JEAN PANGOLIN

BAHIA

JÔ AGNES

JOÃO TOBOGÃ

JORDILAN SILVA AVELAR

MARANHÃO

JÚ - 1982/2014

JÚLIA - 1990/2021

KEKEL

KÊU

KINHA - PAULO LINHARES DA SILVA

LAGOSTA

LÉA VIEIRA DE OLIVEIRA MACHADO

1967

LENE SILVA

Bahia ???

LILLA - LILIAN CRISTINA DA SILVA

LOBA

LU PIMENTA - LUCIANA MARA PIMENTA ROCHA

LUA BRANCA

LUANA 1980/2003

LUAR DO SERTÃO - ANNE POLLACK

ESTADOS UNIDOS – SÃO FRANCISCO - ???

LUCIANA

MACHADINHA 1997/2018

MALU - MARIA DE LOURDES FARIAS LIMA

MÁRCIA CIGARRA - MÁRCIA TREIDLER

RIO DE JANEIRO -

MARISA CORDEIRO

MINAS GERAIS - CURVELO MICHELINHA SANTOS

MICHELLI MARCANDALLI FELIX

MILANI - LUCIANO MILANI SÃO PAULO ?

MILTINHO ASTRONAUTA - MILTON CEZAR RIBEIRO

MINDINHO RIO DE JANEIRO - ??

MIRÃO - EMÍLIO DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO SÃO PAULO ?

MÔNICA

NAGÔ- 1997/2021 -

NANI DE JOÃO PEQUENO CRISTIANE SANTOS MIRANDA BAHIA – Salvador ???

NENA

NENÊ

NENÊ - VALDENIR ALVES MATO GROSSO ??

NEGA

NOA

NZINGA-1985/2021

PAULETTE 1987/2016

PAULINHA ZUMBA

PERNALONGA DOUGLAS CORRÊA DA SILVA

PEQUENA RASTA - SUELI MERICE DOS SANTOS

PINTADA - ROSANGELA BATISTA ??????

PITU

PUMA - PAULO CÉSAR ALMEIDA DO PRADO

Nascido no Rio de Janeiro, registrado na Bahia e habitante de Aracaju

PUMA (MESTRA)

OMARA - 1975/2010

RAQUEL JESUS

RAPOSA - SIMONE B. RUEDA FARIAS

RAPOSA - JAQUELINE MARIA AMARAL DOS SANTOS

RATINHO - OSMAR ALVES DA SILVA

RATTO - ROBÉRIO BATISTA QUEIROZ

REI - REINALDO ???

MINAS GERAIS – Belo Horizonte -

RENATINHA - RENATA GIOVANA DE ALMEIDA MARTIELO

ROBERTA ELIANE GADELHA ALEIXO

ROSA

SADÃ - IRÃ OLIVEIRA DA SILVA

SABRINA ABADE - 1991/2018

SAMME - 1992/2017 2019

SANDRA

SAPECA SAÚDE

SEREIA - HELENA RODRIGUES DA SILVA

SILVESTRE - - SILVESTRE VITÓRIO FERREIRA

BAHIA – SALVADOR ?

SHALLON - APARECIDO TEODORO LUIZ

SHIRLEY SHERRA –1992/2017

SONINHA 1987/2010

SORVETINHO 1985 / 2016

SUELI COTA

RIO DE JANEIRO

SUELLY - SUELLEN EINARSEN

ESTADOS UNIDOS - ????

PUMA - PAULO CÉSAR ALMEIDA DO PRADO

RIO DE JANEIRO

SAGUIN - JUDIVAL SANTOS DE FILHO BRITO

BAHIA – SALVADOR ?

TATIANA

TATIANA

TEKKA FOGUETE

THIARA - FABRICIA DE PINA SOARES DA COSTA

TRANÇA

ÚRSULA - 1977/2012

VALDIRA BARROS

VANDA

VILA VELHA

VIVIAN

WALTER

ZANGA

ZÉ PEDRO - - JOSÉ PEDRO DA SILVA

PARAIBA - SANTA RITA, ZEBRINHA - PEDRO RODRIGUES DE LIMA FILHO

SOBRE O AUTOR

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

MANOEL NASCIMENTO MACHADO BAHIA - 1960

MESTRE AMERICANO

ANTONIO ROQUE DOS SANTOS BAHIA – Salvador – 1960

AMADEU MARTINS

BAHIA – Feira de Santana ???

GRÃO MESTRE DUNGA

Ele revelou que foi trazido para Minas Gerais por sua mãe que o deixou, juntamente com as suas irmãs, na cidade de São João Del Rey –MG. Nessa ocasião ele fugiu de casa e passou a viver por conta própria. Com quinze anos de idade ingressou no Exército de Juiz de Fora como Taifeiro (criado de bordo: Dicionário Aurélio), depois ingressou como soldado, quando por volta de 1970 foi transferido para o 12 BI (Batalhão de Infantaria) Belo Horizonte.

Este mestre pode ser considerado como um dos personagens mais públicos da cidade por ter exercido intensamente, durante as décadas de 1970, 1980 e 1990, um trabalho de divulgação da capoeira, liderando, juntamente com outros, rodas nas feiras e praças do centro de BH como a Praça Sete, Praça da Rodoviária, Praça da Estação, Praça da Liberdade e Parque Municipal. Desta maneira, o Grão Mestre Dunga se tornou o patrono da capoeira na cidade. Nas rodas de rua foi protetor da imagem da capoeira desta capital enfrentando qualquer um que desrespeitasse ou desqualificasse os capoeiras daqui. Ao mesmo tempo foi responsável por acolher não só capoeiras de outros estados que visitavam Belo Horizonte e chegavam na roda de rua, como também meninos de rua, de vilas e favelas, inserindo-os nas atividades de aprendizagem e treinamento, de maneira que muitos se tornaram mestres de capoeira que, na atualidade, exercem trabalhos dignos de difusão, preservação da capoeira, além do trabalho social com crianças e jovens em comunidades carentes.

A sede da Associação Cordão de Ouro Eu Bahia, fundada pelo Grão Mestre Dunga em Belo Horizonte, conhecida como A Senzala, é um local que desde a década de 1970 vem sendo utilizado para aprendizagem, treinamento e formação de professores e mestres de capoeira de toda região metropolitana da capital mineira. Este terreno foi apropriado por Amadeu Martins, conhecido como Grão Mestre Dunga, o qual foi um pioneiro da capoeira de Belo Horizonte e de Minas Gerais.

No início, na década de 1970, a Senzala era um terreno desocupado, uma quadra improvisada que passou a ser utilizada para realização de treinos de capoeira. Aos poucos o mestre foi se apropriando do espaço e iniciou a construção de um salão coberto, onde morava e desenvolvia um trabalho de transmissão da capoeira.

Assim, a sede da Senzala pode ser considerada como um dos “templos” onde a capoeira mais se desenvolveu em Belo Horizonte ao longo dos anos de 1970, 1980 e 1990. A história deste local e de seu fundador se mistura com a história da capoeira da capital mineira. São incontáveis a quantidade de pessoas que passaram por este local. Entre os milhares de praticantes de capoeira que trilharam diversos caminhos profissionais, muitos seguiram a carreira de mestres e contra-mestres que formaram seus grupos e desenvolvem trabalhos com esta modalidade, não só em Minas Gerais, como no Brasil e no mundo. Apesar de passar por alguns problemas de saúde, em que teve que colocar uma prótese nas duas articulações pélvico-femorais, o Grão Mestre Dunga ainda está em plena atividade, liderando rodas de rua como a roda da Praça Sete que é uma tradição quase 50 anos, além de cursos folclóricos e terapêuticos com públicos diversificados como crianças, jovens, adolescentes, adultos, pessoas com deficiência e terceira idade.

ZAIRO APARECIDO MENDES SILVA

MINAS GERAIS - nascido em 16 de setembro de 1960, na cidade do Prata. Faleceu em 27 de janeiro de 1997

MESTRE BIRIBA

iniciou na capoeira aos 16 anos em São Paulo com o Mestre Suassuna, vindo a se formar em 26 de julho de 1980 entre os formandos Marcelo Careivinha, Risadinha de Zambi, Falvio Tucano e outros. Mestre Biriba se destacava pela sua rapidez em seus movimentos, sua leveza em floreios e em sua ginga calma e controlada pelo domínio de seu corpo. Mestre Biriba formou diversos professores e mestres de capoeira, entre eles Mestre Mancha e Mestre Beleza, hoje Mestres do GRUPO UNIÃO. Viajou todo o Brasil em busca da capoeira e divulgou para diversos países do exterior e dos Estados Unidos. Em 1995 Mestre Biriba mudouse para Botucatu, no interior de São Paulo onde desenvolveu trabalhos com capoeira em academias e na UNESP-Botucatu Universidade do Estado de São Paulo. 27 de janeiro de 1997 foi o dia em que Mestre Biriba partiu pra roda de bamba junto a outros grandes Mestres que deixaram seu nome e sua história no mundo da capoeiragem. Mas ele deixou seus filhos, sua família, seus alunos, seus discípulos e muito mais, deixou bem claro o amor que tinha pela capoeira...

MESTRE RAMOS

iniciounacapoeiraaos15anosnoRiodeJaneirocomMestreCauã(1973-1976),maistarde passouatreinarcomM.PauloMorfacto(1976–1979)quandoestefaleceu.

Nofinalde1979conheceuoGrupoSenzala,ondecomeçouatreinarcomM.ToniVargase posteriormente,devidoaumapausaqueMestreTonideunoseutrabalhodecapoeira; MestreRamospassouatreinarcomMestrePeixinhocomquemveioaseformarCorda vermelhaem1990.

Em1992juntamentecomumgrupodeprofessoresformadosporMestrePeixinho(Mestres Feijão;Abutre;Arrrudaeoutrosquejánãopertencemmaisaogrupo),fundaramoCentro CulturalSenzaladeCapoeira,hojeatuanaSededoCentroCulturalSenzaladeCapoeira–ClubeCopaleme–RJemantémumtrabalhosocialdesde1993emBangu,nazonaoestedo RiodeJaneiro;coordenacentrosdecapoeiraemMinasGerais;Cuiabá,Campinas,Belémdo ParáeemoutrospaísescomoEstadosUnidos,Itália,EspanhaeEslovênia.

MestreRamosviajaregularmenteparaaEuropaeEstadosUnidos,participandode encontrosdecapoeiraeorganizandosemináriosemdiferentescentrosdecapoeira,comona UniversidadePrincetoneUniversidadedeDurham,CarolinadoNorte,EUA,ondedáaulasde capoeira,ritmosdesambaderoda,samba,capoeira,eritmospopulares,deixadospor nossosancestrais.

Desde2004,MestreRamosrealizaecoordenaoeventoIntercâmbioCulturalRodaMundo Capoeira,comaparticipaçãodediversosmestresdeimportâncianocenáriointernacional dacapoeira.

EDNA LIMA

BRASÍLIA – GUARÁ - 1961

MESTRA EDNA LIMA

EDNA LIMA - Mestra Edna Primeira Mestra de Capoeira, reconhecida professora e “performer” de Capoeira. Edna possui um grau universitário em educação física e desenvolveu um programa nacional de ensino de Capoeira para escolas superiores no Brasil.

É também professora associada no Departamento de Dança da Universidade de Long Island nos Estados Unidos.

Edna Lima participou no filme “Rooftops”, sendo também apresentada em várias revistas, como por exemplo “Fitness Magazine”, “American Health”, “Vogue-Paris”, e “Cosmopolitan”. No verão de 2001 foi considerada pelo New York City Council como heroína da cultura afro-americana. Além do seu trabalho em Nova Iorque também uma Capoeirista reconhecida no Brasil e na Europa sendo regularmente convidada para eventos de Capoeira no Mundo inteiro.

Eu tinha 12 anos, e estava cursando a 7a serie no colégio em Guará, Brasília. Um dia veio um professor de Capoeira para apresentar as novas aulas de capoeira. Ele descreveu a Capoeira, como sendo uma luta marcial, genuinamente brasileira, muito dinâmica e atlética, que exigia muita flexibilidade. O meu sonho era ter abertura completa, quando ele mencionou flexibilidade, eu me vi naquela aula! Tentei convencer algumas amigas a entrarem comigo, tentativa em vão! Resolvi entrar assim mesmo. Só após a segunda aula percebi que não havia nenhuma menina na aula. Como havia pedido dinheiro à minha mãe para comprar uns livros -na verdade o dinheiro era para pagar a Capoeira- fiquei com receio de que ela não fosse gostar da ideia.

A sua compreensão e apoio foram os primeiros passos para a minha carreira, pois se ela não tivesse concordado com a ideia de deixar a sua filha caçula praticar uma luta como a capoeira, não tenho ideia do que teria sido o meu futuro?

Quando eu estava no último ano do ginásio, todos me perguntavam quais seriam as minhas opções para o vestibular. Decidi fazer o que me desse mais condições para continuar treinando os desportos que mais gostava, capoeira, karate, atletismo, natação, e estudar ao mesmo tempo. A única opção era a Educação Física. Juntei o útil ao agradável. Foi um grande passo. Estou feliz com a escolha e com a minha profissão!

Quando comecei, não havia meninas fazendo capoeira. Então os meninos e o professor não faziam nenhuma distinção. Isso ajudou muito no meu crescimento como pessoa e, também, como capoeirista. Em 1981, quando tinha apenas 20 anos de idade, meu professor de capoeira, Mestre Tabosa, me graduou na corda vermelha (Mestra). Comecei a perceber então que os homens (capoeirista), não gostaram da ideia. Capoeirista de todos os lugares vinham para testar a nova e a única mulher com graduação de Mestra. Eles jogavam com bastante agressividade comigo como nunca haviam jogado antes. Se eu não estivesse em boa forma física e bem treinada, não teria suportado a pressão. Graças ao Mestre Tabosa, aos meus amigos capoeiristas da epoca, que sempre me incentivaram, e minha mãe, eu permaneci na Capoeira.

Assim que cheguei aos Estados Unidos, tive que trabalhar arduamente para conseguir o que tenho hoje: casa, alunos, capacidade de ajudar a minha mãe no Brasil, e um nome que me deixa muito orgulhosa como atleta

(karate), capoeirsta, professora universitária, e instrutora de fitness (Capoeira Workout The Best kick Butt class in New York City - Melhor aulas de fitness da Cidade de Nove Iorque). Hoje, sou convidada para dar cursos na Europa, Ásia, Norte da América e também no Brasil. As pessoas me convidam pela qualidade de ensinamento que proporciono e por usar todos os aspectos da capoeira quando a pratico e quando a ensino! Também pelo meu conhecimento de biomecânica, de cinesiologia dos movimentos específicos da capoeira, treinamento desportivo, adquirido nos Cursos de graduação em Educação Física e pós-graduação em Ciência Desportiva. Agora, 21 anos depois, tenho que agradecer ao Mestre Camisa, meu mestre da Abada Capoeira, pelos seus ensinamentos técnicos e exemplo de dignidade e honestidade que ele sempre passou! E Mestre Camisa Roxa, com meu mentor, pela sua habilidade, elegância e tranquilidade no trato de negócios relacionados a capoeira.

Hoje em dia, com a crescente procura feminina pela capoeira muitas mulheres não veem a capoeira como uma luta mas sim como uma atividade física. O que faz muita diferença! Na minha época não havia essa diferença. Se o adversário for mais rápido, mais ágil do que você, então você precisa de um jogo mais simples, mais inteligente, pricipalmente se não temos a mesma habilidade do oponente.

O que lhe satisfaz mais na Capoeira?

Saber que os negros escravos no Brasil que a desenvolveram resistiram às punições corporais que sofreram quando eram pegos lutando capoeira. Eles utilizavam a capoeira como arma de defesa e liberdade. Isso me inspirou e sempre que me vejo em situações de desrespeito, de falta de ética profissional, e de discriminação com relação à mulher, eu me lembro sempre dos escravos que lutaram para conquistar sua liberdade. Fico feliz por ver a capoeira sendo jogada no mundo todo, em quase todos os continentes por crianças, jovens, adultos, mulheres e homens inclusive por portadores de deficiência física. Isso é o que torna este desporte fantástico!

Informação: www.ednalima.com

Texto: Edna Lima foi entrevistada para Matices via Internet por Nicole Rösner e Ricarda Bruder.

ALEXANDRE NERY CAULIT FERREIRA

RIO DE JANEIRO - Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de abril de 1961

MESTRE ALEXANDRE BATATA

Alexandre Nery Caulit Ferreira, mais conhecido como Mestre Alexandre Batata, nasceu em Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro no dia 12 de abril de 1961. Ao 14 anos, se encontra com o universo da capoeira na escola do Mestre Mintirinha. Com 17 anos, abre sua primeira classe de alunos na cidade de Niterói. Em 1992 lançou, pelo selo Niterói Discos, junto com seu mestre (Mestre Mintirinha), o LP Raízes D’África. Esse trabalho marcou aquela geração de capoeiristas.

No início dos anos 80, Mestre Alexandre ingressou na Universidade Gama Filho, no curso de Educação Física. Posteriormente, decidiu abandonar a Universidade. Para ele, os conhecimentos acadêmicos que adquirira eram mais importantes que o diploma. Neste tempo, Mestre Batata já tinha a capoeira como estilo de vida e meio de subsistência.

Segundo ele, a capoeira é uma luta e também um complexo de dança. Como atleta, foi campeão de capoeira do Estado do Rio de Janeiro e campeão brasileiro.

EVANDRO DE ARAÚJO TEIXEIRA

São Luis, 03 de setembro de 1961

Mestre SOCÓ

MESTRE SOCÓ

ESTILO

Capoeiragem - Capoeiragem Tradicional Maranhense

EVANDRO DEARAÚJO TEIXEIRA

03 de setembro de 1961

Filiação: Antônio TeixeiraeAltamira Brito deAraújo Teixeira casado com Ruthlene Meireles Magalhaes Teixeira

DADOS PESSOAIS

MESTRE(S)

Escolaridade: 2º grau completo. ColégioAteneu Teixeira Mendes

Profissão: Mecânico

2000 - Reconhecido como contramestre pelo mestre MiguelArcangelo em 25 de maio de 2000.

2002 certificado concedido pelo mesmo mestre MiguelArcangelo Santos Loredo –título de Mestre

NÚCLEO OU GRUPO

HISTÓRIA DE VIDA

Mestre Raimundão (RaimundoAprígio)

Mestre MiguelArcangelo Santos Loredo

Arte Fiel Capoeira

Na capoeira sou conhecido como mestre “Socó”. Iniciei na pratica da capoeira em 1971, com mestre Raimundo Aprígio, no bairro Bom Milagre, no qual ele era aluno de mestre Gouvêia, que foi aluno de Roberval Cerejo. Treinávamos aos sábados e domingos. Desenvolvíamos uma capoeira chamada: “encima –embaixo”, um jogo no qual não era nem (Angola nem regional), era conhecido com “Capoeiragem”. Eram alunos: Miguel, “China”, Zé Mario, “Socó”, Beto, “Cabeca”, “Boi”, “Raspota”, Danclei, Messias, Batata, Nei, Roberval, Riba e muitos outros. Eu participava muito das rodas de capoeiras do mestre Diniz, no qual estavam: “Curador”, “Pelé”, “Didí”, “Cordão de Prata”, “Pesão’’, Miguel, “China”, D´paula, “Mimoso’’, Alberto, Rui, “Jacaré’’, Mariano,”Boi’’, Nei,” Faquinha’’, Ze Melo, ‘’Pato’’, ‘’Aló’’, Sebastião e muitos outros. Fizemos muitas rodas no feriado de 7 de setembro, e nos festejos de Nossa Senhora da Conceição, também no dia do soldado no quartel do 24º BC, na Casas das Mina, Jorge Babalaô no dia 13 de maio, dia dos escravos no bairro da Fé em Deus, assim como nos sábados a tarde tínhamos no João Paulo, na casa do

Beto na antiga Estrada de Ferro. No fim dos anos 70 foi feito um bloco carnavalesco por Afonso “Barba Azul”, que era aluno do finado mestre “Sapo”, era na Rua da Saúde, onde se reuniu a grande massa capoeirista, para desfilar no carnaval da João Lisboa. No ano de 1976, no bairro do Diamante centro, no estacionamento do “fomento”, (Ministério da Agricultura), treinávamos capoeira, com os alunos, “Biné”, Celso, Alex, Missinho, Déco, Mauro Jorge, Marcelo, “Uruca”, “Motor”, e muitos outros. Aprendiam a praticar a capoeira com Socó. Nessa época, não era necessário o reconhecimento como mestre para dar aula, bastava saber e conhecer na pratica o “jogo” da capoeira.

No ano de 1992, também tive um trabalho de capoeira na sede do PDT, no bairro do Monte Castelo, na rua 24 de outubro, eu Socó, dava aula para os seguintes alunos: João, Batata, “Travolta”, Wadson, “Batam”, Carlos Cesar, Irineu, “Mizinho”. Também frequentado pela grande massa de capoeiristas de São Luis como: Miguel, Ze Mario, “China”, Míro, “Chicao”, “Jacaré”, e outros. Mudei para o bairro do Bequimão no ano de 1999, fiz uma parceria com Curió, que era o fundador do grupo “Arte Negra”, no qual eu e Curió fomos reconhecidos como contramestre pelo mestre MiguelArcangelo em 25 de maio de 2000

Já em 2002, foi reconhecido através de certificado concedido pelo mesmo mestre Miguel Arcangelo Santos Loredo, e a partir dessa data iniciei minhas atividades já como mestre “Socó”, continuando o trabalho no grupo Arte Negra que logo depois veio a se tornar ( Arte Fiel Capoeira), com os seguintes mestres: Joao Palhano Janssen (Mestre Curió), Evandro de Araujo Teixeira (Mestre Socó) e Mestre Ball e contramestres:”Português”, Eduardo, “Caco” e Alcimar. E partir de então iniciei também a consagrar outros mestres, sendo o primeiro em 2003, mestre Luiz Generoso e Mestre Valderez, e outro mestres a partir daí, são eles: mestre Wadson, “Bodinho”, “Miro” e” Chicao” e os contras-mestres “Juruna” e” Cobra Negra”.

Hoje desenvolvemos um grupo de capoeira no bairro do Rio Anil na escola Maria Helena Duarte, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos atletas que la estão e incentivando no estudo e crescimento como cidadão através da pratica desse esporte.

Sobre a capoeira na minha vida. Foi um grande descobrimento para mim, no qual ajudou a melhorar em muitos aspectos, como por exemplo: família, trabalho, amigos e outras. Descobri na pratica da capoeira que poderia também ajudar outras pessoas que precisavam de um incentivo na vida como cidadão. E assim ajudar a tirar crianças e adolescentes da rua e trazer para o esporte, criando um meio de respeito e humildade perante a sociedade e principalmente nas suas casa com suas famílias.

ANTÔNIO DE JESUS SANTOS

BAHIA ? 06/10/1961

BAHIA

Coordenador do Grupo em RR: Antônio de Jesus Santos Apelido: Bahia Graduação: Mestre Data de nascimento: 06/10/1961 Começou a praticar capoeira em: 1981 - Salvador (BA) Aprendeu capoeira com: Mestre Pimpão Obteve graduação atual em: 2008 Começou a ensinar capoeira em: 1996 Associações ou grupos onde treinou: Grupo folclórico filhos de Angola. Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Mudinho e Mestre Tchelo. Projeto principal: Arte e Capoeira da Amazônia, bairro Cauamé. Endereço da sede: Rua Áustria, 243, bairro Cauamé Rede Social: Não possui Site: Não possui E-mail: mestrebahia@hotmail.com

SIDNEY SANTOS DE JESUS

BAHIA - Santo Amaro da Purificação, 01 de abril de 1962

MESTRE SIDNEY DE JESUS

Estado Civil: Solteiro, Formação Escolar: Nível médio, Formado em Habilitação Básica de Química, Idiomas: Português

Fundador do Grupo de Capoeira Tradição Quilombola, que propõe o resgate da capoeira tradicional de Santo Amaro, o mais fiel possível ao que se praticava pelos antigos mestres da cidade. Através da parceria de sete anos junto à UNILAB o grupo absorveu vários estudantes africanos que hoje compõem o grupo, o que promove a troca cultural e intelectual entre os africanos e os brasileiros que estão em diversos bairros e realidades de Santo Amaro e São Francisco do Conde.

1962 - Santo Amaro da Purificação, 01 de abril de 1962

1989 - TEVE desde a infância contato direto com a capoeira, , treinando com Mestre Macaco em Santo Amaro.

1995 - comecei a dar aula de capoeira, não somente no Recôncavo, mas em outras cidades da Bahia e também em outros estados.

2013 - Graduado Mestre de Capoeira em 21 de Dezembro de 2013, pelo Mestre Carcará de Santo Amaro e tive minha graduação confirmada no ato pelos mestres: Mestres Felipe, Gary, Messias e Dimas.

2014 iniciei o projeto OBRE (Orquestra de Berimbaus do Recôncavo) na UNILAB Campus dos Malês na Cidade de São Francisco do Conde\ Bahia e no Colégio Estadual Senador Pedro Lago na Cidade de Santo Amaro \Bahia. O projeto durou 02 (dois anos) foi a ponte para a continuidade desta parceria com a Universidade, permanecendo na instituição ministrando treinos de capoeira.

Ainda na UNILAB iniciei um novo projeto que levou o nome de Fundamentos Filosóficos e Práticos da Capoeira e do Samba, agregando aulas de Maculelê e Toque dos diversos instrumentos da Cultura Popular: Atabaque ,Berimbau ,Pandeiro, Agogô. Além de ensinar a tocar, o projeto incluiu aulas de confecção desses mesmos instrumentos. Nesse processo de Compartilhamento de Construção do Saber sobre os diversos instrumentos, trouxemos outros mestres de diversos grupos de Capoeira, mestres Antigos como Mestre Messias (já falecido) de São Brás distrito do Município de Santo Amaro e Mestre Felipe Santiago de Santo Amaro, hoje o mestre de Capoeira mais Antigo do Mundo em atividade, com 96 anos de idade.

Promovemos diversos eventos de Capoeira, nos quais foram graduados alunos africanos e brasileiros, atraindo e envolvendo moradores da Região da Baixa Fria (São Francisco do Conde) e também na Cidade de Santo Amaro ,absorvendo jovens da periferia e do centro da cidade .

2015 estive na Alemanha, convidado para ministrar aulas teóricas e práticas de Capoeira , em diversas academias de Berlim.

2017, participei de curso de Formação e Qualificação de Agente Cultural realizado na UFBA que promoveu qualificação de Agentes Culturais.

2018 fui convidado para participar da Conferência Internacional de Cultura, Diáspora, Desafios Emancipatórios para África Contemporânea que aconteceu na ilha de Praia em Cabo Verde\ África, tendo espaço de fala e sendo o único representante da Capoeira no evento. Nessa oportunidade visitamos várias escolas de nível médio realizando aulas práticas e teóricas falando sobre a Capoeira e também da Cultura Popular do Brasil, que foi para mim um momento de grande alegria e comoção em poder ser parte desta grande encontro cultural em solo africano.

Seguindo nessa caminhada e luta pela cultura popular, tendo vindo da luta sindical e política, tenho como aspiração pesquisar cada vez mais a cultura Popular do meu território, compartilhar conhecimento e investir na formação de consciência política entre nós, agentes culturais, para que possamos ter autonomia em nosso fazer cultural.

2019 aprovamos o projeto Orquestra de Berimbau no Edital publicado pelo poder judiciário de Santo Amaro.

2020 recebi o Prêmio " Berimbau de Ouro", dedicado aos Capoeiristas e não capoeiristas que se destacam no setor da Cultura Popular.

2020 fomos contemplados pela lei Aldir Blanc que previa o suporte aos grupos e associações culturais. Sou pai, avô, companheiro, professor, estudante e santoamarense que encontra na capoeira espaço para viver e manifestar o sonho de liberdade e ascensão do povo preto, na valorização de sua cultura e da sua vida.

ADELMO PEREIRA LIMA

BRASÍLIA - 15 de julho 1962

MESTRE ADELMO

Formado pelo mestre Bartô, formado em Teologia e grande pesquisador da capoeira, palestrante, escritor e criador/idealizador do projeto Cultural Origens do Brasil. Conheceu a capoeira aos 12 anos por meio do seu amigo Gilbert que o levou a conhecer a academia Associação pequeno Dragão e começou a praticar com o mestre Bartô. Foi uma criança que gostava de brincar muito e viciado em leitura, adorava ler os grandes clássicos da literatura, trabalhou cuidando e olhando carro, lavando ônibus e com o seu pouco dinheiro comprava livros e pagava seu mestre para treinar.

Seu Mestre (Bartô) era muito exigente e formou vários outros mestres conhecidos no mundo da capoeira. Desde quando começou a treinar nunca parou se formou professor em 1985 e nunca teve receio de dar aula. Começou junto com o seu mestre na própria academia, e acredita que para virar mestre é “igual uma planta que tem que ser regada todo dia com muito carinho para no futuro dar bons frutos”. O instrumento que mais gosta de tocar é o berimbau viola, pelas suas dobras e variações com o médio e o gunga. Gosta muito das canções antigas de capoeira, mas a preferida é a “Capoeira eu não sou daqui”. Acredita que somos o primeiro século da capoeira e que ela terá várias transformações, não perdendo seus fundamentos, mas tendo novas concepções na mente dos novos capoeiristas. Gosta muito da historia de quando reuniu um ex-aluno de Brasília que não via há muito tempo e que quando o encontrou soube da importância que ele teve como professor de capoeira em sua formação que hoje é advogado e pai de família.

AMARO CAETANO DE SOUZA

São Paulo, 1962

MESTRE AMARO

Capoeirista de Suzano: conheça a história do mestreAmaro, um dos pioneiros da capoeira paulista

A capoeira está no sangue de Amaro Caetano de Souza, 59. Nascido em uma família de capoeiristas da Bahia, mestre Amaro, como é conhecido, aprendeu a gingar aos 3 anos. Aos 17, assumiu a direção da Academia Marinheiro, a primeira escola de capoeira de Suzano, na Grande São Paulo, onde ministra aulas atualmente.

Antes de seguir carreira como capoeirista, Amaro teve que superar alguns obstáculos. Entre eles, enfrentar dificuldades financeiras, trabalhar como revendedor de roupas e calçados e ao mesmo tempo dar aulas particulares de capoeira para se manter.

“Lutei muito até chegar aqui, mas no final, todas essas experiências me ajudaram a gerenciar melhor a academia e aprender sobre o mundo comercial”, afirma.

Para ele, a capoeira é uma filosofia de vida, em que o jogador deve priorizar a saúde, evitando o uso drogas, se alimentando corretamente e treinando. Para isso, mestre Amaro explica que o capoeirista precisa ter disciplina e vontade de aprender.

“Dou aulas há 44 anos e ainda não sei tudo. A capoeira é uma arte infinita, não dá pra defini-la como apenas como um estilo de luta ou uma dança. Ela é uma expressão cultural”, afirma.

Nascido no distrito de Tucuruvi, zona norte de São Paulo, enquanto a mãe fazia uma visita de emergência. Porém, logo voltou a Salvador, na Bahia, onde teve o primeiro contato com a capoeira.

“Tive o privilégio de nascer em um berço de capoeiristas. Meu pai e meus tios começaram a me ensinar quando eu tinha 3 anos”, relata.

Pouco tempo antes de nascer, o pai tinha ganhado na loteria, porém acabou gastando todo o dinheiro sem fazer investimentos. Isso fez com que Amaro, desde jovem, planejasse com cautela os gastos.

“Foi um momento difícil. Certa vez um bandido entrou em casa e roubou até as vestimentas do meu pai. Já não tínhamos dinheiro guardado. Esse acontecimento me marcou”, afirma.

Aos 14 anos ele se mudou para São Paulo. Morava com as tias e queria estudar para se tornar advogado, mas alguns anos depois, foi morar sozinho no Bairro da Liberdade.

Para se manter, ele ministrava aulas particulares de capoeira e atuou na área de finanças em diversas empresas. Outro meio que Amaro encontrou para complementar a renda, foi vender roupas e calçados de marcas para universitários. No entanto, mesmo trabalhando duro, enfrentou dificuldades

financeiras. “Cheguei a passar fome aqui. As pessoas achavam que eu estava magro por causa dos treinos de capoeira, mas era fome mesmo. O padrão de vida aqui em São Paulo é muito caro”, conta.

Em 1976, Amaro visitou o Exército da Salvação, em Suzano, para assistir uma aula de José Pereira, o mestre Pantera Negra. O jovem capoeirista ficou durante alguns anos sendo treinado por José, e se graduou em 1980.Nesse mesmo ano, o Pantera Negra o convidou para trabalhar junto em uma academia de capoeira em Poá, na Grande São Paulo. Amaro aceitou e após seis meses, recebeu outra proposta. Dessa vez, ele comandaria uma academia em Suzano, na cidade vizinha.

“O mestre Pantera Negra, disse que a escola chamaria Academia Marinheiro e um dia eu compreenderia o significado do nome. Hoje estou começando a entender. Marinheiro não tem amarras e não tem medo do mar revolto”, afirma.

Entre a década de 1970 e 1990 houve uma ascensão da capoeira em São Paulo. Mestre Amaro usou o conhecimento na área financeira, a habilidade na capoeira somado com o bom momento para consagrar o seu nome.

Passaram-se 41 anos e o mestre Amaro continua com o trabalho de difundir a expressão cultural em todas as camadas sociais. O capoeirista afirma que nas aulas, ele preza pela igualdade e todos os alunos têm que se vestir da mesma forma. Um calça de lã branca e uma camiseta branca.

O JOGO

Mestre Amaro explica que o termo correto é “jogar” capoeira, e não “lutar”, pois a expressão cultural vai além dos golpes. A arte envolve dança, música e cultura popular.

Geralmente a roda de capoeira é composta pela ladainha (cântico entoado), por três berimbau diferentes (gunga, médio e viola), um atabaque, um reco-reco, um agogô e um pandeiro.

Na roda, o berimbau rege o ritmo e os capoeiristas jogam seguindo o toque do instrumento. Amaro também ensina que durante o jogo, existe uma conversa subjetiva no cântico entoado, no toque dos instrumentos e no ritmo.

“Um capoeirista ‘mandingueiro’ é aquele jogador diferenciado. Que sabe o que faz. Na minha visão, além de efetuar golpes com maestria e seguir o toque, também sabe empunhar um berimbau”, afirma mestre Amaro.

Capoeirista de Suzano: conheça a história do mestre Amaro, um dos pioneiros da capoeira paulista - Agência Mural (agenciamural.org.br)

SÍDNEY GONÇALVES FREITAS

RIO DE JANEIRO - (Rio de Janeiro, 1962),

MESTRE HULK

Biografia

Começou na capoeira em 1974 com Jorge Portes Ilídio (Mestre Portes), no Rio de Janeiro. Tornou-se mestre em 1983. Ganhou o cordel branco em 2013, no dia 7 de setembro, no SESC de Nova Iguaçu, das mãos do próprio Mestre Portes.

O grande feito de Mestre Hulk foi ganhar Desafio Internacional de Vale Tudo, disputado em agosto de 1995 no Maracanãzinho, derrotando com uma série de socos o favorito Amaury Bitetti, lutador de jiu-jitsu, no combate final, por nocaute, com apenas 22 segundos de luta.[1]

Mestre Hulk fundou a Associação de Capoeira Terra Firme no dia 16 de setembro de 1993 e com sua vitória no Vale Tudo em 1995, uma vitória que entrou para a história da capoeira, o grupo Terra Firme cresceu muito e tornou-se um dos maiores grupos do Rio de Janeiro e posteriormente expandiu seus domínios pelo Brasil e pelo mundo.

Mestre Hulk é conhecido não só pela sua qualidade como capoeirista, como também por ser uma pessoa de bem, que tem um coração de ouro e a maior prova disso são seus trabalhos sociais, tanto em comunidades carentes como em instituições de apoio a crianças com necessidades especiais.

Referências

1. ↑ sportv.globo.com/ Maracanãzinho viu Mestre Hulk fazer história ao vencer o jiujitsu em 1995

ALBERTO PEREIRA ABREU

São Luis – Ma – 15 de janeiro de 1962 (faleceu em 11 julho de 2017

Mestre ALBERTO EUZAMOR

ALBERTO PEREIRAABREU 1962-2017 // 1969

MESTRE ALBERTO EUZAMOR ESTILO ANGOLA

ALBERTO PEREIRAABREU

São Luis – Ma – 15 de janeiro de 1962 (faleceu em 11 julho de 2017

DADOS PESSOAIS

MESTRE(S)

Filiação Euzébio Ramos deAbreu – Maria da Conceição PereiraAbreu

2º. Grau na Escola do Comércio Centro Caixeiral mestreuzamor@yahoo.com

Luciel Rio Branco (falecido em 1984)

Mestre Sapo (falecido em 1972)

Mestre Rui Pinto

NÚCLEO OU GRUPO

Centro deArtes Japiaçú –

Associação Cultural de CapoeiraAngola Ludovicence –ACCAL

HISTÓRIADE VIDA- Entrevista realizada por José LindbergA. Melo

Funcionário público estadual; Concluiu o 2º. Grau na Escola do Comércio Centro Caixeiral; Alberto –Mestre Euzamor recebeu esse título em função de sua irmã que era conhecida pelo seu segundo mestre Anselmo Barnabé Rodrigues – mestre Sapo (falecido em 1972 (SIC) em envolvimento de acidente automobilístico). Iniciou a capoeira aos 07 (sete) anos de idade na escolinha do Costa Rodrigues, antigo ITA (Instituto Tecnológico de Aprendizagem) depois passando a se chamar Meng, com seu primeiro mestre Luciel Rio Branco (falecido em 1984 vitima de homicídio), depois Mestre Sapo e por último o mestre e irmão Rui Pinto.

Mestre Euzamor comenta que até 1930 só existia capoeira ou capoeiragem (palavreado maranhense). Era considerado esporte marginalizado devido à prática e ação de como era jogado. Distingue os tipos de capoeira como: Capoeira Regional que era praticado apenas no estado da Bahia e difundindo-se para as demais regiões, era jogada mais por pessoas que tinham certo poder aquisitivo; a Capoeira de Angola;

Memoriza na Capoeira de Angola a existência de três tipos de ritmo mais jogado hoje: Angola (fase de preparação, aquecimento), São Bento Pequeno (fase intermediária) e São Bento Grande (fase de roda). Explica o motivo que levou a esta escolha que foi origem, habitat, vindo do sangue sob o fato de ter nascido num lugar de sobrevivência cotidiana “Madre Deus”.

Com 35 anos dedicado a capoeira, agora e em primeiro momento foi formado o 1º. Mestrando que será chamado futuramente de mestre Cacá (Cláudio Lúcio), não costuma adotar a regra contra-mestre, e sim mestrando. Além desse, formou quatro discípulos. Fala que não vê a Capoeira como coisa aleatória, mas como um todo. Obtém como fonte inspiradora seus mestres: Luciel e Rui, este último como modelo de transparência, lealdade e responsabilidade e fora da Capoeira seu ídolo é o Steve Segal. É viajado pelo mundo afora, onde esteve duas vezes na Itália e duas na França, pretendendo voltar.

Entrevista realizada por Fábio Luiz B. Silva

O primeiro momento da existência na capoeira foi aos sete anos de idade com seu primeiro mestre: Luciel Rio Branco Rosa, depois com Mestre Anselmo Barnabé Rodrigues, vulgo Sapo. E, por último com Mestre Rui Pinto.

Ensino médio completo, funcionário público estadual; motivo de escolha foi o sangue sob o fato de ter nascido num lugar de sobrevivência do dia-a-dia, ou seja “Madre-Deus”; até o momento formou um mestrando chamado Cláudio Lúcio, vulgo “Cacá” , além de quatro discípulos, não relacionados.

Experiência de 35 anos dedicados a capoeira; distingue a capoeira em Regional (Mestre Bimba), mistura com outras técnicas de outras lutas; a Regional é mais competitiva, mais para lutar, disputar. Enquanto que a Capoeira Angola (Mestre Pastinha), o objetivo principal é formar cidadãos no todo, melhorar a auto-estima, além de proporcionar resistência muscular, mantendo o corpo com a mesma performance. Ritual da capoeira Angola ou ritmo: Angola (que é aquecer); São Bento Pequeno (que é a fase de intermédio); e São Bento Grande (que é o momento da roda). O objetivo do mestre em capoeira é deixar fluir o que tem dentro do ser, a fim de que possa identificar-se com o que realmente está querendo.

Acapoeira já lhe levou 2 vezes a Itália e duas a França, pretendendo voltar. Tem maior inspiração pelo seu irmão de afinidade, o mestre Rui Pinto, devido servir-lhe de modelo na transparência e responsabilidade.

NIVALDO APARECIDO DA SILVA

SÃO PAULO - ???? 15/05/1962

TORRESMO

GRUPO URUCUNGO Coordenador do Grupo em São João da Baliza: Nivaldo Aparecido da Silva Apelido: Torresmo Graduação: Mestre

Data de nascimento: 15/05/1962 Começou a praticar capoeira em: 1983 – Osasco (SP) Aprendeu capoeira com: Mestre Pradella Obteve graduação atual em: 1994 Começou a ensinar capoeira em: 1989 Associações ou grupos onde treinou: Capoeira Urucungo Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Pradella, Mestre Mestrinho, Mestre Canhão e Mestre Alemão Projeto principal: Capoeira Urucungo – Município São João da Baliza Endereço da sede: Rua São Lázaro, SN, São João da Baliza Rede Sociais: Não possui Site: Não possui E-mail: adryarthur@gmail.com

CARLOS ALBERTO ROSA

SÃO PAULO -São Paulo - 13/09/1962

MESTRE ROSA BARAUNA

Carlos Alberto Rosa foi candidato a Vereador em Mogi das Cruzes-SP nas Eleições 2016 pelo PC do B (Partido Comunista do Brasil). Natural de São Paulo-SP, Carlos Alberto Rosa tem 60 anos de idade.

Mestre Rosa Barauna não foi eleito nas Eleições 2016.

Casado(a), Empresário, 60 anos, nascido em São Paulo-SP, foi candidato a Vereador em Mogi das Cruzes-SP nas Eleições 2016 pelo PC do B.

Nome na urna: Mestre Rosa Barauna

Sexo: Masculino

Data de nascimento: 13/09/1962

Idade: 60 anos

Ocupação: Empresário

Grau de instrução: Superior incompleto

Estado civil: Casado(a)

Cor/Raça: PARDA

Município de nascimento: São Paulo-SP

VALCIR BATISTA LIMA

Bahia – Salvador - 1962

MESTRE MARINHEIRO

: “Aqui, sou o Barack Obama”

ByLuciano Milani29 de Dezembro, 2009

Mestre Marinheiro: “Tudo funciona pelo querer e amor ao próximo”

Sábado cedinho, o menino desperta e vai com o irmão mais velho para o saveiro que sai do pequeno píer de Salinas da Margarida rumo a Salvador. A embarcação vai carregada de frutos do mar para vender a comerciantes do Mercado Modelo.

O irmão é marinheiro do saveiro, e o menino vai olhando o mar da Baía de Todos-os-Santos, ansioso para ver chegar a capital, onde no pátio do imenso mercado o som do berimbau e o cântico de negros impõem-se na balbúrdia como algo hipnótico.

É fim da década de 60 (século XX) e na capital a capoeira ferve sob o sol do meio-dia no mercadão. O menino contempla os grandes da capoeira que ali fazem roda: mestres Cacau, Dois de Ouro, Gajé…

“Eu vi a nata da capoeira jogando”, lembra Valcir Batista Lima, hoje, na altura dos 47 anos e mais conhecido como mestre Marinheiro na comunidade onde mora, no Engenho Velho da Federação. Mais precisamente na Baixa da Égua, um dos locais onde a violência é grande e jovens se expõem ao tráfico de drogas.

“Eu vi muitos jovens expostos nas esquinas. Muitos entraram na capoeira e se encaminharam na vida”, diz Marinheiro, que já ensinou a arte da capoeira a 500 pessoas e formou cinco mestres.

No miolo do bairro, construiu o centro de cultura Ginga e Malícia, vinculado à União Internacional de Capoeira Regional (Unicar), e hoje também um dos Pontos de Cultura identificados pelo Ministério da Cultura (Minc), que investiu no local R$ 180 mil. É ali que muitos jovens e crianças, por meio de atividades culturais, conseguem driblar a escolha de um futuro inseguro. Pelas ruas do bairro, todos o respeitam: “Aqui, sou o Barack Obama”, brinca.

Infância – Marinheiro sabe bem o que é nascer pobre. Ele lembra de quando, menino, levantava às cinco da madrugada para ajudar a mãe, dona Regina Célia, a mariscar nos mangues de Salinas para ter não só o que comer mas também o que vender e sustentar a família. Foi assim até a mãe morrer. O pai, que vivia de biscate, há tempos passava dias em Salvador. A irmã mais velha, Rosa Maria, nem pensou duas vezes para trazer os meninos para a capital, em 1975.

Foram morar no Engenho Velho de Brotas. Tentava frequentar a escola, mas a vida urgia e passou a carregar sacola de mercado para “as madames”. “Ia pouco para a escola porque tinha a necessidade da sobrevivência”. Quem conversa com Marinheiro hoje, porém, não diz que ele ainda tenta concluir o 2° grau. O fato é que Valcir fez de tudo um pouco para ganhar dinheiro, até como assistente de cozinha de restaurante chique no Hotel Meridien trabalhou. Também cozinhava no Sesc ali de Piatã. Era quando via os salva-vidas treinarem, na piscina olímpica do clube.

Um dia, no ano de 1983, decidiu fazer o teste para ser salva-vidas. Passou numa das cinco vagas entre 80 concorrentes. Foi na praia que conheceu mestre Orelha, também salva-vidas, que o incentivou a entrar para a capoeira.

Foi ali na Associação de Capoeira Regional, no Pelourinho, que Valcir conheceu mestre Bamba, que viria a batizá-lo como Marinheiro – o porquê da alcunha é guardado a sete chaves por Bamba – e criá-lo também mestre. Muitos anos se passaram entre o ofício de salva-vidas, a capoeira e o casamento que lhe deu três filhos: Valcir Junior, Amanda e Luanda – esta, que é o braço direito do pai no centro de cultura na Baixa da Égua. Mestre Marinheiro já nos anos 90 se esforçava em busca de espaço para ensinar capoeira à meninada do bairro, onde até hoje mora.

Conseguiu o primeiro espaço na Escola Municipal do Engenho Velho da Federação. Mas o sonho de Marinheiro era ter uma sede própria. Foi num dos encontros de capoeira com estrangeiros – sim, Marinheiro sempre recebeu gente da Europa e EUA para ensinar a capoeira –, que conheceu um inglês, Henrique Franklin, que se tornaria um dos seus melhores amigos e seu “amuleto da sorte”.

Quando Henrique voltou para a Inglaterra, tratou de promover festas nas quais arrecadou fundos em prol da instituição de Marinheiro. Foi assim que ele comprou o terreno e construiu o galpão. Mas a capoeira foi apenas o motivo para transformar o local num verdadeiro centro de cultura, arte e cidadania. Ali os jovens aprendem informática, teatro, capoeira e tem até brinquedoteca para crianças.

Marinheiro já viajou à Europa mais de 10 vezes. Numa dessas viagens batizou o filho de Henrique. Teve oportunidades, se fosse de seu feitio, de ganhar dinheiro. Mas os planos de Marinheiro são pela coletividade. Seu ganha-pão ainda é o ofício de salva-vidas.

“Tudo funciona pelo querer e amor ao próximo. Não é discurso bonito, é prática”, diz. São muitos os projetos do centro de cultura precisando de dinheiro. Mas desânimo é palavra que não existe no vocabulário de Marinheiro.

Fonte: http://www.atarde.com.br/cidades

IRANI MARTINS DANTAS

RIO GRANDE DO NORTE, 1963 em Cruzeta

MESTRE IRANI

Irani Martins Dantas, filho deAsclepiades Militão e Suzana Dantas, 1963 - nasceu no ano de 1963 em Cruzeta, interior do Rio Grande do Norte, indo morar em Natal ainda criança. Parte de uma família de 10 irmãos, 7 fizeram capoeira mas apenas ele permaneceu.

1979 - Iniciou o aprendizado na capoeira em 1979 com amigos que se encontravam e realizavam apresentações nas escolas para ganhar pontos nas disciplinas, no bairro Soledade, zona norte de Natal.

1980 - Um anos após, foi treinar com Givaldo Dantas no clube de mães do mesmo bairro.

1982, o professor Givaldo o levou para treinar com Contramestre Índio, recém-chegado de São Paulo e que era formado pelo Mestre Limão

1985 - Passou 5 anos treinando nesta academia e formou-se professor

1988 passou a integrar o Grupo Cordão de Ouro, tornando-se aluno do Mestre Suassuna

1989 foi que de fato oficializou-se a fundação do Grupo Cordão de Ouro em Natal, dando início a uma história que hoje completa 21 anos de trabalho e desenvolvimento da capoeira em todo o estado do Rio Grande do Norte.

Atualmente o Grupo Cordão de Ouro, sob a coordenação do Mestre Irani, conta com representantes (professores e contramestres) em todo o Rio Grande do Norte, abrangendo mais de 40 municípios: Natal, Parnamirim, Mossoró, São José do Mipibu, Carnaúbas, Arenã, Goianinha, Canguaretama, Piquiri, Pedro Velho, Ten. Laurentino, Bodó, Lagoa Nova, Cerro Corá, Currais Novos, Santana do Matos, Jucurutu, Bom Jesus, Touros, Serra Caiada, Nísia Floresta, São Vicente, Florânia, Lajes, Jardim de Angicos, João Câmara, Afonso Bezerra, Caiçara do Rio dos Ventos, Fazenda Nova, Assu, São Rafael, Angicos, Carnaubais, Patu, Areia Branca, Pilões, Tangará, Sítio Novo, Serra da Tapuia, Cruzeta, Jardim do Seridó, Caicó, Alexandria e outros. Expandiu-se também para estados vizinhos, como Pernambuco, Paraíba e Alagoas, além de representantes no Rio de Janeiro, Bahia e Mato Grosso do Sul.

Exportou alunos para diferentes países, com Estados Unidos, França, Noruega, Suíça e outros. Nos últimos 15 anos, o Mestre Irani viajou por grande parte do mundo realizando worshops e divulgando a capoeira em países como Inglaterra, França, Dinamarca, Espanha e outros. Da mesma forma, todos os anos atrai capoeiristas de diversas partes do mundo que vem para Natal participar de suas famosas aulas e rodas.

EROTILDES MENDES DA COSTA FILHO

BAHIA - ? interior da Bahia em 06 de março de 1963.

MESTRE ORÓ

Nascido no interior da Bahia em 06 de março de 1963. Erotildes Mendes da Costa Filho, foi educado por uma mãe brava! Negro Oró apelido esse ganhado pela sua família, era um menino danado e usava um cabelo blackpower. Sempre que aprontava na rua, logo podia esperar que o “couro comia”. Foi conhecer a capoeira aos 12 anos em São Paulo na Praça Manoel Borba, Santo Amaro, em 1976. Logo que escutou o som do berimbau, curioso foi ver do que se passava, e se apaixonou. Logo começou a treinar no Grupo Quilombo dos Palmares na academia de Mestre Limão

Depois que entrou na capoeira, tornou-se um menino bastante disciplinado, mudando seu comportamento de ser e agir, gastando muita energia: ele não tinha tempo para “fazer besteira”, pois o castigo era pesado, disse orgulhoso.O primeiro conselho que seu mestre lhe deu foi que precisava aprender a cair e perder o medo, pois cair faz parte do jogo de capoeira. Seu golpe preferido, quando se sente em perigo, é a famosa ponteira frontal. Não só começou a treinar, mas levou bastante amigos com ele.

Tem 40 anos de capoeira e se tornar mestre foi uma surpresa para ele, pois nem esperava chegar a esse posto, na sua simples e coerente visão, seria sempre aluno, aprendendo todos os dias. O tempo e a dedicação que teve pela capoeira fez o mestre que é. Desenvolve um trabalho há mais de 12 anos na Fundação Casa com adolescentes e se orgulha de falar desse projeto, que considera sua vida, tem certeza que passa muitas coisas boas por meio do ensinamento da capoeira para esses meninos.

Como dizia mestre Pastinha: “é tudo pra mim, tudo que a boca come”. Acredita nos ensinamentos e disciplina que essa arte traz consigo, esses meninos se transformam e procuram se melhorar a cada treino, como seres humanos e treinadores da capoeira. É orgulhoso por isso e acredita em seu trabalho. Mestre Oró fala de grandes referências no mundo da capoeira, mestres que admira e tem o prazer de conviver, como mestre Risadinha, Alcides, Pinatt, Joel e o grande mestre Ananias, referência da capoeira em SP, porém considera todos e importantes.

Acredita que a capoeira evoluiu e tem muito a evoluir, mas que não se pode perder sua raiz, e o governo precisava dar mais valor a nossa cultura, uma arte genuinamente brasileira e que tem seu valor. Espera estar vivo e apreciar a arte nas Olimpíadas, sendo bem representada por grandes capoeiristas brasileiros. É um grande guerreiro, luta e lutará sempre pela melhoria da arte, pois pensa que o capoeirista deveria abrir mais a mente e não pensar só na roda de capoeira: “temos que pensar que devemos repassar nossos conhecimentos para essas crianças que estão chegando, para assim nossa arte ser treinada por muitos e isso só acontece por meio do trabalho, do esforço de querer sempre o melhor para nossa arte”. É trabalhador, a mestre de capoeira e deve muito a essa arte, é valorizado por isso, sem ela não seria nada nessa vida, e seu papel é fazer pessoas gingarem, e torná-las melhores. Mestre Oró é referência e respeitado no mundo da capoeira, um mestre que acredita que sem alunos não se tem capoeira, acredita na evolução do movimento e a capacidade que uma criança tem de se desenvolver com a arte, se transformando mentalmente e fisicamente e entender a essência e a importância que é ser um discípulo de capoeira.

MARCO AURÉLIO HAIKEL

11 de março de 1963

Mestre MARCO AURÉLIO

MESTRE MARCO AURÉLIO ESTILO ANGOLA

DADOS PESSOAIS MARCO AURÉLIO HAIKEL

11 de março de 1963

Filiação: JoséAntonio Haikel – Maria dos Ramos Jansen Haikel

Advogado

marcohaikel@bol.com.br

MESTRE PATINHO

GRUPO/NÚCLEO Matro-á

HISTÓRIA DE VIDA

Começou na Faculdade; conheceu seu mestre lá, tem 21 anos de roda. Conhece a capoeira desde 0s 7 anos, mas não praticava porque sua mãe não deixava, daí quando entrou na Faculdade conheceu Mestre Patinho, e com os seus amigos influenciaram começou a praticar.

Ele conta que, como sua mãe achava a capoeira coisa de marginal ele entrou na turma de basquete, pois ele achava legal as manhas dos dribles, as gingas e as formas que o basquete tem, então achava parecido com a capoeira.

Hoje tem a sua própria academia Matroa, perto da Poemese e agora nesses últimos meses por motivo de saúde doença (problema no joelho) sua academia está sem o Mestre jogando,mas comanda a roda.

JORGE LUIS LIMA DE SOUSA

São Luis, 08 de abril de 1963

Mestre JORGE NAVALHA

JORGE LUIS LIMADE SOUSA

MESTRE JORGE NAVALHA

ESTILO Mista Capoeiragem Tradicional Maranhense

JORGE LUIS LIMADE SOUSA

São Luis, 08 de abril de 1963

DADOS PESSOAIS

Filiação: Antonio Pereira de Sousa e Dulcelina Lima Sousa

Escolaridade: 2º Grau incompleto

1995

Curso de Árbitro, pela FMC

1994 – Mestre pela FMC

Pato

MESTRE

GRUPO/NÚCLEO Associação de Capoeira Filho deAruanda

EVANDRO COSTA

Guimarães-Maranhão, 1963

MESTRE EVANDRO

FREDERICO PIRES

São Luis – 03 de fevereiro de 1963

Mestre FRED

Entrevista realizada por Fábio Luiz B. Silva Enéas do Espírito Santos

Estilo

MARANHENSE PARA

ANGOLA

Nome

FREDERICO PIRES

Filiação

Flavio Pires – Delci Pires

Local e Data de nascimento

Mestre Patinho

São Luis – 03 de fevereiro de 1963

Endereço

Rua do Mocambo, 158 – Centro

Fone 098 8115 3104

Endereço Eletrônico

Academia

Brinquedo deAngola – Fonte das Pedras

Projeto CapoeiraArte &Ação – Rua do Giz, 158

HISTÓRIA DE VIDA

Centro

Quando começou a jogar capoeira tinha apenas 17 anos de idade. Possuiu apenas um mestre conhecido pela alcunha de Patinho, José da Conceição Ramos.

Motivo que o levou a jogar capoeira foi lúdico, o musical de apreciação a vida, natureza, espírito, alma, não viver isolado, mas sempre em contato com eterno. Principiou a capoeira no Parque Bom Menino; instituidor da capoeiraAngola no Laborarte com Mestre Patinho e Mestre Telmo. Inspirado no seu único mestre devido a lucidez que tem em seu poder.

ANTONIO MARCELO RODRIGUES TRINADE

SÃO PAULO - nasceu em Amparo, 18 de novembro de 1963

Mestre COBRA

Esta biografia apareceu originalmente no site da ACNYC. Esta versão foi significativamente editada por erros gramaticais, de tradução e estilísticos; o conteúdo não foi alterado.

Mestre Cobra, Antonio Marcelo Rodrigues Trinade, nasceu em Amparo, cidade do interior do estado de São Paulo, em 18 de novembro de 1963. Quando adolescente, ele costumava assistir a rodas de capoeira pela cidade com amigos. Capoeiristas notaram seu interesse pela arte e o convidaram para treinar na escola de capoeira local, onde conheceu Mestre Carlão. Cobra era o mais velho de quatro filhos, então quando ele completou dezesseis anos, ele estava trabalhando como tecelão para ajudar a sustentar sua família. Todos os dias, depois do trabalho, ele ia para a escola de capoeira e se tornava um dos alunos mais dedicados de Carlão.

A capoeira também o ajudou a superar um dos momentos mais difíceis de sua vida: a perda precoce de sua mãe quando ele tinha 16 anos de idade. A família viveu momentos difíceis com a separação dos irmãos, enquanto o pai, que era caixeiro-viajante, reorganizava a estrutura da família. "Naquele momento, a capoeira era a minha válvula de escape; [é] o que me manteve unido, e isso me deu motivação", explica Cobra. Cobra treinou na cidade de Amparo por seis anos, ouvindo histórias de grandes capoeiristas e sobre capoeira no Rio de Janeiro. Mestre Carlão falou de Camisa não apenas como um grande capoeirista, mas também em referência à sua personalidade, ao trabalho que estava fazendo e à sua preocupação com a direção em que a capoeira estava indo. Essas conversas despertaram o interesse de Cobra em ir ao Rio de Janeiro para conhecer Mestre Camisa. Durante uma viagem a Acres para um batizado na escola do Mestre Rodolfo (o Mestre de Carlão), Cobra conheceu Mestre Camisa e perguntou se ele poderia ir ao Rio de Janeiro para fazer uma aula com ele; Mestre Camisa concordou. Cobra ocupou o posto de Graduado e ensinou capoeira em Amparo, mas ele tinha muitas dificuldades financeiras. Apesar disso, Cobra começou a economizar dinheiro para a viagem ao Rio.

Em dezembro de 1984, Cobra foi para o Rio com dinheiro suficiente para assistir a uma das aulas de Camisa e retornar a Amparo no dia seguinte. Quando chegou à aula, foi-lhe dito que Mestre Camisa estava no Circo Voador, organizando o Primeiro Encontro Nacional de Capoeira. Quando Cobra chegou ao Circo Voador, ele viu o Mestre Rodolfo, que lhe disse que era muito importante que Cobra participasse do evento de Camisa. Mestre Rodolfo pagou o hotel e as refeições de Cobra por uma semana, que ele lembra hoje como o maior presente de sua vida. Ele reflete: "Naquele momento, percebi que meu destino iria mudar... Entendi como a capoeira era avançada no Rio de Janeiro em comparação com o resto do país; Fiquei fascinado com o mundo da capoeira e sua liderança aqui no Rio de Janeiro".

De 1985 a 1986, o Cobra treinou mensalmente no Rio de Janeiro. Passou uma semana naAssociação Botafogo, onde treinou diariamente das 16h às 18h com o Mestre Camisa e das 19h às 22h com o Mestre Caio antes de retornar a São Paulo. Em 1987, Cobra decidiu se mudar para o Rio de Janeiro permanentemente. Cobra informou Mestre Carlão sobre sua decisão. Em resposta, Mestre Carlão pediu ao Mestre Camisa que recebesse Cobra, dizendo que ele era um bom homem para se ter ao seu lado. E assim

Camisa deu a Cobra uma pequena sala na Associação, a escola de capoeira onde Camisa uma vez lecionou. "Aquele pequeno quarto era como um hotel cinco estrelas; um lugar onde eu possa viver e treinar... foi o melhor", recordaria Cobra. Começou a treinar de forma consistente com Mestre Camisa and logo assumiu a organização de eventos e projetos sociais. Como Mestre Camisa desenvolveu o ABADÁ-Capoeira no final da década de 1980, Cobra ficou ao seu lado, e ele tem feito isso desde então. À medida que a organização ABADÁ crescia, o mesmo acontecia com a popularidade de Mestre Cobra como um dos capoeiristas mais técnicos do Rio.

Mestre Cobra não parou de dar workshops e seminários em todo o mundo. Em 1993 recebeu o posto de Mestrando, e em 2005 foi reconhecido como Mestre. Mestre Cobra orientou centenas de alunos e tem sido uma peça essencial no crescimento daABADÁ-Capoeira.

VALDISE ÂNGELA DE ABREU

?? - ?? - 1973-06-28

(IÚNA)

GOIÁS - Mestra Iúna - 1985/2015

FRANCISCO CARLOS CAVALCANTE CIDRÃO

CEARÁ - Tauá-CE, no dia 04 de abril de 1963 - faleceu em 15 de março de 2008

MESTRE SAMURAY

filho de Osiel Freire Cidrão e Francisca Ivaniz Cavalcante Cidrão. O mestre faleceu em 15 de março de 2008 (CIDRÃO, 2021). Na imagem 01, um registro sorridente do Mestre Samuray.

O Mestre Samuray iniciou a prática da capoeira no dia 02 de outubro de 1982, junto com o seu irmão Danúzio, hoje Mestre Tallone, no Centro Social Urbano Adauto Bezerra, no Conjunto José Walter, onde o Mestre Moreno, primeiro aluno do Mestre Squisito, ministrava treinos. Ao longo de sua trajetória trabalhou bastante para a divulgação da capoeira, promovendo diversos eventos na cidade. Todo esse trabalho realizado pela capoeira culminou em sua formatura de mestre no ano de 1999, em Tocantins, em um evento da Associação Terreiro, pelas mãos do Mestre Squisito (CIDRÃO, 2021). O mestre fundou a Associação Cultural de Capoeira e Arte – ACCARTE, no dia 29 de março de 2003. É um descendente da Academia Tabosa. O Mestre Tabosa mantém um blog, no qual há referência à ACCARTE na linha de descendência da Academia Tabosa, tendo em vista que o Mestre Squisito foi discípulo do Mestre Tabosa e mestre do Mestre Moreno que, por sua vez, foi mestre do Mestre Samuray (BLOG... 2019).

O Mestre Samuray é um dos discípulos, oriundos da linhagem do Mestre Squisito, que reforça uma postura de construção para a capoeira. Pode-se dizer que estes capoeiristas estão na esteira na categoria de jogador-estudioso, cunhada por Campos (2001), que é aquele que contribui para além do jogo de pernas, produz para a sua comunidade.

2020_tcc_joferreirraneto.pdf

LUIZ RENATO VIEIRA

RIO DE JANEIRO – 1964

Luiz Renato Vieira nasceu na Tijuca, Rio de Janeiro, em 1964, e veio para Brasília aos 12 anos, em 1976. No ano seguinte iniciou a prática da capoeira, em um período que passou em Curitiba (PR), com o conhecido Mestre Sergipe. No final de 1979, Luiz Renato retornou para Brasília e deu continuidade ao aprendizado da capoeira com o Mestre Zulu. Ele se dedica a arte de capoeira há 40 anos, tendo 35 anos como professor, sendo que desses, 30 na UnB. Desde muito jovem passou a se dedicar ao ensino da luta brasileira. Ainda como contramestre, foi professor de capoeira no Colégio Militar de Brasília, de 1982 a 1987. Em seguida, atuou em várias academias na Asa Norte e, em 1988, já como estudante da UnB, começou a dar aulas de capoeira informalmente naquela universidade. Em 1990, já como aluno do doutorado em Sociologia da UnB, formalizou o projeto de extensão que existe até hoje. Com a colaboração de seus alunos mais próximos, Mestre Luiz Renato deu continuidade à atividade, mesmo com os diversos outros compromissos acadêmicos e profissionais assumidos ao longo da vida Bacharel em Ciências Sociais. Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. Mestre em Sociologia. Doutor em Sociologia da Cultura. Realizou pós-doutorado em História Comparada. Mestre de capoeira do Grupo Beribazu, formado pelo Mestre Zulu, atua no ensino da luta desde 1982. Autor de livros e artigos sobre capoeira e cultura popular, traduzidos para várias línguas. É professor da disciplina Capoeira, na Faculdade de Educação Física da Universidade de Brasília e servidor de carreira do Senado Federal no cargo de Consultor Legislativo desde 2002, tendo atuado nas áreas de Cultura, Desporto, Minorias e Pronunciamentos. Foi consultor e colaborador de órgãos envolvidos com a formulação de políticas públicas para a capoeira, como o Ministério da Cultura, Fundação Cultural Palmares e IPHAN. Mestre e Dr. Luiz Renato Vieira – CAPOEIRACONTEMPORÂNEA(capoeirahistory.com)

GIDALTO PEREIRA DIAS

BAHIA - (Floresta Azul, 8 de dezembro de 1964)

MESTRE PÉ DE CHUMBO

é um mestre de Capoeira Angola, e discípulo do Mestre João Pequeno. Ele foi um dos primeiros mestres de Capoeira Angola a levar o estilo para o sudeste do país, ministrando aulas em São Carlos, Sorocaba e Bauru.[1][2]

Biografia

Filho de João Pereira Dias e Erotildes Maria de Jesus, nasceu em Floresta Azul no dia 08 de dezembro de 1964. Foi criado pelos seus avós, devido ao falecimento de sua mãe no seu parto, e viveu durante sua infância nas cidades de Ibicaraí, Eunápolis e Porto Seguro [3]

Seu irmão praticava capoeira, e em 1974, na cidade de Ibacaraí, se interessou pela prática e iniciou estudos em capoeira. Na década seguinte, após o falecimento de sua avó, Dona Brasilina Maria de Jesus, mudou-se para Indaiatuba (SP) para trabalhar, devido à exigência de seu avô, José Domingo Filho.[4] E em uma viagem de férias a Salvador, conheceu Mestre João Pequeno , permaneceu por um ano aprendendo Capoeira Angola.[3]

Ao retornar para São Paulo, se dividiu entre a Capoeira Angola e a Capoeira Regional. Tendo se formado professor de Capoeira Regional em 1987, e mestre em 1989. A partir de 1990 abandona a prática de Capoeira Regional e se dedica exclusivamente à Capoeira Angola, se tornando professor em 1991, e mestre em 1994.[3]

Mestre Pastinha fundou o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), academia de Capoeira Angola com atuação nacional e internacional. O Mestre Pé de Chumbo é dirigente de vários núcleos de tal academia, não apenas no Brasil, onde atua em São Paulo, mas também em Portugal, EUA, Suécia e México.[1][3]

Obras e participações

• Realizou a narração, produção musical e atuação do curta-metragem Porto e Raiz (2021)[5]

• CD Mestre Pé de Chumbo – Mestre Pé de Chumbo e Convidados (2002)[6]

Referências

1. ↑ Ir para:a b c Simões, R. M. A. (21 de abril de 2010). «CULTURA, ARTE E SOCIEDADE: REFLEXÕES A PARTIR DA LINGUAGEM CORPORAL DA CAPOEIRA ANGOLA E SUAS LINHAS DESENHADAS NO ESPAÇO» (PDF). World Congress on Communication and Arts (WCCA). Consultado em 9 de dezembro de 2021 Cópia arquivada (PDF) em 9 de dezembro de 2021

2. ↑ «Semana de Acolhimento no CSC teve treino aberto de capoeira angola» Universidade Federal do Sul da Bahia. 7 de junho de 2018. Consultado em 9 de dezembro de 2021

3. ↑ Ir para:a b c d Alves, C. C. (2018). «GRUPO DE CAPOEIRA ANGOLA MALTA NAGOA: ESTUDO SÓCIOANTROPOLÓGICO DE UM PATRIMÔNIO CULTURAL

NEGRO» (PDF). Repositório Universidade Federal de Uberlândia. Consultado em 9 de dezembro de 2021

4. ↑ Simões, R. M. A. (2006). «DA INVERSÃO À RE-INVERSÃO DO OLHAR: RITUAL E PERFORMANCE NA CAPOEIRA ANGOLA» (PDF). Repositório Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 9 de dezembro de 2021

5. ↑ «Porto e Raiz - FECIBA». Festival de Cinema Baiano. 2021. Consultado em 9 de dezembro de 2021

6. ↑ «Mestre Pé de Chumbo – Mestre Pé De Chumbo E Convidados». Discogs. Consultado em 9 de dezembro de 2021

Ligações externas

• Site do Mestre Pé de Chumbo

Mestre Pé de Chumbo é Gidalto Pereira Dias, nascido em 08 de dezembro de 1964 na cidade de Floresta Azul – Bahia.

Começou a treinar capoeira na cidade de Ibicaraí – Bahia por volta de 1975 por incentivo de seu irmão, que já era capoeirista, e, por ter levado desvantagem em uma "briga" com um menino capoeira. Desde essa data, nunca se afastou da capoeira.

Segundo Mestre Pé de Chumbo, nessa época, ele fazia capoeira, não tinha esse rótulo de Capoeira Angola ou Capoeira Regional, mas a capoeira desta época era muito parecida com o que dizem ser a Capoeira Angola dos dias de hoje.

Sua relação com a Capoeira Angola - rotulada desta maneira, começou em 1977 quando conheceu os Mestres Dois de Ouro e Cebolinha, que se apresentaram como “angoleiros” em sua cidade, através de uma capoeira bonita e eficiente. E, desde esse momento, ficou a vontade em conhecer mais a CapoeiraAngola.

Por volta de 1980, com era de costume na época, saiu da Bahia e veio trabalhar no estado em São Paulo, cidade de Indaiatuba, onde moravam suas irmãs. Morou por um tempo nessa cidade, trabalhando em diversas empresas e também chegou a morar por um período na cidade de São Paulo, onde freqüentava a famosa roda da Praça da República.

No ano de 1981, e com a lembrança da Capoeira Angola vista em 1977, foi passar suas férias em Salvador em busca da Capoeira Angola do Mestre Pastinha - nome indicado pelos Mestres Dois de Ouro e Cebolinha, mas infelizmente sua passagem estava marcada para 14 de novembro e Mestre Pastinha faleceu no dia anterior (13 de novembro de 1981).

Com o falecimento do Mestre Pastinha, ele circulou por Salvador em busca da Capoeira Angola e conheceu Mestre Ezequiel, que indicou o Mestre João Pequeno, com o qual ele iniciou sua formação como angoleiro em 1982.

Encantado com a Capoeira Angola do Mestre Pastinha e Mestre João Pequeno, não voltou para o estado de São Paulo, permaneceu em Salvador treinando com o Mestre João Pequeno, período em que também teve aulas com o Mestre João Grande na academia do Mestre João Pequeno.

Ao retornar para o estado de São Paulo, manteve os treinamentos do Mestre João Pequeno e em 1983 fundou o grupo Filhos de Bahia, onde ele trabalhava a Capoeira Regional que sempre praticou e a Capoeira Angola a qual ele tinha dedicado seus últimos anos de treinamento.

Em 1987 formou-se professor de Capoeira Regional no estado de São Paulo, mas sem abandonar a prática da Capoeira Angola do Mestre João Pequeno, uma vez que mantinha os treinos de Capoeira Angola (com seus fundamentos) e sempre viajava a Salvador em busca do mestre.

Em 1988, como era prática constante, fez nova viagem a Salvador durante as férias, mas desta vez retornou de lá com o Mestre João Pequeno que passou três meses em Indaiatuba, ministrando aulas de Capoeira Angola no seu espaço.

Em 1989 formou-se Mestre de Capoeira Regional e, neste ano, novamente trouxe Mestre João Pequeno para o estado de São Paulo, até que em 1990 retornou a Salvador novamente e, desta vez, determinado a seguir exclusivamente a CapoeiraAngola, abandonou seu título de Mestre de Capoeira Regional.

Neste ano (1990) ficou longo período em Salvador, ministrou aulas na Academia do Mestre João Pequeno, sendo formado Professor de Capoeira Angola em 1991, ano em que novamente organizou um evento no estado de São Paulo com o Mestre João Pequeno e outros nomes da CapoeiraAngola.

Em 1992 fundou no estado de São Paulo a Academia de Capoeira Angola João Pequeno e João Grande de Pastinha e foi convidado para ministrar aulas de Capoeira Angola na Suécia. Nesta época, estave em diversos países da Europa e foi reconhecido pela sua qualidade como "angoleiro".

Ao retornar da Europa em 1993, foi para Salvador onde o Mestre João Pequeno lhe pediu que usasse o uniforme dele – Academia João Pequeno de Pastinha / CECA, uma vez que ele já era formado professor por essa academia.

Dedicado exclusivamente a Capoeira Angola e desenvolvendo com responsabilidade o trabalho do Meste João Pequeno, em 1994, foi formado Mestre de Capoeira Angola pelo Mestre João Pequeno de Pastinha, junto aos demais formandos Barba Branca, Jacaré, Junior médico e Jogo de Dentro.

Hoje Mestre Pé de Chumbo é reconhecido no mundo como um dos grandes nomes da Capoeira Angola devido a seriedade do seu trabalho, e a sua dedicação com seu mestre e com linhagem da Capoeira Angola do Mestre Pastinha.

Possui trabalhos em diversas cidades do Brasil, além de trabalhos na Suécia, Alemanha, Portugal, Estados Unidos daAmérica e México.

Desde a década de 80 configura como um dos maiores difusores da Capoeira Angola no estado de São Paulo, pois além de manter seu trabalho de Capoeira Angola desde 1983, em seus eventos sempre trouxe os “angoleiros” da Bahia, muitos dos quais organizaram seus grupos em São Paulo.

ANTÔNIO RODRIGUES NOGUEIRA FILHO

BAHIA- Serrinha, 17 de Junho de 1964

MESTRE TONY

Filho de Antônio Rodrigues Nogueira Neto e Filomena Ribeiro Nogueira, Antônio Rodrigues Nogueira Filho, conhecido no mundo da Capoeira como “Tony”, nasceu na cidade de Serrinha, Bahia no dia 17 de Junho de 1964. Na década de 70, seguiu com a sua família para morar em Salvador. Tony sempre gostou de atividades com o mar, entre elas, o mergulho, a natação, o surf e até mesmo o fluir (skimboard) , que é um estilo de surf, onde é utilizada uma tábua de espessura fina no lugar da prancha lançada na beira do mar.

Na década de 80, “Nogueira” como era chamado no novo trabalho, entra para o Salvamar, onde salvou muitas vidas por mais de 10 anos. A partir daí, teve o primeiro contato com a Capoeira. Tony juntamente com seus companheiros de Salvamar, Orelha, Zambi e Marinheiro entre outros tiveram conhecimento da Capoeira no Pelourinho, mas especificamente na Rua das Laranjeiras Número 1, que continua sendo o endereço da Associação de Capoeira Mestre Bimba. Tendo a frente da academia na época os o senhor José Carlos Andrade Bittencourt , Mestre Vermelho 27, discípulo do Mestre Bimba e Rubens Costa Silva , Mestre Bamba, que da continuidade ao trabalho na Associação firme e forte até os dias de hoje.

Em 1987, inicia a capoeira na Casa 14. Foram muitos anos de treinamento, dedicação, eventos, batizados, viagens e acima de tudo respeito e amor pelo grupo. No ano de 1994 é implementado na Associação de Capoeira Mestre Bimba o sistema de graduação, utilizando as cores das bandeiras do Brasil e da Bahia como referência. Tony e seus companheiros recebem das mãos do Mestre Bamba e na presença do Mestre Vermelho 27, a graduação de professor de Capoeira.

No ano de 1998 é apresentado ao Grupo Tempo através da A.C.M.B. um grupo de Japoneses que vieram visitar e treinar Capoeira na cidade de Salvador durante um longo período.Entre eles, Lyúta (Ligeirinho), Shotaro (Moleque de Ouro) e Sayaka (Ligeirinha), que no ano de 2003 se filiam ao grupo, surge então o Grupo Tempo Japão. Com uma relação sempre aberta e verdadeira, ao longo de sete anos de filiação, com sete Batizados realizados em Tóquio.

No dia 02 de Julho de 2009, Tony recebe das mãos de Mestre Bamba, a graduação de Mestre em reconhecimento aos muitos anos de trabalho pela capoeira. Hoje, após 23 anos de trabalho e muito suor, o Mestre Tony continua educando e ensinando a seus discípulos a arte da capoeira.

ANTÓNIO CARLOS DE LIMA

SÃO PAULO, Taquaritingua, 8 Agosto de 1964; a falecer no dia 3 Novembro de 2005 em Genebra, Suíça

MESTRE LIMINHA D'OGUM

1964 - Taquaritingua, 8 Agosto de 1964

1977 - Começou a praticar Capoeira aos 13 anos de idade no Clube Volkswagen, com o Mestre Celso de Moura

1984 formou-se Contra-Mestre, com o Mestre Bira e seu irmão Mestre Lima em Santos, estado de São Paulo, Brasil.

1990 confirmou seu nível e estatuto, Mestre de Capoeira com Mestre Lima.

1990 - mudou-se para o Recife, onde continuo a desenvolver seu trabalho de Capoeira na companhia do Mestre João Capoeira. No Recife, Mestre conhece Mestre TéTé.

1994 chega a Genebra, Suíça, onde fez parte do grupo de Capoeira (Ginga do Corpo Negro).

1996, Mestre Liminha por decisão sua abandona o grupo e funda "Associação de Capoeira Arte Popular" em Genebra. Com academia criada, Mestre desenvolveu e desempenhou um trabalho de Capoeira a sua imagem. Organizou encontros de Capoeira, manifestações e outros eventos na Europa.

2001 realizou o seu primeiro CD de Capoeira « Revelação » em Genebra. Por motivos particulares, Mestre deu uma nova forma ao jogo, desenvolvendo e assimilando sua Capoeira numa forma típica africana, confirmando um estilo próprio, (Capoeira Antiga).

2004 realizou seu segundo CD de Capoeira « Geração Africana » em França, Clermont-Ferrand, com participação do aluno Ataare da Costa. Mestre deu inicio aos seus projetos da Capoeira Antiga. Foi um defensor completo sobre os valores da cultura afro-brasileira na Europa.

2005 - Mas por motivos de saúde, Mestre Liminha D'Ogum veio a falecer no dia 3 Novembro de 2005 em Genebra, Suíça. Tinha completado os seus 41 anos de idade.

A vida do Mestre é cheia de histórias em volta da Capoeira, Mestre influenciou uma nova geração de capoeiristas. Foi exemplar na maneira de ensinar e transmitir sua capacidade pela Arte. Viveu e conviveu toda sua vida pela Capoeira.

« Ser Mestre não é saber bater, mas sim controlar e ensinar uma arte, uma filosofia de vida » Mestre Liminha D'Ogum

fonte : www.capoeira-auvergne.com

LORIVALROCHADACRUZ

SÃO PAULO (?) - 19/08/1964

MESTREMEIANOITE

Associação de Capoeira Pantanal LORIVAL ROCHA DA CRUZ

1964 - SÃO PAULO (?) - 19/08/1964

1979 Meia-Noite recebeu graduação de Instrutor pelas mãos do Mestre Paulo Índio do Brasil, começando suas atividades no Bairro Tiradentes com um pequeno número de alunos.

1980, transferiu suas atividades para a Igrejinha São Benedito, fundando assim o Grupo.

1990 Meia-Noite tornou-se Mestre pela Associação Filhos de Pinatti de São Paulo, que tinha como titular o Mestre Carlos Almir Índio do Brasil (irmão do Mestre Paulo Índio do Brasil – atualmente estabelecido em Presidente Prudente/SP).

Hoje, o Mestre Meia-Noite executa um trabalho no Bairro Tiradentes

RUBENS COSTA SILVA

BAHIA - Nascimento: 04/09/1964

MESTRE BAMBA

Profissão: Funcionário Público nº 05 Especial, MESTRE DE CAPOEIRA e atual Presidente da Associação de Capoeira Mestre Bimba. Diploma dado pelo Mestre Vermelho 27, porém o Mestre Bamba já era reconhecido como Mestre de Capoeira. Local de Trabalho: Rua das Laranjeiras, 01 – Pelourinho e em breve também estaremos no Forte de SantoAntônio e Carmo.

1964 - Nascimento: 04/09/1964

1977 - Ingressei naAssociação de Capoeira Mestre Bimba, no ano de 1977, para assistir as aulas de capoeira Angola ministrada pelo Mestre Gato da Bahia no IPAC localizado no Pelourinho, logo em seguida assisti uma roda de capoeira no Terreiro de Jesus, de todos que jogaram, me interessei pelo Mestre Vermelho Boxel. De certa forma o destino me jogava para a capoeira, não foi difícil mas também não foi fácil, minha mãe tinha um pequeno restaurante no Pelourinho , lá conheci Mestre Vermelho Boxel. No mesmo ano comecei a treinar na Associação de Capoeira Mestre Bimba, administrada pelo Mestre Vermelho 27, mas meu primeiro Mestre foi Cecílio de Jesus Calheiro (Mestre Vermelho Boxel), fui auxiliado por vários outros Mestres no que era possível tais como Coringa, Durval (Ferro Velho), Boa Gente, Bahia e até pelo Mestre Vermelho 27, que além de meu Mestre foi e será sempre meu compadre (batizou meu filho) Kléber. Completamente leigo, não tinha ideia dos trâmites legais da Capoeira Regional , nem do Centro de Cultura Física Regional, nem de dar continuidade ao legado administrado pelo Mestre Vermelho 27.

Passei a ver o Mestre Vermelho 27 com olhos diferentes, entendi toda sua percepção em manter aberto já a Associação de Capoeira Mestre Bimba que com a ida do Mestre para Goiás já não tinha o mesmo nome. Como compadre não me criou dificuldade para nada, aprendi o máximo que pude, foi difícil mas aprendi um pouco da história real e da sociedade baiana na resistência a um arte luta dança como a capoeira.

A partir desse momento comecei a entender todas as dificuldades enfrentadas pelos mestres de capoeira antigos, principalmente para Mestre Bimba e familiares, com a falta de apoio moral, social e principalmente histórica para um legado que invade o Brasil e o mundo.

1996 - Após a morte do Mestre Vermelho 27 em 1996, já estávamos preocupados com a preservação da nossa história de capoeira, consultei vários mestres antigos e achei apoio em vários no que o meu papel de preservar a metodologia de Capoeira Regional, procuro sempre ter uma mente aberta, aceito sugestões, ouço conselhos deixava-me ouvir e ser ouvido pelas pessoas ligadas a capoeira.

Hoje tenho absoluta certeza de que o tempo me trouxe a maturidade, a humildade necessária para dizer que ainda não sei tudo, mas tenho procurado me empenhar o bastante para saber que o aprendizado leva tempo, e conhecimento não se compra : SEADQUIRE.

EU, Mestre (Rubens Silva) Bamba como discípulo do Mestre Vermelho 27, pretendo até o fim da minha vida tão somente preservar o trabalho da Capoeira Regional que me foi transmitido e respeitar qualquer outro estilo de capoeira sem criticas que venha a destruir o nome CAPOEIRA.

Sempre falo para meus alunos, e nos eventos que participo que não sou o dono da CAPOEIRAREGIONAL, tive vários Mestres; e sempre respeitarei meu

MESTRE VERMELHO 27.

Estou transmitindo todos os ensinamentos que aprendi e todos os dias descubro que tenho mais a aprender. Enfim sinto-me uma pessoa de moral ilibada, seja dentro do âmbito da capoeira, familiar ou profissional. Meus alunos com fé em DEUS, jamais sentirão vergonha quando ouvir chamar meu nome em qualquer evento que seja.

Fonte da Biografia: www.capoeiramestrebimba.com.br/mestre_bamba.htm

MARIA CRISTINA

RIO DE JANEIRO - 1964

MESTRA MORENA

Maria Cristina, conhecida como Morena na Capoeira começou a sua caminhada no mês de Abril de 1980 Uma das primeiras mulheres na Capoeira começou da mano do Mestre Toni Vargas de Senzala com quem aprendeu durante 16 anos. A vida levou Mestra Morena a conhecer o Mestre Ponciano e ela passou para o grupo Cordão de Ouro onde ela acompanha o Mestre Ponciano com o trabalho da Capoeira Especial

Esse trabalho com a capoeira adaptada tem mais de 36 anos já e cresce sem parar melhorando a vida dos alunos mais também de todas as pessoas involucradas no projeto que não param de aprender. Faça clic aquí para ouvir a entrevista

Entrevista com Mestra Morena, 04 de dezembro de 2016 Como e quando você chegou na Capoeira?

Bom dia, eu me chamo Maria Cristina e na Capoeira me chamo Morena. Eu comecei no dia 15 de Abril de 1980. Eu sou carioca, nasci em Rio de Janeiro, e aos 15 anos o meu irmão me levou para conhecer várias academias e quando eu entrei em uma academia de Capoeira logo me encantei. Entrei na Academia do Mestre Peixinho, do grupo Senzala, já havia na época o Mestre Itamar que dava aula, o Mestre Peixinho e o graduado Toni Vargas que foi com quem eu comecei. Na época era graduado. E assim eu comecei Capoeira.

Eu gostaria saber cuales são as diferencias que você achou na capoeira Carioca e depois na capoeira de Guaratinguetá

Para explicar isso eu tenho que dizer que eu tenho 16 anos de capoeira em Rio de Janeiro no grupo Senzala, e depois eu fui morar em Guaratinguetá, passei treinar com Mestre Ponciano com que hoje ainda trabalho. Neste período da Cordão de Ouro já são 20 anos. Nesses 20 anos, eu primeiro fiz os meus estágios porque Guaratinguetá é uma cidade que a Capoeira, além de fazer tudo o que a capoeira faz, Mestre Ponciano se especializou em um trabalho para pessoas deficientes, trabalha com todas as deficiências. Durante seis anos eu estagiei com ele para esse trabalho e depois eu comecei a trabalhar com ele na academia além dos treinos. Eu fui me graduando com a autorização do Mestre Suassuna, com quem eu convivi no grupo um tempo, foi quem me recebeu. A partir desses anos eu fui me estabelecendo na capoeira, fazendo amizade com outros focos dentro da Cordão de Ouro e a gente tem uma associação também chamada Capoeira Especial. Como surgiu a Associação?

Ela surgiu desse trabalho de 36 anos de Capoeira especial e adaptada. Que é uma especialidade nossa, o capoeirista além de todo o que aprende na capoeira, os estilos, as pedagogias… o Mestre Ponciano desenvolveu essa pedagogia para trabalhar com pessoas com deficiências. Com ela a gente oferece palestras, aulas e consegue fazer uma expansão dessa capoeira que traz tantos benefícios para as pessoas com

necessidades especiais e ao mesmo tempo traz uma contribuição muito grande pela Capoeira porque o mundo da Capoeira quando se encontrava na cidade percebeu como lidar com os especiais, tornava todos melhores! Mesmo um jogador atleta como alguém que gosta Capoeira como lazer.

Eu sou feliz nesse trabalho de 20 anos dentro da Cordão de Ouro, Mestre Suassuna é uma pessoa que me incentiva bastante, estimula o crescimento feminino dentro da capoeira também.

Você é uma das primeiras Mestras mulheres, como foi?

Do grupo Cordão de Ouro sim. O Mestre Ponciano achou que poderia me graduar, o Mestre Suassuna na mesma hora concordou, porque ele vai acompanhando a trajetória das pessoas. Eu fiquei muito honrada, porque quando eu entrei na Capoeira no 80, tinham poucas mulheres. Já tinha um tempo na Capoeira e isso não é um título, é uma vivencia que você vai tendo, e você vai se apresentando para a comunidade Capoeirista e dentro da mesma Capoeira em si que se expandiu no mundo inteiro. É a força do trabalho da Capoeira, por isso que ela pega outros povos, pessoas deficientes, pessoas com projetos sociais, aqueles atletas, ela consegue dar uma visibilidade para a atividade física também.

No começo tinha camaradagem entre as mulheres o era uma capoeira mais dura para as mulheres achassem o seu lugar?

Eu acho que no começo, que tinha poucas mulheres, a gente não pensava nesse angulo, a gente pensava que a gente tinha que aguentar os treinos, se aprimorar e conseguir entrar na roda e se manter na roda. Não era nada mulher com mulher, era mulher querendo ocupar o seu espaço. Era uma coisa muito masculina, o propio canto da capoeira você não via mulheres cantando, tocando… A roda era uma coisa muito masculina, hoje em dia na Europa a gente tem um outro panorama, no Brasil também. A Capoeira já tem muitas mulheres, e isso antes não era muito comum. As vezes, quando acontecia alguma aproximação querendo uma disputa, as vezes acho que era até incentivado pelos homens porque eles viam a mulher mostrando a força, achavam que com mulher assim ia dar certo. As mulheres que tavão jogando capoeira naquela época tinham que se preparar para aguentar tudo e eu intentava me colocar da melhor maneira no jogo, porque existe uma diferencia da força física muito grande e hoje em dia se respeita uma capoeira jogada, principalmente na Cordão de Ouro, acho que é uma característica do grupo: deixar a Capoeira ser jogada. Eu vejo que numa determinada época, quando eu comecei, no final dos anos 80, se estremava para uma técnica e um uso da força física. Era difícil para um homem receber uma entrada feminina, e aceitar que era feita com facilidade. Hoje em dia tem rodas que não precisa nem bater, as pessoas já estão aceitando que a hora que pegou pegou, você não precisa contar para todo o mundo. Tem rodas que são para isso mais não pode ser isso o tempo inteiro. Como mulher a gente aprende a correr detrais da capoeira, a poder ter essa firmeza. Aí é tudo igual.

Qual é a sua dica para um capoeirista que está começando?

Acho que a Capoeira é muito bonita, ela estimula a autoestima na gente. A gente vai se conhecendo, a gente tem que manter uma atenção de: estou sempre aprendendo. A vaidade, o orgulho, as vezes até a falta de um companheirismo, podem fazer a pessoa se perder.

Na Capoeira a gente tem que observar, observar o que é bom para você, o que gosta, o que não gosta. E seguir com a Capoeira, a gente tem que manter rituais, reconhecer os velhos mestres, respeitar o berimbau, tem que ser educado para que as pessoas sejam com a gente, ao mesmo tempo tem que ser firme, tem que ser Capoeira. E a Capoeira é tudo, ela não e um na frente do outro, na hora que fica bom, fica todo o mundo junto!

Porque Morena?

Quando eu comecei treinar com o Mestre Vargas, quando eu fui pegar a minha segunda graduação ele perguntou: tenho dois nomes de capoeira para você escolher: Ébano (que é aquela madeira preta do piano) ou Morena. Eu lhe falei que Morena tem mais que ver comigo porque eu não sou tão escura.

SILVIA BAZZARELLI

SÃO PAULO – SANTOS ?, 1965

MESTRA SILVIA

Nascida no Brasil, Silvia é mestre de capoeira e coreógrafa e começou a estudar capoeira aos dezesseis anos na escola de Capoeira Movimentos, em Santos, que na época era uma filial da Associação de Capoeira Senzala em Santos, São Paulo, Brasil. Mestre Silvia fundou a London School of Capoeira em 1988.

Em 1994, a mestre Silvia foi premiada com o cinturão master pelo Gran Master Sombra, da Associação de Capoeira Senzala. A qualificação de Mestre Silvia é reconhecida pela Confederação Brasileira de Capoeira, São Paulo, Brasil.

Ao longo de sua carreira, a Mestra Silvia se apresentou e ensinou em alguns dos locais mais prestigiados da Europa, para inúmeros eventos artísticos e culturais, além de participar de trabalhos de televisão e cinema. Mestre Silvia ajudou a promover o seguinte:

• O Holiday Inn

• Lançamento de Elizabeth Arden

• Lançamento do Nokia Mobile, Paris

• Lançamento de gás britânico

• Campanha NOKIA N8

• A Embaixada do Brasil – Brasil 500 no Dome

• WWF na presença de SAR Charles, Príncipe de Gales

• Loteria Nacional/Prêmios para todos

O trabalho de ensino e execução da Mestra Silvia com a Capoeira neste país e no exterior incluirá os locais abaixo.

O Barbican Centre, o Jazz Café, o Common Wealth Institute, o Queen Elizabeth Hall, o Drill Hall Theatre, Lilian Baylis Theatre, Sadlers Wells, Stade Pierre de Coubertin, Paris, em vários Womad Festivals, o Glastonbury Festival, a Theatre Academy of Finland, o Notting Hill Carnival, o Edinburgh Festival, o Duke's Theatre, Lancaster, Riverside Studios, Londres, The Mill Theatre, Oxford, o Jackson's Lane Theatre, Londres, The Phoenix Theatre, Leicester, The Tabernacle Theatre, Londres, no Líbano 2000, Líbano, The Dome, Londres, entre muitos outros locais em toda a Inglaterra e Europa.

A Mestra Silvia Bazzarelli veio a Londres como visitante no final de 1986 e abriu formalmente a London School of Capoeira em 1988 como a primeira Escola de Capoeira estabelecida no Reino Unido. O início humilde e difícil da Mestra Silvia em Londres foi um desafio. Com muito pouco inglês, a Mestra Silvia era uma artista que tentava manter seu vínculo cultural com o Brasil através de sua paixão pela Capoeira. "Não foi fácil, mas não foi diferente de qualquer outra estrangeira tentando deixar uma marca positiva em uma terra estrangeira.

Antes de administrar uma base em tempo integral para a Capoeira em Highbury Grove, no norte de Londres, de 1991 a 1994, ela primeiro contratou estúdios de dança para ensinar Capoeira regularmente. Alguns dos locais incluiriam o Brazilian Contemporary Arts, o Holborn Centre (Holborn, Londres), o Drill Hall (hoje conhecido como RADA) e o Tabernacle Centre (Notting Hill, Londres). A partir de 1992, dirigindo a escola com o Mestre Marcos, lecionaram no THE PLACE (Euston, Londres) e no Primrose Hill Community Centre (Primrose Hill, Londres). Em 2000, a Mestra Silvia e o Mestre Marcos mudaram-se para a base em Finsbury Park, onde o LSCH está atualmente sediado.

Mestre Silvia começou a treinar Capoeira em 1981-82 depois de estudar dança por 9 anos. Sua formação em Capoeira começou com o Mestre Cícero Tatu (na época Cordão Azul - Instrutor) e Mestre Beija-Flor na Escola de Capoeira Movimentos - uma filial da Academia Senzala durante o início dos anos oitenta. Continuou sua formação com Mestre Beija-Flor (na época um Contra Mestre) e mais tarde ingressou na escola Senzala sob a direção de Mestre Sombra. Na Senzala, Mestre Silvia treinou intensamente durante os anos anteriores à viagem a Londres e obteve experiência de ensino auxiliando Mestre Sombra durante as aulas para novos capoeiristas. Após seu retorno de Londres ao Brasil, em 1988, Mestre Sombra premiou Mestre Silvia com a Faixa Azul, a faixa de instrutora da época - cerimônia que aconteceu na Academia Senzala.

Mestre Silvia recebeu de seu Mestre de Capoeira (Mestre Sombra), o cinturão Contra Mestre no Drill Hall, no centro de Londres, em 1989, e o Master Belt, em 1994, no Jackson's Lane Theatre, no norte de Londres. Seu desenvolvimento e treinamento de Capoeira no Brasil e em Londres sempre foram orientados pelo Mestre Sombra da Associação de Capoeira Senzala.

Durante as últimas 3 décadas, o treinamento, o desenvolvimento e a dedicação da Mestre Silvia à Capoeira foram ininterruptos - ensinando, executando, coreografando, dirigindo, criando oportunidades para outros Capoeiristas e Mestres e sempre promovendo a Capoeira da melhor maneira possível.

JUVENAL DOS SANTOS PEREIRA

Pinheiro-Maranhão, 22/05/1965

MESTRE JUVENAL

DAGOBERTO LUÍS VENTURA MOTA

PIAUÍ – Teresina, 24 de novembro de 1966

MESTRE CAIMBÉ

COORDENADOR DO GRUPO RAÍZES BRASILEIRA – ESCOLA DE CAPOEIRA Dagoberto Luís Ventura Mota, Mestre Caimbé,

1966 - nasceu em 24 de novembro de 1966, em Teresina, Piauí. Filho de Maria Mercedes Ventura Mota e Benedito Pereira da Mota,

1982 - começou a praticar capoeira em novembro de 1982 na Unidade Escolar Paulo Ferraz, Teresina - PI, com os professores Piva e Geraldo Magela.

1983 - No ano seguinte as aulas passaram para a escola João Soares

1984, Robson Carlos da Silva, Mestre Bobby, que é seu Mestre até os dias de hoje, assumiu o comando das aulas.

1987 - Em primeiro de maio de 1987, Mestre Caimbé se muda para Roraima e começa a desenvolver um trabalho com capoeira na capital, Boa Vista, criando o grupo “Raízes Brasileira”.

Durante o período de 1987 à 1990, Caimbé passou por diversos locais ministrando aulas de capoeira na cidade, tais como: Centro do Campus Avançado, Escola Costa e Silva, Sede do Rio Negro, bairros Aparecida e Mecejana.

1990 - Em 20 de novembro, inaugurou seu próprio espaço no quintal da sua casa, sendo o primeiro grupo com espaço próprio no Estado de Roraima. Atualmente, nesse espaço funciona a sede do Grupo Raízes Brasileira – Escola de Capoeira.

1993 - Após o primeiro batizado de Roraima, por influência do seu Mestre Bobby, Caimbé passou a representar o grupo “Abadá-Capoeira” até o ano 1998.

1998 - A partir desse ano, mestre Bobby desligou-se do Abadá e Caimbé ingressou no “Raízes do Brasil”, permanecendo no mesmo até o ano de 2010.

2010, Mestre Bobby cria a Escola de Capoeira Mestre Bobby. Neste momento, Caimbé retoma a identidade com o nome do primeiro grupo que fundou no estado, Raízes Brasileira - Escola de Capoeira, mantendo o vínculo com a escola de Mestre Bobby. Durante sua jornada com a capoeira, Caimbé realizou e participou de diversos eventos sempre com o propósito de difundir a arte e cultura brasileira e destacar o nome do Estado de Roraima para o mundo

Nestes anos, foi homenageado com alguns títulos em reconhecimento ao seu trabalho, dos quais pode-se destacar: Comenda Orgulho de Roraima, Personalidades que lutam pela Igualdade Racial – Assembleia Legislativa de Roraima (22/08/2017); Título de Cidadão Boavistense, pela excelência do desenvolvimento da capoeira em Boa Vista –Câmara Municipal (21/06/2016); Certificado de Honra ao Mérito – Pelo trabalho com a Capoeira - Governo do Estado de Roraima (13/03/2009); Prêmio de Notoriedade Cultural 2000, ao Grupo de Capoeira Raízes do BrasilConselho Estadual de Cultura / Séc. de Educação, Cultura e Desporto de Roraima (20/12/2000); Moção de Aplauso do Conselho Estadual de Cultura do Estado de Roraima (26/9/2018)

Por toda sua história de dedicação, prática e trabalho dentro da capoeira, Caimbé teve a honra de se formar Mestre, recebendo a corda vermelha das mãos de seu Mestre, em 12 de dezembro de 2009, em Teresina – PI, no evento “Mestre Bobby 30 anos, luta, sabedoria e honra”.

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IZABEL CRISTINA DE ARAÚJO CORDEIRO

PERNAMBUCO – Olinda - 24 de fevereiro de 1966

MESTRA BEL

Começou na Capoeira em 1989, com Mestre Corisco, no Grupo Chapéu de Couro. Treinou com Mestre Salvador em 1991, em Campinas – São Paulo e desde 1992, está como aluna e discípula do Mestre Mago, sendo consagrada mestra por ele, em 2016.

É licenciada em Educação Física pela UFPE, Especialista em Recreação e Lazer pela UNICAMP, Mestra em Antropologia e Doutora em História também pela UFPE. Trabalhou como Professora Adjunta da ESEF/UPE de 1996 a 2021(hoje está aposentada).

Criou em 2009, com um coletivo de mulheres do Centro de Capoeira São Salomão, o Projeto É Cor de Rosa Choque, projeto de empoderamento da mulher capoeirista. Viajou representando Pernambuco em outros estados do Brasil, na Europa e EUA. Atualmente ministra aulas de Capoeira na Escola Arco Íris e no Centro de Capoeira São Salomão.

ELMA SILVA WEBA

MARANHÃO – Queimada – 1966

MESTRA ELMA

Elma é Mestra de Capoeira Angola iniciada em 1986, em São Luís do Maranhão, na Escola de Capoeira Angola Laborarte, formada pelo Mestre Patinho. fundo o grupo nZambi de Capoeira Angola em 1996 que passa a dedicar sua vida a este ofício.

Elma Silva Weba, maranhense e Mestra de Capoeira Angola, foi iniciada na Capoeira em 1986 em São Luís /Ma na Escola de Capoeira Angola Laborarte de Mestre Patinho cuja tradição é de Mestre Canjiquinha. Em sua formação artística teve a Capoeira Angola como eixo central e permeada por outras manifestações culturais afro maranhenses, foi integrante do corpo de baile do tradicional Cacuriá de D.TeTé durante oito anos.

Em 1996, formada Contra Mestra, funda o grupo Solta Mandinga em Porto Alegre /RS que posteriormente passa a se chamar nZambi - Grupo de prática , pesquisa e formação de capoeiristas; sendo uma das primeiras organizações de CapoeiraAngola,fundada por uma mulher.

Em 2004, Mestre Patinho-MA passou-lhe o título de Mestra de Capoeira Angola em reconhecimento ao seu trabalho e à sua contribuição á capoeira.

Mestra de Cultura Popular atuante há 25 anos em educação popular comunitária e tendo como base pedagógica a oralidade e valores afro civilizatórios, desenvolve projetos culturais e educacionais de cunho antirracista e antissexista, contribuindo na formação de crianças, jovens e adultos.

Atualmente Mestra Elma Coordena três núcleos do grupo nZambi, nas cidades de Porto Alegre, Brasilia e Florianópolis.

Em Florianópolis há 11 anos atuando em projetos artísticos e ações culturais educativas em Centros Comunitários, há três anos coordena as atividades da Awá - Casa nZambi de capoeira Angola localizada no Sul da Ilha, e que oferece à comunidade atividades culturais e artísticas, aulas, treinos,rodas, cursos de formação e eventos .

Recebeu Prêmio Culturas Populares 2018 (Edição Selma do Coco) do Ministério da Cultura, pela rica contribuição que dá à CapoeiraAngola.

Mestra Elma

Elma Silva Weba natural de Queimada na baixada maranhense, começou a jogar Capoeira Angola em 1986, em São Luís(Ma), na Escola de Capoeira Angola Laborarte, com Mestre Patinho, herdeiro da linhagem de Mestre Abêrre e Canjiquinha. Deu inicio em 1993 ao ensino da Capoeira Angola em São Luís(MA) e desde então passa a dedicar a vida á esse ofício. Atravessando o pais, muda-se para Porto Alegre(RS), ondem e 1996 funda o grupo "Solta a mandinga" que passa a se chamar grupo "nZambi" em 1999. Em Janeiro de 2003 aporta na capital federal, onde dá continuidade ao seu trabalho fundando o núcleo do nZambi-DF.

Educadora social com vários anos de experiência em ações voltadas à organizações populares, pelos direitos da criança, no combate a violência contra mulher. Estando entre as primeiras mulheres a fundar uma organização de capoeira Angola no Brasil. Em 2004 em reconhecimento ao seu trabalho e a sua contribuição á capoeira, Mestre Patinho lhe entrega o titulo de Mestra de Capoeira Angola.

Nesses quase 30 anos de capoeira, Mestra Elma ministrou oficinas em diversos estados, e hoje reside em Florianópolis(SC), onde leva uma vida voltada para o ensino da capoeira angola, sempre com a missão de preservar os valores tradicionais africanos, fortalecendo a identidade e a responsabilidade de cada pessoa com a resistência, a libertação e a transformação social.

JOSÉ TUPINAMBA DAVID BORGES

São Luis-MA, 15 de janeiro de 1966

Mestre NEGÃO

MESTRE NEGÃO

ESTILO

DADOS PESSOAIS

Capoeira angola maranhense jogada em três tempos

Capoeiragem Tradicional Maranhense

JOSÉ TUPINAMBADAVID BORGES

São Luis-MA, 15 de janeiro de 1966

Filiação: José de Ribamar Costa Borges e Maria do Carmo David Borges

Escolaridade: Ensino Médio Completo

2009 - Árbitro de Capoeira - 28 a 30 deAgosto - FECAEMA.

2012 - Árbitro e mesário de Capoeira. 21 de maio de 2012 –

2012 - Reciclagem do curso de arbitro, mesário e instrumentista. 25 e 26 de 05 de 13 - FMC.

2005 - Mestre de Capoeira -Associação de CapoeiraAruandê e Sociedade

Cultural de Capoeira Congo-Aruandê do Estado do MA;15 de Janeiro de 2005Vicente Braga Brasil (Mestre Pirrita)

Diploma de Honra ao Mérito - Câmara Municipal de São Luís;Agosto de 2008.

Endereço:Av. José Sarney N° 51 – Vila Nova.

Email: mestrenegao2009@hotmi.com

Fone: (98) 98780-8200 / Zap: 98285-3067

Pirrita (Vicente Braga Brasil)

MESTRE

GRUPO/NUCLEO Sociedade Cultural de Capoeira CongoAruandê do Estado do Maranhão (Grupo de Capoeira Congo-Aruandê). 15 de maio de 1988

Inicio de treinamento: 17 de janeiro de 1983 na associação de capoeiraAruandê do mestre Pirrita. Inicio de ensinamento: 15 de maio do ano de 1988 na escola comunitária Mariana no bairro de Vila Nova São Luis MA.

Fundador: Sociedade Cultural de Capoeira CongoAruandê do Estado do Maranhão (Grupo de Capoeira Congo-Aruandê). 15 de maio de 1988

Cursos:

Árbitro de Capoeira. de 28 a 30 deAgosto de 2009.

Organização: Federação de Capoeira do Estado do MA. (FECAEMA).

Árbitro e mesário de Capoeira. 21 de maio de 2012.

Reciclagem do curso de arbitro, mesário e instrumentista. 25 e 26 de 05 de 13.

Organização: Federação Maranhense de Capoeira (FMC).

Formação Continuada:

Organização: SEMED (Programa Mais Educação). Período: Junho a dezembro de 2015.Abril a novembro de 2016.

-Seminário: Construindo Caminho Para a Educação Integral em São Luís. Período: 23 de maio de 2016.

Experiências profissionais:

- Promotor de eventos culturais e esportivos relacionados com a capoeira.

- Mestre fundador e coordenador do grupo de capoeira Congo-Aruandê. Período: 1988 aos dias atuais,

- Mestre de Capoeira naAssociação de Mães de Vila Nova Programa Pete Período: 2001 a 2016.

- Mestre de capoeira no Instituto São José do Bom Fim. Período: 2004 aos dias atuais.

- Mestre na Escola Carlos SAADS. Programa Mais Educação Período: 2009 a fevereiro de 2017.

- Mestre no Centro Educacional Portal do Saber: Julho de 2014 aos dias atuais.

-Atuação em todos eventos de competição da FMC.

-Atuação como Arbitro Nos JEMS Jogos Escolares Maranhense. Ano. 2011, 2012, 2013, 2014 e 2016

Capoeira pra mim

É uma luta de resistência, contra a opressão e discriminação de uma raça, sendo ensinada na roda a historia, instrumentação, cânticos e movimentos físicos que nos proporciona equilíbrio físico mental através do toque do berimbau.

Pastinha já dizia capoeira é tudo que a boca come. Então capoeira é vida

NELSON DE SOUZA GERALDO

SÃO LUIS, 12 D JANEIRO DE 1966

Mestre NELSON (Canarinho)

MESTRE NELSON (CANARINHO)

ESTILO

DADOS PESSOAIS

MISTA: TRÊS TEMPOS-ANGOLA, SÃO BENTO PEQUENO E SÃO BENTO GRANDE DEANGOLA

Capoeiragem Tradicional Maranhense

NELSON DE SOUZAGERALDO

SÃO LUIS, 12 D JANEIRO DE 1966

Filho de Raimundo Geraldo e Zulmira Souza Geraldo Fundamental incompleto (7ª série)

Contra- Mestre, em 16 de setembro de 1999 - Mestre- Jorge. Mestre, em 09 de novembro de 2013, consagrado pelo Mestre Pirrita

Jorge Navalha (JORGE LUIS LIMA DE SOUSA)

Pirrita

MESTRE

GRUPO/NUCLEO Associação de Capoeira Itaqui Bacanga Raízes

HISTÓRIADE VIDA- CAPOEIRA

Por volta de 1985, aos 13 anos de idade, Nelson de Souza Geraldo, filho de Raimundo Geraldo e Zulmira Souza Geraldo, iniciou a pratica da capoeira com o professor Jorge (Mestre Jorge – Navalha atualmente) incentivado por amigos chamados: Manel e Roberto. Iniciou o esporte por admiração pelas rodas de rua, estilos de jogo, movimentos e instrumentos, os quais via em grupos : Marabaiano, Aruandê e Filhos de Aruanda...

As dificuldades em sua locomoção para o seu aprendizado pela distância da academia não foram obstáculos e o mesmo conquistou sua 1ª graduação. Por um desentendimento com o seu professor (Jorge) passou a treinar com o professor Pirrita (atualmente Mestre Pirrita), concretizando a sua 2ª e 3ª graduação. Nelson sempre teve apoio familiar em seus eventos e trabalhos com o esporte.

Em 28 de outubro de 1996 iniciou um trabalho na Igreja Nossa Senhora Aparecida no Bairro Mauro Fecury II, juntamente com o amigo de esporte Pedro Marcos, formando assim o Grupo de Capoeira “Raízes”.

Em 16 de agosto de 1998 foi aprovado nas provas práticas e teóricas com Cordel azul - fez um exame de capoeira pela associação filhos deAruanda – filiada a Federação Maranhense de Capoeira promovido pelo Mestre- Jorge.

Em 11 de setembro de 1999 iniciou um trabalho na FundaçãoAssistencial da Criança e doAdolescente (FASCA) localizado na rua Hungria nº 22 quadra 2 bairroAnjo da Guarda .

Em 16 de setembro de 1999 foi aprovado nas provas práticas e teóricas como Contra- Mestre (trançado azul e amarelo); fez um exame de capoeira pela associação filhos deAruanda - filiada a Federação Maranhense de Capoeira, promovido pelo Mestre Jorge.

Por volta de 2005 participou do: Programa de Erradicação do trabalho infantil (PETI) localizado no CLUBE DE MÃES do bairro São Raimundo –Anjo da Guarda, PACRIAMAtambém do bairro São Raimundo e LIGADE EDUCADORES DAÁREAITAQUI BACANGA(LECAIB) beneficiando varias comunidades com cestas básicas ...

EVENTOS

- Festival de ladainha do Laborarte (com registro no jornal O Estado do Maranhão por volta de 1900) como compositor e interprete da musica : “E Chorou o Negro” alcançando o mérito de 1º lugar.

- 1ª Roda de Capoeira “Vamos Vê” promovido pela associação de Capoeira Angola-Mestre Pesão em 12 e 13 de dezembro de 1992 com medalha de ouro em exibição, saindo entre os dez capoeiristas completos de São Luis –Ma.

- 3º festival de ladainha em 1994 ,realizado na sede do Laborarte como compositor e interprete da musica Alforria alcançando o mérito de 1º lugar.

- 2º festival Regional de Capoeira de Bacabal promovido pelaAssociação de Capoeira Zambi - Mestre Pinta, com apoio da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Secretaria do Estado da Cultura (CECMA) e Casa doArtista de Bacabal (CAB) em 24 de setembro de 1995 como compositor e interprete com o mérito de 1º lugar.

-Através da LECAIB foi um dos idealizadores da 1ª COPADE CAPOEIRAVENHAVER TAÇAMESTRE PATO E da 2ª COPADE CAPOEIRAVENHAVER TAÇAMESTRE JORGE.

- Juntamente com Contra mestre – Pedro realizou através daAssociação de Capoeira Raízes inúmeros eventos como: 1ª Festival de Cantigas Mestre Ciba no teatro itapicuraíba bairroAnjo da Guarda, 2ª Festival de Cantigas Mestre Pirita ” no Parque Bom Menino bairro Centro, Festival Balneário de Ribamar, 1º Festival de cânticos inéditos de capoeira no teatro Itapicuraíba entre outros.

-Atualmente o Mestre Nelson tem um trabalho com o grupoACIBR (ASSOCIAÇÃO CULTURAL ITAQUI BACANGARAÍZES) E MINISTROU SEU PRIMEIRO EVENTO : 1º encontro de capoeira Camaradas Velha Guarda COM OS IDEALIZADORES MENSTRE NELSON E MESTRE JORGE.

- Em 09 de novembro de 2013 consagrado pelo Mestre Pirrita como Mestre (corda vermelha) juntamente com o MESTRE PEDRO pelos relevantes trabalhos desenvolvidos em prol nosso estado.

-Atualmente tem um trabalho como mestre daAssociação de Capoeira Itaqui Bacanga Raízes e realizou um evento idealizado com Mestre Jorge Navalha dia 08 de julho de 2017 chamado: : I ENCONTRO DE CAPOEIRA“CAMARADAS VELHAGUARDA” - CAPOEIRADO MARANHÃO ,CAPOEIRANO MARANHÃO realizado no MARAVISTA(PRAIADO BONFIM).

DECLARAÇÃO PESSOAL: a capoeira me trouxe Benefício em minha saúde, o não envolvimento na marginalidade, onde perdi vários amigos no mundo das drogas, me dando outra visão de vida. Me entristece as dificuldades para realização de eventos sem a colaboração maior do ESTADO do MUNICIPO.

OBJETIVO FUTURO: Desenvolvimentos de trabalho com: idosos e portadores deficiências físicas.

CAPOEIRÁ É: MINHAFILOSOFIA, HOBE,UMAPAIXÃO E UM COMPLETO DO MEU DIAADIAE FONTE DE ESPIRAÇÃOALÉM DE UMAARTE OU UMALUTAQUE SE ESCONDEATRÁS DE UMA GINGA

KLEBER UMBELINO LOPES FILHO

São Luís – 12 de abril de 1966

Mestre BAMBA

KLEBER UMBELINO LOPES FILHO

MESTRE BAMBADO MARANHÃO

ESTILO Angola

DADOS

PESSOAIS KLEBER UMBELINO LOPES FILHO São Luís – 12 de abril de 1966

Filiação - Kleber Umbelino Lopes - Marinildes Pinheiro Braga

Endereço: Rua João Vital 0 Beco da pacotilha -129 – Centro Histórico quilombomusica@bol.com.br centromandiqueira@bol.com.br

MESTRE Patinho

GRUPO/NÚCLEO Escola de Capoeira Mandigueiros doAmanhã

HISTÓRIA DE VIDA

Começou na capoeira aos 12 anos de idade.Apartir de 1995 conheceu o Mestre Patinho com quem aprendeu as técnicas. Ele trabalha com a capoeira Angola. Na capoeiraAngola seu título através dos graus e pela comunidade. Há um grande respeito pela comunidade. Jána capoeira Regional seu título vem através de cordéis que dependendo da graduação vai mudando de cor.

Entrevista concedida a Manoel Maria Pereira

Em 1978, eu tinha 12 anos via a capoeira como uma forma de brincadeira; como sou baixinho e magro, na época eu tinha 39 quilos mais ou menos, os meninos do bairro impunham a soberania, não podia jogar bola que apanhava, até para ir na quitanda, eu tinha que arrudiar (sic) uma pracinha que tinha em frente da minha

casa, por que tinha um menino que se eu passasse por lá, apanhava. Eu via a capoeira na rua com o som dos birimbaus (sic), a música, a ginga, a movimentação, me fascinava.

Como morei sempre na Madre-Deus, um bairro periférico, na época mais ainda, eu sentia a necessidade de me proteger mais ainda. Na época de 60 e 70 tinha a imagem de malandragem e vagabundagem que perdura até hoje, não com a mesma intensidade. Os pais não deixavam aos filhos entrarem, sempre morei com a minha mãe e dois irmãos; só fui ter o apoio de minha mãe depois de ser contra-mestre e fundar a academia e trabalhar com crianças do bairro; antes vinha a cobrança para estudo, mas o meu padrinho era aluno do Mestre Sapo, o Mestre Eusamô, hoje. Me levava para as rodas e me iniciou na capoeira.

O Mestre Sapo, para mim, foi o Mestre que mais propagou a capoeira no Maranhão na década de 80. O que trouxe de benefício?

As melhores coisas de minha vida. Um rico sem dinheiro no bolso. Antes de viver da capoeira não tinha nada. Com a capoeira tive a felicidade de conhecer a minha esposa que me deu dois filhos e me fez superar a morte de minha mãe. O espírito foi superado com a capoeira. A Valdira Barros me deu força para superar a capoeira, não ficando só no jogar pernas para o alto. Jandira Barros é a minha esposa. Me incentivou a pesquisar, me integrar a modernidade e não esquecendo de onde a capoeira surgiu.

Antigamente um mestre para chegar a mestre, treinava 4 a 5 anos, montava uma academia e se intitulava mestre, com a modernização isso mudou.

Existe duas vertentes. A capoeira regional que tem algumas linhas intitulada de capoeira contemporânea, criada pelo Mestre Bimba na década de trinta.

Como é o negro na capoeira?

Acapoeira de 1880 a elite era branca e sempre praticou, no Rio de Janeiro na década de 30.

O Mestre Bimba, por participar e ter uma influência branca de amizade na sociedade, a capoeira Regional era praticada por influencia do mestre Bimba, que trouxe seus amigos para a prática, levando a capoeira para o lado do esporte. Enquanto a Angola, praticada por 80% dos negros se constituía cada vez mais como arte afrobrasileira, como forma de brincadeira lúdica,pois a Angola é mais próxima a religiosidade, e o negro, que se escondia para praticar suas religiões, mostrava também na capoeira suas crenças, em formas de suas músicas e ladainhas.

Na década de 30 a 50, com a adoção do estilo de educação física francesa, a capoeira foi se levando mais para o gueto. Valorizando uma herança que é nossa, o capoeirista só, não pode esperar ela se valorizar, caindo do céu. Apesar de não ser universitário, mas com o trabalho social que faço, me adequando ao que tenho, me valorizo.

Existe academia que vê mais o corpo, eu ao contrário trabalho mais a mente, no natural, não importando se você e alto, magro, baixo, gordo o importante é você aprender além dos meios de fazer é entender como fazer.

Eu após conhecer o Mestre Pato é que fui seguir a linha da mentalidade correta da pratica da capoeira na roda, até mesmo na briga.Após conhecer o Mestre Pato é que me transformei em um devoto da capoeira

Entrevista realizada por Ismênia de Abreu Mendes

Mayara Mendes de Azevedo

Sâmia Valéria Madeira Irineu

José Maranhão Diniz

Manoel Maria Pereira

CASEMIRO JOSÉ SALGADO CORREA

Cururupu – Ma – 08 de outubro de 1966.

Mestre MIRINHO

Estilo

CAPOEIRA MISTA:

ANGOLA E REGIONAL.

Nome

CASEMIRO JOSÉ SALGADO CORREA

Filiação

Mestre Ivandro Costa Mestre Baê

Pai – Pedro Alcântara Correa. - Mãe – Rosires Salgado Correa.

Local e Data de nascimento

Cururupu – Ma – 08de outubro de 1966.

Endereço

Rua Porto Caratatiua, n° 23 – Ivar Saldanha.

Telefone – 3249 – 4862

Endereço Eletrônico

Academia

Academia – Rua Santa Rosa, n° 82 – Forquilha.

CEP: 65037-200

HISTÓRIA DE VIDA

Iniciou a capoeira em 03 de março de 1982, com 15 anos, na Rua do Poço – Bairro da Liberdade, passando poucos dias. Depois mudou para o Laborarte. Na época, não podia colocar o nome identificando capoeira, pois era discriminada. Do Laborarte, passamos para o CCN (Centro de Cultura Negra) com o mesmo estilo (capoeira mista) que durou até 1986. Comecei a dar aulas em Cururupu, onde fui o pioneiro fundando o grupo de capoeira Águia Negra. Posteriormente viajei para Vargem Grande fundando o grupo “Grito de Liberdade”, depois vim para São Luís ficando parado, só estudando a origem da capoeira e da cultura negra para a comprovação dos fatos e a discriminação racial, mas sempre participando de rodas de capoeira.Em 2000, conheci o mestre Baé e até hoje ele é o meu instrutor.

Escolhi a capoeira, porque sempre fui voltado para a origem negra, pois a mesma me fascina, está no meu sangue. Nunca lutei outro estilo, só a capoeira; não só pela luta, mas pelos rituais. Considero que o capoeirista é um artista e um artesão, pois o mesmo confecciona seus próprios instrumentos.

A capoeira no Maranhão é muito boa, é a das melhores existentes no Brasil, precisando apenas ser lapidada.

O meu objetivo em relação a capoeira é resgatar aquela que os negros praticavam na época, a essência da verdadeira capoeira que hoje ficou muito estilizada.

Entrevista realizada por Hermílio Armando Viana Nina

O Mestre Mirinho nasceu no dia 8 de outubro de 1966 na cidade de Guimarães (MA). Quando se iniciou na capoeira já contava 16 anos, isto em 1982, pelas mãos de Mestre Evandro, daquela cidade. Em São Luís praticou inicialmente na Rua do Poço da Liberdade e também no Laborarte. Em 1986 montou seu primeiro grupo na cidade de Cururupu (MA), especificamente no Palácio das Festas. No ano seguinte, 1987, cria o denominado grupo Grito da Liberdade na cidade de Vargem Grande (MA).

Atualmente Mestre Mirinho é membro do grupo Candieiro. Este grupo desenvolve a capoeira no interior do Estado, já estando nas cidades de Tutóia, Icatú, Paulino Neves, Cachoeira Grande e Morros. O próximo passo é a cidade de Presidente Juscelino. A função de Mestre Mirinho no grupo é transmitir sobre o

desenvolvimento e a história da capoeira no Brasil, sua origem, etc. Compreende também o ensino dos rituais, músicas e ritmos, tirados dos diversos instrumentos utilizados.

O Mestre Mirinho é casado e tem dois filhos, Ruan de 13 e Carla de 11 anos. Já estão sendo iniciados na capoeira pelo Mestre.

Quando na está atuando na Capoeira, o Mestre Mirinho é um comerciante autônomo. Como pessoa é extremamente educada e gentil, conhecedor das origens e importância da Capoeira. Ele defende que a origem da capoeira no Maranhão se deu com o finado Roberval Serejo, quando fundou o grupo “Bantos”, em época remota. Este grupo praticava a capoeira na antiga guarda municipal no Parque Veneza.

Para o mestre Mirinho, aquele que transmite a capoeira tem que estar preparado para transmiti-la. É ter uma completa visão do que ser educador. É preciso ser um poeta, um compositor e um cantor também, além de instrumentista. Resume-se em se dar completo, em uma só palavra, amor pela capoeira.

Entrevista realizada por: Witaçuci Khlewdyson Reis Bezerra

Iniciou-se na capoeira em 1982, com 15 anos de idade, na Rua do Poço, na Liberdade, depois mudou-se para o Laborarte. Do Laborarte passou para o Centro de Cultura Negra, permanecendo até 1986. Começou a dar aulas em Cururupu, fundando o grupo de capoeira Água Negra, depois foi para Vargem Grande, fundando então o Grupo grito de Liberdade. Voltando a São Luís, onde se prendeu aos estudos da Cultura Negra e origem da capoeira. Desde 2000 está com o Mestre Baê.

Buscou a capoeira devido a origem negra, onde a mesma o extasiara. Se identificou muito com os rituais, a música. Compara o Capoeirista como um artesão, um artista onde consegue confeccionar sues próprios instrumentos. Acha a Capoeira do Maranhão de excelente qualidade necessitando somente ser lapidada, onde sua meta é regatar a real essência deste maravilhosa arte.

Entrevista realizada por: Maria do Socorro Viana Rego

Iniciou a capoeira em 03 de março de 1982, com 15 anos, na Rua do Poço – Bairro da Liberdade, passando poucos dias. Depois mudou-se para o Laborarte. Na época não podia colocar o nome identificando capoeira, pois era discriminada. Do Laborarte passamos para o CCN (Centro de Cultura Negra) com o mesmo estilo (capoeira mista) que durou até 1986. Comecei a dar aulas em Cururupu, onde fui o pioneiro fundando o grupo de capoeira Águia Negra. Posteriormente viajei para Vargem Grande fundando o grupo Grito da Liberdade, depois vim para São Luís ficando parado, só estudando a origem da capoeira e da cultura negra para a comprovação dos fatos e a discriminação racial, mas sempre participando de rodas de capoeira. Em 2000, conheci o mestre Baé e até hoje ele é meu instrutor.

Escolhi a capoeira porque sempre fui voltado para a origem negra, pois a mesma me fascina, está no sangue. Nunca lutei outro estilo, só a capoeira; não só pela luta, mas pelos rituais. Considero que o capoeirista é um artista e um artesão, pois o mesmo confecciona seus próprios instrumentos.

A capoeira no Maranhão é muito boa, é das melhores existentes no Brasil, precisando apenas ser lapidada. O meu objetivo em relação a capoeira é resgatar aquela que os negros praticavam na época, a essência da verdadeira capoeira que hoje ficou estilizada.

Entrevista realizada por: Raimunda Lourença Correa

Witaçuci Khlewdyson Reis Bezerra

Maria do Socorro Viana Rego

HermílioArmando Viana Nina

MÁRCIA TREIDLER

RIO DE JANEIRO (?) 1966

MESTRA MÁRCIA CIGARRA

Mestra Márcia "Cigarra" (Márcia Treidler), é uma veterana de Capoeira de 39 anos e fundadora e diretora artística da ACSF. Márcia começou a Capoeira em 1982 com o renomado Mestre Camisa, aluno do lendário Mestre Bimba.

Ao longo da década de 1980, havia apenas um punhado de mulheres treinando. Márcia estava determinada a mudar a trajetória das mulheres na arte. Com trabalho árduo persistente, ela ganhou respeito e um lugar entre os principais praticantes. Em 1987, começou a ensinar crianças de rua e, em 1990, atingiu o mais alto nível alcançado por qualquer mulher noABADÁ-Capoeira, status que mantém até hoje.

Em 1991, aos 25 anos, Márcia deixou o Brasil para os EUA e fundou a ACSF para preservar e expandir a Capoeira e usar a Capoeira como catalisadora de mudanças positivas.

Como uma artista imigrante gay indocumentada, Márcia começou modestamente com duas aulas semanais para um punhado de alunos. A consciência de seu talento cresceu e, gradualmente, ela adicionou aulas, performances e eventos.

Em 1997, sua contribuição artística para os EUA foi reconhecida quando ela foi a primeira artista feminina a receber uma Isenção de Interesse Nacional como "Alien com Habilidades Extraordinárias", concedendo sua residência permanente. Nesse mesmo ano, com a Diretora Executiva Jennifer Walsh, fundou o Centro da ACSF, o primeiro local da região dedicado à arte e cultura brasileiras.

Em 2013, foi a primeira mulher do legado da ABADÁ a receber o título de "Mestra", tornando-se uma das 8 melhores Capoeiristas de cerca de 60 mil membros internacionais.

Como líder da organização global ABADÁ, Márcia atua e ensina em todo o Brasil, América do Norte e Europa, e é uma das sete juradas dos prestigiados Jogos Internacionais e Nacionais de Capoeira "Jogos".

Ela é valorizada como uma coreógrafa inovadora; um professor procurado; professor e mentor de artistas da ACSF e da ABADÁ-América do Norte; um modelo para as populações brasileiras, imigrantes, mulheres e meninas e LGBTQIA+; e um construtor de pontes em nossa comunidade.

Márcia leva mulheres e homens a níveis sem precedentes de sucesso na arte, e seu trabalho promove a crescente presença e impacto das mulheres na arte.

Ela continua seu compromisso de proteger a integridade da Capoeira, iluminando o significado histórico enquanto avança o conhecimento cultural; mentoring de artistas da próxima geração; e ampliar a equidade de gênero na Capoeira internacionalmente.

PRÊMIOS e MARCOS RECENTES

2016: Mestra Márcia Cigarra recebe o prestigiado Prêmio KPIX Jefferson por levar a capoeira aos milhares.

2014: Prêmio Perfil de Excelência ABC 7 – Mestra Márcia Cigarra recebe o prestigiado Prêmio Perfil de ExcelênciaABC 7 por contribuir significativamente para a diversidade cultural da BayArea.

Agosto de 2013: Título de Mestra dado por Mestre Camisa no Rio de Janeiro, Brasil

Agosto de 2010: Homenageada pelo Encontro de Mulheres Líderes de Capoeira no Rio de Janeiro, Brasil, e premiada com o "1º lugarABADÁ-Capoeira Feminina Competition)

2010: Mestra Cigarra foi adicionada como uma das líderes comunitárias retratadas em um mural na Horace Mann Middle School, no Distrito Missionário de São Francisco.

Maio de 2010: Prêmio de Liderança Comunitária em uma cúpula estadual para meninas no esporte organizada pela Team up for Youth & Athletes for Hope por seu papel ajudando a apoiar meninas e mulheres no esporte

Outubro de 2009: Prêmio 10 Women Campaign da Flyaway Productions por seu trabalho como "BridgeBuilder" que reúne comunidades díspares

Maio de 2008: Junte-se ao PrêmioAll-Star da Juventude, que reconhece modelos excepcionais

Abril de 2008: Cidadania americana concedida

Março de 2008: Nomeado Líder Regional para a América do Norte

Capoeira

pela liderança internacional da ABADÁ-

Dezembro de 2007: Certificado de Honra de Gavin Newsom e da Cidade e Condado de São Francisco por seu serviço dedicado à comunidade latina

Outubro de 2007: O documentário Cigarra Capoeirista foi concluído e exibido em festivais de cinema em São Francisco e Boston

Setembro de 2007: KQED Latino Community HeroAward em reconhecimento ao seu impacto de longa data nas comunidades da Bay Area

JOSÉ MILTON PEREIRA DE SANTANA

MESTRE JÁ MORREU

– MARAGOGIPE 1966
BAHIA

RITA DE CÁSSIA SANTOS DE JESUS

RITINHA DA BAHIA

Está marcado para esta quarta-feira (23), às 10h, no Cemitério Quinta dos Lázaros (Baixa de Quintas), o sepultamento da mestra de capoeira Ritinha da Bahia (Rita de Cássia Santos de Jesus), falecida na noite da última segunda-feira, aos 52 anos.

Ritinha começou a jornada como capoeirista em 1983 e era referência feminina da Capoeira Angola. Foi uma das primeiras mulheres a fazer parte do grupo de do Mestre João Pequeno (1917-2011), discípulo e guardião do legado de um dos principais mestres de capoeira da história, Vicente Joaquim Ferreira, o Mestre Pastinha (1889-1981).

Ritinha foi vítima de um câncer no estômago e estava internada no Hospital Roberto Santos.

A irmã dela, Valdelice Santos, a Mestra Jararaca, aproveitou o momento para pedir da sociedade mais atenção para a capoeira no estado. “Muitas vezes as pessoas de valor só costumam ser lembradas depois que morrem. É importante que o reconhecimento aconteça para as pessoas ainda em vida. E a capoeira precisa ser valorizada”, disse ela.

Reconhecimento

A capoeirista de estilo regional Mestra Patrícia também comentou o falecimento: “É uma perda, pois ela era uma figura cativante na simplicidade, de conhecimento da Capoeira Angola e cultura popular. Viveu uma capoeira diferente da atual e era uma referência para as mulheres praticantes”.

Nas redes sociais, amigos e conhecidos se manifestaram pela perda da mestra, destacando “a capoeira firme” que caracterizava o estilo de Ritinha da Bahia.

- 1967
BAHIA

VALDINETE PEREIRA DE SOUZA.

MATO GROSSO – Rondonópolis - 10 /07/1967.

MESTRA CORAL

Coral é a primeira mulher a se tornar Mestra de Capoeira no Estado de Mato Grosso

Nos dias 20 e 21 de maio acontece em Cuiabá um feito histórico para a arte da capoeira no Mato Grosso. É que Casa Cuiabana vai ser palco da ascensão da primeira mulher à mestre de capoeira. Seu nome é Valdinete Pereira de Souza ou simplesmente a contramestra Coral, que começou na capoeira em agosto de 1986 em Cuiabá – MT, com o mestre Rayovac, que é também seu esposo.

A contramestra tem uma linda e valiosa trajetória. Capoeirista nata de Mato Grosso, começou nesta arte no Brasil, viajou pela Europa sempre buscando conhecimentos e participando de grandes eventos pelo mundo, onde trabalhou com a capoeira e sua cultura durante 10 anos.

Nesta trajetória, a contramestra Coral criou o movimento chamado “A Mulher Capoeirista tem mais vida”, em 2012 na Europa e já realiza o mesmo em Mato Grosso desde 2016, ficando famoso no Brasil e no mundo.

Entre os eventos de destaque que a contramestra Coral participou no Brasil e na Europa está o que foi ela foi escolhida como única mulher capoeirista pela população da capoeira de Mato Grosso a ministrar um Aulão com mais de dois mil capoeiristas do Estado, no evento Capoeira Digoreste, no aniversário dos 300 anos de Cuiabá.

Nos próximos dias 20 e 21 de maio de 2022, Mestre Rayovac condecora o título maior da capoeira à sua companheira de vida de quase quatro décadas, tornando a contramestra Coral a primeira Mestra de Capoeira do Estado de Mato Grosso. A celebração contará com a participação de muitos mestres e capoeiristas do Estado e de outros estados do Brasil.

A mestra e sua história:

Nome: Valdinete Pereira de Souza.

Data de nascimento: 10 /07/1967.

Apelido de Capoeira: Contramestra Coral.

Iniciou Capoeira em: Agosto de 1986 em Cuiabá MT.

Cidade atual: Cuiabá – Mato – Grosso.

Cidade natal: Rondonópolis MT

Mestre de Capoeira: Mestre Rayovac.

Grupo: Aldeia de Bambas de Capoeira.

Profissão: Promotora de eventos e Educadora Física.

Evento: Bariba Bambas de Capoeiras de MT

Local: Casa Cuiabana

Data: 20 e 21 de maio/2022

horário: 19h

Contato: 65 993331706 (wats). email: netecoral@gmail.com

FLAVIO MACHADO DE BULHÕES –

1967 – (?)

MESTRE GRILO

Iniciou na capoeira em 1979, aos 12 anos com o Mestre Garrincha e Sorriso, formado por Mestre Garrincha em 2009. Em 1987 comecei a dar aulas de capoeira para crianças e em 1992 comecei a dar aula na Alemanha na cidade de Bremen e posteriormente na Holanda, na cidade de Amsterdã. Hoje minhas aulas são na Alemanha e na Holanda com adultos e crianças.

Contato: www.grilocapoeira.com

JULIO SÉRVIO COELHO SERRA

Viana-Ma, 23 de setembro de 1967

Mestre ABELHA

MESTRE ABELHA

ESTILO ANGOLA

DADOS PESSOAIS

JULIO SÉRVIO COELHO SERRA

Viana-Ma, 23 de setembro de 1967

Professor de CapoeiraAngola

1999 – Mestre CapoeiraAngola - João Pequeno de Pastinha

MESTRE Mestre João Pequeno de Pastinha (João Pereira Dos Santos)

GRUPO/NUCLEO Escola Cortiço doAbelha

Me chamo Julio Sérvio Coelho Serra, nasci na cidade de Viana-Ma em 23 de setembro de 1967.

Criei-me em São Luis do Maranhão, no mundo da capoeira sou conhecido como Mestre Abelha. Comecei a praticar a capoeira com os meus 12 anos em São Luís.

Em 1998- fui pra Salvador a convite do senhor João Pereira Dos Santos, o ilustre Mestre João Pequeno de Pastinha, onde ele me acolheu em sua casa, consequentemente me formando professor de capoeira Angola, na sua (academia de João Pequeno de Pastinha Centro Esportivo de CapoeiraAngola ) no Lago do Carmo no Forte Santo Antonio e dando o nome da minha escola ( Cortiço doAbelha ).

Em 1999- o Cortiço do Abelha realiza a I Clinica de CapoeiraAngola em São Luis do Maranhão trazendo o seu tutor o ilustre Mestre João Pequeno de Pastinha, onde eu tive o privilégio de ser reconhecido (mestre de capoeiraAngola, por ele.)

2001- começo a viajar pelo mundo ministrando oficinas e dando palestras sobre a capoeira Angola, incluindo Brasil, Itália, França, Bélgica, Suíça, Holanda, Áustria,Alemanha e Grécia.

2013- eu faço moradia definitiva em Atenas-Grécia, onde organizo a Escola de Capoeira Angola Cortiço doAbelha na Grécia, Brasil, Itália,Austrália e França.

2022 – Cidade do Porto

HELIO DE SÁ ALMEIDA

São Luis, 05 de novembro de 1967

Mestre GAVIÃO

HELIO DE SÁALMEIDA

MESTRE GAVIÃO

ESTILO capoeira angola e regional Capoeiragem Tradicional Maranhense

HELIO DE SÁALMEIDA

São Luis, 05 de novembro de 1967

DADOS PESSOAIS

Filho deAlcino Almeida e Francisca das ChagasAlmeida

1992 - Formado Professor (Mestre Madeira) e Mestre reconhecido pela comunidade capoeirista e formalizado com o mestre Pirrita através de um certificado.

Madeira

Pirrita

MESTRE

GRUPO/NUCLEO Grupo Tombo da Ladeira (Desterro, fundado em 1992)

BIOGRAFIA

Eu, Helio de Sa Almeida, filho de Alcino Almeida e Francisca das Chagas Almeida, nascido no dia 05 de novembro de 1967, em São Luís –MA, no bairro do Desterro, onde tive meu primeiro contato com a capoeira em 1977 Numa época, quando tudo se focava no Centro Histórico: comércio, malandragem, etc. entre o Desterro e a Praia Grande, veio para o bairro um trabalho social liderado por Tácito Borralho que oferecia: teatro, música e capoeira. Tentavam contar a história da igreja do Desterro aos turistas que vinham visitar a área. Nessa feita conheci Raimundinho, o responsável pelas aulas de capoeira através do projeto. Ele era conhecido na capoeira como: “Raio”. Foi ele quem me deu os primeiros passos na capoeira, considerando que eu já gostava de arte marcial, mesmo antes começar a capoeira.

As aulas eram realizadas na Igreja do Desterro e como criança se desenvolve rápido, começamos a fazer as rodas de capoeira, onde recebíamos diversos visitantes, dentre eles o Mestre Sapo, Pato, Louro, Baiano, Sócrates (irmão de Didi), Curador e outros capoeiristas da época. Meu primeiro parceiro na capoeira foi Bigu. Passamos 3 anos treinando juntos no projeto, quando nosso professor Raimundinho teve que ir embora para São Paulo e o projeto social acabou.

Nós continuamos treinando, sem professor e ficamos sabendo que o Mestre Sapo dava aula na Escola Alberto Pinheiro e no antigo e fomos olhar a aula. Quando chegamos lá, para nossa surpresa a aula era escola de elite, só estudava quem tinha uma boa condição financeira. A sala era toda no tatame e cheia de alunos jogando de 2 em 2. E movidos pelo ritmo da música de capoeira do Mestre Caiçara, sem sermos convidados, começamos a jogar. Logo chamamos atenção de todos por ter o jogo desenrolado e cheio de floreio. Estávamos fazendo bastante movimentos no jogo, quando o mestre Sapo nos abordou perguntando

se éramos alunos da escola. Dissemos que não, então ele nos disse que não poderíamos jogar mais. Nesse dia voltamos pra casa muito tristes. No outro dia, curiosamente, Mestre Pato apareceu na minha casa conversando com meus pais para que me liberassem para treinar capoeira. Meu pai não via com bons olhos a capoeira. Para ele era coisa de marginal, mas minha vó-mãe liberou pra que eu pudesse treinar. Desde então comecei a treinar com mestre Pato que na época ainda era contramestre e eu tinha por volta de oito anos de idade.

Treinamos na rua Cândido Ribeiro, na antiga academia Real de Karatê do professor Zeca, e passado um tempo mudou-se para o antigo Lítero. Depois mudamos para Rua da Alegria e na Deodoro fazíamos bastantes rodas de apresentação com Mestre Sapo e M. Pato. Essas rodas reuniam todo o grupo. Esse tempo foram 3 anos de treinos e depois a academia acabou.

Fiquei treinando sozinho numa fábrica; por volta dos meus 17 anos fui treinar Karatê na academia Real. Quando cheguei lá, eram aulas de capoeira com Mestre Madeira. Cheguei numa quinta-feira e passei pelo primeiro teste: uma “bênção” e um” galopante” no ouvido. No outro dia ele falou que era apenas um teste pra saber se queríamos mesmo treinar capoeira. E isso eu pagando a mensalidade que na época custava R$ 5 cruzeiros! Começou a me levar para as rodas. Fomos a roda da 13 de Maio, na casa de Jorge Babalao, e nas rodas da Deodoro, foi onde eu conheci meu segundo parceiro na capoeira: Fabio Arara. Pagamos um preço alto para treinarmos capoeira, até fome passamos. O mestre era muito rigoroso na sua aula. Treinamos durante 15 anos juntos, quando comecei a dar aulas no bairro do Desterro, na sede da Flor do Samba, em 1992.

Infelizmente tive que romper com meu mestre devido a sua ignorância. Ele nos visitou na sede com alunos mais velhos e começou a machucar meus alunos que eram praticamente crianças. Eu nunca havia enfrentado meu mestre, sempre lhe fui muito obediente, mas precisei tomar uma postura frente a essa situação grotesca. Eu, sozinho, chamei para mim a responsabilidade, e joguei com todos. Foi um dia difícil, mas não poderia deixar meus alunos apanharem violentamente. A partir daí criei meu próprio grupo o Tombo da Ladeira, que já tem seus 26 anos de existência e resistência na capoeira.

Já viajei por muitos estados brasileiros a procura de capoeira, e sempre busquei manter minhas raízes e só absorvendo o que achava interessante para enriquecer minha capoeira. Certa vez, um mestre em um evento em São Paulo, me viu jogando e me perguntou: “Oh Mestre essa sua capoeira é africana”

Hoje já tenho meus 40 anos de capoeira, onde já tenho uma certa vivência e posso afirmar que, se não fosse a capoeira, provavelmente não estaria vivo agora.

Para mim capoeira é: arte, esporte, lazer, luta e cultura. A capoeira maranhense é mista: joga em cima e joga em baixo.

JOÃO CARLOS BORGES FERNANDES

São Luís – MA, 25 de novembro de 1967

Mestre TUTUCA

MESTRE TUTUCA

ESTILO Capoeira Capoeiragem Tradicional Maranhense

JOÃO CARLOS BORGES FERNANDES

São Luís – MA, 25 de novembro de 1967

Filho de João Alves Fernandes e de Conceição de Maria Borges

Escolaridade: 2º Grau – Escola Humberto Teixeira

DADOS PESSOAIS

Formado a contra mestre de capoeira em 08 de Março de 1994 pela associação de capoeira Mara Brasil.

Formado a contra mestre pela Federação Maranhense de Capoeira em 10 de abril

1994

Formado a Mestre em 23 de Março de 2002 pelo seu próprio Mestre Evandro

MESTRE EVANDRO

GRUPO/NUCLEO Grupo Gira Mundo Capoeira (fundado em 23/04/1998)

HISTÓRIADE VIDA- CAPOEIRA

Iniciei a Capoeira no ano de 1981com o Mestre Evandro aos 12 anos de Idade, no Laborarte Hoje Mestre e fundador do Grupo Gira mundo Capoeira fundado em 23 de abril de 1998; Atualmente sua sede funciona na Associação da Caixa Econômica Federal do Maranhão (APCEF/MA), desde 1998, tendo alguns núcleo nos bairros periféricos da cidade de São Luis, aulas ministrada por alunos graduado a Estagiários, Monitores, Formados, instrutores, Contra Mestres. Na comunidade da Vila Kiola, João Paulo, Sol e Mar, São José de Ribamar, Vicente Fialho. Graduados Envolvidos: Estagiário Marquinho, Monitor Deivid, Formado Malheiros, Instrutora Neta, Instrutor Ronald. Contra Mestre formados por mim: CABEÇA, MAGÃO.

-Arbitro pela Federação de Capoeira do Estado do Maranhão( FECAEMA) e pela Federação Maranhense de Capoeira. (FMC).

PARTICIPAÇÃO EM EVENTO:

- Festival de HAUSTS DE GARONNE 15 de julho de 2000 na cidade de BORDEAUX (França)

- 5º encontro mundial de capoeira FICAG realizado em comemoração aos 20 anos de que acontece no período do dia 09 a 14 de julho 2012 na cidade de Belo Horizonte/MG.

- IIIº Movimento Pró – Capoeira do Maranhão

IV Movimento Pró

Capoeira Filhos deAruanda,Aruandê e Clube Center.

- Projeto Cultura Capoeira nos Bairros, promovido pelas associações de capoeiraAruandê e Filhos de Aruanda.

- Roda de Capoeira Vamos ver realizada pela associação de capoeiraAngola.

- 2º Encontro Estadual de Capoeira realizado pelo Grupo Candieiro.

- 1º, 2º, 3ºEncontro nacional de capoeira realizado pela associação de capoeira São Jorge.

- 1º Tem Sinhá na Roda, realizado pela Federação Maranhense de Capoeira.

- Oficina de Movimentos e Instrumentação de Capoeira realizada pela associação de Capoeira São Jorge.

- Oficina de percussão Ministrada pelo mestre Pezão.

- Clinica FECAEMAde capoeira.

- Copa ceut realizada pelo grupo Raizes do Brasil.

- Copa cajuína realizada pelo grupo Raizes do Brasil

Cursos:

- Fundamento da Malicia (FECAEMA)

- Capoterapia, (FMC)

- Capoeira Inclusa (ASSOCIAÇÃO VOLTAAO MUNDO).

- Capacitação de Mestres do Estado do Maranhão Pela (UFMA).

- Capoeira inclusa para deficiente visual e auditivos.

- 1º Festival de capoeira nos Bairros realizado pela associação FILHO DE OGUM.

- Batizados e troca de cordas em outros estado como Rio de Janeiro, Belém, Teresina, Fortaleza, Belo Horizonte, Campinas – SP.

- Batizados e troca de cordas no Estado do Maranhão.

Eventos Organizados:

- 1º Oficina de Capoeira Ginga da Solidariedade, 1º 2º, 3º, 4º

- Festival Ludovicense de Capoeira com os mestres da cidade.

- 1º Festival de Canto de Ladainha.

- Batizados com Oficinas e cursos de Capoeira com Mestres de outros Estado e do Estado do Maranhão.

HOMENAGEM:

Pelo reconhecimento a importância do seu nome na capoeira maranhense. GRUPO CANDIEIRO. HONRA

AO MÉRITO: ao apoio em reconhecimento a capoeira e a cultura brasileira através desta entidade.

CAPOEIRÁ É:

Capoeira: é a luta de um povo disfarçada em dança para confundir seu opressor no tempo da Escravidão. Mestre Tutuca!

-

LUCIANA DE ABREU BORGES

Data de nascimento 21/07/1967

LUA BRANCA

Você vive de capoeira Não Qual a sua profissão Administrador Grau de escolaridade Superior

Completo Cor da pele

Branco

Graduação de capoeira Mestre

Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2015

Município da formatura Porto Seguro

Estado/País da formatura

Bahia

Quem lhe deu a sua graduação atual? Railson do Carmo Rodrigues Railson

Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte CAPOEIRA SUL DA BAHIA

Em que ano começou a aprender capoeira 1991

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Mestre Railson

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Capoeira Sul da Bahia

Em quais cidades aprendeu capoeira Porto Seguro

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre Railson

Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 2005

CLÁUDIA VIANA ÁVILA D ANDRADE

BAHIA – Itabuna ? - Data de nascimento 17/05/1967

CLÁUDIA

Qual a sua profissão Professor de história no ensino médio Grau de escolaridade Pós-graduação

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2000

Município da formatura Itabuna

Quem lhe deu a sua graduação atual? Joilson Silva D'Andrade Mestre Risadinha

Estilo de capoeira Regional

Em que ano começou a aprender capoeira 1993

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Magrelo, medicina, suassuna e Risadinha

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Raça, cordão de ouro , raiz da CDO

Em quais cidades aprendeu capoeira Itabuna

Quais mestres influenciaram sua formação Magrelo, medicina, Suassuna e Risadinha

Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 2002

ALCEMIR FERREIRA ARAÚJO FILHO

São Luis – MA, 21 de setembro de 1968

Mestre MIZINHO

MESTRE MIZINHO

ESTILO CAPOEIRACONTEMPORÂNEA

ALCEMIR FERREIRAARAÚJO FILHO

São Luis – MA, 21 de setembro de 1968

FiliaçãoALCEMIR FERREIRAARAÚJO eAMÉLIAVITÓRIAMARQUES

DADOS PESSOAIS

ESCOLARIDADE: ENSINO MÉDIO

1994 formado Contramestre pelo Mestre Evandro.

1999 graduado Mestrando pelo Mestre Evandro

11 de outubro de 2003 formado Mestre pela “FECAEMA”

GRUPO/NUCLEO GRUPO: “MARANHÃOARTE CAPOEIRA”, 15 de março de 2006

MESTRE EVANDRO HISTÓRIADE VIDA

Meu primeiro contato com a Capoeira foi em 12 de outubro de 1978, quando fui levado pelo meu primo “Chico” ao Teatro Arthur Azevedo para assistir uma peça de bonecos sobre o dia das crianças. Ao final da peça, com um foco de luz, surge um homem de cabelos lisos e longos, de corpo esbelto e que ao som de um instrumento desconhecido (berimbau), começa a se movimentar seguindo o som do ritmo do tal instrumento tocado. Fiquei pasmo, sem acreditar que uma pessoa pudesse fazer tudo aquilo com o corpo e perguntei para meu primo o que era aquilo e ele me respondeu: - “Se chama Capoeira”. Esse homem se chamava Antônio José da Conceição Ramos, conhecido como “Mestre Patinho”. Quando cheguei em casa, disse à minha mãe que queria treinar, mas ela não concordou e disse para que eu não falasse mais nisso, que era coisa praticada por marginais, e assim fiquei calado e esqueci.

Passaram três anos, na ocasião em que eu tinha um professor particular chamado “João Evangelista”, no qual minha mãe continha a maior confiança. E certo dia cheguei para estudar e ele falou para fazermos uma

cópia e um ditado pois ele precisaria sair mais cedo. Eu comecei a fazer a cópia e ele pegou um arco, começou a armar esticando um arame, botando depois uma cabaça e no instante que começou a tocar aquele instrumento eu logo reconheci que era o som da apresentação que eu havia assistido no Teatro, e perguntei:“O que é isso? ” Ele respondeu: - “Um berimbau, serve para jogar Capoeira. ” Perguntei: - “ Você treina isso? ” Ele disse: - “Eu treino.” Daí pedi a ele que pedisse à minha mãe para treinar com ele pois ela tinha total confiança nele. E assim João foi e teve quase uma hora de conversa com minha mãe e ela acabou cedendo com uma condição, que ele me levasse e me trouxesse, e assim ele concordou.

Meu início na Capoeira foi em 1982, na academia do Mestre Socó, na rua 24 de outubro, no bairro do Monte Castelo, onde treinamos por (07) sete meses. Conheci vários capoeiristas que faziam parte da história da Capoeira Maranhense da época: Rui Pinto, Beleleco, Sabujá, Miguel, Brinco Dourado, Euzamor, Toba, Banana, Cláudio, Dan Clay e Chicão. Neste período conheci Mestre Evandro, o qual posteriormente se tornaria meu Mestre. Saímos do Monte Castelo, já como seu aluno, indo para o Parque do Bom Menino para treinar com ele. Passei (19) dezenove anos com ele, passando por vários lugares. Em 1982 treinamos na Associação de Moradores da Liberdade durante um ano mais ou menos, depois migramos para o Laborarte (Laboratório de Artes), em 1983, até meados do ano de 1986, e nesse mesmo ano fui convocado para disputar o JEB’s (Jogos Escolares Brasileiro). Viajamos para disputar, na cidade de Vitória – ES, tendo como meu técnico o “Luisinho” (aluno do Mestre Sapo).

No final de 1986, fomos para o CCN (Centro de Cultura Negra), onde fui campeão de uma Mostra de Capoeira organizada e realizada por esta mesma instituição, enquanto o Mestre Evandro se formou a Mestre com o Mestre Canjiquinha indo à Salvador - BA. No ano de 1987 retomamos nossos treinamentos no CSU do Habitacional Turú, no qual treinamos até o final de 1994, ano em que fui formado a Contramestre pelo Mestre Evandro. Em 1995 passamos a treinar no Estádio Castelão, onde comecei a auxiliar na administração do Grupo Mára-Brasil, em que participava, criado pelo Mestre Evandro, e quando dei início às viagens para eventos no interior do Estado em cidades como: Bacabal, Imperatriz, Cururupu, Pinheiro, São João Batista, Viana, São Mateus, etc.

Em seguida, profissionalmente, transpus os limites maranhenses viajando para outros Estados para ministrar cursos e arbitrar campeonatos em Piauí, Pará, Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, etc. Em 31 de maio de 1997 participei do “Festival de Cantigas” realizado pelo Laborarte ganhando o 2º Lugar na categoria de chulas, recebendo um brinde de um LP de Capoeira pelo grande Mestre Brasília.

No ano de 1999 fui graduado a Mestrando pelo Mestre Evandro. No entanto, no começo do ano 2000 saí do Grupo do Mestre Evandro, o Mára-Brasil, e decididamente com o Contramestre Jota-Jota e Contramestre Manoel, fundamos a ‘Associação Nação Palmares Capoeira, me tornando coordenador-geral, permanecendo neste cargo por 05 (cinco) anos. Neste período obtive minha primeira viagem internacional, com destino a duas cidades: Bordeaux e Lille, na França na Europa. Nesta viagem, foram uma equipe de 04 (quatro) capoeiristas: Contramestre Mizinho, Contramestre Tutuca, Contramestre Manoel e o Monitor Betinho, através da ajuda do Contramestre Jota-Jota que já se encontrava na França. Ficamos na cidade de Bordeaux por um mês, e depois CM Tutuca, CM Manoel e Monitor Betinho voltaram para o Brasil enquanto continuei na cidade de Lille, com o CM Jota-Jota para realizar outro trabalho, onde me mantive por mais um mês.

Em 11 de outubro de 2003 fui formado a Mestre pela “FECAEMA” (Federação de Capoeira do Estado do Maranhão) numa solenidade no “Convento das Mercês”. No ano de 2005 recebi da Câmara de Vereadores de São Luís uma comenda pelos bons serviços prestados pela valorização da Capoeira numa cerimônia no interior da Plenária da Câmara de Vereadores juntamente com outros Mestres de Capoeira.

Ao sentir a necessidade de pôr em prática meus conhecimentos através de todo o aprendizado que adquiri da Capoeira e sendo capaz de oferecer uma grande contribuição na arte, na cultura, no esporte até mesmo no meio educacional para a formação do caráter de crianças, adolescentes e na profissionalização de adultos, decidi fundar em 15 de março de 2006 o “Centro Cultural Educacional Maranhão Arte de Capoeira”. Hoje o “Maranhão Arte Capoeira” desenvolve um trabalho com uma equipe de 17 (dezessete) professores, 01 (um) Monitor, 06 (seis) alunos formados e 10 (dez) estagiários. De todos, 11 (onze) são da cidade de São

Luís e 08 (oito) do município de Icatu - MA. Através da qualificação de Mestre desses profissionais promovo aulas 02 (duas) vezes na semana e capacitações práticas e teóricas uma vez ao ano. Atualmente nosso trabalho abrange 15 (quinze) bairros em São Luís: Maracanã, Nova República, Vila 2000, QuebraPote, Fé em Deus, Coroadinho, Alemanha, Cidade Operária, Santa Efigênia, Vila Operária, Vila Luizão, Matinha, Vila Flamengo, Vila Cafeteira e Filipinho; e em 03 (três) municípios maranhenses: Icatu, Santa Quitéria e Cururupu.

Fora do Brasil, tenho trabalho com dois alunos na Europa, na cidade de Bordeaux com o Mestre Betinho do Grupo “ATUAL– Capoeira” (Aliança de Treinamento Unificado daArte Luta Capoeira) e na cidade de Torcoing com o Mestre Mão de Onça do Grupo Nação Palmares de Capoeira, ambos na França. E assim finalizo essa resumida escrita autobiográfica relatando e registrando minha humilde contribuição para o mundo desta maravilhosa arte capoeira durante estes 36 anos desde aluno a profissional renomado, reconhecendo e acreditando no poder que a Capoeira tem em sua essência, através das suas múltiplas qualidades e no serviço que pode oferecer a quem a usufrui e a vivencia.

CAPOEIRAÉ: É o jogo atlético de ataque e defesa, baseado em movimentações de animais,de origem afrobrasileira com grande influência indígena, nascido em senzalas brasileiras por negros africanos como forma de defesa contra seus opressores. Tem início desde a descoberta do Brasil, perpassa o período escravocrata colonial e imperial e segue até os dias de hoje, sendo usada como ferramenta de inclusão social, terapia, lazer, arte e luta. É reconhecida atualmente uma atividade que se confunde até mesmo com o fato histórico do descobrimento do Brasil.

MARIA SILVANIA DA SILVA

Data de nascimento 11/12/1967 Aracaju

MESTRA FELINA - 1980/2018

Apelido ou nome pelo qual é conhecido na capoeira FELINA

Facebook https://www.facebook.com/profile.php?id=100012673151281

Site

Você vive de capoeira Não

Qual a sua profissão Empregado doméstico diarista

Grau de escolaridade Fundamental Incompleto

Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2006

Município da formatura Aracaju Estado/País da formatura Sergipe/Brasil

Quem lhe deu a sua graduação atual? Nome Completo Geovanio Travassos Apelido de capoeira estre Touro Graduação de capoeira Mestre

Estilo de capoeira Regional

Em que ano começou a aprender capoeira 1981

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira

Mestre Nininho Raimundo dos Moedores Mestre Macaô Mestre Lucas Mestre Malazartes Mestre

Touro Contra mestre Formiga Mestre Madeira

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Palmares Molas Aruandê Berimbau de Ouro Linearte (GCME)

Em quais cidades aprendeu capoeira Aracaju

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre Nininho e Mestre Lucas Mestre Touro

Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 2005

LUCIANA DE ABREU BORGES

BAHIA - ???? Data de nascimento 21/07/1967

LUA BRANCA

Você vive de capoeira Não Qual a sua profissão Administrador

Grau de escolaridade Superior Completo

Cor da pele Branco

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2015

Município da formatura Porto Seguro

Quem lhe deu a sua graduação atual? Railson do Carmo Rodrigues Apelido de capoeira

Railson Graduação de capoeira Mestre

Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte CAPOEIRA SUL DA BAHIA

Estilo de capoeira Contemporânea

Em que ano começou a aprender capoeira 1991

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Mestre Railson

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Capoeira Sul da Bahia

Em quais cidades aprendeu capoeira Porto Seguro

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre Railson

Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 2005

RITINHA DA BAHIA

Mestra de capoeira Ritinha da Bahia morre em Salvador

Capoeirista tratava um câncer no estômago e estava internada no Hospital Roberto Santos, na capital baiana.

A mestra de capoeira Ritinha da Bahia, de 52 anos, morreu na segunda-feira (21), em Salvador. Ela tratava um câncer no estômago e estava internada há alguns dias no Hospital Roberto Santos.

A mestra de capoeira começou a carreira na década de 80 e era uma das referências femininas da capoeira da Angola. Ritinha foi uma das primeiras mulheres a fazer parte do grupo de capoeira do Mestre João

Pequeno, referência em defesa da capoeira e discípulo de Mestre Pastinha. Nas redes sociais, a morte de Ritinha foi lamentada por grupos de capoeira da Bahia, como o Capoeira Angola del Faro, Ceca Ajpp Matriz e Malungo Centro de Capoeira Angola.

AMARO ANTÔNIO DOS SANTOS

São Miguel dos Milagres, Estado deAlagoas, 22 de Outubro de 1968

Mestre MARINHO

MESTRE MARINHO

ESTILO REGIONAL DADOS PESSOAIS AMARO ANTÔNIO DOS SANTOS

São Miguel dos Milagres, Estado deAlagoas, 22 de Outubro de 1968

filho deAntônio Benedito dos Santos eAmara Flor dos Santos

MESTRE MEDICINA

GRUPO/NÚCLEO Associação Cultural Capoeira Raça

Amaro Antônio dos Santos, nascido no dia 22 de Outubro de 1968 em São Miguel dos Milagres, Estado de Alagoas, filho de Antônio Benedito dos Santos e Amara Flor dos Santos, e mais três irmãos, solteiro, pai de duas meninas, Marina 18 anos eAgatha de 08 anos, comAndréia onde tive uma relação de 18 anos.

Eu Amaro Antônio dos Santos, conhecido no mundo da capoeira como “Mestre Marinho”, chegando a Maceió na capital de Alagoas, com 08 anos de idade no ano de 1976, fui morar no conjunto Santo Eduardo onde lá existe o C.S.U

Centro Social Urbano, com várias atividades esportivas, exemplo: futebol de salão, capoeira, taekwondo, e outros. Eu estudava no grupo Escolar Ladislau Neto, onde eu comecei a minha vida escolar.

Na década de 80 meu pai se separou da minha mãe, nós fomos morar na Avenida Maceió, onde a partir daí fui estudar na Escola Benicio Dantas de Barros, ali eu cursei o ensino básico. Já tinha tido contato com outros esportes como ciclismo, futebol e natação.

Em 1984 nós nos mudamos de novo de endereço, mais uma vez, desta vez fui morar na Rua Alzira Aguiar, próximo da feirinha de artesanato da Praia da Pajussara, onde futuramente iria acontecer umas das maiores e mais conhecidas rodas de capoeira de Maceió, coordenado pelo meu Mestre Fernando Ventania

Conheci um amigo por nome de Erico que me convidou para vê-lo treinando capoeira. Assim foi o meu primeiro contato com a capoeira. Com o professor Marculino, treinei por três meses aproximadamente na Escola Santa Rosa, treinava com os amigos Erico, Walter, Silvamir, Jarbinha, Marculino hoje chamado de “Mestre Urubu”. Logo depois conheci o Mestre Fernando Ventania, eu morava na Rua Alzira Aguiar e os avós de Fernando moravam na mesma rua, e ele ia visitar os avós dele e eu acabei o conhecendo, e fui treinar com ele no Centro Social Urbano. Estão com 15 para 16 eu comecei de verdade praticar a capoeira. Nesta data eu comecei a treinar com os amigos Erico, Durão, Índio, Junior, Graça Barboza, Flávia Furacão e outros. Depois de quase dois anos treinando direto, meus pais já separados então fui morar com minha mãe em Ipioca, um bairro do litoral norte de Maceió.

Neste período já com idade para se alistar no Exército Brasileiro, onde fiquei no 59º Batalhão de Infantaria Motorizado onde servi por 01 ano e 02 meses. Mesmo assim neste período eu treinava capoeira e taekwondo, onde fui campeão local de taekwondo. E durante 04 anos eu fui destaque na capoeira de Alagoas. Neste período existiam grandes rodas de capoeira, na feirinha de artesanato de Pajussara era a melhor de todas, coordenada pelo “Mestre Ventania” e também no C.S.U e no SESC.

Até que em 1989, conheci Eduardo Canuto, fisiculturista que migrou para FULL – CONTATO. Foi campeão Alagoano, Norte Nordeste, Brasileiro, lutou até fora do Brasil em Las Vegas. Então ele teve a idéia de juntar as melhores de cada modalidade de lutas para treinar. E eu como destaque da capoeira fui convidado a participar. Também como aluno formado já estava dando aulas nos bairros de Maceió, ex: Ipioca, Riacho Doce, Garça Torta. Já pelos anos 90 e 92 aluno formado e com bom conceito e curioso no mundo dos esportes fui para a ginástica aeróbica, que não demorou muito e fui destaque na ginástica em duplas, junto com Rita na qual formávamos uma dupla ginástica aeróbica,e a Rita que era namorada de Ceroca, e dono da academia de ginástica e musculação, por nome de Fishico e Cia. Onde comecei a pratica da musculação e ginástica, passei a me interessar por estas atividades e também. Além da capoeira, essa eu nunca parei de treinar. E nesse meio tempo eu fazia também segurança particular (ex: Mario Leão, dono da usina Utinga Leão e Juca Sampaio ex-prefeito de Palmeira dos Índios um interior deAlagoas

No ano de 91, vindo do Rio de Janeiro indo para o Maranhão, sua terra natal. Parou em Maceió e ficou morando durante 1 ano Fernando Coelho deAlmeida artista plástico e muito bem conceituado.

Um amigo Professor de Educação Física me convidou para das aulas de capoeira para uma turma particular de oito pessoas entre elas o Fernando Almeida, logo depois ele voltou para sua terra, e me convidou para conhecer sua cidade São Luís – MA Finalmente chegando em São Luís/MA no final do ano de 1992. Bem, chegando na casa de Fernando, largamos as malas e fomos na casa de um amigo de infância de Fernando. Que era o saudoso “Mestre Patinho”, quem eu já tinha visto falar por outros amigos que já tinham vindo à São Luís, Ex: “Mestre Claudio” e Professor Queixinho ambos de Maceió.

Para mim o “Mestre Patinho”, um grande conhecedor da capoeira do Maranhão, um conhecimento profundo principalmente sobre capoeira angola. E um grande amigo que eu ganhei em São Luís E também tive o prazer de conhecer outros mestres como Evandro, Índio Madeira, Paturi, Betinho Paturi, Gavião, Ribaldo, Tio, Mizinho, Tutuca, Açougueiro, Ciba e o grande Alberto Euzamor. Todos grandes mestres de capoeira, com seus trabalhos, entre eles “Mestre Edy Baiano” vindo da Bahia, neste tempo dava aulas no Club da Alumar no bairro do Olho D’Água.

Já com experiência em lutas e academias parti para o trabalho nas academias. Então 1994 comecei a trabalhar na academia CIA DO CORPO na Avenida Grande Oriente Renascença onde trabalhei com ginástica e musculação. Uma empresa que me projetou para o mundo das academias em São Luis. Com muitas matérias no jornal e um bom trabalho realizado. Então em 1996 eu já estava trabalhando na academia Corpo Suor no bairro da Cohama, onde dei aulas de musculação, ginástica e capoeira. No ano de 99 eu chegava voltar para Maceió, quando fui convidado para retornar para São Luís, para trabalhar na GIM Esporte Center academia, onde cheguei a dar aulas de capoeira, musculação, localizada no bairro do Calhau, foi quando nasceu minha primeira filha Marina. Também trabalhei na academia MK3 com capoeira e ginástica, localizada no bairro do São Francisco. Então neste meio tempo também cheguei a fazer algumas lutas de vale tudo, no ano de 95 e 96, com Demônio Loiro, no Estádio Nhozinho Santos e com o lutador Wellington no Campeonato Difusora (Champions Chip). Dando continuidade aos trabalhos de capoeira em 1996, conseguimos realizar o nosso primeiro batizado de capoeira, que foi realizado na Associação da Caixa no bairro do Olho D’Água, com a presença do “Mestre Fernando Ventania”, “Mestre Índio Axé”, e na e poça aluno formado Junior Graça, todos de Maceió. Nessa época o nosso grupo era chamado Salve Axé, até que

um dois anos depois o Mestre Medicina criou em Salvador o grupo Raça e todos os grupo que era filiado ao Mestre Medicina foram unificado.

Associação Cultural Capoeira Raça Pois bem depois do nosso primeiro evento continuei o meu trabalho pelas as academias e passei assim ao longo deste tempo dando aulas fazendo oficinas e apresentações. Estamos durante este período dando aulas Formando Pessoas e Capoeiras, para a vida com alunos graduados, formados, professores e um contra mestre. Alunos formados, Terra Samba, Nissim, Simpsom, Sarara. Professores, Notre Dame e Dentinho, contra Mestre Fred, Cachorrão graduado em Historia da Ufma. Desenvolvendo um grande trabalho com a capoeira em Brasília. E 2011 fui agraciado com o reconhecimento do CREF 5 expedido 19-04-2011, pelo Conselho Regional de Educação física, como profissional na área de musculação. Poderia ter escolhido ginástica, também teria como provar através da carteira CLT, cotas e notas de jornais que aliás foram muitas. Com o longo tempo de trabalho nas academias com musculação, ginástica e capoeira.

Em 2011 finalmente, foi uma honra, um prazer e uma satisfação, quando eu estava em um evento do grupo raça de Maceió e o mestre Medicina me falou para que eu fosse naquele ano a um evento dele em Salvador, para que ele mim graduasse lá, e eu pedi para ele que fosse no ano seguinte, aqui em São Luís para que os mestres do Maranhão estivessem na minha formatura. Então em 2012 vieram um São Luís, Medicina. Mestre de China. China mestre de Ventania e Ventania o meu Mestre. Mestre Medicina e China de Salvador e Mestre Ventania de Maceió, vieram a São Luís juntos com os Mestres do Maranhão. Depois de 30 anos da pratica da capoeira e com muita honra o seguimento me consagrou mestre. No dia 8 de Setembro data em que a cidade de São Luís estava fazendo aniversario de 400 anos.

Já em 2013 na necessidade de sobrevivência em busca de mais uma profissão fui fazer o curso de corretor de imóveis, curso concluído, trabalhando assim como corretor de imóveis CRECI Nº 4238 Desde de 2013 nós estamos desenvolvendo um trabalho no bairro do Vinhais mais especificamente na Associação do Recanto do Vinhais, com aulas de capoeira todas as noites com os nossos professores onde até esta data fazemos um trabalho direcionado e bem aceito pela comunidade.

JOSÉ DOMINGOS DE DEUS SANTOS

Humberto de Campos - Maranhão, 22 de setembro de 1968

Mestre DOMINGOS DE DEUS

Estilo

Angola Mestre Mestre Patinho

Nome

José Domingos de Deus Santos

Filiação

Orivaldo Correa Furtado eAna Julia de Deus Sousa Local e Data de nascimento

Humberto de Campos, 22 de setembro de 1968

Endereço

Rua 02, casa 432 – São Francisco

Endereço Eletrônico

Academia

Academia Renascença 8 a 10 alunos

Academia Matruá com 20 alunos

HISTÓRIA DE VIDA

Começou em 1985, com o Mestre Lelis no Clube Center; parou durante um ano e em 1987 voltou e foi para o Laborate, com o Mestre Patinho.

MESTRE ADRIANO

https://www.facebook.com/adrianofabio.daguia Site https://capoeirailhagrande.wordpress.com/ Grau de escolaridade Médio Incompleto Graduação de capoeira Mestre 2017

Município da formatura Angra do Reis Estado/País da formatura Rio de Janeiro

Quem lhe deu a sua graduação atual? Nome Completo Antonio César de Vargas Toni Vargas Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte GRUPO SENZALA DE CAPOEIRA

Em que ano começou a aprender capoeira 1986 Meu inicio na capoeira teve a influencia do contra mester Nigretinho, hoje conhecido com Mestre Sandoval

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Grupo Aruande, E Grupo Senzala de Capoeira

Em quais cidades aprendeu capoeira Angra dos Reis, Rio de Janeiro, e São Paulo, nais viagem e visita da capoeiragem pelo país.

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre Sandoval, Angra dos Reis, Mestre Abubre Angra dos Reis, Mestre Peixinho Rio de Janeiro, e Mestre Toni Vargas Rio de Janeiro

Você ensina capoeira Sim 1994

Atuou como educador em projetos de educação integral ou outros projetos sociais? Sim

ADRIANO
DA
FABIO
GUIA 23/07/1968

ROSA CRISTINA DA COSTA

SANTA CATARINA-FLORIANÓPILIS-1968

MESTRA ROSA COSTA

Aos48anos,RosaCostasetornaaprimeiramestradecapoeiradeSantaCatarina Mesmo com 35 anos no esporte, ela enfrentou dificuldade para conseguir a graduação

KARIN BARROS, FLORIANÓPOLIS24/09/2016 ÀS 08H30

Enviar no WhatsApp

A primeira mestra de capoeira de Santa Catarina é natural de Florianópolis e moradora de São José. Rosa Cristina da Costa tem 48 anos, 35 deles se doando ao esporte e 18 ensinando crianças, jovens e idosos. O evento de graduação ocorre neste sábado (24), no Encontro Nacional de Capoeira, em São José, onde Rosa trocará a corda roxa e vermelha – de contramestra da escola Capoeira, Educação, Cultura e Arte

pela branca.

Rosa Costa faz capoeira há 35 anos, mas só agora conseguiu o título- Flavio Tin/ND

Há oito anos a roda de capoeira e o ofício do mestre de capoeira são reconhecidos como patrimônio cultural brasileiro pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Além disso, um projeto de lei do vereador Andrino de Brito está tramitando na Câmara de Vereadores de São José para criar o Dia Municipal da Capoeira, do Mestre e da Mestra de Capoeira na mesma data em que Rosa vai se formar.

O primeiro contato de Rosa da Costa com a capoeira foi aos 13 anos, incentivada por um cunhado, quando assistiu a uma roda na Berimbau de Ouro, academia pioneira no ramo em Florianópolis, pertencente ao mestre Pop. Ela sempre gostou de esporte, e quando decidiu fazer capoeira a família entendeu como sendo “só mais um”. Mas a diversão tomou outros rumos, e hoje, além de esporte, é a profissão e a vida da capoeirista.

Em Florianópolis, a capoeira chegou na década de 1970, e nessa época, a mesma em que Rosa começou, apenas três mulheres praticavam – e a inspiraram. Depois disso, suas referências passaram a ser masculinas, porque as mulheres não resistiam nos grupos, já que o esporte é predominantemente masculino.

Depois de treinar até o final dos anos 80, Rosa se arriscou no bicicross, se formou em pedagogia e educação física, fez pós-graduação e começou a dar aulas. Ela não aguentou ficar longe da capoeira, e ainda viu que o esporte poderia ser ensinado dentro das escolas. Nesse período, a capoeirista passou pelos grupos Nação, Au e pelo projeto Capoeira na Escola.

Atualmente, a até então contramestra dá aulas de capoeira na Apae de São José, no CAT (Centro de Atenção à Terceira Idade) e em seis escolas do município, e cada grupo ela afirma proporcionar um aprendizado diferente. “Meu público é diversificado, nos idosos é maravilhoso ver uma senhora de 70 anos brincando em uma roda. É claro que ela não vai ser uma exímia capoeirista, no formato que a sociedade impõe, mas ela está ali, inserida, se sentindo importante, as pessoas olhando para ela com carinho, respeitando, o que para mim não tem preço que pague”, justifica ela. Na Apae, a proposta é diferente. “Eles dão uma lição na gente o tempo inteiro, trazem alegria, é uma energia sincera, tem muito amor naquelas pessoas. Quando eu comecei tive receio sobre como atuar, mas foi algo fenomenal que eu não quero parar”, diz.

Mas é na escola que Rosa vê um retorno direto do que faz, muito além da profissão como educadora, mas como ser humano. “Minha alegria é ver aquela criança que passou pelas minhas mãos dizer que o que eu

falei na aula ela levou para a vida. Que está estudando, trabalhando, nunca se envolveu com drogas, sabe discutir política, é honesta e respeita os outros. É incrível saber que você colaborou de alguma forma usando a capoeira como ferramenta para auxiliar alguém”, sintetiza.

Entre os trabalhos da capoeirista estão as aulas nas escolas municipais de São José, no Cati e na Apae –Flavio Tin/ND

Dúvidas e muito preconceito

Rosa Cristina da Costa afirma que o caminho até o título de mestra não foi fácil. Prova disso é que um homem capoeirista chega ao título máximo com 15 anos de experiência, enquanto ela, após 35 anos no esporte, ainda vê pessoas que conhecem seu trabalho duvidando do merecimento que reclama e persegue. “Ainda existe uma exigência muito grande do homem em enxergar a mulher no mesmo nível que ele, sentar na mesma mesa, conversar com igualdade, cantar, tocar, é muito preconceito. Por isso, poucas mulheres resistem às barreiras, como confrontar com o homem na roda para eles falarem que é boa e treinada. Poucas aguentam esse confronto diário”, aponta.

O título finalmente chegou este mês, pois, segundo ela, com o tempo o trabalho vai sendo reconhecido, divulgado, e aí chega um momento em que a sociedade capoeirística começa a chamar de mestre. “Acontece também de um mestre que te conhece e acompanha o teu trabalho falar que está na hora. Quem me chamou e disse isso foi o mestre Gringo, de Lages, que tem mais de 40 anos de experiência”, explica.

Rosa é determinada, afirma que confronta os homens, discute na roda e isso os incomoda, mas diz que é preciso se mostrar firme para provar que também tem qualidade, que estuda, que viaja o país pela capoeira e que procura passar as informações para os alunos da maneira mais adequada.

Perguntada sobre o que vai mudar com o título em mãos, Rosa diz que a responsabilidade será sempre a mesma, a diferença é que agora ela vai poder sentar à mesa de um evento com vários homens mestres e colocar sua opinião. “Sempre falo que agora é que eu vou aprender. Agora, não chegou o fim de nada. Agora é a parte mais difícil, o começo de tudo”, conclui.

ALDEMIR DE FIGUEIREDO RUBEM

RORAIMA? - Data de nascimento: 10/05/1968

RUBEM

GRUPO LIBERTAÇÃO Grupo: Capoeira Libertação Coordenador do Grupo em RR: Aldemir de Figueiredo RubemApelido: Rubem Graduação: Grão Mestre

1968 - Data de nascimento: 10/05/1968

1979 - Começou a praticar capoeira em Boa Vista (RR) com: Professor Bruno “Cambota”

1986 - Começou a ensinar capoeira

2000 - Obteve graduação DED MESTRE

Associações ou grupos onde treinou: São Bento Grande.

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Pombo de Ouro.

Projeto principal: Magia da capoeira – Praça Principal bairro Cidade Satélite Endereço da sede: Av. Dom Aparecido José Dias, SN, bairro Cidade Satélite

CARLA MARA ???

CEARÁ ? = FORTALEZA / 1968

MESTRA CARLA MARA

Foto: BARBARA MOIRAMestra Carla, capoeirista há mais de 30 anos, compõe a Associação Zumbi Capoeira, importante polo da arte na cidade hoje.

Mestre Carla: uma vida dedicada à arte, à educação e à capoeira

Há quase 40 anos dedicada à capoeira, Mestra Carla destaca a importância prática e simbólica da arte nas trajetórias dela e das alunas e alunos a quem ensina mais do que somente a prática

Capoeirista, mulher, mãe, avó. Estes são alguns dos termos que a Mestra Carla Mara, da Associação Zumbi Capoeira, usa para se apresentar. Aos 53 anos de vida e com mais de 35 anos de contato com a expressão cultural, ela atua hoje em diversas frentes de militância - da construção de uma capoeira mais inclusiva a mulheres e pessoas LGTBQI+ à luta por políticas públicas constantes e concretas para a arte que tomou como vida. “Milito na capoeira já tem alguns anos. Sou feminista, umbandista e tenho a capoeira como meu instrumento de força, porque com ela e a partir dela consegui crescer, ampliar meus sentimentos, compreender mais a forma de viver e a trabalhar o social”, define, de partida. O lugar que Mestra Carla ocupa vem de uma semente plantada quase que sem querer nos idos de 1984, quando ainda era adolescente.

A família da capoeirista morou em São Paulo por quase uma década e retornou para Fortaleza. Moradora da Parquelândia, ela aproveitava os momentos de socialização com a turma da rua e foi a partir dela que se aproximou da capoeira. Um dia, um amigo de amigos do bairro convidou toda a juventude da região para uma atividade de capoeira. A turma topou, mas somente ela e o irmão mais novo foram de fato à aula.

“Fui fazendo, fui gostando e fui ficando”, resume. No entanto, o aprofundamento do contato esbarrou no que a mestra define como uma “não compreensão” de seu pai. “Ele achava que aquela atividade, que via somente como um esporte, era muito masculina, só era pra homem”, recupera. Então, ela reconta, “ele permitiu que meu irmão ainda fosse, mas eu não”. No entanto, como era mais velha, seguia tendo que levá-lo para o clube onde tomava os ensinamentos - e foi assim que conseguiu participar das aulas escondida do pai.

“Aos poucos isso foi tomando um espaço maior na minha vida e passei a colocar como prioridade. Aí eu já estava maior de idade e meu pai não disse nada. Não apoiava, mas também não proibia”, afirma. “Ele não tinha a menor compreensão - como eu também não tinha - da profundidade que a capoeira podia oferecer”, entende.

Da atração por uma atividade esportiva que tinha musicalidade, Mestra Carla passou a ter maior contato com as possibilidades culturais e sociais que a capoeira traz. Um momento essencial neste sentido foi quando conheceu a atuação social de Mestre Lula no então Centro Social Virgílio Távora, no bairro Cristo Redentor. “A forma dele de trabalhar nas comunidades me despertou”, explica. O encontro profissional acabou virando pessoal e o casal reforça na AZC uma atmosfera familiar.

Mestra Carla, porém, não deixa de citar com reverência os ancestrais e também outros parceiros de caminhada. “Nossos passos vêm de longe”, atesta. Mestre Zé Renato, Mestre Everaldo, Mestra Vanda e Mestre Ricardo são alguns dos nomes celebrados. “A época de cada um tinha suas lutas e, em proporções diferentes, nós continuamos lutando para resistir”, reforça.

Parte desta resistência vem do trabalho que a AZC faz a partir de pautas sociais. Os mestres da Associação repassam não somente ensinamentos da prática, mas também formações continuadas em não-violência contra a mulher, direitos humanos e cultura de paz, além de aprofundar elementos que compõem a arte como o coco, o jongo e o samba de roda.

Aspectos importantes destas formações de vida são os dois coletivos da AZC que reúnem as mulheres e as pessoas LGBTQI+ da associação e refletem acerca da presença destes grupos na capoeira e na sociedade. Cada discussão interna é ampliada, depois, para a AZC como um todo.

“No começo da minha trajetória, não tinha a menor compreensão da militância que hoje assumo”, lembra a mestra. “Ainda era um ambiente muito mais masculino, de lideranças masculinas. Você via zero referência feminina”, remonta. A partir daí, as mulheres capoeiristas passaram a promover atividades entre elas, como o Congresso das Mulheres Capoeiristas, e conquistar espaços e demandas.

“A partir das discussões do Congresso, a gente abre o coletivo LGBTQI+ porque também houve muita provocação nessas discussões. Ele surge, também, de uma angústia minha, que tenho um irmão gay, que já convive com seu companheiro há mais de 15 anos. Se meu pai não me deixava treinar, imagina aceitar isso”, reflete. “Eu via essas meninas e meninos chegando, via algumas falas que me torciam a alma. Não podia deixar que o que vivenciei com a minha família acontecesse no meu ambiente de trabalho”, avança.

Além das trincheiras sociais, outra luta diária é a das políticas públicas. “Determinados locais de poder, instituições importantes, precisam ouvir. São espaços em que a gente não pode deixar de estar falando o que a capoeira possibilita”, afirma. Atualmente, ela participa do Fórum da Capoeira do Estado do Ceará e articula representação junto à Secretaria da Cultura do Estado no Comitê de Expressões Culturais AfroBrasileiras.

“Infelizmente a política pública não é continuada. É de gestão, de líderes. Então os projetos vão e voltam, mas a gente continua”, aponta. Apesar de cada desafio, a relação com a capoeira é de gratidão. “Capoeira pra mim é minha vida, minha forma de pensar, é como eu acredito. Mestre Lula tem uma frase que diz: ‘se eu fizer o que fizer, ainda não vou conseguir retribuir o que a capoeira fez pela minha vida’. Faço das palavras dele as minhas”, divide.

“A capoeira me deu muito. Sou extremamente grata pela oportunidade. Entrei nessa arte para conhecer, saber o que era. Quando despertei a possibilidade de poder ajudar, trabalhar com a comunidade, trabalhar o social, compreendi o poder que isso tinha. Meu aprendizado de vida é dentro da capoeira”, finaliza.

Acompanhe a AZC

Instagram: @azc.capoeira

Facebook: www.facebook.com/AssociacaoZumbiCapoeira

ALDEMIR DE FIGUEIREDO RUBEM

RORAIMA – Boa Vista ?? : 10/05/1968

RUBEM

GRUPO LIBERTAÇÃO Grupo: Capoeira Libertação Coordenador do Grupo em RR: Aldemir de Figueiredo

Rubem Apelido: Rubem Graduação: Grão Mestre Data de nascimento: 10/05/1968

Começou a praticar capoeira em: 1979 – Boa Vista (RR) Aprendeu capoeira com: Professor Bruno

“Cambota” Obteve graduação atual em: 2000 Começou a ensinar capoeira em: 1986

Associações ou grupos onde treinou: São Bento Grande.

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Pombo de Ouro. Projeto principal: Magia da capoeira –

Praça Principal bairro Cidade Satélite Endereço da sede: Av. Dom Aparecido José Dias, SN, bairro Cidade

Satélite Rede Social: Não possui Site: Não possui E-mail: Não possui

ROBERTO JAMES SILVA SOARES

São Luis – MA, 14 de agosto de 1969 (Bairro Santa Cruz)

Mestre ROBERTO

MESTRE ROBERTO

ESTILO Maranhense Capoeiragem Tradicional Maranhense

ROBERTO JAMES SILVASOARES

São Luis – MA, 14 de agosto de 1969 (Bairro Santa Cruz)

DADOS PESSOAIS

Filho de Raimundo Nonato Soares (militar) e Joana Dias da Silva Soares (dona de casa)

Formação escolar: Nivel Médio - Técnico em Laboratórios <roberto.soares1408@gmail.com>

Guda (GuldemarAlmeida deAraújo)

Ciba (Sebastião de Sousa Sabino)

Baé (FLORIZALDO DOS S. MENDONÇA)

MESTRE

GRUPO/NÚCLEO Associação Cultural e Desportiva CapoeiraAREIAS BRANCAS

HISTÓRIADE VIDA- CAPOEIRA

Iniciei na capoeira na década de 80, primeiramente com o meu irmão Nato Filho segunda geração de alunos do GRUPO AÚ CHIBATA, logo ele foi para servir na Marinha devido a sua ida para a Marinha continuei com mestre Guldemar Almeida de Araújo o Mestre Guda o qual era mestre e fundador do nome que logo se tornou Associação Aú Chibata tendo na época vários alunos que logo depois se tornaram c.mestres daquela associação, onde citarei alguns c.mestres Nato Filho, Riba ou Macaco, Ademir, dentre outros, todos eles sempre defenderam a capoeira como um grande veículo de inclusão social e dentre os c.mestres destaco o braço direito do Mestre Guda, Sebastião de Sousa Sabino o C.Mestre Ciba, que á época já servia o Exército de onde trazia as atividades físicas, ou seja, na década de 1980 o regimento interno do GrupoAú Chibata era totalmente militarista e machista a onde não era permitido a presença de mulheres no grupo; regra que durou

alguns anos, sendo quebrada por mim, pois comecei a namorar a mãe dos filhos hoje minha esposa Ana Luzia.

Não tínhamos estilo determinado para jogarmos capoeira e sem nenhum fundamento e conceito daquela capoeira jogada na época; sentindo a necessidade de evoluir com os demais grupos da época, comecei a ler mais sobre a Capoeira, pois éramos muito fechados e não recebíamos visitas; Hoje, tenho plena convicção que a Associação Aú Chibata de Capoeira foi, e ainda é, a única a realizar seus batizados todos na mata e sempre dando início á meia noite, pois o Mestre Guda tem suas crenças, Minha vida na capoeira deu-se a partir do final de 1999, quando fui morar no município de Tutoia, levado por um futuro aluno; eu ainda era do Grupo Aú Chibata; realizei o primeiro batizado capoeira organizado no município no ano de 1999 a 2000, onde levei vários mestres convidados dentre eles, mestres INDIO, VÃNIO, MIZINHO, e MESTRE BAÉ.

Um ano depois, mais ou menos, com muito pesar e magoado, me desfiliei do Grupo Aú Chibata, a casa que me iniciou na capoeira, e devendo até hoje os dois mestres que me ajudaram: o Mestre CIBA, hoje falecido, e o Mestre GUDA, hoje em plena atividade.

Filiei no Centro de Cultura Educacional Candieiro de Capoeira, na época era projeto e logo depois se tornou associação, onde o sr. FLORIZALDO DOS S. MENDONÇA, o Mestre BAÉ, aceitando o meu pedido depois de ano e onde estou até hoje, e já iniciando um trabalho na cidade de Tutoia-Ma, com a autorização do meu atual mestre o Mestre Baé, como c.mestre da Associação Cultural e Desportiva CapoeiraAREIAS BRANCAS uma homenagem ás dunas brancas da cidade.

ALDEMIR DE FIGUEIREDO RUBEM

RORAIMA ? - Data de nascimento: 10/05/1968

RUBEM

Grupo: Capoeira Libertação Coordenador do Grupo em RR: Aldemir de Figueiredo Rubem Apelido: Rubem

Graduação: Grão Mestre

Data de nascimento: 10/05/1968

Começou a praticar capoeira em: 1979 – Boa Vista (RR) Aprendeu capoeira com: Professor Bruno “Cambota” Obteve graduação atual em: 2000 Começou a ensinar capoeira em: 1986

Associações ou grupos onde treinou: São Bento Grande

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Pombo de Ouro. Projeto principal: Magia da capoeira – Praça

Principal bairro Cidade Satélite Endereço da sede: Av. Dom Aparecido José Dias, SN, bairro Cidade Satélite Rede

Social: Não possui Site: Não possui E-mail: Não possu

RENATO ADOLPHO LOPES

BRASÍLIA ? - Data de nascimento: 30/07/1969

MESTRE MALUCO

COORDENADOR DO GRUPO SENZALA EM RORAIMA Renato Adolpho Lopes, conhecido na capoeira como Mestre Maluco,...

1983 - iniciou na capoeira, com 13 anos de idade, no Distrito Federal, Brasília com Mestre Paulão em um projeto social no estádio Mané Garrincha, região do Cruzeiro.

1984, viajou pela primeira vez para a cidade de Boa Vista, Roraima, por um período curto de oito meses, retornando à Brasília no início de 1986

1986 - começa a treinar no Grupo Senzala com Jorge Augusto F. da Silva, Mestre Amendoim, recém chegado do Rio de Janeiro

1989, se muda para Boa Vista e no ano seguinte inicia a fazer parte da capoeira do Estado, fundando a filial do grupo Senzala em Roraima

1994, começou a ministrar aulas no Parque Anauá, onde tinha cerca de 200 a 250 alunos.

1997, muda o local de treinos, passando para uma academia próxima a Motoraima.

2000, o grupo de Renato começa a desenvolver um trabalho em Caracas, Venezuela. O trabalho era coordenado por ele e pelo professor Emerson “Rasta”. Rasta fazia parte do grupo Senzala em Brasília e tinha chegado em Boa Vista no ano anterior para um evento e desde então passou a morar na cidade e ajudar Renato.

2001, os dois organizaram o primeiro batizado de capoeira do Grupo Senzala na Venezuela, sendo realizado na Universidade Metropolitana de Caracas. O trabalho foi sendo reconhecido dentro e fora do país

2008, Renato começa a participar de eventos na Europa passando uma temporada de dois meses por países como Finlândia, Estônia e Suécia.

2010 - Obteve graduação DE MESTRE

2010, Renato passa a ter uma logomarca exclusiva para identificar o Grupo Senzala em Roraima.

2014 - 20 de novembro de 2014, com o apoio do Governo do Estado de Roraima, passa a ter um espaço definitivo e inaugura o projeto da Casa da Capoeira, localizado dentro Parque Anauá.

2017 - 22 de agosto de 2017, Mestre Maluco é agraciado com a comenda orgulho de Roraima pela Assembleia legislativa do Estado, pela sua história na luta por igualdade racial.

2018 - 26 de setembro 2018, recebeu a Moção de Aplauso do Conselho Estadual de Cultura do Estado de Roraima. Atualmente, Renato desenvolve e coordena trabalhos em Roraima, Acre e na Venezuela

Associações ou grupos onde treinou: Centro Cultural Senzala de Capoeira

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Peixinho

Projeto principal: Casa da capoeira, no ParqueAnauá Endereço da sede: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, sn, ParqueAnauá Rede Social: https://www.facebook.com/renato.adolpholopes Site: Não possui E-mail: renatomalucosenzala@hotmail.com

RICARDO DIAS DE SOUSA PIRES

PERNAMBUCO – Caruaru - 2 de setembro de 1970

MESTRE MAGO

Veio morar em Recife aos oito anos de idade a aos doze iniciou sua vida capoeirística pelas mãos do Mestre Mulatinho e do Professor Geo.

Treinou muitos anos com o Mestre Birilo, participando ativamente dos grupos Chapéu de Couro e Meia Lua Inteira, antes de fundar com seus discípulos/as, em 1997, o Centro de Capoeira São Salomão.

Foi reconhecido Mestre, pelo Mestre Mulatinho, em cerimônia aberta ao público no dia 20 de outubro de 2004. Participou e organizou diversos projetos e eventos científicos, esportivos e culturais de Capoeira, em nosso estado e no Brasil. Foi atleta, técnico e secretário da competição de Capoeira no JEP’S (Jogos Escolares de Pernambuco) e no JEB’S (Jogos Escolares Brasileiros), onde se consagrou duas vezes vicecampeão brasileiro.

Há décadas ajuda a divulgar a Capoeira em Pernambuco, no Brasil, nos EUA e na Europa. Formou quatro turmas de capoeiristas, graduou professores/as, contramestres, seis mestres e duas mestras. Tem colaborado com a salvaguarda da Capoeira tradicional, Angola e Regional, a partir de uma metodologia inédita e singular, desenvolvida no Centro de Capoeira São Salomão. Ministra aulas também na Escola Arco Íris, na Várzea. É formado em Educação Física, pela ESEF/UPE.

MESTRE CHAPÃO

Fomos falar com o Mestre Chapão, um nordestino que vive e ensina capoeira na cidade do Porto, e que nos revelou os segredos de uma história riquíssima.

Leia esta entrevista com um doutorado em capoeira, que vive há mais de duas décadas entre nós, e ensina aos portugueses e brasileiros esta arte secular.

P – Teve a sua primeira experiência com a Capoeira aos 12 anos. Como se recorda desse momento ?

MC – Surgiu por acaso num dia em que estava na rua, e vi um grupo a fazer uma roda de capoeira. Fiquei fascinado com esta manifestação cultural, identifiquei-me com a sua filosofia de vida, e quis aprender mais.

Na altura eu admirava muito o Bruce Lee, queria aprender Kung Fu, mas isso era impossível no Nordeste brasileiro. Por isso, fiquei entusiasmado com a capoeira, por ser uma arte marcial e uma dança ao mesmo tempo, que podia praticar.

P – O que torna tão especial a Capoeira ?

MC –Acapoeira é uma arte em que o adversário é um camarada e não um inimigo, é uma arte defensiva não de ataque.

P – Quem são as suas referências a nível pedagógico – de mestres desta arte – na capoeira ?

MC

Tenho de referir o Mestre Sombra, que me influenciou muito. Também o Mestre Camisa e o Mestre Suassuna.

P

Obteve um grau de doutoramento nesta área. Isso mostra que a capoeira tem uma história e uma complexidade cultural muito maior do que pensamos à partida ?

MC

Foi um reconhecimento que obtive pela Universidade católica do Recife e pelo Governo de Pernambuco. É sempre uma valorização do nosso trabalho e da capoeira como forma de arte.

P -É mestre de capoeira na Associação Capoeiraarte na cidade do Porto. Na sua escola tem muitos alunos portugueses ?

MC –A maioria dos meus alunos são portugueses. Revelam muito interesse em aprender capoeira e espero que, dentro de alguns anos, possa haver mestres portugueses.

AAssociação capoeiraarte conta actualmente com dezenas de instrutores e formados, quatro monitores, dois professores, dois contra mestres e um mestre sombra recém

formado. Também desenvolvemos uma graduação criada por nós, dois CD ‘S do grupo, e temos uma filial mais nova em Milão, Itália.

P -A capoeira foi elevada à condição de património imaterial da humanidade. Que importância tem este reconhecimento ?

MC

É muito importante porque reconhece um trabalho de muita gente para mostrar esta arte. É um momento histórico.

P -Qual é o sotaque do mestre Chapão ?

PERNAMBUCO - em Recife, 22 de Abril de 1970 1970

MC

Eu sou nordestino, natural do Recife. Portanto o meu sotaque é nordestino. Embora com a vinda à Europa e, designadamente a Portugal, já tenha outras influências que se notam quando falo.

P – Quais são os projectos de futuro do Mestre Chapão e daAssociação Capoeirarte ?

MC

Em Abril teremos um encontro de capoeira no Porto, onde se reunirão mestres brasileiros vindos do Brasil e da Europa, e que será um momento de partilha de experiências – também gostávamos de que houvesse um encontro da arte da capoeira com outras artes portuguesas como os Pauliteiros de Miranda.

Também queremos retomar o nosso projecto de ter uma revista de Capoeira e estamos a preparar um CD com vozes femininas.

Quem quiser saber mais sobre nós pode consultar ao nosso Facebook ou ir ao site http://www.capoeirarte.com

Arlequim Bernardini

Entre na rede que está a estimular as relações luso-brasileiras www.facebook.com/sotaques

www.sotaques.pt

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CLÁUDIO DA CONCEIÇÃO RODRIGUES

Bequimão-Maranhão – 08 de dezembro de 1970

MESTRE CADICO

PEDRO MARCOS SOARES

Povoado quilombola Santa Maria em Cedral - MA, (atualmente Porto Rico do Maranhão – MA), em 29 de Junho de 1970

Mestre PEDRO

Capoeirista maranhense, capoeira jogada nos três tempos (Angola, São Bento Pequeno deAngola e São Bento GrandeAngola) seguindo os ensinamentos dos meus dois mestres, o Pirrita e o Jorge Navalha.

Capoeiragem Tradicional Maranhense

PEDRO MARCOS SOARES

Povoado quilombola Santa Maria em Cedral - MA, (atualmente Porto Rico do Maranhão – MA), em 29 de Junho de 1970

Filiação: Maria Lilásia Soares e José Zacarias Sales.

DADOS

PESSOAIS

Colégio Marquês de Tamandaré ( Ensino Primário)

Centro Educacional do Maranhão – CEMA(Ensino Fundamental II) Centro de Ensino

Anjo da Guarda ( Ensino Médio) - Técnico em Contabilidade

Consagrado Mestre no dia 18 de Julho de 2015, pelo Mestre Pirrita daAssociação

Aruandê.

vivameudeus@bol.com.br

PIRRITA

MESTRE

Grupo ou nucleo ASSOCIAÇÃO CULTURALAFRO-BRASILEIRARAÍZES

C.N.P.J.: 05.354.315/0001-50 - São Luís/MA

Vida na Capoeira:

Iniciei a capoeira no ano de 1983 com o Mestre Jair da Associação Marabaiano e o Mestre Bira irmão do Mestre Pezão, no Bairro Anjo da Guarda, treinei também com o falecido Professor Bigú no Bairro São Raimundo do segundo semestre do ano de 1984 ao primeiro trimestre do ano de 1985, no mesmo ano comecei a treinar com o Mestre Jorge Navalha da Associação Filhos de Aruanda, devido a ida do Professor Bigú para a cidade de São Paulo – SP; onde permaneci treinando até o final da década de 80, onde neste período comecei treinar com o Mestre Pirrita da Associação Aruandê, onde permaneci até o ano de 1995, devido ao afastamento do mestre Pirrita, nesse de 1995 a Associação Aruandê foi desativada, e a partir de outubro de 1996 juntamente com o Mestre Nelson fundamos o "Grupo de Capoeira Raízes", no bairro Vila Mauro Fecury II no eixo Itaqui-Bacanga, onde mais tarde em julho de 2002 se tornaria a Associação Cultural Afrobrasileira Raízes no bairro Anjo da Guarda, também no eixo Itaqui-Bacanga, onde

permaneço até a presente data, coordenando as atividades daAssociação Raízes, sem o mestre Nelson que se afastou para fundar uma outra associação.

Na frente da coordenação da Associação Cultural Afro-brasileira Raízes, o Mestre Pedro fui levado à graduação de Aluno Formado (Professor) no ano de 1998 e no ano de 2002 à graduação de Contramestre, pelo mestre Jorge Navalha, juntamente com o mestre Nelson, sendo consagrado a mestre de capoeira no ano de 2015, pelo mestre Pirrita. Ao longo desse período realizei vários atividades voltadas para a capoeira, em parceria com o mestre Nelson e outros mestres de capoeira do eixo Itaqui-Bacanga, dentre elas podemos mencionar o 1º e 2º Venha Ver, mostras de capoeira que homenagearam os mestre Patinho (falecido) e Jorge nos anos de 2002 e 2003 respectivamente, em 2002 criação da Liga de Educadores de Capoeira da Área Itaqui-Bacanga - LECAIB, composta pelos mestres Pedro e Nelson (Raízes), Kaká e Cadico (Amarauê), Juvenal (Jêge-Nagô), Negão (Congo -Aruandê), Jorge (Filhos de Aruanda), pelos contramestres Presuntinho (Marabaiano), Neto e Reginaldo (Amarauê) e Cafezinho( Escorpiões). A LECAIB foi criada devidos os coordenadores de grupos de capoeira da Área Itaui-Bacanga não concordarem com a maneira que se conduziam as Federações de capoeira de nosso estado, pois por muitas vezes as reuniões dessas entidades acabavam em discussões divergentes entres seus afiliados, e não se definia nada em prol da capoeira, sendo quando uma das federação fazia algum evento a outra não participava, e com isso quem perdia era a capoeira, daí resolveu-se criar a liga de educadores, onde nos dois primeiros eventos chegou a reunir mais de 600 participantes, mas caiu no mesmo erro das federações, o ego individual de alguns falou mais alto do que o objetivo que era de fazer uma capoeira forte e unida em nossa capital, principalmente na área aonde ela atuava, vindo a extintor dois anos após a sua fundação. Continuando a nossa participação na realização podemos citar também o 1º e 2° Festival Balneário de Capoeira, realizado na cidade de São José de Ribamar nos anos de 2007 e 2008, o 1° e Festival de Cantigas Inéditas, que prestou homenagem aos mestre Ciba (falecido) e Pirrita, realizados no Parque Botânico da Vale e Teatro Itapicuraíba, ambos no bairro Anjo da Guarda.

Quanto ao Estilo de Capoeira que sigo prefiro dizer que não tenho estilo definido, sou capoeirista maranhense, onde adotamos a capoeira jogada nos três tempos (Angola, São Bento Pequeno de Angola e São Bento GrandeAngola) seguindo os ensinamentos dos meus dois mestres, o Pirrita e o Jorge Navalha.

Atualmente temos apenas um núcleo funcionado no bairro Anjo da Guarda, com ênfase voltada para a educação e inclusão social através principalmente da capoeira, bem como, de outras atividades afrobrasileiras, como a dança do facão, samba de roda, etc.

Finalizando gostaria de dizer que a capoeira só me trouxe ganhos, tanto fisicamente, quanto mentalmente, pois fiz muitos amigos, e quem tem amigos, tem tudo nessa vida, por isso sou feliz por ser capoeirista e se a minha felicidade depender da capoeira, então a minha felicidade vai durar por muito tempo, pois enquanto o senhor Deus me der forças não largarei a capoeira.

"Dê uma rasteira nas drogas, pratique capoeira"

São Luís, 03 de agosto de 2017

Pedro Marcos Soares

Mestre de Capoeira

TISZA COELHO

RIO DE JANEIRO – 1970?

MESTRA TISZA

Um dos principais nomes da Capoeira Angola, a carioca Tisza Coelho respira e vive essa cultura desde muito cedo. Começou a jogar em 1981 e, a partir daí, mergulhou de cabeça na arte. “Eu treinava intensamente, às vezes quatro vezes por dia”, recorda. Com tanta paixão pela ginga, em apenas seis meses a Mestra começou a fazer apresentações e a viajar para outros estados. Cinco anos depois e ainda muito jovem, conseguiu realizar seu primeiro sonho: ir à Bahia treinar com os grandes Mestres. “Eu tinha entre 16 e 17 anos. Juntei minhas economias e, em dezembro de 1986, cheguei a Salvador”, lembra.

Tisza Coelho

Quando conheceu Mestre João Grande, por meio da Mestra Itapoã, não acreditava onde havia chegado. “Fiquei parada ao lado deles feito uma múmia! Não consegui dizer nada”, recorda, achando graça.

Aconcepção do que é ser uma mulher na capoeira estava sendo construída.

Na Bahia, viu poucas mulheres treinando nas rodas e academias, mas, diferentemente do Rio de Janeiro - em que poucas cantavam e tocavam - lá a presença feminina era forte no berimbau. Um dos marcos da capoeira feminina foi a apresentação de Tisza junto a outros capoeiristas durante o 1º encontro Nacional de Capoeira, em 1984, no Circo Voador (RJ). “Foram cerca de três meses de encontros e ensaios. O resultado foi emocionante. Na roda, só tinha mulher jogando, cantando e tocando. Foi um marco histórico.”

Nos anos 90, mudou-se para a Europa e virou uma das primeiras mulheres a realizar apresentações no exterior. França, Amsterdã, Alemanha, Finlândia, Itália, Bélgica e Eslováquia foram alguns dos países do velho continente para onde levou a arte afro-brasileira e a capoeira.

Entre 1992 e 1993, embarcou rumo aos Estados Unidos para estudar com Mestre João Grande. Nessa mesma época, começou a lecionar capoeira no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e se tornou professora titular de Capoeira Angola no Departamento de Dança da Universidade de Denison, Ohio. Hoje, Tisza mantém o compromisso com a cultura oral e a Capoeira Angola e quer manter viva a obra de seu Mestre no Brasil. Em 2004, fundou o Centro de Capoeira Angola Ouro Verde, na área rural de Serra Grande. A Mestra também participa ativamente do processo histórico de inserção da capoeira nas escolas públicas e particulares cariocas. Pelo trabalho marcante, já recebeu prêmios do Governo da Bahia e do Ministério da Cultura. “Tenho 53 anos e muita pressa e alegria de viver! A maioria dos meus alunos sempre foi de homens, então fico cheia de alegria quando vejo tantas mulheres na capoeira. Hoje, temos mestras com técnica, talento e conhecimentos excelentes”, finaliza, empolgada com o futuro.

SIOMARA SOUSA SANTOS

BAHIA- Santa Cruz da Vitória, em 12 deAbril de 1970.

MESTRE MARA

Começou na Capoeira aos 12 anos por influência de seu irmão, Mestre Chuveiro. Mesmo após o afastamento dele das rodas de Capoeira, Mestra Mara persistiu nos treinos e resolveu se filiar ao Grupo do Mestre Catitu, hoje Herança Cultural

Mãe de duas meninas, nem mesmo a maternidade foi capaz de lhe afastar da sua grande paixão, a Capoeira. Mestre Mara vive em Guarulhos/SP e na roda e na vida é um exemplo de garra e superação.

*A entrevista a seguir foi realizada em Março de 2013 e é inédita e exclusiva do Blog Capoeira de Toda Maneira

(Maíra Gomes) - Conta como foi seu começo na capoeira com o seu irmão:

(Mestre Mara) - Bom, iniciei minha trajetória aos 12 anos em Outubro de 1982, com meu Mestre e irmão, Mestre Chuveiro (Juscelino José de Sousa Santos). Ele que me apresentou a capoeira. Eu havia deixado de praticar ginástica olímpica, esporte que pratiquei por dois anos, e então a facilidade que eu tinha para fazer ginástica fez com que eu praticasse a capoeira.

(Maíra Gomes) - Seu irmão foi seu primeiro Mestre, mas o resto da família te apoiou na prática da Capoeira?

(Mestre Mara) - Sim, até me formar como Contramestre. Sou de uma família de nove irmãos, mas como eu estava com meu irmão mais velho não tinha problema, pois eles também não achavam que futuramente eu faria da capoeira minha profissão e minha filosofia de vida. Já minha mãe nunca gostou muito, mas também não conseguiu mudar o destino que foi traçado assim que a capoeira me escolheu.

(Maíra Gomes) - Como foi sua caminhada até chegar ao Grupo Herança Cultural?

(Mestre Mara) - Depois de uns dois anos que meu irmão havia parado com a capoeira, em 97, resolvi me filiar ao grupo de capoeira do Mestre Catitu, que na época ainda se chamava Guerreiros de Zumbi e hoje é meu Grupo Herança Cultural Capoeira.

(Maíra Gomes) - Como é sua relação com o Mestre Catitu?

(Mestre Mara) -Além de aluna e Mestre, somos parceiros e amigos, pois dividimos tudo que está relacionada ao grupo e também coisas pessoais.

(Maíra Gomes) -A senhora é formada em Educação Física. Já trabalhou em alguma outra coisa que não seja Capoeira?

(Mestre Mara) - Sim, em academia, com musculação, natação e ginástica localizada.

(Maíra Gomes) - Quem são seus ídolos na Capoeira?

(Mestre Mara) - São tantos. Alguns que já não estão entre nós, mas que foram e ainda representam muito para nossa arte, como Mestre Bimba e Mestre Pastinha e outros a quem tenho muito respeito e admiração, como Mestres Pinatti, Lobão, Suassuna, Rã, Maurão e meus Mestres Chuveiro e Catitu.

(Maíra Gomes) - Fale um pouco sobre seu trabalho, locais de aula, tipo de público:

(Mestre Mara) - Bom eu sou fruto de um projeto social, então sempre fiz questão de também dar aulas em projetos, além de escolas e academias, e o público sempre muito heterogêneo, crianças, adolescentes e adultos.

(Maíra Gomes) - É mais difícil para as mulheres se manterem na capoeira em função da maternidade e do casamento?

(Mestre Mara) - Sim, pois a maioria das mulheres quando são mães, ou se casam, passam a se dedicar às vezes completamente para a família, não restando tempo para a prática da capoeira.

(Maíra Gomes) - Como conseguiu conciliar a função de mãe com a de mestra de capoeira? É verdade que jogou Capoeira até o último mês de gravidez?

(Mestre Mara) - Quando fui mãe pela primeira vez já tinha feito à escolha de ser capoeirista e de fazer dela minha profissão, então minha pequena teve que se adaptar a essa minha vida e escolha. E com a segunda filha não foi diferente. Sim, da primeira gestação, quando tinha 27 anos, joguei capoeira até um dia antes da Thayná nascer e de Maria Eduarda, já com 38 anos, parei de jogar ao sete meses, mas não deixei de ir tocar o berimbau até os últimos dias.

(Maíra Gomes) - Já sentiu preconceito por ser mulher e Mestra de capoeira?

(Mestre Mara) - Sim, mas como Mestra nunca. Em alguns momentos, onde os homens tem a necessidade de se aparecer e achar que uma mulher não pode ser melhor que eles, muita vezes, mas em nenhuma deixei me intimidar ou deixei de jogar. Seria mais fácil ele não jogar rsrsrs.....

(Maíra Gomes) - Em sua opinião, que mulheres são referências na Capoeira?

(Mestre Mara) -Aquelas que como eu, tem a capoeira fazendo parte de suas vidas e que não deixarão nada ou ninguém interromper isso. Tenho muitas amigas, vou citar algumas, mas meninas se eu esquecer alguém me perdoem: Mestras Cigana, Luana, Arara, Brisa, Jô e Contramestres Iúna, Didi, Amazonas, Dendê, Viviam, Karine, Juliana e muitas outras.

(Maíra Gomes) -A senhora acha que as mulheres já conquistaram seu espaço nas rodas de Capoeira, ou há algo ainda a ser conquistado?

(Mestre Mara) - Sim, o espaço é nosso, agora é só manter com muito respeito, trabalho, treino, dedicação e conhecimento. E o que tiver para ser conquistado iremos conquistar.

(Maíra Gomes) - Qual a sua opinião sobre eventos exclusivos para as mulheres, como encontros femininos, rodas femininas e até campeonatos separados por sexo?

(Mestre Mara) - Sou a favor que as mulheres se organizem para realizarem eventos, mas não somente femininos, pois o espaço da roda é para todos, homens e mulheres onde podemos jogar e também nesses momentos de encontros onde a mulher esta em evidencia conversarmos e discutir o papel da mulher nessa arte, pois não só na capoeira, mas em todos os âmbitos da sociedade nós estamos lá lutando pelo nosso espaço então serão momentos de reflexão para homens e mulheres, quando se trata de competições acredito que possa ser dividido sim por gênero como em todas as artes marciais.

(Maíra Gomes) - Pra terminar:AMestre Mara é muito rígida com seus alunos, se considera exigente?

(Mestre Mara) - Sim, sou rígida, pois também meus mestres foram e são rígidos e acredito que assim meus alunos serão tão bons e dedicados quanto eu. Mas é claro que isso acontece com os alunos que já são adolescentes ou adultos e com uma graduação mais alta, quando crianças prefiro que se apaixonem pela arte, aí depois não tem mais jeito.

Contato:

https://www.facebook.com/mestra.mara.3?fref=ts

CLÁUDIO FÉLIX DA SILVA

PERNAMBUCO – Paudalho - 18 de setembro de 1970.

MESTRE MATUTO

Desde os treze anos brincava de capoeira nas ruas de sua cidade. Em 1990 fez aulas com Mestre Meia Noite, ainda em sua cidade natal. Veio morar em Recife em 1993 e se vinculou a Meia Lua Inteira Associação de Capoeira. Em 1997 ajudou a fundar o Centro de Capoeira São Salomão. Em 2016 foi reconhecido Mestre pelo Mestre Mago. Hoje mora na Itália na cidade de Pádova, onde desenvolve um trabalho educativo e cultural com a capoeira. Tem também experiências na área de gastronomia, com especialidade em crepes e saladas, área na qual já realizou consultorias em vários restaurantes de Pernambuco.

ARMANDO CESAR FERREIRA DA SILVA

RIO DE JANEIRO no bairro de Campo Grande no dia 04 de abril de 1970

MESTRE ARMANDO

mais conhecido como Mestre Armando, nasceu na cidade do Rio de Janeiro no bairro de Campo Grande no dia 04 de abril de 1970. Filho de Waldyr Rodolpho da Silva e Terezinha Ferreira da Silva. Iniciou a prática da capoeira no dia 13 de Outubro de 1981 na Associação Grupo de Capoeira Corda Bamba passando a ser discípulo do Mestre Touro, aonde formou-se professor Cordel Azul no ano de 1989. Em 1994, por motivos insustentáveis, deixou de pertencer a Associação Grupo de Capoeira Corda Bamba e passou a integrar a Associação de Capoeira Terra Firme, começando uma nova jornada de aprendizado com o Ilustre Mestre Hulk. No ano de 1998 fez as provas da Banca de Contramestre e Mestre na Federação de Capoeira Desportiva do Estado do Rio de Janeiro (FCDRJ) sendo aprovado com louvor, tornando-se assim, Contramestre. E no dia 27 de setembro de 2002 foi promovido a Mestre de Capoeira 1º grau (Cordel branco e Verde). No dia 20 de Novembro de 2003 com a Autorização e apoio do Mestre Hulk, fundou o seu Grupo de capoeira, a "Associação Cultural de Capoeira Universo". Passados 10 anos de sua formatura de mestre de 1º grau, no dia 04 de abril de 2013 recebeu sua troca de graduação de Mestre, passando assim para o Cordel Branco e Amarelo (Mestre 2º Grau).

Atualmente é Diretor Social da FCDRJ, também fazendo parte da Coordenação Nacional do 3º CNUC (Coordenação Nacional Unitário de Capoeira), sendo Suplente do Conselho de Mestre criado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e ArtÃstico Nacional).

Mestre Armando dá¡ aulas de Capoeira desde o ano de 1987.

CLEUTO JOSÉ BALBINO LOPES

30/11/1970

MESTRE KEU

Qual a sua profissão Vigia florestal Grau de escolaridade Médio Completo Cor da pele Amarelo Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2005 Município da formatura Buritizeiro Estado/País da formatura Brasil Quem lhe deu a sua graduação atual? Edmundo Rodrigues Silva Apelido de capoeira Grão Mestre Jatobá Graduação de capoeira Mestre Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte

Em que ano começou a aprender capoeira 1987 Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Professor Jatobá, Mestre Zezão e Mestre Mazinho

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Arte Negra Quilombo, Raízes de Quilombo

Em quais cidades aprendeu capoeira Pirapora e Buritizeiro

Quais mestres influenciaram sua formação Grão Mestre Dunga, Grão Mestre Jatobá

Você ensina capoeira Sim

Em que ano começou a ensinar capoeira 2009

Atuou como educador em projetos de educação integral ou outros projetos sociais? Sim

JANUY SANTOS REIS

BAHIA - 1970

MESTRE BRANCO

Mestre Branco (Januy Santos Reis) nasceu em 1970 na Bahia e descobriu a Capoeira aos 10 anos de idade com Mestre Maravilha e Luciano no popular bairro de São João (Salvador da Bahia), no Brasil. Passa um tempo com capoeiristas como Luciano, Adeleso João (irmão de Luciano) e Caverinha, que se conheceram nas ruas do Largo São Francisco. A capoeira esteve presente em todo o seu bairro onde vivia um capoeirista chamado Bigode de Arame

Naquela época, mesmo nessas áreas que estavam isoladas da influência do turismo e onde as autoridades tinham pouco interesse, a capoeira era marginalizada, e muitos capoeiristas tiveram problemas com a polícia. A violência na comunidade era muito comum.

Mais tarde, quando Mestre Maravilha morreu repentinamente, a família Branco mudou-se para o bairro de Periperi, onde Mestre Branco continuou sua jornada com a capoeira. Em 1989, depois de deixar a Marinha, iniciou uma iniciação de Capoeira com crianças de rua orientadas para o trabalho com o acordo e apoio de Luciano, que então estava sofrendo.

Chegada à França

Mudou-se para a França em 1992 e criou em Nantes o grupo Ginga Nagô, informalmente, a fim de compartilhar sua cultura e manter vivas suas tradições.

A capoeira ainda é pouco conhecida e desenvolvida na França. Foi Mestre Branco quem primeiro apresentou esta arte no oeste da França, por ocasião do centenário Bélem. A continuidade de sua linhagem e de seu ensino continuou com as atividades promocionais da capoeira e a formatura de seus alunos mais antigos, que agora garantem a continuidade da essência e identidade do Ginga Nagô.

Ginga Nagô

Em 1995 a criação da associação Ginga Nagô tornou-se oficial e sua gestão assumida pela associação PAU BRASIL. Branco também começou a trabalhar com estudantes em Malakoff, um bairro difícil de Nantes. Ao longo dos anos, várias classes para crianças, adolescentes e adultos foram desenvolvidas e aprimoradas pelo grupo.

Em 1998-1999, Januy esteve envolvido semanalmente no Colégio St Similien e no Teatro da Universidade de Nantes, em parceria com o Serviço Cultural da Universidade. Durante o verão de 1999, ele codirigiu, juntamente com Mestre Armando Pequeno, um projeto europeu de Capoeira na Europa, incluindo as

cidades de Londres, Barcelona e Amiens. Ele fez o primeiro estágio de capoeira na Romênia, Cluj. Ginga Nagô também organizou eventos culturais brasileiros para o Comitê da Copa do Mundo de Futebol em 1998.

Em 1999-2000, devido à crescente demanda de estudantes e associações, Gingab Nagô expandiu-se geograficamente, ensinando semanalmente em Montjean sur Loire, perto de Angers e Poitiers. Branco sempre investiu na formação de seus alunos sem esquecer suas raízes, o que ajudou seus alunos também a crescerem ainda mais. Ele começou as "Rodas Solidaires", que coletavam brinquedos, roupas e material escolar a cada ano na França e depois distribuíam para crianças brasileiras em Itaparica e Salvador da Bahia. Em 1999, Branco também iniciou os Primeiros Encontros Internacionais de Capoeira, que se tornaram um festival de renome internacional que acontece anualmente.

Em 2001-2002, os primeiros cursos de Capoeira começaram em Vendée, o MJC de Montaigu, Montlouissur-Loire, Reze e Carquefou. No total, o grupo tinha mais de 300 alunos. Branco foi convidado durante o estágio de verão na Marcevol pela Mestre Samara Afonso Vida Nova pela primeira vez e depois estaria envolvido em cada encontro.

Em 2003, Branco iniciou novos cursos em Ancenis e Saint Nazaire, ao mesmo tempo em que realizava o 4º Encontro Internacional de Capoeira em Nantes, Tours e Poitiers. Durante esse Encontro Internacional, Branco decidiu romper com o sistema de graduação, considerando-o um sistema insatisfatório para a direção dada ao seu ensino.

Em 2005-2006 Branco retornou regularmente a Salvador da Bahia, onde continuou a desenvolver seu trabalho social com crianças e adolescentes em Itaparica. Começou a apostar na criação de um Centro Alternativo, de forma a desenvolver livre e permanentemente diferentes atividades culturais, artísticas e educativas. 2005 foi também o ano em que Branco formou dois de seus ex-alunos: Aruera e Canario.

Consagração

2007 foi um ano de emoção e alegria para o grupo Ginga Nagô, onde, durante o 8º Encontro Internacional de Capoeira e Artes Populares Brasileiras, todos os mestres de capoeira homenagearam o trabalho de Branco. Mestres Bigodinho, Raimundo Dias, Armando Pequeno Salvador, Brasília e Zulu, e Mestre Aranha do Rio de Janeiro consagraram Mestre Branco pela qualidade, riqueza e tradição de seu trabalho e por sua integridade pessoal. Mestre Branco também formou outros três alunos que seguiam o caminho da Capoeira há muitos anos. Esses alunos incluíam Boca, Adao e Largatixa, que respectivamente lideravam aulas em Toulouse, Ancenis e St Jean de Mont.

Ao longo de sua vida, o empenho e envolvimento de Mestre Branco contribuiu para a inovação e evolução de seus conhecimentos e ensino, respeitando as tradições. Ele aumentou as iniciativas de capoeira em todo o Brasil para todos os seus alunos e professores, gerando entusiasmo genuíno sobre a arte de viver que é a capoeira. Seu rico conhecimento complementar de capoeira ofereceu aos alunos um treinamento abrangente em torno de tradições folclóricas e populares da capoeira do nordeste brasileiro, como Puxada Rede, Maculelê, Samba de Roda e percussão e dança afro-brasileira. Mestre Branco construiu e fortaleceu uma rede em torno da capoeira e tem trabalhado constantemente com professores e amigos que estão todos procurando preservar a integridade da capoeira e suas tradições. Muitos Mestres de grande qualidade agora o cercam em sua trajetória, incluindo Armando Pequeno, Samara, Bigodinho, Raimundo Dias, Angolinha, Zulu, Aranha, Marcelo Angola, Leopoldinho, Olavo, Viera, Chita, Eduardo Storti, Fubuia, Afonso Vida Nova, Carlos, Chapeu de Coro, Oropendola, Foguete, Claudio Campos, Bizzaro e muitos outros.

SILVESTRE BARROS VIEIRA

RORAIMA – Boa Vista ??? : 31/12/1970

ONGIRA

GRUPO ASSOCIAÇÃO CULTURAL GUERREIRO ANGOLA DOS PALMARES Coordenador do Grupo em RR: Silvestre Barros

Vieira Apelido: Ongira

Graduação: Mestre Data de nascimento: 31/12/1970 Começou a praticar capoeira em: 1984 - Boa Vista (RR)

Aprendeu capoeira com: Professor Sérgio Caranguejo, Mestre Macaô e Mestre Lázaro Obteve graduação atual em: 2013 Começou a ensinar capoeira em: 1992 Associações ou grupos onde treinou: Grupo folclórico de capoeira –

Escola São Vicente de Paula Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Macaô Projeto principal: Projeto

Angola Palmares, bairro São Vicente Endereço da sede: Av. Benjamim Constant, 2526, São Vicente Rede Social: https://www.facebook.com/pg/AngolaGuerreirodePalmares/posts/ Site: Não possui E-mail: mestreongira@gmail.com

MARIA APARECIDA RIBEIRO

MINAS GERAIS – Ubá ?? - Data de nascimento - 30/07/1970

MESTRA TIDA

Você vive de capoeira Sim Qual a sua profissão Professor de educação física do ensino fundamental

Grau de escolaridade Pós-graduação

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2012 Município da formatura Rio de Janeiro

Quem lhe deu a sua graduação atual? José Luís Ramos Apelido de capoeira Mestre Ramos

Graduação de capoeira

Mestre

Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte GRUPO SENZALA DE CAPOEIRA

Estilo de capoeira Capoeira

Em que ano começou a aprender capoeira 1983

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Mestre Sérgio

Sabatine e José Luís Ramos (Mestre Ramos)

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Associação de Capoeira Regional Sérgio Sabatine, Grupo de Capoeira Guerreiros de Zumbi /Grupo Senzala

Em quais cidades aprendeu capoeira Uba/MG Rio de Janeiro

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre Sérgio Sabatine Uba-MG Mestre Tarcísio UbáMG Mestre Luís Cláudio Ubá-MG Mestre Ramos RJ Mestre Toni Vargas RJ Mestre Peixinho RJ Você ensina capoeira Sim

Em que ano começou a ensinar capoeira 1993

Entrevista concedida em 2013 para a 2ª edição da Revista O Capoeira realizada no evento em que se comemorou os 50 anos do Grupo Senzala e que, a efervescência das políticas de fomento para a Cultura atingia um bom momento para o Brasil.

Quando teve o primeiro contato com capoeira? Meu primeiro contato com a capoeira foi no ano de 1983 aos 13 anos com o Mestre Sergio Sabatine, através do meu irmão Tarcísio Ribeiro também Mestre de Capoeira. Em 1992 passei a treinar no Grupo Senzala com o Mestre Ramos, e me formei Mestre em julho de 2012. Sou a primeira mulher corda vermelha do Grupo Senzala em 50 anos de existência.

E a mulher capoeirista nesse universo ainda predominantemente masculino, como é? A mulher vem cada vez mais conquistando espaço profissional em diversas áreas, na capoeira não é diferente, apesar deste universo ser predominantemente masculino. A participação profissional como atleta tornou-se uma realidade. Muitas escolas, grupos de capoeira tem a participação feminina como maioria. A cada dia que passa mais mulheres estão percebendo a capoeira como profissão.

Mais dedicada, disciplinada e organizada, mesmo diante das dificuldades dentro e fora da roda de capoeira ela luta para conquistar espaço, busca conhecimento técnico e histórico. Hoje, as mulheres não se preocupam apenas em jogar capoeira. Conhecer a capoeira na sua plenitude, a história, a importância como instrumento de educação e de identidade cultural. Tocar berimbau, cantar, conhecer as tradições e rituais que envolvem não só a capoeira, mas outras culturas é parte desse processo. A capoeira está cada vez mais dentro de um processo de transformação

organizacional. Neste sentido a mulher está conquistando seu espaço com muito amor à capoeiragem que encanta a todos.

O que pensa a respeito do processo de Salvaguarda da Capoeira e para o Ofício do Mestre coordenado pelo Ministério da Cultura, IPHAN e Fundação Cultural Palmares? Sim, tenho conhecimento do processo. Todo reconhecimento à cultura é benéfico e necessário. Não tenho acompanhado o suficiente para colocar em palavras o meu ponto de vista em relação ao assunto. Ainda faltam informações mais clara e objetiva. Muitos capoeiristas não sabem do que realmente se trata este processo.

O Grupo Senzala completa meio século de atividade, o que isso significa você? Fazer parte desta Escola (Grupo) é um grande orgulho. O Grupo senzala de capoeira é uma escola que influenciou vários capoeiristas, inclusive na minha formação. Saber que faço parte desta história é uma grande responsabilidade, ainda mais sendo a primeira mulher corda vermelha nestes 50 anos.

PATRÍCIA FERNANDES

BAHIA – Salvador, 23 de setembro de 1970

MESTRA PATRÍCIA - 1986/2015

PatríciaédeSalvador,nasceuem23desetembrode1970. Iniciouacapoeiraem1986comMestreFerreira,em1989nascesuaEscoladecapoeira,Urucungo,em quepermaneceatéosdiasatuais.RecebeuotítulodeMestraem2015

Nadécadade90deuaulaparacriançaeadulto,tambémviajouemturnêpelaEuropapelaBahiatursa representandoacapoeiradaBahia

Nofinaldosanos90viajouparaBarcelona,ondepermaneceualgunsanosdandoaulaefazendo apresentações.

Noseuretornopassaatrabalharcomcriançasqueapresentamalgumadificuldade,criouaOCA OficinadeCulturaeArteeacapoeiraeraumadasferramentasdetrabalho.

ApartirdessaexperiênciaidealizouoProjetoACriançanaCapoeira,formaçãoparamestrxse professorxsquetrabalhamcomcriança,em2015e2017esseProjetoganhouoPrêmioCapoeiraViva, alémdissopromovediscussãosobreotemaemeventosecomunidades.Apsicologiaehoutra formaçãoemparaleloacapoeira

Em2015participoucomorelatoraemediadoradaConstruçãodoPlanodaSalvaguardadaCapoeira. ParticipoudecomissõesdeavaliaçãodeprojetosdecapoeirapelaSECULTSecretariadeCulturado EstadodaBahiaepelaFundaçãoGregóriodeMatos(Município).

AtualmenteíntegraGTSSA/RMSdaSalvaguardadaCapoeiradaBahiaetambémintegraaComissão deavaliaçãodeProjetosdoFazCultura.

Criouumgrupodediscussãoacercadasmasculidadesnacapoeirajuntamentecom10mestresde Salvador.

patricia_mfernandes@yahoo.com.brWenigeranzeigen

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CARLOS ADALBERTO ALMEIDA COSTA

Cândido Mendes – MA, 19 de maio de 1971

MESTRE MILITAR

CARLOSADALBERTOALMEIDACOSTA

MESTRE MILITAR ESTILO Regional

CARLOSADALBERTOALMEIDACOSTA

Cândido Mendes – MA, 19 de maio de 1971

Filiação: Sebastião de Jesus Costa e Marilourdes Almeida Nogueira Costa

Escolaridade: 2º Grau

1994 9 de janeiro - Contra-Mestre pela Associação de Apoio à Capoeira. Associação - Antonio Alberto Carvalho (Mestre Paturi)

DADOS PESSOAIS

2001 - Formado e Reconhecido a Mestre - Sr. Reinaldo Santana (O Mestre Bigodinho)

2003- Reconhecido a Mestre pela Federação de Capoeira do Rio de Janeiro (FCERJ) e pela Federação Nacional de Capoeira do Brasil (FNC do BR).

Profissional de Educação Física reconhecido pelo Conselho Regional de Educação Física Sistema CONFEF/CREF-05 RG:000479 - P/MA

mestremilitar@hotmail.com / mestremilitarmaranhao@yahoo.com.br / https://www.facebook.com/mestremilitar

BIGODILHO

MESTRE

GRUPO/NÚCLEO GRUPO K DE CAPOEIRA HISTORICO DO MESTRE MILITAR

SÃO LUIS

MARANHÃO – BRASIL.

CARLOS ADALBERTO ALMEIDA COSTA (MESTRE MILITAR) nascido em 19 de maio de 1971 em Cândido Mendes – MA, iniciou na Capoeira em 1982 com 11 anos de idade com o Mestre Neguinho no Grupo de Capoeira Angolano, na Escola de Dança Pró-Dança, que era localizada na Rua 13 de Maio no Centro. Onde treinei como bolsista por quatro anos, por intermédio de Marco Antônio Vieira da Silva (Dirigente da Rádio e TV Cidade). Eu não tinha como pagar, meus pais não gostarem da capoeira. E como minha mãe trabalhou para ele, e sempre falava que o pessoal que faziam sua segurança todos eram

Capoeiristas como: Mestre Rui Pinto, Batman, mestre Alberto (Euzamor) e outros. Resolvi pedir seu apoio. Minhas aulas eram à noite, sempre que saia da escola já ia direto para academia, sem o consentimento dos meus pais. Até rodas para eu participar, muitas vezes tinha que fugir de casa para participar. Nestas pequenas fugas de casa conheci vários capoeiristas e passei a ter contato com o Mestre Coquinho que hoje faz parte do quadro de Mestres daAssociação Grupo “K” de capoeira. Na época o Mestre Coquinho lecionava na extinta FEBEM, localizada na Fonte do Bispo, na Madre Deus no Centro. O Mestre Neguinho nunca tomou conhecimento, que paralelamente, eu treinava Capoeira de Rua. Deixei de treinar com o mestre Neguinho porque o mesmo não quis mais saber de Capoeira e deixou de dar aulas.

Em 1987 – Tive a Participação no XV Jem’s , no governo de Cafeteira, através do Profº Robson, Professor de Ed. Física e Capoeirista da Escola São Lazaro, na qual eu era estudante. Nesse meio Tempo, tive contato também com o Mestre Madeira (Siri de Mangue) onde treinei por um tempo. Resolvi sair e procurar o Professor Robson que já não tinha interesse pela capoeira, mas através dele, passei a ter contato com alguns Capoeiristas que já tinham nome no cenário da Capoeira do Maranhão; Como: Candinho e Batman

os mesmos eram vizinhos do Profº Robson e da Escola que eu estudava. Ambos sempre me levavam para as rodas de Capoeira, que era realizada por eles aos Domingos pela Manhã. Na Coroa da Praça Gonçalves Dias, em frente à Igreja dos Remédios. Roda que só entrava para jogar, quem tinha muito axé ou era apadrinhado. RsRs Rs. Também através do Candinho que passei a participar das Rodas na Praça Deodoro.

Logo após fui fazer parte do Grupo de Capoeira Quilombo dos Palmares, do Centro de Cultura Negra, que era composto por Evandro (hoje Mestre do Grupo Mara Brasil), Militar, Nijon, Manoel, Mizinho (hoje Mestre Mizinho do grupo Maranhão Arte), Tutuca (hoje Mestre Tutuca do Gira Mundo) Careca, Wilson, Assis e outros. Através deste Grupo, eu participei da: 1ª Mostra de Capoeira do Maranhão. Organizada pelo Centro de Cultura Negra do Maranhão - CCN.Após 1Ano e Meio, resolvi sair.

Em março de 1988, participei do 1º Campeonato Inter - Bairro realizado pela Associação de Capoeira Aruandê de Mestre Pirrita eAruanda do Mestre Jorge Navalha.

A1ª Gincana Mirante – na Praia da Ponta D`Areia, como a Participação de Vários Grupos da Capital. No mesmo ano, fui treinar com o Mestre Roberto, Conhecido como Mestre Jacaré que lecionava em uma academia de karatê que era localizada na Rua 18 de novembro, no bairro da Camboa até o ano de 1990

Em 1991, dei formação ao grupo Nagoas que era sediado provisoriamente na Associação de Moradores na rua da Brasília - Bairro da Liberdade, este grupo tinha em sua formação muitos bons capoeiristas, oriundo de outros grupos como: Careca, Juricabra, Abacate, Cudinho, Mata rato, Daniel, Wilson, Junior de Assis, Cabecinha (hoje Contra-Mestre do Grupo Liberdade Negra), e o Cacá (hoje Contra-Mestre do Grupo Ludovicense) entre outros. Apesar de bons capoeiristas fazerem parte do grupo na época, nós constantemente estávamos envolvidos em confusões no Centro da Cidade. Criávamos badernas em festas e praças só para ter o prazer de testar a potência de nossos golpes. Não sabia que essa atitude que era comum em muitos dos Capoeira da Minha época, iria render a muitos do grupo, inclusive a mim, a fama de desordeiro. (Marginal) Só depois de muitas Inimizades, que me conscientizei. E passei olhar a Capoeira de forma diferente. Vi também que a educação que meus Pais e Mestres me passaram, estava sendo manchada por atos involuntários, apenas pela empolgação da arte e copiando o que costumava ver outros capoeiristas fazendo. muitas foram as vezes que acabávamos com as rodas de outros grupos. Esse tipo de ato já não me trazia Satisfação. Analisei e vi que para eu ser um boa capoeira não precisaria de má fama e sim ser um bom educador.

Em 1993 deixei de compor o grupo Nagôas e no mesmo ano dei formação ao Grupo “K” de Capoeira com o objetivo de Resgate e Profissionalização da Capoeira em nosso estado. Ainda no Ano de 1993, embora eu nunca tenha sido aluno do Mestre Antônio Alberto Carvalho (Mestre Paturi), mas sempre que ele precisava eu me coloquei a disposição para ajudá-lo na realização de Apresentações de seu Grupo, e pelo Respeito, o procurei para me formar. Eu já tinha trabalhos Reconhecidos e queria me profissionalizar ainda mais. No dia 09 de janeiro de 1994 me formei a Contra-Mestre pela Associação de Apoio à Capoeira. Associação dirigida porAntonioAlberto Carvalho (Mestre Paturi)

Criei e Realizei vários Projetos em São Luís do Maranhão:

Projeto Curumim: Nos Bairros: Maiobão, Coroadinho, Parque dos Nobres, Ilhinha, Diamante, Liberdade e Camboa. Com objetivo de educar e socializar Crianças e Jovens em situação de risco.

Projeto Capoeira na Praça: deu – se no intenção de resgate das rodas que ocorriam na Praça Deodoro e nos Carnavais de Rua na Madre deus. Esse projeto foi realizado de 1995 a 2013. Capoeira na Escola – que foi Executado em Várias Escolas Estaduais com o Apoio do Governo Estadual e o ProjetoAlvorada do Governo Federal.

Projeto Capoeira para Turista Ver: este era realizado com a finalidade de ultrapassar Barreiras Internacionais fazendo apresentações em Hotéis, em período de visitação Turísticas com objetivo da valorização daArte Capoeira praticada no Maranhão.

Com o objetivo de conhecer outros capoeiras e expandir meu trabalho em outras cidades do Estado e outros Estados, passei a fazer viagens. Nessas Viagens resolvi conhecer Salvador – BA. No ano 2000 sai Rumo a Salvador onde conheci bons Capoeiristas e Mestres como: Neco, Boa Gente, Boca Rica, Lua hasta, Cebolinha, Nenel (filho de Bimba), Cafuné e muitos outros alunos de Bimba que compõem a Fundação Mestre Bimba.

Também tive a oportunidade de conhecer o Sr. Reinaldo Santana (O Mestre Bigodinho). O único Aluno do Mestre Waldemar da Paixão vivo na Época.

Pelo qual em 2001 fui formado e Reconhecido a Mestre Sr. Reinaldo Santana (O Mestre Bigodinho)

Sei que a Capoeira que tenho é uma Mescla de cada Mestre por quem passei, vi e tive a oportunidade de jogar. A cada um devo o que aprendi. Ao meu Mestre devo Dinheiro, Saúde e Obrigação!! Foi ele que me ensinou a caminha, a ser Racional e Construir o melhor pela minha Arte. Hoje em todos os lugares que passo, divulgo não só o meu trabalho mais também o nome de meu Mestre. Reinaldo Santana (Mestre Bigodinho).

Através de Trabalhos realizados junto a Secretaria de Educação e outros Órgãos como a Promotoria de Infância e Juventude. Fiz o Diferencia em levar a Capoeira para os Desfiles Junto a Forças Armadas. Não pelo prazer de ser o único Mestre de Capoeira a repetir a mesma façanha de Mestre Bimba. Mas para contar mais um Ganho da nossa Capoeira.

Desfile : 07 de Setembro de 2006, junto as Forças Armadas e apresentação para o governador José Reinaldo e Milhares de Pessoas.

Esse feito já tinha sido realizado em outros anos por escolas que trabalhei e realizando projetos Sociais como: O Projeto Capoeira Na Escola e O Projeto Curumim.

Sou Reconhecido a Mestre desde 2003, também pela Federação de Capoeira do Rio de Janeiro (FCERJ); E a pela Federação Nacional de Capoeira do Brasil (FNC do BR).

Sou Profissional de Educação Física reconhecido pelo Conselho Federal e Estadual de E.D. Fisica CONFEF e CREF-05 RG:000479 - P/MA

PROJETOS QUE PARTICIPEI:

PROJETO ORFÃO DE MIM - COMA1ª PROMOTORIADE INFANCIA.

PROJETO CAPOEIRAEM SENA- COM O SESC - MARANHÃO.

PROJETO ESCOLADE VIDA - COMASECRETARIADE EDUCAÇÃO DO ESTADO.

PROJETO 2º TEMPO - SECRETARIA DOS ESPORTES DO ESTADO DO MARANHÃO E O MINISTERIO DOS ESPORTES.

PROJETO ESCOLAABERTA- SECRETARIADE ED. DO ESTADO E DO MUNICIPIO.

PROJETO MAIS EDUCAÇÃO - SECRETARIADE ED. DO MUNICIPIO.

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LECIONEI NAS ESCOLAS: NO LICEU MARANHESE, CEGEL, FILIPE CONDURU, JOSUÉ

MONTELO, RUBEM ALMEIDA, SOUSANDRADE, BACELAR PORTELA, DARCY RIBEIRO, CIDADE DE SÃO LUIS

CONTATO : WhatsApp 098 - 98862 - 2162 OU PELO E-MAIL: mestremilitar@hotmail.com / mestremilitarmaranhao@yahoo.com.br / https://www.facebook.com/mestremilitar

MESTRE MILITAR CAPOEIRA REGIONAL ; CORREÇAO :

A1ª Gincana Mirante – na Praia da Ponta D`Areia, como a Participação de Vários Grupos da Capital. No mesmo ano, fui treinar com o Mestre Roberto ( Grupo Cordel Branco ), Conhecido como Mestre Jacaré que lecionava em uma academia de karatê que era localizada na Rua 18 de novembro, no bairro da Camboa até o ano de 1990. Com o Mestre Jacaré, no Evento realizado no CSU do Bairro da Cohab, Recebi a 3ª CordaAmarela.( o meu Padrinho- Mestre Patinho ).

Em 1991, dei formação ao Grupo Nagoas que era sediado provisoriamente na Associação de Moradores na rua da Brasília - Bairro da Liberdade, este grupo tinha em sua formação muitos bons capoeiristas, oriundo de outros grupos como: Careca, Juricabra, Abacate, Cudinho, Mata rato, Daniel, Wilson, Junior de Assis, Cabecinha (hoje Contra-Mestre do Grupo Liberdade Negra), e o Cacá (hoje Contra-Mestre do Grupo Ludovicense) entre outros. através do Grupo Nagoas, realizávamos tradicionalmente Rodas todas as SextasFeiras na Praça do Bairro Camboa. também Revitalizamos uma Roda tradicional do Bairro do Monte Castelo ( Largo da Conceição ) roda que ocorria durante todos os dias nos Festejos de Nossa Senhora da Conceição. no Mês de Dezembro. lá participaram várias Gerações de Capoeiras, dentre eles : Miguel, Evandro, Bulão, Dunga, Ruso, Beleleco, Chicão, Curador e outros.

Apesar de bons capoeiristas fazerem parte do grupo na época, nós constantemente estávamos envolvidos em confusões no Centro da Cidade. Criávamos badernas em festas e praças só para ter o prazer de testar a potência de nossos golpes. Não sabia que essa atitude que era comum em muitos dos Capoeira da Minha época, iria render a muitos do grupo, inclusive a mim, a fama de desordeiro. (Marginal)

LUIS AUGUSTO LIMA

São Luís, 8 de abril de 1971

LUISAGUSTO LIMA

MESTRE LUIS SENZALA

MESTRE LUIS SENZALA

ESTILO CAPOEIRAANGOLA

LUISAUGUSTO LIMA

São Luís, 8 de abril de 1971

DADOS PESSOAIS

FILHO DEAUGUSTO DOSANJOS LIMAE MARIAMADALENALIMA

ESCOLARIDADE 2° GRAU COMPLETO ESCOLARONALD DASILVA CARVALHO

Diploma de honra ao mérito recebido pela Câmara Municipal de São Luis

MADEIRA

FABIOARARA

MESTRE

GRUPO/NUCLEO Escola de CapoeiraAngolaAcapus, fundada em 1998 HISTÓRIADE VIDA- CAPOEIRA

Iniciei a Capoeira no ano de 1981 com o Mestre Madeira naAcademia Club Center, hoje Siri de Mangue, aos 11 anos de Idade. Também fiz parte do grupo Tombo da Ladeira do Mestre Gavião.

Atualmente, sou Mestre da Escola de Capoeira Angola Acapus fundada em 1998, com sede própria na Travessa Marcelino Almeida 173 A. Centro Historico – Praia Grande. Ministro aulas que abordam musicalidade, fabricação de instrumentos, história da Capoeira, aulas práticas (com a preocupação de preservar e difundir os rituais e fundamentos da Capoeira/ Tradição);

Realiza atividades na Sede da Escola de CapoeiraAngolaACAPUS: Palestras com Mestres convidados; rodas e aulas praticas abertas a comunidade.

Realização de vivencias em bairros de São Luis e intercambio com praticantes de outras nacionalidades.

Ministro oficinas de fabricação de berimbau, pandeiro, reco-reco, atabaque, agogô, caxixi, e repassamos como a matéria prima é adquirida e como preserva-la;

Realizamos palestras com mestres e pesquisadores convidados e aulas teóricas sobre a história da Capoeira, com temas diversificados, principalmente sobre os personagens que fizeram parte dos primeiros registros da Capoeira em São Luis e no Maranhão.

Ministrei aulas em Luzern/ Suiça; Bordeaux, Lille, Paris, Marselle / França; Oviedo, Murcia/ Espanha; Colonia, Munique, Hamburgo/Alemanha, Carinthian/Austria

Trabalhos sociais no Movimento de Menino e Menina de Rua, Casa João Maria, Funac, Cento de Cultura Negra, Cepromar.

Diploma de honra ao mérito recebido pela Câmara Municipal de São Luis pelos trabalhos sócio-educativos desenvolvidos em prol da comunidade Ludovicense atraves da Capoeira.

CAPOEIRAÉ :AARTE DE SABER VIVERAO REDOR DO MUNDO.

EM OUTRAS PALAVRAS, CAPOEIRAÉ MINHAVIDA.

Na minha biografia eu acho que esqueci de colocar uns dos professores na época que eu treinava com mestre Madeira, o nome do mestre Fabio Arara, por favor coloque o nome dele na minha biografia, por gentileza, obrigado.

O mestre era Madeira e na ausência dele quem dava aula para nós eram o professores Gavião e Fabio Arara, hoje mestres de capoeira.

O mestre Madeira chamava nós de o quarteto na época:

Mestre Madeira

Mestre Gavião

Mestre Fabio Arara

Mestre Luis Senzala

JORDEJARO GONÇALVES MACIEL

MINAS GERAIS – 20/08/1971

MESTRE CANGURU

Data de nascimento 0/08/1971

Endereço Bairro Jardim das Oliveiras Cidade Contagem Minas Gerais

País

Brasil

Parte inferior do formulário

Cadastro de capoeirista

Parte superior do formulário

Apelido ou nome pelo qual é conhecido na capoeira

MESTRE CANGURU

Tecnólogo em meio ambiente

Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2012 Reconhecimento da sociedade me geral e do meio capoeiristico

GRUPO DE CAPOEIRAANGOLAHERANçANEGRA - CONTAGEM MG

Em que ano começou a aprender capoeira 1978

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira

1978 - Mestre Dunga- Belo Horizonte 1992 - Mestre Falcão - Contagem 1998 - Mestre Nenéu - Bahia 1999

- Mestre Curió - Bahia e dando sequência com vivência junto a grupos de capoeira angola em Belo horizonte comoACESA- associação de Capoeira ' Eu souAngoleiro de Mestre João e Grupo IUNAde mestre Primo

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira

Senzala - Mestre Dunga - Belo HorizonteArte Brasil - Mestre Falcão - Contagem Filhos de Bimba - Mestre

Nenéu - Bahia Irmão Gêmeos - Mestre Curió - BahiaACESA- Mestre João - Belo horizonte IHUNAMestre primo

Quais mestres influenciaram sua formação

Mestre Dunga Mestre Falcão Mestre Nenéu Mestre Curió Mestre João Mestre primo e diversos outros que convivi e aprendi com eles Se outros, qual o nome do projeto?

DIVERSOS

Você formou algum mestre, contra-mestre ou professor Não

MESTRA MARA

BAHIA- 1971

Quando começou a jogar capoeira, pouco antes da adolescência, Mestra Mara teve apoio e rejeição vindos do mesmo lugar: de dentro de casa. Foi o irmão que serviu de referência para entrar no jogo. “Iniciei os treinos aos 12 anos com meu irmão, Mestre Chuveiro. Já tinha praticado ginástica olímpica naquela época e me interessei vendo ele treinar em casa”, conta.

Preconceito sempre existiu, mas eu tiro de letra ou na roda.

Nascida na Bahia há 47 anos, viu de perto as mudanças que aconteceram na capoeira, muito positivas quando se trata de mais espaço para o público feminino. “Quando comecei, havia poucas mulheres nesse cenário. Então, normalmente, eu era a única presença feminina na academia.”

Enquanto o irmão dava apoio total e virou referência, a mãe já não gostou tanto assim daquela história. O motivo? Ser mulher, claro. Dizia que aquilo era coisa de homem e o restante da família fazia coro. Mesmo assim, com um irmão mestre que deixava as coisas mais tranquilas, o discurso que reinava era de que a capoeira não oferecia um ambiente adequado a uma pré-adolescente.

Mas nunca passou pela cabeça de Mestra Mara desistir. Aos poucos, quem era contra teve que se adaptar à ideia de ter outra capoeirista de sucesso em casa. “Proibir era difícil porque eu ia treinar com o meu irmão. Preconceito sempre teve, mas eu tirava de letra ou na roda. E ainda tiro quando preciso!”

Se teve que enfrentar o preconceito logo na pré-adolescência, o fato de ser mulher exigiu novamente a habilidade de quebrar barreiras. Na época em que estava grávida da filha, hoje com 20 anos, costumava ouvir que era louca por continuar participando das rodas naquele estado. “Dei aula até o último dia de gravidez. Quando estourou a bolsa, estava na academia, num domingo. Ela nasceu no dia seguinte”, recorda. Mara vive da capoeira e se orgulha dos números que conquista todos os anos: uma média de 250 alunos a cada novo ciclo e batizados sempre cheios, com no mínimo 70 pessoas. Isso sem contar os eventos e outras atividades paralelas que também envolvem a tradição. Inspirada no irmão, agora Mara que se tornou referência para novas capoeiristas em São Paulo e no Brasil afora.

ÉDER MARCOS DA SILVA

MINAS GERAIS – Santa Luzia - 1972

MESTRE SHAOLIN

Do parque à laje: mestre de capoeira do Parque Municipal agora treina em casa. Pandemia também causa dificuldades financeiras ao Mestre Shaolin, que há 16 anos lidera a roda de capoeira do parque Líder da roda de capoeira do Parque Municipal há 16 anos, Mestre Shaolin agora treina na laje de casa Nos 16 anos em que comanda a roda de capoeira do Parque Municipal Américo Renné Gianneti, de Belo Horizonte, Éder Marcos da Silva, 48, conhecido como Mestre Shaolin, nunca faltou um domingo. Mas mesmo com o compromisso de longa data, ele decidiu interromper uma das atividades que mais ama por um bem maior: evitar o avanço do novo coronavírus. Duas semanas antes do fechamento oficial decretado pela prefeitura, o mestre suspendeu as aulas no parque.

"Antes de começar [a pandemia] aqui em Minas eu já via pela TV e falei para alguns amigos que precisávamos nos prevenir. A capoeira tem muito contato, a roda de capoeira pode ter 50, 100 pessoas, e eu vi que a aglomeração poderia trazer problema", justifica. Desde 2006, quando a roda no parque foi iniciada, os alunos nunca ficaram sem a presença do mestre, que ajustava sua agenda pensando sempre em estar de volta a BH no domingo de manhã, já que as aulas começavam às 13h.

Os dias que antes eram repletos de contato com os colegas capoeiristas, agora são solitários, com treinos improvisados na laje de sua casa no bairro Taquaril, região Leste da capital. "Eu fiz um desenho numa cabaça, fiz um rosto e vários olhos para cada movimento, porque o capoeira tem que ser ágil, então ela tem vários olhos para me ver em qualquer lugar em que eu me movimentar", explica.

Agora, para estimular os alunos a continuarem a prática da capoeira, o mestre está promovendo um campeonato on-line. Os participantes devem enviar dois vídeos por e-mail, um tocando e cantando uma cantiga e o outro realizando algumas sequências. A técnica em ambas as apresentações será avaliada por mestres de todo o Brasil. O prêmio será um berimbau autografado por doze mestres, além de um certificado de honra.

"É para as pessoas a continuarem treinando, procurando conhecimento, a gente sabe que muitas vezes as pessoas não estão tendo espaço, tempo, mas o capoeira não pode parar. Se ele está andando, ele está gingando, se ele está almoçando, ele está gingando, dentro do ônibus balançando, ele está gingando, então, se a gente acomodar com essa epidemia, a gente vai perder tudo o que lutou a vida toda para conquistar".

Amor de longa data

A capoeira entrou na vida de Éder Marcos da Silva em 1982, na cidade de Santa Luzia, na Grande BH. "De lá para cá, nunca mais parei, sempre fazendo trabalhos com a capoeira nos parques, nas ruas e agora na laje", brinca. Desde pequeno ligado às artes marciais, Éder foi apelidado de Shaolin, e a evolução na capoeira o levou a se tornar e ser conhecido como Mestre Shaolin.

MARIA DANIELA CARNEIRO GOUVEIA DE MELO

Pernambuco, Recife 23 de novembro de 1972.

MESTRA DANI

Começou na capoeira em 1985, no Grupo Chapéu de Couro. Participou da Meia Lua Inteira Associação de Capoeira e ajudou a fundar o Centro de Capoeira São Salomão. Competiu na modalidade capoeira em vários campeonatos ao longo do Brasil, destacando-se em todos eles, inclusive no JEB’S, no qual se consagrou vice-campeã por duas vezes. É formada em Marketing e tem Mestrado em Administração pela UFPE, com estudos na área da Gestão Cultural. Atualmente é professora de escola técnica, da rede pública estadual de Pernambuco. Foi reconhecida Mestra em 2016 pelo Mestre Mago. É cofundadora do Projeto É Cor de Rosa Choque e ministra aulas de capoeira no Centro de Capoeira São Salomão

LENNON ROGÉRIO SANTOS DE ALMEIDA

PERNAMBUCO - Recife no dia 16 de julho de 1972

MESTRE ARANHA

Iniciou na capoeira em 1987 no Grupo Chapéu de Couro. Participou de várias apresentações artísticas de capoeira no estado. Foi reconhecido Mestre em 2016, pelo Mestre Mago. Desde 2004 mudou-se para a Itália, onde até hoje desenvolve um trabalho educativo com capoeira nas cidades de Roma, Trento, Pádova, Rovereto e Matera. É formado em percussão pelo Conservatório de Música de Pernambuco.

JORGE ALEXANDRE DA SILVA

PERNAMBUCO – Recife - 08 de junho de 1972.

MESTRE SONECA

Iniciou na capoeira em 1986 em seu bairro no Pina, participou do Grupo Chapéu de Couro e Meia Lua Inteira e ajudou a fundar o Centro de Capoeira São Salomão, sempre se destacando nas apresentações artísticas. Foi reconhecido Mestre em 2016, pelo Mestre Mago. Viajou para vários países representando a capoeira pernambucana. Atualmente fabrica instrumentos da capoeira (berimbau, baquetas e caxixis) e trabalha na pesca artesanal. Ministra aulas no Centro de Capoeira São Salomão.

ARILSON CARVALHO DE SOUSA

PARÁ ??? - Data de nascimento: 02/03/1972

ARILSON

1972 - Data de nascimento: 02/03/1972

1986 - Mestre Começou a praticar capoeira em Santarém (PA) com: Mestre Chaguinha, Mestre Kaká, Mestre China, Mestre Espiga, Mestre Bigodinho e Mestre Loka

1994 - Começou a ensinar capoeira

2013 - Obteve graduação de mestre

Associações ou grupos onde treinou: Angonal de Capoeira, Quilombo, Paranauê Capoeira, Capura Ginga e Raízes Livres.

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre China China, MestreEspiga e Mestre Tunel

Projeto principal: Capoeira Geração Missionária, bairro Cidade Satélite Endereço da sede: Rua S, 200, bairro Cidade Satélite

CLÁUDIO MARCOS GUSMÃO NUNES;

São LuiS – Ma, 17 de fevereiro de 1972;

Mestre CACÁ

CLÁUDIO MARCOS GUSMÃO NUNES

MESTRE CACÁ ESTILO Capoeira Maranhense Capoeiragem Tradicional Maranhense

CLÁUDIO MARCOS GUSMÃO NUNES;

São LuiS – Ma, 17 de fevereiro de 1972;

Pai:Antônio José Nunes; - Mãe: Telma Gusmão Nunes; Cresceu no Bairro do Sá Viana; Curso Técnico – IFMA

Superior- UFMA– Licenciatura em Física

Especialização – UEMA– Ensino de Física

DADOS PESSOAIS

Especialização9 – Faculdade Santa Fé – Gestão e supervisão escolar

Mestrando – IFMA– Ciências dos Materiais

Profissão: Professor de Física

Militar do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (oficial – 1º tenente).

2002 consagrado Contramestre pelo mestre Jorge Navalha

2001, 2 de setembro de 2003 - Curso de Formação deArbitro e Mesário, organizado pela Federação Maranhense de Capoeira, 2009 Mestre de capoeira, pelo mestre Jorge Navalha.

Jorge Navalha (JORGE LUIS LIMA DE SOUSA)

MESTRE

GRUPO/NUCLEO

Amarauê – Capoeira

HISTÓRIADE VIDA

Estudei o ensino primário na Unidade Escolar José Giorcele Costa (Madre Deus); ginásio na escola Silva Martins - 5ª e 6ª serie (Rua do Passeio - Centro), escola Benedito Leite - 7ª serie (Praça SantoAntônioCentro), Colégio Henrique de La Roque - 8ª serie (Rua do Passeio - Centro); segundo grau na Escola Técnica - atual IFMA(Av. Getúlio Vargas - Monte Castelo); curso superior na Universidade Federal do Maranhão – UFMA; pós – graduação na Universidade Estadual do Maranhão - UEMA(especialização em

Ensino de Física), Faculdade Santa Fé

FSF (especialização em Gestão e Supervisão Escolar); mestrado no IFMA(Ciência dos Materiais – incompleto).

- Profissão: Professor de Física e militar do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (oficial – 1º tenente).

*Iniciei na capoeira em 1984, aos 12 anos de idade, no Colégio Silva Martins, com Valderez (atualmente, sargento da Polícia Militar do Maranhão) e Robson (professor de educação física), treinei até o final de 1985, com participação nos JEM’S – 1984 e 1985; em 1986 treinei por algumas semanas com mestre Patinho (no Laborarte), depois com o mestre Neguinho (no Prodance) e com o mestre Jorge Navalha (no teatro Itapicuraiba). No ano de 1986 treinei, simultaneamente, com o mestre Jorge Navalha e com mestre Erasmo (na época, recruta do exército). Os treinos com Erasmo duraram até o início de 1987, quando o mestre Índio se mudou do Bairro de Fatima para o Sá Viana – como o mestre Índio, que na época era considerado professor (considerado, porque naquele tempo não tinha professores, contramestres e mestres de capoeira no Maranhão

existiam os capoeiristas mais experientes), assumiu os treinamentos de capoeira no Sá Viana. Então treinei com o mestre Índio de 1987 até 2001; fui batizado em 1987 (apelido de batismo –Marreta) e formado professor em 1994– pelo mestre Índio. Em 2001, houve um desentendimento do mestre Índio com Cadico (hoje, mestre Cadico), na oportunidade o mestre Índio afastou Cadico da diretoria do grupo (na época – Associação de Capoeira Filhos de Ogum– hoje, Grupo São Jorge), então, como éramos muito unidos, resolvemos sair do grupo, Cadico, Neto e Eu. Nesse mesmo ano fundamos a Associação Maranhense de Apoio e União Esportiva da Capoeira – AMARAUÊ - CAPOEIRA. No ano de 2002 fui consagrado contramestre e, em 2009 mestre de capoeira, pelo mestre Jorge Navalha.

- De 1993 até 2001, dei aulas de capoeira na União de Moradores/Clube de Mães do Sa Viana, juntamente com Cadico (hoje, mestre Cadico), pois o mestre Índio passava muito tempo no Rio de Janeiro. De 2001 a 2006 dei aulas de capoeira na União de Moradores do Angelim Velho/Novo Angelim/novo tempo IIIAngelim, e em um casarão na Rua da Estrela – centro (onde atualmente funciona a Casa da França no Brasil); de 2007 até os dias atuais dou aulas de capoeira na Madre Deus (Conselho Cultural/Sede do Boi/Choperia Madre Deus) e no Colégio Militar do Corpo de Bombeiros – Vila Palmeira.

Cursos/Participações/Trabalhos em prol da capoeira

- Em 26 de junho de 1994, sagrei-me campeão do I Torneio de Capoeiristas Imperatrizenses.

- Em 7 de setembro de 2002, ajudei a organizar a primeira palestra sobre a Importância do Alongamento/Aquecimento para a Pratica da Capoeira, na programação do I ENCONTRO CULTURAL AMARAUÊ-CAPOEIRA.

- Em 2 de setembro de 2003 conclui o Curso de Formação de Arbitro e Mesário, organizado pela Federação Maranhense de Capoeira.

- Em 19 de setembro de 2003 participei do JEM’S como arbitro.

- Todos os anos, em 8 de setembro, ajudo a organizar, através do Amarauê - Capoeira a “caminha da melhoridade”, na Avenida Principal do Bairro Sá Viana.A caminhada serve para incentivar as pessoas da terceira idade a praticar capoeira e sair da ociosidade. O evento faz parte da programação de aniversário do Amarauê-Capoeira.

- Em 2002, juntamente com os capoeiristas Pedro, Nelson, Cadico, Negão, Presentinho, Juvenal, Jorge Navalha, Reginaldo e cafezinho fundamos a LECAIB – liga de educadores de capoeira da área Itaqui

Bacanga, cujo propósito era reativar, divulgar e aproximar a comunidade capoeirista da área Itaqui- Bacanga e de São Luiz. Em junho de 2002 promovemos a I CAPOEIRAVENHAVER – TAÇAMESTRE PATO. Em 2003 promovemos a II CAPOEIRA VENHA VER – TAÇA MESTRE JORGE e em 2004 promovemos III CAPOEIRAVENHAVER – TAÇAUNIÃO.

O que é a capoeira: A capoeira é minha filosofia de vida! / É minha luta, é minha dança, é minha arte, depende do momento! / É meu recarregar de bateria! / É minha dívida eterna! / É o alicerce da minha fortaleza!

São Luís

MA, 3 de agosto de 2017

CLODOALDO DONIZETI MARTINS

nasceu em 30 de outubro de 1972

MESTRE MARTINS

Clodoaldo Donizeti Martins, nasceu em 30 de outubro de 1972, atualmente conhecido como Mestre Martins, formado em Pedagogia, começou a treinar capoeira aos 12 anos na região de Ribeirão Preto-SP interior do estado de São Paulo.Durante sua fase de aprendizado teve como Orientadores e Mestres pessoas como Souza, Gato, Meinha e Mestre Miguel Machado.O Mestre Miguel Machado foi principal formador do Mestre Martins no Mundo da Capoeira com quem se formou para Professor, Contramestre e em 2008 para Mestre.Durante esse período de capoeira, o Mestre Martins tem regularmente viajado para Bahia e outros estados em busca de aperfeiçoar e compartilhar seus conhecimentos em rodas e eventos de capoeira, participou ativamente em projetos de capoeira na prefeitura de Santa Rosa de Viterbo – SP e em algumas cidades da região como Luiz Antonio – SP e São Simão - SP, junto com os demais alunos por 4 anos foi responsável pelo projeto de capoeira “Roda de Boas Vindas” entre 2010 e 2014 que acontecia mensalmente na rodoviária de Campinas – SP, atualmente ele mora no interior do estado de São Paulo em Santa Rosa do Viterbo-SP, onde é convidado para orientar alguns grupos de capoeira da região e uma grande referência de Mestre para o Gingaiê.

JOSÉ CARLOS BARNABÉ DE MELO

AMAZONAS-Nascidonodia16demaiode1972,emManaus

MESTRE XANGÔ

Nascido no dia 16 de maio de 1972, em Manaus (AM), recebeu o nome de José Carlos Barnabé de Melo. Em 1982, começou sua jornada na Capoeira aos 11 anos de idade, embora já conhecia e apreciava a arte desde seus 8 anos nas ruas do bairro de São Jorge., onde mora até os dias atuais.

Na época, andava com os capoeiras Euler, Marcelo Batatão e Marquinho Morcego. Apaixonados pelo esporte, conta o mestre: “... nós éramos fome de Capoeira, íamos aonde o berimbau tocava, sem grupo, somente com a cara e a coragem. Assistíamos muitos jogos nas rodas de Capoeira na Praça da Saudade, no centro da cidade de Manaus. Naquela época, as rodas aconteciam também numa garagem acima da Academia Samurai, do Mestre Chaginha e dali por diante comecei a me encantar com esta arte chamada Capoeira”.

Iniciou na Capoeira treinando com o Mestre Alfredo Amorim com quem passou uns anos aprendendo a Capoeira. Treinava ao mesmo tempo com o Mestre Ronaldo Vargas, onde depois prosseguiu apenas com este, fazendo parte doAssociação Terreiro doAmazonas durante 24 anos.

Quanto ao seu pseudônimo ‘Xangô’, o Mestre explica: “...No Catolicismo, sou devoto de São Pedro. E, no Candomblé, sou devoto de Xangô. Eu não tinha apelido e tomei essa decisão de homenagear o meu santo protetor. Sendo ele um orixá da justiça, senhor dos raios e dos trovões, não gosta dos bajuladores e nem das pessoas falsas. Sou filho de Xangô com Oxum e fui catulado como Ogan e chefe de atabaque...”. O Mestre Xangô relembra do recebimento de algumas graduações que foram destaques na sua vida, em especial, dentro da Terreiro doAmazonas:

- Formado, no dia 22/11/1996 pelo Mestre Ronaldo Vargas e o Professor Lucio Fernandes Ferreira (Secretario Municipal de Desporto);

Professor no dia 13/12/1997 pelo Mestre Ronaldo Vargas, no Ginásio Ninimberg Guerra, onde o Mestre Tito deu a honra de amarrar o cordel a sua cintura.

Em 16 de novembro de 2006, fundou o Grupo Manaus Capoeira (GMC), onde em batizados recebera as graduações:

- Mestrando, pelo Mestre Alfredo de Souza Amorim na quadra da Escola Estadual Antônio Bitencourt no bairro da Gloria;

- Mestre, no dia 12/12/2009 pelo Mestre Ronaldo Vargas, na quadra do Colégio Percília Nascimento, na Compensa.

No dia 16 de maio de 2012, completou 30 anos de prática da Capoeira sempre agradecendo aos capoeiras, amigos e familiares, dentre os quais: Mestre Ronaldo Vargas, Mestre Alfredo Amorim, Mestre Edson Peninha, Mestre Chiquinho Chapinha Ptb, Mestre Tigre, Professor Mario Jorge, Professor Geraldo, Professor Mapinha, Professor Sérgio Macaco, Professor Dinaldo, Professor Pica-Pau; aos amigos Euler,

Marcelo Batatão e Marquinho Morcego; aos ‘irmãos de consideração’ Professor Ted Boy (Ted Harrison) e Graduado Andry Holanda; a esposa Silvia Cavalcante da Silva e em especial ao Antônio Macaco, seu aluno que não se encontra mais nesse plano.

O Mestre Xangô almeja que um dia a Capoeira tenha um sistema de graduações unificado, pois acredita que todos falando a mesma linguagem, fica mais fácil termos uma organização no esporte Para entrar em contato com o Mestre Xangô (Jose Carlos Melo)

Celular: (92) 9135-1700 --mail: mestrexango@hotmail.com

MARCOS DOS SANTOS

RIO GRANDE DO NORTE - Natal 1972?

MESTRE MARCOS DOS SANTOS

O Mestre Marcos dos Santos veio para Londres em 1991 e ingressou na London School of Capoeira em março de 1992, trabalhando em conjunto com a Mestre Silvia.

A família do Mestre Marcos mudou-se do nordeste para o sudeste do Brasil no início dos anos oitenta. Seu primeiro contato com a Capoeira foi informalmente do lado de fora de sua casa brincando com amigos na rua a partir dos 8 anos de idade. Quando sua família se mudou de Natal para Santos, Mestre Marcos, que era um menino, visitou a Academia Senzala e perguntou ao Mestre Sombra se ele poderia participar formalmente do treinamento. Mestre Sombra acolheu Mestre Marcos e seu desenvolvimento e carreira começaram a partir de então. Mestre Marcos iniciou sua formação em Senzala entre 1983-84.

Durante sua formação na Academia Senzala, Mestre Marcos era conhecido por seus colegas por sua dedicação, treinando por horas a fio, praticando movimentos extremamente complicados com perfeição e enganando os jogadores no jogo. Inspirado pelas gerações mais velhas, Mestre Marcos absorveu a essência da Academia Senzala durante os primeiros anos - um estilo cheio de força e graça, modéstia e respeito.

Após receber a faixa azul (Instrutor), Mestre Marcos começou a ensinar crianças no Valongo, um Centro Comunitário para crianças e na Escola de Capoeira Corpo e Cia, em Praia Grande, São Paulo.

Mestre Marcos participou de competições de Capoeira, demonstrações e apresentações culturais com a Academia Senzala antes de vir para Londres.

Em 1991, Mestre Marcos foi convidado pela Mestre Silvia para integrar a London School of Capoeira Herança.

Em 1995, Mestre Marcos foi premiado com o Cinturão Contra Mestre por Mestre Sombra durante o Batizado no Jacksons Lane Theatre.

Em 2006, Mestre Marcos foi premiado com o Master Belt por Master Sombra durante o Batizado no Riverside Studios, West London.

ANA LÚCIA ??

SÃO

MESTRA SARUÊ

Há 43 anos, mestra Saruê se passou por menino para ser aceita na capoeira

‘Primeira capoeirista mulher de Ribeirão Preto’, como faz questão de dizer, Ana Lúcia conta como a capoeira transformou sua realidade em luta e resistência

Para ser aceita como aluna de capoeira 43 anos atrás, Ana Lúcia precisou fingir que era menino. Hoje, é mestra. Conta história de uma vida toda dedicada ao esporte e frisa, cheia de orgulho: “Sou a primeira capoeirista mulher de Ribeirão Preto!”. A mestra Saruê, apelido que a capoeira lhe deu, começou na arte aos sete anos, no interior de São Paulo.

Ela conta que na saída do colégio escutava uma batida que chamava a atenção. Um dia, resolveu investigar. Descobriu o berimbau, a roda de capoeira e, antes que pudesse aprender a gingar, veio a reprimenda. “Eles me disseram: ‘É só para meninos!’”. Então ela decidiu mentir. “Mas e esse cabelo?”, questionaram os capoeiristas sobre os cabelos crespos e volumosos da menina. “Ué, só menina pode ter cabelo comprido?”

Saruê foi aceita no grupo e passou a aprender a arte. A mentira só foi descoberta em dois ou três anos, quando ela começou a ficar mocinha e, depois de um treino, saiu correndo do banheiro masculino na hora do banho. “Eles vieram atrás e começaram a perguntar: ‘Você não é homem, sô?’. Eu acabei respondendo que era menina”, diverte-se. Como a pequena era boa no gingado, os mestres a deixaram continuar nas aulas.

“Naquela época, não tinha mulher. Depois que eu entrei, abriu esse espaço e outras meninas começaram a entrar”, conta Mestra Saruê, que abriu portas e rompeu preconceitos. “As pessoas me chamavam de ‘macho’, porque eu era a única mulher. Também tinham a ideia de que só marginal praticava capoeira”.

Fingindo não ver os olhares tortos, seguiu em seu caminho.

A capoeira foi caminho na vida de Ana Lúcia. Nascida na periferia, ela conta que vivia mais na rua do que em casa, pelas condições que a família enfrentava. Quando começou a jogar, se encantou e encontrou um rumo a seguir. Pela capoeira, foi sozinha para São Paulo com não mais que 15 anos. Morou em uma perua por uma semana, até conseguir emprego de office girl e alugar um quarto. Passou a integrar o Cordão de Ouro.

Voltou aos 16 anos, grávida do primeiro filho. Trouxe a capoeira consigo, porém. Em Ribeirão Preto, a mestra compartilhou a arte. Trabalhou como professora, inclusive na prefeitura, e criou projeto social no bairro Paulo Gomes Romeu, periferia de Ribeirão, onde mora. Integra o grupo Terra Preta. “Sem a capoeira, eu não seria quem eu sou. Não sou nada”, afirma.

Há dois anos, Saruê conquistou a titulação de mestra. “Tem uma preparação, sabe? E no dia de receber o título a família toda está presente. É como uma formatura de faculdade. Mas a faculdade demora quatro, cinco anos. Eu demorei mais de 40 anos para ser mestra”.

1972??
PAULO - ??? -

Não consegue jogar mais, por problemas no joelho, mas continua dando aulas e não quer parar. “Não sei fazer outra coisa. Pela capoeira eu me sustentei, construí minha família”, conta, demonstrando gratidão. Agora, planeja ampliar o projeto social do bairro, com espaço próprio, biblioteca e outras aulas além da capoeira. Quer continuar a abrir caminhos, como o seu. “A capoeira faz o resgate da molecada, retoma a autoestima. A capoeira é resistência”. Aos 54 anos, depois de tanta luta gingada, a mestra se diz realizada. Pela arte, aprendeu a resistir.

*Publicado originalmente em História do Dia

JOSÉ MAIRTON DA SILVA

RORAIMA ??? Boa Vista ?? 20/06/1973

PAPEL

GRUPO DE CAPOEIRA IRMANDADE NEGRA Coordenador do Grupo em RR: José Mairton da Silva Apelido: Papel Graduação: Mestre

Data de nascimento: 20/06/1973 Começou a praticar capoeira em: 1994 - Boa Vista (RR) Aprendeu capoeira com: Mestre Rubem, Mestre Bahia Obteve graduação atual em: 2017 Começou a ensinar capoeira em: 1997 Associações ou grupos onde treinou: Grupo Senzala Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Bahia

Projeto principal: Grupo Irmandade Negra, bairro Caranã Endereço da sede: R. Manuel Sabino dos Santos, 36 – Caranã, Escola Estadual Jesus Nazareno. Rede Sociais: https://www.facebook.com/marcela.vasconcelos.5492 Site: Não possui. E-mail: mairtonpapel@gmail.com

RENATO EVANGELISTA DE ARAUJO

PERNAMBUCO - Recife - 14 de maio 1973

MESTRE CABRITO

Iniciou na Capoeira em 1995, com Mestre Papagaio (Ruy Bandeira). Seguiu o caminho apreendendo com diferentes grupos de capoeira no Brasil e nos EUA, como ABADA, Raízes do Brasil, Nego Gato Capoeira Angola, FICA e Capoeira Besouro (Mestre Batata). Em 2004, associou-se ao Centro de Capoeira São Salomão (CCSS), sendo orientado pelo Mestre Mago.

No CCSS teve a oportunidade de conhecer e aprender com diferentes Mestres/as. Renato de Araujo tem formação (graduação, mestrado e doutorado) em Física e é, desde 2006, professor na Universidade Federal de Pernambuco.

Ministrou aulas de capoeira em Pittsburgh (2002) e em Camaragibe (2011). Em 2014 passou a conduzir aulas de capoeira na sede do CCSS, no bairro da Várzea em Recife. Foi reconhecido Mestre de Capoeira em 2022.

MARCELO FERREIRA ANDRÉ

nasceu em 1973, no Rio de Janeiro

MESTRE NAMORADO

MARCELO FERREIRA ANDRÉ, conhecido no mundo da capoeira como Mestre Namorado, sem dúvidas, é a figura mais importante para o desenvolvimento da Capoeira do Algarve, ele foi o primeiro a realizar um trabalho profissional no sul de Portugal. Graças ao seu pioneirismo e ao seu competente trabalho, o Grupo Muzenza é o maior grupo de capoeira na região, e todas as atuais lideranças do grupo descendem do trabalho realizado pelo Mestre Namorado.

Mestre Marcelo Namorado nasceu em 1973, no Rio de Janeiro e com poucos dias de idade mudou-se com seus pais para Niterói. Devido ao seu pai ser militar, as mudanças de endereço eram constantes. Com 04 anos, teve seu primeiro contato com as artes marciais, por meio do judô. Contudo, como ele tinha um primo mais velho, que era um ídolo para ele e treinava Capoeira, o caminho não foi outro.Assim, em dois de junho de 1986, aos 13 anos de idade, Namorado ingressou na luta com o Mestre Corvinho, na Academia 460, em Niterói. No entanto, menos de um ano depois, esse mestre, simplesmente desapareceu, e os alunos ficaram sem poder treinar. Para não ficar totalmente parado, Marcelo começou a visitar a academia do Mestre Bóca. Passado algum tempo, ele volta a treinar Capoeira na sua antiga Academia 460. Lá, começou a sua prática com aquele que o acompanharia até os dias de hoje: o Mestre Alexandre Batata. Mestre Namorado narra como as coisas se deram, por volta de 1987,

Assim, passados alguns anos, Marcelo muda-se para a cidade de Saquarema e começa a dar aulas de capoeira por lá, e, mesmo sendo desencorajado por muitos, os quais diziam que a Capoeira em Saquarema não iria dar certo, pois, na região, as pessoas só queriam saber de surf, conseguiu desenvolver um grande trabalho na cidade, e o seu começa a ser reconhecido dentro da arte-luta. Pouco tempo depois, ocorre a

transição do Mestre Batata para o Grupo Muzenza e, pelo fato de Namorado ser seu discípulo, a mudança estende-se a ele também

Marcelo deparou-se com o jornal informativo do Grupo Muzenza, produzido pelo Mestre Burguês, onde havia informações do trabalho do grupo, em Portugal. Foi a primeira vez que Namorado cogitou a possibilidade de se mudar. À época, o hoje Mestre Abdula, tinha um projeto em Lisboa e convidou o Mestre Batata para prestigiá-lo. Nessa viagem, ele convidou o Mestre Namorado. Foi um evento grande, com apresentações nos Bombeiros de Estoril e nos Bombeiros de Carcavelos, entre outros.

Nessa época Marcelo Namorado, no auge dos seus 23 anos, tinha uma Capoeira muito plástica e técnica, ele fazia vários movimentos acrobáticos que eram novidade, principalmente fora do Brasil. Seu estilo chamou muita atenção e, nessa mesma viagem, o capoeirista também conheceu e participou de rodas na França e na a Suíça. O fascínio pela Europa foi instantâneo, e teve a certeza de que queria sair do Brasil. Quando ele regressa ao Brasil, já estava convicto de que retornaria, pois seu intuito era dar melhores condições de vida à família. Em 1997, no final de abril, Mestre Namorado e Mestre Canhão são graduados contramestres pelas mãos do Mestre Alexandre Batata, e, no dia seguinte, eles partem, definitivamente, para Portugal. Assim sendo, Marcelo Namorado começa a dar aulas no corpo de bombeiros de Albufeira. A maioria dos seus alunos era composta por jovens que já se interessavam pela Capoeira, haja vista a influência do filme “Only the Strong” (Esporte Sangrento), um filme holywoodiano estrelado por Mark Dacascos, que tinha Capoeira e era uma febre entre os jovens noventistas. Os alunos tentavam reproduzir os movimentos do filme na beira da praia, e, quando o então Contramestre Namorado apareceu, e começou a ensinar-lhes Capoeira, o encantamento foi imediato. Rapidamente, Namorado consegue a adesão de 50 alunos regulares. As aulas eram ministradas no Corpo de Bombeiros de Albufeira. Foi uma questão de tempo até abrir turmas nas cidades de Quarteira e Loulé. O fluxo de alunos era tão grande que ele não estava dando mais conta da demanda. Sobrecarregado, Marcelo convence o Contramestre Canhão a não ir para Lisboa, mas sim, ajudálo no Algarve. Ele enfatiza que, quando eu cheguei ao Algarve, o único que dava aulas de capoeira era o hoje Mestre Betão, ele era aluno do Mestre Nininho de Lisboa e morava em Portimão, aí ele ia a Lisboa treinar e quando voltava ensinava alguns movimentos, porém ele ainda não tinha a graduação para dar aulas, era algo meio informal e eu, como contramestre, não considerava que existia um trabalho na região (informação verbal).

Então, com a ajuda do contramestre Canhão, o trabalho de Capoeira no Algarve se expande. Além de Albufeira, Quarteira e Loulé, passam a dar aulas, também em Silves, Faro e Olhão. O Contramestre Canhão ficava em Faro, Olhão e Silves, e Namorado ficava emAlbufeira, Quarteira e Loulé.

O hoje contramestre Pena chegou em 2000, permitindo que a equipe se aprimorasse, sendo capaz de cobrir mais território. Participava também de programas de televisão como: Big Brother, Bar das Estrelas, Namoro na TV, Noites Marcianas, entre outros. Fizeram a abertura de vários shows importantes, tais como o da cantora Ivete Sangalo, na festa do marisco em Olhão, o da banda Cheiro de Amor e o do cantor Zé Ramalho. Realizaram muitas apresentações em grandes feiras como a Feira de Artesanato, Turismo, Agricultura, Comércio e Indústria de Lagoa (FATACIL), por exemplo.

ALEXANDRE GOMES NUNES

?? - ?? - Nascido em 18 de Janeiro de 1973.

MESTRE NAJA

Em 1989 foi apresentado a capoeira e passou treinar com Mestre Kinha. Recebeu seu cordel amarelo no ano de 1994, na casa do Espinho em Cordovil pelas mãos do seu Mestre Kinha. Recebeu a graduação de instrutor, cordel amarelo e azul, no clube sub oficial da Marinha em Vila da Penha. Começou seu trabalho de capoeira nos Escoteiros em Jardim América por volta de 1996/1997 e lá¡ iniciou Anderson (Parede), Adriano (Peixe) e Renato, depois chegou a Nadjanara e o Heitor. Seu próximo espaço foi a Escola Municipal Andrades Neves, aonde chegaram outros alunos. Em seguida deu aula nos Luziadas em Jardim América, que foi muito marcante em sua carreira dando aulas, pois lá chegaram outros bons alunos no qual se formou a tropa do Mestre Naja. A tropa era formada por Priscila (Pity), Leonardo (Albatroz), Denison (Pacoca), Luciano, Parazinho, Junior, Bruno, Bruno Morcego, Bigu, Talarico, Macarrão, entre muitos outros. Em 1999 mestre Naja teve a segunda leva de alunos sendo batizados e neste mesmo dia ele foi formado professor de capoeira, sendo surpreendido e recebendo seu cordel azul das mãos de seu Mestre Kinha. Como seu trabalho de capoeira veio a frutificar, fez vários eventos, e também alguns bons capoeiristas como o professor PC. Mestre Naja foi formado contramestre em 2005. Recebeu seu cordel de Mestre, branco e verde, no ano de 2008 no colégio Juscelino Kubitschek. No mês de Junho de 2020, Mestre Naja completou 12 anos de cordel branco e verde, Mestre de 1° grau, no qual são 12 anos produzindo muito pela capoeira, como também para a CULTURA POPULAR em geral, que é envolvido com notoriedade.

Texto enviado pelo Prof. Heitor

WEDER DIAS DA SILVA. GOIÂNIA

GOIÁS - 19 /12/ 1973

MESTRE MANINHO

Primeiro contato com a capoeira em 1987. Iniciou capoeira com mestre Apache em 1994

FRANCISCO EUDES NASCIMENTO DE SOUZA

RORAIMA - ??? 26/09/1973

BEIJA

GRUPO RESGATE CAPOEIRA Coordenador do grupo em Cantá: Francisco Eudes Nascimento De Souza Apelido: Beija Graduação: Mestre Data de nascimento: 26/09/1973 Começou a praticar capoeira em: 1980 - Manaus - AM Aprendeu capoeira com: Mestre Chaguinha, Mestre Caimbé e Mestre Maluco Obteve graduação atual em: 2012 Começou a ensinar capoeira em: 1995 Mestres que influenciaram: Mestres: Chaguinha, Maluco e Caimbé Projeto principal: Capoeira Resgate, Munícipio do Cantá (RR) Endereço da sede: Rua Olavo Brasil Filho, 205 , Cantá (RR) Rede Social: https://www.facebook.com/mestrefranciscosouza Site: Não possui E-mail: beijacapoeira2010@hotmail.com

ISAK DOS SANTOS TAVARES

BAHIA - Salvador – 03 de agosto de 1973

MESTRE NANICO.

Eu sou Isak dos Santos Tavares, conhecido no mundo da capoeira como Mestre Nanico. Nasci em 03 de agosto de 1973 em Periperi, Salvador, BA, filho de Manuel Bispo Tavares e Angelina Pereira dos Santos. Frequento o mundo da capoeira desde os dois anos de idade, levado por meu irmão Paulo, que se destacou como capoeirista. Ele foi meu primeiro mestre e me ensinou muita coisa dentro e fora da capoeira. Ele quem me projetou na capoeira, me mostrando que ela é cultura, arte, dança, mas também é luta.

Quando eu tinha por volta de 12 anos, meu irmão me levou para treinar capoeira com o Mestre dele, Mestre Djalma, que hoje é meu Mestre. Também treinei com os professores Carioca, de Salvador, e Nilson Glória, no SESI. Aprendi um pouco com cada um.

Quando eu tinha 17 anos, meu irmão foi assassinado. Ele era o homem mais valente, corajoso e forte que eu conhecia – meu herói, meu ídolo –, morreu com 26 anos. Eu fiquei triste, desgostoso, desanimado com tudo, e, dois anos depois, recebi uma proposta de um amigo para vir morar em São Paulo.

Minha vida inteira eu sempre tive vontade de fazer da capoeira minha profissão. Queria ter muitos alunos, um comércio de capoeira, enfim, ficar nela a vida inteira. Comecei a comprar e revender berimbau, dava aulas de capoeira, mas com um retorno financeiro muito pequeno, então eu não conseguia sobreviver só com a capoeira, tinha que trabalhar de dia, dar aula de capoeira à noite e no final de semana fazia as vendas pra ver se ganhava dinheiro. A vida de um capoeirista é muito difícil, é muito dura, parecia ser impossível, mas hoje sei que não é.

Paralelo a capoeira eu sempre pratiquei o boxe, desde a época de meu irmão que era capoeirista e boxeador. Em São Paulo procurei uma Academia de Boxe no metrô Carrão, cujo treinador era o Sr. Baltazar (in memoriam). Fiz aproximadamente 20 lutas no amador e quando me tornei vice-campeão, meu treinador me passou para o boxe profissional. Em 1999, depois de praticamente 6 anos treinando direto, realizei minha primeira luta no profissional. Ganhei por nocaute, fiquei deslumbrado, entusiasmado e daí em diante não parei mais de vencer. Lutei na Áustria, Alemanha, Portugal, África, Argentina, encerrando minha carreira aos 37 anos. Eu fazia tudo paralelamente, treinava boxe de dia e dava aula de capoeira à noite, ganhava dinheiro na capoeira e me patrocinaram no boxe.

Morei um ano na Argentina, na cidade de Rosário, dando aulas de capoeira. Hoje, graças a Deus, tenho até aluno dando aulas lá.

JOÃO DE ASSIS BERNARDINO

CEARÁ - Fortaleza - 03 de março de 1974

MESTRE KIM

Sobre o Mestre Kim

1974 - CEARÁ - Fortaleza - 03 de março de 1974

1981 - Integrante do Grupo Capoeira Brasil, o Mestre Kim pratica capoeira desde 1981. Discípulo do Mestre Paulão, ministra aulas em escolas, clubes, além de participar de eventos nacionais e internacionais dando workshops em vários estados do Brasil e em outros países.

Ao longo dos anos participou e realizou workshops na Holanda, França, Alemanha, Polônia, Itália, Suécia, Romênia, Bélgica, Turquia , Suíça, Portugal, Hungria, Venezuela, Colômbia e Argentina.

Grupo Capoeira Brasil

Hoje, seu objetivo é continuar contribuindo para o crescimento da capoeira, difundindo os aspectos positivos que a capoeira oferece para a transformação de uma sociedade melhor.

Um pouco da minha história

Me chamo João de Assis Bernardino – Mestre Kim, nasci no dia 03 de março de 1974. Iniciei a capoeira na década de 80 (1981), fazendo parte do grupo Senzala. Meu primeiro professor se chamava Serê, que era aluno

do Mestre Paulão. Ele me levou à capoeira e me ensinou o ABC dessa arte genuinamente brasileira.

Mestre Serê era como um cigano, viajava muito e deixava seus alunos Canjiquinha e Ravengar, segurando o seu trabalho.

Numa de suas viagens, ele não voltou mais, e muitos alunos acabaram desistindo da capoeira. Eu persisti e logo passei a fazer parte da equipe do Mestre Paulão em 1987, treinando no colégio Christus.

A escola era um pouco afastada de onde eu morava, mas a distância não era problema. Mesmo tendo apenas 13 anos de idade, não faltava um dia.

Cheguei no Mestre Paulão com a corda laranja com azul, uma graduação depois da laranja e antes da azul do grupo Senzala.

Sou muito grato ao Mestre Paulão por me ensinar a capoeira que eu jogo hoje, e de ter tido a grande oportunidade de conhecer a Europa através da nossa nobre arte.

No início, quando treinava com o Mestre Paulão, não tinha dinheiro para pagar as mensalidades, porém procurava compensar de várias maneiras: chegava cedo todos os dias para limpar a academia; nos dias de roda na Beira Mar, buscávamos os instrumentos em sua casa que ficava ao lado do colégio Christus e levava para o local da roda, bem como, fazia apresentações e shows. Quando falo isso, não é para dizer que estava pagando a mensalidade, e sim que era a minha obrigação.

Minhas Graduações Recebidas

1988 – Azul – 14anos

1989

Verde

15anos

1992 – Vermelha e roxa – 18anos

1993

Roxa

19anos

1998 – Marrom – 24anos

2003 – Preta – 29anos

2009

Título de Mestre – 35anos

MESTRE LIMINHA

MestredecapoeiradeCampoGrandecomemora25anosdetrabalho-Mestre Liminha é uma das referências na arte da capoeira no estado. Evento neste sábado vai marcar as comemorações da data.

O mestre de capoeira Antônio Marco de Lima, o mestre Liminha, de Campo Grande, que é uma das referências na expressão cultural que mistura arte, esporte, cultura e música, comemora em junho 25 anos de trabalho. Para marcar a data e também seu aniversário de 40 anos, o grupo que ele criou, o Capoeira Conterrâneo, promove neste sábado (6), às 17h (de MS), no centro cultural José Octavio Guizzo, o primeiro batizado e troca de graduação. "Durante todos estes anos temos feito um trabalho sério com a sociedade e de respeito a esta arte que encanta a todos. Um dos nossos objetivos dentro do ensinamento é valorizar esta cultura genuinamente brasileira que tem papel fundamental na história do nosso país", diz o mestre Liminha, completando que a capoeira além do condicionamento físico trabalha também com a coordenação motora, raciocínio e equilíbrio dos praticantes. O grupo - O Conterrâneo Capoeira foi criado este ano pelo mestre e conta com 14 professores e 400 alunos. Atua em projetos sociais, institutos e escolas. Mestre Liminha explica que mesmo com o grupo sendo novo, o trabalho que o cerca já vinha sendo desenvolvido há mais de duas décadas e seus professores têm em média aproximadamente 15 anos de treinamento na capoeira.

ANTÔNIO MARCO DE LIMA

ROSALINDA PÉREZ FALCONI

MÉXICO – 12 DE DEZEMBRO DD 1974

MESTRA ROSALINDA-1995/2017

VALDELICE SANTOS DE JESUS

BAHIA – SALVADOR ? - 1974

MESTRA JARARACA

Valdelice Santos de Jesus, a Mestra Jararaca, é a primeira mestra de CapoeiraAngola da Bahia. Iniciou-se na capoeira aos 11 anos, contrariando seu pai, que considerava a prática um costume de meninos. Frequentava as rodas com sua irmã mais velha, Ritinha, aluna do Mestre João Pequeno. Teve que se afastar, e, ao voltar em 1989, não demorou muito para tornar-se professora na academia do Mestre João Pequeno. Posteriormente, tornou-se discípula do Mestre Curió, de quem recebeu o apelido de Jararaca, por se mover como uma cobra, destacando-se das demais. Em 2001 recebeu do Mestre Curió o título de Mestra de Capoeira Angola. Seus dois filhos, Luiz e José Carlos, também seguem a trilha da vadiagem de angola. Mestra Jararaca, com sua competência e capacidade, fortalece a presença da mulher na capoeira.

Mestra Jararaca, do Grupo Irmãos Gêmeos, foi a primeira mestra a sair da cena da capoeira angola baiana. Infelizmente, há muito pouca informação sobre ela disponível na web, mas obrigado a Shayna M. pelo único artigo que eu tenho! Foi originalmente em francês e eu traduzi para o inglês para postar aqui.

Quem viu uma criança séria com um pequeno sorriso brincando nas rodas de João Pequeno, em Santo Antônio, nunca imaginou que o tempo a transformaria em uma mestra. Na verdade, no entanto, ela é a primeira mestra feminina na capoeira angola na Bahia. Valdelice Santos de Jesus, mais conhecida como Mestra Jararaca, também nunca se viu se tornando uma mestra de capoeira, mas o talento e o destino deram uma mão amiga à "garotinha que brincava como um homem Hoje, a jovem de apenas 27 anos se prepara para uma jornada pessoal e cuida de seus dois filhos (Luiz e José Carlos, 3 e 6 anos, respectivamente), além de participar de atividades ao lado do Mestre Curio, aluno da lendária Pastinha. "Comecei quando tinha 11 anos, escondendo isso do meu pai, que dizia que a capoeira era coisa para meninos", lembra a mestra que, mesmo correndo o risco de ser repreendida, continuou frequentando a roda com a irmã mais velha Ritinha, que é aluna de João Pequeno até hoje. À questão de como ela concilia a família, ensinando e continuando a aperfeiçoar sua arte, a jovem mestra sorri autoconscientemente, respondendo que nunca lhe faltou determinação na vida, mesmo quando seu pai interrompeu uma de suas sessões de treinamento e proibiu sua filha de continuá-las. "Foi em 1989, depois que meu pai morreu, que voltei para a capoeira", disse ela.

Durante o período em que ficou longe de rodas, Mestra Jararaca conheceu outro mundo e decidiu se educar. "Comecei a trabalhar muito cedo, vendendo donuts, trabalhando como enfermeira e como faxineira. Um dia, em uma das casas onde eu trabalhava, pedi à minha chefe – que era uma mãe de santo muito respeitada, conhecida como Ciandra Mãe – que lesse um artigo de jornal para mim. Ela me disse então que aqueles que não sabiam ler eram cegos para o mundo. Voltei para minha casa e decidi não ser mais cego." [...] Entre cursos no Instituto de Educação Isaías Alves e trabalho, Mestra Jararaca encontrou tempo para jogar futebol com meninos na rua de Santo Antônio.

Se a capoeira não estivesse lá, quem sabe se o futebol não teria outro representante valioso igual aos da geração passada, masculinizada? "Meu pai disse que eu era capitão de areia e que não era bom para uma menina conviver livremente com os caras, mas eu não estava preocupada com isso", declarou a mulher que, quando grávida, nunca deixou de participar de rodas.

Quando retornou à capoeira, não demorou muito para que Mestra Jararaca se tornasse professora da academia do Mestre João Pequeno, trabalhando ao lado de grandes mestres como Curio e Moraes. O orgulho e o ciúme potencialmente prejudiciais foram interrompidos ao arranjar para que o jovem capoeirista treinasse com Mestre Curio. "Eu já era professora, mas quando entrei na academia do meu mestre, precisava aprender um novo jogo", afirmou.

Foi este período que deu origem ao apelido evocativo de Valdelice, dado pelo seu novo mentor. Segundo Mestre Curió, basta vê-la jogando capoeira para saber por que ela se chama Jararaca. Durante o treino, a jovem que se movia como uma cobra mostrou verdadeira distinção, acabando por se tornar uma contramestra e, em Janeiro passado, ganhando o título de mestra numa grande roda, como exige a tradição angolana.

Quanto ao preconceito decorrente do fato de ser mulher, Mestre Jararaca resolve esse assunto na roda. "Não tenho paciência para pessoas que pensam que ser homem, ser forte ou ter um pouco de treinamento as torna superiores. A capoeira é uma escola de cada dia, que dura por toda a vida e serve tanto homens como mulheres", conclui a primeira angola mestra do Brasil, que guarda em honra a memória das primeiras capoeiristas da Bahia.

-de Carmen Vasconcelos (tradução de Joaninha)

LUIS GENEROSO ABREU NETO

São Luís, 10 de outubro de 1974

Mestre LUIS

LUIS

GENEROSO

ABREU NETO

LUIS GENEROSO

ESTILO CAPOEIRAANGOLEIRO

DADOS

LUIS GENEROSOABREU NETO

São Luis, 10 de outubro de 1974

FILHO DE DARIO DACRUZ MORAES E RAIMUDAGENEROSADASILVA ESCOLARIDADE MEDIO COMPLETO

CURSO NÍVELTECNICO DE CAPOEIRA- CAIXAS-MA, NO PERIODO DE 11

A12 DDE FEVEREIRO DOANO DE 1987

1996 CONCURSO DE CAPOEIRAANGOLA, COM MESTRE JOÃO PEQUENO

GRADUADO CONTRAMESTRE POR MESTRE MIGUEL

RECONHECIDOAMESTRE POR MESTRE SOCÓ

MESTRE DUNGA(ALDAMIR MARQUES RIBEIRO) –Caxias-Ma

Madeira

GRUPO/NÚCLEO Grupo de Capoeira Jogo de Dentro (1995)

LUIS GENEROSO ABREU NETO, FILHO DE DARIO DA CRUZ MORAES E RAIMUDA GENEROSA DA SILVA NASCIDO EM 1974. AOS OITO ANOS DE IDADE CONHECI A CAPOEIRA QUANDO CONHECI O MESTRE DUNGA (ALDAMIR MARQUES RIBEIRO), E FUI PARTICIPAR DO CURSO NÍVEL TECNICO DE CAPOEIRA NO

DEPARTAMENTO DE ESPORTE E RECREAÇÃO DE CAIXAS-MA NO PERIODO DE 11 A 12 DDE FEVEREIRO DO ANO DE 1987 NO TOTAL DE 10 HS DE AULA.

ISSO TUDO ACONTECEU QUANDO EU E MINHA MÃE MUDAMOS DE SÃO LUIS PARA A CIDADE DE CAXIASMA, MAS PASSEI POUCO TEMPO EM CAXIAS, E VOLTEI PARA SÃO LUIS E VIM MORAR NO CONJUNTO DO RIO ANIL

FOI AI QUE PROCUREI A CAPOEIRAGEM EM SÃO LUIS E ENCONTREI O MESTRE MADEIRA LA NO REVIVER, PASSEANDO NA BEIRAMAR COM SEUS ALUNOS, COM UM BIRIMBAL NA MÃO, FUI ATÉ ELES E PERGUNTEI

ONDE FICAVA A SUA ACADEMIA, E O MESTRE MADEIRA DAVA AULA LA NA RUA HUMBERTO DE CAMPO PROXIMO A PRAÇA JOÃO LISBOA. MAS NESSA ÉPOCA SURGIU UM PROJETO NA COMUNIDADE DE ENSINO DE CAPOEIRA, ME MATRICULEI NO CENTRO COMUNITARIO DO RIO ANIL E FUI APRENDER CAPOEIRA, COM O MESTRE MADEIRA, TREINEI MUITO TEMPO COM ELE E FUI CONHECENDO VARIOS MESTRES COM: CURADOR, MESTRE MIGUEL, MESTRE BELELECO, MESTRE GAVIÃO, MESTRE SENZALA, MESTRE PATO, E OUTROS MESTRES, QUANDO PAREI DE TREINAR COM O MESTRE MADEIRA COLOQUEI O PROPRIO GRUPO DE CAPOEIRA QUE SE CHAMAVA JOGO DE DENTRO, FUI GRADUADO A CONTRAMESTRE POR MESTRE MIGUEL, E DEPOIS FUI RECONHECIDO A MESTRE POR MESTRE SOCÓ.

ATE HOJE VIVO ENSINANDO A CAPOEIRA PARA MEUS ALUNOS, ME CONSIDERO EM CAPOEIRA ANGOLEIRO POR MEU MESTRE TER ME ENSINADO A CAPOEIRA QUE ELE APRENDEU COM O MESTRE JOAO PEQUENO, DE SAVALVADOR BAHIA .

AGRADEÇO MUITO AO MESTRE QUE ME GRADOU O (MESTRE MADEIRA E MESTRE MIGUEL E MESTRE SOCÓ).

GRAU DE ESCOLARIDADE MEDIO E FUNDAMENTAL COMPLETO.

EM 1996 FIZ UM CONCURSO DE CAPOEIRA ANGOLA COM MESTRE JOÃO PEQUENO

CAPOEIRA PARA MIM É: DEFESAE ATAQUE, GINGA NO CORPO E MALANDRAGEM.

SÃO LUIS MARANHÃO 09 DE AGOSTO DE 2017

CLÁUDIO TODETE SÁ RODRIGUES

São Luís, 12/04/1974

MESTRE MÃO DE ONÇA

JOSELITA PEREIRA DE OLIVEIRA

BAHIA– Juazeiro - 1975

MESTRA JÔ

A capoeira acompanha Mestra Jô praticamente desde os primeiros passos: foi aos 7 anos de idade que a integrante do Grupo Capoeira Brasil começou a jogar. Em 2018, comemora 36 anos de atividade. Mas a história resumida não mostra a garra que ela teve durante o percurso de quase quatro décadas. “Nos anos 80, não tinha mulher na capoeira na minha cidade (Juazeiro – BA). Nossa presença era muito marginalizada, achavam que só os homens podiam fazer artes marciais”, conta.

Em 1994, foi para o Rio de Janeiro treinar com Mestre Boneco, expoente no estilo Regional. Desde então, sua vida mudou radicalmente. Do interior da Bahia, viveu nos Estados Unidos, França,Austrália, China e Espanha – para citar apenas alguns países por onde passou. Com o apoio de Mestre Jelon, diretor do DanceBrazil, se apresentou junto ao grupo no Lincoln Center. No final da década de 90, foi convidada a participar da companhia e passou uma temporada em Nova York dando aulas e fazendo shows. Trabalhos com marcas de renome como Nike, GAP e Sony também impressionam no currículo.

É importante sempre ter uma Mestra nos eventos, para que cada geração seja inspiradora para as próximas.

Quem segue o mesmo rumo é a filha Dandara, de 14 anos, que nasceu durante o período em que Jô morou nos EUA. Os fundamentos da capoeira - como respeito ao próximo, educação e disciplina - têm servido de guia para a novata. Nem mesmo quando ficou grávida Mestra Jô deixou de lado as atividades. “Até os 8 meses, ainda fazia vários movimentos. Depois do nascimento de Dandara as coisas ficaram mais difíceis sim, mas não impossíveis. Sendo mãe solteira, a dificuldade só aumentou, mas nunca vi isso como empecilho para alcançar os meus objetivos.” Foi com o apoio de amigos, alunos e companheiros de treino que continuou no jogo.

As aulas que Mestra Jô deu nas muitas cidades por onde passou lotavam de gringos. E se os Estados Unidos já abraçaram de vez a capoeira, países como Israel, Polônia, Dinamarca e até Hong Kong abrem espaço para essa tradição que agora traz uma potência a mais: o empoderamento feminino. “Nos eventos, é importante sempre ter uma Mestra convidada por causa da representatividade. Precisamos desse apoio, das mulheres nesse lugar, para que cada geração seja inspiradora para as próximas”, acredita.

MESTRA JO

Nascida em Juazeiro da Bahia, a professora de educação física Joselita Pereira de Oliveira, Mestra Jo, tem 45 anos e é o que o livro da Paula classifica como mulher incorrigível. Ela começou a praticar capoeira aos 7 anos, sem o apoio da mãe. “Fui insistente em fazer com que minha mãe e todas as pessoas que não acreditavam enxergassem que aquilo era minha vontade e determinação,” conta.

Jo viajou para fora do Brasil pela primeira vez em 1997. Ela representava a capoeira nos Estados Unidos e se apresentou com o grupo Dance Brazil, um companhia estadunidense de espetáculos voltados à cultura brasileira. Conseguiu contrato com a Nike por um ano e meio e teve sua imagem divulgada durante uma semana nos telões da Broadway, na Times Square, em Nova York.

Mestra Jo diz que nunca foi barrada ou proibida de jogar capoeira, mas quando começou sentia falta de outras mulheres no esporte. “No começo, minhas referências eram os homens. Sempre vivi no meio deles naquela época”, explica Jo. Hoje em dia, ela dá aulas na Capoeira Brasil, uma academia com unidades em vários lugares do Brasil e em mais de 30 outros países.

Novos tempos Para as mulheres, o cenário atual está diferente. “As contemporâneas são muitas”, afirma Mestra Jo, citando as mestras Sheila, Espaguete, Batatinha, Smurfette, Cigarra, Rufato, Bia, Cigana, Edna, Janja, Tisza, Mara, Brisa, Carol, Patrícia… E completa: “Que venham mais e mais referências, porque precisamos deste apoio e força feminina, uma dando suporte a outra a cada momento de nossa trajetória.”

Pesquisadora investiga a história de mulheres na capoeira – Estadão Expresso (estadao.com.br)

NELSON BRITO MARTINS

Rio de Janeiro – 19 de abril de 1975

Mestre NELSINHO

MESTRE NELSINHO

ESTILO Angola

DADOS PESSOAIS NELSON BRITO MARTINS

Rio de Janeiro – 19 de abril de 1975

Filiação: José Carlos Castro Martins – Cíntia de Brito Martins

Rua Oscar Galvão, 35 – Centro Fone: 8126 99 04

Graduado em Educação Física

MESTRE Patinho

GRUPO/NUCLEO LABORARTE

Entrevista realizada por FelipeAlbuquerque Barboza Neto HISTÓRIA DE VIDA

“Nasci no Rio de Janeiro; vim de uma família pobre, mas os meus pais sempre tiveram cuidado com meu estilo de vida. Quando criança fiz tudo o que uma criança saudável faz. Eu estudava na escola Ronald Carvalho, uma das grandes escolas da época.”

COMO COMECEI, QUEM ME INCENTIVOU

“Como eu moro perto do Laborarte e o Mestre Patinho era amigo de meus pais e do meu tio, conheci o Mestre. Logo, meus familiares me levaram para assistir a capoeira; com isso, em 1986, pela primeira vez eu entrava em uma roda; e como eu tinha de dividir o tempo entre estudar e jogar capoeira, me afastei, em 87. Em 1990, tive uma passagem de dois meses e parei novamente.

“Em 1992, voltei novamente, pois até hoje jogo capoeira; passei a estudar a fundo, inclusive a história da capoeira é controversa, mas o que eu sei através da pesquisa dos livros do professor Leopoldo, apesar de não conhecê-lo, mais digo que admiro muito; a capoeira nasceu no Rio de Janeiro no século ( ) que era chamada capoeiragem. Outro registro nos mostra que 1877 a capoeira tinha adeptos aqui em São Luís especialmente na rua das Hortas, também falava-se na mesma época em Turiaçu, inclusive era proibida.”

CAPOEIRA– LUTAOU DANÇA

“Eu definiria como luta, dança e jogo; ela é tudo isso e muito mais. Não dá para defini-la só em uma coisa”.

“A capoeira é muito dinâmica, tanto é que ela mexe com toda parte do corpo, com todos os grupos musculares.”

ACAPOEIRAAJUDANO MEIO SOCIAL

“Depende de quem trabalha a capoeira e como trabalha, não basta só ensinar a criança a movimentar-se, o professor tem que mostrar a história, a realidade dos fatos, o cotidiano.”

OS INSTRUMENTOS

“Acapoeira como é dança também, precisa dos seus instrumentos, como: três berimbaus chamados de gunga (grande), viola de centro (médio), a violinha, e ainda tem a cabaça pequena. Os instrumentos dão um diferenciamento entre os dois estilos de capoeira, a de Angola e a Regional. Na Regional pode-se usar um berimbau e dois pandeiros.”

DIFERENÇAS ENTRE ANGOLAX REGIONAL

“Há várias diferenças, hoje a Regional é apenas o conteúdo luta, é mais voltada para o esporte. O criador da Regional foi o Mestre Bimba, ele era baiano”.

“A capoeira Angola é mais folclórica, voltada aos nossos costumes. Outra diferença básica é que a Regional é jogada alta e rápida e a Angola é um jogo mais lento, mas pode acelerar. A roda de Angola é sentada, a Regional, os integrantes ficam em pé.”

O SOM ENCANTAE O GINGADO TAMBÉM

“Quando eu escuto, e olho uma roda de capoeira eu me emociono, ainda mais quando o jogo tem um som melódico, uma roda harmônica com uma música bem tocada e um bom coro, é muito legal para a alma.”

QUANTOS ALUNOS VOCE ENSINA

“Atualmente 60 alunos: 15 no Laborarte, 30 no Projeto Criação no bairro do São Francisco e 15 na Universidade Federal do Maranhão onde eu faço o Curso de Educação Física e graças a Deus estou me formando”.

“Agora fui convidado para o Projeto 2º. Tempo com mais de 100 alunos, vou pegar sete turmas de capoeira sempre pela manhã e tarde.”

ACAPOEIRACOMO TERAPIA

“A capoeira, assim como qualquer ocupação que leve o cidadão a ser reconhecido como cidadão também dá sua contribuição nas questões de ajuda aos problemas através do envolvimento com o grupo, trazendo o mesmo para atividade de conhecimento. Pode também ser usado nas atividades físicas, por exemplo, uma pessoa obesa pode praticar capoeira.”

DISCRIMINAÇÃO

“A falta de conhecimento sobre a capoeira faz que muitos tenham impressão inversa da modalidade. Às vezes, nós mesmos somos culpados por exemplos muitos professores não procuram estudar e visam à capoeira como arma, no entanto a capoeira é uma arte que envolve a música, dança, luta e o jogo, mais tudo nos conformes”.

“Eu me sinto privilegiado, pois sou universitário, tenho um estudo avançado, isso me dá uma visão e um respaldo perante a sociedade.”

OS MOVIMENTOS

“A capoeira é complexa, o mesmo movimento tem três ou mais nomes, dependendo da vontade do Mestre, tem movimentos que ao ser executado se transforma em outra série, são exercícios que o aluno faz na roda sem que tenha exercitado.”

AMUSICA

“As músicas da capoeira são de conteúdo simples e são transmitidas de mestre para mestre. Tem música que são criadas na roda e a letra é cantada de acordo com o acontecimento do dia”.

“Aroda sempre começa com a ladainha, são usados cânticos corridos, como “ ia, ia, deu uma volta só ...”

“As quadras são músicas usadas na roda, geralmente quando termina usa-se o corrido: “adeus, adeus seria, eu já vou embora, adeus, adeus sereia eu já vou embora !...

AROUPA

“A calça chama-se abada, não é obrigatória o uso, se a pessoa quiser entrar na roda com outro tipo de calça, pode fazer a capoeira normal, só não é permitido a entrada de pessoas com bermuda.”

CONSIDERAÇÕES FINAIS

“Graças à capoeira eu me vi de uma forma diferente. Hoje, trabalho dentro dela, fiz amigos, tive conhecimento e exercito o meu corpo.

“Acapoeira também é uma ocupação e ajuda muito na formação das pessoas.”

ARY LEANDRO DOS SANTOS AMARAL

São Luis, 19 de abril de 1975

MESTRE ARY

JOSE MANOEL RODRIGUES TEIXEIRA

Humberto de Campos – MA, 08 de março de 1975

Mestre MANOEL

JOSE MANOEL RODRIGUES TEIXEIRA

MESTRE MANOEL

ESTILO Capoeirara do Maranhão jogo Misto Capoeiragem Tradicional Maranhense

JOSE MANOEL RODRIGUES TEIXEIRA

Humberto de Campos – MA, 08 de março de 1975

DADOS PESSOAIS

Pai: Jose Manoel Teixeira; Mãe: Julia Rodrigues Teixeira.

Escolaridade: superior Completo em Pedagogia.

Profissão: Motorista.

MESTRE

Evandro Costa GRUPO/NÚCLEO Associação Desportiva e Cultual Águas Puras dos Quilombos.

INICIO À CAPOEIRA:

Iniciei a treinar à capoeira em 13/11/1988 no antigo Centro Social Urbano no Habitacional Turu.

Hoje sou membro fundador daAssociação Desportiva e Cultual Águas Puras dos Quilombos.

Escolaridade: superior Completo em Pedagogia.

Dou aulas na Academia Parati Fitness no Habitacional Turu, em São Benedito do Rio Preto no Club Cecresbe.

Sou discípulo de: Mestre Evandro Costa. Fundador da Associação Mara-Brasil Capoeira de onde são minhas raizes.

Sou Capoeira do Maranhão jogo Misto.

Capoeira para mim é o meu jeito de ser de inspiração de Deus.

JOSE NILTON PESTANA CARNEIRO

São Luis (?), 02 de setembro de 1975

Mestre NILTINHO

MESTRE NILTINHO

ESTILO

DADOS PESSOAIS

Capoeira Mista

Capoeiragem Tradicional Maranhense

JOSE NILTON PESTANACARNEIRO

São Luis (?), 02 de setembro de 1975

Filho: Zelino Carneiro e Terezinha de Jesus Pestana Carneiro

Escolaridade: Pedagogo

2007 - Mestrando de capoeira em 29 de Julho - Mestre Índio Maranhão

2012 - MESTRE de capoeira em 11 de Novembro - Mestre Índio Maranhão

2010 - eleito Presidente da Federação de Capoeira do Estado do Maranhão –

INDIO

MESTRE

GRUPO/NUCLEO Associação Cultural de Capoeira São Jorge HISTÓRIADE VIDA- CAPOEIRA

Iniciei a Capoeira em Janeiro de 1989 com o Índio Maranhão aos 13 anos de Idade, na Associação de Moradores do Bairro Sá Viana. Ao longo de 28 anos de Capoeira venho ativamente contribuindo a capoeira do Estado, bem como os trabalhos da Associação Cultural de Capoeira São Jorge, entidade fundada pelo Mestre Índio, e que hoje tem núcleos em várias bairro de São Luís e em outro estado, como por exemplo, no Rio de Janeiro onde o mestrando Messias toma de conta desse trabalho, Em 2010 fui eleito Presidente da Federação de Capoeira do Estado do Maranhão – FECAEMA, em 2013 Coordenei os Jogos Escolares Maranhense na modalidade CAPOEIRA, em 2014 fui Diretor deArbitragem dos Jogos Escolares Maranhense na modalidade CAPOEIRAem 2015 novamente Coordenei os Jogos Escolares Maranhense na modalidade CAPOEIRA.

PARTICIPAÇÃO EM EVENTO:

Em 27/08/1993 Participei do I FESTIVAL SESC DE CAPOEIRArealizado pelo SESC – Serviço Social do Comercio

Em 26/07/1994 Participei do I ENCONTRO DE CAPOEIRA IMPERATRIZENSE realizado pelo Grupo de Capoeira União eAvelar apoiado pelo Mestre Babalu.

Em 27/08/1994 Participei do II FESTIVAL SESC DE CAPOEIRA“TROFEU MESTRE SAPO” realizado pelo SESC – Serviço Social do Comercio

FECAEMA

Em 31/05/1997 Participei do VI FESTIVAL DE CANTICO DE CAPOEIRArealizado pelo LABORARTE

Em 29/09/2002 Participei do FESTIVAL MARANHENSE DE CAPOEIRArealizado pelo FECAEMA

Federação de Capoeira do Estado do Maranhão.

Em 22/11/2008 Participei do I FESTIVAL DE LADAINHA10º SEMANAJEJE NAGO realizado pelo Associação de Capoeira JEJE NAGO

Em 27/12/2008 Participei do I INTERCAMBIO CULTURAL DE CAPOEIRA –ALTO DO PARNAIBAMArealizado pelaAssociação Cultural de Capoeira CongoAruande do Estado do Maranhão

Em 01/04/2009 Participei do ENCONTRO DE CAPOEIRADENDE DE OURO realizado pelo ASCCDOPI

Associação de Capoeira Cordão de Ouro do Piauí

Em 30/07/2011 Participei do ENCERRAMENTO OFICIAL DASATIVIDADES CULTURAIS DO PONTO DE CULTURADOANO LETIVO DE 2010 realizado peloAssociação de Capoeira ZAMBI

CAPOEIRÁ É: Aforça de expressão de um povo oprimido em busca de sua liberdade, e que se tornou símbolo de resistência desse povo escravizado, ela é Arte, cultura, destreza corporal, esporte é lazer.

JOSÉ ANTONIO DE ARAUJO COELHO

Colinas – Maranhão – 23 de setembro de 1975

MESTRE SR. MIYAGE

ALCYR CARVALHO DE SOUSA

Data de nascimento: 30/01/1975

ALCYR

1975 - Data de nascimento: 30/01/1975

1986 - Começou a praticar capoeira em Santarém (PA), com: Mestre China, ContramestreAlain e Mestre Espiga

1994 - Começou a ensinar capoeira

2012 - Obteve graduação de mestre

Associações ou grupos onde treinou: Associação Angonal de Capoeira eAssociação Raízes Livres.

Mestre Mestres que influenciaram sua formação: Mestre China, Mestre Espiga e Mestre Tunel.

Projeto principal: Capoeira Geração Missionária, bairro Cidade Satélite Endereço da sede: Rua S, 200, bairro Cidade Satélite Rede Social: https://www.facebook.com/alcyr.c.missionaria Site: Não possui E-mail: alcyrdsousa@gmail.com

ROGÉRIO CORDEIRO DE CARVALHO

GOIÁS - Goiânia - 25/10/1975

MESTRE APACHE

Seu primeiro contato com a Capoeira, foi no ano de 1984 com o Mestre Luizinho (filho de mestre Bimba), na Unidade Municipal de Assistência Social do Setor Novo Horizonte. Dissidente do Grupo Candeias, iniciou a sua trajetória na capoeira em 1986 no setor Vila Boa, com os Mestres Jacó e Piau, na época professores do Mestre Suíno. Em 1994, Apache ficou na supervisão direta do Mestre Suíno, recebendo mais tarde o título de Contramestre.

No ano de 2007 se tornou aluno do Mestre Jelon Vieira, no qual participou da formação do Capoeira Luanda, juntamente com o mestre Guerreiro. Apache recebeu a graduação de Mestre no dia 17/08/2013, título conferido pelo o mestre Jelon.

Em sua trajetória na Capoeira, já participou e realizou vários encontros pedagógicos, festivais, campeonatos, batizados e trocas de graduações. Recebe vários convites para ministrar cursos e oficinas em diversas cidades do Brasil e em outros Países. O Mestre Apache se dedica ao ensino da Capoeira para crianças, adolescentes e adultos desde 1994.No dia 01 de maio de 2018 se desligou do Capoeira Luanda e decidiu fundar o seu próprio trabalho, criando no dia 17/05/2018 o grupo Capoeira Nossa Nação.

Atualmente, ministra aulas de Capoeira em sua academia em Goiânia no setor Eli Forte, desenvolvendo um trabalho com a comunidade formando novos capoeiristas. Mestre Apache é fundador do Projeto Capoeirar que atende várias crianças na região sudoeste de Goiânia. Formado em Gestão Pública é servidor de carreira da Guarda Civil Metropolitana, foi eleito Conselheiro Tutelar do município de Goiânia- Gestão 2019/2023. Casado com a Contramestra Josy, juntos tem um filho chamado Rafael.

RONEY DE LIMA BORGES

RORAIMA – Boa Vista ? Data de nascimento: 25/01/1975

PINÓQUIO

ENTO GRUPO BARRACÃO CULTURAL Coordenador do Grupo em RR: Roney de Lima Borges Apelido: Pinóquio Graduação: Mestre Data de nascimento: 25/01/1975

Começou a praticar capoeira em: 1986 - Boa Vista (RR) Aprendeu capoeira com: Mestre Caimbé Obteve graduação atual em: 2016 Começou a ensinar capoeira em: 1995 Associações ou grupos onde treinou: Raízes Brasileira – Escola de Capoeira Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Bobby, Mestre Pablo e Mestre Caimbé Projeto principal: Barracão Cultural, bairro São Bento Endereço da sede: Rua

Capitão Clovis da Costa, 150, bairro São Bento Rede Social: https://www.facebook.com/roneydelimaborges.limaborges Site: Não possui E-mail: Não possui

ROBERVAL DE SENA PALHANO

São Luís – Ma – 27 de janeiro de 1976

MESTRE PALHANO / SENA

Mestre SENA

ROBERVALDE SENAPALHANO

Estilo Mestre

Graduado Mestre pela CBP, RJ

Nome

ROBERVAL DE SENAPALHANO

Filiação

Márcio Palhano – Cláudia de Sena Palhano

Local e Data de nascimento

São Luís – Ma – 27 de janeiro de 1976

Endereço

Av. Kennedy – Vila Militar

Endereço Eletrônico

Academia

Associação Cativeiros da Capoeira

HISTÓRIA DE VIDA

Formado em Educação Física; Curso de Organização e Métodos, pela UFMA; Curso de Musculação pela CBS – SP; Curso de Árbitro de Capoeira, tendo participado do I Campeonato Maranhense de Capoeira

Juvenil, 1981; I Campeonato Maranhense de CapoeiraAdulto, 1981; I Campeonato de Capoeira de Volta Redonda,1986; I Festival de Capoeira daAABB, Niterói, 1988; fundador da Liga Imperatrizense de Artes Marciais, 1992; Fundador da Federação Maranhense de Capoeira; Entrevista realizada por Henrique de Jesus Sousa Diniz

CARLOS ALBERTO VIEIRA DA COSTA

Angola, Luanda, 7 outubro de 1976

ATAARE D'COSTA

1976 - nasceu emAngola, Luanda, 7 Outubro de 1976.

1993 - Começou Capoeira aos 16 anos em 1993, Portugal, com o Mestre MarcoAurélio,Abίdula.

1994-95, saio do grupo por razões pessoais e mais tarde acompanhado por amigos fundaram o grupo de Capoeira, « Capoeira Angola não volta mais ». Com o passar do tempo, o grupo cresceu e em

1996 substituίram o nome de « Raίzes d'África ».

No decorrer do mesmo ano participou num encontro internacional de Capoeira em Hamburgo, Alemanha, onde conheceu o senhor e Mestre António Carlos de Lima

1997 - A amizade pelo Mestre tinha começado e no ano seguinte em 1997, convidou o Mestre a participar no seu primeiro e último evento de Capoeira realizado em Portugal.

1998 viajou para Clermont-Ferrand, França, onde fez parte de num projeto Europeu como voluntário. Na época tinha o desejo de aprender Capoeira com o Mestre e passou a partilhar uma amizade mais próxima.

1999 fundou « Associação Francesa Cultura Guerreira de Capoeira », em Clermont-Ferrand. Passou a desenvolver um novo trabalho de Capoeira.

2000 confirmou graduação de Professor e passou convivendo intensamente a Capoeira do Mestre.

2004 realizou com o Mestre, um CD, «Geração Africana» em França. Esse trabalho teve como objetivo de desenvolver e transmitir a Capoeira Antiga.

2005, veio o falecimento do Mestre Liminha D'Ogum. Antes do acontecimento, »ele próprio, Mestre já falava de muitas coisas sobre a Capoeira, planeando e organizando sua Capoeira Antiga.

O Mestre insistia em falar que não estaria conosco em pessoa mais sim espiritualmente e que tínhamos de estar preparados para um futuro sem ele ». Na época era impensável imaginar no que podia acontecer, o Mestre doente, sempre demonstrou uma vivacidade pela Capoeira. Hoje como aluno, discípulo, dou continuidade ao trabalho.

2010 modifiquei o nome da Associação, dando uma nova forma a Capoeira. « Associação Capoeira Antiga Cultura Guerreira Auvergne ».

« Agradeço muito ao Mestre e amigo Liminha d'Ogum pelo tempo, dedicação, conhecimentos que adquiri com ele e as oportunidades na aprendizagem ». Tenho missão pela Capoeira !

fonte : www.capoeira-auvergne.com

CLEONICE DAMASCENO SILVA

BAHIA– Nordeste deAmaralina - 1976

MESTRA PREGUIÇA

A vida da capoeirista Cleonice Damasceno Silva, mulher negra, mãe, trabalhadora e mantenedora de um grande legado cultural tem inegável valor histórico, social e cultural para a Bahia e para o mundo. é discípula de Mestre Nenel, formada na Filhos de Bimba Escola de Capoeira, será protagonista do documentário "Preguiça é história: a trajetória de uma mestra".

Sua história se concretiza em uma trajetória de ancestralidade viva, marcada pela força feminina, pela ocupação de diversos lugares e diversas funções no universo predominantemente masculino da capoeira na Bahia, no Brasil e no mundo.

A partir de seus estudos, trabalho e dedicação, a Mestra Preguiça formou-se em Capoeira Regional e concluiu processos de especialização na Filhos de Bimba Escola de Capoeira. Há mais de três décadas desenvolve diversas atividades relacionadas à capoeira no Brasil, nos EUA e diversos países da Europa.

Mestra Preguiça é referência, símbolo de movimento, luta, originalidade, vanguardismo, coragem, resistência da mulher preta, fonte de conhecimento e preservação do Legado do Bimba.

Com presença reconhecida no mundo da capoeira, a Mestra é um exemplo que potencializa e multiplica caminhos de entrada e permanência de muitas mulheres na capoeira, lugar que historicamente tem protagonismo masculino.

UBIRAJARA EDUARDO DIAS DE LIMA.

GOIÁS - Goiânia 29 de julho de 1976

MESTRE BIRA

Primeiro contato com a capoeira em 1987. Iniciou capoeira com mestre Apache em 1994.

SABRINA BUENO

MATO GROSSO DO SUL ? 1976

MESTRA SABRINA -1991/2022

Aos 46 anos, Sabrina se tornará 1ª mestra no 'Capitães D'areia' em MS. Para chegar a tal posto, o maior inimigo dela foi o machismo

Por TERO QUEIROZ15/09/22 às 15H38 atualizado em 15/09/22 às 17H43

Sabrina Bueno, de 46 anos, se tornará a 2ª mulher sul-mato-grossense mestra de capoeira e a 1ª na técnica ‘Capitães D’areia’. A cerimônia de consagração dela ocorrerá às 18h do sábado (17.set.22) no Instituto Mirim, na Rua Fábio Zahran, Vila Carvalho em Campo Grande (MS). Reportagem originalmente publicada no TeatrineTV. Em entrevista, ela revelou os desafios até conquistar esse posto de ‘girl master’. Entre os principais desafios está o machismo. Dedicada a muitas profissões, que vão da contabilidade, passando por Segurança e Saúde no Trabalho, Recursos Humanos, com pós-graduação em Terceiro Setor, Estética Corporal com Pós em Fisiologia do Corpo e Cosmetologia, Educação Física. Atualmente fazendo Pós e Avaliação Física, Ortopédica, Esportiva e Funcional, foi na capoeira que Sabrina encontrou seu propósito.

Ela disse que começou a praticar na década de 80, quando tinha de 13 a 14 anos, e desde então, nunca mais parou. Apesar disso, para ela, a consagração é uma surpresa. “Não imaginava que chegaria a alcançar uma honra tão grande. Meu objetivo era não deixar a arte da capoeira morrer e mostrar às crianças e adolescentes essa linda arte e história chamada capoeira”, resumiu.

Em 2015, Sabrina começou a transferir os conhecimentos adquiridos ao longo de mais de 30 anos de prática. “Inicialmente [dei aula] aos meus filhos e sobrinhos, depois para crianças de 3 a 6 anos. Hoje, para todas as idades”, detalhou.

Atualmente, seus alunos estão em programas sociais aos quais ela integra de maneira voluntária. “Eu dou aulas em projetos sociais em duas escolas e em um Centro Comunitário. Em uma das escolas, comecei a dar aulas em 2016 e estou lá até hoje. No Centro Comunitário do Bairro Coophasul, estou dando aulas desde 2019. Antes, dei aulas no Centro Comunitário do Bairro José Abrão”, contou.

As aulas são ministradas por ela na Escola Estadual Professor Alberto Elpídio Ferreira Dias (Prof. Tito), no Jardim Anache. E na Escola Estadual Lino Villachá, no Bairro Nova Lima.

A futura mestra disse que tem como referências femininas as mestras Vanuza, do grupo Capoart de São Paulo, e a Mestra Lea, do Grupo Cordão de Ouro. “São mulheres que também chegaram lá. A mestra Vanuza é uma mulher que também é mãe e vive da capoeira, vive para a capoeira. É uma mulher que luta pela capoeira, que briga pela capoeira… a mesma coisa é a mestra Lea, uma mulher que assim como eu vem de uma família pobre, uma pessoa que lutou, que sofreu os mesmos preconceitos e sofre como eu sofro aqui em Campo Grande. Aqui em Campo Grande ainda é pior do que em São Paulo, porque o preconceito aqui em Campo Grande ainda é maior. Mato Grosso do Sul tem um preconceito muito grande,

não só com a mulher na capoeira, mas com a capoeira. A mulher na capoeira acaba sofrendo duas, três vezes mais esse preconceito, por ser mulher, por ser mãe…”, comentou.

“Eu sou pequenininha, sou baixinha, o pessoal fala para mim: nossa, você joga capoeira? Ou quando chega eu e meu esposo com os meus filhos, e aí [dizemos]: nós viemos falar sobre capoeira! E o pessoal pergunta: quem é o mestre de capoeira? Sempre para eles que são homens… aí meu esposo fala: a nossa mestra é ela [Sabrina]! Aí o pessoal fala: mas você? Você é uma mulher! Uma professora capoeirista, uma mulher? Então, a gente vê muito isso ainda, sabe? Elas são referência porque venceram e ainda lutam arduamente contra esses preconceitos”, disse.

O estilo em questão foi fundado em 1970 por Almir das Areias, depois nomeado Anande das Areias Segundo historiadores, Anande iniciou a prática do esporte na adolescência, em Itabuna (BA). Ele teria, inclusive, sido formado pelo Mestre Luiz Medicina, descendente direto Mestre Bimba, este último, criador da Luta Regional Baiana, mais tarde chamada de capoeira regional. Anande teria se mudado para São Paulo, entre os 18 e 20 anos. Na capital paulista, ele fraturou o braço – atingido por um colega num movimento de meia lua de compasso – a fratura foi a razão pela qual ele resolveu desenvolver a técnica Capitães de Areia. Ele, por consequência, foi o primeiro mestre da técnica. Para seguir o rito, formou seu irmão, ‘Demir’.

Conforme apurou a reportagem, a técnica na qual Sabrina será sagrada mestra, diferencia-se das demais por ser baseada nas defesas e ser tratada como um ‘jogo’. Na roda, os capoeiristas da “Capitães D’areia”, priorizam a esquiva para o lado que vai ao golpe, exigindo a proximidade dos jogadores.

O jogo, difere-se do esporte, pois nele as regras são flexíveis e adaptáveis às situações e aos componentes da roda. Para se encaixar no esporte, a prática recorre a institucionalização das regras para a prática, o que define o diâmetro da roda, tempo para o jogo e pontuação.

Na casa de Sabrina, todos os integrantes foram envolvidos pela capoeira. “Minha casa toda, minha família faz capoeira. Eu, meu esposo, meus filhos e meus sobrinhos, irmãos…”, enumerou. Inclusive, um dos dois discípulos que Sabrina está formando é seu filho. “[Estarei formando] Guilherme, meu filho caçula [de 18 anos] e o Eberson [esposo de 46 anos]”.

Conforme Sabrina, apesar de a capoeira ser uma luta por liberdade, ao longo dos 30 anos ela sofreu com o machismo dentro e fora das rodas. “É muita coisa! Essa graduação de mestra já é muito difícil, mas para a mulher ela tem um peso muito maior, porque, nós somos muito discriminadas, somos muito ofuscadas. Embora a capoeira seja uma luta de liberdade, uma luta que veio para mostrar que as correntes precisam ser quebradas, os tabus, dentro da capoeira existe uma descriminação muito grande”.

Além de ser difícil serem reconhecidas como boas jogadoras, também é inviabilizada a graduação das mulheres. “Eu sou muito discriminada até hoje, desde que comecei a capoeira na década de 80, era muito difícil para mulher treinar capoeira naquela época, nós éramos bem poucas mulheres… hoje nós somos menos ainda professoras… temos bastante alunas? Até temos! Mas, é difícil para uma mulher chegar na graduação de professora, e depois enfrentar todas as barreiras para dar aula e não são poucas”, opinou. De acordo com Sabrina, com a chegada dela à titulação de mestra, abre-se precedentes para que seja combatido o preconceito de gêneros como os já vividos por ela até mesmo nas escolas onde dá aulas gratuitas. “Aconteceu comigo, quando eu comecei a dar aula numa das escolas que eu leciono, a turma chegou e falou: é uma mulher? Quem vai ensinar capoeira é uma mulher? Na 1ª reunião dos pais todo mundo falou: mas é uma mulher que dá aula de capoeira? Então, é bem complicado”.

O estilo ‘Capitães D’areia’, em 1970, foi inovador ao dar aos cordões nomes que marcaram a luta dos negros contra a escravidão para que isso não fosse apagado pelas narrativas de pessoas brancas. São 8 cordões para chegar ao posto de mestra:

1º estágio – Escravo, na cor Cinza;

2º estágio – Nego Fujão, nas cores Cinza e Bege;

3º estágio – Quilombola, na cor Bege;

4º estágio – Andarilho, nas cores Bege e Vermelho;

5º estágio – Liberto, vermelho;

6º estágio – Formado em Capoeira, nas cores Cinza, bege, vermelho e branco;

7º estágio – Professor de capoeira, nas cores Vermelho e Branco; e,

8º estágio – Mestre de Capoeira, na cor Branca.

Em Campo Grande, Sabrina praticou capoeira com Isaías Ramos Maior mestre Profeta que por sua vez foi titulado pelo Mestre Mato Grosso. E sua formação está saindo pela Academia Porto da Barra, do Ronaldo Luiz de Lima Mestre Bradesco que por sua vez, foi titulado pelos mestres Valdir e Demir. Após ser sagrada mestra, Sabrina diz que continuará a oferecer aulas nas ações sociais. “Continuo nos mesmos lugares, as aulas são gratuitas, somos todos voluntários e fazemos isso com muito amor”, finalizou.

LAMARTINEJOSÉDOSSANTOS

PERNAMBUCO – Cabo de Santo Agostinho, 19/03/1977

MESTREPERNAMBUCO–

Instituto de capoeira Cordão de Ouro/MS LAMARTINE JOSÉ DOS SANTOS Nascido no Cabo de Santo Agostinho, litoral de Pernambuco, Iniciou com o Mestre Bem te vi (Associação de Capoeira Bem te viPE), depois com o Mestre Irani (Grupo Cordão de Ouro – RN), formado a Mestre de Capoeira em 2012 e atual presidente do Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS, Presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro/MS - 2017/2018 e atual Presidente, atuou no Conselheiro Municipal de Desenvolvimento de Direitos do Negro de Corumbá/MS - 2014/2016, também atuou no Conselheiro Municipal dos Direitos do Negro de Campo Grande, Conselheiro Estadual Gestor do Fundo de Defesa e de Reparação de Interesses Difusos Lesados de MS –

2015/2017, Coordenador Geral do Fórum da Capoeira de Mato Grosso do Sul, Membro do Comité Gestor da Salvaguarda da Capoeira do Mato Grosso do Sul, Membro do Fórum Permanente das Entidades do Movimento Negro/MS, Membro da Rede Nacional de Ação pela Capoeira, Membro do Setorial Nacional de ExpressõesArtísticas CulturaisAfro Brasileiro e atuou no Conselho Nacional de Políticas Culturais - CNPC

Fundador do Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS fundado em 13 de março de 2008, constituída juridicamente em março de 2011, recebeu o Mérito Legislativo Zumbi dos Palmares conferido no dia 20 de Novembro 2009, em 19 de Julho de 2013 a CDOMS se tornou uma instituição de Utilidade Pública Municipal – Lei nº 2.331/2013 e em 29 de setembro de 2015 a Lei nº 4.726/2015 declarou de Utilidade Pública Estadual e a homenagem Amigos da Juventude de Corumbá/MS no mesmo ano de 2017 recebeu o PrêmioAleixo Paraguassú Netto e o Prêmio Amigos dos Direitos Humanos, conferidos pela Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos da Cidade de Campo Grande/MS, em 2017 recebeu da Assembleia Legislativa, a Medalha Manoel dos Reis Machado – Mestre Bimba. Hoje o Mestre Pernambuco, desenvolve suas aulas na Capital do Mato Grosso do Sul.

LÉA VIEIRA DE OLIVEIRA MACHADO.

MATO GROSSO DO SUL – (?) Data de nascimento 22/02/1977

MESTRA LÉA - PANTANEIRA

Mestra Léa (Pantaneira) - Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS - A presença feminina na Capoeira não é novidade e as mulheres estão conquistando cada vez mais este espaço. Alguns exemplos do poder feminino na Roda de Capoeira, de acordo com relatos históricos, são: Maria Doze Homens, que ficou conhecida assim após derrubar 12 homens; Maria Salomé; Chicão e, agora no nosso estado, Léa Vieira, a Mestra Pantaneira (CDOMS).

Você vive de capoeira Não

Qual a sua profissão Pedagogo

Grau de escolaridade Pós-graduação

Cor da pele Preto

Graduação de capoeira Mestre

Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2018

Município da formatura Campo Grande MS

Estado/País da formatura MS

Quem lhe deu a sua graduação atual?

Nome Completo Lamartine José dos Santos Apelido de capoeira Mestre Pernambuco Graduação de capoeira Mestre

Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte INSTITUTO DE CAPOEIRA CORDÃO DE OURO - CAMPO GRANDE/MS

Estilo de capoeira Regional

Em que ano começou a aprender capoeira 1992

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Mestre Jamaica, Mestre Riskin, Mestre China.

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Associação de capoeira filhos de Jamaica

Em quais cidades aprendeu capoeira Campo Grande MS

Quais mestres influenciaram sua formação M. Jamaica, M. Riskin, M. China.

Você ensina capoeira Sim

Em que ano começou a ensinar capoeira 1994

Atuou como educador em projetos de educação integral ou outros projetos sociais? Sim Quais projetos? Segundo Tempo Mais Educação

Você formou algum mestre, contra-mestre ou professor Sim

Aos 41 anos, Léa que mudou a vida com a capoeira é a 1ª mestra do Estado

Por Thailla Torres | 11/08/2018 08:23

Aos 41 anos, Léa que mudou a vida com a capoeira é a 1ª mestra do Estado - Faz Bem! - Campo Grande News

Apesar de já dar aula há mais de 25 anos, só neste ano Léa conseguiu se formar como mestre. (Foto: Marina Pacheco)

Quando o som do berimbau e da percussão dá o compasso para o gingado da capoeira, Léa Vieira de Oliveira Machado, de 41 anos, mostra a que veio. Seja em movimentos circulares ou de ponta cabeça, ela se destaca pelo tempo de profissão e a conquista de conseguir ser a primeira Mestra de Mato Grosso do Sul, após quase 30 anos se dedicando em roda.

Apesar da felicidade em contribuir e representar o núcleo de mulheres inseridas no esporte, Léa é o exemplo de pessoa que precisou provar tanto para a família, quanto para o resto do mundo que qualquer mulher é capaz de entrar no jogo. Mais do que o esporte, ela também lutou contra o preconceito por ser negra, pobre e, de cabeça erguida, ingressar numa universidade pública.

Ela conta que também precisou lutar contra o preconceito.

A capoeira foi na vida de Léa um objeto de transformação social na infância. "Vi capoeira no centro comunitário do meu meu bairro, pela primeira vez, quando era criança. Fiquei encantada e falei para minha mãe que aquele era meu sonho. Mas ela dizia que aquilo era coisa de malandro e marginal".

Contra a vontade da família, Léa começou o esporte. O primeiro desafio foi o financeiro. "Não tinha dinheiro naquele tempo, tive que me esforçar muito para conseguir fazer aula e participar de tudo. Mas não desisti".

Depois veio a resistência que ela não imaginava. Por ser mulher, diariamente, precisou lutar para continuar no esporte. "Amulher tem que provar que ela é boa 100 vezes mais que o homem. Veja só, foram quase 30 anos para pegar uma graduação de mestre".

Muitas mulheres no meio da formação, conta Léa. "Por causa do marido, dos filhos, do assédio. Sim, ainda tem muito assédio na capoeira, é preciso se impor e exigir muito respeito, senão a gente desiste".

Quando o ritmo da percussão dá o tom, Léa mostra os movimentos que o corpo ainda permite fazer.

Hoje, para Léa, é bonito ver a mudança de vida que a capoeira provoca. "Depois de entrar no esporte, meu segundo passo foi entrar numa universidade. Nem minha mãe acreditava, tanto que ela descobriu que eu estava cursando Pedagogia já no segundo ano da graduação. Provei pra ela que qualquer doutor pode fazer capoeira e ser alguém na vida".

Pedagoga, Léa também é pós graduada em Psicopegadogia e Educação Inclusiva, e usa a capoeira como ferramenta agregadora e com espírito de coletividade. "Eu lembro muito que quando eu era pequena só não passei fome porquê tinha um Centro Comunitário que oferecia um sopão no bairro. É com essa lembrança que eu decidi servir. E a capoeira é servir para que pessoas de todas as classes sociais se integrem".

Hoje leva conhecimento para escolas e centros de assistência social em Campo Grande. Prova que a capoeira é capaz de se colocar antes das diferenças. "Eu brinco que ninguém me acha dentro de casa, porque eu nasci pra fazer isso. E o mais gratificante em ensinar é ver como isso pode transformar a vida de milhares de crianças e adultos, conseguimos tirar muita criança em situação de risco com a capoeira".

Fisicamente, ela explica que a modalidade não é nada fácil. "Exige muita força nos braços e no quadril", diz enquanto mostra um "pião de dois" e o "escorpião" dois dos movimentos que ela considera mais difíceis. "Como estou com mais 40 anos, o corpo não permite mais aqueles movimentos mais intensos, com mortais. Mas sempre fiz tudo que um homem fazia dentro da capoeira".

Curta o Lado B no Facebook e Instagram. - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

ALCIONE ALVES DE OLIVEIRA

MINAS GERAIS, 1977

MESTRA ALCIONE

A mestra inaugurou um espaço para viver de cultura popular em Belo Horizonte - Foto: Ronaldo Nina Com 41 anos, Alcione Alves de Oliveira está ultrapassando barreiras que ainda resistiam na Capoeira Angola do estado. Ela conheceu a prática por incentivo do irmão mais velho, ainda na adolescência, e desde então se encantou e não parou de praticar. Agora ela se tornou mestra e está ao lado de poucas outras mulheres que assumiram o posto no país, como Janja e Paulinha, de Salvador, a Gege, do Rio de Janeiro, e a Elma, do Maranhão.

Para se tornar mestre na Capoeira Angola, primeiro é preciso passar pela fase de treinel (quando se é aluno, mas já treina outras pessoas) e depois para contramestre. Hoje existem algumas contramestras angoleiras em Belo Horizonte, mas Alcione também foi a primeira de Minas. “Atualmente, muitas mulheres estão envolvidas com a capoeira, mas ao longo da história os homens foram as lideranças”, comenta. Ao protagonismo masculino, ela atribui vários motivos. Por exemplo, desde pequenos foram incentivados a brincar, correr, explorar o corpo e as milhões de possibilidades de brincadeiras. À mulher, no entanto, era aconselhado se manter protegida, quieta, ficar em casa e se envolver apenas com as tarefas do lar. Para Alcione, isso interfere na maneira como percebemos o corpo, a mente e o que eles têm capacidade de fazer. “A capoeira é um ambiente em que você toca, joga, brinca… É uma vadiação, como a gente fala. E a mulher não podia estar de jeito nenhum nesse lugar. Porém, o mundo está mudando e a capoeira acompanha. Já conseguimos ver como essa prática é um instrumento forte para elas, assim como para os homens, a nível físico, emocional, psicológico”, defende.

Alcione inaugurou há cinco meses um espaço no bairro Floresta, na região central de Belo Horizonte, para viver de cultura popular. Ela reconstruiu o local, e afirma que conquistou o resultado por crer no valor da tradição e da sabedoria ancestral. Em suas aulas, busca repassar o aprendizado que assimilou nessas mais de duas décadas: a visão de mundo da capoeira. “A capoeira tem dois lados. O bem e o mal, o lúdico e o sério. Traz muita coisa para lidar com a vida. São coisas de base para o ser humano”, diz. Outro conhecimento que ela faz questão de transmitir é a importância da insistência e da constância. “Demora, não é fácil. Mas tem a resistência. Tudo que a gente consegue criar uma rotina é bom, segura a gente mais na terra, com o pé no chão. Ajuda a ser mais feliz", ressalta.

LATEEF CROWDER DOS SANTOS

BAHIA- (Salvador, 23 de novembro de 1977)

Nascido em Salvador, no estado da Bahia, mudou-se para San Jose, na Califórnia, com apenas 4 anos de idade. Com grande experiência e treinamento na Capoeira, ensinada por seu pai e ginastas, se tornou um competidor internacional e virou integrante do Zero Gravity Stunt Team. Hoje ele é um membro inativo. Lateef, desde então, vem trabalhando em sua própria carreira de ator. Santos é mais conhecido por sua aparição no filme Tom Yum Goong (conhecido na América do Norte como' 'The Protector' ') usando Capoeira em uma cena de luta com Tony Jaa. Devido a uma lesão no seu Tendão de Aquiles, a cena foi cortada, mas ele se recuperou e foi destaque no recurso de artes marciais, Duel of Legends [1] lançado em 2007. Devido às suas habilidades de Capoeira e semelhança com o personagem, Lateef Crowder desempenhou o papel de Tekken [2]. Ele também apresentou em Undisputed 3 estrelado por Scott Adkins e Mykel Jenkins,dirigido por Isaac Florentine e também participou do curtametragem Mortal Kombat: Rebirth [3] dirigido por Kevin Tancharoen. Outro trabalho memorável de Lateef foi na Fight Science quando ele representou seu estilo em testes para mostrar a eficácia de seus chutes. Em 2019, ele apareceu na série original da Disney+ The Mandalorian como o dublê de Din Djarin / O Mandaloriano [4]

Em 2009, Lateef ficou conhecido por namorar a modelo brasileira Andressa Vallotti, o casal teve 3 filhos e se separaram em 2013.

Filmografia

Performances

2010 Undisputed 3

Tekken

2009 Avatar

Dragonball Evolution

The Girl from the Naked Eye

2008

Beyond the Ring Acts of Violence

2007 The Dead Undead Heroes (Fligh or Fligh)

Urban Justice

2005 Tom yum goong

2019 The Mandalorian

Ano Título Personagem

2018 22 Milhas Liam

2017 Boone: O Caçador de Recompensas Juan Cardoza

2016 Batman v Superman: Dawn of Justice Renan

2014 Favela Carlo Bororo

2012 Amanhecer: Parte 2 Santiago

2011 Amanhecer: Parte 1 Santiago

2011 Call of Duty: Modern Warfare 3 Acrobacias, captura de movimento

2010 Mortal Kombat: Rebirth Alan Zané/Baraka

2010 O Imbatível III - Redenção Santiago Silva

2010 O Livro de Eli Sequestrador

2010 Tekken Eddy Gordo

ASaga Crepúsculo: Eclipse Santiago

2009 Blood and Bone Bead

ASaga Crepúsculo: Lua Nova Santiago

2009 Never Surrender - Jogo Mortal Marco

2009 Fading of the Cries Sylathus

Slums 13 Juiz

Crepúsculo Santiago

Ong Bak 2 Lutador de Capoeira

2008

Duel of Legends Lutador na festa

Ninja Cheerleaders Musculoso

Red Velvet Maníaco

Beyond the Ring Lutador de Taekwondo

2007 Heroes (Truth & Consequences) Membro #2 da gangue

2005 Tom yum goong Lutador de capoeira

2019 The Mandalorian Din Djarin (dublê)

Ligações externas

Lateef Crowder. no IMDb

↑ http : //www.dueloflegends.com/ DuelOfLegends02-layout <! - Título gerado por Bot ->]

↑ https://web.archive.org/web/20110105144650/http://www.tekkenpedia.com/wiki/Eddy_Gordo

↑ -mortal-kombat-promotional-featurette-deliverers-goods New Mortal Kombat Promotional Featurette entrega os produtos

↑ Nedd, Alexis (18 de maio de 2020). «Pedro Pascal shouts out the stuntmen who helped create his Mandalorian». Mashable (em inglês). Consultado em 27 de abril de 2022

JOSIANE JESUS DA SILVA CARVALHO.

GOIÁS - Goiânia - 09 de abril de 1977

MESTRA JOSY

Josiane Jesus da Silva Carvalho. Goiânia - GO - Brasil. Data de Nascimento 09 de abril de 1977. Iniciou capoeira com o mestre Apache em 05/04/1995.

JOSÉLIA ROCHA RODRIGUES

PIAUÍ - 19/11/1977 em Teresina

MESTRA SELVA - 1990/2018

Grupo legião brasileira de capoeira Cursando Educação física

Nome Josélia Rocha Rodrigues Filha de Zélia Maria rocha Rodrigues e Francisco Brito Rodrigues Nasci no dia 19/11/1977 em Teresina Piauí Comecei a treinar capoeira nos meados dos anos 90 em Teresina Piauí no grupo escravos brancos com MestreAlbino Peguei até a minha segunda graduação no grupo dos escravos brancos então foi morar em Fortaleza chegando em Fortaleza de continuidade ao treinamento com na época Professor cobra no grupo berimbau de prata passei 2 anos Então mestre do professor cobra saindo do grupo berimbau de prata foi para o grupo Muzenza no qual passamos 5 anos então ja como contramestre cobra procurou o mestre zebrinha em janeiro de 99 na época o mestre zebrinha era mestre do grupo capoeira brasil para então filiar -se e em 07/07/2012 0 Mestre zebrinha fundou i grupo legião brasileira de capoeira no qual estou até hj e em 15 de setembro de 2018 o mesmo me formou a Mestra

IRALBERTH MENDES SOUSA

São Luis, 13 de novembro de 1978

MESTRE BETINHO

MAXUEL MOREIRA SANTOS

BAHIA- was born on July 13, 1978 in Eunapolis

MESTRE MAXUEL

Maxuel Moreira Santos was born on July 13, 1978 in Eunapolis, Bahia, Brazil. He then lived in Arraial Dajuda in the municipality of Porto Seguro in southern Bahia, where he began practicing Capoeira at the age of five with Mestre Railson.

In March 1997 he arrived in Chile to begin teaching Capoeira in Las Condes Cultural Centre At the beginning of the first week he began with two students, but a few days later there were five and at the end of the month, twelve. He then began teaching at the Municipal Theatre Ballet School and then in other places.

In 1999 he organized the First International Meeting of Capoeira in Chile where he baptized nearly 300 students. He became a professor of physical education at the University of Chile to students studying medecine, as an elective class. He performed on television and brought Capoeira to Diego Portales University and Central University. He also set up social work in the slums of Santiago, to promote the social integration of their inhabitants, especially children. In 2001 he organized the Third International Meeting and opened the first Capoeira Academy of Chile. Since then, Maxuel has organized over twenty Baptisms and festivals in Chile. He also organized the First Seminar Capoeira University with the support of the University of Chile, Central University and Diego Portales University. He managed to gain recognition of Capoeira as a sport in Chile by the National Sports Institute.

In January 2006, Maxuel starting teaching in Paris, France In 2007 he organized his 1st International Capoeira Sul da Bahia Meeting in France, with many guests like the Masters Mao Branca and Railson and some twenty Mestrando, Teachers and Instructors worldwide and about two hundred spectators The same year, he received the rank of Contra-Mestre of Capoeira, at the 3rd International Festival Capoeira Sul da Bahia Arraial d'Ajuda, Brazil.

In 2010, he opened the first Capoeira Academy in France to accommodate his students in a space dedicated entirely to this art and activities connected to it. He organized his 9th International Capoeira Festival and Batizado in France in 2015, with 300 participants including 178 children.

Currently the work developed by the Mestre Maxuel in Chile is maintained by his students, Professors Eddu, Alena, Francisco, Toro, Maicol, Remo, Malandro, and Fernado and many instructors. In France, his students Professor Michelle, Instructor Michou and Monitors David, Erwan, Stéphane and Laurence teach classes under Maxuel's supervision in Paris, Professor Passarinho teaches in Boulogne-sur-Mer and Professor Cedric KALONJI (Kunta Kinte) teaches in Lille. In Washington D.C., classes are taught by his student Professor Roberto Tapia (Bucho). Mestre Maxuel will be teaching in Philadelphia as of September 2015.

Informação pessoal

• Data de nascimento: 11 de julho de 1978

• Cidadania: Brasil, França

• Idiomas: português, Francês, espanhol, inglês

Visão geral: Maxuel Moreira Santos começou a praticar Capoeira na década de 80, aos 5 anos de idade, com o Mestre Railson na sua região natal na Bahia (Brasil).

Mestre Maxuel Criou escolas em vários países e, em novembro de 2014, atuou na sede da UNESCO em Paris, quando a Capoeira foi designada parte do Patrimônio Cultural Intangível da Humanidade.

Lançou vários CD's contendo Musicas de Capoeira e Musicas Mixtas.

Experiência nos Estados Unidos (2016-atual): Mestre Maxuel se mudou para Filadélfia em 2016, onde ensina aulas de capoeira para crianças e adultos.

Ele também ensinou workshops na Associação 'Global Filadélfia' (ver artigos no Huffington Post e The Philadelphia Tribune), The Philadelphia School, e Penn Museum. Participou de manifestações de Capoeira na Fundação Barnes, Kimmel Center, City Hall e Penn's Landing (entre outros locais).

Experiência na França (2006-2016): em janeiro de 2006, Maxuel começou a ensinar em Paris, França. Em 2007, ele organizou o 1.º Festival Internacional de Capoeira Sul da Bahia Paris. A 11.ª edição deste evento anual altamente bem-sucedido ocorreu em abril de 2017, com mais de 300 participantes e espectadores. Enquanto na França, ele ensinava aulas no Instituto de Ciências Políticas de Paris (Sciences-Po), bem como nas escolas municipais, programas pós-escola para o Ministério dos Esportes e Juventude, centros culturais e esportivos em todo Paris. Em 2010, ele abriu a primeira Academia da Capoeira na França, para acomodar seus alunos num espaço dedicado inteiramente a esta arte e atividades ligadas a ela.

Experiência no Chile (1996-2006): quando tinha 17 anos, Mestre Maxuel mudou-se para o Chile para começar a ensinar Capoeira no Centro Cultural Las Condes. Ele então começou a ensinar na Escola Municipal de Ballet e Teatro assim como em vários outros locais. Em 1999, ele organizou o Primeiro Encontro Internacional de Capoeira no Chile, onde ele batizou muitos alunos. Ele se tornou professor de educação física nas faculdades de medicina e engenharia da Universidade do Chile, Universidad INACAP, Universidade Diego Portales, Universidade de Santiago, Universidade Central e Universidad Andres Bello. Ele atuou na televisão TVN, Chilevision, Mega, La Red e outros, Jornais El mercurio, La Tercera, La Quarta, e também criou um trabalho social nas favelas de Santiago, para promover a integração social de seus habitantes, especialmente crianças. Em 2001, abriu a primeira Academia Capoeira do Chile. Desde então, Maxuel organizou mais de vinte festivais internacionais no Chile. Ele conseguiu que a Capoeira seja reconhecida como esporte oficial no Chile pelo Instituto Nacional do Esporte (Ministerio de Esportes).

Experiência Global: os alunos do Mestre Maxuel ensinam em vários locais do mundo, incluindo muitas cidades do Brasil, Chile, França, nos Estados Unidos, Kuwait, Guiana, Peru, Moçambique e na Inglaterra. Mestre Maxuel é frequentemente convidado a participar de eventos internacionais de Capoeira como palestrante.

JOCILENE CUNHA DA SILVA

PARAÍBA - João Pessoa 15 de abril de 1978

MESTRA TINA

1978 - nasceu em 15 de abril de 1978, em João Pessoa-PB, filha de Selma Cunha da Silva e Manoel Cunha da Silva, também pessoenses.

“Na minha infância, tive a oportunidade de vivenciar brincadeiras de rua, aprendi de tudo um pouco. Através da minha avó Maria Nazaré, passei a conhecer e aprender as Cantigas de Roda, Pula corda, Pinhão e Barra bandeira. Acompanhava ela pescando na maré de água doce, arrancando caranguejos nos mangues”, disse a Mestra.

Segundo a Mestra Tina sua avó a apresentou brincadeiras da Cultura Popular, e a incentivou a ser componente de Quadrilhas Juninas de Zé Bedeu, Barriga D´agua, Tribo Indígena Xavante de Pindoba, Capoeira Angola Comunidade do Mestre Naldinho, Cavalo Marinho Infantil do Mestre João do Boi e da Ciranda do Sol do Mestre Manoel Baixinho, ambos do Bairro dos Novais. “Tive uma ótima infância!” , afirma a artista.

“Minha avó fazia dramas, minha mãe dançava Lapinha, minhas tias faziam parte da Escola de Samba e meu pai lutava karatê. ”

Em 1996, a artista começou a praticar na Capoeira Angola Comunidade com o Mestre Naldinho e continua desde então.

Em 2012, foi convidada pelos Mestres João do Boi e Mestre Manoel Baixinho a participar e ajudá-los a organizar o grupo deles.

Quando perguntada sobre suas inspirações ela cita Mestre Naldinho, Mestre João do Boi, Mestre Manoel Baixinho, Mestra Penha Cirandeira e Mestra Ana do Coco novo Quilombo, “Meus primeiros trabalhos como Mestra se deram após o falecimento do Mestre João do Boi, dentro de um Festival Canavial no Busto de Tamandaré, em 2012.”

Os momentos mais marcantes para mim foram na fundação do Centro Popular de Cultura, com a apresentação do grupo cavalo Marinho e Ciranda. No Festival Canavial, Encontro de Cavalos Marinhos infantis João Pessoa e Pernambuco na Escola Lions Tambaú, As Calungas em uma homenagem que me fizeram e no DVD Brincantes Visionários.

A Mestra Tina foi premiada pelo Prêmio Lei Aldir Blanc, em 2020 e 2021. Todos os sábados das 19:00hs às 21:00hs, realiza Ensaios do Cavalo Marinho Infantil Sementes do Mestre João do Boi, na Rua da Alegria 165, Bairro dos Novais, João Pessoa.

Fonte: Entrevista com a Mestra Tina por Israela Ramos.

ANDREA PELOSINI

SÃO PAULO – Santo André - 1978

MESTRA ANDREA

Publicado em 22/01/2021, enviado por: jeffestanislau

Andrea Pelosini - filha de Claudio Pelosini e Neuza Souza Pelosini, natural de Santo André- SP, é conhecida na capoeira como Mestra Andrea, teve seu primeiro contato com a capoeira aos 16 anos, quando foi morar na Bahia em Vitória da Conquista - BA. Tem 27 anos dedicados a capoeira. Tudo começou em 1993, era recém-chegada na Bahia e um rapaz que trabalhava no prédio que ela morava a convidou para ir ver, a partir dai iniciou e não parou mais. A Mestra sempre gostou de esporte e de artes marciais. A capoeira, além disso, tem a musicalidade e a união, foi o que a encantou nessa arte maravilhosa. A Mestra afirma que com ela e a capoeira foi amor a primeira vista, que a capoeira a escolheu, seu Mestre o Mestre Acordeon.

Para a Mestra, a mulher já¡ enfrenta muitos preconceitos, e isso foi uma das suas dificuldades, inclusive o preconceito familiar, pela capoeira ser uma atividade praticada nas comunidades mais carentes e também por ser branca e defender a cultura e a ancestralidade de um povo.

Sua maior referência o Mestre Acordeon, na Época em que treinava não existia muitas mulheres, então não teve referências femininas, mas hoje a Mestra tem uma grande admiração pela Mestra Raquel de Bom Jesus da Lapa e Mestra Alessandra Guereira de Caculé©. Ela também busca inspiração nas mulheres que hoje lutam para mostrar a importância da mulher na capoeira.

A Mestra é graduada em Pedagogia, educadora popular e socioeducadora, com experiencia na Area de medidas socioeducativas e protetivas. É uma das idealizadoras do Coletivo feminino “Mulheres de Resistencia€• em sua região. Ativista na luta por espaços e valorização de nossa cultura, e faz parte do GT da salvaguarda do sudoeste Bahiano.

Fonte: Capoeira Legado Negro

GLAUCIA DURÃES

MESTRA ARARA

Glaucia Durães, filha de Marta de Lourdes Durães e Celio Durães, mais conhecida como Mestra Arara. Mora na cidade de Volta Redonda - RJ estudante de Serviço Social.

Mestra Arara está¡ nessa linda arte há¡ 40 anos, junto com a Mestra Cigana, iniciou a capoeira com três anos através de seu irmão mais velho.

O que lhe chama mais atenção na capoeira é a possibilidade de se movimentar ao som de vários instrumentos e a possibilidade de se relacionar com sua historia.

Mestra Arara disse que não escolheu a capoeira, foi ela que a escolheu, pois foi apresentada e quando viu já¡ estava dentro.

Algumas de suas superações é todos os dias se apresentar e dizer que sua arte, trabalho e movimento é maravilhoso e vale a pena ter seu espaço.

A inspiração da Mestra Mestra Cigana e sua amiga Mestra Mara.

Fonte: Capoeira Legado Negro

1978

AMAURIOLIVEIRASOUZA

MATO GROSSO DO SUL (?) - 06/11/1979

- MESTRE AMAURI

Mestre Amauri - Porto da Barra AMAURI OLIVEIRA SOUZA - Mestre Amauri faz parte do grupo Porto da Barra. É descendente do Mestre Bradesco, da técnica Capitães da Areia. Tornou-se Mestre em 2012. Atualmente tem um trabalho no bairro Buriti.

AMAURI OLIVEIRA SOUZA - Data de nascimento 06/11/1979 Sexo Masculino Apelido ou nome pelo qual é conhecido na capoeira MESTRE AMAURI

Você vive de capoeira Sim Qual a sua profissão Professor de educação física do ensino fundamental Grau de escolaridade Superior Incompleto

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2012

Município da formatura Campo grande Ms

Quem lhe deu a sua graduação atual? Nome Completo Ronaldo Luís de Lima Apelido de capoeira Mestre Bradesco Graduação de capoeira Mestre

Se outros, qual o nome do estilo? Capitães da Areia Em que ano começou a aprender capoeira

1996 Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Mestre Paulo Soares da Silva.( Maneiro) Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Conceição da Praia. Porto da Barra.

Em quais cidades aprendeu capoeira Campo Grande Quais mestres influenciaram sua formação

Mestre Maneiro Mestre Bradesco

Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 2000

MESTRA NOVINHA

CEARÁ – FORTALEZA 1979?

Por ocasião do workshop de 5 e 6 de março organizado pela Art2corps, Formanda Novinha confia em sua carreira e sua filosofia. A oportunidade de aprender mais sobre uma capoeirista cujo talento é igual à sua generosidade.

"Meu irmão é meu herói, meu ídolo", diz Formanda Novinha sobre seu irmão mais velho, Marcelo. Ele a apresentou à capoeira quando ela tinha apenas dez anos e ele era apenas cinco anos mais velho. "Marcelo ensinava nas ruas e eu adorava segui-lo em todos os lugares", conta.

Nascida em uma grande família de quatorze filhos, Novinha cresceu em uma favela em Fortaleza. "Éramos pobres, mas nunca nos faltou felicidade", diz ela. Penúltima dos irmãos, seu avô rapidamente a apelidou, Novinha ou a ovelha negra. "É uma expressão no Brasil. É o que você corre atrás e meu avô entendeu muito rapidamente que eu era um rebelde."

Rapidamente apaixonada por capoeira, Novinha costuma estar do lado de fora. Sabemos quando ela sai, mas nunca quando ela entra. Se o pai do jovem capoeirista não vê problema graças à tutela de Marcelo, para sua mãe é o contrário. "Ela disse que, na rua, uma menina não deveria abrir as pernas", diz divertida. "Mas quando eu tinha doze anos, minha mãe me viu passar da primeira série e lá ela chorou de emoção."

"Para mim, o mais importante não é mais escolher com quem eu pratico, mas praticar."

Novinha então continuou sua "formatura" no norte do Brasil. "Eu não gostava de treinar com meninas, só ficava com meninos."

Ainda uma corda laranja na época, ela cruzou o caminho com um capoeirista que já havia sido classificado e de quem ela se inspiraria ao longo de sua vida. "Ela era corda azul ou verde. Sua guarda, seu estilo, sua maneira de fazer tudo como um cara, isso me deixou sem palavras", exclama feliz. "Até hoje, Mestra Jo ainda é para mim a melhor capoeirista do mundo."

Qualificadores que muitas meninas usam em relação à própria Novinha. Mas sendo a modéstia uma de suas qualidades, eis o que ela responde aos elogios: "Não sei se sou uma boa capoeirista, mas digamos que não sou a pior".

Aos 37 anos, essa mãe de três filhos voará no próximo verão para Niterói para receber sua última corda. Depois de 27 anos de capoeira é um último passo que, para Novinha, não é um. "Paramos por aí, não faz parte do meu dicionário", diz ela. "Para mim é, começamos por aí."

Uma forma de explicar que a corda negra é o começo para ela, de uma nova vida ou de um novo processo. Agora, a futura Formada ensina filhos ao lado do marido Bem-ti-vi.

Meu maior orgulho não era o status deles, mas sim o de que eles eram homens, sob o comando do meu apito."

Mas ela também viaja por toda a Europa para participar de eventos femininos. "Eu amo esse tipo de reunião, mesmo que eu lamente que, no final, muito poucas meninas participem." Novinha lembra de um incrível encontro feminino, onde mais de 300 meninas estiveram presentes. "Foi na Holanda e organizado

pelo Mestre Paulão. Eu nunca vou esquecer esse evento, ele me fez querer mostrar às meninas que elas também podem se tornar boas capoeiristas."

Uma reviravolta bastante espetacular para aquela que assim que obteve sua corda azul no Brasil, visava dar aulas apenas, aos homens. "Foi um sonho que realizei. Aos 25 anos, eu, que não tinha ido à escola e que havia deixado o ninho da família dez anos antes, consegui dar aulas de capoeira em uma escola militar em Fortaleza. Com um pouco de bagagem e força de vontade consegui treinar coronéis, cabos, suboficiais. Mas meu maior orgulho não era o status deles, mas sim o fato de serem homens, sob o comando do meu apito."

Hoje, Novinha sentou-se. Ela parece ter uma visão completamente diferente da arte marcial que abraçou há muito tempo. "Para mim, o mais importante não é mais escolher com quem eu pratico, mas praticar. Enquanto eu fizer capoeira eu sou feliz."

Depois de doze anos em Paris, Novinha diz que é difícil nomear o melhor capoeirista francês. "Há muitos, muitos mais do que no Brasil", diz ela. No entanto, o único que Novinha não se esquece de mencionar é o Professor Bocao. "Eletem muito talento. A primeira vez que o vi foi em 2000, em Fortaleza. Ele estava em uma corda laranja e foi ele quem me fez entender que havia bons capoeiristas na França."

Normalmente, essa mulher talentosa não gosta de falar muito sobre sua jornada na capoeira. "Você sabe que essa disciplina é muita alegria, mas também tristeza." No entanto, ela afirma ter encontrado na Capoeira Brasil, uma família e verdadeiros amigos que Novinha pretende "manter perto dela". Chicote também é sua primeira amiga fiel "Ela me apoiou muito desde a minha chegada a Paris, quero dizer a ela que tenho orgulho dela e tenho certeza que ela vai muito longe", finaliza Formanda Novinha com sinceridade.

Fevereiro 2016 - By Bossa Nova

MESTRA NEGA

Já de pequena Alessandra, também conhecida como Mestra Nega, começou a mostrar esse gran caráter e fortaleza. Quem se não a Nega ousaria dar aulas de capoeira em uma favela aos só 12 anos de idade? Adrenalina pura e um coração gigante conseguiram que toda a comunidade adorasse ela. Ela viaja pelo mundo inteiro para compartilhar os conhecimentos aprendidos no tempo que passou com a sua familia e com o mestre Peixinho.

Entrevista com a Mestra Nega Uara – Junho 2017 Barcelona

(Nota: a entrevista foi feita quando ela era ainda Contra Mestra. Foi formada Mestra umos meses depois.) Como e quando você chegou na Capoeira? Eu cheguei na Capoeira no 86 eu acho, comecei com 7 anos de idade. Comecei tarde na verdade, eu tenho 30 anos de capoeira, sou CM de Capoeira. Meu nome é Alessandra e o apelido Nega vem através duma amiga mia do Rio de Janeiro, a Loba, que é uma CM também do Grupo Senzala muito forte. Hoje ela está um pouco afastada da Capoeira, foi ela quem me deu esse sobrenome, pq eu era a única Negra do Grupo Senzala. Minha família é capoeirista, a minha Mãe, meu Pai, que a história vem através do meu pai, que foi um homem da Capoeira,. Quando ele morreu minha mãe continuo treinando. Eu sou a terceira geração de capoeiristas da minha família. A primeira foram os meus pais, depois os meus irmãos e a terceira, Eu. O maior presente é ter nascido dentro desta família e se eu morrer e me pedem onde voltar, eu quero voltar nessa mesma familia, uma familia com muita história e pessoas muito fortes.

Na parte do meu Pai a turma era do Candomblé. Eu estou na estrada da Capoeira desde menina dando aulas de Capoeira desde os 12 anos nas favelas. Trabalhei com criança com incapacidade, fiz alguns cursos de especialização para poder ir melhorando no que eu estava fazendo. Construí um trabalho muito bonito em Brasil com as crianças das favelas mas também com crianças que tinham uma classe um pouco mais alta.

Em 2007 foi quando eu vim pela primeira vez aqui na Europa, para os 20 anos do Grupo Senzala. Eu rodei 9 países e quando voltei para o Brasil todo o mundo me falou que tinha que voltar para a Europa. Voltei em 2008, e foi quando eu fiquei, encontrei o meu marido, casei e vim ser uma mulher de casa né (dá risada).

Quando cheguei fiz também a minha associação para desenvolver o meu trabalho que já tem 7 anos, eu viajo todos os finais de semana e fico feliz da Capoeira me aceitar, e do meus amigos capoeiristas também me aceitar porque é difícil para uma mulher. Eles tem essa aceitação de ficar levando a mulher nos eventos, de botar a mulher em meio deles contar aquelas histórias cabeludas mais para mim é normal, é muito engraçado. Eu vejo quando viajo que não tem mulher, nossa cadè as meninas! É uma batalha do dia a dia a Capoeira até você entender o que ela é, ja é uma evolução.

Quando você entende porque você quer aprender Capoeira já gera outra coisa e quando você fala, agora eu sou Capoeirista já é uma outra evolução. A Capoeira são várias etapas. Se você tratar a Capoeira com carinho ela vai te tratar com carinho, do jeito que você trata ela, ela vai te tratar.

ALESSANDRA ??? ??? - ??? - 1979

É muito difícil para a mulher, eu acho assim, mais não é impossível. Se o dificil te para, imagine o impossível. Eu acho que a vida é uma guerra de todo o dia, acordar é um presente, dormir é um outro presente, a vida é momentos, você vai passando, evoluindo, o seu lado espiritual vai evoluindo, e a Capoeira é uma evolução também.

É uma evolução infinita porque você morre e não aprendeu nada. Fico feliz por essa quantidade de mulher que hoje tem a Capoeira, aqui na Europa tem muita mulher, eu acho que essa diferença da capoeira da Europa mudou muito a capoeira do Brasil.

A forma dos Mestres ver também porque a mulher tem que treinar igual ao homem , a mulher tem que fazer tudo igual ao homem, a mulher quer igualdade mas é verdade que a mulher tem um sexo mais frágil e não toda mulher vai ter estrutura para entrar na rua e brigar, tem mulher que é intelectual ela não é porrada, acho que isso modificou bastante a Capoeira e até a forma dos Mestres pensar porque chegou tanta mulher que foi: e agora que vamos fazer com essas mulheres? Vamos graduar!

Porque de qualquer forma elas não vão ir embora da academia mesmo sem graduar. Para uma mulher ser formada, porque Mestre eu acho que são os antigos que fizeram, a primeira linha, que fizeram essa história acontecer. O que eu acho muito triste eu vim duma família de capoeiristas então tenho outra visão da capoeira. Hoje a capoeira cresceu tanto que a galera não está mais respeitando ela, o benefício da capoeira, as pessoas estão passando por encima de isso e é triste para a gente que defende essa história, gente que busca conhecimento e ver essas pessoas que até tem corda de professor, de Contra Mestre que acham que são os donos da capoeira, os donos do mundo.

O a mulher mesmo que quando chega numa graduação mais elevada ela acha que os alunos não tem que estar bem perto delas que cada um tem o seu espaço… eu não sou a favor disso. Está todo o mundo numa busca e assim quando eu tinha dificuldades para aprender e as pessoas me jogavam de lado quando eu tanto queria aprender, é chato, eu não gosto dessa indiferença para os alunos, somos todos iguais a gente sente os mesmos dores, vive a mesma história, de uma forma diferente mas vivemos a mesma história, cada um no seu ciclo. Eu acho que essa diferença o preto, o branco, a capoeira angola a capoeira regional… imagina se todos fossem iguais, seria muito ruim, somos uma sola palavra: Capoeira.

A Capoeira não tem raça, não tem cor, a gente está defendendo uma ancestralidade e a gente tem que defender isso com força, com sabedoria, com inteligência,. Não mudar quando um está mais avançado nessa caminhada, essa mudança é muito ruim, algumas mudanças mudam a tua vida para melhor. A Capoeira ela é muito mais do que jogo, muito mais do que um berimbau tocando, muito mais do que todas essas histórias que a gente conta, é uma corrente forte espiritual.

Contra Mestre de capoeira ao final é só um título, aí você pensa: nossa ta tudo ficando ainda mais difícil! E quando você se forma Mestre em verdade você só ta iniciando ,ta começando tudo de novo. Eu sou Capoeirista, eu vivo da Capoeira, eu viajo com a Capoeira todo final de semana, a comunidade da Capoeira me aceitou, que é o mais difícil.

Você pode ser um capoeirista bom pra caramba, jogador, cantador mas se a comunidade não te aceita… . espero nunca mudar o que eu sou, eu quero estudar capoeira ela me estudou até agora. Eu quero saber como foram as mulheres que fizeram parte dessa história eu não estou aqui por acaso. Tem muitas mulheres que formaram lenda naquela época, entendeu, no tempo de Bimba, de Pastinha existiam mulheres também e eu quero entrar nessa busca e procurar estudar mais essa história para ter mais sabedoria saber de onde é a minha raiz. De onde vem a raiz dessa estrutura familiar e isso é importante.Acapoeira é maravilhosa.

É o ar que você respira, é a água que você bebe a comida que você come, todo dia uma emoção nova, você sai para dar a aula e quando não ta ligada muda tudo na hora, e a natureza uma coisa linda com beleza infinita que você não consegue traduzir. Não tem tradução.

Como foi começar a dar aula tão jovem? Na verdade eu sempre fui líder, hoje eu vejo isso. Nasci para ser líder não pra ser liderada. Aprimeira apresentação de Capoeira foi na Escola, botei um monte de gente lá pra fazer perguntando todo a minha mãe e ela me perguntando: mais como vai apresentar uma coisa que você não sabe, e eu falei: eu sei sim!. Apresentei e foi um sucesso, e quando comecei a dar aula na favela era um projeto, CJ, um projeto das crianças carentes. Era uma igreja evangélica que tinha desenhos, arte, muita coisa para as crianças e passavam depois da escola. A turma de manhã e a turma da tarde, quando eu fui pra dar aula elas já jogavam capoeira e eram muito mais fortes que eu. Mais foi muito bacana como experiência

na minha vida porque eu não sabia se era direito o não mais foi abrindo a minha cabeça; lembro um dia que falei oi vocês querem um berimbau? Sim! Então vamos no mato tirar a madeira para fazer o nosso berimbau. Os moleques foram levando as madeiras pro local. Eu nunca tinha feito um berimbau porque eu sou uma pessoa que não sou muito manual ,sou mais do treino que da manualidade.

Para mim foi uma experiência maravilhosa, um conhecimento muito bom pros meus alunos. Eu chegava e a favela inteira me conhecia, eu era uma menina. Eu comecei a dar aula e nunca mais parei até hoje. Eu vivi minha vida inteira na capoeira, me dedique a vida inteira.

Eu fico vendo o meu cv e não acredito em todos os lugares onde eu dei aula, e sou nova ainda, mais eu comecei nova e foi precoce. Vão trocar minha graduação quando seja velha de idade? Eu vi agora que para mim o importante é estar na história, estar fazendo parte de essa história, o resto é ego. A gente não precisa nada disso para viver, né do ego nem do status porque quando chega no final da vida você já foi, não leva nada disso junto com você.

Como foi o tempo que você compartilhou com M Peixinho? Foi muito bom para mim assim porque o mestre Peixinho era um cara muito justo, um Mestre dos Mestres eu acho. Um cara muito sábio, muita sabedoria e, na verdade, o tempo que eu compartilhei com ele ele foi um cara quem me mostrou muita coisa, me ensinou muita coisa. A única hora que eu consegui aceitar era quando eu era muito agitada, sou muito agitada, agora menos porque a vida é uma correria e eu sou uma líder, e ele não pode passar para a pessoa essa agitação. Eu tenho que estar calma dar essa confiança para as pessoas. O mestre foi meu pai na verdade, um cara que eu via como o meu pai mesmo, a gente falava de todo e ele me ensinou muita coisa como mulher: Olha Nega, isso você não pode fazer, se você quer passar todas a fronteras, isso e aquilo, você não pode fazer, se não, não vai chegar. Me botava pra treinar, me chamava a atenção, brigávamos bastante, naquela época era a única pessoa que me entendia. Se eu não gosto de uma pessoa não aguento, e ele me entendia, tinha paciência comigo. Ta tudo errado Nega, nada que eu fazia era certo para ele mas, eu não entendia. Uma das coisas de eles (os seus irmãos) ir pro grupo Senzala foi essa confiança que o Peixinho deu para eles entrarem no grupo.

Eu fui criada pela minha mãe que foi pai e mãe, e o que acontece no mundo é que as mães são solteiras, mais você conseguir fazer um filho ser alguma coisa em brasil sem ser bandido, sem ser prostituta… é muito difícil da onde que eu vim. Da periferia de um bairro que era farela, minha mãe morria de medo e tinha um lado de ir atrás da gente e para ela foi um alívio conhecer o mestre Peixinho para não ficar volúvel para essa energia. Nega você pode chegar onde você quer porque tem força de disposição. Se depender de mim eu vou fazer chegar você onde você quer na Capoeira. A chance que você tem é que a su familia é capoeirista, e você não quer aceitar a Capoeira. Para mim foi difícil a vida, e hoje sou CM de Capoeira. Peixinho foi um grande mestre, na história da Capoeira ele tinha um coração muito grande, ajudava as pessoas.

Quantas vezes eu fui para o Rio de Janeiro porque ele comprou a passagem para mim pro Rio, a primeira vez que eu fui para lá eu tinha 14 anos, sozinha ,peguei a minha mala e fui, cheguei lá e o Peixinho me pegou, me levou para o morro e me falou: a sua história começa hoje. Agora você vai ter que treinar forte, que tocar.. e o Peixinho nunca me deixou, ele tinha uma boa comigo paterno, um amor paterno, ele me protegia. Era uma pessoa que se entendia. A gente conversava muita coisa, ele chegava em São Paulo, passava pelo aeroporto e falava: pô vem para cá que eu quero conversar com você, e eu ia, ficava com ele o quando eu ia em Rio ele ficava conversando comigo, a gente ia para playa… ele foi um grande na verdade, ele fez minha história, eu talvez eu não seria quem sou hoje se não fosse por ele. Ele acreditou na minha história. Tudo aconteceu graças a minha familia mais se eu não tivesse ele me empurrando não tinha chegado até aqui porque sou uma pessoa que desiste muito rápido das coisas, quando começa me encher o saco deixo tudo e isso é o meu pior defeito. Tem muita coisa que eu deixe de lado e o Peixinho ele me tirava de onde que eu estava cada quando eu falava que eu deixava a capoeira. Ele vinha e me dizia o que precisava de mim, olha tenho um evento e é muito importante, ele para mim é uma pessoa… eu não gosto de falar muito dele porque a gente teve uma reação forte como pai e filho né, Mestre de Capoeira e aluna. Eu quero ser discípulo falei para ele, para isso você tem que seguir aqui.

Ele me mostrou a estrada e me botou na estrada, a relação com ele foi muito forte, eu acho que o amor que eu tive com ele, quando ele partiu antes de ele partir me mandou uma mensagem falando: Nega eu quero falar com você, quando é que vc vem? I eu: não sei Peixinho é complicado não vai dar, ele falou: Vai dar Sim. você tem que vir pro Brasil. Eu fui no mês de Abril o assim ai ele sentou comigo e foi ali que eu

entendi qual era o propósito dele comigo, ainda eu não entendia porque ele me enchia tanto o saco, não queria que fosse para favela, não queria que eu bebesse que eu fosse dançar e sempre me queria treinando, e treinar duro.

As vezes quando eu não fazia o que ele queria ele falava assim: quando eu chegava de festa tarde ele me acordava e me dizia agora vamos correr até a outra cidade falei aaaah Deus do céu… e eu saia correndo com ele, quando não era correr era de bicicleta. Quando eu desobedecia as ordens ele sempre fazia assim. Mais do que ele tinha falado então era de dar ordens.

Antes de ele morrer a gente ficou um dia inteiro conversando e foi ali que ele explicou o que ele queria de mim entendeu?, Nega eu sou muito feliz onde você chegou mas mais de onde você vai chegar. Ainda nem imagina onde você vai chegar porque você é uma pessoa muito insegura sempre fui, o que você é com as coisas que você tem um monte de ferramentas na mão e você sempre teve a insegurança. O que eu te peço, eu estou partindo dessa vida, mais eu quero que você nunca esqueça o meu nome, nunca pare a minha memória, a foto não vai guardar a intensidade que a gente teve juntos. Não apague esso na história, mas você não pode ser mais insegura, aquela menininha, não vai chorar não, tem que batalhar, fazer a sua história e dar continuidade de tudo isso comigo o sem mi. Eu queria que você fosse capoeirista e não a mulher do fulano, a irmã do…, uma capoeirista do grupo Senzala que foi o grupo que sou fundador, eu quero que você faça parte desse meio. Muitas mulheres não chegaram ao que você tem hoje na sua mão, a comunidade ela te adotou você e capoeirista , a comunidade te adotou continua essa história, continua a minha história porque eu não posso mais. Não seja mais menina tem que ser uma mulher.

E várias outras coisas que ele conversou comigo. Ele queria que eu fosse capoeirista e que eu não desistisse dessa batalha o maior medo dele era essa desistência minha, ele me apreciou muito, foi o meu professor, o meu Mestre, o meu protector, o meu amigo. Ele foi o ícone da minha vida, uma pessoa que, eu tenho muita admiração pela minha mãe mais a admiração que eu tenho por ele é diferente. Os meus irmãos são meus grandes mestres de Capoeira e que fazem parte da minha vida, sou um pedaço deles mas o Peixinho é diferente. Eu era fascinada por ele o jeito que ele falava, era a única pessoa que podia falar comigo. A única pessoa que podia e conseguia falar comigo, eu era impossivel. Depois ele falou pra mim, você era muito louca, você era muito doida, mas eu entendo que você era uma menina e ele queria me botar como uma mulher ir pra frente…mas esquecia a minha idade também, eu era nova para tudo aquilo. Mas eu consegui, também mesmo se era nova absorber isso como uma mulher. Uma mulher que tivesse experiência daquilo mas que não tinha. Hoje eu sou estável na minha cabeça e depois que eu tive essa conversa com ele, em verdade, que foi onde eu firmei meu pé na terra, eu vou deixar enraizar, eu vou escutar pelo menos uma vez o conselho dele porque eu não vou ter mas essa pessoa para me aconselhar. O Peixinho é uma pessoa que me faz falta, porque eu fiquei órfã na verdade. Fiquei órfã duas vezes, porque eu não tinha pai e não conheci o meu pai, e órfã porque a pessoa quem me adotou eu também perdi.

Foi ele o seu Mestre? Eu considero o Peixinho o meu Mestre, eu considero sim. Meus mestres são os meus irmãos na verdade, eu comecei com o Flávio e quem está me formando é o Ulisses, eu sou aluna do Ulisses. Mas eu considero os dois o meu mestre, mas Mestre, né, eu considero o Peixinho com certeza.Ele foi uma pessoa que me ajudou muito na estrada da Capoeira. Me ajudou muito como mulher, ele me deu todas as armas que eu não tinha na mão, todas as cartas que eu não tinha na mão ele me falou, te estou dando e você vê o que você faz com isso.

Qual seria o seu conselho para um cara que tá começando na Capoeira? Em verdade é muito difícil quando uma pessoa entra na Capoeira, né? Quem tá iniciando é iniciar, deixar as coisas acontecer. Quando você inicia na Capoeira você nunca sabe se você vai ficar, se você quer isso daí como esporte na sua vida. Em verdade é ver a Capoeira como o bem-estar. Quando você vê a capoeira como o bem-estar você não deixa ela. O meu conselho para a gente que começa na Capoeira é isso, o seu bem-estar espiritual, mental, o corpo também. As vezes eu também vejo a Capoeira como esporte porque eu preciso de fazer cardio porque eu preciso muito do cardio pra mim, né. Quando eu vejo as pessoas um pouco acima do peso eu falo, cara, a capoeira ela é boa mesmo para isso, você não vê obesidade na Capoeira. Todo o mundo tá legal, tá bacana e se vê que a capoeira mesmo para a mulher, a mulher fica mais bonita, mais elegante. Muito mais coragem dela. A capoeira é o espírito de vida, quando você começa a aprender acha as dificuldades. Todo o mundo tem as suas inseguranças, os seus fantasmas, mas quando você vira capoeirista você não fica mais parado. Você faz com a mão o com a outra, de qualquer jeito você vai fazer! Isso te ajuda fora da capoeira, também te ajuda na sua vida pessoal. Você fala nossa isso é difícil, não existem coisas difíceis para mim, eu vou

tentar. A capoeira tem essa liberdade de expressão, liberdade espiritual, essa coisa mística. As pessoas tem que fazer a capoeira como bem-estar. Quando você começa a fazer a capoeira como esporte, com certeza que você não vai ficar. A capoeira não é um esporte, é muito mais que isso, é muita coisa. Ter que cantar tocando, tocar cantando e depois disso ainda eu tenho que jogar e bater palmas e tocar de novo..! Se você vê ela como esporte é física para caramba, eu faço outros esportes mas quando eu faço treino de capoeira.. deus do meu céu! É dura em todos os sentidos. Se vê só como esporte com certeza que você não vai ficar, é espiritual e ela precisa muito da sua energia em vários sentidos. As pessoas que já estão numa outra busca são essas as pessoas que vão ficar na capoeira, as pessoas que tem essa vontade de ter uma evolução espiritual, a Capoeira ela é o caminho.

GEOCONDO NASCIMENTO LOPES

RORAIMA – Boa Vista 10/02/1979

MIUDINHO

Coordenador do Grupo em RR: Geocondo Nascimento Lopes Apelido: Miudinho Graduação: Mestre Data de nascimento: 10/02/1979 Começou a praticar capoeira em: 1993 - Boa Vista (RR) Aprendeu capoeira com: Mestre Caimbé e Mestre Maluco Obteve graduação atual em: 2012

Começou a ensinar capoeira em: 1999 Associações ou grupos onde treinou: Grupo Ginga Roraima e Grupo Senzala

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Caimbé, Mestre Maluco, Mestre Ronaldo e Mestre Pombo de Ouro

Projeto principal: Núcleo Essência da Capoeira, bairro Asa Branca. Endereço da sede: Rua Juvêncio Jaricunna, 1792, bairro Asa Branca Rede Social: https://www.facebook.com/geocondo.nascimento Site: Não possui E-mail: sanguebom613@gmail.co

GEOCONDO NASCIMENTO LOPES

RORAIMA? - 10/02/1979

MIUDINHO

1979 - Data de nascimento: 10/02/1979

1993 - Começou a praticar capoeira em Boa Vista (RR) com: Mestre Caimbé e Mestre Maluco Obteve

1999 - Começou a ensinar capoeira

2012 - graduação atual - mestre

Associações ou grupos onde treinou: Grupo Ginga Roraima e Grupo Senzala

Mestres que influenciaram sua formação: Mestre Caimbé, Mestre Maluco, Mestre Ronaldo e Mestre Pombo de Ouro.

Projeto principal: Núcleo Essência da Capoeira, bairro Asa Branca. Endereço da sede: Rua Juvêncio Jaricunna, 1792, bairro Asa Branca Rede Social: https://www.facebook.com/geocondo.nascimento Site: Não possui E-mail: sanguebom613@gmail.co

UBIRACI SANTOS VIEGAS

São Luis, 19 de abril de 1980

MESTRE UBIRACI

EDUARDO LEANDRO CORREIA DE LIMA

MINAS GERAIS – Ponto Chique - 28/06/1981

MESTRE ARCANJO

Nascido em 28/06/1981, conheceu a capoeira quando tinha 7 para 8 anos de idade, no bairro onde morava em Ponto Chic, entre os anos de 1988 e 1989. Uma época difícil, no qual ele morava com a avó. Na rua todo ano tinha festas de caipira entre outras, e um ano, em uma dessas festas, um grupo de capoeira fez uma apresentação e anunciou o local de suas aulas, por coincidência o lugar seria no colégio onde ele estudava, tinha aulas de várias artes marciais, porém, ainda não tinha capoeira. Ele ficou muito contente com a notícia, mas infelizmente não pode iniciar, por que não tinha dinheiro para pagar as aulas. Porém, ele e alguns colegas da rua passaram a ir ver os treinos em outro lugar prróximo dali, que era em uma praça aberta, não era bem um grupo, era capoeira de rua. Algumas pessoas desse grupo da praça sempre o viam com os amigos por lá¡, fazendo de longe Ao pra lá¡ e pra cá¡, e por isso, os chamou para dar uns pulos com eles. Assim, foi quando realmente ele conheceu a Capoeira.

Mas logo depois sua avó veio a falecer, e ele foi morar com sua mãe em Del Castilho, um bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro. No local havia muitos prédios e na mesma rua tinha festas de carnaval todo ano. No bloco onde passou a morar, tinha uma turma que jogava capoeira, quando descia toda tarde para brincar na quadra, ele e outras crianças aproveitavam para treinar.

Mas isso não durou muito tempo, pois logo depois, seu padrasto se separou de sua mãe, e eles foram morar na baixada fluminense, em Nova Iguaçu, no bairro de Cabuçu. Porém, lá¡ havia muitos grupos de capoeira, um dos mais antigos era o “Irmãos Unidos do Mestre Amaro―, de Wilson Amaro, cordel de 4° Grau Branco. Mas ele ainda não tinha condições de pagar as aulas, apesar de gostar muito. Um dia, ele e seu amigo Elizeu tomaram uma coça de uns garotos que fazia ou já tinham feito parte desse grupo. Esses garotos eram fera, nesse dia apanharam e correram muito. Assim, ele e seu amigo Elizeu resolveram se matricular em uma Escola de Capoeira, passaram a fazer frete de frente ao Mercado, antigamente com o nome de Mercado Alto da Posse, e assim, conseguiram o dinheiro. Mas eles não queriam ir para a mesma Escola que aqueles garotos. O tempo passou e sua mãe voltou a se casar, e o novo padrasto brigava muito com ele, e em uma dessas brigas ele fugiu de casa. Passou a dormir nas ruas, nas casas de amigos e até nas orlas da praia de Copacabana. Agora tendo as ruas como referência, passou a assistir alguns homens que se apresentavam pulando em arcos de aro de bicicleta, com facas e fogo. Um desses homens era o Mestre Õndio. Quando sua mãe voltou a se mudar, agora para o bairro Mangueira em Nova Iguaçu, ele viu que por ali havia capoeira para todo canto. Por ali, conheceu um pessoal que tinha como lÃder da turma o Jessy, que já tinha treinado no grupo Irmãos Unidos, mas estava sem grupo naquele momento, mas treinavam mesmo assim por conta própria.Então ele passou a treinar capoeira com eles, capoeira de rua, isso nas esquinas, gramados e redondezas.Um belo dia ele e seu amigo Cláudio decidiram treinar em uma Escola de verdade, e pegar a tal graduação, ter uniforme, essas coisas assim.

Aconteceu uma apresentação de capoeira no Colégio Castro Alves na antiga estrada de Madureira no próprio bairro Mangueira em Nova Iguaçu, isso ano de 1993, aonde eles vieram a se matricular, o nome

do grupo era Besouro e quem era o responsável era o Mestre Anjo “Alexandre D’ Albuquerque

Guerreiro―

Sua primeira graduação só foi entregue em 1996, Cordel Amarelo. Deste dia em diante seu Mestre passou a lhe dar responsabilidades, passando assim a dar aulas, e teve como seu primeiro espaço de trabalho o local aonde ele iniciou o Colégio Castro Alves. Deu aulas no bairro ParaÃso, depois no KM 32 Academia de Musculação, e assim as portas foram se abrindo, como o Parque Aquático Paradiso Club, onde ficou por mais de 1 ano!Em um evento em 25/09/1999, com a presença de muitos Mestres, para a surpresa de todos e até a sua, Mestre Anjo o formou a Mestre. Nesta época ele estava com 18 anos, sendo considerado muito novo.Apesar do evento e sua formatura terem sido realizados no mês de setembro, seu certificado está com a data de 27/11/ 1999.Seguindo os passos de seu Mestre, continuou no Grupo Besouro até o desligamento de seu Mestre, que fundou um novo grupo com o nome de Anjos da Paz, aonde permaneceu lá por alguns anos. Mas tarde, fundou seu próprio grupo chamado Guerreiros da Liberdade, em 14 de Abril de 2007.Mestre Arcando deu aulas e trabalhou em muitos Projetos, como:

* Jovens Pela Paz;

* Prontinho de Cultura;

* 2° Tempo;

* Carceragem Cidadã na Polinter, para os detentos;

* Escola Aberta;

* Mais Educação;

* Entre outros projetos no Municio de Nova Iguaçu.

Fonte: Mestre Arcanjo

GEISA MARIA BARBOSA RIBEIRO DE SOUSA

BAHIA - Salvador (?) - 12/09/1981

GEISA

Facebook https://www.facebook.com/geisabahiaginga Site https://bahiagingaculturadobrasil.blogspot.com.br/ Você vive de capoeira Sim Qual a sua profissão Impressor (serigrafia) Grau de escolaridade Superior Incompleto

Cor da pele Preto

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2015 Município da formatura Salvador Quem lhe deu a sua graduação atual? Gabriel Pereira da Luz Apelido de capoeira Gabriel Graduação de capoeira Mestre Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte ASSOCIAÇÃO CULTURAL BAHIA

GINGA Estilo de capoeira Capoeira

Em que ano começou a aprender capoeira 1988 Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Professor Valmir. Mestre Pimpão. Mestre Mundinho. Mestre Alex. Mestre Gabriel.

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Grupo de Capoeira Pé pro Ar. Grupo Arte Capoeira. Grupo Gaviões da Lua. Associação Raízes Africana do Mestre Gabriel. Em quais cidades aprendeu capoeira Salvador Quais mestres influenciaram sua formação Mestre Pimpão. Mestre Gabriel. Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 1996

VALDECI LIMA DA SILVA

BAHIA – Santa Luzia – 21/09/1983

MESTRE NENEM DA CAPOEIRA

Mestre Nenem da Capoeira foi candidato a Vereador em Nova Serrana (MG) pelo DEM nas Eleições 2020 NÃO ELEITO

Solteiro(a), 39 anos, natural de Santa Luzia - BA, foi candidato a Vereador em Nova Serrana - MG nas Eleições 2020 pelo DEM.

Nome na urna: Mestre Nenem da Capoeira

Sexo: Masculino

Data de nascimento: 21/09/1983

Idade: 39 anos

Ocupação: Outros

Grau de instrução: Ensino Fundamental completo

Estado civil: Solteiro(a)

Cor/Raça: Parda

Município de nascimento: Santa Luzia - BA

ADRIANA ARAÚJO

MESTRA ESPERANÇA

há 30 anos se dedica exclusivamente à prática da Capoeira. aprendeu capoeira aos sete anos no projeto “Meninos de Rua” do então Mestre Zé Maria. Com o tempo, e após vencer grandes desafios, seguiu na capoeira desenvolvendo o projeto “Associação de Capoeira Cultura Brasil” que funciona há 22 anos no bairro Vila Brasil, voltado para crianças, adolescentes, jovens e adultos e o acesso é gratuito.

Para a mestra Esperança, o sentimento de estar entre tantas histórias de baianas destaques na Capoeira é de gratidão, de valorização. “Sou uma testemunha dessa manifestação cultural e esportiva. Muito feliz e grata por está tendo minha história contada entre tantas outras referências na Bahia. A capoeira é uma arte que transforma a vida de qualquer pessoa, é uma modalidade esportiva que auxilia no desenvolvimento cognitivo das crianças, além de trazer bem-estar também faz parte da formação para a vida”, destacou Esperança.

No próximo dia 17 de novembro, às 16h, a mestra Esperança participará das comemorações da Semana da Consciência Negra. Na oportunidade o e-book “Maltas de Saia – histórias das mestras de capoeira da Bahia”, também será disponibilizado nos tablets da Biblioteca Municipal Folk Rocha. De acordo com a diretora de Cultura de Barreiras, será realizada uma roda de conversa com artistas da arte e da literatura do município e outras atividades culturais.

“Ficamos muito felizes com a participação de uma filha de Barreiras sendo destaque no livro representativo como esse, que conta história de mulheres capoeiristas da Bahia. A mestra Esperança é um grande exemplo e realiza um trabalho social de grande relevância tendo a prática da capoeira como uma modalidade significativa. Na Semana da Consciência Negra, contaremos com a participação da mestra e de outros artistas barreirenses compartilhando experiências e a importância da capoeira enquanto arte, esporte e cultura”, destacou Emília Moreno.

BAHIA – BARREIRAS - 1984

DARLENE DE LIMA COSTA

MESTRA DARLENE COSTA

filha de Rosangela Soares de Lima e Derli da Silva Costa, ela mora no Rio de Janeiro- RJ, e mais conhecida como Mestra Darlene Costa.

Estᡠhᡠ32 anos nessa arte maravilhosa, o seu Mestre é o Mestre Derli Ariri.

Começou na capoeira aos 4 anos com o Mestre Derli no Grupo Aliança Ariri no RJ, os dias de hoje. A capoeira uma herança e legado familiar para a Mestra que treina com o mesmo Mestre desde que iniciou. Ela é a 1° e única Mestra mulher do seu grupo, foi reconhecida e consagrada no ano de 2014.

O que mais lhe chama a atenção na capoeira é a diversidade da pluralidade, a oportunidade de se fazer amigos e de resgatar as nossas raÃzes, nossa cultura, nossa história através dessa arte maravilhosa.

A mestra afirma que a capoeira a escolheu e que é muito feliz, pois conheceu pessoas que jamais poderia imaginar conhecer através da capoeira, como o presidente Obama.

A gratidão que ela tem por tudo que a capoeira lhe deu é imensa.

A sua maior dificuldade enfrentada é ser filha de um Mestre, mulher e ter muita personalidade.

Suas inspirações na capoeira são: Mestre Derli, busca entender todo o legado dele e a responsabilidade que é. Em relação a música, Mestre Tony Vargas é sua referência, para ela as suas músicas são poesias.

A Mestra também é formada em Educação fÃsica.

Fonte: Capoeira Legado Negro

1985

MICHELL MENDES PEREIRA

PIAUÍ (?) Beneditos - 03/06/1986

c QUEXADA

Graduação: Mestre Data de nascimento: 03/06/1986 Começou a praticar capoeira em: 1990 - Beneditinos (PI) Aprendeu capoeira com: Mestre Jonh Grandão, Mestre Camisa e Mestre Bobby Obteve graduação atual em: 2013 Começou a ensinar capoeira em: 2003 Associações ou grupos onde treinou: Capoeira Arte Sol Nascente e Abadá Capoeira. Mestres que influenciaram na formação: Mestre Camisa e Mestre morcego. Projeto principal: Capoeira Gaditas, bairro Conjunto Cidadão Endereço da sede: Rua Armando Nogueira, 631, bairroAsa Branca Rede Social: https://www.facebook.com/michell.mendes.94

WILLIAM ALVES DOS SANTOS

SÃO PAULO - 21/07/1989

MESTRE JASON

Apelido ou nome pelo qual é conhecido na capoeira - JASON

Qual a sua profissão Bombeiro civil Grau de escolaridade Médio Incompleto

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2017

Município da formatura São Paulo

Quem lhe deu a sua graduação atual? Holien José de Sá Júnior Apelido de capoeira Mestre Delicado

Em que ano começou a aprender capoeira 1997 Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Mestre pesqueiro, Mestre Bira, professor cantor, Mestre beleza, Mestra Rita

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira Grupo Facão Capoeira, grupo aruanã, grupo de capoeira ginga confiança, grupo GINGARTE

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre pesqueiro, Mestre Beleza, Mestra Rita e Mestre Delicado

Você ensina capoeira Sim Em que ano começou a ensinar capoeira 2007

Atuou como educador em projetos de educação integral ou outros projetos sociais? Sim

NELSON BATISTA

BAHIA – SALVADOR (198?)

MESTRE NELSINHO

Desde que Mestre Nelsinho e Mestre Bamba se conheceram, na década de 70, em um show na escola de dança Senac, em Salvador, a Capoeira se tornou parte integrante da vida de Nelson Batista. Desde o início, o jovem Nelsinho treinou na academia do lendário Mestre Bimba com Mestre Vermelho 27 e Mestre Bamba no bairro do Pelourinho. Lá aprendeu técnicas e filosofia da Capoeira Regional, que mais tarde passou para seus alunos. No final dos anos 80, Mestre Nelsinho treinou seus alunos em diferentes academias de São Salvador, sempre ligado ao seu próprio Mestre e à sua primeira academia.

Alguns anos depois, Mestre Nelsinho mudou-se para a Europa. Lá, ele não só queria dar aos adultos a oportunidade de treinar Capoeira, mas também as crianças e os jovens deveriam ser capazes de aprender Capoeira de uma forma lúdica. Fundou o seu próprio grupo "Associação de Capoeira Mestre Vermelho 27 – Grupo Magia", que esteve representado na Alemanha e na Polónia. Seus alunos se beneficiaram de sua experiência versátil tanto como aluno quanto como professor de Capoeira no Brasil. Ele não só ensinou a seus alunos os elementos marciais, mas também os introduziu à filosofia e música das artes marciais brasileiras.

À medida que o interesse internacional pela Capoeira crescia gradualmente, Mestre Nelsinho foi convidado para vários workshops e shows na Alemanha, Espanha, França e outros países europeus.

Em 2003, Mestre Nelsinho decidiu fundar a União Internacional de Capoeira Regional com Mestre Saguin e os demais ex-alunos do Mestre Bamba. O motivo oculto era que a tradição do Mestre de Capoeira Bimbas não fosse esquecida, mas que os alunos do Mestre Bamba naquela época unissem forças novamente para transmitir a Capoeira original. Desde então, o grupo tem crescido de forma constante. Mestre Nelsinho já não treina os seus alunos apenas em Berlim e na Polónia, mas também em Braunschweig, Magdeburgo e Innsbruck. Em 2006, Nelsinho, que há muito tempo era considerado Mestre no mundo da Capoeira, recebeu o cordão Mestre de Mestre Saci, ex-aluno de Mestre Bimba

LUCIANA MARA PIMENTA ROCHA

MINAS GERAIS – BELO HORIZONTE - 1990

MESTRA LU PIMENTA - 1990/2010 (Belo

Horizonte/MG)

Luciana Mara Pimenta Rocha tem 36 anos é educadora física e Mestre de capoeira. Integra o Grupo Cordão de Ouro de Belo Horizonte MG e também a nova geração de mestres de capoeira.

Por que escolheu a Capoeira? Bom, brinco dizendo que foi amor a primeira vista, mas não deixa de ser verdade. Não tem um motivo especial, simplesmente amei desde a primeira vez que tive contato.

Por que Lú Pimenta, esse apelido você ganhou na capoeira? Meu apelido é meu nome e é sobrenome mesmo.

Quando e com qual Mestre iniciou sua trajetória na capoeira? Iniciei em 1990 com o Professor Preguiça, integrante do Grupo Capoeira Gerais, onde permaneci por cinco anos.

Na sua avaliação, houve alguma mudança na capoeira desde quando começou, pode apontar algumas? Certamente houveram varias mudanças na capoeira, desde musicas, até fatores ligados a hierarquia e respeito dos próprios capoeiristas entre si.

Dentre os benefícios que a capoeira proporcionar, que você destacaria? Acredito na facilidade que a capoeira proporciona em fazer amigos, de gerar a igualdade entre os seres de raças diferentes, de condições sociais diferentes. Afinal de contas “Ao som do Berimbau somos todos iguais.

Seria correto afirmar que as dificuldades para as mulheres na capoeira são maiores que as dos homens, ou essa distinção não existe? Isso é muito relativo. Acredito sim que a dificuldade é muito maior para a mulher capoeirista, mas creio também que muitas das mulheres não fazem por onde; conquistar seu espaço na capoeira etc. Se citarmos exemplos como oportunidades para lecionar cursos e viagens. E prestarmos atenção na proporção em que os homens são convidados. Comparados com as mulheres, é gritante a diferença. Mas as próprias mulheres; graduadas ou lideres da capoeira quando realizam seus eventos, raramente convidam outras mulheres. Então fica realmente muito difícil acreditar também em uma valorização por parte dos homens.

O que é o movimento feminino de capoeira, qual o objetivo desse encontro? Se você esta citando o Movimento Feminino Mineiro, evento em que estive na liderança por muito tempo, essa foi uma ideia que surgiu de uma conversa de fim de roda. Eu e mais duas amigas combinamos fazer um movimento onde pudéssemos dar oportunidade as mulheres capoeiristas. Muitas vezes essas mulheres encontravam escondidas atrás de seus professores, ou das limitações impostas pelo machismo. Então a ideia é promover uma mostra de talentos em uma roda, onde somente as mulheres teriam voz ativa. A principio só era permitido a participação das mulheres, tanto na bateria quanto jogando, depois com o enorme numero de homens que começaram a seguir nossos encontros foi permitido que eles participassem, desde que

respeitassem o espaço das mulheres na roda. O Movimento Feminino Mineiro já existe há mais de um ano, e tem crescido a cada dia com mais.

Qual seria a orientação, a sugestão para as meninas que ambicionam chegar à mestra de capoeira? Que treinem mais, que estudem bastante e se fundamentem para que mereçam estar nesta posição. Curtam a capoeira e façam dela uma filosofia de vida. O respeito pela arte deve ser recíproco…a satisfação que ela nos causa é reflexo de um trabalho de qualidade.

O ofício dos mestres de capoeira foi registrado no livro dos saberes do Iphan em 2008, na sua opinião, qual o significado desse reconhecimento para o capoeirista? Muita responsabilidade. Esse reconhecimento deve ser levado a sério como qualquer outra profissão, pois acima de tudo somos educadores, referência para muitas pessoas que fazem do seu mestre um espelho para suas ações.

O Ciclo de Debates Pro-Capoeira, promovido pelo Ministério da Cultura com intermédio da Fundação Cultural Palmares tem estimulado a discussão sobre a regulamentação da atividade do capoeirista. Qual sua opinião sobre essa questão? É gratificante ver leis e projetos buscando a regulamentação de uma arte que é genuinamente brasileira e que sofreu tanto preconceito por muitos anos. Sou feliz e apoio qualquer tipo manifestação neste sentido, pois é uma luta que faz parte da minha vivência como praticante e amante da arte.

A capoeira está em mais de 150 países, até onde ela pode chegar? Em minha opinião, a capoeira não tem limites

Lu Pimenta - A primeira Mestra de Capoeira da terra das alterosas Literatura de Cordel em homenagem à Mestra Lu Pimenta, natural de Belo Horizonte-MG e residente em Campinas-SP, integrante do Grupo Cordão de Ouro. Ela desenvolve intenso trabalho como educadora, em Campinas, utilizando a Capoeira como carro-chefe de suas atividades; também coordena núcleos do Grupo Cordão d Ouro em Belo Horizonte, Pirapora e Montes Claros, conduzidos por Mestres, Contramestres, professores e instrutores.

O Cordel foi escrito em septilha, ou setilha (estrofes de sete versos) metrificados em redondilha maior (sete sílabas poéticas). Esquema rímico ou rimático ABABCCB (rima entre o segundo, o quarto e o sétimo; o quinto rima com o sexto e o primeiro e o segundo são "versos brancos"). Versos brancos são aqueles que possuem métrica, mas não têm rima.

5ª LIVE NA IDENTIDADE DO CAPOEIRA - MESTRA LU PIMENTA CDO - YouTube
Capoeiragem – Mestra Lu Pimenta | O Capoeira

LUIS OTÁVIO CAMILO MARTINS

SÃO PAULO - CAMPINAS - 1991

PUMA CAMILLÊ

OCapoeira

O que era para ser um registro jornalístico convencional através de uma entrevista pingue-pongue concedida em agosto de 2019, se converteu numa crônica. Essa conversão não foi por acaso, ela se deu por dois motivos. Primeiro porque a distância entre a realização da entrevista com a expectativa de publicação, que seria ainda em 2019 se dilatou. Em jornalismo se costuma dizer que a entrevista perdeu o time.

A segunda razão é que desde a entrevista até os dias de hoje, muita coisa aconteceu, tanto para o Mussum, quanto para esse escriba que vos escreve. Então, o formato jornalístico entrevista pode até ter perdido o time, mas o que se desenrolou com o Luiz Otávio depois disso, foi o oposto. De qualquer modo, a única coisa que jamais perdeu o time foi o Luiz Otávio, o Mussum, que agora é Puma Camillê.

Luis Otávio Camilo Martins, na época da entrevista tinha 28 anos. Nascido em Campinas é morador de um dos bairros mais tradicionais para a comunidade negra, o Jardim São Bernardo. Conhecido como Mussum, apelido que foi escolhido pela interação do ambiente em que vivia ainda pequeno; era preto, gordinho e careca, logo, o repertório do ambiente interativo do pequeno Luis Otavio lhe apontaria como Mussum. Lhe apelidaram sem a menor noção do que estavam reproduzindo, sentencia Camillê.

uma Camillê em batizado 2013

Não que Mussum fosse algo ofensivo ou qualquer coisa negativo, é que as associações e significações que se padronizaram colonialmente ao longo da sociedade brasileira, por conta do arquétipo do próprio Mussum, potencializou o que somente hoje se pode afirmar se tratar de racismo estrutural. Afinal de contas a reprodução desse comportamento racista é destituído, geralmente de maturidade reflexiva, além do próprio valor moral da aristocracia ainda vigente nos nossos dias.

Veja! ainda hoje é assim. A grande maioria não sabe sequer do Mussum de Antonio Carlos. Grande Otelo, no alto de sua genialidade sabia, por isso o associou ao peixe de água doce. Raro de se encontrar e difícil de pescar.

Umas das características dele é a velocidade, além de liso. Não se consegue pegá-lo facilmente. Sua tonalidade escura é como uma espécie de camuflagem, que serve tanto para capturar suas presas quanto para se defender.

Antonio Carlos Bernardes Gomes, o Mussum era um versador de partido alto de raciocínio rápido. Improvisava como poucos, relata um de seus parceiros prediletos no verso, Zeca Pagodinho.

Como disse Luiz Otávio, as pessoas reproduzem comportamentos e fazem associações sem a menor noção do que estão fazendo. O grande pensador martinicano Frantz Fanon, a quem Luiz Otávio citou na conversa comigo, diz em suas reflexões que o corpo negro é um território político. Eu emendaria citando Luiz Antonio Simas e diria que o corpo do negro é desobediente e criativo. Se reinventa a todo instante, e é o que faz Puma Camillê.

O capoeirista Mussum conhecido e requisitado nas rodas encantadas da capoeiragem já viajou o mundo. Europa, Oriente Médio, EUA, México, entre outros países latino-americanos.

Puma Camillê é grato ao Mussum que lhe permitiu chegar aonde está. Ele abriu portas para a vivência dos sonhos; “criando a própria realidade. O malandro entendeu que é potente” profetiza Camillê.

Assim que mudou o apelido, ele foi as redes sociais responder as perguntas e argumentar os motivos da mudança, e porque gostaria de ser chamado a partir daquele momento de Puma Camillê.

De forma fraterna e didática, como bom professor de capoeira que é, Puma se refere a uma gata de olhos brilhantes e ágil; que sabe cair como bom jogador de capoeira na roda. Cai leve e bonito. “Eu sou bonito, demorei muito para entender. Agora sei o que é ser”. Camillê vem de Camilo, seu sobrenome. Camilo é masculino e Camila ficaria feminino, óbvio. A mudança da pronuncia da vogal ê, é porque ela é agenero.

Para Luiz Otávio, não tem problema as pessoas ainda se dirigirem a ele por Mussum. Como disse, foi o Mussum que o levou até onde está.

Num momento singular da vida, agora com a tarefa de gerenciar sua carreira artística, a mudança no apelido não é só um imperativo político, mais estético também. Ainda como Mussum, iniciou um processo de visibilidade social dentro do universo tradicional da capoeira, como poucos já fizeram.

Exímio jogador e filosofo da capoeira que é, aliás, a exemplo de seu mestre, Joguinho, Mussum introduziu aos poucos a linguagem LGBTQIA+ dentro desse território, o que o tornou uma referência. Ele possibilitou uma abertura para o debate dentro da roda, que nas entrelinhas se revela conflituoso ainda. Uma contradição dada a origem da própria capoeira que é da existência e resistência.

Dado as batalhas desde muito cedo Puma Camillê percorreu por toda a infância, adolescência e depois como adulto aos enfretamentos; discriminação e preconceito. Foi justamente de posse da linguagem da capoeira que ele pôde como muitos outros capoeiras desbravar outros territórios e idiomas.

“Você já ouviu falar da mistura de capoeira com vogue? Conheça Puma Camillê, um brasileiro que mistura a arte marcial com o estilo de dança popular na comunidade LGBT”. Inserção na DW Brasil no início do ano 2021

Multiartista, ele introduziu a capoeira para dentro do movimento Vogue ou Voguing. Dança moderna altamente estilizada que se caracteriza por posições típicas de modelos com movimentos corporais definidos por linhas e poses (Wikipédia). Ela nasce na cena drag americana. Pessoas LGBTQ+ negras e latinas não tinham visibilidade nos concursos de drag. Por isso, Crystal LaBeija, em 1977 juntou o público renegado desses campeonatos em Nova York e criou o que ficou conhecido como a primeira casa de Voguers.

Como se nota, Camillê se identifica com a luta, com a sua luta de existir e ser o que é. Certamente o Capoeira-Vogue lhe permitirá voos acima daqueles já sobrevoados por esse felino bonito e bom de capoeira. Saravá Puma Camillê

MESTRES CAPOEIRAS SEM IDENTIFICAÇÃO DE LOCAL DE NASCIMENTO, E/OU DATA DE NASCIMENTO

ALESSANDRA RODRIGUES

MESTRA ALESSANDRA GUERREIRA

Desenvolvendo atividades ligadas à capoeira há cerca de 15 anos em Caculé, a mestre Alessandra Guerreira é uma referência nesta luta/esporte não só na cidade, mas também em municípios vizinhos. Ao longo desses anos já ensinou a arte para dezenas de jovens e adultos.

Em 2012 ela criou a Associação de Capoeira que leva o seu nome e oferece, mesmo com todas as dificuldades, aulas gratuitas de capoeira para crianças e jovens de baixa renda ou de famílias em situação de vulnerabilidade social.

Na última semana a mestre Alessandra Guerreira, juntamente com familiares e alunos, iniciou uma ação com o objetivo de mobilizar a população de Caculé, empresários e comerciantes locais, na busca de doações, tanto em dinheiro como em material, para a construção de uma sede própria em um terro que foi doado à Associação e que fica próximo à Cerâmica Central.

Aulas acontecem em terreno doado, de forma improvisada e sem nenhuma comodidade para os alunos.

O local, que já está sendo utilizado, ainda não oferece as mínimas condições de comodidade e segurança para os mais de 60 alunos que frequentam as aulas de capoeira.

O objetivo da Associação é conseguir recursos para a construção do muro, instalação do piso e banheiros. Hoje as aulas acontecem ao ar livre.

“Queríamos muitos que as autoridades vissem que temos crianças carentes que precisam de ajuda e nós lá fazemos o possível para isso, mas sem verba é difícil.” Lamenta Radija Pereira, uma das integrantes da Associação. Ela acredita que por meio da colaboração da população será possível a construção da sede e como isso, além de manter as aulas, ampliar o número de vagas para que mais pessoas possam ser contempladas.

MESTRA AMAZONAS - 1985/2019 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

AMAZONAS RILENE

??????? professora de capoeira Londres, Inglaterra, Reino Unido

RILENE SOUSA

ANA CRISTINA DE OLIVEIRA FERREIRA

MESTRA ANA SABIÁ

https://www.facebook.com/Ana1may2

Mestra Ana Sabiá, acadêmica de Pedagogia, formada em Administração com especialização em Recursos Humanos e Gestão de Eventos, além de vasta experiência na área de danças populares. Iniciou na capoeira em 1988, formada Corda Vermelha do Grupo Senzala, em 2016 por Mestre Ramos.

Desde 1993 leciona em escolas da Zona Sul do Rio de Janeiro, organiza e supervisiona os eventos do Centro Cultural Memória Viva- Mestre Peixinho, como o

INTERCÂMBIO CULTURAL RODA

MUNDO CAPOEIRA e atualmente realiza um trabalho social em uma escola que estudou quando criança ESCOLA DOM CIPRIANO, retribuindo a estas crianças um pouco do acolhimento que recebeu na infância e ajudando na sua formação!

Desde 2000, viaja pelo mundo participando de diversos encontros de Capoeira, ministrando palestras, workshops e participando de Shows como Volta ao Mundo na Finlândia e o Africa em Moscou. Faz parte da fundação do Movimento Dandara Viva Capoeira, que é um movimento que enaltece a representatividade feminina na capoeira e estuda questões comportamentais neste universo

MESTRA ÁUREA - 1987/2015 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA ARUANDA

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA BAD - 1982/2018 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA BYA 1980/2008

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

ANINHA MELO DUARTE GUIMARAES

MESTRA BAIANINHA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem

local e ano de nascimento, e história de vida

LUCIANA ???

SÃO PAULO – Guaratinguetá ???

MESTRA ANA DOURADA

Mestra Ana mora na Austria onde tem um grande trabalho com a dança e com a Capoeira, Barracão Capoeira. A sua paixão pela dança conseguiu trazer alunas da fria Áustria para essa dança alegre e sensual do Brasil. Ela começou na Capoeira de criança, aos dez anos de idade e até hoje é um exemplo de força, de paixão, de harmonia nos movimentos.

Quando e como você começou na Capoeira? - Eu comecei quando eu tinha dez anos de idade num projeto pra crianças pobres. Eu não entrei na Capoeira com motivo do esporte né por achar bonita, eu entrei na Capoeira porque eu era muito pobre e a gente não tinha comida em casa. Foi uma maneira de não passar fome, de não morrer de fome. A Capoeira me deu muita coisa boa, ela me alimentou e também tinha outro lado, porque eu morava numa favela Alto das Almas do Morro em Guaratinguetá a gente tinha poucas escolhas. O a gente era prostituta, o a gente entrava no mundo do crime, o a gente trabalhava muito, mais como a minha família era muito grande, minha mãe tem 14 filhos, era muito complicado. Eu comecei a trabalhar aos nove anos de idade para poder sobreviver no mundo e a Capoeira é onde eu encontrei a alimentação. Lógico que depois com o tempo eu tive que deixar a Capoeira porque os meus pais não aceitavam porque a Capoeira era marginalizada. A Capoeira era para homens, era para maconheiros… e a minha família me tirou da Capoeira. E depois de dois anos, com doze anos de idade, eu voltei e nunca mais parei de treinar.

Quem é seu Mestre? Sempre foi? Meu Mestre sempre foi o Mestre Zé Antonio, eu falo isso porque quando eu dei início na Capoeira o Mestre Ponciano, o irmão do Mestre Zé Antonio, ele dava aula no projeto, mas ele ficou pouco tempo e colocou um aluno dele, mas a gente não queria mais treinar com o aluno dele. Aí surgiu a proposta para formar um grupo feminino na academia do Mestre Zé Antonio. E eu comecei a treinar com o Mestre Zé Antonio, mais para isso eu tinha que ir e limpar a academia porque a gente não tinha dinheiro para pagar a aula e a gente limpava, cuidava da academia toda para poder seguir as aulas de graça. No começo eu treinava só uma vez por semana, no domingo, porque não tinha ninguém treinando. Mais depois o Mestre Zé Antonio nos chamou para formar o grupo feminino e eu comecei a trabalhar dentro da academia como faxineira, como secretaria. A gente começou a me conhecer porque eu vivia, eu comia da Capoeira as 24 horas. O Mestre Zé Antonio é realmente o único Mestre que eu tenho, tive e sempre foi ele.

Como é que surgiu esse grupo feminino? Mestre Zé Antonio tinha umas meninas mais todas eram da sociedade, meninas ricas, não tinham muito interesse em querer viajar e aceitar as oportunidades que a capoeira dava porque elas achavam ela mais para curtição, e como a gente vinha do outro lado a gente començou trinar para ser valorizado. A gente montou um grupo de dança afro, samba de roda, e a gente era o coro. O mestre Suassuna sempre falava que o melhor coro que tinha eram as meninas. Não foi tanto

criação do Mestre Zé Antonio mais foi mais a gente mesma, as meninas mesmo querendo vencer o preconceito de homem. Porque naquela época não tinham muitas mulheres eram muito poucas. Além do seu Mestre quem são as influencias maiores que você teve na Capoeira? Mestre João Grande é o meu mentor na Capoeira Angola. Eu sempre falo que a gente tem dois lados, os lados da moeda, cara e coroa. Meu coroa é o Mestre João Grande, porque ele foi quem me ensino a Capoeira Angola, a tocar e a cantar, e os movimentos que eu sei fazer é dele. Eu sei muitas histórias da Capoeira por ele, ele é o meu melhor amigo e o meu mentor na Capoeira Angola. Mais no outro lado da moeda é o Mestre Ponciano e o Mestre Zé Antonio.

Qual é o seu apelido e porqué? Meu apelido é Dourada, eu tinha outro apelido, hoje eu vejo como o Mestre Morais que fala, tem preconceito nos apelidos né? Na época, por eu ter uma canela muito fina, o meu Mestre me chamou de Canelinha de Sabiá. Eu não gostava porque para mim isso era um bulling e eu não quis mais treinar. Depois de um tempo ele foi na minha casa me buscar, porque eu era importante para ele porque eu fazia todo, e eu falei: eu volto, mas eu não quero mais esse apelido de Canelinha de Sabiá. Quando eu nasci, eu era parda, de cor amarela, e a minha mãe sempre me chamou de Banana. Minha Bananinha. E aí depois de muito tempo, o Mestre Poncianinho, acho que depois da segunda o terceira vez que veio para minha casa, para dar aula na Áustria, a gente começou a conversar mas porque a Banana, eu comecei a lhe contar a história e ele falou, não, você não tem nada que ver com o amarelo, você tem que ver com o ouro. Sua cor é ouro, seu cabelo é ouro, sua pele é ouro, então você é Dourada. Foi o Mestre Poncianinho quem me deu o nome de Dourada. Trocou amarela pelo Dourada, ficou melhor!

Qual é o seu nome real? Meu nome é Luciana, nem Ana, nem Aninha… é Luciana Você é uma das referências que a gente tem na dança, como é que chegou a dança na sua vida? A dança chegou antes da Capoeira porque quando eu morava no Alto das Almas, no Morro, eu cresci do lado de uma escola de Samba de Carnaval. Quando eu tinha cinco anos eu concorri a princesa do carnaval e eu ganhei, como a minha irmã que também ganhou que é a Contra Mestra Andria. A partir do momento que eu entrei na Capoeira eu aprendi Samba de Roda. Aí surgiu a Samba de Roda, surgiu o Afro e outras danças. Eu gostaria de falar um pouco da importância que tem a dança na Capoeira. A Capoeira é uma luta mas tem parte de dança e tem muitas danças que chegam perto da Capoeira. A Capoeira com a dança elas andam juntas, elas nasceram praticamente juntas. É muito difícil você separar o lado da Samba de Roda, como o maculelé da Capoeira. Quando você traz o Samba de Roda, traz o Afro u outras danças para o seu mundo da Capoeira, a Capoeira fica mais leve, tem mais expressão. Eu acho que tem tudo a ver a Capoeira com a dança. Eu uso muito o meu corpo da dança na Capoeria, as vezes a gente me fala nossa você tem um bailado diferente na roda, é porque eu ser dançarina e trazer movimentos que são muito bonitos no afro eu trago para a capoeira. É muito difícil porque eu fui criada na Capoeira do Mestre Zé Antonio que não era só Capoeira, tinha Jongo, tinha Samba de Roda, hoje está se perdendo um pouco isso no mundo da Capoeira. A Capoeira e a dança nunca vão se separar, porquê a Capoeira é dança e se você consegue trazer unos movimentos do mundo da dança na sua Capoeira fica mais bonito.

Como é a religiosidade da Capoeira? Eu não tenho muito essa mistura, eu tenho um lado muito forte com a religião da Umbanda, não do Candomblé. E muitas vezes quando eu estou dançando eu trabalho muito com a energia da dança. As vezes eu estou dando aula num evento e eu não consigo te falar o que eu passei porque as vezes eu nem sei o que eu passei. Aí vem o momento da religião mais é uma parte que é minha, eu não quero que a gente pense que a Capoeira tem isso. Cada um tem o seu jeito. Eu aproveito, porque como eu tenho esse dom de ter o meu lado eu aproveito, mais e bom trabalhar esse lado na energia espiritual, para mim é muito bom. Muitas pessoas vem a Capoeira como só um esporte mas para mim não é, para mim a Capoeira é um todo. É guerra, é Sol, é Ar, não tem jeito de você separar. Para mi não tem separação. Isso muito na dança, na Capoeira eu ainda consigo assegurar um pouco, porque acho que eu tenho um pouco de medo porque muitas vezes já joguei sem saber como estava jogando.

Como foi a sua chegada na Europa? Como é que você decidiu vir para aqui? A chegada na Europa nem foi pela Capoeira, foi pelo meu lado artístico de bailarina. Eu fui para Taiwan para bailar numa Disneyworld lá, mais eu fui como dançarina. Dança de Maculelé.. Danças folclóricas brasileiras. Eu mais cinquenta

pessoas, eu tinha acabado de sofrer uma grande decepção amorosa e eu decidi mudar a minha vida. A Capoeira me ajudo nesse momento, mais a dança me ajudo ainda mais. Eu participe de um concurso em São Paolo com uma galera lá, eu passei e foi viajar com várias pessoas. No meio desse mundo tinha capoeiristas, quando eles souberam que eu fazia Capoeira, ai a gente decidiu de fazer o show de Capoeira juntos. Éramos eu e outra menina que fazíamos capoeira com oito meninos. A Capoeira chegou depois mais eu nunca fui para Europa pela Capoeira.

Você mora em Bregenz, Áustria, como é dar aula de Capoeira, uma coisa tão brasileira, de Samba, para estrangeiros que não tem esse calor? Eles não têm esse calor, mas eles têm uma coisa muito interessante e muito brasileira que é o interesse de querer conquistar alguma coisa. Para eles o lado da Capoeira, da Samba… eu tenho uma aluna que dança Samba parecido comigo, ela dança pra caramba, ela é austríaca. Não é que não tem brasileira que não samba, isso é mentira, eu tenho uma irmã que não samba. O trabalho da dança e da Capoeira na Áustria não foi difícil. Eu fui bem recebida, eu tinha uma época que eu tinha mais alunos, porque eu falo da minha cultura, do meu jeito porque as vezes um grande capoeirista não é um grande professor. Tem gente que acha que para ser bom professor precisa fazer saltos, eu nunca saltei, ensinar é muito diferente que fazer o que você faz na roda. As pessoas abraçaram a nossa cultura, porque ela é muito fácil para abraçar. A Capoeira em si ela é muito bonita, muito aberta, as pessoas que entram sabem que ninguém vai exigir nada de elas. Então acho que separar porque é diferente, é Europa, não, eu acho que eles ainda dão mais valor que os brasileiros.

Falando da mulher na Capoeira foi difícil no começo e as vezes ainda é, qual seria a sua dica para uma mulher que está na Capoeira? Eu acho que não tem problema nenhum, eu acho que está na mulher mesmo. Ela se acha o ela se coloca como um problema na Capoeira, ela fala que ela é excluída. Nunca foi excluída, para mim foi difícil no começo porque eram poucas mulheres sim, mais hoje as mulheres estão, sem problema nenhum, elas são recebidas em vários eventos, em todos tem uma Mestra, uma Professora… o que eu passaria para os alunos de hoje é de não achar que tem problemas. Porque a vida é tão fácil, acho que a gente se complica muito a sua vida, não tem problema nenhum. Se a mulher se acha que é importante num lugar, ela se torna importante. Eu posso falar de não fazer isso não, porque as mulheres têm que tirar isso da cabeça porque não tem problemas.

Uma dica para um capoeirista que está começando? Um capoeirista tem que ter determinação, não desistir, porque cada corpo é um corpo, tem movimentos que vai dar certo, outro movimento no seu corpo… a dica seria não desistir, porque a Capoeira é muito fácil, se você começa a trabalhar a Capoeira pelo coração e esquece um pouco o lado de que a coisa tem que ser assim, fica mais fácil. A Capoeira é para todos, acho que as pessoas têm que ter determinação e querer. Lógico, todo o mundo pode ter problemas, nem todo o mundo é perfeito, nem todo o mundo é muito bom em tocar, todo o mundo em cantar; eu canto, mais na roda eu não gosto de cantar porque a minha voz não parece muito, eu tenho uma voz muito ronca, dá para ouvir! Mas cada um tem o seu brilho, a sua importância na Capoeira. Se você não consegue fazer isso mas consegue fazer uma ginga bonita, você não consegue fazer uma acrobacia você sempre tem os movimentos que sejam certeiros, movimentos firmes, movimentos bonitos… eu acho que as pessoas têm que ter determinação e querer.

Quanto tempo faz que você conhece o Mestre Boca Rica? Acho que conheço ele faz unos vinte cinco anos, porque eu estou na Capoeira há 32 anos, e eu conheço ele desde que entrou na Capoeira.

Você diz que parou de treinar? Sim eu comecei na Capoeira quando eu tinha dez anos, depois eu retornei na Capoeira com 12 anos quando já tinha um emprego, a minha mãe falou agora você já tem um dinheiro e pode começar de novo. Eu brigue muito com a minha família, até hoje eu brigo pela Capoeira. Porque eles não aceitam ela como eu queria.

Agora a sua família gosta mais da Capoeira? Sim, os meus pais sim, porque quando eles precisam de alguma coisa é com o dinheiro da Capoeira que eu consigo oferecer para eles talvez uma alimentação melhor, para comprar um remédio… então o dinheiro que eu ganho na Capoeira, hoje eu posso oferecer uma vida melhor para os meus pais

ALESSANDRA DOS SANTOS

MESTRA BAIXINHA -1995 /2022

Alessandra dos Santos, Graduada em Pedagogia , Pós –Graduada em Psicopedagogia,Graduada em Educação Física ,Pós- Graduada em Educação Física Escolar e Psicomotricidade , Pós-Graduada em Educação Física Escolar , Mestra em Capoeira, 27 anos de prática (corda vermelha) do grupo A.C.A.P.O.E.I.R.A, formada pelo Mestre Capixaba

Em 2009 recebeu a graduação de professora e em 2015 se tornou Formanda ,e em 2022 a graduação de Mestra tendo recebida ambas graduações das mãos de Mestre Capixaba, presidente e fundador do grupo A.C.A.P.O.E.I.R.A.

Conhecida no mundo da Capoeira como Mestra Baixinha atua como professora de Capoeira em Escolas públicas e privadas e em Projetos Sociais, desde o ano 1999. Ao longo desses anos, Baixinha vêm desenvolvendo um interessante trabalho gratuito com a comunidade, contribuindo para a diminuição da vulnerabilidade social; com aulas de Capoeira, Maculelê, Puxada de Rede e Samba de Roda. Através de seu Projeto Social tem conseguido tirar crianças, adolescentes, jovens e adultos das ruas, atuando como protagonista ao combate a violência e na valorização do respeito à Cultura.

Durante esses anos o Projeto de Capoeira desenvolvido por Baixinha tem se tornado um atrativo para a comunidade local e adjacente. Aproximadamente 150 alunos participam das aulas diariamente, e aproximadamente mais de 5.000 pessoas entre crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos já participaram das aulas, oficinas, intercâmbios e encontros realizados pela Mestra, contribuindo assim para divulgação e valorização da Capoeira, além da redução do índice de vulnerabilidade.

O Projeto Transformando Vidas criado por Baixinha tem trazido benefícios culturais para a comunidade; como a valorização da cultura, a disseminação e produção de conhecimentos, permitindo troca de experiências, entre outros, além de ampliar as possibilidades profissionais de nossos jovens, já que alguns participantes hoje estão trabalhando com a capoeira em Projetos Sociais e Escolas Particulares. Esse trabalho proporcionou a divulgação do trabalho no exterior, tendo assim a oportunidade de participar e ministrar Workshops em vários países como Alemanha, Espanha, Suíca, Suécia, Bélgica e México, e em vários Estados Brasileiros.

SITE:

https://www.instagram.com/baixinhaacapoeira10/ Dados Pessoais

E-mail Público: baixinhaacapoeira@hotmail.com

Telefone Público: (27) 99635-7883

CEP: 29145-055

Logradouro: Rodovia Leste-Oeste

Número: 71

Complemento: setor C

Bairro: Santa Bárbara

Município: Cariacica

Estado: ES

Endereço: Rodovia Leste-Oeste 71, Santa Bárbara, Cariacica, ES, BR

- ??? 1981
???

MESTRE BETÃO

Sobre Mestre Betão, Namorado relembra que, quando eu cheguei ao Algarve, em 1998, não existia mestre de capoeira, não sei qual era a graduação do Mestre Betão, sei que ainda não era de professor, mas o Betão, pelo que eu sei, era o único que ensinava capoeira. Ele era um garoto que estava lá, dando aula, lá onde ele morava. Não conheci o trabalho dele, mas sei que é um cara sério, trabalhador e guerreiro (informação verbal)

Mestre Betão é um capoeirista que representa o reencontro da Capoeira, com sua africanidade, em solo português. Ele é negro, português e descendente de africanos. Betão começou sua trajetória no mundo da Capoeira aos 13 anos, em um projeto social, no qual, além da Capoeira, existiam também atividades folclóricas de dança, música e representação. Porém, como ele já praticava outras lutas, e a Capoeira do projeto não tinha um caráter marcial, Betão procurou uma academia, onde conheceu o seu primeiro mestre, o Mestre Bwana.

Em algum momento, no meio da década de 1990, Mestre Betão entrou para o Grupo Muzenza, e treinava Capoeira em Lisboa, ainda muito jovem. Quando ele vinha até o Algarve, ensinava Capoeira na cidade de Portimão, mesmo ainda não sendo graduado, formalmente, pelo grupo Muzenza para dar aulas. É provável que ele seja o primeiro capoeirista a ter ensinado a modalidade no sul de Portugal, ainda que, de uma maneira quase informal. Mestre Betão teve divergências com o Muzenza, e desligou-se do grupo. Hoje, é o Mestre Fundador do Grupo Capoeira Revolução, fundado em 2013 e que atua nas cidades de Portimão, Quarteira, Lagos e Lisboa.

FABIANO NUNES SANTOS

MESTRE BODÃO

Fabiano Nunes Santos Mestre 2º Grau Corda Vermelha Belo Horizonte - MG Formatura 2016

CARLOS ALBERTO DA CONCEIÇÃO

BAHIA – SALVADOR ???

MESTRE BOZÓ

Viva a Bozó Preto

ByMestre Jean Pangolin7 de Julho, 2021

VIVA A BOZÓ PRETO

Por: Mestre Jean Pangolin

Salve, salve, salve

Salve esse jogo no ar

Salve esse pobre coitado que da capoeira veio a duvidar…

Mestre Bozó Preto

Ainda atordoado pela passagem para o plano espiritual de meu amigo Bozó Preto, gostaria de tecer algumas reflexões sobre os “encontros” que a vida me proporcionou com esta figura mítica da arte capoeira.

Desde que me entendo como capoeira, Mestre Bozó sempre foi uma figura emblemática aqui na cidade de Salvador, uma espécie de “mito real” das rodas nas lavagens, em particular, a festa de Yemanja, no Rio Vermelho, pois pela proximidade ao bairro do Nordeste de Amaralina, figurava com uma “extensão da casa do Mestre”, que tinha sua história atrelada a esta localidade. Assim, apesar da vinculação com a Luta Regional Baiana e toda tradição da herança de Bimba, o Mestre extrapolava a cena do “enquadramento rigoroso”, marca da grande maioria dos discípulos do Bimba, expressando uma forma de ser capoeira extremamente peculiar no cantar, jogar, e principalmente no tocar, pois nunca conheci tão exímio tocador de berimbau como ele.

Sempre irreverente, Mestre Bozó carregava o estereótipo do “bom baiano”, malandro, perigoso no jogo, mas sempre sabendo chegar e sair das situações mais inusitadas, fingindo cair, quando na verdade estava dando “rasteira” em muita gente. Me lembro quando certa feita em um evento na Boca do Rio, na antiga Moenda, ele pegou o microfone e afirmou…”Estou largando a capoeira”…… E todos no recinto ficaram estupefatos, pois se o grande Bozó Preto estava parando, como seria para nós?…. Ou seja, diante da magnitude cultural dele, quem de nós poderia continuar seguindo? rsrsrsrsrsrs….. Fato concreto, foi que dias mais tarde, na lavagem do Rio Vermelho, lá estava ele, com Ogum de frente e Exu abrindo caminhos….. Vixe…!!! Logo pensei, ele tentou sair da capoeira, mas a capoeira não saiu dele… Será que um dia conseguirei ter a honra da arte capoeira me querer de tal maneira?

Alguns anos mais tarde, o Mestre virou meu vizinho de bairro, pois foi residir na Boca do Rio, sendo inevitável deixar de encontrá-lo, com relativa freqüência, nas diversas rodas da circunvizinhança, fato que estreitou nossos laços capoeiristicos, e um tempo depois, por minha aproximação com Mestra Brisa, sua discípula, que hora passara a me acompanhar na capoeira e na vida, me oportunizou chamá-lo de AMIGO, sendo este outro fato curioso sobre Bozó, pois, na maioria do casos, os mestres enxergam seus discípulos como uma “propriedade particular”, sendo a migração para a tutela de outro mestre uma forma de “traição” de um laço imaginário de poder, mas esse era Bozó Preto, uma figura que não cabia nos moldes do “comum”.

Toda vez que o encontrava, me chamava para a charanga e pedia para acompanhá-lo tocando o “bode”, e quando precisava deixar o berimbau, me pedia para substituí-lo, fazendo questão de dizer…”Jean você não é Regional, mas toca direitinho”….. Eu ficava chateado com o “direitinho”….rsrsrsrsrsr…. Mas hoje reconheço a tamanha honraria do tal “direitinho”….. Gratidão!!!

Certa feita, em um workshop na Europa, após o termino da atividade, Bozó virou pra mim e perguntou…. O que achou?… Eu respondi…. Me senti em nossa terra, pois você reproduziu com fidelidade o Axé de lá…. Ele sorriu e disse… “Lá vem você com papo acadêmico, pois eu só fiz o que sempre faço”…. Na verdade Bozó tinha apresentado naquela ocasião uma das estratégias metodológicas mais fantásticas que eu já havia visto para ensinar a tocar berimbau, pois mesclava a sonoridade produzida pela boca, oralizando notas musicais que depois seriam reproduzidas tocando o berimbau, enfim, era a genialidade do saber popular ancestral expressa na simplicidade do complexo fazer da capoeira, sendo esta capaz de curvar o mais alto escalão da ciência pedagógica no planeta.

Entre o limiar do “mito” e do homem, mesmo cabendo todas as imperfeições da natureza humana, o legado de Bozó Preto “GRITA” aos quatro ventos a baianidade de nossa capoeira, com a técnica de uma “forma sem forma”, com uma belicosidade eficiente pelo improviso, e com a legitimidade de uma mestria construída no “fazer” de mãos calejadas por quem as “coloca no chão da roda” e pela empunhadura do instrumento de libertação, BERIMBAU.

Por fim, penso que aquele homem que estava sendo sepultado com todas as honrarias da capoeira foi o Sr. Carlos Alberto da Conceição, pois meu amigo, Mestre Bozó, segue vivo em mim e em todos que puderam ter a honra de compartilhar de seu saber. Assim, conclamo TODOS a juntos darmos um VIVA A BOZÓ PRETO!!!

AXÉ.:

CAROLINA MAGALHÃES

MESTRA BRISA

Mestra de capoeira (2009) pela Associação Cultural GUETO (Salvador.BA), membro do conselho de mestres da World Capoeira Federation (WCF) e da União das Federações de Capoeira do Brasil - UFCB, docente da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), doutoranda em Nutrição (UFBA), mestra em Gestão Social (UFBA), nutricionista e mãe de 03 filhos.

MESTRA BRUXINHA - 1990/2016

Mestra Bruxinha, Fortaleza ceará. capoeira feminina @jogodemeninacapoeira - YouTube

CLEYTON BLANCO

MESTRE CACHORRÃO

Cleyton Blanco - Jardim – MS Grupo Luanda Capoeira – CDO

LUCIMARESPÍNDOLADASILVA

MESTRECAIDURO

LUCIMAR ESPÍNDOLA DA SILVA - CAMPO GRANDE Mestre Caiduro é fundador do grupo "Movimento Certo", vem da linhagem do Mestre Caiçara, recebendo seu cordel azul em 1983, cordel trançado em 1986 e Contramestre em 1987. Foi condecorado a Mestre em 1993. Atualmente desenvolve trabalhos na área de artesanato da Capoeira na confecção de instrumentos como atabaques e berimbaus, além de oferecer aulas de capoeira em comunidades carentes da cidade.

DANIEL ARAGÃO SILVA

MESTRE CALANGO

Iniciou suas atividades na capoeira bem cedo, quando ainda era criança. Filho de Mestre Biriba e de Shirley Aragão, que praticou ginástica olímpica e atletismo além de excelente capoeirista. Graduou-se professor de capoeira em 23 de Novembro 2002, pelo Mestre Mancha. No Brasil, buscou aprendizado com os grandes nomes da capoeira o que lhe propiciou amplo conhecimento didático, repassado em aulas, workshops e palestras que ministra. Como estudioso do folclore brasileiro, também se dedica a arte do Maculelê, o samba de roda e outras danças, bem como percussionista e artesão na confecção de instrumentos. Faz parte da nova geração de capoeiristas entre grandes mestres, e tem se empenhado em elevar o nome do GRUPO

CAPOEIRA

UNIÃO

JEFERSON STRAATMANN

Pará

MESTRE CAMARÃO

ainda criança foi morar em Ribeirão Preto – SP, onde se iniciou na capoeira, no Grupo Cativeiro Capoeira, com os Mestres Monteiro e Brechó. Em 1999, começou a ministrar aulas no CAASO e na creche da Universidade de São Paulo, em São Carlos.

Sua trajetória de aprendizado inclui os encontros com o Mestre Tião Preto, Mestre Miguel Machado e Mestre Izael Teixeira, fundamentais no entendimento mais amplo da Capoeira e suas responsabilidades.

Entre os anos de 2007 e 2010 morou em Recife, vivenciando, aprendendo e contribuindo com o Centro de Capoeira São Salomão, sob orientação do Mestre Mago. Em 2013, participou da fundação do Sankofa Capoeira em São Carlos, mantendo a ligação afetiva e de capoeira com o Centro de Capoeira São Salomão, que se ampliou com seu retorno para morar em Pernambuco. Foi consagrado como Mestre de Capoeira, em 2022, por essa associação cultural.

Jeferson Camarão Straatmann

Mestre e Doutor em engenharia de produção pela Universidade de São Paulo e especialista em redes colaborativas e cadeias de valor de produtos da sociobiodiversidade. Trabalha no Instituto Socioambiental com Economia da sociobiodiversidade junto às equipes e comunidades nos territórios do Rio Negro, Xingu e Vale do Ribeira.

MESTRA CANELA

Aos 16 anos morou em Nova York e teve sua formação em dança na Alvin Ailey. Depois de seis anos dançando na Big Apple, ela começou a graduação no Hunter College. Em 1997 ingressou no Clube de Capoeira Hunter College. Foi uma transição difícil do treinamento de um dançarino para ser leve e alongado para ser fundamentado e forte como um capoeirista. Sua primeira viagem ao Brasil foi no verão de 1999, quando sua paixão pela arte floresceu. Em janeiro de 1998 teve seu primeiro Batizado com Mestre Carioca. Desde 1997 viaja para o Brasil, Barcelona, Suécia e por todo o território dos EUA realizando workshops com Mestres de renome mundial. Em 2003 passou um ano no Brasil treinando com Mestre Capixaba e Mestre Camisa Em 2004, Mestre Carioca deu a Canela seu cordão de instrutor. Em 2005, Canela foi co-fundadora do Clube de Capoeira da Cornell Medical College. Mestra Canela ensinou Capoeira na academia Crunch Fitness e Maxim Fitness em Nova York. Ela está ansiosa para compartilhar suas experiências com os alunos de Miami Beach, Flórida

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MESTRE CANGURU

–FormadoemCapoeirapeloMestreNenel–FilhodeBimbadaEscoladeCapoeirade Salvador–23deAbrilde1991

–1ªEspecialização(LençoVermelho)emSalvador–23deAbrilde1993

–2ªEspecialização(LençoAmarelo)emSalvador–26deJunhode1998

–3ªEspecialização(LençoBranco)emSalvador–02deDezembrode2001

Membro-criadordaFundaçãoMestreBimbaemSalvador,instrutordecapoeiraem academias,escolaseprojetosdesde1989,professordemúsicaecapoeiradecriançase adultosespeciais,cantorecompositordemúsicasdecapoeiraeMPBcom2CDsgravados, ministroueparticipoudeváriosseminários,festivais,workshops,intercâmbiosculturaise performancesnacionaiseinternacionaisdesde1999.

MESTRA CARLA MARA - 1984/2009

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MESTRA CAROL

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MESTRA CARRUÍRA

- Grupo Conquistador da Liberdade - Caxias do Sul/RS

Mestra Carruíra quando você começou a capoeira e quem te incentivou?

Em 1982, um tio meu fazia capoeira e quando vi foi amor a primeira vista. Comecei com um aluno do Professor Carlos (Caveira), o graduado Pitty mas ele faleceu, então treinei com o Professor Caveira do Grupo Itapuã, depois fui treinar com o Mestre Brasil (Filhos de Oxóssi), grupo do Mestre Índio. Em 1989 Mestre Brasil criou seu grupo "Conquistador da Liberdade", onde estou até hoje, em 2014 me formei Mestra com Mestre Índio e Mestre Pelé da Bomda, meu avô e bisavô da capoeira, em Porto Alegre, sendo eu a única Mestra graduada em Caxias do Sul.

Mestra Carruíra no início em quem você se espelhava?

Nao tinha muito em quem se espelhar, pois a capoeira era pouco difundida aqui na minha cidade, eu só queria saber de treinar capoeira.

Mestra Carruíra da época que você começou para hoje em dia, a capoeira mudou muito?

Mudou sim, hoje é bem aceita pela sociedade, o que não acontecia antigamente, hoje existe mais disciplina e companheirismo.

Mestra Carruíra você sofreu discriminação por fazer capoeira?

Sim, muitas vezes, por ser mulher e por ser capoeirista, até uns anos atrás o capoeirista era visto como desocupado, até que comecei a fazer trabalho sócio-educativo através da capoeira e essa visão começou a mudar.

Hoje meu maior orgulho é chegar para treinar e ter um monte de graduados para fazer minha aula e poder comandar uma roda, mostrando para as outras meninas que nós podemos, com muita dedicação e treinamento, pois o capoeirista seja homem ou mulher a capacidade é a mesma a única diferença é a força.

Mestra Carruíra qual a importância da capoeira para crianças?

Muito importante, além de ajuda-las na coordenação motora, trabalha a convivência em grupo, o respeito, a disciplina, a educação, penso ser alguns dos tantos beneficios que a capoeira pode trazer. A capoeira é o meio que tenho de me aproximar das crianças, das áreas menos favorecidas da cidade, tentando levar um pouco de alegria, que só a capoeira pode me dar através do trabalho sócio-educativo, posso falar sobre as drogas, alcoolismo, gravidez precoce e problemas que existem naquela comunidade.

Mestra Carruíra qual a música que você mais gosta?

São muitas, gosto de ouvir e cantar "São Bento Pequeno" e gosto de ouvir Boa Voz, Pequinês, Toni Vargas e entre outros.

Mestra Carruíra qual o movimento que você mais gosta?

Martelo e Quexada.

Mestre Carruíra qual a origem do seu apelido?

Carruíra é um pássaro pequeno, que canta muito e incomoda bastante, então...kkkk

Mestra Carruíra um momento na capoeira inesquecível?

Quando recebi a minha graduação de Mestra!

Mestra Carruíra o que a capoeira significa para você?

A capoeira é minha vida, dizia um Mestre amigo meu: "capoeira é um vírus que pega no sangue e só morrendo pra tirar de mim".

Para ser bom de capoeira, tenha a humildade de reconhecer que nunca sabemos tudo e sempre temos a aprender, tenha persistência e treine duro para buscar o conhecimento, Axé! (Mestra Carruíra)

Agradecemos à nossa amiga e camarada Mestra Carruíra, pela credibilidade, parceria e pela confiança em nosso trabalho.Aqui vai nossa parabenização pelo ótimo trabalho. (Trio Paranauê)

#CapoeiraEmTodoLugar

MESTRECEARÁ

ALEX DAVALOS BARROS - CAMPO GRANDE Mestre Ceará é descendente da Farol da Barra, técnica Capitães da Areia. Formou-se pelo grupo Porto da Barra em 31/09/2000, sendo consagrado a Mestre em 07/11/2015. Hoje, desenvolve um trabalho voltado a crianças carentes nos bairros, denominado "Toque do berimbau nos bairros", abrangendo Coophatrabalho e Nova Lima

ALEXDAVALOSBARROS

MESTRA CELEBRIDADE 1995/ 2016

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MESTRA CELI /2022

Reconhecimento de Mestra Celi - dia 15/10/2022 - parte 1 - YouTube

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MESTRE CÉSAR

Mestre Cesar, Mestre em capoeira, na área desde 1974, tendo iniciado com Ângelo Fornazier, m. “Giló” e formado em 05/12/1976, pela Escola Nova Luanda, M./ms. Valdenor (cidade de Santo André).

Mestre em capoeira tendo atuado em academias de 1989 a 2001. Mestre e coordenador do Projeto Capoeirando, Prefeitura de Santo André, 1991 e 1992. Ex professor/mestre em capoeira da FEFISA

Faculdade de Educação Física de Santo André, 1993 a 1999

Ex professor/mestre em capoeira em várias unidades SESC São Paulo, 1995 a 2001. Desde 1991 desenvolvendo Estudos Sobre Geo Crono Genealogia na Capoeira. Mantenedor do Acervo de Capoeira (Casa Acervo), desde 1974. Em atividade participando de eventos e rodas de capoeira.

Outras formações e informações sobre trajetória: graduações em Adm. de Empresas, Educação Física, Pedagogia, atuando no magistério desde 1992, disciplina Educação Física.

Ex professor universitário FEFISA- Fac de Ed. Física de Santo André, Ex professor do Estado de S. Paulo, professor desde 1996 na Prefeitura de São Paulo.

Pós graduações em Educação Física Escolar, Alfabetização e Letramento e Estudos da Cultura Afro Brasileira na Educação.

MESTRA CHAVEIRINHO - 1993/2018

A tribuna ainda foi utilizada pela servidora pública e capoeirista Valdete (conhecida como Mestre Chaveirinho na capoeira) que falou das dificuldades dos atletas e das ações que vêm sendo realizadas em promoção da capoeira em Muriaé.

VALDETE ????

MESTRE CHITÃOZINHO

fundou o Grupo Negaça Capoeira, publicou quatro livros, oferecendo uma contribuição bibliográfica ao mundo da capoeira e em especial ao estado cearense. Seu primeiro livro foi Capoeira sob uma nova visão, seguido de O ABC da Capoeira, Consciência Capoeirística e A morte de Besouro. Todos produzidos por sua iniciativa pessoal sem grande apoio.

Historiador, filósofo e mestre fundador do grupo Negaça Capoeira, Mestre Chitãozinho escreveu vários livros sobre Capoeira ...

Projeto "Do Ceará para o mundo" - Mestre Chitãozinho (Grupo Negaça Capoeira - Inglaterra) - YouTube

CLAUDIA KASTRUP FERREIRA

MESTRA CLAUDINHA

filha de Manoel Paulo da Silva Ferreira. Na capoeira conhecida como Mestra Claudinha. Mora na cidade de Barra de São João / RJ. Técnica em Contabilidade e Marketing, Analista de Crédito são outras de suas atribuições Está¡ nessa arte encantadora há¡ 37 anos com os seus mestres, Mestre Leo Pivete e Mestre Boneco. O seu primeiro contato com a capoeira foi quando acompanhou seu primo em um treino e então se apaixonou. O que mais lhe chama a atenção na capoeira é a energia, os movimentos, a musicalidade, a riqueza da história e a diversidade. A Mestra adora a capoeira por sua energia gerada junto com a música, o que faz querer jogar sempre a capoeira. Uma das suas maiores dificuldades foi o seu biotipo, que não lhe deu credibilidade durante alguns anos, e então, a Mestra conta que teve que ficar muito boa em alguma vertente da capoeira, para ser reconhecida. As inspirações da Mestra é treinar, tocar, cantar, fabricar instrumentos, dar aula para crianças, trabalhar em projetos sociais, trabalhar em escolas, estudar, viajar passando esse conhecimento e aprendendo, e continuar estudando sempre.

Fonte: Capoeira Legado Negro

CLÁUDIO COSTA

BAHIA - Feira de Santana - ???

MESTRE CLÁUDIO COSTA

Mestre Cláudio Costa, natural de Feira de Santana, cidade do interior da Bahia. Fundou a Escola de Capoeira Angoleiros do Sertão na década de 1980

Ele iniciou a capoeira na roça, quando era menino, e via seu tio Domingos que jogava capoeira e seu tio Roque que fazia berimbau de cipó de imbé. O que mais influenciou foi quando ele acompanhava sua mãe que vendia acarajé na feira ele assistia roda de capoeira.

Na verdade o Mestre iniciou na escola do falecido Mestre Di Mola, no entanto aprendeu capoeira foi nas ruas de Feira de Santana, a partir dali tendo contato com outros Mestres de capoeira na Bahia, inclusive os angoleiros. A sua escola Angoleiros do Sertão começou humilde e vem crescendo em humildade e tamanho, hoje existem núcleos em outras cidades do Brasil, e mestre Cláudio percorre diversos países levando a capoeira rasteira jogada no chão, onde haja gente querendo conhecer a nossa brincadeira como ele mesmo diz.

Mestre Cláudio é exigente com tudo que diz respeito a capoeira, os instrumentos da bateria da capoeira Angola são feitos por ele mesmo todos com matéria prima da natureza, seus pandeiros são de couro, ao contrário do que vemos em diversas rodas por ai, seu reco-reco é de bambu, o agôgô é de sapucaia e assim segue.

Seus alunos sempre de camisa limpa, não jogam com a camisa por fora da calça ou descalço, como ele mesmo diz: “Aqui é recruta, não tem que ser rico pra andar limpo, tem é que ter vergonha, não tem precisão capoeira andar desmazelado”.

O rigor do Mestre se estende ao cuidado com os cantos e ladainhas da capoeira, tem que cantar bonito, afinado, batendo palma, e capoeira tem que saber tocar todos os instrumentos. Seus conhecimentos são passados assim para os novatos por seus contra-mestres e treinéus, que seguem com afinco as determinações do mestre que sempre explica o porquê das coisas necessitarem serem feitas dessa forma e não de outra.

Mestre Cláudio Costa tem uma relação de amor e entrega a capoeira fazendo seu trabalho ser reconhecido no mundo inteiro.

JOSÉ OLIMPIO FERREIRA DA SILVA

MESTRE CORISCO

PARTICIPARÁ DE ENCONTRO DE CAPOEIRA NA SUÍÇA

Daniel Schvartz | 26 de maio de 2015 | Últimas | 1 comentário

Para quem pensa que capoeira é esporte apenas para brasileiro ou africano, está muito enganado. O Chapéu de Couro, grupo de capoeira da Universidade Católica de Pernambuco, vai participar de um encontro na Suíça, onde tem filial do grupo nas cidades de Basel e Berna desde 1990. Hoje, o grupo “gringo” conta com mais de 80 alunos, sendo 30 crianças. O encontro acontece a partir do próximo dia 1º de junho e segue até o dia 15, com oficinas e rodas de capoeira.

José Olimpio Ferreira da Silva, mais conhecido como Mestre Corisco e responsável pelo grupo Chapéu de Couro da Unicap, vai à Suíça representando os capoeiristas da Católica. Para ele, a expansão da capoeira a nível mundial é muito importante, desde que seja feita com cautela. “Quando uma atividade cai no agrado das pessoas e vira uma cultura de massa, ela corre o risco de se descaracterizar. Temos que manter um contato mais artesanal com os alunos da Suíça, para não perder o foco”.

Esses encontros já foram realizados em outras ocasiões e, desta vez, o Mestre Corisco vai acompanhado da esposa, Daniela Jardim Ferraz, também capoeirista do grupo. “Os capoeiristas suíços têm interesse que vá um representante masculino e um feminino. Pois, como no Brasil, lá há muitas mulheres que fazem capoeira”, explicou ele.

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MESTRECORUMBA

CLÍDIO DANIEL DE LIMA VERNOCHI - CAMPO GRANDE Descendente do Mestre Negrande e Mestre Caçula, foi aluno do professor Terrorista, praticante da técnica Capitães da Areia. Atualmente, realiza aulas no PCAF(Projeto Crianças eAdolescentes Feliz), Cacimba da Saúde e na própria academia de Capoeira.

CLÍDIODANIELDELIMAVERNOCHI

MESTRA DANDARA BALDEZ

Natural de São Luiz do Maranhão e residente na Bahia há 15 anos, Mestra Dandara Baldez começou a treinar capoeira aos 5 anos na casa-escola de sua avó.

Aos 12 foi para a primeira academia fora de casa, com o Mestre Betinho, e aos 14 começou a treinar Capoeira Angola com o Mestre Alberto Euzamor. Além da Capoeira Angola ela também é Mestre em Danças Populares pela UFBA e ministra aulas na turma de graduação desta Universidade.

MESTRA DANI - PERNAMBUCO ? – RECIFE? - Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA DANI FERRAZ - 1987/2012

A mestra Daniela Ferraz, praticante de capoeira há mais de vinte e seis anos, contou sobre a importância e as mudanças comportamentais mais frequentes em quem pratica a atividade. “Há quinze anos eu me dedico ao ensino dos pequenos. Eu sempre converso com as mães e elas relatam que os filhos ficaram mais calmos e concentrados nas atividades”, contou ela, que também faz parte do grupo de capoeira da Católica, o Chapéu de Couro.

HOLIEN JOSÉ DE SÁ JUNIOR SÃO PAULO ?

MESTRE DELICADO

HOLIEN JOSÉ DE SÁ JUNIOR mais conhecido no meio da capoeira como Mestre Delicado se formou com Mestre Mirão na Associação Rosa Baiana em Guarulhos no ano de 1979, e neste mesmo ano começou a lecionar a capoeira no SESC dando o nome ao seu grupo de Associação Angola e Regional no Bairro da Penha em São Paulo.

Através dos anos, Mestre Delicado dedica sua vida em busca da disseminação, reconhecimento e valorização da arte e cultura da CAPOEIRA, não só dentre os praticantes e alunos como também em associações que mantenham os mesmos objetivos socioeducacionais, socioculturais, e que compartilhem os valores e a filosofia do Grupo GINGARTE.

Participante ativo da sociedade em que vive, e com grande importância em ações de afirmação em sua região, Mestre Delicado atua em diversos projetos de inclusão social e disseminação de valores à jovens e crianças carentes que vão desde aulas de capoeira à oficinas de berimbau. Além disto incentiva diversas outras atividades como aulas de dança, programas de inclusão digital e aulas de alfabetização, voltados principalmente às comunidades mais carentes de sua região

Mestre Delicado (comunidades.net)

MESTRA DEUSA - 1986/2007 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

LÁZARO VIEIRA DOS SANTOS BAHIA -

MESTRE DENDÊ

Lázaro Vieira dos Santos foi iniciado no mundo da capoeiragem em 1990, no Grupo Filhos da Senzala, em Vitória da Conquista, Bahia. Seu primeiro e único mestre é Arquimedes Gonçalves dos Santos, Mestre Betão

QUEM É MESTRE DENDÊ

Atualmente, é dirigente e fundador do CETA CAPOEIRA, com experiência no ensino da capoeira em instituições importantes, dentre as quais destacamos: 1) a Pastoral do Menor – Lar Santa Catarina de Sena (Orfanato); 2) Projeto 2º Tempo; 3) Projeto Escola Mais. O Mestre Dendê também atuou como representante da capoeira no Conselho Municipal de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e é integrante-fundador do Conselho Municipal de Mestres de Capoeira

Aárvore genealógica do Mestre Dendê é a seguinte: Mestre Bimba, Mestre Zoiáo, MestreAntônio Acordeon e Mestre Betão. O Mestre Dendê já participou de diversos Encontros-Batizados, Cursos e Palestras etc., em Vitória da Conquista e em outras cidades da Bahia e do Brasil.

Mestre Dendê e o Historiador Uelber Barbosa Silva no Congresso de Reabilitação do Patrimônio na Universidade deAveiro em Portugal

CLIQUE AQUI PARA LER o trabalho apresentado pelos participantes brasileiros: MESTRE DENDÊ, UELBER BARBOSA E SILVAe MARIA RITAAMOROSO, no CONGRESSO DE REABILITAÇÃO DO PATRIMÔNIO que aconteceu na Universidade de Aveiro em Portugal.

CLIQUE AQUI PARA LER o trabalho CAPOEIRA: DANÇA DE NEGRO, CONTRAVENÇÃO PENAL, PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL DAHUMANIDADE.

Mestre Dendê e o Historiador Uelber Barbosa Silva falam sobre a Capoeira no Congresso de Reabilitação do Patrimônio que aconteceu na Universidade de Aveiro em Portugal

ANTONIÔ JOSÉ SILVA DOS SANTOS

CEARÁ – Fortaleza ????

MESTRE DENGOSO

a commencé la Capoeira en 1985 à Fortaleza dans sa ville d’origine, dans le nordest du Brésil.

De 1985 à 2003, il obtient ses cordes d’instructeur, puis de professeur, qui correspondent à des niveaux de savoirs et de techniques reconnues par ses maîtres de Capoeira.

De 1996 à 2003, il enseigne la Capoeira à Fortaleza. Il organise des baptêmes pour les passages de grades de ses élèves et des rencontres réunissant des capoeiristes importants.

En 2003, il commence à développer son travail de la Capoeira à Lyon. Il donne des cours hebdomadaires aux élèves de l’association Caposamba, ainsi qu’à Lyon, Chaponost, Vaulx-en-Velin, Givors, Millery. Il assure aussi des stages en France et en Europe (Hollande, Espagne, Suisse, Angleterre) et au Brésil.

En 2005, il obtient la corde de Formando qui correspond au sein du Grupo Capoeira Brasil au niveau de contremaître. Cela concrétise son travail personnel et de diffusion de la Capoeira.

En 2009, lors du festival de Darmstadt en Allemagne, organisé par Cigano sous la supervision de Mestre Paulao, et la présence de Paulinho Sabia, il obtient sa corde noire de Formado lors de la Formatura organisée en Europe pour les 20 ans du groupe Capoeira Brasil. Lors de ce même événement, son épouse Professora Sapeca obtient sa corde Marron et le titre de Contramestra Sapeca.

Il a organisé chaque année des festivals de Capoeira à Lyon depuis son arrivée, proposant ainsi à ses élèves et au public invité, une rencontre avec l’univers de la Capoeira, de nombreux professeurs et maîtres invités. Des moments de partage dans le travail autour de l’enseignement de la Capoeira et de la découverte de la culture brésilienne.

MESTRA DILMA - 1994/2022 . Dilma Irene Menezes Rodrigues Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

DINI NETANYA – ISRAEL - Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA DORALICE - 1996/2012

VIÇOSA CLICK: Mestre JÓ, Mestre CEARÁ e Mestra DORALICE prestigiaram o Grupo de Capoeira de Viçosa (vicosaclick.blogspot.com)

MESTRE EVERALDO EMA

inicia sua trajetória na Capoeira de Fortaleza na década de 73/74 e em 1978, o Mestre funda o Grupo Zumbi. EMA ministrava aula de Capoeira no Centro Social Urbano Cesar Cales, no Bairro Henrique Jorge, em Fortaleza. Nesta época, Everaldo EMA conhece o contramestre Esquisito e o Mestre Tabosa e juntos implantam a graduação de Capoeira em Fortaleza, a partir da graduação da Academia do Mestre Tabosa.

MESTRA FABRÍCIA - 1990/2022 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA FAFÁ

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA FLANELA - 1991/2015

(3) Mestra Flanela | Facebook

MARA LUCIA MENDONÇA MARTINS

MESTRA FOGUINHO

Mara Lucia Mendonça Martins - filha de Iaracy e Adir Tabajara, mora no Rio de Janeiro/RJ, e conhecida na capoeira como Mestra Foguinho, Tia Foguinho para as crianças.

Técnica em Patologia Clinica, Professora de Educação Física com especialização em Capoeira - Posgraduação e artes㣠(autodidata) em seu ateliê Está¡ nessa linda trajetória há¡ 28 anos com o Mestre Vulcão.

Quando era bem pequena, um vizinho da vila onde ela morava jogava capoeira e lhe ensinou alguns movimentos, mas nunca falou de qual luta se tratava.

A Mestra vivia dando ao pela Vila e amava. Perto do seu aniversário de 5 anos, seu amigo Deda veio a falecer e então não teve mais contato com a capoeira.

Aos 15 anos, seu irmão, na Época aluno, hoje Mestre Vulcão, lhe ensinou a ginga, alguns golpes e a levou para treinar, e percebeu que no passado, ela já tinha se apaixonado por essa linda arte.

Desde então o amor e o encantamento so aumentou ao longo dos anos.

Para a Mestra a capoeira é uma arte encantada por natureza, ela conheceu como luta e descobriu que era muito mais que luta.

Ela é multifacetada, acredita que isso é o que mais a encanta.

O mais fascinante é que, quanto mais aprendemos, outras vertentes aparecem e temos que aprender ainda mais.

Para a Mestra somos eternos aprendizes, hoje mais que nunca, acredita que a capoeira a escolheu.

Fonte: Capoeira Legado Negro

MESTRA FRANCESINHA

– Capoeira Brasil – Rio de Janeiro Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

CRISTIANE WEISE

SANTA CATARINA - ??? - ???

MESTRA FRU - 1998-2016

Mãe do Arthur

Primeira Mestra de capoeira de SC ��

Analista de PPCP

Presidente Mulheres Progressistas Blumenau SC

Suplente de VEREADORA em Blumenau

“Mestra Fru”, primeira mestra de capoeira do estado de Santa Catarina, formada em 2016. Ele relatou que Cristiane é responsável pelo maior evento feminino de capoeira, é co-fundadora da associação de capoeira Magia da Bahia, ministra aulas a crianças carentes gratuitamente e dá aula em academia. Acrescentou que além de ser mãe, é envolvida na política, sendo presidente do PP mulher de Blumenau. “Quero parabenizá-la pelo trabalho que realiza, o carinho que tem com os alunos, pelas atividades com a comunidade, com família e com a cidade. Obrigado por tudo que faz por Blumenau e pela política”, disse, apresentando ao final um vídeo com fotos das atividades desenvolvidas por ela.

Cristiane disse que recebia a Comenda com muita gratidão e emoção. Expressou gratidão pelas mulheres no cargo de vereadora em Blumenau. “Tanto na capoeira quanto a política são lugares masculinos, onde estamos gradativamente conquistando nosso espaço e fazendo nossas vozes serem ouvidas. Não queremos ser mais, queremos ter nosso espaço igual, por merecimento. Estendo essa homenagem a todas as mulheres capoeiristas, mães, filhas e donas de casa”, afirmou. Ao final de sua fala, fez uma música com o berimbau pedindo paz.

MESTRA FURINHA - 1993/2012 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA GATA BRABA -1996/2022

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA GEGÊ - MARIA EUGÊNIA POGGI - () - Começou a treinar capoeira em 1993, reside e desenvolve trabalhos com a capoeira em Valença, no estado da Bahia (MACHADO, 2016). Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

GERUSA PIMENTEL

MESTRA GERUZA

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

GULDEMAR ALMEIDA DE ARAÚJO

MARANHÃO - Vitória do Mearim, ?

MESTRE GUDA

TÂNIA MARA DOS SANTOS BORGES

MESTRA ÍNDIA ITATIAIA

Tânia Mara dos Santos Borges, mais conhecida como Mestra Índia Itatiaia, mora em Belo Horizonte - MG, e formada em Administração. A Mestra está¡ nessa arte maravilhosa há¡ 28 anos, seu Mestre o Mestre Mão Branca.

O que lhe chama mais atenção na capoeira que ela nos reconecta com nossa ancestralidade, nossa busca como ser humano, o legado deixado por nossos ancestrais, à busca pela igualdade, e o aprendizado de convivermos em coletivo, a capoeira é nosso quilombo!

A Mestra sempre teve contato com samba e através da escola que frequentava teve seu primeiro contato com a capoeira e se apaixonou. Ela relaciona o amor pelas duas coisas com as suas origens que são as mesmas, a matriz africana.

Sua maior dificuldade foi conciliar toda a sua vida artística com a capoeira, ela era modelo, e com o passar dos anos a capoeira se tornou a sua vida, sua primeira opação. Passou por adaptações no decorrer da capoeira, como lidar com lesões e maternidade, mas nada que a impedisse de continuar firme na caminhada!

Suas maiores inspirações são; Mestre Bimba, Mestre Mão Branca e a Mestra Sueli Cota.

Fonte: Capoeira Legado Negro

MANOEL OLÍMPIO DE SOUZA

BAHIA -

MESTRE ÍNDIO

Manoel Olímpio de Souza Foi levado pelo Mestre Dimola a participar das aulas do Mestre Pelé da Bomba. Ele aperfeiçoou tão rápido a sua capoeira que logo depois já batia no Dimola que era ContraMestre. Veio para o Sul com Mestre Sergipe (que ficou no Paraná), e recebeu uma Academia para treinar em PortoAlegre onde formou seu Grupo Oxóssi. Foi desafiado por várias Artes Marciais como o Karatê e o Kung-Fú; quando ele não conseguia dar um soco fatal ele largava sua meia lua de compasso. Atualmente encontra-se no Mercado Modelo em Salvador.

ITABORÁ FERREIRA

MESTRE ITABORA

Itaborá Ferreira pratica capoeira desde 1974, com experiência docente de mais de 20 anos. Ele começou sua educação em capoeira e folclore no Rio de Janeiro sob a direção e orientação do Mestre Camisa (o Mestre chefe da ABADÁ CAPOEIRA, uma organização líder de capoeira que estabelece o padrão para a maioria dos treinamentos e desenvolvimento de capoeira realizados em todo o mundo). Mestre Itaborá também estudou na Escola Nacional de Folclore, no Rio, de 1973 a 1976. Formou-se Mestre Camisa em 1996 no Circo Voador, no Rio. Em 1990, passou vários meses na cidade de Salvador, Bahia, aprendendo Capoeira Angola com o Grão-Mestre João Grande.

Nos Estados Unidos, Itaborá Ferreira ministrou aulas de capoeira e percussão na Universidade de Yale, UCLA, UCSC, UC Riverside, Stanford University e, mais recentemente, no Cabrillo College, em Santa Cruz, Califórnia. Ele também participou de muitos projetos de arte comunitária de Nova York a Oakland, Berkeley e Santa Cruz. No palco, os destaques de sua carreira incluem sua participação na aclamada companhia performática DANCE BRAZIL, dirigida pelo pioneiro da capoeira dos Estados Unidos MESTRE JELON VIEIRA, nas turnês e produções do American Theater Festival, do Jacob's Pillow Dance Festival, do Spoleto Festival e de um compromisso de quatro anos no San Francisco Ethnic Dance Festival com a companhia de dança, Brazil Dance Review, dirigida pelo grande mestre de capoeira da Bay Area, Marcelo Caveirinha da Mandinga Capoeira

Enquanto trabalhava com Mestre Barrão, da Axé Capoeira, Mestre Itaborá ministrou seminários em todo o mundo, incluindo lugares como: Toronto & Victoria, CANADÁ; Ilhas Virgens, EUA; Guadalajara e Puebla, MÉXICO; Praga, REPÚBLICA CHECA; Moscou, RÚSSIA; Kiev, UCRÂNIA; Wroclaw, POLÓNIA; Ancara, TURQUIA; Hamburgo, ALEMANHA; e Bandung, INDONÉSIA. É diretor técnico da Federação de Capoeira dos Estados Unidos e organizador do US OPEN CAPOEIRA TOURNAMENT.

Mestre Itaborá também é 2 vezes Campeão Mundial de Jiu-Jitsu Brasileiro (Rio de Janeiro, 2004-2005) e Campeão Pan-Americano de Jiu-Jitsu Brasileiro (Los Angeles 2005). Possui 2 certificações de personal training (NASM & NCSF) e atualmente trabalha no Gold's Gym de San Mateo como personal trainer e instrutor de Capoeira e Jiu-Jitsu Brasileiro.

Itaborá inspirou muitas pessoas através de seus ensinamentos (ver "depoimentos") e acredita que a capoeira pode servir como um catalisador para a construção da comunidade e o desenvolvimento do caráter. A capoeira é o seu modo de vida, e ele está empenhado em ajudar as pessoas a se elevarem ao melhor de seu potencial, incentivandoas, sem qualquer forma de julgamento, a encontrar seu próprio ritmo no jogo da capoeira e, ao fazê-lo, em suas atividades diárias também. Nas palavras do próprio Mestre Itaborá:

"Há um jogo para todos, independentemente da idade, etnia e gênero ou tipo de corpo".

MESTRA JANAINA 1988/2009

MESTRE JEAN PANGOLIN

MestredeCapoeira,possuigraduaçãonalicenciaturaemEducaçãoFísicapelaUniversidade FederaldaBahia(2001),EspecialistaemEducaçãoFísicaEscolar(2003),Mestreem EducaçãopelaUniversidadeFederaldaBahia(2008).ProfessorAssistente,foiPró-reitorde ExtensãodaUFRB(UniversidadeFederaldoRecôncavoBaiano),pesquisadordoCentrode FormaçãodeProfessores,UFRB.

DoutorpelaUniversidadedoMinhoemPortugal,PósDoutorpeloInstitutodeCiências daEducaçãodaUminhoeresponsávelpeloCanaldedifusãodigitaldaPAPOEIRA

AutordelivrosnasáreasdeCulturaeEducação,CoordenadordoGrupodePesquisa GUETO/UFRBeColaboradordoProgramadeExtensãoBalaiodeGato–UFRB.

Atualmenteévice-presidente–cargonãoremuneradodaAssociaçãoCulturalGrupoUnido ParaEducaçãoeTrabalhosdeOrientação.TemexperiêncianaáreadeEducação,com ênfaseemEducaçãoInclusiva,atuandoprincipalmentenosseguintestemas:capoeira, culturacorporalhumana,EstagioSupervisionadoemEducaçãoFísicaeDeficiênciaVisual.

Mestre João Tobogã

Faleceu neste domingo (18) um dos maiores nomes da capoeira do Espírito Santo: o Mestre João Tobogã. Irmão do Mestre Paulinho, ele foi um dos moradores mais conhecidos e tradicionais do bairro Amaral, em Cachoeiro de Itapemirim. Atualmente Mestre João residia em Vitória. Tobogã foi também fundador do grupo de capoeira Filhos da Princesa do Sul, um dos mais respeitados e tradicionais.

JORDILAN SILVA AVELAR MARANHÃO -

MESTRE JORDILAN

MESTRA KEKEL Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA KÊU - 1978/ Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

PAULO LINHARES DA SILVA

MESTRE KINHA

Paulo Linhares da Silva, Mestre Kinha, recebeu este apelido em sua infância por causa da bala Juquinha.

Mestre Kinha é aluno do Mestre Beiçola, onde comerão a capoeira com o mesmo vindo a receber o cordel verde em 1979, no GPI em Madureira junto de seu amigo Marcelo Dias, o Cebola.

Em 1981 recebeu cordel amarelo.

Em 1989 Mestre Kinha comerão dar aulas na Area de lazer em Vista Alegre, onde hoje é a Lona Cultural, com autorização do Mestre Beiçola.

No ano de 1991, Mestre Kinha e Cebola sendo cordéis amarelos, participaram de um campeonato e foram campeões da categoria de duplas, evento realizado na faculdade Castelo Branco (Realengo).

Em Outubro do ano 1991, Mestre Kinha recebeu seu cordel de professor, cordel azul, pelas mãos do Mestre Beiçola, na sede do Besouro em Manguariba.

Mestre Kinha foi formado a Mestre por Mestre Beiçola, recebendo pelas mãos de seu Mestre o cordel Branco e Verde em 1994 e o cordel Branco e Amarelo em 2006.

Morou por 2 anos no Bairro de São Pedro em Itabuna - BA.

No ano de 1999, Mestre Kinha foi pela primeira vez aos EUA a convite do Mestre Beiçola e em 2001 mudou-se para o Hawaii, onde mora até© hoje!

Texto enviado pelo Prof. Heitor

LILIAN CRISTINA DA SILVA

MESTRA LILLA

filha de Inácio Rosa da Silva e Maria das Dores da Silva, é conhecida como Mestra Lilla. Mora na cidade de São Gonçalo - RJ, e está¡ nessa arte encantadora há¡ 36 anos. Começou na capoeira através de sua amiga Ivone. Seu Mestre é o Mestre Bocka. O que mais lhe chama atenção na capoeira é a musicalidade, além da capoeira como um todo. Para a Mestra, a capoeira que lhe escolheu, ela diz que foi amor à primeira vista. Sua maior superação foi ter chegado a Mestra, e suas maiores dificuldades nessa caminhada foi vencer o preconceito de algumas pessoas, que nem conheciam a arte da capoeira. A Mestra tem como inspiração a Mestra Sueli Cota e a Mestra Ruffato.

Fonte: Capoeira Legado Negro

LÉA VIEIRA DE OLIVEIRA MACHADO 1967

MESTRA LÉA

Aos 41 anos, Léa que mudou a vida com a capoeira é a 1ª mestra do Estado

Apesar de já dar aula há mais de 25 anos, só neste ano Léa conseguiu se formar como mestre.

Quando o som do berimbau e da percussão dá o compasso para o gingado da capoeira, Léa Vieira de Oliveira Machado, de 41 anos, mostra a que veio. Seja em movimentos circulares ou de ponta cabeça, ela se destaca pelo tempo de profissão e a conquista de conseguir ser a primeira Mestra de Mato Grosso do Sul, após quase 30 anos se dedicando em roda.

Apesar da felicidade em contribuir e representar o núcleo de mulheres inseridas no esporte, Léa é o exemplo de pessoa que precisou provar tanto para a família, quanto para o resto do mundo que qualquer mulher é capaz de entrar no jogo. Mais do que o esporte, ela também lutou contra o preconceito por ser negra, pobre e, de cabeça erguida, ingressar numa universidade pública.

Ela conta que também precisou lutar contra o preconceito.

A capoeira foi na vida de Léa um objeto de transformação social na infância. "Vi capoeira no centro comunitário do meu meu bairro, pela primeira vez, quando era criança. Fiquei encantada e falei para minha mãe que aquele era meu sonho. Mas ela dizia que aquilo era coisa de malandro e marginal".

Contra a vontade da família, Léa começou o esporte. O primeiro desafio foi o financeiro. "Não tinha dinheiro naquele tempo, tive que me esforçar muito para conseguir fazer aula e participar de tudo. Mas não desisti".

Depois veio a resistência que ela não imaginava. Por ser mulher, diariamente, precisou lutar para continuar no esporte. "A mulher tem que provar que ela é boa 100 vezes mais que o homem. Veja só, foram quase 30 anos para pegar uma graduação de mestre".

Muitas mulheres no meio da formação, conta Léa. "Por causa do marido, dos filhos, do assédio. Sim, ainda tem muito assédio na capoeira, é preciso se impor e exigir muito respeito, senão a gente desiste".

Quando o ritmo da percussão dá o tom, Léa mostra os movimentos que o corpo ainda permite fazer.

Hoje, para Léa, é bonito ver a mudança de vida que a capoeira provoca. "Depois de entrar no esporte, meu segundo passo foi entrar numa universidade. Nem minha mãe acreditava, tanto que ela descobriu que eu estava cursando Pedagogia já no segundo ano da graduação. Provei pra ela que qualquer doutor pode fazer capoeira e ser alguém na vida".

Pedagoga, Léa também é pós graduada em Psicopegadogia e Educação Inclusiva, e usa a capoeira como ferramenta agregadora e com espírito de coletividade. "Eu lembro muito que quando eu era pequena só não passei fome porquê tinha um Centro Comunitário que oferecia um sopão no bairro. É com essa lembrança que eu decidi servir. E a capoeira é servir para que pessoas de todas as classes sociais se integrem".

Hoje leva conhecimento para escolas e centros de assistência social em Campo Grande. Prova que a capoeira é capaz de se colocar antes das diferenças. "Eu brinco que ninguém me acha dentro de casa, porque eu nasci pra fazer isso. E o mais gratificante em ensinar é ver como isso pode transformar a vida de milhares de crianças e adultos, conseguimos tirar muita criança em situação de risco com a capoeira".

Fisicamente, ela explica que a modalidade não é nada fácil. "Exige muita força nos braços e no quadril", diz enquanto mostra um "pião de dois" e o "escorpião" dois dos movimentos que ela considera mais difíceis. "Como estou com mais 40 anos, o corpo não permite mais aqueles movimentos mais intensos, com mortais. Mas sempre fiz tudo que um homem fazia dentro da capoeira".

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MESTRA LENE -

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

LENE SILVA
Bahia ???

MESTRA LOBA 1989/2016

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA LUCIANA - 1984 / 2018 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA LU PIMENTA

Por OCapoeira

Há oito anos registrei um depoimento acerca da capoeira e a inserção da mulher naquele período marcado pela profusão das políticas publicas para a cultura. Luciana Mara Pimenta Rocha tem 36 anos é educadora física e Mestre de capoeira. Integra o Grupo Cordão de Ouro de Belo Horizonte MG e também a nova geração de mestres de capoeira.

Por que escolheu a Capoeira? Bom, brinco dizendo que foi amor a primeira vista, mas não deixa de ser verdade. Não tem um motivo especial, simplesmente amei desde a primeira vez que tive contato. Por que Lú Pimenta, esse apelido você ganhou na capoeira? Meu apelido é meu nome e é sobrenome mesmo.

Quando e com qual Mestre iniciou sua trajetória na capoeira? Iniciei em 1990 com o Professor Preguiça, integrante do Grupo Capoeira Gerais, onde permaneci por cinco anos.

Na sua avaliação, houve alguma mudança na capoeira desde quando começou, pode apontar algumas? Certamente houveram varias mudanças na capoeira, desde musicas, até fatores ligados a hierarquia e respeito dos próprios capoeiristas entre si.

Dentre os benefícios que a capoeira proporcionar, que você destacaria? Acredito na facilidade que a capoeira proporciona em fazer amigos, de gerar a igualdade entre os seres de raças diferentes, de condições sociais diferentes. Afinal de contas “Ao som do Berimbau somos todos iguais.

Seria correto afirmar que as dificuldades para as mulheres na capoeira são maiores que as dos homens, ou essa distinção não existe? Isso é muito relativo. Acredito sim que a dificuldade é muito maior para a mulher capoeirista, mas creio também que muitas das mulheres não fazem por onde; conquistar seu espaço na capoeira etc. Se citarmos exemplos como oportunidades para lecionar cursos e viagens. E prestarmos atenção na proporção em que os homens são convidados. Comparados com as mulheres, é gritante a diferença. Mas as próprias mulheres; graduadas ou lideres da capoeira quando realizam seus eventos, raramente convidam outras mulheres. Então fica realmente muito difícil acreditar também em uma valorização por parte dos homens.

O que é o movimento feminino de capoeira, qual o objetivo desse encontro? Se você esta citando o Movimento Feminino Mineiro, evento em que estive na liderança por muito tempo, essa foi uma ideia que surgiu de uma conversa de fim de roda. Eu e mais duas amigas combinamos fazer um movimento onde pudéssemos dar oportunidade as mulheres capoeiristas. Muitas vezes essas mulheres encontravam

LUCIANA MARA PIMENTA ROCHA

escondidas atrás de seus professores, ou das limitações impostas pelo machismo. Então a ideia é promover uma mostra de talentos em uma roda, onde somente as mulheres teriam voz ativa. A principio só era permitido a participação das mulheres, tanto na bateria quanto jogando, depois com o enorme numero de homens que começaram a seguir nossos encontros foi permitido que eles participassem, desde que respeitassem o espaço das mulheres na roda. O Movimento Feminino Mineiro já existe há mais de um ano, e tem crescido a cada dia com mais.

Qual seria a orientação, a sugestão para as meninas que ambicionam chegar à mestra de capoeira? Que treinem mais, que estudem bastante e se fundamentem para que mereçam estar nesta posição. Curtam a capoeira e façam dela uma filosofia de vida. O respeito pela arte deve ser recíproco…a satisfação que ela nos causa é reflexo de um trabalho de qualidade.

O ofício dos mestres de capoeira foi registrado no livro dos saberes do Iphan em 2008, na sua opinião, qual o significado desse reconhecimento para o capoeirista? Muita responsabilidade. Esse reconhecimento deve ser levado a sério como qualquer outra profissão, pois acima de tudo somos educadores, referência para muitas pessoas que fazem do seu mestre um espelho para suas ações.

O Ciclo de Debates Pro-Capoeira, promovido pelo Ministério da Cultura com intermédio da Fundação Cultural Palmares tem estimulado a discussão sobre a regulamentação da atividade do capoeirista. Qual sua opinião sobre essa questão? É gratificante ver leis e projetos buscando a regulamentação de uma arte que é genuinamente brasileira e que sofreu tanto preconceito por muitos anos. Sou feliz e apoio qualquer tipo manifestação neste sentido, pois é uma luta que faz parte da minha vivência como praticante e amante da arte.

A capoeira está em mais de 150 países, até onde ela pode chegar? Em minha opinião, a capoeira não tem limites

MESTRA LUA BRANCA - 1990/2022 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA LUAR DO SERTÃO

(Mestra Luar do Sertão) começou a treinar capoeira na área da baía de São Francisco em 1986 com o fundador da Capoeira Mandinga, Mestre Marcelo Caveirinha. Treinou com Mestre Marcelo até 1996, enquanto completava seu doutorado em Anatomia e Biologia Celular na Universidade da Califórnia, em São Francisco. Mestra Luar viajou por todo o Brasil, Europa e EUA para treinar Capoeira Regional e Angola, passando a maior parte do tempo em Salvador e em São José dos Campos, onde seu padrinho de capoeira Mestre Lobão (Capoeira Besouro Mangangá) está baseado.

Mestra Luar recebeu seu apelido de capoeira, Luar do Sertão, de Mestre Suassuna muitos anos antes de se mudar para o sudoeste do deserto. Ela adora a beleza, o pôr do sol, as tempestades de raios e as criaturas do deserto (mesmo as assustadoras) de sua casa no deserto de Sonora. Desde que se mudou para Tucson, Arizona, em 1996, ela fundou a Capoeira Mandinga Tucson Ela tem mais de 20 anos de experiência ensinando crianças de três anos através de capoeira adulta e artes brasileiras na Capoeira Mandinga Tucson Academy de seu grupo, na Universidade do Arizona, Tucson, Nogales, nas faculdades vizinhas de Pima e Santa Cruz, escolas K-12, bibliotecas, centros de idosos, empresas, eventos e festivais.

Ela também criou o GingaFitTM , um programa de fitness projetado para tornar a capoeira e os movimentos de dança brasileiros acessíveis a entusiastas do fitness de todos os níveis, e o Luar's Bodyweight Fitness, um programa para melhorar a aptidão funcional, aumentando a força, a flexibilidade e o equilíbrio do corpo inteiro. Anne ensinou capoeira nos EUA. Ela também é diretora do Instituto de Capoeira Sudoeste, que concentra esforços para levar a capoeira a populações carentes no sudoeste. Ela tem um amor sincero pela capoeira e dedicação para ampliar as experiências multiculturais para todas as idades. Ela entende a dificuldade de equilibrar o tempo entre família, acadêmicos, trabalho e paixão pela capoeira. Ela tem como objetivo inspirar os alunos a encontrar sua força central, construindo habilidades para entender e expressar sua individualidade, se comunicar e se divertir tanto no jogo de capoeira quanto em todos os dias da vida.

Mestra Luar do Sertão sobre arte, ciência e o belo desafio da Capoeira

Entrevista por Kimi Eisele

Anne Pollack, também conhecida como Mestra Luar do Sertão, treinou e praticou capoeira afro-brasileira e música e dança afro-brasileira tradicional ao longo de três décadas. Treinou com Mestre Marcelo Caveirinha até 1996, quando fundou a Capoeira Mandinga Tucson, uma academia para jovens e adultos. Ela dirige a academia e o Instituto de Capoeira Southwest, uma organização sem fins lucrativos que trabalha para levar a capoeira a populações carentes no sudoeste. Mestre Luar recebeu o Prêmio de Artista Mestre-Aprendiz da SFA de 2019. Ela trabalhou com o aprendiz Aidan Miller-Wells para aprofundar sua prática de formas de capoeira e fabricação de instrumentos.

ANNE POLLACK
ESTADOS UNIDOS – SÃO FRANCISCO - ???

Comecemos pelo início. Diga-me como você se tornou um capoeirista. Quais foram as primeiras sementes dessa prática para você?

Sempre tive uma ligação com as artes do movimento. Eu cresci com o entendimento, embora sem confirmação, de que um parente meu era Maya Plisetskaya, uma bailarina russa muito famosa. Minha mãe se apresentou e ensinou dança moderna em Nova York enquanto crescia e terminava a faculdade, e ela me fez começar muito cedo a fazer dança moderna. Eu também tinha muita música na minha educação. Meus pais gostavam muito de ópera. Todos os sábados, o dia todo, em nossa casa, a ópera explodia. Meu pai também tocava violão folk e adorava música folclórica. Mais tarde, me envolvi muito na comunidade folclórica em torno da Filadélfia. Havia danças quadradas semanais na Universidade da Pensilvânia, com alguns músicos realmente incríveis, incluindo John Krumm, que continuou as tradições da música antiga. Na época eu não tocava um instrumento, mas eu adoro cantar, então eu poderia participar dessa maneira. Tive muita sorte de ter isso ao meu redor. Quando eu estava olhando para ir para a pós-graduação, eu dirigi por todo o país. Cheguei a São Francisco e tinha alguns amigos lá, então fiquei. Eu olhei para a comunidade de dança lá, mas não achei tão acolhedora. Aconteceu de eu me mudar para um apartamento, onde uma mulher chamada Molly Strange morava. Ela foi provavelmente uma das primeiras mulheres americanas a fazer capoeira. Ela já tinha viajado para o Brasil quando a conheci. Ela colocou nosso outro colega de quarto Tim (Malabarista), na capoeira e depois de alguns meses, eles me colocaram na capoeira também.

E então você se apaixonou pela forma?

O ponto mais importante foi que o Mestre Marcelo Caveirinha, que mais tarde se tornou meu mestre de capoeira, começou a dar uma aula logo após a minha aula de dança. Minha primeira impressão foi que a capoeira parecia ginástica estranhamente feita. Mas uma vez que comecei a fazê-lo, vi as coisas que amo, e ainda hoje amo sobre a capoeira. Para tocar capoeira, você não precisa memorizar coreografias. É tudo sobre a expressão – qual é a escolha certa de movimentos no momento? Achei que era essa conversa muito dinâmica em que os adversários são tanto competidores quanto parceiros em uma dança. A capoeira é uma luta pela liberdade. Mas no mundo de hoje, isso pode ser liberdade de expressão individual e criatividade. Descobrir quem você é dentro do espírito desta dança/luta.

Quando você está aprendendo a fazê-lo pela primeira vez, você tem que enfrentar muitos de seus próprios medos. Sendo uma mulher, descobri que um dos medos que você tem que enfrentar é ser poderosamente assertiva – não ter medo de enfrentar seu desafio. As mulheres americanas, especialmente da minha geração, são ensinadas a serem educadas e atenciosas, as que se inclinam para trás. Para ir contra isso, para tentar enganar a pessoa e lançar o seu melhor chute e se mover em torno de seu oponente para que eles não tenham ideia de onde você está indo ou o que você está fazendo – essas coisas não são más, mas sim, elas são uma emoção e um desafio a ser enfrentado. Bonito. Eu amo isso. A capoeira foi originalmente realizada por pessoas escravizadas que a usavam como camuflagem, correto?

A história tradicional é que os africanos que foram escravizados no Brasil a usaram para lutar pela liberdade. Mas foi uma história oral, então ninguém realmente sabe os primeiros 200 anos, o que aconteceu exatamente, ou quando os diferentes instrumentos foram introduzidos. Mas a ideia era que os africanos quisessem treinar para que estivessem prontos para lutar por sua liberdade, e eles a camuflavam, fazendo com que parecesse uma dança. Supostamente, eles se vestiam de branco porque iam à igreja no domingo, ou eram obrigados a ir à igreja, e depois jogavam capoeira. Então eles estavam em seu melhor domingo, que naquela época eram provavelmente sacos de algodão que haviam sido transformados em roupas. O branco tornou-se o traje tradicional da capoeira.

Tornar-se mestre ou mestra é um sistema de façanhas, como no karatê ou outras artes marciais, onde você atinge níveis e sobe, certo? É assim que funciona na capoeira?

É diferente, pois você só pode subir talvez uma vez por ano, às vezes não por dois ou três anos. Não como o Taekwondo, onde eles têm testes a cada dois meses, e você pode ser um faixa preta em dois ou três anos. Comecei a capoeira em 1986 e me tornei mestra em 2015. É um processo longo e muita dedicação. Meu tempo como professor antes de me tornar uma mestra foi estendido porque me mudei para Tucson no meio disso. Quando eu deveria me tornar um professor, eu quebrei as duas pernas fazendo uma virada, então meu processo poderia ter sido um pouco mais longo. Eu também tive dois filhos nessa época. Mas continuei. Durante esse tempo, também obtive meu doutorado em anatomia e biologia celular na Universidade da Califórnia, em São Francisco. Eu me tornei um estudante de pós-graduação muito bem publicado. Eu amava a ciência. Eu tinha esses dois amores. Depois de dois anos de pós-graduação, fiz uma pausa de seis meses e fui para o Brasil. Essa foi a minha primeira exposição a uma cultura estrangeira, uma língua estrangeira. Fiquei cerca de três semanas com um grupo de dez pessoas que

tinham ido com o meu mestre, e depois viajei sozinho por cerca de quatro meses. Aprendi um pouco de português, treinei com muitos mestres diferentes e tive uma experiência incrível conhecendo o povo brasileiro.

Eu me encontrei com essas mulheres que eram cientistas em São Paulo, e elas ficaram tipo, por que alguém na sua posição jogaria capoeira? Eles simplesmente não entenderam. Quando se tratava dos EUA, de repente, as pessoas que estavam fazendo isso eram artistas, dançarinos, cientistas, pessoas mais velhas, pessoas que eram brancas. Eventualmente, décadas depois, o Brasil percebeu que a capoeira era algo valioso. Eventualmente, tornou-se reconhecido pela UNESCO como um patrimônio cultural protegido. Sinto-me honrada por ter feito parte do início desse acontecimento e por ter sido uma das primeiras gerações de mulheres a fazer capoeira.

Eu me mudei para Tucson em 1996 e comecei uma aula no Centro de Recreação da Universidade do Arizona. Acabei lecionando lá por 14 anos. Eu ainda estava trabalhando em ciência. Acabei por passar essa aula para um dos meus alunos, porque queria abrir a Academia. Naquele momento, eu tive que tomar uma decisão. Eu tinha dois filhos e dois empregos em tempo integral. Eu poderia ter ficado na ciência, ou poderia ter me envolvido mais na capoeira. Escolhi a capoeira.

Abri a minha Academia em 2006. E em 2013, dei o próximo passo de abrir o Instituto de Capoeira Southwest, sem fins lucrativos, que é a nossa plataforma através da qual fazemos shows e ensinamos e oferecemos programas de residência nas escolas. Eu também queria homenagear as mulheres na capoeira, então agora tenho um evento bienal que criei chamado Arizona Guerreiras Go Global. Guerreiras são mulheres guerreiras. Tivemos o nosso último de 28 de fevereiro a 1º de março de 2020. Tivemos sorte.

A palavra "batizado" é portuguesa para batismo. O que acontece em um batizado? Qual é a premissa?

O objetivo do batizado, por si só, é acolher e premiar novos capoeiristas. Não é religioso. É para pegar aquele primeiro cordão, ou cinto. À medida que as pessoas sobem, elas também participam e obtêm seus cintos mais avançados, cada vez que estão prontos para isso. Meu mestre, Marcelo Caveirinha criou alguns dos primeiros festivais internacionais de capoeira nos Estados Unidos, em 1992 e 1995, em São Francisco. Ele trouxe nem sei quantos capoeiristas do Brasil para ministrar oficinas por uma semana inteira. Continuei essa tradição. Teríamos oficinas com diferentes mestres em diferentes formas de dança, música e capoeira brasileiras. No último sábado, convidaríamos o público e os pais a assistir. Todo aluno tem que jogar um mestre de capoeira, a fim de obter o seu cinto. Os alunos também faziam apresentações de diferentes danças que tínhamos ensaiado ou diferentes sequências de capoeira. Queríamos apresentá-lo e educar o público em Tucson sobre o que era a capoeira.

Os primeiros mestres que trouxeram a forma para os Estados Unidos tinham alguma preocupação com a apropriação cultural? Você acha que eles perceberam o quão popular ficaria?

Neste momento estou a juntar uma bolsa com o meu mestre e outro mestre sobre a tradução da capoeira como chegou a diferentes países. Uma das coisas que estamos explorando é o que aconteceu quando o formulário chegou aqui aos EUA. Inicialmente foi muito difícil para eles, porque ninguém sabia o que era capoeira. É claro que a capoeira foi originada por africanos no Brasil. Quando se tratava da América, era uma época em que os negros aqui estavam tentando se empoderar e ganhar uma presença. Ainda hoje. Havia certas pessoas que se tornaram professores nos Estados Unidos que eram negros que só aceitavam estudantes negros. Mas se você perguntar aos brasileiros que vieram para os EUA, eles queriam que isso se espalhasse, se popularizasse e não fosse algo contido dentro de uma cultura. Em essência, foi o que aconteceu. Hoje, pessoas de todas as culturas do mundo fazem capoeira e fazem isso juntas.

Quando comecei a treinar, havia talvez 10 de nós em nosso grupo. Agora Mestre Marcelo tem grupos na Islândia, Itália, três grupos na China, dois ou três grupos em Taiwan e grupos em todos os EUA. Passar por esse processo de chegar onde um número suficiente de pessoas entendeu o que era a capoeira, seus valores e os benefícios que ela traz, foi um processo muito longo. Nunca ouvi a questão da apropriação indevida da cultura usada pelos capoeiristas.

Eu realizei quatro ou cinco eventos on-line do Zoom este ano, que eu chamei de Mandinga Coast to Coast, e tivemos pessoas do México, Canadá, Jamaica, China, Taiwan, Itália, Islândia e, em seguida, seis ou sete cidades nos EUA, todas fazendo capoeira juntas – pessoas que são negras, brancas, asiáticas, índias americanas e outras culturas indígenas, pessoas que acabaram de vir de todas as culturas do planeta, em essência, fazendo isso juntos e desfrutando da companhia um do outro e entendendo que eles estavam lá para desafiar um ao outro, mas não de uma maneira odiosa.

O que significa Mandinga?

Mandinga é uma palavra muito poderosa na cultura brasileira. Significa a magia de colocar um sobre alguém, como hipnotizar seu oponente, para que ele não saiba bem o que você está fazendo. Você pode jogar este belo jogo e, em seguida, surpreendê-los com um ataque, porque eles ficaram encantados com o seu jogo.

Como você teve que se adaptar durante este último ano, dada a pandemia?

Todas as minhas aulas foram online. Eu também tentei ter aulas no Himmel Park aos sábados. Fizemos isso, e então tivemos que parar, e fizemos isso e tivemos que parar. Temos ido e voltado entre a on-line e uma aula por semana pessoalmente. Eu consegui através da escrita de muitas bolsas para manter a nossa academia. A Academia vai reabrir, espero, no dia 1º de abril, com duas aulas presenciais por semana. Os adultos têm se saído muito bem no Zoom, mas a maioria das crianças realmente odeia isso.

Dado este ano e todas as coisas com as quais lidamos como comunidade e globalmente, estou curioso sobre o que podemos extrapolar da prática da capoeira e aplicar à vida diária. Em tempos de adversidade ou mesmo não?

Os desafios ajudam as pessoas a crescer. A capoeira é um desafio, limitado apenas pela vontade de uma pessoa de perseverar. Toda pessoa pode melhorar na capoeira. E sempre haverá um capoeirista que é melhor do que eles. A capoeira nos desafia a nos tornarmos mais flexíveis, tanto física quanto mentalmente. Com quem estou disposto a falar? Com quem estou disposto a treinar? Estou disposto a sair na frente de um público e me apresentar? Posso enfrentar os desafios dentro de mim, bem como os apresentados no jogo de capoeira, tudo em um piscar de olhos?

Eu tinha uma aluna, uma menina que provavelmente tinha cinco anos na época. Quando ela teve seu primeiro batizado, ela estava treinando por um ano e meio. Ela estava tão assustada. Ela não conseguia se levantar e se afastar de seus pais e fazê-lo. Tivemos alguns mestres incríveis naquele evento, e entre eles e eu apenas dizendo: "Ok, apenas tente isso. Você vai se surpreender", ela se levantou e jogou um belo jogo de capoeira. Agora ela é uma das minhas alunas mais dedicadas. Eu tenho outro menino que, quando tinha cerca de seis anos, se levantou na frente de todos e cantou uma música de capoeira completa. A maioria dos adultos não pode fazer isso. É incrível para as crianças. As pessoas esquecem como passar por esse processo; nem sempre sentem que podem se colocar em uma situação vulnerável e aprender a crescer com isso. A capoeira coloca crianças, adolescentes e adultos em situações que os desafiam e, em seguida, ensina-lhes saídas, maneiras de manobrar a situação, ter escolhas e opções – algumas mais elegantes do que outras, mas todas boas – para sair de uma situação e vencer.

Quem é o aprendiz com quem você tem trabalhado?

Para o prêmio de Mestre-Aprendiz, escolhi um aluno, Aiden Miller Wells. Seu nome de capoeira é "Pingo Fogo" porque ele tem cabelos ruivos brilhantes e muitas sardas, que são chamadas de pingo, então "manchas de fogo". Trabalhamos muito no último ano em sua música, especialmente. Ele também vem crescendo nos aspectos físicos da capoeira. Ele começou comigo quando tinha seis anos e agora tem 19. Ele está muito animado para fazer da capoeira uma parte de sua vida para sempre.

Eu sei que a música é um fio tão importante e indissociável da prática. Não quero deixar essa parte de fora. Você não pode jogar capoeira sem música. É aí que realmente se torna diferente de outras artes marciais. É a música que move a capoeira. Muitas das canções contam a história da capoeira. Lembro-me que Mestre Suassuna escreveu uma música uma vez dizendo: "Oh, os americanos não podem fazer capoeira". Então, alguns anos depois, escreveu uma música: "Oh, sim, os americanos são muito bons em capoeira". Então, as músicas falam sobre a cultura. E então o ritmo, a velocidade e a energia que jogamos no berimbau dizem aos jogadores que tipo de jogo jogar e quão rápido jogar. Você tem que sentir esse fluxo da música.

Eu tento ensinar aos meus alunos português o suficiente para que eles possam, pelo menos, captar a essência do significado da música. Além disso, bater palmas é realmente importante. Eu pessoalmente amo as músicas fluidas, as músicas que são bonitas. Mas os cantos – um solo de linha, um refrão de linha – também são realmente importantes, porque eles devem colocá-lo nesse estado de dar e receber, para encontrar o fluxo dentro que impulsiona o jogo de capoeira. O mestre ou mestra que está liderando a roda, o círculo de capoeira, é quem dirige isso. Você pode mudar a velocidade da música, e então os capoeiristas que tocam devem estar ouvindo e ir com isso ou fazer o que é chamado de "volta do mundo", andando ao redor do círculo, um seguindo o outro. Às vezes, você pode simplesmente sentar e deixá-lo ir e ver onde os alunos o levam.

Como sua prática ou seu ensino mudou ou foi influenciado por esse lugar – Tucson, as Terras Fronteiriças, o Deserto de Sonora?

Eu amo Tucson. Eu vim aqui e senti como se eu encontrasse meu coração aqui. Eu amo a beleza do que está ao nosso redor. Uma das sensações mais maravilhosas é ter uma roda lá fora. Tucson nos permite fazer isso, trazer a

beleza do exterior para dentro da nossa capoeira roda. Eu também amo o multiculturalismo. Ainda há muito preconceito subjacente às coisas aqui. Às vezes tem a questão do "Bem, eu sou branca, eu sou mulher, o que eu estou fazendo aqui, fazendo capoeira?" Algumas pessoas em Tucson talvez sintam que eu seria mais autêntico se eu fosse outra coisa. Mas, no geral, eu fui realmente inspirado pela comunidade em Tucson, como ela é responsiva e o quanto eles veem a capoeira como positiva e querem incorporá-la.

MESTRE LULA

Luis Carlos Silva (Mestre Lula) é iniciado na capoeira em 1977 com Everaldo Monteiro (Mestre EMA), no grupo Favela de Capoeira no Centro Educacional Colégio Julia Jorge, em Fortaleza, fundou a Associação Zumbi Capoeira – AZC em 1983 e titula Mestre Everaldo EMA como patrono desta instituição. Na instituição AZC, contamos ainda com Mestra Carla Mara, Mestra Vanda, Mestre Pão e Mestre Ricardo A AZC mantem em seus fundamentos a graduação que foi apresentada por Mestre Tabosa e Mestre e Skisito e assumida por Mestre Everaldo Monteiro EMA.

Hoje a AZC atua em vários bairros de Fortaleza: Pirambu, Cristo Redentor, Conjunto Esperança, Canindezinho, Parque Dois Irmãos, Jerusalém, Santo Amaro, Granja Lisboa, no Bom Jardim em parceria com o Centro Cultural Bom Jardim - CCBJ, em Caucaia e no Benfica, onde fica o Centro Cultural Mestre Lula. Conta hoje com mais de 700 integrantes.

A Associação Zumbi Capoeira – AZC, trabalha com projetos nas comunidades por meio de aulas de Capoeira, Historicidade da Capoeira, musicalidade, danças, apresentações, debates, seminários, congressos, competições e eventos voltados para praticantes, admiradores, pesquisadores desta arte capoeira, levando aos praticantes das comunidades o acesso a música, danças, culturas populares, apresentações, espetáculos e esporte. Tendo como principais objetivos o desenvolvimento sócio-cultural de crianças, adolescentes, adultos e idosos, assegurando o direito ao esporte, lazer, cultura e debatendo temas sociais de maioria como racismo, gênero e desigualdades, formação em Cultura de Paz, formação continuada através da Capoeira. A AZC, realiza anualmente vários eventos e os tradicionais Batizados, na perspectiva de promover eventos temáticos durante os batizados e gerando encaminhamentos, proporcionando aos alunos o desenvolvimento e entendimento cultural, trabalhando na formação critica superadora deste publico atendido, neste contexto, contribuindo para a formação humana.

O grupo Associação Zumbi Capoeira AZC inaugura no dia 01 de novembro, o novo espaço de formação, cultura e arte, no bairro Benfica. A sede da entidade localizada na Av. da Universidade, 3107. Benfica atua com projetos sociais em alguns bairros de Fortaleza, principalmente, em áreas periféricas.

O novo centro cultural tem como objetivo fomentar a formação dos alunos no âmbito da capoeira, através das atividades do grupo. A proposta é estar de portas abertas às oportunidades e parcerias com grupos de estudos, organizações governamentais, historiadores e outros projetos sociais.

Além das atividades que existem na sede AZC a entidade disponibilizará diversos espaços de ambientação como uma biblioteca com acervos históricos da capoeira, cultura popular, entre outros, sala multiuso para as formações, sala de comunicação, memorial e local para os cuidados pessoais através da OMNIA que irá oportunizar trabalhos de formação humana e integral com a cura e o amor.

Facebook – Associação Zumbi Capoeira AZC Instagram – azc.capoeira YouTube – Canal AZC Mestre Lula (85) 98821.1477 Mestra Carla (85) 99803.3585

https://www.socialesporteclube.com.br/historias/associacao-zumbi-capoeira-fortaleza/

LUIS CARLOS SILVA

MACHADINHA 1997/2018

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA MAINHA - 1980/2012 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA MAGALI

Grupo Capoeira Brasil

Formada em Educação Física, a Mestra Magali começou a praticar capoeira no Rio de Janeiro aos 14 anos de idade. Discípula do Mestre Boneco, ela ministra aulas em escolas, creches e academias na Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, além de participar de eventos internacionais ministrando workshops em vários estados do Brasil e países onde o Grupo Capoeira Brasil tem representantes. Nos últimos anos participou e realizou workshops em Nova York, LosAngeles, San Diego, Boston, Carolina do Norte, Arizona, México eAustrália. "Acapoeira é para todos mas nem todos são para capoeira." - Mestre Bimba

MESTRA MALU

Educadora popular, ativista social e mestra do grupo Capoeira Angola Palmares de João Pessoa, Maria de Lourdes Farias Lima, a Mestra Malu, desenvolve há mais de 20 anos um trabalho com crianças e jovens do bairro do Roger. Segundo ela, o universo da capoeira – a roda, o jogo, as músicas, os instrumentos, o ritual

traz consigo uma série de princípios e fundamentos que envolvem desde a valorização da identidade negra e da coletividade até uma revisão crítica da história brasileira e a conscientização sobre a luta por direitos.

“Quando a gente tem a possibilidade de abrir uma roda com crianças, adolescentes e jovens nós podemos experimentar um processo formativo existencial. É se reconhecer, é pertencer. Hoje o movimento da capoeira ensina que a gente precisa firmar esse lugar de quem somos. É a partir do sentir, do falar, do olhar que a gente se reconhece como pertencente à matriz afro-indígena”, explicou ao Brasil de Fato PB.

MARIA DE LOURDES FARIAS LIMA

MESTRA MALVADA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA MARCHA LENTA – ISRAEL - Não foram encontrados dados biográficos na nuvem

local e ano de nascimento, e história de vida

MÁRCIA TREIDLER

MESTRA MÁRCIA CIGARRA

Mestra Márcia "Cigarra" (Márcia Treidler), originária do Rio de Janeiro, Brasil, é fundadora e diretora artística da ACSF, supervisionando e dirigindo todos os programas de performance e instrução. Ela é a instrutora principal das aulas de capoeira para adultos e adolescentes.

Mestra Cigarra é uma das oito melhores capoeiristas entre mais de 50.000 membros internacionais da ABADÁ-Capoeira e a primeira aluna do Mestre Camisa a receber o posto "Mestra", um título compartilhado com alguns dos melhores praticantes do mundo. Como a capoeira foi uma forma de arte dominada por homens por mais de 300 anos, as conquistas da Mestra Cigarra abriram caminho para que outras mulheres se destacassem.

Mestra Cigarra começou a estudar capoeira em 1982 com o mundialmente renomado Mestre Camisa. Em 1987, começou a ministrar aulas para crianças de rua, jovens e adultos no Rio de Janeiro. Em 1991, Mestra Cigarra mudou-se para os EUA e, em 1997, recebeu residência permanente legal como "estrangeira de habilidade extraordinária". Nesse mesmo ano, fundou o Centro Brasileiro de Artes da ACSF.

Suas realizações notáveis fazem dela uma professora muito procurada, uma líder inspiradora e um modelo importante, e ela continua a fornecer um ambiente seguro e afirmativo para adultos, jovens e famílias na Bay Area aprenderem e crescerem.

Mestra Cigarra mantém reconhecimento internacional por suas realizações na área e leciona regularmente em todo o Brasil, América do Norte, Europa, Ásia e Israel.

Estamos mais do que honrados em ter a Mestra Cigarra ajudando o Batizado deste ano de 5 a 7 de junho de 2020.

RIO DE JANEIRO -

MARISA CORDEIRO

MINAS GERAIS - CURVELO

MESTRE MARISA

Mestre Marisa Cordeiro é fundadora e líder da Gingarte Capoeira Chicago. Nascida em Curvelo, Brasil, Marisa treinou na prestigiada Academia de Capoeira Cordão de Ouro, em São Paulo, com instrutores de ponta, como Mestre Suassuna, Mestre Canguru e Mestre Urubu Malandro. Ela veio pela primeira vez para os Estados Unidos em 1989 como uma artista com o renomado grupo internacional Oba Oba. Depois de se apresentar nos Estados Unidos e na América Latina por anos, ela retornou a Chicago e fundou a Gingarte Capoeira em 1991. Ela é uma das capoeiristas femininas de mais alto escalão nos Estados Unidos e é um símbolo brilhante da comunidade brasileira em Chicago.

Mestre Marisa Cordeiro nasceu na cidade de Curvelo, localizada no centro do Brasil. Em 1982, mudou-se para a cidade de São Paulo e ingressou na prestigiada escola de Capoeira, Cordão de Ouro. Ela então passou os anos seguintes viajando por toda a América Latina se apresentando para a renomada companhia de dança internacional, ObaOba. Em 1989, com o ObaOba, ela teve a oportunidade de se apresentar nos Estados Unidos e, finalmente, decidiu se mudar permanentemente. Mestre Marisa Cordeiro, então fundou a Academia de Capoeira Gingarte em Chicago, da qual atualmente atua como diretora. Gingarte trabalha em toda a área de Chicagoland realizando e ensinando para grupos de todas as idades. Marisa treinou na prestigiada Academia de Capoeira Cordão de Ouro, em São Paulo, com instrutores de ponta, como Mestre Suassuna Mestre Canguru e Mestre Urubu Malandro. Ela é uma das capoeiristas femininas de mais alto escalão do mundo.

Começou na Old Town School em janeiro de 2008

• Gingarte Capoeira Chicago

MESTRA MARIA PANDEIRO

Mestra Maria Pandeiro nasceu em Santos (SP) e começou a aprender capoeira desde 1980. Em São Paulo, começou a praticar capoeira com seu primeiro professor, Mestre Paulo Gomes, da Associação "Academia Ilha de Maré". Em 1985, ingressou na Associação de Capoeira Senzala de Santos, e continuou sendo aluna do Mestre Sombra até hoje, seguindo sua filosofia e tradições da capoeira.

Ela ganhou mais experiência e prática em capoeira com capoeiristas locais enquanto morava em Paraty (Rio de Janeiro). Em 1986, como Maria Pandeiro permanece em Salvador e Itaparica,(Bahia) onde conhece muitos mestres consideráveis da época, adquire prática e aumenta seus conhecimentos sobre a capoeira com sua história, filosofia e raízes. Depois de ter viajado por muitos países da Europa, em 1990, Maria Pandeiro começou a ensinar capoeira na Holanda. Em 1994, mudou-se para Bremen, onde fundou a associação de capoeira "Capoeira Dandara". Desde então, ela se dedicou a difundir a arte da capoeira na Alemanha e na Europa.

Capoeira Dandara, Bremen - Verein für afro-brasilianische Kunst und Kultur e.V. (capoeira-dandara.de)

MESTRA MARRECA - 1989/2019 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA MAZÉ Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA MEIRELU – AUSTRÁLIA - Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MICHELINHA SANTOS

MESTRA MICHELINHA - 1992/2019

formada em jornalismo e educação física Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MICHELLI MARCANDALLI FELIX ? - ?, 1998 MESTRA MICHELLI MARCANDALLI 1998/2018

MICHELLE BROWN

A coreógrafa, bailarina e capoeirista Michelle Brown é de origem inglesa e cursou dança contemporânea no “Laban center for movement and dance” em Londres. Ela teve o seu primeiro contato com a capoeira ainda no Reino Unido, mas é em Paris, em 1990, que inicia o seu percurso na capoeira, até receber o título de contra-mestra, em 2007.

companhias “África poesia”, “Origens”, “Cia de dança de Olodum” e “Mantra”.

O Capoeira Armando Pekeno, de retorno a França, em 1995, convidado pelo Théâtre Contemporain de la Danse, em Paris, para realizar um estágio “do tradicional à modernidade” (com Michelle Brown), também convidou o projeto “Black Performances” para esta mesma instituição. A Compagnie Ladainha, companhia de dança contemporânea, nasceu do encontro do brasileiro Armando Pekeno e da inglesa Michelle Brown, em 1992. Após um longo período trabalhando em países como o Brasil, o México, a Inglaterra, os Estados Unidos, mudaram-se para Rennes, na região da Bretanha francesa, onde a companhia se instalou. Mestre Armando Pekeno e Michelle Brown são também parceiros na criação da Cooperative Bretonne de Capoeira

LUCIANO MILANI

SÃO PAULO ?

MESTRE MILANI

LUCIANO MILANI Iniciou na Capoeira em 1986 em São Paulo. Seu primeiro Mestre foi Silvestre Grupo Capoeira Vera Cruz. Em 1988 fez parte da EPC sob a tutela do Mestre Flavinho Tucano, tendo como paraninfo o grande Mestre Brasília. No início dos anos 90 ingressou na Casa de Capoeira de Malungos, convivendo com grandes Capoeiras, dentre eles, Pedro Miguel, Baiano, Gué, Lelo, Gia, os irmãos Ulisses e Flavinho Guaiamum, Peixe-Crú e Tucano Preto. Em 1996 passou a integrar o grupo Guerreiros do Abaeté de Mestre Chumbinho, onde se formou Professor.

Em 2004 cria o Grupo Capoeira Mogadouro em Portugal, e inicia o projeto Portal Capoeira. Em 2013 é formado Contramestre de Capoeira na cidade do Porto – PT

“A Capoeira, tem origens e raízes africanas… seu ventre, sua mãe… é conhecida como cultura negra… seu pai a liberdade… mas nasceu e foi criada no Brasil, algures no reconcavo Baiano… cercada de malandragem e brasilidade… quando jovem foi rebelde, mal vista, perseguida… na adolescência se desenvolveu, cresceu… ganhou o mundo e respeito… tirou o seu passaporte… Hoje, mais madura esta presente em todos os lugares, nos quatro cantos do mundo e tem o orgulho de dizer SOU BRASILEIRA.”

LUCIANO MILANI

MILTON CEZAR RIBEIRO

MILTINHO ASTRONAUTA

Milton Cezar Ribeiro: Professor, Pesquisador e Capoeira. Foi editor do Jornal do Capoeira - www.capoeira.jex.com.br (out2004 a jun2006) Bacharel em ciência da computação, mestre em Sensoriamento Remoto/INPE e Doutor em Ecologia/USP

O CAPOEIREIRO | CAPOEIRA

Capoeira e informação ao longo da história: A busca por conhecimento sobre a “nega mandingueira”

Em meados dos 80, quando a capoeiragem passou a fazer parte de minha vida, acesso a informação sobre nossa arte era algo quase que impossível. Quem tinha livro, disco, fita cassete, revista, cópia de jornal que aparecia a capoeira não emprestava. Tudo era “negociado” a peso de ouro

Lembro-me quando Mestre Miguel Machado chegou em Piracicaba-SP com algumas poucas cópias do disco em vinil do Mestre Ezequiel. Em 5 minutos os que estavam em frente ao “escritório” (i.e. boteco da esquina) pegaram suas cópias. Lá estavam Mestre Valtão (Valter Farias), Mestre Boca (Oswaldo Negretti), Gabriel, eu e meu mano “Cabeludo”, Candinho que foi meu primeiro professor, diversos outros camaradas e, é claro, nosso saudoso Mestre Cosmo. Tal disco influenciou muito nossa parte rítmica em cantada, pois desde então, diversos amigos “emprestaram” cópias em fita cassete. O jovem Mestre Vaguinho (Vagner Farias), discípulo de Mestre Valtão, até hoje ouve o disco. Tanto é que, Mestre Moreno (Almir José da Silva) [ou Morenias], chama Vaguinho de Ezequié Paulista.

Voltando ao assunto principal, para se conseguir um livro emprestado era um sacrifício. Lembro-me de quando Mestre Cosmo conseguiu um xerox do livro “Capoeira Angola – ensaio sócio-etnográfico” (1968) de Waldeloir Rego foi um deus nos acuda. Todos queriam ter cópia, mas faltava “cascaio”. Logo, “xerocávamos” apenas o capítulo introdutório, que já era um grande ganho. Tal livro, na época atual e hoje merecendo uma releitura, suscitou muitas discussões nas sucessivas reuniões “no escritório” da R. Voluntários.

A era das listas de discussões

Dando um salto cavalar na história sobre a busca por informações, por volta dos anos 2000, a moda era as Listas de Discussões. Ali se discutia de tudo sobre nossa arte: a) onde “nasceu” a capoeira; b) se um mestre era mestre mesmo ou não; c) se pertencia ou não a uma determinada linhagem; d) capoeira é esporte, cultura etc?; e) se a capoeira iria ou não para as olimpíadas; f) qual a formação correta e quais os instrumentos da capoeira primitiva.. e la nave vá…

Duas grandes figuras neste processo foram os camaradas Mestre Jerônimo/Austrália e Alberto de Bauru(na época fazia parte da Confederação Brasileira de Capoeira-CBC). Jerônimo recarregava suas energias na Bondi Beach/Sydney, enquanto seu computador ficava 24h por dia recebendo mensagens. Chegava ele no computador e lá vinha algo para despachar. As vezes o repasse era tranquilo, mas vez ou outra ele tinha que “matutar” se enviava ou não a mensagem. Ele mesmo dizia abertamente: Vocês fazem as besteiras com a capoeira ai no Brasa, e eu aqui na AUS que tenho que decidir se circulo ou não os assuntos? Bastava um clique e o ebó circulavam pelos sete mares por meses – tem mensagem que circula até hoje.

O Jornal do Capoeira e o Portal Capoeira

Em 2004 lancei o Jornal do Capoeira [1]. Foi uma experiência super gratificante, pois na ocasião estabelecemos uma rede de mais de 30 colaboradores espalhados pelo Brasil e pelos Brasis afora. André Lacé, Tonho Matéria, Benedito Bené, Vagner Astronauta, Luciano Milani, Leopoldo Gil Vaz, Sérgio Vieira (FICA), Mestre Squisito, Leticia Vidor, Marieta Borges Lins e Silva, Eurico Barreto Viana, Jose Luiz Cirqueira “Falcão”, e tantos outros.

Durante o processo o amigo Luciano Milani, que começou a capoeira em São Paulo nos idos dos 80, na época radicado em Mogadouro, Portugal, entra em contato e faz uma proposta. Ele, mestre nas artes internéticas, tinha um projeto audacioso: criar um portal multifuncional para documentar nossa arte. Foi uma grata surpresa, pois embora o Jornal do Capoeira funcionasse como um “semanário” da capoeira –sim, toda 2a feira uma nova “edição” virtual ia ao ar – ele estava limitado a textos e fotos. Foram meses de interação com o amigo Milani até que PortalCapoeira [2] “pegou”. E pegou para ficar! Em 2006, por motivos de estudo de doutorado, meu projeto Jornal do Capoeira [com suas mais de 1000 matérias, crônicas, notícias, clássicos da literatura etc] precisou ser paralisado.

E desde então, tanto as listas de discussões por emails, alimentadas pelos Mestres Jerônimo, quanto o PortalCapoeira.com são as fontes mais “sólidas” de informação acessível a todos “pelo mundo afora, camará..”.

Vez ou outra, quando surge alguma dúvida, é no Jornal do Capoeira, no PortalCapoeira ou nas Listas de Discussões (todas tem repositórios arquivados continuamente) que busco primeiro as informações.

Capoeira: estudar é preciso

Hoje pela manhã, enquanto revisava um artigo científico de um de meus alunos de doutorado sobre conservação do Mico Leão Dourado, recebo um questionamento do Prof. Verga (Ederson Renato), responsável pelo ensino de jovens capoeiras do projeto “Brincando de Gingar”, da entidade Legião

Mirim/São Pedro-SP, sob coordenação de Waldir Campos:

“Miltinho, onde eu busco mais informações sobre a influência do samba de roda, samba de recôncavo e outras vertentes musicais sobre a musicalidade da/na capoeira?”

E complementa: “Estou aqui navegando entre o Jornal do Capoeira e PortalCapoeira com meus alunos, mas gostaríamos de adentrar mais no assunto”

Como ponto de partida sugeri adquirir o livro-CD-DVD “A cartilha do Samba Chula”, ouvirem as gravações “O Recôncavo Baiano: Samba em Roda” [3] e “Samba de Dona Dalva Damiana”. Claro, tem muita fonte riquíssima e que deve ser pesquisada. Mestre Raimundinho, um excelente cantador da Capoeira Angola no Estado de São Paulo, lembra que seu amor pela arte de cantar veio da infância, quando ele ainda criança se reunia na casa de amigos de seus pais para recitar contos vindo da literatura de cordel. Fica a dica! Enquanto finalizo esta crônica sou interrompido pelo porteiro eletrônico. Por correio, recebo –em primeira mão um– um exemplar do livro “Capoeira: uma Arte Indígena do Brasil – Fundamentos e Tradições”, de autoria do Contramestre Pelicano (Douglas Tessuto), Grupo Muzenza de Santa Gertrudes. Claro, o assunto é bem provocativo, o que, certamente, vai suscitar inúmeras discussões nas próximas décadas. Voltarei ao assunto tão logo tenha lido o livro.

O livro é uma compilação de informações que Pelicano reuniu em mais de 20 de pesquisa, e tudo respaldado por entrevistas e documentos históricos. O lançamento oficial vai ocorrer em breve durante o Mundial Muzenza, em Fortaleza/CE.

Vai daí que, a leitura do livro, é um ótimo ponto de partida para todos os membros da Liga Rioclarense de Capoeira. Afinal, não é sempre que alguém “da região” publica algo que pode dar um “sacode” na historiografia de nossa arte.

Capoeira e informação ao longo da história: A busca por conhecimento sobre a “nega mandingueira”

MESTRE MINDINHO

RIO DE JANEIRO - ???

MESTRE MINDINHO tem mais de trinta anos de experiência jogando capoeira e detém o posto de Mestre, ou Mestre, que é o posto mais alto da capoeira, como faixa preta de 10º grau. Originário do Rio de Janeiro, Brasil, ele agora reside em Palm Springs, onde ensina e viaja extensivamente. Ele é um professor muito procurado por causa de sua energia, técnica e alto nível de maestria. Ele foi convidado a ensinar no México, França, China, Cingapura, Holanda e Espanha, para citar alguns. Seu legado continua a crescer à medida que seus alunos agora ensinam em todo o mundo nos EUA, México, Nova Zelândia e muito mais.

M. Mindinho: Bem é Básico, comecei ainda criança, comecei desde os 11 anos no Brasil, Eu sou do Rio de Janeiro, e como todo mundo uma história engraçada, é como eu ouvi falar sobre capoeira algumas vezes na TV, mas eu nunca realmente tenho qualquer experiência com capoeira, mas eu estava na escola, e tenho essa menina que eu tinha uma queda por ela, e ela veio até mim e disse "oh eu vou para a minha primeira aula de capoeira hoje" eu disse "uau" isso é incrível, vamos juntos" e eu fui com ela, fizemos a primeira aula Juntos, foi muito divertido, ela nunca mais voltou e eu ainda estou aqui hoje! Isso foi muito natural, como quando eu comecei a Capoeira aos 11 anos, eu era muito muito baixo, pequeno e meu professor costumava dar aula apenas para adultos, por muito tempo Eu era o único garoto da turma, todo mundo era enorme na aula eu era o pequeno, "Mindinho", mini, como um Pinky, e é por isso que, como um dedo mindinho, então eu era o pequeno um em sala de aula.

Aos 17 anos, ele começou a ensinar sob a supervisão de seu Mestre. Aos 18 anos, ele também estudou várias artes marciais e técnicas de luta, incluindo Jiu Jitsu, Boxe, Boxe Tailandês, Judô, Wrestling e Ruas Vale Tudo, tudo com o objetivo de melhorar seu desempenho na Capoeira. Além disso, Mindinho também completou um programa de treinamento intensivo na Escola Nacional de Circo, no Rio de Janeiro, Brasil.

Em 1994, Mindinho tomou a decisão de deixar seu mestre de infância e iniciar seus estudos com o Mestre Boneco da Capoeira Brasil, conhecido no mundo da Capoeira como um dos melhores capoeiristas e mestres de seu tempo. Foi aqui que ele conseguiu aprimorar sua técnica e conhecimento, e ganhar mais confiança em seu caminho na Capoeira. Mindinho trabalhou constantemente para melhorar sua Capoeira e métodos de ensino, e completou vários workshops estendidos de um a dois meses em treinamento esportivo, alongamento e relaxamento, yoga, ginástica natural, treinamento pessoal, marketing pessoal, recreação infantil, desenvolvimento infantil, marketing de eventos e organização e produção de eventos esportivos, além de dois anos de cursos de Educação Física. Depois de completar sua graduação em Ciência da Computação, Mindinho foi capaz de tomar a decisão de realmente dedicar sua vida a trazer a Capoeira para o mundo.

Mindinho começou a ministrar oficinas pelo Brasil em 1994 e já lecionou em onze capitais de todo o país. Em 1999 iniciou seu trabalho fora do Brasil com uma turnê de um mês pelos Estados Unidos. Isto foi seguido por outra viagem em 2000. Em 2001, Mindinho foi convidado para ministrar um workshop em Madri, Espanha, e mais recentemente, em junho e julho passados, Mindinho fez uma turnê de seis semanas pela Holanda, França e Espanha.

Desde que se mudou para San Diego, em janeiro de 2002, Mestre Mindinho já ministrou aulas para mais de 500 alunos em seu estúdio pessoal, bem como programas pós-escolares em todo o condado. Ele também dá aulas em acampamentos atléticos e assembleias escolares. Além disso, Mindinho e seus alunos se apresentam em todo o município em eventos como o Carnaval Brasileiro na 4ª e B, Cena de Rua, Dia da Terra, além de feiras de rua em todo o município. Mindinho também trabalhou em shows no SeaWorld e Legoland. Além disso, produziu Capoeira: Dança e Luta pela Liberdade, eleito o melhor documentário de Capoeira em inglês pela revista "Planet Capoeira", bem como o "African Wave", um espetáculo que combina várias danças africanas, afro-brasileiras e brasileiras realizadas no Centro Cultural La Raca, no Balboa Park.

Mestre Mindinho é um dos mais conhecidos professores de Capoeira nos Estados Unidos da atualidade. Ele dedica sua vida a promover a Capoeira em um ambiente positivo e divertido para que seus alunos possam não apenas se tornar verdadeiros capoeiristas, mas indivíduos com melhor autoestima, melhor nível de condicionamento físico e, acima de tudo, um verdadeiro conhecimento da arte e tradição da Capoeira.

EMÍLIO DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO

SÃO PAULO ?

MESTRE MIRÃO

EMÍLIO DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO, o Mestre Mirão, foi introdutor da Capoeira em GuarulhosSP, através daAssociação Rosa Baiana.

Foi discípulo de Mestre Silvestre, fundador da Liga Guarulhense de Capoeira, da Federação de Capoeira do Estado de São Paulo, da Confederação Brasileira de Capoeira e da Federação Internacional de Capoeira.

Sofria de diabetes e de hipertensão arterial e por causa de um problema de trombose foi submetido a uma cirurgia de altíssimo risco, capoeira de coração, preferiu arriscar a cirurgia do que ter as pernas amputadas.

Faleceu aos 61 anos sendo quarenta e cinco dedicados à causa da Capoeira e de sua ascensão social e esportiva.

MESTRA MÔNICA - 1985/2017

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA NAGÔ- 1997/2021 - Mestra Nagô, que, além de capoeirista, é formada em Educação Física pela Universidade Bandeirante de São Paulo, além de especializada em biomecânica e educadora social (metodologia Freiriana). –

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

CRISTIANE SANTOS MIRANDA

MESTRA NANI DE JOÃO PEQUENO

1995/2018

Nani João Pequeno

Academia de João Pequeno de Pastinha - CECA Matriz Memorial Mestre João Pequeno de Pastinha Salvador-Bahia-Brasil

Eu sou Capoeira Angola

Você pode se apresentar, por favor Eu me chamo Cristiane Santos Miranda e sou conhecida no mundo da Capoeira como Nani de João de Pequeno.

Como começou sua relação com a Capoeira Angola? A minha relação com a capoeira vem desde a minha infância, por ser neta e criada pelo mestre João Pequeno. Sou a primeira neta e todos que ele tem.

E quando você começou a praticar a capoeira? Comecei a capoeira no ano de 1995, mas vivo dentro dela desde a minha infância, começando a praticar efetivamente em 95 quando o meu avô (Mestre João Pequeno) começou um trabalho na comunidade que me fez encantar pela forma como ele tratava os alunos. Eu tinha muita carência dessa atenção do meu avô, então a capoeira me proporcionou essa atenção e proximidade dele. A partir daí eu comecei e segui o caminho dentro de todas as dificuldades que temos dentro a sociedade enquanto jovem, adolescente, mulher que mora em uma comunidade carente e com pouco investimento no conhecimento escolar. E a capoeira vem me proporcionando uma forma de estar seguindo o caminho, mesmo com todas as dificuldades. Foi dessa forma que eu iniciei.

O CECA-AJPP constitui um dos marcos físicos que representa a memória social e cultural de um povo. No cenário atual, você sente que este marco se tornam ainda mais importante? O CECA para nós é uma memória, um espaço de resistência e de se manter uma tradição. Hoje o CECA é uma instituição importante para transmitirmos essa memória e a historia do Mestre João Pequeno e do Mestre Pastinha. Então se a gente não manter isso, vai se perder. Pode chegar uma época em que as pessoas vão procurar informações da capoeira angola e não vão encontrar. Até porque os grandes mestres infelizmente, muitos estão indo. Então é muito importante que quem fique mantenha essa memória para que a nova geração possa conhecer não só através da historia, mas também da vivência. A capoeira também é prática, vivência e filosofia de vida e a gente não pode deixar isso morrer.

Como é a relação com o restante da sociedade? Você sente a devida valorização da Capoeira como uma manifestação tão importante, como é na cultura popular brasileira? A Capoeira teve grandes avanços no que diz respeito a valorização como uma manifestação. Os mestres conseguiram expandir ela para um público, apesar de eu acreditar que no território brasileiro ocorre uma descaracterização, de acordo com algumas vivencias em subúrbios, vejo a capoeira angola ainda sendo ma vista e percebida como uma manifestação negativa. Não em uma questão de violência, mas religiosa. Esses avanços todos e as propostas que o poder publico tem feito levantam a questão do “para quem?”. Para a sociedade em si ainda é negado o acesso. A gente chega nas comunidades, levando a capoeira angola de forma espontânea, mas quem vai investir para que esses mestres deem continuidade aos trabalhos nas comunidades é o poder público. Acredito que falta ainda a valorização dos mestres e da capoeira para que esse trabalho continue acontecendo onde mais se precisa, nos subúrbios e regiões mais marginalizadas das cidades.

Qual a principal ou as principais dificuldades que enfrentam na inclusão na sociedade como um todo?

O poder público precisa entender que as nossas manifestações culturais são espaços de formação, então prendem a formação dos nossos jovens, educadores e professores a uma educação americanizada e europeia, mas se esquecendo de que temos um rico berço de conhecimento e informação. Para os nossos professores e jovens trazer o conhecimento da nossa cultura é valorizar as nossas raízes e nossos princípios, e o poder publico precisa acordar para isso.

O que você percebe que ainda poderia ser feito pelo poder público como forma de dialogar mais com as comunidades quilombolas e inseri-las propriamente na sociedade?

Enquanto eles não olharem de forma privilegiada para nossa cultura eles não vão conseguir ter avanços na nossa educação e na nossa sociedade. A cada dia vai se perdendo a nova geração e a continuidade de grandes movimentos culturais, sendo a capoeira um exemplo disso. Hoje a capoeira da um direcionamento para tantos jovens entenderem o que eles serão, tendo uma formação tão rica, que ajudamos a ele conseguir se entender e decidir o que quer ser. Isso faz com que nossos jovens continuem sonhando e o poder público precisa entender o quanto nossa cultura é rica para nossa sociedade.

O quão importante é a realização de eventos e atividades como a Mostra Cine Afro BH que se preocupam e comprometem com a valorização de comunidades quilombolas e com a atuação de líderes das comunidades de raízes de matriz africana no Brasil?

O trabalho da Mostra é importante para que a nova geração, principalmente, conheça o passado e o presente desses grandes movimentos sociais, conhecendo os mestres do passado e que dão sequencia a o que os do passado trouxeram ate aqui e o que transmitem para a atualidade. É uma forma de manter e resgatar as tradições criadas dentro de tanta luta e resistência destes povos. A Mostra Cine Afro BH é importante para valorizar toda manifestação que existe e acontece como forma de resistência, trazendo essa conscientização, valorização e humanização. Hoje esta faltando muito isso na formação das pessoas, que é muito engessada e segue um padrão capitalista, rígido no sentido de esquecer-se da formação ligada às raízes locais.

E você percebe uma desvalorização com isso, certo?

Isso acaba desvalorizando nossa cultura e nossa sociedade, negando o conhecimento para o nosso povo. Não podemos chegar à escola e ver em uma aula de historia o foco voltado para a historia de países estrangeiros. Eu enquanto professora de educação física na escola, tenho dificuldade de apresentar as manifestações culturais de raízes brasileiras e afro-brasileiras porque os alunos só querem saber os esportes europeus como o futebol e o vôlei. Mas o nosso esporte, nossa luta e nossa arte tem muita historia, tem dança e são valores que os alunos têm dificuldade de ouvir por causa deste sistema de ensino. Como você se sente com esta realidade?

É triste viver em uma realidade assim, principalmente para quem vive a capoeira como filosofia de vida. A capoeira nos renova nos transforma e nos leva pra frente, é uma extensão da nossa formação e precisamos levar para o além da academia e do nosso quadrado.

MESTRE JOÃO PEQUENO

Nascido em Araci, no interior baiano e registrado como João Pereira dos Santos, o jovem fugiu da seca a pé em 1933 e segui até Alagoinhas, onde conheceu a capoeira. Aos 25 anos ele mudou-se para Salvador, filiouse ao Centro Esportivo de Capoeira Angola, congregação criada pelo Mestre Pastinha. Tornou-se discípulo e ensinou outros capoeiristas importantes para a história da capoeira angola na Bahia, entre eles, o Mestre Curió. João foi discípulo daquele que viria a ser um grande mestre, o Sr. Vicente Ferreira Pastinha, um dos principais nomes relacionados a Capoeira na Bahia.

Em sua vida, foi um grande defensor e guardião das tradições culturais e da memória histórica da capoeira e da cultura de raízes africanas no nordeste. Na década de 90, por exemplo, se assumiu como uma das principais referências na luta contra o poder do Estado em tentativas de desocupar o forte Santo Antônio para reformas e modificações no uso do espaço. Na mesma época, foi amplamente homenageado

recebendo o título de Cidadão da Cidade de Salvador pela Câmara Municipal de Vereadores, além de ter sido apontado como Comendador de Cultura da República, pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O Mestre João Pequeno sempre impressionou a todos que tinham o prazer de vê-lo em rodas de capoeira, além de ter se destacado como um importante educador na capoeira, um referencial de luta e de vida em defesa da nobre arte afrodescendente. Após o falecimento de Mestre Pastinha, Mestre João Pequeno é reconhecido pela comunidade angoleira como o “Guardião da capoeira angola” e reabre no Forte de Santo Antônio Além do Carmo o Centro Esportivo de Capoeira Angola, o CECA e a Academia de João Pequeno de Pastinha, –seguindo sua atuação honrando a memória do Mestre ao desenvolver a Capoeira na forma em que lhe foi ensinada e transmitida pelas gerações.

#mostracineafrobh #MestreNani #capoeira #angola

MESTRA NENA. 1982/2011

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRE NENÊ Capoeira Magnificat

36 anos dedicados a arte da Capoeira

Presidente do Centro Cultural Magnificat

Mestre de Capoeira, compositor e Cantador

Hamilton (Mestre Nenê)

HAMILTON ////

VALDENIR ALVES

MATO GROSSO ??

MESTRE NENÊ

(Mestre Nenê) é discípulo do saudoso Mestre Ananias, um dos mais importantes mestres de cultura popular no país. Nenê atua desde 1992 no tripé da cultura popular: capoeira, tambor de crioula, samba de roda, cantiga popular e confecção de instrumentos artesanais. Músico, autodidata, percussionista, educador, luthier e pesquisador, é natural do Mato Grosso, conviveu durante muitos anos junto às manifestações populares de diversas regiões como: Bumba-Boi, Tambor de Crioula, Maracatu, Capoeira, Coco, Samba de Roda, Cacuriá e outros.

Discípulo do saudoso Mestre Ananias, baluarte da cultura popular brasileira, é percussionista, capoeirista e músico. Natural do Mato Grosso Atua desde 1992 na cultura popular junto a diversas manifestações populares como: Tambor de Crioula, Capoeira, Samba de Roda, Bumba meu Boi, Cacuriá, entre outras.

Site: https://www.facebook.com/FlorDaAroeira/

E-mail: flordaroeira@gmail.com

Mestre Nenê, nascido no Mato Grosso, possui um trabalho cultural enraizado em São Paulo desde 1992, conhecido em todo o Brasil, com diversos trabalhos de cultura popular, capoeira angola, tambor de crioula e confecção de instrumentos artesanais

Mestre Nenê foi aluno do saudoso Mestre Ananias e é um dos zeladores da Roda da Praça da República, principal ponto de encontro de capoeiristas da cidade de São Paulo.

Nota de repúdio

Mestre Nenê foi atacado pela polícia ontem.

Aluno do finado Mestre Ananias foi atacado pela PM de São Paulo, na noite de ontem. Ele estava em frente de casa, com o filho no colo. A justificativa para o espancamento foi um suposto roubo na Vila Madalena. Teve uma abordagem da polícia e o Mestre Nenê, que estava em frente de casa com outros vizinhos, não aceitou a abordagem, pegou o filho no colo e entrou.

Os policiais consideraram fuga, o espancaram e levaram algemado para o DP. Lá, o Mestre ficou nervoso, consideraram que ele tinha problema psiquiátrico e quiseram dopá-lo. Mais uma triste e revoltante situação de agressão. Isso se chama racismo e despreparo da polícia. Não podemos ser coniventes com esse tipo de violência.

Mestre Nenê é reconhecido mundialmente, a capoeira e os saberes dos mestres são Patrimônios Imateriais da Cultura Brasileira, está presente em mais de 200 países nos cinco continentes. A classe capoeiristica não pode ser conivente com esta violência. O mínimo que esperamos é uma pedido de desculpas oficial do Secretário de Segurança Pública de São Paulo - General João Camilo Pires de Campos - ou do Governador de São Paulo - João Dória.

MESTRA NEGA - 1990/2016

(1) Watch | Facebook

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(2)

MESTRA NOA – ISRAEL - Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA NZINGA-1985/2021

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MESTRA OMARA - 1975/2010

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA PAULETTE 1987/2016

CENTRO TRADICIONAL MOVIMENTO E VADIAÇÃO - O Grupo de Capoeira CTMV foi fundado em 9 de Junho de 2021 pelo Mestre Vitor cuja sede tem mais de 25 anos de existência e está localizada na cidade de Natal/RN – Brasil.

PAULA CRISTINA DA SILVA BARRETO

MESTRA PAULINHA

Paula Cristina da Silva Barreto "Paulinha", começou a praticar capoeira no início dos anos 80 no Grupo de Capoeira Angola Pelourinho do GCAP em Salvador / Bahia. Ela recebeu o título de contramestra no início dos anos 90

Em 1998, ela se mudou para São Paulo por 4 anos e participou do processo de estruturação do grupo de capoeira Angola Nzinga. Durante este período, ela apoiou a organização de muitas atividades e eventos do grupo. Vivendo em Salvador novamente desde 2002, ela tem continuado a apoiar estas atividades e ajudou a organizar um grupo Nzinga. Durante todos os anos ela tem praticado capoeira, permanecendo em um diálogo constante com outros grupos de Capoeira Angola e participou de muitos eventos dentro e fora Brasil.

Sendo socióloga, ela pesquisa sobre racismo, cultura jovem, doutrina acadêmica, identidade e cultura negra. Ela leciona na Universidade Federal da Bahia e vem publicando vários artigos e ensaios sobre esses temas e a própria capoeira.

MESTRA PAULINHA ZUMBA 1989/2010

Professora de Português do Ensino Fundamental e Educadora Social(Trabalha com Crianças e Adolescentes pela Prefeitura).

Começou Capoeira em 15 de outubro de 1989,no Colégio Júlia Jorge com o Mestre Espirro Mirim. Pegou sua primeira graduação em 1991 no mesmo Colégio tendo como padrinho o próprio Mestre Espirro Mirim, Em 1994 Começou a dar aula pela primeira vez no Colégio Anglo em Fortaleza,com a Graduação de amarelo e azul. Em 1995 pegou a sua graduação de Instrutora.

No ano de 1999 foi graduada professora pelo Mestre Espirro Mirim no Clube do vôlei. Viajou por varias cidades do Brasil Representando a Capoeira Feminina do Cordão de Ouro Ce e tambem em alguns Paises. Formou se Contra Mestra no ano de 2005, tendo como padrinho o Mestre Acordeon e Mestre Espirro. No ano de 2010 foi formada Mestra pelo Mestre Espirro Mirim¨ nos Estados Uinidos É a Mais Graduada das mulheres, e a primeira mulher formada pelo Mestre Espirro Mirim. Levando em seu curriculo capoeiristico grandes evento de sucessos como Eventos femininos, batizados, Vem jogar mais eu, Capoeirence

Atualmente Coordena o trabalho do Grupo Cordão de Ouro/Ce na ausência do Mestre Espirro Mirim ,e tambem supervisiona os trabalhos do Grupo Cordão de Ouro Ce nas cidades do Estado do Ceará,Areia Branca,Grossos,Ponta do Mel,Mossoro -RN,e tambem no Piaui.

Ja ministrou aulas de capoeira em grandes eventos como o do grupo Gingate Chicago,A dança da Guerreira na California,evento feminino em Paris,Evnto cordao de Ouro Londres,Cordçao de ouro Holanda, em Bogota na Colombia,e em eventos no Brasil,Capoeirada 2010,Morena me leva,Natal,Congrsso feminino em João Pessoa,e em Fortaleza,entre outros.

Fonte: @paulinha_zumba_cdo cmpaulinhazumba . blogspot . com

MESTRA PEQUENA RASTA

A mestra em Capoeira Sueli Merice dos Santos, popularmente conhecida como Pequena Rasta, faz parte da Associação de Capoeira Africana em Santo Antônio de Jesus , grupo do conhecido Mestre Gabriel também indicado ao Prêmio.

A capoeira é um dos esportes mais praticados na cidade e conta com diversos mestres e contra mestres, ministrando aulas.

Porém a única mulher mestra na arte é Sueli, que sonha em conquistar o espaço que a Capoeira merece de fato e de direito.

Formada em 2010, Sueli teve grandes nomes da Capoeira nacional e internacional na sua formatura, mulher guerreira e determinada, Pequena Rasta é muito dedicada a Capoeira e é exemplo para todos.

SUELI MERICE DOS SANTOS

DOUGLASCORRÊADASILVA

MESTREPERNALONGA

DOUGLAS CORRÊA DA SILVA - PARAÍSO DAS ÁGUAS Mestre Pernalonga vem da descendência Capitães da Areia, foi condecorado mestre em 2010 e filiou-se ao Grupo Modelo Cidadania em Abril de 2016 . Teve o primeiro contato com a Capoeira aos 03 anos de idade e nunca mais parou de praticar. Leva um lindo trabalho com a Capoeira na Região Norte do Estado de Mato Grosso do Sul, no Município de Paraíso das Águas - MS. Atualmente, cursa a Faculdade de Pedagogia pois acredita muito na importância da educação na Capoeira.

ROSANGELA BATISTA

MESTRA PINTADA -

Mestra Pintada :Rosangela Batista, tem sido um dos Capoeira Guanabaras pessoas mais importantes para muitos anos. Ela sempre foi muito comprometida com crianças e jovens e também com praticantes profissionais de Samba e maculelê. Ela tem um mestrado em esportes e é também um conselheiro de nutrição certificado.

Mestra Pintada tornou-se mestra em julho de 2013. Hoje, ela trabalha em conjunto com o marido Mestre DiMola o composto em Norrkoping.

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MESTRA PITU - 1987/2004 - Será com a *Mestra Pitu* da*Associação DesportivaeCulturalArtedaCapoeira*.PituéaprimeiraMestradoEspíritoSanto,possui34anosde CapoeiraedesenvolvetrabalhosemescolaseprojetossociaisemVilaVelha.Tambémjáatuouforado Brasil!

PAULO CÉSAR ALMEIDA DO PRADO

Nascido no Rio de Janeiro, registrado na Bahia e habitante de Aracaju

MESTRE PUMA

Filho da sergipana Mirian Almeida do Prado – neta de parte de mãe de indígena Xocó -, e do carioca Paulo

Serra do Prado

Mestre Puma: 45 anos de capoeiragem

Em 2022 a capoeira sergipana está em festa. O grupo de maior expressividade no campo da promoção, prática e reflexão sobre essa arte/luta brasileira, “Os molas”, completa 45 anos de existência. Mantendo a prática que caracteriza o trabalho de Mestre Lucas (Luiz Carlos Vieira Tavares), alguns eventos já estão acontecendo e acontecerão ao longo desse ano. Fundado em 1977, em “ Os Molas” já foram formados vários professores e Mestres que se espalharam, criando seus grupos, por vários Estados brasileiros e países do mundo. Um dos participantes importantes, nas origens do grupo, é Paulo César Almeida do Prado, mais conhecido como Mestre Puma.

Nascido no Rio de Janeiro, registrado na Bahia e habitante de Aracaju, dos onze aos dezoito anos de idade, quando ingressa na Marinha de Guerra, Mestre Puma, também completa, em 2022, quarenta e cinco anos de capoeiragem. Filho da sergipana Mirian Almeida do Prado – neta de parte de mãe de indígena Xocó -, e do carioca Paulo Serra do Prado, neto de imigrante espanhol com sangue negro de Minas Gerais, Mestre Puma traz a mestiçagem brasileira que também caracteriza a capoeira em seu longo processo histórico.

Como pesquisador que sou, interessado no papel da capoeira na constituição da cultura brasileira, em particular do Nordeste, tive o prazer de conversar com Mestre Puma sobre a sua trajetória, formação e trabalhos acadêmicos convertidos, ao longo dos anos, em palestras, cursos e livros, além de participações em entidades como Presidente de Federação Sergipana de Capoeira-FSC, Diretor Técnico da Confederação Brasileira de Capoeira – CBC, Diretor Regional Nordeste da CBC, Conselheiro Técnico da Federação Internacional de capoeira – FICA, Vice-presidente fundador da Associação Nacional de Árbitro de Capoeira e Mestre do Conselho Superior de Mestre CSM/CBC/FICA. Nossa conversa regada ao som do berimbau e sob o olhar atento da lua cheia de agosto, pode ser resumida nas seguintes palavras.

Como muitos capoeiristas, a exemplo de Mestre Pastinha, o seu vínculo com a capoeira começou na infância em um “embate entre meninos”. Aluno do Colégio dos Padres, no bairro da Curva Grande, em Salvador, Paulo descobriu a capoeira em uma queda: “briguei e cai sentado”. Foi quando ouviu uma voz: “sai fora, ele é da turma da capoeira da escola…”; desde então, Paulo sentiu-se tocado e, graças ao gosto do pai, jornalista, boêmio e amigo da malandragem de beira de cais, Paulo assistia às rodas do Mercado Modelo onde jogava o Mestre Caiçara e outros. Detalhe curioso, a família era vizinha de mestre Bimba, na ladeira do nordeste de Amaralina, mas lamentavelmente, o menino não conheceu a maior lenda da Capoeira Regional. Foi somente com sua vinda para Aracaju que Paulo Prado tomou contato, na ocasião de uma comemoração do dia do folclore no colégio Prof. Rollemberg Leite, com Mestre Lucas e o recém criado grupo Os Molas. Começava, assim, sua efetiva aprendizagem e parceria que permanece até os dias de hoje. Nos anos oitenta, em função da sua entrada na Marinha brasileira, o já capoeirista segue para Salvador e o que era memória de menino, se concretiza em jogo de rua. Uma vez mais, o Mercado Modelo, considerado a “Meca da capoeira”, é palco de encontros com grandes Mestres como Cacau, Coringa e Dois de Ouro.

Outro momento marcante da sua vida se deu, posteriormente, no Rio de Janeiro, com o Mestre Pedro Ziza. Juntos fundaram o grupo Resistência rendendo uma colaboração de trinta anos à frente deste grupo. Para Mestre Puma, capoeira é oxigênio, fonte de onde emana a vitalidade da vida que impulsiona variados interesses que perpassam da teologia, à arquitetura, ao urbanismo, à educação e, mais recentemente, às Ciências da religião, área na qual defendeu a dissertação de mestrado (2022), a primeira no Brasil, sobre as relações entre os simbolismos religiosos oriundos do candomblé, do cristianismo e do judaísmo na obra de um dos mais influentes e importantes Mestres da Capoeira Regional de Bimba: Angelo Augusto Decanio Filho, Mestre Decanio.

Para Puma capoeira e religião, em sentido amplo do termo, são áreas de conhecimentos complementares que dialogam em um processo de hibridização que exige compreensão e reconhecimento das suas diferenças e aproximações. Só assim, ancestralidade e diversidade de credos, que compõem o vitral de crenças na roda, podem encontrar dinamicidade e harmonia sem exclusão ou redução da capoeira a um aspecto específico.

O papel de Mestre Puma na disseminação da capoeira em Sergipe, além de sua já citada participação como integrante do grupo Os Molas, ministrando aulas nas segundas, quartas e sextas-feiras, começou no CSU na rua Alagoas quando ministrou aulas tendo como primeiro aluno matriculado Álvaro Machado, hoje Mestre Alvinho Sucuri do Grupo de Capoeira Mocambo e outros como Cheio de enfeites, hoje Mestre Toinho.

Em 1980, Paulo Puma participou do importante 1º Seminário Regional de Capoeira em Salvador, BA, onde conhece grandes Mestres como Cobrinha Verde que, segundo ele, “insinuou vários golpes como a banda trançada e rezas”, Curió de quem ouviu relatos sobre as suas armas e truques da capoeira; outros Mestres emblemáticos da história da capoeira também foram contactados como Braz, Bom Cabrito, Marcelino Mau, Itapoan, João Pequeno e João Grande de Pastinha. No seminário Puma teve a oportunidade e o privilégio de jogar em uma roda movida por mestres como Gigante, no gunga, Caiçara e seu apito cantando para os mestres Nô e Dmola.

Um jogo descrito por ele como “alucinante de contorções desequilibrantes em uma roda inusitada” com direito a um “colar de força” aplicado pelo mestre Braz, aluno de Bimba, no também espetacular Canjiquinha. Memórias que, certamente, nos conduzem ao núcleo da capoeiragem em seus mitos, ritos e fatos.

Das lembranças deste encontro, marcado pela a ausência/presença do Mestre Pastinha, já recluso em sua casa, Puma se lembra da imagem simbólica da esposa do mestre angoleiro, Dona Romélia, que servia o cafezinho nos intervalos dos seminários. Dos frutos dos GTs (Grupos de trabalhos), Puma, em conjunto com os Mestres Cobrinha Verde, Curió, Marcelino e Bom Cabrito, propuseram algumas diretrizes para a capoeira da Bahia. Uma das suas sugestões foi a construção de um tablado, em círculo, que ficaria em frente ao Mercado Modelo como um lugar especifico para o jogo de roda. Era a proposta de um jovem de apenas 17 anos que circulava em meio aos grandes Mestres. A ideia foi aprovada e hoje faz parte do cartão postal do Mercado Modelo de Salvador.

Em Aracaju, Mestre Puma, em parceria, uma vez mais com Mestre Lucas, organizaram o 1º Seminário de Capoeira de Sergipe no CSU. Um evento importante que deu início às primeiras graduações e nivelamento que tiveram, como primeiro instrutor formado, Giovane, hoje Mestre Touro do Grupo Cordão de Ouro de Sergipe. Também é preciso destacar suas contribuições para o desenvolvimento da nomenclatura da Capoeira Desportiva que possibilitou a inscrição capoeira no COB desde 1988.

No que se refere à produção intelectual do Mestre Puma destacam-se dois livros: o primeiro chama-se “O Trivial da Capoeira” escrito logo após a sua formação em Mestre, pela mão de Mestre Ziza, em 1996. Nele, Puma apresenta a Nomenclatura Oficial da Capoeira Desportiva. Um trabalho realizado com o seu irmão também capoeirista, Mestre Canelas. O resultado é lembrando por ele como “surpreendente” diante da plateia de mestres que ocupavam o Congresso Técnico da Confederação Brasileira de Capoeira (CBC) e a Federação Internacional de capoeira (FICA).

A apresentação da Nomenclatura contou, também, com a participação de um voluntário da plateia, Mestre Passarinho de Goiânia, hoje Mestre Suíno. Como ressaltado, a Nomenclatura de Golpes encontra-se nos registros do COB e COI como a primeira nomenclatura de movimentos da capoeira desportiva.

Em 2019, um segundo livro é lançado e, desta vez, em comemoração ao centenário da capoeira Regional do mestre Bimba. Nele, Mestre Puma apresenta a Capoeira Regional mediante uma ousada visão hermenêutica

que a faz berço do que ele chama de “capoeira secularizada”. Uma proposta que passeia pela história do Brasil, pelos ritmos dos batuques, passando pelo candomblé, pelo samba de roda até chegar na capoeira. Indagado sobre o passado, o presente e o futuro, Mestre Puma revela o aspecto de abertura para novas experiências, sem desconsiderar o passado, mas dialogando com um tempo no qual tradição e inovação são faces inevitáveis de uma realidade sem fronteiras em que a tecnologia transforma comportamentos e o jogo pode se dar tanto na técnica dos movimentos corporais nas rodas, como nos “likes” das redes sociais. O importante, no entanto, é a percepção da capoeira como ferramenta de educação. Como forma de intervenção político-social que abraça a cultura brasileira e faz da sua força histórica, esporte, lazer e projetos sociais. Longe das padronizações que enrijecem, para Puma não é necessário transformar a capoeira em esporte olímpico, pois ela já é, diz o Mestre. Atualmente, Puma continua respirando o seu oxigênio vital em Aracaju à frente da Academia Brasileira de Capoeira (ABC) e, como um incansável projetista, marinheiro, artesão de barcos e de ideia, pretende transformar a ABC em uma referência nos estudos e treinos de capoeira sob forma de “disciplina, especialização ou até mesmo uma faculdade”, sentencia o Mestre. A nós, amantes da ginga, resta-nos acompanhar o trabalho dos mestres que fazem da capoeira uma filosofia de vida, uma atividade transformante e transformadora. O Estado de Sergipe está de parabéns e bem representado no cenário de uma manifestação legitimamente brasileira e que, lamentavelmente, ainda, não ocupa o seu lugar de merecimento no Brasil. Aguardemos mais novidades.

MESTRA PUMA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

RAQUEL JESUS

MESTRA RAQUEL - 1980/2018

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

SIMONE B. RUEDA FARIAS

MESTRA RAPOSA 1995/2018

Simone B. Rueda Farias, na Capoeira conhecida como Raposa, iniciou na Capoeira em dezembro de 1995 com o Mestre Nenê no Grupo Ginga Brasil Capoeira em SP, onde treinou até o ano 2001 chegando na 5º graduação (corda laranja). Em 2001, passou a treinar em Guarulhos com Busca Longe na época Instrutor do Grupo Cultuarte Capoeira, que em 2006 passou a integrar o Grupo Muzenza Foi Campeã dos Jogos de Capoeira Universitários em 2004 (Federação Universitária Paulista de Esportes) e 3º Lugar na Categoria Feminina no Campeonato Mundial Aberto do Grupo Muzenza de 2013. Em sua experiência profissional com a Capoeira, já ministrou aulas em escolas de educação infantil e academias para crianças e adultos.

Em 2014, recebeu de seu Mestre Busca Longe, endossado pelo Presidente do Grupo Muzenza de Capoeira Mestre Burguês sua corda roxa e vermelha, formando-se Professora de Capoeira (1º grau).

JAQUELINE MARIA AMARAL DOS SANTOS

MESTRA RAPOSA

Jaqueline Maria Amaral dos Santos Mestre 2º Grau Corda Vermelha Betim - MG Formatura 2018

MESTRERATINHO

OSMAR ALVES DA SILVA - AQUIDAUANA – MS Associação de Capoeira Pantanal, está presente em Aquidauna pelo trabalho do Mestre Ratinho. Formado pelo Mestre Dantas (Grupo Golpe Bonito, OsascoSP) é Mestre desde 1995.

OSMAR ALVES DA SILVA

ROBÉRIO BATISTA QUEIROZ

MESTRE RATTO

Robério de Queiroz, conhecido como Mestre Ratto, fundou o Centro Cultural Água de Beber. O mesmo atua através desse centro cultural composto por vários alunos em diversas frentes da capoeira. Ofereceu um curso de Capacitação e Formação de Profissionais de Capoeira com certificado emitido pela UFC, em 2009 e no mesmo ano a segunda etapa do curso, dessa vez com apoio da Faculdade Católica, Governo Federal e Banco do Nordeste.

Eu, Robério Batista Queiroz, capoeirista desde 1982 sou Mestre de Capoeira e responsável pelo Grupo de Capoeira Água de Beber desde 2002. O meu percurso histórico enquanto capoeirista e também enquanto coordenador da Escola de Capoeira Agua de Beber (CECAB) vem ao longo dos anos sendo construída em atenção a vários campos, em especial com vista no aprimoramento da prática de ensino da capoeira como modelo cultural e educacional. Os projetos e os programas do CECAB com a missão de promover a inclusão social, educação e difusão da cultura popular brasileira, disseminando os fundamentos da arte da capoeira e das tradições afro-brasileira e indígena. As ações efetivadas não se limitaram à prática meramente esportiva da capoeira (físico-corporal), mas busca-se desenvolver a diversidade de aspectos que a capoeira engloba, tais como oralidade, ludicidade, circularidade, religiosidade, musicalidade, memoria, ancestralidade, solidariedade (instrumentação/cantigas/construção de novos conhecimentos e atitudes) mantendo sua principal marca: uma capoeira que se ressignifica a todo o momento. Nessa perspectiva e acompanhando as mudanças que ao longo da minha caminhada de 38 anos na capoeira no Ceará e em outros paises também. Com esse trabalho em constante desenvolvimento, nós conquistamos o Ponto de Cultura reconhecido pela Secretaria da Cultura do Ceará.

Site: http://cecaboficial.wixsite.com/cecab

REINALDO ???

MINAS GERAIS – Belo Horizonte -

GRÃO-MESTRE REI

Em torno de 1975, o menino REINALDO frequentava o Centro Integrado de Atendimento ao Menor (CIAME ), no Bairro Santa Maria, em Belo Horizonte. O centro era um espaço de acolhimento aos jovens, com oferta de oficinas e outras oportunidades de integração social. Ali, o adolescente REINALDO, conheceu o Mestre Quinzin, o homem que apresentou ao menino, a arte da capoeira. Quase 40 anos depois, o menino que conheceu a capoeira no CIAME Santa Maria , hoje ele é reconhecido como GRÃO MESTRE REI, de Belo Horizonte.

Alguns anos depois,um grupo de amigos dava início a uma parte importante da história da capoeira de Belo Horizonte. Na época, o jovem REINALDO convocou seus amigos , Chiquinho, Menininho, Feio, Nego, Pifane, Guda, Toninho, Bocão, Geraldo e Célia, para treinar no Bairro Paraíso. Foi quando surgiu o GRUPO MORRO DE SANTANA. ( “Deixo minha homenagem ao Mestre Quinzin, que foi meu grande Mestre, que nunca deixarei de agradecer e aos meus amigo do Bairro Paraíso ” ).

Negro de fala forte e de jogo alinhado, MESTRE REINALDO não engana ninguém com seu jeito firme de levar os assuntos. Respeitado e querido entre alunos , o Mestre abre sorriso largo no rosto ao lembrar das histórias do passado e faz todos irem às gargalhadas com casos que conta.

Além de se destacar como Mestre de Capoeira, REINALDO também trabalha em um Centro Socioeducativo de Belo Horizonte, acompanhando adolescentes em cumprimento de medidas socieducativas. De acordo com MESTRE REI, no treino de capoeira, em casa e na sociedade, a disciplina é fundamental. A disciplina rígida é a principal característica para seu sucesso, é a base principal ao conselho que dá aos jovens e também a importância de saber administrar bem o seu tempo, entre as coisas onde nós faz bem e aquelas que nós faz crescer…

RENATA GIOVANA DE ALMEIDA MARTIELO

MESTRA RENATINHA

Renata Giovana de Almeida Martielo, filha de Ottilia de Jesus S. de Almeida e Roberto Martielo de Carvalho. Na capoeira mais conhecida como Mestra Renatinha.

E formada em Educação Física (Licenciatura) e Bacharel em Ciências Sociais. Mora no Rio de Janeiro / RJ. E está¡ nessa arte maravilhosa hA 36 anos, seu Mestre foi Mestre Peixinho.

A Mestra fazia teatro e tinha uma cena de uma briga em um bar para fazer, uma integrante do grupo sugeriu que fossem na academia de capoeira que ela praticava para o Mestre dela auxiliar na cena, e então desse contato com a capoeira nasceu a sua paixão, e deu seguimento somente na capoeira.

O amor pela capoeira vem do arrepio que ela causa na sua pele até© hoje e a força da energia que corre pelo seu corpo toda vez que se aproxima de uma aula, roda, ou até© mesmo escuta pelo celular alguma musica de capoeira. O seu coração bate mais forte, o corpo começa-a a produzir calor mesmo que ela nem tenha começado a se movimentar. Então a Mestra não escolheu a capoeira, foi à capoeira que lhe escolheu.

Superar a si mesma sempre foi o seu maior desafio, aceitar suas limitações, e hoje, tem o desejo de pesquisar a capoeira através do mestrado.

Foram suas maiores inspirações: Mestre Toni Vargas, Mestre Gil Velho, Mestre Nestor Capoeira, Mestra Tisza, hoje angoleira da escola do Mestre João Grande. Uma aluna do Mestre Peixinho que era corda verde, também era uma grande fonte de inspiração devido aos seus movimentos acrobáticos, se chamava Patrícia (in memória).

Fonte: Capoeira Legado Negro

ROBERTA ELIANE GADELHA ALEIXO

MESTRA ROBERTA - 1992/2017

Mestra de capoeira. Atua há 28 anos ministrando aulas e organizando eventos de capoeira. Dentre as atividades, coordena o coletivo de mulheres da Fundação Arte Brasil de Capoeira (FABRAC). É professora concursada da rede estadual do Ceará e municipal de Fortaleza. Tem experiência em gestão educacional e escolar.

MESTRA ROSA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA ROSA PREDADORA

filha de Nasia Costa e Osni Costa. Mais conhecida como Mestra Rosa Predadora mora em Florianpolis/SC.

Além da capoeira, ela é Pedagoga, Licenciada em Educação Física, faixa preta em três graus de Jiu-jitsu. Está nessa arte maravilhosa há¡ 35 anos, apenas seu primeiro contato quando foi ver uma roda de capoeira e se apaixonou. Seu Mestre o Mestre Fernando Pop

O que mais lhe chama atenção na capoeira é toda a sua essencia, os movimentos, musicas, ritmos, instrumentos, historia, tudo.

Escolheu a capoeira pela luta que ela tem de resistir a tudo, e por ser uma modalidade completa e uma defesa pessoal eficiente.

Sua maior dificuldade foi resistir ao machismo, à s indiferenças, e a violência contra as mulheres. Suas maiores inspirações são alguns mestres antigos e uma mulher que era referencia na capoeira quando começou.

Fonte: Capoeira Legado Negro

SATA CATARINA -
ROSA COSTA

MESTRESADÃ

Instituto de Capoeira Cordão de Ouro/MS Irã Oliveira da Silva - Aquidauana - MS Vice-Presidente da CDOMS

IRÃ OLIVEIRA DA SILVA

MESTRA SAPECA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA SABRINA

ABADE - 1991/2018 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA SAMME - 1992/2017 2019 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA SANDRA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA SAPECA Mestra Sapeca- 1990/2022

Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

SAÚDE – Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

HELENA RODRIGUES DA SILVA

MESTRA SEREIA

Publicado em 22/01/2021, enviado por: jeffestanislau Helena Rodrigues da Silva é filha de Otelino Rodrigues da Silva e Marina Nascimento da Silva. Mais conhecida como Mestra Sereia. Mora em Jundiaí/SP, bacharel em Direito.

Está nessa arte maravilhosa há 28 anos. Mestre Kauê é o seu Mestre.

Seu primeiro contato com a capoeira foi através de seu marido; logo depois que casaram, a levou para uma aula e então ela se apaixonou.

Uma das coisas mais lindas nessa caminhada é ver o companheirismo e a união entre os capoeiristas, como em uma famÃlia, e isso só se encontra na capoeira, segundo a Mestra. Para ela, a capoeira que a escolheu, pois, anteriormente, nunca tinha ouvido falar dessa arte.

Mestra Sereia teve sua maior dificuldade no inÃcio, mas a sua persistência e dedicação a fizeram chegar onde está.

A sua maior inspiração é o seu Mestre; naquela época se falava pouco de mulheres na capoeira, apesar de já existirem muitas de renome.

Fonte: Capoeira Legado Negro

LUCIANE MOREIRA DE ASSIS

Data de nascimento - 22/07/1980

SEREIA

Você vive de capoeira Sim Qual a sua profissão Capoeirista

Grau de escolaridade Superior Completo

Graduação de capoeira Mestre Em que ano obteve sua graduação atual na capoeira 2019

Município da formatura Ibirité Estado/País da formatura Minas Gerais

Quem lhe deu a sua graduação atual? Nome Completo Lúcio Mendonça de Arruda Apelido de capoeira Mestre China PQD Graduação de capoeira Mestre

Associação, grupo ou entidade de capoeira da qual faz parte Estilo de capoeira Capoeira

Em que ano começou a aprender capoeira 1996

Com qual ou quais mestres, contra-mestres, professores aprendeu capoeira Aprendo como vários, Mas tenho meu Mestre

Em quais associações, grupos ou entidades aprendeu capoeira A mesma associação até hoje

Em quais cidades aprendeu capoeira Bonfim , Brumadinho e Ibirité.

Quais mestres influenciaram sua formação Mestre China PQD Mestre Manso

Você ensina capoeira Sim

Em que ano começou a ensinar capoeira 1999

SILVESTRE VITÓRIO FERREIRA

BAHIA – SALVADOR ?

MESTRE SILVESTRE

SILVESTRE VITÓRIO FERREIRA, na Bahia chamado Ferreirinha, aqui conhecido por Silvestre, foi aluno de Mestre Pastinha, treinou algumas aulas com Mestre Bimba e foi formado de mestre Caiçara. Em 1966 trouxe sua capoeira para São Paulo.

Mestre Silvestre foi o fundador do Grupo de Capoeira Vera Cruz e ensinou por muitos anos na Praça da Árvore em São Paulo.

Em 1972 fundou a Federação Paulista de Capoeira juntamente com outros Mestres.

APARECIDO TEODORO LUIZ

MESTRESHALLON

- Raízes da África APARECIDO TEODORO LUIZ Mestre Shallom vem Linhagem do Mestre Pinatti do grupo São Bento Pequeno e Dois de ouro. Tornou-se Mestre em 11-02-99. Grupo Raízes da África.

MESTRA SHIRLEY -1990/2010

Amestra Shirley Souza, 36 anos, conhecida como Shirley Guerreira, foi a homenageada da abertura da 4ª Semana Municipal da Capoeira. Ela entrou na capoeira aos 8 anos e, há 13 anos, fundou o Grupo de Capoeira MãeArte, em SantoAmaro. “Fico feliz com esse reconhecimento de tudo que fiz pela capoeira. Ela é minha filosofia, meu modo de pensar; muda nossa mente. Por causa do trabalho que desenvolvo na capoeira, sou respeitada onde chego, sou referência na minha comunidade”.

MESTRA SUELI COTA

Carioca Mestra de Capoeira com muito orgulho

A Federação de Capoeira Desportiva do Estado do Rio de Janeiro vem parabenizar a Mestra Sueli Cota por um feito historico dentro da Capoeira.

A Mestra Sueli cota é a primeira mulher a alcançar o titulo de Mestra de 4º Grau Cordel Branco, seguindo os preceitos do Regulamento Técnico da Capoeira homologado pelo CND-MEC em 1972, que estabelece que a troca de graduação de Mestre, so ocorre a cada 10 anos.

Neste critério, a Mestra Sueli Cota, passou por todas as etapas dos 10, 20 e 30 anos de Maestria, e no dia 5 de dezembro de 2020 recebeu o reconhecimento da comunidade capoeirista, sendo consagrada Mestra Cordel Branco.

E com imensa satisfação que a FCDRJ através de seu Conselho de Mestres, todo o seu quadro de Diretores e Presidentes, desde sua primeira gestão, vem certificar esse fato inédito que entrará para os registros históricos da capoeira.

Parabéns Mestra Sueli Cota por sua determinação, dignidade e exemplo!

SUELLEN EINARSEN

ESTADOS UNIDOS - ????

MESTRA SUELLY

Mestra Suelly began her study of movement in 1975 by practicing and performing dance. She discovered capoeira in 1982 and was one of Mestre Acordeon’s first generation of students in the United States. In 1987, she helped found and became a principle dancer with the critically acclaimed Joe Goode Performance Group. She was one of the earliest dancers to incorporate capoeira inspired movements into modern dance. However, she was careful not to bring dance movements into the capoeira game in order to maintain capoeira's cultural integrity. She began teaching capoeira in 1990 while continuing to teach dance through 1997.

Mestra Suelly has played a vital part as a pioneer and role model for women in capoeira. She became a master in 2000 making her the first North American woman and one of the few women in the world to have earned this title.

Que dire de Mestra Suelly?…. on pourrait faire un blog entier sur elle (comme sur beaucoup d’autres Mestra de capoeira). Plus de 30 ans de pratique de la capoeira et 1ere femme américaine à recevoir le sacré graal, le titre de Mestra. En septembre dernier elle achevait une aventure incroyable : relier Berkeley (Californie) à Bahia (Nordeste-Brésil) à vélo en compagnie de son compagnon de toujours, Mestre Acordéon (et de quelques uns de leur disciples). A travers ce texte de Mestre Acordeon vous allez découvrir une guerrière, en plus d’avoir le point de vue de Mestre Acordeon sur les femmes dans la capoeira et en prime une belle déclaration d’amour entre les lignes.

Suelly (Suellen Einarsen) a commencé la capoeira en 1982. C’était une de mes premières élèves aux Etats Unis. Malgré le fait qu’elle soit débutante en capoeira, la qualité de ses mouvements ont toujours reflétés la technicité d’années de pratique de danse. Son chemin dans la capoeira était parallèle à sa carrière de danse moderne. Cependant, jamais ces deux disciplines ne se mêlèrent. Selon elle, les mouvements de capoeira ne devaient jamais être sortis de leur contexte dans le but d’enrichir une chorégraphie de danse. Inversement, sa capoeira ne se transformait jamais en danse uniquement.

Sans aucun doute, la capoeira rassemble pleins d’éléments : danse, musique, combat, théâtre, rituel, tradition et philosophie. Mais par essence, la capoeira est un combat ritualisé qui fonctionne comme un moyen d’expression individuelle à travers laquelle le capoeiriste lutteur, philosophe, et finalement artiste qui pratique son art avec son propre corps, ses émotions, son esprit, se retrouve avec lui même. Tout comme chaque chose dans la vie qui balance d’un côté ou d’un autre, Suelly à l’avantage et l’inconvénient d’être ma femme, ma compagne de tant de voyages et d’aventures. D’un côté, sa familiarité avec la capoeira s’en est trouvée enrichi par cette

intimité, cette osmose. De l’autre côté, elle a souffert et continue de souffrir de l’immense pression de mes critiques. La manière dont je vis et ressens les choses font que c’est comme si elle était une extension de moi même, subordonnée à la même discipline que je m’impose dans la capoeira. Je ne suis pas perfectionniste, mais j’exige toujours de moi même le maximum que je puisse donner. Après avoir suggéré l’idée et avec l’accord des autres mestres présents à notre dernier batizado, Mestre Ra a décidé qu’il était temps pour la Contra-Mestra Suelly de devenir Mestra de capoeira. Sans aucun doute, sa dévotion à la capoeira, son expérience et la qualité de son jeu ont justifié cette décision. Au delà de ca, c’est l’une des meilleurs professeurs dans notre académie et un bien meilleur enseignant que moi.

Donc, avec l’accord des Mestres Suassuna, Joel, Gato, Preguiça, Deputado, Bandeira, Amen, Efraim, Roni, Barrão, Pescoço, et Urubu et avec la bénédiction de tous les orixas, tout ce qui me restait à faire à cet instant précis, était de jouer ma capoeira. Une fois encore, nous nous sommes retrouvés au pied du berimbau. La musique de capoeira n’a jamais paru aussi belle et profonde à mes yeux qu’à cet instant. Un grand nombre de personnes présentes ce jour là ont mesuré la dimension de ce moment si spécial. Certains, submergés par l’émotion en ont même pleuré. La première femme capoeiriste née aux États-Unis était sur le point d’être rebaptisée. Qu’est ce que ce moment allait réellement signifier ? Une marque dans l’histoire de cet art traditionnellement masculin qui malheureusement se comporte toujours d’une manière sexiste et intolérante ? Sans aucun doute, un parallèle existe entre le peuple brésilien et américain en termes de diversité culturelle et raciale. Cependant si on regarde les droits sociaux, nous brésiliens, sommes loin derrière. Malgré tout, le difficile combat pour l’égalité homme- femmes continu aux États-Unis tout comme au Brésil. Mais à cet instant précis, au pied du berimbau, Suelly est devenu le symbole d’une autre victoire féministe : un exemple des possibilités qui peuvent se réaliser au son du berimbau.

Aujourd’hui ma mémoire n’est plus aussi jeune, elle ne me rappelle que les jeux que j’ai joué. Cependant il m’est impossible de me souvenir de ce jeu avec Suelly. Ce qu’il me reste en mémoire est l’essence de ce moment : l’émotion, la valeur donnée à tant d’année de travail, et l’espoir qu’un précédent venait d’être créé : la reconnaissance que le travail, la connaissance et la dévotion à l’art de la capoeira est capable de briser les barrières de la race, du genre, des frontières et d’unir chacun de nous au sein d’une même famille. Puissions nous tous être frères dans la capoeira »

source : article « Mestra Suelly, The making of a Mestra » by Mestre Acordeon » (traduction Iguana)

Découvrez le projet Berkeley to Bahia ICI

Mestra Suelly, The Making of a Mestra – Lipstick Capoeira

ANA LÚCIA GRACIANO LOPES DA SILVA

SÃO PAULO – RIBEIRÃO PRETO - 1972??

MESTRA SARUÊ

1972 ???? Há 43 anos, mestra Saruê se passou por menino para ser aceita na capoeira ‘Primeira capoeirista mulher de Ribeirão Preto’, como faz questão de dizer, Ana Lúcia conta como a capoeira transformou sua realidade em luta e resistência

Para ser aceita como aluna de capoeira 43 anos atrás, Ana Lúcia precisou fingir que era menino. Hoje, é mestra. Conta história de uma vida toda dedicada ao esporte e frisa, cheia de orgulho: “Sou a primeira capoeirista mulher de Ribeirão Preto!”. A mestra Saruê, apelido que a capoeira lhe deu, começou na arte aos sete anos, no interior de São Paulo.

Ela conta que na saída do colégio escutava uma batida que chamava a atenção. Um dia, resolveu investigar. Descobriu o berimbau, a roda de capoeira e, antes que pudesse aprender a gingar, veio a reprimenda. “Eles me disseram: ‘É só para meninos!’”. Então ela decidiu mentir. “Mas e esse cabelo?”, questionaram os capoeiristas sobre os cabelos crespos e volumosos da menina. “Ué, só menina pode ter cabelo comprido?”

Saruê foi aceita no grupo e passou a aprender a arte. A mentira só foi descoberta em dois ou três anos, quando ela começou a ficar mocinha e, depois de um treino, saiu correndo do banheiro masculino na hora do banho. “Eles vieram atrás e começaram a perguntar: ‘Você não é homem, sô?’. Eu acabei respondendo que era menina”, diverte-se. Como a pequena era boa no gingado, os mestres a deixaram continuar nas aulas.

“Naquela época, não tinha mulher. Depois que eu entrei, abriu esse espaço e outras meninas começaram a entrar”, conta Mestra Saruê, que abriu portas e rompeu preconceitos. “As pessoas me chamavam de ‘macho’, porque eu era a única mulher. Também tinham a ideia de que só marginal praticava capoeira”. Fingindo não ver os olhares tortos, seguiu em seu caminho.

A capoeira foi caminho na vida de Ana Lúcia. Nascida na periferia, ela conta que vivia mais na rua do que em casa, pelas condições que a família enfrentava. Quando começou a jogar, se encantou e encontrou um rumo a seguir. Pela capoeira, foi sozinha para São Paulo com não mais que 15 anos. Morou em uma perua por uma semana, até conseguir emprego de office girl e alugar um quarto. Passou a integrar o Cordão de Ouro.

Voltou aos 16 anos, grávida do primeiro filho. Trouxe a capoeira consigo, porém. Em Ribeirão Preto, a mestra compartilhou a arte. Trabalhou como professora, inclusive na prefeitura, e criou projeto social no bairro Paulo Gomes Romeu, periferia de Ribeirão, onde mora. Integra o grupo Terra Preta. “Sem a capoeira, eu não seria quem eu sou. Não sou nada”, afirma.

Há dois anos, Saruê conquistou a titulação de mestra. “Tem uma preparação, sabe? E no dia de receber o título a família toda está presente. É como uma formatura de faculdade. Mas a faculdade demora quatro, cinco anos. Eu demorei mais de 40 anos para ser mestra”.

Não consegue jogar mais, por problemas no joelho, mas continua dando aulas e não quer parar. “Não sei fazer outra coisa. Pela capoeira eu me sustentei, construí minha família”, conta, demonstrando gratidão. Agora, planeja ampliar o projeto social do bairro, com espaço próprio, biblioteca e outras aulas além da capoeira. Quer continuar a abrir caminhos, como o seu. “A capoeira faz o resgate da molecada, retoma a

autoestima. A capoeira é resistência”. Aos 54 anos, depois de tanta luta gingada, a mestra se diz realizada. Pela arte, aprendeu a resistir.

*Publicado originalmente em História do Dia

O TRISTE FIM DE UM MESTRE(A) DE CAPOEIRA

A história se repete…

Mestra Saruê foi a primeira mulher capoeirista de Ribeirão Preto, prestou serviços em prol das comunidades de sua região uma vida inteira.

Mestra Saruê – Ana Lúcia Graciano Lopes da Silva – Ribeirão Preto / SP

Atualmente se encontra desempregada por motivos de saúde e perto de perder sua casa de cohab, precisando de ajuda urgentemente de amigos e simpatizantes da causa. É conhecida como uma grande capoeirista e uma das mais velhas em todo território brasileiro.

Mas assim como grandes mestres, está passando dificuldades extremas, pois não tem ajuda do governo, o INSS ainda não foi liberado, mesmo tendo trabalhado por mais de 30 anos e estando com problemas sérios de saúde, o que acarretou em grandes dificuldades, gerando muitas dividas por exemplo de sua casa.

Prestes a perder a casa, vem pedir ajuda! Qualquer colaboração será de grande feito nessa causa, contamos com a ajuda e sensibilidade de todos os capoeiristas, amigos, colegas, conhecidos e simpatizantes.

Fica aqui a sensibilização e o link para quem quiser participar deste movimento de cidadania e ajuda ao próximo.

SOLIDARIEDADE / PESSOAS / SAÚDE / CARIDADE

https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-para-nao-perder-a-casa-ana-lucia-graciano-lopes-da-silva O conteúdo O triste fim de um Mestre(a) de Capoeira aparece primeiro em Portal Capoeira.

HELENA RODRIGUES DA SILVA

MESTRA SEREIA 1996/2019

Helena Rodrigues da Silva filha de Otelino Rodrigues da Silva e Marina Nascimento da Silva. Mais conhecida como Mestra Sereia. Mora em Jundiaí/SP, e bacharel em Direito. Está¡ nessa arte maravilhosa há 28 anos. Mestre Cauã o seu Mestre.

Seu primeiro contato com a capoeira foi através de seu marido; logo depois que casaram, a levou para uma aula e então ela se apaixonou.

Uma das coisas mais lindas nessa caminhada é ver o companheirismo e a união entre os capoeiristas, como em uma famÃlia, e isso só se encontra na capoeira, segundo a Mestra. Para ela, a capoeira que a escolheu, pois, anteriormente, nunca tinha ouvido falar dessa arte.

Mestra Sereia teve sua maior dificuldade no inicio, mas a sua persistência e dedicação a fizeram chegar onde está. A sua maior inspiração é o seu Mestre; naquela época se falava pouco de mulheres na capoeira, apesar de já existirem muitas de renome.

Fonte: Capoeira Legado Negro

MESTRA SHERRA - 1992/2017

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local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRA SONINHA 1987/2010

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MESTRA SORVETINHO 1985 / 2016
MESTRA
TAISA __/2019

MESTRA TATIANA - 1992/2022 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

LUCIANO COSTA MORATO

MESTRE TARZAM

Mestre 2º Grau Corda Vermelha Betim - MG Formatura 2017

MESTRA TEKKA FOGUETE –

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FABRICIA DE PINA SOARES DA COSTA

MESTRA THIARA

Fabricia de Pina Soares da Costa, filha de Maria Emilia de Pina e Aluisio Josão Soares. Mais conhecida na capoeira como Mestra Thiara, mora na cidade de São Gonçalo - RJ, é graduada em Educação Física e pósgraduação em Psicomotricidade. Esta nessa linda arte ha 30 anos. Iniciou através de uma apresentação que teve na escola em que estudava, e assim, foi fazer uma aula experimental e nunca mais parou. Mestra Thiara diz que logo que viu a capoeira se encantou e o que lhe chama mais atenção na capoeira são suas múltiplas possibilidades. Uma de suas maiores dificuldades foi ter a aceitação da família, pois na Época, não tinha muitas mulheres onde ela treinava e eles achavam que a capoeira era só pra homens. Algumas de suas inspirações e referencias são: Mestra Suely Cota, Mestre Capa e Mestre Bocka.

Fonte: Capoeira Legado Negro

SANTOS SILVA

“MESTRE TOBOGÔ

“Mestre Tobogã” se iniciou na Capoeira com 17 anos de idade, em meados de 1990, com o “Mestre Mendonça” da “Coquinho Baiano”, formado “Mestre Coveiro”, no qual treinou até a corda verde, onde, por um período ficou sob a orientação do Professor “Chicão”. No ano de 1993, o “Mestre Tobogã” mudou para Santa Bárbara d’Oeste, onde retomou com a capoeira através do grupo “Guerreiros de Aruanda”, com o Mestre Thomaz, tendo permanecido por 2 meses, e, em seguida ficou sob comando do meu “Mestre Bamba”, formado de “Mestre Metralha”, atual presidente do Grupo “Moriá Brasil.” O grupo de capoeira “Guerreiros de Aruanda” foi o berço de sua formação, quando na sequencia teve a sua segunda graduação, já sobre a direção do “Mestre Bamba”, o qual tem a enorme satisfação em dizer que a sua genealogia de Capoeira traz agregada as mesmas raízes que a do seu pai e avô de Capoeira: “Mestre Metralha” e “Mestre Bamba”. No ano de 1995 iniciou as aulas de capoeira em projetos social entre eles: “Capunc, Capoeira na escola e Criança, a prosperidade de uma nova cultura. Foi apresentado pela “ABRACAP” e direcionado por “Mestre Metralha”. Em 1997 se formou professor e em 2000, se formou “Contramestre” e no mesmo ano deu aulas na “APAE” do município de Nova Odessa para crianças especiais, contribuindo para uma melhor qualidade de vida, através da DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE - PROTOCOLO Nº 4294/2022 25/07/2022 15:41 - CHAVE:

G3H7-7S82-5ZU9-PJ58 Câmara Municipal de Santa Bárbara D´Oeste “Palácio 15 de Junho” vivencia com a percussão, sendo a capoeira uma grande ferramenta de socialização! Entre os anos de 2001 a 2003 foi parceiro na “Guardinha”, no centro de orientação ao menor, bem como na “SHD” onde ministrava aulas para jovens e crianças carentes. No ano de 2004 se formou “Mestrando” e em 2012 sobre a direção do “Mestre Metralha” e o “Conselho de Mestre”, o grupo de capoeira “Guerreiros de Aruanda” passou a se chamar grupo de capoeira “Moriá Brasil”. O “Mestre Tobogã” nos coloca que atualmente a família “Moriá Brasil”, que se iniciou em Santa Barbara d’Oeste ganhou o mundo, através de muito esforço e dedicação, considerando que o “Mestre Metralha”, junto com sua genealogia, foi um dos desbravadores de capoeira no mundo inteiro. Atualmente o “Mestre Tobogã” se encontra na graduação de mestrando, contribuindo com o mundo da capoeira na inserção de novos adeptos da arte e se preparando para a formação continuada que tem como característica ser bom aluno, bom professor, bom cidadão, bom amigo, bom seguidor e um ótimo mestre!!! Em dezembro de 2021, se formou Mestre 1º grau (corda roxa), alcançado o grau máximo e buscando a pureza do conhecimento da arte capoeira. Parabenizamos o capoeirist

ADEILDO

MESTRA TRANÇA - 1996/2018

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MESTRA ÚRSULA - 1977/2012

Mestra Ursula Canto do Rio de Janeiro, Graduated Capoeira Master in 2012. dancer and actress. She went to live in Paris in 1992, taught at the Sorbonne, animation centers in the city hall, schools in her own association "canto de capoeira". Produced the DVD Roda Mundo, the 1 Cd of master Itamar Senzala, Mestra Ursula will be with us Online for a Special workshop on 06/12/2020 at 2pm Brazilian time at 6pm UK time Get your tickets now through our link !

Mestra Ursula Canto do Rio de Janeiro, Formada Mestra de capoeira em 2012. bailarina e atriz. Foi morar em Paris em 1992, deu aulas na Sorbonne, centros d'animaçao da prefeitura, escolas em sua própria associação "canto de capoeira". Produziu o DVD Roda Mundo, o 1 CD de mestre Itamar Senzala, Mestra Ursula estará conosco

Formatura da Mestra Ursula durante o 16eme Festival Senzala Montpellier - Capoeira Senzala Mestre Sorriso 3 Novembro 2012 Montpellier

VALDIRA BARROS

MESTRA VALDIRA - 1996/2021

Fotógrafa, Mestra de Capoeira, Costureira, Pesquisadora, Advogada, Professora Universitária e Doutora em Políticas Públicas.

Doutora em Políticas Públicas pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas/UFMA (Nota 6 CAPES), Mestrado em Políticas Públicas pela UFMA (2005), Especialização em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes (2002, LACRI/USP), graduada em Direito pela Universidade Federal do Maranhão (2001). Mestra de Capoeira Angola (2021, CENTRO CULTURAL MANDINGUEIROS DO AMANHÃ). Professora Adjunta I do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Maranhão. Professora do Curso de Direito e do Mestrado Profissional em Direito e Afirmação de Vulneráveis da Universidade Ceuma. Sóciafundadora do Centro Cultural e Educacional Mandingueiros do Amanhã. Atua principalmente nos seguintes temas: Direitos Humanos, Direito da Criança e do Adolescente, Comunidades tradicionais, Violência e Segurança Pública.

MESTRA VANDA - 1976/2003

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MESTRA VILA VELHA -

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MESTRA VIVIAN - 1988/2021 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRE WALTER

Documentário exibido em Piracicaba conta a história da capoeira do município, mencionado a contribuição de Mestre Valter. Foto: Ivan Bonifácio/ Acervo Pessoal

Quem foi Mestre Valter

Mestre Valter, um dos mais velhos que ainda está em atividade da cidade, é mestre de capoeira e fundador, junto aos seus filhos, do Geacap. Teve seu primeiro contato com a capoeira, o que chama de primeiro contato com as “pernadas”, em 1974 e seus primeiros passos em 1976 com seu tio

De 1981 a 1982 integrou o Grupo Beira Mar do Mestre Gil. Saiu do grupo quando o Mestre foi embora da cidade, ficou um tempo parado e logo entrou no Grupo Cativeiro, onde iniciou as aulas com Mestre Cosmo e Mestre Zequinha.

Ficou no Cativeiro cerca de sete anos, passou pelo Grupo Cordão de Ouro na década de 90, Grupo Guerreiros dos Palmares final de 90, até a criação do Geacap no dia 6 de maio de 2002.

Nestes 46 anos de trajetória, e ao completar 20 anos de fundação de seu grupo familiar, realizou diversas ações dentro da cidade, como grandes encontros no Ginásio da USP durante cinco anos consecutivo, além de um grande encontro no Engenho Central de Piracicaba

MESTRA ZANGA - 1990 / 2018 Não foram encontrados dados biográficos na nuvem –local e ano de nascimento, e história de vida

PEDRO RODRIGUES DE LIMA FILHO

CEARÁ – Fortaleza -

MESTRE ZEBRINHA

Iniciou a prática da capoeira aos 16 anos, no Grupo Terreiro de Capoeira, com o Mestre Esquisito no Diretório Estudantil em Fortaleza. Com o afastamento de Mestre Esquisito de Fortaleza, começou a treinar com Mestre Paulão, no Grupo Senzala que, posteriormente fundou o Grupo Capoeira Brasil, então veio a receber graduação corda verde. 6 de maio de 1993, veio a receber a graduação de corda preta (Mestre). Passou 10 anos como presidente do grupo no Ceará.No dia 7 de setembro de 2002, fundou seu próprio grupo, que recebeu o nome de GRUPO LEGIÃO BRASILEIRA DE CAPOEIRA.

Zebrinha, filho da Fortaleza do Ceará!!

Impressionante até mesmo para quem é muito crédulo, capoeirista convicto, confirmado em anos de estrada e capoeirando nas voltas do mundo, o que a capoeira é capaz de nos trazer...!

Aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal, me transferí para Fortaleza em 1979, iniciei aulas de capoeira, naAcademia Professor Sá, no Centro da cidade.

O principal sonho que levei no meu embornal de viajante pela geografia do Brasil, era um projeto de criar uma escola de capoeira naquele novo lugar onde passaria a morar por tempo indeterminado.

Muito movimento e muita busca na chegada junto com todas as descobertas da cultura e das pessoas iam me aprisionando numa relação de grande generosidade, em que os camaradas que se aproximavam trazendo suas competências e suas ideologias para engrossar o caldo do terreiro de capoeira que havia implantado, em meados de 1979.

Muitos adolescentes e jovens se firmando naquilo que seria mais tarde o grande berço de bambas da capoeira cearense.

Naquele espaço, mais de cinco centenas de capoeiristas passaram por alí, muitos deles hoje grandes destaques da capoeira no mundo inteiro.

Uma garotada indisciplinada e difícil que exigia grande energia da minha parte, recém instalado no já consagrada no espaço do DCE - Diretório Central dos Estudantes, na Rua Clarindo de Queiroz 133, no centro de Fortaleza.

Mas para compensar tanto trabalho, ali se matricularam alguns ungidos de uma competência e disposição de guerreiros.

Entre essas figuras que se destacaram pela sua dedicação e identificação com a arte e todos os seus

desdobramentos, inserindo a capoeira muito além de sua própria pele, tornando-a o seu próprio oxigênio, vital para sua existência e de todas as pessoas com as quais partilha a própria vida. Entre eles estava o Pedro Rodrigues.

Estamos falando de um dos mais importantes capoeiristas cearenses, alguém que irradiou seu trabalho e sua obra na capoeira para além das fronteiras do Ceará, para além do Nordeste, chegando ao Norte, saindo do Brasil e avançando pela Europa, ou seja, mundo afora.

Pessoa de um carisma tão natural quanto o próprio sorriso que ostenta, personagem bem resolvido e de uma tranqüilidade fantástica, Zebrinha, o Mestre Zebrinha de tantos discípulos, é na verdade uma surpreendente revelação dos nativos nordestinos, povo de uma garra incomum, resistente a todos os desafios do clima e das dificuldades materiais que parecem não ter fim, produto de uma injusta distribuição de renda e de atenções de nossos governos.

Porém, longe de qualquer drama ou de se fazer de vítima como produto deste agreste, nasce este verdadeiro mandacaru da resistência, da competência e da força de vontade batizado com o nome de um santo católico que segundo o credo é o guardião das chaves do céu.

Através do retrovisor do tempo, vejo sua chegada pela primeira vez na Terreiro Capoeira, no DCE, usando uma espécie de pijama listado e um olhar desconfiado, e mais tarde junto com seu parceiro Cação, outra criatura que Deus ungiu de muita coragem e também muita molecagem, sendo ele quem levou o amigo Cação (hoje mais conhecido como Gamela) para a capoeira.

Aqueles dois adolescentes só treinavam juntos e também aprontavam muito juntos.

Quase diariamente tinha punição de flexão de braços, por causa de alguma presepada que os dois aprontavam

Quem visse uma cena dessas jamais seria capaz de imaginar 20 anos depois, o garoto Zebrinha virar o Mestre, mantendo o mesmo sorriso e a mesma espontaneidade e se tornando um verdadeiro touro de força e destreza capoeirística.

Quem conhece capoeira e presta atenção em sua sabedoria sabe que deve aprender com suas músicas e uma delas, muito popular e de domínio público nos ensina:

Não bata na criança que a criança cresce. Quem bate não se lembra, quem apanha não se esquece...!

A capoeira é essa fonte eterna de sabedoria e a cada dia fica mais claro para os verdadeiros seguidores dessa arte os seus fundamentos mais sutis, como esse que ilustra uma parte pequena da História de vida do camarada e irmão de luta, o Mestre Zebrinha.

Mas eu seria muito infeliz se deixasse de contar aqui um dos momentos mais gratificantes da minha vida na capoeira, quando já em Brasília, depois de anos morando e ensinando no Ceará, onde pude cultivar tantos discípulos, alunos, amigos e camaradas, ao ver chegar em minha aula no Vizinhança Norte, em Brasilia, Distrito Federal, ninguém menos que Zebrinha, meu aluno de Fortaleza, até então por mim considerado apenas um adolescente empolgado, um pouco mais que iniciante na capoeira.

Mas, engano meu! Zebrinha chegou em Brasília movido por sua vontade de aprender mais, de se aprofundar, de se formar em Capoeira... Ele tinha sede de saber mais e entendeu que eu seria a pessoa com quem ele poderia contar pra isso...!

Surpresas da vida. Surpresas da capoeira. Confesso que não acreditava que isso viesse há acontecer um dia e tive que engolir minha descrença com farinha seca!

Ali estava o meu aluno até então, para mim, apenas aluno. Hoje entendo que essa palavra guarda uma visão infeliz de muitos mestres e que também foi minha visão, equivocada e injusta por muito tempo.

Aluno é uma palavra que vem do grego e que significa sem-luz (a, representa uma oposição com luno, que vem de luz...).

O correto era dizer discípulo, pois isso faz muito mais sentido para mim hoje e me faz rever o que em verdade vi naquele momento, pois só um discípulo muito dedicado e fiel é capaz de se deslocar rumo ao desconhecido e inóspito mundo da capital federal, deixando para trás a familia, o seu lugar seguro entre os seus espaços e referências, enfrentando os próprios limites, medos, limitações, falta de dinheiro, etc.

Só hoje, Zebrinha, posso compreender e digerir o significado do seu gesto!

Na verdade ambos estávamos aprendendo, tanto o discípulo que aprende quando o mestre que dá lição. Essa outra filosofia da capoeira que a cada dia significa muito mais para mim e para todos os capoeiristas de alma!

Aprendiz eterno dessa arte, graças aos desígnios de todos os deuses, seguimos ainda hoje lado a lado, companheiros e amigos, camaradas e irmãos de arte.

É sempre gratificante saber que o tempo não destruiu, muito pelo contrário, forjou mais sólidos em cada um de nós os traços e as marcas do tempo, nos calos da alma e nos olhos de eterna observância e aprendizado, dos caminhos do berimbau, Zebrinha!

Confesso que ao receber uma ligação e o convite para o lançamento do Grupo Legião, fui tomado de alegria, não pela minha participação nisso, embora enaltecido naturalmente, mas sim pela alforria que isso significava para você e seus discípulos!

O garoto que conheci e que um dia dei a mão para ensinar os primeiros passos na capoeiragem era agora um mestre indiscutível e consagrado pelos próprios méritos...!

Maior surpresa ainda me aguardava no momento em que, numa quadra na beira-mar, se alinharam às centenas os membros do novo grupo, uma legião de mandacarus, guerreiros honrados e bem-aventurados que seguiam os passos de um grande mestre, a quem um dia tive a honra de ensinar alguns fundamentos... Mais do que um motivo de orgulho, o que pude perceber foi que o Ceará ganhava ali um novo líder inconteste da capoeira, independente e gentil, competente e sincero, jogo duro e coração mole...!

Naquele momento também pude entender que estava criada uma nova safra de capoeiras, garotos e homens de olhar sereno para o amanhã do seu grupo, do seu Estado e de sua arte.

Mas não pude deixar de ver a ternura da sua companheira Tereza, a quem o tempo de anos de trabalho e de solidária presença em sua vida, não incomodou em nada e que se tornara uma carismática organizadora dos meios e dos fins do trabalho do Grupo Legião, ostentando uma paciência e uma dedicação competente e delicada gerindo tudo em volta.

Nisso pude também compreender uma das razões do sucesso deste guerreiro.

Mais tarde na casa deles, pude ver mais de perto a profundidade dessa parceria.

Pude notar nas palavras e na atenção a uma centena de pessoas, a clareza das decisões e na objetividade das orientações, mais que uma esposa, o Mestre Zebrinha tem ao seu lado uma guerreira, uma obstinada mulher, cujo amor pelo companheiro era mais uma bênção que advinha dos céus sobre a cabeça, o coração, o corpo e alma deste líder-mestre, ou mestre-líder...

Ela é com certeza um dos mananciais que nutrem aquela montanha de músculos e de disposição que pulsa na energia do Mestre Zebrinha.

Mas o caminho de um aprendiz da Arte substantiva da Capoeira não pára nunca de crescer. As distancias que alcança a influencia e a presença de pessoas como o Mestre Zebrinha vão cada vez mais além.

De Fortaleza para o Ceará. Do Estado para o Nordeste. Do Nordeste para o Brasil todo. E inevitavelmente chegou para além-mar as marcas do trabalho e da capoeira do Mestre Zebrinha.

Pude presenciar um dos seus discípulos há cerca de dois anos passados (2007), quando conversávamos calmamente numa barraca de praia em Fortaleza, provocado por mim, que o perguntei se ele afinal estava no grupo de um outro mestre do Ceará e ele me afirmou com uma naturalidade e uma convicção que me impressionaram que a relação dele com o outro grupo era apenas de natureza profissional e que o seu verdadeiro Mestre, primeiro e único é e sempre será o Mestre Zebrinha. final, em tão poucas páginas e em poucas palavras não é possível, pelo menos não acredito, falar do Mestre Zebrinha ao ponto de fazer justiça ao seu trabalho e a sua pessoa.

Digo isso para me desculpar de antemão pelas pouquíssimas coisas que me ative a escrever sobre ele e seu trabalho.

Não posso me permitir mais ocupar a atenção de quem abra um livro, à cata de maiores conhecimentos sobre essa pessoa tão simples e nobre, muito além do que aqui registro, mas falta algo que não me perdoaria deixar de fora...

Asua ida às origens, buscando a água de beber de nossos ancestrais...

Assim descreveria a narrativa e a empolgação de Zebrinha ao pisar o solo sagrado de Luanda, Angola, a Aruanda que tanto cantamos na capoeira!

Pessoalmente vivi essa experiência ao chegar pela primeira vez ali, de onde veio tanto para nós... Tanto de nós... Tantos de nós... Agênese de nossa cultura e de nossa biologia.

Tocar o continente negro é uma das mais incríveis experiências na vida de um capoeira, alguém que guia sua existência sempre com base em nossas raízes.

Zebrinha não chegou à África como um turista para fazer um safári.

le chegou ali como conseqüência de sua caminhada no terreno do aprendizado no caminho do berimbau, algo tão importante quanto o dia em que foi batizado.

Após tantos anos, tantas lutas, derrotas e vitórias, Zebrinha fez o que seria mérito de poucos de nós, ao colocar os seus pés na África!

A emoção é indescritível! É como um sonho. É sentir-se no berço de nossa civilização e ver fluir em nós todas as heranças que guardamos quase sem perceber dentro de nosso arsenal de informações, de nossa cultura, de nosso sangue e de nossa alma!

A capoeira e a África são uma coisa só! Por mais que a tenhamos enriquecido ou embranquecido, ela é a nossa genética tribal que se traduz em nossos modelos mentais e sociais que de lá vieram! Ver e tocar os nossos irmãos africanos é maravilhoso! É uma bênção tão linda quanto um hino que toca o coração de um capoeira.

E Zebrinha chegou até lá!

Ele tem todo o motivo para se sentir muito orgulhoso e feliz!

Esse deve ter sido para ele – como foi para mim – um prêmio como nunca esperou dia algum! O tipo de premio que a gente não concorre. Ganha ou não ganha. E a maioria não ganha.

Para terminar minhas parcas e desnecessárias palavras sobre o Mestre Zebrinha sob o ponto de vista muito elementar dos ínfimos momentos que convivemos, sua vida e sua obra, objeto muitíssimo simplificado aqui neste livro, invoco a Che Guevara, quando dizia:

Brasília – DF, FEV2009

Postado por Mestre Squisito às 16:14

MESTRA ZEBRINHA Não foram encontrados dados biográficos na nuvem – local e ano de nascimento, e história de vida

MESTRES DE RENOMADO GRUPO DE CAPOEIRA SÃO ACUSADOS DE ESTUPRAR CRIANÇAS E ADOLESCENTES

GAZETADOSANTACÂNDIDA06:14

Documentos e relatos revelam que mestres de capoeira teriam se aproveitado da vulnerabilidade, admiração e confiança de alunos, que os viam como ídolos ou até como figuras paternas, para praticar violências sexuais. Grupo Cordão de Ouro é um dos maiores do Brasil e tem academias credenciadas em mais de 30 países

Mestre Suassuna, mestre Paiakan, mestre Espirro Mirim e mestre Quebrinha (Imagens: Reprodução | Agência Pública)

Mestres de um dos maiores grupos de capoeira do país, o Cordão de Ouro, são denunciados por ao menos 15 pessoas de abusar sexualmente de crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos. A Agência Pública teve acesso exclusivo a procedimentos criminais e conversou com homens e mulheres que teriam presenciado ou sofrido abusos em Fortaleza (CE), São Paulo (SP) e Taubaté (SP).

O grupo Cordão de Ouro tem academias de capoeira credenciadas em mais de 30 países.

Nasceu em Curitiba-Pr. Licenciado em Educação Física (EEFDPR, 1975), Especialista em Metodologia do Ensino (Convênio UFPR/UFMA/FEI, 1978), Especialista em Lazer e Recreação (UFMA, 1986), Mestre em Ciência da Informação (UFMG, 1993). Professor de Educação Física do IF-MA (1979/2008, aposentado); Titular da FEI (1977/1979); Titular da FESM/UEMA (1979/89; Substituto 2012/13), Convidado, da UFMA (Curso de Turismo).

Exerceu várias funções no IF-MA, desde coordenador de área até Pró-Reitor de Ensino; e Pró-Reitor de Pesquisa e Extensão; Pesquisador Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Diretor da ONG CEV; tem 16 livros e capítulos de livros publicados, e mais de 430 artigos em revistas dedicadas (Brasil e exterior), e em jornais;

Sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Membro Fundador da Academia Ludovicense de Letras; Membro da Academia Poética Brasileira; Sócio correspondente da UBE-RJ; Premio “Antonio Lopes de Pesquisa Histórica”, do Concurso Cidade de São Luís (1995); a Comenda Gonçalves Dias, do IHGM (2012); Prêmio da International Writers e Artists Association (USA) pelo livro “Mil Poemas para Gonçalves Dias” (2015); Prêmio Zora Seljan pelo livro “Sobre Maria Firmina dos Reis” – Biografia, (2016), da União Brasileira de Escritores – RJ;

Diploma de Honra ao Mérito, por serviços prestados à Educação Física e Esportes do Maranhão, concedido pelo CREF/21-MA (2020);

Foi editor das seguintes revista: “Nova Atenas, de Educação Tecnológica”, do IF-MA, eletrônica; Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, edições 29 a 43, versão eletrônica; Editor da “ALL em Revista”, eletrônica, da Academia Ludovicense de Letras; Editor da Revista do Léo – Revista Lazeirenta;

Condutor da Tocha Olímpica – Olimpíada Rio 2016, na cidade de São Luis-Ma.

SOBRE O AUTOR

Capoeira: Mestre de Capoeira no/do Pará!

Mestres de Capoeira no/do Pará!

45 - Mestre Abel - União Capoeira

31 - Mestre Alexandre

Mestre Anzol

19 - Mestre Brinco de Ouro(In memoriam)

43 - Mestre Banjo (In memoriam)

30 - Mestre Bimba (In memoriam)

46 - Mestre Barra - Grupo Norte Brasil

44 - Mestre Borrachinha

16 - Mestre Bezerra

26 - Mestre Carioca

3 - Mestre Cléo

35 - Mestre Charles

52 - Mestre Canela

14 - Mestra Catita

12 - Mestre Caiçara - Grupo Regional Caiçara

39 - Mestre Divaney

38 - Mestre Dilon

24 - Mestre Damasceno - Acanp

38 - Mestre Dilon

29 - Mestre Diabinho

17 - Mestre Docinho (In memoriam)

49 - Mestre Ferro do Pé

20 - Mestre Gigante

33 - Mestre Imar Grupo Dandara Bambula

Mestre Flavinho – CDO São Paulo

Mestre Sarara – CDO São Paulo

Mestre Lobão – Besouro Mangangá São José dos Campos

Mestre Sampaio – CDO São Paulo

Mestre Nathanael

Mestre Jogo de Dentro – Semente do Jogo de Angola

Mestre Cavalca – CDO Guaratigueta

Mestre Falcon – Associação Nacional de Capoeira Mestre Urubu Malandro – Capoeira

Ijexa USA

Mestre Xavier – CDO São Paulo

Mestre Lúcifer – CDO

Mestre Cueca – CDO Moscou estre Zuza – CDO São Paulo

Mestre Ponciano – CDO Guaratigueta

Mestre Risadinha – CDO Itabuna

Mestre Rubao – CDO Osasco

Mestre Sarue – Ribeirão Preto

Mestre Geraldinho – CDO Santa Maria Perus

Mestre Quebrinha – Ginga Brasil CDO Taubaté

Mestre Macaco – Coquinho Baiano Campinas

Mestre Tinta Forte – CDO São José dos Campos

Mestre Cícero – CDO Campinas Mestre Irani – CDO Natal

Mestre Ataulfo – CDO Natal

Mestre Tamanduá – CDO Rio de Janeiro

Mestre Virgulino – CDO Cangaço

Mestre Edan – CDO Israel

Mestre Xandao – CDO Acre

Mestre Tião – CDO São Paulo

Mestre Morena – CDO Guaratigueta

Mestre Coruja – CDO Mangalot

Mestre Fuinha – CDO Belo Horizonte

Mestre Boca Rica – CDO Barcelona

Mestre Esquilo – CDO Sete Lagoas

Mestre Chicote – CDO Paris

Mestre Escravo – CDO Piauí

Mestre Lu Pimenta – CDO Campinas

Mestre Paulinha Zumba – CDO Fortaleza

Mestre Vitor – CDO Natal

Mestre Giló – CDO São Paulo

Mestre Marquinhos – CDO Boituva

Mestre Lucas – CDO Sorocaba

Mestre Kino – CDO São Paulo

Mestre Kibe – CDO São Paulo

Mestre Joguinho – CDO Campinas

Mestre Habibs – CDO Florianópolis

Mestre Arrepiado – CDO Acre

Mestre Ivan – CDO Osasco

Mestre Gaiola – CDO Rússia

Mestre Espirrinho – CDO África do Sul

Mestre Primo – CDO Itália

Mestre Pium – CDO Finlândia

Mestre Folgadinha – CDO Belo Horizonte

Mestre Andrezinho – CDO Santa Maria Perus

Mestre Tico – CDO Rússia

Mestre Kuata – CDO Osasco

Mestre Cobra – CDO Acre

Mestre Paulinho – CDO Pilar do Sul

Mestre Dani – CDO São José dos Campos

Mestre Rodrigo – CDO Itapira

Mestre Papa-Leguas – CDO Patos de Minas

Mestre Santo – CDO São Paulo

Mestre Nei – CDO Patrocínio

Mestre Padeiro – CDO Caieras

Mestre Vitinho – CDO Viçosa

Mestre Chico Coco – CDO Guaratigueta

Mestre Carijo – CDO São Miguel Arcanjo

Mestre Barriga – CDO Santa Cruz Cabralia

Mestre Curiango – CDO Cangaço Balneário Camboriú

Mestre Pinoquio – CDO Cangaço Botucatu

Mestre Pipoca – CDO Cangaço Natal

Mestre Chiquinho – CDO Cangaço Natal

Mestre Nildo – CDO Cangaço Natal

Mestre Boneco – CDO Cangaço Natal

Mestre Matraca – CDO Acre

Mestre Carlinhos – CDO Belo Horizonte

Mestre Kennedy – CDO Goiás

Mestre Dada – CDO Piauí

Mestre Calango – União Capoeira Guaratigueta

Mestre Pula Pula – CDO Goiás

Mestre Cláudio Dandara – Dandara CDO Campinas

Mestre Zenaldo – CDO Campinas

Mestre Téo – CDO Campinas

Mestre Braulio – CDO Malásia

MAPEAMENTO DAS MESTRAS DE CAPOEIRA

(Região x início na capoeira x data de formatura e local da formatura)

Mestra Selma 1981/2017

Mestra Maria Patrimônio - 1983/2011

Mestra Monise -1988/2017

Mestra Meiry 1990/2016

Mestra Andréa /2019

Mestra Dedé

Mestra Rosinha

Mestra Lara - 1984/2004

Mestra Camila 1998 / 2018

Mestra Vânia - 1990/2013

Mestra Ciça 1996/2018

Mestra Preta 1993/2019

Mestra Grazi / 2019

Mestra Vanuza 1987 /2007

Mestra Priscilla - 1996/2022

Mestra Kelly - 1993/2023

RIO DE JANEIRO

Mestra Vera

Mestra Magali - 1988/2010

Mestra Luísa

Mestra Tati

Mestra Cristina

Mestra Arara - 1980/2011

Mestra Renatinha 1985/ 2017

Mestra Cigana - 1970/1980

Mestra Rufatto

Mestra Mucama

Mestra Simone

Mestra Marla

Mestra Cristiane

Mestra Borboleta

Mestra Lilla - 1984/2013

Mestra Márcia 1979/1991

Mestra China

Mestra Foguinho 1992/2018

Mestra Thiara - 1990/2009

Mestra Kodak - 1992/2018

Mestra Cleide 1992/2010

Mestra Adriana

Mestra Molequinha

Mestra Flávia Pupila - 1992/2007

Mestra Sheila - 1981/1999

Mestra Criança 1988/2017

Mestra Tempestade

Mestra Darlene - 1988/2014

Mestra Beija-flor - 1991/2019

Mestra Patrícia - /2019

Mestra Agbara - 1996/2022

Mestra Portuguesa - 1983/2010

Mestra Elizete /2022

Mestra Andréa/2022

Mestra Neném/2022

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